Apostila

download Apostila

of 186

description

Desenho tecnico

Transcript of Apostila

  • LEITURA E INTERPRETAOLEITURA E INTERPRETAO DE DESENHO TCNICO

    Frederico Damasceno BortolotiAdaptado de:Antonio Cllio RibeiroMauro Pedro PeresNacir Izidoro

  • INTRODUO AO ESTUDO DOINTRODUO AO ESTUDO DO DESENHO TCNICO

  • Definio de Desenho TcnicoDefinio de Desenho TcnicoF d fi t fi lid d Forma de expresso grfica que tem por finalidade a representao de forma, dimenso e posio de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas qpelas diversas modalidades de engenharia e tambm da arquitetura.

    Utiliza-se de um conjunto constitudo por linhas, nmeros smbolos e indicaes escritas normalizadasnmeros, smbolos e indicaes escritas normalizadas internacionalmente

    Linguagem grfica universal da engenharia e da arquitetura.

  • Viso EspacialViso Espacial

    Viso espacial um dom que, em princpio todos tm, d a capacidade de p p , ppercepo mental das formas espaciais.

    Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o sentimento da forma espacial sem estar vendo o objeto.forma espacial sem estar vendo o objeto.

  • O Desenho Tcnico e a Engenharia

    T d d d l i t i Todo o processo de desenvolvimento e criao dentro da engenharia est intimamente ligado expresso grfica.expresso grfica.

    O desenho tcnicoO desenho tcnico representa o que deve ser executado ou construdo. aprese em grficos e diagramas que mostram os

    lt d d t d f itresultados dos estudos feitos. apresenta solues grficas que podem substituir

    clculos complicados.p desenvolve o raciocnio, o senso de rigor geomtrico,

    o esprito de iniciativa e de organizao.

  • Tipos de Desenho TcnicoTipos de Desenho Tcnico Desenho projetivo so os desenhos

    resultantes de projees do objeto em um ou mais planos de projeo e correspondem s vistas ortogrficas e s perspectivas.

    Desenho no-projetivo na maioria dos casosDesenho no projetivo na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos clculos algbricos e compreendem osclculos algbricos e compreendem os desenhos de grficos, diagramas etc..

  • Tipos de Desenho TcnicoTipos de Desenho TcnicoO d h j ti d i t Os desenhos projetivos compreendem a maior parte dos desenhos feitos nas indstrias Desenho MecnicoDesenho Mecnico Desenho de Mquinas Desenho de Estruturas

    D h A it t i Desenho Arquitetnico Desenho Eltrico/Eletrnico Desenho de Tubulaes

    Os desenhos no-projetivos so utilizados para t d di f d firepresentao das diversas formas de grficos,

    diagramas, esquemas, bacos, fluxogramas, organogramas etc..g g

  • Formas de Elaborao e Apresentao do Desenho Tcnico

    Atualmente, na maioria dos casos, os desenhos so elaborados por computadores, pois existem vrios softwares que facilitam a elaborao e apresentao de desenhos tcnicos.

    Os desenhos definitivos so completos,Os desenhos definitivos so completos, elaborados de acordo com a normalizao envolvida, e contm todas as informaesenvolvida, e contm todas as informaes necessrias execuo do projeto.

  • A Padronizao dos Desenhos Tcnicos

    Para transformar o desenho tcnico em uma linguagem grfica foi necessrio g g gpadronizar seus procedimentos de representao grficarepresentao grfica.

    Essa padronizao feita por meio de normas tcnicas seguidas e respeitadasnormas tcnicas seguidas e respeitadas internacionalmente.

  • A Padronizao dos Desenhos Tcnicos

    As normas tcnicas que regulam o desenho tcnico so normas editadas pela ABNT (Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas) registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de

    Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial) como normas brasileiras NBR ecomo normas brasileiras -NBR e

    esto em consonncia com as normas internacionais aprovadas pela ISO (International Organization foraprovadas pela ISO (International Organization for Standardization).

  • Normas da ABNTNormas da ABNT NBR 10647 DESENHO TCNICO NORMA GERAL NBR 10647 DESENHO TCNICO NORMA GERAL NBR 10068 FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSES NBR 10582 APRESENTAO DA FOLHA PARA DESENHO TCNICO NBR 13142 DESENHO TCNICO DOBRAMENTO DE CPIAS NBR 8402 EXECUO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS

    TCNICOS NBR 8403 APLICAO DE LINHAS EM DESENHOS TIPOS DE LINHAS

    LARGURAS DAS LINHAS NBR10067 PRINCPIOS GERAIS DE REPRESENTAO EM DESENHO

    TCNICO NBR 8196 DESENHO TCNICO EMPREGO DE ESCALAS NBR 12298 REPRESENTAO DE REA DE CORTE POR MEIO DENBR 12298 REPRESENTAO DE REA DE CORTE POR MEIO DE

    HACHURAS EM DESENHO TCNICO NBR10126 COTAGEM EM DESENHO TCNICO NBR8404 INDICAO DO ESTADO DE SUPERFCIE EM DESENHOS

    TCNICOSTCNICOS NBR 6158 SISTEMA DE TOLERNCIAS E AJUSTES NBR 8993 REPRESENTAO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM

    DESENHO TCNICO

  • TEORIA DO DESENHO PROJETIVO UTILIZADO

    PELO DESENHO TCNICOPELO DESENHO TCNICO

  • Definio de Projeo OrtogonalDefinio de Projeo Ortogonal

    Nos desenhos projetivos, a representao de qualquer objeto ou figura ser feita por q q j g psua projeo sobre um plano.

    Desenho resultante da projeo de uma forma retangular sobre um plano de projeoplano de projeo.

    Os raios projetantes tangenciam o retngulo e atingem o plano deretngulo e atingem o plano de projeo formando a projeo resultante.

  • Definio de Projeo OrtogonalDefinio de Projeo Ortogonal

    Como os raios projetantes, em relao ao plano de projeo, so paralelos e perpendiculares, a projeo resultante representa a forma e a verdadeira grandeza do retngulo projetado.

