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  • 31 de Dezembro de 2007

    ALTRI, S.G.P.S., S.A. (SOCIEDADE ABERTA)

    Relatrio do Conselho de Administrao Contas Consolidadas

    Altri, S.G.P.S., S.A. (Sociedade Aberta) Rua General Norton de Matos, 68 4050-424 Porto Capital Social: 25.641.459

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    NDICE Introduo 2 Enquadramento Macroeconmico 4

    Evoluo bolsista 7 Actividade do Grupo 11 Anlise financeira 18 Perspectivas para 2008 21 Proposta de aplicao de resultados 22 Governo da Sociedade 23 Disposies legais 40 Declarao de responsabilidade 42 Consideraes finais 42

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  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

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    Senhores accionistas Dando cumprimento ao disposto na Lei, vem o Conselho de Administrao da Altri, S.G.P.S., S.A. (Sociedade Aberta) apresentar o Relatrio de Gesto relativo ao exerccio de 2007.

    INTRODUO

    Constituda em Maro de 2005, a Altri, S.G.P.S., S.A. assume actualmente uma posio de destaque no mercado nacional da pasta de papel e aos industriais e especiais e sistemas de armazenagem.

    Os ltimos anos foram marcados por diversas aquisies e investimentos significativos que permitiram Altri reforar a sua posio nos mercados onde opera;

    - O ano de 2005 foi marcado pela aquisio de 95% do capital da Celtejo Empresa de Celulose do Tejo, S.A., aquisio esta que veio a ser reforada durante o primeiro trimestre de 2006 e durante o primeiro semestre de 2007 pela aquisio de participaes adicionais de 4,45% e 0,13%, respectivamente, da referida empresa, o que representou um investimento global superior a 40 milhes de Euros;

    - Em Janeiro de 2006 o Grupo adquiriu uma participao de 50% do capital da EDP Bioelctrica, um investimento considerado estratgico e com elevadas potencialidades, num negcio que ascendeu a 7,5 milhes de Euros;

    - Em Agosto de 2006 o Grupo adquiriu 100% dos direitos de voto da Celbi Celulose da Beira Industrial, S.A. Stora Enso, num investimento que ascendeu a aproximadamente 430 milhes de Euros;

    - Em Dezembro de 2006 foi acordado o apoio do Estado Portugus ao projecto de expanso de capacidade da Celbi, cujo investimento ascende a mais de 320 milhes de Euros;

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    - Em Maro de 2007 foi inaugurada a central de biomassa RdoPower, com capacidade de produo de 13 MWh de energia elctrica;

    - Em Outubro de 2007 foi acordado o apoio do Estado Portugus ao projecto de modernizao e de uma nova linha de branqueamento na Celtejo, com vista a aumentar o valor acrescentado da fbrica. O investimento total ascende a cerca de 73 milhes de Euros;

    - Em Dezembro de 2007 o Grupo tinha cerca de 78 mil hectares de floresta sob gesto.

    - No sector dos Aos (Grupo F. Ramada), no exerccio de 2007 ocorreu uma reorganizao do Grupo e reforo da posio nos mercados Espanhol e Benelux;

    Face aos investimentos realizados, no final do ano de 2007 a estrutura das principais participaes do Grupo Altri pode ser representada como segue:

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    ENQUADRAMENTO MACROECONMICO

    Enquadramento Internacional

    O ano de 2007 foi um ano de crescimento sustentado da economia mundial (5,6 por cento fora da Zona Euro), baseado essencialmente no florescimento das economias emergentes e no tanto no crescimento das mais avanadas, cuja actividade registou um abrandamento global. Um dos pases que mais impulsionou este crescimento foi a China, com uma taxa de crescimento de 11,4 por cento ao longo do ano, contrariando situaes mais recessivas como a que atravessa os EUA. J o Japo continua com um crescimento baseado nas suas exportaes (o que suscita preocupao com a valorizao do iene face ao dlar).

    No primeiro semestre do ano, o enquadramento econmico internacional pautou-se pela manuteno das tendncias de 2006, com um crescimento robusto da actividade econmica e do comrcio mundiais, num quadro de condies globalmente favorveis expanso dos mercados financeiros.

    No entanto, durante o Vero de 2007, esta condio inverteu-se com a continuada deteriorao do mercado habitacional nos EUA (crise do sub-prime), que gerou uma mudana abrupta da percepo do risco nos mercados financeiros internacionais.

    Esta crise no sector imobilirio norte-americano e que gerou uma contraco dos mercados financeiros mundiais, fez com que, com o intuito de redimir estes efeitos, a Reserva Federal Norte-Americana reduzisse a taxa de juro directora; no pde, no entanto, alargar muito o mbito desta medida por haver uma presso inflacionista forte que poderia tornar a situao econmica ainda mais adversa. O Banco Central Europeu, por seu turno, interrompeu a poltica de subida sustentada da taxa de juro de operaes principais de refinanciamento (taxa refi) que tinha vindo a implementar, e esta manteve-se nos 4 por cento a que havia ascendido em Maro de 2007. No entanto, a sua postura quanto evoluo futura deste indicador financeiro aparenta manter-se agressiva, sempre no sentido do seu objectivo principal o controlo da inflao na rea do Euro.

    A Zona Euro, por seu turno, est em recuperao sustentada e, pela primeira vez desde 2001, cresceu mais que a economia norte-americana (2,7 por cento contra os 2,2 desta ltima), sendo esta expanso caracterizada pela diversificao sectorial. A subida das exportaes europeias reflecte a intensificao do comrcio internacional, ainda que a crescente valorizao do Euro faa com que esta zona perca competitividade nas relaes de troca com o exterior e que, como tal, se preveja uma descida das suas exportaes.

    A inflao na Zona Euro situou-se nos 2,1% no ano de 2007 e centra-se em classes especficas como a alimentao e os combustveis.

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    A nvel cambial, mantiveram-se as tendncias observadas em 2006, com uma apreciao da taxa de cmbio nominal efectiva do Euro, resultado dos ganhos contra o dlar, o iene, a libra esterlina e o franco suo. Esta valorizao da moeda europeia traz algumas preocupaes quanto perda de competitividade das exportaes da rea do Euro e diminuio deste agregado macroeconmico num horizonte breve.

    O ano de 2007 caracterizou-se por alguma volatilidade nos mercados de capitais, em particular na segunda metade do ano. As principais bolsas europeias tiveram um desempenho misto, com alguns ndices a registar ganhos expressivos, nomeadamente o ndice da bolsa de Lisboa, o PSI20, que se valorizou cerca de 16%, e com outros ndices a acumular perdas (como o caso do ndice FTSE 100, que perdeu cerca de 4%).

    Enquadramento Nacional Durante o ano 2007 verificou-se uma recuperao da actividade econmica baseada na acelerao do crescimento empresarial e na significativa expanso das exportaes de bens e servios. O aumento do PIB nacional em 2007 foi de 1,9 por cento, sendo que as principais componentes deste crescimento so a Formao Bruta de Capital Fixo e as exportaes. O consumo das famlias teve um crescimento estimado de 1,2 por cento, a que no foi alheio o mau momento que atravessa o mercado de trabalho e o agravamento da carga fiscal (no sentido da consolidao das contas pblicas, objectivo inserido no mbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento), que fazem com que diminua o rendimento disponvel das famlias. Em termos de poltica econmica, este ajustamento acarreta uma poltica oramental claramente restritiva.

    Esta recuperao econmica, no entanto, no deixa de ombrear com a contnua deteriorao do mercado de trabalho. A taxa de desemprego continuou a crescer e situou-se, em 2007, nos 8,2 por cento (segundo a OCDE) ao passo que a criao lquida de emprego revelou valores muito baixos.

    Pese embora a aproximao de Portugal ao nvel de crescimento da rea Euro, o seu desempenho continua a ser insatisfatrio quando comparado com economias de rendimento per capita equiparado.

    O ndice de Preos no Consumidor registou uma variao mdia de 2,5 por cento, o que representa uma descida de 0,6 p.p. face ao ano transacto. As classes de despesa que entram na formao deste ndice e que mais se destacaram foram as da Sade, Bebidas alcolicas e tabaco e Educao. O ndice Harmonizado de Preos no Consumidor, que facilita a comparao com os restantes pases da rea Euro, registou um aumento de 2,4 por cento face a 2006.

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    Perspectivas futuras Fora da Zona Euro A OCDE prev, para os EUA, um abrandamento no crescimento em 2008, para uma taxa de 2%, retomando o ritmo de 2,2% em 2009. Este risco de abrandamento acentuado mais duradouro nos EUA tambm derivado da turbulncia registada nos mercados financeiros, o que poder pr em causa o normal crescimento econmico.

    O Japo tambm dever crescer menos do que em anos anteriores, registando taxas de 1,6% e 1,8% em 2008 e 2009, respectivamente.

    Ao nvel dos pases emergentes da sia espera-se que o seu crescimento permanea a nveis elevados, fortemente suportado pela procura.

    Zona Euro O crescimento econmico dever abrandar na Zona Euro, passando dos 2,7% de 2007 para 2,2% em 2008 e 2,1% em 2009, segundo previses da Comisso Europeia.

    O mesmo rgo estima a criao de 8 milhes de novos postos de trabalho na Unio Europeia entre 2008 e 2009, o que, a acontecer, relegaria a taxa de desemprego para os 7,1% na Zona Euro, um valor muito baixo face aos anos anteriores.

    Quanto inflao, a ocorrncia de novos aumentos no preo do petrleo ou dos produtos alimentares de base poder levar a presses inflacionistas.

    Portugal As projeces para o desempenho econmico do pas no perodo de 2008 2009 apontam no sentido da continuidade da recuperao econmica que j se registou no exerccio de 2007, prevendo-se taxas de crescimento do produto interno de 2 por cento em 2008 e de 2,3 por cento em 2009. Espera-se que a procura domstica contribua para este crescimento do PIB, especialmente com a recuperao do investimento (quer privado, quer pblico). J o consumo privado deve manter um perfil evolutivo discreto, resultado de um aumento dos custos do servio da dvida e da estagnao do mercado de trabalho.

    A Comisso Europeia estima uma taxa de desemprego em Portugal que se cifra nos 8% e nos 7,7% nos 2 prximos anos, respectivamente, o que revela a continuidade da deteriorao das condies deste mercado.

    Espera-se que os valores da inflao, medidos pelo IHPC (ndice Harmonizado de Preos do Consumidor), venham a situar-se perto dos 2%, nomeadamente nos 2,4% em 2008 e nos 2% no ano seguinte.

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    EVOLUO BOLSISTA

    (Nota: Consideramos o PSI 20 como um ndice com valor inicial idntico ao do ttulo em anlise, de forma a possibilitar uma melhor comparao das variaes das cotaes.)

