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iT-n'iiMnniM)aumi»u"»:iu».>ut.ii;i<'tf»»i.iw ANNO XX Curytiba - - Sexta-feira, 6 de Janeiro de 1905. rftl ¦JWÉMMWrtMJH»! N.° 5 iMlW«M—*>«¦—* AflHHHHH^. ¦9MHHBHBI HHSH^^^. M^BS Mm MOHBSSS^. flHMBHBI ^^CSBB^HMl Orgam do Partido Republicano Federal ¦m REPUBLICA Küducçílo c Oflieinas ua Quinze de Novembro n. 76 Endereço telegraphico: Republica Caixa no Cohkeio n. 199 ASSIGNATURAS : lü$000 9$Ü00 2Ü$000 TADO no PARANA'—BRAZIL Proprietário ; MANOEL JOSE' GONÇALVES |no lestre io exterior anno [Governo do Estado ~t^«íJlíL ^**ru* ••/¦•ri/J- - Secretaria de 0. Publicas SCRETO N. lo de 4 de Janei- rode 1905. [0 Presidente do Estado do Pa- ná, lendo em vista a execução autorisação constante da Lei 522 de 3 de Março de 1904- e lando de attribuições que lhe ,o conferidas por lei, decheta : Art. 1.° Ficam affectos á Secre- pia de Estado dos Negócios de )ras Publicas c Colonisação os itos que se prendem á execu- \o do contracto que tem com o itado o engenheiro Carlos João •ojd Westerman, cessionário do 3smo Estado no contracto de rendamento da Estrada de Ferro Paraná, de que c arrendatário. Art. 2.° Em virtude do artigo itccedentc.a referida Secretaria ¦ovidenciará para que na de Fi- tnças sejam recolhidas as rendas Estrada, bem como para que eslas sejam feitos os suppri- lentos de fundos necessários, de- jndo ficar escripturadós, na mes- ia Secretaria de Finanças, e em rros especiaes.não essas, como mêsquer outras operações finan- iiras, quer as realisadas até >ta data, quer as que tenham de ir feitas por força das obrigações inlrahidas entre os contractantes. i Art. 3.° Revogam-se as disposi- 5es em contrario. Palácio da Presidência do Es- ido do Paraná, em 4 de Janeiro 1905. Vicente Machado da Silva Lima Joaquim P. P. Chichorro Junior fáu capachos do Exmo. Snr. Dr. Presi- deute do Estado. Dia 5 José Baptista Pereira e- Nico- José de Camargo---Sim, cor- endo todas as despezas de medi- ão por conta do 2.° requerente, Uma vez que esteja o primeiro uites, com a fazenda Estadoal pe- pagamento de foros em relação toda área aforada. Secretaria do Interior lespachos do Sr. Dr. Secretario Dia 5 Tharcilla de Siqueira Antunes, ledindo trinta dias (30j de licença ara tratar de seus interesses.— Directoria da Instrucçãò para nzer. Secção Forense Superior Tribunal dc Justiça Ordem das substituições dos juizes de jireito das comarca.? do Estado, na pre- íidencia do jurv, (arl. 27, letra G lei .322 de 8 de Maio de 1899). (Continuação) Palmeira 1' Juiz municipal do termo de S. João do Triumpho. 2' Juiz de direito da comarca de Pon- ta Grossa. <!¦• ó' G- 1*7 / 8- !)• 10' 11 12 13 1-1- 15 IG r ¦2' 3' 4- õ' G- 7- 8' 9* 10 11 12 18 14 Juiz de direitoda (1° vara) capital » » ª> (2° > » Idem, idemdaLapa Idem, idemdeS. José dos Pinhaes » ª» Castro » Rio Negro » Antonina » ªªParanaguá •> ªTibagy » ªªSerro Azul » ªªGuarapuava » ªªS.JosédaDoaVisla » ªªPalmas » ª. ªJacarósinlio Rio Negro Juizde direito da comarca da Lapa Juizde direito da 1" vara da capilal ª> » > 2* l > » ª» de Palmeira ª» de S.José dos Pinhaes ª» de Ponla Grossa ª» de Antonina ª» de Paranaguá ª» de Castro ª» do Serro Azul ª» do Tibagy » São José da Boa Vista » de Guarapuava » » de Palmas » > de Jacarésinho. 1" Juiz tonio 2' Juiz meira. 3' Juiz 4' Juiz 6" » 6' » 7- » 81 9- 10 11 12 13 14 15 16 Ponta Grossa municipal do termo de S. An- do Imbituva. de direito da comarca de Pal- de direito de Castro de direito da 1* vara da capilal j> » » 2a » » » » » S. José dos Pinhaes » » de Antonina de Paranaguá » da Lapa » do Rio Negro » de Tibagy » » do Serro Azul > ' > Guarapuava » » S. José da Boa Vista » > dc Jacarésinho » » de Palmas Serro Azul 2" Juiz de direito da vara da capilal 3'. » » » í21»»i> 5' Idem, idem íIl-S: José dus Pinhaes G' » > de Antonina 7' » » de Paranaguá 6' > » da Lapa 8' » » do Rio Negro 4* Idem, idem da Palmeira 8' » » de Ponta Grossa 10» ¦ » de Castro 11» » de Tibagy 13» » de Guarapuava 1.2 ' » » S. José da Boa Vista 14» » de Palmas 15» » de Jacarésinho Castro 1.Juizde direito de Ponla Grossa 2'ª» ªde Tibagy 3'ª» ªda Palmeira 4'ª* ªLapa 5"ª» ªdo Rio Negro 6'ª»¦¦¦¦¦•'»»1" vara da capital 7'»í»i f i > » 8'ª» ªS. José dos Pinhaes !» ªde Antonina 10ª» ªde Paranaguá 11!» ªS. José da Boa Vista 12ª» Vdo Serro Azul 13ª» ªde Guarapuava 14ª» ªde Jacarésinho 15ª» ªde Palmas Tibagy 1"Juiz de direito da comarca de Castro 2-Idem,idem de Ponta Grossa 3"ªªda Palmeira 4'» ªda Lapa 5'ªªdo RioNegro 6'ªª» 1" vara da capital 7'» 2" » » » 8'ª•»de S. José dos Pinhaes 9'ªªde Antonina 10de Paranaguá 11ªS. José da Boa Vista 12!» do Serro Azul 13ª» de Guarapuava 14de Jacarésinho 15ªªde Palmas [Continua) Coronel Manoel B. Garnciro Õ Presidente do Eslado do Pa- raná convida osseus amigos e os do saudoso paranaense Coronel Manoel Ronifaçio Carneiro, 2.° Vice-Presidente do Estado, falle- iCidoem Montevidéu, para assisti- rem á missa de 7.° dia que em suffragio de sua alma, será reza- "da no dia 7 do corrente, pelo monsenhor Alberto José Gonçal- ves, na calhedral do Bispado ás horas da manhã. Dia de REIS A festa da Epiphania, vulgar- monto chamada do Reis o quo hoje so celebra impellindo pura os templos catholicos compacta massa do íieis, d uma das quo a religião mais arraigou no espirito da christandade, uugindo-a com o perfume das suaves lendas evan- gelicas que a põotisarám no sin- gelo mas rosco estylo d'um conto árabe, onde so vôm boníssimos gênios a rasgarem n'um cicio de niveas azas a amplidão enluarada emquanto pela planície, coberta de ruinas e habitada pelos reba- nhos alviss'imos, passam rutilantes cortejos do potentados do Oricn- te, etn busca de reinos encanta- dos ou de palácios quo se erguem nas movediças areias do deserto e se estiolam como os phantasti- cos seres que os habitam. Redoirada pela crença quo a apresenta como um dos summos acontecimentos da historia, do christianismo, a Adoração dos Reis ante o humildo presepo de Bethlúm falia com tanta eloqtien- cia ao coração do. crente quo dif- ficil será a este ficar siquer indiífe- rente a sua coraincmoração an- nua. A arte christiV deu ao facto, sem duvida mui simples na origem, a grandeza eo brilhantismo exigidos pelo fervor religioso de vinte secu los,e assim foi que se perpetuou na tela, conforme o gosto de cada escolii ou de cada época, a siibli- me lição de humildade consubs- tanciada na prosternaçâo dos po- derosos reis do Oriente ante a mangedoura em que repousava o frágil menino predestinado á re- dimir o mundo. 0 dia de Reis perdurará sempre na tradição catholica, porque nel- le se commemora .um dos maio- res acontecimentos da religião de Christo. -? ESPECTACULO Em beneficio da bibliotheca da Associação Curytibana dos Em- pregados no Commercio realisou- se hontera, no Theatro Guayra, o variado espectaculo, cujo program- ma inserimos nesta folha. A con- currencia não foi grande, o que é de lastimar, porquanto a Compa- nhia Taveiraem nenhuma noite soube tão superiormente realçar os seus méritos como hontem, dando ao espectaculo as pro- porções de verdadeiro suecesso Composto o programma de pe- ças -de encantadora leveza e orna- das com a musica saltilante dos maeslrinos hespanhoes, sastifez muito ao publico,cujo gosto artisti- co se manifesta pelo gênero lyrico de preferencia ao da velha escò- la dramática. 0 desempenho dado ás referidas peças pôz em grande destaque os artistas d. d. Julieta Vianna e Maria Taveira e os srs. Taveira, J. Vianna, Simões e Costa Quei- roz, que empolgaram a platéa fa- zendo-a rir, agitando-a n'nma ver- dadeira crise dc gargalhadas, só- mente dominada pelo estridor dos applausos. O publico bizou o desafio da opereta «0 Brazileiro Pancracio», desempenhado pelos artistas J. Vianna e d. Julieta Vianna. Os espirltuosissimos monólogos, que compuzeram a 3.a parte da func- ção, foram calorosamente applau- didos, e bem assim a comedia «Tio. Torquato» e o vaudeville«As voltas qne o'mundo dá». Deu termo á funeção a desopi- lante zarzuella em í acto «Simão Simões & C.a», na qual tomaram parle d. Julieta Vianna e os srs. J. Vianna, Taveira, Simões e Costa Queiroz, portando se todos de mo- do irreprehensivel,fazendo imperar a bilariedade no auditório e dando aos papeis iim desempenho raras vezes excedido pelos maiores ar- listas do gênero cômico. E assim, sob estrondosa ovação desceu o panno, relirando-se os espectadores satisfeitíssimos e con- vidos do valor artístico do elenco Taveira. A orchestra regida pelo maestro Frank esteve na altura dos seus créditos musicaes. Domingo proximo se realisará novo e variado espectaculo. 0 publico deve concorrer em pezo á essa funeção omde, além do prazer de ouvir a vóz educa- dissima de festejada cantora na- cional, passará divertida noite a deliciar se com os alegres vaude- villes ornados de boa musica. Actualmenle a capilal apresenta poucas diversões, principalmente á noite, o assim sendo procure o publico o theatro.Guayra, certo de que não se arrependerá por ter levado com os seus applausos o estimado a,um grupo de intelligen- tes e conscicnciosos artistas. APARTA ABERTA O nosso hilariante, mas inalterável- mente bondoso Frei Gaspar teve hontem contra si, pelas columiios do «Diário», aquella franquissima piada treme-ten-a, que a senhora doutora Izabel de Mattos Gonçalves, cirurgião (!) dentista á praça Tiradentes, substractou e cryslalisou na fórmula ligeira de uma Carta Aberta. Oamoravel Frei, na radiosa üolemui- dade da sua fraternal doçura, lêu e re- leu e liesléu a dita franquissima piada; mas, por lim, sopesando as suas lunii- das entranhas monacaes, despejou uma estridula gargalhada a Coquelin. E com esse estouro convulsivo da sua cordeal alegria, o santíssimo homem dêu se por pago, bem pago e muitíssimo pago dos arrepiantes frenesis hapaticos da exma. doutora, que, digamos á pu- ridade, nestas cousas de escrever, per doe nos a ousadia, bem podia limpar as mãos á escrevaninha. A penna, respeitabilissima senhora, não tem o peso do boticão de Withe, com que a exma. costuma arrancar Ias inue- las da paciente clienlella. Para mane- jar aquella (a penna, se vô) é preciso amestral-a, tornala cada vez mais leve e mais intimamente repassada dessa vir- tualidade proteiforme, inexplicável e phe- nomenal a que Balzac, na sua alta sa- bedoria de plasmador da soberana bel- leza vocabular, chamava o sacoir faire de "la pluinmc. V. exa. poderá ter peneirado nos segre- dos do sacoir faire da boulicon, mas por isso mesmo tem as femininas mãos muito pesadas para manobrar essa coisinha insignificante, refundida em aço, com que a argúcia inventiva de Mallat revolucionou o mundo. Assim sendo, é bem verdade que a doutoro..não retorce uma phrase com a mesma facilidade com que arranca um canino das queixadas do freguez. O habito do cachimbo deixa a bocea torta, diz o proloquio popular. Eis porque, digamos de passagem e sem melindrar a canorapoetisa, aquelles engrossamentos atirados ás bochechas do «Diariove nos afiguram escriptos á pontas de boticão, taes são as asperezas e rudezas que delles escorrem contra os brios da sociedade em que vivemos. Foi contra essas grosserias, impro- prias do allruislimo de uma dama, que Frei Gaspar jogou toda a explosão do seu civismo, fazendo retro viar a injuria casquilha eo pedantismo crasso postos ao serviço de uma vaidade mal contida, Na Carta Aberta diz a exma. que a Constituição da Republica nos garante a liberdade de pensamento. Perfeitamente..