    Este tipo de projeo denominado ProjeoEste tipo de projeo denominado Projeo Ortogonal (do grego ortho = reto + gonal = ngulo), pois os raios projetantes songulo), pois os raios projetantes so perpendiculares ao plano de projeo.

  • Definio de Projeo OrtogonalDefinio de Projeo Ortogonal

  • Como Utilizar as Projees Ortogonais

    Como os slidos so constitudos de vrias superfcies, as projees ortogonais so utilizadas para representar as formas tridimensionais atravs de figuras planasas formas tridimensionais atravs de figuras planas.

    Aplicao das projees ortogonais narepresentao das superfcies querepresentao das superfcies que compem, respectivamente, um cilindro, um paraleleppedo e um prisma de base triangular.triangular.

    ?

  • Como Utilizar as Projees Ortogonais

    Para fazer aparecer a terceira dimenso necessrio fazer uma segunda projeo ortogonal olhando os slidos por outro ladoslidos por outro lado.

  • Como Utilizar as Projees Ortogonais

    Pode-se obter a partir das figuras planas o entendimento da forma espacial de cada pum dos slidos representados.

  • Como Utilizar as Projees Ortogonais

    D i t d t t di d bj t t Duas vistas, apesar de representarem as trs dimenses do objeto, no garantem a representao da forma da pea.

    A representao das formas espaciais resolvida com a utilizao de uma terceira projeoprojeo.

    Trsvistasdapeaporladosdiferentes

  • Como Utilizar as Projees Ortogonais

    Para que o desenho resultante se transforme em uma linguagem grfica, os planos de projeo horizontal e lateral tm os sentidos de rebatimento convencionados, e sempre se rebatem sobre o plano vertical.

    Mantendo o sentido dos rebatimentos dos planos horizontal e lateral Mantendo o sentido dos rebatimentos dos planos horizontal e lateral resultar sempre nas mesmas posies relativas entre as vistas.

    O lado da pea que for projetado no plano vertical sempre ser considerado como sendo a frente da pea.

    O lado superior da pea sempre ser representado abaixo da vista O lado superior da pea sempre ser representado abaixo da vista de frente

    O lado esquerdo da pea aparecer desenhado direita da vista de frente.

  • Como Utilizar as Projees Ortogonais

    Vista frontal

    importante considerar que cada vista representa a pea sendo observadade uma determinada posio.

  • Representao de Arestas Ocultas

    Como a representao de objetos tridimensionais, por meio de projees , p p j ortogonais, feita por vistas tomadas por lados diferentes dependendo da formalados diferentes, dependendo da forma espacial do objeto, algumas de suas superfcies podero ficar ocultas emsuperfcies podero ficar ocultas em relao ao sentido de observao.

  • Representao de Arestas Ocultas

    A l d i d id d Arestas que esto ocultas em um determinado sentido de observao so representadas por linhas tracejadas.

    As linhas tracejadas so constitudas de pequenosAs linhas tracejadas so constitudas de pequenos traos de comprimento uniforme, espaados de um tero de seu comprimento e levemente mais finas que as linhas cheias.

  • Representao de Arestas Ocultas

    Deve-se procurar evitar o aparecimento de linhas tracejadasA li h t j d d it d i t d As linhas tracejadas podem ser evitadas invertendo-se a posio da pea em relao aos planos de projeo (mudar a posio da vista de frente)(mudar a posio da vista de frente).

  • Elaborao de Esboos (DESENHOS MO LIVRE)

    it i t t d l h bilid d d muito importante desenvolver a habilidade de desenhar mo livre.

    A elaborao de esboos, alm favorecer a li fi d j t i j danlise grfica das projees ortogonais, ajuda

    a desenvolver o sentido de proporcionalidade.

    PORM, atualmente pode-se realizar esboos f ilid d ft d d lcom facilidade em um software de modelagem

    pelo profissional treinado.

  • Representao de Superfcies Inclinadas

    A d f i i li d d di idid A representao de superfcies inclinadas pode ser dividida em dois casos distintos:

    1. Quando a superfcie perpendicular a um dos planos de Q p p p pprojeo e inclinada em relao aos outros planos de projeo.

  • Representao de Superfcies Inclinadas

    A d f i i li d d di idid A representao de superfcies inclinadas pode ser dividida em dois casos distintos:

    2. Superfcie Inclinada em Relao aos Trs Planos de Projeop j

  • Representao de Superfcies Inclinadas

    Pode-se observar que o paralelismo existente entre as arestas representadas pelos segmentos de retas [(1,2) ; (3,4)] e [(1,5);(2,3)] so mantidos nas trs projees.p j

  • Representao de Superfcies Curvas

    No plano paralelo superfcie, a projeo resultante mantm a forma e a verdadeira grandeza do crculo, enquanto nos outros dois planos a projeo resultante enquanto nos outros dois planos a projeo resultante um segmento de reta, cujo comprimento corresponde ao dimetro do crculo.

  • Representao de Superfcies Curvas

    Se a superfcie circular no possuir paralelismo com nenhum dos trs planos de projeo, mas for perpendicular em relao a um deles as projeesperpendicular em relao a um deles, as projees resultantes tero dimenses em funo do ngulo de inclinao da superfcie. p

  • Representao de Superfcies Curvas

  • Representao de Superfcies Curvas

    A forma cilndrica muito comum de ser encontrada como furos.

  • Representao de Superfcies Curvas

    Linhas de Centro Nos desenhos em que aparecem as q p

    superfcies curvas utilizado um novo tipo de linha, composta de traos e pontos que , p p qdenominada linha de centro.

    Indicam os eixos em corpos de rotaoIndicam os eixos em corpos de rotao. Assinalam formas simtricas secundrias.

