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JOSÉ LUIS DA SILVA PINHO
APLICAÇÃO DE MODELAÇÃO MATEMÁTICA AO ESTUDO DA
HIDRODINÂMICA E DA QUALIDADE DA ÁGUA EM ZONAS COSTEIRAS
UNIVERSIDADE DO MINHO
2000
SIMBOLOGIA
2
JOSÉ LUIS DA SILVA PINHO
MODELAÇÃO MATEMÁTICA DA HIDRODINÂMICA E DA
QUALIDADE DA ÁGUA EM ZONAS COSTEIRAS
UNIVERSIDADE DO MINHO
JOSÉ LUIS DA SILVA PINHO
MODELAÇÃO MATEMÁTICA DA HIDRODINÂMICA E DA
QUALIDADE DA ÁGUA EM ZONAS COSTEIRAS
DISSERTAÇÃO SUBMETIDA PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE
DOUTOR EM ENGENHARIA CIVIL
PELA UNIVERSIDADE DO MINHO
UNIVERSIDADE DO MINHO
“In one drop of water are found all the secrets of all the oceans”
(Khalil Gibran)
A meus pais
III
AGRADECIMENTOS
Para a realização deste trabalho foram determinantes as contribuições de várias pessoas
e instituições a quem expresso o meu profundo reconhecimento.
Ao Doutor José Manuel Pereira Vieira, Professor Catedrático da Universidade do
Minho, que com os seus conselhos orientou os primeiros passos da minha carreira
académica e me motivou para a modelação matemática da qualidade da água e de quem,
como orientador científico, recebi um acompanhamento e ajuda determinantes para a
realização desta tese.
Ao Doutor José Simão Antunes do Carmo, Professor Auxiliar da Universidade de
Coimbra, que com a sua co-orientação competente e atenção empenhada, constituiu um
elemento imprescindível para a boa conclusão deste trabalho.
À Universidade do Minho e ao Departamento de Engenharia Civil agradeço o apoio
material e a dispensa de serviço docente que me permitiram a realização desta tese.
Ao Doutor Felipe Maciaz, Professor Catedrático da Universidade de Santiago de
Compostela, pelos seus contributos para a formulação do caso de estudo apresentado na
tese e pela informação disponibilizada.
Ao Centro de Control da Calidad do Medio Mariño, Vila Juan, Galiza, pela
disponibilização de dados da amostragem da água da Ria Arosa.
Ao Doutor Ricardo Prego Reboredo, colaborador científico do Centro de
Investigaciones Mariñas de Vigo, pelas sugestões e apoio bibliográfico prestados.
A todos os amigos e colegas de trabalho do Departamento de Engenharia Civil da
Universidade do Minho pelo estímulo demonstrado durante os últimos anos.
Especialmente à Alice, ao João e à Maria pela compreensão e carinho dispensados ao
longo do desenvolvimento deste trabalho.
IV
RESUMO
As zonas costeiras constituem regiões muito atractivas para a localização de comunidades humanas. Consequentemente, estes sistemas naturais sensíveis são muitas vezes sujeitos a enormes pressões ambientais decorrentes das acções antropogénicas. A gestão de recursos hídricos é regulada por considerações de segurança pública, económicas e ambientais. A hidroinformática constitui um domínio cientifico recente, conjugando ferramentas informáticas com conceitos e modelos ambientais, proporcionando não só informação operacional mas também previsão de tendências de longo prazo. O crescimento exponencial das capacidades de meios computacionais, bem como os desenvolvimentos em processamento de informação espacial e apresentação gráfica, permitem o desenvolvimento de novas e mais poderosas ferramentas para suporte no planeamento e na gestão de zonas costeiras. No âmbito deste trabalho foi criado um ambiente hidroinformático, vocacionado para a resolução de problemas ambientais de sistemas hídricos costeiros. Este ambiente inclui uma componente que permite a organização e tratamento da informação, uma componente constituída por modelos matemáticos hidrodinâmicos e de qualidade da água e, finalmente, uma componente formada por um conjunto de ferramentas que permite realizar as tarefas de análise, visualização e edição de resultados. O ambiente hidroinformático criado apresenta uma estrutura modular que se revelou adequada e permite, de forma eficaz, servir de base a sistemas de apoio à decisão para a gestão ambiental de zonas costeiras. Caracterizam-se e comparam-se alguns dos modelos hidrodinâmicos, bidimensionais e quasi-tridimensionais, mais utilizados na modelação de zonas costeiras. São ainda apresentadas inovações realizadas em modelos existentes, bem como modelos criados para a simulação de problemas de qualidade da água em sistemas hídricos costeiros. Finalmente procede-se ao estudo de alguns aspectos da hidrodinâmica e da qualidade da água no sistema costeiro da Ria Arosa (Galiza-Espanha), recorrendo-se ao ambiente hidroinformático criado. A estrutura modular de programas desenvolvida para resolução de problemas de qualidade da água revelou-se eficiente, tanto em alguns casos teóricos simplificados como no estudo da Ria Arosa. A sua aplicação a este sistema costeiro permitiu realizar a sua caracterização, evidenciando-se as principais características da sua hidrodinâmica e alguns aspectos da qualidade da água da ria, podendo servir de apoio a opções de planeamento deste sistema natural.
V
ABSTRACT
Coastal zones are very attractive regions for human being settlement. Due to that, anthropogenic activities may cause significant environmental impacts to these sensible natural systems. The approach to water management is dictated by public safety, economic and environmental considerations. Hydroinformatics constitutes a new scientific branch linking informatics tools with hydraulics and environmental concepts and models, providing not only operational information but also insights into long-term trends. The rapidly growing possibilities of computational means as well as user friendly processing of spatial information and graphical presentation developments, potentially provide novel and improved tools for support planning and management of coastal zones. In this research work, a hydroinformatics environment was created with the general objective of solving environmental problems in coastal zones water systems. This environment consists of three components: a component for data organisation and treatment; a component for modelling and simulation of water quality and hydrodynamics; and a component for results analysis, visualisation, and edition. The modular approach adopted in the development of this hydroinformatics environment appears to be a very adequate and versatile methodology for decision support systems to be applied in coastal zones environment management. The most widely applied two-dimensional and quasi-three-dimensional hydrodynamics mathematical models for coastal zones are characterised and compared. Innovations implemented in existing models as well as new approaches for water quality modelling are presented. An approach for implementing the hydroinformatics environment created in this work to study some aspects of hydrodynamics and water quality of Ria Arosa coastal zone (Galicia-Spain) is also presented. The modular structure of the hydroinformatics environment has shown good applicability for solving theoretical problems as well as in the Ria Arosa case study. It is observed that for this coastal system, it is possible simulate and predict hydrodynamics and water quality behaviour and characteristics, enabling to improve the support for planning options for this natural system.
SIMBOLOGIA
VII
SIMBOLOGIA
A taxa de assimilação alimentar do zooplâncton herbívoro (dia-1)
a concentração de clorofila-a (mg m-3)
aca razão estequiométrica de conversão da clorofila–a das algas em carbono do zooplâncton
(g C mg Chla-1)
AH difusividade turbulenta horizontal (calor e sal) (m2 s-1)
Ah difusividade turbulenta horizontal (constituinte bioquímico) (m2 s-1)
AM coeficiente de difusão turbulenta horizontal (m2 s-1)
ana razão estequiométrica de conversão do azoto em clorofila –a (mg N mg Chla-1)
anc razão estequiométrica de conversão do azoto em carbono (mg N g C-1)
apa razão estequiométrica de conversão do fósforo em clorofila –a (mg P mg Chla-1)
apc razão estequiométrica de conversão do fósforo em carbono (mg P g C-1)
asi razão estequiométrica de conversão do silício em clorofila-a (mg Si mg Chla-1)
Az difusividade turbulenta vertical (constituinte bioquímico) (m2 s-1)
a coeficiente médio de expansão térmica da água (kg m-3 ºC-1)
B concentração de um constituinte bioquímico genérico (kg m-3)
BCBO carência bioquímica de oxigénio (mg L-1)
BOD oxigénio dissolvido (mg L-1)
b coeficiente médio de contracção salina (kg m-3 psu-1)
c celeridade de uma onda (m s-1)
C coeficiente de Chézy (m1/2 s-1)
C taxa de mortalidade do zooplâncton herbívoro por predação (dia-1)
C coeficiente de Smagorinsky (-)
c’ flutuação em relação á média temporal da concentração de um constituinte passivo (ou
escalar) (mg L-1)
cd carbono orgânico dissolvido (g C m-3)
CF percentagem da intensidade da luz que atinge a superfície oceânica (-)
Cg Taxa de ingestão do zooplâncton herbívoro (L mg C-1 dia-1)
Cgc taxa de predação de zooplâncton herbívoro (dia-1)
SIMBOLOGIA
VIII
Cgh taxa de predação de algas (dia-1)
Chl concentração de clorofila (µg L-1)
Chla Clorofila – a (mg m-3)
cp carbono orgânico particulado (g C m-3)
cs velocidade do som na água marinha (m s-1)
c média temporal da concentração de um constituinte passivo (ou escalar) (mg L-1)
c~ velocidade de fase de uma perturbação ao aproximar-se de uma fronteira lateral (m s-1)
d amplitude de maré diurna (m)
d50 diâmetro do peneiro que permite uma passagem de 50% da amostra de um solo (m)
Dm taxa natural de mortalidade do zooplâncton herbívoro (dia-1)
Dt dimensão vertical típica de uma bacia oceânica (m)
dtc distância do centro de massa do sistema Terra-Lua ao centro da Terra (m)
E estabilidade da coluna de água marinha (m-1)
E•
taxa de evaporação (m s-1)
f parâmetro de Coriolis (s-1)
f duração relativa do fotoperíodo (-)
Fct força centrípeta actuante no sistema Terra – Lua (N)
Fcu força centrípeta actuante sobre uma partícula de massa unitária à superfície da Terra (N)
Fcu força de atracção da Lua sobre uma partícula de massa unitária à superfície da Terra (N)
Ftl módulo da força de atracção entre a Terra e a Lua (N)
Fx componente das forças de volume por unidade de massa segundo a direcção x (N kg-1)
Fy componente das forças de volume por unidade de massa segundo a direcção y (N kg-1)
Fz componente das forças de volume por unidade de massa segundo a direcção z (N kg-1)
g aceleração da gravidade (m s-2)
G constante de atracção gravitacional universal (kg-1 m3 s-2)
G taxa de mortalidade por predação do fitoplâncton (dia-1)
g' aceleração da gravidade reduzida em meio estratificado (m s-2)
h profundidade em relação ao nível de referência (m)
H altura de água total (m)
HL fluxo de calor latente (W m-2)
HS fluxo de calor sensível (W m-2)
I inclinação da linha de energia (-)
SIMBOLOGIA
IX
I intensidade da luz (W m-2)
I0 intensidade de luz sob a superfície oceânica (W m-2)
Ia intensidade média diária de luz (W m-2)
Im intensidade máxima diária de luz (W m-2)
Itop intensidade de luz no topo da atmosfera (W m-2)
IS intensidade de luz óptima (W m-2)
Iso intensidade de luz na superfície oceânica (W m-2)
k coeficiente de forma – vento (-)
ka coeficiente de rearejamento (dia–1)
kam constante de semi-saturação de preferência da amónia (mg N L-1)
kB taxa de decaimento do constituinte bioquímico B (dia-1)
kd coeficiente de desoxigenação (dia-1)
kdc taxa de mortalidade do zooplâncton carnívoro (dia-1)
kdh taxa de mortalidade do zooplâncton herbívoro (dia-1)
ke coeficiente de extinção da luz (m-1)
k’e coeficiente de extinção da luz na ausência de algas (m-1)
kg taxa de crescimento das algas (dia-1)
kg,20 taxa de crescimento das algas para a temperatura de referência (20 ºC) (dia-1)
kh taxa de hidrólise do carbono orgânico (dia-1)
KM coeficiente de difusão turbulenta vertical (m2 s-1)
kn taxa de nitrificação (dia-1)
kp taxa de dissolução do carbono orgânico (dia-1)
Kq difusividade turbulenta vertical (energia cinética turbulenta) (m2 s-1)
kra taxa de respiração e excreção das algas (dia-1)
krc taxa de respiração do zooplâncton carnívoro (dia-1)
krh taxa de respiração do zooplâncton herbívoro (dia-1)
ksa constante de semi-saturação – algas (µg Chla m-3)
ksn constante de semi-saturação – azoto (µg N L-1)
ksp constante de semi-saturação – fósforo (µg P L-1)
kssi constante de semi-saturação – silício (µg Si L-1)
KV difusividade turbulenta vertical (calor e sal) (m2 s-1)
Kx coeficiente de difusão na direcção horizontal (m2 s-1)
SIMBOLOGIA
X
Kz coeficiente de difusão na direcção vertical (m2 s-1)
k coeficiente médio de compressibilidade (kg m-3 dbar-1)
l macro escala da turbulência (m)
Lt dimensão horizontal típica de uma bacia oceânica (m)
LW fluxo de radiação solar de ondas longas (W m-2)
N frequência de Brunt-Väisälä (s-1)
N concentração de nutrientes (mg - N,P,Si - L-1)
na concentração de amónia (mg N m-3)
nn concentração de nitratos (mg N m-3)
nt azoto total inorgânico (mg N m-3)
OS concentração de saturação em oxigénio dissolvido na água (mg L-1)
p pressão (Pa)
P concentração de fitoplâncton (kg C m-3, mg C L-1)
pa pressão atmosférica (Pa)
Ph taxa de crescimento do fitoplâncton (dia-1)
ps concentração de fósforo solúvel (mg P m-3)
p média temporal da pressão (Pa)
P•
taxa de precipitação (m s-1)
q2 dobro da energia cinética turbulenta (m2 s-2)
cQ energia média libertada por condução para a atmosfera (W m-2)
eQ energia média libertada por evaporação (W m-2)
QH fluxo de calor através da superfície livre (W m-2)
rQ energia média reflectida pelo oceano (W m-2)
sQ energia média recebida directamente do sol (W m-2)
QS fluxo de sal através da superfície livre (m s-1 psu)
R raio da Terra (m)
Ri número de Richardson (-)
Rp taxa de respiração do fitoplâncton (dia-1)
rt raio equatorial da Terra (m)
Rz taxa de respiração do zooplâncton herbívoro (dia-1)
s amplitude de maré semidiurna (m)
SIMBOLOGIA
XI
S salinidade da água (psu)
S0 salinidade de referência da água (psu)
SW fluxo de radiação solar de ondas curtas (W m-2)
T temperatura da água (ºC)
T0 temperatura de referência da água (ºC)
TN período do movimento oscilatório com frequência de Brunt-Väisälä (s)
Ts temperatura superficial oceânica (ºC)
Tsd período de rotação do sistema Terra – Lua (s)
u componente da velocidade segundo a direcção x (m s-1)
U componente a velocidade média na vertical segundo a direcção x (m s-1)
u’ flutuação em relação á média temporal da componente da velocidade segundo a
direcção x (m s-1)
ub componente da velocidade segundo a direcção x no fundo (m s-1)
uS componente da velocidade segundo a direcção x na superfície livre (m s-1)
u média temporal da componente da velocidade segundo a direcção x (m s-1)
v componente da velocidade segundo a direcção y (m s-1)
V componente a velocidade média na vertical segundo a direcção y (m s-1)
v velocidade de uma partícula devida ao deslocamento do meio (advecção física) (m s-1)
v’ flutuação em relação á média temporal da componente da velocidade segundo a
direcção y (m s-1)
vb componente da velocidade segundo a direcção y no fundo (m s-1)
vb velocidade de uma partícula devida à auto-locomoção (m s-1)
vS componente da velocidade segundo a direcção y na superfície livre (m s-1)
v média temporal da componente da velocidade segundo a direcção y (m s-1)
w componente da velocidade segundo a direcção z (m s-1)
W componente a velocidade média na vertical segundo a direcção z (m s-1)
w’ flutuação em relação á média temporal da componente da velocidade segundo a
direcção z (m s-1)
wb componente da velocidade segundo a direcção z no fundo (m s-1)
wS componente da velocidade segundo a direcção z na superfície livre (m s-1)
ws taxa de sedimentação da clorofila (m dia-1)
wsBi velocidade de sedimentação do constituinte bioquímico Bi (m s-1)
Wv velocidade do vento (m s-1)
SIMBOLOGIA
XII
w média temporal da componente da velocidade segundo a direcção z (m s-1)
x coordenada cartesiana no plano horizontal (m)
X posição de uma partícula (m)
y coordenada cartesiana no plano horizontal (m)
z profundidade em relação à superfície livre (m)
z coordenada cartesiana no plano vertical (m)
Z concentração de zooplâncton herbívoro (kg C m-3, mg C L-1)
z0 escala característica da rugosidade do fundo (m)
zc zooplâncton carnívoro (g C m-3)
zh zooplâncton herbívoro (g C m-3)
∆S,T diferença termoesterética da água marinha (kg-1m3)
Θ temperatura potencial da água (ºC)
α inverso da massa volúmica da água marinha (kg-1m3)
α albedo ou reflectividade da superfície da água para a radiação solar (-)
β fracção do fluxo de ondas curtas absorvido à superfície (-)
δ diferença dos inversos das massas volúmicas da água marinha (kg-1m3)
ε coeficiente médio vertical isotrópico de viscosidade turbulenta (m2 s-1)
εh eficiência de predação de algas (-)
εm coeficiente de viscosidade molecular (m2 s-1)
εo emissividade da superfície do oceano (-)
εti coeficiente de viscosidade turbulenta segundo a direcção i (m2 s-1)
εx coeficiente médio vertical de viscosidade turbulenta segundo a direcção x (m2 s-1)
εy coeficiente médio vertical de viscosidade turbulenta segundo a direcção y (m2 s-1)
φ latitude (-)
φu função de distribuição vertical da componente da velocidade na direcção x (-)
φv função de distribuição vertical da componente da velocidade na direcção y (-)
φ propriedade escalar
η elevação da superfície livre relativamente ao nível de referência (m)
ϕ direcção do vento (-)
µ coeficiente de viscosidade dinâmica (kg m-1 s-1)
νt coeficiente de viscosidade turbulenta (m2 s-1)
SIMBOLOGIA
XIII
θ temperatura potencial da água marinha (ºC)
θa coeficiente de temperatura para algas (-)
θB coeficiente de temperatura para o constituinte bioquímico B (-)
θgc coeficiente de temperatura para zooplâncton carnívoro (-)
θgh coeficiente de temperatura para zooplâncton herbívoro (-)
θra coeficiente de temperatura para respiração de algas (-)
ρ massa volúmica da água (kg m-3)
ρ0 massa volúmica de referência (kg m-3)
ρ1 massa volúmica da água da camada superior em meio estratificado (kg m-3)
ρ2 massa volúmica da água da camada inferior em meio estratificado (kg m-3)
ρa massa volúmica do ar (kg m-3)
σ massa volúmica da água marinha subtraída de 1000 kg m-3 (kg m-3)
σ coordenada modificada no plano vertical (m)
σθ massa volúmica da água marinha (de temperatura potencial θ) subtraída de 1000 kg m-3
(kg m-3)
σ constante de Stefan-Boltzmann (W m-2 K-4)
τ0x tensão do vento na superfície livre segundo a direcção x (Pa)
τ0y tensão do vento na superfície livre segundo a direcção y (Pa)
τbx(η) componente da tensão segundo a direcção x no fundo (Pa)
τby(η) componente da tensão segundo a direcção x no fundo (Pa)
τij elementos do tensor das tensões viscosas (Pa)
τsx(η) componente da tensão segundo a direcção x na superfície livre (Pa)
τsy(η) componente da tensão segundo a direcção y na superfície livre (Pa)
κ constante de von Karman (-)
ÍNDICE DE TEXTO
XV
ÍNDICE DE TEXTO
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................ 3
1.2 OBJECTIVOS DO TRABALHO........................................................................ 6
1.3 METODOLOGIA............................................................................................... 7
CAPÍTULO 2
FORMULAÇÃO MATEMÁTICA DA HIDRODINÂMICA E DO
TRANSPORTE DE ESCALARES EM ZONAS COSTEIRAS
2.1 PROCESSOS FÍSICOS EM ZONAS COSTEIRAS. DEFINIÇÕES E
CONCEITOS GERAIS........................................................................................... 13
2.1.1 Considerações gerais .........................................................................................................13
2.1.2 Variáveis físicas ................................................................................................................14
2.1.2.1 Temperatura..............................................................................................................15
2.1.2.2 Salinidade .................................................................................................................19
2.1.2.3 Massa volúmica.........................................................................................................20
2.1.3 Circulação oceânica...........................................................................................................21
2.1.3.1 Correntes induzidas pelo vento ..................................................................................21
2.1.3.2 Correntes termohalinas..............................................................................................21
2.1.3.3 Ondas........................................................................................................................23
2.1.3.4 Marés........................................................................................................................25
2.1.4 Estratificação.....................................................................................................................37
2.1.4.1 Equação de estado linear............................................................................................39
2.1.4.2 Equação de estado completa ......................................................................................40
2.1.5 Outras grandezas utilizadas em oceanografia......................................................................40
2.1.6 Transferência de calor através da superfície oceânica .........................................................43
2.1.7 Balanços globais................................................................................................................44
ÍNDICE DE TEXTO
XVI
2.1.7.1 Balanço de calor........................................................................................................45
2.1.7.2 Balanços de água e sais .............................................................................................45
2.2 EQUAÇÕES DE MOVIMENTO......................................................................47
2.2.1 Considerações gerais .........................................................................................................47
2.2.2 Equações de Navier-Stokes................................................................................................53
2.2.3 Equações de Reynolds .......................................................................................................53
2.3 EQUAÇÃO DE CONVECÇÃO-DIFUSÃO-REACÇÃO DE ESCALARES.....56
2.4 FORMULAÇÃO MATEMÁTICA DOS MODELOS 2DH...............................62
2.5 FORMULAÇÃO MATEMÁTICA DOS MODELOS QUASI-3D ....................71
2.5.1 Adaptação das equações fundamentais da Mecânica dos Fluidos ........................................71
2.5.2 Variáveis termodinâmicas..................................................................................................73
2.5.3 Modelo de turbulência.......................................................................................................74
2.5.4 Condições de fronteira.......................................................................................................77
2.5.4.1 Superfície livre..........................................................................................................77
2.5.4.2 Fundo oceânico .........................................................................................................80
2.5.4.3 Fronteiras laterais......................................................................................................81
2.5.5 Transformação para coordenadas sigma.............................................................................83
CAPÍTULO 3
DESCRIÇÃO DE MODELOS APLICÁVEIS A ZONAS COSTEIRAS
3.1 GENERALIDADES .........................................................................................91
3.2 MODELOS HIDRODINÂMICOS DE ZONAS COSTEIRAS ..........................95
3.2.1 Classificação dos modelos hidrodinâmicos.........................................................................95
3.2.1.1 Modelos com superfície livre e modelos com superfície rígida...................................96
3.2.1.2 Discretização vertical ................................................................................................96
3.2.1.3 Modelos barotrópicos e modelos baroclínicos ............................................................98
3.2.2 Modelos de turbulência......................................................................................................99
3.2.3 Métodos e técnicas numéricas utilizados nos modelos hidrodinâmicos aplicáveis a zonas
costeiras.....................................................................................................................................99
3.2.4 Descrição de alguns modelos hidrodinâmicos aplicáveis a zonas costeiras........................105
ÍNDICE DE TEXTO
XVII
3.3 MODELOS DE QUALIDADE DA ÁGUA .................................................... 110
3.3.1 Generalidades..................................................................................................................110
3.3.2 Métodos e técnicas numéricas utilizados nos modelos de qualidade da água .....................112
3.3.3 Modelação de processos em meios marinhos....................................................................114
3.3.4 Modelos de ecossistemas marinhos ..................................................................................117
CAPÍTULO 4
CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE HIDROINFORMÁTICO PARA
APLICAÇÃO EM ZONAS COSTEIRAS
4.1 ASPECTOS GERAIS ..................................................................................... 125
4.2 AMBIENTE HIDROINFORMÁTICO ........................................................... 125
4.2.1 Generalidades..................................................................................................................125
4.2.2 Software utilizado............................................................................................................126
4.3 MODELOS HIDRODINÂMICOS.................................................................. 130
4.3.1 Programa TELEMAC2D .................................................................................................130
4.3.1.1 Características gerais...............................................................................................130
4.3.1.2 Exemplo de aplicação..............................................................................................130
4.3.2 Programa RMA2 .............................................................................................................134
4.3.2.1 Características gerais...............................................................................................134
4.3.2.2 Exemplos de aplicação ............................................................................................134
4.3.3 Programa POM................................................................................................................139
4.3.3.1 Características gerais...............................................................................................139
4.3.3.2 Exemplos de aplicação ............................................................................................150
4.3.4 Avaliação comparativa de desempenho dos programas RMA2 e TELEMAC2D ...............153
4.3.4.1 Caracterização do caso de teste - bacia rectangular fechada numa extremidade.........154
4.3.4.2 Condições de simulação ..........................................................................................156
4.3.4.3 Análise de resultados ...............................................................................................157
4.3.5 Desenvolvimento do módulo hidrodinâmico do programa POM .......................................161
4.3.5.1 Modelos numéricos considerados na análise comparativa .........................................161
4.3.5.2 Análise dos resultados obtidos pelos programas RMA2 e POM no caso de teste .......162
4.3.5.3 Tempos de cálculo nos programas POM e RMA2 ....................................................165
4.3.5.4 Programa POM-UMH .............................................................................................170
ÍNDICE DE TEXTO
XVIII
4.3.5.5 Exemplos de aplicação ............................................................................................172
4.4 MODELOS DE QUALIDADE DA ÁGUA .................................................... 177
4.4.1 Caracterização de processos para avaliação da qualidade da água .....................................178
4.4.1.1 Substâncias conservativas........................................................................................178
4.4.1.2 Substâncias não conservativas .................................................................................179
4.4.1.3 Oxigénio dissolvido ................................................................................................180
4.4.1.4 Cadeia alimentar .....................................................................................................181
4.4.2 Programa PROCESSOS ..................................................................................................189
4.4.2.1 Características Gerais..............................................................................................189
4.4.2.2 – Exemplo de Aplicação..........................................................................................190
4.4.3 Programa RMA4 - UMQ .................................................................................................192
4.4.3.1 Características Gerais..............................................................................................192
4.4.3.2 Exemplo de Aplicação.............................................................................................192
4.4.4 Programa POM-UMQ .....................................................................................................193
4.4.4.1 Características Gerais..............................................................................................193
4.4.4.1 Exemplo de aplicação..............................................................................................195
4.5 FERRAMENTAS DE PRÉ E PÓS-PROCESSAMENTO ............................... 200
4.5.1 Metodologia de criação dos Sistemas de Informação Geográfica ......................................200
4.5.2 Geração condicionada de malhas não estruturadas............................................................204
4.5.2.1 Generalidades .........................................................................................................204
4.5.2.2 Tipos de domínios geométricos ...............................................................................205
4.5.2.3 Tipos de malhas ......................................................................................................205
4.5.2.4 Forma dos elementos...............................................................................................207
4.5.2.5 Metodologia utilizada na geração de malhas ............................................................207
4.5.2.6 Principais fases do processo de geração de malhas...................................................209
CAPÍTULO 5
APLICAÇÃO DO AMBIENTE HIDROINFORMÁTICO AO CASO
DA RIA AROSA. ESTUDO DE ALGUNS ASPECTOS DA
HIDRODINÂMICA E DA QUALIDADE DA ÁGUA
5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS......................................................................... 217
5.1.1 Objectivos do estudo .......................................................................................................217
ÍNDICE DE TEXTO
XIX
5.1.2 As Rias Bajas da Galiza...................................................................................................218
5.1.3 Características da Ria Arosa ............................................................................................218
5.1.4 Sistema de aquicultura.....................................................................................................222
5.1.5 Região oceânica adjacente à costa galega .........................................................................226
5.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA RIA AROSA........................................ 227
5.2.1 Batimetria e contorno ......................................................................................................227
5.2.2 Dados meteorológicos......................................................................................................227
5.2.3 Caudais fluviais...............................................................................................................237
5.2.4 Marés ..............................................................................................................................240
5.2.5 Correntes.........................................................................................................................241
5.2.6 Dados de qualidade da água na Ria Arosa ........................................................................251
5.3 HIDRODINÂMICA DA RIA AROSA. MODELO 2DH ................................ 277
5.3.1 Geração de malhas. Análise de desempenho.....................................................................277
5.3.2 Análise de sensibilidade...................................................................................................296
5.3.3 Calibração e validação.....................................................................................................303
5.3.4 Correntes na ria Arosa calculadas com o modelo 2DH......................................................311
5.3.4.1 Correntes de maré....................................................................................................311
5.3.4.2 Correntes induzidas pelo vento ................................................................................312
5.3.4.2 Correntes devidas aos caudais fluviais .....................................................................318
5.4 – HIDRODINÂMICA DA RIA AROSA. MODELO QUASI-3D ................... 320
5.4.1 – Malha de diferenças finitas............................................................................................320
5.4.2 – Análise de sensibilidade................................................................................................321
5.4.3 – Calibração e validação ..................................................................................................324
5.4.4 Correntes na Ria Arosa calculadas com o modelo quasi-3D..............................................326
5.4.4.1 Correntes de maré....................................................................................................328
5.4.4.2 Correntes induzidas pelo vento ................................................................................331
5.5 – MODELAÇÃO DE ALGUNS ASPECTOS DA QUALIDADE DA ÁGUA DA
RIA AROSA ........................................................................................................ 336
5.5.1 – Impacto do sistema de emissários submarinos. ..............................................................336
5.5.1.1 – Considerações gerais ............................................................................................336
5.5.1.2 – Sistema de drenagem de águas residuais na ria Arosa ............................................337
5.5.1.3 – Modelação 2DH ...................................................................................................340
5.5.1.4 – Cenários simulados...............................................................................................341
5.5.1.5 – Resultados das simulações realizadas....................................................................343
ÍNDICE DE TEXTO
XX
5.5.1.6 – Modelação tridimensional da evolução da pluma do emissário 7............................348
5.5.2 – Modelação da variação sazonal de produção primária na Ria Arosa. ..............................354
5.5.2.1 – Considerações gerais ............................................................................................354
5.5.2.2 – Modelo da cadeia alimentar ..................................................................................355
5.5.2.3 – Variação anual da radiação solar e temperatura da água na Ria Arosa....................358
5.5.2.4 – Parâmetros do modelo ..........................................................................................360
5.5.2.5 – Análise de resultados............................................................................................362
CAPÍTULO 6
CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA O PROSSEGUIMENTO DA
INVESTIGAÇÃO
6.1 CONCLUSÕES .............................................................................................. 373
6.2 SUGESTÕES PARA O PROSSEGUIMENTO DA INVESTIGAÇÃO ........... 375
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 377
LISTAGEM DE ENDEREÇOS DA WORLD WIDE WEB.................. 391
APÊNDICES
ÍNDICE DE FIGURAS
XXI
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 2.1 – Perfis verticais de temperatura no oceano para diferentes latitudes (adaptado de Fincham, 1984). ..............................................................................................................16
Figura 2.2 – Distribuição da temperatura nos oceanos (adaptado de Montgomery, 1958).......................16
Figura 2.3 – CTD (esquerda) e equipamento de amostragem composto por roseta de amostragem e CTD (direita). ...............................................................................................................17
Figura 2.4 – Espectro electromagnético. ...............................................................................................18
Figura 2.5 – Temperatura superficial oceânica. Resultados obtidos a partir de imagens de satélite. ........18
Figura 2.6 – Distribuição da salinidade nos oceanos (adaptado de Montgomery, 1958)..........................19
Figura 2.7 – Correntes oceânicas induzidas pelo vento. O vento aplica momentos no sentido horário no Hemisfério Norte e no sentido anti-horário no Hemisfério Sul, que induzem dois giros de correntes. ......................................................................................22
Figura 2.8 – Correntes termohalinas. As características de temperatura e salinidade da água marinha são determinadas à superfície. O movimento das massas de água ocorre segundo linhas de igual densidade....................................................................................23
Figura 2.9 – Ondas internas formadas a) ao longo de um interface de densidade entre duas camadas b) num oceano com variação contínua da densidade. ..........................................25
Figura 2.10 – Representação esquemática do sistema Terra – Lua (adaptado de Pugh, 1987).................27
Figura 2.11 – Movimento irrotacional da terra (suposto sem rotação em torno do seu próprio eixo) em torno do centro de massa do sistema Terra-Lua. Todas as partículas terrestres descrevem trajectórias circulares com o mesmo raio. Para facilidade de leitura o centro de massa foi graficamente afastado da Terra (adaptado de Pugh, 1987). .................28
Figura 2.12 – Representação esquemática da posição relativa de um ponto genérico (P) da superfície terrestre face à Lua (adaptado de Pugh, 1987). .................................................29
Figura 2.13 – Representação esquemática das resultantes das forças centrífuga e de atracção da Lua sobre partículas à superfície da Terra. .......................................................................30
Figura 2.14 – Representação esquemática da forma qualitativa da deformada da superfície livre induzida pelas componentes tangenciais das forças resultantes, actuantes sobre partículas de massa unitária, localizadas à superfície da Terra. Sistema Terra –Lua...........31
Figura 2.15 – Exemplo qualitativo da onda de maré semidiurna gerada devido ao efeito conjunto do movimento de rotação da Terra e da deformada da superfície livre apresentada na Figura 2.14......................................................................................................................31
Figura 2.16 – Representação esquemática da forma qualitativa da deformada da superfície livre induzida pelas componentes tangenciais das forças resultantes, actuantes sobre partículas de massa unitária, localizadas à superfície da Terra. Sistema Terra –Sol............32
Figura 2.17 – Forma qualitativa da deformada da superfície livre considerando o efeito da declinação da Lua (adaptado de Pugh, 1987). ...................................................................33
ÍNDICE DE FIGURAS
XXII
Figura 2.18 – Exemplo qualitativo da onda de maré diurna gerada pelo efeito conjunto do movimento de rotação da Terra e da deformada da superfície livre devida à declinação da Lua............................................................................................................33
Figura 2.19 - Satélite TOPEX/POSEIDON utilizado na caracterização das marés. ................................36
Figura 2.20 - Variações sazonais da altura da superfície oceânica: a) Outono, 09/23/92 – 12/01/92; b) Primavera, 02/28/93 – 05/29/93; c) Inverno 12/01/92 – 02/28/93; d) Verão, 05/29/93 – 08/26/93 (adaptado de JPL, 1996). .................................................................36
Figura 2.21 - Balanço global de calor na Terra, considerando uma intensidade de 100 unidades para a radiação solar incidente. Os processos com influência na absorção e radiação de calor são: a) energia absorvida por vapor de água, poeiras e ozono; b) energia absorvida por nuvens; c) energia absorvida na superfície terrestre; d) energia difundida pelo ar para o espaço; e) energia reflectida pelas nuvens; f) energia reflectida pela superfície terrestre; g) emissão da superfície terrestre de radiação de ondas longas directamente para o espaço; h) radiação da superfície terrestre absorvida pelo vapor de água e pelo dióxido de carbono; i) radiação emitida pelo vapor de água e pelo dióxido de carbono; j) emissão das nuvens; k) energia libertada para a atmosfera por convecção e condução; e, l) energia libertada para a atmosfera por evaporação. (Adaptado de Knauss, 1997)...................................................................46
Figura 2.22 – Representação gráfica da solução analítica para um problema de difusão pura, devido a uma fonte pontual instantânea: εm=0,1 m2s-1; M1=1 kg m-3. .................................59
Figura 2.23 - Representação gráfica da solução analítica para um problema de difusão pura, devido a uma fonte pontual contínua em três instantes distintos: εm=0,01 m2s-1 ; c0= 1 g L-1. ............................................................................................................................59
Figura 2.24 - Representação gráfica da solução analítica para um problema de convecção-difusão- fonte pontual instantânea, em quatro instantes distintos: εm=0,2 m2s-1; M1= 1 kg m-3; U=1,5 m s-1. ....................................................................................................................60
Figura 2.25 - Representação gráfica da solução analítica para um problema de convecção-difusão, devido a uma fonte pontual contínua: εm=0,1 m2s-1 ;c0= 1 g L-1; U=0,1 m s-1. ....................60
Figura 2.26 – Representação gráfica da distribuição da concentração devida a uma fonte pontual contínua num meio ilimitado: G0=10 kg m-3; εty= 2,5 m2 s-1 ; U=1 m s-1 ...........................61
Figura 2.27 - Distribuição da concentração devida a uma fonte pontual contínua num meio limitado: a) localizada no centro do canal (G0= 1 kg s-1; h= 1 m; εty= 1 m2 s-1; U= 1,0 m s-1 ; B=100 m) e b) na parede lateral (x=0;y=5) (G0= 1 kg s-1; h= 1 m; εty= 1 m2 s-
1; U= 0,5 m s-1 B=100 m). ...............................................................................................61
Figura 2.28 - Representação esquemática de uma secção de uma zona costeira e notação utilizada ........63
Figura 3.1 - Aspectos gerais de um modelo físico (MOPC, 1938). ........................................................93
Figura 3.2 - Fluxograma do processo de modelação..............................................................................94
Figura 3.3 - Classificação dos modelos hidrodinâmicos ........................................................................95
Figura 3.4 - Discretização vertical em modelos oceânicos.....................................................................98
Figura 3.5 – Malhas Arakawa A, B e C e correspondente localização das variáveis dependentes u, v e η. ............................................................................................................................100
Figura 4.1 – Ambiente hidroinformático: software utilizado. ..............................................................127
ÍNDICE DE FIGURAS
XXIII
Figura 4.2 – Pré-processamento - programa TELEMAC2D: definição do contorno e da batimetria (azul escuro correspondente a maiores profundidades). ..................................................131
Figura 4.3 – Pré-processamento - programa TELEMAC2D: malha de elementos finitos gerada no programa SMS. .............................................................................................................132
Figura 4.4 – Pós-processamento – programa TELEMAC2D: a) campo de velocidades; b) módulo da velocidade; c) linhas de corrente................................................................................133
Figura 4.5 – Pré-processamento - programa RMA2: definição do contorno, batimetria e malha de elementos finitos num trecho do Rio Este.......................................................................135
Figura 4.6 – Pós-processamento – programa RMA2: áreas inundadas e módulos da velocidade para diferentes caudais de cheia num trecho do Rio Este. ...............................................136
Figura 4.7 – Pré-processamento - programa RMA2: definição do contorno, batimetria e malha de elementos finitos na zona de jusante do estuário do Rio Cávado. ....................................137
Figura 4.8 – Pós-processamento – programa RMA2: velocidades, superfície livre e linhas de corrente na zona de jusante do estuário do Rio Cávado...................................................138
Figura 4.9 – Malha de diferenças finitas e localização das variáveis – Programa POM . ......................142
Figura 4.10 – Representação do esquema de integração dos modos externo e interno do programa POM. ............................................................................................................................143
Figura 4.11 – Soluções da equação diferencial com um valor inicial y(0)=0.5. Efeito da aplicação de um filtro de suavização temporal: a) soluções numéricas e solução analítica; b) erro absoluto das soluções numéricas com e sem suavização. .........................................145
Figura 4.12 – Fluxograma do algoritmo do programa POM (adaptado de Mellor, 1998). .....................149
Figura 4.13 – Geração de malhas de diferenças finitas – Programa GRIDGEN....................................151
Figura 4.14 – Resultados do programa POM processados pelo programa SMS....................................152
Figura 4.15 – Representação da velocidade a diferentes profundidades num canal de fundo plano obtida com o programa CSLICE. ...................................................................................153
Figura 4.16 - Geometria da bacia rectangular - caso de teste. ..............................................................154
Figura 4.17 - Malhas de elementos finitos da bacia rectangular – caso de teste. ...................................157
Figura 4.18 – Elevações da superfície livre (Nó Oeste) – Resultados...................................................158
Figura 4.19 - Módulos das velocidades (nó Este)- Resultados .............................................................158
Figura 4.20 - Elevações (nó Oeste)- Resultados ..................................................................................159
Figura 4.21 - Módulos das velocidades (nó Intermédio)- Resultados ...................................................160
Figura 4.22 – Malhas utilizadas na implementação dos modelos no programa POM e no programa RMA2 - caso de teste.....................................................................................................162
Figura 4.23 – Soluções numéricas e solução analítica para o nó intermédio do caso de teste. ...............163
Figura 4.24 – Soluções numérica e analítica para a elevação e velocidade no nó intermédio do caso de teste. .................................................................................................................164
ÍNDICE DE FIGURAS
XXIV
Figura 4.25 – Passo de tempo do modo externo do programa POM em função da resolução da malha de DF e da profundidade da água.........................................................................166
Figura 4.26 – Quociente ∆ti/∆te em função da profundidade da água para diversos valores de c e de Umax. ......................................................................................................................167
Figura 4.27 – Fluxograma do algoritmo do programa POM-UMH. .....................................................171
Figura 4.28 – Exemplo de aplicação do programa POM-UMH. ..........................................................172
Figura 4.29 – Exemplo de aplicação do programa POM-UMH. ..........................................................173
Figura 4.30 – Exemplo de aplicação do programa POM-UMH – malha de elementos finitos. ..............174
Figura 4.31 – Exemplo de aplicação do programa POM-UMH – campos de velocidades máximas instantâneas...................................................................................................................175
Figura 4.32 – Exemplo de aplicação do programa POM-UMH - campos de velocidades máximas instantâneas em planos verticais. ...................................................................................176
Figura 4.33 – Cadeia alimentar – Cinética processual. ........................................................................182
Figura 4.34 – Fluxograma do programa PROCESSOS........................................................................190
Figura 4.35 – Interacção algas-zooplâncton: resultados obtidos por aplicação do programa PROCESSOS. ...............................................................................................................191
Figura 4.36 – Interacção algas-zooplâncton: resultados obtidos por aplicação do programa RMA4-UMQ. ...........................................................................................................................193
Figura 4.37 – Algoritmo do programa POM-UMQ com indicação das inovações introduzidas no programa POM. ............................................................................................................194
Figura 4.38 – Exemplo de aplicação do programa POM-UMQ: geometria e localização do exutor. .....196
Figura 4.39 – Exemplo de aplicação do programa POM-UMQ: resultados da concentração de coliformes totais à profundidade de 9 m, um dia após o início da descarga, considerando a acção da maré do tipo semi-diurno (amplitude 1,5 m).............................197
Figura 4.40 – Exemplo de aplicação do programa POM-UMQ: resultados da concentração de coliformes totais num plano vertical, um dia após o início da descarga, considerando a acção da maré do tipo semi-diurno (amplitude 1,5 m)..................................................198
Figura 4.41 – Exemplo de aplicação do programa POM-UMQ: resultados da concentração de coliformes totais à profundidade de 9 m, seis horas após o inicio da descarga, considerando uma corrente no sentido Sul-Norte............................................................199
Figura 4.42 – Exemplo de aplicação do programa POM-UMQ: resultados da concentração de coliformes totais num plano vertical, seis horas após o inicio da descarga, considerando uma corrente no sentido Sul-Norte............................................................199
Figura 4.43 – Metodologia de integração de resultados dos modelos em SIG. .....................................201
Figura 4.44 – Resultados de modelos hidrodinâmicos processados e analisados em ambiente de SIG. ..............................................................................................................................202
Figura 4.45 – Resultados de modelos hidrodinâmicos processados e analisados em ambiente de SIG. ..............................................................................................................................203
ÍNDICE DE FIGURAS
XXV
Figura 4.46 - Tipos de domínios bidimensionais em planta: a) polígono simples; b) polígono com ilhas; c) domínio múltiplo; d) domínio curvo..................................................................205
Figura 4.47 - a) triangulação de quadriláteros; b) Divisão de triângulos para formar quadriláteros .......206
Figura 4.48 – Fases do processo de geração de malhas........................................................................209
Figura 4.49 - Malhas geradas com diferentes resoluções da linha poligonal da fronteira. a) contorno. Distância média entre vértices: b) 24,1 m; c) 54,7 m; d) 74,5 m.......................210
Figura 4.50 – Refinamento condicionado de uma malha – transporte de uma substância num canal com escoamento permanente: a) malha inicial; b) campo escalar (concentração de substância); c) malha refinada de acordo com o gradiente de concentração da substância......................................................................................................................212
Figura 4.51 – Malhas de elementos finitos utilizadas no estudo da Foz do Rio Cávado: a) ângulo interno mínimo: não considerado, área máxima: não considerada; b) ângulo interno mínimo: 20º, área máxima: não considerada; c) ângulo interno mínimo: 30º, área máxima: não considerada; d) ângulo interno mínimo: 30º, área máxima: 2000 m2...........213
Figura 4.52 – Refinamento condicionado. Função de controlo do tamanho máximo dos elementos: a) batimetria; b) proximidade a um ponto fixo................................................................214
Figura 5.1- Rias Bajas da região da Galiza – Espanha. ........................................................................219
Figura 5.2- Ria Arosa.........................................................................................................................220
Figura 5.3 – Divisão da Ria Arosa (adaptado de Otto, 1975). ..............................................................221
Figura 5.4 – Vista de uma batea. ........................................................................................................222
Figura 5.5 – Vista aérea de um polígono de bateas. .............................................................................223
Figura 5.6 – Contorno e batimetria utilizados no estudo da Ria Arosa, digitalizados a partir da carta nº 9261 da Ria Arosa à escala 1:30 000..................................................................228
Figura 5.7 – Batimetria da Ria Arosa: a) perspectiva b) planta. ...........................................................229
Figura 5.8 – Valores médios mensais plurianuais de temperaturas médias, máximas e mínimas diárias e precipitações em três estações meteorológicas galegas (Pontevedra, Santiago de Compostela e La Coruña). Valores fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia Espanhol. .................................................................................................230
Figura 5.9 – Valores médios mensais de temperaturas médias, máximas e mínimas diárias e precipitações mensais em duas estações meteorológicas galegas (Villagarcia de Arosa e de Boiro). Valores fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia Espanhol. ......................................................................................................................231
Figura 5.10 – Valores médios mensais de temperaturas médias, máximas e mínimas diárias e precipitações mensais em duas estações meteorológicas galegas (Villagarcia de Arosa e de Boiro). Valores fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia Espanhol. ......................................................................................................................233
Figura 5.11 – Direcção e velocidade média do vento. Posição aproximada: Latitude - 41º N; Longitude - 9º W (COADS, 1997). ................................................................................236
Figura 5.12 – Valores médios mensais da velocidade do vento. Posição aproximada: Latitude - 41º N; Longitude - 9º W (COADS, 1997).......................................................................237
ÍNDICE DE FIGURAS
XXVI
Figura 5.13 – Caudais médios mensais dos rios Ulla e Umia (adaptado de Vergara e Prego, 1997). .....239
Figura 5.14 – Comparação dos valores dos níveis de maré registados na Punta Perguntório-Villagarcia (Otto, 1975) com valores previstos pelo programa SR95: a) maré viva; b) maré morta................................................................................................................240
Figura 5.15 – Níveis de maré calculados pelo programa SR95, para a boca da Ria Arosa, durante o ano de 1993................................................................................................................241
Figura 5.16 – Localização dos pontos com medições de correntes (Gallego, 1971 e 1975, Otto, 1975, Castillejo e Lavin, 1982, XG-COTOP, 1987, Montero et al., 1998) na Ria Arosa. ...........................................................................................................................242
Figura 5.17 – Circulação residual. Setas brancas: corrente superficial. Setas pretas: corrente profunda. Circulos: zonas de afloramento (reproduzido de Otto, 1975)...........................247
Figura 5.18 – Equipamento utilizado para medição da velocidade média da corrente (reproduzido de XG-COTOP, 1987)...................................................................................................249
Figura 5.19 – Secções transversais consideradas na estimativa da velocidade média máxima das correntes devidas a uma maré viva e a uma maré morta..................................................250
Figura 5.20 - Localização dos pontos de amostragem semanal (A0 a A9)............................................252
Figura 5.21 – Temperaturas médias na Ria Arosa (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993). ...........................................................................................................................253
Figura 5.22 – Desvios padrão das temperaturas na Ria Arosa (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993). ......................................................................................................254
Figura 5.23 – Temperaturas médias do ar e da camada superficial da água na Ria Arosa (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993). .......................................................................255
Figura 5.24 – Salinidades médias na Ria Arosa (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993).......257
Figura 5.25 – Desvios padrão das salinidades na Ria Arosa (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993). ......................................................................................................258
Figura 5.26 – Salinidade média nas camadas superficial e mais profunda; precipitações mensais nas estações meteorológicas de Villagarcia e de Boiro (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993). ......................................................................................................259
Figura 5.27 – Concentrações médias de oxigénio dissolvido na Ria Arosa (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993)............................................................................................260
Figura 5.28 – Desvios padrão das concentrações de oxigénio dissolvido na Ria Arosa (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993).............................................................................261
Figura 5.29 – Concentrações médias de clorofila-a na Ria Arosa: fracção > 2,7 µm (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993).............................................................................262
Figura 5.30 – Temperatura, salinidade e oxigénio dissolvido na estação A0 (Inverno).........................263
Figura 5.31 – Temperatura, salinidade e oxigénio dissolvido na estação A1 (Inverno).........................263
Figura 5.32 – Temperatura, salinidade e oxigénio dissolvido na estação A3 (Inverno).........................264
Figura 5.33 – Temperatura, salinidade e oxigénio dissolvido na estação A0 (Verão). ..........................264
ÍNDICE DE FIGURAS
XXVII
Figura 5.34 – Temperatura, salinidade e oxigénio dissolvido na estação A1 (Verão)............................265
Figura 5.35 – Temperatura, salinidade e oxigénio dissolvido na estação A3 (Verão)............................265
Figura 5.36 – Valores médio, máximo e mínimo do pH nas dez estações, no período de Março de 1992 a Dezembro de 1993. ............................................................................................267
Figura 5.37 – Valores médio, máximo e mínimo da % de transmissão de luz nas dez estações, no período de Março de 1992 a Dezembro de 1993. ............................................................268
Figura 5.38 – Concentrações de clorofila-a medidas e calculadas a partir dos valores da fluorescência no período de Março de 1992 a Dezembro de 1993, na estação A9. ...........269
Figura 5.39 – Concentrações médias de pigmentos fitoplanctónicos na Ria Arosa (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993).............................................................................272
Figura 5.40 – Concentrações médias mensais de clorofila-a na Ria Arosa (período de Março de 1992 a Dezembro de 1993). ...........................................................................................274
Figura 5.41 – Variação mensal da concentração (expressa em % do valor máximo) de nutrientes na Ria Arosa (período de Junho de 1992 a Dezembro de 1997).......................................275
Figura 5.42 –Malha de elementos finitos AR2, modelo da Ria Arosa: geração considerando um ângulo mínimo interior de 30º e uma área máxima dos elementos de 500 000 m2............279
Figura 5.43 –Malha de elementos finitos AR2, modelo da Ria Arosa: geração considerando um ângulo mínimo interior de 30º e uma área máxima dos elementos de 300 000 m2............280
Figura 5.44 –Malha de elementos finitos AR3, modelo da Ria Arosa: geração considerando um ângulo mínimo interior de 30º e uma área máxima dos elementos de 200 000 m2............281
Figura 5.45 –Malha de elementos finitos AR4, modelo da Ria Arosa: geração considerando um ângulo mínimo interior de 30º e uma área máxima dos elementos de 100 000 m2............282
Figura 5.46 –Malha de elementos finitos AR5, modelo da Ria Arosa: geração considerando um ângulo mínimo interior de 30º e uma área máxima dos elementos de 80 000 m2..............283
Figura 5.47 –Malha de elementos finitos AR6, modelo da Ria Arosa: geração a partir de refinamento condicionado (pela profundidade) da malha AR1........................................284
Figura 5.48 –Malha de elementos finitos AR7, modelo da Ria Arosa: geração a partir de refinamento condicionado (pela profundidade) da malha AR1........................................285
Figura 5.49 –Malha de elementos finitos AR8, modelo da Ria Arosa: geração a partir de refinamento condicionado (pela profundidade) da malha AR1........................................286
Figura 5.50 –Malha de elementos finitos AR9, modelo da Ria Arosa: geração a partir de refinamento condicionado (pela profundidade) da malha AR1........................................287
Figura 5.51 –Tempos de cálculo (CPU- Pentium 500 MHz) do programa RMA2: a) Lei de variação do tempo de cálculo com o número de elementos triangulares quadráticos; b) Quociente (f) entre os tempos de cálculo do modelo hidrodinâmico utilizando as diversas malhas e o tempo correspondente à malha AR1. ...............................................288
Figura 5.52 –Diferenças relativas do índice de desempenho e quocientes f para as simulações hidrodinâmicas utilizando diferentes malhas: a) e b) actuação da maré; c) e d) actuação simultânea de vento e maré..............................................................................289
ÍNDICE DE FIGURAS
XXVIII
Figura 5.53 –Delimitação de áreas de acordo com o valor do módulo da velocidade para as malhas AR1, AR2, AR3, AR4 e AR5. ...........................................................................291
Figura 5.54 –Delimitação de áreas de acordo com o valor do módulo da velocidade para as malhas AR1, AR6, AR7, AR8 e AR9. ...........................................................................292
Figura 5.55 –Posição inicial das partículas consideradas na análise de desempenho realizada com recurso ao cálculo de trajectórias. ..................................................................................293
Figura 5.56 –Trajectórias calculadas considerando a actuação simultânea da maré e do vento utilizando as simulações realizadas com as malhas AR1, AR2, AR3, AR4, AR6, AR7 e AR8. ..................................................................................................................294
Figura 5.57 – Variação do somatórios das distâncias entre posições finais das trajectórias para cada uma das malhas e as posições finais calculadas com as malhas AR8 (gráfico a)) e AR4 (gráfico b)). ........................................................................................................295
Figura 5.58 – Análise de sensibilidade ao coeficiente da equação de Manning-Strickler. Resultados na estação 25 (Gallego, 1971 e 1975) do módulo da velocidade e dos níveis da superfície livre; diferenças de módulos da velocidade e de níveis entre as diversas simulações e a simulação S1. ...........................................................................297
Figura 5.59 – Análise de sensibilidade ao coeficiente de viscosidade turbulenta. Resultados na estação 25 (Gallego, 1971 e 1975) do módulo da velocidade e dos níveis da superfície livre; diferenças de módulos da velocidade e de níveis entre as diversas simulações e a simulação S6..........................................................................................298
Figura 5.60 – Análise de sensibilidade à variação do coeficiente da equação de Manning-Strickler: diferenças entre níveis da superfície livre determinados na simulação S5 (coeficiente da equação de Manning-Strickler igual a 60 m1/3s-1) e a simulação S1 (coeficiente da equação de Manning-Strickler igual a 10 m1/3s-1)............................................................300
Figura 5.61 – Análise de sensibilidade à variação do coeficiente da equação de Manning-Strickler: diferenças entre módulos da velocidade determinados na simulação S5 (coeficiente da equação de Manning-Strickler igual a 60 m1/3s-1) e a simulação S1 (coeficiente da equação de Manning-Strickler igual a 10 m1/3s-1)............................................................301
Figura 5.62 – Análise de sensibilidade à variação do coeficiente de viscosidade turbulenta: diferenças entre níveis da superfície livre determinados na simulação S9 (coeficiente de viscosidade turbulenta igual a 70 m2s-1) e a simulação S6 (coeficiente de viscosidade turbulenta igual a 1 m2s-1). ..........................................................................302
Figura 5.63 – Análise de sensibilidade à variação do coeficiente de viscosidade turbulenta: diferenças entre módulos da velocidade determinados na simulação S9 (coeficiente de viscosidade turbulenta igual a 70 m2s-1) e a simulação S6 (coeficiente de viscosidade turbulenta igual a 1 m2s-1). ..........................................................................303
Figura 5.64 – Calibração do modelo 2DH da Ria Arosa: a) comparação entre níveis da superfície livre calculados (linha) e medidos (pontos) nas estações 21, 24, 25 e 27; b) módulos da velocidade calculados (Fevereiro de 1969). ...............................................................305
Figura 5.65 – Calibração do modelo 2DH da Ria Arosa: a) comparação entre níveis da superfície livre calculados (linha) e medidos (pontos) nas estações 21, 27, 33, 36 e 37; b) módulos da velocidade calculados (Julho de 1968 e Janeiro de 1969). ............................306
Figura 5.66 – Validação do modelo 2DH da Ria Arosa: comparação entre os módulos da velocidade calculados (linha) e média vertical dos valores medidos (pontos) na estação 3. ......................................................................................................................308
ÍNDICE DE FIGURAS
XXIX
Figura 5.67 – Validação do modelo 2DH da Ria Arosa: comparação entre as velocidades médias de um flutuador, calculadas a partir dos resultados do modelo (barras brancas), e as medidas (barras pretas) nas estações P2, P3, P4 e P5. .....................................................309
Figura 5.68 – Validação do modelo 2DH da Ria Arosa: comparação entre as componentes da velocidade e os módulos da velocidade calculados (linha) e os valores medidos 14 m acima do fundo (pontos) na estação X............................................................................310
Figura 5.69 – Campos de velocidades máximas das correntes devidas a uma maré viva e a uma maré morta. ...................................................................................................................312
Figura 5.70 – Campos de velocidades das correntes devidas à acção do vento: situação de Verão. .......315
Figura 5.71 – Campos de velocidades das correntes devidas à acção do vento: situação de Inverno..........................................................................................................................316
Figura 5.72 – Campos de velocidades das correntes induzidas pelos caudais fluviais: a) desembocadura do rio Ulla; b) desembocadura do rio Umia............................................319
Figura 5.73 – Modelo quasi-3D da Ria Arosa: malha de diferenças finitas. .........................................321
Figura 5.74 – Análise de sensibilidade: perfis verticais do módulo da velocidade na estação 3 para diferentes valores da escala de rugosidade (z0) do fundo. ...............................................322
Figura 5.75 – Análise de sensibilidade: velocidades máximas das correntes a 5 m de profundidade na vazante e na enchente; diferenças do módulo da velocidade máxima a 5 m de profundidade para dois valores do coeficiente C (0,1 e 0,20). .........................................323
Figura 5.76 – Calibração do modelo quasi-3D da ria Arosa: comparação entre módulos da velocidade calculados a diferentes profundidades (linhas ) e medidos (pontos) na estação 3. ......................................................................................................................325
Figura 5.77 – Validação do modelo quasi-3D da Ria Arosa: comparação entre as componentes da velocidade calculadas (linha ) e medidas (pontos) num ponto localizado 14 m acima do fundo na estação X. ..................................................................................................326
Figura 5.78 – Perfis verticais de salinidade e temperatura nas estações A0 a A9 da Ria Arosa. ............327
Figura 5.79 – Perfis verticais de salinidade e de temperatura adoptados no modelo quasi-3D da ria Arosa para simular as condições de estratificação: a) no Verão; b) no Inverno. ...............328
Figura 5.80 – Resultados do modelo quasi-3D da Ria Arosa: campos de velocidades máximas para diferentes profundidades (5, 15 e 30 m), considerando a temperatura e salinidade constantes, para a acção da maré....................................................................329
Figura 5.81 – Comparação das velocidades máximas das correntes de maré na vazante à profundidade de 15 m: a) considerando a coluna de água homogénea; b) considerando a coluna de água estratificada (situação de Verão); c) diferenças do módulo das velocidades entre a) e b)..............................................................................330
Figura 5.82 – Campos de velocidades das correntes devidas à acção do vento: vento de Sul e coluna de água não estratificada.....................................................................................332
Figura 5.83 – Campos de velocidades das correntes devidas à acção do vento: vento de Norte e coluna de água não estratificada.....................................................................................333
Figura 5.84 – Comparação dos campos de velocidades das correntes devidas à acção de um vento de Norte actuando com a coluna de água homogénea ou estratificada. ............................335
ÍNDICE DE FIGURAS
XXX
Figura 5.85 – Delimitação dos usos da água na Ria Arosa e localização dos emissários submarinos....................................................................................................................338
Figura 5.86 – Evolução temporal da concentração de coliformes fecais junto da saída do emissário 6 considerando diferentes valores para o coeficiente de difusão turbulenta......................342
Figura 5.87 – Impacto das descargas dos emissários submarinos (cenário C1) nas zonas utilizadas para aquicultura na Ria Arosa........................................................................................345
Figura 5.88 – Distribuições de concentração de coliformes fecais 44,8 horas (vazante) após o início da descarga, para os cenários C1, C4, C7 e C10....................................................347
Figura 5.89 –a) Diferenças de concentração entre um instante na vazante e outro na enchente para o cenário C1; b) Diferenças do tempo de ocorrência de concentrações superiores a 10 NMP/100 mL entre o cenário C1 e C2. .....................................................................348
Figura 5.90 – Modelo tridimensional da pluma do emissário 7: malha de diferenças finitas. ................350
Figura 5.91 – Modelo tridimensional da pluma do emissário 7: resultados da concentração de coliformes fecais. ..........................................................................................................351
Figura 5.92 – Modelo tridimensional da pluma do emissário 7: resultados da concentração de coliformes fecais. Simulações associadas a diferentes massas volúmicas na célula da descarga. .......................................................................................................................352
Figura 5.93 – Modelo tridimensional da pluma do emissário 7: resultados da concentração de coliformes fecais. Simulações associadas a diferentes valores da velocidade na célula da descarga. ........................................................................................................352
Figura 5.94 – Modelo tridimensional da pluma do emissário 7: resultados da concentração de coliformes fecais. Simulações associadas a diferentes condições de estratificação da coluna de água: a) coluna de água estratificada, b) coluna de água homogénea. ..............353
Figura 5.95 – Modelo tridimensional da pluma do emissário 7: resultados da concentração de coliformes fecais. Simulações associadas a diferentes valores do coeficiente de decaimento de coliformes fecais: a) 5 dia-1; b) 50 dia-1. ..................................................353
Figura 5.96 – Modelo da cadeia alimentar na Ria Arosa: variáveis de estado e respectivas interacções ....................................................................................................................356
Figura 5.97 – Variação anual da intensidade da radiação solar no topo da atmosfera (Itop) e na superfície oceânica (Iso) para a latitude de 42,5 º N às 12 horas (intensidades máximas). .....................................................................................................................358
Figura 5.98 – Variação anual da intensidade média diária da radiação solar sob a superfície oceânica e da duração relativa do fotoperíodo para a latitude de 42,5 º N........................359
Figura 5.99 – Variação anual da temperatura média da água da camada superficial da ria estimada a partir dos valores medidos de Março de 1992 a Dezembro de 1993..............................360
Figura 5.100 – Composição da biomassa algal: a) com 5% de sílica; b) com 10% de sílica..................362
Figura 5.101 – Resultados das concentrações de nutrientes e clorofila-a para diferentes conteúdos de sílica da massa algal (10% em a) e c) e 5% em b) e d)) e diferentes coeficientes de conversão da clorofila-a em carbono . .......................................................................364
Figura 5.102 –Concentrações médias mensais de nutrientes e clorofila-a observadas na Ria Arosa. .....365
ÍNDICE DE FIGURAS
XXXI
Figura 5.103 – Resultados das concentrações de clorofila-a e zooplâncton herbívoro obtidos com o modelo da cadeia alimentar da Ria Arosa em função da taxa máxima de crescimento das algas à temperatura de referência, da intensidade de luz óptima e da taxa de respiração/excreção do fitoplâncton....................................................................366
Figura 5.104 – Resultados das concentrações de clorofila-a e zooplâncton herbívoro obtidos com o modelo da cadeia alimentar da Ria Arosa em função da taxa de ingestão do zooplâncton herbívoro, da eficiência da predação e da taxa de respiração/excreção do zooplâncton herbívoro. .............................................................................................367
Figura 5.105 – Resultados das concentrações de clorofila-a, zooplâncton herbívoro e nutrientes para diferentes valores das fontes de nutrientes. .............................................................369
ÍNDICE DE QUADROS
XXXIII
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 2.1 - Principais grandezas utilizadas no estudo de zonas costeiras.............................................14
Quadro 2.2 - Principais componentes harmónicos das marés.................................................................37
Quadro 2.3 - Balanço de água nos oceanos ...........................................................................................45
Quadro 2.4 – Soluções analíticas da equação de transporte de escalares. ...............................................58
Quadro 3.1 - Modelos hidrodinâmicos mais aplicados em zonas costeiras e bacias oceânicas ..............107
Quadro 3.2 - Períodos de desenvolvimento da modelação da qualidade de água. .................................110
Quadro 4.1 - Programas utilizados na construção do ambiente hidroinformático. ................................129
Quadro 4.2 – Tempos de cálculo do programa RMA2 e do modo externo do programa POM para diferentes resoluções espaciais.......................................................................................168
Quadro 4.3 – Tempos de cálculo dos programas POM e POM-UMH para diferentes resoluções espaciais........................................................................................................................169
Quadro 4.4 – Cadeia alimentar: variáveis de estado............................................................................182
Quadro 4.5 – Formas funcionais mais comuns de modelos de produção primária. Todas as formas são apresentadas como processos de decaimento da variável de estado X. Os parâmetros são: k, taxa de decaimento; k2, constante de semi-saturação; Iv, constante de Ivlev; Xmin, concentração de “refúgio”......................................................184
Quadro 4.6 – Interacção algas-zooplâncton: valores dos parâmetros considerados num exemplo de aplicação do programa PROCESSOS.............................................................................191
Quadro 4.7 – Estimativa dos valores das massas de um parâmetro P1, realizada a partir dos valores de concentrações medidas pontualmente e dos volumes calculados num SIG. .....204
Quadro 4.8 – Características das malhas geradas com diferentes resoluções da poligonal de fronteira ........................................................................................................................211
Quadro 4.9 – Características das malhas – Consideração de diferentes restrições ................................213
Quadro 5.1 – Dimensões das diferentes zonas da Ria Arosa................................................................222
Quadro 5.2 – Variação anual da direcção do vento (em % de observações) (adaptado de Otto, 1975). ...........................................................................................................................234
Quadro 5.3 – Variação anual da frequência de ventos com uma velocidade igual ou superior a 62 km h-1 (intensidade igual ou superior a 8 Bft) (em % de observações) (adaptado de Otto, 1975)....................................................................................................................235
Quadro 5.4 – Variação anual da direcção do vento (em % de observações) (COADS, 1997)................236
Quadro 5.5 – Caudais médios mensais extremos em épocas seca e húmida (adaptado de Vergara e Prego, 1997)..................................................................................................................239
ÍNDICE DE QUADROS
XXXIV
Quadro 5.6 – Velocidades máximas das correntes em diferentes estações da Ria Arosa. Campanha de Verão - 8 a 30 de Julho de 1968 (reproduzido de Gallego, 1971)................................243
Quadro 5.7 – Velocidades máximas das correntes em diferentes estações da Ria Arosa. Campanha de Inverno - 20 de Janeiro a 26 de Fevereiro de 1969 (reproduzido de Gallego, 1975). ...........................................................................................................................244
Quadro 5.8 – Medições de correntes a diferentes profundidades realizadas com diferentes condições de vento e maré (reproduzido de Otto, 1975)..................................................246
Quadro 5.9 – Velocidades residuais em duas estações da Ria Arosa (adaptado de Castillejo e Lavin, 1982)..................................................................................................................248
Quadro 5.10 – Velocidades médias máximas estimadas para uma maré viva e para uma maré morta em cinco secções transversais da Ria Arosa..........................................................251
Quadro 5.11 – Análise estatística sumária da temperatura, salinidade e concentração de oxigénio dissolvido na Ria Arosa no período de Março de 1992 a Dezembro de 1993...................256
Quadro 5.12 – Diferenças de temperatura, salinidade e concentração de oxigénio dissolvido entre os valores médios da camada superficial (0 a 5 m) e os valores médios da camada profunda (10 a 15 m) na Ria Arosa, no período de Março de 1992 a Dezembro de 1993..............................................................................................................................266
Quadro 5.13 – Resultados da análise estatística sumária dos pigmentos fitoplanctónicos na Ria Arosa, no período de Março de 1992 a Dezembro de 1993. ............................................270
Quadro 5.14 – Resultados da análise estatística sumária dos pigmentos fitoplanctónicos na Ria Arosa, no período de Março de 1992 a Dezembro de 1993. ............................................271
Quadro 5.15 – Diferenças de concentrações de pigmentos fitoplanctónicos entre os valores médios da camada superficial (0 a 5 m) e os valores médios da camada profunda(10 a 15 m) na Ria Arosa, no período de Março de 1992 a Dezembro de 1993......................273
Quadro 5.16 – Valores dos coeficientes da viscosidade turbulenta e da equação de Manning-Strickler considerados nas diversas simulações realizadas para a análise de sensibilidade ao modelo 2DH da Ria Arosa....................................................................296
Quadro 5.17 – Análise de sensibilidade à variação do coeficiente da equação de Manning-Strickler: diferenças de módulos da velocidade e de níveis da superfície livre entre os resultados das várias simulações e os resultados da simulação S1...............................299
Quadro 5.18 – Análise de sensibilidade à variação do coeficiente de viscosidade turbulenta: diferenças de módulos da velocidade e de níveis da superfície livre entre os resultados das várias simulações e os resultados da simulação S6. ..................................299
Quadro 5.19 – Calibração do modelo 2DH da Ria Arosa: comparação entre as velocidades máximas calculadas pelo modelo e as velocidades máximas estimadas considerando a actuação de uma maré do tipo sinusoidal. ....................................................................307
Quadro 5.20 – Características da actuação do vento nas diversas simulações realizadas ......................314
Quadro 5.21 – Velocidades máximas em diferentes zonas da ria para as simulações correspondentes às situações mais frequentes de Verão e de Inverno. .............................317
Quadro 5.22 – Velocidades máximas em diferentes zonas da ria para as simulações correspondentes às situações de vento intenso no Verão e no Inverno.............................318
ÍNDICE DE QUADROS
XXXV
Quadro 5.23 – Populações, caudais médios diários e cargas de coliformes fecais no ano horizonte de projecto para os dez emissários considerados no plano de saneamento da Ria Arosa (adaptado de XG-COTOP, 1987). ........................................................................339
Quadro 5.24 – Síntese de exigências da legislação Espanhola e das Directivas da União Europeia para a concentração de coliformes fecais. .......................................................................340
Quadro 5.25 – Impacto das descargas dos emissários submarinos da Ria Arosa: cenários simulados. .....................................................................................................................343
Quadro 5.26 – Concentrações (nodais) máximas de coliformes fecais, na saída dos emissários............344
Quadro 5.27 – Parâmetros cinéticos e estequiométricos utilizados no modelo da cadeia alimentar da Ria Arosa..................................................................................................................361
Quadro 5.28 – Valores dos parâmetros cinéticos e estequiométricos utilizados no modelo da cadeia alimentar da Ria Arosa........................................................................................363