Amputações na mão

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ILUSTRAÇÕES: JOSÉ FALCETTI REDAÇÃO: PROF. RAMES MATTAR JUNIOR PROF. RONALDO J. AZZE ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR AMPUTAÇÕES NA MÃO 5

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IILLUUSSTTRRAAÇÇÕÕEESS:: JOSÉ FALCETTI

RREEDDAAÇÇÃÃOO:: PROF. RAMES MATTAR JUNIOR

PROF. RONALDO J. AZZE

ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIADO APARELHO LOCOMOTOR

AAMMPPUUTTAAÇÇÕÕEESSNNAA MMÃÃOO

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DEFINIÇÃO

O procedimento de amputação podeser definido como a ressecção cirúrgicade uma extremidade. Quando esta res-secção é realizada ao nível de uma arti-culação denomina-se desarticulação. Asamputações podem ser congênitas, trau-máticas ou cirúrgicas. Quando cirúrgica,tem como objetivos básicos criar um cotocom máxima função e conforto para opaciente, desde que a indicação do trata-mento implique na perda de um segmen-to.

HISTÓRICO

Amputações foram registradas há30.000 anos atrás, em pinturas de caver-nas da França e Espanha. Muitos traba-lhos relacionados aos procedimentos deamputação e confecção de prótesesforam publicados, mas os grandes avan-

ços relacionados à preservação do mem-bro, cirurgias reconstrutivas e filosofia deprotetização só ocorreram no século XX.

INDICAÇÕES

As principais indicações para procedi-mento de amputação podem ser relacio-nadas como:

1. Trauma: agente mecânico, elétrico,térmico ou químico;

2. Tumores malígnos;

3. Infecção: casos agudos agressivos,com objetivo de salvar a vida, ou crônicosque não respondem aos métodos de trata-mento que preservam função;

4. Vascular:

5. Úlceras tróficas;

6. Deformidades congênitas: na pre-sença de tecido sem utilidade e que,inclusive, prejudique o desempenho fun-cional do membro superior.

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AMPUTAÇÕES NA MÃO

Publicação Oficial do Instituto de Ortopedia e Traumatologia Dr. F. E. de Godoy Moreira da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.R. Dr. Ovidio Pires de Campos, 333Tel/Fax: (011) 3069-6888CEP 05403-010 – São Paulo – SP

REDAÇÃO:

Prof. Dr. Rames Mattar JuniorProfessor livre Docente da FMUSPChefe do Grupo de Mão do Departamento de Ortopedia e Traumatologia FMUSP

Professor Ronaldo J. AzzeProfessor Titular do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP

PRODUÇÃO GRÁFICA:

Coordenação Editorial: Ábaco Planejamento Visual

Colaboradores: Rodrigo R. Tonan, Carmen T. Bornacina, Bruno Vigna, Marize Zanotto, Adalberto Tojero.

Ilustrações Médicas:José Falcetti

Diagramação e Editoração Eletrônica: Alexandre Lugó Ayres Neto

Fotolito: Bureau Digital BandeiranteImpressão: Nova PáginaTiragem: 10.000 exemplares

CARTAS PARA REDAÇÃO:

Atualização em Traumatologia do Aparelho LocomotorRua Batataes, 174 – 01423-010São Paulo – SP – Tel/Fax.: (011) 885-4277

Prof. Rames Mattar JúniorProf. Ronaldo J. Azze

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PRINCÍPIOS

As amputações no membro superiorpodem ser indicadas por ocasião do aten-dimento de urgência, ou de forma eletiva.A principal preocupação sempre deve sero restabelecimento máximo da função domembro superior, sendo a única exceção,o tratamento de tumores malígnos. Nasamputações realizadas para tratamentode tumores malígnos o fundamental é aressecção da lesão obedecendo a crité-rios oncológicos. O objetivo é a obtençãode um coto de amputação indolor, estávele útil, não interferindo na função das uni-dades músculo-tendíneas e articulaçõesremanescentes. Na anamnese inicial, éfundamental questionar a ocupação dopaciente, suas atividades de vida, históri-co detalhado da lesão, patologias asso-ciadas ou concomitantes e os aspectosemocionais relacionados a lesão e a indi-cação da amputação. Freqüentementeexistem fatores culturais e psicosociaisque podem influenciar na conduta tera-pêutica e sempre devemos considerar osentimento de preservação da imagemcorporal, presente em todo ser humano.Os objetivos ou metas a serem atingidasem um procedimento cirúrgico de amputa-ção podem ser assim relacionados :