  • Representao de Superfcies Curvas

    Linhas de Centro So representadas por traos finos p p

    separados por pontos (o comprimento do trao da linha de centro deve ser de trs a quatro vezes maior que o trao da linha tracejada).j )

    a partir da linha de centro que se faz a localizao de furos rasgos e parteslocalizao de furos, rasgos e partes cilndricas existentes nas peas.

  • Representao de Superfcies Curvas

  • Representao de Arestas Coincidentes

    Quando na tomada de vista, em um determinado sentido de observao, ocorrer a sobreposio de arestas (superfcies coincidentes) representa se aquela que(superfcies coincidentes), representa-se aquela que est mais prxima do observador.

    A li h h i lA linha cheia prevalece sobre a linha tracejada.

    As linhas queAs linhas que representam arestas (linha cheia ou linha tracejada) prevalecem sobre asprevalecem sobre as linhas auxiliares (linha de centro).

  • SISTEMAS DE PROJEESSISTEMAS DE PROJEES ORTOGONAIS

  • ngulos Diedrosngulos Diedros Considerando os planos vertical e horizontal

    prolongados alm de suas intersees dividiremos o espao em quatro ngulos diedros (que tem duas faces).

    Os quatros ngulos so numerados no sentidoOs quatros ngulos so numerados no sentido anti-horrio, e denominados 1, 2, 3, e 4 Diedros.Diedros.

  • ngulos Diedrosngulos Diedros

  • ngulos Diedrosngulos DiedrosUtilizando os princpios da Geometria Descritiva [Gaspar Utilizando os princpios da Geometria Descritiva [Gaspar Monge], pode-se, mediante figuras planas, representar formas espaciais utilizando os rebatimentos de qualquer

    d t di dum dos quatro diedros.

    As normas de Desenho Tcnico fixaram a utilizao dasAs normas de Desenho Tcnico fixaram a utilizao das projees ortogonais somente pelos 1 e 3 diedros, criando pelas normas internacionais dois sistemas para representao de peas:representao de peas: sistema de projees ortogonais pelo 1 diedro sistema de projees ortogonais pelo 3 diedro

    No Brasil mais utilizado o 1 diedro, porm, nas indstrias oriundas dos USA, da Inglaterra e do Japo,

    podero aparecer desenhos representados no 3 diedro.

  • Projees Ortogonais pelo 1 Diedro

  • Projees Ortogonais pelo 1 Diedro

    Considerando o objeto imvel no espao, o observador pode v-lo por seis direes diferentes, obtendo seis vistas da pea.

    Para vistas principais, as projees tm de ser obtidas em planos perpendiculares entre si eobtidas em planos perpendiculares entre si e paralelos dois a dois, formando uma caixa.

  • Projees Ortogonais pelo 1 Diedro

    Plano 1 Vista de Frente ou Elevao mostra a projeo frontal do objeto. Plano 2 Vista Superior ou Planta mostra a projeo do objeto visto por cima.p p j j p Plano 3 Vista Lateral Esquerda ou Perfil mostra o objeto visto pelo lado esquerdo. Plano 4 Vista Lateral Direita mostra o objeto visto pelo lado direito. Plano 5 Vista Inferior mostra o objeto sendo visto pelo lado de baixo. Plano 6 Vista Posterior mostra o objeto sendo visto por trs.

  • Projees Ortogonais pelo 1 Diedro

    Os rebatimentos normalizados para o 1 diedro mantm,em relao vista de , frente, as seguintes posies:

    a vista de cima fica em baixo; a vista de cima fica em baixo; a vista de baixo fica em cima; a vista da esquerda fica direita; a vista da direita fica esquerda.q

  • Projees Ortogonais pelo 1 Diedro

    Observe que no so colocados os nomes das vistas, bem como no aparecem as linhas de limite dos planos de projeesdos planos de projees.

  • Projees Ortogonais pelo 1 Diedro

    importante olhar para o desenho sabendo que as vistas, apesar de serem desenhos bidimensionais, representam o mesmo objeto visto por diversas posies.

    Partindo da posio definida pela vista de frentePartindo da posio definida pela vista de frente e sabendo a disposio final convencionada para as outras vistas, possvel entender ospara as outras vistas, possvel entender os tombos (rebatimentos) efetuados no objeto.

  • Projees Ortogonais pelo 1 Diedro

  • Escolha das VistasEscolha das Vistas Na maioria dos casos, o conjunto formado pelas

    vistas de frente, vista superior e uma das vistas laterais suficiente para representar, com perfeio, o objeto desenhado.

    No 1 diedro mais difundido o uso da vista lateral esquerda, resultando no conjunto preferencial composto pelasconjunto preferencial composto pelas vistas de frente, superior e lateral esquerda, que tambm so chamadas, respectivamente, de elevao, planta e p , , pperfil

  • Escolha das VistasEscolha das VistasNa prtica devido simplicidade de forma da maioria Na prtica, devido simplicidade de forma da maioria das peas que compem as mquinas e equipamentos, so utilizadas somente duas vistas.

    Em alguns casos, com auxlio de smbolos convencionais possvel definir a forma da peaconvencionais, possvel definir a forma da pea desenhada com uma nica vista.

    N i d i ili d No importa o nmero de vistas utilizadas, o que importa que o desenho fique claro e objetivo.

    O desenho de qualquer pea, em hiptese alguma, pode dar margem a dupla interpretao.

  • Escolha das VistasEscolha das VistasO t d tid d t i i t O ponto de partida para determinar as vistas necessrias escolher o lado da pea que ser considerado como frente.

    Normalmente, considerando a pea em sua posio de trabalho d ilb i t f t l d lh d fiou de equilbrio, toma-se como frente o lado que melhor define

    a forma da pea.

    Quando dois lados definem bem a forma da pea, escolhe-se o de maior comprimento.

    Feita a vista de frente faz-se tantos rebatimentos quantos forem necessrios para definir a forma da pea.

  • Escolha das VistasEscolha das Vistas

    Considerando como frente a direo indicada, as trs vistas preferenciais do 1 diedro so suficientes para representar o objeto.

