anuariocafe1969

234
1969 ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO CAFÉ BUREAU PAN -AMERICANO DO CAFÉ no 33

description

café

Transcript of anuariocafe1969

  • 1969ANURIO ESTATSTICO DO CAF

    BUREAU PAN-AMERICANO DO CAF no 33

  • 1j

  • PREOS MDIOS MENSAIS DE ALGUNS TIF1953-

    Cents por libra

    90

    1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961

  • S DE CAF NO MERCADO DE NOVA YORK970

    Cents por libra90

    1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970

  • 1969

    No. 33

    ANURIO ESTATSTICO DO CAF

    BUREAU PAN-AMERICANO DO CAFE120 Wall Street

    New York, New York 10005

    ENTIDADE FORMADA PELOS GOVERNOS DOS SEGUINTES PASES PRODU-TORES DE CAF: BRASIL, COLMBIA, COSTA RICA, CUBA, EL SALVADOR,EQUADOR, GUATEMALA, HAIT, HONDURAS, MXICO, PANAM, PERU. RE-PUBLICA DOMINICANA E VENEZUELA.

  • ^Pan American Coffee Bureau 1968, 1969, 1970New York, N.Y. 10005

    Library of Congress Catalog Card No. 48-36927

    Permisso para citar, duplicar ou reproduzir serlivremente concedida, mediante prvia solicitaoao Bureau Pan-Americano do Caf. que tem osdireitos autorais desta publicao.

    Manufactured ByNEWTYPE. ING.

    Wallington, N.J. 07055

  • ContextoPagina

    LISTA DOS GRFICOS viiiLISTA DAS TABELAS DO TEXTO jxINTRODUO . . . .

    . xi

    UNIDADES E FATORES DE CONVERSO USADOS NO ANURIO xiiASPECTOS DE DESTAQUE, 1969 1

    Organizao Internacional do Caf 1Produo Mundial 2Recapitulao do Comrcio Mundial do Caf 2Movimentos dos Preos 2Mercado dos Estados Unidos 3Mercado do Canad 4Mercado Europeu 4Reino Unido 4Outros Mercados 4

    ORGANIZAO INTERNACIONAL DO CAF 5Introduo 5Quotas, Exoneraes e Sistema de Seletividade

    . 5

    Fundo de Diversificao 10Comit de Promoo Mundial do Caf 11Conselho Internacional do Caf e Junta Executiva da OIC 11Diretor Executivo da OIC 12Sumrio das Resolues Adotadas nas Reunies 14a. e 15a. do Conselho Internacional do

    Caf 12Participantes do Convnio de 1968 13Apndice A Resoluo No. 206 (Metas de Produo e Poltica de Estoques) 16Apndice B Resoluo No. 208 (Selos de Exportao de Caf para 1968/69) 20Apndice C Resoluo No. 215 (Estimativa do Total das Importaes e Exportaes

    Mundiais para 1969/70) 20Apndice D Resoluo No. 216 (Quotas de Exportao para 1969/70) 20Apndice E Resoluo No. 217 (Quotas Anuais e Trimestrais de Exportao para" 1969/70,

    por pases) 23

    Apndice F Resoluo No. 218 (Sistema de Quota-Preo para o Ajustamento da Ofertade Caf 23

    Apndice G Resoluo No. 219 (Registro e Proteo de Contratos) 29

    PRODUO MUNDIAL 31Tendncias da Produo Mundial Exportvel 31Estimativas da Produo Mundial Exportvel * 32Brasil . 32

    Colmbia 33Outros Produtores do Hemisfrio Ocidental 34Mxico 34El Salvador 34

    Guatemala 34Honduras . . . 35Nicargua 35Costa Rica . 35

    v

  • CONTEXTO (Continuao)

    PginaCuba 35Panam 35Repblica Dominicana 35Haiti 35

    Equador ; 35Per 35Venezuela 36r

    Africa 36Costa do Marfim 36Angola 36Uganda 36Etipia 37Guin . 37Tanznia 37Repblica Centro-Africana 37Togo 37Burundi 38Ruanda 38Repblica Malgaxe 38Congo (Kinshasa) 38Camares 38Qunia 38Serra Lea 38sia e Oceania 39Indonsia 30,ndia 29Imen 39Filipinas 29Outros Pases da sia e da Oceania 29Excedentes de Caf 29

    RECAPITULAO DO COMERCIO MUNDIAL DO CAFE' 43Importaes e Exportaes de Caf 43Valor das Exportaes e das Importaes 46

    Receita do Caf dos Pases Produtores da Amrica Latina 47

    MOVIMENTOS DOS PREOS 49Introduo 49

    Movimento Geral dos Preos em 1969, segundo o Indicador de Preos da OIC 50Preos de Importao, 1969 52Preos dos Disponveis, 1969 53Preos no Varejo, 1969 57Mercado a Trmo 59

    MERCADO DOS ESTADOS UNIDOS 62Introduo 62Comrcio do Caf nos Estados Unidos, 1969 62Importaes de Caf Verde 64Importaes de Caf Torrado 68Importaes de Caf Solvel 68Exportaes e Reexportaes de Caf dos Estados Unidos 69

    vi

  • CONTEXTO (Continuao)

    PginaTorrao de Caf nos Estados Unidos

    , 69

    Estoques de Caf Verde 70Consumo do Caf: Total e Per Capita 72Estimativas do Consumo do Caf Torrado nos Estados Unidos 74Estimativas do Consumo do Caf Solvel nos Estados Unidos 75Indstria do Caf nos Estados Unidos 77Compras de Caf para Consumo nos Lares e Preos no Varejo 78Consumo de Caf Per Capita em Xcaras 83

    MERCADO DO CANADA 85Importaes de Caf Verde 85Importaes Lquidas de Caf 86Valor e Preos das Importaes de Caf 86Processamento de Caf no Canad e Importaes de Caf Processado 87Consumo Total e Per Capita de Caf 88Mercado do Varejo Compras para consumo nos lares 89Preos no Varejo 90

    MERCADO EUROPEU 92Importaes de Caf 92

    Q-lRepblica Federal da Alemanha yo

    Frana 94

    Itlia : 94

    Suia 94

    Holanda 94

    Blgica rDinamarca 9 ~>

    Suia 9^

    Espanha 9 **

    Finlndia 9^

    Noruega 9*> .

    .

    { Qf,ustria yK}

    Portugal 96

    Pases da Europa Oriental 9^

    Outros Pases Europeus 9^

    MERCADO DO REINO UNIDO 97

    OUTROS MERCADOS 104Austrlia 104

    Israel 104

    Japo 104

    Nova Zelndia ^4

    Repblica Sul-Africana ^4

    vii

  • Lista dos GrficosNo. Pagina

    1 Volume da Produo Mundial de Caf Exportvel, 1953-1969 312 Hemisfrio Ocidental Safras Totais de Caf. 1969-70 333 Africa - Safras Totais de Caf, 1969-70 37

    4 Oferta e Procura Mundiais, 1952-53 - 1969-70 41

    5 Volume das Exportaes Mundiais de Caf Verde, 1968 e 1969 446 Volume das Importaes Mundiais de Caf Verde, 1968 e 1969 457 Volume das Exportaes de Caf da Amrica Latina, 1967-69 458 Valor das Exportaes de Caf da Amrica Latina, 1967-69 469 Importncia das Exportaes de Caf para os Pases Cafeicultores da Amrica Latina

    1969 47

    10 Consumo Mundial do Caf, 1943-1969 4811 Comparao dos Preos do Caf, 1967-1969 4912 Preos Indicativos da OIC, outubro/68 maio/70 5113 Preos do Caf no Mercado da Praa de Nova York: 1953-1970 5414 Preos do Caf no Mercado da Praa de Nova York, 1968 e 1969 5615 Estados Unidos: Importaes de Caf Verde, 1967-1969 6416 Estados Unidos: Fontes de Importaes de Caf, 1968 e 1969 64

    17 Estados Unidos: Importaes de Caf Solvel, 1963-1969 6918 Estados Unidos: Exportaes de Caf Solvel, 1963-1969 7019 Estados Unidos: Importaes, Torraes e Estoques, 1959-1970 7120 Consumo Aparente da Populao Civil, 1969 7221 Estados Unidos: Consumo Per Capita do Caf, 1959-1969 7322 Estados Unidos: Equivalentes de Caf Verde das Compras para Consumo nos Lares,

    1968 e 1969 74

    23 Gastos dos Lares com o Caf, 1968 e 1969 79

    24 Compras de Caf por Famlia versus Receita Disponvel para Gastos. 1958-1969 8025 Consumo de Caf Segundo os Locais, 1969 e 1970 8326 Estados Unidos: Consumo do Caf segundo as Idades, Inverno de 1969-70 8427 Canad: Fontes de Importao de Caf Verde, 1956-1969 8528 Canad: Importaes Lquidas Per Capita de todos os Cafs, 1963-1969 8629 Canad: Equivalentes de Caf Verde das Compras para Consumo nos Lares, 1968 e 1969 .... 8930 Europa: Fontes de Importao de Caf, 1958-1969 9231 Europa: Importaes Lquidas de Caf Verde Per Capita, 1963-1969 93

    viii

  • Lista das Tabelas do TextoPgina

    Tabela 1 Quotas Bsicas de Exportao da OIC, 1962 e 1968 6Tabela 2 OIC: Recapitulao dos Ajustamentos Lquidos Quota Anual de 1969/70 14Tabela 3 Estimativas da Produo Mundial Exportvel de Caf Verde, 1969/70 32Tabela 4 Distribuio da Produo Mundial Exportvel, 1969/70 38Tabela 5 Suprimentos e Distribuio Mundiais de Caf Verde, de 1947/48 a 1969/70 40Tabela 6 pocas de Colheita e de Exportao de Caf 42Tabela 7 Exportaes e Importaes Mundiais de Caf Verde, por Pases ou Regies,

    1959/1969 43Tabela 8 Exportaes e Importaes Mundiais de Caf Verde, por Pases ou Regies,

    1959 e 1969 44Tabela 9 Distribuio Percentual das Exportaes e das Importaes Mundiais Anuais de

    Caf Verde, por Pases ou Regies, 1959/1969 46Tabela 10 Estados Unidos: Exportaes para 14 Pases Latino-Americanos Cafeicultores e

    Importaes Procedentes dos mesmos 48Tabela 11 ndices do Volume Anual das Exportaes e das Importaes Mundiais de Caf

    Verde, por Pases ou Regies, 1959-1969 48Tabela 12 Estados Unidos: Preos Mdios Mensais das Importaes de Caf Verde,

    1968 e 1969 53

    Tabela 13 Mercado da Praa de Nova York: Comparao das Mdias dos Preos Mensaisde Cafs Representativos, entre Janeiro e Dezembro, seus Mximos e MnimosAnuais e suas Mdias Anuais, 1968 e 1969 55

    Tabela 14 Mercado da Praa de Nova York: ndices das Mdias Anuais dos Preos de CafsRepresentativos em Comparao com os MAMS, 1954-1969 56

    Tabela 15 Estados Unidos: Ajustamento Estacionai dos Preos Mdios Mensais do CafVerde Importado, 1969 57

    Tabela 16 Estados Unidos: Preos Mdios Mensais do Caf Regular no Varejo, Enlatadoe Empacotado, 1969 e 1968 , 58

    Tabela 17 Estados Unidos: Preos Mdios Mensais do Caf Solvel no Varejo, 1969 e 1968 .... 58Tabela 18 Estados Unidos: Preos Mdios no Varejo do Caf Regular, em Latas e em Pacotes,

    Meses Representativos, 1958-1969 59"Tabela 19 Estados Unidos: Comparao entre as Mdias Anuais dos Preos no Varejo e

    dos Preos das Importaes, 1953-1969 59

    Tabela 20 Mercado a Trmo de Nova York: Vendas e Entregas de Caf na Bolsa de Cafe Acar, 1968 e 1969 60

    Tabela 21 London Terminal Market: Preos do Contrato de Robustas, 1969 61Tabela 22 Estados Unidos: Exportaes e Reexportaes de Cafs, 1968 e 1969 63

    Tabela 23 Estados Unidos: Importaes de Cafs, 1968 e 1969 63

    Tabela 24 Estados Unidos: Comrcio do Caf Verde, 1965-1969 63Tabela 25 Estados Unidos: Importaes de Caf Verde Ajustadas pelas Mudanas dos Esto-

    ques, 1962-1969 63

    Tabela 26 Estados Unidos: Proporo das Importaes de Caf Verde Procedentes dos Pro-dutores Africanos, 1951-1969 65

    Tabela 27 Estados Unidos: Importaes de Caf Verde dos Principais Pases Produtores,1968 e 1969 ..." 65

    Tabela 28 Estados Unidos: Volume Total das Importaes de Caf Verde, 1954-1969 66Tabela 29 Estados Unidos: Valor Total das Importaes de Caf Verde, 1954-1969 66

