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1 ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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ANEXO I

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

Zavesca 100 mg, cápsulas duras.

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Cada cápsula contém 100 mg de miglustat.

Excipientes, ver 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA

Cápsula dura

Cápsulas brancas, tendo “OGT 918” impresso a preto na tampa e “100” impresso a preto no corpo dacápsula.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS

4.1 Indicações terapêuticas

Zavesca está indicado para tratamento oral da doença de Gaucher tipo 1, ligeira a moderada. Zavescasó pode ser utilizado no tratamento de doentes nos quais a terapêutica de substituição enzimática éinadequada (ver secção 4.4 e 5.1).

4.2 Posologia e modo de administração

O tratamento deverá ser orientado por médicos com conhecimentos no tratamento da doença deGaucher.

AdultosA dose inicial recomendada para o tratamento de doentes com a doença de Gaucher tipo 1 é de umacápsula de 100 mg, três vezes por dia.

O aparecimento de diarreia determinou a necessidade de reduzir a dose para uma cápsula de 100 mg,uma ou duas vezes por dia, em alguns doentes.

Zavesca pode ser tomado com ou sem alimentos.

Crianças, Adolescentes e IdososNão se dispõe de experiência na utilização de Zavesca em doentes com idade inferior a 18 anos ousuperior a 70 anos. Não se recomenda a utilização em crianças e adolescentes.

Insuficiência RenalOs dados de farmacocinética indicam um aumento na exposição sistémica a miglustat em doentes cominsuficiência renal. Em doentes com uma depuração de creatinina ajustada de 50-70 ml/min/1,73 m2, aadministração de Zavesca deverá ser iniciada a uma dose de 100 mg, duas vezes por dia. Em doentescom uma depuração de creatinina ajustada de 30-50 ml/min/1,73 m2, a administração de Zavesca deveiniciar-se com uma dose de uma cápsula de 100 mg por dia. Não é recomendada a utilização emdoentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina <30 ml/min/1,73 m2) (ver secção 4.4 e5.2).

Insuficiência HepáticaZavesca não foi avaliado em doentes com insuficiência hepática.

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4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Apesar de não se terem procedido a comparações directas com a Terapêutica de SubstituiçãoEnzimática (TSE) no tratamento de doentes até então nunca tratados, aparentemente, será necessáriomais tempo para se obter um efeito com Zavesca, não existindo indícios de uma vantagem em termosde eficácia ou segurança relativamente à TSE. A TSE constitui o padrão de cuidados dos doentes quenecessitam de tratamento para a doença de Gaucher tipo 1 (ver secção 5.1). Não foi avaliada a eficáciae segurança em doentes com doença de Gaucher grave, definida como uma concentração dehemoglobina abaixo de 9 g/dl ou uma contagem de plaquetas abaixo de 50 x 109/l ou doença ósseaactiva.

Aproximadamente 30% dos doentes descreveram tremor ou exacerbação de um tremor já existente,sob efeito do tratamento. Estes tremores foram descritos como um tremor fisiológico exagerado dasmãos. Regra geral, o tremor aparece no primeiro mês e, em muitos casos, desaparece no espaço de 1 a3 meses no decorrer do tratamento. A redução da dose pode melhorar o tremor, regra geral no espaçode poucos dias. A gravidade do tremor pode, por vezes, requerer a suspensão do tratamento.

Recomenda-se a monitorização regular da taxa de vitamina B12 devido à prevalência elevada dedeficiência de vitamina B12 nos doentes com doença de Gaucher tipo 1.

Foram descritos casos de neuropatia periférica em doentes tratados com Zavesca, com ou sem doençasconcomitantes, como deficiência de vitamina B12 e gamopatia monoclonal. Todos os doentes devemser submetidos a uma avaliação neurológica inicial e repetida. Os doentes com sintomas tais comoentorpecimento ou formigueiro deverão ser submetidos a uma reavaliação cuidadosa dosbenefícios-riscos, podendo ser necessária a suspensão do tratamento.

Foram comunicados casos isolados de disfunção cognitiva durante os ensaios clínicos realizados comZavesca na doença de Gaucher tipo 1. Recomenda-se a avaliação inicial e periódica das funçõescognitivas de todos os doentes sob o tratamento com Zavesca.

