Angélica em revista 12

32
EM REVISTA ABRIL 2013 - EDIÇÃO 12 USE O LEITOR DE QR CODE DO SEU CELULAR. CÉREBRO HUMANO Deu “Branco”? GERAÇÃO HIPERCONECTADA Internet Vicia METABOLISMO Quer ganhar peso? COMPORTAMENTO Dilemas Masculinos VIDA SAUDÁVEL Vitamina D

description

Angélica em revista n12

Transcript of Angélica em revista 12

Page 1: Angélica em revista 12

EM REVISTAABRIL 2013 - EDIÇÃO 12

USE O LEITOR DE QR CODE DO SEU

CELULAR.

CÉREBRO HUMANO

Deu “Branco”?GERAÇÃO HIPERCONECTADA

Internet Vicia

METABOLISMO

Quer ganhar peso?

COMPORTAMENTO

Dilemas Masculinos

VIDA SAUDÁVEL

Vitamina D

Page 2: Angélica em revista 12

ANÚNCIOFornecedor

2ª Capa

Page 3: Angélica em revista 12

EDITORIAL

Conquiste seu arco-íris

Expediente

SUMÁRIO

04

06

10

12

14

16

20

22

24

26

30

RELAÇÕES PROFISSIONAIS

ACONTECEU

PAIS E FILHOS

CRIANÇA SAUDÁVEL

FAMÍLIA

SAÚDE DA MULHER

INOVAÇÕES DA MEDICINA

GERAÇÃO HIPERCONECTADA

VALORES DA NOSSA TERRA

PERFIL

QUALIDADE DE VIDA

COMPORTAMENTOCÉREBRO HUMANO VIDA SAUDÁVELMETABOLISMOpág.18 pág.28pág.08 e 09pág.05

Sinceridade no ambiente de trabalho

Principais Ações do Grupo SB

Leitura

Gengivite Infantil

Intestino Preso

Infecção Urinária

A luta contra o diabetes

Internet Vicia

Ketlen Nascimento

Reideson Rocha

Volta às aulas: a vez da melhor idade

Dilemas MasculinosDeu “Branco”? Vitamina DQuer ganhar peso?

Sorria. Abrace. Compartilhe mais. O tempo para ser feliz é agora e o lugar? É

aqui. Para equilibrar as forças que dividem cada um de nós, é preciso reconhecê-

-las. Não tem como estabelecer prioridades ou dosar tempo e dedicação se não

temos clareza sobre os valores que estão em jogo e quem somos. Cada elemento

da nossa vida ‒ a família, o trabalho e a individualidade ‒ contribui para a satisfação

pessoal. Então, entre em sintonia com boa parte do universo e só coisas boas che-

garão até você ‒ afi nal, a felicidade é um perfume que não podemos passar nos

outros sem que a fragrância fi que um pouco em nossas mãos.

Para aumentar sua dose diária de alegria, trouxemos uma edição com matérias

que vão deixar você feliz em todos os aspectos da sua vida. Em “Relações Profi s-

sionais”, saiba até que ponto devemos dizer tudo o que pensamos no ambiente

de trabalho. E quando o lapso de memória se torna um problema? Descubra as

possíveis causas e diga adeus a situações embaraçosas. A matéria “Quer ganhar

peso?” traz soluções para as pessoas que travam uma espécie de guerra às avessas

contra a balança.

Aprenda sobre os benefícios da leitura ainda nos primeiros meses de vida dos

fi lhos e fi que atento à gengivite infantil. Se a sua criança está com o intestino pre-

guiçoso, o problema pode estar na alimentação. Confi ra também o importante pa-

pel que a vitamina D exerce em nosso organismo e os alimentos ricos no nutriente

para turbinar a sua saúde. Internet vicia? Sim. Especialistas afi rmam que o mundo

digital pode trazer à tona muitas doenças.

Sabia que voltar a estudar traz inúmeros benefícios para a turma da melhor

idade? Conheça as novidades para o tratamento do diabetes e dicas preciosas para

evitar a infecção urinária. Em “Dilemas Masculinos”, saiba por que cada vez mais

os homens têm procurado terapia e discutido seus problemas no divã. A editoria

“Valores da Nossa Terra” nos inspira com o talento da cantora Ketlen Nascimento.

A Angélica em Revista dá uma mãozinha para você conquistar seu arco-íris,

e ser muito feliz, com mais uma edição repleta de conteúdos superespeciais. Boa

leitura e até a próxima edição!

Renata Pinheiro | Gerente Geral - Drogarias Angélica

Gerente Geral: Renata Pinheiro

Projeto Gráfi co e Diagramação: Marketing SBE-mail: [email protected] / Tel: (92) 2121-3509Site: www.drogariasangelica.com.brFan Page: facebook.com/DrogariasAngelica

UMA PUBLICAÇÃO QUADRIMESTRAL EDITADA PELO MARKETING SB.Todas as informações e fotos contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade dos anunciantes.Todos os textos estão escritos e corrigidos conforme a nova Reforma Ortográfi ca.

Assessoria de Comunicação-Grupo SB: Jean Mara Tavares (Coordenadora de Marketing), Lilian Pontes (Assistente de Marketing), Gabriel Pivoto, Israel de Brito, Reideson Rocha, Samuel Souza (Design/Marketing), Ana Beatriz Garcia, Emanuelle Canavarro (Redação/Marketing) e Bruno Santos (Relacionamento com o Cliente).

Page 4: Angélica em revista 12

04 ANGÉLICA EM REVISTA

Para muitos de nós, ser absolutamente sincero durante o dia a dia é uma experiência quase impossível. De acordo com o livro “Sincero” (editora Verus), do jornalista alemão Jürgen Schi-mieder, é comum mentir cerca de 200 vezes por dia. O autor relata sua experiência de fi car 40 dias sem mentir: colegas se afastaram, ele discutiu com a mulher, perdeu dinheiro e teve as costelas quebradas pelo melhor amigo.

Falar a verdade é necessário, um sinal de honestidade e retidão de caráter. Mas, às vezes, é preciso ter cautela para não dizer certas coisas na “lata” e sem “anestesia” – afi nal, algumas verdades não devem ser ditas porque magoam e quem ouve talvez não possa fazer nada para mudar. E no ambiente de tra-balho, até que ponto você pode dizer tudo o que pensa? Será que devemos dizer a verdade “nua e crua”, sempre? O escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) dizia: “Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fa-tal”.

Antes de sairmos por aí dizendo tudo o que nos vem à cabeça, é preciso conhecer muito bem nosso ambiente de tra-balho. A sinceridade no meio profi ssional precisa ser colocada com cuidado, sabendo utilizar as ferramentas de comunicação adequadamente. “O mais importante não é dizer tudo o que pensamos e sim entendermos o contexto do que é dito, de como e para quem pretendemos compartilhar nossas verda-des. O diálogo é sempre o melhor caminho. Isto pressupõe, muitas vezes, escutar mais do que falar”, revela Virgínia Gherard - diretora da ABRH-MG e consultora de empresas.

Na medida certa, em momentos adequados e com res-ponsabilidade, a sinceridade pode e deve ser utilizada. Então, quando estiver em dúvida sobre colocar ou não a sua opinião sobre determinada situação, pergunte-se se o que vai dizer é realmente importante e pode agregar algo. Dessa forma, terá muito mais chances de ter sucesso no trabalho e no relacio-namento com os colegas. A seguir, confi ra nossa entrevista na íntegra e esclareça todas as suas dúvidas com a especialista.

- As pessoas costumam apresentar um comportamento falso no trabalho?

“Muitas vezes, as pessoas não dizem o que pensam por temerem o julgamento e a crítica do outro. Muitos não têm consciência de como lidar com as diferenças de pensamentos e opiniões, e por questão de baixa autoestima ou insegurança, não conseguem transmitir o que realmente pensam e que-rem”.

- As inverdades geram estresses? “Ambientes com falta de confi ança são mais estressantes

e geram insegurança. O ideal é que as empresas promovam iniciativas para a criação de convívios saudáveis e de ajuda mú-

tua. As competições entre os funcionários, em algumas orga-nizações, em especial quando as metas são impostas de forma inadequada, com foco mais no resultado individual do que no esforço coletivo, estimulam a concorrência entre funcionários, o que pode ser fonte também de estresse negativo, impactan-do na desmotivação dos colaboradores”.

- É possível ser sincero com os outros e não consigo mesmo? “Penso ser muito difícil praticar algo sem que você consiga

fazê-lo com você mesmo. O princípio do relacionamento in-terpessoal efi caz parte do autoconhecimento e da busca pela ampliação da tomada de consciência. Se você não consegue perceber as próprias oportunidades de desenvolvimento, pode ter uma visão distorcida do mundo ao seu redor. A falta de autoconhecimento leva à baixa autoestima, tornando mais distante um relacionamento legítimo e sincero com o outro”.

- A integridade pode ferir sentimentos? “A integridade é um valor que a princípio deveria ser es-

timulada pelas lideranças nas organizações. Uma das formas mais impactantes para a consolidação de uma cultura baseada na integridade é exatamente a coerência entre a fala e a práti-ca das lideranças. Para isso, estas lideranças precisam possuir abertura e atuar conscientes de que seus comportamentos serão referência para a prática de outros na empresa”.

- Falar sempre a verdade no trabalho pode gerar demissão?“Devemos sempre optar pela busca de um relacionamento

focado na parceria com os colegas e as lideranças. Entretanto, principalmente no ambiente profi ssional, é preciso conhecer as pessoas e compreender se elas estão dispostas e, até mes-mo, preparadas para escutar o que queremos dizer. A abertura para o diálogo franco pressupõe uma base sustentada pelos pilares da confi ança, que é construída ao longo dos relaciona-mentos, e da ética. Assim, penso que o excesso de sinceridade no contexto errado pode levar à demissão, mais pela forma como ela é tratada do que pela verdade propriamente dita”.

- Ser sempre sincero traz benefícios para as pessoas e orga-nizações?

“Se o conceito de sinceridade considerar o cuidado ao contexto onde o indivíduo está inserido, o respeito ao outro, inclusive percebendo que este tem o direito de pensar dife-rente e de que também possui suas próprias convicções e a ética nos relacionamentos, acredito que a sinceridade traga benefícios para a organização, desde que haja abertura para sua prática por todos os seus integrantes, independente do nível hierárquico”.

Virgínia Gherard é Diretora da ABRH-MG e Consultora de Empresas. Psicóloga, tem Pós-

Graduação em Gestão de RH e Gestão de Negócios.

