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CINESIOLOGIA DO SISTEMA ÓSSEO Profa. Ms. Giovanna Castilho Davatz E-mail: [email protected]

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CINESIOLOGIA DO SISTEMA ÓSSEO

Profa. Ms. Giovanna Castilho DavatzE-mail: [email protected]

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Sistema Ósseo• Formado de tecido vivo :

– Cresce até a idade adulta– Após - Remodelamento– Capacidade de regeneração– Capacidade de adaptação

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Crescimento

• Em comprimento até aproximadamente 20 anos.

• Em diâmetro- Em função de fatores genéticos, biomecânicos, fisiológicos e ambientais.

• Equilíbrio entre produção e reabsorção- até 40 anos (mulher) e 60 anos (homem).

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Envelhecimento

- Após 30 anos de idade existe uma perda anual de 0,5% de massa óssea. Em mulheres, após a menopausa essa perda fica 50% maior que em homens.

- O envelhecimento determina uma densidade óssea menor. 90% das fraturas em idosos são decorrentes de osteoporose.

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• Remodelagem: Aumento e diminuição de massa óssea.

• Reparo ósseo: Processo pelo qual o osso é reparado após uma lesão.

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Remodelamento/ Crescimento ósseo

• Osteoblasto- Célula óssea responsável pela síntese de tecido ósseo.

• Osteoclasto- Célula óssea responsável pela reabsorção de tecido ósseo.

• Osteócito- Osteoblastos envolvidos pela matriz que produziram.

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Funções mecânicas

• Mecânicas:– Suporte para o corpo contra forças externas– Age como um sistema de alavancas para transferir

forças– Proteção para os órgãos internos

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Funções Fisiológicas

• Formar células sanguíneas (hemopoiese)

• Armazenar cálcio (Homeostase mineral)

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Classificação de acordo com o Formato• Ossos longos

• Ossos curtos

• Ossos laminares

• Ossos alongados

• Ossos irregulares

• Ossos pneumáticos

• Ossos sesamóides

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Tecidos ósseos

• Tecido compacto (80% da massa óssea do organismo)

• Tecido esponjoso- mais comum em ossos largos e chatos e nas extremidades dos ossos longos (20% da massa óssea do organismo).

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Arquitetura Funcional- Tecido Esponjoso

• Trabéculas ósseas – distribuem-se de acordo com as forças que o osso suporta.

• Fêmur- função deste na posição dos pés.

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Solicitações Mecânicas

Torção

Tensão

Compressão

Dobramento

Cisalhamento

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RESISTÊNCIA – OSSO COMPACTO• A quantidade de stress até o ponto de fratura

deve ser muito maior quando ocorre a compressão, que quando ocorre tensão.

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Periósteo – 2 camadas

• Camada externa é fibrosa e contém células sanguíneas

• A mais interna- fibras brancas e elásticas com finalidade de fortalecer o suporte.

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- Ossos - 206 : aproximadamente 20% da massa corporal

- Carbonato de cálcio, fosfato de cálcio e minerais (60-70%)- Forças compressivas

- Colágeno e água (25-30%)- Forças tensivas

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Adaptações ósseas devido à atividade física

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Atividade física

• Aumenta a massa óssea em adultos

• Retarda a perda óssea em idosos

SEM ATIVIDADE FÍSICA O OSSO NÃO SE FORTALECE!!!

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Atividade Física e Remodelagem

• Cargas intermitentes de 100 repetições por dia , determinam um aumento significante da secção transversal do osso!!!

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ESTÍMULO ADEQUADO

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Área das vértebras aumenta p/ suportar mais peso...

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Características Mecânicas do Tecido Ósseo

• Anisotropia: As propriedades mecânicas dos ossos mudam de acordo com a mudança da direção e do sentido das forças que atuam no mesmo.

• Ex: Uma força tensiva ou compressiva de mesma intensidade, terão diferentes respostas mecânicas nos ossos.

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Características Mecânicas do Tecido Ósseo

• Viscoelasticidade: O comportamento mecânico do osso varia de acordo com a velocidade e duração da aplicação da carga.

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Características Mecânicas do Tecido Ósseo

• Piezo Eletricidade: Alguns cristais orgânicos que compõe o tecido ósseo podem gerar um potencial elétrico quando deformados.

