ANO XXXII - Nº. 385 Mês de Novembro de 2014 O CONCELHO … · "O CONCELHO DE VILA VELHA DE...

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ANO XXXII - Nº. 385 Mês de Novembro de 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 33 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Pág. 2 Editorial Pág. 4 Pág. 3 GRANDE CONVÍVIO RODENSE EM LISBOA Pág. 7 Salão nobre da Casa do Alentejo onde decorreu o nosso convívio A Banda do Fratel no 3º. encontro de Bandas Filarmónicas Estaremos ainda a tempo de salvar a cultura da azeitona na nossa terra? Feira dos Santos em Ródão mantém a tradição com inovação Drª. Adelina Pinto é a nova Provedora da Santa Casa “... em assembleia-geral realizada a 22 deste mês, com a participação de muitos irmãos, foi eleita a nova Mesa Administrativa...” Pág. 2 Pág. 5 Pág. 4 Pág. 4 “A autarquia, para além da habitual oferta de castanha e de figos, proporcionou ao público presente uma exposição de equipamentos agrícolas e um magusto com animação musical...” “... dia 30 de Novembro pelas 14.00 horas, na Avenida da Liberdade, em Lisboa” Será que é difíci ver isto? O Valor da Eletricidade Dia Nacional das Bibliotecas Escolares Pág. 5

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ANO XXXII - Nº. 385 Mês de Novembro de 2014

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

33 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Pág. 2

Editorial

Pág. 4Pág. 3

GRANDE CONVÍVIO RODENSE EM LISBOAPág. 7

Salão nobre da Casa do Alentejo onde decorreu o nosso convívio

A Banda doFratel no 3º.encontro deBandasFilarmónicas

Estaremosainda atempo desalvar acultura daazeitona nanossa terra?

Feira dos Santosem Ródão mantéma tradiçãocom inovação

Drª. AdelinaPinto é a novaProvedora daSanta Casa“... em assembleia-geralrealizada a 22 deste mês,com a participação demuitos irmãos, foi eleita anova MesaAdministrativa...”

Pág. 2Pág. 5Pág. 4Pág. 4

“A autarquia, para além dahabitual oferta de castanha e defigos, proporcionou ao públicopresente uma exposição deequipamentos agrícolas e ummagusto com animaçãomusical...”

“... dia 30 de Novembropelas 14.00 horas, naAvenida da Liberdade,em Lisboa”

Será que é difíci ver isto? O Valor da Eletricidade Dia Nacional dasBibliotecas Escolares

Pág. 5

NOVEMBRO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

EditorialCrónicas de um paraíso à beira do Tejo…

por José Emílio [email protected]

FABRICO DEPÃO DE TRIGO,

CENTEIO EMILHO

BOLOS DEPASTELARIA,

BOLOS FINTOS,BOLOS DECANELA,

BROAS DE MEL,BISCOITOS E

BORRACHÕES

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha deRódão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377 003 - Isentode registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº 12º, nº 1, alínea a). Depósito Legal: Nº.4032/84. Director: José Faia P. Correia ([email protected]).Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona([email protected]) Composição: João Luis GonçalvesSilva ([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista- Castelo Branco.- Colaboradores: Ana Martins Camilo, AnaPaula Ribeiro, António Silveira Catana, Elísio Carmona, EmílioB. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, JorgeManuel Cardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José EmílioRibeiro, Luis Ribeiro Pires Correia, Manuel Antunes Marques,Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede, Redacção eAdministração: Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. 1000-058LISBOA - N.B. - Toda a correspondência deverá ser enviadapara a redacção. As opiniões expressas nos textos publicadosem "O Concelho de Vila Velha de Ródão" apenas reflectemos pontos de vista dos seus autores. Assinatura anual:•Território nacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragemmensal: 1 500 ex.

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Telefones úteisADRACES - 272540200Associação Estudos Alto Tejo - 272541122As. H. Bombeiros Voluntários -272541022Câmara Municipal V.V. Ródão -272 540300CENTA - 272545314CDRC - 272545322Centro M. C. Desenvolvimento - 272545308Centro Saúde V. V. Ródão - Tel:272540210Centro Saúde de Fratel- 272566172Centro de Saúde de Perais - 272989370Centro de Saúde Sarnadas- 272997345Centro R. Segurança Social - 272545217CTT Correios de Portugal - 272549010Delegação Escolar de VVRódão - 272545256Dir. R.Agricult. Beira Interior - 272541076Escola de Ensino Básico - 272541041Estação dos Caminhos-de-ferro - 272541085Est. Caminhos ferro Sarnadas- 272997414Farmácia Pinto - 272545135Guarda Nacional Republicana -272545121Junta de Freguesia de Fratel -272566187Junta de Freguesia de Perais -272989275Junta de Freguesia de Sarnadas - 272997829Junta Freguesia de V V Ródão -272541011Posto de Informação Juvenil -272545295

Devo confessar que não sou grande adeptode salada de frutas, pois se há frutas deque gosto, também as há de que não sou

grande apreciador e, depois, tudo misturado é coisaque não vai bem com o meu paladar.

Podem no entanto os leitores ficar descansados,não vou aqui servir nenhuma salada de frutas comprodutos do meu paraíso. Primeiro porque, fruta quelá apareça não chega a criar-se em condições, poisa bicharada nem espera que ela amadureça. Depoisporque o único alimento que posso vir aqui servir éuma sopinha de letras, que vou temperando conformeme vai ditando o engenho e a arte.

A minha salada de frutas é outra e nem fui euque a confecionei, porque já vinha pronta a serservida. E se querem que lhes diga nem era alimentopara o estômago...

Dia dois do corrente mês peguei na revista queum jornal diário edita aos fins-de-semana e fuiingerindo as histórias que me eram servidas na ditapublicação.

Algumas fofoquices sobre esta ou aquela figuradita pública e do jet-set, gente sem rei nem roque,que apenas a comunicação social nos vai impingindocomo boa. Uns tesos que se armam em ricos e unsricos, pobres de espírito, é o que mais por ali abunda.

A dita revista trazia uma entrevista com um velhoe conhecido jornalista. Um homem do tempo em queser jornalista era ter a coluna na posição vertical.Nem sempre defendeu posições com que euconcordasse, mas sempre foi igual a ele mesmo, eisso aprecio e respeito. Li tudo o que disse comagrado.

Noutro artigo um antigo guarda-costas de FidelCastro punha a nu o herói com pés de barro e toda asua doutrina. Também este homem, cansado edesiludido acabara por fugir do paraíso que láapregoam. Escreveu um livro, tomei nota do nome,vou comprar e ler. Eu que um dia acreditei em Fidelvou sofrer mais uma deceção de um falso herói daminha juventude.

Depois, mais um artigo mostrando umoportunista da nossa economia em mais umagolpada, tema este onde, infelizmente, há fartura deprotagonistas. A braços com a justiça… acondenação do costume para gente daquela. Ou seja:nada de concreto. É assim neste país, onde apenasos pequenos são condenados.

No entanto, o que mais me chamou a atenção

nesta salada de frutas livresca foi a entrevista feitaa um “jovem” de trinta anos de idade e quase vintede casas de reclusão ou de prisão, em que estedeclarava, com algum orgulho que roubara um carropatrulha aos onze anos, a que se seguiu um autocarroe dezenas de carros. Confessava também que sentiafrustração por nunca ter concretizado o sonho deroubar um avião! Um perfeito exemplo paramostrar à nossa juventude.

Não interessa o que se publica, o que é precisoé vender.

É isso mesmo, na salada de frutas que meserviram também havia fruta podre, por isso nãosou grande adepto de salada de fruta.

Afinal o que podemos esperar neste país? Eudiria que tudo, pois por cá clama-se no tempo dosfogos que há falta de limpeza das matas, mas multa-se um agricultor que limpou o SEU terreno e tevepara o efeito de cortar algumas (pequenas) azinheirasque haviam nascido num caminho abandonado e quepretendia reactivar. Este agricultor esteve emigradoem França, reformou-se e regressou à sua terra natale, agora, arrisca-se a pagar uma multa que podechegar aos setenta cinco mil euros.

Pedem-nos que sejamos amigos dos animais,assim pelo menos o entendeu outro casal deagricultores que, tendo encontrado no campo umMilhafre com uma asa partida e à beira de uma mortecerta, pegaram no animal, levaram-no para casa,trataram-no, curaram-no e durante vinte anosalimentaram-no com peixe e carne crua, seguindoos hábitos alimentares do mesmo, mantendo-o numagaiola bem aberta. Pelo seu gesto arriscam-se agoraa pagar uma multa que pode chegar aos vinte mileuros, eles que têm uma pensão de duzentos ecinquenta e um dos cônjuges encontra-se doente eacamado.

Tudo isto se passa no meu país, onde: secondecoram políticos que nos roubam, se deixam emliberdade banqueiros desonestos, profissionais dasaúde pensam mais nos proventos que na cura dosdoentes, os sindicalistas pensam mais em guerraspara mostrar serviço, que em paz que dê estabilidadeno trabalho e produza frutos.

Recuso-me a falar do meu paraíso, neste país jánem pode haver paraísos, porque se sabem que eutenho um ainda me multam…

Façam favor de (se possível) ser felizes.

Novembro de 2014

([email protected])

1. A festa da comemoração do 25º.Aniversário da Casa do Concelhofoi um sucesso: pelo simbolismo,a grande afluência de pessoas,a confraternização, o espetáculoproporcionado pelo Rancho dasSarnadas e, sobretudo, pelaalegria contagiante.Foi bom ver gente nova, noRancho mas também na Direçãoda Casa do Concelho.

2. Morreu o Tomé da Foz,acordeonista, que abrilhantoubailes sem conta e algunsmagustos organizados pela Casado Concelho.

3. Podemos ler aqui mais um artigode Carolina Lourenço. Noentanto, vale a pena voltar ao queela escreveu sobre a HONRA, nonúmero anterior e que, com adevida vénia, me permitotranscrever: “Honra, nos dias dehoje, caracteriza, sobretudo,o carácter de uma pessoa,reflecte a sua honestidade,respeito e integridade. Ohomem honrado é aquele quetem valores morais e éticos, vivecom dignidade e procura orespeito público”.

4. Também no último número demosconta da apresentação de umlivro de poesia, “A Pérola Acesa”,da autoria de Vanda Catarino,ligada à Foz do Cobrão.Parece ter chegado à altura defazer a pergunta:Afinal, QUANTOS POETASTEMOS NO NOSSOCONCELHO?

