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ANEXOS A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO MUNICÍPIO

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ANEXOS A

GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

NO MUNICÍPIO

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ANEXO A1 Ciclo Hidrológico

A fim de propiciar uma melhor compreensão sobre os processos que

influenciam o ciclo hidrológico, serão abordados brevemente alguns conceitos

básicos à respeito do balanço hídrico dentro de uma bacia hidrográfica. De

acordo com Braga et al. (2005) apud Kawatoko (2012), o ciclo hidrológico pode

ser resumido nos seguintes processos (Figura 1)

Figura 1 - Esquema do Ciclo Hidrológico na Bacia

Fonte: BATISTA, 2007 apud Kawatoko, 2012.

Precipitação: água que cai sobre o solo ou sobre um corpo de água;

Interceptação: parte da precipitação fica retida na vegetação,

depressões do terreno e construções. Essa massa de água retorna à atmosfera

pela ação da evaporação ou penetra no solo pela infiltração;

Escoamento superficial: constituído pela água que escoa sobre o solo,

fluindo para locais de altitudes inferiores, até atingir um corpo d’água como um

rio, lago ou oceano. A água que compõe o escoamento superficial pode

também sofrer infiltração para as camadas superiores do solo, ficar retida ou

sofrer evaporação;

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Infiltração: a água infiltrada pode sofrer evaporação, ser utilizada pela

vegetação, escoar ao longo da camada superior do solo ou alimentar o lençol

de água subterrâneo;

Escoamento subterrâneo: constituído por parte da água infiltrada na

camada superior do solo, sendo bem mais lento que o escoamento superficial.

Parte desse escoamento alimenta os rios e lagos, além de ser responsável

pela manutenção destes corpos durante épocas de estiagem;

Transpiração: parte da água existente no solo que é utilizada pela

vegetação é eliminada pelas folhas na forma de vapor; e

Evaporação: em qualquer das fases descritas anteriormente, a água

pode voltar à atmosfera na forma de vapor, reiniciando o ciclo hidrológico.

De acordo com Tucci et al. (2013), o vapor d’água presente na

atmosfera, sob determinadas condições meteorológicas, condensa-se,

formando microgotículas de água que se mantêm suspensas no ar devido à

turbulência natural. O agrupamento das microgotículas com eventuais

partículas de poeira e gelo formam um aerossol que é chamado de nuvem ou

de nevoeiro. Através da dinâmica das massas de ar, ocorre a principal

transferência de água da atmosfera para a superfície terrestre que é a

precipitação.

A precipitação ocorre quando complexos fenômenos de aglutinação e

crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de

umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

uma grande quantidade de gotas com tamanhos e pesos suficientes para que a

força da gravidade supere a turbulência normal ou movimentos ascendentes do

meio atmosférico. Quando esse vapor d’água transforma-se diretamente em

cristais de gelo e estes atingem tamanhos e pesos suficientes, a precipitação

pode ocorrer na forma de neve ou granizo.

No trajeto em direção à superfície terrestre a precipitação já sofre

evaporação, a qual pode ser significativa em alguns casos. Ao cair sobre um

solo com cobertura vegetal, parte do volume precipitado sofre interceptação em

folhas e caules, de onde evapora. Excedendo a capacidade de armazenar

água na superfície dos vegetais, ou por ação dos ventos, a água interceptada

pode-se reprecipitar para o solo. A interceptação é um fenômeno que ocorre

tanto com a chuva como com a neve.

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A água que atinge o solo segue diversos caminhos. Como o solo é um

meio poroso, há infiltração de toda precipitação que chega a ele, enquanto sua

superfície não se satura. A partir do momento da saturação superficial, à

medida que o solo vai sendo saturado a maiores profundidades, a infiltração

decresce até uma taxa residual, com o excesso não infiltrado da precipitação,

gerando escoamento superficial. A infiltração e a percolação no interior do solo

são comandadas pelas tensões capilares nos poros e pela gravidade. A

umidade do solo realimentada pela infiltração é aproveitada em parte pelos

vegetais, que a absorvem pelas raízes e a devolvem à atmosfera via

transpiração, na forma de vapor d’água. O volume que os vegetais não

aproveitam, percola para o lençol freático, que usualmente contribui para o

escoamento de base dos rios.

O escoamento superficial é impulsionado pela gravidade para as cotas

mais baixas, vencendo principalmente o atrito com o solo. O escoamento

superficial manifesta-se inicialmente na forma de pequenos filetes de água que

se moldam ao microrrelevo do solo. A erosão de partículas de solo pelos filetes

em seu trajeto, aliada à topografia preexistente, molda, por sua vez, uma

microrrede de drenagem efêmera que converge para a rede de cursos de água

mais estável, formada por arroios e rios. A presença de vegetação na superfície

do solo contribui para obstaculizar o escoamento superficial, favorecendo a

infiltração em percurso. A vegetação também reduz a energia cinética de

impactos das gotas de chuva no solo, minimizando a erosão.

Com raras exceções, a água escoada pela rede de drenagem mais

estável destina-se ao oceano. Nos oceanos, a circulação das águas é regida

por uma complexa combinação de fenômenos físicos e meteorológicos,

destacando-se a rotação terrestre, os ventos de superfície, variação espacial e

temporal da energia solar absorvida e as marés.

Em qualquer tempo e local por onde circula a água na superfície

terrestre, seja nos continentes ou oceanos, há evaporação para a atmosfera,

fenômeno que fecha o ciclo hidrológico ora descrito. Naturalmente, por cobrir a

maior parte da superfície terrestre, cerca de 70%, a contribuição maior é a dos

oceanos. Entretanto, o interesse maior – por estar intimamente ligada a maioria

das atividades humanas – reside na água doce dos continentes, onde é

importante o conhecimento da evaporação dos mananciais superficiais líquidos

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e dos solos, assim como da transpiração vegetal. A evapotranspiração que é a

soma da evaporação e da transpiração, depende da radiação solar, das

tensões de vapor do ar e dos ventos.

A energia calorífica do Sol, fundamental ao ciclo hidrológico, somente é

aproveitada devido ao efeito estufa natural causado pelo vapor de água e CO2,

que impede a perda total do calor emitido pela Terra originado pela radiação

solar. Assim, a atmosfera mantém-se aquecida, possibilitando a evaporação e

transpiração naturais. Como cerca da metade do CO2 natural é absorvido no

processo de fotossíntese das algas nos oceanos, verifica-se que é bastante

importante a interação entre oceanos e atmosfera para a estabilidade do clima

e do ciclo hidrológico.

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ANEXO A2

Pegada Hídrica

De acordo com estudos de Kawatoko (2012), os pesquisadores Hoekstra

e Chapagain (2004) disponibilizaram através de seus resultados, ferramentas

que possibilitam o cálculo da média de pegada hídrica nacional, bem como da

pegada hídrica individual, por meio das estimativas de PIB (US$). Não

obstante, para efeitos de análise do presente PMRH, foram adaptadas tais

metodologias às estimativas de PIB per capita (R$/hab.ano).

Para tanto, adotou-se a relação projetada por Kawatoko (2013) para

estimar os valores de PIB per capita (R$/ hab.ano) futuros, baseados na série

histórica de Campinas (2003-2009).

Figura 1 - Tendência de Crescimento do PIB per capta em Campinas FONTE: KAWATOKO, 2013

Nesse sentido, para o ano de 2014, o valor de PIB per capita projetado é

de R$ 40.329,80 / hab.ano. Dando continuidade à aplicação da metodologia,

esse valor calculado pôde ser correlacionado com as projeções de Pegada

Hídrica do Consumo Doméstico, Industrial e Agropecuário, equacionados por

Hoekstra e Chapagain (2004), como pode ser visualizado nas Figuras a seguir:

y = 2455,x + 13316R² = 0,986

0,00

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

30.000,00

35.000,00

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PIB

per c

apta

(R$/

hab/

ano)

PIB

2003-2009

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Figura 2 - Relação Pegada Hídrica do Consumo Doméstico e o PIB FONTE: HOEKSTRA e CHAPAGAIN, 2004

Figura 3 - Relação Pegada Hídrica da Indústria e o PIB

FONTE: HOEKSTRA e CHAPAGAIN, 2004

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Figura 4 - Relação entre Consumo de Carne e PIB FONTE: HOEKSTRA e CHAPAGAIN, 2004

Figura 5 - Relação entre Pegada Hídrica e Consumo de agropecuária FONTE: HOEKSTRA e CHAPAGAIN, 2004

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ANEXO A3

Fisiografia

A Política Nacional de Recursos Hídricos – PNRH, Lei Federal nº

9.433/97, instituiu a bacia hidrográfica como a unidade territorial para a gestão

dos recursos hídricos. Sendo assim, o objetivo desse capítulo será discutir os

aspectos físicos das bacias e como eles influenciam na dinâmica dos recursos

hídricos.

a) Bacia Hidrográfica

A bacia hidrográfica é definida como a área de captação natural de água

da chuva, que escoa para um único ponto, chamado exutório. Definido o

exutório ou o ponto de saída da bacia, podemos delimitar, pelo relevo, todas as

nascentes e tributários que drenam para essa saída. A Figura 1 ilustra a

delimitação de uma bacia hidrográfica, a partir do seu exutório.

Figura 1 - Delimitação de uma bacia hidrográfica.

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Fonte: Sperling (2007) apud ANA (2014).

As bacias podem ser classificadas em experimentais, elementares ou

representativas. As experimentais são aquelas que apresentam características

físicas uniformes, uma cobertura do solo homogênea e uma área, geralmente,

inferior a 4 Km², a qual permita estudar o ciclo hidrológico detalhadamente.

Além disso, podem conter impactos, permitindo analisar as suas influências

sobre o ciclo hidrológico. As bacias elementares são aquelas de pequena

ordem - caracterizadas pela menor unidade geomorfológica, onde podem

ocorrer todas as etapas elementares do ciclo da água. Geralmente,

apresentam área igual ou inferior a 5 Km².

Por fim, as bacias representativas são aquelas equipadas com aparelhos

para a observação e o registro de fenômenos hidrológicos, representando

bacias de uma região homogênea. As áreas podem chegar a 250 Km². As

observações nessas bacias devem ser feitas durante longos períodos, pelo

menos 30 anos e devem ser avaliadas conjuntamente com estudos

hidrogeológicos, pedológicos, climáticos, entre outros (PAIVA e PAIVA, 2001

apud ANA, 2014). De maneira geral, a delimitação de uma bacia depende do

estudo ou gerenciamento que se pretende realizar.

b) Área da Bacia

A área é uma das principais características da bacia, pois através dela é

possível quantificar o potencial de escoamento - estimado com base na

espessura, em milímetros, da lâmina de água da chuva. Complementarmente,

a espessura de 1 mm corresponde à precipitação de 1 litro de água em uma

superfície plana e impermeável com 1m² de área: 1L/m² (1dcm³/100dcm²) =

0,1cm = 1mm.

c) Comprimento Axial

O comprimento axial é um atributo que permite estimar a forma da bacia,

o qual considera a medida do rio principal, tendo como limites a entrada, ou o

ponto mais distante e a saída da bacia. A medição desconsidera os meandros,

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que são as curvas acentuadas do rio. (ANA, 2014). A seguir, a Figura 2

exemplifica o comprimento axial da bacia.

Figura 2 - Comprimento axial da bacia

Fonte: PORTO et al., 1999.

d) Declividade

A declividade é relevante na caracterização física da bacia, pois afeta a

velocidade do escoamento. Quanto maior a declividade maior a velocidade do

fluxo de água e menor o seu tempo de concentração. Ela é calculada a partir

da razão entre a amplitude altimétrica e o comprimento do curso de água, onde

a amplitude consiste na diferença entre as altitudes do ponto mais alto e do

mais baixo do curso de água. A declividade pode ser expressa em m/m ou % e

deve ter o seu cálculo ajustado para cursos de água em relevos muito

acidentados (ANA, 2014).

e) Tempo de Concentração

Quando se trata da determinação das chuvas de projetos e dos picos de

vazão, um dos grandes entraves é a determinação dos tempos de

concentração nas bacias e sub-bacias hidrográficas.

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O tempo de concentração – tc pode ser definido como o tempo gasto

para a água fluir do ponto mais distante da bacia até o exutório ou ponto de

controle. Após atingir o tc, estima-se que toda a bacia esteja contribuindo para

o deflúvio, que pode ser entendido como a vazão da bacia (LIMA, 2008). Para

tanto, as formulações matemáticas para a determinação desse parâmetro

podem ser subdivididas em:

Empíricas: resultantes da correlação, através de ferramentas

estatísticas, do tempo de concentração com as variáveis fisiográficas

observadas em campo. São menos flexíveis, principalmente no tocante de

alterações no uso e ocupação do solo;

Semi-empíricas: resultantes da correlação, através de ferramentas

estatísticas, do tempo de concentração com as variáveis fisiográficas

observadas em campo; a qual absorve o dinamismo do uso e ocupação do solo

e outras variáveis sujeitas a alterações ao longo do tempo.