    Genericamente, a actividade no mercado de capitais nacional durante o exerccio de 2007 foi marcada por um dinamismo considervel explicado, por um lado, pelo facto da economia portuguesa estar a passar por um movimento de recuperao econmica j visvel no final de 2006, o que cria um enquadramento favorvel ao desenvolvimento das empresas e, adicionalmente, pelo facto do PSI 20 ter beneficiado de intensos movimentos em torno de eventuais operaes de fuses e aquisies. O principal ndice bolsista (PSI-20) valorizou-se cerca de 15% face abertura do ano, e cifrando-se nos 12.925 pontos.

    Por seu turno, as aces da Altri continuam com o crescimento significativo j demonstrado desde 2005, ano da sua constituio, comprovando a confiana depositada no Grupo pelos investidores, e continuando a premiar a dinmica das suas actividades no passado recente, com a aquisio das participaes no Grupo Celtejo no incio do segundo semestre de 2005 e na Celulose Beira Industrial (CELBI) em Agosto de 2006.

    Evoluo bolsista

    0,01,02,03,04,05,06,07,08,0

    Jan-0

    7

    Feb-0

    7

    Mar-0

    7

    Apr-0

    7

    May-0

    7

    Jun-0

    7Ju

    l-07

    Aug-0

    7

    Sep-0

    7Oc

    t-07

    Nov-0

    7

    Dec-0

    7

    AltriPSI 20

    A cotao das aces da Altri registou um incremento superior a 30% durante o ano de 2007, encerrando com um valor unitrio de 5,33 Euros e uma capitalizao bolsista de cerca de 547 milhes de Euros.

    Foram transaccionadas durante o ano de 2007 cerca de 207,5 milhes de ttulos da Empresa, volume extremamente relevante se tivermos em considerao que o seu capital composto por cerca de 103 milhes de aces.

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  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Os principais eventos que marcaram a evoluo dos ttulos da Empresa durante o ano de 2007 podem ser descritos cronologicamente do seguinte modo:

    Evoluo bolsista

    0,0

    1,0

    2,0

    3,0

    4,0

    5,0

    6,0

    7,0

    8,0

    Jan-0

    7

    Feb-0

    7

    Mar-0

    7

    Apr-0

    7

    May-0

    7Ju

    n-07

    Jul-0

    7

    Aug-0

    7

    Sep-0

    7Oc

    t-07

    Nov-0

    7

    Dec-0

    7

    Altri

    5 Jan16 Mar

    7 Mar2 Abr

    9 Mai6 Jun

    5 Set7 Nov

    Em 5 de Janeiro de 2007 a Altri comunicou que, no ano de 2006, registou um recorde absoluto de produo em todas as suas unidades industriais (Celbi, Celtejo, Caima e CPK), tendo ultrapassado as 609 mil toneladas, o que representa um crescimento mdio de 5% face ao ano de 2005. Foi ainda anunciado que, no futuro prximo, a empresa prev aumentar a sua capacidade de produo nas suas unidades, com especial destaque para a Celtejo e para a Celbi. A Altri estimava atingir uma capacidade de produo de 195 mil toneladas na Celtejo e de 550 mil toneladas na Celbi, o que representa um crescimento de 69% da capacidade produtiva do conjunto destas duas unidades;

    Atravs de comunicado efectuado em 7 de Maro de 2007, o Grupo anunciou a sua performance relativamente ao exerccio de 2006, cifrando-se o resultado lquido incluindo interesses minoritrios em cerca de 21,1 milhes de Euros (esta performance engloba apenas 4 meses de actividade da Celbi dado que a sua aquisio data de Agosto de 2006). Os proveitos operacionais consolidados ascenderam a 296 milhes de Euros cifrando-se o cash-flow operacional (resultados operacionais + amortizaes) em 63 milhes de Euros. O resultado lquido consolidado atribuvel aos accionistas da empresa-me no exerccio de 2006 ascendeu a 20,8 milhes de Euros. Os proveitos operacionais do 4 trimestre de 2006 atingiram 98,5 milhes de Euros, um resultado operacional de 16,7 milhes de Euros e um EBITDA de 22,5 milhes de Euros, apesar de estes valores terem sido negativamente afectados pelas paragens programadas nas instalaes da Celbi e da Caima. As aces da Altri fecharam a 5,78 Euros por aco;

    Em 16 de Maro de 2007 atravs de comunicado CMVM a Altri informou que Joo Manuel Matos Borges de Oliveira e Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira alienaram, fora de bolsa, as 2.290.000 aces da Altri SGPS, S.A.

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    detidas por cada um correspondentes individualmente a 2,23% dos direitos de voto e igual percentagem de capital social. Foi ainda comunicado que cada um destes administradores detm 50% do capital social da Caderno Azul, SGPS, S.A. que nesta mesma data adquiriu, fora de bolsa, 4.580.000 aces da Altri SGPS, S.A. correspondentes a 4,47% do capital e dos direitos de voto desta ltima;

    Foi efectuada em 2 de Abril a comunicao Comisso do Mercado de Valores Mobilirios (CMVM) de que, conforme aprovado em Assembleia Geral, a Altri iria pagar um dividendo unitrio de 0,05 Euros, relativo ao exerccio de 2006, a partir do dia 18 do mesmo ms. Nesta data as aces fecharam a 5,75 Euros por aco;

    Em 9 de Maio de 2007 foram comunicados ao mercado os resultados da Altri relativos ao primeiro trimestre de 2007. Comparativamente com os dados de performance do ltimo trimestre de 2006, o nico comparvel com o perodo actual, verifica-se um crescimento, numa base comparvel, da actividade do Grupo Altri, nomeadamente ao nvel do incremento dos proveitos operacionais, com um aumento de 8%, e no que se refere aos resultados operacionais, com uma variao positiva de 27% face ao perodo comparvel. No primeiro trimestre de 2007, o Grupo Altri atingiu proveitos operacionais consolidados de 106 milhes de Euros, e um resultado lquido consolidado de, aproximadamente, 11 milhes de Euros, cifrando-se o cash-flow operacional (resultados operacionais + amortizaes) em, aproximadamente, 28 milhes de Euros. Nesta data a cotao da Altri, SGPS, S.A. encerrava nos 6,55 Euros por aco;

    Em 6 de Junho de 2007, foi comunicado ao mercado que a J.P. Morgan Chase & Co., em seu nome e das suas participadas, deixou de deter uma participao qualificada no capital social da Altri, SGPS, S.A. Este facto resultou da venda, pela sua participada J.P. Morgan Asset Management (UK) Limited actuando na sua qualidade de gestora discricionria de fundos de investimentos, de 738.108 aces ordinrias da sociedade, em 4 de Junho de 2007. Aps esta alienao, o nmero total de aces detidas pela J.P. Morgan Chase & Co. diminuiu para 1.966.113 correspondendo a 1,91% do capital social da Altri;

    Atravs de comunicado efectuado em 5 de Setembro de 2007, o Grupo anunciou a sua performance relativamente ao 1 semestre de 2007, cifrando-se o resultado lquido incluindo interesses minoritrios em cerca de 19,3 milhes de Euros. Os proveitos operacionais consolidados ascenderam a pouco mais de 213 milhes de Euros cifrando-se o cash-flow operacional (resultados operacionais + amortizaes) em 53,5 milhes de Euros. Os proveitos operacionais do segundo trimestre de 2007 atingiram 107 milhes de Euros, um resultado operacional de 18 milhes de Euros e um cash-flow operacional de 25 milhes de Euros; e

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    Relatrio e Contas 07 10

    Em 7 de Novembro de 2007, foram comunicados ao mercado os resultados da Altri relativos ao terceiro trimestre de 2007. O Grupo Altri atingiu proveitos operacionais consolidados de cerca de 102 milhes de Euros, o que corresponde a um crescimento de 3% face aos valores registados no 4 trimestre de 2006. O cash-flow operacional cifrou-se em cerca de 27 milhes de Euros, tendo registado um crescimento de 18% face ao 4trimestre de 2006. Estes resultados produziram um resultado lquido consolidado superior a 9 milhes de Euros (+9% face ao 4 trimestre de 2006).

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    ACTIVIDADE DO GRUPO

    Tendo a sua gnese sido o resultado de um processo de reestruturao do Grupo Cofina com o objectivo de agregar numa holding distinta as reas de actividade industrial, a Altri actualmente detentora, de interesses nos sectores de Pasta e Papel, bem como nos Aos e Sistemas de armazenagem.

    A. Pasta e Papel

    A participao neste sector efectuada atravs da Celulose do Caima SGPS, a qual por sua vez detm directa e indirectamente, entre outras:

    - Caima Indstria de Celulose (Constncia), produo e comercializao de pasta de papel;

    - Celbi Celulose da Beira Industrial, S.A. (Figueira da Foz), produo e comercializao de pasta de papel;

    - Celtejo Empresa de Celulose do Tejo, S.A. (Vila Velha de Rdo), produo e comercializao de pasta de papel;

    - CPK Companhia Produtora de Papel Kraftsack, S.A. (Vila Velha de Rdo), produo e comercializao de papel kraftsack;

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    - Silvicaima Sociedade Silvcola do Caima, S.A. (Constncia), unidade detentora e gestora de recursos florestais do grupo;

    - Caima Energia Empresa de Gesto e Explorao de Energia, S.A. (Constncia) e Rdo Power, S.A. (Vila Velha de Rdo), respondem s necessidades de energia elctrica e trmica para as empresas associadas localizadas nestes plos.

    Adicionalmente, com o objectivo de apoiar as suas necessidades energticas e expandir a sua actividade para um sector considerado interessante do ponto de vista estratgico, o Grupo detm ainda uma participao de 50% no capital da EDP Bioelctrica.

    Durante o ano de 2007 o mercado internacional de pasta de papel registou uma forte procura da pasta de celulose, cujo preo referenciado no mercado internacional em USD, e aumentos de preos motivados quer pela forte dinmica da procura, quer para anular os efeitos provocados pela sistemtica desvalorizao da moeda americana. A nvel mundial, os stocks globais esto em nveis excepcionalmente baixos.

    O preo mdio da pasta BEKP durante o ano de 2007 foi de cerca de 703 USD/ton, o que representa um crescimento de 10% face ao preo mdio registado em 2006 (638 USD/ton). Convertendo para Euros, verificou-se que o preo mdio da BEKP se cifrou nos 513 EUR/ton, o corresponde a um crescimento de cerca de 1% face ao preo mdio de 509 EUR/ton, registado em 2006.

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    Em termos de custos de produo, o ano de 2007 ficou marcado por um tendncia de subida do preo dos principais factores de produo, nomeadamente a madeira e os qumicos derivados do petrleo.

