Anais_Simposio_Saude2008

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COMISSÃO EXECUTIVA:Sylvania Maria Pires Grinberg (Presidente), Leandro Bassini, Isabel Cristina Arantes, Suelide Fátima Sanches Honda, André Luiz Moura, Cláudio Osiris de Oliveira, Leandro David OrtizRhein, Carlos Alberto dos Santos, Ana Zahira Bassit, Cândida Maria Plaza Teixeira, ElisabethPelegrinna A. Gennari, Andressa Alves de Maio.

COMISSÃO CIENTÍFICA:Celso dos Santos, Márcio Alberto Torsoni, Breno Montalverne Haddade Silva, Maria FernandaGennari Mazzarolo Nahum, Guilherme Costa Matsutani, Emílio Donizete Leite, Sérgio TakeshiTatsukawa de Freitas, Fábio Guedes de Souza, Amilton Martins dos Santos, Ana ZahiraBassit.

Editor Chefe: Ana Zahira Bassit

Vice Editor: Wilton Garcia Sobrinho

Editoração Gráca: Elielson Ferreira BritoArte Final: PublixeAdministração: Editora UBC

3º. SIMPÓSIO REGIONAL DE SAÚDE

Natureza e Artifício – Séries Anais de Evento: Educação para o Século XXI: Novas Formasde Aprendizagem, volume 4, número 4, 2008. Mogi das Cruzes/São Paulo: Editora UBC,

Universidade Braz Cubas. ISSN 1677-7859.

Os artigos publicados na Revista Natureza e Artifício são de responsabilidade exclusiva dos respectivosautores; não representam a opinião cientíca do Editor Chefe e/ou do Conselho Editorial e não

correspondem, necessariamente, à política e às diretrizes da Universidade Braz Cubas.

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EDITORIAL

Os Anais do Terceiro Simpósio Regional de Saúde apresentam os resumos dos trabalhos esco-

lhidos pela Comissão Cientíca para serem expostos, na forma de pôster, durante o evento.

Ana Zahira Bassit

Editora Chefe

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ÍNDICE

ARMANDO, Giselle, GALATI, Ademir, OLIVEIRA, Ricardo Dias de, FILHO, Gilberto Duarte,GALATI, Fernando Bianchi. HIGIENIZAÇÃO DE PRÓTESE TOTAL (MATERIAIS E MÉTO-DOS) CARACTERIZAÇÃO DA CLÍNICA DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE BRAZ............................................................................................................................................07

LIMA, Alessandra Gabrielle Marques; HARAYASIKI, Andréia de Marco; RHEIN, LeandroDavid Ortiz. DESENVOLVIMENTO DE ANISOMETROPIA EM ESOTROPIAPÓS-CIRURGICA...............................................................................................................08

SANTOS, Renan, MARINHO, Eduardo Ary Vilela, LIMA, Alexandre Justo de Oliveira, FI-

LHO, Roberto Frussa.EFEITOS DO CONTRA-CONDICIONAMENTO AMBIENTAL COM ZIPRASIDONA EMMODELO ANIMAL DE DEPENDÊNCIA INDUZIDA PELA COCAÍNA..............................09

CASTRO, Livia Regina de, IAMAMOTO, Daniela de Sa. ACHADOS IMAGIOLOGICOS NAEXOTROPIA INFANTIL......................................................................................................10

OLIVEIRA, Tathiane Nayara de; GUIMARÃES, José Vitor; SOUZA, Talita Oliveira de; COS-TA, Janaina Aparecida da; CUNHA, Adília Maria de Carvalho Vieira Learth, FREITAS, Ser-gio Takeshi Tatsukawa.

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS NA ÁREA DE ORTOPEDIADA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS............................11

YAMASAKI, Ricardo, BOUERES, Izildinha de Barros Campelo, RHEIN, Leandro David Or-tiz. ESTUDO PROSPECTIVO DE MÉTODOS DISTINTOS PARA MEDIR PONTO PRÓXI-MO DE CONVERGÊNCIA..................................................................................................12 

IAMAMOTO, Daniela de Sa, CASTRO, Livia Regina de. MELHORA DO DESEMPENHODE LEITURA EM PACIENTES COM INABILIDADE DE LEITURA COM USO DE TERAPIAORTÓPTICA......................................................................................................................13

SOUZA, Sabrina Wuo, TOMASULO, Pedro Luis Baptista, LIMA, Andre Luis. IMPACTOSAMBIENTAIS ASSOCIADOS A RESERVATÓRIOS ESTUDO DE CASO: BARRAGEM DOPARAITINGA – SALESÓPOLIS / SP.................................................................................14

BALDAIA, Marilia Araujo; MARINHO, Eduardo Ary Villela; LIMA, Alexandre Justo de Olivei-ra; WUO-SILVA, Raphael; FRUSSA-FILHO, Roberto. EFEITOS DO CONTRA-CONDICIO-NAMENTO AMBIENTAL COM RIMONABANTO EM MODELO ANIMAL DE DEPENDÊN-CIA QUÍMICA INDUZIDA PELO ETANOL.........................................................................15

SOUSA, Emerson Jose; MANZATTI, Lucila; HAMASAKI, Regina Mayumi. ESTUDOS DO

EFEITO DA COLHEITA DAS FOLHAS SOBRE A REGENERAÇÃO DAS POPULAÇÕES DERUMORHA ADIANTIFORMIS (G. FORST.) CHING (PTERIDOPHYTA-DRYOPTERIDACE-AE) E DE SEU POTENCIAL DE REPRODUÇÃO VEGETATIVA......................................16

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SIQUEIRA, Thiago; FILIPINI, Michelle Barcelos; CUNHA, Adília Maria de Carvalho VieiraLearth; SANTOS, Carlos Alberto.COMPARAÇÃO DO INDÍCIO DE ESCOLIOSE EM ATLETAS DE BASQUETEBOL FEMININOE MASCULINO DAS CATEGORIAS ADULTO...................................................................17

LOBO, Diogenes Rodrigues de Barros, RHEIN, Leandro Davi. FATORES DE RISCO PARA ODESENVOLVIMENTO DE AMBLIOPIA ESTRABÍSMICA ESTOTRÓPICA......................18

SILVA, Tamiln Yvie da Fonseca, SOUZA, Thais Oricchio Fedri de, RIBEIRO, Rafael, GUE-DES, Carolina Cardoso. CLAREAMENTO DE DENTE DECÍDUO ESCURECIDO POR

TRAUMA - RELATO DE CASO CLÍNICO..........................................................................19

LEME, Eduardo Fratari Paes Leme, GOROSSO, Daniel Gustavo. SÍNTESE INTEGRATIVASOBRE A ALTERAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO HUMANA EM CONSEQÜÊNCIA DA ALTE-RAÇÃO DA VISÃO.............................................................................................................20

PINARELLI, Patrícia Hellen; WUO, Victor Giovanni; GALATI, Ademir; DUARTE FILHO, Gil-berto; OLIVEIRA, Ricardo Dias; GALATI, Fernando Bianchi. MATERIAIS UTILIZADOS EMPRÓTESE TOTAL PARA TRATAMENTO DE FIBROMUCOSA INFLAMADA..................21

MOTTA, Camila; COURA, Paulo Renato; PANUCCI, César; TRALLI, Gustavo. TÉCNICASANESTÉSICAS INTRA-BUCAIS........................................................................................22

DESCIO, Nelma, LIMA, Alexandre Justo de Oliveira, MARINHO, Eduardo Ary Villela, FI-LHO, Roberto Frussa.EFEITOS DO CONTRA-CONDICIONAMENTO AMBIENTAL COM ZIPRAZIDONA EMMODELO ANIMAL DE DEPENDÈNCIA INDUZIDA PELO ETANOL................................23