Os doentes do sexo masculino deverão continuar a utilizar métodos contraceptivos seguros durante otratamento com Zavesca. Estudos realizados no rato revelaram que o miglustat afecta negativamente aespermatogénese, os parâmetros espermáticos e reduz a fertilidade (ver secção 5.3). Enquanto nãodispusermos de outras informações, aconselha-se os doentes do sexo masculino a interromper otratamento com Zavesca e continuar a utilizar métodos contraceptivos seguros durante os 3 mesesseguintes, antes de tentarem conceber.

Devido à experiência limitada, Zavesca deve ser utilizado com cuidado nos doentes com insuficiênciarenal ou hepática. Existe uma relação estreita entre a função renal e a depuração do miglustat. Aexposição ao miglustat aumenta de forma marcada nos doentes com insuficiência renal grave (versecção 5.2). Actualmente, a experiência clínica nestes doentes é insuficiente para ser possível fornecerrecomendações posológicas. Não se recomenda o uso em doentes com insuficiência renal grave(depuração da creatinina < 30 ml/min/1.73 m2).

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Dados limitados sugerem que a administração concomitante de Zavesca e Cerezyme pode resultarnuma exposição mais reduzida ao miglustat (num pequeno estudo de grupo paralelo foi observada umaredução de aproximadamente 22% na Cmax e uma redução de 14% na AUC). Este estudo indicaigualmente que Zavesca tem um efeito nulo ou reduzido sobre a farmacocinética de Cerezyme.

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4.6 Gravidez e aleitamento

Não existem informações disponíveis quanto à utilização de miglustat em grávidas. Estudos realizadoscom animais demonstraram a existência de efeitos na reprodução, incluindo distocia (ver secção 5.3).Desconhece-se o potencial risco para o ser humano. Miglustat atravessa a placenta. Zavesca não deveser usado durante a gravidez. Medidas contraceptivas devem ser utilizadas pelas mulheres em idadefértil.

Não se sabe se o miglustat é excretado no leite materno. Zavesca não é recomendado durante operíodo de aleitamento.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não foram realizados quaisquer estudos relativos aos efeitos sobre a capacidade de conduzir ouutilizar máquinas. No entanto, a tontura tem sido referida como uma reacção adversa extremamentecomum e, como tal, os doentes que sofrem de tonturas não devem conduzir nem utilizar máquinas.

4.8 Efeitos indesejáveis

As reacções adversas comunicadas em ensaios clínicos com Zavesca em 82 doentes são apresentadasno quadro abaixo por sistema orgânico e frequência (muito comuns: >1/10, comuns >1/100, <1/10). Amaior parte das reacções apresentaram uma gravidade ligeira a moderada.

Perturbações do metabolismo e nutriçãoMuito comuns Perda de pesoComuns Diminuição do apetite, aumento de peso

Perturbações do sistema nervosoMuito comuns Tremor, tonturas, cefaleias, cãibras nas penasComuns Parestesia, neuropatia periférica, disfunção cognitiva

Perturbações ocularesMuito comuns Distúrbio visual

Perturbações gastrintestinaisMuito comuns Diarreia, flatulência, dor abdominal, náuseas, obstipação, vómitosComuns Dispepsia, distensão

Foi observada perda de peso em aproximadamente 60% dos doentes. O ponto mais baixo foi de 6-7%ao fim de 12 meses de tratamento, com tendência subsequente para aumento do peso dirigido para ovalor inicial.

Reacções gastrintestinais adversas foram observadas em mais de 80% dos doentes, tanto no início dotratamento como intermitentemente, durante o tratamento A maioria dos casos são ligeiros sendo deesperar que desapareçam espontaneamente ou após uma redução da dose. O mecanismo de acção é,provavelmente, a inibição da dissacaridases no tracto gastrintestinal. A diarreia responde á loperamida.

4.9 Sobredosagem

Não foram identificados quaisquer sintomas agudos de sobredosagem. Zavesca foi administrado adoses até 3000 mg/dia, por um período até seis meses, em doentes seropositivos, no decorrer deensaios clínicos. Os efeitos indesejáveis observados incluíram granulocitopenia, tonturas e parestesia.Leucopenia e neutropenia foram igualmente observadas num grupo semelhante de doentes submetidosa doses iguais ou superiores a 800 mg/dia.

