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Ampliação e evolução do conceito de conforto e bem-estar Julho/2018 ISSN 2179-5568 Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 15 Vol. 01 julho/2018 Ampliação e evolução do conceito de conforto e bem-estar Rosa Helena Geribolla [email protected] Design de Interiores: Ambientação e produção do espaço Instituto de Pós-Graduação - IPOG São Paulo, SP, 05 de agosto de 2017. Resumo Considerando que mais de 54% das pessoas vivem em cidade e que a perspecitva até 2030 seja de 60% (ONU-Rio + 20), e que na quase totalidade do tempo as pessoas vivem em ambientes internos para trabalhar, morar, divertir-se, ter conforto do ambiente, é bem-estar e qualidade de vida. Qualidade que só temos quando o ambiente está adaptado a nós, às nossas percepções, às nossas medidas e necessidades. O som quando não agride é um prazer, quando a temperatua é adequada sentimos bem estar físico, a iluminação nos dá confiança, segurança, as cores confortam. Este artigo apoia-se em conceitos sobre conforto desde décadas anteriores quando a preocupação pera predominantemente sobre a técnica, depois, quando a preocupação foram as demandas sustentáveis e de acessibilidade, mas ainda se ancorava nos elementos mais técnicos em índices e mensurações. Na última década a arquitetura passa a levar em conta o homen em sua interação com o espaço, o bem-estar, que é uma avaliação subjetiva da qualidade de vida, difícil de mensurar mas de fácil percepção. O objetivo da pesquisa é demonstrar e desenvolver o conceito de conforto no ambinete, conceito ampliado até a percepção do espaço pelas pessoas, a percepção física e psicológicas, também. A metodologia utilizada foi pesquisa bilbiografica, material científico, normas e livros de profissionais consagrados, sites de busca na internet. Como resultado o que obtive é que o Design de Interiores nos seus aspectos do conforto ambiental, interfere na qualidade de vida das pessoas, na saúde, na sua percepção de mundo. E que nos sentimos seguros e confortáveis em ambientes planejados, estudados e bem preparados. Palavras-chave: Conforto. Arquitetura. Arquitetura de Interiores. Bem-estar. Percepção. 1. Introdução A questão do que é conforto e, quando estamos desenvolvendo um projeto, como se lida com o conceito, seja para arquitetura, seja para interiores, para transportes, urbanismo, o próprio conceito se amplia e aprofunda. Para além dos conceitos técnicos básicos em conforto ergonômico, térmico, luminoso, acústico, visual, e de meio ambiente, a busca passa a ser também por atender ao cliente, ao usuário, principalmente o de uso mais frequente do espaço, em bem-estar e suas percepções físicas e psicológicas. Na integração da pessoa com os ambientes, com os objetos do espaço

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Ampliação e evolução do conceito de conforto e bem-estar

Julho/2018

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 15 Vol. 01 julho/2018

Ampliação e evolução do conceito de conforto e bem-estar

Rosa Helena Geribolla – [email protected]

Design de Interiores: Ambientação e produção do espaço

Instituto de Pós-Graduação - IPOG

São Paulo, SP, 05 de agosto de 2017.

Resumo

Considerando que mais de 54% das pessoas vivem em cidade e que a perspecitva até 2030

seja de 60% (ONU-Rio + 20), e que na quase totalidade do tempo as pessoas vivem em

ambientes internos para trabalhar, morar, divertir-se, ter conforto do ambiente, é bem-estar e

qualidade de vida. Qualidade que só temos quando o ambiente está adaptado a nós, às

nossas percepções, às nossas medidas e necessidades. O som quando não agride é um prazer,

quando a temperatua é adequada sentimos bem estar físico, a iluminação nos dá confiança,

segurança, as cores confortam.

Este artigo apoia-se em conceitos sobre conforto desde décadas anteriores quando a

preocupação pera predominantemente sobre a técnica, depois, quando a preocupação foram

as demandas sustentáveis e de acessibilidade, mas ainda se ancorava nos elementos mais

técnicos em índices e mensurações. Na última década a arquitetura passa a levar em conta o

homen em sua interação com o espaço, o bem-estar, que é uma avaliação subjetiva da

qualidade de vida, difícil de mensurar mas de fácil percepção. O objetivo da pesquisa é

demonstrar e desenvolver o conceito de conforto no ambinete, conceito ampliado até a

percepção do espaço pelas pessoas, a percepção física e psicológicas, também. A

metodologia utilizada foi pesquisa bilbiografica, material científico, normas e livros de

profissionais consagrados, sites de busca na internet. Como resultado o que obtive é que o

Design de Interiores nos seus aspectos do conforto ambiental, interfere na qualidade de vida

das pessoas, na saúde, na sua percepção de mundo. E que nos sentimos seguros e

confortáveis em ambientes planejados, estudados e bem preparados.