    Tabela 30 Estados Unidos: Importaes de Caf Verde dos Grupos de Cafs do Indicador

    dos Preos da OIC, 1959-1969 67

    Tabela 31 Estados Unidos: Comrcio do Caf Torrado, 1965-1969 . . 67

    ix

  • LISTA DAS TABELAS DO TEXTO (Continuao)

    PaginaTabela 32 Estados Unidos: Comrcio do Caf Solvel, 1965-1969 68Tabela 33 Estados Unidos: Torraes e Estoques de Caf Verde, 1965-1969 70Tabela 34 Estados Unidos: Estimativa da Distribuio de Caf Verde pelos Locais de Con-

    sumo, 1969 e 1968 74Tabela 35 Estados Unidos: Consumo do Caf, 1969 e 1968 75Tabela 36 Estados Unidos: Consumo Percentual do Caf Regular e do Caf Solvel,

    1953-1970 76

    Tabela 37 Estados Unidos: Compras de Caf Regular e de Caf Solvel para Consumo nosLares, 1951-1969 77

    Tabela 38 Estados Unidos: ndice de Extrao de Caf Solvel com Relao ao Caf VerdeUtilizado, 1951-1969 78

    Tabela 39 Canad: Volume das Importaes de Caf Verde, 1969 e 1968 85Tabela 40 Canad: Valor das Importaes de Caf Verde, 1969 e 1968 86Tabela 41 Canad: Preo Mdio do Caf Importado, por libra, 1961-1969 87Tabela 42 Canad: Volume do Caf Processado no Pas, 1961-1969 87Tabela 43 Canad: Produo de Caf Torrado e Importaes de Caf Torrado, 1961-1969 88Tabela 44 Canad: Abastecimentos lquidos de Caf Solvel, 1961-1969 88Tabela 45 Canad: Compras de Caf para Consumo nos Lares, 1969 e 1968 89Tabela 46 Canad: Preos do Caf no Varejo, 1961-1969 90Tabela 47 Canad: Preos Mdios dos Consumidores, 1969 e 1968 91Tabela 48 Europa: Importaes de Caf Verde, 1931 e 1946-1969 92Tabela 49 Europa: Importaes de Robustas, 1961-1969 93Tabela 50 Reino Unido: Elasticidades Estimadas dos Preos e das Receitas 98Tabela 51 Reino Unido: ndices Anuais dos Preos Mdios Ajustados, das Compras e da

    Procura, 1960-1966 98

    Tabela 52 Reino Unido: Consumo de Bebidas nos Lares, pelas Regies e pelo Tipo de Area,1966 99

    Tabela 53 Reino Unido: Variaes Geogrficas no Consumo do Caf e do Ch, nos Lares, 1966. 100Tabela 54 Reino Unido: Consumo de Bebidas nos Lares, pela Composio dos Mesmos, 1966 . . 100Tabela 55 Reino Unido: Consumo de Bebidas pelas Estaes, 1966 101

    x

  • Introduo

    O "Anurio Estatstico do Caf, 1969" a33a. edio anual de uma srie de compilaese anlises dos aspectos relativos produo, aoconsumo e aos preos do caf, preparadas pelopessoal do Departamento de Estatsticas ePesquisas Econmicas do Bureau Pan-Americanodo Caf, como se vem fazendo desde o incioda publicao dessa srie, em 1948.

    O Anurio de 1969 estruturalmente seme-lhante ao de 1968, mantendo uma continuidadebsica com relao s edies anteriores, de

    modo que os leitores possam dispor de umasequncia histrica de dados. Esta edio, con-tm, entretanto, vrias inovaes: o mercadoda Europa, em virtude de sua importncia cada

    vez maior, foi tratado de maneira mais ampla,apresentando-se um captulo inteiro sbre o

    Reino Unido. E de esperar-se que futuramenteoutros pases possam ter tambm uma cober-tura de maior escopo. Pela primeira vez, oAnurio de 1969 tambm editado em por-tuges e em espanhol.

    Os comentrios sbre os dados e seu trata-mento se limitam aos seus aspectos tcnicos,no se fazendo nenhuma referncia polticado caf dos pases produtores ou dos pasesconsumidores, ou indstria e ao comrciodsses pases. Os dados oficiais sbre o comrcio,a produo, a exportao, o consumo e ospreos do caf so usados sempre que possvel,e, nos casos em que tais dados no puderam serobtidos, o Departamento de Estatsticas e Pes-quisas Econmicas preparou estimativaspertinentes.

    O Departamento de Estatsticas e PesquisasEconmicas deseja manifestar o seu agradeci-mento pela cooperao prestada pelos outros

    Departamentos do Bureau, e por outras or-ganizaes, tais como entidades governamentais,

    associaes do caf, firmas da indstria docaf, organizaes privadas de pesquisa e a

    Organizao Internacional do Caf.

    Departamento de Estatsticas e Pesquisas Econmicasdo Bureau Pan-Americano do Caf

    Nova York, maio de 1969

    xi

  • Unidades e Fatores de Converso

    Usados no Anurio

    "Saca", unidade tradicional bsica nas estatsti-cas do caf, significa uma saca de 60 quilos, ou132,276 libras de caf verde. A saca de 60 quilos usada na maioria dos pases produtores, mas

    alguns dles usam sacas de diferentes psos,

    de 69, 70 ou mesmo 80 quilos, e nesses casos ascifras que aparecem no texto do Anurio repre-sentam converses em sacas de 60 quilos.

    Os valores em dinheiro foram convertidos,na maioria dos casos, em dlares e cents, para

    se facilitarem as comparaes dlares ecents dos Estados Unidos, a no ser que seespecifique de outra maneira.

    O processamento de caf verde em caf torradoe em caf solvel reduz o pso do produto. OConvnio Internacional do Caf adotou osseguintes padres de converso:

    O pso do caf regular 16% menor do queo pso do caf verde utilizado na sua produo,e o pso do caf solvel 1/3 menor do que ocaf verde utilizado na sua produo. Para seconverter o caf verde em caf torrado regular,

    multiplica-se o pso do caf verde por 0,84;para se converter o caf verde em caf solvel

    multiplica-se o pso do caf verde por 0,3333.Para se converter caf torrado em caf verde,

    multiplica-se o pso do caf verde por 1,19;

    para se converter o caf solvel em caf verde,multiplica-se o pso do solvel por 3.

    Os seguintes fatores podem tambm ser utiliza-dos: para se converter libras de caf solvel emsacas de caf verde, multiplica-se o pso dosolvel por 0,02267985 (o que corresponde amultiplicar por 3 e dividir por 132,276); para

    se converter sacas de caf verde em libras desolvel, multiplica-se nmero de sacas por44,092 (o que corresponde a multiplicar por132,276 e dividir por 3).

    As relaes acima mencionadas, relativas aocaf torrado e ao caf solvel, so as usadas

    no texto do Anurio, exceto no clculo doConsumo Aparente da Populao Civil do Mer-cado dos Estados Unidos, em que se empregamas taxas reais estimadas de extrao de cafsolvel. Essas taxas, como se ver do Captulosobre o Mercado dos Estados Unidos, resultamde maiores ndices de rendimento conseguidospela indstria do caf dos Estados Unidos, emconjunto, na produo de caf solvel extra-do do caf verde.

    Finalmente, a tonelada mtrica de caf utilizada em certas partes agrcolas e financeiras:

    equivalente a 16,6666 sacas de 60 quilos.

    Nota sobre a Edio em Portugus

    Algumas tabelas em anexo s Resoluesdo Conselho Internacional do Caf aparecemem ingls, como constam dos respectivos docu-mentos da OIC, e nas Tabelas do Apndicefoi mantida a ordem dos pases do originalem ingls, para facilitar-se o trabalho deimpresso.

    xii

  • Aspectos de Destaque,

    1969

    O ano de 1969 foi um perodo de dramticasocorrncias no mundo do caf. Em maio, vriospases produtores reuniram-se em Genebra,Suia, para tratar do problema da baixa dospreos em consequncia dos excessivos estoquesmundiais de caf. Em razo da severa geadano Brasil, os preos comearam a subir emjulho, e em setembro, em virtude do sistema dequota-preo da OIC, comearam a aumentaras disponibilidades de caf, com o fim de sedeterem os preos, que estavam subindo rpida-mente ante a possibilidade de escassez de cafverde.

    Antes de 1969, a economia mundial do cafparecia orientada no sentido da estabilizaoordenada da oferta e da procura, num equilbriomundial entre os abastecimentos e o consumo.Por outro lado, os consumidores comearam apreocupar-se cada vez mais com a alta dos preosdo caf verde. O tempo incerto e inclemente doBrasil simplesmente apressou as mudanas dastendncias, perturbando as expectativas possveisde um mercado estvel nos anos seguintes.

    A geada de 1953 no Brasil ensinou inds-tria do caf uma importante lio o mautempo pode causar inesperadamente umaescassez de caf verde. Os pases produtores,sem o benefcio de uma organizao inter-nacional de planejamento e cordenao, incre-mentaram o plantio de cafeeiros, os quais co-mearam a produzir comercialmente nos arre-dores de 1960, chegando os estoques mundiaisa 60.000.000 de sacas nesse ano e a 80.000.000

    de sacas em 1966.

    Em 1967, essa situao comeou a modificar-se. As atividades da OIC, a geada de 1963 no

    Brasil, o aumento da procura mundial e os

    esforos unilaterais dos pases.

    produtores,

    principalmente do Brasil, na reduo de sua

    produo, tiveram o efeito coletivo de diminuir

    o vasto reservatrio dos excedentes de caf.

    A nova tendncia poderia ter continuadoordenadamente, alcanando-se um equilbrio

    satisfatrio entre a oferta e a procura.

    Mas as foras da natureza constituem sempre

    um repto para o homem certamente para o

    homem do caf. A geada de 1969 no Brasiltalvez seja considerada, em retrospecto, a maisdesastrosa da histria recente. Os preossubiram, a indstria mundial do caf procurandosolucionar o problema das flutuaes e da in-certeza dos suprimentos atravs da OrganizaoInternacional do Caf.

    Em 1969, o outro lado da moeda aprocura pareceu mais brilhante. As importa-es mundiais de caf verde baixaram a53.000.000 de sacas, depois do mximo de56.000.000 registrado em 1968, mas a diferenafoi simplesmente atribuda utilizao dosestoques nos pases consumidores, especial-mente nos Estados Unidos. As importaesmundiais, tomando-se em conta as mudanasnos estoques, indicaram um maior consumo.

    Todavia, as expectativas de uma procura cadavez maior no se confirmaram. O consumo nosEstados Unidos continuou a diminuir em 1969,e a OIC, atravs do Comit de PromooMundial do Caf, destinou fundos realiza-o de um estudo das causas da diminuiodo consumo e adoo de medidas capazesde inverter essa tendncia. Em 1969, a Sucia,o pas com o mais alto consumo per capitade caf, pela primeira vez, depois de vriosanos, tambm registrou um declnio nessacategoria.

    Apresenta-se, a seguir, um sumrio de cadacaptulo do Anurio de 1969.

    Organizao Internacional do Caf

    A OIC realizou as tarefas de que foi devida-mente incumbida em 1969, ano de contrastessbitos e profundos. O mundo do caf iniciouo ano com a determinao de resolver o pro-blema crnico dos excedentes e dos preosbaixos. No transcurso do ano, entretanto, asperspectivas mudaram: os preos do caf verdecomearam a ser afetados pelas notcias desevera geada ocorrida no Brasil, e os supri-mentos de caf verde, at ento consideradossuficientes para as necessidades mundiais, co-

    mearam a parecer insuficientes.

    O Conselho Internacional do Caf, naResoluo No. 216, fixou a quota inicial para

    1969/70 em 46.000.000 de sacas, com umareserva de 2.000.000 de sacas que se tornariam

    disponveis de acordo com as condies domercado, especificadas pela referida Resoluo.Essa quota inicial de 1969/70 foi inferior em

    1

  • crca de 1.300.000 sacas de 1968/69. O sistemade quota-preo foi ajustado como se indica naResoluo No. 218, estabelecendo-se para

    1969/70 novos mximos e mnimos para os preosindicativos dos quatro grupos de cafs. Durante

    o primeiro trimestre do ano cafeeiro de 1969/70,de acordo com a mesma Resoluo No. 218,

    o reajustamento de 2,75% das quotas foi efe-tuado duas vzes, liberando-se o total de 2.530.-

    000 sacas, e mais 500.000 sacas foram distribudas

    na base pro-rata entre os produtores, de acordocom a Resoluo No. 216.