Nesse contexto, os principais critérios para o agrupamento das 13 sub-

bacias do PMRH em diferentes metodologias, foram o uso predominante do

solo – urbano ou rural – e o tamanho da área de drenagem, dado em km². No

caso de Campinas, foram aplicadas diversas equações como - Kirpich, Dooge,

Hathaway, Ventura. No entanto, aquelas que mais se adaptaram às condições,

restrições metodológicas e banco de dados disponíveis foram:

IPH II (semi-empírica) para as Bacias predominantemente Urbanas com

área de drenagem variando de 2,5 a 137 km², como - Médio Capivari, Piçarrão,

Sete Quedas, Dois Riachos, Viracopos, Quilombo e Samambaia;

Temez (empírica) para as Bacias predominantemente Rurais com áreas

de até 3.000km², como - Alto Capivari, Baixo Capivari, Fogueteiro, Jaguari;

Ven Te Chow (empírica) para as Bacias com área de drenagem superior

a 45 km², como o Anhumas e o Atibaia.

Deste modo, as equações para a determinação do tempo de

concentração para as sub-bacias pertencentes ao município de Campinas,

adotadas no presente PMRH encontram-se a seguir:

IPH II

퐭퐜 = ퟏퟖ,ퟔퟐퟖ퐋ퟎ,ퟖퟖퟐ

퐀퐢ퟎ,ퟐퟕퟐ

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Onde:

tc = tempo de concentração (min.);

L = comprimento do talvegue (km);

Ai = taxa de impermeabilização da bacia (%).

TEMEZ

퐭퐜 = ퟎ,ퟑ(퐋

퐈ퟎ,ퟐퟓ)ퟎ,ퟕퟔ

Onde:

tc = tempo de concentração (h);

L = comprimento do talvegue principal (km);

I = declividade média equivalente (m/m).

Ven Te Chow

퐭퐜 = ퟐퟓ,ퟐ(퐋ퟐ

퐈)0,64

Onde:

tc = tempo de concentração (min.);

L = comprimento do talvegue (km);

I = declividade em valores percentuais.

Ressalta-se novamente que as equações aplicadas para a determinação

dos tempos de concentração das sub-bacias de Campinas foram selecionadas

de acordo com os critérios e limitações metodológicas descritos anteriormente.

Contudo, a confirmação desses valores poderia ser aferida através da

instalação de uma rede de monitoramento com pluviógrafos e linígrafos.

f) Forma da Bacia

Geralmente, as grandes bacias têm a forma de leque ou de pêra,

enquanto as pequenas bacias variam conforme a geologia da sua área (Porto

et. al, 1999). A forma da bacia também influencia no escoamento da água. Por

exemplo, uma bacia circular apresenta corpos hídricos com comprimentos

parecidos, o que pode concentrar o escoamento em um único ponto ao mesmo

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tempo, favorecendo enchentes e inundações (ANA, 2014). Esse fenômeno,

natural, pode se agravar quando soma-se, a uma bacia circular, a

impermeabilização excessiva, característica dos grandes centros urbanos. A

seguir, a Figura 3 ilustra as formas das bacias.

Figura 3 - Forma da bacia hidrográfica

Fonte: Porto et. al, 1999

Para calcular esse atributo pode-se fazer uso de algumas equações,

dentre elas:

Coeficiente de compacidade – Kc

Kc = 0,28. PBH / ABH0,5.

Onde:

PBH: Perímetro da bacia;

ABH: Área da bacia.

Índice de Conformação – Ic

Ic = ABH/ Lax2.

Onde:

ABH: Área da bacia;

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Lax: Comprimento axial da bacia.

g) Classificação dos Corpos d’água

De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Recursos

Hídricos (CNRH), considera-se:

Rios Intermitentes - corpos de água lóticos que naturalmente não

apresentam escoamento superficial por períodos do ano, em decorrência do

lençol freático ficar abaixo do leito fluvial.

Rios Efêmeros - corpos de água lóticos que possuem escoamento

superficial durante ou imediatamente após períodos de precipitação. O

lençol freático está sempre abaixo do leito fluvial.

Rios Perenes - corpos de água lóticos que possuem escoamento

superficial durante todo o período do ano. O lençol freático promove uma

alimentação contínua.

h) Drenagem

I. Rede de Drenagem

A rede de drenagem pode ter diferentes padrões, considerando as

interações entre o meio físico e o ciclo hidrológico. A seguir, a Figura 4 ilustra

os diferentes padrões de drenagem. Baseados na geometria, eles podem ser

identificados na análise do mapa topográfico e podem ser classificados em:

i. Dendrítica: lembra a forma de uma árvore. Típica de regiões em

que predominam rochas de resistência uniforme;

ii. Treliça: rios principais paralelos e que recebem afluentes

transversalmente, caracterizando uma rígida estrutura. Isso ocorre

devido à heterogeneidade da resistência das rochas;

iii. Retangular: é uma variação do padrão treliça, dadas as abruptas

alterações no curso de água. Ocorre nas descontinuidades

geológicas;

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iv. Paralela: também chamada de “cauda equina”, ocorre em regiões

de vertentes com acentuada declividade;

v. Radial: desenvolve-se sobre diferentes estruturas rochosas, em

áreas dômicas (forma esférica) e vulcânicas;

vi. Anelar: típica de áreas dômicas, onde o fluxo se acomoda sobra as

rochas menos resistentes.

Figura 4 - Padrões de drenagem

Fonte: CRISTOFOLETTI (1974) apud LIMA (2008).

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II. Densidade de Drenagem

A densidade de drenagem relaciona o comprimento de todos os cursos

de água com a área da bacia. Quanto maior a densidade de drenagem, maior a

capacidade de escoamentos rápidos na bacia. A malha hídrica tem correlação

direta com a formação geológica do local (TUCCI, 2004 apud ANA, 2014). A

seguir, a fórmula para o cálculo da densidade de drenagem:

DD = (∑L) / A

Onde:

L: Comprimento de cada curso de água da bacia (Km);

A: Área da bacia.

i) Hierarquização Fluvial

A hierarquização fluvial é outro indicador para avaliar a complexidade da

malha hídrica de uma bacia. O método mais utilizado para esse ordenamento é

o de Horton modificado por Strahler, onde os canais de primeira ordem são os

menores e mais simples, partindo das nascentes. Já os canais de segunda

ordem são formados pela união de dois cursos de água de primeira ordem.

Sabendo que, sempre que houver a confluência entre dois cursos de água de

mesma ordem i, prevalecerá uma nova ordem, denominada i+1. Em caso de

encontro entre canais com ordens diferentes prevalecerá a maior ordem.

A ordem da bacia será a mesma do rio principal, no momento em que

ele passa pelo exutório (TUCCI, 2004 apud ANA, 2014). A seguir, a Figura XX

ilustra a hierarquização de uma bacia hidrográfica, pelo método de Strahler.

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Figura 5 - Hierarquização da bacia hidrográfica

Fonte: ANA, 2014.

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ANEXO A4

Uso e Ocupação das Terras

Para subsidiar a gestão dos recursos hídricos, é importante analisar a

relação entre o ciclo hidrológico e o uso e ocupação do solo. As áreas das

bacias serão categorizadas em: urbana, rural ou natural, com destaque para as

potenciais fontes de degradação quantitativa e qualitativa da água. As Áreas de

Preservação Permanente e as Zonas Ripárias também são importantes na

gestão da qualidade e da quantidade dos recursos hídricos.

A) ÁREAS URBANAS

As bacias com características predominantemente urbanas apresentam,

dentre os principais impactos a sobrecarga das infraestruturas de saneamento

básico, que não acompanham o crescimento da cidade. Haja vista as políticas

públicas federais que instituem os planos de saneamento básico e de resíduos

sólidos como instrumentos obrigatórios na gestão do município.

Dentre os impactos qualitativos, destaque para: o aumento no volume de

efluentes lançados nos corpos hídricos, a disposição irregular de resíduos

sólidos e as áreas contaminadas, todos caracterizados como fontes pontuais

de poluição. Com relação aos impactos quantitativos, destaque para a

impermeabilização, o aumento no volume de captação, devido ao alto consumo

per capita e as perdas nos sistema de distribuição, além da transposição de

águas, entre bacias, para o abastecimento público.

A excessiva impermeabilização, característica da área urbana, dificulta

ou impede a infiltração da água que precipita. Com isso, temos um aumento do

escoamento superficial e uma diminuição do escoamento de base, oriundo do

aquífero, que abastece e dá perenidade ao corpo hídrico superficial. Ou seja, a

infiltração para recarregar o aquífero diminui, e a água que deveria ficar na

bacia acaba por escoar para o exutório. As áreas com essas características

apresentam picos de vazão maiores, em um intervalo de tempo menor, já que a

velocidade e o volume do escoamento (runoff) aumentam, favorecendo o

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surgimento de pontos críticos, de inundação e enchentes, na drenagem urbana. A seguir, a Figura 1 mostra um hidrograma, gráfico que relaciona a

vazão e o tempo, comparando uma área urbanizada e outra não urbanizada.

Figura 1 - Hidrograma

Fonte: FINOTTI et. al. (2009) apud ANA (2014).

Outro fenômeno que ocorre nos centros urbanos, potencializada pela

impermeabilização é a poluição difusa. A poluição difusa é o carreamento de

poluentes do solo para os corpos hídricos receptores, através do escoamento

superficial (Da Silva, 2009 apud PMSB, 2013). Segundo Tomaz (2006) apud

ANA (2014), estima-se em 25% a participação da poluição difusa na

degradação dos cursos de água. Dentre os poluentes, os sedimentos causam o

assoreamento da calha do corpo receptor, o que favorece o surgimento dos

pontos críticos de drenagem. A seguir, a Tabela 1 apresenta os principais

poluentes, suas fontes e seus respectivos impactos na drenagem urbana.

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Tabela 1 - Poluentes, Fontes e Impactos

Fonte: Baptista et. al., 2005 apud PMSB, 2013.

Segundo The Center of Watershed Protection – CWP (2003) apud ANA

(2014), a partir de 10% a impermeabilização começa a influenciar na qualidade

da água. Conforme a Figura 2, após 25%, há uma degradação significativa.

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Figura 2 - Relação entre qualidade e impermeabilização

Fonte: CWP (2003) apud ANA (2014).

B) ÁREAS RURAIS

Na área rural, a cobertura do solo apresenta atividades agrosilvipastoris,

que incluem: agropecuária, agricultura e silvicultura. A bacia com essa

característica está em um estágio intermediário entre as bacias urbanas e as

naturais. Isso porque ela não apresenta o potencial de infiltração de uma área

natural, aquela com baixo ou nenhum impacto ambiental, porém, também não

apresenta a alta taxa de impermeabilização do centro urbano. Mesmo assim, o

escoamento superficial é um dos responsáveis pela degradação das águas no

meio rural.

O solo exposto nas áreas degradadas e o uso excessivo de fertilizantes

nas áreas de cultivo potencializam o assoreamento e a eutrofização dos corpos

hídricos, caracterizando a poluição difusa. A degradação qualitativa também

ocorre através da lixiviação dos defensivos agrícolas. Na área rural, a poluição

pontual está associada aos dejetos de animais criados em confinamento

(MERTEN E MINELLA, 2002 apud ANA, 2014).

A degradação das Áreas de Preservação Permanente – APPs, próximas

aos cursos de água, afeta diretamente a vida aquática. O assoreamento

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diminui a profundidade da calha, aumenta a temperatura, a evaporação, e a

turbidez. Segundo Furtado e Konig (2008) apud ANA (2014), as folhas mortas,

galhos e frutos que caem na água são fontes primárias de carbono e podem

responder por até 70% do fluxo de energia anual desses ecossistemas.

C) ÁREAS NATURAIS

A bacia natural é a que apresenta os maiores valores de infiltração,

favorecendo a recarga dos aquíferos e minimizando os processos erosivos.

Isso ocorre devido à maior densidade da vegetação, ao baixo grau de

compactação do solo e à serrapilheira. Essa última pode ser definida como a

camada de matéria orgânica depositada na superfície do solo que o protege

contra o impacto das águas da chuva, dificultando o escoamento superficial (ou

runoff) e favorecendo o escoamento subsuperficial e o de base.

