Apostila 3-Fundamentos Do Jornalismo

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Apostila 3 CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Jornalismo DISCIPLINA: Fundamentos do Jornalismo PROFESSOR: José Romildo de Oliveira Lima SEMESTRE DO CURSO: Primeiro SEMESTRE LETIVO: fevereiro a julho de 2004 Adaptação do livro Os Elementos de Jornalismo Fundamentos de Jornalismo I. Instinto de Percepção: precisamos de notícias para viver nossas vidas. O jornalismo é o sistema criado pelas sociedades para fornecer essas notícias: estas influenciam a qualidade de nossas vidas, nossa cultura. II. O livro nasceu da preocupação de que o jornalismo não esteja prestado um serviço público relevante. Números mostram que antes o jornalismo antes tinha mais a estima do público do que hoje. Alguns jornalistas acham que o público tem uma certa razão, já que nas redações não se fala mais sobre o jornalismo. Os jornalistas acham que hoje são mais pressionados pelo comércio e lucros e perdas dos balanços anuais. III. As notícias viraram entretenimentos e notícias sobre entretenimento. Os rendimentos de muitos jornalistas dependem da margem de lucro da empresa. IV. A resposta para descobrir uma saída interessa ao público e aos profissionais de jornalismo. Isso porque o jornalismo fornece um elemento muito especial, único, a uma determinada cultura: 1

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Apostila 3

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Jornalismo

DISCIPLINA: Fundamentos do JornalismoPROFESSOR: José Romildo de Oliveira LimaSEMESTRE DO CURSO: PrimeiroSEMESTRE LETIVO: fevereiro a julho de 2004

Adaptação do livro Os Elementos de Jornalismo

Fundamentos de Jornalismo

I. Instinto de Percepção: precisamos de notícias para viver nossas vidas. O jornalismo é o sistema criado pelas sociedades para fornecer essas notícias: estas influenciam a qualidade de nossas vidas, nossa cultura.

II. O livro nasceu da preocupação de que o jornalismo não esteja prestado um serviço público relevante. Números mostram que antes o jornalismo antes tinha mais a estima do público do que hoje. Alguns jornalistas acham que o público tem uma certa razão, já que nas redações não se fala mais sobre o jornalismo. Os jornalistas acham que hoje são mais pressionados pelo comércio e lucros e perdas dos balanços anuais.

III. As notícias viraram entretenimentos e notícias sobre entretenimento. Os rendimentos de muitos jornalistas dependem da margem de lucro da empresa.

IV. A resposta para descobrir uma saída interessa ao público e aos profissionais de jornalismo. Isso porque o jornalismo fornece um elemento muito especial, único, a uma determinada cultura: informação independente, confiável, precisa e compreensível, elementos importantes para que o cidadão seja livre.

V. O jornalismo que oferece outra coisa subverte a cultura democrática. É o que acontece quando os governos controlam a informação, como fez a Alemanha Nazista ou a União Soviética e como faz Cingapura. Até nos Estados Unidos surgem indícios disso quando pequenas empresas jornalísticas, partes das grandes corporações, são usadas para promover os produtos do grupo inteiro.

VI. Não é só o jornalismo que perde aqui. O que está em jogo é se, como cidadãos, temos acesso ou não a informação independente que nos permita participar do processo do governo.

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VII. O livro é descrição da teoria e cultura do jornalismo que emergiu de três ouvindo jornalistas e cidadãos.

VIII. Princípios: a finalidade do jornalismo é fornecer informação às pessoas para que estas sejam livres e capazes de se autogovernar. 1. A primeira obrigação do jornalismo é com a verdade.2. Sua primeira lealdade é com os cidadãos.3. Sua essência é a disciplina da verificação.4. Seus praticantes devem manter independência daqueles a quem cobrem.5. O jornalismo deve ser um monitor independente do poder.6. O jornalismo deve abrir espaço para a crítica e o compromisso público.7. O jornalismo deve empenhar-se para apresentar o que é significativo de

forma interessante e relevante.8. O jornalismo deve apresentar as notícias de forma compreensível e

proporcional.9. Os jornalistas devem ser livres para trabalhar de acordo com sua

consciência.Ficaram fora isenção e equilíbrio, que por serem muito vagos, não são elementos essenciais à profissão.

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