TRETTEL Vanda, MATOS, Marcio Silvestre Cadenazzi de. FAUNA ASSOCIADA AO CUL-TIVO DE MEXILHÃO PERNA PERNA L. EM “LONG-LINE” NO LITORAL DE SÃO SE-BASTIÃO, SÃO PAULO.....................................................................................................24

RODRIGUES, Vinicius Trettel, BARROS, Fabio de. ORCHIDACEAE DO PARQUE NATU-RAL MUNICIPAL FRANCISCO AFONSO DE MELLO - CHIQUINHO VERÍSSIMO, SERRADO ITAPETY, MOGI DAS CRUZES, SÃO PAULO, BRASIL.............................................25

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ARMANDO, Giselle, GALATI, Ademir, OLIVEIRA, Ricardo Dias de, FILHO, Gilberto Duarte,GALATI, Fernando Bianchi. HIGIENIZAÇÃO DE PRÓTESE TOTAL (MATERIAIS E MÉTO-DOS) CARACTERIZAÇÃO DA CLÍNICA DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE BRAZ.Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

A proposta deste trabalho é orientar paciente e público em geral, sobre os cuidados com

a higiene em próteses totais. Para tanto, mostramos por meio de revisão de literatura, osprincipais meios e técnicas para a sua higienização. As próteses são feitas com materiaisacrílicos microporosos. Passadas vinte e quatro horas da instalação na boca, as prótesessão colonizadas por bactérias. O paciente não deve se ausentar do consultório odontológi-co, pois o bom desempenho e sucesso das próteses dependem de uma boa manutenção elimpeza. Entre os cuidados que o paciente deve ter com sua prótese, estão: lavar as mãosapós alimentar-se; retirar a prótese da boca; colocar uma toalha dentro da pia para nãoquebrar a prótese em caso de queda; limpar a prótese com uma escova macia (a escovaespecíca para a limpeza das próteses apresenta dois comprimentos de cerdas: curtaspara higienizar a parte externa e dentes articiais e, longas para higienizar a parte interna

da prótese) e creme dental sem abrasivo ou ainda pode-se usar sabonete neutro. Caso ocreme dental contenha abrasivo, a prótese poderá car arranhada e com mais propensão aaderência de restos alimentares. Ao fazer a limpeza da prótese, esta deverá car lisa e semáreas esbranquiçadas; o paciente deve enxaguar abundantemente, mas deve evitar usar água fervente para que o material da prótese não seja danicado. Para realizar a limpezaquímica deve-se deixar a prótese submersa em um copo com água misturado com trêsgotas de água sanitária (após este procedimento, que dura cerca de 30 minutos, a próteseterá de ser lavada novamente com sabão ou pasta de dente não abrasiva para que nãoque com gosto desagradável). Atualmente, existem pastilhas efervescentes que tem comofunção: limpar, eliminar bactérias e manchas amareladas das próteses. Sempre que retirar a prótese durante a noite, colocá-la em um recipiente com água ou gaze umedecida. Esterecipiente deverá ser lavado todos os dias. A proliferação de microorganismos na prótesepode produzir mau hálito e inamação gengival. É igualmente importante que o pacienteseja conscientizado de que deve também higienizar a boca. Esta higienização deve ser fei-ta com outra escova macia, massageando a gengiva, língua e bochechas, mas sem muitaforça para não lesionar os tecidos. Por m, sugerimos uma seqüência de passos que nosparece lógica para o satisfatório processo da higienização em próteses totais.

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LIMA, Alessandra Gabrielle Marques; HARAYASIKI, Andréia de Marco; RHEIN, LeandroDavid Ortiz. DESENVOLVIMENTO DE ANISOMETROPIA EM ESOTROPIA PÓS-CIRUR-GICA. Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

Objetivo: O aumento da prevalência de anisometropia com a idade tem sido relatada (Wale,2002), no entanto, não é bem investigado se a posição do olho inuência o desenvolvi-

mento da anisometropia. Neste estudo, investigamos a relação entre a posição ocular nopós-operatório de pacientes com esotropia (ET) que desenvolveram a anisometropia com-parada com uma amostra aleatória de injeções intracelulares (projeção indeterminada) decélulas ganglionares.Métodos: Análise consecutiva de 33 pacientes de ET (exceto plena-mente acomodativa) que visitaram Clínica Ortóptica Privada entre 2001 e 2007, e sofreramcirurgia de estrabismo foram estudados retrospectivamente. Doentes com ambliopia e / ouanisometropia igual ao superior a 2 dioptrias (D) foram excluídos. O pré-operatório comdiferença de refração entre os dois olhos foi de 0,4+ 0.5D. A idade da cirurgia variou de 1a 31 anos (média 6,3 + 6,2 anos). A refração ocular, tipo de desvio e ângulo de estrabismoforam medidos no pós-operatório. O seguimento do pós-operatório período foi superior a

1 ano (em média, 4,1 + 1,8 anos). O ângulo de estrabismo foi medido através do Teste dePrisma Cover. Foi denido um paciente que desenvolveu anisometropia, no qual a diferen-ça de refração entre os dois olhos aumentou para mais do que em 2D durante o períodode acompanhamento. Por nós classicados como uma ortotropia (OT) se a medida ângulode estrabismo foi de aproximadamente 8 prismas dioptrias, com ET superior a 8 prismasdioptrias, e como Exotropia (XT) mais do que 8 prismas dioptrias. Resultados: Na últimavisita ao consultório, a média da diferença de refração entre os dois olhos foi de 0,8 + 1,3 D.Não houve correlação entre período de acompanhamento pós-operatório e do tipo desvio.O número de doentes pós-operatório de OT, XT, e ET foi de 12, 10, e 11. Anisometropiadesenvolveu-se em 1 de OT (8,34%), 2 no XT Consecutivo (20%), e 1 na ET Residual(9%) do grupo. Conclusões: Anisometropia tende a desenvolver mais em um grupo de pós-operatório de Exotropia consecutiva, após a cirurgia de estrabismo de Esotropia. Pode ser sugerida a prestar atenção não só para os olhos, mas também na anisometropia após acirurgia de Esotropia.Palavras-Chave: Esotropia, Anisometropia, Estrabismo.

Referências Bibliográcas-Leon A, Donahue SP, Morrison DG, Estes RL, Li C. The age-dependent effect of anisome-tropia magnitude on anisometropic amblyopia severity. J AAPOS. 2008;12(2):150-6.-Lempert P. Retinal nerve ber layer thickness in amblyopic eyes. Am J Ophthalmol.2007;143(1):190-1; author reply 191. Comment on: Am J Ophthalmol. 2006 Aug;142(2):247-

51-Chen PL, Chen JT, Tai MC, Fu JJ, Chang CC, Lu DW. Anisometropic amblyopia treatedwith spectacle correction alone: possible factors predicting success and time to start pa-tching. Am J Ophthalmol.2007;143(1):54-60.-Patwardhan N. Anisometropic amblyopia and ocular parameters. Indian J Ophthalmol.2006;54(4):288; author reply 288-9. Comment on: Indian J Ophthalmol. 2006 Jun;54(2):99-103

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SANTOS, Renan, MARINHO, Eduardo Ary Vilela, LIMA, Alexandre Justo de Oliveira, FI-LHO, Roberto Frussa. EFEITOS DO CONTRA-CONDICIONAMENTO AMBIENTAL COMZIPRASIDONA EM MODELO ANIMAL DE DEPENDÊNCIA INDUZIDA PELA COCAÍNA.Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP, Universidade Federal de São Paulo.