Rela

ções

Pro

fiss

iona

is Sinceridade no ambiente de trabalho

Foto

: Élci

o Pa

raíso

Page 5: Angélica em revista 12

Você é do tipo “esquecido”? Tropeça em números, perde-se com as horas, não se lembra de datas ou senhas de banco? Já se viu em situações embaraçosas, onde encontra pessoas que conhece, mas cujo nome, tragicamente, lhe escapa por completo? Fique calmo! Poucos têm uma “memória de elefante” e, além do mais, é normal “ter um branco” de vez em quando.

A memória é uma admirável biblioteca, onde fi leiras de ar-quivos podem ser acessadas com base em um estímulo qual-quer – como um som, cheiro, gosto, toque. Nesses arquivos, formados por 100 bilhões de neurônios, sempre há espaço para novidades, como novas pessoas, ou até um número de telefone que somos capazes de lembrar ou esquecer num piscar de olhos. O problema é que nosso maravilhoso sistema pode fi car “lotado” e eis que surgem os lapsos de memória.

Sabia que a avalanche de informações, uma das carac-terísticas mais marcantes do mundo contemporâneo, atinge em cheio a nossa habilidade de recordar? Apesar da “falha” eventual de memória ser normal, o aumento do uso de tecno-logias tem feito com que muitas informações não sejam nem armazenadas pelo cérebro. Afi nal, caso seja preciso lembrar-se de algo, basta acessar o arquivo eletrônico ou então fazer uma busca na internet, certo? Errado! Treinar a memória continua sendo importante para que os lapsos não causem incômodos.

Há exercícios mentais que funcionam como estímulo. Um deles é acrescentar outros signifi cados ao que você quer lem-brar – uma forma simples de fortalecer as conexões entre os neurônios. Para entendermos um pouco mais sobre o assunto, entrevistamos o Dr. Fernando Campos, neurocirurgião do Hos-pital das Clínicas de SP. A seguir, aprenda com o especialista um pouco mais sobre os mecanismos da sua memória e anote algumas dicas para exercitá-la!

- O aumento do uso de tecnologias tem feito com que muitas informações não sejam nem armazenadas pelo cérebro. Expli-que por que isso acontece.

“Os smartphones, aplicativos de computadores, agendas eletrônicas são exemplos de tecnologias que facilitam a vida, mas nos tiram a necessidade de usar este tipo de memória. A vantagem está no fato de que outras atividades mais interes-santes e intelectuais podem ser realizadas no tempo que se ganhou. O problema é que as pessoas não fazem isso. Como o nosso cérebro é “plástico”, ou seja, muda de acordo com a solicitação imposta pelo meio ambiente, se você não usá-lo ou treiná-lo, ele responderá menos a uma determinada solicita-ção, como memorizar algo novo”.

- Quando o lapso de memória pode ser considerado sinônimo de uma doença grave?

“Quando existe um problema na qualidade de vida e no rendimento do trabalho. Questões como stress, fadiga crônica, depressão, burn out, bulling e insônia devem ser reconhecidos e tratados adequadamente, para eliminar os lapsos de memó-ria”.

- O que fazer para otimizar o potencial de armazenamento dos que não têm a famosa “memória de elefante”?

“Seguir três regras de ouro: dormir, no mínimo, 6h30 por noite, alimentar-se de forma saudável e praticar atividade fí-sica diariamente. Além disso, é importante evitar o consumo excessivo de bebida alcoólica e não utilizar drogas ilícitas, pois estas substâncias afetam o funcionamento do cérebro a curto, médio e longo prazo”.

Dr. Fernando Campos Gomes Pinto é Chefe do Grupo de Hidrodinâmica Cerebral do Hospital das

Clínicas, em São Paulo. Atua há 15 anos na área.

Deu “Branco”?Você está começando a ter lapsos de memória

Cére

bro

Hum

ano

05 ANGÉLICA EM REVISTA

Page 6: Angélica em revista 12

No dia 07/12/2012, a Drogarias Angélica marcou presença na 3ª edição do Prêmio Amazonense de Propaganda e Marke-ting, recebendo o Top Marketing Empresarial – um reconhe-cimento que qualifi ca as marcas que são mais populares na mente dos consumidores. O evento valoriza a atividade publi-citária, tanto nas grandes empresas, nos pequenos negócios e acadêmicos ou mesmo junto aos próprios empreendedores dos diversos ramos da comunicação que se inserem no merca-do publicitário. Desta vez, a solenidade de premiação aconte-ceu no Teatro Direcional, no Manauara Shopping.

O Prêmio é um evento anual, dividido em duas partes: a primeira com o objetivo de estimular a Criação Publicitária em

No dia 22/01/2013, a Drogarias Angélica homenageou o profi ssional que desempenha um papel fundamental nas equipes multidisciplinares de saúde – o farmacêutico. Realiza-do no Emporium Roma, com um Buff et diversifi cado, o even-to contou com a participação especial da banda Moinhos de Vento, que interpretou canções da música popular brasileira. Além disso, os 80 convidados puderam participar do sorteio de vários brindes, entre eles diversos cartões presente.

A rede de drogarias acredita que a valorização dos seus colaboradores é essencial para constituir um segmento de sucesso, por isso, realiza constantemente eventos e programa-ções especiais para os seus funcionários. “A profi ssão está cres-cendo. Ela é tão nobre quanto vital para a população. Sem o farmacêutico, o médico não teria armas para combater as do-

Na manhã do dia 12/01/2013, a equipe de colaboradores da Drogarias Angélica transformou a vida de Elissandra dos Anjos, a vencedora da promoção “Natal Feliz”, com a premia-ção de uma mobília completa para a sua casa. Depois de um mês de campanha em todas as lojas da rede e muita expectati-va pela revelação do vitorioso, a equipe da Drogarias Angélica realizou, em clima de festa, uma carreata emocionante, que passou pelos principais bairros da cidade, distribuindo alegria e descontração.

Elissandra dos Anjos recebeu a sua mobília com muita emoção, ainda sem acreditar que havia sido a ganhadora. A contemplada contou que preencheu apenas um cupom e que esta premiação foi um presente de Deus: “Vou iniciar o ano de 2013 mais feliz, pois já queria comprar alguns móveis e não ha-via como. Finalmente, vou montar a minha casa do jeito que eu sempre quis”.

Prêmio Amazonense de Propaganda e Marketing

Promoção “Natal Feliz”

Dia do Farmacêutico

06 ANGÉLICA EM REVISTA

Acon

tece

u

A premiação chegou à rua da ganhadora acompanhada de um trio elétrico, com fogos de artifício e toda a animação dos funcionários. Para os colaboradores da rede de farmácias – que se esforçam constantemente, oferecendo o melhor aos clientes –, a entrega da mobília constitui muito mais do que uma promoção, mas uma rica oportunidade de aprendizado e refl exão.

enças e a população não teria a ajuda fi nal na hora de comprar o medicamento. O Grupo SB sempre foi parceiro desta área e criamos um laço muito forte com a empresa. Obrigado pelo almoço maravilhoso”, agradeceu Jânio Silva, vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF-AM).

edição local e a segunda, em parceria com a Action Pesquisas de Mercado, identifi ca o Top Marketing Empresarial do Ano, nos principais segmentos de mercado. É uma honra para a Drogarias Angélica estar entre as 25 marcas mais lembradas, em Manaus. Agradecemos a todos os consumidores, por con-fi arem em nossos produtos e serviços. Esta é uma conquista de todos nós.

Page 7: Angélica em revista 12

PrêmioVarejo Farma2012

O dia 07/02/2013 foi de grandes surpresas, expectativas e premiações. Em sua IV edição, o Prêmio Varejo Farma investiu em estratégias de gestão pessoal e ganhou uma nova identi-dade visual. “O sucesso não é feito apenas de vitórias, mas de aprendizados, inovações e iniciativas, que conquistamos com o talento e a dedicação de cada colaborador. É importante dar feedbacks, valorizar as equipes, reconhecer os esforços e, acima de tudo, dar valor a cada um, que possui sentimentos, família, desejos e metas pessoais. Foi com o objetivo de reco-nhecer ações e resultados diferenciados, de todos os setores, que criamos o evento”, revelou a Sra. Renata Pinheiro – Gerente Geral da Drogarias Angélica.

Alguns quesitos foram observados, ao longo do ano, para a seleção dos melhores colaboradores de cada setor. Os desta-ques de 2012 foram reconhecidos pelo esmero, pela confi ança e responsabilidade nas atividades desenvolvidas. Outros as-pectos, como assiduidade e relações interpessoais, garantiram o bom exemplo e um troféu personalizado. “O reconhecimen-to pela produtividade, ações e projetos realizados é um fator motivacional importantíssimo que potencializa a satisfação dos profi ssionais”, destacou a Sra. Suzana Silva – Supervisora de Loja.

Neste ano, em especial, o evento ganhou uma logomarca. A Sra. Renata explica: “Assim como desenvolvemos uma iden-tidade para o CAC e o Workshop do Varejo, vimos a necessi-dade de representar em uma simbologia a importância desta premiação. Como é possível perceber, a logomarca foi desen-volvida no conceito da marca do Grupo SB, utilizando a estrela como símbolo de destaque, de modo a trabalhar as cores dos segmentos. O símbolo transmite a ideia de ̒destaque,̓ onde foi representada, de forma estilizada, o colaborador levantando o troféu”.

As colaboradoras Gestialy Magalhães e Cirmana Mendes confessaram: “Estamos entusiasmadas e com motivação sufi -ciente para contribuir por uma longa jornada. O Grupo valoriza bastante os seus funcionários. Desde que chegamos, muitas ações foram desenvolvidas, despertando, em cada um de nós, sentimentos como o amor pelo trabalho e a vontade de dar o melhor de si. Esse prêmio é um ótimo incentivo para que pos-samos crescer”.

As premiações aconteceram pela manhã (09h) e à tarde (15h), lotando o auditório nos dois horários. Vídeos e depoi-mentos ilustraram a ocasião especial, na missão de resgatar lembranças de momentos e atividades que marcaram a re-trospectiva de 2012. Fora do script, a Sra. Renata Pinheiro sur-preendeu aos presentes com uma homenagem especial à sua equipe de ʻbraço direito :̓ “Sem essa turma maravilhosa, nem imagino o que seria do meu trabalho! Agradeço a todos do Setor Comercial, pela parceria e pelos esforços dispensados a cada nova iniciativa. Temos honestidade e simplicidade, então temos tudo”. Emocionada, a gerente entregou a premiação, como uma espécie de Oscar Profi ssional, a cada um de seus colaboradores.

Hoje, percebemos que o maior patrimônio de uma em-presa é o seu conhecimento. Cada vez que um funcionário ad-quire know-how e entusiasma-se por aperfeiçoar sempre mais suas competências e a transmiti-las a seu grupo de trabalho, multiplica-se também o potencial da empresa. Por isso, a Dro-garias Angélica aposta na motivação e no aperfeiçoamento do clima organizacional para manter os colaboradores compro-metidos e oferecer um serviço da melhor qualidade aos seus clientes.