DRª. ADELINA É ANOVA PROVEDORA

DA SANTA CASA

Em assembleia-geral realizada a 22 deste mês,com a participação de muitos irmãos, foi eleita

nova Mesa Administrativa, que passa a ser presididapela Drª. Adelina, técnica superior da CâmaraMunicipal, e restantes órgãos sociais em clima defervor solidário, atendendo às declarações dosdiversos intervenientes na passagem de testemunho.

Num total de 72 eleitores presentes na reuniãomagna, o resultado da eleição dos órgãos sociaispara o quadriénio 2015-2018 foi de 68 votos a favore 4 em branco, tendo sido eleitos os seguintes irmãos:

Assembleia-geral:Presidente – José António S. Gomes Moreira,1º Secretário – Maria Luísa Carreiro Filipe,2º. Secretário – João Mendes,Suplente – Cristiano Ferreira São Pedro eSuplente – José Fernando M. António.

Mesa AdministrativaProvedora – Maria Adelina Ferreira Pinto,Vice – Provedor – Leonel Figueiredo Lopes Mota,Tesoureiro – José Rosa Bolete,Secretário – António Belo Fernandes,Vogal – Maria Nazaré Carmona,Suplente – João Lopes Amaro Feijão,Suplente - José Mendes Henriques eSuplente – António Duarte Marques.

Conselho FiscalPresidente – Maria José Sobreira Mendonça,Vogal – António Aurélio Alves da Cruz,Vogal – Ana Paula Pequito Ribeiro,Suplente – Maria Margarida Antero Sequeira eSuplente – Francisco Lopes Inácio.

OC

www.sabado.pt

NOVEMBRO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

Será que é difíci ver isto?

Como todos já esperavam, o Orçamento de Estado, lá foi aprovado,na Assembleia da República, com os votos favoráveis do PSD edo CDS/PP, contando com os votos contra de todas as bancadas da

oposição e com uma abstenção, por sinal de um deputado do CDS da Madeira...Porém, como “prenda de Natal”, já foram anunciados novos aumentos de

impostos, diretos e indiretos, singulares e coletivos, aumentando uma carga fiscalque já se encontra no limite máximo, se a compararmos com os tributos pagosnoutros países da União Europeia. E muito embora o défice tenha baixado para2,7%, já fomos contemplados com a notícia que os combustíveis, o fornecimentode energia elétrica e o álcool, vão aumentar, embora o crude esteja a baixar, emcada dia que passa e os lucros das petrolíferas sejam cada vez maiores.

Estamos a pagar o IVA mais elevado da Europa, mas nesse é proibido mexer...Aos funcionários públicos, vão ser retirados mais direitos e regalias. A taxa da

ADSE (Assistência na doença aos servidores do Estado) que era de 2,5%, passapara 3,5%. Aos Trabalhadores da Portugal Telecom, foi-lhes colocado o “gládio”sobre a cabeça, com “oferta” das “rescisões amigáveis”. E tudo isto, em nome do“sacrossanto” défice do erário público.

Estas são apenas algumas das medidas anunciadas.Evidentemente que é do conhecimento geral, que quando este Executivo tomou

a égide administrativa do Governo, os cofres do Estado estavam vazios. A “bancarota” estava à vista e Portugal estava sem crédito algum, no aspeto financeiro.Porém, também não é menos verdade que o PSD e o CDS/PP, na sua campanhaeleitoral, prometeram, à saciedade, cortar nas “gorduras” do Estado, acabar comas improdutivas Fundações, extinguir os inoperantes Institutos, eliminar asparcerias público privadas, suprimir as empresas municipais, promessas estasque lhe valeram todo o apoio do eleitorado e lhe permitiram chegar à maioriaabsoluta no Hemiciclo Nacional. Todavia, estou em crer que embora tudo istofosse anunciado, foi só para eleitorado ouvir, pois nunca terá havido qualquerintenção de executar tais medidas.

É certo que quase todos os economistas, com Vitor Constâncio, FernandoTeixeira dos Santos e José Sócrates à cabeça, todos sabiam, perfeitamente bem ehá muito tempo, o estado real e deplorável das contas públicas, a debilidade geralem que se encontrava o País. Essa informação transpirava até para a opiniãopública, através da Comunicação Social. Esta será a razão porque este tipo desoluções, para amenizar a dívida pública, vem sendo aceite pela grande maioriados portugueses que, estoicamente, têm sido sujeitos a toda a espécie de esbulhoseconómicos.No entanto, o que já não se pode aceitar, é que, uns tantos “iluminados” daopinião pública, continuem a defender a austeridade, a todo o transe e a decretarmedidas gravosas para as famílias portuguesas, as quais vão sobrecarregar apenasquem vive do penoso resultado do seu trabalho e que não pode fugir ao fisco,ficando de fora dos sacrificados, todos os que ganham milhões e que têm à suainteira disposição, mecanismos e estratagemas, que lhes permitem que os seusvultuosos rendimentos, não sejam declarados, mas fujam escandalosamente, aofisco, bem ao invés dos trabalhadores por conta doutrem, que tudo têm de declarar...e pagar...Como resultado de tudo isto, em Portugal, a chamada classe média, está quaseextinta, aumentando, desmesuradamente, a faixa dos que vivem no limiar dapobreza, ao mesmo tempo que empolam, a olhos vistos, as classes sociais,formadas por grandes fortunas endinheiradas...

Teria sido para isto que se fez o “putsch” do 25 de Abril?...Também muito terá contribuído, para esta calamitosa situação, a insolvência

de milhares de empresas, o encerramento de centenas de fábricas, a desativaçãoda nossa frota pesqueira, o abandono criminoso e a ruína da nossa produtiva erentável agricultura.

Não tenhamos dúvidas, que sem a redução da despesa sumptuária, que grassanos ministérios, sem o encerramento de inoperantes organismos, institutos efundações, sem se extinguirem as parcerias público privadas, sem se incentivar aprodução nacional, que essa sim, gera riqueza, não sairemos do atual estadocaótico em que nos encontramos. Tanto Adam Smith ( A Riqueza das Nações),como os Tudor ingleses e Colbert, na França, já no século XVIII proclamavamque a riqueza das Nações reside na produção e na exportação, pois quanto maisse produzir e mais se exportar, mais divisas entram nos Países, tornando-os maisprósperos e os seus povos mais abastados (Teoria Mercantilista).

Portugal foi um grande produtor e exportador de azeite, conservas de pescado,cortiça, vinho e trigo. Isto significa que a nossa lavoura já produziu estes produtosem abundância, que não só chegavam para o nosso consumo interno, como davampara exportar e criar riqueza. Todavia, nos tempos que correm, devido ao êxodoque se verifica nas zonas rurais, as terras estão incultas, completamenteabandonadas, improdutivas. 98 por cento do trigo que consumimos, temos de ocomprar à estranja. São divisas que saem, enriquecendo outros países. As terrasubérrimas e altamente produtivas dos Alentejos, do Douro e até das Beiras,continuam abandonadas, embora estejamnos mesmos locais, onde sempreestiveram... só que agora, totalmente incultas... abandonadas...

Senhores Governantes. Será que é difícil ver isto?...Sobral FernandoSobreira Formosa

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ANTÓNIO SALVADOUm poeta de esplendorosa inspiração e fascinante beleza

Decorria o ano de 1999. Já lá vão 15anos e parece que foi ontem. Como

o tempo passa, Santo deus...Ao regressar de férias, tive o

gratíssimo prazer de encontrar, sobre aminha mesa de trabalho, mais uma Obraliterária, de autoria desse grande géniodas letras portuguesas, que é o nossomuito admirado e estimado AntónioForte Salvado, um poeta de eleição.

Mas, para que a minha satisfaçãofosse ainda maior, junto a este livro, emverso solto, estava um outro, de finaconceção literária, que saiu da prodigiosapena da erudita declamadora Maria deLurdes Gouveia Barata, a tão conhecidae admirada “MILOLA”.

Com belíssima apresentação, ambosos livros tinham um cunho de execuçãográfica, da conceituada editora “A MarArte”.

O livro de António Salvado, era umaobra titulada de “A Plana Luz do Dia”que deu fértil ensejo a que Milola,escrevesse uma cintilante, fulgurante efeliz análise literária, não só daquela, mascomo de outras Obras daquele que éconsiderado o maior poeta albicastrensee um dos mais florescentes vates dostempos contemporâneos.

Conhecedores, como somos, doprodigioso talento literário do poetaAntónio Salvado, não nos surpreendeu,em nada, o brilhante pendor poético quese respira, ao ler os versos de “APLANA LUZ DO DIA”. Ali estãocondensados 105 poemas, de prodigiosainspiração, em versos soltos ou brancos,mas todos refletindo o elevado talentoque tornaram António Salvado, comoum génio da lírica portuguesa.

Naqueles versos se repercutemangústias recalcadas, desabafos,sentimentos íntimos, inquietações dumvate que “não sabe onde pousar - tristepoeta - a fé perdida, terno peregrino, nabusca da corola d’uma flor aberta”. Nãopodemos olvidar que isto foi escrito esentido em 1999. Ainda se manterãoestes sentimentos?...

Os versos de “A PLANA LUZ DODIA”, são poemas que inebriamprofundamente e mexem com asentimentalidade de quem os lê, saboreiae sente.

Com uma cadência métrica genial,as suas estrofes correspondem a umestado de espírito emotivo e eruptivo,acostumado à especulação subjetiva eao hábito de poder exprimir ossentimentos psicológicos que lhe vão no

espírito, como aquele: “Apenas Tu”, queamorosamente dedica à sua idolatradaMãe, onde diz: “Abençoada seja a dordo ventre / Que tanto sofreu para queum dia eu fosse “. Simplesmenteembriagador, admirável, sumptuoso...

Neste livro, o autor desliza, daangústia para a serenidade, e por vezes,do exterior para o íntimo da sua alma. Oseu estilo, embora mais refinado e subtil,mantém o mesmo potencial poético, amesma qualidade de riqueza, enlevo epureza multifacetada. E tudo isto seentrelaça de tal modo, que quase meatreveria a dizer que se destila em estilosmúltiplos, se soubesse, de antemão, quenão ia ser descortês ou não ia ferirsuscetibilidades dos altos expoentes daliteratura portuguesa, mandando-mepara o érebo.

Em meu entender, “A PLANA LUZDO DIA”, é uma das mais notáveis eextasiantes Obras (desculpe-me Dr.António Salvado) que saíram da veiapoética e da prodigiosa inspiração deAntónio Salvado. É algo de belo, defascinante, de eletrizante. É umverdadeiro florilégio, de viçosas eatraentes flores, colocado em versossoltos, em revérberos de alegria.