Objetivo: A dependência química é um dos males que mais afeta a humanidade nas últimas

décadas. Das drogas com maior potencial de abuso destaca-se a cocaína, que apesar denão ser a droga de abuso mais utilizada, o aumento progressivo de seu consumo segundodados do CEBRID, começa ser preocupante. O uso abusivo da cocaína está relacionadoao aumento de dopamina no núcleo accumbens. Sabe-se que a dependência química nãoestá relacionada somente a fatores farmacológicos/siológicos, desta forma, os efeitos es-timulantes e reforçadores das drogas com potencial de abuso podem ser pareados com oambiente e após vários pareamentos, o ambiente per se pode desencadear efeitos sioló-gicos semelhantes aqueles promovidos pela droga de abuso. Este condicionamento entreambiente e droga parece ser responsável pela recaída em dependentes. Uma estratégiaque buscasse impedir tanto os efeitos estimulantes da droga quanto aqueles vinculados a

pistas ambientais poderia ser útil como tratamento da dependência química. O objetivo des-te trabalho foi testar uma estratégia de contra-condicionamento ambiental com ziprasidona,um neuroléptico atípico utilizado no tratamento da esquizofrenia. Métodos: Utilizou-se 48camundongos fêmeas, que foram submetidos à habituação por 3 dias, nos quais recebiamadministração via i.p de solução salina e depois eram expostos a um campo aberto (arenacircular dividida em 19 quadrantes, com uma parede de 50 cm de altura) por 10 min. Noúltimo dia de habituação mediu-se a locomoção dos camundongos. Os animais foram divi-didos em 4 grupos (N=12), Salina-Veículo, Salina-Ziprasidona, Cocaína-Veículo, Cocaína-Ziprasidona. Os animais dos grupos Sal-Vei e Sal-Zipra receberam Salina durante 15 diasintermitentemente. Os animais do grupo Coc-Vei e Coc-Zip receberam cocaína (10 mg/kg),também de forma intermitente por 15 dias. Foi medida a locomoção dos animais no 1º e 15ºdia de condicionamento. Do 17º ao 23º dia os grupos Sal-Vei e Coc-Vei foram tratados comVeículo e os animais dos grupos Sal-Zipra e Coc-Zipra foram tratados com Ziprasidona.No último dia de contra-condicionamento, ou seja, no dia 23º foi medida a locomoção dosanimais. No dia 27º os todos os animais foram desaados com Salina e no dia 29 desa-ados com cocaína, em ambos os dias foi medida a locomoção dos animais. Resultados:Observou-se que os animais tratados de forma intermitente com a cocaína apresentaram ofenômeno de sensibilização comportamental. O tratamento com a ziprasidona nos animaispré-tratados com cocaína reduziram signicativamente a locomoção no desao cocaína,enquanto que no mesmo desao os animais tratados com salina apresentaram-se sensibi-lizados. Conclusão: Os resultados sugerem que uma estratégia de contra-condicionamento

ambiental com neurolépticos atípicos pode ser potencialmente efetiva no tratamento dadependência a cocaína. Palavras-chave: Contra-condicionamento, Dependência química,Ziprasidona.

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CASTRO, Livia Regina de, IAMAMOTO, Daniela de Sa. ACHADOS IMAGIOLOGICOS NAEXOTROPIA INFANTIL. Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

Objetivo: A Exotropia Infantil (XI) é um estrabismo divergente que surge a partir do primeirodia de vida até o segundo ano. Ele pode ser isolado ou associado a um quadro patológicoque exige uma imagem cerebral. O objetivo deste estudo é o de apresentar o resultado da

Ressonância Magnética (RM) na criança afetada por Exotropia. Métodos: 11 crianças comXI sofreram uma completa avaliação oftalmológica (Acuidade Visual, Avaliação Ortóptica,Refração e Fundo de Olho) e RM (média de idade de realização: 19 meses). As criançasforam classicadas em quatro grupos de acordo com o grau de desvio: na amplitude de 7Δ,entre 7Δ e 13Δ, entre 13Δ e 27Δ, mais de 27Δ. Os resultados da RM são classicados em:defeitos anatômicos (atroa cerebral, gliose, atraso de maturação, atroa da substânciabranca, necroses, espaço subaracnóideo alterado, leucomalácia peri ventricular, ventrículo-megalia, anomalia de crescimento cerebral), malformações (sistema nervoso central, corpocaloso e septum pellucidum), patologias compressivas, anomalias do metabolismo, hidro-cefalia externa. Dois grupos de RM foram individualizados: grupo 1 – XI Isolada (exclusivo

contexto visual), com 6 participantes e grupo 2 - XI associados com patologia neurológica:sofrimento fetal, retardo psicomotor, malformação craniofacial e epilepsia; com 5 participan-tes. Resultados: De todas as crianças estudadas 6 têm uma história natural de sofrimentofetal e perinatal ou prematuridade. Os autores relatam os resultados de acordo com a RM,sendo que do total 5 crianças eram do grupo 1 e a outra do grupo 2. Em grupos com maior ângulo desvio e associada com o aumento geral e de patologias neurológicas, a taxa deRM patológico foi estatisticamente superior. Conclusões: Este estudo mostra a contribuiçãofundamental de RM na investigação clínica da XI.Palavras-Chave: Exotropia, Técnicas de imagem.

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OLIVEIRA, Tathiane Nayara de; GUIMARÃES, José Vitor; SOUZA, Talita Oliveira de; COS-TA, Janaina Aparecida da; CUNHA, Adília Maria de Carvalho Vieira Learth, FREITAS, Ser-gio Takeshi Tatsukawa. ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIASNA ÁREA DE ORTOPEDIA DA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE BRAZCUBAS. Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

Introdução: A Universidade Braz Cubas mantenedora da Clínica de Fisioterapia presta ser-viço social à população de Mogi das Cruzes e da região do Alto Tietê. O atendimento é re-alizado por alunos do sétimo e oitavo do semestre do curso, sendo estes, supervisionadospelo corpo docente do curso de Fisioterapia no período de Agosto a Dezembro, totalizando300 horas de estágio. Dentre as diversas áreas atendidas, no setor de Ortopedia são trata-das todas as patologias ortopédicas, sem restrição quanto ao diagnóstico inicial. Objetivo:O presente estudo teve como objetivo apresentar os dados das patologias mais freqüentese o levantamento sócio-demográco dos pacientes que estão realizando tratamento siote-rápico no setor de Ortopedia. Metodologia: A realização do estudo foi a partir da análise de41 chas de pacientes cadastrados no período vespertino do segundo semestre de 2008.

Resultados: Após a coleta de dados observamos que 78,04% é do sexo feminino e 21,95%do sexo masculino. A faixa etária mais acometida está entre 41 e 60 anos. As patologiascom maior índice de ocorrências foram: osteoartrose com 18,87%, seguida pela lombocia-talgia 11,32%, cervicalgia 7,55%, síndrome do túnel do carpo 5,66% e síndrome do impacto5,66%. A análise dos dados foi feita com resultados qualitativos e quantitativos por medidade porcentagem com utilização de regra de três simples para serem transformadas para oprograma Microsoft Excel para formação de grácos e tabelas. Considerações nais: Ob-servou-se que a osteoartrose foi à patologia mais encontrada nos pacientes atendidos naclínica de sioterapia da Universidade Braz Cubas, acometendo principalmente as mulhe-res no período pós-menoupausa. Baseando-se nesses resultados, sugerimos uma intensi-cação dos programas de conscientização e prevenção as patologias comuns nessa faixaetária, contribuindo assim para manter a qualidade de vida nessa população.Palavras-chave: Reabilitação; Tratamento; Patologia.