    O Comit de Promoo Mundial do Cafauspiciou uma campanha na Tcheco-Eslov-quia, sendo essa a primeira do seu gnero arealizar-se num pas da Europa Oriental. Em1968/69, o CPMC destinou $5.800.000, de con-tribuies regulares e especiais, consecu-

    o de programas promocionais em oito pases

    e continuao de atividades especficas de

    promoo na Dinamarca, na Sucia e naNoruega.

    Produo Mundial

    A produo mundial exportvel de caf verdedever ser de 45,800.000 em 1969/70. sse totalrepresenta um aumento de 2.800.000 sacas, ou

    6,5%, em relao ao total de 1968/69. O aumento em grande parte devido a uma moderadaexpanso da safra exportvel do Brasil.

    Espera-se que a produo exportvel dospases do Hemisfrio Ocidental seja de 26.400.000sacas, e a dos pases do Hemisfrio Oriental de19.500.000 sacas aproximadamente, 17.200.000das quais dos pases africanos.

    Segundo o Departamento de Agriculturados Estados Unidos, os excedentes disponveis

    no como de 1969/70 (carryover) eram de46.100.000 sacas, de modo que, com a produototal estimada de 64.000.000 em 1969/70, asdisponibilidades totais no referido ano sero

    de 110.100.000 sacas. Deduzindo-se as exporta-es, de 56.200.000 sacas, e o consumo internonos pases produtores, de 18.200.000 sacas, osestoques existentes no fim do ano de 1969/70devero ser de 35.800.000 sacas.

    Recapitularo do Comrcio Mundialdo Caf

    A receita estrangeira dos pases cafeicultoresem 1969 obtida com suas exportaes de caf

    estimada em i~2.400.000 quase igual receitaestimada de 1968. A receita do caf em 1968representou 1,1% do valor do comrcio mundial,calculado em 212.500.000.000. Em 1969, as cifrascorrespondentes foram 1,0% e $243.000.000.000.Os pases do Hemisfrio Ocidental receberam51.600.000.000 com seus embarques de cafem 1969, quase tanto como em 1968.

    Cinco pases da Amrica Latina obtiverammais de 30% de sua receita estrangeira com assuas exportaes de caf de 34,5% a 56,9% do total.O valor das importaes e dos servios for-

    necidos aos Estados Unidos em 1969 por 14pases cafeicultores latino-americanos foi de

    53.800.000.000, ao passo que o valor das ex-

    portaes e servios fornecidos pelos Estados

    Unidos a sses pases foi de 53.940.000.000,indic;mdo-se, portanto, em conjunto, um saldofavorvel aos Estados Unidos de 5144.000.000;os Estados Unidos tiveram um saldo favorvelcom sete dsses pases e um deficit com seis

    outros. O maior deficit registrou-se com a Ve-nezuela, que exporta uma grande quantidade

    de petrleo para os Estados Unidos, seu valor

    excedendo substancialmente o das exporta-es americanas para a Venezuela. Os quatorzepases cafeicultores da Amrica Latina re-ceberam 10, 5% do total das exportaes dosEstados Unidos em 1969, ao passo que seusembarques de caf e de outras mercadoriaspara os Estados Unidos representaram 11,6% dototal das importaes norte-americanas. Nos

    ltimos anos, a participao dos pases ca-feicultores no comrcio de importao e ex-portao dos Estados Unidos diminuiu um tanto.Em 1969, os pases cafeicultores da AmricaLatina receberam mais de 17% das exportaes

    dos Estados Unidos e seus produtos constitu-ram um pouco mais de 21% das importaesnorte-americanas.

    Movimento dos PreosA tendncia dos preos do caf na praa, emconjunto, foi melhor em 1969 do que em 1968.Todavia, a melhoria no afetou igualmente todos

    os cafs. Durante a itima parte do ano. ospreos de todos os cafs no mercado dos dis-ponveis foram influenciados pela geada doBrasil, os dos Arbicas com altas de 18 a 27%no fim do ano,',e os Robustas com altas de 9%em relao aos preos do como do ano.

    2

  • Durante o ano de 1969, o preo mdio dasimportaes norte-americanas de caf verdefoi de 33,40 cents por libra, crca de 1,6% abaixode cifra correspondente a 1968. A mdia mensaldos preos baixou em meados do ano, massubiu perceptivelmente no ltimo trimestre, emconsequncia das notcias da geada no Brasil.Entre os preos de janeiro e os de dezembro,observou-se uma alta de 4,55 cents por libra.

    Os preos dos cafs do Brasil na praa subiramquase 28% entre janeiro e dezembro de 1969; oMAMS da Colmbia subiu mais de 27%; os"Outros Suaves" subiram 20% aproximadamente;e os Robustas e os Arbicas africanos, espe-cialmente stes ltimos, seguiram tendnciassemelhantes.

    Segundo a "Market Research Corporation ofAmerica", o preo mdio do caf regular novarejo, tanto em pacotes como em latas, foi de67,5 cents por libra em 1969, preo sse que

    representa uma diminuio de 0,2 de 1 cent,ou 0,3%, em relao ao preo de 1968. O preomdio do caf solvel foi de 33,0 cents porunidade de 2 onas, isto , 2,1 cents, ou 6,8%.acima de preo de 1968.

    As mdias mensais dos preos do caf regularvariaram um pouco em relao mdia anual;as do caf solvel flutuaram dentro de umamargem de 2,9 cents por unidade de 2 onas.O preo do caf regular em lata foi de 67,5cents por libra em maro e 71,1 cents em dezem-

    bro; seu preo mdio anual foi de 68,2 centspor libra, tomando-se como base os preos

    trimestrais. O preo por libra do caf regularem pacote foi de 64,5 cents em maro e de

    69,5 cents em dezembro, e sua mdia anual de

    65,4 cents. O diferencial entre o preo mdioanual do caf regular na praa e o preo mdioanual de importao de caf verde aumentou,

    de 33,6 cents em 1968 para 34,1 cents em 1969.

    Na Blsa de Caf e Acar de Nova Yorksomente foram negociados 68 lotes de caf

    (17.000 sacas) em 1969, todos no Contrato "U".

    Em contraste, no London Terminal Marketforam negociados em 1969 48.357 lotes de

    Robustas.

    Mercado dos Estados Unidos

    O agregado das importaes norte-americanasde todos os tipos de cafs em 1969 ascendeu

    a 21.200.000 de sacas em equivalentes de cafverde. Essa quantidade representa uma di-minuio de 18,4% em relao de 1968, quefoi de 26.000.000 de sacas. As importaesde caf verde, de 20.200.000 sacas, constituramquase 96% do total das importaes. Em cincodos ltimos sete anos, as chegadas de caf verdenos Estados Unidos tm diminudo. O total de1969 foi 20,3% menor do que o de 1968, o qualestabeleceu um recorde mximo, de modoque grande parte do declnio de 1969 foi devido alta cifra relativa ao ano anterior.

    As importaes norte-americanas de caf verderepresentaram 38,0% das importaes mundiaisem 1969, ao passo que representaram 45,4% dototal mundial em 1968, 42,8% em 1967 e 44,3%em 1966. No perodo de 1959 a 1963, as impor-taes de caf dos Estados Unidos representa-ram, em mdia, 52,1% do total mundial. Ospases cafeicultores do Hemisfrio Ocidentalcontinuaram sendo em 1969 os principaisfornecedores de caf dos Estados Unidos, comuma participao de crca de 65% do mercadonorte-americano, mais ou menos a mesma doano anterior. A participao dos pases doHemisfrio Ocidental no mercado dos EstadosUnidos tem diminudo nos ltimos anos; em1962, era de 77,9% do total. A participaodos produtores africanos em 1969 foi de quase

    30% do mercado norte-americano, na mesmaproporo de 1968.

    O Consumo Aparente da Populao Civil(CA.P.C.) baixou ao nvel de 21.523.000 sacasem 1969 um declnio de 2,7% em relao

    cifra de 1968. O consumo "per capita baixoua 14,3 libras. O consumo de caf nos setoresmais importantes do mercado foi mais ou menoso mesmo do ano anterior: 65% nos lares, 14%nos restaurantes e stios de fornecimentopblico de alimentos, 19% no trabalho, e osrestantes 20% nas instituies e na fabricaode extratos e condimentos.

    A famlia mdia norte-americana gastou em1969 519.77 nas compras de caf, contra 519,98em 1968. As donas de casa continuaramcomprando mais caf regular enlatado do queempacotado, especialmente nos tamanhosmaiores. O consumo de caf descafeinadocontinuou aumentando, constituindo 3% domercado do caf regular e 18% do mercado

    3

  • do caf solvel. O caf liofilizado, introduzi-do nacionalmente no mercado em 1968. re-presentou em 1969 20% do consumo do cafsolvel.

    Num dia tpico de inverno de 1970. o consumomdio do caf por pessoa, da populao de10 anos para cima, foi de 2,57 xcaras, abaixo

    da cifra correspondente de 1968, de 2,68 xcaras,

    e muito menor do que a do mximo de 3,12xcaras registrado no inverno de 1962.

    A quantidade de caf verde utilizada no pro-cessamento do caf solvel aumentou em 1969.Esse foi o segundo aumento anual desde 1962,quando a torrao de caf verde para a fabri-cao de caf solvel alcanou o mximo de4.082.000 sacas. Em 1969, os fabricantes decaf solvel processaram crca de 3.500.000sacas, ou 17% de todo o caf verde processadonos Estados Unidos, contra o total de 3.800.000

    sacas de caf verde processado em 1965, quetambm representou 17% de todo o caf verdeprocessado no referido ano.

    /Mercado do Canad

    As importaes de caf verde no Canadem 1969 foram estimadas em 1.360.000 sacas,

    total que representa um declinio de 2,3% em

    relao ao alto recorde registrado em 1968.

    Os pases cafeicultores do Hemisfrio Ocidentalcontinuaram sendo os maiores fornecedores

    de caf verde do Canad, sendo a sua partici-pao de 73,9% do total importado pelo pas.O valor das importaes canadenses de cafverde em 1969 foi de $69.900.000, isto .$2.200.000, ou 3,0%, inferior ao valor das im-portaes de 1968.

    Os suprimentos liquidos de todos os cafsbaixaram ligeiramente em 1969 no Canad,tendo a diminuio das importaes no setordo caf verde excedido os pequenos aumentosdas importaes de caf torrado e solvel. Oprocessamento de caf verde baixou quase 1%,e a produo de caf regular baixou 5%, aopasso que a do caf solvel aumentou 8% emrelao de 1968. Em conjunto, o consumodo caf do Canad em 1969, em equivalentesde caf verde, foi de 1.450.000 sacas, ou 9,1libras por pessoa. O consumo per capita de1968 foi de 9,5 libras.

    As compras de caf para consumo nos lares

    canadenses foi de 64.700.000 libras de cafregular e de 155.000.000 unidades de 2 onasde caf solvel, no mercado do varejo no Can-ad em 1969. Essas compras representaram67% do consumo total do pas.

    Reino Unido

    As importaes de caf verde no Reino Unidoalcanaram o total de 1.700.000 sacas em 1969,total sse que excedeu em 11% o do anoanterior. Crca de 3/4 dessas importaes pro-cederam dos produtores africanos (Uganda.Qunia e OAMCAF) e do Brasil. Uma indi-cao de ampla aceitao do caf solvel noReino Unido pode ser observada na composi-o das importaes de caf verde: duranteo ano cafeeiro de 1968/69, os Robustas repre-sentaram 53% das mesmas. Apesar do aumentoregistrado nos timos anos no consumo docaf. o ndice per capita do mesmo continuabaixo: as autoridades britnicas notam queem 1968 o consumo per capita em trmos decaf verde foi de 3,4 libras, 3,3 libras das quaiscorrespondentes ao caf solvel.

    Mercado Europeu

    Os pases europeus em 1969 importaram27.200.000 sacas de caf verde, total que cons-tituiu um nvo recorde, crca de 8% acimado recorde anterior, ocorrido em 1968. O au-mento de 1969 foi tambm o dcimo segundoanual consecutivo. As importaes de Robustas

    representaram 27, 0% do total, um pouco menosdo que ano anterior. Os produtores do Hem-isfrio Ocidental forneceram 65% do caf verdeimportado pelos mercados europeus: os africanosforneceram 30% e os asiticos 5%. A Suciacontinuou sendo o pas com o mais alto consu-

    mo per capita do mundo, com quase 30 librasde caf verde.

    Oufros /Mercados

    Embora os dados relativos s importaesde outros pases tenham continuado escassos,alguns outros mercados, alm dos norte-americanos e dos europeus, acham-se includosneste Anurio. Registraram-se aumentos nasimportaes de caf verde de 1969 em relaos de 1968, no Japo e na Austrlia, ao passoque houve declnios nas da Nova Zelndia e daRepblica Sul-Africana.