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5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do aparelho digestivo e do metabolismo.

Código ATC: A16AX06

A doença de Gaucher é uma perturbação metabólica herdada, provocada por uma incapacidade emdegradar a glicosilceramida, o que resulta num armazenamento lisossómico deste material e estadopatológico generalizado. O miglustat é um inibidor do enzima sintetase glicosilceramida, o enzimaresponsável pelo primeiro passo na síntese da maioria dos glicolípidos. Estudos in vitro e in vivodemonstraram que o miglustat pode reduzir a síntese de glicosilceramida. Esta acção inibidoraconstitui o fundamento lógico para a terapêutica de redução de substrato na doença de Gaucher.

O ensaio inicial de Zavesca foi levado a cabo em doentes incapazes ou não dispostos a receber a TSE.Os motivos para não receber a TSE incluíram a carga das infusões intravenosas e dificuldades noacesso venoso. Vinte e oito doentes com doença de Gaucher tipo 1 ligeira a moderada foram inscritosneste estudo não comparativo de 12 meses, tendo vinte e dois doentes concluído o estudo. Ao fim de12 meses, observou-se uma redução média do volume do fígado de 12,1% e uma redução média dovolume do baço de 19,0%. Verificou-se um aumento médio da concentração de hemoglobina de0,26 g/dl bem como um aumento do número médio de plaquetas de 8,29 x 109/l. Dezoito doentescontinuaram então a receber Zavesca, num protocolo opcional de prolongamento do tratamento. Osbenefícios clínicos foram estudados aos 24 meses e aos 36 meses em 13 doentes. Após 3 anos detratamento contínuo com Zavesca, as reduções médias do volume do fígado e do baço corresponderama 17,5% e 29,6%, respectivamente. Observou-se um aumento médio de 22,2 x 109/l em termos denúmero de plaquetas e um aumento médio de 0,95 g/dl da concentração de hemoglobina.

Num segundo estudo aberto controlado de atribuição aleatória, 36 doentes foram submetidos a ummínimo de 2 anos de tratamento com TSE, em três grupos de tratamento: continuando a receberCerezyme, Cerezyme em associação com Zavesca ou comutação para Zavesca. Este estudo foiconduzido por um período de seis meses. Nos doentes que passaram para Zavesca, observaram-sepequenas reduções do volume do fígado e do baço. No entanto, verificaram-se reduções da contagemde plaquetas e aumentos da actividade quitotriosidase em alguns doentes, o que indica que amonoterapêutica com Zavesca pode não ser suficiente para manter o mesmo controlo da actividade dadoença em todos os doentes.

Os dois estudos anteriores basearam-se numa dose de Zavesca de 100 mg, três vezes ao dia. Um outroestudo adicional de monoterapêutica foi levado a cabo em 18 doentes, a uma dose diária total de150 mg. Os resultados indicam uma eficácia reduzida, em comparação com uma dose diária total de300 mg.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

Os parâmetros farmacocinéticos de miglustat foram analisados num pequeno número de indivíduosafectados pela doença de Gaucher tipo 1.

A cinética de miglustat parece ser linear em relação à dose e independente do tempo.

Miglustat é rapidamente absorvido. As concentrações máximas no plasma são atingidas cerca de2 horas após administração da dose. A biodisponibilidade absoluta não foi determinada. Aadministração concomitante de alimentos diminui a taxa de absorção (a Cmax sofreu uma redução de36% e o tmax um atraso de 2 h) mas não tem qualquer efeito estatisticamente significativo na extensãoda absorção de miglustat (a AUC diminuiu cerca de 14%).

O volume de distribuição aparente é de 83 l. Miglustat não se liga às proteínas do plasma. Asinformações recolhidas de um estudo que utilizou uma pro-fármaco de miglustat indicam que a

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principal via de excreção é renal. A depuração oral aparente (CL/F) é de 230 ± 39 ml/min. Asemi-vida média é de 6-7 h.

