Embalagens Rigesa. Fruto de responsabilidade.Para a Rigesa, no basta apenas oferecer as melhores solues em embalagens para suas frutas. preciso fazer isso com responsabilidade. Prova disso que a matria-prima utilizada pela Rigesa fruto de orestas plantadas 100% certicadas pelo Ceror - programa coordenado pelo Inmetro. Oferecer solues inovadoras, com total respeito ao meio ambiente. Essa ideia a Rigesa faz questo de cultivar. Rigesa: a marca da sustentabilidade.w w w. r i g e s a . c o m . b r

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Expediente Publishers and editorsEDITORA GAZETA SANTA CRUZ LTDA. CNPJ 04.439.157/0001-79 Diretor Presidente: Andr Lus Jungblut Diretor Secretrio: Romeu Inacio Neumann Diretor Comercial: Raul Jos Dreyer Diretor Administrativo: Jones Alei da Silva Diretor Industrial: Paulo Roberto Treib Rua Ramiro Barcelos, 1.224, CEP: 96.810-900, Santa Cruz do Sul, RS Telefone: 0 55 (xx) 51 3715 7940 Fax: 0 55 (xx) 51 3715 7944 E-mail: redacao@anuarios.com.br comercial@anuarios.com.br Site: http://www.anuarios.com.br A636 Anurio brasileiro da fruticultura 2011 / Helosa Poll ... [et al.]. Santa Cruz do Sul: Editora Gazeta Santa Cruz, 2011. 128 p. : il. ISSN 1808-4931 1. Frutas - Cultivo - Brasil. I. Poll, Helosa. CDD : 634.0981 CDU : 634.1(81) Catalogao: Edi Focking CRB-10/1197 ANURIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA 2011 Editor: Romar Rudolfo Beling Editora assistente: Angela Zamberlan Vencato Textos: Helosa Poll, Angela Zamberlan Vencato, Benno Bernardo Kist, Cleiton Santos, Cleonice de Carvalho, Erna Regina Reetz e Romar Rudolfo Beling Superviso: Romeu Inacio Neumann Traduo: Guido Jungblut Fotografia: Slvio vila, Inor Assmann (Agncia Assmann) e divulgao de empresas e entidades. Agradecemos s empresas e instituies que receberam gentilmente a nossa equipe, entre elas Associao dos Produtores e Exportadores de Hortifrutigranjeiros e Derivados do Vale do So Francisco (Valexport), Frutacor, Agrcola Famosa, Itaueira, Jandaia e Instituto Agropolos do Cear. Agradecemos, em especial, aos pais e familiares que autorizaram a participao das crianas que ilustram esta publicao. Projeto grfico e diagramao: Juliane Mai Arte de capa: Juliane Mai, sobre fotografia de Slvio vila Edio de fotografia e arte-final: Juliane Mai e Mrcio Machado Marketing: Maira Trojan Bugs, Andra Lenz e Rafaela Jungblut Superviso grfica: Mrcio Machado Distribuio: Simone Moraes Impresso: Coan Grfica e Editora, Tubaro (SC) ISSN 1808-4931 permitida a reproduo de informaes desta revista, desde que citada a fonte. Reproduction of any part of this magazine is allowed, provided the source is cited.

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rio y um ar S m um S

Apresentao 6 Introduction Cenrio 12 Scenario Principais frutas 30 Main fruit Aes 66 Actions Pesquisa 94 Research Especial 108 Special Painel 118 Panel Eventos 122 Events

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A vida com sabor

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Que as frutas so essenciais numa alimentao saudvel e nutritiva, disso ningum duvida. Que elas oferecem praticidade nas refeies, tanto em seu armazenamento e em sua conservao a curto prazo quanto nas formas de serem servidas, outro atributo inegvel. A qualidade de uma dieta deve, impreterivelmente, considerar as frutas, permitindo usufruir de seus benefcios, especialmente das vitaminas indispensveis a um organismo pleno de energia. Por essas virtudes, fundamental que o consumo de frutas, tanto na forma in natura quanto industrializada ou com outros aproveitamentos na culinria, seja estimulado desde a infncia. O Anurio Brasileiro da Fruticultura 2011, ao atualizar as informaes de produo e de mercados das principais espcies comercialmente produzidas no cenrio nacional, elege como tema motivador em suas imagens de apoio, como os leitores podero conferir nas pginas de abertura, a relao familiar de crianas de diferentes idades com as frutas. Com essa disposio, o Anurio tem como propsito justamente lembrar que frutas tm tudo a ver com a infncia, e, por extenso, com uma dieta ideal para estimular um crescimento saudvel, que se traduza em energia e vitalidade. Coloridas, aromatizadas, cada fruta oferta elementos essenciais ao organismo e estimula inclusive a formao e o aprimoramento do paladar. Umas mais doces, outras mais cidas; algumas apropriadas ao consumo direto, convidando a mordidas suculentas, outras sugerindo aproveitamentos variados na cozinha, as frutas instigam a criatividade e retribuem com um show de cor, sabor e aroma. E no quesito variedade, o Brasil quase imbatvel. Por suas amplas extenses territoriais, o Pas produz, muitas vezes em plantaes nativas, formadas na natureza, as mais diversas espcies tropicais e temperadas. Isso contribui, por exemplo, para o amplo sortimento de sucos disponveis no mercado nacional, num mix que s cresce ano aps ano. Comercialmente, os pomares constituem uma das maiores expresses da ecltica economia do agronegcio. O imenso pblico consumidor interno aproveita as espcies conforme suas peculiaridades regionais (as frutas da Amaznia, as do serto, as do Cerrado, as do Sudeste e as das regies de clima frio do Sul), mas outra gama de espcies ganha o mundo, graas s exportaes, com clientelas em franca expanso. Assim, alm de garantir uma vida saudvel, a fruticultura assegura empregos e renda e impulsiona o desenvolvimento regional. esse pomar de riquezas, de prosperidade e de oportunidades que o Anurio Brasileiro da Fruticultura 2011 vem descrever. Que o contedo editorial inspire a todos, baixinhos e adultos de todas as idades, a consumir mais frutas, em diferentes momentos do dia. Dessa forma, cada um estar fazendo o melhor por si prprio. Boa leitura. E, claro, bom apetite.

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A life full of flavorIt goes without saying that fruits are essential ingredients in healthy and nutritional diets. Another attribute is their practicality at meals, including storing requirements, short-term conservation practices and the manner they are served. The quality of a diet must inevitably go through different types of fruit, taking advantage of their benefits, especially vitamins indispensable for an organism full of energy. For their virtues, it is of vital importance to encourage the consumption of fruit from early childhood, either fresh or industrialized or through other culinary uses. The Brazilian Fruit Yearbook 2011, upon updating production and market figures relative to all major commercially produced species in the national scenario, elects

as motivating theme in its support images, as the readers can check in the opening pages, the familiar relationship of children of all ages with fruit. Within this context, the purpose of the Yearbook is to remind people that children and fruit have lots in common and, by extension, with an ideal diet that encourages the body to grow in a healthy manner, later translating into energy and vitality. Colored, aromatized, all fruits offer essential elements for the body, while enhancing the gradual development of a discerning palate. Some sweet, others acid; some ideal for direct consumption, inviting mouthwatering bites, others suggesting an array of uses in the kitchen, all fruits prompt creativity, and retribution comes in a variety of colors, flavors and aromas. With regard to variety, Brazil is almost unbeatable. For its vast territorial extension, the Country produces, often on vastly disseminated native lots, a huge variety of tropical and temperate fruit. This, for example, contributes towards the array of juices available in the national market, forming a mix that rises year after year. Commercially, the orchards constitute a major expression of the

eclectic economy based on agribusiness. On the domestic side, most people take advantage of the different species according to their regional peculiarities (fruit produced in the Amazon, hinterland, Cerrado, Southeast and in the cold South), but another array of species is now working its way into the world, thanks to exports, with ever-rising numbers of clients. Thus, besides promoting healthy lifestyles, fruit farming creates jobs, income and drives regional development. It is this source of wealth, prosperity and opportunities that the Brazilian Fruit Yearbook 2011 describes in detail. Let the editorial content inspire you and people of all walks of life, to consume more fruit, at different times of day. This is how you can do the best for yourself. Nice reading and, of course, have a good appetite.

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Cenrio Scenario

Cesta fartaNmeros preliminares do IBGE do conta que a produo brasileira de frutas cresceu 5,17% em 2010Depois da queda em 2009, a produo brasileira de frutas apresentou crescimento em 2010, se comparada ao rendimento do ano anterior. Os nmeros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), mesmo que ainda sejam uma estimativa, apontam safra de 43,164 milhes de toneladas, o que representa 5,17% a mais que em 2009, quando chegou a 41,041 milhes. A rea plantada foi de 2,179 milhes de hectares. O resultado mantm o Brasil como terceiro maior produtor mundial, atrs apenas de China e ndia. O presidente do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf ), Moacyr Saraiva Fernandes, acredita que o resultado de 2010 deva se repetir em 2011, com incremento na produo entre 4% e 5%. Um dos fatores da expanso est no aumento do consumo interno. As frutas, junto com os vegetais, fazem parte do trip da alimentao saudvel, que inclui ainda produtos lcteos e carnes brancas, observa Fernandes. Alm da busca por sade, a incluso das frutas na alimentao deve-se ao maior poder de compra dos brasileiros, consequncia da baixa inflao registrada a partir do Plano Real, que teve incio em 1994. Em 2010, tivemos uma informao surpreendente a de que a classe C consome mais do que as classes A e B. Mas engana-se quem pensa que essa parcela da populao no se preocupa com a qualidade, alerta. O consumo no Brasil estimado em 47 quilos por habitante ao ano. Segundo o presidente do Ibraf, a forma como o produto apresentado faz a diferena na hora da deciso pela compra. A dona de casa busca praticidade, ento temos que facilitar, enfatiza. Diante dessa nova realidade, cresce a procura por frutas cortadas e embaladas, processadas e por sucos e nctares. A geografia da produo nacional tambm vem se COLHEITA modificando devido ESTIMADA DE necessidade de reduzir 43 MILHES DE custos. Novos polos TONELADAS esto se formando e outros esto se mudando, baseados em um critrio que nunca deveria ser esquecido: a proximidade dos centros de consumo, destaca Fernandes. O transporte, nem sempre adequado, desde os pomares at os locais de venda, acarreta, em mdia, 35% de perdas. O que tambm comea a preocupar os fruticultores o efeito que o aquecimento global pode ter sobre a atividade. Se as previses alarmistas se confirmarem, em algumas dcadas deve haver modificao nas reas de plantio. O presidente do Ibraf lembra que a fruticultura perene e isso significa que, aps o plantio, as espcies levam em torno de cinco anos para comear a produzir. Ele prev que muitas fruteiras devem se transferir para o Sul, onde haver mais calor.