E não se estranhe esta minhafranqueza. Já porque estou habituado adizer e escrever o que penso, já porqueos poetas estão sujeitos a altos e baixos,a fazerem coisas boas e menos boas, aterem uma cotação flutuante, tal comoos valores comerciais das Bolsas. E tudoisto, às vezes, verifica-se com pequenosintervalos de tempo. O gosto evolui emtodos os setores da vida e nem sempreas musas estão junto da imaginaçãocriadora do estro, embora a arte sejaperene, mesmo quando a musa de Racinenão está presente. Não tem sido o casode António Salvado, que tem sabido, aolongo dos anos, superar-se a si próprio.Bem aventurados são os escritores,como António Salvado, que são lidos eapreciados, sem que se desvaneça o

entusiasmo da sua bela poesia. É umsinal, seguro e certo da sua imortalimarcescibilidade poética.

Apelando aos seus profundossentimentos e a uma linguagem direta epor vezes trivial, António Salvado temconseguido atingir momentos de elevadogabarito, na poesia, em arroubos deaurifulgente beleza, mercê da suasinceridade, conjugada com a veemênciada sua paixão pela musa Polínia. Umaespécie de Luís Vaz de Camões, arautode toda a lusitanidade, sem especulaçõesracionalistas e com outras vivências,“Porque o amor / Uma conquista lenta /Precisa do passado e do presente /Quando constrói os elos do futuro”.

Poesia vibrante, luminosa, direta, degrande impacto e forte musicalidade,embora tão sóbria, na sua opulênciavocabular.

António Salvado, nos seus poemas,continua a fazer alarde da sua inspiração,de consagrado poeta e do sortilégio doseu talento, repleto de vibração, cheiode espontânea arte poética, vibrante,inconfundível e avassaladora, o que otorna o maior poeta albicastrense e umdos maiores versejadores dos temposcoevos, conforme o caracterizou, emtempos, a grande poetisa NatáliaCorreia. A sua poesia é pictural,naturalista e unipessoal, onde sobressaia limpidez de forma e de conteúdo,atributos estes dos quais AntónioSalvado faz alarde e onde a nitidez delinguagem se alia à perfeição do verso,que manipula com inexcedível talento earte, representando, entre os poetashodiernos, um valor literário deincomensurável merecimento eaurifulgente brilho de expressão poética.

António Salvado, de formaadmirável e talentosa, continua apoetizar, nas Obras que vai escrevendo,revelando um conjunto de sentimentose conceções, que volitam, na sua mentecriadora de insigne e inebriante vate. Ariqueza poderosa da sua infindávelinspiração poética, continua inesgotável,razão porque será muito difícil encontraresta característica, num outro poetacontemporâneo. Se outras não houvessee há, esta seria a principal razão porqueconsideramos António Salvado um poetaincomparável, que muito temenriquecido o patamar literário do nossopaís e o panorama da nossa região beirã,bem como a cultura do nosso Povo.

Fabião Baptista

NOVEMBRO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 4

A convite do Movimento do 1.º de Dezembro a Banda da Sociedade FilarmónicaFratelense vai participar no 3.º Encontro Nacional de Bandas Filarmónicas, nopróximo dia 30 de Novembro pelas 14.00 horas, na Avenida da Liberdade em

Lisboa.Fratelenses e amigos juntem-se a nós...

Estaremos ainda a tempo de salvar acultura da azeitona na nossa terra?

A Banda do Fratel no 3º. encontrode Bandas Filarmónicas

O Valor da Eletricidade

Já imaginou o seu dia-a-diasem eletricidade? Apesardo elevado número de

pessoas com acesso àeletricidade, num mundoparalelo, biliões ainda vivem semqualquer tipo e forma de sistemaselétricos. Isto deve-se,essencialmente, a razõeseconómicas, religiosas ou sociais.Porém, muitas destas pessoasvivem singelamente felizes e nãopreveem qualquer mudança doseu estilo e hábitos de vida.

Até há bem pouco tempo,dezenas de gerações viveram semeletricidade em muitas regiõesportuguesas. Na Beira Baixa,eram diversas as aldeias quecontemplaram esta situação, istosignifica, nada de iluminaçãopública, televisões, telemóveisou computadores. As criançasbrincavam na rua durante o diacom a luz do sol e durante a noitecom a luz da lua. As senhorasdesempenhavam as suas tarefasdomésticas manualmente (comopor exemplo lavar a roupa) e ossenhores as suas tarefasprofissionais à luz dasgambiarras, dos candeeiros apetróleo ou, numa versão maismoderna, os chamadospetromax.

O que hoje pode parecerficção, antigamente era a únicacerteza. As pessoas não tinhammetade das facilidades que,atualmente, estão disponíveis deforma quase imediata. Todos nóssabemos o quão aborrecido étermos uma breve falha de energiaelétrica nas nossas casas, mesmo

que seja apenas por algunsminutos. As nossas vidastornaram-se de tal mododependentes e influenciadas pelaeletricidade, que é difícil imaginartudo o que mudaria sem esta.

Existem cinco áreasprimárias que ficariamprofundamente afetadas se,subitamente, ficássemos«desligados»: a Luz, a Água, oAquecimento, a Refrigeração e aComunicação. Como semprevivemos acostumados aoconforto elétrico, na minhaopinião, seria um tremendochoque não termos ao alcanceestas cinco realidades, que sãode extrema importância para anossa vivência diária e parapossíveis urgências.

De facto, a eletricidade quehoje consumimos, está aindamuito ligada aos combustíveisfósseis (petróleo, gás natural ecarvão), que além das suasreservas serem finitas, sãotambém muito poluentes e

prejudiciais para o meio-ambiente.

A consciencialização daCrise Energética está a crescer anível mundial, onde muitospaíses estão a reconsiderar osseus suplementos energéticos. Atecnologia produzida porrecursos energéticos renováveis,tais como a Energia Solar, aEnergia Eólica, a EnergiaGeotérmica, a Energia dosOceanos, a Energia Hídrica e aEnergia da Biomassa, está atornar-se seriamente importante,uma vez que esta é poucopoluente, gratuita e temassegurada fontes inesgotáveis.

Neste contexto, éfundamental promover autilização consciente eresponsável da energia elétrica,pois esta impulsiona a defesa doambiente e a sustentabilidade doplaneta, permitindo,simultaneamente, significativaspoupanças nas nossas faturas deeletricidade.

Afega, como é conhecidana nossa terra a apanhada azeitona, é das

tarefas agrícolas aquela que commais gosto faço. Atrevo-me adizer que é aquela que maisfratelenses não residentes trás ànossa terra. E, se a memória menão engana, já era assim quandoeu era criança.

Por essa altura a nossa terraenche-se de fratelenses não parafazerem ou ajudarem a fazer afega. Embora sendo bemdiferente de como o era no tempodos nossos pais, há mais de meioséculo, a verdade é que ainda hojealguns fratelenses valorizam aeste bem que a natureza nos dá,um legado dos nossos pais aavós, e que na nossa terra sedistingue por ser de excelentequalidade, o azeite.

A mim, que vivi muitos anosfora de Portugal, dá-me umprazer enorme, além do maisporque me faz recordar o ultimoano que vivi em Portugal antesde emigrar em que fiz a fega desseano de 1963 até ao Natal. Deentão para cá, muita coisa mudoumas eu, não consigo ir ao Fratelpor esta altura sem que me venhaà memória aquele ano e ainda,todos aqueles em que cá vivi,antes de ir para Lisboa. E, ficofeliz porque passados todosestes anos tudo continua bemvivo na minha memória. Recordocom saudade todas as pessoasde então, muitas das quais, senãoa maioria há muito que nosdeixaram. É certo que nuncaesqueci a nossa terra e as suasgentes em todos os anos que vivifora, quer em Lisboa quer noestrangeiro. Não é por acaso quemuitos amigos que por lá fiz aolongo de todos esses 50 anos,me conheciam por Zé Fratel, e épor isso mesmo que no facebookme inscrevi com esse nome.

Com tudo isto quase iaesquecendo do motivo que melevou a escrever estas linhas parao jornal do nosso concelho, apropósito da fega da azeitona edos muitos fratelenses que poresta altura lá vão. Este ano, forammuito menos aqueles que ofizeram porque não sejustificava. A azeitona tinhacaído ou estava seca nas oliveiras.Isto tem uma explicação que nosdeveria levar a fazer uma reflexão

muito profunda, não obstante afrustração que sinto por saber quenada podemos fazer.

Aparentemente o anoparecia que ia ser farto, a exemplodo que tinha acontecido noanterior. A Primavera tinha sidoamena, e por isso as oliveirascobriram-se da flor a que na nossaregião se chama enfarna. O ventoveio na altura e na medida certapelo que as oliveiras limparambem, sem que o fruto caísse. NoVerão choveu, de uma formamoderada e, quando O Outonochegou as oliveiras estavamlindas. Era um gosto vê-las.Porém, no princípio de Outubrochegou, antes do tempo, o Verãode S. Martinho, comtemperaturas demasiadoelevadas para a época. Comoresultado desse fenómenoatmosférico, o nosso País emgeral, mas a nossa região emparticular, foi invadida por umaquantidade enorme de moscasque, ao picarem os frutos lhesinjectavam um veneno que osapodreciam em poucas horas eque acabou por os secar e ditar ofim do ciclo. O resultado ficou àvista. Oliveiras carregadas deazeitonas secas, transformadasem caroços que acabaram porcair.

Falei atrás na necessidade dese fazer uma reflexão profundasobre este fenómeno que paramim, não é obra do acaso.

Como todos tivemosoportunidade de observar, quasenão houve diferenças entre asestações do ano. O Inverno foiameno e prolongou-se pelaPrimavera fora. A Primaveraprolongou-se e o Verão foi curto.O Outono trouxe temperaturasdemasiado quentes para a época.Isto pode ou deve ser encaradocomo mais um sinal, desta vezmais forte, que a natureza nosanda a dar de há muitos anos paracá, e que nós fingimos não ver.Quando no princípio dos anossessenta do século passadoapareceram os primeirosmovimentos ecologistas, logoapareceram campanhasorganizadas destinadas adesacreditá-los e até mesmo aapodá-los de grupo de loucos. Odinheiro das empresaspetrolíferas e das grandesindústrias dava para comprar

tudo e os meios de comunicação,mesmo sabendo que osecologistas tinham razão,acabavam por abafar os alertasque aqueles movimentostentavam transmitir-nos. Só porvolta de 1968 os movimentosecologistas conseguiram ganharcredibilidade e a ser ouvidospelas pessoas, principalmente naEuropa do Norte. Começaram adar-se conta de que umacatástrofe se avizinha e que acontinuarem as coisas comoestavam, se acabaria com adestruição do Planeta. De entãopara cá têm-se dado algunspassos no sentido de se evitar acatástrofe mas, são passos muitolentos e que contam com umaresistência tremenda, vindaprincipalmente das grandesempresas e da ganância de muitagente.