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• Exercícios com pesos ou aqueles em que o indivíduo tem que suportar o peso corporal são bastantes eficientes para estimular o efeito piezelétrico no osso, gerando maior atividade osteoblástica e aumentando a formação óssea. (RASO et al.,1997)

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Seguindo esta linha de raciocínio Almeida Júnior (1997) relata que os estímulos estacionários não são osteogênicos, fato que só ocorre em exercícios dinâmicos. Assim, exercícios que produzem carga sobre o tecido ósseo, como o levantamento de peso, nos quais existe um aumento da carga, são mais efetivos do que aqueles cuja base de treinamento é o numero de repetições por exercícios, com baixa aplicação de carga sobre o osso, como a natação.

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LEI DE WOLFF

Cada mudança na função é seguida por certas mudanças na arquitetura interna e conformação externa do osso.

- Tenistas tem aumento de massa óssea no braço utilizado.

- Levantadores de peso tem aumento de massa óssea em lombar, colo femoral...

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Diminuição da massa óssea• Repouso• Inatividade Prolongada• Viagens espaciais• Fumo• Alimentação Pobre• Osteoporose• Disfunções Hormonais• Idade

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Aumento da massa óssea

• Atividade física regular• Atividade física com impacto para estresse

compressivo• Atividade física para estresse tensivo• Atividade física com estresse de cisalhamento• É importante a variação da velocidade, sentido e

direção das sobrecargas• A adaptação hipertrófica só ocorre em tecido que

foi estressado.

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Densidade Óssea

• Fêmur- levantador de peso > corredor > futebol > nadadores

• Se o estímulo for menor que o efetivo- não há alteração na massa óssea

• Se o estímulo for maior que o efetivo e raramente aplicado- risco de lesões

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Pesquisas

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Pesquisas

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Resistência Óssea

• Tipo de osso• Geometria de aplicação das forças• Idade• Tipo de atividade física• Sexo

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Crianças

• Maior proporção de colágeno• Aumento da flexibilidade óssea• Maior tolerância à deformação• Menor resistência à compressão

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Lesão

• Lesão Traumática- alta intensidade e baixa repetição

• Lesão Repetitiva: Baixa intensidade e alta repetição.

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Princípios da construção do Esqueleto Humano

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TREINAMENTO OSTEOGÊNICO

• Especificidade de sobrecarga- Estimular a porção óssea em que se deseja a osteogênese.

• Sobrecarga progressiva- Aumento gradual de cargas de treinamento.

• Variação do treinamento- Variar os exercícios para variar a distribuição de forças.

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Qual a melhor atividade física para o aumento da densidade óssea em todo corpo?

Questão...

• Musculação?• Natação?• Corrida?• Tênis?• Ciclismo?• Pilates?• ...

TRABALHO!!!

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OBRIGADA!!!

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CINESIOLOGIA DO SISTEMA ARTICULAR

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Funções das Articulações

• Junção de dois ou mais ossos do corpo humano

• Permitir ou inibir movimento em uma dada direção

• Transferir forças de um osso para outro• Distribuir forças• Reduzir atrito

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Tipos de Articulações

• Articulações Fibrosas- Sinartrose

• Articulações Cartilagíneas- Anfiartrose

• Articulações Sinoviais- Diartrose

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Articulações Fibrosas

- Também denominadas Sinartroses- São articulações fixas- Tecido Fibroso- Função de unir um ou mais ossos- Fornece estabilidade estrutural- Absorve choques e vibrações

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Articulações Fibrosas

• Suturas– Planas– Serreadas/denteadas– Escamosas

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Articulações Fibrosas

• Gonfoses– Articulação dentoalveolar

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Articulações Fibrosas

• Sindesmoses– Membranas interósseas

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Articulações Cartilagíneas

- Também denominadas anfiartrose- São articulações de reduzida mobilidade.- Permite a ocorrência de deformação- Fornece estabilidade estrutural- Dissipa choques e energias

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Articulações Cartilagíneas

• Sincondroses (Cartilagem Hialina)

• Sínfises (Fibrocartilagem)

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Articulação Sinovial

• Também denominada Diartrose• Permitem ampla gama de movimentos• Os ossos estão unidos por ligamentos

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Componentes – Articulações Sinoviais

• Cartilagem Articular

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Cartilagem Articular

• 1-5 mm de espessura• Deformável• Avascular e de baixa taxa metabólica• Transfere forças entre peças ósseas • Distribui forças na articulação• Reduz o atrito

DIMINUI COM A IDADE!!!