CALCANHAR DE AQUILESO maior entrave da fruticultura brasileira so as perdas acarretadas pelo transporte at os mercados consumidores. O presidente do Ibraf, Moacyr Saraiva Fernandes, classifica o problema como o calcanhar de Aquiles do setor. Lembra que, em alguns casos, o prejuzo pode chegar a 40% da carga. Se eu reduzisse essas perdas pela metade, no precisaria aumentar os plantios para dar sustentabilidade e suprimento demanda brasileira, e

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ainda poderia continuar exportando. Ele indica que o ideal seria que o transporte fosse feito, pelo menos, em veculos isotrmicos. No entanto, grande parte da colheita segue por grandes distncias, em estradas esburacadas e acondicionada em embalagens imprprias. Soma-se a isso a manipulao do produtor, do atravessador, nos centros de distribuio, e, finalmente, no varejo. Muitas vezes o produtor sai do seu pomar e chega numa ceasa e o preo caiu.

Da ele tem duas opes: ou vender com um enorme prejuzo ou jogar fora, observa. Segundo Fernandes, boa parte dessas perdas poderiam ser evitadas se existisse investimento em armazenamento frigorfico. As cmaras frias deveriam ficar, obviamente, nos centros de comercializao no atacado e tambm nos polos de escoamento para exportao, entende. Ele defende que a estrutura seja pblica e para uso coletivo.

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Bountiful fruit basket

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ing is a perennial activity and it normally takes five years for fruit trees to bear fruit. He anticipates that many fruit farms will move to the South, where warmer temperatures are believed to prevail.

ACHILLES HEEL The biggest bottlenecks ofBrazils fruit farming business are the losses incurred during transportation to consumer markets. The president of Ibraf, Moacyr Saraiva Fernandes, classifies the problem is the Achilles Heel of the sector. He notes that in some cases losses amount to 40% of the entire cargo. If we reduced these losses by half, there would be no need to increase our plantations to make the business sustainable, with enough volumes to meet our domestic demand, without interrupting our exports. He understands that minimum transport requirements should include isothermal vehicles. Nevertheless, a huge portion of the crop is hauled over long distances, with roads in very bad conditions, and fruits inadequately packaged. To make things worse, there is inadequate handling by producers, middlemen, distribution centers and, finally, improper retail outlets. Frequently, growers pick up their fruit and take them to the distribution center only to learn that prices have plummeted. There are only two options left, they either sell them at enormous losses, or throw them away, he observes. According to Fernandes, these losses could be prevented almost in their entirety if investment had been made in cold storages. The cold storages should obviously be located around the wholesale centers, and also around the export-oriented transport hubs, he notes. He maintains that these structures should be public and for collective use.

from 4% toe 5%. A factor that accounts for the expansion is the rising domestic consumption. Fruits, along with vegetables, are part of the health food tripod, which also includes dairy products and light meats, observes Fernandes. Besides pursuing healthy foods, the inclusion of fruit in After a decline in 2009, the production of fruit in Brazil the Brazilian diet also stems from the rising purchasing powsoared again in 2010, compared to the previous year. The er of the population, resulting from the low inflation rates figures estimated by the Brazilian Institute of Geography since the Real Plan in 1994. In 2010, surprisingly, class and Statistics (IBGE) point to a total of 43.164 million C showed higher consumption rates compared to classes tons, up 5.17% from the 41.041 million in 2009. The A and B. But those who think that this portion of the planted area reached 2.179 million hectares. population is not concerned with quality The result ranks Brazil as third largest world are wrong, he warns. producer, coming only after China India. Fruit consumption in Brazil is esHARVEST IS The president of the Brazilian Fruit Intimated at 47 kg per person a year. In ESTIMATED AT 43 stitute (Ibraf ), Moacyr Saraiva Fernandes, the words of the president of Ibraf, the MILLION TONS believes that the result in 2010 will have a manner the product is displayed makes repeat in 2011, with production volumes up a difference when it comes to purchasing

Preliminary figures released by IBGE show 5.17% increase in fruit production in 2010

it. Housewives seek practicality, and it is up to us to make things easier, he stresses. In light of this new reality, people are more and more opting for cut, processed and packaged fruit, and for juices and nectars. The geography of our national fruit production business has been changing due to the need to reduce costs. New production hubs are surfacing and others are moving to different places, based on a criterion that should never be overlooked: the proximity to consumer centers, Fernandes notes. Transport, which is sometimes very deficient, from the orchards to the sales outlets, normally results into 35-percent losses. What is also raising concern among the fruit producers is the global warming phenomenon and its possible consequences on fruit farming. If the alarming forecasts confirm, there should be alterations in the production areas over the next decades. The president of Ibraf recalls that fruit farm-

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MULTICOLORIDA - MULTICOLORED Produo brasileira de frutas (em toneladas) Fruta TERRITRIO - OCUPADO TOTAL TERRITORY Produo brasileira de frutas (em hectares) Fruta Laranja Banana Coco Melancia Manga Uva Abacaxi Tangerina Limo Maracuj Mamo Ma Pssego Melo Goiaba Abacate Caqui Figo Pera Marmelo TotalFonte: IBGE

2009 17.618.450 6.783.482 2.978.256 1.973.366 2.056.309 1.792.594 1.094.429 1.365.491 1.197.694 972.437 1.222.885 718.798 402.959 297.377 216.236 171.555 139.089 24.146 14.856 975 41.041.384

2010* 18.982.647 7.451.972 3.083.386 1.960.212 2.056.309 1.792.594 1.094.429 1.269.470 1.197.694 972.437 1.317.194 718.798 402.959 297.377 216.236 171.555 139.089 24.146 14.856 975 43.164.335

Laranja Banana Abacaxi** Coco*** Melancia Mamo Tangerina Uva Manga Limo Ma Maracuj Melo Goiaba Pssego Caqui Abacate Figo Pera Marmelo Total

2009 802.528 483.562 284.951 94.871 74.416 81.677 61.990 54.909 41.388 50.853 34.379 39.081 19.102 17.559 15.048 8.509 8.740 3.072 1.404 211 2.179.250

Fonte: IBGE/Ibraf *Estimativa **Converso: 1 fruto = 2,5 kg, nas regies Sul e Sudeste, exceto Paran (1,6 kg) e Santa Catarina (1,67 kg); 2,1 kg na regio Centro-Oeste; e 1,8 kg para as demais regies. Fonte: FNP ***Converso: 1 fruto = 1 kg (elaborao Ibraf )

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Diversidade de espcies e grande extenso territorial privilegiam a explorao da fruticultura no Brasilcaso de Roraima, onde o governo estadual comanda iniciatiAs dimenses continentais e a diversidade de frutas va com pomares irrigados, tendo como produes principais disponveis para consumo fazem do Brasil um campo proabacaxi, melo, mamo e manga. Em Tocantins, tambm na missor para a expanso da fruticultura. Seja para o mercado local e regional, seja para exportao, o fato que o Pas am- regio Norte, foram implantadas reas com abacaxi voltadas para comercializao no mercado interno. Em Mato Grosso, plia suas reas produtivas a cada ano. Individualmente, So no Centro-Oeste brasileiro, o Frutal foi convidado a realizar Paulo segue como o principal estado de cultivo, com destaum plano de desenvolvimento da atividade, que acabou senque para a colheita de laranja, banana, figo e uvas de mesa. do adiado. Eles querem uma alternativa econmica soja e E so justamente as regies consolidadas que apresentam j que as frutas vm de longe, acharam por bem incentivar o as maiores expanses de pomares. O diretor-geral do Insticultivo, observa Martins. tuto Frutal, Fernando Antnio Mendes Martins, destaca o Para ele, a expanso dos polos produtivos muito imporexemplo que vem do Cear. As empresas esto investindo em tante, porque o consumo de frutas existe em todas as regies. todas as regies do Estado, enfatiza. O mesmo tem sido obMuitas vezes os produtos vm de muiservado, segundo ele, no Rio Grande do Norte, to longe, transportados de maneira inacom ampliao das reas de melo e de mamo, dequada e acabam estragando, justifie mesmo na regio de Petrolina, em PernambuPLANTIO PRXIMO ca. Martins entende que a introduo co, que sofreu com problemas decorrentes da REGIO DE de pomares comerciais nas regies condesvalorizao cambial do dlar em 2009. CONSUMO sumidoras possa fortalecer os mercados De uma maneira geral, explica o diretor DIMINUI PERDAS locais e regionais e, em alguns casos, se do Frutal, a maioria dos estados brasileiros desenvolve projetos ligados fruticultura. o voltar exportao.

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Pomar itinerante

Brazils fruit farming business takes advantage of the diversity of species and huge territorial extensionThe continental dimensions and the diversity of fruits available for consumption make the country an ideal place for expanding the fruit growing business. Whether for the local and regional market, or for export, the country is in fact expanding its planted area year after year. Individually, So Paulo is still the leading producer, where the predominant species are oranges, bananas, figs and table grapes. It is exactly the consolidated regions that boast the biggest orchard expansions. The general director of the Frutal Institute, Fernando Antnio Mendes Martins, points to the example set by the State of Cear. The companies are investing in every region across the State, he stresses. The same, he maintains, has been observed in Rio Grande do Norte, with the expansion of the areas planted with melon and papaya, and in the region of Petrolina, in Pernambuco, which suffered from the devaluation of the dollar in 2009. By and large, explains the Frutal director, the majority of the Brazilian states are developing fruit-oriented projects. It is the case of Roraima, where the state government has undertaken the irrigated orchard initiative, and the main fruits are pineapple, melon, papaya and mango. In Tocantins, also in the North, pineapple crops were established for domestic consumption. In Mato Grosso, in the Brazilian Center-West, Frutal has been invited to devise a plan for the development of fruit farming, but it was postponed. They are pursuing an economic alternative to soybean and, as the fruits come from faraway places, they found it necessary to encourage their cultivation, ORCHARDS NEAR Martins observes. CONSUMPTION In his opinion, the CENTERS REDUCE expansion of the proLOSSES duction hubs plays an important role, since fruits are consumed all over the Country. Frequently, the products come from faraway places, transported in improper manner and end up going bad, he justifies. Martins understands that the establishment of commercial orchards in the consumer regions tends to strengthen the local and regional markets and, in some cases, trigger exports.