Gostava que esta tradição dese continuar a apanhar azeitonana nossa terra, continuasse pormuitas gerações mas quando olhopara a paisagem de hoje e recordoa que deixei quando emigrei há50 anos e tenho que admitir quenão passa de uma ilusão. Oataque cerrado que tem sido feitopelos eucaliptos às oliveiras évisível para onde quer que nosvoltamos.

Na minha família, massobretudo ao devido àpersistência e ao entusiasmo domeu irmão Nicolau, temo-nosesforçado para motivar a geraçãoque nos segue mas, confesso quecomeço a acreditar que afinal osecologistas, em quem sempreacreditei, mas que pensava quetalvez fossem um poucoexagerados, afinal eram bem maisrealistas do que eu. Nós poucoou nada podemos fazer contraaqueles que apenas sepreocupam com lucros, mesmoque para aumentarem as suas jáfabulosas fortunas tenham quedestruir o Planeta. Parece quemuitos deles já andam a pensarna forma de, quando isso estiverpara próximo, fugirem paraalgures no Universo, deixando cáos que não têm meios para fugira assistirem ao Apocalipse queeles com a sua gananciaprovocaram.

Schwalbach, 20.11.2014José Eduardo

Carolina Lourenço

NOVEMBRO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

Feira dos Santos em Ródão mantém a tradiçãocom inovação

No dia 2 de novembro,teve lugar, no campo defeiras de Vila Velha de

Ródão, a tradicional Feira dosSantos. A autarquia, para além dahabitual oferta de castanha e defigos, proporcionou ao públicopresente uma exposição deequipamentos agrícolas e ummagusto com animação musicalcom o grupo de bombos da

associação Gentes de Ródão.Este ano, a Câmara

Municipal, em parceria com oAgrupamento de Escolas de VilaVelha de Ródão, promoveu, umasemana antes da Feira dosSantos, um concurso de trabalhosmanuais alusivo ao Dia dasBruxas e aos Santoros. Todos osalunos do Agrupamento deEscolas podiam concorrer,

gratuitamente, com a decoraçãode abóbora e/ou de um saco depedido dos Santoros.

Cerca de 57 crianças, desdeo jardim-de-infância ao 3ºciclo,apresentaram os seus trabalhose no dia da Feira dos Santos, às15h, procedeu-se à entrega dosprémios (Cartão presenteWorten) aos vencedores nasduas categorias a concurso.

Abóboras Decoradas: 1ºPrémio: Diogo Dias (9ºAno); 2ºPrémio: Isaura Vicente (3º Ano); 3º Prémio: Rodrigo Reis (4ºano)

Sacos Santoros: 1º Prémio:Guilherme Fernandes (4ºAno); 2ºPrémio: Ana Margarida Marques(3º Ano ); 3º Prémio: TiagoMendes (1º ano).

Todos os trabalhos alusivos

ao Concurso vão estar expostos,de 3 a 7 de novembro, na Casade Artes e Cultura do Tejo.

As associações e produtoreslocais também marcaram a suapresença aproveitando, assim, aoportunidade para angariarverbas para as suas atividadesanuais e divulgar os seusprodutos.

Matinés deCinema na

Casa de Artese Cultura do

Tejo

ACasa de Artes e Cultura éum polo dinamizador da

atividade artística desenvolvidano concelho, conciliandodiferentes áreas da cultura quese encontram ao serviço domovimento associativo e,principalmente, da população.

A par da programaçãocultural existente, espetáculos,exposições, cinema digital, omunicípio de Vila Velha de Ródãovai, a partir do mês novembro,promover, quinzenalmente às 4ªsfeiras, às 14h30, sessões decinema, com entrada gratuita,com o nome de Matinés deCinema. O primeiro filme a serexibido foi “Amália” no dia 12 denovembro e ainda, no mesmo mêsa 26, é a vez do filme “O paitirano”. Com esta iniciativapretende-se proporcionar aopúblico um ambiente de bem-estar e de ocupação dos temposlivres com a visualização dosgrandes clássicos do cinemaportuguês. Podem tambémparticipar, nestas sessões decinema, todas as instituições comvalências para idosos.

Autarquia entrega donativoao Núcleo de Ródão da

Liga Portuguesa Contra oCancro

Empresas e município de Ródão constituem exemplo decooperação económica e social

N o âmbito do IIFestival das Sopas

de Peixe, que aconteceuem Vila Velha de Ródão afinais de setembro, aautarquia de Ródãoentregou, simbolicamente,no dia 22 de outubro, umdonativo no valor de 1.105euros que reverteuintegralmente a favor doNúcleo de Ródão da LigaPortuguesa Contra oCancro.

Integrado noprograma do II Festivaldas Sopas de Peixe aautarquia de Ródãointroduziu três atividades:

centenas de participantes e refereque «é nossa obrigaçãodesempenhar um papel solidário,é um ato de cidadania, fazemo-locom gosto e com sentido deresponsabilidade». «Foiimportante constatar a adesãodas pessoas que quiseramcontribuir para uma causa quejuntou o fim solidário ao da práticadesportiva e simples convívio»,disse o presidente da autarquia.

percursos pedestres; peixadasolidária e convívio de pesca, cujainscrição revertia para finssolidários. Cerca de 230 pessoascontribuíram para reunir estemontante e assim apoiar de formasolidária a causa nobre como é aluta contra o cancro.

Luís Pereira, presidente daautarquia de Ródão, mostrou-sesatisfeito com o sucesso dainiciativa que juntou mais de duas

No discurso proferido, no 43ºaniversário da Celtejo, o

presidente da Câmara Municipalde Vila Velha de Ródão, LuisPereira, destacou o papel daempresa no desenvolvimento VilaVelha de Ródão mas, igualmente,o seu contributo para o progressoda região e do país.

Destacou em especial operíodo correspondente aosúltimos 3 anos, reconhecendo norumo que a empresa tomou apósa sua privatização, diferençassubstanciais que lhe deixam aconvicção de estarmos perante“uma empresa com futuro, umareferência no tecidoempresarial nacional e queestá aqui para contribuir parao desenvolvimento da região”.Luís Pereira realça ainda arealidade de uma empresa queconsidera ter percebido eassumido qual o seu papel nasociedade, “ação que ultrapassaem muito o objetivo deproduzir, apenas, riqueza paraos seus acionistas, mas queencarnou o objetivo daresponsabilidade social em queas empresas têm que ter aconsciência de que devemcorresponder, de formavoluntária, para uma

sociedade mais justa e para umambiente mais limpo”.

Estas premissas demodernidade tinham sidoclaramente explicitadas naapresentação efetuada pelo

administrador, Carlos Coelho, nasessão de abertura da cerimóniacomemorativa do 43º aniversárioda Celtejo, empresa quedesenvolve com Vila Velha deRódão e as suas instituições

locais, um exemplarrelacionamento de cooperação,promotor de confiança e deestímulo para um melhordesempenho.

A realidade económica domunicípio de Vila Velha de Ródãomereceu ainda um destaquecomparativo face à maioria dosconcelhos do país, especialmentepelo ambiente económico positivoque aqui se vive e onde a CâmaraMunicipal manifesta capacidadepara dar resposta aos desafiosdas empresas. Cita o exemplo daempresa AMS Star Paper Br,também ela do setor do papel, queaqui se instalou contando com ototal apoio do município que, numperíodo de tempo extremamentecurto, teve a capacidade paradisponibilizar terrenos e alterar osplanos de ordenamento de modoa assegurar as condições deinstalação da unidade fabril que,investiu num projeto hojeresponsável por 150 postos detrabalho e que está atualmente emfase de ampliação prevendo-se oaumento de 70 postos de trabalho.

Vila Velha de Ródão constitui,nas palavras do presidente da

Cont. Pág. 11

Oferta de robot de cozinha: Luis Pereira, presidente daautarquia de Ródão, Olga Fernandes, vice- provedora da SantaCasa da Misericórdia de Ródão e Carlos Coelho, administrador

Celtejo

NOVEMBRO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6

27 de outubro 2014

Dia Nacional das Bibliotecas Escolares

O utubro é o MêsInternacional da Biblioteca

Escolar. Em todo o mundo, esteperíodo é aproveitado parareforçar a visibilidade dasbibliotecas escolares e aconsciencialização acerca do seuvalor nas aprendizagens. EmPortugal, merece destaque umconjunto de atividades que aRede de Bibliotecas Escolares(RBE), tendo por mote asorientações da AssociaçãoInternacional de BibliotecasEscolares (IASL), canalizou parao dia 27 de outubro, destinado, anível nacional, à celebração de umserviço com um papel que se quercada vez mais central einterventivo na vida das escolas.

Sob o lema “A tuaBiblioteca Escolar: um mapade ideias”, pretendemos nanossa escola envolver todos osalunos e a comunidade nopequeno mundo que é a bibliotecaescolar, uma biblioteca ativa ecom vida! Nos dias 27 de

outubro, no caso dos alunos do1º Ciclo e 28 de outubro, para osalunos dos 2º e 3º Ciclos,realizou-se pelo 2º ano aatividade “Todos a Ler!”. Estaatividade, centrada na leitura deum conjunto diversificado detextos emblemáticos sobre aimportância dos livros, da leiturae das bibliotecas envolvia autorescomo Alice Vieira, José EduardoAgualusa e Luísa Ducla Soares.Os textos adequavam-se aopúblico a que se dirigiam epretendia-se assim promover aleitura, o livro e a biblioteca numaperspetiva de partilha alargadade uma experiência que foicertamente um momento único ediferente na jornada diária daescola. Os alunos puderam dartambém a sua opinião sobre ostextos lidos e foram realizadostrabalhos bastante interessantesque serão publicados no jornalda Escola.

Também todas as turmas do

2º e 3º Ciclos participaram comempenho e garra noBibliopaper, nos dias 27 e 28de outubro, uma atividade lúdicaem forma de jogo com o qual sepretende que os alunos conheçammelhor este espaço quediariamente frequentam. Osalunos do 1º Ciclo puderamrealizar também outrasatividades na Biblioteca queenvolviam um concurso - “Omelhor ouvinte”- bem como ahora do conto, uma atividade poreles já bem conhecida. Foramtambém dadas aos alunosinformações úteis sobre o horárioda biblioteca, a forma como seorganiza, os serviçosdisponíveis, as regras e ofuncionamento deste espaço.