1. Preservar o máximo de comprimen-to;

2. Preservar a sensibilidade;

3. Prevenir a formação de neuromassintomáticos;

4. Proporcionar retorno precoce àsatividades de vida diária e ao trabalho;

5. Prevenir contratura e rigidez articular;

6. Não adicionar morbidez à situaçãoclínico-cirúrgica do paciente;

7. Proporcionar protetização precoce,quando indicada.

8. Promover, o mais precoce possível,a reabilitação e readaptação do membro.

Com relação ao procedimento cirúrgi-

co, os tecidos devem ser tratados obede-cendo a princípios básicos:

• Pele: toda pele viável (com perfusão)deve ser mantida e utilizada para proporcio-nar revestimento cutâneo adequado no coto.Na mão, a utilização da pele palmar é prefe-rível por ser mais espessa, possuir um tecidocelular subcutâneo estável e sensibilidademais diferenciada. O tecido ósseo deve serrevestido sem tensão. Se houver necessida-de, pode-se utilizar enxertos de pele emáreas onde não há pressão. Quando há peleinsuficiente em área de estresse mecânico, émister utilizar retalhos de vizinhança, axiaisou livres. É fundamental proporcionar sensi-bilidade protetora à cobertura cutânea paraevitar úlceras de pressão.

• Osso: o tecido ósseo deve ser regu-larizado de forma a proporcionar contornoregular e liso.

• Cartilagem: a cartilagem articularpode ser mantida nas desarticulações.Ela pode absorver choques e ser menosdolorosa, segundo Omer (1982). O que éimportante é evitar a proeminência doscôndilos, ressecando-os e dando um con-torno regular ao coto.

• Nervo: o tratamento do nervo perifé-rico é o procedimento mais controvertidona amputação. Deve-se evitar neuromasdolorosos. Para tanto, o nervo não deveser seccionado próximo a extremidade docoto ou em leito hipovascular. A técnicamais utilizada é a dissecção do nervo pro-ximalmente, tração suave e seccão, dei-xando-o retrair para as partes moles pro-ximais. Na nossa opinião, a ligadura, coa-gulação, implantação no osso ou esmaga-mento não evitam a formação de neuro-mas dolorosos.

• Tendões: o tendão flexor profundonão deve ser suturado à extremidade deum dedo amputado pois este procedimen-to pode limitar a movimentação dos dedosnormais. A movimentação precoce, após aamputação, evita aderências tendinosas.

• Vasos sangüíneos: os vasos devem

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ser identificados e ligados adequadamen-te para evitar sangramento e formação depseudoaneurismas.

COMPLICAÇÕES

As complicações podem ocorrer nasdiversas fases que envolvem o procedi-mento de amputação:

Pré-operatório:

• Choque hipovolêmico: na grandemaioria das vezes, nas amputações trau-máticas, a compressão do ferimento e aelevação do membro controla o sangra-mento. Quando isto não é conseguido,deve-se indicar o uso de um torniquete quedeve ser liberado a cada hora para propor-cionar perfusão aos tecidos viáveis;

• Infecção: a lavagem exaustiva e odesbridamento criterioso do ferimento sãoas grandes armas do ortopedista paraprevenir infecções. Da mesma forma, aantibioticoterapia deve ser iniciada preco-cemente, com culturas e antibiogramas,que podem orientar a mudança da drogautilizada.

Intra-operatório:

• Choque hipovolêmico: esta compli-cação deve ser evitada através da ligadu-ra criteriosa de todos os vasos;

• Cobertura cutânea: o planejamentoda reparação do revestimento cutâneo éfundamental para o sucesso do procedi-mento de amputação. Não devemos acei-tar exposição de osso, nervo, tendões evasos. Da mesma forma, revestimentocutâneo instável, que não suporta pres-são e atrito, e a presença de retraçõescicatriciais, causando deformidades,podem comprometer a função;

• Desequilíbrio hidro-eletrolítico e apresença de mioglobulinemia são compli-cações de traumas graves e esmagamen-tos, podendo causar, inclusive, a morte.Pós operatório

• Hematoma;

• Infecção;

• Necrose;

• Neurológicas: os pacientes devemser avisados a respeito da ocorrência dador fantasma e as diversas formas de suaapresentação. Após período variável dopós-operatório, a maioria dos pacientespara de se queixar deste sintoma. Outrascomplicações neurológicas nesta faserelacionam-se com a presença de neuro-mas e distrofia simpática reflexa.