Itinerant orchard

De volta ao pratoCom a recuperao dos pases atingidos pela crise econmica mundial, Brasil voltou a lucrar com exportaes de frutasquantidade. Conforme Fernandes, o bom desempenho se O balano das exportaes brasileiras de frutas em 2010 deve substituio de variedades com semente pelas sem, reflete a recuperao econmica dos pases compradores, as apirnicas, o que praticamente duplicou o valor negociamajoritariamente da Unio Europeia, que haviam sido afedo internacionalmente. tados pela crise mundial, deflagrada a partir do segundo seAlgumas espcies importantes conseguiram recuperar mestre de 2008. Conforme dados da Secretaria de Comrcio o mercado em 2010. o caso da banana, que conquistou Exterior (Secex), rgo do Ministrio do Desenvolvimento, clientes na Amrica Latina e encerrou o ano com aumento de Indstria e Comrcio Exterior, o Pas embarcou 759.420 15,24% no faturamento com as vendas extoneladas em 2010, reduo de 2,69% em relao ternas, mesmo com volume 3% menor. A a 2009. Em faturamento, a histria foi outra. manga tambm apresentou bom desempeHouve acrscimo de 8,96%, totalizando VENDAS AO nho, chegando a um incremento de 13,15% US$ 609,612 milhes. EXTERIOR nos embarques e de 23,15% na receita. O presidente do Instituto Brasileiro de RENDERAM US$ Mesmo que 85% da laranja produzida Frutas (Ibraf ), Moacyr Saraiva Fernandes, 609 MILHES no Brasil seja direcionada para a fabricao lembra que a crise no afetou to profundade suco, surpreendeu o fato de ter ocorrido mente a demanda por alimentos, mas sim a elevao substancial nos envios ao exterior da deciso sobre o que seria comprado, em funo fruta in natura: 43,49% em quantidade e 44,44% em valor. dos preos. Ele acredita que em 2011 o Brasil possa aumenO presidente do Ibraf lembra que havia grandes restries ao tar as vendas externas prximo a 10%. Vai depender muito produto por causa da ocorrncia da pinta-preta, doena caudo cmbio, do clima e do mercado, entende. sada pelo fungo Guignardia citricarpa, e que provoca a queda O melo foi o campeo de vendas em 2010, com dos frutos. Algumas cargas chegaram a ser recusadas na Espa177.828 t e faturamento de US$ 121,969 milhes. No entanto, a fruta que teve mais agregao de valor foi a uva. As nha em meados dos anos 2000. Ns conseguimos, atravs do 60.805 t embarcadas representaram US$ 136,648 milhes, trabalho nos packing houses e de plantios diferenciados, voltar a exportar laranja de mesa, afirma. sendo a primeira em receita e ocupando o sexto lugar em

JANELAS A comercializao internacional de frutas frescas requer um planejamento detalhado para que o produtorsaiba identificar o momento certo de vender o seu produto. Moacyr Saraiva Fernandes explica que grande parte dos produtos so colocados no mercado no perodo de entressafra no hemisfrio norte, as chamadas janelas. Voc no vai conseguir exportar as frutas na poca em que eles esto produzindo, destaca. No entanto, alerta o presidente do Ibraf, o mercado exige muita ateno, pois as janelas podem se alterar em funo de problemas climticos e at pelo avano da tecnologia, que proporciona a pesquisa de variedades mais tardias e tambm mais precoces. Foi o que aconteceu em 2009 nos Estados Unidos com a uva. A safra foi mais tardia e, quando fomos vender, no tnhamos mais espao, exemplifica. Outro fator importante a se observar a concorrncia. As frutas tropicais no so privilgio do Brasil e outros pases obtm sucesso com a produo. Fernandes cita o caso da manga, que tem sido cultivada em vrias partes do mundo, como Colmbia, Equador, Mxico, Malsia, Tailndia, Indonsia, Filipinas, Costa do Marfim e Guin. Eles exportam e tambm formam uma janela, observa.

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Making a comeback121.969 million. Nonetheless, the fruit that proportionally generated the most revenue was the grape. The 60,805 tons shipped abroad represented US$ 136.648 million, ranking first in revenue and sixth in quantity. Fernandes understands that the credit of the good performance goes to the replacement of traditional varieties with seedless varieties, the so-called apirenic table grapes, which almost doubled The Brazilian balance of fruit exports in 2010 reflects the internationally negotiated values. the economic recovery of the countries that import our Some important fruit varieties managed to recover the marfruit, most of them from the European Union, which had ket in 2010. It is the case of the banana. The fruit conquered been affected by the global economic crisis that surfaced in clients in Latin America and by year end celebrated a rise of the second half of 2008. According to data from the Brazil15.24% in revenue from foreign sales, in spite of the 3% smallian Secretariat of Foreign Trade (Secex), an organ of the er volume. Mango sales also celebrated a good performance, Ministry of Development, Industry and Foreign Trade, Brazil shipped abroad 759,420 tons in 2010, down 2.69% from with shipments soaring 13.15% and revenue, 23.15%. Though 85% of the oranges produced in Brazil are 2009. In terms of revenue, it was a different story. It was up destined for the juice industry, the surprising fact was the 8.96%, totaling US$ 609.612 million. substantial increase in the shipment of fresh oranges abroad: The president of the Brazilian Fruit Institute (Ibraf ), up 43.49% in quantity and 44.44% in value. The president Moacyr Saraiva Fernandes, notes that the crisis did not of Ibraf recalls that there had been enormous restrictions to have a deep effect on the demand of food, but, in light of the fruit due to the occurrence of black spot, the prices, it had a say in the decision on what disease caused by the fungus Guignardia was to be bought. He believes that in citricarpa, which causes the fruit to fall. 2011 Brazilian foreign fruit sales will FOREIGN SALES Some cargos were not allowed entrance in soar around 10%. It will depend a lot BROUGHT IN US$ Spain in the mid 2000s. Through work on the exchange rate, on the climate conducted in the packing houses and speand market, he comments. 609 MILLION cial planting systems, we managed to export Melons ranked first in sales in 2010, table oranges again he says. with 177,828 tons and revenue of US$

WINDOWS OF OPPORTUNITY International fresh fruit negotiations require careful planning should the producers want to take advantage of timely sales. Moacyr Saraiva Fernandes explains that huge amounts of the products are placed in the market during off-season time in the northern hemisphere, referred to as windows. There is no way exporting fruit during their season, he notes. Nevertheless, the president warns, the market requires much attention as the windows might suffer changes stemming from climate problems and even from technology advances, which may come up with premature or lateMAIS LEVE - ON THE DECLINE Exportaes brasileiras de frutas frescas (em kg) Fruta Melo Banana Manga Ma Limo Uva Laranja Melancia Papaia Abacate Tangerina Abacaxi Figo Outras frutas Coco Goiaba Pomelo Pera Framboesa/amora Outros ctricos Morango Airela e mirtilo Mangosto Ameixa Pssego Kiwi Damasco Cereja Total 2009 2010 Variao (%) -3,31 -3,00 13,15 -7,56 -4,99 11,45 44,44 -27,61 -1,80 -7,93 -55,18 -90,46 -13,31 -17,53 0,13 -3,68 3.200,74 -65,20 -67,33 19,23 -61,87 96,67 -98,71 -92,11 433,33 -84,00 -2,69 183.911.976 177.828.525 143.871.502 139.553.134 110.202.283 124.694.284 98.264.010 66.374.045 54.559.684 26.185.254 39.038.818 27.554.464 2.932.222 4.411.914 19.817.923 1.668.583 989.250 407.193 152.972 2.040 31.222 13.834 2.496 6.249 180 13.500 1.800 21 300 90.839.409 63.060.909 60.805.185 37.821.810 28.261.716 27.057.332 2.699.698 1.977.479 1.889.842 1.446.458 815.874 407.737 147.348 67.335 22.738 10.866 4.519 2.976 2.383 2.208 354 174 142 112 48

varieties. It was just what happened in the United States with the grapes in 2009. The crop matured late and there was no room left for our grapes, he exemplifies. Another relevant factor consists in paying heed to competition. Tropical fruit are not only produced in Brazil, other countries produce them and, frequently, with great success. Fernandes cites the case of the mango, which is cultivated in such different countries as Colombia, Ecuador, Mexico, Malaysia, Thailand, Indonesia, the Philippines, Ivory Coast and Guinea. They all export and have their window, too, he observes.

Inor /Ag. Assmann

A DISTNCIA - BEYOND THE FRONTIERS Exportaes brasileiras de frutas frescas (em US$ FOB) Fruta Melo Banana Manga Ma Limo Uva Laranja Melancia Papaia Abacate Tangerina Abacaxi Figo Outras frutas Coco Goiaba Pomelo Pera Framboesa/amora Outros ctricos Morango Airela e mirtilo Mangosto Ameixa Pssego Kiwi Damasco Cereja Total 2009 122.094.688 39.394.960 97.388.159 56.328.134 43.771.018 110.574.457 11.343.154 15.735.304 34.457.466 3.606.220 3.281.271 10.580.302 7.796.246 2.029.468 165.970 297.764 600 208.488 342.275 8.604 60.618 1.074 28.154 1.979 641 2.872 559.499.886 2010 121.969.814 45.398.163 119.929.762 55.365.805 50.693.603 136.648.806 16.276.736 12.356.105 35.121.752 3.126.434 1.850.034 998.318 7.310.886 1.931.663 121.240 326.364 42.369 15.819 78.874 4.978 9.675 22.239 9.737 1.116 410 307 1.055 72 609.612.136 Variao (%) -0,10 15,24 23,15 -1,71 15,82 23,58 43,49 -21,48 1,93 -13,30 -43,62 -90,56 -6,23 -4,82 -26,95 9,60 6.961,50 -62,17 -98,55 12,45 -63,31 3,91 -98,54 -84,49 64,59 -97,49 8,96

With the recovery of the countries hit by the world economic downturn, Brazil again began to profit from fruit exports

780.413.735 759.420.595

Fonte: Secex - Elaborao: Ibraf - Obs.: As estatsticas de limo e lima foram agrupadas. Caqui est incluso em outras frutas

Fonte: Secex - Elaborao: Ibraf - Obs.: As estatsticas de limo e lima foram agrupadas. Caqui est incluso em outras frutas