Segundo Lima (2008), em uma bacia natural, aquela com predomínio de

floresta nativa, com baixo ou nenhum impacto ambiental, o deflúvio, formado

pela precipitação nos canais, escoamento superficial, subsuperficial e de base,

provém, principalmente, do escoamento subsuperficial. Esse escoamento

também é conhecido como interfluxo e consiste na água que, após a infiltração

no solo, escoa lateralmente em direção ao corpo hídrico. Outro importante

componente do deflúvio, o escoamento de base é aquele oriundo do aquífero e

o único componente que permanece após o fim do escoamento direto, liberado

pela bacia durante e imediatamente após a ocorrência da precipitação. Sendo

assim, é o principal responsável pela capacidade da bacia em reter água, após

o período chuvoso.

Nas bacias com essas características há: armazenamento de água

subterrânea, rios e nascentes perenes, proteção da qualidade da água, baixo

potencial de erosão e assoreamento, hidrograma com variação lenta de vazão,

prevenção de enchentes, conservação do ecossistema aquático, entre outros

benefícios (SMA, 2011). Essas características definem a bacia natural como

produtora de água, ou seja, um manancial hídrico.

Na Figura 3, a seguir, pode-se observar o balanço hídrico médio anual

em uma microbacia natural, em condições de clima temperado. A cobertura

florestal desempenha papel importante, permitindo a infiltração de 91% da

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água. Após a absorção da água pela vegetação (60%), a maior parte da fração

restante alimenta o aquífero (23%) LIMA (2008).

Figura 3 - Balanço hídrico em bacia com cobertura florestal natural, em

clima temperado Fonte: HEWLETT (1982) apud LIMA (2008).

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ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs) E ZONAS RIPÁRIAS

Segundo a Lei Federal nº 12.651/2012 as Áreas de Preservação

Permanente – APPs são definidas como: áreas protegidas, cobertas ou não

por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos

hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o

fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das

populações humanas. As APPs podem ser públicas ou privadas, urbanas ou

rurais. Entre as diversas funções ou serviços ambientais prestados pelas APPs

em meio urbano, vale ressaltar:

A proteção do solo prevenindo a ocorrência de desastres associados ao

uso e ocupação inadequados de encostas e topos de morro;

A proteção dos corpos d'água, evitando enchentes, poluição das águas

e assoreamento dos rios;

A manutenção da permeabilidade do solo e do regime hídrico, ao

prevenir inundações e colaborar com a recarga de aquíferos, os quais evitam o

comprometimento do abastecimento público de água em qualidade e em

quantidade;

A função ecológica de refúgio para a fauna e de corredores ecológicos,

os quais facilitam o fluxo gênico de fauna e flora, especialmente entre áreas

verdes situadas no perímetro urbano e nas suas proximidades;

A atenuação de desequilíbrios climáticos intra-urbanos, tais como o

excesso de aridez, o desconforto térmico e ambiental e o efeito "ilha de calor".

Dentro do contexto da preservação dos recursos hídricos, torna-se

importante inserir a discussão das Zonas Ripárias, ou seja, aquelas próximas

ao corpo d’água - já que tal termo, derivado do latim, refere-se aos bancos de

areia ou de terra depositados junto à margem dos rios e/ou terra perto da água

(Kobiyama, 2003).

Walker et al. (1996) apud Attanasio et al. (2012) definiram as zonas

ripárias como áreas de saturação hídrica da microbacia, encontradas

principalmente ao longo das margens e nas cabeceiras da rede de drenagem,

as quais podem ocorrer também em partes mais elevadas da encosta,

dependendo da topografia e das condições de transmissividade do solo.

Segundo Zakia (1998), a zona ripária contempla as porções de terrenos

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próximas aos cursos de água, incluindo ribanceiras de rios e planícies de

inundação, sob a influência do lençol freático. Essa influência tem como

consequência o desenvolvimento de características próprias para o solo e a

vegetação (mata ripária ou mata ciliar). Em resumo, essa área se distingue

pela transição entre os meios terrestre e aquático, denominado “ecossistema

ripário”.

Estas zonas exercem importante função do ponto de vista hidrológico e

ecológico, ao contribuir para a manutenção da saúde ambiental e da resiliência

da microbacia hidrográfica. Em decorrência disso, tais áreas despertam

interesses conflitantes, como agricultura, mineração, corte seletivo de madeira,

extração de areia, etc. De maneira que sua preservação e restauração, visando

proteger as funções hidrológicas e ecológicas do recurso hídrico, constituem

etapa essencial na busca da sustentabilidade.

Fail et al. (1987) apud Attanasio et al. (2012) afirmaram que o

ecossistema ripário, em sua integridade, inclui a dinâmica da zona ripária, sua

vegetação e suas interações e desempenha funções relacionadas à geração

do escoamento direto em microbacias, ao aumento da capacidade de

armazenamento e à manutenção da qualidade da água (efeito-tampão), além

de promover estabilidade das margens dos rios, equilíbrio térmico da água e

formação de corredores ecológicos.

Kobyiama (2003) acrescenta ainda que as zonas ripárias exercem

influência sobre:

A geomorfologia fluvial, por afetar a resistência ao fluxo;

A resistência mecânica do solo em barranco;

O armazenamento de sedimento;

A estabilidade do leito e a morfologia do canal;

A manutenção das funções do ecossistema aquático.

Além disso, algumas funções hidrológicas que podem estar vinculadas a

essas zonas são (LIMA e ZAKIA, 2012):

Contribuição para o aumento da capacidade de armazenamento de

água, o que influencia na disponibilidade hídrica quantitativa;

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Atuação como um filtro superficial de sedimentos, ao diminuir a

quantidade de herbicidas e reter sedimentos, nutrientes – o que influencia na

disponibilidade hídrica qualitativa;

Contribuição para a ciclagem de nutrientes;

Interação direta com o sistema aquático.

Nesse sentido, ressalta-se a importância que essas zonas exercem

sobre a manutenção das funções do ecossistema, uma vez que sua

conservação apresenta benefícios diretamente ligados às disponibilidades

hídricas tanto quantitativas como qualitativas dentro da bacia hidrográfica.

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ANEXO B

ASPECTOS FÍSICOS E BIÓTICOS

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Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – Legenda

PAd1 ARGISSOLO AMARELO Distrófico típico, A moderado, textura

média/argilosa

PAe1 ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico, A moderado, textura

arenosa/média

PVAd1 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico arênico, arênico

abrúptico e típico, A moderado, textura arenosa/média

PVAd2 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, A moderado,

textura média/argilosa.

PVAd3 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico e abrúptico, A

moderado, textura arenosa/média e média.

PVAd4 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, A moderado,

textura média/argilosa e média

PVAd5 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO e AMARELO Distrófico típico e

abrúptico, A moderado, textura arenosa/média e média/argilosa

PVAd6 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico e Eutrófico típico e

nitossódico, A moderado, textura média/argilosa e argilosa não cascalhento e

cascalhento

PVAd7 Associação de ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico,

textura arenosa/média e média + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO

Distrófico típico, textura média, ambos A moderado

PVAd8 Associação de ARGISSOLO VERMELHO –AMARELO abrúptico e

típico + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb típico, ambos Distróficos, A moderado,

textura média/argilosa, não cascalhenta e cascalhenta

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PVAd9 Associação de ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico e

Eutrófico, textura média/argilosa + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico e

Distrófico, textura média e argilosa, ambos típicos, A moderado

PVAe1 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico e Distrófico latossólico,

A moderado, textura arenosa/média e média/argilosa

PVAe2 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico típico, A moderado,

textura média/argilosa

PVAe3 Associação de ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO e VERMELHO

abrúptico e típico, textura média cascalhenta/argilosa + CAMBISSOLO

HÁPLICO Tb típico, textura média cascalhenta, todos Eutróficos e Distróficos,

A moderado

PVAe4 Associação de ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO e AMARELO

Eutrófico típico, textura média/argilosa + CAMBISSOLO Tb Eutrófico típico,

textura argilosa + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura argilosa, fase

substrato granito, todos A moderado, cascalhentos, fase rochosa e não

rochosa

PVd1 ARGISSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, textura

média/argilosa

PVe1 ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico típico, A moderado, textura média

cascalhenta/argilosa cascalhenta

PVe2 ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico latossólico, A moderado, textura

média/argilosa

PVe3 ARGISSOLO VERMELHO e VERMELHO-AMARELO Eutrófico e

Distrófico típico, A moderado, textura média/argilosa

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PVe4 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico e Distrófico típico e

abrúptico, A moderado, textura média/argilosa cascalhenta e não cascalhenta

CXbd1 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, A moderado, textura

argilosa

CXbd2 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, A moderado, textura

média e média/argilosa

CXbd3 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb e Ta Distrófico típico, A moderado, textura

média com e sem cascalho

CXbd4 Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico e Eutrófico típico,

textura média e argilosa, ligeiramente rochosa e não rochosa + ARGISSOLO

VERMELHOAMARELO Eutrófico típico, textura média/argilosa, ambos

cascalhentas e A moderado

CXbd5 Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico +

NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico, ambos textura média, fase relevo ondulado

+ ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico arênico abrúptico, textura

arenosa/média, todos A moderado.

CXbe1 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico típico, A moderado, textura

argilosa cascalhenta

CXbe2 Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico típico, A

moderado, textura média cascalhenta/argilosa cascalhenta + CHERNOSSOLO

ARGILÚVICO Órtico típico, textura média/argilosa cascalhenta

GXb1 Complexo de: GLEISSOLO HÁPLICO e MELÂNICO Tb Distrófico e

Eutrófico + NEOSSOLO FLÚVICO Tb Distrófico e Eutrófico, A moderado +

CAMBISSOLO FLÚVICO Tb Distrófico e Eutrófico, A moderado, todos textura

indiscriminada

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LAd1 LATOSSOLO AMARELO e VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, A

moderado e proeminente, textura média e argilosa

LAd2 LATOSSOLO AMARELO Distrófico argissólico, A moderado, textura

média/argilosa

LAd3 Associação de LATOSSOLO AMARELO húmico e argissólico, A

proeminente, textura média/argilosa + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO

latossólico, A proeminente, textura arenosa/média, ambos Distróficos

LVAd1 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico húmico, textura

argilosa

LVAd2 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico húmico, textura média

e argilosa

LVAd3 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico húmico e típico, A

proeminente, textura argilosa

LVAd4 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, A moderado,

textura média

LVAd5 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, A moderado,

textura argilosa

LVAd6 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, A moderado,

textura média e argilosa

LVAd7 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO e AMARELO Distrófico típico e

argissólico, A moderado e proeminente, textura média e média/argilosa

LVAd8 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico argissólico, A

moderado, textura argilosa e média/argilosa

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LVAd9 Associação de LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico,

textura argilosa + NITOSSOLO HÁPLICO Distrófico latossólico, textura

argilosa/muito argilosa, ambos A moderado

LVAd10 Associação de LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico,

textura arenosa/média, + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico argissólico,

ambos A moderado

LVd1 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, textura média

LVd2 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, textura argilosa

LVd3 LATOSSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, textura

argilosa e média

LVd4 LATOSSSOLO VERMELHO e VERMELHO-AMARELO Distrófico típico,

A moderado, textura argilosa

LVe1 LATOSSSOLO VERMELHO Eutrófico típico, A moderado, textura

argilosa

LVdf1 LATOSSSOLO VERMELHO Distroférrico e Distrófico típico, A

proeminente e moderado, textura argilosa e muito argilosa

LVdf2 LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico, A moderado e

proeminente, textura argilosa e muito argilosa

LVef1 LATOSSSOLO VERMELHO Eutroférrico e Distroférrico típico, A

moderado, textura muito argilosa e argilosa

RQo1 Associação de NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico argissólico

+ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, ambos A moderado,

textura arenosa/média

Page 34: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

NXd1 NITOSSOLO HÁPLICO Distrófico típico, A moderado, textura

argilosa/muito argilosa

NXe1 NITOSSOLO HÁPLICO Eutrófico típico, A moderado, textura argilosa

NXe2 NITOSSOLO HÁPLICO Eutrófico típico, A moderado, textura

argilosa/argilosa com cascalho

NVef1 NITOSSOLO VERMELHO Eutroférrico e Distroférrico típico, A

moderado, textura argilosa

TCp1 LUVISSOLO CRÔMICO Pálico típico, A moderado, textura

média/argilosa

OX1 Complexo de: ORGANOSSOLOS e GLEISSOLOS, ambos HÁPLICOS

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ANEXOS C

ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS

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ANEXO C

Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS)

O Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), criado pela

Fundação SEADE em 2000, ampliou as variáveis analisadas no sistema de

indicadores que compõem o Índice Paulista de Responsabilidade Social

(IPRS), solicitada pela Assembléia Legislativa do Estado à Fundação Seade,

para a construção de indicadores que expressassem o grau de

desenvolvimento social e econômico dos 645 municípios do Estado de São

Paulo.