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Cartilagem Articular• Colágeno (10 a 30%)- alta resistÊncia à tração.

Ineficiente quando comprimido.• Proteoglicanas (3 a 10%)- Alta resistência à

compressão. Estão extremamente comprimidas pelas teias de colágeno.

• Água (60 a 70%)• Células (5%)

– Condrócitos- Variam o tamanho, formato e densidade . Responsáveis pela síntese e degradação da matriz (proteoglicanas e colágeno).

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Propriedades mecânicas das Fibras de Colágeno

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Cartilagem Articular- Estresse e Compressão

• Proteoglicanas+Colágeno+Fluído – Gel que funciona como uma “esponja” de baixa permeabilidade. Capacidade de deformação.

• Absorção-retenção do fluido leva alguns minutos, fato que permite que a cartilagem mantenha suas características biomecânicas.

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Componentes – Articulações Sinoviais

• Ligamentos

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Ligamentos

• Auxiliam na estabilidade• Auxiliam no controle e limitação dos

movimentos• Suporta cargas e tensões

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Ligamentos

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Componentes – Articulações Sinoviais

• Cápsula articular

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Cápsula Articular

• Protege as articulações • Define a forma da articulação• Reduz a pressão (quando comparado à

pressão atmosférica)

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Componentes – Articulações Sinoviais

• Discos e meniscos

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Discos e Meniscos

• Otimiza a função da cartilagem• Estabiliza a articulação• Absorve e distribui cargas• Melhora os ajustes das superfícies

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Componentes – Articulações Sinoviais

• Cavidade articular e sinóvia

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Líquido Sinovial

• Lubrifica a articulação• Reduz o atrito e o desgaste• Permite melhor distribuição de cargas pela

superfície

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Componentes Complementares

• Receptores sensoriais

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Receptores sensoriais

• Detectores de estímulos: – Responde à mudança de posição articular– Responde à velocidade de movimento– Responde à pressão articular– Transmite informações ao sistema nervoso

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Componentes Complementares

• Tendões

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Tendão

• Transmitir forças entre músculos e ossos• Armazenar energia elástica• Sua inserção é de forma a minimizar o stress

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Movimento das Articulações Sinoviais

• Rotação

• Deslizamento

• Rolamento

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Classificação Funcional das Articulações

• Monoaxial- Movimentos em apenas um eixo

• Biaxial- Movimentos em torno de dois eixos

• Triaxial- Movimentos em torno de três eixos

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Articulações Monoaxiais/ Uniaxiais

• Só permitem flexão e extensão

– Gínglimo ou articulação em dobradiça

– Tricóide ou Articulação em pivô

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Monoaxial - Gínglimo ou em dobradiça

• As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais.

– Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-ulnar.

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Monoaxial – Troclear/ Trocóide ou em Pivô

• Movimento exclusivo de rotação– Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e

atlanto-axial.

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Articulação Biaxial

• Realiza movimentos em torno de dois eixos.

– Articulação condilar

– Articulação selar

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Articulação Condilar/ Elipsóide

• Uma superfície articular ovóide ou Condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundação, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial.– Articulação radiocarpal (pulso)– Joelho

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Articulação Selar

• Faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares.– Carpometacárpicas do polegar

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Articulação Triaxial

• Realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade).

• Flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais.– Articulação Esferóide ou Enartrose

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Articulação Esferóide ou Enartrose

• A porção distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos.– Articulações do quadril e ombro.

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Adaptações das Estruturas Articulares Decorrentes da Atividade Física

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Cartilagem Articular- Atividade Física

• Aumenta a espessura da cartilagem

• Movimento articular aumenta demanda de nutrientes para a cartilagem

• Aumenta o líquido na cartilagem articular

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INATIVIDADE E CARTILAGEM ARTICULAR

• A cartilagem se torna mais delgada

• Imobilização determina morte de condrócitos e reabsorção da matriz da cartilagem

• Reduz a flexibilidade

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Exercícios e Benefícios às cartilagens

• Exercícios aeróbios moderados aumentam a espessura da cartilagem

• Exercícios aeróbios intensos ou anaeróbios não são causa de aparecimento de doenças nas articulações

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Tendão

• Nos exercícios aeróbios, o metabolismo de colágeno aumenta para reparação de colágeno do tecido.

