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    FACULDADE DE ENGENHARIA - UNESP  –  ILHA SOLTEIRA

    DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E ZOOTECNIA

    DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR

    ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS

    E

    LISTAS DE EXERCÍCIOS

    AGRONOMIA E ZOOTECNIA

    Edson Guilherme Vieira

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      1MICROSCÓPIO ÓTICO

    1. Definição

    O microscópio ótico (M.O.) é um instrumento que permite observar objetos de pequenas dimensões ou invisíveis a olho nu. Fornece uma imagem consideravelmente aumentada,

    geralmente invertida da esquerda para a direita, devido à associação de lentes.

    2. Partes do Microscópio ótico

    - Mecânica

    a) Base ou Pé: o pé sustenta todo o conjunto do M.O. podendo ser triangular, redondo,

    oval ou de outra forma qualquer desde que seja amplo, sólido e pesado a fim de suportar essasustentação.

    b) Braço, Coluna ou Estativo:  este se articula com o pé, sustentando o tubo do

    microscópio onde se encontram as lentes.

    c) Platina: é uma mesa em miniatura, perpendicular ao grande eixo do microscópio, que

    sustenta a lâmina e tem um orifício no centro dando passagem para a luz. A lâmina é presa pormeio de pinças ou garras e desloca-se por um mecanismo de deslizamento, provido de botões que

    se movimentam chamados Charriot. Na platina há também um sistema de escalas para a marcação

    de pontos.

    d) Canhão ou Tubo: faz a comunicação entre as partes óticas de resolução e ampliação,

    ou seja, entre a objetiva e a ocular.

    e) Revólver:  peça giratória do tubo que proporciona a fixação e troca de objetivas.

    f) Parafuso Macrométrico: permite movimentos mais grosseiros da platina em direçãoàs objetivas ou vice-versa.

    g) Parafuso Micrométrico: Permite movimentos menores mais delicados da platina em

    direção às objetivas ou vice-versa, para focalização complementar. Localiza-se próximo ao

     parafuso micrométrico ou adaptado sobre ele. Em certos microscópios, só existe um parafuso em

    lugar do macro e do micrométrico.

    h) Parafuso condensador: também se situa na porção inferior da coluna, destinando-se

    a elevar e abaixar o condensador.

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      2- Ótica

    A parte ótica é composta por um conjunto de meios transparentes que conduzem o feixe

    luminoso usado na microscopia. As lentes são reunidas em dois sistemas: oculares e objetivas.

    a) Oculares: as oculares são formadas por sistemas de lentes cuja posição está sempre

     próxima ao olho do observador. Sua finalidade é recolher a imagem aumentada, vertical e direta.Como a imagem que a objetiva fornece é invertida, a imagem final do microscópio será também

    invertida. As oculares são formadas por duas lentes, a superior (lente ocular) e a inferior (lente do

    campo ou colética).

    b) Objetivas:  as objetivas, situadas sempre próximas do objeto que é observado no

    microscópio, constituem-se em sistemas centrados de lentes convergentes que formam uma

    imagem real e invertida do objeto. Essa imagem é acompanhada pela ocular e tornada definitiva.

    Chamam-se objetivas a seco  quando são empregadas, usando ar entre a objetiva e o objetoexaminado e chamam-se objetivas de imersão quando se coloca um óleo transparente, de índice

    de refração o mais próximo possível da lente, entre esta e o objeto. O óleo usado é óleo de cedro

    ou sucedâneo sintético com a facilidade de tornar mais claro o campo do microscópio, o que

    acontece quando o óleo homogeneíza o meio ótico entre esses dois elementos.

    A parte ótica também compreende o sistema ótico de iluminação que consiste de:

    c) Fonte Luminosa: pode ser distante, como a luz solar ou próxima como a luz de uma

    lâmpada. Os microscópios modernos, mais aperfeiçoados, possuem uma lâmpada embutida.d) Diafragma-íris:  quando for conveniente, pode-se limitar parte dos raios periféricos

    que chegam ao objeto. Para tanto, o microscópio dispõe de um diafragma-íris que permite

    diminuir a abertura de entrada do feixe luminoso.

    e) Condensador: conjunto de lentes situado entre a fonte de luz e o objeto, cuja

    finalidade é atuar no feixe de luz, produzindo um feixe com diâmetro definido e uniforme e com

    uma maior intensidade luminosa.

    f) Filtros: os filtros são discos de vidro colorido ou recobertos com gelatina colorida queabsorvem uma parte das radiações luminosas que atingem o objeto, permitindo utilizar faixas

    estreitas de comprimento de onda proporcional, para uma dada objetiva, ao comprimento de onda

    da luz empregada. O uso dos filtros pode favorecer grandemente a absorção aumentando o poder

    de resolução. Além do mais, usando filtros de cores complementares é possível aumentar o

    contraste entre estruturas de formas pouco diferenciáveis.

