Análise pelo espectrofotômetro e curva padrão.

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Gesiane G. Ferreira RELATÓRIO DE BIOFÍSICA Análise pelo espectrofotômetro e curva padrão.

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RELATÓRIO DE BIOFÍSICAAnálise pelo espectrofotômetro e curva padrão.Finalidade: adquirir o conhecimento de manuseio do aparelho espectrofotômetro e analisar os resultados obtidos.

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Gesiane G. Ferreira

RELATÓRIO DE BIOFÍSICAAnálise pelo espectrofotômetro e curva padrão.

UNIPAC - IPATINGA

2009

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Gesiane G. Ferreira

RELATÓRIO DE BIOFÍSICAAnálise pelo espectrofotômetro e curva padrão.

Finalidade: adquirir o conhecimento de manuseio do aparelho espectrofotômetro e analisar os resultados obtidos.

UNIPAC - IPATINGA

2009

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INTRODUÇÃO

A espectrofotometria é uma técnica analítica que avalia a capacidade dos solutos de absorver luz em comprimentos de onda específicos. A medida da luz absorvida permite inferir sobre a concentração do soluto em determinada solução.

Compostos desconhecidos podem ser identificados por seus espectros característicos ao ultravioleta, visível ou infravermelho.

Quando uma radiação eletromagnética, por exemplo, a luz visível, incide em uma solução, se os fótons da radiação têm energia adequada, a energia associada a essa radiação pode sofrer três diferentes tipos de variações:

- ser refletida nas interfaces entre o ar e a parede do frasco contendo a solução (cubeta);

- ser dispersa por partículas presentes na solução;- ser absorvida pela solução.

Nas aplicações espectrofotométricas, quando se usa energia monocromática em um simples comprimento de onda (λ), a fração de radiação absorvida pela solução, ignorando perdas por reflexão, será função da concentração da solução e da espessura da solução. Portanto, a quantidade de energia transmitida diminui exponencialmente com o aumento da espessura atravessada – Lei de Lambert – e o aumento da concentração ou da intensidade de cor da solução – Lei de Beer. A relação entre energia emergente (I) e energia incidente (I0) indica a transmitância (T) da solução. Em espectrofotometria, utiliza-se a absorbância (A) como a intensidade de radiação absorvida pela solução, seguindo as leis de Lambert-Beer.

Determinação do espectro de absorção da solução de CuSO4 e construção de uma curva-padrão.

A determinação de concentração de um soluto em uma solução-problema por espectrofotometria envolve a comparação da absorbância da solução-problema com uma solução de referência, na qual já se conhece a concentração do soluto. Em geral, é utilizada uma solução-padrão com diferentes concentrações (pontos), que tem sua absorbância determinada. Esses pontos são preparados diluindo-se a solução-padrão na proporção necessária para a obtenção das concentrações desejadas.

Com os valores de absorbância e de concentração conhecidos, pode-se traçar um gráfico cujo perfil é conhecido como “curva-padrão”. Nesse gráfico, a reta, indica a proporcionalidade entre o aumento da concentração e da absorbância e a porção linear correspondente ao limite de sensibilidade do método espectrofotométrico para o soluto em questão.

OBJETIVO:

Determinar o espectro de absorção da solução de CuSo4 em vários níveis de concentração.

Construir uma curva-padrão e determinar a concentração desconhecida da solução x.

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MATERIAL UTILIZADO:

Espectrofotômetro.Água destila q.s.p.2 Beckers 80ml.Balão volumétrico 500ml.9 tubos de ensaio.2 pipetas de 10 ml .Pêra.Solução de CuSO4 [200mg/dl].

PROCEDIMENTO:

1. Completar a tabela com os valores de volume de água destilada e de solução de CuSO4 para atingir as concentrações desejadas.

Pela fórmula CV=C’V’, que considera ralação da contração padrão e seu volume com a concentração e volume final desejado, podemos calcular o volume da solução de CuSO4 necessário para o fracionamento.

Tubo de ensaio nº 1:CV=C’V’200.V= 20. 10V= 200/200V= 1ml

Tubo de ensaio nº 2:CV=C’V’200.V= 40. 10V= 400/200V= 2ml

Tubo de ensaio nº 3:CV=C’V’200.V= 60. 10V= 600/200V= 3ml

Tubo de ensaio nº 4:CV=C’V’200.V= 80. 10V= 800/200V= 4ml

Tubo de ensaio nº 5:CV=C’V’200.V= 100. 10V= 1000/200V= 5ml

Tubo de ensaio nº 6:CV=C’V’200.V= 120. 10V= 1200/200V= 6ml

Tubo de ensaio nº 7:CV=C’V’200.V= 140. 10V= 1400/200V= 7ml

Tubo de ensaio nº 8:CV=C’V’200.V= 160. 10V= 1600/200V= 8ml

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Completa-se com água destilada, para alcançar o volume final de 10ml para cada tubo de ensaio.

2. Após a misturar os volumes necessários da solução e da água destilada, deve-se homogenizar a mistura da melhor forma possível.

3. Utiliza-se água destilada como branco para calibrar o espectrofotômetro em λ = 650nm.

4. Identificar a absorbância de cada concentração. Inclusive da solução de concentração desconhecida (X).

5. Construção de um gráfico para a curva-padrão [C] x (A)

RESULTADOS

Tudo de ensaio Concentração final V de água (ml)

V de solução

(ml)

V total (ml)

Absorbância em 650nm

1 20 9 1 10 0,0602 40 8 2 10 0,1183 60 7 3 10 0,1774 80 6 4 10 0,2365 100 5 5 10 0,2926 120 4 6 10 0,3497 140 3 7 10 0,4178 160 2 8 10 0,4689 Conc = X 0,241

Gráfico da curva padrão da solução de CuSO4 em diferentes concentrações.

Curva Padrão

y = 0,0029x + 0,0009

R2 = 0,9996

00,05

0,10,15

0,20,25

0,30,35

0,40,45

0,5

0 50 100 150 200

Concentração

Ab

so

rbâ

nc

ia

Absorbância

Linear (Absorbância)

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Para calcular a concentração de X:

y = 0,0029x + 0,00090,241= 0,0029x + 0,0009 x = 0,241-0,0009 = 82,79 mg/dl 0,0029

Ou:

80 – 0,236X – 0,241

X= 80 x 0,241 = 81,69 mg/dl 0,236

Média:

X = 82,79 + 81,69 = 82,24 mg/dl 2

CONCLUSÃO

Através de processos físicos, realizados pelo aparelho de espectrofotometria, podemos analisar as propriedades das soluções, por exemplo, a concentração. E com a utilização de cálculos juntamente com os resultados obtidos pela aparelhagem, é possível definir a concentração, em margens muito aproximadas, de soluções de concentração desconhecida.

BIBLIOGRAFIA

MASTROENI, Marco; GERN, Regina. Bioquímica-Práticas adaptadas. Atheneu, 2008. Cap. 2.