Entretanto, ao classificar esses municípios segundo os diferentes graus

de desenvolvimento presentes no Estado de São Paulo, o IPRS não respondeu

integralmente às questões da eqüidade e da pobreza existentes no interior

dessas localidades. Isso porque, mesmo nos municípios mais bem

posicionados nos grupos do IPRS, sobretudo os de maior porte – como São

Paulo e Campinas –, há parcelas de seus territórios que abrigam expressivos

segmentos populacionais expostos a diferentes condições de vulnerabilidade

social. Assim, a desigualdade das condições de vida, aliada aos grandes

contingentes populacionais residentes nos principais centros urbanos, traz

importantes desafios às políticas públicas estaduais e municipais,

especialmente no campo do combate à pobreza, nem sempre revelados em

indicadores agregados em âmbito municipal, como é o caso do IPRS.

Assim, para as políticas públicas que objetivam a diminuição das

desigualdades sociais, a dimensão territorial torna-se decisiva. Nessa

perspectiva, assume particular importância a localização, no perímetro do

município, das áreas que concentram os contingentes populacionais mais

sensíveis aos efeitos negativos da segregação residencial. A caracterização da

população residente nessas áreas torna-se elemento central para a formulação

de políticas e a definição de prioridades, pois contribui para a maior efetividade

da ação pública no combate à pobreza e à segregação.

Em face desses elementos, criou-se o Índice Paulista de Vulnerabilidade

Social (IPVS). Esse novo indicador, ao permitir ao gestor público e à sociedade

uma visão mais detalhada das condições de vida do seu município, com a

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identificação e a localização espacial das áreas que abrigam os segmentos

populacionais mais vulneráveis à pobreza, incorpora ao sistema de indicadores

de desenvolvimento, iniciado com o IPRS, mais um instrumento para a

avaliação das políticas públicas.

O Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), consiste em uma

tipologia derivada da combinação entre duas dimensões – socioeconômica e

demográfica – que classifica o setor censitário em sete grupos de

vulnerabilidade social. A dimensão socioeconômica compõe-se da renda

apropriada pelas famílias e do poder de geração da mesma por seus membros.

Já a demográfica está relacionada ao ciclo de vida familiar, conforme Figura 1.

Figura 1: Resumo das Variáveis Componentes do IPVS 2010

Os sete grupos ou tipos de áreas que constituem o IPVS, estão

apresentados no Quadro 2.

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Quadro 2: Grupos do IPVS 2010

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ANEXO C2

Estrutura da Secretaria Municipal de Saúde - SUS Campinas-SP

1. Princípios, Diretrizes e Recursos do Sistema Único de Saúde (SUS)

O SUS Campinas consiste num conjunto de responsabilidades com a

Saúde, uma complexa rede de Serviços de Saúde e instâncias de Gestão e

Controle Social.

Surge com a Constituição de 1988, e regulamentado pela Lei 8080/90 e outras,

que definem princípios e diretrizes que devem norteá-lo e recursos para sua

viabilização.

Essas leis federais se desdobram e replicam no nível municipal.O

município de Campinas é gestor pleno do sistema de saúde, modalidade de

gestão em que todas as decisões quanto ao gerenciamento de recursos e

serviços, próprios, conveniados e contratados se dão no âmbito do Município.

A complexidade do sistema de saúde em Campinas levou à

distritalização, que é o processo progressivo de descentralização do

planejamento e gestão da saúde para áreas com cerca de 200.000 habitantes.

No nosso município iniciou-se com a atenção básica, sendo seguido pelos

serviços secundários próprios e posteriormente pelos serviços

conveniados/contratados. Esse processo exigiu envolvimento e qualificação

progressivos das equipes distritais e representou grande passo na

consolidação da gestão plena do sistema no Município.

1.1 Distritos de Saúde - Ver Mapa no Apêndice C

Existem 5 Distritos de Saúde em Campinas:

Distrito de Saúde Norte

Distrito de Saúde Sul

Distrito de Saúde Leste

Distrito de Saúde Sudoeste

Distrito de Saúde Noroeste

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Por ser um Centro de Referência regional para o setor saúde, Campinas

também absorve a demanda da região. A rede de serviços é composta por

unidades de saúde próprias, conveniadas e contratadas, abrangendo a

Atenção Básica e de Média e Alta Complexidade, buscando-se pelo

funcionamento de forma organizada e hierarquizada.

1.2 Vigilâncias em Saúde Distritais

A Vigilância em Saúde está descentralizada nas 5 regiões,

correspondente aos Distritos de Saúde, habitualmente dividindo o mesmo

espaço físico com os distritos, mas se encontram vinculadas ao Departamento

de Vigilância em Saúde – DEVISA.

Existem 5 Vigilâncias em Saúde Distritais:

Vigilância em Saúde Distrital Norte – VISA Norte;

Vigilância em Saúde Distrital Sul – VISA Sul;

Vigilância em Saúde Distrital Leste – VISA Leste;

Vigilância em Saúde Distrital Sudoeste – VISA Sudoeste;

Vigilância em Saúde Distrital Noroeste – VISA Noroeste.

São unidades integrantes da gestão, responsáveis pela vigilância em

saúde em áreas de abrangência coincidentes com a divisão dos Distritos de

Saúde. Abaixo constam as Vigilâncias Distritais (VISA) e alguns dos principais

bairros nas áreas de abrangência.

VISA Norte Cidade Universitária, Barão Geraldo, Parque Ceasa, Vila Esperança, Vila Mokarzel, Fazenda Santa Genebra, Jardim do Sol, Village Campinas, Jardim Aurélia, Jardim Bandeirantes, Bairro Bonfim, Bairro Castelo, Jardim Chapadão, Jardim IV Centenário, Vila Proost de Souza, Vila Teixeira, Fazenda Chapadão, Jardim Chapadão, Jardim Eulina, Jardim IV Centenário e Vila dos Sargentos, Chácara Campos dos Amarais, Jardim Santa Mônica, Jardim Campineiro, Parque Cidade de Campinas, Jardim São Marcos, Chácara Boa Vista, Parque Santa Bárbara, Jardim Rosália.

VISA Sul Jardim Botafogo, Parque da Figueira, Parque Industrial, Vila Industrial, Parque Itália, Vila João Jorge, Jardim Leonor, Vila

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Marieta, Jardim Nova Europa, Ponte Preta, Jardim Primavera, São Bernardo, Jardim do Trevo, Jardim Esmeraldina, Jardim Baronesa, Jardim Guarani, Vila Lemos, Nova Campinas, Jardim Paraíso, Jardim Paranapanema, Jardim Proença, Jardim São Fernando, Vila Marieta, Jardim São Gabriel, Jardim Fernanda, Jardim São Domingos, Jardim Nova América, Jardim Nova Europa, Parque Prado, Chácara Gramado, Jardim do Lago, Vila Mimosa, Vila Rica, JardimAmazonas, Vila Georgina, Parque Jambeiro, Jardim das Oliveiras, Vila Ypê.

VISA Leste Jardim Boa Esperança, Parque Brasília, Jardim Conceição, Chácara da Barra, Jardim Flamboyant, Novo Cambuí, Jardim Paineiras, Bairro Bosque, Jardim Botafogo, Bairro Cambuí, Jardim Carlos Gomes, Bairro Centro, Nova Campinas, Jardim Planalto, Pico das Cabras, Parque São Quirino, Vila Brandina, Parque Imperial, Sousas, Alphaville, Jardim Bela Vista, Bairro Carlos Gomes, Bairro Castelo, Parque das Flores, Mansões Santo Antonio, Jardim Nossa Senhora Auxiliadora, Chácara Primavera, Parque Taquaral, Parque das Universidades, Vila 31 de Março, Vila Costa e Silva, Jardim Nossa Senhora Auxiliadora, Vila Nova, Jardim Santa Genebra, Parque Taquaral.

VISA Noroeste Jardim Campo Grande, Cidade Satélite Íris, Jardim Florence, Jardim Rossim, Parque Residencial Campina Grande, Parque da Floresta, Parque Itajaí, Jardim Santa Rosa, Vila Castelo Branco, Parque dos Eucaliptos, JardimGarcia, Jardim Londres, Vila Padre Manoel da Nóbrega, Favela Recanto dos Pássaros, JardimPaulicéia, JardimIpaussurama, Parque Residencial Vila União, Jardim Campos Elíseos, Vila Perseu Leite de Barros, Parque Itajaí, Jardim Lisa I, Jardim Novo Maracanã, Parque Residencial Novo Mundo, Parque Valença.

VISA Sudoeste Aeroporto de Viracopos, Conjunto Habitacional DIC VI, Parque Dom Pedro I, Parque Dom Pedro II, Parque Universitário de Viracopos, Conjunto Habitacional DIC II (Antônio Mendonça de Barros),Conjunto Habitacional DIC III (Ruy Moraes), Conjunto Habitacional DIC IV (Lech Walesa), Conjunto Habitacional DIC V, Conjunto Habitacional DIC VI, Bairro Distrito Industrial, Vila Aeroporto (I, II, III), Jardim Cristina, Jardim Paraíso de Viracopos, Vila Mimosa, Jardim Novo Campos Elíseos, Jardim Capivari, Jardim Yeda, Jardim Itatinga, Jardim Santa Lúcia, Parque Residencial Vila União; Jardim Aeroporto de Campinas, Jardim São Cristóvão,

Page 42: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

Residencial Mauro Marcondes, Jardim Shangai, Parque Universitário de Viracopos, Conjunto Habitacional Vida Nova, Jardim Vista Alegre.

1.3 Rede Municipal de Saúde

Cabe a Secretaria Municipal de Saúde a busca continuada da melhora

do atendimento e o melhor uso dos recursos disponíveis para aprimorar a

qualidade e a expectativa de vida da população em sua área de abrangência.

São de competência da Secretaria Municipal de Saúde a normatização,

o controle, a avaliação e a fiscalização dos serviços de saúde sob gestão

municipal e a integração com serviços de hierarquia estadual ou federal.

A rede própria de saúde do Município é composta de diferentes tipos de

unidades de saúde:

1.4 Unidades Básicas de Saúde (Centros de Saúde)

Campinas possui sessenta e quatro (64) centros de saúde (Unidades

Básicas de Saúde), que são serviços de saúde responsáveis pela atenção

básica à saúde podendo realizar alguns procedimentos de média

complexidade.

Estas unidades possuem território e população bem definidos.

Gerenciam informações dos nascimentos, óbitos, doenças de notificação

compulsória, perfil de atendimento ambulatorial. Constroem mapas de

recursos, barreiras e a partir dessas informações e de protocolos assistenciais

pactuados no SUS Campinas planejam e programam ações de saúde,

contando com suporte e retaguarda de equipes técnicas distritais e centrais da

Secretaria Municipal de Saúde.

Possuem ainda Conselho Local de Saúde, com representantes da

população usuária, dos trabalhadores de Saúde e da Secretaria Municipal de

Saúde. Ficam próximo à residência do usuário, facilitando o acesso do mesmo

à assistência.

1.5 Unidades de Referência

São unidades de saúde secundárias que concentram ambulatórios de

aproximadamente 30 especialidades médicas.

Page 43: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

Às Policlínicas se somam outros Centros de Referência, que com

equipes multiprofissionais têm como papel a atenção à Saúde focada a grupos

de risco específicos.

Além dos Centros de Referência outras unidades com diferentes papéis,

mas inteiramente integradas com as demais no conceito mais amplo de saúde

e bem-estar, atuam no atendimento a comunidade.

1.6 Sistema de Urgência e Emergência

É composto pelas unidades de Pronto Atendimento, o SAMU (Serviço de

Atendimento Médico de Urgência), o Pronto Socorro do Hospital Municipal “Dr.

Mário Gatti” e o Pronto Socorro do Complexo Hospitalar Ouro Verde, além de

serviços conveniados e contratados, em especial o Pronto Socorro do Hospital

das Clínicas e do CAISM da UNICAMP e do Hospital e Maternidade Celso

Pierro da PUCCAMP, e a Maternidade de Campinas (urgências obstétricas).