• Músculo-esqueléticas: o pacientedeve ser orientado para manter a mobili-dade articular para evitar deformidades.Aderências tendinosas e retração cápsu-lo-ligamentar são as principais causas derestrição da mobilidade. Os problemasósseos são causados geralmente porcrescimento e perda da cobertura cutâneaadequada do coto.

• Vasculares: apesar de raros, ospseudo-aneurismas são complicaçõespossíveis e que requerem tratamentocirúrgico.

• Cutâneas: cobertura cutânea inade-quada, pele instável, dermatite, úlceras depressão e infeção são as complicaçõesmais freqüentes.

• Psicológicas: alterações da persona-lidade, depressão, ansiedade, agressivida-de, frustração e negação são as alteraçõesmais encontradas relacionadas aos traumagraves da mão. A perda real ou simbólicade qualquer parte da mão deve ser bemdetectada pelo cirurgião antes de iniciarqualquer tratamento, que é influenciadodiretamente pelo que se convencionouchamar seqüência de recuperação picoló-gica, dividida em 3 estágios:

– Negação: pode durar horas ou dias.O paciente ainda não acredita no ocorri-do, nem prestando atenção às explica-ções e orientações;

– Pesar (“luto”): também pode durarhoras ou dias, dependendo da personali-dade do paciente. É uma fase de lamenta-

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ções, ira e acusações a si ou a outros;desespero; agitação. Nesta fase é impor-tante o cirurgião entender o paciente, criaruma empatia necessária para passar afase seguinte.

– Reação: o paciente começa aentender que há ainda esperança de fun-ção, e começa a aceitar a perda comopassado inevitável. Nasce um período depensamento positivo, que o médico deveaproveitar para criar um ambiente de oti-mismo e entusiasmo pelo tratamento rea-lizado ou a se realizar.

Quanto mais cedo o médico entrar emsintonia psicológica com o paciente,melhor.

AMPUTAÇÕES DAEXTREMIDADE DISTALDOS DEDOS (PONTA DOS DEDOS)

São as amputações traumáticas maiscomuns e seu tratamento é ainda muitocontroverso. A conduta dependerá docomprometimento das diversas estrutu-ras, da experiência do cirurgião e da esco-lha do paciente já que, normalmente, exis-te mais do que uma opção.

1. Amputações com perda de pele(polpa digital) sem exposição óssea

O tratamento, de certa forma, dependeda geometria da lesão (transversa, oblí-qua, comprometimento predominantemen-te volar ou dorsal, etc.). A utilização da par-te amputada como enxerto de pele total é ométodo mais popular de tratamento. Paraaumentar a chance de sucesso é necessá-rio remover, da parte amputada, todo teci-do gorduroso, deixando apenas o tegu-mento apoiado em um leito bem vasculari-zado. Segundo Holm e Zacharie (1974),deixar a ferida aberta e aguardar a cicatri-zação por segunda intenção proporcionaresultados excelentes. A maior queixa dospacientes tratados com enxerto é a falta desensibilidade, mas o paciente deve ser

esclarecido que esta deve retornar gradati-vamente. Quando a parte amputada nãopode ser aproveitada, é possível utilizarenxerto de pele convencional para fecharum ferimento.

2. Amputações com exposição óssea

Nesta situação a decisão mais impor-tante é determinar qual comprimento dodedo é possível manter, lembrando sempredo princípio de conservar o máximo de fun-ção. O tratamento deve basear-se natransformação de um ferimento com ossoexposto para outro fechado e, para isso,regulariza-se a borda óssea com saca-bocados delicados, utilizando-se de proce-dimentos de revestimento cutâneo (reta-lhos). Os retalhos realizados para este fimpodem ser locais, de vizinhança ou a dis-tância. Os retalhos locais mais utilizadossão o avanço tipo “V-Y” volar de Atasoy(1970), ou o “V-Y” lateral de Kutler (1947).