Os destaques profissionais de 2012 foram reconhecidos pelo esmero, pela confiança e responsabilidade nas atividades desenvolvidas.

Inst

ituci

onal

07 ANGÉLICA EM REVISTA

Page 8: Angélica em revista 12

08 ANGÉLICA EM REVISTA

Pode até parecer um sonho, mas estamos rodeados por pessoas que correm contra o tempo e andam na contramão, com o desafio de ganhar inúmeras calorias. Isso mesmo: o que para uns é uma dádiva – poder comer sem se preocupar com o ganho de peso –, para outros não passa de sofrimento e uma eterna briga com o espelho. Assim como emagrecer, a árdua tarefa de obter alguns “quilinhos” extras exige cuidados diferenciados, com planos alimentares e uma série especial de exercícios. Antes de aprender a engordar e sair em busca de uma calça com número maior, é preciso conhecer os pontos principais que contribuem para a magreza demasiada. Alguns especialistas afirmam que a dificuldade do ganho de massa muitas vezes está relacionada ao metabolismo acelerado e ali-mentação desregrada.

Segundo a especialista em Endocrinologia e Medicina Or-tomolecular, Dra. Caroline Coimbra, o metabolismo é o con-junto de reações químicas que ocorrem no organismo, para o mesmo gastar energia. “Para entender como funciona este mecanismo é preciso conhecer os componentes do gasto de energia. São eles: a taxa metabólica basal (TMB), que constitui a quantidade de energia necessária para manter o sódio e o po-tássio nos lugares a que pertencem, além de bombear sangue, respirar e fazer as funções básicas do corpo; o gasto energético

Quer ganhar peso?

TIPOS DE METABOLISMO

Veja como adicionar massa magra ao seu corpo

Met

abol

ism

o

pela atividade física (GEAF), que aumenta de acordo com os exercícios físicos planejados e atividades do dia a dia; e o efeito térmico do alimento, que representa o aumento no gasto de energia após a ingestão de uma determinada refeição”, afirma.

Para aumentar o volume do corpo com saúde, as refeições merecem uma análise cautelosa. “Ao ser elaborada uma dieta, deve-se ter em conta vários fatores como o tipo de atividade física, idade, sexo, raça, clima, temperatura, altitude, condições socioeconômicas, entre outros, o que leva a afirmar que não deve haver uma dieta geral, mas sim uma dieta que deverá, sempre que possível, ser individualizada e adaptada a cada situação. Os princípios para uma alimentação equilibrada têm base na satisfação diária das necessidades energéticas e plásticas, através de um adequado fornecimento em calorias (energia) de hidratos de carbono, gorduras, proteínas, água, minerais e vitaminas”, esclarece a endocrinologista.

Quem quer adicionar medidas de maneira saudável deve ficar atento ao seu tipo específico de metabolismo e os alimen-tos que aceleram e diminuem o gasto de energia. A Angélica em Revista separou algumas dicas, de acordo com a Dra. Caro-line, para quem deseja montar uma dieta especial e praticar os exercícios certos.

MESOMORFOS: São aqueles mais bem dotados genetica-mente, uma vez que estão dispostos a terem maiores ganhos musculares. Geralmente, têm um visual mais atlético, boa pos-tura e são simétricos. Podem perder gordura rapidamente, se-guindo uma dieta apropriada.

Treinamento: O melhor treinamento com

pesos é o de cargas muito pesadas e feito de forma explosiva (muita força e

intensidade). Supersets, drop sets, séries negativas e outras técnicas avançadas, além

do treinamento, são muito úteis para os mesomorfos, que vão proporcionar excelentes ganhos de massa muscular. Mas é muito

importante sempre descansar e intercalar os treinamentos, para evitar a todo custo o

overtraining (excesso de exercícios). Os treinos cardiovasculares devem ser feitos 2-3 vezes por

semana, por aproximadamente 20-30 minutos por sessão. A intensidade deve ser de moderada

a alta, para objetivos de queima de gordura.

D i e t a: Proteína é a chave para

os mesomorfos. Ingerir proteínas de alta qualidade ao longo do dia,

com uma quantidade moderada de carboidratos (de preferência aqueles

com baixo índice glicêmico) e gorduras. O mesomorfo deve evitar variações de

peso para ganhar/reter massa muscular. Adotando uma dieta nutritiva e evitando

alimentos com pouco valor nutricional, o apetite e os níveis de energia ficarão estáveis proporcionando uma saciedade.

Page 9: Angélica em revista 12

Dra. Caroline Coimbra é Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas (1997- 2003). Especializada em

Endocrinologia pelo Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas, IPGMCC, Brasil (2003-2005). Pós-Graduada em Medicina Ortomolecular pela Sociedade Ortomolecular do Rio de Janeiro, SOMORJ, Brasil (2004-2005). Membro da Sociedade Brasileira de

Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

09 ANGÉLICA EM REVISTA

É importante evidenciar que comer porções generosas de alimentos com gordura e açúcar pode ser prejudicial à saúde. “Nem sempre uma pessoa magra (com baixo peso corporal), tem pouca quantidade de gordura. Algumas pesquisas já iden-tifi caram indivíduos com IMC entre 19 e 22 (magros), com per-centuais de gordura muito maiores que outros indivíduos com IMC entre 25 e 30. Isto porque o primeiro grupo consistia-se de sedentários e o segundo de pessoas ativas. Do ponto de vista da saúde, um ʻgordinhoʼ pode ser muito mais saudável e estar muito mais condicionado que uma pessoa magra. Temos de saber distinguir saúde de estética. Obviamente, uma atitude saudável melhora a nossa beleza. Porém os níveis estéticos exigidos atualmente geralmente não condizem com saúde e, muitas vezes, mascaram problemas”, fi naliza a médica.

ENDOMORFOS: As pessoas com esse tipo corporal são mais predispostas a um maior acúmulo de gorduras. Conhe-cidas por terem um visual menos defi nido, é mais difícil para elas conseguirem um corpo em forma através de exercícios e dieta. A boa notícia é que a estrutura óssea dos endomorfos é larga e forte. Isso pode ser uma vantagem no seu esforço em ganhar massa muscular.

ECTOMORFOS: Possuem difi culdade para ganhar peso, com pequena porcentagem de gordura corporal e poucos músculos. Enquanto algumas mulheres não veriam problema nenhum em ter essas características, os homens geralmente têm uma visão diferente.

Treinamento:Ao escolher um tipo de

treinamento, o endomorfo deve focar em aumentar seu metabolismo. Treinos em circuito,

supersets, séries compostas e outras técnicas são muito positivas. Não é recomendado o uso de cargas muito pesadas, que vão limitar o

número de repetições a serem feitas. A faixa entre 10-15 repetições é a ideal para os endomorfos. É indicado pouco tempo de descanso entre os sets

de exercícios, para se manter dentro da sua zona de batimento cardíaco alvo. Já que o endomorfo é conhecido pela sua tendência de acumular

gordura corporal, o treino cardiovascular deve ser feito com regularidade. O uso de monitores cardíacos é muito útil na sua rotina de exercícios.

Eles vão permitir com que você se mantenha exercitando dentro da sua zona de batimentos

cardíacos alvo para maximizar a perda de gordura.

Treinamento: Se você é um ectomorfo, pro-

vavelmente seu maior benefício vai ser alcançado com cargas muito pesadas nos treinos com pesos. Você vai querer estimular

os seus músculos muito intensamente, para ter a resposta que quer em termos de ganhos

musculares. Exercícios usando barras e halteres são ótimos para alcançar este objetivo. Eles

permitem que você use toda a amplitude de movimentos e geralmente são mais familiares

ao corpo do que aqueles feitos nas máquinas. Ectomorfos geralmente têm um metabolismo

muito rápido e a queima de calorias é muito intensa. Desta forma, preocupe-se com exercícios cardio-

vasculares leves e concentre-se em ganhar massa muscular magra através do treino com pesos.

Dieta: Todos nós precisamos fazer

refeições menores e frequentes ao logo do dia, além das principais (café da manhã, almoço e jantar). Esta regra não

é uma exceção para os endomorfos, pois refeições menores e com maior frequência

aumentam o metabolismo e mantém os níveis de energia mais estáveis. Certifi que-se de comer pelo menos 5-6 refeições por dia.

Existem excelentes Fat Burners (queimadores de gordura) no mercado que podem ajudar a

acabar com a gordura indesejada. Mas é muito importante que seja receitado por um médico ou nutricionista, com especialização desportiva.

Dieta: Lembre-se que a sua alimentação

é responsável por pelo menos 70-75% de todo resultado do seu treinamento. Desta

forma, mesmo que você seja naturalmente magro, precisa ingerir com frequência

alimentos de alta qualidade nutricional, saudáveis e completos. Tome suplementos

multivitamínicos e minerais receitados por nutrólogos/endocrinologistas.

Page 10: Angélica em revista 12

10 ANGÉLICA EM REVISTA

Sabia que a leitura na infância pode ser considerada um dos alicerces para a consolidação deste hábito na vida adulta? Se você está esperando o seu bebê crescer, para ler aquelas lindas histórias de livros infantis para ele, saiba que você pode começar agora mesmo. Um estudo feito com 116 famílias no Montreal Childrenʼs, no Canadá, e publicado no Journal of De-velopmental and Behavioral Pediatrics, mostra os benefícios da leitura para as crianças, já nos primeiros dias de vida: au-menta o vínculo com os pais, tem efeito tranquilizador e ainda ajuda no desenvolvimento cerebral.

Estudiosos afi rmam que as crianças que têm o hábito da leitura, principalmente com o acompanhamento dos pais, ad-quirem benefícios que fazem grande diferença na vida adulta, pois assimilam com mais facilidade a pronúncia e a escrita das palavras, desenvolvendo melhor a comunicação. Segundo a National Childrens Reading Foundation ou Fundação Nacional de Leitura Infantil, nos Estados Unidos, quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.

O hábito da leitura é um grande estímulo à criatividade, imaginação, inteligência, e à capacidade verbal e de concen-tração das crianças. A qualidade dos sons que o bebê ouve afe-ta o funcionamento da audição e a linguagem usada nos livros geralmente é mais rica do que a linguagem do dia a dia. Bebês podem até não entender todo o enredo de uma história, mas a leitura em voz alta os coloca em contato com outras dimen-sões das linguagens oral e escrita, que serão importantes em suas descobertas.