Palavras-chave: Conforto. Arquitetura. Arquitetura de Interiores. Bem-estar. Percepção.

1. Introdução

A questão do que é conforto e, quando estamos desenvolvendo um projeto, como se lida com

o conceito, seja para arquitetura, seja para interiores, para transportes, urbanismo, o próprio

conceito se amplia e aprofunda.

Para além dos conceitos técnicos básicos em conforto ergonômico, térmico, luminoso,

acústico, visual, e de meio ambiente, a busca passa a ser também por atender ao cliente, ao

usuário, principalmente o de uso mais frequente do espaço, em bem-estar e suas percepções

físicas e psicológicas. Na integração da pessoa com os ambientes, com os objetos do espaço

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sempre aconteça com harmonia. Cada vez que o homem tiver que se adaptar ao projeto, ao

meio, essa adaptação exigirá maior esforço do que seria necessário e é percebido como

desconforto.

Ao ler o livro de Edo Rocha: Conforto na Arquitetura e no Design (2016), que aborda o

conforto, e acrescenta aos conceitos clássicos também, os “aspectos do conforto e

desconforto, tem como ponto inicial ou origem os cinco sentidos, constituindo assim a

percepção espacial” ROCHA (2016:27),, nos coloca o quanto é complexo e requer

sensibilidade ao projetar.

A Arquitetura é o espelho da nossa sociedade (Rocha, 2016). Ou ainda, é o fruto do contexto

social, econômico, político, cultural, tecnológico (Solano, 2001), sobretudo as tecnologias

contemporâneas que transformam nossas vidas imediatamente e interfere nas sensações e no

entendimento de conforto.

Cada um dos aspectos que constitui a área de conforto é fundamental e especialmente

complexo e deve nortear todo projeto arquitetônico e de interiores, desde a concepção até a

entrega. Desde a localização do terreno, a correta orientação do edifício para o melhor

aproveitamento das energias passivas, luz natural, qualidade do ar, proteção ao ruído. A forma

e a inserção do edifício na paisagem e na vizinhança, as escolhas dos materiais, sua origem e

procedência, o conforto acústico.

Colocamos como conceito de conforto o conjunto da percepção físico e psicológico, de todos

os sentidos e social, a interpretação do que é confortável e do que é desconfortável vem de

cada pessoa, do biótipo, do sexo, da idade, das necessidades físicas (acessível), da formação

cultural, da localização geográfica, na determinação do clima. Há uma grande complexidade,

aliada ao fato que o próprio conceito vem se transformando ao longo do tempo, está

intimamente ligado ao ambiente material, mas também ao emocional, subjetivo, perceptivo. É

exatamente esse o ponto que o artigo pretende evidenciar. Há uma vasta bibliografia sobre

conforto, que aqui é respeitada, mas quando aplicamos o projeto arquitetônico e o design de

interiores em suas funções, as sutilezas das sensações de cada usuário, no atendimento de suas

necessidades é que vai avaliar o resultado final do projeto.

Qualquer projeto tem o desafio do orçamento restrito, dos prazos curtos, da durabilidade das

soluções, do ergonomicamente correto ao usuário, mas deve atender também a segurança,

física e emocional, o que significa amparo, tranquilidade, proteção, acolhimento. E essa

avaliação é sensorial, através dos sentidos, do tato, do olfato, da audição, paladar, da visão e

de todos reunidos, mais a percepção corporal, ou seja o projeto na escala humana, daí que

vem a sensação de conforto, que é de cada corpo, de cada pessoa.

O artigo esta estruturado no conforto como moradia saudável – características físicas e

qualidade ambiental, num primeiro momento e depois na sua relação com cada pessoa.