RETALHO VOLAR TIPO “V-Y”DE ATASOY-KLEINERT

Este retalho é indicado principalmentenas amputações transversas. Deve-se pla-nejar a incisão em “V” marcando-a comuma caneta ou similar. O ápice do “V” éproximal e deve estar localizado na pregacutânea volar da interfalangiana distal. Osvasos sangüíneos e os nervos digitais des-te retalho devem ser preservados. A divul-são do plano entre a bainha dos flexores eo retalho facilita seu avanço. A base dotriângulo é suturada no leito ungueal ou naprópria unha remanescente. Após o desli-zamento, a região proximal é suturada con-vertendo o “V” em um “Y”. É muito impor-tante verificar a perfusão do retalho e dodedo após a sutura, que deve ser sem ten-são. Normalmente, este retalho proporcio-na boa qualidade de cobertura cutâneamantendo, inclusive, sensibilidade adequa-da e não compromete, de forma significati-va, a mobilidade articular. RETALHO LATERAL TIPO “V-Y”

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ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR

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Incisão em “V” para retalho volar Tipo “V-Y” de Atasoy-Kleinert emamputação da extremidadedistal do dedo

Avanço e suturaSutura do retalho

(observar figura em “Y”)

Caso clínico: retalho volar “V-Y” de Atasoy-Kleinert. Utilizado prótese de silicone para ocupar o local da unha, mantendo o leito ungueal planoe evitando sinéquia.

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KUTLER

Indicado principalmentequando há preservaçãodas porções lateraisdos dedos, comoem algumas ampu-tações oblíquas. Umou dois retalhos triangu-lares são desenhados naporção lateral dos dedos. Oápice do “V” deve situar-se nalinha médio-lateral do dedo, próxi-mo à articulação interfalangiana dis-tal. Os retalhos são dissecados de talforma a preservar os vasos sangüíneose nervos digitais e avançados distalmentepara serem suturados no leito ungueal ouunha. A porção proximal é suturada de tal for-ma que o “V” transforma-se em um “Y”. Após asutura deve-se testar a perfusão do retalho edo dedo. Uma das críticas deste retalhoé a presença de uma cicatriz hiper-sensível na região mediana dapolpa digital. RETALHO DE AVANÇO VOLAR

A B

C D

Retalho lateral tipo “V-Y” Kutler:

A – Incisões marcadasB – IncisãoC – AvançoD – Sutura

Caso clínico:

retalho lateral tipo “V-Y” Kutler

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DE MOBERG

Este retalho é mais indicadopara proporcionar cobertura cutâ-nea nas lesões da extremidadedo polegar, que possui uma pelevolar mais móvel. São realizadasduas incisões medio-laterais, decada lado do polegar e disseca-se um retalho volar incluindo ospedículos neuro-vasculares. Esteretalho é avançado até cobrir alesão da extremidade. A dissec-ção deste retalho provoca lesãodos vasos que nutrem os ten-dões flexores assim como osramos arteriais dorsais. Outracomplicação é a possibilidade deprovocar uma retração articularem flexão. Outra vantagem desteretalho no polegar é que estetolera melhor uma deformidadeem flexão sem haver comprome-timento grave de sua função.RETALHO CRUZADOENTRE OS DEDOS (“-CROSS FINGER”)

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A

B

C

A – Retalho de Moberg (avanço) para cober-tura cutânea em amputações da extremida-de distal do polegar

B – Sutura

C – Para promover um “deslocamento” distalmais eficiente do retalho, é possível realizaruma incisão cutânea na base deste, preser-vando o pedículo vásculo-nervoso. O defei-to, de forma retangular, criado após o desli-zamento, pode ser tratado com enxerto depele convencional.