Pretende-se assim formar osalunos como utilizadoresautónomos da Biblioteca emotivá-los para a sua utilizaçãodiária quer como espaço lúdicoou de aprendizagem.

Visita de estudo a Peniche

N o dia 29 de outubrorealizou-se uma visita de

estudo a Peniche para os alunosdo Clube de Jardinagem,acompanhados pelosprofessores Graça Mafalda,Lucinda Gomes e Joaquim Neto.Participaram também na visita aD. Rosa e o Sr. Acácio.

Partimos da escola às 9:15he chegámos a Peniche por voltadas 11:30h. Durante a viagemobservamos o castelo de Óbidos.Antes de irmos para a praia daConsolação, marcamos o almoçono restaurante “O Talher” e, deseguida, fomos à praia. Aí,apanhamos conchas, vimos umalinda paisagem e os surfistas queestavam no mar.

Alguns colegas do grupotiveram a oportunidade decontactar pela primeira vez como mar. Todos saltitámos nasondas e alguns tomaram banho,porque estava um lindo dia depraia.

De seguida, fomos aosviveiros MMS localizados no

Ramalhal, perto de TorresVedras. Nos viveiros, pudemosobservar vários tipos de flores,todas muito bonitas.Aproveitámos a oportunidadepara comprarmos algumasespécies e enriquecermos a nossaestufa.Partimos por volta das 17:00h echegamos a Vila Velha de Ródãoàs 19:00h.

Foi uma dia espetacular!Agradecemos à Camara

Municipal de Vila Velha deRódão, na pessoa do seupresidente, ter disponibilizado oautocarro que nos transportou.

Sónia Nunes (9ºA); CátiaRodrigues (8ºA);

Mariana Costa (5ºA)

Centenário da I Grande Guerra

A Grande Guerra atingiu umaescala e intensidade até

então desconhecida. Durante estaguerra, morreram cerca de 10milhões de pessoas, sobretudona Europa, e ficaram inválidosmais 20 milhões.

O armistício de 11 denovembro de 1918 assinala arendição da Alemanha e o fim daPrimeira Guerra Mundial. O dia11 de novembro tornou-se o diada lembrança em homenagem aossoldados que nela participaram.Desde o início deste ano, umpouco por todo o mundo, eespecialmente na Europa, seassinala o centenário da I GrandeGuerra com várias atividades.

O Agrupamento de Escolasde Vila Velha de Rodão tambémse associou com uma pequenaexposição dedicada à I GrandeGuerra e à participaçãoportuguesa neste conflito.Coordenada pelo Departamentode Ciências Sociais e Humanas,a exposição esteve patente na“antiga sala de professores” de17 a 21 de novembro. Incluiu umconjunto de postais ilustrados da1ª década do século XX elembrou de forma especial apresença portuguesa nesteconflito com 4 revistas de 1917.

Fazem parte desta pequenamostra, para além de bibliografiae filmografia referentes à

temática, um capacete francês –modelo Adrien, um capaceteportuguês, uma bússola inglesae uma cruz de ferro alemã de 1ªclasse.

Durante a semanadecorreram visitas guiadas comtodas as turmas do 2º e 3ºciclos.Após uma breve explicação dasdocentes de História, os alunostiveram oportunidade de tocar,ler, experimentar e contactar comfontes do início do séculopassado.

Do conhecimento daHistória passada devemos retiraras lições para que taisacontecimentos não se repitamno futuro, a bem da Humanidade.

Magusto

E stamos na época dosmagustos, que são festas

populares de convívio.Tradicionalmente iam de 1 deNovembro, dia de Todos-os-Santos, até dia de S. Martinho(11 de Novembro), maspresentemente realizam-sedurante todo o mês.

O nosso agrupamentocumpriu a tradição nos passadosdias 11 e 12 de novembro,quando se realizaram osmagustos da educação pré-escolar e do ensino básico,respetivamente e nos quaisparticipou toda a comunidadeescolar.

Foram dois dias em que aalegria e as brincadeirastradicionais fizeram parte da

festa e todas as crianças, jovense adultos viveram com muitaintensidade.

Agenda de dezembro:03/12 - Dia internacional das pessoas com deficiência03/12 - Teatro: "O Principezinho" (1. CEB) - Lisboa05 a 12/12 - XXIII Feira do Livro16/12 - Festa de Natal (CACTEJO)16/12 - Almoço de Natal16/12 - Teatro: "A Filosofia no bosque da amizade" (CACTEJO)17/12 - Ceia de Natal (Pessoal Docente, Não Docente e famílias)19/12 - Ação de sensibilização para pais e encarregados de educação sobre Bullying.

ContinuaPág. 9

NOVEMBRO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

Grande convívio Rodense em Lisboa

ACasa do Concelho deVila Velha de Ródão,comemorou o seu 25º

aniversário na Casa do Alentejo,em Lisboa, num convívioefetuado no passado dia 15 destemês, com a presença de quaseduas centenas de pessoas. Paraalém dos Corpos Diretivos daassociação, esteve presentetambém o Diretor do jornal “OConcelho de Vila Velha deRódão” e muitos doscolaboradores habituais daquelemensário regionalista.

Também marcou presença oPresidente da Câmara Municipalde Vila Velha de Ródão, oPresidente da AssembleiaMunicipal, o Vereador, Dr.Nicolau Eduardo e o Presidenteda Junta de Freguesia deSarnadas de Ródão.

Para animar a festa, com assuas danças e os seus cantarestradicionais da Beira Baixa,esteve presente o RanchoFolclórico de Sarnadas de Ródão,que fez vibrar uma plateiaanimada e entusiasmada com aatuação dos seus conterrâneos,não lhes regateando fortesaplausos durante toda a atuação.O Presidente da Casa doConcelho, Elísio Carmona, foi oprimeiro a usar da palavra,dirigindo-se a todos os presentescom palavras de agradecimentopela sua participação nacomemoração do 25º aniversárioda Casa do Concelho e realçandoa presença de vários autarcas domunicípio de Ródão e do RanchoFolclórico de Sarnadas de Ródão,

uma das quatro freguesias doconcelho.

Sobre a Casa do Concelho,referiu-se à sua fundação, levadaa cabo numa AssembleiaConstitutiva realizada no dia 18de Março de 1989, na Casa dasBeiras em Lisboa, onde umelevado número de naturais doconcelho, entusiasmados,aprovaram por unanimidade eaclamação, os Estatutos da novaassociação e os seus primeirosÓrgãos Sociais.

Aquele dirigente associativoreferiu-se ainda às muitasiniciativas levadas a cabo pela suaassociação, destacando o papelque tem desempenhado nadivulgação das tradições ecostumes das aldeias rodenses eo empenho na aproximação dosnaturais e amigos de Vila Velhade Ródão, residentes e nãoresidentes no concelho.

A seguir falou o Presidenteda Câmara Municipal de VilaVelha de Ródão, Luis Pereira,afirmando estar muito satisfeitopor se encontrar ali no meio dosseus munícipes, em amenaconfraternização e felicitou aCasa do Concelho por estainiciativa, que, no seu entender,promove o concelho de Ródão econtribui para a aproximação econvívio de todos os rodenses.

O Diretor do jornal “OConcelho de Vila Velha deRódão”, José Faia Correia, usoutambém da palavra para sereferir ao jornal que dirige e que,repetiu uma vez mais, desde quefoi fundado, tem funcionado

como uma das forças que maistem aproximado os rodenses eque mais tem contribuído para adivulgação daquilo que vaiacontecendo no concelho de VilaVelha de Ródão.

Uma última palavra pararecordar o final da atuação doRancho Folclórico de Sarnadasde Ródão. Ao som da marcha deSarnadas, o rancho dançou commuita alegria e agradeceu, commuitas palmas, a uma assistênciaentusiasmada que ali se deslocoupara os ver dançar e ouvir cantar.A plateia, composta de rodenses,familiares e amigos, retribuiu,também com muita alegria ealguma emoção, levantando-se eaplaudindo os seus conterrâneos,com uma salva de palmas,durante muitos minutos. Foi dosmomentos mais bonitos desteagradável convívio.

E.C.

Mesa que reuniu o Presidente da Câmara com a Direção da Casa e o Diretor do Jornal O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, ladeado pelos Corpos Diretivos da Casado Concelho, falava aos seus munícipes

Era o final da atuação do Rancho de Sarnadas

Aplausos dedicados ao Rancho Folclórico de Sarnadas

Rancho de Sarnadas em plena atuação

O Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Vila Velha de Ródão também participou nesta nossa festa

(ver vídeos e fotos em: https://www.facebook.com/ccvvrodao, ou http://www.youtube.com/ pesquisando Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão)

NOVEMBRO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

O último“António Maria”

O Jornal de Bordalo PinheiroLISBOA, Abril de 1882

1

Acabamos hoje por receber

O jornal do “António Maria”

Eu mal estava a perceber

Porque me vieram a dizer

Que era o último que recebia

2

Durante seis anos publicado

E sem qualquer interrupção

Para certo público destinado

De vitalidade entusiasmado

Com sátira em primeira mão

3

Não é obra de misericórdia

De escrever em qualquer parte

Pode com ele haver discórdia

Ou até pequena concórdia

Que “António Maria” é arte

4

O lápis de Bordalo Pinheiro

Deixará ao público saudade

A sátira estava em primeiro

Que saindo do seu tinteiro

E criando muitas amizades

5

Por ser uma obra diferente

Merece de todos a leitura

Não é ser muito exigente

Ou talvez ser impertinente

Sendo uma obra de cultura

6

Quem era e quem não era

O “António Maria” afinal

Era um homem cá da terra

Que muito a Portugal dera

Ou era apenas um jornal?

