Ano 5 – Nº 108 –22/03/2016 FIEG disponibiliza Banco de...

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EXPEDIENTE . Publicação editada pela Start Comunicação e Eventos - [email protected] SIMELGO – Rua 200, nº 1.121, sala 06, Edifício Pedro Alves de Oliveira, St Leste Vila Nova, Goiânia-GO CEP 74645-230 Ano 5 – Nº 108 –22/03/2016 FIEG disponibiliza Banco de Oportunidades de Empregos Ferramenta online ajuda empresa na divulgação de vagas até seleção de funcionários Fazer processo seletivo para contratação de equipe não é tarefa fácil. Demanda tempo e empenho na divulgação da vaga, análise de currículos e realização de entrevistas. E para quem procura emprego, a situação também é trabalhosa. A vaga ofertada pode estar “inacessível” ao candidato que não comprou o jornal ou não entrou naquela plataforma paga de cadastro de currículos. Para unir essas duas demandas, a Fieg criou o Banco de Oportunidades de Emprego, ambiente que agrega as vagas de oportunidades disponíveis nas indústrias e os interessados em ocupá-las. Por meio de uma plataforma online, o empresário oferece as vagas disponíveis em sua empresa e também acessa os trabalhadores que estão buscando colocação no mercado. São cadastrados perfis que passaram por experiências de estágio através do IEL, egressos do SENAI e candidatos com experiências dos mais variados segmentos de mercado. O empresário poderá usufruir de recursos para gerenciar as oportunidades de emprego que sua empresa gera, e terá informações qualificadas sobre demanda de mão de obra do seu segmento e informações que apoiarão no planejamento de recursos humanos para realização de seus projetos. Gerenciamento A Gestora do Banco de Oportunidades de Emprego, Ana Paula de Souza Neto, explica que todos os processos são gerenciados no site www.ielgo.com.br/emprego. Para começar a utilizar o serviço, o empresário da indústria realiza seu cadastro e insere suas demandas por profissionais (vagas) e ao mesmo tempo já pode buscar e avaliar currículos e inclusive já realizar convites para entrevistas. “A própria empresa pode realizar o filtro de perfis de profissionais conforme os dados dessa vaga”. Ela explica que o serviço de seleção também pode ser solicitado pelo Banco de Oportunidades de Emprego. “Para as empresas que querem apoio na seleção do candidato, onde são realizados além de filtros, várias etapas incluindo entrevistas, dinâmicas de grupo, avaliações psicológicas etc, o IEL/GO também oferece o serviço de Seleção, que será atendido pela área de Recrutamento e Seleção”, considera a gestora. O prazo para encaminhamento dos candidatos selecionados às empresas, é de até 15 dias úteis, podendo variar conforme a complexidade da vaga. Candidatos também cadastram mão-de-obra Qualquer candidato pode inserir seu currículo no Banco de Oportunidades de Emprego. “Se o perfil estiver compatível o candidato não precisa ter sido egresso do SENAI ou estagiário pelo IEL para ser encaminhado para a empresa”, destaca Ana Paula. Para o empresário da indústria o serviço de cadastro, gerenciamento de vagas, busca de currículos e encaminhamento não possui custo algum. Para realização de Processos Seletivos o IEL/GO pratica um valor bem abaixo do mercado, recebendo 60% do valor do salário ofertado na vaga do processo seletivo. Para o empresário não contribuinte com a indústria os serviços podem ser contratados com custos a serem avaliados conforme a demanda através área de Recrutamento e Seleção através do telefone (62) 3257-6530. Aumentar participação da indústria na utilização do Banco de Oportunidades de Emprego Potencializar base de currículos, atraindo candidatos Promover autonomia aos parceiros (sindicatos) na divulgação de vagas

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EXPEDIENTE . Publicação editada pela Start Comunicação e Eventos - [email protected] SIMELGO – Rua 200, nº 1.121, sala 06, Edifício Pedro Alves de Oliveira, St Leste Vila Nova, Goiânia-GO CEP 74645-230

Ano 5 – Nº 108 –22/03/2016

FIEG disponibiliza Banco de Oportunidades de Empregos Ferramenta online ajuda empresa na divulgação de vagas até seleção de funcionários

Fazer processo seletivo para contratação de equipe não é tarefa fácil. Demanda tempo e

empenho na divulgação da vaga, análise de currículos e realização de entrevistas. E para quem procura emprego, a situação também é trabalhosa. A vaga ofertada pode estar “inacessível” ao candidato que não comprou o jornal ou não entrou naquela plataforma paga de cadastro de currículos. Para unir essas duas demandas, a Fieg criou o Banco de Oportunidades de Emprego, ambiente que agrega as vagas de oportunidades disponíveis nas indústrias e os interessados em ocupá-las.