    Evoluo do Preo da Pasta de Papel nos Mercados Internacionais Valores por tonelada

    485,00

    490,00

    495,00

    500,00

    505,00

    510,00

    515,00

    520,00

    525,00

    530,00

    Jan-07

    Fev-07

    Mar-07

    Abr-07 Mai-07

    Jun-07

    Jul-07 Ago-07

    Set-07 Out-07

    Nov-07

    Dez-07

    Euros

    620,00

    640,00

    660,00

    680,00

    700,00

    720,00

    740,00

    760,00

    780,00 US$

    BHPK Pix (Euros) BHPK Pix (US$)

    O Grupo Altri registou no ano de 2007 um recorde absoluto de produo em todas as suas unidades industriais, Celbi, Celtejo, Caima e CPK, tendo atingido as 639 mil toneladas, o que representa um crescimento mdio de 5% face ao ano de 2006. Na performance das unidades industriais, destaque para os crescimentos verificados na Celbi de 6,8% para as 325 mil toneladas de pasta de papel produzida face s 304 mil toneladas verificadas em 2006 e para a CPK, que produz papel kraftsack, com um aumento de produo de 8,1% para as 62,9 mil toneladas. GRUPO CELBI A Celbi, unidade adquirida durante o ms de Agosto de 2006, atingiu durante o exerccio de 2007 vendas de 324,8 mil toneladas de pasta de papel, representando um crescimento de 4% face ao exerccio anterior. No que se refere produo de pasta de papel esta ascendeu a 325 mil toneladas, 6,8% acima da produo do exerccio anterior. GRUPO CAIMA No ano de 2007, o volume de vendas foi de 113,9 mil toneladas de pasta o que representa um crescimento de 3% face s vendas registadas em 2006. A Pennsula Ibrica e a restante Europa comunitria continuaram a ser os principais mercados.

    Relatrio e Contas 07 13

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 14

    Em 2007 produziram-se 111,10 mil toneladas de pasta, volume que se situou 2,2% acima da produo de idntico perodo do exerccio anterior e que configura uma explorao optimizada da capacidade produtiva da fbrica. A Silvicaima continua a ter um papel importante no abastecimento das empresas do grupo tendo sido possvel atingir, em conjunto com os fornecimentos do exterior, stocks de madeira confortveis no final de 2007. As permutas de madeira com outras empresas do sector, que atingiram no final de Dezembro cerca de 35.000 m3, permitiram a reduo dos respectivos custos de transporte. GRUPO CELTEJO O volume de vendas, no ano de 2007 ascendeu a 133,4 mil toneladas de pastas Kraft cruas e a 61,6 mil toneladas de papel kraftsack, representando um decrscimo e um aumento, respectivamente, de quase 6% e 4% face ao perodo homlogo do ano anterior.

    A produo de pastas Kraft cruas no ano foi de 139,2 mil toneladas, 1% superior produo de 2006. No papel kraftsack a produo foi de 62,7 mil toneladas, 8,2% acima da ocorrida em 2006.

    No futuro prximo o Grupo prev aumentar a sua capacidade de produo nas suas unidades, com especial destaque para a Celtejo e para a Celbi. A Altri estima atingir em 2010 uma capacidade de produo total de 910 mil toneladas de pasta, facto que coloca a empresa entre as 10 maiores do mundo na rea da pasta de eucalipto.

    Durante 2007 as instalaes produtivas do sector do papel e pasta de papel continuaram a cumprir escrupulosamente a legislao ambiental, nomeadamente no que se refere aos parmetros das emisses lquidas e gasosas, bem como gesto e valorizao dos resduos slidos.

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    B. Aos e Sistemas de Armazenagem

    A Altri detm a totalidade dos direitos de voto do Grupo F. Ramada atravs do qual intervm no mercado dos Aos e Sistemas de Armazenagem.

    F. Ramada

    Universal AfirF.Ramada Estruturas

    BPS

    Storax UK

    F.Ramada IIImobiliria

    F.Ramada Servios Gesto

    100%

    100%

    100%

    2%

    10%

    98%

    90%

    100%

    Storax Benelux100%

    Para alm destas duas principais reas de negcio, a F. Ramada tem ainda interesses no mercado de aos especiais para moldes, serras e ferramentas.

    O Grupo Ramada actualmente composto por 8 empresas, das quais 3 so sedeadas em pases da Unio Europeia (Reino Unido, Frana e Blgica), reflectindo os seus objectivos de consolidao da rede de distribuio Europeia, mantendo a posio de relevo no mercado ibrico que j detm atravs de parcerias com entidades espanholas.

    No que se refere ao sector dos Sistemas de Armazenagem, durante o exerccio de 2007, verificou-se um crescimento de vendas nos mercados internacionais atravs da expanso Europeia da fora de vendas via distribuidores, tendo-se concretizado negcios em mais de 50 pases dos cinco continentes.

    A descida do nvel de actividade no mercado UK foi compensada pela entrada de novos mercados, como a Alemanha, Polnia e Marrocos, assim como pelo crescimento das vendas em Portugal, Espanha, Frana e Benelux.

    A actual carteira de encomendas, nomeadamente nos negcios de armazenagem (armazenagem automtica e armazenagem de alta densidade para o frio) permite ao Grupo encarar o ano de 2008 com optimismo.

    Relativamente ao sector dos Aos, o exerccio de 2007 foi positivo para a actividade industrial na Unio Europeia o que gerou um efeito benfico na actividade industrial em Portugal. Contudo as dificuldades estruturais da economia portuguesa impediram uma evoluo positiva. Neste contexto de realar a reduo verificada ao nvel do preo do

    Relatrio e Contas 07 15

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    ao no mercado europeu no segundo semestre de 2007, com os correspondentes impactos sobre o Grupo.

    Evoluo do Preo do Ao no Mercado EuropeuPreos Constantes de 1997 (Valores em Euros/Tonelada)

    100

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    3

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    Mar-0

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    6

    Mar-0

    7Ju

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    Nov-0

    7

    Evoluo do Preo do Ao (por tipo) no Mercado EuropeuPreos Constantes de 1997(Valores em Euros/Tonelada)

    100

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    Jul-0

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    4

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    5

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    6

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    7

    Abr-0

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    Out-0

    7

    Hot Rolled Coil Hot Rolled Plate Cold Rolled CoilHD Galv. Coil Wire Rod (mesh) Structural Sections & BeamsRebar

    Evoluo do Preo do Ao no Mercado Mundial (Valores em US$/Tonelada)

    250

    350

    450

    550

    650

    750

    850

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    t-07

    Relatrio e Contas 07 16

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 17

    No obstante a reduo do preo no mercado europeu, a evoluo nos mercados internacionais foi positiva, mantendo a tendncia crescente iniciada em perodos anteriores.

    Em resultado do crescimento da actividade industrial internacional, os prazos de entrega das siderurgias alargaram-se, obrigando o Grupo a reforar temporariamente os seus stocks.

    A actividade comercial desenvolveu-se em bom nvel o que permitiu alcanar os objectivos oramentados.

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    ANLISE FINANCEIRA Altri, SGPS, S.A. A informao financeira consolidada da Altri relativa ao ano de 2007 e respectivos comparativos com o perodo homlogo de 2006, preparada de acordo com os princpios de reconhecimento e mensurao das Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas pela Unio Europeia reflecte a actividade do exerccio de 2007 do Grupo Celbi/ Caima/ Celtejo e Grupo Ramada. Tendo em considerao as alteraes no permetro de consolidao do Grupo durante o exerccio de 2006, a comparabilidade dos dados consolidados apresentados afectada pelo facto da performance do ano de 2006 englobar 4 meses de actividade da Celbi, uma vez que a sua aquisio ocorreu apenas em Agosto de 2006. Assim sendo, os principais dados e indicadores da actividade consolidada do Grupo podem ser resumidos como seguem: (valores em milhares de euros) Dez-07 Dez-06 %

    IFRS IFRS 07/06Balano

    Activo Lquido 1.056.119 773.924 36,5% n.a. n.a.Capitais Prprios 118.276 85.999 37,5% n.a. n.a.Dvida Remunerada Bruta (nominal) 783.038 580.092 35,0% n.a. n.a.Caixa e equivalentes de caixa ( b ) 136.330 25.481 435,0% n.a. n.a.Dvida Remunerada Lquida (nominal) 646.708 554.611 16,6% n.a. n.a.

    Demonstrao de Resultados Dez-07 Dez-2006 c) % Dez-06 (d) % 07/06 (d)Proveitos Operacionais 419.336 295.535 41,9% 399.111 5,1%Resultados Operacionais (EBIT) 75.778 43.662 73,6% 63.740 18,9%Resultados Financeiros (33.462) (17.001) -96,8% n.a. n.a.Resultado Lquido atribuvel aos accionistas da Empresa-me 35.194 20.844 68,8% n.a. n.a.Interesses minoritrios 62 265 -76,6% n.a. n.a.Resultado Lquido 35.256 21.109 67,0% n.a. n.a.

    Indicadores Dez-07 Dez-2006 c) % Dez-06 (d) % 07/06 (d)RL / Prov. Operacionais 8,4% 7,1% n.a. n.a. n.a.EBITDA (a) 102.315 63.160 62,0% 90.955 12,5%Capitais Prprios / Activo 11,2% 11,1% n.a. n.a. n.a.Return on Equity 29,8% 24,2% n.a. n.a. n.a.

    (a) EBITDA = Resultados Operacionais + Amortizaes;

    (b) incluindo o valor dos investimentos mensurados ao justo valor atravs de resultados; (c) incluindo unicamente 4 meses de actividade da Celbi, dada a data da sua aquisio; (d) considerando 12 meses de actividade da Celbi em 2006. No ano de 2007, o Grupo Altri atingiu proveitos operacionais consolidados de cerca de 419 milhes de Euros, o que corresponde a um crescimento de 42% face aos valores registados em 2006 e de 5% face ao pr-forma considerando 12 meses de actividade da Celbi. O EBITDA cifrou-se em cerca de 102 milhes de Euros, tendo registado um crescimento de 62% face ao ano de 2006 e de 12% em relao ao EBITDA pr-forma. Assim, o resultado lquido consolidado do ano de 2007 foi superior a 35 milhes de Euros, tendo crescido cerca de 67% face ao registado no exerccio de 2006. O investimento total (CAPEX) realizado durante o ano de 2007 ascendeu a 107 milhes de Euros. O endividamento nominal lquido do Grupo Altri em 31 de Dezembro de 2007 ascendia a, aproximadamente, 647 milhes de Euros.

    Relatrio e Contas 07 18

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Registe-se que no final do ano de 2007 a Altri detinha sob gesto cerca de 78 mil hectares de floresta em Portugal, o que representa um aumento de cerca de 3 mil hectares da floresta total sob gesto, que no final de 2006 era de cerca de 75 mil hectares. De realar ainda a cifra atingida ao nvel da rentabilidade dos capitais prprios (ROE) que se situou perto dos 30%, um crescimento superior a 5 pontos percentuais face a 2006. Com o objectivo de proporcionar informao ao mercado e aos accionistas para uma melhor anlise da performance das actividades realizadas no sector da pasta e papel e no sector dos aos durante o exerccio de 2007, apresenta-se seguidamente informao financeira e operacional sobre estes grupos.