7

Um foi economista austero

De nome chamado Fontes

Levou o Caminho de Ferro

A terras que eu muito quero

Para Douro e Trás os Montes

8

Mas o outro “António Maria”

Dedicado a essa tal criatura

Que o Bordalo nele escrevia

Enchendo o povo de alegria

Pondo-lhe a sua caricatura

9

Com cinco anos de Fontismo

Que foram longos demais

Portugal saiu de um abismo

Numa revolução de civismo

Do capital, sem capitais

10

Suas obras foram demais

Por Fontes Pereira de Melo

Há muitas obras estruturais

Por Portugal dos Portugais

Que o Zé Povinho é belo

Percurso de uma vida

Chegou o Inverno, triste molhadoPingam as beiras do meu telhado

O vento é gélido, o dia é baçoNem uma ave, pelo espaço

Os campos ficam, muito sozinhosNem um rebanho, pelos caminhos

A água corre, pelos valeirosTudo é cinzento, dos nevoeiros

A chuva cai, fria inclementeMolha o pobre, o indigente

Gotejam telhados, sempre molhandoVem dos beirais, sempre pingando

Pelas regueiras, água correndoPobres dos pobres, sempre sofrendo

Árvores sem folhas, ramos erguidosAçoitas o vento, soltam gemidos

O vento sopra, fustiga, assobiaTudo abana, com a ventania

Andam crianças, a chapinharNão sentem frio, ‘stão a brincar

Na brincadeira, pelas regueirasSem se importarem, com as frieiras

C’os pés descalços, roxos, doridosNão têm frio, estão curtidos

Quando cansado, paro e descanso.Faço o rememorado balançoDe quem fui e sou ainda.Já o que serei, seguramente,Só Deus sabe e de boa mente,Aceitarei a etapa que finda.

Além dos meus desejos, pouco maisAmbicionado neste “Reino de Mortais”.Conheci mundos e as suas gentes,Vivi segundo regras da Moral,Conheci o Bem e o Mal,Provei sabores gostosos e diferentes.

É a mescla que uma vida encerra.Subir à mais íngreme serra,Descer a vales muito profundosE na planura os melhores momentos!Também os tive, livres de tormentos,Realizando desejos, alguns fecundos.

Agora, sentado na “tropeça beirã”Reconheço que minha vida não foi vã.Ganhei estatuto de “Homem Completo”!Plantei a árvore, defendi a Pátria com ardor,Escrevi em livro, fiz filhos com amorE ganhei descendência em abençoado neto.

Que mais posso desejarSe tudo isto me foi dado alcançar?

In,”VI Antologia de Poetas Lusófonos” - 2014

Silvério Dias

Estão curtidos, enregeladosD’andar descalços, em chãos gelados

Estão curtidos, d’andar no chãoSem ter sapatos, Senhor Perdão...

Doem-me os pés, mas não os meusFico dorido, por ver os teus

Assim descalços, frios, feridosFicam gravados, nos meus sentidos

Para as crianças, do mundo ingratoDai-lhes Senhor, um melhor trato

Para as crianças, flor em botãoTende piedade... e compaixão...

Fabião Baptista

Chegou o Inverno

Os nossos olhosSempre se disse que quem vê caras não vê coraçõesMas tal só será verdade nalgumas situaçõesE são os olhos que se encarregam de o provarDiz quem sabe que olhando os olhos com atençãoEles revelam de cada um de nós com precisãoSe aquele coração está feliz ou a chorar.

Realmente aquelas “bolinhas” maravilhosasRevelam tudo e não conseguem ser mentirosasRevelam maldade, bondade, dor, prazer e calmaRevelam muito mais do que se pode imaginarPor vezes dizem mais do que a língua a falarSão o espelho do coração e, também, da alma.

Portanto, os olhos, esses órgãos maravilhososQue, sem dúvida, são dos nossos bens mais preciososNão servem apenas e só para nos iluminarRevelam ao mundo o que vai no nosso coraçãoSão os nossos guias e a nossa orientaçãoE no mais profundo silêncio conseguem falar.

Setembro 2014António Barateiro

Um TIRIRICA à Portuguesa

Tiririca é um popular palhaço brasileiro eleito deputado federal em S. Paulo.Tiririca cometeu a proeza de ser o mais votado nas eleições de 2010, com 1,3milhões de votos, e o segundo mais votado em toda a história do Brasil, tendovoltado ser eleito nas eleições recentes no país irmão.

*Será que vamos ter um TIRIRICA PORTUGUÊS?A ter em conta a palhaçada proporcionada recentemente por um ministro emaudição na Assembleia da República, parece que sim…

Com bastante ironia, o ministro da Economia sublinhou (muito lentamente):“Vamos lá ver o que vai decidir o candidato a primeiro-ministro do PS”“Creio que se alguns não compreenderam o sentido da minha - admito -extensa ironia na semana passada, todos percebem hoje a substância daquiloque eu disse”, disse Pires de Lima

NOVEMBRO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDE

Mónica Santo(Dietista)

Falta um pouco mais de ano e meio para a tão badalada efectivação dos Jogos Olímpicos, no Rio deJaneiro (2016).As 28 Federações Internacionais representativas das modalidades aceites para a edição “carioca”

afadigam-se na aplicação de muito apertados critérios selectivos que, naturalmente, também afectam Portugal.Face à constante ameaça de um gigantismo insuportável, o próprio COI, na condição de “patrão-mor” doOlimpismo Mundial, vai dando o exemplo desse “afunilamento” de probabilidades de participação, comrecomendações constantes que as Federações nem sempre aceitam com agrado.

É claro que os Comités nacionais que validam os boletins de inscrição, também têm uma palavra a dizer- e de muita importância!

* *

Apouco e pouco, por assim dizer, o COP vai estando muito atento ao que de prometedor acontece, querindividual quer colectivamente.

Aos mais recentes sucessos de Telma Monteiro (Judo), Sara Moreira (Atletismo) e Filipa Martins(Ginástica), respondem o Raguebi de 7 e o Futebol (Sub 23) com prestações que parecem capazes de abrirportas para o Rio de Janeiro.

O Raguebi será uma autêntica e bem vinda novidade e o Futebol vai tentar em Junho p.f. o seu bemviável apuramento, ao ser um dos 4 melhores no “Europeu” dessa classe etária, na República Checa,competindo-lhe medir forças em Inglaterra, Itália e Suécia.

Entretanto, o Ténis de Mesa (excelente!), a Canoagem (sempre bem), o Tiro (através de João Costa)e talvez a Vela, com permanentes novidades, podem causar surpresas.No plano estritamente individual e na óptica portuguesa justificam-se ainda citações de mérito, com fundadasesperanças de boas presenças, relativas a Rui Costa (Ciclismo), João Sousa (Ténis) e Jorge Fonseca(Judo).

No total e à considerável distância de 18 meses arriscamos a previsão quanto a uma ampla missãoentre 80 e 100 componentes (o “record” é de 1996, em Atlanda, com 107) em representação de 16 ou 17modalidades, tendo em conta o firme intuito do COP quanto ao tão controverso gigantismo.

O Chefe de Missão, oportunamente designado, é o notável canoista José Garcia, de belíssimasparticipações em JO.

Muito recentemente – o que se aplaude – José Garcia esteve alguns dias no Rio de Janeiro em útil enecessária visita de estudo, a repetir em 2015.

* *

E quanto a medalhas? Ah, isso é outra história… Na esteira dos apuramentos para participar nos J.O., a conquista de medalhas é também cada vez

mais difícil.Não arriscamos qualquer vaticínio, embora haja esperanças de brilharetes, no Atletismo, na Canoagem,

no Judo, no Remo, no Tiro, na Vela e, quem sabe, no Futebol se conseguir apurar-se em Junho próximo.É certo e sabido que há, de momento, um considerável número de atletas que pensam mais nos Jogos deTóquio, em 2020, do que na edição brasileira de 2016. E isso é bom e até se justifica.

Mas, por agora, quedemo-nos nesta série de variadas perspectivas quanto aos Jogos da XXI Olimpíada(Agosto de 2016).

E é de lembrar que ainda faltam quase 20 meses para registo de boas notícias dos atletas de Portugal!

(Nota: O autor escreve de acordo com a antiga ortografia)*Membro da Academia Olímpica

*Ex-Secretário Geral do Comité Olímpico de Portugal

Jogos Olímpicos

David Sequerra*Bebidas vegetais:a alternativa “in” ao leite de vaca

De soja, arroz, aveia, espelta,millet, quinoa, amêndoa,

linhaça, côco,... entre outros!Hoje em dia as alternativas

vegetais ao leite são cada vezmais, e na minha opinião o únicosenão que têm é mesmo o preço,já que estão carregados devantagens nutricionais, e cada vezmais a teoria do “leite é umalimento completo” cai por terra!O leite de vaca está entre osalimentos mais consumidos, maso que muita gente não sabe é quea reação às suas proteínas podeprovocar a intolerância à lactose,até mesmo em pequena escala.Diarréia, dores abdominais,cólicas, refluxo, reações alérgicasna pele e até mesmo dificuldadeem perder peso são alguns dossintomas da alergia. Por maispequena que seja, qualquer reação

à proteína do leite pode dificultara absorção de nutrientes e adigestão.

As bebidas vegetais podemser uma ótima opção alimentarpara quem decide diminuir oconsumo de leite animal oumesmo retirá-lo do seu diárioalimentar. E se a suapreocupação é vir a sofrer porfalta de nutrientes, pelo contrário,poderá ganhar em fibras, mineraise saúde.

As qualidades nutricionaissão inquestionáveis. Os grãos emgeral (arroz, aveia, millet...etc)contêm zinco, fundamental paraas defesas do organismo, fibrasque regularizam o transitointestinal e que atuam no controledo colesterol. As sementes efrutos secos (linhaça, abóbora,amêndoa, entre outras)

destacam-se por serem fontes deproteínas vegetais e pelo conteúdode gorduras mono e poli-insaturadas, conhecidas como“gorduras boas”.

Completando, possuem umarápida absorção de nutrientes efunção antioxidante, queproporcionam a sensação desaciedade e energia ao corpo.Uma maneira de obter estasbebidas por um preço maisrazoável é pesquisar receitas e irtestado em casa até acertar nosabor. Estas bebidas vegetaispodem ser bebidas puras ouadoçadas com melaço, açúcarmascavo, etc.

Experimente, a sua saúdeagradece!

No passado dia 08 de Novembro, Manuel Almeida e Beatriz Ribeiro, comemoraram as Bodas deDiamante - 60 anos de casamento.O casal foi presenteado com um almoço surpresa, no restaurante Vale Mourão, no qual participaramos quatro filhos, noras, genros e netos.Passados 60 anos de vida em comum era visível a emoção com que os noivos passaram este dia.Parabéns pela vida que construíram em conjunto e que esta data se repita por muitos anos.

CA, 20-11-2014

Bodas de DiamanteManuel Almeida e Beatriz Ribeiro

Foz do Cobrão

Apuramento para osJogos Olímpicos

cada vez mais difíceis!