^ O que, porém, ella não pôde garantir é a liberdade de dizer as- neiras, e neste particular a doutora vae até as raias do desaforo. Diz a missivista que si fosse homem seria jornalista, porque adora o jornalis- mo bem intencionado. E'boal E quem negará qualidades masculinas, a uma senhora, que até con- seguiu abiscoitar um titulo de cirur- gião ? Ser jornalista!... Hornrnessal Cachicard o foi, e entretanto Cachicard não, sabia ler nem escrever, nem contar. Ora bolas I. é uma simples questão de gosto, e a doutora não deve perder a vocação, tanto mais quanto a exma. tem em seu poder valiosas credenciaes dos mestres do jornalismo brazileiro. é uma con- quista... Nós, todavia, temos as cre- denciaés da nossa racionalidade, do bom senso com" que procuramos desempenhar a delicada missão de, imprensa. A senhora Izadel, na sua arrogante e fona philaucia, intende que nós inveja- mos as ainabilidades. com que a exma. houve por bem distinguir o Diário. ¦ Esta cômica parlice vale bem o eslre- pilo de uma gargalhada d'arreganhar, tal a ingenuidade da doutora em pensar que nós somos desprotegidos de sympa- thias feminis,Este arroto cheirando a posta de pes- cadas fez júsá. nossa mizericordia. Nós, felizmente, não precisamos de lilacets da senhora Izabel, que, em sua qualidade de ave de atribaçáo, melhor fôra viver para a bocea de seus fregue zes, ganhando assim o pão quotidiano, sem intervir insolitamente em os nossos modos de viver, Mas, nós, os paranaenses, costumamos ser complacentes para com os pobres de espirito, como a senhora doutora, que, digamos baixinho, desta feita sujou o prato cm que come... Ziò-ZÀG. P.S. A primorosa grammatica da Carla Aberta hontem publicada no «Diário», está fazendo jús a attenção dos moder- nos philologistas. Frei Gaspar ha de dizer alguma cousa sobre ella. Zig. ??? 0 caftismo no Rio Como noticiaram os telegrammas do Rio, a propósito dos recentes suecessos alli oceorridos, uma das providencias mais importantes tomadas pela policia tem sido a prisão e deportação dos caf- tens, que estavam exercendo alli a sua repugnante industria com um desemba- raço extraordinário. A esse respeito, diz a Tribuna, de 5 do passado : «Foi a primeira resolução do dr, chefe de policia deportar para o extremo nor- te os individuos que se entregavam aqui ao trafico das brancas. lista medida, porém, que a principio se afigurava altamente vantajosa, viu-se depois, fracassaria na pratica em pouco tempo, quando tudo voltasse ao eslado normal, por isso que elles regressariam de novo, entregando-se ao infame com- mercio, abroquelados na facilidade e relativa protecção das nossas leis que regem o caso. Assim, uma nova orientação |adoptou o dr. Cardoso de Castro, muito mais proveitosa, pelo lado econômico, pelo lado moral. A alguns caftens que foram presos e a outros que o serão, a policia faculta; a saida para a Europa, com passagem a própria custa, depois de serem devi demente retratados e identificados no gabinete de anlhropomelria da Casa de Detenção. A volla desses individuos para o nos- so paiz tornar-se á então difficil, sinão impossível, deante da rigorosa fiscali- sação que se ha de exercer de ora avan- le no desembarque de passageiros de piiqueles procedentes da Europa ou do l'r,ita, em cujos portos aliás se age fôrma idêntica. E quando alli se procede d'esta fór- ma com resultado salisfaclorio, não é muito que tenhamos a esperança de ver em breve desapparecer de todo ou pelo menos attenuar se consideravelmente üm mal que ha muito nos ataca e para cuja progressão crescente parecia não haver remédio. E' este um dos bons serviços que folgamos em levar L conta do actual che* fe de policia. —Partem dez caftens hoje no Rio Amasonas, que deve sair á tarde. Estavam no xadrez da repartição cen- trai e foram todos identificados e retra- tados. Ao partirem ao meio-dia com destino ao cáes de embarque, todos elles moços e sadios, vimol-os ainda pedirem per- missão a auetoridade para abrirem co- fres-fortes que, tinham em estabeleci* mento bancários da rua Primeiro de Março, onde guardavam naturalmente o produeto da vil exploração de que vi- viam. E' tal a influencia que exercem estes individuos sobre as mulheres suas es- cravas que algumas d'ellas estiveram pela manhã na Central, incumbindo-se de todos os negócios externos, acompa- nhando as malas e bagagens dos que têin de embarcar. —A policia tomou todas as precauções no intuito de evitar o dasembarque dos que partem hoje, em qualquer porto na- cional. Assim o dr. chefe de policia telegra- phou para os seus collegas da Bahia e Pernambuco, solicitando providencias nesse sentido. São elles os seguintes : Pedro Delárens, Elitr Galdemitel Me- res Iglentr, Abraham B'intrelly, Joseph Cesil, Max Vaxmann, Luiz Mendion, Al- berto Feldniam, Henry Heller e Gerson Brochraann.» Casamento Civil Consorciam-se amanha : Antônio Trevisani e d. Emilia Pradi ;Aley:índro Althèa ed. An- na Guilhermina Peterson ; Aggripo de Ribas e d. Leonor Paustina do Roz-irio ; Benedicto Carvalho o d. Anna Beatriz; Francisco Ca- ropreso e d. Grazia Pnlazze ; José ílorn e d. Anastácia Sp rada ; Luiz Giglio Junior e d. Joaquina Seiler. No cartório está alfixado o seguinte proclama : Arlindo Eloy Bessa e d. Adelina Carriel. A FLEISCHMANN.-Rua José Boni- facio n. 1, recebeu golas de seda e gra- vatas de sed,a, Casamento Civil i «As nações soffrcm ou prospe- ram conformo violam ou respei- tam a lei dc Deus, e os costumes que delia derivam». Le Play (A constituição ingleza). Soldado da Egreja Catholica, de- íensor por dever de estado de sua honra quando atacada por pessoas de responsabilidade e de respeita- bilidade, não posso me conservar silencioso diante da attitude injns- tamento hostil para com ella assu- mida pelo sr. dr. Ângelo Gaarinelto, illustrado juiz. municipal do Tri- umpho, em seus artigos publicados por esta folha, com a epigraphe do que tambem faço uso, Francamente, nunca poderia pensar que S.S. deixando a região serena e elevada da justiça, ondo exerce a sua actividade, viesse ia* zer edro com os inimigos da reli- gião, atirando-lhe emtace aceusa- ções que se não compadecem com a verdade e a justiça. E provarei. Farei o possivel por acompanhar de perto o illustrado articulista.' Tenho sob as vistas o seu pri" meiro artigo.!ÉÍ Estou de perfeito accordo com_ os conceitos por S. S. emittidos a respeito da importância da consti- tuição da familia; mas S. S. nüo os completou. O que deveria aceres- centar è que si a familia hoje è o que è deve-o exclusivamente á re- ligião catholica, que a tirou do abatimento em que se achava. E com effeito, compulsando áa paginas da historia veremos quo, mesmo entre o poderoso e grande povo romano, a corrupção havia chegado ao ultimo grau e a disso- lução da familia era compluta. Si lançarmos os olhos para os povos que, ainda hoje, não foram illurni- nados pela luz civilisadcra do Evangelho, veremos qual a situa- ção degradante da mulher o por- tanto da familia, onde o pae exerço a mais cruel de todas as lyran- nias. Isto independe de prova. Basta saber lêr para se deixar convencer pela evidencia dos factos. Tenho para mim que não era preciso secularisar a instituição do matrimônio que, entre todos os povos, sempre teve nm caracter religioso. Infelizmente era preciso imitar a França onde imperam os princípios da revoluçSoUe 1789, tão contra- rios aos nossos hábitos e á nossa educação. Com effeito,entre nós,com aB leis que tínhamos sobre a matéria,- ninguém deixaria de casar por fal* ta de garantias. Os habitantes d'este paiz seriam ou catholicos, ou protestantes, on infiéis. No primeiro caso, a lei dava aos casamentos religiosos todo o valor jurídico ; no segundo, ?o de- creto n. 1141 de 11 de Setembro do 1861 dèu aos seus casamentos todos os effeitos civis, e è para notar que a própria Egreja Catholica considera validos os casamentos realisados entre^protestantes, tanto assim que quando um dos esposos ou ambos elles se convertem á fó.. catholica não se renova o casa- mento. O aviso n. 38 de 10 de Fevé- reiro de 1864 ainda tornou expli- citas as disposições do art. 5.° do Regulamento n. 3069 de 17 do Abril de 1863. No caso de ser um dos nubentes catholico e .outro não, ainda não havia impossibilidade de realisar o casamento, pois celebrava-se o ca-! saineuto mixto, que tinha todos os effeitos civis e religiosos. Si, porém, os nubentes não fo* rem nem catholicos, nem protes- tantes, mas turcos,japonezes, chi- nezes,.oü mormons, que seguem a religião, de Mahomet, Confncio, de Badha ou outra qualquer, nem a lei civil lhes veio aproveitar, porque, pela sua lei, e pela, sua religião, elles podem casar com mais de uma mulher e si elles se apreseutarem diante de ¦ um juiz c:m duas mulheres afim de contra- .••'I ¦¦'-¦' 9 HÉft m i i, - . ** *;.:.,..--,,,

