Aluna: Aryanna Assis Tito Prof.: Reinaldo O. Sieiro.
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Aluna: Aryanna Assis Tito
Prof.: Reinaldo O. Sieiro
Sistema CirculatórioSistema Circulatório
Macrocirculação
Microcirculação
MicrocirculaçãoCaracterísticas gerais:
• A microcirculação exerce a principal função da circulação: as trocas entre os tecidos e o sangue circulante.
• O Fluxo sanguíneo, para cada área de tecido, é “controlado” pelas pequenas arteríolas, de acordo com as necessidades individuais de cada tecido.
• As trocas ocorrem essencialmente ao nível dos capilares, embora as vênulas pós-capilares também terem participação em processos inflamatórios e trocas de moléculas entre o sangue e o tecido.
• Os capilares são compostos por uma única camada de células endoteliais, que contém poucas organelas e são unidas, lateralmente, através de zônulas de oclusão.
MicrocirculaçãoCaracterísticas gerais:
Estrutura da microcirculação e do Sistema capilar
Artéria nutridoraRamificam-se
Arteríolas
Metarteríloas
Ramificam-se
Capilares
Observações:
• Existem células dotadas de longos processos citoplasmáticos que envolvem as células endoteliais dos capilares e vênulas pós-capilares. São os pericítos.
• Os capilares são agrupados em 3 grupos:
- Capilar contínuo ou somático Todos os tipos de tecido muscular, glandulas exócrinas e tecido nervoso.
- Capilar fenestrado ou visceral Rim, intestino, glândulas endócrinas e capilar glomerular (sem diafragma).
- Capilar sinusóide Fígado e órgãos hemocitopoéticos.
Observações:
• A circulação capilar é controlada por excitação neural e humoral, e a riqueza dos vasos da parede capilar é relacionado com a atividade metabólica dos tecidos.
• O sangue não flui continuamente pelos capilares e sim de forma intermitente ligando-se após alguns segundos ou minutos.
Controle local do fluxo sanguíneo pelos tecidos; e regulação humoral.
Necessidades específicas dos tecidos:Necessidades específicas dos tecidos:
1. Suprimento de oxigênio aos tecidos;
2. Suprimento de outros nutrientes, como a glicose, aminoácidos e ácidos graxos;
3. Remoção de dióxido de carbono dos tecidos;
4. Remoção de íons hidrogênio dos tecidos;
5. Manutenção das concentrações apropriadas de outros íons nos tecidos;
6. Transporte de vários hormônios e de outras substâncias específicas para os tecidos.
Observações:
• Quanto maior o metabolismo de um órgão ou tecido, maior será seu fluxo sanguíneo.
• O fluxo sanguíneo é variável respeitando a taxa metabólica dos tecidos, para não exigir quantidade de fluxo maior do que a que pode ser bombeada para o coração.
Mecanismos de controle do fluxo sanguíneo
• Controle agudo
• Controle a longo prazo
Controle Agudo do Fluxo Sanguíneo Local
Efeito do metabolismo tecidual sobre o fluxo Sanguíneo Local
Regulação Aguda do Fluxo Sanguíneo Local
Em relação a disponibilidade de oxigênio (O2 ):
• Toda vez que a disponibilidade de de O2 para os tecidos diminui, o fluxo sanguíneo aumenta acentuadamente.
Observações:
• Existem 2 teorias básicas para a regulação do fluxo sanguíneo local, quando ocorrem alterações na intensidade do metabolismo tecidual ou na disponibilidade de O2 :
- Teoria vasodilatadora = o metabolismo ou O2 ou outros nutrientes > a formação de substância vasodilatadora (adenosina, CO2, compostos de fosfato de adenosina, histamina, K+, H+, etc).
- Teoria da demanda de O2 ou teoria da demanda de nutrientes = a falta desses nutrientes faz com que os vasos simplesmente relaxem, dilatando-se naturalmente.
Papel de outros nutrientes no controle do fluxo sanguíneo local
Glicose
Aminoácidos
Ácidos graxos
Vitamina do complexo B
Vasodilatação tecidual local
Fluxo Sanguíneo e Pressão Arterial anormal
• O aumento agudo da P.A resulta em aumento imediato do fluxo sanguíneo, que, na maioria dos tecidos, retorna praticamente ao seu nível normal em menos de 1 min.
Controle Agudo do Fluxo Sanguíneo em Órgãos Específicos
• Rins o controle do fluxo ocorre ao nível do aparelho justaglomerular por mecanismos de feedback.
• Cérebro
Óxido Nítrico – Fator de Relaxamento Derivado do Endotélio (EDRF)
Os mecanismos locais
Ação diretaAção secundária
Dilatação das artérias de grande calibre
(através do FRDE)
Microcirculação
Regulação do Fluxo Sanguíneo a Longo Prazo
• O controle a logo prazo “completa” a regulação aguda
• A regulação a longo prazo é importante nas alterações nas demandas metabólicas crônicas.
• A alteração no grau de vascularização representa o principal mecanismo de regulação a longo prazo.
Fator de Crescimento Endotelial Vascular
• Quase todos os fatores que aumentam o crescimento de novos vasos são pequenos peptídeos. Os 3 principais são:
- Fator de crescimento endotelial vascular (VEGF);
- Fator de crescimento de fibroblastos;
- Angiogenina.
• A deficiência tecidual de O2 ou de outros nutrientes, ou ambos, provavelmente leva à formação desses fatores.
• Esses fatores geralmente fazem com que os novos vasos brotem a partir de vasos pequenos
• Algumas outras substâncias como alguns hormônios esteróides tem exatamente o efeito oposto.
Obs:Obs: A vascularização é determinada pela necessidade máxima de fluxo sanguíneo, e não pela necessidade média.
Desenvolvimento da Circulação Colateral
• Quando ocorre obstrução de artéria ou de veia, surge habitualmente um novo canal vascular em torno do bloqueio, possibilitando, pelo menos, novo suprimento parcial de sangue ao tecido afetado.
• O desenvolvimento de vasos colaterais segue os princípios habituais de controle tanto agudo (rápida dilatação neurogênica e metabólica) quanto a longo prazo (crescimento e aumento do tamanho dos vasos) do fluxo sanguíneo local.
Regulação Humoral da Circulação
• A regulação humoral da circulação refere-se a regulação por substâncias, secretadas ou absorvidas, nos líquidos corporais, como hormônios e íons.
Agentes Vasoconstritores:
• Norepinefrina e Epinefrina
• Angiotensina
• Vasopresina
• Endotelina
Agentes Vasodilatadores
• Bradicinina
• Histamina
Efeitos de Íons e Outros Fatores Químicos Sobre o Controle Vascular
de íons cálcio
de íons potássio
de íons magnésio
de acetato
de citrato
de íons hidrogênio
de CO2
Vasoconstrição
Vasodilatação
Vasodilatação / Vasoconstrição
Referências Bibliográficas
JUNQUEIRA L. C, CARNEIRO J.: Histologia Básica, 10ª ed. Guanabara Koogan –RJ, 2004.
GUYTON A. C, HALL J. E.: Tratado de Fisiologia Médica, 10ª ed. Guanabara Koogan –RJ, 2000.