• Não existe um ganho de massa de colágeno

• Nos exercícios de alta intensidade existe um aumento do tecido conectivo , causando aumento da secção transversal do tendão.

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Tendão

• Aumento do diâmetro da fibra de colágeno

• Aumento do número de fibras de colágeno

• Aumento da densidade da fibra de colágeno

• Aumento da capacidade de suportar grandes forças e tensões

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Treinamento de Força

• Aumenta a espessura de ligamentos• Aumenta a resistência dos ligamentos à

tensão• Devido ao aumento da massa muscular com

TF as cápsulas articulares também ficam protegidas, o que diminui o índice de lesões.

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Doenças Articulares X Atividade Física

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Artrite Reumatóide

• Inflamação Articular, deformidade e destruição das articulações.

“Além do tratamento fisioterápico e farmacológico, fortes evidências apontam benefícios no uso de exercícios físicos (EF) na sua terapêutica. Porém, ainda não existe consenso quanto ao melhor tipo, intensidade, freqüência e duração.” (KÜLKAMP et al, 2009)

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Artrose

• A artrose é um distúrbio articular não inflamatório degenerativo na região da cartilagem.

• Com a degeneração articular o osso subcondral torna-se mais espessado.

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Artrose

• De acordo com Levin (apud CAMPION, 2000, p. 312); Panush (apud NIEMAN, 1999, p. 124); Koury (2000, p. 114); consenso publicado pelo Journal of the American Geriatricsc Society (2001, p. 815) - o treinamento da flexibilidade aumenta ou mantém a amplitude de movimentos de cada articulação afetada.

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OBRIGADA!!!

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Cinesiologia do Sistema Muscular

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Função do Sistema Muscular

• Todo movimento do corpo humano é realizado pela ação muscular.

• Único tecido do corpo capaz de produzir força

• ÚNICA ESTRUTURA ATIVA DO CORPO

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Estrutura e Função do Sistema Muscular

• Os músculos produzem força que age sobre o sistema de alavancas produzindo movimentos.

• Caso uma carga seja aplicada ao sistema de alavancas, os músculos agirão de forma a controlar a carga.

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Idade X Perda de Massa Muscular

• Em geral, a força muscular máxima é alcançada entre as idades dos 25 e 35 anos de idade.

• Acima dessa faixa etária, diminui gradualmente para a taxa de aproximadamente 1,8% por ano.

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Músculos

40 a 45% da massa corporal

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Músculos Lisos

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Músculos Lisos• Involuntários

• Contração fraca, lenta, rítmica e sustentada.

• Age principalmente para impelir substâncias e/ou restringir o fluxo.

• Localizados nas vísceras, como vasos, intestinos e estômago.

• Não possui estrias

• Controlado pelo Sistema Nervoso Autônomo

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Músculo Estriado Cardíaco

• Involuntário

• Possui estrias

• Contração forte, rápida, rítmica e contínua

• Age para bombear o sangue através do coração

• Forma a maior parte das paredes do coração

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Músculo Estriado Esquelético

• Liga-se ao esqueleto

• Voluntário

• Estriado

• Produz movimento

• Contração forte, rápida e intermitente. É a força motriz do sistema de locomoção.

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Músculo Estriado Esquelético

• Estabiliza a postura

• Estabiliza as articulações

• Sustenta os órgãos

• Produz calor (85% da temperatura do corpo)

• Cerca de 215 pares

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Músculos Estriados Esqueléticos- Componentes anatômicos-

• Ventre Muscular- Capaz de contrai e produzir força mecânica.

• Tendão ou Aponeurose- Tecido fibroso conjuntivo fibroso que fixa e transmite forças mecânicas entre músculos e ossos.

• Fáscia- Envoltórios de tecido conjuntivo que mantém a forma e função do músculo.

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Músculos Estriados Esqueléticos- Componentes Mecânicos

- Componente contrátil: o ventre muscular é a parte ativa na produção de energia mecânica.

- Componentes Elásticos: absorvem, armazenam e transmitem a energia produzida aos ossos. Divididos em:- - componentes elásticos em série- tendão (85%) e

pontes de actina e miosina (15%)- - componentes elásticos paralelos: Fáscias

musculares.