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REPUBLICAKüducçílo c Oflieinas

ua Quinze de Novembro n. 76Endereço telegraphico: Republica

Caixa no Cohkeio n. 199ASSIGNATURAS :

lü$0009$Ü002Ü$000

TADO no PARANA'—BRAZILProprietário ;

MANOEL JOSE' GONÇALVES

|nolestreio exterior anno

[Governo do Estado

~t^«íJlíL ^**ru* ••/¦•ri/J- -

Secretaria de 0. PublicasSCRETO N. lo de 4 de Janei-rode 1905.

[0 Presidente do Estado do Pa-ná, lendo em vista a execução

autorisação constante da Lei522 de 3 de Março de 1904- e

lando de attribuições que lhe,o conferidas por lei,

decheta :Art. 1.° Ficam affectos á Secre-pia de Estado dos Negócios de)ras Publicas c Colonisação ositos que se prendem á execu-\o do contracto que tem com oitado o engenheiro Carlos João•ojd Westerman, cessionário do3smo Estado no contracto derendamento da Estrada de FerroParaná, de que c arrendatário.

Art. 2.° Em virtude do artigoitccedentc.a referida Secretaria¦ovidenciará para que na de Fi-tnças sejam recolhidas as rendas

Estrada, bem como para queeslas sejam feitos os suppri-

lentos de fundos necessários, de-jndo ficar escripturadós, na mes-ia Secretaria de Finanças, e emrros especiaes.não só essas, comomêsquer outras operações finan-iiras, quer as já realisadas até>ta data, quer as que tenham deir feitas por força das obrigaçõesinlrahidas entre os contractantes.

i Art. 3.° Revogam-se as disposi-5es em contrario.Palácio da Presidência do Es-

ido do Paraná, em 4 de Janeiro1905.

Vicente Machado da Silva LimaJoaquim P. P. Chichorro Junior

fáu

capachos do Exmo. Snr. Dr. Presi-deute do Estado.

Dia 5José Baptista Pereira e- Nico-

José de Camargo---Sim, cor-endo todas as despezas de medi-ão por conta do 2.° requerente,Uma vez que esteja o primeiro

uites, com a fazenda Estadoal pe-pagamento de foros em relaçãotoda área aforada.

Secretaria do Interiorlespachos do Sr. Dr. Secretario

Dia 5Tharcilla de Siqueira Antunes,

ledindo trinta dias (30j de licençaara tratar de seus interesses.—

Directoria da Instrucçãò paranzer.

Secção ForenseSuperior Tribunal dc Justiça

Ordem das substituições dos juizes dejireito das comarca.? do Estado, na pre-íidencia do jurv, (arl. 27, letra G dá lei.322 de 8 de Maio de 1899).

(Continuação)Palmeira

1' Juiz municipal do termo de S. Joãodo Triumpho.

2' Juiz de direito da comarca de Pon-ta Grossa.

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10'1112131-1-15IG

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Juiz de direito da (1° vara) capital» » > (2° > »

Idem, idem da LapaIdem, idem de S. José dos Pinhaes

» » Castro» Rio Negro» Antonina» Paranaguá•> Tibagy

» Serro Azul» Guarapuava» S.JosédaDoaVisla» Palmas» . Jacarósinlio

Rio NegroJuiz de direito da comarca da LapaJuiz de direito da 1" vara da capilal

> » > 2* l > »» de Palmeira» de S.José dos Pinhaes» de Ponla Grossa» de Antonina» de Paranaguá» de Castro» do Serro Azul» do Tibagy

» São José da Boa Vista» de Guarapuava

» » de Palmas» > de Jacarésinho.

1" Juiztonio

2' Juizmeira.

3' Juiz4' Juiz6" »6' »7- »819-

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Ponta Grossamunicipal do termo de S. An-do Imbituva.de direito da comarca de Pal-

de direito de Castrode direito da 1* vara da capilal

j> » » 2a » » »

» » S. José dos Pinhaes» » de Antonina

de Paranaguá» da Lapa» do Rio Negro

» de Tibagy» » do Serro Azul> ' > Guarapuava» » S. José da Boa Vista» > dc Jacarésinho» » de Palmas

Serro Azul2" Juiz de direito da 1° vara da capilal3'. » » » í21»»i>5' Idem, idem íIl-S: José dus PinhaesG' » > de Antonina7' » » de Paranaguá6' > » da Lapa8' » » do Rio Negro4* Idem, idem da Palmeira8' » » de Ponta Grossa

10 » ¦ » de Castro11 » » de Tibagy13 » » de Guarapuava1.2 ' » » S. José da Boa Vista14 » » de Palmas15 » » de Jacarésinho

Castro1. Juiz de direito de Ponla Grossa2' » de Tibagy3' » da Palmeira4' * Lapa5" » do Rio Negro6' »¦¦¦¦¦•'» »1" vara da capital7'» í» i f i > »8' » S. José dos Pinhaes

» de Antonina10 » de Paranaguá11 » S. José da Boa Vista12 » do Serro Azul13 » de Guarapuava14 » de Jacarésinho15 » de Palmas

Tibagy1" Juiz de direito da comarca de Castro2- Idem, idem de Ponta Grossa3" da Palmeira4' » da Lapa5' do RioNegro6' » 1" vara da capital7' » 2" » » »8' •» de S. José dos Pinhaes9' de Antonina

10 de Paranaguá11 !» S. José da Boa Vista12 » do Serro Azul13 » de Guarapuava14 de Jacarésinho15 de Palmas

[Continua)

Coronel Manoel B. Garnciro

Õ Presidente do Eslado do Pa-raná convida osseus amigos e osdo saudoso paranaense CoronelManoel Ronifaçio Carneiro, 2.°Vice-Presidente do Estado, falle-

iCidoem Montevidéu, para assisti-rem á missa de 7.° dia que emsuffragio de sua alma, será reza-"da no dia 7 do corrente, pelomonsenhor Alberto José Gonçal-ves, na calhedral do Bispado ás8£ horas da manhã.

Dia de REISA festa da Epiphania, vulgar-

monto chamada do Reis o quohoje so celebra impellindo puraos templos catholicos compactamassa do íieis, d uma das quo areligião mais arraigou no espiritoda christandade, uugindo-a como perfume das suaves lendas evan-gelicas que a põotisarám no sin-gelo mas rosco estylo d'um contoárabe, onde so vôm boníssimosgênios a rasgarem n'um cicio deniveas azas a amplidão enluaradaemquanto pela planície, cobertade ruinas e habitada pelos reba-nhos alviss'imos, passam rutilantescortejos do potentados do Oricn-te, etn busca de reinos encanta-dos ou de palácios quo se erguemnas movediças areias do desertoe se estiolam como os phantasti-cos seres que os habitam.

Redoirada pela crença quo aapresenta como um dos summosacontecimentos da historia, dochristianismo, a Adoração dosReis ante o humildo presepo deBethlúm falia com tanta eloqtien-cia ao coração do. crente quo dif-ficil será a este ficar siquer indiífe-rente a sua coraincmoração an-nua. A arte christiV deu ao facto,sem duvida mui simples na origem,a grandeza eo brilhantismo exigidospelo fervor religioso de vinte seculos,e assim foi que se perpetuou natela, conforme o gosto de cadaescolii ou de cada época, a siibli-me lição de humildade consubs-tanciada na prosternaçâo dos po-derosos reis do Oriente ante amangedoura em que repousava ofrágil menino predestinado á re-dimir o mundo.

0 dia de Reis perdurará semprena tradição catholica, porque nel-le se commemora .um dos maio-res acontecimentos da religião deChristo.

-? •

ESPECTACULOEm beneficio da bibliotheca da

Associação Curytibana dos Em-pregados no Commercio realisou-se hontera, no Theatro Guayra, ovariado espectaculo, cujo program-ma inserimos nesta folha. A con-currencia não foi grande, o que éde lastimar, porquanto a Compa-nhia Taveiraem nenhuma noitesoube tão superiormente realçaros seus méritos como hontem,dando ao espectaculo as pro-porções de verdadeiro suecesso

Composto o programma de pe-ças -de encantadora leveza e orna-das com a musica saltilante dosmaeslrinos hespanhoes, sastifezmuito ao publico,cujo gosto artisti-co se manifesta pelo gênero lyricode preferencia ao da velha escò-la dramática.

0 desempenho dado ás referidaspeças pôz em grande destaque osartistas d. d. Julieta Vianna eMaria Taveira e os srs. Taveira,J. Vianna, Simões e Costa Quei-roz, que empolgaram a platéa fa-zendo-a rir, agitando-a n'nma ver-dadeira crise dc gargalhadas, só-mente dominada pelo estridor dosapplausos.

O publico bizou o desafio daopereta «0 Brazileiro Pancracio»,desempenhado pelos artistas J.Vianna e d. Julieta Vianna. Osespirltuosissimos monólogos, quecompuzeram a 3.a parte da func-ção, foram calorosamente applau-didos, e bem assim a comedia«Tio. Torquato» e o vaudeville«Asvoltas qne o'mundo dá».

Deu termo á funeção a desopi-lante zarzuella em í acto «SimãoSimões & C.a», na qual tomaramparle d. Julieta Vianna e os srs.J. Vianna, Taveira, Simões e Costa

Queiroz, portando se todos de mo-do irreprehensivel,fazendo imperara bilariedade no auditório e dandoaos papeis iim desempenho rarasvezes excedido pelos maiores ar-listas do gênero cômico.

E assim, sob estrondosa ovaçãodesceu o panno, relirando-se osespectadores satisfeitíssimos e con-vidos do valor artístico do elencoTaveira.

A orchestra regida pelo maestroFrank esteve na altura dos seuscréditos musicaes.

Domingo proximo se realisaránovo e variado espectaculo.

0 publico deve concorrer empezo á essa funeção omde, alémdo prazer de ouvir a vóz educa-dissima de festejada cantora na-cional, passará divertida noite adeliciar se com os alegres vaude-villes ornados de boa musica.

Actualmenle a capilal apresentapoucas diversões, principalmenteá noite, o assim sendo procure opublico o theatro.Guayra, certo deque não se arrependerá por terlevado com os seus applausos oestimado a,um grupo de intelligen-tes e conscicnciosos artistas.

APARTA ABERTAO nosso hilariante, mas inalterável-

mente bondoso Frei Gaspar teve hontemcontra si, pelas columiios do «Diário»,aquella franquissima piada treme-ten-a,que a senhora doutora Izabel de MattosGonçalves, cirurgião (!) dentista á praçaTiradentes, substractou e cryslalisou nafórmula ligeira de uma Carta Aberta.

Oamoravel Frei, na radiosa üolemui-dade da sua fraternal doçura, lêu e re-leu e liesléu a dita franquissima piada;mas, por lim, sopesando as suas lunii-das entranhas monacaes, despejou umaestridula gargalhada a Coquelin.

E com esse estouro convulsivo da suacordeal alegria, o santíssimo homemdêu se por pago, bem pago e muitíssimopago dos arrepiantes frenesis hapaticosda exma. doutora, que, digamos á pu-ridade, nestas cousas de escrever, perdoe nos a ousadia, bem podia limpar asmãos á escrevaninha.

A penna, respeitabilissima senhora,não tem o peso do boticão de Withe, comque a exma. costuma arrancar Ias inue-las da paciente clienlella. Para mane-jar aquella (a penna, já se vô) é precisoamestral-a, tornala cada vez mais levee mais intimamente repassada dessa vir-tualidade proteiforme, inexplicável e phe-nomenal a que Balzac, na sua alta sa-bedoria de plasmador da soberana bel-leza vocabular, chamava o sacoir fairede "la

pluinmc.V. exa. poderá ter peneirado nos segre-

dos do sacoir faire da boulicon, maspor isso mesmo tem as femininas mãosjá muito pesadas para manobrar essacoisinha insignificante, refundida em aço,com que a argúcia inventiva de Mallatrevolucionou o mundo.