Jacy Alice da Soledade – assessora pedagógica da Secre-taria Municipal de Educação (SEMED), de Manaus, na área de educação infantil e alfabetização – nos dá algumas dicas para incentivar os pequenos: “Primeiramente é necessário apresen-tar os livros às crianças, para que elas possam se familiarizar. Ao contar histórias para os bebês é importante usar um tom de voz suave, inserir objetos que possam ilustrar a história, op-tando por elementos simples e coloridos (lenços, bolas, etc.), e associar a hora da leitura com a do sono, porque é um hábito que acalma os bebês e os ajuda a dormir. Escolha livros com fi -guras grandes e coloridas, pois estimulam a percepção visual”. A seguir, confi ra nosso bate-papo com a profi ssional.

- O bebê, mesmo dentro da barriga, sente e escuta a voz da mamãe. Uma mãe que conta histórias para o seu fi lho durante a gestação oferece uma experiência que pode ser levada para toda a vida se for sempre estimulada?

“Sim, porque existe um vínculo entre a mãe e o bebê. Há um processo de comunicação, no ato de contar histórias, onde o elemento ʻfaz-de-contaʼ existe. Já foi comprovado em pes-quisas, por exemplo, que a música e a voz dos pais, interagindo com o bebê, trazem conforto e satisfação. Essas experiências, se forem incentivadas, desde o nascimento, oferecerão inúme-ras possibilidades para a formação de futuros leitores”.

- Qual a importância do hábito da leitura por parte dos pais, ainda no primeiro ano de vida dos fi lhos?

“A criança aprende porque faz parte de seu ofício. Está intrínseco no processo de vida, que a criança se desenvolve enquanto aprende. Todos os objetos materiais ou conceituais são alvo de atenção das crianças. Se elas perceberem que os livros são importantes para os adultos, tentarão apropriar-se deles. Todas as pesquisas coincidem num fato: a criança que tem contato com leitores, antes de entrar na escola, aprenderá mais facilmente a escrever e ler do que aquelas crianças que não tiveram essa interação”.

- É necessário esperar que uma criança aprenda a ler, para que ela possa ter contato com os livros?

“De maneira nenhuma. O contato com a cultura letrada se dá quando a criança escuta alguém ler em voz alta ou vê alguém escrever e tem a oportunidade de produzir marcas intencionais – ou seja, participar de atos sociais, onde ler e es-crever têm sentido. A relação entre as marcas gráfi cas e a lin-guagem é uma relação mágica. O leitor é um ator: empresta sua voz para que o texto seja representado. Há crianças que ingressam na língua escrita por meio da magia”.

- Dê alguns conselhos para que os pais possam se aproximar mais de seus fi lhos com o hábito da leitura.

“A criança imita os pais nos seus afazeres diários e nas atividades que desenvolvem juntos, seja no trabalho ou nos passeios. Então, se o adulto é referência para a criança, é acon-selhável: ler jornais ou livros, ouvir músicas perto dela, contar histórias e relatar experiências diferentes. Levar a criança a uma biblioteca, além de ver e escolher livros com ela são ótimas didáticas. Fique atento a alguns detalhes: apontar as gravuras, imitando os personagens, e deixar a criança com liberdade para se movimentar enquanto ouve a história é importante, pois conforme ela vai compreendendo, começa a dançar, pu-lar, imitar a fala do personagem e interagir”.

Jacy Alice Grande da Soledade é Assessora Pedagógica da SEMED e Membro-Fundadora da

Associação Brasileira de Alfabetização.

Pais

e F

ilhos

Leitura Senta que lá vem a história!

Page 11: Angélica em revista 12

ANÚNCIOJONHSON’S

ANÚNCIOJONHSON’S

Page 12: Angélica em revista 12

12 ANGÉLICA EM REVISTA

Cria

nça

Saud

ável

GengiviteInfantil Um desafio para os pais

A gengivite pode atacar tanto os adultos quanto as crian-ças. Surpreendentemente, ela afeta cerca de 90% da popula-ção. O principal motivo do aparecimento dessa infl amação está associado a uma higiene dental diária defi ciente. Pes-quisas relatam que as gestantes tem uma maior tendência a desenvolver a doença devido às alterações hormonais a que estão submetidas no período da gravidez. Além disso, algu-mas doenças sistêmicas podem também desencadear seu aparecimento, como a diabetes e doenças autoimunes.

Quando se fala em levar a criança ao dentista regularmen-te, a proposta é a de realizar um trabalho de prevenção sobre a saúde bucal dela como um todo. Muitos pais acreditam que essa prevenção só ocorre para as lesões de cárie, esquecendo que é possível ir além e prevenir outras doenças na boca da meninada como, por exemplo, a gengivite. Os cuidados com a higiene bucal devem começar desde a infância, para evitar uma série de complicações futuras.

E o que é essa tal de gengivite? “É uma infl amação da gen-giva, que pode evoluir para uma doença periodontal se não for tratada. Ela é um resultado de acúmulo de placa bacteriana. A placa é um material feito de bactérias (muco e resíduos alimen-tares) que se desenvolvem nas partes expostas dos dentes. A falta de uma escovação adequada e do uso diário do fi o dental são os principais responsáveis por esse acúmulo de placas, que podem, mais tarde, transformar-se na gengivite”, explica a Dra. Geny Parente.

“Nos recém-nascidos, a limpeza da boca deve ser feita com gaze em água limpa para a remoção dos resíduos do lei-te. Com o nascimento dos primeiros dentes, por volta dos seis meses, a gaze deve ser substituída por uma dedeira. Aos de-zoito meses, com o nascimento dos primeiros dentes de leite, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil, com creme dental sem fl úor. O creme dental fl uoretado só deve ser usado a partir dos dois ou três anos de idade, quan-do a criança souber cuspir o excesso. Utilizar cremes dentais brancos é uma boa dica para permitir a visualização de algum sangramento. Dê sempre preferência a escovas dentárias com cerdas macias e pontas arredondadas. Visitas periódicas aos dentistas devem ser realizadas a partir dos seis meses de vida”, esclarece a especialista.

A Dra. Geny revela que é preciso estar atento sempre que uma criança apresentar vermelhidão, inchaço ou sangramento das gengivas. “Os pais devem perceber alguns sinais caracte-rísticos da gengivite: margens gengivais ligeiramente averme-

lhadas e inchadas; sangramento do sulco gengival; e queixa na hora das refeições, relacionadas à dor na gengiva. Caso isso ocorra, os responsáveis devem consultar um profi ssional da odontologia especialista (periodontista ou odontopediatra) para realizar o tratamento adequado”.

A dieta saudável de seu fi lho é essencial para a manuten-ção de sua saúde bucal. As gengivas precisam dos mesmos nutrientes necessários pelo restante do organismo para per-manecerem saudáveis. “A defi ciência de complexo B no orga-nismo pode facilitar o aparecimento da gengivite. Entretanto, uma correta higienização bucal, realizada após as refeições, é fundamental para coibir o aparecimento de problemas dessa natureza. Os pais devem, também, ter especial atenção à higie-nização da boca da criança após a ingestão de xaropes açuca-rados. Caso os dentes não possam ser higienizados logo após a ingestão dos alimentos, recomenda-se evitar os alimentos mais aderentes (pastosos e doces)”, completa Geny.

As técnicas de escovação e uso de acessórios preventivos devem ser assimilados por toda a família. A habilidade nas téc-nicas de prevenção vai se desenvolvendo aos poucos, tanto pelos pais como pela criança. Os retornos periódicos ao den-tista visam estimular seu fi lho com recursos que facilitarão seu aprendizado e aumentarão seu interesse. Escovar é só metade do caminho: o fi o dental completará a higiene. Seu fi lho não poderá ser responsável por realizar uma tarefa para a qual não está completamente habilitado. Ele precisa de sua ajuda e in-centivo.

“Supervisionar a escovação, trocar a escova de acordo com a orientação do dentista, incentivar o uso do fi o dental e fi car atentos quanto ao surgimento de possíveis sintomas da gengivite, são apenas algumas maneiras que os pais dispõem para prevenir o aparecimento de infl amações. Além disso, é altamente recomendável que a ida de crianças ao consultório odontológico se torne um hábito. Tal atitude faz com que a criança, desde cedo, já se acostume com o ambiente do con-sultório, com os profi ssionais e procedimentos. Se numa pri-meira consulta, por exemplo, a criança já apresentar uma cárie, ela terá que ser submetida à anestesia para fazer a restaura-ção. Às vezes a visita é tão tardia que a criança precisa tratar o canal ou, até mesmo, extrair o dente. Nesses casos, a relação do jovem com o seu dentista já começa de forma traumática. Lembrem-se pais: para evitar possíveis traumas e sofrimentos precoces, o melhor é prevenir!”, conclui a Dra. Geny.

Dra. Geny Costa Parente, 27 anos, é Cirurgiã-Dentista e Pós-Graduada em Ortodontia pelas Faculdades Integradas do Norte

de Minas (FUNORTE), tendo atuado ativamente no Programa de Saúde da Família do Governo do Estado durante dois anos e,

atualmente, atende em consultórios particulares em Manaus.

Page 13: Angélica em revista 12

ANÚNCIODUNORTE WAYS

ANÚNCIODUNORTE WAYS

Page 14: Angélica em revista 12

Intestino Preso Liberte o seu pequenodesta prisão

Uma das principais queixas quando falamos em proble-mas digestivos é o intestino preso – a difi culdade em ir ao banheiro causa dor abdominal, inchaço, irritação, entre outros sintomas desagradáveis. Imagine este incômodo em crianças, que sofrem a cada tentativa frustrada em ir ao banheiro e, mui-tas vezes, têm vergonha de comunicar os pais. O problema pode acarretar infecção urinária, vômito, xixi na cama e perda do apetite. Para a pediatra e gastroenterologista Dra. Adriana Távora de Albuquerque Taveira, os pais devem fi car atentos a sintomas específi cos para identifi car a constipação intestinal nos pequenos. “Se a criança apresenta apenas duas ou menos evacuações por semana, retém as fezes, começa a evitar a ida ao banheiro, apresenta dor para evacuar ou esforço intenso à eliminação das fezes, evacua fezes com grande diâmetro, que podem entupir o vaso sanitário, provavelmente apresenta constipação intestinal funcional e deve procurar o pediatra ou o gastroenterologista pediátrico”, afi rma.

A alimentação está entre os principais motivos para o trân-sito intestinal ruim, devido ao grande número de crianças que consomem fast-food, alimentos processados e delícias açuca-radas. Portanto, a solução está mais perto do que os pais ima-ginam. “Dietas saudáveis, ricas em fi bras solúveis e insolúveis, como feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico, milho, coco, verdu-ras, frutas in natura e secas, aveia, ameixa-preta, pão integral, pipoca e farelo de trigo contribuem no desenvolvimento de bons hábitos intestinais. Quando apropriado, as frutas devem ser consumidas com a casca. Outra recomendação é o aumen-to do consumo de líquidos”, explica a especialista.