    As outras trs vistas, alm de apresentarem partes ocultas, so desnecessrias na definio da forma do objeto.

  • Escolha das VistasEscolha das Vistas

    Considerando a frente indicada no objeto, o conjunto formado pelas vistas de frente, superior e lateral direita o que melhor representa a pea.

    Na vista lateral esquerda aparecem linhas tracejadas, que devem ser evitadas.

  • Escolha das VistasEscolha das Vistas preciso ter muito cuidado com a escolha das vistas, porque o uso de vistas inadequadas pode levar a solues desastrosassolues desastrosas.

  • Projees Ortogonais pelo 3 Diedro

    P f l j 3 di d l d Para fazer qualquer projeo no 3 diedro, o plano de projeo dever estar posicionado entre o observador e o objeto.j

    O plano de projeo precisa ser transparente (como p p j p p (uma placa de vidro) e o observador, por trs do plano de projeo, puxa as projetantes do objeto para o plano.

    As vistas principais so obtidas em seis planos perpendiculares entre si e paralelos dois a dois, como seperpendiculares entre si e paralelos dois a dois, como se fosse uma caixa de vidro e, posteriormente, rebatidos de modo a formarem um nico plano.

  • Projees Ortogonais pelo 3 Diedro

  • Projees Ortogonais pelo 3 Diedro

    P f l j 3 di d l d Para fazer qualquer projeo no 3 diedro, o plano de projeo dever estar posicionado entre o observador e o objeto.j

    O plano de projeo precisa ser transparente (como p p j p p (uma placa de vidro) e o observador, por trs do plano de projeo, puxa as projetantes do objeto para o plano.

    As vistas principais so obtidas em seis planos perpendiculares entre si e paralelos dois a dois, como seperpendiculares entre si e paralelos dois a dois, como se fosse uma caixa de vidro e, posteriormente, rebatidos de modo a formarem um nico plano.

  • Projees Ortogonais pelo 3 Diedro

    Plano 1 Vista de Frente mostra a projeo frontal do objeto. Plano 2 Vista Superior mostra a projeo do objeto visto por cima. Plano 3 Vista Lateral Direita mostra o objeto visto pelo lado direito. Plano 4 Vista Lateral Esquerda mostra o objeto visto pelo lado esquerdo. Plano 5 Vista Inferior mostra o objeto sendo visto pelo lado de baixo. Plano 6 Vista Posterior mostra o objeto sendo visto por trs.

  • Projees Ortogonais pelo 3 Diedro

    N 3 di d i t i tili d b tit i d No 3 diedro as vistas mais utilizadas, que acabam se constituindo nas vistas preferenciais, so o conjunto formado pelas vistas de frente, superior e lateral direita.

  • Comparaes entre as Projees do 1 e do 3 Diedros

    1 Q t i t d F t1. Quanto vista de Frente Tanto no 1 como no 3 diedro, deve-se escolher como frente o lado que

    melhor representa a forma da pea, respeitando sua posio de trabalho ou de equilbriode equilbrio.

    2. Quanto s Posies relativas das vistas

  • Comparaes entre as Projees do 1 e do 3 Diedros

  • Comparaes entre as Projees do 1 e do 3 Diedros

    D d i i i d De acordo com as normas internacionais, na execuo de desenhos tcnicos, pode-se utilizar tanto o 1 como o 3 diedros.

    Para facilitar a interpretao do desenho recomendado que se faa a indicao do diedro utilizado na representao. A indicao pode ser feita escrevendo o nome do diedro utilizadopode ser feita escrevendo o nome do diedro utilizado.

  • Comparaes entre as Projees do 1 e do 3 Diedros

  • LEITURA E INTERPRETAOLEITURA E INTERPRETAO DE DESENHOS

  • Definio e Pr RequisitosDefinio e Pr-RequisitosL d h i ifi t d f Ler um desenho significa entender a forma espacial do objeto representado no desenho bidimensional resultante das projeesbidimensional resultante das projees ortogonais.

    O principal pr-requisito para fazer a leitura de desenhos tcnicos estar familiarizado com adesenhos tcnicos estar familiarizado com a disposio das vistas resultantes das projees ortogonais associadas aos rebatimentos dadosortogonais associadas aos rebatimentos dados na pea desenhada.

  • Princpios Bsicos para Leitura de Desenhos

    L d h i ifi t d f Ler um desenho significa entender a forma espacial do objeto representado no desenho bidimensional resultante das projeesbidimensional resultante das projees ortogonais.

    O principal pr-requisito para fazer a leitura de desenhos tcnicos estar familiarizado com adesenhos tcnicos estar familiarizado com a disposio das vistas resultantes das projees ortogonais associadas aos rebatimentos dadosortogonais associadas aos rebatimentos dados na pea desenhada.

  • Princpios Bsicos para Leitura de Desenhos

    muito importante que, ao olhar para qualquer vista, se tenha em mente que q q , qestamos vendo a representao de um slido visto ortogonalmente de umaslido, visto ortogonalmente de uma determinada posio, onde cada linha representa uma interseco de superfciesrepresenta uma interseco de superfcies (cada linha representa um canto da pea) e que existe uma terceira dimenso escondida pela projeo ortogonal.p p j g

  • Princpios Bsicos para Leitura de Desenhos

    Considerando-a como resultado da projeo ortogonal de um determinado objeto, ainda que no seja possvel visualizar a forma espacial do objeto a partir de umavisualizar a forma espacial do objeto a partir de uma nica vista, pode-se concluir que no desenho esto representadas duas superfcies distintas, identificadas p p ,pelos nmeros 1 e 2.

    As indefinies ocorrem porque estamos olhando para uma nica vista, e p ,impossvel visualizar a forma espacial de qualquer objeto representado a partir de uma nica vista.

  • Princpios Bsicos para Leitura de Desenhos

    A vista mostrada pode corresponder a qualquer um dos slidos mostrados...