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Este retalho é utilizado quando se deseja preservar ao máximo o comprimento e nãohá possibilidade de realizar um retalho local. Pode ser utilizado em situação de lesão demúltiplos dedos, amputação da extremidade do dedo indicador ou polegar. Um exemplode sua utilização é o retalho do dorso do dedo indicador, com base lateral, utilizado parapromover a cobertura cutânea da extremidade do polegar. Outra possibilidade é utilizar avariante reversa (“cross-finger” reverso) quando a pele é levantada e apenas o tecidosubcutâneo e facial é utilizado para proporcionar a cobertura, suturando-se novamente apele em seu leito original. Em ambas situações há necessidade de aguardar-se a integra-ção do retalho no leito receptor para realizar a secção do pedículo. Isto ocorre em cercade duas semanas. Após a secção do pedículo o paciente é encorajado para iniciar a movi-mentação. Os problemas deste retalho relacionam-se com o período em que os dedosficam unidos e com a mobilidade restrita, podendo haver rigidez. Outra desvantagem é amá qualidade da sensibilidade que este retalho possui em uma fase inicial, mas o pacien-te deve ser esclarecido que, normalmente, a sensibilidade melhora com o tempo.RETALHO TENAR

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Retalho “Cross Finger reverso” para promover a cobertura da

falange distal exposta após queimadura por agente

químico para queimar“verruga vulgar”

Retalho “Cross Finger” para cobertura cutânea

do dedo anular

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As indicações para este retalho sãosimilares ao do retalho cruzado entrededos (“cross-finger”). Baseia-se na utili-zação de um retalho cutâneo da regiãotenar com base proximal, distal ou em for-ma de “H”. O dedo com lesão em suaextremidade é fletido de tal forma a possi-bilitar a sutura do retalho. A maior crítica aeste retalho é a manutenção desta posi-ção em flexão por período longo (cerca deduas semanas) que pode causar rigidezarticular, principalmente limitação daextensão. Outro problema é a cicatriz naregião tenar – normalmente esta área étratada com enxerto de pele convencional

e, normalmente, a cicatriz resultante nãoé de boa qualidade. Os dedos que podemser tratados com este retalho são o indica-dor e médio pois, normalmente, os dedosanular e mínimo não fazem oposição, deforma natural, com a eminência tenar. Oretalho é fixado na região receptora deforma similar. Qualquer condição clínicaque favoreça o desenvolvimento de rigi-dez articular deve ser considerada umacontra-inidcação: artrite reumatóide,moléstia de Dupuytren, osteoartrose (ida-de avançada), etc. RETALHO NEURO-VASCULAR EM ILHA (LITTLER)

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Retalho tenar para promover a coberturacutânea em amputação da extremidadedistal do dedo indicador – Incisão

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Liberação do retalho tenar. Área doadoratratada com enxerto de pele e retoque naregião receptora para reconstrução daextremidade do dedo indicador.

Caso clínico:

Retalho tenar para cobertura cutânea em amputaçãoda extremidade distal do dedo

Sutura

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Este retalho é indicado principalmente para perdascutâneas maiores ao nível da extremidade distal dosdedos. Sua principal indicação é o tratamento das lesõesda extremidade do polegar. Baseia-se na dissecção de umretalho cutâneo na região lateral de um dedo, incluindo seupedículo vásculo-nervoso. Os dedos mais utilizados comodoadores são o médio e o anular e o receptor o polegar.Para poder dissecar e liberar o retalho para sua transferên-cia, é necessário ligar e seccionar a artéria digital do dedodistalmente, seccionar o nervo digital distalmente e ligar aartéria digital para o dedo vizinho (ao nível da comissura),até ter acesso a artéria digital comum. Para transferir oretalho para a região receptora realiza-se um túnel subcu-tâneo na região palmar, suficiente para passagem do teci-do cutâneo e seu pedículo. É preciso tomar cuidado paraevitar tensão e torção do pedículo. O retalho é suturado naregião receptora de forma convencional e a região doado-ra é tratada com enxerto de pele convencional e curativo deBraun. Os problemas relacionados com este retalho são,principalmente, a possibilidade de haver necrose, normal-mente devida a problemas técnicos na dissecção e manu-seio do pedículo, sensibilidade cruzada (ao tocar no retalhoposicionado, por exemplo, no polegar, o paciente referesensação tátil no dedo doador - médio ou anular) e aneste-sia no dedo doador devido a secção do nervo digital.Existem várias variações deste retalho:

• utilização do tecido cutâneo apenas com o pedículovascular, preservando o nervo digital do dedo – o retalhonão inervado proporcionará cobertura cutânea sem sensi-bilidade;

• utilização do retalho de forma convencional mas onervo digital do retalho é suturado ao nervo digital do pole-gar (para evitar a sensibilidade cruzada);

• utilização do retalho de forma reversa – como exis-tem anastomoses vasculares entre os dois sistemas deartérias digitais, principalmente localizadas ao nível dasarticulações interfalangianas proximal e distal, é possíveldissecar o retalho, ligar seu pedículo proximalmente, emanter sua nutrição através de circulação sanguínearetrógrada, mantendo seu pedículo distal íntegro (circula-ção arterial de distal para proximal). Este retalho é parti-cularmente útil para promover a cobertura cutânea emlesões distais (ponta do dedo).