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Quebra-cabeaExportao de frutas requer ateno s exigncias comerciais e fitossanitrias de cada pas importadorportar muito mais caso realizasse acordos bilaterais. Para O mercado internacional envolve uma srie de regras a China, por exemplo, s posso exportar banana e abacaxi, e exigncias, que mudam de pas para pas. Na rea de alique no mundo todo tm trnsito livre, destaca. Para ele, o mentos, includa a fruticultura, esses requisitos referem-se Pas est perdendo tempo, pois os concorrentes esto negoa aspectos econmicos e tambm fitossanitrios. Cada item ciando diretamente com os importadores. Foi o que ocorreu possui as suas especificidades, o que torna as transaes cocom o Chile, que est exportando uvas para a China por merciais bastante complexas. No basta ter um comprador para o produto. preciso cumprir com as clusulas impostas meio de um acordo entre os dois pases. Em outros casos, o Brasil consegue vender, mas tem pelo governo da nao importadora. tratamento diferente dos demais exportadores. Fernandes Os Estados Unidos so um dos pases com maiores conta que o Mxico possui acordo bilarestries entrada de frutas. Para grande teral com a Unio Europeia, o que lhe parte dos produtos exigida a adoo EXPECTATIVA proporciona a iseno de taxas alfandegde medidas quarentenrias. So trataDE MUDANA NA rias na venda de limo. Dessa forma no mentos que eliminam riscos de nossas temos condies de concorrer com o Mfrutas levarem pragas e doenas para l. POLTICA EXTERNA xico, constata. O mesmo se d com relaIsso muito caro, e a qualidade tambm DO BRASIL o aos produtos industrializados. O predecai, explica Moacyr Saraiva Fernandes, sidente do Ibraf explica que para esses itens presidente do Instituto Brasileiro de Frutas existem os Sistemas Gerais de Preferncia (SGPs), (Ibraf ). Por outro lado, lembra ele, o Brasil tem firmados entre pases ricos com os em desenvolvimento ou legislaes especficas que atrapalham o comrcio. Ele pobres. Por esses acordos h a iseno ou o desconto de cita o caso da liberao do uso de cloro para a lavagem de tarifas. Hoje no posso exportar suco de maracuj para citros, procedimento que dificulta a comercializao no a Unio Europeia porque eles possuem um SGP especial mercado de orgnicos. com o Equador, a Colmbia e o Peru, exemplifica. Na opinio do presidente do Ibraf, o Brasil poderia ex-

NO AGUARDO Para o presidente do Ibraf, Moacyr Saraiva Fernandes, o que tem dificultado a chegada do Brasil ao mercado internacional a poltica externa implementada pelo governo. Nos ltimos anos, os grandes acordos multilaterais foram privilegiados em detrimento aos acordos bilaterais, enfatiza. No entanto, acredita que com a posse da presidente Dilma Rousseff haja mudana na forma de atuao com o mercado externo. J mandamos sugestes a todos os ministrios envolvidos com a questo, destaca. Outra providncia que compete ao governo federal a definio sobre as molculas ativas para cultivos menores, o que engloba praticamente todas as frutas comerciais. De acordo com Fernandes, o assunto vem sendo discutido h mais de dez anos. Ele entende que, por meio de legislao especfica a ser definida ainda em 2011, ser possvel o uso de agroqumicos mais seletivos e menos agressivos. A Unio Europeia vem impondo restries a determinados defensivos agrcolas. Se eu quiser colocar as minhas frutas l, vou ter que me adaptar, afirma.

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Jigsaw puzzleFruit exports call for attention regarding every importers trade and phytosanitary requirementsBrazil could export much more if the country signed bilatThe international market is laden with requirements, eral agreements. To China, for example, we can only sell which change from country to country. In the area of bananas and pineapples, as they do not face any transport food, including fruit farming, these requirements are restriction around the globe, he stresses. In his opinion, the focused on economic and phytosanitary concerns. There Country is wasting time, simply because many competitors are specifications for each item, which make any comare negotiating directly with the importers. It is the case of mercial transaction rather complex. Having a buyer for Chile, a country that is shipping grapes to China through an the product is not enough. One has to comply with the agreement between the two countries. requirements of the importing country. In other cases, Brazil manages to sell, but does not reThe United States is one of the countries that imposes ceive the treatment bestowed on the competitors. Fernandes the strongest restrictions to the entrance of fruit into that recalls that Mexico signed a bilateral agreement with the Eucountry. For most fruit, quarantine measures are imposed. ropean Union, whereby the country is exempt from import They consist in treatments that eliminate the risk of any taxes levied on lemons. This makes it difficult to compete fruit to carry pests or diseases to that country. It is a very with Mexico, he ascertains. The same holds for industrialexpensive process and normally the quality of the fruit is ized products. The president of Ibraf recalls that for such affected, explains Moacyr Saraiva Fernandes, president of items there is the Generalized System of Preferences (GSP), the Brazilian Fruit Institute (Ibraf ). On the other hand, signed between rich countries and underdehe recalls, Brazil has specific legislation that veloped or poor nations. These agreements disturbs the market. He mentions the case THERE IS provide for tax exemptions or reductions. of the use of chlorine for washing citrus fruit, a procedure that makes the comEXPECTATION FOR A As things are, we are not allowed to export mercialization process difficult in the CHANGE IN BRAZILS passion fruit to the European Union, because of their special GSP with Ecuador, market of organic products. FOREIGN POLICY Colombia and Peru, he exemplifies. The president of Ibraf understands that

AWAITING The president of Ibraf, Moacyr Saraiva Fernandes, blames Brazils foreign policy for the difficulties to reach the international market. Over the past years, the relevant multilateral agreements were privileged to the detriment of bilateral agreements, he emphasizes. Nonetheless, he believes that our newly inaugurated president, Dilma Rousseff, will alter our approaches to the international market. We have already forwarded suggestions to all ministries involved, he says. Another step that is up to the federal government

to take is a definition on the active molecules for minor cultivations, which comprises almost all commercial fruit. According to Fernandes, the subject has been debated for more than ten years. He has it that, through specific legislation to be defined before 2011 comes to a close, it will be possible to resort to more selective and less aggressive agrochemicals. The European Union has been imposing restrictions on certain agrochemicals. If we want to sell our products to that continent, weve got to comply, he concludes.

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Para gringo verIniciativas de promoo das frutas brasileiras no exterior so responsveis pelo crescimento das exportaes do setorO sucesso das frutas brasileiras no exterior se deve muito s iniciativas de apresentao dos produtos aos possveis consumidores. O programa Brazilian Fruit, capitaneado pelo Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf ) e pela Agncia Brasileira de Promoo de Exportaes e Investimentos (Apex-Brasil), o exemplo que melhor demonstra o xito desse tipo de estratgia. A parceria entre as duas entidades foi formada em 1998. Naquele ano, foram exportadas 294.617 toneladas de frutas. Doze anos EM DOZE ANOS DE depois, o Pas conseguiu AES, EMBARQUES incrementar as vendas CRESCERAM 157% externas em 157,76%, embarcando 759.421 toneladas em 2010. O presidente do Ibraf, Moacyr Saraiva Fernandes, destaca que o programa trabalha em duas frentes: a promoo institucional e a promoo de vendas. Ele explica que no primeiro caso as aes se voltam para mostrar ao mundo as virtudes das frutas produzidas no Brasil. Segundo Fernandes, atualmente o trabalho est focado no conceito das superfrutas, que possuem alto valor nutricional e, por isso, conquistaram o paladar das pessoas interessadas em manter hbitos mais saudveis. Esto nessa lista o aa, a acerola, a goiaba vermelha e o mirtilo, entre outras. As iniciativas de promoo de vendas tm por objetivo colocar os exportadores em contato direto com os compradores. Os dois lados vo negociar e a a competitividade sempre fala mais alto, analisa o presidente do Ibraf. Na avaliao de Fernandes, sem a continuidade das atividades, o Brasil no teria conseguido aumentar o volume dos embarques.

Just for showThe credit of the soaring Brazilian fruit exports goes to publicity initiatives such as the promotion of our fruit abroadThe success of Brazilian fruit abroad results from the publicity initiatives abroad and the introduction of the products to prospective consumers. The Brazilian Fruit program, spearheaded by the Brazilian Fruit Institute (Ibraf ) and by the Brazilian Trade and Investment Promotion Agency (Apex Brasil), is an example that best demonstrates the success of such strategy. The partnership between the two entities started in 1998. During that year, fruit exports totaled 294,617 tons. Over the next 12 years, the country managed to increase its foreign sales by 157.76%, shipping abroad 759,421 tons in 2010. The president of Ibraf, Moacyr Saraiva Fernandes, explains that the program is split into two fronts: Institutional promotion and sales promotion. He clarifies that in the first case all initiatives are geared towards making the world aware of the qualities of the fruit produced in Brazil. According to Fernandes, currently the work is focused on the concept of superfruit, with high nutritional value and likely to conquer the palate of discerning consumers concerned with healthy eating habits. The list of these fruit includes aa, acerola, red guava, myrtle and others. TWELVE YEARS OF The sales promotion PROMOTIONAL moves are intended to INITIATIVES bring the exporters in direct contact with the MADE SHIPMENTS buyers. Both sides are RISE 157% supposed to negotiate, and this is where competitiveness comes in, says the president of Ibraf. In his view, if these initiatives had been discontinued, Brazil would not have managed to keep its fruit shipments on the rise.

CRONOGRAMA As aes do Brazilian Fruit so realizadas em etapas. A atual engloba o perodo entre 2010 e2012 e envolve em torno de 140 empresas. Em 2011, o trabalho mais efetivo teve incio com a participao das empresas exportadoras nas duas principais feiras mundiais do setor: a Fruit Logstica, em Berlim, na Alemanha; e a Gulfood, em Dubai, nos Emirados rabes Unidos. A coordenadora de programas de marketing do Ibraf, Stela Del Nery, explica que so realizadas outras atividades. Uma delas o convite a jornalistas estrangeiros para que venham ao Brasil conhecer toda a estrutura de produo. Eles sero os responsveis por divulgar as frutas brasileiras em suas naes. Entre os pases-alvo, segundo Stela, esto frica do Sul, Angola, Alemanha, Arbia Saudita, Canad, Chile, China, Emirados rabes Unidos, Espanha, Frana, Inglaterra, Portugal e Rssia. A mesma estratgia usada com os potenciais compradores. Algumas aes de marketing so feitas com frutas especficas, como a promoo em supermercados e restaurantes de pases determinados. Essa atividade foi realizada, por exemplo, em fevereiro de 2011 na Inglaterra com a apresentao do limo. A coordenadora do Ibraf destaca que o objetivo do Brazilian Fruit, em suas mais variadas iniciativas, fazer com que as empresas de alguma maneira consigam atender ao mercado internacional. Mesmo que ela no tenha potencial para exportar, pode aprender a forma de fazer, ressalta.Slvio vila

CHRONOGRAM All the moves by the Brazilian Fruit are conducted step by step. The current one comprises the 2010 2012 period and involves about 140 companies. In 2011, the most effective work started with the participation of the exporting companies in two major global fairs: Fruit Logistica, in Berlin, Germany; and Gulfood, in Dubai, United Arab Emirates. The coordinator of Ibrafs marketing program, Stela Del Nery, refers to other activities, too. One of them consists in inviting foreign journalists to Brazil and show them our production structure. They are responsible for giving publicity to the Brazilian fruit in their countries. According to Stela, the target countries include South Africa, Angola, Germany, Saudi Arabia, Canada, Chile, China, United Arab Emirates, Spain, France, Britain, Portugal and Russia. The same strategy is used with potential buyers. Some marketing actions are focused on specific fruit species, particularly when it comes to promotions in supermarkets and restaurants in certain countries. Such a promotion, for example, was conducted in Britain when lemons were displayed, in February 2011. The Ibraf coordinator points out that the target of the Brazilian Fruit program, in its several variables, is to put the companies in a position to meet the needs of the international market. Should a company lack the potential for exporting, it could learn how to do it, she concludes.