Assim sendo, é bem verdade que adoutoro..não retorce uma phrase com amesma facilidade com que arranca umcanino das queixadas do freguez.

O habito do cachimbo deixa a boceatorta, diz o proloquio popular.

Eis porque, digamos de passagem esem melindrar a canorapoetisa, aquellesengrossamentos atirados ás bochechasdo «Diariove nos afiguram escriptos ápontas de boticão, taes são as asperezase rudezas que delles escorrem contra osbrios da sociedade em que vivemos.

Foi contra essas grosserias, impro-prias do allruislimo de uma dama, queFrei Gaspar jogou toda a explosão doseu civismo, fazendo retro viar a injuriacasquilha eo pedantismo crasso postos aoserviço de uma vaidade mal contida,

Na Carta Aberta diz a exma. que aConstituição da Republica nos garantea liberdade de pensamento.

Perfeitamente..^ O que, porém, ella nãopôde garantir é a liberdade de dizer as-neiras, e neste particular a doutora vaeaté as raias do desaforo.

Diz a missivista que si fosse homemseria jornalista, porque adora o jornalis-mo bem intencionado.

E'boal E quem negará qualidadesmasculinas, a uma senhora, que até con-seguiu abiscoitar um titulo de cirur-gião ?

Ser jornalista!... Hornrnessal Cachicardo foi, e entretanto Cachicard não,sabia ler nem escrever, nem contar. Orabolas I. é uma simples questão de gosto,e a doutora não deve perder a vocação,tanto mais quanto a exma. tem em seupoder valiosas credenciaes dos mestresdo jornalismo brazileiro. Já é uma con-quista... Nós, todavia, só temos as cre-denciaés da nossa racionalidade, do bomsenso com" que procuramos desempenhara delicada missão de, imprensa.

A senhora Izadel, na sua arrogante efona philaucia, intende que nós inveja-mos as ainabilidades. com que a exma.houve por bem distinguir o Diário.¦ Esta cômica parlice vale bem o eslre-pilo de uma gargalhada d'arreganhar,tal a ingenuidade da doutora em pensarque nós somos desprotegidos de sympa-thias feminis, '¦

Este arroto cheirando a posta de pes-cadas fez júsá. nossa mizericordia.

Nós, felizmente, não precisamos delilacets da senhora Izabel, que, em suaqualidade de ave de atribaçáo, melhorfôra viver para a bocea de seus fregue •zes, ganhando assim o pão quotidiano,sem intervir insolitamente em os nossosmodos de viver,

Mas, nós, os paranaenses, costumamosser complacentes para com os pobres deespirito, como a senhora doutora, que,digamos baixinho, desta feita sujou oprato cm que come...

Ziò-ZÀG.P.S.A primorosa grammatica da Carla

Aberta hontem publicada no «Diário»,está fazendo jús a attenção dos moder-nos philologistas. Frei Gaspar ha dedizer alguma cousa sobre ella.

Zig.???

0 caftismo no RioComo noticiaram os telegrammas do

Rio, a propósito dos recentes suecessosalli oceorridos, uma das providenciasmais importantes tomadas pela policiatem sido a prisão e deportação dos caf-tens, que estavam exercendo alli a suarepugnante industria com um desemba-raço extraordinário.

A esse respeito, diz a Tribuna, de 5do passado :

«Foi a primeira resolução do dr, chefede policia deportar para o extremo nor-te os individuos que se entregavam aquiao trafico das brancas.

lista medida, porém, que a principiose afigurava altamente vantajosa, viu-sedepois, fracassaria na pratica em poucotempo, quando tudo voltasse ao esladonormal, por isso que elles regressariamde novo, entregando-se ao infame com-mercio, abroquelados na facilidade erelativa protecção das nossas leis queregem o caso.

Assim, uma nova orientação |adoptouo dr. Cardoso de Castro, muito maisproveitosa, já pelo lado econômico, jápelo lado moral.

A alguns caftens que foram presos ea outros que o serão, a policia faculta;a saida para a Europa, com passagema própria custa, depois de serem devidemente retratados e identificados nogabinete de anlhropomelria da Casa deDetenção.

A volla desses individuos para o nos-so paiz tornar-se á então difficil, sinãoimpossível, deante da rigorosa fiscali-sação que se ha de exercer de ora avan-le no desembarque de passageiros depiiqueles procedentes da Europa ou dol'r,ita, em cujos portos aliás já se agefôrma idêntica.

E quando alli se procede d'esta fór-ma com resultado salisfaclorio, não émuito que tenhamos a esperança de verem breve desapparecer de todo ou pelomenos attenuar se consideravelmente ümmal que ha muito nos ataca e para cujaprogressão crescente parecia não haverremédio.

E' este um dos bons serviços quefolgamos em levar L conta do actual che*fe de policia.—Partem dez caftens hoje no RioAmasonas, que deve sair á tarde.

Estavam no xadrez da repartição cen-trai e foram todos identificados e retra-tados.

Ao partirem ao meio-dia com destinoao cáes de embarque, todos elles moçose sadios, vimol-os ainda pedirem per-missão a auetoridade para abrirem co-fres-fortes que, tinham em estabeleci*mento bancários da rua Primeiro deMarço, onde guardavam naturalmente oprodueto da vil exploração de que vi-viam.

E' tal a influencia que exercem estesindividuos sobre as mulheres suas es-cravas que algumas d'ellas estiverampela manhã na Central, incumbindo-sede todos os negócios externos, acompa-nhando as malas e bagagens dos quetêin de embarcar.

—A policia tomou todas as precauçõesno intuito de evitar o dasembarque dosque partem hoje, em qualquer porto na-cional.

Assim o dr. chefe de policia telegra-phou para os seus collegas da Bahia ePernambuco, solicitando providenciasnesse sentido.

São elles os seguintes : •Pedro Delárens, Elitr Galdemitel Me-

res Iglentr, Abraham B'intrelly, JosephCesil, Max Vaxmann, Luiz Mendion, Al-berto Feldniam, Henry Heller e GersonBrochraann.»

Casamento CivilConsorciam-se amanha :Antônio Trevisani e d. Emilia

Pradi ;Aley:índro Althèa ed. An-na Guilhermina Peterson ; Aggripode Sã Ribas e d. Leonor Paustinado Roz-irio ; Benedicto Carvalhoo d. Anna Beatriz; Francisco Ca-ropreso e d. Grazia Pnlazze ; Joséílorn e d. Anastácia Sp rada ; LuizGiglio Junior e d. Joaquina Seiler.

— No cartório está alfixado oseguinte proclama :

Arlindo Eloy Bessa e d. AdelinaCarriel.

A FLEISCHMANN.-Rua José Boni-facio n. 1, recebeu golas de seda e gra-vatas de sed,a,

Casamento Civili

«As nações soffrcm ou prospe-ram conformo violam ou respei-tam a lei dc Deus, e os costumesque delia derivam».

Le Play (A constituição ingleza).Soldado da Egreja Catholica, de-

íensor por dever de estado de suahonra quando atacada por pessoasde responsabilidade e de respeita-bilidade, não posso me conservarsilencioso diante da attitude injns-tamento hostil para com ella assu-mida pelo sr. dr. Ângelo Gaarinelto,illustrado juiz. municipal do Tri-umpho, em seus artigos publicadospor esta folha, com a epigraphe doque tambem faço uso,

Francamente, nunca poderiapensar que S.S. deixando a regiãoserena e elevada da justiça, ondoexerce a sua actividade, viesse ia*zer edro com os inimigos da reli-gião, atirando-lhe emtace aceusa-ções que se não compadecem coma verdade e a justiça. E provarei.

Farei o possivel por acompanharde perto o illustrado articulista.'

Tenho sob as vistas o seu pri"meiro artigo. !ÉÍEstou de perfeito accordo com_

os conceitos por S. S. emittidos arespeito da importância da consti-tuição da familia; mas S. S. nüo oscompletou. O que deveria aceres-centar è que si a familia hoje è oque è deve-o exclusivamente á re-ligião catholica, que a tirou doabatimento em que se achava.

E com effeito, compulsando áapaginas da historia veremos quo,mesmo entre o poderoso e grandepovo romano, a corrupção haviachegado ao ultimo grau e a disso-lução da familia era compluta. Silançarmos os olhos para os povosque, ainda hoje, não foram illurni-nados pela luz civilisadcra doEvangelho, veremos qual a situa-ção degradante da mulher o por-tanto da familia, onde o pae exerçoa mais cruel de todas as lyran-nias.

Isto independe de prova. Bastasaber lêr para se deixar convencerpela evidencia dos factos.

Tenho para mim que não erapreciso secularisar a instituição domatrimônio que, entre todos ospovos, sempre teve nm caracterreligioso.

Infelizmente era preciso imitar aFrança onde imperam os princípiosda revoluçSoUe 1789, tão contra-rios aos nossos hábitos e á nossaeducação.

Com effeito,entre nós,com aB leisque tínhamos sobre a matéria,-ninguém deixaria de casar por fal*ta de garantias.

Os habitantes d'este paiz seriamou catholicos, ou protestantes, oninfiéis. No primeiro caso, a lei davaaos casamentos religiosos todo ovalor jurídico ; no segundo, ?o de-creto n. 1141 de 11 de Setembrodo 1861 dèu aos seus casamentostodos os effeitos civis, e è para notarque a própria Egreja Catholicaconsidera validos os casamentosrealisados entre^protestantes, tantoassim que quando um dos espososou ambos elles se convertem á fó..catholica não se renova o casa-mento.

O aviso n. 38 de 10 de Fevé-reiro de 1864 ainda tornou expli-citas as disposições do art. 5.° doRegulamento n. 3069 de 17 doAbril de 1863.

No caso de ser um dos nubentescatholico e .outro não, ainda nãohavia impossibilidade de realisar ocasamento, pois celebrava-se o ca-!saineuto mixto, que tinha todos oseffeitos civis e religiosos.

Si, porém, os nubentes não fo*rem nem catholicos, nem protes-tantes, mas turcos,japonezes, chi-nezes,.oü mormons, que seguem areligião, de Mahomet, dé Confncio,de Badha ou outra qualquer, nema lei civil lhes veio aproveitar,porque, pela sua lei, e pela, suareligião, elles podem casar commais de uma mulher e si elles seapreseutarem diante de ¦ um juizc:m duas mulheres afim de contra-

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Page 2: ANNO XX Curytiba - - Sexta-feira, 6 de Janeiro de 1905. N.° 5memoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1905_00005.pdf · ¦ovidenciará para que na de Fi-tnças sejam recolhidas as rendas

_J2 A... •¦¦','¦

UMIecÜcos

MoltIegtins dos'oiJuVs, oiiridos; nariz ogarganta

Dr. Guedes de Mello. èspecjfalfôla, dá¦consultas no Grande Hotel das 2 ás •{- egrátis aos pobres no Hospital de Carida-de, nr}j_ segundas, qtiarlàs e sexlas, das 8ás 9 horas du manhã.

Dr. K.SPIXDOLA.-Consnlfas:Surrilo -18, dé 1 ás 3, HospitafdeMisericórdia ás í) lioras. Residen-

ia. Sorri! ÜO

Di*. Iteinaldò MachadoOperações em geral, molcslias das se

nlioras e das creanças.Consultas de 1 ás 8 horas da tarde na

Rua Marechal Deodoro, n. 83.Residência Hua MarechaJ Deodoro n. 11Partos e moléstias das senhoras.--O

DR. VICTOR DÜ AMARAL, aceila cha-mados a qualquer hora. e dá consultasgrátis aos pobres, de 11 horas a I horada tarde, na rua Marechal Deodoro n.88. 04

Clinica. MKDico-cinunGicA~DO

Or. Mesquita Juniormedico do Hospital da Miseri-

cordia. Consultório e residência:Una dr. Muriey n. 2fi. 21

Mas o que S. S. nfio disse foiquo o aviso estigmatieado não eramais do quo a execução d.is dispo-sições da Constituição de 24 de Fe-vereiro do 1891, posterior aos do-ferétõà jd eítadus e que, havendogarantido a plena liberdude do cul-tos o de consciência, co ipso os ha-via revogado.