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YAMASAKI, Ricardo, BOUERES, Izildinha de Barros Campelo, RHEIN, Leandro David Or-tiz. ESTUDO PROSPECTIVO DE MÉTODOS DISTINTOS PARA MEDIR PONTO PRÓXI-MO DE CONVERGÊNCIA. Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP 

Objetivo: Ponto Próximo de Convergência (PPC) é uma medida importante na avaliaçãoda Insuciência de Convergência (IC). O método mais comum utilizado na avaliação clínica

para medir o PPC é com um alvo acomodativo (AC); no entanto, pacientes com IC podemutilizam acomodação extra para conseguir a vergência quando testado com AC e isso poderesultar em valores falsamente normais de PPC. O objetivo deste estudo é determinar seuma avaliação de PPC com transiluminador (TR) ou transiluminador com um ltro vermelho(FV) será um método mais ecaz para identicar indivíduos que possuam IC do que utilizan-do o AC. Métodos: Os participantes foram 32 pacientes de Clínica Privada de Optometria,incluindo 16 indivíduos com visão binocular normal (grupo controle) e 16 indivíduos com IC.Nenhum dos indivíduos apresentavam insuciência acomodativa. O PPC foi medido de trêsformas: AC, TR, e FV. Cada método de teste foi realizado por um examinador diferente ea sequência do ensaio foi randomizada. A análise estatística foi feita usando o t-teste com

uma forma de análise da variância. Resultados: O valor de quebra de PPC (medido emcm) teve menor valor no FV comparado com o AC (FV: 13,46, AC, 10,30; diferença: 3.16)no grupo com IC, enquanto que no grupo controle não houve diferença (FV: 4,01, AC, 4,26;diferença: -0,25). A diferença entre estes dois métodos foram signicativas entre os gruposcontrole e IC (P = 0,0014). A mesma tendência foi encontrada para a diferença de valor com a recuperação de PPC dos tipos FV e AC (P = 0.0001, IC vs controle). A diferença dequebra com o PPC do tipo TR e AC não mostraram diferença estatisticamente signicativaentre o IC e o grupo controle (P = 0,052); no entanto, a diferença de recuperação com TRe AC foi signicativo (P = 0,004, IC vs controle). Conclusão: PPC com ltro vermelho pos-sue maior valor no grupo IC, possivelmente devido a vergência extra acomodativa quandotestado com AC. Além disso, não houve diferença signicativa entre os dois métodos deensaio em indivíduos normais, que indicam ainda que o PPC FV é um teste mais sensívelpara identicar indivíduos com IC do que em PPC AC. Nossos resultados foram diferentesde estudos anteriores.

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IAMAMOTO, Daniela de Sa, CASTRO, Livia Regina de. MELHORA DO DESEMPENHODE LEITURA EM PACIENTES COM INABILIDADE DE LEITURA COM USO DE TERAPIAORTÓPTICA. Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

Objetivo: Muitos leitores com diculdade de leitura têm problemas especícos com o rá-pido processamento visual necessário para a leitura, envolvendo a via magnocellular da

via visual primária. Foi sugerido que os ltros podem melhorar a capacidade de funçãoda via magnocellular e da leitura, principalmente o amarelo. A essa terapia se dá o nomede Pigassou. Além disso, as pesquisas anteriores sugerem que o tratamento de palavrassimples, por oposição a palavra única, são processadas como pseudo-palavras ou equiva-lente. Esse estudo investiga o efeito de lentes amarelas por três meses em crianças comdiculdades de ler palavras isoladas, leitura de pseudo-palavras, velocidade de leitura ecompreensão de leitura em crianças com diculdades de leitura. Métodos: Neste estudoretrospectivo de prontuários clínicos de clínica de ortóptica privada de São Paulo foram se-lecionadas 22 crianças com diculdade de leitura, sem dislexia, de 6 a 10 anos. Os critériosde seleção foram um QI normal, avaliação de leitura inferior a 25%, melhor acuidade visual

corrigida 20/20, erro refrativo inferior a ± 2,00 D e ausência de estrabismo. A amostra foidividida aleatoriamente em dois grupos, um de controle (n = 10) e um grupo usando ltroamarelo (n = 12). Lentes de cor amarela com melhor qualidade a m de evitar aberraçãocromática foram usadas pelos sujeitos do grupo que usava o ltro, foram usadas durante 3meses para a escola e tarefas de casa. Leitura de palavras, de pseudo-palavras, velocida-de e compreensão de leitura foram medidos utilizando o teste de leitura Hart. Em primeirolugar, os testes foram concluídos sem o ltro amarelo em ambos os grupos. Em seguida,após os três meses, foram repetidas as medições com as lentes cor amarelas (ltro grupo)ou sem as lentes (grupo controle). Resultados: Não houve diferenças signicativas entre osgrupos controle e ltro antes do tratamento para cada grupo. Após os três meses, todas asvariáveis examinadas aumentaram em ambos os grupos. Melhorias na leitura de palavras,leitura de pseudo-palavras, velocidade de leitura e número de palavras por minuto diferiusignicativamente entre os dois grupos (p <0,05). Conclusões: A leitura das palavras, a lei-tura de pseudo-palavras, a leitura de velocidade e número de palavras por minuto melhorouapós três meses usando apenas um ltro amarelo nos leitores com diculdade.

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SOUZA, Sabrina Wuo, TOMASULO, Pedro Luis Baptista, LIMA, Andre Luis. IMPACTOSAMBIENTAIS ASSOCIADOS A RESERVATÓRIOS ESTUDO DE CASO: BARRAGEM DOPARAITINGA – SALESÓPOLIS / SP. UNICAMP - Faculdade de Engenharia Civil, Arqui-tetura e Urbanismo. Depto de Recursos Hídricos Energéticos e Ambientais. UniversidadeBraz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

A construção de grandes barragens e seus reservatórios que objetiva o benefício social eeconômico do homem, interfere com o meio causando impactos. Um dos principais impac-tos ambientais refere-se à alteração da paisagem das margens pela indução de atividadeshumanas ligadas à presença dos reservatórios. Passado alguns anos, esta nova paisagemresulta em novos impactos que, por sua vez, atuam sobre a qualidade da água do próprioreservatório. O reservatório do Paraitinga desde sua construção em dezembro de 1998,vem sofrendo um grande número de impactos. Por esta razão, este trabalho teve comoobjetivo identicar os impactos ambientais que estão associados ao reservatório. A iden-ticação destes processos impactantes foi realizada, principalmente, com o trabalho decampo onde os impactos foram georeferenciados com GPS (Global Positioning System) e

posteriormente, espacializados em SIG (Sistema de Informação Geográca). Os resulta-dos obtidos permitiram identicar impactos ambientais decorrentes das fases de implanta-ção e operação do reservatório. A identicação de processos erosivos representou a maior porcentagem de incidência entre os tipos de impactos reais listados. No que se refere aações indutoras de impactos as construções de casas, atingiram um número signicativo,o que não é nada positivo, pois a maioria acumulam restos de material e desconsiderampráticas conservacionistas. A ação gerencial voltada para o reservatório, não se deve ater,exclusivamente, aos impactos conseqüentes a sua implantação, mas também aqueles queresultam da própria alteração ao meio, induzido por ela. Pois para cada ação originária des-se tipo de empreendimento há uma reação do meio como uma adaptação a nova realidade,e que na maioria das vezes, resulta em um impacto negativo ao próprio reservatório.Palavras-chave: Impacto ambiental, Reservatórios, Recursos hídricos.