    Grupo Celbi/Caima/Celtejo

    Conforme referido anteriormente, tendo em considerao as alteraes no permetro de consolidao do Grupo durante o exerccio de 2006, a comparabilidade dos dados consolidados apresentados afectada pelo facto da performance do ano de 2006 englobar 4 meses de actividade da Celbi, uma vez que a sua aquisio ocorreu apenas em Agosto de 2006. (valores em milhares de euros) IFRS IFRS %

    Dez-07 Dez-06 07/06Balano

    Activo Lquido 900.004 668.183 35% n.a. n.a.Capitais Prprios 126.868 80.184 58% n.a. n.a.Dvida Remunerada Bruta (nominal) 627.141 504.645 24% n.a. n.a.Caixa e equivalentes de caixa ( b ) 72.573 15.785 360% n.a. n.a.Dvida Remunerada Lquida (nominal) 554.568 488.860 13% n.a. n.a.

    Demonstrao de Resultados Dez-07 Dez-2006 c) % Dez-06 (d) % 07/06 (d)Proveitos Operacionais 312.112 196.274 59% 299.850 4%Vendas e prestaes de servios 317.245 187.690 69% 291.040 9%Resultados Operacionais (EBIT) 67.345 33.804 99% 53.882 25%Resultado Lquido atribuvel aos accionistas da empresa-me 31.735 19.317 64% n.a. n.a.

    Indicadores Dez-07 Dez-2006 c) % Dez-06 (d) % 07/06 (d)RL / Prov. Operacionais 10,2% 9,8% 4% n.a. n.a.EBITDA (a) 91.626 51.053 79% 78.848 16%Margem EBITDA 28,9% 27,2% n.a. n.a. n.a.Capitais Prprios / Activo 14,1% 12,0% 17% n.a. n.a.Return on Equity 25,0% 24,1% 4% n.a. n.a.

    (a) EBITDA = Resultados Operacionais + Amortizaes; (b) incluindo o valor dos investimentos detidos para negociao; (c) incluindo unicamente 4 meses de actividade da Celbi, dada a data da sua aquisio; (d) considerando 12 meses de actividade da Celbi em 2006.

    No ano de 2007, o Grupo Celbi/Caima/Celtejo atingiu proveitos operacionais de cerca de 312 milhes de Euros, o que corresponde a um crescimento de 59% face aos valores registados em 2006 e de 4% face ao pr-forma considerando 12 meses de actividade da Celbi. O EBITDA cifrou-se em cerca de 92 milhes de Euros, tendo registado um crescimento de 79% face ao ano de 2006 e de 16% em relao ao EBITDA pr-forma que considera 12 meses de actividade da Celbi. Os resultados operacionais atingiram os 67 milhes de Euros, um crescimento de 99% face a 2006 e de 25% face referida informao pr-forma.

    Relatrio e Contas 07 19

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    A margem EBITDA registada no ano de 2007 foi de cerca de 29%, enquanto que no ano anterior se tinha cifrado nos 27%, evidenciando um crescimento superior a 2 pontos percentuais. Em 2007, a produo total da unidade de pasta de papel da Altri (Celbi/Caima/Celtejo) ascendeu a cerca de 576 mil toneladas, o que representa um crescimento de cerca de 5% face produo total registada no perodo homlogo de 2006. Durante o ano de 2007 o mercado internacional de pasta de papel registou uma forte procura da pasta de celulose, cujo preo referenciado no mercado internacional em USD, e aumentos de preos motivados quer pela forte dinmica da procura, quer para anular os efeitos provocados pela sistemtica desvalorizao da moeda americana. A nvel mundial, os stocks globais esto em nveis excepcionalmente baixos. O preo mdio da pasta BEKP durante o ano de 2007 foi de cerca de 703 USD/ton, o que representa um crescimento de 10% face ao preo mdio registado em 2006 (638 USD/ton). Convertendo para Euros, verificou-se que o preo mdio da BEKP se cifrou nos 513 EUR/ton, o corresponde a um crescimento de cerca de 1% face ao preo mdio de 509 EUR/ton, registado em 2006. Em termos de custos de produo, o ano de 2007 ficou marcado por um tendncia de subida do preo dos principais factores de produo, nomeadamente a madeira e os qumicos derivados do petrleo.

    Grupo F. Ramada (valores em milhares de euros) IFRS IFRS %

    Dez-07 Dez-06Balano

    Activo Lquido 223.219 97.988 128%Capitais Prprios 37.389 34.287 9%Dvida Remunerada Bruta (nominal) 116.397 33.597 246%Caixa e equivalentes de caixa ( b ) 63.677 6.515 877%Dvida Remunerada Lquida (nominal) 52.721 27.082 95%

    Demonstrao de Resultados Dez-07 Dez-06 %Proveitos Operacionais 109.986 103.971 6%Resultados Operacionais (EBIT) 10.752 11.157 -4%Resultado Lquido 6.995 7.639 -8%

    Indicadores Dez-07 Dez-06 %RL / Prov. Operacionais 6,4% 7,3% -13%EBITDA (a) 12.701 13.103 -3%Capitais Prprios / Activo 16,7% 35,0% -52%Return on Equity 18,7% 22,3% -16%

    (a) EBITDA = Resultados Operacionais + Amortizaes; (b) incluindo o valor dos investimentos detidos para negociao;

    Os proveitos operacionais consolidados do Grupo Ramada ascenderam a, aproximadamente, 110 milhes de Euros, um incremento de 6% face ao perodo homlogo de 2006. O resultado operacional decresceu 4%, para cerca de 11 milhes de

    Relatrio e Contas 07 20

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 21

    Euros, enquanto que o EBITDA ascendeu a cerca de 13 milhes de Euros (-3%) durante o ano de 2007. O principal motivo para o desempenho registado do EBITDA prende-se com uma reduo da margem bruta, motivada pelo aumento do preo do ao no mercado internacional e que tem conduzido a crescimentos na rubrica Custo das Matrias Vendidas e Materiais Consumidos. PERSPECTIVAS PARA O EXERCCIO DE 2008

    O ano de 2008 encarado pelo grupo Altri de forma optimista face ao crescimento exponencial verificado desde a data da sua constituio, em Maro de 2005, e tendo em conta os recentes investimentos realizados.

    Durante o exerccio de 2007 foi decidida a alienao da Rdo Power Energia e Biomassa do Rdo, S.A., o que o Conselho de Administrao estima que acontea durante o exerccio de 2008.

    No segmento da Pasta e Papel, se por um lado a contraco na produo de papel aliada a um aumento da oferta da pasta podero ter efeitos negativos na evoluo do preo, por outro lado a presso dos custos da madeira e do cmbio exercero uma forte presso em sentido contrrio. Espera-se assim poder sustentar os preos das pastas. Adicionalmente, devero igualmente contribuir de forma positiva para a performance do Grupo, ainda que no necessariamente j no exerccio de 2008, os investimentos em curso nas unidades industriais da Celbi e Celtejo, que possibilitaro permitir atingir em 2010 uma capacidade de produo total de 910 mil toneladas de pasta.

    No sector dos Aos a execuo de novos projectos e investimentos dirigidos produo de novos produtos e desenvolvimento da competitividade e qualidade perspectivam uma melhoria da actividade e o cumprimento dos objectivos fixados.

    Ao nvel dos Sistemas de Armazenagem, a poltica de investimentos contnua, a par da reduo de custos e aumento de produtividade, permite ao Grupo estar optimista relativamente aos objectivos de crescimento de vendas e de rentabilidade esperados para 2008.

    Em 16 de Abril de 2008 o Conselho de Administrao da ALTRI, S.G.P.S., S.A. aprovou um projecto de ciso-simples desta sociedade, o qual prev a separao das duas unidades de negcio autnomas da ALTRI correspondentes ao exerccio da actividade da gesto de participaes sociais, respectivamente, no sector da pasta e papel e no sector do ao e sistemas de armazenagem.

    Esta reorganizao insere-se numa lgica de focalizao e transparncia dos negcios da ALTRI, visando conferir a cada uma das reas uma maior visibilidade e percepo de valor pelo mercado.

    Conforme se prev no referido projecto de ciso-simples, que ser submetido apreciao e deliberao dos accionistas da ALTRI em Assembleia Geral a convocar para o efeito, a prossecuo de tal objectivo passar pela ciso da ALTRI, na modalidade de ciso simples prevista na alnea a) do n. 1 do art. 118. do Cdigo das Sociedades Comerciais, envolvendo o destaque para uma sociedade a constituir da

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 22

    unidade de negcios autnoma correspondente ao exerccio da actividade de gesto de participaes sociais no sector do ao e sistemas de armazenagem.

    A gesto da unidade de negcios da pasta e papel permanecer na ALTRI, mantendo-se as aces representativas do seu capital social admitidas negociao no EUROLIST BY EURONEXT, mercado de cotaes oficiais gerido pela EURONEXT LISBON Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A. As aces representativas do capital social da nova sociedade sero objecto de pedido de admisso negociao nesse mesmo mercado.

    PROPOSTA DO CONCELHO DE ADMINISTRAO PARA APLICAO DO RESULTADO LQUIDO INDIVIDUAL A Altri, S.G.P.S., S.A. na qualidade de holding do Grupo, registou nas suas contas individuais preparadas de acordo com os princpios contabilsticos geralmente aceites em Portugal um resultado lquido de 2.059.260,34 Euros, para o qual, nos termos legais e estatutrios, o Conselho de Administrao prope Assembleia Geral a seguinte aplicao: Reserva Legal 102.963,02 Distribuio de dividendos 1.956.297,32 ------------------ 2.059.260,34 ========== Adicionalmente, o Conselho de Administrao prope a distribuio de 3.171.994,48 Euros relativos a Reservas Livres pelo que no total esta aplicao corresponde a uma distribuio de dividendos de 0,05 Euros por aco (num total de 102.565.836 aces).