A seguir estão listados os endereços dos Equipamentos de Saúde do

Município de Campinas-SP

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TIPO DE SERVIÇO NOME DO SERVIÇO TIPO DE LOGRADOURO NOME DO LOGRADOURO Nº

CENTRO DE SAÚDE 31 DE MARÇO AVEN CARLOS GRIMALDI 850 CENTRO DE SAÚDE AEROPORTO RUA CAIRI 315 CENTRO DE SAÚDE ANCHIETA AVEN PAPA JOÃO PAULO II 640 CENTRO DE SAÚDE AURÉLIA AVEN LÍCINIA TEIXEIRA DE SOUZA 331 CENTRO DE SAÚDE BARÃO GERALDO AVEN ALBINO J B OLIVEIRA 893 CENTRO DE SAÚDE BOA ESPERANÇA RUA PROF RENÊ OLIVEIRA BARRETO 440 CENTRO DE SAÚDE BOA VISTA RUA DAS ACÁCIAS S/N CENTRO DE SAÚDE CAMPINA GRANDE RUA GERALDO JOSÉ DE ALMEIDA 330 CENTRO DE SAÚDE CAMPO BELO RUA MILTON PEREIRA CASTRO 255 CENTRO DE SAÚDE CAMPOS ELÍSEOS AVEN TANCREDÃO NEVES 5101 CENTRO DE SAÚDE CAPIVARI RUA PADRE EUSTÁQUIO 299 CENTRO DE SAÚDE CARLOS GOMES RUA ANTONIO IGNÁCIO PUPO S/N CENTRO DE SAÚDE CARVALHO DE MOURA RUA CELSO LUGLIO CENTRO DE SAÚDE CÁSSIO RAPOSO AMARAL RUA COMENDADOR ALADINO SELMI 2551 CENTRO DE SAÚDE CENTRO RUA BARÃO DE JAGUARÁ 616 CENTRO DE SAÚDE CONCEIÇÃO RUA SILVINO DE GODOY 40 CENTRO DE SAÚDE COSTA E SILVA RUA JOAQUIM M DE MACEDO S/N CENTRO DE SAÚDE DIC I RUA DEZESSETE 1400 CENTRO DE SAÚDE DIC III RUA JOSÉ CAIVANI 228 CENTRO DE SAÚDE ESMERALDINA RUA VICTOR MEIRELLES 275 CENTRO DE SAÚDE EULINA RUA MARTIN LUTHER KING JUNIOR 286 CENTRO DE SAÚDE FARIA LIMA AVEN PREF. FARIA LIMA 90 CENTRO DE SAÚDE JARDIM FERNANDA RUA VICTOR BARANAUSKAS FILHO 125 CENTRO DE SAÚDE FIGUEIRA RUA JERÔNIMO TOGNOLO 77 CENTRO DE SAÚDE FLORENCE RUA NELSON FERREIRA DE SOUZA 292 CENTRO DE SAÚDE FLORESTA RUA FLÁVIO MARINHO MENDES 150 CENTRO DE SAÚDE INTEGRAÇÃO RUA ZOCCA 161 CENTRO DE SAÚDE IPAUSSURAMA RUA MARCIO E S ARANHA 351 CENTRO DE SAÚDE ITAJAÍ RUA PAULO GLIKOFF 160 CENTRO DE SAÚDE ITATINGA RUA CAIUA 218 CENTRO DE SAÚDE JOAQUIM EGÍDIO RUA JOSÉ INÁCIO 136

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TIPO DE SERVIÇO NOME DO SERVIÇO TIPO DE LOGRADOURO NOME DO LOGRADOURO Nº

CENTRO DE SAÚDE LISA RUA OCTÁVIO CESAR BORGHI 129 CENTRO DE SAÚDE MONTE CRISTO AVEN F 69 CENTRO DE SAÚDE NOVA AMÉRICA RUA JOSÉ BELANI 286 CENTRO DE SAÚDE OROZIMBO MAIA RUA LAERTE DE MORAES 135 CENTRO DE SAÚDE OZIEL AVEN DOIS 01 CENTRO DE SAÚDE PARANAPANEMA RUA BOAVENTURA LEMOS 590 CENTRO DE SAÚDE PEDRO AQUINO AVEN PAULA PROVENZA SOBRINHO 35 CENTRO DE SAÚDE PERSEU L. BARROS AVEN PAULO P SOBRINHO 1580 CENTRO DE SAÚDE ROSÁLIA RUA ARTHUR PENALVA 137 CENTRO DE SAÚDE ROSSIN RUA MAJOR ADOLPHO ROSSIN 95 CENTRO DE SAÚDE SANTO ANTONIO RUA PASTOR JOÃO PRATA VIEIRA S/N CENTRO DE SAÚDE SÃO CRISTOVÃO RUA MARTINHO LUTERO 121 CENTRO DE SAÚDE SÃO DOMINGOS RUA JUVENAL OLIVEIRA S/N CENTRO DE SAÚDE SÃO JOSÉ AVEN JOSÉ CARLOS DE AMARAL GALVÃO 184 CENTRO DE SAÚDE SÃO MARCOS RUA MARIA LUIZA P CAMARGO S/N CENTRO DE SAÚDE SÃO QUIRINO RUA DOUTOR DIOGO ÁLVARES 1450 CENTRO DE SAÚDE SÃO VICENTE RUA FRANCISCO A SILVA 365 CENTRO DE SAÚDE SATÉLITE ÍRIS I RUA QUARENTA E CINCO 6811 CENTRO DE SAÚDE SOUSAS RUA CONSELHEIRO ANTONIO PRADO 410 CENTRO DE SAÚDE SANTA BÁRBARA RUA PEDRO GIMENNES VILLAR S/N CENTRO DE SAÚDE SANTA LUCIA RUA SÃO BENEDITO 50 CENTRO DE SAÚDE SANTA MONICA RUA OLÍVIO MANOEL DE CAMARGO 297 CENTRO DE SAÚDE SANTA ODILA RUA BEATO MARCELINO CHAMPAGNAT 187 CENTRO DE SAÚDE SANTA ROSA RUA GERALDO ROBIN 150 CENTRO DE SAÚDE TAQUARAL RUA HENRIQUE SCHROEDER 300 CENTRO DE SAÚDE UNIÃO DE BAIRROS RUA PEDRO DEGRECCI JUNIOR S/N CENTRO DE SAÚDE VALENÇA RUA NATALE BERTUCCI 20 CENTRO DE SAÚDE VILA IPÊ RUA SYNIRA ARRUDA VALENTE 1400 CENTRO DE SAÚDE VILA UNIÃO RUA JOSÉ LOURENÇO DA SÁ S/N CENTRO DE SAÚDE VILA RICA RUA MANGANÊS 126 CENTRO DE SAÚDE VISTA ALEGRE RUA SINIMBU 903

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TIPO DE SERVIÇO NOME DO SERVIÇO TIPO DE LOGRADOURO NOME DO LOGRADOURO Nº

CENTRO DE SAÚDE VILLAGE RUA FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 546 CENTRO DE SAÚDE POLICLÍNICA 2 AVEN CAMPOS SALES 737 CENTRO DE SAÚDE POLICLÍNICA 3 AVEN PREFEITO FARIA LIMA 90

CENTRO DE REFERÊNCIA DST AIDS RUA REGENTE FEIJÓ 637 CENTRO DE REFERÊNCIA EM REABILITAÇÃO AVEN ATÍLIO MIATO 210 CENTRO DE REFERÊNCIA SAÚDE DO TRABALHADOR AVEN PREFEITO FARIA LIMA 608 CENTRO DE REFERÊNCIA DO IDOSO AVEN JULIO DE MESQUITA 571

SAID SUL AVEN PREFEITO FARIA LIMA 240 SAID NORTE LESTE RUA CAROLINA FLORENCE 836 SAID NOROESTE SUDOESTE AVEN JOHN BOYD DUNLOP S/N

AMBULATORIO OURO VERDE AVEN RUY RODRIGUES 3434 AMBULATORIO DE ESPECIALIDADES POLICLINICA 2 AVEN CAMPOS SALLES 737

AMBULATORIO DE ESPECIALIDADES POLICLINICA 3 AVEN PREF FARIA LIMA 90

AMBULATORIO CEASA RODOVIA D PEDRO I KM 109 PRONTO ATENDIMENTO OURO VERDE AVEN RUI RODRIGUES 3434 PRONTO ATENDIMENTO PADRE ANCHIETA AVEN PAPA JOÃO PAULO II S/N PRONTO ATENDIMENTO CAMPO GRANDE RUA DIRCE DE OLIVEIRA 280 PRONTO ATENDIMENTO SÃO JOSÉ RUA BERTOLDO FERNANDO DE CASTRO S/N PRONTO ATENDIMENTO CENTRO RUA BARRETO LEME 1550

PRONTO SOCORRO HOSPITAL MUNICIPAL

DR MARIO GATTI AVEN PREF FARIA LIMA 340

PRONTO SOCORRO COMPLEXO HOSPITALAR OURO VERDE AVEN RUY RODRIGUES 3434

CENTRO DE LACTAÇÃO MATERNIDADE AVEN OROZIMBO MAIA 165 COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE RUA BARÃO DE PARANAPANEMA 351

CENTRO DE CONTROLE ZOONOSES AVEN SAPUCAIA 115 FARMÁCIA POPULAR 1 RUA FERREIRA PENTEADO 845 FARMÁCIA POPULAR 2 RUA CLÓVIS BEVICLAQUA 535

CAPS AD REVIVER LESTE RUA PE DOMINGOS GIOVANNI 95

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TIPO DE SERVIÇO NOME DO SERVIÇO TIPO DE LOGRADOURO NOME DO LOGRADOURO Nº

CENTRO DE VIVÊNCIA (CEVI) INFANTIL CAPS I AVEN HEITOR PENTEADO 202 CAPS ESPERANÇA LESTE RUA PE DOMINGOS GIOVANI 290

CAPS DAVI CAPISTRANO

SUDOESTE RUA SALOMÃO GEBARA 136

CAPS NOVO TEMPO SUDOESTE RUA MARREY JUNIOR 360 CENTRO DE CONVIVÊNCIA TEAR DAS ARTES RUA BENEDITO ROBERTO BARBOSA 11

CAPS INFANTIL ESPAÇO CRIATIVO RUA PE LIONEL FRANÇA 623

CAPS AD ANTONIO ORLANDO

NOROESTE AVEN ARNALDO MARIO TOZZI 470

CAPS ANTONIO DA COSTA SANTOS SUL RUA BRUNORO DE GASPERI 280

CAPS AD INDEPENDENCIA SUL RUA DR ALVES DO BANHO 979 CAPS ESTAÇÃO NORTE RUA BERNARDO SAMPAIO 322 CAPS INTEGRAÇAO NOROESTE RUA ZOOCA 150

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESPAÇO DAS VILAS LESTE RUA GUAIANAZES 405 CENTRO DE CONVIVÊNCIA CASA DOS SONHOS LESTE RUA ARTUR TEIXEIRA DE CAMARGO 282 CENTRO DE CONVIVÊNCIA ROSA DOS VENTOS SUL RUA ABOLIÇÃO 2965 CENTRO DE CONVIVÊNCIA PORTAL DAS ARTES SUL RUA SERRA D’AGUA 166 CENTRO DE CONVIVÊNCIA TONINHA NOROESTE RUA IHAMBÚ 645

CASA DAS OFICINAS NOROESTE RUA MONTEIRO DE CAMARGO 332 NÚCLEO OFICINA DE TRABALHO LESTE RUA ANTONIO PRADO 430

SERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICO RUA ANTONIO PRADO 430

HOSPITAL MUNICIPAL DR MARIO GATTI AVEN PREF FARIA LIMA 340 COMPLEXO HOSPITALAR OURO VERDE AVEN RUY RODRIGUES 3434 CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO (CTA) OURO VERDE AVEN RUY RODRIGUES 3434

CENTRO DE ORIENTAÇÃO E APOIO SOROLOGICO COAS/CTA RUA REGENTE FEIJÓ 637

CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS CEO SUDOESTE AVEN RUY RODRIGUES 3434

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2. Indicadores de Agravos de Saúde Relacionados aos Recursos Hídricos

Para o PMRH, foram definidos como indicadores relacionados aos

cursos hídricos, os agravos Leptospirose, Esquistossomose e Febre Maculosa.

2.1 Leptospirose

A Leptospirose é uma zoonose que acomete tanto os animais quanto os

homens. É uma doença infecciosa febril de início abrupto, cujo espectro pode

variar desde um processo inaparente até formas graves. Trata-se de uma

zoonose de grande importância social e econômica, por apresentar elevada

incidência em determinadas áreas, alto custo hospitalar e perdas de dias de

trabalho, como também por sua letalidade, que pode chegar a 40%, nos casos

mais graves. Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de

infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações

propiciam a disseminação e a persistência do agente causal no ambiente,

facilitando a ocorrência de surtos.