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BALDAIA, Marilia Araujo; MARINHO, Eduardo Ary Villela; LIMA, Alexandre Justo de Olivei-ra; WUO-SILVA, Raphael; FRUSSA-FILHO, Roberto. EFEITOS DO CONTRA-CONDICIO-NAMENTO AMBIENTAL COM RIMONABANTO EM MODELO ANIMAL DE DEPENDÊN-CIA QUÍMICA INDUZIDA PELO ETANOL. Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP,Departamento de Farmacologia, UNIFESP, SP

Objetivo: O uso abusivo de drogas afeta milhares de pessoas em todo o mundo prejudican-do o desenvolvimento e agravando diversos problemas sócio-políticos econômicos dos pa-íses. Entre as diversas drogas de abuso o etanol pode ser considerado umas das mais pre-ocupantes, não por ser licito e de baixo custo, mas pelos conceitos culturais que envolvema sociedade. Assim como todas as drogas de abuso o etanol age aumentando a liberaçãode dopamina no núcleo accubens do sistema meso-limbico. O objetivo deste trabalho é es-tudar uma nova estratégia de contra condicionamento com o rimonabanto, em um modeloanimal de dependência ao etanol, uma vez que o ambiente tem grande inuência sobre odespertar do desejo de utilizar a droga. Foram utilizados 66 camundongos fêmeas dividi-dos em 6 grupos: Sal–VEIC; Sal-Rim1g/kg; Sal-Rim10g/kg; ETA–VEIC; ETA-RIM1g/kg;

ETA-RIM10g/kg. Onde foram submetidos a habituação por 3 dias recebendo diariamente aadministração IP de salina e após 5 minutos expostos a um campo aberto por 10 min. No 3°dia os camundongos foram observados sendo contabilizados os quadrantes ambulados. Osanimais do grupo SAL–VEIC; SAL-RIM1g/kg; SAL-RIM10g/kg, receberam salina, os gruposETA–VEIC; ETA-RIM1g/kg; ETA-RIM10g/kg, passaram a receber etanol (1,8g/kg). Um diaapós a ultima administração, os animais do grupo SAL–VEIC; ETA–VEIC, passaram a rece-ber salina, os grupos SAL-RIM 1g/kg, ETA - RIM 1g/kg, passaram a receber rimonabanto1g/kg, os grupos SAL-RIM10g/kg, ETA-RIM10g/kg passaram a receber rimonabanto10g/kg,onde todas as substancias durante todo o experimento foram administradas IP pareada aocampo aberto de forma intermitente, por 6 dias. Os animais foram observados no 1°, 15°,17° e 23° dias. No 27° dia os animais foram desaados com salina e no 29° dia com etanolsendo observados para registro de ambulação. Os resultados indicaram que os gruposETA–VEIC; ETA-RIM1g/kg; ETA-RIM10g/kg, nos primeiros 15 dias desenvolveram tolerân-cia ao etanol, reduzindo a ambulação (Média±EPM) se comparados ao ° dia de exposiçãode 82,9±7,401 para 377,7±42,39 no grupo ETA–VEIC, de 94,64±7,731 para 334,6±43,09no grupo ETA-RIM1g/kg, de 86,64±11,41 para 360,3±62,84 no grupo ETA-RIM10g/kg. Osanimais do grupo ETA–VEIC desaados com etanol apresentaram uma maior ambulação(641,2±75,46) comparado aos animais igualmente desaados com etanol, mas pré tradoscom salina (SAL–VEIC/429,7±48,43), evidenciando o desenvolvimento de sensibilizaçãocomportamental, que foi inibido pelo tratamento prévio e pareado ao ambiente com rimo-nabanto uma vez que a ambulação dos animais do grupo ETA-RIM1g/kg (472,4±33,31) e

do ETA-RIM10g/kg (419,4±47,39) não diferem daquela do grupo SAL–VEIC, sendo signi-cantemente menor que a do grupo ETA–VEIC. Os resultados assim sugerem que umaestratégia de contra-condicionamento ambiental com rimonabanto pode ser potencialmenteefetiva no tratamento da dependência ao etanol.Palavras-chave: Sensibilização, contra-condicionamento, dependência química.

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SOUSA, Emerson Jose; MANZATTI, Lucila; HAMASAKI, Regina Mayumi. ESTUDOS DOEFEITO DA COLHEITA DAS FOLHAS SOBRE A REGENERAÇÃO DAS POPULAÇÕESDE RUMORHA ADIANTIFORMIS (G. FORST.) CHING (PTERIDOPHYTA-DRYOPTERI-DACEAE) E DE SEU POTENCIAL DE REPRODUÇÃO VEGETATIVA. Universidade BrazCubas, Mogi das Cruzes, SP

As orestas tropicais, em especial a Mata Atlântica, possuem mega diversidade de espéciesvegetais, muitas destas, extraídas diretamente da mata por apresentar alguma importânciaornamental. Uma das espécies com grande valor socioeconômico é a samambaia-preta,Rumohra adiantiformis (G. Forst.) Ching (Pteridophyta-Dryopteridaceae), amplamente em-pregada para ns ornamentais devido a sua longa durabilidade após a coleta. No Brasil, asua extração ocorre quase que totalmente a partir da mata. Assim, os objetivos do presentetrabalho foram (1) avaliar o processo de regeneração das folhas da samambaia-preta, co-mumente presentes no Parque das Neblinas, Bertioga-SP, a partir de parcelas submetidasa dois tipos de colheita foliar e (2) estabelecer um método de propagação vegetativa por rizomas a partir da cultura de explantes de diferentes tamanhos conduzidos em canteiros a

céu aberto por 90 dias. Para a montagem dos experimentos de colheita, duas parcelas (P1e P2) de 25m2 cada foram submetidas a dois tipos de tratamentos: P1 – parcela que sofreua retirada das frondes adultas (sem esporos – aquelas preferidas pelos extrativistas) trimes-tralmente e P2 – parcela que inicialmente sofreu corte raso e depois o mesmo tratamentode P1. Uma parcela controle também foi montada. As folhas de cada parcela foram classi-cadas em báculos, jovens, adultas e velhas e acompanhou-se a regeneração destas paracada uma das parcelas por um período de um ano. Os resultados mostraram que as popu-lações de P1 e de P2 apresentam rápido restabelecimento do número de folhas e, ao nalde um ano, estas parcelas apresentaram um balanço no número de folhas a favor daquelasclassicadas como adultas. Os resultados também mostraram que a retirada trimestral defrondes adultas levou, de forma geral, ao nal de um ano, a diminuição do tamanho destasassim como uma porcentagem menor de frondes com esporos. Com relação aos resultadosda propagação vegetativa por meio do cultivo de rizomas da samambaia-preta, pôde-seconstatar que explantes com 15 cm foram aqueles que melhor induziram a formação denovas folhas (72%). Os resultados do presente trabalho contribuem com futuros estudos depropostas de manejo sustentável da samambaia-preta.Palavras-chave: samambaia-preta, extrativismo, manejo sustentável.

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SIQUEIRA, Thiago; FILIPINI, Michelle Barcelos; CUNHA, Adília Maria de Carvalho Viei-ra Learth; SANTOS, Carlos Alberto. COMPARAÇÃO DO INDÍCIO DE ESCOLIOSE EMATLETAS DE BASQUETEBOL FEMININO E MASCULINO DAS CATEGORIAS ADULTO.Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

Escoliose é denida como um desvio lateral da coluna, provocando uma modicação mus-

cular, ligamentar, dos discos vertebrais e vértebras, podendo até comprometer a medula,pulmões, coração, diafragma e a pelve. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo,vericar e comparar o indício de escoliose em atletas de basquetebol feminino e masculino.Materiais e Métodos: Participaram deste estudo, 23 atletas de basquetebol das categoriasadulto (sendo 11 atletas do basquetebol feminino, com idade média de 22,54 anos e 12atletas do masculino, com idade média de 21 anos), do município de Suzano, represen-tantes da cidade em competições pelo estado de São Paulo. Foi elaborado uma cha deavaliação, com o objetivo de quanticar o número de gibosidades nos atletas pelo teste deAdams. Resultados: Os resultados demonstraram que todos os atletas analisados obtive-ram alterações no teste de Adams. As regiões mais acometidas no Basquetebol feminino