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Principais frutas Main fruit Abacaxi Pineapple

Barrado no embarque

dos, de 2008 para 2009, naquele Estado, que ento figurava Mesmo que a situao das vendas externas de abacaxi se mostre azeda, passando de US$ 10,5 milhes negociados na quinta posio entre os produtores brasileiros. A constatao feita pelo pesquisador Aristteles Pires de Matos, da em 2009 para US$ 998,3 mil em 2010, conforme dados mesma unidade da Embrapa e que coordena aes do Proda Secretaria de Comrcio Exterior (Secex), a gostosura do grama de Produo Integrada de Abacaxi no Pas, difundinproduto continua sendo bem apreciada no mercado interdo conceitos de sustentabilidade com baixo uso de insumos no. A pequena exportao, que ocorre principalmente para poluentes em vrios estados. a Europa, ainda estaria sofrendo efeitos da crise econmica Ele considera importante o incremento do marketing mundial e do cmbio desfavorvel, alm de outros fatores. na venda externa destacando as caractersticas da fruta e das Enquanto isso no plano domstico, com economia aquecivariedades. Nesse contexto, a Secretaria da Agricultura, Irrida, a produo se estabilizou, aps recuo em 2009, e vem gao e Reforma Agrria da Bahia (Seagri-BA) divulga que a sendo absorvida. variedade Prola, cultivada na regio de Itaberaba, vem conOs nmeros da colheita brasileira, lder mundial na quistando admiradores no continente europeu. cultura, que j estiveram em 1,78 e 1,71 bilho de No mbito dos estados, a liderana frutos em 2007 e 2008, respectivamente, ficana cultura disputada por trs unidaram em 1,47 bilho de unidades em 2009, des. A Paraba encontra-se frente, com segundo pesquisas do Instituto Brasileiro EXPORTAES de Geografia e Estatstica (IBGE). Para os CARAM PARA MENOS 263 milhes de frutos em 2009. O Par lidera em rea (9.978 ha em 2009, mas perodos 2010 e 2011, as estimativas da DE US$ 1 MILHO com tendncia de reduo) e obtm instituio indicam oferta de 1,48 e 1,44 volumes prximos aos paraibanos (241 bilho de frutos respectivamente. A reduo milhes de frutos). Minas Gerais, que foi o em 2009 teria ocorrido por problemas climmaior produtor por volta do ano 2000, tem oscilado ultiticos, de acordo com avaliao do economista Clvis mamente entre o segundo e o terceiro lugares. No peroOliveira de Almeida, da Embrapa Mandioca e Fruticultura, do da anlise, colheu 255 milhes de unidades. Em busca sediada em Cruz das Almas (BA). de crescimento, a Bahia ocupa a quarta posio, com 121 Influiu igualmente no resultado, inclusive nas exportamilhes de frutos. Nas estimativas do IBGE para 2010, o es, a retirada da produo de uma empresa do Cear em ranking da produo fica na seguinte ordem: Paraba (258 decorrncia de problemas com a doena fusariose, causada milhes de frutos), Par (256 milihes), Minas Gerais pelo fungo Fusarium subglutinans. O fato representou a (222 milhes) e Bahia (139 milhes). diminuio de 100 milhes para 17 milhes de frutos colhi-

SUSTENTAO Pequenas cidades, localizadas nos estados com maior produo, tm na cultura um esteio econmico e um motivo de destaque. o caso de Floresta do Araguaia, municpio emancipado em 1993 de Conceio do Araguaia, no Par, com 19 mil habitantes e que, conforme se divulga, tira sustento, emprego e renda da abacaxicultura. Conhecida como a Terra ou a Cidade do Abacaxi, o maior produtor do Estado: obteve 175 milhes de frutos em 2009, enquanto em 2004 chegou a 216 milhes, exportando parte para a Europa desde 1998. Realiza tambm, sempre no ms de julho, o Festival do Abacaxi. A cidade mineira de Monte Alegre de Minas, que j foi a primeira no ranking da cultura em outros perodos, intitula-se Terra da Felicidade e Capital Brasileira do Abacaxi. Em 2009, colheu 96 milhes de frutos. Outras cidades da regio do Tringulo Mineiro, como Frutal e Canpolis, tambm se destacam na atividade. Na Paraba, desponta a pequena Itapororoca, na Zona da Mata, com 15 mil habitantes e 72 milhes de frutos em 2009, ao lado de outros municpios da regio, como Santa Rita e Araagui. Nessa rea, o espao disputado com a cana-de-acar, que tem avanado devido a sua valorizao, mas o abacaxi mantm importncia e apoio, buscando preservar o lugar conquistado, amparado na qualidade da produo. Ao mesmo tempo, conforme constata Aristteles Pires de Matos, da Embrapa, outras pequenas comunidades nas regies Norte e Nordeste tm despertado para a cultura, como o caso de dois distritos Novo Remanso e Vila do Engenho, ambos do municpio de Itacoatiara, no Amazonas. Ali uma produo isolada, numa rea de 1.200 hectares, abastece a capital Manaus e tambm o mercado regional de polpa para merenda escolar, reiterando a fora e a riqueza das frutas tropicais brasileiras.

Com produo nacional estvel, abacaxi tem no mercado domstico seu principal destino, especialmente aps a queda nas exportaes

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tion. During the time of the analysis, its harvest reached 255 million pineapples. Seeking higher production volumes, Bahia now ranks fourth, with 121 million fruit. For 2010, IBGE ranks the producers as follows: Paraba (258 million pieces of fruit), Par (256 million), Minas Gerais (222 million) and Bahia (139 million). DESPENCOU - PLUMMETED Exportaes de abacaxi Ano 2009 2010 US$ FOB 10.580.302 998.318 Peso (kg) 19.817.923 1.889.842

SUSTENANCE The pineapple crop drives the economy of the small towns located in the major producing regions and earns them a prominent position. This is the case of Floresta do Araguaia, which belonged to the town of Conceio do Araguaia, in Par, but was raised to the town status in 1993. Its 19 thousand inhabitants are known to derive their livelihoods, jobs and income from pineapple crops. Known as the Pineapple Land or Pineapple Town, Floresta da Araguaia is the leading pineapple producer in the State: in 2009, its production reached 175 million pieces, whilst in 2004 it was 216 million, and exports to Europe started in 1998. Every year, the Pineapple Festival is held in the month of July. Monte Alegre de Minas, a town in Minas Gerais, which ranked first in the production of pineapples in other periods, claims to be the Land of Happiness and Brazilian Pineapple Capital. In 2009, it harvested 96 million fruit. Other towns in the Tringulo Mineiro region, like Frutal and Canpolis, are also prominent producers. In Paraba, the highlight is the small town of Itapororoca, in Zona da Mata, with 15 thousand people and 72 million pineapples in 2009, alongside other towns across the region, like Santa Rita and Araagui. In this area, there is competition between pineapple and sugarcane, where the latter is making strides due to its everrising economic role, but pineapples are succeeding in retaining their importance, support and market, on the grounds of high quality crops. In the meantime, in the words of Aristteles Pires de Matos, of Embrapa, other small communities spread across the North and Northeast have woken up to the crop, with two districts standing out Novo Remanso and Vila do Engenho, both in the municipality of Itacoatiara, in Amazonas. There, a 1,200-hectare plantation supplies the capital city and the regional pulp market for school meals, attesting to the strength and wealth of Brazils tropical fruits.

Fonte: Secex/MDIC

ESTVEL - STABLE Produo brasileira de abacaxi Ano rea (ha) 65.982 60.176 55.533 55.048 Volume (mil frutos) 1.712.365 1.470.995 1.488.875 1.443.224

Shipment banWith a stable national production, the pineapple is mostly for the domestic market, particularly after the decline in exportsThough foreign pineapple sales may sound sour, plummeting from US$ 10.5 million negotiated in 2009 to US$ 998.3 million in 2010, according to data from the Brazilian Secretariat of Foreign Trade (Secex), the sweetness of this fruit is very appreciated by the domestic market. The small shipments, especially to the European Community, are blamed on the lingering effects of the global economic crisis and the unfavorable exchange rate, among other factors. In the meantime, with the economy picking up steam in the domestic EXPORTS FELL scenario, production got BELOW US$ 1 back on track after the decline in 2009, and is MILLION being absorbed. The figures of the Brazilian crop, leading global producer, which had already reached 1.78 and 1.71 billion fruit in 2007 and 2008, respectively, remained at 1.47 billion pieces in 2009, according to a survey by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). For the 2010 and 2011 seasons, the estimates by the institution point to a total of 1.48 and 1.44 billion fruit respectively. The decline in 2009 is believed to have been caused by climate problems, says economist Clvis Oliveira de Almeida, of Embrapa Cassava and Fruit Farming, based in Cruz das Almas (BA). What also had an influence on the result, including exports, was the decision of a company in Cear to get out of the business due to the attacks of a disease caused by a fungus known as Fusarium subglutinans. The scourge reduced the crop from 100 million to 17 million pieces, from 2008 to 2009, in that State, which then ranked as fifth biggest

2008 2009 2010* 2011*

Fonte: IBGE (Pesquisa Agrcola Municipal) *Estimativas IBGE (Levantamento Sistemtico da Produo)

producer in Brazil. The figures were released by researcher Aristteles Pires de Matos, of the same Embrapa Unit, and coordinator of the Integrated Pineapple Production Program in Brazil, spreading sustainability concepts throughout the states, based on the use of low levels of polluting agrochemicals. He maintains the importance of marketing promotions abroad, focused on the characteristics and variety of the fruit. Within this context, the Secretariat of Agriculture, Irrigation and Land reform of Bahia (Seagri-BA) comments that the Prola variety, cultivated in the region of Itaberaba, is now attracting aficionados in the European continent. Among the different States, the leadership in pineapple production is now pursued by three of them. Paraba is the front runner, with 263 million fruit in 2009. Par is the leader in planted area (9,978 ha in 2009, but the trend is pending downward) and its production volumes do not differ much from the previous State (241 million pieces). Minas Gerais, the leading producer in the year 2000, has recently been occupying either the second or third posi-