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 23

    GOVERNO DA SOCIEDADE No cumprimento das orientaes constantes do Regulamento da CMVM n. 07/2001, com as alteraes introduzidas pelos Regulamentos n 11/2003 e n 10/2005, este ponto pretende ser o resumo dos aspectos fundamentais da gesto da Sociedade no que respeita ao Conselho de Administrao, tendo em conta a necessidade de transparncia relativamente a esta matria e a necessidade de informao por parte dos investidores e dos destinatrios da informao. Este captulo encontra-se organizado segundo as instrues definidas pelo Anexo ao regulamento supracitado, sendo entendimento do Conselho de Administrao de que foram cumpridas, na sua maioria, as disposies constantes das Recomendaes da CMVM sobre o Governo das Sociedade Cotadas. Face ao ano transacto, de realar neste ponto que, no seguimento das alteraes introduzidas ao Cdigo das Sociedades Comerciais pelo Decreto-Lei 76-A/2006, a Assembleia Geral de Accionistas realizada em 29 de Maro de 2007 aprovou uma alterao parcial do contrato de sociedade, com a alterao da estrutura de fiscalizao da Sociedade, passando esta a ser exercida por um Conselho Fiscal e por um Revisor Oficial de Contas. Assim, foram eleitos, at ao termo do mandato em curso (2005/2007): Conselho Fiscal

    Dr. Joo da Silva Natria Presidente

    Dr. Manuel Tiago Alves Baldaque de Marinho Fernandes - Vogal

    Dra. Cristina Isabel Linhares Fernandes Vogal

    Dr. Joaquim Augusto Soares da Silva Suplente

    Revisor Oficial de Contas

    Deloitte & Associados, SROC S.A., representada pelo Dr. Antnio Manuel Martins Amaral

    0. Declarao de cumprimento

    A Altri, S.G.P.S., S.A. cumpre com a maioria das recomendaes da CMVM relativas ao Governo das Sociedades, excepo das seguintes (conforme numerao do Anexo ao Regulamento da CMVM 07/2001, com as alteraes introduzidas subsequentemente):

    Recomendao I-2: Muito embora no existam comisses de controlo interno formais com a atribuio de competncias na avaliao da estrutura e governo societrios, o Conselho de Administrao entende que tais funes podem ser garantidas pelo prprio Conselho de Administrao ao nvel individual da Sociedade e que as mesmas funes so exercidas pelos departamentos de controlo de gesto das suas subsidirias.

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 24

    Ao nvel das competncias na avaliao de questes ticas e da estrutura e governo societrio, tais funes so exercidas directamente pelo Conselho de Administrao, que mantm um debate constante sobre esta problemtica.

    Recomendao III-2: A Altri, S.G.P.S., S.A. no possui uma unidade orgnica

    dedicada especificamente auditoria interna. Esta tarefa desempenhada pelo departamento de controlo de gesto, sob a superviso da Direco Financeira, o qual elabora relatrios mensais para anlise de cada um dos Conselhos de Administrao das vrias sociedades participadas.

    Recomendao IV: O Conselho de Administrao eleito em Assembleia Geral no inclui qualquer membro que nos termos do Regulamento 11/2003 possa ser considerado independente.

    Recomendao IV-5: A Altri, S.G.P.S., S.A. divulga no presente captulo

    informao relativa remunerao fixa e varivel dos seus administradores, entendendo que a divulgao da remunerao individual de cada administrador no traz informao relevante para os accionistas.

    I. Divulgao de Informao

    1. rgos e definies de competncias

    rgos Sociais Os corpos sociais da Altri, S.G.P.S., S.A. so:

    Assembleia Geral, composta por todos os accionistas com direito de voto, a quem compete deliberar sobre alteraes estatutrias, proceder apreciao geral da administrao e fiscalizao da Sociedade, deliberar sobre o relatrio de gesto e contas do exerccio, proceder eleio dos corpos sociais de sua competncia e, de uma forma geral, deliberar sobre todos os termos que lhe forem submetidos pelo Conselho de Administrao;

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Conselho de Administrao, composto actualmente por 5 membros, a quem compete praticar todos os actos de gesto na concretizao de operaes inerentes ao seu objecto social, tendo por fim o interesse da Sociedade, accionistas e trabalhadores. Em 31 de Dezembro de 2007 este rgo era composto pelos seguintes membros:

    o Paulo Jorge dos Santos Fernandes Presidente

    o Joo Manuel Matos Borges de Oliveira Vogal

    o Pedro Macedo Pinto de Mendona Vogal

    o Domingos Jos Vieira de Matos Vogal

    o Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira Vogal

    Conselho Fiscal, designado pela Assembleia Geral, composto por trs membros e um ou dois suplementes, competindo-lhe a fiscalizao da sociedade, bem como a designao de um Revisor Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. Em 31 de Dezembro de 2007 este rgo era composto pelos seguintes membros:

    o Dr. Joo da Silva Natria Presidente

    o Dr. Manuel Tiago Alves Baldaque de Marinho Fernandes - Vogal

    o Dra. Cristina Isabel Linhares Fernandes Vogal

    o Dr. Joaquim Augusto Soares da Silva Suplente

    Revisor Oficial de Contas (ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas), a quem compete proceder ao exame das contas da sociedade. Em 31 de Dezembro de 2007 era funo era desempenhada pela Deloitte & Associados, SROC S.A.

    Principais reas de responsabilidade dos membros do Conselho de Administrao

    O Conselho de Administrao, eleito em Assembleia Geral, funciona de forma colegial com as funes de gesto e coordenao das diferentes empresas do Grupo e constitudo actualmente por um presidente e quatro vogais, exercendo todos os membros funes executivas. A distribuio de pelouros entre os diversos membros do Conselho de Administrao pode ser efectuada do seguinte modo:

    De um modo geral, os administradores da Altri SGPS, actuando na condio de tal, centram a sua actividade essencialmente na gesto das participaes do Grupo e na definio das linhas de desenvolvimento estratgico. A gesto diria das

    Relatrio e Contas 07 25

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    empresas operacionais realizada pela administrao de cada uma das sociedades, a qual integra igualmente alguns dos administradores da Altri SGPS, mas igualmente outros administradores com competncias e pelouros especificamente definidos. Deste modo, e tendo em considerao o desenvolvimento da actividade dos membros do Conselho de Administrao quer na Altri SGPS quer nas diversas empresas que integram o grupo, o organigrama funcional pode ser apresentado do seguinte modo:

    2. Comisses existentes na Sociedade De acordo com os estatutos da Sociedade, os membros dos rgos sociais tero as remuneraes que forem fixadas por uma comisso de trs accionistas, um dos quais ser o presidente e ter voto de qualidade, todos eleitos por deliberao dos accionistas. A remunerao dos administradores poder ser certa ou consistir parcialmente numa percentagem que nunca poder exceder cinco por cento dos lucros do exerccio. No entanto, a Comisso de Remuneraes no se encontra actualmente nomeada, no sendo os membros dos rgos sociais actualmente remunerados pela Sociedade. No existem quaisquer outras Comisses formalmente constitudas em funcionamento na Sociedade.

    3. Descrio do sistema de controlo de riscos implementado na sociedade O Conselho de Administrao considera que o Grupo se encontra exposto aos riscos normais decorrentes da sua actividade, nomeadamente ao nvel das unidades operacionais. Assim, os principais riscos a que o Grupo considera estar sujeito so: Risco de Crdito, Risco de Taxa de Juro, Risco de Taxa de Cmbio e Risco de variabilidade nos preos de commodities.

    Relatrio e Contas 07 26

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 27

    Risco de Crdito semelhana de qualquer actividade que envolva uma componente comercial, o Risco de Crdito um factor primordial tido em considerao pela Administrao nas unidades operacionais. Numa primeira abordagem o risco de crdito gerido atravs de uma anlise continuada do rating de crdito de cada um dos clientes, antecipadamente sua aceitao, e subsidiariamente, atravs da adequao dos prazos concedidos para pagamento. A avaliao do risco de crdito efectuada numa base regular, tendo em considerao as condies correntes de conjuntura econmica e a situao especfica do crdito de cada uma das empresas, sendo adoptados procedimentos correctivos sempre que tal se julgue conveniente. Risco de Taxa de Juro Tendo em considerao o endividamento a que se encontra exposto o Grupo, eventuais variaes sobre a taxa de juro podero ter um impacto indesejado sobre os resultados. Neste sentido, a adequada gesto do risco de taxa de juro leva a que o Grupo tente optimizar o balanceamento entre o custo da dvida e a exposio variabilidade das taxas. Assim, quando se considera ultrapassado o limite desejado de exposio ao risco de taxa de juro, so contratados swaps de taxa de juro que cubram a exposio da Empresa ao risco e que atenuem a volatilidade dos seus resultados. Risco de Taxa de Cmbio

    Efectuando um elevado volume de transaces com entidades no residentes e fixados em moeda diferente de Euro, a variao de taxa de cmbio poder ter um impacto relevante sobre a performance do Grupo. Deste modo, sempre que considerado necessrio para reduzir a volatilidade dos seus resultados, o Grupo procura efectuar uma cobertura da sua exposio variabilidade da taxa de cmbio atravs da contratao de instrumentos financeiros derivados. Risco de variabilidade nos preos de commodities Desenvolvendo a sua actividade em dois sectores que transaccionam commodities (pasta de papel e ao), o Grupo encontra-se particularmente exposto a variaes de preo, com os correspondentes impactos nos seus resultados. No entanto, a insero nestes sectores permite-lhe a celebrao de contractos de cobertura de variao de preos de pasta de papel, pelos montantes e valores considerados adequados s operaes previstas, atenuando assim a volatilidade dos seus resultados.

    4. Evoluo da cotao das aces da Altri na Euronext Lisboa

    Em complemento anlise efectuada anteriormente sobre a evoluo da cotao dos ttulos da Altri, apresenta-se em seguida uma anlise detalhada das variaes mais significativas tendo em considerao factores relevantes como o anncio de

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    resultados, pagamento de dividendos ou a emisso de aces ou outros valores mobilirios ocorridos ao longo do exerccio.

    Evoluo bolsista

    0,01,02,03,04,05,06,07,08,0

    Jan-0

    7

    Feb-0

    7

    Mar-0

    7

    Apr-0

    7

    May-0

    7

    Jun-0

    7Ju

    l-07

    Aug-0

    7

    Sep-0

    7

    Oct-0

    7

    Nov-0

    7

    Dec-0

    7

    Altri

    7 Mar 2 Abr

    9 Mai

    5 Set 7 Nov

    Atravs de comunicado efectuado em 7 de Maro de 2007, o Grupo anunciou a sua performance relativamente ao exerccio de 2006, cifrando-se o resultado lquido incluindo interesses minoritrios em cerca de 21,1 milhes de Euros (esta performance engloba apenas 4 meses de actividade da Celbi dado que a sua aquisio data de Agosto de 2006). Os proveitos operacionais consolidados ascenderam a 296 milhes de Euros cifrando-se o cash-flow operacional (resultados operacionais + amortizaes) em 63 milhes de Euros. O resultado lquido consolidado atribuvel aos accionistas da empresa-me no exerccio de 2006 ascendeu a 20,8 milhes de Euros. Os proveitos operacionais do 4 trimestre de 2006 atingiram 98,5 milhes de Euros, um resultado operacional de 16,7 milhes de Euros e um EBITDA de 22,5 milhes de Euros, apesar de estes valores terem sido negativamente afectados pelas paragens programadas nas instalaes da Celbi e da Caima. As aces da Altri fecharam a 5,78 Euros por aco;

    Foi efectuada em 2 de Abril a comunicao Comisso do Mercado de Valores Mobilirios (CMVM) de que, conforme aprovado em Assembleia Geral, a Altri iria pagar um dividendo unitrio de 0,05 Euros, relativo ao exerccio de 2006, a partir do dia 18 do mesmo ms. Nesta data as aces fecharam a 5,75 Euros por aco;