Mas este será" assumpto do artigoBeguinte.

-A. 3R3B_JnFfc-gJ-3eiL,I<Z!A.

ram os deliciosos doces brasileirosservidos ao^//e/0que tinham èi-do feitos pelas próprias mãos denlgUQiflB das graciosas dnainaconi-participantes da festa.

200:0()O$00O-Loteriadacapi-tal federal ; extracçao amanha.

Dr. LEMOS-Director do Hospício N.S. da Luz — Residência e consultório:rua S. Francisco n, 50 Consultas de 1as 3 horas da tarde.

Advogadlos

n^.)}70m) CAMARGÜ^MARINSCAMARGO—Escriplorio^-Rua íõ d- No-vembro, junto ao 1". tabellião.

Dr. F. Xavif.ii T. nu Carvalho—Es-cnplono e residencia-Praça Tiradentes». — Acceita causas em qualquer ponto dohstado.

Afi:

Jnao rodlech-Hoiié.-Lente do Gym-nasio Paranaense o Tradúetor Publico¦lur?mei.lado.~F_scriptorio e Residência,Hua Marechal Floii.-ino Peixoto ri, 24. (Fm„«frc"te á antiga casa Zacarias. 25-22JAYME DOMK^slil^nA-ADvõ*

(IADO phovisionado—Acceita eniraseiveis, crimes, eomnierciaes e orphanc-mgicas nas comarcas do interior doEslado, Residência -Ponta Grossa—Lirgo da Matriz n. í39.

ALFREDO MUNHOZ encarrega se deniv-ewos servidos perante as Repartiçõesi Ublicns, como sejam : recebimento devencimentos, processos de fiança deexnc-lore-,,!!vi1]iis de exercicios íindose outros• -f_i)ri?vha, rua dr. Muriev n..íf.

Monsenhorriiberto Gonçalves. '

0 tratado de MadridÉ" o seguinte, na integra, o pro-jecto que dá execução ao jlraladode Madrid, sobre marcas falsifica-

(Ias elaborado pela commissfiode diplomacia é tratados da Ca-mara dos Deputados :«Art. l.o E' prohibida a impor-,lação de qualquer produeto oumercadoria com falsa indicaçãode procedência, nos termos doAjuste de Madrid, de 14 de Abrilde 1801, ratificado a 3 de Outu-bro de 1800 o posto em execuçãopelo decreto n. 2.98U, de 20'deNovembro do mesmo anno.

Artf> 2." üs gêneros incursos nasdisposições do artigo anterior se-rão apprelientlidos pelas autorida-des aduaneiras, emquanto nãohouverem sido entregues aos in-teressados; e fora desse caso,pelas autoridades judiciarias fe-deraes. Em ambas as hypothesesa requerimento dos interessadosou do ministério publico.guardadasas solemnidades legaes.

Art. 3." Os produetos aprehen-diclos na zona serão re-exportadospelos importadores dentro de 3qdias, sendo destruídos caso não severifique a re-exportação.

Si a apprehensão se realizarfora da zona íiscal, os gênerosserão inutilisados ou destruídosArt. 4." Em qualquer das hypo-tbeíes previstas nesta lei os impor-tadores incorrerão na mulla debm sobre o valor dos gêneros im-

portados.Ar. 5

VIAJANTES

Acha.se nesta cidade, vindo da Palmei-ra, o nosso distineto amigo dr. FranciscoRc-llráo.

——•->?<¦"•

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Diversas—««'t-trrrzrr^zr —

O sr. dr. Presidente do Estado mandousubmetter á inspecção de saude a pro-fessora da cadeira- promiscua de CampoComprido, municipio da capital, d. Ameha do Nascimento Jardim, visto a mesmaprofessora ter pedido a sua aposentado-na.

Já foi attendido—foi este o despachodado pelo sr. dr. Presidente do Estadona representação dos moradores da «Ci-dade Nova», municipio de Ponta Grossa.

O br. dr. Presidente do Estado recebeuhontem o seguinte telegramma do sr.Ministro da Industria :«Dr. Vicente Machado, Presidente doJ araná. Rio, 4-Muito penhorado pelacommunicação de V. Exa. de haver meconferido a coirunissào promotora daexposição paranaense uma medalha deouro, rogo se digne acccüár e transmittir á mesma commissão a expressão dosmeus sinceros agradecimentos— LauroMuller.

Amanhã, ás lo horas, serão reabertasas aulas do Externato S. Julia, sob acompetente direccão da digna educadorad. Maria Julia de Barros Guimarães.Os srs. dr. Generoso Marques dos San-ws, cotnniendador Anionio de Barros,dr. Affonso Camargo e Pedro Fonseca,mandam celebrar amanhã, ás 8 horas, nacathedral, uma missa por alma do sau-doso coronel Manoel Bonifácio

(Conclusão").Art. 124. Das multas impostas pelos

presidentes das commissões de alista-mento e mesas eleiloraes haverá recur-so para os presidentes das" juntas derecursos, e das impostas por estes parao Ministro do Interior.

Art. 125. Os recursos serão interpôs-tos dentro de prazo de Ires dias depoisda inlimação.

Arl. 120. Incorrerão na mulla de100$ a õU0$, além da respons-bilidadecriminal, os funecionarios que se recu-sarem a dar as cerlidòes a que sàoobrigados pela presente lei.

Art, 127. Incorrerá na multa de 200$a r.Ü0Ç o 1° supplente do substituto dojuiz seccional, ou quem suas vezes fizer,que não comparecer no logar, dia e horadesigimdos na lei alim de receber osofficios dos eleitores pára a organizaçãodas mesas eleitoraes ; recusar taesofficios ou deixar de praticar ouirosacios que lhe incumbem.

Art. 128. O processo para a cobrançadas multas será o executivo Íiscal, sen-do a importância dellas recolhida aoscofres federaes.

CAPITULO XV

Seguir-se á no processoete apprehensão, 110 que fôr appli-cavei o disposto nn riri w-i a„

inreiu inalriin. nio com ellas, porcerto não o pinleráo lazer, que aisso fie r.|i|iS(j o iKsso código.

- Quinrh, muito o g-vernn poderm ter decretado uma fónua oucontraeco civil para aquelles queseguissem unia religião quo nâotive-^e Híjni ministro que lhes ee-lebràèsõ o cana meti to.

Logo, (Itreria ue ter deixadoplenHliber.lade aos nubentes paraccleb-arein o seu casamento de ae-et-r.lo eom a su,i crença, obrigando-oa comente a fizerein o registrodo acto, como se pratica em varios pa*z*H a ninei obrigil-os, emnou.e da liberdade de consciência,« pronunciarem uma formula qner-pugna ásu.i própria consciência,-porquanto o ciiiolico está conven-cido que somente se pode consi-derãr casado depois que receber ofmcr.unento do matrimônio, e queperante o magistrado civil vaeapenas preo-uher urna formalidadeque regula as condições legaes ouas conseqüências civis do acto.

Mis, esUs cuuiideraçChiH fiâ0theoricaá ou doutrinae?, o é umfacto que o Governo da Republicaestibeleceu uma furm,lidade espe-ciai, direi mesmo, mm parodia docasamento religioso, a qIie deu olume dc cammento civil,

Estamos, portanto, diante de umf;cto e c em torno d'elle que vaegirara nossa controvérsia.

Foi o Decreto n. 181 que eata-bcleeeu no I!r,,zil o casamento civileo art. 108 determinou que de 24de Maio de 1800 em diante só essecasamento seria considerado va-lido.

Mas, o illustre publicista a quemrespondo, que citou o art. 108esqueceu sc de citar o Beu para-grapho, quo diz o seguinte : «ficaem todo caso, salvo aos contrahen-tes observar, antes ou depois docasamento civil, as formalidades ecremou

ias prcecriptas para ceie-pração do imitrimouio pela reli-gião d'ellee.»

O decreto n. 521 do 26 de Ju-nho, não veio completar o decretoanterior, como S. S.diz; veio simalteral-o, derogal-o, pois tornouobrigatória a precedencia-do actocivHsobreo cammento religioso.

Em sçg lida, o illustrádo juiz municipal do Triumphj desencadêitod 1 a rudeza de sua phrase contrao aviso exp-dído pelo Barão deLucena, declxivndo que era Jivreao3 nubentes a celebração do c.u-samento religioso antes do actocivü,

posto no art. 033 daconsolidação das leis das alfan-degas.^ Art. 0.° Revogam-se as disposi-

çoes em con rario.»

Amanhã, sabbado, será extra-bida a grande loteria da capitalfederal, cujo prêmio maior é de20ü:0U0.$ÜUÜ.

A FLEISCmfANN.-Rm José Boni-facio n. 1, recebeu lindo sortimento decassas, pongenets e crepes.

Coronel Manoel BonikacioO coronel Olegario V. Belém, dignoPrefeito da Campina Grande, em carta

que enviou ao nosso companheiro detrabalhos Manoel José Gonçalves, pedio-lhe para representar a municipalidadedaquella villa na missa que seráresadaamanhã poi alma daquelle prauteado cidadão.

D- MAniANA Coui.noEsta digna perceptora, que com tantotalento e dignidade dirige importante es-tabelecimento de educação nesta capital,honrou nos hontem com a sua amaveívisita, deleitando-nos com alguns mo-mentos de agradável palestra.Muito nos penhoraram lambem as gen-tilezas com que se manifestou a res-

peito da nossa folha.

rça PublicaEXERCITO

Chegará h< j*5 o sr. tenente coro-nel NicaiK.r Gonçalves da SilvaJunior, comniandaute do 0.° re°-i-mento, tende o sr. general com-mandante do districto convidndoos srs. commandantes e officiaesdos corpos d.i guarniçáo para com-parecerem á Estação da Estrada daFerro, afim de receberem o referidoofficial, tocando por essa occasiàoas bandas do 6.° e 39,°

—Tocarão amanhã, ás 8 1|2 dodia, na cathedral, por occasiào dasexéquias do 2.° Vice-Presidente doEstado, as bandas do 13.° e 1.° deengenharia.

O Mai.hoOs srs. Annibal Rocha & CA, da popu-lar Livraria Econômica, enviaram-nos oultimo numero do «0 Malho», que, co-mo sempre, acha-se repleto de deliciosa«verve».Agradecidos.

DIS1-OS1ÇÕES 1'ENAESArt. 129. Alóm dos definidos noCódigo Penal, serão considerados crimescontra o livre exercicio dos direitos

políticos os factos mencionados nosartigos seguintes :Art. lau. Deixar qualquer dos fnem-bros da mesa eleitoral de rubricar osboletins da eleição dados aos fiscaes:Ae!ia^rTlüus aseis mezes de Prisão.Art. idl. A fraude, de qualauer natureza, praticada pela mesa eleitoral ou

junta apuradora, será punida •:om aseguinte :Pena-de seis mezes a um anno de

prisão.§ 1." A falsificação de actas eleitoraessera punida com o dobro da pena esta-belecida neste artigo.§ 2." Seráo isentos dessa pena o mem-bro ou membros da junta apuradora oumesa eleitoral que contra a fraude protes-tarem no acto de ser praticada.Art. 132 Deixar o funecionario federaldc denunciar, promover ou dar andamen-lo aos termos do processo, por crimesdefinidos nesta lei:Pena- suspensão dos direitos politicospor dous a quatro annos, e perda do em-

prego, com inhabilitação para outro, pelomesmo lempo.Art. 133 0 cidadão que usar docu-mento falso para ser incluído no alista-mento, ou de titulo falso ou alheio paravotar:

tiverem sido anteriormente organizados,e nullos, para todos os effeitos, os titulosdelles emanados.