    3. Poder de resolução ou Poder Resolutivo de um sistema ótico refere-se à sua capacidade deformar imagens distintas (separadas) de dois pontos situados muito próximos um do outro, no

    objeto observado.

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    4. Limite de Resolução refere-se à menor distancia que deve existir entre os dois pontos

    mencionados, de modo que ainda apareçam individualizados na imagem formada pelo sistema

    ótico utilizado. O limite de resolução (L.R.) depende do comprimento de onda de luz utilizada

    () e da abertura numérica da objetiva (AN).

    Portanto: L.R. = K 

     AN 

    .  

    onde, K e uma constante e vale 0,61 e   é igual a 0,55 para a luz branca. Portanto, o

    limite de resolução é o inverso do poder resolutivo, de modo que, quanto maior for o poder de

    resolução menor será o seu limite.

    O poder de resolução do aparelho depende essencialmente da objetiva, ou seja, de sua

    abertura numérica (A.N.) e do comprimento de onda de luz utilizada. Quanto maior for a

    abertura, maior é o poder e, quanto menor for o comprimento de onda de luz utilizada, maior é o

     poder de resolução da objetiva.

    A abertura numérica depende do índice de refração do material colocado diante da

    objetiva.

    AN = n. sen

    Sendo n = índice de refração do material intercalado entre a lâmina e a objetiva (óleo de

    imersão, glicerina, água, etc...); sen = abertura angular da lente objetiva (valor fornecido pelo

    fabricante).

    Logo, aumentando-se o valor de n, aumentamos também o valor de AN. Isso significa

    que maior quantidade de luz penetrará na lente objetiva, perdendo-se menos luz por refração e

    reflexão.

    As objetivas de imersão são também utilizadas à menor distância do objeto, o que

    também contribui para captarem maior quantidade de luz dele proveniente.

    Obs: óleo: n = 1,52 ar: n = 1,00

    5. O Aumento Final conferido pelo M.O. é o produto do aumento conferido pela lente objetiva e

     pela lente ocular (objetiva x ocular).

    O olho humano desarmado tem um poder de resolução de aproximadamente 0,2 mm e o

    microscópio ótico em torno de 0,2 m.

    6. Iluminação de KöhlerEsse método de iluminação foi idealizado por A. Köhler e proporciona um melhor

    rendimento do sistema ótico, sendo, portanto, imprescindível para uma microscopia ou

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      4fotomicrografia de qualidade. Para a obtenção da iluminação deste tipo devem-se realizar as

    seguintes manobras:

    1) Focalizar o preparo microscópico, com a objetiva 3,2X (ou 4X).

    2) Fechar o diafragma íris do condensador, utilizando-se da alavanca. Excursionar o

     parafuso do condensador para cima e para baixo até que se observem as bordas do diafragma emfoco (Figura 1)

    3) Acionar os parafusos de centralização do condensador até que a imagem do

    diafragma fique bem no centro do campo (Figura 2)

    4) Abrir o diafragma do condensador até que encha o campo (Figura 3)

    5) Fechar gradualmente o diafragma do condensador, até que a intensidade luminosa

    comece a diminuir.

    OBS: Se o microscópio for dotado de diafragma de campo luminoso ou iluminador(na base), nos itens 2 e 4 deve-se utilizar deste recurso no lugar do diafragma íris do

    condensador.

    7. Microscópio Estereoscópio

    É também um microscópio composto. Fornece imagens ampliadas de, no máximo,algumas dezenas de vezes, permitindo assim a observação de objetos com dimensões maiores do

    que os observados no microscópio composto propriamente dito.

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      5BIOLOGIA CELULAR

    AULA PRÁTICA 1

    Assunto: Diversidade celular (tamanho, forma e cor) 

    Faça um esquema, com legenda, usando aumento de 400X, de cada um dos

    seguintes materiais vistos ao microscópio ótico: cortiça, epiderme do bulbo de cebola e epiderme

    da folha de Tradescantia.