  • Princpios Bsicos para Leitura de Desenhos

    Fazendo a anlise Fazendo a anlise simultnea das duas vistas dadas possvel d b i tdescobrir que, neste caso, a linha vertical corresponde interseco d f i 1 2das superfcies 1 e 2 e que o desenho est no 1 diedro.

    Tambm possvel concluir que a superfcie 2concluir que a superfcie 2 inclinada em relao superfcie 1.

  • Identificao do Diedro Utilizado no Desenho

    A maioria dos desenhos tcnicos no trazem indicao do diedro utilizado na sua elaborao.

    A superfcie A representada por uma linha cheia na vista 2. Assim sendo,pode-se concluir que, em relao vista 1, a vista 2 corresponde pea sendo olhada por cima.

    Como a vista superior (2) est localizada embaixo da vista de frente (1), o desenho foi elaborado segundo as regras do 1 di ddiedro.

    Estando o desenho no 1 diedro, a vista 3 i t l t l d a vista lateral esquerda.

  • Esboo em PerspectivaEsboo em Perspectiva Qualquer que seja a forma da pea a ser

    desenhada, para se elaborar um esboo em perspectiva necessrio desenhar, primeiramente, o paraleleppedo de referncia.

    Das perspectivas paralelas, o tipo maisDas perspectivas paralelas, o tipo mais adequado para se esboar, com a finalidade de ajudar na interpretao das projeesajudar na interpretao das projees ortogonais, a Perspectiva Isomtrica.

  • Esboo em PerspectivaEsboo em PerspectivaP 1 O d h d l l d d f i d l Passo 1: O desenho do paraleleppedo de referncia deve comear pelos trs eixos isomtricos. Um dos eixos isomtricos traado verticalmente e os outros dois fazem um ngulo de 30 com uma linha horizontal.

    Passo 2: Deve-se marcar sobre eles tamanhos proporcionais s medidas de comprimento, largura e altura da pea representada nas projees ortogonais. Seguindo as medidas marcadas, traam-se linhas paralelas aos eixos isomtricos at obter o paraleleppedo de referncia.

    Passos 3, 4 e 5: A obteno da forma espacial representada nas projees ortogonais desenhando nas faces do paraleleppedo as vistas correspondentes. Quando a pea no possui superfcies inclinadas, todas p p p pas linhas so paralelas a um dos trs eixos isomtricos.

    Nos desenhos em perspectivas normalmente as arestas invisveis no soNos desenhos em perspectivas, normalmente, as arestas invisveis no so representadas.

  • Esboo em PerspectivaEsboo em Perspectiva

  • Esboo em Perspectiva de Superfcies Inclinadas

    As superfcies inclinadas, quando desenhadas em perspectivas, no acompanham as direes dos eixos isomtricos.

    A forma mais correta para traar as superfcies inclinadas marcar o comprimento dos catetos,inclinadas marcar o comprimento dos catetos, que determina a inclinao da superfcie, nas arestas do paraleleppedo de referncia.arestas do paraleleppedo de referncia.

  • Esboo em Perspectiva de Superfcies Inclinadas

  • Esboo em Perspectiva de Superfcies Curvas

    C l d i i d d l i Como o crculo pode ser inscrito em um quadrado, conclui-se que um cilindro pode ser inscrito em um paraleleppedo de base quadrada.

    O desenho do cilindro em perspectiva ser obtido traando-se elipses nas faces quadradas e unindo as com retas tangentes selipses nas faces quadradas e unindo-as com retas tangentes s arestas do comprimento do paraleleppedo.

  • Esboo em Perspectiva de Superfcies Curvas

  • Leitura de Desenhos pela Anlise das Superfcies Representadas

    A i t t d f A interpretao da forma espacial, representada nas projees ortogonais, pode p j g , pser facilitada anotando-se espacialmente (utilizando o esboo em perspectiva) oesboo em perspectiva) o resultado do estudo de cada superfcie.

  • VISTAS EM CORTE

  • DefinioDefinioQ d d h d i it Quando a pea a ser desenhada possuir muitos detalhes internos, detalhes invisveis, as projees ortogonais tero muitas linhas tracejadas e podero g j pdificultar a interpretao do desenho.

    Para facilitar a interpretao dos detalhes internos, representados por linhas tracejadas, foi normalizada a utilizao de vistas em corteutilizao de vistas em corte.

    Uma vista em corte uma projeo ortogonal feita aUma vista em corte uma projeo ortogonal feita a partir de um determinado ponto da prpria pea.

  • DefinioDefinio

    Uma pea com vrios detalhes internos nas vistas de frente e l t l d t t d li hlateral esquerda, que esto representados por linhas tracejadas.

  • DefinioDefinio

    A aplicao de corte, onde pode ser observado que a projeo daA aplicao de corte, onde pode ser observado que a projeo da vista de frente corresponde quilo que visto, na direo indicada, a partir do plano secante AB.

  • DefinioDefinioA i t d f t d d h d t d l l A vista de frente corresponde ao desenho da pea cortada pelo plano secante no ponto indicado pela linha de corte que vai de A at B, considerando o sentido de observao, indicado pelas flechas colocadas na linha de cortena linha de corte.

    A linha utilizada para indicar o local onde a pea ser cortada, uma linha grossa constituda de traos e pontos. A linha de corte identificada por letras colocadas em suas extremidades e o sentido de observao identificado por setas perpendiculares linha de corte. As mesmas letras

    id ifi li h d ili d id ifi ique identificam a linha de corte so utilizadas para identificar a vistaresultante do corte.

    Onde houver interseco do plano secante com a pea sero colocadas hachuras.

  • HachurasHachuras A finalidade das hachuras indicar as partes

    macias, evidenciando as reas de corte. As hachuras so constitudas de linhas finas,

    eqidistantes e traadas a 45 em relao aos contornos ou aos eixos de simetria da pea.

  • HachurasHachuras

    O espaamento entre as hachuras dever variar com o tamanho da rea a ser hachurada.