Art.'14*2. As vagas que se derem noperiodo dn" presente legislatura serãopreenchidas de accordo com a legislaçãoora vigente.

Art. 143 Para as novas legislaturas asmesas eleitoraes serão organizadas nafórma dos arts. 00 e seguintes pelascommissões que tiverem funecionado naultima revisão do alistamento.

Art. 1-14 Fica o governo autorizado afazer por conta da União, Iodas as des-pezas necessárias á execução desta lei,abrindo para isso o credito extraordinárioque for preciso,

Art. 1-ÍB Os requerimentos edocumen-tos para fins cleitoiaes serão isentos desellos e de quaesquer direitos, sendogratuito o reconhecimento de firmas,•excepluadas us cerlidòes de que trata oart. 29 ,

Art. 1-1.6 O trabalho eleitoral preferequalquer outro serviço publico, sendoconsiderado feriado o dia das eleições.

Art. ld-7 As Mesas da Camara e doSenado teem competência para sc dirigi-rem aos governadores dos Estados emais autoridades administrativas e judi-ciarias, federaes ou estaduaes, solicitandoqualquer informação ou documento re-ferente a matéria eleitoral

Art. 148. As mesas eleitoraes teemcompetência para lavrar auto de flagramte delicio contra o cidadão que votarou tentar votar com titulo qu-j lhe náopertença, e para apprehender o titulosuspeilo; devendo livrar se solto, inde-pendentemente de fiança, o delinqüente,logo que esliver lavrado o auto, queserá remettido, com as provas do crime,á autoridade competente.

Art. 149 Todos os livros destinado aoserviço eleitoral, de conformidade como disposto no presente lei, serão assig-nalados com o carimbo das repartiçõesque os expedirem.

Art. lõü O Governo organizará a di-visão dos districtos eleitoraes, e a sub-metlerá á approvação do Poder Legisla-tivo, no primeiro mez da próxima ses-são.

Paragrapho unico. Os districtos serãodesignados por números ordinaes, epara sede de cada um será preferido ologar mais central e importante d'elle.

Art. lõl Fica o Governo autorizado aexpedir as instrucções necessárias á exe-cução d'esta lei.

Art. Iõ2 Ficam revogadas as leis ns.do, de 26 de janeiro de 1892 ; 153, de3 de agosto de 1893 ; 184', de 23 de se-tembro de 1893; 380, de 22 de agostode 1890; 426, de 7 de dezembro de18J6, e mais disposições em contrario.

.0 escândalo oceorrido om P ,go, alim de não offender vSSpublico. ° m

Constalii(|iieserã nomeado g«,jpjsla* capiial o d,, pf

belliãoCosta, ofiicial de gabinete dndente da Republica,

' '

PrisãoNoticias chegadas ao p,

!*t*e*Sá

seg

Muzeu Paraense procediatudos n'aquella região

mãirt ler sido aprisionadoperuanos, no Alto Juruô oral.sla.dr.nachquepor^a^^

a C.MOÍÍeguir

l.o2.03.°.

6.0

ExteriorLondres

MSSIA-JAPÃOGonsia aqui terem se snuc^S!

duvidas entre o Japão e a FWpormolivo da permanência So 0esquadra do Baltico nas m

°:0de Madagascar. •'•

a entrada offina praça de Porto Arthur!

¦Eslá marcado o dia 8'n í?"ffioial dos japoi J*1314-

Industria eCommercít16Avisos Mai ilimos

18192021

4-22

Paranaguá, [A's 4 horas e 2o rainotoa

tardo entraram os vapores «Mu 23e «Porto Alegre», o primeiro viudo do sul cuja sahida ó ignon. 24e o segundo vindo do norte seguiudo para o buI á noite. 25

_26 I 27 ISECÇÃO LIVRE

-,J>\i(\de Janeil'°. lõ de Novembro de1901-, 16° da Republica.Francisco de Paula Roditigues Alves.

J. J. Seabra.

Ciara liiipal do |if

FolhinhasOs srs. Paulo Hauer & C\ Joãobchemidt e Alfredo Eugênio & C\ im-

portantes eommerciantes desta praçativeram a gentileza de mimosear-noscom duas esplendidas folhinhas paral»oõ, o que muito agradecemos.

Sabemos que durante a enfermidadeda pobre iMaria dos Passos, foi ellasempre soecorida pela piedosa associa-çao das Damas deCaridade.

lemos sobre a banca de trabalho onumero ultimo d'<-A Doutrina», orgamda Federação Espirita do Paraná

Festa brazileira em ParizObteve pleno successo o concer-

to realisado em Pariz no dia 22 deNovembro e etn qae tomaram par-te quasi qua exelu.-iivainente se-nhoras biasileiras. A festa foi pa-trocinada porS..R. a sra. condea-sa d'Eu, que tambem compareceu.

Esteve presente grande parto dacolônia reõidente era Pariz e dosbrasileiros que alli se acham depassagem. A festa era de caractera attrahir gregos o troyanos, sendodestinado o produeto do festival ácompra de alfaias para egrejas po-bres do Brasil.

O salão da Avenida Hoche, emque o concerto se realisou acha-va-se litteralmento cheio. Não dü-remos nomes pira evitar esqueci-mentos imperdoáveis. Diremos ape-nas que entre os presentes achava-seo sr. dr. Pernardino de Campos.

C omeçou o concerto pelo hym-no nacional de Gottschalk, execu-tado por mme. Dejan, e terminoupela composição «Les Brésillien-nes», do Mareadet. Eutièos mui-tos números do programma figura-ram composições de duas senhorasque tomaram parte no concerto,amb;is brasileiras, mme. NazaréAga e mlle. Georgina Araújo. En-tre as outras comparticipantes noprogramma podemos citar mmes.Kcenigde Souza, Klnigellicefer emjles. Silva Ramos, Cotin, Gomes,Lloneton, Pehhfl, Kint, DomingosNetto e Gonsalves Gaz-riis.

üm dos attracüvos da festa fo-

Está designado' o dia 12 do correnteparaa inquirição de testemunhas noprocesso em que é réo José Raymundodo Psascimento, aceusado de crime deestrupo.

MissasPor ser hoje a Ia sexta, feira do mezresouse missa solernne na calbedraí'com communhão geral acompanhada decânticos sacros.Officiou s. ex. rev. D. Duarte Leopol-

A FLElSCHMÃN^lRua José Boni.facio n. 1, recebeu golas de gnipur egravatas de íiló.• A' noite passada foi preso Simão Bialê,a porta do Theatro Guayra, quando ten-tava entrar á forca naquella casa deespectaculo.

Missa-Na próxima terça feira, 10 do correntesrs. commendor Antonio de Barros edr Caetano Munhoz mandarão celebrar,na Ulhedral, uma missa por alma do seuamigo coronel Bonifácio Carneiro, falle-cido no Uruguay. ¦-Estes cavalheiros convidam os seusamigos

ços do finado para assistirem aesse justo acto de homenagem ao extinc-to patrício.O acto se effectuara as 8 1[2 horas damanha.

os sr?

lena—prisão por dous a quatro mezes.Art. 131 Deixar o Io supplente dd subs-titulo do juiz seccional ou quem o subs-lituir, de comparecer na logar, dia e horadesignados pela lei, aíim de receber osofficios dos eleitores para a organizaçãodas mesas eleitoraes; receusar taes offi-cios ou deixar dè praticar outros actosque lhe incumbem :

Pena—de dous a seis mezes de prisão.Arl, 135 deixar qualquer funecionario(te dar as certidões a que é obrigado pelapresente lei: «¦¦ rPena—de um a tres mezes de prisão.Art. 136 Todas as vezes que a Cama-ra ou.o Senado, na verificação e reconhe-cimento dos poderes de seus membros

julgar nullos ou não apurar—por vicios ofraudes-docume-ntos ou actas eleitoraesremelterá, por intermédio da respectivamesa, as mesmas actas e documentos ácompetente autoridade para que pelosmeios legaes, se torne effectiva a respon-sabilidade dos que para taes fraudes evicios houverem concorrido.Art. 137 Os crimes, definidos na pre-sente lei e os de ujual naturev.a do CódigoPenal serão de acção publica, cabendodar a denuncia nas comarcas das capi-taes dos Estados, .aos procuradores daRepublica perante o juiz seccional e, nasdemais comarcas, aos ajudantes dosmesmos procuradores perante os snpplentes do substituto do juiz secci-jnal.

§ Io A denuncia por taes crimes pode-ra ser igualmente dada perante as referi-das autoridades por cinco eleitores, emuma so petição.§ 2o O processo correrá perante a jus-tiça federal, e a forma será a estabelecidana legislação vigente para os crimes deresponsabilidade dos empregados publi-cos: competindo originariamente aoSupremo Tribunal Federal, quando oculpado for o governador ou presidenteuo Estado.

§ 3o As penas.serão acerescidas Ceum terço quando os crimes forem com-mettidos por funecionarios públicos.CAPITULO XVI

DISPOSIÇÕES GEKALS

I-ioterrija.Da Capital Federal, N. 110—108.a

Extrahida em 5 de Janeirode 1905.

08003 • ¦ • .0811226879

200$00011513 lim «1Õ-Í23» 17M6 2-1227 289-10

100S000282 2779 4569 15619 19669 27887

õO $00 0¦1495 5181 8347 11962 12972 1473818163 18372 25603 28907Approximações

08002 e 0800408111 e 08113

DezenasOS001 á 0801003111 á 08120

TeuminaçõesOs terminados em 03 tèm 8$000Os terminados cm 3 tôm 2$000Exceptuando se os terminados em 03

15:000300080030005003000

1003000203000

30SOOOII

üteretcki

DECLAlíAÇÃO xCarO abaixo assignado, na qualidade í l-°

Presidente da Camara Municipal da vi; 2.°do Ypiranga, declara, que tendo despi 3,°chado por engano uma petição data: /'ode J 9 do corrente assignada pelo s^'Caetano Francisco Biaco, (requerem^*0 'da posse «Ypiranga») com referencia, 'medição da referida posse : dizendo« 6."resposta ao ultimo quesito que nãoptiTojudicava os interesses da municipaliè .de, mas estudando o artigo 37 da "1 ^estadoal n.2ü de 30 de Maio de 1892 8.° Iartigo 90 do decreto n. 1 de 8 de Ab' pde 1893, viu que-lesou os interesses í ,úMunicipalidade. Q ;¦£¦"¦

Vem por isso declarar que na mesit .J' .'}'.data protestou em cartório desta vil! IU lc

C<biP

com ultimação do mesmo requerente,pidespacho do juiz districtal.

Declara mais que ficou tambem jun! -i -jao protesto uma petição no mesi»sentido assignado pelo mesmo sr. Cmtano, por mim despachada, que prejudi 12;cava o interesse da Camara, em virlr ide das leis acima citadas. \a

Ypiranga, 24 de Novembro de IM, ^ j^Jordão M. Almeida, presidente «1 \Camara.