    Compare e descreva as células dos diferentes materiais quanto ao tamanho, forma

    e cor.

    Estruturas a serem identificadas:

     Na cortiça (súber):  Parede celular reforçada com suberina (composto lipídico que impermeabiliza a parede e a

    torna mais espessa, impedindo a troca de substâncias entre a célula e o meio)

      Espaços vazios (preenchidos por ar e, após a preparação da lâmina, por água) antes ocupados

     pelo citoplasma

     Na cebola:

      Parede celular

     

     Núcleo celular  Estômato com células-guarda e ostíolo (abertura do estômato)

      Células epidérmicas incolores

      Drusas (cristais de oxalato de cálcio, na forma cilíndrica ou de poligonal –  “diamante”) 

     Na Tradescantia:

      Parede celular

       Núcleo celular

     

    Estômato com células-guarda e ostíolo (abertura do estômato)

      Cloroplastos nas células-guarda

      Células epidérmicas incolores

      Células epidérmicas coloridas (rosas ou roxas) contendo o pigmento antocianina (pigmento

    flavonóide encontrado no interior do vacúolo); a antocianina pode ser encontrada no interior

    das células também na forma cristalizada

      Ráfides (cristais de oxalato de cálcio, na forma de agulha)

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    BIOLOGIA CELULAR

    AULA PRÁTICA 2

    Assunto: Ciclose; flagelos; microfilamentos 

    Lâmina 6 - corte língua/HE (hematoxilina e eosina)

      observar microfilamentos de actina e miosina formando estrias em miofibrilas do

    tecido muscular estriado; miofibrilas multinucleadas

    ciclose (roteiro separado)

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      7BIOLOGIA CELULAR

    ANEXO DA AULA PRÁTICA 2

    Assunto: Ciclose

    1.  Preparar uma lâmina contendo dois ou três pelos estaminais da flor da Tradescantia em água e

    cobrir com lamínula.

    2.  Observar que os pelos são filamentos formados por nós e internós, sendo que os internós são

    constituídos por uma única célula, em cujo interior pode-se observar o fluxo de organelas no

    citoplasma periférico e nas pontes citoplasmáticas que cruzam o vacúolo (ciclose).

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      8BIOLOGIA CELULAR

    AULA PRÁTICA 3

    Assunto: Núcleo celular interfásico; Nucléolo

    Lâmina 3 - imprinting fígado/nitrato de prata

      observar núcleos em amarelo e nucléolos em preto

    Lâminas de esfregaço de sangue de aves e mamíferos (roteiro separado)

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    ANEXO DA AULA PRÁTICA 3

    Assunto: Esfregaço de sangue 

    1.  separar duas lâminas bem limpas, secas e desengorduradas

    2. 

     pingar uma gota de sangue na borda de uma lâmina e, com a outra lâmina posicionada numângulo de 45o, realizar o esfregaço

    3.  deixar secar

    4.  cobrir a lâmina com uma camada fina da solução de Leishmann a 0,25% por 2 minutos

    5.  pingar 5 gotas de água destilada

    6.  homogeneizar assoprando com uma pipeta e deixar repousando por 5 minutos

    7.  lavar em água corrente e deixar secar

    8. 

    usar o procedimento acima para preparar esfregaços de sangue de um mamífero e de uma ave.9.  verificar que as hemácias de mamíferos são anucleadas e a de aves (assim como as de anfíbios

    e répteis) são nucleadas.

    10.verificar a diversidade de formas do núcleo dos leucócitos.

    ELEMENTOS FIGURADOS DO SANGUE (os números referem-se à espécie humana): 

      glóbulos vermelhos = eritrócitos = hemácias 

    homens: 4,5 a 5,5 milhões/mm3 

    mulheres: 4 a 5 milhões/mm3

       glóbulos brancos = leucócitos (4.000 a 10.000/mm3):

      granulócitos ou polimorfonucleados:

      neutrófilos (50 a 70%)

      eosinófilos (2 a 4%)

      basófilos (0 a 1%)

      agranulócitos:

     

    linfócitos (20 a 30%)

      monócitos (4 a 6%)

      plaquetas 

    Estruturas a serem identificadas:

     No esfregaço de sangue de mamíferos (humano, bovino ou ovino): 

      granulócito com núcleo lobulado (2 a 6 lóbulos) 

      agranulócito com núcleo arredondado 

     

    hemácias anucleadas 

     No esfregaço de sangue de aves (ou anfíbios ou répteis): 

      hemácias nucleadas 

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      10BIOLOGIA CELULAR  

    AULA PRÁTICA 4

    Assunto: Cromossomos metafásicos humanos; Mitose; Meiose.

    Lâmina –  metáfases humanas

      observar diversidade de cromossomos quanto ao tamanho e forma (metacêntricos,

    submetacêntricos e acrocêntricos)

    Lâmina –  mitose em células de raiz de cebola (roteiro anexo)

      observar as diferentes fases do ciclo celular: interfase, prófase, metáfase, anáfase e

    telófase)

    Lâmina –  meiose em células de testículo de gafanhoto (roteiro anexo)

      observar as fases de diplóteno/diacinese da prófase I da meiose; espermátides;

    espermatozoides

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      11ANEXO 1 DA AULA PRÁTICA 4

    MITOSE - RAIZ DE CEBOLA:

    Retirar os catáfilos secos da cebola e com uma gilete cortar um pedaço da

    extremidade inferior (prato) retirando as possíveis raízes secas. Colocar a cebola sobre um borel

    (copo, vidro de maionese, etc.) cheio de água de maneira que apenas sua porção inferior fiquemergulhada. Depois de dois ou três dias notar-se-á o crescimento de diversas raízes.

    Procedimento:

    1 - Com uma pinça cortar da extremidade para cima cerca de 0,5 cm da raiz.

    2 - Levar ao fixador Carnoy (3 partes de álcool : 1 parte de ácido acético) por, no mínimo, 20

    minutos.

    3 - Hidrólise ácida por 10 minutos.

    solução ácida: 1 parte de HCl 1N (1 parte de HCl concentrado : 11 partes água destilada) : 1 parte de álcool 95%

    4 - Voltar ao fixador Carnoy por, no mínimo, mais 10 min.

    5 - Sob lupa, separar o tecido epitelial (coifa) do meristema.

    6 - Colocar uma gota do corante orceína lacto-acética na lâmina e sobre ela depositar um pedaço

    de raiz (no máximo 3 pedaços).

    Orceína lacto-acética: Orceína ---------------------- 1 g

    Ácido acético glacial ---- 45 mlÁcido lático a 85% ------ 25 ml

    Água destilada ----------- 30 ml

    Dissolver a orceína na água e juntar ácido acético. Ferver. Juntar o ácido lático e deixar ferver

     por alguns minutos. Esfriar. Filtrar. Conservar em geladeira.

    7 - Quebrar (fragmentar) utilizando duas sondas exploradoras.

    8- Colocar a lamínula e deixar de 5 a 10 min. para que ocorra a coloração.

    9- Colocar a lâmina com a lamínula entre papel higiênico fino e proceder ao esmagamento, pressionando os dedos sobre o papel.

    10 –  Lutar (vedar) a lamínula com esmalte incolor.

    11 –  Após secar completamente, observar as diferentes fases da mitose (interfase, prófase,

    metáfase, anáfase e telófase).

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      12ANEXO 2 DA AULA PRÁTICA 4

    MEIOSE - TESTÍCULO DE GAFANHOTO

    Reconhecimento do macho: a parte posterior do abdômen do macho é arredondada,

     podendo ou não apresentar cercos; a fêmea apresenta sempre um ovopositor com duas valvassuperiores e duas inferiores, tendo maior número de cercos que o macho.

    Procedimento:

    1 - Colocar o animal num frasco com um chumaço de algodão embebido em éter, para anestesiá-

    lo.

    2 - Fazer a dissecção após a retirada das asas, pelo dorso ou pela lateral. Os testículos são dois

    fios longos amarelos ou leitosos. Podem aparecer como um conjunto de pequenas "bolsas" de

    cor clara.3 - Retirar os testículos e colocá-los por 3 min. em água destilada. Em seguida, retire a membrana

    gordurosa de cor amarela que o envolve libertando os túbulos seminíferos.

    4- Coloque uma gota de orceína lacto-acética sobre uma lâmina, separe dos testículos 2 ou 3

    túbulos seminíferos colocando-os no corante.

    5 - Dissocie cuidadosamente e deixe corar por 12 a 20 min.

    6 - Coloque a lamínula e faça o esmagamento.