Segundo a médica, a atividade física também auxilia nes-te processo: “Os exercícios físicos podem ajudar neste hábito, pois estimula o peristaltismo intestinal. Lembrando que brin-cadeiras como correr, andar de bicicleta e jogar futebol são boas atividades para crianças”. A seguir, confi ra a entrevista com a profi ssional e faça o intestino do seu fi lho funcionar como um “reloginho”.

- Qual o melhor remédio para a garotada não ter constipação intestinal?

“Dieta balanceada e rica em fi bras, com verduras, legumes, frutas, líquidos, atividade física, além de estímulo ao hábito de evacuar, são a melhor forma de evitar a constipação intestinal”.

- Quando é preciso iniciar o tratamento?“Tão logo a criança apresente alterações no padrão de

evacuação normal, deve-se iniciar o tratamento para que o quadro não se agrave, o que ocorre na maioria dos casos, quando a intervenção no ciclo do comportamento retentivo não acontece de forma precoce”.

- Quais são os principais motivos das crises graves e crônicas de constipação em crianças?

“Há duas formas de constipação intestinal crônica: a fun-cional e a orgânica. As causas orgânicas seriam malformações, hipotireoidismo, diabetes mellitus, traumas e anormalidades neurológicas, drogas como antiácidos, dentre outras. A consti-pação intestinal crônica funcional corresponde a mais de 90% dos casos e esta pode ser evitada com os hábitos de vida sau-dáveis”.

- Quando é preciso fazer lavagem intestinal?“A lavagem intestinal tem o objetivo de ʻdesempactarʼ as

fezes no intestino e só deve ser indicada pelo médico. Vale informar que as lavagens intestinais isoladas, sem o acompa-nhamento médico e sem a continuidade do tratamento não resolverão o problema da constipação intestinal”.

- O que fazer para evitar o intestino preso dos pequenos? Quais os cuidados que os pais devem tomar?

“Além de hábitos de vida e alimentares saudáveis, dieta rica em frutas, verduras e legumes, os pais podem educar os fi lhos a desenvolverem o hábito de ir ao banheiro. É muito co-mum que a criança não queira parar de brincar para evacuar e os pais podem ajudar lembrando a criança, de forma gentil e dócil, da importância deste ato. Brigar com a criança para que ela faça cocô não evitará que a mesma desenvolva constipa-ção intestinal. Outro cuidado muito importante é que muitas vezes a criança tem medo do banheiro, do vaso sanitário e do barulho da descarga. Quando colocarmos a criança no vaso sanitário, este deve ter adaptador infantil para que ela não se sinta insegura, nem caia dentro do vaso. Deve-se evitar que o pé da criança fi que pendurado, podendo colocar um banqui-nho para que a mesma apoie os pés. Crianças pequenas nunca devem fi car sozinhas no banheiro”.

A tabela abaixo demostra a frequência da evacuação para cada idade.

14 ANGÉLICA EM REVISTA

Dra. Adriana Távora de Albuquerque Taveira é Pediatra, Gastroenterologista e Hepatologista Pediátrica. Tem Doutorado

em Pediatria pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e Professora de Pediatria da Universidade Estadual do Amazonas

(UEA) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Fam

ília

Page 15: Angélica em revista 12

ANÚNCIOBAYER LUCIARA

1,2Potencializa a elasticidade da pele.

Fórmula Hipoalergênica: excelente segurança e tolerabilidade 3,4comprovadas clinicamente. Não irrita a pele.

5,6Contém ácido láctico para modular a atividade fibroblástica.

Referências Bibliográficas: (Stockh) 1993; 73: 404-406. 2. Rodrigues LM, Pinto PC. Análisis de la influencia del grado de hidratación de la epidermis em el comportamiento biomecánico de la piel in vivo. Ars Pharmaceutica 2004; 45(1): 59-71. 3. Cosmetic Study Report. A 40-days randomized, controlled, double-blind study on the sensitizing and irritating potential of nine medical skin care formulations in a human repeated insult patch test design in fifty healthy volunteers. BSP Data on file. 4. Clinical Study Report. Assessment of the photo-sensitizing potential of seven medical skin care formulations. BSP Data on file. 5. Smith WP. Epidermal and dermal effects of topical lactic acid. J Am Acad Dermatol 1996; 35:388-391. 6. Rona C, Vailati F, Berardesca E. The cosmetic treatment of wrinkles. J Cosm Dermatol 2004; 3: 26-34.LUCIARA_ANUNCIO2012_2 - L.BR.WH.2012-03-12.0720

1. Overgaard L, Jemec GBE. The influence of water, glycerin, paraffin oil and ethanol on skin mechanics. Acta Derm Venereol

TMAÇÃO HIDRODUALPROFUNDA

SEM PERFUMESEM CORANTES SEM UREIA HIPOALERGÊNICO AÇÃO PROLONGADA

MAIS

CONSISTENTE

Você sente na ponta dosdedos que ele funciona

Ser marca a vida, mas não deveria marcar a da mulher.

mãepele

Tecnologia Bayer que ajudaa prevenir estrias na gravidez

www.gineco.com.brwww.estriasegravidez.com.br Material destinado à Classe Médica.

Anúncio Médico 21x29,7.pdf 1 21/05/12 14:26

Page 16: Angélica em revista 12

Saúd

e da

Mul

her

Infecção UrináriaO desconforto da ala feminina

Você provavelmente já sentiu: vontade frequente de ir ao banheiro, urina com cor escura e cheiro forte, ardência ao uri-nar, dor na região mais baixa do abdômen (próximo à bexiga) e, em alguns casos, sangue na urina, febre acima de 38ºC e ca-lafrios. Metade das mulheres conhece esses sintomas e já teve um episódio de infecção urinária – geralmente causada por bactérias que vivem no intestino, entram pela uretra e se insta-lam na bexiga – pelo menos uma vez na vida. Isso porque, de-vido à anatomia feminina, os organismos intrusos encontram um caminho mais curto para chegar até o órgão que armaze-na a urina. “Além disso, a proximidade da vagina com a região perineal e ânus facilita a penetração destes germes e a subida até o trato urinário”, afi rma a Dra. Ione Brum, chefe do serviço de Ginecologia do Hospital Universitário Francisca Mendes.

O incômodo acomete de 20 a 30% da população feminina, na maioria das vezes, devido ao canal da uretra (por onde sai o xixi) que, nas mulheres, mede de 3 a 4 centímetros, enquanto que nos homens possui mais de 10 centímetros. A contamina-ção pode acontecer por diversos fatores: higiene, vida sexual muito agitada, cálculo renal, constipação e segurar a urina por muito tempo criam o ambiente perfeito para a proliferação das bactérias. De acordo com a especialista: “Existem fatores que favorecem esta infecção, podendo acometer desde o recém--nascido até o idoso. Ambos os sexos estão sujeitos ao proble-ma, contudo existe uma preferência pelo sexo feminino, tanto por causas anatômicas, durante toda a vida, quanto por causas hormonais, principalmente no período da menopausa”.

Os micro-organismos que desencadeiam a infecção são inofensivos ao intestino, mas no caso da bexiga, eles podem fazer estragos – os sintomas evoluem com rapidez e, se não tratados, se transformam em um quadro mais grave, afetan-do o bom funcionamento dos rins. “A infecção urinária alta (a infecção dos rins, também chamada de pielonefrite) é mais grave e dependendo do tipo de bactéria e do tempo para a cura, pode comprometer a função das células renais”, explica a médica.

A seguir, a profi ssional esclarece algumas dúvidas sobre a cistite – nome que se dá para a infecção da bexiga ou infecção urinária baixa – e apresenta alguns cuidados que podem ser aliados para quem já passou pelo problema.

- A imunidade baixa exerce infl uência no aparecimento deste problema? Por quê?

“Sim. A imunidade baixa altera o pH e toda a fl ora da vagi-na também se altera, deixando de proteger e favorecendo o crescimento de fl ora bacteriana patogênica, capaz de causar infecção”.

- O que pode ser feito para a mulher que tem infecção urinária com frequência?

“Existe tratamento profi lático, com uso de doses menores e contínuas de antibióticos, orientações como ingestão fre-quente de líquidos, assim como esvaziamento da bexiga. Além disso, atualmente existem alguns estudos demonstrando be-nefícios com o uso do cranberry (fruta vermelha parecida com uma pequena cereja)”.

- Em qual faixa etária a infecção urinária aparece com mais constância?

“Na mulher, o período da vida reprodutiva ou a própria relação sexual muito frequente e a mudança do pH vaginal podem facilitar a infecção urinária. Na menopausa, por fatores hormonais, existe um ressecamento na vagina e na entrada da uretra, que também favorece a infecção”.

16 ANGÉLICA EM REVISTA

Dra. Ione R. Brum tem Doutorado em Ginecologia pela Universidade de São Paulo (USP), é Professora da Universidade

Federal do Amazonas (UFAM) e Chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital Universitário Francisca Mendes.

Page 17: Angélica em revista 12

ANÚNCIOBIGFRAL

ANÚNCIOBIGFRAL

Page 18: Angélica em revista 12

Eles dominam a arte da culinária, o ritmo na academia mu-dou, fazem uso de cremes, cuidam dos cabelos, frequentam os salões de beleza pelo menos uma vez por semana e estão atentos às tendências de moda. É verdade que, com o passar do tempo, o cotidiano masculino fi cou bem mais parecido com o das mulheres – e elas também estão exercendo diferen-tes papéis de liderança. Além disso, os seus problemas rendem algumas sessões semanais no divã: querem se livrar de fobias, diminuir o estresse, deixar para trás difi culdades no trabalho e resolver os dilemas amorosos.

O papel do homem na sociedade se transformou. “Os estereótipos de masculinidade tiveram que ser revistos após as conquistas femininas. A condição de ʻpoderʼ e ʻproverʼ que, ao longo da história sempre acompanhou os homens, mu-dou com a própria evolução do papel da mulher dentro da sociedade. Embora, de fato, ainda não exista rigorosamente um papel igualitário, o homem se viu na necessidade de de-senvolver mais sensibilidade, capacidade de conceder e dividir as responsabilidades com a mulher. Os cuidados com os fi lhos também deixaram de ser exclusivos da mulher e agora são di-vididos por ambos”, afi rma o médico psiquiatra Dr. Jorge Alber-to Cabral dos Anjos.