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Estrutura muscular

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Estrutura muscular

• Fáscia- Envolve todo o músculo

• Fáscia- Envolve o Epimísio

• Epimísio- Tecido conjuntivo abaixo da Fáscia que reveste o músculo (conjunto de fascículos)

• Perimísio- Camada de tecido conjuntivo que reveste cada fascículo (conjunto de fibras musculares).

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Estrutura muscular

• Endomísio- Camada de tecido conjuntivo que reveste cada fibra muscular

• Fibra muscular- o mesmo que célula muscular

• Miofibrilas- filamentos existentes dentro da fibra muscular

• Sarcômero- Forma a miofibrila.

• Sarcômero- Unidade contrátil do músculo esquelético (Formado por actina e miosina).

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Estrutura muscular

• Fibra muscular (célula muscular) 50 um diâmetro, 10 cm de comprimento

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Estrutura muscular

• Sarcolema- Nome que se dá à membrana plasmática da fibra/célula muscular

• Integrinas- São proteínas de adesão presentes na membrana celular- auxiliam na fixação entre as células.

• Titinas- Imensos filamentos de polipeptídeos (proteína), que mantêm a integridade estrutural dos sarcômeros

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Estrutura muscular

• Miosina- Proteína que se movimenta ao longo na actina na presença de aTp(energia) e cálcio.

• Actina- Proteína que em conjunto com a miosina gera os movimentos musculares.

• Banda Z- Formada por filamentos finos de actina (mais clara)

• Banda M- Formada pela sobreposição de espessos filamentos de Miosina.

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Estrutura muscular

• Mitocôndria: Fornecimento de energia para as contrações musculares.

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Estrutura muscular

• Tropomiosina- Proteína longa e fina que se liga a actina durante a contração muscular.

• Troponina- É uma proteína que regula a ligação da miosina e actina com o cálcio.

• Miosina- Proteína que se movimenta ao longo na actina na presença de aTp(energia) e cálcio.

• Miosina possui “cabeça”, “pescoço” e “calda”.

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Estrutura da miosina

• “Cabeça” - porção em que se liga à aTp e à actina. É onde se origina a força muscular

• “Pescoço” – liga-se à calmodulina, regulando a atividade da porção anterior.

• “Calda” – determina se a molécula vai se ligar à membrana plasmática ou a outra “calda”.

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Geração de Força Muscular

• No músculo, a força é gerada pela ação de bilhões de cabeças de miosina interagindo com actina, movendo-se, desligando-se, interagindo com outra actina e assim por diante.

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Unidade Motora

• Controla a contração de todas as fibras através de uma subdivisão em unidades funcionais.

• A Unidade Motora consiste de um neurônio motor com seu corpo nervoso e núcleo localizado na matéria cinza da medula espinhal e forma um longo axônio até os músculos, onde se ramifica e inerva muitas fibras

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Placa Motora

• É onde se dá a união entre o nervo motor e a fibra muscular.

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Contração Muscular

• Quando uma unidade motora é ativada, impulsos (potenciais de ação) viajam pelo axônio e são distribuídos ao mesmo tempo por todas as fibras da unidade motora.

• Em cada terminação, o nervo secreta uma pequena quantidade de substância neurotransmissora, a acetilcolina.

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Contração Muscular

• Essa acetilcolina atua sobre uma área localizada na membrana da fibra muscular, abrindo numerosos canais acetilcolina-dependentes dentro de moléculas protéicas na membrana da fibra muscular.

• abertura destes canais permite que uma grande quantidade de íons sódio flua para dentro da membrana da fibra muscular no ponto terminal neural. Isso desencadeia potencial de ação na fibra muscular.

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Contração Muscular

• O potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular da mesma forma como o potencial de ação cursa pelas membranas neurais;

• O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também passa para profundidade da fibra muscular, onde o faz com que o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande quantidade de íons cálcio, que estavam armazenados no interior do retículo sarcoplasmático;

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Contração Muscular

• Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil;

• Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das miofibrilas põe fim à contração.

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Tipos de Contração Muscular

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Contração Muscular Dinâmica/ Isotônica - Concêntrica-

• Fixações musculares se movem aproximando-se uma da outra.

• O Movimento se faz contra a gravidade• Força maior que o peso (massa x gravidade)• Ao contrair-se concentricamente, um músculo faz

a função agonista

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Contração Muscular Dinâmica/ Isotônica - Excêntrica-

• • As fixações musculares se movem para longe

• uma da outra.