Alem de ter um gosto agra-davel, para ser uzado como licor de me-za, o Tayuyá e Herva de Bugre é depu-rahvo enérgico. Tônico e estomacal.O sr. dr. Presidente doEstado despa-chou hoje com o sr. dr. Secretario dasfinanças,.assignando os seguintes decre-Creando uma agencia fiscal no loear'denominado Agudos, municipio de SJosé dos Pinhaes; -Removendo para a agencia fiscal deAgudos o sr. Antônio Nunes da RochaKios, da agencia de S. José dos Pinhaes

Exonerando o agente fiscal da Pal-meira, sr. Maímel Antero de Franca p

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_W__^_^^^^^-ú^m^smsrIt: . ,

Art. 138. Em cada um dos municipiosem que se dividirem os Estados haveráIres supplentes do substituto do juizseccipnal e ura ajudante do procuradorda Republica,Art. 139 O governo federal crearáagencias de Correios nas sedes dos'mu-nicipios que ainda não as tiveram, e pro-vidtjnciará, como for melhor, autorisando

para isso a creação de cargos e despezasnecessárias, sobre -a.guarda de papeis,livros e documentos ã que esta lei serefere, na Secretaria do Interior, para queesta os faça distribuir com a precisa an-tecedencia pelas delegacias fiscaes,Art. 140. E' considerado constrangi-mento. illegal, salvo o caso de flagrantedelido a prisão ou detenção pessoal demembros das commissões de alistamento-das mesas eleitoraes, das juntas or--a-mzadoras das mezas, das de recursos" ede apuração, desde que estejam consti-tmdas até terminarem os respectivos tra-balhos ; o bem assim a prisão ou deten-ção pessoal do eleitor desde cinco diasantes até cinco dias depois da eleição. '

Art.141. Depois de ultimado o primeiroahstamento, de accordo com esta lei, se*rão considerados insubsistentes os que

TelegrammasServiço especial d'A REPUBLICA

InteriorRio, 6

Dispensa0 dr. Rodrigues Alves, presi-ciente da Republica, mandou dis-

pensar hoje da assignatura doponto os funecionarios de todasas repartições federaes.

NomeaçõesFoi nomeado commandante dob. districto militar o general debngada Manoel Joaquim Godol-

phim.Depósitos

De accordo com a ultima lei dareceita, avisou odr. Bulhões, mi-mslro da fazenda, a todas as de-legacias, que a contar de 1 • deJaneiro não vencem furos na Cai-xa Econômica os depósitos exce-dentes a 4 contos de réis.Sinistro

Na pedreira da rua Aranjo deu-se hontem á tarde uma explosão<fc dynaraite, causando a morte adois.pedreiros, cujos cadáveres íi-caram estraçalhados.

ConvençãoA convenção do Partido Repu-blicano do Amazonas escolheu,candidato á vaga do senador La-dano nas próximas eleições, odeputado SáH Peixoto.

InquéritoO dr. Cardoso de Castro, chefede policia, mandou proseguircomo maior sigillo o inquérito sobre

Hospício N. S. da LuzA administração dest***-* estabelecinietll.o

dá conhecimento das seguintes disposi ,1,.ções exigidas pelo Decr. Legislativo i0 _ íí1132 de 22 de Dezembro de 1903, qí*5* Vreorganiza a assistência a alienados k gi<Districto Federal e nos Estados e mandido executar pelo Decr. do Poder Executivon. Õ125 de l/de Fevereiro de 1904

Art. 2.°—A admissão nos azylos (-'Unicoalienados far-se-ha mediante requisição osrequerimento, conforme a reclame auto-ridade publica ou algum particular. l.° Pa

§ 1." No primeiro caso, a autoridadfjuntará á requisição 2 ° Psa) uma guia contendo o nome, liliaç3ü. Ánaturalidade, idade, peso, côr, profissãodomicilio, signaes physicos e physionoroi Unico*cos do individuo suspeito de alienação oi j^(.a sua phòtographia, bem como aulros esclarecimentos quantos possa colllegin .':¦; irufaçpmcerta a identidade do enfermo; lac

b) uma exposição dos factos que comprovem a alienação e dos motivos qui.» p «determinaram a detenção do enferm<!.£*0 !?ucaso tenha sido feita, acompanhada,-s- «Orisempre que fôr possivel, de attestados me 3.° Vedicos affirmativos da moléstia menfa'4.0 Jjcc) o laudo do exame medico — legi 7 04feito pelos peritos da policia, quando scji

'j.:'' .r?

esta a riquisitante. °* Mr^§ 2." No segundo caso, sendo a admi|

são_ requerida por algum particular, jun;tara este ao requerimento, além do que $regulamentos especiaes a cada estabele 1,°

'Exicimentos possam exigir 2 ° Di\a) as declarações do § 1.° lettra a, do- 'cumentadas quanto possivel;b) dous pareceres de médicos que Jia- <jam examinado o enfermo lõ dias antes^no maximo, d'aquelle em que fôr daíadcUniCÒ-o requerimento ou certidão de exame desanidade. TTri":

Art, 8.'—Evadindo se qualquer alienado unico-do asylo publico ou particular, somentepoderá ser reinternado, sem nova forma-;lidade. não havendo decorrido da evasão,....16 dias. I.VC01

NOTA — Os requerimentos para a in2.° Colclusão devem ser dirigidos ao Provedor ;7graida Irmandade de Misericórdia, com 'lue,1,3''^paios interessados se ¦ entenderão sobre aspr lcondições de admissão.

Monsenhor Alberto Gonçatecs,?toveàoúlv-p.H. ;

de

seci

SraS^^i^ro^^j^i M̂MB9HMMB!--Hf_rWrav^.*' >\:A:.t<

PRISÃO de ventre, arrotos «l- -Pargazes nos intestinos, desaparecem com«.' deuzo do Licor de Tayuyá e Hena ^2," IdeiBugre, ;í

ÍSBSÊÊ

Page 3: ANNO XX Curytiba - - Sexta-feira, 6 de Janeiro de 1905. N.° 5memoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1905_00005.pdf · ¦ovidenciará para que na de Fi-tnças sejam recolhidas as rendas

IHC. mVVrnmmmWrMmNmW» wnuwBiBJwimKminmaaanm

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do-

55

Jliei xi. 1de 16 <le Novembro de 1904.

0 cidadão Anlonio Cândido do SanfAnna, Prefeito Municipaliao Joào dò Triumpho, etc.

FAÇO saber qüe a Camara Municipal decretou e eu promulgoHçiiinte lei de orçamento :

TITULO UNICOCAPITULO IÍlECEjTÁ|;

Arl. l.° Fica autorisado o Prefeito da villa de São João dompho a fazer arrecadar no exercicio de 1905 a 1906, a impor-ia de 9:14O$00O de conformidade com as leis em vigor, sob asíinles verbas :

De negociantes classificados. . . ¦.0 Idem de bilhar e outros jogos lícitos.

• Idem, idem de pharmacia» de officinas e fabricas.» de hotéis ou restauranls

» ' de açougues ...,'...Do imposto de rendas de terrenos no quadrourbano para edificações 150S00O

0 Jdem de aforamento e venda de terrenos no rocio 50$000Imposto predial '. . . . 1:000$000

2:000800050.$00000$000'

300$000J20$00020OSO0O

De carimbos de carroças, carros e outros vehiculos.Aferição de pesos e medidasiiij.nj.-nu nui-ziü Danueiras para tirar esmolas

Renda dos cemitériosImposlo de botequins . . ... . . .Idem. idem de mascates de qualquer espécie .Idem de espectaculos diversos . . . ...Imposto sobre fandangos. . . .De multas cobradas. . . , • . . . .Idem de corridas de animaes ,Imposto sobre transferencia de cartas de dataMatricula de cãesRegistro de marcasImposto sobre gêneros de consumo entrados parao mercado municipal ......Idem, idem de animaes vaceum e suinos abatidosdentro e fora do acougue. . . . ,Idem de padariasImposto sobre vendas de prédios no quadro urbano.Imposto sobre brigas de gallo

600$00030O.$00020Ò$0Ó0200$0002O0SO00

1:400$00050SOOO

200§000300$000200$000

608000808000608000

5008000

3608000

2008000_50$000

9:140$00üCAPITULO 11

DESPEZAArt. 2.° Fica o Prefeito Municipal autorisado a despender, no

icio financeiro de 190õ a 1906, de accordo com as tabellas quete se vê, a quantia de rs. 9:1408000 com os serviços e encargosamara.

Verba destinada para hygiene publica-tabeliã n. 1 1008000Expediente para o Jury—tabeliã ri. 2. 408000Despezas com a cadeia civil—tabeliã 3. . 008000Expediente com a Secretaria da Camara—tabeliã 4Subsidio ao Prefeito e vencimentos do pessoal daCamara—tabeliã 3:480|Ò00Divida activa—tabeliã 1:4-]Verba destinada para acquisiçãò de um pavilhãonacional—tabeliã 308000Idem, idem para a compra de 12 pequenos lam-peões para illuminação do edifício municipal—ta-'bella , . 468000lidem, idem para o padrão da Camara—tabeliã 9. 3008000Idem, idem para aluguel de casas para Mercado nacolônia Palmyra, São Matheus o Rio Claro—ta-bella 1C 3008000Para a decoração e luzes para o edifício municipal

-tabeliã 11. ¦ .s 1808000Para a compra de mobilia para a Camara—ta-bella 12 2008000Obras publicas com esle titulo—tabeliã 13 . . 2:3008000Eventuaes—tabeliã 14 . . . . . 244-8000

9:14-0.1000

Tabellas das despezas a que se refere o art. 2.°Tabeliã n. 1 § 1."

iPara limpeza das ruas, roçadas de beccos, capinação'das margens das ruas, boeiros e valetas.Para a remoção do lixo e outros serviços da hy-giene publica. .

708000

308000

TÕÒ8000

40$000Tabeliã ri 2 § 2.°

co. Com papeis, tintas, pennas, lacre e luzes.-laheila n. 3 § 3.°

Para kerosene, lampeões de folha, baldes de zinco,canecos de folha, vassouras e esteirasPara concertos, caiaçâo e limpeza .... 308000

Tabeliã ri 4 § 4."ico—Com impressão de talões, publicação de Leis\Municipaes, livros em, branco, papeis, envellopes,matta borrões, lápis de borracha, tinta e pennas,lacres e gomma arábica, canetas e reguas . . 430$000

Tabeliã n. 5 § o.°Subsidio ao Prefeito

.Ordenado e gratificação ao Secretario da Camara.Vencimentos do Procurador-Thezóureiro .

iHonorarios a quatro Agentes Fiscaes a razão de2408000 cada um, annualmente . , . . .

: Gratificação a quatro zeladores de cemitério, .

Tabeliã n. 6 § 6'.°[Exercicio findos . . . . .[Dividas a diversos negociantes .. .

¦

*

1:720$0003608000

9608000240$000

3:4808000

4608000970$000

1:430.$ÕÕÕ

308000Tabeliã n. 7 § 7.°

co —Para a compra de uma bandeira RepublicanaTabeliã n. 8 § 8."

ico—Para compra de doze lampeões triangularesde vidro, pequenos .

Tabeliã n. 9 § 9.°Com a compra de quatro balanças para o MercadoCom a compra de quatro ternos de pezos de 50grammas até 10 kilosPara aquisição de quatro ternos de medidas paraseccos de 1 [2 litro até 1[2 alqueire . . . . 408000

46$000

2008000

labella n. 10 § 10?[Para o aluguel de casa para o mercado no distriIde Palmyra ; lidem para o mestrço íim em S, Matheus . ,

3008000

.-:¦..: ¦ -.. ' ¦¦-..¦. I

12080001208000

§ 3." Idem para o aluguel de casa na Sede do districtoJudicia 'io de Rio Claro ...... 608O00

Tabeliã ri 11 § ll:a]—Com a decoração, as.1 eio e luzes para o edilicio Mu-

nicipal . . , ,bj—Para concerlos e reparos da mesma . . .

12080OO

Tabeliã n. 12 § 1.2.°§ 1." Coma compra de sóis cadeiras austríacas.§ 2.° Idem para cumpra de seis ditas americanas .§ 3." Idem para a compra de uma cadeira de embalo .ij 4.° Com a compra de um lampeão grande para meza

e mais dois copos íinos com pires para agua.

Tabeliã n. 13 § 13.»a) Com os melhoramentos e concertos da rua «Brigadeiro

Franco» na Sede do Municipiob) Despeza a effeetuar com as cabeceiras da ponte so-

bre o Rio da Várzeac) Para concertos da estrada que parle da Sóde até a

Colônia «Agua Branca» . ...d) Para alguns reparos feitos na estrada que parle da

Sede do Município a «Colônia Palmyra» .e) Para despezas com serviços de melhoramentos na «Co-

lonia Palmyra» . , ... . ,f) Para concertos de boeiros, valetas, pontilhoes e outros

melhoramentos do Quadro Urbano de S. Matheusg) Idem para ser affixado com os mesmos serviços, na

«Colônia Rio Claro» ;

1808000

75$60840|000

258000

2C0S0O0

3508000

15Q8000

2508000

2508000

3008000

6008000

2:3008000

2448000

Tabeliã n. 14 § 14,°§ Unico—Com despezas não previstas na presente Lei

tle Orçamento . . . ...CAPITULO III

DISPOSIÇÕES PERMANENTESArt. 3.° O anno financeiro da Camara fica dividido em tres

preslações ou épocas de recebimento de impostos.§ 1.° Nos mezes deJaneiro e Fevereirode cada anno será íei-

ta a arrecadação dos impostos de negociantes classificados, inclusiveFabricas e Officinas de qualquer espécie.

§ 2.° Em Maio e Junho será cobrado o imposto relativamente ácarimbo de carros e carroças.

§ 3.° Nos de Setembro e Outubro se fará a arrecadação do im-posto Predial.

Art. 4.° Os contribuintes que nas épocas determinadas por Leideixarem de pagar o imposto a que estiverem sujeitos, incorrerão namulta de 508000 e mais 10 o[o sobre a importância do imposlo, porcada mez que decorei'.

§ Unico—As multas não estabelecidas nas Posturas, se enlen-derão de 158000.

Art. 5."—No mez de Novembro de cada anno, o Procurador daCamara fará a collecta para a cobrança dos impostos de licenças an-nuaes, em livro próprio aberto, numerado e rubricado pelo PrefeitoMunicipal.

§ 1.° Finda a collecla o lançador dará aviso aos contribuintes,por escripto, cabendo-lhes o direito de reclamação para a Camara,dentro do prazo de quinze dias, se acazo julgarem-se prejudicados.

§ 2.° Não será concedida baixa de negocio, sem que o conlri-buinle esleja quite com a Camara.

Art. 6," E' prohibido o transporte de uma verba para a outra,assim como exceder a verba votada.

Art. 7.° Os Inspectores Municipaes terão direito a 20 oio sobrea arrecadação que fizerem.

Art. 8.° Os Fiscaes perberão 10o[o pelas multas que cobrarem,além do ordenado que lhes cabe por Lei.

CAPITULO IVDISPOSIÇÕES GEIUES

Art. 9.' 0 Prefeito Municipal fica obrigado a contractar, medi-anle eoncurrencia, com quem melhores vantagens offerecer, todas asobras, melhoramentos e serviços affeclos á Camara, e íiscalizal-os atésua conclusão.

Art. 10 Os vencimentos dos Empregados Municipaes sáo os queconstam da Tabeliã ri. 5, desta Lei.

Art. 11 Fica creado o logar de Advogado da Camara, perce-bendo, por serviços que fizer, quanto a execuções de multas, metadedas mesmas, e em outros uma gratificação quelhe marcará o Prefeitoo qual fica auctorisadu a abrir o necessário credito para occorrer ádespezas d'essa ordem.

Art. 12 Revogam se as disposições em contrario.Mando áquem o conhecimento e execução d'esta Lei haja de com-

petir, que a cumpram e façam executar tão inteiramente como n'ellase contêm.

Villa de São João do Triumpho, 20 de Novembro de 1904.Antônio Canâião ãe SanfAnna

Prefeito.Publicada e registrada nô livro próprio.Secretaria da Camara Municipal de São João do Triumpho, 20

de Novembro de 1904.0 Secretario da Camara,

José Antônio âe Sousa.

ANNUNCIOSCoronel Manoel Bonifácio Car-

neiroOs funecionarios da Secretaria

do Interior, mandam celebrar nodia 7 do corrente, ás 8 e meiahoras da manhã, uma missa emsuffragio da alma do saudosoe distineto paranaense, coronel

Manoel Bonifácio Carneiro2o vice-presidente do Estado,fallecido no dia Io do correnteem Montevidêo e convidam aosamigos do finado para assislil a.

CoronelMANOEL BONIFÁCIO CAR-

NEIROPedro Fonseca, Generoso. M.-ir-

ques dos Santos, Affonso AlvesCamargo e Antônio de Barros con-vidam as pessoas de sua amizadepnra assistirem á missa do 7* dia,que por alma de sr-u pre3adissimoamigo o coronel Manoel BonifácioCarneiro, sení rezada amanhã, as8 1|2 hon-s di manha, ua Cathe-dral do Bispado. Será celebrate orevmo.padre José Maria Tedesohi,

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Para informações nesta typo-graphia.

Irmandade de MisericórdiaDe ordem do exm. e rev, sr. Pro-

vedor, convido os Irmãos d'esta piainstituição para se reunirem noproximo domingo, á 1 hora da tar-de, no Hospital de Caridade, afimde proceder-se á eleiçfto da admi-nistração para o corrente anno.

Curytiba, 5 de Janeiro do 19c5.O escrivão, Manoel F. da Paixão.

PALLIDEZ, escrophulas, palpitações,tonturas, fasi o, e flores brancas, curam-se com o—Licor da Tayuyá e Herva deBugre.

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Club CuritybanoSessão magna, posse da direc-

toria o baileDe ordem dà directoria convido aos

srs. sócios e suas exmas. famiiias paraassistirem as festas commemorativas do2í)" anniversario da installação desteClub, as quaes terio lugar ás 9 horas danoite do dia 6 do corrente.

Secretaria do Club Curitybano, em Iode Janeiro de 1905.

O secretario,TAVARES FILHO.

Commissoes paiu as festas do ClubCuritybano

OrnamentaçãoAffonso G. WanderleyDiniz SatyroHenrique JouveBrazilio CostaJoão de A. Guimarães

PortaJosé Euripides GonçalvesPedro Viriato de SoufcaGodofredo Carvalho de OliveiraVicente Dias

Becep çãoDr. Reynaldo MachadoTenente dr. Ângelo FrancoTenente dr. Theodorico de PinhoJoaquim Américo GuimarãesEdgar StellfeldRaul GelbeckÁlvaro JunqueiraAdalberto Nacar CorreiaJosé Fonseca MacedoMoysés Araújo

OfficialDr. Arllmr P. CerqueiraCoronel Joaquim MonteiroTenente-coronel Antônio Leopoldo dos

SantosMajor José Carvalho de OiiveiraAlferes Fabriciano Rego Barros

SalãoDr. Octavio do AmaralDr. Marins CamargoTenente Motta PachecoLeopoldino RochaLeocadio CorreiaAlferes Octaviano CavalcantiAbilio de AbreuAdalberto Nacar Correia

Director ãe salãoLúcio L. Pereira

B f fe tAffonso A. CunhaCapitão João A. MunhozTenente Augusto Rego BarrosMario CorreiaAlfredo de FreitasAndré Jouve

N.B.—Pede-so aos srs. convidados, oobséquio de aprosentaiem os seus [con-vites á commissao da poria.

Igreja Presbyteriana deItaquy

CAMPO LARGONo dia 26 de : Dezembro de

1904, os estatutos primitivos des-ta igreja foram reformados pelovoto de mais de dous-terços dede seus membros, conforme facul-tava o art. 31 do Capitulo IX dosantigos estatutos, em assembléageral extraordinária convocadaigualmente para esse fim e segun-do as prescripções dos arts. 17 e18 do Capitulo V.

Os novos estatutos estão legal-mente registrados no cartório dotabellião sr. José Luz e annullamos anteriores.

A Mem Diaconal.2-2X> ecíaraç elo

A viuva de Francisco HenriqueBentim da Costa, declara qucijiei»xa de ser seu empregado o seu fi-lho Agostinho Bentim da Costa eque não se responsabilisa pelaadividas por elle coutrahidaB.

Curytiba, 4 de Janeiro de19o5.

Agostinha Bentim ãa Costa.

1} ílIL de n do ParanáAviso sio jpxaJblioo

A contar do dia 6 do correntee ató novo aviso as taxas addioio-naes serflo ao cambio de 13, d,ou seja :

Para as tarifas de 3 e 4 de 35 %Para u tarifa 4 a de 28 %Paras as tarifas 4 e, 5 e 6 de

21 %Curytiba, 3 de Janeiro de 1905.

O director, WESTERMAN.3 4 5 e 6 4

Nicolau PetrelliPrevine ao? stus devedores.a

virem no prazo de 15 dias liqui-dar suas dividas; desta data emdiante entender se-ão com os srs.dr. Affonso Camargo e Joao Anto-nio Xavier, que são seus procura-deres.

Curilyba, 5 de Janeiro de 1904.(8-2)

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Page 4: ANNO XX Curytiba - - Sexta-feira, 6 de Janeiro de 1905. N.° 5memoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1905_00005.pdf · ¦ovidenciará para que na de Fi-tnças sejam recolhidas as rendas

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KATüIlAL do

tól MÍMÂLOURO F:N0

'* ãf&Ê&ÉfíBffii

A. HBSI^XJ^HLiIOA-ksbíks

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Rtiuw. -—,.«»

A rfak-tiura das aulas esiá marcada<para ò dia 12 de Janeiro.

. COLLK(iIÍ)Corresponde o seu prograínma ao dos jcursos primário e secundário da Ins •

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Premiada na ExposiçãoAgrícola e Industrial do Paraná

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Recebem se meninas e meninos-Todos ficam sujeitos ao Regulamento

que prescreve estarem presentes, nosdias uteis, das 10 horas da manha ás2 horas da tarde. — Qualquer ausêncianão justificada, torna a alumna ou oalumno passível de eliminação.

Seminário EpiscopalReabrem se as aulas do Semina-

rio a 9 de Janeiro de 19o5.Acceitam-se alumnos internos,

semi-internos e externos na3 mes-mas condições dos annos passados.Alem dos cursos de preparatórioshaverá nm «curso primário* paracs alamnps que nâo puderem se-gair os cursos secundários.

Para mais» informação entender- ise com o Reitor, Padre Lknâeriolbetehanâ. Até o dia 10 :

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Curytiba, 22 de Novembro de1904-.

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Outro-sim, para as pessoasamantes de natação, temos unibonito tanque já feito especial-mente para esse fim.

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geral o auxilio prestado á minha direcçãoassegurandolhe que jamais esquecereios bons companheiros que serviram, acontento, sob minhas ordens.

A todos um adeus.Curytiba, 1." de Janeiro de 1905.

João Carlos Guüwrres.

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