Mas, o que é ser homem nos tempos de hoje e qual o ver-dadeiro papel masculino na sociedade? A Angélica em Revista conversou com o especialista, para esclarecer esta e outras dú-vidas sobre o assunto.

- Como transformar a visão de que a sensibilidade está apenas do lado feminino?

“Infelizmente, ainda é assim, principalmente em países como o Brasil, com um forte apelo à cultura do ʻmacho não chora.̓ As mulheres são maioria nos consultórios de especialis-tas em 60 a 70%. A dor psíquica é um fator de crescimento hu-mano e não poderia estar reservada apenas para as mulheres. Por isso, aposto também na ideia de que o próprio conjunto de mudanças nas relações sociais pressionará cada vez mais o homem a buscar tipos de ajuda não convencionais como a psicoterapia. Isto de fato já acontece porque muitos homens chegam em nosso consultório mais ou menos com a seguinte frase: ʻDoutor, o guerreiro caiu.̓ ”

- Alguns especialistas dizem que a vida profi ssional é uma das principais fontes de preocupação do homem moderno. O Se-nhor concorda? Por quê?

“Claro que sim e esta preocupação é quase inevitável. Pen-so que o ser humano se realiza e se defi ne existencialmente pela confi rmação nos planos da vida afetiva e profi ssional. O

trabalho constituiria, portanto, um campo de experiências e conquistas signifi cativas na vida de qualquer um. Desdenhar a vida profi ssional seria desperdiçar parcela importante da motivação intrínseca para uma vida saudável. Amar e traba-lhar constituem dois aspectos fundamentais na vida humana. O equívoco gerador de muitas vindas ao nosso consultório é que muitos supervalorizam um em detrimento do outro e aí o desequilíbrio se instala”.

- Por que o condicionamento cultural exerce grande infl uên-cia na vida dos homens?

“O processo de formação da personalidade é objetiva-mente infl uenciado pela condição psicossocial e econômica do indivíduo, ainda que estes não sejam os únicos fatores a explicar a personalidade humana. A formação do ser humano representa um processo que sintetiza o conjunto de fenôme-nos produzidos pela história da sociedade. Por isso, a cultura aprisiona os homens em um conjunto de valores que, desde as primeiras noções, ele tende a reproduzir como modelo so-cialmente aceito. Poucos homens conseguem superar estes condicionamentos, talvez somente aqueles que refl etem e questionam sobre aquilo que fazem, por que fazem, a quem fazem”.

- O homem moderno encontra-se oprimido pelos avanços conquistados nos últimos anos pelas mulheres?

“Oprimidos somente aqueles que não têm maturidade e inteligência sufi cientes para entender todas as conquistas que as mulheres obtiveram, principalmente no século passado, e que hoje praticamente são situações bastante visíveis e aceitá-veis. Eu diria que os oprimidos não são sequer maioria, porque muitas vezes no meio do relacionamento com o sexo oposto, muitos homens acabam por reconhecer a necessidade vital para a relação de uma mulher mais forte, participativa e co-operativa. Muitas vezes o homem percebe claramente que o comando e a sensibilidade feminina em determinadas situa-ções são insubstituíveis”.

- Quais os exercícios frequentes, propostos pelos grupos de tratamento para esses homens?

“Eu diria que o exercício central é o diálogo socrático a partir do levantamento de todas as suas angústias. Conversar com estes homens de forma esclarecedora e realista sobre os fatos sociais, sobre o que está acontecendo lá fora. Debater e corrigir todas as distorções cognitivas que porventura existam, fruto certamente das crenças arraigadas pelo caldo cultural e familiar deles mesmos”.

18 ANGÉLICA EM REVISTA

Com

port

amen

to

DilemasMasculinosA procura pelo Dr. Jorge Alberto Cabral é Médico Psiquiatra,

Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental pela Faculdade Martha Falcão em convênio com a

Universidade Rio Grande do Sul (UFRG).

Page 19: Angélica em revista 12

ANÚNCIOSERVIÇOS ANGELICA

ANÚNCIOSERVIÇOS ANGELICA

Page 20: Angélica em revista 12

20 ANGÉLICA EM REVISTA

Inov

açõe

s da

Med

icin

a

A luta contra o diabetes Novidades no tratamentoda doença

No ano passado, os números divulgados pelo Ministério da Saúde alarmaram a população brasileira: o índice do diabe-tes subiu para 38% no País. A taxa passou de 24,1 mortes por 100.000 habitantes, em 2006, para 28,7 mortes por 100.000 em 2010. De acordo com o mesmo órgão, a doença já afeta cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo. A estimativa é de que, até 2025, esse número aumente para 380 milhões. Em paralelo, a ciência vem contabilizando dados e abrindo novas perspectivas, em uma corrida atrás de uma solução efetiva para a doença autoimune. Para conter a ameaça, especialistas de vários lugares do mundo realizam diversos estudos para a busca de tratamentos mais potentes.

“O diabetes é uma desordem metabólica crônica caracte-rizada por anormalidade na secreção ou na ação da insulina (ou ambas). Cerca de 7% da população mundial tem diabetes, este número aumenta para 9,6% na faixa etária acima de 20 anos e estima-se que cerca de 54 milhões de pessoas estejam com pré-diabetes. O risco de desenvolver diabetes aumenta com a idade e com fatores como obesidade, além de um estilo de vida sedentário. Há um risco maior com história familiar de diabetes e em mulheres com história de diabetes gestacional prévia”, esclarece a endocrinologista Dra. Caroline Coimbra.

Dentre as novidades de medicamentos para o tratamen-to do diabetes tipo 01 e 02 – sendo o primeiro caracterizado pela defi ciência absoluta da secreção de insulina, em virtude da destruição das células beta e o segundo na combinação de resistência e defi ciência relativa à insulina –, estão os mecanis-mos de interação do hormônio, para aumentar a qualidade de vida dos pacientes. Segundo a Dra. Caroline Coimbra, são eles: os análogos de insulina, amilina, incretinas e inibidores da en-zima dipeptidil peptidase IV, que pertencem a uma classe de agentes da enzima de controle da liberação de glicose para o sangue durante a digestão.

Para a especialista, as inovações não param por aí: as pes-soas que são obrigadas a tomar insulina e têm medo da agu-lha – especialmente os jovens e as crianças – agora podem recorrer a um efi ciente mecanismo, o SQ-PEN, que já pode ser encontrado no Reino Unido, Holanda, Portugal, Espanha, Egito e, inclusive, no Brasil (em Manaus o produto já está sen-do comercializado). “Não é possível tomar a insulina em forma

de comprimido, pois a mesma seria destruída pelos ácidos do estômago, perdendo, assim, sua efi ciência. Com relação às bombas de infusão, temos que conviver com o elevado custo de aquisição e manutenção. E a insulina aspirável não foi bem aceita no mercado, devido às variações de absorção por umi-dade, alterações das vias respiratórias e presença de alergias/infecções, que são muito comuns em nosso meio. O novo in-jetor de insulina (o SQ-PEN) é livre de agulha, eliminando os in-convenientes dos injetores usados anteriormente, como perda e/ou vazamento de insulina, disparo acidental do dispositivo, entre outros”, explica a médica.

Esses novos tratamentos demonstram que a vitória defi -nitiva sobre o diabetes pode estar bastante próxima. Porém, o paciente exerce papel fundamental e precisa fazer a sua parte. “A modifi cação do estilo de vida, com dietas e a prática de exercícios físicos, reduz até 60% o risco de desenvolver o diabetes. Além disso, existem também técnicas (exames) para avaliar a resistência insulínica e, assim, o risco de desenvolver o diabetes, como os testes de tolerância à glicose, cálculo de HOMA-IR, teste de supressão de insulina ou a técnica do clamp euglicêmico hiperinsulinêmico”, fi naliza a profi ssional.

Dra. Caroline Coimbra é Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas (1997- 2003). Especializada em

Endocrinologia pelo Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas, IPGMCC, Brasil (2003-2005). Pós-Graduada em Medicina Ortomolecular pela Sociedade Ortomolecular do Rio de Janeiro, SOMORJ, Brasil (2004-2005). Membro da Sociedade Brasileira de

Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Page 21: Angélica em revista 12

ANÚNCIOBAYER BEPANTOL

ANÚNCIOBAYER BEPANTOL

Page 22: Angélica em revista 12

22 ANGÉLICA EM REVISTA

Ger

ação

Hip

erco

nect

ada Internet Vicia

O mundo digital pode afetar sua saúde

Você não consegue largar o computador para ir dormir? Tenta diminuir o tempo que passa online, mas não consegue? Talvez você esteja viciado na web. Um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, concluiu que checar e-mails e navegar pelas mídias sociais vicia mais do que álcool e cigarro, além de nos deixar deprimidos e ansiosos. Outras pesquisas revelam que ela tem o poder de causar distúrbios obsessivo--compulsivos e défi cit de atenção. No Brasil, líder mundial em tempo gasto na internet em casa, estima-se que 5% dos usuá-rios sejam viciados.

O psicólogo Vinícius Ferreira explica para a Angélica em Revista: “Computadores, tablets, smartphones permitem com facilidade o acesso às redes sociais, chats, blogs e outros gad-gets de comunicação. Portanto, o acesso à internet está muito mais simples. Logo, existe maior risco de dependência de inter-net se há facilidade de acesso ao recurso. Como a pessoa passa a fi car mais tempo sentada na frente do computador, pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e de obesidade, pois provavelmente reduzirá bastante a prática de exercícios físicos. Há também aumento do risco de desenvolver transtor-nos depressivos e de ansiedade”.

O Manual de Transtornos Mentais da Associação Psiqui-átrica Americana (DSM-IV-TR) considera transtorno mental comportamentos que trazem sofrimento para o indivíduo, fazem-no correr risco de perder a liberdade ou mesmo de per-der a vida. “Ocorre o que chamamos de uma diminuição do repertório de comportamentos. Por exemplo, a pessoa sai e sempre leva smartphone ou tablet para fi car conferindo as re-des sociais, e-mails ou postando fotos e comentários, de forma contínua, manifestando medo de perder alguma atualização dos amigos. Esse comportamento pode ser considerado um quadro que mereça atenção e tratamento clínico por um psi-cólogo”, alerta o profi ssional.

“Ter um balanço entre o uso do computador e as outras atividades diárias é fundamental para evitar problemas de de-pendência da internet”, garante Vinícius. A seguir, confi ra nossa entrevista com o psicólogo e fi que atento às dicas.

- Como identifi car os sinais que indicam o vício?“Há uma notável mudança de comportamento. A pessoa

fi ca gradativamente mais tempo conectada, acessando redes sociais e sites. Com isso, ela procura menos o contato com os membros da família e amigos para realizar atividades que fa-zia antes, tais como sair. Ela pode desenvolver irritabilidade e ansiedade se fi car muito tempo sem acessar a internet, o que pode ser observado por reclamações e discussões”.