  • HachurasHachuras

    Havendo necessidade de fazer qualquer inscrio na rea hachurada, deve-se ,interromper as hachuras para deixar bem ntida a inscrio feitantida a inscrio feita.

  • HachurasHachuras

    Em uma mesma pea as hachuras devem ter uma s direo

    N d h d j t Nos desenhos de conjuntos as peas adjacentes devem ser hachuradas em direes diferentes.

  • HachurasHachuras

  • HachurasHachuras

    Existem normas especficas que permitem a utilizao das hachuras para indicar o ptipo do material da pea.

  • Regras para Traado de Vistas em Corte

    1 El i i i f d d1. Elementos tais como: eixos, pinos, parafusos, porcas, dentes de engrenagem, chavetas, rebites e nervuras, quando seus eixos longitudinais estiverem no plano de corte, no sero cortados, portanto, no sero hachurados.

    2 Nas vistas em corte no se deve colocar linhas tracejadas As2. Nas vistas em corte no se deve colocar linhas tracejadas. As arestas invisveis que esto situadas alm do plano de corte s devem ser representadas se forem necessrias compreenso da pea.

    3 A disposio das vistas em corte deve seguir a mesma disposio3. A disposio das vistas em corte deve seguir a mesma disposio das vistas principais.

  • Regras para Traado de Vistas em Corte

    4 Em peas simples nas quais4. Em peas simples, nas quais seja bvio a localizao da posio do plano de corte, pode ser dispensado o p pdesenho da linha de corte.

    5 Quando o corte da pea for5. Quando o corte da pea for constitudo de planos secantes paralelos, as hachuras devem ter a mesma direo, porm,

    d l dsero deslocadas para distinguir os planos de corte.

  • Corte TotalCorte Total Corte Total aquele que atinge a pea em toda a sua

    extenso, onde o plano de corte atravessa completamente a pea O corte total chamado decompletamente a pea. O corte total chamado de Corte Reto, quando o plano secante constitudo de uma nica superfcie.p

    O plano secante pode ser constitudo de mais de uma O p a o seca e pode se co s u do de a s de u asuperfcie. Quando o plano secante muda de direo o corte chamado de Corte em Desvio ou Corte Composto.

  • Corte TotalCorte Total

    A linha de corte muda de direo para atingir detalhes internos no alinhados.

    Na representao de uma pea pode-se fazer tantos cortes quantos forem necessrios para facilitar o entendimento de todos os seus detalhes internos.

  • Corte TotalCorte Total

    N t d d f t t t t fNa representao de uma pea pode-se fazer tantos cortes quantos forem necessrios para facilitar o entendimento de todos os seus detalhes internos.

  • Particularidades dos Cortes em Desvio (Cortes Compostos)

    Os desvios dos planos de corte podem conter superfcies oblquas.p q

    A f i bl d l d t A superfcie oblqua do plano de corte rotacionada at a obteno de uma nica superfcie, para transformar o corte composto por duas superfcies em umcomposto por duas superfcies em um corte reto.

  • Particularidades dos Cortes em Desvio (Cortes Compostos)

    O d h lt t t d t bl d l d t tO desenho resultante com a rotao da parte oblqua do plano de corte representa a verdadeira grandeza do corte contido pelos planos concorrentes.

  • Particularidades dos Cortes em Desvio (Cortes Compostos)

    Exemplo de corte em desvio, onde a disposio do plano secante exige o deslocamento das hachuraspara facilitar a identificao das partes cortadas.

  • Particularidades dos Cortes em Desvio (Cortes Compostos)

    O plano de corte tambm pode ser composto por planos sucessivos, onde p p p p p ,necessrio utilizar rupturas para poder representar a verdadeira grandeza da parte oblqua e, ao mesmo tempo, manter o alinhamento vertical das vistas.

    Desta forma, o corte composto apresenta o resultado de um corte reto, onde os detalhes das diferentes superfcies do corte composto aparecem em verdadeira grandeza.

  • Meio CorteMeio CorteE i t i i t f Em peas simtricas conveniente fazer com que o plano de corte v somente at a metade da pea. Deste modo, a vista em corte representar simultaneamente a forma externa e interna da pea.

    Assim como no corte total, no meio corte, ss co o o co te tota , o e o co te,tanto na parte cortada como na parte no cortada, tambm no se deve representarcortada, tambm no se deve representar as arestas invisveis.

  • Meio CorteMeio Corte

    O eixo de simetria separa o lado cortado do no cortado A vista em corte mostraO eixo de simetria separa o lado cortado do no cortado. A vista em corte mostra, em relao ao eixo de simetria e linha de corte, na parte inferior, a forma interna da pea e na parte superior a forma externa.

  • Meio CorteMeio Corte

    Quando no h representao da linha de corte, as normas determinam que: d i d i t i f ti l t d t d d t d quando o eixo de simetria for vertical a metade cortada dever ser representada

    direita e, quando o eixo de simetria for horizontal metade cortada dever estar naparte inferior

  • Corte ParcialCorte ParcialN C t P i i R t Nos Cortes Parciais ou Rupturas como tambm so chamados, apenas uma parte da pea cortada visando mostrar algum detalhepea cortada visando mostrar algum detalhe interno.

    Quando os detalhes esto concentrados numa determinada parte da pea no haverdeterminada parte da pea no haver necessidade de utilizar um corte completo e, assim sendo para facilitar a execuo doassim sendo, para facilitar a execuo do desenho deve-se utilizar o corte parcial.

  • Corte ParcialCorte Parcial Nos cortes parciais o plano secante atinge a

    pea somente at aonde se deseja detalhar e o limite do corte definido por uma linha de ruptura. A linha de ruptura uma linha irregular, contnua e de espessura fina.

    Nos cortes parciais so representadas todas as arestas invisveis, ou seja, se colocam todas asarestas invisveis, ou seja, se colocam todas as linhas tracejadas.