Dados limitados em doentes com doença de Fabry e disfunção renal revelaram que a CL/F diminuicom a diminuição da função renal. Enquanto o número de doentes com disfunção renal ligeira amoderada era muito baixo, os dados sugerem um decréscimo na CL/F aproximado de 40% e 60%,respectivamente, no caso da insuficiência renal ligeira a moderada (ver secção 4.2). Os dadosreferentes a insuficiência renal grave limitam-se a dois doentes com uma depuração de creatinina noâmbito dos 18-29 ml/min, não podendo ser extrapolados abaixo deste âmbito. Estes dados sugeremuma diminuição da CL/F de, pelo menos, 70% em doentes com insuficiência renal grave.

Nos dados disponíveis não se observaram quaisquer relações ou tendências significativas entre osparâmetros farmacocinéticos de miglustat e as variáveis demográficas (idade, BMI, sexo ou raça).

Não se dispõem de dados farmacocinéticos em doentes com insuficiência renal, em crianças ouadolescentes (<18 anos) ou em idosos (>70 anos).

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Os principais efeitos comuns a todas as espécies incluíram perda de peso e diarreia e, em doses maisaltas, lesões da mucosa gastrintestinal (erosões e ulceração). Por outro lado, os efeitos observados emanimais em doses que resultam em níveis de exposição moderadamente mais altos do que o nível deexposição clínica incluíram: alterações dos órgãos linfóides em todas as espécies testadas, alteraçõesda transaminase, vacuolização da tiróide e do pâncreas, cataratas, nefropatia e alterações miocárdicasem ratos. Estes achados foram considerados secundários à debilitação.

Os estudos de toxicidade a dose repetida, realizados com ratos, revelaram efeitos no epitélioseminífero do testículo. Outros estudos revelaram alterações nos parâmetros espermáticos (motilidadee morfologia), as quais foram consistentes com uma redução da fertilidade observada. Estes efeitosocorreram em níveis de exposição semelhantes aos observados em doentes mas demonstraram serreversíveis. Miglustat afectou a sobrevida embrionária/fetal em ratos e coelhos; foi comunicada aocorrência de distocia; as perdas pós-implantações aumentaram e verificou-se um aumento daincidência das anomalias vasculares em coelhos. Estes efeitos podem ser parcialmente relacionadoscom a toxicidade materna.

As alterações do aleitamento foram observadas em ratos do sexo feminino num estudo com a duraçãode 1 ano. Desconhece-se o mecanismo deste efeito.

O miglustat não demonstrou qualquer potencial para efeitos mutagénicos ou clastogénicos na bateriapadrão de testes de genotoxicidade. Não foram realizados estudos a longo prazo acerca do potencialcarcinogénico.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS

6.1 Lista dos excipientes

Conteúdo da cápsula: glicolato de amido de sódio, povidona (K30), estearato de magnésio.Revestimento da cápsula: gelatina, água, dióxido de titânio (E171).Tinta de impressão: contendo óxido de ferro preto (E172), goma-laca, lecitina de soja e anti-espuma.

6.2 Incompatibilidades

Não aplicável.

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6.3 Prazo de validade

2 anos

6.4 Precauções especiais de conservação

Não são necessárias precauções especiais de conservação.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Tiras de blisters ACLAR/ALU fornecidas numa caixa com 4 tiras de blisters, cada uma contendo21 cápsulas, num total de 84 cápsulas.

6.6 Instruções de utilização e manipulação

Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Oxford GlycoSciences (UK) Ltd.The Forum86 Milton ParkAbingdonOxonOX14 4RYReino Unido

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/ RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DEINTRODUÇÃO NO MERCADO

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

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ANEXO II

A. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICORESPONSÁVEL PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE EFABRICANTE DA SUBSTÂNCIA ACTIVA DE ORIGEMBIOLÓGICA

B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO

MERCADO

C. OBRIGAÇÕES ESPECÍFICAS A SEREM CUMPRIDASPELO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃONO MERCADO

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A. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL PELA LIBERTAÇÃODO LOTE E FABRICANTE DA SUBSTÂNCIA ACTIVA DE ORIGEM BIOLÓGICA

Nome e endereço do fabricante da substância activa de origem biológica

Lonza LtdWalliser WerkeCh-3930 VispSuíça

Nome e endereço do fabricante responsável pela libertação do lote

Galen Ltd.Seagoe Industrial EstateCraigavonCo. ArmaghBT65 5UAReino Unido

B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

� CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E ÀUTILIZAÇÃO IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NOMERCADO

Medicamento de receita médica restrita (ver anexo I: Resumo das Características do Medicamento,4.2.). � OUTRAS CONDIÇÕES

O titular da presente autorização de introdução no mercado deverá informar a Comissão Europeiasobre os planos de introdução no mercado do medicamento autorizado pela presente decisão.