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Banana Banana

Cacho fartoProduo brasileira de bananas foi de 7,072 milhes de toneladas em 2010, mantendo o Pas na posio de quinto maior produtor mundialA safra brasileira de bananas dever ser maior em 2011 na comparao com o ano anterior. A colheita prevista de 7,506 milhes de toneladas, 6,14% superior aos 7,072 milhes colhidos em 2010, conforme estimativa do levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). a segunda fruta mais produzida no Pas, s perdendo para a laranja. A vantagem que pode ser colhida o ano todo e em todas as regies do Pas. A oferta s diminui em perodos de frio intenso no Sul e no Sudeste. A regio Nordeste liderou a produo em 2010 com 2,679 milhes de t. Em segundo lugar ficou o Sudeste com 2,261 milhes de t. Na sequncia esto Sul (1,026 milho de t), Norte (845.957 t) e Centro-Oeste (257.612 t). O Estado de So Paulo foi o principal produtor, com 1,271 milho de t, seguido pela Bahia, que registrou volume de 1,079 milho. Em ordem decrescente posicionam-se os estados de Santa Catarina (672.892 t), Minas Gerais (654.314 t), Pernambuco (542.295 t), Par (527.432 t) e Cear (445.169 mil t). A tendncia de crescimento tambm apontada para a rea colhida, que dever abranger 535 mil hectares

em 2011, ultrapassando em 6,95% a extenso de 500 mil ha do perodo antecedente. A rea ocupada pelo bananal dever registrar avano de 5,36%, passando dos 536 mil ha de 2010 para 565 mil na temporada atual. Apenas a produtividade dever regredir em 0,76% na safra corrente, quando deve passar de 14.123 quilos por ha em 2010 para 14.016 kg/ha neste ano. O Brasil o quinto maior produtor mundial, atrs de ndia (36 milhes de t), Filipinas (9,1 milhes de t), China (8,2 milhes de t) e Equador (7,6 milhes de t). De acordo com o pesquisador Edson Perito Amorim, da Embrapa Mandioca e Fruticultura, de Cruz das Almas (Bahia), a falta de variedades melho-

radas com boas caractersticas agroa de 2009, que ficou em US$ (FOB) nmicas um dos obstculos que o 39,394 milhes. Segundo o gerentesetor enfrenta, assim como problemas -executivo do Instituto Brasileiro de no ps-colheita, na comercializao Frutas (Ibraf ), Maurcio Ferraz, do e na conservao dos frutos. Outros total exportado em 2010, 75 mil t entraves so as doenas, em especial a foram destinadas para Argentina e sigatoka-negra, que atinge So Paulo, Uruguai. A fruta saiu da regio Sul, especialmente do Estado de Santa Santa Catarina e Norte do Brasil; a sigatoka-amarela e o mal-do-Panam. Catarina. A Europa importou cerca de 63 mil t. Ferraz explica que os A exportao brasileira de banana negcios foram afetados por probleem 2010 teve queda de 3%, ficando mas climticos, como o excesso em 139.553 toneladas, de chuvas, provocando contra as 143.871 t de 2009. Em a sada de grandes mulreceita, a soma REA E PRODUO tinacionais que atuavam no setor. Alm disso, a de 2010 US$ DEVEM CRESCER valorizao do real tor(FOB) 45,398 EM 2011 nou os preos brasileiros milhes supemenos atrativos. rou em 15,24%

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FAVORVEL Os bons preos pagos pela banana colhida na regio Norte do Estado de Minas Gerais em 2010 estimularam os produtores a investirem mais na atividade nesta safra. Segundo o diretor-presidente da Associao Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte), Dirceu Colares, os bananais foram ampliados em cerca de 10% e renovados. A estimativa de incremento na produo de cerca de 300 toneladas ao ano. A rea cultivada em 2010 era de 11.000 hectares. O aumento da extenso plantada ocorreu em reas novas, onde est sendo implantado o projeto Jaba. Na safra passada, o preo mdio pago pela caixa de banana-prata de 20 quilos foi R$ 18,00, valor 17% maior que o registrado em 2009 e 76% acima do estipulado para cobrir os gastos com a cultura. Cerca de 90% do cultivo na regio de banana-prata. A Abanorte representa cerca de 3.000 produtores, dos quais 500 s plantam banana. A lavoura toda irrigada. As outras frutas cultivadas so limo tahiti, manga, mamo, maracuj, goiaba e melancia. A maioria dos produtores so de porte mdio com propriedades de aproximadamente 100 ha. A fruta comercializada no mercado mineiro e nos estados de Rio de Janeiro, So Paulo e Esprito Santo. Colares destaca que esto obtendo excelentes resultados com a opo pelo controle biolgico, usando

o mnimo necessrio de produtos qumicos. O ganho proporcionado pela adeso Produo Integrada de Frutas (PIF). Atualmente, 3.000 hectares esto aptos certificao do PIF. No entanto, o diretor da Abanorte lamenta que a diferenciao ainda no tenha agregado um valor maior ao produto na hora da comercializao. Um dos fatores que beneficiaram os preos da banana mineira em 2010 foi o aumento da demanda devido reduo da oferta no Vale do Ribeira, situado a 192 quilmetros de So Paulo e 220 quilmetros do Paran. De acordo com a Associao dos Bananicultores do Vale do Ribeira (Abavar), a produo de 2010 teve queda de 40%, provocada pelas enchentes ocorridas nos primeiros meses do ano. O volume produzido foi de 880 mil toneladas. A regio rene em torno de 3.600 produtores, que cultivam 46.000 hectares, dos quais 60% so de nanica e 40% de prata. De acordo com a Abavar, 5% dos fruticultores seguem as normas da PIF e a colheita ocorre o ano todo. A mdia de produo por hectare de 18 toneladas de prata e 30 t de nanica. O mercado interno de So Paulo consome 90% da produo. A expectativa da Abavar que a safra de nanica ser grande no comeo de 2011 e com falta de banana-prata. Isso eleva os preos nos primeiros meses do ano, que devem diminuir com a chegada da safra de prata em agosto.

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Large bunchProduction of bananas in Brazil amounted to 7.072 million tons in 2010, keeping the Country in its position as 5th biggest worldwide producerThe Brazilian banana crop in 2011 is expected to be bigger than last year. Total harvest is estimated at 7.506 million tons, up 6.14% from the 7.072 million tons in 2010, according to a survey by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). It is the second most produced fruit in Brazil, coming only after oranges. Its edge over other fruit lies in the fact that it grows in all regions and is harvested year round. Supplies only decrease during cold winter periods in the South and Southeast. The Northeast was the leader in production in 2010 with 2.679 million tons. It was followed by the Southeast, with 2.261 million tons. The following regions come next: South (1.026 million tons), North (845,957 t) and the Center-West (257,612 t). The State of So Paulo was the main producer with 1.271 million tons, followed by Bahia, where the volume reached 1.079 million. In decreasing order, the following states also produce bananas: Santa Catarina (672,892 t), Minas Gerais (654,314 t), Pernambuco (542,295 t), Par (527.432 t) and Cear (445,169 mil t). The rising trend also holds for the harvested area, which is to reach 535 thousand hectares in 2011, up 6.95% from the 500 thousand hectares in the previous season. Areas devoted to bananas are estimated to soar 5.36%, from 536 thousand hectares in 2010 to 565 thousand in the current season. Only average yields per hectare are reckoned to drop 0.76% in the current crop, falling from 14,123 kilos per ha in 2010 to 14,016 kg/ha this year. Brazil ranks first among the biggest banana producers in the world, coming only after India (36 milPLANTED AREAS lion t), Philippines (9.1 milAND PRODUCTION lion t), China (8.2 million ARE POISED TO SOAR t) and Ecuador (7.6 million t). According to researcher IN 2011 Edson Perito Amorim, of Embrapa Cassava and Fruit Farming, in Cruz das Almas (Bahia), the lack of enhanced varieties with good agronomic characteristics is one of the obstacles faced by the sector, accompanied by post-harvest, commercialization and conservation problems. Other hurdles are diseases, particularly black sigatoka, which infests So Paulo, Santa Catarina and the North of Brazil; yellow sigatoka and the Panama disease. Brazilian banana exports dropped 3% in 2010, remaining at 139,553 tons, compared to 143,871 t in 2009. In revenue, the total in 2010 US$ FOB 45.398 million was up 15.24% from 2009, when it was US$ (FOB) 39.394 million. According to the executive manager of the Brazilian Fruit Institute (Ibraf ), Maurcio Ferraz, of the total volume exported in 2010, 75 thousand tons were destined for Argentina and Uruguay. The bananas were produced in the South, especially in the State of Santa Catarina. Europe imported about 63 thousand tons. Ferraz remarks that the businesses were ill affected by climate problems, like excessive precipitation, resulting into big multinational groups getting out of the business. Furthermore, the high value of the Brazilian currency made Brazilian prices less attractive. RADIOGRAFIA - X-RAY Produo brasileira de banana Descrio Brasil (t) rea plantada (ha) rea colhida (ha) Produtividade (kg/ha) 2010* 536.370 500.732 14.123 2011* 565.137 535.533 14.016 Variao 6,14% 5,36% 6,95% - 0,76% 7.072.076 7.506.187

FAVORABLE The good pricespaid for the bananas produced in the North of Minas Gerais in 2010 encouraged the farmers to invest more in this crop. According to the president of the Central Association of Fruit Growers in North Minas Gerais (Abanorte), Dirceu Colares, the banana plantations were expanded by some 10% and renewed. As a result, production volumes are reckoned to soar about 300 tons a year. The planted are in 2010 reached 11,000 hectares. The biggest area increases occurred in new regions, where the Jaba project is now being implemented. At the previous crop, a 20-kilo box of silver banana sold for an average of R$ 18.00, up 17% from 2009 and 76% above the stipulated production cost. The silver banana variety predominates in about 90% of all cultivations. Abanorte represents about 3,000 producers, of which 500 are entirely devoted to cultivating bananas. The

farms are irrigated. Other fruit cultivated in the region are Tahiti lemon, mango, papaya, guava, passion fruit and watermelon. Medium-scale growers prevail across the region, with farms of approximately 100 hectares. The fruit are sold in Minas Gerais, Rio de Janeiro, So Paulo and Esprito Santo. Colares refers to excellent results achieved through biological control methods, with scarcely any use of agrochemicals. The gain is provided by the adhesion to the Integrated Fruit Production Program (PIF). Currently, 3,000 hectares comply with all the PIF certification standards. Nevertheless, the director of Abanorte regrets that the difference has not yet added any relevant value at commercialization. One of the factors that greatly benefited the prices of the bananas produced in Minas Gerais in 2010 was a significant rise in demand derived from the crop frustration in Vale do Ribeira, situated 192 kilometers

from So Paulo and 220 kilometers from Paran. According to the Banana Growers Association of Vale do Ribeira (Abavar), the crop in 2010 suffered a reduction of 40%, caused by the floods occurred over the first months of the year. Total production reached 880 thousand tons. The region comprises some 3,600 growers, with a planted area of 46,000 hectares, of which 60% are nanica and 40% silver. According to Abavar, 5% of the farmers comply with the PIF standards, and harvest takes place year round. Average yield per hectare reaches 18 tons of silver banana and 30 tons of nanica. The internal market in So Paulo consumes 90% of the entire production. Abavar is expecting a huge nanica crop in early 2011, while there will be shortages of silver bananas. This drives up the prices over the first months of the year, but with the arrival of the silver crop in August, they will go down again.