• • O movimento ocorre com gravidade.

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Contração IsotônicaVantagens:

– - Mais motivador

– - Aumenta resistência muscular

– - Aumenta força muscular

Desvantages:

- Não realizado em velocidades funcionais

- Não desenvolve velocidade de contração

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Contração Muscular Dinâmica/ Isotônica - Excêntrica-

• - Permite que o músculo faça mais força durante a execução do exercício

• - Requer um recrutamento especial da Unidade Motora

• - Maior ganho de força e hipertrofia

• - Maior adaptação muscular

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Contração Muscular Dinâmica/ Isotônica - Excêntrica-

• - maior grau de tensão sobre cada fibra ativa

• - maior alongamento a que a fibra é submetida

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Contração Muscular Dinâmica/ Isotônica - Excêntrica-

• Desvantagens:

• - maior ocorrência de danos e lesões musculares que afetam o bom funcionamento do músculo.

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Contração Muscular Estática - Isométrica -

- Quando o músculo se contrai, produzindo força sem mudar o seu comprimento. O músculo se contrai mas nenhum movimento ocorre.

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Contração Muscular Estática - Isométrica -

– - aumenta a força muscular estática

– - utilização precoce na reabilitação

– - auxilia no retardo da atrofia por desuso

– - auxilia na reabsorção do derrame articular

– - estimula mecanorreceptores

– - fácil execução

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Contração Muscular Estática - Isométrica -

• Desvantagens:

- execução monótoma

- não aumenta resistência e ou potência

- não melhora a performance

- não tem contração excêntrica

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Tipos de Fibras Musculares

- Fibras Oxidativas – Vermelha e de contração lenta (Tipo I)- Grande potencial aeróbio

- Fibras Glicolíticas-Oxidativas- Intermediárias (Tipo II a)

- Fibras Glicolíticas- Brancas e de oxidação rápida (Tipo II b) – Grande potencial anaeróbio

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Tipos de Fibras Musculares

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Tensão/Força Muscular

• Influenciada por:

• - Forma/ Tamanho das fibras

• - Número de fibras

• - Tipo de Articulação relacionada ao músculo

• - Natureza de origem e inserção do músculo

• - Ângulo e local de inserção

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Princípio do Tamanho

• As fibras musculares são recrutadas em ordem crescente de tamanho, por que fibras maiores apresentam maior limiar de excitação.

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Recrutamento de Unidades Motoras -

• Relacionada com a demanda da atividade.

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Regulação das Forças Musculares

• Depende do número de fibras recrutada

• Velocidade do disparo

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Fatores que interferem na Produção de Força

- Comprimento do músculo

• - Comprimento do sarcômero

• - Velocidade do movimento

• - Temperatura do corpo

• - Tipos de músculos

• - Adaptações neurais

• - Ângulo da articulação ao realizar o movimento

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Força X Área de Secção Transversal

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Arquitetura Muscular

• Fibras paralelas- Amplitude de Movimento e Velocidade

• Fibras Oblíquas- Mais fibras por unidade de área- Força

• QUANTO MAIOR ÂNGULO, MENOR FORÇA TOTAL

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Eletromiografia

• - Registro da atividade elétrica da contração muscular.

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Função Muscular• - Função Agonista: Quando o

músculo se contrai concentricamente havendo aproximação das inserções. Ação principal no movimento.

• - Função Antagonista: Quando o músculo produz ação contrária à ação de outra articulação ou músculo.

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Função Muscular

• - Fixador ou Estabilizador: quando o músculo se firma, fixa ou estabiliza um osso ou parte do corpo para que outro músculo tenha base firme para a tração.

• - Sinergista: Quando o músculo atua juntamente com os outros músculos como parte de uma equipe no movimento.

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Movimentos Grosseiros do Corpo

- Força Contínua (FC): é aplicada contra uma resistência. Contraimúsculos motores ou agonistas.

- Ex: natação

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Movimentos Grosseiros do Corpo

- Movimento Passivo: Movimento sem contração muscular continuada.

- Divide-se em:- - Manipulação- - Movimento Inercial- - Movimento Gravitacional

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Movimentos Grosseiros do Corpo

- Movimento Passivo de Manipulação:

- - A força motriz é outra pessoa.