    7 - Após secar completamente, observar as diferentes fases da meiose, principalmente as subfasesdiplóteno e diacinese da prófase I apresentando cromossomos com quiasmas, e espermátides e

    espermatozóides.

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      13BIOLOGIA CELULAR

    AULA PRÁTICA 5

    LISTA DE EXERCÍCIOSCÓDIGO GENÉTICO. SÍNTESE PROTÉICA. REGULAÇÃO GÊNICA

    01 - Quantos t ipos d i fe ren tes de RNAm poder iam espec i f ica r a seqüênc iade a . a . MET-PHE-SER-PRO?

    02 - Co ns iderando a seqüênc ia de bases n i t rogenadas do DNA:

    3 ' A C T T G C C C T A T A G T C 5 '*5 ' T G A A C G G G A T A T C A G 3 '

    Pe rgun ta - s e :a - Qua l se r ia a seqüênc ia de bases do RNAm resu l tan te da t ransc r ição

    da cade ia po l inuc leo t íd ica marcada com um as te r isco? Quantoscódons esse RNAm possu i r ia?

     b - Qua l se r ia o ant icódo n do RNA t r anspo r t ado r pa ra o códo n5 'CUG3'?

    03 - Cons iderando a seqüênc ia de bases n i t rogenadas do DNAcorrespondente a um gene es t ru tura l h ipo té t ico :

    3 ' GATTACGATAGGCTACTTCCCGTAATAATCTAA 5 '*5 ' CTAATGCTATCCGATGAAGGGCATTATTAGATT 3 '

    a - qua l é o sen t ido da le i tu ra do D NA molde duran te sua dupl icação? b - Qua l ser ia a seqüênc ia de bases do RNAm r esu lt ant e da t r ansc r ição dacade ia po l inuc leo t íd ica do DNA marcada com as te r isco?

    c - Quanto s códons esse RNAm possu ir ia?d - Qua l se r ia o p r imeiro códon a se r s in te t izado nesse RNAm?e - Qua l se r ia a seqüênc ia de a .a . do po l ipep t ídeo (pro te ína ) t raduz ido a

     pa r t ir des t e RNAm?f - Se houvesse uma mutação por de f ic iênc ia (G) e uma mutação por

    inse rção (T) de bases no DNA molde na pos ição aba ixo ind icada , qua lse r ia a seqüênc ia de a .a . do po l ipep t ídeo formado a pa r t i r desse DNA?Quais se r iam as co nseqüênc ias b io lóg icas?

    T  

    3 'GATTAC ATAGGCTA CTTCCCGTAATAATCTAA5'G  

    04 - Cons iderando a seqüênc ia de bases n i t rogenadas do DNAcorrespondente a um gene es t ru tura l h ipo té t ico :

    3 ' CCCTACGGGATGAGTTACTATAAACTGTAAGTAATTAGC 5 '5 ' GGGATGCCCTACTCAATGATATT TGACATTCATTAATCG 3 '*

    a - Qua l se r ia a seqüênc ia de a .a . do po l ipep t ídeo a pa r t i r da cade ia po linuc leo t íd ica marcada co m ast e r isco ? b - Se ho uvesse uma mut ação po r subst it u ição de ba ses ( T   A) no DNA

    molde na pos ição aba ixo ind icada , qua l se r ia a seqüênc ia de a .a . do

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      14 po lipep t ídeo fo rmado a pa r t ir desse DNA? Quais se r iam asconseqüênc ias b io lóg icas?

    T  

    5 ' GGGATGCCCTACTCAATG TATTTGACATTCATTAATCG 3 'A  

    c - Se houvesse uma mutação por subs t i tu ição de bases (A   G) no DNAmolde na pos ição aba ixo ind icada , qua l se r ia a seqüênc ia de a .a . do

     po lipep t ídeo fo rmado a pa r t ir desse DNA? Quais se r iam asconseqüênc ias b io lóg icas?

    A  

    5 ' GGGATGCCCTACTCAATGATATTT ACATTCATTAATCG 3 'G  

    d - Se houvesse uma mutação por de f ic iênc ia de base (A) no DNA molde na

     po s ição aba ixo ind icada , qua l se r ia a seqüência de a . a . do po lipep t ídeoformado a pa r t i r desse DNA? Quais se r iam as conseqüênc ias b io lóg icas?