    4

  • OrganizaoInternacional do Caf

    Introduo

    Em 30 de setembro de 1969 terminou o pri-meiro ano do "Convnio Internacional doCaf, 1968", em vigor at 30 de setembro de1973. O nvo Convnio entrou em operaonum perodo de economia mundial do cafcaracterizado por uma super-produo crnica,mas nos fins de 1969, em consequncia de umacombinao de fatores, as perspectivas relativasaos suprimentos de caf se modificaram. Amudana da situao foi iniciada com a severageada ocorrida nas reas principais de cultivodo caf do Brasil, e, em lugar do declnio dospreos, que era o principal problema at ento,comeou a surgir a preocupao de que osabastecimentos mundiais do caf, para satisfazera procura presente e a procura estimada futura,no seriam suficientes. Neste capitulo, sero tra-

    tados os aspectos relativos a essa situao, no

    perodo de 1 de outubro de 1968 a 30 de se-tembro de 1969, o primeiro ano do convnio

    de 1968, com referncias tambm a fatosocorridos antes e depois dsse perodo.

    Quotas, exoneraes e sistema de selectividade

    O Convnio de 1962 entrou em operao numapoca em que os excedentes de caf estavamcausando o declnio dos preos. Temia-se

    que as economias de muitos pases em desen-

    volvimento sofreriam em consequncia da di-

    minuio da sua receita estrangeira. Nessas con-

    dies, uma das tarefas iniciais da Organizao

    Internacional do Caf (OIC), organismo execu-

    tivo do Convnio, foi o de corrigir o desequi-

    lbrio entre os suprimentos disponveis e a pro-

    cura, ao mesmo tempo estabelecendo uma es-

    trutura de preos equitativos para .produtores

    e consumidores. Adotou-se para a consecu-

    o de tal fim um sistema de quotas de expor-

    tao segundo o qual seriam liberadas quan-

    tidades de caf correspondentes s necessi-

    dades da demanda, determinando a OIC o volume

    dos embarques de cada produtor numa basetrimestral. A quota de cada pas produtorfoi baseada primriamente nos dados da sua

    produo nos anos imediatamente anteriores

    ao Convnio de 1962, alterando-se essa fr-mula em alguns casos por motivo de circuns-tncias excepcionais.

    As quotas bsicas do Convnio de 1962 forammantidas durante todo o perodo de vignciado Convnio e, em virtude da flutuao daprocura de um ano para outro, aplicadas numabase pro-rata s estimativas da procura emcada ano subsequente. Embora as quotasbsicas tivessem sido expressas em trmos ab-solutos, tornou-se importante para cada pasa sua parte percentual da quota mundial em cadaano. Como as quotas anuais tm diferido dasquotas bsicas, a parte percentual das quotas

    bsicas globais, tanto no Convnio de 1962como no de 1968, tem sido aplicada numa basepro-rata s quotas anuais. A tabela I contmas modificaes nas distribuies das quotaspara os dois primeiros anos do Convnio de1968. As diferenas de quotas entre os dois Con-vnios compreendem reajustamentos j levadosa efeito atravs do sistema de exoneraes. Aflexibilidade que tem caracterizado a questo

    das quotas de exportao realizada atravs

    (1) das exoneraes das obrigaes concedidaspara se aliviarem os problemas crticos de v-

    rios pases produtores e (2) dos reajustamentosde quotas anuais resultantes dos movimentosdos preos, acima ou abaixo dos mximos emnimos estabelecidos para os quatro gruposde cafs, dentro de certos limites durante umdeterminado nmero de dias do mercado (Sis-tema de Seletividade).

    Embora as exoneraes tenham ressaltado aflexibilidade do Convnio, sua finalidade temsido a de evitar que os Membros do Convniosofram srias dificuldades e injustias. As

    exoneraes foram estabelecidas pela Reso-

    luo No. 157 (4 de dezembro de 1967) a qualaparece no Apndice H do Captulo I doAnurio de 1967.

    Em vista das dificuldades observadas na defini-o e na concesso de exoneraes durante a

    vigncia do Convnio de 1962, o Artigo 57 doConvnio de 1968 trata das. exoneraes doseguinte modo:

    (1) O Conselho pode, por maioria distribudade dois teros, dispensar um Membro deuma obrigao em virtude de circun-

    stncias excepcionais ou de emergncia,

    5

  • 6

  • co

    oo

    H

    O

    cr

    H(Ai

    03OBi

    es

    soT3

    cS

    < O =5

    C CS360O

    03

    CS

    ri. u

    Ooocs

    O

    a co

    CS CSoo

    -a3 ctJ o oo

    ooo CS

    pI CS

    UUOr-DUQOeuDO 00_

    c

  • razes de fora maior, obrigaes cons-

    titucionais ou obrigaes internacionais

    decorrentes da Carta das Naes Unidas

    com respeito a territrios administrados

    sob o regime de tutela.

    (2) Ao conceder dispensa a um Membro, oConselho deve indicar explicitamente os

    trmos, as condies e o prazo de dura-

    o da dispensa.

    (3) O Conselho no considera pedidos de dis-pensa de obrigaes relativas a quotas,

    fundamentados na existncia, num pasMembro, em um ou mais anos, de produ-o exportvel superior s respectivas

    exportaes permitidas, ou que sejamconsequncia do no cumprimento peloMembro das disposies dos Artigos 48e 49.

    Durante o ano cafeeiro de 1968/69, vrias

    ocorrncias relacionadas OIC, que registramos

    a seguir em ordem cronolgica, tiveram a vercom as alteraes nas quotas de exportaes.

    (1) 1 de outubro de 1968:

    O Convnio Internacional do Caf, re-negociado em 1968, entrou em vigor"provisoriamente", com a aprovao de59 dos 66 pases signatrios do Convniode 1962.

    (2) 4 de novembro de 1968:

    As quotas do Grupo "Suaves Colom-bianos" foram reajustadas com umaadio de 219.425 sacas, tendo a mdiados preos indicativos de 15 dias domercado, em 28 de outubro, sido de

    43,43c, isto , 18 pontos acima do mxi-mo para sse Grupo. O aumento dasquotas, a ser aplicado no primeiro tri-

    mestre (outubro/dezembro) do anocafeeiro 1968/69, foi o seguinte:

    Colmbia 179.436 sacasQunia 22.045 sacasTanznia 17.944 sacas

    Total 219.425 sacas

    (3) 30 de dezembro de 1968:

    Nessa data, o nvo Convnio Interna-cional do Caf de 1968 entrou em vigor,em base "definitiva".

    (4) 16 de janeiro de 1969:

    O perodo de 15 dias do mercado iniciadoem 26 de dezembro para os "OutrosSuaves" registrou o preo mdio de37.22C trs pontos abaixo do limitemnimo para sse Grupo, requerendo-se uma reduo de 3%, ou 292.608 sacasnas quotas respectivas, aplicvel ao

    trimestre de janeiro/maro; todavia, aJunta Executiva da OIC decidiu nofazer a reduo, em vista das condi-

    es extraordinrias do mercado,achando-se ento iminente a greve nas

    docas do Atlntico e do Gfo do Mxiconos Estados Unidos.

    (5) 28 de maro de 1969:

    O Conselho Internacional do Cafestabeleceu as estimativas preliminares

    da procura mundial no ano cafeeiro de1972/73, adotando tambm uma polticade estoques para os Membros Exporta-dores da OIC. A procura dos mercadosde quota e dos pases do Anexo B doConvnio foi estimada em 59.145.000sacas, e o consumo dos pases produtores

    estimado em 21.042.000 sacas, ou seja

    um consumo mundial de 80.187.000sacas, ficando 40.000.000 de sacas, ou

    50% do total, mantidas nos pases ex-portadores, cada um dles determinandoas medidas apropriadas ao ajustamentoentre a sua produo e as reservasdesejveis.

    (6) 21 de abril de 1969:

    Terminou nesse dia o perodo de 15dias do mercado iniciado em 28 de mar-o para os "Robustas", registrando-se

    o preo mdio de 30,05C, 45 pontosabaixo do limite mnimo para sse Grupo.

    (7) 27 de abril de 1969:

    A quota de exportao dos "Robustas"foi reduzida em 347.000 sacas.

    (8) 29 de abril de 1969:

    As quotas de exportao dos "OutrosSuaves" foram reduzidas em 291.000

    sacas, ou 3%, em consequncia da mdiade 36,92C registrada no perodo de 15dias do mercado terminado em 23 de

    8

  • abril, 33 pontos abaixo do limite mni-mo dsse Grupo.

    (9) 15 de maio de 1969:

    Representantes do Brasil, da Colmbia,de El Salvador, da Etipia, da Guate-mala, da Costa do Marfim, de Portugale de Uganda reuniram-se em Genebra,Suia, para discutir as medidas neces-srias reverso da tendncia de baixados preos do caf.

    (10) 16 de maio de 1969:

    Terminou o perodo de 15 dias do mer-cado iniciado em 28 de abril para osRobustas, registrando-se o preo mdiode 29.43C, ou 107 pontos abaixo dolimite mnimo para sse Grupo.

    (11) 18 de maio de 1969:

    Os principais produtores de caf, re-unidos em Genebra, chegaram a umacordo, recomendando a reduo de1.000.000 de sacas nas quotas de ex-portao de 1968/69. Essa quantidade

    de caf constituiria um "estoque dereserva", fora do mercado, sendo liberadade acordo com certas condies. Esse

    caf, retido nos pases consumidores,

    no seria psto no mercado antes doprimeiro trimestre do ano cafeeiro de1969/70.

    (12) 22 de maio de 1969:

    As quotas de exportao dos Robustas

    foram reduzidas em 231.383 sacas, ou

    2,0%, em consequncia da contagem de

    preos dirios no perodo de 15 dias

    do mercado terminado no dia 16 demaio, cuja mdia foi de 29,43C, ou 107pontos abaixo do limite mnimo parasse Grupo.

    (13) 26 de maio de 1969:

    As quotas de exportao dos "Outros

    Suaves" foram reduzidas em 194.073

    sacas, em consequncia da contagem

    dos preos dirios no perodo de 15

    dias do mercado terminado no dia 20

    de maio, cuja mdia foi de 36,70c, ou55 pontos abaixo do limite mnimo para

    sse Grupo.

    (14) 4 de junho de 1969:

    A Junta Executiva da OIC aprovou umprojeto de resoluo segundo o qual1.200.000 sacas de caf, ou 2,5% daquota anual de cada pas exportador,seriam retidas' no quarto trimestre(julho/setembro) do ano cafeeiro de1968/69. O Diretor Executivo da OICanunciou que tinha sido instrudo pelaJunta Executiva no sentido de reter selosde exportao equivalentes a 2,5% dasquotas, dependendo do resultado daaprovao do Conselho, a realizar-seem votao pelo correio, e de liberaros mesmos em 20 de agosto de 1969.

    (15) 27 de junho de 1969:

    O Conselho Internacional do Caf apro-vou, em votao postal, a reteno deslos de exportao equivalentes a1.200.000 sacas, relativos ao trimestre

    de julho a setembro, devendo ser libera-dos em 20 de agsto/69.

    (16) - 25 de agosto de 1969:

    Terminou o perodo de 15 dias do mer-cado comeado em 5 de agosto para osRobustas, para a restaurao de quotasanteriormente reduzidas, de acordo coma. Resoluo No. 179 do Conselho. AResoluo dispe que a contagem damdia dos 15 dias se inicie quando opreo indicador de um Grupo alcan-ar ou exceder a mdia aritmtica domximo e do mnimo do Indicador doGrupo em questo.

    (17) 29 de agosto de 1969:

    As quotas anuais de exportao para o

    ano cafeeiro de 1969/70 foram fixadas

    em 46.000.000 de sacas, com uma reserva

    de 2.000.000 de sacas a serem distribudas

    numa base pro-rata em trs prestaes,

    se o Preo Dirio Composto permanecer

    em certos nveis ou acima dles. . OSistema de Qiiota-Preo foi um tanto

    modificado, revisando-se os preos mxi-

    mos e mnimos para os quatro Grupos.Os perodos para a contagem da mdiados preos passaram de 15 dias do mer-

    cado para 20, exceto o perodo para

    contagem da mdia do Preo Dirio

    9

  • Composto, que continuou sendo de 15

    dias. Os aumentos das quotas foram

    ampliados at 8,25% para todos os Gru-

    pos, e as redues limitadas a 5% da quotaanual mais qualquer incremento lquidoanteriormente obtido, e eliminadas du-

    rante o primeiro trimestre do anocafeeiro. O Sistema de Seletividade foisubstitudo (Resoluo No. 179) porum mtodo segundo o qual os ajusta-mentos de quotas para mais se anulamquando a mdia dos preos indicativosde um grupo de cafs 1 cent ou menosinferior ao limite mnimo do Grupo emquesto, num perodo de 20 dias domercado. Similarmente, as redues dequotas so restauradas quando a mdiados preos indicadores 1 cent ou menos

    abaixo do preo mximo do Grupo,num perodo de 20 dias do mercado.