foram a região torácica do lado direito com 43% e no lado esquerdo com 57%. Na regiãotóraco-lombar, todos as alterações observadas foram do lado esquerdo (100%) e na regiãolombar, 28% no direito e 72% no esquerdo. Os episódios de algias na coluna vertebralocorreram em 54,5% das atletas. Em relação ao posicionamento de jogo, as Alas obtiveram45,5% dos acometimentos, seguidas pelas Pivôs com 36,4% e Armadoras com 18,2%. NoBasquetebol masculino, a região torácica do lado direito teve um acometimento de 60% eno lado esquerdo com 40%. Na região tóraco-lombar, observamos 50% de acometimentotanto do lado esquerdo como no direito, já na região lombar, 66,7% dos acometimentosforam no lado direito, e 33,3% no esquerdo. Nesse grupo, as algias na coluna vertebral,ocorreram em 58,3% dos atletas. Em relação ao posicionamento de jogo os Alas obtiveram50% dos acometimentos, seguidos pelos Pivôs com 36,4% e dos Armadores com 8,3%.Considerações Finais: Concluiu-se que todos os atletas de basquetebol tanto do sexo fe-minino quanto do sexo masculino, demonstram ter o indício de escoliose, sendo que nasmulheres o maior acometimento foi na região tóraco-lombar à esquerda (100%), enquantoque nos homens a região mais acometida foi na região lombar à direita 66,7%. Em relaçãoas algias referidas pelos atletas, as mulheres demonstraram um percentual de 54,4%, en-quanto os homens tiveram um percentual um pouco mais elevado com 58,3%. Com relaçãoao posicionamento de cada atleta, tanto os homens quanto as mulheres que jogavam dePivô, tiveram maior indício de escoliose.Palavras Chave: Basquetebol, Escoliose, Adulto.

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LOBO, Diogenes Rodrigues de Barros, RHEIN, Leandro Davi. FATORES DE RISCO PARAO DESENVOLVIMENTO DE AMBLIOPIA ESTRABÍSMICA ESTOTRÓPICA. UniversidadeBraz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

Objetivo: Embora seja bem conhecido que a ambliopia estrabísmica está associada tanto aEsotropia Infantil (ET I) e a Esotropia Acomodativa (ET Ac), os fatores que podem aumentar 

o risco de ambliopia em cada uma das esotropias não tenham sido ainda identicados.Identicação de fatores de risco podem fornecer orientação para determinar quais pacien-tes esotrópicos podem se beneciar de visitas freqüentes a m de promover a detecçãoprecoce e o tratamento imediato, de ambliopia.Métodos: Estudo Retrospectivo de prontuários clínicos de clínica Optométrica Privada (ida-de média = 9,5 anos).Foram selecionados 41 pacientes com ET I e 39 tinham ET Ac. Para análises de estudo,os pacientes foram agrupados como nunca amblíopes, recuperado de ambliopia, ambliopiapersistente. A idade de início da ET, atraso no encaminhamento, refração erro inicial, aniso-metropia inicial, e (somente para ET Ac) e idade na cirurgia foram analisados como fatores.

Resultados: Em termos globais, 78,3% das crianças com ET I e 71,1% das crianças comET Ac teve ambliopia em algum momento durante o seguimento clínico.A média de idade de início da ambliopia foi de 12,7 meses na ET I e 37,1 meses na ETAc, geralmente 10-11 meses após o aparecimento da ET. Apesar do tratamento pleópticoe oclusivo, 21,0% das crianças com ET I e 32,2% das crianças com ET Ac permaneceramamblíopes. Uma signicativa tendência linear para a demora na melhora foi encontradoentre os grupos com ambliopia, para ambos os ET I e ET Ac (ET I: nunca=1,7 meses, recu-perado=2,4 meses, persistente=4,3 meses, p=0.0003; ET Ac: Nunca=1,4 meses, recupera-do=3,3 meses, persistente=5,1 meses, p=0,001). Todos as comparações pareadas foramestatisticamente signicativos (p<0,04).O risco relativo para a ambliopia que persiste apesar do tratamento mais do que duplicou,se o atraso na resposta foi de 3 meses.Uma signicativa tendência linear para anisometropia também foi encontrada entre os gru-pos ambliopia (ET I:nunca=0.17D, recuperado=0.33D, persistente=0.49D, p=0,01; ET Ac:nunca0.07D, recuperado=0.51D, persistente=1.38D, p=0,002). Curiosamente, anisome-tropia foi relacionada com o atraso, com maior anisometropia em crianças que tiveramum atraso no encaminhamento 3 m (ET I: t=2,06 meses, p<0,02; ET Ac: t=2,98 meses,<0,002).Idade de início, erro refrativo, e idade na cirurgia, não foram encontrados para ser associa-do com risco de ambliopia.Conclusões: Ambos os fatores, atraso no encaminhamento e anisometropia, aumentam o

risco de desenvolvimento de ambliopia persistente em crianças com ET I e ET Ac.Esses fatores podem ser inter-relacionados.

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SILVA, Tamiln Yvie da Fonseca, SOUZA, Thais Oricchio Fedri de, RIBEIRO, Rafael, GUE-DES, Carolina Cardoso. CLAREAMENTO DE DENTE DECÍDUO ESCURECIDO PORTRAUMA - RELATO DE CASO CLÍNICO. Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

As técnicas de clareamento têm ganhado destaque tanto no meio prossional quanto entreos pacientes devido à crescente demanda por procedimentos odontológicos capazes de

devolver ou melhorar a estética dental. O mecanismo de ação dos agentes clareadores con-siste em uma reação de oxirredução, que pode ser acelerada por uma fonte de luz ou calor.Fontes de energia como laser e LEDs são utilizadas objetivando um clareamento seguro eecaz, desde que realizados com moderação. Este trabalho tem por objetivo relatar a reali-zação de clareamento de dente decíduo, escurecido devido a um traumatismo no mesmo. Atécnica de clareamento dentário foi realizada em ambulatório, numa única sessão, visandoo conforto do paciente por se tratar de uma criança de quatro anos de idade. Para minimizar o desconforto do isolamento absoluto, optou-se por utilizar uma barreira gengival. Depoisde realizada a barreira, o agente clareador (Whiteness HP - FGM Produtos Odontológicos),foi manipulado segundo as recomendações do fabricante. Em seguida, aplicou-se uma ca-

mada generosa e homogênea de gel na superfície vestibular do elemento dentário, com oauxílio de um pincel, aguardando-se dois minutos para maior penetração. Posteriormente,fez - se uso da fonte de energia luz LED (Ultraled – Dabi Atlante), por 30 segundos. Apósa fotoativação, o gel clareador Whiteness HP foi perdendo sua pigmentação, indicando aliberação do oxigênio. Aguardaram-se mais seis minutos para então realizar a lavagemdo gel. O procedimento foi repetido mais duas vezes para obtenção da cor desejada. Oclareamento dental de dentes decíduos traumatizados escurecidos é um recurso estéticobastante satisfatório e pode ser utilizado com segurança no tratamento infantil, já que é umtratamento conservador, indolor, eciente e que não traz prejuízos a dentição decídua.Palavras-chave: clareamento dentário, peróxido de hidrogênio, dente decíduo.