Fonte: IBGE - Levantamento Sistemtico da Produo Agrcola *Estimativas

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Laranja Orange

Chuva chataCondies climticas desfavorveis na poca da florao levaram diminuio da produo nos pomares de laranjaAs condies climticas prejudicaram a safra brasileira de laranja em 2010 nas principais regies produtoras. Em So Paulo, Estado que detm 80% do parque citrcola comercial do Pas, a colheita atingiu a 297,5 milhes de caixas de 40,8 quilos, queda de 1% em relao s 300 milhes de caixas obtidas em 2009. No levantamento de dezembro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em convnio com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de So Paulo (SAA), foram desconsideradas 22,6 milhes de caixas perdidas e 2,1 milhes de caixas produzidas para consumo domstico. A rea total plantada em So Paulo de 608,6 mil hectares, com pomar produtivo de 555,1 mil ha. A produtividade ficou abaixo da mdia estadual com 1,75 caixa por planta. Do total comercializado, a estimativa que 82,7% tenham sido destinados indstria processadora de suco, o equivalente a 246,1 milhes de caixas. A produo nacional, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), est estimada para 2010 em 18,9 milhes de toneladas em rea cultivada de 802,5 mil ha. No ano anterior, a safra brasileira ficou em 17,6 milhes de t. O engenheiro agrnomo Antnio Marcos Alves de Oliveira, da Coordenadoria de Assistncia Tcnica Integral (Cati), rgo da SAA, que atua em Mogi Mirim, no leste do Estado, explica que no segundo semestre de 2009, no perodo de florao dos ps, ocorreram muitas chuvas, diminuindo em at 30% a produo em algumas regies. Com a safra menor e baixos estoques de suco, o preo da laranja ao produtor melhorou bastante, enfatiza. Segundo ele, citricultores sem contrato com a indstria chegaram a receber R$ 15,00 pela caixa, enquanto aqueles com contrato antigo no passaram de R$ 11,00. As dificuldades enfrentadas pelo setor frearam os investimentos em novos pomares, situao que acabou se revertendo em 2010. Conforme dados da Coordenadoria de Defesa Agropecuria de So Paulo (CDA), em 2009 foram vendidas 5 milhes de mudas de citros e, em 2010, a comercializao subiu para 11 milhes de mudas. Esses nmeros mostram a recuperao do setor em funo da melhora no preo recebido por caixa, destaca. Dessa forma, IBGE ESTIMA a expectativa que haja cresSAFRA DE 18,9 cimento de safra em 2011, MILHES DE tanto que a Conab estima TONELADAS EM para o perodo produo de 353 milhes de caixas no Es2010 tado de So Paulo.

EXPORTAES Em relao ao mercado externo, o ano de 2010 reservou uma grata surpresa: aumento significativo nos embarques de laranja fresca. Conforme dados da Secretaria de Comrcio Exterior (Secex), rgo do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC), foram embarcadas 37,8 mil toneladas da fruta, o que gerou receita de US$ 16,2 milhes. O desempenho foi superior a 2009 em 44,44% do volume e 43,49% do faturamento. O incremento deve-se s melhorias ocorridas no tratamento da fruta nos pomares e nos packing houses. At meados dos anos 2000, havia muitas restries laranja brasileira em funo da ocorrncia da pinta-preta, doena causada pelo fungo Guignardia citricarpa, que provoca a queda dos frutos.Slvio vila

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Tiresome rainUnfavorable climate conditions at blossoming time reduced yields in the orange orchardsThe 2010 orange crop in Brazil suffered huge losses induced by unfavorable climate conditions. In So Paulo, State that is home to 80% of all commercial citrus crops in the Country, harvest amounted to 297.5 million 40.8kilo boxes, down 1% from the 300 million boxes in 2009. The December survey, conducted by the National Supply Company (Conab), jointly with the Secretariat of Agriculture and Supply of So Paulo (SAA), disregarded 22.6 million boxes that got lost and 2.1 million destined for domestic consumption. The total planted area in So Paulo reaches 608.6 thousand hectares, with productive orchards covering an area of 555.1 thousand hectares. Productivity fell below average in the state and remained at 1.75 boxes per plant. Of the total, it is estimated that 82.7%, equivalent to 246.1 boxes, were destined for the juice processing industry. Nationwide, according to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), the production volumes are estimated to reach 18.9 million tons in 2011, harvested from an area of 802.5 thousand hectares. In the previous year, the size of the Brazilian orange crop reached 17.6 million tons. Agronomic engineer Antnio Marcos Alves de Oliveira, member of the Integral Technical Assistance Department (Cati), an organ of the SAA, based IBGE ESTIMATES in Mogi Mirim, east of the THE CROP AT state, explains that in the 18.9 MILLION second half of 2009, at blosTONS IN 2010 soming time, heavy rains occurred, reducing by up to 30% the production volumes in some regions. With the smaller crop and low juice stocks, farm gate orange prices improved considerably, he says. According to him, independent citrus producers, with no industry contract, fetched up to R$ 15.00 a box, while those chained to longterm contracts received no more than R$ 11.00. The difficulties faced by the growers curbed investments in new orchards, a situation that was reversed in 2010. According to data by the So Paulo Agriculture Defense Department (CDA), in 2009 sales of citrus seedlings amounted to 5 million and, in 2010, it was 11 million. These figures attest to the recovery of the sector, as a result of the higher prices per box, he points out. This leads us to expect a rise in the 2011 crop, and Conab openly refers to a crop of 353 million boxes for 2011, in the State of So Paulo.

DO P - TREE BY TREE Produo brasileira de laranja Ano 2007 2008 2009 2010* Toneladas 18.684.985 18.538.084 17.618.450 18.982.647

Fonte: IBGE / *Estimativa

CONQUISTOU - A CONQUEST Exportaes de laranja Ano 2009Slvio vila

Valor (US$ FOB) Volume (kg) 11.343.154 16.276.736 26.185.254 37.821.810

2010Fonte: Secex

EXPORTS Regarding the foreign market, the year 2010 had a pleasant surprise in store: soaring shipments of fresh oranges. According to data released by the Brazilian Secretariat of Foreign Trade (Secex), an organ of the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade (MDIC), 37.8 thousand tons of the fruit were shipped abroad, bringing in revenue of US$ 16.2 million. The performance was up 44.44% in volume and 43.49% in revenue from 2009. The credit of this excellent performance goes to improvements to orchard cultural practices and to packing houses. Until mid-2000, there were an array of restrictions levied on Brazilian oranges by virtue of black spot outbreaks, a disease caused by the fungus Guignardia citricarpa, which causes the fruit to fall from the trees.

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Limo Lemon

Ganhando terrenoSo Paulo ainda domina a rea de limo no Brasil, mas novos pomares se expandem em outros estados

A qualidade do limo colhido em 2010 foi prejudicada pela prolongada estiagem, entre julho e agosto, que atingiu os pomares do Estado de So Paulo, maior produtor do Pas. Conforme as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), a safra foi de 972.437 toneladas, repetindo o desempenho de 2009, em rea plantada de 41.388 hectares. Com relao ao mercado externo, ocorreu queda de 4,99% no volume, tendo sido embarcadas 63.060 t em 2010. A receita apurada no perodo apresentou crescimento de 15,82% frente a 2009, fechando em US$ 50,6 milhes. Os nmeros so da Secretaria de Comrcio Exterior (Secex), vinculada ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC). O presidente da Associao dos Produtores e Exportadores de Limo (Abpel), Waldyr Promcia, destaca que 2010 foi um bom ano para o produtor. Com menos fruta no mercado, a caixa de 27 quilos chegou a ser vendida a R$ 20,00. Em anos anteriores, a melhor mdia nunca havia passado de R$ 14,00, conta. Em janeiro de 2011, por exemplo, a

caixa estava sendo vendida a R$ 10,00. Para o exportador, contudo, a remunerao no foi a esperada. Por causa da baixa qualidade da fruta no se conseguia um preo que compensasse, justifica. No entanto, conforme Promcia, em janeiro de 2011 j podia-se sentir a recuperao do setor. Melhorou a qualidade e tivemos mais demanda, enfatiza. O limo tambm estava sendo prejudicado pela recesso provocada pela crise econmica de 2008 e 2009. Segundo o presidente da Abpel, uma das surpresas ESTIMATIVA entre os mercados consumidores no exterior tem APONTA PARA sido a Inglaterra, que hoje COLHEITA 2010 o melhor comprador IGUAL A DE 2009 do Brasil, ultrapassando a Alemanha. Em fevereiro de 2011, a Abpel realizou uma promoo em escolas na Inglaterra, batizada de Lime Day, dentro do programa setorial Brazilian Fruit. Apresentamos o limo e os alunos criaram as receitas, conta.

EXPANSO So Paulo aindadetm 80% do parque produtivo de limo do Brasil. No entanto, visvel a expanso dos pomares por todo o Pas. Um bom exemplo vem da regio norte de Minas Gerais, impulsionado pelo projeto Jaba, que um grande programa de irrigao na margem do rio So Francisco. Os promotores da iniciativa so a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do So Francisco e do Parnaba (Codevasf ), ligada ao Ministrio da Integrao Nacional, e a Fundao Rural Mineira, vinculada Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuria e Abastecimento de Minas Gerais. Os primeiros trabalhos de implantao comearam h 30 anos. Na

primeira etapa foram abrangidos 19 mil hectares. A segunda fase est em consolidao, com aproximadamente 16 mil ha. A inteno, que era chegar a 100 mil ha na concluso do projeto, passou a ser de 70 mil ha, em funo das restries impostas pelo Cdigo Florestal. O Jaba tem como carro-chefe a fruticultura, principalmente com banana e manga, e atualmente possui reas com cana-de-acar. Entre as frutas cultivadas no norte de Minas, o limo uma das que mais cresce. H sete anos foi criada a Associao dos Produtores de Limo, Manga e Outras Frutas do Jaba (Aslim). O presidente da entidade, Darcy da Silveira Glria, explica que houve toda uma pre-

parao com participao em feiras e visitas a regies produtoras. Em 2004, os associados comearam a exportar. Saiam dois contineres por semana, conta Glria. Depois de usar packing houses alugados ou emprestados, a Aslim construiu a sua prpria estrutura com cmara fria, inaugurada em junho de 2010. Hoje sai do Jaba seis contineres de limo por dia para Salvador (BA) e Santos (SP), comemora. Os associados possuem 3 mil ha em produo, num total de 930 mil ps. Segundo Glria, a tendncia aumentar a rea com limo e tambm as vendas externas, com a implantao de uma empresa exportadora em Jaba, facilitando os embarques.