    5 ' GGGATGCCCTACTCAATGATATTTGACATTCATTA   TCG 3 'A

    e - Se o sen t ido da le i tu ra do RNAm duran te a t radução fosse ao acaso ,quantos p rodutos d i fe ren tes cada RNAm poder ia s in te t iza r? Por quê?

    f - Qua l se r ia a seqüênc ia de a .a . do po l ipep t ídeo s in te t izado a pa r t i r do po lipep t ídeo não mar cado do DNA? Est e po lipep t ídeo é d ife rent edaque le do i tem a? Por quê?

    5 - Um dos tipos de sistemas regulatórios encontrados em organismos vivos é o sistema indutivo e oexemplo clássico é o sistema da lactose em Escherichia coli , onde existe um gene regulador que

     produz um repressor que, por sua vez, vai bloquear o operador, impedindo a síntese do RNAmensageiro a partir dos genes estruturais que fazem parte do operon. Suponha uma célula com aseguinte constituição:

    i+ o+ y+ z+ ---- -------- ---- ............ ----- -------- -------- -------- -----

    a - Na ausência da lactose, vai haver produção de enzimas codificadas por y e z (genes estruturais)?

    Por quê? b - Se a lactose for adicionada ao meio, vai haver produção de enzimas a partir de y e z? Por quê?c - Que vantagem você acha que esse sistema oferece para a célula?

    6 - Suponha agora que houve uma mutação no gene regulador (i+) de modo que ele se tornou i-, que produz um repressor não ativo. Na ausência de lactose vai haver produção de enzima por y e z?Por quê?

    7 - As seguintes mutações podem ocorrer nos diversos genes que formam o operon da lactose em E.coli ?

    i+

     : fabrica substância repressora que se torna inativa na presença de lactosei- : não fabrica substância repressora ativais : super-repressor insensível à presença de lactoseo+ : operador normaloc : operador constitutivo, insensível ao repressor, ativando permanentemente os genes estruturais

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      15oo : operador defeituoso que desativa permanentemente os genes estruturaisy+ : fabrica -galactosídeo permeasey- : nenhum produto identificável é produzidoz+ : fabrica -galactosidasez- : fabrica uma substância inativa (C)

    Baseado nisso, complete a tabela a seguir, colocando +  quando houver produção de enzima e - quando não for produzida.

    Genótipo Indutor ausente Indutor presentePermease -galactosidase Permease -galactosidase

    1) i+o+y+z+ 2) i-o+y+z+ 3) iso+y+z+ 4) i+ocy+z+ 5) i+ooy+z+ 6) i-ocy+z+ 7) i-ooy+z+ 8) isocy+z+ 9) isooy+z+ 

    8 - Um outro sistema regulatório é aquele no qual o produto final de uma reação atua como orepressor ligando-se a um apo-repressor inativo, ativando-o e tornando-o repressor completo. Éo sistema repressivo. Suponha uma célula com a seguinte constituição:

    R +  o+  G1+  G2

    +  G3+ 

    ---------------- ................ -------- ----------------- -------- -------- -------- ---- 

    ---------- apo-repressor

    a - Explique como se dá a produção de um produto final. b - E se o produto final estiver em excesso na célula, haverá produção de enzimas a partir de G1, G2 e

    G3. Por quê?

    9 - O lote haplóide (n) de cromossomos de um cavalo (Equus caballus ) contém 32 cromossomos. Emrelação a esse animal, pergunta-se:

    a)  Quantos cromossomos uma célula somática possui? b) Quantas células serão produzidas por mitose a partir de uma célula somática após um ciclo de

    divisão e quantos cromossomos cada uma delas possuirá?c)  Em que fase do ciclo celular o DNA (ácido desoxirribonucléico) se duplica?d) Que fase da mitose deve ser escolhida para a contagem e identificação dos cromossomos?e)  Quantos gametas serão produzidos por meiose a partir de uma célula germinativa e quantos

    cromossomos terão cada um deles?f)  Quantas vezes e em quais momentos o DNA se duplica no processo de meiose?g) O cruzamento de um asno ( Equus asinus: 2n = 62) e uma égua levará a produção de híbridos

    cujo número diplóide de cromossomos é ____.