- O que fazer para evitar uma situação de dependência em relação à internet?

“Primeiro, a pessoa precisa manter uma rotina onde o aces-so à internet seja bem defi nido. Quanto melhor ela regular o tempo em que fi ca conectada, menor o risco de dependência. Em segundo lugar, ela precisa manter uma rotina de outros comportamentos, como sair com a família, com os amigos, praticar exercícios físicos, viajar, de forma que estar conectado não tome conta de muito do seu tempo diário”.

- No caso dos fi lhos, cabe aos pais obterem um controle sobre o uso da internet e fi carem atentos às mudanças de compor-tamento que podem surgir em caso de dependência?

“É fundamental que os pais estejam sempre atentos aos comportamentos das crianças e adolescentes para identifi car eventuais problemas. Muitas vezes, os pais se acomodam dei-xando os fi lhos na frente do computador porque assim a crian-ça “fi ca quieta”, mas isso pode ser um equívoco. Deixar para o computador uma função que depende dos pais é um enorme risco para vários problemas, dentre eles a dependência”.

Vinícius Renato Thomé Ferreira é Mestre e Doutor em Psicologia Clínica pela PUCRS e

Especialista em Relações Familiares.

- Em um momento de tristeza, você assiste de novo alguma coisa engraçada no YouTube, o Nissim Ourfali da vez?

- Enquanto está na internet, se alguém surge do seu lado para conversar, você fi ca irritado ou impaciente?

- Você sofre frequentemente com a terrível possibilida-de de um dia a internet acabar para sempre?

- Você deixa de sair com seus amigos e relaxar só para passar mais um tempinho na internet?

- Você é daqueles que dormem pouco porque prefere fi car na internet até altas horas da madrugada?

Você é viciado em internet?Se responder “sim” a pelo menos três

perguntas, as coisas não vão bem

Page 23: Angélica em revista 12

23 ANGÉLICA EM REVISTA

ANÚNCIODOVE

23ANGÉLICA EM REVISTA

ANÚNCIODOVE

Page 24: Angélica em revista 12

24 ANGÉLICA EM REVISTA

Valo

res

da N

ossa

Ter

ra

KetlenNascimento Nasce a voz, revela-se a artista

Em 13 de abril de 1989, Ketlen chegava ao nosso mundo com a missão de cantar e encantar com o dom da música. Natural de Manaus, mudou-se para Carauarí – interior do Amazonas – ainda criança. Com apenas seis anos, surpreendeu os pais ao cantar no karaokê. Aos 12, no pequeno município, já cantava e tocava violão em uma equipe de liturgia da comunidade de São Pedro. Em janeiro de 2006, retornou à capital para fazer faculdade de psicologia, a qual concluiu em 2010.

Hoje, ela tem 23 anos e uma respeitável experiência na bagagem. Em 2008, participou do quadro ʻOs imitadoresʼ do programa ʻDomingão do Faustão,̓ da Rede Globo, onde venceu a primeira etapa cantando ̒ Elevadorʼ de Ana Carolina e foi para a fi nal como única mulher do Brasil classifi cada. A artista também foi a melhor intérprete do ʻI Festival Amazonense de Música,̓ em 2010, ao cantar ̒A Resistência da Utopia Amazônica.̓ Ano passado, participou do programa Ídolos (TV Record) e fi cou entre os top 40.

A talentosa jovem nos conta que suas infl uências passeiam pelo universo da MPB, com toques de Roberto Carlos, Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Tom Jobim e Chico Buarque. “No início, os amigos me chamavam de ʻcareta .̓ Sempre gostei de ouvir esses artistas, mas valorizo bastante os cantores locais. Na época da escola, adorava escrever poesias de amor e sobre a fl oresta. Minha aula preferida era de literatura”, relembra.

Ketlen tem um CD e um DVD gravado com 10 músicas de sua autoria, intitulado “Ketlen Canta Amazônia” – gravado no Teatro Amazonas, com o patrocínio do Banco da Amazônia e o apoio da Secretaria Estadual de Cultura (SEC). A seguir, acompanhe nosso bate-papo com a cantora. Ela fala sobre trabalho, perspectivas, projetos e muito mais. “Não precisamos de muita coisa para viver, a simplicidade tem muito valor”, revela sobre a sua fi losofi a de vida.

- O que a música representa na sua vida?“A música é a minha motivação para viver. Cantar e tocar é

um dom preciosamente divino e eu agradeço a Deus por ele. Minha alma é cantante”.

- Tem alguma mania antes de subir ao palco?“Na verdade, eu preciso beber três goles de água. Em

ocasiões que eu fi co muito nervosa, a garganta seca. E não gosto de comer antes de cantar, só água mesmo”.

- Você se considera uma pessoa dedicada, fi rme e trabalhadora, que nunca desiste?

“Sim. Não é fácil viver de música. Não é simplesmente cantar, tem que ter responsabilidade e dedicação. Levo o trabalho muito a sério, pois amo o que faço”.

- Fale um pouco sobre a sua personalidade.“Sou uma pessoa tranquila. Às vezes, até demais! Gosto de

observar, antes de me inserir, e sou bastante dedicada em tudo o que me proponho a fazer. Pode parecer modéstia, mas sou humilde, respeito a todos e valorizo o ser humano”.

- Quais os seus planos para o futuro? Onde e como você se vê em cinco anos?

“Desejo aperfeiçoar minha profi ssão, aliar a música com a minha formação acadêmica (psicologia). Inclusive, já desenvolvo um trabalho voluntário com psicoterapia. Vejo-me na minha terra, Manaus, na nossa tão linda Amazônia”.

- Qual o verdadeiro sentido da vida?“Ser feliz, fazer o bem e ter paz de espírito”.

- Três coisas essenciais, sem as quais você não saberia viver.“Família, música e contato com a natureza”.

- Uma música que lhe inspira.“Proposta, de Roberto Carlos”.

- Deixe uma mensagem para quem deseja ingressar no mundo da música.

“A música alimenta a alma, então é preciso fazer com emoção e dedicação. Acredite, que o tempo lhe trará todas as respostas”.

Page 25: Angélica em revista 12

ANÚNCIOLOREAL

Page 26: Angélica em revista 12

26 ANGÉLICA EM REVISTA

Muitas vezes fazemos o uso de diversas ferramentas e não sabemos como elas foram criadas, nem percebemos o seu verdadeiro valor. Por exemplo, os guarda-chuvas: eles foram projetados como solução de um problema para facilitar a vida das pessoas. E, com um toque especial de um profi ssional mo-tivado a melhorar os dias chuvosos, eles se tornaram bonitos e funcionais, ao mesmo tempo, sem esquecer a importância da estética. Este é o trabalho do designer: agregar valores aos produtos, para aprimorar os objetos que utilizamos no cotidia-no. Sem estes bons ouvintes, as informações das páginas desta revista estariam desorganizadas, com as linhas desajustadas e as letras do texto desencaixadas. Por isso, os designers são sin-gulares – espertos, pesquisam, fi ltram e sugerem o que deve sair e o que pode fi car. Além disso, eles colocam beleza em nossa vida cotidiana. Afi nal, está nas mãos destes especialistas desenvolver campanhas e carregá-las com um único signifi ca-do: nos agradar.

Criativo, empreendedor, observador e muito perseverante – estas características traduzem o Perfi l Angélica desta edição. Mal sabia Reideson Rocha, amazonense, natural de Codajás, município localizado no interior do Estado, que o seu talento alçaria voo e a sua carreira no setor de marketing do Grupo SB completaria três anos. “A primeira vez que vi uma exposição na Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI), na Feira Internacional da Amazônia, notei o porquê da elaboração de cada objeto. Por isso, decidi ser designer, pois nada é feito por acaso”, afi rma. De personalidade forte e decidi-da, este guerreiro é uma mistura equilibrada de mão na massa e força de vontade – começou como designer júnior, em uma equipe composta por apenas três pessoas. “Desenvolvíamos todo o material de marketing do Grupo SB (principalmente os encartes da Drogarias Angélica e FarmaBem). Em menos de dois anos, a equipe aumentou para nove pessoas e eu me tor-nei designer pleno”, observa.

A união entre disciplina e criatividade, conceitos aprendi-dos tão cedo, se dá pelo fato de ser o único descendente ho-mem e possuir quatro irmãs em sua família. O trabalho sempre fez parte da sua rotina, mas sem deixar de lado a paixão de conhecer lugares diferentes. “Também gosto de pedalar com a minha namorada e amigos, de ir ao cinema, teatro e shows. Os meus fi lmes preferidos são ʻUm Sonho Possívelʼ e ʻDuelo de Titãs .̓ Sempre fi co emocionado quando os assisto”, confessa. De acordo com as suas inspirações – ele admira bastante o estilo do designer Alexandre Wollner e do arquiteto Oscar Nie-meyer – o bacharel em Design pela FUCAPI desenvolveu um olhar peculiar. E, quando tem que enfrentar situações difíceis, pede para Deus iluminar o seu caminho: “Além disso, quando estou diante de um bloqueio criativo, por exemplo, tento fazer outras coisas, ler ou conversar com os meus colegas até a ins-

piração voltar. O que mais me motiva no ambiente de trabalho é a equipe, bem como a diversifi cação de atividades e, princi-palmente, os desafi os”.

Reideson Rocha acredita que o Design é uma área de crescimento no Brasil, com o surgimento de várias empresas e especializações. A seguir, confi ra a entrevista do colaborador, que contribui para o desenvolvimento de encartes da Droga-rias Angélica, panfl etos diversos, anúncios para revista, infor-mativos, sinalização das drogarias e projetos em 3D.

- Qual o projeto do setor de marketing você tem mais orgulho?

“Todos os projetos do setor de marketing que participei de forma direta ou indireta me fi zeram sentir orgulho, mas a ousa-dia do Emporium Roma no projeto do cardápio digital, como umas das primeiras empresas no seguimento em Manaus a ter seu cardápio diferenciado, foi sem dúvida o de maior orgulho para todos, não só para o marketing, mas todos os envolvidos neste projeto de sucesso”.

- O que você aprendeu de mais valioso com este tempo de experiência, no Grupo SB?

“As suas melhores características pesam em uma decisão ou avaliação”.

- Como funciona o seu processo criativo?

“Minha rotina de trabalho depende muito da demanda. Sempre tento executar primeiro as solicitações mais urgentes, mas sempre mantendo um padrão de qualidade, fazendo um esboço no papel, buscando formas similares como referência no desenvolvimento das atividades e realizando a troca de ideias com os membros da equipe”.