    (18) 15 de setembro de 1969:

    Terminou um perodo de 15 dias domercado para a contagem de mdia dosPreos Dirios Compostos dos 4 Grupos,

    registrando-se a mdia de 38,77 C, 137pontos acima do limite estabelecido pelaResoluo No. 181 (37,40c). Foram,assim, distribudas, numa base pro-

    rata, 334.000 sacas adicionais entre os

    Membros exportadores da OIC (comexceo de Ruanda, Burundi e Congo(R.D.), que haviam obtido aumentos nototal de 160.000 sacas, e dos Membrosconstantes da Nota 2 do Anexo A doConvnio).

    (19) 19 de setembro de 1969:

    Os pases do Grupo "Arbicas No-Lavados" receberam um aumento de578.000 sacas em suas quotas de ex-portao, em consequncia da mdia de41.38C, 213 pontos acima do mximopara sse Grupo, correspondente aoperodo de 15 dias do mercado terminadoem 12 de setembro.

    (20) 26 de setembro de 1969:

    Terminou o perodo de 15 dias do mer-cado para os "Outros Suaves", regis-trando-se a mdia de 41 , 16C, 191 pontosacima da mdia aritmtica dsse Grupo.Os Membros do mesmo receberam selosde exportao adicionais no total de194.000 sacas, no sendo o aumentoaplicvel depois de 30 de setembro/69.

    Fundo de Diversificao

    O objetivo bsico do Fundo de Diversifica-o continua sendo o de "limitar" a produodo caf, de forma a estabelecer-se um equil-brio razovel entre a oferta e a procura mun-diais. Reconhece-se, tanto nos pases consumi-dores como nos produtores, a necessidade dediversificar-se a agricultura dos produtores decaf, para que os mesmos no dependam ex-cessivamente de uma s cultura. No passado,os grupos participantes do planejamento e daestruturao do Fundo incluram representantesdos Membros exportadores e importadores daOIC, do Banco Internacional de Reconstru-o e Desenvolvimento (Banco Mundial), doBanco Interamericano de Desenvolvimento, doBanco Africano de Desenvolvimento, da Orga-nizao de Agricultura e Alimentao das Na-es Unidas, e o Director Executivo da OIC.

    Os principais aspectos do Fundo de Diversi-ficao, includos no Artigo 54 do ConvnioInternacional do Caf- 1968, so os seguintes:

    (1) Todo Membro exportador com direito deexportao superior a 100.000 sacas par-

    ticipar obrigatoriamente do Fundo. Aparticipao das partes contratantes que

    no so Membros Exportadores servoluntria.

    (2) Cada Membro Exportador contribuir como equivalente de US$0,60 por saca real-mente exportada a mais de 100.000 sacasem cada ano cafeeiro para os mercados dequota. As contribuies sero pagas du-rante cinco anos consecutivos, a partir

    de 1968/69. Por uma maioria de dois tr-os dos votos, o Fundo pode aumentar ataxa de contribuio at um limite que

    no exceda US $1,00 por saca.

    (3) A contribuio anual de cada MembroExportador ser utilizada em programas

    ou projetos aprovados pelo Fundo e execu-tados em seus respectivos territrios, mas

    20% das contribuies devero ser pagosem moeda livremente conversvel paraaplicao em quaisquer programas ou

    projetos aprovados pelo Fundo.

    (4) No incio do terceiro ano de operao doFundo, o Conselho examinar os resulta-dos obtidos nos dois primeiros anos, poden-

    do ento revisar os dispositivos do Artigo57, com o objetivo de melhor-los.

    Na base das quotas constantes do Anexo A

  • do Convnio de 1968, as contribuies totaispara o Fundo de Diversificao, num perodode cinco anos, devero ascender a mais de$150.000.000, dos quais crca de $30.000.000,ou 20%, sero pagos em moedas conversveis.

    Os Estados Unidos talvez contribuam com$30.000.000 para o Fundo ($15.000.000 j dota-dos para tal fim e $15.000.000 adicionais paraduplicar as contribuies voluntrias dos outrospases importadores). Em sua capacidade totalde operaes, o Fundo poder contar com re-cursos de $195.000.000, dos quais 38,5% emmoedas livremente conversveis para projetosmundiais e 61,5% disponveis nos pases produ-tores contribuintes.

    O Sr. Bruce McKenzie de Qunia e o Sr. JusufNatanegara da Indonsia foram eleitos Presidentee Vice-Presidente, respectivamente, da Assemb-lia do Fundo de Diversificao para 1969/70.O Sr. Ren Montes Cobar da Guatemala foieleito Presidente da Junta de Diretores do Fundode Diversificao, para o mesmo perodo.

    Comit de Promoo Mundial do Caf

    Em harmonia com o Artigo 46 do Convniode 1962, o Conselho Internacional do Cafadotou a Resoluo No. 45, em 6 de agosto de1964, criando o Comit de Promoo Mundialdo Caf, como rgo departamental da JuntaExecutiva. A composio do CPMC foi de seteMembros Exportadores no seu primeiro ano deexistncia, de 9 Membros no como do anocafeeiro de 1965/66. Os Membros que integramo Comit em 1969/70 so: Brasil, Colmbia,OAMCAF, Uganda, Portugal, Indonsia, ElSalvador, Mxico e Costa Rica.

    A mdia anual das dotaes do CPMC paraa promoo do consumo do caf, desde o seuincio at agora, de $5.200.000. Adicional-mente, o comrcio do caf dos pases partici-pantes contriburam com uma mdia anual de$500.000, de modo que os gastos do CPMCalcanaram a mdia anual de $5.700.000. Em1968/69, o CPMC destinou $5.800.000 realiza-o de programas promocionais em oito pasese continuao de atividades especificas dssegnero, na Sucia, na Noruga e na Dinamarca.

    O CPMC patrocinou uma campanha naTcheco-Eslovquia, que foi a primeira decarter genrico a levar-se a efeito num pas

    da Europa Oriental. As organizaes comerciais

    tcheco-eslovacas cooperaram com o CPMC nosesforos feitos no sentido de combater-se ondice baixo do consumo per capita prevalecenteno pas. A anlise dessas atividades promo-cionais talvez sirva para estabelcer-se um tipode campanha capaz de revitalizar o consumodo caf na Europa Oriental.

    O Dr. Geraldo Holanda Cavalcanti, do Brasil,foi eleito Presidente do CPMC no ano de 1969/70,cabendo a Vice-Presidncia ao Sr. GodfreyKavuma, de Uganda.

    Conselho Internacional do Caf e JuntaExecutiva da O/C

    A Organizao Internacional do Caf foiestabelecida sob o Convnio Internacional doCaf de 1962, para administrar os dispositivosdo Convnio e supervisar as suas operaes.Com sede em Londres, a OIC funciona pormeio do Conselho Internacional do Caf, daJunta Executiva e do Diretor Executivo.

    A mais alta autoridade da OIC o ConselhoInternacional do Caf que inclui todos osMembros da Organizao, cada qual com umRepresentante e um ou mais suplentes. Emgeral, o Conselho reune-se duas vzes por ano,podendo realizar reunies especiais, como prevo Convnio. O Conselho elege, para cado anocafeeiro, um Presidente, um Primeiro, umSegundo e um Terceiro Vice-Presidentes. OPresidente e o lo. Vice-Presidente so eleitos

    alternadamente entre os Membros Exportadorese os Membros Importadores. A Junta Executiva constituda por oito Membros Exportadorese oito Membros Importadores, eleitos paracada ano cafeeiro, cada Membro com umRepresentante e um ou mais Suplentes. A Junta responsvel perante o Conselho e funcionasob sua direo geral. O Conselho pode delegar Junta o exerccio dos deus poderes, excetoos que o Convnio especificamente probe,relativos a dispositivos bsicos, tais como a

    aprovao do oramento administrativo, adeterminao das quotas, a dispensa de obriga-es, a imposio de medidas alm das queso aplicadas automticamente, a distribuiodos votos e a suspenso dos direitos de voto,as metas de produo, a poltica de estoques,a adeso e a retirada de um Membro, e as e-mendas ao Convnio, sua prorrogao outerminao.

    11

  • Lista dos Presidentes do Conselho e da Junta Executiva nos ltimos sete anos:

    Ano cafeeiro Presidente do Conselho Presidente da lunta Executiva

    1963-64 Miguel Angel Cordera (Mxico) N.B. Hansen (Dinmarca)

    1964-65 Bengt Odevall (Sucia) Arturo Ramn Gonzles (El Salvador)1965-66 Roger Joseph Mukasa (Uganda) Pierre Staner (Blgica)

    1966-67 Jean Wahl (Frana) Arturo Ramn Gonzles (El Salvador)1967-68 Miguel Angel Cordera (Mxico) A. de Bloeme (Holanda)

    1968-69 G.G. Spahn (Alemanha Ocidental) Ato Asnake Getashew (Etipia)

    1969-70 Abdoulaye Sawadogo Christian Bue (Frana)(Costa do Marfim)

    Diretor Executivo da O/C

    O Dr. Joo Oliveira Santos serviu como DiretorExecutivo da OIC desde a criao da mesmaat os comeos de 1968, quando sua resigna-o se tornou efetiva. O Sr. Cyril Spencer foidesignado para ocupar o posto temporriamente,at ser nomeado um sucessor. Em 8 de abrilde 1968, o Dr. Alexandre F. Beltro foi desig-nado para ocupar o posto de Diretor Executivo,criando-se, na mesma data, o lugar de Sub-Diretor, que foi ocupado pelo Sr. ThomasLoudon.

    Sumrio das Resolues Adotadasnas Reunies 14a. e 15a.

    do Conselho Internacional do Caf

    Reso- Reu-

    luo nio Descrio

    204 14a. Prorrogao da qualidade de Mem-bro provisrio do Convnio de 1968.

    205 14a. Concesso Republica Domini-cana de uma dispensa das obriga-es relativas do pagamento de suascontribuies devidas ao Fundo dePromoo para o ano cafeeiro de1966/67 e das contribuies quelhe foram estipuladas para 1967/68.

    206 14a. Metas de Produo e Poltica 'deEstoques. A OIC adotou medidaspara se conseguir no futuro maiorequilbrio entre a oferta e a pro-

    cura do caf, estabelecendo esti-mativas preliminares da procura

    mundial do caf em 1972/73 e umapoltica de estoques para os Mem-bros Exportadores no mesmoano. A procura nos mercados tra-dicionais e nos mercados novosfoi calculada em 59.145.000 sacas,

    e o consumo interno nos pases

    produtores em 21.042.000 sacas,

    no total de 80.187.000 sacas, em1972/73. O volume desejvel deestoques a serem retidos nos

    pases Membros foi fixado no m-ximo em 50% do total da procuramundial em 1972/73, ou crcade 40.000.000 de sacas. Os Mem-bros Exportadores ficaram naobrigao de manter os estoquesnos nveis desejados.

    207 Entre a Correo ao volume dos excessos14a. e de exportao de Gana nos tri-a 15a. mestre de abril/junho e julho/

    setembro de 1968, indicado naResoluo No. 198.

    208 Entre a Autoriza o Diretor Executivo a

    14a. e reter selos de exportao corres-

    a 15a. pondentes a 2,5% da quota anualde 1968/69 de cada Membro ex-portador, ou crca de 1.200.000

    sacas de caf, dependendo a lib-erao dos selos da aprovao doConselho. Os selos de exporta-o foram liberados em 20 deagsto/69, como dispunha original-mente a Resoluo.

    12

  • Reso- Reu-

    luo nio Descrio

    209 15a. Capital de Giro.

    210 15a. Aplicao do Artigo 10 dos Esta-tutos do Comit de Promoo Mun-dial do Caf em relao s con-tribuies fixadas para os AnosCafeeiros de 1967/68 e 1968/69.

    211 15a. Prorrogao do Prazo de Partici-pao provisria da Blgica e daItlia.

    212 15a. Contribuio de Guin ao Fundode Promoo para o Ano Cafeei-ro de 1968/69.

    213 15a. Adeso da ustria

    214 15a. Dispensa concedida Indonsiade certas obrigaes relativas aofornecimento de dados estatsticose de outras informaes.

    215 15a. Estimativa do total das importa-es e exportaes mundiais para

    1969/70.

    216 15a. Quotas de exportao para 1969/70: quota inicial, 46.000.000 de sa-

    cas; quota de reserva, 2.000.000

    de sacas, liberadas razo de

    500.000 sacas no lo. trimestre,

    Reso- Reu-

    luo nio Descrio

    750.000 no 2o. semestre e 750.000

    no 3o. trimestre de 1969/70, se opreo dirio composto perma-necer acima de certos nveis emperodos de 15 dias; e reduesno total de 2.000.000 de sacas, seo preo dirio composto perma-

    necer abaixo dos referidosl nveis,

    durante 15 dias, distribuindo-se

    as redues na base de 750.000sacas no primeiro trimestre, 750.-

    000 no segundo e 500.000 noterceiro, aplicveis respectivamente

    ao trimestre seguinte.