1 A escolha do terreno

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2 A implantação

3 Materiais

4 Energia

5 Qualidade do ar

6 Sons – poluição sonora

7 Percepção

8 Luz e cor

9 Cores

1-A escolha do terreno: Se estamos diante da possibilidade da escolha do terreno e da

implantação, deve se observar a situação ambiental do entorno em relação à função do

edifício. Para moradia é importante que esteja preservado de fontes poluidoras de água, ar,

ruído, vibrações, etc.. E é desejável que esteja próximo à áreas verdes preservadas, parques,

praças, para que tenha a sensação de bem-estar. Sobretudo devido à importância que a

residência tem na vida da pessoa e o esforço e recursos utilizados na aquisição.

2- Na implantação, o estudo para a correta orientação com aproveitamento da radiação solar,

proteção dos ventos dominantes, economia de energia, conforto térmico, luminoso, uma vez

adaptado ao clima, traz vários benefícios à saúde e minimiza o consumo de energia

convencional. Na relação com a vizinhança e o exterior da edificação, buscar a preservação

do verde e paisagem, uma vez que o Brasil tem “a qualidade ambiental e paisagística como

um direito de todos” (Carta Brasileira da Paisagem:8). As soluções arquitetônicas devem ser

harmônicas, coerente com a contemporaneidade sem ser agressiva, Bueno (1995:228).

3- Materiais: Os materiais devem ser bem escolhidos, terão o tempo de durabilidade da vida

útil da obra. Deverão ser escolhidos preservando o meio ambiente, e que no processo de

fabricação não tenha significado um espólio, uma pilhagem ecológica e nem fonte de geração

de poluição. Bueno (1995:228). É importante ainda, que o processo de fabricação e a

procedência sejam rastreados. Melhor se fossem, ou permitissem pós-ocupação reciclados ou

reutilizados.

4- Energia: Energeticamente eficiente, de baixo custo de operação, geração de energia e

aquecimento solar.

Busca-se um ambiente interno, com uma temperatura por volta dos 24°C. O ideal é que utilize

a própria arquitetura para trazer as condições térmicas satisfatórias. O conforto pela

temperatura e umidade relativa do ar. O frio úmido nos parece mais frio, e o calor úmido nos

parece sufocante. É no conforto térmico que a correta orientação solar pode trazer mais

ganhos de economia e bem-estar, aproveitando ao máximo a radiação do sol, ao prever as

aberturas em orientação e tamanhos corretos pode criar fluxos de ar aquecidos pelo sol, para o

interior da moradia em dias inverno e fluxos de ar fresco para o verão, considerando a cidade

de São Paulo.

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5 – A qualidade do ar interno QAI: Tem no projeto arquitetônico e de interiores um de seus

principais determinantes. A ventilação natural deve ser capaz de diluir e dispersar os níveis

dos contaminantes. O problema é que o ar externo também é excessivamente poluído.

Os materiais devem ser de baixa ou até mesmo zero emissão de poluentes, devem fazer parte

dos programas de certificação de produtos. Somente os materiais podem resultar em 40% dos

poluentes do edifício.

A funcionalidade e as atividades humanas, os diversos usos, trabalhar, as atividades

domesticas, os produtos de limpeza, também são poluentes internos. A exposição a esses

poluentes podem causar diversas doenças as pessoas, a principal delas são as alergias.

O impacto e o controle dos parâmetros ligados ao QAI faz parte da construção sustentável. E

as práticas de projetos exigidos devem considerar a aplicação do conceito de sustentabilidade

e do ambiente construído, já previstos no conjunto das normas de desempenho (ABNT 15575-

2013) e discutido no ENTAC (2016:2246). O excesso de poluentes caracteriza do SED

(síndrome do edifício doente), BUENO (1995:140).

6- A poluição sonora: nas grandes cidades a principal causa de poluição sonora é atribuída ao

transito. As causas dessa contaminação acústica é a desorganização urbanística, ligadas ao

transito e aos hábitos culturais. A contaminação sonora é um grande risco a saúde. A maioria

das pessoas estão expostas a um nível de ruído que vai de 35 a 85 bB. Cada pessoa percebe os

efeitos do ruído de maneira diferente.

O prejuízo dessa exposição excessiva ao ruído é a surdez irreversível, causada pela

incapacidade de regeneração das células internas do ouvido. Os sintomas mais frequentes são

zumbidos, apitos, cansaço dores de cabeça, ansiedade, depressão, irritação. Onde há ruído há

agressividade.