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LEME, Eduardo Fratari Paes Leme, GOROSSO, Daniel Gustavo. SÍNTESE INTEGRATIVASOBRE A ALTERAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO HUMANA EM CONSEQÜÊNCIA DA AL-TERAÇÃO DA VISÃO. Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

A visão está para o corpo como captador da estereocepção visuo-sensorial, enviando aocórtex cerebral informações que contribuem de maneira crucial na organização do movi-

mento por meio da integração dos sensos motor e visual; a manifestação plena do sentidovisual humano requer harmonia entre os movimentos dos dois olhos, boa acuidade visualestereoscópica, angular, ao contraste e cromática, suas respectivas interpretações a níveiscorticais superiores, colaborando na manutenção do equilíbrio do corpo humano no espa-ço, no entanto quando existem alterações no sistema sensório-motor ocular, como: visãomonocular, diplopia, baixa de acuidade visual, privações visuais, espasmos da musculaturaextrínseca ocular; o corpo humano desenvolve estratégias sensório-motoras para manter-se sobre equilíbrio, e completar a tarefa motora; existindo alterações da visão, mudançasnos padrões de movimentação do corpo e seu equilíbrio podem ocorrer. Os estudos analí-ticos do movimento humano de forma dinâmica, por meio de metodologias objetivas como

tracking (monitoramento de pontos anatômicos por sistema de câmeras e sua reconstruçãoem ambiente gráco), plataforma de força, EMG (eletromiograa) e monitoramento dostempos de tarefas para a realização de movimentos com alterações do senso visual duran-te a tarefa motora, podem revelar o comportamento dos patrões das estratégias motorassob alterações da exteriocepção visual. O presente trabalho busca realizar uma sínteseintegrativa do conhecimento sobre o tema alteração da movimentação humana em conse-qüência da alteração da visão. A metodologia aplicada foi a revisão bibliográca de livrosrevistas e artigos cientícos do período de 1998 à 2008 com base em banco de dados daBireme, Medline e Pubmed. Os resultados destas pesquisas indicam que a alterações davisão binocular promovem diferenças de movimentação estatisticamente signicativas entreas variáveis: ângulos articulares, trajetória do movimento, centro de massa e velocidade depercurso. A visão binocular plena é um fator muito importante para a realização de tarefasmotoras, indicando que a sua devida harmonia melhora os parâmetros de qualidade de vidadiária dos homens, por possibilitar uma melhor condição de planejamento e execução devários movimentos.

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PINARELLI, Patrícia Hellen; WUO, Victor Giovanni; GALATI, Ademir; DUARTE FILHO, Gil-berto; OLIVEIRA, Ricardo Dias; GALATI, Fernando Bianchi. MATERIAIS UTILIZADOS EMPRÓTESE TOTAL PARA TRATAMENTO DE FIBROMUCOSA INFLAMADA. UniversidadeBraz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

Desconforto e lesões da bromucosa de suporte são ocorrências comuns em pacientes

que usam próteses totais convencionais, por terem sido utilizadas em um longo período detempo ou mesmo por uma técnica de confecção mal planejada. Nestes casos é aconse-lhado o uso de condicionantes teciduais que são comumente empregados para a proteçãoda bromucosa inamada e amortecimento da carga mastigatória. São materiais a base deresina acrílica ou silicone, biocampatíveis, elásticos e exíveis. Indicação: para reembasa-mento de próteses, a m de curar inamações dos tecidos, melhorar a estabilidade da pró-tese total e confortar os pacientes dos traumas dolorosos. Contra indicação: manifestaçõesbucais de doenças sistêmicas ou imunológicas. Como vantagens da sua utilização pode-riam ser citadas: boa adesão à resina, ausência de odor, economia de tempo e facilidadede trabalho. Por outro lado suas desvantagens estão diretamente relacionadas com a sua

durabilidade na cavidade bucal. Por possuírem alta capacidade de absorção e solubilidadeem meio bucal podem sofrer distorção, endurecimento e servir de abrigo para bactérias.Quando a resiliência do material é comprometida, ele se torna poroso e endurecido perden-do a sua capacidade de tratar a bromucosa, atuando de uma forma contrária, causandoiatrogenia pelo acúmulo de detritos e placa bacteriana. Alguns fabricantes aconselham aaplicação de selante de superfície para aumentar o período de resiliência e longevidade docondicionador de tecido. Este trabalho tem por nalidade apresentar uma revisão a respeitoda utilização de materiais usados para condicionar tecidos am de melhorar a qualidade dasaúde bucal do paciente visando a futura instalação de uma nova prótese.

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MOTTA, Camila; COURA, Paulo Renato; PANUCCI, César; TRALLI, Gustavo. TÉCNICASANESTÉSICAS INTRA-BUCAIS. Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

O uso dos anestésicos e de técnicas anestésicas em odontologia fazem parte do dia-a-dia do cirurgião-dentista, sendo assim, esse trabalho tem como objetivo esclarecer edirecionar o conhecimento anatômico e o aprimoramento das técnicas anestésicas para

que o procedimento odontológico seja realizado com segurança pelo prossional e que opaciente não seja acometido pela sintomatologia dolorosa tardia de qualquer procedimentoodontológico após a realização da técnica anestésica. Serão demonstradas através de ilus-trações, as técnicas anestésicas a serem realizadas levando-se em consideração a regiãoanatômica em que ela será realizada e a inervação que se instalará a anestesia. Considera-mos a demonstração nos nervos: alveolar superior posterior, médio e anterior, infra-orbital,nasopalatino, palatino maior, bucal, lingual, alveolar inferior e mentoniano. Para que esseprocedimento ocorra são analisadas algumas regras gerais: observação e palpação das es-truturas anatômicas de referência; bisel da agulha voltado para o osso; punção seguida deaspiração; introdução parcial da agulha nos tecidos; penetração e remoção da agulha num

único sentido; injeção lenta da solução anestésica; interrupção em caso de intercorrência.Dependendo do procedimento o cirurgião dentista opta por uma determinada técnica e umdeterminado anestésico. Procedimentos mais demorados requerem a utilização de anesté-sicos e técnicas que prolonguem o efeito da anestesia. A força e a velocidade de injeçãosão constantes, portanto a introdução do líquido anestésico é muito menos dolorida, cau-sando menor distensão e pressão nos tecidos.Com a innidade de tipos de anestésicos, aprimoramento das técnicas e dos procedimentospré-anestésicos, o incômodo e o risco de problemas decorrentes da anestesia já não sãomais motivos de preocupação pois há uma diminuição de grande parte dos transtornos.Palavras-chave: Anestesia, Anatomia, Punção.

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DESCIO, Nelma, LIMA, Alexandre Justo de Oliveira, MARINHO, Eduardo Ary Villela, FI-LHO, Roberto Frussa. EFEITOS DO CONTRA-CONDICIONAMENTO AMBIENTAL COMZIPRAZIDONA EM MODELO ANIMAL DE DEPENDÈNCIA INDUZIDA PELO ETANOL.Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP, Universidade Federal de São Paulo, SP

Objetivo: o alcoolismo é uma doença que afeta a saúde física, o bem estar emocional e o

comportamento do indivíduo. Segundo estatísticas estima-se que entre 10 a 20% da popu-lação Brasileira sofra deste mal. A administração crônica de álcool promove alterações nossistemas de neurotransmissores excitatórios e inibitórios, que exercem efeitos neuromodu-ladores na liberação de dopamina no núcleo accumbens. Após o tratamento, o dependentequímico precisa voltar à vida em sociedade. Isso vai expô-lo novamente ao ambiente derisco, e as recaídas podem ocorrer, porque os efeitos estimulantes e reforçadores do Eta-nol podem ser pareados com o ambiente e após vários pareamentos, o ambiente per sepode desencadear efeitos siológicos semelhantes aqueles promovidos pelo etanol. Estecondicionamento entre ambiente e droga parece ser responsável pela recaída em depen-dentes. Este trabalho busca impedir os efeitos estimulantes do Etanol e aqueles vinculados