Por meio de uma plataforma online, o empresário oferece as vagas disponíveis em sua empresa e também acessa os trabalhadores que estão buscando colocação no mercado. São cadastrados perfis que passaram por experiências de estágio através do IEL, egressos do SENAI e candidatos com experiências dos mais variados segmentos de mercado. O empresário poderá usufruir de recursos para gerenciar as oportunidades de emprego que sua empresa gera, e terá informações qualificadas sobre demanda de mão de obra do seu segmento e informações que apoiarão no planejamento de recursos humanos para realização de seus projetos.

Gerenciamento A Gestora do Banco de Oportunidades de Emprego, Ana Paula de Souza Neto, explica que todos

os processos são gerenciados no site www.ielgo.com.br/emprego. Para começar a utilizar o serviço, o empresário da indústria realiza seu cadastro e insere suas demandas por profissionais (vagas) e ao mesmo tempo já pode buscar e avaliar currículos e inclusive já realizar convites para entrevistas. “A própria empresa pode realizar o filtro de perfis de profissionais conforme os dados dessa vaga”.

Ela explica que o serviço de seleção também pode ser solicitado pelo Banco de Oportunidades de Emprego. “Para as empresas que querem apoio na seleção do candidato, onde são realizados além de filtros, várias etapas incluindo entrevistas, dinâmicas de grupo, avaliações psicológicas etc, o IEL/GO também oferece o serviço de Seleção, que será atendido pela área de Recrutamento e Seleção”, considera a gestora. O prazo para encaminhamento dos candidatos selecionados às empresas, é de até 15 dias úteis, podendo variar conforme a complexidade da vaga.

Candidatos também cadastram mão-de-obra

Qualquer candidato pode inserir seu currículo no Banco de Oportunidades de Emprego. “Se o perfil estiver compatível o candidato não precisa ter sido egresso do SENAI ou estagiário pelo IEL para ser encaminhado para a empresa”, destaca Ana Paula.

Para o empresário da indústria o serviço de cadastro, gerenciamento de vagas, busca de currículos e encaminhamento não possui custo algum. Para realização de Processos Seletivos o IEL/GO pratica um valor bem abaixo do mercado, recebendo 60% do valor do salário ofertado na vaga do processo seletivo. Para o empresário não contribuinte com a indústria os serviços podem ser contratados com custos a serem avaliados conforme a demanda através área de Recrutamento e Seleção através do telefone (62) 3257-6530.

Aumentar

participação da

indústria na

utilização do Banco

de Oportunidades de

Emprego

Potencializar base de

currículos, atraindo

candidatos

Promover

autonomia aos

parceiros

(sindicatos) na

divulgação de vagas

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Ineficiência na Comunicação gera problemas organizacionais Buscar o desenvolvimento humano, com

o uso de ferramentas práticas e exclusivas na medição e instalação de indicadores que possibilitem o aumento da produtividade, maximização de resultados e aumento de performance de pessoas e organizações. Esses são alguns dos objetivos do Instituto Perfomance, empresa parceira do SIMELGO que proporciona Treinamentos de Liderança focados em resultados efetivos e melhora da performance humana no aspecto pessoal e organizacional.

O Master Coach e Administrador de Empresas, Paulo César Bento, presidente do Instituto Performance, aponta que 80% dos problemas organizacionais são gerados por ineficácia na comunicação. “Muitas vezes o empresário espera resultados de um colaborador que não tem maturidade psicológica ou maturidade na tarefa, ou seja, não tem conhecimento sobre processos, indicadores ou caminhos para se chegar no resultado. Quando tratamos desse assunto falamos então, em estilos de liderança. Para que desse modo, isso proporcione ao empresário melhor eficiência em sua gestão e obtenção de resultados efetivos em seus objetivos”.

O uso de ferramentas, técnicas e modelos, explica o presidente, permitem que o gestor execute um planejamento claro, seguro e específico, além de mensurar a efetividade e em quanto tempo e de que forma pode obter o retorno sobre os seus investimentos. Os empresários interessados em capacitar sua equipe podem entrar em contato com o Instituto Performance para mais informações.

res. (Fonte: Revista Pequenasresas, Grandes Negócios).