A melhor proteção que se pode ter contra o ruído é a sua redução através da educação das

pessoas.

7- Percepção: em seu livro “Fenomenologia da Percepção de Merleau-Ponty (1945/1994)

aponta que a experiência perceptiva é uma experiência corporal:

A percepção sinestésica é a regra, e, se não percebemos isso, é porque o saber

científico desloca a experiência e porque desaprendemos a ver, a ouvir e, em geral, a

sentir, para deduzir de nossa organização corporal e do mundo tal como concebe o

físico aquilo que devemos ver, ouvir e sentir. A visão, diz-se, só pode apresentar-nos

cores ou luzes, e com elas formas, que são os contornos das cores, e movimentos, que

são as mudanças de posição das manchas de cor. (MERLAU-PONTY (1945/1994:

308).

8- Luz e cor: a luz, que é energia visível, “esta composta de um espectro de frequência

eletromagnética que vai do ultravioleta ao infravermelho, e cujas longitudes de onda oscilam

entre 400 e 700nm (nanômetros)” Bueno (1995:151). As cores visíveis é uma faixa muito

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estreita da escala de frequência de condas eletromagnéticas e na luz branca estão contidas

todas as frequências visíveis.

Figura 1 – espectro eletromagnético – in As bases da luz e da iluminação

Philips, pag 11

A cor é uma sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão. O estimulo que

recebemos é a luz, e as cores são as sensações, após a luz atravessar a pupila e cristalino,

quando atinge os cones que compõem a fóvea e a mácula da retina no fundo do olho, é por

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esse, decomposta nos três grupos de comprimento de onda que caracterizam as cores-luz:

vermelho, verde e azul índigo. PEDROSA (2004:20).

Como a visão é um sentido e cor uma sensação, cada um de nós percebemos as cores de modo

individual. Ou seja, cor é percepção. É também da capacidade perceptiva o repertório

cromático, assim, quanto mais conhecemos sobre cores, mais temos a sensibilidade

despertada é um exercício de aperfeiçoamento do olhar. Com esse aperfeiçoamento é possível

as mais ricas combinação de cores, por afinidade, semelhança, aproximação, contraste,

oposição, etc. Pedrosa (2004:123). Há grupos mais harmônicos que trazem maior percepção

de equilíbrio e bem-estar.

Para termos comodidade visual são necessários níveis mínimos de iluminância. Em um dia

ensolarado de verão temos 100.000 lux em pleno sol, à sombra 10.000 lux. Em ambientes

internos, escritórios por exemplo, são necessários 500 lux, para escrever, teclar, ler, processar

dados, conforme valores referenciais em norma, (ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1 2013)

9- Cores: normalmente utilizamos a palavra cor tanto para sensação cromática como para o

estímulo que a provoca. “...mas, a rigor, esse estimulo denomina-se matiz, e é a sensação

provocada por ele é que recebe o nome de cor” PEDROSA (2004:20).

As cores são tão importantes que a empregamos como símbolo, com significados na

comunicação não-verbal. Algumas são intuitivas e entendidas por todos que seguem como

normas, a exemplo das cores dos semáforos. Na luz branca estão contidas todas as frequências

visíveis e por isso é considerado uma cor neutra. Cada cor ocupa uma faixa muito pequena de

frequência. Às cores conferimos características e qualidades que exercem sobre nosso

organismo.

Figura 2: Sensação visual das cores - MODESTO, Farina; Peres, Clotilde; Bastos, Dorinho.

Psicodinâmica das cores. Editora Edgard Blücher Ltda.: 6ª ed. – São Paulo: Blücher, 2011.

Pag. 88

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Figura 3: Significados conotativos - MODESTO, Farina; Peres, Clotilde; Bastos, Dorinho.

Psicodinâmica das cores. Editora Edgard Blücher Ltda.: 6ª ed. – São Paulo: Blücher, 2011.

