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Sumário • Edição 14

6 Sumário

8 Carta ao leitor

9 Expediente

10 Representantes de RPPS dos quatro cantos do Brasil falam da importância da Abipem para os regimes

12 Lúcia Vieira, presidente da Apeprem,

comenta sobre a parceria de sucesso com a associação nacional

13 O trabalho da Abipem na visão do governo federal e dos especialistas que trabalham com RPPS

CAPA

Edição especial dos 30 anos da Abipem reúne depoimentos de representantes de regimes próprios, do governo federal e das áreas que trabalham com RPPS para falar sobre a importância do entidade na vida previdenciária do país

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20 Delúbio Gomes da Silva, do MPS, diz

em entrevista que Abipem teve papel fundamental na pro� ssionalização da gestão de regimes próprios no país

23 Conheça a história da Abipem

38 As perspectivas dos regimes próprios e os

desa� os da Abipem nos próximos anos

46 In� ação � ca aquém do esperado e abre caminho para busca de meta atuarial abaixo do previsto

50 Europeus abrem consulta pública para

de� nir reforma na Previdência

52 Coluna de Jorge Félix

54 Con� ra o comportamento das aplicações

64 Lista de entrevistados

66 Agenda

3535 4242Novo presidente da Abipem, Valnei Rodrigues, toma posse erguendo a bandeira do fortalecimento político no Congresso

Ministério da Previdência define as orientações para regimes próprios na concessão de aposentadorias especiais

ENTIDADE LEGISLAÇÃO

26 Abipem chega aos 30 anos com estrutura de comunicação ampla e moderna como um dos pilares na missão de disseminar a cultura previdenciária no país

30 Considerado inovador em sua gestão na

presidência da Abipem, João Figueiredo fala sobre os desa� os e as conquistas à frente da entidade

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8 | Julho/agosto 2010

Carta ao leitor

Valnei RodriguesPresidente da Abipem

É com imensa satisfação que apresentamos a você esta edição especial da revista Previdência Nacional. Ela marca as comemorações dos 30 anos da Abipem, de-dicando a maior parte de suas páginas a um panorama sobre todos os aspectos que � zeram da entidade a principal representante dos Regimes Próprios de Previdên-

cia Social (RPPS) no Brasil e um importante agente de transformação e aprimoramento da vida previdenciária do país. Ao percorrer as páginas seguintes, você vai encontrar depoimentos de alguns dos representantes de áreas que desempenham um papel imprescindível no trabalho de consolidação dos regimes próprios em âmbito nacional, desde gestores e integrantes de diretorias de RPPS a personalida-des de segmentos que trabalham diretamente com o setor, como o � nanceiro, jurídico, de atuária, perícia, consultorias e também do governo federal. Em breves comentários, eles conseguem dar a dimensão da importância da atuação da Abipem para a sociedade brasileira. Você também conhecerá com mais profundidade a história percorrida pela Associação, sua es-trutura atual e suas perspectivas. Terá ainda a oportunidade de saber o que pensa um dos prin-cipais personagens desta história, o ex-presidente da Abipem João Figueiredo, reconhecido na área de regimes próprios como um dos grandes inovadores na arte de gerir uma entidade com a responsabilidade de disseminar a cultura previdenciária nos quatro cantos do Brasil e pro� ssio-nalizar os institutos. Coincidiu também de ser simultânea ao aniversário da Associação a posse da nova diretoria da Abipem, em que passo a ocupar a presidência. Nesta edição você saberá como foi a cerimônia de posse e tomará conhecimento de nossos principais projetos, neste desa� o de fazer avançar ainda mais o trabalho já realizado e que fez a entidade chegar aos 30 anos com uma credibilidade indis-cutível, liderando o segmento previdenciário com maior potencial de crescimento no Brasil.Mas, para que você não deixasse de receber também informações sobre os temas mais relevantes do momento para os RPPS, preparamos outras reportagens, como a que trata da instrução normativa do Ministério da Previdência para orientar os regimes sobre as aposentadorias especiais, e a que aborda a mudança de cenário dos investimentos por conta do comportamento – inesperado – da in� ação. Assim como a capa deste número, que por meio de algumas fotos procura homenagear a todos – ab-solutamente todos – aqueles que participam ou participaram da trajetória da Associação, esta edição é totalmente dedicada a homenagear você, que ajuda a fazer a história da Previdência no Brasil.

Boa leitura!

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ABIPEM (WWW.ABIPEM.ORG.BR)

DIRETORIAPresidente: Valnei RodriguesVice-Presidente: Roberto da Silva OliveiraSecretário: Samuel Mendes de OliveiraTesoureiro: Demetrius Ubiratan Hintz Vice Sul: Rejani Cristina KruczewskiVice Norte: Raulison Dias PereiraVice Nordeste: Osório Chalegre de OliveiraVice Sudeste: Antônio ScamatiVice Centro-Oeste: Moacyr Salles

CONSELHO FISCAL José Augusto Ferreira de CarvalhoJosé de Anchieta BatistaCarlos Xavier Schramm

APEPREM (WWW.APEPREM.COM.BR)

DIRETORIAPresidente: Lucia Helena Vieira Vice-presidente: Antônio Scamatti1ª Secretário: Kleber Vicente 2ª Secretário: Edson Andrella1º Tesoureiro: Alexander Mognon2º Tesoureiro: Onésimo Canos Silva Junior

CONSELHO ADMINISTRATIVO TitularesAndré Donizete da Silva, André Luiz da Silva Mendes, Antonio Correa, Eliane Valim dos Reis, João Carlos Figueiredo, Jonas Baldissera, Luiz Carlos dos Santos, Márcia Regina Moralez, Moacir Benedito Pereira, Paulo César Pinto de Oliveira, Paulo Vicentino, Roberto de Oliveira, Sebastião Benedito Gonçalves, Solange Maria Maximiano Pádua, Terezinha Tadeu Pires .

CONSELHO ADMINISTRATIVO SuplentesAntonio Carlos Molina, Baltazar Pereira dos Santos, Carlos Alberto da Silva, Claudia Juliana Ribeiro, Ezequiel Guimarães de Almeida, Rudnei de Paulo Silva, Vandré Lencioni de Camargo, Wilson Luiz Franco Britto

CONSELHO FISCAL TitularesEdmilson Martins, José Tomaz, Nelson Rodrigues de Mello.CONSELHO FISCAL SuplentesLuiz Roberto Lopes de Souza, Varlino Mariano de Souza.

EDITORA

JB Pátria Editora Ltda.

Presidente: Jaime BenutteDiretor: Iberê BenutteAdministrativo/Financeiro: Gabriela S. NascimentoComercial: Rosana Gazola Assistente comercial: Bruna Carvalho VianaMarketing e Circulação: Erica LujanJornalista: Kelly Souza

PREVIDÊNCIA NACIONAL Publisher: Jaime Benutte

Conselho Editorial: André Luiz Goulart, Demetrius Ubiratan Hintz, Wellington Costa Freitas (Abipem); João Carlos Figueiredo, Lúcia Helena Viera, Magadar Rosália Costa Briguet (Apeprem); Paulo Henrique Pastori (Regime Geral); Jarbas Antonio de Biagi (Previdência complementar)

Editora: Maria Alice Rosa - MTB 65-691

Projeto Grá� co e arte: Belatrix Ltda. Diretor de Arte: Marcelo Paton Assistentes de Arte: Gabriel de Moraes Luiz e Vanessa Hamazaki

Impressão: IBEP - Tiragem: 40.000 exemplares

Empresa � liada à Associação Nacional dos Editores de Publicações, Anatec

A revista PREVIDÊNCIA NACIONAL é uma publicação bimestral da JB Pátria Editora. www.patriaeditoria.com.brISSN 2178-0978Dúvidas ou sugestões: [email protected]

Os textos assinados são da responsabilidade de seus autores. Não estão autorizados a falar pela revista, bem como retirar produções, pessoas que não constem deste expediente e não possuam uma carta de referência.

Expediente

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ABIPEM 30 Anos

Nossa edição comemorativa dos 30 anos da Abipem começa dando a palavra a representantes de institutos de Previdência estaduais e municipais de todo o país, que são os pilares de sustentação e consolidação dos regimes próprios no Brasil. A seguir eles falam sobre a importância do trabalho da associação no desenvolvimento dos RPPS. Confi ra:

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Integração Nacional

A Abipem tem sido funda-mental na consolidação da nova cultura previdenciária. Tanto que passou a ocupar uma cadeira no Conaprev. Mantém excelente relacionamento com o Ministério da Previdência, onde sempre é convidada a opinar sobre os mais diversos assuntos, e também tem estado presente

junto a parlamentares, de-batendo temas importan-tes para os regimes.

José Anchieta Batista, Acre Previdência

Por meio da Abipem tem sido possível avançar bastan-te nas discussões e na ampliação do conhecimento. A realiza-ção de eventos proporciona a interação entre os gestores de todo o país. Veri� camos onde as coisas funcionam bem e po-

demos aplicar essas práticas de boa gestão. Se não fosse a Abipem, não estaríamos hoje onde estamos.

Ráulison Dias Pereira, IPMP/Pará

A Abipem desenvolve trabalho muito bom de as-sessoria aos institutos. Sempre que temos qual-quer tipo de problema, jurídico ou adminis-trativo, recorremos à nossa associação e somos bem atendidos. Ela informa, através das

revistas e congressos, as novidades na nossa área. Sugiro que façamos também eventos diferentes, sem especialistas, em que os institutos possam debater sobre problemas comuns.

Ronaldo Rosa Taveira, Cuiabáprev/MT

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O serviço que a Abipem presta, em parceria com a Apeprem, para nós é fundamental. A maioria dos nossos funcionários é jovem e muitos chegam sem conhecer nada de Previdência. Os cursos e palestras per-mitem atualizar os servidores. No último con-

gresso, nossos representantes tiveram contato direto com o Ministério e com auditores, e voltaram com muitas ideias para tornar o serviço mais ágil.

Fernando Saito, IPM/SP

A Abipem desenvolveu uma expertise de disseminação da cultura previdenciária. A área previdenciária modi� ca-se a todo momento, principalmente na legislação. A Abipem divulga as novidades em primeira

mão e abre fóruns para debater prós e con-tras. O re� exo é que estamos sempre atua-lizados e podemos prestar o melhor serviço para nosso público alvo, os servidores.

Daniella Gomes, Suprev/BA

Uma associação como a Abipem é muito importante para consolidar o segmento. As associações precisam se forta-lecer muito para discutir com o governo federal e o Congresso. Só assim vão conseguir efetivamente defender os interesses

dos RPPS. A Abipem tem um tra-balho muito bom de buscar arti-culação política juntamente com quem toma as decisões.

Emmanuel Ferro, Igeprev/Ceará

Em todos os lugares pelos quais a Abipem passou e estive presente, vi despertar o interesse dos municípios que ainda não têm regime próprio. Os eventos da associação trazem assuntos novos, polê-micas, discussões sobre Previdência e investimentos.

Voltamos sempre com res-postas, com novas ideias.

José Pires de Castro Neto, Igeprev/TO

A Abipem ajuda muito as associações a se fortalecerem, divulgando, acima de tudo, a cultura previdenciária. Muitos institutos têm di� culdade para participar dos eventos e a TV

Abipem chega a esse público. Só tenho a agradecer. Em nenhum momento faltaram esforços para ajudar os eventos de nosso Estado.

Evandro Antônio da Silva, Aepremerj

A Abipem consegue diminuir um pouco a distância entre os regimes previ-denciários do Brasil, unindo os regimes pró-prios, sempre com o objetivo de disseminar a cultura previdenciária. Por meio dos eventos e da TV Abi-pem, faz com que os institutos tenham acesso a in-

formações que poderiam não conseguir sozinhos, sempre de forma rápida.

Dácio Rossiter Filho,Funape/PE

O trabalho da Abipem é muito importante para os institutos e a Previdência de forma geral porque facilita a formação dos gestores. Posso falar por nós, como município, da importância de se ter um canal direto,

em que temos informações sempre atuali-zadas de forma dinâmica e eventos que possibilitam interação entre institutos, associa-ções, gestores e Ministério.

Rosimeri Souza Bispo, Ippasso/RS

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Parceria de sucesso

A Abipem tem um trabalho consolidado junto aos regimes próprios. A im-portância da associação é indiscutível e reconhecida por todos. Ela tem se colocado à frente nas questões que permeiam todos os regimes próprios com uma postura séria, preocupada com a consolidação do

sistema e a qualidade da formação dos servidores, técnicos e gestores. A parceria da Abipem com a Apeprem é profícua e de suma impor-tância, porque tem possibilitado a qualifi cação e o profi ssionalismo dos gestores dos regimes próprios. Temos focado muito nessa capacitação, na melhoria da gestão. A Abipem é muito presente nas nossas ações e eu destacaria o apoio incondicional às nossas atividades nos encontros regionais e nacionais. Em retribuição, nós também temos participado, auxiliando no trabalho da associação. Existe uma parceria bem estabelecida, é uma troca muito boa e que só quali� ca a atuação de todos.Acho que o Ministério da Previdência percebeu esse intuito educativo da associação com os regimes próprios e isso trouxe uma proximidade. Eles entenderam que queremos auxiliar, contribuir e até mesmo suprir de� ciências que o Ministério têm em falar com os gestores. Em um evento da Abipem estão sempre presentes de 200 a 500 participantes, pelo menos - em alguns, há muito mais. Esses eventos contam com a presença do Ministério, que faz um trabalho educativo, pedagógico e expõe sua mensagem. Existe hoje uma compreensão da missão das entidades. O governo tem sido muito solícito em atender a essas demandas de participação nos nossos eventos. Para nós, o resultado mais importante é a melhoria na quali� cação dos gestores e, como consequência, na gestão dos regimes próprios. A perspectiva para os próximos anos é de continuidade desta apro-ximação, desta sinergia e do bom vínculo. Existem sempre as demandas im-postas pela questão da Previdência, de se normatizar e de se adequar às regras e o trabalho das entidades é esse: o de estarem atentas às mudanças, cuidarem para que sejam feitas da melhor forma possível e, depois, traduzir essas mudanças para os regimes próprios na linguagem mais apropriada, para quem sejam implementadas.”

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Lúcia Helena Vieira preside a Associação Paulista de Entidades de Previdência do Estado e Municípios, a Apeprem, grande aliada da Abipem em inúmeras iniciativas pela consolidação e evolução dos regimes próprios no país. A seguir, Lúcia fala desta parceria e de como vê a atuação da entidade nacional:

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Conexão Abipem

Baldur Schubert, médico e representante da Organização Ibero-Americana de Seguridade Social (OISS)

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Abipem 30 anos

Vejo muito bem o trabalho da Abipem, que acompanho há alguns anos. Tenho sido convidado para participar de eventos e neles noto, por parte da audiência, um sentimento ativo e comprometido. Esse investimento da as-sociação faz com que se tenha cada vez mais pro� ssionalização. Nos eventos, a Abipem trata de aspectos fundamentais da gestão dos Regimes Próprios de Pre-vidência Social (RPPS) e faz uma atualização que é muito importante. Isso cria uma massa crítica em nível de país, que faz com que as institui-ções sejam capazes de responder com cada vez mais compe-tência aos desafi os. Esse trabalho é extremamente positivo e produtivo para todos. Na relação com a OISS, uma articulação que já ocorre há algum tempo, existe uma perfeita sintonia. A própria organização se sente muito confortável e muito satisfeita em poder contribuir para o desenvolvimento através da Abipem. É uma parceria muito importante e que nós valorizamos extremamente.

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Representantes do governo federal, mercado � nanceiro e do Judiciário, peritos, atuários, consultores, advogados, todos parceiros de trabalho da Abipem no desenvolvimento dos regimes próprios no país, falam da importância da Associação Brasileira dos Institutos de Previdência Estaduais e Municipais em suas respectivas áreas. Con� ra:

Emílio Otranto Neto, gerente de Desenvolvimento e Relações com Institucionais da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&F)

A Abipem vem tentando construir um arcabouço nesses últimos anos visando a prover ao funcionalismo uma renda futura. É uma atuação bas-tante elogiada porque está preocupada com o trabalhador. O que se espera da associação é que consiga trazer cada vez mais municípios. Isso pode ser feito a partir da divulgação do projeto atual, que já tem uma base de fundos importante, com patrimônio alto. A associação está no caminho certo e tem muito a crescer. O mercado � nanceiro e de capitais está dentro desse proje-to. Nós, da Bolsa, não temos o que vender diretamente ao fundo, mas nosso papel é principalmente o de educação � nanceira. Queremos mostrar para esse público que existe um mercado de renda variável e explicar qual a forma mais segura de investir. Essa aproximação tem crescido, com a participação em alguns eventos regionais e com a demanda por parte de alguns gestores.

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Ricardo Giovenardi, Somma Investimentos

O trabalho que Abipem desenvolve ao longo desse tempo é de suma importância para o próprio amadurecimento e crescimento dos insti-tutos de Previdência. Há pouco tempo víamos muitas iniciativas boas, mas de caráter pessoal. Uma instituição como a Abipem tem capilaridade para tornar boas práticas conhecidas. O mais importante é a capaci-dade de criar parâmetros para que associados enten-dam o que é bom e deve ser objetivo de todo mundo. Eu, pequeno ou grande, não devo me conformar com o que está aquém do que minha associação busca como ideal do todo. Podemos testemunhar nos eventos a preocupação com a qualidade, que se re� ete como efeito cascata sobre os institutos. O relacionamento da Abipem com o mercado � nanceiro é muito construtivo, porque é transparente. O objetivo é levar aos participantes informações de qualidade, eventos de qualidade, inde-pendentemente da fonte. A Abipem não se restringe a grandes conglo-merados. Sendo um participante do mercado � nanceiro, tendo conteúdo e tendo o que agregar, a Abipem está sempre aberta.

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Abipem 30 anos

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‘Minha tarefa agora é muito voltada para a manutenção do cumprimento das metas que nós estipulamos ao longo

desses anos’

Cleuton de Oliveira Sanches, advogado, sócio da Sanches e Associados Consultoria

A ideia de congregar as instituições de Pre-vidência, de dar voz às suas intenções, foi o motor da consciência previdenciária que se tem hoje e do respeito que tanto os institutos quanto o próprio Ministério têm pela Abipem. A partir do momento em que se deu poder ao Ministério da Previdência para que regulasse os Regimes Próprios de Previdência Social, isso fez com que ele avocasse para si essa responsabilidade, mas com uma força muito grande e, geralmente, pensando naqueles casos em que o abuso da autoridade local acabava comprometendo o equilíbrio dos regimes pró-prios. Congregar a visão institucional de Previdência pública no Brasil foi muito importante porque, além de fazer com que cada instituição tivesse uma visão do todo, de como se está fazendo fora e de como é o mais correto, mostrou para o Ministério que os bons administradores são muito mais do que os ruins e que os gestores dos regimes próprios estão preocupados com a garantia do futuro do servidor e com a solidez dos institutos.

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‘Minha tarefa agora é muito voltada para a manutenção do cumprimento das metas que nós estipulamos ao longo

desses anos’

André Oliveira, procurador federal

A Abipem é uma associação que possui iniciativa singular, não se contentando em existir apenas. Ela se preocupa efetivamente em desempe-nhar um papel crucial na defesa dos interesses de seus associados e na capa-citação desses associados, através da promoção de eventos não só de âmbito nacional, mas apoiando e participando de simpósios e seminários regionais, levando o conhecimento acerca da Previdência social e dos regimes próprios a todos os pontos do país. É uma associação que possui uma atua-ção contínua, de capacitação permanente, informando sobre al-terações na legislação aos associados e participando sempre que possível dessas alterações, através de sugestões aos órgãos competentes. Uma situação que me impressionou foi quando eu participava de um evento, recentemente, e naque-le momento foi tomado o conhecimento de que acabara de sair uma portaria ministerial relacionada ao tema de investimentos. No próprio evento já foi colocado um palestrante para falar sobre aquele assunto, em primeira mão. Temos admiração e respeito por essa entidade tão ativa e representativa.

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Milton Córdova Júnior, gerente nacional de Previdência da Caixa Econômica Federal (CEF)

A Abipem é certamente a associação de refe-rência no Brasil com relação à Previdência pública. Todos os eventos são de grande magnitude e largo alcance, muito bem comentados no mercado, sempre disputados, com casa cheia, ao contrário de outros que já tive oportunidade de participar. A Abipem envolve-se em temas variados, abrangendo todos os aspectos de interesse dos gestores dos regimes próprios. A revista é um extraordinário instrumento da associação, com debates sobre temas variados e controvertidos, como gestão dos ativos, aposentadorias es-peciais, quali� cação dos conselheiros e dos gestores e a complexidade dos cál-culos atuariais. Uma das ações importantes da associação deu-se na alteração recente na política de investimentos pelo Ministério da Previdência. No mo-mento em que as regras foram divulgadas, o segmento dos regimes próprios sentiu di� culdade em relação à metodologia, que deveria ser implementada de imediato. Graças à atuação da Abipem, a medida foi adiada para o ano que vem, dando tempo para que os institutos possam se adaptar. Os debates, nos quais a Abipem tomou a frente, foram importantíssimos para que o Ministé-rio visse o quanto seria inadequado implementar a medida agora.

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Renato Follador, presidente da J. Malucelli Previdência e ex-secretário de Previdência do Paraná

Percebo que houve uma pro� ssionalização muito grande da Abipem na última década, sem desmerecer o trabalho dos vinte pri-meiros anos. Sinto que houve uma conscientização de que a única for-ma de se ter Previdência no setor público é através da capitalização de fundos previdenciários. Financiamento por capitalização exige uma quali� cação muito grande dos gestores, porque, tão importante quan-to a administração do passivo é a administração do ativo, das reservas previdenciárias. Com a criação dos fundos de Previdência nos últimos dez anos, o trabalho da Abipem adquiriu maior responsabilidade e tem conseguido cumprir o seu papel, principalmente em relação à informa-ção e formação de gestores. Os veículos que ela utiliza, como a TV Abipem, a revista Previdência Nacional, os congres-sos regionais e o congresso nacional são exemplos de uma atuação moderna da instituição. Os eventos são fóruns quali� cados de discussão e servem de orientação para gestores do país inteiro. A possibilidade que a associação oferece a um gestor de regime próprio do interior do Piauí de ter acesso aos maiores especialistas do país em Previdência social por si só já justi� caria a existência da Abi-pem. Acredito que o papel da associação crescerá substancialmente na próxima década, em que os fundos de Previdência públicos terão papel importante na formação da poupança interna, nos investimentos e no desenvolvimento econômico do país.

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Otoni Gonçalves Guimarães, Coordenador Geral de Auditoria, Atuária, Contabilidade e Investimentos do Ministério da Previdência

Eu entendo que a Abipem tem um papel fundamen-tal na estruturação e consolidação dos regimes próprios no Brasil. Ela tem cumprido este papel especialmente nos últimos anos, em que vem criando possibilidades de realização de estudos, de difusão do conhecimento da área previdenciária para gestores, de quali� cação dos gestores. Acho que isso que tem sido um papel muito relevante e de suma importância da associação. Como dirigente do órgão normatizador e � scalizador do Ministério, o que eu percebo é principalmente uma atu-ação voltada para o apoio ao desenvolvimento dos regimes próprios com forte empenho na difusão do conhecimento.