A doença vem se mostrando com nítida sazonalidade sendo que os

elevados índices pluviométricos do verão estãoassociados a uma maior

incidência de casos de leptospirose devido ao risco aumentado de enchentes e

inundações que têm colocado moradores de diversas localidades a um maior

risco de infecção.

A fim de prevenir e/ou minimizar os riscos à saúde, os municípios devem

implantar programas de prevenção com ações integradas entre os setores de

Saúde, Limpeza Urbana, Obras, Saneamento, Habitação e Educação, de forma

a reduzir ou eliminar as condições para a proliferação dos roedores.

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Quadro 1: Série histórica de casos de Leptospirose confirmados no Município de Campinas-SP período de 2007 a 2013.

Ano de Notificação Números de casos confirmados

2007 32 2008 25 2009 47 2010 25 2011 51 2012 48 2013 42

TOTAL 270

Fonte: SINAN (2008 a 2014)

Quadro 2: Casos de leptospirose autóctones no município de Campinas-SP por endereço de moradia no ano de 2011 (1/2)

Tipo Logr.

Nome do Logradouro N° Bairro

Área de Abrangência

(Centro Saúde) Rua Das Zinias 47 Jardim Novo Real Parque Barão Geraldo

Rua Sul D' Oeste 5 Ocupação Renascença Anchieta

Rua Serra dos Cristais 300 Jardim Paranapanema Paranapanema

Rua Dona Luisa de Gusmão 73 Vila Nogueira São Quirino

Rua Nelson Ferreira de Souza 973 Jardim Florence Florence

Rua Um 223 Jardim Novo Flamboyant Conceição

Rua Antonio Guilherme R Ribas 105 Loteamento Vila Esperança São Marcos

Rua Dr. Ricardo de Oliveira 347 Rec. do Sol I Vista Alegre Rua Miguel Ricci 474 Conj. Mauro União Bairros Rua Dois 74 Santa Barbara Santa Barbara Rua Um 1893 Parque Floresta Floresta Rua Recôncavo 150 Jardim Andorinhas Orosimbo Maia Rua Um 65 Anchieta Anchieta Rua Das Sociedades Banoleiros* Av. Marechal Carmona 281 Vila João Jorge Faria Lima Rua Celestino de Cicco 17 Fd Kbsejn Cfmnpouf Sousas Rua Pedro Miguel 573 Parque Itajaí Iv Itajaí Rua Jose Cleber da Silva 1531 São Marcos Rua Laércio de Oliveira 479 Jardim Dom Gilberto Fernanda Rua Jutai 183 Jardim Ouro Verde Dic I Rua Dos Bandeirantes 66 Cambuí Centro Rua Dos Topajos 74 Vila Miguel Vicente Cury Costa E Silva

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Quadro 2: Casos de leptospirose autóctones no município de Campinas-SP por endereço de moradia no ano de 2011 (2/2)

Tipo Logr.

Nome do Logradouro N° Bairro

Área de Abrangência

(Centro Saúde) Rua Dezessete 658 Jardim Campo Belo Campo Belo

Rua Dr. Luiz Henrique Giovenetti 655 Jardim Florence Ii Florence

Rua Trinta e Sete 71 Vila Esperança São Marcos Rua Três 1 Jardim Santo Antonio Santo Antonio Rua Julia Lopes de Almeida 14174 Jardim São Marcos São Marcos Rua Gustavo Orsolin Barracão Casa Campos São Jose

Rua Floriano Bueno 91 Casa de Apoio Grupo da Amizade São Vicente

Rua Paschoal Curso 55 Bandeira 2 São Jose Sitio Jardim de Ala S/N Joaquim Egídio Rua Celestino de Cicco 17 Jardim Belmonte / Sousas Sousas Rua Missio 197 Jardim São João Tancredo Neves Rua Ipe da Varzea S/N Núcleo Residencial Gêneses São Quirino Rua Dezessete 321 Parque da Amizade Florence Rua Adelino de Abreu 325 Bairro Jardim São Marcos São Marcos Rua Luci Camargo Eborlato 71 Parque Fazendinha Santa Barbara Rua Roberto Bueno Teixeira 534 Jardim São Marcos São Marcos Rua Roberto Bueno Teixeira 494 Jardim São Marcos São Marcos Sitio Boa Esperança S/N Village Village

Rua Decival Rodrigues de Araujo 630 Jardim Anchieta Pedro De Aquino

* Caso não espacializado - endereço não encontrado

Fonte: SINAN, 2014

Em 2011 foram notificados 434 casos suspeitos de leptospirose de

pacientes residentes em Campinas, segundo dados do SINAN, e foram

confirmados 41 casos sendo que 07 (sete) evoluíram para óbito.

2.2 Esquistossomose

A esquistossomose é uma infecção transmitida ao homem pelo contato

com água de coleções hídricas contaminadas por cercárias, uma das fases do

ciclo evolutivo do Schistosoma mansoni, um tremadódeo que necessita de

hospedeiros intermediários para completar seu desenvolvimento. A doença

caracteriza-se por uma fase aguda e outra crônica quando os vermes adultos,

machos e fêmeas, vivem nas veias mesentéricas ou vesiculares do hospedeiro

humano durante seu ciclo de vida que pode durar vários anos.

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É considerada uma doença de transmissão hídrica e, frequentemente,

as inundações levam à contaminação da rede pública de abastecimento de

água devido a entrada de água poluída nos pontos de vazamento da rede ou

pela interrupção temporária das atividades das estações de tratamento. Como

o consumo de água é uma necessidade básica, muitas vezes a população

acaba utilizando água contaminada, expondo-se ao risco de ingerir patógenos,

parasitos, vírus e bactérias, assim podendo desenvolver doenças com

sintomas agudos (cólera, entre outras) e/ou doenças com sintomas mais

tardios (esquistossomose, entre outras).

O homem é o principal reservatório do agente transmissor da

esquistossomose, mas o ciclo de vida do parasita depende de um hospedeiro

intermediário, sendo o caramujo do gênero Biomphalariaresponsável pela

disseminação do S. mansoni.

No Estado de São Paulo, há inúmeras coleções hídricas colonizadas

por Biomphalariaglabrata, B. tenagophila e B. straminea. Há ainda

concentrações de criadouros dessa espécie de caramujo nas regiões

metropolitanas de Campinas habitando nitidamente coleções hídricas nos

perímetros urbanos, sobretudo de periferia.

As medidas de controle e prevenção devem contemplar ações

integradas entre os vários níveis de governo, vigilância em saúde e órgãos de

saneamento básico e ambiental.

As ações de educação em saúde devem preceder e acompanhar todas

as atividades de controle. Orientações à população sobre como prevenir

doenças transmissíveis são indispensáveis para o sucesso de qualquer

campanha profilática. As ações de educação em saúde e mobilização

comunitária são importantes no controle da esquistossomose, basicamente

para a efetivação de atitudes e práticas que modifiquem positivamente as

condições favorecedoras e mantenedoras da transmissão.

A esquistossomose é, fundamentalmente, uma doença resultante da

ausência ou precariedade de saneamento básico, e para o controle dos

hospedeiros é necessário observar as condições locais que favorecem a

instalação de focos de transmissão da doença tomando medidas de

saneamento ambiental, para dificultar a proliferação e o desenvolvimento dos

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hospedeiros intermediários, bem como impedir que o homem infectado

contamine as coleções de águas com ovos de S. mansoni.

As ações de saneamento ambiental são reconhecidas como as de maior

eficácia para a modificação, em caráter permanente, das condições de

transmissão da esquistossomose. Incluindo a coleta e tratamento de dejetos, o

abastecimento de água potável, as instalações hidráulicas e sanitárias e

também eliminação de coleções hídricas que sejam criadouros de moluscos.

Quadro 3: Numero de Casos Confirmados de Esquistossomose em Campinas no período de 2007/2013

Ano de notificação Números de casos confirmados

2007 63 2008 41 2009 55 2010 62 2011 49 2012 113 2013 61

TOTAL 444

Fonte: SINAN (2008 a 2014)

Quadro 4: Casos de esquistossomose autóctones no Município de Campinas-SP no ano de 2011 por endereço

Tipo Logr.

Nome do Logradouro N° Bairro

Área de Abrangência

(Centro Saúde) Rua Justino Fernandes Serra 441 Jd. São Domingos São Domingos Rua Areste de Narzio 49 Jd. São Fernando Paranapanema Rua Alberto Lericastre 571 Jd. São Domingos São Domingos Rua Izamo Ap. Contareli 600 Pq. Vista Alegre Santo Antonio Rua Natali Gabeta 50 Campo Belo 1 Campo Belo Rua Nove 02 Gleba B Oziel Rua Valdeci Marques Dias 119 Jd. Rossin Rossin Rua Salim Jose 680 Jd. Conceicao Sousas

Fonte: SINAN, 2014

Em 2011 foram notificados os 08 (oito) casos de esquistossomose de

pacientes residentes em Campinas, segundo dados do SINAN.

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2.3 Febre Maculosa Brasileira

A Febre Maculosa Brasileira (FMB) é uma zoonose de caráter

emergente causada pela bactéria Rickettsia rickettsii do Grupo da Febre

Maculosa (GFM), notificada principalmente na região Sudeste do Brasil,

destacando-se pela sua alta letalidade.

É uma doença infecciosa, febril, aguda, de gravidade variável que

geralmente se desenvolve em caráter endêmico, transmitida por carrapatos.

Trata-se de uma doença endêmica, focal com forte influência de componentes

ambientais , que propiciam o desenvolvimento de vetores de hospedeiros

primários

No Estado de São Paulo duas espécies de carrapatos estão implicadas

na transmissão da Rickettsia ricketsii para humanos, A. cajennense e A.

aureolatum, sendo o ultimo de ocorrência em locais onde prevalece a Floresta

Atlântica, não ocorrendo no município de estudo em que predomina o bioma de

cerrado.

A Febre Maculosa no estado de São Paulo parece estar em expansão

com maior numero de municípios sendo acometidos pela doença. Há um

aumento da ocorrência de casos em áreas urbanas, possivelmente associados

à presença de hospedeiros primários em contato com a natureza.

Na Região Metropolitana de Campinas, em um numero considerável de

casos registrou-se o local provável de infecção como sendo a moradia situada

em área urbana, o que sugere que a transmissão ocorre no ambiente domiciliar

ou peri domiciliar em decorrência de um processo de urbanização que

aproxima as capivaras , hospedeiros primários do carrapato A. cajennense e

amplificadores da bactéria R. rickettsii às pessoas.

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Quadro 5: Numero de Casos Confirmados de Febre Maculosa Brasileira em Campinas no período de 2007/2013

Ano de notificação Números de casos confirmados

2007 7 2008 7 2009 8 2010 6 2011 7 2012 7 2013 8

TOTAL 50

Fonte: Nasser (2014) e SINAN (2014)

Quadro 6: Casos de Febre Maculosa autóctones no Município de

Campinas-SP no ano de 2011 por endereço

Tipo Logr

Nome do Logradouro N° Bairro

Área de Abrangência

(Centro Saúde) Rua José Ignácio

(Próximo ao Ribeirão Das Cabras) S/ Nº Joaquim Egídio Joaquim Egídio

Estrada Da Usina Salto Grande

Fazenda Guariroba - Próximo ao Rio Atibaia)

Km 8 Joaquim Egídio Joaquim Egídio

Estrada Do Filipão (Rio Capivari) 31 - B Jardim Santa Rita

De Cássia Carvalho De Moura

Avenida Cleber Saturnino Ferreira (Próximo do Rio Capivari ) 1858

Loteamento Parque

Centenário Carvalho De Moura

Rua Olímpio de Lima Gonçalo (Pesqueiro) 26 Parque Da

Cidade São Marcos

Rua 13 De Maio (Pesqueiro Planet Fish ) 1650 Jd. Martinelli -

Sousas Sousas

Fonte: SINAN, 2014

Em 2011 foram notificados os 06 (seis) casos de febre maculosa de

pacientes residentes em Campinas, segundo dados do SINAN.

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ANEXO C3

Metodologia - Mapa de Uso e Ocupação das Terras

Na caracterização do uso e ocupação do Município de Campinas, foi

utilizado o Mapa de Uso e Cobertura da Terra, um produto da parceria entre o

Instituto Geológico e a Coordenadoria de Planejamento Ambiental, vinculados à

Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Tal mapa abrange a

Unidade Hidrográfica de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) 5 -

Piracicaba/Capivari/Jundiaí (PCJ).