Pag. 87

As cores aplicadas nos interiores contribuem como estimulante. A cromoterapia faz uso das

cores e suas propriedades, assim os tons pastéis relaxam e são ideais para dormitórios, o

índigo e os azuis relaxam as pessoas nervosas, os amarelos são estimulantes mentais, etc.;

Uma moradia, ou mesmo os ambientes de trabalho, e a cidade com seus usos deve atender a

todos e em todo percurso da vida. Democratizar os projetos para que atenda e facilite as

tarefas diárias de todos, que seja inclusivo e atenda a outros aspectos como segurança,

autoestima, cidadania, flexibilidade. Também é conforto perceber um ambiente que evita a

segregação, que possibilite adaptabilidade, que permita um uso simples e de “fácil

compreensão do espaço, independente da experiência do usuário, de seu grau de

conhecimento, habilidades de linguagem ou nível de concentração” DESENHO UNIVESAL

(2010:17). Informação de fácil percepção e que seja seguro pela escolha dos materiais,

acomodar variações ergonômicas. Todos devem ter a percepção de que o uso é para todos.

Para falar sobre percepção temos que falar também de sensação, entendida nos movimentos

do corpo, na apreensão dos sentidos e a partir de cada pessoa, individualmente, em cada

interpretação de cada situação existencial, “do sujeito que olha, sente e, nessa experiência do

corpo fenomenal, reconhece o espaço como expressivo e simbólico” NOBREGA (artigo. pag

142).

A percepção se transforma ao longo do tempo, difere em cada indivíduo devido sua idade,

sexo, maturidade, o que é confortável para uma pessoa pode não ser para outra. Ou a mesma

pessoa em idade diferente, ou sob experiências emocionais diferentes, percebem o espaço

diferente.

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A relação entre bem-estar material esta ligada não só ao ambiente material, mas também, ao

nosso universo emocional. “o aprendizado, as experiências de vida, as sensações, os valores

culturais, tudo isso forma o gosto e influencia a percepção do indivíduo.” ROCHA (2016:17).

O que traz sensibilidade a pessoa, ao indivíduo, essa combinação do gosto, da cultura, das

experiências, das percepções, da emoção, é um todo reunido.

A função de cada espaço precisa atender as normas e leis vigentes, a ergonomia, ao design

universal, ser acessível e inclusivo. A função leva em conta os usuários, sexo, peso, altura,

atividade a ser exercida, mas não só, também a cultura, os valores. Os itens psicológicos que

significa amparo, tranquilidade, proteção, segurança, seja em Arquitetura, em Arquitetura de

Interiores e no Urbanismo.

Os sentidos: todo animal tem capacidade de perceber estímulos que são captados pelas células

sensoriais ou terminações nervosas dos neurônios. Os órgãos dos sentidos formam o sistema

sensorial, as células sensoriais podem captar estímulos do ambiente.

O conforto é sempre do ponto de vista da pessoa e passa pelos sentidos: tato, olfato, visão,

audição e paladar. “A combinação ou soma destes cria um “sexto sentido”, que eu nomeio

TOVAP”, ROCHA (2016:27).

- O tato: deve ser compreendido como a sensibilidade corporal de todo o tecido da pele. Nas

percepções relativas ao tato, sentimos vibrações, toques, as texturas: mole, duro, áspero,

macio. A temperatura, as condições climáticas e pressão. O tato percebe também o design, os

acabamentos e interpreta as sensações. “o desenho industrial, ou design, assumiu, portanto, a

grande missão de criar objetos ou itens que se relacionem diretamente a circunstância de um

tato que seja capaz de produzir conforto” ROCHA (2016:33)

- Olfato: O principal órgão responsável pelo olfato, nos humanos, é o nariz. Quando

comparados a outros mamíferos, os seres humanos possuem o olfato pouco desenvolvido,

mesmo assim apresenta a maior a quantidade de terminações nervosas. É o sentido que nos

coloca em estado de alerta e de busca pela sobrevivência. Sentimos os sabores, não apenas

pelo paladar, mas também pela estimulação das células olfativas, juntos indicam os sabores e

aromas, em aspecto de conforto, em satisfação e prazer.

As empresas criam suas próprias essências, que se tornam um brand de identificação da

marca.

Ou seja, o olfato identifica rapidamente e dá uma percepção de espaço, proporciona uma

agradável sensação e percepção de conforto.

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Figura 4: Brasil rural, simplicidade à mesa – SENAC: Serviço Nacional de Aprendizagem

Comercial. Design à mesa - Um relato sócio cultural da comensalidade. Editora SENAC.

2003. Pag. 40.

- Paladar: Sempre próximo ao olfato. Pelo paladar percebemos os sabores e o gosto e textura

para depois ingerir o alimento. Na língua há as células epiteliais com propriedades neurais,

responsáveis pela percepção dos sabores. A língua é o principal órgão e é capaz de distinguir

entre os gostos do doce, salgado, amargo, azedo e umami. “O paladar é equivalente ao gosto,

da mesma maneira que o olfato é equivalente ao aroma. Quando associamos esses dois

sentidos paladar + olfato, temos como resultado o sabor”. ROCHA (2016:42).

O Paladar é um dos sentidos que desenvolvemos ao longo do tempo, que se associa a muitos

aspectos do conforto e de forma muito especial, pois indica nossa personalidade e grau de

sofisticação.

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- Visão: Os olhos são os órgãos responsáveis pelo sentido da visão

Figura 5: Anatomia ocular: https://olhohumano.wordpress.com/2010/11/05/anatomia-do-

olho-humano/ acesso em 13 ago. 2017

Observando a figura, abaixo da esclerótica localiza a coroide, uma película dotada de vasos

sanguíneos e melanina que tem a função de nutrir e absorver a luz que chega à retina. Na íris

há um orifício central que chamamos de pupila. É por esse orifício que há a entrada da luz no

globo ocular. A íris é a responsável por regular a quantidade de luz que entra no olho.

O cristalino se situa atrás da íris e orienta a passagem de luz até a retina, que possui dois tipos

de células fotossensíveis, os cones e os bastonetes.

Os bastonetes são células extremamente sensíveis à luz, sendo muito importantes em

situações de pouca luminosidade. Os cones são as células capazes de distinguir as cores. Eles

são menos sensíveis à luz e fornecem uma imagem mais nítida, rica em detalhes. No olho

humano encontramos três tipos de cones: um que se excita com a luz vermelha, outro que se

excita com a luz verde, e o terceiro que se excita com a luz azul.

A luz afeta o nosso ritmo corporal, regula vários aspectos biológicos e funções, como o sono,

estado de alerta, humor, batimentos cardíacos etc. A luz incide sobre o objeto e por reflexão

percebemos o relevo, as cores a profundidade.

O olhar rapidamente nos permite identificar a sensação de conforto espacial e fazer boas

escolhas para nosso bem-estar. “O que se revela visualmente confortável resulta de como a

reprodução das cores e a intensidade de luz são percebidas pelo olhar, em relação ao objeto”

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ROCHA (2016:47). A percepção visual interfere em nossas reações e em nosso

comportamento.

- Audição está ligada as nossas defesas, nos ajudam a perceber o que acontece a nossa volta.

Nos permite perceber e localizar a direção e distancia vem o som, nos orientando.

Figura 6: Anatomia do outico humano.

http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/06/17/anatomia-do-ouvido-humano/

acesso em 13 ago. 2017.

Nossas orelhas captam e concentram as vibrações do ar as ondas sonoras até chegar ao

tímpano. Depois do tímpano temos a orelha média, uma cavidade cheia de ar, que contem três

ossículos, o martelo, a bigorna e o estribo. A função de tais ossículos é, através de uma

alavanca, acoplar o tímpano a cóclea, triplicando a pressão do tímpano. A orelha interna inicia

pela janela oval, seguindo um canal semicircular que conduz a cóclea, em formato de caracol,

consiste num canal e mediante suas contrações, compensa as variações de pressão, produzidas

pelas oscilações da membrana basilar. Sobre as membranas estão distribuídas as células

acústicas, de onde saem os nervos que formam o nervo acústico. BRITO (2016:16).

Os sons provocam várias sensações e reações de medo, felicidade, irritação, alegrias, tristezas.

Rapidamente percebemos o conforto de um ambiente com bom acabamento acústico. Quando

há um ruído causando desconforto, ao trata-lo imediatamente passamos a perceber os sons de

frequência menor, a percepção esta sempre presente.

Vivendo nas cidades estamos constantemente submetidos aos níveis de ruído da cidade em

constante movimento.

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Ampliação e evolução do conceito de conforto e bem-estar

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 15 Vol. 01 julho/2018

Figura 7: Tabela: nivel de pressão sonona

https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_sonora acesso 13.08.2017.

Um dos maiores prazeres que podemos experimentar através da audição é a música, que nos

traz emoção, uma manifestação artística. As musicas alcançam as frequências auditivas de

forma harmônica e traz prazer, através da audição.