AMPUTAÇÕES AO NÍVEL DA INTERFALAN-

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Retalho neuro-vascular em ilhapara promover sensibilidade nopolegar tratado com retalho axialnão inervado

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GIANA DISTAL

Quando o reimplante não é possível,a regularização deve ser realizada respei-tando o tecido cutâneo viável remanes-cente. Não há necessidade de ressecar otecido cartilaginoso. Este pode proporcio-nar um revestimento adequado e poucodoloroso. As saliências ósseas devem serressecadas para proporcionar um contor-no regular, distribuindo, de forma mais efi-ciente, o apoio para a maior área possível,e evitando que a pele tenha regiões demaior tensão. Por esta razão, os côndilosda falange média devem ser ressecadosem suas porções lateral e volar. As extre-midades distais dos tendões flexoresdevem ser inspecionadas e desbridadas,evitando-se toda contaminação. Os ner-vos digitais devem ser tratados de formaadequada, seccionando-os proximalmen-te e evitando seu contato com áreas cica-triciais. Não há indicação para realizarsuturas tendinosas que só causam restri-ção da movimentação dos dedos. Umacomplicação possível é o desenvolvimen-to de uma deformidade tipo “intrínsecoplus”, particularmente no dedo indicador –o tendão flexor profundo deste dedo é,freqüentemente, isolado dos demais esua retração causa uma ação exageradado lumbrical que flete a articulação meta-carpofalangiana e extende as interfalan-gianas. Caso isto seja um problema parao paciente pode-se realizar a secção dotendão do músculo lumbrical, que corrigeo desequilíbrio e a deformidade.

AMPUTAÇÕES AO NÍVELDA FALANGE MÉDIA, INTERFA-LANGIANAPROXIMAL E FALANGE PROXIMAL

Na maioria das vezes o procedimentorealizado é a regularização do tecidoósseo e a cobertura cutânea com a pelelocal viável. Retalhos só são utilizados emsituações de lesão de múltiplos dedos,quando a manutenção do máximo compri-mento dos dedos remanescentes é muitoimportante para preservar a função.

Quando a amputação ocorre proximal-mente à inserção do flexor superficial, nãohaverá controle da movimentação dafalange média remanescente e a manu-tenção desta tem como objetivo mais oaspecto estético que o funcional.

As amputações ao nível da interfalan-giana proximal devem ser tratadas de for-ma similar às da interfalangiana distal,regularizando a região lateral e anteriordos condilos da falange proximal.

Ao nível da falange proximal, a integri-dade anatômica dos músculos intrínsecose extrínsecos proporciona função e movi-mentação . A falange proximal remanes-cente pode fletir graças a ação dos lumbri-cais e interósseos e extender graças aação do extensor extrínseco. Quando aamputação ocorre próximo ou ao nível dametacarpofalangiana nos raios centrais(dedos médio e anular) objetos podem cairda mão por este espaço, criando um pro-blema funcional cuja solução pode ser aressecção um raio.

AMPUTAÇÃO DE RAIO

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ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR

A

B

C

A – Amputação do dedo:Incisão para proporcionar boaqualidade de cobertura cutâ-nea. O retalho volar deve sermaior que o dorsal para permi-tir que a maior parte do cotoseja revestido pela pele palmar,mais resistente e com sensibili-dade mais diferenciada.