    217 15a. Quotas anuais e trimestrais deexportao para 1969/70, por pases.

    218 15a. Sistema de Quota-Preo para oajustamento de oferta do caf.

    219 15a. Resistro e proteo de contratos.

    1 Participantes do Convnio de 1968

    Em 12 de janeiro de 1970, participavam daOIC, como signatrios do Convnio Interna-cional do Caf, 41 Membros Exportadores e21 Membros Importadores:

    Membros Exportadores

    Bolvia Gabo NicarguaBrasil Gana Nigria

    Burundi Guatemala PanamCamares Guin Paraguai

    Rep. Centro-Africana Haiti Per

    Colmbia Honduras Portugal

    Congo (Brazaville) ndia RuandCongo (Rep. Democrtica) Indonsia Serra Lea

    Costa Rica Costa do Marfim Togo

    Daom Jamaica Trindade e TobagoRep. Dominicana Qunia Uganda

    Equador Libria Tanznia

    El Salvador Madagscar Venezuela

    Etipia Mxico

    13

  • 03

    o

    00 Tfin oo nCS LO ri i^iu-) CTs h *

    O00Os CO Os

    h i/i in r to o o> W 00 OON n m oo ifiCS O vO 00 C7> os co 00 Q 00 o O 00 O Os lo

    TJ- 00 _C^C^CSLOLOC^aOCST >> r> sD Tt co coos oo cs vo

    """ CS OsO lo

    *- sD

    3S CS

    cs co

    r-" *r00 COCS Tf

    OC CSr- c rio io X

    CN lo d OCX t> o sCS co OCd o

    ri

    01- 2 Sy se

    o' d 00t> 00sO

    t> 00t~~ ro

    CO3t> o ^ c>O 00 sD vo

    CS < co CS 00ri i> d

    T vO oo co t> t> Ti- cs co[> 00 00 t COvd lo lo I I

    5?o 2" tco o ioO CS sO

    cs

    2

    V S; h CUy te*3 - s= d9 LO

    5 ^

    o 5 Si

    y te

    e x

    is5

    (N o> r oor- oo t> COt> 00 sD COd d 00

    LO sD CS LOm Oi v3

    os os o-t>LOLOLoa;oqcscsocooqdtvdH^Vrin d lo d

    oo

    OssOs

    OttCO LOo> (S >od d00 CS

    3 i

    O CO Cn OsCS sD sO 00so oc r- c--

    cs' COOs

    '

    s

    CO Os COCO CS COCO CO t~~

    c co cs ooLO LO Q of O LO LO SO 8

    CS sO CSsO lo COCO O

    vO N -CO Os lo CO co o cs lolo CO lo Os CO d c

    "

    t> cr-oIA

    4>

    ia0 Vc 1

    II5.

    CO CTn COCO CS COco co

    "

    COOs lo rs Os

    00 00 CS sD CSLO sO lO COlO CO

    LOo

    sG lo COd loCO sO Os lo CO co r> cs irolO CO lo Os CO- d H -

    r- co oIO

    CO Os CO loco cs co Osco co C-; eo

    t> os lo rJlO Os

    00 CS SD CSLO vO lO CO

    _

    lO CO C VO lo COd lo (>CO O Os LO CO co r- cs ioLO CO lO Os CO o co ' r-"O CO f IO

    o

    'S =8J

    r o r-

    w o

    8 SCS 00 CS CScs o c-o r- lo

    o CS w CS

    v

    fv

    cr)UOSOQ

    cu S '? -"S o.2 O u 3< DQ CQ W

    Oeu HM

    -IS cr?eu

    CU

    14

  • e2

    o; ff oo t * * nn i/) a ui lo ioO

  • Membros Importadores

    Austrlia

    ustriaBlgica ( 1

    )

    CanadChipreTcheco-EslovquiaDinamarcaAlemanha (R.F.)Finlndia

    Frana

    Israel

    1 1 1 Inclui Luxemburgo.

    (2) Membro Provisrio, de acordo com o Artigo 63 ( 1). pela Resoluo

    APNDICE A

    ORGANIZAO INTERNACIONALDO CAFConselho Internacional do CafDcima Quarta Sesso24-28 marco 1969

    Londres, Inglaterra

    ICC-14-Res. 206 (P)

    31 maro 1969Original: ingls

    RESOLUO NMERO 206(Aprovada na Terceira Reunio Plenria,

    28 de maro de 1969)METAS DE PRODUO E POLITICA DE

    ESTOQUESO CONSELHO INTERNACIONAL DO CAFCONSIDERANDO:

    O Prembulo do Convnio e especialmente oseu Artigo 1;

    As disposies do pargrafo (2) do Artigo 48,que determinam que o Conselho fixe metas deproduo para o ano cafeeiro de 1972-73, caso aJunta Executiva rejeite as propostas dos Mem-bros exportadores;

    A deciso da Junta Executiva de rejeitartodas as metas de produo sugeridas pelosMembros exportadores, em virtude dos diferen-tes critrios adotados por sses Membros;

    A obrigao dos Membros exportadores deadotarem polticas de produo que venham a

    Itlia (2)

    Japo

    HolandaNova ZelndiaNoruega

    EspanhaSuciaSuia

    Reino UnidoEstados Unidos da Amrica

    -. 211.

    resultar no ajustamento progressivo de suacapacidade de produo s metas estabelecidas,tomando na devida considerao a situao dosestoques de cada pas;

    A convenincia de ministrar orientao aosMembros exportadores, a fim de que, ao poremem execuo as suas polticas de produo,les atuem de maneira coordenada e de modo afazer com que o volume de caf disponvel secoadune" com as suas necessidades internas eas suas exportaes permitidas;

    O fenmeno das variaes cclicas no volumedas safras de caf e. em consequncia, a con-

    venincia de manter um estoque de reserva nos

    anos de elevada produo para cobrir as neces-sidades dos anos de baixa produo;

    A ntima relao das disposies do Cap-tulo VII do Convnio com a distribuio dademanda global entre os diferentes Membrosexportadores;

    A relao entre o Artigo 49 (Poltica de esto-ques) e o Artigo 48 (Metas de produo) toma-dos em conjunto com os podres concedidos aoConselho pelo pargrafo (1) do Artigo 49 para oestabelecimento de uma poltica de estoques

    de caf a ser seguida pelos Membros produtores:

    As disposies do pargrafo (3) do Artigo

    49, que estabelece aos Membros exportadoreso dever de assegurar instalaes apropriadas

    ao armazenamento, adequado dos estoques decaf;

    As disposies do pargrafo (5) do Artigo48, relativas reviso das metas de produo;

    16

  • As disposies do pargrafo (10) do Artigo48, relativas cooperao dos Membros im-portadores com os Membros exportadores emseus planos para ajustar a produo s metasde produo e relativas s relaes dos Mem-bros importadores com organismos interna-cionais;

    As disposies do pargrafo (6) do Artigo48, que frisam no representarem as metas in-dividuais de produo um minimo obrigatrio,nem conferirem qualquer direito a nveis es-pecficos de exportao;

    A necessidade de assegurar que, a partir doano cafeeiro de 1972-73, a oferta de caf sejaadequada ao atendimento da procura mundial; e

    A obrigao do Conselho de manter-se in-formado das medidas tomadas pelos Membrosexportadores para controlarem a produo,

    ajustando-a s suas metas individuais de produ-o, e luz de tais informaes, tomar as medi-das que lhe possam parecer prprias para asse-

    gurar que os Membros cumpram as obrigaesque lhes impe o Convnio,

    RESOLVE:1. Observadas as disposies dos pargrafos

    4, 5 e 6 desta Resoluo, fixar as metas de

    produo a que faz referncia o Artigo 48

    do Convnio, com base na previso da pro-cura mundial para o ano cafeeiro de 1972-

    73, inclusive o consumo interno dos pases

    produtores.

    2. Adotar as estimativas constantes do Anexoa esta Resoluo, como constituindo o

    volume provvel da procura mundial noano cafeeiro de 1972-73 para os cafs pro-

    duzidos por Membros exportadores, comose indica no documento EB-774/69 Rev. 1.

    3. Adotar, observadas as condies estabele-

    cidas no pargrafo 9 desta Resoluo, 2.5

    por cento como taxa provvel de aumento

    da procura mundial para o perodo poster-

    ior a 1972-73.

    4. Concordar em que o nvel desejado do totalde estoques de caf a ser mantido nos

    territrios da totalidade dos Membros ex-portadores no exceda 50 por cento do

    volume total da demanda de caf no anocafeeiro de 1972-73. tal como indicada no

    Anexo a esta Resoluo e consoante as

    alteraes por que sses dados possampassar periodicamente em virtude das dis-posies do pargrafo 9 (a) desta Resoluo.

    5. Que, sem prejuzo das medidas que jestejam sendo tomadas ou que devam sertomadas pelos Membros exportadores deacordo com as disposies do Artigo 48, e luz das recomendaes relativas imple-mentao do Artigo 49 a serem submetidaspela Junta Executiva aprovao do Conse-lho durante a primeira sesso ordinria queste rgo realizar no ano cafeeiro de 1969-70, todo Membro exportador se compro-meter a ajustar sua poltica de produo demodo a possibilitar o ajustamento gradativode seus estoques a um nvel compatvel coma consecuo dos objetivos estabelecidosno anterior pargrafo 4.

    6. Que, para atingir o nvel de estoques a quefaz meno o paragrafo 4, os Membrosexportadores devero assegurar que, a

    partir de I o de outubro de 1969, seus esto-

    ques individuais de caf no excedam:

    (a) o volume do estoque remanescentefinal para o ano cafeeiro de 1968-

    69 declarado pelos pases e indicado

    para cada um dles na coluna 4 doAnexo a esta Resoluo; ou

    (b) 10 por cento do total de exportao' de cada Membro para o ano cafeeirode 1968-69.

    Os Membros exportadores devero assegurar,em seus respectivos territrios, instalaes

    apropriadas ao armazenamento e controleadequado dos estoques de caf de acordo como pargrafo (3) do Artigo 49, e adotar polticasacomodadas a essa mesma finalidade. Os esto-ques a que se faz referncia nesta Resoluo

    sero os definidos e verificados de acordo com

    as disposies da Resoluo nmero 1 19.

    7. Que, para os fins de manter estoques ade-quados e respeitadas as disposies dosanteriores pargrafos 5 e 6, nada nestaResoluo limitar o direito de um Mem-bro exportador de produzir quantidade

    razovel de caf acima da previso da de-manda anual que lhe diga respeito.

    8. Determinar a todos os Membros exporta- .dores que, o mais tardar a 31 de dezembro

    de 1969, submetam ao Conselho um planopara ajustar suas respectivas produes s

    17

  • exigncias do pargrafo (1) do Artigo 48

    do Convnio, tomando em consideraoas disposies dos pargrafos 1 a 6 desta

    Resoluo, juntamente com a descriopormenorizada das medidas que tiveremadotado, ou tenham a inteno de adotar,para que seja alcanado ste objetivo.Essa descrio dever incluir informaessobre o seguinte:

    (a) as polticas de preos internos e definanciamento sequidas em relao

    ao setor cafeeiro,

    (b) amplos pormenores da capacidade

    de armazenagem, juntamente com osplanos e programas, inclusive o vol-

    ume de recursos financeiros para tal

    fim empenhados, com vistas ao au-mento da capacidade de armazenagemnecessria preservao e ao con-

    trole de estoques;

    (c) outros programas ou medidas quese proponham a pr em vigor e queviro provvelmente a influenciar o

    - volume das futuras safras;

    (d) tda providncia interna que tenhamtomado ou que pretendam tomar emrelao com os programas realizados

    com os recursos financeiros que lhes

    forem proporcionados pelo Fundo deDiversificao, assim como tda

    medida tomada em aditamento aosreferidos programas;

    (e) medidas tomadas para estimular oconsumo interno de caf, juntamentecom uma indicao de seus resulta-

    dos efetivos ou provveis;

    (f) as medidas que tenham tomado outencionem tomar para reduzir, cons-tituir ou restaurar seus estoques.