“Recolha seletiva de resíduos” e “Lixo nolixo, uma questão de higiene e cidadania”

Realizaram-se, no passadodia 22 de Outubro, no

Agrupamento de Escolas de VilaVelha de Ródão, duas ações desensibilização daresponsabilidade da VALNOR epromovidas no âmbito dasatividades do Projeto deEducação para a Saúde (PES) eProsepe em articulação com aCPCJ, destinadas aos Técnicose Assistentes Operacionais e aosalunos do 2º ciclo doAgrupamento.

Na primeira, durante amanhã, por se destinar a umpúblico adulto comresponsabilidades noestabelecimento de ensino, otécnico superior da VALNOR,Dr. Fernando Nunes, salientou,através do visionamento de umpowerpoint sobre o tema,aspetos ambientais, cívicos,económicos e de higiene que seprendem com a recolha deresíduos, nomeadamente com asua seleção. Foi colocado aênfase no papel a desempenhar

pelos adultos em meio escolar,diariamente, através dosexemplos a dar à população maisjovem.

Na segunda ação, “Lixo nolixo, uma questão de higiene ecidadania”, por se destinar a umpúblico muito jovem, de 2º ciclo,foram salientadas as vantagensque podemos conseguir para onosso bem-estar, a nível desaúde, económico e ambiental sevalorizarmos o encaminhamentodado ao nosso lixo. Foirelembrada a “política dos 3 R’s”- Reduzir, Reutilizar e Reciclar,tendo o Dr. Fernando Nunes,chamado a atenção para um “R”

mais abrangente que deve estarsempre presente no nossoquotidiano: Respeito… portodos os espaços como temospelas nossas casas, e devemoster pelo espaço da escola, da rua,da vila, do mundo em quevivemos, pois este só nos daráas condições que ajudarmostodos a preservar.

Os alunos demonstraraminteresse e mostraram-se, alguns,bastante interventivos, tendorevelado alguma consciência danecessidade de protegermos omeio ambiente e o preservarmoscom cada um dos nossos gestosdiários.

The mummy race happened on 29th

October, when Halloween wascelebrated in our school and some studentswere masked of mummy.

This race consisted on a short coursewhere mummies had to run as fast as possible.

The fastest mummy was Tiago of 3rd

grade and the coolest mummy was Carolinaof 5th grade.

It was a very nice afternoon where allthe mummies had a lot of fun!!!

Rui Tavares nº18 9ºA

Mummy Race

Cont. Pág. 6

NOVEMBRO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11NOVEMBRO DE 2014

Notícias da Câmara MunicipalCont. Pág. 5

Empresas e município de Ródão constituem exemplo decooperação económica e social

Orquestra Universidade Autónoma de Madrid em Vila Velha de Ródão

Lotação esgotada na Casa de Artes

No dia 1 de novembro, às 21h30, aCasa de Artes e Cultura do Tejo,

em Vila Velha de Ródão, voltou, maisuma vez este ano, a ter casa cheia.

O concerto com o Coro e Orquestrada Universidade Autónoma de Madrid,com direção do Maestro Enrique MuñozRubio, foi uma iniciativa organizada pelaEscola Superior de Artes Aplicadas doInstituto Politécnico de Castelo Branco,com o apoio da Câmara Municipal de VilaVelha de Ródão.

Recorde-se que a Orquestra e Coroda Universidade Autónoma de Madrid(OCUAM) realiza um intenso trabalho,em Espanha e no estrangeiro, para apromoção e difusão da cultura em gerale da música em particular. A suaatividade como intérpretes levou-os arepresentar, a UAM e Espanha, comoembaixadores da atividade musical eacadémica pelas mais diversas partes doPaís e do estrangeiro, atingindo oreconhecimento das comunidades ondeatua, pela qualidade das suas prestações.Atualmente está em projecto, a ediçãoda Missa de Requiam de G. Verdi, assim

como a gravação do Requiam Negro deEnrique Muñoz

A política cultural autárquica tem-serevelado cada vez mais preponderantena resposta às necessidades daspopulações, pelo que o município de

Ródão assume, de forma clara, a culturana sua agenda cultural e noutras ações,criando significativo impacto nodesenvolvimento sustentado dacomunidade local.

Câmara Municipal de Vila Velha deRódão, “talvez em todo o interior umexemplo diferenciador em relação àrealidade que se verifica nos restantesconcelhos, em que as câmarasmunicipais e as instituições

representativas da economia socialsão os principais promotores deemprego. Em Vila Velha de Ródão duasempresas, referências importantes nassuas áreas, promovem odesenvolvimento económico e geram

emprego.”Estes constituem bons exemplos do

papel de uma câmara municipal, da suacapacidade para captar investimento ecolaborar com as empresas nodesenvolvimento económico do país.

Em agendaDia 6 | III Noite de fados com Retalhos do Fado > DanielaRuna e Cecília Gonçalves | Organização: Grupo de Amigosdos Bombeiros Voluntários de V. V. RódãoDia 6 | Convergência de permacultura (Lua Cheia)10h/11h Recepção participantes11h/13h Dia aberto13h/15hAlmoço vegetariano15h /16h Apresentação de projectos16h/18h OST (Open space technology)18h/24h Festa com jantarvegetariano. Inscrições disponíveis em:[email protected] Local/Organização: Vale da SarvindaDia 7 | 17h | Concerto de Natal com grupo musicalAdelterium Local: Igreja matriz de Vila Velha de RódãoOrganização: Câmara Municipal de Vila Velha de RódãoDia 7 | 15h | Futebol 11 > Liga Covifil Vila Velha de RódãoC.D.R.C. X Belmonte Local: Estádio Munic. de V. V. RódãoDia 12 | 19h30 | Ceia de Natal Organização: Centro Culturale Recreativo de Gavião de RódãoDia 14 | 17h - 19h | 1ª Exibição de Cinema Português(Quarto Minguante) Local: Casa de Artes e Cultura do TejoOrganização: Vale da SarvindaDia 20 | 21h30 | Espetáculo “Inspiração do Fado” Local:Casa de Artes e Cultura do TejoDia 20 | 18h | Solstício de Inverno - Aniversário do Valeda Sarvinda (Lua Nova) Prato vegetariano e bolo deAniversário Feira de trocas Festa – venha dançar connosco!Inscrições disponíveis em: [email protected] Local:Associação Cultural de AlfrividaDia 21 | 15h | Futebol 11 > Taça de Honra José FarrombaV.V.Ródão C.D.R.C. X Oleiros Local: Estádio Mun. RódãoDia 27 | 10h30 - 16h | Caminhada selvagem OU Oficinade Rebocos em Barro (Lua Crescente) Almoço VegetarianoCaminhada selvagem pelo Vale da Sarvinda. Conhecer plantasna nossa terra. Inscrições disponíveis em:[email protected] Local/Organização: Vale daSarvindaDia 31 | 20h30 | Passagem de ano com jantar, fogo deartifício e música ao vivo com Pakitos Local: Salão Multiusosdos Bombeiros Organização: Associação Humanitária dosBombeiros de Vila Velha de RódãoDia 31 - Celebração de Ano Novo Local: Vale da SarvindaHorário: a partir das 19h Jantar Vegetariano SupresaInscrições disponíveis em: [email protected] Local/Organização: Vale da Sarvinda

NECROLOGIA

BIBLIOTECA MUNICIPALJOSÉ BAPTISTA MARTINS

PROGRAMA DE ANIMAÇÃO

Em dezembro

Dias 4 e 11 | O NATAL NUM POSTALAteliê de expressão plástica dinamizado pela ilustradora e artistaplástica Maria do Rosário Maia. | Destinatários: Grupos escolaresOrganização e inscrições: Biblioteca Mun. José Baptista Martins

Dia 18 | O DIA MAIS LONGOQueremos que, neste dia, os leitores da Biblioteca Municipal autilizem pelo maior número de horas possível. Estaremos à vossaespera, excecionalmente, das 9H00 ÀS 24H00.Participem e descubram que a BMBJM é um ótimo lugar paraconviver, ler, ver filmes, jogar, aprender, trocar opiniões, escrever,dançar, visitar exposições e muitas outras coisas.

AO LONGO DO MÊSExposição fotográfica O TEJO NO OUTONO, comapresentação de fotografias obtidas no passeio fotográficopromovido pela BMJBM e dinamizado por Pedro Martins emoutubro de 2013. | Entrada livre

Exposição DE ST. MARY MEAD AO CAIRO – AGATHACHRISTIE E AS PLANTAS, cedida pelo Museu Botânico doInstituto Politécnico de Beja. | Entrada livre

A PRENDA A DAR | Mostra e venda de livros, de autores dereferência, com preços de 1 e 2 euros.Uma parte do valor das vendas será entregue à AssociaçãoEducar, Reabilitar, Incluir Diferenças.Organização: BMJBM em parceria com a editora Alma Azul

NOVIDADEA iniciativa LIVROS CAMINHANTES está de volta àBMBJM!Se é dirigente associativo, propomos-lhe que disponibilize,gratuitamente, na sua associação, livros da Biblioteca Municipal.Só precisa de inscrever a sua associação como utilizadora daBiblioteca Municipal, transportar os livros e acomodá-los numespaço adequado.O Centro Cultural e Recreativo de Gavião de Ródão já aderiu.Adira você também!

GAFOZ - Grupo de Amigosde Foz do Cobrão

A caminho do meio século, 48 anos, O GAFOZ vai assinalar mais um aniversário,dia 6 de dezembro, sábado, na sua sede em Foz do Cobrão.

A sessão terá início com a realização da Assembleia Geral, conforme convocatóriaafixada publicamente, e remetida aos seus associados, de onde se destaca a eleiçãodos Órgãos Sociais para o triénio 2015/2017 e Apreciação e deliberação sobre Planode Ação e Orçamento para 2015.

Concluída a assembleia-geral seguir-se-á um convívio/beberete. Contamos coma sua presença, caro consócio e Amigo!

No domingo dia 7 haverá uma caminhada com partida do Largo da Eira pelas 9horas até à Nave e regresso Alvito abaixo, passando pelo Almourão e SobralFernando… até ao almoço reconfortante.

MANUEL TOMÉ RIBEIROFaleceuManuel Tomé Ribeiro faleceu nopretérito dia 18 deste mês com 84 anos,depois de doença prolongada, sendosepultado no cemitério da Foz doCobrão de onde era natural e viveu osúltimos anos de vida depois de actividadeprofissional na Grande Lisboa.

Mas o Tomé da Foz, como eraconhecido também, foi um grandeacordeonista, começando desde muitonovo a ouvir músicas na Rádio e passá-las ao acordeão… sem saber música! Detal maneira que o Tomé abrilhantoufestas, casamentos e bailes não só naterra e redondezas como noutras adezenas e dezenas de quilómetros,tornando-se conhecido e apreciado emtoda a Beira Baixa e não só.

