ANO 10 • Nº 47 • set/ Out 2013 sINDICA tO DA INDÚstRIA DA ... · Novo projeto solidário do...

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ANO 10 • Nº 47 • set/Out 2013 sINDICAtO DA INDÚstRIA DA CONstRuÇÃO PesADA NO estADO De MINAs GeRAIs DIvulGAÇÃO tv GlObO MINAs/MAteus bARANOwskI SICEPOTMG NOTÍCIAS COPA DE KART Novo projeto solidário do sindicato é um sucesso 6 e 7 GILSON QUEIROZ Presidente da Funasa fala sobre ações e investimentos 8 e 9 Envelope fechado pode ser aberto pela ECT 9912297310 -DR / MG Sicepot-MG Sindicato é parceiro do Projeto na construção de novo espaço Páginas 6 e 7 no Criança Esperança

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ANO 10 • Nº 47 • set/Out 2013 sINDICAtO DA INDÚstRIA DA CONstRuÇÃO PesADA NO estADO De MINAs GeRAIs

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Diretoria do Sindicato recebeu mais de 1200 convidados no Expominas

SICEPOTMGNOTÍCIAS

Copa de Kart Novo projeto solidário do sindicato é um sucesso

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GILSoN QUeIroZ Presidente da Funasa fala sobre ações e investimentos

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Sicepot-MG Sindicato é parceiro do Projeto na construção de novo espaço

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PresidenteAlberto José Salum1º vice-presidenteAntônio Venâncio Neto

vice-presidente de Planejamento e DesenvolvimentoJoão Jacques Viana VazDiretoresJorge SalumJorge Luiz Libânio Sander

vice-presidentes de Obras RodoviáriasEmir Cadar Filho Gonçalo Duque Estrada FraucheDiretoresEdson Fernando Maciel Tavares Marco Aurélio Rocha SousaCarlos Eduardo Staico de Andrade SantosMarcos Antônio Delgado

vice-presidente de Obras urbanasJarbas Matias dos ReisDiretoresBruno Baeta LigórioDanilo Felício Pereira

vice-presidente de saneamentoJosé Orlando Andrade Teixeira JúniorDiretoresMarcos Vaz de Oliveira MoutinhoPaulo Henrique Caramati Manata

vice-presidente de Obras de Arte especiaisJoão Batista Ríspoli AlvesDiretorRonaldo Andrade Bichuette

vice-presidente de Obras de edificações Públicas Rômulo Rodrigues RochaDiretorEduardo Luiz Ramos Nascimento

Conselho Fiscal eFetIvOs

Antônio Celso RibeiroRafael Vasconcelos Moreira da RochaEduardo Pretti Figueiredo NevessuPleNtes

Danilo Miguel CuriAndré Luiz de Sousa FrancoRodrigo Pinto de Sousa

Conselho ConsultivoeX-PResIDeNtes

Herbert EnglerMarcos Villela de Sant’AnnaJosé Guido Figueiredo NevesReynaldo Arthur Ramos FerreiraRoberto Maluf TeixeiraJamil Habib CuriEmir CadarLuiz Augusto de BarrosMarcus Vinícius Salum

MeMbROs

Félix Ricardo Gonçalves MoutinhoHelvécio Neves MarinsMárcio Duarte CâmaraEdmundo Mariano da Costa Lanna

Delegados Representantes Junto à FiemgeFetIvOs

Alberto José SalumMarcus Vinicius SalumsuPleNtes

João Jacques Viana VazEmir Cadar

Diretor executivoMarcelo de Cerqueira Viana

SICepotMG NotÍCIaSAssessoria de Comunicação socialSandra M. Polastri FerreiraAssessoria de ImprensaGisele Serra

Redação e Jornalista ResponsávelGisele Serra – MG 11242 JPProjeto GráficoAVI DesignImpressãoGráfica Formato

SICEPOT-MGRua santos barreto, 45santo AgostinhoCeP 30170-070belo Horizonte – Minas Geraistelefone (31) [email protected]

O desestímulo do setor produtivo

Venho, frequentemente, alertando, neste espaço do Sicepot-MG Notícias e em entrevistas concedidas na mídia, para a questão da baixa rentabilidade das empresas e dos preços inexequíveis dos atuais processos licitatórios. Preocupamo-nos, a longo prazo, que os baixos preços, com frequência praticados nas licitações, estejam aquém de uma boa obra.

Os orçamentos tetos dos processos de licitação, cada vez mais, estão abaixo ou pouco condizentes com o que se contrata. Há um descompasso entre o necessário para se cumprir o contrato e os preços oferecidos pelos editais.

É oportuno lembrar que além do esvaziamento das licitações, não é raro que empresas vencedoras não consigam executar uma obra, com o preço que se dispuseram a oferecer. É preocupante também perceber que os órgãos de controle pressionem para reduzir os preços, sem conhecimento profundo dos métodos produtivos do setor, o que vem desestimulando as empresas a participar das recentes licitações. Citamos os exemplos da dificuldade de contratação do novo terminal de Confins, a duplicação da BR-381 e a concessão da BR-262.

Diante dessas questões, registramos a necessidade de se entender a questão do lucro como parte fundamental da empresa. Ele não deve ser encarado como tabu ou problema. É perturbador verificar que em outros países, um empresário de sucesso desperta admiração, enquanto no Brasil, gera desconfiança. A

lucratividade é requisito fundamental para que uma empresa continue a existir, é o que garante novos investimentos e a continuidade dos empregos.

Volto a reiterar que nosso setor está preparado para um volume de obras há muito esperado e anunciado. Novos investimentos na infraestrutura do país, especialmente em Minas Gerais, são necessários, assim como uma revisão e adequação nos preços torna-se fundamental para a sustentabilidade do negócio da construção, que é, hoje, o grande empregador do Brasil.