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    TABELA DO CÓDIGO GENÉTICO

    1ª posiçãoextremidade 5’ 

    U C A G 3ª posiçãoextremidade 3’ 

    UUU-Phe UCU-Ser UAU-Tyr UGU-Cys U

    U UUC-Phe UCC-Ser UAC-Tyr UGC-Cys CUUA-Leu UCA-Ser UAA- *   UGA- *   AUUG-Le u UCG-Se r UAG- *   UGG-Trp G

    CUU-Leu CCU-Pro CAU-His CGU-Arg UC CUC-Leu CCC-Pro CAC-His CGC-Arg C

    CUA-Leu CCA-Pro CAA-Gln CGA-Arg ACUG-Leu CCG-Pro CAG-Gln CGG-Arg G

    AUU-I le ACU-Trh AAU-Asn AGU-Ser UA AUC-I le ACC-Trh AAC-Asn AGC-Ser C

    AUA-I le ACA-Trh AAA-Lys AGA-Arg AAUG-Met**  ACG-Trh AAG-Lys AGG-Arg G

    GUU-Val GCU-Ala GAU-Asp GGU-Gly UG GUC-Val GCC-Ala GAC-Asp GGC-Gly C

    GUA-Val GCA-Ala GAA-Glu GGA-Gly AGUG-Val GCG-Ala GAG-Glu GGG-Gly G

    *: códons de te rminação**: códo n de in ic iação

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    BIOLOGIA CELULAR

    AULA PRÁTICA 6

    Assunto: Membrana plasmática: Plasmólise e desplasmólise 

    1.  Preparar uma lâmina contendo um corte da epiderme da folha de Tradescantia  em água.

    Verificar se contém células com antocianina de boa qualidade.

    2.  Colocar uma gota de solução saturada de sacarose ao lado da lamínula e, pelo outro lado,

    absorver com papel higiênico para provocar um fluxo do líquido entre lâmina e lamínula.

    Observar atentamente, nas células pigmentadas com antocianina, o processo de plasmólise,

    com o murchamento do protoplasma que se separa da parede celular, utilizando o aumento de400X do microscópio.

    3.  Após a análise, colocar novamente água em contato com as células, pelo processo inverso ao

    utilizado anteriormente. Observar a desplasmólise, com o enturgecimento da célula, que

    adquire inicialmente um formato arredondado e culmina por preencher todo o espaço

    delimitado pela parede celular.

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    BIOLOGIA CELULAR

    AULA PRÁTICA 7

    Assunto: Membrana plasmática: glicocálice; estereocíliosDigestão intracelular (fagossomos em macrófagos) 

    Lâmina 7 - corte testículo e epidídimo/HE

      Observar estereocílios no lúmen de túbulos seminíferos do epidídimo

    Lâmina 10 - corte intestino/PAS (Periodic Acid Schiff)

     

    observar borda estriada (microvilosidades), glicocálice  observar glicoproteínas no Complexo de Golgi e grânulos de secreção corados em

    vermelho intenso nas células caliciformes

    Lâmina 13 - corte pele/nankim

      observar macrófagos com núcleo incolor e citoplasma em preto, em função do

    grande número de fagossomos formados pela fagocitose do nanquim

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      19BIOLOGIA CELULAR

    AULA PRÁTICA 8

    Assunto: Retículo endoplasmático liso e rugoso. Complexo de Golgi. 

    Lâmina 8 - corte pâncreas/HE (hematoxilina e eosina)

      observar retículo endoplasmático rugoso e glicoproteínas coradas em rosa nas

    células das glândulas acinares

    Lâmina 9 - corte fígado/PAS (Periodic Acid Schiff)

      observar retículo endoplasmático liso e glicogênio corados em rosa intenso nas

     bordas das células hepáticas

    Lâmina especial - corte epidídimo/impregnação pela prata

      observar nas células que compõem os túbulos seminíferos o núcleo em roxo e o

    Complexo de Golgi em preto

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      20BIOLOGIA CELULAR

    AULA PRÁTICA 9

    Assunto: Mitocôndrias (Condrioma). 

    1.  Passe um palito sobre a mucosa bucal e descarte o material.

    2.  Repita esse procedimento e deposite o material colhido sobre uma lâmina contendo uma gota

    de água.

    3.  Core com solução do corante Verde Janus para destacar as mitocôndrias.

    4.  A coloração das mitocôndrias pelo Verde Janus “in vivo” deve-se à presença de oxidases que

    conservam o corante em sua forma oxidada, enquanto no resto da célula ele é reduzido a um

    composto incolor.5.  Observar nas células do epitélio pavimentoso bucal as mitocôndrias dispostas ao redor do

    núcleo.