Análise do Desempenho – 4T10resultados ou consequências diferentes daqueles aqui antecipados e...

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Análise do Desempenho – 4T10

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Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias coligadas e controladas. Embora essas referências e declarações reflitam o que os administradores acreditam, as mesmas envolvem imprecisões e riscos difíceis de se prever, podendo, desta forma, haver resultados ou consequências diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam os números financeiros, arredondados, em R$ milhões. As colunas de variação presentes neste relatório usam como base os valores financeiros e não os números arredondados em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ou superior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o último algarismo for inferior a 5, fica inalterado o último algarismo a permanecer. As variações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades.

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Sumário Sumário ............................................................................................................................................... 2 Índice de Tabelas ................................................................................................................................ 4 Índice de Figuras ................................................................................................................................. 7 Apresentação ...................................................................................................................................... 9 Sumário do Resultado ....................................................................................................................... 11 1 - Ambiente Econômico .................................................................................................................. 22 2 - Papéis do BB .............................................................................................................................. 28

2.1 Ações ....................................................................................................................................... 28 2.2 Bônus....................................................................................................................................... 33 2.3 Performance das Ações .......................................................................................................... 34

3 - Governança Corporativa............................................................................................................. 38 4 - Informações Úteis ....................................................................................................................... 40 5 - Demonstrações Contábeis Resumidas ...................................................................................... 42

5.1 Balanço Patrimonial Resumido ............................................................................................... 42 5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário................................................................. 44 5.3 Demonstração do Resultado com Realocações ..................................................................... 45

5.3.1 Abertura das Realocações............................................................................................... 46 6 - Análise Patrimonial ..................................................................................................................... 50

6.1 Composição Patrimonial.......................................................................................................... 50 6.2 Análise dos Ativos ................................................................................................................... 51 6.3 Carteira de Títulos ................................................................................................................... 52 6.4 Crédito Tributário ..................................................................................................................... 53 6.5 Carteira de Crédito .................................................................................................................. 54

6.5.1 Carteira de Crédito Pessoa Física.................................................................................... 56 6.5.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica................................................................................ 58 6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios............................................................................... 61

6.6 Análise dos Passivos............................................................................................................... 72 6.7 Análise da Liquidez.................................................................................................................. 74 6.8 Captações de Mercado............................................................................................................ 75

6.8.1 Captações no Exterior...................................................................................................... 76 7 - Análise do Resultado .................................................................................................................. 77

7.1 Margem Financeira Bruta ........................................................................................................ 77 7.1.1 Análise das Aplicações..................................................................................................... 80 7.1.2 Análise das Captações..................................................................................................... 84 7.1.3 Análise Volume e Taxa.................................................................................................... 85

7.2 Provisão para Risco de Crédito............................................................................................... 87 7.2.1 Carteira de Crédito de Varejo........................................................................................... 91 7.2.2 Carteira de Micro e Pequenas Empresas......................................................................... 94 7.2.3 Carteira de Crédito Comercial.......................................................................................... 95 7.2.4 Carteira de Crédito de Agronegócios............................................................................... 96 7.2.5 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior................................................................. 100 7.2.6 Carteira de Crédito no Exterior e Demais....................................................................... 101

7.3 Receitas de Prestação de Serviços....................................................................................... 102 7.3.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente........................................................................ 103 7.3.2 Administração de Recursos de Terceiros....................................................................... 104 7.3.3 Cartões........................................................................................................................... 106 7.3.4 Cobrança......................................................................................................................... 108

7.4 Despesas Administrativas ..................................................................................................... 109 7.4.1 Despesas de Pessoal..................................................................................................... 110 7.4.2 Outras Despesas Administrativas................................................................................... 111 7.4.3 Rede de Distribuição....................................................................................................... 112 7.4.4 Canais Automatizados.................................................................................................... 115

7.5 Resultado Operacional .......................................................................................................... 117 7.6 Indicadores de Produtividade ................................................................................................ 121

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8 - Gestão de Riscos...................................................................................................................... 124 8.1 Gestão dos Riscos................................................................................................................. 124

8.1.1 Riscos de Mercado......................................................................................................... 124 8.1.2 Risco de Liquidez............................................................................................................ 134 8.1.3 Risco de Crédito.............................................................................................................. 137 8.1.4 Risco Operacional........................................................................................................... 141

8.2 Estrutura de Capital ............................................................................................................... 143 8.2.1 Patrimônio Líquido......................................................................................................... 143 8.2.2 Capital Regulatório......................................................................................................... 144 8.2.3 Capital Econômico.......................................................................................................... 150

9 - Desempenho Socioambiental ................................................................................................... 152 10 - Investimentos Estratégicos ....................................................................................................... 153

10.1 Informações .......................................................................................................................... 153 10.2 Resultado com Seguros, Previdência e Capitalização......................................................... 154 10.3 Movimentos Estratégicos ..................................................................................................... 162

10.3.1 Banco Votorantim...................................................................................................... 162 10.3.2 Atuação no Estado de São Paulo.............................................................................. 172 10.3.3 Internacionalização.................................................................................................... 174 10.3.4 Negócios em Curso................................................................................................... 176

11 - Série de Demonstrações Contábeis ......................................................................................... 179 11.1 Balanço Patrimonial Resumido ............................................................................................ 179 11.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário.............................................................. 181 11.3 Demonstração do Resultado com Realocações .................................................................. 182

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Índice de Tabelas Tabela 1. Principais Itens Patrimoniais .....................................................................................................12 Tabela 2. Carteira de Crédito ....................................................................................................................13 Tabela 3. DRE com Realocações – Principais linhas ...............................................................................14 Tabela 4. Principais Indicadores do Resultado.........................................................................................14 Tabela 5. MFB por linha de negócio .........................................................................................................15 Tabela 6. Spread Anualizado ....................................................................................................................16 Tabela 7. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito.....................................................................16 Tabela 8. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito .........................................................................17 Tabela 9. Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros...................................................17 Tabela 10. Despesas Administrativas – Base de Comparação Proforma ................................................18 Tabela 11. Itens Extraordinários ...............................................................................................................19 Tabela 12. Guidance 2010 ........................................................................................................................20 Tabela 13. Guidance 2011 ........................................................................................................................21 Tabela 14. Principais Indicadores Econômicos ........................................................................................27 Tabela 15. Quantidade de Acionistas antes e após Oferta de Ações ......................................................29 Tabela 16. Composição Acionária ............................................................................................................30 Tabela 17. Distribuição dos Dividendos/JCP ............................................................................................30 Tabela 18. Acionistas por Faixa de Ações ................................................................................................31 Tabela 19. Composição dos Bonistas C ...................................................................................................33 Tabela 20. Séries de Bônus C ..................................................................................................................33 Tabela 21. Diluição Esperada do Capital ..................................................................................................33 Tabela 22. Informações Úteis ...................................................................................................................40 Tabela 23. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ...................................................................................42 Tabela 24. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo ..............................................................................43 Tabela 25. Demonstração Resumida do Resultado Societário ................................................................44 Tabela 26. Demonstração do Resultado com Realocações .....................................................................45 Tabela 27. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais .......................................................47 Tabela 28. Previ – Total da Contabilização na Demonstração com Realocações ...................................48 Tabela 29. Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários ..................................................................49 Tabela 30. Composição dos Ativos...........................................................................................................51 Tabela 31. Carteira de Títulos por Categoria ............................................................................................52 Tabela 32. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado ..................................................................52 Tabela 33. Abertura do Crédito Tributário.................................................................................................53 Tabela 34. Crédito do SFN........................................................................................................................54 Tabela 35. Carteira de Crédito ..................................................................................................................54 Tabela 36. Carteira de Crédito – Participação ..........................................................................................54 Tabela 37. Carteira de Crédito Ampliada..................................................................................................55 Tabela 38. Carteira de Crédito Ampliada – Participação %......................................................................55 Tabela 39. Carteira de Crédito Pessoa Física ..........................................................................................56 Tabela 40. Taxas e prazos médios ...........................................................................................................57 Tabela 41. Carteiras Adquiridas................................................................................................................57 Tabela 42. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .......................................................................................58 Tabela 43. Títulos e Valores Mobiliários Privados – Pessoa Jurídica ......................................................58 Tabela 44. ACC/ACE Volume Médio por Contrato ...................................................................................59 Tabela 45. Produtos de Crédito de MPE...................................................................................................59 Tabela 46. Exportações.............................................................................................................................62 Tabela 47. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial......................................................................62 Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por região.....................................................................63 Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ............................................................64 Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito ......................................................65 Tabela 51. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado.....................................................65 Tabela 52. Recursos Contratados na Safra 10/11 por Porte do Cliente...................................................65 Tabela 53. Carteira de Agronegócios por Porte........................................................................................66 Tabela 54. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios .............................................................68 Tabela 55. Plano de Safra 2010/2011.......................................................................................................70

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Tabela 56. Custeio – Perfil das Contratações...........................................................................................70 Tabela 57. Itens do Passivo ......................................................................................................................72 Tabela 58. Fontes e Usos .........................................................................................................................73 Tabela 59. Saldo da Liquidez....................................................................................................................74 Tabela 60. Captações de Mercado ...........................................................................................................75 Tabela 61. Captações no Exterior.............................................................................................................76 Tabela 62. Emissões no Exterior ..............................................................................................................76 Tabela 63. Margem Financeira Bruta........................................................................................................77 Tabela 64. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 3T10 e 4T10 ..............................78 Tabela 65. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro .......................................................................79 Tabela 66. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)........................80 Tabela 67. Spread Gerencial ....................................................................................................................81 Tabela 68. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ..........................................................................82 Tabela 69. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (trimestral) ..83 Tabela 70. Saldos médios das contas do BP e infor. s/ tx de juros – Ativos Rentáveis (anual)...............83 Tabela 71. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (trimestral) ...84 Tabela 72. Saldos médios das contas do BP e infor. s/ tx de juros – Pass. Onerosos ............................84 Tabela 73. Aumento e Redução de juros (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)85 Tabela 74. Aumento e Red. de juros (rec.e desp.) devido às var. em Vol. e Taxa ..................................86 Tabela 75. Margem Financeira Líquida.....................................................................................................87 Tabela 76. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito .......................................................................87 Tabela 77. Carteira de Crédito por Nível de Risco ...................................................................................88 Tabela 78. Índices de Atraso.....................................................................................................................89 Tabela 79. Risco Médio da Carteira..........................................................................................................90 Tabela 80. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco...................................................................91 Tabela 81. Movimentação da PCLD – Varejo...........................................................................................91 Tabela 82. Carteira de Crédito Micro e Pequenas Empresas...................................................................94 Tabela 83. Movimentação da PCLD – MPE..............................................................................................94 Tabela 84. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco ..................................................................95 Tabela 85. Movimentação da PCLD – Comercial .....................................................................................95 Tabela 86. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco .......................................................96 Tabela 87. Movimentação da PCLD – Agronegócios ...............................................................................96 Tabela 88. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio................................................97 Tabela 89. Índices da Carteira de Agronegócios ......................................................................................98 Tabela 90. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco ........................................100 Tabela 91. Movimentações da PCLD – Comércio Exterior.....................................................................100 Tabela 92. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco...............................................................101 Tabela 93. Carteira Banco Votorantim (50%) e Demais .........................................................................101 Tabela 94. Rendas de Tarifas .................................................................................................................102 Tabela 95. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes .........................................104 Tabela 96. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo ...............................................105 Tabela 97. Receitas Globais de Cartões.................................................................................................107 Tabela 98. Resultado Comercial .............................................................................................................109 Tabela 99. Despesas de Pessoal............................................................................................................110 Tabela 100. Outras Despesas Administrativas .......................................................................................111 Tabela 101. Rede de Distribuição ...........................................................................................................112 Tabela 102. Agências do Pilar Atacado ..................................................................................................113 Tabela 103. Rede de Distribuição no Exterior ........................................................................................114 Tabela 104. Resultado Operacional........................................................................................................117 Tabela 105. Previ – Contabilização do Montante Reconhecido no Ajuste Semestral ............................118 Tabela 106. Outras Receitas Operacionais ............................................................................................118 Tabela 107. Outras Despesas Operacionais ..........................................................................................119 Tabela 108. Amortização Acumulada .....................................................................................................119 Tabela 109. Intangível .............................................................................................................................120 Tabela 110. Índices de Cobertura – sem itens extraordinários...............................................................121 Tabela 111. Índices de Eficiência – sem itens extraordinários ...............................................................122 Tabela 112. Balanço em Moedas Estrangeiras ......................................................................................126 Tabela 113. VaR do BB Consolidado......................................................................................................129 Tabela 114. VaR da Rede Externa .........................................................................................................130

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Tabela 115. VaR do grupo Trading Internacional ...................................................................................131 Tabela 116. VaR do grupo de Trading Doméstico..................................................................................132 Tabela 117. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros – 31/12/2010 ..................................................133 Tabela 118. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores ..................................139 Tabela 119. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR 139 Tabela 120. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor ......................................................140 Tabela 121. Acompanhamento das perdas operacionais.......................................................................142 Tabela 122. Patrimônio Líquido ..............................................................................................................143 Tabela 123. Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro ...............................................146 Tabela 124. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) ....................147 Tabela 125. PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco................................................................147 Tabela 126. Capital alocado para risco operacional por linha de negócio .............................................147 Tabela 127. Mutações do Índice de Basileia ..........................................................................................148 Tabela 128. Índice de Imobilização.........................................................................................................149 Tabela 129. Capital Econômico ..............................................................................................................150 Tabela 130. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito.................................................150 Tabela 131. VaR por fator de risco .........................................................................................................151 Tabela 132. Distribuição do Capital Econômico p/ Risco Operac., por Categ. de Eventos de Perda....151 Tabela 133. Participação no capital das empresas ................................................................................153 Tabela 134. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização ..........................................................155 Tabela 135. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação ..........................................................156 Tabela 136. Índice de Seguridade Consolidado .....................................................................................158 Tabela 137. Índice de Seguridade por ramo...........................................................................................159 Tabela 138. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade .................................................................161 Tabela 139. Banco Votorantim – Demonstração Resumida do Resultado Societário ...........................163 Tabela 140. Banco Votorantim – Demonstração do Resultado com Realocações ................................164 Tabela 141. Banco Votorantim – Realocações (Prestação de Serviços) ...............................................165 Tabela 142. Banco Votorantim – Realocações (Marcação a Mercado - MKT).......................................165 Tabela 143. Banco Votorantim – Realocações (Variação de Moedas) ..................................................166 Tabela 144. Banco Votorantim – Principais Indicadores do Resultado ..................................................167 Tabela 145. Banco Votorantim – Destaques Patrimoniais......................................................................168 Tabela 146. Banco Votorantim – Carteira de Veículos ...........................................................................168 Tabela 147. Banco Votorantim – Destaques Operacionais e Estruturais...............................................168 Tabela 148. Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - trimestral ................169 Tabela 149. Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - anual ......................169 Tabela 150. Banco Votorantim – Carteira de Crédito por Nível de Risco...............................................170 Tabela 151. Banco Votorantim – Índices de Atraso................................................................................170 Tabela 152. Depósitos no Estado de São Paulo ....................................................................................172 Tabela 153. Operações de Crédito no Estado de São Paulo .................................................................173 Tabela 154. Banco Patagonia – Principais linhas do resultado..............................................................175 Tabela 155. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais.......................................................................175 Tabela 156. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ................................................175 Tabela 157. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito .................................175 Tabela 158. Revisão na Estrutura Societária..........................................................................................177 Tabela 159. Balanço Patrimonial Ativo – Série.......................................................................................179 Tabela 160. Balanço Patrimonial Passivo – Série ..................................................................................180 Tabela 161. Demonstração Resumida do Resultado Societário – Série................................................181 Tabela 162. Demonstração do Resultado com Realocações – Série ....................................................182

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Índice de Figuras Figura 1. Lucro (R$ milhões) e RSPLM (%)..............................................................................................11 Figura 2. Lucro líquido por ação................................................................................................................11 Figura 3. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio..................................................................................12 Figura 4. Índice de Basileia .......................................................................................................................18 Figura 5. Variação da Moeda Local em relação ao Dólar Americano: 30/09 a 31/12/2010 .....................22 Figura 6. Taxa de Câmbio Nominal (R$/US$) ..........................................................................................23 Figura 7. Inflação: IPCA ............................................................................................................................24 Figura 8. Criação Líquida de Empregos Formais (mil) .............................................................................25 Figura 9. Taxa Básica de Juros (% ao ano) ..............................................................................................26 Figura 10. Distribuição da Oferta Pública..................................................................................................28 Figura 11. Distribuição Geográfica dos Investidores Institucionais ..........................................................29 Figura 12. Distribuição Total do Free Float ...............................................................................................31 Figura 13. Participação do Capital Estrangeiro no BB..............................................................................32 Figura 14. Ações do BB vs. Ibovespa – Var. % em 12 meses..................................................................34 Figura 15. Participação BBAS3 no Ibovespa ............................................................................................35 Figura 16. Volume médio financeiro da BBAS3........................................................................................35 Figura 17. Quantidade média negociada da BBAS3 ................................................................................36 Figura 18. Índices de Mercado..................................................................................................................37 Figura 19. Comitês, Subcomitês e Comissões de Nível Estratégico........................................................38 Figura 20. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos.................................................................................50 Figura 21. Composição dos Ativos............................................................................................................51 Figura 22. Participação do Agronegócio no PIB e no mercado de trabalho .............................................61 Figura 23. Balança Comercial (FOB) ........................................................................................................61 Figura 24. Produção vs. Área Plantada ....................................................................................................63 Figura 25. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa ......................................................66 Figura 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos.................................................67 Figura 27. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação ...................................................................68 Figura 28. Seguro Agrícola e Proagro.......................................................................................................69 Figura 29. Percentual das operações contratadas com mitigadores de risco ..........................................70 Figura 30. Relação Preço/Custo de soja e milho......................................................................................71 Figura 31. Saldo da Liquidez.....................................................................................................................74 Figura 32. Participação de Mercado das Captações do BB .....................................................................75 Figura 33. Evolução do Spread .................................................................................................................79 Figura 34. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) ..............................82 Figura 35. Abertura das Provisões............................................................................................................88 Figura 36. Inadimplência 15 e 90 dias ......................................................................................................89 Figura 37. PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias – BB x SFN (%) ........................................................90 Figura 38. Vintage trimestral .....................................................................................................................92 Figura 39. Vintage anual ...........................................................................................................................93 Figura 40. Vintage anual – Carteira de Financiamento de Veículos – Arena I .........................................93 Figura 41. Carteira do Agronegócio estratificada......................................................................................99 Figura 42. Base de Contas Corrente.......................................................................................................103 Figura 43. Administração de Recursos de Terceiros ..............................................................................104 Figura 44. Cartões de Crédito e de Débito..............................................................................................106 Figura 45. Faturamento de Cartões ........................................................................................................107 Figura 46. Volume Arrecadado com a Cobrança BB ..............................................................................108 Figura 47. Negócios vs. Despesas..........................................................................................................109 Figura 48. Evolução do Quadro de Pessoal............................................................................................110 Figura 49. Distribuição da Rede de Agências .........................................................................................113 Figura 50. Terminais de Autoatendimento ..............................................................................................115 Figura 51. Transações por canal de atendimento - % ............................................................................116 Figura 52. Índices de Cobertura – sem itens extraordinários - %...........................................................121 Figura 53. Índice de Eficiência – sem itens extraordinários....................................................................122 Figura 54. Outros Indicadores de Produtividade.....................................................................................123 Figura 55. Evolução da Exposição Cambial em % do PR ......................................................................127

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Figura 56. Composição dos Ativos e Passivos do BB no País ...............................................................128 Figura 57. Posição Líquida do BB Consolidado......................................................................................128 Figura 58. VaR do Consolidado BB ........................................................................................................129 Figura 59. VaR do Consolidado da Rede Externa ..................................................................................130 Figura 60. VaR do grupo Trading Internacional ......................................................................................131 Figura 61. VaR do grupo Trading Doméstico..........................................................................................132 Figura 62. Reserva de Liquidez em Moeda Nacional .............................................................................135 Figura 63. Reserva de Liquidez – Moeda Estrangeira............................................................................135 Figura 64. Indicador DRL ........................................................................................................................136 Figura 65. Mensuração e instrumentos de gestão..................................................................................137 Figura 66. Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro ..................................................148 Figura 67. Evolução do Resultado de Seguridade..................................................................................158 Figura 68. Índice Combinado ..................................................................................................................160

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Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação aborda temas como o cenário econômico, performance dos papéis BB, práticas de governança corporativa e gestão de riscos. São analisados, separadamente, a estrutura patrimonial e o resultado. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações e de outras informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Com base no parágrafo 55 da Deliberação CVM 600/2009, o Banco do Brasil decidiu adotar, a partir do encerramento do exercício de 2009 e para os próximos anos, em bases consistentes e recorrentes, o reconhecimento mais rápido dos ganhos e perdas atuariais relativos ao Plano de Benefícios I (Plano I da Previ). O resultado da PREVI passou a ser considerado recorrente havendo o reconhecimento das receitas decorrentes do superávit em base trimestral. Para permitir a comparabilidade do resultado gerado em cada trimestre com os anteriores, as receitas da PREVI encontram-se segregadas em uma linha específica na DRE com realocações. Considerando a relevância das transações estratégicas anunciadas a partir do segundo semestre de 2008 (aquisições, incorporações e parcerias), o detalhamento das principais informações relacionadas às empresas vinculadas a negócios em curso e a transações já efetivadas é apresentado neste relatório, evidenciando o impacto das transações sobre os números do BB. Destaca-se ainda que, a partir do 1T09, todas as demonstrações contábeis e análises gerenciais desenvolvidas têm como base a visão “Consolidado Econômico Financeiro”, que prevê a consolidação de todas as empresas pertencentes ao grupo econômico. Até então, o relatório trazia a consolidação apenas das empresas financeiras. Informamos que, em favor da comparabilidade, os números apresentados relativos a 2008 também respeitam a mesma visão. Com o objetivo de tornar esse relatório mais conciso, o Banco do Brasil optou por migrar as informações socioambientais para a internet, a partir do 3T10, alinhando-as à iniciativa de divulgação do Relatório Anual em meio eletrônico. Estas informações, antes apresentadas no capítulo 9, passaram a ser disponibilizadas em www.bb.com.br/ri, link "Governança Corporativa" no prazo de até três semanas após a divulgação do Resultado. O BB, em consonância com o conceito de Triple Bottom Line e acreditando que esses dados colaboram para uma visão plena do desempenho corporativo, manterá sua iniciativa pioneira entre os bancos brasileiros de divulgar trimestralmente esses dados. Até o 4T09 as reavaliações atuariais do Plano 1 da Previ eram classificadas como item extraordinário. Naquele trimestre o item foi considerado extraordinário no trimestre e recorrente no ano. A partir de 2010, as reavaliações de ativos e passivos passaram a ser realizadas semestralmente, o que reduz a volatilidade sobre o resultado do BB. Dessa forma, todos os valores oriundos do superávit são considerados recorrentes desde então. Excepcionalmente no 2T10, os valores referentes à reavaliação semestral foram distribuídos entre o primeiro e segundo trimestres, para fins de comparabilidade. Entretanto, após consultas junto ao mercado, decidiu-se que os valores fariam parte do resultado recorrente do próprio trimestre da reavaliação. Ao final do relatório as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas.

ACESSO ON-LINE

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe® Reader®. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado;

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Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Resultados e outras também estão disponíveis no site.

Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores bb.com.br/ri

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Sumário do Resultado

BB lucra R$ 11,7 bilhões em 2010

Em 2010 o lucro líquido totalizou R$ 11.703 milhões, mostrando crescimento de 15,3% sobre o ano de 2009. O RSPL acumulado em 2010 foi de 27,0%. Em bases recorrentes o resultado de 2010 alcançou R$ 10.664 milhões, apresentando evolução de 25,4% sobre 2009. O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido foi de 24,6%. O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 4.002 milhões no quarto trimestre, resultado 3,7% inferior ao apurado no mesmo período de 2009. Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 36,6%. Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente chegou a R$ 3.704 milhões no trimestre, crescimento de 43,7% sobre o 3T10 e de 103,6% sobre o verificado no 4T09. O RSPL recorrente foi de 33,6%.

8.506

10.664

3.7042.5782.3272.0561.8191.764

10.14811.703

4.0022.6252.7252.351

4.155

1.979

31,556,826,228,025,9 30,7 27,0

36,6

25,726,524,222,522,8 25,8 24,633,6

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 2009 2010

Lucro Recorrente Lucro Líquido RSPLM - % RSPLM Recorrente - %

Figura 1. Lucro (R$ milhões) e RSPLM (%)

♦ Lucro líquido por ação de R$ 4,32 em 2010 Em 2010 o lucro líquido por ação alcançou R$ 4,32, valor 9,3% superior ao observado em 2009. No comparativo trimestral, o lucro líquido por ação registrou R$ 1,43, 55,5% superior ao lucro líquido por ação do 3T10.

0,77

1,62

0,92 1,06 0,92

1,43

3,954,32

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 2009 2010

Figura 2. Lucro líquido por ação

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♦ 40% do lucro líquido distribuído aos acionistas O Banco do Brasil manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout). No trimestre foram destinados R$ 917,4 milhões a título de dividendos e R$ 685,8 milhões a título de juros sobre capital próprio (JCP).

476 478 518 525 674 686

1.858

2.403

315

1.184

444 565 376

917

2.201

2.302

791 962 1.090 1.050

1.603

4.059

1.662

4.706

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 2009 2010

Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) Dividendos (R$ milhões)

Figura 3. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

♦ BB consolida liderança do Sistema Financeiro com R$ 811 bilhões em ativos O Banco do Brasil alcançou R$ 811.172 milhões em ativos totais ao final de dezembro, crescimento de 14,5% em relação a dezembro de 2009 e de 1,8% sobre o final do trimestre anterior. As carteiras de crédito e de títulos e valores mobiliários mantiveram a tendência de expansão, registrando crescimento respectivamente de 5,5% e 4,6% sobre o trimestre anterior.

Tabela 1. Principais Itens Patrimoniais

R$ milhões Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10Ativos Totais 708.549 796.815 811.172 14,5 1,8

Carteira de Crédito 300.829 339.826 358.366 19,1 5,5

Títulos e Valores Mobiliários 124.337 137.595 143.867 15,7 4,6

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 168.398 135.300 107.579 (36,1) (20,5)

Depósitos 337.564 348.336 376.851 11,6 8,2

à Vista 56.459 59.018 63.503 12,5 7,6

de Poupança 75.742 85.703 89.288 17,9 4,2

Interfinanceiros 11.619 11.216 18.998 63,5 69,4

a Prazo 193.516 192.042 204.652 5,8 6,6

Captações no Mercado Aberto 160.821 165.594 142.175 (11,6) (14,1)

Patrimônio Líquido 36.119 48.204 50.441 39,6 4,6

Var. %

♦ Crédito supera R$ 388 bilhões A carteira de crédito, em conceito ampliado que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, atingiu R$ 388.224 milhões, crescimento de 6,3% no trimestre e de 20,8% em doze meses. A carteira de crédito classificada (conforme resolução CMN 2.682) chegou a R$ 358.366 milhões, expansão de 19,1% em 12 meses e de 5,5% no trimestre. A carteira doméstica cresceu 19,2%

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em um ano e 5,0% sobre setembro. A participação do Banco do Brasil no mercado doméstico foi de 19,8% em dezembro de 2010. A carteira doméstica apresentou crescimento de 19,2% em relação a dezembro de 2009, em linha com as estimativas para 2010 fornecidas ao mercado por ocasião da divulgação de resultados do 4T09. O Guidance 2010 projetava crescimento entre 18% a 23% no ano.

Tabela 2. Carteira de Crédito

V ar . %

R$ milhões De z /09 M ar /10 Ju n /10 Se t/10 De z /10 s /De z /09 s /Se t/10

Car te ir a T o tal 300.829 305.551 326.522 339.826 358.366 19,1 5,5 País 283.560 288.044 307.018 321.822 337.921 19,2 5,0

Pes soa Fís ica 91.791 95.092 101.122 107.368 113.096 23,2 5,3

CDC Cons ignação 36.514 38.550 40.476 42.178 44.976 23,2 6,6

Financ iamento a V eículos 20.738 21.037 22.774 25.304 27.395 32,1 8,3

Pes soa Jurídic a 125.336 128.080 135.575 140.502 149.810 19,5 6,6

MPE 44.920 45.215 47.382 48.496 50.916 13,3 5,0

Médias e Grandes 80.416 82.865 88.193 92.006 98.894 23,0 7,5

A gronegóc io 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015 12,9 1,4

Exte r io r 17.268 17.507 19.504 18.004 20.445 18,4 13,6 ♦ Crédito ao consumo lidera expansão da carteira O crédito às pessoas físicas atingiu R$ 113.096 milhões em dezembro de 2010, crescimento de 23,2% em um ano e de 5,3% no trimestre. Trata-se da carteira com ritmo mais acelerado de crescimento, com participação relativa de 31,6% da carteira total. Entre as linhas de crédito mais relevantes, destaque para o crescimento das operações de financiamento a veículos, que registraram expansão de 8,3% sobre setembro e de 32,1% sobre dezembro de 2009. As operações de crédito consignado apresentaram crescimento de 6,6% no trimestre, e se mantêm como a principal linha de financiamento ao consumo no BB. As operações com pessoas jurídicas, que representam 41,8% da carteira total do BB, atingiram R$ 149.810 milhões em dezembro de 2010, expansão de 19,5% em doze meses e de 6,6% sobre o final do trimestre anterior. Tanto na comparação trimestral como em doze meses o crescimento esteve concentrado nas operações com médias e grandes empresas (segmentos middle e corporate). A carteira de agronegócios registrou crescimento de 12,9% sobre dezembro de 2009 e de 1,4% em comparação com o trimestre anterior. Esse pequeno incremento em relação ao 3T10 deu-se em função da concentração de liberação de crédito para custeio que ocorre sempre nos terceiros trimestres de cada ano (início do ano safra). Quanto à carteira externa, houve expansão de 18,4% em doze meses e de 13,6% sobre setembro. Cabe destacar que esta carteira é altamente influenciada pela variação cambial, já que compreende operações contratadas em outras moedas, com destaque para o dólar americano e o iene. ♦ Lucro recorrente reflete expansão das operações, me lhoria no risco de

crédito e controle de despesas O resultado recorrente do trimestre registrou crescimento de 103,6% sobre o mesmo período do ano anterior e de 43,7% sobre o 3T10. Tanto na comparação com o trimestre anterior, como em relação ao mesmo período de 2009, a evolução do resultado recorrente baseou-se:

• Na expansão dos negócios: que se refletiu no crescimento das rendas de tarifas; • Na melhoria do risco de crédito: que possibilitou redução das despesas com provisões para

créditos de liquidação duvidosa; e • No resultado da reavaliação atuarial de ativos e passivos da Previ-Plano I.

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A tabela a seguir, extraída do demonstrativo de resultados com realocações, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações pode ser encontrado na seção 5.3.1 do Relatório Análise do Desempenho.

Tabela 3. DRE com Realocações – Principais linhas

Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Receitas da Intermediação Financeira 17.984 21.398 21.736 20,9 1,6 65.329 81.209 24,3 Operações de Crédito + Leasing 12.177 14.550 14.526 19,3 (0,2) 42.303 54.992 30,0

Resultado de Operações com TVM 5.321 6.262 6.137 15,3 (2,0) 21.350 23.238 8,8

Despesas da Intermediação Financeira (8.715) (11.213) (11.568) 32,7 3,2 (32.269) (42.038) 30,3 Margem Financeira Bruta 9.268 10.185 10.169 9,7 (0,2) 33.060 39.171 18,5 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (2.946) (2.639) (2.139) (27,4) (19,0) (11.629) (10.675) (8,2)

Margem Financeira Líquida 6.322 7.546 8.030 27,0 6,4 21.431 28.497 33,0 Rendas de Tarifas 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4

Res.de Op. c/ Seguros, Previdencia e Cap. 408 488 491 20,5 0,6 1.574 1.888 19,9

Margem de Contribuição 9.371 11.176 11.779 25,7 5,4 33.367 42.625 27,7 Despesas Administrativas (5.465) (5.726) (6.068) 11,0 6,0 (19.185) (22.565) 17,6

Despesas de Pessoal (2.844) (3.186) (3.270) 15,0 2,6 (10.280) (12.244) 19,1

Outras Despesas Administrativas (2.621) (2.541) (2.798) 6,8 10,1 (8.905) (10.322) 15,9

Resultado Comercial 3.880 5.421 5.693 46,7 5,0 14.083 19.953 41,7 Demandas Cíveis 46 (259) 35 (23,0) - (242) (427) 76,6

Demandas Trabalhistas (49) (256) 92 - - (260) (649) 149,7

Outros componentes do Resultado (964) (874) 368 - - 185 (1.376) -

Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro 2.934 4.057 6.186 110,8 52,5 13.844 17.543 26,7 Imposto de Renda e Contribuição Social (853) (1.072) (1.923) 125,3 79,4 (4.155) (5.242) 26,2

Participações Estatutárias no Lucro (262) (408) (559) 113,2 37,2 (1.157) (1.637) 41,5

Resultado Recorrente 1.819 2.578 3.70 4 103,6 43,7 8.506 10.664 25,4

Var. %Fluxo Trimestral Fluxo Anual

Tabela 4. Principais Indicadores do Resultado

Ind icado r e s - % 4T 09 1T10 2T 10 3T10 4T 10 2009 2010

Spread Global¹ 6,7 6,5 6,5 6,5 6,3 6,7 6,3

Despes as de PCLD sobre Carteira² 4,6 4,5 4,1 3,8 3,3 4,6 3,3

Índic e de Ef ic iênc ia³ 44,4 44,3 42,7 45,0 39,0 43,4 42,6

RSPL Rec orrente¹ 22,5 24,2 26,5 25,7 33,6 25,8 24,6

Tax a Ef etiva de Impos to 31,9 33,9 33,9 29,4 34,2 32,7 33,0

(1) Indicadores anualizados. (2) Despesas de PCLD acumuladas em 12 meses divididas pela carteira média do mesmo período. (3) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período.

♦ Margem Financeira mantém expansão A margem financeira bruta (MFB) alcançou R$ 10.169 milhões no 4T10, o que representa expansão de 9,7% sobre o 4T09. Em 2010 a MFB totalizou R$ 39.171 milhões, registrando crescimento de 18,5% sobre o ano anterior. O desempenho da margem nos últimos 12 meses reflete a expansão dos ativos, em especial das operações de crédito e das aplicações em títulos e valores mobiliários. Cabe destacar que, no caso das comparações com 2009, a margem foi beneficiada pela aquisição dos bancos Nossa Caixa e Votorantim. No trimestre a redução do spread é explicada basicamente pelos seguintes fatores: (i) menor recuperação de crédito no 4T10 em comparação ao trimestre anterior; (ii) redução do spread das operações de crédito em razão do acirramento da concorrência no mercado de crédito e, principalmente, pela continuidade do processo de alteração no mix das carteiras, com maior concentração em operações de menor risco; e (iii) aumento das aplicações compulsórias, em razão das medidas editadas pelo Banco Central ao longo do ano de 2010.

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A tabela a seguir apresenta a formação da margem financeira bruta. Destaca-se a contribuição da carteira de crédito em suas principais linhas de negócios e segregam-se os valores correspondentes às receitas com recuperação de créditos baixados para prejuízo e relativas aos depósitos compulsórios com remuneração. Complementa a formação da margem o item “demais receitas”, composto principalmente pelo resultado da tesouraria, decorrente de operações com títulos e valores mobiliários, derivativos e operações de câmbio. O Banco Central promoveu alterações nas regras dos depósitos compulsórios no 2T10 e 4T10. Essas mudanças trouxeram dois impactos principais sobre as demonstrações financeiras do BB nos últimos trimestres. De um lado houve redução de recursos disponíveis para aplicações mais rentáveis resultado da elevação de alíquotas. Por outro lado houve uma mudança na forma de recolhimento, o que implicou em migração de recursos das aplicações interfinanceiras de liquidez para depósitos compulsórios. Esses movimentos explicam o crescimento observado na linha “Compulsório Rentável” da tabela abaixo.

Tabela 5. MFB por linha de negócio

Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Margem Financeira Bruta 9.268 10.185 10.169 9,7 (0,2) 33.060 39.171 18,5 Operações de Crédito 6.852 6.970 6.934 1,2 (0,5) 23.570 27.732 17,7

Pessoa Física 3.741 3.967 3.964 5,9 (0,1) 12.413 15.823 27,5

Pessoa Jurídica 2.178 1.991 1.902 (12,7) (4,5) 7.576 7.872 3,9

Agronegócios 933 1.012 1.068 14,5 5,5 3.581 4.037 12,7

Demais 2.416 3.216 3.235 33,9 0,6 9.491 11.440 20,5 Compulsório Rentável 214 1.119 1.276 495,4 14,1 816 2.395 193,4

Recuperação de Crédito 647 1.052 863 33,5 (17,9) 2.059 1.916 (7,0)

Demais 1.555 1.045 1.095 (29,6) 4,8 6.615 7.129 7,8

Var. %Fluxo Trimestral Fluxo Anual

O spread global bruto do 4T10 foi de 6,3%, mostrando redução de 20 pontos base em relação ao trimestre anterior e 40 pontos base sobre aquele verificado no 4T09. O desempenho do spread global na comparação com o ano de 2009 foi limitado, além das alterações nos depósitos compulsórios, pela redução do spread das operações de crédito e pela consolidação do Banco Votorantim, que não possui uma base de depósitos de varejo de baixo custo e opera em segmentos de menor risco/spread. O spread gerencial das operações de crédito foi de 8,7% no 4T10, queda de 50 pontos base sobre o trimestre anterior e de 140 pontos base sobre o 4T09. Em 2010 o spread foi de 9,0%, retração de 80 pontos base sobre 2009. O comportamento do spread está associado principalmente a alterações no mix das carteiras, com aumento da participação relativa de operações com menor risco e, portanto, menor spread. No caso da carteira PF houve um aumento da representatividade das operações de crédito consignado e financiamento a veículos. Na carteira PJ as operações com médias e grandes empresas apresentaram crescimento mais acelerado. A percepção de que a oscilação do spread decorre de alterações no mix das carteiras, com maior representatividade das operações de menor risco, é corroborada pelo indicador “Spread Global Ajustado pelo Risco”, apurado com base na relação entre a margem financeira líquida e os ativos rentáveis. Além da margem financeira bruta, o spread ajustado pelo risco leva em consideração as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa. O indicador encerrou o 4T10 em 4,9%, registrando crescimento de 10 pontos base sobre o trimestre anterior e de 40 pontos base sobre o 4T09. Na comparação entre 2010 e 2009 o spread ajustado pelo risco mostra crescimento de 30 pontos base.

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Tabela 6. Spread Anualizado

% 4T09 3T10 4T10 2009 2010

Operações de Crédito 10,1 9,2 8,7 9,8 9,0 Pessoa Física 18,6 16,4 15,5 18,7 15,9

Pessoa Jurídica 7,4 6,2 5,6 7,2 6,0

Agronegócios 5,3 5,5 5,6 5,3 5,6

Demais 3,4 4,0 3,9 3,7 3,6 Spread Global 6,7 6,5 6,3 6,7 6,3 Spread Global Ajustado pelo Risco 4,5 4,8 4,9 4,3 4,6

♦ Qualidade da carteira reflete menores despesas com provisões A inadimplência se manteve em baixa no trimestre. Em dezembro, os indicadores que mensuram o percentual de operações vencidas há mais de 60 e 90 dias apresentaram queda de 40 pontos base em relação a setembro, e queda expressiva de 100 pontos base em relação a dezembro de 2009. Da mesma forma, o indicador de atrasos superiores a 15 dias manteve a tendência de queda, registrando retração de 70 pontos base sobre setembro e de 140 pontos base sobre dezembro de 2009. Os três indicadores de atrasos (15, 60 e 90 dias) ficaram, em dezembro de 2010, 10 pontos base acima do menor patamar de suas séries históricas. A adimplência no BB se mantém substancialmente melhor àquela aquela observada no Sistema Financeiro Nacional. As operações de crédito classificadas com risco de AA até C representavam 93,7% ao final de dezembro. Este índice apresentou melhora de 90 pontos base sobre setembro e de 210 pontos base sobre dezembro de 2009.

Tabela 7. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito

% Dez/09 Set/10 Dez/10

Operações vencidas + 15 dias/Total da Carteira 5,1 4,4 3,7

Operações vencidas + 60 dias/Total da Carteira 3,7 3,1 2,7 Operações vencidas + 90 dias/Total da Carteira 3,3 2,7 2,3

Operações de risco AA - C / Total da Carteira 91,6 92,8 93,7

Provisão/Carteira de Crédito 6,2 5,3 4,8 Provisão/Operações Vencidas + 60dias 166,3 171,3 182,2

Provisão/Operações Vencidas + 90dias 190,3 201,0 212,1 Risco Médio BB 5,3 4,8 4,3

Risco Médio – SFN 6,9 5,8 5,6

Operações Vencidas + 90 dias/Total da Carteira – SFN 4,4 3,4 3,2 Em linha com a melhora observada na qualidade da carteira, houve redução nas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD). No trimestre essas despesas totalizaram R$ 2.139 milhões, o que representa queda de 19,0% sobre o trimestre anterior e de 27,5% sobre as despesas observadas no 4T09. Na comparação entre 2010 e 2009 as despesas com provisão também apresentam retração, neste caso de 8,2%. O índice que mede a relação entre as despesas com PCLD acumuladas em doze meses e a carteira de crédito média do mesmo período encerrou o 4T10 em 3,3%, ante 3,8% no trimestre anterior e 4,6% no 4T09.

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Tabela 8. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

R$ milhões 4T09 3T10 4T10

(A) Despesas de PCLD Trimestral (2.950) (2.639) (2.139)

(B) Despesas de PCLD - 12 Meses (11.629) (11.486) (10.675)

(C) Carteira de Crédito 300.829 339.826 358.366

(D) Média da Carteira - 3 Meses 282.405 334.640 352.699

(E) Média da Carteira - 12 Meses 250.888 306.075 325.051

Despesas sobre Carteira (A /D) - % 1,0 0,8 0,6

Despesas sobre Carteira (B/E) - % 4,6 3,8 3,3 Não obstante a melhora nos índices de qualidade da carteira e a perceptível melhora no ambiente econômico e de negócios, o Banco do Brasil manteve a prudência em relação ao saldo das provisões para risco de crédito e ao percentual de cobertura da carteira. O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ 17.315 milhões, o que proporciona cobertura de 212,1% das operações vencidas há mais de 90 dias. ♦ Receitas de prestação de serviços e resultado de se guros em expansão As receitas de prestação de serviços (RPS) alcançaram R$ 4.277 milhões no 4T10, o que equivale a crescimento de 4,3% sobre o trimestre anterior e de 17,2% em relação ao 4T09. Em 2010 as RPS totalizaram R$ 15.868 milhões, registrando crescimento de 17,4% sobre 2009. Destaque para o crescimento das receitas com cartões. Tanto na comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao mesmo trimestre de 2009, a expansão de negócios nesse segmento foi fundamental para garantir o crescimento das rendas de tarifas. Outro destaque refere-se às receitas de mercado de capitais que cresceram 33,1% na comparação 2010 – 2009 e alcançaram R$ 436 milhões em 2010. O resultado das operações com seguros (não inclui receitas com prestação de serviços) somou R$ 491 milhões no 4T10, registrando crescimento de 20,5% sobre o 4T09. Em 2010 essas receitas totalizaram R$ 1.888 milhões, expansão de 19,9% sobre o observado no ano anterior.

Tabela 9. Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros

Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Rendas de Tarifas 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4 Conta Corrente 908 911 1.035 14,0 13,7 3.388 3.807 12,4

Cartão de Crédito/Débito 680 833 876 28,9 5,3 2.450 3.148 28,5

Administração de Fundos 540 613 586 8,5 (4,4) 2.024 2.310 14,2

Operações de Crédito 360 467 430 19,5 (8,0) 1.365 1.616 18,4

Cobrança 308 302 304 (1,1) 0,8 1.138 1.197 5,1

Seguros, Previdência e Capitalização 112 164 187 66,7 14,0 402 647 61,1

Arrecadações 137 158 173 26,0 9,3 503 614 22,3

Interbancária 137 139 144 5,3 3,6 509 549 8,0

Rendas de Mercado de Capitais 70 119 113 62,9 (4,4) 328 436 33,1

Outros 355 349 378 6,4 8,5 1.405 1.543 9,8

Resultado de Operações com Seguros 408 488 491 20,5 0,6 1.574 1.888 19,9

Var. %Fluxo Trimestral Fluxo Anual

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♦ Controle de gastos: despesas administrativas em lin ha com o Guidance As despesas administrativas, que compreendem as despesas de pessoal e as outras despesas administrativas, totalizaram R$ 6.068 milhões no 4T10, crescimento de 6,0% sobre o trimestre anterior e de 11,0% sobre o 4T09. Em 2010 as despesas totalizaram R$ 22.565 milhões, crescimento de 17,6% em relação a 2009. Assim como no caso das receitas de prestação de serviços, a comparação com o ano de 2009 fica prejudicada pela consolidação dos bancos Nossa Caixa (a partir do 2T09) e Votorantim (a partir do 4T09). Por esse motivo foi preparada a tabela a seguir, que traz uma base de comparação proforma para o ano de 2009, simulando a consolidação dos bancos adquiridos durante todo o exercício. No comparativo proforma, que também pode ser utilizado para fins de acompanhamento do Guidance 2010, as despesas do BB em 2010 apresentam crescimento de 10,3% sobre o ano de 2009, crescimento que se situa próximo ao patamar inferior da range de estimativas fornecidas ao mercado.

Tabela 10. Despesas Administrativas – Base de Comparação Proforma

Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

BB Consolidado ¹ (5.465) (5.726) (6.068) 11,0 6,0 (20.457) (22.565) 10,3 Despesas de Pessoal (2.844) (3.186) (3.270) 15,0 2,6 (10.858) (12.244) 12,8

Outras Despesas Administrativas (2.621) (2.541) (2.798) 6,8 10,1 (9.599) (10.322) 7,5

Var. %Fluxo Trimestral Fluxo Anual

(1) Para fins de comparabilidade a tabela traz dados proforma, simulando a consolidação de despesas dos Bancos Votorantim e Nossa Caixa durante todo o exercício de 2009.

♦ Índice de Basileia fortalecido pelo aumento de capi tal O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou dezembro de 2010 em 14,1%, apresentando crescimento de 30 pontos base em relação ao observado em dezembro de 2009. O índice de Basileia apresentado indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 14,6 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 110,7 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. A evolução do índice no ano é explicada pelo aumento de capital conduzido pelo BB em junho. Naquela operação o BB levantou R$ 7 bilhões por meio de oferta pública. Além de fortalecer o capital de Nível 1 da instituição, a oferta expande o limite para que o BB reforce sua base de capital de Nível 2.

9,1 10,6 9,5 8,8 10,2 11,0

3,93,2 4,3

4,14,0 3,1

13,013,8 13,7

12,8

14,2 14,1

Set/09 Dez/09 Jan/10 Mar/10 Set/10 Dez/10

Nível I Nível II

Figura 4. Índice de Basileia

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♦ Eventos extraordinários Os efeitos extraordinários agregaram R$ 298 milhões ao lucro líquido do BB no 4T10 e R$ 1.039 milhões no cômputo geral de 2010. Esses impactos já estão líquidos de impostos e participações estatutárias no lucro. Os itens extraordinários e seus valores antes de impostos encontram-se detalhados a seguir. 4T10 • Eficiência tributária gerada pelo Banco em revisão periódica quanto ao tratamento da dedutibilidade

das despesas tributárias utilizadas até então. Em face desta revisão foi possível obter uma eficiência tributária no 4T10 no valor de R$ 460 milhões.

• Despesas de demandas cíveis de planos econômicos no montante de R$ 231 milhões. 3T10 • Reversão de provisões para demandas cíveis de planos econômicos no montante de R$ 84 milhões. 2T10 • Reversão de PCLD adicional no montante de R$ 332 milhões em razão de melhorias no perfil de

risco da carteira de agronegócios.

• Despesas de demandas cíveis de planos econômicos no montante de R$ 140 milhões.

• Ganho de capital no valor de R$ 114 milhões, em decorrência da reestruturação societária da Brasilprev. O Banco do Brasil aumentou sua participação no capital total daquela companhia de 50% para 75%.

• Reversão de demandas cíveis e trabalhistas no valor de R$ 250 milhões, em razão da finalização do cadastramento de processos oriundos do BESC nos sistemas e metodologias do BB. Mais informações sobre esse item estão disponíveis no capítulo 5.3.1 do relatório análise do desempenho.

1T10 • Despesas de demandas cíveis de planos econômicos no montante de R$ 85 milhões.

• Reversão de provisões para demandas trabalhistas no montante de R$ 568 milhões. O valor refere-se a demandas até então contabilizadas no BNC e que foram migradas para os sistemas e metodologias do Banco do Brasil.

• Alienação parcial de investimentos, de ações do conglomerado que correspondem a 0,156% do capital da empresa Visa Inc., gerando resultado extraordinário positivo de R$ 214 milhões no trimestre. O Banco do Brasil ainda detêm, em conjunto com o BB BI, ações representativas de 0,159% do capital da Visa Inc.

Tabela 11. Itens Extraordinários

R$ milhões 1T10 2T10 3T10 4T10 2010

Lucro Líquido Recorrente 2.056 2.327 2.578 3.704 10.664 (+) Efeitos Extraordinários do Período 384 310 47 298 1.039 Venda da Participação na VISA Internacional 214 - - - 214

Planos Econômicos (85) (140) 84 (231) (371)

Eficiência Tributária - - - 460 460

Passivos Contingentes (BESC) - 250 - - 250

Reversão de Passivos Trabalhistas 568 - - - 568

PCLD Adicional - 332 - - 332

Ganho de Capital - BB Seguros Participações - 114 - - 114

Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (313) (246) (37) 70 (527)

Ativo Atuarial PREVI - Ajustes (88) 88 - - -

Lucro Líquido 2.351 2.725 2.625 4.002 11.703

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♦ Desempenho no trimestre em linha com Estimativas 20 10 O desempenho do Banco do Brasil em 2010 ficou em linha com as estimativas divulgadas ao mercado por ocasião do anúncio do resultado do 4T09. As razões para os indicadores que apresentaram diferenças entre as projeções divulgadas e os resultados efetivamente obtidos estão evidenciadas abaixo:

� Spread Global Bruto – o desempenho verificado em 2010 é explicado pelo acirramento da concorrência no mercado de crédito. Nada obstante, o Banco registrou crescimento de 18,5% em sua margem financeira sobre o ano anterior;

� Carteira de Crédito PF – apesar do bom desempenho observado nas operações de financiamento a veículos, que registraram crescimento de 32,1% no ano e superaram a média de crescimento da carteira PF, as operações de crédito consignado, que têm a maior relevância no cômputo do crédito PF, apresentaram contratação abaixo do originalmente estimado;

� Carteira de Crédito Agronegócios – aumento na participação das agroindústrias na carteira;

� PCLD – melhoria na qualidade da carteira de crédito devido a mudanças no mix, com ênfase em operações de melhor risco de crédito, aliada a um ambiente macroeconômico mais favorável; e

� RPS – diversificação das fontes de receitas e ampliação dos serviços prestados, objetivando fidelizar e rentabilizar a base de clientes.

Tabela 12. Guidance 2010

Indicadores Realizado 2010 Es tim ativas 2010

RSPL Recorrente 24,6% 21% - 24%

Spread Global Bruto 6,3% 6,5% - 7,0%

Depósitos Totais 11,6% 12% - 16%

Carteira de Crédito - País 19,2% 18% - 23%

PF 23,2% 27% - 32%

PJ 19,5% 16% - 21%

Agronegócio 12,9% 4% - 9%

PCLD 3,3% 3,7% - 3,9%

RPS¹ 12,6% 7% - 10%

Despesas Administrativas¹ 10,3% 10% - 12%

Taxa de Imposto 32,9% 31% - 34% (1) As contas de resultado do BB Consolidado foram sensibilizadas pela aquisição do Banco Nossa Caixa apenas a partir do 2T09 e pela aquisição do Banco Votorantim apenas a partir do 4T09. Portanto, para fins de comparabilidade, foi realizada uma base proforma, que simula a consolidação daqueles bancos durante todo o exercício de 2009.

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♦ Guidance : Estimativas para 2011 confirmam a confiança do BB na expansão dos

negócios

Tabela 13. Guidance 2011

Indicadores Estimativas 2011

RSPL Recorrente 21% - 24%

Margem Financeira Bruta* 16% - 20%

Depósitos Totais 14% - 18%

Carteira de Crédito - País 17% - 20%

PF 19% - 23%

PJ 17% - 20%

Agronegócio 5% - 8%

PCLD 3,3% - 3,7%

RPS 12% - 17%

Despesas Administrativas 10% - 13%

Taxa de Imposto 31% - 34% (*) o indicador Spread Global Bruto foi substituído pelo crescimento da Margem Financeira Bruta

As estimativas para 2011 foram elaboradas levando em consideração as seguintes premissas:

� Premissas influenciadas pela administração:

� Rentabilização da carteira de clientes como forma de potencializar receitas;

� Alinhamento da estrutura de custos ao crescimento do volume de negócios;

� Reajustes contratuais e acordo coletivo de trabalho, alinhados à prática de mercado;

� Crescimento da força de vendas adequada à estratégia de rentabilização da base de clientes;

� Manutenção do atual modelo de negócios, sem considerar novas aquisições e/ou parcerias estratégicas, que possam vir a ser firmadas para exploração de segmentos específicos;

� Reconhecimento de ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ, conforme determina a Deliberação CVM 600/2009.

� Premissas que escapam ao controle da administração:

� Continuidade do crescimento econômico mundial em 2011;

� Maior resistência, mas não imunidade, da economia brasileira a choques externos;

� Ambiente político sem ruptura institucional;

� Manutenção da atual arquitetura da política macroeconômica doméstica: câmbio flutuante, metas para a inflação (âncora nominal) e disciplina fiscal, implicando redução gradual e consistente da relação entre a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e o Produto Interno Bruto (PIB);

� Avanço do marco regulatório/agenda microeconômica, com estímulos aos investimentos público e privado;

� Aumento gradual do potencial de crescimento da economia brasileira (PIB potencial);

� Manutenção do status de grau de investimento para o Brasil;

� Plano de safra 2011/2012;

� Estabilidade regulatória, inclusive no que concerne às alíquotas de tributos incidentes sobre as atividades do Banco, às legislações trabalhista e previdenciária;

� Evolução das taxas de juros, inflação e PIB de acordo com o consenso de mercado.

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1 - Ambiente Econômico No quarto trimestre de 2010, alguns indicadores macroeconômicos dos Estados Unidos (EUA) surpreenderam positivamente, apontando aceleração no crescimento econômico nos últimos três meses do ano passado. Os dados do mercado de trabalho, por exemplo, mostraram que segue em andamento um lento, mas gradual, processo de recuperação do nível de emprego, o que, aliado a uma melhora no sentimento dos consumidores, deve ter contribuído para dados mais robustos do que o esperado nos gastos recentes das famílias naquele país. Além disso, a produção industrial, mesmo que de forma marginal, permaneceu mostrando recuperação. Ainda assim, a economia americana continua com alguma folga na utilização no uso de seus recursos produtivos físicos, o que deve continuar contendo as latentes pressões inflacionárias advindas das políticas heterodoxas de relaxamento monetário e dos elevados preços das commodities no mercado internacional. Com efeito, em novembro, o Federal Reserve, autoridade monetária do país, deu início a um novo programa de aquisição de títulos de longo prazo do tesouro (Treasuries), com intuito de reduzir a estrutura a termo dos juros, incentivando o crescimento da demanda agregada. Na Europa, as incertezas quanto à sustentabilidade fiscal de alguns países da Zona do Euro se refletiram na dinâmica do crescimento econômico da Região nos últimos meses de 2010. Enquanto Alemanha e França continuaram mostrando um dinamismo econômico relativamente robusto, a evolução do nível de atividade na Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal permanece decepcionante. A exemplo do que já havia ocorrido com a Grécia no início do ano, para garantir a estabilidade financeira da Área do Euro e da própria União Europeia, a Irlanda recebeu ajuda financeira no valor de € 85 bilhões do Banco Central Europeu, do Fundo Monetário Internacional e da Comissão Europeia. Em relação às economias emergentes, apesar da provável desaceleração do nível de atividade no último trimestre de 2010, países como China, Índia e Brasil lideraram a retomada do ciclo de crescimento econômico mundial. Isso trouxe desdobramentos favoráveis sobre o comércio internacional e sobre os preços dos ativos, em especial commodities, que atingiram seus maiores patamares históricos ao final de dezembro. O melhor desempenho dessas nações, relativamente às economias mais avançadas, continuou sendo determinante para a decisão dos investidores internacionais direcionarem recursos para esses países, o que acabou intensificando o processo de valorização de suas moedas domésticas. Até mesmo na China, que tem uma política explícita de manter sua moeda desvalorizada frente ao dólar, a taxa de câmbio passou por uma ligeira valorização no último trimestre de 2010.

-11,40

-10,20

-9,30

-6,50

-5,60

-4,90

-4,00

-2,70

Dólar Australiano

Rand Sul-Africano

Peso Chileno

Dólar Canadense

Iene

Peso Mexicano

Real

Renminbi Chinês

Figura 5. Variação da Moeda Local em relação ao Dólar Americano: 30/09 a 31/12/2010

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Especificamente em relação ao Brasil, o processo de valorização cambial, só não foi mais intenso do que o observado nos trimestres anteriores devido algumas medidas adotadas pelo Governo. Preocupado com as repercussões da trajetória do câmbio sobre a competitividade das exportações brasileiras, o Governo Federal elevou, em outubro, a alíquota do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) cobrado sobre as aplicações de investidores estrangeiros em renda fixa, que passou inicialmente de 2% para 4% e em seguida para 6%. O Governo também elevou, de 0,38% para 6%, a alíquota do IOF que incide sobre o recolhimento de margem na BM&FBovespa nas operações de investidores estrangeiros com derivativos. Entretanto, mesmo diante dessas medidas, a moeda doméstica, apesar de alguma reação inicial, terminou o último trimestre de 2010 em patamar ligeiramente valorizado em relação ao observado no fechamento do trimestre anterior.

1,62

1,64

1,66

1,68

1,70

1,72

1,74

30/9

/10

7/10

/10

14/1

0/10

21/1

0/10

28/1

0/10

4/11

/10

11/1

1/10

18/1

1/10

25/1

1/10

2/12

/10

9/12

/10

16/1

2/10

23/1

2/10

30/1

2/10

Câm bio Nom inal

R$/

US

$

Figura 6. Taxa de Câmbio Nominal (R$/US$)

Esse ambiente de taxa de câmbio relativamente apreciada contribuiu para a manutenção da tendência de redução dos superávits comerciais, que teve continuidade ao longo do último trimestre do ano passado. Em 2010, o saldo da balança comercial foi de US$ 20,3 bilhões contra US$ 25,3 bilhões no encerramento de 2009. Esse recuo, provocado por uma dinâmica mais favorável das importações vis-à-vis a das exportações, foi um dos condicionantes para a significativa deterioração do déficit em transações correntes, que se elevou para algo próximo a 2,3% do PIB ao final de 2010, contra 1,5% do PIB no encerramento de 2009. No entanto, a ampliação do déficit em conta corrente permaneceu sendo financiada pelo significativo fluxo de capitais externos, tanto via investimento estrangeiro direto quanto via investimentos em portfólio (títulos de renda fixa e bolsa de valores). Nesse contexto, o Banco Central deu continuidade ao processo de acumulação de reservas internacionais que, somente nos três últimos meses do ano, elevaram-se em aproximadamente 5% em relação ao observado no final de setembro, encerrando o ano em US$ 288,6 bilhões. No que diz respeito à inflação, o último trimestre de 2010 foi caracterizado por uma expressiva elevação nos índices de preço em relação ao observado nos três meses anteriores. Os preços dos alimentos lideraram esse processo, mas houve propagação, em alguma medida, para os demais setores da economia. A conjugação desse choque de oferta com os indícios de pressão de demanda levou o IPCA a registrar alta de 2,2% no último trimestre, a maior variação para esse período desde o final de 2002. A variação trimestral foi equivalente a 37% do total observado em todo o ano (5,9%). Esse valor ficou

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significativamente acima da meta central de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (4,5%), porém ainda dentro do limite superior do intervalo de tolerância da meta (6,5%).

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10

IPC

A (

Var

% e

m 1

2 m

eses

)

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

IPC

A (

Var

% n

o tr

imes

tre)

Acumulado no trimestre Acumulado em 12 meses

Fonte: IBGE

Figura 7. Inflação: IPCA

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Em relação à atividade econômica, o ritmo de crescimento observado até o terceiro trimestre não deu sinais de arrefecimento nos últimos meses do ano. Embora o resultado do PIB relativo ao quarto trimestre de 2010 só deva ser conhecido em meados de março de 2011, os indicadores da demanda doméstica, já conhecidos, não revelaram acomodação. Em que pese os dados da produção industrial não mostrarem expansão relevante, os números advindos do comércio varejista, do volume de crédito, do mercado de trabalho e renda sustentam a visão de que a demanda permaneceu relativamente robusta no quarto trimestre. Nesse contexto, a taxa de desemprego atingiu, nos últimos meses do ano, os menores patamares da série histórica iniciada em março de 2002. No mesmo sentido, a geração líquida de empregos formais, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) alcançou 2,5 milhões de empregos criados em todo o ano de 2010.

658 591762

645

1.523

1.254 1.229

1.6171.452

995

2.524

-582 -196-36-200 -271

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Figura 8. Criação Líquida de Empregos Formais (mil)

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Em um ambiente de mercado de trabalho aquecido (com ampliação do emprego e da renda) e estabilidade da taxa básica de juros (Selic), as condições de financiamento, no geral, continuaram mostrando melhora no trimestre, com redução dos spreads, ampliação dos prazos e relativa estabilidade nas taxas de inadimplência. O volume total de crédito do sistema financeiro superou os 46% do PIB, correspondendo a um crescimento nominal pouco superior a 20% em relação ao observado em 2009. Preocupado com esse rápido crescimento do mercado de crédito nos últimos anos, o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil adotaram, no início de dezembro, um conjunto de medidas macroprudenciais com o objetivo de aperfeiçoar os instrumentos de regulação, manter a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e permitir a continuidade do desenvolvimento sustentável do mercado de crédito. Essas medidas tiveram ainda o objetivo indireto de minimizar o ritmo de crescimento da demanda agregada e, dessa forma, contribuir para a contenção do processo de aceleração inflacionária. As mudanças adotadas ocorreram em duas frentes principais: i) aumento das alíquotas do recolhimento compulsório sobre depósitos à vista e a prazo; ii) elevação das exigências de requerimento de capital dos bancos para o financiamento à pessoa física com prazo superior a 24 meses ou 36 meses para as operações que envolvem o crédito com consignação em folha de pagamento. A elevação de exigência de capital para aquisição de veículos restringiu-se às operações com prazos superiores a 24, 36 e 48 meses e com entradas inferiores a 20%, 30% e 40%, respectivamente. Mesmo diante de uma conjuntura de elevada inflação corrente e de deterioração das expectativas para a variação do IPCA em 2011, o Comitê de Política Monetária decidiu manter a taxa básica de juros da economia em 10,75% a.a. nas reuniões de outubro e dezembro. Embora a taxa de juros não tenha sido alterada no último trimestre, a Autoridade Monetária sinalizou no Relatório de Inflação divulgado no final de dezembro a necessidade de um ajuste futuro na Selic, deixando a entender que as medidas macroprudenciais anunciadas são instrumentos complementares e não necessariamente substitutos da política monetária tradicional administrada via taxa básica de juros.

10,75

2468

10121416182022

24262830

dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10

Var

iaçã

o %

a.a

.

Fonte: BCB

Figura 9. Taxa Básica de Juros (% ao ano)

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Tabela 14. Principais Indicadores Econômicos

4T09 3T10 4T10

Atividade Econôm ica

PIB (variação % em 12 meses) (0,2) 7,5 -

Consumo das Famílias 4,1 7,0 -

Consumo do Governo 3,7 4,8 -

Formação Bruta do Capital Fixo (9,9) 20,2 -

Exportações (10,3) 6,7 -

Importações (11,4) 29,4 -

Utilização da Capacidade Instalada (%) 81,6 83,2 -

PEA (Variação % em 12 meses) 0,6 1,9 1,8

Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 8,1 7,1 6,7

Emprego Formal – criação líquida no trimestre (mil empregos) 62,5 728,1 (64,5)

Emprego Formal – criação líquida em 12 meses (mil empregos) 995,1 2.263,9 2.524,3

Produção Industrial (variação % em 12 meses) (7,4) 11,2 10,4

Se tor Exte rno

Transações Correntes (variação % em 12 meses) (1,6) (2,4) (2,3)

Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 8,3 10,5 25,9

Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo f inal de período) 239,1 275,2 288,6

Risco País (pontos – f inal de período) 196,0 206,0 189,0

Balança Comercial (U$$ bilhões - acumulado no ano) 25,3 12,8 20,3

Exportações (U$$ bilhões - acumulado no ano) 153,0 144,9 201,9

Importações (U$$ bilhões - acumulado no ano) 127,6 132,1 181,6

Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - f im de período) 1,7 1,7 1,7

Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) (25,5) (4,7) (4,3)

Indicadores M one tár ios

IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) (1,4) 8,0 11,3

IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) (1,7) 7,8 11,3

IPCA – IBGE (% acumulado em 12 meses) 4,3 4,7 5,9

Selic (% - f im de período) 8,8 10,8 10,8

Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 9,9 9,3 9,8

TR Acumulado (exBTN) (% acumulado em 12 meses) 0,7 0,6 0,8

TJLP - IBGE (% - f im de período) 6,0 6,0 6,0

Libor (% - f im de período) 0,3 0,5 0,3

Finanças Públicas

Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 2,1 3,0 2,8

DBSP (% PIB) 62,8 59,6 55,0

DLSP (% PIB) - Sem Petrobrás 42,8 41,0 40,4

Indicadores de Crédito

Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) 45,0 46,7 46,6

Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 4,4 3,4 3,2

PF 7,8 6,0 5,7

PJ 3,8 3,5 3,6

Taxa de aplicação Total (% a.a.) 34,3 35,1 35,0

PF 42,7 39,4 40,6

PJ 25,5 29,0 27,9

Spread Total (% a.a.) 24,3 23,5 23,5

PF 31,6 28,0 28,5

PJ 16,5 18,4 17,0

Prazo médio (em meses)

PF 17,3 18,0 18,7

PJ 9,4 12,8 13,3

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2 - Papéis do BB

2.1 Ações

Ao final de 2010, o capital social do Banco do Brasil era de R$ 33.077.996.200,75 composto por 2.860.729.247 ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista é a União Federal, com 59,2% do capital, seguido da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) com 10,4%. Oferta Pública de Ações Em 01.07.2010, o Bacen homologou o aumento de capital no valor de R$ 7,0 bilhões decorrente de oferta pública de distribuição primária de 286 milhões de novas ações ordinárias e da distribuição secundária de ações (70,1 milhões de papéis). Adicionalmente, 39,1 milhões de ações foram negociadas por meio de lote suplementar, totalizando 396 milhões de ações e R$ 9,8 bilhões negociados. O preço de venda das ações de R$ 24,65 foi definido, após encerramento de processo de book building, em 30.06.2010 pelo Conselho de Administração do Banco do Brasil. Os recursos captados com a Oferta pelo Banco reforçaram sua estrutura de capital, viabilizam sua estratégia de expansão e incrementam a liquidez das ações no mercado secundário. Além disso, com a Oferta o Banco do Brasil antecipou o cumprimento do percentual mínimo de free float de 25% exigido pelo regulamento do Novo Mercado previsto para junho de 2011. Os investidores institucionais ficaram com 48,3% do total ofertado e os investidores de varejo com 21,4%. O restante das ações (30,3%) foram destinadas aos acionistas detentores do direito de preferência.

Oferta de Varejo

5,2%

11,4%

48,3%

21,4%

30,3%

2,5%

2,4%

Investidor Institucional Direito de Preferência Clientes

Funcionários Fundo de Ações Outras corretoras

Figura 10. Distribuição da Oferta Pública

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Os investidores estrangeiros, basicamente constituídos por investidores institucionais, participaram com 39,0% do total ofertado (R$ 3.803 milhões). A figura seguinte mostra o resultado da oferta pública dos investidores institucionais separado por país/continente.

42,9%

35,6%

18,7%

2,8%

EUA Brasil Europa Demais regiões

Figura 11. Distribuição Geográfica dos Investidores Institucionais

Com a oferta, observou-se a entrada de mais de 78 mil novos acionistas. A participação das pessoas jurídicas no total de acionistas do Banco passou de 3,1% antes da realização da oferta para 4,0%, incremento de 6,4 mil empresas acionistas.

Tabela 15. Quantidade de Acionistas antes e após Oferta de Ações

Quantidade de Acionistas

30.06.10A

31.07.10B

A - B A / B

PF¹ 330.974 402.787 71.813 21,7%

PJ 10.466 16.870 6.404 61,2%

Capital Estrangeiro 1.076 1.289 213 19,8% (1) Foram consideradas as pessoas físicas participantes da oferta através de fundos de investimento

O maior acionista do BB é a União Federal, que após a realização da oferta de ações reduziu sua participação de 65,3% para 59,2% do total do capital. A segunda maior participação é da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) que manteve sua participação em 10,4%.

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Tabela 16. Composição Acionária

%

Acionistas Dez/09 Set/10 Dez/10

União Federal 65,3 59,2 59,2 Ministério da Fazenda 53,7 51,9 51,9

Fundo de Garantia a Exportação 8,9 4,9 4,9

Fundo Garantidor PPP 2,3 - -

Fundo de Investimento Caixa FGHAB 0,1 - -

Fundo de Garantia para Construção Naval - - -

Fundo Garantidor para Investimentos 0,3 0,3 0,3

Fundo Fiscal de Inv e Estabilização - 2,2 2,2

Fundo de Garantia de Operações - - -

Caixa FI Garantia Construção Naval - - - Previ 10,4 10,4 10,4

BNDESPar 2,4 0,0 0,0

Ações em Tesouraria 0,1 0,0 0,0

Free Float 21,8 30,4 30,4 Pessoas Físicas 5,4 5,9 5,5

Pessoas Jurídicas 4,7 7,5 7,4

Capital Estrangeiro 11,8 17,0 17,5

Incorporação BNC - - -

Total 100,0 100,0 100,0 A política de remuneração aos acionistas definida pelo Conselho de Administração para o exercício de 2010 estabeleceu a distribuição para seus acionistas 40% do seu lucro líquido (payout). A periodicidade para pagamento dos dividendos e/ou juros sobre capital próprio é trimestral, conforme Art. 43 do Estatuto Social do Banco. Dessa forma, no quarto trimestre deste ano, o Banco destinou aos acionistas o montante de R$ 1.603,2 milhões, sendo R$ 685,8 milhões na forma de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0,23972 por ação no período) e R$ 917,4 milhões em Dividendos (R$ 0,32069 por ação).

Tabela 17. Distribuição dos Dividendos/JCP

R$ milhões

4T09 3T10 4T10

TN 1.085,4 621,4 948,9

PREVI 172,4 108,8 166,2

BNDES 40,4 0,1 0,1

PF 89,5 57,8 88,3

PJ 77,4 77,7 118,7

Capital Estrangeiro 196,0 184,0 281,0

Total 1.662,2 1.049,9 1.603,2 A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com pouca participação no capital. Como pode ser observado na tabela seguinte, 362.745 acionistas (93,1%) respondem por 1,5% do capital, enquanto que 26.930 acionistas (6,9%) detêm 98,5% do total das ações. Estes números já contemplam as alterações acarretadas pela oferta pública realizada no mês de julho de 2010.

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Tabela 18. Acionistas por Faixa de Ações

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qt de. Ações % Qtde. Ações

Free Float 389.672 100,0 870.794.935 30,4 1 a 50 ações 211.300 54,2 3.091.559 0,1

51 a 100 ações 44.345 11,4 3.176.919 0,1

101 a 1000 ações 107.100 27,5 36.721.798 1,3

Acima de 1000 ações 26.927 6,9 827.804.659 28,9

Controladores (Acima de 1000 ações) 3 0,0 1.989.934.312 69,6

Total Geral 389.675 100,0 2.860.729.247 100,0

A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizadas no mercado (30,4%), ou seja, o free float, observa-se uma predominância do Capital Estrangeiro (57,6%), seguida pelas Pessoas Jurídicas (24,3%) e Pessoas Físicas (18,1%), percentuais com a posição 31.12.2010. As figuras seguintes retratam a evolução da disposição do free float entre pessoas físicas, jurídicas e capital estrangeiro.

Dez/09

24,7%

24,7%

54,0%

Set/10

19,4%

24,6%56,0%

Dez/10

18,1%

24,3%

57,6%

Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro

Figura 12. Distribuição Total do Free Float

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Participação de Estrangeiros Desde 2002 tem-se observado o aumento da participação de investidores estrangeiros no capital do Banco. Com as Ofertas Públicas de Ações do Banco, realizadas em 2006, 2007 e a última ocorrida em jun/10, além da Subscrição dos Bônus “B” e “C”, a participação dos estrangeiros aumentou consideravelmente, passando de 0,9% em 2002 para 17,5% ao final de 2010. Por meio do Decreto Presidencial de 17 de setembro de 2009, o limite de participação de estrangeiros no capital do Banco foi elevado de 12,5% para 20,0% como também autorizada a emissão de American Depositary Receipts (ADR), lastreados em ações ordinárias do BB. Em 31.12.2010, após um ano de lançamento de seu programa de ADR Nível I, o BB possuía 9,4 milhões de recibos em circulação.

0,91,6

2,83,4

7,2

9,911,3 11,8

17,5

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Figura 13. Participação do Capital Estrangeiro no BB

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2.2 Bônus

Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, com vencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foi estabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI “pro rata temporis”. Na Oferta Pública de Ações de 2010 houve exercício de 1.551.727 bonus C (BBAS13), restando ainda 4.328.704 ativos. A distribuição e algumas características dos Bônus “C” estão representadas conforme as tabelas seguintes:

Tabela 19. Composição dos Bonistas C

%

De z/09 De z/10

Pessoas Físicas 72,5 83,7

Pessoas Jurídicas 23,1 15,6

Capital Estrangeiro 4,4 0,6

Total 100,0 100,0

Tabela 20. Séries de Bônus C

Sé r ie Código Data de Exe rcício Quantidade Pre ço de Exe r cício R$ Cotação e m R$

Bônus C BBA S 13 31.03 a 30.06.2011 4.328.704 28,77 67,33 Numa simulação, considerando-se o total de 2.860,7 milhões de ações, a diluição potencial no capital do Banco é de 0,5%, partindo-se da premissa de que até 2011 não haverá aumentos adicionais de capital e que a quantidade remanescente dos bônus C seja exercida no vencimento (31.03 a 30.06.2011). Conversão: 1 Bônus = 3,131799 ações Total de Ações = 2.860.729.247

Tabela 21. Diluição Esperada do Capital

Bônus Qtde de Bônus Qtde de Açõe s Diluição do Capital - %

Sé r ie C 4.328.704 13.556.631 0,5

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2.3 Performance das Ações

Mercado O ano de 2010 foi marcado pelo baixo ritmo de crescimento nos países desenvolvidos em contraposição à recuperação mais significativa nos principais mercados emergentes. Nos Estados Unidos e no Japão houve nítidos sinais de desaquecimento da atividade econômica doméstica. Os riscos de deflação levaram a autoridade monetária norte-americana a adotar inclusive, um novo pacote de expansão da liquidez, que produziu, como efeito adverso, a desvalorização adicional do dólar no mercado internacional, desencadeando a adoção de medidas complementares para conter a valorização das moedas locais frente à moeda norte-americana em alguns países. No mercado doméstico o dinamismo da economia brasileira manteve-se ancorado, principalmente, no bom desempenho dos mercados de trabalho e de crédito, principais vetores de impulso à demanda doméstica. No entanto, apesar das taxas positivas de crescimento, o ritmo de expansão no segundo semestre foi mais lento do que o observado na primeira metade do ano. A evolução da demanda, aliada a choques de oferta vindos de alimentos, levou a inflação medida pelo IPCA (índice que serve de parâmetro para o sistema de metas para inflação) para valores acumulados em 12 meses acima do centro da meta. Nesse ambiente, o Banco Central elevou a taxa básica de juros para 10,75% a.a., em julho, mantendo-a nesse patamar até o final de 2010. Ações BB Em decorrência dos fatores acima descritos os preços das principais ações do mercado financeiro brasileiro sofreram ajustes. Os papéis BBAS3 passaram por significativa valorização após a oferta pública de ações. As ações do BB encerraram o ano de 2010 cotadas a R$ 31,42, valorização de 12,71% (ajustada por proventos) em doze meses, contra valorização de 1,00% do Ibovespa no mesmo período.

12,7%

1,0%

dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

BB Ibovespa

Fonte: Economática

Figura 14. Ações do BB vs. Ibovespa – Var. % em 12 meses

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Participação no Ibovespa O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice quadrimestral representativo do mercado acionário brasileiro, composto por papéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se o Índice de Negociabilidade, composto pelo volume financeiro e pela quantidade de negócios de cada papel transacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do total de papéis, determina-se os 80% com maior Índice de Negociabilidade para representar o Ibovespa. A evolução da participação do Banco na carteira teórica do Ibovespa pode ser verificada no gráfico seguinte. Na carteira teórica do Ibovespa para o próximo quadrimestre (Jan11 – Abr/11), o Banco melhorou o posicionamento de seus papéis passando a ocupar a 11ª posição. Desde 2006, o Banco do Brasil realizou 3 ofertas públicas e um desdobramento das ações de forma a proporcionar maior liquidez ao papel no mercado e favorecer o acesso de pequenos investidores às ações do Banco. Como resultado dessas medidas, o Banco do Brasil passou a ter um free float de 30,4%.

2,4 2,4 2,3 2,1 2,3 2,22,4

2,7

11,612,0

12,5

11,8

10,710,6 10,1 10,2

Set/08 -Dez/08

Jan/09 -Abr/09

Mai/09 -Ago/09

Set/09 -Dez/09

Jan/10 -Abr/10

Mai/10 -Ago/10

Set/10 -Dez/10

Jan/11 -Abr/11

BBAS3 Indústria Bancária

Fonte: Bovespa

Figura 15. Participação BBAS3 no Ibovespa

A quantidade média negociada de ações no 4T10 (9.511) apresentou mais uma vez desempenho recorde, superando a observada no mesmo período de 2009 (5.323) e a do trimestre imediatamente anterior (9.104). O volume médio negociado também acompanhou este expressivo desempenho, atingindo R$ 150,0 milhões no 4T10, contra R$ 95,0 milhões do 4T09.

20

40

60

80

100

120

140

160

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

R$

milh

õe

s

Fonte: Economática

Figura 16. Volume médio financeiro da BBAS3

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 36

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

mil

Fonte: Economática

Figura 17. Quantidade média negociada da BBAS3

Índices de Mercado O índice P/L, que indica uma estimativa de prazo, em anos, para que o investidor recupere o capital aplicado na compra da ação, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa, alcançou 7,68x em dezembro último, contra 7,52x no mesmo período de 2009. O Lucro Líquido por Ação (LPA) atingiu R$ 1,40 no 4T10 contra R$ 1,62 no 4T09. O índice Preço/VPA de 1,78 em dezembro de 2010 indica que a ação do Banco está sendo negociada por mais de uma vez o VPA, ou seja, o Banco está avaliado na Bovespa a 78% mais do que o valor de seu Patrimônio Líquido. A capitalização de mercado atingiu R$ 89.884 milhões ao final de dezembro de 2010, contra R$ 76.291 milhões no mesmo período do ano anterior, crescimento de 17,8%. A capitalização do free float registrou R$ 27.360 milhões, superior aos R$ 16.658 milhões em dezembro de 2009. No 4T10, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$ 1.603,2 milhões, sendo R$ 685,8 milhões a título de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0,23972 por ação no período) e R$ 917,4 milhões a título de Dividendos (R$ 0,32069 por ação no período). O Dividend Yield no 4T10, apurado com base na divisão do dividendo distribuído no trimestre pelo valor de mercado do Banco, atingiu 1,8%. Os gráficos a seguir evidenciam o comportamento dos principais múltiplos do Banco ao longo dos últimos trimestres.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 37

5,346,16

8,97

7,527,08

5,65

7,75 7,68

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Preço / Lucro 12 meses

0,65

0,910,77

1,62

0,921,06

0,92

1,40

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Lucro Líquido por Ação (R$)

1,401,68

2,382,11 2,04

1,611,91 1,78

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Preço / Valor Patrimonial

12,0212,60 13,11

14,0614,66

15,31

16,8517,63

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Valor Patrimonial por Ação (R$)

43.325

54.394

80.20476.291 76.676

63.319

91.915 89.884

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Capitalização de Mercado (R$ milhões)

9.40411.807

17.420 16.658 16.789

13.864

27.984 27.360

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Capitalização do Free Float (R$ milhões)

1.665

2.3481.979

4.155

2.3512.725 2.625

4.002

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Net Income (R$ million)

1,5 1,7

1,0

2,2

1,2

1,7

1,1

1,8

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Dividend Yield (%)

40 40 40 40 40 40 40 40

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Índice Payout (%)

Figura 18. Índices de Mercado

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões)

666

939791

1.662

9401.090 1.050

1.603

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 38

3 - Governança Corporativa O Banco do Brasil tem se destacado por práticas que garantem o equilíbrio de direitos entre acionistas e pela prestação de contas aos investidores e à sociedade, bem como pela sustentabilidade dos negócios e pela ética no relacionamento com seus públicos. Prova disso é a participação do BB no Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento que reúne as instituições com as mais rigorosas práticas de Governança Corporativa, e a presença das ações da Empresa nos índices ITAG e IGC, que reúnem, respectivamente, as empresas com Tag Along diferenciado, e aquelas com as melhores práticas de governança corporativa. O Banco do Brasil cumpriu em julho de 2010 o último de seus compromissos firmados com a BM&FBovespa para adesão ao Novo Mercado. Listado naquele importante segmento de negociação desde 2006, o BB havia negociado prazo com a Bolsa de Valores até Junho de 2011 para atingir o percentual mínimo de 25% de ações em livre circulação (free float). Com a liquidação de sua oferta de ações em julho, o BB antecipou o prazo negociado, e passou a atender a todas as condições impostas pela BM&FBovespa, condições essas que espelham as melhores práticas de governança corporativa observadas no mercado brasileiro. A administração dos negócios tem sido pautada não apenas pelo atendimento à legislação aplicável, mas por divulgar ao mercado o maior detalhamento possível sobre as atividades, de forma tempestiva e sem perder de vista a qualidade nas informações prestadas. Além da ampla gama de relatórios e de informações disponibilizadas na CVM e no site de RI, das reuniões APIMEC e outros eventos com acionistas, o Banco tem convocado o mercado para conferências sempre que a administração entende ser necessário clarificar temas específicos sobre a Empresa. Administração São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê de Auditoria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e nove vice-presidentes) e por 26 diretores estatutários. O BB mantém, ainda, um Conselho Fiscal permanente. As decisões são tomadas de forma colegiada em todos os níveis da Empresa. Com o propósito de envolver todos os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diferentes negócios do BB, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico que garantem agilidade e segurança às tomadas de decisão.

Figura 19. Comitês, Subcomitês e Comissões de Nível Estratégico

COMITÊ DENEGÓCIOS

COMITÊ DEPREVENÇÃO A

ILÍCITOS FINANC./CAMBIAIS

Risco Global

Risco GlobalConselho Diretor

OperaçõesCessão de

FuncionáriosRecursos

Prevenção a Ilícitos Financ./Cambiais e Seg.

da Informação

Limite de Crédito

Comitê deAuditoria

Comitê

Subcomitê

Comissão

Superior Disciplinar Risco Operacional

Negócios e Comunicação

Canais

Acordo de Trabalho

Risco de Crédito

Risco de Mercadoe Liquidez

Tecnologia daInformaçãoOperações

Gestão de Custos eEficiência Operac

AdministrativoOperacional

Participação de Diretores

Segurança daInformação

Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez

Gestão de Ativos ePassivos e Liquidez Superior para Ética

Estadual para Ética

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 39

A sofisticada estrutura de governança desenvolvida pelo Banco se reflete na gestão diária dos negócios, que tem entre suas premissas uma rígida estrutura de alçadas decisórias e a segregação de funções. As operações de crédito, por exemplo, são analisadas de forma independente pelas áreas de negócio, que avaliam as características e a atratividade de cada operação, e pela Diretoria de Crédito, que define a exposição máxima por cliente, e estabelece limites individualizados por modalidade de negócios. No mesmo sentido, o desenvolvimento de novos produtos é submetido a todas as Diretorias e Unidades intervenientes, que analisam de forma segregada todos os aspectos envolvidos no negócio, como sua estrutura, precificação e riscos envolvidos. Destaques do período � Oferta pública de ações O Banco do Brasil realizou em junho de 2010 Oferta Pública de 396 milhões de ações ordinárias de sua emissão. A operação compreendeu uma oferta base de 356,8 milhões de ações e um lote suplementar de 39,1 milhões de ações. Além do aumento de capital do Banco do Brasil, oriundo da oferta primária e homologado pelo Banco Central em 01.07.2010, a oferta de ações resulta em aumento do percentual de ações em livre circulação (free float) para 30,4%, ante percentual de 21,9% observado ao final de junho de 2010 (antes da liquidação da oferta de ações). � Destinação do superávit da Previ O Banco do Brasil assinou, em 24.11.2010, Memorando de Entendimento com a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ, entidade representativa de funcionários e aposentados, visando a destinação e utilização de parte do superávit do Plano de Benefício Definido (Plano 1), em conformidade com a legislação previdenciária vigente. Após aprovação das medidas pelo Conselho Deliberativo daquela entidade em 30.11.2010, foi constituído um Fundo em nome do Banco do Brasil, enquanto patrocinador, e outro em nome dos participantes, onde foram aportados paritariamente os valores a que fazem jus cada parte. Contudo, a efetivação dessas medidas não impactou o resultado do Banco. Em 15 de dezembro de 2010 foi oficializado o resultado da consulta realizada aos participantes, que referendaram as propostas constantes do “Memorando de Entendimentos”.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 40

4 - Informações Úteis

Tabela 22. Informações Úteis

1T 09 2T 09 3T 09 4T 09 1T10 2T10 3T10 4T 10

It e ns P a t rim o nia is – R $ bilhõe s

A tivo s 591,9 598,8 685,7 708,5 724,9 755,7 796,8 811,2

P atrimô nio Líquido 30,9 32,4 33,7 36,1 37,6 39,3 48,2 50,4

Carteira de Crédito 241,9 252,5 285,5 300,8 305,6 326,5 339,8 358,4

Depó sito s 305,0 310,8 327,0 337,6 342,6 344,0 348,3 760,4

à Vista 47,3 49,1 50,1 56,5 55,0 59,0 59,0 376,9

De P o upança 70,6 69,0 72,2 75,7 78,7 81,5 85,7 63,5

a P razo 178,5 185,1 194,7 193,5 197,9 192,7 192,0 19,0

R e nt a bilida de

Lucro Líquido po r A ção - R$ 0,65 0,91 0,77 1,62 0,92 1,06 0,92 1,43

Lucro Reco rrente po r A ção - R$ 0,59 0,67 0,69 0,71 0,80 0,91 0,90 1,29

Rentabilidade s/ o P L M édio – A n. % 23,8 33,2 26,2 56,8 28,0 31,5 26,2 36,6

Rentabilidade Reco rrente s/ P L M édio – A n. % 21,6 23,7 23,1 22,5 24,2 26,5 25,7 33,6

Rentabilidade A cum. em 12 meses s/ P L M édio – % 28,9 30,1 29,0 30,7 31,6 31,3 29,0 27,0

Rentabilidade s/ A tivo s M édio s – A n. % 1,2 1,6 1,2 2,4 1,3 1,5 1,4 2,0

Spread – A n. % 6,6 7,3 6,7 6,7 6,5 6,5 6,5 6,3

P ro dut iv ida de

Eficiência (sem Itens Extrao rdinário s) - % 42,0 42,3 44,6 44,4 44,3 42,7 45,0 39,0

RP S / Despesas de P esso al (DRE So c.) - % 93,4 137,1 121,2 110,3 120,3 127,3 117,8 122,4

RP S / Despesas A dministrativas (DRE So c.) - % 50,4 63,9 64,0 57,0 57,7 64,4 60,8 60,8

Desp. de P esso al po r Co labo rado r (DRE So c.) - R$ 31.900 22.100 25.422 28.719 26.510 26.681 29.056 29.039

Co labo rado res / (A gências + P A A + P A B ) 16,8 16,6 16,7 16,8 16,7 17,0 17,2 17,2

Co ntas Co rrente po r Co labo rado r 309,4 306,4 304,8 307,2 309,2 300,1 301,2 302,3

A tivo s po r Co labo rado r – R$ mil 5.990 5.281 5.992 6.221 6.362 6.494 6.727 6.824

Cart. de Créd./P o nto s A tend. – R$ milhõ es 14,1 14,7 15,4 16,8 16,9 17,9 18,5 19,5

Q ua lida de da C a rt e ira de C rédit o

P CLD / Carteira de Crédito - % 6,4 7,0 6,7 6,2 6,0 5,5 5,3 4,8

P CLD / (E + F + G + H) - % 106,0 114,2 114,0 114,5 114,9 114,1 114,5 118,4

Carteira Líq. de P ro v. / Carteira To tal - % 93,6 93,0 93,3 93,8 94,0 94,5 94,7 95,2

E s t rut ura de C a pit a l

A lavancagem (vezes) 19,2 18,5 20,4 19,6 19,3 19,2 16,5 16,1

Índice de B asileia- % 15,0 15,3 13,0 13,7 13,7 12,8 14,2 14,1

Quantidade To tal de A çõ es - milhõ es 2.568 2.568 2.568 2.569 2.569 2.569 2.861 2.861

M e rc a do de C a pit a is

P reço / Lucro 12 meses 5,34 6,16 8,98 7,52 7,08 5,65 7,75 7,68

P reço / Valo r P atrimo nial 1,40 1,68 2,38 2,11 2,04 1,61 1,91 1,78

Capitalização de M ercado - R$ milhõ es 43.325 54.394 80.204 76.291 76.676 63.319 91.915 89.884

VP A - R$ 12,02 12,60 13,11 14,06 14,66 15,31 16,85 17,63

P reço da A ção - R$ 16,87 21,18 31,23 29,70 29,85 24,65 32,13 31,42

D a do s E s t rut ura is

To tal de P o nto s de A tendimento 16.207 17.210 17.234 17.929 18.030 18.284 18.348 18.350

B ase de Clientes – mil 53.890 53.530 54.236 52.695 53.535 53.349 54.510 54.366

To tal de Co ntas Co rrente – mil 30.574 34.747 34.875 34.988 35.234 34.920 35.682 35.934

P esso a Física – mil 28.701 32.555 32.657 32.781 32.910 32.695 33.469 33.758

P esso a Jurídica – mil 1.874 2.192 2.218 2.207 2.324 2.225 2.213 2.176

To tal de Co ntas de P o upança – mil 19.432 19.389 19.429 23.371 23.655 23.970 23.215 23.601

Co labo rado res 98.825 113.401 114.432 113.888 113.942 116.370 118.459 118.879

Funcio nário s 89.534 103.458 104.139 103.971 103.923 106.241 108.459 109.026

Estagiário s 9.291 9.943 10.293 9.917 10.019 10.129 10.000 9.853

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 41

1T 09 2T 09 3T 09 4T 09 1T 10 2T 10 3T 10 4T 10

R a t ings G lo ba is

Fitch Ratings

Individual C / D C / D C / D C / D C / D C / D C / D C / D

Curto P razo em M o eda Lo cal F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3

Lo ngo P razo em M o eda Lo cal B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B -

Curto P razo em M o eda Estrangeira F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3

Lo ngo P razo em M o eda Estrangeira B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B -

M o o dy's

Fo rça Financeira C C C C+ C+ C+ C+ C+

Curto P razo em M o eda Lo cal P -1 P -1 P -1 P -1 P -1 P -1 P -1 P -1

Curto P razo em M o eda Estrangeira NP NP NP NP P -3 P -3 P -3 P -3

Dívida de LP em M o eda Estrangeira B aa3 B aa3 B aa2 B aa2 B aa2 B aa2 B aa2 B aa2

Depó sito s de LP em M o eda Lo cal A 1 A 1 A 1 A 2 A 2 A 2 A 2 A 2

Depó sito s de LP em M o eda Estrangeira B a2 B a2 B aa3 B aa3 B aa3 B aa3 B aa3 B aa3

Standard & P o o r's

Lo ngo P razo em M o eda Lo cal B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B -

Lo ngo P razo em M o eda Estrangeira B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B - B B B -

R a t ings N a c io na is

Fitch Ratings

Curto P razo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra)

Lo ngo P razo A A +(bra) A A +(bra) A A +(bra) A A +(bra) A A +(bra) A A +(bra) A A +(bra) A A +(bra)

M o o dy's

Curto P razo B R-1 B R-1 B R-1 B R-1 B R-1 B R-1 B R-1 B R-1

Lo ngo P razo A aa.br A aa.br A aa.br A aa.br A aa.br A aa.br A aa.br A aa.br

C o m puls ó rio / E xigibil ida de

Depó sito s à Vista

A líquo ta 42% 42% 42% 42% 42% 42% 43% 43%

A dicio nal (1) 5% 5% 5% 5% 8% 8% 8% 12%

Exigibilidade* 30% 30% 30% 30% 30% 30% 29% 29%

Exigibilidade (micro finanças) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2%

Livre 21% 21% 21% 21% 18% 18% 18% 14%

Depó sito s de P o upança

A líquo ta 15% 15% 15% 15% 15% 15% 16% 16%

A dicio nal 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10%

Exigibilidade* 70% 70% 70% 70% 70% 70% 69% 69%

Livre 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5%

Depó sito s a P razo

A líquo ta 15% 15% 15% 14% 14% 15% 15% 20%

A dicio nal (2) 5% 4% 4% 4% 8% 8% 8% 12%

Livre 80% 81% 81% 83% 79% 77% 77% 68%

Depó sito s Judiciais

A líquo ta 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

*No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural. As legendas abaixo referem-se às alíquotas vigentes entre o 1T09 e 4T10. (1) a) Até 05/03/2010: alíquota de 5% (Circular BACEN 3.426 de 19/12/2008); b) De 08/03/2010 a 03/12/2010: alíquota de 8% (Circular BACEN 3.786 de 26/02/2010); c) A partir de 06/12/2010: alíquota de 12% (Circular BACEN 3.514 de 03/12/2010). (2) a) Até 02/01/2009: alíquota de 5% (Circular Bacen 3.408 de 08/10/2008); b) De 05/01/2009 a 05/03/2010: alíquota de 4% (Circular BACEN 3.426 de 19/12/2008); c) De 08/03/2010 a 03/12/2010: alíquota de 8% (Circular BACEN 3.786 de 26/02/2010); d) A partir de 06/12/2010: alíquota de 12% (Circular BACEN 3.514 de 03/12/2010).

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 42

5 - Demonstrações Contábeis Resumidas

5.1 Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 23. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo

R$ milhões Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10ATIVO 708.549 796.815 811.172 14,5 1,8

Circulante e Não Circulante 691.539 777.528 791.403 14,4 1,8

Disponibilidades 7.843 9.545 9.745 24,3 2,1

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 168.398 135.300 107.579 (36,1) (20,5)

Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos 124.337 137.595 143.867 15,7 4,6

Títulos Disponíveis para Negociação 38.274 50.850 50.445 31,8 (0,8)

Títulos Disponíveis para Venda 62.161 66.205 75.142 20,9 13,5

Títulos Mantidos até o Vencimento 22.439 19.207 16.656 (25,8) (13,3)

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.463 1.332 1.624 11,0 21,9

Relações Interfinanceiras 26.592 75.463 89.526 236,7 18,6

Depósitos no Banco Central 24.280 70.054 87.035 258,5 24,2

Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados 11.919 17.849 20.414 71,3 14,4

Compulsórios s/ Depósitos Remunerados 12.361 52.205 66.621 439,0 27,6

Demais 2.312 5.410 2.491 7,8 (54,0)

Relações Interdependências 295 167 258 (12,5) 54,7

Operações de Crédito 261.783 300.919 317.726 21,4 5,6

Setor Público 6.388 7.071 7.184 12,5 1,6

Setor Privado 273.080 310.985 326.975 19,7 5,1

(Provisão para Operações de Crédito) (17.685) (17.137) (16.433) (7,1) (4,1)

Operações de Arrendamento Mercantil 4.701 4.149 3.857 (18,0) (7,1)

Op. de Arrendamento e Subarrendamento a Receber 4.932 4.377 4.048 (17,9) (7,5)

(Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) - - - - -

(PCLD de Arrendamento Mercantil) (231) (228) (191) (17,3) (16,0)

Outros Créditos 95.233 110.897 114.962 20,7 3,7

Créditos por Avais e Fianças Honrados 91 67 75 (17,2) 13,2

Carteira de Câmbio 8.671 15.011 11.878 37,0 (20,9)

Rendas a Receber 563 774 944 67,5 21,9

Negociação e Intermediação de Valores 436 556 383 (12,2) (31,2)

Créditos Específicos 932 1.004 1.030 10,5 2,6

Operações Especiais 0 - - - -

Créditos de Oper. de Seguros, Previdência e Capitalização 908 908 1.109 22,1 22,0

Crédito Tributário 21.910 22.571 21.970 0,3 (2,7)

Ativo Atuarial 12.655 15.061 9.895 (21,8) (34,3)

Devedores por Depósitos em Garantia 21.209 23.114 23.388 10,3 1,2

Fundo de Destinação do Superávit - PREVI - - 7.595 - -

Diversos 29.539 33.510 38.269 29,6 14,2

(Provisão para Outros Créditos) (1.682) (1.679) (1.572) (6,5) (6,4)

(Com Característica de Concessão de Crédito) (702) (775) (690) (1,6) (11,0)

(Sem Característica de Concessão de Crédito) (980) (904) (882) (10,0) (2,4)

Outros Valores e Bens 2.358 3.492 3.884 64,7 11,2

Participações Societárias - - - - -

Outros Valores e Bens 364 371 388 6,6 4,5

(Provisões para Desvalorizações) (176) (174) (177) 0,7 2,1

Despesas Antecipadas 2.170 3.294 3.673 69,2 11,5

Permanente 17.010 19.288 19.770 16,2 2,5 Investimentos 6.645 7.888 8.128 22,3 3,0

Imobilizado de Uso 4.214 4.396 4.904 16,4 11,6

Imobilizado de Arrendamento 1 0 - - -

Intangível 5.677 6.673 6.452 13,6 (3,3)

Diferido 472 332 286 (39,3) (13,6)

Var. %Saldos

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Tabela 24. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo

Saldos

R$ milhões Dez/09 Se t/10 Dez/10 s /De z/09 s /Se t/10PASSIVO 708.549 796.815 811.172 14,5 1,8 Circulante e Não Circulante 672.429 748.611 760.432 13,1 1,6 Depósitos 337.564 348.336 376.851 11,6 8,2 Depósitos à V ista 56.459 59.018 63.503 12,5 7,6 Depósitos de Poupança 75.742 85.703 89.288 17,9 4,2 Depósitos Interf inanceiros 11.619 11.216 18.998 63,5 69,4 Depósitos a Prazo 193.516 192.042 204.652 5,8 6,6 Outros Depósitos 229 358 410 78,7 14,6 Captações no Mercado Aberto 160.821 165.594 142.175 (11,6) (14,1)Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 7.362 12.812 13.486 83,2 5,3 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 4.597 8.945 9.172 99,5 2,5 Relações Interf inanceiras 21 2.922 18 (15,2) (99,4)Relações Interdependências 3.229 1.805 3.688 14,2 104,3 Obrigações por Empréstimos 6.370 9.443 8.598 35,0 (8,9) Empréstimos no Exterior 6.370 9.443 8.598 35,0 (8,9)Obrigações por Repasses do País - Instituições Of iciais 31.390 48.849 50.764 61,7 3,9 Tesouro Nacional 2.101 2.086 1.549 (26,2) (25,7) BNDES 19.630 26.013 26.978 37,4 3,7 CEF 146 13 147 0,6 1.049,5 Finame 8.381 12.812 14.046 67,6 9,6 Outras Instituições 1.133 7.925 8.043 610,1 1,5 Obrigações por Repasses do Exterior 99 96 97 (2,0) 1,4 Instrumentos Financeiros Derivativos 4.724 5.195 5.297 12,1 2,0 Outras Obrigações 120.848 153.559 159.459 31,9 3,8 Cobrança e A rrecadação de Tributos e Assemelhados 377 3.309 297 (21,1) (91,0) Carteira de Câmbio 12.174 27.947 29.506 142,4 5,6 Sociais e Estatutárias 2.625 2.157 1.992 (24,1) (7,7) Fiscais e Previdenciárias 24.297 26.404 27.613 13,6 4,6 Negociação e Intermediação de Valores 528 1.385 1.676 217,2 21,0 Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 17.339 29.131 32.369 86,7 11,1 Fundos Financeiros e de Desenvolv imento 4.135 3.506 3.568 (13,7) 1,8 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 3.516 3.474 3.361 (4,4) (3,2) Operações Especiais 206 - - - - Obrigações por Operações com Loterias - - - - - Dívida Subordinada 18.553 22.090 23.412 26,2 6,0 Passivo Atuarial 6.374 6.803 6.901 8,3 1,4 Diversas 30.725 27.352 28.763 (6,4) 5,2 Resultados de Exercícios Futuros - - 300 - - Patr im ônio Líquido 36.119 48.204 50.441 39,6 4,6 Capital 18.567 33.078 33.078 78,2 0,0 (Capital a Realizar) - - - - - Reservas de Capital 5 - - - - Reservas de Reavaliação 7 6 6 (7,5) (1,0) Reservas de Lucros 17.301 12.539 16.889 (2,4) 34,7 A juste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos 270 630 467 73,0 (25,8) Lucros ou Prejuízos Acumulados - 1 - - - (Ações em Tesouraria) (31) (0) (0) (98,6) 77,4 Participações Minoritárias nas Controladas 0 0 0 (66,3) (43,2) Contas de Resultado - 1.951 - - -

Var. %

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5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 25. Demonstração Resumida do Resultado Societário

Fluxo Tr im es tral Var . % Fluxo Anual Var . %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009Rece itas da Inte rm e diação Finance ira 17.794 20.566 21.413 20,3 4,1 63.285 78.808 24,5 Operações de Crédito 11.717 13.700 13.716 17,1 0,1 40.515 51.733 27,7 Operações de Arrendamento Mercantil 213 218 151 (29,2) (30,9) 647 814 25,9 Resultado de Operações com TVM 5.321 6.262 6.137 15,3 (2,0) 21.350 23.238 8,8 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (47) (1.407) (571) 1.124,6 (59,5) (1.223) (2.239) 83,2 Resultado de Operações de Câmbio 265 491 538 103,2 9,6 686 1.083 57,9 Resultado das Aplicações Compulsórias 214 1.119 1.276 495,4 14,1 816 3.586 339,3 Result. Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização 109 182 165 51,1 (9,4) 494 592 20,0 Des pe sa da Inte rm ediação Finance ira (11.665) (13.861) (13.679) 17,3 (1,3) (45.052) (52.473) 16,5 Operações de Captação no Mercado (7.997) (10.481) (10.727) 34,1 2,3 (30.146) (38.756) 28,6 Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (718) (732) (841) 17,1 15,0 (2.510) (3.473) 38,4 Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (2.950) (2.648) (2.112) (28,4) (20,3) (12.396) (10.244) (17,4)Res ultado Bruto da Inte rm e diação Finan. 6.129 6.705 7.733 26,2 15,3 18.233 26.335 44,4 Outras Rece itas /De spes as Operacionais 1.065 (2.512) (1.728) - (31,2) (4.641) (7.924) 70,7 Receitas de Prestação de Serviços 2.714 2.962 3.079 13,5 4,0 10.172 11.641 14,4 Rendas de Tarifas Bancárias 892 1.091 1.147 28,5 5,1 3.339 4.227 26,6 Despesas de Pessoal (3.271) (3.442) (3.452) 5,5 0,3 (11.838) (13.020) 10,0 Outras Despesas Administrativas (3.054) (3.223) (3.502) 14,7 8,7 (11.212) (13.040) 16,3 Outras Despesas Tributárias (998) (949) (993) (0,5) 4,6 (3.333) (3.750) 12,5 Resultado de Participação em Coligadas e Controladas (49) (89) (36) (26,7) (59,3) (991) (50) (94,9) Result. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização 408 488 491 20,5 0,6 1.574 1.888 19,9 Outras Receitas Operacionais 6.794 3.310 4.653 (31,5) 40,6 16.974 14.097 (17,0) Outras Despesas Operacionais (2.371) (2.660) (3.115) 31,4 17,1 (9.327) (9.917) 6,3 Res ultado Ope racional 7.194 4.193 6.005 (16,5) 43,2 13.592 18.410 35,5 Resultado Não Operacional 22 26 (2) - - 1.844 370 (79,9)Res ultado Ante s da Tr ibutação s / Lucro 7.217 4.218 6.004 (16,8) 42,3 15.435 18.781 21,7 Imposto de Renda e Contribuição Social (2.463) (1.180) (1.426) (42,1) 20,9 (3.903) (5.321) 36,3 Participações Estatutárias no Lucro (599) (414) (575) (4,0) 39,2 (1.385) (1.756) 26,8 Participações Minoritárias nas Controladas 1 - - - - (1) (0) (96,6)Lucro Líquido 4.155 2.625 4.002 (3,7) 52,5 10.148 11.703 15,3

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5.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 26. Demonstração do Resultado com Realocações

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009Receitas da Intermediação Financeira 17.984 21 .398 21.736 20,9 1,6 65.329 81.209 24,3 Operações de Crédito (4) (14) 11.963 14.332 14.376 20,2 0,3 41.656 54.178 30,1 Operações de Arrendamento Mercantil 213 218 151 (29,2) (30,9) 647 814 25,9 Resultado de Operações com TVM 5.321 6.262 6.137 15,3 (2,0) 21.350 23.238 8,8 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (47) (1.407) (571) 1.124,6 (59,5) (1.223) (2.239) 83,2 Resultado de Operações de Câmbio 265 491 538 103,2 9,6 686 1.083 57,9 Resultado das Aplicações Compulsórias 214 1.119 1.276 495,4 14,1 816 3.586 339,3 Resultado Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização 109 182 165 51,1 (9,4) 494 592 20,0 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) (74) (104) (58) (21,3) (44,2) (1.042) (149) (85,7) Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) 75 391 (224) - - 2.721 252 (90,7) Hedge Fiscal (5) (58) (86) (54) (6,0) (36,8) (776) (147) (81,1)Despesa da Intermediação Financeira (8.715) (11.2 13) (11.568) 32,7 3,2 (32.269) (42.038) 30,3 Operações de Captação no Mercado (3) (7.997) (10.481) (10.727) 34,1 2,3 (29.759) (38.565) 29,6 Op. de Emp., Cessões e Repasses (718) (732) (841) 17,1 15,0 (2.510) (3.473) 38,4 Margem Financeira Bruta 9.268 10.185 10.169 9,7 (0,2) 33.060 39.171 18,5 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (6) (17) (2.946) (2.639) (2.139) (27,4) (19,0) (11.629) (10.675) (8,2)Margem Financeira Líquida 6.322 7.546 8.030 27,0 6,4 21.431 28.497 33,0 Rendas de Tarifas 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4 Receitas de Prestação de Serviços 2.714 2.962 3.079 13,5 4,0 10.172 11.641 14,4 Rendas de Tarifas Bancárias 892 1.091 1.147 28,5 5,1 3.339 4.227 26,6 Res. de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização 408 488 491 20,5 0,6 1.574 1.888 19,9 Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (7) (965) (911) (968) 0,4 6,3 (3.149) (3.627) 15,2 Margem de Contribuição 9.371 11.176 11.779 25,7 5,4 33.367 42.625 27,7 Despesas Administrativas (5.465) (5.726) (6.068) 11,0 6,0 (19.185) (22.565) 17,6 Despesas de Pessoal (8) (21) (2.844) (3.186) (3.270) 15,0 2,6 (10.280) (12.244) 19,1 Outras Despesas Administrativas (8) (9) (2.621) (2.541) (2.798) 6,8 10,1 (8.905) (10.322) 15,9 Outras Despesas Tributárias (7) (27) (29) (19) (30,3) (36,0) (100) (107) 7,5 Resultado Comercial 3.880 5.421 5.693 46,7 5,0 14.083 19.953 41,7 Risco Legal (4) (515) 127 - - (502) (1.076) 114,5 Demandas Cíveis (8) (13) (16) (18) 46 (259) 35 (23,0) - (242) (427) 76,6 Demandas Trabalhistas (8) (16) (18) (22) (49) (256) 92 - - (260) (649) 149,7 Outros Componentes do Resultado (964) (874) 368 - - 185 (1.376) - Res. de Part. em Colig. e Control. (1) 24 15 22 (10,3) 46,4 51 102 100,5 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (989) (889) 346 - - 134 (1.479) - Outras Rec Op (2) (3) (4) (10) (22) 1.165 1.319 1.692 45,3 28,2 6.843 5.304 (22,5) PREVI (10) (11) 298 552 1.921 544,0 248,2 1.193 4.299 260,3 Outras Desp Op (2) (6) (9) (13) (2.452) (2.760) (3.267) 33,3 18,4 (7.902) (11.082) 40,2 Resultado Operacional 2.912 4.032 6.188 112,5 53,5 13.766 17.500 27,1 Resultado Não Operacional (12) (20) (23) 22 26 (2) - - 78 43 (45,2)Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.934 4.057 6.186 110,8 52,5 13.844 17.543 26,7 IR e Contribuição Social (5) (15) (19) (24) (853) (1.072) (1.923) 125,3 79,4 (4.155) (5.242) 26,2 Benefício Fiscal de Juros sobre/ o Capital Próprio 191 270 274 43,4 1,8 743 961 29,4 Participações Estatutárias no Lucro (24) (262) (408) (559) 113,2 37,2 (1.157) (1.637) 41,5 Participações Minoritárias nas Controladas 1 - - - - (26) (0) (99,9)Resultado Recorrente 1.819 2.578 3.704 103,6 43,7 8.506 10.664 25,4 Itens Extraordinários 2.336 47 298 (87,2) 533,9 1.642 1.039 (36,7) Venda da Participação na VISA Internacional (12) - - - - - 141 214 51,3 Planos Econômicos (13) 530 84 (231) - - 157 (371) - Cessão de Créditos (14) 242 - - - - 633 - - Ef iciência Tributária (15) - - 460 - - - 460 - Passivos Contigentes (BESC) (16) - - - - - - 250 - Previ - Reconhecimento de Ganhos Atuariais (11) 3.030 - - - - - - - PCLD Adicional (17) - - - - - (676) 332 - Provisão para Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais (18) - - - - - (1.367) - - Créditos tributários - Diferencial de Alíquota CSLL (19) - - - - - 1.213 - - Alienação de Investimentos (Visanet Brasil) (20) - - - - - 1.625 - - Despesas com Plano de Desligamento Voluntário - BNC (21) (215) - - - - (215) - - Reversão de Passivos Trabalhistas (22) 644 - - - - 644 568 (11,8) Ganho de Capital BB Seguros Participações (23) - - - - - - 114 - Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (24) (1.895) (37) 70 - - (513) (527) 2,8

Lucro Líquido 4.155 2.625 4.002 (3,7) 52,5 10.148 11.703 15,3

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5.3.1 Abertura das Realocações

Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o resultado recorrente do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário:

• Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

• Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro);

• Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;

d) Identificar e anular os efeitos de operações de Hedge Fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a Taxa Efetiva de Imposto e sobre a Margem Financeira. Em relação a essas operações cabe informar:

• A variação cambial incidente sobre os investimentos mantidos no exterior impacta o resultado do Banco do Brasil por meio da conta de equivalência patrimonial. Para minimizar os efeitos da oscilação do câmbio no resultado, o Banco busca nivelar suas posições de câmbio via operações no mercado financeiro ou com posições comerciais assumidas com clientes;

• De acordo com a legislação fiscal vigente, o resultado da equivalência patrimonial dos investimentos no exterior não sensibiliza as bases de cálculo dos tributos (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), ao contrário do resultado gerado pelo hedge cambial, o que gerou ganhos de R$ 183 milhões no 3º trimestre de 2008, e poderia gerar perdas nos períodos seguintes caso o Real volte a apresentar trajetória consistente de valorização;

• Para reduzir as variações no resultado, o Banco decidiu assumir posição vendida em moeda estrangeira, considerando o valor necessário para a efetiva proteção, inclusive computando-se os efeitos fiscais, conforme art. 4º da Circular 3.389 de 25.06.2008;

• A posição vendida é assumida por meio da contratação de hedge superior ao montante dos ativos a serem protegidos, em operação conhecida como Hedge Fiscal, ou overhedge. O valor do Hedge Fiscal é estabelecido de forma que o resultado final das operações de hedge, descontado do seu efeito sobre os impostos, seja igual ao impacto da oscilação do câmbio no resultado, o que aprimora a proteção e reduz a volatilidade do resultado;

Realocações na Margem Financeira Bruta (1) O Ganho/(Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado de Participações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos e passivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens do Balanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread seria calculado de forma incorreta. Os valores dessas realocações foram de (R$ 104 milhões) no 3T10 e de (R$ 58 milhões) no 4T10.