    Dar instrues Junta Exceutiva paramanter sob constante exame as metas deproduo estabelecidas de acordo comesta Resoluo, e as informaes submetidasde acordo com o anterior pargrafo 8,recomendando ao Conselho:

    (a) para que ste possa tomar decises

    o mais tardar na sua primeria sessoordinria do ano cafeeiro de 1969-70, e anualmente a partir de ento,

    a reviso da estimativa da procuramundial no ano cafeeiro de 1972-73e a subsequente taxa anual de cresci-mento. Essas revises sero feitas

    luz das estimativas sbre o con-sumo interno dos Membros exporta-dores para o ano cafeeiro de 1972-73,da demanda global, das exportaespermitidas efetuadas por cada Membroexportador e por outros fatrespertinentes;

    (b) os critrios para medir a capacidadede produo dos pases e os resulta-dos das polticas adotadas por cadaum dles para dar cumprimento sdisposies desta Resoluo;

    (c) quaisquer outras medidas que con-sidere necessrias melhor execuodas disposies desta Resoluo;

    (d) critrios adequados para implementaro pargrafo (8) do Artigo 48, to-mando em considerao as flutua-es inusitadas de produo a quealguns pases esto sujeitos, e paradar cumprimento s disposies dopargrafo (3) do Artigo 49.

    10. Solicitar aos Membros que facilitem a coletae verificao das informaes que o Director-Executivo lhes possa solicitar com o ob-jetivo de habilitar a Junta e o Conselho atomarem as medidas necessrias execu-o das disposies desta Resoluo. A fimde facilitar ste trabalho o Director-Executivocoordenar essas atividades com as em-preendidas ao abrigo das disposies doArtigo 54.

    11. Declarar que os nveis de demanda esta-belecidos por esta Resoluo:(a) no sero tomados em conside-

    rao para quaisquer dos fins pre-

    vistos no Captulo VII do Convnio;

    (b) no podero ser interpretados comoimpondo qualquer limitao quanti-tativa a exportaes no debitveis

    a quotas, de acordo com as disposi-

    es do Artigo 40;

    (c) tero como nico objetivo colocar aproduo mundial em razovel e-

    quilbrio com a demanda mundial decaf e servir de base para polticas

    18

  • ANNEX

    Country

    Colombian MildsColmbiaKenyaTanznia

    Sub-total

    Other MildsBurundiCosta RicaDominican Rep.EcuadorEl SalvadorGuatemalaHaiti

    HondurasndiaJamaicaMxicoNicarguaPanamPeru

    RwandaVenezuela

    Sub-total

    Unwashed ArbicasBolvia

    Brazil

    EthiopiaParaguay

    Sub-total

    RobustasCongo (D.R.)GhanaGuineaIndonsiaLibriaNigriaOAMCAFCameroonCentral Afr. Rep.

    Congo (B)DahomeyGabonIvory Coast

    Malagasy Rep.Togo

    Portugal

    Sierra Leone

    Trinidad & TobagoUganda

    Sub-total

    BASIS FOR IMPLEMENTATION OF ARTICLE 48(000 bags)

    Permitted Domestic EstimatedExports Consumption Total Demand(D (2) (3)

    7.108

    895790

    8.793

    351

    1.170

    524835

    1.980

    1.883

    492427

    56637

    1.801

    551

    35789261

    47712.179

    7021.282

    1.539

    9822.989

    1.469

    3420

    1.523

    3

    185202258197

    324250186

    811

    202.030

    8274

    3548

    6925.696

    19

    10.080

    1.588

    13

    11.700

    8.577

    929810

    10.316

    3541.355

    7261.093

    2.177

    2.207

    742

    6131.377

    57

    3.851

    633109

    1.143

    2691.169

    17.875

    8931.362

    3.127

    111

    34.689

    TOTALNegligible

    DTimetable and definitin laid down in the Annex to Resolution Number 119.2) 10 percent of total exports during coffee year 1968-69.3) Acceptable, provided satisfactory evidence is submitted to the Executive Director.4lProvisional, subject to revision pending investigation by the Executive Director.

    End Carry OverStocks 1968-69 1

    (4)

    5.648

    110

    1804)

    2)

    2)

    2)

    105

    200397198

    2

    153

    3130

    347137

    2)

    3642)

    98

    10

    45.194

    1.783

    2)

    1.305 150 1.455 490

    76 6 82 16

    187 3 190 2)

    1.604 1.059 2.663 1.1003

    85 3 88 16

    74 7 81 2)

    (6.069) (269) (6.338) 2)

    1.170 40 1.210 3502)

    201 5 206 3)

    35 * 352)

    46 * 462)

    35 * 352)

    3.464 83 3.547 2.389

    915 141 1.056 273

    203 * 203 28

    2.925 596 3.521 2.319

    106 1062)

    97 10 1072)

    2.656 20 2.676 958 2 >

    15.184 2.123 17.307

    59.145 21.042 88.187

    19

  • de produo a serem seguidas pelosMembros exportadores na execuodas obrigaes que lhes impe oConvnio.

    12. Afirmar que nada na presente Resoluopoder ser interpretado como dando origema qualquer direito quanto a futuros direitos

    de exportao nem servir de base ne-

    gociao de uma reviso de quotas.

    APNDICE BORGANIZAO INTERNACIONALDO CAFConselho Internacional do CafLondres, Inglaterra

    ICC-Res. 208 (P)

    2 julho 1969Original: ingls

    RESOLUO NMERO 208(Aprovada sem reunio do Conselho em

    27 de junho de 1969)

    SELOS DE EXPORTAO DE CAF PARA1968/69

    O CONSELHO INTERNACIONAL DO CAFCONSIDERANDO:

    Que a Icontnua deteriorao do mercadoconstitutiu-se em motivo de sria preocupaotanto para os consumidores como para osprodutores; e

    Que a anlise das circunstncias conducentesa esta situao no foi ainda completada,

    RESOLVE:

    1. Dar instrues ao Diretor-Executivo para

    reter, da parcela relativa ao quarto trimestredo ano cafeeiro, uma quantidade de selosequivalente a 2,5 por-cento da quota anualde cada pas exportador estabelecida noAnexo Resoluo nmero 188.

    2. Dar instrues ao Diretor-Executivo para

    liberar os selos em questo aos 20 de agostode 1969.

    APNDICE CORGANIZAO INTERNACIONALDO CAFConselho Internacional do CafDcima-quinta Sesso18-29 agosto 1969

    Londres, Inglaterra

    ICC-15-Res. 215 (P)

    3 setembro 1969Original: ingls

    RESOLUO NMERO 215(Aprovada na Quinta Reunio Plenria, em

    29 de gosto de 1969)

    ESTIMATIVA DO TOTAL DASIMPORTAES E EXPORTAES

    MUNDIAIS PARA 1969/70

    O CONSELHO INTERNACIONAL DO CAFCONSIDERANDO:

    Que o Artigo 30 do Convnio determinaque o Conselho adote uma estimativa do totaldas importaes e exportaes mundiais parao ano cafeeiro seguinte e uma estimativa das

    provveis exportaes dos pases no-membros,

    RESOLVE:

    Adotar. para satisfazer ao total das neces-

    sidades mundiais brutas para o ano cafeeiro de

    1969/70, uma estimativa do total das importaese exportaes de 52,2 milhes de sacas, dasquais as provveis exportaes dos pases no-

    membros no devero provavelmente ultrapassar0,5 por cento, desde que se mantenha inalteradaa composio da Organizao existente nadata da adoo da presente Resoluo.

    APNDICE D

    ORGANIZAO INTERNACIONALDO CAFConselho Internacional do CafDcima quinta Sesso18-29 agosto 1969

    Londres, InglaterraICC-15-Res. 216 (P)

    3 setembro 1969Original: ingls

    RESOLUO NMERO 216(Aprovada na Quinta Reunio Plenria, em

    29 de agosto de 1969)

    20

  • QUOTAS DE EXPORTAO PARA 1969/70

    O CONSELHO INTERNACIONAL DO CAFCONSIDERANDO:

    Que, pela Resoluo nmero 215, o Conselhoadotou uma estimativa do total das importaese das exportaes mundiais para o ano cafeeirode 1969/70 e uma estimativa das provveisexportaes provenientes dos pases no-membros.

    RESOLVE:

    1. Fixar a quota inicial para o ano cafeeiro de1969/70 em 46 milhes de sacas.

    2. Estabelecer uma quota de reserva de 2milhes de sacas a ser liberada ou reduzidade acordo com as disposies dos sub-sequentes pargrafos desta Resoluo.

    3. Determinar que, para os fins desta Resoluo,o preo dirio composto ser calculado

    da maneira indicada no Anexo a estaResoluo.

    4. Estipular que todo ajustamento feito nodireito de exportao anual em virtude daaplicao das disposies da nota 2 doAnexo A ao Convnio ser consideradocomo parte da quota de reserva mencionadano pargrafo 2.

    5. Se, durante um perodo de quinze dias

    consecutivos de mercado iniciado noprimeiro trimestre, o preo dirio composto

    permanecer em 38,67 centavos de dlar

    dos E.U.A. por libra-pso ou ultrapassar

    sse nvel, dever o Diretor-Executivo,

    observadas as disposies do pargrafo

    4, liberar uma quantidade de 500.000 sacas

    para distribuio integral no trimestre em

    que terminar o perodo de quinze dias de

    mercado. Esta quantidade ser distribuda

    pro-rata entre todos os Membros export-adores outros que no os relacionados na

    nota 2 do Anexo A ao Convnio.

    6. Se, durante um perodo de quinze dias

    consecutivos de mercado iniciados nosegundo trimestre, o preo dirio composto

    permanecer em 39,67 centavos de dlar

    dos E.U.A. por libra-pso ou ultrapassar

    sse nvel, dever o Diretor-Executivo,

    dentro das condies previstas no pargrafo5, liberar 750.00 sacas.

    7. Se, durante um perodo de quinze diasconsecutivos de mercado iniciados noterceiro trimestre, o preo dirio composto

    permanecer em 40,67 centavos de dlardos E.U.A. por libra-pso ou ultrapassar

    sse nvel, dever o Diretor-Executivo,dentro das condies previstas no pargrafo

    5, liberar 750.000 sacas.

    8. Se, durante um perodo de quinze diasconsecutivos de mercado iniciados noprimeiro trimestre, o preo dirio compostopermanecer em 36,67 centavos dos E.U.A.

    por libra-pso ou fr inferior a sse nvel,

    dever o Diretor-Exectivo, nos trmos dopargrafo 4, proceder a uma reduo de

    750.000 sacas, que ser aplicada integral-

    mente ao trimestre posterior quele em quetermina o perodo de quinze dias demercado.

    Esta reduo ser feita numa base pro-ratae aplicada a todos os Membros exportadores,com exceo dos relacionades na nota 2

    ao Anexo A do Convnio.

    9. Se, durante um perodo de quinze diasconsecutivos de mercado iniciados nosegundo trimestre, o preo dirio compostopermanecer em 36,67 centavos dos E.U.A.

    pof libra-pso ou fr inferior a sse nvel,dever o Diretor-Executivo, segundo ascondies previstas no pargrafo 8, proceder

    a uma reduo de 750.000 sacas.

    10. Se, durante um perodo de quinze dias

    consecutivos de mercado iniciados noterceiro trimestre, o preo dirio composto

    permanecer em 36,67 centavos dos E.U.A.

    por libra-pso ou fr inferior a sse nvel,

    dever o Diretor-Executivo, segundo ascondies previstas no pargrafo 8, proceder

    a uma reduo de 500.000 sacas, aplicando

    tda essa reduo ao quarto trimestre.

    11. No que concerne s disposies dospargrafos 5, 6, 8 e 9 acima, devero trans-

    correr pelo menos 14 dias entre o fim de

    um perodo de quinze dias de mercadoe o como de outro.

    12. Se nenhum perodo de quinze dias demercado durante o qual o preo dirio

    21

  • composto seja igual ou superior ao nvelde preos fixado nos pargrafos 5, 6 e 7,estiver compreendido no prazo estipuladonesses mesmos pargrafos, ser cancelada

    a reserva nles estabelecida.

    13. Se nenhum perodo de quinze dias demercado durante o qual o preo diriocomposto seja igual ou inferior ao nvelde preos fixado nos pargrafos 8, 9 e 10,estiver compreendido no prazo estipuladonesses pargrafos, sero canceladas as

    quantidades de caf neles indicadas.

    14. Nenhuma disposio desta Resoluo poderser interpretada de maneira a impedir que,de acordo com as disposies da Resoluonmero 218, aprovada simultneamente coma presente Resoluo, sejam feitos ajust-amentos ascendentes ou descendentes nasquotas, ainda que tais ajustamentos severifiquem concorrentemente ou simultnea-

    mente com ajustamentos previstos nestaResoluo.

    15. Se o sistema de cotao de preos vier

    a sofrer distores ou perturbaes em

    virtude de circunstncias excepcionais,

    poder a Junta Executiva decidir, por umamaioria distribuda de dois teros, interrom-per a aplicao dos pargrafos 5, 6, 7,8, 9 ou 10, desta Resoluo, pelo prazo

    mximo de trinta dias civis, aps os quaisrecomendar as Conselho a adoo deoutras providncias, de carter suplementarou substitutivo.