- Ex: Levantar parceiro em ballet

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Movimentos Grosseiros do Corpo

• - Movimento Passivo Inercial: Não há participação de nenhuma contração muscular.

• Ex: A fase de deslizamento no estilo peito na natação.

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Movimentos Grosseiros do Corpo

• - Movimento Passivo Gravitacional: resulta na Força de aceleração da gravidade.

• Ex: Queda livre• Piruetas de Ginástica

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Movimentos Grosseiros do Corpo

• Movimento dirigido- Depende de grande precisão e firmeza, mas não força e velocidade.

• - Colocar linha em uma agulha

• Movimento de equilíbrio dinâmico- autocontrole postural.

• - Postura ereta fixa

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Movimentos Grosseiros do Corpo

• - Movimento Oscilatório- sacudir um objeto

• - Movimento balístico- é um movimento composto- Força contínua, Fase inercial e desaceleração.

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Adaptações Musculares X Atividade Física

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Treinamento de resistência

- Hipertrofia de fibras Tipo I- Aumento do número de

capilares sanguíneos por fibra

- Aumento do tamanho e do número de mitocôndrias

- Aumento da capacidade da mitocôndria em produzir ATP

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Treinamento de resistência

• - Aumento do fluxo sanguíneo muscular total.

• - Redução da pressão sanguínea sistólica e diastólica em repouso e durante o exercício submáximo.

• - Maior freqüência ventilatória máxima nos pulmões.

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Treinamento de Força

• - Hipertrofia das fibras musculares

• - Aumento da área transversal do músculo

• - Aumento da força e da capacidade de realizar exercícios de alta intensidade.

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Hipertrofia X Hiperplasia

• - Hipertrofia: Aumento no tamanho da fibra muscular.

• - Hiperplasia: Aumento no número de fibras musculares.

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Hiperplasia

• - Treino de elevada intensidade

• - Ocorre após ter sido atingido o limite de desenvolvimento hipertrófico

• - Ocorre em decorrência de regeneração

• - Divisão longitudinal da fibra muscular

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“Em termos de metabolismo de proteínas, o crescimento muscular é o resultado do balanço entre síntese e degradação de proteína, necessitando haver um predomínio da primeira sobre a segunda.” (Bacurau 2001)

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“O músculo esquelético é o tecido mais abundante do corpo e também um dos mais adaptáveis. Por exemplo: o treinamento intenso com pesos pode dobrar ou triplicar o tamanho do músculo, enquanto a falta de uso, como a que ocorre no espaço, pode reduzi-lo em 20% no período de duas semanas.” (Armstrong, 1990)

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“A conversão (não subtipos) no sentido “contrário”, ou seja, fibras do tipo IIa tornando-se tipo I, ainda não foi demonstrada de modo inequívoco em seres humanos. É certo que atletas de elite em modalidades de endurance podem ter até 95% de fibras de contração lenta em seus grupos musculares principais. Não se sabe ainda se esses indivíduos já nasceram com esses números ou tiveram ao longo dos anos de treinamento, a conversão já mencionada (IIa para I).”

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Diferenças de Gênero na Força Muscular

• - Força muscular total máxima- mulher possui 63,5% da força do homem.

• - Força Isométrica parte superior: mulher possui 55,8% da do homem

• - Força Isométrica parte inferior: mulher possui 71,9% da do homem.

• (Laubach, 1976)

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Pesquisas• Modificações no mATPase de fibras musculares dão

indicação de associação a modificações no conteúdo da cadeia pesada de miosina. (Fry e cols., 1994)

• Estudos indicam transformações comuns entre um subtipo particular de fibra muscular dentro de um continuo de tipos de fibra muscular (Tipo IIB para Tipo IIA). (Adans e cols., 1993; Staron e cols., 1991, 1994; Kraemer e cols., 1995).

• Sob condições normais de treinamento não existe duvidas de que fibras do tipo II não se transformam para fibras do tipo I. (Kraemer e cols., 1995)

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Inatividade

• - Torna a musculatura débil e diminui a mobilidade das partes corporais.– Implicações para a saúde:

– - Mais problemas articulares

– - Mais problemas posturais

– - Dores lombares mais freqüentes

– - Limita a participação em atividades esportivas/recreativas

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OBRIGADA!!!