Empresas sólidas são a base da cadeia produtiva, os grandes empregadores que sustentam a economia de um país. O enfraquecimento do setor produtivo ocasionaria perda de qualificação, modernização e empregos.

Encerro essa reflexão, alertando para o desestímulo de nosso setor, que vem sendo desencorajado pela pressão não só da eliminação do lucro, mas fundamentalmente pelos preços vis que vem sendo praticados pelo mercado. Nossas empresas estão preparadas para construir o desenvolvimento e uma nova infraestrutura nacional, mas não a qualquer preço.

aLBerto JoSÉ SaLUM PResIDeNte DO sICePOt-MG

EDITORIAL

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SALA DE COnCERTOSConstrutora: OASInício das obras: 25 de março de 2013Entrega: 11 de abril de 2014Valor: R$ 143 milhõesTerreno: 14.400 m²Área construída: 38 mil m²: Orquestra, 11.162 m²; TV, 4.240 m²; Rádio, 1.639 m²; estacionamento, 14.067 m²; casa existente, 1.420 m²; praças, 7.000 m²

OBRAS nA CIDADE

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OAS CONSTRói SEDE DA

ORquESTRA FILARmônICA

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais terá sede própria, localizada na área central de Belo Horizonte, no Barro Preto (Rua Alvarenga Peixoto, 1.800), construída pela OAS Construtora, com previsão de entrega para abril do ano que vem. A obra da Secretaria de Estado da Cultura, iniciada em março deste ano, tem investimentos de R$ 143 milhões da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

A obra da OAS fará parte da Estação da Cultura Presidente itamar Franco, que abrange ainda as sedes da Rede Minas e da Rádio inconfidência, num prédio de oito andares, que está sendo licitado. Os dois veículos também nunca tiveram sede própria.

O espaço contará com estrutura administrativa, salas de ensaio e instrumentos e a Sala de Concertos, com espaço para 1.400 lugares, além de quatro pavimentos de garagem para 500 carros, que diferenciará o espaço de outras casas de espetáculo na cidade, e uma praça que harmoniza o prédio com o entorno.

Será a primeira sala de concertos no Brasil e a quarta do mundo a contar com a tecnologia de concha retrátil, projetada para receber tratamento acústico diferenciado, com sistema de ajuste sonoro para repertórios distintos, de padrão internacional. O projeto é do arquiteto José Augusto Nepomuceno, que também foi o responsável pelo Palácio das Artes.

Atualmente, a obra de 38 mil m² está em sua fase de estrutura, com 50% desta parte concluída e 20% do total da obra pronta. São 500 pessoas trabalhando, sendo 380 funcionários próprios.

SuSTEnTABILIDADEO Prédio da Sala de Concertos contará com práticas

sustentáveis como tanques de retardo de água de chuva, que evitam a sobrecarga das redes pluviais do entorno, sistema de irrigação de jardins através da água armazenada, aquecimento solar, lâmpadas de baixo consumo (LED) e ar-condicionado que minimizam a emissão de calor no meio-ambiente.

“A Estação da Cultura Presidente itamar Franco, que abrigará as sedes da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, da TV Rede Minas e da Rádio inconfidência, vem ao encontro de demandas criativas e produtivas muito específicas do nosso Estado. O complexo certamente irá destacar Minas Gerais, ainda mais, no cenário internacional da música erudita e no desenvolvimento de veículos públicos de comunicação de qualidade”.

Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras

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As obras da nova sede prosseguem em ritmo acelerado. A fachada frontal está pronta para receber o vidro especial de 98% de transparência, o que propiciará total in-tegração dos ambientes interno e externo do prédio. A instalação deverá ocorrer ainda em setembro. Os tetos verdes estão sendo executados com o lançamento de 360 m³ de terra e adubos para o imediato plantio das mudas, bem como a instalação da irri-gação automatizada. O auditório principal e os dois anfiteatros estão em fase de execução dos revestimentos acústicos em madeira. Os revestimentos acústicos dos shafts, que são os nichos por onde passam todas as tubulações, também estão sendo executados. Os pisos externos na área de exposição de máquinas, bem como as rampas e a área externa na qual funcionará o espaço gourmet estão concluídos.

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nOVA SEDE DO SICEPOT EnTRA Em FASE DE ACABAmEnTOS

O trecho de 15,5 km que liga Nova Lima a Sabará (MG-437) será asfal-tado através do Programa Caminhos de Minas. O investimento previsto do governo estadual é de R$ 27,8 milhões e a previsão é que a obra esteja concluída até abril de 2015. A pavimentação vai beneficiar cerca de 220 mil habitantes das duas cidades, além de ajudar a desafogar o trânsito na saída do município para Belo Horizonte, na região do Belvedere. O progra-ma vai pavimentar 262 km de rodovias da Região Metropolitana de Belo Horizonte, em 12 trechos. No total, a primeira fase do programa contempla 70 estradas. O orçamento previsto para este ano em asfaltamento de rodovias no Estado é de aproximadamente R$ 800 milhões. O Caminhos de Minas é o maior programa rodoviário da história do Estado, envolvendo a implantação de 7,8 mil novos quilômetros de rodovias, distribuídos por 242 trechos, em 307 municípios.

CAmInhO DE mInAS

De 02 a 04 de outubro, Fortaleza recebe o 85º Encontro Nacional da indústria da Construção (ENiC), evento anual da CBiC, que será realizado pelo Sindicato da indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE). Está é a terceira vez que a capital sedia o evento, único que une toda a cadeia do segmento para discutir e interagir os caminhos do setor. Com o lema “O futuro que vamos construir juntos”, a iniciativa deve reunir, no Centro de Eventos do Ceará, 1.500 participantes, entre autoridades, empresários, técnicos, agentes financeiros e políticos. O even-to é uma oportunidade para buscar soluções inovadoras para debates, discussões e trocas de experiências. Na ocasião, serão abordados temas ligados às comissões de relações trabalhistas, imobiliária, obras públicas, privatizações e concessões, materiais, tecnologia, qualidade e produtividade, meio ambiente, ação social e cidadania, entre outros. O 84º ENiC aconteceu, no ano passado, em Belo Horizonte.

85º EnIC Em FORTALEzA

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Salas em fase final de acabamento

Auditório está sendo revestido

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RESPOnSABILIDADE SOCIAL

O Espaço Criança Esperança em Belo Horizonte, projeto da Rede Globo, localizado no Aglomerado da Serra, terá o Sicepot-MG como parceiro. O lançamento das obras do novo espaço do projeto foi realizado no dia 5 de setembro, na sede do Criança Esperança, quando foram assinados os termos de compromissos com os parceiros.

Com a presença do Prefeito Marcio Lacerda, do reitor da PUC Dom Walmor, do diretor da Globo Minas Marcelo Matte, da diretora da Unesco no Brasil Marlova Noveto, de secretários municipais e representantes das empresas parceiras, o evento emocionou parceiros e crianças presentes, com as apresentações culturais de grupos do projeto e apresentação das futuras instalações.

O novo espaço terá salas de dança, de cultura digital e de música, auditório, biblioteca, piscina, quadra poliesportiva coberta, espaço para atendimento psicossocial, além de uma praça externa. Serão construídos 1.900 m² num novo prédio de cinco pavimentos.

O presidente do Sicepot-MG Alberto Salum recebeu uma homenagem do Criança Esperança e destacou a importância da participação do Sindicato em projetos grandiosos como este, que formam crianças para o futuro: “A Globo nos deu a chance de mostrar um outro lado do Sicepot. Sentimos honrados em participar de ações que preparam jovens para o futuro, que ajudam a construir uma sociedade melhor”.

Em sua fala, o prefeito Marcio Lacerda também citou o Sicepot-MG como importante parceiro da Prefeitura e da cidade e sobre o significativo avanço que as empresas da construção estão dando em questões de responsabilidade social.

O Criança Esperança, que completa dez anos em 2013, em Belo Horizonte, teve o primeiro imóvel cedido pela PBH. Até hoje, mais de dez mil pessoas já foram beneficiadas com os cursos e oficinas do projeto.

DO CRIAnçA ESPERAnçANOVO PARCEiRO

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SICEPOT-mG é

85º EnIC Em FORTALEzA

Auditório está sendo revestido

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EnTREVISTAESPORTE SOLIDÁRIO

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O Sicepot-MG acaba de investir em mais uma iniciativa esportiva e social de sucesso: a Copa Sicepot de Kart, realizada no dia 24 de agosto (sábado), no Kartódromo RBC Racing, em Vespasiano. Emocionante e muito animado, o evento foi prestigiado por associados, familiares dos corredores e parceiros, que, além do esporte, aproveitaram um churrasco de confraternização.

A primeira edição do evento, realizada em comemoração aos 45 anos do Sindicato, reuniu 80 participantes – 70 adultos e 10 crianças – que chegaram cedo para o dia de lazer. As crianças correram separadamente, enquanto os adultos – homens e mulheres, iniciantes e experientes – correram em três baterias mistas. Os melhores tempos de cada categoria (iniciante e experiente) se classificaram para a semifinal, enquanto os demais ainda tiveram uma chance na repescagem, dando a oportunidade a todos de correrem pelo menos duas vezes.

O kartódromo ofereceu toda a infraestrutura necessária para a segurança e diversão dos participantes. Além dos instrutores e dos equipamentos de segurança, antes de cada

corrida, foram passadas instruções para os corredores, com dicas de pilotagem e o significado de cada cor das bandeiras.

O presidente do Sicepot-MG explica que o evento é mais uma aposta do Sicepot-MG na união do lazer com a solidariedade. “Os sucessos das Copas de Tênis e da Corrida e Caminhada nos estimularam a confiar no sucesso dessa nova modalidade. É também mais uma oportunidade de unirmos nossas empresas associadas numa competição saudável, com um fim solidário”.

A iniciativa e organização partiram do vice-presidente do Sicepot Jarbas Reis, praticante da modalidade há cinco anos: “O kart é um esporte democrático. Mesmo quem nunca praticou, pode competir e se divertir. A ideia foi dar oportunidade a mais pessoas de poderem participar. Com o sucesso deste ano, quem sabe não podemos aumentar o evento para o ano que vem?”, acredita.

A Copa de Kart foi realizada pelo Núcleo Construção e Cidadania e teve o patrocínio da Tracbel e os apoios do Grupo Pádua, Mineração Santiago e TecPlaner.

FOi UM SUCESSO1ª COPA SICEPOT DE KART

wAsHINGtON Alves

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SOLIDARIEDADE

Seguindo os exemplos da Corrida e Caminhada (três edições) e da Copa de Tênis (dez edições), o Núcleo Construção e Cidadania aposta, mais uma vez, na união do esporte com a solidariedade, com a renda revertida para projetos sociais.

As vagas disponibilizadas para as empresas associadas foram rapidamente preenchidas. A renda das inscrições (R$ 120 ou 3 cestas básicas) foi doada para o Centro de Promoção e Assistência Social Ana Bernardina.

CEnTRO DE PROmOçãO E ASSISTênCIA SOCIAL AnA BERnARDInA

O Centro de Promoção e Assistência Social Ana Bernardina oferece desenvolvimento de habilidades e capacidades através do programa de socialização “ArtDaki” com oficinas de artes e conhecimento da cultura, programas de orientação para o bem viver e alimentação balanceada. Atende crianças e adolescentes (de 06 a 18 anos), no contraturno escolar, sendo divididos em dois turnos (manhã e tarde).Também são atendidos adultos, familiares das crianças assistidas e moradores da comunidade local, através de alguns projetos, como o Projeto de Alfabetização e o Projeto Família.

RESuLTADOS

CATEGORIA InICIAnTEGustavo Barros – Completa EngenhariaMarcos José - Mineração SantiagoLéo Degario – Mineração SantiagoHenrique Marins – Construtora MarinsFrederico Diniz – Vale

CATEGORIA ExPERIEnTEMauro Eduardo – Construtora integralDaniel Cançado – Torc EngenhariaJarbas Reis – Galvão EngenhariaLucio Cançado - Torc EngenhariaLuiz Cláudio - Torc Engenharia

1ª COPA SICEPOT-mG DE KARTData: 24/08/13Local: Kartódromo RBC Racing (Rodovia MG-424, km 3 – Vespasiano/MG)Provas: iniciante, experiente e infantil (masculino e feminino)

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GILSOn quEIROz APRESEnTA InVESTImEnTOS DA FunASA

EnTREVISTAEnTREVISTA

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O presidente da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), Gilson de Carvalho Queiroz Filho, é especialista em Engenharia Sanitária e ocupa a presidência da Fundação desde 2011. Em entrevista, ele apresenta as ações e os investimentos do órgão. A FUNASA é um órgão executivo do Ministério da Saúde e uma das organizações responsáveis por promover a inclusão social através do saneamento

para prevenção e controle de doenças. É também a instituição responsável por formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionadas com as ações estabelecidas pelo Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental. Sua principal atribuição é atender municípios de até 50 mil habitantes, o que representa 90% do País, além de alcançar áreas rurais e comunidades remanescentes de quilombos.

eDMAR CHAPeRMAN/FuNAsA

AçõES DESEnVOLVIDAS E PROGRAmAS Em AnDAmEnTO

A Funasa é responsável por ações de saneamento ambiental, tais como: implantação e ampliação de sistemas de abastecimento de água, implantação e ampliação de sistemas de esgotamento sanitário, resíduos sólidos, melhorias sanitárias domiciliares, além de ser responsável pelo programa de saneamento rural. A Funasa está, também, implantando, ampliando ou melhorando os sistemas de tratamento e destinação final de resíduos sólidos, principalmente em áreas de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, efetivando a drenagem e o manejo ambiental em áreas

endêmicas de malária e fazendo obras de engenharia em habitações visando ao controle da Doença de Chagas.

Fazem parte das nossas prioridades a promoção, o apoio técnico e financeiro ao controle de qualidade da água para consumo humano; o estímulo e financiamento de projetos de pesquisa em engenharia de saúde pública e saneamento; e o apoio técnico a estados e municípios para a execução de projetos de saneamento, passando por estratégias de cooperação técnica.

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A Funasa elabora editais de chamamento público e através de Portarias que estabelecem os critérios de seleção. Tais critérios são baseados nos indicadores de saúde, déficit de saneamento, índice de desenvolvimento humano, entre outros. As maiores dificuldades encontradas são quanto a apresentação dos projetos por parte dos municípios, visto a baixa qualificação dos técnicos nas prefeituras. Os recursos repassados pela Funasa são todos oriundos do Orçamento Geral da União, ou seja, a fundo perdido.

COnVênIOS COm OS munICíPIOSNo início do ano, a Funasa editou a Portaria nº 192/2013, que institui o

processo seletivo para repasse de recursos para ações de abastecimento de água e esgotamento sanitário, no âmbito do PAC 2. Dentro do cronograma previsto, foram editadas mais duas portarias, sendo a primeira a Portaria nº 784/2013, que convocou os proponentes a apresentarem os projetos técnicos e, posteriormente, a Portaria nº 931/2013, que convocou os proponentes para a fase de entrevista técnica, sendo esta a fase atual do processo. A previsão é que os projetos sejam selecionados ainda esse ano, com o orçamento de R$ 2 bilhões.

PAC FunASA

BALAnçO DE InVESTImEnTOS E OBRAS DO PRImEIRO SEmESTRE DE 2013 No primeiro semestre desse ano, foram repassados cerca de R$ 38,34 milhões para o Estado de Minas Gerais, referentes a cerca de 59 Convênios e Termos de

Compromisso, incluindo ações de abastecimento de água, esgotamento sanitário, melhorias sanitárias domiciliares, planos municipais de saneamento, pesquisas financiadas, resíduos sólidos, melhoria para o controle de doença de Chagas. Desde o PAC 1, em 2007, a Funasa possui cerca de 607 empreendimentos contratados no estado de Minas Gerais, o que corresponde a cerca de R$ 513,3 milhões.

implantação e Melhoria de Sistemas Públicos de Abastecimento de Água

em Municípios de até 50.000 habitantes

implantação e Melhoria de Sistemas Públicos de Esgotamento Sanitário

em Municípios de até 50.000 habitantes

implantação, Ampliação ou Melhoria do Serviço de Saneamento em Áreas

Rurais, em Áreas Especiais (Assentamentos e Reservas Extrativistas) e em

Localidades com População inferior a 2.500 Habitantes para Prevenção

e Controle de Agravos

implantação e Melhoria de Sistemas Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos

em Municípios de até 50.000 Hab., exclusive de Regiões Metropolitanas

ou Regiões integradas de Desenvolvimento Econômico (Ride)

Apoio à Gestão dos Sistemas de Saneamento Básico em Municípios de

até 50.000 Habitantes

implementação de Projetos de Coleta e Reciclagem de Materiais

implantação e Melhoria de Serviços de Drenagem e Manejo das Águas

Pluviais Urbanas para Prevenção e Controle de Doenças e Agravos

implantação de Melhorias Habitacionais para Controle da Doença de Chagas

implantação de Melhorias Sanitárias Domiciliares para Prevenção e

Controle de Agravos

Apoio à implantação e Manutenção dos Sistemas de Saneamento Básico

e Ações de Saúde Ambiental

TOTAL

InVESTImEnTOS

284.000.000,00

569.513.986,00

92.325.000,00

40.000.000,00

41.500.000,00

17.500.000,00

2.100.000,00

26.000.000,00

85.000.905,00

98.000.000,00

1.255.939.891,00

218.400.000,00

509.600.000,00

92.300.000,00

40.000.000,00

41.500.000,00

17.500.000,00

2.100.000,00

26.000.000,00

104.000.000,00

100.000.000,00

1.151.400.000,00

2013 2014PROGRAmAçãO PARA 2013/2014

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Após a criação do Sindicato Nacional da indústria da Construção Pesada (SiNiCON), um grupo empresários mineiros, encabeçada por Hebert Engler, se mobilizou para formar uma associação profissional, a Associação Profissional da indústria da Construção de Estradas, Pontes, Aeroportos, Barragens e Pavimentação do Estado de Minas Gerais. Sua gestão foi marcada pelos reflexos positivos do Governo Juscelino Kubitschek, que estimulou a expansão da construção de estradas e da engenharia pesada, o que fez crescer o número de empresas no setor e aumentou a capacidade das grandes construtoras já existentes.

45 AnOS

DOS 45 ANOS DE SiCEPOT-MGOS PRESIDEnTES

hERBERT EnGLER(MArçO 1968 A Abril 1970)

Na primeira fase da sua gestão, a Asso-ciação se empenhou para consolidar sua representatividade, e a Diretoria atuou para superar as dificuldades criadas pelo preocupante atraso nos pagamentos do DER-MG e pela ameaça de que as poucas obras programadas seriam contratadas com empresas de outros Estados. Em maio de 1971, em Assembleia Geral Extraordinária, os empresários decidiram, por unanimidade, transformar a Associação em Sindicato. Em março de 1973 a diretoria recebeu a Carta Sindical, assinada pelo ministro do Trabalho.

JOSé DE ASSIS SALAzAR (Abril 1970 A MAiO 1976)

Um dos fundadores, cumpriu dois man-datos como presidente. Com ele, o Sindi-cato consolidou sua credibilidade junto à sociedade, ao Governo e aos empresários. Associaram-se ao Sindicato empresas especializadas em Obras Urbanas e de Saneamento. Ampliando o número de associados e com mais recursos e melhor infraestrutura, o Sindicato passou a atuar preven-tivamente e ganhou mais eficácia, ampliando sua presença no cenário político e econômico de Minas. Na época, o Governo de Minas esgotara sua capacidade de endividamento para financiar a infraestrutura e o Tesouro não dispunha de recursos suficientes para o programa de obras. Surgiu então a opção do financiamento externo.

mARCOS VILLELA DE SAnT’AnnA (MAiO 1976 A MAiO 1982)

Houve expressivo crescimento da participação das empresas associadas, o aprimoramento da estrutura organi-zacional e o fortalecimento financeiro da entidade, além da aquisição de sede própria. Para garantir às empresas condições de competição no mercado, o Sindicato procu-rou conquistar oportunidades concretas, abrindo espaço para todos os associados. O Sicepot-MG intensificou a produção de estudos e pesquisas, colocando à disposição dos associados informações técnicas, econômico-financeiras e jurídicas, de acompanhamento do mercado de obras, legislação de contratação e licitação, critérios de concorrência e de pagamentos.

JOSé GuIDO FIGuEIREDO nEVES (MAiO 1982 A MAiO 1985)

Sua gestão foi um período posi-tivo para o Sindicato, com grande volume de obras, boa condição de preços e bom índice de recebimen-tos. Merece destaque o trabalho realizado, juntamente com o Sinduscon-MG, para incluir a correção monetária na nova Lei de Licitações do Estado. Destaque também para a atuação junto aos clientes no ajuste de valores mais reais em orçamentos e tabelas de preços e a de-fesa da tese de que as construtoras mineiras deveriam ter prioridade na contratação de obras no Estado, o que proporcionou o desenvolvimento dessas.

REynALDO ARThuR RAmOS FERREIRA (MAiO 1985 A jUNhO 1988)

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45 AnOS

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Sua principal tarefa foi combater a imagem negativa que se formara do empreiteiro. Em sua gestão, aconteceu em BH, em 1991, o histórico 54º ENiC, que publicou um manifesto do setor contra a corrupção: a “Carta de Belo Horizonte”, assinado por todas as entidades promotoras do encontro, foi encaminhada ao presidente da República. O Sindicato alcançou duas grandes vitórias: manter o nível de preços de mercado satisfatório durante a execução das obras e corrigir créditos pela chamada betenização dos contratos (utilização dos Bônus do Tesouro Nacional na correção monetária dos pagamentos feitos em atraso).

ROBERTO mALuF TEIxEIRA (jUNhO 1988 A jUNhO 1991)

A maior preocupação foi dar subsídios às construtoras mineiras que buscavam novas oportunidades de negócios, sempre com base na eficiência e na utilização de tecnologias modernas. Sua gestão foi marcada por inicia-tivas operacionais, como o aprimoramento do departamento de Comunicação Social e a criação dos departamentos Jurídico e Financeiro. O planejamento estratégico incluiu a conquista de uma reavaliação nos preços de obras, que estavam defasados. Atraiu e estimulou a presença de dirigentes públicos, jornalistas e parceiros no dia a dia do Sindicato e estreitou o relacionamento com as diretorias de órgãos representativos de outros setores.

JAmIL hABIB CuRI (jUNhO 1991 A jUNhO 1994)

Preocupado com a qualidade e a questão social, ele levou o Sicepot-MG a se tornar o primeiro Sindicato do país a ter sistema de qualidade e processos de assessoria cer-tificados com a norma NBR iSO 9002/94. Foi criado o Núcleo Feminino Construção e Cidadania e adotado o Parque JK. Um dos destaques para impulsio-nar o crescimento do setor foi a inclusão da correção monetária nos atrasos de pagamentos do DER-MG e da PBH, fato inédito no País. Foram criadas e incorporadas as diretorias de Edificações e de Novos Negócios e Concessões. Foi criado o Serviço de informações On Line e o “Boletim Dia a Dia”.

EmIR CADAR (jUNhO 1994 A jUNhO 1999)

Foi concluído o acordo para o pagamento da dívida do DER-MG, que vinha do Governo Eduardo Azeredo, sucesso devido ao seu es-pírito conciliador. Foi criado o jornal “Sicepot Notícias”. Faleceu em março de 2002, durante sua presidência do Sindicato. Seu mandato foi completado por José mário de Freitas (abril de 2002 a maio de 2002), e por márcio Rocha martins (maio de 2002 a junho de 2003). Foi o período em que o setor da construção pesada enfrentou sua maior crise, com redução no nível de emprego, poucos investimentos e descapitalização das empresas.

PAuLO mAuRITy DuARTE DE mAGALhãES (jUNhO 1999 A MArçO 2003)

Propôs uma reestruturação do Estatuto Social do SiCEPOT-MG. A Assembleia Geral aprovou as propostas de modernização e adequação do Estatuto ao novo Código Civil e de criação do Conselho de Ética e da Vice--Presidência de Edificações Públicas, além da transformação do Núcleo Construção e Cidadania em órgão estratégico da estrutura institucional. Outra medida importante foi o esforço para fortalecer e ampliar as relações institucionais com as diversas entidades relacionadas ao setor, como a FiEMG, a CBiC, o SiNiCON e a ANEOR.

LuIz AuGuSTO DE BARROS (jUNhO 2003 A jUNhO 2006)

Gestão marcada por um excelente rela-cionamento com os associados e perfeito entendimento com o poder público estadual, municipal e meios de comunicação. Durante sua gestão foi criada a Assessoria de Meio Ambiente, incluindo um trabalho específico de vistoria com as usinas de asfalto das empresas. Destaque também para o forte investimento na qualificação profissional, com cursos desde a formação de pedreiros à pós-graduação em Engenharia Rodoviária e ao MBA.

mARCuS VInICIuS SALum (jUNhO 2006 A jUNhO 2009)

Atualmente em seu segundo mandato, sua gestão é marcada pela construção e mudança do Sicepot-MG para uma nova sede, na Av. Barão Homem de Melo, para garantir mais conforto e ampliar sua atividades aos associados. Destaque também para a intensificação das ações desenvolvidas pelo Núcleo Construção e Cidadania, com a implantação de novos eventos solidários como a Corrida e Caminhada. O Sicepot-MG também intensificou o trabalho em imagem, com os planos de mídia e eventos para a sociedade. Vem trabalhando, desde o início do mandato, para melhorar a rentabilidade das empresas.

ALBERTO JOSé SALum (jUNhO dE 2009)

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Público participa do 1º Bingo da Construção

Foi comemorado, pelo sétimo ano consecutivo, o Dia Nacional da Construção Social, evento que marca as diversas ações sociais desenvolvidas pela indústria da Construção durante todo o ano. O evento, promovido pela CBiC em 22 estados brasileiros simultaneamente, foi organizado em Belo Horizonte pelo Sicepot-MG, Seconci-MG e Sinduscon-MG. O tema escolhido para nortear as ações neste ano foi Educação para a Vida: pequenos gestos para construir uma grande cidade.

As atividades aconteceram de 9h às 15h no Clube do Trabalhador do Sesi, em Betim. Nos serviços de saúde, os participantes puderam aferir a pressão e Índice de Massa Corporal (iMC), fazer exames e receber orientação sobre a prevenção do câncer de mama, orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis, orientações sobre higiene bucal e limpeza de dentes. Na cidadania, os participantes tiveram a oportunidade de emitir carteira de identidade. O público também acompanhou a apresentação do Projeto Arte no Canteiro, que aborda, de forma lúdica e teatral, temas importantes e recorrentes nos canteiros de obras como os acidentes de trabalho, o uso racional dos recursos e o alcoolismo. A peça fez sucesso entre adultos e crianças.

Para o lazer, foram realizados torneios de truco, futebol society e futsal, além de uma rua de lazer para as crianças e os shows da dupla sertaneja Daniel e Rafael e a banda Forró Havaiana, para animar o evento. Este ano, a novidade de bastante sucesso foi o Bingo da Construção, jogo disputado entre os participantes que distribuiu muitos prêmios. Outro destaque foi o concurso de Rainha e Princesa da Construção Mineira. As candidatas se caracterizam com

CIDADAnIA E LAzER

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É COMEMORADO COM FESTA NA RMBHDIA nACIOnAL DA COnSTRuçãO SOCIAL

roupas alusivas a personalidades que de alguma forma contribuíram para a educação brasileira ou foram ícones pela sua dedicação e habilidade. Como todos os anos, foram sorteados vários brindes como fornos de microondas, churrasqueira elétrica, bicicletas, TV e outros. No total, foram realizados 9.000 atendimentos a 1.500 pessoas.

O evento nacional contou com a parceria do Serviço Social da indústria (SESi) e do Fórum dos Seconcis. Em Minas Gerais, teve os patrocínios do SESi/FiEMG, Seguro Pasi, Paulo Lasmar Advogados Associados e os apoios de interativa Comunicação, ótica Diniz, Copasa e SEPADi Betim.

A 11ª Copa SiCEPOT-MG de Tênis não acontecerá neste ano por falta de espaço adequado para sua realização. A Academia BH Tennis, local das últimas edições, foi transferida para outro endereço, também no bairro Buritis, mas suas instalações não ficaram prontas a tempo de sediar a 11ª edição do torneio, dentro dos padrões de conforto, praticidade e confraternização que sempre foram características do evento.

Os patrocinadores e apoiadores já confirmaram a participação no evento, mas o Sindicato entende não ser oportuno realizar o torneio em local precário. O torneio, porém, deverá acontecer logo no início do ano que vem.

11ª COPA SiCEPOT-MG DE TêNiS É ADiADA

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“Tudo muda rapidamente, não só pela tecnologia, mas também pela competitividade”.

GTRh DEBATE NOVO PERFiL DE LiDERANçA

OBRAS nA CIDADECOmISSõES DE TRABALhO

O papel dos líderes e os estilos de liderança foram alguns dos temas abordados pelo executivo de Recursos Humanos, Pedro Elias Ferreira Pinto, em palestra no Sicepot-MG, no dia 13 de agosto. O gestor, que foi um dos fundadores do Grupo de Trabalho de Recursos Humanos, apresentou a palestra Líderes Modernos, mais que seguidores desenvolvem novos líderes.

Ele abordou o “apagão de mão de obra” que as empresas estão enfrentando e a guerra por profissionais qualificados, falou sobre a necessidade da formação de pessoas e líderes na própria empresa e sobre a dificuldade de se manter empregados da nova geração Y, que “são inquietos e estão sempre mudando”. Segundo ele, não só esses profissionais da

geração y tem grande rotatividade. Os modelos de gestão que geram stress geralmente também tem grande rotatividade de pessoas.

Pedro Elias falou também sobre as passagens profissionais das grandes organizações, que vão de gestor de si mesmo até o cargo de gestor corporativo, e apresentou modelos de gestão e de planejamento estratégico de diferentes empresas: “todos nós precisamos de metas e precisamos de objetivos bem definidos para definir essas metas”. Citou o modelo de disciplina empresarial da Odebrecht, que hoje já está disseminado no país e ressaltou que “quem tem que aplicar o modelo de gestão não é o presidente, são os líderes, o papel dos líderes é fazer disso uma causa”.

DIvulGAÇÃO sICePOt-MG

Pedro Elias Ferreira Pinto é administrador, com especialização em Adinistração de RH e MBA Executivo em Administração de Negócios e Mestrado em Administração. Ocupou posições estratégicas em empresas de grande porte, nas áreas de Gestão de Pessoas e Resultados, Comunicação, SSO e Qualidade. No setor da Construção Pesada, foi Gerente de Recursos Humanos e Ti da Construtora Barbosa Mello. Possui experiência de mais de 25 anos em Recursos Humanos, ocupando posições estratégicas em empresas dos segmentos industrial, Financeiro, Consultoria Empresarial, Construção Pesada e no Varejo, segmento em que atuou com Diretor de RH na Ricardo Eletro.

O GTRH está organizando o seminário Gestão de Pesso-as: Contribuição para o Desenvolvimento da indústria da Construção Pesada. O encontro, voltado para diretores e profissionais de Recursos Humanos, reunirá gestores de RH de várias empresas debatendo os relevantes temas da área, como relações de trabalho e inovação em RH. O 1º Seminário do GTRH tem o patrocínio da Metlife, ECX Card, Oggetiva e apoio da Aon Hewitt.

Data/horário: 24/10/2013 – 13hLocal: Museu inimá de Paula (Rua da Bahia, 1201 – Centro)Informações: (31) 2121-0436

1 Seminário do

GTRH°

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O nicaraguense Denis Vicente Pérez Vallejos, consultor da AET (Área de Excelência Técnica) da Mendes Júnior, é um dos grandes nomes em túneis no Brasil. Começou trabalhando na Mendes Júnior em 1980, na Ferrovia do Aço, uma obra prevista para mil dias e com cem quilômetros de túneis.

Como a empresa é multifuncional, Denis ampliou seu conhecimento e trabalhou em outras áreas, mas sua paixão é mesmo por túneis. investiu e continua investindo em conhecimento, frequentando sempre congressos internacionais. Todo ano vai a um. Em um desses congressos, em 2010, recebeu uma homenagem pelos serviços prestados na área de Engenharia de Túneis. Ele acredita que o investimento em si mesmo representa o maior custo benefício e acrescenta que “o melhor investimento na área profissional é se invernar em congressos: você estreita relacionamentos e atualiza seus conhecimentos técnicos”.

Denis participa de associações de classe de geotecnia, de barragens e túneis, e vem dedicando seu tempo a transmitir conhecimento e experiência. Ele tem viajado o país dando cursos de túneis e coordena um curso de pós-graduação na área. Na Mendes Júnior, onde trabalha como consultor interno na área de excelência técnica, atua na área de engenharia e desenvolvimento de projetos, na qual visita obras da empresa fornecendo soluções de engenharia. Ele também promove cursos e palestras para os funcionários, sempre incentivando o

desenvolvimento do conhecimento.A dedicação é tanta que conseguiu

transmitir a vontade de continuar seu legado ao filho, que hoje está cursando engenharia: “Temos obrigação de passar conhecimento e experiência adiante”.

O extenso currículo começou quando veio, em 1965, para Belo Horizonte de Leon, sua cidade natal, na Nicarágua, para

estudar com o incentivo de um tio. O plano era ir para a Alemanha, mas ele não se arrepende: “Como meu país de origem é pequeno, as pessoas migravam para fazer curso fora”. Fez Engenharia Civil na UFMG e formou-se em 1970, época do Milagre Brasileiro. Casou-se com uma mineira e, após a formatura, voltou para a Nicarágua. Retornou a Belo Horizonte depois de dois anos, após o terremoto em Manágua (1972), onde morava, destruir a cidade e deixar 10 mil mortos. Ele conta que, mesmo a esposa estando grávida do primeiro filho, a decisão de voltar para o Brasil partiu dele. Denis é casado há 43 anos e tem quatro filhos.

Após retornar ao Brasil, trabalhou em várias obras e duas empresas até ingressar, em 80, na Mendes Júnior.

Brasileiro por opção, como ele mesmo se define, volta à Nicarágua todos os anos para visitar a família: pais e irmãos. Mas não pensa em deixar o Brasil.

Denis se preocupa com o futuro da engenharia e com a formação dos estudantes: “Precisamos investir nessa área de túneis. Futuramente, as obras caminham para serem subterrâneas, sejam metrôs, estacionamentos, espaços subterrâneos. As cidades não têm mais para onde crescer na superfície”, finaliza.

O VALOR DA nOSSA GEnTE

ESPECiALiSTA EM TúNEiS,DEnIS VALLEJOS, InVESTE Em COnhECImEnTO

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“Precisamos investir nessa área de túneis. Futuramente, as obras caminham para serem subterrâneas, sejam metrôs, estacionamentos, espaços subterrâneos. As cidades não têm mais para onde crescer na superfície”

DIvulGAÇÃO sICePOt-MG

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ARTIGO

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nova nR 18

No mês de Maio de 2013, foi disponibilizada para consulta pública o texto técnico básico de revisão da Norma Regulamentadora sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na indústria da Construção - NR-18. O prazo para o envio de sugestões ao Ministério do Trabalho e Emprego foi de noventa dias. A consulta pública teve um período muito curto e os atores sociais envolvidos foram pouco estimulados.

O objetivo das alterações que estão sendo propostas na NR 18 é unificar entendimentos de pontos que esclareçam o construtor no cumprimento da norma e orientar as ações da fiscalização. Busca-se atualizar e adequar a NR-18 com as novas normas brasileiras de segurança (NBRs) da ABNT e com as inovações tecnológicas disponíveis no mercado.

O trabalho de alteração da NR-18 se constituirá basicamente por: período de consulta pública; reuniões dos grupos de trabalho ligados ao Comitê Permanente Nacional – CPN, que deliberarão em consenso as propostas de alteração recebidas mediante consulta pública; seguindo o procedimento consagrado pela OiT.

O CPN é um instrumento que permite o

aperfeiçoamento contínuo da norma por meio de interação entre os agentes tripartites (trabalhadores, empregadores e governo). A OiT consagra a utilização do tripartismo por ser “método de solução pacífica de controvérsias” e a NR 18 é uma norma de procedimento preventivo de segurança no trabalho. A instituição do CPN deve ser mantida dentro da norma e consolidar a visão de tripartismo, pois é um instrumento que não deve ser alterado.

Um alerta sobre o texto disponibilizado para consulta pública é a tentativa de desconsiderar a personalidade jurídica das empresas onde a lei não previu. A quebra da personalidade jurídica implica na responsabilidade direta dos sócios da empresa. Mais uma vez estamos diante de uma situação que só traz insegurança, pois acabará sendo mais um instrumento de pressão dos órgãos públicos sobre as construtoras.

É importante a manutenção de alguns aspectos que respeitem o passado da legislação existente. Mudanças rápidas podem não levar em consideração as devidas observações técnicas necessárias. Não devemos permitir que a pressa pela aprovação de um novo texto prejudique toda a dinâmica de trabalho no setor.

A norma não pode ser feita simplesmente voltada para a prevenção de acidentes, tem que se pensar em todo o ciclo de vida do empreendimento, prevendo inclusive as manutenções futuras no bem produzido. A norma deve balizar as ações dos empresários da construção, devendo ser reorganizada com vistas a manter a sua aplicabilidade.

O PCMAT existente na norma atual deve ser concebido na fase de projeto, devendo ser aplicado como sistema de gestão de Saúde e Segurança dos Trabalhadores. E como sistema de gestão deve zelar pelos trabalhadores envolvendo os mesmos neste sistema. Devemos encarar a gestão de frente, com seus devidos indicadores e com o compromisso de melhoria contínua para aferição deste resultado. O básico é o comprometimento pela fusão de aspectos técnicos, legais e éticos.

Mudar não é tão fácil como parece. Boa parte do mundo usa a Gestão da Prevenção. Os programas propostos pelo novo texto não se harmonizam com os já existentes. Uma norma deve ser a filosofia norteadora para um ramo de atividade, como é atualmente. Não podemos permitir a descaracterização da Portaria 3.214. A experiência do texto atual foi levada para a OiT e mundialmente divulgada, portanto devemos preservar sua essência. Temos a obrigação de cumprir o compromisso com a OiT assegurando o tripartismo. Uma reformulação feita com muita ânsia pode acabar sendo prejudicial.

Fica a dúvida : Porque mudar simplesmente por mudar?

A proposta de uma

Andreia Kaucher Darmstadter *

*Supervisora do Departamento de Segurança do Trabalho do Serviço Social da indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (SECONCi-MG)

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rua Santos barreto, 45 | Santo Agostinho | belo horizonte | Minas Gerais | CEP 30170-070

www.sicepot-mg.com.br | [email protected]

Fone.: 31. 2121.0400

Na foto, da esquerda para a direita: José Guido Figueiredo Neves, syla souza, Marcos villela de sant’Anna, Geraldo Pereira da silva, José de Assis salazar e João Camilo Penna

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