A soma dos sentidos em vários tipos de experiência é o fator que nos conduz aos resultados

no Design. Da relação do homem, seu corpo e com o design. É preciso experimentar os

objetos com o corpo, e então confirmar se é realmente confortável, para você. Porque para ser

realmente confortável tem que estar confortável ao tato, a visão, e também ao tamanho do

corpo, com a ergonomia.

A percepção de conforto traz relaxamento, satisfação, contentamento, bem-estar, segurança, e

influencia nossas reações onde quer que estejamos, em casa, no trabalho, nas escolas, na

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cidade, nos transportes. As reações, ao contrario, quando experimentamos o desconforto são

dores, má circulação, pressão na coluna, tensão, irritação, desconcentração mental. Cada

atividade tem o tipo de desconforto típico, mas quase todos envolve a ergonomia, é preciso

fazer boas escolhas em relação aos objetos. Pois todos custam e devem estar apropriados.

A noção do espaço, “A soma dos cinco sentidos forma um sexto sentido, o TOVAP. Já a

soma e associação dos cinco sentidos, bem como o sexto sentido TOVAP, origina um sétimo

sentido, relativo à noção do espaço” ROCHA (2016:58). No conceito, soma ao TOVAP “a

relação visual da percepção tridimensional do espaço. Podemos dizer que essa percepção

traduz o conforto na arquitetura, ou ainda o sétimo sentido.” ROCHA (2016:76).

A arquitetura, o design, não basta estar bonito esteticamente, tem que atender a função, e a

escala humana. “O sétimo sentido tem a ver com a maneira como a escala humana se

relaciona com a construção”. ROCHA (2016:76). Trata-se de um conforto tridimensional.

A Arquitetura de Interiores, a distribuição do lay-out, as circulações, as mobílias, as texturas,

as cores interferem no resultado de nossas percepções. A qualidade das mobílias, os materiais,

e o design, os elementos de decoração, os tapetes, os quadros, os objetos, todos interferem na

percepção do espaço.

A tecnologia, a automação, a comunicação, são elementos de projeto e de conforto, requer

que sejam pensados ainda na concepção inicial do projeto, para que sejam contemplados,

previstos com antecedência, para melhor tirar partido desses recursos. Na solução de moradia

para idosos a tecnologia é um recurso disponível e já incorporado como necessidade.

Conclusão:

Os conceitos de conforto:

Nos sentimos seguros e mais confortáveis quando, no ambiente que estamos, foi projetado

pensando no meio ambiente, no uso racional dos recursos, como a água, a procedência dos

materiais, onde nosso bem estar não contribua para maior poluição do ar. Ou pensado que

para a manutenção da casa, ou edificação não utilize ou se pressupõe a utilização de força de

trabalho super explorada.

Nos sentimos mais confortáveis quando estamos num espaço que foi feito com eficiência e ao

mesmo tempo tem cuidado com os detalhes estéticos, é funcional com o morador, o visitante,

o trabalhador do local, ou seja, é generoso com os usuários.

Uma edificação que foi pensada para atender aos usuários por mais tempo, pensa a frente e

antecipa soluções. Foi edificada com bom senso e respeito a natureza e as pessoas.

Lista de figuras:

Figura 1: espectro eletromagnético – in As bases da luz e da iluminação. Philips, pag 11

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Figura 2: Sensação visual das cores - MODESTO, Farina; Peres, Clotilde; Bastos, Dorinho.

Psicodinâmica das cores. Editora Edgard Blücher Ltda.: 6ª ed. – São Paulo: Blücher, 2011.

Pag. 88

Figura 3: Significados conotativos - MODESTO, Farina; Peres, Clotilde; Bastos, Dorinho.

Psicodinâmica das cores. Editora Edgard Blücher Ltda.: 6ª ed. – São Paulo: Blücher, 2011.

Pag. 87

Figura 4: Brasil rural, simplicidade à mesa – SENAC: Serviço Nacional de Aprendizagem

Comercial. Design à mesa - Um relato sócio cultural da comensalidade. Editora SENAC.

2003. Pag. 40.

Figura 5: Anatomia ocular: https://olhohumano.wordpress.com/2010/11/05/anatomia-do-

olho-humano/ acesso em 13 ago. 2017.

Figura 6: http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/06/17/anatomia-do-ouvido-humano/

acesso em 13 ago. 2017

Figura 7: Tabela: nivel de pressão sonona:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_sonora acesso 13.08.2017

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