Causou pois grande consternação odesaparecimento de Manuel ToméRibeiro, grande acordeonista. Era casadocom Maria do Rosário Neto Ribeiro,natural de Carregais, e pai de José CarlosRibeiro Tomé e de Maria do Céu jáfalecida.

AgradecimentoA Família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vempor este meio agradecer a todas as pessoas que se interessaram pelo seu estado desaúde e/ou o acompanharam à última morada.Bem-hajam!

SENHORES ASSINANTES:Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas da Casa do Concelho,poderá ser feito por transferência bancária, através do NIB da conta bancária da Casado Concelho de Vila Velha de Ródão - proprietária do jornal - conta Nº003500630008193433011. Será necessário indicarem o primeiro nome e pelo menosum dos sobrenomes para identificarmos o assinante na nossa listagem e anotar orespectivo pagamento. Poderão ainda dar-nos conhecimento da transferência atravésdo endereço da Casa do Concelho: [email protected]. Em alternativa os pagamentospoderão ser efectuados nos nossos colaboradores, nos seguintes locais: • Vila Velha deRódão: Sede da Junta de Freguesia de Ródão - Tel. 272541011 - Mota & BarretoCont. Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão: Octávio Sotana Catarino; •Sarnadas de Ródão: Emílio B. Pereira da Costa - Tel:272 997 793 • Perais: MariaDias Belo Carepo - Telem: 962 788 650 • Fratel : Odete Martins, na Cooperativade Pequenos e Médios Agricultores da Freguesia do Fratel • L i s b o a :Envio de cheque ou vale postal para: Casa do Concelho de Vila V. de Ródão- Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa (Neste caso, a Fact.ª /Recibo será enviada posteriormente). O valor da assinatura para o ano de 2014 éde 10,00 euros, para território nacional, e de 12,50 euros para o estrangeiro.

FRATEL

Deixou-nos um HOMEM SANTOJOAQUIM LOPES APARÍCIO

Com este título, no último número do nosso Jornal pretendemos dar a notícia damorte dum amigo e ao mesmo tempo homenagear um Homem Bom que nosdeixou para sempre.

Fizemo-lo também a título pessoal, como amigo que sentiu a partida de quemtanto ainda tinha para dar à família em particular e aos nossos conterrâneos emgeral.

Afinal quase tudo saiu ao contrário dos meus desejos, a começar pela ausênciada fotografia, no lugar da qual apareceu uma informação que os nossos leitoresestranharam por não conhecerem como se processa a produção do Jornal e osmecanismos a que é preciso recorrer para compensar os escassos meios de quedispomos, troca a que foi alheio qualquer dos nossos dedicados colaboradores.Já as gralhas e repetição de palavras no texto são da minha inteira responsabilidadee para elas não consigo ter qualquer explicação. Tinha pelo Joaquim Aparíciogrande apreço e muita amizade e sei que a sua capacidade de tolerância comoHOMEM BOM que era me desculpará. À sua mulher e minha prima Rosa erestante família, peço a melhor das compreensões.

NOVEMBRO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12

Sarnadas de Ródão

III Noite de fadosem Sarnadas

Lançamento de livro

O livro “Sarnadas de Ródão – À roda da história”irá ser lançado no próximo dia 20 de Dezembro,

pelas 15h30, no Museu do Azeite de Sarnadas de Ródão.A cerimónia, além da apresentação do livro, consistirá,também, numa exposição de fotografias antigas relativaà aldeia e aos seus habitantes.

(…) Segundo documentos antigos, percebe-se quena região que abrange a actual localização de Sarnadasde Ródão, era intensa a actividade de cortar e cernarsobreiros e chaparros, o que leva a concluir que o verbocernar consiste no acto de corte nas árvores com o fimde retirar o seu entrecasco, colocar o cerne adescoberto, sendo a restante lenha queimada até setransformar em carvão. (…) Adiante-se, a título decuriosidade que, largos anos depois, o primeiro automóvela circular nas Sarnadas – um Maxardi, marca de origemtransalpina –, foi um presente de Dom Afonso, irmãodo rei Dom Carlos, ao genro do juiz-conselheiro ManuelLuiz, que ali residia. (…)

São apenas dois excertos, em breves linhas, do muitoque irá encontrar ao longo das páginas que desta ediçãoem que se dá a perspectiva geral de Sarnadas de Ródãoe das suas gentes.

Os autores do livro : Paulo Rolão e a Dr.ª. ManuelaCarmona convidam a todos os que quiserem estarpresentes na apresentação do livro que terá a dedicatória: “ A todos os Sarnadenses - aos de nascimento e aosde coração”.

No dia 26 de Outubro oRancho “ As nossas

gentes“ organizou um almoçoconvívio para os seus membros eseus familiares. O almoço tevelugar no restaurante “Serra dasOlelas”, e após o mesmo usouda palavra o presidente daassociação que fez uma

Obra de requalificação

Dia dos Santos

referência especial às actuaçõesefectuadas no ano em curso, e naboa imagem que o rancho temdeixado por onde tem actuado,com destaque para os váriosencontros de ranchos folclóricos.Frisou ainda que a boa imagemdo nosso rancho, e da nossa terra,têm que continuar a acontecer

em futuras actuações nos locaisque for possível estar presente.

Depois do discurso dopresidente Victor Marquesseguiu-se o bailarico com a boadisposição, característica dorancho, e por último a fotografiade família.

Dia dos Santos é o dia dascrianças manterem a

tradição de pedir santores epercorrerem com a sua rebeldiae alegria as ruas desta localidadeenquanto os adultos rumavam atéao cemitério em homenagem aosseus entes queridos, já falecidos.

Por volta das 17H a junta de

freguesia organizou e ofereceuum magusto a população de todaa freguesia onde o convívioaconteceu num ambientefraterno, e depois seguiu-se aactuação do rancho da terra queanimou todos os presentes comas suas danças e cantarestradicionais.

A junta de freguesia aindadisponibilizou castanhas e bebidasa todas as associações quepretendessem organizar ummagusto aos seus associados eamigos, e que por qualquermotivo não se puderam deslocara sede de freguesia .

Sobre a responsabilidade dosserviços da Câmara

Municipal de Vila Velha de Rodãoestão a decorrer obras derequalificação dos muros do adroda igreja matriz desta localidade.

Obra esta que vem melhorar aimagem e qualidade daqueleespaço, e vem na continuidade deoutros projectos que a Câmara járealizou para melhoramentos devários espaços desta aldeia, entre

as quais as que incluírammelhoramentos no saneamento,em arruamentos e naelectricidade na iluminaçãopublica.

Convívio

Magusto em Perdigão

Ricardo Morgado vence no escalão sénior a2ª corrida Joaquim Morão

O nosso conterrâneo edestacado membro da

Direção da nossa associação,Casa do Concelho de Vila Velhade Ródão, foi o grande vencedor,no escalão sénior, da 2ª CorridaJoaquim Morão, realizada nopassado dia 19 de Outubro, emCastelo Branco.Com organização e promoção doNúcleo Sportinguista e apoiotécnico da Associação deAtletismo de Castelo Branco,foram cerca de meio milhar osque coloriram mais umaentusiasmante edição. A corrida,

com um percurso deaproximadamente 10 Km, tevelugar nas principais artérias dacidade, incluindo a zonadesportiva enquanto a caminhada,teve uma distância aproximada de5Km.

A correr ou a caminhar, numdia solarengo e debaixo de umatemperatura agradável, nãofaltaram ingredientes para queesta corrida fosse um sucesso.Para aumentar o ânimo dosatletas, a organização chamouainda um nome de “peso”, doatletismo mundial, para padrinho

da prova: Carlos Lopes, campeãoolímpico, referência mundial.

Vila Velha de Ródão,presente no apoio dado pelaCâmara Municipal à prova,contou também com o RicardoMorgado para representar ascores Rodenses, e subir ao maisalto lugar do pódio. “Um diainesquecível, não só por correrem terrenos que bem conheço,mas sobretudo pelo troféu meter sido entregue pelo CarlosLopes”, referiu RicardoMorgado.

Carlos Lopes fez a entrega do troféu aRicardo Morgado

Perdigão começou o mêsde Novembro em festa,porque cada vez que os

amigos se reúnem são momentosde alegria. Assim, no dia 1, diade todos os santos, concretizou-se o convívio previamenteanunciado. Houve a sorte deestar um dia maravilhoso para aépoca, com uma temperaturaexcelente. Havia algum receio deque estivesse chuvoso, dado queainda não temos um espaçocoberto para evitar, totalmente, osol e a chuva. O espaço queexiste é exíguo para acolher umnúmero de pessoas tãoconsiderável.

Graças a Deus que osconterrâneos e amigosmanifestam, cada vez mais, avontade de participar nos nossosencontros de amizade.

Felizmente houve mais desetenta presenças e cerca de 20

pessoas a manifestar a suatristeza pelo facto de não poderemestar presentes. Uns por motivosde doença, outros por motivos decompromissos das suas vidas.Todos eles a mostrar o desejo deestar presente no próximoconvívio/sardinhada, em Junho.Todas estas manifestações devontade nos dão coragem paracontinuar a procurar sustentaralguma esperança no sentido defazer algo para reunir, de vez emquando, os conterrâneos e amigosde boa vontade. Sabemos quenão devemos ter ilusões, aspessoas são cada vez menos enem todas aderem aos convívios,mas o que interessa é fazer algopara os que querem aderir.

Felizmente que, com muitaalegria, verificamos que aderemaos convívios não só pessoas quevivem na aldeia ou que vivendofora têm aqui raízes, como

também pessoas vindas dealdeias vizinhas.

A presença deste grandenúmero de pessoas faz com quelutemos pela ampliação do atualespaço para que nos sintamosmais comodamente instalados. OSr. Presidente da Câmara, Dr.Luis Pereira e sua esposa, deu-nos a honra da sua presença eassim pode observar de perto apremente necessidade de ampliara cobertura do espaço. Por isso,estamos plenamente convictos deque no próximo convívio, emJunho, tenhamos as comodidadesque tanto desejamos.

Como também foipreviamente anunciado, no dia 2,domingo, foi realizada aAssembleia Geral Ordinária coma finalidade de aprovar o Planode Atividades e o Orçamentopara o ano de 2015, a qualdecorreu com muita dignidade.

Luis Correia

Ricardo Morgado, ladeado pelo 2º e 3º classificado