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Domingos Taufner, procurador geral do Ministério Público Especial de Contas do Espírito Santo

Aldo José da Silva, gerente de investimentos do Bradesco

O trabalho da Abipem é muito bom em duas vertentes, de representação e de formação. É uma entidade que representa os insti-tutos de Previdência, na medida em que os regimes próprios relacio-nam-se diretamente com o Ministério, mas não têm muita estrutura e sozinhos, são muito fracos. A Abipem tem lutado, por exemplo, para que se � exibilize o limite de 2% da folha de ativos para despesas ad-ministrativas. Outro viés é a formação. A Abipem tem sido um polo importantíssimo. Nós recorremos à associação para apren-der sobre Previdência, seja pelo seu site, boletim e órgãos informativos próprios, quanto especialmente pelos eventos que promovem a forma-ção dos gestores. Quem trabalha em Previdência atua em várias áreas do conhecimento, como informática, investimentos, perícia médica e tribunais de contas. As pessoas no instituto têm especialidades, mas, quanto menos servidores o instituto tem, mais quem está à frente tem que ser generalista. A Abipem tem colaborado muito com essas insti-tuições menores.

A Abipem avançou muito nos últimos anos na estruturação dos congressos, no trabalho de divulgação, de levar conhecimento para os regimes próprios. Isso aconteceu por meio dos palestrantes de bom nível nos eventos e congressos e por alguns meios informativos. A TV Abipem e a revista ajudaram os municípios a terem conhecimento dos debates e das notícias atuais. A associação sempre escutou e chamou as instituições � -nanceiras para serem parceiras, ajudarem no desenvolvimento dos eventos, congressos, dar opiniões. O crescimento da Abipem foi grande pelo fato de envolver instituições, trazer para perto. Em seu papel nacional, ela tem demonstrado solidez e comprometimento. Isso tem feito com que cada dia mais patrocinadores queiram estar junto à Abipem. O nosso relacionamento com a associação é dos mais saudáveis. Adquiri-mos uma con� ança grande por sua diretoria, que atuou nesses últimos anos sempre em parceria conosco. Nunca tivemos problema nos eventos que patrocinamos, nunca vi um evento da associação ser adiado ou cancelado. Há um relacionamento de parceria, chega ao ponto de esquecermos que estamos trabalhando com negócios. Formamos amigos neste mercado.

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Abipem 30 anos

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Expedito Veloso, superintendente do BB Previdência

A Abipem, ao realizar os eventos, além de debater os grandes temas do setor, propicia troca de experiências. Uma das grandes contribuições é o papel de forma-dora e qualifi cadora dos dirigentes relacionados aos regimes próprios. Outra contribuição fundamental ocorre na interação cotidiana com o Ministério da Previdência, com um papel importante de levar interesses e desa� os colo-cados para os regimes próprios. Vejo o que a Abipem tem fei-to em relação ao debate relacionado à aplicação dos recursos previdenciários. Ela tem tido papel fundamental, como porta voz, ouvindo dirigentes dos regimes próprios e levando um conjunto de re� exões ao Ministério. Sobre os eventos, eles são sempre organizados com patrocínio das instituições � nanceiras e é natural que essa relação exija uma contrapartida, mas há de maneira explícita uma preocupação para que não haja con� ito de interesses. A Abipem tem conseguido equilibrar isso com interesses dos regimes próprios, de forma que a relação tem sido bastante harmônica.

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Rodolfo Sales Oliveira, gerente de investimentos de Asset Management/ Banco Safra

O trabalho da Abipem é muito importante, principal-mente para os institutos. A maior parte deles não tem capacitação técnica muito boa para gerir os recursos e o trabalho da Abipem de dar informação, prepará-los, é muito importante. Os eventos que a Abipem promove incluem capacitação voltada para a ges-tão dos investimentos. A associação leva pessoas capacitadas para falar sobre mercado � nanceiro e para explicar detalhadamente os produtos. Assim, ajuda os gestores dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) a conhecerem melhor os produtos do mercado � nanceiro e a entender como eles podem ajudá-los a alcançar suas metas. Posso falar que a relação da associação com o mercado fi nanceiro é fantástica, não só em nome do Banco Safra, mas de todas as instituições. O relacionamento é realmente muito bom.

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A conquista

Um dos principais interlocutores da Abipem no diálogo com o governo federal, o diretor do Departamento dos Regimes de Previdência do Serviço Público do Ministério da Previdência Social, Delúbio Gomes da Silva, diz que associação teve papel fundamental na profi ssionalização da gestão de regimes próprios no país. Na entrevista a seguir ele analisa o trabalho da associação e aponta caminhos para o futuro.

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Previdência Nacional – O Sr. atua na área de Pre-vidência há 12 anos. Qual a primeira lembrança que o senhor tem da atuação da Abipem?Delúbio Gomes da Silva – Logo que come-cei aqui (no Ministério), em 1998, nós tivemos a edição da Lei 9.717, a Lei de Norma Geral. Naquele início teve aquela limitação de mil servidores para instituir regime próprio no país e eu lembro muito bem que a associação que se posicionou de forma bastante clara e inci-siva contra esse limite foi a Abipem. O padrão mais referenciado era menos de mil servidores no município e isso foi muito veementemente atacado pela associação, e essa redução acabou sendo retirada. Desde o início se verifi ca a im-portância de associações como a Abipem se posicionarem em defesa e pela sustentabilidade dos regimes próprios na Previdência Social.

PN – De lá para cá houve um crescimento ex-pressivo dos regimes próprios no país. Na sua opinião, foi o crescimento dos regimes que for-taleceu a entidade ou a atuação da entidade é que teve como conseqüência esta expansão? DGS – Com a regulamentação da Lei 9.717, foi aberta uma espécie de “caixa-preta”, vie-ram à tona as difi culdades da gestão de RPPS no Brasil. Aí os gestores verifi caram que gerir RPPS no Brasil não é algo para principiantes e começaram a se organizar. Obviamente, uma entidade extremamente importante nisso seria a associação nacional, por intermédio da Abi-pem. Então, com a regulamentação e a atuação da Abipem, os RPPS passaram a ter mais visibi-lidade no Brasil e, com isso, a sociedade ganhou porque começamos a nos preocupar mais com a gestão dos regimes, que eram apenas, de um

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“A importância da parceria entre a entidade e o governo federal foi ainda mais reconhecida com a inclusão da Abipem no Conaprev”

modo geral, um apêndice das despesas de pes-soal em qualquer ente público no Brasil. Neste processo, a Abipem, do ponto de vista político e técnico - no sentido de agregar as demandas dos regimes próprios, de interlocução, de edu-cação previdenciária, de difundir a cultura pre-videnciária -, teve um papel fundamental.

PN – Existe uma interação muito grande en-tre os regimes próprios, por meio da Abipem, e o Ministério da Previdência. Como o senhor analisa este relacionamento para o desenvolvi-mento do setor?DGS – Sempre dou o exemplo de uma entidade para fazer um comparativo. A Previdência Com-plementar já tem mais de 30 anos, é bem mais madura do que os regimes próprios. A associação deles, a Abrapp, teve um papel bastante atuante na discussão, por exemplo, da criação da Previc, e ainda atua na formulação de políticas, no senti-do de cooperar. Vejo da mesma forma a Abipem, que é um parceiro importante na atuação, na di-vulgação, na ampliação e na gestão previdenciá-ria dos regimes próprios no Brasil. O contato é extremamente importante. A parceria foi ainda mais reconhecida com a inclusão da Abipem no Conaprev (Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social), um reconhecimento do Ministério da importância da entidade. Fizemos todos os esforços para que ela pudesse participar efetivamente da gestão, formação e discussão da política de Previdência dos RPPS no Brasil.

PN - E o senhor acha que hoje ela tem a represen-tatividade condizente com a importância do setor?DGS – Sim, ela tem essa representatividade. Estivemos no Congresso de Salvador recen-temente e verificamos, pela participação, pela qualidade das perguntas formuladas, o quanto essa atuação da Abipem tem sido importante no sentido de incentivar e melhorar o conhe-cimento da gestão dos RPPS no Brasil.

PN - Em que aspectos o senhor acha que a Abi-pem vem contribuindo para o desenvolvimen-to dos regimes próprios? DGS – Acho que, fundamentalmente, na divul-gação do conhecimento e na gestão previdenci-ária, orientando sobre as melhores práticas dos

gestores no mercado financeiro, na contabilida-de, em todas as áreas. Na profissionalização dos RPPS. Esse é um papel muito importante. O outro, evidentemente é na defesa dos interesses dos RPPS, atuando não só junto ao Ministério, mas também do Congresso Nacional. Acho que precisamos trabalhar mais esta parte da atuação junto ao Congresso para a formulação da legis-lação. Tanto que agora tem a questão da extinção da contribuição dos inativos e temos dificuldade para demonstrar à sociedade a importância des-sa contribuição. Entidades como a Abipem são importantíssima para que a sociedade conheça a importância dessa contribuição para sustentabi-lidade do regime.

PN – Uma das propostas do novo presidente da Abipem, Valnei Rodrigues, é formar uma frente parlamentar em defesa das RPPS.

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DGS – A formação de reserva passa, claro, pela profissionalização – e aí a participação da Abibem – mas, sob o ponto de vista de gestão, passa pela supervisão. O grande trunfo para essa formação de reservas foi à instituição dos CRP (Certifica-do de Regularidade Previdenciária) a partir de 2001. Porque, qual a dificuldade que nós temos hoje? É a relação gestor - prefeito, governador, o mandato do Executivo. É o repasse dos recursos para os RPPS. Esse é o calcanhar de Aquiles dos RPPS. A dificuldade de entender que Previdência é formação de reserva para não se ter problemas no futuro. Como nós temos sempre um problema mediato, várias vezes os entes públicos preferem deixar de recolher para Previdência e atuar em outras áreas. E isso nós sabemos que só vai causar problemas. O maior exemplo disso são os RPPS da União e dos Estados, que ao longo do tempo trabalharam a Previdência como algo que pudesse ser empurrado com a barriga, e Previdência não podem ser encarado dessa forma.

PN – Como o senhor avalia as perspectivas dos re-gimes próprios no país e do trabalho da Abipem?DGS – Nós vamos ter no próximo ano um novo governo e acho que é sempre uma opor-tunidade de a gente aperfeiçoar a legislação, sem qualquer tipo de alteração brusca, simples-mente fazer ajustes pontuais e importantes na gestão de RPPS. A nova diretoria da Abipem vai ter um papel importante na análise deta-lhada do setor. Conversamos com os represen-tantes da Abipem e verificamos o quanto nós ainda estamos falhos na defesa, por exemplo, da contribuição dos inativos. Houve uma au-diência pública no Congresso Nacional e ti-vemos dificuldades para explicitar os motivos da contribuição ou não dos inativos. Acho que este trabalho de analisar e qualificar os dados sobre as RPPS no Brasil é da Abipem. Ela terá um papel fundamental para subsidiar qualquer discussão nos rumos dos RPPS que possamos ter daqui para frente. Um trabalho grande é fazermos um diagnóstico do setor. Nós temos, como órgão supervisor, a condição de fazer isso, mas a entidade Abipem, representando o regime próprio, tem condição também de fazer um excelente trabalho - claro que continuando com toda a parte de formulação e capacitação dos gestores públicos.

O que o senhor acha disso?DGS – Acho extremamente importante. Por-que o grande problema dos RPPS no Brasil é o desconhecimento da maioria da população, in-clusive dos nossos representantes no Congresso Nacional. A visão que se tem de RPPS no Bra-sil é de um grande problema – ponto. Não se discute para verificar qual é a realidade ou não. Trabalhar mais no Congresso Nacional é um grande desafio para Abipem e as entidades que representam os regimes próprios no Brasil.

PN - Quer dizer, o senhor acha que essa é uma parte que ainda está faltando?DGS – Quero dizer que precisa ser aperfei-çoado. Continuo reiterando que a dificuldade de se trabalhar RPPS no Brasil é que a visibi-lidade que lei é um problema. Eu não gosto de usar o termo, mas é tido como um repositório de “privilégios, servidor público só tem privi-légios”. Precisamos mostrar que nos últimos dez anos houve um esforço muito grande de gestão dos RPPPS, em todos os sentidos. Os números estão aí, evidentes: a formação de reserva no mercado financeiro está em torno de R$ 45 bilhões. Isso a sociedade e, principalmente, a classe política brasileira desconhece.

PN – A que o senhor credita esse crescimento tão expressivo do patrimônio dos RPPS?

“Acho que precisamos

trabalhar mais esta parte da atuação junto ao Congresso

para a formulação da

legislação”

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Abipem 30 anos

Desde que foi fundada, em 1980, Abipem vem superando um a um os desafi os no caminho da consolidação dos regimes próprios no país e colecionando conquistas que a transformaram na voz nacional dos RPPS

Ao longo de 30 anos de existência, a Associa-ção Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais (Abipem) construiu uma história que vai além dos regimes pró-

prios. Ao trabalhar em prol dos RPPS, a associação con-tribuiu para mudar o per� l de toda a área previdenciária no Brasil. Muitas pessoas participaram desta trajetória, que resulta hoje em 261 institutos associados de ponta a ponta do mapa nacional. Desde 1980, quando foi criada, a Abipem já empossou 22 presidentes. São lideranças que contribuíram para o desenvolvimento e a pro� ssionaliza-ção da Abipem. Quem nos ajuda a contar um pouco dessa biogra� a de sucesso da entidade, bem como os capítulos mais importantes nestas três décadas, é o engenheiro civil e matemático Hélio Santiago. Aos 71 anos de idade, 12 deles dedicados à Abipem, ele é um verdadeiro apaixonado pela associação. Santiago já pas-

sou por todos os cargos na entidade, ocupando a presidên-cia da associação entre 1998 e 2000. Ele lembra que a as-sociação foi fundada inicialmente por um grupo de pessoas do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio de Ja-neiro, que tinha como principal objetivo promover apenas uma “confraternização” entre os institutos de previdência daqueles estados. “Os fundadores também pensavam em uma maneira de aproximar as legislações dos RPPS, já que cada estado tinha sua própria lei”, conta Santiago.Assim como a memória de Santiago, as atas da Abipem também ajudam a revelar o caminho trilhado pela as-sociação. Os primeiros documentos disponíveis são de 1996 e boa parte deles foi escrita pelo próprio Santiago. A revista Previdência Nacional analisou as atas e veri� -cou que, nos primeiros anos, o ponto forte das reuniões eram as discussões sobre a atuação da própria entidade e o planejamento da realização de eventos com temas de

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Desde que entrou em atividade, Abipem tem na realização de eventos um dos principais instrumentos de difusão da cultura previdenciária para os regimes próprios

A biografi a

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Abipem 30 anos

interesse dos instituto. Em uma das reuniões, é citada a programação de um encontro de RPPS, com palestras so-bre temas variados, como “Planos de Saúde: a Legislação é Pertinente?” ou os relacionados às “Discussões Sobre a Proposta da Reforma Previdenciária e Seguridade Social do Setor Público no Âmbito do Mercosul”. Percebe-se que, desde o começo, os eventos já eram realizados em cidades de vários estados e os relatos mostram também a adesão à associação de um número cada vez maior de institutos de previdência, ano após ano. Na segunda metade dos anos 90, em várias reuniões co-meçam a se destacar mais as medidas do governo federal em relação à Previdência Social. A Abipem reforça sua atuação política. Em abril de 1997, por exemplo, as atas registram a visita de representantes da entidade a sena-dores e deputados federais para entregar reivindicações relacionadas à reforma da Previdência proposta na época. A participação do Ministério da Previdência Social nos eventos da Abipem já vem de muito tempo. No � nal dos anos 90, as atas da associação mencionam a presença de uma série de nomes e autoridades políticas ligadas à pas-ta em seus eventos. Em 1998, a abertura da reunião do

Conselho Nacional da associação � cou à cargo do então ministro da Previdência e Assistência Social, Waldeck Ornellas, para citar apenas um dos exemplos. Mas um dos momentos mais importantes na história da Abipem, segundo Santiago, aconteceu em 1994, naquela que foi considerada a primeira grande luta da entidade em defesa dos RPPS. Naquele ano, foi travada uma verdadeira batalha contra o projeto de lei encaminhado pelo governo federal ao Congresso que previa o � m dos RPPS. “Fomos a Brasília para fazer corpo a corpo com os deputados e senadores. Representantes dos institutos estaduais e mu-nicipais brigaram com unhas e dentes. Não fazia sentido voltarmos ao Regime Geral de Previdência. Depois de

muita luta, conseguimos o arquivamen-to da proposta. Este episódio serviu para nos fortalecer ainda mais”, a� rma o ex-presidente da Abipem.Depois disso, segundo Santiago, a Abi-pem passou a ter uma in� uência ainda maior junto ao governo federal, ajudan-

do inclusive a normatizar a Emenda Constitucional (EC) número 20, publicada em 15 de dezembro de 1998, que modi� cou o sistema de Previdência Social, estabelecendo ainda normas de transição. “Ela trouxe regras claras sobre como deveria ser a previdência dos servidores públicos da União, estados e municípios”, diz Santiago. Outra Emenda Constitucional, a de número 24 (9 de dezembro de 1999) complementou a EC anterior, alterando os dispositivos da Constituição Federal pertinentes à representação classista na Justiça do Trabalho. “Na prática, ela complementou a emenda anterior, estabelecendo regras para contribuição previdenciária de 11 % para os servidores públicos estatu-tários e o dobro (22%) para o poder público empregador”, a� rma Santiago.Nos anos mais recentes, a Abipem continuou fortale-cendo sua in� uência política no governo federal. No ano passado, por exemplo, a associação conquistou mais uma importante vitória, com a eleição de seu então presidente, Demetrius Hintz, como o 1º vice-presidente do Con-selho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social (Conaprev), para o biênio 2009/2011. Eleito por Santa Catarina, onde preside o Instituto de

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Abipem nasceu da ideia de fazer uma confraternização entre associados e infl uir na legislação

Cartazes de vários eventos realizados pela

associação

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PRESIDENTE: Nelson Jorge (Paraná)VICE-PRESIDENTE: Adauto Pereira de Souza (Bahia)PERÍODO: 23/10/80 a 9/11/83

PRESIDENTE: Carlos Alberto Gomes Oliveira (PE)VICE-PRESIDENTE: Sebastião Eloy Pereira (MS)PERÍODO: 10/11/83 a 30/05/85

PRESIDENTE: Jonas Bahiense de Lyra (IPERJ – RJ)VICE-PRESIDENTE: Luiz Raimundo Carreira Costa (IPASEP – Pará)PERÍODO: 1/06/85 a 1/06/86

PRESIDENTE: Celso Fether Hilgert (IPE - Paraná)VICE-PRESIDENTE: Robert da Costa Medeiros (IAPEP – Piauí)PERÍODO: 02/06/86 a 23/03/87

PRESIDENTE: Waldemar Allegretti (IPE – Paraná)VICE-PRESIDENTE: Robert da Costa Medeiros (IAPEP – Piauí)PERÍODO: 24/03/87 a 27/04/87

PRESIDENTE: Lauro Gonçalves Bezerra (IPE - RN)VICE-PRESIDENTE: Alcir Vicente Chacar ( IASERJ – RJ)PERÍODO: 28/04/87 a 20/05/88

PRESIDENTE: Lício Gabriel Borges de Andrade (IPASGO – GO)VICE-PRESIDENTE: Jaime Ricardo Paciornik (IPE - Paraná)PERÍODO: 21/05/88 a 6/06/90

PRESIDENTE: Roberto Maia Arantes (IPASGO – GO)VICE-PRESIDENTE: Jaime Ricardo Paciornik (IPE - Paraná)PERÍODO: 7/06/90 a 8/06/90

PRESIDENTE: Jaime Ricardo Paciornik (IPE – Paraná)VICE-PRESIDENTE: João Batista de Moraes Guerra (IPSEP – PE)PERÍODO: 9/06/90 a 19/05/91

PRESIDENTE: Jaime Ricardo Paciornik (IPE - Paraná)VICE-PRESIDENTE: Danilo Lins Cordeiro CamposPERÍODO: 20/05/91 a 3/06/92

PRESIDENTE: Jaime Ricardo Paciornik (IPE - Paraná)VICE-PRESIDENTE: Heraldo BorboremaPERÍODO: 4/06/92 a 4/06/92

PRESIDENTE: Carlos Luz Elias (IPASGO – GO)VICE-PRESIDENTE: Magnolia Agnes M. Zahluth (IPASEP – PA)PERÍODO: 5/06/92 a 23/02/94

PRESIDENTE: Magnolia Agnes M. Zahluth (IPASEP - PA)VICE-PRESIDENTE: PERÍODO: 24/02/94 a 7/04/94

PRESIDENTE: Cláudio Luiz Pessôa de Oliveira (IPAM- Caxias do Sul)VICE-PRESIDENTE:

PERÍODO: 8/04/94 a 15/06/94

PRESIDENTE: Archimedes Pedreira Franco (IAPSEB – BA)VICE-PRESIDENTE: Cláudio Luiz Pessôa de Oliveira (IPAM – Caxias do Sul)PERÍODO: 16/06/94 a 8/08/95

PRESIDENTE: Cláudio Luiz Pessoa de Oliveira (IPAM – Caxias do Sul)VICE-PRESIDENTE: Romulo Augusto Penina (IPAJM – Vitória – ES)PERÍODO: 9/08/95 a 27/06/96

PRESIDENTE: Ademar de Barros (SP)VICE-PRESIDENTE: Otávio Campos Maia (PE)PERÍODO: 27/08/96 a 28/10/97

PRESIDENTE: Ademar de Barros (SP)VICE-PRESIDENTE: Gilman de Carvalho Ferreira (IPEM – MA)PERÍODO: 29/10/97 a 17/03/98

PRESIDENTE: Cláudio Luiz Pessoa de Oliveira (IPAM – Caxias do Sul)VICE-PRESIDENTE: Rômulo Augusto Penina (IPAJM – Vitória – ES)PERÍODO: 9/08/95 a 27/06/96

PRESIDENTE: Ademar de Barros (SP)VICE-PRESIDENTE: Otávio Campos Maia (PE)PERÍODO: 27/08/96 a 28/10/97

PRESIDENTE: Helio Santiago (IPAMV – ES)VICE-PRESIDENTE: Izinete Bento Brasil (IPSEM - Paraíba)PERÍODO: 17/06/98 a 9/08/00

PRESIDENTE: Romulo Augusto Penina (IPAJM – Vitória - ES)VICE-PRESIDENTE: Teresa Maria Laranjeira Leite (IPASEAL - AL)PERÍODO: 10/08/00 a 08/ 08/02

PRESIDENTE: Izinete Bento Brasil (IPEP- João Pessoa- PB) VICE- PRESIDENTE: Helena Regina Susin (IPAM- Caxias do Sul- RS)PERÍODO: 08/08/2002 a 18/12/2002

PRESIDENTE: Helena Regina Susin (IPAM- Caxias do Sul- RS)VICE-PRESIDENTE: Ailton de Carvalho Junior (Caraguatatuba- SP)PERÍODO: 18/12/2002 a 17/08/2004

PRESIDENTE: Ronaldo de Moraes Figueiredo (Rioprevidência - RJ)VICE-PRESIDENTE: Demetrius Ubiratan Hintz (Ipesc- SC)PERÍODO: 17/08/2004 a 31/07/2006

PRESIDENTE: João Carlos Figueiredo (Iprejun-SP)VICE-PRESIDENTE: Wellington Costa Freitas (Ips – Serra – ES)PERÍODO: 01/08/2006 a 01/09/2008

PRESIDENTE: Demétrius Ubiratan Hintz (Iprev-SC)VICE-PRESIDENTE: José Maria de Paula Corrêa (Paraná Previdência – PR)PERÍODO: 01/09/2008 a 01/09/2010

Previdência do Estado (Iprev), Hintz já ocupou a primei-ra vice-presidência anteriormente, mas na época não era o representante da Abipem. Segundo ele, uma das ideias para a gestão é exatamente fazer com que a Abipem te-nha, além de direito de participar do Conselho, a possibi-lidade de tomar parte em suas decisões. Analisando o passado e re� etindo sobre o futuro da Abi-

pem, Hélio Santiago diz que, ao longo dos 30 anos de atu-ação da entidade o setor se organizou muito, mas ainda é possível crescer e agregar ainda mais municípios. “Juntos somos mais fortes. A prova disso é que conseguimos mui-tas vitórias e, principalmente, mudar aquela imagem que o governo federal tinha de que os regimes próprios eram verdadeiro vilões. Hoje a relação é outra”, re� ete.

RELAÇÃO DOS PRESIDENTES DA ABIPEM 1980 -2010

CLÁUDIO LUIZ PESSÔA DE OLIVEIRA

HELENA REGINA SUSINA

ADEMAR DE BARROS

RONALDO DE MORAES

FIGUEIREDO

HELIO SANTIAGO

DEMETRIUS UBIRATAN HINTZ

JOÃO CARLOS FIGUEIREDO

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A estruturaTrinta anos depois de ter sido criada,

a Associação Brasileira de Insti-tuições de Previdência Estaduais e Municipais (Abipem) é hoje uma

entidade que atua efetivamente em todas as áreas de sua competência, estando presente, por meio de seus associados, em todos os estados do Brasil. Entidade civil, de direito privado e sem fi ns lucrativos, a Abipem representa atualmente 261 institutos de previdência estaduais e muni-cipais nos quatro cantos do país. Sua principal missão é congregar essas organizações por meio de um constante processo de disseminação da cultura previdenciária e promoção de aprimo-ramento técnico-administrativo em todos os regimes próprios.

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Centrada em sua missão de disseminar a cultura previdenciária, Abipem alcança hoje todo o território brasileiro com a realização de eventos regionais e nacionais, além de contar com uma rede de comunicação que engloba site, WebTV e revista Edinaldo Andrade

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Rodrigues: “Ações contribuem para uma troca de experiência entre os institutos que, ao longo dos anos, só fortalece a Abipem”

Para atingir esses objetivos, a associação cumpre rigorosamente um calendário anual de eventos onde são expostos e debatidos os temas de maior relevância para os regimes próprios e o sistema previdenciário nacional. Neste ano, por exemplo, a Abipem promove quatro seminários regionais, distribuídos em várias regiões do país. O pri-meiro deles foi realizado em março (seminário

Sudeste), em Belo Horizonte, Minas Gerais. O segundo ocorreu em abril, em Palmas, no To-cantins (Seminário Norte). Em novembro será a vez de Curitiba (PR) sediar o Seminário Sul, e para dezembro está agendado o Seminário Centro-Oeste em Campo Grande (MS). Junho foi o mês do maior evento anual da associação, o Congresso Nacional, que teve sua 44ª edição realizada em Salvador, na Bahia. Ao todo, cerca de 1.500 participantes da cadeia que envolve os regimes próprios – entre gestores, atuários, exe-cutivos do mercado fi nanceiro e especialistas da área jurídica - estiveram presente nos encontros já realizados este ano.A Abipem também apoia dezenas de eventos re-alizados por outras associações e institutos. “Es-sas ações contribuem para uma troca de experi-ência entre os institutos estaduais e municipais, que, ao longo dos anos, só fortalece a Abipem”, destaca o novo presidente da entidade, Valnei Rodrigues, empossado em setembro deste ano.Nos seus eventos, a Abipem reúne especialistas de todas as áreas pertinentes aos Regimes Pró-prios de Previdência Social (RPPS) para pales-tras, debates e ofi cinas, atualizando e orientando os participantes em relação às medidas do go-verno federal, os investimentos, a legislação e as boa práticas de gestão. O alcance deste trabalho se expande ainda mais com os demais recursos de comunicação adotados pela associação. Hoje, mesmo quem não comparece a um determina-

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Eventos reúnem especialistas de todas as áreas pertinentes aos regimes próprios

TV transmite eventos ao vivo, permitindo a participação de todos os interessados, em qualquer lugar

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do evento, tem a chance de acompanhá-lo pela transmissão ao vivo realizada pela TV Abipem, hospedada no site da entidade, ou tomar conhe-cimento dos temas de maior relevância por meio da revista Previdência Nacional. Com uma tiragem de 40 mil exemplares e publi-cada pela Pátria Editora, a Previdência Nacio-nal nasceu com um propósito amplo e inovador, focada na missão de orientar e manter atualiza-dos os gestores de regimes próprios com infor-mação de qualidade sobre tudo o que acontece no meio previdenciário. A revista, de periodi-cidade bimestral, foi lançada em abril de 2008, dois anos depois de o projeto ter sido proposto à Abipem pelo presidente da Pátria Editora, Jaime Benutte, ao então presidente da associação, João Figueiredo. “Levamos dois anos formatando a revista”, conta Figueiredo.Benutte conta que a ideia da criação da revista surgiu em 2006, quando ele fazia um estudo para definir temas prioritários para as publicações de

sua editora. Ao fim deste trabalho, elencou cinco áreas: segurança, meio ambiente, saúde, educa-ção e previdência. “São temas que sempre me in-teressaram e que considero os mais críticos para o país. Foi então que conheci o João Figueire-do (então presidente da Abipem). Ficamos um ano discutindo como seria a revista e decidimos que a publicação englobaria questões ligadas à gestão, legislação, investimentos e gente, pessoas que fazem e vivem a previdência”, explica.Benutte recorda que o lançamento oficial da Previdência Nacional ocorreu em 20 de de-zembro de 2007, já com grande repercussão. O

desafio, segundo ele, era conseguir encontrar uma linguagem para tratar de assuntos que muitas vezes os ges-tores nem sequer imaginavam existir. “Agora estamos em um novo pata-mar. Os gestores estão cada vez mais profissionais e, por isso, a revista en-

trou em um novo estágio, de relevância nacional, mais focada em meios de proporcionar subsídios para que os regimes próprios possam desenvol-ver boas práticas de gestão e obter maior ren-tabilidade nos investimentos. Estamos acompa-nhando a evolução que o próprio mercado está sofrendo, atuando como consultores”, diz.Figueiredo, o presidente da Abipem que enca-rou o desafio de tornar viável o projeto, vê na publicação um recurso eficaz para disseminar a cultura previdenciária no país. “Existia uma ca-rência muito grande de conteúdo de qualidade e a revista nasceu para consolidar esse conheci-mento. O projeto cresceu e ganhou a aderência de todos. Hoje, somos cobrados para que a pu-blicação chegue o mais rapidamente possível aos pontos de entrega. Foi criada uma demanda para a revista”, conta.Outra novidade que entrou no “ar” ao mesmo tempo em que a revista foi a TV Abipem. O objetivo do projeto era alcançar qualquer pessoa,

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Benutte: “Gestores estão cada vez mais profissionais e, por isso, a revista entrou em um novo estágio, de relevância nacional”

Lançada em 2008, revista tem 40 mil exemplares e atinge todo o território nacional

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em qualquer lugar, que quisesse acompanhar ao vivo os eventos realizados pela associação. “Que-ríamos atingir todo mundo, associados ou não. Passamos a transmitir os eventos pela TV e isso fez com que as pessoas se sentissem participantes dos acontecimentos, mantendo-se sempre infor-madas”, conta o editor da tevê, Francisco Silva Gorman. Hoje a TV Abipem é uma importante ferramenta de comunicação, com mais de 1.500 acessos ao mês. Além de transmitir ao vivo pa-lestras, cursos e seminários, a TV Abipem realiza entrevistas, com a possibilidade de interação dos internautas via chat. Segundo Gorman, já na inauguração houve um sucesso surpreendente: mais de 900 internautas-telespectadores assistiram ao evento simultanea-mente, confirmando o principal objetivo do pro-jeto: unir pessoas do Brasil inteiro. “Nas nossas transmissões ao vivo, por exemplo, temos uma média de 800 pessoas assistindo. Desta maneira, estamos expandindo conhecimento, oferecendo às pessoas que não puderam ir ao evento a pos-sibilidade de obter informação. Este é o nosso principal papel”, reflete.Gorman conta que a TV Abipem conta com mais de 300 horas de palestras, cursos, seminá-rios e entrevistas gravadas, todas à disposição dos internautas no site da Abipem ( http://www.abipem.org.br). Também é possível assistir ao programa Abipem em Debate, que reúne espe-cialistas ligados aos regimes próprios. Para mar-car comemorações dos 30 anos da Abipem, a TV ganhou um novo layout, apresentando um visual mais moderno e ferramentas de localização de vídeo mais eficientes.O site da Abipem também está em constante aperfeiçoamento para aproveitar ao máximo as potencialidades de interação. Recentemente foi implantado um sistema que permite o gerencia-mento do portal pela própria instituição, o que deu mais agilidade à atualização de conteúdo.

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Figueiredo: “Existia uma carência muito grande de conteúdo de qualidade e a revista nasceu para consolidar esse conhecimento”

Site da Abipem está em constante aperfeiçoamento para aproveitar ao máximo as potencialidades de interação

Gorman: “Queríamos atingir todo mundo, associados ou não”

“Criamos uma área para que as di-retorias tenham um espaço adminis-trativo para a gestão dos institutos dentro do site”, destacou Figueiredo. O portal também agrega informa-ções sobre as atividades da Abipem, eventos, notícias, relação de associa-dos, legislação, canal de comunica-ção com os usuários, palestras, pu-blicação de portarias e orientações normativas, além da TV Abipem.Com tantas inovações e atenta às necessidades dos regimes próprios, a Abipem chega aos 30 anos com uma estrutura moderna e eficaz e uma atuação política abrangente no empenho pelo desenvolvimento dos regimes próprios no Brasil, detentores hoje de um patrimônio em torno de R$ 50 bilhões em investimentos no mercado financeiro.

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O inovadorAos 48 anos, o advogado João Figueiredo já

fi gura entre os principais personagens da história dos regimes próprios de Previdência Social no Brasil. E este papel de destaque ele

escreveu em menos de dez anos. Em 2002, quando era assessor do prefeito de Jundiaí, ele foi convidado a im-plantar, como presidente, o Instituto de Previdência dos servidores do município, época em que realmente come-çou a ter contato com os temas do segmento. Hoje sua atuação na área previdenciária é reconhecida pelos seus pares como uma das mais inovadoras, tanto na presidên-cia da Associação Paulista das Entidades de Previdência do Estado e dos Municípios (Apeprem) como da Asso-ciação Brasileira dos Institutos de Previdência Estaduais

e Municipais (Abipem), cargo que assumiu apenas três anos após começar a atuar com Previdência. Sobre ele, disse Lúcia Figueiredo, ao substituí-lo na presidência da Apeprem: “É um executivo sério, competente, com quem quero sempre contar”, argumentando que a gestão dele inaugurou um período de muitas realizações e conquis-tas e foi marcada por uma nova fase de participação e gestão das associações estaduais. Na mesma ocasião, o recém-empossado vice-presidente da associação paulista, reforçou, sobre a gestão de Figueiredo: “Foi uma das me-lhores administrações que presenciei em toda a história da Apeprem”. Também ao ser eleito, em junho, o novo presidente da Abipem, Valnei Rodrigues, situou nas ges-tões de Ronaldo Figueiredo, João Figueiredo e Deme-

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Entrevista • João Figueiredo

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trius Hintz o mérito de pavimentar a estrada para que os RPPS possam crescer em todo o seu potencial no Brasil. Nesta pavimentação, um dos principais objetivos de João foi a profissionalização e disseminação do conhecimento sobre os regimes próprios no país. Para atingir esta meta, ele modernizou a Abipem, dando voz ao setor por meio de site, revista e WebTV, ideias que ele concebeu ou nas quais apostou, a partir de propostas que lhe chegaram, en-carando o desafio de tornar realidade o que ainda só vivia no papel. Junto com os eventos, a rede de comunicação da Abipem hoje torna acessível a qualquer pessoa o conheci-mento sobre os RPPS. Agora, oito anos depois de estrear no ramo previdenciário, ele começa um novo trabalho, o de agente de investimentos, à frente de sua empresa, a E-Ternum, onde pretende continuar escrevendo sua história com os regimes próprios, agora orientando os gestores so-bre o mercado financeiro. Nesta entrevista, ele revela uma busca incansável pela própria profissionalização em tudo o que faz e fala sobre a experiência que o tornou um dos nomes mais respeitados na área previdenciária do país.

Previdência Nacional – O Sr. assumiu o Instituto de Previdência de Jundiaí quando ainda não era um expert no tema, mas teve um desempenho de destaque. Como foi esse começo?João Figueiredo - Foi um desafio. Aceitei o cargo com a proposta de me esforçar, de procurar saber o possível do que seria a área, para depois tentar corresponder. Aí então eles (os colegas da Prefeitura) tiveram essa solidariedade comigo, essa boa vontade, e a partir desse momento co-mecei a me dedicar e tive que aprender dentro do siste-ma. Tinha a confiança do Prefeito, Miguel Haddad, para fazer a implantação e também do Secretário de Finanças, Wilson Enghom, ex-responsável pelo Fundo – que se transformou em Instituto - porque fazia parte de Con-troles, a parte jurídica do gabinete, e muita coisa passava para eu analisar. Este conhecimento da administração eu tinha, mas de gestão previdenciária, nenhum.

PN – O que o Sr. percebeu neste primeiro contato com o setor?JF – A primeira coisa foi que eu não tinha onde pes-quisar. Procurava alguma produção literária, algo na

internet, e havia muito pouco conhecimento sendo ex-posto. Até que o presidente da Apeprem de então me convidou para associar Jundiaí à entidade estadual. Foi ele que me levou para dentro da Associação, explicando que ali era possível trocar idéias, tirar dúvidas, entender, ensinar. Isso foi muito importante. Comecei a ir a alguns eventos, vi que era um trabalho sério e, no fim de 2003, quando houve eleição da Diretoria e do Conselho, entrei no Conselho da Apeprem e passei a conhecer mais o dia-a-dia da Associação.

PN - Como foi sua história no Instituto de Jundiaí até ser eleito presidente da Abipem, a liderança máxima do setor, apenas três anos depois? JF - Acho que são duas situações diferentes. A primeira foi a proximidade com São Paulo e o volume financeiro que Jundiaí tinha à época, que já era razoável, na altura de R$ 60 milhões. Você tinha o mercado financeiro que-rendo vender seus produtos e eu aproveitava para aprender com eles sobre investimentos. Paralelo a isso, participava das discussões com os demais gestores. Do ponto de vista do investimento, acabamos descobrindo, até por recomen-dação do mercado, que nós, regimes próprios, seríamos os futuros fundos de pensão. A partir daí fui pesquisar nos si-tes dos fundos de pensão, recebia material deles e aprendia sobre como faziam a gestão dos seus ativos. Eles tinham políticas de investimentos, formas de escolhas de gestores por questionário, por pontuação.

PN - Então, intuitivamente, o Sr. começou um trabalho de profissionalização do seu regime próprio? JF – Se o mercado dizia que seríamos como os fundos de pensão, nada mais óbvio do que aprender com eles. Fui por este caminho. Em gestão de ativos, a gente acabou se tor-nando referência porque fomos os primeiros a abrir para o mercado toda a discussão. Sempre teve uma pulverização muito grande no Instituto e existiam regras estabelecidas, aprovadas pelo Conselho, para que fosse feita a gestão. Do lado da gestão de passivos, temos lá uma diretora muito competente que é a Anita (Petrin, diretora de Benefícios). Ela foi estudar e se informar na área de concessão de bene-fícios. Então o Instituto tinha uma referência na gestão de

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“Ao assumir o Instituto de Jundiaí, percebi que não tinha onde pesquisar, havia pouco conhecimento sendo exposto”

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investimentos e uma referência na gestão de passivos. Isso talvez tenha ajudado a dar o “nome” ao Instituto. Paralelo a isso, logo depois da minha eleição para o Conselho da Apeprem, fui eleito presidente do Conselho. A gente tinha algumas idéias, principalmente eu com a Lúcia (Vieira, atual presidente da Apeprem), de levar conhecimento aos lugares mais distantes, e daí surgiram os encontros regio-nais. Fizemos um evento em Bauru que atraiu mais de 150 pessoas, embora estimássemos que não chegaria a 100, e acabamos criando uma forma própria de fazer os eventos, abrindo mão da contratação de qualquer profi ssional para área de organização.

PN - Neste evento vocês já tinham painéis sobre os te-mas previdenciários?JF – É o modelo que nós temos até hoje: palestras so-bre temas específi cos, o patrocinador com mesa de aten-dimento. No começo o Ministério da Previdência não participava, mas depois passamos a ter um apoio muito grande do Ministério.

PN - Quer dizer, todo esse trabalho instituiu uma visão no segmento mais profi ssional, de longo prazo, é isso?JF – Na verdade, a Associação vinha de um problema. Ha-via pouca gente querendo ajudar, essa era uma realidade. A entrada da diretoria deu problema, o presidente teve que sair, então a parte da gestão fi cou um pouquinho deixa-da de lado. E a Associação veio a aparecer exatamente por causa desse projeto. Esse projeto é que deu a “cara” que a Apeprem tem hoje, que é levar conhecimento para quem

interessa, que é o gestor, o conselhei-ro. É o projeto de disseminar a cultura previdenciária, e a gente rapidamente dobrou o número de associados.

PN – Então quando o Sr. foi eleito para presidir a Abipem já havia, na-turalmente, uma certa projeção des-se trabalho na Apeprem...JF - Não. Fui eleito na Apeprem em 2004. Esse projeto evoluiu muito e acabou virando uma referência entre as Associações estaduais. No fi nal de 2005 entrei para a Abipem, a convi-te do professor Ronaldo (Figueiredo, então presidente da Abipem). Passei a fazer parte, como conselheiro, em se-tembro de 2005. No ano seguinte teve uma eleição no Rio e daí, pelo consen-so das pessoas que estava há mais tem-

po lá, fui indicado pela diretoria para compor a chapa como presidente. Foi chapa única, como tem sido chapa única nos últimos anos. A partir de 2006 assumi a presidência.

PN – O Sr. já tinha planejado o que acabou fazendo na presidência da Abipem quando assumiu o cargo?JF - Não. Apresentei na minha posse um plano de traba-lho. Um dos pontos principais era disseminar informa-ções através de eventos regionais no país. No primeiro ano da minha gestão, elencamos as cinco regiões estrutu-radas do Brasil e defi nimos: onde tivesse o Congresso não teria o encontro regional. Defi nimos o calendário - temos uma necessidade de apresentar para os patrocinadores um calendário com antecedência. Tem que ter uma serieda-de muito grande no cumprimento do calendário. Se nós disséssemos que faríamos cinco eventos no ano, os cinco eram organizados. Se a indicação da região era aquela, era naquela região. Aí é que está a grande diferença de lá para cá: o patrocinador acredita na Associação e se torna um parceiro. Com isso tivemos uma alteração substancial da parte do fi nanciamento da Associação.

PN – Várias lideranças do setor já se manifestaram es-pontaneamente, sem que ninguém pedisse uma opi-nião, valorizando sua gestão, reconhecendo nela um período que mudou o caminho das Associações. Um dos destaques mencionados é a ampliação dos canais de comunicação, com a revista Previdência Nacional e a TV Abipem. Como surgiram estas idéias?JF - O site a gente apresentou já na primeira reunião de tra-

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ro. É o projeto de disseminar a cultura previdenciária, e a gente rapidamente dobrou o número de associados.

PN –para presidir a Abipem já havia, na-turalmente, uma certa projeção des-se trabalho na Apeprem...JF -2004. Esse projeto evoluiu muito e acabou virando uma referência entre as Associações estaduais. No fi nal de 2005 entrei para a Abipem, a convi-te do professor Ronaldo (Figueiredo, então presidente da Abipem). Passei a fazer parte, como conselheiro, em se-tembro de 2005. No ano seguinte teve uma eleição no Rio e daí, pelo consen-

“Se o mercado dizia que

seríamos como os fundos de pensão, nada

mais óbvio do que aprender

com eles. Fui por este

caminho”

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balho da diretoria que eu presidi. O gestor nem sempre tem tempo de fi car pesquisando e a ideia era que ele abrisse o site da Abipem e tivesse lá as informações necessárias. Colo-camos uma consultoria jurídica gratuita para os associados, porque as demandas por conhecimento, com tanta mudança na legislação, se tornam muito mais fortes, e achamos melhor profi ssionalizar para não fi car a opinião de um gestor. Quem faz este trabalho desde o começo, tanto na Apeprem como na Abipem, é a Dra. Magadar Briguet. Tínhamos o site e os eventos, mas achei que ainda era insufi ciente. Primeiro, porque nem todo mundo pode ir aos eventos. Segundo, por-que você não tem como colocar tudo num site, as pessoas não acessam com mais profundidade. Para resolver esses dois problemas a gente acabou montando as duas estruturas, da TV e da revista. A revista, na verdade, não foi ideia minha. Foi do Jaime (Benutte, presidente da Editora Pátria), que nos procurou com a proposta.

PN - Percebe-se que é um tipo de gestão que tem esta abertura para receber propostas e antever meios de re-forçar todo o trabalho que está fazendo...JF – Acho que a grande qualidade - se tiver uma qualida-de nessa história - é poder ouvir os outros. Todo mundo. Logo que entrei no Instituto tive que ouvir para aprender. Acho que esse caminho do aprendizado ouvindo as pes-soas foi o que facilitou tomar esse caminho. Perto do lan-çamento da revista, recebi também, da Pró Empresa, uma proposta de TV pela internet. Era uma ferramenta de que ninguém dispunha na época. Fizemos o lançamento das duas no mesmo dia. Foi uma virada, um passo à frente que a Associação deu para aumentar suas formas de comuni-cação. Tínhamos na diretoria a idéia de que era preciso ampliar o espaço, mas não sabíamos que ferramentas uti-lizar. Pelo fato de todo mundo ali trabalhar como muito afi nco e dedicação, as coisas terminaram “caindo no nosso colo”, porque fomos procurados pelas pessoas certas, na hora certa, apresentando esse tipo de comunicação.

PN - Mas isso poderia ter sido apresentado e a liderança ter medo de apostar, por ser incerto...JF - Sempre achamos que devíamos estar à frente, buscar as soluções mais rápidas, alcançar o maior número de pessoas possível, mas sempre verifi cando a difi culdade, entendendo que tem que buscar o fi nanciamento para isso. A questão do projeto também passa pela coragem de implementá-lo. Porque boas noticias todo mundo recebe todos os dias, mas você vai deixar de fazer por falta de empenho seu? Quando achamos que o projeto era bom para os regimes próprios, sentimos que tínhamos que fazer um esforço para viabilizá-lo. Aí é que está a grande diferença: ao ir para

cima do projeto, acreditar nele e vender essa credibilidade, a Abipem foi conquistando com os patrocinadores.

PN – Que outras medidas, de bastidores, você considera que resultam hoje em uma maior profi ssionalização do setor?JF – Fizemos uma proposta de certifi cação ao Ministério da Previdência em 2006. Ela foi encaminhada, demorou a começar a discussão. Se você pensar na certifi cação dos gestores dos ativos fi nanceiros, foi uma proposta da As-sociação. Hoje temos duas certifi cações no país, a da Api-mec e a da Anbima.

PN - Que outros pontos altos você citaria de sua gestão?JF – Ao levar conhecimento, você fomenta as demais dis-cussões. Acho que a grande virtude do mandato foi inovar na questão do conhecimento e apostar na formação pro-fi ssional dos gestores. Quando a Associação se virou para esse foco, automaticamente conseguiu ganhar espaço ins-titucional, respeito dos associados e para eles. Aumentou muito o número de associados. E o Ministério sempre foi muito importante nessa consolidação. Há uma intera-ção hoje muito grande entre a Associação, as pessoas que pensam sobre regime próprio, têm livros publicados, dão palestras, e a participação – indiscutível - do Ministério,

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“Defi nimos um calendário de eventos e o cumprimos. Com isso, o patrocinador acredita na Associação e se torna um parceiro”

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ao participar dos debates e orientar os regimes próprios. O diferencial foi esse. O restante veio junto, como prêmio, como conquista, ou como a necessidade desse conteúdo.

PN – Depois de seis anos fazendo parte da diretoria da Abipem, como conselheiro, presidente e, mais recente-mente, como tesoureiro, o Sr. está saindo da associação para um projeto independente. O que o levou a tomar esta decisão? JF - Estou noutro projeto de vida. Vou começar a traba-lhar como agente autônomo de investimentos. Eu tinha um compromisso com o Demetrius de fi car até o Con-gresso de Salvador. Terminou o Congresso e agora eu tenho interesses que são confl itantes, não com a Associa-ção, mas acredito que não dá para exercer as duas funções concomitantemente porque eu estaria aproveitando desse meu cargo na Abipem para fazer negócio.

PN – Como será sua nova ocupação, a da sua empresa?JF – Vamos trabalhar com distribuição de investimentos. Oferecer aos regimes próprios investimentos para que eles possam cumprir a sua meta atuarial.

PN - Mas o Sr. vai representar os bancos ou algo assim?JF - A idéia que eu tenho é, nesta nova atividade, fazer da mesma forma que eu fazia antes. Trabalhar com vários ban-cos em vez de um só - minha cabeça sempre foi de pulve-rização. Quero apresentar para os regimes próprios investi-mentos que eu, como gestor de um regime, escolheria.

PN – O Sr. fará uma espécie de ligação entre os ges-tores e os bancos na defesa dos investimentos...JF – Vou procurar apresentar para os gestores in-vestimentos que não os coloquem em risco de-masiado, que sejam adequados a cada momento. Tentar entender a cabeça do gestor para apresen-tar para ele aquilo que mais lhe convém. Nada de apresentar aquilo que ele não gostaria de ter. Por defi nição legal, a especialidade é agente autôno-mo de investimentos. Não é uma consultoria. A empresa chama-se E-Ternum Investimentos.

PN - E como vai ser agora a sua relação com a Abipem e a Apeprem?JF – Continuo amigo das pessoas que estão ali e esse relacionamento pessoal não se apaga, inde-pendentemente do lado que você está. Vou procu-rar agora ser patrocinador das Associações, tentar viabilizar minha empresa para que ela possa par-ticipar como patrocinadora.

PN – Se o Sr. fosse se despedir das associações que di-rigiu, o que diria? JF - Tudo o que aconteceu só foi possível porque exis-tia um grupo. Um grupo em que muitos ajudaram dire-tamente na implantação dos projetos e outros, que não puderam estar no dia-a-dia mas deram apoio essencial. As diretorias de que participei foram muito positivas do ponto de vista de apoio direto, do dia-a-dia do trabalho, e tive também aquele apoio imprescindível de quem diz “nós estamos com você, é esse mesmo o caminho”. Por-que todos os projetos foram apresentados e todo mundo acolheu. Então, mesmo quando era uma indicação minha, o projeto passou a ser de todos. Na hora em que você consegue ter um grupo de pessoas como eu tive a sorte de ter na Apeprem e na Abipem, é difícil que dê erra-do. Acho que o mais importante de tudo foi trabalhar com ética. Separar os interesses dos regimes próprios do das pessoas que convivem em volta do regime próprio. Há o interesse fi nanceiro, há o das consultorias, são im-portantes, mas têm que continuar no seu lugar. A gente sempre teve uma visão de que os dirigentes dos regimes não podem se misturar com prestadores de serviços, não podem colocar a Associação a serviço das empresas. Têm que colocar a Associação a serviço do mercado, desde que o mercado atenda aos interesses dos seus associados. Esse foi o diferencial da Apeprem e da Abipem. Todo mundo que vinha sabia que ali o interesse maior estava vinculado ao da Associação e seus associados. Elas cresceram em credibilidade porque isso foi efetivamente realizado.

tores e os bancos na defesa dos investimentos...JF –vestimentos que não os coloquem em risco de-masiado, que sejam adequados a cada momento. Tentar entender a cabeça do gestor para apresen-tar para ele aquilo que mais lhe convém. Nada de apresentar aquilo que ele não gostaria de ter. Por defi nição legal, a especialidade é agente autôno-mo de investimentos. Não é uma consultoria. A empresa chama-se E-Ternum Investimentos.

PN -Abipem e a Apeprem?JF –esse relacionamento pessoal não se apaga, inde-

“A grande virtude foi inovar

na questão do conhecimento

e apostar na formação

profi ssional dos gestores”

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A posse

O salão de eventos NH Hall, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, recebeu cerca de 400 convida-dos no último dia 2 de setembro

para a posse da nova diretoria da Associação Brasileira de Instituições de Previdência Esta-duais e Municipais (*). Gestores de regimes pró-prios de todo o país estiveram presentes ao even-to, prestigiado por autoridades locais, prefeitos da região. “Chamou minha atenção a presença de líderes empresariais”, ressaltou Valnei Ro-drigues. “É uma presença atípica em eventos do setor de RPPS e nos sentimos privilegiados com

isso.” Rodrigues assume a direção da Abipem pelos próximos dois anos, como representante dos municípios junto à associação. O estatuto es-tabelece um revezamento entre gestores de insti-tutos estaduais e municipais à frente da Abipem. O dirigente continuará no comando do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores de Novo Hamburgo e da Agip, Associação Gaúcha de Instituições de Previdência.Após o jantar de posse, Rodrigues conversou com a revista Previdência Nacional, sobre temas que con-sidera urgentes para o segmento de regimes pró-prios. “Temos um sério problema no setor de atu-

Aniversário da Associação coincide com a cerimônia da posse de seu novo presidente, Valnei Rodrigues, que tem entre os objetivos de curto prazo buscar melhoria nas regras estabelecidas para cálculos atuariais e investimentos, entre outros pontos

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Nova diretoria da Abipem assume para uma gestão de dois anos com objetivo de dar mais agilidade às ações da entidade e aumentar sua força política no país

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Hintz, o presidente dos últimos dois anos: ‘Termino esse período com a sensação de dever cumprido’

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ária, por exemplo”, disse. “A Portaria 403, editada pelo Ministério da Previdência, mudou os critérios de cál-culo atuarial já para esse ano e muitos municípios estão em dificuldades, pois não tiveram como se adaptar. A mudança obrigou algumas prefeituras a dobrar a con-tribuição patronal sem que houvesse previsão orçamen-tária para isso.” “Foi uma medida fora da realidade”, continuou Ro-drigues. “A legislação do

setor tem de ser feita de modo que todos possam cumpri-la.” Segundo ele, também é preciso re-ver os critérios de investimento estabelecidos no final de 2009 pela Resolução 3790, do Conse-lho Monetário Nacional. O novo presidente da Abipem acredita que a obrigação de aplicar 70% dos recursos da renda fixa em fundos atrelados ao Índice de Mercado Anbima (IMA) e seus subíndices é um exagero e causa problema para grande número de institutos municipais. “Temos regimes próprios em franco desenvolvi-mento e com capacidade de investimento de lon-go prazo. E outros que operam em regime de cai-xa”, compara Rodrigues. “Isso faz com que alguns institutos tenham que aplicar num investimento de longo prazo recursos que são necessários para cobrir a folha de pagamento e fiquem sujeitos a perdas que podem chegar a 10% em um mês.”“Se isso acontece, o que o gestor vai dizer ao Conselho Fiscal? O que vai dizer ao Tribunal de Contas?”, continua. “A Resolução desrespeitou as particularidades do setor, criando uma regra geral que não podia ser criada”, argumenta. Na verdade, Rodrigues considera que os regimes próprios não foram ouvidos com o devido res-peito no debate que antecedeu a edição da me-dida. “O Tesouro Nacional não abre mão dessa

regra”, diz. “Mas se ela é tão boa, por que não foi imposta também aos fundos de pensão?”, per-gunta. “Ela foi imposta aos RPPS porque nós ainda não temos força política”, responde.Rodrigues também quer fortalecer as ferramen-tas de comunicação entre a Abipem e seus asso-ciados. “Queremos aumentar o alcance de meios como a TV Abipem e a própria revista Previdên-cia Nacional, além de dar mais interatividade ao nosso site”, diz. “Esses recursos fazem com que as opiniões e os fatos circulem no setor e criam uma ferramenta essencial para os gestores que não podem acompanhar pessoalmente os deba-tes”, afirma. Para Rodrigues, explorar ainda mais as potencialidades dos meios de comunicação é fundamental para o trabalho da Abipem. “Des-se modo, a associação vai ganhar uma presença mais ágil e mais marcante em todo o país.”Durante a posse, Rodrigues disse que a diretoria iria definir suas diretrizes no dia seguinte sem que o planejamento interferisse no andamento das ações que já estão em curso na Abipem. “Não queremos que a mudança interrompa qualquer atividade da associação”, explicou Ro-drigues. “Precisamos nos organizar de forma mais ágil, apesar das distâncias geográficas que nos separam pelo País, para tomar decisões que possam influenciar positivamente as decisões de políticas para o nosso setor.”O planejamento envolve, entre outros pontos, o calendário de eventos e suas programações. “Va-mos fechar as datas do Congresso Nacional e dos Encontros Regionais, mas também decidir qual linha de debate vamos adotar”, disse o dirigente. “Pensamos em eventos menores e mais focados, que aprofundem e esgotem os temas abordados, de modo que tenhamos propostas concretas para o setor em cada um desses encontros.”A festa da posse nova diretoria, em Novo Ham-burgo, também marcou a despedida de Deme-trius Ubiratan Hintz da presidência da associa-ção. “Graças a Deus termino esse período com a sensação de dever cumprido Foram anos árduos,

Cerimônia de posse reuniu cerca de 400 convidados, entre gestores, autoridades governamentais e lideranças empresariais

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Rodrigues, do MPS: ‘O regime próprio auxilia na compreensão do sentido geral da Previdência’

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mas fico muito satisfeito de ver que cumprimos nossa tarefa”, disse. Ele considera que o balanço de sua gestão à frente da Abipem é um sucesso dentro de um plano de longo prazo para o forta-lecimento da organização. “Peguei a Abipem em uma fase de crescimento e reestruturação, que vinha desde 2004, na gestão do Ronaldo Figuei-redo, que teve continuidade com o belo trabalho do João Carlos Figueiredo e que vai continuar com o Rodrigues.”Hintz deixa a presidência, mas continuará na diretoria da associação como Tesoureiro. “Meu compromisso à frente do Ipesc (Instituto de Pre-vidência do Estado de Santa Catarina) termina no dia 31 de dezembro deste ano, mas continua-rei ligado ao setor de RPPS”, disse ele, que ocupa também o cargo de vice-presidente do Conselho Nacional de Dirigentes de Regimes Próprios Previdenciários, o Conaprev.

O ex-presidente da Abipem destaca os esforços de capacitação dos gestores de regimes próprios como uma das principais tarefas cumpridas em sua administração. A criação de instrumentos de comunicação com os associados também foi uma conquista importante. “Tudo isso ajudou a levar a consciência previdenciária a todos os can-tos do País”, afirmou. “Foi uma forma de esclare-cer o que significa a contribuição previdenciária. Ainda hoje, muitos servidores se perguntam para quê contribuir. Também ajudamos a desfazer o velho hábito dos administradores, de só se pre-ocupar com o presente e pouco se importar com o futuro”, disse. “Felizmente, conseguimos trans-mitir essa cultura de longo prazo.”E o trabalho de difusão da cultura previdenciária é justamente, na opinião do secretário do Minis-tério da Previdência Social, Fernando Rodrigues da Silva, que representou o ministro Carlos Edu-ardo Gabas no evento, um dos principais papeis do setor de RPPS hoje no Brasil. “Isso é uma ca-racterística interessante dos RPPS: eles obrigam a manter a discussão da sustentabilidade previ-

denciária no âmbito de estados e municípios”, afirmou. “O Brasil é ainda carente em educação financeira e previdenciária”, argumentou Rodri-gues da Silva. “Guardadas as proporções, o regi-me próprio auxilia na compreensão do sentido geral da Previdência, do seu papel de poupança forçada de longo prazo, em que há uma renúncia

do consumo presente em fun-ção do consumo futuro.”Para o secretário, é preciso esti-mular a criação de novos insti-tutos no País. “O RPPS é, sem dúvida, uma boa alternativa na gestão de Recursos Humanos e Previdência do servidor público”,

disse. Os municípios que desistem do sistema, se-gundo ele, muitas vezes aderiram ao regime próprio pelo motivo errado. “Muitas prefeituras adotaram o RPPS para fazer caixa, e quem nasceu assim não sobreviveu”, disse. No entanto, os tempos agora são outros, diferen-tes de 30 anos atrás, quando nasceu a Abipem. “O País amadureceu”, afirmou Rodrigues da Sil-va. “Hoje temos regras mais bem definidas e pre-cisamos renovar essa opção pelo regime próprio”, defendeu o secretário. “Que os municípios que ainda não têm seus institutos de RPPS analisem essa possibilidade.”A meta que faz parte dos planos da próxima di-retoria da Abipem, afirmou o novo presidente. “Queremos aumentar o número de municípios no Brasil com regime previdenciário próprio em pelo menos 20%”, disse. “Minas Gerais, por exemplo, tem quase 900 cidades e apenas 215 têm institu-tos de RPPS. Lá, temos que aumentar esse índice em 50% no prazo de dois anos”, concluiu.

Nova diretoria planeja manter grandes eventos, mas realizar também encontros menores para aprofundar discussões sobre RPPS

(*) Confira a composição da nova diretoria na página 8.

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Segmento de RPPS pode atingir R$ 500 bilhões em ativos nos próximos dez anos e superar fundos de pensão privados; desafi o agora é aproveitar a oportunidade de expansão

para promover um desenvolvimento consistente

Quinhentos bilhões de reais, um va-lor que hoje parece um sonho para os regimes próprios de Previdên-cia de estados e municípios pode

se tornar a realidade de seus ativos em cerca de dez anos. Pelo menos esta é a projeção de es-pecialistas em Previdência no país. A se confi r-mar a previsão, o montante poderá transformar o segmento de RPPS em uma indústria capaz de igualar ou mesmo superar os fundos de pen-são privados como principal fonte de poupança interna no Brasil. “Hoje, os fundos privados têm cinco vezes mais recursos que os regimes pró-prios”, diz Valnei Rodrigues, novo presidente da

O futuroCarlos Vasconcellos

Rodrigues: “Temos que tornar a sede da Abipem em Brasília uma espécie de embaixada do setor previdenciário”

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Associação Brasileira das Instituições de Previ-dência Estaduais e Municipais (Abipem). “Só que esses fundos estão fi cando com a capacidade de crescimento estrangulada e devem atingir seu ponto máximo dentro de dois anos, enquanto os RPPS ainda não chegaram a 10% de todo o seu potencial.” Fazer com que o setor de regimes próprios consiga aproveitar esta oportunidade de expansão com consistência é o grande desafi o a ser vencido pela Abipem, ao completar 30 anos de um trabalho que contribuiu exatamente para abrir estas perspectivas.Rodrigues aposta alto. Ele prevê um aumento anual de 15% no volume de ativos dos regimes próprios nos próximos anos. “Qual segmento da economia pode crescer com essa velocidade, de modo sustentável e ainda auxiliar na formação de poupança interna no país?”, pergunta. Em sua visão de futuro, o presidente da associação acredita que os RPPS serão uma potência res-peitada no Brasil. “Teremos um papel impor-tante no cenário nacional”, diz. “E a Abipem estará à frente desse processo.”Esse crescimento, afi rma Rodrigues, obrigato-riamente levará o setor a outro patamar de re-conhecimento no mercado e na sociedade. Com isso, os RPPS ganharão mais poder de pressão política. “Hoje, a força política dos regimes próprios está bem abaixo do que poderia ser.” Afi nal, diz ele, é um setor com cerca de R$ 50

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O futuro

bilhões em ativos de longo prazo e outros cerca de R$ 50 bilhões em capital de curto prazo.Isso, no entanto, acontece em parte por opção da própria Abipem, ressalta Rodrigues. “Nes-ses 30 anos de existência, a associação optou por criar uma estrutura de base forte para o segmento”, diz. “Escolheu conquistar o reco-nhecimento interno como liderança dos regi-mes próprios e criar condições para desenvol-ver o potencial do setor. Não teríamos chegado onde chegamos sem esse trabalho: a estrada foi pavimentada nas gestões anteriores, agora é hora de avançar.”E avançar, segundo Rodrigues, é conquistar o apoio político que ajudará a cumprir o poten-cial de crescimento do setor. “Temos que tor-nar a sede da Abipem em Brasília uma espécie de embaixada do setor previdenciário”, afirma. Na visão do dirigente, a associação precisa ser cada vez mais atuante junto aos órgãos que influenciam o destino dos regimes próprios. “Estaremos cada vez mais presentes junto ao Ministério da Previdência Social, ao Conselho Monetário Nacional”, enumera. “Vamos le-var os assuntos de interesse dos RPPS para o Congresso Nacional e formar uma frente par-lamentar dos regimes próprios, mostrar a eles a importância desses fundos para a formação de poupança interna e a promoção do desenvolvi-mento no Brasil”, afirma Rodrigues.“É um passo natural, uma vez que a entidade

se consolida cada vez mais como uma grande instituição nacional à frente das discussões de política previdenciária”, diz José de Anchieta Batista, diretor do Acre Previdência, instituto de previdência dos servidores estaduais acrea-nos, e membro do conselho fiscal da Abipem.Para Batista, esta presença parlamentar é fundamental para evitar que o Poder Legis-lativo comprometa a saúde do setor com a criação de benefícios sem que haja fontes de custeio. “Tem um projeto de lei tramitando no Congresso Nacional que estende até os 24

anos de idade a concessão de benefício para dependentes do servidor falecido”, diz. “Isso quando o Código Civil já baixou de 21 para 18 anos a maioridade!”“Não acho que essa lei vai passar, mas ela dá um bom exemplo do que acontece hoje: os par-lamentares brasileiros não fazem ideia do que significam essas benesses para a previdência”, continua Batista. “O Estado paternalista já de-veria ter sido sepultado no ramo previdenciá-rio há muito tempo”, lamenta. Ráulison Dias Pereira, diretor do instituto de Previdência dos servidores de Paragominas, no Pará, e novo

Presidente da Abipem prevê crescimento anual de 15% no volume de ativos nos próximos anos

Batista: “O Estado paternalista já deveria ter sido sepultado no ramo previdenciário há muito tempo”

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vice-presidente da Abipem para a Região Nor-te, também apoia a formação de uma frente parlamentar voltada para os regimes próprios. “Precisamos dessa força no Congresso para de-fender nossas reivindicações”, afirma. Dentro dessa lógica, as frentes de municípios podem ser aliadas importantes dos regimes próprios de Previdência. “Vamos trabalhar sem direcionamento partidário”, ressalta Rodrigues.

“Queremos reunir todos aqueles que acreditam no Estado capaz e entendem que os RPPS são uma ferramenta de desenvolvimento do serviço público que traz benefícios para a sociedade.” Mas essa aliança com os movimentos de prefei-tos deve ser feita com critério. “É claro que as prefeituras podem ser aliadas valiosas”, diz Pe-reira. “Só que temos de saber separar as agendas, pois também há interesses conflitantes. Nossa responsabilidade é muito grande”, ressalva.Um dos temas que precisam ser levados à mesa de debates é o sistema de contribuição dos RPPS, hoje calculado sobre o salário-base, lembra Rodrigues. Hoje, muitos municípios mantêm salários-base abaixo do valor do salá-rio mínimo – e complementam os vencimen-tos com adicionais. “Só que esses servidores

vão se aposentar com o salário mínimo sem ter contribuído para isso”, alerta. “Isso causa um sé-rio problema de captação em nosso segmento. Se os RPPS são obrigados a pagar o mínimo, têm de recolher pelo menos so-bre esse valor.”Moacyr Salles, diretor da Ageprev, Agência Esta-dual de Previdência So-cial do Mato Grosso do Sul, e vice-presidente da Abipem para o Centro-Oeste, concorda, dizendo

que há questões que criam uma situação des-confortável para os servidores e os regimes de Previdência. “Hoje, se eu criar uma contribui-ção sobre esses pagamentos complementares para aumentar a aposentadoria futura do fun-cionário, eu crio um problema: todos os demais aposentados daquela categoria que não contri-buíram vão querer receber o pagamento extra como direito adquirido”, explica. “Por isso de-fendo que a contribuição sobre esses adicionais deveria ser uma decisão voluntária e individual do servidor”, defende.Para Salles, o setor precisa acabar com essas distorções e também se proteger de influências políticas externas para ser realmente forte. “A grande luta é esta: consolidar uma legislação adequada e sólida, com uma blindagem contra a malversação dos recursos dos regimes próprios”, diz. É que o crescimento do setor também au-mentará a cobiça dos políticos, argumenta Sal-les. “E os regimes próprios podem vir a ser alvo de ações que não são do interesse dos servido-res, os verdadeiros donos desse dinheiro.”Na verdade, essa capacidade de exercer pressão política e resistir a pressões externas aumentará à medida que o setor crescer. E o crescimento vai acelerar quando os RPPS ganharem mais poder político. Nesta equação que aponta para os R$ 500 bilhões em ativos, agregar mais mu-nicípios à base dos regimes próprios é uma va-riável importante. “Precisamos lutar para que mais prefeituras criem seus institutos de Previ-dência”, defende Rodrigues.A nova gestão da Abipem dará continuidade a esse trabalho, que já vinha sendo feito pa-cientemente nos últimos anos. Batista lembra que Rio Branco era a única capital do país que não possuía seu próprio regime de Previdência. “Dirigentes da Abipem vieram aqui, passaram informações, explicaram o sistema, prestaram assessoria, até que o instituto finalmente foi criado, em 2009.” É um trabalho meticuloso. “No Tocantins, no começo deste ano havia ape-nas quatro municípios com regimes próprios e hoje são dezessete”, comemora. Pereira – que também é presidente da Assipa, Associação das Instituições Previdenciárias dos Estados do Pará e do Amapá – acredita que as associações regionais podem desem-penhar um papel importante nesse sentido.

Pereira: “Prefeituras podem ser aliadas valiosas, mas

temos de saber separar as agendas, pois também há

interesses conflitantes”

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Fortalecimento no mercado aumentará o poder de pressão

política dos regimes próprios

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“Precisamos aproximar os municípios que têm e os que não têm regimes próprios”, diz. “Ar-ticuladas com a Abipem, as associações regio-nais podem fazer um importante trabalho de doutrinação, pois estão mais próximas do dia a dia dos municípios”, explica.Salles, por sua vez, diz que muitos municípios que estão hoje fora da base dos regimes pró-prios são pequenos e podem agregar pouco à massa de ativos dos RPPS. Além disso, os pas-sivos previdenciários são um obstáculo que será reduzido ao longo dos anos, diz ele. Por isso, o dirigente acredita que, embora o setor possa de fato atingir os R$ 500 bilhões em ativos, o processo pode levar um pouco mais de tempo do que o previsto. “De qualquer modo, se em dez anos tivermos R$ 300 bilhões ou R$ 400 bilhões em investimentos, já será um avanço fantástico”, avalia.Rodrigues sabe que trazer novos municípios para o sistema é apenas um dos lados da moe-da. Também é preciso fortalecer essa base, espe-cialmente nos municípios onde o regime previ-denciário ainda é frágil. “O número de regimes próprios caiu em 2009, e só até maio deste ano já havia 300 pedidos de extinção”, conta o diri-gente. “Muitos regimes vivem situações difíceis, com dívidas astronômicas”, afirma. Ele adverte, no entanto, que acabar com o institu-to de Previdência é tapar o sol com a peneira e criar um novo problema. “Muitos prefeitos pensam que, se aca-barem com o regime próprio, também acabarão com as dívidas. Mas a dívida não vai se extinguir e os benefícios terão de ser mantidos, só que sem a receita gerada pela arre-cadação do regime próprio”, afirma.Os dirigentes da Abipem sabem, no entanto, que o crescimento do setor não se dá apenas pelo crescimento ou manutenção da base. Os avanços na qualidade de gestão serão funda-mentais para o desenvolvimento dos regimes próprios. “Queremos atrair a atenção do meio acadêmico para o nosso setor”, conta Rodri-gues. “Precisamos levar esse debate para as

universidades, onde pulsam as ideias. Cursos de administração, economia e direito poderiam dar grandes contribuições para o nosso setor, ajudando a diminuir custos, planejar gastos e aumentar a eficiência”, defende. “Há literatura abundante sobre o regime geral e os fundos de pensão, mas sobre os regimes próprios não há quase nada. Por isso estamos preparando um projeto que vai premiar trabalhos acadêmicos de graduação e pós-graduação sobre os RPPS para fomentar estudos nessa área.”Para Salles, iniciativas como essa podem aju-dar na difusão da cultura previdenciária “para que prefeitos, vereadores, servidores públicos e a sociedade entendam o funcionamento dos RPPS e sua importância para o desenvolvi-mento dos municípios.” Rodrigues concorda e lembra aos prefeitos que os RPPS mantêm nos municípios os recursos arrecadados. “Com isso, a prefeitura tem melhores condições de cumprir seu papel na saúde, na segurança, na educação”, diz.Outro passo importante no longo prazo será ampliar os horizontes de investimento dos ins-titutos de Previdência para além do mercado fi-nanceiro. O futuro também estará na formação de consórcios de investimento para projetos de desenvolvimento. “Os regimes próprios são uma

forma de manter os recursos no estado e no mu-nicípio”, diz Rodrigues. “Com uma legislação que dê boas garantias aos investidores e partici-pação importante nos conselhos de gestão des-ses projetos, os regimes próprios ganharão um peso importante no desenvolvimento regional”, diz. “Imagine se os servidores do Espírito San-to pudessem comprar o Porto de Vitória? Seria um negócio bonito! Afinal, nossos recursos não podem servir apenas para enriquecer os cofres dos grandes bancos”, afirma.

Salles: “A grande luta é consolidar uma legislação adequada e sólida, com uma blindagem contra a malversação dos recursos dos regimes próprios”

Setor quer debate nacional sobre sistema de contribuição dos RPPS

Apoio parlamentar e de municípios é considerado imprescindível para o avanço do setor

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Guia da

Rejani: “Agora temos fi nalmente regras a seguir”

Vinte e dois anos depois da promul-gação da Constituição, o Congres-so brasileiro ainda não aprovou leis complementares que regulamentem

a concessão de aposentadorias especiais para os servidores públicos. Isso leva centenas de funcio-nários públicos a buscarem na Justiça seu direito constitucional. O problema é que, quando esses servidores conquistavam no Supremo Tribunal Federal o direito de ter seu pleito avaliado pelos regimes próprios em seus estados e municípios, ninguém sabia exatamente o que fazer. Pelo me-nos, até agora. Com a edição da Instrução Nor-mativa número 1, do Ministério da Previdência Social, no último dia 27 de julho os RPPS ga-nharam fi nalmente um guia para lidar com esse tipo de caso. A medida vinha sendo reivindicada ao governo pelos regimes próprios.Na instrução, o Ministério da Previdência esta-belece os parâmetros para reconhecer o tempo de serviço prestado sob condições prejudiciais à saúde ou à integridade física do funcionário pú-blico. “Foi uma medida favorável aos institutos de Previdência, porque agora temos fi nalmen-te regras a seguir”, avalia Rejani Cristina Kru-czewski, diretora-superintendente do FozPrev, instituto dos servidores de Foz do Iguaçu, no Paraná, e nova vice-presidente da Abipem para a Região Sul. Na avaliação do advogado Sídnei

Machado, especialista em direito previdenciário, a medida deu mais segurança jurídica – ainda que precária – ao setor. “Enquadrar esses casos era um problema”, afi rma.Em linhas gerais, a medida estabelece que a apo-sentadoria especial seja concedida segundo os mesmos parâmetros seguidos pelo regime geral de Previdência para os trabalhadores do setor privado. “Um médico de um hospital privado - ou mesmo um celetista que trabalha em hos-pital público - pode ter direito à aposentadoria especial, enquanto um médico concursado, tra-balhando nas mesmas condições, não tinha esse direito, porque não havia lei regulamentando essa aposentadoria”, afi rma o advogado Cleuton Sanches, diretor do instituto de previdência do município de Indaiatuba, São Paulo. Ele tam-bém saúda a chegada da instrução normativa. “Os institutos não sabiam como agir porque têm normas diferentes do regime geral”, diz. Nos últimos tempos, por falta de regulamenta-ção, têm aumentado o número de mandados de injunção concedidos na Justiça, em atendimen-to a solicitações de aposentadoria especial por parte dos servidores públicos. “Ninguém tinha certeza sobre quais podiam ser as consequências ao cumprir os mandados de injunção: haveria problema com o Ministério, com o Tribunal de Contas? O instituto poderia perder o Certifi ca-

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Ministério da Previdência defi ne regras para orientar regimes próprios sobre a concessão dos benefícios enquanto não sai a lei complementar para regulamentar a questão

Legislação

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Briguet: “Muitas prefeituras dão o adicional sem

que haja risco real, como um

aumento salarial disfarçado”

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do de Regularidade Previdenciária?” A instrução surgiu para contornar esses problemas. É válida para analisar os casos de funcionários que pedem a aposentadoria especial amparados por manda-dos de injunção concedidos pelo STF. “O man-dado de injunção é um instrumento legal que garante direitos constitucionais que não estejam sendo respeitados por omissão da lei comum”, explica Sanches. A concessão de um mandado desse tipo, no en-tanto, não garante ao servidor público o direito automático à aposentadoria especial. Os man-dados determinam que seja usada a regra do regime geral, mas, para ganhar a aposentadoria, o servidor precisa comprovar as condições espe-ciais de risco às quais foi submetido. Tampouco há qualquer efeito geral nesses mandados: cada caso deve ser analisado individualmente. “É uma postura bastante cautelosa por parte do STF”, elogia Rejani, que acredita que, desta forma, o tribunal preserva o direito do trabalhador sem incorrer em excessos que poderiam prejudicar os regimes próprios.A advogada Magadar Briguet, consultora jurídica da Associação Brasileira das Instituições de Pre-vidência Estaduais e Municipais (Abipem), expli-ca que a análise dos pedidos é bastante complexa e a simples concessão de adicionais de risco ou in-salubridade não basta para que o servidor consiga o tempo especial de aposentadoria. Segundo ela, muitas prefeituras concedem esse adicional sem critérios rígidos e, por isso, ele não é admitido como prova nos processos de aposentadoria espe-cial. “Muitas prefeituras dão o adicional sem que haja risco real, como um aumento salarial disfar-çado”, diz. “Ou então não revisam as condições de trabalho e continuam pagando esse abono depois que o servidor mudou de função.”A instrução determina também que a contagem dos períodos especiais deve ser feita de acordo com as normas que regiam na época em que o

trabalhador exercia função de risco. “A legislação mudou ao longo do tempo”, lembra Magadar. “Até 95, por exemplo, bastava pertencer a uma categoria de risco para ter o direito. Depois, passou a ser preciso comprovar a exposição aos fatores de risco. Ou seja, o funcionário tem de provar que trabalhava exposto aos agentes no-civos estabelecidos pela lei federal na época em que exerceu a função”, diz.A advogada lembra, no entanto, que o ônus de le-vantar a documentação com o histórico profissional do servidor – e os respectivos documentos exigidos por essa legislação anterior – pertence à adminis-tração pública. Isso quer dizer que são os estados e prefeituras que terão de buscar os laudos e formu-lários para verificar se o funcionário terá ou não o direito a condições especiais de aposentadoria.Rejani observa que isso é, de certa forma, confor-tável para os regimes próprios, já que o trabalho caberá aos empregadores – estados e municípios. “Temos de fazer um trabalho de esclarecimento junto aos departamentos de recursos humanos das prefeituras. O problema está aí e, apesar do custo, temos de enfrentá-lo em vez de negar um direito que é do trabalhador”, diz ela. Já Sanches acredita que levantar esses dados não será um grande problema para os governos estaduais ou para os municípios de grande porte. “Mas será um trabalho bem mais difícil para as pequenas prefeituras”, ressalta.Segundo ele, governos estaduais e grandes pre-feituras contam com estrutura e conhecimento para lidar com essa demanda. Até mesmo por trabalharem muitas vezes com um grande nú-

Em linhas gerais, medida estabelece os mesmos parâmetros seguidos pelo regime geral

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mero de celetistas submetidos às regras do re-gime geral de previdência, explica Sanches. “Já os pequenos, muitas vezes não possuem médicos ou engenheiros capacitados para emitir os do-cumentos exigidos num processo desse tipo.” Para Magadar Briguet, o caminho será a con-tratação de consultorias e profissionais especia-lizados para cuidar do assunto. “Avaliar os casos presentes é fácil”, diz. “Difícil é levantar os casos passados quando muitas prefeituras nem sequer mantêm prontuários dos servidores.”No caso de a administração pública não conse-guir levantar a documentação do trabalhador, o funcionário pode recorrer ao mandado de injun-ção para pedir a aposentadoria especial na Jus-tiça comum. Neste caso, há poucas chances de contestação. “Se ainda por cima o servidor esti-ver em alguma função em que o risco é evidente, como coveiro, é praticamente certo que leva o benefício”, afirma Sanches.

Machado ressalta que a administração pública pode ser penalizada se não cumprir a exigên-cia de apresentação dos documentos pedidos no processo de aposentadoria especial. “O caso pode ser objeto de execução forçada, com prazo para o cumprimento da decisão judicial e esta-belecimento de multa diária”, diz. “O adminis-trador também pode ser penalizado. Afinal, o município pode até rejeitar o pedido por falta de provas, mas os laudos são um direito do funcio-nário”, resume.Para Sanches, o ideal é que os municípios se pre-parem desde já, mesmo antes de uma lei com-plementar entrar em vigor, para cumprir a exi-gência da instrução normativa, “até porque essa

estrutura vai permitir que os municípios saibam qual a real necessidade em relação às aposen-tadorias especiais. Sem este conhecimento, não saberemos nem que tipo de mudança podemos propor em relação ao projeto de lei.”Na avaliação da advogada Magadar Briguet, se não sofrer modificações, o PL 555, apresen-tado pelo governo federal ao Congresso, segue na mesma linha da instrução normativa editada pelo Ministério da Previdência no final de julho. “Nesse sentido, a medida já aponta um caminho de como proceder”, diz. Pouca gente, no entan-to, acredita que o projeto de lei da aposentadoria especial tenha chances de aprovação ainda este ano. “As atenções estão voltadas para as eleições”, afirma Rejani. “Algumas questões vêm sendo discutidas no Conaprev (Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social), mas por enquanto é difícil que o projeto vá adiante. É uma pena”, lamenta. Entre os RPPS, o principal temor é o custo que a concessão das aposentadorias especiais pode tra-zer. “Ainda não é possível avaliar o impacto que esses benefícios teriam nos cálculos atuariais”, diz Rejani. “Cada RPPS vai precisar identificar primeiro quais casos seriam realmente afetados pelas novas regras.” Para José Anchieta Batista, diretor do Acre Previdência e membro do con-selho fiscal da Abipem, é preciso criar contra-partida de recursos para que os regimes próprios assumam as aposentadorias especiais. “Caso contrário, quem vai pagar por isso é a sociedade e o restante dos servidores públicos”, argumenta. Sanches lembra, por sua vez, que no regime ge-ral, nos casos que se enquadram nos critérios de aposentadoria especial, o empregador paga uma alíquota adicional que hoje não existe para os re-gimes próprios de estados e municípios. “É pre-ciso assegurar essa fonte de receitas ou vamos ter reflexos no equilíbrio atuarial dos RPPS”, conclui. A íntegra da instrução normativa pode ser conferida no site da Abipem (http://www.abipem.org.br).

Projeto de lei da aposentadoria especial tem poucas chances de ser aprovado este ano

Legislação

Machado: a administração pública pode ser penalizada se não apresentar documentos exigidos para concessão de aposentadoria especial

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Contagem dos períodos especiais deve seguir normas da época em que trabalhador exerceu função de risco

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Coluna

O crime da previdência privada aos 60 anos

Jorge Félix, 42 anos, é jornalista e Mestre em Economia Política pela PUC-SP, onde integra o Núcleo de Pesquisas para o Desenvolvimento Humano (PDH)

O Instituto Brasileiro de Geogra� a e Estatística (IBGE) revelou re-centemente os dados sobre inves-timentos dos brasileiros. O estudo,

com base em dados do Banco Central, con� rmou o que especialistas em � nanças pessoais orientam como melhores investimentos para quem tem mais de 60 anos: o porto seguro das aplicações de pouquíssimo risco. Nesse critério, a caderneta de poupança é a primeira da lista. O município de Águas de São Pedro, conhecido como o campeão em envelhecimento populacional no Brasil, tem a maior média de poupança por morador do país: R$ 10.041,85 contra apenas R$ 100,00 em 54,2% das cadernetas do restante dos brasileiros. Estes dados do IBGE representam, porém, um acerto e um erro e mostram como o Brasil ainda carece de orientação � nanceira para garantir o bem-estar diante da longevidade cada vez maior.Em primeiro lugar, o governo ignora a propensão do brasileiro à poupança. Não há dados con� áveis a este respeito. Parte dos idosos brasileiros – óbvio, a parcela com sobra de recursos da aposentado-ria – tem afeição pela caderneta de poupança. O IBGE mostra que, sobretudo, o idoso com ascen-dência européia é mais cauteloso em se precaver às incertezas do futuro. No entanto, a população está distante de conhecer o que deve fazer com o seu dinheiro para se resguardar para uma vida mais longa. O idoso de hoje, com em média pou-co mais de 4 anos de estudo, desconhece a com-plexidade do mundo das aplicações � nanceiras. Se acerta ao escolher uma aplicação segura, como a poupança, erra no planejamento e no desperdício de oportunidades que poderiam ser obtidas com uma regra básica – conhecida desde o século XVI como diz Antônio, “O mercador de Veneza”, de

W. Shakespeare: ninguém deve colocar seus ovos em um cesta só.Com a perspectiva de ser, daqui a 20 anos, uma sociedade envelhecida, o Brasil deveria, com ur-gência, promover uma campanha de educação � -nanceira. O brasileiro pensa pouco em poupança para a velhice. O governo tem o dever de mudar isso. Enquanto ignora essa necessidade, o governo apenas tem empurrado seus bancos públicos para a lógica � nancista do sistema bancário e legado seus idosos à voracidade do mercado � nanceiro. Depois de ignorar a poupança por boa parte de sua vida, o brasileiro – de novo, estamos falando da parcela que tem recursos para poupar, uma pe-quena parcela, diga-se de passagem – envelhece correndo atrás do prejuízo e é presa fácil de pro-messas de ganhos rápidos e supostamente lucra-tivos. É o caso do crime cometido pelos grandes bancos de venderem previdência privada para clientes com mais de 60 anos.O Banco Central permite esse tipo de prática, totalmente condenável em todos os sentidos. Ora, a previdência privada (de caráter comple-mentar) é um investimento de longo prazo. Só tem efeito se pensada em uma perspectiva de 30, 40 anos. Como pode bene� ciar um indivíduo de 60 anos que deve necessitar de recursos em 15 anos, por exemplo, para tratamento de saúde? Os bancos estão vendendo a rodo esse tipo de aplicação para os idosos. Essa prática causa uma distorção. A caderneta de poupança, embora seja uma aplicação exageradamente tímida para os idosos, passa a ser muito mais segura. Não pelo seu caráter de aplicação protegida pelo governo. Mas por livrar os idosos de armadilhas � nancei-ras disfarçadas de rendimentos que se constitui-rão, no futuro, improváveis.

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Infl ação surpreende e começa a ceder antes do esperado, juros futuros recuam e novo cenário econômico abre caminho para que os regimes próprios trabalhem com meta atuarial menor

No começo do ano, a locomotiva da economia brasileira corria a todo vapor e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acelerava em

um ritmo chinês: uma alta de 9% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2009. A velocidade excessiva, no entanto, ali-mentava um velho dragão adormecido, a infl ação. Com medo de que o país não pudesse suportar o peso de uma demanda tão aquecida, economistas e investidores jogavam para cima suas projeções infl acionárias. Em maio, a estimativa do merca-do para o IPCA deste ano chegava a 5,42%, se-gundo o Boletim Focus, do Banco Central.Para enfrentar a fera, o BC usou a Selic como chicote. Os golpes elevaram a taxa básica de ju-ros de 8,75% ao ano em janeiro para 10,75% em agosto. Com a economia fervendo, a infl ação em alta e o Banco Central abrindo seu famoso saco de maldades, o mercado – assim como os gestores de fundos dos regimes próprios – apos-tava num ciclo prolongado de alta nos juros. E as decisões de investimento seguiam de acordo com esse cenário.

Dragão adestrado

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Inflação surpreende e começa a ceder antes do esperado, juros futuros recuam e novo cenário econômico abre caminho para que os regimes próprios trabalhem com meta atuarial menor

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No entanto, o dragão da inflação amansou mais rápido do que se esperava. O IPCA, que chegou a 0,78% em fevereiro, caiu para zero em junho e ficou em 0,01% no mês seguin-te. Resultado: hora de olhar as carteiras de investimento e revisar estratégias de médio prazo. “A queda da inflação foi realmente surpreendente”, diz João Figueiredo, diretor-presidente da E-Ternum Investimentos e ex-presidente da Associação Brasileira das Instituições de Previdência Estaduais e Mu-nicipais (Abipem). Ele prevê que o arrefeci-mento nos preços deverá tirar o impulso dos juros ladeira acima.O novo quadro tem implicações diretas so-bre os investimentos dos RPPS. “É bem pos-sível, por exemplo, que os juros do CDI não cheguem a 13%, como se esperava. Isso afeta fundos que usam esse parâmetro como bench-mark, além de mexer com a rentabilidade de multimercados e FDICs que tenham o CDI como meta. Além do mais, a queda da inflação mexe com os fundos IMA vinculados a índices de preços”, enumera o consultor.Com o dragão inflacionário recolhido à sua caverna, observa Figueiredo, a meta atuarial cai. Como ela é sempre um índice de inflação (IPCA ou INPC) mais 6%, a meta fica auto-

maticamente mais baixa se a variação de pre-ços cair. Por outro lado, o rendimento de boa parte dos ativos também desce, o que torna o jogo mais complexo para os gestores. Segundo o economista Paulo Di Blasi, professor de Fi-nanças do Ibmec RJ, alguns dos principais ati-vos financeiros dos regimes próprios de previ-

dência já estão sentindo o efeito desse freio no IPCA. “Os juros dos papéis atrelados à infla-ção já caíram bastante”, diz. “Por exemplo, um NTN-B com vencimento para 2013, vincula-do ao IPCA, já estava pagando, no último dia 11 de agosto, 6,3% de juros acima da inflação. Quando você desconta taxas de administração e custos, o juro pode ficar abaixo de 6%”, afir-ma Di Blasi. “Como a meta dos regimes pró-prios é de inflação mais 6%, isso significaria a possibilidade de um resultado abaixo da meta atuarial”, alerta.Obviamente, papéis e fundos atrelados à Selic

ou ao CDI também ficam menos atraentes, na medi-da em que o Banco Central recolhe o chicote dos juros, argumenta Di Blasi. No momento, uma alternativa seriam fundos ou papéis pré-fixados, aponta o eco-

nomista. “Os pré-fixados ainda estão com al-gum prêmio, mas os preços estão se ajustando ao novo cenário. Os títulos com vencimento mais longo entre as LTN-F, por exemplo, es-tavam pagando 11,87% no último dia 11 de agosto, mas alguns dias antes a cotação era de 11,91%”, compara.

IPCA, que estava em 0,78% em fevereiro, caiu para zero em junho e ficou em 0,01% no mês seguinte

Aline: “É bom os gestores começarem a avaliar a renda variável e outras opções de risco”

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Investimento

Diante de um novo Cenário, é hora de olhar as carteiras de investimento e revisar estratégias de médio prazo

Alberto Donizete Corrêa, gerente-executivo da Unidade de Gestão Previdenciária do Ban-co do Brasil, afirma no entanto, que, apesar da mudança de cenário, o BB não pretende fazer mudanças radicais na estratégia de gestão dos fundos voltados para o RPPS. “Não mudamos quando o viés da inflação estava em alta e não pretendemos mudar agora”, diz. Mas se algum investidor optar por mudar suas posições nos diversos tipos de fundos atrelados ao IMA, o executivo recomenda olhar não apenas para a rentabilidade nominal. “Essa visão reflete apenas uma verdade relativa”, alerta. “A ren-tabilidade muda muito em função da compo-sição das carteiras e dos prazos de vencimen-to: quanto mais longo o prazo, por exemplo, maiores as flutuações.”Corrêa diz também que a mudança para bai-xo na curva de juros pode ser benéfica para os institutos de RPPS. Segundo ele, isso facili-taria a adaptação dos investidores aos fundos

indexados pelo IMA, o índice de mercado Anbima, e por seus subíndices. “Houve muita volatilidade no começo do ano e isso deixou os institutos de previdência intranquilos”, diz o executivo, lembrando que a publicação da Resolução 3790, do Conselho Monetário Na-cional, levou os RPPS a colocarem no mínimo 70% de seus ativos de renda fixa em fundos desse tipo – que costumam render mais no longo prazo, mas sofrem com altos e baixos mais intensos que os do CDI. Diante da perspectiva de um novo ciclo de queda nas taxas de juros, a alternativa da renda variável volta a ganhar importância para os gestores de RPPS. Aline de Olivei-ra Lima, gerente nacional de Investimentos Corporativos da Caixa Econômica Federal, acrescenta que esse aumento de exposição ao risco deve ser inevitável para os regi-mes próprios. “Em algum momento os juros deixarão de ser suficientes para garantir as metas atuariais e um bom desempenho de rentabilidade, apesar de opções de renda fixa como o IMA-B, atrelado à inflação”, avalia. “Por isso, é bom os gestores começarem a avaliar a renda variável e outras opções de risco. Isso já aconteceu nos fundos de pensão e logo terá de acontecer nos RPPS. No lon-go prazo, é uma questão de sobrevivência.”Para Paulo Di Blasi, no atual cenário esse é um bom momento para aumentar gradu-almente a exposição a esses ativos de risco. “É uma hora boa para aproveitar as janelas de oportunidades na bolsa de valores”, avalia. Segundo o professor do Ibmec RJ, a perspec-tiva da economia brasileira é boa e o mercado doméstico é favorável para muitos setores. O economista recomenda que os RPPS sejam bem seletivos ao investir na renda variável. “Não basta olhar apenas o índice, mas ana-lisar cada setor da economia e cada empre-sa listada”, diz. “O setor de siderurgia andou sofrendo quedas por causa do cenário inter-

Corrêa: novo quadro econômico não deverá levar BB a fazer mudanças radicais

na estratégia de gestão dos fundos para RPPS

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FUGA DA VOLATILIDADE

Com mais ou menos inflação, juros com viés de alta ou baixa, as flutuações dos índices IMA ainda são uma dor de cabeça para boa parte dos administradores de regimes próprios. É que, para muitos RPPS, a possibilidade de ser obrigado a sacar recursos para cobrir necessidades de caixa, num dia de rentabilidade negativa, é um pesadelo bem real. Por isso, os bancos tentam criar alternativas que pelo menos diminuam essa montanha russa. “Estamos preparando um fundo da família IMA que será ancorado 100% em títulos públicos federais prefixados”, diz Alberto Donizete Corrêa, gerente executivo da Unidade de Gestão Previdenciária do Banco do Brasil. “Ele será atrelado ao IRF-M. Com isso, pretendemos dar uma opção que mantenha uma boa rentabilidade, mas que seja menos volátil.”Aline de Oliveira Lima, gerente nacional de Investimentos Corporativos da Caixa Econômica Federal, afirma que a estratégia do banco para o segmento de RPPS é ofe-recer um portfólio variado de fundos de renda fixa enquadrados na Resolução 3790. “Dessa forma, temos diferentes níveis de rentabilidade e volatilidade, que per-mitem aos investidores traçarem uma estratégia de acordo com suas necessidades”, diz. “Temos fundos atrelados ao IMA geral, ao IMA-B; ao IMA-B 5, que tem papéis com vencimento mais curto”, enumera. “Nossa opção menos volátil é o fundo IRF-M 1, com papéis pré-fixados com prazo de vencimento em apenas um ano”, continua Aline. “Ele ainda é mais volátil que o CDI, mas flutua bem menos que outras opções do IMA”, conclui.

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nacional, o setor de varejo caiu, mas se recu-perou. A Petrobras anda volátil por causa das dúvidas quanto à capitalização da empresa, mas pode voltar a subir”, enumera. Mas se o gestor optar por uma postura um pouco mais conservadora para diluir o risco da renda variável e optar por um fundo indexado

ao Ibovespa, a dica é observar a floresta e não as árvores. É preciso ficar de olho nos fatores externos que podem atingir a bolsa de valores por aqui. “A evolução dos indicadores da eco-nomia nos Estados Unidos e na Europa, assim como a demanda na China, tem forte influ-ência sobre o mercado de capitais brasileiro”, lembra Di Blasi.E também observar o estado geral de saúde da economia do país. Figueiredo, da E-Ternum,

acrescenta que, ironicamente, o recuo da in-flação pode ter sido provocado pela própria dinâmica da economia e não pelas medidas do Banco Central. “A alta de juros leva seis meses para fazer efeito na economia real”, pondera.“O fato é que a velocidade de crescimento era alta demais para ser sustentada e houve in-

fluência do cenário externo. Assim, uma pequena redução no consumo pode fazer o setor produtivo pi-sar no freio”, conti-

nua Figueiredo. “De qualquer modo, é preciso observar se há uma tendência real de baixa na economia ou se foi apenas uma freada de ar-rumação. Se a desaceleração for momentânea, o cenário será o mesmo de antes, só que um pouco mais equilibrado. Se o desaquecimento for real, a coisa muda de figura”, diz. “Vamos aguardar o que dizem os indicadores econô-micos de produção e consumo nos próximos meses”, conclui.

É preciso ficar de olho na influência de fatores externos na bolsa de valores

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Internacional

Países em grave crise, como a Espanha, gastam 9% do PIB com aposentadorias e pensões

O Livro Verde da

Em meio à mais grave crise econômica das últimas décadas, a Europa dis-cute a possibilidade de reformas no sistema de previdência do bloco e de

seus países-membros. No último dia 7 de julho, a Comissão Européia, braço executivo do bloco europeu, abriu o chamado Livro Verde, para re-ceber sugestões sobre o tema. A consulta é públi-ca, aberta a cidadãos, governos, ONGs, fundos de pensão, sindicatos, associações e órgãos regu-ladores europeus. Quem preferir, pode se manter anônimo e postar sua contribuição no livro, que estará aberto até o dia 15 de novembro.A situação é delicada. Com uma pressão cada vez mais forte por cortes no gasto público, o fato é que a Comissão Europeia, presidida pelo português José Manuel Durão Barroso, fará o possível para diminuir os défi cits europeus, e por isso jogará seu peso político em prol de re-formas que diminuam a despesa previdenciária. Países em grave crise, como a Espanha, gastam 9% do Produto Interno Bruto (PIB) com apo-sentadorias e pensões. Em outros, como França, Alemanha e Holanda, a despesa chega a 13% e na Itália, a 15%.Diplomaticamente, ao lançar o Livro Verde

das Pensões, a Comissão ressaltou que não pode intervir diretamente na regulação pre-videnciária dos países que compõem o bloco. Mas observa que pode recomendar medidas de correção através do Pacto de Estabilidade e Crescimento – que estabelece um teto de 3% do PIB para o défi cit público dos países-mem-bros. E que essas medidas podem alcançar o sistema de seguridade social se for identifi ca-do que ele é a causa de problemas que com-

Previdência

prometam o bom funcionamento da União Econômica e Monetária do bloco. Desequilíbrios à parte, a Comissão Europeia também olha o próprio umbigo. A partir da con-sulta pública, o órgão executivo europeu também pretende mudar seu marco regulatório, de modo a favorecer a saúde previdenciária do bloco. Parte da consulta é dedicada a descobrir como intervir

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Países em grave crise, como a Espanha, gastam 9% do PIB com aposentadorias e pensões

no âmbito da União Europeia para apoiar a re-forma entre os países-membros. Outro tema im-portante a ser abordado é a remoção de obstácu-los à mobilidade dos trabalhadores e do capital. A Comissão estuda maneiras de permitir que a mão de obra seja tratada de modo igualitário ao se deslocar de um país para outro. Além disso, o organismo planeja instituir um mercado interno europeu para regimes profissionais de capitaliza-ção. Para isso, quer definir normas mínimas que protejam os beneficiários desses regimes. E tam-bém garantir os direitos desses trabalhadores em caso de falência das empresas patrocinadoras.A Comissão Europeia nega, no entanto, que pre-tenda forçar qualquer tipo de regra que obrigue os cidadãos a contratar fundos de pensão pri-vados. “A Comissão não defende qualquer tipo de sistema de pensões, embora reconheça que

as pensões privadas e por capitalização estão a assumir uma importância crescente na aposenta-doria dos cidadãos da União Européia em mui-tos estados-membros”, informa o memorando de lançamento do Livro Verde. O plano, afirma o documento, é ajudar os governos nacionais a projetar esses sistemas complementares, para torná-los mais seguros e menos voláteis, colabo-rando para criar um sistema previdenciário mais adequado e sustentável.Como não podia deixar de ser, a Comissão Eu-ropéia também pretende discutir a pressão do envelhecimento populacional sobre a previdên-cia dos países do continente. Mas evita fazer sugestões diretas oficialmente aos membros do bloco. A organização não quer apertar esse botão quente em seu Livro Verde, alegando que essa atribuição cabe aos governos nacionais. Estes, por sua vez, enfrentam o dilema de mudar as re-

gras para diminuir o déficit público ou bater de frente com sindicatos e trabalhadores.Na França, o presidente Nicolas Sarkozy estuda aumentar em dois anos o limite mínimo de ida-de para a aposentadoria. Em média, os homens franceses deixam o mercado de trabalho com menos de 59 anos. Enquanto isso, o governo espanhol congelou fundos de aposentadoria e a Grécia cortou parte do pagamento de pensões para tentar reduzir o déficit público.Apesar de deixar o trabalho sujo para os líderes políticos nacionais, a Comissão admite a urgên-cia da questão. A partir de 2012, projeta-se que a população economicamente ativa vai começar a diminuir na Europa. E, se hoje há cinco tra-balhadores ativos para cada dois aposentados no continente, em 2060 serão quatro aposentados para cada cinco na ativa.

Economistas, no en-tanto, alertam para um desafio adicional às economias europeias: promover o adiamento das aposentadorias, num cenário de alto nível de desemprego entre os jo-

vens. Ao fazer com que os trabalhadores se reti-rem mais tarde, perguntam os especialistas, isso não dificultaria a abertura de vagas para jovens que tentam entrar no mercado? Para a Comis-são Europeia, a resposta é não. “O desemprego dos jovens não é causado pelo fato de os traba-lhadores mais velhos permanecerem ‘demasia-do tempo’ nos empregos”, diz o memorando de lançamento do Livro Verde. “A solução para o desemprego dos jovens não passa por mandar mais trabalhadores para a aposentadoria preco-ce, que teria como consequência um aumento no encargo com o financiamento das contribui-ções de aposentadoria que recai sobre os jovens e a população ativa.” Certo ou errado, o desafio é gigantesco. E para saber como reagirá a União Europeia, resta aguardar os próximos capítulos do Livro Verde e do longo drama da previdência no Velho Continente.

A Comissão Europeia nega querer regras que obriguem cidadãos a contratar fundos de pensão privados

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Referenciados

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Confi ra o comportamento das aplicaçõesEsta é a quarta edição do estudo relativo ao desempenho dos fundos destinados a regimes próprios de Previdência, fruto de uma parceria entre a revista Previdência Nacional e a Somma Investimentos. O levantamento se propõe a fornecer uma visão ampla da indústria de fundos adequados a Resolução 3790/09 - os fundos que são elegíveis para os RPPS. As alterações introduzidas pela Resolução 3790/09 trouxeram signi� cativas mudanças para o conjunto de fundos destinados aos RPPS e o acompanhamento periódico dos fundos de in-vestimento tornou-se importante para a tomada de decisão dos gestores. Podemos citar como exemplo o fato de que a aplicação dos recursos em fundos com parâmetro de referência ao Índice de Mercado Andima (IMA) introduziu um conceito no segmento de renda � xa que até então era exclusivo do segmento de renda variável, a volatilidade. Ressaltamos que o estudo não se constituiu em um ranking, embora a ordem de apresentação seja dada pela rentabilidade. Para a elaboração de um ranking é necessário de� nir medidas de risco e retorno que serão comparadas, além do intervalo de tempo a ser utilizado. Muitos fundos vinculados ao IMA não possuem um histórico mínimo para uma avaliação consistente de seus resultados. O estudo abrange indicadores que envolvem tanto a evolução patrimonial quanto a rentabilidade e volatilidade dos fundos de investimento. Os indicadores utilizados no quadro são a rentabilidade, a volatilidade e o índice de Sharpe dos últimos 12 meses. Op-tamos pela utilização deste índice com o objetivo de fornecer ao leitor um indicador que acom-panha os retornos ajustados pelo risco para os fundos. Em um cenário de elevação da Taxa Selic, a marcação a mercado eleva consideravelmente a volatilidade dos ativos, e isto se re� ete nos fundos, por isto entendemos ser importante um acompanhamento da volatilidade. Nesta edição apresentamos uma breve explicação sobre o funcionamento de cada classe de ativos acompanhada pelo nosso ranking. Para concluir, esperamos que este estudo sirva de fonte de informações e orientação aos gestores dos RPPS para dar suporte às decisões sobre as aplicações dos recursos previdenciários.

Esta é uma categoria de fundos que, por força de regulamento, são referenciados a indicadores de desempenho, os chamados benchmarks. Es-tes fundos devem atender às seguintes condições

cumulativamente: I - Ter 80%, no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada ou cumulativamente, por a) Títulos do Tesouro Na-cional; b) Títulos ou valores mobiliários de renda

Ranking de fundos

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Confira o comportamento das aplicações

AçõesOs fundos de ações constituem-se em fundos que investem diretamente, ou indiretamente, em ativos que representam partes de empre-sas, isto é, ações. As ações são a menor fração do capital social de uma empresa, e podem ser de dois tipos: as ordinárias, que conferem direito ao voto para seus detentores nas as-sembléias de acionistas, e as preferenciais, que concedem preferência no recebimento de par-te dos lucros através de dividendos. Os fundos de ações devem aplicar no mínimo 67% do seu patrimônio líquido em ações ou ativos

que representem direta ou indiretamente as ações. Podem ser referenciados a índices de desempenho das ações tais como o Ibovespa ou IBX, ou podem possuir estratégias espe-cíficas, de acordo com sua política de investi-mento. Seu desempenho é determinado pela evolução das variáveis macroeconômicas, tais como taxa de juros, taxa de câmbio e inflação, e pelos lucros das empresas investidas, pela expectativa de lucros destas empresas e, con-sequentemente, a distribuição destes lucros através dos dividendos, aos acionistas.

Renda fixaOs fundos de renda fixa são aqueles que investem em ativos denominados ativos de renda fixa. Es-tes ativos têm como principal característica o fato de que seu rendimento e risco estão diretamente associados à variação da taxa de juros doméstica ou de índices de inflação, ou ambos. Os fundos de renda fixa devem possuir em sua estrutura de ativos, obrigatoriamente, 80% (oitenta por cento) da carteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados, via derivativos, ao fator de risco que fornece nome e classe do fundo, isto é, taxa de juros

doméstica ou índices de inflação, ou ambos. Estes ativos podem ser pré-fixados ou pós-fixados. Os ativos pré-fixados têm por característica o fato de que no momento da compra o rendimento no ven-cimento do ativo é conhecido. No caso dos ativos pós-fixados, embora o rendimento do ativo até o vencimento não seja conhecido no momento da compra, o parâmetro que determina este rendi-mento é, como por exemplo, a variação da taxa de juros Selic, ou dos índices de inflação relacionados aos ativos presentes no fundo de Renda Fixa.

fixa cujo emissor esteja classificado na categoria baixo risco de crédito, com certificação por agên-cia de classificação de risco localizada no País. E II – Estipular que 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, da carteira seja composta por ativos financeiros de forma a acompanhar dire-ta ou indiretamente a variação do indicador de desempenho (benchmark) escolhido. Tomemos como exemplo dois fundos, um referenciado ao

IMA-B e outro referenciado ao certificado de depósito interbancário, o CDI. O fundo referen-ciado ao IMA-B deve manter em sua estrutura 95% de ativos que acompanhem a variação do IMA-B, isto é, NTN´s do tipo B, ao passo que o fundo referenciado ao CDI deve manter ati-vos que acompanhem variação do Certificado de Depósito Interbancário - por exemplo, títulos públicos de emissão do Tesouro.

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Ranking de fundos

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REFERENCIADOSNome Classificação Anbid Benchmark Início do

fundoPatrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/6/2010 No mêsJunho - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

BTG PACTUAL FI REFERENCIADO IPCA Referenciado Outros IPCA 14/12/2005 R$ 266.706.515,86 1,14% 8,51% 11,93% 2,09 1,22%

BTG PACTUAL YIELD FI REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO Referenciado DI CDI 02/10/1995 R$ 2.667.716.437,97 0,92% 6,37% 9,54% 7,13 0,05%

UNIBANCO INSTITUCIONAL FI REFERENCIADO DI Referenciado DI CDI 16/11/1995 R$ 489.505.615,50 0,89% 6,14% 9,26% 2,45 0,05%

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP Referenciado DI CDI 05/07/2006 R$ 496.895.886,97 0,88% 6,08% 9,08% -0,72 0,05%

HSBC REGIMES PRÓPRIOS FI REFERENCIADO DI Referenciado DI CDI 05/07/2007 R$ 15.022.093,29 0,88% 6,03% 9,02% -0,85 0,10%

ITAÚ SOBERANO FI REFERENCIADO DI LP Referenciado DI CDI 29/12/2004 R$ 4.889.728.905,00 0,87% 6,01% 8,96% -3,36 0,04%

SAFRA SOBERANO REGIME PRÓPRIO FIC REFERENCIADO DI Referenciado DI CDI 17/04/2009 R$ 292.907.051,34 0,87% 5,99% 8,91% -2,22 0,09%

BCSUL VERAX ESTRELA FI REFERENCIADO DI LP Referenciado DI CDI 13/12/2002 R$ 55.657.293,84 0,87% 5,96% 8,89% -4,70 0,04%

VOTORANTIM FEDERAL FIC REFERENCIADO DI Referenciado DI CDI 13/09/2007 R$ 137.608.390,22 0,86% 5,94% 8,84% -5,95 0,04%

HSBC TÍTULOS PÚBLICOS FI REFERENCIADO DI LP Referenciado DI CDI 01/04/1997 R$ 1.294.963.865,97 0,86% 5,92% 8,82% -6,11 0,04%

CAIXA FI REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO LP Referenciado DI CDI 15/07/2009 R$ 67.126.121,01 0,86% 5,95% 8,92% -2,92 0,06%

SAFRA SOBERANO INSTITUCIONAL FIC REFERENCIADO DI Referenciado DI CDI 03/09/2007 R$ 276.413.621,71 0,86% 5,87% 8,74% -8,06 0,04%

CAIXA RS FI REFERENCIADO IPCA CRÉDITO PRIVADO LP Referenciado Outros IPCA 13/08/2009 R$ 126.729.039,36 0,66% 8,10% 11,91% 1,97 1,29%

CDI 0,89% 6,12% 9,12% 0,00 0,04%

IPCA 0,09% 3,19% 4,55% -21,06 0,20%

MultimercadosOs fundos multimercados são fundos de in-vestimento que não possuem obrigação de concentração mínima em nenhuma classe de ativos financeiros. Os limites para aplicações dos recursos do fundo em diferentes mercados e a adoção de diferentes estratégias de inves-timento são definidos pela política de investi-mento do fundo. Estes fundos costumam uti-lizar a liberdade de alocação para obter retornos nos mais variados mercados. Desde movimentos das variáveis macroeconômicas (taxa de Inflação, taxa de juros e taxa de câmbio), passando por significativas diferenças de preços entre ativos

semelhantes no mesmo mercado (ações ordiná-rias e preferenciais), ou até de distorções entre preços de moedas de diferentes países. Além disto, alguns fundos nesta categoria podem uti-lizar estratégias de investimento que impliquem alavancagem significativa da carteira. Para esta classe de fundo vale, mais do que em qualquer outra classe, o famoso binômio da teoria do portfólio, que trata de risco & retorno. Quanto mais arrojada e agressiva a estratégia do fundo multimercado, maior a possibilidade de retornos elevados e, consequentemente, maior o risco as-sumido pela carteira do fundo.

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FIDCs

Previdência Nacional | 57

REFERENCIADOSNome Classificação Anbid Benchmark Início do

fundoPatrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/6/2010 No mêsJunho - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

BTG PACTUAL FI REFERENCIADO IPCA Referenciado Outros IPCA 14/12/2005 R$ 266.706.515,86 1,14% 8,51% 11,93% 2,09 1,22%

BTG PACTUAL YIELD FI REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO Referenciado DI CDI 02/10/1995 R$ 2.667.716.437,97 0,92% 6,37% 9,54% 7,13 0,05%

UNIBANCO INSTITUCIONAL FI REFERENCIADO DI Referenciado DI CDI 16/11/1995 R$ 489.505.615,50 0,89% 6,14% 9,26% 2,45 0,05%

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP Referenciado DI CDI 05/07/2006 R$ 496.895.886,97 0,88% 6,08% 9,08% -0,72 0,05%

HSBC REGIMES PRÓPRIOS FI REFERENCIADO DI Referenciado DI CDI 05/07/2007 R$ 15.022.093,29 0,88% 6,03% 9,02% -0,85 0,10%

ITAÚ SOBERANO FI REFERENCIADO DI LP Referenciado DI CDI 29/12/2004 R$ 4.889.728.905,00 0,87% 6,01% 8,96% -3,36 0,04%

SAFRA SOBERANO REGIME PRÓPRIO FIC REFERENCIADO DI Referenciado DI CDI 17/04/2009 R$ 292.907.051,34 0,87% 5,99% 8,91% -2,22 0,09%

BCSUL VERAX ESTRELA FI REFERENCIADO DI LP Referenciado DI CDI 13/12/2002 R$ 55.657.293,84 0,87% 5,96% 8,89% -4,70 0,04%

VOTORANTIM FEDERAL FIC REFERENCIADO DI Referenciado DI CDI 13/09/2007 R$ 137.608.390,22 0,86% 5,94% 8,84% -5,95 0,04%

HSBC TÍTULOS PÚBLICOS FI REFERENCIADO DI LP Referenciado DI CDI 01/04/1997 R$ 1.294.963.865,97 0,86% 5,92% 8,82% -6,11 0,04%

CAIXA FI REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO LP Referenciado DI CDI 15/07/2009 R$ 67.126.121,01 0,86% 5,95% 8,92% -2,92 0,06%

SAFRA SOBERANO INSTITUCIONAL FIC REFERENCIADO DI Referenciado DI CDI 03/09/2007 R$ 276.413.621,71 0,86% 5,87% 8,74% -8,06 0,04%

CAIXA RS FI REFERENCIADO IPCA CRÉDITO PRIVADO LP Referenciado Outros IPCA 13/08/2009 R$ 126.729.039,36 0,66% 8,10% 11,91% 1,97 1,29%

CDI 0,89% 6,12% 9,12% 0,00 0,04%

IPCA 0,09% 3,19% 4,55% -21,06 0,20%

As informações foram obtidas a partir de fontes públicas ou privadas consideradas confiáveis, cuja responsabilidade pela correção e veracidade não é assumida pela QUANTUM, pelo titular desta marca ou por qualquer das empresas de seu grupo empresarial. As informações disponíveis, não devem ser entendidas como colo-cação, distribuição ou oferta de fundo de investimento ou qualquer outro valor mobiliário. Fundos de investimento não contam com a garantia do Administrador do fundo, Gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos FGC. Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento do fundo de investimento. Os valores exibidos estão em Real (BRL). Fonte: Quantum Axis.

Os FIDC´s são fundos compostos por direitos creditórios. Um direito creditório significa um contrato onde existe um direito de recebimento de um valor futuro, em razão de um crédito gera-do no presente. Por exemplo, um financiamento de veículo feito por um banco a uma pessoa físi-ca ou jurídica gera um direito creditório para o banco contra quem financiou o veículo. O banco vende este direito creditório ao fundo de investi-mento em direitos creditórios, o FIDC, que passa a ser o detentor deste direito. Os FIDC´s podem ser estruturados para conter direitos creditórios desde que estes sejam originados no segmento

financeiro, comercial, industrial, imobiliário, de hipotecas, de arredamento mercantil, de prestação de serviços, contratos mercantis de compra e venda de produtos ou serviços para entrega ou prestação futura. Também podem conter direitos e títulos de crédito desde que reconhecidos pela Comissão de Valores Mo-biliários como tais. Embora se constitua de estruturas distintas dos bancos cedentes do direito creditório, e normalmente possua uma robusta estrutura de garantias e coberturas, o seu desempenho depende da adimplência so-bre estes contratos de crédito.

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58 | Setembro/outubro 2010

Ranking de fundos

AçõESNome Classificação Anbid Benchmark Início do

fundoPatrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/6/2010 No mêsJunho - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

MERCATTO GESTÃO FUNDAMENTALISTA FI AçõES Ações Livre Ibovespa 25/04/2003 R$ 163.573.641,90 7,83% -0,47% 22,61% 0,71 18,80%

MERCATTO ESTRATÉGIA FI AçõES Ações Livre Ibovespa 18/11/1998 R$ 148.988.293,25 4,30% 1,97% 24,58% 0,80 18,75%

J. MALUCELLI SMALL CAPS FI AçõES Ações Small Caps Ibovespa 30/06/2008 R$ 7.582.020,05 2,95% 4,85% 34,59% 1,52 14,46%

MARLIM FI AçõES Ações Dividendos Ibovespa 30/06/2008 R$ 44.834.493,09 1,42% 9,20% 18,72% 0,79 11,46%

HUMAITÁ VALUE FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 30/06/2005 R$ 43.889.312,75 0,85% -5,66% 16,02% 0,38 22,87%

GWI CLASSIC FI AçõES Ações Livre Ibovespa 12/02/2007 R$ 78.366.078,75 0,29% 0,00% 21,29% 0,77 15,25%

CONCÓRDIA SET FI AçõES Ações Livre Não definido 03/02/2004 R$ 11.643.108,59 -0,74% -1,32% 19,01% 0,52 20,61%

SAFRA SETORIAL ENERGIA FI AçõES Ações setoriais energia IEE 01/10/1997 R$ 35.669.150,57 -0,81% -4,37% 17,23% 0,47 18,98%

HSBC REGIMES PRÓPRIOS FIC AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 11/03/2010 R$ 35.871.269,49 -0,89%

SUL AMÉRICA DIVIDENDOS FI AçõES Ações Dividendos Não definido 20/08/2009 R$ 13.963.437,03 -1,01% 4,09% 11,42% 0,23 12,66%

BTG PACTUAL INSTITUCIONAL DIVIDENDOS FI AçõES Ações Dividendos Não Informado 10/03/2008 R$ 70.319.471,27 -1,07% 3,75% 12,79% 0,30 14,47%

XP INVESTOR FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 15/09/2006 R$ 187.527.240,94 -1,15% 4,36% 35,58% 1,12 21,54%

BB RPPS GOVERNANçA FI AçõES PREVIDENCIÁRIO Ações Sustentabilidade/Governança Ibovespa 10/06/2009 R$ 2.335.064,85 -1,31% -0,45% 15,96% 0,40 20,27%

BANRISUL INFRA-ESTRUTURA FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 02/10/1997 R$ 53.947.279,36 -1,37% -11,16% 3,63% -0,15 20,66%

SAFRA INFRAESTRUTURA FI AçõES Ações Setoriais Livre Ibovespa 30/01/2007 R$ 38.829.889,60 -1,85% -11,12% 15,40% 0,35 23,74%

FATOR INSTITUCIONAL FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 27/01/1997 R$ 110.899.050,30 -1,89% -4,90% 13,28% 0,28 21,93%

ITAÚ RPI IBOVESPA FIC AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 25/04/2008 R$ 329.327.760,74 -1,91% 0,68% 23,52% 0,72 19,87%

VOTORANTIM FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 03/08/1992 R$ 16.285.695,59 -1,91% -0,89% 20,35% 0,55 22,21%

SAFRA SMALL CAP FI AçõES Ações Small Caps Não definido 11/09/2003 R$ 186.124.541,07 -2,29% -11,01% 9,48% 0,13 23,62%

BANRISUL AçõES FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 03/11/1971 R$ 37.751.680,32 -2,31% -9,95% 4,79% -0,12 18,69%

HSBC DIVIDENDOS FI AçõES Ações Dividendos Não definido 06/10/1997 R$ 71.849.976,36 -2,47% -5,80% 8,75% 0,07 18,38%

BNP PARIBAS GRAND PRIX FI AçõES Ações Livre Ibovespa 11/02/2004 R$ 53.736.643,31 -2,77% -5,10% 14,11% 0,31 22,43%

VOTORANTIM IBRX FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 50 10/11/2006 R$ 31.717.946,90 -2,94% -6,36% 12,44% 0,25 22,85%

BNP PARIBAS ACE FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 02/04/2001 R$ 124.142.705,82 -2,98% -5,51% 13,04% 0,27 21,81%

BANRISUL ÍNDICE FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 01/10/1997 R$ 20.770.893,39 -3,04% -7,40% 7,95% 0,06 22,26%

SANTANDER PIBBS IBRX 50 FI AçõES PIBB Cota de PIBB 12/09/2005 R$ 107.803.937,83 -3,10% -9,20% 6,59% 0,02 23,62%

SANTANDER INSTITUCIONAL FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 24/03/1997 R$ 110.111.165,53 -3,23% -5,60% 12,58% 0,25 23,14%

SAFRA CONSTRUçÃO CIVIL FI AçõES Ações Livre Ibovespa 08/05/2008 R$ 41.435.324,82 -3,24% 4,04% 14,74% 0,32 29,66%

HSBC AçõES PLUS FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 20/07/1998 R$ 72.003.722,32 -3,32% -7,88% 11,97% 0,23 23,78%

SUL AMÉRICA PENSION IBRX ATIVO FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 50 03/07/2007 R$ 26.698.864,42 -3,35% -6,78% 10,63% 0,17 22,66%

BRADESCO PRIVATE ALAVANCADO IBOVESPA FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 16/03/1995 R$ 35.690.671,33 -3,42% -6,44% 12,61% 0,25 22,06%

SAFRA EQUITY PORTFÓLIO FI AçõES Ações Livre CDI 26/12/2008 R$ 9.866.154,57 -3,54% -2,44% 11,52% 0,21 21,76%

BRADESCO PLUS IBOVESPA FI AçõES Ações Ibovespa indexado Ibovespa 25/10/1999 R$ 146.350.859,79 -3,57% -5,41% 12,17% 0,23 22,79%

BANRISUL PERFORMANCE FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 04/07/1994 R$ 23.302.460,72 -3,60% -11,55% 4,69% -0,08 22,17%

BRADESCO INSTITUTIONAL IBX ATIVO FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 04/11/1999 R$ 238.846.862,92 -3,63% -5,97% 12,76% 0,26 21,92%

ITAÚ INSTITUCIONAL IBRX ATIVO FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 18/12/1997 R$ 89.154.120,08 -3,69% -7,16% 11,33% 0,20 22,45%

SAFRA INDICIAL FI AçõES Ações Ibovespa indexado Ibovespa 16/04/1997 R$ 22.295.628,46 -3,70% -6,20% 10,77% 0,18 22,73%

J. MALUCELLI AçõES FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 04/12/2001 R$ 11.756.599,49 -3,71% -7,36% 14,10% 0,34 18,18%

HSBC TOP FI AçõES Ações Ibovespa indexado Ibovespa 01/01/1980 R$ 176.688.961,63 -3,72% -6,30% 10,33% 0,16 22,57%

ITAÚ INSTITUCIONAL IBOVESPA ATIVO FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 02/05/1997 R$ 10.850.987,86 -3,82% -6,71% 11,42% 0,21 22,88%

BRADESCO INDEXADO IBOVESPA FIC AçõES Ações Ibovespa indexado Ibovespa 01/03/1994 R$ 162.112.770,66 -3,87% -7,57% 8,34% 0,08 22,81%

BTG PACTUAL DINÂMICO FI AçõES Ações IBrX Ativo Não definido 18/05/1998 R$ 137.486.284,47 -3,88% -7,04% 8,38% 0,08 22,98%

CAIXA BRASIL IBX 50 FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 50 18/02/2008 R$ 147.782.372,82 -3,90% -7,42% 8,27% 0,08 23,01%

SAFRA AçõES FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 24/06/1969 R$ 61.255.338,05 -3,97% -14,21% 2,13% -0,12 26,64%

SAFRA LARGE CAP FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 03/05/2004 R$ 30.918.409,96 -3,98% -13,72% 3,58% -0,07 25,92%

SAFRA ISE FI AçõES Ações Sustentabilidade/Governança Não definido 23/01/2006 R$ 3.532.498,33 -4,02% -5,30% 15,16% 0,37 19,85%

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Previdência Nacional | 59

AçõESNome Classificação Anbid Benchmark Início do

fundoPatrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/6/2010 No mêsJunho - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

MERCATTO GESTÃO FUNDAMENTALISTA FI AçõES Ações Livre Ibovespa 25/04/2003 R$ 163.573.641,90 7,83% -0,47% 22,61% 0,71 18,80%

MERCATTO ESTRATÉGIA FI AçõES Ações Livre Ibovespa 18/11/1998 R$ 148.988.293,25 4,30% 1,97% 24,58% 0,80 18,75%

J. MALUCELLI SMALL CAPS FI AçõES Ações Small Caps Ibovespa 30/06/2008 R$ 7.582.020,05 2,95% 4,85% 34,59% 1,52 14,46%

MARLIM FI AçõES Ações Dividendos Ibovespa 30/06/2008 R$ 44.834.493,09 1,42% 9,20% 18,72% 0,79 11,46%

HUMAITÁ VALUE FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 30/06/2005 R$ 43.889.312,75 0,85% -5,66% 16,02% 0,38 22,87%

GWI CLASSIC FI AçõES Ações Livre Ibovespa 12/02/2007 R$ 78.366.078,75 0,29% 0,00% 21,29% 0,77 15,25%

CONCÓRDIA SET FI AçõES Ações Livre Não definido 03/02/2004 R$ 11.643.108,59 -0,74% -1,32% 19,01% 0,52 20,61%

SAFRA SETORIAL ENERGIA FI AçõES Ações setoriais energia IEE 01/10/1997 R$ 35.669.150,57 -0,81% -4,37% 17,23% 0,47 18,98%

HSBC REGIMES PRÓPRIOS FIC AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 11/03/2010 R$ 35.871.269,49 -0,89%

SUL AMÉRICA DIVIDENDOS FI AçõES Ações Dividendos Não definido 20/08/2009 R$ 13.963.437,03 -1,01% 4,09% 11,42% 0,23 12,66%

BTG PACTUAL INSTITUCIONAL DIVIDENDOS FI AçõES Ações Dividendos Não Informado 10/03/2008 R$ 70.319.471,27 -1,07% 3,75% 12,79% 0,30 14,47%

XP INVESTOR FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 15/09/2006 R$ 187.527.240,94 -1,15% 4,36% 35,58% 1,12 21,54%

BB RPPS GOVERNANçA FI AçõES PREVIDENCIÁRIO Ações Sustentabilidade/Governança Ibovespa 10/06/2009 R$ 2.335.064,85 -1,31% -0,45% 15,96% 0,40 20,27%

BANRISUL INFRA-ESTRUTURA FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 02/10/1997 R$ 53.947.279,36 -1,37% -11,16% 3,63% -0,15 20,66%

SAFRA INFRAESTRUTURA FI AçõES Ações Setoriais Livre Ibovespa 30/01/2007 R$ 38.829.889,60 -1,85% -11,12% 15,40% 0,35 23,74%

FATOR INSTITUCIONAL FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 27/01/1997 R$ 110.899.050,30 -1,89% -4,90% 13,28% 0,28 21,93%

ITAÚ RPI IBOVESPA FIC AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 25/04/2008 R$ 329.327.760,74 -1,91% 0,68% 23,52% 0,72 19,87%

VOTORANTIM FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 03/08/1992 R$ 16.285.695,59 -1,91% -0,89% 20,35% 0,55 22,21%

SAFRA SMALL CAP FI AçõES Ações Small Caps Não definido 11/09/2003 R$ 186.124.541,07 -2,29% -11,01% 9,48% 0,13 23,62%

BANRISUL AçõES FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 03/11/1971 R$ 37.751.680,32 -2,31% -9,95% 4,79% -0,12 18,69%

HSBC DIVIDENDOS FI AçõES Ações Dividendos Não definido 06/10/1997 R$ 71.849.976,36 -2,47% -5,80% 8,75% 0,07 18,38%

BNP PARIBAS GRAND PRIX FI AçõES Ações Livre Ibovespa 11/02/2004 R$ 53.736.643,31 -2,77% -5,10% 14,11% 0,31 22,43%

VOTORANTIM IBRX FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 50 10/11/2006 R$ 31.717.946,90 -2,94% -6,36% 12,44% 0,25 22,85%

BNP PARIBAS ACE FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 02/04/2001 R$ 124.142.705,82 -2,98% -5,51% 13,04% 0,27 21,81%

BANRISUL ÍNDICE FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 01/10/1997 R$ 20.770.893,39 -3,04% -7,40% 7,95% 0,06 22,26%

SANTANDER PIBBS IBRX 50 FI AçõES PIBB Cota de PIBB 12/09/2005 R$ 107.803.937,83 -3,10% -9,20% 6,59% 0,02 23,62%

SANTANDER INSTITUCIONAL FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 24/03/1997 R$ 110.111.165,53 -3,23% -5,60% 12,58% 0,25 23,14%

SAFRA CONSTRUçÃO CIVIL FI AçõES Ações Livre Ibovespa 08/05/2008 R$ 41.435.324,82 -3,24% 4,04% 14,74% 0,32 29,66%

HSBC AçõES PLUS FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 20/07/1998 R$ 72.003.722,32 -3,32% -7,88% 11,97% 0,23 23,78%

SUL AMÉRICA PENSION IBRX ATIVO FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 50 03/07/2007 R$ 26.698.864,42 -3,35% -6,78% 10,63% 0,17 22,66%

BRADESCO PRIVATE ALAVANCADO IBOVESPA FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 16/03/1995 R$ 35.690.671,33 -3,42% -6,44% 12,61% 0,25 22,06%

SAFRA EQUITY PORTFÓLIO FI AçõES Ações Livre CDI 26/12/2008 R$ 9.866.154,57 -3,54% -2,44% 11,52% 0,21 21,76%

BRADESCO PLUS IBOVESPA FI AçõES Ações Ibovespa indexado Ibovespa 25/10/1999 R$ 146.350.859,79 -3,57% -5,41% 12,17% 0,23 22,79%

BANRISUL PERFORMANCE FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 04/07/1994 R$ 23.302.460,72 -3,60% -11,55% 4,69% -0,08 22,17%

BRADESCO INSTITUTIONAL IBX ATIVO FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 04/11/1999 R$ 238.846.862,92 -3,63% -5,97% 12,76% 0,26 21,92%

ITAÚ INSTITUCIONAL IBRX ATIVO FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 18/12/1997 R$ 89.154.120,08 -3,69% -7,16% 11,33% 0,20 22,45%

SAFRA INDICIAL FI AçõES Ações Ibovespa indexado Ibovespa 16/04/1997 R$ 22.295.628,46 -3,70% -6,20% 10,77% 0,18 22,73%

J. MALUCELLI AçõES FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 04/12/2001 R$ 11.756.599,49 -3,71% -7,36% 14,10% 0,34 18,18%

HSBC TOP FI AçõES Ações Ibovespa indexado Ibovespa 01/01/1980 R$ 176.688.961,63 -3,72% -6,30% 10,33% 0,16 22,57%

ITAÚ INSTITUCIONAL IBOVESPA ATIVO FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 02/05/1997 R$ 10.850.987,86 -3,82% -6,71% 11,42% 0,21 22,88%

BRADESCO INDEXADO IBOVESPA FIC AçõES Ações Ibovespa indexado Ibovespa 01/03/1994 R$ 162.112.770,66 -3,87% -7,57% 8,34% 0,08 22,81%

BTG PACTUAL DINÂMICO FI AçõES Ações IBrX Ativo Não definido 18/05/1998 R$ 137.486.284,47 -3,88% -7,04% 8,38% 0,08 22,98%

CAIXA BRASIL IBX 50 FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 50 18/02/2008 R$ 147.782.372,82 -3,90% -7,42% 8,27% 0,08 23,01%

SAFRA AçõES FI AçõES Ações Ibovespa ativo Ibovespa 24/06/1969 R$ 61.255.338,05 -3,97% -14,21% 2,13% -0,12 26,64%

SAFRA LARGE CAP FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 03/05/2004 R$ 30.918.409,96 -3,98% -13,72% 3,58% -0,07 25,92%

SAFRA ISE FI AçõES Ações Sustentabilidade/Governança Não definido 23/01/2006 R$ 3.532.498,33 -4,02% -5,30% 15,16% 0,37 19,85%

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60 | Setembro/outubro 2010

Ranking de fundos

AçõES (CONTINUAçãO)

Nome Classificação Anbid Benchmark Início do fundo

Patrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/4/2010 No mêsAbril - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

SANTANDER INSTITUCIONAL IBRX ATIVO FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 15/08/1997 R$ 10.751.300,46 -4,05% -6,91% 9,50% 0,13 22,77%

SCHRODER IBRX-50 FI AçõES PREVIDENCIÁRIO Ações IBrX Ativo IBX 50 12/05/2006 R$ 168.558.324,30 -4,15% -7,98% 8,93% 0,11 22,66%

SAFRA EXPORTAçÃO FI AçõES Ações Livre Não definido 23/08/2004 R$ 47.865.923,74 -4,45% -15,45% 5,29% 0,01 27,88%

SAFRA SETORIAL BANCOS FI AçõES Ações Setoriais Livre Não definido 01/10/1997 R$ 143.620.467,23 -4,95% 0,16% 15,08% 0,34 24,87%

Ibovespa -3,51% -5,02% 12,90% 0,26 22,81%

IBX -3,39% -5,71% 12,33% 0,24 21,92%

IBX-50 -3,99% -7,10% 9,54% 0,13 22,78%

RENDA FIXANome Classificação Anbid Benchmark Início do

fundoPatrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/4/2010 No mêsAbril - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

SUL AMÉRICA INFLATIE FI RENDA FIXA LP Renda Fixa IMA-B 11/07/2008 R$ 118.025.993,90 2,30% 9,67% 12,18% 1,01 2,79%

BTG PACTUAL IMA B FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 23/07/2008 R$ 63.152.115,78 2,01% 10,31% 13,21% 1,47 2,53%

CAIXA BRASIL IMA B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 08/03/2010 R$ 2.818.859.845,48 1,95%

BRADESCO IMA B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 17/02/2010 R$ 1.110.670.785,21 1,95% 10,32% 13,03% 1,39 2,57%

BRADESCO IMA-B FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 07/01/2008 R$ 1.110.670.785,21 1,95% 10,32% 13,03% 1,39 2,57%

ITAÚ INSTITUCIONAL INFLAçÃO FIC RENDA FIXA Renda Fixa CDI 26/11/2009 R$ 574.523.267,30 1,94% 10,01%

BNP PARIBAS INFLAçÃO FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 07/10/2002 R$ 106.000.203,98 1,92% 10,40% 13,26% 1,42 2,66%

BB RPPS ATUARIAL CONSERVADOR FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO Renda Fixa IMA-B 24/07/2005 R$ 6.118.081.979,59 1,89% 8,50% 11,50% 1,16 1,87%

SANTANDER IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA Renda Fixa CDI 09/12/2009 R$ 1.136.443.374,66 1,86% 9,81%

BB RPPS ATUARIAL MODERADO FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO Renda Fixa IMA-B 09/03/2006 R$ 1.776.034.320,42 1,82% 8,58% 11,64% 1,23 1,88%

CAIXA NOVO BRASIL FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LP Renda Fixa IMA-B 27/10/2009 R$ 2.617.448.050,89 1,72% 8,98%

BANRISUL PREVIDÊNCIA MUNICIPAL II FI RENDA FIXA LP Renda Fixa IMA Geral 29/08/2008 R$ 187.198.588,76 1,70% 9,14% 12,34% 3,09 0,94%

BNP PARIBAS SPIN FI RENDA FIXA LP Renda Fixa IMA Geral 01/09/2006 R$ 185.796.969,51 1,53% 8,70% 11,35% 1,76 1,16%

BANRISUL PREVIDÊNCIA MUNICIPAL FI RENDA FIXA LP Renda Fixa IMA Geral 03/09/2007 R$ 281.464.940,54 1,51% 8,61% 11,85% 2,78 0,89%

ITAÚ INSTITUCIONAL PRÉ-FIXADO FIC RENDA FIXA LP Renda Fixa CDI 26/11/2009 R$ 180.994.806,80 1,36% 8,46%

BB RPPS CONSERVADOR FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO Renda Fixa IRF-M 08/12/2004 R$ 1.715.797.737,20 1,33% 8,11% 10,99% 1,82 0,94%

BRADESCO IMA GERAL FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA Geral 30/04/2007 R$ 693.410.966,38 1,32% 8,36% 11,52% 2,30 0,95%

PARANÁ EXECUTIVO FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA Geral 21/02/2000 R$ 90.050.628,43 1,32% 7,00% 9,64% 0,74 0,65%

BTG PACTUAL FIX FI RENDA FIXA Renda Fixa IRF-M 01/12/2000 R$ 35.617.922,97 1,29% 7,54% 9,84% 0,55 1,23%

BANRISUL PATRIMONIAL FI RENDA FIXA LP Renda Fixa IMA Geral 03/06/2002 R$ 565.598.448,37 1,23% 7,00% 10,00% 1,91 0,42%

HSBC ATIVO REGIMES PRÓPRIOS FI RENDA FIXA Renda Fixa Híbrido 08/02/2010 R$ 335.850.658,87 1,16%

UNIBANCO ÍNDICE DE PREçOS FI RENDA FIXA Renda Fixa CDI 17/10/2002 R$ 46.178.490,77 1,00% 8,19% 10,95% 1,29 1,30%

SAFRA INDEX 10 FIC RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 01/07/2002 R$ 63.067.261,95 0,96% 6,54% 9,14% 0,03 0,99%

MERCATTO TOP FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LP Renda Fixa Médio e Alto Risco CDI 31/08/2001 R$ 220.074.021,35 0,94% 6,50% 9,88% 4,06 0,17%

BB RPPS LIQUIDEZ FIC RENDA FIXA Renda Fixa IRF-M 08/12/2009 R$ 989.772.619,84 0,92% 7,82%

SUL AMÉRICA EXCELLENCE FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO Renda Fixa CDI 21/06/2002 R$ 431.165.277,06 0,91% 6,33% 9,49% 5,90 0,06%

CONCÓRDIA EXTRA FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO Renda Fixa CDI 01/04/1996 R$ 226.893.512,80 0,89% 6,14% 9,13% 0,19 0,05%

XP INVESTOR FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LP Renda Fixa Médio e Alto Risco CDI 03/11/2009 R$ 35.259.188,19 0,89% 6,63%

ITAÚ SOBERANO MULTI ÍNDICES FI RENDA FIXA Renda Fixa CDI 06/09/2007 R$ 93.978.428,93 0,88% 6,15% 9,20% 0,45 0,17%

CAIXA BRASIL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA Renda Fixa CDI 10/02/2006 R$ 3.308.350.205,27 0,86% 6,41% 9,43% 1,67 0,17%

CAIXA RS FI RENDA FIXA Renda Fixa IPCA 18/07/2005 R$ 887.384.010,81 0,86% 6,41% 9,43% 1,69 0,17%

CAIXA ALIANçA FI RENDA FIXA Renda Fixa CDI 01/11/2005 R$ 749.992.987,22 0,86% 6,45% 9,46% 1,78 0,18%

SCHRODER RPPS IMA-B FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 29/03/2010 R$ 168.558.324,30 -4,15% -7,98% 8,93% 0,11 22,66%

CDI 0,89% 6,12% 9,12% 0,00 0,04%

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Previdência Nacional | 61

AçõES (CONTINUAçãO)

Nome Classificação Anbid Benchmark Início do fundo

Patrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/4/2010 No mêsAbril - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

SANTANDER INSTITUCIONAL IBRX ATIVO FI AçõES Ações IBrX Ativo IBX 15/08/1997 R$ 10.751.300,46 -4,05% -6,91% 9,50% 0,13 22,77%

SCHRODER IBRX-50 FI AçõES PREVIDENCIÁRIO Ações IBrX Ativo IBX 50 12/05/2006 R$ 168.558.324,30 -4,15% -7,98% 8,93% 0,11 22,66%

SAFRA EXPORTAçÃO FI AçõES Ações Livre Não definido 23/08/2004 R$ 47.865.923,74 -4,45% -15,45% 5,29% 0,01 27,88%

SAFRA SETORIAL BANCOS FI AçõES Ações Setoriais Livre Não definido 01/10/1997 R$ 143.620.467,23 -4,95% 0,16% 15,08% 0,34 24,87%

Ibovespa -3,51% -5,02% 12,90% 0,26 22,81%

IBX -3,39% -5,71% 12,33% 0,24 21,92%

IBX-50 -3,99% -7,10% 9,54% 0,13 22,78%

RENDA FIXANome Classificação Anbid Benchmark Início do

fundoPatrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/4/2010 No mêsAbril - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

SUL AMÉRICA INFLATIE FI RENDA FIXA LP Renda Fixa IMA-B 11/07/2008 R$ 118.025.993,90 2,30% 9,67% 12,18% 1,01 2,79%

BTG PACTUAL IMA B FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 23/07/2008 R$ 63.152.115,78 2,01% 10,31% 13,21% 1,47 2,53%

CAIXA BRASIL IMA B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 08/03/2010 R$ 2.818.859.845,48 1,95%

BRADESCO IMA B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 17/02/2010 R$ 1.110.670.785,21 1,95% 10,32% 13,03% 1,39 2,57%

BRADESCO IMA-B FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 07/01/2008 R$ 1.110.670.785,21 1,95% 10,32% 13,03% 1,39 2,57%

ITAÚ INSTITUCIONAL INFLAçÃO FIC RENDA FIXA Renda Fixa CDI 26/11/2009 R$ 574.523.267,30 1,94% 10,01%

BNP PARIBAS INFLAçÃO FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 07/10/2002 R$ 106.000.203,98 1,92% 10,40% 13,26% 1,42 2,66%

BB RPPS ATUARIAL CONSERVADOR FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO Renda Fixa IMA-B 24/07/2005 R$ 6.118.081.979,59 1,89% 8,50% 11,50% 1,16 1,87%

SANTANDER IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA Renda Fixa CDI 09/12/2009 R$ 1.136.443.374,66 1,86% 9,81%

BB RPPS ATUARIAL MODERADO FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO Renda Fixa IMA-B 09/03/2006 R$ 1.776.034.320,42 1,82% 8,58% 11,64% 1,23 1,88%

CAIXA NOVO BRASIL FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LP Renda Fixa IMA-B 27/10/2009 R$ 2.617.448.050,89 1,72% 8,98%

BANRISUL PREVIDÊNCIA MUNICIPAL II FI RENDA FIXA LP Renda Fixa IMA Geral 29/08/2008 R$ 187.198.588,76 1,70% 9,14% 12,34% 3,09 0,94%

BNP PARIBAS SPIN FI RENDA FIXA LP Renda Fixa IMA Geral 01/09/2006 R$ 185.796.969,51 1,53% 8,70% 11,35% 1,76 1,16%

BANRISUL PREVIDÊNCIA MUNICIPAL FI RENDA FIXA LP Renda Fixa IMA Geral 03/09/2007 R$ 281.464.940,54 1,51% 8,61% 11,85% 2,78 0,89%

ITAÚ INSTITUCIONAL PRÉ-FIXADO FIC RENDA FIXA LP Renda Fixa CDI 26/11/2009 R$ 180.994.806,80 1,36% 8,46%

BB RPPS CONSERVADOR FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO Renda Fixa IRF-M 08/12/2004 R$ 1.715.797.737,20 1,33% 8,11% 10,99% 1,82 0,94%

BRADESCO IMA GERAL FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA Geral 30/04/2007 R$ 693.410.966,38 1,32% 8,36% 11,52% 2,30 0,95%

PARANÁ EXECUTIVO FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA Geral 21/02/2000 R$ 90.050.628,43 1,32% 7,00% 9,64% 0,74 0,65%

BTG PACTUAL FIX FI RENDA FIXA Renda Fixa IRF-M 01/12/2000 R$ 35.617.922,97 1,29% 7,54% 9,84% 0,55 1,23%

BANRISUL PATRIMONIAL FI RENDA FIXA LP Renda Fixa IMA Geral 03/06/2002 R$ 565.598.448,37 1,23% 7,00% 10,00% 1,91 0,42%

HSBC ATIVO REGIMES PRÓPRIOS FI RENDA FIXA Renda Fixa Híbrido 08/02/2010 R$ 335.850.658,87 1,16%

UNIBANCO ÍNDICE DE PREçOS FI RENDA FIXA Renda Fixa CDI 17/10/2002 R$ 46.178.490,77 1,00% 8,19% 10,95% 1,29 1,30%

SAFRA INDEX 10 FIC RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 01/07/2002 R$ 63.067.261,95 0,96% 6,54% 9,14% 0,03 0,99%

MERCATTO TOP FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LP Renda Fixa Médio e Alto Risco CDI 31/08/2001 R$ 220.074.021,35 0,94% 6,50% 9,88% 4,06 0,17%

BB RPPS LIQUIDEZ FIC RENDA FIXA Renda Fixa IRF-M 08/12/2009 R$ 989.772.619,84 0,92% 7,82%

SUL AMÉRICA EXCELLENCE FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO Renda Fixa CDI 21/06/2002 R$ 431.165.277,06 0,91% 6,33% 9,49% 5,90 0,06%

CONCÓRDIA EXTRA FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO Renda Fixa CDI 01/04/1996 R$ 226.893.512,80 0,89% 6,14% 9,13% 0,19 0,05%

XP INVESTOR FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LP Renda Fixa Médio e Alto Risco CDI 03/11/2009 R$ 35.259.188,19 0,89% 6,63%

ITAÚ SOBERANO MULTI ÍNDICES FI RENDA FIXA Renda Fixa CDI 06/09/2007 R$ 93.978.428,93 0,88% 6,15% 9,20% 0,45 0,17%

CAIXA BRASIL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA Renda Fixa CDI 10/02/2006 R$ 3.308.350.205,27 0,86% 6,41% 9,43% 1,67 0,17%

CAIXA RS FI RENDA FIXA Renda Fixa IPCA 18/07/2005 R$ 887.384.010,81 0,86% 6,41% 9,43% 1,69 0,17%

CAIXA ALIANçA FI RENDA FIXA Renda Fixa CDI 01/11/2005 R$ 749.992.987,22 0,86% 6,45% 9,46% 1,78 0,18%

SCHRODER RPPS IMA-B FI RENDA FIXA Renda Fixa IMA-B 29/03/2010 R$ 168.558.324,30 -4,15% -7,98% 8,93% 0,11 22,66%

CDI 0,89% 6,12% 9,12% 0,00 0,04%

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IGP-M 0,77% 6,66% 6,97% -5,61 0,35%

IMA Geral 1,39% 8,56% 11,56% 2,10 1,05%

IRF-M 1,39% 8,84% 11,75% 1,94 1,23%

Ranking de fundos

62 | Setembro/outubro 2010

FIDCsNome Classificação Anbid Benchmark Início do

fundoPatrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/4/2010 No mêsAbril - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

OURINVEST SUPPLIERCARD FIDC SÊNIOR I Direitos Creditórios 115% do CDI 27/06/2007 R$ 108.535.377,52 1,02% 7,05% 10,54% 26,46 0,05%

RURAL FIDC PREMIUM SÊNIOR Direitos Creditórios Não definido 11/12/2003 R$ 77.884.070,87 0,99% 6,72% 9,98% 14,01 0,06%

MASTER PANAMERICANO CDC VEÍCULOS FIDC SÊNIOR Direitos Creditórios 112% do CDI 13/10/2003 R$ 1.272.943.747,41 0,99% 6,86% 10,26% 21,71 0,05%

BCSUL VERAX CPP ABERTO 360 FIDC SÊNIOR Direitos Creditórios 110% do CDI 04/08/2004 R$ 243.794.394,06 0,98% 6,74% 10,06% 18,39 0,05%

BCSUL VERAX CPP 180 ABERTO FIDC SÊNIOR Direitos Creditórios 107% do CDI 25/06/2004 R$ 84.361.910,10 0,95% 6,55% 9,78% 13,19 0,05%

BV FINANCEIRA I FIDC SÊNIOR Direitos Creditórios 101% do CDI 28/06/2006 R$ 268.338.556,40 0,90% 6,17% 9,20% 1,85 0,04%

CDI 0,89% 6,12% 9,12% 0 0,04%

MULTIMERCADOSNome Classificação Anbid Benchmark Início do

fundoPatrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/4/2010 No mêsAbril - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

MAPFRE INVERSION FI MULTIMERCADO Multimercados Macro CDI 09/01/2006 R$ 488.387.588,12 2,13% 8,89% 12,45% 1,80 1,68%

MERCATTO DIFERENCIAL 30 FI MULTIMERCADO LP Multimercados Multiestratégia CDI 07/08/2007 R$ 167.200.391,95 1,60% 5,81% 9,85% 0,35 1,95%

MERCATTO DIFERENCIAL FI MULTIMERCADO LP Multimercados Multiestratégia CDI 23/09/1998 R$ 52.031.836,54 1,16% 5,69% 8,90% -0,18 1,05%

MERCATTO DIFERENCIAL INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO LP Multimercados Multiestratégia CDI 03/09/2002 R$ 168.467.965,96 1,06% 5,36% 8,17% -1,37 0,64%

XP MODERADO FIC MULTIMERCADO Multimercados Multigestor CDI 01/10/2009 R$ 1.938.245,47 1,02% 6,39%

HSBC MULTIFUNDOS FIC MULTIMERCADO Multimercados Multigestor CDI 15/09/2005 R$ 19.372.498,21 1,00% 5,58% 8,26% -1,42 0,56%

BTG PACTUAL LOCAL INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia Não definido 01/10/2002 R$ 11.615.172,32 0,98% 8,56% 11,87% 2,13 1,18%

CONCÓRDIA FI MULTIMERCADO LP Multimercados Multiestratégia Não definido 22/05/2001 R$ 55.582.167,50 0,97% 6,25% 9,00% -0,76 0,14%

BRADESCO PLUS I FI MULTIMERCADO Multimercados Juros e Moedas Não definido 03/11/1999 R$ 1.323.858.727,58 0,95% 6,73% 9,91% 4,70 0,15%

IB INSTITUTIONAL ACTIVE FIX FI MULTIMERCADO Multimercados Juros e Moedas CDI 09/01/2002 R$ 553.710.055,20 0,93% 6,43% 9,62% 3,08 0,15%

VOTORANTIM EAGLE FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO Multimercados Juros e Moedas CDI 16/10/1995 R$ 98.996.779,19 0,92% 6,76% 10,35% 5,96 0,19%

BTG PACTUAL INSTITUCIONAL DINÂMICO FI MULTIMERCADO Multimercados Juros e Moedas Não definido 19/07/1999 R$ 319.216.771,31 0,90% 6,45% 9,38% 1,41 0,17%

VOTORANTIM DINÂMICO FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia CDI 04/01/1996 R$ 73.239.366,26 0,87% 5,53% 9,56% 0,49 0,84%

BTG PACTUAL HEDGE INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia Não definido 01/07/2003 R$ 25.044.572,58 0,86% 6,61% 9,62% 1,11 0,41%

XP INVESTOR FIC MULTIMERCADO Multimercados Multigestor CDI 29/01/2007 R$ 15.433.858,50 0,83% 6,04% 9,06% -0,49 0,10%

BB REGIME PRÓPRIO FI MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIO LP Multimercados Multiestratégia CDI 02/03/2009 R$ 39.040.333,66 0,83% 6,06% 9,06% -0,12 0,45%

SAFRA CARTEIRA INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia CDI 31/01/2007 R$ 1.312.516.344,14 0,81% 6,42% 9,97% 0,92 0,85%

BNP PARIBAS SMART FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia CDI 14/09/1998 R$ 79.724.885,03 0,78% 5,52% 9,35% 0,22 1,00%

MODAL INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Macro CDI 18/11/2004 R$ 213.380.899,72 0,73% 4,79% 8,09% -1,75 0,54%

GRAU SAVANA INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia CDI 03/03/1997 R$ 24.714.714,26 0,72% 6,00% 10,05% 0,79 1,09%

SUL AMÉRICA INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Macro CDI 17/06/2005 R$ 63.032.736,72 0,69% 6,14% 8,68% -0,56 0,72%

CAIXA BRASIL FI MULTIMERCADO LP Multimercados Multiestratégia Não Informado 06/01/2009 R$ 12.642.545,91 0,59% 5,40% 8,64% -0,76 0,57%

BRADESCO GOLDEN PROFIT CONSERVADOR FIC MULTIMERCADO Balanceados Não definido 28/11/1996 R$ 72.487.889,75 0,01% 2,75% 6,64% -0,72 3,12%

BRADESCO GOLDEN PROFIT MODERADO FIC MULTIMERCADO Balanceados Não definido 08/07/1997 R$ 142.172.251,70 -0,28% 1,95% 6,90% -0,42 4,69%

BRADESCO GOLDEN PROFIT DINÂMICO FIC MULTIMERCADO Balanceados Não definido 01/07/1997 R$ 199.820.239,54 -0,84% 0,81% 7,79% -0,12 7,70%

CDI 0,89% 6,12% 9,12% 0,00 0,04%

RENDA FIXA (CONTINUAçãO)

Nome Classificação Anbid Benchmark Início do fundo

Patrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/4/2010 No mêsAbril - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

RANKING__.indd 12 9/9/10 2:23:00 PM

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IGP-M 0,77% 6,66% 6,97% -5,61 0,35%

IMA Geral 1,39% 8,56% 11,56% 2,10 1,05%

IRF-M 1,39% 8,84% 11,75% 1,94 1,23%

Previdência Nacional | 63

FIDCsNome Classificação Anbid Benchmark Início do

fundoPatrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/4/2010 No mêsAbril - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

OURINVEST SUPPLIERCARD FIDC SÊNIOR I Direitos Creditórios 115% do CDI 27/06/2007 R$ 108.535.377,52 1,02% 7,05% 10,54% 26,46 0,05%

RURAL FIDC PREMIUM SÊNIOR Direitos Creditórios Não definido 11/12/2003 R$ 77.884.070,87 0,99% 6,72% 9,98% 14,01 0,06%

MASTER PANAMERICANO CDC VEÍCULOS FIDC SÊNIOR Direitos Creditórios 112% do CDI 13/10/2003 R$ 1.272.943.747,41 0,99% 6,86% 10,26% 21,71 0,05%

BCSUL VERAX CPP ABERTO 360 FIDC SÊNIOR Direitos Creditórios 110% do CDI 04/08/2004 R$ 243.794.394,06 0,98% 6,74% 10,06% 18,39 0,05%

BCSUL VERAX CPP 180 ABERTO FIDC SÊNIOR Direitos Creditórios 107% do CDI 25/06/2004 R$ 84.361.910,10 0,95% 6,55% 9,78% 13,19 0,05%

BV FINANCEIRA I FIDC SÊNIOR Direitos Creditórios 101% do CDI 28/06/2006 R$ 268.338.556,40 0,90% 6,17% 9,20% 1,85 0,04%

CDI 0,89% 6,12% 9,12% 0 0,04%

MULTIMERCADOSNome Classificação Anbid Benchmark Início do

fundoPatrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/4/2010 No mêsAbril - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

MAPFRE INVERSION FI MULTIMERCADO Multimercados Macro CDI 09/01/2006 R$ 488.387.588,12 2,13% 8,89% 12,45% 1,80 1,68%

MERCATTO DIFERENCIAL 30 FI MULTIMERCADO LP Multimercados Multiestratégia CDI 07/08/2007 R$ 167.200.391,95 1,60% 5,81% 9,85% 0,35 1,95%

MERCATTO DIFERENCIAL FI MULTIMERCADO LP Multimercados Multiestratégia CDI 23/09/1998 R$ 52.031.836,54 1,16% 5,69% 8,90% -0,18 1,05%

MERCATTO DIFERENCIAL INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO LP Multimercados Multiestratégia CDI 03/09/2002 R$ 168.467.965,96 1,06% 5,36% 8,17% -1,37 0,64%

XP MODERADO FIC MULTIMERCADO Multimercados Multigestor CDI 01/10/2009 R$ 1.938.245,47 1,02% 6,39%

HSBC MULTIFUNDOS FIC MULTIMERCADO Multimercados Multigestor CDI 15/09/2005 R$ 19.372.498,21 1,00% 5,58% 8,26% -1,42 0,56%

BTG PACTUAL LOCAL INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia Não definido 01/10/2002 R$ 11.615.172,32 0,98% 8,56% 11,87% 2,13 1,18%

CONCÓRDIA FI MULTIMERCADO LP Multimercados Multiestratégia Não definido 22/05/2001 R$ 55.582.167,50 0,97% 6,25% 9,00% -0,76 0,14%

BRADESCO PLUS I FI MULTIMERCADO Multimercados Juros e Moedas Não definido 03/11/1999 R$ 1.323.858.727,58 0,95% 6,73% 9,91% 4,70 0,15%

IB INSTITUTIONAL ACTIVE FIX FI MULTIMERCADO Multimercados Juros e Moedas CDI 09/01/2002 R$ 553.710.055,20 0,93% 6,43% 9,62% 3,08 0,15%

VOTORANTIM EAGLE FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO Multimercados Juros e Moedas CDI 16/10/1995 R$ 98.996.779,19 0,92% 6,76% 10,35% 5,96 0,19%

BTG PACTUAL INSTITUCIONAL DINÂMICO FI MULTIMERCADO Multimercados Juros e Moedas Não definido 19/07/1999 R$ 319.216.771,31 0,90% 6,45% 9,38% 1,41 0,17%

VOTORANTIM DINÂMICO FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia CDI 04/01/1996 R$ 73.239.366,26 0,87% 5,53% 9,56% 0,49 0,84%

BTG PACTUAL HEDGE INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia Não definido 01/07/2003 R$ 25.044.572,58 0,86% 6,61% 9,62% 1,11 0,41%

XP INVESTOR FIC MULTIMERCADO Multimercados Multigestor CDI 29/01/2007 R$ 15.433.858,50 0,83% 6,04% 9,06% -0,49 0,10%

BB REGIME PRÓPRIO FI MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIO LP Multimercados Multiestratégia CDI 02/03/2009 R$ 39.040.333,66 0,83% 6,06% 9,06% -0,12 0,45%

SAFRA CARTEIRA INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia CDI 31/01/2007 R$ 1.312.516.344,14 0,81% 6,42% 9,97% 0,92 0,85%

BNP PARIBAS SMART FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia CDI 14/09/1998 R$ 79.724.885,03 0,78% 5,52% 9,35% 0,22 1,00%

MODAL INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Macro CDI 18/11/2004 R$ 213.380.899,72 0,73% 4,79% 8,09% -1,75 0,54%

GRAU SAVANA INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Multiestratégia CDI 03/03/1997 R$ 24.714.714,26 0,72% 6,00% 10,05% 0,79 1,09%

SUL AMÉRICA INSTITUCIONAL FI MULTIMERCADO Multimercados Macro CDI 17/06/2005 R$ 63.032.736,72 0,69% 6,14% 8,68% -0,56 0,72%

CAIXA BRASIL FI MULTIMERCADO LP Multimercados Multiestratégia Não Informado 06/01/2009 R$ 12.642.545,91 0,59% 5,40% 8,64% -0,76 0,57%

BRADESCO GOLDEN PROFIT CONSERVADOR FIC MULTIMERCADO Balanceados Não definido 28/11/1996 R$ 72.487.889,75 0,01% 2,75% 6,64% -0,72 3,12%

BRADESCO GOLDEN PROFIT MODERADO FIC MULTIMERCADO Balanceados Não definido 08/07/1997 R$ 142.172.251,70 -0,28% 1,95% 6,90% -0,42 4,69%

BRADESCO GOLDEN PROFIT DINÂMICO FIC MULTIMERCADO Balanceados Não definido 01/07/1997 R$ 199.820.239,54 -0,84% 0,81% 7,79% -0,12 7,70%

CDI 0,89% 6,12% 9,12% 0,00 0,04%

RENDA FIXA (CONTINUAçãO)

Nome Classificação Anbid Benchmark Início do fundo

Patrimônio Líquido Retorno Sharpe Volatilidade

30/4/2010 No mêsAbril - 2010

12 meses 2009 nos ultimos 12 meses

nos ultimos 12 meses

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Alberto Donizete Correa(Página 38)Banco do BrasilTelefone: (61) 3310-1866 Aldo José da Silva(Pág. 13)BradescoTelefone: (11) 2178-6540e-mail: [email protected]

Aline de Oliveira Lima(Pág. 46)CEFTelefone: (11) 3555-6440

Baldur Schubert(Pág. 13)OISSTelefone: (61) 3313-4376

Cleuton de Oliveira Sanches(Pág. 13 e 42)Seprev/Indaiatuba (SP)Telefone: (19) 3825-4600 / 3834-9169

Dácio Rossiter Filho(Pág. 13)FunapeTelefone: (81) 3183-3880

Daniella Gomes(Pág.10)Suprev/BATelefone: (71) 3116-5434

Delúbio Gomes da Silva (Pág. 20) MPSTel: (61) 2021-5013

Domingos Taufner(Pág. 13)TCE-ESTelefone: (27) 3334-7671

Emmanuel Ferro(Pág. 10)Igeprev/CETelefone: (87) 3862-9125

Emílio Otranto Neto(Pág. 13)BM&FBovespaTelefone: (11) 2565-7007

Evandro Antônio da Silva(Pág. 10)AepremerjTelefone: (24) 9279-5639

Expedito Veloso(Pág. 13)BB PrevidênciaTel: (61) 3310-1866

Fernando Saito(Pág.10)IPM/SPTelefone: (16) 3977-4994

Francisco Gorman(Pág. 26)TV AbipemTelefone: (61) 3323-4803

Jaime Benutte(Pág. 26)Pátria EditoraTelefone: (11) 3443-1707 / 1709 João Figueiredo(Págs. 23, 30, 46) E-TernumTelefone: (11) 7494-1313 José Anchieta Batista(Págs. 10 e 38)Acre PrevidênciaTelefone: (68) 3212-7700

Eis os dados para contato com as pessoas entrevistadas nas reportagens desta edição de Previdência Nacional. Se encontrar

alguma difi culdade, por favor entre em contato conosco:

[email protected]

Serviço • Lista de entrevistados

64 | Setembro/outubro 2010

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José Pires de Castro Neves(Pág. 10)Igeprev/TOTelefone: (63) 3218-3201

Lúcia Helena Vieira(Pág. 12)Apeprem/IpredTelefone: (011) 4125-7614

Magadar Briguet(Pág. 42)AbipemTelefone: (61) 3323-4803

Milton Córdova Júnior(Pág. 13)CEFTelefone: (61) 3206-8806

Moacyr Salles(Pág. 38)MSPrevTelefone: (67) 3318-1421

Otoni Guimarães(Pág. 13)MPSTelefone: (61) 3317-6691

Paulo Di Blasi(Pág. 46)Ibmec/FGVTelefone: (21) 2503-3483

Ráulison Dias PereiraIPMP/Pará(Págs. 10 e 38)Telefone: (91) 3729-3685e-mail: [email protected]

Rejani Cristina Kruczewski(Pág. 46)FozPrev Telefone: (45)3523-5393e-mail: [email protected]

Renato Follador(Pág. 13)J. Malucelli PrevidênciaTelefone: (41) 3351-9963

Ricardo Giovenardi(Pág. 13)Somma InvestimentosTelefone: (48) 3225-7525

Rodolfo Sales Silveira(Pág. 13)SafraTelefone: (11) 3175-7907

Ronaldo Rosa Taveira(Pág. 10)CuiabáPrev/MTTelefone: (65) 3027-3630

Rosimeri Souza Bispo(Pág.10)Ipasso/RSTelefone: (54) 3316 7100

Sídnei Machado(Pág. 42)AdvogadoTelefone: (41) 3353-6906

Valnei Rodrigues(Págs. 26, 35 e 38)Abipem/AgipTelefone: (51) 3594-9162

Previdência Nacional | 65

P R E V I D Ê N C I A N A C I O N A L

P R

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Agenda de eventos da Abipem e da Apeprem

D

B

A

C

NovembroA - III Encontro Temático: Financeiro - ApepremDe 9 e 10 Local a ser de� nido, no estado de SP

B - Seminário Sul AbipemDe 10 a 12Curitiba - PR

DezembroC - 26° Encontro Regional da Apeprem7 e 8Avaré - SP

D -Seminário Centro Oeste AbipemDe 8 a 10Campo Grande – MS

Agenda

66 | Julho/agosto 2010

Simplicidade, Relacionamento e Inovação

Antes de fazer seu investimento, confira o Prospecto e o Regulamento, disponíveis no site www.bancorural.com.br.

*Pessoas físicas e jurídicas

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RURALFIDC

Sob medida para Investidores Quali�cados, Institutos de Previdência e Fundações.

Simplicidade, Relacionamento e Inovação

Antes de fazer seu investimento, confira o Prospecto e o Regulamento, disponíveis no site www.bancorural.com.br.

*Pessoas físicas e jurídicas

*Sob medida para Investidores Quali�cados, *Sob medida para Investidores Quali�cados,

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