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Gaining momentumSo Paulo is still the leading lemon producer in Brazil, but new orchards are finding their way into other states

The quality of the lemons harvested in 2010 was affected by the prolonged drought, from July to August, which hit the orchards in the State of So Paulo, leading producer in the Country. According to estimates by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), the crop amounted to 972,437 tons, a repeat of the performance in 2009, from a planted area of 41,388 hectares. As to the foreign market, there was a 4.99% decline in volume, and 63,060 t were shipped in 2010. Revenue derived from the exports was up 15.82% from 2009, totaling US$ 50.6 million. The figures were released by the Brazilian Secretariat of Foreign Trade (Secex), an organ of the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade (MDIC). The president of the Association of Lemon Producers and Exporters (Abpel), Waldyr Promcia, emphasizes that 2010 was a good year for the producers. With less fruit in the market, a 27-kg box sold for R$ 20.00. In previous years, the highest average had never exceeded R$ 14.00, he remarks. In January 2011, for example, a box was selling for R$ 10.00. SIZE OF 2010 The remuneration for the exporters, nonetheCROP ON A PAR less, lagged behind their expectations. In light WITH 2009 of the low quality of the fruit, no compensatory prices were achieved, he justifies. Nevertheless, according to Promcia, by January 2011, there were strong signs of recovery. Quality improved and so did demand, he stresses. Lemon sales were also caught in the net of the ripple effects of the 2008 and 2009 economic downturn. According to the president of Abpel, Britain has come as a surprise among the foreign consumers, and is now the leading buyer of Brazilian lemons, surpassing Germany. In February 2011 Abpel conducted promotional works, christened Lime Day, in British schools, , within the context of the Brazilian Fruit program. We introduced the lemon, and the students came up with the recipes, he says.

Inor /Ag. Assmann

EXPANSIONSo Paulo is still home to 80% of Brazils lemon production park. Nevertheless, there is no doubt about the expansion of the orchards across the entire Country. A good example comes from the North of Minas Gerais, driven by the Jaba project, which consists in a huge irrigation program alongside the So Francisco River. The initiative is under the responsibility of the Development Company for the So francisco and Parnaba River Valleys (Codevasf ), an organ of the National Integration Ministry, and Fundao Rural Mineira, linked to the Secretariat of Agriculture, Livestock and Food Supply of Minas Gerais. The first implementation works started 30 years ago. The first step involved 19 thousand hectares. The second step is now going through its consolidation phase, comprising approximately 16 thousand hectares. The target of 100 thousand hectares by the conclusion of the project, was reduced to 70 thousand by virtue of restrictions imposed by the Forestry Code. Fruit farming is Jabas flagship,

SEM NOVIDADES NO NOVELTIES Produo brasileira de limo Ano 2007 2008 2009 2010* Toneladas 1.018.703 965.333 972.437 972.437

Fonte: IBGE / * Estimativa

ROTA DE SADA - EXIT ROUTE Exportaes de limo Ano 2009 2010Fonte: Secex

Valor (US$ FOB) Volume (kg) 43.771.018 50.693.603 66.374.045 63.060.909

particularly bananas and mangos and, more recently, sugar cane plantations, too. Among the fruit cultivated in North Minas Gerais, lemon crops are constantly soaring. Seven years ago, the Association of Lemon, Mango and other Jaba Project Fruit Producers (Aslim) was created. The president of the entity, Darcy da Silveira Glria, explains that the long preparation work included attendance at fairs and visits to fruit producing regions. In 2004, the associate members began shipping their products abroad. Initially, it was two containers per week, Glria recalls. After resorting to leased or rented packing houses, Aslim built its own structure, equipped with a cold storage, inaugurated in June 2010. Now it is six lemon containers a day that leave Jaba for Salvador (BA) and Santos (SP), she celebrates. The affiliated members have 3 thousand hectares under production, totaling 930 thousand plants. According to Glria, the trend is for lemon planted areas to increase and exports are supposed to follow suit, through the implantation of an export company in Jaba, which is supposed to pave the way for shipments abroad.

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Ma Apple

CastigadaClima inadequado o responsvel pela queda de at 25% na produo brasileira de ma na safra 2010/11

Ao contrrio do ciclo anterior, a produo de ma da safra 2010/11 vai amargar queda no volume total entre 20% e 25%. A cultura foi prejudicada, principalmente, pela ocorrncia de granizo e geadas tardias em algumas regies e pela temporada atual ser novamente de alternncia para a variedade fuji, relata Pierre Nicolas Prs, presidente da Associao Brasileira de Produtores de Ma (ABPM). Pela estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), o recuo da produo dever ser de 8,70%. A safra atual dever ser composta pelos seguintes tipos de ma: 62% de gala, 32% de fuji e 6% de outras variedades. A colheita de 2009/10 rendeu 1,274 milho de toneladas, superando em 4,44% a temporada 2008/09, que produziu 1,220 milho de t. De acordo com Prs, o resultado foi beneficiado pelas condies climticas, que favoreceram a gerao de frutos com tamanho maior. O ano tambm foi de recuperao de alternancia da variedade fuji. Os pomares da fruta esto concentrados na regio Sul, que respondeu por 1,272 milho de t em 2009/10. Santa Catarina colheu 680 mil t, seguida de Rio Grande do Sul (537.507 t) e Paran (55.350 t). O Estado de So Paulo, com 1.848 t, o nico que aparece como produtor da regio Sudeste, conforme o IBGE. O ciclo passado registrou produtividade mdia de 33,1 t por hectare. A rea total plantada ocupou 30.154 ha. O pre-

sidente da ABPM explica que no h levantamento das reas plantadas que ainda no entraram em produo, mas considera-se que essas macieiras ocupem entre 5% e 10% da rea total. O IBGE apura percentual menor, em torno de 1,66%. Os fatores mais comuns que impedem uma rea de ser colhida so granizo severo, geada tardia e se o pomar no tiver entrado em produo. Dependendo do tipo de muda, os primeiros frutos comeam a ser produzidos entre o segundo e o quarto ano de plantio. Os nmeros referentes s reas colhida e plantada em 2009/10 tm a ver SETOR GERA apenas com os pomares ainda no pro176 MIL EMPREGOS dutivos, j que no DIRETOS E foram relatadas perdas INDIRETOS significativas por granizo e geada na referida temporada, observa. Segundo Prs, o consumo aparente de cerca de 4,94 quilos por habitante ao ano. Estudo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), da economista Vera Regina Carvalho, de julho de 2010, aponta que o segmento da ma gera, direta e indiretamente, cerca de 176.500 empregos.

EM QUEDA O Brasil exportou 90.839 toneladas de mas em 2010, 7,5% inferior s 98.264 t comercializadas noano anterior. Em valor, a queda foi de 1,7%, rendendo US$ 55,365 milhes, em 2010, ante US$ 56,328 milhes em 2009. Principalmente a valorizao do cmbio brasileiro tem desestimulado, nos ltimos anos, a exportao em volume, esclarece Pierre Nicolas Prs, presidente da ABPM. Do total negociado, 80,2% foi comprado por pases que integram a Unio Europeia e 3,6% pela Comunidade dos Estados Independentes, com a Rssia representando quase 100% desse percentual menor. A Gergia tambm adquiriu um pequeno volume. Os demais destinos foram sia (8,09%); Oriente Mdio (4,5%); frica (2%); Nafta, que abrange Estados Unidos, Canad e Mxico (1,28%); e outros mercados (0,34%). Conforme Prs, as variedades exportadas so principalmente as que compem o grupo da gala, representando cerca de 75%. A fuji responde por 15% e outras variedades, 10%. Em 2011, deveremos ter queda no volume exportado em relao a 2009, especialmente em funo da valorizao da moeda nacional frente ao euro, estima. O Brasil importou 76.879 t de mas em 2010. Desse volume, 63% vieram da Argentina, 30,24% do Chile, 3,51% da Frana, 1,58% da Itlia e 1,66% de outras origens. A compra externa representou US$ 60,046 milhes, tornando a balana comercial do produto deficitria. Resultado totalmente atrelado moeda brasileira, que est valorizada, destaca Prs. As duas variedades mais compradas so Red delicious, que compe a principal oferta da Argentina, e gala, que o grosso da oferta de pases como Chile, Frana e Itlia. difcil, segundo o presidente da ABPM, estimar como a importao vai se comportar em 2011. O cmbio poder estimular um aumento. Por outro lado, a Europa tem estoque de mas em torno de 10% inferior ao de 2010 e os Estados Unidos, cerca de 3% menor, pondera.

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ON THE DECLINE Brazil exported 90,839 tons of apples in 2010, down7.5% from the 98,264 t sold the previous year. In value, the fall reached 1.7%, bringing in US$ 55.365 million in 2010, against US$ 56.328 million in 2009. Basically, it is the Brazilian exchange rate policy that has been discouraging export initiatives over the past few years, clarifies Pierre Nicolas Prs, president of ABPM. Of the total shipments, 80.2% were destined for the European Union countries and 3.6% for the Community of Independent States, with Russia accounting for almost 100% of this minor percentage. Georgia has also acquired a small volume. The other destinations were Asia (8.09%); Middle East (4.5%); Africa (2%); Nafta, comprising the United States, Canada and Mexico (1.28%); and other markets (0.34%). According to Prs, the most exported varieties belong to the gala group, corresponding to 75%. Fuji accounts for 15% and the other varieties, for 10%. In 2011, exports will certainly be smaller than in 2009, particularly by virtue of the high values of the national currency against the euro, he reckons. Brazil imported 76,879 t of apples in 2010. Of this volume, 63% came from Argentina, 30.24% from Chile, 3.51% from France, 1.58% from Italy and 1.66% from other origins. Foreign purchases amounted to US$ 60.046 million, causing a deficit to the trade balance of this fruit. A result chained to the now high valued Brazilian currency, says Prs. The two most purchased varieties are Red delicious, especially from Argentina, and gala, mostly supplied by Chile, France and Italy. At the moment, the ABPM comments, there is no way estimating how apple imports are going to fare in 2011. The exchange rate may push imports up. On the other hand, the apple stocks in Europe are 10% smaller than in 2010, and in the United States they are 3% lower, he ponders.

NA SEQUNCIA IN THE SEQUENCE Histrico da produo brasileira Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Volume (t) 850.535 863.019 1.115.379 1.124.155 1.220.499 1.274.705 1.163.819 *

Fonte: IBGE / *Estimativa

Severely affectedby Rio Grande do Sul (537,507 t) and Paran (55,350 t). The State of de So Paulo, with 1,848 t, is the only state in the Southeast that produces apples, from IBGE sources. Average yields in the previous season reached 33.1 t per hectare. The total planted area occupied 30,154 hectares. The Contrary to the previous year, the 2010/11 apple crop president of ABPM explains that there is no survey of the plantis 20% to 25% smaller than last year. The plantations ed areas that have not started producing yet, but it is believed were particularly damaged by untimely hailstorms and that these apple trees correspond from 5% to 10% of the total, frost conditions in some regions and