C. OBRIGAÇÕES ESPECÍFICAS A SEREM CUMPRIDAS PELO TITULAR DAAUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

O titular da autorização de introdução no mercado deverá executar o programa de estudos abaixoreferido dentro dos prazos indicados. Os resultados desses estudos estarão na base da reavaliaçãoanual da relação risco/benefício.

Aspectos clínicos:

1. O titular da autorização de introdução no mercado dará início a um plano de vigilância pós-comercialização na União Europeia, que instruirá os médicos prescritores sobre como utilizaradequadamente Zavesca e fornecer informações sobre segurança relativas ao maior númeropossível de pacientes que tenham tomado Zavesca, por forma a completar os relatórios periódicosde actualização da segurança (RPAS).A versão definitiva do plano (que inclui a revisão dos procedimentos normalizados de trabalho -SOP) será transmitida para análise pelo CPMP até 7 de Outubro de 2002, antes da concessão dadecisão da Comissão relativamente a Zavesca.O PMSP será implementado antes do lançamento de Zavesca em cada Estado-Membro.O resumo das informações sobre segurança recolhidas será fornecido em conjunto com os RPASdentro dos prazos normais, em conformidade com a Decisão da Comissão relativamente aZavesca.

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2. A empresa Oxford Glycosciences (UK) Ltd. (OGS) ampliará a duração do estudo OGT 918-005realizado nos EUA de 12 para 24 meses. Trata-se de um estudo aberto, de fase II aberto, deZavesca administrado em regime de monoterapia a pacientes com doença de Gaucher do tipo 1 ecom um recrutamento alvo de 12 a 14 pacientes. As avaliações de segurança compreendemavaliações neurológicas e neuro-psicológicas realizadas antes de iniciado o tratamento e nodecurso do mesmo.Relatórios de progresso e recrutamento serão fornecidos paralelamente aos relatórios periódicosde actualização da segurança (RPAS) habituais.Uma análise intercalar de 12 meses será disponibilizada num prazo de três meses a contar daconclusão pelo último paciente da avaliação de 12 meses.Um relatório sobre o estudo clínico de 24 meses será disponibilizado num prazo de quatro mesesa contar da avaliação do último paciente, no 24.º mês.

3. A empresa OGS realizará um protocolo de registo dos dados de todos os pacientes que recebemactualmente Zavesca no âmbito dos estudos clínicos em curso sobre a doença de Gaucher do tipo1. Serão incluídas avaliações contínuas sobre segurança e eficácia, assim como avaliaçõesneurológicas e neuro-psicológicas periódicas. Este estudo tem a referência OGT 918-016.O plano do estudo prevê que o primeiro paciente seja recrutado até finais de Outubro de 2002.Relatórios de progresso e recrutamento serão fornecidos paralelamente aos relatórios periódicosde actualização da segurança (RPAS) habituais.

4. A empresa OGS realizará um estudo de caso controlado, aberto e aleatório da eficácia esegurança de Zavesca versus a terapêutica de substituição enzimática (ERT) no tratamento depacientes com doença de Gaucher do tipo 1. Está prevista uma comparação das capacidades deZavesca versus ERT para estabilizar a doença, durante um período de 24 meses. Este estudo tema referência OGT 918-01i.Será solicitado apoio à elaboração de protocolos até finais de Novembro de 2002, para revisãodas propostas relativas ao ensaio clínico em questão.O plano do estudo prevê que o primeiro paciente seja recrutado num prazo de quatro meses acontar do último recurso ao apoio à elaboração de protocolos.Relatórios de progresso e recrutamento serão fornecidos paralelamente aos relatórios periódicosde actualização da segurança (RPAS) habituais.Será fornecido um relatório final sobre o estudo num prazo de quatro meses a contar da conclusãodo estudo pelo último paciente.