B – Incisão

C – Surtura

Page 14: Amputações na mão

A ressecção das falanges e do meta-

carpiano (amputação de um raio) é um

procedimento utilizado no tratamento de

traumas, infecções, deformidades congê-

nitas e tumores. Apesar de reduzir a largu-

ra da região palmar, a ressecção de um

raio evita a formação de um espaço entre

dedos remanescentes e proporciona um

aspecto estético melhor para a mão do

paciente. Do ponto de vista funcional,

vários fatores interferem com a decisão

de se indicar ou não a ressecção de um

raio. São argumentos favoráveis à ampu-

tação de um raio:

• O espaço entre dedos remanescen-

tes pode provocar um prejuízo funcional

pois objetos podem cair da mão por este

espaço;

• A preservação de um dedo com

comprometimento funcional importante e

rígido pode causar prejuízo para os

demais;

• Nas amputações ao nível da articu-

lação metacarpofalangiana dos dedos

indicador e mínimo, a cabeça do metacar-

piano ou seu colo ficam proeminentes. A

cabeça do segundo metacarpiano proemi-

nente ocupa a nova primeira comissura. A

ressecção da metade distal destes meta-

carpianos proporciona um contorno

melhor para a mão.

São argumentos favoráveis para a

preservação do raio:

• Em algumas atividades, a preserva-

ção da largura da palma da mão é muito

importante. A ressecção do raio está con-

tra-indicada em paciente que manuseiam

e necessitam realizar a preensão de obje-

tos grandes em sua atividade profissional;

• O paciente pode optar por utilizar

uma prótese estética para propocionar

melhor aspecto estético e fechar o espaço

indesejável na mão;

• Após a ressecção de um raio, há

diminuição da força da mão para preen-

são e pinça, segundo alguns estudos bio-

mecânicos.

A amputação de um raio é realizada

mais freqüentemente como um procedimen-

to eletivo e, sempre que possível, a ressec-

ção do raio deve ser evitada na emergência.

Portanto, na maioria das vezes, há possibili-

dade de refletir e discutir com o paciente

qual o melhor procedimento.

AMPUTAÇÃO DO RAIO DO INDICADOR

De acordo com a etiologia da patolo-

gia que levou a indicação de amputação

pode-se ou não utilizar a exsanguinação

com faixa de Esmarch. Nas lesões tumo-

rais e em infecções este procedimento

deve ser evitado e o torniquete pode ser

aplicado após a manutenção do membro

superior elevado por cerca de 10 minutos.

Realiza-se uma incisão ao nível da meta-

carpofalangiana do dedo indicador, for-

mando a figura de “V”, volar e dorsal, com

ápice proximal, e estendendo-a longitudi-

nalmente na região dorsal no eixo do

metacarpiano. As veias dorsais são liga-

das e os tendões extensor comum dos

dedos para o indicador e o extensor pró-

prio do dedo indicador são seccionados

ao nível da base do metacarpiano. O

metacarpiano é exposto e seccionado

com uma serra de Gigli, serra elétrica ou

osteótomo ao nível do 1/3 médio. Esta

osteotomia pode ser oblíqua, deixando a

extremidade medial mais longa que a

radial, dando assim um contorno melhor

para a primeira comissura. O tendão do

primeiro interósseo dorsal é identificado e

seccionado. O músculo lumbrical, situado

redialmente ao segundo metacarpiano, é

seccionado na sua inserção tendinosa no

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Page 15: Amputações na mão

parelho extensor. À seguir, disseca-se o

feixe vásculo-nervoso na região volar do

dedo. As artérias digitais para o dedo indi-

cador são ligadas ao nível da bifurcação

da artéria digital comum. Os nervos digi-

tais do dedo indicador são tracionados e

seccionados proximalmente, de tal forma

que os cotos, retraindo, permanecem na

palma da mão. Da mesma forma, os ten-

dões flexores superficial e profundo são

identificados e seccionados, retraindo

proximalmente para a palma da mão. À

seguir, secciona-se o tendão do interós-

seo palmar e após, a bainha dos flexores,

placa volar e ligamento intermetacarpiano

transverso. Este último é seccionado pró-

ximo ao metacarpiano ressecado. Após a

soltura do torniquete, realiza-se uma

hemostasia criteriosa e sutura-se partes

moles e pele com pontos separados. A

movimentação ativa precoce do dedo

deve ser encorajada. Normalmente o

aspecto estético da amputação do raio do

dedo indicador é bastante aceitável.AMPUTAÇÃO DO RAIO

DO DEDO MÉDIO

Há duas técnicas de amputação do

raio do dedo médio sendo uma não envol-

vendo a transposição de metacarpiano

(nossa preferência) e outra transpondo o

segundo metacarpiano para a posição do

terceiro (Carroll). A desvantagem da técni-

ca da transposição é que envolve uma

osteossíntese e a necessidade de restrin-

gir a movimentação do dedo transposto

até a consolidação. A vantagem da trans-

posição salientada pelo autor é a possibili-

dade de fechar de forma mais eficiente e

imediata o espaço criado pela amputação

de raio central. Outro problema relaciona-

do com a transposição é o cuidado que

deve ser tomado com os desvios rotacio-

nais. É recomendado utilizar um fio de

Kirschner transversal para fixar o metacar-

po transposto nos vizinhos para evitar este

tipo de deformidade.