Para elaborar tal produto, realizou-se a interpretação visual da imagem

SPOT, no caso do recorte da região de Campinas, a imagem é do ano de 2007,

e, na escala 1:25.000. O mapa está estruturado em três níveis de

detalhamento, sendo o Nível I o maior grau de generalização da informação,

com 5 grupos de uso do solo, o Nível II sendo uma subdivisão em 15 classes,

com detalhamento quanto à função ou atividade de cada classe identificada no

Nível I e o Nível III, com um maior detalhamento das classes identificadas

anteriormente. O Quadro 1 apresenta as categorias que foram utilizadas para

a análise do uso e ocupação das terras, baseado no Nível III.

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Quadro 1: Categorias de Uso e Ocupação das Terras para Campinas.

Residencial /Comercial Industrial Agricultura Áreas

Verdes Vegetação

Natural

Corpos Hídricos/

Áreas Alagadas

Áreas Degradadas

/Outros

Área Institucional Indústria Afloramento

Rochoso

Área de Lazer

e Desporto

Campo Natural Área Úmida Aterro

Comercial Agroindústria Café

Canteiro Central de

Vias Públicas

Mata Curso d'Água Cemitério

Edificações Horizontais ETA Cana-de-

açúcar Parques Lagos,

Lagoas, Represas

ETE

Edificações Verticais Citrus Praças Mineração

Loteamento Cultura Perene

Solo exposto

por erosão Solo exposto

para construção

civil

Cultura Temporária

Unidades de transporte Pasto Limpo

Pasto Sujo Reflorestamento Seringueira

Solo exposto para plantio

agrícola

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ANEXOS D

Universalização do Saneamento Básico

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Resumo dos Programas e Ações Propostos no Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB

1. INTRODUÇÃO

O Plano Municipal de Saneamento Básico está previsto na Lei Federal

nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que institui as diretrizes nacionais para o

saneamento básico. Tal lei estabelece como princípios fundamentais, dentre

outros: a universalização do acesso ao saneamento, a articulação com as

políticas de desenvolvimento urbano e regional, a eficiência e sustentabilidade

econômica, a transparência das ações, o controle social e a integração das

infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.

A Lei Federal nº 11.445/07 define, como serviços de saneamento básico,

as infraestruturas e instalações operacionais dos seguintes serviços:

1. Abastecimento de água potável;

2. Esgotamento sanitário;

3. Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

4. Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

Portanto, visando atender aos requisitos da lei supracitada, Campinas

publicou, em 19 de dezembro de 2013, o Decreto Municipal nº 18.199,

instituindo o Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB, com o

diagnóstico e prognóstico desses quatro serviços. A partir daí, foram

estabelecidas diretrizes para otimizá-los. Para tanto, foram propostos

programas e ações, a serem desenvolvidos em um horizonte de 20 anos. A

seguir, no Quadro 1, tem-se o total de ações, por eixo temático, distribuídas

entre os anos de 2014 e 2033.

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Quadro 1- Total das Ações Previstas no PMSB de Campinas

* Ações Contínuas (ao longo do ano) - ** Responsabilidade do Empreendedor. Fonte: PMSB (2013)

2. INDICADOR DE SALUBRIDADE AMBIENTAL MODIFICADO – ISAm

Dentro do PMSB, foi calculado o ISAm para Campinas. Segundo esse

indicador, o município é considerado salubre, com valor igual a 75,7. O ISAm

levou em conta variáveis ligadas ao: Abastecimento de Água (Iag);

Esgotamento Sanitário (Ies); Manejo de Resíduos Sólidos (Irs); à Drenagem

Urbana (Idu); e, à Saúde Pública (Isp). A seguir, a Figura 1 apresenta o ISAm

calculado para as bacias hidrográficas do município. Já a Figura 2 apresenta

um gráfico com os valores calculados para cada bacia e para Campinas.

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Figura 1 - Indicador de Salubridade Ambiental Modificado – ISAm

Fonte: (PMSB, 2013)

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Figura 2 - Valores do ISAm calculados por bacia e para Campinas Fonte: PMSB, 2013

93,4 93,4 93,4 93,4 93,4 93,488,3 88,3 88,3 88,3 88,3 88,3

60,8 59,9 58,9 59,1 56,7 59,3

81,7

57,5

79,764,4

85,5

68,2

83,991,2 90,8

52,9

81,270,8

80,476,1

80,373,4

79,975,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

1. Rio Atibaia 2. Ribeirão Anhumas 3. Ribeirão Quilombo 4. Rio Capivari 5. Rio Capivari Mirim CAMPINAS

Índi

ce

Iag Ies Irs Idu Isp ISAm

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3. AÇÕES COMUNS AO SANEAMENTO

Consideram-se Ações Comuns àquelas que deverão ser desenvolvidas

para os quatro eixos do saneamento básico, de forma integrada entre os

prestadores dos serviços de saneamento e os diversos segmentos da

sociedade envolvidos na temática dos programas propostos. O PMSB de Campinas propôs seis programas comuns aos serviços de saneamento, com

20 ações detalhadas no Produto 3 e apresentadas no Quadro 2.

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Quadro 2 - Detalhamento das Ações Propostas como Eixo Temático Comum ao PMSB de Campinas (1/2)

Fonte: PMSB, 2013

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Quadro 2 - Detalhamento das Ações Propostas como Eixo Temático Comum ao PMSB de Campinas (2/2)

Fonte: PMSB, 2013

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3.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

O abastecimento de água potável é constituído pelas atividades,

infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água

potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos

de medição. Isso significa a captação em um corpo hídrico superficial ou

subterrâneo, o tratamento, a reservação e a adução até os

pontos de ligação.

Para o abastecimento público, visando prioritariamente ao consumo

humano, são necessários mananciais protegidos e uma qualidade compatível

com os padrões de potabilidade legalmente fixados, sob pena de ocorrência de

diversas doenças, como diarreia, cólera etc. No que se refere à diluição de

efluentes, muitas vezes lançados ilegalmente in natura e sem o adequado

tratamento pelos prestadores de serviços de água e esgoto, a poluição dos

corpos hídricos compromete as captações de água das cidades à jusante.

É dever do Poder Público garantir o abastecimento de água potável à

população, obtida dos rios, reservatórios ou aquíferos. A água derivada dos

mananciais para o abastecimento público deve possuir condições tais que,

mediante tratamento, em vários níveis, de acordo com a necessidade, possa

ser fornecida à população nos padrões legais de potabilidade, sem qualquer

risco de contaminação.

Em Campinas, a SANASA abastece quase a totalidade da população

urbana utilizando-se dos recursos provenientes dos rios Atibaia e Capivari. Um

dos grandes problemas enfrentados nas Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e

Jundiaí, nas quais está

inserido o município, é a diminuição da oferta hídrica, devido à reversão das

águas da bacia do Rio Piracicaba para o Sistema Cantareira, que abastece a

Região Metropolitana

de São Paulo – RMSP.

Com a intenção de manter a eficiência e alcançar o equilíbrio

econômico, a SANASA investe continuamente em manutenção e modernização

de todo o sistema de abastecimento. Essas ações objetivam também garantir a

produção, reservação e distribuição da água tratada com qualidade, em

quantidades que atendam à demanda da população, além da diminuição das

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perdas reais e aparentes, do consumo de energia elétrica e do custo unitário do serviço de água. O PMSB de Campinas propôs

cinco programas referentes ao Abastecimento de Água, totalizando 46 ações,

detalhadas no Produto 3 e apresentadas no Quadro 3.

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Quadro 3 - Detalhamento das Ações Propostas no Abastecimento de Água do PMSB de Campinas (1/4)

Fonte: PMSB, 2013

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Quadro 3 - Detalhamento das Ações Propostas no Abastecimento de Água do PMSB de Campinas (2/4)

Fonte: PMSB, 2013

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Quadro 3 - Detalhamento das Ações Propostas no Abastecimento de Água do PMSB de Campinas (3/4)

Fonte: PMSB, 2013

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Quadro 3 - Detalhamento das Ações Propostas no Abastecimento de Água do PMSB de Campinas (4/4)

Fonte: PMSB, 2013

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3.2 ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O esgotamento sanitário constitui-se pelas atividades, infraestruturas e

instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final

adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu

lançamento final no ambiente. Os esgotos urbanos lançados in natura,

principalmente em rios, têm sido fonte de preocupação dos governos e da

atuação do Ministério Público, pela poluição da água ou, no mínimo, pela

alteração de sua qualidade, principalmente no que toca ao abastecimento das

populações à jusante. Certamente, o índice de poluição que o lançamento de

esgotos provoca no corpo receptor depende de outras condições, como a

vazão do rio, o declive, a qualidade do corpo hídrico, a natureza dos dejetos

etc. Mas estará sempre degradando, em maior ou menor grau, a qualidade das

águas, o que repercute diretamente na qualidade de água disponível ao

abastecimento público.

E, para que essa água se torne potável, mais complexo – e caro – será o

seu tratamento. Ou seja, a disponibilidade de água para o abastecimento

público depende, entre outros fatores, do tratamento dos esgotos domésticos,

questão que o país ainda não

conseguiu equacionar.

Portanto, o grande desafio do saneamento básico de Campinas, das

Bacias PCJ e do Brasil, de modo geral, é o Sistema de Esgotamento Sanitário.

A abrangência do sistema de esgotamento sanitário é um dos pontos que deve

ser levado em consideração no município de Campinas, uma vez que a

ampliação e modernização do sistema são necessárias para a universalização

do acesso a esse serviço. Segundo a SANASA, atualmente, 88,26% da

população urbana é contemplada com a coleta de esgoto. Sendo assim, a

SANASA vem implementando o Plano de Meta de Universalização do

Saneamento Básico, com o intuito de atender 100% da população urbana com

sistema de coleta, afastamento e tratamento de esgoto. O PMSB de Campinas

propôs cinco programas referentes ao Esgotamento Sanitário, totalizando 40

ações, detalhadas no Produto 3 e apresentadas no Quadro 4.

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Quadro 4 - Detalhamento das Ações Propostas no Esgotamento Sanitário do PMSB de Campinas (1/2)

Fonte: PMSB, 2013

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Quadro 4 - Detalhamento das Ações Propostas no Esgotamento Sanitário do PMSB de Campinas (2/2)

Fonte: PMSB, 2013

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3.3 LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos representam o conjunto

de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte,

transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da

varrição e limpeza de logradouros e vias públicas. A limpeza urbana, de

competência municipal, é outra fonte de

inúmeros problemas ambientais e de saúde pública, quando prestados de

forma inadequada. Cabe também ao Poder Público garantir a coleta, o

transporte e a destinação

ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e a disposição dos rejeitos em

aterros sanitários, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei

Federal nº 12.305/10.

O serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos

urbanos é composto pelas seguintes atividades:

1. Coleta, transbordo e transporte dos resíduos domésticos e do resíduo

originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;

2. Triagem para fins de reúso ou reciclagem, tratamento, inclusive por

compostagem, e disposição final do rejeito;

3. Varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos,

além de outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.

Conforme apresentado no Produto 1 – Diagnóstico: “Caracterização do

Município, Descrição e Análise Crítica dos Sistemas e Serviços de Saneamento

Básico”, Campinas gera mais de 4.000 ton/dia de resíduos. Enquanto, a

população cresce a taxas médias de 1,09 % ao ano (IBGE: 2000 a 2010), a

quantidade de resíduos sólidos urbanos cresce a proporções médias de 1,85%

ao ano (DLU: 2000 a 2010).

Portanto, considerando as principais dificuldades analisadas no Produto 1, referentes à gestão dos serviços de limpeza e manejo de resíduos sólidos no

município, o PMSB propôs dez programas referentes aos Resíduos Sólidos,

totalizando 20 ações, detalhadas no Produto 3 e apresentadas no Quadro 5.

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Quadro 5 - Detalhamento das Ações Propostas para os Resíduos Sólidos do PMSB de Campinas (1/2)

Fonte: PMSB, 2013

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Quadro 5 - Detalhamento das Ações Propostas para os Resíduos Sólidos do PMSB de Campinas (2/2)

Fonte: PMSB, 2013

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3.4 DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS

Já a drenagem e o manejo das águas pluviais urbanas consiste no

conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem

urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o

amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas

pluviais drenadas nas áreas urbanas.

O crescimento desordenado com a ausência de um planejamento

hidrológico eficiente, somados a um sistema de drenagem obsoleto (devido ao

aumento das áreas impermeabilizadas), ou inexistente – como ocorre nas

ocupações irregulares – acarretaram em diversos transtornos para a população

campineira, como: enchentes, inundações e alagamentos.