    Em 9 de Maio de 2007 foram comunicados ao mercado os resultados da Altri relativos ao primeiro trimestre de 2007. Comparativamente com os dados de performance do ltimo trimestre de 2006, o nico comparvel com o perodo actual, verifica-se um crescimento, numa base comparvel, da actividade do Grupo Altri, nomeadamente ao nvel do incremento dos proveitos operacionais, com um aumento de 8%, e no que se refere aos resultados operacionais, com uma variao positiva de 27% face ao perodo comparvel. No primeiro trimestre de 2007, o Grupo Altri atingiu proveitos operacionais consolidados de

    Relatrio e Contas 07 28

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 29

    106 milhes de Euros, e um resultado lquido consolidado de, aproximadamente, 11 milhes de Euros, cifrando-se o cash-flow operacional (resultados operacionais + amortizaes) em, aproximadamente, 28 milhes de Euros. Nesta data a cotao da Altri, SGPS, S.A. encerrava nos 6,55 Euros por aco;

    Atravs de comunicado efectuado em 5 de Setembro de 2007, o Grupo anunciou a sua performance relativamente ao 1 semestre de 2007, cifrando-se o resultado lquido incluindo interesses minoritrios em cerca de 19,3 milhes de Euros. Os proveitos operacionais consolidados ascenderam a pouco mais de 213 milhes de Euros cifrando-se o cash-flow operacional (resultados operacionais + amortizaes) em 53,5 milhes de Euros. Os proveitos operacionais do segundo trimestre de 2007 atingiram 107 milhes de Euros, um resultado operacional de 18 milhes de Euros e um cash-flow operacional de 25 milhes de Euros; e

    Em 7 de Novembro de 2007, foram comunicados ao mercado os resultados da Altri relativos ao terceiro trimestre de 2007. O grupo Altri atingiu proveitos operacionais consolidados de cerca de 102 milhes de Euros, o que corresponde a um crescimento de 3% face aos valores registados no 4 trimestre de 2006. O cash-flow operacional cifrou-se em cerca de 27 milhes de Euros, tendo registado um crescimento de 18% face ao 4trimestre de 2006. Estes resultados produziram um resultado lquido consolidado superior a 9 milhes de Euros (+9% face ao 4 trimestre de 2006).

    5. Poltica de dividendos

    Tendo sido constituda no decurso do exerccio de 2005, a Altri no tem ainda um

    historial de distribuio de dividendos perfeitamente definido. No entanto, de acordo com a poltica definida pelo Conselho de Administrao, so propostos montantes relativos a distribuio de dividendos que tenham como objectivo proporcionar uma adequada remunerao aos accionistas do capital investido, sem nunca perder de vista as necessidades de expanso/investimento do Grupo.

    Relativamente ao exerccio de 2005, foi efectuada uma distribuio de dividendos

    no montante de 2.564.146 Euros, correspondendo a um dividendo de 0,05 euros por aco para um total de 51.282.918.

    Relativamente ao exerccio de 2006, foi efectuada uma distribuio de dividendos

    no montante de 5.128.292 Euros, correspondendo a um dividendo de 0,05 euros por aco para um total de 102.565.836.

    Relativamente ao exerccio de 2007, o Conselho de Administrao prope um

    dividendo igual ao do exerccio anterior, ou seja, 0,050 Euros por aco para um total de 102.565.836 aces, correspondendo assim a um valor global de dividendos de 5.128.292 Euros.

    6.

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 30

    Planos de atribuio de aces e de opo de aquisio de aces A Altri, S.G.P.S., S.A. no possui qualquer plano de atribuio de aces ou de

    opes de aquisio de aces aos membros dos rgos sociais, nem aos seus trabalhadores.

    7. Negcios realizados entre a Sociedade e membros dos rgos sociais

    Durante o exerccio de 2007, no foram realizados quaisquer negcios entre a

    Sociedade e os membros dos seus rgos sociais (de administrao e de fiscalizao), titulares de participaes qualificadas ou sociedades em relao de domnio ou grupo, que no tenham sido realizados em condies normais de mercado para operaes do mesmo gnero, e sempre inseridas na actividade normal da sociedade, de gesto das suas participaes financeiras.

    8. Gabinete de Apoio ao Investidor

    Na sociedade existe um representante para as relaes com o mercado Dr.

    Alfredo Lus Portocarrero Pinto Teixeira, secretrio da Sociedade. Os contactos com vista obteno de informaes por parte de investidores

    podero ser efectuados pelas seguintes vias: Rua do General Norton de Matos, 68 r/c 4050-424 Porto Telefone: 22 8346502 Fax: 22 8346503 E-mail: [email protected] Sempre que necessrio, este representante assegura ao mercado a prestao de

    toda a informao relevante no tocante a acontecimentos marcantes, factos enquadrveis como factos relevantes, divulgao trimestral de resultados e resposta a eventuais pedidos de esclarecimento por parte dos investidores ou pblico em geral sobre informao financeira de carcter pblico.

    Adicionalmente, atravs da sua pgina oficial na Internet (www.altri.pt), a Altri

    disponibiliza informao financeira relativamente sua actividade individual e consolidada, bem como das suas empresas participadas. Esta pgina igualmente utilizada pela empresa para divulgao de comunicados efectuados imprensa com indicao sobre quaisquer factos relevantes para a vida societria. Nesta pgina encontram-se igualmente disponveis os documentos de prestao de contas da Empresa.

    9. Comisso de remuneraes

    Conforme mencionado anteriormente, no se encontra em funes a comisso de remuneraes prevista nos estatutos da Sociedade, em virtude de os membros do Conselho de Administrao e restantes rgos sociais no serem remunerados directamente pela Altri, S.G.P.S., S.A. mas directamente pelas empresas subsidirias onde desempenham funes.

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 31

    10. Remuneraes pagas aos auditores As remuneraes pagas aos nossos auditores e a outras pessoas colectivas pertencentes mesma rede, pelas empresas em relao de domnio ou de grupo, ascendem a cerca de 595 mil Euros, distribudas da seguinte forma:

    - Servios de reviso legal das contas 39,3% - Outros servios de garantia de fiabilidade 20,5% - Servios de consultoria fiscal 32,6% - Outros servios 7,6%

    O Conselho de Administrao, na solicitao dos projectos atribudos aos auditores das empresas do grupo, assegura, antes da sua adjudicao, que a estes e sua respectiva rede no so contratados servios que, nos termos da Recomendao da Comisso Europeia n C (2002) 1873 de 16 de Maio de 2002 possam pr em causa a sua independncia. Adicionalmente, a independncia salvaguardada pelo facto de os outros servios serem prestados por profissionais diferentes dos que executam os trabalhos de auditoria financeira.

    II. Exerccio de direitos de voto e representao de accionistas A Altri, previamente a cada Assembleia Geral, e respeitando os prazos legais,

    procede a ampla publicitao das datas em que as mesmas ocorrero, sendo complementado no site institucional da Altri (www.altri.pt) o aviso da convocatria.

    A Assembleia Geral constituda por todos os accionistas com direito a voto,

    correspondendo um voto a cada aco. Tem direito a voto o accionista titular de uma aco registada ou depositada em

    seu nome em sistema centralizado de valores mobilirios. Os registos ou depsitos anteriormente referidos e o bloqueio das aces devero mostrar-se efectuados e ser comprovados perante a sociedade com a antecedncia mnima de cinco dias relativamente data para que a reunio da Assembleia Geral foi convocada.

    O voto por correspondncia pode ser efectuado nos seguintes termos: - o voto por correspondncia dever ser exercido por declarao escrita, com a

    assinatura devidamente reconhecida (por notrio, advogado ou solicitador), acompanhada de documento comprovativo da inscrio de aces em nome do accionista e respectiva imobilizao at ao termo do dia da realizao da assembleia geral;

    - a declarao de se pretender exercer o voto por correspondncia e o documento comprovativo da qualidade de accionista devem ser entregues na sede social, at s dezassete horas do quinto dia til anterior ao dia designado para a reunio, com identificao do remetente, dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral;

    - dever haver uma declarao de voto para cada ponto da Ordem do Dia para o qual seja admitido o voto por correspondncia e cada declarao de voto dever ser enviada em envelope fechado e lacrado, dentro da referida carta, e s poder ser aberta pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral no momento da

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 32

    contagem dos votos, pelo que cada envelope dever indicar no seu exterior o ponto da Ordem do Dia a que o voto respeitar;

    - os votos emitidos por correspondncia valero como votos negativos em relao a propostas de deliberao apresentadas ulteriormente emisso do voto;

    - a presena na Assembleia Geral do accionista ou de representante deste ser entendida como revogao do seu voto por correspondncia.

    No existe um modelo especificamente determinado para o exerccio do direito de

    voto por correspondncia. No se encontra para j prevista a possibilidade do exerccio de direito de voto por

    meios electrnicos. Os accionistas individuais com direito de voto podero fazer-se representar por

    outro accionista, por cnjuge, ascendente ou descendente, ou por qualquer membro do Conselho de Administrao. As pessoas colectivas que sejam accionistas da Sociedade sero representadas por quem designarem para o efeito. As representaes mencionadas devem ser comunicadas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, por carta entregue na sede social, at s dezassete horas do quinto dia anterior ao dia designado para a reunio da Assembleia Geral.

    Os accionistas que no forem titulares de um nmero de aces necessrio para

    que tenham direito de voto, podero agrupar-se de forma a perfazer esse nmero, devendo designar um s deles que a todos represente na Assembleia Geral.

    III. Regras Societrias Cdigo de Conduta e Regulamentos Internos Pelo facto da Altri ter a qualidade de Sociedade Aberta, existe por parte da

    Administrao e seus colaboradores uma grande ateno no cumprimento dos deveres de confidencialidade nas relaes com terceiros, salvaguardando a posio da Altri em situaes de conflito de interesse.

    Foi aprovado pelo Conselho de Administrao da Altri um regulamento interno que

    define que os membros da Administrao esto impedidos de transaccionar aces representativas do capital da Altri, S.G.P.S., S.A., bem como ttulos nelas convertveis ou que a elas confiram direitos:

    a) no perodo compreendido entre o 15 dia anterior ao termo de cada trimestre ou de cada exerccio e a divulgao pblica, qualquer que seja o meio utilizado, dos correspondentes resultados;

    b) no perodo compreendido entre a deciso dos rgos competentes da Altri, S.G.P.S., S.A. de propor uma emisso de aces representativas do seu capital social ou de ttulos nelas convertveis ou que a elas confiram direito e a respectiva divulgao pblica, qualquer que seja o meio utilizado para o efeito.