Entrevista – Marcos Kawagoe

“As empresas devem otimizar seus processos”

A experiência ensinou a Marcos Kawagoe a nunca subestimar o desperdício. Os danos provocados por ele aparecem em empresas de todos os portes. Ele está habituado a receber olhares de descrença quando que é possível produzir mais e com mais qualidade com o que as fábricas já têm. E que isso, chamado de produtividade, é o resultado da busca contínua por melhorias - a epítome da filosofia do lean manufacturing -, obtidas, diversas vezes, por

mudanças simples. E as pessoas só acreditam vendo.Essa tem sido uma das lições que ele tem levado às indústrias com quem trabalha. Entre elas, estão as empresas que participam do projeto Indústria+Produtiva, iniciativa da CNI em parceria com o SENAI, que busca ajudar o setor produtivo a ganhar produtividade com mudanças simples e baixo custo. A seguir, confira os principais trechos da entrevista que ele concedeu à Agência CNI de Notícias.

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AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Por que a

produtividade das empresas brasileiras é baixa? MARCOS KAWAGOE - Tem a ver com

várias coisas. Entre elas, a liderança. No dia a dia, às vezes a empresa está tentando apagar tantos incêndios que não para para olhar os seus processos e ver onde pode melhorar e ter mais produtividade. E tudo tem processo, não só o industrial, mas logístico, administrativo. Este é um ponto que deveria ser mais observado. Outro aspecto é o treinamento das pessoas. Falamos muito do lean manufaturing, mas as pessoas precisam ser treinadas para fazer isso. É isso que vai resultar na melhoria contínua.

AGÊNCIA - O que considera desperdício? MARCOS KAWAGOE - A Toyota, quando

criou a filosofia do lean, identificou sete desperdícios: defeitos, excesso de produção, espera, transporte, movimentação, proces-samento inapropriado e estoque. Quando identificamos os problemas, tornamos a produção mais eficiente. O operador não tem de fazer correndo, diminui o retrabalho, se cansa menos. Na verdade, ele faz mais tranquilo e produz mais. Tudo isso faz com que o trabalho seja mais produtivo.

AGÊNCIA - Com muitas empresas em crise,

onde se encaixa a discussão da produtividade? MARCOS KAWAGOE - O momento é ideal.

Muita gente olha e diz que a crise está em todo lugar. Na verdade, quem já passou por períodos assim, sabe que esse é o momento que ele precisa ser mais produtivo mesmo. Antes da crise, as empresas diziam que não poderiam parar, que tinham de produzir. Agora é hora de otimizar. Se não, elas nunca terão a chance de parar e otimizar seus processos. O que vemos com a experiência é que as empresas que fazem essa reflexão durante a crise chegam à recuperação mais preparadas.

Conduzi o programa de excelência empresarial da Embraer. Em 2007, 2008, a situação era ruim para a indústria aeroespacial. Mexemos em todos os processos e quando voltamos, voltamos melhor e mais enxutos. Tivemos de produzir aviões que nunca havíamos feito, não podíamos contratar. Resolvemos mexer nas linhas de produção, tiramos pessoas das linhas e as deslocamos para as linhas

novas, de aviões militares e executivos. Rearranjamos 3 mil pessoas dentro da empresa. Foi muito importante para a Embraer, na época.

Com máquinas mais novas, provavelmente, a produção será mais eficiente. Mas, primeiro, elas precisam melhorar a produtividade com coisas simples, sem grandes investimentos. O que vemos nas fábricas é que ainda há muitas coisas básicas a fazer. Se a empresa internaliza o espírito da mudança, acaba se transformando.

AGÊNCIA - Ganhar produtividade tem

benefícios óbvios. Mas e para o trabalhador? MARCOS KAWAGOE - O trabalho tem que

ser bom, lógico, para a empresa, mas principalmente para quem faz, quem executa os processos. A pessoa vai trabalhar mais facilmente, perderá menos tempo, se cansará menos e focará mais no trabalho sem ter de perder tempo com outras coisas. Mexemos muito com ergonomia. Procuramos eliminar o carregamento de peso, movimentos bruscos, movimentação desnecessária.

AGÊNCIA - O que as pequenas e médias

empresas podem aprender com as grandes? MARCOS KAWAGOE - A filosofia do lean,

da produção enxuta, não tem a ver com o tamanho do negócio. Por menor que ela seja, a empresa tem processo e processo tem desperdício. É totalmente aplicável para qualquer porte de empresa. Importante é a liderança. Para fazer qualquer tipo de melhoria, a liderança tem que estar bem engajada. Tanto na alta administração, nos donos da empresa, quanto na liderança intermediária, com supervisores e gerentes. E, por incrível que pareça, é o líder intermediário que mais tem problemas com a mudança. É natural a resistência. A gente precisa romper isso porque estamos propondo uma nova forma de fazer. Questionamos muitas coisas porque vemos desperdícios. Por isso, projetos como o Indústria+Produtiva são importantes, porque mostramos na prática e em um piloto.

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