Considerando os principais problemas analisados no Produto 1,

referentes à drenagem e o manejo de águas pluviais urbanas no município, o

PMSB propôs cinco programas referentes à Drenagem, totalizando 12 ações,

detalhadas no Produto 3 e apresentadas no Quadro 6.

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Quadro 6 - Detalhamento das Ações Propostas para a Drenagem Urbana do PMSB de Campinas

Fonte: PMSB, 2013

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ANEXOS E

DEMANDA SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS

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ANEXO E1

Estações Hidrometeorológicas na Bacia do Ribeirão das Anhumas

Figura 1 – Índice Pluviométrico da Estação da CEPAGRI

Figura 2 – Índice Pluviométrico da Estação ETAS I e II

01020304050607080

Índi

ce P

luvi

omét

rico

(mm

)

05

101520253035404550

01/0

1/20

15/0

1/20

29/0

1/20

12/0

2/20

26/0

2/20

12/0

3/20

26/0

3/20

09/0

4/20

23/0

4/20

07/0

5/20

21/0

5/20

04/0

6/20

18/0

6/20

02/0

7/20

16/0

7/20

30/0

7/20

13/0

8/20

27/0

8/20

10/0

9/20

24/0

9/20

08/1

0/20

22/1

0/20

05/1

1/20

19/1

1/20

03/1

2/20

17/1

2/20

31/1

2/20

Índi

ce P

luvi

omét

rico

(mm

)

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Figura 3 – Índice Pluviométrico da Estação do Taquaral

Figura 4 – Índice Pluviométrico da Estação Vila Brandina-OC

02468

10121416

02/0

1/20

13

09/0

1/20

13

16/0

1/20

13

23/0

1/20

13

30/0

1/20

13

06/0

2/20

13

13/0

2/20

13

20/0

2/20

13

27/0

2/20

13

06/0

3/20

13

13/0

3/20

13

20/0

3/20

13

27/0

3/20

13

03/0

4/20

13

10/0

4/20

13

17/0

4/20

13

24/0

4/20

13

01/0

5/20

13

08/0

5/20

13

15/0

5/20

13

22/0

5/20

13

29/0

5/20

13

Índi

ce P

luvi

omét

rico

(mm

)

05

1015202530354045

01/0

1/20

13

15/0

1/20

13

29/0

1/20

13

12/0

2/20

13

26/0

2/20

13

12/0

3/20

13

26/0

3/20

13

09/0

4/20

13

23/0

4/20

13

07/0

5/20

13

21/0

5/20

13

04/0

6/20

13

18/0

6/20

13

02/0

7/20

13

16/0

7/20

13

30/0

7/20

13

13/0

8/20

13

27/0

8/20

13

10/0

9/20

13

24/0

9/20

13

08/1

0/20

13

22/1

0/20

13

05/1

1/20

13

19/1

1/20

13

03/1

2/20

13

17/1

2/20

13

31/1

2/20

13Ín

dice

Plu

viom

étric

o (m

m)

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Figura 5 – Índice Pluviométrico da Estação Região Sul

Figura 6 – Índice Pluviométrico da Estação PMC

0102030405060

02/0

1/20

13

16/0

1/20

13

30/0

1/20

13

13/0

2/20

13

27/0

2/20

13

13/0

3/20

13

27/0

3/20

13

10/0

4/20

13

24/0

4/20

13

08/0

5/20

13

22/0

5/20

13

05/0

6/20

13

19/0

6/20

13

03/0

7/20

13

17/0

7/20

13

31/0

7/20

13

14/0

8/20

13

28/0

8/20

13

11/0

9/20

13

25/0

9/20

13

09/1

0/20

13

23/1

0/20

13

06/1

1/20

13

20/1

1/20

13

04/1

2/20

13

18/1

2/20

13

Índi

ce P

luvi

omét

rico

(mm

)

05

1015202530354045

01/0

1/20

13

15/0

1/20

13

29/0

1/20

13

12/0

2/20

13

26/0

2/20

13

12/0

3/20

13

26/0

3/20

13

09/0

4/20

13

23/0

4/20

13

07/0

5/20

13

21/0

5/20

13

04/0

6/20

13

18/0

6/20

13

02/0

7/20

13

16/0

7/20

13

30/0

7/20

13

13/0

8/20

13

27/0

8/20

13

10/0

9/20

13

24/0

9/20

13

08/1

0/20

13

22/1

0/20

13

05/1

1/20

13

19/1

1/20

13

03/1

2/20

13

17/1

2/20

13

Índi

ce P

luvi

omét

rico

(mm

)

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Estações Hidrometeorológicas na Bacia do Rio Atibaia

Figura 7 – Índice Pluviométrico da Estação ETAS III e IV

Figura 8 – Índice Pluviométrico da Estação Captação do Atibaia

0102030405060

01/0

1/20

13

15/0

1/20

13

29/0

1/20

13

12/0

2/20

13

26/0

2/20

13

12/0

3/20

13

26/0

3/20

13

09/0

4/20

13

23/0

4/20

13

07/0

5/20

13

21/0

5/20

13

04/0

6/20

13

18/0

6/20

13

02/0

7/20

13

16/0

7/20

13

30/0

7/20

13

13/0

8/20

13

27/0

8/20

13

10/0

9/20

13

24/0

9/20

13

08/1

0/20

13

22/1

0/20

13

05/1

1/20

13

19/1

1/20

13

03/1

2/20

13

17/1

2/20

13

31/1

2/20

13Ín

dice

Plu

viom

étric

o (m

m)

0102030405060

01/0

1/20

13

15/0

1/20

13

29/0

1/20

13

12/0

2/20

13

26/0

2/20

13

12/0

3/20

13

26/0

3/20

13

09/0

4/20

13

23/0

4/20

13

07/0

5/20

13

21/0

5/20

13

04/0

6/20

13

18/0

6/20

13

02/0

7/20

13

16/0

7/20

13

30/0

7/20

13

13/0

8/20

13

27/0

8/20

13

10/0

9/20

13

24/0

9/20

13

08/1

0/20

13

22/1

0/20

13

05/1

1/20

13

19/1

1/20

13

03/1

2/20

13

17/1

2/20

13

31/1

2/20

13

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Page 84: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

Figura 9 – Índice Pluviométrico da Estação Região Leste

05

101520253035404550

02/0

1/20

1316

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2013

30/0

1/20

1313

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2/20

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27/0

3/20

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/04/

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4/20

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2013

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6/20

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8/20

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2013

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1325

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2013

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1323

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06/1

1/20

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04/1

2/20

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Page 85: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

Estações Hidrometeorológicas na Bacia do Rio Capivari

Figura 10 – Índice Pluviométrico da Estação ETA Capivari

Figura 11 – Índice Pluviométrico da Estação da Defesa Civil

0102030405060

01/0

1/20

13

15/0

1/20

13

29/0

1/20

13

12/0

2/20

13

26/0

2/20

13

12/0

3/20

13

26/0

3/20

13

09/0

4/20

13

23/0

4/20

13

07/0

5/20

13

21/0

5/20

13

04/0

6/20

13

18/0

6/20

13

02/0

7/20

13

16/0

7/20

13

30/0

7/20

13

13/0

8/20

13

27/0

8/20

13

10/0

9/20

13

24/0

9/20

13

08/1

0/20

13

22/1

0/20

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05/1

1/20

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1/20

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2/20

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31/1

2/20

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010203040506070

01/0

1/20

13

15/0

1/20

13

29/0

1/20

13

12/0

2/20

13

26/0

2/20

13

12/0

3/20

13

26/0

3/20

13

09/0

4/20

13

23/0

4/20

13

07/0

5/20

13

21/0

5/20

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04/0

6/20

13

18/0

6/20

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02/0

7/20

13

16/0

7/20

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30/0

7/20

13

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8/20

13

27/0

8/20

13

10/0

9/20

13

24/0

9/20

13

08/1

0/20

13

22/1

0/20

13

05/1

1/20

13

19/1

1/20

13

03/1

2/20

13

17/1

2/20

13

31/1

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Page 86: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

Figura 12 – Índice Pluviométrico da Estação da Domasa VI

Figura 13 – Índice Pluviométrico da Estação da Domasa V

010203040506070

01/0

1/20

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15/0

1/20

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29/0

1/20

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2/20

13

26/0

2/20

13

12/0

3/20

13

26/0

3/20

13

09/0

4/20

13

23/0

4/20

13

07/0

5/20

13

21/0

5/20

13

04/0

6/20

13

18/0

6/20

13

02/0

7/20

13

16/0

7/20

13

30/0

7/20

13

13/0

8/20

13

27/0

8/20

13

10/0

9/20

13

24/0

9/20

13

08/1

0/20

13

22/1

0/20

13

05/1

1/20

13

19/1

1/20

13

03/1

2/20

13

17/1

2/20

13

31/1

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010203040506070

01/0

1/20

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15/0

1/20

13

29/0

1/20

13

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2/20

13

26/0

2/20

13

12/0

3/20

13

26/0

3/20

13

09/0

4/20

13

23/0

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07/0

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5/20

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04/0

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6/20

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16/0

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30/0

7/20

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13/0

8/20

13

27/0

8/20

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10/0

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24/0

9/20

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08/1

0/20

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22/1

0/20

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05/1

1/20

13

19/1

1/20

13

03/1

2/20

13

17/1

2/20

13

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Page 87: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

Figura 14 – Índice Pluviométrico da Estação Paraíso de Viracopos

Figura 15 – Índice Pluviométrico da Estação Parque Itajaí

010203040506070

01/0

1/2…

15/0

1/2…

29/0

1/2…

12/0

2/2…

26/0

2/2…

12/0

3/2…

26/0

3/2…

09/0

4/2…

23/0

4/2…

07/0

5/2…

21/0

5/2…

04/0

6/2…

18/0

6/2…

02/0

7/2…

16/0

7/2…

30/0

7/2…

13/0

8/2…

27/0

8/2…

10/0

9/2…

24/0

9/2…

08/1

0/2…

22/1

0/2…

05/1

1/2…

19/1

1/2…

03/1

2/2…

17/1

2/2…

31/1

2/2…

Índi

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010203040506070

01/0

1/2…

15/0

1/2…

29/0

1/2…

12/0

2/2…

26/0

2/2…

12/0

3/2…

26/0

3/2…

09/0

4/2…

23/0

4/2…

07/0

5/2…

21/0

5/2…

04/0

6/2…

18/0

6/2…

02/0

7/2…

16/0

7/2…

30/0

7/2…

13/0

8/2…

27/0

8/2…

10/0

9/2…

24/0

9/2…

08/1

0/2…

22/1

0/2…

05/1

1/2…

19/1

1/2…

03/1

2/2…

17/1

2/2…

31/1

2/2…

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Page 88: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

Figura 16 – Índice Pluviométrico da Estação Região Noroeste

Figura 17 – Índice Pluviométrico da Estação Região Sudoeste

010203040506070

01/0

1/2…

15/0

1/2…

29/0

1/2…

12/0

2/2…

26/0

2/2…

12/0

3/2…

26/0

3/2…

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4/2…

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21/0

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6/2…

18/0

6/2…

02/0

7/2…

16/0

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30/0

7/2…

13/0

8/2…

27/0

8/2…

10/0

9/2…

24/0

9/2…

08/1

0/2…

22/1

0/2…

05/1

1/2…

19/1

1/2…

03/1

2/2…

17/1

2/2…

31/1

2/2…

Índi

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rico

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05

10152025303540

24/0

1/20

13

07/0

2/20

13

21/0

2/20

13

07/0

3/20

13

21/0

3/20

13

04/0

4/20

13

18/0

4/20

13

02/0

5/20

13

16/0

5/20

13

30/0

5/20

13

13/0

6/20

13

27/0

6/20

13

11/0

7/20

13

25/0

7/20

13

08/0

8/20

13

22/0

8/20

13

05/0

9/20

13

19/0

9/20

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13

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Page 89: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

Estações Hidrometeorológicas na Bacia do Rio Capivari Mirim

Figura 18 – Índice Pluviométrico da Estação Viracopos

0

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3/20

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1/20

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Page 90: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

Estações Hidrometeorológicas na Bacia do Ribeirão Quilombo

Figura 19 – Índice Pluviométrico da Estação do IAC

0

5

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2013

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1319

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26/0

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/04/

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Page 91: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam

ANEXO E2

Notícias Locais Sobre Fontes de Poluição Relacionadas aos Recursos Hídricos

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Page 95: ANEXOS A - campinas.sp.gov.br · crescimento das microgotículas, em nuvens com presença significativa de umidade (vapor d’água) e núcleos de condensação (poeira ou gelo) formam