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(2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionais com Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo:

Tabela 27. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais

Fluxo Tr im es tral Var . % Fluxo Anual Var . %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Rendas de Operações Especiais 10 11 10 3,0 (9,4) 45 51 12,9

Rendas de Créditos Específ icos 22 26 26 18,9 (0,8) 88 120 37,1 Resultado de Reajuste Cambial 44 354 (260) - - 2.589 82 (96,8) Receitas de Reajuste Cambial 315 766 67 (78,7) (91,2) 5.179 833 (83,9)

Despesas de Reajuste Cambial (272) (412) (327) 20,3 (20,7) (2.590) (751) (71,0)

Total 75 391 (224) - - 2.721 252 (90,7) (3) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Captação no Mercado. Referente à reversão dos encargos de atualização dos depósitos de poupança registrados nos encerramentos dos semestres. Nos meses após o encerramento dos balanços, faz-se necessária essa realocação de forma a evidenciar corretamente a Margem Financeira Bruta. Esta realocação é realizada somente nos primeiro e terceiro trimestres do ano. Os encargos foram de R$ 387 milhões em 2009 e de R$ 191 milhões em 2010. A partir do período 3T10 esse valor passou a ser contabilizado diretamente nas despesas da intermediação financeira na DRE societária não sendo mais necessárias realocações. (4) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Crédito correspondente ao montante das receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito. Desde janeiro/2008 essas receitas são contabilizadas em Outras Receitas Operacionais, sendo necessária sua realocação para o grupamento de Operações de Crédito para fins de comparabilidade. As receitas de equalização totalizaram R$ 631 milhões no 3T10 e R$ 659 milhões no 4T10. (5) Foram realizadas realocações para anular o efeito do Hedge Fiscal. No quarto trimestre de 2010, dada a valorização do real frente ao dólar, o Hedge Fiscal impactou negativamente a Margem Financeira Bruta em R$ 54 milhões, valor que realocamos para repor o impacto negativo nas Despesas Tributárias sobre o Faturamento (R$ 6 milhões) e sobre o IR e CSLL (R$ 48 milhões). Realocações na Margem Financeira Líquida (6) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos sem característica de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD é realocada para Outras Despesas Operacionais. No 3T10 esta realocação foi de (R$ 9 milhões) e no 4T10 foi de R$ 27 milhões. Realocações na Margem de Contribuição (7) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, são realocadas as Despesas Tributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição. No 3T10 essa realocação foi de R$ 920 milhões e no 4T10 foi de R$ 974 milhões. Realocações no Resultado Operacional (8) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas e Cíveis para grupo denominado Risco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das despesas administrativas e dar maior transparência a esse tipo de risco. Os montantes realocados no 3T10 e 4T10 foram respectivamente: - Demandas trabalhistas: (R$ 256 milhões) e R$ 92 milhões - Demandas cíveis: (R$ 174 milhões) e (R$ 195 milhões). Os valores detalhados na linha de Demandas Cíveis não coincidem com os valores constantes da mesma linha na DRE com Realocações. Neste caso existe a realocação de parte dos valores para

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“Planos Econômicos”, tratado como Item Extraordinário. Maiores detalhes sobre essa realocação podem ser consultados no item 13 dessa seção. (9) A partir do 1T09, atendendo a determinação do Banco Central, parte dos prêmios pagos a clientes passou a ser contabilizada em “Outras Despesas Administrativas”. No intuito de manter a comparabilidade e considerando a natureza dos valores desembolsados, realocamos todo o montante para “Outras Despesas Operacionais”, conforme vinha sendo contabilizado até dezembro de 2008. Os valores realocados para os períodos 3T10 e 4T10 foram R$ 503 milhões e R$ 505 milhões, respectivamente. (10) A partir do 2º trimestre de 2009, as receitas oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ passaram a ser evidenciadas em uma linha separada da demonstração do resultado. Os valores foram realocados de “Outras Receitas Operacionais” para “PREVI”. Esta realocação não interfere nos valores da PREVI registrados como efeitos extraordinários. O total realocado compreende a atualização do superávit contabilizada mensalmente mais a reavaliação semestral dos ativos e passivos. O detalhamento do montante reconhecido no ajuste semestral é apresentado no item abaixo.

Tabela 28. Previ – Total da Contabilização na Demonstração com Realocações

R$ m ilhões 1S10 2S10

Montante Reconhecido Mensalmente (a) 1.437 1.103

Montante Reconhecido no A juste Semestral (b) 389 1.369

Receita / (Despesa) Reconhecida na DRE (c) = (a) + (b) 1.827 2.473 (11) Este item contempla um demonstrativo das receitas oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da PREVI ao fim de cada semestre (Previ e benefícios de responsabilidade exclusiva do Banco, que constam da nota explicativa “Benefícios a Empregados”), à luz da deliberação CVM 600/09. No 4º trimestre de 2009, esse item foi considerado como extraordinário (na visão trimestral) apenas para fins de comparabilidade e também considerando que o montante correspondia ao acumulado do exercício de 2009. A partir de 2010, as reavaliações de ativos e passivos passaram a ser realizadas semestralmente, o que reduz a volatilidade sobre o resultado do BB. Dessa forma, todos os valores oriundos do superávit são considerados recorrentes desde então. Itens Extraordinários (12) Alienação parcial de investimentos das ações do conglomerado BB (Banco Múltiplo, CIELO e VisaVale) na empresa Visa Inc., gerando resultado extraordinário positivo de R$ 141 milhões em 2009 e de R$ 214 milhões em 2010. (13) Demandas cíveis de Planos Econômicos gerando ganhos extraordinários de R$ 84 milhões no 3T10. No 4T10, com o aumento do saldo da provisão, o resultado foi impactado negativamente em R$ 231 milhões. No acumulado em 12 meses, os valores realocados foram de R$ 157 milhões em 2009 e de (R$ 371 milhões) em 2010. (14) Cessão de créditos baixados a Ativos SA, gerando receitas extraordinárias no montante de R$ 242 milhões no 4T09. No acumulado em 12 meses, os ganhos foram de R$ 633 milhões em 2009. (15) Eficiência tributária gerada pelo Banco em revisão periódica quanto ao tratamento da dedutibilidade das despesas tributárias utilizadas até então. Em face desta revisão foi possível obter uma eficiência tributária no 4T10 no valor de R$ 460 milhões. (16) Receita extraordinária, no valor de R$ 250 milhões, proveniente de reversão de provisão para processos de demandas trabalhistas, cíveis e fiscais oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC), no 2T10. Desde a incorporação, iniciou-se o cadastramento desses processos para que a provisão fosse calculada de acordo com os sistemas e metodologias vigentes no BB. O cadastramento foi finalizado no 2T10 (17) No 2T09, foi constituída Provisão Adicional para Créditos de Liquidação Duvidosa no montante de R$ 676 milhões. O reforço de provisão decorreu de ajustes nos modelos estatísticos do Banco e

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também em função do cenário macroeconômico externo. No 2º trimestre de 2010, em razão da melhoria do perfil de risco da carteira de agronegócios, houve uma reversão de R$ 332 milhões dessa provisão adicional. (18) Como resultado do processo de reavaliações periódicas dos impactos patrimoniais originados dos processos judiciais em que o Banco do Brasil figura como réu, autor ou parte interessada, foi realizada no 1T09 despesa de R$ 1.367 milhões, antes de impostos, referente ao complemento da provisão para fazer frente a demandas trabalhistas, cíveis e fiscais. (19) Também em razão de reavaliação dos impactos esperados de processos judiciais, foi realizada no 1T09 receita de R$ 1.213 milhões, relativa ao reconhecimento de créditos tributários originados da alteração da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL de 9% para 15%. O reconhecimento desse crédito tributário decorre da reavaliação da perspectiva de êxito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), número 4101/DF, contra a elevação da alíquota da CSLL do setor financeiro. (20) Alienação de 8,1% do capital social da CIELO (antiga VISANET - Companhia Brasileira de Meios de Pagamento), coligada do BB Banco de Investimento S.A. – BB-BI, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultado extraordinário positivo de R$ 1.415 milhões no 2T09 e R$ 209 milhões no 3T09 (devido ao exercício do greenshoe que só foi contabilizado no 3T09), acumulando um valor positivo em 2009 de R$ 1.625 milhões. O Banco do Brasil ainda continua sendo um dos principais acionistas dessa companhia, atualmente responsável por 23,61% das ações da companhia supracitada. (21) Despesa proveniente do plano de desligamento voluntário para os funcionários do Banco Nossa Caixa - BNC. (22) Reversão de provisões para demandas trabalhistas gerando receitas extraordinárias no montante de R$ 568 milhões no 1T10, uma vez que a partir do 4T09 o saldo das provisões passou a ser determinado de forma a cobrir a média dos valores efetivamente desembolsados pelo Banco em processos judiciais de mesma natureza (até então a provisão era definida com base no valor solicitado pelo requerente). O valor contabilizado como extraordinário no 1T10 resultou da migração da base de demandas trabalhistas registradas nos controles do Banco Nossa Caixa para os métodos e sistemas do Banco do Brasil. (23) Receita extraordinária de R$ 114 milhões, no 2º trimestre de 2010, devido ao aumento da participação societária do Banco do Brasil na empresa Brasilprev. A participação cresceu de 50% para 75%. (24) A partir do 4T08 a DRE com Realocações passou a segregar os efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR), e a unificar os efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela abaixo demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR.

Tabela 29. Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários

Fluxo Tr im e s tral Var . % Fluxo Anual Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Venda da Participação na V ISA Internacional - - - - - (88) (96) 8,6

Planos Econômicos (237) (37) 70 - - (91) 132 -

Cessão de Créditos (108) - - - - (395) - -

Passivos Contigentes (BESC) - - - - - - (111) -

Prev i - Reconhecimento de Ganhos Atuariais (1.357) - - - - - - -

PCLD Adicional - - - - - 424 (147) -

Prov isão para Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais - - - - - 923 - -

A lienação de Investimentos (V isanet Brasil) - - - - - (1.019) - -

Despesas com Plano de Demissão Voluntária - BNC 96 - - - - 134 - - Reversão de Passivos Trabalhis tas (289) - - - - (400) (256) (36,2)Ganho de Capital BB Seguros Partic ipações - - - - - - (50) -

Total (1.895) (37) 70 - - (513) (527) 2,8

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6 - Análise Patrimonial

6.1 Composição Patrimonial

O Banco do Brasil consolida sua posição como maior instituição financeira da América Latina, com ativo total de R$ 811.172 milhões ao final de 2010. Os ativos registraram expansão de 14,5% em 12 meses e de 1,8% no trimestre. Estes números já consideram a consolidação de todas as participações em empresas financeiras e não financeiras, bem como as incorporações (Banco Nossa Caixa, BESC e BEP) e a participação de 50% no capital do Banco Votorantim (BV). Os ativos rentáveis registraram evolução de 1,4% no trimestre e de 11,5% em 12 meses. Em relação ao seu mix, podemos destacar o crescimento das operações de crédito (19,5% em 12 meses) e dos compulsórios, esses últimos influenciados pela elevação da alíquota de recolhimento ao longo do ano de 2010. A participação relativa dos ativos rentáveis em relação aos ativos totais atingiu 80,5% ao final de 2010, ante 80,8% ao final de set/10 e 82,7% em dez/09. Quanto aos passivos, observa-se que os passivos onerosos apresentaram crescimento de 0,7% no trimestre e de 9,1% em relação a dezembro de 2010. Em relação ao mix, podemos destacar o aumento da participação relativa das operações de poupança e de repasses. A participação relativa dos passivos onerosos sobre o total de passivos foi de 68,6% ao final de 2010, representando redução tanto em relação ao trimestre anterior (69,4%), como em relação ao registrado no mesmo período de 2009 (72,0%).

Ativos Rentáveis¹ vs. Passivos Onerosos² - %

71,9 71,2 69,4 68,6

19,4 18,6 17,4 17,3 19,0 18,4 19,2 19,5

80,6 70,5 81,4 69,5 82,6 71,9 82,7 72,0 81,0 81,6 80,8 80,5

29,5 30,5 28,1 28,0 28,1 28,8 30,6 31,4

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Ativos Rentáveis Demais Ativos Passivos Onerosos Demais Passivos

1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM no exterior.

Figura 20. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos

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6.2 Análise dos Ativos

No comparativo anual dos ativos do Banco do Brasil, podemos destacar o crescimento das Operações de Crédito e Leasing, cujo montante atingiu R$ 321,6 bilhões, representando 20,7% de aumento em 12 meses. Em relação à participação relativa desse segmento nos ativos totais, podemos observar que também houve expansão, atingindo 39,6% ao final de 2010, contra 38,3% em set/10 e 37,6% em dez/09. Os Ativos de Liquidez exceto TVM continuam com tendência de queda da sua participação relativa nos Ativos do Banco, representando 14,5% em dez/10, ante 18,2% em set/10 e 24,9% em dezembro de 2009. Como contrapartida, a participação do grupo Demais Ativos foi elevada a 25,4% do total, crescimento de 200 pontos base em relação ao trimestre anterior. Assim como no trimestre anterior, o avanço no grupo de Demais Ativos se deve à expansão dos depósitos compulsórios, que tiveram a alíquota majorada ao longo do ano de 2010. Esses depósitos atingiram R$ 87.035 milhões em dezembro, com crescimento de 24,2% no trimestre e de 258,5% em doze meses.

18,7 18,3 18,9 17,5 16,5 17,5 17,317,7

35,2 36,4 36,6 37,637,5 38,8 38,3 39,6

3,4 3,5 3,2 3,13,0 3,0 2,8 2,7

19,1 18,6 17,0 16,9 20,9 21,9 23,4 25,4

23,5 23,2 24,2 24,9 22,1 18,8 18,2 14,5

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Ativos de Liquidez exceto TVM Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito e Leasing

Crédito Tributário Demais Ativos

Figura 21. Composição dos Ativos

Tabela 30. Composição dos Ativos

R$ milhões M ar/09 Jun/09 Se t/09 Dez/09 M ar/10 Jun/10 Se t/10 Dez/10

Ativos Totais 591.925 598.839 685.684 708.549 724.881 755.706 796.815 811.172 A tivos de Liquidez exceto TVM 139.312 138.650 165.881 176.241 159.958 142.078 144.845 117.323

Títulos e Valores Mobiliários 110.594 109.564 129.818 124.337 119.364 132.249 137.595 143.867

Operações de Crédito e Leasing 208.622 218.159 250.853 266.484 271.910 293.470 305.069 321.583

Crédito Tributário 20.413 21.053 22.261 21.910 22.000 22.431 22.571 21.970

Demais Ativos 112.984 111.413 116.872 119.578 151.648 165.477 186.736 206.429

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6.3 Carteira de Títulos

A Carteira de Títulos apresentou crescimento de 4,6% em relação ao observado no 3T10 e evolução de 15,7% em relação ao saldo do final de dezembro de 2009. No trimestre a alta da carteira foi concentrada nos títulos disponíveis para venda, que registraram expansão de 13,5% sobre setembro de 2010. Na visão anual, o crescimento da carteira foi potencializado pelos recursos do aumento de capital realizado pelo BB em junho de 2010. Os recursos sensibilizaram o caixa do BB em jul/10, quando ocorreu a liquidação financeira da operação, e ficaram à disposição da tesouraria para aplicações no mercado financeiro, até serem alocados em outros negócios, como as operações de crédito.

Tabela 31. Carteira de Títulos por Categoria

Saldos Par t. %

R$ milhões M ar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 M ar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Dez /09 De z/10

Títulos e Valore s M obiliár ios 110.594 109.564 129.818 124.337 119.364 132.249 137.595 143.867 100,0 100,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação 32.475 31.661 44.590 38.274 38.183 44.830 50.850 50.445 32,0 35,1

Títulos Disponíveis p/ Venda 45.269 46.645 52.750 62.161 62.950 67.153 66.205 75.142 52,7 52,2

Títulos Mantidos até o Vencimento 31.433 30.477 30.773 22.439 17.070 19.049 19.207 16.656 14,3 11,6 Instrumentos Financ. Derivativos 1.417 781 1.706 1.463 1.162 1.217 1.332 1.624 1,0 1,1 Em relação à composição da carteira de títulos por prazo, observa-se que no trimestre houve um aumento da participação relativa de títulos com prazos inferiores a um ano, o que está alinhado com o crescimento da carteira de títulos disponíveis para negociação.

Tabela 32. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado

Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acim a de 10 anos

R$ milhões Saldo Par t. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. %

Mar/09 35.555 32,5 55.949 51,1 12.295 11,2 5.631 5,1 109.430

Jun/09 31.277 28,7 64.016 58,7 7.301 6,7 6.445 5,9 109.040

Set/09 35.354 27,6 72.607 56,6 14.683 11,4 5.653 4,4 128.298

Dez/09 29.640 24,2 70.531 57,5 15.720 12,8 6.823 5,6 122.715

Mar/10 28.025 23,7 68.319 57,9 14.581 12,4 7.132 6,0 118.057

Jun/10 31.311 23,9 79.737 60,9 10.925 8,3 8.929 6,8 130.902

Set/10 37.653 27,7 77.062 56,6 11.298 8,3 10.111 7,4 136.124

Dez/10 40.618 28,6 79.681 56,1 11.006 7,7 10.778 7,6 142.083

Total

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6.4 Crédito Tributário

Em 1998, o BB ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de IR e das bases negativas de CS. Desde então, o BB passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado). Em maio de 2007, os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial foram reativados, no montante de R$ 4.913,2 milhões, em contrapartida com a reconstituição da provisão relativa à parcela de 70% do IR e CS, para os quais foram depositados valores em juízo. O saldo de Crédito Tributário (CT) do balanço consolidado do Banco do Brasil atingiu R$ 21.970 milhões em dezembro de 2010, 0,3% superior ao saldo observado em dezembro de 2009 e 2,7% menor que o observado em setembro de 2010. Os créditos tributários provenientes de diferenças intertemporais representam 82,6% do estoque. As diferenças intertemporais decorrem do fato de a legislação tributária não permitir a inclusão de determinadas despesas na base de cálculo dos impostos no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim no momento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa).

Tabela 33. Abertura do Crédito Tributário

R$ milhões Se t/09 Dez/09 M ar /10 Jun/10 Se t/10 Dez/10

Diferenças Temporárias 17.644 17.244 17.514 18.076 18.614 18.148

CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) 3.247 3.188 3.097 2.967 2.848 2.809

Prejuízo Fiscal / Base Negativa 937 949 1.014 990 710 618

Superveniência de Depreciação 433 529 375 399 399 394

Total de Crédito Tr ibutár io 22.261 21.910 22.000 22.431 22.571 21.970

IR/ Lair -% 29,2 31,9 33,9 33,9 29,4 34,2 A relação entre as despesas com imposto de renda/contribuição social e o lucro antes de impostos sobre o lucro encerrou o 4T10 em 34,2%, apresentando aumento tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao observado no mesmo período de 2009. Ainda em relação aos aspectos tributários, é importante destacar a contratação de operação de Hedge Fiscal, a partir do 4T08. O Banco do Brasil contratou operações de hedge em montante superior ao dos investimentos mantidos no exterior (over hedge), com o objetivo de anular o efeito da variação cambial sobre o resultado, considerando os impactos fiscais dessas operações. Mais detalhes sobre o Hedge Fiscal e sobre os motivos que levaram o Banco do Brasil a contratá-lo podem ser consultados no capítulo 5.3.1 (Abertura das Realocações). No exercício, observou-se a realização de créditos tributários no Banco do Brasil no montante de R$ 6.267 milhões correspondente a 174,1% da respectiva projeção de utilização para o exercício de 2010, que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2009 (R$ 3.599 milhões). .

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6.5 Carteira de Crédito

A partir do 3T10 apresentamos nossa carteira de crédito com a unificação dos saldos do BB e do BNC, proporcionando, assim, uma melhor comparabilidade nos números. Reproduzimos na tabela a seguir a evolução do crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Tabela 34. Crédito do SFN

Saldos V ar . %

R$ bilhões Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10 s /De z /09 s /Se t/1 0

SFN 1.348 1.414 1.452 1.529 1.614 1.704 20,5 5,6 . Pess oa Fís ic a 610 636 663 692 730 775 21,9 6,2

. Pess oa Jurídic a 738 778 789 837 884 928 19,3 5,0 O crescimento da carteira de crédito do BB no País foi de 5,0% no trimestre e de 19,2% em doze meses. As tabelas seguintes apresentam a participação, de cada segmento da carteira de crédito, sobre a carteira total. Pode-se perceber que a participação das pessoas físicas se eleva em detrimento da participação do agronegócio.

Tabela 35. Carteira de Crédito

Saldos V ar . %

R$ milhões Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10 s /De z /09 s /Se t/1 0

País 270.748 283.560 288.044 307.018 321.822 337.921 19,2 5,0 . Pes s oa Fís ica 85.717 91.791 95.092 101.122 107.368 113.096 23,2 5,3

. Pes s oa Jurídic a 116.994 125.336 128.080 135.575 140.502 149.810 19,5 6,6

- MPE 41.159 44.920 45.215 47.382 48.496 50.916 13,3 5,0

- Grandes e Médias 75.834 80.416 82.865 88.193 92.006 98.894 23,0 7,5

. A gronegóc ios 68.038 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015 12,9 1,4

- Pess oa Fís ic a 47.574 47.265 47.663 47.839 47.986 48.907 3,5 1,9

- Pess oa Jurídic a 20.464 19.169 17.210 22.482 25.966 26.107 36,2 0,5

Exte r io r 14.769 17.268 17.507 19.5 04 18.004 20.445 18,4 13,6

To tal 285.517 300.829 305.551 326.522 33 9.826 358.366 19,1 5,5

Tabela 36. Carteira de Crédito – Participação

Par tic ip ação n a car te ir a %

Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10

País 94,8% 94,3% 94,3% 94,0% 94,7% 94,3% . Pess oa Fís ica 30,0% 30,5% 31,1% 31,0% 31,6% 31,6%

. Pess oa Jurídica 41,0% 41,7% 41,9% 41,5% 41,3% 41,8%

- MPE 14,4% 14,9% 14,8% 14,5% 14,3% 14,2%

- Grandes e Médias 26,6% 26,7% 27,1% 27,0% 27,1% 27,6%

. A gronegóc ios 23,8% 22,1% 21,2% 21,5% 21,8% 20,9%

- Pes soa Fís ica 16,7% 15,7% 15,6% 14,7% 14,1% 13,6%

- Pes soa Jurídica 7,2% 6,4% 5,6% 6,9% 7,6% 7,3%

Exte r io r 5,2% 5,7% 5,7% 6,0% 5,3% 5,7%

T o tal 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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Nas tabelas a seguir apresentamos informações da carteira de crédito ampliada do BB, formada pela carteira de crédito no País e no exterior, garantias prestadas e TVM privados. Nessa visão ampliada, o BB encerrou o exercício de 2010 com uma carteira de R$ 388,2 bilhões.

Tabela 37. Carteira de Crédito Ampliada

Sald os

R$ milhões Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10

País 285.973 302.956 309.371 329.613 345.685 365.186 . Pess oa Fís ica 85.718 91.793 95.094 101.124 107.369 113.097

. Pess oa Jurídica 131.480 144.024 148.660 157.455 163.728 176.382

. A gronegóc ios 68.775 67.139 65.618 71.035 74.588 75.707

Exte r io r 16.180 18.441 18.722 20.8 53 19.400 23.038

T o tal¹ 302.153 321.397 328.093 350.466 3 65.085 388.224 * Inclui garantias prestadas e tvm privados

Tabela 38. Carteira de Crédito Ampliada – Participação %

Par ticip ação n a car te ir a %

Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10

País 94,6% 94,3% 94,3% 94,0% 94,7% 94,1% . Pess oa Fís ica 28,4% 28,6% 29,0% 28,9% 29,4% 29,1%

. Pess oa Jurídica 43,5% 44,8% 45,3% 44,9% 44,8% 45,4%

. A gronegóc ios 22,8% 20,9% 20,0% 20,3% 20,4% 19,5%

Exte r io r 5,4% 5,7% 5,7% 6,0% 5,3% 5,9%

T o tal¹ 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% (1) Inclui garantias prestadas e tvm privados

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6.5.1 Carteira de Crédito Pessoa Física

A carteira PF representou 31,6% do total da carteira de crédito do BB em dezembro de 2010, mesmo percentual de setembro de 2010, contra 30,5% em dezembro de 2009.

Tabela 39. Carteira de Crédito Pessoa Física

Saldos V ar . %

R$ milhões Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10 s /De z /09 s /Se t/1 0

CDC 48.999 52.149 54.990 57.835 60.105 63.438 21,6 5,5

Crédito Cons ignado 33.973 36.514 38.550 40.476 42.178 44.976 23,2 6,6

Emprés timo Pess oal 6.161 6.458 5.263 5.712 5.463 5.585 (13,5) 2,2

CDC Salár io 8.865 9.177 11.177 11.647 12.464 12.878 40,3 3,3

Financ iamento Imobiliár io 1.290 1.530 1.914 2.105 2.453 2.951 92,8 20,3

Financ iamento a V eículos 19.255 20.738 21.037 22.774 25.304 27.395 32,1 8,3

Cartão de Crédito 8.050 9.382 8.940 9.383 10.403 11.867 26,5 14,1

Cheque Espec ial 2.870 2.434 2.735 3.199 3.030 2.598 6,7 (14,3)

Mic roc rédito 549 674 870 1.046 1.126 1.123 66,7 (0,2)

Demais 4.704 4.884 4.606 4.780 4.947 3.724 (23,7) (24,7)

To tal 85.717 91.791 95.092 101.122 1 07.368 113.096 23,2 5,3 O crédito consignado mantém sua relevância, com saldo de R$ 44.976 milhões no 4T10, 39,8% do total da carteira de crédito PF do BB. Esse valor representa 32,7% do total emprestado no SFN (R$ 137.417 milhões). No 4T10, foram contratadas 1.391,8 mil operações de consignado, com prazo médio de 46 meses e taxa média de 2,15 a.m %; já no mesmo período de 2009 a contratação foi de 904,8 mil operações com prazo médio de 42 meses e taxa média de 2,26% a.m. Os empréstimos com servidores públicos continuam como os mais representativos da carteira de consignado do BB e participam com 84,5% do total. O restante é composto por aposentados e pensionistas do INSS (8,8%) e funcionários do setor privado (6,7%). O saldo das operações de financiamento de veículos alcançou R$ 27.395 milhões, incremento de 32,1% em doze meses e de 8,3% sobre o set/10. Deste total, R$ 15.990 milhões são operações oriundas do BV. A participação do BB em operações para aquisições de veículos do SFN (R$ 188.638 milhões) alcançou 14,5%, 10 pontos base superior ao observado no 3T10. A tabela seguinte evidencia o prazo e taxa média das operações de financiamento de veículos, financiamento imobiliário e crédito consignado.

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Tabela 40. Taxas e prazos médios

De z /09 Se t/10 De z /10

Banco d o Br as il

CDC V e ícu los

Tax a média - % a.m 1,59 1,54 1,52

Praz o médio - meses 45,4 47,6 48,3

Le as ing V e ícu los

Tax a média - % a.m 1,60 1,60 1,60

Praz o médio - meses 49,4 50,3 51,1

Financiam e n to Im o b iliár io

Tic ket Médio - R$ mil 126,5 135,0 151,0

Praz o médio - meses 229,3 237,0 240,0

Cr é d ito Co ns ign ad o

Tax a média - % a.m 2,26 2,16 2,15

Praz o médio - meses 42,0 45,0 46,0

BV - Financiam e n to à V e ícu lo s

Tax a média - % a.m 1,70 1,65 1,85

Praz o médio - meses 49,1 52,0 50,8 Em relação ao financiamento imobiliário com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) sob as regras do Programa Minha Casa Minha Vida, foi financiada em 2010 a produção de 5.490 habitações populares. A previsão para 2011 é que sejam financiadas 44 mil unidades habitacionais no âmbito do Programa. É importante ressaltar a automação no processamento de informações para comercialização do produto, priorizando canais alternativos de negociação, correspondentes imobiliários e empresas especializadas na originação de negócios imobiliários à pessoas físicas. A tabela abaixo evidencia os saldos das carteiras adquiridas para crédito consignado e financiamento a veículos. Destaca-se que a variação observada entre jun/10 e set/10 decorre basicamente da incorporação dos números do Banco Nossa Caixa.

Tabela 41. Carteiras Adquiridas

R$ milhões Se t/09 De z /09 M ar /10 Ju n /10 Se t/10* De z /10

Crédito Cons ignado 2.655 3.003 2.616 3.552 7.604 8.636

Financ iamento a V eíc ulos 1.850 2.668 2.476 3.956 4.799 5.877

To tal 4.505 5.672 5.093 7.508 12.403 14.514 * A partir de set/10 as informações incluem as operações de crédito adquiridas pelo Banco Nossa Caixa.

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6.5.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

A tabela a seguir apresenta as principais linhas de crédito destinadas às empresas, já contemplando as operações do BV. A carteira PJ representou 41,8% do total da carteira de crédito do BB no 4T10, contra 41,7% no 4T09.

Tabela 42. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Sald o s V ar . %

R$ milhões Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10 s /De z /09 s /Se t/1 0

Capital de Giro 57.926 63.136 65.987 71.672 72.630 75.630 19,8 4,1

Inv es timento 22.930 25.163 26.249 28.678 30.730 33.046 31,3 7,5

Rec ebíveis 12.202 14.598 13.785 14.412 14.036 16.257 11,4 15,8

Conta Garantida 3.675 3.732 3.483 3.616 3.178 3.070 (17,8) (3,4)

A CC/A CE 9.364 8.137 8.216 7.310 8.005 8.997 10,6 12,4

BNDES Ex im 4.692 4.464 3.934 3.521 5.112 5.116 14,6 0,1

Cartão de Crédito 1.639 2.024 2.187 2.603 3.125 3.994 97,4 27,8

Cheque Es pec ial 165 144 154 253 214 187 29,4 (12,6)

Demais 4.401 3.938 4.084 3.510 3.472 3.512 (10,8) 1,2

T otal 116.994 125.336 128.080 135.575 140. 502 149.810 19,5 6,6 Somadas, as linhas de capital de giro e investimentos representam 72,5% do total da carteira PJ. Destaque para a linha de investimento que cresceu 31,3% nos últimos 12 meses. O BB manteve-se como o banco líder em repasses globais do sistema BNDES/Finame, com desembolso de R$ 18.206 milhões, posição acumulada em 2010. Com esse desempenho o BB deteve 19,4% de participação do total. Títulos e Valores Mobiliários Privados – O Banco do Brasil atua no mercado de capitais como forma alternativa às linhas de crédito tradicionais por meio de emissões de debêntures, notas promissórias e cédulas de crédito bancário. Na tabela a seguir são apresentados os saldos desses títulos:

Tabela 43. Títulos e Valores Mobiliários Privados – Pessoa Jurídica

Saldos

R$ milhões Se t/09 De z/09 M ar/10 Jun/10 Se t/10 De z/10 s /De z/09 s /Se t/1 0

TVM Pr ivados * 4.936 8.688 9.695 11.274 12.798 14.249 64,0 11,3 Banco do Brasil 4.936 5.782 6.620 8.568 10.570 11.645 101,4 10,2

BV - 2.906 3.075 2.706 2.228 2.604 - 16,9

Var . %

* TVM emitidos no país registrados conforme. Circular Bacen 3068 em Disponíveis para venda

Crédito para Comércio Exterior – Os empréstimos de ACC/ACE encerraram o trimestre com saldo de R$ 8.997 milhões, saldo superior ao observado no 4T09, com crescimento de 10,6%. Com relação ao 3T10 houve crescimento de 12,4%. Essa linha de crédito é fortemente influenciada pelo comportamento do câmbio (dólar americano). Em dez/10 a moeda brasileira (dólar ptax venda) desvalorizou-se 1,9% em comparação à set/10 e 4,6% em doze meses. O Banco do Brasil manteve no 4T10 elevada participação no mercado de câmbio de exportação e de importação, com volumes desembolsados de US$ 17,5 bilhões e de US$ 11,5 bilhões, respectivamente. O market share dessas linhas alcançou 23,0% para operações de importação e de 31,8% para exportação no trimestre. Na comparação anual, o BB atingiu participação de mercado de 31,0% nas operações de câmbio exportação com montante negociado de US$ 57,1 bilhões, contra US$ 47,1 bilhões negociados em 2009. Em relação ao câmbio importação, o market share encerrou 2010 em 24,0% com negócios totalizando US$ 42,7 bilhões, contra US$ 34,1 bilhões verificados em 2009.

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Tabela 44. ACC/ACE Volume Médio por Contrato

V ar . %

ACC/A CE 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10

V olume Contratado (US$ milhões ) 2.653 2.722 3.296 2.920 2.640 3.784 39,0 43,3

Quantidade de Contratos 4.332 4.473 4.263 4.682 4.037 4.117 (8,0) 2,0

V olume Médio por Contrato (US$ mil) 612 609 773 624 654 919 51,0 40,5 Crédito para Micro e Pequenas Empresas - No atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento. Ao final do quarto trimestre de 2010, o BB possuía 2,13 milhões de contas correntes com 2 milhões de clientes micro e pequenas empresas. Cerca de 567 mil recebiam atendimento por gerentes de relacionamento especializados. O BB também vem consolidando sua participação junto ao segmento cooperativista de crédito, disponibilizando produtos e serviços adequados à necessidade deste mercado. Dentre os produtos, destaca-se o Serviço de Integração à Compe/SPB, por meio do qual as cooperativas de crédito e seus cooperados têm acesso ao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e ao Sistema de Liquidação de Pagamentos e Transferências (SPB). Esse serviço permitiu disponibilizar produtos bancários a 390 mil cooperados, vinculados a 335 cooperativas de crédito, colaborando com inovação na oferta de soluções em produtos e formatos de venda, funções essenciais para o crescimento da competitividade do BB e manutenção das parcerias. Em dezembro de 2010, o BB apoiava 192 Arranjos Produtivos Locais (APL), prestando atendimento a 19,9 mil empreendimentos. Contribuindo para o crescimento sustentável das localidades onde estão inseridos os APL, foi disponibilizado R$ 2,0 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão em empréstimos para capital de giro e para financiar os investimentos, R$ 149,0 milhões em recursos para o comércio exterior e R$ 203,0 milhões para operações voltadas ao agronegócio. É destaque ainda o BB Giro APL, linha de crédito exclusiva oferecida em condições diferenciadas às empresas participantes dos Arranjos, com R$ 94,0 milhões em crédito liberado até o quarto trimestre de 2010. O saldo das operações para MPE, em dezembro de 2010, foi de R$ 50,9 bilhões, incremento de 13,3% em relação ao mesmo período de 2009. Considerando as operações de Capital de Giro e de Financiamentos de Investimentos, R$ 11,9 bilhões estavam aplicados na indústria (23,9%), R$ 24,2 bilhões no comércio (48,1%) e R$ 14,1 bilhões no segmento de serviços (28,0%).

Tabela 45. Produtos de Crédito de MPE

Saldo s V ar . %

R$ milhões Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10 s /De z /09 s /Se t/1 0

Giro 28.151 31.250 31.001 34.920 34.867 37.038 18,5 6,2

Inv es timento 10.840 11.466 12.254 11.967 12.857 13.137 14,6 2,2

Comérc io Ex ter ior* 667 596 481 495 772 740 24,2 (4,1)

BNC 1.501 1.608 1.479 - - - - -

T o tal 41.159 44.920 45.215 47.382 48.496 50.916 13,3 5,0

* A partir de 3T09 foi revista a metodologia de classificação das operações na referida linha crédito.

Vale ressaltar a destinação, ao final de dezembro de 2010, de R$ 37,0 bilhões para capital de giro, que representou crescimento de 18,5% em relação ao mesmo período de 2009. Dentre as linhas de crédito merecem destaque: a) o BB Giro Rápido visa suprir a necessidade de capital de giro do segmento de micro e pequenas empresas, sem exigências de garantias reais. No 4T10, essa linha de crédito atingiu o saldo de R$ 6,1 bilhões, representando 16,4% do bloco de capital de giro;

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b) o BB Giro Empresa Flex objetiva o suprimento de capital de giro e financiamento para aquisição de bens e serviços. Nessa linha de crédito, o cliente pode definir a forma de pagamento do empréstimo de acordo com fluxo de caixa da empresa. A linha de crédito alcançou o saldo de R$ 9,4 bilhões, representando 25,5% do bloco de capital de giro; c) o BB Giro Recebíveis é uma operação de crédito para capital de giro, lançada em maio de 2010, contratada na forma de teto rotativo, com garantia de recebíveis (cheques pré-datados e duplicatas), que alcançou o saldo de R$ 879,0 milhões ao final do 4T10. O financiamento de investimentos às MPE atingiu R$ 13,1 bilhões no 4T10, crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2009. Merecem destaque: a) o Cartão BNDES, produto em que o BB tem liderança total (valores desembolsados, quantidade de cartões e quantidade de transações), alcançou ao final de dezembro R$ 5,3 bilhões de desembolso acumulado desde o início da sua comercialização, representando incremento de R$ 2,9 bilhões nos últimos 12 meses, com 66,0% dos cartões emitidos no mercado. b) o Proger Urbano Empresarial, principal linha de crédito de investimentos para as empresas do segmento MPE, apresentou saldo de R$ 4,6 bilhões; c) as operações do FINAME realizadas com Micro e Pequenas Empresas atingiram o saldo de R$ 2,6 bilhões em dezembro de 2010. Em novembro, foi disponibilizado o BB Crédito Empresa, linha de financiamento destinada às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 60,0 milhões. O produto permite financiar veículos novos como caminhões, camionetas, microônibus e ônibus, veículos de passeio e utilitários. O financiamento pode ser de até 100,0% do bem, limitado a 90,0% do teto contratado. O Fundo de Garantia de Operações (FGO) é um mecanismo que complementa em até 80,0% as garantias exigidas das pessoas jurídicas em empréstimos e financiamentos bancários e amplia a oferta de crédito às empresas, em especial às de micro e pequeno portes, com taxas ainda mais competitivas. Ao final do 4T10, havia 353,6 mil operações com cobertura do FGO, totalizando o saldo aplicado de R$ 7,0 bilhões. As operações garantidas por esse Fundo representam cerca de 24,7% dos desembolsos observados nas linhas que admitem a vinculação dessa garantia.

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6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio brasileiro em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agro-industriais. A figura a seguir demonstra tanto a importância da participação do agronegócio no PIB brasileiro quanto a participação dos empregos gerados pelo agronegócio no mercado de trabalho brasileiro.

73,6% 26,4%

% PIB - Demais Atividades

% PIB - Agronegócios

28,9%71,1%

Pecuária

Agricultura

67,0% 33,0%

Demais Empregos

Empregos Agronegócios

Fonte: Plano Estratégico do MAPA (dados de 2008)

Figura 22. Participação do Agronegócio no PIB e no mercado de trabalho

O superávit do agronegócio encerrou 2010 com saldo de US$ 63,1 bilhões e o da balança comercial brasileira de US$ 20,3 bilhões. As perspectivas do agronegócio brasileiro para a safra 2010/2011 são melhores que as apresentadas na safra anterior, baseadas nas seguintes premissas: redução de custos com insumos; abundância de recursos para financiamento da safra; recuperação de preços dos grãos, e; melhora no mercado de carnes (frango, suíno e bovino). A figura a seguir mostra a evolução da balança comercial brasileira.

US$ bilhões

38,4

49,754,9

44,8 46,1

40,0

24,7 24,620,3

42,7

60,063,1

2005 2006 2007 2008 2009 2010

Agronegócio Brasil

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Figura 23. Balança Comercial (FOB)

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As tabelas a seguir mostram o fluxo das exportações abertas pelos principais produtos e a participação brasileira no agronegócio internacional.

Tabela 46. Exportações

US$ milhões 2006 2007 2008 2009 2010

Complexo de Soja 9.308 11.381 17.980 17.240 17.107

Carnes 8.641 11.295 14.545 11.787 13.630

Couros, Produtos de Couro e Peleteria 3.471 3.554 3.140 2.041 2.639

Complexo Sucroalcooleiro 7.772 6.578 7.873 9.716 13.776

Produtos Florestais 7.881 8.819 9.326 7.223 9.282

Café, Chá-mate e Especiarias 3.535 4.093 4.971 4.470 5.962

Sucos de Frutas 1.570 2.374 2.152 1.752 1.925

Fumo e seus Produtos 1.752 2.262 2.752 3.046 2.762

Demais Produtos 5.495 8.059 9.066 7.480 9.358

Total 49.424 58.416 71.806 64.756 76.441 Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Tabela 47. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial

Produção Exportação % Com ércio M undial

Café 1º 1º 30,5

Suco de Laranja 1º 1º 86,6

Carne Bovina 2º 1º 23,1

Açúcar 1º 1º 51,8

Complexo de Soja 2º 2º 32,0

Carne de Frango 3º 1º 38,7

Milho 3º 3º 8,7

Algodão 5º 5º 6,8

Fonte: USDA – PSD online

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A performance do setor nos últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11

Pro

duçã

o / Á

rea

(milh

ões)

0

50

100

150

200

250

300

350

Pro

dutiv

idad

e (t

on. /

ha)

Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton. / ha)

Figura 24. Produção vs. Área Plantada

Agronegócios no BB Com relação à distribuição das operações de agronegócios por região do País, verificou-se continuidade na distribuição entre as regiões brasileiras, com as regiões Sul e Sudeste como sendo as mais relevantes e o norte e nordeste brasileiro continuam as regiões com menor representação.

Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por região

Região Participação - %

Norte 2,6

Nordeste 5,3

Centro-Oeste 18,8

Sudeste 40,0

Sul 33,3 O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Ainda, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção. A atividade agropecuária respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Neste contexto, a safra atual, 2010/2011, teve inicio em jul/10 e irá se encerrar em jun/11. No primeiro trimestre do ano-safra, são demandados recursos para o plantio (custeio) da safra de verão. Também neste período há concentração dos pagamentos dos recursos de custeio emprestados na safra de verão do ano-safra anterior. Nos meses de outubro, novembro e dezembro a demanda por recursos de custeio continua, porém em volume menor ao do primeiro trimestre da safra. No terceiro trimestre da safra (janeiro a março) se inicia a demanda por financiamentos de custeio da safra de inverno e da safra de verão das regiões norte/nordeste.

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Já no último trimestre do ano-safra ganha importância a demanda por recursos de comercialização, pois se trata do período de colheita. A carteira rural do SFN alcançou R$ 123.774 milhões em dez/10, elevação de 10,3% em doze meses e de 3,3% sobre set/10. No BB, o saldo da carteira de agronegócios atingiu R$ 75.015 milhões, crescimento de 1,4% na comparação sobre set/10 e de 12,9% em doze meses. A carteira rural representou 20,9% do total do portfólio BB neste trimestre contra 22,1% em dez/09. Com a atual carteira, o BB mantém-se como maior parceiro do agronegócio brasileiro com market share de 60,6%.

A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento e comercialização.

Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

Saldo s V ar . %

R$ milhões Se t/09 De z /09 M ar /10 Ju n /10 Se t/10 De z /10 s /De z /09 s /Se t/1 0

Cus teio 24.484 27.478 26.769 27.057 27.635 28.578 4,0 3,4

Inves timento 22.098 21.965 22.768 23.945 24.746 26.225 19,4 6,0

Comerc ialização 18.802 14.403 12.704 17.376 19.633 20.160 40,0 2,7

Demais * 2.655 2.589 2.632 1.943 1.937 52 (98,0) (97,3)

Total 68.038 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015 12,9 1,4 * A partir de mar/09 a carteira do BNC foi incluída.

O Pronamp é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte financeiro para investimentos fixos e semifixos; e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses dois produtos totalizaram R$ 22.084 milhões em dezembro de 2010, crescimento de 20,8% em relação ao mesmo período de 2009 e de 6,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O FCO Rural oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural da região Centro-Oeste. As operações desse produto apresentaram incremento de 6,3% em doze meses e 2,5% em comparação a setembro de 2010, totalizando saldo de R$ 5.732 milhões em dezembro último. Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernização de máquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtos totalizaram R$ 6.749 milhões com variação positiva de apenas 0,6% em doze meses e negativa de 25,1% sobre set/10. A linha de BNDES Procer que financia capital de giro para as agroindústrias foi responsável por esse desempenho. O apoio financeiro destinado às agroindústrias que comercializam, beneficiam ou industrializam produtos agropecuários são destacados a linha de Comercialização e Industrialização de Produtos Agropecuários que encerrou dez/10 com saldo de R$ 16.689 milhões. Ressalte-se que no 4T09 houve uma reclassificação de parcela do saldo para linha de BNDES Procer, fato que também alterou a linha das operações de BNDES/Finame Rural. Os saldos dos produtos remanescentes estão consolidados na linha Demais que, no período de mar/09-mar/10 inclui o valor da carteira do BNC. A partir de jun/10 os saldos oriundos do BNC já compõem a segmentação apresentada na tabela a seguir.

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Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito

Sald os V ar . %

R$ milhões Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10 s /De z /09 s /Se t/1 0

Cus teio A gropecuário 17.670 17.737 17.391 16.637 16.023 16.704 (5,8) 4,2

Comerc . e Indus . de Prod. A gropec . 16.334 12.333 10.855 15.684 18.054 16.689 35,3 (7,6)

Pronaf /Pronamp 17.645 18.279 18.880 19.998 20.763 22.084 20,8 6,4

FCO Rural 5.617 5.390 5.490 5.498 5.593 5.732 6,3 2,5

BNDES/Finame Rural¹ 4.378 6.706 6.676 7.846 9.013 6.749 0,6 (25,1)

Demais ² 6.394 5.989 5.580 4.657 4.505 7.057 17,8 56,6

To tal 68.038 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015 12,9 1,4

(1) Inclui valores da linha BB Investimento Agropecuário (2) A partir de mar/09 a carteira do BNC foi incluída.

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado:

Tabela 51. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado

R$ milhões Var. %

Itens Financiados Dez/09 Part.% Se t/10 Part.% Dez/10 Part .% s /De z/09 s /Se t/10

Bovinocultura 10.588 15,9 13.102 17,7 12.344 16,5 16,6 (5,8)Soja 6.057 9,1 5.007 6,8 6.080 8,1 0,4 21,4

Café 2.315 3,5 2.439 3,3 1.987 2,6 (14,2) (18,5)

Milho 3.095 4,7 2.351 3,2 2.489 3,3 (19,6) 5,9

Cana 3.137 4,7 2.237 3,0 2.373 3,2 (24,4) 6,1 Máquinas e Implementos 1.511 2,3 1.959 2,6 1.770 2,4 17,1 (9,6)

Arroz 1.430 2,2 1.918 2,6 1.848 2,5 29,2 (3,7)

Avicultura 1.689 2,5 1.435 1,9 855 1,1 (49,4) (40,4)Suinocultura 723 1,1 855 1,2 710 0,9 (1,8) (17,0)A lgodão 683 1,0 773 1,0 869 1,2 27,1 12,4

Mandioca 526 0,8 504 0,7 473 0,6 (10,1) (6,2)

Fertilizantes e Defensivos 249 0,4 224 0,3 227 0,3 (9,0) 0,9 Outros* 34.432 51,8 41.148 55,6 42.991 57,3 24,9 4,5

Total 66.434 100,0 73.952 100,0 75.015 100,0 12,9 1,4 * A partir de set/09 a carteira do BNC foi incluída.

Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguir revela essa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtores responde por 81,9% do total de contratos (23,4% dos valores contratados), as operações com os demais agentes apresentam 76,6% de participação nos valores contratados. As informações da tabela a seguir contemplam os valores contratados na atual safra, mas não efetivamente liberados, informação essa que está elucidada na tabela Plano de Safra 2010/2011 a seguir, neste capítulo.

Tabela 52. Recursos Contratados na Safra 10/11 por Porte do Cliente

R$ milhões

Qtde . Contratos (unid)

Qtde . Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - %

Mini Produtor 224.074 34,9 1.443.660.815 5,6 Pequeno Produtor 301.922 47,0 4.555.995.271 17,8

Médio e Grande Produtor 115.962 18,1 18.430.078.821 71,9

Cooperativas Agropecuárias 381 0,1 1.188.081.650 4,6

Total 642.339 100,0 25.617.816.557 100,0

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A tabela a seguir mostra a visão por porte de cliente em relação ao saldo total da carteira de crédito do agronegócio.

Tabela 53. Carteira de Agronegócios por Porte

R$ milhões

Segmento Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10

Mini 11.083 11.262 11.329 12.008 11.488 5.338

Pequeno 10.243 10.675 11.050 12.043 12.290 16.150

Médio e Grande 43.152 40.952 38.996 42.730 46.635 50.337

Cooperativas 2.759 2.763 2.738 3.540 3.539 3.191

BNC 800 783 759 - - -

To tal 68.038 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015 Na figura seguinte, apresentamos a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipo de pessoa.

R$ bilhões

47,6 47,3 47,7 47,8 48,0 48,9

20,5 19,2 17,222,5 26,0 26,1

Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Pessoa Física Pessoa Jurídica

Figura 25. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa

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A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos:

R$ bilhões 12

,4

30,6

5,8 7,

4

5,8

4,4

10,9

30,8

5,6 7,

6

5,8

4,1

9,6

36,0

5,3 7,

7

5,7

5,9

10,9

39,7

4,8 7,

9

7,7

3,1

11,9

4,1 7,

6

7,1

1,3

43,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Depósitos a Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais

Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Figura 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos

A principal fonte de recursos para a carteira de agronegócios é a poupança que em dez/10 alcançou montante de R$ 43,0 bilhões, conforme figura acima. Esses recursos foram responsáveis por 57,3% do total neste trimestre. O Banco utiliza as fontes de recursos da Poupança-ouro, Depósitos à Vista, Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT, Tesouro Nacional, Fundo de Defesa da Economia Cafeeria-Funcafé e Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO em financiamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional e o Fundo Constitucional pagam ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre o valor cobrado do tomador do crédito, os custos da captação, risco de crédito e custos administrativos e tributários. Adicionalmente, são estabelecidos fatores de ponderação para os financiamentos contratados com recursos de depósitos à vista e de poupança. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.

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R$ milhões

395

527

631

15

488

626660

125

4815 10 11

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Receitas de Equalização Fator de Ponderação

Figura 27. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação

Neste trimestre o saldo das receitas de equalização, incluindo fator de ponderação, cresceu 15,6% sobre o 3T10 e 57,8% em doze meses, impulsionado pelo incremento de 162,2% no montante do fator de ponderação na comparação trimestral. Fator de ponderação é um multiplicador aplicado sobre determinadas operações de crédito rural para fins de cumprimento das exigibilidades bancárias. Tal instrumento aufere rentabilidade ao Banco do Brasil mediante a liberação de recursos para o caixa (remuneração TMS). Com o uso do fator de ponderação, a cada R$ 1,0 aplicado em operações de crédito rural sujeitas a esse mecanismo, o BB está autorizado a aplicar o multiplicador (variável conforme linha de crédito e estipulado em Resolução do CMN). A diferença entre o resultado da aplicação desse multiplicador e o valor originalmente aplicado é liberado para utilização no caixa do BB. Para a safra 2010/11, o Banco do Brasil voltou a utilizar o fator de ponderação de forma mais intensa, visto as projeções de recursos de Depósitos à Vista e Depósitos de Poupança. A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.

Tabela 54. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios

V ar . %

R$ milhões Se t/09 De z /09 M ar /10 Jun /10 Se t/10 De z /10 s /De z /09 s /Se t/1 0

Rec urs os Equalizáveis 20.065 22.249 24.162 26.328 25.648 27.130 21,9 5,8

Cus teio 12.235 13.284 14.392 15.440 14.508 15.350 15,6 5,8

Inves timento 7.249 7.897 8.594 9.259 9.663 10.157 28,6 5,1

Comerc ializ aç ão 582 1.068 1.177 1.629 1.477 1.623 52,0 9,9

Rec urs os Não- Equalizáveis 47.972 44.185 40.710 43.992 48.304 47.885 8,4 (0,9)

To tal da Car te ir a Ag r one gócio 68.038 66.434 64 .872 70.321 73.952 75.015 12,9 1,4 O Banco possui mecanismos de mitigação do risco da carteira de custeio agrícola. Na safra, 2010/2011 (até dezembro de 2010) 61,2% das operações de custeio (R$ 6.201 milhões) foram contratadas com o uso de mitigadores. Desse montante, R$ 3.135 milhões foram amparados pelo Proagro e R$ 2.450 milhões junto à empresa Aliança do Brasil e às resseguradoras abaixo indicadas, além de R$ 616 milhões com proteção de preços em bolsa.

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O gráfico seguinte mostra percentualmente o incremento da utilização de seguro agrícola e proagro.

R$ 25,6 bi

13,7%

18,4%

13,3%

39,5%

15,2%

Custeio Agrícola = R$ 10,1 bi

Custeio Pecuário = R$ 3,9 bi

Investimento = R$ 3,4 bi

Comercialização = R$ 3,5 bi

Créd. Agro industrial / Procer = R$ 4,7 bi

R$ 10,1 bi

79,2%

20,8%

Custeio Agrícola Empresarial

Custeio Agrícola Familiar

R$ 2,1 bi

1,2%2,3%

87,4%

9,1%

Com Proagro e PGPAFCom ProagroCom PGPAFSem Mitigadores

R$ 8 bi

6,7%

47,1%11,5%

34,6%

Com Seguro/ProagroRisco Empresas/CooperativasProteção de PreçoSem Seguro/Proagro

Resseguradoras %

IRB 30

Partner RE 12

Sw iss RE 12

Scor RE 12

Münchener Rück do Brasil 9

Mapf re RE 12

Catlin RE 3

Hannover RE 2

Everest RE 1

TOTAL 93

Valores em R$ bilhões

Figura 28. Seguro Agrícola e Proagro

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A figura a seguir evidencia o percentual das operações de custeio agrícola contratadas com mitigadores de risco desde a safra 2008/09.

Safra 2008/2009

62%

38%

Safra 2009/2010

62%38%

Safra 2010/2011

61%

39%

Custeio Agrícola com mitigadores Custeio Agrícola sem mitigadores

Figura 29. Percentual das operações contratadas com mitigadores de risco

A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra da safra atual (10/11) com a do último ano (09/10) detalhando a finalidade do crédito e sua destinação.

Tabela 55. Plano de Safra 2010/2011

R$ milhões Safra 09/10 (A)¹ Safra 10/11 (B)¹ Var. (%) (B/A)

Familiar 5.053 5.188 2,7 Custeio 3.157 3.164 0,2

Investimento 1.895 2.024 6,8

Empresarial 14.418 16.942 17,5 Custeio 10.102 11.443 13,3

Investimento 1.476 2.099 42,2

Comercialização 2.840 3.400 19,7

Total 19.471 22. 130 13,7 (1) posição de 30 de dezembro.

Detalhamos a seguir as quatro principais culturas do custeio agrícola, com o percentual de participação no custeio da safra 2010/2011 e a concentração por estado das lavouras dessas culturas.

Tabela 56. Custeio – Perfil das Contratações

Soja M ilho Arroz Algodão

PR 32,9% RS 23,4% RS 77,3% MT 33,4%

RS 20,5% SC 21,0% SC 14,1% BA 18,4%

GO 12,7% PR 19,6% PR 1,7% GO 16,1%

MS 10,5% MG 19,4% MS 1,4% MS 13,0%

1,7%26,2% 11,1% 6,4%

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 71

Apresentamos, a seguir, detalhamentos de preço e custo das culturas de milho e soja para a safra 2010/2011. A margem é representada pelo percentual das receitas líquidas dos custos envolvidos em cada cultura, ou seja, a parte destinada ao produtor. Os valores de preço e custo das culturas têm como referência o estado do Paraná, utilizando-se os principais municípios para a confecção de média proporcional.

Margem - Soja

35,8

51,9

65,0

47,1

34,8

52,9

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11Safras

%

Evolução Preço e Custo - Soja

0,43 0,50

0,74 0,76

0,54

0,70

0,280,24 0,26

0,400,35 0,33

05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11

Safras

R$/

kg

Preço Custo

Margem - Milho

16,8

45,652,8

24,0 22,4

40,8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11Safras

%

Evolução Preço e Custo - Milho

0,190,25

0,34

0,270,23

0,29

0,16

0,130,16

0,210,18

0,17

05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11

Safras

R$/

kg

Preço Custo

Figura 30. Relação Preço/Custo de soja e milho

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6.6 Análise dos Passivos

Os depósitos totais captados pelo Banco do Brasil encerraram o trimestre em R$ 376.851 milhões, crescimento de 8,2% no trimestre e de 11,6% em 12 meses. Uma das razões para esse crescimento foi a evolução dos depósitos de poupança, que apresentaram expansão de 17,9% em relação ao montante apurado em dezembro de 2009, respondendo por 23,7% dos depósitos totais ao final de 2010. Outro importante fator foi a trajetória crescente dos depósitos a prazo em 2010. Esses depósitos apresentaram incremento de 5,8% contra o mesmo período de 2009, atingindo R$ 204,7 bilhões.

Tabela 57. Itens do Passivo

R$ milhões M ar/09 Jun/09 Se t/09 Dez/09 M ar/10 Jun/10 Se t/10 Dez/10

Depósitos 305.002 310.846 326.958 337.564 342.624 343.961 348.336 376.851

Depósitos à Vista 47.276 49.075 50.107 56.459 54.973 59.025 59.018 63.503

Depósitos de Poupança 70.567 69.011 72.233 75.742 78.719 81.541 85.703 89.288

Depósitos Interf inanceiros 8.406 7.459 9.627 11.619 10.749 10.436 11.216 18.998

Depósitos a Prazo 178.487 185.072 194.707 193.516 197.934 192.715 192.042 204.652

Depósitos para Investimento 266 228 284 229 249 243 358 410

Captações no Mercado Aberto 106.452 101.508 153.603 160.821 157.866 166.603 165.594 142.175

Obrigações no Exterior 13.065 11.209 15.086 13.733 19.539 24.248 22.254 22.084

Obrigações por Repasses no País 22.220 22.626 26.761 31.390 32.995 36.308 48.849 50.764

Demais Passivos 114.327 120.290 129.615 128.922 134.212 145.254 163.578 168.858

Patrimônio Líquido 30.859 32.360 33.661 36.119 37.646 39.332 48.204 50.441

Pass ivo Total 591.925 598.839 685.684 70 8.549 724.881 755.706 796.815 811.172

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Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e aplicação de recursos no Banco do Brasil. Tanto na comparação trimestral como em 12 meses pode-se observar que o crescimento da carteira de crédito líquida ocorre em ritmo mais rápido do que o funding total, o que explica a redução das disponibilidades e o aumento da relação entre crédito e funding total. Além disso, as alterações nas normas de recolhimento de depósitos compulsórios pelo Banco Central em 2010 trouxeram impactos relevantes sobre o funding. O BB mantém disponibilidades superiores a 12% do funding total e carteira de crédito líquida representa menos de 88% do funding, crescimento de 190 pontos base em relação ao trimestre anterior.

Tabela 58. Fontes e Usos

Saldos

R$ milhões De z/09 Se t/10 Dez/10 s /Dez/09 s /Se t/10

Funding Total 381.944 374.684 388.788 1,8 3,8 Depósitos Totais 337.564 348.336 376.851 11,6 8,2

Obrigações por Repasses no País 31.390 48.849 50.764 61,7 3,9

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 4.135 3.506 3.568 (13,7) 1,8

Dívida Subordinada 18.553 22.090 23.412 26,2 6,0

Captações no Exterior* 14.582 21.958 21.228 45,6 (3,3)

Compulsórios (24.280) (70.054) (87.035) 258,5 24,2

Carte ira de Crédito Líquida 281.231 320.782 340.169 21,0 6,0 Carteira de Crédito 300.829 339.826 358.366 19,1 5,5

Provisão para Risco de Crédito (19.598) (19.044) (18.197) (7,1) (4,4)

Disponibilidades 100.713 53.902 48.619 (51,7) (9,8)Indicadores - %

Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 83,3 92,1 90,3

Carteira de Crédito Líquida / Funding Total 73,6 85,6 87,5

Disponibilidade / Funding Total 26,4 14,4 12,5

Var. %

*Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida.

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6.7 Análise da Liquidez

A liquidez do Banco do Brasil, apurada pela diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez, alcançou R$ 100.017 milhões ao final de dezembro de 2010, decréscimo de 5,3% no trimestre e redução de 21,9% em 12 meses.

R$ milhões

119.662 123.254132.469 128.138

110.708

97.288105.630

100.017

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Figura 31. Saldo da Liquidez

No trimestre o decréscimo do saldo da liquidez decorre basicamente da retração de 20,5% no saldo das aplicações interfinanceiras e do crescimento de 69,4% no saldo dos depósitos interfinanceiros. Na visão anual, os motivos para a queda de liquidez foram os mesmos, porém com queda de 36,1% e aumento de 63,5% respectivamente. Demais informações sobre o gerenciamento da posição de liquidez do BB podem ser obtidas no capítulo 8.1.

Tabela 59. Saldo da Liquidez

R$ milhões

M ar/09 Jun/09 Se t/09 Dez/09 M ar/10 Jun/10 Se t/10 Dez/10

Ativos de Liquidez (A) 234.520 232.221 295.699 300.578 279.323 274.327 282.440 261.190 Disponibilidades 7.516 6.212 8.340 7.843 7.364 9.535 9.545 9.745

Aplicações Interf inanceiras 131.796 132.438 157.541 168.398 152.595 132.543 135.300 107.579

TVM (exceto vincul. ao Bacen) 95.208 93.571 129.818 124.337 119.364 132.249 137.595 143.867

Pass ivos de Liquidez (B) 114.858 108.967 163.230 172.440 168.615 177.039 176.810 161.173 Depósitos Interf inanceiros 8.406 7.459 9.627 11.619 10.749 10.436 11.216 18.998

Captações no Mercado Aberto 106.452 101.508 153.603 160.821 157.866 166.603 165.594 142.175

Saldo da Liquidez (A-B) 119.662 123.254 132.469 128.138 110.708 97.288 105.630 100.017

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6.8 Captações de Mercado As captações de mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 519.026 milhões ao final de dezembro de 2010, crescimento de 1,0% no trimestre impulsionado pela expansão do volume captado em depósitos de poupança e dos depósitos interfinanceiros. No comparativo de 12 meses, as captações de mercado registraram expansão de 4,1%, principalmente em razão da evolução dos depósitos de poupança, além dos depósitos à vista e interfinanceiros. Tabela 60. Captações de Mercado

R$ milhões

M ar/09 Jun/09 Se t/09 Dez/09 M ar/10 Jun/10 Se t/10 Dez/10

Depósitos à V ista 47.276 49.075 50.107 56.459 54.973 59.025 59.018 63.503

Depósitos de Poupança 70.567 69.011 72.233 75.742 78.719 81.541 85.703 89.288

Depósitos Interf inanceiros 8.406 7.459 9.627 11.619 10.749 10.436 11.216 18.998

Depósitos a Prazo e de Investimento 178.753 185.300 194.991 193.745 198.183 192.958 192.400 205.062

Captações no Mercado Aberto 106.452 101.508 153.603 160.821 157.866 166.603 165.594 142.175

TOTAL 411.455 412.353 480.561 498.385 500.490 510.563 513.931 519.026

A seguir são apresentadas as participações de mercado do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional*. R$ milhões

47.2

76

49.0

75

50.1

07 56.4

59

54.9

73

59.0

25

63.5

03

59.0

18

33,5 33,4 33,2 32,8 33,1 33,232,5

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Depósitos à Vista Participação de Mercado - %

85.7

03

89.2

88

81.5

41

78.7

19

75.7

42

72.2

33

69.0

11

70.5

67

23,723,924,023,724,124,425,4

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Depósitos de Poupança Participação de Mercado - %

178.

487

185.

072

194.

707

193.

516

197.

934

192.

715

192.

042

204.

652

24,625,426,325,8

24,824,2

23,4

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Depósitos a Prazo Participação de Mercado - %

513.

931

519.

026

510.

563

500.

490

498.

385

480.

561

412.

353

411.

455

24,2

25,025,726,225,8

23,924,1

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Captações de Mercado Participação de Mercado - %

*As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição disponível até a divulgação deste relatório era Set/2010.

Figura 32. Participação de Mercado das Captações do BB

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6.8.1 Captações no Exterior

O montante captado pelo Banco do Brasil no exterior alcançou US$ 25.348 milhões ao final de dezembro, crescimento de 4,6% em relação a setembro e de 16,9% sobre dezembro de 2009. Na comparação com os valores observados ao final do trimestre anterior o crescimento foi liderado pelos depósitos interbancários, que registraram expansão de 18,0%. Na comparação com igual período do ano anterior destaque para as captações no mercado interbancário e para as emissões no mercado internacional de capitais, que registraram os maiores crescimentos absolutos e percentuais.

Tabela 61. Captações no Exterior

US$ milhões

Produtos M ar/09 Jun/09 Se t/09 De z/09 M ar /10 Jun/10 Set/10 D ez/10

Interbancário 3.618 4.084 5.123 6.195 7.087 7.176 7.433 8.769 Repo 2.722 1.588 2.354 2.609 2.294 2.266 1.706 1.824

Pessoa Jurídica 6.613 5.415 5.528 6.161 6.187 5.176 5.929 4.625

Special 1 - - 155 44 182 175 201 Pessoa Física 1.943 1.939 1.966 1.976 1.931 1.932 1.975 2.067 Emissões 2.097 2.103 2.500 4.592 6.545 6.905 6.893 7.588

TOTAL 16.994 15.129 17.47 1 21.688 24.088 23.637 24.111 25.074 A tabela a seguir evidencia as captações em ser do Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. No período foi concluída a emissão de dívida subordinada no montante de US$ 660 milhões, confirmando uma posição mais ativa do BB no mercado externo ao longo dos últimos anos, com custos financeiros relativamente baixos (vide spread sobre os treasury bonds americanos), fatores que demonstram o interesse do mercado por títulos de emissão do BB.

Tabela 62. Emissões no Exterior

Data de Emissão

Volume em US$ milhões

Prazo em anos

Cupom (%)

Frequência do Cupom

Preço de Emissão

Retorno p/ Investidor

(%)

Spread s/ Treasury

Rating Programa

10.07.2003 178 8 5,911 Trimestral 100,00 5,911 350 A-/A2 Visanet

10.07.2003 45 8 4,777 Trimestral 95,00 5,565 350 A-/A2 Visanet

19.12.2003 250 10 6,550 Trimestral 100,00 6,550 292 A-/A2 MT 100

20.09.2004 300 10 8,500 Semestral 99,17 8,625 447 A2 Stand Alone

23.01.2006 500 - 7,95 Trimestral 100,00 7,950 0 Baa3 Stand Alone

18.07.2007 187 10 9,75 Semestral 100,00 9,750 0 Baa3 GMTN **

06.03.2008 250 6 L3M+0,55 Trimestral 100,00 L3M+0,55 0 AAA/Aa2 MT 100

29.04.2008 150 10 5,25 Trimestral 100,00 5,250 0 A-/A2 MT 100

05.09.2008 200 7 L3M+1,2 Trimestral 100,00 L3M+1,2 0 A-/A2 MT 100

02.07.2009 100 5 L6M+2,55 Semestral 98,25 L6M+2,55 0 Baa3 GMTN

20.10.2009 1.500 - 8,500 Semestral 100,00 8,500 0 Baa2 Stand Alone

22.01.2010 500 5 4,500 Semestral 99,33 4,651 220 Baa2 GMTN

22.01.2010 500 10 6,000 Semestral 99,45 6,074 237,5 Baa2 GMTN

29.04.2010 450 5 4,500 Semestral 100,68 4,337 180 Baa2 GMTN

05.10.2010 660 10 5,375 Anual 99,36 5,464 300 Baa2 Stand Alone

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 77

7 - Análise do Resultado

7.1 Margem Financeira Bruta

Tabela 63. Margem Financeira Bruta

Fluxo Trim es tral Var . % Fluxo Anual Var . %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Rece itas da Inte rm ediação Finance ira 17.984 21.398 21.736 20,9 1,6 65.329 81.209 24,3 Operações de Crédito 11.963 14.332 14.376 20,2 0,3 41.656 54.178 30,1

Operações de Arrendamento Mercantil 213 218 151 (29,2) (30,9) 647 814 25,9

Resultado de Operações com TVM 5.321 6.262 6.137 15,3 (2,0) 21.350 23.238 8,8

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (47) (1.407) (571) 1.124,6 (59,5) (1.223) (2.239) 83,2

Resultado de Operações de Câmbio 265 491 538 103,2 9,6 686 1.083 57,9

Resultado das Aplicações Compulsórias 214 1.119 1.276 495,4 14,1 816 3.586 339,3

Result. Fin. com Op. de Seg., Prev. e Capitalização 109 182 165 51,1 (9,4) 494 592 20,0

Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (74) (104) (58) (21,3) (44,2) (1.042) (149) (85,7)

Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 75 391 (224) - - 2.721 252 (90,7)

Hedge Fiscal (58) (86) (54) (6,0) (36,8) (776) (147) (81,1)

Despesa da Inte rm ediação Finance ira (8.715) (11.213) (11.568) 32,7 3,2 (32.269) (42.038) 30,3 Operações de Captação no Mercado (7.997) (10.481) (10.727) 34,1 2,3 (29.759) (38.565) 29,6

Op. de Emp., Cessões e Repasses (718) (732) (841) 17,1 15,0 (2.510) (3.473) 38,4

M argem Finance ira Bruta 9.268 10.185 10.1 69 9,7 (0,2) 33.060 39.171 18,5 A margem financeira bruta (MFB) – resultado da intermediação financeira antes das provisões para risco de crédito – alcançou R$ 10.169 milhões no 4T10, em linha em relação ao trimestre anterior, mas com incremento de 9,7% em relação ao 4T09. Na comparação anual, houve incremento de 18,5% na MFB totalizando R$ 39.171 milhões. Para possibilitar uma melhor compreensão das informações, considerando que em 2009 houve a aquisição do controle acionário da Nossa Caixa e de 50,0% do capital total do Banco Votorantim, relacionamos a seguir os impactos dessas transações societárias sobre a margem financeira do BB: • Nossa Caixa (BNC) – As contas patrimoniais do BNC passaram a integrar as do Banco do Brasil em março de 2009, mas as contas de resultado só sensibilizaram as do BB a partir do 2T09, período em que todas as contas do BNC passaram a compor as demonstrações contábeis do BB e a integrar os índices e cálculos que constam dos capítulos 7.1 a 7.1.3 deste relatório. Nas comparações trimestrais não há mais qualquer distorção, haja vista que o BNC já consta das bases de comparação. Para evitar distorções no acompanhamento do spread anual, foi segregado o impacto da consolidação patrimonial em março de 2009, já que o resultado passou a ser consolidado apenas a partir de abril daquele ano. • Banco Votorantim (BV) – As contas patrimoniais do BV sensibilizaram as do Banco do Brasil a partir de setembro de 2009, enquanto que as contas de resultado passaram a ser consolidadas a partir do 4T09. Para evitar distorções na apuração do spread, foi segregado o impacto da consolidação patrimonial em setembro de 2009, já que o resultado passou a ser consolidado apenas a partir de outubro daquele ano. As operações de crédito e o resultado de operações com TVM responderam juntas por mais de 94% das receitas de intermediação financeira e são as mais representativas para apuração da MFB. A linha de operações de crédito cresceu 30,1% na comparação 2010/2009, basicamente impulsionada pelo crescimento do saldo médio dessas operações. No trimestre, as receitas com operações de crédito permaneceram praticamente estáveis (+0,3%) em relação ao observado no 3T10. Tanto o comportamento das operações de crédito quanto da MFB, que se expandiram em ritmo inferior ao observado em períodos anteriores e não acompanharam o crescimento dos volumes, são explicados pela redução do spread global, melhor detalhada mais adiante neste capítulo.

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O resultado das operações com TVM apresentou decréscimo de 2,0% no trimestre e incremento de 8,8% no ano. O saldo médio das operações com TVM e aplicações interfinanceiras cresceu 0,4% sobre o trimestre anterior, mas a menor quantidade de dias úteis e o comportamento das taxas de juros do período (que impactou os preços dos títulos em carteira) prejudicaram as receitas. O comportamento do câmbio traz volatilidade às linhas que compõem a MFB. Isso porque o BB possui um montante expressivo em captações e aplicações em moedas estrangeiras, além do patrimônio líquido das agências e subsidiárias no exterior. Essas variações permeiam todas as principais linhas que compõem a margem, com destaque para operações de crédito, TVM e despesas de captação. A existência de instrumentos financeiros derivativos utilizados como hedge para anular a variação cambial e seus efeitos sobre impostos praticamente elimina o efeito da variação cambial sobre a margem. No entanto essa dinâmica torna complexa a análise isolada de cada linha que compõe a MFB, exatamente porque os efeitos da variação cambial permeiam tanto as receitas como despesas da intermediação financeira. As tabelas a seguir evidenciam a formação da margem financeira bruta a partir do comportamento do spread e da evolução do volume de ativos rentáveis.

Tabela 64. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 3T10 e 4T10

R$ milhões 3T10 4T10 Var. Abs .

Volume: Ativos Rentáveis¹ 638.046 663.039 24.993

Margem Financeira Bruta 10.185 10.169 (17)

Spread - %² 1,5963 1,5336 (0,0627)

Ganho/(Perda) com Volume 10.584 399

Ganho/(Perda) com Taxa 9.785 (400)

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (16) (1) Saldos Médios (2) Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis)

Spread Em taxas anualizadas, o spread global (margem financeira bruta sobre ativos rentáveis médios) encerrou o 4T10 em 6,3%, inferior ao observado no 3T10 (6,5%) e no 4T09 (6,7%). No trimestre a redução do spread é explicada basicamente pelos seguintes fatores:

• Em função de menores receitas de recuperação de crédito no 4T10 (R$ 863,4 milhões) em comparação ao trimeste imediatamente anterior (R$ 1.052,1 milhões) o que impacta a linha de operações de crédito;

• Na redução do spread das operações de crédito, detalhado mais adiante, em razão do acirramento da concorrência no mercado de crédito e, principalmente, pela continuidade do processo de alteração no mix das carteiras, com maior concentração em operações de menor risco.

• Aumento das aplicações compulsórias, em razão das medidas editadas pelo Banco Central ao longo do ano de 2010, o que reduz o spread na medida em que impede a alocação de recursos da tesouraria em aplicações mais rentáveis.

Na comparação entre a performance de 2010 e aquela observada no ano anterior, também houve redução do spread global, neste caso de 6,7% para 6,3%. Nesta base de comparação o comportamento do spread é resultado da redução das margens das operações de crédito e do aumento dos depósitos compulsórios, já abordados acima, mas também pela parceria com o Banco Votorantim (BV). O BV atua na concessão de crédito para segmentos específicos, como atacado (middle market e corporate) e operações de consignado e financiamento a veículos para clientes PF. Esses segmentos apresentam menor risco e, portanto, menor spread. Além disso, pelo fato de o BV não possuir uma

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base de depósitos de varejo de baixo custo, ele contribuiu para o aumento do custo médio de captação nas demonstrações contábeis consolidadas. A percepção de que a tendência de queda do spread no Banco do Brasil decorre principalmente da alteração no mix das carteiras, com concentração em operações de menor risco, é corroborada pelo indicador “Spread Global Ajustado pelo Risco”, apurado com base na relação entre a margem financeira líquida e os ativos rentáveis. Além da margem financeira bruta, o spread ajustado pelo risco leva em consideração as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa. O indicador encerrou o 4T10 em 4,9%, 10 pontos base acima do verificado no trimestre anterior. Na comparação anual, o spread ajustado pelo risco também mostrou recuperação, neste caso de 4,3% em 2009 para 4,6% em 2010.

6,6

7,3

6,7 6,7 6,5 6,5 6,5 6,3

4,04,5

4,24,5 4,4 4,5 4,8

4,9

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado MFL / (Ativos Rentáveis) - Anualizado

Figura 33. Evolução do Spread

Tabela 65. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 2009 2010

Saldo médio total dos ativos geradores de receitas 567.049 638.046 663.039 496.841 622.995

Saldo médio total dos passivos geradores de despesas 493.843 546.421 565.416 430.224 538.692

Receita líquida de juros (1) 8.533 9.790 9.625 30.606 36.936 Receitas de juros 17.161 20.909 21.097 62.549 78.600

Despesas de juros (8.628) (11.120) (11.472) (31.943) (41.664)

Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) 735 396 544 2.454 2.236

M argem Finance ira Bruta 9.268 10.185 10.169 33.060 39.171 Passivos Onerosos / A tivos Rentáveis - % 87,1 85,6 85,3 86,6 86,5 Tx de juros sobre o sld médio dos ativos geradores de receitas (3) (7) - % 12,7 13,8 13,3 12,6 12,6

Tx de juros sobre o sld médio dos passivos geradores despesas (4) (7) - % 7,2 8,4 8,4 7,4 7,7

Margem de lucro líquida (5) - % 5,5 5,4 5,0 5,2 4,9 Margem líquida de juros (6) (7) - % 6,2 6,3 5,9 6,2 5,9

Margem Financeira Bruta / A tivos Rentáveis (7) - % 6,7 6,5 6,3 6,7 6,3 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (7) As taxas são anualizadas

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7.1.1 Análise das Aplicações

Operações de Crédito As receitas de operações de crédito e leasing, desconsideradas as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo, atingiram R$ 13.663 milhões no 4T10, crescimento de 1,2% sobre o trimestre anterior e de 18,5% sobre o 4T09. Segregando-se o efeito cambial sobre as operações ao amparo da Resolução CMN 2770, essas receitas atingiram R$ 13.657 milhões no 4T10, crescimento de 1,3% no trimestre e de 17,6% sobre o observado no 4T09.

Tabela 66. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)

Fluxo Tr im es tral Var . %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Operações de Crédito + Leas ing – Saldos M édios* 275.174 313.273 328.775 19,5 4,9 236.124 305.339 29,3 Receitas de Operações de Crédito + Leasing 11.530 13.498 13.663 18,5 1,2 40.244 51.689 28,4

Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res 2.770) (79) 14 6 - (59,7) (835) (383) (54,0)

Rec. Op. Créd. Líq. de Ef. Camb. (Res 2.770) + Leasing 11.609 13.483 13.657 17,6 1,3 41.078 52.072 26,8

Taxa Anualizada - % 18,0 18,4 17,7 - - 17,4 17,1 -

Var. % Fluxo Anual

* Não inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo

Spread por Carteira O spread das operações de crédito foi de 8,7% no 4T10 registrando retração de 50 pontos base em relação ao trimestre anterior. A tendência de queda observada no spread das operações de crédito decorre basicamente do comportamento das carteiras PF e PJ. Por sua vez, o desempenho dessas carteiras em termos de margem foi pressionado nos últimos trimestres pelos seguintes fatores: • Aumento da participação relativa de operações de menor risco/spread na carteira PF, com

destaque para as operações de financiamento a veículos, financiamento imobiliário e crédito consignado;

• Do fato de a carteira PJ ter apresentado crescimento mais acentuado nas operações contratadas juntos aos segmentos middle e corporate, além de alteração do mix de produtos, com crescimento mais acentuado nas linhas de investimento no trimestre;

• Da estratégia do BB em aumentar a utilização do FGO como instrumento de garantia das operações contratadas pelos clientes micro e pequenas empresas. Parte da redução de risco proporcionada pelo FGO é repassada aos clientes na forma de redução de taxas.

As alterações de mix provocam ligeira redução do spread, mas são importantes vetores de melhoria da qualidade da carteira de crédito, colaborando para a redução da inadimplência e das despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa. Essas alterações se refletem, portanto, no avanço considerável da margem financeira líquida observado nos últimos trimestres (vide “spread global ajustado pelo risco” que consta do capítulo 7.1). Além das alterações de mix, é importante destacar que o spread gerencial apresentado na tabela a seguir é calculado com base em informações gerenciais. A Margem Financeira Bruta (MFB) das carteiras é apurada a partir das receitas financeiras, deduzidas das despesas financeiras e custos de oportunidade. A MFB das carteiras é dividida pelo saldo médio diário das carteiras. Ressalte-se que o aumento de custos representado pela alta da TMS é gradualmente repassado pelo Banco às taxas aplicadas às linhas de crédito. No entanto, considerando a representatividade da parcela prefixada da carteira de crédito, até que essa parcela seja reprecificada há uma queda no spread gerencial, por conta do aumento imediato no custo de oportunidade. Conforme detalhado no capítulo 8, o BB possui mais posições ativas do que passivas em CDI/TMS e, portanto é beneficiado por altas nas taxas de juros. No entanto, as movimentações nas taxas de juros podem trazer volatilidade no resultado no curto prazo e distorções no cálculo do spread gerencial.

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Quanto ao spread das operações de agronegócios houve elevação de 10 pontos base sobre o 3T10 e de 30 pontos na comparação anual. O aumento das operações sujeitas à equalização (que proporcionam melhor spread) no total da carteira influenciam positivamente o spread.

Tabela 67. Spread Gerencial

% 4T09 3T10 4T10 2009 2010

Ope rações de Cré dito 10,1 9,2 8,7 9,8 9,0 Pessoa Física 18,6 16,4 15,5 18,7 15,9

Pessoa Jurídica 7,4 6,2 5,6 7,2 6,0

Agronegócios 5,3 5,5 5,6 5,3 5,6

Dem ais 3,4 4,0 3,9 3,7 3,6 Spread Global 6,7 6,5 6,3 6,7 6,3

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Resultado com TVM O resultado com TVM e aplicações interfinanceiras de liquidez totalizou R$ 6.137 milhões no 4T10 e R$ 23.238 em 2010. O saldo médio de TVM permaneceu em linha com o 3T10, registrando ligeira alta de 0,37%. No entanto, houve redução no resultado dessas operações. Esse resultado decorreu da menor quantidade de dias úteis e do comportamento das taxas de juros, que impactou os preços dos títulos em carteira, resultando em redução do resultado das negociações e da marcação a mercado. Cabe destacar que a tabela abaixo não representa o resultado da tesouraria do Banco do Brasil. São evidenciados os resultados das operações de todo o conglomerado (incluindo empresas não financeiras, BB Banco de Investimento, Banco Votorantim, subsidiárias e agências no exterior) apenas nas operações classificadas pelo Banco Central como TVM / Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.

Tabela 68. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários

Fluxo Tr im es tral Var. %

R$ m ilhões 4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s /2009

Res. Títulos e Valores M obiliár ios 5.321 6.262 6.137 15,3 (2,0) 21.350 23.238 8,8 Res. Títulos de Renda Fixa 5.256 6.200 6.032 14,8 (2,7) 21.262 22.975 8,1

Reavaliação - Curva 2.392 2.669 2.771 15,9 3,8 9.113 10.050 10,3

Resultado das Negociações 102 126 8 (92,5) (94,0) 290 201 (30,9)

Marcação a Mercado (191) 54 (37) (80,7) - (238) (46) (80,8)

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 2.951 3.351 3.289 11,5 (1,9) 12.095 12.480 3,2

Rendas no Exterior 2 0 2 (26,0) 284,3 2 289 -

Demais 66 62 104 58,8 68,2 87 264 202,3

Var. % Fluxo Anual

A figura abaixo apresenta a classificação da carteira de títulos do BB por tipo de indexador. A classificação abaixo inclui a carteira de títulos do Banco Nossa Caixa, mas não inclui as informações do Banco Votorantim.

73,1%

25,4%

1,5%

CDI / TMS Prefixado Outros

Figura 34. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)

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Tabela 69. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (trimestral)

R$ milhões

Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)

Ativos Re ntáve is

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 612 30 21,2 740 21 11,8

TVM + Aplic. Interf inanceiras s/Hedge 274.899 6.262 9,4 275.907 6.137 9,2

Operações de Crédito + Leasing 313.273 13.498 18,4 328.775 13.663 17,7

Depósito Compulsório Rentável 49.262 1.119 9,4 57.617 1.276 9,2

Total 638.046 20.909 13,8 663.039 21.097 13,3

Ativos Não Re ntáve is

Créditos Tributários 22.579 22.264

Demais A tivos 100.254 107.726

Ativo Permanente 27.632 27.394

Total 150.464 157.384

ATIVO TOTAL 788.511 820.424

3T10 4T10

Tabela 70. Saldos médios das contas do BP e infor. s/ tx de juros – Ativos Rentáveis (anual)

R$ milhões

Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)

Ativos Re ntáve is

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 633 139 22,0 743 86 11,6

TVM + Aplic. Interf inanceiras s/Hedge 247.751 21.350 8,6 274.676 23.238 8,5

Operações de Crédito + Leasing 236.124 40.244 17,0 305.339 51.689 16,9

Depósito Compulsório Rentável 12.332 816 6,6 42.237 3.586 8,5

Total 496.841 62.549 12,6 622.995 78.600 12,6

Ativos Não Re ntáve is

Créditos Tributários 20.525 22.349

Demais A tivos 75.309 96.194

Ativo Permanente 19.824 27.235

Total 115.658 145.778

ATIVO TOTAL 612.499 768.773

2009 2010

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7.1.2 Análise das Captações

O saldo médio dos passivos onerosos atingiu R$ 565.416 milhões no 4T10, crescimento de 3,5% sobre o trimestre anterior e de 14,5% em relação ao 4T09. No trimestre o custo médio das captações foi de 8,4%, mesmo patamar ao observado no 3T10.

Tabela 71. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (trimestral)

R$ milhões

Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)

Pass ivos One rosos

Depósitos de Poupança 84.507 (1.522) 7,4 87.738 (1.557) 7,3

Depósitos Interf inanceiros 11.794 (197) 6,8 19.514 (359) 7,6

Depósitos a Prazo 191.403 (4.064) 8,8 200.077 (4.294) 8,9

Captações no Mercado Aberto 167.074 (4.411) 11,0 157.531 (4.213) 11,1

Obrigações por Empréstimos no Exterior 9.362 (42) 1,8 9.129 (34) 1,5

Obrigações por Repasses 42.877 (644) 6,1 50.123 (740) 6,0

Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord. 25.481 (63) 1,0 26.721 (110) 1,7

Obrigações com T.V .M. no Exterior 12.088 (107) 3,6 12.132 (76) 2,5

Despesas com Letras Hipotecárias 1.834 (71) 16,4 2.451 (90) 15,5

Total 546.421 (11.120) 8,4 565.416 (11.472) 8,4

Dem ais Pass ivos

Depósitos à V ista 57.687 60.851

Outros Passivos 136.635 143.987

Patrimônio Líquido 47.768 50.169

Total 242.090 255.008

PASSIVO TOTAL 788.511 820.424

3T10 4T10

Tabela 72. Saldos médios das contas do BP e infor. s/ tx de juros – Pass. Onerosos

R$ milhões

Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)

Pass ivos One rosos

Depósitos de Poupança 68.410 (4.406) 6,4 82.697 (5.597) 6,8

Depósitos Interf inanceiros 10.269 (788) 7,7 13.396 (805) 6,0

Depósitos a Prazo 179.790 (13.452) 7,5 195.492 (15.550) 8,0

Captações no Mercado Aberto 115.837 (10.639) 9,2 159.325 (15.362) 9,6

Obrigações por Empréstimos no Exterior 5.405 (192) 3,5 8.968 (577) 6,4

Obrigações por Repasses 27.519 (1.788) 6,5 40.154 (2.645) 6,6

Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord. 18.622 (530) 2,8 25.265 (455) 1,8

Obrigações com T.V .M. no Exterior 3.833 (129) 3,4 11.743 (452) 3,8

Despesas com Letras Hipotecárias 540 (18) 3,4 1.652 (221) 13,4

Total 430.224 (31.943) 7,4 538.692 (41.443) 7,7

Dem ais Pass ivos

Depósitos à V ista 48.397 57.033

Outros Passivos 101.319 129.575

Patrimônio Líquido 32.559 43.473

Total 182.275 230.080

PASSIVO TOTAL 612.499 768.773

2009 2010

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7.1.3 Análise Volume e Taxa

O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos geradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variação de Taxa Média foi calculada pela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A Variação Líquida é a diferença entre as receitas de juros do período presente e do anterior. A variação por Volume Médio é a diferença entre a Variação Líquida e aquela decorrente da Taxa Média. Na comparação trimestral, o efeito positivo do volume dos ativos rentáveis compensou o efeito taxa e contribuiu para o crescimento das receitas da intermediação. Porém, devido a alteração do mix das linhas que compõem os passivos onerosos, as despesas se elevaram em ritmo maior em comparação com as receitas. Na comparação com igual período do ano anterior, a expansão dos volumes médios se mantém como o principal fator responsável pelo crescimento da margem financeira. O efeito taxa colaborou para a expansão das receitas incidentes sobre os ativos, mas proporcionou um aumento ainda mais substancial das despesas financeiras, o que traz pressão sobre as margens e explica a redução observada no spread global bruto.

Tabela 73. Aumento e Redução de juros (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)

R$ milhões

Volum e m édio (1)

Taxa m édia (2)

Var iação líquida (3)

Volum e m édio (1)

Taxa m é dia (2)

Variação líquida (3)

Ativos Rentáve is

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 4 (13) (9) (5) (70) (75)

Títs. e V lrs. Mobiliários + Aplic. Interf . s/Hedge 22 (148) (126) (65) 881 816

Operações de Crédito + Leasing 644 (479) 165 2.228 (94) 2.133

Depósito Compulsório Rentável 185 (28) 157 1.007 54 1.062

Total 795 (608) 188 3.054 881 3.936

Pass ivos Oneros os

Depósitos de Poupança (57) 22 (35) (243) (162) (405)

Depósitos Interf inanceiros (142) (20) (162) (167) (28) (195)

Depósitos a Prazo (186) (44) (230) (66) (778) (843)

Captações no Mercado Aberto 255 (57) 198 (317) (822) (1.139)

Obrigações por Empréstimos no Exterior 1 7 8 (9) 35 26

Obrigações por Repasses (107) 11 (96) (292) 92 (200)

Fundos Financeiros e de Desenv. + Dív ida Subord. (5) (42) (47) (20) 29 8

Obrigações com T.V.M. no Exterior (0) 31 31 (35) 12 (23)

Despesas com Letras Hipotecárias (23) 4 (19) (43) (29) (72)

Total (385) 33 (353) (1.452) (1.392) (2.844)

4T10/3T10 4T10/4T09

(1) Variação Líquida – Taxa Média (2) (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual – Juros do Período Anterior

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Tabela 74. Aumento e Red. de juros (rec.e desp.) devido às var. em Vol. e Taxa

R$ milhões

Volum e m é dio (1)

Taxa m édia (2)

Var iação líquida (3)

Ativos Re ntáve is

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 13 (66) (53)

Títs. e V lrs. Mobiliários + Aplic. Interf . s/Hedge 2.278 (389) 1.889

Operações de Crédito + Leasing 11.717 (272) 11.445

Depósito Compulsório Rentável 2.539 231 2.770

Total 15.916 135 16.051

Pass ivos Oneros os

Depósitos de Poupança (967) (224) (1.191)

Depósitos Interf inanceiros (188) 171 (17)

Depósitos a Prazo (1.249) (848) (2.097)

Captações no Mercado Aberto (4.193) (530) (4.724)

Obrigações por Empréstimos no Exterior (229) (156) (386)

Obrigações por Repasses (832) (24) (856)

Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (120) 195 75

Obrigações com T.V.M. no Exterior (304) (18) (323)

Despesas com Letras Hipotecárias (149) (54) (203)

Total (8.345) (1.155) (9.500)

2010/2009

(1) Variação Líquida – Taxa Média (2) (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual – Juros do Período Anterior

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7.2 Provisão para Risco de Crédito

A análise da provisão para risco de crédito constante neste capítulo contempla os números do Banco Votorantim.

Tabela 75. Margem Financeira Líquida

Fluxo Tr im es tral Var. % Fluxo Anual Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s/2009

M argem Finance ira Bruta 9.268 10.185 10.169 9,7 (0,2) 33.060 39.171 18,5 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (2.946) (2.639) (2.139) (27,4) (19,0) (11.629) (10.675) (8,2)

M argem Finance ira Líquida 6.322 7.546 8. 030 27,0 6,4 21.431 28.497 33,0

A Margem Financeira Líquida (MFL) é obtida pela dedução das despesas com Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) da Margem Financeira Bruta. Este trimestre observou-se crescimento de 6,4% na MFL sobre o 3T10. As despesas de PCLD mantiveram sua trajetória descendente e encerraram o 4T10 com saldo de R$ 2.139 milhões, montante inferior ao observado no 3T10 (R$ 2.639 milhões) e no 4T09 (R$ 2.946 milhões). A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média – ambas acumuladas em 12 meses – saiu de 4,6% no 4T09 para 3,3% no 4T10, melhora de 130 pontos bases no período. Sobre o trimestre imediatamente anterior houve melhora de 50 pontos base.

Tabela 76. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

R$ milhões 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

(A) Despesas de PCLD Trimestral (2.491) (3.172) (3.017) (2.950) (3.026) (2.871) (2.639) (2.139)

(B) Despesas de PCLD – 12 Meses (7.757) (9.241) (10.919) (11.629) (12.164) (11.864) (11.486) (10.675)(C) Carteira de Crédito 228.101 252.485 265.019 300.829 305.551 326.522 339.826 358.366

(D) Média da Carteira – 3 Meses 225.528 246.363 257.948 282.405 304.936 316.005 334.640 352.699

(E) Média da Carteira – 12 Meses 203.591 219.071 234.430 250.888 269.466 287.413 306.075 325.051

Despesas sobre Carteira (A /D) - % 1,1 1,3 1,2 1,0 1,0 0,9 0,8 0,6

Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,8 4,2 4,7 4,6 4,5 4,1 3,8 3,3

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Na figura a seguir é detalha a PCLD, segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN nº 2.682/99 do total contabilizado. Nota-se redução de 4,5% em dezembro último na provisão total em comparação a set/10 e de 7,0% em doze meses. Esse comportamento está alinhado com melhora de risco da carteira de crédito que cresceu mais rapidamente nos níveis de risco AA-C.

R$ milhões

14.892 16.167 15.835 15.691 16.296 16.386

2.8672.903 2.782 1.791 1.754

13.03415.549

1.640

2.624 1.76614.674

17.75919.070 18.617 18.316 18.088 18.140 17.315

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão

Figura 35. Abertura das Provisões

As operações classificadas nos níveis de risco de AA-C neste trimestre (93,7%) apresentaram melhora em relação a set/10 (92,8%) e sobre dez/09 (91,6%). Observa-se também que o BB apresentou, nessa mesma classificação, níveis melhores do que o observado no SFN.

Tabela 77. Carteira de Crédito por Nível de Risco

R$ milhões

Dez/09 Se t/10 Dez/10 SFN¹

Saldo Provisão Com p. % Saldo Provisão Com p. % Saldo Provis ão Com p. %

AA 75.508 - 25,1 91.714 - 27,0 97.834 - 27,3 21,2

A 95.115 476 31,6 73.072 365 21,5 78.895 394 22,0 42,6

B 79.428 794 26,4 111.373 1.114 32,8 120.647 1.206 33,7 19,4

C 25.449 763 8,5 39.067 1.172 11,5 38.350 1.151 10,7 9,5

D 9.073 907 3,0 8.764 876 2,6 8.013 801 2,2 2,2

E 2.943 883 1,0 2.541 762 0,7 2.239 672 0,6 0,9

F 1.715 857 0,6 1.624 812 0,5 1.405 702 0,4 0,7

G 1.480 1.036 0,5 1.290 903 0,4 1.205 843 0,3 0,5

H 10.118 10.118 3,4 10.381 10.381 3,1 9.779 9.779 2,7 3,0

Total 300.829 15.835 100,0 339.826 16.386 100,0 358.366 15.549 100,0 100,0

AA-C 275.500 2.033 91,6 315.226 2.651 92,8 335.725 2.751 93,7 92,7

D-H 25.329 13.802 8,4 24.600 13.735 7,2 22.641 12.797 6,3 7,3

(1) Dados prévios de dezembro/2010.

O volume em atraso acima de 15 dias da carteira totalizou R$ 13.437 milhões, atingindo 3,7% da carteira de crédito em dez/10, 140 pontos base menor do que o verificado no 4T09. O índice de atraso acima de 60 dias foi de 2,7%, 40 bps inferior registrado no 3T10. O índice de atraso acima de 90 dias recuou para 2,3%, percentual inferior aos 3,2% observados no SFN.

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Tabela 78. Índices de Atraso

R$ milhões 1T09 2T09¹² 3T09²³ 4T09² 1T10² 2T10 3T10 4T10

Carte ira de Cré dito 228.101 252.485 285.517 300.829 305.551 326.522 339.826 358.366 Ope raçõe s Vencidas + 15 dias 10.692 13.204 16.571 15.457 15.576 14.875 15.099 13.437 Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 4,7 5,2 5,8 5,1 5,1 4,6 4,4 3,7

Ope raçõe s Vencidas + 60 dias 7.450 9.485 11.838 11.192 10.941 10.268 10.588 9.505 Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 3,3 3,8 4,1 3,7 3,6 3,1 3,1 2,7

Ope raçõe s Vencidas+ 90dias 6.197 8.299 10.399 9.783 9.408 8.871 9.025 8.164 Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 2,7 3,3 3,6 3,3 3,1 2,7 2,7 2,3

Baixa para Prejuízo 1.606 1.888 2.377 3.402 3.298 2.800 2.577 2.962

Recuperação² (357) (802) (686) (847) (631) (757) (1.052) (863)

Saldo Perda 1.250 1.086 1.691 2.555 2.668 2.043 1.525 2.099 Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 2,2 1,7 2,4 3,4 3,5 2,5 1,8 2,4

Provisão 14.674 17.759 19.070 18.617 18.316 18.088 18.140 17.315 Provisão/Carteira de Crédito-% 6,4 7,0 6,7 6,2 6,0 5,5 5,3 4,8

Provisão/Operações Vencidas + 15dias-% 137,2 134,5 115,1 120,4 117,6 121,6 120,1 128,9

Provisão/Operações Vencidas + 60dias-% 197,0 187,2 161,1 166,3 167,4 176,1 171,3 182,2

Provisão/Operações Vencidas + 90dias-% 236,8 214,0 183,4 190,3 194,7 203,9 201,0 212,1

(1) A partir do 2T09 inclui Banco Nossa Caixa (2) Inclui cessão de crédito de R$ 271 milhões no 2T09, R$ 119 milhões do 3T09, R$ 242 milhões do 4T09 e R$ 9,3 milhões no 1T10. (3) A partir do 3T09 inclui Banco Votorantim

O gráfico a seguir mostra a evolução mensal dos índices de inadimplência da carteira interna do Banco do Brasil, excluída a carteira do BV, das operações com atraso superior a 15 e 90 dias. Podemos observar que o comportamento da inadimplência continua em trajetória descendente.

3,84,2

4,64,44,74,84,64,85,05,1

5,45,45,1

5,55,95,9

6,26,05,9

2,52,72,82,82,93,12,93,13,23,23,43,53,53,6

3,93,94,03,63,6

jun0

9

jul0

9

ago0

9

set0

9

out0

9

nov0

9

dez0

9

jan1

0

fev1

0

mar

10

abr1

0

abr1

0

jun1

0

jul1

0

ago1

0

set1

0

out1

0

nov1

0

dez1

0

ICRED_15 ICRED_90

Figura 36. Inadimplência 15 e 90 dias

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 90

O gráfico seguinte mostra a relação entre a provisão requerida sobre as operações vencidas há mais de 90 dias do Banco e do SFN. Como pode ser observado, o Banco tem um nível de provisão requerida mais que suficiente para cobrir as operações vencidas há mais de 90 dias. Considerando-se a provisão total (requerida + adicional) o índice de cobertura da provisão sobre as operações vencidas há mais de 90 dias do BB encerrou dez/10 em 212,1%.

210,3

179,4155,5 161,9 166,8

183,7 181,6 190,5186,1163,5 162,2 156,1

166,7 169,1 171,2 174,7

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

90 Dias BB 90 Dias SFN

Figura 37. PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias – BB x SFN (%)

A tendência de queda do risco médio continuou em dez/10, tanto no BB quanto no SFN. No BB a queda do risco médio foi de 50 bps na comparação trimestral e de 100 bps ao comparar com dez/09; no SFN observou-se queda de 20 bps e 130 bps, respectivamente, conforme tabela seguinte:

Tabela 79. Risco Médio da Carteira

M ar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Risco Médio BB - % 5,7 5,9 5,7 5,3 5,1 5,0 4,8 4,3

Risco Médio SFN - % 6,6 7,2 7,2 6,9 6,7 6,2 5,8 5,6

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7.2.1 Carteira de Crédito de Varejo

A carteira de varejo retrata, essencialmente, operações com pessoas físicas, e não considera as operações da parceria realizada com o BV. Em dezembro de 2010, a carteira de crédito de varejo cresceu 53,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e 7,1% sobre setembro de 2010. O desempenho em doze meses é influenciado pelo efeito base de comparação, uma vez que a migração da carteira do BNC para o BB ocorreu em grande parte no 1T10. O risco da carteira apresentou melhora em dez/10 e as operações com nível AA-C alcançaram 93,5% contra 93,1% em set/10 e 91,8% em dez/09.

Tabela 80. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco

Dez/09 Set/10 Dez/10*

R$ milhões Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. %

AA 174 - 0,3 290 - 0,3 822 - 0,9 A 26.056 130 41,6 12.678 63 14,1 12.268 61 12,8 B 21.666 217 34,6 45.577 456 50,8 51.357 513 53,5

C 9.640 289 15,4 24.951 748 27,8 25.416 762 26,5

D 1.561 156 2,5 2.131 213 2,4 2.323 232 2,4

E 511 153 0,8 517 155 0,6 480 144 0,5

F 411 206 0,7 427 214 0,5 367 183 0,4

G 335 235 0,5 354 248 0,4 354 247 0,4

H 2.345 2.345 3,7 2.758 2.758 3,1 2.674 2.674 2,8

Total 62.700 3.732 100,0 89.683 4.855 100,0 96.060 4.818 100,0

AA-C 57.535 636 91,8 83.496 1.268 93,1 89.863 1.337 93,5

D-H 5.165 3.095 8,2 6.187 3.588 6,9 6.197 3.481 6,5 * A partir de set/10 contempla 100% das operações do Banco Nossa Caixa. Não constam operações do Banco Votorantim.

O risco médio da carteira de varejo melhorou e passou de 6,0% em dez/09 para 5,0% em dez/10. Em relação ao registrado em set/10, a melhora foi de 40 bps. Na tabela seguinte é apresentada a movimentação da PCLD da carteira de varejo.

Tabela 81. Movimentação da PCLD – Varejo

R$ milhões 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Carte ira de Crédito de Vare jo¹ 57.737 62.700 72.709 79.832 89.683 96.060

Provisão Inicial 3.511 3.544 3.732 4.163 4.582 4.855

1 - Migração de Risco 394 485 312 438 421 282

a) Piora de Risco 1.240 1.292 1.165 1.396 1.416 1.319

b) Melhora de Risco (845) (807) (853) (958) (995) (1.038)

2 - Contratações 245 259 793 380 526 343

3 - Perdas (883) (799) (960) (806) (917) (887)

Total (1 + 2 + 3): (244) (55) 145 12 31 (263)

Outros Impactos² 277 242 287 407 242 226

Provisão Final 3.544 3.732 4.163 4.582 4.855 4.818

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 3.544 3.732 4.163 4.582 4.855 4.818

Fluxo da Provisão - R$ milhões 33 987 1.391 1.226 1.189 850

a) Provisão Adicional - - - - - -

b) Despesas de Provisão - 987 1.391 1.226 1.189 850

Provisão / Carteira - % 6,1 6,0 5,7 5,7 5,4 5,0

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,1 1,6 1,9 1,5 1,3 0,9

(1) A partir do 3T10 inclui a totalidade das operações do BNC. Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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Acompanhamento por Safras Nos gráficos seguintes apresentamos o acompanhamento da carteira de crédito de pessoas físicas por Safras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais. O acompanhamento por Safras permite que se analise, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. No primeiro gráfico, por exemplo, apresenta-se a visão trimestral. As linhas mostram como se comportou a inadimplência das operações contratadas em cada trimestre, nos períodos subsequentes. As linhas mais longas, portanto, referem-se ao período de acompanhamento mais antigo. No caso dos gráficos a seguir, consideramos inadimplência as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito a pessoas físicas, não constam desses gráficos as operações de Cheque Especial, Cartão de Crédito. O acompanhamento demonstra como as operações contratadas mais recentemente apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito.

Figura 38. Vintage trimestral

O segundo gráfico traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. As inflexões apresentadas nas curvas da figura referem-se às cessões de créditos.

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Figura 39. Vintage anual

No gráfico a seguir é apresentado o detalhamento da carteira de financiamento de veículos, segmentado pela origem de contratação da operação: Arena I – operações contratadas no âmbito das agências do Banco. Em linha com a estratégia do BB quando da parceria com o BV, as operações contratadas em Arena II (operações contratadas no âmbito de revendedoras de veículos conveniadas) foram assumidas por aquela instituição.

Figura 40. Vintage anual – Carteira de Financiamento de Veículos – Arena I

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7.2.2 Carteira de Micro e Pequenas Empresas

Nesta carteira não estão computadas operações de comércio exterior contratadas pelas MPE. A carteira de crédito MPE apresentou crescimento de 19,1%, nos últimos doze meses enquanto a PCLD decresceu 12,6% no mesmo período refletindo a melhora de risco desta carteira. A participação das operações classificadas nos níveis de risco de AA-C apresentaram melhora passando de 90,1% do total da carteira em dez/09 para 93,1% em dez/10.

Tabela 82. Carteira de Crédito Micro e Pequenas Empresas

Dez/09 Se t/10 Dez/10

R$ milhões Saldo Provisão Com p. % Saldo Provisão Com p. % Saldo Provis ão Com p. %

AA 7.350 - 18,6 11.688 - 26,3 14.384 - 30,6

A 15.384 77 39,0 14.143 71 31,8 14.362 72 30,5

B 11.823 118 29,9 13.690 137 30,8 14.339 143 30,5

C 1.018 31 2,6 1.222 37 2,8 707 21 1,5

D 1.094 109 2,8 857 86 1,9 782 78 1,7

E 437 131 1,1 494 148 1,1 445 133 0,9

F 309 155 0,8 277 138 0,6 255 127 0,5

G 298 208 0,8 262 184 0,6 233 163 0,5

H 1.766 1.766 4,5 1.790 1.790 4,0 1.529 1.529 3,3

Total 39.478 2.595 100,0 44.423 2.590 100,0 47.037 2.268 100,0

AA-C 35.574 226 90,1 40.743 244 91,7 43.793 236 93,1

D-H 3.903 2.369 9,9 3.680 2.346 8,3 3.244 2.031 6,9 A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Micro e Pequenas Empresas:

Tabela 83. Movimentação da PCLD – MPE

R$ milhões 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Carte ira de Crédito de M PE¹ 35.311 3 9.478 40.548 44.966 44.423 47.037

Provisão Inicial 2.309 2.625 2.595 2.470 2.732 2.590

1 - Migração de Risco 387 65 (2) 198 47 (154)

a) Piora de Risco 951 899 907 977 879 799

b) Melhora de Risco (565) (833) (909) (778) (833) (953)

2 - Contratações 200 183 143 311 126 121

3 - Perdas (531) (815) (895) (694) (783) (859)

Total (1 + 2 + 3): 56 (567) (755) (185) (611) (892)

Outros Impactos² 260 537 629 448 469 570

Provisão Final 2.625 2.595 2.470 2.732 2.590 2.268

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 2.625 2.595 2.470 2.732 2.590 2.268

Fluxo da Provisão - R$ milhões 316 (30) (126) 262 (142) (323)

a) Provisão Adicional - - - - - -

b) Despesas de Provisão 316 (30) (126) 262 (142) (323)

Provisão / Carteira - % 7,4 6,6 6,1 6,1 5,8 4,8

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,9 (0,1) (0,3) 0,6 (0,3) (0,7) (1) A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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7.2.3 Carteira de Crédito Comercial

A carteira comercial apresentou crescimento de 22,5% nos últimos 12 meses enquanto as provisões decresceram 32,1% no mesmo período de comparação. As operações classificadas nos níveis de risco AA a C apresentaram melhora passando de 96,2% em dez/09 para 97,8% em dez/10.

Tabela 84. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco

Dez/09 Set/10 Dez/10

R$ milhões Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. %

AA 33.006 - 57,7 37.371 - 55,4 39.143 - 55,9 A 8.940 45 15,6 12.781 64 18,9 14.172 71 20,2 B 11.123 111 19,4 13.124 131 19,5 13.281 133 19,0

C 1.929 58 3,4 2.099 63 3,1 1.909 57 2,7

D 1.266 127 2,2 1.324 132 2,0 982 98 1,4

E 158 47 0,3 220 66 0,3 156 47 0,2

F 89 44 0,2 100 50 0,1 87 43 0,1

G 85 60 0,1 44 31 0,1 44 31 0,1

H 593 593 1,0 396 396 0,6 256 256 0,4

Total 57.189 1.085 100,0 67.460 934 100,0 70.030 736 100,0

AA-C 54.998 214 96,2 65.375 258 96,9 68.505 261 97,8

D-H 2.191 871 3,8 2.085 676 3,1 1.525 475 2,2 * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira Comercial.

Tabela 85. Movimentação da PCLD – Comercial

R$ milhões 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Carte ira de Crédito Com ercial 52.573 57.189 59.799 65.805 67.460 70.030

Provisão Inicial 838 1.005 1.085 901 960 934

1 - Migração de Risco 215 78 (142) 22 (4) (121)

a) Piora de Risco 348 373 193 299 247 185

b) Melhora de Risco (133) (295) (335) (277) (251) (306)

2 - Contratações 109 233 111 151 128 166

3 - Perdas (75) (180) (259) (163) (102) (105)

Total (1 + 2 + 3): 249 132 (290) 10 22 (61)

Outros Impactos¹ (82) (51) 106 49 (48) (137)

Provisão Final 1.005 1.085 901 960 934 736

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 1.005 1.085 901 960 934 736

Fluxo da Provisão - R$ milhões 242 260 75 223 75 (93)

a) Provisão Adicional - - - - - -

b) Despesas de Provisão 242 260 75 223 75 (93)

Provisão / Carteira - % 1,9 1,9 1,5 1,5 1,4 1,1

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,5 0,5 0,1 0,3 0,1 (0,1) (1) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

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7.2.4 Carteira de Crédito de Agronegócios

No 4T10, a carteira de agronegócios apresentou expansão de 14,3% em relação ao 4T09. Destaca-se o desempenho das operações agroindustriais, que cresceram 35,3% na mesma comparação e representaram 22,2% do total da carteira de agronegócio no 4T10. As operações de crédito agroindustrial, além de contribuírem para o crescimento da carteira, possuem riscos reduzidos o que melhora a distribuição por nível de risco da carteira. As operações classificadas nos níveis de risco AA-C representaram 91,4% da carteira em dez/10, 360 pontos base superior ao apresentado em dez/09 e 100 pontos base sobre set/10. A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações saiu de 7,0% no 4T09 para 5,1% no 4T10, melhora de 190 pontos base no período.

Tabela 86. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco

Dez/09 Set/10 Dez/10

R$ milhões Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. %

AA 11.402 - 17,4 16.985 - 23,0 15.102 - 20,1 A 18.876 94 28,8 10.687 53 14,5 12.833 64 17,1 B 18.956 190 28,9 31.084 311 42,0 32.805 328 43,7

C 8.414 252 12,8 8.118 244 11,0 7.855 236 10,5

D 3.210 321 4,9 3.153 315 4,3 2.823 282 3,8

E 1.040 312 1,6 688 206 0,9 632 190 0,8

F 411 205 0,6 360 180 0,5 288 144 0,4

G 355 249 0,5 257 180 0,3 265 185 0,4

H 2.987 2.987 4,6 2.620 2.620 3,5 2.412 2.412 3,2

Total 65.651 4.611 100,0 73.952 4.109 100,0 75.015 3.841 100,0

AA-C 57.648 536 87,8 66.874 608 90,4 68.595 628 91,4

D-H 8.003 4.074 12,2 7.078 3.502 9,6 6.420 3.213 8,6

* A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios.

Tabela 87. Movimentação da PCLD – Agronegócios

R$ milhões 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Car te ira de Crédito de Agronegócios 67.237 65.651 64.113 70.321 73.952 75.015

Provisão Inicial 5.042 4.950 4.611 4.597 4.346 4.109

1 - Migração de Risco (142) (315) (45) (364) (47) 23

a) Piora de Risco 922 899 786 739 797 854

b) Melhora de Risco (1.064) (1.214) (831) (1.103) (844) (831)

2 - Contratações 865 564 379 560 580 365

3 - Perdas (527) (944) (605) (621) (364) (566)

Total (1 + 2 + 3): 196 (695) (271) (425) 169 (178)

Outros Impactos¹ (288) 356 257 174 (405) (90)

Provisão Final 4.950 4.611 4.597 4.346 4.109 3.841

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 4.950 4.611 4.597 4.346 4.109 3.841

Fluxo da Provisão - R$ milhões 435 605 591 370 127 298

a) Provisão Adicional - - - 332 - -

b) Despesas de Provisão 435 605 591 38 127 298

Provisão / Carteira - % 7,4 7,0 7,2 6,2 5,6 5,1

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,6 0,9 0,9 0,5 0,2 0,4 (1) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

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O risco médio da carteira está fortemente influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas, com saldo total de R$ 8.727 milhões. Na tabela a seguir a carteira de crédito do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas.

Tabela 88. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio

Operações Não-Prorrogadas Operações Prorrogadas

Risco Saldo PCLD Atraso_90

Atraso_90/ Saldo²

Saldo PCLD Atraso_90Atraso_90/

Saldo²

AA 14.738 - 397¹ - 365 - 7 -

A 12.336 62 0 - 497 2 0 -

B 30.553 306 1 - 2.252 23 0 -

C 5.808 174 6 - 2.047 61 1 -

D 1.435 144 8 - 1.388 139 20 -

E 215 64 67 - 418 125 89 -

F 133 67 56 - 155 77 34 -

G 155 109 75 - 110 77 47 -

H 915 915 366 - 1.497 1.497 672 -

Total 66.288 1.840 580 0,9% 8.727 2.001 861 9,9% (1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros (2) No cálculo do índice não foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros

Conforme tabela acima, verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 0,9% da carteira total não-prorrogada. Se compararmos esse mesmo indicador com as operações prorrogadas, percebe-se um descolamento de 900 pontos base. Na tabela a seguir são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira do agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.

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Tabela 89. Índices da Carteira de Agronegócios

R$ milhões 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T 10

C a rte ira de C ré d it o 67.237 65.651 64.113 70.321 73.952 75.015 P ro v is ã o 4.950 4.611 4.597 4.346 4.109 3.841 O pe ra ç õ e s V e nc ida s + 9 0 d ia s 2.588 2.146 2.050 1.638 1.885 1.846 Operaçõ es Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - % 3,8 3,3 3,2 2,3 2,5 2,5

P ro visão /Carteira do Crédito - % 7,4 7,0 7,2 6,2 5,6 5,1

B aixa para prejuízo 527 944 605 621 364 567

O pe ra ç õ e s pro rro ga da s - R is c o B B + T e rc e iro s 14.278 11.743 11.439 10.308 9.437 8.727 P ro visão 2.939 2.635 2.542 2.338 2.210 2.001

Operaçõ es Vencidas + 90 dias 1.401 1.076 904 540 801 869

Operaçõ es Vencidas + 90 dias/Operaçõ es P ro rro gadas - % 9,8 9,2 7,9 5,2 8,5 10,0

P ro visão /Operaçõ es pro rro gadas - % 20,6 22,4 22,2 22,7 23,4 22,9

B aixa para prejuízo 371 733 450 419 211 318

O pe ra ç õ e s nã o pro rro ga da s - R is c o B B + T e rc e iro s 52.959 53.908 52.674 60.013 64.515 66.288 P ro visão 2.011 1.976 2.055 2.008 1.899 1.840

Operaçõ es Vencidas + 90 dias 1.187 1.070 1.146 1.098 1.084 977

Operaçõ es Vencidas + 90 dias/Operaçõ es não P ro rro gadas - % 2,2 2,0 2,2 1,8 1,7 1,5

P ro visão /Operaçõ es não pro rro gadas - % 3,8 3,7 3,9 3,3 2,9 2,8

B aixa para prejuízo 156 211 154 202 153 249

O pe ra ç õ e s pro rro ga da s - R is c o B B 13.077 10.951 10.691 9.599 8.783 8.557 P ro visão 2.939 2.635 2.542 2.337 2.210 2.001

Operaçõ es Vencidas + 90 dias 1.401 1.076 872 512 495 861

Operaçõ es Vencidas + 90 dias/Operaçõ es P ro rro gadas - % 10,7 9,8 8,2 5,3 5,6 10,1

P ro visão /Operaçõ es pro rro gadas - % 22,5 24,1 23,8 24,4 25,2 23,4

B aixa para prejuízo 371 733 450 419 211 318

O pe ra ç õ e s nã o pro rro ga da s - R is c o B B 50.321 52.078 50.910 58.289 62.885 65.209 P ro visão 2.011 1.976 2.055 2.008 1.899 1.839

Operaçõ es Vencidas + 90 dias 1.187 1.070 1.146 1.098 1.084 977 Operaçõ es Vencidas + 90 dias/Operaçõ es não P ro rro gadas - % 2,4 2,1 2,3 1,9 1,7 1,5

P ro visão /Operaçõ es não pro rro gadas - % 4,0 3,8 4,0 3,4 3,0 2,8

B aixa para prejuízo 156 211 154 202 153 249

S im ula ç ã o O pe ra ç õ e s nã o pro rro ga da s s e m e fe it o a rra s to da s pro rro ga da s

a - R isco B B + Terceiro s 52.959 53.908 52.674 60.013 64.515 66.288

b - P ro visão 1.209 1.219 1.232 1.120 1.047 616

Risco médio (b/a) 2,28 2,26 2,34 1,87 1,62 0,93

c - R isco B B 50.321 52.078 50.910 58.289 62.885 65.209

d - P ro visão 1.209 1.219 1.232 1.120 1.047 616

Risco médio (d/c) 2,40 2,34 2,42 1,92 1,66 0,94

No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

A Resolução CMN 2.682/99 que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito. Simulação realizada com as operações não prorrogadas risco BB, retirando-se o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas, indica que haveria redução do risco médio no 4T10 de 2,8% para 0,94%.

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Na figura a seguir a carteira do agronegócio é estratificada em operações prorrogadas e não prorrogadas, por destinação e respectivas participações.

88,4%

11,6%

4T10*

Carteira sem prorrogação Carteira com prorrogação

* Carteira de agronegócio excluídas as operações com risco de terceiros

Custeio 51,9%

Investimento 31,5%

Ref inanciamento 16,7%

Prorrogações :

R$ 8,6 bilhões

Risco M édio: 23,4% Custeio 61,5%

Investimento 33,5%

Comercialização 5,0%

S/ prorrogação:

R$ 65,2 bilhões

Risco M édio: 2,8%

- Sem arras to: 0,94%

Figura 41. Carteira do Agronegócio estratificada

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7.2.5 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou crescimento de 12,3% (dez/10 – dez/09) enquanto a PCLD reduziu-se em 19,0% no mesmo período. Os créditos classificados nos níveis de risco AA-C encerraram dez/10 com participação de 98,2% do total, 140 pontos base superior ao verificado em set/10 e 190 pontos base comparando-se com dez/09.

Tabela 90. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco

Dez/09 Se t/10 Dez/10

R$ milhões Saldo Provisão Com p. % Saldo Provisão Com p. % Saldo Provis ão Com p. %

AA 5.511 - 41,2 5.461 - 39,1 6.183 - 41,2

A 2.401 12 18,0 2.267 11 16,2 3.026 15 20,2

B 3.149 31 23,6 4.007 40 28,7 4.003 40 26,7

C 1.739 52 13,0 1.702 51 12,2 1.449 43 9,7

D 279 28 2,1 212 21 1,5 124 12 0,8

E 48 14 0,4 50 15 0,4 22 7 0,1

F 27 14 0,2 97 48 0,7 36 18 0,2

G 6 4 0,0 14 10 0,1 32 23 0,2

H 201 201 1,5 146 146 1,0 131 131 0,9

Total 13.361 357 100,0 13.955 343 100,0 15.006 289 100,0

AA-C 12.800 96 95,8 13.437 102 96,3 14.660 99 97,7

D-H 562 262 4,2 518 240 3,7 346 191 2,3 * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

A tabela a seguir demonstra a movimentação da PCLD da carteira de comércio exterior.

Tabela 91. Movimentações da PCLD – Comércio Exterior

R$ milhões 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Carte ira de Crédito para o Com ércio Exte r ior 1 4.522 13.361 12.871 11.645 13.955 15.006

Provisão Inicial 317 335 357 338 374 343

1 - Migração de Risco 6 (62) (16) 24 (30) (40)

a) Piora de Risco 66 96 52 86 52 41

b) Melhora de Risco (60) (157) (68) (63) (82) (81)

2 - Contratações 89 161 68 72 67 74

3 - Perdas (30) (70) (36) (31) (41) (15)

Total (1 + 2 + 3): 65 29 16 65 (5) 19

Outros Impactos¹ (48) (7) (36) (29) (26) (72)

Provisão Final 335 357 338 374 343 289

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 335 357 338 374 343 289

Fluxo da Provisão - R$ milhões 47 93 16 67 10 (38)

a) Provisão Adicional - - - - - -

b) Despesa de Provisão 47 93 16 67 10 (38)

Provisão / Carteira - % 2,3 2,7 2,6 3,2 2,5 1,9

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,3 0,7 0,1 0,6 0,1 (0,3) (1) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

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7.2.6 Carteira de Crédito no Exterior e Demais

O perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela seguinte. Em dezembro de 2010, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com 97,7% do total, praticamente estáveis em relação ao observado em dez/09 e set/10.

Tabela 92. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco

Dez/09 Se t/10 Dez/10

R$ milhões Saldo Provisão Com p. % Saldo Provisão Com p. % Saldo Provis ão Com p. %

AA 10.580 - 61,3 12.740 - 70,8 14.880 - 72,8

A 3.370 17 19,5 3.227 16 17,9 2.842 14 13,9

B 2.638 26 15,3 1.320 13 7,3 2.133 21 10,4

C 261 8 1,5 247 7 1,4 215 6 1,1 D 198 20 1,1 323 32 1,8 254 25 1,2 E 103 31 0,6 10 3 0,1 4 1 0,0 F 0 0 0,0 0 0 0,0 0 0 0,0

G 4 3 0,0 8 5 0,0 8 5 0,0

H 114 114 0,7 112 112 0,6 109 109 0,5

Total 17.268 219 100,0 17.986 189 100,0 20.445 183 100,0

AA-C 16.849 51 97,6 17.533 37 97,5 20.070 42 98,2

D-H 419 168 2,4 453 152 2,5 375 141 1,8 Não contempla as operações do Banco Votorantim.

A tabela abaixo demonstra a classificação por risco das demais operações de crédito não enquadradas nas carteiras de Varejo, MPE, Comercial, Agronegócios, Comércio Exterior e Exterior acrescidas da carteira do Banco Votorantim.

Tabela 93. Carteira Banco Votorantim (50%) e Demais

Dez/09 Set/10 Dez/10

R$ milhões Saldo Provisão Com p. % Saldo Provisão Com p. % Saldo Provis ão Com p. %

AA 7.485 - 16,6 7.179 - 22,2 7.320 - 21,0 A 20.088 100 44,5 17.290 86 53,4 19.391 97 55,8 B 10.074 101 22,3 2.570 26 7,9 2.729 27 7,8 C 2.449 73 5,4 728 22 2,3 799 24 2,3 D 1.466 147 3,2 763 76 2,4 725 72 2,1 E 646 194 1,4 562 169 1,7 499 150 1,4 F 467 234 1,0 363 182 1,1 372 186 1,1 G 396 277 0,9 352 246 1,1 269 188 0,8 H 2.111 2.111 4,7 2.558 2.558 7,9 2.668 2.668 7,7

Total 45.182 3.237 100,0 32.366 3.365 100,0 34.773 3.413 100,0

AA-C 40.096 275 88,7 27.768 134 85,8 30.239 148 87,0 D-H 5.086 2.962 11,3 4.598 3.231 14,2 4.533 3.265 13,0

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7.3 Receitas de Prestação de Serviços

As rendas de tarifas (RPS), que incluem as receitas de prestação de serviços e as rendas de tarifas bancárias (classificação definida pelo Banco Central em 2008), somaram R$ 4.227 milhões no 4T10, crescimento de 4,3% sobre o trimestre anterior e de 17,2% sobre o observado no 4T09. Em 2010, as RPS alcançaram R$ 15.868 milhões, com expansão de 17,4% sobre o ano anterior. Cabe notar que essas receitas passaram a considerar a aquisição do Banco Nossa Caixa (BNC) a partir do 2T09, assim como a consolidação do Banco Votorantim (BV) desde 4T09. Para fins de comparabilidade e acompanhamento do Guidance 2010, foi preparada uma base proforma simulando a consolidação das receitas do BV e BNC durante todo o ano de 2009. Utilizando essa base proforma, as RPS do conglomerado BB cresceram 12,6% em relação ao ano de 2009, desempenho que superou a range estimada no Guidance 2010, que previa crescimento de 7% a 10%, em decorrência da diversificação das fontes de receitas e ampliação dos serviços prestados, objetivando fidelizar e rentabilizar a base de clientes. As rendas de tarifas bancárias, assim caracterizadas as tarifas indicadas pelo Bacen na Carta Circular 3.371 e que se encontram detalhadas na nota explicativa “Outras Receitas/Despesas Operacionais”, somaram R$ 1.147 milhões no 4T10, registrando acréscimo de 5,1% sobre o trimestre anterior. No acumulado do ano essas receitas atingiram R$ 4.227 milhões, com expansão de 26,6% em relação ao observado em 2009.

Tabela 94. Rendas de Tarifas

Fluxo Tr im es tral Var . % Fluxo Anual Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Rendas de Tar ifas 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4 Conta Corrente 908 911 1.035 14,0 13,7 3.388 3.807 12,4

Cartão de Crédito / Débito 680 833 876 28,9 5,3 2.450 3.148 28,5

Administração de Fundos 540 613 586 8,5 (4,4) 2.024 2.310 14,2

Operações de Crédito 360 467 430 19,5 (8,0) 1.365 1.616 18,4

Cobrança 308 302 304 (1,1) 0,8 1.138 1.197 5,1

Seguros, Previdência e Capitalização 112 164 187 66,7 14,0 402 647 61,1

Arrecadações 137 158 173 26,0 9,3 503 614 22,3

Interbancária 137 139 144 5,3 3,6 509 549 8,0

Rendas de Mercado de Capitais 70 119 113 62,9 (4,4) 328 436 33,1

Outros 355 349 378 6,4 8,5 1.405 1.543 9,8

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7.3.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente

As tarifas de conta corrente somaram R$ 1.035 milhões no 4T10, o que representa crescimento de 13,7% sobre o trimestre anterior e de 14,0% em relação ao 4T09. Nos acumulado do ano essas receitas chegaram a R$ 3.807 milhões, expansão de 12,4% sobre o ano anterior. A base de contas correntes do BB alcançou 35.934 mil em dezembro de 2010, sendo 33.758 mil contas de pessoas físicas e 2.176 mil de clientes pessoas jurídicas. Em conceito mais amplo, que considera não apenas as contas correntes, mas todos os clientes que possuem algum negócio ativo com o Banco do Brasil, como por exemplo beneficiários do INSS, poupadores e clientes de outros produtos (inclusive aqueles comercializados junto a não correntistas por parcerias firmadas com redes varejistas), a base total de clientes chega a 54,4 milhões de clientes. em milhares

28.701

32.555 32.657 32.781 32.910 32.695 33.469 33.758

1.874 2.192 2.218 2.207 2.324 2.225 2.213 2.176

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Pessoa Física Pessoa Jurídica

Figura 42. Base de Contas Corrente

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7.3.2 Administração de Recursos de Terceiros

No 4T10 o Banco do Brasil registrou R$ 586 milhões em receitas de tarifas pela administração de recursos de terceiros, o que representa redução de 4,4% sobre o trimestre anterior e acréscimo de 8,5% sobre o mesmo período de 2009. No acumulado do ano, essas receitas atingiram R$ 2.310 milhões, registrando expansão de 14,2% sobre o registrado em 2009. O montante de recursos administrados alcançou R$ 360,2 bilhões ao final do último trimestre de 2010, crescimento de 2,7% sobre o trimestre anterior e de 17,4% em relação ao 4T09. A BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiária integral do Banco do Brasil, manteve a liderança em saldo de recursos administrados, segundo o ranking da ANBIMA. Ao final do ano o BB detinha 21,2% de participação de mercado, no ranking que considera os fundos de investimento e o montante alocado em carteiras administradas. Vale destacar que esses números não incluem o saldo de recursos administrados pelo Banco Votorantim, que atingiu R$ 24,1 bilhões em dezembro de 2010. Caso fosse consolidado 50,0% do saldo administrado pelo BV, percentual igual à participação do BB em seu capital total, a participação de mercado do Banco do Brasil chegaria a 21,9%. R$ bilhões

259,3293,9 302,6 306,7

330,1 344,9 350,9 360,2

20,9 20,3

21,721,1 21,7

22,321,4 21,2

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Recursos Administrados Participação de Mercado - %

Figura 43. Administração de Recursos de Terceiros

Na classificação dos recursos administrados por tipo de cliente, destaque no trimestre para os fundos direcionados a investidores pessoa jurídica, que registraram crescimento de 10,1% sobre setembro. Em termos de valores absolutos, os fundos para investidores institucionais apresentaram a maior variação nesse período, com expansão de R$ 10,4 bilhões. O mesmo se observa se comparado com dezembro de 2009, quando os fundos para investidores PJ e institucionais registraram crescimento de 28,8% e R$ 26,1 bilhões, respectivamente.

Tabela 95. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes

Var. %

R$ milhões Dez/09 Part.% Se t/10 Part.% Dez/10 Part.% s /Dez/09 s /Se t/1 0

Investidor Institucional 115.728 37,7 131.418 37,5 141.822 39,4 22,5 7,9

Pessoa Física 74.410 24,3 80.868 23,0 82.672 23,0 11,1 2,2

Governo 73.793 24,1 88.368 25,2 82.305 22,8 11,5 (6,9)

Pessoa Jurídica 29.464 9,6 34.477 9,8 37.951 10,5 28,8 10,1

Investidor Estrangeiro 13.291 4,3 15.757 4,5 15.451 4,3 16,2 (1,9)

Total 306.686 100,0 350.889 100,0 360.200 100,0 17,4 2,7

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Quanto à classificação por tipo, destaque para as Carteiras Administradas, que, após registrarem queda de 8,1% entre junho e setembro, voltaram a crescer, registrando no mês dezembro crescimento de 1,9% em relação ao trimestre anterior.

Tabela 96. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo

Var. %

R$ milhões Dez/09 Part.% Se t/10 Part.% Dez/10 Part.% s /Dez/09 s /Se t/1 0

Fundos de Inves tim entos 294.622 96,1 337.133 96,1 346.178 96,1 17,5 2,7 Renda Fixa 161.817 52,8 191.332 54,5 190.789 53,0 17,9 (0,3)

Renda Variável 49.790 16,2 51.674 14,7 56.863 15,8 14,2 10,0

Multimercado 45.048 14,7 49.645 14,1 53.863 15,0 19,6 8,5

Outros 37.967 12,4 44.481 12,7 44.664 12,4 17,6 0,4

Carte iras Adm inis tradas 12.064 3,9 13.756 3,9 14.022 3,9 16,2 1,9 Renda Fixa 9.919 3,2 13.592 3,9 13.882 3,9 40,0 2,1

Renda Variável 2.145 0,7 164 0,0 139 0,0 (93,5) (15,1)

TOTAL 306.686 100,0 350.889 100,0 360.200 100,0 17,4 2,7

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7.3.3 Cartões

As Receitas de Prestação de Serviços associadas a negócios com cartões totalizaram R$ 876 milhões no 4T10, o que representou crescimento de 5,3% em relação ao observado no 3T10, e de 28,9% sobre o 4T09. No acumulado do ano, essas receitas atingiram R$ 3.148 milhões, registrando crescimento de 28,5% frente ao registrado em 2009. O avanço significativo apresentado na comparação entre os períodos anuais reflete a expansão da base de cartões e do faturamento (detalhados abaixo) e a contabilização, a partir do 2T09 das receitas da Nossa Caixa. Além disso, a comparação anual é influenciada pelas receitas de tarifas originadas na Visa Vale (Companhia Brasileira de Soluções e Serviços – CBSS), a partir do 1T10, que passaram a compor as receitas de cartões. Anteriormente, tais receitas compunham “outras receitas operacionais”. A alteração teve o objetivo de adequar a metodologia ao que já vinha sendo praticado para as receitas da Cielo. A base total de cartões, que compreende cartões de crédito e débito, incluindo cartões emitidos por meio de parcerias e destinados a não correntistas, alcançou 88,3 milhões de plásticos em dezembro, mesmo patamar de set/10 e incremento de 1,2% sobre dez/09. A redução no volume de cartões de crédito decorreu da baixa de cartões não utilizados objetivando racionalizar despesas com emissão.

Cartões de Crédito (milhões)

25,2 27,2 27,5 28,0 28,0 28,8 27,7 27,3

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Cartões de Débito (milhões)

53,057,0 57,6 59,3 58,4 57,5

60,5 61,0

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Figura 44. Cartões de Crédito e de Débito

O faturamento de cartões atingiu R$ 33,4 bilhões no trimestre e R$ 111,2 bilhões em 2010, o que representa crescimento de 17,8% em relação ao trimestre anterior e de 25,5% na comparação anual. A participação de mercado do BB, medida pela ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) com base no faturamento do setor, foi de 20,7% aumento de participação de 50 pontos base sobre dez/2009. Cabe destacar que na data de elaboração deste relatório os dados disponíveis no site da ABECS referente ao desempenho do mercado de cartões no mês de dezembro eram estimados.

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R$ bilhões

18,0

21,223,7

25,824,0

25,5

28,4

33,4

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Figura 45. Faturamento de Cartões

A série histórica de receitas globais com cartões foi revista a partir da divulgação de resultados do 1T10, de forma a melhor evidenciar as rendas de cartões auferidas pela Visanet e Visa Vale. Por este motivo a partir do 1T10 as rendas de equivalência não são destacadas, uma vez que as receitas das coligadas estão consolidadas no conglomerado Banco do Brasil. As receitas globais de cartões totalizaram R$ 1.599 milhões no 4T10, montante 8,2% superior ao observado no 3T10 e 22,9% maior que aquela verificada no 4T09. Em doze meses as receitas globais alcançaram R$ 5.767 milhões, expansão de 21,3% sobre igual período de 2009.

Tabela 97. Receitas Globais de Cartões

Fluxo Tr im es tral Fluxo Anual Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Receitas de Serviços - Cartões 680 833 876 28,9 5,3 2.360 3.148 33,4

Rendas de Financiamento 561 593 664 18,4 12,0 2.180 2.383 9,3 Rendas de Equivalência V isanet e V isa Vale 7 - - - - 26 - -

Demais Rendas e Outros Serviços 53 51 58 10,0 13,3 190 236 24,3

Rece itas Globais * 1.301 1.477 1.599 22,9 8,2 4.756 5.767 21,3

Var. %

*A partir do 4T09 foram incluídas as receitas oriundas do BNC.

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7.3.4 Cobrança

As receitas com cobrança atingiram R$ 304 milhões no 4T10 e R$ 1.197 milhões em 2010, mantendo-se estáveis em relação ao trimestre anterior, mas registrando crescimento de 5,1% sobre o verificado em 2009. No 4T10 foram emitidos 163 milhões de boletos, crescimento de 6,7% sobre o 3T10 e de 18,9% sobre o observado em igual período de 2009. Em relação ao volume arrecadado houve crescimento de 2,3% na comparação com o 3T10 e de 12,2% sobre o 4T09. R$ milhões

125.

562

132.

457

145.

513

152.

645

147.

095

155.

953

167.

467

171.

299

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Figura 46. Volume Arrecadado com a Cobrança BB

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7.4 Despesas Administrativas

O resultado comercial, que expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesas administrativas e tributárias, chegou a R$ 5.693 milhões no 4T10, crescimento de 5,0% sobre o trimestre anterior e de 46,7% em relação ao 4T09. Em 2010 o resultado comercial foi de R$ 19.953 milhões, 41,7% superior ao observado em 2009.

Tabela 98. Resultado Comercial

Fluxo Trim es tral Fluxo Anual Var . %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s/3T10 2009 2010 s /2009

M argem de Contr ibuição 9.371 11.176 11.779 25,7 5,4 33.367 42.625 27,7 Despesas Administrativas (5.465) (5.726) (6.068) 11,0 6,0 (19.185) (22.565) 17,6

Despesas de Pessoal (2.844) (3.186) (3.270) 15,0 2,6 (10.280) (12.244) 19,1

Outras Despesas Administrativas (2.621) (2.541) (2.798) 6,8 10,1 (8.905) (10.322) 15,9

Outras Despesas Tributárias (27) (29) (19) (30,3) (36,0) (100) (107) 7,5

Resultado Com ercial 3.880 5.421 5.693 46,7 5,0 14.083 19.953 41,7

Var. %

As despesas administrativas, que compreendem as despesas de pessoal e as outras despesas administrativas, alcançaram R$ 6.068 milhões no 4T10, registrando crescimento de 6,0% sobre o trimestre anterior e de 11,0% sobre o 4T09. No ano de 2010 as despesas atingiram R$ 22.565 milhões, montante 17,6% superior ao verificado em 2009. Cabe destacar que as despesas de 2010 já consideram as aquisições dos bancos Nossa Caixa (BNC) e Votorantim (BV). O BNC sensibilizou as despesas a partir do 2T09 e o BV apenas a partir do 4T09. Para fins de comparabilidade e acompanhamento do Guidance 2010, o BB preparou uma base proforma para o 4T09 e para 2009, simulando como seriam as despesas caso os bancos adquiridos fizessem parte do conglomerado em todo o ano de 2009. Utilizando essa base proforma as despesas administrativas registram crescimento de 11,0% na comparação entre o 4T10 e o 4T09 e de 10,3% na comparação anual. A variação anual encontra-se na parte inferior da range de estimativas do Guidance 2010, que prevê crescimento entre 10% e 12% no ano. A figura abaixo apresenta a evolução dos principais itens que compõem o resultado comercial.

18.10720.807

24.515

33.060

39.171

13.020 13.44815.358

19.18522.565

8.888 9.90211.811

13.51115.868

2006 2007 2008 2009 2010

Receitas de Prestação de Serviços Margem Financeira Bruta Despesas Administrativas

Figura 47. Negócios vs. Despesas

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7.4.1 Despesas de Pessoal

As despesas de pessoal alcançaram R$ 3.270 milhões no 4T10, crescimento de 2,6% sobre o trimestre anterior e de 15,0% sobre o mesmo período de 2009. Em 2010 as despesas de pessoal somaram R$ 12.244 milhões, montante 19,1% superior ao observado em 2009. A alta apresentada na comparação com o trimestre anterior decorre basicamente do crescimento no quadro médio de funcionários e do reajuste salarial concedido aos funcionários por ocasião do acordo coletivo (data-base setembro).

Tabela 99. Despesas de Pessoal

Fluxo Trim es tral Fluxo Anual Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Despesas de Pessoal (2.844) (3.186) (3.270) 15,0 2,6 (10.280) (12.244) 19,1 Proventos (1.360) (1.436) (1.847) 35,8 28,6 (5.060) (6.177) 22,1

Benef íc ios (423) (438) (464) 9,6 6,0 (1.486) (1.760) 18,4

Encargos Sociais (616) (557) (634) 2,9 13,9 (1.912) (2.211) 15,7

Treinamento (28) (21) (33) 15,6 55,7 (73) (86) 16,8

Previdência Complementar (111) (55) (80) (28,1) 45,8 (232) (235) 1,5

Honorários de Diretores e Conselheiros (15) (14) (13) (8,7) (3,0) (50) (55) 11,2

Provisões Administrativas de Pessoal (291) (665) (199) (31,6) (70,1) (1.468) (1.719) 17,1

Var. %

Ao final de dezembro de 2010, o Banco do Brasil contava com 118.879 colaboradores, quadro de pessoal 4,4% superior ao verificado no mesmo período de 2009. O quadro vem apresentando expansão principalmente em razão da abertura de novas agências e da readequação do modelo de atendimento, com uma melhor alocação de funcionários envolvidos diretamente com o atendimento nas agências, a fim de viabilizar a realização de novos negócios.

89.5

34 103.

458

104.

139

103.

971

103.

923

106.

241

108.

459

109.

026

9.29

1

9.94

3

10.2

93

9.91

7

10.0

19

10.1

29

10.0

00

9.85

3

98.8

25 113.

401

114.

432

113.

888

113.

942

116.

370

118.

459

118.

879

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Total Funcionários Estagiários

Figura 48. Evolução do Quadro de Pessoal

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7.4.2 Outras Despesas Administrativas

As outras despesas administrativas totalizaram R$ 2.804 milhões no 4T10, crescimento de 10,4% sobre o trimestre anterior e de 7,0% sobre o mesmo período de 2009. Em 2010 as outras despesas administrativas somaram R$ 10.328 milhões, montante 16,0% superior ao verificado em 2009. O excelente desempenho observado na comparação entre o 4T10 e o 4T09 é justificado pelo rigoroso controle de despesas e pelas sinergias obtidas na integração do BNC. As outras despesas administrativas foram impactadas pelo lançamento das novas cédulas do Real. Esse movimento realizado pelo Bacen demandou um aumento nas remessas de numerário para determinadas praças. Além disso, em função das restrições às empresas controladas pelo governo em período eleitoral, as ações de marketing e comunicação foram retomadas no 4T10. Na comparação com 2009, o avanço das despesas é explicado pelo crescimento das operações, pelos reajustes contratuais (basicamente inflação) e pela consolidação do Votorantim, cujas despesas passaram a ser consolidadas apenas a partir do 4T09.

Tabela 100. Outras Despesas Administrativas

Fluxo Trimestral Fluxo Anual Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Outras Despesas Administrativas (2.621) (2.541) (2.798) 6,8 10,1 (8.905) (10.322) 15,9

Comunicação e Processamento de Dados (618) (553) (586) (5,1) 5,9 (2.076) (2.347) 13,1

Amortização e Depreciação (269) (301) (301) 11,9 0,1 (998) (1.182) 18,4

Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (355) (357) (388) 9,4 8,8 (1.280) (1.412) 10,3

Imóveis e Bens de Uso (339) (344) (357) 5,4 3,9 (1.185) (1.382) 16,6

Marketing e Relações Públicas (186) (137) (188) 1,3 37,9 (534) (609) 14,0

Serviços de Terceiros (396) (465) (520) 31,3 11,8 (1.348) (1.841) 36,6

Demais Despesas Administrativas (458) (384) (457) (0,2) 18,9 (1.483) (1.549) 4,4

Var. %

A tabela acima evidencia as principais linhas que compõem as outras despesas administrativas. Os números não trazem a consolidação do Banco Votorantim nos nove primeiros meses de 2009 e não traz a consolidação das contas de resultado do BNC nos primeiros três meses daquele ano.

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7.4.3 Rede de Distribuição

Com abrangência nacional e presença em 4.352 municípios brasileiros, além de dependências externas distribuídas em 23 países, o BB possui a maior rede de agências do Brasil. Em 31.12.2010, a rede própria de atendimento do Banco compreendia 18.359 pontos. Considerando a rede compartilhada e os correspondentes bancários o total alcança 48.344 pontos. Adicionalmente à rede de distribuição própria, o BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Além de reduzir custos com novos investimentos e com manutenção dos terminais, essas parceiras consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Tabela 101. Rede de Distribuição

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Rede Própria Agência 4.354 4.928 4.958 4.897 4.960 4.984 5.058 5.087

PAA 182 182 179 178 178 179 179 179

PAB 1.360 1.734 1.729 1.697 1.677 1.687 1.668 1.659

PAE 6.061 6.102 6.094 6.529 6.566 6.774 6.631 6.617

SAA 4.248 4.262 4.272 4.626 4.647 4.660 4.810 4.815

PAP 2 2 2 2 2 2 2 2

Subtotal 16.207 17.210 17.234 17.929 18.030 18.286 18.348 18.359

Coban 5.601 5.480 5.427 5.335 5.727 6.463 9.773 10.145

Rede CompartilhadaCEF - lotéricas 9.723 9.723 9.838 9.838 10.887 10.579 10.748 10.748

Banco 24h 5.068 5.558 5.980 6.486 6.912 7.358 8.113 9.092

Subtotal 14.791 15.281 15.818 16.324 17.799 17.937 18.861 19.840

Total 36.599 37.971 38.479 39.588 41.556 42.686 46.982 48.344

A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além das agências: PAA – Posto Avançado de Atendimento: é um ponto destinado a municípios desassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico; PAB – Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ou órgãos públicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico; PAE – Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica; SAA – Sala de Auto-Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada na área principal das agências; e PAP – Posto de Arrecadação e Pagamentos: pontos compostos por funcionários e terminais de auto-atendimento, localizados, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras);

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Varejo258

Atacado 2Governo 7Alta Renda 2

Norte

PE

PB

5,3%

20,8%

8,4%

45,0%

20,5%

Varejo 1.030Atacado 7Governo 9Alta Renda 12

Nordeste

Varejo1007

Atacado 23Governo 3Alta Renda 12

Sul

Varejo 2.158Atacado 49Governo 6Alta Renda 75

SudesteVarejo 405Atacado 5Governo 5Alta Renda 12

Centro-Oeste

Figura 49. Distribuição da Rede de Agências Para prestar um atendimento de excelência e elevar o nível de satisfação dos clientes, o BB segmenta sua base de acordo com cada perfil e relacionamento, desenvolvendo estratégias adequadas para cada segmento. A rede de distribuição de Varejo, principal responsável pelo relacionamento com clientes Pessoa Física e Micro e Pequenas Empresas (MPE), encerrou 2010 com 4.854 agências, 45% desse total localizado na região sudeste. Além disso, o Banco disponibiliza atendimento por meio da Central de Atendimento Banco do Brasil - CABB e serviços como saque e pagamento de boletos por meio de uma rede de correspondentes bancários, que somavam 10.145 postos em 31 de dezembro de 2010 e 29,9 mil caixas, que registraram aproximadamente 50,2 milhões de transações. Em relação ao mercado Atacado, a rede de atendimento é constituída por 86 agências segmentadas de acordo com o faturamento anual e que atendem 44,7 mil clientes neste trimestre, quantidade 4,9% maior que setembro de 2009. A maior parte da rede está localizada nas regiões Sudeste (57%) e Sul (27%), regiões com maior concentração de grandes empresas.

Tabela 102. Agências do Pilar Atacado

Indús tr ia Com ércio Serviço

Corporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhões

Empresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 15 a R$ 150 milhões De R$ 15 a R$ 150 milhões O mercado Governo, formado por órgãos da administração direta, autarquias, fundações e empresas públicas, conta com agências especializadas no relacionamento com os governos Federal, Estaduais e Municipais, abrangendo os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A estratégia de atuação nesse mercado tem garantido soluções adequadas às especificidades de cada um dos nichos de seu segmento materializada na proposta de novos produtos e serviços, como o exclusivo serviço de licitação eletrônica. Essa rede somou 30 agências em 31 de dezembro 2010. A rede externa é composta por 47 dependências localizadas em 23 países (13 agências, 8 subagências, 11 escritórios de representação, 7 subsidiárias, 5 subsidiárias sucursais, 2 unidades de serviços compartilhados e 1 unidade de negócios). Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil

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mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes: ao final de dezembro último, havia 1.043 bancos atuando como correspondentes do BB em 140 países.

Tabela 103. Rede de Distribuição no Exterior

Agê ncias Subagê nciasEs critór ios de

Re pre s e ntaçãoSubs idiár ias e

Subs idiár ias Sucurs ais

Unidade s de Se rviços

Com partilhados

Unidade s de Ne gócios

Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil AG BB USA Servic ing Center

Roma

Buenos A ires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC

BB Europa Servic ing Center

Frankfurt Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd.

Grand Cayman Hamamatsu Hong KongBAMB Brazilian American Merchant Bank

La Paz Ibaraki Lima BB Securities Ltd. Londres

Londres Nagano Luanda BB USA Holding Company

Madri Nagóia Montevidéu BB Money Transfers, Inc.

Miami Santa Cruz de La Sierra PanamáBanco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Cascais

Milão SeulBanco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Marquês de Pombal

Nova Iorque Washington Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Parque das Nações

Paris XangaiBanco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Porto

Santiago Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Costa da Caparica

Tóquio

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7.4.4 Canais Automatizados

A rede de autoatendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico oferecendo ampla gama de serviços aos clientes, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. No gráfico abaixo estão discriminados, além dos terminais da rede própria do BB, as máquinas oriundas de parcerias estratégicas, como os terminais externos da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco Regional de Brasília (BRB) e a rede de atendimento do Banco 24h.

Em 31 de dezembro de 2010, a rede do BB contava com 44.954 terminais de autoatendimento (TAA). Além disso, existem 12.098 terminais provenientes de parceiras (Banco 24h, CEF e BRB).

Os terminais oriundos da aquisição da Nossa Caixa eram obsoletos e necessitavam de renovação. Assim, foram desativados e estão sendo substituídos, o que explica a queda do número de TAA na comparação mar10-jun/10. A variação expressiva de terminais no período jun/09-mar/09 também é decorrente da aquisição do BNC, além da incorporação do sistema BESC.

40.543 43.976 43.772 45.442 45.817 43.942 44.180 44.954

5.6796.239 6.764 7.300 7.863 8.379 9.248 10.294

1.2771.297 1.297 1.297 1.419 1.816 1.816 1.804

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF

Figura 50. Terminais de Autoatendimento Os terminais são responsáveis pelo processamento de parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas pelo Banco do Brasil. Em 31 de dezembro de 2010, passaram pela rede de terminais 96,3% dos saques, 74,7% dos talonários entregues, 73,5% dos depósitos e 54,5% dos recebimentos de títulos e convênios. Esses valores não consideram as transações realizadas no âmbito das parcerias com outras instituições. Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções de acesso aos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (internet banking para pessoas jurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos comerciais), telefone, fax e mobile banking (wap), além da mais recente transação disponibilizada pelo Banco, o saque-sem, que permite o cliente sacar nos terminais eletrônicos sem o uso de cartão. Em 31 de dezembro de 2010, os canais automatizados responderam por 93,0% do total de transações. Ao final de 2010 havia 11,0 milhões de clientes aptos a utilizar os serviços de internet banking responsáveis por 1,3 bilhão de operações no ano de 2010. No mesmo período, 976 mil clientes estavam aptos a utilizar os serviços de mobile banking e realizaram 2,0 milhões de transações. No gráfico a seguir é apresentado o percentual das transações processadas por cada um dos principais canais de atendimento disponibilizados pelo Banco do Brasil.

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16,6 19,1 21,1 15,4 18,0 20,1 21,0 19,8

19,1 18,6 18,6 19,3 19,4 17,1 15,3 18,7

9,1 8,9 7,8 8,0 8,6 8,1 8,2 7,08,9 8,8 8,8 11,2 9,4 10,0 10,7 12,16,3 5,9 5,9 6,4 6,0 5,8 6,8 6,1

40,0 38,7 37,8 39,6 38,7 38,9 38,1 36,4

93,091,891,991,492,092,291,190,9

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10TAA Internet PF Internet PJCaixa POS COBAN e OutrosTrans. Automatizadas

Figura 51. Transações por canal de atendimento - %

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 117

7.5 Resultado Operacional

Tabela 104. Resultado Operacional

Fluxo Tr im es tral Fluxo Anual Var . %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Resultado Com ercial 3.880 5.421 5.693 46,7 5,0 14.083 19.953 41,7 Risco Legal (4) (515) 127 - - (502) (1.076) 114,5

Demandas Cíveis 46 (259) 35 (23,0) - (242) (427) 76,6

Demandas Trabalhistas (49) (256) 92 - - (260) (649) 149,7

Outros Componentes do Resultado (964) (874) 368 - - 185 (1.376) -

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 24 15 22 (10,3) 46,4 51 102 100,5

Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (989) (889) 346 - - 134 (1.479) -

Outras Receitas Operacionais 1.165 1.319 1.692 45,3 28,2 6.843 5.304 (22,5)

PREVI 298 552 1.921 544,0 248,2 1.193 4.299 260,3

Outras Despesas Operacionais (2.452) (2.760) (3.267) 33,3 18,4 (7.902) (11.082) 40,2

Resultado Operacional 2.912 4.032 6.188 112,5 53,5 13.766 17.500 27,1

Var. %

O resultado operacional do Banco do Brasil encerrou o 4T10 em R$ 6.188 milhões, crescimento de 53,5% sobre o trimestre anterior e de 112,5% sobre o 4T09. No acumulado de 12 meses, o resultado alcançou R$ 17.500 milhões, expansão de 27,1% sobre igual período de 2009. O resultado operacional é apurado com base no resultado comercial, acrescido dos resultados de duas grandes linhas: risco legal e outros componentes do resultado. O componente risco legal foi positivo no 4T10, mas manteve-se negativo em 12 meses, com acréscimo de 114,5% sobre igual período de 2009. O desempenho desta linha tem sido impactado desde o 2T09 por fatores que são detalhados a seguir:

� Aquisição do Banco Nossa Caixa (BNC). Por um lado, trouxe um acréscimo para as despesas incorridas mensalmente com demandas e planos econômicos, por possuir uma extensa base de clientes e depósitos judiciais e de poupança. Por outro, trouxe volatilidade na apuração dessas despesas, pois gerou reforços e reversões de provisões na medida em que sua base de processos foi gradualmente cadastrada nos sistemas e metodologias do BB;

� No 4T09 houve revisão da metodologia adotada pelo Banco para cálculo das provisões necessárias para fazer frente às demandas trabalhistas e cíveis. A partir daquele trimestre o BB passou a utilizar uma metodologia próxima à adotada por alguns dos pares, que consiste em aplicar sobre a quantidade de ações o percentual máximo de êxito dos autores e o valor médio de desembolso em ações de mesma natureza (variáveis apuradas com base no histórico).

A linha “outros componentes do resultado” apresentou saldo de R$ 368 milhões no 4T10, ao contrário do observado no 3T10 e 4T09, quando os resultados foram negativos. Esta linha é influenciada em grande medida pelo “resultado de outras receitas e despesas operacionais”, que também registrou uma inversão no saldo passado, atingindo R$ 346 milhões no trimestre. Esse comportamento decorre basicamente dos seguintes fatores:

� Na comparação com os 12 meses de 2009 houve o impacto da aquisição dos bancos Nossa Caixa e Votorantim (que possui volume considerável de outras despesas operacionais pelo pagamento de comissões aos agentes vendedores de crédito). As contas de resultado do Banco Nossa Caixa passaram a sensibilizar o BB Consolidado a partir do 2T09 e as do Banco Votorantim a partir do 4T09.

� Crescimento das receitas relacionadas ao superávit atuarial da Previ. No 4T10, foram reconhecidas as receitas oriundas da revisão semestral dos ativos e passivos atuariais, conforme deliberação CVM 600/09. A reavaliação dos ativos e passivos do Plano 1 da Previ gerou contabilização de R$ 1.369 milhões, que se somam aos demais valores relativos ao superávit reconhecidos no resultado ao longo do semestre (R$ 551,7 milhões no 3T10 e o mesmo montante no 4T10). Ainda em relação a referida contabilização, a tabela a seguir apresenta a abertura do cálculo realizado. A seguir, estão listados os principais fatores que

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explicam as oscilações nos ativos e passivos do plano entre as reavaliações efetuadas em dezembro e junho de 2010:

� A linha “Valor Justo dos Ativos do Plano” apresentou crescimento de R$ 11,4 bilhões,

principalmente em razão da valorização de participações em empresas como Vale, Neoenergia e 521 Participações. Essa linha apresenta o valor justo dos ativos do plano em 31.12.2010, o qual não contempla o valor líquido dos dois fundos criados na Previ em nome do Banco do Brasil e dos participantes do Plano 1, por ocasião da destinação de parte do superávit. Mais informações sobre a destinação do superávit estão disponíveis nos fatos relevantes divulgados ao mercado nos dias 25 de novembro e 16 de dezembro de 2010;

� Da mesma forma, da linha “Valores Reconhecidos Previamente à Contabilização Semestral” foi deduzido o montante relativo à parcela do BB na destinação do superávit mencionada no tópico anterior. Isto porque, no ativo do BB, o montante de R$ 7.519.058 mil foi reclassificado da conta “Ativo Atuarial” para “Outros Créditos – Títulos e Créditos a Receber – Previ”, conforme detalhado na Nota Explicativa 27.e.2;

� Os passivos também registraram crescimento, neste caso de R$ 7,8 bilhões. Tal variação decorreu da incorporação de benefícios especiais concedidos aos participantes do Plano 1 em 2007, quando houve destinação de parte do superávit de 2006. Enquanto o benefício tinha caráter temporário, este era sustentado por um fundo criado na Previ especificamente para esta finalidade. Na medida em que se tornou perene, o valor presente das obrigações atuariais do plano foi revisto, o que explica em grande medida a variação dos passivos ocorrida no período. Importante registrar que igual montante foi também incorporado aos ativos do Plano.

Tabela 105. Previ – Contabilização do Montante Reconhecido no Ajuste Semestral

R$ m ilhõe s 1S10 2S10

Valor Justo dos Ativos do Plano (a) 130.164 141.566

Valor Presente das Obrigações A tuariais (b) 83.005 90.805

Superávit BB (c) = 50% de [(a) + (b)] 23.579 25.380

Corredor BB (d) = 50% do Máximo Valor entre 10% dos A tivos ou -10% dos Passivos 6.508 7.078

Superávit Deduzido do Corredor (e) = (c) - (d) 17.071 18.302

Valores Reconhecidos Previamente à Contabilização Semestral (f ) 14.120 8.526

Montante a Reconhecer (g) = (e) - (f ) 2.950 9.777

Tempo Médio Remanescente de Trabalho (em semestres) (h) 7,58 7,14

M ontante Reconhecido no Ajus te Se m es tral (i) = (g) / (h) 389 1.369 Ativo A tuarial ao f im do Período (j) = (f ) + (i) 14.510 9.895

� As demais variações relevantes nas outras receitas e despesas operacionais podem ser consultadas nas duas tabelas a seguir.

Tabela 106. Outras Receitas Operacionais

Fluxo Trim es tral Fluxo Anual Var . %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Outras Re ce itas Ope racionais 1.165 1.319 1.692 45,3 28,2 6.843 5.304 (22,5)Recuperação de encargos e despesas 318 410 431 35,5 5,1 1.061 1.720 62,1

A tualização de depósitos em garantia 289 327 335 16,0 2,3 1.143 1.210 5,8

Reversão de provisões - despesas de pessoal 3 99 27 944,0 (72,6) 8 132 1.518,4

A luguel de Equipamentos - POS (Cielo) 67 85 79 18,5 (6,9) 279 305 9,0

Demais 489 398 820 67,8 106,0 4.351 1.937 (55,5)

Var. %

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Tabela 107. Outras Despesas Operacionais

Fluxo Trim es tral Var. % Fluxo Anual Var . %

4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Outras Despesas Operacionais (2.452) (2.760) (3.267) 33,3 18,4 (7.902) (11.082) 40,2 Obrigações A tuariais (237) (210) (303) 28,1 44,4 (842) (1.171) 39,2

Despesas das Empresas Ligadas não Financeiras (356) (313) (333) (6,5) 6,6 (1.017) (1.216) 19,6

Parceiros Comerciais (13) (316) (300) 2.228,9 (5,1) (48) (1.178) 2.342,6

Operações com Cartões de Crédito / Débito (231) (217) (217) (5,8) (0,0) (760) (876) 15,2

Prêmios Pagos a Clientes (459) (672) (862) 87,7 28,2 (1.542) (2.807) 82,1

Atualização de Depósitos em Garantia (125) (80) (147) 17,8 83,8 (553) (484) (12,4)

Prêmio Pago sobre Crédito Consignado Adquirido (83) (156) (254) 206,5 62,7 (251) (582) 131,4

Atualização de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (59) (73) (69) 17,4 (5,5) (116) (299) 158,0

Descontos Concedidos em Renegociação (56) (116) (89) 57,9 (23,2) (146) (348) 138,6

Amortização/Liquidação Antecipada de Contratos - (98) (66) - (33,1) (3) (191) 6.785,7

Demais (834) (510) (628) (24,7) 23,2 (2.625) (1.929) (26,5) A amortização do ágio gerado na aquisição de participações acionárias e proveniente da amortização de ativos intangíveis também sensibiliza o resultado de outras receitas e despesas operacionais e encontra-se detalhado nas duas tabelas a seguir.

Tabela 108. Amortização Acumulada

R$ milhões 4T09 1T 10 2T 10 3T 10 4T 10

Ban co Nos s a Caixa

Saldo 4.961 4.961 4.961 4.961 4.961

A mortização acumulada (61) (99) (136) (174) (212)

Saldo Líquido de amortização 4.900 4.862 4.825 4.787 4.749

Des pesas c om amortiz aç ão no período (21) (38) (38) (38) (38)

Ban co V o to r an t im

Saldo 444 436 426 426 426

A mortização acumulada (4) (9) (19) (29) (40)

Saldo líquido de amortização 440 427 407 396 386

Des pesas c om amortiz aç ão no período (4) (5) (10) (10) (10)

Cie lo

Saldo - 80 80 1.083 1.083

A mortização acumulada - (80) (80) (98) (116)

Saldo líquido de amortização - - - 984 966

Des pesas c om amortiz aç ão no período - (80) - (18) (18)

De m ais Em p r e s as d o Co n clo m e r ad o

Saldo 487 487 487 541 883

A mortização acumulada (95) (95) (95) (96) (97)

Saldo líquido de amortização 392 392 392 445 786

Des pesas c om amortiz aç ão no período - - - (1) (1)

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Tabela 109. Intangível

R$ milhões 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Dire itos por Aquis ição de Folhas de Pagam ento

Saldo Inicial 4.785 5.305 6.826 6.574 6.141

Despesas com amortização (403) (503) (504) (503) (505)

Outros Valores (1) (10) - (0) (15) 0

Aquis ições 933 2.024 251 86 485

Saldo final (a) 5.305 6.826 6.574 6.141 6.122 Aquis ição/Desenvolvim ento de Softw ares

Saldo Inicial 297 372 441 474 527

Despesas com amortização (15) (18) (23) (27) (30)

Aquis ições 90 87 56 80 176

Outros Valores (1) 0 - (0) (0) (0)

Saldo final (b) 372 441 474 527 674 Outros Ativos Intangíve is

Saldo Inicial - - - 4 4

Aquis ições - - 4 0 2

Saldo final (c) - - 4 4 6 Saldo ( a+ b + c) 5.677 7.267 7.052 6.673 6.801

(1) Entre outros itens, essa conta é composta basicamente pelos valores decorrentes da consolidação dos Bancos adquiridos, proporcionalmente à participação do Banco do Brasil.

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7.6 Indicadores de Produtividade

Nessa seção são apresentados os indicadores de produtividade normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. Na comparação com o trimestre anterior, o desempenho favorável das receitas de prestação de serviços e o controle das despesas administrativas determinaram melhoria tanto no índice que mede a cobertura das despesas de pessoal, quanto daquele que mede a cobertura das despesas administrativas. O índice de eficiência atingiu 39,0% no 4T10, apresentando uma redução de 600 pontos base sobre o trimestre anterior e de 540 pontos base em relação àquele observado no 4T09. Essa redução no índice de eficiência foi em boa medida influenciada pelo crescimento registrado no item “outras receitas operacionais”, reflexo da reavaliação atuarial semestral e a consequente contabilização de receitas provenientes do superávit da PREVI.

Tabela 110. Índices de Cobertura – sem itens extraordinários

Fluxo T r im e s tr al V ar . % Fluxo Anual V ar . %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Rec eitas de Pres taç ão de Serv iç os 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4

Des pes as A dminis trativ as 5.469 6.242 5.941 8,6 (4,8) 19.687 23.642 20,1

Des pes as de Pes s oal 2.894 3.442 3.178 9,8 (7,7) 10.540 12.893 22,3

RPS/De s pe s as de Pe s s oal¹ 124,6 117,8 133,0 - - 128,2 123,1 - RPS/ De s pe s as Adm in is tr at ivas ² 65,9 64,9 71,1 - - 68,6 67,1 -

(1) No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas. (2) No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas).

RPS/Despesas de Pessoal

131,9 137,1

121,2 124,6 118,7 123,2 117,8

133,0

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

RPS/Despesas Administrativas

71,3 69,6 68,4 65,9 63,269,2 64,9

71,1

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Figura 52. Índices de Cobertura – sem itens extraordinários - %

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Tabela 111. Índices de Eficiência – sem itens extraordinários

Fluxo T r im e s tr al V ar . % Fluxo Anual V ar . %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Re ce itas Ope r acionais (A ) 12.315 13.861 15.227 23,6 9,9 45.384 55.452 22,2 Res ultado Bruto da Interm. Financ eira 5.829 6.619 7.679 31,7 16,0 16.824 26.188 55,7 Prov . p/ Créd. de Liquidaç ão Duv idos a 2.950 2.648 2.112 (28,4) (20,3) 12.396 10.244 (17,4) Rec eitas de Pres taç ão de Serv iç os 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4

Res . de Part. em Coligadas e Controladas (49) (89) (36) (26,7) (59,3) (991) (46) (95,3)

Res de Op. c om Seg., Prev id. e Capitaliz . 408 488 491 20,5 0,6 1.574 1.888 19,9 Outras Rec eitas Operac ionais 2.298 3.305 4.376 90,4 32,4 12.478 13.242 6,1 Outras Des pes as Operac ionais (2.726) (3.163) (3.621) 32,8 14,5 (10.408) (11.932) 14,6

De s pe s as Adm in is tr at ivas (B) 5.469 6.242 5.941 8,6 (4,8) 19.687 23.642 20,1 Des pes as de Pes s oal 2.894 3.442 3.178 9,8 (7,7) 10.540 12.893 22,3

Outras Des pes as A dminis trativ as 2.575 2.800 2.762 7,3 (1,3) 9.146 10.749 17,5 Índ ice de Ef iciê ncia (B/A ) - % 44,4 45,0 39,0 - - 43,4 42,6 -

Índice de Eficiência - %

42,0 42,3 44,6 44,4 44,3 42,7 45,0

39,0

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Figura 53. Índice de Eficiência – sem itens extraordinários

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O crescimento dos negócios e da base de clientes tem proporcionado um aumento constante da relação “Ativos por colaborador”, a qual apresentou retração apenas à época da aquisição do Banco Nossa Caixa. Quanto aos índices “contas correntes por colaborador” e “colaboradores por agências”, é esperado que haja redução no primeiro e aumento no segundo, em razão do projeto “BB 2.0 – Programa de Transformação do Varejo”, que prevê uma maior alocação de funcionários na rede de agências, reduzindo a quantidade de clientes atendidos por cada gerente (redimensionamento de carteiras) e viabilizando o aumento da quantidade de negócios por cliente.

Ativos por Colaborador - R$ mil

5.9905.281

5.992 6.221 6.362 6.494 6.727 6.824

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Contas Corrente por Colaborador

309306 305 307 309

300 301 302

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Colaboradores/(Agências+PAA+PAB)

16,816,6 16,7

16,8 16,717,0

17,2 17,2

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento

18,418,318,318,017,917,217,2

16,2

19,518,517,916,916,815,414,714,1

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Pontos de Atendimento Cart. de Créd./Pontos de Atend. - R$ milhões

RPS/Pontos de Atendimento

16,2

17,2 17,217,9 18,0 18,3 18,3 18,4

182200 205 201 202

216 221 230

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Pontos de Atendimento RPS/Pontos de Atendimento - R$ mil

Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil

23,8 25,3 25,9 27,4 27,4 27,6 29,4 30,0

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Contas Corrente/(Agências+PAA+PAB)

5.186 5.077 5.079 5.166 5.170 5.098 5.168 5.196

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Figura 54. Outros Indicadores de Produtividade

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8 - Gestão de Riscos

8.1 Gestão dos Riscos

Nesta divulgação de resultados, as tabelas e gráficos constantes deste capítulo não estão impactados pelas informações contábeis do Banco Votorantim (BV), a menos que haja informação explícita em contrário. Nesse sentido, define-se a expressão BB Consolidado como Banco do Brasil no país e exterior, inclusive Banco Nossa Caixa (BNC) e exclusive BV.

8.1.1 Riscos de Mercado

Introdução

O BB utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposições. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se: • Sensibilidades, • Valor em Risco (VaR) e • Estresse.

Por meio das métricas de sensibilidade, são simulados os efeitos no valor das exposições resultantes de variações no patamar dos fatores de risco de mercado.

O VaR é uma métrica utilizada para estimar a perda máxima potencial, sob condições rotineiras de mercado, dimensionada diariamente em valores monetários, considerando determinado intervalo de confiança e horizonte temporal. Para mensuração do VaR, o Banco do Brasil adota a técnica de Simulação Histórica e os seguintes parâmetros: • 99% de intervalo de confiança unicaudal, • 252 cenários retrospectivos de fatores de choques diários e • horizonte temporal de 10 dias úteis. Destaca-se que, durante o segundo trimestre de 2010, o Banco passou a calcular o VaR para o horizonte temporal de 10 dias úteis e que houve aprimoramento dos modelos de curvas corporativas de taxas prefixadas de juros. Os fatores de riscos utilizados para mensuração da métrica de VaR de riscos de mercado das exposições são classificados nas seguintes categorias: • taxas de juros, • taxas de câmbio, • preços de ações e • preços de mercadorias (commodities).

O desempenho da métrica de VaR é avaliado mensalmente mediante a aplicação de processo de backtesting. Esta avaliação está segregada dos processos de desenvolvimento e de utilização da métrica de VaR. Por fim, o BB utiliza métricas de estresse resultantes de simulações de suas exposições sujeitas a riscos de mercado sob condições extremas, tais como crises financeiras e choques econômicos. Por meio dos testes de estresse, objetiva-se dimensionar os impactos de eventos plausíveis, mas com baixa probabilidade de ocorrência, nos requerimentos de capital regulatório e econômico. Os testes de estresse abrangem simulações das exposições, tanto de caráter retrospectivo, com base em séries

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históricas de choques nos fatores de riscos de mercado, quanto de caráter prospectivo, com base em projeções de cenários econômico-financeiros. Políticas A Política de Riscos de Mercado e de Liquidez e a Política de Utilização de Instrumentos Financeiros Derivativos, aprovadas pelo Conselho de Administração, compõem os documentos estratégicos relativos à gestão de risco de mercado e de liquidez do BB. Esses documentos visam estabelecer as diretrizes a serem seguidas nas decisões dos negócios da Empresa. Eles envolvem a avaliação de riscos de mercado e de liquidez, tratando tanto de aspectos quantitativos, tais como métricas utilizadas, quanto de aspectos qualitativos, tais como política de hedge, abrangência da gestão e segregação de funções. Estrutura Conforme a Resolução CMN 3.464, de 26.06.2007, as instituições financeiras devem implementar estrutura para gerenciamento do risco de mercado, segregada das unidades de negócios e da unidade executora da atividade de auditoria interna, compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de mercado da instituição. O Banco dispõe de estrutura para gerenciamento do risco de mercado, representada pela Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), que está compatível com as características das operações do Banco e está segregada das unidades de negócios e da unidade de Auditoria Interna. Entre as responsabilidades da Diris no gerenciamento de risco de mercado e de liquidez, destacam-se: a proposição de políticas, diretrizes, metodologias e limites de risco de mercado, a identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos de mercado e liquidez do Conglomerado Financeiro. Exposição Cambial O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado Econômico-Financeiro. Apresentamos, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 31.12.2010, é passiva no valor de US$ 812,3 milhões, o que reflete a estratégia de hedge fiscal adotada pelo Banco. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.

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Tabela 112. Balanço em Moedas Estrangeiras

31/12/2010 R$ milhões

M OEDA CONT AS PAT RIM ONIA IS

AT IV O PASSIV O

Dólar dos EUA 54.485 69.513

Euro 9.613 8.242

Libra Es ter lina 62 122

Iene 1.597 1.510

Franc o Suíc o 121 14

Ouro 12 -

Demais 106 73

T otal 65.996 79.474

Pos ição L íqu id a - Patr im o n iais (13.478)

M OEDA DERIV AT IV OS

C OM PRA DO V ENDIDO

Dólar dos EUA 24.159 10.016

Euro 3.100 4.883

Libra Es ter lina 79 138

Iene 2.359 2.422

Franc o Suíç o 2 115

Demais 181 182

T otal 29.880 17.756

Pos ição L íqu id a - De r ivativo s 12.124

T OT AIS PAT RIM ONIA IS E DERIV AT IV OS 95.876 97.229

Pos ição L íqu id a T o tal (1.354)

Pos ição L íqu id a T o tal - Em US$ (812)

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 127

A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.389, de 25 de junho de 2008, é da ordem de R$ 843,2 milhões, para a data de 31 de dezembro de 2010. O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde dezembro de 2008.

2,02,4

0,71,1

0,80,5 0,7

0,9 1,2

0,2

0,1 0,20,1

1,6

0,1

0,10,1

0,1

0,7 0,1

Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Exposição % Cesta de Moedas Exposição % Outras Moedas Compensação País / Exterior Parcela G

Figura 55. Evolução da Exposição Cambial em % do PR

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 128

Balanço por Indexador Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador: R$ bilhões - 31.12.10

Figura 56. Composição dos Ativos e Passivos do BB no País

O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado: R$ bilhões – 31.12.10

CDI/TMS/FACPPREFIXADO MOEDA Estran-geira/OURO/RV

INDICE DE PREÇO

PL/outrosTJLP S/INDEX IRP/TBF/TR

18,80%

0,44%

3,32%

-0,02%-0,19%

-12,2%

-6,24%

148,5

26,23,5

-1,3

-96,6

-49,3

-0,1

-30,9

-3,91%

Figura 57. Posição Líquida do BB Consolidado

Total R$ 789,8 bi

Prefixado

CDI/TMS/FACP

IRP/TBF/TR

INDICE DE PREÇO

TJLP

Moeda Estrangeira/Ouro/RV

Sem Indexador

Ativo: Crédito Tributário; PermanentePassivo: PL; Prov. Administrativa

342,2193,7

159,4

185,6

61,0

10,1

20,7

105,9

157,5

26,4

107,2

51,6

87,4

26,2

38,1

6,6

Ativo Passivo

Total R$ 789,8 bi

Prefixado

CDI/TMS/FACP

IRP/TBF/TR

INDICE DE PREÇO

TJLP

Moeda Estrangeira/Ouro/RV

Sem Indexador

Ativo: Crédito Tributário; PermanentePassivo: PL; Prov. Administrativa

342,2193,7

159,4

185,6

61,0

10,1

20,7

105,9

157,5

26,4

107,2

51,6

87,4

26,2

38,1

6,6

Ativo Passivo

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 129

Valor em Risco A figura a seguir apresenta análise em Box-Plot do Valor em Risco (VaR) do BB Consolidado desde o primeiro trimestre de 2009.

Figura 58. VaR do Consolidado BB

Cabe destacar que o valor da métrica de VaR do BB Consolidado, a partir do 2º Trimestre de 2010, incorpora efeitos:

a) do aprimoramento das metodologias das curvas corporativas de taxas prefixadas de juros e, b) da alteração do horizonte temporal de 1 dia útil para 10 dias úteis.

A tabela seguinte discrimina o VaR mínimo, médio e máximo do Banco do Brasil, observados nos seguintes períodos:

Tabela 113. VaR do BB Consolidado

R$ mil

Período M ínim o M édia M áxim o

Jan a Dez/2009 389.597 647.895 1.301.299

Jan a Dez/2010 451.129 637.156 734.288

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1T 2009 2T 2009 3T 2009 4T 2009 1T 2010 2T 2010 3T 2010 4T 2010

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 130

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da Rede Externa, apurado desde o primeiro trimestre de 2009:

Figura 59 . VaR do Consolidado da Rede Externa Cabe destacar que o valor da métrica de VaR do BB Consolidado da Rede Externa, a partir do 2º trimestre de 2010, incorpora efeitos da alteração do horizonte temporal de 1 dia útil para 10 dias úteis. A tabela a seguir discrimina o VaR mínimos, médios e máximos da Rede Externa, observados nos seguintes períodos:

Tabela 114. VaR da Rede Externa

US$ mil

Período M ínim o M édia Máxim o

Jan a Dez/2009 9.049 59.429 101.679

Jan a Dez/2010 50.543 119.589 187.450

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

1T 2009 2T 2009 3T 2009 4T 2009 1T 2010 2T 2010 3T 2010 4T 2010

US

$ m

il

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 131

BB Grupo Trading

Para efeito de gestão, o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais, estabelecendo estratégias e limites próprios. Os grupos a seguir demonstrados, Trading Internacional e Doméstica, são subconjuntos da Carteira de Negociação (Circular Bacen 3.354).

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do grupo Trading Internacional, desde o primeiro trimestre de 2009.

Figura 60. VaR do grupo Trading Internacional Cabe destacar que o valor da métrica de VaR do grupo Trading Internacional, a partir do 2º trimestre de 2010, incorpora efeitos da alteração do horizonte temporal de 1 dia útil para 10 dias úteis. A tabela abaixo discrimina o VaR médio, mínimo e máximo do grupo Trading Internacional, observados nos períodos indicados:

Tabela 115. VaR do grupo Trading Internacional

US$ mil

Período M ínim o M édia Máxim o

Jan a Dez/2009 220 338 495

Jan a Dez/2010 112 1.182 3.055

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

1T 2009 2T 2009 3T 2009 4T 2009 1T 2010 2T 2010 3T 2010 4T 2010

US

$ m

il

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 132

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do grupo Trading Doméstico desde o primeiro trimestre de 2009.

Figura 61. VaR do grupo Trading Doméstico Cabe destacar que o valor da métrica de VaR do BB Consolidado, a partir do 2º Trimestre de 2010, incorpora efeitos:

a) do aprimoramento das metodologias das curvas corporativas de taxas prefixadas de juros e, b) da alteração do horizonte temporal de 1 dia útil para 10 dias úteis.

A tabela abaixo discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da carteira de Trading Doméstico, nos seguintes períodos: Tabela 116. VaR do grupo de Trading Doméstico

R$ mil

Período M ínim o M édia M áxim o

Jan a Dez/2009 - 2.012 5.280

Jan a Dez/2010 19 1.433 5.483

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

1T 2009 2T 2009 3T 2009 4T 2009 1T 2010 2T 2010 3T 2010 4T 2010

R$

mil

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 133

Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresentamos, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado:

Tabela 117. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros – 31/12/2010

R$ milhões

< 1 M e ses 1 > 3 M eses 3 > 6 M eses 6 > 12 M e ses 1 > 3 An os > 3 Anos Total

Pref ixado 153.877 20.401 41.142 35.607 36.723 54.496 342.246

CDI/TMS 185.601 - - - - - 185.601

TR/TBF/IRP - 60.950 - - - - 60.950

Índice de Preço - 10.083 - - - - 10.083

TJLP 2.448 23.795 - - - - 26.242

Moeda Estrangeira/Ouro 28.610 12.554 11.062 12.148 17.275 24.082 105.730

Total - Ativos 370.535 127.783 52.204 47.755 53.998 78.578 730.852

Pref ixado (104.248) (18.457) (10.964) (14.609) (15.299) (30.160) (193.737)

CDI/TMS (159.407) - - - - - (159.407)

TR/TBF/IRP - (157.532) - - - - (157.532)

Índice de Preço - (6.615) - - - - (6.615)

TJLP (1.392) (24.995) - - - - (26.387)

Moeda Estrangeira/Ouro (27.135) (8.621) (6.827) (11.717) (16.292) (36.654) (107.246)

Total - Pas s ivos (292.181) (216.220) (17.792) (26.326) (31.591) (66.814) (650.924)

Gap 78.354 (88.437) 34.412 21.429 22.407 11.763 79.928 Gap Acum ulado 78.354 (10.083) 24.329 45.758 68.165 79.928 Gap Acum ulado com o % Ativos (que rende m juros )

21,1% -69,2% 65,9% 44,9% 41,5% 15,0% 10,9%

Ativos

Passivos

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 134

8.1.2 Risco de Liquidez

O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da Instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências e de acesso ao mercado internacional de capitais. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e de Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera. A gestão do risco de liquidez do Banco do Brasil segrega a liquidez em Reais da liquidez em Moedas Estrangeiras. Para tanto, utiliza os seguintes instrumentos:

• Mapas de Descasamento de Prazos, • Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos, • Teste de Estresse, • Limites de Risco de Liquidez, • Plano de Contingência de Liquidez e • Teste de Potencial das Medidas de Contingência de Liquidez.

Os instrumentos de gestão do risco de liquidez são periodicamente monitorados e reportados aos Comitês Estratégicos da instituição. Os Mapas de Descasamento de Prazos demonstram a expectativa dos pagamentos e recebimentos contratados, distribuídos em intervalos de tempo previamente definidos, e apresentados de forma consolidada e detalhados por indexadores. A análise dos Mapas de Descasamentos de Prazos visa apurar o fluxo de caixa contratual da instituição, em uma determinada data. As Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos permitem a avaliação prospectiva do efeito do descasamento entre captações e aplicações, com o objetivo de identificar situações que possam comprometer a liquidez da Instituição, levando em consideração tanto o seu planejamento orçamentário quanto as condições de mercado. Periodicamente, são realizados Testes de Estresse, quando as Projeções de Liquidez de Curto Prazo são avaliadas sob cenários alternativos e de estresse, visando verificar a capacidade de recuperação da liquidez da instituição em condições adversas e identificar medidas corretivas, caso necessário. No que tange aos limites de risco de liquidez, a Reserva de Liquidez é utilizada na gestão do risco de liquidez de curto prazo, constituindo-se no nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser mantido pelo Banco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e das condições de mercado. A metodologia da Reserva de Liquidez, aprovada pelo Subcomitê de Risco de Mercado e Liquidez (SRML), é utilizada como parâmetro para identificação de situações de contingências de liquidez e acionamento do Plano de Contingência de Liquidez, sendo monitorada diariamente. O Plano de Contingência de Liquidez, por sua vez, estabelece um conjunto de procedimentos e responsabilidades a serem adotados em situações de contingência de liquidez. Em caso de contingência de liquidez, poderão ser adotadas uma ou mais medidas de contingência no intuito de resguardar a capacidade de pagamento da instituição. As medidas de contingência de liquidez são mensuradas sob periodicidade mensal. Além disso, como mecanismo adicional de gestão, a capacidade de geração de liquidez das Medidas de Contingência de Liquidez, previstas no Plano de Contingência de Liquidez, é testada mensalmente através do Teste de Potencial de Medidas de Contingência, à luz dos efeitos de diferentes cenários, inclusive de estresse, sobre a liquidez da Instituição e sua capacidade de geração de recursos líquidos.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 135

A figura seguinte apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Nacional do Banco.

dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

Liquidez Média Reserva de Liquidez

Figura 62. Reserva de Liquidez em Moeda Nacional A figura abaixo apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Estrangeira do Banco.

dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

Liquidez Média Reserva de Liquidez

Figura 63. Reserva de Liquidez – Moeda Estrangeira

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 136

O indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), outro limite de risco de liquidez utilizado pelo BB, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial da área interna e garantir o financiamento da liquidez em moeda nacional com recursos comerciais e estruturais. O limite do DRL, definido anualmente pelo Comitê de Risco Global (CRG) de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais, é o parâmetro utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição e seu monitoramento é realizado sob periodicidade mensal.

dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

DRL Mensal DRL Limite Figura 64. Indicador DRL As condições favoráveis da Liquidez em Reais, monitorada pela Reserva de Liquidez e pelo Indicador DRL, conforme apresentado nas figuras 9, 10 11, viabilizaram que a execução do planejamento estratégico dos negócios da empresa ocorresse em níveis confortáveis de exposição ao risco de liquidez.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 137

8.1.3 Risco de Crédito

Estrutura No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento do risco de crédito é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Diretoria de Crédito e Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, sendo o diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, o responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Banco. Essa estrutura está em consonância à Resolução CMN 3.721, de 30/04/2009. Na página da Internet do BB, site de relações com investidores, encontram-se, com maior detalhamento, informações da estrutura de gerenciamento e do processo de gestão do risco de crédito. Gestão do Risco de Crédito No intuito de atender às exigências de Basileia II e alinhado às melhores práticas de gestão de riscos, o BB tem aprimorado metodologia própria para apuração dos componentes de risco: PD (Probability of Default), LGD (Loss Given Default) e EAD (Exposure At Default), que são insumos para a mensuração do Capital Econômico (CE) e da Perda Esperada (PE). O modelo interno para mensuração do Capital Econômico tem fundamentação teórica baseada em abordagem atuarial, utilizada na indústria bancária e está associado a uma distribuição de perda agregada para um determinado nível de confiança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que representa quanto o Banco espera perder em média num determinado período de tempo, cuja proteção é realizada por meio de provisão. Já o CE, que está associado à Perda Inesperada, é determinado pela diferença entre o VaR e a PE. Para esta parcela, o Banco protege-se mediante a alocação de capital necessária para cobertura dos riscos. Figura 65. Mensuração e instrumentos de gestão

Perdas - $

Fre

quên

cia

%

VaR

PE

Nível deConfiança (%)

Capital Econômico

Perdas - $

Fre

quên

cia

%

VaR

PE

Nível deConfiança (%)

Capital Econômico

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 138

A distribuição de perda agregada é obtida utilizando como entrada de dados os seguintes componentes de risco: PD, LGD e EAD.

A mensuração do Capital Econômico fornece subsídios para a avaliação de risco e retorno da carteira de crédito do Banco, assim como para o processo de estabelecimento de limites para a carteira de crédito. Sua avaliação tem auxiliado no processo decisório do Banco, trazendo informações históricas e permitindo analisar a tendência do comportamento do risco. Além disso, sua utilização tem sido de grande valia na disseminação da cultura de gestão do risco de crédito no Banco.

No tocante à avaliação do retorno, os valores de PE e CE servem como insumos para o cálculo do Retorno Ajustado ao Risco (Raroc). A utilização do Raroc tem por finalidade subsidiar importantes processos decisórios no Banco. Seu acompanhamento na perspectiva histórica para os portfólios analisados tem permitido que a avaliação de risco e retorno esteja presente nas decisões da Instituição.

Além do uso de técnicas para identificação e mensuração dos riscos, o BB monitora e controla a concentração a risco de crédito em termos de exposição a risco e comprometimento do Patrimônio de Referência (PR).

O Banco desenvolveu sistemática de controle de concentração do risco de crédito, analisando a inter-relação entre os diversos setores econômicos que compõem a carteira de crédito pessoa jurídica. Esse modelo avalia a concentração a risco de crédito dos tomadores.

O BB dispõe ainda de outros instrumentos gerenciais de avaliação do risco de crédito, com destaque para:

• Limites macrossetoriais para o segmento PJ.

• Índice de Qualidade da Carteira – indicador qualitativo e quantitativo da carteira. O conceito de inadimplência segue os preceitos definidos pela Resolução CMN 2.682/1999.

• Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias – correspondem à divisão do saldo em atraso há mais de 15 e 90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira.

• Orçamento de risco de crédito - corresponde à projeção da PCLD para compor o orçamento anual do BB.

• Relatórios de gestão do risco de crédito – acompanhamento sistemático e projeções para a carteira de crédito sob diversas visões.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 139

Concentração Na análise da concentração da carteira de crédito ampliada, observamos um incremento da exposição aos 100 maiores tomadores de 24,0% em dez/09 para 24,1% ao final de dez/10. Cabe destacar, entretanto, que para as informações sobre a concentração do crédito a carteira do BV não é considerada.

Tabela 118. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores

R$ milhões

Período1º Clie nte

(%)Saldo

2º ao 20º (%)

Saldo21º ao 100º

(%)Saldo

100 m aiore s (%)

Saldo

Dez/08 2,4 5.576 11,2 26.644 10,3 24.454 23,9 56.675

Mar/09 2,6 6.561 10,9 27.694 10,7 27.282 24,2 61.537

Jun/09 2,5 6.629 10,9 28.807 10,0 26.382 23,3 61.818

Set/09 2,7 8.008 11,4 34.481 10,0 30.046 24,1 72.535

Dez/09 2,5 8.070 10,8 34.776 10,6 34.137 24,0 76.983

Mar/10 2,3 7.478 10,9 35.745 10,3 33.575 23,5 76.797

Jun/10 2,8 9.707 10,9 38.209 10,2 35.587 23,9 83.503

Set/10 2,5 9.288 10,7 38.969 10,2 37.370 23,5 85.627

Dez/10 2,7 10.558 10,4 40.393 11,0 42.590 24,1 93.540 A exposição dos 100 maiores clientes tomadores em relação ao Patrimônio de Referência apresentou decréscimo em 12 meses, registrando 133,9% em dez/10, ante 143,3% ao final de dez/09. A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência encerrou dez/10 em 15,1%, com incremento de 10 b.p.s. quando comparada à exposição registrada ao final de dez/09.

Tabela 119. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR

R$ milhões

Per íodo1º Cliente

(%)Saldo

2º ao 20º (%)

Saldo21º ao 100º

(%)Saldo

100 m aiore s (%)

Saldo

Dez/08 12,6 5.576 60,4 26.644 55,4 24.454 128,5 56.675

Mar/09 13,8 6.561 58,1 27.694 57,3 27.282 129,2 61.537

Jun/09 13,2 6.629 57,5 28.807 52,7 26.382 123,4 61.818

Set/09 15,6 8.008 67,0 34.481 58,4 30.046 141,0 72.535

Dez/09 15,0 8.070 64,8 34.776 63,6 34.137 143,3 76.983

Mar/10 12,1 7.478 58,0 35.745 54,5 33.575 124,6 76.797

Jun/10 16,0 9.707 63,0 38.209 58,7 35.587 137,7 83.503

Set/10 13,3 9.288 55,8 38.969 53,5 37.370 122,6 85.627

Dez/10 15,1 10.558 57,8 40.393 61,0 42.590 133,9 93.540 A carteira ampliada de crédito para Pessoa Jurídica, desconsiderando a integralidade da carteira de crédito do BV, totalizou R$ 214.534 milhões, em dezembro de 2010, evolução de 7,4% no trimestre e de 26,5% em 12 meses. A maior concentração está em operações contratadas com empresas do macrossetor Metalurgia e Siderurgia, 10,5% da carteira ampliada PJ.

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Tabela 120. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor

R$ milhões Var. %

M acros se tor De z/09 Part. % Se t/10 Par t. % Dez/10 Par t. % s /De z/09 s /Se t/10

Petroleiro 18.159 10,7 21.142 10,6 20.043 9,3 10,4 (5,2)

A limentos de Origem Vegetal 15.598 9,2 19.080 9,6 20.246 9,4 29,8 6,1

Metalurgia e Siderurgia 15.254 9,0 22.250 11,1 22.584 10,5 48,1 1,5

Serviços 12.935 7,6 14.824 7,4 15.974 7,4 23,5 7,8

A limentos de Origem Animal 10.589 6,2 9.860 4,9 9.857 4,6 (6,9) (0,0)

Automotivo 9.837 5,8 12.026 6,0 12.438 5,8 26,4 3,4

Construção Civ il 7.094 4,2 16.592 8,3 18.252 8,5 157,3 10,0

Energia Elétrica 9.774 5,8 12.223 6,1 13.527 6,3 38,4 10,7

Transportes 10.155 6,0 10.323 5,2 10.596 4,9 4,3 2,6

Telecomunicações 6.674 3,9 5.777 2,9 5.921 2,8 (11,3) 2,5

Comércio Varejista 7.190 4,2 8.645 4,3 9.501 4,4 32,2 9,9

Têxtil e Confecções 6.208 3,7 7.307 3,7 7.944 3,7 28,0 8,7

Papel e Celulose 6.327 3,7 5.906 3,0 6.013 2,8 (5,0) 1,8

Eletroeletrônico 5.813 3,4 5.769 2,9 6.419 3,0 10,4 11,3

Demais Atividades 7.115 4,2 4.125 2,1 9.968 4,6 40,1 141,6

Insumos Agrícolas 4.930 2,9 5.645 2,8 6.280 2,9 27,4 11,3

Químico 4.128 2,4 4.526 2,3 5.005 2,3 21,2 10,6

Madeireiro e Moveleiro 3.160 1,9 3.741 1,9 4.142 1,9 31,1 10,7

Comércio A tacadista e Ind. Diversas 2.993 1,8 3.649 1,8 3.449 1,6 15,2 (5,5)

Bebidas 3.912 2,3 4.257 2,1 4.220 2,0 7,9 (0,8)

Couro e Calçados 1.806 1,1 2.006 1,0 2.155 1,0 19,3 7,5

Total 169.649 100,0 199.672 100, 0 214.534 100,0 26,5 7,4

Carteira de Crédito Interna 132.410 157.069 164.909

Carteira de Crédito Externa 17.371 17.971 20.453 Garantias 9.875 10.625 13.286 TVM 9.992 14.008 15.886

Total 169.649 199.672 214.534 Não contempla as operações do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim.

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8.1.4 Risco Operacional

Introdução A estrutura de gestão do risco operacional no Banco do Brasil é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Controles Internos e Gestão da Segurança, em aderência à Resolução CMN 3.380, que dispõe sobre a implementação de estrutura para gerenciamento do risco operacional. Na página da Internet do BB, site de relações com investidores, encontram-se, com maior detalhamento, informações acerca da estrutura de gerenciamento e do processo de gestão do risco operacional.

Para cumprir o cronograma de implementação de Basileia II, conforme Comunicado BACEN 19.028, de 29.10.2009, que prevê a utilização de modelos avançados a partir de 2013, bem como as orientações repassadas pelo Bacen no Comunicado 19.217, quanto à apuração da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), o Banco vem desenvolvendo ações visando a adoção de modelo interno para risco operacional que permita uma gestão mais apurada e atenda aos requisitos estabelecidos pelo Regulador.

Para gerenciar o risco operacional, o Banco do Brasil, aderente às melhores práticas de mercado, realiza o monitoramento dos riscos operacionais por meio de limites de exposição a perdas operacionais, de indicadores-chave de risco e base de dados interna sistematizada.

No 4º trimestre, o BB afiliou-se à “Operational Riskdata eXchange Association – ORX”, consórcio de intercâmbio de dados de perdas operacionais, que possibilita melhor gestão e mensuração do risco operacional, por meio do acesso às informações de perdas operacionais ocorridas em outras instituições financeiras.

Destaca-se, também, a elaboração do plano de candidatura pela Diretoria de Gestão de Riscos, que visa qualificar o Banco ao uso de modelos internos para alocação de capital para risco operacional obedecidos os prazos e normativos estabelecidos pelo Regulador.

Indicadores-Chave de Risco (ICR)

O ICR é uma ferramenta de apoio à gestão do risco operacional. Constitui-se de uma ou mais variáveis combinadas e relacionadas entre si que integram um processo operacional, com comportamento esperado segundo regras predefinidas, e cuja variação indica maior ou menor exposição ao risco operacional. No BB os ICR são utilizados com o objetivo de identificação de pontos de fragilidade associados aos processos operacionais críticos e para auxiliar na proposição de ações de mitigação de perdas operacionais. Atualmente os ICR vigentes estão vinculados às categorias de perdas de maior representatividade: Falhas nos Negócios, Problemas Trabalhistas e Fraudes e Roubos Externos.

Limites de Exposição a Perdas Operacionais Para garantir efetividade à gestão do risco operacional, o Banco do Brasil utiliza-se de limites de exposição a perdas operacionais, os quais visam estabelecer níveis aceitáveis de perdas operacionais e são acompanhados mensalmente pelo Comitê de Risco Global e Subcomitê de Risco Operacional. Neste sentido, o BB instituiu o Limite Global de Perdas Operacionais e Limites Específicos a fim de possibilitar a gestão das perdas operacionais, a partir de níveis de tolerância estatisticamente preestabelecidos, e possibilitar a identificação de fragilidades associadas a processos que possam gerar perdas expressivas. Destacam-se os limites específicos estabelecidos para perdas operacionais

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relacionadas a Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios, Falhas em Processos e Fraudes e Roubos Externos, além de limite específico para a Rede Externa. A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categorias de eventos de perda, em termos percentuais, não considerando aquelas provenientes do Banco Votorantim. Ressalta-se que, a partir do 2º trimestre de 2010, o BB passou a considerar as constituições/reversões de provisões no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas e Falhas nos Negócios.

Tabela 121. Acompanhamento das perdas operacionais

Cate g or ia de Eve n to de Pe r d a 4T09 1T 10 2T10 3T10 4T 10

Problemas Trabalhis tas 29,8% 32,1% 42,0% 37,6% -18,7%

Falhas nos Negóc ios 47,8% 40,8% 20,9% 43,8% 70,0%

Fraudes e Roubos Ex ternos 13,2% 16,0% 19,5% 11,1% 15,8%

Falhas em Proc es s os 7,7% 9,2% 12,1% 5,7% 31,5%

Danos ao Patrimônio Fís ic o 0,3% 0,7% 0,5% 0,2% 0,2%

Fraudes Internas 1,0% 1,0% 4,9% 1,6% 1,2%

Falhas de Sis temas 0,1% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0%

Interrupç ão das A tiv idades 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

T otal 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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8.2 Estrutura de Capital

8.2.1 Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido do Banco do Brasil alcançou R$ 50.441 milhões ao final de dezembro de 2010, crescimento de 4,6% no trimestre. A tabela seguinte apresenta o detalhamento do patrimônio líquido. A variação expressiva verificada em setembro de 2010 sobre junho de 2010 deve-se à contabilização dos valores obtidos com a Oferta Pública de Ações, homologada em julho de 2010 pelo Banco Central do Brasil.

Tabela 122. Patrimônio Líquido

R$ milhões M ar/09 Jun/09 Se t/09 Dez/09 M ar/10 Jun/10 Se t/10 Dez/10

Patr im ônio Líquido 30.859 32.360 33.661 36.119 37.646 39.332 48.204 50.441 Capital 13.780 18.549 18.549 18.567 18.567 26.028 33.078 33.078

Reservas 15.771 13.626 13.311 17.313 16.869 12.924 12.545 16.896

MTM - TVM e Derivativos 124 216 324 270 405 411 630 467

(Ações em Tesouraria) (31) - - - 4 - 1 -

Lucros ou Prejuízos Acumulados - (31) (31) (31) (31) (31) (0) (0)

Part. Minoritária nas Controladas - - - - 0 0 0 0

Contas de Resultado 1.215 - 1.509 - 1.833 - 1.951 -

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8.2.2 Capital Regulatório

A implementação das regras de Basileia II no Brasil, especialmente com relação à exigência de capital, trouxe diversas modificações na forma de mensurar o capital para suportar os riscos inerentes às atividades bancárias. O cronograma de implementação de Basileia II no Brasil foi oficializado pelo Bacen por meio do Comunicado 12.746, de 09/12/2004, e posteriormente ajustado pelo Comunicado 16.137, de 27/09/2007. Essa agenda foi construída em fases, prevendo no primeiro momento, quanto à exigência de capital, a utilização de abordagem padronizada (definida pelo Bacen), e no final, a utilização de modelos avançados. Em 29/10/2009, o Bacen, por meio do Comunicado nº 19.028, ajustou os cronogramas divulgados anteriormente visando complementar as medidas e procedimentos necessários à adequada implementação de Basileia II no Brasil. Para disciplinar a transição de Basileia I para Basileia II (abordagem padronizada), o Bacen publicou diversas normas sobre requerimento de capital (Pilar I), processo de supervisão e transparência das informações (Pilares II e III). Patrimônio de Referência (PR) Em 28/02/2007, o CMN aprovou alterações nas regras de definição do PR das instituições financeiras por meio da Resolução 3.444, revogando a Resolução do CMN 2.837, de 30/05/2001. Na mesma data, foi editada pelo Bacen a Circular 3.343/2007, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na solicitação de enquadramento de instrumentos de captação no Nível I e Nível II do PR. O PR é constituído pelo somatório das parcelas Nível I1 e Nível II2, deduzidos os saldos dos ativos representados pelos seguintes instrumentos de captação emitidos pela instituição financeira: ações, instrumento híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais instrumentos financeiros descritos na Resolução Bacen 3.444/2007, art. 12 e art. 13, § 3º. Segundo a Resolução CMN 3.444/2007, para fins de composição do PR, o valor das ações preferenciais emitidas com cláusula de resgate com prazo original inferior a dez anos, acrescido do valor dos instrumentos de dívida subordinada (DS), fica limitado a 50% do PR Nível I (art. 14, inciso III). Já o montante de instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD) limita-se ao valor do PR Nível I, deduzido o montante de DS existente e sua margem de emissão remanescente (art. 14, inciso I). Patrimônio de Referência Exigido (PRE) A Resolução CMN 3.490, de 29/08/2007, instituiu o conceito de Patrimônio de Referência Exigido (PRE), em substituição ao conceito de Patrimônio Líquido Exigido (PLE), revogando o anexo IV da Resolução CMN 2.099/1994, e demais normas sobre o assunto. O PRE passou a ser composto das seis parcelas a seguir: PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR Onde: PEPR - parcela referente às exposições ponderadas pelo FPR a elas atribuído; PCAM - parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial;

1 Nível I – é apurado pela soma dos valores correspondentes ao patrimônio líquido, aos saldos das contas de resultado credoras e ao depósito em conta vinculada para suprir deficiência de capital, excluídos os itens citados na Resolução Bacen 3.444/2007, art. 1º, § 1º, incisos I a VI. 2 Nível II – compreende a soma dos valores correspondentes às reservas de reavaliação, às reservas para contingências e às reservas especiais de lucros relativas a dividendos obrigatórios não distribuídos, acrescida dos valores correspondentes à instrumentos híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais itens descritos na Resolução Bacen 3.444/2007, art. 1º, § 2º, incisos I e II.

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PJUR - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução 3.464, de 27/06/2007, onde n = número das diferentes parcelas relativas ao risco das operações sujeitas à Variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação; PCOM - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação do preço das mercadorias (commodities); PACS - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução 3.464, de 27/06/2007; POPR - parcela referente ao risco operacional. As revisões no Patrimônio de Referência (PR) foram incorporadas pelo BB em julho de 2007. Quanto ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), a norma passou a ser exigida a partir de 01/07/2008. As informações a seguir estão de acordo com a regulamentação em vigor. Alteração no método de consolidação do Banco Votora ntim S.A. O Banco Central do Brasil, por meio do ofício Bacen /Desig/Gabin - 2010/10, determinou a partir da data-base de out/10 a alteração da metodologia de consolidação do Banco Votorantim (BV), de proporcional para o Método de Equivalência Patrimonial (MEP), na apuração dos demonstrativos de risco e de limites operacionais do Banco do Brasil. A medida promoveu as seguintes alterações na apuração do PR e PRE: • PR: dedução do valor do investimento do Banco no capital do BV e também dos montantes de

dívida subordinada daquele banco acrescidos ao PR do BB; • PRE: dedução dos valores proporcionais dos ativos e passivos referentes à participação no BV e

respectivas exigências de capital.

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Desempenho O Banco do Brasil encerrou o quarto trimestre de 2010 com Patrimônio de Referência 24,6% superior ao observado em dezembro de 2009, atingindo R$ 66.928 milhões.

Tabela 123. Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro

R$ milhões M ar/09 Jun/09 Se t/09 Dez/09 M ar/10 Jun/10 Se t/10 Dez/10

Patrim ônio de Re fe rência - PR 47.644 50.087 51.456 53.704 61.654 60.655 69.836 66.928 Níve l I 32.915 35.218 36.121 41.087 42.489 41.476 50.083 52.397 Capital Social 13.780 18.549 18.549 18.567 18.567 26.028 33.078 33.078

Reservas de Lucros 15.771 13.626 13.311 17.313 16.869 12.924 12.545 16.896

Reservas de Reavaliação (15) (14) (7) (7) (6) (6) (6) (6)

A juste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv. 124 216 324 270 405 411 630 467

Ações em Tesouraria (31) - - - 4 - 1 -

Lucros ou Prejuízos Acumulados - (31) (31) (31) (31) (31) (0) (0)

Partic ipações Acumuladas nas Minoritárias 834 787 21 0 0 0 0 0

Contas de Resultado 1.215 - 1.509 - 1.833 - 1.951 -

Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22)

A tivos Diferidos (562) (638) (291) (224) (186) (293) (265) (227)

A justes da Marcação a Mercado (97) (121) (144) (85) (148) (145) (283) (203)

Adic ional de Provisão 1.918 2.867 2.903 2.782 2.624 - - -

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - Nível I - - - 2.524 2.581 2.611 2.455 2.415

Níve l II 14.729 14.869 15.335 12.617 19.165 19.178 19.753 14.530 Dív ida Subordinada 14.342 14.653 15.230 16.060 18.970 19.376 19.927 18.738

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.134 956 871 853 872 882 830 816

Reservas de Reavaliação 15 14 7 7 6 6 6 6

A justes da Marcação a Mercado 97 121 144 85 148 145 283 203

Instrumentos f inanceiros excluídos do PR (859) (875) (917) (4.387) (832) (1.232) (1.293) (5.233)

PLE/PRE 34.879 35.957 43.647 42.749 49.377 51.970 54.047 52.297 Risco de Crédito (1) 33.554 34.574 40.487 40.161 45.350 48.248 50.213 48.901

Risco de Mercado (2) 170 228 631 286 775 470 468 31

Risco Operacional (3) 1.155 1.155 2.528 2.302 3.252 3.252 3.365 3.365

Excesso / Insuficiência de PR 12.765 14.131 7.809 10.955 12.277 8.685 15.789 14.630

Coe ficiente K - % 15,0 15,3 13,0 13,8 13,7 12,8 14,2 14,1

(1) Referente à parcela PEPR, conforme circular 3.360 de 12/09/2007. (2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares 3.361 a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e 3.389/2008. (3) Referente à parcela POPR, conforme circular 3.383, de 30/04/2008.

O PRE do BB alcançou o montante de R$ 52.297 milhões em dezembro, aumento de 22,3% em relação a dezembro de 2009. Maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito (PEPR), reflexo principalmente da expansão das operações de crédito. A tabela a seguir apresenta as principais variações nas contas da parcela PEPR no quarto trimestre de 2010 vis-à-vis igual período de 2009, considerando o Consolidado Econômico-Financeiro:

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Tabela 124. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro)

R$ milhões Dez/09 Dez/10 Var. %

Operações de Crédito 22.269 27.201 22,1

Outros direitos (ouro, adiantamentos ao FGPC, outros adiantamentos) 6.276 7.625 21,5

TVM e Derivativos 1.490 3.027 103,2

Créditos a liberar 1.309 1.627 24,2

Permanente 2.254 2.601 15,4

Demais 6.564 6.820 3,9

TOTAL 40.161 48.901 21,8 Em relação a risco de mercado, apresentamos, na tabela a seguir, o Patrimônio de Referência Exigido em dezembro de 2010, por fator de risco.

Tabela 125. PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco

R$ milhões

Fato r e s de Ris co Se t/10 De z /10

PRE Câmbio - -

PRE Tax a de Juros 445 22

PRE Commodities 2 3

PRE A ç ões 21 7

PRE Ris co d e M e r cad o¹ 468 31

(1) Inclui posições do BNC e a participação do BB nas posições do BV

Comparativamente ao 3º trimestre de 2010, a redução observada nas Parcelas de Taxa de Juros, Commodities e Ações deve-se, principalmente, à exclusão da exposição do Banco Votorantim do Consolidado Financeiro, tendo em vista que o Banco Central do Brasil determinou que, para fins de Exigência de Capital Regulatório, o BB utilizasse o Método de Equivalência Patrimonial (MEP) para o registro do investimento no BV. O BB optou pela utilização da Abordagem Padronizada Alternativa para risco operacional, de acordo com a Circular Bacen nº 3.383. O total calculado, R$ 3.365 milhões, considera valores do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim, com a inclusão, a partir deste período, das empresas não financeiras. O valor de capital alocado, por Linha de Negócio, corresponde a:

Tabela 126. Capital alocado para risco operacional por linha de negócio

Linha de Negócio Valor (R$ m ilhões )

Administração de A tivos 107

Comercial 884

Varejo 462

Finanças Corporativas 136

Negociação e Vendas 1.078

Pagamentos e Liquidações 404

Serviços de Agente Financeiro 81

Corretagem de Varejo 5

Empresas Não Financeiras 208

TOTAL 3.365

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O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou dezembro de 2010 em 14,1%, apresentando crescimento de 30 pontos base em relação ao observado em dezembro de 2009. O índice de Basileia apresentado indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 14,6 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 110,7 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%.

4,6 4,5

3,93,2 4,3

4,14,0 3,1

10,4 10,8 9,1 10,6 9,5 8,811,010,2

14,114,215,0 15,3

13,013,8 13,7 12,8

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

Nível I Nível II

Figura 66. Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro

Tabela 127. Mutações do Índice de Basileia

R$ milhões

Patr im ônio de Re fe rê ncia

Patr im ônio de Re fe rência

Exigido

Efe ito no Índice de Bas ilé ia

Efe ito na Alavancage m

Lucro do período deduzido JCP/Dividendos pagos 2.401 - 0,5 21.830

Aumento da Dívida Subordinada (1.189) - (0,3) (10.808)

Outras Variações no PR (4.066) - (0,9) (36.966)

Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 - - - -

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - Nível I (41) - (0,0) (369)

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - Nível II (14) - (0,0) (125)

Aumento da Exigência do Risco de Mercado - (437) 0,1 3.969

Aumento da Exigência do Risco de Crédito - (1.313) 0,4 11.934

Aumento da Exigência do Risco Operacional - - - -

M ovim entação no tr im e s tre (2.908) (1.749) (0,1) (10.535)

- - - -

Saldo em Set/10 69.836 54.047 14,2 143.537

Saldo em Dez/10 66.928 52.297 14,1 133.002

Var iação Líquida Tr im e s tral (2.908) (1.749) (0,1) (10.535)

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Índice de Imobilização No último trimestre houve crescimento no Índice de Imobilização de 16,0% para 16,8%. Com o atual nível de imobilização, o BB pode aumentar em até R$ 22,2 bilhões o seu Imobilizado, sem ocasionar o desenquadramento do limite máximo de 50% do Patrimônio de Referência.

Tabela 128. Índice de Imobilização

R$ milhões M ar/09 Jun/09 Se t/09 De z/09 M ar/10 Jun/10 Se t/10 Dez/10

Patrimônio Líquido 30.859 32.360 33.661 36.119 37.646 39.332 48.204 50.441

Dív idas Subordinadas Exigíveis a Capital 14.342 14.653 15.230 17.078 18.970 19.376 19.927 18.738

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.134 956 871 853 872 882 830 816

Demais 1.308 2.118 1.693 4.214 4.166 1.064 875 (3.067)

Patr im ônio de Re fe rê ncia Ajus tado (A) 47.643 50.087 51.455 58.264 61.654 60.655 69.836 66.928 Permanente 19.421 19.779 23.729 25.178 27.112 26.864 27.415 27.949

Títulos de Renda Variável 26 31 204 308 398 668 1.018 256

De Bolsas e Cetip (0) (0) (1) (0) (0) (0) (0) -

Imobilizado de Arrendamento (4.836) (5.221) (7.759) (8.166) (8.301) (8.280) (8.099) (4.304)

Perdas em Arrendamento a Amortizar (48) (42) (39) (35) (32) (30) (28) (24)

A tivos Diferidos (Resolução CMN 3.444) (562) (638) (291) (242) (186) (293) (265) (227)

Direitos Adq. Fls. Pgto. até 30/06/09 (Res. 3642 Bacen) (6.284) (4.894) (4.782) (5.305) (4.937) (4.094) (3.704) (3.293)

Participações em Coligadas e Controladas - (3.619) (5.028) (5.115) (5.289) (5.231) (5.183) (9.091)

Total de Im obilizaçõe s (B) 7.716 5.396 6.035 6.623 8.764 9.604 11.153 11.267 Índice de Im obilizaçõe s (B/A) - % 16,2 10,8 11,7 11,4 14,2 15,8 16,0 16,8 M argem (Exces so) 16.105 19.648 19.693 22.509 22.063 20.724 23.765 22.197

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8.2.3 Capital Econômico

O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão de riscos o conceito de capital econômico. As tabelas abaixo apresentam a exigência de capital total e por setor econômico.

Tabela 129. Capital Econômico

M ode lo Inte rno

2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Exigência sobre Risco de Crédito (1) 5.737 7.397 8.060 7.913 8.204 8.031 9.078

Exigência sobre Risco de Mercado (2) 170 176 104 166 108 441 217

Exigência sobre Risco Operacional 1.674 1.967 2.250 2.100 2.109 2.137 2.275

TOTAL 7.581 9.540 10.414 10.179 10.421 10.609 11.570

Capital Econôm ico

(1) Para a Carteira de Crédito e Prestação de Garantias (2) Consumo de capital para Carteira de Negociação (Circ. Bacen 3.354), Câmbio e Commodities

Apresentamos a seguir o cálculo do capital econômico para risco de crédito detalhado por macrossetores e por natureza da pessoa, sem considerar as informações do BV.

Tabela 130. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito

R$ milhões Dez/09 Participação Dez/10 Participação

PESSOA FÍSICA 4.067 64,3% 5.815 64,1%

PESSOA JURÍDICA 2.263 35,7% 3.262 35,9%

Agronegócio de Origem Animal 213 3,4% 206 2,3%

Agronegócio de Origem Vegetal 362 5,7% 334 3,7%

Automotivo 125 2,0% 142 1,6%

Bebidas 16 0,2% 13 0,1%

Comércio A tacadista e Ind. Diversas 65 1,0% 55 0,6%

Comércio Varejista 111 1,8% 125 1,4%

Construção Civ il 116 1,8% 213 2,3%

Couro e Calçados 36 0,6% 46 0,5%

Eletroeletrônico 84 1,3% 118 1,3%

Energia Elétrica 69 1,1% 263 2,9%

Insumos Agrícolas 45 0,7% 66 0,7%

Madeireiro e Moveleiro 58 0,9% 71 0,8%

Metalurgia e Siderurgia 105 1,7% 169 1,9%

Papel e Celulose 82 1,3% 35 0,4%

Petroleiro 109 1,7% 155 1,7%

Químico 58 0,9% 60 0,7%

Serviços 297 4,7% 773 8,5%

Telecomunicações 24 0,4% 15 0,2%

Têxteis e Confecções 110 1,7% 129 1,4%

Transportes 156 2,5% 192 2,1%

Demais A tividades 23 0,4% 83 0,9%

TOTAL 6.330 100,0% 9.078 100,0%

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A seguir, apresentamos a métrica de valor em risco (VaR) para risco de mercado, por fator de risco, para o BB Consolidado:

Tabela 131. VaR por fator de risco

R$ milhões

Fatores de Risco Dez/10

Taxa Pré-f ixada de Juros 18

Cupom de Moedas Estrangeiras 19

Cupom de Índice de Preços 1

Variação Cambial 162

Commodities 4

Ações 13

Som atór io VaR* 217 *Carteira de Negociação + Variação Cambial + Commodities Cabe destacar que o valor da métrica de VaR do BB Consolidado, para o 4º Trimestre de 2010, incorpora efeitos:

a) do aprimoramento das metodologias de curvas corporativas de taxas prefixadas de juros e, b) da alteração do horizonte temporal de 1 dia útil para 10 dias úteis.

Por último, apresentamos o Capital Econômico para risco operacional por categoria de eventos de perda operacional. Para o cálculo foram incorporados os dados associados à severidade dos eventos de perda, registrados na Base de Dados Interna. Ressalta-se que o referido cálculo não inclui o uso da Base de Dados Externa, Análise de Cenários e Fatores de Controle Interno e Ambiente de Negócios.

Tabela 132. Distribuição do Capital Econômico p/ Risco Operac., por Categ. de Eventos de Perda

R$ m ilhõ e s

Cate go r ias de Eve n to s de Pe rd a De z /10Falhas nos Negóc ios 1.024

Danos ao Patr imônio Fís ic o 6

Falhas de Sis temas 8

Falhas em Proc es s os 197

Fraudes e Roubos Ex ternos 288

Fraudes Internas 70

Problemas Trabalhis tas 682

TOTAL 2.275

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9 - Desempenho Socioambiental Há aproximadamente dois anos o Banco do Brasil mantém a iniciativa pioneira entre os bancos brasileiros de divulgar trimestralmente informações sobre o seu desempenho socioambiental juntamente com o resultado financeiro da empresa. Nesse sentido, apresentamos séries históricas e análises que permitem ao leitor entender os avanços e esforços empreendidos na busca de tornar a sustentabilidade cada vez mais presente nas estratégias e políticas da empresa. A decisão de divulgar essas informações em periodicidade trimestral baseia-se no compromisso com a geração de valores sociais e ambientais, materializado na Agenda 21 empresarial do BB, e do entendimento de que esses dados são tão importantes para a sustentabilidade da empresa quanto as informações econômico-financeiras. Além disso, o Banco busca estimular o mercado investidor a considerar cada vez mais os aspectos socioambientais em sua tomada de decisões, contribuindo para a valorização de empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Com o objetivo de tornar essa publicação mais concisa definiu-se que os indicadores referentes ao desempenho socioambiental do BB passarão a ser divulgados no site da Unidade Relações com Investidores. Estas informações serão atualizadas até três semanas após a divulgação do resultado trimestral do Banco. Para mais informações acesse: Desempenho Socioambiental

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10 - Investimentos Estratégicos

10.1 Informações

Desde o 1T08, as empresas não financeiras do ramo segurador, de previdência, de capitalização e outras atividades passaram a compor as demonstrações consolidadas do Banco do Brasil.

Tabela 133. Participação no capital das empresas

Particip.

TotalValor

ContábilValor

ContábilResultado de Equivalência

R$ mil Atividade 31.12.10 31.12.09 31.12.10 2010

Ramo Financeiro - PaísBB Gestão de Recursos - Distrib de Tít. e Val. Mobiliários S.A. Administração de Ativos 100,0% 130.143 133.646 233.063

BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100,0% 396.509 1.113.205 474.711

BB Banco Popular do Brasil S.A. Bancária - 18.519 - -

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento 100,0% 25.842 3.315.768 96.698

BESC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos 99,6% 9.810 11.848 (92)

BESC Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos Crédito e Financiamento - 18.795 - - BESC Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento - 19.382 - -

Banco Nossa Caixa S.A. Banco Múltiplo - 4.900.236 - -

Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo 50,0% 3.560.206 3.955.639 124.081

Ramo Financeiro – ExteriorBanco do Brasil – Ag. Viena Bancária 100,0% 218.620 200.628 128

BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100,0% 74.781 72.878 666

BB Securities LLc. Administração de Ativos 100,0% 27.514 16.652 7.443

BB Securities Ltd. Administração de Ativos 100,0% 48.421 58.948 6.211

Brasilian American Merchant Bank – BAMB Bancária 100,0% 656.043 707.150 49.904

BB USA Holding Company, Inc Holding 100,0% 3.414 2.877 327

Ramo Segurador, de Previdência e de CapitalizaçãoBB Seguros Participações S.A. Seguradora 100,0% 594.604 1.190.044 212.423

BB Aliança Participações Seguradora 100,0% 969.118 1.358.962 293.776

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE Seguradora 12,1% 2.313 2.950 520 Nossa Caixa Capitalização S.A. Seguradora 100,0% - 5.394 104

Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A. Seguradora 49,0% - 102.351 26.187

Outras AtividadesAtivos S.A. Aquisição de Créditos 100,0% 435.962 598.524 44.119

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100,0% 21.325 21.205 5.367 Nossa Caixa S.A. - Administradora de Cartões de Crédito 100,0% - 10.771 283

BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios 100,0% 16.920 24.443 34.196

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora 100,0% 33.578 33.539 57.181

Cobra Tecnologia S.A. Informática 99,9% 44.744 63.114 (15.178)

Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS – Visavale Prestação de Serviços 45,0% 56.002 99.141 25.104 Cielo S.A Prestação de Serviços 28,7% 202.839 340.090 262.911

Kepler Weber S.A. Indústria 17,6% 30.159 33.494 3.121

Neoenergia S.A. Energia 8,8% 1.094.988 1.247.249 48.015

Cadam S.A. Mineradora 21,6% 46.331 44.019 (869)

Cia. Hidromineral Piratuba Saneamento 9,0% 2.086 2.210 52

Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços - CCA Prestação de Serviços 48,0% - - - Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec Aquisição de Créditos 12,1% 6.763 6.648 172

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban Prestação de Serviços 13,5% 14.235 15.272 45

BV Participações S.A. Holding 50,0% 40.156 67.140 13.381

BB Money Transfers, Inc Prestação de Serviços 100,0% 3.426 2.963 374

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10.2 Resultado com Seguros, Previdência e Capitaliz ação

A demonstração do resultado de seguridade também é divulgada em nota explicativa (NE), neste trimestre a NE 21. Existem diferenças entre o resultado apresentado na referida NE e as informações detalhadas neste capítulo, a seguir. As informações constantes na referida NE foram elaboradas em conformidade com as diretrizes da Deliberação CVM n.º 582/2009 (CPC 22), tendo como uma das premissas a obrigatoriedade de informações financeiras individualizadas. Os valores foram apurados considerando os saldos contábeis da Aliança do Brasil; Brasilveículos; Brasilprev; Brasilcap; Brasilsaúde; SBCE - Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação; BB Corretora; BB Seguros Participações; BB Aliança Participações e Nossa Caixa Capitalização. Já o índice de seguridade, apresentado neste capítulo, traz o resultado adicionado por cinco empresas do Conglomerado que atuam em segmentos estratégicos do ramo de seguridade: Aliança do Brasil; Brasilveículos; Brasilprev; Brasilcap e Brasilsaúde. Ao resultado líquido dessas empresas (proporcional à participação do BB no capital de cada uma das companhias) são acrescentadas as receitas líquidas de corretagem geradas pela BB Corretora e as receitas líquidas de tarifas geradas pelos negócios com seguro ao BB Banco Múltiplo. O processo de reestruturação da área de seguridade, que vem sendo implementado pelo Banco do Brasil, tem como foco o redesenho das estruturas societárias das empresas em que o Banco mantém participação, através das suas subsidiárias integrais BB Seguros Participações e BB Aliança Participações. Esse processo tem o intuito de fortalecer a atuação do Banco do Brasil no segmento e otimizar a contribuição da área de seguridade no resultado do Conglomerado. O ano de 2010 iniciou com o anúncio da celebração de Memorando de Entendimentos, entre BB e o Grupo Icatu, com o objetivo de formar aliança estratégica para o desenvolvimento e comercialização dos negócios de capitalização, de forma a não existir concorrência entre os sócios. Em abril, a BB Seguros e a Principal Financial Group renovaram sua parceria estratégica, para atuação no desenvolvimento e comercialização de produtos de previdência privada aberta no Brasil. Em função desse acordo, a Principal adquiriu a participação acionária de 4% do capital social total da Brasilprev, detida pelo Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Além disso, foi mantida a exclusividade da Brasilprev na comercialização de produtos de previdência aberta nos atuais canais de distribuição do BB até outubro de 2032. Em contrapartida, a BB Seguros passou a sua participação de 50% para 74,995% do capital social total da Brasilprev. Com a parceria o BB espera solidificar a associação entre a BB Seguros, subsidiária integral do BB, que possui o maior número de pontos de atendimento do país, e a Principal, que possui vasta experiência no mercado internacional e atende 18,9 milhões de clientes em escritórios na Ásia, Austrália, Europa, América Latina além dos EUA. Ainda em maio, o BB e o grupo Sul América anunciaram o término da parceria estratégica na Brasilsaúde Cia. de Seguros, empresa do ramo de seguro saúde. Pelos termos do acordo firmado, o Banco do Brasil vendeu as ações que detinha (49,92% do capital social total) naquela companhia para a Sul América. Com o término do relacionamento societário na Brasilsaúde, o BB pretende participar no segmento de saúde suplementar, contemplando o segmento de planos de assistência odontológica, conforme termos do Memorando de Entendimentos para celebração de parceria estratégica assinado em agosto com a OdontoPrev e o Bradesco. A efetivação da operação está sujeita à realização de estudos técnicos, jurídicos, financeiros, à negociação satisfatória dos documentos definitivos e ao cumprimento das formalidades legais e regulatórias aplicáveis. Em outubro deste mesmo ano, a BB Aliança REV Participações, subsidiária integral da BB Seguros Participações adquiriu a totalidade das ações detidas pela Sul América, na Brasilveículos, passando a ser a única acionista na companhia, passo necessário para a efetivação da parceria com o Grupo Mapfre.

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Em janeiro 2011, a BB Seguros assinou contrato de compra e venda para aquisição da totalidade das ações detidas pela Sul América Capitalização, dando continuidade à reestruturação no segmento de capitalização, iniciada com a assinatura do Memorando de Entendimentos com o Icatu. Para o ano em curso, o BB pretende concluir os demais processos de reestruturação no segmento em questão, a fim de desfrutar as oportunidades de negócios de seguridade de maneira otimizada, ante ao favorecimento do ambiente econômico brasileiro, percebido pelo aumento da renda e de emprego, o que acarretou ascensão de uma nova classe média, propícia a demandar produtos de seguros, previdência e capitalização, intensificando as vendas e reforçando a atuação em canais bancários e não bancários. Na tabela seguinte é mostrada a participação mantida no capital total e o ramo de atuação de cada uma dessas companhias, posição de dezembro de 2010.

Tabela 134. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização

Em presa Part. % Ram o Parce r ias

Cia. De Seguros A liança do Brasil S.A . 100,00 V ida e Ramos Elem. -

Brasilprev 74,99 Previdência Privada Principal Financial Group

BrasilVeículos Cia de Seguros 100,00 Auto Sul América Seguros

Brasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e A liança da Bahia

Desempenho e Mercado Segundo dados da SUSEP, até novembro, os prêmios diretos emitidos pelo mercado segurador em 2010 foram de R$ 98,4 bilhões3, o que representa um crescimento de 17,3% quando comparado ao mesmo período de 2009. Os prêmios relativos a seguros gerais, vida e acidentes representam 81,2% desse total (R$ 79,9 bilhões), previdência aberta participou com 7,9% (R$7,8 bilhões) e capitalização contribuiu com 10,9% (R$ 10,7 bilhões). O maior crescimento observado, quando analisamos individualmente, foi do setor de capitalização com 21,4%, seguido de seguros com 17,2% e previdência com 12,2%. Segundo estimativas da Central Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – CNSeg, o mercado em 2011 deve crescer 12,2%, atingindo a cifra de R$ 138,6 bilhões (incluso seguro saúde). O crescimento projetado por segmento deve ser de 13,0% em seguros gerais, 11,7% em saúde suplementar, 11,0% em capitalização e 7,5% em previdência aberta. Consolidado Conforme verificado no quadro a seguir, em relação ao ano de 2010, o lucro líquido consolidado das empresas de seguridade foi de R$ 951,1 milhões, um crescimento de 33,6% frente a 2009. A contribuição do segmento de Seguros (Auto, Vida e Ramos Elementares) foi 56,7%, enquanto Previdência Aberta participou com 31,6% e Capitalização com 11,7%. Estes resultados espelham o sucesso da reestruturação societária, iniciada em 2009 com a aquisição da totalidade das ações da Aliança do Brasil, e, em 2010, com as fatias de 25% da Brasilprev e 30% da Brasilveículos. Ao analisarmos os segmentos separadamente quanto aos Resultados Líquidos, verificamos uma evolução de 63,8% no ramo Auto, 42,9% em Vida e RE; 16,4% na Previdência e, em Capitalização, 26,8%.

3 Não considerado seguro saúde em função da Agência Nacional de Saúde – ANS, não disponibilizar dados no mês de referência.

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Tabela 135. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação

2010 Seguros Var. %

R$ mil Auto SaúdeV ida e Outros

s /2009

Re ce itas de Seguros , Previdê ncia e Capitalização 1.5 74.315 105.534 2.332.358 4.012.207 9.699.672 2.731.166 16.443.045 39,0%

Prêmios Retidos de Seguros 1.574.315 105.534 2.332.358 4.012.207 - - 4.012.207 17,5%

Receitas com Planos de Previdência - - - - 9.699.672 - 9.699.672 57,6%

Receitas com Títulos de Capitalização - - - - - 2.731.166 2.731.166 21,0%

Variação das Provisõe s Té cnicas (102.844) 873 (183.016) (284.987) (9.411.864) (2.391.268) (12.088.120) 47,2%

Seguros (102.844) 873 (183.016) (284.987) - - (284.987) -1,6%

Previdência Aberta - - - - (9.411.864) - (9.411.864) 58,9%

Capitalização - - - - - (2.391.268) (2.391.268) 19,6%

De s pe s as com Be nefícios e Re sgate s - - - - (238.510) - (238.510) 13,5%

Pre s cr ição de Títulos de Capitalização - - - - - 2.517 2.517 -17,6%

Prê m ios Ganhos 1.471.471 106.406 2.149.342 3.727.219 - - 3.727.219 19,3%

Sinis tros Re tidos (1.019.628) (89.372) (629.161) (1.738.162) - - (1.738.162) 16,6%

De s pe s as de Com ercialização (177.125) (7.308) (583.072) (767.505) (105.938) (187.804) (1.061.248) 18,9%

Seguros (177.125) (7.308) (583.072) (767.505) - - (767.505) 16,4%

Previdência Aberta - - - - (105.938) - (105.938) 27,5%

Capitalização - - - - - (187.804) (187.804) 25,4%

Outras Rece itas /(Des pes as ) Ope racionais (36.731) (6.744) (284.545) (328.020) 475.210 (23.576) 123.613 53,0%

Re s ultado da Atividade 237.986 2.982 652.564 893.532 418.570 131.034 1.443.136 30,8%

De s pe s as Adm inis trativas (174.972) (8.305) (104.819) (288.097) (225.688) (68.975) (582.759) 8,7%

De s pe s as com Tr ibutos (6.383) (86) (69.929) (76.398) - (18.261) (94.659) -13,6%

Re s ultado Finance iro 94.131 3.062 156.917 254.111 310.694 145.555 710.359 6,1%

Receitas Financeiras 109.907 3.498 215.263 328.668 3.124.349 449.637 3.902.654 28,6%

Despesas Financeiras (15.776) (436) (58.346) (74.558) (2.813.655) (304.082) (3.192.294) 34,9%

Re s ultado Operacional 150.762 (2.348) 634.733 783.147 503.576 189.353 1.476.076 31,0%

Re s ultado Patr im onial 32 - 2.187 2.219 - - 2.219 -28,3%

Re s ultado Não Ope racional (39) - 73 34 (779) (875) (1.620) -229,1%

Re s ultado ante s da Tr ibutação s obre o Lucro 150.756 (2.348) 636.993 785.401 502.797 188.478 1.476.676 30,5%

Imposto de Renda e Contribuição Social (58.118) 1.902 (180.650) (236.867) (195.199) (72.977) (505.043) 26,5%

Partic ipações no Lucro (5.073) 659 (4.825) (9.239) (7.486) (3.775) (20.500) 0,5%

Lucro/ (Pre juízo) Líquido 87.564 213 451.517 539.295 300.112 111.726 951.133 33,6%

Patr im ônio Líquido M édio 347.782 46.666 660.988 1.055.436 495.407 167.821 1.718.664 20,1%

RSPL (Anual) 25,2% 0,5% 68,3% 51,1% 60,6% 66,6% 55,3%

TotalPre vidência

Pr ivadaCapitalização Cons olidado

*Foi estabelecido Contrato de Compra e Venda para venda da totalidade das ações da BB Seguros (49,9% do capital total) na Brasilsaúde para a Sul América. O preço final da operação, em 08/07/2010, quando da liquidação do referido contrato, foi de R$ 29,2 milhões.

Desempenho por Empresa A análise dos resultados abaixo, bem como dos indicadores, é referente ao ano de 2010 em relação ao ano de 2009, exceto as menções específicas. Aliança do Brasil A Aliança do Brasil encerrou o ano com 3,9 milhões de vidas seguradas, o que representa um crescimento de 34,5% em sua carteira. Essa evolução permitiu que a empresa ganhasse 1 ponto percentual de participação no mercado no ramo de vida e atingisse 11,5% de market share , consolidando a 3ª posição no ranking SUSEP. Esse movimento impactou positivamente o volume de sua carteira administrada (+21,1%), que totalizou R$ 1,7 bilhão, e suas reservas técnicas (+15,5%), que encerrou 2010 em R$ 1,3 bilhão. No último ano, a base de clientes cresceu mais de 14%. Somente nos três primeiros meses de 2010 a empresa conquistou mais de meio milhão de clientes. O evento que mais contribuiu para a ampliação da base de clientes foi o lançamento do produto BB Proteção, seguro de acidentes pessoais oferecido por módulos de R$ 4,99/mês, de acordo com o perfil do cliente. No segmento de seguros rurais, a empresa se mantém na liderança com 45,7% de participação de mercado. Em 2010 a companhia fechou o ano com R$ 2,3 bilhões em receitas de seguros (+24,0%) e um resultado líquido de R$ 451,5 milhões (+ 42,9%), conferindo-lhe e uma rentabilidade sobre o PL de 68,3%.

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Brasilcap A Brasilcap que superou em três ocasiões seu recorde histórico, neste ano apresentou uma receita 21,0% superior, totalizando R$ 2,73 bilhões. Suas provisões técnicas ultrapassaram o montante de R$ 4,19 bilhões, que representa uma evolução de 15,8%. Já sua carteira administrada totalizou R$ 4,39 bilhões, com crescimento de 15,3% no ano. Tal volume de recursos conjugado com a boa administração dos investimentos gerou um resultado financeiro de R$ 145,6 milhões, superior em 13,4%. A empresa atingiu R$ 111,7 milhões de resultado líquido no fim do período, com variação positiva de 26,8%. Premiou ainda 34,0 mil títulos (+13,6%), distribuiu R$ 101,6 milhões em prêmios (+39,4%) e mantém em sua carteira 3,4 milhões de títulos ativos (+9,9%). Nos rankings do mercado de capitalização da SUSEP (base: novembro de 2010), a empresa se manteve no primeiro lugar em faturamento (23,3%) e em reservas técnicas (24,3%). Brasilprev Em 2010, a Brasilprev apresentou um crescimento expressivo das suas rendas de contribuições líquidas. A arrecadação total alcançou R$ 9,70 bilhões, uma alta de 57,6%, em relação ao ano anterior. Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pelas vendas de planos do tipo VGBL, que atingiram R$7,55 bilhões, uma expansão de 79,5%. Os produtos PGBL e Tradicional somaram R$ 2,15 bilhões, um resultado 10,2% maior do que o verificado em 2009. Apesar da queda da taxa média de gestão líquida da companhia, as receitas geradas com a administração dos recursos subiram de um ano para o outro 33,1%. Esse desempenho foi sustentado pela elevação de 38,0% da carteira de investimentos da empresa, que, ao final do período atingiu R$ 37,2 bilhões. A política de retenção de clientes também foi exitosa ao longo de 2010. A Brasilprev permaneceu na liderança de mercado em termos de captação líquida, com um market share de 31,9%, além de manter o menor índice de resgates anualizado (7,6%), quando comparado aos seus principais concorrentes. A base de clientes alcançou 3,9 milhões de contratos ativos. Apesar do crescimento da carteira, a companhia registrou uma queda de 7,7% do seu resultado financeiro. A piora deste não ofuscou o ótimo desempenho operacional da empresa, que fechou o ano com um resultado líquido de R$ 300,1 milhões, o que representa uma alta de 16,4% em relação a 2009. Nos rankings da Fenaprevi, a empresa pulou para o 2º lugar em termos de arrecadação total P+VGBL, mantendo o 1º lugar entre os PGBLs e passando à vice-liderança na modalidade VGBL, desbancando o Itaú/Unibanco no ranking. Brasilveículos A Brasilveículos adotou, em 2010, uma política de forte crescimento e, para isso, manteve uma estratégia de preços agressiva. O impacto dessa política foi um crescimento de 19,9% do seu prêmio emitido e de 18,6% do prêmio retido. A frota retida subiu 5,9%, alcançando 1,028 milhão de veículos. No entanto, essa expansão acabou impactando negativamente a taxa de cancelamento, que saiu de 12,2% para 12,9%, e o índice de sinistralidade que aumentou de 63,8% para 69,3%. Com isso, os sinistros retidos ficaram em R$1,0 bilhão, uma alta de 37,2%.

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Mesmo com o aumento dos sinistros, o resultado operacional cresceu 64,5%, atingindo R$150,7 milhões. O crescimento da carteira de investimentos da seguradora e o aumento das taxas de juros levaram o resultado financeiro alcançar R$94,1 milhões, uma elevação de 14,1%. O volume de recursos administrados chegou a R$683,6 milhões (+2,7%). A estratégia de expansão, aliada ao bom desempenho financeiro, fizeram com que a empresa registrasse um lucro líquido de R$87,6 milhões, uma alta de 63,8% quando comparado ao ano anterior. Com base no ranking da SUSEP de prêmio retido, a Brasilveículos ficou entre as seis maiores seguradoras de veículos do país, com uma participação de mercado de 7,6%. Índice de Seguridade O Índice de Seguridade espelha a participação do segmento no Resultado do Conglomerado, ou seja, quanto as empresas dos ramos de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização agregaram ao resultado final do Banco do Brasil. Na tabela seguinte, podemos observar a evolução do referido índice:

Tabela 136. Índice de Seguridade Consolidado

R$ milhões 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Resultado de Seguridade 252,6 240,4 298,5 297,7 347,4 410,5

Receita Líquida de Corretagem 63,2 60,9 73,3 75,5 73,1 69,1

Receita Líquida de Tarifas de Serviços 48,7 48,2 53,5 52,4 53,4 56,1

Equivalência Patrimonial 140,6 131,3 171,8 169,8 220,9 285,3

Lucro Recorrente do BB 1.763,9 1.819,0 2.055,6 2.327,1 2.577,7 3.703,8

Índice de Seguridade (%) 14,3 13,2 14,5 12,8 13,5 11,1

Índice de Seguridade

60,9 73,3 75,5 73,1 69,1

48,2 53,5 52,4 53,4 56,1

131,3171,8 169,8

220,9285,3

13,2 14,5 12,8 13,511,1

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Receita Líquida de Corretagem R$ milhões Receita Líquida de Tarifas de Serviços R$ milhões

Equivalência Patrimonial R$ milhões Índice de Seguridade

Figura 67. Evolução do Resultado de Seguridade

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Tabela 137. Índice de Seguridade por ramo

Fluxo T r im e s tral V ar . % Flu xo Anual V ar . %

R$ mil 4T09 3T10 4T10 s /4T 09 s /3T 10 2009 2010 s /2009

Re s u ltado d e V ida e RE 151.977 191.346 234.758 54,5 22,7 575.941 789.692 37,1 Receita Líquida de Corretagem 40.845 47.433 46.422 13,7 (2,1) 158.652 191.996 21,0

Receita Líquida de Tarif a de Serv iç os 21.341 19.873 18.599 (12,8) (6,4) 83.590 78.782 (5,8) Equiv alênc ia Patr imonial 89.792 124.040 169.736 89,0 36,8 333.700 518.914 55,5

Re s u ltado Pre vidê ncia 45.372 80.661 87.849 93,6 8,9 198.385 284.624 43,5 Receita Líquida de Corretagem 2.648 3.772 4.297 62,3 13,9 13.135 15.718 19,7 Receita Líquida de Tarif a de Serv iç os 14.377 15.695 22.704 57,9 44,7 48.906 67.279 37,6

Equiv alênc ia Patr imonial 28.347 61.194 60.848 114,7 (0,6) 136.343 201.627 47,9

Re s u ltado Au to 18.993 37.126 56.686 198,5 52,7 93.248 137.243 47,2 Receita Líquida de Corretagem 14.446 17.467 14.881 3,0 (14,8) 55.139 65.547 18,9

Receita Líquida de Tarif a de Serv iç os - - - - - - - - Equiv alênc ia Patr imonial 4.547 19.659 41.805 819,4 112,7 38.109 71.696 88,1

Re s u ltado Saúde 466 551 503 8,0 (8,7) (271) 947 (450,0) Receita Líquida de Corretagem 356 551 503 41,5 (8,7) 1.639 2.099 28,1 Receita Líquida de Tarif a de Serv iç os - - - - - - - -

Equiv alênc ia Patr imonial 110 - - - - (1.910) (1.151) (39,7)

Re s u ltado Cap italiz ação 23.440 37.750 30.747 31,2 (18,6) 124.897 141.672 13,4 Receita Líquida de Corretagem 2.595 3.885 2.988 15,1 (23,1) 12.569 15.616 24,2

Receita Líquida de Tarif a de Serv iç os 12.354 17.879 14.826 20,0 (17,1) 56.213 69.413 23,5

Equiv alênc ia Patr imonial 8.490 15.985 12.932 52,3 (19,1) 56.115 56.643 0,9

Re s u ltado T o tal d e Se gur idad e (A ) 240.248 347.433 410.542 70,9 18,2 992.199 1.354.179 36,5 Re s u ltado Re cor r e n te BB (B) 1.819.008 2.577.692 3 .703.797 103,6 43,7 8.506.013 10.664.218 25,4

Índ ice To tal de Se gur idade % (A /B) 13,2 13,5 11,1 - - 11,7 12,7

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Índice Combinado O Índice Combinado, que expressa o percentual de Prêmios Ganhos consumido pelas Despesas Operacionais com o negócio de seguros (Sinistros Retidos, Despesas de Comercialização e Administrativas), encerrou o 4º trimestre em 75,2%. No gráfico abaixo podemos observar a evolução do índice ao longo dos trimestres. Cabe lembrar que a partir do segundo semestre de 2010 os números referentes a Seguro Saúde não foram computados (venda da participação), e este segmento apresenta, historicamente, alto índice de sinistralidade:

Consolidado

845,0 920,3 954,9 893,2 933,5

388,6426,7 462,0

396,3 432,0

266,8265,6

273,3248,7

270,1

77,6 75,2 77,072,2 75,2

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Vida e RE

470,5 524,4 533,8 514,1 552,6

149,9149,0 159,3 135,0

164,9171,4 164,2

159,2178,0

164,0

66,9

61,1 60,657,2

61,9

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Auto

320,8 343,7 367,8 379,1 380,9

196,6235,3 254,9 261,4 268,0

94,687,0

100,7 89,5 92,1

90,8 93,8 96,7 92,6 94,6

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Prêmios Ganhos Sinistros Desp. Adm. / Com. Índice Combinado

Figura 68. Índice Combinado

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Tabela 138. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade

Var. %

Dez/09 2009 Set/10 Dez/10 2010 s/Dez/09 s/Set/10 s/2009

Aliança do BrasilVidas Seguradas – mil 2.867 2.867 3.941 3.855 3.855 34,5 (2,2) 0,3 Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 1.436 1.436 1.662 1.739 1.739 21,1 4,7 0,2 Reservas Técnicas 1.107 1.107 1.054 1.278 1.278 15,5 21,3 0,2 Participação de Mercado – ramo rural - % 60,1% 52,5% 44,9% 37,3% 45,7% -22,8 p.p. -7,6 p.p. -6,8 p.p.

Participação de Mercado – ramo vida - % 11,3% 10,5% 11,1% 12,0% 11,5% 0,7 p.p. 0,9 p.p. 1 p.p.

Ranking rural 1º 1º 1º 1º 1º

Ranking vida 3º 3º 3º 3º 3º

BrasilcapQuantidade de Títulos – mil 3.070 3.070 3.359 3.375 3.375 9,9 0,5 0,1 Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 3.807 3.807 4.255 4.390 4.390 15,3 3,2 0,2 Quantidade de Títulos Premiados 6.863 3.620 8.596 13.551 4.194 97,5 57,6 0,2 Montante de Prêmios Distribuídos 17.348 29.924 26.260 31.767 33.982 83,1 21,0 0,1 Reservas Técnicas - R$ milhões 3.620 72.887 4.079 4.194 101.598 15,8 2,8 0,4 Participação de Mercado – arrecadação - % 20,2% 22,3% 23,2% 23,1% 23,3% 2,9 p.p. -0,1 p.p. 0,2 p.p.

Participação de Mercado – reservas - % 24,2% 24,2% 24,5% 24,3% 24,3% 0,1 p.p. -0,2 p.p. 0 p.p.

BrasilprevÍndice de Resgates - % 7,9% 7,9% 7,9% 7,6% 7,6% -0,3 p.p. -0,3 p.p. -0,4 p.p.

Contratos Ativos – mil 3.198 3.198 3.730 3.863 3.863 20,8 3,6 0,2 Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 26.954 26.954 33.626 37.199 37.199 38,0 10,6 0,4 Reservas Técnicas - R$ milhões 26.528 26.528 33.155 36.756 36.756 38,6 10,9 0,4 Participação de Mercado – arrecadação - % 15,9% 15,9% 20,2% 21,3% 21,3% 5,4 p.p. 1,1 p.p. 5,4 p.p.

Participação de Mercado – reservas - % 15,0% 15,0% 16,3% 16,9% 16,9% 1,9 p.p. 0,60 p.p. 1,9 p.p.

Ranking Arrecadação 3º 3º 2º 2º 2º

Ranking Reservas 3º 3º 3º 3º 3°

BrasilveículosFrota – mil 971 971 1.026 1.028 1.028 5,9 0,2 0,1 Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 665 665 656 684 684 2,7 4,2 0,0 Reservas Técnicas - R$ milhões 961 961 1.081 1.126 1.126 17,2 4,1 0,0 Índice de Retenção da Carteira - % 82,0% 82,0% 80,2% 80,7% 80,7% -1,3 p.p. 0,5 p.p. -1,3 p.p.

Participação de Mercado - % 7,5% 7,5% 7,8% 7,6% 7,6% 0,1 p.p. -0,2 p.p. 0,2 p.p.

Ranking 5º 5º 6º 6º 6º

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 162

10.3 Movimentos Estratégicos

Neste capítulo são apresentadas as principais transações estratégicas efetivadas pelo Banco do Brasil, bem como aquelas que se encontram em andamento, conforme fatos relevantes divulgados ao mercado.

10.3.1 Banco Votorantim

Desde 28/09/2009 está em vigor a parceria estratégica entre o Banco do Brasil e a Votorantim Finanças, no Banco Votorantim (BV). Conforme anunciado anteriormente, as ações adquiridas pelo BB correspondem a 50% do capital total e aproximadamente 50% do capital votante do Banco Votorantim. A nova estrutura de Governança Corporativa do BV, prevista no Acordo de Acionistas, que já está totalmente implantada e em funcionamento regular, conta com órgãos paritários entre os sócios, como o Conselho de Administração (CA), o Conselho Fiscal (CF), o Comitê de Auditoria (COAUD) e Comitês de Assessoramento ao CA. Além disso, a Auditoria Interna, que antes se reportava à Diretoria Executiva passou a estar vinculada diretamente ao Conselho de Administração. A consolidação dos demonstrativos contábeis é proporcional à participação do BB no capital social total do BV. Os ativos e passivos passaram a ser consolidados nas demonstrações desde o 3T09 e, as contas de resultado desde o 4T09. Os demonstrativos de gestão de riscos e limites operacionais, por decisão do BACEN, passaram a ser tratados pelo método de equivalência patrimonial a partir de novembro de 2010. A parceria apresenta forte racional estratégico, pois tem permitido ao Banco do Brasil, entre outros negócios e sinergias:

� Aumentar a capacidade de originação de ativos na competitiva indústria do financiamento ao consumo;

� Acesso a canais de distribuição alternativos bem desenvolvidos – concessionárias, parceiros e lojas da BV Financeira;

� Modelo de sucesso na promoção de vendas com atuação nacional no mercado de financiamento a veículos;

� Transferência da folha de pagamento de aproximadamente 7 mil funcionários, entre os quais incluem-se os cerca de 5 mil colaboradores da BV Financeira;

� Adquirir carteiras de crédito consignado e financiamento de veículos por meio de Acordo Operacional.

As tabelas a seguir ilustram os principais destaques da operação do BV. Com o intuito de facilitar a compreensão dos negócios e seu impacto sobre o resultado do BB, a partir do 3T10 foi incluída a Demonstração de Resultados Societária daquele Banco, e uma seção com comentários sobre o resultado apresentado na DRE com Realocações. A DRE Societária foi incluída para permitir ao analista acompanhar de forma mais próxima os efeitos da aquisição sobre a DRE do Conglomerado BB, uma vez que as realocações do BV não são replicadas na DRE com Realocações do BB (cujas realocações são baseadas principalmente no BB Banco Múltiplo). Quanto à DRE com Realocações continua a ser apresentado o texto explicativo detalhando as realocações efetivadas. Cabe destacar que as reclassificações promovidas pelo BV são as consideradas as mais adequadas para acompanhamento das especificidades de seu negócio, não sendo necessariamente aquelas adotadas na DRE com Realocações do BB. Informações adicionais podem ser obtidas no site do Banco Votorantim.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 163

Tabela 139. Banco Votorantim – Demonstração Resumida do Resultado Societário Fluxo T r im e s tr al V ar . % Fluxo Anual V ar . %

R$ milhões 4T09 3T10 4T 10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009Re ce itas d a In te r m e d iação Fin ance ir a 2.857 3.070 2.887 1,1 (6,0) 9.702 12.157 25,3 Operaç ões de Crédito 2.022 2.427 1.849 (8,6) (23,8) 6.982 8.813 26,2 Operaç ões de A rrendamento Merc antil 143 191 87 (38,9) (54,3) 473 671 41,9 Res ultado de Operaç ões c om TV M 751 1.268 1.180 57,1 (6,9) 2.934 4.307 46,8 Res ultado c om Ins trumentos Financ eiros Der iv ativ os (81) (917) (318) 294,3 (65,4) (447) (2.004) 348,0 Res ultado de Operaç ões de Câmbio 21 (8) (41) - 424,2 (240) 42 - Res ultado das A plic aç ões Compuls órias - 109 129 - 18,3 - 329 - Res ult. Fin. das Op. de Seguros , Prev id. e Capitaliz aç ão - - - - - - - - De s pe s a da In te r m e d iação Finance ir a (1.691) (1.787) (1.853) 9,6 3,7 (5.776) (7.758) 34,3 Operaç ões de Captaç ão no Merc ado (1.295) (1.554) (1.811) 39,9 16,5 (4.858) (6.360) 30,9 Operaç ões de Emprés timos , Ces s ões e Repas s es (108) 91 (46) (57,6) - 617 (209) - Prov is ão para Créd. Liquidaç ão Duv idos a (287) (323) 5 - - (1.535) (1.189) (22,5)Re s u ltado Br u to da In te r m e d iação Finan . 1.167 1.284 1.035 (11,3) (19,4) 3.926 4.400 12,1 Ou tras Re ce itas /De s pe s as Ope racionais (705) (695) (511) (27,6) (26,5) (2.552) (2.357) (7,6) Rec eitas de Pres taç ão de Serv iç os 111 83 140 26,0 68,5 358 440 22,9 Rendas de Tarif as Bancár ias 151 223 237 57,3 6,3 459 804 75,3 Des pes as de Pes s oal (159) (211) (224) 40,6 6,3 (564) (775) 37,3 Outras Des pesas A dminis trativ as (328) (405) (440) 34,1 8,7 (1.037) (1.536) 48,1 Outras Des pesas Tributár ias (92) (117) (113) 22,8 (4,0) (364) (457) 25,7 Res ultado de Partic ipaç ão em Coligadas e Controladas - - - - - - - - Res ult. de Op. c om Seguros , Prev idênc ia e Capitaliz aç ão - - - - - - - - Outras Rec eitas Operac ionais 405 522 699 72,4 33,9 1.317 2.090 58,7 Outras Des pesas Operac ionais (794) (791) (811) 2,1 2,5 (2.721) (2.923) 7,4 Re s u ltado Ope r acio nal 461 589 524 13,6 (11,0) 1.374 2.043 48,7 Res ultado Não Operac ional 20 (26) (17) - (33,4) (86) (83) (3,3)Re s u ltado An te s d a T r ibu tação s / Lucr o 481 563 507 5,4 (10,0) 1.288 1.960 52,1 Impos to de Renda e Contr ibuiç ão Soc ial (64) (173) (144) 124,6 (16,7) (284) (547) 92,5 Partic ipaç ões Es tatutár ias no Lucro (108) (124) (90) (16,3) (26,9) (201) (398) 97,7 Partic ipaç ões Minor itárias nas Controladas 0 0 (0) - - (1) (0) (99,0)Lucro L íqu ido 309 266 272 (11,9) 2,4 802 1.015 26,6

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Tabela 140. Banco Votorantim – Demonstração do Resultado com Realocações

Flu xo T r im e s tr al Fluxo An ual V ar . %

R$ milhões 4T 09 3T10 4T10 s /4T09 s /3T10 2009 2010 s /2009

Re ce itas da In te r m e d iação Finance ir a 2.879 3.517 3.540 23,0 0,6 10.934 13.121 20,0

Operações de c rédito (1) (2) (5) (6) (7) (9) (10) (15) (18) (19) (21) 2.014 2.378 2.459 22,1 3,4 7.223 8.939 23,8

Operações de arrendamento mercantil (1) (5) (6) (9) (15) 198 163 133 (32,8) (18,3) 536 616 15,0

Resultado de operações com títulos e valores mobiliár ios (6) (7) (11) 927 1.070 1.160 25,1 8,3 3.825 4.162 8,8

Resultado de ins trumentos f inanc eiros der ivativos (3) (4) (6) (7) (8) (16) (260) (203) (341) 30,8 67,4 (649) (925) 42,6

Resultado das aplicações compulsór ias - 109 129 - 18,3 - 329 -

De s p e s as d a In te r m e d iação Finan ce ir a (1.623) (2.072) (2.237) 37,8 7,9 (6.548) (7.671) 17,1

Operações de captação no mercado (6) (7) (8) (20) (1.489) (1.952) (2.108) 41,5 7,9 (6.044) (7.198) 19,1

Operações de emprés timos , cessões e repasses (7) (134) (120) (130) (3,1) 8,0 (503) (473) (6,1)

M arg e m Fin ance ir a Br u ta 1.255 1.445 1.303 3,8 (9,8) 4.386 5.450 24,2

Prov isão para c réditos de liquidacão duv idosa (10) (18) (21) (271) (389) (356) 31,2 (8,6) (1.560) (1.634) 4,7

M arg e m Fin ance ir a L íq u ida 984 1.056 947 (3,8) (10,3) 2.826 3.816 35,0

Rendas de Tar if as 66 50 105 60,3 112,7 202 286 41,9

Receitas de pres tação de serv iços (5) 66 46 102 55,1 123,5 201 273 35,8

Rendas de Tar if as Bancárias (5) (0) 4 3 - (16,1) 1 14 1.413,5

Despesas Tr ibutár ias sobre Faturamento (2) (4) (88) (111) (109) 23,7 (1,7) (333) (444) 33,0

M arg e m de Co n tr ibu ição 962 994 943 (1,9) (5,1) 2.695 3.659 35,8

Despesas A dminis trativas (374) (400) (435) 16,3 8,7 (1.284) (1.515) 18,0

Despesas de pes soal (13) (159) (210) (224) 40,3 6,3 (564) (774) 37,2

Outras despesas adminis trativas (12) (13) (14) (15) (16) (19) (20) (214) (187) (210) (1,9) 11,9 (716) (732) 2,2

Outras despesas tr ibutár ias (14) (1) (2) (2) 73,7 (27,4) (4) (9) 150,2

Re s u ltado C om e r cial 588 594 508 (13,5) (14,5) 1.411 2.144 52,0

Risco Legal (25) (50) (13) (50,5) (74,9) (108) (145) 33,9

Demandas Cív eis (12) (3) (19) 14 - - (11) (38) 242,8

Demandas Trabalhis tas (13) (9) (3) (8) (19,9) 127,8 (31) (20) (37,2)

Demandas Fiscais (14) (13) (28) (19) 52,9 (30,8) (66) (87) 32,0

Outros Componentes do Resultado (32) 40 48 - 20,4 24 107 352,7

Res . De Outras Rec eitas /Despesas Operac ionais (32) 40 48 - 20,4 24 107 352,7

Outras receitas operac ionais (3) (9) (10) (14) 4 46 56 1.147,3 22,6 99 132 33,4

Outras despesas operac ionais (1) (2) (3) (9) (10) (12) (13) (14) (22) (37) (6) (8) (78,0) 37,6 (75) (25) (67,4)

Re s u ltado o pe r acional 530 584 544 2,5 (6,9) 1.326 2.107 58,8

Resultado não operac ional (17) 20 (26) (17) - (33,4) (86) (86) 0,5

Re s u ltado an te s da tr ibu tação e par t icip ação no luc r o 550 558 526 (4,3) (5,7) 1.241 2.020 62,9

Impos to de renda e contribuição soc ial (2) (4) (11) (22) (148) (169) (164) 10,5 (2,8) (251) (610) 142,6

Partic ipações no luc ro (108) (124) (90) (16,3) (26,9) (201) (398) 97,7

Re s u ltado an te s da par t icipação d e acio n is tas m ino r itár io s 294 266 272 (7,4) 2,4 788 1.012 28,5

Partic ipação de ac ionis tas não controladores 0 0 (0) - - (1) (0) (99,5)

Re s u ltado Re cor r e n te 294 266 272 (7,4) 2,3 787 1.012 28,7

Itens Ex traordinários 15 - - - - 15 3 (80,3)

FINOR (17) - - - - - - 3 -

Lucr o L íqu ido 309 266 272 (11,9) 2,3 802 1.015 26,6

V ar . %

Abertura das Realocações Algumas alterações foram efetivadas nas realocações neste trimestre com o intuito de aprimorar a análise de resultados. As receitas decorrentes de tarifas bancárias foram realocadas para as linhas de operação de crédito e de operações de arrendamento mercantil, além de ajustes referentes às despesas (custos diretos e despesas administrativas) que também passam a integrar às linhas da margem. (1) Realocação de Outras Despesas Operacionais para Operações de Crédito e Arrendamento

Mercantil correspondente ao montante das despesas com descontos concedidos sobre as operações de crédito, sendo necessária sua realocação para fins de comparabilidade. As despesas com descontos concedidos totalizaram (R$ 95,5 milhões) no 4T09, (R$ 286,9 milhões) em 2009 e (R$ 49,1 milhões) no 4T10 e (R$ 271,6 milhões) em 2010.

(2) Os efeitos oriundos da cessão de carteira de crédito para FIDCs contabilizados em Despesas

Tributárias, Outras Despesas Operacionais e Imposto de Renda e Contribuição social foram realocados para o resultado de Operações de Crédito no montante de (R$ 10,0 milhões) no 4T09, (R$ 39,1 milhões) em 2009 (R$ 0 milhões) no 4T10 e em 2010.

(3) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado de Outras Receitas e

Despesas Operacionais para o resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos de modo a

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compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread. No 4T09 esta realocação foi de (R$ 18,6 milhões), (R$ 299,7 milhões) em 2009, no 4T10 foi de (R$ 11,4 milhões) e (R$ 30,7 milhões) em 2010.

(4) Foram realizadas realocações para anular o efeito do Hedge Fiscal. No 4T09 o valor que

realocamos para o resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos decorrente das Despesas Tributárias sobre o Faturamento foi de (R$ 1,3 milhões) e do IR e CSLL foi de (R$ 10,9 milhões), no 4T10 o valor que realocamos das Despesas Tributárias sobre o Faturamento foi de (R$ 1,7 milhões) e do IR e CSLL foi de (R$ 13,8 milhões). Em 2009 o valor que realocamos das Despesas Tributárias sobre o Faturamento foi de (R$ 22,4 milhões) e do IR e CSLL foi de (R$ 183,8 milhões) e em 2010 o valor que realocamos das Despesas Tributárias sobre o Faturamento foi de (R$ 4,8 milhões) e do IR e CSLL foi de (R$ 39,2 milhões).

(5) As receitas de tarifas decorrentes de operações de crédito contabilizadas nas Receitas de

Prestação de Serviços foram realocadas para o resultado de Operações de Crédito e de Arrendamento no montante de R$ 196,2 milhões no 4T09, R$ 615,4 milhões em 2009, de R$ 271,9 milhões no 4T10 e R$ 958,3 milhões em 2010.

Tabela 141. Banco Votorantim – Realocações (Prestação de Serviços)

R$ milhões 4T09 3T10 4T 10 2009 2010

Receitas de Tar if as Bancárias (TC / TLA / TA C) (5) (154,8) (169,5) (180,5) (487,3) 625,7

Receitas de Cartões de Crédito (5) (2,6) (7,4) (9,0) (9,8) (28,2)

Receitas de Garantias Pres tadas (Fianç a) (5) (38,9) (31,3) (31,4) (118,3) (144,0)

Tarif a de A v aliaç ão de Bens (5) - (48,6) (51,0) - (160,4)

Alocação d as T ar ifas e m Op . De Cr é d ito + A r re nd am e n t o (5) 196,2 256,8 271,9 615,4 958,3

Total - - - - - (6) Foram realocados todos os efeitos de marcação a mercado devido ao hedge que se encontra no

resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, conforme segue:

Tabela 142. Banco Votorantim – Realocações (Marcação a Mercado - MKT)

R$ milhões 4T09 3T 10 4T10 2009 2010

MKT Operações de Crédito (Financeira) (6) 110,2 (67,4) 215,5 120,5 95,0

MKT Operações de Crédito (Banco) (6) (0,3) (30,4) 96,5 (325,6) 55,0

MKT A rrendamento Mercantil (6) 18,2 (24,9) 50,1 7,0 (2,8)

MKT Títulos e V alores Mobiliár ios (6) 100,6 (292,1) (86,3) (18,9) (303,0)

MLT Captações (6) (1,3) 15,2 (82,2) 16,9 (52,6)

A locação dos MKT em Derivativ os (6) (227,4) 399,6 (193,6) (200,1) (208,4)

Total - - - - - (7) Foram realocados todos os efeitos das variações de moedas, tais como Dólar, Iene, Lira Turca,

Euro, entre outras, devido ao hedge que se encontra no resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, conforme segue:

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Tabela 143. Banco Votorantim – Realocações (Variação de Moedas)

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 2009 2010

V ariação de Moedas Operações de Crédito (7) 95,5 145,3 8,5 (1.142,7) 47,5

V ar iação de Moedas Títulos e V alores Mobiliár ios (7) 54,3 67,0 15,1 (754,9) 65,9

V ar iação de Moedas Captações (7) (47,1) (294,9) (66,6) 776,8 (288,1)

V ar iação de Moedas Emprés timos , Cessões e Repasses (7) (25,3) (239,0) (55,1) 1.120,9 (263,1)

A loc ação das V ariações de Moedas em Derivativ os (7) (77,5) 321,6 98,1 0,0 (437,8)

Total - - - - - (8) Foi realizada realocação do BOX de opções contabilizado nos Instrumentos Financeiros

Derivativos para Captações no mercado no valor de (R$ 146,3 milhões) no 4T09, de (R$ 355,0 milhões) em 2009, de (R$ 113,2 milhões) no 4T10 e (R$ 488,6 milhões) em 2010.

(9) As Receitas e Despesas Operacionais diretamente ligadas às operações de crédito foram

realocadas de Outras Receitas/Despesas Operacionais para a linha de Operações de Crédito e de Arrendamento no montante de (R$ 165,0 milhões) no 4T09, de (R$ 621,0 milhões) em 2009, de (R$ 83,5 milhões) no 4T10 e (R$ 498,3 milhões) em 2010.

(10) As despesas de PDD decorrentes das Cessões efetuadas com Coobrigação e que estão

contabilizadas em Outras Despesas Operacionais e, a partir de 2010, em Operações de Crédito foram realocadas para a linha de Despesas de PDD no montante de (R$ 16,3 milhões) no 4T09, (R$ 24,7 milhões) em 2009, de (R$ 30,3 milhões) no 4T10 e (R$ 55,4 milhões) em 2010.

(11) O efeito do benefício fiscal gerado pelos juros isentos dos títulos emitidos no exterior foi realocado

da linha de IR e Contribuição Social para o resultado de TVM no montante de R$ 20,9 milhões no 4T09, de R$ 99,3 milhões em 2009, R$ 28,1 milhões no 4T10 e de R$ 97,3 milhões em 2010.

Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais para o grupo denominado Risco Legal, de modo a facilitar a análise das outras despesas operacionais e dar maior transparência a esse tipo de risco. Os montantes realocados foram respectivamente: (12) Demandas Cíveis: (R$ 3,2 milhões) no 4T09, (R$ 11,2 milhões) em 2009, R$ 14,3 milhões no 4T10

e (R$ 38,4 milhões) em 2010. (13) Demandas Trabalhistas: (R$ 9,5 milhões) no 4T09, (R$ 31,1 milhões) em 2009, (R$ 7,6 milhões)

no 4T10 e (R$ 19,5 milhões) em 2010. (14) Demandas Fiscais: (R$ 12,6 milhões) no 4T09, (R$ 65,9 milhões) em 2009 e (R$ 19,2 milhões) no

4T10 e (R$ 87,0 milhões) em 2010. (15) As Outras Despesas Administrativas diretamente ligadas às operações de crédito foram

realocadas de Outras Despesas Administrativas para a linha de Operações de Crédito e Arrendamento no montante de (R$ 103,0 milhões) no 4T09, de (R$ 309,9 milhões) em 2009 e de (R$ 210,8 milhões) no 4T10 e (R$ 753,1 milhões) em 2010.

(16) As Outras Despesas Administrativas diretamente ligadas às operações de Derivativos foram

realocadas de Outras Despesas Administrativas para a linha de Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos no montante de (R$ 11,1 milhões) no 4T09 e em 2009, de (R$ 8,2 milhões) no 4T10 e de (R$ 32,3 milhões) em 2010.

(17) Foi realocado da linha de Resultado Não Operacional para a linha de Itens Extraordinários o

resultado obtido com a ativação e valoração de cotas do Fundo de Investimento do Nordeste (FINOR) no montante de R$ 0 milhões no 4T09, 4T10 e em 2009 e de R$ 3,0 milhões em 2010.

(18) Para fins de melhor comparabilidade, os descontos concedidos em renegociações de operações

de crédito foram realocados para despesa de PDD no montante de (R$ 59,4 milhões) em 2010.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 167

(19) As Outras Despesas Administrativas referente a Fianças foram realocadas de Outras Despesas Administrativas para a linha de Operações de Crédito no montante de R$ 4,2 milhões no 4T10 e no ano de 2010.

(20) As Outras Despesas Administrativas referente a Divida Subordinada foram realocadas de Outras

Despesas Administrativas para a linha de Operações de Captação no mercado no montante de R$ 4,9 milhões no 4T10 e no ano de 2010.

(21) Para fins de melhor comparabilidade, no 4T10, realocamos a PDD da cessão da carteira de crédito

composta por ativos adimplentes não performados (FIDC NP) para a linha de operações de crédito no montante de (R$ 330,0 milhões).

(22) Foi realocado de Outras Despesas Operacionais IRF do Exterior para Imposto de Renda o

montante de R$ 46,1 milhões no 4T09 e em 2009 e de (R$ 5,3 milhões) no 4T10 e em 2010. Sumário – Destaques do resultado (DRE com Realocaçõ es) Lucro Líquido atinge R$ 272 milhões no 4T10 O Banco Votorantim registrou lucro líquido de R$ 272 milhões no quarto trimestre de 2010, resultado 2,4% superior ao verificado no 3T10 e 11,9% inferior ao apurado no mesmo período de 2009. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (RSPL) foi de 13,7%, mesmo patamar do verificado no 3T10. No período não foram segregados itens extraordinários, de forma que o lucro recorrente reportado foi idêntico ao lucro líquido.

Tabela 144. Banco Votorantim – Principais Indicadores do Resultado

Ind icado re s - % 4T09 3T10 4T10 2009 2010

Spread Global 6,2 6,0 5,1 5,5 5,8

Despesas de PCLD s obre Carteira Média 3,9 3,2 2,4 3,9 2,4

Índic e de Ef ic iênc ia¹ 36,7 38,2 51,8 34,1 38,8

RSPL Rec orrente² 17,7 13,7 13,7 11,6 13,1

Tax a Ef etiva de Impos to 33,6 38,8 37,6 24,2 37,6

(1) Índice de eficiência calculado pelo Banco Votorantim: (Somatório das Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas) ÷ (Somatório do Resultado Bruto da Intermediação Financeira, das despesas com PCLD, Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Outras Receitas e Despesas Operacionais). (2) Lucro Líquido Recorrente dividido pelo Patrimônio Líquido Médio.

Ativos totais crescem 27% e superam R$ 107 bilhões O Banco Votorantim alcançou R$ 107,8 bilhões em ativos totais ao final de dezembro, crescimento de 27,1% em relação a dezembro de 2009. A carteira de crédito puxou o crescimento com expansão de 33,9%, com destaque para a carteira de crédito PF, que registrou evolução de 41,8% sobre dezembro de 2009. Somente na carteira de financiamento de veículos à produção no 4T10 atingiu cerca de R$ 7,8 bilhões. Esse desempenho se traduz em sucessivos recordes históricos para a BV Financeira, contribuindo para o crescimento do market share da produção de financiamento de veículos, que superou 22% no último trimestre.

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Tabela 145. Banco Votorantim – Destaques Patrimoniais

R$ milhões Dez/09 Se t/10 De z/10 s /Dez/09 s /Se t/10

Ativos 84.801 112.131 107.818 27,1 (3,8)

TVM e Derivativos 18.195 26.076 25.163 38,3 (3,5)

Carteira de Crédito 42.444 52.753 56.816 33,9 7,7

Pessoa Física 26.252 34.434 37.214 41,8 8,1

Consignado 3.348 4.645 4.947 47,7 6,5

Veículos 18.677 25.065 27.656 48,1 10,3

Leasing 3.948 4.443 4.325 9,5 (2,7)

Demais 278 280 286 3,1 2,2

Pessoa Jurídica 16.193 18.319 19.602 21,1 7,0

Capital de Giro 5.309 5.971 6.938 30,7 16,2

BNDES/Finame 4.918 6.472 6.981 41,9 7,9

Nota de Crédito à Exportação 2.699 2.753 2.319 (14,1) (15,8)

Demais 3.267 3.124 3.365 3,0 7,7

Permanente 161 193 207 28,9 7,2

Depósitos ¹ 24.477 24.236 23.598 (3,6) (2,6)

à V ista 135 377 309 129,6 (17,9)

Poupança - - - - -

a Prazo 22.599 23.087 22.563 (0,2) (2,3)

Judicial 0,5 0,5 0,5 0,7 0,3

Demais 22.599 23.087 22.562 (0,2) (2,3)

Captação no Mercado Aberto 24.767 35.193 34.380 38,8 (2,3)

Patr im ônio Líquido 7.145 8.275 8.389 17,4 1,4

Fluxo Tr im es tral Var. %

¹ Exceto outros depósitos

Tabela 146. Banco Votorantim – Carteira de Veículos

De z/09 Set/10 De z/10

Taxa Média por Saf ra (a.m.) 1,7 1,6 1,8

Prazo médio por saf ra – meses 49,1 52,0 50,8

Duration – meses 48,3 20,5 22,1

Taxa média da Carteira - % a.a. 24,3 22,9 22,5

Veículos Usados / Carteira de Veículos - % 84,1 78,5 82,7

Idade Média dos veículos (anos) 5,5 5,4 5,1

Valor Financiado / Valor do Bem - média - % 71,2 74,9 75,3

Tabela 147. Banco Votorantim – Destaques Operacionais e Estruturais

Dez/09 Set/10 De z/10

Clientes 3.829.581 4.712.066 4.887.416

Recursos Administrados - R$ milhóes 18.552 28.556 31.872

Colaboradores* 7.633 7.576 9.284

Quantidade de Filiais 212 328 317 *Inclui empregados e estagiários.

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Margem Financeira A margem financeira bruta (MFB) alcançou 1.303 milhões no 4T10, registrando retração de 9,8% sobre o trimestre anterior e expansão de 3,8% sobre o 4T09. O spread global bruto do 4T10 foi de 5,1%, mostrando retração de 90 pontos base sobre o trimestre anterior, e 110 pontos base sobre igual período de 2009. A ligeira retração observada no spread na comparação com o trimestre anterior foi, principalmente, ao aumento do volume médio de captações no mercado, onde o impacto poderia ser observado em operações de crédito, porém, esta linha também foi impactada pela queda no volume cedido no último trimestre.

Tabela 148. Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - trimestral

R$ m ilhões 4T09 3T10 4T10

Saldo médio total dos ativos geradores de receitas 82.501,0 98.216,6 103.582,6

Saldo médio total dos passivos geradores de despesas 74.418,7 87.942,7 92.912,3

Receita líquida de juros (1) 1.488,0 1.615,4 1.570,6

Receitas de juros 3.102,7 3.680,1 3.799,2

Despesas de juros (1.614,7) (2.064,7) (2.228,7)

Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) (232,5) (170,5) (268,0)

Margem Financeira Bruta 1.255,5 1.444,9 1.302,6

Passivos Onerosos / A tivos Rentáveis - % 90,2 89,5 89,7

Tx de juros sobre o sld médio dos ativos geradores de receitas (3) (7) - % 15,9 15,9 15,5

Tx de juros sobre o sld médio dos passivos geradores despesas (4) (7) - % 9,0 9,7 9,9

Margem de lucro líquida (5) - % 6,9 6,0 5,6

Margem líquida de juros (6) (7) - % 7,4 6,7 6,2

Spread Global - Margem Financeira Bruta / A tivos Rentáveis (7) - % 6,2 6,0 5,1

(1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (7) As taxas são anualizadas

Tabela 149. Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - anual

R$ m ilh õe s 2009 2010

Saldo médio total dos ativ os geradores de rec eitas 80.140,9 93.683,6

Saldo médio total dos pas s iv os geradores de des pesas 74.167,5 83.913,0

Rec eita líquida de juros (1) 4.926,3 6.214,1

Rec eitas de juros 11.447,0 13.853,2

Des pesas de juros (6.520,6) (7.639,0)

Demais c omponentes da Margem Financeira Bruta (2) (540,2) (764,4)

Margem Financ eira Bruta 4.386,2 5.449,8

Pass ivos Oneros os / A tiv os Rentáv eis - % 92,5 89,6

Tx de juros s obre o s ld médio dos ativ os geradores de rec eitas (3) (7) - % 14,3 14,8

Tx de juros s obre o s ld médio dos pas s iv os geradores des pes as (4) (7) - % 8,8 9,1

Margem de luc ro líquida (5) - % 5,6 5,6

Margem líquida de juros (6) (7) - % 6,1 6,6

Spread Global - Margem Financ eira Bruta / A tiv os Rentáv eis (7) - % 5,5 5,8 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (7) As taxas são anualizadas

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Inadimplência em queda As despesas com provisões para risco de crédito registraram queda de 25,2% sobre o trimestre anterior e de 15,3% sobre o mesmo período de 2009. O indicador que mensura a relação entre as despesas de PCLD em 12 meses e a carteira de crédito média do mesmo período apresentou retração de 80 pontos base sobre o trimestre anterior e de 150 pontos base sobre o observado ao final do 4T09. Houve melhora em todos os principais indicadores que mensuram a qualidade da carteira de crédito. Ao final do quarto trimestre as operações com risco de AA até C representavam 97,2% da carteira, ante 95,8% no trimentre anterior e 95,5% em dezembro de 2009. Os índices de inadimplência também apresentaram retração. O percentual total de operações vencidas chegou a 8,4% da carteira, ante 8,9% no trimestre anterior e 10,6% em dezembro de 2009. Considerando-se apenas as operações vencidas há mais de 90 dias o índice ficou em 1,6%, redução de 110 pontos base sobre trimestre anterior e de 160 pontos base sobre mesmo período do ano anterior.

Tabela 150. Banco Votorantim – Carteira de Crédito por Nível de Risco

Dez/09 Se t/10 Dez/10

R$ milhões Saldo Provisão Com p. % Saldo Provisão Com p. % Saldo Provis ão Com p. %

AA 7.803 - 18,4 12.099 - 22,9 12.710 - 22,4

A 26.300 131,5 62,0 34.250 171 64,9 38.395 192 67,6

B 4.814 48,1 11,3 3.205 32 6,1 3.019 30 5,3

C 1.611 48,3 3,8 963 29 1,8 1.127 34 2,0

D 494 49,4 1,2 498 50 0,9 413 41 0,7

E 210 62,9 0,5 399 120 0,8 195 58 0,3

F 186 92,9 0,4 218 109 0,4 240 120 0,4

G 325 227,5 0,8 303 212 0,6 131 92 0,2

H 701 701,3 1,7 817 817 1,5 586 586 1,0

Total 42.444 1.362,0 100,0 52.753 1.540 100,0 56.816 1.153 100,0

Prov. Compl. - 1 0

Prov. Total 1.362 1.542 1.153

AA-C 40.529 228 95,5 50.518 232 95,8 55.251 256 97,2

D-H 1.915 1.134 4,5 2.235 1.308 4,2 1.565 897 2,8

Tabela 151. Banco Votorantim – Índices de Atraso

R$ milhões Dez/09 Se t/10 Dez/10

Carte ira de Crédito 42.444 52.753 56.816

Operações Vencidas 4.519 4.709 4.763

Operações Vencidas / Carteira de Crédito 10,6 8,9 8,4

Operações Vencidas + 90 dias 1.342 1.450 884

Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 3,2 2,7 1,6

Baixa para Prejuízo (314) (314) (384)

Recuperação 36 41 81

Saldo Perda 278 273 303

Saldo da Perda / Carteira de Crédito 2,6% 2,1% 2,1%

Provisão 1.362 1.542 1.153

Provisão / Carteira de Crédito 3,2% 2,9% 2,0%

Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 101,5% 106,3% 130,4%

Despesas PCLD / Carteira de Crédito média (12 meses) 3,9% 3,2% 2,4%

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Resultado Comercial O resultado comercial, que além da MFB e das despesas com provisões engloba as rendas de tarifas, despesas administrativas e despesas tributárias, registrou uma retração de 14,5% sobre o trimestre anterior e de 13,5% sobre o 4T09. As rendas de tarifas da DRE com Realocações (não consideram as tarifas de alguma forma relacionadas a operações de crédito, que são realocadas para a MFB) apresentaram expansão de 112,7% sobre o 3T10. Na comparação com o 4T09 a expansão das rendas de tarifas foi de 60,3%. Quanto às despesas administrativas, houve crescimento de 8,7% sobre o trimestre anterior e de 16,3% sobre o 4T09. Na comparação com o trimestre anterior observou-se crescimento de 6,3% nas despesas de pessoal e de 11,9% nas outras despesas administrativas. Em relação ao 4T09, o crescimento das despesas de pessoal foi de 40,3%, enquanto que as outras despesas administrativas apresentaram ligeira redução de 1,9%. Parte significativa do aumento das despesas do Banco Votorantim é explicada pelo investimento no amadurecimento das recentes iniciativas dos negócios, o que envolve, por exemplo, a contratação de pessoal e de consultorias especializadas para projetos estratégicos e desenvolvimento de sistemas. A consolidação do negócio do BV no segmento de middle market (média empresa) e a criação de equipes para comercialização de crédito consignado nas salas de autoatendimento do BB exemplificam esta situação. Além disso, o BV também vem experimentando uma fase de crescimento intenso em suas operações, o que por si só implica em maiores despesas com pessoal, aluguéis, comunicação e processamento de dados. A contratação de pessoal para aumentar a originação de crédito no varejo, expandir a área comercial e para adequar as áreas internas a um novo padrão de governança, gera um aumento imediato nas despesas administrativas, mas é imprescindível para sustentar o crescimento futuro da instituição e a consequente criação de valor. Cabe destacar o expressivo crescimento da originação de crédito pelo BV, especialmente após a parceria estratégica com o BB. A carteira de crédito, mesmo descontadas as cessões de carteira realizadas para o Banco do Brasil, registrou expansão de 7,7% sobre o trimestre anterior e de 33,9% sobre dezembro de 2009.

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10.3.2 Atuação no Estado de São Paulo

Com o intuito de ampliar os negócios no estado de São Paulo, o Banco do Brasil adquiriu o controle acionário do Banco Nossa Caixa e criou uma diretoria estatutária para gestão das estratégias negociais relativas àquele estado. Esses dois eventos marcam uma nova fase na atuação do Banco do Brasil em São Paulo: o BB se tornou a primeira instituição do estado em número de agências, além de assumir participações de mercado significativas em diversos segmentos de negócios. A Diretoria de Distribuição São Paulo tem como foco os segmentos de mercado Pessoa Física, Jurídica e Governo, atendidos nas redes de Agências Varejo, Alta Renda e Governo em São Paulo. Essa nova estrutura tem como objetivo fazer a gestão e a integração da operação do BB no Estado, em função das especificidades e relevância do mercado paulista. Especificamente no caso do Banco Nossa Caixa, o Banco do Brasil trabalha para a captura de importantes sinergias de receitas com a integração das operações. Os clientes daquela instituição tiveram acesso a um portfolio mais amplo de produtos, serviços e modelo de relacionamento. O novo modelo de atendimento do BB em SP compreende, por exemplo, a contratação de cerca de 1.150 novos funcionários para atuação naquela praça. O número de gerentes de módulo nas agências passou de 1.244 em nov/09 para 1.991 em julho último. Já a quantidade de caixas nas agências passou de 1.530 para 2.465 no mesmo período. Além disso, 748 funcionários do BNC migraram de órgãos internos do BNC para a rede de agências. Na área negocial, foi permitido aos clientes oriundos do BNC a contratação de operações de CDC, inclusive crédito consignado, em canais alternativos de atendimento, como TAA, Internet e Mobile Banking. As MPE, que tinham apenas 8 linhas de crédito à sua disposição antes da incorporação, passaram a contar com 27 linhas. Outro destaque negocial são as operações de seguridade. Com a exposição a novas linhas de seguros, a carteira desse segmento alcançou R$ 216,9 milhões em 2010, contra R$ 1,2 milhão em 2009, números que consideram somente os clientes do BNC. Além disso, houve a substituição dos cartões PF do BNC por cartões com chip Ourocard Nossa Caixa e implantação de código silábico, gerando redução de mais de 90% nos valores de perda com fraudes. Também foi efetivada a integração completa dos sistemas de Fundos de Investimento, Depósitos a Prazo e Judiciais, Ordens de Pagamentos, Câmbio, Pagamentos e Empréstimos e Financiamentos e a migração de toda a rede de agências para a plataforma BB. Apresentamos abaixo a evolução de grandes números do BB no estado de São Paulo, exclusivamente no que concerne aos negócios geridos pela Diretoria de Distribuição São Paulo. Cabe informar que os números não incluem a carteira de crédito do Banco Votorantim.

Tabela 152. Depósitos no Estado de São Paulo

Var. %

R$ milhões Dez/09 Se t/10 Dez/10 s /Dez/09 s /Set/10

Depós itos 113.223 120.108 127.418 12,5 6,1 À vista 13.262 13.509 15.222 14,8 12,7

Poupança 23.827 26.436 27.380 14,9 3,6

A prazo 29.934 31.283 33.984 13,5 8,6

Judiciais 28.077 30.099 31.327 11,6 4,1

Demais 18.122 18.781 19.505 7,6 3,9

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A parceria com o BV também não compõem as tabelas a seguir. A partir do 3T10, com a integração final dos sistemas de crédito das duas instituições, a linha de crédito consignado deixou de incluir o montante correspondente à carteira de consignado adquirida do BNC, o que explica a redução de saldo verificada neste trimestre. Em junho de 2010, havia R$ 4.318 milhões em crédito consignado adquirido oriundo do BNC. A abrupta queda na linha demais, sobretudo na carteira PF, deve-se à melhoria na classificação dos produtos, fato que também explica, em parte a expressiva elevação nas linhas de empréstimo pessoal.

Tabela 153. Operações de Crédito no Estado de São Paulo

V ar . %

R$ milhões De z /09 Se t/10 De z /10 s /De z /09 s /Se t/10

PF 23.670 20.526 20.941 (11,5) 2,0

Cons ignado 14.068 10.279 10.784 (23,3) 4,9

Emprés timo Pessoal¹ 3.181 2.727 3.787 19,1 38,8

Crédito Imobiliár io 1.028 1.287 1.416 37,8 10,0

Crédito V eíc ulo 103 87 81 (20,9) (7,2)

Cartão de Crédito 1.413 2.353 2.743 94,1 16,6

Cheque Espec ial 453 907 771 70,4 (15,0)

Demais 3.426 2.885 630 (81,6) (78,2)

PJ 41.008 46.546 48.406 18,0 4,0

Capital de Giro 16.780 22.386 22.502 34,1 0,5

Recebíveis 6.784 6.196 7.229 6,6 16,7

Inv es timento 6.562 7.798 8.225 25,3 5,5

BNDES Ex im 3.120 3.225 3.345 7,2 3,7

A CC/A CE 3.600 3.836 3.860 7,2 0,6

Conta Garantida 2.033 1.354 1.271 (37,5) (6,1)

Cartão de Crédito 541 863 1.080 99,5 25,1

Cheque Espec ial 41 109 90 120,7 (17,7)

Demais 1.547 779 803 (48,1) 3,2

Ag ro n e gó cio to tal 14.225 18.602 18.657 31,2 0,3

PF 4.303 4.538 4.670 8,5 2,9 PJ 9.922 14.064 13.987 41,0 (0,5)

To tal 78.902 85.674 88.004 11,5 2,7 (1) inclui CDC Salário

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10.3.3 Internacionalização

Em novembro de 2007 o Banco do Brasil obteve autorização do Banco Central do Brasil para abrir três novas empresas nos Estados Unidos: uma de remessa (BB Money Transfer), um banco de varejo (Banco do Brasil Federal Savings Bank) e uma holding (BB USA Holding Company), com o objetivo de oferecer serviços financeiros básicos aos brasileiros residentes nos EUA, tais como: remessas, depósitos, investimentos, cartões de crédito, entre outros. O ano de 2009 marcou uma intensificação no movimento de internacionalização dos negócios do Banco. Em 15.01.2009, foi inaugurada a primeira unidade internacional de serviços administrativos – BB USA Servicing Center – localizada na Flórida, EUA, com o objetivo de centralizar e racionalizar os serviços de retaguarda (back-office) das unidades localizadas nos EUA. A BB Money Transfers iniciou operações em junho, atuando na prestação de serviços de remessas ao Brasil, com foco no atendimento aos imigrantes brasileiros naquele país. A BB Money Transfers opera por meio de agentes credenciados e atualmente possui 69 pontos de atendimento em 5 estados americanos. Em agosto de 2009, o Banco inaugurou um Escritório de Representação em Montevidéu, Uruguai, com os objetivos principais de oferecer soluções em serviços e intermediação financeira a clientes, incrementar o comércio bilateral entre o Brasil e o Uruguai e assessorar, no âmbito da atuação do BB, empresas brasileiras com atuação no Uruguai e empresas uruguaias com negócios com o Brasil. Em 13 de abril de 2010, o Banco Central norte-americano – FED (“The Board of Governors of the Federal Reserve System”) conferiu ao Banco do Brasil o status de “Financial Holding Company”. Esse status foi concedido após criteriosa análise de importantes fatores determinados pela legislação bancária norte-americana, entre os quais o nível de capitalização do Banco do Brasil e a qualidade de sua administração, além de considerar a qualidade da supervisão bancária brasileira, exercida pelo Banco Central do Brasil. Essa qualificação permitirá o Banco do Brasil, quando de seu interesse, de forma direta ou por intermédio de suas subsidiárias, exercer atividades bancárias em território norte-americano nas mesmas condições inerentes aos bancos locais. Estratégia O Conselho de Administração do BB aprovou, dentre os direcionadores corporativos, que o BB deve “ampliar a participação internacional e o apoio à internacionalização de empresas brasileiras”. Nesse sentido, no exterior, o posicionamento estratégico do Banco é direcionado aos segmentos de atacado e varejo em favor do apoio às comunidades de imigrantes brasileiros, do financiamento às empresas brasileiras com negócios envolvendo a corrente de comércio exterior e da atuação em mercado de capitais. As ações do conglomerado vislumbram fortalecer o relacionamento com instituições financeiras internacionais, agentes econômicos e governos, apoiando a implantação de projetos transnacionais e binacionais. Pari passo às diretrizes estratégicas, o Banco tem concentrado esforços para continuar sendo o parceiro do Brasil no exterior com capilaridade para atender seus clientes em todos os lugares, com o objetivo de ser o primeiro banco dos brasileiros no Brasil e no exterior. Banco Patagonia Em 03/11/2010 o Banco do Brasil enviou comunicado ao mercado anunciado a aprovação do Banco Central para a aquisição, pelo BB, de ações representativas de 51% do capital do Banco Patagonia. Também autorizou o BB a aumentar sua participação no capital daquele banco para até 75% de seu capital total, em decorrência da realização de Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA). Em 03/02/2011 o Banco Central de La Republica Argentina aprovou a venda, para o BB, de 51% do capital social do Banco Patagonia, faltando, assim, somente a autorização da Comissión Nacional de Defensa de la Competencia da Argentina para que o negócio seja concretizado em sua totalidade.

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Apresentamos abaixo uma seleção de indicadores patrimoniais, estruturais e de resultado do Banco Patagonia.

Tabela 154. Banco Patagonia – Principais linhas do resultado

Var. %

R$ milhões 4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Margem Financeira Bruta 108 150 147 35,5 (2,1) 524,0 495,9 (5,4)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1 9 5 517,4 (42,0) 30,6 23,0 (24,8)

Receitas de Prestação de Serviços 43 54 56 31,9 3,4 157,6 193,8 23,0

Despesas Administrativas 77 99 104 34,3 4,3 303,4 367,5 21,1

Outros 4 3 6 53,8 134,4 7,5 13,4 77,7

Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 77 98 100 30,2 1,9 355,1 312,3 (12,0)

Impostos 16 38 35 113,7 (9,0) 150,0 110,7 (26,2)

Lucro Líquido 61 60 66 7,9 8,8 205,1 201,6 (1,7)

Var. % Fluxo AnualFluxo Trimestral

Tabela 155. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais

Var. %

R$ milhões Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Ativos 4.595 5.050 6.144 33,7 21,7

Operações de Crédito 2.019 2.673 3.137 55,4 17,4

Exposição ao Setor Público 4 29 38 826,6 33,0

Depósitos 3.114 3.671 4.401 41,3 19,9

Patrimônio Líquido 847 836 884 4,3 5,8

Tabela 156. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais

Var. %

Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Clientes 784.439 793.979 784.151 (0,0) (1,2)

Agências 138 141 142 2,9 0,7

Agências em Buenos Aires 74 76 76 2,7 -

Pontos de Atendimento 155 163 164 5,8 0,6

Funcionários 2.660 2.864 2.929 10,1 2,3

Tabela 157. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito

Dez/09 Set/10 Dez/10

Retorno sobre o Patrimônio Líquido 26,8% 22,7% 24,7%

Indice de Basileia 36,0% 26,5% 25,5%

Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 129,9% 160,1% 167,6%

Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 2,4% 1,4% 1,2%

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10.3.4 Negócios em Curso

Parceria Mapfre No dia 05/05/2010, o Banco do Brasil S.A., por meio de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o grupo segurador Mapfre celebraram um Acordo de Parceria para a formação de aliança estratégica nos segmentos de seguros de pessoas, ramos elementares e veículos, pelo prazo 20 anos. Segundo esse Acordo, serão criadas duas Holdings, com personalidade jurídica de direito privado, participação majoritária do Grupo Mapfre no capital votante e governança compartilhada. De forma a equalizar a participação acionária pretendida nas duas Holdings que serão constituídas, a BB Seguros desembolsará o montante equivalente a R$ 295 milhões. O Grupo Mapfre é o maior grupo segurador espanhol e está presente em 43 países, em especial nos mercados de seguros, resseguros e assistência da América Latina, onde ocupa a primeira posição em seguros patrimoniais. O Grupo Mapfre conta com 122 sucursais próprias, mais de 10 mil corretores ativos, 18 diretorias territoriais e 15 milhões de clientes em todo o mundo. Em 2009, obteve lucro de R$ 364,4 milhões e faturamento de R$ 4,4 bilhões em suas operações no Brasil. Participação Acionária no IRB-Brasil Re Quando uma seguradora assume um contrato de seguro superior à sua capacidade financeira, ela necessita repassar esse risco, ou parte dele, a outra empresa de seguros, ou seja, a uma companhia resseguradora. O resseguro é uma prática comum, feita em todo o mundo, como forma de mitigar o risco, preservar a estabilidade das companhias seguradoras e garantir a liquidação do sinistro ao segurado. O IRB-Brasil Re (IRB) é o maior grupo ressegurador da América Latina, com R$ 10,4 bilhões em ativos, R$ 2,9 bilhões em prêmios emitidos e R$ 1,6 bilhão em prêmios retidos em 2009. A União Federal possui 100% das ações ordinárias do IRB e 50% do capital total. Com intuito de buscar complementaridade nas operações de suas seguradoras e dando continuidade à reorganização do seguimento, o BB propôs, e a União Federal, por intermédio do Ministério da Fazenda, aceitou, iniciar tratativas sem efeito vinculante, visando à aquisição de participação acionária, observadas a regulamentação vigente e as condições inerentes às operações dessa natureza, notadamente a obtenção das autorizações prévias necessárias. O próximo passo deverá ser o início da avaliação econômico-financeira e a realização de due diligence no IRB por empresa especializada. Aliança Estratégica com o Grupo Icatu Com objetivo de formar aliança estratégia para o desenvolvimento e comercialização de negócios de capitalização no mercado brasileiro, em 06/01/2010, foi firmado Memorando de Entendimentos entre o BB e o Grupo Icatu. Os negócios entre as duas instituições serão integrados, de forma que não exista concorrência entre os sócios. Assim, haverá uma revisão na estrutura societária, conforme mostra a tabela seguinte:

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Tabela 158. Revisão na Estrutura Societária

Atual Futura

% - ON % - ON % - PN % - Capital Total

BB Seguros 49,99 49,99 100,00 74,995

Icatu 16,67 50,01 - 25,005

SulAmérica 16,67 - -

A liança da Bahia 15,80 - -

Minoritários 0,87 - - Importante destacar que em janeiro de 2011 foi firmado Contrato de Compra e Venda de Ações para a aquisição da posição acionária de 16,67% detida pela Sul América por parte da BB Seguros. O Grupo Icatu é líder entre as empresas não ligadas a bancos de varejo no mercado de capitalização e atende a mais de 3,2 milhões de pessoas por meio de diversas linhas de negócio. As informações sobre os negócios com seguridade descritos acima foram objeto de fatos relevantes ao mercado divulgados nos dias 06, 15 e 27/10/2009 e 06/01/2010. Aliança estratégica com a Odontoprev Dando continuidade ao processo de reorganização societária de sua área de seguridade, o BB divulgou comunicado ao mercado no dia 19.08.2010, informando a assinatura de memorando sem efeito vinculante com a Odontoprev, Bradesco Seguros e ZNT Empreendimentos, com o objetivo de formar aliança estratégica para o desenvolvimento e comercialização de produtos do ramo odontológico. A parceria prevê estudos para criação de uma empresa, com participação do BB de 75% no capital total (49,99% do capital votante), e também para que a BB Seguros participe indiretamente com 10% do capital social total da Odontoprev. Os mesmos estudos contemplam a disponibilização, em caráter de exclusividade, dos canais de distribuição do BB para a comercialização dos produtos do ramo odontológico, provenientes da parceria estratégica, pelo prazo de 10 anos, bem como a contratação de planos odontológicos aos colaboradores e dependentes do Banco do Brasil. No dia 16.11.2010 foi firmado o primeiro Contrato de Operação de Plano Odontológico com a Odontoprev. O Objetivo é disponibilizar planos odontológicos a cerca de 260 mil beneficiários, entre funcionários do BB e seus dependentes, a partir de 19/11/2010. Ressalte-se que ainda é aguardado a conclusão das etapas subsequentes às negociações e a assinatura dos documentos vinculantes entre BB Seguros Participações S.A., OdontoPrev S.A., Bradesco Saúde S.A. e ZNT Empreendimentos, Comércio e Participações Ltda. A OdontoPrev é líder entre as empresas ligadas ao segmento odontológico, com 23 anos de atuação, atende a mais de 4,4 milhões de pessoas por meio das linhas de negócio em que atua e possui vasta rede com cerca de 25 mil credenciados em todo o Brasil. Parceria entre BB, Bradesco e CEF – Cartões A fim de desenvolver um novo modelo de negócios no mercado brasileiro de cartões, o Banco do Brasil e o Banco Bradesco iniciaram, em 27.04.2010, negociações para atuação em parceria no setor de cartões. Em 09.08.2010 foi anunciada a assinatura de memorando, sem efeito vinculante, visando integrar a Caixa Econômica Federal – CEF e a Caixa Participações no modelo de negócios que está sendo estruturado. O novo acordo divulgado prevê a intenção de estudar a possibilidade de ampliar a participação da CEF na Cielo S.A e dar prosseguimento às negociações sobre eventual participação desse Banco em projeto de compartilhamento de terminais externos de autoatendimento.

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O objetivo da parceira é integrar parte das operações de cartões das companhias, bem como lançar uma bandeira brasileira de cartões de crédito, débito e pré-pagos para correntistas e não-correntistas, e formatar, em conjunto, novos negócios para cartões private label (cartões ofertados para clientes não correntistas, via parceiros varejistas). A operação criará uma nova holding, denominada Elo, que integrará e gerenciará os negócios da parceria. Para isso, três frentes de atuação são previstas: a criação do Elo Banco, responsável pelos negócios bancários (crédito e débito) e acordos com futuros parceiros varejistas para a emissão de cartões private label; a Elo Vale e Elo Promotora, responsáveis pela administração de serviços, soluções em cartões pré-pagos e promoção da marca e, o terceiro pilar o qual consolidará as participações societárias na Cielo. Parceria BB – Oi – Cielo O Banco do Brasil anunciou em 29.09.2010 parceria com a Tele Norte Leste Participações S.A., Telemar Norte Leste S.A., Brasil Telecom S.A. e Cielo S.A. com o objetivo de estabelecer uma parceria negocial para emissão de cartões de crédito “co-branded” e pré-pagos, além de outros meios de pagamento no formato tradicional ou que utilizem a tecnologia Mobile Payment para a base de clientes atual e futura da Oi e da Paggo Administradora, compartilhando o conhecimento e a experiência de cada uma das partes em suas áreas de atuação, com ênfase na ampliação e fidelização de suas respectivas bases de clientes. A Parceria permitirá a emissão dos cartões “co-branded” e pré-pagos com bandeira nacional e/ou internacional. Parceria entre BB, Bradesco e BES O Banco do Brasil, Bradesco e o Banco Espírito Santo (BES) em Portugal iniciaram tratativas para o estabelecimento de parceria estratégica visando atuação no Continente Africano. O Banco Espírito Santo S.A., com sede em Lisboa, é o segundo maior banco comercial privado de Portugal e está presente em 18 países e quatro continentes. As negociações envolvem a participação dos bancos em uma holding financeira que consolidaria, na África, as atuais operações do BES. Além disso, a Holding poderá coordenar futuros investimentos envolvendo a aquisição de participações em outros bancos, bem como o estabelecimento de operações próprias na África, favorecendo a atuação do BB num mercado em expansão e foco de interesse de diversas empresas brasileiras. A efetivação da operação está sujeita à realização de estudos técnicos, jurídicos, financeiros, à negociação satisfatória dos documentos definitivos e ao cumprimento das formalidades legais e regulatórias aplicáveis em cada País. Essa parceria foi divulgada por meio de fato relevante em 09.08.2010

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11 - Série de Demonstrações Contábeis

11.1 Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 159. Balanço Patrimonial Ativo – Série

R$ milhões M ar/09 Jun/09 Se t/09 Dez/09 M ar/10 Jun/10 Se t/10 Dez/10ATIVO 591.925 598.839 685.684 708.549 724.881 755.706 796.815 811.172 Circulante e Realizáve l a Longo Prazo 577.351 58 4.287 669.719 691.539 706.102 737.151 777.528 791.403 Disponibilidades 7.516 6.212 8.340 7.843 7.364 9.535 9.545 9.745 Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 131.796 132.438 157.541 168.398 152.595 132.543 135.300 107.579 Aplicações no Mercado Aberto 103.356 111.171 134.045 144.174 125.683 107.838 111.325 85.060 Aplicações em Depósitos Interf inanceiros 28.440 21.267 23.495 24.224 26.911 24.704 23.975 22.519 Títulos e Valores Mobiliários 110.594 109.564 129.818 124.337 119.364 132.249 137.595 143.867 Títulos Disponíveis para Negociação 32.475 31.661 44.590 38.274 38.183 44.830 50.850 50.445 Títulos Disponíveis para Venda 45.269 46.645 52.750 62.161 62.950 67.153 66.205 75.142 Títulos Mantidos até o Vencimento 31.433 30.477 30.773 22.439 17.070 19.049 19.207 16.656 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.417 781 1.706 1.463 1.162 1.217 1.332 1.624 Relações Interf inanceiras 30.925 29.127 31.252 26.592 53.144 64.857 75.463 89.526 Depósitos no Banco Central 25.543 24.507 26.468 24.280 47.244 59.374 70.054 87.035 Compuls. s/ Dep. à V ista e Rec. Livres 12.381 11.188 12.398 11.919 14.472 15.833 17.849 20.414 Compulsórios s/Poupança 13.162 13.319 14.069 12.361 32.773 43.541 52.205 66.621 Demais 5.382 4.620 4.784 2.312 5.900 5.483 5.410 2.491 Relações Interdependências 99 102 161 295 99 110 167 258 Operações de Crédito 205.376 214.906 246.217 261.783 267.317 289.075 300.919 317.726 Setor Público 3.767 2.816 4.975 6.388 5.668 6.145 7.071 7.184 Setor Privado 216.684 228.995 259.359 273.080 279.054 300.028 310.985 326.975 ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (15.075) (16.904) (18.118) (17.685) (17.405) (17.097) (17.137) (16.433)Operações de A rrendamento Mercantil 3.246 3.253 4.636 4.701 4.593 4.394 4.149 3.857 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 3.352 3.406 4.861 4.932 4.826 4.641 4.377 4.048 Setor Público 53 60 60 63 59 53 49 46 Setor Privado 3.299 3.346 4.801 4.869 4.767 4.588 4.328 4.002 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) - - - - - - - - (PCLD de A rrendamento Mercantil) (106) (153) (225) (231) (233) (246) (228) (191)Outros Créditos 86.156 87.034 89.641 95.233 99.430 101.887 110.897 114.962 Créditos por Avais e Fianças Honrados 81 78 76 91 89 73 67 75 Carteira de Câmbio 19.041 13.957 12.066 8.671 11.808 12.258 15.011 11.878 Rendas a Receber 513 502 542 563 588 678 774 944 Negociação e Intermediação de Valores 150 1.763 522 436 400 409 556 383 Créditos Específ icos 868 888 910 932 954 978 1.004 1.030 Operações Especiais 0 0 0 0 - - - - Créditos de Op. de Seg, Previd. e Capitalização 586 702 815 908 850 816 908 1.109 Crédito Tributário 20.413 21.053 22.261 21.910 22.000 22.431 22.571 21.970 A tivo A tuarial 7.794 8.410 8.709 12.655 13.374 14.510 15.061 9.895 Devedores por Depósitos em Garantia 20.024 20.489 20.888 21.209 21.764 22.380 23.114 23.388 Diversos 18.363 20.916 24.523 29.539 29.226 28.988 33.510 45.864 (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (1.676) (1.725) (1.671) (1.682) (1.625) (1.633) (1.679) (1.572) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (649) (702) (728) (702) (678) (744) (775) (690) (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (1.027) (1.023) (943) (980) (947) (890) (904) (882)Outros Valores e Bens 1.642 1.652 2.114 2.358 2.196 2.501 3.492 3.884 Partic ipações Societárias 0 0 - - - - - - Outros Valores e Bens 356 352 385 364 384 394 371 388 (Provisões para Desvalorizações) (183) (187) (191) (176) (176) (171) (174) (177) Despesas Antecipadas 1.469 1.487 1.920 2.170 1.988 2.278 3.294 3.673 Pe rm ane nte 14.574 14.551 15.965 17.010 18.780 18.555 19.288 19.770 Investimentos 961 5.184 6.625 6.645 6.869 6.866 7.888 8.128 Partic. em Coligadas e Controladas 188 4.369 5.698 5.776 5.964 5.910 6.909 7.116 Outros Investimentos 869 901 1.007 947 986 1.023 1.061 1.097 (Provisão para Perdas) (96) (87) (80) (78) (82) (68) (82) (84) Imobilizado de Uso 3.588 3.663 3.741 4.214 4.230 4.259 4.396 4.904 Imóveis de Uso 2.825 2.970 3.061 3.336 3.256 3.392 3.368 3.557 Reavaliações de Imóveis de Uso 152 150 150 - - - 150 150 Outras Imobilizações de Uso 6.018 6.021 6.184 6.632 6.759 6.969 7.002 7.394 (Depreciações Acumuladas) (5.407) (5.478) (5.654) (5.753) (5.785) (6.102) (6.124) (6.198) Imobilizado de A rrendamento 3 2 2 1 1 1 0 - Bens A rrendados 429 6 4 4 2 2 1 - (Depreciações Acumuladas) (426) (4) (2) (2) (1) (1) (1) -

*Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de 31.08.2008. Detalhamento na seção Apresentação

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 4º Trimestre/2010 180

Tabela 160. Balanço Patrimonial Passivo – Série

R$ milhões M ar/09 Jun/09 Se t/09 Dez/09 M ar/10 Jun/10 Se t/10 Dez/10PASSIVO 591.925 598.839 685.684 708.549 724.881 755.706 796.815 811.172 Circulante e Exigíve l a Longo Prazo 560.232 565. 692 652.002 672.429 687.235 716.374 748.611 760.432 Depósitos 305.002 310.846 326.958 337.564 342.624 343.961 348.336 376.851 Depósitos à V ista 47.276 49.075 50.107 56.459 54.973 59.025 59.018 63.503 Depósitos de Poupança 70.567 69.011 72.233 75.742 78.719 81.541 85.703 89.288 Depósitos Interf inanceiros 8.406 7.459 9.627 11.619 10.749 10.436 11.216 18.998 Depósitos a Prazo 178.487 185.072 194.707 193.516 197.934 192.715 192.042 204.652 Depósitos para Investimento 266 228 284 229 249 243 358 410 Captações no Mercado Aberto 106.452 101.508 153.603 160.821 157.866 166.603 165.594 142.175 Carteira Própria 31.133 28.755 45.543 31.902 45.011 63.630 60.188 56.795 Carteira de Terceiros 75.319 72.553 106.568 128.745 112.281 102.923 104.595 84.080 Carteira de Livre Movimentação - 200 1.491 174 574 50 811 1.300 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 3.074 2.673 6.231 7.362 11.656 12.232 12.812 13.486 Obrigações por TVM no Exterior 2.762 2.337 3.383 4.597 8.617 9.631 8.945 9.172 Relações Interf inanceiras 1.940 2.677 2.792 21 2.341 3.034 2.922 18 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 1.924 2.657 2.769 1 2.320 3.023 2.909 0 Correspondentes 16 20 23 21 21 11 13 18 Relações Interdependências 1.862 2.045 1.859 3.229 2.503 1.783 1.805 3.688 Recursos em Trânsito de Terceiros 1.808 2.007 1.840 3.215 2.414 1.768 1.652 3.683 Transferências Internas de Recursos 53 37 19 14 88 15 154 4 Obrigações por Empréstimos 9.991 8.536 8.855 6.370 7.884 12.016 9.443 8.598 Empréstimos no Exterior 9.991 8.536 8.855 6.370 7.884 12.016 9.443 8.598 Obrigações por Repasses do País - Inst. Of ic iais 22.220 22.626 29.105 31.390 32.995 36.308 48.849 50.764 Tesouro Nacional 3.532 3.574 2.826 2.101 2.065 2.074 2.086 1.549 BNDES 10.753 11.118 14.968 19.630 20.264 22.250 26.013 26.978 CEF 165 159 153 146 139 142 13 147 FINAME 6.826 7.009 7.780 8.381 9.708 11.373 12.812 14.046 Outras Instituições 945 765 3.378 1.133 818 471 7.925 8.043 Obrigações por Repasses do Exterior 104 107 104 99 99 104 96 97 Instrumentos Financeiros Derivativos 3.164 2.580 6.098 4.724 4.085 3.238 5.195 5.297 Outras Obrigações 106.422 112.094 116.398 120.848 125.184 137.096 153.559 159.459 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 3.156 2.853 2.629 377 3.295 2.896 3.309 297 Carteira de Câmbio 15.380 16.339 15.466 12.174 12.609 16.321 27.947 29.506 Sociais e Estatutárias 985 1.502 1.608 2.625 1.355 1.885 2.157 1.992 Fiscais e Previdenciárias 17.686 20.141 22.224 24.297 21.796 24.308 26.404 27.613 Negociação e Intermediação de Valores 145 450 378 528 1.071 1.247 1.385 1.676 Prov Téc. de Seg., Previd. e Capitalização 13.771 15.017 16.081 17.339 18.356 26.921 29.131 32.369 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 3.741 4.076 4.052 4.135 3.685 3.729 3.506 3.568 Instrumentos Híbridos de Capital e Dív ida 1.174 990 901 3.516 3.659 3.643 3.474 3.361 Operações Especiais 2.136 2.140 2 206 206 206 - - Obrigações por Operações com Loterias 9 - - - - - - - FCO (Dívida Subordinada) 14.371 14.689 16.409 18.553 20.792 21.340 22.090 23.412 Passivo A tuarial 5.738 6.179 5.871 6.374 5.738 6.758 6.803 6.901 Diversas 28.130 27.719 30.775 30.725 32.621 27.842 27.352 28.763 Resultados de Exercíc ios Futuros - - - - - - - 300 Participações Minoritárias nas Controladas 834 787 21 0 - - - - Patr im ônio Líquido 30.859 32.360 33.661 36.119 37.646 39.332 48.204 50.441 Capital 13.780 18.549 18.549 18.567 18.567 33.078 33.078 33.078 (Capital a Realizar) - - - - - (7.050) - - Reservas de Capital 5 5 5 5 5 - - - Reservas de Reavaliação 7 7 7 7 6 6 6 6 Reservas de Lucros 15.759 13.614 13.299 17.301 16.857 12.917 12.539 16.889 A juste ao Valor de Mercado -TVM e Derivat. 124 216 324 270 405 411 630 467 Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - 4 - 1 - (Ações em Tesouraria) (31) (31) (31) (31) (31) (31) (0) (0) Partic ipações Minoritárias nas Controladas - - - - 0 0 0 0 Contas de Resultado 1.215 - 1.509 - 1.833 - 1.951 -

*Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de 31.08.2008. Detalhamento na seção Apresentação

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11.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 161. Demonstração Resumida do Resultado Societário – Série

R$ milhões 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Rece itas da Inte rm ediação Finance ira 14.489 15 .365 15.637 17.794 17.981 18.848 20.566 21.413 Operações de Crédito 8.502 9.963 10.333 11.717 11.953 12.364 13.700 13.716 Operações de Arrendamento Mercantil 138 148 147 213 240 204 218 151 Resultado de Operações com TVM 5.730 5.215 5.083 5.321 5.644 5.195 6.262 6.137 Resultado com Inst. Finan. Derivativos (62) (451) (664) (47) (232) (29) (1.407) (571) Resultado de Operações de Câmbio (116) 131 406 265 (18) 71 491 538 Resultado das Aplicações Compulsórias 176 213 213 214 274 917 1.119 1.276 Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit. 121 146 117 109 120 125 182 165 Despe sa da Inte rm ediação Finance ira (11.131) (11. 415) (10.841) (11.665) (12.356) (12.577) (13.861) (13.679) Operações de Captação no Mercado (7.761) (7.067) (7.320) (7.997) (8.493) (9.055) (10.481) (10.727) Op. de Emp., Cessões e Repasses (716) (483) (593) (718) (903) (997) (732) (841) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (2.654) (3.865) (2.928) (2.950) (2.959) (2.525) (2.648) (2.112)Resultado Bruto da Inte rm . Finance ira 3.359 3.950 4.795 6.129 5.625 6.271 6.705 7.733 Outras Rece itas /De spes as Operacionais (2.664) (1.167) (1.875) 1.065 (1.896) (1.789) (2.512) (1.728) Receitas de Prestação de Serviços 2.255 2.557 2.647 2.714 2.747 2.853 2.962 3.079 Rendas de Tarifas Bancárias 688 879 879 892 887 1.101 1.091 1.147 Despesas de Pessoal (3.152) (2.506) (2.909) (3.271) (3.021) (3.105) (3.442) (3.452) Outras Despesas Administrativas (2.691) (2.871) (2.596) (3.054) (3.277) (3.039) (3.223) (3.502) Outras Despesas Tributárias (667) (860) (807) (998) (864) (944) (949) (993) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (90) (576) (275) (49) 50 29 (89) (36) Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização 303 471 392 408 440 468 488 491 Outras Receitas Operacionais 2.061 4.957 3.162 6.794 3.110 3.020 3.310 4.653 Outras Despesas Operacionais (1.371) (3.217) (2.367) (2.371) (1.969) (2.173) (2.660) (3.115)Resultado Ope racional 694 2.782 2. 921 7.194 3.730 4.483 4.193 6.005 Resultado Não Operacional 16 1.426 379 22 217 129 26 (2)Resultado Ante s da Tr ib. s / o Lucro 711 4.208 3.300 7.217 3.946 4.612 4.218 6.004 Imposto de Renda e Contribuição Social 1.182 (1.559) (1.062) (2.463) (1.242) (1.473) (1.180) (1.426) Partic ipações Estatutárias no Lucro (227) (300) (258) (599) (353) (414) (414) (575) Partic ipações Minoritárias nas Controladas 0 (1) (1) 1 - - - - Lucro Líquido 1.665 2.348 1.979 4.155 2.351 2.725 2.625 4.002

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11.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 162. Demonstração do Resultado com Realocações – Série

R$ milhões 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Receitas da Intermediação Financeira 15.259 16.037 16.048 17.984 18.562 19.512 21.398 21.736 Operações de Crédito 8.951 10.133 10.609 11.963 12.480 12.991 14.332 14.376 Operações de Arrendamento Mercantil 138 148 147 213 240 204 218 151 Resultado de Operações com TVM 5.730 5.215 5.083 5.321 5.644 5.195 6.262 6.137 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (62) (451) (664) (47) (232) (29) (1.407) (571) Resultado de Operações de Câmbio (116) 131 406 265 (18) 71 491 538 Resultado das Aplicações Compulsórias 176 213 213 214 274 917 1.119 1.276 Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Capitalização 121 146 117 109 120 125 182 165 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (85) (592) (292) (74) 18 (5) (104) (58) Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 470 1.533 643 75 28 57 391 (224) Hedge Fiscal (64) (439) (216) (58) 8 (15) (86) (54)Despesa da Intermediação Financeira (8.275) ( 7.550) (7.729) (8.715) (9.205) (10.052) (11.213) (11.568) Operações de Captação no Mercado (7.558) (7.067) (7.136) (7.997) (8.302) (9.055) (10.481) (10.727) Op. de Emp., Cessões e Repasses (716) (483) (593) (718) (903) (997) (732) (841)Margem Financeira Bruta 6.985 8.487 8.320 9.268 9.357 9.461 10.185 10.169 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (2.491) (3.172) (3.017) (2.946) (3.026) (2.871) (2.639) (2.139)Margem Financeira Líquida 4.493 5.316 5.303 6.322 6.331 6.590 7.546 8.030 Rendas de Tarifas 2.943 3.436 3.526 3.606 3.634 3.954 4.053 4.227 Receitas de Prestação de Serviços 2.255 2.557 2.647 2.714 2.747 2.853 2.962 3.079 Rendas de Tarifas Bancárias 688 879 879 892 887 1.101 1.091 1.147 Res. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização 303 471 392 408 440 468 488 491 Despesas Tributárias s/ Faturamento (618) (806) (760) (965) (839) (909) (911) (968)Margem de Contribuição 7.122 8.417 8.461 9.371 9.567 10.103 11.176 11.779 Despesas Administrativas (3.931) (4.892) (4.897) (5.465) (5.300) (5.471) (5.726) (6.068) Despesas de Pessoal (2.129) (2.613) (2.693) (2.844) (2.851) (2.937) (3.186) (3.270) Outras Despesas Administrativas (1.801) (2.279) (2.203) (2.621) (2.449) (2.534) (2.541) (2.798)Outras Despesas Tributárias (43) (7) (23) (27) (26) (34) (29) (19)Resultado Comercial 3.148 3.518 3.540 3.880 4.241 4.598 5.421 5.693 Risco Legal (197) (45) (256) (4) (450) (239) (515) 127 Demandas Cíveis (95) (152) (40) 46 (238) 35 (259) 35 Demandas Trabalhistas (102) 107 (216) (49) (212) (274) (256) 92 Outros Componentes do Resultado (554) (740) (590) (964) (379) (491) (874) 368 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (5) 15 17 24 32 34 15 22 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (549) (755) (607) (989) (411) (525) (889) 346 Outras Receitas Operacionais 795 838 1.015 1.165 1.112 1.180 1.319 1.692 PREVI 298 298 298 298 913 913 552 1.921 Outras Despesas Operacionais (1.643) (1.891) (1.920) (2.452) (2.437) (2.618) (2.760) (3.267)Resultado Operacional 2.397 2.733 2.694 2.912 3.412 3.869 4.032 6.188 Resultado Não Operacional 16 11 29 22 3 15 26 (2)Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.413 2.744 2.723 2.934 3.415 3.884 4.057 6.186 Imposto de Renda e Contribuição Social (688) (771) (727) (853) (1.053) (1.194) (1.072) (1.923) Benefício Fiscal de JCP 179 182 190 191 207 210 270 274 Participações Estatutárias no Lucro (203) (220) (230) (262) (307) (363) (408) (559) Participações Minoritárias nas Controladas 0 (26) (1) 1 - - - - Resultado Recorrente 1.523 1.727 1.764 1.819 2.056 2.327 2.578 3.704 Itens Extraordinários 309 455 215 2.336 384 310 47 298 Venda da Participação na VISA Internacional - - 141 - 214 - - - Planos Econômicos (95) (193) (84) 530 (85) (140) 84 (231) Cessão de créditos - 271 119 242 - - - - Eficiência Tributária - - - - - - - 460 Passivos Contigentes (BESC) - - - - - 250 - - Previ - Reconhecimento de Ganhos Atuariais - - - 3.030 - - - - PCLD Adicional - (676) - - - 332 - - Provisão para demandas trabalhistas, cíveis e f iscais (1.367) - - - - - - - Créditos tributários - diferencial de alíquota CSLL 1.213 - - - - - - - Alienação de Investimentos (Visanet Brasil) - 1.415 209 - - - - - Despesas com Plano de Demissão Voluntária - BNC - - - (215) - - - - Reversão de Passivos Trabalhistas - - - 644 568 - - - Ganho de Capital - BB Seguros Participações - - - - - 114 - - Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários 557 (362) (171) (1.895) (313) (246) (37) 70 Ativo Atuarial PREVI - Ajustes (166) 166 - - (88) 88 - -

Lucro Líquido 1.665 2.348 1.979 4.155 2.351 2.725 2.625 4.002

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Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores Vice-presidente Ivan de Souza Monteiro Gerente de Relações com Investidores Gilberto Lourenço da Aparecida Gerente Executivo Gisele Campana Rodrigues Gerentes de Divisão Joaquim Camilo de Castro Eduardo Amaral Pilenghi Carla Sarkis Teixeira Assessores Alfredo Tertuliano de Carvalho Bruno Pio de Abreu Travassos Bruno Santos Garcia Carlos Vieira do Nascimento Daniel Henrique Sousa Diniz Danilo de Melo Farias Domingos Pereira dos Santos Neto Elias Santos Lima Fabíola Lopes Ribeiro Glauco Ribeiro Barbirato Tavares Hilzenar Souza Alves da Cunha Janaína Marques Storti Joabel Martins de Oliveira Leonardo Resende Nader Marcelo de Campos e Silva Marcone Edson de Vasconcelos Formiga Filho Mariana Reschke da Cunha Rafael Augusto Sperendio Raquel Castelo de Carvalho Ferrari Toni Rudi Schmitz

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Demonstrações

Contábeis

Exercício/2010

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ÍNDICE

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Balanço Patrimonial 01

Demonstração do Resultado 05

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 06

Demonstração dos Fluxos de Caixa 08

Demonstração do Valor Adicionado 09

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTA 1 – O Banco e suas Operações 01

NOTA 2 – Reestruturações Societárias 01

NOTA 3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis 05

NOTA 4 – Resumo das Principais Práticas Contábeis 09

NOTA 5 – Informações por Segmento 16

NOTA 6 – Caixa e Equivalentes de Caixa 21

NOTA 7 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 21

NOTA 8 – Títulos e Valores Mobiliários – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos - IFD 22

NOTA 9 – Relações Interfinanceiras 42

NOTA 10 – Operações de Crédito 43

NOTA 11 – Outros Créditos 50NOTA 12 – Carteira de Câmbio 51

NOTA 13 – Outros Valores e Bens 52

NOTA 14 – Investimentos 53

NOTA 15 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento 57

NOTA 16 – Ativos Intangíveis 58

NOTA 17 – Depósitos e Captações no Mercado Aberto 59

NOTA 18 – Obrigações por Empréstimos e Repasses 63

NOTA 19 – Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 65

NOTA 20 – Outras Obrigações 67

NOTA 21 – Operações de Seguros, Previdência e Capitalização 71

NOTA 22 – Outras Receitas/Despesas Operacionais 74

NOTA 23 – Resultado não Operacional 76

NOTA 24 – Patrimônio Líquido 77NOTA 25 – Tributos 81

NOTA 26 – Partes Relacionadas 84

NOTA 27 – Benefícios a Empregados 88

NOTA 28 – Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias 97

NOTA 29 – Gerenciamento de Riscos e Capital Regulatório 100

NOTA 30 – Demonstração do Resultado Abrangente 109

NOTA 31 – Outras Informações 110

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PARECER DO CONSELHO FISCAL

MEMBROS DOS ÓRGÃOS DA ADMINSTRAÇÃO

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Relatório da Administração 2010

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Senhoras e Senhores Acionistas,

Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Banco do Brasilrelativos ao exercício de 2010, de acordo com as exigências da Lei das Sociedades por Ações, doConselho Monetário Nacional – CMN, do Banco Central do Brasil – BCB, da Comissão de ValoresMobiliários – CVM e do Estatuto Social do Banco do Brasil.

AMBIENTE ECONÔMICO

O ano de 2010 foi marcado pelo baixo ritmo de crescimento nos países desenvolvidos emcontraposição à recuperação mais significativa nos principais mercados emergentes. Nos EstadosUnidos e no Japão houve nítidos sinais de desaquecimento da atividade econômica doméstica. Osriscos de deflação levaram a autoridade monetária norte-americana a adotar, inclusive, um novopacote de expansão da liquidez que produziu como efeito adverso a desvalorização adicional do dólarno mercado internacional, desencadeando a adoção de medidas complementares para conter avalorização das moedas locais frente ao dólar em alguns países.

Concomitantemente, a estabilidade financeira global passou a ser negativamente afetada pelasdúvidas quanto à sustentabilidade fiscal de alguns países europeus, em especial, Grécia, Irlanda,Portugal e Espanha. Por outro lado, países emergentes como China, Índia e Brasil mantiveram suatrajetória de recuperação econômica.

O dinamismo da economia brasileira refletiu-se , principalmente, no bom desempenho dos mercadosde trabalho, cuja geração de emprego foi recorde em 2010, e de crédito, principais vetores de impulsoà demanda doméstica. No entanto, apesar das taxas positivas de crescimento, o ritmo de expansãono segundo semestre foi mais lento do que o observado na primeira metade do ano.

A evolução da demanda, aliada a choques de oferta vindos de alimentos, elevou a inflação medidapelo IPCA (índice que serve de parâmetro para o sistema de metas para inflação) em 2010 para 5,9%valor acima do centro da meta (4,5%). Desse total, somente os preços dos alimentos, influenciados,em grande parte, pelas elevadas cotações das commodities, contribuíram com cerca de 2,3 pontospercentuais. Nesse ambiente, o Banco Central elevou a taxa básica de juros para 10,75% a.a., emjulho, mantendo-a nesse patamar até o final de 2010.

No último trimestre do ano, o Banco Central anunciou um pacote de medidas macroprudenciais,contemplando, entre outros aspectos, a elevação dos depósitos compulsórios e a majoração do fatorde ponderação de risco para operações de crédito destinadas às pessoas físicas, à exceção dealgumas linhas de financiamento como o crédito imobiliário. Essas medidas deverão produzir, naprática, elevação do custo do crédito e consequente redução no ritmo de expansão das novasconcessões, especialmente para os empréstimos destinados à pessoa física . Conforme salientadopelo Banco Central do Brasil, essas ações também são consistentes com o objetivo de manter aestabilidade da moeda, funcionando como instrumentos complementares à política monetária.

DESTAQUES DO PERÍODO

Com lucro líquido de 11,7 bilhões e ativos totais de 811,2 bilhões, o BB encerrou 2010 como líder noSistema Financeiro Nacional, destacando sua atuação no crédito com 19,8% de participação demercado. Essa liderança foi alcançada devido à ênfase no financiamento a pessoas físicas,especificamente crédito consignado, financiamento a veículos e financiamento imobiliário. Além demanter-se como líder de mercado, o foco em pessoas físicas contribui para o crescimento da margemfinanceira do Banco, com melhoria na qualidade de sua carteira.

Em abril de 2010, o Banco do Brasil assinou o contrato para aquisição do controle acionário do BancoPatagônia da Argentina. O Banco Central do Brasil, em 21.10.2010, concedeu autorização para aconcretização da operação. Em 07.02.2011, o fechamento da transação foi aprovado pelo BancoCentral da República Argentina. A aquisição do Banco Patagônia insere-se no novo modelo deatuação no exterior, baseado nos seguintes pilares: (i) ser o banco das comunidades de brasileiroslocalizadas fora do Brasil; (ii) ser o banco das companhias brasileiras no exterior; e (iii) estar presentenos países que mantenham um estreito relacionamento comercial com o Brasil.

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No mês de junho, o processo de integração do Banco Nossa Caixa foi concluído permitindo ao Bancoampliar sua base de clientes e negócios com pessoas físicas e jurídicas no Estado de São Paulo, quepassaram a ter acesso a um completo portfólio de produtos, serviços e canais de atendimento emplataforma tecnológica de última geração. Essa integração elevou o BB à posição de líder em pontosde atendimento naquele mercado, além de ampliar seu relacionamento com o Governo e com o PoderJudiciário de São Paulo.

Em 2010, o Banco do Brasil deu continuidade ao Programa de Transformação do Varejo, visandoconsolidar e expandir a posição de liderança do Banco no mercado de varejo bancário no Brasil. Oprograma visa reformular os modelos e práticas para atuação no varejo, com foco em clientes,atendimento, canais e negócios.

Além disso, para melhorar o atendimento ao cliente Pessoa Jurídica, foi criado um segmentodenominado Large Corporate para empresas com faturamento anual acima de R$ 1,5 bilhão(indústria) e R$ 2 bilhões (comércio e serviço).

A seguir estão relacionados, em ordem cronológica, alguns eventos relativos ao BB que foramdestaques em 2010:

� obtenção do status de “Financial Holding Company”, concedido pelo Federal Reserv Bank –FED dos EUA, o que permite ao BB, de forma direta ou por intermédio de suas subsidiárias,exercer atividades bancárias em território norte-americano em condições de igualdade com osbancos locais;

� Assinatura do contrato para aquisição do controle acionário do Banco Patagonia da Argentina;

� elevação da participação nas empresas Cielo e Companhia Brasileira de Soluções e Serviços-CBSS ao adquirir a participação do Banco Santander;

� assinatura de Memorando de Entendimentos com o Bradesco para atuação na área decartões de crédito, débito e pré-pagos (cartão da bandeira brasileira ELO);

� reestruturação da área de seguridade, com a revisão da parceria com o Principal Group naBrasilprev, a assinatura de acordo para formar aliança estratégica com o Grupo Mapfre, aaquisição da totalidade das ações da Sul América Companhia Nacional de Seguros naBrasilveículos pela BB Seguros e a venda da totalidade das ações da BB Seguros naBrasilsaúde para a Sul América Seguro Saúde S.A;

� realização de oferta pública primária e secundária de ações do BB visando fortalecer a suabase de capital e incrementar a liquidez das ações no mercado secundário, atingindo o freefloat de 30,4% e antecipando em um ano o prazo acordado com a BM&FBovespa para atingiro mínimo de 25%;

� adesão ao PRI - Princípios para o Investimento Responsável, pela BB-DTVM, cuja finalidadeé viabilizar a incorporação das questões sociais, ambientais e de governança corporativa àspráticas de análise, decisão e gestão de investimentos;

� adesão ao “The CEO Water Mandate”, proposta da Organização das Nações Unidas – ONU,para que as empresas signatárias do Pacto Global passem a abordar a questão da água e ogerenciamento deste recurso em suas estratégias corporativas;

� adesão ao Grupo de Trabalho da Moratória da Soja – GTS, com o qual o BB se comprometea não financiar a produção de soja em áreas desmatadas dentro do bioma Amazônia pós-julho 2006;

� assinatura de Memorando de Entendimentos com o Bradesco e Banco Espírito Santo dePortugal para atuação em território africano;

� assinatura de Memorando de Entendimentos com a BB Seguros, a OdontroPrev S.A., aBradesco Seguros e a ZNT Empreendimentos, Comércio e Participações Ltda com o objetivode formar aliança estratégica para o desenvolvimento e comercialização de planosodontológicos;

� assinatura de Contrato de Prestação de Serviços com a OdontoPrev, iniciando adisponibilização de planos odontológicos a cerca de 260 mil beneficiários, entre funcionáriosda ativa do BB e seus dependentes diretos;

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� assinatura de acordo de parceira negocial com a operadora de telefonia Oi para ampliação dasolução Oi Paggo, funcionalidade mobile payment para os clientes Ourocard, e acomercialização de cartão de crédito co-branded para a base de clientes Oi;

� aprovação, pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo da Previ, de proposta paradestinação e utilização de parte do superávit do Plano de Benefício Definido da Previ,conforme determina a legislação vigente. Posteriormente a proposta de destinação foireferendada pelos associados.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O PERÍODO 2011–2015

Com o objetivo de manter a liderança em ativos na América Latina e reforçar seu papel de parceirofundamental para o desenvolvimento do Brasil, o Banco do Brasil priorizou como grandes temasestratégicos para o período de 2011-2015 a rentabilização, a eficiência, a melhoria do atendimentoe a ampliação da atuação no mercado externo.

A rentabilização será feita por meio do aumento de negócios rentáveis, observada a adequadarelação risco e retorno. O Banco buscará a eficiência operacional e negocial por meio doaperfeiçoamento de processos e modelos de negócios.

A melhoria do atendimento ocorrerá por meio do aprimoramento do relacionamento com os clientes.O Banco tem o compromisso de ter pelo menos um ponto de atendimento próprio em todos osmunicípios brasileiros até 2015, contribuindo para o combate às desigualdades regionais e para odesenvolvimento econômico-social mais equilibrado.

A atuação internacional será feita com base em três vetores: a existência de comunidades debrasileiros no exterior, a transnacionalização de empresas brasileiras e a expansão das relaçõescomerciais do Brasil com o mundo.

A missão foi ajustada para alinhar os negócios do Banco com a sustentabilidade e odesenvolvimento do País, passando a ter a seguinte redação: “ser um banco competitivo e rentável,promover o desenvolvimento sustentável do Brasil e cumprir sua função pública com eficiência”.

A visão de futuro do BB, atualizada para o período 2011-2015, mantém o compromisso com odesempenho, com o funcionário, com a responsabilidade socioambiental e enfatiza a vontade deestar mais próximo do cliente e de ser referência no exterior. Assim, a nova visão de futuro do BB é:“ser o primeiro banco dos brasileiros, das empresas e do setor público, referência no exterior, omelhor banco para trabalhar, reconhecido pelo desempenho, relacionamentos duradouros eresponsabilidade socioambiental”.

Para alcançar os objetivos do planejamento estratégico, o Banco do Brasil atua em várias frentes dagestão corporativa. Boas práticas de governança corporativa, relacionamento com o mercado,processos internos, ouvidoria externa, governança de tecnologia e informação, pessoas, logística eecoeficiência são fundamentais para o sucesso do planejamento.

SUSTENTABILIDADE

A responsabilidade socioambiental faz parte da tradição bicentenária da Empresa e está expressaem suas políticas e estratégias corporativas. O crédito, concedido de forma responsável aos maisdiferentes setores produtivos da economia - agricultura familiar, demais produtores rurais, comércioexterior, micro e pequenas empresas - impulsiona o progresso dos municípios brasileiros.

É desafio contínuo do Banco do Brasil fazer com que a responsabilidade socioambiental permeietodos os processos da empresa.

Ao adotar o referencial da sustentabilidade como orientador estratégico, o BB busca avaliar suaperformance organizacional não somente com base em indicadores econômicos, mas também emindicadores de natureza social e ambiental, como a defesa e promoção dos direitos humanos,geração de trabalho e renda, conservação ambiental, entre outros.

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AGENDA 21 DO BB

Iniciativa pioneira no meio empresarial, representa projeto transversal que envolve toda aorganização em iniciativas em prol do desenvolvimento sustentável. Trata-se da colaboração do BBaos esforços previstos na Agenda 21 Global, concebida durante a Conferência das Nações Unidaspara o Meio Ambiente e Desenvolvimento – a Rio-92, e que objetivava orientar um novo padrão dedesenvolvimento para o século 21, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social eeconômica.

A Agenda 21 está estruturada em três eixos: processos e gestão, negócios sustentáveis einvestimento social privado. As iniciativas do BB nessas dimensões são frutos do engajamento ededicação de todas as Diretorias e Unidades da Empresa e seus mais de 100 mil funcionários, etêm contribuído para a disseminação da cultura de responsabilidade socioambiental.

O plano de ação da Agenda 21 do BB é elaborado coletivamente, a partir dos compromissospúblicos assumidos pelo BB, das demandas dos principais públicos de relacionamento e dereferenciais oriundos de organismos fomentadores do movimento de responsabilidade corporativaem nível nacional e internacional.

Em relação à gestão estratégica do tema sustentabilidade no BB, cabe destacar a realização doWorkshop Desenvolvimento Sustentável em dezembro de 2010. O evento reuniu mais de 130executivos e representantes das diversas áreas da empresa, incluindo representantes da FundaçãoBanco do Brasil, Cassi, Previ, BB-DTVM e Fenabb e teve como propósito atualizar Plano de Açãode Sustentabilidade do BB – Agenda 21, para o período 2011-2015.

Como resultado desse encontro foram propostas diversas novas ações obedecendo aos três eixosde atuação da agenda.

Os resultados alcançados são acompanhados semestralmente pelo Conselho Diretor e publicadosno relatório anual, utilizando-se o padrão internacionalmente reconhecido do Global ReportingInitiative.

Eixo Negócios SustentáveisTrata-se do eixo da Agenda 21 do BB em que são estimulados o desenvolvimento de estratégiasnegociais e de produtos e serviços financeiros que possam colaborar diretamente com odesenvolvimento sustentável do País.

Destaca-se nesse eixo a Estratégia Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) – estratégianegocial que busca a geração de trabalho e renda, com soluções sustentáveis, inclusivas eparticipativas, por meio da adoção de práticas que permitam um salto de qualidade nos indicadoresde desenvolvimento socioeconômico e ambiental. Esta estratégia se sedimenta em um quadripémetodológico: precisa ser um negócio economicamente viável, socialmente justo, ambientalmentecorreto e culturalmente diversificado.

Buscando o aperfeiçoamento de processos e a inclusão de um número maior de beneficiários doDRS, iniciou-se, em 2010, importante ação no sentido de apoiar comunidades urbanas, com foco nageração de trabalho e renda, inicialmente nas localidades de Paraisópolis (SP) e Morro do Alemão(RJ), e que será estendida, em 2011, a outras capitais e grandes centros em todo o País.

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Eixo Processos e Gestão

Para ser coerente com o discurso de responsabilidade socioambiental adotado é necessário que osprocessos de negócio e de apoio ao negócio sejam permeados com a visão de sustentabilidade, ouseja, que além da eficácia de natureza econômica também seja buscada a geração de valoressociais e ambientais na atuação do BB. É o que promove o eixo Processos e Gestão da Agenda 21.

São exemplos de iniciativas: investimento na formação dos funcionários, Programa Qualidade deVida no Trabalho, Programa de Reconhecimento dos Funcionários do Banco do Brasil, CréditoResponsável , Programa de Ecoeficiência, entre outros.

Eixo Investimento Social Privado

Nesse eixo se enquadram as ações de Cidadania Empresarial onde são incentivados osinvestimentos sociais do BB em benefício da melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

Seus principais norteadores são as políticas públicas definidas pelo Governo Federal e os desafiosimpostos pelas metas do milênio, estabelecidas pelas Nações Unidas com o objetivo de eliminar afome e a pobreza extrema no mundo, bem como promover a sustentabilidade do planeta.

PROGRAMA ÁGUA BRASIL

Em um cenário mundial no qual se destaca a preocupação com a sustentabilidade do planeta, oBanco do Brasil abraçou publicamente, em 2010, a causa da água. Como iniciativa voltada para adefesa desse importante recurso natural foi firmada uma parceria para o desenvolvimento doPrograma Água Brasil com a Agência Nacional de Águas – ANA, o WWF Brasil e a FundaçãoBanco do Brasil – FBB, no dia 22 de março, dia mundial da água.

Com o Programa Água Brasil o BB assume o compromisso de promover a conscientização, deinvestir recursos para a preservação e conservação de recursos hídricos e de buscar soluções, emconjunto com a sociedade, para os problemas relacionados ao tema. Estão previstos, no períodode cinco anos, investimentos de aproximadamente R$ 57 milhões.

O programa, que se relaciona com a Agenda 21 de forma transversal, com iniciativas em cada umdos seus eixos, está configurado em quatro frentes de atuação: Projetos Socioambientais (MeioRural e Meio Urbano), Comunicação e Engajamento, Processos Sustentáveis e Novos Negócios.

Os projetos socioambientais visam a melhoria da qualidade e oferta de água e ampliação dacobertura da vegetação natural em bacias hidrográficas piloto e estímulo à mudança decomportamento e valores em relação à produção, destino e tratamento dos resíduos sólidosurbanos.

Nos projetos socioambientais do meio rural serão desenvolvidos 14 projetos representativos emmicrobacias brasileiras, distribuídas pelos diversos biomas:

• Microbacia do Ribeirão do Guariroba (MS), do Rio Sepotuba (MT), do Rio Pipiripau e do RioSão Bartolomeu (GO), do Rio Pereaçú (MG), nos biomas Cerrado/Pantanal;

• Microbacias dos Rios Lençóis, Cancã e Moinho (SP), do Rio Beneventes (ES) e do Rio dasPedras (RJ), no bioma Mata Atlântica;

• Microbacias do Rio Acre (AC) e do Rio Alto Teles Pires (MT), no bioma Amazônia;

• Microbacia do Rio Longá (PI), no bioma Caatinga;

• Microbacia do Rio Camaquã (RS), no bioma Pampa.

No meio urbano, iniciativas voltadas para o consumo consciente e reciclagem serão desenvolvidasem cinco cidades, de diferentes portes, representando cada uma das regiões brasileiras.Destacamos:

• Pirenópolis (GO) – categoria de pequena cidade, representando a região centro-oeste;

• Caxias do Sul (RS) – categoria de cidade média, na região sul;

• Rio Branco (AC), representado a região norte na categoria de cidade média;

• Natal (RN) na categoria de cidade grande, representando a região nordeste;

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• Belo Horizonte (MG) – categoria metrópole, representando a região sudeste.

A partir do entendimento de que o tema sustentabilidade permeia a gestão da organização, osresultados relacionados ao tema podem ser identificados ao longo deste Relatório.

Maiores informações, veja o site da Fundação Banco do Brasil: www.fbb.org.br

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 11,7 bilhões em 2010, resultado 15,3% superior aoregistrado no exercício anterior, com retorno anualizado sobre o patrimônio líquido de 27,0%. Olucro líquido por ação foi de R$ 4,32 no período.

Os ativos somaram R$ 811,2 bilhões, crescimento de 14,5% em 12 meses, com retorno sobreativos de 1,5% em 2010, desempenho que confirma a liderança do Banco em ativos no SistemaFinanceiro Nacional – SFN. O patrimônio líquido alcançou R$ 50,4 bilhões, incremento de 39,6% em12 meses, influenciado pela oferta pública de ações.

R$ milhões

Destaques

Resultado¹ 2010 2009 � 2009 (%)Lucro Líquido 11.703 10.148 15,3Lucro sem efeitos extraordinários 10.664 8.506 25,4

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 26.335 18.233 44,4Receita de Operações de Crédito 51.733 40.515 27,7Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias 16.125 13.511 19,3

Resultado de Seguridade² 1.354 992 36,5Despesas Administrativas³ 26.066 23.050 13,1Lucro Líquido por Ação (em R$) 4,32 3,95 9,4

Retorno sobre Ativos 1,5% 1,7% -Retorno sobre Patrimônio Líquido 27,0% 30,7% (3,7 p.p)

R$ bilhões

Patrimoniais Dez/10 Dez/09 � 2009 (%)Ativos 811,2 708,5 14,5

Carteira de Crédito 358,4 300,8 19,1Captações de Mercado4 519,0 498,4 4,1Recursos Administrados 360,2 306,7 17,4

¹ Itens baseados nas Demonstrações Consolidadas.² Receita Líquida de Corretagem, Tarifa de Serviços e Equivalência Patrimonial³ Refere-se a soma de Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas.4 Depósitos à Vista, Prazo, Poupança, Interfinanceiros e Captações no Mercado Aberto

Para informações mais detalhadas sobre o desempenho econômico-financeiro do BB, veja oRelatório Análise do Desempenho no bb.com.br/ri.

DESEMPENHO DOS PAPÉIS

O BB encerrou o ano de 2010 com valor de mercado de R$ 89,9 bilhões. Na carteira teórica doIbovespa para o quadrimestre set/10 – dez/10 o banco ocupou a 12ª posição.

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) encerraram 2010 cotadas a R$ 31,42, valorização de 12,7%em 12 meses, frente à valorização de 1% do Ibovespa.

A BBAS3 foi negociada em todos os pregões da BM&FBovespa, com volume médio diário de R$125,1 milhões em 2010, contra R$ 74,8 milhões no ano anterior, e permanece listada nas carteirasteóricas dos principais índices da bolsa: Ibovespa, Ibrx50, IGC, ISE e Itag.

A ação do Banco do Brasil foi listada mais uma vez no índice ISE da BM&FBovespa como resultadode uma gestão guiada pela Agenda 21 empresarial. O Banco tem se mostrado cada vez maisempenhado em manter os esforços da organização direcionados para as boas práticas de

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governança corporativa e de sustentabilidade, oriundas do equilíbrio entre as dimensõeseconômica, social e ambiental.

Além dos índices mencionados anteriormente, a BBAS3 passou a compor o Índice Dow Jones deSustentabilidade Ampliado, criado pela Bolsa de Valores de Nova Iorque e pela SAM – Gestão deAtivos Sustentáveis, organização suíça focada em investimentos sustentáveis. Segundo essasorganizações, o novo índice foi criado para atender à crescente demanda por carteiras deinvestimento formadas por empresas que evidenciam a incorporação das variáveis socioambientaisem sua gestão e em seus negócios.

Em dezembro de 2010, o Programa de American Depositary Receipt-ADR Nível I do Banco doBrasil completou um ano, encerrando 2010 com 9,4 milhões de recibos em circulação, sendoresponsável por 13,3% de todo o valor negociado no mercado de balcão para os programas deempresas brasileiras em 2010.

O Banco do Brasil, alinhado a sua política de reinvestimento de lucros e distribuição de dividendos,distribui 40% do lucro líquido auferido (payout) sob a forma de dividendos e juros sobre o capitalpróprio – JCP, em periodicidade trimestral. A título de rendimentos aos acionistas foram destinadosR$ 4,7 bilhões no ano, sendo R$ 2,3 bilhões como dividendos e R$ 2,4 bilhões na forma de jurossobre o capital próprio. Os 60% remanescentes do lucro foram destinados a reservas legais,estatutárias e para expansão dos negócios.

Com a oferta pública de ações, realizada em junho/2010, o Banco do Brasil alcançou o free float de30,4%, encerrando 2010 com 389,7 mil acionistas, superando o limite mínimo de 25% exigido peloRegulamento de Listagem do Novo Mercado. O BB é o único banco a participar desse segmento daBM&FBovespa.

DESEMPENHO DOS NEGÓCIOS

RELACIONAMENTO COM CLIENTES

O Banco do Brasil encerrou 2010 com uma base de 54,4 milhões de clientes e 35,9 milhões decontas correntes (33,8 milhões de contas PF e 2,1 milhões de contas PJ), crescimento de 2,7% em12 meses.

Ao longo do ano de 2010, o Banco do Brasil deu continuidade ao Programa de Transformação doVarejo, que tem como objetivo reformular os modelos e práticas de atuação no varejo,imprescindível ao alcance de um novo patamar de posicionamento estratégico e à sustentabilidadedos negócios da instituição.

Dentre as principais ações em curso no Programa estão:

� contratação de cerca de 10 mil novos funcionários para atuação direta no atendimento aosclientes;

� capacitação e atualização de mais de 40 mil funcionários da rede de agências em práticasde negócios e atendimento (mais informações sobre capacitação constam do capítulo“Pessoas”, deste relatório);

� integração e modernização dos diversos canais de atendimento, incluindo uma novaarquitetura e ambientação das agências com maior conforto e conveniência aos clientes;

� desenvolvimento e implementação de sistemas avançados de Gestão do Relacionamentocom o Cliente (conhecidos como Customer Relationship Management – CRM);

� simplificação dos processos de atendimento e vendas, com integração dos sistemas emuma nova plataforma de negócios e aprimoramento do planejamento e orçamento,ampliando o foco no potencial de consumo dos clientes.

Além dessas ações, destaca-se a implementação de um novo conceito de relacionamento comclientes, obtido pela aplicação de modelos de segmentação e encarteiramento em linha com asmelhores práticas de mercado. Nesse conceito a quantidade de clientes a serem atendidos por cadaGerente de Relacionamento BB foi adequada, para permitir maior intensidade de contatos erealização de negócios.

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Ressalta-se a adoção de um modelo de relacionamento diferenciado para clientes agroempresários,com atendimento personalizado, oferta de produtos e serviços específicos para a atividadeeconômica dos produtores rurais e consultoria especializada para melhorar a performance dosempreendimentos.

Em setembro de 2010, o BB iniciou a contratação de operações do Fundo de Financiamento aoEstudante de Ensino Superior – FIES. Essa iniciativa complementa o portfólio de produtosdirecionados para os universitários e reforça as ações do BB para conquistar e estreitar orelacionamento com esse público.

Com essas e outras ações do Programa de Transformação do Varejo, o Banco do Brasil estáfortemente empenhado no alcance de novos patamares de excelência, especialmente em trêsgrandes eixos: clientes, atendimento e canais. E tudo isso para materializar uma nova estratégia deatuação, buscando a fidelização e maior rentabilização de sua base de clientes.

O BB disponibiliza a seus clientes acesso à realização de negócios por meio de redes físicas(agências, postos de atendimento, terminais de autoatendimento e correspondentes) e virtuais(central de atendimento, internet e mobile banking).

O BB possui a maior quantidade de agências do Brasil, com 5.087 unidades, além de contar com10.145 correspondentes, mais de 8 mil postos de atendimento e o maior parque de terminais deautoatendimento da América Latina, com 44.954 máquinas próprias. Das agências e dos Postos deAtendimento Bancário – PAB do BB, 87,3% já se encontram adaptados para pessoas comdeficiência física.

Em 2010 o BB inaugurou 181 novas agências, 29 dessas dedicadas especificamente aoatendimento do segmento Estilo (Alta Renda).

Destaca-se, ainda, a inauguração da agência Paraisópolis (SP), a primeira do BB instalada em umacomunidade no País. Agora, os 100 mil moradores de Paraisópolis percebem ainda mais apresença do Banco do Brasil, contribuindo para a inclusão bancária e o desenvolvimentosustentável da comunidade. Coerente com a estratégia de ampliar a presença nessas comunidades,em janeiro de 2011, o Banco inaugurou agências no Morro do Alemão e Cidade de Deus, no Rio deJaneiro.

O BB possui rede própria no exterior formada por 47 pontos de atendimento em 23 países. A redecomplementar é formada por 1.037 bancos correspondentes em 140 países. A rede do BB noexterior apoia o processo de internacionalização das empresas brasileiras, o incremento do fluxo docomércio internacional e atende à comunidade de brasileiros no exterior.

Também em 2010, foi concluído o processo de migração dos pontos de atendimento do BancoNossa Caixa para o modelo BB. Foram migradas 952 dependências, sendo 566 agências.

Por meio de sua rede virtual, o BB disponibiliza outros canais de acesso aos serviços bancários,como a central de atendimento, o autoatendimento na internet (para pessoas físicas e jurídicas) e omobile banking. O Autoatendimento BB pela Internet fechou o ano com a marca histórica de mais de3,4 bilhões de transações efetivadas, correspondendo a 19,1% do total das transações e mais de 11milhões de clientes aptos a utilizar o canal.

Nos terminais de autoatendimento são realizadas aproximadamente 36,4% das operaçõesbancárias do BB. Para oferecer maior comodidade e conveniência, em 2010 foram modernizados2.999 terminais e instalados mais de 3.197 em novos pontos. Em 31 de dezembro de 2010, oscanais automatizados responderam por 93,0% do total de transações.

O ano de 2010 também foi marcado por inovações no atendimento prestado aos clientes pela redevirtual do BB. Entre essas inovações, destacam-se:

� o Saque Sem, que permite ao cliente efetuar saques sem o cartão magnético – uma soluçãoprática e segura para situações em que o cliente perde ou esquece seu cartão;

� opção para o cliente escolher os valores das cédulas de seu saque nos terminais deautoatendimento BB; e

� a simplificação do acesso a transações na Internet, com reforço da segurança, por meio dautilização das mais novas tecnologias dessa área.

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Alinhado às novas tendências de relacionamento com clientes, o Banco do Brasil iniciou 2010inaugurando seu atendimento pelas redes sociais, primeiramente pelo Twitter com o perfil @maisbbe, logo em seguida, com a página Mais Banco do Brasil no Facebook.

A página do BB na Internet ganhou, em julho de 2010, um espaço exclusivamente dedicado àeducação financeira e bancária. Essa iniciativa faz parte de um amplo conjunto de ações que oBanco vem empreendendo, com vistas à sustentabilidade e à formação de cidadãos cada vez maisconscientes.

O compromisso com os direitos do consumidor e com o bom atendimento é manifestado pelatransparência e objetividade nas relações com clientes. O BB informa de maneira clara e direta astaxas e tarifas praticadas. Os funcionários recebem treinamentos específicos para melhorar oatendimento, tais como “Linguagem Brasileira de Sinais – Libras” e “Código de Defesa doConsumidor”.

Como evidência da importância que o Banco do Brasil dá ao tema atendimento ao cliente, em 2010foi criado o cargo de Supervisor do Atendimento. Mais de 1.300 funcionários já se encontramexercendo essa função, com o objetivo de reforçar as ações para a excelência no atendimentoprestado aos clientes BB.

Os resultados observados em 2010 com a nova estratégia de fidelização e rentabilização da basede clientes, materializada pelo Programa de Transformação do Varejo, já demonstram aassertividade das medidas.

CAPTAÇÕES

O Banco do Brasil, líder no mercado de depósitos, registrou R$ 519,0 bilhões em captações no anode 2010, 4,1% de crescimento frente ao exercício anterior, o que reflete a confiança dos clientes noBB. Destaque para os depósitos em poupança que cresceram 17,9% no ano.

Nas captações externas, destaque para as emissões de títulos com prazo de 5 e 10 anos por meiodo programa Global Medium Term Notes – GMTN realizadas nos meses de janeiro e abril queatraíram US$ 1,45 bilhão. Ao final de 2010, o saldo das captações externas alcançou US$ 25,3bilhões, variação de US$ 3,7 bilhões ou 16,9% em relação a 2009.

Da captação realizada no mês de outubro, o Banco Central considerou elegível como capital denível II, na categoria de dívida subordinada, o montante de US$ 650 milhões, que corresponde,tomando-se por base os números de setembro de 2010, a um aumento de aproximadamente 21pontos-base no índice de Basileia do BB.

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS

No ano de 2010, a BB Gestão de Recursos – BB DTVM, maior administradora de recursos deterceiros do País, atingiu R$ 360,2 bilhões em recursos administrados, divididos entre fundos deinvestimento e carteiras administradas. Esse volume representou crescimento de 17,4% em 12meses segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais –Anbima.

Vale destacar que esses números não incluem o saldo de recursos administrados pelo BancoVotorantim, que atingiu R$ 24,1 bilhões em dezembro de 2010. Caso fosse consolidado 50,0% dosaldo administrado pelo BV, percentual igual à participação do BB em seu capital total, aparticipação de mercado do Banco do Brasil chegaria a 21,9%.

Além de não adquirir participação em empresas que desrespeitam princípios relativos à preservaçãoambiental e aos direitos humanos e do trabalho, a BB DTVM, subsidiária integral do Banco doBrasil, tornou-se signatária dos Princípios para o Investimento Responsável – PRI, da Organizaçãodas Nações Unidas – ONU, comprometendo-se a aprofundar a adoção das variáveissocioambientais em suas decisões de investimento.

CARTEIRA DE CRÉDITO

O crescimento da carteira de crédito do BB em 2010 foi impulsionado, sobretudo, pela evolução dasoperações com as pessoas físicas, que passaram a representar 31,6% da carteira total contra

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30,5% ao final de dezembro de 2009. Destaque para o crescimento do crédito consignado (23,2%em relação ao ano de 2009), segmento no qual o BB manteve sua liderança com 32,7% departicipação de mercado.

O saldo das operações de financiamento de veículos alcançou R$ 27.395 milhões, incremento de32,1% em doze meses. Deste total, R$ 15.990 milhões são operações oriundas do BV, que após aparceria com o BB tem incrementado significativamente o volume de originação desses créditos. Aparticipação do BB em operações para aquisições de veículos do SFN (R$ 188.638 milhões)alcançou 14,5%.

O Banco do Brasil alcançou em novembro a meta de dobrar sua carteira de financiamentoimobiliário em 2010 em relação ao resultado do ano anterior, ao atingir a marca de R$ 3 bilhões.

A carteira de crédito pessoa jurídica encerrou o ano com saldo de R$ 149,8 bilhões, jácontemplando as operações do BV. A carteira PJ representou 41,8% do total da carteira de créditodo BB em 2010, contra 41,7% em 2009. Somadas, as linhas de capital de giro e investimentosrepresentam 72,5% do total da carteira PJ. Destaque para o bloco de investimento que cresceu31,3% no ano.

No atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil manteve-se como principalparceiro do segmento. Ao final de 2010, o BB possuía 2,1 milhões de contas correntes com 2milhões de clientes micro e pequenas empresas. O saldo das operações para MPE, em dezembrode 2010, foi de R$ 50,9 bilhões, incremento de 13,3 % em relação a 2009. Vale ressaltar adestinação, em 2010, de R$ 37 bilhões para capital de giro, que representou crescimento de 18,5%em relação a 2009.

Nas operações de capital de giro com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utilizouamplamente o Fundo de Garantia de Operações – FGO como forma de mitigar o risco de créditodas operações e ampliar o volume da carteira. Ao final de 2010, havia 353,6 mil operações comcobertura do FGO, totalizando o saldo aplicado de R$ 7,0 bilhões.

Em 2010, o BB financiou R$ 4,3 bilhões em 75 mil operações com recursos do Fundo Constitucionalde Financiamento do Centro-Oeste – FCO e atendeu a 466 municípios da região. Esse númerorepresenta incremento de 33,6% em relação ao ano anterior e é o maior volume contratado em umexercício desde a criação do Fundo. Destaca-se o fato de que 51,4% desse total beneficiaramtomadores de micro/mini e pequeno porte.

De um total de 16 projetos da indústria naval analisados pelo BB, que compreende construção deestaleiros, embarcações, navios sonda e plataformas marítimas de produção de petróleo e gás, 15tiveram indicação favorável de crédito para apoio financeiro por meio do Fundo de MarinhaMercante – FMM, cuja soma atingiu R$ 172 milhões em desembolsos. Com isso, o saldo emcarteira nessa modalidade chegou a R$ 815 milhões ao final de 2010, evolução de 27% em relaçãoao exercício anterior. Adicionalmente, o portfólio de projetos passíveis de financiamento pelo FMMno final de 2010 monta a R$ 6.400 milhões, num total de 22 projetos.

Em 2010, o Banco do Brasil também consolidou sua liderança em repasses de recursos do BNDEScom 19,4% de participação de mercado e um total de R$ 4,3 bilhões destinados para clientes dosegmento atacado. O saldo da carteira de Cartão BNDES dobrou em 2010 e chegou a dezembro comtotal de R$ 3 bilhões. Esse instrumento de crédito representa mais de 20% do financiamento deinvestimentos feitos por micro e pequenas empresas. O Banco mantém a liderança em volumedesembolsado, quantidade de operações e cartões emitidos de Cartão BNDES. Na modalidadeFiname, o Banco do Brasil desembolsou R$ 7,8 bilhões, correspondentes a 42,6% do total liberadopelo BNDES em 2010.

O Banco do Brasil manteve-se como o principal parceiro do agronegócio brasileiro. A carteira deagronegócios encerrou o ano com saldo de R$ 75 bilhões em operações de crédito rural eagroindustrial. Esse montante representa um incremento de 12,9% em relação a 2009. Desse total,R$ 17,7 bilhões referem-se a operações contratadas com agricultores familiares, R$ 28,0 bilhões commédios e grandes produtores, R$ 3,2 bilhões com cooperativas agropecuárias e R$ 26,1 bilhões comempresas do agronegócio. Na contratação de operações de crédito rural destaca-se a utilização demecanismos de mitigação de risco – intempéries e preços. Ao final de 2010, 55,1% das operações decusteio agrícola estavam cobertas com seguro de produção (seguro agrícola ou proagro) e 6,1%cobertas por seguro de preço (contratos de opções).

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Destaque também para a estratégia negocial de Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS doBanco. Ao final de 2010, a estratégia contava com 3,8 mil planos de negócios em implementação,beneficiando 1,2 milhão de pessoas em 3,9 mil municípios brasileiros, com créditos programados naordem de R$ 5,1 bilhões, em investimento, custeio e giro. Dos R$ 8,9 bilhões de créditosconcedidos, R$ 5 bilhões (56,2%) serão destinados por meio do Programa Nacional deFortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Preocupado com o crédito responsável, o Banco do Brasil não oferece novos créditos a clientesincluídos em relação de empregadores que submetem seus trabalhadores a formas degradantes detrabalho ou os mantenham em condições análogas ao trabalho escravo. A decisão atinge tambémos envolvidos com trabalho infantil e exploração sexual de menores.

Ainda com relação ao crédito o BB adota a todo financiamento na modalidade project finance, alémda aplicação dos Princípios do Equador, critérios socioambientais na avaliação do estudo de limitede crédito a empresas com Receita Operacional Líquida atual ou projetada superior a R$ 50milhões e a projetos de investimento com valor financiado pelo BB igual ou superior a R$ 2,5milhões.

A tabela abaixo mostra os projetos analisados à luz dos Princípios do Equador em 2010:

Princípios do Equador¹ R$ milhões

Setor Nível de Risco Valor Financiado Quandidade de Projetos

Transportes Médio 955 3

¹ Os Princípios do Equador são um conjunto de critérios de responsabilidade socioambiental aplicáveis a projetos deinvestimento que utilizam, como referência, os padrões de desempenho em sustentabilidade social e ambiental daInternational Finance Corporation (IFC) e do Banco Mundial.

Qualidade da Carteira de Crédito

Passado o auge da crise financeira mundial, percebe-se redução nos índices de inadimplência tantodo BB quanto do Sistema Financeiro Nacional. O índice de atraso de operações vencidas no Bancodo Brasil há mais de 90 dias atingiu 2,3% ao final de 2010 contra 3,3% registrados no exercícioanterior, abaixo da média do mercado durante todo o período. As operações classificadas nos níveisde risco AA a C responderam por 93,7% da carteira, contra os 92,7% observados no SFN.

Em 2010, o Banco do Brasil intensificou sua oferta de crédito em operações com mitigadores derisco, tais como crédito consignado, financiamento imobiliário, operações lastreadas pelo FundoGarantidor de Operações – FGO e por mitigadores de preço e intempérie no crédito ao agronegóciomelhorando, assim, a qualidade da carteira de crédito.

Com isso, as despesas com Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) se reduziramem comparação ao ano anterior, mesmo com crescimento de 19,1% da carteira, que elevarianaturalmente os estoques de provisão. A gestão eficiente do processo de cobrança e recuperaçãode créditos permitiu redução de R$ 1 bilhão com despesas de provisão no exercício.

Adicionalmente, o BB implementou um sistema que identifica perfis de comportamento de clientesque podem ficar inadimplentes e passou a oferecer o alongamento do saldo devedorpreventivamente, antes que o cliente atrase o pagamento das parcelas. Medidas como essarefletem o esforço do Banco para evitar o superendividamento.

COMÉRCIO EXTERIOR

No comércio exterior, o Banco manteve a liderança no mercado de câmbio de exportação e deimportação, com volumes de US$ 57,1 bilhões e US$ 42,7 bilhões, e participações de mercado de31% e 24%, respectivamente. Do volume total de câmbio, 36,5% refere-se às empresas dossegmentos Large Corporate, Corporate e Empresarial. A atuação do BB no mercado de câmbiofinanceiro também apresentou incremento significativo, atingindo US$ 89,6 bilhões em operaçõesde compra e venda, o que significa crescimento de 27,7% em relação a 2009.

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No financiamento às exportações, as operações de ACC/ACE se sobressaem, com desembolsos deUS$ 12,6 bilhões, o que mantém o BB como líder de mercado com market share de 33,6%. Dovolume total desembolsado, 36,1% refere-se às empresas dos segmentos Large Corporate,Corporate e Empresarial. Destaque também para o Programa de Financiamento às Exportações(Proex), cujos desembolsos na modalidade Financiamento foram de US$ 432,5 milhões, melhormarca dos últimos cinco anos. Quanto às importações, o volume financiado aumentou 29,1% emrelação ao ano passado, totalizando US$ 4,3 bilhões.

Os serviços on-line de câmbio e comércio exterior continuam apresentando recordes: 66,5% doscontratos de câmbio de exportação e 44,2% dos de importação foram realizados via internet. OBanco oferece, ainda, serviços de capacitação em negócios internacionais. Em 2010, foramtreinadas 19,4 mil pessoas em todo o País.

CARTÕES

O BB obteve faturamento de R$ 111,2 bilhões no segmento em 2010, evolução de 23,2% emrelação a 2009. Esse desempenho permitiu um avanço na participação de mercado para 20,7%,mantendo a liderança de faturamento no mercado brasileiro de cartões de débito e em cartões dabandeira Visa.

A base total de cartões, que compreende cartões de crédito e débito, incluindo cartões emitidos pormeio de parcerias e destinados a não correntistas, alcançou 88,3 milhões de plásticos emdezembro, registrando incremento de 9,7% sobre 2009.

No ano de 2010, o Cartão Ourocard Agronegócio, nas modalidades Platinum Agronegócio eEmpresarial Agronegócio, atingiu desembolsos de R$ 5,1 bilhões, consolidando-se como meio depagamento nesse segmento.

Em 2010, o BB assinou Memorando de Entendimentos com o Bradesco para atuação na área decartões de crédito, débito e pré-pagos. O acordo tem o objetivo de integrar parte das operações decartões das duas empresas e lançar uma bandeira brasileira de cartões, a ELO, para clientescorrentistas e não correntistas.

SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO

Os negócios com seguros, previdência e capitalização agregaram ao resultado do Banco, no ano de2010, R$ 1.354,2 milhões, entre equivalência patrimonial e receitas de serviços, incremento de36,5% em relação a 2009. Este resultado pode ser expresso pelo índice de seguridade, querepresenta a participação da seguridade no lucro líquido recorrente do Banco do Brasil, tendoalcançado 12,7% em 2010.

Em 2010 o BB deu andamento ao processo de reestruturação da área de seguridade baseada nasseguintes premissas: (i) as empresas da área de seguridade serão de direito privado, com a BBSeguros detendo a maior participação acionária possível nessas empresas; (ii) os sócios da BBSeguros não poderão ser concorrentes; e (iii) os produtos de seguridade terão exclusividade narede de distribuição do BB.

Em 30.04.2010, a participação da BB Seguros na Brasilprev aumentou de 49,9892% para 74,995%.Essa movimentação refletiu positivamente no resultado do BB a partir do segundo trimestre do ano.

Em 2010 foram repassados mais de R$ 14 milhões da taxa de administração de produtos decapitalização e seguridade para projetos socioambientais.

MERCADO DE CAPITAIS E TESOURARIA

O Banco do Brasil atua no mercado de capitais doméstico por meio do BB Banco de Investimento S.A.– BB-BI. Em 2010 foram 44 emissões de títulos de renda fixa que somaram R$ 13,8 bilhões, ficandoem 3º lugar no ranking Anbima consolidado, com 19,3% de participação de mercado. No segmento desecuritização foram 4 emissões de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC, 1 deCertificados de Recebíveis Imobiliários – CRI e 2 de Fundos Imobiliários, que somaram R$ 957milhões.

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No mercado de ações, o BB-BI coordenou 2 ofertas de ações que somaram R$ 327 milhões. Emtermos de distribuição, o BB alcançou o 1º lugar no ranking Anbima , com 60,5% de participação demercado.

Na custódia de ativos no mercado doméstico, o Banco ocupa o 3º lugar no ranking Anbima, com R$461,9 bilhões custodiados que representam 22,1% de participação de mercado e atua comoinstituição depositária de ativos mobiliários.

No mercado de capitais internacional, o BB, por meio de suas corretoras externas BB Securities Ltd(Londres) e Banco do Brasil Securities LLC (Nova Iorque), atuou em 30 das 69 operações decaptação externa realizadas por empresas, bancos e governo brasileiro, das quais 17 com status de“lead-manager” e 13 como “co-manager”. Do total de aproximadamente US$ 40 bilhões emitidos noano, o BB participou em cerca de US$ 21,6 bilhões.

No mercado de fusões e aquisições, o BB-BI participou de 5 operações concretizadas que somaramR$ 8,5 bilhões, ficando em 7º lugar no ranking Anbima, com 12% de participação de mercado.

O BB oferece serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências, internet (homebroker) e celular. O volume movimentado pelo Banco foi de R$ 22,4 bilhões em 2010, 10% superiorao volume movimentado em 2009. As receitas com o serviço de compra e venda de ações nainternet cresceram 13% em relação ao ano anterior.

SERVIÇOS

A BB Administradora de Consórcios encerrou o ano de 2010 com 208,9 mil cotas ativas,crescimento de 48,3% em 12 meses. Destaque para o segmento de automóvel, que cresceu 80%,atingindo 168,4 mil cotas em 2010. Em novembro de 2010, o BB, que já atuava nos segmentos debens móveis e imóveis, tornou-se a primeira instituição financeira a ofertar portfólio completo deconsórcio, com a entrada no segmento de serviços.

Em arrecadação de tributos, o BB detém 25,2% do mercado na esfera federal e 35,4% na estadual,correspondentes a R$ 321,5 bilhões arrecadados. Na esfera municipal, foram arrecadados R$ 14,2bilhões.

Por meio dos serviços de cobrança bancária, arrecadação de guias e débito automático, o Banco doBrasil atende a mais de 565,7 mil empresas, que movimentaram R$ 709,3 bilhões em 2010, com umtotal de 917.987.046 títulos. Esses serviços agregaram R$ 1,9 bilhão em receitas, crescimento de15,8% em relação a 2009.

A nova solução de cobrança eletrônica, o Débito Direto Autorizado (DDA), somou 1,2 milhão desacados eletrônicos, 24% de participação de mercado e mais de 70,5 milhões de boletosapresentados eletronicamente. Esse novo serviço dispensa a impressão de boletos, medida quecontribui para a redução do uso de papel e, consequentemente, beneficia o meio ambiente.

Foram processados créditos oriundos de convênios de folhas de pagamento, no total de 177,5milhões, entre clientes pessoa jurídica e setor público no ano. No total, o BB atendeu 12 milhões deservidores públicos e funcionários de empresas privadas com esse serviço, tendo movimentado276,9 bilhões.

PRODUTOS E SERVIÇOS COM APELO SOCIOAMBIENTAL

O Banco do Brasil possui amplo portfólio de produtos e serviços financeiros com apelosocioambiental, apresentados na tabela a seguir, que vai desde títulos de capitalização, quedestinam parte da taxa de administração para projetos socioambientais, até linhas de crédito queapoiam a modernização de parques industriais por meio do financiamento a máquinas eequipamentos ecoeficientes.

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R$ milhões

Volume

BB Diferenciado DI Social 200

BB Ações ISE

FIP Brasil Gov. Corporativa

Brasil Sustentabilidade FIP

Brasil Agronegócios FIP

Brasil de Internac. Empresas FIP

Linhas de Crédito³

BB Microcrédito DRS/ Cred. Imob. Minha casa Minha Vida/ Microcrédito/ FCO Pronatureza/ BNDES (Propflora, Produza, Moderagro, Proesco)/ Pronaf (Florestal, Agroecologia, Eco)/ CDC Veículo Ecoeficiente/ BB

Linhas de crédito com características

socioambientais 20.680,6

¹ Montante comercializado

² Patrimônio Líquido

³ Saldo da Carteira

Ourocap Estilo Prêmio / Ourocap Estilo Flex / Ourocap Multichance / Ourocap 200 anos / Ourocap Estilo Prêmio Cartão de Crédito / Ourocap 200 anos Cartão

Capitalização¹

% taxa de administração para projetos socioambientais

395,8

Seguridade¹

Ouro Vida / Ouro Vida Empresa / Ouro Vida Estilo / BB Seguro Vida Mulher / BB Seguro Vida Agricultura Familiar / Ouro Residencial e Residencial Estilo / Ouro Máquinas e Máquinas Novo - ALS / BB Seguro Auto Estilo /

Fundos²

Carteira/ Invest. em companhias

socioambientalmente responsáveis

485,8

INVESTIMENTO SOCIAL

Os investimentos sociais da Fundação Banco do Brasil – FBB alcançaram R$ 118,6 milhões eminiciativas, programas e ações estruturadas de educação, geração de trabalho e renda e reaplicaçãode tecnologias sociais. O valor investido foi prioritariamente direcionado para comunidades deagricultores familiares, agroextrativistas, assentados, quilombolas, indígenas e catadores demateriais recicláveis em todo o País, em especial nas regiões com baixos índices dedesenvolvimento humano e comunidades sob maior risco de exclusão social.

O Banco do Brasil contribui para o Fundo da Infância e Adolescência – FIA desde 2003 e incentiva,por meio de campanhas de comunicação, seus funcionários e clientes a igualmente fazerem suasdoações. Ao final de 2010, o BB repassou R$ 11,6 milhões ao Fundo. Parte do valor doado ao FIA érevertido para os projetos de voluntariado dos funcionários do Banco voltados aos direitos dacriança e do adolescente, tendo sido apoiados 33 projetos neste ano.Entre as ações em curso do BB e da FBB destacam-se:

� Projeto Voluntários BB - R$ 3,5 milhões foram destinados a apoiar 46 projetossocioambientais indicados pelos mais de 2 mil funcionários voluntários do BB;

� Programa Aprendiz Banco do Brasil e Estágio de Estudantes – 5.534 adolescentes debaixa renda capacitados em 2010 e 9.853 estagiários em 2010 desenvolvendo atividadescurriculares nas dependências do BB;

� Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente - R$ 11,6 milhões destinados em 2010para projetos geridos pelos Conselhos de Direito da Criança e do Adolescente;

� Bibliotecas Rurais Arca das Letras - 250 Arcas instaladas em 2010 em parceria com oMinistério do Desenvolvimento Agrário – MDA, beneficiando 20.211 famílias;

� Programa de Inclusão Digital - mais de 1,2 mil pontos de inclusão digital instalados e2.239 computadores doados em 2010;

� Centros Culturais Banco do Brasil – 295.373 estudantes participaram em 2010 de visitasguiadas para promoção e divulgação da cultura por meio das mais variadas manifestaçõesartísticas;

� Patrocínio ao Esporte - projetos sociais e ações promocionais participativas; arrecadaçãode alimentos nos eventos esportivos; e escolinhas de vôlei e de tênis para comunidade localdas sedes dos eventos;

� Banco de Tecnologias Sociais - 571 tecnologias certificadas em 2010;� Programa BB Educar - mais de 2 mil jovens e adultos atendidos;� Programa AABB-Comunidade - difundindo esporte e cultura a aproximadamente 50 mil

crianças e jovens atendidos anualmente.

Atributo

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GESTÃO CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho deAdministração, assessorado pelo Comitê de Auditoria e pela Auditoria Interna, e a DiretoriaExecutiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e 9 vice-presidentes) e por 26 diretoresestatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal.

Em todos os níveis do Banco as decisões são tomadas de forma colegiada. Com o propósito deenvolver os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diversosnegócios do BB, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, quegarantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. Dentre os instrumentosutilizados para a garantia da boa governança, também se destacam o Código de GovernançaCorporativa e o Código de Ética.

Como boa iniciativa da prática de governança corporativa, o Banco instituiu instrumentos paraavaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da DiretoriaExecutiva, de forma a subsidiar a realização de diagnósticos internos e a identificação de açõespara aprimorar sua atuação.

O Banco do Brasil é signatário do Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para a Atividadede Private Banking no Mercado Doméstico, assegurando elevados padrões éticos, máximatransparência, qualificação dos profissionais e comprometimento na qualidade da recomendação deprodutos e serviços.

Ressalta-se que o Banco do Brasil, seus acionistas, administradores e os membros do ConselhoFiscal se comprometem a resolver toda e qualquer disputa ou controvérsia relacionada aoRegulamento de Listagem do Novo Mercado por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado daBM&FBovespa, conforme cláusula compromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.

Em relação às empresas participadas, o BB tem procurado aprimorar a governança daquelassociedades. Como exemplo, foram implementadas evoluções na governança do Banco Votorantim,tais como a reformulação do Conselho Fiscal, do Comitê de Auditoria e do Conselho deAdministração, além da implementação de três comitês de assessoramento ao Conselho deAdministração (Finanças, Recursos Humanos e de Produtos e Marketing).

RELACIONAMENTO COM O MERCADO

Na administração dos negócios, o BB tem se preocupado em divulgar as suas atividades aomercado com o maior detalhamento possível, de forma tempestiva e sem perder a qualidade nasinformações prestadas. Além da ampla gama de relatórios e de informações disponibilizadas à CVMe no site de RI, das reuniões Apimec e outros eventos com acionistas, o Banco tem convocado omercado para conferências sempre que a administração entende ser necessário clarificar temasespecíficos sobre a Empresa.

Com esse intuito, em 2010 o BB participou de 76 encontros com investidores e analistas no país, 13conferências e promoveu 8 teleconferências de resultado com analistas e investidores, além dosmais de 600 atendimentos telefônicos. Em função da oferta pública de ações do Banco, realizada noprimeiro semestre deste ano, foram realizados roadshows na Ásia, Europa e Américas do Sul eNorte, no total de 164 reuniões com 249 investidores.

Além disso, em novembro de 2010, o BB realizou em São Paulo seu II Painel de Stakeholders, quecontou com a presença de funcionários, clientes, acionistas, fornecedores, especialistas emrelatórios corporativos e representantes do governo e da sociedade. O evento foi uma oportunidadede prestar contas aos públicos de relacionamento do BB que participaram do I Painel deStakeholders, realizado em 2009. Também em 2010 o BB realizou o I Painel de Stakeholders daárea de crédito – Painel Fatores Socioambientais no Crédito.

Essa prática atende às orientações do modelo de reporte adotado pelo Banco do Brasil (GlobalReport Initiative - GRI) e permite a revisão das informações disponibilizadas pelo Banco de acordocom o que seus públicos consideram importante e relevante na relação com a Empresa, agregandovalor à marca BB.

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O BB disponibiliza informações atualizadas para o mercado no site de Relações com Investidores(bb.com.br/ri).

OUVIDORIA EXTERNA

A Ouvidoria Externa do BB foi criada para, dentre outras atribuições, receber e tratar asreclamações de seus clientes e usuários que não forem solucionadas pelo atendimento habitualrealizado pelas agências ou pelos serviços de atendimento telefônico ou eletrônico. Compreendetodas as dependências do Banco do Brasil e as empresas controladas, coligadas e administradasque firmaram convênio para componente único de ouvidoria.

Esse mecanismo não substitui os canais convencionais de atendimento. Ao contrário, existe paratratar questões dos clientes e usuários que já tiverem recorrido às agências e aos serviços deatendimento do BB e que, por não se sentirem satisfeitos com o resultado de suas reclamações,desejarem uma revisão do caso.

O BB disponibiliza a seus clientes diversos canais de atendimento com a Ouvidoria Externa. Alémde um número de telefone gratuito há um número de atendimento para deficientes auditivos e defala, o site do BB e um endereço para contato através do envio de cartas.

A Ouvidoria BB propõe ao Conselho de Administração, após trânsito preliminar pelo ConselhoDiretor, medidas corretivas ou de aprimoramento de procedimentos e rotinas.

Em 2010 a Ouvidoria do BB atuou no tratamento de reclamações e utilizou as informações comoinsumo para proposição de 36 ações de melhorias de processos, produtos e serviços.

Mais que atender às determinações legais, a Ouvidoria BB representa o comprometimento doBanco do Brasil com as boas práticas de mercado, em respeito aos direitos dos consumidores e abusca constante por aprimoramento e melhoria de seu relacionamento com os diversos públicosatendidos.

PROCESSOS INTERNOS

Gestão de Riscos

No Banco do Brasil a gestão de riscos é realizada de forma colegiada e segregada das unidades denegócios. As políticas de riscos e de crédito são determinadas pelo Conselho de Administração doBanco. Essas políticas materializam-se em limites globais de exposição a riscos, os quais sãodefinidos pelo Comitê de Risco Global – CRG, que é um fórum composto pelo presidente e por vice-presidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG sãoconduzidas pelos Subcomitês de Riscos de Crédito, Mercado e Liquidez e Operacional.

No âmbito de riscos de mercado houve revisão da estrutura de limites globais e específicos e doPrograma de Testes de Estresse de Exigência de Capital para Riscos de Mercado, ambos em linhacom o estipulado na Circular Bacen nº 3.478/2009, que trata de modelos internos de riscos demercado. Relativamente ao risco de liquidez, a exposição do Banco é mínima, em razão de suarelevante posição ativa em títulos públicos federais de alta liquidez.

Em relação ao risco de crédito, o BB utiliza metodologias proprietárias de classificação de risco declientes. Desenvolvidos em consonância com as melhores práticas de mercado e com os conceitosintroduzidos pelo Acordo de Basileia, esses modelos estatísticos consideram os aspectos cadastrais(credit score), o histórico de crédito (behaviour score) com o Banco e o mercado, e a utilização deprodutos bancários.

A estratégia de atuação do BB na concessão de créditos destinados às operações de custeioagrícola foi direcionada à melhoria da carteira e à conjugação com mitigadores de riscos climáticose de preços, de acordo com o risco a que estão expostos os produtores.

Para gerenciar o risco operacional, o Banco do Brasil, aderente às melhores práticas de mercado,monitora as perdas operacionais utilizando-se de base de dados interna sistematizada, limites deexposição e indicadores-chave de risco, além de matrizes de riscos para avaliar serviçosterceirizados relevantes.

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Visando à contínua melhoria do processo de gestão do risco operacional, em 2010, o BBimplementou limites específicos para perdas operacionais relacionadas a “problemas trabalhistas”,“falhas nos negócios”, “falhas em processos” e “fraudes e roubos externos”, com o objetivo deimprimir maior agilidade na proposição de ações de mitigação.

Com o objetivo de prevenir, corrigir ou inibir fragilidades que possam gerar riscos para o BB, assimcomo reduzir perdas e fortalecer a cultura de riscos, foi criada a Recomendação Técnica de Risco(RTR), emitida às áreas gestoras de processos ou produtos quando identificada a necessidade deadoção de ação de mitigação de perdas, além de garantir o cumprimento das responsabilidadesdefinidas nas fases de gestão de riscos.

O Banco do Brasil emite, ainda, Recomendação Técnica de Segurança – RTS, quando identificadaalguma ameaça externa ou fragilidade considerada relevante nos aspectos de segurança deprodutos, serviços e negócios.

A emissão de RTS está embasada na leitura de cenários e no relacionamento contínuo com outrasinstituições financeiras e órgãos de inteligência e de segurança no Brasil e no exterior, bem comona avaliação permanente, pelo Banco, dos níveis de perdas com fraudes internas e externas,roubos externos e trabalhos de inteligência preventiva.

No tocante à gestão do capital, ao longo de 2010, o Banco aprimorou e consolidou o processo deacompanhamento e monitoramento, com a criação de um fórum específico onde são avaliados ospotenciais impactos das alterações nos ambientes mercadológico e regulatório sobre as projeçõesrealizadas, contemplando ainda as decisões estratégicas do Conglomerado e seus desdobramentosorçamentários, com foco na otimização da gestão e adequação da exposição a risco.

Registra-se ainda que o BB deu continuidade à consolidação da abordagem padronizadasimplificada de Basileia II, bem como ao processo de preparação para adoção de modelosavançados.

Em relação ao Pilar III do acordo de Basileia II, relacionado à transparência na divulgação deinformações ao mercado, foram implementadas ações no decorrer de 2010 de forma a deixar o BBaderente aos requisitos do Novo Acordo, bem como à Circular Bacen nº 3.477/2009, que trata domesmo tema.

Para conhecer as políticas de gestão de riscos do Banco do Brasil, acesse bb.com.br/ri.

Controles Internos

Em 2010 foram incorporadas novas práticas de avaliação da eficácia dos Controles Internos do BB,baseadas em critérios de relevância material, tanto em termos de impactos nos demonstrativosfinanceiros, quanto em relação a aspectos de risco operacional.

Com o objetivo de fortalecer os processos empresariais relacionados à geração e divulgação deinformações ao mercado, foram desenvolvidos mecanismos que buscam assegurar a eficácia doscontroles, em consonância com o que dispõe a Instrução CVM 480/09.

A validação é um processo que tem como objetivo avaliar, de forma independente, os modelosenvolvidos na gestão de riscos, de modo a possibilitar que as instituições financeiras possam,mediante prévia autorização do Banco Central, utilizar modelos internos para apuração dos riscosde mercado, crédito e operacional e definir o capital a ser alocado para fazer frente a esses riscos.No Banco do Brasil, desde 2010, o processo de validação vem sendo conduzido pela Diretoria deControles Internos, em consonância com o cronograma de candidatura para uso de modelosproprietários de risco de mercado, crédito e operacional.

Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro

Para o Banco do Brasil, prevenir e combater a lavagem de dinheiro, além de obrigação legal, é umaresponsabilidade social e um compromisso com o País. Em sua página na internet, o Banco divulgaas políticas adotadas para prevenir e combater a lavagem de dinheiro e oferece sugestões aosclientes para evitar que sejam usados por criminosos em esquemas dessa natureza.

Além disso, o Banco investe, permanentemente, na capacitação de seus funcionários. Ostreinamentos presenciais e a certificação interna em Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro

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do Banco são certificados com o Selo Enccla - Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e àLavagem de Dinheiro. O Selo Enccla é conferido pelo Ministério da Justiça a cursos que atendamaos requisitos definidos pelo Programa Nacional de Capacitação e Treinamento para o Combate àLavagem de Dinheiro - PNLD.

Adicionalmente, desde 2009, o BB aborda o tema em suas seleções externas.

TECNOLOGIA

Não obstante o trabalho da Diretoria de Tecnologia para aprimorar o atendimento prestado aosmilhões de clientes do Banco do Brasil, em 2010, o BB incorporou o atendimento de milhões declientes do Banco Nossa Caixa (BNC). Essencial para o sucesso dessa incorporação foi o trabalhode sua área de tecnologia, que garantiu que em apenas nove meses o BNC fosse incorporado. Umaincorporação em prazo tão curto e de forma tão eficiente é caso único no mundo e referência paraoutros bancos. Nos período de incorporação, pautando suas ações pelo respeito aos clientes doBanco incorporado, o Banco do Brasil desenvolveu uma solução de terminal de autoatendimentohíbrido para que os clientes do BNC não sentissem o impacto da migração.

Para garantir essa eficiência em sua área de tecnologia da informação (TI) pelas próximas décadas,o Banco Brasil expandiu sua infraestrutura tecnológica. Para isso, além de expandir o prédio do seudatacenter no Complexo Central de Tecnologia, em Brasília, em quase 3 mil metros quadrados, oBB concluiu o processo de licitação para a escolha do consórcio que irá construir seu novodatacenter na capital federal.

Para aprimorar a governança a todos esses processos, no ano de 2010 o BB iniciou a implantaçãode um novo modelo de Governança de TI, adequado às necessidades presentes e futuras doConglomerado.

O conceito de Governança de TI adotado pelo Banco do Brasil foi cunhado pelo ITGI (InformationTechnology Governance Institute – Instituto de Governança de Tecnologia da Informação) eapregoa que a "Governança de TI refere-se aos processos, estruturas organizacionais e liderançasque asseguram que a TI Corporativa sustenta e estende as estratégias e objetivos da organização".Por essa razão, o foco principal deste novo modelo é o aperfeiçoamento dos processos de gestãoda área de Tecnologia da Informação do BB, de modo a assegurar o alinhamento entre a TI e aEstratégia Corporativa.

O novo modelo de Governança de TI do BB permite também, melhorar o alinhamento daarquitetura, infraestrutura e aplicações de TI às necessidades de negócio; tornar mais claras asregras para responsabilidades, decisões e ações relativas à TI; garantir a aderência dos processosde TI às leis, padrões e normas de reguladores internos e externos e aumentar a transparência nagestão da TI da Organização.

Prevista para ter a conclusão de sua implantação no ano de 2011, a nova Governança de TI do BBfoi elaborada com base nas melhores práticas e padrões, de forma a aumentar a eficiência da áreade TI e também o controle dos seus processos, garantindo assim a sustentabilidade e perenidadetecnológica do Banco do Brasil.

LOGÍSTICA

Em 2010, o Banco do Brasil implementou diversas medidas para aprimorar a logística de seusnegócios. Com a finalidade de obter ganho de escala por meio da centralização e padronização deserviços, parte das rotinas conduzidas pelas agências foi absorvida por dependênciasespecializadas em suporte operacional.

Espera-se com essa medida atribuir às unidades de suporte operacional a responsabilidade pelacondução de rotinas mais complexas e dar às agências maior agilidade no atendimento, reduzindo otempo de resposta aos clientes.

Em continuidade ao processo de melhoria de atendimento ao cliente, o Banco do Brasil está emfase de implementação de sistema de avaliação quinzenal dos terminais de autoatendimento. Dessaforma, o BB pretende elevar o nível de disponibilidade dos equipamentos, garantindo a satisfação ea fidelização de seus clientes.

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Uma das ações do Programa de Transformação do Varejo inclui a nova ambientação das agências.Em 2010 o BB adaptou 45 dependências ao novo padrão visual. Trata-se de um projeto-piloto quetem o propósito de modernizar as instalações físicas das agências, oferecer maior conforto aosclientes, instalar ambientes de atendimento com maior privacidade e modernos dispositivos desegurança. Em 2011 é previsto que o projeto de novo leiaute seja expandido para até 400 agências.

ECOEFICIÊNCIA

O Banco do Brasil enfatiza o Programa de Ecoeficiência que tem por objetivo produzir mais commenos, utilizando menos recursos naturais e energia no processo produtivo, reduzindo odesperdício e os custos de produção e operação.

Cabe citar que o BB é membro fundador do Programa Empresas pelo Clima e do ProgramaBrasileiro GHG Protocol, ambos voltados para a reflexão e proposição de ações de combate àsmudanças climáticas.

O Banco do Brasil tem implementado diversas medidas para reduzir o consumo de papel. Ossistemas corporativos foram adequados para imprimir preferencialmente em dupla face, houvecampanhas de conscientização junto aos funcionários e, cada vez mais, há um direcionamento paraque os clientes façam uso de canais automatizados que não envolvam o uso de papel.

O BB realiza iniciativas voltadas para a racionalização do consumo de insumos e destinaçãoresponsável de resíduos. Uma das vertentes do programa prevê a redução de 25% no consumo deágua nos edifícios sede do Banco.

O Banco do Brasil tem investido em novos canais para processamento de transações e realizaçãode negócios com seus clientes. Há um direcionamento cada vez maior para os canais que nãoenvolvem impressão e, portanto, não consomem papel. Entre esses canais destacamos a Internet, aCentral de Atendimento e o Mobile Banking.

Cabe destacar a consolidação da iniciativa do DDA – Débito Direto Autorizado, opção que permiteao cliente cadastrar-se como sacado eletrônico, dispensando a necessidade de emissão de boletosem papel. O BB é líder no serviço de DDA e alcançou esta posição por ter iniciado a oferta doserviço aos clientes antes mesmo do lançamento pela Febraban.

PESSOAS

O BB encerrou o exercício de 2010 com 109.026 funcionários, ante os 103.971 em 2009. Nessecontingente, estão incluídos 3.856 novos funcionários admitidos em decorrência do aumento dedotação, reforçando o compromisso do Banco com o funcionário (melhoria das condições detrabalho e do clima organizacional), com o cliente (melhoria do atendimento) e com odesenvolvimento do País (geração de emprego e renda).

A Universidade Corporativa do Banco do Brasil – UniBB atendeu em 2010 604.804 solicitações detreinamentos nas modalidades presencial, autoinstrucional ou em serviço, totalizando 7.337 milhoras. A média de horas de treinamento por funcionário em 2010 foi de 67,4 horas.

Em 2010 havia no Banco 9.323 funcionários bolsistas nas modalidades graduação e pós-graduação. Considerando treinamentos em geral, o BB registrou 12.296 mil horas de treinamento aofinal de 2010.

O programa de concessão de bolsas contribuiu para a melhoria do nível de escolaridade dosfuncionários. No encerramento de 2010, 22,5% dos funcionários do BB detinham especialização,mestrado ou doutorado, 48,7% ensino superior, 28,3% ensino médio e 0,5% ensino fundamental.

Além disso, o BB disponibilizou a seus funcionários a participação no Programa de CertificaçãoInterna de Conhecimentos, como estratégia de capacitação e qualificação profissional. Ao final de2010, 36,8 mil funcionários foram certificados.

O BB incentiva a obtenção de certificações legais de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e deInvestimento - CPA 10 e 20. Ao final de 2010, 61,4 mil funcionários possuíam tais certificações. OBB é a instituição financeira com maior número de funcionários certificados.

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A remuneração e os benefícios concedidos aos funcionários foram distribuídos de acordo com atabela abaixo:

R$ milhões

2010 2009 ∆∆∆∆ (%)

Folha de pagamento¹ 11.867 9.925 19,6

Previdência Complementar² 235,4 231,9 1,5

Planos de Saúde² 693,9 639,8 8,5

Participação nos Lucros e Resultados³ 1.756 1.385 26,8

Treinamento 86 73 16,8

¹ Despesas com proventos, benefícios, encargos sociais e provisões administrativas.² Custeio dos planos de previdência complementar e de saúde, conforme Nota Explicativa 27.³ Valor destinado à Participação nos Lucros e Resultados, conforme Demonstração do Resultado do Exercício.

O Banco possui em sua estrutura a Área de Qualidade de Vida no Trabalho, que desenvolve egerencia vários programas que visam à melhoria na qualidade de vida dos funcionários, tais comoPCMSO (Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional), Sesmt (Serviços Especializadosem Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho do BB), Tabas (Programa de Controle doTabagismo), Pavas (Programa de Assistência às Vítimas de Assalto e Sequestro), Programa deReconhecimento de Funcionários e Programa de Qualidade de Vida no Trabalho.

Uma das ações realizadas pelo BB no Programa de Reconhecimento é o Festival Cultural. OFestival foi criado para valorizar os talentos artísticos dos funcionários da ativa e aposentados doBanco. Em 2010 foi realizada a segunda edição do Festival. Se inscreveram nas categorias crônica,dança de salão e fotografia 892 funcionários e aposentados.

O Banco do Brasil disponibiliza, desde 2005, canal institucional interno denominado OuvidoriaInterna que recebe elogios, denúncias e reclamações dos funcionários sobre as políticas, práticas eprocessos de gestão de pessoas e responsabilidade socioambiental.

Em 2010, o BB avançou na gestão da ética por meio da instalação de estruturas específicas,responsáveis pela ampliação das ações de disseminação dos preceitos éticos e pela avaliação decasos de desvio de conduta ética ocorridos na Empresa.

O Banco do Brasil mantém um processo de diálogo com a representação dos seus funcionários deforma transparente e respeitosa. Mantém um Acordo Coletivo de Trabalho de abrangência nacional,realiza negociações permanentes com os sindicatos e organiza mesas temáticas com arepresentação dos bancários para aprofundar temas de interesse dos trabalhadores e da empresa.

Adicionalmente, o Banco disponibilizou na intranet o site “negociação coletiva” e um blog específicosobre o tema na busca do aprimoramento do processo de comunicação interna em prol daconsolidação e disseminação da cultura do diálogo com as entidades sindicais, ampliando ainteração e o debate sério dos temas envolvidos no processo entre a empresa e seus funcionários.

Como resultado de suas boas práticas de gestão de pessoas, em 2010 o BB foi premiado comouma das melhores entre as maiores empresas para se trabalhar no Brasil, segundo avaliaçãorealizada pela Great Place to Work e conquistou pela segunda vez consecutiva o Selo Pró-Equidadede Gênero, concedido pelo Governo Federal.

INFORMAÇÕES LEGAIS

Em cumprimento à instrução CVM 381, o Banco do Brasil informa que a KPMG AuditoresIndependentes não prestou ao Banco e subsidiárias, no ano de 2010, serviços que pudessem afetarsua independência em relação aos trabalhos de auditoria.

Na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, o Banco do Brasil adotaprocedimentos que se fundamentam na legislação aplicável e nos princípios internacionalmenteaceitos que preservam a independência do auditor. Esses princípios consistem em: (i) o auditor nãodeve auditar o seu próprio trabalho, e (ii) o auditor não deve atuar, gerencialmente, perante seucliente nem tampouco promover os interesses desse cliente.

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Em conformidade com o art. 8º da Circular Bacen 3.068/2001, o Banco do Brasil confirma quepossui intenção e capacidade financeira de manter, até o vencimento, os títulos classificados nacategoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. A capacidade financeira está amparada em projeçãode fluxo de caixa que não considera a possibilidade de venda desses títulos.

Em observância ao art. 14, da Instrução CVM 319/99, o BB informa que foi finalizado o processo deintegração das agências da rede BB-BNC, que permitiu o atendimento aos novos clientes com autilização dos aplicativos e sistemas do Banco do Brasil. A incorporação do Banco Nossa Caixa fezparte do processo de ampliação dos negócios do BB no Estado de São Paulo e a concomitantecriação de uma diretoria estatutária para gestão das estratégias negociais relativas àquele estado.

De acordo com o contido na Deliberação CVM 488/05, o BB esclarece que houve elevação de31,2% nos investimentos em relação ao ano de 2009, destacando o montante de investimento emimóveis (reformas e construções), no valor de R$ 634,8 milhões, em tecnologia da informação, R$1.052 milhões e em equipamentos, R$ 83,2 milhões.

Atendendo o art. 243 da Lei 6.404/76, o BB informa que os investimentos em sociedadescontroladas e coligadas atingiram R$ 17,6 bilhões em 31 de dezembro de 2010.

Conforme os critérios definidos pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de PequenoPorte (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa), 93,2% dos clientes pessoa jurídica do BB sãoclassificados como micro e pequenas empresas. O volume de recursos utilizado pelas MPE atingiuR$ 35,5 bilhões em 2010, crescimento de 11,1% em relação ao exercício anterior. O saldo dasoperações de capital de giro contratadas pelas microempresas totalizou R$ 4,9 bilhões e daspequenas empresas R$ 20,5 bilhões. As operações de investimento destinadas às microempresasatingiram R$ 2,2 bilhões e para as pequenas empresas R$ 7,5 bilhões.

PRINCIPAIS RECONHECIMENTOS RECEBIDOS NO PERÍODO

• Premio GRI Reader’s Choice - categorias Engajamento, Prêmio Investidor e Vencedor Geral;

• Deutsche Bank’s Straight Through Processing (STB) Excellence Award;

• Vencedor do Prêmio e-finance 2010, com 35 cases premiados em 12 categorias;

• Prêmio Abrasca de Criação de Valor, pela performance e liquidez das ações negociadas embolsa em 2009;

• Prêmio SM Awards 2010, como empresa de Destaque em Crescimento – Bancos e ServiçosFinanceiros;

• Eleito melhor banco latino-americano de 2010, em premiação oferecida pela revista LatinFinance;

• Prêmio “Melhores Empresas para Trabalhar 2010” pelo Great Place to Work Institute;

• Eleito o banco do ano no Brasil pela revista The Banker;

• Campanha Nacional pela Acessibilidade – CONADE;

• Finalista do prêmio Financial Times de Finanças Sustentáveis;

• Prêmio Alide de reconhecimento das boas práticas nas instituições financeiras dedesenvolvimento;

• Prêmio Época de Mudanças Climáticas;

• Selo Empresa Amiga da Criança;

• Selo Pró Equidade de Gênero;

• Top 10 - Empresas de Maior Prestígio no Brasil 2010/2011 - Época Negócios;

• Prêmio prata na XVI Mostra ABMR&A (Associação Brasileira de Marketing Rural eAgronegócios) de Comunicação em Marketing Rural e Agronegócio – Banco do Agronegóciona categoria Campanha de Propaganda.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos a dedicação e o empenho de nossos funcionários e colaboradores, que são a maiorriqueza do Banco do Brasil, bem como a confiança de acionistas, clientes e sociedade.

Mais informações: site de Relações com Investidores (bb.com.br/ri).

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Balanço Social Anual 2010

1 - Base de Cálculo 2010 (R$ mil) 2009 (R$ mil)Receita Líquida (RL) (1) 26.334.600 18.232.858Resultado Operacional (RO) (2) 18.410.195 13.591.802Folha de Pagamento Bruta (FPB) (3) 13.019.591 11.838.434Valor Adicionado Total (VAT) 11.703.165 10.147.522

2 - Indicadores Sociais Internos R$ mil% sobre

FPB% sobre

RL % sobre

VAT R$ mil% sobre

FPB% sobre

RL % sobre

VATAlimentação 957.871 7,4 3,6 8,2 804.140 6,8 4,4 7,9Encargos sociais compulsórios 2.698.964 20,7 10,2 23,1 2.512.606 21,2 13,8 24,8Previdência Privada (4) 1.004.182 7,7 3,8 8,6 1.089.673 9,2 6,0 10,7Saúde (4) 693.913 5,3 2,6 5,9 639.801 5,4 3,5 6,3Segurança e saúde no trabalho (2) 33.609 0,3 0,1 0,3 26.360 0,2 0,1 0,3Educação (2) 44.755 0,3 0,2 0,4 37.150 0,3 0,2 0,4

Capacitação e desenvolvimento profissional (2) 73.353 0,6 0,3 0,6 59.705 0,5 0,3 0,6Creches ou auxílio-creche 62.706 0,5 0,2 0,5 51.988 0,4 0,3 0,5Transporte 23.042 0,2 0,1 0,2 18.416 0,2 0,1 0,2Participação nos lucros ou resultados 1.756.190 13,5 6,7 15,0 1.384.532 11,7 7,6 13,6Outros 117.575 0,9 0,4 1,0 102.172 0,9 0,6 1,0Total - Indicadores sociais internos 7.466.159 57,3 28,4 63,8 6.726.543 56,8 36,9 66,3

3 - Indicadores sociais externos R$ mil% sobre

FPB% sobre

RL % sobre

VAT R$ mil% sobre

FPB% sobre

RL % sobre

VATEducação (2) 27.881 0,2 0,1 0,2 20.587 0,2 0,1 0,2Cultura (2) 43.074 0,3 0,2 0,4 44.783 0,4 0,2 0,4Saúde e saneamento 13.118 0,1 0,0 0,1 N/D N/D N/D N/DEsporte 54.421 0,4 0,2 0,5 63.493 0,5 0,3 0,6Combate à fome e segurança alimentar (2) 947,08 0,0 0,0 0,0 415,06 0,0 0,0 0,0Geração de Trabalho e renda 61.394 0,5 0,2 0,5 33.352 0,3 0,2 0,3Outros (2) 16.113 0,1 0,1 0,1 17.641 0,1 0,1 0,2Total das contribuições para a sociedade 216.948 1,7 0,8 1,9 180.272 1,5 1,0 1,8 Tributos (excluídos encargos sociais) (2) 6.894 0,1 0,0 0,1 8.030 0,1 0,0 0,1Total - Indicadores sociais externos 223.842 1,7 0,8 1,9 188.303 1,6 1,0 1,9

4 - Indicadores ambientais R$ mil% sobre

FPB% sobre

RL % sobre

VAT R$ mil% sobre

FPB% sobre

RL % sobre

VAT 4.1 - Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa (2) 70.458 0,5 0,3 0,6 42.862 0,4 0,2 0,4

4.2 – Investimentos em programas e/ou projetos externos (2) 1.305 0,0 0,0 0,0 302 0,0 0,0 0,0 Total dos investimentos em meio ambiente (4.1 + 4.2) 71.763 0,6 0,3 0,6 43.164 0,4 0,2 0,4

5 - Indicadores do corpo funcionalNº de empregados (as) ao final do períodoNº de admissões durante o períodoNº de desligamentos durante o períodoNº de empregados (as) tercerizados (as) (2)Nº de estagiários (as)Nº de AprendizesNº de empregados (as) acima de 45 anosNº de empregados por faixa etária:Até 25 anosde 26 à 35 anosde 36 à 45 anosacima de 45 anosNº de empregados por nível de escolaridade: com ensino fundamental com ensino médio / técnico com ensino superior pós-graduados (especialização, mestrado e doutorado)

35.97429.258

21.905

69631.207

2009 - unidades2010 - unidades

9.9175.33630.509

35.3684.505

50.163

30.509

2.786

31.705

24.539

103.97114.999

8.230

29.334

10.048

31.705

57930.83553.073

8.15839.829

109.026

35.0079.8535.534

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Relatório da Administração 2010

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Nº de mulheres que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por mulheres

Nº de homens que trabalham na empresa

% de cargos de chefia ocupados por homens

Nº de negros (as), pardos (as) ou índios (as) que trabalham na empresa nº negros, pardos ou índios que ocupam cargos de chefia (5)

Nº de portadores (as) de deficiência ou necessidades especiaisRemuneração bruta (sem encargos) segregada por:EmpregadosAdministradores (CA, CF e CD)

Diferença entre o menor salário pago pela empresa e o Salário Mínimo (Nacional ou regional) Diferença entre o menor salário pago pela empresa e o Salário Mínimo

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial 2009Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

Número total de acidentes de trabalho

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos (as) trabalhadores (as), a empresa:

A previdência privada contempla:

A participação nos lucros ou resultados contempla:Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:Quanto à participação de empregados (as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações:

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):Distribuição do Valor Adicionado: Governo Colaboradores(as) Acionistas Terceiros Retido

7 - Outras InformaçõesBanco do Brasil S/A - Brasília/DF - CNPJ: 00.000.000/0001-91Para esclarecimentos sobre as informações declaradas: Gilberto Lourenço da Aparecida - (61) 3310.3990 - [email protected]

Notas Explicativas:

(1) Resultado Bruto da Intermediação Financeira. Como Receita Líquida (RL), foi considerado o Resultado Bruto de Intermediação Financeira, sendo portanto, alterado o valor publicado em 2009.

(2) Alteração na metodologia de coleta de dados. Devido a alteração de metodologia de coleta de dados, os valores publicados em 2009 foram alterados nessa publicação.(3) Despesas de Pessoal. Devido a alteração de metodologia de coleta de dados, os valores publicados em 2009 foram alterados nessa publicação.

(4) Foram consideradas as contribuições patronais realizadas para todas as Entidades Patrocinadas, inclusive das incorporadas (BNC, BESC, BEP), além das próprias. Devido a alteração de metodologia de coleta de dados, os valores publicados em 2009 foram alterados nessa publicação.(5) Foi considerado o número total de negros, pardos e índios em cargos de chefia. No ano de 2009, foi utilizado o percentual para publicação, portanto, foi efetuada alteração no valor referente aquele ano nessa publicação.

(6) Consideram-se as reclamações registradas na ouvidoria externa da Empresa. Devido a alteração de metodologia de coleta de dados, os valores publicados em 2009 foram alterados nessa publicação.

( ) não se envolve ( ) segue as normas da OIT (x ) incentiva e segue a OIT

17,8

628

951,00

(x ) direção ( ) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as)

(X ) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as) ( ) todos (as) + CIPA

61.641

19.551

5.332

807

36,5

( ) não são considerados ( ) são sugeridos ( X ) são exigidos

Transformação e conscientização do colaboradoresno atendimento ao cliente.

na empresa: 15.324

no procon: 9.853

5.500.969.713,19R$ 17.241.696,13R$

R$ 5.518.211.409,32

36,1%

% sobre o total27,8%37,9%

% sobre o total29,9%

13%1,6%19,6%

1,70%19,30%

13,1%

31.116.26936.179.833

( ) não são considerados ( ) são sugeridos ( X ) são exigidos

na empresa: 19.344

Transformação e conscientização docolaboradores no atendimento ao cliente.

( ) não se envolve ( ) apóia (x) organiza e incentiva

no procon: 4.788

na justiça: 121.773na empresa: 100%no procon: 99,8%

( ) direção ( ) direção e gerências (x ) todos (as) empregados (as)

( ) direção ( ) direção e gerências (x ) todos (as) empregados (as)

1090,13

R$ 6.909.940.075,31

34,6

63,50

64.105

20.807

17.835.817,50R$

42.330

2010

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

( ) não se envolve ( ) apóia (x) organiza e incentiva

na justiça: 94.629na empresa: 100%

17,0

no procon: 100%

( ) direção ( ) direção e gerências (x ) todos (as) empregados (as)

( ) direção ( ) direção e gerências (x ) todos (as) empregados (as)

( ) não se envolve ( ) segue as normas da OIT (x ) incentiva e segue a OIT

882

(X ) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as) ( ) todos (as) + CIPA

(x ) direção ( ) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as)

983

44921

O Balanço Social foi assegurado pela KPMG Auditores Independentes S.A. e o relatório de asseguração será publicado no Relatório Anual de 2010.

Esta empresa não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ouadolescente e não está envolvida com corrupção. Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e extername

Número total de reclamações e críticas de consumidores (as): (7)

65,4

6.892.104.257,81R$

6.016

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

BALANÇO PATRIMONIAL

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

A T I V O 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

ATIVO CIRCULANTE 423.727.363 380.900.268 477.063.790 414.966.881

Disponibilidades (Nota 6) 9.397.247 7.596.546 9.744.688 7.842.770

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.a) 109.929.317 166.919.021 106.615.633 166.070.192Aplicações no mercado aberto 78.628.740 134.937.621 85.060.184 144.173.860Aplicações em depósitos interfinanceiros 31.300.577 31.981.400 21.555.449 21.896.332

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8) 40.722.362 39.370.590 76.342.346 59.297.166Carteira própria 17.355.563 29.778.301 46.402.185 47.295.209Vinculados a compromissos de recompra 22.532.857 5.239.743 26.465.657 5.956.127Vinculados ao Banco Central 15 3.713.112 15 3.817.049Vinculados à prestação de garantias 130.860 19.300 2.217.127 1.147.243Instrumentos financeiros derivativos 703.067 620.134 1.257.362 1.081.538

Relações Interfinanceiras 86.287.448 26.421.167 89.442.660 26.574.438Pagamentos e recebimentos a liquidar 129.007 153.232 129.007 153.258Créditos vinculados (Nota 9.a) 85.796.265 25.950.674 88.902.532 26.063.340 Depósitos no Banco Central 83.928.847 24.167.099 87.035.114 24.279.765 Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 74.520 148.158 74.520 148.158 SFH - Sistema Financeiro da Habitação 1.792.898 1.635.417 1.792.898 1.635.417Repasses interfinanceiros 2.718 1.254 38.828 7.746 Correspondentes 359.458 316.007 372.293 350.094

Relações Interdependências 258.144 293.950 258.144 295.152Transferências internas de recursos 258.144 293.950 258.144 295.152

Operações de Crédito (Nota 10) 120.368.657 102.016.228 129.099.180 110.606.691Setor público 3.229.361 2.432.592 880.256 2.794.701Setor privado 124.363.469 107.102.607 135.727.663 115.763.862(Provisão para operações de crédito) (7.224.173) (7.518.971) (7.508.739) (7.951.872)

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10) 18.227 23.195 1.800.632 1.858.258Setor público 18.227 23.195 18.787 23.883Setor privado -- -- 1.816.614 1.951.468(Provisão para operações de arrendamento mercantil) -- -- (34.769) (117.093)

Outros Créditos 55.245.556 36.984.668 61.658.370 40.891.756Créditos por avais e fianças honrados 75.303 36.938 75.303 39.588Carteira de câmbio (Nota 12.a) 9.936.710 8.480.791 10.291.956 8.671.052Rendas a receber 1.431.206 1.464.119 913.332 533.393Negociação e intermediação de valores 78.741 16.017 382.996 436.005Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.a) -- -- 1.086.548 885.945Diversos (Nota 11.b) 44.611.607 27.747.589 49.880.444 31.167.539(Provisão para outros créditos) (888.011) (760.786) (972.209) (841.766)

Outros Valores e Bens (Nota 13) 1.500.405 1.274.903 2.102.137 1.530.458Outros valores e bens 291.787 290.210 388.071 363.989 (Provisão para desvalorizações) (169.506) (166.105) (177.233) (175.968) Despesas antecipadas 1.378.124 1.150.798 1.891.299 1.342.437

1

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BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

A T I V O 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

ATIVO NÃO CIRCULANTE 313.769.814 279.708.708 334.108.418 293.581.962

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 284.935.139 257.489.129 314.338.917 276.572.359

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.a) 4.785.325 7.248.277 963.157 2.327.768Aplicações em depósitos interfinanceiros 4.785.325 7.248.277 963.157 2.327.768

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8) 56.542.795 57.501.256 67.524.388 65.039.715Carteira própria 30.617.318 21.131.525 39.315.949 27.638.367Vinculados a compromissos de recompra 23.145.800 20.584.267 24.860.036 20.929.518Vinculados ao Banco Central 42 14.527.621 42 14.590.558Vinculados à prestação de garantias 2.648.397 1.110.340 2.982.132 1.499.726Instrumentos financeiros derivativos 131.238 147.503 366.229 381.546

Relações Interfinanceiras 83.378 17.071 83.378 17.071Créditos vinculados (Nota 9.a) 46.644 -- 46.644 --

Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 46.644 -- 46.644 -- Repasses interfinanceiros 36.734 17.071 36.734 17.071

Operações de Crédito (Nota 10) 170.927.298 140.826.236 188.627.319 151.176.406Setor público 3.921.148 3.801.538 6.380.810 3.593.364Setor privado 175.609.950 146.444.106 191.171.151 157.315.829(Provisão para operações de crédito) (8.603.800) (9.419.408) (8.924.642) (9.732.787)

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10) 26.246 37.580 2.055.899 2.842.305Setor público 26.246 37.580 27.034 38.967Setor privado -- -- 2.185.322 2.917.455 (Provisão para operações de arrendamento mercantil) -- -- (156.457) (114.117)

Outros Créditos 50.524.101 51.223.436 53.303.233 54.341.422Créditos por avais e fianças honrados -- 51.384 -- 51.384Carteira de câmbio (Nota 12.a) 1.585.804 -- 1.585.804 -- Rendas a receber 30.228 31.069 30.305 30.051Créditos específicos (Nota 11.a) 1.029.638 931.845 1.029.638 931.845Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.a) -- -- 22.022 22.265Diversos (Nota 11.b) 48.469.480 51.031.510 51.235.371 54.145.893(Provisão para outros créditos) (591.049) (822.372) (599.907) (840.016)

Outros Valores e Bens (Nota 13) 2.045.996 635.273 1.781.543 827.672Despesas antecipadas 2.045.996 635.273 1.781.543 827.672

PERMANENTE 28.834.675 22.219.579 19.769.501 17.009.603

Investimentos 17.641.326 12.182.867 8.127.754 6.645.339Participações em coligadas e controladas (Nota 14.a) 17.606.546 12.143.602 7.115.534 5.775.953 No país 16.598.375 11.177.506 7.115.534 5.775.953 No exterior 1.008.171 966.096 -- -- Outros investimentos (Nota 14.b) 86.135 109.093 1.096.635 947.225(Provisão para perdas) (51.355) (69.828) (84.415) (77.839)

Imobilizado de Uso (Nota 15) 4.610.729 4.006.745 4.903.927 4.214.484Imóveis de uso 3.687.187 3.167.766 3.707.685 3.335.698Outras imobilizações de uso 6.823.602 6.232.263 7.394.339 6.631.918(Depreciação acumulada) (5.900.060) (5.393.284) (6.198.097) (5.753.132)

Imobilizado de Arrendamento (Nota 15) -- -- -- 1.223Bens arrendados -- -- -- 3.640(Depreciação acumulada) -- -- -- (2.417)

Intangível (Nota 16) 6.327.609 5.625.845 6.451.532 5.676.879Ativos intangíveis 10.099.437 7.607.239 10.259.044 7.659.321(Amortização acumulada) (3.771.828) (1.981.394) (3.807.512) (1.982.442)

Diferido 255.011 404.122 286.288 471.678Gastos de organização e expansão 2.061.656 2.083.036 2.154.516 2.246.822(Amortização acumulada) (1.806.645) (1.678.914) (1.868.228) (1.775.144)

TOTAL DO ATIVO 737.497.177 660.608.976 811.172.208 708.548.843

2

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BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

PASSIVO CIRCULANTE 505.211.636 478.981.403 532.710.235 503.741.878

Depósitos (Nota 17.a) 284.318.438 252.490.505 290.696.257 258.676.108Depósitos à vista 63.295.580 56.211.678 63.502.759 56.458.787Depósitos de poupança 89.287.840 75.741.590 89.287.840 75.741.590Depósitos interfinanceiros 19.664.373 13.543.548 17.434.462 10.437.440Depósitos a prazo 111.660.899 106.765.221 120.061.375 115.808.988Outros depósitos 409.746 228.468 409.821 229.303

Captações no Mercado Aberto (Nota 17.c) 120.389.184 142.412.717 134.252.629 153.699.462Carteira própria 43.663.028 24.462.905 52.879.938 30.819.656Carteira de terceiros 76.726.156 117.949.812 80.107.269 122.719.587Carteira de livre movimentação -- -- 1.265.422 160.219

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 19) 1.772.857 758.810 2.621.208 1.406.912Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 483.439 -- 838.765 407.929Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 1.289.418 758.810 1.782.443 998.983

Relações Interfinanceiras 18.109 21.332 18.109 21.350Recebimentos e pagamentos a liquidar (Nota 9.a) 486 602 486 615Correspondentes 17.623 20.730 17.623 20.735

Relações Interdependências 3.671.766 3.209.295 3.687.786 3.229.088Recursos em trânsito de terceiros 3.667.418 3.197.791 3.683.438 3.214.643Transferências internas de recursos 4.348 11.504 4.348 14.445

Obrigações por Empréstimos (Nota 18.a) 13.103.563 6.274.611 6.957.419 4.810.915Empréstimos no país - instituições oficiais -- -- -- 70.976Empréstimos no país - outras instituições -- -- 48.585 86.221Empréstimos no exterior 13.103.563 6.274.611 6.908.834 4.653.718

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 18.b) 20.487.941 11.676.087 21.821.275 12.609.667Tesouro Nacional -- 2.100.693 25.419 2.100.693BNDES 9.129.773 6.078.474 9.896.077 6.731.990Caixa Econômica Federal 147.079 21.935 147.079 21.935Finame 3.168.319 2.138.406 3.709.930 2.418.470Outras instituições 8.042.770 1.336.579 8.042.770 1.336.579

Obrigações por Repasses do Exterior 112.178 868 11.238 576Repasses do exterior 112.178 868 11.238 576

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8.d) 2.426.655 1.996.875 3.979.755 2.617.011Instrumentos financeiros derivativos 2.426.655 1.996.875 3.979.755 2.617.011

Outras Obrigações 58.910.945 60.140.303 68.664.559 66.670.789Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 232.021 335.641 296.980 376.523Carteira de câmbio (Nota 12.a) 11.458.085 12.106.915 11.905.011 12.173.988Sociais e estatutárias 1.826.050 2.470.489 1.991.682 2.625.183Fiscais e previdenciárias (Nota 20.b) 19.041.535 16.568.631 21.085.197 18.315.213Negociação e intermediação de valores 185.325 95.006 1.675.612 528.226Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.b) -- -- 5.152.564 4.123.164Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 20.a) 1.469.280 2.050.776 1.469.280 2.050.776Dívidas subordinadas (Nota 20.c) 14.941 -- 740.479 -- Instrumentos híbridos de capital e dívida (Nota 20.d) 55.746 13.260 55.746 13.260Diversas (Nota 20.e) 24.627.962 26.499.585 24.292.008 26.464.456

3

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BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 181.789.800 145.508.308 228.021.290 168.687.559

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 181.507.564 145.259.396 227.721.771 168.421.960

Depósitos (Nota 17.a) 84.368.330 77.614.251 86.154.411 78.887.719Depósitos interfinanceiros 2.358.347 2.012.595 1.563.640 1.181.133Depósitos a prazo 82.009.983 75.601.656 84.590.771 77.706.586

Captações no Mercado Aberto (Nota 17.c) 5.869.643 7.108.094 7.922.326 7.121.725Carteira própria 1.896.616 1.082.487 3.915.215 1.082.045Carteira de terceiros 3.973.027 6.025.607 3.973.027 6.025.607Carteira de livre movimentação -- -- 34.084 14.073

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 19) 5.258.702 1.812.687 10.864.899 5.955.407Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares -- -- 1.852.461 860.822Recursos de debêntures -- -- 1.623.056 1.496.353Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 5.258.702 1.812.687 7.389.382 3.598.232

Obrigações por Empréstimos (Nota 18.a) 2.285.851 4.776.034 1.640.255 1.559.348Empréstimos no país - instituições oficiais -- -- 44.865 93.859Empréstimos no exterior 2.285.851 4.776.034 1.595.390 1.465.489

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 18.b) 26.765.071 17.422.445 28.942.750 18.984.508Tesouro Nacional 1.512.821 -- 1.524.071 -- BNDES 15.807.991 11.799.391 17.082.350 12.897.512Caixa Econômica Federal -- 124.297 -- 124.297 Finame 9.444.259 5.498.757 10.336.329 5.962.699

Obrigações por Repasses do Exterior 413.962 1.457.949 85.897 98.555Repasses do exterior 413.962 1.457.949 85.897 98.555

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8d) 466.762 187.908 1.316.885 2.107.025Instrumentos financeiros derivativos 466.762 187.908 1.316.885 2.107.025

Outras Obrigações 56.079.243 34.880.028 90.794.348 53.707.673Carteira de câmbio (Nota 12.a) 17.600.976 -- 17.600.976 -- Fiscais e previdenciárias (Nota 20.b) 4.049.364 4.123.099 6.527.922 5.981.486Negociação e intermediação de valores 1.191.321 1.320.070 -- -- Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.b) -- -- 27.216.851 13.216.012Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 20.a) 2.099.107 2.083.838 2.099.107 2.083.838Dívidas subordinadas (Nota 20.c) 19.945.681 16.387.569 22.671.637 18.553.240Instrumentos híbridos de capital e dívida (Nota 20.d) 3.315.537 3.503.525 3.305.647 3.502.544Diversas (Nota 20.e) 7.877.257 7.461.927 11.372.208 10.370.553

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 282.236 248.912 299.519 265.599

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 24) 50.495.741 36.119.265 50.440.683 36.119.406

Capital 33.077.996 18.566.919 33.077.996 18.566.919De domiciliados no país 27.427.230 17.236.823 27.427.230 17.236.823De domiciliados no exterior 5.650.766 1.330.096 5.650.766 1.330.096

Reservas de Capital -- 5.188 -- 5.188

Reservas de Reavaliação 6.241 6.746 6.241 6.746

Reservas de Lucros 16.944.324 17.301.439 16.889.416 17.301.439

Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 8.f) 467.435 270.164 467.435 270.164

(Ações em Tesouraria) (255) (31.191) (452) (31.191)

Participações dos Não Controladores -- -- 47 141

TOTAL DO PASSIVO 737.497.177 660.608.976 811.172.208 708.548.843

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

4

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Banco do Brasil S.ADemonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Semestre/2010 Exercício/2010 Exercício/2009 2º Semestre/2010 Exercício/2010 Exercício/2009

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 38.401.954 72.173.904 55.998.281 43.893.466 82.458.831 65.729.138

Operações de crédito (Nota 10.b) 25.095.693 47.391.099 36.425.296 27.416.170 51.733.150 40.515.241

Operações de arrendamento mercantil (Nota 10.i) 18.495 40.372 50.880 1.441.243 3.032.523 2.310.112

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (Nota 8.b) 11.389.511 21.574.907 19.392.839 12.399.373 23.238.429 21.349.624

Resultado de instrumentos financeiros derivativos (Nota 8.e) (1.356.985) (1.231.410) (1.179.684) (1.977.824) (2.239.364) (1.222.621)

Resultado de operações de câmbio (Nota 12.b) 979.245 977.066 658.721 1.029.589 1.082.831 685.917

Resultado das aplicações compulsórias (Nota 9.b) 2.275.995 3.421.870 650.229 2.394.680 3.586.245 816.273 Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização (Nota 21.e) -- -- -- 1.190.235 2.025.017 1.274.592

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (25.474.217) (48.409.415) (41.183.190) (29.455.343) (56.124.231) (47.496.279)

Operações de captação no mercado (Nota 17.d) (19.408.111) (35.437.679) (27.383.700) (21.208.179) (38.756.358) (30.145.928)

Operações de empréstimos, cessões e repasses (Nota 18.c) (1.479.928) (3.391.835) (2.340.688) (1.572.573) (3.472.666) (2.509.969)

Operações de arrendamento mercantil (Nota 10.i) (15.550) (34.487) (44.342) (1.071.952) (2.218.481) (1.663.342) Despesas financeiras de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.e) -- -- -- (842.805) (1.432.686) (780.779)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Notas 10.f e 10.g) (4.570.628) (9.545.414) (11.414.460) (4.759.834) (10.244.040) (12.396.261)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 12.927.737 23.764.489 14.815.091 14.438.123 26.334.600 18.232.859

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (3.563.229) (6.715.881) (1.262.177) (4.240.093) (7.924.405) (4.641.058)

Receitas de prestação de serviços (Nota 22.a) 4.244.631 8.241.046 7.365.842 6.041.334 11.641.330 10.171.717

Rendas de tarifas bancárias (Nota 22.b) 2.008.176 3.824.185 2.829.816 2.238.420 4.226.578 3.339.464

Despesas de pessoal (Nota 22.c) (6.427.736) (12.155.360) (10.024.943) (6.894.118) (13.019.591) (11.838.434)

Outras despesas administrativas (Nota 22.d) (5.927.388) (11.572.155) (9.245.535) (6.724.894) (13.039.969) (11.211.953)

Despesas tributárias (Nota 25.c) (1.557.228) (2.960.769) (2.560.633) (1.942.213) (3.749.945) (3.332.678)

Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 14) 1.451.871 2.873.966 1.849.552 (125.032) (46.323) (989.350) Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização (Nota 21.e) -- -- -- 978.858 1.887.722 1.574.123

Outras receitas operacionais (Nota 22.f) 6.716.533 12.004.722 15.870.347 7.962.479 14.092.757 16.972.954

Outras despesas operacionais (Nota 22.g) (4.072.088) (6.971.516) (7.346.623) (5.774.927) (9.916.964) (9.326.901)

RESULTADO OPERACIONAL 9.364.508 17.048.608 13.552.914 10.198.030 18.410.195 13.591.801

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 23) 17.895 190.504 176.312 24.325 370.349 1.843.628

Receitas não operacionais 71.117 286.060 246.452 118.649 544.949 1.971.297

Despesas não operacionais (53.222) (95.556) (70.140) (94.324) (174.600) (127.669)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 9.382.403 17.239.112 13.729.226 10.222.355 18.780.544 15.435.429

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 25) (1.910.845) (3.980.792) (2.286.422) (2.606.410) (5.321.189) (3.902.787)

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO (844.649) (1.500.227) (1.295.282) (989.036) (1.756.190) (1.384.531)

LUCRO LÍQUIDO (Nota 24.g) 6.626.909 11.758.093 10.147.522 6.626.909 11.703.165 10.148.111

LUCRO ATRIBUÍVEL À CONTROLADORA 6.626.909 11.758.093 10.147.522 6.626.909 11.703.185 10.147.522

LUCRO/(PREJUÍZO) DAS PARTICIPAÇÕES DOS NÃO CONTROLADORES -- -- -- -- (20) 589

LUCRO POR AÇÃO (Nota 24.e)

Número médio ponderado de ações - básico 2.711.976.359 2.711.976.359 2.567.313.946 2.711.976.359 2.711.976.359 2.567.313.946

Lucro básico por ação (R$) 2,44 4,34 3,95 2,44 4,32 3,95

Número médio ponderado de ações - diluído 2.727.868.423 2.727.868.423 2.585.730.437 2.727.868.423 2.727.868.423 2.585.730.437

Lucro diluído por ação (R$) 2,43 4,31 3,92 2,43 4,29 3,92

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

5

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Banco do Brasil S.ADemonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BB-Banco Mútiplo Reservas de LucrosAjustes deAvaliação Ações Lucros ou

Capital Reservas de Reservas de Patrimonial em Prejuízos

E V E N T O S Realizado Capital Reavaliação Reserva Reservas Reservas Tesouraria Acumulados da Total

Legal Estatutárias para Banco Coligadas e Controladora

Expansão Múltiplo Controladas

Saldos em 31.12.2008 13.779.905 5.188 7.286 1.788.916 9.419.711 4.768.706 (31.422) 230.151 (31.191) -- 29.937.250

Aumento de capital - capitalização de reservas 4.768.706 -- -- -- -- (4.768.706) -- -- -- -- --

Aumento de capital - incorporação de controladas 18.308 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 18.308

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- -- (5.463) 76.898 -- -- 71.435

Lucro líquido do exercício -- -- -- -- -- -- -- -- -- 10.147.522 10.147.522

Destinações: - Reservas -- -- -- 507.375 6.119.393 -- -- -- -- (6.626.768) --

- Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (533.956) -- -- -- -- (1.667.187) (2.201.143)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.857.866) (1.857.866)

Ajuste de exercícios anteriores em coligadas - adequação à Lei 11.638/2007 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.759 3.759

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (540) -- -- -- -- -- -- 540 --

Saldos em 31.12.2009 18.566.919 5.188 6.746 2.296.291 15.005.148 -- (36.885) 307.049 (31.191) -- 36.119.265

Mutações do período 4.787.014 -- (540) 507.375 5.585.437 (4.768.706) (5.463) 76.898 -- -- 6.182.015

Saldos em 30.06.2010 26.028.096 -- 6.372 2.552.851 10.419.407 -- (17.975) 429.351 (31.191) -- 39.386.911

Aumento de capital - oferta pública de ações (Nota 24.b) 7.049.900 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 7.049.900

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- -- 45.136 10.923 -- -- 56.059

Alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- -- -- -- -- 30.936 -- 30.936

Prejuízo na alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- (2.581) -- -- -- -- -- (2.581)

Lucro líquido do semestre -- -- -- -- -- -- -- -- -- 6.626.909 6.626.909

Destinações: - Reservas -- -- -- 331.345 4.019.272 -- -- -- -- (4.350.617) --

- Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (375.970) -- -- -- -- (917.410) (1.293.380)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.359.723) (1.359.723)

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 710 710

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas -- -- (131) -- -- -- -- -- -- 131 --

Saldos em 31.12.2010 33.077.996 -- 6.241 2.884.196 14.060.128 -- 27.161 440.274 (255) -- 50.495.741

Mutações do período 7.049.900 -- (131) 331.345 3.640.721 -- 45.136 10.923 30.936 -- 11.108.830

Saldos em 31.12.2009 18.566.919 5.188 6.746 2.296.291 15.005.148 -- (36.885) 307.049 (31.191) -- 36.119.265

Aumento de capital - capitalização de reservas (Nota 24.b) 7.418.087 (5.188) -- -- (7.412.899) -- -- -- -- -- --

Aumento de capital - oferta pública de ações (Nota 24.b) 7.049.900 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 7.049.900

Aumento de capital - subscrição dos bônus "C" (Nota 24.b) 42.816 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 42.816

Aumento de capital - incorporação de controladas (Nota 24.b) 274 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 274

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- -- 64.046 133.225 -- -- 197.271

Alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- -- -- -- -- 30.936 -- 30.936

Prejuízo na alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- (2.581) -- -- -- -- -- (2.581)

Lucro líquido do exercício -- -- -- -- -- -- -- -- -- 11.758.093 11.758.093

Destinações: - Reservas -- -- -- 587.905 7.290.591 -- -- -- -- (7.878.496) --

- Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (820.131) -- -- -- -- (1.482.195) (2.302.326)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- (2.403.250) (2.403.250)

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.152 3.152

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (505) -- -- -- -- -- -- 505 --

Ajuste de exercícios anteriores em coligadas - adequação à Lei 11.638/2007 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2.191 2.191

Saldos em 31.12.2010 33.077.996 -- 6.241 2.884.196 14.060.128 -- 27.161 440.274 (255) -- 50.495.741

Mutações do período 14.511.077 (5.188) (505) 587.905 (945.020) -- 64.046 133.225 30.936 -- 14.376.476

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

6

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Banco do Brasil S.ADemonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BB-Consolidado Reservas de LucrosAjustes deAvaliação Ações Lucros ou Participações

Capital Reservas de Reservas de Patrimonial em Prejuízos dos Não

E V E N T O S Realizado Capital Reavaliação Reserva Reservas Reservas Tesouraria Acumulados da Controladores Total

Legal Estatutárias para Banco Coligadas e Controladora

Expansão Múltiplo Controladas

Saldos em 31.12.2008 13.779.905 5.188 7.286 1.788.916 9.419.711 4.768.706 (31.422) 230.151 (31.191) -- -- 29.937.250

Aumento de capital - capitalização de reservas 4.768.706 -- -- -- -- (4.768.706) -- -- -- -- -- --

Aumento de capital - incorporação de controladas 18.308 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 18.308

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- -- (5.463) 76.898 -- -- -- 71.435

Lucro líquido do exercício -- -- -- -- -- -- -- -- -- 10.147.522 589 10.148.111

Destinações: - Reservas -- -- -- 507.375 6.119.393 -- -- -- -- (6.626.768) -- --

- Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (533.956) -- -- -- -- (1.667.187) -- (2.201.143)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.857.866) -- (1.857.866)

Ajuste de exercícios anteriores em coligadas - adequação à Lei 11.638/2007 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.759 -- 3.759

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (540) -- -- -- -- -- -- 540 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (448) (448)

Saldos em 31.12.2009 18.566.919 5.188 6.746 2.296.291 15.005.148 -- (36.885) 307.049 (31.191) -- 141 36.119.406

Mutações do período 4.787.014 -- (540) 507.375 5.585.437 (4.768.706) (5.463) 76.898 -- -- 141 6.182.156

Saldos em 30.06.2010 26.028.096 -- 6.372 2.552.851 10.364.499 -- (17.975) 429.351 (31.355) -- 43 39.331.882

Aumento de capital - oferta pública de ações (Nota 24.b) 7.049.900 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 7.049.900

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- -- 45.136 10.923 -- -- -- 56.059

Alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- -- -- -- -- 30.936 -- -- 30.936

Prejuízo na alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- (2.581) -- -- -- -- -- -- (2.581)

Lucro líquido do semestre -- -- -- -- -- -- -- -- -- 6.626.909 -- 6.626.909

Destinações: - Reservas -- -- -- 331.345 4.019.272 -- -- -- -- (4.350.617) -- --

- Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (375.970) -- -- -- -- (917.410) -- (1.293.380)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.359.723) -- (1.359.723)

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 710 -- 710

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (131) -- -- -- -- -- -- 131 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 4 4

Outros ajustes -- -- -- -- -- -- -- -- (33) -- -- (33)

Saldos em 31.12.2010 33.077.996 -- 6.241 2.884.196 14.005.220 -- 27.161 440.274 (452) -- 47 50.440.683

Mutações do período 7.049.900 -- (131) 331.345 3.640.721 -- 45.136 10.923 30.903 -- 4 11.108.801

Saldos em 31.12.2009 18.566.919 5.188 6.746 2.296.291 15.005.148 -- (36.885) 307.049 (31.191) -- 141 36.119.406

Aumento de capital - capitalização de reservas (Nota 24.b) 7.418.087 (5.188) -- -- (7.412.899) -- -- -- -- -- -- --

Aumento de capital - oferta pública de ações (Nota 24.b) 7.049.900 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 7.049.900

Aumento de capital - subscrição do bônus "C" (Nota 24.b) 42.816 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 42.816

Aumento de capital - incorporação de controladas 274 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 274

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- -- 64.046 133.225 -- -- -- 197.271

Alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- -- -- -- -- 30.936 -- -- 30.936

Prejuízo na alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- (2.581) -- -- -- -- -- -- (2.581)

Lucro líquido do exercício -- -- -- -- -- -- -- -- -- 11.703.185 (20) 11.703.165

Resultado não realizado -- -- -- -- (54.908) -- -- -- -- 54.908 -- --

Destinações: - Reservas -- -- -- 587.905 7.290.591 -- -- -- -- (7.878.496) -- --

- Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (820.131) -- -- -- -- (1.482.195) -- (2.302.326)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- (2.403.250) -- (2.403.250)

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.152 -- 3.152

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (505) -- -- -- -- -- -- 505 -- --

Ajuste de exercícios anteriores em coligadas - adequação à Lei 11.638/2007 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2.191 -- 2.191

Participação recíproca em coligadas e controladas -- -- -- -- -- -- -- -- (197) -- -- (197)

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (74) (74)

Saldos em 31.12.2010 33.077.996 -- 6.241 2.884.196 14.005.220 -- 27.161 440.274 (452) -- 47 50.440.683

Mutações do período 14.511.077 (5.188) (505) 587.905 (999.928) -- 64.046 133.225 30.739 -- (94) 14.321.277

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Banco do Brasil S.A.

Demonstrações Contábeis

Em milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exercício/2010 Exercício/2009 2º Sem/2010 Exercício/2010 Exercício/2009

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕESLucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 9.382.403 17.239.112 13.729.226 10.222.355 18.780.544 15.435.429

Ajustes ao Lucro antes dos Impostos: 4.356.562 7.720.764 11.481.608 11.531.824 20.446.667 18.944.590Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos (Notas 10f e 10g) 4.570.628 9.545.414 11.414.460 4.759.834 10.244.040 12.396.261 Depreciações e amortizações (Nota 22d) 1.577.817 3.136.697 1.993.106 1.610.786 3.196.517 2.405.841 Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos (Notas 15 e 16) 14.594 14.932 4.063 14.226 15.621 4.736 Resultado de participação em coligadas e controladas (Nota 14a) (1.451.871) (2.873.966) (1.849.552) 125.032 46.323 989.350 (Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens (Nota 23) (11.742) (43.912) (32.129) 19.778 16.695 (17.205) Lucro na alienação de investimentos/participação societária (Nota 23) (816) (117.166) (76.696) (7.853) (221.568) (1.765.663) (Ganho)/perda de capital (Nota 23) 18.245 21.813 (17.187) 3.051 (91.508) (14.799) Resultado da conversão de moeda estrangeira (Nota 14a) (108.935) (111.534) (762.200) (162.170) (166.972) (1.041.839) Provisão/(reversão) para desvalorização de outros valores e bens (Nota 23) 7.244 8.913 2.679 7.251 8.969 2.074 Amortização de ágios em investimentos (Nota 14c) 96.306 186.719 65.055 134.165 304.967 135.510 Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais (Nota 28b) 705.292 802.680 460.539 776.640 1.012.731 1.097.880 Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21e) -- -- -- 5.315.216 8.927.554 4.386.295 Atualização de ativos e passivos atuariais (Nota 27) (2.303.052) (3.816.028) (4.005.120) (2.303.052) (3.816.028) (4.005.120) Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 1.244.722 963.164 4.280.831 1.240.633 966.275 4.368.099 Resultado dos não controladores -- -- -- -- 20 (589) Outros ajustes (1.870) 3.038 3.759 (1.713) 3.031 3.759

Variações Patrimoniais

Aplicações interfinanceiras de liquidez 18.016.602 40.525.803 (53.678.169) 13.404.976 46.189.983 (76.202.677) Títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos 1.960.926 2.459.541 1.456.570 (3.990.464) (11.786.094) (3.137.994) Relações interfinanceiras e interdependências (24.920.060) (59.408.439) (7.999.748) (25.928.939) (62.442.063) 1.247.715 Operações de crédito (27.384.084) (57.209.480) (45.135.557) (33.000.083) (65.253.458) (52.270.401) Operações de arrendamento mercantil 6.886 16.302 8.502 485.131 690.323 (413.263) Outros créditos líquidos dos impostos diferidos (10.233.898) (13.576.075) 5.264.381 (10.664.910) (14.551.933) 7.248.825 Outros valores e bens (1.304.873) (1.601.226) (556.829) (1.411.026) (1.552.232) (626.390) Imposto de renda e contribuição social pagos (3.483.275) (4.992.276) (3.850.980) (4.032.251) (6.468.349) (5.441.203) Depósitos 32.781.396 38.582.012 13.841.022 32.889.842 39.286.841 16.897.899 Captações no mercado aberto (26.100.089) (23.261.984) 55.966.488 (24.427.614) (18.646.232) 48.437.052 Recursos de aceites e emissão de títulos 23.674 4.460.062 1.370.970 1.253.944 6.123.788 818.837 Obrigações por empréstimos e repasses 11.021.988 21.560.572 953.149 11.031.081 21.395.265 3.305.604 Outras obrigações 13.978.001 14.128.599 288.613 14.880.777 22.240.729 (3.818.050) Resultados de exercícios futuros 72.296 33.324 8.542 72.727 111.534 142.850

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES (1.825.545) (13.323.389) (6.852.212) (7.682.630) (5.434.687) (29.431.177)

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (10.449.487) (9.962.648) (9.368.347) (7.932.802) (12.784.266) (15.118.446) Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 2.725.144 7.957.737 8.447.014 2.393.268 5.782.871 10.771.841 Dividendos recebidos de coligadas e controladas 879.618 2.040.902 2.504.030 -- -- -- (Aquisição)/alienação de imobilizado de uso e arrendamento (1.004.173) (1.465.488) (1.195.496) (1.091.549) (1.578.376) (1.300.154) (Aquisição)/alienação de investimentos (3.512.370) (3.815.248) (479.131) (1.383.515) (1.385.349) 1.595.639 Aquisição de intangíveis/diferidos (450.490) (2.839.415) (1.497.276) (486.289) (2.911.625) (1.668.061) Caixa e Equivalentes de Caixa da aquisição/incorporação do Banco Nossa Caixa -- -- (4.810.665) -- -- 856.037 Caixa e Equivalentes de Caixa da participação no Banco Votorantim -- -- (3.750.000) -- -- 3.113.393 Caixa líquido recebido na alienação da Brasilsaúde (Nota 2c) -- -- -- 29.057 29.057 --

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (11.811.758) (8.084.160) (10.149.871) (8.471.830) (12.847.688) (1.749.751)

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Variação da participação dos não controladores -- -- -- 4 (94) 141 Dívidas subordinadas 1.548.744 3.573.053 4.615.392 2.072.487 4.858.876 6.781.063 Instrumentos híbridos de capital e dívida (272.109) (145.501) 2.330.628 (281.656) (154.410) 2.330.628 Aumento de capital 7.049.900 7.092.715 18.308 7.049.900 7.092.715 18.308 Alienação de ações em tesouraria 30.936 30.936 -- 30.936 30.936 -- Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (2.825.850) (5.306.642) (3.718.268) (2.825.850) (5.306.642) (3.718.268)

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 5.531.621 5.244.561 3.246.060 6.045.821 6.521.381 5.411.872--

Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa (8.105.682) (16.162.988) (13.756.023) (10.108.639) (11.760.994) (25.769.056)Início do período 41.926.763 49.702.511 67.739.365 36.496.985 37.874.982 68.012.137 Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (1.244.722) (963.164) (4.280.831) (1.240.633) (966.275) (4.368.099) Fim do período 32.576.359 32.576.359 49.702.511 25.147.713 25.147.713 37.874.982

Aumento/(redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (8.105.682) (16.162.988) (13.756.023) (10.108.639) (11.760.994) (25.769.056)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exercício/2010 Exercício/2009 2º Sem/2010 Exercício/2010 Exercício/2009 Saldo % Saldo % Saldo % Saldo % Saldo % Saldo %

Receitas 42.119.791 78.786.617 62.202.168 49.849.673 93.152.636 76.463.226

Receitas da intermediação financeira 38.401.954 72.173.904 55.998.281 43.893.466 82.458.831 65.729.138

Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 6.252.807 12.065.231 10.195.658 8.279.754 15.867.908 13.511.181

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.570.628) (9.545.414) (11.414.460) (4.759.834) (10.244.040) (12.396.261)

Outras receitas/(despesas) 2.035.658 4.092.896 7.422.689 2.436.287 5.069.937 9.619.168 Despesas da Intermediação Financeira (20.903.589) (38.864.001) (29.768.730) (24.695.509) (45.880.191) (35.100.018)

Insumos Adquiridos de Terceiros (3.462.327) (6.783.892) (5.573.635) (4.039.914) (7.849.772) (6.851.748)

Materiais, energia e outros (218.653) (443.480) (395.819) (227.292) (459.434) (421.965)

Serviços de terceiros (562.067) (1.077.466) (793.347) (617.589) (1.206.847) (960.148) Outras (2.681.607) (5.262.946) (4.384.469) (3.195.033) (6.183.491) (5.469.635)

Comunicações (Nota 22.d) (582.850) (1.181.377) (1.016.040) (626.899) (1.269.841) (1.107.054)

Processamento de dados (Nota 22.d) (472.137) (1.006.867) (769.997) (512.196) (1.077.662) (969.344)

Transporte (Nota 22.d) (381.157) (702.215) (604.483) (400.259) (738.927) (637.815)

Serviços de vigilância e segurança (Nota 22.d) (342.738) (668.699) (585.981) (345.091) (673.038) (641.906)

Serviços do sistema financeiro (Nota 22.d) (246.268) (513.155) (444.561) (324.372) (629.219) (706.601)

Propaganda e publicidade (Nota 22.d) (146.338) (278.514) (229.320) (187.684) (375.994) (336.254)

Outras (510.119) (912.119) (734.087) (798.532) (1.418.810) (1.070.661) Valor Adicionado Bruto 17.753.875 33.138.724 26.859.803 21.114.250 39.422.673 34.511.460

Despesas de amortização/depreciação (Nota 22.d) (1.577.817) (3.136.697) (1.993.106) (1.610.786) (3.196.517) (2.405.841) Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 16.176.058 30.002.027 24.866.697 19.503.464 36.226.156 32.105.619

Valor Adicionado Recebido em Transferência 1.451.871 2.873.966 1.849.552 (125.032) (46.323) (989.350)

Resultado de participações em coligadas/controladas 1.451.871 2.873.966 1.849.552 (125.032) (46.323) (989.350) Valor Adicionado a Distribuir 17.627.929 100,00 32.875.993 100,00 26.716.249 100,00 19.378.432 100,00 36.179.833 100,00 31.116.269 100,00

Valor Adicionado Distribuído 17.627.929 100,00 32.875.993 100,00 26.716.249 100,00 19.378.432 100,00 36.179.833 100,00 31.116.269 100,00

Pessoal 6.415.515 36,39 12.057.658 36,68 10.118.498 37,87 6.956.856 35,90 13.048.428 36,07 11.799.456 37,92

Salários e honorários 4.099.568 7.694.473 6.437.910 4.390.939 8.234.776 7.529.479

Participações no lucro 844.649 1.500.227 1.295.282 989.036 1.756.190 1.384.531

Benefícios e treinamentos (Nota 22.c) 885.056 1.716.280 1.315.641 955.206 1.845.990 1.559.377

FGTS 278.003 502.139 386.336 305.042 551.520 527.295

Outros encargos 308.239 644.539 683.329 316.633 659.952 798.774 Impostos, Taxas e Contribuições 4.324.943 24,53 8.539.506 25,97 6.048.783 22,64 5.474.923 28,25 10.798.506 29,85 8.658.974 27,83

Federais 4.039.821 7.984.837 5.571.089 5.104.397 10.067.315 7.998.623

Estaduais 297 853 699 305 872 733

Municipais 284.825 553.816 476.995 370.221 730.319 659.618 Remuneração de Capitais de Terceiros 260.562 1,48 520.736 1,58 401.446 1,50 319.744 1,65 629.734 1,74 509.728 1,64

Aluguéis (Nota 22.d) 260.562 520.736 401.446 319.744 629.734 509.728 Remuneração de Capitais Próprios (Nota 24.e) 6.626.909 37,60 11.758.093 35,77 10.147.522 37,99 6.626.909 34,20 11.703.165 32,34 10.148.111 32,61

Juros sobre capital próprio da União 806.316 1.487.739 1.215.612 806.316 1.487.739 1.215.612

Juros sobre capital próprio de outros acionistas 553.407 915.511 642.254 553.407 915.511 642.254

Dividendos da União 766.974 1.425.815 1.439.002 766.974 1.425.815 1.439.002

Dividendos de outros acionistas 526.406 876.511 762.141 526.406 876.511 762.141

Lucro retido 3.973.806 7.052.517 6.088.513 3.973.806 6.997.609 6.088.513

Participações dos não controladores no lucro retido -- -- -- -- (20) 589

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NOTAS EXPLICATIVAS

Nota 1 – O Banco e suas Operações

Nota 2 – Reestruturações Societárias

Nota 3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

Nota 4 – Resumo das Principais Práticas Contábeis

Nota 5 – Informações por Segmento

Nota 6 – Caixa e Equivalentes de Caixa

Nota 7 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

Nota 8 – Títulos e Valores Mobiliários - TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos - IFD

Nota 9 – Relações Interfinanceiras

Nota 10 – Operações de Créditos

Nota 11 – Outros Créditos

Nota 12 – Carteira de Câmbio

Nota 13 – Outros Valores e Bens

Nota 14 – Investimentos

Nota 15 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento

Nota 16 – Ativos Intangíveis

Nota 17 – Depósitos e Captações no Mercado Aberto

Nota 18 – Obrigações por Empréstimos e Repasses

Nota 19 – Recursos de Aceites e Emissões de Títulos

Nota 20 – Outras Obrigações

Nota 21 – Operações de Seguros, Previdência e Capitalização

Nota 22 – Outras Receitas/Despesas Operacionais

Nota 23 – Resultado não Operacional

Nota 24 – Patrimônio Líquido

Nota 25 – Tributos

Nota 26 – Partes Relacionadas

Nota 27 – Benefícios a Empregados

Nota 28 – Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias

Nota 29 – Gerenciamento de Riscos e Capital Regulatório

Nota 30 – Demonstração do Resultado Abrangente

Nota 31 – Outras Informações

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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1 – O Banco e suas Operações

O Banco do Brasil S.A. é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista, regida, sobretudo,pela legislação das sociedades por ações. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas,passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sobsuas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades complementares, destacando-seseguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração decartões de crédito/débito, consórcios, fundos de investimentos e carteiras administradas e o exercício dequaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Comoinstrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco exerceras funções atribuídas em Lei, especificamente as previstas no artigo 19 da Lei n.º 4.595/1964.

2 – Reestruturações Societárias

a) Incorporações

Besc S.A. Arrendamento Mercantil e Besc Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento

Em 13.04.2010, conforme aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária da mesma data, foramincorporadas pelo Banco do Brasil S.A. as controladas Besc S.A. Arrendamento Mercantil (Bescleasing) eBesc Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento (Bescredi). As justificativas dasincorporações baseiam-se principalmente na redução de custos através da captura de sinergiasoperacionais e na consolidação de vantagens competitivas a serem alcançadas em razão da magnitude darede de agências do Banco do Brasil.

Foram efetuadas as devidas avaliações do Banco do Brasil pela cotação de suas ações no mercado devalores mobiliários e pelo valor contábil e da Bescleasing e Bescredi pelo valor contábil. Baseado nessasavaliações, o capital social do Banco foi aumentado em R$ 274 mil, devido à emissão de 9.039 ações ONsem valor nominal, decorrentes da versão de 1% do patrimônio da Bescleasing e de 0,41639% dopatrimônio da Bescredi, conforme aprovação do Bacen em 28.05.2010.

Foram destinadas 6.452 ações à Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. – Bescval,controlada pelo Banco do Brasil e acionista minoritário da Bescleasing, ocasionando uma participaçãorecíproca, com previsão para ser eliminada no prazo máximo de 1 ano.

O Banco do Brasil passou à condição de sucessor da Bescleasing e da Bescredi, no que tange a todos osseus bens, direitos e obrigações. Como decorrência natural, as duas empresas incorporadas tiveram suaspersonalidades jurídicas extintas.

Banco Popular do Brasil S.A.

Em 31.05.2010, conforme aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária da mesma data, o Banco doBrasil incorporou a controlada Banco Popular do Brasil S.A. nos termos do Protocolo de Justificação deIncorporação, mediante a versão do patrimônio líquido da controlada para o controlador. A incorporação foiconsiderada como a operação mais adequada e eficiente para integrar as atividades e simplificar a estruturaoperacional, com consequente redução de custos operacionais, além de permitir a ampliação da oferta deprodutos e serviços colocados à disposição dos clientes e do público relacionado ao Banco Popular doBrasil.

O patrimônio do Banco Popular do Brasil foi avaliado pelo valor contábil na data-base de 31.12.2009, sendoacrescentadas as variações patrimoniais ocorridas entre a data-base do laudo de avaliação contábil e adata da incorporação, conforme autorização da Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Como decorrêncianatural, o Banco Popular do Brasil teve sua personalidade jurídica extinta e o Banco do Brasil passou àcondição de sucessor, a título universal, de todos os seus direitos e obrigações.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Situação patrimonial e resultado no período:R$ mil

Banco Popular Bescleasing Bescredi

Saldos Incorporados:

- Ativos 194.820 20.500 21.107

- Passivos 171.265 780 1.860

- Patrimônio Líquido 23.555 19.720 19.247

Lucro Líquido até a data de incorporação 1.768 142 373

Banco Nossa Caixa S.A.

Em 01.04.2010, o Banco Central do Brasil aprovou a incorporação do Banco Nossa Caixa, ocorrida em30.11.2009 e cancelou sua autorização de funcionamento.

Em consonância com o Protocolo de Justificação e Incorporação, publicado em 29.10.2009, as açõesresiduais do Banco Nossa Caixa foram convertidas em ações do Banco do Brasil em 09.04.2010.

b) Aquisições

Banco Patagonia S.A.

Em 21.04.2010, o Banco do Brasil S.A. e os controladores do Banco Patagonia S.A. celebraram Contrato deCompra e Venda de Ações para aquisição, pelo Banco do Brasil, do controle acionário do Banco Patagonia,sendo autorizado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) em 21.10.2010 e pelo Banco Central da República daArgentina (BCRA) em 07.02.2011. O preço estipulado para a aquisição das 366.825.016 ações (51% docapital social e do capital votante) é de US$ 479.660 mil, resultando no valor de US$ 1,3076 por ação.

Em 28.10.2010, o Bacen também autorizou o Banco do Brasil a aumentar sua posição acionária de 51% paraaté 75% do capital total e votante do Banco Patagonia, em decorrência da Oferta Pública de AquisiçãoObrigatória de Ações (OPA) prevista no referido Contrato de Compra e Venda de Ações. A operação tambémfoi autorizada pelo BCRA.

As operações estão sob avaliação dos demais órgãos reguladores da Argentina.

Cielo e Visa Vale - Aumento de Participação

Em 13.07.2010, foi concretizada a negociação na qual a controlada BB Banco de Investimento S.A. (BB BI),adquiriu do Grupo Santander Espanha parte das ações detidas na Companhia Brasileira de Soluções eServiços – CBSS (Visa Vale) e na Cielo S.A. A participação do BB BI na Cielo passou de 23,61% para 28,75%e na Visa Vale de 40,35% para 45%.

Resumo dos valores envolvidos na transação:R$ mil

Cielo

Preço pela aquisição das ações, em 13.07.2010 1.058.988

Valor do Patrimônio Líquido correspondente ao percentual adquirido (5,04%) 56.864

Valor do ágio pela aquisição 1.002.124

Visa Vale

Preço pela aquisição das ações, em 13.07.2010 61.916

Valor do Patrimônio Líquido correspondente ao percentual adquirido (4,655%) 8.005

Valor do ágio pela aquisição 53.911

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Em 24.01.2011, o BB BI firmou contrato de compra e venda de ações com a Visa Internacional ServiceAssociation (Visa International), no montante de R$ 85,5 milhões, para aquisição de parte das ações detidaspela Visa International na Visa Vale, correspondente a 4,99% do capital social da companhia.

Após concluída a transação, a participação do BB BI aumentará de 45,00% para 49,99%.

c) Reorganizações Societárias na Área de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalizaçãoe Resseguros

IRB - Instituto de Resseguros do Brasil - Tratativas para Aquisição de Participação Acionária

Em 15.10.2009, o Banco comunicou o início das tratativas, sem efeito vinculante, visando à aquisição departicipação acionária no IRB - Brasil Re S.A. A referida aquisição de controle acionário encontra-se emavaliação pela Administração do Banco.

Brasilcap Capitalizações S.A.

Em 06.01.2010, o Banco comunicou que a controlada BB Seguros Participações S.A. (BB Seguros) e o GrupoIcatu (Icatu) firmaram Memorando de Entendimentos, com o objetivo de constituir aliança estratégica para odesenvolvimento e comercialização no mercado brasileiro dos negócios de capitalização.

Em 24.01.2011, a BB Seguros firmou Contrato de Compra e Venda de Ações para aquisição da totalidade daparticipação acionária (16,67% ON) detida pela Sul América Capitalização S.A. (Sulacap) na BrasilcapCapitalização S.A. (Brasilcap), pelo montante de R$ 137 milhões. A efetivação do negócio está sujeita aaprovação dos respectivos órgãos reguladores. Após concluída a transação, a participação da BB Segurosaumentará de 49,99% para 66,66%.

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Em 30.04.2010, o Banco comunicou que a BB Seguros e a PFG do Brasil Ltda., integrante do grupo daPrincipal Financial Group (Principal), renovaram sua parceria estratégica para atuação no desenvolvimento ecomercialização de produtos de previdência privada aberta no Brasil.

A Principal adquiriu a participação acionária de 4% do capital social total da Brasilprev Seguros e PrevidênciaS.A. (Brasilprev) detida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A BB Seguros passou a deter a participação de 74,995% do capital social total da Brasilprev, conformedemonstrado a seguir:

Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total

% N.º de Ações % N.º de Ações % N.º de Ações

Principal 50,01 572.634 -- -- 25,005 572.634

BB Seguros 49,99 572.406 100,00 1.145.040 74,995 1.717.446

Total 100,00 1.145.040 100,00 1.145.040 100,00 2.290.080

Parceria Mapfre

Em 05.05.2010, o Banco do Brasil comunicou que a BB Seguros e o Grupo Mapfre celebraram Acordo deParceria para a formação de aliança estratégica nos segmentos de seguros de pessoas, ramos elementares eveículos pelo prazo de 20 anos.

O Acordo prevê a criação de duas holdings, com personalidades jurídicas de direito privado, com participaçãomajoritária do Grupo Mapfre no capital votante e governança compartilhada. Pela participação acionáriapretendida nas duas holdings a serem constituídas, a BB Seguros desembolsará o montante deR$ 295 milhões.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Brasilveículos Companhia de Seguros

Em 29.10.2010, após a aprovação pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), a controlada BBAliança REV Participações S.A. (BB Aliança REV), subsidiária integral da BB Seguros, adquiriu, pelo montantede R$ 359.361 mil, a totalidade da participação detida pela Sul América Companhia Nacional de Seguros (SulAmérica) na Brasilveículos Companhia de Seguros (Brasilveículos), nos termos do contrato de compra evenda firmado em 05.05.2010 e respectivo aditivo, conforme a seguir:

R$ mil

Preço pela aquisição das ações, em 29.10.2010 359.361

Valor do Patrimônio Líquido correspondente ao percentual adquirido (30%) 111.803

Valor do ágio pela aquisição 247.558

Em 17.11.2010, a BB Seguros aumentou o capital social da BB Aliança REV no montante de R$ 260.186 mil.A forma de integralização ocorreu através da conferência à BB Aliança REV de 26.018.646 ações ordinárias enominativas que representam 70% do capital social da Brasilveículos, conforme Laudo de Avaliação anexo àAta de Assembleia Geral Extraordinária que aprovou o aumento de capital.

Assim, a BB Aliança REV passou a deter a participação de 100% do capital social total da Brasilveículos,conforme demonstrado a seguir:

Posição Inicial Posição Final

Ações ON Ações PN Ações ON Ações PN

BB Seguros 40% 100% -- --

BB Aliança REV -- -- 100% 100%

Sul América 60% -- -- --

Brasilsaúde Companhia de Seguros

Em 20.05.2010, a BB Seguros e a Sul América Seguro Saúde S.A. (SAS Saúde) assinaram Contrato deCompra e Venda para a aquisição pela SAS Saúde da totalidade das ações detidas pela BB Seguros(49,92% do capital social total) na Brasilsaúde Companhia de Seguros.

Em 08.07.2010, após aprovação pela Agência Nacional de Saúde (ANS), a operação foi concluída pelomontante de R$ 29.158 mil.

Saldos patrimoniais e resultados:R$ mil

Ativo 137.807

Passivo 93.270

Patrimônio Liquido 44.537

Resultado até a Data da Alienação (2.247)

Patrimônio Líquido Ajustado da Brasilsaúde 44.537

Valor do Investimento no Banco do Brasil (49,92%) 22.121

Valor Recebido na Venda 29.158

Lucro Bruto na Alienação 7.037

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d) Parcerias

Parceria com o Banco Bradesco S.A. e com a Caixa Econômica Federal (CEF) no setor de cartões

Em 27.04.2010, o Banco do Brasil S.A. e o Banco Bradesco S.A. firmaram memorando de entendimentos,sem efeito vinculante, para elaboração de modelo de negócios com o intuito de integrar parte de suasoperações de cartões e, ao mesmo tempo, lançar a bandeira brasileira Elo de cartões de crédito, débito e pré-pagos para correntistas e não correntistas. Se concluída a operação, as empresas citadas pretendem criaruma holding que integrará e gerenciará os negócios.

Em 09.08.2010, o Banco do Brasil S.A., o Banco Bradesco S.A. e a CEF, firmaram memorando deentendimentos, sem efeito vinculante, para elaboração de modelo de negócios visando (i) integrar a CEF parao lançamento, em conjunto, da bandeira brasileira Elo de cartões de crédito, débito epré-pagos para clientes correntistas e não correntistas dos respectivos bancos e (ii) avaliar a possibilidade dedesenvolver, em conjunto, novos negócios para cartões pré-pagos por meio de criação de empresa de meiosde pagamento ou incorporação de empresas já existentes e alinhadas a esse tipo de negócio.

Os Bancos informaram ainda a intenção de estudar a possibilidade de ampliar a participação da CEF naCielo S.A. e dar prosseguimento às negociações sobre eventual participação dessa Instituição Financeiraem projeto de compartilhamento de terminais externos de autoatendimento.

A efetivação da operação está sujeita à realização de estudos técnicos, jurídicos, financeiros, à negociaçãosatisfatória dos documentos definitivos e ao cumprimento das formalidades legais e regulatórias aplicáveis.

Parceria Estratégica com o Banco Bradesco S.A. e Banco Espírito Santo S.A. (BES)

Em 09.08.2010, o Banco do Brasil S.A. assinou com o Banco Bradesco S.A. e com o BES memorando deentendimentos, sem efeito vinculante, com o propósito de iniciar tratativas para estabelecer parceriaestratégica (holding financeira) visando atuação no Continente Africano.

Se concretizada, a parceria consolidaria na África as atuais operações do BES. A holding tambémcoordenaria futuros investimentos envolvendo a aquisição de participações em outros bancos, bem como oestabelecimento de operações próprias no Continente Africano. As três instituições financeiras considerama eventual parceria um meio importante para apoiar o movimento de internacionalização das empresasbrasileiras e portuguesas e para assistir ao crescente intercâmbio comercial com o referido continente.

A efetivação da operação está sujeita à realização de estudos técnicos, jurídicos, financeiros, à negociaçãosatisfatória dos documentos definitivos e ao cumprimento das formalidades legais e regulatórias aplicáveisem cada País.

3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei dasSociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), doBanco Central do Brasil (Bacen), do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), da Superintendência deSeguros Privados (Susep), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da Comissão de ValoresMobiliários (CVM), quando aplicável.

A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,aplicáveis às instituições financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação eregistro de estimativas contábeis, quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essasestimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, valorização deinstrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios pós emprego a empregados e outrasprovisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidos porocasião da sua liquidação.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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As demonstrações contábeis individuais contemplam as operações do Banco do Brasil S.A. realizadas no paíse no exterior (BB–Banco Múltiplo) e as demonstrações contábeis consolidadas contemplam também asoperações das subsidiárias financeiras e não financeiras no país e no exterior, das Entidades de PropósitoEspecífico, inclusive os Fundos de Investimentos Financeiros, nas quais o Banco controla direta ouindiretamente, bem como das participações em outras empresas, conforme determinado pelo Bacen (BB-Consolidado).

Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas foram eliminados os valores oriundos detransações entre as empresas consolidadas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa emoutra, os saldos de contas patrimoniais, as receitas, despesas, participações recíprocas, bem como os lucrosnão realizados, líquido dos efeitos tributários. As participações dos não controladores no patrimônio líquido eno resultado das controladas foram destacadas nas demonstrações contábeis. Os saldos das contaspatrimoniais e de resultado das participações societárias em que o controle é compartilhado com outrosacionistas foram consolidados proporcionalmente à participação no capital social da investida. As operaçõesde arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os valoresreclassificados da rubrica de imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamentomercantil, deduzidos dos valores residuais recebidos antecipadamente.

A Demonstração do Resultado do BB-Consolidado, relativa ao exercício de 2009, contempla as receitas edespesas do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim, referentes apenas ao período de 01.04 a 30.11.2009e 01.10 a 31.12.2009, respectivamente.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), desde o ano de 2008, emite normas e interpretaçõescontábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade, aprovadas pela CVM. O Bacen recepcionouos seguintes pronunciamentos, aplicados integralmente pelo Banco: CPC 01 – Redução ao Valor Recuperávelde Ativos, CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC, CPC 05 - Divulgação sobre PartesRelacionadas e CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.

O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen,conforme determina o artigo 22, § 2º, da Lei nº 6.385/1976: CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado,CPC 11 – Operações de Seguro, CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, CPC 19 – Investimento emEmpreendimento Conjunto, CPC 22 – Informações por Segmento, CPC 24 – Eventos Subsequentes, CPC 33– Benefícios a Empregados e CPC 41 – Resultado por Ação.

Os pronunciamentos CPC 07 – Subvenções e Assistências Governamentais, CPC 10 - Pagamento Baseadoem Ações, CPC 17 – Contratos de Construção, CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola e CPC 35 –Demonstrações Separadas, não conflitantes com as normas do Bacen, poderão ser aplicados pelo Banco namedida em que ocorrerem eventos ou transações abrangidos por esses CPCs.

A aplicação dos demais normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, emajustes imateriais ou em alterações na forma de divulgação, exceto os seguintes pronunciamentos que podemgerar impactos relevantes nas demonstrações contábeis:

CPC 04 – Ativos Intangíveis e CPC 15 – Combinação de Negócios – a) reclassificação dos intangíveisidentificados nas aquisições do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim, ocorridas em março de 2009 esetembro de 2009, respectivamente, da conta de Investimentos para a conta de Intangível, no grupamento doAtivo Não Circulante – Permanente; b) desreconhecimento de despesas de amortização de ágios porexpectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de despesa de amortizaçãode intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições.

CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração – ajuste na provisão para crédito deliquidação duvidosa, em virtude da adoção do critério de perda incorrida.

O Banco, conforme determinado pela Resolução CMN n.º 3.786/2009 e pelas Circulares Bacen n.º 3.472/2009e nº 3.516/2010, divulgará, até o dia 29.04.2011, demonstrações contábeis consolidadas, em conformidadecom as normas internacionais de contabilidade (IFRS), relativas ao exercício social findo em 31.12.2010.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Para fins de comparabilidade das demonstrações contábeis, foi efetuada a reclassificação do Passivo NãoCirculante – Participações Minoritárias nas Controladas para o Patrimônio Líquido – ParticipaçõesMinoritárias nas Controladas, em 31.12.2009, no valor de R$ 141 mil.

A emissão destas demonstrações contábeis foi autorizada pelo Conselho Diretor em 15.02.2011.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Participações societárias incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas, segregadas por segmentosde negócios, conforme demonstrativo na Nota 5 – Informações por Segmento:

% de Participação

31.12.2010 31.12.2009

Segmento Bancário AtividadeBB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (1) (5) Arrendamento 100% 100%

Banco do Brasil – AG. Viena (1) (5) Bancária 100% 100%

BB Leasing Company Ltd. (1) (5) Arrendamento 100% 100%

BB Securities LLC. (1) (5) Corretora 100% 100%

BB Securities Ltd. (1) (5) Corretora 100% 100%

Brasilian American Merchant Bank (1) (5) Bancária 100% 100%

BB USA Holding Company, Inc (1) (5) Holding 100% 100%

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (1) (5) Administração de Ativos 99,62% 99,62%

Banco Votorantim S.A. (3) (5) Banco Múltiplo 50% 50%

BB Banco Popular do Brasil S.A. (2) Bancária -- 100%

Besc Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos (2) Crédito e Financiamento -- 99,58%

Besc Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (2) Arrendamento -- 99%

Segmento InvestimentosBB Banco de Investimento S.A. (1) (5) Banco de Investimento 100% 100%

Kepler Weber S.A. (3) (6) Indústria 17,56% 17,65%

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (4) (6) Aquisição de Créditos 12,12% 12,12%

Neoenergia S.A. (3) (5) Energia 11,99% 11,99%

Segmento Gestão de RecursosBB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulos e ValoresMobiliários S.A.

(1) (5) Administração de Ativos 100% 100%

Segmento Seguros, Previdência e CapitalizaçãoBB Seguros Participações S.A. (1) (5) Holding 100% 100%

BB Aliança Participações S.A. (1) (5) Holding 100% 100%

BB Aliança Rev Participações S.A. (1) (5) Holding 100% --

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1) (5) Corretora 100% 100%

Cia. de Seguros Aliança do Brasil (4) (5) Seguradora 100% 100%

Nossa Caixa Capitalização S.A. (1) (5) Capitalização 100% 100%

Brasilveículos Companhia de Seguros (4) (5) Seguradora 100% 70%

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (4) (5) Seguradora/Previdência 74,99% 49,99%

Brasilcap Capitalizações S.A.. (4) (5) Capitalização 49,99% 49,99%

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE (4) (5) Seguradora 12,09% 12,09%

Brasilsaúde Companhia de Seguros Seguradora/Saúde -- 49,92%

Aliança do Brasil Seguros S.A. (1) (5) Seguradora 100% --

Segmento Meios de PagamentoBB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (1) (5) Prestação de Serviços 100% 100%

Nossa Caixa S.A. – Administradora de Cartões de Crédito (1) (5) Prestação de Serviços 100% 100%

Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS – Visa Vale (4) (6) Prestação de Serviços 45% 40,35%

Cielo S.A. (3) (5) Prestação de Serviços 28,74% 23,61%

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban (4) (6) Prestação de Serviços 13,53% 13,53%

Outros SegmentosAtivos S.A. (1) (5) Aquisição de Créditos 100% 100%

BB Administradora de Consórcios S.A. (1) (5) Consórcios 100% 100%

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (1) (6) Turismo 100% 100%

BB Money Transfers, Inc (1) (5) Prestação de Serviços 100% 100%

Cobra Tecnologia S.A. (1) (6) Informática 99,99% 99,94%

BV Participações S.A. (3) (5) Holding 50% 50%

(1) Controladas.(2) Controladas, incorporadas no exercício de 2010 (Nota 2a).(3) Controle em conjunto, incluídas proporcionalmente na consolidação.(4) Coligadas, incluídas proporcionalmente na consolidação conforme determinação do Bacen.(5) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a dezembro/2010.(6) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a novembro/2010.

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Foram consolidados ainda os fundos de investimentos financeiros BV Financeira FIDCI, BV Financeira FIDC II,BV Financeira FIDC III, Fundo de Investimento Sedna Referenciado DI e Votorantim G&K Fundo deInvestimento em Participações e a entidade de propósito específico no exterior Dollar Diversified PaymentRights Finance Company, os quais o Banco controla direta ou indiretamente.

4 – Resumo das Principais Práticas Contábeis

a) Apuração do Resultado

As receitas e as despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As operaçõesformalizadas com encargos financeiros pós-fixados estão registradas pelo valor atualizado pelo critériopro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargosfinanceiros prefixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar oudespesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeirassão atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes.

b) Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moedaestrangeira, aplicações em ouro, aplicações de curto prazo com alta liquidez, com risco insignificante demudança de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias e não contemplam asaplicações compromissadas – posição financiada (Nota 6).

c) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescidodos rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.

d) Títulos e Valores Mobiliários - TVM

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valorefetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção daAdministração do Banco em três categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:

Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativae frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações sãoregistradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo,porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustadosmensalmente ao valor de mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitostributários, em conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido;

Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidadefinanceira para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. Acapacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade devenda desses títulos.

A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida comobservância a critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio denegociação na data da apuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercadofuturo divulgados pela Anbima, BM&FBovespa ou o valor líquido provável de realização obtido por meio demodelos de precificação, utilizando curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice depreços e moedas, todas devidamente aderentes aos preços praticados no exercício.

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Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independentes de como estão classificados, sãoapropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da vendadefinitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa deaquisição distribuída no prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento quenão tenham caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passama compor a nova base de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelosrendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação comolucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários.

e) Instrumentos Financeiros Derivativos - IFD

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetesmensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas oudespesas dos respectivos instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com baseem critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia daapuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável derealização.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscosdecorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros sãoconsiderados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:

Hedge de Risco de Mercado – os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto dehedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período;

Hedge de Fluxo de Caixa – para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcelaefetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste deAvaliação Patrimonial do Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação noitem objeto de hedge, diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação noinstrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demaisvariações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período.

f) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio,Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos deLiquidação Duvidosa

As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outroscréditos com características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento daAdministração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiênciapassada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando osparâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira esua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo), bem como a classificaçãodas operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal.

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seunível de risco, são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como nível H, que permanecem nessa classificação por 180 dias, são baixadascontra a provisão existente.

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As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas.As renegociações de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e oseventuais ganhos oriundos da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamenterecebidos.

A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração,atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 10.f).

g) Tributos

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro abaixo:

Tributos Alíquota

Imposto de Renda (15% + adicional de 10%) 25%

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 15%

PIS/Pasep 0,65%

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins 4%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Até 5%

A partir de 01.05.2008, a alíquota da CSLL foi alterada para as empresas financeiras de 9% para 15%. Paraas empresas não financeiras foi mantida a alíquota de 9%.

Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota doPIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.

Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dostributos sobre suas respectivas bases e, atualmente, são observados os critérios para constituição,manutenção e baixa estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterada pela Resolução CMN n.º3.355/2006, e estão suportados por estudo de capacidade de realização.

Os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suasrespectivas bases.

h) Despesas Antecipadas

Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação deserviço à empresa ocorrerão durante os exercícios seguintes.

i) Ativo Permanente

Investimentos - os investimentos em controladas e coligadas com influência significativa ou com participaçãode 20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou queestejam sob controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimôniolíquido da controlada ou coligada.

As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeisvigentes no Brasil e convertidas para reais pelo critério das taxas correntes, conforme previsto nasCirculares Bacen n.º 2.397/1993 e n.º 2.571/1995 e seus efeitos são reconhecidos no resultado do período.

Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão paraperdas e da redução ao valor recuperável - imparidade, quando aplicável.

Imobilizado de Uso - o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta dedepreciação, cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias- 4%, veículos - 20%, sistemas de processamento de dados – 20% e demais itens - 10% (Nota 15).

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Diferido - o ativo diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivasamortizações acumuladas. Contempla, principalmente, os gastos de reestruturação da Empresa e os gastosefetuados, até 30.09.2008, em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências eamortizados mediante taxas apuradas com base no prazo de locação, e com aquisição e desenvolvimentode sistemas, amortizados à taxa anual de 20%.

Intangível - o ativo intangível corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados àmanutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível, conforme Resolução CMNn.º 3.642/2008, quando: for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido oulicenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado,independente da intenção de uso pela entidade ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos eobrigações.

Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida referem-se basicamente aos desembolsos paraaquisição de direitos para prestação de serviços bancários (aquisição de folhas de pagamento), amortizadosde acordo com os prazos dos contratos, e a aquisições/desenvolvimento de softwares, amortizados pelométodo linear à taxa de 20% ao ano a partir da data da sua disponibilidade para uso e ajustados porredução ao valor recuperável – imparidade, quando aplicável (Nota 16). A amortização dos ativosintangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.

j) Redução do Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade

É reconhecida uma perda por imparidade se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidadegeradora de caixa excede seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupoidentificável de ativos que geram entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradasde caixa de outros ativos ou de grupos de ativos. Perdas por imparidade são reconhecidas no resultado doperíodo.

A partir de 2008, os valores dos ativos não financeiros, exceto créditos tributários e outros valores e bens,são revistos, no mínimo, anualmente para determinar se há alguma indicação de perda por imparidade.

Considerando a materialidade e a relevância dos valores envolvidos, os principais ativos que têm seusvalores recuperáveis testados são: Edificações, Sistemas de Processamento de Dados (imobilizado),Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento (intangível) e Ágios por Expectativa de Rentabilidade Futuragerados na aquisição de entidades.

Para apuração dos valores recuperáveis dos itens testados são utilizadas as seguintes premissas: (1) paraa apuração do valor recuperável das edificações são utilizados laudos de avaliação (para os imóveis devalores relevantes) e estimativas (para os demais imóveis). (2) No caso dos equipamentos deprocessamento de dados (mainframes e terminais de autoatendimento), são considerados o valor demercado e o valor passível de ser recuperado no tempo por uso nas operações da entidade. A metodologiaaplicada considera a projeção dos fluxos de caixas dos benefícios econômicos decorrentes do uso de cadabem durante a sua vida útil, ajustados a valor presente. (3) O modelo de avaliação para perda dedesvalorização da Verba de Relacionamento Negocial - VRN (Direitos por Aquisição de Folhas dePagamento) está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos. Esse modelo foielaborado a partir das margens de contribuição de relacionamento das Pessoas Físicas vinculadas a cadacontrato. (4) Os ágios, originados nas aquisições de participações societárias, estão sustentados pelasavaliações econômico-financeiras que fundamentaram o preço de compra dos negócios e pelasparticipações adquiridas, cujas amortizações são efetuadas com base nas projeções de resultado anualconstantes nos respectivos estudos econômico-financeiros. A metodologia de teste de imparidade consistena verificação, em cada ano, do alcance da expectativa de resultados projetados naqueles estudos. Nocaso do ágio na aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro de 2009, a metodologiaconsiste em comparar o valor presente dos resultados projetados do Banco do Brasil pelas agências de

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varejo e corporate do Estado de São Paulo (unidade geradora de caixa), isolando a rentabilidadecomparada com e sem o Banco Nossa Caixa. A partir da diferença identificada, os valores são projetadoscom base nas premissas de crescimento de rentabilidade para o Banco do Brasil, descontado pelo custo deoportunidade de capital. Caso esse valor presente seja inferior aos ativos identificados na aquisição doBanco Nossa Caixa, registrado na data-base do teste, uma perda de imparidade é reconhecida peladiferença apurada.

k) Benefícios a Empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, estãosendo reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefíciospós-emprego, relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica, de responsabilidade doBanco, foram avaliados em 31.12.2010 de acordo com os critérios estabelecidos na forma da DeliberaçãoCVM n.° 600/2009 (Nota 27). A partir de 30.06.2010, a periodicidade das avaliações passou a ser semestrale não mais anual como ocorria até 31.12.2009.

Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes.Sendo assim, a contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada períodoque representam a obrigação do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido namensuração da obrigação ou da despesa e não existe ganho ou perda atuarial.

Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ouintegralmente na entidade patrocinadora. Sendo assim, a contabilização dos custos exige a mensuraçãodas obrigações e despesas do plano, existindo a possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais,podendo originar o registro de um passivo quando o montante das obrigações atuariais ultrapassa o valordos ativos do plano de benefícios, ou, de um ativo quando o montante dos ativos supera o valor dasobrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente deverá ser registrado quando existiremevidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da patrocinadora ou que seráreembolsável no futuro.

A parcela dos ganhos ou perdas atuariais reconhecida no resultado do Banco corresponde ao excesso quenão se enquadrou no “corredor” dividido pelo tempo médio de trabalho restante dos empregados queparticipam do plano. O corredor corresponde o que for maior dentre:

(1) 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e(2) 10% do valor justo dos ativos do plano.

O Banco, conforme permitido pela Deliberação CVM n.º 600/2009, adotou o procedimento de reconhecermais rápido os ganhos/perdas atuariais, no próprio exercício em que foi realizado o cálculo atuarial.

O ativo atuarial reconhecido no balanço (Nota 27) refere-se aos ganhos atuariais e sua realização ocorreráobrigatoriamente até o final do plano. Poderão ocorrer realizações parciais desse ativo atuarial,condicionados ao atendimento dos requisitos da Lei Complementar n.° 109/2001 e da Resolução CGPC n.º26/2008.

l) Operações Relacionadas às Atividades de Seguros, Previdência e Capitalização

Apuração do Resultado

Os prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissão dasapólices ou faturas e reconhecidos no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do riscocoberto. As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização relativas aos riscosvigentes, ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas no resultado em bases estimadas.

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A receita de prêmios de seguros de riscos a decorrer é diferida pelo prazo de vigência das apólices deseguros, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos, com base na retenção líquida dosprêmios emitidos auferidos.

As operações de cosseguro aceito, retrocessão e do Convênio Dpvat são contabilizadas com base nasinformações recebidas das congêneres, do IRB Brasil Resseguros S.A. e da Seguradora Líder - Dpvat,respectivamente.

As receitas de planos de previdência, seguros de vida com cobertura de sobrevivência e capitalização sãoreconhecidas no resultado quando efetivamente recebidas, tendo como contrapartida a constituição deprovisões técnicas, exceto as receitas para cobertura de riscos nos casos de planos de previdênciaconjugados, as quais devem ser reconhecidas pelo período de vigência do respectivo risco, independentedo seu recebimento. Os custos de comercialização são diferidos por ocasião da emissão do contrato ouapólice e apropriados ao resultado, de forma linear, pelo prazo médio estimado para a sua recuperação,exceto os relacionados à capitalização.

As demais receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência.

Provisões Técnicas

As regras e procedimentos para a constituição das provisões técnicas são regulamentados pelasResoluções n.º 162/2006, n.º 181/2007, n.º 195/2008 e n.º 204/2009 do Conselho Nacional de SegurosPrivados – CNSP e Resoluções Normativas n.º 75/2004 e n.º 160/2007 da Agência Nacional de SaúdeSuplementar – ANS e calculados de acordo com as Notas Técnicas Atuariais (NTA) específicas. As NTA’ssão mantidas nas seguradoras para aprovação da Superintendência de Seguros Privados – Susep e ANS.

Seguros

Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG): representa as parcelas dos prêmios que serão apropriados aoresultado no decorrer dos prazos de vigência dos seguros, calculados pro rata die.

Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas, não Emitidos (PPNG-RVNE): representa oajuste da PPNG dada a existência de riscos assumidos pela seguradora cuja apólice ainda não foioperacionalmente emitida, não sendo aplicável ao segmento de seguro saúde.

Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP): representa a necessidade de cobertura de possíveisinsuficiências da provisão de prêmios não ganhos (PPNG), em função da expectativa de pagamento ereavaliação dos sinistros ocorridos.

Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL): representa a previsão de pagamentos prováveis de indenizações,judiciais ou não, brutos de resseguros e líquidos das recuperações de cosseguro cedido, determinada combase nos avisos recebidos até a data do balanço, atualizada monetariamente nos casos de segurosindexados, ajustados pela estimativa de Sinistros Ocorridos, mas não Suficientemente Avisados (IBNER –Incurred But Not Enough Reported).

Provisão de Sinistros Ocorridos, mas não Avisados [IBNR – Incurred But Not Reported e Provisão deEventos Ocorridos mas não Avisados – PEONA (do segmento de seguro saúde)]: representa o montanteesperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data-base das demonstrações contábeis.

Provisão Complementar de Prêmios (PCP): tem como objetivo manter a empresa resguardada nastransições mensais, mantendo o montante das provisões técnicas de prêmio (PPNG e a PPNG-RVNE)maior ou igual à média diária do mês de apuração.

Previdência

Provisão Matemática de Benefícios a Conceder - representa o montante dos prêmios e contribuiçõesaportados pelos participantes, líquido da taxa de carregamento, acrescido dos rendimentos financeiros

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auferidos nas aplicações dos recursos. Essa provisão refere-se aos participantes cuja percepção dosbenefícios ainda não foi iniciada.

Provisão Matemática de Benefícios Concedidos - refere-se àqueles já em gozo de benefícios.

Provisões para Insuficiência de Contribuições e de Prêmios: são constituídas para fazer face a eventuaisoscilações desfavoráveis nos riscos técnicos assumidos nas provisões matemáticas de benefícios aconceder e concedidos, decorrentes da tendência de maior sobrevida dos participantes e o seu cálculo éefetuado utilizando-se como parâmetro a tábua de mortalidade “AT 2000 Male/Female Suavizada” epremissas relacionadas, considerando todos os contratos vigentes.

Provisão de Oscilação Financeira: é constituída para fazer frente aos eventuais impactos de variaçõesdesfavoráveis nas taxas futuras dos recursos destinados ao pagamento de benefícios e resgates aosparticipantes, considerando a remuneração mínima garantida contratualmente.

Capitalização

Provisão Matemática para Resgate: é calculada sobre o valor nominal dos títulos, atualizada com base emnotas técnicas atuariais aprovadas pela Susep.

Provisões para Resgate de Títulos Vencidos e Antecipados: são constituídas pelos valores dos títulos comprazos de capitalização finalizados e rescindidos, atualizados monetariamente no período entre a data dodireito do resgate e a efetiva liquidação.

Provisão para Sorteio a Realizar: é calculada sobre o valor nominal dos títulos, com base em notas técnicasatuariais aprovadas pela Susep. A baixa da provisão é registrada pelo valor equivalente ao risco decorrido,ou seja, o saldo da provisão para sorteio a realizar representa os valores custeados dos sorteios ainda nãorealizados.

Provisão de Sorteio a Pagar: é constituída pelos valores dos títulos contemplados em sorteios, atualizadosmonetariamente no período entre a data do sorteio e a efetiva liquidação.

m) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legaissão efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 28).

Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência deevidências que propiciem a garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgadoda ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outroexigível.

Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião deassessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ouadministrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando osmontantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando dacitação/notificação judicial e revisados mensalmente, da seguinte forma:

- Massificados - Processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não sejaconsiderado relevante: segundo parâmetro estatístico por grupo de ação, tipo de órgão legal (JuizadoEspecial Cível ou Justiça Comum) e reclamante. Nas ações de natureza trabalhista e nas ações denatureza cível relacionadas a planos econômicos são considerados os valores médios dos pagamentos dosprocessos encerrados nos últimos 24 meses e 12 meses, respectivamente, para apuração do valor dasobrigações; e- Individualizados - Processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja consideradorelevante sob a avaliação de assessores jurídicos, considerando: o valor indenizatório pretendido, o valor

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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provável de condenação, provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre amatéria, subsídios fáticos levantados, decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação egrau de risco de perda da ação judicial.

Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos nasdemonstrações contábeis, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados comoremotos não requerem provisão e nem divulgação.

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas nalegislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têmos seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

5 – Informações por Segmento

As informações por segmento foram elaboradas considerando critérios utilizados pela Administração naavaliação de desempenho do segmento, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos parainvestimento e outros fins, considerando-se o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos eserviços.

As operações do Banco estão divididas basicamente em cinco segmentos: bancário, investimentos, gestãode recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios de pagamento. Além desses, oBanco participa de outras atividades econômicas, tais como consórcios e suporte operacional, que foramagregadas em “Outros Segmentos”.

As transações intersegmentos são praticadas em condições normais de mercado, substancialmente nostermos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias. Essas operaçõesnão envolvem riscos anormais de recebimento.

a) Segmento Bancário

Responsável pela parcela mais significativa do resultado do Banco, preponderantemente obtido no Brasil,compreende uma grande diversidade de produtos e serviços, tais como depósitos, operações de crédito eprestação de serviços, que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados canais dedistribuição situados no país e no exterior.

As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governorealizados por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setorinformal realizados por intermédio de correspondentes bancários.

b) Segmento de Investimentos

Nesse segmento são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediaçãoe distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e daprestação de serviços financeiros.

O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nasaplicações em títulos e valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto aterceiros. As participações acionárias existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas.As receitas de prestação de serviços financeiros resulta de assessorias econômico-financeiras, deunderwriting de renda fixa e variável.

c) Segmento de Gestão de Recursos

Responsável essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda e custódia de títulos e valoresmobiliários, administração de carteiras, instituição, organização e administração de fundos e clubes deinvestimento. As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradasdos investidores pela prestação desses serviços.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização

Nesse segmento são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial eautomóvel, planos de previdência complementar e planos de capitalização.

O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planosde previdência, títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas dasdespesas de comercialização, provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.

e) Segmento de Meios de Pagamento

Responsável pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeirade transações em meio eletrônico (cartões de crédito e débito).

Suas receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dosestabelecimentos comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, alémdas rendas de aluguel, instalação e manutenção de terminais eletrônicos.

f) Outros Segmentos

Compreende os segmentos de suporte operacional e consórcios, que foram agregados por não seremindividualmente representativos.

Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentosanteriores, tais como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação,comercialização, aluguel e integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos,programas, insumos e suprimentos de informática, além da intermediação de passagens aéreas,hospedagens e organização de eventos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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R$ mil

2º Semestre/2010

BB-Consolidado Bancário InvestimentosGestão deRecursos

SeguridadeMeios de

PagamentoOutros

SegmentosTransações

IntersegmentosTotal

Receitas 56.373.498 505.384 490.823 2.229.864 939.969 1.015.465 (446.829) 61.108.174

Rendas de operações de crédito earrendamento mercantil

28.857.413 -- -- -- -- -- -- 28.857.413

Resultado de operações com títulos evalores mobiliários e instrumentosfinanceiros derivativos

10.201.349 80.822 32.123 6.466 92.032 20.622 (11.865) 10.421.549

Resultado de operações de câmbio eaplicações compulsórias

3.424.269 -- -- -- -- -- -- 3.424.269

Resultado financeiro de operações deseguros, previdência e capitalização

-- -- -- 1.190.235 -- -- -- 1.190.235

Rendas de prestação de serviços 4.386.030 216.205 458.307 (59.660) 641.024 780.967 (381.539) 6.041.334

Rendas com tarifas, taxas e comissões 2.238.420 -- -- -- -- -- -- 2.238.420

Resultado de participações em coligadas econtroladas

(136.803) 13.980 (2.209) -- -- -- -- (125.032)

Resultado das operações com seguros,previdência e capitalização

-- -- -- 978.858 -- -- -- 978.858

Outras receitas 7.402.820 194.377 2.602 113.965 206.913 213.876 (53.425) 8.081.128

Despesas (48.194.561) (334.995) (98.881) (1.453.712) (492.937) (757.562) 446.829 (50.885.819)

Despesas de captação no mercado (21.012.827) (175.146) -- -- -- (20.206) -- (21.208.179)

Despesas com operações de empréstimos,cessões, repasses e arrendamentomercantil

(2.644.427) -- -- -- (33) (65) -- (2.644.525)

Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa

(4.761.116) 13 88 -- -- 1.181 -- (4.759.834)

Atualização e juros de provisões técnicas -- -- -- (842.805) -- -- -- (842.805)

Despesas de pessoal (6.655.090) (15.025) (25.109) (85.301) (35.136) (78.457) -- (6.894.118)

Outras despesas administrativas (4.738.534) (24.284) (10.806) (140.410) (95.302) (395.543) 290.771 (5.114.108)

Depreciação (437.995) (373) -- (2.465) (3.245) (3.830) -- (447.908)

Amortização do diferido (84.140) -- -- (10.482) (864) (1.975) -- (97.461)

Amortização de ativos intangíveis (1.065.293) -- -- (44) -- (80) -- (1.065.417)

Despesas de ajuste ao valor recuperável (14.226) -- -- -- -- -- (14.226)

Outras despesas (6.780.913) (120.180) (63.054) (372.205) (358.357) (258.587) 156.058 (7.797.238)

Lucro antes da tributação e participações 8.178.937 170.389 391.942 776.152 447.032 257.903 -- 10.222.355

Imposto de renda e contribuição socialsobre o lucro

(1.952.751) (8.846) (158.725) (259.604) (144.534) (81.950) -- (2.606.410)

Participações no lucro (951.681) (116) (154) (10.177) -- (26.908) -- (989.036)

Lucro Líquido 5.274.505 161.427 233.063 506.371 302.498 149.045 -- 6.626.909

Saldos Patrimoniais

Ativos 769.518.892 6.418.369 964.331 39.876.844 2.445.239 5.108.624 (13.160.091) 811.172.208

Investimento em coligadas e controladas 7.432.063 6.250.391 133.647 2.587.965 31.976 162.333 (9.482.841) 7.115.534

Passivos 720.270.153 4.015.511 830.685 34.698.267 1.922.548 2.848.410 (3.854.049) 760.731.525

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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R$ mil

Exercício/2010

BB-Consolidado Bancário InvestimentosGestão deRecursos Seguridade

Meios dePagamento

OutrosSegmentos

TransaçõesIntersegmentos Total

Receitas 106.343.040 984.398 942.808 4.316.013 1.649.278 1.570.790 (1.000.483) 114.805.844

Rendas de operações de crédito earrendamento mercantil

54.765.673 -- -- -- -- -- -- 54.765.673

Resultado de operações com títulos evalores mobiliários e instrumentosfinanceiros derivativos

20.778.735 122.094 54.089 19.769 143.289 27.176 (146.087) 20.999.065

Resultado de operações de câmbio eaplicações compulsórias

4.669.076 -- -- -- -- -- -- 4.669.076

Resultado financeiro de operações deseguros, previdência e capitalização

-- -- -- 2.025.017 -- -- -- 2.025.017

Rendas de prestação de serviços 8.521.050 423.669 888.083 160.512 1.137.450 1.149.444 (638.878) 11.641.330

Rendas com tarifas, taxas e comissões 4.226.578 -- -- -- -- -- -- 4.226.578

Resultado de participações em coligadas econtroladas

(67.746) 25.708 (4.285) -- -- -- -- (46.323)

Resultado das operações com seguros,previdência e capitalização

-- -- -- 1.887.722 -- -- -- 1.887.722

Outras receitas 13.449.674 412.927 4.921 222.993 368.539 394.170 (215.518) 14.637.706

Despesas (91.409.842) (557.909) (182.696) (2.841.732) (841.731) (1.191.873) 1.000.483 (96.025.300)

Despesas de captação no mercado (38.569.239) (265.860) -- -- -- (42.828) 121.569 (38.756.358)

Despesas com operações de empréstimos,cessões, repasses e arrendamentomercantil

(5.690.970) -- -- -- (61) (116) -- (5.691.147)

Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa

(10.246.011) 1 12 -- -- 1.958 -- (10.244.040)

Atualização e juros de provisões técnicas -- -- -- (1.432.686) -- -- -- (1.432.686)

Despesas de pessoal (12.566.371) (30.285) (48.843) (173.790) (63.748) (139.027) 2.473 (13.019.591)

Outras despesas administrativas (9.188.318) (52.107) (21.098) (522.553) (166.167) (499.484) 606.275 (9.843.452)

Depreciação (869.546) (517) -- (4.848) (6.931) (7.393) -- (889.235)

Amortização do diferido (173.018) -- -- (17.032) (1.864) (3.432) -- (195.346)

Amortização de ativos intangíveis (2.111.712) -- -- (93) -- (131) -- (2.111.936)

Despesas de ajuste ao valor recuperável (15.621) -- -- -- -- -- -- (15.621)

Outras despesas (11.979.036) (209.141) (112.767) (690.730) (602.960) (501.420) 270.166 (13.825.888)

Lucro antes da tributação e participações 14.933.198 426.489 760.112 1.474.281 807.547 378.917 -- 18.780.544

Imposto de renda e contribuição socialsobre o lucro

(4.044.445) (90.905) (308.699) (482.910) (269.242) (124.988) -- (5.321.189)

Participações no lucro (1.699.220) (213) (395) (16.500) -- (39.862) -- (1.756.190)

Lucro Líquido 9.189.533 335.371 451.018 974.871 538.305 214.067 -- 11.703.165

Participações dos não controladores -- -- -- -- -- (20) -- (20)

Saldos Patrimoniais

Ativos 769.518.892 6.418.369 964.331 39.876.844 2.445.239 5.108.624 (13.160.091) 811.172.208

Investimento em coligadas e controladas 7.432.063 6.250.391 133.647 2.587.965 31.976 162.333 (9.482.841) 7.115.534

Passivos 720.270.153 4.015.511 830.685 34.698.267 1.922.548 2.848.410 (3.854.049) 760.731.525

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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R$ mil

Exercício/2009

BB-Consolidado Bancário InvestimentosGestão deRecursos Seguridade

Meios dePagamento

OutrosSegmentos

TransaçõesIntersegmentos Total

Receitas 91.230.468 2.487.961 867.712 3.194.868 1.201.736 733.661 (947.063) 98.769.343

Rendas de operações de crédito earrendamento mercantil

42.825.974 -- -- -- -- -- (621) 42.825.353

Resultado de operações com títulos evalores mobiliários e instrumentosfinanceiros derivativos

20.084.614 87.783 48.472 18.151 93.269 12.417 (217.703) 20.127.003

Resultado de operações de câmbio eaplicações compulsórias

1.502.037 -- -- -- 122 -- 31 1.502.190

Resultado financeiro de operações deseguros, previdência e capitalização

-- -- -- 1.253.847 -- -- 20.745 1.274.592

Rendas de prestação de serviços 7.835.885 409.209 763.593 234.132 869.000 543.402 (483.504) 10.171.717

Rendas com tarifas, taxas e comissões 3.339.464 -- -- -- -- -- -- 3.339.464

Resultado de participações em coligadas econtroladas

(1.018.500) 23.676 5.474 -- -- -- -- (989.350)

Resultado das operações com seguros,previdência e capitalização

-- -- -- 1.574.123 -- -- -- 1.574.123

Outras receitas 16.660.994 1.967.293 50.173 114.615 239.345 177.842 (266.011) 18.944.251

Despesas (80.038.910) (562.181) (181.628) (2.121.223) (695.325) (681.710) 947.063 (83.333.914)

Despesas de captação no mercado (30.164.474) (126.072) -- -- -- -- 144.618 (30.145.928)

Despesas com operações de empréstimos,cessões, repasses e arrendamentomercantil

(4.173.221) (17) (40) -- (55) (10) 32 (4.173.311)

Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa

(12.398.035) 3 49 -- -- 1.722 -- (12.396.261)

Atualização e juros de provisões técnicas -- -- -- (780.779) -- -- -- (780.779)

Despesas de pessoal (11.484.211) (27.322) (45.953) (151.954) (51.539) (81.547) 4.092 (11.838.434)

Outras despesas administrativas (8.161.984) (142.749) (18.864) (698.084) (128.744) (174.157) 518.471 (8.806.111)

Depreciação (690.725) (245) -- (5.640) (4.546) (4.967) -- (706.123)

Amortização do diferido (236.714) -- -- (9.167) (1.055) (2.326) -- (249.262)

Amortização de ativos intangíveis (1.450.435) -- -- -- -- (22) -- (1.450.457)

Despesas de ajuste ao valor recuperável (4.736) -- -- -- -- -- -- (4.736)

Outras despesas (11.274.375) (265.779) (116.820) (475.599) (509.386) (420.403) 279.850 (12.782.512)

Lucro antes da tributação e participações 11.191.558 1.925.780 686.084 1.073.645 506.411 51.951 -- 15.435.429

Imposto de renda e contribuição socialsobre o lucro

(2.290.196) (718.254) (264.708) (344.558) (230.337) (54.734) -- (3.902.787)

Participações no lucro (1.349.292) -- (4.335) (18.379) -- (12.525) -- (1.384.531)

Lucro Líquido 7.552.070 1.207.526 417.041 710.708 276.074 (15.308) -- 10.148.111

Participações dos não controladores 638 -- -- -- -- (49) -- 589

Saldos Patrimoniais

Ativos 684.485.891 4.711.687 994.854 22.001.136 1.571.066 2.761.787 (7.977.578) 708.548.843

Investimento em coligadas e controladas 3.745.078 5.503.190 130.143 1.665.586 31.689 101.820 (5.401.553) 5.775.953

Passivos 649.757.506 2.553.385 630.211 19.142.112 1.247.236 1.150.635 (2.051.648) 672.429.437

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

21

6 – Caixa e Equivalentes de CaixaR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Disponibilidades 9.397.247 7.596.546 9.744.688 7.842.770

Disponibilidades em moeda nacional 8.559.836 6.676.414 8.848.327 6.799.390

Disponibilidades em moeda estrangeira 837.411 920.132 883.681 1.033.480

Aplicações em ouro -- -- 12.680 9.900

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) 23.179.112 42.105.965 15.403.025 30.032.212

Aplicações em operações compromissadas – posição bancada 149.794 14.362.844 513.055 18.186.491

Aplicações em depósitos interfinanceiros 22.567.704 24.039.500 14.384.692 8.053.192

Aplicações em moeda estrangeira 461.614 3.703.621 505.278 3.792.529

Total de Caixa e Equivalentes de Caixa 32.576.359 49.702.511 25.147.713 37.874.982

(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias.

7 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

a) ComposiçãoR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Aplicações no Mercado Aberto 78.628.740 134.937.621 85.060.184 144.173.860

Revendas a liquidar – posição bancada 149.794 14.362.844 1.419.922 18.220.295

Letras Financeiras do Tesouro -- 1.772.231 3.193 1.878.624

Letras do Tesouro Nacional 88.409 804.732 201.371 2.189.355

Notas do Tesouro Nacional -- 11.785.881 1.135.054 14.118.511

Outros títulos 61.385 -- 80.304 33.805

Revendas a liquidar – posição financiada 78.478.946 120.574.777 82.375.105 125.793.918

Letras Financeiras do Tesouro 52.794.239 111.804.532 52.794.239 112.554.529

Letras do Tesouro Nacional 19.735.808 8.303.407 22.644.595 9.851.852

Notas do Tesouro Nacional 5.889.416 466.608 6.876.788 3.387.307

Outros títulos 59.483 230 59.483 230

Revendas a liquidar – posição vendida -- -- 1.265.157 159.647

Títulos públicos federais – Tesouro Nacional -- -- 1.265.157 159.647

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 36.085.902 39.229.677 22.518.606 24.224.100

Total 114.714.642 174.167.298 107.578.790 168.397.960

Ativo circulante 109.929.317 166.919.021 106.615.633 166.070.192

Ativo não circulante 4.785.325 7.248.277 963.157 2.327.768

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de LiquidezR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 5.983.134 11.320.215 10.850.522 6.413.447 12.014.625 11.390.684

Posição bancada 102.940 702.118 3.221.993 203.287 849.587 3.479.991

Posição financiada 5.880.194 10.618.097 7.628.529 6.184.827 11.127.780 7.896.618

Posição vendida -- -- -- 25.333 37.258 14.075

Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 682.571 1.275.926 1.343.540 252.637 502.522 718.416

Total 6.665.705 12.596.141 12.194.062 6.666.084 12.517.147 12.109.100

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

22

8 – Títulos e Valores Mobiliários - TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos - IFD

a) Títulos e Valores Mobiliários – TVMR$ mil

BB–Banco Múltiplo

31.12.2010 31.12.2009

Valor de Mercado Total TotalVencimento em Dias Sem

Vencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360Valor de

CustoValor deMercado

Marcação aMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Marcação aMercado

1–Títulos para Negociação 278 2.033.185 2.262.711 3.254.566 10.287.306 17.866.247 17.838.046 (28.201) 19.606.486 19.655.622 49.136

Títulos Públicos -- 2.033.185 2.242.100 3.203.386 10.192.914 17.699.142 17.671.585 (27.557) 19.466.189 19.511.891 45.702

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 275.768 9.157 4.588.481 4.873.609 4.873.406 (203) 12.710.659 12.710.711 52

Letras do Tesouro Nacional -- 1.854.959 1.966.332 3.194.229 3.308.303 10.347.881 10.323.823 (24.058) 4.052.388 4.052.631 243

Notas do Tesouro Nacional -- 178.226 -- -- 2.296.130 2.477.652 2.474.356 (3.296) 2.703.142 2.748.549 45.407

Títulos Privados 278 -- 20.611 51.180 94.392 167.105 166.461 (644) 140.297 143.731 3.434

Debêntures -- -- 20.611 51.180 94.392 166.820 166.183 (637) 135.918 134.043 (1.875)

Ações 278 -- -- -- -- 285 278 (7) 4.379 9.688 5.309

2–Títulos Disponíveis paraVenda

163.774 3.825.332 11.048.770 3.842.397 49.311.036 67.816.316 68.191.309 374.993 57.880.134 58.089.353 209.219

Títulos Públicos -- 3.697.888 8.893.013 3.327.929 36.489.879 52.110.127 52.408.709 298.582 48.280.005 48.597.974 317.969

Letras Financeiras do Tesouro -- 744 8.501.580 2.175.110 25.485.970 36.166.255 36.163.404 (2.851) 35.459.266 35.457.957 (1.309)

Letras do Tesouro Nacional -- 2.966.116 389.558 1.084.288 1.400.215 5.848.901 5.840.177 (8.724) 4.502.914 4.544.639 41.725

Notas do Tesouro Nacional -- 730.114 361 35.249 3.064.896 3.843.060 3.830.620 (12.440) 5.017.154 5.070.229 53.075

Títulos da Dívida Agrária -- 31 473 1.447 7.528 10.883 9.479 (1.404) 11.572 10.912 (660)

Títulos da Divida ExternaBrasileira

-- -- -- 31.835 2.719.408 2.430.777 2.751.243 320.466 2.484.527 2.730.340 245.813

Títulos de governos estrangeiros -- 883 1.041 -- 3.730.756 3.732.128 3.732.680 552 592.647 593.549 902

Outros -- -- -- -- 81.106 78.123 81.106 2.983 211.925 190.348 (21.577)

Títulos Privados 163.774 127.444 2.155.757 514.468 12.821.157 15.706.189 15.782.600 76.411 9.600.129 9.491.379 (108.750)

Debêntures -- -- 625.228 2.967 11.731.120 12.300.926 12.359.315 58.389 7.424.945 7.302.808 (122.137)

Notas promissórias -- -- 1.052.652 348.826 -- 1.402.858 1.401.478 (1.380) 1.339.479 1.342.153 2.674

Cédulas de crédito bancário -- -- -- -- 25.150 25.384 25.150 (234) 30.385 29.674 (711)

Cotas de fundos de investimentos 109.818 -- -- 5.866 215.155 327.121 330.839 3.718 48.969 42.450 (6.519)

Ações 53.956 -- -- -- -- 9.182 53.956 44.774 33.122 56.504 23.382

Cédulas de produto rural-commodities

-- 46.351 243.966 156.809 105 449.498 447.231 (2.267) 508.429 510.370 1.941

Certificados de depósito bancário -- 66.703 233.911 -- -- 299.933 300.614 681 83.419 83.722 303

Outros -- 14.390 -- -- 849.627 891.287 864.017 (27.270) 131.381 123.698 (7.683)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

23

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

31.12.2010 31.12.2009

Valor de Mercado Total TotalVencimento em Dias Sem

Vencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360Valor de

CustoValor deMercado

Marcação aMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Marcação aMercado

3–Títulos Mantidos até oVencimento

-- -- 553 3.301.023 6.932.058 10.401.497 10.233.634 (167.863) 18.359.234 18.184.196 (175.038)

Títulos Públicos -- -- 553 3.301.023 6.828.967 10.121.705 10.130.543 8.838 18.081.948 18.098.851 16.903

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 553 3.286.975 6.691.830 9.979.376 9.979.358 (18) 12.331.114 12.331.193 79

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 21.341 23.515 21.341 (2.174) 829.207 826.400 (2.807)

Letras do Tesouro Nacional -- -- -- -- -- -- -- -- 4.795.191 4.795.871 680

Títulos da Dívida ExternaBrasileira

-- -- -- 14.048 115.796 118.814 129.844 11.030 126.436 145.387 18.951

Títulos Privados -- -- -- -- 103.091 279.792 103.091 (176.701) 277.286 85.345 (191.941)

Outros -- -- -- -- 103.091 279.792 103.091 (176.701) 277.286 85.345 (191.941)

Total 164.052 5.858.517 13.312.034 10.397.986 66.530.400 96.084.060 96.262.989 178.929 95.845.854 95.929.171 83.317

R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Valor de Mercado Total TotalVencimento em Dias Sem

Vencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360Valor de

CustoValor deMercado

Marcação aMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Marcação aMercado

Por Carteira 164.052 5.858.517 13.312.034 10.397.986 66.530.400 96.084.060 96.262.989 178.929 95.845.854 95.929.171 83.317

Carteira própria 164.052 5.858.517 2.536.552 2.433.189 36.810.390 47.646.615 47.802.700 156.085 50.796.768 50.732.531 (64.237)

Vinculados a compromissos derecompra

-- -- 10.680.190 7.964.648 27.036.137 45.657.058 45.680.975 23.917 25.678.841 25.826.500 147.659

Vinculados ao Banco Central -- -- -- 15 42 102 57 (45) 18.239.914 18.240.500 586

Vinculados à prestação degarantias

-- -- 95.292 134 2.683.831 2.780.285 2.779.257 (1.028) 1.130.331 1.129.640 (691)

R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Valor de Mercado Total TotalVencimento em Anos Sem

VencimentoA Vencer emAté um Ano

A Vencer Entre1 e 5 Anos

A Vencer Entre5 e 10 Anos

A Vencer Após10 Anos

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Por Categoria 164.052 29.568.537 57.721.652 6.113.209 2.695.539 96.084.060 96.262.989 95.845.854 95.929.171

1 – Títulos para negociação 278 7.550.462 9.523.555 734.827 28.924 17.866.247 17.838.046 19.606.486 19.655.622

2 – Títulos disponíveis paravenda

163.774 18.716.499 41.351.690 5.378.382 2.580.964 67.816.316 68.191.309 57.880.134 58.089.353

3 – Títulos mantidos até ovencimento

-- 3.301.576 6.846.407 -- 85.651 10.401.497 10.233.634 18.359.234 18.184.196

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

24

R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Valor Contábil Valor Contábil

CirculanteNão

CirculanteTotal Circulante

NãoCirculante

Total

Por Carteira 40.019.295 56.411.557 96.430.852 38.750.456 57.353.753 96.104.209

Carteira própria 17.355.563 30.617.318 47.972.881 29.778.301 21.131.525 50.909.826

Vinculados a compromissos de recompra 22.532.857 23.145.800 45.678.657 5.239.743 20.584.267 25.824.010

Vinculados ao Banco Central 15 42 57 3.713.112 14.527.621 18.240.733

Vinculados à prestação de garantias 130.860 2.648.397 2.779.257 19.300 1.110.340 1.129.640

R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Por Categoria

Títulos para negociação 17.838.046 18% 19.655.622 21%

Títulos disponíveis para venda 68.191.309 71% 58.089.353 60%

Títulos mantidos até o vencimento 10.401.497 11% 18.359.234 19%

Valor contábil da carteira 96.430.852 100% 96.104.209 100%

Marcação a mercado da categoria 3 (167.863) (175.038)

Valor de mercado da carteira 96.262.989 95.929.171

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

25

R$ mil

BB–Consolidado

31.12.2010 31.12.2009

Valor de Mercado Total TotalVencimento em Dias

SemVencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Marcação aMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Marcação aMercado

1 – Títulos para Negociação 2.921.941 4.357.207 3.131.089 5.482.882 34.551.753 50.134.629 50.444.872 310.243 38.110.829 38.274.200 163.371

Títulos Públicos 83.726 4.185.102 2.852.512 4.682.728 27.659.172 39.282.334 39.463.240 180.906 32.516.057 32.682.427 166.370

Letras Financeiras do Tesouro 23.279 78.978 348.997 89.560 9.655.367 10.198.197 10.196.181 (2.016) 16.132.667 16.131.253 (1.414)

Letras do Tesouro Nacional -- 2.644.829 2.027.770 3.757.457 4.926.044 13.386.869 13.356.100 (30.769) 7.085.711 7.093.374 7.663

Notas do Tesouro Nacional -- 261.024 358.838 6.039 12.931.379 13.345.239 13.557.280 212.041 7.533.019 7.663.677 130.658

Títulos da Dívida Agrária -- 8.363 1.597 2.387 15.461 27.232 27.808 576 47.492 50.374 2.882

Títulos da Dívida ExternaBrasileira

-- 135.606 -- 6.689 4.583 148.250 146.878 (1.372) 211.419 214.513 3.094

Títulos de governos estrangeiros 41.981 35.617 115.075 773.228 -- 965.407 965.901 494 626.320 624.925 (1.395)

Outros 18.466 1.020.685 235 47.368 126.338 1.211.140 1.213.092 1.952 879.429 904.311 24.882

Títulos Privados 2.838.215 172.105 278.577 800.154 6.892.581 10.852.295 10.981.632 129.337 5.594.772 5.591.773 (2.999)

Debêntures 3.975 24.006 51.006 281.346 2.395.053 2.735.435 2.755.386 19.951 1.369.764 1.376.790 7.026

Notas promissórias -- -- 15.560 -- -- 15.569 15.560 (9) 319.116 320.106 990

Ações 1.735.521 178 -- -- -- 1.596.607 1.735.699 139.092 582.190 696.545 114.355

Cotas de fundos de investimentos 1.087.631 672 -- 2.843 222.543 1.316.704 1.313.689 (3.015) 550.141 550.141 --

Cédulas de produto rural-commodities

-- 100.617 32.460 37.433 62.681 228.948 233.191 4.243 192.056 193.094 1.038

Certificados de depósito bancário 9.333 46.632 139.618 119.502 3.560.620 3.875.813 3.875.705 (108) 1.788.467 1.783.862 (4.605)

Eurobonds -- -- 1.183 7.678 42.360 52.479 51.221 (1.258) 13.317 13.424 107

Outros 1.755 -- 38.750 351.352 609.324 1.030.740 1.001.181 (29.559) 779.721 657.811 (121.910)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

26

R$ mil

BB–Consolidado

31.12.2010 31.12.2009

Valor de Mercado Total TotalVencimento em Dias Sem

Vencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360Valor de

CustoValor deMercado

Marcação aMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Marcação aMercado

2 - Títulos Disponíveis para Venda 1.818.177 3.875.654 11.158.190 4.138.934 54.151.382 74.697.382 75.142.337 444.955 62.035.094 62.160.792 125.698

Títulos Públicos 40.633 3.743.600 8.893.013 3.362.298 39.503.586 55.218.970 55.543.130 324.160 49.758.712 50.087.641 328.929

Letras Financeiras do Tesouro -- 40.142 8.501.580 2.175.110 25.791.283 36.511.087 36.508.115 (2.972) 35.858.772 35.857.280 (1.492)

Letras do Tesouro Nacional -- 2.966.116 389.558 1.084.288 1.452.731 5.901.449 5.892.693 (8.756) 4.528.295 4.569.977 41.682

Notas do Tesouro Nacional -- 736.428 361 69.618 5.630.607 6.476.073 6.437.014 (39.059) 5.987.334 6.002.387 15.053

Títulos da Dívida Agrária -- 31 473 1.447 7.528 10.883 9.479 (1.404) 11.572 10.912 (660)

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- 31.835 2.808.908 2.487.934 2.840.743 352.809 2.545.937 2.822.402 276.465

Títulos de governos estrangeiros -- 883 1.041 -- 3.731.423 3.732.823 3.733.347 524 593.433 594.363 930

Outros 40.633 -- -- -- 81.106 98.721 121.739 23.018 233.369 230.320 (3.049)

Títulos Privados 1.777.544 132.054 2.265.177 776.636 14.647.796 19.478.412 19.599.207 120.795 12.276.382 12.073.151 (203.231)

Debêntures -- 4.310 649.302 235.754 12.721.423 13.538.724 13.610.789 72.065 8.674.870 8.534.065 (140.805)

Notas promissórias -- -- 1.052.652 348.826 -- 1.402.858 1.401.478 (1.380) 1.364.005 1.366.850 2.845

Cédulas de crédito bancário -- -- -- -- 25.150 25.384 25.150 (234) 30.385 29.674 (711)

Cotas de fundos de investimentos 672.285 -- -- 5.866 742.133 1.385.856 1.420.284 34.428 381.049 376.254 (4.795)

Ações 1.102.641 -- -- -- -- 1.033.506 1.102.641 69.135 206.924 212.718 5.794

Cédulas de produto rural –commodities

-- 46.351 243.966 156.809 105 449.498 447.231 (2.267) 508.429 510.370 1.941

Certificados de depósitos bancários -- 66.703 234.392 15.332 79.284 395.030 395.711 681 127.827 124.936 (2.891)

Eurobonds -- -- -- -- -- -- -- -- 38.955 38.955 --

Outros 2.618 14.690 84.865 14.049 1.079.701 1.247.556 1.195.923 (51.633) 943.938 879.329 (64.609)

3 – Títulos Mantidos até oVencimento -- 65.215 248.437 3.419.855 12.762.693 16.655.934 16.496.200 (159.734) 22.438.805 22.279.681 (159.124)

Títulos Públicos -- 65.215 248.437 3.419.855 12.659.602 16.376.142 16.393.109 16.967 22.161.519 22.194.336 32.817

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 553 3.286.975 6.691.830 9.979.376 9.979.358 (18) 12.361.163 12.361.239 76

Notas do Tesouro Nacional -- 15.235 247.884 43.076 5.811.926 6.111.845 6.118.121 6.276 4.670.990 4.682.819 11.829

Letras do Tesouro Nacional -- 49.980 -- 75.745 40.035 166.081 165.760 (321) 5.002.907 5.004.868 1.961

Títulos da Dívida Agrária -- -- -- 11 15 26 26 -- 23 23 --

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- 14.048 115.796 118.814 129.844 11.030 126.436 145.387 18.951

Títulos Privados -- -- -- -- 103.091 279.792 103.091 (176.701) 277.286 85.345 (191.941)

Outros -- -- -- -- 103.091 279.792 103.091 (176.701) 277.286 85.345 (191.941)

Total 4.740.118 8.298.076 14.537.716 13.041.671 101.465.828 141.487.945 142.083.409 595.464 122.584.728 122.714.673 129.945

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

27

R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em DiasSem

Vencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360Valor de

CustoValor deMercado

Marcação aMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Marcação aMercado

Por Carteira 4.740.118 8.298.076 14.537.716 13.041.671 101.465.828 141.487.945 142.083.409 595.464 122.584.728 122.714.673 129.945

Carteira própria 4.720.638 6.683.828 3.468.490 3.919.473 66.763.654 84.982.319 85.556.083 573.764 74.768.787 74.772.199 3.412

Vinculados a compromissos derecompra

18.680 1.597.587 10.811.172 7.975.727 30.924.846 51.275.370 51.328.012 52.642 26.734.553 26.888.135 153.582

Vinculados ao Banco Central -- -- -- 15 42 102 57 (45) 18.413.608 18.407.373 (6.235)

Vinculados à prestação degarantias

800 16.661 258.054 1.146.456 3.777.286 5.230.154 5.199.257 (30.897) 2.667.780 2.646.966 (20.814)

R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Valor de Mercado Total TotalVencimento em Anos Sem

VencimentoA Vencer emAté um Ano

A Vencer Entre1 e 5 Anos

A Vencer Entre5 e 10 Anos

A Vencer Após10 Anos

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Por Categoria 4.740.118 35.877.463 79.681.405 11.005.932 10.778.491 141.487.945 142.083.409 122.584.728 122.714.673

1 – Títulos para negociação 2.921.941 12.971.178 28.583.175 3.427.084 2.541.494 50.134.629 50.444.872 38.110.829 38.274.200

2 – Títulos disponíveis paravenda

1.818.177 19.172.778 43.319.258 7.236.103 3.596.021 74.697.382 75.142.337 62.035.094 62.160.792

3 – Títulos mantidos até ovencimento

-- 3.733.507 7.778.972 342.745 4.640.976 16.655.934 16.496.200 22.438.805 22.279.681

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

28

R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Valor Contábil Valor Contábil

CirculanteNão

CirculanteTotal Circulante

NãoCirculante

Total

Por Carteira 75.084.984 67.158.159 142.243.143 58.215.628 64.658.169 122.873.797

Carteira própria 46.402.185 39.315.949 85.718.134 47.295.209 27.638.367 74.933.576

Vinculados a compromissos de recompra 26.465.657 24.860.036 51.325.693 5.956.127 20.929.518 26.885.645

Vinculados ao Banco Central 15 42 57 3.817.049 14.590.558 18.407.607

Vinculados à prestação de garantias 2.217.127 2.982.132 5.199.259 1.147.243 1.499.726 2.646.969

R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Por Categoria

Títulos para negociação 50.444.872 35% 38.274.200 31%

Títulos disponíveis para venda 75.142.337 53% 62.160.792 51%

Títulos mantidos até o vencimento 16.655.934 12% 22.438.805 18%

Valor contábil da carteira 142.243.143 100% 122.873.797 100%

Marcação a mercado da categoria 3 (159.734) (159.124)

Valor de mercado da carteira 142.083.409 122.714.673

b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2ºSem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2ºSem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 7.b) 6.665.705 12.596.141 12.194.062 6.666.084 12.517.147 12.109.100

Títulos de renda fixa 4.723.556 8.699.681 7.197.733 5.688.676 10.381.312 9.220.192

Títulos de renda variável 250 279.085 1.044 44.613 339.970 20.332

Total 11.389.511 21.574.907 19.392.839 12.399.373 23.238.429 21.349.624

c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários

No exercício de 2010, não foram efetuadas reclassificações de títulos e valores mobiliários.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos - IFD

O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos para gerenciar, de forma consolidada,suas posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias emdestinadas a hedge (de risco de mercado e de risco de fluxo de caixa) e negociação, ambas com limites ealçadas no Banco. A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análisesmacroeconômicas e é aprovada pelo Conselho Diretor.

No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco do Brasil como titular, enquanto queas posições passivas ou vendidas têm o Banco do Brasil como lançador.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e astomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base naanálise de cenários macroeconômicos.

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos Instrumentos FinanceirosDerivativos. A negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise derisco.

A avaliação do risco das subsidiárias é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

29

O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusiveem derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de stress.

Riscos

Os principais riscos, inerentes aos Instrumentos Financeiros Derivativos, decorrentes dos negócios doBanco e de suas subsidiárias são os de crédito, de mercado, de liquidez e operacional.

Risco de crédito se traduz pela exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte nocumprimento de sua parte na operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizadadevido à liquidação diária em dinheiro. Os contratos de swaps, registrados na Cetip, estão sujeitos ao riscode crédito caso a contraparte não tenha capacidade ou disposição para cumprir suas obrigaçõescontratuais, enquanto que os contratos de swaps registrados na BM&FBovespa não estão sujeitos aomesmo risco, tendo em vista que as operações do Banco do Brasil nessa bolsa possuem a mesma comogarantidora.

A exposição de crédito em swap totalizou R$ 1.004.041 mil em 31.12.2010 (R$ 1.664.115 mil em31.12.2009). As operações de swap contratadas em negociação associada à operação de captação e/ouaplicação no montante de R$ 418.170 mil (R$ 2.679.609 mil em 31.12.2009) estão registradas pelos valoresatualizados conforme a variação incorrida dos respectivos indexadores (“curva”), e não são avaliados pelovalor de mercado, conforme facultado pela Circular Bacen nº 3.150/2002.

Risco de mercado é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento das taxas dejuros e de câmbio, nos preços de ações e de commodities.

Risco de liquidez de mercado é a possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar umatransação em tempo razoável e sem perda significativa de valor, devido ao tamanho da transação emrelação ao volume via de regra negociado.

Risco operacional denota a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação depessoas, processos e sistemas, ou de fatores, tais como catástrofes ou atividades criminosas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

30

Composição da Carteira de Derivativos por Indexador

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Indexador 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Contra-

parte

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos de Futuros

Compromissos deCompra

16.135.641 -- -- 9.456.074 -- -- 38.023.623 -- -- 14.533.469 -- --

DI B 2.350.234 -- -- 266.247 -- -- 18.277.199 -- -- 2.180.381 -- --

Moedas B 7.438.974 -- -- 3.050.767 -- -- 8.508.156 -- -- 4.206.988 -- --

T-Note B -- -- -- -- -- -- 27.059 -- -- -- -- --

Índice B -- -- -- 314 -- -- 144.478 -- -- 18.832 -- --

Cupom cambial B 96.899 -- -- 167.933 -- -- 4.371.617 -- -- 1.299.024 -- --

Libor IF 6.249.420 -- -- 5.858.885 -- -- 6.249.420 -- -- 5.858.885 -- --

Commodities B 114 -- -- 238 -- -- 114 -- -- 238 -- --

SCC B -- -- -- 111.690 -- -- 445.580 -- -- 969.121 -- --

Compromissos deVenda

13.633.413 -- -- 10.655.267 -- -- 61.710.441 -- -- 33.571.749 -- --

DI B 7.862.213 -- -- 2.271.052 -- -- 50.604.157 -- -- 20.956.312 -- --

Moedas B 74.736 -- -- 231.663 -- -- 584.523 -- -- 938.605 -- --

T-Note B -- -- -- -- -- -- 294.059 -- -- -- -- --

Índice B -- -- -- 142 -- -- -- -- -- 142 -- --

Cupom Cambial B 224.469 -- -- 709.139 -- -- 3.896.696 -- -- 3.892.713 -- --

Libor IF 5.455.137 -- -- 6.571.602 -- -- 5.455.137 -- -- 6.571.602 -- --

Commodities B 16.858 -- -- 3.993 -- -- 432.339 -- -- 344.699 -- --

SCC B -- -- -- 867.676 -- -- 443.530 -- -- 867.676 -- --

Operações a Termo

Posição Ativa 1.604.041 117.790 80.095 3.288.699 185.408 130.195 1.621.408 118.059 80.364 3.340.965 185.804 130.591

Termo de títulos B -- -- -- 37.760 37.760 37.760 -- -- -- 37.760 37.760 37.760

Termo de moeda C 1.604.041 117.790 80.095 3.250.939 147.648 92.435 1.604.041 117.790 80.095 3.250.939 147.648 92.435

Termo de moeda IF -- -- -- -- -- -- 17.367 269 269 52.266 396 396

Posição Passiva 4.515.069 (453.906) (261.984) 3.530.138 (365.811) (237.453) 4.532.436 (453.991) (262.069) 3.582.404 (366.031) (237.673)

Termo de títulos B -- -- -- 37.762 (37.762) (37.762) -- -- -- 37.762 (37.762) (37.762)

Termo de moeda C 4.515.069 (453.906) (261.984) 3.492.376 (328.049) (199.691) 4.515.069 (453.906) (261.984) 3.492.376 (328.049) (199.691)

Termo de moeda IF -- -- -- -- -- -- 17.367 (85) (85) 52.266 (220) (220)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

31

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Indexador 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Contra-

parte

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos deOpções

55.135.530 (1.631.686) (1.657.222) 1.347.192 (1.287.320) (1.357.378) 562.698.675 (2.537.305) (2.729.059) 453.766.989 (2.854.278) (3.036.580)

De Compra –Posição Comprada

26.015.428 771.159 328.272 348 4 5 287.109.956 965.731 591.433 228.483.867 222.805 194.375

Moeda Estrangeira B 26.014.195 771.137 328.255 -- -- -- 29.097.215 829.980 405.253 8.024.090 211.282 184.353

MercadoInterfinanceiro IF

-- -- -- 348 4 5 75 676 172.115 87.752 43 37

Índice DI B -- -- -- -- -- -- 255.422.659 94.017 988 217.625.721 2.256 1.963

Opções Flexíveis B -- -- -- -- -- -- 2.387.799 14.388 5.635 2.739.263 9.043 7.864

Ações B 1.233 22 17 -- -- -- 22.639 26.242 7.014 129 3 3

Commodities B -- -- -- -- -- -- 179.569 428 428 6.912 178 155

De Compra –Posição Vendida

26.125.270 (833.951) (382.245) 79.738 (56.577) (19.603) 26.125.270 (833.951) (381.156) 11.689.704 (190.628) (152.048)

Moeda Estrangeira B 26.062.984 (772.919) (329.123) 21.755 (425) (350) 26.062.984 (772.919) (328.034) 10.668.583 (110.829) (109.465)

MercadoInterfinanceiro IF

-- -- -- -- -- -- -- -- -- 955.207 (22.029) (21.841)

Prefixados B 61.020 (61.020) (53.113) 56.102 (56.102) (19.209) 61.020 (61.020) (53.113) 56.102 (56.102) (19.209)

Ações B 1.266 (12) (9) 1.881 (50) (44) 1.266 (12) (9) 1.881 (50) (44)

Commodities B -- -- -- -- -- -- -- -- -- 7.931 (1.618) (1.489)

De Venda – PosiçãoVendida

2.994.832 (1.568.894) (1.603.249) 1.267.106 (1.230.747) (1.337.780) 249.463.449 (2.669.085) (2.939.336) 213.593.418 (2.886.455) (3.078.907)

Moeda Estrangeira B 722.743 (9.774) -- -- -- -- 6.733.259 (53.081) (34.982) -- -- --

Prefixados B 1.549.346 (1.549.346) (1.603.198) 1.229.741 (1.229.740) (1.337.128) 1.549.346 (2.616.309) (2.761.189) 2.997.590 (2.779.954) (2.975.423)

Índice DI B -- -- -- -- -- -- 236.843.565 (82.892) (81.348) 210.558.463 (105.494) (102.832)

Opções Flexíveis B 3.336.174 26.137 (58.261) -- -- --

Ações B -- -- -- -- -- -- 195.700 66.808 (3.393) -- -- --

Commodities B 722.743 (9.774) (51) 37.365 (1.007) (652) 805.405 (9.748) (163) 37.365 (1.007) (652)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

32

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Indexador 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Contra-

parte

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos de Swaps

Posição Ativa 5.591.833 298.564 352.544 5.789.647 495.928 493.185 10.538.133 4.221.717 646.390 10.490.970 776.937 899.166

DI C 3.104.179 69.388 113.558 1.966.082 105.134 104.885 3.291.367 256.593 172.132 2.481.497 182.948 178.016

DI IF 1.154.663 210.049 209.235 2.276.302 360.965 351.317 1.874.475 931.292 284.697 3.026.790 415.493 419.866

Moeda estrangeira C 3.331 (58) 33 131.561 3.007 4.072 13.164 9.937 130 286.634 2.274 7.639

Moeda estrangeira IF 369.386 7.714 8.830 759.687 22.960 27.356 438.571 74.324 9.523 862.666 25.303 30.210

Prefixado C 37.886 1.108 1.172 639.565 2.804 3.350 561.235 589.199 3.590 2.342.053 18.305 75.888

Prefixado IF 902.000 8.242 14.809 -- -- -- 2.049.255 1.183.247 68.564 698.947 55.338 87.041

IPCA C 20.388 2.121 4.907 16.450 1.058 2.205 -- -- -- 9.842 347 1.375

IPCA IF -- -- -- -- -- -- 759.170 456.478 13.374 501.862 10.150 20.556

IGPM C -- -- -- -- -- -- 25.596 26.037 28.159 17.004 26.847 31.350

IGPM IF -- -- -- -- -- -- 404.691 461.028 48.401 240.104 30.070 37.363

Commodities C -- -- -- -- -- -- 883.164 1.288 8.751 23.571 9.862 9.862

Outros IF -- -- -- -- -- -- 237.445 232.294 9.069 -- -- --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

33

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Indexador 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Contra-

parte

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Posição Passiva 12.058.868 (403.165) (565.504) 8.422.593 (527.648) (542.026) 21.209.610 7.775.421 (1.482.882) 14.218.331 (1.031.067) (1.145.982)

DI C 542.790 (39.024) (44.371) 1.729.248 (70.099) (69.776) 1.911.957 1.975.010 (423.914) 1.699.597 (12.705) (12.803)

DI IF 5.204.577 (343.371) (367.801) 2.738.406 (297.057) (292.126) 5.668.843 164.534 (408.348) 4.423.418 (378.626) (420.064)

Moeda estrangeira C 1.136 6 (1) 543.643 (74.321) (74.499) 78.630 77.211 (1.245) 734.496 (59.626) (60.036)

Moeda estrangeira IF 1.343.911 109.388 (34.060) 1.184.106 9.070 (21.787) 1.403.584 168.181 (34.802) 2.908.508 (457.795) (488.041)

Prefixado C 4.608.961 (126.826) (110.588) 1.411.272 (78.305) (65.734) 4.665.840 (66.321) (120.308) 2.189.594 (84.298) (112.032)

Prefixado IF -- -- -- -- -- -- 1.835.431 1.972.008 (250.039) 410.370 (4.340) (24.466)

TMS C 278.804 (93) (5.438) 390.462 (5.253) (6.421) 278.804 (93) (5.438) 390.462 (5.253) (6.421)

TR C 78.689 (3.245) (3.245) 425.456 (11.683) (11.683) 78.689 (3.245) (3.244) 425.456 (11.683) (11.683)

IGPM IF -- -- -- -- -- -- 445.000 595.558 (57.103) 566.200 (15.738) (7.707)

IPCA IF -- -- -- -- -- -- 2.404.363 2.844.016 (160.459) 462.500 1.121 (516)

Commodities C -- -- -- -- -- -- 2.395.441 625 (16.023) 7.730 (2.124) (2.213)

Outros C -- -- -- -- -- -- 43.028 47.937 (1.959) -- -- --

Outros InstrumentosFinanceiros Derivativos

Posição Ativa 4.337.549 71.129 73.394 8.089.892 150.715 144.252 4.998.557 71.129 292.231 9.053.091 226.582 220.463

Moeda estrangeira IF 4.337.549 71.129 73.394 8.089.892 150.715 144.252 4.200.724 71.129 60.115 7.909.507 131.403 125.284

Moeda estrangeira C -- -- -- -- -- -- 797.833 -- 232.116 1.143.584 95.179 95.179

Posição Passiva 4.831.590 (71.448) (80.435) 7.297.615 (47.316) (47.921) 5.883.741 (74.259) (214.423) 8.496.336 (105.199) (105.831)

Moeda estrangeira IF 4.831.590 (71.448) (80.435) 7.210.342 (47.016) (47.621) 4.687.987 (74.259) (60.743) 7.215.124 (48.236) (48.868)

Moeda estrangeira C -- -- -- -- -- -- 1.195.754 -- (153.680) 1.193.939 (56.663) (56.663)

Outros IF -- -- -- 87.273 (300) (300) -- -- -- 87.273 (300) (300)

Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

34

Composição da Carteira de Derivativos por Vencimento

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Vencimento 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos Futuros

Compromissos deCompra

16.135.641 -- -- 9.455.522 -- -- 38.023.623 -- -- 14.533.469 -- --

Até 30 dias 103.283 -- -- 99.062 -- -- 853.083 -- -- 2.514.951 -- --

31 a 60 dias 6.354.435 -- -- 2.825.276 -- -- 7.867.188 -- -- 4.414.939 -- --

61 a 90 dias 4.009.229 -- -- 2.333.681 -- -- 4.343.462 -- -- 3.208.237 -- --

91 a 180 dias 2.246.339 -- -- 2.370.039 -- -- 14.359.143 -- -- 2.567.878 -- --

181 a 360 dias 640.545 -- -- 889.013 -- -- 2.718.420 -- -- 889.013 -- --

1 a 5 anos 2.781.810 -- -- 938.451 -- -- 6.035.000 -- -- 938.451 -- --

Acima de 5 anos -- -- -- -- -- -- 1.847.327 -- -- -- -- --

Compromissos deVenda

13.633.413 -- -- 10.655.267 -- -- 61.710.441 -- -- 33.571.607 -- --

Até 30 dias 3.395.634 -- -- 1.192.776 -- -- 26.272.416 -- -- 2.549.090 -- --

31 a 60 dias -- -- -- -- -- -- 913.330 -- -- 1.973.867 -- --

61 a 90 dias 1.676.464 -- -- 778.310 -- -- 3.588.350 -- -- 1.885.364 -- --

91 a 180 dias 2.399.076 -- -- 1.650.530 -- -- 3.871.209 -- -- 2.818.236 -- --

181 a 360 dias 1.831.092 -- -- 1.693.423 -- -- 6.129.679 -- -- 5.556.727 -- --

1 a 5 anos 4.110.550 -- -- 5.248.320 -- -- 18.712.868 -- -- 17.863.013 -- --

Acima de 5 anos 220.597 -- -- 91.908 -- -- 2.222.589 -- -- 925.310 -- --

Operações de Termo

Termo de Títulos

Posição Ativa -- -- -- 37.760 37.760 37.760 -- -- -- 37.760 37.760 37.760

Até 30 dias -- -- -- 37.760 37.760 37.760 -- -- -- 37.760 37.760 37.760

Posição Passiva -- -- -- 37.762 (37.762) (37.762) -- -- -- 37.762 (37.762) (37.762)

Até 30 dias -- -- -- 37.762 (37.762) (37.762) -- -- -- 37.762 (37.762) (37.762)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

35

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Vencimento 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Termo de Moedas

Posição Ativa 1.604.041 117.790 80.095 3.250.939 147.647 92.435 1.621.408 118.059 80.364 3.250.939 147.647 92.433

Até 30 dias 659.021 25.305 23.951 563.903 49.088 46.656 659.021 25.305 23.951 563.903 49.088 46.654

31 a 60 dias 259.157 17.535 15.155 416.544 25.073 18.425 259.157 17.535 15.155 416.544 25.073 18.425

61 a 90 dias 111.781 8.212 6.877 390.667 11.020 4.469 114.399 8.253 6.918 390.667 11.020 4.469

91 a 180 dias 184.657 16.602 11.943 697.857 29.848 13.879 192.595 16.728 12.069 697.857 29.848 13.879

181 a 360 dias 304.333 32.764 15.492 592.319 25.943 8.493 305.685 32.841 15.585 592.319 25.943 8.493

1 a 5 anos 85.092 17.372 6.677 589.649 6.675 513 90.551 17.397 6.686 589.649 6.675 513

Posição Passiva 4.515.069 (453.906) (261.984) 3.492.376 (328.049) (199.691) 4.532.436 (453.991) (262.069) 3.492.376 (328.049) (199.692)

Até 30 dias 722.026 (31.575) (30.621) 1.035.288 (39.904) (38.867) 722.026 (31.575) (30.621) 1.035.288 (39.904) (38.868)

31 a 60 dias 651.087 (34.708) (29.581) 792.696 (37.568) (34.437) 651.173 (34.737) (29.610) 792.696 (37.568) (34.437)

61 a 90 dias 439.188 (25.996) (21.272) 449.921 (25.577) (19.608) 453.409 (26.048) (21.324) 449.921 (25.577) (19.608)

91 a 180 dias 1.070.112 (86.937) (61.838) 789.453 (65.491) (50.478) 1.073.172 (86.941) (61.842) 789.453 (65.491) (50.478)

181 a 360 dias 977.536 (133.133) (75.491) 356.863 (67.160) (36.365) 977.536 (133.133) (75.491) 356.863 (67.160) (36.365)

1 a 5 anos 655.120 (141.557) (43.181) 68.155 (92.349) (19.936) 655.120 (141.557) (43.181) 68.155 (92.349) (19.936)

Contratos de Opções 55.135.530 (1.631.686) (1.657.222) 1.347.192 (1.287.320) (1.357.378) 562.698.675 (2.537.305) (2.729.059) 453.766.989 (2.854.279) (3.036.577)

De Compra – PosiçãoComprada

26.015.428 771.159 328.272 348 4 5 287.109.956 965.731 591.433 228.483.867 222.803 194.376

Até 30 dias 1.233 22 33 174 2 2 125.385.268 71.970 156.439 104.729.387 47.921 19.450

31 a 60 dias 41.237 1.808 188 174 2 3 317.909 (1.849) 2.059 310.294 51.694 57.301

61 a 90 dias 7.502.995 99.453 2.021 -- -- -- 9.773.155 151.998 12.568 10.723.926 88.973 90.283

91 a 180 dias 18.469.963 669.876 326.030 -- -- -- 88.006.923 693.954 346.637 53.442.711 27.952 20.504

181 a 360 dias -- -- -- -- -- -- 44.742.731 44.443 53.648 42.998.163 2.649 1.863

1 a 5 anos -- -- -- -- -- -- 18.883.970 5.215 20.082 16.279.387 3.614 4.975

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

36

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Vencimento 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

De Compra – PosiçãoVendida

26.125.270 (833.951) (382.245) 79.738 (56.577) (19.603) 26.125.270 (833.951) (381.156) 11.689.704 (190.628) (152.047)

Até 30 dias 8.018 (5.338) (1.036) 22.915 (5.627) (1.255) 8.018 (5.338) (1.036) 3.810.103 (45.895) (14.984)

31 a 60 dias 57.130 (15.219) (5.698) 9.485 (7.994) (1.315) 57.130 (15.219) (4.609) 500.821 (12.314) (3.870)

61 a 90 dias 7.526.273 (102.722) (3.827) 16.753 (15.847) (3.502) 7.526.273 (102.722) (3.827) 87.164 (16.622) (3.944)

91 a 180 dias 18.516.946 (696.090) (345.116) 8.855 (8.063) (938) 18.516.946 (696.090) (345.116) 1.542.908 (9.886) (10.147)

181 a 360 dias 2.473 (153) (112) 20.901 (18.594) (11.734) 2.473 (153) (112) 1.193.973 (49.347) (62.538)

1 a 5 anos 14.430 (14.429) (26.456) 829 (452) (859) 14.430 (14.429) (26.456) 4.554.735 (56.564) (56.564)

De Venda – PosiçãoVendida

2.994.832 (1.568.894) (1.603.249) 1.267.106 (1.230.747) (1.337.780) 249.463.449 (2.669.085) (2.939.336) 213.593.418 (2.886.454) (3.078.906)

Até 30 dias 182.019 (174.347) (185.853) 164.699 (163.679) (175.418) 101.004.102 (298.288) (318.919) 60.279.487 (928.854) (1.121.306)

31 a 60 dias 418.661 (418.269) (437.126) 192.704 (192.704) (208.653) 1.066.068 (415.002) (449.397) 24.277.132 (566.125) (566.125)

61 a 90 dias 1.171.188 (97.587) (86.852) 378.794 (354.354) (386.940) 3.417.210 (75.439) (91.285) 25.960.746 (566.285) (566.285)

91 a 180 dias 942.726 (613.907) (638.136) 176.392 (165.787) (185.003) 68.671.756 (936.529) (982.345) 44.827.640 (335.331) (335.331)

181 a 360 dias 15.865 (411) (23) 347.926 (347.632) (373.699) 55.062.267 (295.436) (335.846) 34.887.074 (347.632) (347.632)

1 a 5 anos 264.373 (264.373) (255.259) 6.591 (6.591) (8.067) 20.242.046 (648.391) (761.544) 23.361.341 (142.227) (142.227)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

37

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Vencimento 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos de Swaps

Ativo 5.591.833 298.564 352.544 5.789.647 495.928 493.185 10.538.133 4.221.717 646.390 10.490.970 776.937 899.166

Até 30 dias 701.188 65.383 65.625 816.923 214.905 214.444 1.273.892 470.888 106.302 964.466 244.138 243.669

31 a 60 dias 303.175 14.948 15.955 215.593 7.779 7.516 410.087 119.780 24.291 464.018 19.492 25.478

61 a 90 dias 302.231 10.147 11.312 558.971 27.267 27.584 349.288 58.525 14.274 646.323 29.286 30.674

91 a 180 dias 637.774 57.277 61.688 663.783 78.798 78.396 2.399.956 818.240 100.981 1.191.456 125.483 141.899

181 a 360 dias 368.424 73.380 73.403 1.245.192 27.944 26.921 1.052.395 694.350 152.394 2.918.254 125.691 181.151

1 a 5 anos 3.279.041 77.429 124.561 2.071.635 137.884 132.812 4.827.194 1.812.067 215.608 3.666.093 206.277 226.939

5 a 10 anos -- -- -- 217.550 1.351 5.512 225.321 247.867 32.540 640.360 26.570 49.356

Passivo 12.058.868 (403.165) (565.504) 8.422.593 (527.648) (542.026) 21.209.610 7.775.421 (1.482.882) 14.218.331 (1.031.067) (1.145.983)

Até 30 dias 1.052.896 (45.764) (46.930) 1.440.843 (203.263) (203.127) 1.202.671 128.331 (70.386) 1.657.482 (167.572) (174.522)

31 a 60 dias 608.148 (49.845) (51.590) 573.491 (83.598) (82.594) 747.796 138.247 (64.304) 942.997 (55.939) (93.641)

61 a 90 dias 320.112 (13.795) (15.243) 343.006 (15.017) (13.925) 348.552 20.217 (18.348) 662.929 (19.996) (19.477)

91 a 180 dias 1.701.908 (109.294) (116.900) 1.282.452 (54.090) (50.605) 2.332.844 622.569 (172.193) 1.619.461 (93.790) (90.800)

181 a 360 dias 3.035.589 (187.778) (195.437) 2.649.000 (82.720) (82.039) 7.268.137 2.292.061 (717.885) 3.748.092 (181.053) (185.531)

1 a 5 anos 4.990.216 (39.582) (126.661) 2.003.271 (89.325) (105.868) 8.289.026 3.803.687 (389.091) 5.233.890 (506.755) (556.297)

5 a 10 anos 349.999 42.893 (12.743) 130.530 365 (3.868) 1.020.584 770.309 (50.675) 353.480 (5.962) (25.715)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

38

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Vencimento 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Outros Instrumentos Financeiros Derivativos

Ativo 4.337.549 71.129 73.394 8.089.892 150.715 144.252 4.998.557 71.129 292.231 9.053.091 226.582 220.463

Até 30 dias 637.318 20.370 20.919 2.258.411 28.867 25.878 817.548 20.370 47.011 2.483.818 37.581 34.936

31 a 60 dias 1.316.507 11.594 12.191 951.439 25.822 24.574 1.432.664 11.594 27.788 1.410.188 38.145 36.897

61 a 90 dias 1.437.376 20.019 20.056 3.309.171 54.985 53.900 1.493.904 20.019 70.759 3.316.649 55.792 54.707

91 a 180 dias 661.341 11.962 11.880 570.194 29.634 28.650 798.556 11.962 31.465 655.529 31.990 31.006

181 a 360 dias 285.007 7.184 8.348 390.176 2.741 2.584 375.911 7.184 23.895 451.178 4.466 4.309

1 a 5 anos -- -- -- 540.683 8.387 8.387 79.974 -- 91.313 665.911 58.329 58.329

5 a 10 anos -- -- -- 69.818 279 279 -- -- -- 69.818 279 279

Passivo 4.831.590 (71.448) (80.435) 7.297.615 (47.316) (47.921) 5.883.741 (74.259) (214.423) 8.496.336 (105.199) (105.832)

Até 30 dias 1.430.450 (2.183) (10.226) 951.444 (4.142) (4.258) 1.589.125 (4.994) (12.430) 1.515.405 (11.490) (11.632)

31 a 60 dias 457.857 (15.078) (15.368) 49.361 (1.878) (1.802) 596.391 (15.078) (22.505) 134.164 (3.888) (3.812)

61 a 90 dias 1.018.122 (34.151) (34.330) 842.354 (5.341) (5.235) 1.104.399 (34.151) (63.560) 1.030.640 (24.986) (24.880)

91 a 180 dias 895.666 (9.954) (10.021) 1.534.281 (8.189) (8.202) 1.064.091 (9.954) (23.562) 1.651.684 (17.047) (17.061)

181 a 360 dias 1.009.325 (7.793) (8.028) 1.281.570 (19.334) (19.891) 1.136.050 (7.793) (46.428) 1.457.563 (34.732) (35.290)

1 a 5 anos 20.170 (2.289) (2.462) 2.638.605 (8.432) (8.533) 393.685 (2.289) (45.938) 2.706.880 (13.056) (13.157)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

39

Composição da Carteira de Derivativos de Crédito

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Valor deReferência

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deMercado

Posição Ativa – Risco Transferido -- -- -- -- 1.012.217 13.173 4.460.954 18.489

Swaps de créditos – derivativos com bancos -- -- -- -- 1.012.217 13.173 4.460.954 18.489

Posição Passiva – Risco Recebido -- -- -- -- 1.759.596 (16.774) 4.775.870 (3.595)

Swaps de créditos – derivativos com bancos -- -- -- -- 1.759.596 (16.774) 4.775.870 (3.595)

A carteira de derivativos de crédito é composta exclusivamente de operações de compra e venda realizadas pelo Banco Votorantim. Atualmente écomposta por clientes cujo risco é classificado como grau de investimento e, como contraparte, figuram os principais líderes internacionais de mercadodeste produto. Para a venda de proteção é aprovado limite de crédito, tanto para o cliente risco quanto para a contraparte, conforme as alçadas e fórunsdos comitês de crédito. Aloca-se limite de crédito para o cliente risco pelo valor de referência (notional) do derivativo, considerando os valores depositadosem garantia. Para a compra de proteção, opera-se em carteira de trading com cliente risco soberano, principalmente da República Federativa do Brasil.Nesse caso, considera-se a exposição potencial futura para alocar limite da contraparte. A carteira de derivativos de crédito não gerou impactos na ParcelaReferente às Exposições Ponderadas por Fator de Risco - PEPR, para apuração do índice de Basileia do Banco, uma vez que as informações do BancoVotorantim deixaram de ser incluídas no cálculo, conforme determinação do Bacen (Nota 29.f).

Composição da Margem Dada em Garantia de Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Títulos Públicos

Letras Financeiras do Tesouro 2.040.492 589.281 2.061.512 594.669

Notas do Tesouro Nacional -- -- 960.706 755.078

Letras do Tesouro Nacional -- -- 10.507 203.261

Títulos de Governos Estrangeiros -- -- 792.678 544.018

Eurobonds -- -- 517.672 --

Outros -- -- 116.618 4.410

Total 2.040.492 589.281 4.459.693 2.101.436

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

40

Composição da Carteira de Derivativos Designados para Hedge de Risco de Mercado

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Instumentos de Hedge

Ativo 337.107 318.471 11.705.985 5.821.138

Futuro -- -- 5.064.318 1.906.109

Swap 337.107 318.471 3.891.982 1.833.454

Opções -- -- 2.749.685 2.081.575

Passivo -- -- 39.601.301 31.769.932

Futuro -- -- 20.237.546 15.530.574

Swap -- -- 15.626.860 13.366.400

Opções -- -- 3.736.895 2.872.958

Itens Objeto de Hedge

Ativo -- -- 29.497.068 24.153.139

Operações de Crédito -- -- 17.213.846 13.717.315

Títulos e Valores Mobiliários -- -- 9.308.980 9.642.455

Operações de Arrendamento Mercantil -- -- 2.271.714 --

Investimentos Externos -- -- 345.022 484.712

Outros Ativos -- -- 357.506 308.657

Passivo 337.188 316.244 2.945.841 329.732

Outros Passivos 337.188 316.244 2.945.841 329.732

O Banco, para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentosfinanceiros, contratou operações de derivativos para compensar os riscos decorrentes das exposições àsvariações no valor de mercado. As operações de hedge foram avaliadas como efetivas, de acordo com oestabelecido na Circular Bacen n.° 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde aointervalo de 80% a 125%.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

41

Instrumentos Financeiros Derivativos Segregados em circulante e não circulante

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

CirculanteNão

CirculanteCirculante

NãoCirculante

CirculanteNão

CirculanteCirculante

NãoCirculante

ATIVO

Operações de termo 73.418 6.677 129.682 513 73.678 6.686 130.078 513

Mercado de opções 328.272 -- 5 -- 571.351 20.082 142.847 51.528

Contratos de swaps 227.983 124.561 354.861 138.324 398.242 248.148 622.871 257.806

Swap de Crédito -- -- -- -- 13.173 -- 18.489 --

Outros Instrumentos FinanceirosDerivativos

73.394 -- 135.586 8.666 200.918 91.313 167.253 71.699

Total 703.067 131.238 620.134 147.503 1.257.362 366.229 1.081.538 381.546

PASSIVO

Operações de termo (218.803) (43.181) (217.517) (19.936) (218.888) (43.181) (217.737) (19.936)

Mercado de opções (1.703.779) (281.715) (1.348.457) (8.926) (2.532.492) (788.000) (1.744.304) (1.373.724)

Contratos de swaps (426.100) (139.404) (391.513) (109.736) (1.043.116) (439.766) (526.788) (582.012)

Swap de Crédito -- -- -- -- (16.774) -- (3.595) --

Outros Instrumentos FinanceirosDerivativos

(77.973) (2.462) (39.388) (49.310) (168.485) (45.938) (124.587) (131.353)

Total (2.426.655) (466.762) (1.996.875) (187.908) (3.979.755) (1.316.885) (2.617.011) (2.107.025)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

42

e) Resultado de Instrumentos Financeiros DerivativosR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Swap (438.485) (360.138) 312.220 (784.229) (752.100) 255.337

Termo 27 (947) (307.275) 2.285 (5.072) (303.176)

Opções (48.581) (80.939) (145.104) (40.592) (59.813) (157.663)

Futuro (553.311) (417.507) (777.459) (682.160) (801.224) (713.936)

Derivativos de crédito -- -- -- (6.347) 2.023 3.579

Outros (316.635) (371.879) (262.066) (466.781) (623.178) (306.762)

Total (1.356.985) (1.231.410) (1.179.684) (1.977.824) (2.239.364) (1.222.621)

f) Ajustes de Avaliação Patrimonial de TVM e Derivativos Reconhecidos no Patrimônio Líquido

R$ mil

2º Semestre/2010 Exercício/2010 Exercício/2009

SaldoInicial

MovimentaçãoLíquida no

semestre

SaldoFinal

SaldoInicial

MovimentaçãoLíquida no

exercício

SaldoFinal

SaldoInicial

MovimentaçãoLíquida no

exercício

SaldoFinal

Títulos Disponíveis para Venda

Banco Múltiplo (30.584) 78.857 48.273 (57.901) 106.174 48.273 (49.854) (8.047) (57.901)

Coligadas e controladas 471.114 13.560 484.674 306.258 178.416 484.674 217.466 88.792 306.258

Efeitos tributários (29.154) (36.358) (65.512) 21.807 (87.319) (65.512) 31.117 (9.310) 21.807

Total 411.376 56.059 467.435 270.164 197.271 467.435 198.729 71.435 270.164

9 – Relações Interfinanceiras

a) Créditos VinculadosR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil 83.928.847 24.167.099 87.035.114 24.279.765

Exigibilidade adicional sobre depósitos (1) 29.283.429 -- 30.639.918 --

Depósitos à vista 17.308.041 11.878.270 17.367.209 11.919.022

Depósitos a prazo (2) 15.177.844 -- 16.866.606 --

Depósitos de poupança 14.760.321 11.941.111 14.760.321 11.941.111

Recursos do crédito rural (3) 7.399.212 204.007 7.399.212 204.007

Recursos de microfinanças -- 143.711 1.848 215.625

Sistema Financeiro da Habitação 1.792.898 1.635.417 1.792.898 1.635.417

Fundo de compensação de variações salariais 1.926.986 1.757.711 1.926.986 1.757.711

Demais 6.951 17.083 6.951 17.083

Provisão para perdas em créditos vinculados (141.039) (139.377) (141.039) (139.377)

Tesouro Nacional - crédito rural 121.164 148.158 121.164 148.158

Total 85.842.909 25.950.674 88.949.176 26.063.340

Ativo circulante 85.796.265 25.950.674 88.902.532 26.063.340

Ativo não circulante 46.644 -- 46.644 --

(1) Conforme Circular Bacen n.º 3.486/2010, foi alterada a forma de cumprimento da exigibilidade adicional em títulos públicos federais paraexigibilidade adicional em espécie.

(2) Conforme Circular Bacen n.º 3.485/2010, foi alterada a forma de cumprimento da exigibilidade sobre depósitos a prazo.(3) Referem-se aos recursos recolhidos ao Bacen em virtude da deficiência na aplicação no crédito rural, conforme Resolução CMN nº 3.745/2009. Os

recursos foram objeto de suprimento especial pelo Bacen e mantidos no Banco, desde que aplicados no crédito rural até 01.08.2011, sendoregistrados em Obrigações por Empréstimos e Repasses (Nota 18.b).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

43

b) Resultado das Aplicações CompulsóriasR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2ºSem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2ºSem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Créditos Vinculados ao Banco Central 2.140.496 3.223.671 628.865 2.259.181 3.388.046 730.210

Exigibilidade adicional sobre depósitos 1.090.114 1.581.880 -- 1.139.145 1.651.278 --

Depósitos de poupança 495.685 898.487 601.649 495.685 898.487 702.994

Exigibilidade sobre recursos a prazo 526.463 715.069 -- 596.116 810.046 --

Recursos do crédito rural 28.234 28.235 27.216 28.235 28.235 27.216

Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação 127.429 177.802 10.083 127.429 177.802 74.782

Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - crédito rural 8.070 20.397 11.281 8.070 20.397 11.281

Total 2.275.995 3.421.870 650.229 2.394.680 3.586.245 816.273

10 – Operações de Crédito

a) Carteira por modalidadeR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Operações de Crédito 307.123.928 259.780.843 334.159.880 279.467.756

Empréstimos e títulos descontados 141.461.847 124.255.540 149.036.753 129.828.585

Financiamentos 85.267.041 67.023.572 104.006.325 80.858.134

Financiamentos rurais e agroindustriais 76.972.710 66.887.223 77.639.334 67.166.529

Financiamentos imobiliários 3.421.356 1.610.578 3.476.494 1.610.578

Financiamento de infraestrutura e desenvolvimento 974 3.930 974 3.930

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 19.721.065 16.051.948 20.158.116 16.429.275

Operações com cartão de crédito 10.623.969 7.747.968 10.623.969 7.747.968

Adiantamentos sobre contratos de câmbio 8.785.982 7.967.810 9.054.882 8.192.660

Avais e fianças honrados 75.303 88.322 75.303 90.972

Outras 235.811 247.848 403.962 397.675

Operações de Arrendamento Mercantil 44.473 60.775 4.047.757 4.931.773

Total da Carteira de Crédito 326.889.466 275.893.566 358.365.753 300.828.804

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (16.499.018) (17.611.907) (17.314.731) (18.617.380)

(Provisão para operações de crédito) (15.827.973) (16.938.379) (16.433.381) (17.684.659)

(Provisão para outros créditos) (671.045) (673.528) (690.124) (701.511)

(Provisão para arrendamento mercantil) -- -- (191.226) (231.210)

Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões 310.390.448 258.281.659 341.051.022 282.211.424

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

44

b) Receitas de operações de créditoR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Receitas de operações de crédito 25.095.693 47.391.099 36.425.296 27.416.170 51.733.150 40.515.241

Empréstimos e títulos descontados 15.616.791 29.728.429 21.838.644 16.566.618 31.243.601 25.024.527

Financiamentos 4.419.318 8.257.473 6.393.804 5.496.813 10.711.346 7.027.890

Financiamentos rurais e agroindustriais 2.802.711 5.166.896 4.614.922 2.828.177 5.204.631 4.662.144

Recuperação de créditos baixados como prejuízo (Nota 10.k) 1.668.246 3.111.656 2.576.780 1.915.539 3.303.155 2.691.780

Adiantamento sobre contratos de câmbio 145.309 284.086 350.157 172.103 429.852 374.347

Avais e fianças honrados 2.588 7.507 8.700 2.588 7.522 8.796

Outras 440.730 835.052 642.289 434.332 833.043 725.757

Receitas de operações de arrendamento mercantil(Nota 10.i)

18.495 40.372 50.880 1.441.243 3.032.523 2.310.112

Total 25.114.188 47.431.471 36.476.176 28.857.413 54.765.673 42.825.353

c) Carteira por setores de atividade econômicaR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 % 31.12.2009 % 31.12.2010 % 31.12.2009 %

Setor Público 7.150.509 2,2 6.234.130 2,3 7.261.066 2,0 6.388.065 2,1

Governo 2.772.577 0,9 2.716.210 1,0 2.772.577 0,8 2.716.210 0,9

Administração Direta 2.449.398 0,8 2.556.027 0,9 2.449.398 0,7 2.556.027 0,8

Administração Indireta 323.179 0,1 160.183 0,1 323.179 0,1 160.183 0,1

Atividades empresariais 4.377.932 1,3 3.517.920 1,3 4.488.489 1,2 3.671.855 1,2

Grupo BB 12.729 -- 4.405 -- -- -- -- --

Indústria 2.480.426 0,8 2.046.213 0,7 2.553.541 0,7 2.126.049 0,6

Intermediários financeiros 114.766 -- 151.226 0,1 126.428 -- 151.288 0,1

Outros serviços 1.770.011 0,5 1.316.076 0,5 1.808.520 0,5 1.394.518 0,5

Setor Privado 319.738.957 97,8 269.659.436 97,7 351.104.687 98,0 294.440.739 97,9

Rural 57.331.133 17,5 54.489.403 19,8 57.987.817 16,2 54.768.700 18,3

Indústria 98.973.789 30,3 79.466.709 28,8 105.234.145 29,4 84.798.895 28,2

Comércio 38.160.481 11,7 30.881.818 11,2 40.125.804 11,2 32.175.132 10,7

Intermediários financeiros 1.425.713 0,4 1.044.364 0,4 1.172.864 0,3 1.010.506 0,3

Pessoas físicas 79.022.416 24,2 66.367.114 24,0 98.274.542 27,4 81.295.241 27,0

Habitação 2.931.782 0,9 1.456.778 0,5 2.931.782 0,8 1.456.778 0,5

Outros serviços 41.893.643 12,8 35.953.250 13,0 45.377.733 12,7 38.935.487 12,9

Total 326.889.466 100,0 275.893.566 100,0 358.365.753 100,0 300.828.804 100,0

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

45

d) Carteira por níveis de risco e prazos de vencimentoR$ mil

BB-Banco Múltiplo

Operações em Curso Normal

31.12.2010 31.12.2009

AA A B C D E F G H Total daCarteira

Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 5.471.367 4.898.926 7.674.503 2.092.661 519.404 49.936 17.281 10.710 102.152 20.836.940 22.146.248

31 a 60 4.792.084 3.891.511 5.283.664 1.526.083 244.692 149.819 12.318 9.047 70.761 15.979.979 16.170.441

61 a 90 3.841.808 2.629.305 3.605.853 1.185.117 175.309 27.571 10.723 13.921 58.557 11.548.164 13.319.159

91 a 180 10.215.381 6.963.575 12.243.036 4.129.629 661.825 123.032 50.145 27.301 228.852 34.642.776 32.052.930

181 a 360 9.640.334 11.578.085 22.539.031 7.848.144 1.186.307 195.602 89.881 44.291 479.424 53.601.099 46.627.198

Acima de360

55.295.504 29.229.817 66.024.827 20.035.508 4.184.577 698.059 390.264 210.919 2.582.435 178.651.910 129.267.314

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 74.862 48.032 78.857 71.007 37.660 18.564 10.897 5.861 18.844 364.584 577.848

Demais (1) 1.286.169 -- -- -- -- -- -- -- -- 1.286.169 2.643.182

Subtotal 90.617.509 59.239.251 117.449.771 36.888.149 7.009.774 1.262.583 581.509 322.050 3.541.025 316.911.621 262.804.320

R$ mil

Operações em Curso Anormal

31.12.2010 31.12.2009

AA A B C D E F G HTotal daCarteira

Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 85.649 195.365 120.359 115.493 98.239 93.175 745.391 1.453.671 1.770.496

31 a 60 -- -- 25.665 41.928 21.792 26.653 23.716 27.508 137.880 305.142 351.919

61 a 90 -- -- 16.030 25.875 17.273 21.361 20.462 18.418 106.122 225.541 290.999

91 a 180 -- -- 40.483 65.405 49.550 62.248 53.620 51.712 322.505 645.523 871.115

181 a 360 -- -- 70.940 118.709 93.420 116.074 90.110 93.777 660.726 1.243.756 1.662.274

Acima de360

-- -- 152.236 209.317 207.353 305.762 219.400 265.965 1.681.592 3.041.625 3.752.986

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 4.492 15.315 10.119 9.712 7.503 8.151 42.167 97.459 115.147

15 a 30 -- -- 43.922 31.558 18.336 19.450 13.621 13.974 90.393 231.254 422.474

31 a 60 -- -- 3.375 73.104 36.651 39.994 28.644 27.821 229.814 439.403 536.958

61 a 90 -- -- 85 2.820 62.982 46.462 32.814 33.124 178.169 356.456 465.093

91 a 180 -- -- 333 1.244 5.231 79.562 92.962 85.900 406.844 672.074 1.245.803

181 a 360 -- -- -- -- 3.010 10.717 4.177 62.692 654.917 735.511 1.588.510

Acima de360

-- -- -- -- -- -- 6.531 11.577 512.318 530.430 15.472

Subtotal -- -- 443.210 780.640 646.076 853.488 691.799 793.794 5.768.838 9.977.845 13.089.246

Total 90.617.509 59.239.251 117.892.981 37.668.789 7.655.850 2.116.071 1.273.308 1.115.844 9.309.863 326.889.466 275.893.566

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

46

R$ mil

BB-Consolidado

Operações em Curso Normal

31.12.2010 31.12.2009

AA A B C D E F G HTotal daCarteira

Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 5.945.960 5.820.263 7.826.339 2.123.451 529.375 51.240 17.699 11.219 107.347 22.432.893 23.486.901

31 a 60 5.067.675 4.678.664 5.384.158 1.537.391 251.557 150.780 14.082 9.260 72.607 17.166.174 17.225.210

61 a 90 4.209.690 3.321.043 3.703.837 1.197.472 180.808 28.430 11.102 14.107 60.586 12.727.075 14.184.551

91 a 180 10.986.525 8.941.331 12.527.211 4.152.939 680.511 125.515 52.554 34.250 233.616 37.734.452 34.364.270

181 a 360 10.867.061 15.008.104 23.005.156 7.887.685 1.216.640 199.949 95.277 47.632 487.709 58.815.213 50.595.870

Acima de360

59.395.531 41.066.539 66.957.144 20.127.964 4.262.559 707.041 434.397 224.519 2.725.718 195.901.412 142.504.044

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 74.972 58.753 85.723 71.354 38.171 18.675 10.949 5.877 19.041 383.515 587.182

Demais (1) 1.286.169 -- -- -- -- -- -- -- -- 1.286.169 2.643.182

Subtotal 97.833.583 78.894.697 119.489.568 37.098.256 7.159.621 1.281.630 636.060 346.864 3.706.624 346.446.903 285.591.210

(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a Fundos e Programas Governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluídoo valor das parcelas vencidas no total de R$ 49.748 mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dosfundos, não implicando risco de crédito para o Banco.

R$ mil

Operações em Curso Anormal

31.12.2010 31.12.2009

AA A B C D E F G HTotal daCarteira

Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 131.162 214.004 127.722 118.445 100.222 94.997 753.179 1.539.731 1.889.122

31 a 60 -- -- 67.854 60.590 29.062 29.730 25.720 29.331 145.844 388.131 434.455

61 a 90 -- -- 55.420 43.592 24.339 24.170 22.357 20.129 113.462 303.469 364.029

91 a 180 -- -- 153.656 113.185 68.424 69.939 59.051 56.457 342.642 863.354 1.082.286

181 a 360 -- -- 271.054 201.704 126.091 130.122 99.360 101.943 695.442 1.625.716 2.014.513

Acima de360

-- -- 357.494 435.095 303.830 354.194 254.491 289.746 1.772.279 3.767.129 4.632.154

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 12.640 24.501 13.726 10.888 8.234 8.940 45.240 124.169 140.088

15 a 30 -- -- 87.193 42.859 21.766 21.084 14.861 15.032 95.131 297.926 489.028

31 a 60 -- -- 14.236 96.603 45.950 43.075 31.180 29.745 237.968 498.757 609.217

61 a 90 -- -- 85 11.195 74.610 50.547 35.961 36.095 186.188 394.681 513.310

91 a 180 -- -- 333 3.472 11.150 88.304 100.540 94.416 440.954 739.169 1.336.198

181 a 360 -- -- -- -- 3.010 13.273 7.461 66.269 706.224 796.238 1.703.448

Acima de360

-- -- 6.024 5.135 3.980 3.712 9.249 14.660 537.621 580.380 29.746

Subtotal -- -- 1.157.151 1.251.935 853.660 957.483 768.687 857.760 6.072.174 11.918.850 15.237.594

Total 97.833.583 78.894.697 120.646.719 38.350.191 8.013.281 2.239.113 1.404.747 1.204.624 9.778.798 358.365.753 300.828.804

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

47

e) Constituição da provisão para operações de crédito por níveis de riscoR$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2010 31.12.2009

Nível de Risco

%Provisão

Valor dasOperações

Valor daProvisão

ProvisãoAdicional (1)

ProvisãoExistente

Valor dasOperações

Valor daProvisão

AA 0 90.617.509 -- -- -- 71.237.973 --

A 0,5 59.239.251 296.196 41 296.237 80.417.215 402.086

B 1 117.892.981 1.178.930 3.740 1.182.670 76.040.439 760.404

C 3 37.668.789 1.130.064 298.111 1.428.175 24.434.854 733.046

D 10 7.655.850 765.585 262.434 1.028.019 8.578.979 857.898

E 30 2.116.071 634.821 626.205 1.261.026 2.735.148 820.544

F 50 1.273.308 636.654 368.390 1.005.044 1.597.386 798.693

G 70 1.115.844 781.091 206.893 987.984 1.295.454 906.818

H 100 9.309.863 9.309.863 -- 9.309.863 9.556.118 9.556.118

Subtotal 326.889.466 14.733.204 1.765.814 16.499.018 275.893.566 14.835.607

Provisão Adicional (1) -- -- -- -- -- 2.776.300

Total 326.889.466 14.733.204 1.765.814 16.499.018 275.893.566 17.611.907

R$ mil

BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009

Nível de Risco

%Provisão

Valor dasOperações

Valor daProvisão

ProvisãoAdicional (1)

ProvisãoExistente

Valor dasOperações

Valor daProvisão

AA 0 97.833.583 -- -- -- 75.507.847 --

A 0,5 78.894.697 394.473 41 394.514 95.114.890 475.574

B 1 120.646.719 1.206.467 3.740 1.210.207 79.428.413 794.284

C 3 38.350.191 1.150.506 298.111 1.448.617 25.448.587 763.458

D 10 8.013.281 801.328 262.434 1.063.762 9.072.785 907.279

E 30 2.239.113 671.734 626.205 1.297.939 2.943.151 882.945

F 50 1.404.747 702.374 368.390 1.070.764 1.714.522 857.261

G 70 1.204.624 843.237 206.893 1.050.130 1.480.320 1.036.225

H 100 9.778.798 9.778.798 -- 9.778.798 10.118.289 10.118.289

Subtotal 358.365.753 15.548.917 1.765.814 17.314.731 300.828.804 15.835.315

Provisão Adicional (1) -- -- -- -- -- 2.782.065

Total 358.365.753 15.548.917 1.765.814 17.314.731 300.828.804 18.617.380

(1) Refere-se à provisão adicional, ao mínimo requerido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da experiência da Administração, medianteaplicação de teste de stress sobre a carteira de crédito, considerando o histórico de inadimplência das operações, em conformidade com a boa práticabancária.

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48

f) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa

Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características deconcessão de crédito.

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Valor daProvisão

ProvisãoAdicional

ProvisãoExistente

Valor daProvisão

ProvisãoAdicional

ProvisãoExistente

Total

Saldo Inicial 15.213.962 1.791.203 17.005.165 14.835.607 2.776.300 17.611.907 13.615.815

Reforço/(reversão) 4.612.587 (25.389) 4.587.198 10.653.360 (1.010.486) 9.642.874 11.327.749

Variação cambial - provisões no exterior (5.132) -- (5.132) (2.807) -- (2.807) (28.397)

Compensação como perdas (5.088.213) -- (5.088.213) (10.752.956) -- (10.752.956) (8.562.687)

Valores adicionados (1) -- -- -- -- -- -- 1.259.427

Saldo Final 14.733.204 1.765.814 16.499.018 14.733.204 1.765.814 16.499.018 17.611.907

R$ mil

BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Valor daProvisão

ProvisãoAdicional

ProvisãoExistente

Valor daProvisão

ProvisãoAdicional

ProvisãoExistente

Total

Saldo Inicial 16.296.349 1.791.203 18.087.552 15.835.315 2.782.065 18.617.380 13.829.059

Reforço/(reversão) 4.803.075 (25.389) 4.777.686 11.359.204 (1.016.251) 10.343.560 12.308.707

Variação cambial - provisões no exterior (12.557) -- (12.557) (9.258) -- (9.258) (61.045)

Compensação como perdas (5.537.950) -- (5.537.950) (11.636.344) -- (11.636.951) (9.273.388)

Valores adicionados (1) -- -- -- -- -- -- 1.814.047

Saldo Final 15.548.917 1.765.814 17.314.731 15.548.917 1.765.814 17.314.731 18.617.380

(1) Referem-se aos saldos originados do Banco Nossa Caixa, adquirido em março de 2009 e incorporado em novembro de 2009 (R$ 1.117.867 mil) e doBanco Votorantim, devido à participação a partir de setembro de 2009 (R$ 696.180 mil).

g) Movimentação da provisão para outros créditos de liquidação duvidosa

Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito.R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Saldo Inicial 830.888 909.630 769.198 889.645 980.272 797.869

Reforço/(reversão) (16.570) (97.460) 86.711 (17.852) (99.520) 87.554

Variação cambial - provisões no exterior 47 (103) (969) 47 (103) (969)

Compensação como perdas/outros ajustes (6.350) (4.052) (1.671) 10.152 1.343 (1.732)

Valores adicionados (1) -- -- 56.361 -- -- 97.549

Saldo Final 808.015 808.015 909.630 881.992 881.992 980.271

(1) Referem-se aos saldos originados do Banco Nossa Caixa, adquirido em março de 2009 e incorporado em novembro de 2009 (R$ 62.831 mil) e doBanco Votorantim, devido à participação a partir de setembro de 2009 (R$ 34.718 mil).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

49

h) Carteira de arrendamento mercantil financeiro por prazo de vencimentoR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Até um ano(1) 18.227 23.195 1.835.401 1.975.351

Mais de um ano, até cinco anos 26.246 37.580 2.203.085 2.939.741

Acima de cinco anos -- -- 9.271 16.681

Total Valor Presente 44.473 60.775 4.047.757 4.931.773

(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.

i) Resultado financeiro das operações de arrendamento mercantilR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Receitas de arrendamento mercantil 18.495 40.372 50.880 1.441.243 3.032.523 2.310.112

Arrendamento financeiro 18.495 40.372 50.880 1.441.227 3.032.363 2.308.530

Arrendamento operacional -- -- -- 16 160 1.582

Despesas de arrendamento mercantil (15.550) (34.487) (44.342) (1.071.952) (2.218.481) (1.663.342)

Arrendamento financeiro (15.550) (34.487) (44.342) (1.071.122) (2.214.538) (1.646.300)

Arrendamento operacional -- -- -- (107) (479) (1.500)

Prejuízo na alienação de bens arrendados -- -- -- (723) (3.464) (15.542)

Total 2.945 5.885 6.538 369.291 814.042 646.770

j) Concentração das operações de créditoR$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2010 % da Carteira 31.12.2009 % da Carteira

10 maiores devedores 28.093.555 8,6 25.658.711 9,3

50 maiores devedores seguintes 28.788.465 8,8 26.110.921 9,5

100 maiores devedores seguintes 21.141.242 6,5 17.790.504 6,4

k) Informações complementaresR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Montante dos créditos renegociados 14.248.771 26.195.922 20.127.897 16.822.573 30.624.001 20.355.896

Montante recuperado dos créditos baixados como prejuízo 1.668.246 3.111.656 2.576.780 1.915.539 3.303.155 2.691.780

Montante dos créditos cedidos à outras instituições financeiras -- 1.251.357 --

Valor contábil -- 1.131.506 --

Lucro na venda antes dos impostos -- 119.851 --

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Créditos contratados a liberar 91.326.087 75.569.402 86.083.616 74.834.057

Garantias prestadas (1) 8.071.232 7.309.416 12.500.620 12.553.149

Créditos de exportação confirmados (1) 742.827 351.645 755.362 353.947

Créditos abertos para importação (1) 463.154 904.384 463.424 908.827

Recursos vinculados (2) 701.395 609.787 1.162.495 1.036.906

Operações de crédito vinculadas (2) 805.419 826.790 890.628 854.862

(1) Para estas operações, o Banco mantém provisão registrada em Outras Obrigações – Diversas, (Nota 20.e), no montante de R$ 82.230 mil(R$ 70.191 mil, em 31.12.2009) no BB-Banco Múltiplo e R$ 85.510 mil (R$ 70.204 mil, em 31.12.2009), apurada conforme ResoluçãoCMN nº 2.682/1999

(2) Em 31.12.2010, não há operações inadimplentes e nem questionamento judicial sobre operações ativas vinculadas ou sobre os recursos captadospara aplicação nestas operações.

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50

11 – Outros Créditos

a) Créditos Específicos

Referem-se aos créditos junto ao Tesouro Nacional – alongamento de crédito rural – no montante deR$ 1.029.638 mil (R$ 931.845 mil em 31.12.2009), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995.

b) DiversosR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Ativo fiscal diferido – Crédito tributário (Nota 25.e) 19.751.902 20.206.935 21.969.538 21.909.801

Operações com cartões de crédito e débito 14.121.902 9.340.769 14.121.902 9.340.769

Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 28.e.1) 12.485.258 11.752.804 12.485.258 11.752.804

Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 28.d) 9.401.829 8.266.094 10.843.777 9.392.161

Imposto de renda e contribuição social a compensar 9.495.380 6.802.424 10.268.266 7.407.346

Ativo atuarial - Previ (Nota 27.d) 9.894.787 12.655.346 9.894.787 12.655.346

Fundos de destinação do superávit - Previ (Nota 27.e) 9.119.367 1.778.366 9.119.367 1.778.366

Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola 3.493.439 1.816.115 3.493.439 1.816.115

Título e créditos a receber - empresas não financeiras -- -- 2.888.627 2.202.135

Devedores diversos - país 1.391.406 2.342.653 1.740.272 2.722.568

Títulos e créditos a receber - Tesouro Nacional 1.305.327 793.727 1.305.327 793.727

Outros títulos e créditos a receber 887.161 583.701 1.265.895 1.052.989

Adiantamentos ao Fundo Garantidor de Crédito - FGC 711.686 955.693 711.686 955.693

Adiantamentos e antecipações salariais 247.735 222.970 256.385 229.878

Devedores por compra de valores e bens 177.806 223.576 177.806 223.576

Aquisição de direitos decorrentes da produção e exploração depetróleo, gás natural e recursos minerais

85.282 583.926 85.282 583.926

Devedores por depósitos em garantia - outros 56.899 58.084 58.494 64.375

Devedores diversos - exterior 14.138 30.938 15.370 32.383

Outros 439.783 364.978 414.337 399.474

Total 93.081.087 78.779.099 101.115.815 85.313.432

Ativo circulante 44.611.607 27.747.589 49.880.444 31.167.539

Ativo não circulante 48.469.480 51.031.510 51.235.371 54.145.893

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

51

12 – Carteira de Câmbio

a) ComposiçãoR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Outros Créditos

Câmbio comprado a liquidar 10.241.560 7.911.582 10.852.280 8.077.670

Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 72.340 79.758 72.340 79.758

Direitos sobre vendas de câmbio 28.661.146 12.353.989 28.691.802 12.379.924

(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos) (27.541.940) (12.034.235) (27.834.542) (12.046.972)

Valores em moedas estrangeiras a receber 5.269 5.629 5.269 5.629

Rendas a receber de adiantamentos concedidos e deimportações financiadas

84.139 164.068 90.611 175.043

Total 11.522.514 8.480.791 11.877.760 8.671.052

Ativo circulante 9.936.710 8.480.791 10.291.956 8.671.052

Ativo não circulante 1.585.804 -- 1.585.804 --

Outras Obrigações

Câmbio vendido a liquidar 27.631.836 11.372.666 27.661.366 11.398.606

(Importação financiada) (17.510) (11.026) (17.510) (23.585)

Obrigações por compras de câmbio 10.574.863 8.465.559 11.200.934 8.658.303

(Adiantamentos sobre contrato de câmbio) (9.144.263) (7.737.233) (9.406.691) (7.938.549)

Valores em moedas estrangeiras a pagar 10.408 11.025 64.161 73.289

Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 3.727 5.924 3.727 5.924

Total 29.059.061 12.106.915 29.505.987 12.173.988

Passivo circulante 11.458.085 12.106.915 11.905.011 12.173.988

Passivo não circulante 17.600.976 -- 17.600.976 --

Carteira de Câmbio Líquida (17.536.547) (3.626.124) (17.628.227) (3.502.936)

Contas de Compensação

Créditos abertos para importação 935.474 1.513.521 949.106 1.524.184

Créditos de exportação confirmados 742.827 351.645 755.362 353.947

b) Resultado de Operações de Câmbio

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Rendas de câmbio 4.400.508 7.432.010 8.131.691 4.882.619 8.412.269 8.417.821

Despesas de câmbio (3.421.263) (6.454.944) (7.472.970) (3.853.030) (7.329.438) (7.731.904)

Resultado de Câmbio 979.245 977.066 658.721 1.029.589 1.082.831 685.917

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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13 – Outros Valores e BensR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Bens não de uso próprio 269.978 270.993 349.428 323.273

Bens em regime especial 162.028 160.705 162.114 160.998

Imóveis 78.865 80.073 80.212 80.507

Veículos e afins 648 612 77.445 51.281

Imóveis habitacionais 19.185 18.787 19.185 18.787

Máquinas e equipamentos 6.725 7.400 7.656 8.174

Outros 2.527 3.416 2.816 3.526

Material em estoque 21.809 19.217 38.643 40.716

Subtotal de Outros Valores e Bens 291.787 290.210 388.071 363.989

(Provisão para desvalorizações) (169.506) (166.105) (177.233) (175.968)

Despesas Antecipadas 3.424.120 1.786.071 3.672.842 2.170.109

Contratos na prestação de serviços bancários 702.278 707.743 702.278 750.879

Prêmios por créditos consignados adquiridos (1) 2.557.495 794.091 2.046.909 658.283

Despesas de comercialização de seguros -- -- 389.024 307.048

Comissões pagas a lojistas - financiamento deveículos

27.668 52.893 101.720 175.296

Despesa de pessoal - programa de alimentação 82.068 72.911 82.068 72.911

Outros 54.611 158.433 350.843 205.692

Total de Outros Valores e Bens 3.546.401 1.910.176 3.883.680 2.358.130

Ativo circulante 1.500.405 1.274.903 2.102.137 1.530.458

Ativo não circulante 2.045.996 635.273 1.781.543 827.672

(1) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

53

14 – Investimentos

a) Movimentações em coligadas e controladasR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

ValorContábil

Movimentações Valor ContábilResultado

EquivalênciaValor

ContábilMovimentações Valor Contábil

ResultadoEquivalência

Exercício/2010 Exercício/2010Empresas

31.12.2009Dividendos

OutrosEventos

(5)Resultado

Equivalência

31.12.2010 Exercício/2009 31.12.2009Dividendos

OutrosEventos

ResultadoEquivalência

31.12.2010 Exercício/2009

No País 11.177.506 (1.314.984) 3.788.766 2.947.087 16.598.375 2.810.695 5.775.953 -- 1.258.612 120.649 7.115.534 52.449

Banco Votorantim S.A. 3.560.205 (56.410) 146.556 305.287 3.955.638 46.999 -- -- -- 39.680 -- --

BB Aliança Participações S.A. 1.031.928 (191.745) (110) 518.914 1.358.987 89.792 -- -- -- -- -- --

BB Banco de Investimento S.A. 396.509 (257.519) 29.913 944.303 1.113.206 2.121.040 -- -- -- -- -- --

BB Seguros Participações S.A. 594.604 (161.029) 359.376 397.093 1.190.044 40.752 -- -- -- -- -- --

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e ValoresMobiliários S.A.

130.143 (450.130) 2.616 451.018 133.647 417.043 -- -- -- -- -- --

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 33.578 (114.831) (37) 114.830 33.540 94.660 -- -- -- -- -- --

Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A. 43.879 -- -- 58.472 102.351 4.798 43.879 -- -- 58.472 102.351 4.798

Cobra Tecnologia S.A.(1) 44.744 -- 70.009 (51.639) 63.114 (61.250) -- -- -- -- -- --

BV Participações S.A. 40.156 (2.362) -- 29.346 67.140 1.818 -- -- -- -- -- --

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil (5) 25.842 (16.791) 3.200.000 106.717 3.315.768 (17.447) -- -- -- -- -- --

Cadam S.A. 46.331 -- -- (2.312) 44.019 (6.851) 46.331 -- -- (2.312) 44.019 (6.851)

BB Administradora de Consórcios S.A. 16.920 (53.508) -- 61.031 24.443 43.095 -- -- -- -- -- --

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 21.325 (9.977) (390) 10.247 21.205 7.538 -- -- -- -- -- --

Nossa Caixa S.A. - Administradora de Cartões de Crédito 10.364 (127) -- 534 10.771 51 -- -- -- -- -- --

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. -Bescval

9.810 (271) 2.220 89 11.848 76 -- -- -- -- -- --

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban(1) -- -- 7.166 470 7.636 -- -- -- -- -- -- --

Nossa Caixa Capitalização S.A. 5.476 (284) -- 202 5.394 25 -- -- -- -- -- --

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (1) -- -- 2.178 38 2.216 -- -- -- -- -- -- --

Cia. Hidromineral Piratuba 2.087 -- -- 124 2.211 109 2.087 -- -- 124 2.211 109

Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços – CCA (2) 228 -- -- -- 228 -- 228 -- -- -- 228 --

Banco Nossa Caixa S.A. -- -- -- -- -- 39.207 -- -- -- -- -- --

BB Banco Popular do Brasil S.A.(3) 18.519 -- (20.287) 1.768 -- (12.436) -- -- -- -- -- --

Besc Financeira S.A.- Bescredi (3) 18.795 -- (19.209) 414 -- 787 -- -- -- -- -- --

Besc S.A. Arrendamento Mercantil - Besc Leasing (3) 19.382 -- (19.523) 141 -- 252 -- -- -- -- -- --

Itapebi -- -- -- -- -- -- 54.621 -- (18.782) 27.468 63.307 24.138

Estruturadora Brasileira de Projetos – EBP -- -- -- -- -- -- 1.784 -- 1.529 (1.760) 1.553 (462)

Pronor (1) -- -- -- -- -- -- 25.498 -- (2.604) (4.288) 18.606 5.474

Outras participações (4) -- -- -- -- -- 637 9.750 -- (13.015) 3.265 -- 25.243

Ágio/Deságio na aquisição de investimentos 5.106.681 -- 28.288 -- 5.134.969 -- 5.591.775 -- 1.291.484 -- 6.883.259 --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

54

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-ConsolidadoValor

ContábilMovimentações Valor Contábil

ResultadoEquivalência

ValorContábil

Movimentações Valor ContábilResultado

Equivalência

Exercício/2010 Exercício/2010Empresas

31.12.2009Dividendos

OutrosEventos

ResultadoEquivalência

31.12.2010 Exercício/2009 31.12.2009Dividendos

OutrosEventos

ResultadoEquivalência

31.12.2010 Exercício/2009

No Exterior 966.096 -- -- 93.692 1.008.171 80.618 -- -- -- -- -- --

Brasilian American Merchant Bank 656.043 -- -- 75.940 707.151 55.855 -- -- -- -- -- --

Banco do Brasil AG. Viena 218.620 -- -- 4.463 200.628 7.708 -- -- -- -- -- --

BB Leasing Company Ltd. 74.781 -- -- 1.373 72.878 1.872 -- -- -- -- -- --

BB Securities LLC 16.652 -- -- 11.916 27.514 15.183 -- -- -- -- -- --

Ganhos / (perdas) cambiais nas agências -- -- -- (111.534) -- (762.200) -- -- -- (111.534) -- (762.200)

Ganhos / (perdas) cambiais nas subsidiárias -- -- -- (55.438) -- (279.639) -- -- -- (55.438) -- (279.639)

Aumento / diminuição do PL decorrente de outrasmovimentações

-- -- -- 160 -- 78 -- -- -- -- -- 40

Total das Participações em Coligadas e Controladas 12.143.602 (1.314.984) 3.788.766 2.873.966 17.606.546 1.849.552 5.775.953 -- 1.258.612 (46.323) 7.115.534 (989.350)

(1) As informações referem-se ao período de dezembro/2009 a novembro/2010.(2) Empresa em processo de liquidação extrajudicial, não avaliada pelo método de equivalência patrimonial.(3) Empresas incorporadas pelo Banco do Brasil no 1º semestre/2010 (Nota 2.a).(4) Referem-se às participações das empresas coligadas não financeiras.(5) Refere-se ao aumento de capital realizado em outubro/2010.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

55

R$ mil

Quantidade de Ações(em milhares)

EmpresasCapitalSocial

Realizado

PatrimônioLíquido

Ajustado

Lucro Líquido(Prejuízo) do

períodoOrdinárias Preferenciais

Participaçãono Capital

Social%

No País

BB Aliança Participações S.A. 964.493 1.446.569 518.914 102.513 -- 100,00

BB Banco de Investimento S.A. 367.029 1.227.979 944.303 3.249 -- 100,00

BB Seguros Participações S.A. 951.611 1.240.495 397.093 53.221 -- 100,00

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos eValores Mobiliários S.A.

109.698 365.483 451.018 100.000 -- 100,00

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 26.918 148.370 114.830 1.000 -- 100,00

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 3.261.860 3.332.558 106.717 3.000 -- 100,00

BB Administradora de Consórcios S.A. 14.100 51.116 61.030 14 -- 100,00

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 9.300 31.182 9.977 398.158 -- 100,00

Nossa Caixa S.A. - Administradora de Cartões de Crédito 10.000 10.898 534 10.000 -- 100,00

Nossa Caixa Capitalização S.A. 5.400 5.585 202 5.400 -- 100,00

Cobra Tecnologia S.A . 83.153 40.614 (52.732) 22.654 22.680 99,9978

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. -Bescval

6.312 11.993 105 10.168.625 -- 99,6214

Banco Votorantim S.A. 3.994.931 8.517.236 1.015.237 33.356.791 7.412.620 50,00

BV Participações S.A. 60.423 134.280 58.692 15.105 15.106 50,00

Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A. 50.000 208.880 107.927 20.000 -- 49,00

Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços - CCA 780 474 -- 260 520 48,13

Cadam S.A. 183.904 203.414 (22.614) -- 4.762 21,64

Itapebi 105.000 333.193 144.568 19.950 -- 19,00

Cia. Hidromineral Piratuba 2.047 13.653 652 63.931 -- 16,19

Tecnologia Bancária S.A. - Tecban 158.179 179.728 11.500 169.395 -- 13,53

Companhia Brasileira de Securitização - Cibrasec 68.475 73.130 1.277 2 -- 12,12

Pronor 154.686 144.683 (35.671) 5.542 -- 12,02

Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP 34.733 13.977 (15.840) 3.083 -- 11,11

No Exterior

Brasilian American Merchant Bank 401.400 707.150 75.940 241.023 -- 100,00

Banco do Brasil AG. Viena 41.896 200.628 4.462 188 -- 100,00

BB Leasing Company Ltd. -- 72.878 1.374 1.000 -- 100,00

BB Securities LLC 8.327 24.552 11.916 5.000 -- 100,00

b) Outros Investimentos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Investimentos por incentivos fiscais 18.810 18.742 82.988 59.081

Títulos patrimoniais 58 58 146 146

Ações e cotas 52.482 57.962 56.186 61.868

Outros investimentos (1) 3.265 21.895 944.993 814.893

Outras participações no exterior 11.520 10.436 12.322 11.237

Total 86.135 109.093 1.096.635 947.225

Provisão para perdas (51.355) (69.828) (84.415) (77.839)

(1) Inclui no BB-Consolidado, o montante de R$ 866.917 mil (R$ 732.687 mil em 31.12.2009), relativo aos investimentos da Neoenergia, controlada emconjunto.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

56

c) Ágios e deságios na aquisição de investimentosR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Movimentação dos Ágios 2 º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2 º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Saldo Inicial 5.231.273 5.114.807 -- 5.718.040 5.601.574 557.221

Aquisições -- 206.879 5.179.862 1.303.457 1.590.725 5.179.863

Amortizações (1) (96.306) (186.719) (65.055) (134.165) (304.967) (135.510)

Saldo Final 5.134.967 5.134.967 5.114.807 6.887.332 6.887.332 5.601.574

(1) Registradas em Outras Despesas Operacionais.

Os deságios totalizaram no BB-Consolidado R$ 4.074 mil (R$ 9.799 mil em 31.12.2009), passíveis de baixaem contrapartida com resultado, na medida em que o Banco avaliar que não há fundamento econômicopara manutenção dos respectivos valores.

d) Expectativa de Amortização dos ÁgiosR$ mil

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Total

BB-Banco Múltiplo

Banco Nossa Caixa 232.491 473.923 617.846 709.394 807.756 900.156 1.007.459 -- 4.749.025

Banco Votorantim 45.883 49.191 54.570 56.722 57.981 60.466 61.131 -- 385.944

Total 278.374 523.114 672.416 766.116 865.737 960.622 1.068.590 -- 5.134.969

Efeitos tributários (1) (111.350) (209.246) (268.966) (306.446) (346.295) (384.249) (427.436) -- (2.053.988)

Total líquido 167.024 313.868 403.450 459.670 519.442 576.373 641.154 -- 3.080.981

Outras Participações

BB-BI 88.703 101.893 117.310 134.446 154.009 176.424 202.109 43.280 1.018.174

Cielo 83.600 96.911 111.552 127.883 146.681 168.243 192.975 38.571 966.416

Visa Vale 5.103 4.982 5.758 6.563 7.328 8.181 9.134 4.709 51.758

BB Aliança Participações S.A. 184.247 160.452 142.068 -- -- -- -- -- 486.767

Aliança do Brasil 184.247 160.452 142.068 -- -- -- -- -- 486.767

BB-Aliança Rev 25.702 26.523 30.499 35.237 39.118 43.046 47.298 -- 247.423

Brasil Veículos 25.702 26.523 30.499 35.237 39.118 43.046 47.298 -- 247.423

Total 298.652 288.868 289.877 169.683 193.127 219.470 249.407 43.280 1.752.364

Efeitos tributários (1) (106.864) (104.328) (105.597) (65.759) (74.904) (85.205) (96.925) (17.312) (656.894)

Total líquido 191.788 184.540 184.280 103.924 118.223 134.265 152.482 25.968 1.095.470

BB-Consolidado

Total 577.026 811.982 962.293 935.799 1.058.864 1.180.092 1.317.997 43.280 6.887.333

Efeitos tributários (1) (218.214) (313.574) (374.563) (372.205) (421.199) (469.454) (524.361) (17.312) (2.710.882)

Total líquido 358.812 498.408 587.730 563.594 637.665 710.638 793.636 25.968 4.176.451

(1) 25% de IRPJ e 15% de CSLL para as empresas financeiras e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as empresas não financeiras.

A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-seem projeções de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas,contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presentelíquido dos fluxos de caixa esperados.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

57

15 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2009 Exercício/2010 31.12.2010

SaldoContábil

Movimen-tações Depreciação

Provisão p/Imparidade(1)

Valor deCusto

DepreciaçãoAcumulada

ImparidadeAcumulada

SaldoContábil

Imobilizado de Uso

Edificações 1.433.714 531.821 (198.065) (174) 3.477.860 (1.707.286) (3.278) 1.767.296

Sistemas de processamentode dados

1.245.543 775.662 (469.089) (11) 3.961.229 (2.407.719) (1.405) 1.552.105

Móveis e equipamentos de uso 444.028 185.136 (95.324) -- 1.223.728 (689.888) -- 533.840

Terrenos 231.970 (19.366) -- -- 212.604 -- -- 212.604

Instalações 189.907 25.485 (38.472) -- 919.246 (742.326) -- 176.920

Móveis e equipamentos emestoque

151.004 (135.115) -- -- 15.889 -- -- 15.889

Sistemas de comunicação 109.626 55.928 (36.344) -- 305.359 (176.149) -- 129.210

Imobilizações em curso 102.706 25.803 -- -- 128.509 -- -- 128.509

Sistemas de segurança 98.118 20.136 (23.947) -- 270.489 (176.182) -- 94.307

Sistemas de transporte 129 (2) (78) -- 559 (510) -- 49

Total 4.006.745 1.465.488 (861.319) (185) 10.515.472 (5.900.060) (4.683) 4.610.729

R$ mil

BB-Consolidado

31.12.2009 Exercício/2010 31.12.2010

SaldoContábil

Movimen-tações

DepreciaçãoProvisão p/

Imparidade(1)Valor de

CustoDepreciação

AcumuladaImparidadeAcumulada

SaldoContábil

Imobilizado de Uso 4.214.484 1.579.341 (889.235) (663) 11.107.859 (6.198.097) (5.835) 4.903.927

Edificações 1.474.422 500.021 (198.492) (174) 3.491.969 (1.712.914) (3.278) 1.775.777

Sistemas de processamentode dados

1.303.799 826.521 (477.547) (11) 4.135.923 (2.481.756) (1.405) 1.652.762

Móveis e equipamentos de uso 533.309 230.937 (112.411) (478) 1.546.162 (893.653) (1.152) 651.357

Terrenos 235.120 (16.126) -- -- 218.994 -- -- 218.994

Instalações 194.464 45.439 (39.408) -- 950.966 (750.471) -- 200.495

Móveis e equipamentos emestoque

151.004 (135.115) -- -- 15.889 -- -- 15.889

Sistemas de comunicação 113.971 56.606 (36.959) -- 313.192 (179.574) -- 133.618

Imobilizações em curso 107.096 49.305 -- -- 156.401 -- -- 156.401

Sistemas de segurança 98.678 20.610 (24.073) -- 272.032 (176.817) -- 95.215

Sistemas de transporte 2.621 1.143 (345) -- 6.331 (2.912) -- 3.419

Imobilizado de Arrendamento 1.223 (1.223) -- -- -- -- -- --

Total 4.215.707 1.578.118 (889.235) (663) 11.107.859 (6.198.097) (5.835) 4.903.927

(1) Registrada em Outras Despesas Operacionais.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

58

16 – Ativos Intangíveis

a) Movimentação e Composição dos Ativos Intangíveis

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2009 Exercício/2010 31.12.2010

SaldoContábil

Aquisições Baixas AmortizaçãoProvisão p/

Imparidade(1)Valor de

CustoAmortização

AcumuladaImparidadeAcumulada

SaldoContábil

Direitos por aquisição defolhas de pagamento

5.305.198 2.846.010 (318.161) (2.014.839) (14.747) 9.492.917 (3.632.860) (56.596) 5.803.461

Aquisição/desenvolvimentode softwares

320.647 297.352 (47) (93.804) -- 663.116 (138.968) -- 524.148

Total 5.625.845 3.143.362 (318.208) (2.108.643) (14.747) 10.156.033 (3.771.828) (56.596) 6.327.609

R$ mil

BB-Consolidado

31.12.2009 Exercício/2010 31.12.2010

SaldoContábil

Aquisições Baixas AmortizaçãoProvisão p/

Imparidade(1)Valor de

CustoAmortização

AcumuladaImparidadeAcumulada

SaldoContábil

Direitos por aquisição defolhas de pagamento

5.305.198 2.846.010 (318.161) (2.014.839) (14.747) 9.492.917 (3.632.860) (56.596) 5.803.461

Aquisição/desenvolvimentode softwares

371.681 398.974 (31.294) (96.889) (211) 816.916 (174.444) (211) 642.261

Outros ativos intangíveis (2) -- 6.018 -- (208) -- 6.018 (208) -- 5.810

Total 5.676.879 3.251.002 (349.455) (2.111.936) (14.958) 10.315.851 (3.807.512) (56.807) 6.451.532

(1) Registrado em Outras Despesas Operacionais.(2) Referem-se a acordo de cooperação comercial do Banco Votorantim.

b) Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

Exercício 2011 2012 2013 2014 2015 Total

Valores a amortizar 2.107.525 1.751.128 1.367.589 895.995 205.372 6.327.609

R$ mil

BB-Consolidado

Exercício 2011 2012 2013 2014 2015 Total

Valores a amortizar 2.132.309 1.775.912 1.392.374 920.780 230.157 6.451.532

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

59

17 – Depósitos e Captações no Mercado Aberto

a) DepósitosR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Depósitos à vista 63.295.580 56.211.678 63.502.759 56.458.787

Pessoas físicas 27.256.630 22.455.365 27.304.103 22.499.124

Pessoas jurídicas 24.730.542 22.351.731 24.925.483 22.563.646

Vinculados 5.232.546 5.213.954 5.219.078 5.214.026

Governos 3.311.606 3.858.059 3.311.606 3.858.059

Especiais do Tesouro Nacional 805.562 567.598 805.562 567.598

Moedas estrangeiras 521.739 442.299 521.644 442.299

Empresas ligadas 468.532 505.424 469.831 505.424

Instituições do sistema financeiro 364.871 378.812 342.328 370.394

Domiciliados no exterior 20.552 19.811 20.124 19.592

Outros 583.000 418.625 583.000 418.625

Depósitos de poupança 89.287.840 75.741.590 89.287.840 75.741.590

Pessoas físicas 83.636.945 71.159.163 83.636.945 71.159.163

Pessoas jurídicas 5.391.191 4.318.971 5.391.191 4.318.971

Empresas ligadas 251.709 255.963 251.709 255.963

Instituições do sistema financeiro 7.995 7.493 7.995 7.493

Depósitos interfinanceiros 22.022.720 15.556.143 18.998.102 11.618.573

Depósitos a prazo 193.670.882 182.366.877 204.652.146 193.515.574

Moeda nacional 117.718.247 111.039.706 128.699.267 122.188.161

Judiciais 64.687.761 57.479.585 64.688.005 57.479.827

Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT (Nota 17.e) 10.234.642 12.667.714 10.234.642 12.667.714

Moedas estrangeiras 463.452 594.890 463.452 594.890

Funproger (Nota 17.f) 111.968 227.376 111.968 227.376

Outros 454.812 357.606 454.812 357.606

Depósitos para investimentos 409.746 228.468 409.821 229.303

Total 368.686.768 330.104.756 376.850.668 337.563.827

Passivo circulante 284.318.438 252.490.505 290.696.257 258.676.108

Passivo não circulante 84.368.330 77.614.251 86.154.411 78.887.719

b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

SemVencimento

Até3 Meses

3 a 12Meses

1 a 3 Anos

3 a 5Anos

Acima de 5Anos

Total31.12.2010

Total31.12.2009

Depósitos a prazo (1) 77.102.552 12.048.334 22.510.013 37.028.835 44.980.262 886 193.670.882 182.366.877

Depósitos de poupança 89.287.840 -- -- -- -- -- 89.287.840 75.741.590

Depósitos à vista 63.295.580 -- -- -- -- -- 63.295.580 56.211.678

Depósitos interfinanceiros -- 15.029.289 4.635.084 2.230.094 109.138 19.115 22.022.720 15.556.143

Depósitos para investimentos 409.746 -- -- -- -- -- 409.746 228.468

Total 230.095.718 27.077.623 27.145.097 39.258.929 45.089.400 20.001 368.686.768 330.104.756

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

60

R$ mil

BB-Consolidado

SemVencimento

Até3 Meses

3 a 12 Meses

1 a 3 Anos

3 a 5Anos

Acima de 5Anos

Total31.12.2010

Total31.12.2009

Depósitos a prazo (1) 77.102.552 14.274.129 28.684.694 39.591.891 44.993.344 5.536 204.652.146 193.515.574

Depósitos de poupança 89.287.840 -- -- -- -- -- 89.287.840 75.741.590

Depósitos à vista 63.502.759 -- -- -- -- -- 63.502.759 56.458.787

Depósitos interfinanceiros -- 12.622.017 4.812.445 1.420.731 123.233 19.676 18.998.102 11.618.573

Depósitos para investimentos 409.821 -- -- -- -- -- 409.821 229.303

Total 230.302.972 26.896.146 33.497.139 41.012.622 45.116.577 25.212 376.850.668 337.563.827

(1) Inclui os valores de R$ 72.371.360 mil, em 31.12.2010, (R$ 41.838.483 mil em 31.12.2009) no BB Banco Múltiplo eR$ 82.387.902 mil, em 31.12.2010, (R$ 52.682.710 mil em 31.12.2009) no BB Consolidado, relativos a depósitos a prazo com cláusula de recompraantecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais estabelecidos nas captações.

c) Captações no Mercado AbertoR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Carteira Própria 45.559.644 25.545.392 56.795.153 31.901.701

Letras financeiras do Tesouro 35.272.948 23.503.150 34.966.238 22.467.046

Letras do Tesouro Nacional 9.557.645 -- 9.137.821 22.897

Títulos privados -- 858.162 8.834.614 7.946.156

Notas do Tesouro Nacional -- -- 2.677.992 147.744

Títulos no exterior 729.051 1.184.080 736.193 1.304.041

Outros -- -- 442.295 13.817

Carteira de Terceiros 80.699.183 123.975.419 84.080.296 128.745.194

Letras financeiras do Tesouro 52.793.688 111.805.277 52.793.688 112.555.277

Letras do Tesouro Nacional 19.688.654 8.305.309 22.569.425 9.469.372

Notas do Tesouro Nacional 5.881.601 466.563 6.381.943 3.322.275

Títulos no exterior 2.335.240 3.398.270 2.335.240 3.398.270

Carteira de livre movimentação -- -- 1.299.506 174.292

Total 126.258.827 149.520.811 142.174.955 160.821.187

Passivo circulante 120.389.184 142.412.717 134.252.629 153.699.462

Passivo não circulante 5.869.643 7.108.094 7.922.326 7.121.725

d) Despesa de Captações com Depósitos e no Mercado AbertoR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Despesas de Captações com Depósitos (11.692.633) (21.602.404) (17.646.964) (12.584.730) (23.393.861) (19.507.059)

Depósitos a prazo (5.517.645) (10.301.408) (9.724.960) (6.199.512) (11.539.326) (10.165.988)

Depósitos de poupança (3.078.580) (5.788.358) (4.302.756) (3.078.580) (5.788.358) (4.793.347)

Depósitos judiciais (2.158.897) (4.010.190) (2.487.302) (2.158.897) (4.010.190) (3.286.474)

Depósitos interfinanceiros (562.073) (806.337) (771.081) (555.184) (804.802) (788.114)

Outras (375.438) (696.111) (360.865) (592.557) (1.251.185) (473.136)

Despesas de Captações no Mercado Aberto (7.715.478) (13.835.275) (9.736.736) (8.623.449) (15.362.497) (10.638.869)

Carteira de terceiros (5.931.151) (10.714.533) (7.736.749) (6.232.918) (11.219.381) (7.954.791)

Carteira própria (1.782.803) (3.116.591) (1.980.323) (2.346.314) (4.079.803) (2.612.057)

Carteira de livre movimentação (1.524) (4.151) (19.664) (44.217) (63.313) (72.021)

Total das Despesas (19.408.111) (35.437.679) (27.383.700) (21.208.179) (38.756.358) (30.145.928)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

61

e) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

R$ mil

BB-Banco Múltiplo e BB-Consolidado

Devolução de Recursosdo FAT

31.12.2010 31.12.2009

ProgramaResolução

/ TADEForma(1) Data

InicialDataFinal

DisponívelTMS (2)

AplicadoTJLP(3) Total

DisponívelTMS (2)

AplicadoTJLP(3) Total

Proger Rural e Pronaf 269.114 4.223.643 4.492.757 254.282 5.603.916 5.858.198

Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 -- 36.963 73.351 110.314 148.895 186.654 335.549

Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/2005 -- 84.368 2.581.667 2.666.035 -- 3.205.371 3.205.371

Giro Rural – Aquisição de Títulos 03/2005 SD 01/2008 01/2014 -- 1.019.428 1.019.428 -- 1.241.887 1.241.887

Giro Rural Fornecedores 14/2006 RA 08/2006 -- 114.269 310.209 424.478 35.856 520.301 556.157

Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 -- 1.982 10.742 12.724 21.387 43.317 64.704

Rural Investimento 13/2005 RA 11/2005 -- 31.532 228.246 259.778 48.144 406.386 454.530

Proger Urbano 214.352 5.193.775 5.408.127 82.925 6.120.472 6.203.397

Urbano Investimento 18/2005 RA 11/2005 -- 169.514 4.686.928 4.856.442 74.258 5.434.647 5.508.905

Urbano Capital de Giro 15/2005 RA 11/2005 -- 38.804 485.761 524.565 -- 630.527 630.527

Empreendedor Popular 01/2006 RA 11/2005 -- 6.034 21.086 27.120 8.667 55.298 63.965

Outros 62.916 270.842 333.758 282.976 323.143 606.119

Exportação 27/2005 RA 11/2005 -- -- 2.145 2.145 89 2.647 2.736

Integrar Área Rural 26/2005 RA 11/2005 -- -- 18 18 40 38 78

Integrar Área Urbana 25/2005 RA 11/2005 -- 8.129 408 8.537 20 10.299 10.319

Inclusão Digital 09/2005 RA 11/2005 -- -- 10 10 15 23 38

FAT Giro Setorial Micro e PequenasEmpresas

08/2006 RA 09/2007 -- 17.183 31.748 48.931 14.755 6.959 21.714

FAT Giro Setorial Médias e GrandesEmpresas

09/2006 RA 09/2007 -- -- -- -- 30.654 5.627 36.281

FAT Giro Setorial Veículos MGE 09/2006 RA 02/2009 -- 1.666 4.367 6.033 -- 11.217 11.217

FAT Giro Setorial Veículos MPE 08/2006 RA 02/2009 -- 19.033 50.005 69.038 80.358 97.160 177.518

FAT Giro Cooperativo Agropecuário 10/2006 RA 07/2006 -- -- -- -- 11 73 84

FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas 11/2006 RA 08/2006 -- 1.394 12.391 13.785 1.114 16.632 17.746

FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas 12/2006 RA 07/2006 -- 3.377 90.747 94.124 -- 113.165 113.165

FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 -- 5.382 31.731 37.113 150.000 -- 150.000

FAT Encargos a capitalizar -- -- -- -- 6.752 47.272 54.024 5.920 59.303 65.223

Total 546.382 9.688.260 10.234.642 620.183 12.047.531 12.667.714

(1) RA - Retorno Automático (Mensalmente, 2% sobre o saldo) e SD - Saldo Disponível.(2) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).(3) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

62

O FAT é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n.º 7.998/1990, vinculado aoMinistério do Trabalho e Emprego e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador– Codefat. O Codefat, gestor do FAT, é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto porrepresentantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo.

As principais ações financiadas com recursos do FAT para a promoção do emprego estão estruturadas emtorno dos programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitosespeciais, criados pela Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais (incorporando, entreoutros, o próprio Programa de Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano –Investimento e Capital de Giro – e Rural, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar –Pronaf, o programa que destina recursos à aquisição de material de construção – FAT Habitação, além delinhas especiais, como FAT Integrar – Rural e Urbano, FAT Giro Setorial – Micro e Pequenas Empresas,FAT Giro Setorial – Médias e Grandes Empresas, FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas, FATFomentar Médias e Grandes Empresas, FAT Giro Agropecuário, FAT Inclusão Digital e FAT Taxista).

Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco, enquanto disponíveis, são remunerados, pro ratadie, pela Taxa Média Selic (TMS). À medida que são aplicados nos financiamentos, passam a serremunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período de vigência dos contratos. Asremunerações sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas mensalmente ao FAT, conformeestipulado pelas Resoluções Codefat n.º 439/2005 e n.º 489/2006.

f) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)

O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil,criado em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872/1999, alterada pelas Leis n.° 10.360/2001 e n.º 11.110/2005,regulamentado pela Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco com asupervisão do Codefat/MTE, cujo saldo é R$ 111.968 mil em 31.12.2010 (R$ 227.376 mil em 31.12.2009 ).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessáriaspara contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito ProdutivoOrientado (PNMPO), mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação dopatrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TaxaMédia Selic (TMS) e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) na remuneração dos saldos disponíveis dedepósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentesde sua operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco, gestor do Fundo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

63

18 - Obrigações por Empréstimos e Repasses

a) Obrigações por EmpréstimosR$ mil

BB-Banco Múltiplo

até90 Dias

de 91 a360 Dias

de 1 a3 Anos

de 3 a5 Anos

de 5 a15 Anos

Total31.12.2010

Total31.12.2009

No Exterior

Tomados junto ao Grupo BB no exterior 4.427.820 3.510.159 908.221 -- -- 8.846.200 5.783.779

Tomados junto a banqueiros no exterior 2.496.437 2.319.729 444.303 31.012 -- 5.291.481 3.660.559

Vinculados a empréstimos do setorpúblico (1) -- 213.564 400.478 300.359 -- 914.401 1.176.000

Importação 63.038 54.345 114.416 76.586 10.476 318.861 402.961

Exportação 8.474 9.997 -- -- -- 18.471 27.346

Total 6.995.769 6.107.794 1.867.418 407.957 10.476 15.389.414 11.050.645

Passivo circulante 13.103.563 6.274.611

Passivo não circulante 2.285.851 4.776.034

R$ mil

BB-Consolidado

até90 Dias

de 91 a360 Dias

de 1 a3 Anos

de 3 a5 Anos

de 5 a15 Anos

Total31.12.2010

Total31.12.2009

No País

Tomados pelas empresas não financeiras 37.906 -- 44.865 -- -- 82.771 157.761

Exportação -- -- -- -- -- -- 70.976

Demais linhas de crédito 5.472 5.207 -- -- -- 10.679 22.319

No Exterior

Tomados junto a banqueiros no exterior 3.152.692 3.260.309 735.748 31.012 -- 7.179.761 4.507.182

Vinculados a empréstimos do setorpúblico (1) -- 213.564 400.478 300.359 -- 914.401 1.176.000

Importação 54.310 49.867 64.611 57.466 5.716 231.970 248.659

Exportação 62.610 115.482 -- -- -- 178.092 187.366

Total 3.312.990 3.644.429 1.245.702 388.837 5.716 8.597.674 6.370.263

Passivo circulante 6.957.419 4.810.915

Passivo não circulante 1.640.255 1.559.348

(1) Vencimento em abril de 2015, à taxa de 6,92% a.a.

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b) Obrigações por Repasses – Instituições Oficiais – PaísR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-ConsolidadoProgramas Taxa de Atualização

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Tesouro Nacional - Crédito Rural 1.512.821 2.100.693 1.549.490 2.100.693

PronafTMS (se disponível) ou

0,5%a.a. a 4,5%a.a. (se aplicado)1.274.161 1.840.672 1.274.161 1.840.672

Recoop 5,75%a.a. a 7,25%a.a. 117.353 150.041 117.353 150.041

Cacau TJLP + 0,6%a.a. ou 6,35%a.a. 47.678 67.668 47.678 67.668

Custeio agropecuário TR ou 3%a.a. 41.274 40.957 41.274 40.957

Outros -- 32.355 1.355 69.024 1.355

BNDES 24.937.764 17.877.865 26.978.427 19.629.502

Banco do Brasil0,6305% a.a. a 14,1% a.a. ou

TJLP/var. camb. + 0,5% a.a. a 8,18 % a.a.24.937.764 17.877.865 24.937.764 17.877.865

Banco VotorantimPré /

TJLP/var. camb. +1,3% a.a. a 11 % a.a.-- -- 2.040.663 1.751.637

Caixa Econômica Federal -- 147.079 146.232 147.079 146.232

Finame 12.612.578 7.637.163 14.046.259 8.381.169

Banco do Brasil1% a.a. a 11% a.a. ou

TJLP/var. camb. + 0,5% a.a. a 5,5% a.a.12.612.578 7.637.163 12.625.745 7.656.392

Banco Votorantim TJLP/Pré +0,3% a.a. a 17,5% a.a. -- -- 1.420.514 724.777

Outras Instituições Oficiais -- 8.042.770 1.336.579 8.042.770 1.336.579

Suprimento Especial – Poupança Rural (1) TR 7.399.212 204.007 7.399.212 204.007

Funcafé TMS (se disponível) ou 6,75% a.a. 643.419 1.132.409 643.419 1.132.409

Outros -- 139 163 139 163

Total 47.253.012 29.098.532 50.764.025 31.594.175

Passivo circulante 20.487.941 11.676.087 21.821.275 12.609.667

Passivo não circulante 26.765.071 17.422.445 28.942.750 18.984.508

(1) Referem-se ao suprimento especial do Bacen disponível ao Banco para aplicação no crédito rural até 01.08.2011, conforme ResoluçãoCMN nº 3.745/2009. Estes recursos são oriundos dos créditos vinculados ao Bacen em virtude da deficiência na aplicação no crédito rural (Nota 9.a).

c) Despesas de Obrigações por Empréstimos e por Repasses - Instituições OficiaisR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Despesas de obrigações por empréstimos (69.669) (450.140) (169.021) (75.733) (344.932) (199.882)

Despesas de obrigações por repasses (1.237.671) (2.361.495) (1.712.578) (1.323.737) (2.534.100) (1.771.166)

BNDES (775.346) (1.428.209) (919.387) (839.333) (1.556.685) (945.006)

Finame (296.033) (573.591) (553.236) (330.399) (632.793) (582.326)

Tesouro Nacional (104.963) (170.672) (165.932) (105.712) (171.421) (165.932)

Do Exterior (13.036) (112.392) -- -- (96.570) --

Caixa Econômica Federal (2.793) (5.271) (473) (2.793) (5.271) (4.336)

Outras (45.500) (71.360) (73.550) (45.500) (71.360) (73.566)

Despesas de obrigações por fundos financeiros e dedesenvolvimento

(172.588) (454.830) (459.089) (172.588) (454.830) (530.281)

Despesas de obrigações com banqueiros no exterior -- (125.370) -- (515) (138.804) (8.640)

Total (1.479.928) (3.391.835) (2.340.688) (1.572.573) (3.472.666) (2.509.969)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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19 – Recursos de Aceites e Emissões de TítulosR$ mil

Captações Moeda Valor Emitido Remuneração a.a.Data

Captação Vencimento 31.12.2010 31.12.2009

BB-Banco Múltiplo

Programa Global Medium - Term Notes 2.964.545 487.404

R$ 350.000 9,75% 07/2007 07/2017 332.768 316.244

US$ 100.000 Libor 6m+2,55% 07/2009 07/2014 159.776 171.160

US$ 950.000 4,50% 01/2010 01/2015 1.617.034 --

US$ 500.000 6,0% 01/2010 01/2020 854.967 --

Certificados de depósitos – Longo Prazo 2.286.150 1.324.360

US$ 200.000 3,34% 08/2010 06/2012 332.990 347.886

US$ 100.000 2,67% 08/2010 07/2012 164.918 170.742

US$ 5.000 2,69% 08/2010 06/2012 8.251 8.542

US$ 100.000 2,50% 08/2010 08/2012 164.830 170.734

US$ 10.000 3,40% 08/2010 08/2016 16.548 17.265

US$ 100.000 2,34% 08/2010 08/2012 164.807 170.780

US$ 99.941 3,36% 10/2009 10/2012 -- 173.938

US$ 150.000 2,54% 10/2009 10/2012 -- 255.771

US$ 4.000 3,80% 11/2009 11/2012 6.662 6.962

US$ 1.000 3,67% 12/2009 12/2012 1.665 1.740

US$ 99.000 3,03% 01/2010 01/2013 164.875 --

US$ 100.000 2,88% 01/2010 01/2013 166.540 --

US$ 200.000 2,12% 082010 03/2013 328.041 --

US$ 2.000 3,19% 05/2010 05/2013 3.331 --

US$ 4.806 2,02% 09/2010 09/2012 8.003 --

US$ 30.000 2,48% 09/2010 09/2013 49.962 --

US$ 150.000 2,07% 10/2010 10/2012 246.800 --

US$ 100.000 2,92% 11/2010 10/2012 166.482 --

US$ 25.000 2,20% 11/2010 11/2012 41.635 --

US$ 150.000 2,63% 12/2010 12/2013 249.810 --

Certificados de depósitos – Curto Prazo (1) 1.289.609 759.733

US$ 774.057 -- -- -- 1.289.609 754.754

EUR 1.991 -- -- -- -- 4.979

Certificado de Empréstimos EUR 3.500 3,0 a 3,31% 7.816 --

Letras de Crédito do Agronegócio (2) R$ 270.806 -- -- -- 275.445 --

Letras Financeiras R$ -- -- -- -- 207.994 --

Total BB-Banco Múltiplo 7.031.559 2.571.497

Entidades de Propósitos Específicos – EPE no Exterior (3)

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exterior

US$ 120.000 7,26% 03/2003 03/2010 -- 12.362

US$ 250.000 6,55% 12/2003 12/2013 202.361 273.289

US$ 250.000 Libor 3m+0,55% 03/2008 03/2014 416.517 435.265

US$ 200.000 Libor 3m+1,20% 09/2008 09/2015 315.303 348.319

US$ 150.000 5,25% 04/2008 06/2018 250.429 261.707

Total Entidades de Propósitos Específicos – EPE no Exterior 1.184.610 1.330.942

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

66

R$ mil

Captações Moeda Valor Emitido Remuneração a.a.Data

Captação Vencimento 31.12.2010 31.12.2009

Banco Votorantim

Debêntures 1506.784 1.475.559

Com variação Cambial R$ PTAX+12,0436% 12/2006 12/2011 783.564 818.833

Pós-fixado R$ CDI + 0,35% 07/2007 07/2012 723.221 656.726

Letras de Crédito Imobiliário R$ 90% do CDI 02/2009 01/2012 2.316 53.156

Letras de Crédito do Agronegócio R$ 90% do CDI 07/2007 03/2020 894.759 909.132

Letras Financeiras 1.303.480 --

Prefixado 12,17% a 12,58% 07/2010 01/2014 6.822 --

Pós-fixado 107,0% a 108,1% do CDI 07/2010 09/2013 1.296.658 --

Obrigações por TVM no exterior -Programa Global Medium- TermNotes

1.441.671 694.931

Curto Prazo (4) US$ 478.224 219.177

Longo Prazo 963.447 475.754

US$ 100.000 Libor 3m+2,0% a.a. 08/2005 08/2010 -- 75.767

US$ 23.070 4,18% a.a. 02/2008 01/2010 -- 1.338

US$ 9.990 4,0 % a.a. 07/2008 07/2010 -- 379

R$ 111.000 16,2% a.a. 11/2005 11/2010 -- 37.548

US$ 200.000 6,88% a.a. 10/2005 10/2015(5) -- 1.858

EUR 1.000 5,26 % a.a. 05/2007 03/2012(5) -- 5

US$ 120.000 5,10 % a.a. 06/2008 06/2015(5) -- 104.679

US$ 19.500 3,91 % a.a. 07/2009 04/2012(5) -- 97

US$ 1.500 4,05 % a.a. 07/2009 05/2012(5) -- 9

US$ 5.000 8,90 % a.a. 07/2009 07/2014(5) -- 134

EUR 19.000 4,05% a.a. 07/2009 05/2012(5) -- 104

EUR 250 4,00% a.a. 08/2009 12/2011(5) -- 135

US$ 500.000 4,25%a.a 02/2010 02/2013 423.680 --

US$ 75.000 4,25 % a.a. 04/2010 02/2013 57.637 --

CHF 250.000 2,75 % a.a. 12/2010 12/2013 216.696 --

R$ 200.000 9,25% a.a. 12/2005 12/2012 81.296 79.806

US$ 200.000 6,75 % a.a. 09/2006 09/2016 80.532 84.007

R$ 200.000 10,63% a.a. 04/2007 04/2014 103.606 89.888

Total Banco Votorantim 5.149.010 3.132.778

Empresas não Financeiras

Cibrasec – Cia Brasileira de Securitização

Certificados de Recebíveis Imobiliários (6) R$ -- -- -- -- 7.233 306.463

Kepler Weber S.A.

Debêntures R$ -- TJLP+3,8% 09/2007 09/2020 17.977 20.794

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros

Debêntures R$ -- CDI+1,50% 03/2010 03/2014 98.294 --

Total Empresas não Financeiras 123.504 327.257

Valor Eliminado no Consolidado (7) (2.577) (155)

Total - BB Consolidado 13.486.107 7.362.319

Passivo circulante 2.621.208 1.406.912

Passivo não circulante 10.864.899 5.955.407

(1) Títulos com prazo inferior a 360 dias sendo as taxas de juros dos certificados emitidos em dólar entre 0,25% e 1,815% a.a.(2) Prazo inferior a 360 dias, sendo a taxa de atualização compreendidas entre 82,15 e 90% do CDI a.a. pro rata até o vencimento.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

67

(3) A Entidade de Propósito Específico - EPE “Dollar Diversified Payment Rights Finance Company” foi constituída sob as leis das Ilhas Cayman comos seguintes propósitos: (a) emissão e venda de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão devalores mobiliários para pagamento da compra, junto ao BB, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondenteslocalizados nos EUA e pela própria agência do BB Nova Iorque, em dólares norte-americanos, para qualquer agência do BB no Brasil (“direitossobre Remessa”) e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratos deemissão desses títulos. A EPE declara não ter nenhum ativo ou passivo relevante que não os direitos e deveres provenientes dos contratos deemissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados da EPE. As obrigaçõesdecorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pela EPE com os recursos acumulados em sua conta.

(4) Títulos com prazo inferior a 360 dias sendo as taxas de juros compreendidas entre 1,00% e 2,28% a.a.(5) Operações liquidadas antecipadamente no decorrer do exercício de 2010.(6) Taxa Referencial - TR, Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M, INCC, IPCA e prazo médio de vencimento de 95 meses.(7) Refere-se aos títulos emitidos pelo BB-Banco Múltiplo, em poder de controlada no exterior.

20 – Outras Obrigações

a) Fundos Financeiros e de DesenvolvimentoR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

31PIS/Pasep 2.027.901 1.916.461 2.027.901 1.916.461

Marinha Mercante 901.393 750.151 901.393 750.151

Fundos do Governo do Estado de São Paulo 516.424 475.925 516.424 475.925

Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária - Procera 36.634 181.594 36.634 181.594

Consolidação da Agricultura Familiar - CAF 36.181 4.049 36.181 4.049

Combate à Pobreza Rural - Nossa Primeira Terra - CPR / NPT 2.957 1.674 2.957 1.674

Terras e Reforma Agrária - BB Banco da Terra 2.237 2.218 2.237 2.218

Fundo de Reserva dos depósitos judiciais (1) -- 755.281 -- 755.281

Outras 44.660 47.261 44.660 47.261

Total 3.568.387 4.134.614 3.568.387 4.134.614

Passivo circulante 1.469.280 2.050.776 1.469.280 2.050.776

Passivo não circulante 2.099.107 2.083.838 2.099.107 2.083.838

(1) Refere-se aos fundos específicos para garantia dos depósitos judiciais repassados ao Tesouro Estadual de São Paulo e às Prefeituras desse Estado.

b) Fiscais e PrevidenciáriasR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Obrigações legais (Nota 28.e) 12.241.776 11.245.230 12.942.257 11.768.441

Passivo fiscal diferido (Nota 25.d) 4.733.093 4.576.390 5.907.382 5.429.405

Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 4.748.986 3.677.933 5.257.069 4.038.001

Provisão para demandas fiscais (Nota 28.b) 195.377 174.696 1.260.923 1.138.706

Impostos e contribuições a recolher 771.502 661.898 1.181.390 977.618

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 83.766 64.335 750.904 653.257

Outras 316.399 291.248 313.194 291.271

Total 23.090.899 20.691.730 27.613.119 24.296.699

Passivo circulante 19.041.535 16.568.631 21.085.197 18.315.213

Passivo não circulante 4.049.364 4.123.099 6.527.922 5.981.486

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

68

c) Dívidas SubordinadasR$ mil

CaptaçõesValor

EmitidoRemuneração a.a.

DataCaptação

Vencimento 31.12.2010 31.12.2009

BB-Banco Múltiplo

Recursos FCO - Fundo Constitucional do Centro-Oeste -- -- -- -- 13.455.864 12.422.046

Recursos aplicados (1) R$ -- -- -- -- 11.751.006 10.755.066

Recursos disponíveis (2) R$ -- -- -- -- 1.492.488 1.446.763

Encargos a capitalizar R$ -- -- -- -- 212.370 220.217

CDBs subordinados emitidos no país 3.807.875 3.432.246

R$ 900.000 113,8% do CDI 03/2009 09/2014 1.082.844 974.137

R$ 1.335.000 115% do CDI 03/2009 03/2015 1.607.190 1.444.230

R$ 1.000.000 105% do CDI 11/2009 11/2015 1.117.841 1.013.879

Dívidas Subordinadas no Exterior 1.614.119 533.277

US$ 300.000 8,5% 09/2004 09/2014 500.519 533.277

US$ 660.000 5,375% 10/2010 01/2021 1.113.600 --

Letras Financeiras Subordinadas R$ 1.000.000 108,5% do CDI 03/2010 03/2016 1.082.764 --

Total das Dívidas Subordinadas do BB-BancoMúltiplo 19.960.622 16.387.569

Banco Votorantim

CDBs subordinados emitidos no país 1.631.268 1.463.908

R$ 312.500 CDI+ 0,491417% 11/2007 11/2012 434.228 393.716

R$ 8.500 CDI+0,491417% 12/2007 12/2012 11.791 10.690

R$ 200.000 CDI+0,540556% 12/2007 12/2012 277.838 251.792

R$ 260.000 CDI+1,670229% 08/2009 08/2014 301.977 270.586

R$ 250.000 CDI+1,635268% 12/2009 12/2014 280.768 251.670

R$ 135.000 CDI+1,674668% 12/2009 12/2014 151.599 135.834

R$ 32.500 IGPM+7,219701% 12/2007 12/2012 49.360 41.352

R$ 57.500 IPCA+7,934241% 03/2008 03/2013 82.321 72.052

R$ 7.500 IPCA+7,855736% 08/2009 08/2014 8.921 7.814

R$ 5.250 IPCA+7,924428% 08/2009 08/2014 6.250 5.471

R$ 19.500 IPCA+8,002932% 08/2009 08/2014 23.239 20.326

R$ 2.500 IPCA+7,953867% 08/2009 08/2014 2.976 2.605

Nota Subordinada US$ 575.000 7,38% 01/2010 01/2020 942.842 --

Letras Financeiras Subordinadas 152.483 --

R$ 1.000 IPCA+6,88494% 11/2010 11/2016 1.020 --

R$ 5.000 IPCA+7,25% 11/2010 11/2020 5.085 --

R$ 5.000 IPCA+7,2% 11/2010 11/2016 5.076 --

R$ 15.000 IPCA+7,1% 11/2010 11/2016 15.294 --

R$ 30.000 CDI+1,6% 12/2010 12/2016 30.026 --

R$ 94.950 CDI+1,3% 11/2010 11/2016 95.982 --

Debêntures R$ 693.575 CDI+0,5% a. a. 04/2006 04/2016 725.538 703.621

Total das Dívidas Subordinadas do Banco Votorantim 3.452.131 2.167.529

Dívidas subordinadas emitidas pelo BB-Banco Múltiplo, em poder de controlada no exterior, eliminadas noBB-Consolidado

(637) (1.858)

Total das Dívidas Subordinadas do BB-Consolidado (3) 23.412.116 18.553.240

(1) São remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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(2) São remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Banco Central do Brasil, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.(3) O montante de R$ 18.738.173 mil (R$ 16.059.788 mil em 31.12.2009) compõe o Patrimônio de Referência Nível II, em conformidade com a Resolução

CMN n.º 3.444/2007. Conforme determinação do Bacen, as dívidas subordinadas emitidas pelo Banco Votorantim não compõem o Patrimônio deReferência do Banco (Nota 29.f).

d) Instrumentos Híbridos de Capital e DívidaR$ mil

BB-Banco Múltiplo e BB-Consolidado

CaptaçõesValor Emitido Remuneração a.a. Data Captação 31.12.2010 31.12.2009

Bônus Perpétuos

US$ 500.000 7,95% 01/2006 911.750 883.194

US$ 1.500.000 8,50% 10/2009 2.459.533 2.633.591

Total BB-Banco Múltiplo 2.000.000 3.371.283 3.516.785

Valores eliminados no BB-Consolidado (9.890) (981)

Total BB-Consolidado 3.361.393 3.515.804

Passivo circulante 55.746 13.260

Passivo não circulante 3.305.647 3.502.544

Os montantes de R$ 2.414.830 mil e R$ 816.046 mil dos Bônus Perpétuos compõem, respectivamente, onível I e nível II do Patrimônio de Referência (PR), em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.444/2007(Nota 29.f).

O Banco exerceu, em janeiro de 2011, a opção de resgate do bônus emitido em janeiro de 2006, no valor deUS$ 500.000 mil. Os termos desses Bônus Perpétuos permitem que o Banco suspenda os pagamentostrimestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos nemacumulados) caso: (i) o Banco determine que não tem condições ou o pagamento desses encargos nãopermita que o Banco esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital então exigidos peloBacen ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentaçãoaplicável a bancos brasileiros; (ii) o Bacen ou as Autoridades Regulatórias determinem a suspensão dospagamentos dos referidos encargos; (iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) algumainadimplência ocorra; ou (v) o Banco decida suspender esses pagamentos por qualquer outra razão. Caso oBanco decida suspender o pagamento dos juros e acessórios devidos aos Bônus Perpétuos em razão doexposto no item (v) supra, os termos dos Bônus Perpétuos preveem que, até que tais pagamentos tenhamsido retomados por um período equivalente a 12 meses, o Banco (a) não poderá remunerar seus acionistase, de acordo com o estabelecido pela legislação aplicável, agirá de forma a evitar a declaração, opagamento ou a distribuição de dividendos ou juros sobre capital próprio sobre suas ações ordinárias e (b)sofrerá restrições sobre sua capacidade de resgatar ou adquirir de outra forma suas ações ordinárias.

O bônus emitido em outubro de 2009, no valor de US$ 1.500.000 mil, tem opção de resgate por iniciativa doBanco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que autorizadopreviamente pelo Bacen. Caso o Banco não exerça a opção de resgate em outubro de 2020, os jurosincidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o preço de negociação dos Títulosdo Tesouro Norte-Americano de 10 anos. A partir dessa data, a cada 10 anos, os juros incidentes sobre ostítulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do TesouroNorte-Americano de 10 anos. Os termos desses Bônus Perpétuos determinam que o Banco suspenda ospagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos,nem acumulados) caso: (i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permitaque o Banco esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seusindicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancosbrasileiros; (ii) o Bacen ou as Autoridades Regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dosreferidos encargos; (iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou(v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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portadores de ações ordinárias referentes ao período correspondente ao período de cálculo de tais jurose/ou acessórios.

e) DiversasR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Operações com cartão de crédito/débito 10.420.831 7.982.813 10.420.831 7.982.813

Passivos Atuariais (Nota 27.d) 6.906.736 6.373.767 6.906.736 6.373.767

Provisões para pagamentos a efetuar 3.102.822 3.028.675 3.707.256 3.452.755

Credores diversos no país 1.893.896 1.878.724 3.698.337 3.093.899

Provisões para demandas cíveis (Nota 28.b) 3.464.569 3.036.381 3.594.694 3.131.472

Provisões para demandas trabalhistas (Nota 28.b) 2.462.390 3.242.208 2.538.036 3.300.748

Recursos vinculados a operações de crédito 716.859 627.782 1.179.658 1.056.660

Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade 1.088.368 1.170.060 1.088.368 1.170.060

Obrigações por convênios oficiais 756.351 1.191.354 756.351 1.191.354

Obrigações por aquisição de bens e direitos 465.922 855.655 467.917 855.987

Obrigações por prestação de serviços de pagamento 389.253 280.874 389.253 280.874

Provisões para perdas com FCVS 289.274 269.309 289.274 269.309

Credores diversos - exterior 142.065 61.661 150.779 70.098

Provisões para garantias prestadas 82.230 70.191 85.510 70.204

Contratos de assunção de obrigações - Securitização (Nota 20.f) 35.869 109.288 35.869 109.288

Obrigações pela aquisição do Banco Nossa Caixa -- 3.674.324 -- 3.674.324

Outras 287.784 108.446 355.347 751.397

Total 32.505.219 33.961.512 35.664.216 36.835.009

Passivo circulante 24.627.962 26.499.585 24.292.008 26.464.456

Passivo não circulante 7.877.257 7.461.927 11.372.208 10.370.553

f) SecuritizaçãoR$ mil

BB-Banco Múltiplo e BB-Consolidado

Captações ValorEmitido

Remuneração a.a.

DataCaptação Vencimento 31.12.2010 31.12.2009

Fluxo futuro de recebíveis de faturasde cartões de crédito/débito:

US$ 178.474 5,911% 07/2003 06/2011 28.822 88.418

US$ 44.618 4,777% 07/2003 06/2011 7.047 20.870

Total 223.092 35.869 109.288

A Entidade de Propósito Específico - EPE “Brazilian Merchant Voucher Receivables” foi constituída sob asleis das Ilhas Cayman com os seguintes propósitos: (a) emissão e venda dos valores mobiliários nomercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamentoda compra dos direitos atuais e futuros da Cielo S.A. (antiga Visanet) contra a Visa International ServiceAssociation sobre os “Recebíveis” oriundos de: (i) compras a crédito ou a débito realizadas no territóriobrasileiro, em qualquer moeda processada pela Cielo S.A., com cartões da bandeira Visa, emitidos porinstituições financeiras localizadas fora do Brasil, ou (ii) compras a crédito ou a débito processadas pelaCielo S.A. em moeda estrangeira realizadas com cartões de bandeira Visa emitidos por instituiçõesfinanceiras localizadas no Brasil; e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliáriose demais pagamentos previstos nos contratos de emissão destes títulos. O Banco do Brasil é beneficiário de44,618488% dos recursos, calculados com base na participação acionária na Cielo S.A., à época daemissão, sendo o restante dos recursos disponibilizados a outra instituição financeira brasileira participante

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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da Cielo S.A. A EPE declara não ter nenhum ativo ou passivo relevante que não os direitos e deveresprovenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém apropriedade e tampouco participa dos resultados da EPE. As obrigações decorrentes dos valoresmobiliários emitidos são pagas pela EPE com os recursos acumulados em sua conta.

21 – Operações de Seguros, Previdência e Capitalização

a) Créditos das OperaçõesR$ mil

BB-Consolidado 31.12.2010 31.12.2009

Prêmios diretos de seguros a receber 977.155 612.282

Crédito de operações de seguros com seguradoras 7.097 9.447

Crédito de operações de seguros com resseguradoras 122.771 286.481

Créditos de resseguros de previdência complementar 1.547 --

Total 1.108.570 908.210

Ativo circulante 1.086.548 885.945

Ativo não circulante 22.022 22.265

b) Provisões TécnicasR$ mil

31.12.2010 31.12.2009BB–Consolidado

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Provisão matemática de benefícios aconceder

4.173 25.858.592 -- 25.862.765 8.984 12.271.198 -- 12.280.182

Provisão matemática de benefíciosconcedidos

-- 643.665 -- 643.665 222 358.872 -- 359.094

Provisão matemática para resgates -- 42.183 2.028.909 2.071.092 -- 14.862 1.743.419 1.758.281

Provisão de prêmios não ganhos 1.465.400 -- -- 1.465.400 1.041.045 -- -- 1.041.045

Provisão de sinistros a liquidar 888.751 -- -- 888.751 858.902 -- -- 858.902

Provisão de excedente financeiro -- 395.635 -- 395.635 -- 255.445 -- 255.445

Provisão de insuficiência de contribuição -- 301.435 -- 301.435 -- 154.005 -- 154.005

Provisão de oscilação financeira -- 254.698 -- 254.698 -- 151.937 -- 151.937

Provisão de IBNR 181.251 6.065 -- 187.316 232.495 3.441 -- 235.936

Provisão de insuficiência de prêmios 139.403 31.371 -- 170.774 92.689 26.777 -- 119.466

Provisão para sorteios e resgates -- -- 35.256 35.256 -- -- 56.430 56.430

Outras provisões 33.704 33.463 25.461 92.628 33.913 24.669 9.871 68.453

Total 2.712.682 27.567.107 2.089.626 32.369.415 2.268.250 13.261.206 1.809.720 17.339.176

Passivo circulante 2.344.851 718.087 2.089.626 5.152.564 1.940.475 372.969 1.809.720 4.123.164

Passivo não circulante 367.831 26.849.020 -- 27.216.851 327.775 12.888.237 -- 13.216.012

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

72

c) Provisões Técnicas por ProdutoR$ mil

31.12.2010 31.12.2009BB–Consolidado

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Auto 1.067.363 -- -- 1.067.363 654.000 -- -- 654.000

Vida 857.975 -- -- 857.975 755.536 -- -- 755.536

Ramos elementares 676.712 -- -- 676.712 781.925 -- -- 781.925

Dpvat 110.632 -- -- 110.632 59.879 -- -- 59.879

Saúde -- -- -- -- 16.910 -- -- 16.910

Capitalização -- -- 2.089.626 2.089.626 -- -- 1.809.720 1.809.720

Plano gerador de benefícios livres - PGBL -- 9.858.613 -- 9.858.613 -- 5.391.560 -- 5.391.560

Vida gerador de benefícios livres - VGBL -- 13.083.869 -- 13.083.869 -- 5.091.497 -- 5.091.497

Planos tradicionais -- 4.624.625 -- 4.624.625 -- 2.778.149 -- 2.778.149

Total 2.712.682 27.567.107 2.089.626 32.369.415 2.268.250 13.261.206 1.809.720 17.339.176

d) Garantia das Provisões TécnicasR$ mil

31.12.2010 31.12.2009BB–Consolidado

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Cotas de fundos de investimento (VGBL ePGBL)

-- 22.693.391 -- 22.693.391 -- 10.331.995 -- 10.331.995

Cotas de fundos de investimento (excetoVGBL e PGBL)

1.464.706 3.387.192 -- 4.851.898 886.671 2.021.878 1.250.781 4.159.330

Títulos públicos 814.204 1.788.979 1.670.016 4.273.199 665.987 1.087.281 241.904 1.995.172

Títulos privados 239.104 27.523 523.906 790.533 197.670 33.337 410.494 641.501

Direitos creditórios 578.124 -- -- 578.124 364.346 -- -- 364.346

Imóveis 1.709 -- -- 1.709 1.338 -- -- 1.338

Depósitos retidos no IRB e depósitosjudiciais

96 -- -- 96 416 -- -- 416

Total 3.097.943 27.897.085 2.193.922 33.188.950 2.116.428 13.474.491 1.903.179 17.494.098

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

73

e) Resultado das Operações com Seguros, Previdência e CapitalizaçãoR$ mil

2º Semestre/2010 Exercício/2010 Exercício/2009BB–Consolidado

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Resultado financeiro 179.924 892.168 118.143 1.190.235 293.203 1.507.344 224.470 2.025.017 224.870 827.474 222.248 1.274.592

Receitas financeiras 185.199 1.488.588 118.248 1.792.035 318.275 2.343.104 224.989 2.886.368 292.220 1.273.783 230.208 1.796.211

Despesas financeiras (5.275) (596.420) (105) (601.800) (25.072) (835.760) (519) (861.351) (67.350) (446.309) (7.960) (521.619)

Atualização e Juros de ProvisõesTécnicas (295) (775.208) (67.302) (842.805) (33.888) (1.274.169) (124.629) (1.432.686) (14.127) (649.346) (117.306) (780.779)

Resultado das Operações 940.013 (8.520) 47.365 978.858 1.813.850 (18.695) 92.567 1.887.722 1.537.251 (19.309) 56.181 1.574.123

Prêmios retidos e contribuições (Nota 21.f) 1.919.736 4.287.006 709.683 6.916.425 3.596.849 7.274.269 1.365.310 12.236.428 3.150.833 3.350.226 1.220.654 7.721.713

Variação das provisões técnicas (213.769) (4.247.240) (11.402) (4.472.411) (271.844) (7.201.321) (21.703) (7.494.868) (269.295) (3.323.021) (13.200) (3.605.516)

Sinistros retidos (747.133) -- -- (747.133) (1.447.625) -- -- (1.447.625) (1.266.711) -- -- (1.266.711)

Despesas de comercialização (18.821) (30.861) (35.575) (85.257) (63.530) (55.665) (77.348) (196.543) (77.576) (30.722) (82.163) (190.461)

Despesas com sorteios e resgates de títulosde capitalização

-- -- (615.341) (615.341) -- -- (1.173.692) (1.173.692) -- -- (1.069.110) (1.069.110)

Despesas com benefícios e resgates deplanos de previdência

-- (17.425) -- (17.425) -- (35.978) -- (35.978) -- (15.792) -- (15.792)

Total 1.119.642 108.440 98.206 1.326.288 2.073.165 214.480 192.408 2.480.053 1.747.994 158.819 161.123 2.067.936

f) Prêmios Retidos de Seguros, Contribuições de Planos de Previdência e Títulos de CapitalizaçãoR$ mil

2º Semestre/2010 Exercício/2010 Exercício/2009BB–Consolidado

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Prêmios emitidos (VGBL aposentadoria) 2.131.725 3.386.440 -- 5.518.165 3.898.020 5.692.167 -- 9.590.187 3.583.473 2.243.955 -- 5.827.428

Contribuições de previdência complementar(inclui VGBL parte risco)

-- 918.678 -- 918.678 -- 1.616.927 -- 1.616.927 -- 1.118.239 -- 1.118.239

Receitas com títulos de capitalização -- -- 709.683 709.683 -- -- 1.365.310 1.365.310 -- -- 1.220.654 1.220.654

Prêmios de cosseguros cedidos (2.306) -- -- (2.306) (10.324) -- -- (10.324) (21.074) -- -- (21.074)

Prêmios restituídos (devolução decontribuição VGBL)

(6.700) (18.112) -- (24.812) (11.454) (34.825) -- (46.279) (16.388) (11.968) -- (28.356)

Prêmios emitidos líquidos (prêmio emitido- prêmio restituído) e contribuições deprevidência complementar

2.122.719 4.287.006 709.683 7.119.408 3.876.242 7.274.269 1.365.310 12.515.821 3.546.011 3.350.226 1.220.654 8.116.891

Prêmios de resseguros cedidos, consórcios efundos

(202.983) -- -- (202.983) (279.393) -- -- (279.393) (395.178) -- -- (395.178)

Prêmios retidos de seguros, planos deprevidência e capitalização

1.919.736 4.287.006 709.683 6.916.425 3.596.849 7.274.269 1.365.310 12.236.428 3.150.833 3.350.226 1.220.654 7.721.713

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

74

22 – Outras Receitas/Despesas Operacionais

a) Receitas de Prestação de ServiçosR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Cartão de crédito/débito 1.112.352 2.101.213 1.668.034 1.709.026 3.147.787 2.483.296

Administração de fundos 727.315 1.400.513 1.177.042 1.198.230 2.309.975 2.023.542

Cobrança 603.365 1.192.126 1.106.376 605.747 1.196.552 1.138.111

Conta corrente 446.189 857.312 753.460 447.229 859.287 772.421

Seguros, previdência e capitalização 154.846 285.368 206.755 351.883 647.494 401.805

Arrecadações 330.593 614.399 485.531 330.593 614.399 512.470

Serviços prestados por coligadas/controladas nãofinanceiras -- -- -- 273.750 612.659 435.625

Interbancária 282.731 549.423 491.011 282.731 549.423 519.780

Rendas do mercado de capitais 11.057 20.316 21.600 232.068 436.455 361.202

Operações de crédito e garantias prestadas 125.826 265.232 610.348 157.152 337.238 660.940

Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 122.450 234.588 290.560 122.450 234.588 290.560

Prestados a ligadas 183.130 373.020 298.623 98.830 182.485 163.865

Taxas de administração de consórcios -- -- -- 62.767 112.813 80.300

Outros serviços 144.777 347.536 256.502 168.878 400.175 327.800

Total 4.244.631 8.241.046 7.365.842 6.041.334 11.641.330 10.171.717

b) Rendas de Tarifas Bancárias

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Pacote de serviços 1.200.171 2.411.525 1.922.398 1.257.711 2.505.583 2.237.880

Operações de crédito e cadastro 567.107 971.548 550.067 739.509 1.279.221 716.407

Contas de depósito 163.754 295.522 240.427 163.808 295.743 257.252

Transferência de recursos 77.144 145.590 116.924 77.392 146.031 127.925

Total 2.008.176 3.824.185 2.829.816 2.238.420 4.226.578 3.339.464

c) Despesas de Pessoal

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Proventos (3.008.888) (5.671.244) (4.530.941) (3.283.745) (6.176.891) (5.238.800)

Encargos sociais (1.090.173) (2.023.821) (1.527.870) (1.190.964) (2.210.932) (1.911.433)

Benefícios (836.606) (1.639.565) (1.252.487) (901.574) (1.760.321) (1.486.053)

Provisões administrativas de pessoal (864.215) (1.719.096) (1.301.106) (864.215) (1.719.096) (1.472.570)

Provisões para demandas trabalhistas (438.178) (776.090) (1.191.920) (438.178) (776.090) (1.374.700)

Previdência complementar (130.701) (228.247) (137.242) (134.771) (235.354) (231.865)

Treinamento (48.450) (76.715) (63.154) (53.632) (85.669) (73.324)

Honorários de diretores e conselheiros (10.525) (20.582) (20.223) (27.039) (55.238) (49.689)

Total (6.427.736) (12.155.360) (10.024.943) (6.894.118) (13.019.591) (11.838.434)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

75

d) Outras Despesas Administrativas

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Amortização (1.144.298) (2.275.378) (1.342.380) (1.162.878) (2.307.282) (1.699.718)

Comunicações (582.850) (1.181.377) (1.016.040) (626.899) (1.269.841) (1.107.054)

Serviços de terceiros (562.067) (1.077.466) (793.347) (617.589) (1.206.846) (960.148)

Processamento de dados (472.137) (1.006.867) (769.997) (512.196) (1.077.662) (969.344)

Depreciação (433.519) (861.319) (650.726) (447.908) (889.235) (706.123)

Transporte (381.157) (702.215) (604.483) (400.259) (738.927) (637.815)

Demandas judiciais (377.909) (703.305) (899.525) (377.909) (703.305) (899.525)

Serviços de vigilância e segurança (342.738) (668.699) (585.981) (345.091) (673.038) (641.906)

Serviços técnicos especializados (130.317) (219.196) (154.401) (366.614) (633.885) (387.812)

Aluguéis (260.562) (520.736) (401.446) (319.744) (629.734) (509.728)

Serviços do sistema financeiro (246.268) (513.155) (444.561) (324.372) (629.219) (706.601)

Manutenção e conservação de bens (197.424) (369.048) (306.001) (209.320) (391.499) (351.256)

Propaganda e publicidade (146.338) (278.514) (229.320) (187.684) (375.994) (336.254)

Água, energia e gás (156.713) (324.776) (289.546) (161.092) (333.101) (307.462)

Promoções e relações públicas (111.439) (190.577) (162.152) (137.479) (233.015) (198.112)

Viagem no país (70.939) (133.317) (111.533) (85.120) (160.430) (133.478)

Material (61.941) (118.704) (106.273) (66.201) (126.334) (114.502)

Outras (248.772) (427.506) (377.823) (376.539) (660.622) (545.115)

Total (5.927.388) (11.572.155) (9.245.535) (6.724.894) (13.039.969) (11.211.953)

e) Outras Receitas OperacionaisR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Previ - Atualização de ativo atuarial 2.472.684 4.299.199 4.223.294 2.472.684 4.299.199 4.223.294

Equalização de taxas - Lei nº. 8.427/1992 1.291.044 2.444.924 1.773.404 1.291.044 2.444.924 1.773.404

Recuperação de encargos e despesas 430.992 1.035.560 1.066.621 840.826 1.720.470 1.061.330

Atualização de depósitos em garantia 662.177 1.209.535 1.079.437 662.177 1.209.535 1.143.105Reversão de provisões - demandas trabalhistas, cíveise fiscais 281.719 850.328 1.705.481 281.719 850.328 1.705.481

Reajuste cambial negativo/Reclassificação de saldos 590.444 590.444 5.158.306 832.880 832.880 5.177.825

Aluguel de equipamentos - POS (Cielo) -- -- -- 163.765 304.632 279.425

Atualização dos fundos de destinação do superávit -Previ (Nota 27.e) 171.040 280.994 220.755 171.040 280.994 220.755

Operações com cartões 84.807 194.082 157.130 84.807 194.082 162.970

Reversão de provisões - despesas de pessoal 126.026 131.754 8.141 126.026 131.754 8.141

Reversão de provisões - despesas administrativas 43.837 126.845 142.994 43.837 126.845 142.994

Dividendos recebidos 20.557 51.964 43.166 20.557 51.964 43.166

Receitas com comissão de serviços (Visavale) -- -- -- -- -- 110.280

Outras 541.206 789.093 291.618 971.118 1.645.151 920.784

Total 6.716.533 12.004.722 15.870.347 7.962.479 14.092.757 16.972.954

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

76

f) Outras Despesas OperacionaisR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Despesas das empresas coligadas/controladas nãofinanceiras -- -- -- (625.551) (1.196.221) (1.016.952)

Parceiros comerciais (1) (6.022) (22.142) (48.228) (616.322) (1.178.011) (48.228)

Atualização das obrigações atuariais (513.325) (1.171.381) (841.758) (513.325) (1.171.381) (841.758)

Operações com cartões crédito/débito (434.388) (875.507) (733.999) (434.388) (875.507) (759.711)

Premiações a clientes (524.796) (792.226) (442.119) (524.796) (792.226) (442.119)

Reajuste cambial negativo/Reclassificação de saldos (599.479) (612.030) (2.717.098) (738.699) (751.250) (2.726.357)

Prêmios pagos sobre crédito consignado adquirido (409.481) (582.055) (251.497) (409.481) (582.055) (251.497)

Atualização de depósitos em garantia (226.590) (483.894) (552.634) (226.590) (483.894) (552.634)

Descontos concedidos em renegociação (128.425) (213.084) (115.907) (204.462) (347.878) (145.779)

Amortização de ágios em investimentos (96.306) (186.719) (65.055) (134.165) (304.967) (135.510)

Atualização de instrumentos híbridos de capital e dívida (141.590) (299.071) (115.938) (141.590) (299.071) (115.938)

Falhas/fraudes e outras perdas (149.056) (264.149) (369.875) (149.056) (264.149) (411.693)

Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (112.064) (205.164) (101.360) (112.064) (205.164) (101.360)

Amortização/liquidação antecipada de contratos (163.986) (191.010) (2.774) (163.986) (191.010) (2.774)

Autoatendimento (62.829) (125.441) (80.102) (62.829) (125.441) (80.102)

Atualização das obrigações por aquisição de investimento (4.783) (71.459) (291.426) (4.783) (71.459) (291.426)

Despesas com Proagro (6.110) (51.823) (8.139) (6.110) (51.823) (8.139)

Atualização de recursos a devolver ao Tesouro Nacional -Lei nº. 9.138/1995

(28.878) (48.453) (43.941) (28.878) (48.453) (43.941)

Atualização de JCP/Dividendos (17.794) (43.155) (37.070) (17.794) (43.155) (37.070)

Convênio INSS (17.098) (29.589) (27.032) (17.098) (29.589) (27.032)

Previ - Ajuste atuarial (8.476) (24.701) (30.459) (8.476) (24.701) (30.459)

Credenciamento do uso do Sisbacen (8.682) (16.465) (13.571) (8.682) (16.465) (13.571)

Outras (411.930) (661.998) (456.641) (625.803) (863.094) (1.242.851)

Total (4.072.088) (6.971.516) (7.346.623) (5.774.927) (9.916.964) (9.326.901)

(1) Refere-se principalmente a comissão por financiamentos originados pelos parceiros e acordos comerciais com lojistas.

23 – Resultado não OperacionalR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Receitas não Operacionais 71.117 286.060 246.452 118.649 544.949 1.971.297

Lucro na alienação de investimentos/participaçãosocietária

816 117.166 76.696 7.853 221.568 1.765.663

Visa Inc. 816 117.166 76.696 816 214.531 141.088

Cielo (Visanet) -- -- -- -- -- 1.624.575

Brasilsaúde (Nota 2.c) -- -- -- 7.037 7.037 --

Ganhos de capital 9.551 17.020 34.226 25.324 131.647 52.100

Lucro na alienação de valores e bens 13.164 47.553 34.514 16.392 52.865 40.246

Reversão de provisão para desvalorização de outrosvalores e bens

13.062 38.599 44.593 13.116 38.781 45.768

Alienação de bens imóveis 14.831 31.767 30.416 14.831 31.767 30.416

Rendas de aluguéis 6.536 12.546 14.322 6.746 12.881 14.902

Reversão de provisão para perdas em ações e cotas -- -- 4.421 -- -- 4.421

Outras rendas não operacionais 13.157 21.409 7.264 34.387 55.440 17.781

Despesas não Operacionais (53.222) (95.556) (70.140) (94.324) (174.600) (127.669)

Prejuízos na alienação de valores e bens (1.422) (3.642) (2.386) (36.170) (69.560) (23.042)

Desvalorização de outros valores e bens (20.307) (47.513) (47.272) (20.367) (47.750) (47.842)

Perdas de capital (27.796) (38.834) (17.040) (28.374) (40.138) (37.301)

Outras despesas não operacionais (3.697) (5.567) (3.442) (9.413) (17.152) (19.484)

Total 17.895 190.504 176.312 24.325 370.349 1.843.628

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

77

24 – Patrimônio Líquido

a) Valor patrimonial e valor de mercado por ação ordinária

31.12.2010 31.12.2009

Patrimônio Líquido BB-Banco Múltiplo (R$ mil) 50.495.741 36.119.265

Valor patrimonial por ação (R$) 17,65 14,05

Valor de mercado por ação ordinária (R$) 31,42 29,70

Patrimônio Líquido BB-Consolidado (R$ mil) 50.440.683 36.119.406

O valor patrimonial por ação é calculado com base no Patrimônio Líquido do BB-Banco Múltiplo.A reconciliação com o Patrimônio Líquido do BB-Consolidado está evidenciada na Nota 24.g.

b) Capital Social

O Capital Social de R$ 33.077.996 mil (R$ 18.566.919 mil em 31.12.2009) do BB-Banco Múltiplo está divididoem 2.860.729.247 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. A União Federal éa maior acionista, detendo o controle.

O aumento do Capital Social no exercício de 2010, no valor de R$ 14.511.077 mil, decorreu da capitalizaçãodas Reservas de Lucros (Reserva Estatutária de Margem Operacional) no valor de R$ 7.412.899 mil eReserva de Capital no valor de R$ 5.188 mil, da Oferta Primária de 286 milhões de ações, no valor deR$ 7.049.900 mil, da subscrição de 4.859.696 ações ordinárias proveniente do exercício de subscrição dosbônus “C” no valor de R$ 42.816 mil, e da emissão de 9.039 ações ordinárias, sem valor nominal,proveniente da incorporação das controladas Besc Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil e BescFinanceira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos no valor de R$ 274 mil.

O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadaspela Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o capital social até o limite de R$ 50.000.000 mil, mediantea emissão de ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas preferência para a subscrição do aumento decapital, na proporção do número de ações que possuírem, ressalvado o direito de titulares de bônus desubscrição emitidos pela Companhia.

c) Reservas de Reavaliação

As reservas de reavaliação, no valor de R$ 6.241 mil (R$ 6.746 mil em 31.12.2009), referem-se àsreavaliações de ativos efetuadas por empresas ligadas/controladas. As realizações ocorridas, no exercício de2010, no montante de R$ 505 mil (R$ 540 mil no exercício de 2009), foram transferidas para a conta Lucrosou Prejuízos Acumulados. Conforme Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido atéa data de sua efetiva realização.

d) Reservas de Capital e de Lucros

R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Reservas de capital -- 5.188

Reservas de lucros (1) 16.944.324 17.301.439

Reserva legal 2.884.196 2.296.291

Reservas estatutárias (1) 14.060.128 15.005.148

Margem operacional 10.725.406 12.308.413

Equalização de dividendos 3.334.722 2.696.735

(1) No BB-Consolidado os valores da Reserva de lucros e da Reserva estatutária são de R$ 16.889.416 mil e R$ 14.005.220 mil, respectivamente, devidoa eliminação do Resultado não realizado de empresa controlada no valor de R$ 54.908 mil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

78

A Reserva de Capital relativa a incentivos fiscais foi capitalizada em abril de 2010, conforme deliberação daAssembleia Geral Extraordinária do Banco do Brasil de 13.04.2010.

A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatívelcom o desenvolvimento das operações da sociedade e é constituída em até 100% do lucro líquido, após asdestinações legais, inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.

A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dosdividendos, constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusivedividendos, até o limite de 20% do capital social.

e) Lucro por ação

O lucro básico por ação foi calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas pelo númeromédio ponderado de ações ordinárias totais, excluídas as ações em tesouraria. Para o cálculo do lucrodiluído por ação, foi acrescentado o número médio ponderado das potenciais subscrições de açõesoriundas do exercício dos bônus de subscrição “C” (Nota 24.j).

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009

Lucro líquido atribuível aos acionistas (R$ mil) 11.758.093 10.147.522 11.703.165 10.148.111

Número médio ponderado de ações

Básico 2.711.976.359 2.567.313.946 2.711.976.359 2.567.313.946

Diluído 2.727.868.423 2.585.730.437 2.727.868.423 2.585.730.437

Lucro por ação

Lucro básico por ação (R$) 4,34 3,95 4,32 3,95

Lucro diluído por ação (R$) 4,31 3,92 4,29 3,92

f) Juros sobre Capital Próprio/Dividendos

Valor (R$ mil)Valor por ação

(R$)Data Base de

pagamentoData de

Pagamento

1º trim/2010

Dividendos pagos 444.161 0,173 21.05.2010 31.05.2010

Juros sobre o capital próprio pagos 518.155 0,202 24.03.2010 31.05.2010

2º trim/2010

Dividendos pagos 564.785 0,220 18.08.2010 26.08.2010

Juros sobre o capital próprio pagos 525.372 0,205 24.05.2010 26.08.2010

3º trim/2010

Dividendos pagos 375.970 0,131 22.11.2010 30.11.2010

Juros sobre o capital próprio pagos 673.935 0,236 22.09.2010 30.11.2010

4º trim/2010

Dividendos a pagar 917.410 0,321 23.02.2011 03.03.2011

Juros sobre o capital próprio pagos 685.788 0,240 22.12.2010 30.12.2010

Exercício 2010

Total destinado aos acionistas (item 1 + item 2) 4.705.576 1,728

1- Dividendos 2.302.326 0,845

2- Juros sobre o capital próprio (1) 2.403.250 0,883

Lucro líquido do período 11.758.093

Lucros ou Prejuízos Acumulados 5.848

Base de cálculo dos dividendos/JCP 11.763.941

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

79

Valor (R$ mil)Valor por ação

(R$)Data Base de

pagamentoData de

Pagamento

1º trim/2009

Dividendos pagos 218.474 0,085 14.05.2009 27.05.2009

Juros sobre o capital próprio pagos 447.717 0,174 23.03.2009 27.05.2009

2º trim/2009

Dividendos pagos 483.097 0,188 13.08.2009 27.08.2009

Juros sobre o capital próprio pagos 456.137 0,178 22.06.2009 27.08.2009

3º trim/2009

Dividendos pagos 315.482 0,123 12.11.2009 24.11.2009

Juros sobre o capital próprio pagos 475.922 0,185 21.09.2009 24.11.2009

4º trim/2009

Dividendos pagos 1.184.090 0,461 25.02.2010 10.03.2010

Juros sobre o capital próprio pagos 478.090 0,186 21.12.2009 10.03.2010

Exercício 2009

Total destinado aos acionistas (item 1 + item 2) 4.059.009 1,580

1- Dividendos 2.201.143 0,857

2- Juros sobre o capital próprio (1) 1.857.866 0,723

Lucro líquido do período 10.147.522

(1) Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte

Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995 e n.º 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administraçãodecidiu pelo pagamento aos seus acionistas de juros sobre capital próprio, imputados ao valor dos dividendos,acrescido de dividendos adicionais, equivalentes a 40% sobre o lucro líquido ajustado pelo valor contabilizadoem Lucros ou Prejuízos Acumulados no período.

Os juros sobre capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados àvariação, pro rata dia, da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucroscomputados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ousuperior a duas vezes o seu valor.

Para atendimento à legislação de Imposto de Renda, o montante de juros sobre o capital próprio foicontabilizado na conta Despesas Financeiras e, para fins de elaboração destas demonstrações contábeis,reclassificado para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. O total dos juros sobre capital próprio, noexercício de 2010, proporcionou redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 961.300mil.

g) Reconciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido

R$ mil

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 31.12.2010 31.12.2009

BB-Banco Múltiplo 6.626.909 11.758.093 10.147.522 50.495.741 36.119.265

Resultado não realizado -- (54.908) -- (54.908) --

Participação recíproca em coligadas econtroladas

-- -- -- (197) --

Participações minoritárias nas controladas -- (20) 589 47 141

BB-Consolidado 6.626.909 11.703.165 10.148.111 50.440.683 36.119.406

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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h) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)

Evolução da quantidade de ações de emissão do Banco em que os acionistas sejam titulares, direta ouindiretamente, de mais de 5% das ações, bem como dos administradores e dos membros do ConselhoFiscal e Comitê de Auditoria:

31.12.2010 31.12.2009Acionistas

Ações % Total Ações % Total

União Federal 1.693.134.063 59,3 1.677.309.058 65,3

Ministério da Fazenda 1.483.734.063 51,9 1.378.734.058 53,7

Fundo de Garantia à Exportação 139.400.000 4,9 229.400.000 8,9

Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização 62.500.000 2,2 -- --

Fundo Garantidor para Investimentos 7.500.000 0,3 7.500.000 0,3

Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas - FGP -- -- 60.000.000 2,3

Fundo Garantidor de Habitação Popular – FGHab -- -- 1.675.000 0,1

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil– Previ (1) 296.564.911 10,3 266.446.187 10,4

BNDES Participações S.A. - BNDESPar (1) 235.119 -- 62.409.779 2,4

Ações em Tesouraria 9.753 -- 1.150.369 --

Outros acionistas 870.785.401 30,4 562.545.119 21,9

Total 2.860.729.247 100,0 2.569.860.512 100,0

(1) Ligadas ao Controlador.

Ações ON (1)

31.12.2010 31.12.2009

Conselho de Administração (exceto Presidente do BB, que consta no Conselho Diretordo Banco do Brasil)

12 14

Conselho Diretor 7.370 7.665

Diretoria Executiva (exceto Conselho Diretor) 25.961 9.686

Conselho Fiscal -- --

Comitê de Auditoria 823 823

(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria representa aproximadamente0,001% do capital do Banco.

i) Quantidade de Ações em Circulação/Free float

31.12.2010 31.12.2009Ações Banco do Brasil

Quantidade % Quantidade %

Em circulação(1) 870.752.058 30,4 562.527.754 21,9

Total emitido 2.860.729.247 100,0 2.569.860.512 100,0

(1) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa. Não considera as ações em poder do Conselho de Administração eDiretoria Executiva.

j) Bônus de Subscrição “C”

O Banco, conforme deliberado pela Assembleia Geral Extraordinária de 19.05.2010, facultou a antecipaçãodo exercício do direito de subscrição de ações decorrentes dos bônus “C” no período de 21.06.2010 a23.06.2010, sendo exercidos 1.551.727 bônus. Permanece assegurado aos titulares dos saldosremanescentes de 4.328.704 bônus “C” o direito de subscrever ações do capital social no período de31.03.2011 a 30.06.2011. O valor de mercado desses bônus era de R$ 67,33 em 31.12.2010 (R$ 58,50 em31.12.2009).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

81

25 – Tributos

a) Demonstração da Despesa de IR e CSLLR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Valores Correntes (2.531.445) (4.603.134) (3.745.029) (3.346.095) (6.245.343) (5.895.124)

IR e CSLL no país (2.515.582) (4.569.152) (3.725.621) (3.327.529) (6.205.106) (5.868.228)

Imposto de Renda no exterior (15.863) (33.982) (19.408) (18.566) (40.237) (26.896)

Valores Diferidos 620.600 622.341 1.458.607 739.686 924.155 1.992.337

Passivo Fiscal Diferido 447.068 (397.879) (1.810.119) 404.457 (649.071) (2.135.317)

Operações de leasing – ajuste da carteira e depreciação incentivada

(2.166) (2.973) -- (21.068) (103.616) (260.847)

Marcação a Mercado (178.472) (164.503) 49.286 (202.181) (315.300) (16.870)

Ganhos atuariais 762.355 65.722 (1.610.764) 762.355 65.722 (1.610.764)

Atualização de depósitos judiciais (155.431) (290.212) (248.607) (155.431) (290.212) (248.607)

Lucros do exterior 24.674 (2.032) -- 24.674 (2.032) --

Operações realizadas em mercados de liquidação futura (3.892) (3.881) (34) (3.892) (3.633) (7.108)

Alienação de Investimentos a Prazo -- -- -- -- -- 8.879

Ativo Fiscal Diferido 173.532 1.020.220 3.268.726 335.229 1.573.226 4.127.654

Diferenças intertemporais (98.273) 780.495 3.131.118 69.992 1.276.321 3.781.893

Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 87.425 128.789 42.819 80.116 186.018 251.305

Marcação a Mercado 184.380 140.003 175.308 185.121 139.954 174.975

Operações realizadas em mercados de liquidação futura -- (29.067) (80.519) -- (29.067) (80.519)

Total do Imposto de Renda e Contribuição Social (1.910.845) (3.980.793) (2.286.422) (2.606.410) (5.321.189) (3.902.787)

b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLLR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Resultado Antes dos Tributos e Participações 9.382.403 17.239.112 13.729.226 10.222.355 18.780.544 15.435.429

Encargo total do IR (25%) e da CSLL (15%) (3.752.961) (6.895.645) (5.491.690) (4.088.942) (7.512.218) (6.174.172)

Encargos sobre JCP 543.889 961.300 743.146 543.889 961.300 743.146

Resultado de participação em controladas e coligadas 580.748 1.149.586 739.821 (50.013) (18.529) (395.740)

Diferença de alíquota da CSLL – empresas não financeiras -- -- -- 127.700 221.481 125.089

Participações no lucro 337.860 600.091 518.113 395.614 702.476 553.812

Ativação de Créditos Tributários (CSLL exercícios anteriores) -- -- 1.213.177 -- -- 1.213.177

Outros valores 379.619 203.876 (8.989) 465.341 324.300 31.901

Imposto de Renda e Contribuição Social do período (1.910.845) (3.980.792) (2.286.422) (2.606.410) (5.321.189) (3.902.787)

Considerando que algumas instituições financeiras vinham ingressando na justiça com ações individuaisquestionando a majoração da alíquota da CSLL e que a Confederação Nacional do Sistema Financeiro –Consif propusera Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN, o Banco vinha reconhecendo créditostributários em montante suficiente para anular, exclusivamente, o efeito no resultado decorrente damajoração da alíquota (6%) sobre os passivos fiscais de CSLL (corrente e diferidos). O Banco do Brasilrealizou avaliação dos argumentos utilizados na ADIN, concluindo pela remota possibilidade de êxito porparte da Consif, razão pela qual o Banco efetuou, no exercício de 2009, registro complementar de créditostributários de CSLL para alcançar a alíquota majorada de 15%, no montante de R$ 1.213.177 mil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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c) Despesas Tributárias

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Cofins (1.112.113) (2.087.592) (1.791.777) (1.363.202) (2.603.844) (2.287.683)

ISSQN (247.340) (480.644) (418.016) (322.996) (624.022) (560.696)

PIS/Pasep (159.994) (318.509) (291.162) (207.909) (413.941) (379.455)

Outras (37.781) (74.024) (59.678) (48.106) (108.138) (104.844)

Total (1.557.228) (2.960.769) (2.560.633) (1.942.213) (3.749.945) (3.332.678)

d) Passivo Fiscal DiferidoR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Decorrentes de ganhos atuariais (1) 4.049.365 4.123.099 4.049.365 4.123.099

Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 2.973 -- 930.884 635.040

Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 316.412 156.508 316.412 156.508

Decorrentes da marcação a mercado 354.776 179.243 413.899 191.916

Dependências no exterior 3.141 3.827 3.175 3.834

Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 4.394 113.702 4.395 113.950

Outros 2.032 11 189.252 205.058

Total das Obrigações Fiscais Diferidas 4.733.093 4.576.390 5.907.382 5.429.405

Imposto de Renda 2.518.448 2.497.476 3.666.538 2.972.537

Contribuição Social 1.508.079 1.428.023 1.527.853 1.783.521

PIS/Pasep 98.767 90.985 99.665 94.124

Cofins 607.799 559.906 613.326 579.223

(1) A realização do passivo fiscal diferido sobre ganhos atuariais está relacionada à realização dos valores do ativo atuarial (Nota 27).

e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)

AtivadoR$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2009 Exercício/2010 31.12.2010

Saldo Constituição Baixa Saldo

Diferenças Temporárias 16.246.460 4.565.080 3.989.826 16.821.714

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.357.817 548.413 1.027.187 6.879.043

Provisões passivas 6.192.259 2.403.407 2.223.979 6.371.687

Marcação a mercado 209.519 391.560 318.209 282.870

Outras provisões 2.486.865 1.221.700 420.451 3.288.114

CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) 3.188.190 196.481 575.407 2.809.264

Prejuízo Fiscal/Base Negativa 772.285 191.640 843.001 120.924

Total dos Créditos Tributários Ativados 20.206.935 4.953.201 5.408.234 19.751.902

Imposto de Renda 10.886.269 2.989.319 3.302.315 10.573.273

Contribuição Social 9.298.545 1.921.231 2.071.873 9.147.903

PIS/Pasep 3.092 5.962 4.759 4.295

Cofins 19.029 36.689 29.287 26.431

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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R$ mil

BB Consolidado

31.12.2009 Exercício/2010 31.12.2010

Saldo Constituição Baixa Saldo

Diferenças Temporárias 17.244.001 4.980.101 4.076.361 18.147.741

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.812.377 762.056 1.081.597 7.492.836

Provisões passivas 6.341.708 2.420.735 2.225.793 6.536.650

Marcação a mercado 254.607 393.203 348.473 299.337

Outras provisões 2.835.309 1.404.107 420.498 3.818.918

CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) 3.188.190 196.480 575.407 2.809.263

Prejuízo Fiscal/Base Negativa 948.834 516.972 847.481 618.325

Superveniência de Depreciação 528.776 55.711 190.278 394.209

Total dos Créditos Tributários Ativados 21.909.801 5.749.264 5.689.527 21.969.538

Imposto de Renda 12.127.634 3.542.558 3.481.092 12.189.100

Contribuição Social 9.755.169 2.163.866 2.173.951 9.745.084

PIS/Pasep 3.475 5.988 4.820 4.643

Cofins 23.523 36.852 29.664 30.711

Não AtivadoR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Créditos tributários no exterior 198.728 108.345 198.728 108.345

Diferenças temporárias -- -- 14.249 19.782

Prejuízo Fiscal/Base Negativa -- -- -- 60.302

Total dos Créditos Tributários não Ativados 198.728 108.345 212.977 188.429

Imposto de Renda 124.205 67.716 138.449 117.768

Contribuição Social 74.523 40.629 74.528 70.661

Expectativa de Realização

A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnicoelaborado em 31.12.2010, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do BancoMúltiplo.

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Valor Nominal Valor Presente Valor Nominal Valor Presente

Em 2011 3.531.458 3.327.897 3.557.439 3.362.175

Em 2012 3.411.583 3.074.753 3.469.816 3.124.885

Em 2013 3.508.476 3.032.052 3.599.123 3.101.675

Em 2014 3.287.961 2.730.942 3.370.948 2.789.082

Em 2015 4.605.901 3.654.441 4.673.729 3.696.086

A partir de 2016 1.406.523 1.075.361 3.298.483 2.538.860

Total de Créditos Tributários 19.751.902 16.895.447 21.969.538 18.612.763

No exercício, observou-se a realização de ativos fiscais diferidos (créditos tributários) no Banco do Brasil nomontante de R$ 6.266.506 mil correspondente a 174,11% da respectiva projeção de utilização para oexercício de 2010, que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2009 (R$ 3.599.072 mil).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daquelesbaixados durante o trâmite da ação judicial (70%), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco do Brasil(31.12.2010), está projetada para 6,5 anos, nas seguintes proporções:

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Prejuízo Fiscal/CSLLa Compensar (1)

DiferençasIntertemporais (2)

Prejuízo Fiscal/CSLLa Compensar (1)

DiferençasIntertemporais (2)

Em 2011 28% 16% 25% 15%

Em 2012 24% 16% 22% 15%

Em 2013 28% 16% 26% 15%

Em 2014 20% 16% 19% 15%

Em 2015 -- 27% 1% 25%

A partir de 2016 -- 9% 7% 15%

(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).

26 – Partes Relacionadas

Os custos com remunerações e outros benefícios atribuídos ao Pessoal Chave da Administração do Bancodo Brasil, formado pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e ConselhoFiscal, são apresentados como segue:

R$ mil

2º Semestre/2010 Exercício/2010 Exercício/2009

Benefícios de curto prazo 13.226 27.008 25.095

Honorários 8.762 17.235 17.476

Diretoria Executiva 7.884 15.426 15.885

Comitê de Auditoria 640 1.341 1.157

Conselho de Administração 130 255 237

Conselho Fiscal 108 213 197

Participações no lucro 3.944 7.662 6.854

Outros 520 2.111 765

Benefícios de rescisão de trabalho 2.125 2.125 10.940

Total 15.351 29.133 36.035

O Banco do Brasil não possui remuneração variável baseada em ações e outros benefícios de longo prazoe não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave da Administração, com exceção àqueles quefazem parte do quadro funcional do Banco, participantes do Plano de Previdência dos Funcionários doBanco do Brasil – Previ. Desde janeiro de 2007, em razão do superávit acumulado no Plano dessesfuncionários, o Banco não apresenta despesas com esse benefício (Nota 27).

O Banco não concede empréstimos ao Pessoal Chave da Administração, em conformidade à proibição àtodas instituições financeiras estabelecidas pelo Banco Central do Brasil.

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco do Brasil sãoeliminados nas Demonstrações Contábeis Consolidadas. Em relação ao acionista controlador, estãoincluídas as transações com o Tesouro Nacional e os órgãos da Administração Direta do Governo Federal,que mantêm operações bancárias com o Banco do Brasil.

O Banco realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente(não remunerados), depósitos remunerados, operações compromissadas e empréstimos (exceto com oPessoal Chave da Administração). Há ainda contratos de prestação de serviços e de garantias prestadas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

85

Tais transações são praticadas em condições normais de mercado, substancialmente nos termos econdições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias. Essas operações nãoenvolvem riscos anormais de recebimento.

Os recursos aplicados em títulos públicos federais e os destinados a fundos e programas oriundos derepasses de Instituições Oficiais estão relacionados nas Notas 8 e 18 respectivamente.

O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil cujos objetivos são a promoção, apoio, incentivos epatrocínio de ações de âmbito educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo e de fomento àsatividades de pesquisa científico-tecnológica e assistência às comunidades urbano-rurais. No exercício 2010,o Banco fez contribuições para a Fundação Banco do Brasil no valor de R$ 90.320 mil (R$ 42.932 mil noexercício de 2009).

As informações referentes aos repasses e demais transações com outras entidades patrocinadas estãodivulgadas na Nota 27.

No exercício 2010, o Banco do Brasil adquiriu carteiras de operações de crédito do Banco Votorantim,cedidas com coobrigação, no montante R$ 7.975.787 mil (R$ 2.134.420 mil no exercício de 2009).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Sumário das Transações com Partes Relacionadas

Saldos das operações ativas e passivas do Banco do Brasil com as partes relacionadas em 31.12.2010 e31.12.2009 e seus respectivos resultados nos exercícios de 2010 e 2009:

R$ mil

31.12.2010

Controlador (1) Controladas(2) ControleConjunto(3) Coligadas (4) Pessoal Chave

da Administração(5)

Outras PartesRelacionadas (6)

Total

Ativos

Aplicações em depósitosinterfinanceiros -- 14.960.687 75.078 -- -- -- 15.035.765

Títulos e valores mobiliários -- 5.632 92.574 27.988 -- -- 126.194

Operações de crédito 947.969 48.602 86.706 -- -- 798.938 1.882.215

Valores a receber -- 29.570 -- -- -- -- 29.570

Outros ativos -- 402.472 318.106 -- -- 135.926 856.504

Passivos

Depósitos à vista 816.374 51.353 50.069 5.680 522 1.226.662 2.150.660

Depósitos em poupança -- -- -- -- 1.117 -- 1.117

Depósitos a prazo remunerados -- 3.492.926 1.159.700 708.689 5.636 7.115.485 12.482.436

Operações compromissadas tomadas -- 1.174.729 -- -- -- 528.713 1.703.442

Obrigações por empréstimos erepasses 1.512.821 9.443.002 -- -- -- 37.697.421 48.653.245

Outros passivos -- 31.075 113.117 -- -- 121.355 265.547

Resultado – 2º Semestre 2010

Rendas de juros e prestação deserviços 38.328 779.956 558.924 69.854 -- 341.681 1.788.743

Despesas com captação (104.963) (109.764) (18.003) (17.641) (197) (1.340.363) (1.590.931)

Resultado – Exercício 2010

Rendas de juros e prestação deserviços 87.957 1.578.538 1.047.877 165.570 -- 427.908 3.307.850

Despesas com captação (170.672) (385.147) (19.892) (21.951) (838) (2.400.736) (2.999.236)

Garantias e Outras Coobrigações (7) -- 1.002.892 9.409.585 -- -- -- 10.412.477

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

87

R$ mil

31.12.2009

Controlador (1) Controladas(2) ControleConjunto(3) Coligadas (4) Pessoal Chave da

Administração (5) Outras PartesRelacionadas (6)

Total

Ativos

Aplicações em depósitosinterfinanceiros -- 16.559.827 -- -- -- -- 16.559.827

Títulos e valores mobiliários -- 3.930 82.277 -- -- -- 86.207

Operações de crédito 1.218.927 234.136 88.446 -- -- 262.227 1.803.736

Valores a receber -- 28.979 -- -- -- -- 28.979

Outros ativos -- 1.001.079 294.958 153.214 -- -- 1.449.251

Passivos

Depósitos à vista 711.810 30.127 11.028 16.203 809 876.779 1.646.756

Depósitos em poupança -- -- -- -- 994 -- 994

Depósitos a prazo remunerados -- 5.082.990 278.427 294.868 5.136 4.877.040 10.538.461

Operações compromissadastomadas -- 1.023.492 -- -- -- 1.174.283 2.197.775

Obrigações por empréstimos erepasses 2.100.693 7.328.589 -- -- -- 26.793.832 36.223.114

Outros passivos -- 50.278 47.184 21.176 -- 17.508 136.146

Resultado – 2º Semestre 2009

Rendas de juros e prestação deserviços 46.773 666.747 554.707 67.791 -- 71.418 1.407.436

Despesas com captação (75.030) (83.517) (11.550) (8.299) (613) (1.012.130) (1.191.139)

Resultado – Exercício 2009

Rendas de juros e prestação deserviços 111.541 1.330.800 690.133 141.676 -- 173.841 2.447.991

Despesas com captação (165.932) (219.083) (19.934) (19.485) (1.341) (2.046.112) (2.471.842)

Garantias e Outras Coobrigações -- 478.160 -- -- -- -- 478.160

(1) Controlador - compreende o Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal.(2) Controladas - compreendem as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas nos itens (1) e (2).(3) Controle Conjunto - compreende as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (3).(4) Coligadas - compreendem as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (4).(5) Pessoal Chave da Administração - Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal.(6) Compreendem as empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal e entidades vinculadas aos funcionários.(7) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim, equivalente ao valor do patrimônio líquido

daquela instituição deduzido dos valores utilizados nas operações com o Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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27 – Benefícios a Empregados

O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúdecomplementar, que asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica aseus funcionários:

Entidades Patrocinadas Planos Benefícios Classificação

Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definidoPrevi - Caixa de Previdência dos Funcionários doBanco do Brasil

Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido

Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários doBanco do Brasil

Plano de Associados Assistência médica Benefício definido

Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido

Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido

Economus – Instituto de Seguridade Social

Plano de Assistência MédicaComplementar - PAMC

Assistência médica Benefício definido

Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição definidaFusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social

Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dosSistemas BESC e Codesc, do Badesc e da Fusesc

Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida

Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido

Número de participantes abrangidos pelos planos de benefícios patrocinados pelo Banco:

31.12.2010 31.12.2009

N.° de participantes N.° de participantesPlanos

Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total

Planos de Aposentadoria e Pensão 105.074 105.517 210.591 100.447 100.508 200.955

Plano de Benefícios 1 – PREVI 32.449 82.727 115.176 33.814 82.536 116.350

Plano Previ Futuro 60.113 370 60.483 51.923 73 51.996

Plano Informal -- 7.920 7.920 -- 7.703 7.703

Outros Planos 12.512 14.500 27.012 14.710 10.196 24.906

Planos de Assistência Médica 117.262 82.153 199.415 98.262 81.359 179.621

Plano Cassi 98.221 82.153 180.374 91.364 81.359 172.723

Outros Planos 19.041 -- 19.041 6.898 -- 6.898

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Contribuições do Banco para os planos de benefícios:R$ mil

Contribuição Patronal 2° Semestre/2010 Exercício/2010 Exercício/2009

Planos de Aposentadoria e Pensão 728.310 1.004.182 1.089.673

Plano de Benefícios 1 – PREVI (1) 431.305 459.051 638.191

Plano Previ Futuro 105.901 184.045 144.128

Plano Informal 154.241 295.797 296.375

Outros Planos 36.863 65.289 10.979

Planos de Assistência Médica 367.158 722.785 660.776

Plano Cassi 350.546 689.561 635.342

Outros Planos 16.612 33.224 25.434

Total 1.095.468 1.726.967 1.750.449

(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados no contrato 97 que tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário àconstituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidosno Banco até 14.04.1967, inclusive, e que tenham se aposentado ou venham a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes quefazem parte do Plano Formal. Essas contribuições ocorreram através da realização do ativo Fundo Paridade (Nota 27.e.1).

As contribuições do Banco para os planos de benefícios durante o 1º semestre de 2011 estão estimadas emR$ 585.949 mil.

Valores reconhecidos no resultado:R$ mil

2° Semestre/2010 Exercício/2010 Exercício/2009

Planos de Aposentadoria e Pensão 2.151.754 3.532.137 3.772.365

Plano de Benefícios 1 – PREVI 2.472.684 4.299.199 4.223.294

Plano Previ Futuro (105.901) (184.045) (144.128)

Plano Informal (171.270) (522.033) (300.174)

Outros Planos (43.759) (60.984) (6.627)

Planos de Assistência Médica (498.483) (954.904) (858.723)

Plano Cassi (452.236) (892.045) (854.634)

Outros Planos (46.247) (62.859) (4.089)

Total 1.653.271 2.577.233 2.913.642

a) Planos de aposentadoria e pensão

Previ Futuro (Previ): Participam desse plano os funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de24.12.1997. Os participantes ativos contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Ospercentuais de participação variam em função do tempo de empresa e do nível do salário de participação.Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui com montantes idênticos aos dosparticipantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes.

Plano de Benefícios 1 (Previ): Participam desse plano os funcionários do Banco que nele se inscreveramaté 23.12.1997. Plano fechado para novas adesões. Em decorrência do estabelecimento, em dezembro de2000, da paridade entre as contribuições do Banco e dos participantes, foi constituído o fundo paridade,cujos recursos vem sendo utilizados para compensar as contribuições ao plano. Em vista de superávitacumulado, foram suspensas, retroativamente a janeiro de 2007, as contribuições dos participantes,beneficiários (aposentados e pensionistas) e do patrocinador (Banco do Brasil). Conforme Memorando deEntendimentos firmado entre o Banco do Brasil, Previ e entidades representantes dos beneficiários, foiproposta a alteração do Regulamento do Plano 1, que abrange a suspensão das contribuições nosexercícios 2011, 2012 e 2013, ficando a sua manutenção vinculada à existência da Reserva Especial doplano.

Plano Informal (Previ): É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuaisincluem: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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falecidos até 14.04.1967; (b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes doBanco do Brasil que se aposentaram até 14.04.1967 ou que, na mesma data, já reuniam condições de seaposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil;e (c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no Plano deBenefícios da Previ, decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função dereestruturação do plano de cargos e salários e de incentivos criados pelo Banco.

Prevmais (Economus): Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa(incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2009) inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantesanteriormente vinculados ao Plano de Benefícios do Regulamento Geral que optaram pelo saldamento. Ocusteio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8% dos salários dos participantes. O planooferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio doença/acidente de trabalho, invalidez epensão por morte.

Regulamento Geral (Economus): Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixainscritos até 31.07.2006. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuemparitariamente em média com 12,11% sobre o salário de participação.

Regulamento Complementar 1 (Economus): Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa.Oferece os benefícios de complementação do auxílio-doença e pecúlios por morte e por invalidez. O custeiodo plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos participantes e dos assistidos. A contribuição dapatrocinadora incide sobre os salários reais de participação de forma paritária com os participantes.

Grupo B’ (Economus): Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos noperíodo de 22.01.1974 a 13.05.1974 e seus beneficiários. Plano fechado para novas adesões. O nível dobenefício, a ser concedido quando da implementação de todas as condições previstas em Regulamento, éconhecido a priori.

Multifuturo I (Fusesc): Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de SantaCatarina – Besc (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e osparticipantes anteriormente vinculados ao Plano de Benefícios 1 da Fusesc que optaram por este plano debenefícios. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente entre 2,33% e 7% do salário departicipação conforme decisão contributiva de cada participante.

Plano de Benefícios 1 (Fusesc): Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc inscritos até11.01.2003. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamentecom 9,89% em média sobre o salário de participação.

Plano BEP (Prevbep): Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP(incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamenteem média com 3,58% sobre o salário de participação.

b) Planos de assistência médica

Plano de Associados (Cassi): O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que temcomo principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a promoção, proteção,recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus beneficiários inscritos. O Banco do Brasil contribuimensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total dobenefício de aposentadoria ou pensão. A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão éde 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão.

Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus): Participam desse plano os funcionários oriundos do BancoNossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites,para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de pagamento do titulare 10% a título de co-participação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados pelotitular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Plano Unificado de Saúde - PLUS II (Economus): Destinado aos funcionários oriundos do Banco NossaCaixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para acobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de pagamento do titular e 10%a título de co-participação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados pelo titular eseus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a inclusão de dependentes nãopreferenciais.

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus): Voltado para os funcionários oriundos doBanco Nossa Caixa lotados no interior e na capital do Estado de São Paulo. São titulares do plano osempregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam docusteio na medida de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.

Plano de saúde (SIM): Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de SantaCatarina. A contribuição mensal dos associados é de 3% do valor dos proventos gerais.

Visto que as contribuições devidas pelo Banco, em alguns casos, permanecem após a aposentadoria doempregado, as obrigações do Banco em relação aos associados aposentados são avaliadas pelo valorpresente atuarial das contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dosassociados e beneficiários ao plano. Além disso, o Banco também é responsável pela manutenção doequilíbrio financeiro do plano para determinados grupos de associados. Tais obrigações são avaliadas ereconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício definido.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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c) Avaliações atuariais

Mudanças no valor presente das obrigações de benefício definido:R$ mil

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros PlanosValor presente das obrigações atuariais

Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009

Saldo Inicial (80.270.786) (76.109.636) (1.743.385) (1.739.591) (4.943.220) (4.677.766) (4.432.673) (3.407.761)

Custo dos juros (8.434.756) (8.076.071) (202.866) (194.472) (542.750) (541.968) (514.367) (460.894)

Custo do serviço corrente (447.544) (409.344) -- -- (70.937) (61.463) (41.506) (36.364)

Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos 7.532.656 7.166.391 295.797 296.759 376.039 351.951 314.364 275.270

Despesas Administrativas pagas pelo plano -- 35.831 -- -- -- -- -- --

Ganho/(perda) atuarial sobre a obrigação atuarial (9.185.047) (2.877.957) (344.304) (106.081) (116.304) (13.974) (515.228) (802.924)

Saldo Final (90.805.477) (80.270.786) (1.994.759) (1.743.385) (5.297.172) (4.943.220) (5.189.411) (4.432.673)

Valor presente das obrigações atuariais com cobertura (90.805.477) (80.270.786) -- -- -- -- (4.339.122) (3.943.103)

Valor presente das obrigações atuariais a descoberto -- -- (1.994.759) (1.743.385) (5.297.172) (4.943.220) (850.289) (489.570)

Mudanças no valor justo dos ativos do plano:R$ mil

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros PlanosValor justo dos ativos do plano

Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009

Saldo Inicial 137.814.150 104.778.828 -- -- -- -- 3.943.103 3.683.135

Rendimento estimado dos ativos do plano 13.963.696 10.871.704 -- -- -- -- 532.843 542.635

Contribuições recebidas 459.300 638.380 295.797 296.759 376.039 351.951 56.326 65.984

Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos (7.532.656) (7.166.391) (295.797) (296.759) (376.039) (351.951) (245.810) (230.200)

Despesas Administrativas pagas pelo plano -- (35.831) -- -- -- --

Reversão de valores para a Patrocinadora/Participante (1) (15.068.115) -- -- -- -- -- -- --

Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano 11.929.947 28.727.461 -- -- -- -- 52.660 (118.451)

Saldo Final 141.566.323 137.814.150 -- -- -- -- 4.339.122 3.943.103

(1) Refere-se aos valores utilizados para a constituição do fundo de destinação do superávit, cabendo ao Banco o montante de R$ 7.519.058 mil conforme evidenciado na Nota 27.e.2

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Valores reconhecidos no balanço patrimonial:R$ mil

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros PlanosValores reconhecidos no Balanço Patrimonial

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

1) Valor justo dos ativos do plano 141.566.323 137.814.150 -- -- -- -- 4.339.122 3.943.103

2) Valor presente das obrigações atuariais (90.805.477) (80.270.786) (1.994.759) (1.743.385) (5.297.172) (4.943.220) (5.189.411) (4.432.673)

3) Superávit/(déficit) (1+2) 50.760.845 57.543.364 (1.994.759) (1.743.385) (5.297.172) (4.943.220) (850.289) (489.570)

4) Superávit/(déficit) - parcela patrocinadora 25.380.423 28.771.682 (1.994.759) (1.743.385) (5.297.172) (4.943.220) (684.994) (481.644)

5) Ganhos/(perdas) atuariais não reconhecidos 15.485.635 16.116.336 (199.476) (174.338) (689.849) (481.750) (180.865) (34.379)

6) Custo do serviço passado não reconhecido -- -- -- -- -- (104.015) -- --

7) (Passivo)/Ativo atuarial líquido registrado (4-5-6) 9.894.787 12.655.346 (1.795.283) (1.569.047) (4.607.323) (4.357.455) (504.130) (447.265)

A realização do ativo atuarial registrado em Outros Créditos (Nota 11.b) ocorrerá obrigatoriamente até o final do plano. Entende-se por final do plano, adata em que será pago o último compromisso.

Valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício defindo:R$ mil

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros PlanosValores reconhecidos no resultado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

1) Custo do serviço corrente (112.479) (223.772) (204.672) -- -- -- (37.669) (70.937) (61.463) (10.814) (20.985) (19.412)

2) Contribuições dos participantes -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.371) (4.366) (703)

3) Custo dos juros (2.155.572) (4.217.378) (4.038.035) (99.839) (202.866) (194.472) (267.074) (542.750) (541.968) (143.487) (283.195) (251.042)

4) Rendimento esperado sobre os ativos do plano 3.371.464 6.981.848 5.435.852 -- -- -- -- -- -- 138.404 268.359 279.971

5) Amortização do ganho/(perda) atuarial líquido 1.369.270 1.758.501 3.030.150 (71.431) (319.167) (105.702) (7.264) (2.307) -- (8.232) (17.055) (8.819)

6) Custo do serviço passado não reconhecido -- -- -- -- -- -- -- (9.913) (9.913) -- -- --

7) Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- -- -- (111.608) (208.894) (186.250) -- -- --

8) Despesa com contribuição extraordinária -- -- -- -- -- -- (28.622) (57.244) (55.040) -- -- --

9) Efeito do ativo passivo não reconhecido -- -- -- -- -- -- -- -- -- (15.466) (30.995) (34.690)

10) (Despesa)/receita reconhecida na DRE 2.472.684 4.299.199 4.223.294 (171.270) (522.033) (300.174) (452.236) (892.045) (854.634) (40.967) (88.237) (34.695)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Composição dos ativos dos planos, apresentados como porcentagem do total:

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros PlanosComposição dos ativos

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Renda Fixa 29,1% 30,7% -- -- -- -- 88,7% 83,1%

Renda Variável 64,7% 63,8% -- -- -- -- 7,8% 9.9%

Investimentos imobiliários 3,2% 2,8% -- -- -- -- 1,7% 1,7%

Empréstimos e Financiamentos 2,9% 2,6% -- -- -- -- 1,4% 2,1%

Outros -- 0,1% -- -- -- -- 0,4% 3,2%

Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano

Em instrumentos financeiros próprios da entidade 6,7% 6,8% -- -- -- -- -- --

Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 0,1% 0,1% -- -- -- -- -- 0,1%

Comparativo evidenciando o retorno esperado e o retorno real dos ativos do plano:

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros PlanosEspecificação

Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009

Taxa nominal de rendimento esperado sobre os ativos doplano

10,96% 10,76% -- -- -- -- 10,96% 14,26%

Rendimento esperado dos ativos para o período (R$ mil) 13.963.696 10.871.704 -- -- -- -- 532.843 523.007

Rendimento efetivo (R$ mil) 10.825.529 39.599.165 -- -- -- -- 585.503 394.377

Principais premissas atuariais adotadas em cada período:

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos (1)

Premissas atuariaisExerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009

Taxa de inflação 4,38% 4,20% 4,38% 4,20% 4,38% 4,20% 4,38% 5,15%

Taxa real de desconto 6,30% 6,30% 6,30% 6,30% 6,30% 6,30% 6,30% 8,66%

Taxa nominal de retorno dos investimentos 10,96% 10,76% -- -- -- -- 10,96% 14,26%

Taxa de crescimento salarial futuro 0,41% 1,26% -- -- 0,41% 1,26% 0,26% 3,29%

Tempo médio remanescente de trabalho (anos) 3,57 4,04 -- -- 14,81 14,14 5,24 4,51

Tábua de sobrevivência AT-83 AT-83 (2) AT-83 AT-83

Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado

(1) As premissas atuariais agrupadas são apresentadas através de médias ponderadas.(2) Nos cálculos atuariais do Plano Informal em 31.12.2009 foi utilizada tábua transitória entre a GAM-71 modificada e a GAM-83.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

95

O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissasdiferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas. As diferenças mais relevantes concentram-sena definição dos valores relativos ao Plano 1 – Previ.

Diferenças de premissas do Plano 1 – Previ:

Premissas/método Banco Previ

Taxa real de desconto 6,3% a.a. 5% a.a.

Tábua de sobrevivência AT-83 AT-2000

Avaliação de Ativos – Fundos exclusivosValor de mercado ou fluxo de caixa

descontado - cenário baseFluxo de caixa descontado -

cenário conservadorRegime de Capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado

Conciliação do Plano 1 valores apresentados na Previ/Banco:R$ mil

Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Valores apresentados na Previ 116.790.760 117.127.503 (90.629.774) (72.989.055) 26.160.986 44.138.448

Incorporação dos valores do contrato 97(1) 13.147.607 12.554.780 (13.147.607) (12.554.780) -- --

Ajuste no valor dos ativos do plano(2) 11.627.956 8.131.867 -- -- 11.627.956 8.131.867

Ajuste nas obrigações – taxa dedesconto/regime de capitalização

-- -- 12.971.904 5.273.049 12.971.904 5.273.049

Valor apurado pelo Banco 141.566.323 137.814.150 (90.805.477) (80.270.786) 50.760.846 57.543.364

(1) O contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor dopagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.67, inclusive, e que tenham se aposentadoou venham a se aposentar após essa data exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.

(2) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos ativos do plano, utilizando-se o valor de mercado paraas ações da Vale e fluxo de caixa descontado – cenário base para os ativos Neonergia, 521 Participações e Invepar enquanto que na Previ éutilizado o método de fluxo de caixa descontado – cenário conservador.

Valores atuariais para o período atual e para os quatro períodos anteriores:R$ mil

Especificação 2010 2009 2008 2007 2006

Plano 1 (Previ) - Superávit (déficit) 50.760.845 57.543.364 28.669.191 64.229.505 37.481.696

Obrigação de benefício definido (90.805.477) (80.270.786) (76.109.637) (70.572.791) (65.870.816)

Ativos do plano 141.566.323 137.814.150 104.778.828 134.802.296 103.352.512

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (8,4%) (3,6%) (7,1%) (3,2%) (9,7%)

Ajustes de experiência sobre os ativos do plano 16,7% 20,8% (28,7%) (18,7%) (17,3%)

Plano Informal (Previ) - Superávit (déficit) (1.994.759) (1.743.386) (1.739.592) (1.666.065) (1.633.840)

Obrigação de benefício definido (1.994.759) (1.743.386) (1.739.592) (1.666.065) (1.633.840)

Ativos do plano -- -- -- -- --

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (3,7%) (6,1%) (11,4%) (9,6%) (12,1%)

Plano de Associados (Cassi) - Superávit (déficit) (5.297.172) (4.943.220) (4.677.766) (4.547.868) (3.562.867)

Obrigação de benefício definido (5.297.172) (4.943.220) (4.677.766) (4.547.868) (3.562.867)

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (2,9%) (0,3%) 0,1% 8,8% --

Ajustes de experiência sobre os ativos do plano -- -- -- -- --

Outros Planos - Superávit (déficit) (850.290) (489.570) 171.899 -- --

Obrigação de benefício definido (5.189.411) (4.432.673) (446.280) -- --

Ativos do plano 4.339.121 3.943.103 618.179 -- --

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (6,9%) (17,6%) (4,9%) -- --

Ajustes de experiência sobre os ativos do plano (0,5%) (3,2%) 0,4% -- --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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d) Resumo dos ativos/(passivos) registrados no Banco - benefícios a empregadosR$ mil

Ativo Atuarial Passivo Atuarial

Especificação 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Plano 1 (Previ) 9.894.787 12.655.346 -- --

Plano Informal (Previ) -- -- (1.795.283) (1.569.047)

Plano de Associados (Cassi) -- -- (4.607.323) (4.357.455)

Regulamento Geral (Economus) -- -- (113.592) (90.686)

Regulamento Complementar 1 (Economus) -- -- (237) --

Plus I e II (Economus -- -- (275.836) (242.945)

Grupo B’ (Economus) -- -- (114.465) (113.634)

Total 9.894.787 12.655.346 (6.906.736) (6.373.767)

e) Destinações do Superávit – Plano 1

R$ mil

Fundo Paridade Fundo de Destinação

Exerc/2010 Exerc/2009 Exerc/2010 Exerc/2009

Saldo Inicial 1.778.366 2.195.802 7.519.058 --

Atualização 205.308 220.944 75.935 --

Contribuições ao Plano 1 (459.300) (638.380) -- --

Saldo Final 1.524.374 1.778.366 7.594.993 --

e.1) Fundo Paridade

O custeio do plano era mantido, até 15.12.2000, com a contribuição de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3(um terço) pelos participantes. A partir de 16.12.2000, visando adequar às disposições da EmendaConstitucional nº. 20, tanto o Banco quanto os participantes passaram a contribuir com 50% cada, sendoinclusive objeto de acordo posterior entre as partes envolvidas, com a devida homologação pela Secretariade Previdência Complementar.

O custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente noPlano na época. Como efeito desse Acordo, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor deR$ 2.227.254 mil, os quais foram registrados em Outros Créditos – Títulos e Créditos a Receber - Previ.Esse Ativo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizadodesde janeiro de 2007 para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação entre Reserva aAmortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o qualgarantiu benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até 14.04.1967 e que nãoestavam aposentados até aquela data.

e.2) Fundo de Destinação

Em 24.11.2010, o Banco do Brasil assinou Memorando de Entendimentos com as entidades representativasde funcionários e aposentados, visando à destinação e utilização parcial do superávit do Plano, conformedetermina a Lei Complementar n.º 109/2001 e Resolução CGPC n.º 26/2008.

Face a aprovação das medidas previstas no Memorando de Entendimentos pelo Conselho Deliberativo daPrevi, o Banco registrou, em 30.11.2010, em Outros Créditos – Títulos e Créditos a Receber – Previ, omontante de R$ 7.519.058 mil em contrapartida à baixa do valor na rubrica de Outros Créditos - AtivoAtuarial, sendo corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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28 – Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias

a) Ativos Contingentes Fiscais

O Banco é parte ativa em processos judiciais visando restituir indébitos tributários, reconhecidos nasdemonstrações contábeis somente na hipótese de desfecho favorável ao Banco (ainda não contabilizadas),de acordo com a Resolução CMN n.º 3.823/2009. Destacam-se as ações de maior relevância:

a.1) Inconstitucionalidade do Imposto de Renda sobre o Lucro Líquido pago sobre o exercício de 1989 e1º semestre/1992, no valor de R$ 14.292 mil (R$ 13.101 mil em 31.12.2009);

a.2) IOF - Lei n.º 8.033/1990 (Correção Monetária), no valor de R$ 223.660 mil (R$ 203.470 mil em31.12.2009).

b) Passivos Contingentes – Prováveis

Ações Trabalhistas

O Banco é parte passiva em processos trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados ousindicatos da categoria. As provisões de perdas prováveis representam vários pedidos reclamados, como:indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representaçãoe outros.

Ações Fiscais

O Banco está sujeito a questionamentos das autoridades fiscais com relação a impostos, que podem gerarautuações com o objeto de competência ou o montante de receita tributável ou despesa dedutível. A maioriadas ações oriundas das autuações versam, principalmente, sobre ISSQN, CPMF, CSLL, IRPJ e IOF, e,como garantia de algumas delas, há penhoras em dinheiro ou imóveis.

Ações de Natureza Cível

Nas ações de natureza cível destacam-se as ações de cobrança de diferença entre a inflação ocorrida e oíndice utilizado para correção de aplicações financeiras durante o período dos Planos Econômicos (PlanoCollor, Plano Bresser e Plano Verão).

Com a proximidade dos prazos prescricionais para propositura de ações visando à reposição de valorescom base nos índices inflacionários afastados por esses Planos Econômicos, ocorreu incremento no volumede ações ajuizadas. As ações cujos êxitos pelas partes adversas são considerados prováveis estãodevidamente provisionadas. Os índices questionados estão previstos em lei que regulou à época a políticaeconômica do Governo Federal. Com a prescrição ocorrida, não há passivo potencialmente representativo aser considerado.

Sobre essa matéria, há ação pendente de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) – ADPF/165:Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – de autoria da Confederação Nacional do SistemaFinanceiro (Consif), com o objetivo de declarar a constitucionalidade da legislação que instituiu os PlanosEconômicos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Movimentações na provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis classificadas como prováveis:R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2ºSem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2ºSem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Demandas Trabalhistas

Saldo Inicial 2.736.323 3.242.208 2.456.461 2.804.314 3.300.748 2.475.231

Constituição 68.615 481.273 1.526.525 77.558 501.962 1.932.707

Reversão da provisão (541) (740.365) (1.475.351) (1.879) (743.968) (1.544.250)

Baixa por pagamento (436.123) (709.436) (538.711) (436.123) (709.440) (570.609)

Atualização monetária 94.116 188.322 189.951 94.166 188.734 --

Valores adicionados/incorporados (1) -- 388 1.083.333 -- -- 1.007.669

Saldo Final 2.462.390 2.462.390 3.242.208 2.538.036 2.538.036 3.300.748

Demandas Fiscais

Saldo Inicial 198.895 174.696 122.456 1.221.967 1.138.706 1.004.031

Constituição (2.277) 25.659 99.095 194.842 266.708 240.760

Reversão da provisão (17) (9.094) (51.296) (129.353) (138.924) (86.410)

Baixa por pagamento (8.064) (8.508) (898) (8.064) (9.962) (28.413)

Atualização monetária 6.840 12.624 5.339 3.664 26.528 --

Valores adicionados/incorporados (1) -- -- -- (22.133) (22.133) 8.738

Saldo Final 195.377 195.377 174.696 1.260.923 1.260.923 1.138.706

Demandas Cíveis

Saldo Inicial 3.204.045 3.036.381 1.719.947 3.353.840 3.131.472 1.760.175

Constituição 358.792 929.880 1.049.776 420.780 1.081.380 1.689.241

Reversão da provisão (309) (387.665) (1.024.777) (62.520) (473.404) (1.134.168)

Baixa por pagamento (278.032) (417.872) (159.733) (296.788) (448.469) (334.944)

Atualização monetária 180.073 302.046 141.277 179.382 303.715 --

Valores adicionados/incorporados (1) -- 1.799 1.309.891 -- -- 1.151.168

Saldo Final 3.464.569 3.464.569 3.036.381 3.594.694 3.594.694 3.131.472

Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais eCíveis 6.122.336 6.122.336 6.453.285 7.393.653 7.393.653 7.570.926

(1) Referem-se aos saldos do Banco Popular do Brasil, Bescleasing e Bescredi, incorporados em 2010, e do Banco Nossa Caixa, adquirido em março de2009 e incorporado em novembro de 2009.

c) Passivos Contingentes – Possíveis

As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis classificadas com risco “possível” são dispensadas deconstituição de provisão com base na Resolução CMN n.º 3.823/2009.

Ações TrabalhistasRepresentam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornadade trabalho, adicional de função e representação e outros.

Ações FiscaisRepresentam pedidos relacionados com: ISSQN, cobrança e outras obrigações fiscais oriundas daSecretaria da Receita Federal e do Instituto Nacional do Seguro Social. As principais contingências têmorigem em:

Autos de infração lavrados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), visando o recolhimento decontribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, novalor de R$ 1.025.848 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Banco do Brasil, no valor de R$ 155.211 mil e participações nos lucros e resultados de funcionários,correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 25.833 mil.

Autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, nomontante de R$ 234.677 mil.

Ações de Natureza Cível

Nas ações de natureza cível destacam-se as ações que visam indenizações e a cobrança de diferençaentre a inflação ocorrida e o índice utilizado para correção de aplicações financeiras durante o período dosPlanos Econômicos (Plano Collor, Plano Bresser e Plano Verão).

Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis:R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Demandas Trabalhistas 83.822 40.950 87.335 62.301

Demandas Fiscais 1.746.429 1.843.559 2.541.761 2.079.151

Demandas Cíveis 2.761.507 2.620.763 2.812.261 2.723.460

Total 4.591.758 4.505.272 5.441.357 4.864.912

d) Depósitos em Garantia de Recursos

Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências passivas prováveis, possíveis e/ouremotas:

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Demandas Trabalhistas 2.420.578 2.228.067 2.440.689 2.254.502

Demandas Fiscais 4.149.248 3.790.881 5.419.232 4.628.601

Demandas Cíveis 2.832.003 2.247.146 2.983.856 2.509.058

Total 9.401.829 8.266.094 10.843.777 9.392.161

e) Obrigações Legais

O Banco mantém registrado em Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias, o montante deR$ 12.241.776 mil (R$ 11.245.230 mil em 31.12.2009) no BB-Banco Múltiplo e R$ 12.942.257 mil(R$ 11.768.441 mil em 31.12.2009) no BB-Consolidado, relativo às seguintes ações:

Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social

Em fevereiro de 1998, o Banco ingressou na via judicial com pedido de compensação integral dos prejuízosfiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social. Desde então, oBanco passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido deImposto de Renda e de Contribuição Social, realizando o depósito integral do montante devido (70% dovalor compensado), o que ensejou o despacho do Juízo da 16ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federalreconhecendo a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo 151, inciso II, doCódigo Tributário Nacional (CTN), até o trânsito em julgado da sentença. Desde 01.10.2002, o processoaguarda julgamento de recurso extraordinário pelo Supremo Tribunal Federal.

A compensação dos valores de prejuízos fiscais e CSLL a compensar tem como efeito a baixa de créditostributários ativados, observada a limitação de 30%.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

100

Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensadoscom os créditos tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidadecom o § 2º, inciso II, artigo 1º da Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.

Na hipótese de êxito na ação judicial, verificou-se que, em setembro/2005 e em janeiro/2009, o Banco teriaconsumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais e CSLL a Compensar, respectivamente. Assim, desde acompetência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, os valores do IRPJ e da CSLL estão sendo recolhidosintegralmente. Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitosjudiciais para a de disponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriambaixados contra a provisão de IRPJ e CSLL e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscosfiscais relativa à atualização dos depósitos, no valor de R$ 3.897.897 mil.

Considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmente seriamconvertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), reclassificam-se para a rubrica representativa de ativo“IRPJ a compensar” e “CSLL a compensar” as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízosfiscais e CSLL a compensar, respectivamente, que poderiam ser utilizadas desde a competênciaoutubro/2005 e fevereiro/2009, observada a limitação de 30%. Esses tributos a compensar, que decorreriamdas retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, correspondem aR$ 3.809.762, em dezembro/2010, e sua atualização pela Taxa Selic, a R$ 581.192 mil. Tal valor ajusta aprovisão para riscos fiscais relativa à atualização dos depósitos judiciais, de forma que alcance o montantenecessário para anular integralmente o risco inerente à hipótese de perda.

Valores relacionados à referida ação:R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Obrigação Legal – Provisão para Processo Judicial 11.697.619 11.245.230

Depósitos Judiciais 12.485.258 11.752.804

Montante realizado 7.817.011 7.817.011

Atualização 4.668.247 3.935.793

Montante dos Créditos Tributários Correspondente à Parcela de 70% 6.585.045 6.585.045

Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033

Bases negativas de CSLL / CSLL a compensar 3.583.012 3.583.012

Ação Judicial: PIS/Pasep e Cofins

Provisão para o processo judicial referente ao Mandado de Segurança por meio do qual pretende-se oreconhecimento do direito do Banco do Brasil, da BB Corretora e do Banco Votorantim de recolherem oPIS/Pasep e a Cofins de acordo com as bases de cálculo previstas nas Leis Complementares n.º 7/1970, e n.º70/1991, no montante de R$ 544.157 mil no BB-Banco Múltiplo e R$ 1.244.638 mil(R$ 523.211 mil em 31.12.2009) no BB-Consolidado. As liminares do Banco do Brasil e da BB Corretora foramsuspensas em 18.08.2010, motivo pelo qual voltaram a recolher, a partir do fato gerador de julho de 2010, oPIS/Pasep e a Cofins na forma prevista na Lei n.° 9 .718/1998. As medidas judiciais do Banco Votorantimtiveram sentenças e acórdãos favoráveis e aguardam, junto ao Egrégio Tribunal Regional Federal da Terceiraregião, a interposição de recursos por parte da Fazenda Nacional ou análise de cabimento/admissibilidade.

29 - Gerenciamento de Riscos e Capital Regulatório

a) Processo de Gestão de Riscos

O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos e de capital como vetores principais para oprocesso de tomada de decisão.

No Banco do Brasil, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidadesde negócios. As políticas de riscos são determinadas pelo Conselho de Administração do Banco e peloComitê de Risco Global - CRG, um fórum composto pelo Presidente e Vice-presidentes. As ações para

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

101

implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas em subcomitêsespecíficos (crédito; mercado e liquidez; e operacional), que são fóruns constituídos por Diretores.

Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o websitebb.com.br/ri.

b) Risco de Crédito

Risco de Crédito está associado à possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento devalores pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissores de títulos.

Para se alinhar às melhores práticas de gestão do risco de crédito e aumentar a eficiência na gestão de seucapital econômico, o Banco do Brasil utiliza métricas de risco e retorno como instrumentos de disseminaçãoda cultura na Instituição, presentes em todo o seu processo de crédito.

c) Risco de Mercado

Risco de Mercado reflete a possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças nocomportamento das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos preços de commodities.

Instrumentos Financeiros – Valor Justo

Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:

R$ mil

BB-Consolidado

31.12.2010 31.12.2009 Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais

No Resultado No Patrimônio LíquidoValorContábil

Valor JustoValor

ContábilValor Justo

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

ATIVOS

Aplicações interfinanceiras de liquidez 107.578.790 107.564.261 168.397.960 168.377.532 (14.529) (20.428) (14.529) (20.428)

Títulos e valores mobiliários 142.243.143 142.083.409 122.873.797 122.714.673 285.221 (33.426) (159.734) (159.124)

Ajuste de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a) -- -- -- -- 444.955 125.698 -- --

Ajuste de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a) -- -- -- -- (159.734) (159.124) (159.734) (159.124)

Instrumentos financeiros derivativos 1.623.591 1.623.591 1.463.084 1.463.084 -- -- -- --

Operações de crédito 317.726.499 317.801.144 261.783.097 262.062.450 74.645 279.353 74.645 279.353

PASSIVOS

Depósitos interfinanceiros 18.998.102 19.007.052 11.618.573 11.631.606 (8.950) (13.033) (8.950) (13.033)

Depósitos a prazo 204.652.146 204.636.840 193.515.574 193.575.751 15.306 (60.177) 15.306 (60.177)

Obrigações por operações compromissadas 142.174.955 142.100.736 160.821.187 160.648.661 74.219 172.526 74.219 172.526

Obrigações por empréstimos e repasses 59.458.834 59.416.542 38.063.569 38.129.257 42.292 (65.688) 42.292 (65.688)

Instrumentos financeiros derivativos 5.296.640 5.296.640 4.724.036 4.724.036 -- -- -- --

Outras obrigações 159.458.907 159.393.860 120.378.462 120.186.289 65.047 192.173 65.047 192.173

Ganho não Realizado sem Efeitos Fiscais 533.251 451.300 88.296 325.602

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros,adotando as taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.

Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pelaCircular Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuraçãodo valor justo dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxascoletadas junto ao mercado.

Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas prefixadas de juros foram estimadas mediante odesconto dos fluxos futuros de caixa, adotando-se, para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco paracontratação de operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas ataxas pós-fixadas, foi considerado como valor justo o próprio valor contábil devido à equivalência entre osmesmos.

Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futurosde caixa e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações prefixadas. No caso de operações pós-fixadas, cujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamenteequivalente ao valor justo.

Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitosinterfinanceiros.

Operações Compromissadas: Para as operações com taxas prefixadas, o valor justo foi apurado calculando odesconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas emcontratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valorescontábeis foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.

Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares nomercado. Face às suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado,inexistência de mercado ativo e instrumento similar, o valor justo dessas operações é equivalente ao valorcontábil.

Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerandoas taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.

Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo é aproximadamenteequivalente ao valor contábil.

Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular Bacenn.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo deprecificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares noúltimo dia de negociação do exercício.

Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)

O Banco do Brasil gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando identificar, avaliar, monitorar e controlaras exposições aos riscos de mercado de suas posições próprias. Para isto, o Banco considera os limites deriscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis cenários para atuar de forma tempestiva nareversão de eventuais resultados adversos.

O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.464/2007 e com a Circular Bacenn.º 3.354/2007, visando maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segregaas suas operações, inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:

1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadascom intenção de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intençãode serem negociadas antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e quenão contenham cláusula de inegociabilidade;

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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2) Carteira de Não Negociação (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira deNegociação, tendo como característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.

A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do balanço patrimonial, em atendimentoà Instrução CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pelaInstituição, bem como, não representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.

Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil, exceto as posições do BancoVotorantim, aos impactos de movimentos de mercado, foram realizadas simulações com três possíveiscenários, sendo dois deles com consequente resultado adverso para o Banco. Os cenários utilizados estãoapresentados como segue:

Cenário I: Situação provável, a qual reflete a percepção da alta administração do Banco em relação aocenário com maior probabilidade de ocorrência, para um horizonte de 3 meses, considerando fatoresmacroeconômicos e informações de mercado (BM&FBovespa, Andima, etc.). Premissas utilizadas: taxa decâmbio reais/dólar de R$ 1,71 e elevação da taxa Selic para 11,75% ao ano, com base nas condições demercado observadas em 31.12.2010;

Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque paralelo de 25% nas variáveis de risco, com basenas condições de mercado observadas em 31.12.2010, sendo consideradas as piores perdas resultantes porfator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveismacroeconômicas;

Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque paralelo de 50% nas variáveis de risco, com basenas condições de mercado observadas em 31.12.2010, sendo consideradas as piores perdas resultantes porfator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveismacroeconômicas.

Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading),exceto as posições do Banco Votorantim, composta por títulos públicos e privados, instrumentos financeirosderivativos e recursos captados por meio de operações compromissadas:

R$ mil

Cenário I

31.12.2010 31.12.2009Fator de Risco Conceito Variação

de TaxasResultado

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento (13.129) Manutenção --

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento 164 -- --

Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (971) Redução 394

Cupom de Dólar Americano Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Redução -- -- --

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Aumento 2.382 Manutenção --

R$ mil

Cenário II

31.12.2010 31.12.2009Fator de Risco Conceito Variação

de TaxasResultado

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento (35.251) Aumento (206.888)

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (41) -- --

Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (1.451) Aumento (1.638)

Cupom de Dólar Americano Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Aumento -- -- --

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (22.653) Redução (17.419)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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R$ mil

Cenário III

31.12.2010 31.12.2009Fator de Risco Conceito Variação

de TaxasResultado

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento (73.052) Aumento (400.577)

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (82) -- --

Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (2.837) Aumento (3.184)

Cupom de Dólar Americano Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Aumento -- -- --

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (45.305) Redução (34.837)

Para as operações classificadas na Carteira de Não Negociação, a valorização ou a desvalorização emdecorrência de mudanças nas taxa de juros praticadas no mercado não representa impacto financeiro econtábil significativo sobre o resultado do Banco. Isto porque esta carteira é composta, majoritariamente, poroperações de crédito (créditos diretos ao consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo(depósitos à vista, a prazo e de poupança) e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado,principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fatodessas carteiras apresentarem como principal característica a intenção de manter as respectivas posições atéo vencimento, não sofrendo, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessasoperações estarem atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa formaos impactos em um cenário de estresse.

Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e NãoNegociação (Banking), exceto as posições do Banco Votorantim:

R$ mil

Cenário I

31.12.2010 31.12.2009Fator de Risco Conceito Variação

de TaxasResultado

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento (1.928.246) Manutenção --

Cupom de TR Aumento 1.449.619

Cupom de TBFRisco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (145)Aumento 145.330

Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento 137.778 Manutenção --

Cupom de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (27.143) -- --

Cupom de IGP-M Aumento (137.572)

Cupom de IGP-DI Aumento (207)

Cupom de INPC Aumento (70.605)

Cupom de IPCA

Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (31.214)

Redução 134.964

Cupom de moedas estrangeiras Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Redução (116.853) Redução 12.954

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Aumento 21.083 Manutenção --

R$ mil

Cenário II

31.12.2010 31.12.2009Fator de Risco Conceito Variação

de TaxasResultado

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento (5.300.903) Aumento (4.332.688)

Cupom de TR Risco de variação de cupons de taxas de juros Redução (4.570.631)

Cupom de TBF Risco de variação de cupons de taxas de juros Redução (301)Redução (3.602.616)

Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de taxas de juros Redução (203.752) Redução (20.391)

Cupom de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (35.049) -- --

Cupom de IGP-M Aumento (187.811)

Cupom de IGP-DI Aumento (287)

Cupom de INPC Aumento (101.491)

Cupom de IPCA

Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (45.560)

Aumento (772.021)

Cupom de moedas estrangeiras Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Redução (29.465) Aumento (17.337)

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (200.507) Redução (275.403)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

105

R$ mil

Cenário III

31.12.2010 31.12.2009Fator de Risco Conceito Variação

de TaxasResultado

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento (10.163.642) Aumento (8.303.533)

Cupom de TR Redução (9.476.165)

Cupom de TBFRisco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (603)Redução (7.474.159)

Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de taxas de juros Redução (414.806) Redução (41.838)

Cupom de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (70.073) -- --

Cupom de IGP-M Aumento (351.961)

Cupom de IGP-DI Aumento (570)

Cupom de INPC Aumento (198.695)

Cupom de IPCA

Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (88.026)

Aumento (1.458.284)

Cupom de moedas estrangeiras Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Redução (59.180) Aumento (34.482)

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (401.014) Redução (550.806)

Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizarsituações de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco vista isoladamente, conformedetermina a Instrução CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Porexemplo, choques simultâneos de aumento na taxa prefixada de juros e redução no Cupom de TR não sãoconsistentes do ponto de vista macroeconômico.

As operações de derivativos existentes na Carteira de Não Negociação, especificamente, não representamrisco de mercado relevante para o Banco do Brasil, haja vista que essas posições são originadas,principalmente, para atender às seguintes situações:

- Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender àsnecessidades dos clientes;

- Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também, nessaoperação, a variação na taxa de juros e de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.

O Banco do Brasil não possui qualquer operação que pudesse ser classificada como derivativo exótico,conforme descrito na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.

Da Participação no Banco Votorantim

Com relação à análise de sensibilidade das posições referentes à participação do Banco do Brasil no BancoVotorantim, também foram realizadas simulações, com três possíveis cenários, sendo dois deles comconsequente resultado adverso:

Cenário I: Situação provável que reflete a percepção da alta administração do Banco Votorantim em relaçãoao cenário com maior probabilidade de ocorrência. Premissas utilizadas: taxa de câmbio reais/dólar deR$ 1,70 e taxa Selic de 12,25% ao ano para o final de 2010;

Cenário II: Premissas utilizadas: choque paralelo de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições demercado observadas em 31.12.2010, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas;

Cenário III: Premissas utilizadas: choque paralelo de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições demercado observadas em 31.12.2010, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

106

Nos quadros abaixo, encontram-se os resultados para as posições do Banco relativas a sua participação noBanco Votorantim:

R$ mil

Cenário I

31.12.2010 31.12.2009Fator de Risco Conceito Variação

de TaxasResultado

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento -- Aumento (142.478)

Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento 42.497 Aumento --

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (690.382) Aumento (65.497)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (2.403) Aumento (46.908)

Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (425) Aumento (9.781)

Outros Risco de variação dos demais cupons Aumento (12.221) Aumento 3.136

R$ mil

Cenário II

31.12.2010 31.12.2009Fator de Risco Conceito Variação

de TaxasResultado

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução (605.880) Aumento (324.976)

Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Redução (111.898) Aumento --

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (732.519) Aumento (236.751)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (8.522) Aumento (96.030)

Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (2.973) Aumento (15.820)

Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (21.201) Redução (1.809)

R$ mil

Cenário III

31.12.2010 31.12.2009Fator de Risco Conceito Variação

de TaxasResultado

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução (1.237.639) Aumento (479.181)

Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Redução (167.073) Aumento --

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (1.025.643) Aumento (398.723)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (14.498) Aumento (139.799)

Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (5.241) Aumento (21.165)

Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (207.868) Redução (9.299)

d) Risco de Liquidez

Este tipo de risco assume duas formas: risco de liquidez de mercado e risco de liquidez de fluxo de caixa(funding). O primeiro corresponde à possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar umatransação em tempo razoável e sem perda significativa de valor. O segundo está associado à possibilidade defalta de recursos para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre os ativos epassivos.

e) Risco Operacional

Reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processosinternos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Este conceito inclui o risco legal.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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f) Capital Regulatório

O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas ResoluçõesCMN n.º 3.444/2007 e n.º 3.490/2007, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e doPatrimônio de Referência Exigido (PRE), respectivamente.

R$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Econômico-Financeiro Financeiro Econômico-

Financeiro Financeiro

PR – Patrimônio de Referência 66.927.567 68.257.551 53.704.324 54.529.352

Nível I 52.397.235 52.452.142 41.086.985 41.086.960

Patrimônio líquido 50.440.683 50.495.590 36.119.406 36.119.381

Reservas de reavaliação (6.241) (6.241) (6.746) (6.746)

Ativos diferidos (226.529) (226.529) (223.782) (223.782)

Ajustes da marcação a mercado (203.031) (203.031) (85.061) (85.061)

Créditos tributários excluídos do nível I (22.477) (22.477) (22.477) (22.477)

Adicional de provisão ao mínimo requeridopela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (1) -- -- 2.782.065 2.782.065

Instrumentos híbridos de capital e dívida -nível I

2.414.830 2.414.830 2.523.580 2.523.580

Nível II 19.763.491 19.763.491 17.004.391 17.004.391

Ajustes da marcação a mercado 203.031 203.031 85.061 85.061

Dívidas subordinadas elegíveis a capital 18.738.173 18.738.173 16.059.788 16.059.788

Recursos captados do FCO 13.455.864 13.455.864 12.422.046 12.422.046

Recursos captados no exterior 1.369.813 1.369.813 400.323 400.323

Recursos captados com CDB 2.829.732 2.829.732 3.237.419 3.237.419

Recursos captados com Letras Financeiras 1.082.764 1.082.764 -- --

Instrumentos híbridos de capital e dívida –nível II

816.046 816.046 852.796 852.796

Reservas de reavaliação 6.241 6.241 6.746 6.746

Deduções do PR (5.233.159) (3.958.082) (4.387.052) (3.561.999)

Instrumentos financeiros excluídos do PR (5.233.159) (3.958.082) (4.387.052) (3.561.999)

PRE – Patrimônio de Referência Exigido 52.297.326 50.993.696 42.749.265 42.195.431

Risco de crédito 48.900.634 47.805.205 40.161.404 39.607.570

Risco de mercado 31.422 31.422 285.850 285.850

Risco operacional 3.365.270 3.157.069 2.302.011 2.302.011

Excesso/(Insuficiência) de PR: PR - PRE 14.630.241 17.263.855 10.955.059 12.333.921

Índice de Basileia: (PR x 100)/ (PRE / 0,11) 14,08 14,72 13,82 14,22

(1) A Resolução CMN n.º 3.825/2009 revogou, com efeitos a partir de 01/04/2010, a Resolução CMN n.º 3.674/2008 que permitia adicionar ao Nível I ovalor da provisão adicional aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999.

Alteração na metodologia de apuração dos limites operacionais e documentos de gestão de riscos

Conforme determinação do Banco Central do Brasil, por meio do Ofício Desig/Gabin – 2010/10 de03.11.2010, as informações e saldos contábeis do Banco Votorantim deixaram de ser incluídos,exclusivamente, nos demonstrativos de limites operacionais e documentos de gestão de riscos e na base deapuração do Índice de Basileia do Banco, de forma retroativa a 30.09.2009, data da aquisição daparticipação. Essa medida causou impacto positivo de 0,08% no Índice de Basileia do Banco, em virtudedas seguintes alterações na apuração do PR e PRE:

- os saldos proporcionais das dívidas subordinadas emitidas pelo Banco Votorantim, no montante deR$ 1.748.335 mil (R$ 1.018.419 mil em 31.12.2009) deixaram de compor o capital de nível II do PR;

- o investimento no Banco Votorantim, no valor de R$ 3.955.639 mil (R$ 3.560.206 mil em 31.12.2009)passou a ser deduzido do PR;

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

108

- os saldos proporcionais dos ativos permanentes diferidos, constituídos a partir de 02.03.2007, no montantede R$ 20.443 mil (R$ 18.514 mil em 31.12.2009), deixaram de deduzir o capital de nível I do PR;

- as exigências de capital sobre os saldos dos ativos e passivos proporcionais à participação no BancoVotorantim deixaram de compor o PRE.

g) Índice de Imobilização

Com a alteração na metodologia de apuração dos limites operacionais, descrita no item “f” acima, os saldosproporcionais das imobilizações do Banco Votorantim deixaram de compor as imobilizações do Banco doBrasil.

O Índice de Imobilização em relação ao Patrimônio de Referência (PR) é de 20,99% (15,65% em31.12.2009) para o Consolidado Financeiro, e de 16,83% (11,86% em 31.12.2009) para o ConsolidadoEconômico-Financeiro, em conformidade com a Resolução CMN n.º 2.669/1999. A diferença entre o Índicede Imobilização do Consolidado Financeiro e do Econômico-Financeiro decorre da inclusão de empresascontroladas/coligadas não financeiras que dispõem de elevada liquidez e baixo nível de imobilização, comconsequente redução do Índice de Imobilização do Consolidado Econômico-Financeiro.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

109

30 – Demonstração do Resultado Abrangente

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Lucro Líquido apresentado na Demonstração do Resultado 6.626.909 11.758.093 10.147.522 6.626.909 11.703.165 10.148.111

Outros Lucros/(Prejuízos) Abrangentes

Ajustes de avaliação patrimonial (Nota 8.f) 92.417 284.590 80.745 92.417 284.590 80.745

Próprios 78.857 106.174 (8.047) 78.857 106.174 (8.047)

De coligadas e controladas 13.560 178.416 88.792 13.560 178.416 88.792

Outros Lucros/(Prejuízos) Abrangentes antes da Tributaçãosobre o Lucro 92.417 284.590 80.745 92.417 284.590 80.745

Imposto de renda e contribuição social relacionados aosganhos/(perdas) não realizados

(Nota 8.f) (36.358) (87.319) (9.310) (36.358) (87.319) (9.310)

Outros Lucros/(prejuízos) Abrangentes, Líquidos deImposto de Renda e Contribuição Social 56.059 197.271 71.435 56.059 197.271 71.435

Lucro Abrangente 6.682.968 11.955.364 10.218.957 6.682.968 11.900.436 10.219.546

Lucro Abrangente Atribuível à Controladora 6.682.968 11.955.364 10.218.957 6.682.968 11.900.456 10.218.957

Lucro/(Prejuízo) Abrangente das Participações dos nãoControladores -- -- -- -- (20) 589

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

110

31 – Outras Informações

a) Novo Mercado

Em 31.05.2006, o Banco do Brasil assinou com a Bolsa de Valores de São Paulo contrato de adesão aosegmento do Novo Mercado da BM&FBovespa, que reúne um grupo de empresas detentoras das melhorespráticas de governança corporativa do Brasil.

Ressalta-se que o Banco do Brasil, seus Acionistas, Administradores e os Membros do Conselho Fiscal secomprometem a resolver toda e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao Regulamento de Listagemdo Novo Mercado por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado da BM&FBovespa, conforme cláusulacompromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.

b) Distribuição de Dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 24.02.2010, aprovou a fixação, para o exercício de2010, do índice de distribuição do resultado (payout) equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucrolíquido ajustado pelo valor contabilizado em Lucros ou Prejuízos Acumulados no período, cumprindo-se apolítica de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio em periodicidade trimestral, conformeartigo 43 do Estatuto Social do Banco.

c) Financial Holding Company

Em 13.04.2010, o Banco Central norte-americano – FED (Federal Reserve System) conferiu ao Banco doBrasil o status de “Financial Holding Company”. Esse status foi concedido após análise de fatoresdeterminados pela legislação bancária norte-americana, entre os quais o nível de capitalização do Banco doBrasil e a qualidade de sua administração.

Essa qualificação permitirá ao Banco do Brasil, quando de seu interesse, de forma direta ou por intermédiode suas subsidiárias, exercer atividades bancárias em território norte-americano nas mesmas condiçõesinerentes aos bancos locais.

d) BB Odontoprev – Início de Operação

Em 16.11.2010, o Banco do Brasil firmou Contrato de Operação de Plano Odontológico com a OdontoprevS.A., com o objetivo de iniciar a disponibilização de planos odontológicos a cerca de 260 mil beneficiários,entre funcionários do BB e seus dependentes.

e) Parceria BB – Oi – Cielo

Em 29.09.2010, Banco do Brasil celebrou acordo de parceria negocial com Telemar Participações (Oi) eCielo S.A. para emissão de cartões de crédito “co-branded” e pré-pagos, com bandeira nacional e/ouinternacional, além de outros meios de pagamento no formato tradicional ou que utilizem a tecnologiaMobile Payment.

f) Fundos e Programas

O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - Pasep compatrimônio de R$ 2.027.901 mil em 31.12.2010 (R$ 1.916.461 mil em 31.12.2009), garantindo rentabilidademínima equivalente à TJLP.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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g) Administração de Fundos de Investimentos

Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos eValores Mobiliários S.A.:

Fundos/Carteiras Saldo (R$ mil)

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Patrimônio Administrado 489 464 360.200.007 306.686.220

Fundos de Investimentos 471 444 348.659.790 295.983.716

Carteiras Administradas 18 20 11.540.217 10.702.504

h) Informações de Filiais e Subsidiárias no ExteriorR$ mil

Filiais no Exterior BB-Consolidado no Exterior

31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009

Ativo

- Grupo BB 16.773.425 18.229.330 14.931.097 13.975.507

- Terceiros 37.217.130 32.507.723 39.120.507 33.751.943

Total do Ativo 53.990.555 50.737.053 54.051.604 47.727.450

Passivo

- Grupo BB 9.063.431 9.112.535 7.093.625 4.146.629

- Terceiros 42.378.018 39.066.043 43.428.217 40.072.902

- Patrimônio Líquido 2.549.106 2.558.475 3.529.762 3.507.919

Total do Passivo 53.990.555 50.737.053 54.051.604 47.727.450

2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009 2º Sem/2010 Exerc/2010 Exerc/2009

Lucro/(Prejuízo) 31.872 24.653 (94.658) 82.570 106.429 (29.186)

i) Recursos de ConsórciosR$ mil

31.12.2010 31.12.2009

Previsão mensal de recursos a receber consorciados 71.052 45.856

Obrigações do grupo por contribuições 4.524.352 2.383.273

Consorciados – bens a contemplar 4.236.828 2.177.640

(Em unidades)

Quantidade de grupos administrados 532 316

Quantidade de consorciados ativos 208.486 140.860

Quantidade de bens a entregar a consorciados 15.934 21.450

Quantidade de bens entregues no período 41.286 31.164

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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j) Cessão de Empregados a Órgãos Externos

As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei n.º 10.470/2002 e pelo Decreto n.º 4.050/2001.

2º Sem/2010 Exercício/2010 Exercício/2009

EmpregadosCedidos (1)

Custo noPeríodo (R$ mil)

EmpregadosCedidos (1)

Custo no Período(R$ mil)

EmpregadosCedidos (1)

Custo noPeríodo (R$ mil)

Com Ônus para o Banco

Governo Federal 10 1.254 10 2.512 11 2.677

Entidades sindicais 232 12.629 232 24.106 217 15.729

Outros órgãos/entidades 5 877 5 1.647 4 1.350

Sem Ônus para o Banco

Governos Federal, Estadual e Municipal 303 -- 303 -- 318 --

Órgãos externos (Cassi, FBB, Previ) 753 -- 753 -- 725 --

Entidades dos funcionários 87 -- 87 -- 73 --

Entidades controladas e coligadas 331 -- 331 -- 311 --

Total 1.721 14.760 1.721 28.265 1.659 19.756

(1) Posição no último dia do período.

k) Remuneração de Empregados e Dirigentes

Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil:R$

31.12.2010 31.12.2009

Menor Salário 1.600,13 1.416,00

Maior Salário 27.140,70 25.247,10

Salário Médio 4.444,70 4.567,70

Dirigentes

Presidente 44.505,00 41.592,00

Vice-presidente 40.197,00 37.566,00

Diretor 34.380,00 32.130,00

Conselheiros

Conselho Fiscal 3.606,85 3.370,80

Conselho de Administração 3.606,85 3.370,80

Comitê de Auditoria - Titular 30.942,00 28.917,00

Comitê de Auditoria - Suplente 27.847,80 26.025,30

l) Política de Seguros de Valores e Bens

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco contrata, para seus valorese bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

Os seguros contratados pelo Banco, vigentes em 31.12.2010, têm valor de cobertura de R$ 6.325.412 mil ecobrem os seguintes riscos:

R$ mil

Riscos Cobertos Valores Cobertos (1) Valor do Prêmio

Seguro Imobiliário para as Imobilizações próprias relevantes 6.298.996 2.571

Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva(1) 700 191

Demais 25.716 339

(1) Refere-se a cobertura individual aos membros da Diretoria Executiva.

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Banco do Brasil S.A.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF

Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas do Banco do Brasil S.A. identificadas como BB - Banco Múltiplo e BB - Consolidado, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis

A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

KPMG Auditores Independentes SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711 Edifício João Carlos Saad 70070-120 - Brasília, DF - Brasil Caixa Postal 8723 70312-970 - Brasília, DF - Brasil

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KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member

firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with

KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss

entity.

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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco do Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Valores correspondentes ao exercício anterior auditados pelo mesmo auditor atual dividindo responsabilidade com outro auditor

As demonstrações contábeis correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, apresentadas para fins de comparação, foram anteriormente por nós auditadas de acordo com as normas de auditoria vigentes por ocasião da emissão do relatório de auditoria em 24 de fevereiro de 2010, que não conteve nenhuma modificação. As normas de auditoria então vigentes permitiam a divisão de responsabilidade com outros auditores independentes. Sendo assim, como as demonstrações contábeis das investidas indiretas: Brasilcap Capitalização S.A., Brasilsaúde Companhia de Seguros, Brasilveículos Companhia de Seguros, Brasilprev Seguros e Previdência S.A., Cielo S.A., Neoenergia S.A. e Itapebi Geração de Energia S.A. (Notas Explicativas n° 3 e n° 14), relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foram examinadas por outros auditores independentes, e a nossa opinião, no que diz respeito aos valores dos investimentos e dos resultados decorrentes dessas investidas, está baseada nos relatórios emitidos pelos respectivos auditores independentes. Adicionalmente, o ativo líquido utilizado no cálculo do superávit do Plano de Aposentadoria e Pensão (Nota Explicativa n° 27) foi examinado por outro auditor independente, e a nossa avaliação, em relação a esse ativo líquido, está baseada no relatório emitido por aquele auditor independente.

Demonstração do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA) para o exercício e semestre findos em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

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Valores correspondentes ao ativo atuarial decorrente do superávit do Plano de Aposentadoria e Pensão - PREVI

O Banco possui registrado em seu ativo, em 31 de dezembro de 2010, o valor de R$ 9.895 milhões (R$ 12.655 milhões em 31 de dezembro de 2009) correspondente ao superávit do Plano de Aposentadoria e Pensão - PREVI (Nota Explicativa nº 27) apurado com base em critérios definidos pela Administração do Banco, os quais consideramos os mais adequados a serem aplicados na circunstância. Esses critérios incorporam estimativas e premissas de naturezas atuarial e financeira de longo prazo, bem como aplicação e interpretações de normas regulamentares em vigor nesta data. Assim, as imprecisões inerentes ao processo de utilização de estimativas e premissas podem resultar em divergências entre o valor registrado e o efetivamente realizado.

Brasília, 16 de fevereiro de 2011

KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF

Francesco Luigi Celso José Claudio Costa Contador CRC SP-175348/O-5 S-DF Contador CRC SP-167720/O-1 S-DF

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Resumo do relatório do Comitê de Auditoria

Segundo semestre de 2010

Introdução

O Comitê de Auditoria do Banco do Brasil é órgão estatutário de assessoramento doConselho de Administração e tem como principais atribuições: avaliar a efetividade dosistema de controles internos e das auditorias interna e externa e revisar, previamente àpublicação, o conjunto das demonstrações contábeis. O regimento interno do Comitê deAuditoria está disponível no site www.bb.com.br, área de Relações com Investidores.

O universo de atuação do Comitê compreende o Banco Múltiplo e as seguintessubsidiárias integrais: BB Banco de Investimento S.A., BB Leasing S.A. - ArrendamentoMercantil, BB DTVM Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosS.A., BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. e BB Administradora de ConsórciosS.A.

A administração do Banco do Brasil e as administrações de suas subsidiárias sãoresponsáveis por elaborar e garantir a integridade das demonstrações contábeis, geriros riscos, manter sistema de controles internos efetivo e consistente e zelar pelaconformidade às normas legais e regulamentares.

A Auditoria Interna responde de forma independente pela realização de trabalhosperiódicos com o objetivo de avaliar as ações de gerenciamento de riscos bem como aadequação e a efetividade dos controles internos.

A KPMG Auditores Independentes é a empresa responsável pela prestação dosserviços de auditoria das demonstrações contábeis, a quem cabe opinar sobre a suaadequação em relação à posição financeira e patrimonial em todos os aspectosrelevantes de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Avalia, também, aqualidade e adequação do sistema de controles internos no contexto dos trabalhos deauditoria sobre as demonstrações contábeis, inclusive o sistema de processamentoeletrônico de dados e de gerenciamento de riscos, e o cumprimento de dispositivoslegais e regulamentares.

Atividades

O Comitê de Auditoria cumpriu seu plano de trabalho para o ano de 2010. Comoparte de suas atividades, realizou 88 reuniões no semestre, de um total de 178 noexercício, com a administração da Instituição, auditorias interna e externa, órgãosexternos de fiscalização e controle e principais responsáveis pelas áreas estratégicas denegócios, controles internos, jurídica, tecnologia, gestão de pessoas, de riscos e dasegurança.

Nessas reuniões, abordou, em especial, assuntos relacionados a aprimoramento dosmecanismos de controles internos, conformidade a leis e normas, gerenciamento deriscos, Basileia II, procedimentos para a prevenção e combate à lavagem de dinheiro,segurança da informação, gestão da continuidade de negócios, provisões, soluçõestecnológicas, benefícios a empregados (saúde e previdência), ouvidoria erecomendações das auditorias interna e externa e de órgãos externos de fiscalização econtrole.

Manteve diálogo com as equipes das auditorias interna e externa, oportunidade emque verificou o cumprimento dos seus planejamentos anuais, conheceu as metodologias

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utilizadas, a qualificação do corpo técnico e examinou suas conclusões e principaisrecomendações.

Acompanhou o processo de preparação das demonstrações contábeis, avaliou osaspectos relevantes, a abrangência, conformidade e clareza das notas explicativas,examinou as práticas contábeis adotadas, os procedimentos utilizados para constituiçãode provisões e conheceu o teor do parecer emitido pela auditoria externa.

Acompanhou ainda as ações para a adoção das novas práticas contábeis paraelaboração das demonstrações contábeis no padrão IFRS.

Nas situações em que identificou oportunidades de melhoria, sugeriu aprimoramentosà instância competente da Instituição.

Conclusões

Com base nas atividades que desenvolveu no período e tendo presente suasatribuições e as limitações inerentes ao escopo de sua atuação, o Comitê de Auditoriaconcluiu que:

a. o sistema de controles internos é objeto de permanente atenção por parte daadministração e vem sendo aprimorado. O Comitê de Auditoria desconhecequalquer fragilidade que comprometa a sua efetividade;

b. o Conglomerado Banco do Brasil adota atitude conservadora na assunção deriscos e dispõe de instrumentos apropriados para sua gestão e mitigação;

c. a auditoria interna desempenha suas funções de forma efetiva e independente eresponde adequadamente às demandas do Comitê;

d. a auditoria externa desenvolve seus trabalhos com efetividade e não foramidentificadas ocorrências que comprometessem sua independência;

e. as demonstrações contábeis consolidadas do exercício findo em 31.12.2010 foramelaboradas em conformidade com as normas legais e com as práticas adotadas noPaís e refletem, em todos os aspectos relevantes, a situação patrimonial efinanceira do Conglomerado naquela data.

Brasília-DF, 16 de fevereiro de 2011.

José Danúbio Rozo

Coordenador

Celene Carvalho de Jesus José Gilberto Jaloretto

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MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração do Banco do Brasil S.A. declara que, em

reunião desta data, aprovou o Relatório do Comitê de Auditoria e, de conformidade

com o inciso V do art. 142 da Lei nº 6.404, de 15.12.76, tomou conhecimento e

recomendou a aprovação das contas da Diretoria e do Relatório da Administração,

todos referentes ao exercício de 2010.

Em 16 de fevereiro de 2011.

_____________________________Nelson Henrique Barbosa Filho

__________________________________ __________________________________Aldemir Bendine Adriana Queiroz de Carvalho

__________________________________ __________________________________Bernardo Gouthier Macedo Henrique Jager

__________________________________ __________________________________Francisco Gaetani Sergio Eduardo Arbulu Mendonça

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

O CONSELHO FISCAL DO BANCO DO BRASIL S.A., no uso desuas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório daAdministração e das Demonstrações Contábeis, incluindo a proposta dedestinação do resultado relativo ao exercício social findo em 31 de dezembro de2010, os quais foram aprovados, nesta data, pelo Conselho de Administração.

Com base nos exames efetuados, nas informações eesclarecimentos recebidos no decorrer do exercício e no Relatório dos AuditoresIndependentes – KPMG Auditores Independentes, sem ressalvas, nesta dataexpedido, o Conselho Fiscal opina que os referidos documentos estão emcondições de serem encaminhados para aprovação da Assembléia Geral dosAcionistas.

Brasília (DF), 16 de fevereiro de 2011.

Clóvis Ailton MadeiraConselheiro

Ênio Alexandre Gomes Bezerra da SilvaConselheiro

Marcos Machado GuimarãesConselheiro

Pedro Carvalho de MelloConselheiro

Daniel SigelmannPresidente

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DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTEAldemir Bendine

VICE-PRESIDENTESAlexandre Corrêa AbreuAllan Simões ToledoDanilo AngstGeraldo Afonso Dezena da SilvaIvan de Souza MonteiroLuís Carlos Guedes PintoPaulo Rogério CaffarelliRicardo Antônio de OliveiraRobson Rocha

DIRETORESAdilson do Nascimento AnisioAdmilson Monteiro GarciaAmauri Sebastião NiehuesArmando Medeiros de FariaAry Joel de Abreu LanzarinCarlos Eduardo Leal NeriClenio Severio TeribeleDan Antônio Marinho ConradoDenilson Gonçalves MolinaEdson de Araújo LôboGueitiro Matsuo GensoJosé Carlos VazJosé Mauricio Pereira CoelhoLuiz Henrique Guimarães de FreitasMárcio Hamilton FerreiraMarco Antonio Ascoli MastroeniMarco Antônio da Silva BarrosNilson Martiniano MoreiraOrival GrahlPaulo Roberto Evangelista de LimaPaulo Roberto Lopes Lopes RicciRenato Donatello RibeiroSandro José FrancoSandro Kohler MarcondesSérgio Ricardo Miranda NazaréWalter Malieni Júnior

CONTADORIAEduardo Cesar PasaContador GeralContador CRC-DF 017601/O-5CPF 541.035.920-87

Daniel André StielerContador CRC-DF 013931/O-2CPF 391.145.110-53

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃONelson Henrique Barbosa Filho (Presidente)Aldemir Bendine (Vice-Presidente)Henrique JägerFrancisco GaetaniBernardo Gouthier MacedoAdriana Queiroz de CarvalhoSérgio Eduardo Arbulu Mendonça

CONSELHO FISCALDaniel Sigelmann (Presidente)Clóvis Ailton MadeiraÊnio Alexandre Gomes Bezerra da SilvaMarcos Machado GuimarãesPedro Carvalho de Mello

COMITÊ DE AUDITORIAJosé Danúbio Rozo (Coordenador)Celene Carvalho de JesusJosé Gilberto Jaloretto