  • Corte ParcialCorte Parcial

  • SeesSees

    Seo um corte que representa somente a interseco do plano secante com a ppea.

    Em outras palavras, a seo representa a forma de um determinado ponto da pea.

  • SeesSees

    As sees so chamadas de Sees Transversais porque o plano secante perpendicular ao eixo da parte a ser seccionada e o corte resultante rebatidoperpendicular ao eixo da parte a ser seccionada e o corte resultante rebatido sobre o plano do papel.

  • SeesSees

    A aplicao de uma seo, desenhada dentro do contorno da vista, sobre o brao do volante fica mais fcil o entendimento do desenho.

  • SeesSees

    A aplicao de seo A aplicao de seo desenhada dentroA aplicao de seo, desenhada dentro do contorno da vista, com o objetivo de mostrar a forma do brao com

    A aplicao de seo desenhada dentro dos contornos da vista com a utilizao de linhas de rupturas.

    mostrar a forma do brao com a nervura.

  • SeesSeesAs diferentes sees de cada ponto das respectivas peasponto das respectivas peas, desenhadas fora do contorno da vista.

    As sees podem ser utilizadas para mostrar a variao da forma de uma pea ao longo de seu comprimento (Sees Sucessivas).

    Nestes casos, como as sees foram desenhadas prximas das vistas, as linhastrao ponto (linhas de centro) fazem a identificao dos

    t i d dpontos seccionados em cada pea.

  • SeesSeesQuando as sees forem desenhadas fora do contorno da vista e deslocadas emdo contorno da vista e deslocadas em relao posio da vista, necessrio fazer a identificao da posio do plano secante utilizando linha de corte e letrassecante utilizando linha de corte e letras para vinculao das sees com a pea.

  • ESCALAS EESCALAS E DIMENSIONAMENTO

  • IntroduoIntroduo necessrio abordar os princpios bsicos de dimensionamento, porque o exerccio da engenharia poder requerer a utilizao e execuo de esboos cotados.

    Esboo cotado um desenho tcnico feito aEsboo cotado um desenho tcnico feito a mo-livre ou no computador, no qual, alm da representao da forma, esto contidas todasrepresentao da forma, esto contidas todas as dimenses do objeto.

  • EscalasEscalas Nem sempre ser possvel representar os objetos em suas Nem sempre ser possvel representar os objetos em suas

    verdadeiras grandezas.

    Para viabilizar a execuo dos desenhos os objetos grandes Para viabilizar a execuo dos desenhos, os objetos grandes precisam ser representados com suas dimenses reduzidas, enquanto os objetos, ou detalhes, muito pequenos, com suas dimenses ampliadas.p

  • EscalasEscalasA d li d f it As redues ou ampliaes devem ser feitas respeitando uma razo constante entre as dimenses do desenho e as dimenses reaisdimenses do desenho e as dimenses reais do objeto representado.

    A razo existente entre as dimenses do desenho e as dimenses reais do objeto chamada de escala do desenhochamada de escala do desenho.

    DIMENSO DO DESENHO : DIMENSO REAL DO OBJETO DIMENSO DO DESENHO : DIMENSO REAL DO OBJETO

  • EscalasEscalas DIMENSO DO DESENHO : DIMENSO REAL

    DO OBJETO

    1 : 1 para desenhos em tamanho naturalp Escala Natural

    1 : n > 1 para desenhos reduzidos1 : n > 1 para desenhos reduzidos Escala de Reduo

    n > 1 : 1 para desenhos ampliados n > 1 : 1 para desenhos ampliados Escala de Ampliao

  • EscalasEscalasA indicao feita na legenda dos desenhos utilizando a A indicao feita na legenda dos desenhos utilizando a palavra ESCALA, seguida dos valores da razo correspondente.

    A norma NBR 8196 da ABNT recomenda, para o Desenho Tcnico a utilizao das seguintes escalas:Desenho Tcnico, a utilizao das seguintes escalas:

    Categoria Escalas recomendadasg

    Escala de Reduo 1 : 2 1 : 5 1 : 10 1 : 201 50 1 100 1 200 1 5001 : 50 1 : 100 1 : 200 1 : 5001 : 1000 1 : 2000 1 : 5000 1 : 10000

    Escala de Ampliao 2 : 1 5 : 1 10 : 1 20 : 1Escala de Ampliao50 : 1

  • DimensionamentoDimensionamento O desenho tcnico deve conter informaes

    sobre as dimenses do objeto representado.

    As dimenses iro definir as caractersticasAs dimenses iro definir as caractersticas geomtricas do objeto, dando valores de tamanho e posio aos dimetros, aostamanho e posio aos dimetros, aos comprimentos, aos ngulos e a todos os outros detalhes que compem sua forma espacial.detalhes que compem sua forma espacial.

  • DimensionamentoDimensionamento

    A forma mais utilizada em desenho tcnico definir as dimenses por meio pde cotas que so constitudas de linhas de chamada linha de cota setas e dode chamada, linha de cota, setas e do valor numrico em uma determinada unidade de medidaunidade de medida.

  • DimensionamentoDimensionamento

  • DimensionamentoDimensionamento

    As cotas devem ser distribudas pelas vistas e dar todas as dimenses necessrias para viabilizar a construo do objeto desenhado com o cuidado dedo objeto desenhado, com o cuidado de no colocar cotas desnecessrias.

  • DimensionamentoDimensionamento

    As cotas devem ser colocadas uma nica vez em qualquer uma das vistas que compem o desenho, localizadas no local que representa mais claramente o elemento que est sendo cotado.

  • DimensionamentoDimensionamentoT d t d d h d j t d Todas as cotas de um desenho ou de um conjunto de desenhos de uma mesma mquina ou de um mesmo equipamento devem ter os valores expressos em uma q p pmesma unidade de medida, sem indicao do smbolo da unidade de medida utilizada.

    Normalmente, a unidade de medida mais utilizada no desenho tcnico o milmetrodesenho tcnico o milmetro.