5. A empresa OGS realizará, em conjunto com o Grupo de Trabalho Europeu sobre a doença deGaucher (EWGGD), um estudo de observação do curso natural da doença de Gaucher do tipo 1em 200 pacientes. Este estudo visa promover o conhecimento dos aspectos neurológicos dadoença de Gaucher do tipo 1. A avaliação dos dados fundamentais proporcionará estimativas daprevalência das alterações neurológicas e neuro-psicológicas, assim como da comorbidade, comopor exemplo carência de vitamina B12 e gamopatia monoclonal. Posteriormente, ao longo de umperíodo de dois anos, serão recolhidos dados longitudinais sobre a coorte do paciente. Esteestudo terá a referência OGT 918-018.Será solicitado apoio à elaboração de protocolos até finais de Novembro de 2002, para revisão daestrutura do estudo longitudinal.Os dados de referência neurológicos e neuro-psicológicos sobre a coorte inicial de pacientes(objectivo: 50 pacientes) serão fornecidos no início do procedimento de assistência protocolaraquando da reunião do CPMP, em Dezembro de 2002.Relatórios de progresso e recrutamento serão fornecidos paralelamente aos relatórios periódicosde actualização da segurança (RPAS) habituais.O relatório final sobre o estudo será fornecido num prazo de quatro meses a contar da conclusãodo estudo relativo ao último paciente.

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ANEXO III

ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO

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A. ROTULAGEM

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA,NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO

CAIXA EXTERIOR DE CARTÃO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

Zavesca 100 mg, cápsulas durasMiglustat

2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S)

Cada cápsula contém 100 mg de miglustat

3. LISTA DOS EXCIPIENTES

4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO

84 cápsulas

5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO

Uso oral

6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDOFORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS

Manter fora do alcance e da vista das crianças

7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO

8. PRAZO DE VALIDADE

VAL. MM/AAAA

9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO

Não existem instruções especiais de conservação

10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃOUTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SEFOR CASO DISSO

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11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NOMERCADO

Oxford GlycoSciences (UK) LimitedThe Forum, 86 Milton ParkAbingdonOxon, OX14 4RYReino Unido

12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

EU/0/00/000/000

13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO

Lote {número}

14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO

Medicamento sujeito a receita médica

15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

Ler o folheto em anexo antes da utilização do medicamento

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INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITASCONTENTORAS

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

Zavesca 100 mg, cápsulas durasMiglustat

2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Oxford GlycoSciences (UK) Ltd.

3. PRAZO DE VALIDADE

VAL. /MM/AAAA

4. NÚMERO DO LOTE

Lote {número}

Rasgar aqui

Para retirar

1. Separar nas perfurações2. Puxar para trás o papel nas setas3. Empurrar o produto através da folha

Ler o folheto em anexo antes da utilização do medicamento

Dia 1Dia 2Dia 3Dia 4Dia 5Dia 6Dia 7

Manhã Tarde Noite

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B. FOLHETO INFORMATIVO

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FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.- Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.- Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto1. O que é Zavesca e para que é utilizado.2. Antes de tomar Zavesca.3. Como tomar Zavesca.4. Efeitos secundários possíveis.5. Conservação de Zavesca.6. Outras informações.

Zavesca 100 mg, cápsulas durasMiglustat

- A substância activa é miglustat 100 mg.- Os outros ingredientes são glicolato de amido de sódio, povidona (K30) e estearato de magnésio

na cápsula; o revestimento da cápsula contém gelatina, água e dióxido de titânio: a tinta deimpressão contém goma-laca, lecitina de soja, anti-espuma DC 1510 e óxido de ferro preto.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:Oxford GlycoSciences (UK) LimitedThe Forum, 86 Milton ParkAbingdonOxon, OX14 4RYReino Unido

Fabricante:Galen LimitedSeagoe Industrial EstateCraigavon, Armagh, BT63 5UAReino Unido

1. O QUE É ZAVESCA E PARA QUE É UTILIZADO

Zavesca é uma cápsula branca de 100 mg, tendo “OGT 918” impresso a preto na tampa e “100”impresso a preto no corpo da cápsula.

As cápsulas de Zavesca são utilizadas pelos doentes com a doença de Gaucher tipo 1 ligeira amoderada. Na doença de Gaucher tipo 1, observa-se uma acumulação de uma substância químicadenominada glicosilceramida em determinadas células do sistema imunológico do organismo, quepode resultar numa dilatação do fígado e baço, alterações do sangue e doença óssea. O modo defuncionamento de Zavesca consiste na diminuição da velocidade de formação de glicosilceramida.

O tratamento habitual da doença de Gaucher tipo 1consiste na terapêutica de substituição enzimática.Zavesca só é utilizado quando um doente é considerado inadequado para o tratamento com aterapêutica de substituição enzimática.

As cápsulas de Zavesca são fornecidas em embalagens de blisters de 21 cápsulas. Cada caixa de cartãoinclui 4 tiras de blisters, o que perfaz um total de 84 cápsulas.

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2. ANTES DE TOMAR ZAVESCA

Não tome Zavesca:- se tem hipersensibilidade (alergia) ao miglustat ou a qualquer outro ingrediente de Zavesca.

Tome especial cuidado com Zavesca:- se sofrer de doença renal- se sofrer de doença hepática- se estiver grávida ou se pensa que possa estar grávida (ver pormenores abaixo)- se estiver a amamentar (ver pormenores abaixo).

Se alguma destas condições se aplicar ao seu estado, informe o seu médico antes de tomar Zavesca.

O seu médico realizará os seguintes testes antes e durante o tratamento com Zavesca:- um exame para verificar os nervos nos braços e pernas- um teste à memória e à capacidade de raciocínio- medição das taxas de vitamina B12.

O motivo pelo qual estes testes são levados acabo prendem-se com o facto de alguns doentes sequeixarem de formigueiro ou entorpecimento nas mãos e pés ou de problemas de memória ouraciocínio ao tomar Zavesca. Os testes ajudarão o médico a decidir se estes efeitos são devidos adoenças já existentes ou aos efeitos secundários de Zavesca (ver secção 4 para obtenção depormenores adicionais).

Os doentes do sexo masculino devem utilizar métodos contraceptivos seguros durante o tratamentocom Zavesca e nos 3 meses que se seguirem à finalização do tratamento.

Zavesca não é recomendado para utilização em crianças e adolescentes com menos de 18 anos deidade.

Gravidez:Não deve utilizar Zavesca se estiver grávida ou se estiver a pensar em ficar grávida. O seu médicopode fornecer-lhe mais informações. Tem de usar medidas contraceptivas seguras ao tomar Zavesca.

Aleitamento:Não amamente enquanto estiver a utilizar Zavesca.

Condução de veículos e utilização de máquinas:Zavesca pode fazê-lo sentir tonturas. Não conduza nem utilize ferramentas ou máquinas no caso desentir tonturas.

Utilizar Zavesca com outros medicamentos:Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO TOMAR ZAVESCA

Tome Zavesca sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

As cápsulas Zavesca devem ser engolidas inteiras com água.

A dose habitual é de uma cápsula (100 mg), três vezes ao dia, ou seja, um máximo diário de trêscápsulas (300 mg). No caso de ter problemas renais, pode receber uma dose inicial mais baixa. O seumédico pode reduzir a dose para uma cápsula (100 mg), uma ou duas vezes ao dia, no caso de sofrerde diarreia ao tomar Zavesca (ver secção 4). O seu médico indicará a duração do tratamento.

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Se tomar mais Zavesca do que deveria:Zavesca tem sido utilizado em ensaios clínicos em doses dez vezes mais altas do que a doserecomendada na Secção 3. Com estas doses, observaram-se reduções da quantidade de glóbulosbrancos. Todos os outros efeitos secundários foram semelhantes aos descritos na secção 4. Se tomarmais cápsulas do que o que foi indicado, consulte de imediato o seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Zavesca:Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Tome a cápsulaseguinte à hora habitual.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Zavesca pode ter efeitos secundários. Os mais comuns são diarreia,flatulência (gases), dor abdominal (estômago), má disposição (náuseas), tonturas e dores de cabeça. Amaior parte dos doentes apresentam um ou mais destes efeitos secundários geralmente no início dotratamento ou em intervalos no decorrer do tratamento. A maior parte dos casos são ligeiros edesaparecem de um modo bastante rápido. Naqueles casos que causam preocupação ouinconveniência, consulte o seu médico, que poderá reduzir a dose ou recomendar outros medicamentospara ajudar a controlar efeitos secundários.

Pode ressentir-se de perda de peso quando iniciar o tratamento com Zavesca. Este efeito desaparecerácom a continuação do tratamento com Zavesca.

Pode ser afectado por um ligeiro tremor, sobretudo nas mãos, durante o tratamento com Zavesca.Comunique isto ao seu médico o mais rapidamente possível. Regra geral, o tremor desaparece sem sernecessário interromper o tratamento com Zavesca. Por vezes, pode ser necessário que o seu médicoreduza a dose de Zavesca ou suspenda o tratamento com Zavesca para parar o tremor.

Alguns doentes a receber Zavesca queixaram-se de formigueiro ou entorpecimento nas mãos e pés eum número mais reduzido referiu problemas de memória ou raciocínio ao tomar este fármaco. Sesofrer destes efeitos, comunique-os o mais rapidamente possível ao seu médico. Estes efeitos podemser devidos aos efeitos secundários de Zavesca ou podem ser causados por doenças já existentes. Oseu médico irá proceder à realização de alguns testes antes e durante o tratamento com Zavesca paraavaliar estas reacções (ver secção 2).

Outros efeitos secundários possíveis do tratamento incluem obstipação, vómitos, dores ou inchaço doabdómen, diminuição do apetite, aumento de peso, cãibras nas pernas e visão alterada.

Se tiver dúvidas acerca dos efeitos secundários ou caso detecte efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE ZAVESCA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não existem instruções especiais de conservação.

Não utilize Zavesca após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

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6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titularda autorização de introdução no mercado.

België/Belgique/Belgien Luxembourg/LuxemburgActelion Pharmaceuticals Nederland B.V. Actelion Pharmaceuticals Nederland B.V.Siriusdreef 17-27 Siriusdreef 17-27NL-2132 WT Hoofddorp NL-2132 WT HoofddorpNEDERLAND/PAYS BAS/NIEDERLANDE PAYS BAS/ NIEDERLANDETel: +31 23 568 9272 Tel: +31 23 568 9272

Danmark NederlandActelion Pharmaceuticals Sverige AB Actelion Pharmaceuticals Nederland B.V.Svärdv. 3A Siriusdreef 17-27S-182 33 Danderyd NL-2132 WT HoofddorpSVERIGE Tel: +31 23 568 9272Tel: +46 8 544 982 50

Deutschland NorgeActelion Pharmaceuticals Deutschland GmbH Actelion Pharmaceuticals Sverige ABMunzinger Strasse 1 Svärdv. 3AD-79111 Freiburg im Breisgau S-182 33 DanderydTel: +49 761 45 64 0 SVERIGE

Tel: +46 8 544 982 50

Ελλάδα ÖsterreichActelion Pharmaceuticals Eλλάς Α.Ε. Actelion Pharmaceuticals Austria GmbHΖαν Μωρεάς 97-99 Schottenring 16Χαλάνδρι Αττικής A-1010 WienGR-15231 Tel: +43 1 537 12 4177Τηλ: +30 210 675 25 00

España PortugalActelion Pharmaceuticals España S.L. Actelion Pharmaceuticals España S.L.Calle Císter, 2, 2° B Calle Císter, 2, 2° BE-08022 Barcelona E-08022 BarcelonaTel: +34 93 253 10 64 ESPANHA

Tel: +351 91 900 25 00

France Suomi/FinlandActelion Pharmaceuticals France SAS Actelion Pharmaceuticals Sverige AB18, rue Royale Svärdv. 3AF-75008 Paris S-182 33 DanderydTél: +33 1 58 62 32 32 RUOTSI/SVERIGE

Tel: +46 8 544 982 50

Ireland SverigeActelion Pharmaceuticals UK Ltd Actelion Pharmaceuticals Sverige AB500 Chiswick High Road, Chiswick Svärdv. 3ALondon W4 5RG S-182 33 DanderydUNITED KINGDOM Tel: +46 8 544 982 50Tel: +353 1890 771 648

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Ísland United KingdomActelion Pharmaceuticals Sverige AB Actelion Pharmaceuticals UK LtdSvärdv. 3A 500 Chiswick High Road, ChiswickS-182 33 Danderyd London W4 5RG – UKSVIÞJOÐ Tel: +44 845 075 0555Tel: +46 8 544 982 50

ItaliaActelion Pharmaceuticals Italia S.r.l.via Provinciale Selice, 50I-40026 Imola (Bologna)Tel: +39 0542 64 87 40

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