No procedimento de amputação sem

transposição, a técnica cirúrgica é seme-

lhante àquela aplicada na amputação do

raio do indicador, mas é muito importante

seccionar o ligamento intermetacarpiano

transverso próximo ao metacarpo a ser

ressecado, de tal forma que os cotos des-

te ligamento, dos metacarpos vizinhos,

possam ser suturados, fechando o espa-

ço. A eficiência do fechamento do espaço

dependerá da qualidade da sutura do liga-

mento intermetacarpiano transverso.

Desvios rotacionais podem ocorrer e, em

geral, são decorrência de sutura técnica-

mente incorreta. Durante o período de

cicatrização, um fio de Kirschner transver-

sal pode ser utilizado para manter os

metacarpianos dos dedos indicador e anu-

lar aproximados e em posição correta. Ao

contrário da técnica de transposição pro-

posta por Carroll, na reconstrução de par-

tes moles não há necessidade de imobili-

zar a mão por longo período.AMPUTAÇÃO DO RAIO DO

15

ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR

Caso clínico: Amputação transmetacarpiana do dedo indicador

Page 16: Amputações na mão

16

Amputação dodedo médio

(vista dorsal)

Page 17: Amputações na mão

17

ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR

Amputação dodedo médio

(vista central)

Page 18: Amputações na mão

18

Amputação transmetacarpiana,incisão dorsal e tenotomia

do tendão extensor, individualização do metacarpiano

e musculatura intrínseca

Page 19: Amputações na mão

19

ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR

Amputação transmetacarpiana, osteotomia da base do metacarpiano. Dissecação das artérias digitais e nervos digitais.Ligadura das artérias digitais e secção do nervo digital do dedo amputado

Page 20: Amputações na mão

20

Amputação transmetacarpiana:aspecto final – sutura dosintrínsecos

Page 21: Amputações na mão

21

Caso clínico:

Amputação transmetacarpiana:fechamento do espaço graças a sutura do ligamento intermetacarpiano transverso

Page 22: Amputações na mão

DEDO ANULAR

O procedimento é o mesmo que para o dedo médio. Da mesma forma, preferimosnão realizar procedimentos de transposição. O fechamento do espaço, da mesma forma,é conseguido graças à aproximação do ligamento intermatatarsiano transverso.

22

Caso clínico: Amputação transmetacarpiana

do dedo anular

Page 23: Amputações na mão

AMPUTAÇÃO DO RAIO DO DEDO MÍNIMO

O procedimento é semelhante àquele utilizado para o dedo indicador. O quinto meta-carpiano deve ser ressecado ao nível do terço médio, preservando a largura da palma damão e as inserções dos músculos hipotenares, além do tendão flexor e extensor ulnar docarpo. Para dar um contorno adequado realiza-se a osteotomia de forma oblíqua, com aregião medial do metacarpiano mais curta. Desta forma obtém-se um aspecto estéticobastante favorável.

23

ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR

Nível das osteotomias paraamputação dos raios dosdedos indicador e mínimo

Page 24: Amputações na mão

AMPUTAÇÃO DE MÚLTIPLOS DEDOS

A amputação de múltiplos dedos pode ser indicada em seqüela de trauma, lesões tér-micas, elétricas, vasculites, etc. Todo esforço deve ser realizado para preservar o máxi-mo de comprimento e uma cobertura cutânea adequada. Para este fim pode ser neces-sário utilizar retalhos, pediculados ou livres. Da mesma forma, para promover o máximoretorno de função, freqüentemente indicamos procedimentos para criar ou aumentar a pri-meira comissura (comissuroplastias): zetaplastias, retalhos, etc.

24

Caso clínico: Amputação de múltiplos dedos –uso de retalho livre microcirúrgico escapular paracobertura cutânea e comissurosplatia

Page 25: Amputações na mão

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ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR