ANÁLISE DOS EFEITOS DE CARGA EM PONTES BRASILEIRAS ... · Somente um caminhão deve ser usado...
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EPUSP - ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO IE - INSTITUTO DE ENGENHARIA
ANÁLISE DOS EFEITOS DE CARGA EM PONTES
BRASILEIRAS COMPARANDO O MODELO DE CARGA MÓVEL
COM DADOS DE PESAGEM EM MOVIMENTO (WIM)
São Paulo, Outubro 2018
Prof. Túlio N. Bittencourt, PhD – USP
Prof. Enson Portela, DSc – IFCE
Palestrantes:
Sumário
1. Motivação
2. Sistema de Pesagem em Movimento
3. Estatísticas do Tráfego
4. Análise de Confiabilidade de Pontes Brasileiras
5. Desenvolvimento de um Modelo de Carga Móvel para Pontes Brasileiras
6. Conclusões
Modelo de carga móvel para pontes brasileiras
O primeiro modelo de carga (NB-6) para pontes rodoviárias brasileiras foi publicado em 1943
e era baseado no modelo alemão (DIN 1072)
45 450 5
30 300 5
12 120 4
ClassesCaminhão
(KN)
Carga Distrib.
(KN/m2)
1940’s:
1960 - 1984: 1984 - 2013:
Motivação
Class 36 12tf 12tf 12tf Class 24 8tf 8tf 8tf
Class 12 4tf 8tf
NBR7188:2013
A NBR7188 divide as pontes em duas classes:
450 450 5
240 240 4
ClasseCaminhão
(KN)
Carga Distrib.
(KN/m2)
As cargas devem ser posicionadas de forma a causar o efeito mais desfavorável para o
elemento estrutural
Somente um caminhão deve ser usado independentemente do número de faixas da ponte
Algumas questões surgem… O modelo de carga móvel brasileiro é adequado para as pontes rodoviárias de concreto armado e
protendido ?
Quão seguras são as pontes projetadas com este modelo de carga em relação ao tráfego atual e
futuro?
Qual a probabilidade de falha das pontes para diferentes comprimentos de vãos?
Objetivos do Estudo
Desenvolver um modelo de carga móvel para as pontes brasileiras de
concreto armado e protendido usando dados WIM e teoria da confiabillidade
Avaliar a segurança de pontes brasileiras considerando o tráfego atual como
registrado pelo sistema de pesagem em movimento
Tornar a tecnologia WIM mais popular e incentivar seu uso no Brasil
Criar um banco de dados confiável de características de caminhões, como: peso bruto total
(PBT), peso por eixos, espaçamentos entre eixos e percentual de classes de caminhões
Desenvolver uma metodologia para avaliar o modelo brasileiro de carga móvel
Desenvolver uma abordagem para avaliar pontes brasileiras de concreto sob análise de
confiabilidade
Sistema de Pesagem em Movimento
(Weigh in Motion System- WIM)
Sistema WIM
Sistemas WIM tornam-se uma alternativa em potencial para obter uma supervisão mais confiável do
tráfego:
motoristas não percebem o sistema
motorista não “fogem” da pesagem
o sistema pode facilmente identificar caminhões pesados
o sistema pode auxiliar na estimativa de preços de pedágio
Por outro lado:
precisa de calibrações devido aos efeitos da temperatura
instalação depende de MO qualificada
sensores tem uma vida útil limitada (~5anos)
Sistema WIM
O sistema segue as recomendação dada por ASTM E1318 (2002) e são classificados como Tipo I
Data Item Produced by WIM Systems Type I Type II Type III Type IV
1. Wheel Load • • •
2. Axle Load • • • •
3. Axle-Group Load • • • •
4. Gross-Vehicle Weight • • • •
5. Speed • • • •
6. Center-to-Center Spacing Between Axles • • • •
7. Vehicle Class (via axle arrangement) • •
8. Site Identification Code • • • •
9. Lane and Direction of Travel • • •
10. Date and Time of Passage • • • •
11. Sequential Vehicle Record Number • • • •
12. Wheelbase (front-most to rear-most axle) • •
13. Equivalent Single-Axle Loads (ESALs) • •
14. Violation Code • • • •
Data Item Produced by WIM Systems Type I
Gross-Vehicle Weight ±10%
Individual Axle weight ±15%
Group Axle Weight ±15%
Traffic Volume > 99.5%
Speed ±1.5%
Length ±8.0%
Sistema WIM/SP
Instalado na Rodovia Fernão Dias (BR381) em Julho de 2015
Rodovia sob concessão à Arteris S.A.
Piezo SensorPosition Sensor
Loops
O sistema é feito de duas linhas de sensores piezoelétricos* , dois loops de identificação de presença e sensores de temperatura do pavimento O arranjo final é do tipo L-S-L-S O sensor tem 2.73 m de comprimento e 1.27 cm de largura *convertem pressão em pulso elétrico
Should
er
Should
er
Lane 1 Lane 2 Lane 3
Inductive
Loops
Piezo Sensors
Sistema WIM/RS
Instalado na Rodovia Osvaldo Aranha (BR-290) em 2013
Rodovia sob concessão à Concepa S.A.
O sistema é feito de duas linhas de sensores piezoelétricos , e um loop indutivo O arranjo final é do tipo S-L-S O sensor tem 3.64 m de comprimento e 1.30 cm de largura
Sistema WIM/SP - Instalação
Calibração
Resposta dos sensores são influenciadas pela variação da temperatura
Compensação desse efeito deve ser considerada nos dados
Calibração do sistema pode ser feita com um caminhão de peso conhecido
O caminhão atravessa a estação WIM várias vezes em diferentes velocidades e períodos do dia/ano.
y = 0.0197x - 0.6450
R² = 0.8580
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
10 15 20 25 30 35 40 45 50
PB
T _
Err
o
Temperatura (celcius)
7 calibrações realizadas
Checagem da Qualidade dos dados
O teste desenvolvido por Southgate (2001) e aplicado por Davis (2007) foi usado neste projeto
O teste consiste em usar o carga do eixo frontal do caminhão 3S2 para verificar os dados WIM
usando uma regressão logarítmica
Caminhões 3S2 tem relação estável entre o eixo frontal e o espaçamento entre o primeiro e segundo
eixos
Catálogos de montadoras foram investigados ajustar o teste proposto a frota brasileira
Espaçamento entre
primeiro e segundo
eixos (cm)
Peso do eixo
da direção (kg)
300 4767
310 4622
320 4302
330 3897
350 4392
355 4471
360 4487
370 4293
3S2
Resultados:
8 10 12 14 16 18 20200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1-2 Axle Spacing (ft)
1st
Ax
le/1
-2S
pac
ing
s(lb
/ft)
Ref. Line
Max Limit
Min Limit
São Paulo – Faixa direita 10/2015
8 10 12 14 16 18 20200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1-2 Axle Spacing (ft)
1st
Ax
le/1
-2S
pac
ing
s(lb
/ft)
Ref. Line
Max Limit
Min Limit
São Paulo – Faixa direita 06/2016
8 10 12 14 16 18 20400
600
800
1000
1200
1400
1600
1-2 Axle Spacing (ft)
1st
Ax
le/1
-2S
pac
ing
s(lb
/ft)
Ref. Line
Max Limit
Min Limit
São Paulo – Faixa direita 06/2017
8 10 12 14 16 18 20200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1-2 Axle Spacing (ft)
1st
Ax
le/1
-2S
pac
ing
s(lb
/ft)
Ref. Line
Max Limit
Min Limit
8 10 12 14 16 18 20200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1-2 Axle Spacing (ft)
1st
Ax
le/1
-2S
pac
ing
s(lb
/ft)
Ref. Line
Max Limit
Min Limit
Rio Grande - 06/2014 Rio Grande - 03/2014
Checagem da Qualidade dos dados
Filtragem dos dados
A filtragem minimiza a possibilidade de
medidas erradas e/ou irrelevantes
SIM
Dados do WIM
Classifica frota conforme características de cada veículo
Veículo se encaixa em algum critério?
NÃO
Arquivo com veículos excluídos
Número “N”
Modelocarga móvel
Análise dos dados
•PBT mínimo ≤ 6.2 tons•Eixo simples ≤ 2.2 tons•Tandem duplo > 32 tons•Espaçamento entre eixos ≤ 0.92m•Comprimento total (L) > 36 m•L > 15.4m e PBT ≤ 10.43 tons•Peso de eixo individual > 18 tons•Peso total ≠ 10% Ʃ(pesos dos eixos)•Ʃ(distância entre eixos) > L caminhão•L < 5 metros•Velocidade > 170 km/h•Peso do primeiro eixo > 10 tons•PBT máximo > 138 tons
Avalia veículos pelos critérios estabelecidos
SIM
Dados do WIM
Classifica frota conforme características de cada veículo
Veículo se encaixa em algum critério?
NÃO
Arquivo com veículos excluídos
Número “N”
Modelocarga móvel
Análise dos dados
•PBT mínimo ≤ 6.2 tons•Eixo simples ≤ 2.2 tons•Tandem duplo > 32 tons•Espaçamento entre eixos ≤ 0.92m•Comprimento total (L) > 36 m•L > 15.4m e PBT ≤ 10.43 tons•Peso de eixo individual > 18 tons•Peso total ≠ 10% Ʃ(pesos dos eixos)•Ʃ(distância entre eixos) > L caminhão•L < 5 metros•Velocidade > 170 km/h•Peso do primeiro eixo > 10 tons•PBT máximo > 138 tons
Avalia veículos pelos critérios estabelecidos
Resultados:
São Paulo Rio Grande do Sul
Setembro 2015 a Agosto 2017 8.35 milhões de registros; VMD* de 13292 veículos; 6.08 milhões de veículos foram filtrados; 3631 caminhões qualificados por dia.
Março 2014 a Junho 2014 (79 dias) 0.927 milhões de registros; VMD de 11736 veículos; 0.77 milhões de veículos foram filtrados; 1962 caminhões qualificados por dia.
Filtragem dos dados - Resultados
*VMD: Volume Médio Diário de veículos;
Estatísticas de Múltiplas Presenças de Caminhões em Pontes
Estatísticas de presença de caminhões
Luchi (2006), Rossigali (2013) e Ferreia (2007) são os trabalhos mais completos no Brasil
Resolução 12 do CONTRAN (1998) fixa pesos e dimensões do caminhões
Resolução 12: peso máximo permitido
45 toneladas (caminhão simples)
57 toneladas (unidade tratora + unidade acoplada)
Resolução 640: caminhões de 11 eixos com até 91 toneladas
Estatística de Volume de Tráfego
VMDC – volume médio diário de caminhões - entre 3043 e 4053
A média de 3631 caminhões (São Paulo) e 1962 (Rio Grande do Sul)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
1 6 11 16
Vo
lum
e
Month
ADTT
DTT_min
DTT_max
Série4
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
1 2 3 4
Vo
lum
e
Month
ADTT DTT_min DTT_max Série4
SP
RS
0 20 40 60 80 1000
2
4
6
8
10
12
14
16
18
GVW (Ton)
Fre
quency (
%)
0 20 40 60 80 1000
2
4
6
8
10
GVW (Ton)
Fre
qu
ency
(%
)
5 10 15 20 250
2
4
6
8
10
12
14
16
GVW (Ton)
Fre
quency (
%)
Estatística de Volume de Tráfego - SP
Picos revelam a participação predominante de uma dada classe de caminhões
Classes (DNIT) [%] PBTmed
[ton]
PBTdspd
[ton]
PBTmin
[ton]
PBTmax
[ton]
2C/2CB 15.36 10.36 3.23 6.20 27.51
3C/3CD/3DC/3BB/3BC/3CB 23.40 17.32 5.60 6.68 41.65
2S2/2B2/2BD/2DB 12.96 19.91 5.44 9.67 58.50
2S3 9.46 33.76 9.02 12.42 71.22
3S3/3D3 14.75 43.02 9.70 13.99 89.94
0 10 20 30 40 500
2
4
6
8
10
12
GVW (Ton)
Fre
quency
(%
)
0 10 20 30 40 50 600
5
10
15
20
GVW (Ton)
Fre
quency (
%)
GVW= PBT
Estatísticas de Múltiplas Presenças de Caminhões
Arranjo similar ao de Gindy e Nassif (2006) foi considerado:
WIM precisa de uma resolução de 0.01 segundo.
Caminhões qualificados são simulados sobre pontes:
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Span Length (meters)
Per
cen
t O
ccu
rren
ce (
%)
Following
Side-by-side
Staggered
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Span Length (meters)
Per
cent
Occ
urr
ence
(%
)
Following
Side-by-side
Staggered
SP RS
Estatísticas de Múltiplas Presenças de Caminhões
Span length: comprimento do vão.
Probabilidade de dois caminhões pesados (36,3 toneladas) ocorrendo juntos
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
Span Length (meters)
Perc
en
t O
ccu
rren
ce (
%)
Following
Side-by-side
Staggered
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
Span Length (meters)
Per
cent
Occ
urr
ence
(%
)
Following
Side-by-side
Staggered
Estatísticas de Múltiplas Presenças de Caminhões
Análise de Confiabilidade de Pontes Brasileiras
Pontes Brasileiras Selecionadas
• 60 pontes foram usadas:
Nowak (1999) usou 107 pontes existentes (pontes de aço)
As pontes são de cinco estados:
O comprimento do vão varia de 14 a 60 metros
Espaçamento entre longarinas varia de 215 cm a 340cm
O conjunto é composto por pontes de 3,4,5,6,7 e 10 longarinas e também viga caixão
A maioria das pontes tem concreto com resistência de 40 MPa
Minas Gerais São Paulo Pernambuco Ceará Bahia
39 protendidas
21 armadas
Pontes Brasileiras
Seção transversal típica deve incluir:
Geometria
Armadura
Protensão
Bridge 18 - Prestressed
2017/8/21
All dimensions in millimetres
Clear cover to transverse reinforcement = 26 mm
Inertia (mm4) x 106
Area (mm2) x 103
yt (mm)
yb (mm)
St (mm3) x 103
Sb (mm3) x 103
1154.6
709489.1
796
1454
891490.3
487905.1
1221.5
788390.9
834
1416
945138.6
556833.7
Gross Conc. Trans (n=5.20)
Geometric Properties
Crack Spacing
Loading (N,M,V + dN,dM,dV)
2 x dist + 0.1 db /
0.0 , 0.0 , 0.0 + 0.0 , 1.0 , 0.0
700
2250
220
22
50
As = 1760 mm2
Av = 50 mm2 per leg
@ 150 mm
As = 250 mm2
As = 120 mm2
As = 1200 mm2
Av = 50 mm2 per leg
@ 150 mm
As = 300 mm2
15 layers of
As = 160 mm2
Av = 50 mm2 per leg
@ 150 mm
2 layers of
As = 320 mm2
4 x 1586 mm2
p = 5.66 mm/m
As = 2240 mm2
Concrete
c' = 2.00 mm/m
fc' = 41.7 MPa
a = 19 mmft = 2.00 MPa (auto)
Rebar
s = 10.0 mm/m
fu = 595 MPa
fy= 595
P-Steel
p = 35.0 mm/m
fpu = 1882 MPa
Low Relax
Probabilidade de Falha
R, resistência
Q, Carga
Probabilidade
De Falha
0
G, Margem de
Segurança
R, resistência
Q, Carga
Probabilidade
De Falha
0
G, Margem de
Segurança
G = R-Q
Probabilidade de Falha
Falha
G(Q,R)
Resultados para Probabilidade de Falha: TB-450
Usando os componentes de carga nominal os índices de confiabilidade podem ser estimado
Apenas o ELU foi considerado na forma da seguinte equação:
1 2 3 ImpactoR D D D LL
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
10 15 20 25 30 35 40
Bet
a Vão (metros)
Momento – Pontes Armadas
i) Probabilidade de falha para pontes de concreto armado é maior do que para pontes de concreto
protendido
ii) Probabilidade de falha tende a aumentar com o aumento do vão
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
10 20 30 40 50 60 70
Bet
a
Vão (metros)
Momento - Pontes Protendidas
A nova equação de Estado Limite:
Res
1.4 1.5 3 ( Impacto)LL
RDL D LL
Estado Limite TB-450 Modelo Proposto
Concreto Armado Momento 1.00 1.00
Cisalhmento 1.10 1.10
Concreto Protendido Momento 1.10 1.05
Cisalhamento 1.15 1.10
Estado Limite TB-450 Modelo Proposto
Concreto Armado Momento 1.50 1.80
Cisalhamento 1.60 1.80
Concreto Protendido Momento 1.50 1.80
Cisalhamento 1.50 1.80
Fatores de resistência:
Fatores de carga para os modelos calibrados ( ): LL
Fatores de Carga e de Resistência
Confiabilidade do modelo de carga móvel calibrado
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
10 20 30 40 50 60 70
Bet
a
Vão (metros)
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
10 20 30 40 50 60 70
Bet
a
Vão (metros)
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
10 20 30 40 50 60 70
Bet
a
Vão (metros)
Momento - Protendido
TB-450 (calibrado) Modelo Proposto
TB-450
(Sem Calibração)
Resultados – Momento Fletor para Pontes Protendidas:
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
10 20 30 40 50 60 70
Bet
a
Vão (metros)
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
10 20 30 40 50 60 70
Bet
a
Vão (metros)
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
10 20 30 40 50 60 70
Bet
a
Vão (metros)
Resultados – Cisalhamento Pontes Protendidas :
Confiabilidade do modelo de carga móvel calibrado
TB-450 (calibrado) Modelo Proposto
TB-450
(Sem Calibração)
Desenvolvimento de um Modelo de Carga Móvel
para Pontes Brasileiras baseado em Dados WIM
Análise de carga móvel – Caminhões Isolados
Somente vigas internas foram analisadas
Por praticidade, usou-se fatores de distribuição como proposto pela AASHTO
2.1
1DFLELE TruckSingle
Sendo o fator de distribuição de carga DF1 dado por:
1.0
3
3.04.0
11214
06.0
S
g
Lt
K
L
SSDF
L é o comprimento do vão em pés, S é o espaçamento entre longarinas em pés, ts é a
espessura da laje em polegadas e Kg representa a rigidez longitudinal
Dois caminhões – superposição:
O fator de distribuição DF2 é dado por:
Duas situações diferentes de presença de caminhões múltiplos são abordadas nesta tese:
(i) Ocorrências de todos os caminhões sobre a ponte
(ii) Ocorrência de caminhões pesados
2_1
21_1
2.12.1TrkTrkMult LE
DFDFLE
DFLE
1.0
3
2.06.0
2125.9
075.0
S
g
Lt
K
L
SSDF
Análise de carga móvel – Múltiplos Caminhões
Papel de Probabilidade Normal – Bias Factor
Bias Factor: razão entre o efeito de carga médio dos caminhões em relação ao efeito de carga
pelo TB-450
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
Mi / M
NBR
-1
(p
)
L = 45.72 m
Lower 95 %
Upper 5 %
Extrapolation (5 %)
100 years
y = 9.593x - 2.0399
R2 = 0.99052
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
Mi / M
NBR
-1
(p
)
L = 45.72 m
Lower 95 %
Upper 5 %
Extrapolation (5 %)
100 years
y = 6.5554x - 2.3734
R2 = 0.99885
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
Mi / M
NBR
-1
(p
)
L = 45.72 m
Lower 95 %
Upper 5 %
Extrapolation (5 %)
100 years
y = 6.9401x - 1.8689
R2 = 0.99939
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.1-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
Mi / M
NBR
-1
(p
)
L = 45.72 m
Lower 95 %
Upper 5 %
Extrapolation (5 %)
100 years
y = 8.7206x - 1.7824
R2 = 0.99861
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.1-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
Vi / V
NBR
-1
(p
)
L = 45.72 m
Lower 95 %
Upper 5 %
Extrapolation (5 %)
100 years
y = 7.1353x - 1.7295
R2 = 0.99736
Bias Factor: λi = µWIM/TB-450
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
0 20 40 60 80 100
Bias Factors for Positive Moments (One Lane)
Following_5%
Following_Heavy
Single_5%
Bia
s F
act
ors
Span Length(m)0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
0 20 40 60 80 100
Bias Factors for Positive Moments (Two Lanes)
Side_5%
Staggered_5%
Side_Heavy
Staggered_heavy
Bia
s F
act
ors
Span Length(m)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
0 20 40 60 80 100
Bias Factors for Positive Moments (One Lane)
Following_5%
Following_Heavy
Single_5%
Bia
s F
act
ors
Span Length(m)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
0 20 40 60 80 100
Bias Factors for Positive Moments (Two Lanes)
Side_5%
Staggered_5%
Staggered_heavy
Bia
s F
act
ors
Span Length(m)
Bias Factors – Momento Positivo
Bias Factors – Cisalhamento (shear)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
0 20 40 60 80 100
Bias Factors for Shear (One Lane)
Following_5%
Following_Heavy
Single_5%
Bia
s F
act
ors
Span Length(m)0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
0 20 40 60 80 100
Bias Factors for Shear (Two Lanes)
Side_5%
Staggered_5%
Side_Heavy
Staggered_heavy
Bia
s F
act
ors
Span Length(m)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
0 20 40 60 80 100
Bias Factors for Shear (One Lane)
Following_5%
Following_Heavy
Single_5%
Bia
s F
act
ors
Span Length(m)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
0 20 40 60 80 100
Bias Factors for Shear (Two Lanes)
Side_5%
Staggered_5%
Staggered_heavy
Bia
s F
act
ors
Span Length(m)
Desenvolvimento do Modelo de Carga Móvel
Detectaram-se os caminhões de maior representatividade no tráfego
2C, 3C, 2S2, 2S3, 3S3 foram considerados na definição do modelo de carga
Chegou-se ao seguintes modelos:
15
00
0 k
g
45
00
0 k
g
75
00
kg
350 cm 520 cm
900 kg/m
360 kg/m15
00
0 k
g
15
00
0 k
g
90
00
kg
350 cm130 cm
15
00
0 k
g
15
00
0 k
g
90
00
kg
350 cm130 cm
≥ 500 cm
Faixa de 360cm.
450 450 5
240 240 4
ClasseCaminhão
(KN)
Carga Distrib.
(KN/m2)
Relação esforços Caminhões/Modelo (bias factor):
0
0.5
1
1.5
2
0 20 40 60 80 100
Bias Factors for Proposed Live Load Model
Simple Span Moment
Shear
Negative Moment
Neg_Moment (NBR7188)
Bia
s F
act
ors
Span Length (m)
0
0.5
1
1.5
2
0 20 40 60 80 100
Bias Factors for Proposed Live Load Model
Simple Span Moment
Shear
Negative Moment
Neg_Moment (NBR7188)
Bia
s F
acto
rs
Span Length (m)
São Paulo
Rio Grande do Sul
Desenvolvimento do Modelo de Carga Móvel
Conclusões
Os dados WIM foram essenciais para se alcançarem os resultados obtidos
Os mesmos dados podem ser utilizados para análise de diferentes tipos de
pontes e pavimentos
É necessário aumentar o banco de dados para realizar análises mais confiáveis –
mais estações WIM pelo Brasil
Calibrações devem ser feitas periodicamente (a cada 6 -12 meses) para obter
resultados úteis e válidos
É necessário aumentar o número de pontes e com diferentes tipologias
Caminhões 2C, 3C e 3S3 são os mais comuns: em média representam 54%
Conclusões
Ocorrência de dois caminhões pesados em faixas adjacentes tem uma
probabilidade de ocorrência muito baixa - 0,02%
TB-450 apresenta valores baixos de probabilidade de falha para os Estados
Limites Estudados: Flexão e Cisalhamento
TB-450 apresenta valores de probabilidade de falha não uniformes em relação ao
comprimento de extensão das pontes
TB-450 apresenta probabilidade de falha mais alta para pontes de maiores vãos
(cisalhamento, momento positivo ou negativo);
Probabilidade de falha são mais baixas em pontes protendidas
Probabilidades de falhas menos conservadoras poderiam ser adotadas, mas para
este fim programas de manutenção teriam que ser mais efetivos
Pf = 10-4 a 10-8
Bibliografia Portela, E. L. Analysis and Development of a Live Load Model for Brazilian Concrete Bridges Based on WIM
data. São Paulo, 2018. 160.
Portela, E. L.; Teixeira, R. M.; Bittencourt, T. N.; Nassif, H. Single and multiple presence statistics for bridge live
load based on weigh-in-motion data. Journal of Structure and Materials, v. 10, p. 1163-1173, 2017.
Luchi, L.A. Reavaliação do trem-tipo à luz das cargas reais nas rodovias brasileiras, Tese de Doutorado,
EPUSP. 2006.
Gindy, M., and Nassif, H., H. Multiple presence statistics for bridge live load base on weigh-in-motion data.
Journal of the Transportation Research Board, No. 2028, Transportation Research Board of the National
Academies, Washington, D.C., 2007.
Nowak, A. S. Live load model for highway bridges. Structural Safety, 13, 1999. pp 53-66.
Nowak, A.S. Calibration of the LRFD Bridge Design Code. NCHRP Report 368, Transportation Research
Board, National Research Council, Washington, D.C. 1999.
O'Brien, E.J. and Enright, B. Modeling same-direction two-lane traffic for bridge loading. Structural Safety, No.
33, pp. 296-304. 2011.
Rossigali, C., E. Atualização do Modelo de Cargas Móveis para Pontes Rodoviárias de Pequenos Vãos no
Brasil. Tese de D.Sc. COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 2013.
Ferreira, L. M. Development of truck weight limits for concrete bridges using reliability theory. Ph.D. Thesis –
Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos. 2006.
Agradecimentos
Obrigado!!!
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