Ana Vara - Banco Alimentar Contra a Fome
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Transcript of Ana Vara - Banco Alimentar Contra a Fome
Lisboa, 15 de Novembro de 2011Ana Vara
Bem-Estar e Qualidade de Vida Urbanos
O Caso do Banco Alimentar Contra a Fome LUTAR CONTRA O
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS
Enquadramento
Portugal é um dos países da Europa com maior taxa de pobreza. Cerca de 18% da população é pobre (2 milhões de pessoas).
Principais explicações?• Envelhecimento populacional / reduzidas pensões de
reforma• Desemprego• Famílias desestruturadas
• No final de 2010, mais de um quinto das famílias portuguesas (21%) tinha dois ou mais elementos em situação de desemprego
(dados do Banco de Portugal)
• 416 mil pessoas com idades entre os 18 e os 59 anos viviam no final de 2010 em agregados familiares em que nenhum dos elementos tinha emprego. Este é o valor mais elevado da última década e representa um aumento de quase 75 mil casos em relação aos números de 2008
(dados do INE)
O direito à alimentação é um dos mais básicos direitos do Homem.
A fome existe no nosso território, na nossa cidade, na nossa rua.
Um mundo melhor não se garante em livros, discursos ou manifestos. Começa por cada um de nós.
O gesto é simples: partilhar o muito ou pouco que tenhamos.
Quem recebe fica menos pobre; e quem dá infinitamente mais rico.
BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME
Ir buscar onde sobra para distribuir onde falta
O QUE É O BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME?
• É uma instituição particular de solidariedade social criada em 1991
• Não tem fins lucrativos• Não depende do Estado• Não depende de instituições religiosas
Depende da sociedade civil
Fluxo de Distribuição
Empresas do Ramo Alimentar
Cooperativas Agrícolas
Mercados Abastecedores
Campanhas de Recolha
de Alimentos
Outras Origens
DESTRUIÇÃO
Instituições de Instituições de Solidariedade SocialSolidariedade Social
Pessoas CarenciadasPessoas Carenciadas
BancosAlimentares
X
COMO FUNCIONA O BANCO ALIMENTAR
Recolhe os excedentes de produção, armazena e controla a sua qualidade.
Leva os alimentos às pessoas comprovadamente carenciadas através de outras instituições de solidariedade social sob a forma de cabazes ou de refeições.
Estas instituições são visitadas, avaliadas e seleccionadas pelo Banco Alimentar e recebem os produtos de acordo com as suas necessidades.
As campanhas de recolha face visível do BA
- São fundamentais para angariar produtos: as ofertas que o Banco recebe diariamente não são suficientes
- Falar do Banco à comunidade: é importante dar a conhecer o nosso trabalho
- Alertar e envolver a comunidade
A FOME é um problema de todos: as pessoas de boa-vontade que não sabem como ajudar têm aqui uma boa oportunidade
Lisboa Porto
Évora
S. Miguel Aveiro
Coimbra
Abrantes Setúbal Cova da
Beira
LeiriaFátima
Oeste
1999
1992 1994 1996 1997 1998 2000 2002 2003 2006
Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares
Algarve
Portalegre
2007 2008 2009
BragaSantarém Terceira
Viana Castelo
Viseu
Beja
2011
Em 2010, os 19 Bancos Alimentares distribuíram 26.382 toneladas de produtos alimentares, que equivalem a 27.352 milhões de euros, a 1.938 Instituições de Solidariedade apoiadas, que por sua vez os entregaram a 295 mil pessoas carenciadas.
Números da actividade em 2010
DOAR = BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS
• Destruir tem custos
• Armazenar ocupa espaço
• Cidadania empresarial
• Imagem externa
• Benefícios fiscais
VOLUNTÁRIOS
Espinha dorsal do Banco Alimentar Ocasionais - colaboração esporádica Assíduos - colaboração regular
Ser voluntárioÉ dar-se aos outros sem exigir nada em troca. É sentir que se está a contribuir para
um mundo melhor!
Mas também é RESPONSABILIDADE COMPROMISSO DEVER
CONFRONTANDO A POBREZA E A EXCLUSÃO SOCIAL
Quando o talento se associa com a boa vontade e com vontade de participar produz-se valor e constrói-se um mundo melhor.
Obrigado
Lisboa, 15 de Novembro de 2011Ana Vara