ao ambiente para uma efetividade ao tratamento de dependentes químicos, realizando ocontra-condicionamento ambiental com a Ziprazidona (medicamento usado no tratamentoda esquizofrenia). Metodologia: utilizou-se 48 camundongos fêmeas, que foram submeti-dos à habituação por três dias, os quais recebiam administração via i.p. de solução salinae depois eram expostos a um campo aberto (arena circular dividida em 19 quadrantes,com uma parede de 50 cm de altura) por 10 min. No último dia de habituação mediu-se alocomoção dos camundongos. Os animais foram divididos em quatro grupos (N=12), Sali-na-Veículo, Salina-Ziprasidona, Etanol-Veículo, Etanol-Ziprazidona. Os animais dos gruposSal-Vei e Sal-Zipra receberam Salina durante quinze dias intermitentemente. Os animas dogrupo Eta-Vei e Eta-Zipra receberam etanol, também de forma intermitente por quinze dias.Foi medida a locomoção dos animais no primeiro e décimo quinto dia de condicionamento.Do décimo sétimo dia ao vigésimo terceiro dia, os grupos Sal-Vei e Eta-Vei foram tratadoscom Veículo e os animais dos grupos Sal-Zipra e Eta-Zipra foram tratados com Ziprazidona.No vigésimo terceiro dia, último dia de contra-condicionamento, foi medida a locomoçãodos animais. No vigésimo sétimo dia todos os animais foram desaados com Salina e novigésimo nono dia desaados com Etanol, em ambos os dias foi medida e locomoção dosanimais. Resultados: observou-se que os animais tratados de forma intermitente com Eta-nol apresentaram o fenômeno de sensibilização comportamental. O tratamento com Zipra-zidona para animais pré-administrados com etanol reduziu signicativamente a locomoção,enquanto que no mesmo desao, os animais tratados com Salina apresentaram-se sen-sibilizados. Conclusão os resultados indicam que a estratégia de contra-condicionamento

ambiental com neurolépticos atípicos é efetiva no tratamento da dependência ao Etanol.Palavras-chave: Contra-condicionamento, Dependência química, Ziprazidona.

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TRETTEL Vanda, MATOS, Marcio Silvestre Cadenazzi de. FAUNA ASSOCIADA AO CUL-TIVO DE MEXILHÃO PERNA PERNA L. EM “LONG-LINE” NO LITORAL DE SÃO SE-BASTIÃO, SÃO PAULO. Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

O lo Mollusca é o segundo maior lo do reino animal, abrange muitas espécies como ma-riscos, ostras, lulas, polvos, caracóis e caramujos, dentre elas está o mexilhão Perna perna

L. ( Bivalvia, Mytilidae), objeto deste estudo. Esta espécie possui uma distribuição pantro-pical e é freqüente no litoral do sudeste brasileiro. Referências quanto o cultivo de mexi-lhões são do sec XI, diversas técnicas de cultivo foram desenvolvidas, dentre elas o cultivosuspenso em “long-line”. A criação de mexilhões pelos pescadores artesanais é utilizadacomo alternativa para complemento da renda familiar. O presente trabalho foi realizado naPraia de Toque-Toque Pequeno, município de São Sebastião, litoral norte do Estado de SãoPaulo entre abril de 2006 a fevereiro de 2007. Foram xados indivíduos jovens de P. pernaL. com ca. 4 cm de compr. e aproximadamente 3 meses de vida semeados em 10 redes detela e algodão estas presa em cabos com 1,5m de compr. espaçadas a 90cm, amarradasno cabo guia de 100m, este xado nas extremidades em poitas de 1000kg cd e susten-

tado por bóias. O objetivo deste trabalho foi observar organismos atraídos pelo cultivo deP. perna L. em “long-line” e vericar a inuência de indivíduos incrustantes no sistema deengorda do mexilhão As observações, medidas e coleta de materiais testemunho foramrealizadas em intervalos semanais. Constatou-se nos meses de abril a outubro a presençade algas (Phaeophyta, Clorophyta e Rodophyta), esponjas (Porifera), anêmonas (Cnidaria),planárias (Platyhelminthes), poliquetos (Annelida), ascídias (Chordata), peixes; novembroa fevereiro aumento da fauna presente e o acréscimo da fauna de caramujos (Mollusca),caranguejos, camarões (Arthropoda), holotúrias (Echinodermata), entre outros. Os princi-pais predadores dos mexilhões observados foram os peixes: Balistes capriscus Gmelin eAluterus schoepi Walbaun e Lagocephalus laevigatus L.vericado, e gastrópodos : Cy-matium parthenopeum von Salis, Urosalpinx haneti Petit. Durante o cultivo, os mexilhõescom menor quantidade de animais incrustantes mediram 9,6 - 9,8 cm compr., e com maior número animais incrustantes não ultrapassaram 9,0 cm compr. A mitilicultura pode colabo-rar com a preservação de espécies nativas ameaçadas como tartarugas-marinha Cheloniamydas L. e Caretta caratta L.que se alimentam de algas nos cabos de “long line” durantea de engorda do mexilhão. Vericou-se o aumento de organismos incrustantes e visitantesentre dezembro e fevereiro. Os resultados obtidos podem auxiliar a comunidade de pesca-dores artesanais sugerindo melhores períodos para semeadura e colocação de coletoresarticiais, otimizando os sistemas de produção de P perna LPerna perna L, mitilicultura, Mollusca.

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RODRIGUES, Vinicius Trettel, BARROS, Fabio de. ORCHIDACEAE DO PARQUE NATU-RAL MUNICIPAL FRANCISCO AFONSO DE MELLO - CHIQUINHO VERÍSSIMO, SERRADO ITAPETY, MOGI DAS CRUZES, SÃO PAULO, BRASIL. Universidade Braz Cubas,Mogi das Cruzes, SP

Orchidaceae é a maior família, em número de espécies, entre as monocotiledôneas; per-

tence à ordem Asparagales, sendo constituída por cerca de 24.500 espécies distribuídasem cerca de 800 gêneros. São plantas herbáceas, perenes, terrícolas ou, mais comumen-te, epítas (ca. 73% das espécies). Apresenta distribuição cosmopolita, embora seja maisabundante e diversicada em orestas tropicais, especialmente da Ásia e das Américas.Nos Neotrópicos a família é amplamente diversicada, sobretudo na região equatorial, comgrande diversidade de espécies na Colômbia, Equador, Brasil e Peru. O Brasil detém umadas maiores diversidades de orquídeas do Continente Americano e do mundo, com cercade 2.500 espécies.Os estudos orísticos levados a efeito na Serra do Itapety até o momen-to citam diversas espécies fanerogâmicas entre árvores, arbustos, ervas, lianas, epítase hemiepítas, porém nenhuma orquidácea é referida embora, nos diversos inventários

orísticos realizados em remanescentes orestais do Estado de São Paulo a família Orchi-daceae destaca-se como uma das mais diversas. Foram realizados o inventário e o trata-mento taxonômico das espécies de Orchidaceae ocorrentes no Parque Natural MunicipalFrancisco Afonso de Mello - Chiquinho Veríssimo (PNMFAM-CV), localizado na Serra doItapety, Município de Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo. São apresentadas descri-ções, chaves de identicação e ilustrações das espécies e gêneros, complementadas comdados sobre fenologia, distribuição geográca, comentários taxonômicos e informaçõesquanto às coordenadas de coleta e mapas indicando onde os espécimes foram coletados.As exsicatas foram depositadas no Herbário do Instituto de Botânica (SP). Foram encon-tradas 67 espécies de Orchidaceae distribuídas em 47 gêneros, constituindo a família maisrepresentativa em número de espécies, dentre as citadas para a região até o momento. Osgêneros mais representativos, em número de espécies, foram Oncidium s.l. (5 espécies),Acianthera (4) e Epidendrum (4), porém, cerca de 93% dos gêneros apresentam apenasuma ou duas espécies. Uma nova ocorrência para o Estado de São Paulo é apresentada,Acianthera micrantha Barb. Rodr., até então, só conhecida para Minas Gerais. Dentre osinventários orísticos levados a efeito na região Sudeste do Brasil, a Flora do Parque Es-tadual das Fontes do Ipiranga (São Paulo - SP) foi a que apresentou maior quantidade deespécies de Orchidaceae em comum com o PNMFAM-CV (34 espécies). Já os inventáriosorísticos levados a efeito nos Estados da região Sudeste apresentaram poucas espéciesem comum com o PNMFAM-CV, exceto o Parque Estadual de Ibitipoca (MG), que apresen-tou 24 espécies em comum com o Parque.

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