    Sempre que esteja em curso uma operao sobre o capital da Altri, S.G.P.S., S.A.

    que tenha dado lugar publicao de prospecto, no se aplicam as disposies

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 33

    anteriormente apresentadas desde a data da publicao do prospecto at ao termo do perodo de subscrio ou aquisio dos valores abrangidos pela operao objecto desse prospecto.

    No que se refere ao seu controlo interno, as empresas operacionais do Grupo Altri

    possuem rgos de controlo de gesto que exercem a sua actividade a todos os nveis das empresas participadas, elaborando relatrios com periodicidade mensal para cada Conselho de Administrao, isto para alm da actividade desenvolvida pelo Revisor Oficial de Contas e dos auditores externos, que nos termos da lei exercem funes nas diversas sociedades.

    No existem quaisquer condies especficas que limitem o exerccio de direitos

    de voto pelos accionistas da Sociedade ou outras matrias susceptveis de interferir no xito de Ofertas Pblicas de Aquisio; no existem igualmente quaisquer acordos para-sociais que sejam do conhecimento da Sociedade.

    IV. rgo de administrao

    1. Caracterizao do Conselho de Administrao

    De acordo com os actuais estatutos da Altri, o Conselho de Administrao constitudo por trs, cinco, sete ou nove membros, accionistas ou no, eleitos em Assembleia Geral por perodos de 3 anos.

    O actual Conselho de Administrao constitudo por 5 elementos, sendo os seus

    cargos distribudos como segue:

    Paulo Jorge dos Santos Fernandes Presidente Joo Manuel Matos Borges de Oliveira Vogal Pedro Macedo Pinto de Mendona Vogal Domingos Jos Vieira de Matos Vogal Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira Vogal

    Todos os actuais membros do Conselho de Administrao da Altri desempenham

    funes executivas. Os membros do Conselho de Administrao da Altri no podem ser considerados independentes, na medida em que todos eles fazem parte do Conselho de Administrao da Cofihold, S.G.P.S., S.A., empresa detentora de cerca de 20% do capital da Altri, e que sobre ela exerce uma influncia dominante.

    Os actuais membros do Conselho de Administrao foram nomeados para o trinio

    2005/2007 atravs da escritura de ciso que deu lugar criao da Altri, realizada no dia 14 de Fevereiro de 2005, tendo sido esta a primeira nomeao dos membros.

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Em 31 de Dezembro de 2007 os membros do Conselho de Administrao eram

    titulares das seguintes aces da Altri:

    Relatrio e Contas 07 34

    Nome N de

    aces detidas

    Paulo Jorge dos Santos Fernandes 3.085.746 Pedro Macedo Pinto de Mendona 852.500 Domingos Jos Vieira de Matos 3.469.716 Joo Manuel Matos Borges de Oliveira (a) Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira (a)

    } 4.580.000

    (a) 4.580.000 aces correspondem ao total das aces da Altri, S.G.P.S., S.A. detidas pela sociedade Caderno Azul SGPS, S.A., da qual os administradores Joo Manuel Matos

    Borges de Oliveira e Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira so accionistas. A qualificao profissional dos actuais membros do Conselho de Administrao,

    actividade profissional desenvolvida e a indicao de outras empresas onde desempenha funes de administrao, como segue:

    Paulo Jorge dos Santos Fernandes

    Foi um dos fundadores da Cofina (Sociedade que deu origem Altri, por ciso), tendo estado directamente envolvido na gesto do Grupo desde a sua criao. licenciado em Engenharia Electrnica pela Universidade do Porto, tendo posteriormente concludo um MBA na Universidade de Lisboa. Desempenha funes nas reas de media e indstria, bem como na definio estratgica do Grupo. Para alm das Empresas onde exerce actualmente funes de administrao, a sua experincia profissional inclui: 1982/1984 Adjunto do Director de Produo da CORTAL 1986/1989 Director Geral da CORTAL 1989/1994 Presidente do Conselho de Administrao da CORTAL 1995 Administrador da CRISAL - CRISTAIS DE ALCOBAA, SA 1997 Administrador do Grupo Vista Alegre, SA 1997 Presidente do Conselho de Administrao da ATLANTIS - Cristais de Alcobaa, SA 2000/2001 Administrador da SIC 2001 Administrador da V.A.A. Ao longo da sua carreira, desempenhou ainda funes em diversas associaes: 1989/1994 Presidente da FEMB (Fdration Europene de Mobilier de Bureau) para Portugal 1989/1990 Presidente da Assembleia Geral Assoc. Industr. gueda 1991/1993 Membro do Conselho Consultivo Assoc. Ind. Portuense

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 35

    As outras empresas onde desempenha funes de administrao em 31 de Dezembro de 2007 so: - Altri, S.G.P.S., S.A. - Caima Indstria de Celulose, S.A. - Celbi Celulose da Beira Industrial, S.A. - Celtejo Empresa de Celulose do Tejo, S.A. - Celulose do Caima, S.G.P.S., S.A. - Cofihold, S.G.P.S., S.A. (a) - Cofina Media, S.G.P.S., S.A. (a) - CPK Companhia Produtora de Papel Kraftsack, S.A. - Edisport Soc. de Publicaes, S.A. (a) - F. Ramada Participaes, S.G.P.S., S.A. (a) - F. Ramada Produo e Comercializao de Estruturas Metlicas de

    Armazenagem, S.A. - F. Ramada II Imobiliria, S.A. - F. Ramada Servios de Gesto, Lda. - F. Ramada, Aos e Indstrias, S.A. - Invescaima, S.G.P.S., S.A. - Mediafin S.G.P.S., S.A. (a) - Presselivre Imprensa Livre, S.A. (a) - Prestimo Prestgio Imobilirio, S.A. (a) - Rdo Power, S.A. - Sociedade Imobiliria Porto Seguro Investimentos Imobilirios, S.A. (a)

    (a) sociedades que, em 31 de Dezembro de 2007, no podem ser consideradas

    como fazendo parte do grupo Altri, S.G.P.S., S.A. Joo Manuel Matos Borges de Oliveira Sendo igualmente um dos fundadores da Cofina (Sociedade que deu origem Altri, por ciso), desempenha funes de administrao da Empresa desde a sua constituio. licenciado em Engenharia Qumica pela Universidade do Porto, tendo frequentado uma ps graduao na Universidade Catlica de Lisboa e concludo o MBA do Insead. Desempenha funes nas reas de media e indstria, bem como na definio estratgica do Grupo. Para alm das Empresas onde exerce actualmente funes de administrao, a sua experincia profissional inclui: 1982/1983 Adjunto do Director de Produo da Cortal 1984/1985 Director de Produo da Cortal 1987/1989 Director de Marketing da Corta 1989/1994 Diretor Geral da Cortal 1989/1995 Vice Presidente do Conselho de Administrao da Cortal 1989/1994 Administrador da Seldex 1996/2000 Administrador no executivo da Atlantis, S.A. 1997/2000 Administrador no executivo da Vista Alegre, S.A. 1998/1999 Administrador da Efacec Capital, SGPS, S.A.

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 36

    As outras empresas onde desempenha funes de administrao em 31 de Dezembro de 2007 so: - Altri, S.G.P.S., S.A. - Caima Indstria de Celulose, S.A. - Celbi Celulose da Beira Industrial, S.A. - Celtejo Empresa de Celulose do Tejo, S.A. - Celulose do Caima, S.G.P.S., S.A. - Cofihold, S.G.P.S., S.A. (a) - Cofina Media, S.G.P.S., S.A. (a) - Edisport Soc. de Publicaes, S.A. (a) - F. Ramada Participaes, S.G.P.S., S.A. (a) - F. Ramada Produo e Comercializao de Estruturas Metlicas de

    Armazenagem, S.A. - F. Ramada II Imobiliria, S.A. - F. Ramada Servios de Gesto, Lda. - F. Ramada, Aos e Indstrias, S.A. - Invescaima, S.G.P.S., S.A. - Jardins de Frana Empreendimentos Imobilirios, S.A. (a) - Presselivre Imprensa Livre, S.A. (a) - Prestimo Prestgio Imobilirio, S.A. (a) - Universal Afir Aos, Mquinas e Ferramentas, S.A. (a) sociedades que, em 31 de Dezembro de 2007, no podem ser consideradas

    como fazendo parte do grupo Altri, S.G.P.S., S.A.

    Pedro Macedo Pinto de Mendona Frequentou a Faculdade de Medicina do Porto durante dois anos, detendo a licenciatura em Mecnica pela Ecole Superiore de LEtat em Bruxelas. accionista da sociedade desde a constituio tendo igualmente sido nomeado administrador desde a mesma data. Para alm das Empresas onde exerce actualmente funes de administrao, a sua experincia profissional inclui: 1959 Director de Abastecimento da Empresa de Metalurgia Artstica Lisboa 1965 Director de Produo da Empresa de Metalurgia Artstica 1970 Administrador da Seldex e responsvel pelo Departamento Comercial 1986 Scio Fundador da Euroseel 1986/1990 Administrador da Euroseel 1986 Presidente do Conselho de Administrao da Seldex 1989 Administrador da Cortal As outras empresas onde desempenha funes de administrao em 31 de Dezembro de 2007 so: - Altri, S.G.P.S., S.A. - Caima Indstria de Celulose, S.A. - Celbi Celulose da Beira Industrial, S.A. - Celtejo Empresa de Celulose do Tejo, S.A. - Celulose do Caima, S.G.P.S., S.A.

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 37

    - Cofihold, S.G.P.S., S.A. (a) - Cofina Media, S.G.P.S., S.A. (a) - F. Ramada Participaes, S.G.P.S., S.A. (a) - F. Ramada Produo e Comercializao de Estruturas Metlicas de

    Armazenagem, S.A. - F. Ramada II Imobiliria, S.A. - F. Ramada Servios de Gesto, Lda. - F. Ramada, Aos e Indstrias, S.A. - Prestimo Prestgio Imobilirio, S.A. (a) (a) sociedades que, em 31 de Dezembro de 2007, no podem ser consideradas

    como fazendo parte do grupo Altri, S.G.P.S., S.A.

    Domingos Jos Vieira de Matos licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, tendo iniciado actividades de gesto em 1978. accionista da sociedade desde a constituio tendo igualmente sido nomeado administrador desde a mesma data. Para alm das Empresas onde exerce actualmente funes de administrao, a sua experincia profissional inclui: 1978/1994 Administrador da CORTAL, SA 1983 Scio-Fundador da PROMEDE Produtos Mdicos, S.A. 1998/2000 Administrador da ELECTRO CERMICA, S.A. As outras empresas onde desempenha funes de administrao a 31 de Dezembro de 2007 so: - Altri, S.G.P.S., S.A. - Caima Indstria de Celulose, S.A. - Celbi Celulose da Beira Industrial, S.A. - Celulose do Caima, S.G.P.S., S.A. - Cofihold, S.G.P.S., S.A. (a) - F. Ramada Participaes, S.G.P.S., S.A. (a) - F. Ramada Produo e Comercializao de Estruturas Metlicas de

    Armazenagem, S.A. - F. Ramada II Imobiliria, S.A. - F. Ramada Servios de Gesto, Lda. - F. Ramada, Aos e Indstrias, S.A. - Jardins de Frana Empreendimentos Imobilirios, S.A. (a) - Prestimo Prestgio Imobilirio, S.A. (a) - Silvicaima Sociedade Silvcola Caima, S.A. - Universal Afir Aos, Mquinas e Ferramentas, S.A. (a) sociedades que, em 31 de Dezembro de 2007, no podem ser consideradas

    como fazendo parte do grupo Altri, S.G.P.S., S.A.