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Cinesiologia do Sistema Neuromotor

Profa. Msnda. Giovanna Castilho DavatzE-mail: [email protected]

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NEURÔNIO E SUAS FUNÇÕES

CONDUTIBILIDADEEXCITABILIDADE

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COMPOSIÇÃO DOS NEURÔNIOS

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Tipos de Neurônios Quanto a Função

• 1. Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): são os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso central- o corpo celular localiza-se na porção central do axônio.

• 2. Neurônios motores ou efetuadores (eferentes):

transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo).

• 3. Neurônios associativos ou interneurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios motores- possuem axônio reduzido.

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Organização do Sistema Nervoso

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Sistema Nervoso Central

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Sistema Nervoso Periférico

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Meninges- Protegem o Cérebro e a Medula Espinhal

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Organização da Medula

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Bulbo Raquidiano

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CEREBELO

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Sistema Vestibular X Equilíobrio

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NÚCLEOS DA BASE

IMPORTANTE PARTICIPAÇÃO NO

CONTROLE MOTOR DO ORGANISMO.

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LOBO FRONTAL

• Lobo frontal- é o córtex motor primário, associado ao movimento de mãos e da face. As funções associativas deste lobo estão relacionadas com o planejamento motor.

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PROGRAMA MOTOR

• Conjunto de comandos armazenados em diferentes centros do SNC

• Cerebelo, Núcleos da Base, Córtex Cerebral

• Capaz de desencadear as instruções necessárias aos movimentos pretendidos

• Sequência de ações, Estrutura temporal das ações, Intensidade das ações

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Hemisfério Direito controla os movimentos da porção esquerda do corpo e Hemisfério Esquerdo controla movimentos da porção direita do corpo.

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Receptores sensoriais

• Fuso muscular• Órgão Tendinoso de Golgi• Receptores articulares

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Fusos musculares

• - Receptor sensorial que responde a estiramento ou contração muscular.

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Órgão Tendinoso de Golgi

• Localizado entre as fibras musculares e tendões

• A contração muscular gera sua resposta elétrica

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Receptores Articulares

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• Ocorrendo um estímulo, a fibra sensitiva de um nervo raquidiano (nervo aferente ou sensitivo) transmite-o até a medula espinhal passando pela raiz nervosa dorsal. Na medula ou no encéfalo, neurônios associativos (centro nervoso ou coordenador) transformam o estímulo em uma ordem de ação. Essa ordem sairá da medula pela raiz nervosa ventral e será enviada através das fibra motora (ou eferente) ao órgão (glândula ou músculo) que realizará uma resposta ao estímulo inicial. Esse movimento forma um arco, que é chamado de arco reflexo.

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• REFLEXO MIOTÁTICO: EVITA QUE O MÚSCULO ATINJA UM ALONGAMENTO LIMITE. O FUSO ENVIA MENSAGEM PARA CONTRAÇÃO. ESTE REFLEXO FAVORECE O AUMENTO DA FORÇA.

• REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO: REDUZ A TRAÇÃO DO MÚSCULO- QUANDO ESTE PRODUZ UMA TRAÇÃO DEMORADA, REDUZ A TENSÃO. CONTROLADA PELO ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLDI.

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Tipos de coordenação neuromuscular

• Coordenação Intramuscular

• Coordenação Intermuscular

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Coordenação Intramuscular

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Força depende da quantidade e tipo de fibra recrutada

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Coordenação Intermuscular

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Treinamento X Adaptações Neurais

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Treinamento X Adaptações Neurais

• Melhora a coordenação entre agonista e antagonista – agonista e fixador

• Melhor estabilidade articular para o movimento

• Melhora na eficiência do reflexo miotático e miotático inverso

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Treinamento X Adaptações Neurais

• Melhoria quanto à flexibilidade e força máxima (força máxima também depende da área de secção transversa do músculo- melhorando com treino de hipertrofia).

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Força máxima

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Força máxima

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FORÇA RÁPIDA

• Capacidade de produzir máximo de força em tempo reduzido.

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Treinamento X Adaptações Neurais

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Treinamento X Adaptações Neurais

• Força reativa: – Capacidade de produzir o máximo de força

concêntrica após uma contração excêntrica.• Depende de mecanismos reflexos e elasticidade muscular

MELHORA COM

TREINAMENTO

PLIOMÉTRICO

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TREINAMENTO PLIOMÉTRICO