- Em sua opinião, quais as características que uma pessoa deve ter para se destacar no meio profi ssional?

“Primeiro amar o que faz, gostar de ser desafi ado, ser criati-vo e demonstrar determinação em tudo que se propor a fazer”.

- O que você consegue perceber de mudanças signifi cativas em suas atitudes profi ssionais e pessoais, durante o seu tem-po na empresa?

“O respeito a todos, o pensamento coletivo e o comporta-mento profi ssional”.

-Deixe uma mensagem para a Drogarias Angélica.

Agradeço a Deus pelas oportunidades. Nesta empresa, me sinto bem profi ssionalmente e pessoalmente. Além disso, é uma grande referência no mercado, pela valorização de seus colaboradores.

Reideson da Rocha NazarethDesigner (Marketing do Grupo SB)

Perf

il

Reideson Rocha Criatividade, técnica e inovação

Page 27: Angélica em revista 12

27 ANGÉLICA EM REVISTA

ANÚNCIONS

27ANGÉLICA EM REVISTA

ANÚNCIONS

Page 28: Angélica em revista 12

28 ANGÉLICA EM REVISTA

Vida

Sau

dáve

l

Vitamina D Deixe o sol brilhar em você

Para ter uma vida longa e saúde de ferro devemos cuidar da alimentação, movimentar o esqueleto, dormir com os anjos e manter a cuca fresca. Isso você já está careca de saber, né?! Mas, muitos cientistas acrescentariam a essa lista banhos de sol diários. Com apenas 15min de exposição, os raios solares ativam no organismo a produção de uma substância capaz de fortalecer os ossos, deixar as defesas em ponto de bala, preservar a massa cinzenta e garantir que o coração bata forte por anos a fi o.

O sol tem a missão de acordar a vitamina D que já existe em nosso organismo. A pele é rica em uma substância chamada colecalciferol, que pode também ser obtida quando comemos fígado de peixe e gema de ovo, por exemplo. Só que essa substância está adormecida. Quando os raios ultravioleta atingem nosso corpo, o nutriente inerte ganha uma forma ativa: a vitamina D. Ela passa, então, a exercer um papel fundamental em diversas funções orgânicas.

A vitamina D aumenta a força dos ossos, além de ser importante para a redução dos níveis de estrogênio na menopausa e colaborar no desempenho de músculos, nervos, coagulação do sangue, crescimento celular e utilização de energia. “É uma substância preciosa para o nosso organismo, pois além de ser vital para regular a nossa pressão arterial, mantém o nosso sistema nervoso em equilíbrio e é essencial para o “turnover” do mineral cálcio nos nossos ossos, agindo principalmente no controle da osteoporose”, refl ete a Dra. Heloisa Rocha, especialista em medicina ortomolecular e nutrição.

Novos estudos apontam que a vitamina também é importante no combate ao stress, na síntese da melanina e na diferenciação das células da pele e sangue. Porém, cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo apresentam níveis baixos de vitamina D. Em nosso país, 99,3% da população ingerem a vitamina em níveis abaixo dos recomendados. Estima-se que metade da população branca e 90% dos negros e asiáticos sofram de alguma doença relacionada à falta da vitamina no organismo.

Direta ou indiretamente, a vitamina D controla mais de 200 genes, responsáveis pela integridade da resposta imunológica. A falta de vitamina D também está associada ao aumento da incidência de diabetes, tuberculose, esclerose múltipla e raquitismo, doença que provoca o enfraquecimento e deformação dos ossos. “Ela participa do processo de diferenciação celular, inibindo a sua proliferação e auxiliando no não aparecimento de células cancerígenas. Propicia o fortalecimento do nosso sistema imunológico e atua na secreção de insulina, o que em pacientes que sofrem

de carência desta vitamina podem desenvolver intolerância à glicose”, conta a médica.

A dose diária recomendada de vitamina D varia de acordo com a idade e com o local onde se vive, por causa da carência ou não de luz solar durante o ano. Em média, um adulto precisa consumir 5 microgramas por dia e garantir uma exposição solar, sem o uso de protetor, de 20 minutos por semana, no mínimo – de preferência antes das 10h da manhã e depois das 16h. Os idosos, em geral, devem consumir 10 microgramas por dia. “O suplemento pode ser obtido por alimentos como salmão, sardinha, atum, cogumelos, óleo de fígado de peixe, gema de ovo, manteiga e iogurte”, revela Heloisa.

A Dra. Heloisa Rocha preparou um cardápio enriquecido em vitamina D para você garantir boas doses do nutriente no seu corpo:

Café da manhã: 3 torradas integrais light com manteiga + 2 ovos cozidos.

Intervalo da manhã: 1 pote de iogurte light + 1 colher de sopa de cereal integral.

Almoço: 3 colheres de sopa de arroz integral misturado com cogumelos picados, em quantidade a gosto. 1 fi lé médio de atum grelhado. Abobrinha refogada com tomate e brócolis.

Intervalo da tarde: 1 sanduíche no pão integral com pasta de sardinha (se possível misturada com maionese light).

Ceia: 1 copo de leite desnatado batido com morangos (8 unidades, in natura ou congelados).

Jantar: 3 colheres de sopa de Wmisturado com espinafre e tomate cozido e picado. Aproximadamente 3 co-lheres de sopa de fígado cozido. Berinjela refogada, em quantidade a gosto.

Dra. Heloisa Rocha é Cardiologista, formada em Medicina pela Faculdade de Valença e Especializada

em Terapia Ortomolecular e Nutrição.

Page 29: Angélica em revista 12

29 ANGÉLICA EM REVISTA

ANÚNCIODERMACYD

Page 30: Angélica em revista 12

Qua

lidad

e de

Vid

a

Volta às aulas:a vez da melhor idade

Foi-se o tempo em que os idosos passavam o dia trico-tando e jogando xadrez na praça. Essa imagem que tínhamos dos deles, agora, mais parece ilustração de histórias infantis. As pessoas com mais de 60 anos de idade somam 21 milhões da população brasileira e estão cada vez mais ativas, desenvol-vendo projetos e, com maior expectativa de vida, buscando conhecimento e atualização. Com acesso a toda desenvoltura tecnológica, a turma da “melhor idade” também tem se preo-cupado com os estudos – afi nal, estudar é bom em qualquer momento, mas voltar ao banco da escola nesta etapa da vida só traz benefícios para o corpo e a mente.

Os primeiros resultados do Censo do Ensino Superior, rea-lizado pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que a faixa etária dos ingressos que mais cresceu foi a de 50 anos ou mais. O Dr. Euler Ribeiro, Diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade da UEA (UnATI), explica: “Muitas pessoas idosas retornam aos estudos porque suas histórias de vida não lhes permitiram que estudassem por muito tempo, apesar de suas vontades. Outras porque, apesar da idade, ainda se sentem dispostas a adquirir novos conhecimentos, já que o tempo disponível pela aposentadoria lhes possibilita voltar a estudar. Ainda há aque-las que não desejam se aposentar e, para continuarem com as suas atividades laborais, necessitam estar atualizadas e compe-titivas no mercado”.

O Dr. Euler conta à Angélica em Revista que, sob o ponto de vista da saúde, é muito importante que as pessoas idosas mantenham-se ativas, no que diz respeito à cognição. “Ativi-dades como leituras e outros aprendizados que envolvam um exercício mental podem prevenir doenças como o Alzheimer e outros tipos de demência. Além disso, a velhice é uma etapa relacionada a perdas diversas e por isso é fundamental que as pessoas idosas procurem participar de atividades em grupo, como forma de manter a autonomia e a independência, au-mentar a autoestima e prevenir a depressão”.

O papel social desenvolvido pela UnATI/UEA vem fazendo muita diferença na vida desses idosos que, com a autoestima mais valorizada, sentindo-se úteis e capazes de absorverem o aprendizado, começam a desenvolver a tomada de consciên-cia do envelhecimento ativo, bem-sucedido e da boa qualida-de de vida na velhice. “Atuamos como um Centro de Referên-cia sobre as questões do envelhecimento humano, realizando ações de ensino, pesquisa e extensão. Buscamos oportunizar para as pessoas idosas a sua reinserção na sociedade através de atividades e, até mesmo, permitir que as mesmas partici-pem das pesquisas científi cas, não somente como sujeitos, mas também como colaboradores”, esclarece o Dr. Euler.

A principal proposta dos cursos e ofi cinas da UnATI/UEA é

reinserir socialmente e culturalmente as pessoas idosas em ati-vidades relacionadas ao aprendizado de línguas estrangeiras, de novas tecnologias, com aspecto lúdico, através da arte (te-atro, dança e coral), de conhecimentos gerais e de prevenção e cuidado de doenças. O pré-requisito é ter idade acima de 55 anos e, claro, disposição para participar das diversas atividades oferecidas. “Aproximadamente 8000 pessoas idosas já partici-param das atividades da UnATI, desde a sua inauguração em novembro de 2007. Hoje, temos uma média de 1600 pessoas idosas matriculadas em diversos locais, como os Centros de Convivência da Família e do Idoso, além da sede localizada na Escola Superior de Ciências da Saúde da UEA”, pontua o mé-dico.

A educação deve ser um processo contínuo e permanente vivido pelo ser humano por toda a vida, não só pelo conta-to com a escola e universidades, mas também por meio da sociedade, propiciando às pessoas uma adaptação social e oportunidades para buscar o seu bem-estar físico e mental. O potencial humano para o desenvolvimento não se encerra na vida adulta e ou na velhice. E em todas as idades, o ser humano tem a possibilidade de progredir, ensinar e aprender, porque o conhecimento e as experiências são seguramente o que po-demos ter de mais valioso em nossa bagagem de vida.

O Dr. Euler Ribeiro diz que as pessoas que procuram estu-dar nessa fase passam a ter uma melhor qualidade de vida fí-sica, mental e espiritual, abrangendo preferencialmente a área da saúde, sem contar o quanto a integração cultural e social faz bem. “Coragem para tomar esta importante decisão que modifi cará, com certeza, as condições e a qualidade de vida de cada um. Retomar projetos de vida é uma decisão impres-cindível para um envelhecimento digno e saudável”, incentiva o profi ssional.

Dr. Euler Esteves Ribeiro é Especializado em Gerontologia Biomédica e Diretor da Universidade

Aberta da Terceira Idade da UEA.

30 30 ANGÉLICA EM REVISTA

Page 31: Angélica em revista 12

ANÚNCIOGSK

3ª Capa

Page 32: Angélica em revista 12

32 ANGÉLICA EM REVISTA

ANÚNCIOFornecedor

4ª Capa

32 ANGÉLICA EM REVISTA

ANÚNCIOFornecedor

4ª Capa