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 38

    Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, e iniciou a sua carreira em 1988 como director comercial. accionista da sociedade desde a constituio tendo sido nomeado administrador desde a mesma data. Para alm das Empresas onde exerce actualmente funes de administrao, a sua experincia profissional inclui: 1991/1995 Responsvel pela Delegao de Aveiro da Lusoleasing, S.A. As outras empresas onde desempenha funes de administrao a 31 de Dezembro de 2007 so: - Altri, S.G.P.S., S.A. - Cofihold, S.G.P.S., S.A. (a) - F. Ramada Participaes, S.G.P.S., S.A. (a) - F. Ramada Produo e Comercializao de Estruturas Metlicas de

    Armazenagem, S.A. - F. Ramada II Imobiliria, S.A. - F. Ramada Servios de Gesto, Lda. - F. Ramada, Aos e Indstrias, S.A. - Prestimo Prestgio Imobilirio, S.A. (a) - Silvicaima Sociedade Silvcola Caima, S.A. - Universal Afir Aos, Mquinas e Ferramentas, S.A. (a) sociedades que, em 31 de Dezembro de 2007, no podem ser consideradas

    como fazendo parte do grupo Altri, S.G.P.S., S.A.

    2. Comisso Executiva

    No existe qualquer Comisso Executiva com competncias em matria de gesto. As decises de gesto so tomadas directamente pelo Conselho de Administrao, no desenrolar normal das suas funes, pelo que se considera ser a constituio de uma comisso deste tipo desnecessria ao bom funcionamento da sociedade e proteco dos interesses dos investidores.

    3. Controlo exercido pelo Conselho de Administrao

    Competem ao Conselho de Administrao os mais amplos poderes de gesto e

    representao da sociedade e a realizao de todas as operaes relativas execuo do objecto social, nomeadamente:

    - Adquirir, alienar e onerar quaisquer bens mveis, designadamente veculos

    automveis e, observados os limites legais, imveis; - Adquirir participaes sociais noutras sociedades; - Alienar participaes sociais noutras sociedades; - Tomar e dar de locao quaisquer bens mveis e imveis; - Constituir mandatrios ou procuradores para a prtica de determinados

    actos ou categorias de actos, definindo a extenso dos respectivos mandatos;

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 39

    - Representar a sociedade em juzo e fora dele activa e passivamente, propor e fazer seguir aces judiciais, confess-las e nelas desistir da instncia ou do pedido e transigir, bem como, comprometer-se em rbitros.

    No existe limitao quanto ao nmero mximo de cargos acumulveis pelos

    administradores em rgos de administrao de outras sociedades, tentando os membros do Conselho de Administrao da Altri fazer parte das administraes das empresas participadas mais relevantes do grupo, de forma a permitir um mais prximo acompanhamento das suas actividades.

    O Conselho de Administrao rene regularmente, sendo as suas deliberaes

    vlidas apenas quando esteja presente a maioria dos seus membros. Durante o ano de 2007 o Conselho de Administrao da Sociedade reuniu 12 vezes, estando as correspondentes actas registadas no livro de actas do Conselho de Administrao. Relativamente s reunies dos Conselhos de Administrao das sociedades participadas dos quais os administradores da Altri tambm fazem parte, estas ocorrem com a periodicidade necessria ao adequado acompanhamento das suas operaes.

    4. Poltica de remuneraes

    Os membros do Conselho de Administrao no auferem qualquer remunerao

    pela Sociedade sendo remunerados directamente pelas restantes sociedades do Grupo Altri onde exercem funes de administrao. A remunerao dos membros do Conselho de Administrao no est directamente dependente da evoluo da cotao das aces da Sociedade.

    No se encontra definida nenhuma poltica de compensaes a atribuir aos

    membros do Conselho de Administrao em caso de destituio ou cessao antecipada de contrato.

    5. Remunerao dos membros do Conselho de Administrao

    As remuneraes auferidas pelos membros do Conselho de Administrao da Altri

    durante o exerccio de 2007, no exerccio das suas funes em empresas do grupo foram como segue:

    Remunerao fixa 850.820 Remunerao varivel 1.150.000 ------------- 2.000.820 ======= A remunerao varivel atribuda resulta do desempenho das sociedades que

    compem o Grupo, sendo os critrios da sua atribuio antecipadamente definidos.

    No existem:

    - planos ou sistemas de incentivos relacionados com a atribuio de aces aos membros do Conselho de Administrao;

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    - indemnizaes pagas ou devidas a ex-administradores relativamente cesso de funes durante o exerccio;

    - regimes complementares de penses ou de reforma antecipada para os administradores;

    - benefcios no pecunirios considerados como remunerao.

    6. Poltica de comunicao de irregularidades ocorridas na Sociedade Tendo em considerao a proximidade dos membros do Conselho de

    Administrao relativamente s actividades correntes das diversas empresas do Grupo, os colaboradores do grupo, no existe formalmente um modelo de comunicao de irregularidades internas, sendo que esta proximidade permite que sempre que so detectadas irregularidades, so prontamente comunicadas aos administradores que asseguram a implementao de procedimento que visam lidar de modo eficaz e justo com as eventuais irregularidades relatadas.

    DISPOSIES LEGAIS

    Aces prprias Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 66 do Cdigo das Sociedades Comerciais, informa-se que em 31 de Dezembro de 2007 a Altri no detinha aces prprias, no tendo adquirido ou alienado aces prprias durante o ano. Aces detidas pelos rgos sociais da Altri Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 447 do Cdigo das Sociedades Comerciais informa-se que em 31 de Dezembro de 2007, os administradores da Sociedade detinham as seguintes aces:

    Paulo Jorge dos Santos Fernandes 3.085.746 Pedro Macedo Pinto de Mendona 852.500 Domingos Jos Vieira de Matos 3.469.716 Joo Manuel Matos Borges de Oliveira (a) Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira (a)

    4.580.000

    (a) 4.580.000 aces correspondem ao total das aces da Altri, S.G.P.S., S.A. detidas pela sociedade

    Caderno Azul S.G.P.S., S.A., da qual os administradores Joo Manuel Matos Borges de Oliveira e Carlos

    Manuel Matos Borges de Oliveira so accionistas. Em 31 de Dezembro de 2007, o Revisor Oficial de Contas, os membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral no possuam aces representativas do capital social da Altri.

    Relatrio e Contas 07 40

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Participao no Capital da Sociedade Nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 16 e 20 do Cdigo de Valores Mobilirios e no Artigo 448 do Cdigo das Sociedades Comerciais, informa-se que as sociedades e/ou pessoas singulares que tm uma participao social qualificada que ultrapasse os 2%, 5%, 10%, 20%, 33% e 50% dos direitos de voto, e de acordo com as notificaes recebidas na sede da sociedade at data, so como segue:

    Superior a 2% dos direitos de voto Aces detidas

    em 31.12.2007 % directa de

    direitos de votoCaderno Azul, SGPS, S.A. (a) 4.580.000 4,47% Domingos Jos Vieira de Matos 3.469.716 3,38% Paulo Jorge dos Santos Fernandes 3.085.746 3,01% Millennium BCP Gesto de Fundos de Investimento, S.A. 2.745.659 2,68%

    (a) 4.580.000 aces correspondem ao total das aces da Altri, S.G.P.S., S.A. detidas pela sociedade

    Caderno Azul S.G.P.S., S.A., da qual os administradores Joo Manuel Matos Borges de Oliveira e

    Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira so accionistas.

    Superior a 5% dos direitos de voto Aces detidas

    em 31.12.2007 % directa de

    direitos de votoUBS AG, Zurique 10.234.325 9,98% Ana Rebelo Mendona Fernandes 6.369.340 6,21% Bestinver Gestin, SGIIC, S.A. 5.184.748 5,06%

    Superior a 20% dos direitos de voto Aces detidas

    em 31.12.2007 % de direitos

    de voto Cofihold, S.G.P.S., S.A. i) directamente 21.000.000 20,47% ii) indirectamente, atravs dos seus administradores Paulo Jorge dos Santos Fernandes 3,01% Domingos Jos Vieira de Matos 3,38% Pedro Macedo Pinto de Mendona 0,83% Joo Manuel Matos Borges de Oliveira (a) Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira (a)

    4,47%

    (a) 4,47% corresponde participao total detida pela sociedade Caderno Azul S.G.P.S., S.A., da qual os

    administradores Joo Manuel Matos Borges de Oliveira e Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira so

    accionistas. A Altri no foi notificada de quaisquer participaes acima de 33% dos direitos de voto.

    Relatrio e Contas 07 41

  • RELATRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Relatrio e Contas 07 42

    DECLARAO DE RESPONSABILIDADE

    Os membros do Conselho de Administrao da Altri, S.G.P.S., S.A. declaram assumir a responsabilidade pela presente informao e asseguram que os elementos nela inscritos so verdicos e que no existem omisses que sejam do seu conhecimento. Nos termos do art. 21 do Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro informamos que no existem dvidas em mora perante o Estado, nomeadamente perante a Segurana Social. CONSIDERAES FINAIS No queremos concluir sem expressar o nosso agradecimento, reconhecendo a dedicao e empenho dos Colaboradores do Grupo Altri. Finalmente, gostaramos de expressar a nossa gratido pela colaborao prestada pelos restantes rgos Sociais, a qual extensiva s Instituies Bancrias que connosco se relacionaram. Porto, 18 de Abril de 2008 O Conselho de Administrao Paulo Jorge dos Santos Fernandes Presidente Joo Manuel Matos Borges de Oliveira Pedro Macedo Pinto de Mendona Domingos Jos Vieira de Matos Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira

  • Declarao nos termos do Art. 245, 1, al. c) do Cdigo de Valores Mobilirios Os signatrios individualmente declaram que, tanto quanto do seu conhecimento, o Relatrio de Gesto, as Demonstraes Financeiras individuais preparadas de acordo com os Princpios de Contabilidade do Plano Oficial de Contabilidade e as Demonstraes Financeiras consolidadas elaboradas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas pela Unio Europeia, bem como os demais documentos de prestao de contas exigidos por lei ou regulamento do uma imagem verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, do activo e do passivo, da situao financeira e do resultado consolidado e individual da Altri, SGPS,