    MTODO PARA CALCULAR O PREODIRIO COMPOSTO NA BASE "EX-DOCKNEW YORK" PARA PRONTO EMBARQUE

    A. MDIA DOS COLOMBIANOS E OUTROSSUAVES

    1. O Diretor-Executivo tomar nota diria-mente dos preos dos seguintes tipos decaf:

    El Salvador "Central Standard"Guatemala "Prime Washed"Mxico "Prime Washed"

    e calcular sua respectiva mdia aritmtica.Em seguida, estabelecer a mdia entreo preo dirio assim obtido e o preo cor-respondente do

    Colmbia "Mams"

    a fim de determinar o preo dirio dosSuaves.

    2. Na eventualidade de no serem cotadosum ou dois dos primeiros trs tipos acimamencionados, o preo mdio dos outrosdois, ou o preo do terceiro tipo de caf,ser utilizado para calcular a mdia como preo do Colmbia "Mams".

    B. ARBICAS NO-LAVADOSO Diretor-Executivo tomar nota diria-mente do preo do Santos 4 (classificaode Nova York, estritamente mole), comorepresentativo dos cafs Arbicas No-Lavados:

    C. ROBUSTAS

    O preo dirio dos Robustas ser calcu-lado estabelecendo a mdia dos preos di-rios dos seguintes tipos de caf No-Lavados:

    Angola "Ambriz 2 AA"Uganda "Native Standard".

    5. Na eventualidade de se no dispor de co-taes de um dsses dois tipos de caf,o preo do outro ser tomado como repre-sentativo do preo dirio dste tipo.

    D. PREO DIRIO DOS TRS GRUPOS6. Com os preos dirios representativos de

    cada um dos trs grupos, obtidos pelo pro-cesso atrs indicado, calcula-se a mdiaaritmtica a que corresponder o "preodirio composto" dos trs grupos.

    7. Na hiptese de, em qualquer dia, e noobstante as disposies dos pargrafos 2 e 5,se no dispor de cotaes suficientes paraos fins dos clculos atrs indicados, oDiretor-Executivo dever utilizar o preo,ou preos, que no dia anterior alcanaramos tipos de que no h cotaes disponf-veis. No caso de essas cotaes continu-arem a faltar durante mais de 5 dias teis,utilizam-se os preos dos tipos de caf quemais de perto se lhe comparem.

    E. FONTE DAS COTAES8. Tdas as cotaes a que se faz referncia

    neste Anexo devero ser obtidas de umafonte a ser acordada pela Junta Executiva.

    22

  • APNDICE E

    ORGANIZAO INTERNACIONALDO CAFConselho Internacional do CafDcima-quinta Sesso18-29 agosto 1969

    Londres. InglaterraICC-15-Res. 217 (P)

    3 setembro 1969Original: ingls

    RESOLUO NMERO 217(Aprovada na Quinta Reunio Plenria,

    a 29 de agosto de 1969)

    QUOTAS ANUALS E TRIMESTRAIS DEEXPORTAO PARA 1969/70

    POR PASESO CONSELHO INTERNACIONAL DO CAFCONSIDERANDO:

    Que, pela Resoluo nmero 215, o Conselhoadotou uma estimativa do total das importa-es e das exportaes mundiais para o ano

    cafeeiro de 1969/70 e uma estimativa das pro-

    vveis exportaes provenientes dos pases

    no-membros; e

    Que, pela Resoluo nmero 216, o Conselhoadotou uma quota inicial de exportao de

    46 milhes de sacas para o ano cafeeiro de

    1969/70,

    RESOLVE:

    Aprovar as quotas anuais e trimestrais ini-

    ciais, constantes dos Anexos a esta Resoluo.

    APNDICE F

    ORGANIZAO INTERNACIONALDO CAFE'Conselho Internacional do CafDcima-quinta Sesso18-29 Agosto 1969

    Londres, InglaterralCC-15-Res.218(P)

    3 Setembro 1969Original: Ingls

    RESOLUO NMERO 218(Aprovada na Quinta Reunio Plenria,

    a 29 de agosto de 1969)

    SISTEMA DE QUOTA-PREO PARA OAJUSTAMENTO DA OFERTA DE CAFE

    O CONSELHO INTERNACIONAL DO CAFCONSIDERANDO:

    Que o Artigo 37 do Convnio permite a ado-o de um sistema de ajustamento das quotasanuais e trimestrais em funo do movimentodos preos dos principais tipos de caf; e

    Que o Conselho aplicou sse sistema duranteo ano cafeeiro de 1968/69, de acordo com asdisposies da Resoluo nmero 179,

    RESOLVE:

    1. Adotar as disposies estabelecidas nos pa-rgrafos subsequentes desta Resoluo, que

    permanecer em vigor at 30 de setembrode 1970.

    2. Sempre que o preo dirio de qualquergrupo de caf descer abaixo do seu re-spectivo limite mnimo ou ultrapassarseu limite mximo, conforme so fixadosno pargrafo seguinte, devero ser apli-

    cadas s quotas dos Membros compreen-didos no grupo ou grupos assim atingidos

    as disposies da presente Resoluo. AJunta Executiva fica autorizada a alterar

    a composio dos grupos de caf constantesdo. Apndice 1, e o mtodo de calcularo preo dirio, estabelecido no Apndice 2.

    3. Estabelecer, para os efeitos desta Resolu-

    o, e na forma indicada no Apndice 1,quatro grupo de cafs e suas respectivas

    faixas de preos indicativos, que, em 1 de

    outubro de 1969, sero:

    Centavos dos E.U.A.

    por 1b.

    Preo Preo

    mnimo mximo

    Suaves colombianos 40,75 44,75Outros suaves 438,75 42,75

    Arbicas no lavados 36,75 40,75Robustas 32,00 36,00

    A Junta Executiva poder rever, de temposa tempos, as faixas de preo indicativo

    acima estabelecidas, e poder, por maioriadistribuda de dois teros, rever essas faixas

    de preo de forma que se possa considerar

    ser exigida pelas condies do mercado.

    23

  • COFFEE YEAR 1969/70

    ANNUAL EXPORT QUOTAS(60-kilo bags)

    ExportingCountry

    TOTAL

    Colombian MildsColmbiaKenyaTanznia

    Other MildsBurundi'Costa RicaDominican RepublicEcuadorEl Salvador 2

    GuatemalaHaiti

    HondurasndiaJamaicaMxicoNicarguaPanamPeru

    Rwanda 1Venezuela'

    Unwashed ArbicasBolvia

    Brazil

    EthiopiaParaguay

    RobustasCongo (D.R.)'Ghana 3

    GuineaIndonsiaLibriaNigria

    OAMCAFPortugal

    Sierra Leone

    Trinidad & TobagoUganda

    AnnualExport Quota

    46.000.000

    6.996.210

    5.721.200

    702.890572.120

    9.305.601

    240.000899.046

    425.003612.986

    1.552.897

    1.471.166

    400.484

    347.359

    345.72425.000

    1.438.473

    449.52327.500

    604.813200.000265.627

    18.449.186

    55.000

    17.103.119

    1.221.067

    70.000

    11.249.005

    954.233

    56.100

    147.117

    1.109.095

    66.000

    52.000

    4.485.103

    2.268.864

    90.20075.900

    1.944.391

    ' Provisional.2 Subject to the Provisions of Resolution 154 (deduction of 26.462 bagsto be effected in four equal tranches).

    1 Subject to the Provisions of Resolution 207 (deduction of 7.838 bagsto be effected in four equal tranches).

    24

  • ANNEX 2

    COFFEE YEAR 1969/70

    QUARTERLY DISTRIBUTION OF THE ANNUAL EXPORT QUOTAS(60 kilo bags)

    Exporting Cl iiP-li fH&TVPi [7 Jsnuary- Apru- July-Country IMarch June Sepember

    TOTAL 11.873.006 11.844.716 11.133.020 11.149.2581 70.1 (XIS. 1 7A7 C.77

    1. /O/.OZO 1.750.360 1.605.3021 .40U.0UU i a in itv\l .4oU.JUU 1 .430.300 1 .430.300

    -K.cny 1 QA 8 1 n1 yo.oiu loz. /ol loz.751 140.578Ta n 7a n i a 1 AC. Q 1 c. 1 C/1 /177

    1 D4.4 /z 13/.3U9 1 14.424

    Other Milds 2.603.372 2.664.446 2.007.135 2.030.648Burundi 1 60.000 36.000 84.000 60.000Costa Rica 224.762 314.666 179.809 179.809Dominican Republic 127.501 127.501 85.001 85.000Ecuador 177.766 165.506 128.727 140.987El Salvador' 465.869 465.869 310.580 310.579Guatemala 426.638 397.215 308.945 338.368Haiti 116.140 108.131 84.102 92.11111 /"\n / 1 1 1 t~ 'i nonu urab DZ. 1U4 Ioj.4 /u 77 Q/1 c. oo.o40ndia CA 4710O.4O1 AC A88Oj.OOO im 71

    7

    1U0. Ill 0V.000JalllalCa O.ZDU A 7 CTIO.ZJU O.zoU D.ZDUN/l v i />/-\ 411 'vdOHOI . JHZ /IA") 77T4UZ. / /Z 787 AQZO I .OjjNicargua 130.362 121.371 94.400 103.390Panam 6.875 6.875 6.875 6.875Peru 181.444 181.444 120.963 120.962

    Rwanda' 30.000 50.000 80.000 40.000Venezuela 1 79.688 79.688 53.126 53.125

    Unwashed Arbicas 4 AAI 14/14.001 . 14U 4 AIA 7184.DOO. / lo d c.A1 4 "^44.000.'+o4 A C.87 8744.J0 / .0 /4Bolvia lo. /OU 1 1 7C.Alo. /OU 1 1 7VIlo. / jU lo. /OUtsrazu 4 77 c 7cn4.Z /O. /OU A 77=. 78H4.Z / 0. /OU 4 77 c 78A4.Z /o. /OU 4 771; 77Q4.Z Ij./lyEthiopia Oo4. 1 IU 17Q ASSozy.ooo 7C.A /17/1ZOO-4Z4 78f 84 .Z0U.04JParaguay 1 /.jUU 17 Wl1 /.OUU 1 71 /.JUU 1 7 CTKA1 /.JUU

    Robustas 2.815.469 2.776.029 2.812.071 2.845.434Congo (D.R.) 1 238.559 238.558 238.558 238.558Ghana 1 16.269 15.147 11.781 12.903Guinea IA 780ou. /ou 16 77Qou. / / y -A 77Qov. / / y 3

  • ANNEX 3

    COFFEE YEAR 1969/70

    CUMULATIVE QUARTERLY DISTRIBUTION OF ANNUAL EXPORT QUOTAS(60-kilo bags)

    Exporting October- October- October- October-Country December March lune September

    XOTAII KJ I AL 11 871 W ">1 717 T>">Z j. III./ Li Iti 'O.UUU.UUU

    Colombian Milds 1.793.025 3.560.548 5.310.908 6.996.210Colmbia 1.430.300 2.860.600 4.290.900 5.721.200Kenya 196.810 379.561 562.312 702.890Tanznia 165.915 320.387 457.696 572.120

    Other Milds 2.603.3/2 5.267.0 lo 7.274.953 f\ TOC 19.305.601Burundi 6U.UUU c\c aaa loO.OOO 240.000Costa Kica 224. /62 CTO /ITQ539.42o 719.237 o99.04oDominican Republic iz /.5U1 *>cc nni 34U.UU3 4ZJ.003Ecuador III. Ibo 343.2 /2 4 / 1.999 tn oocol2.9oohl Salvador 1 465.o6y 931. /3o 1.242.318 i cri onn1.552.897Guatemala AIO4/0.6J0 0ZO.05J .i jz. /yo 1.4/1.166Haiti 116.140 224.271 308.373 400.484

    Honduras 52.104 187.574 260.519 347.359ndia 86.431 152.119 255.836 345.724

    Jamaica 6.250 12.500 18.750 25.000Mxico 431.542 834.314 1.122.009 1 .438.475Nicargua 130.362 251.733 346.133 449.523Panam 6.875 13.750 20.625 27.500Peru 1 0 1 . 1 ll "KfO 888 04 81 1

    I\WdflUd vi ooo OU.IAA/ 1 AO 000 700 000

    Venezuela 1 7Q A8R 1 ">Q- 17A 91 9 IO") ?ac A?7

    Unwashed Arbicas 4.661.140 9.297.858 13.861.312 18.449.186Bolvia 13.750 27.500 41.250 55.000

    Brazil 4.275.780 8.551.560 12.827.340 17.103.119

    Ethiopia 354.110 683.798 940.222 1.221.067Paraguay 17.500 35.000 52.500 70.000