    Quando houver necessidade de utilizar outras unidades,Quando houver necessidade de utilizar outras unidades, alm daquela predominante, o smbolo da unidade deve ser indicado ao lado do valor da cota.

  • DimensionamentoDimensionamento

    Enquanto a maioria das cotas est em milmetro e sem indicao da unidade utilizada, o comprimento da pea, na vista de frente, est cotado em centmetro, bem como a largura, na vista lateral, e o dimetro do furo, na vista superior, esto em polegadas.

  • DimensionamentoDimensionamento

    Enquanto a maioria das cotas est em milmetro e sem indicao da unidade utilizada, o comprimento da pea, na vista de frente, est cotado em centmetro, bem como a largura, na vista lateral, e o dimetro do furo, na vista superior, esto em polegadas.

  • DimensionamentoDimensionamento

    Utilizao de cota com tolerncia de erro admissvel para uma determinadadimenso.

    A cota de 200,1 significa que, no processo de fabricao, a dimenso da pea poder variar de 19,9 a at 20,1.

    A lh d t l d t l i li it d d A escolha das cotas ou a colocao de tolerncias para limitar os erros depender dos processos utilizados na fabricao do objeto e tambm da sua utilizao futura.

  • DimensionamentoDimensionamento

    Destaque da importncia de uma determinada dimenso a localizao do furo em relao ao comprimento da pea, que em (a) feito pela face esquerda com a cota de 25, enquanto em (b) feito pela face direita com a cota de 55.

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas Tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada) como as linhas de cota so linhas Tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as linhas de cota, so linhas

    contnuas e finas.

    As linhas de chamadas devem ultrapassar levemente as linhas de cota

    Deve haver um pequeno espao entre a linha do elemento dimensionado e a linha de chamada.

    As linhas de chamada devem ser, preferencialmente, perpendiculares ao ponto cotado.

    As linhas de chamada podem ser oblquas em relao ao elemento dimensionadoAs linhas de chamada podem ser oblquas em relao ao elemento dimensionado, porm mantendo o paralelismo entre si.

    As linhas de centro ou as linhas de contorno podem ser usadas como linhas de chamadachamada.

    No entanto, preciso destacar que as linhas de centro ou as linhas de contorno no devem ser usadas como linhas de cota.

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    Tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as linhas de cota, so linhas contnuas e finas. (a)

    As linhas de chamadas devem ultrapassar levemente as linhas de cota Deve haver um pequeno espao entre a linha do elemento dimensionado e a linha de chamada Deve haver um pequeno espao entre a linha do elemento dimensionado e a linha de chamada. As linhas de chamada devem ser, preferencialmente, perpendiculares ao ponto cotado. As linhas de chamada podem ser oblquas em relao ao elemento dimensionado, porm

    mantendo o paralelismo entre si. (c) As linhas de centro ou as linhas de contorno podem ser usadas como linhas de chamada (b)As linhas de centro ou as linhas de contorno podem ser usadas como linhas de chamada. (b) No entanto, preciso destacar que as linhas de centro ou as linhas de contorno no devem ser

    usadas como linhas de cota.

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    O limite da linha de cota pode ser indicado por setas, que podem ser preenchidasou no, ou por traos inclinados.

    A maioria dos tipos de desenho tcnico utiliza as setas preenchidas. Os traos inclinados so mais utilizados nos desenhos arquitetnicos.

    S permitido utilizar outro tipo de indicao de limites da cota em espaos muito pequenos.

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    Na cotagem de raios, o limite da cota definido por somente uma seta que pode estar situada por dentro ou por fora da linha de contorno da curva.

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    Deve-se evitar colocar cotas dentro dos desenhos e, principalmente, cotasalinhadas com outras linhas do desenho.

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    Evitar o cruzamento de linha da cota com qualquer outra linha.

    As cotas de menor valor devem ficar por dentro das cotas de maior valor paraAs cotas de menor valor devem ficar por dentro das cotas de maior valor, paraevitar o cruzamento de linhas de cotas com as linhas de chamada

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    Sempre que possvel, as cotas devem ser colocadas alinhadas

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    Sempre que possvel, as cotas devem ser colocadas alinhadas

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    Os nmeros que indicam os valores das cotas devem ter um tamanho que garanta q ga legibilidade e no podem ser cortados ou separados por qualquer linhaou separados por qualquer linha.

    A Norma NBR 10126 da ABNT fixa dois mtodos para posicionamento dosmtodos para posicionamento dos valores numricos das cotas.

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de CotasO i i d i ili d d i O primeiro mtodo, que o mais utilizado, determina que: nas linhas de cota horizontais o nmero dever estar acima da linha

    de cota. (a) nas linhas de cota verticais o nmero dever estar esquerda da linha

    de cota. (a) nas linhas de cota inclinadas deve-se buscar a posio de leitura. (b).nas linhas de cota inclinadas deve se buscar a posio de leitura. (b).

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de CotasP l d d Pelo segundo mtodo: as linhas de cota so interrompidas o nmero intercalado no meio da linha de cota,, em qualquer posio da linha de cota, mantm a posio de leitura com

    referncia base da folha de papel.

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    Cotagem de ngulos pelos dois mtodos normalizados pela ABNT.

    A linha de cota utilizada na cotagem de ngulos traada em arco cujo centro est no vrtice do ngulo.

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    So utilizados smbolos para mostrar a identificao das formas cotadas : Indicativo de dimetro

    ESF : Indicativo de dimetro esfrico ESF : Indicativo de dimetro esfrico R : Indicativo de raio R ESF : Indicativo de raio esfrico : Indicativo de quadradoq

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    Os smbolos devem preceder o valor numrico da cota

  • Regras para Colocao de CotasRegras para Colocao de Cotas

    Quando a forma do elemento cotado estiver claramente definida, os smbolospodem ser omitidos

  • Tipos de CotagemTipos de Cotagem

    As cotas podem ser colocadas em cadeia (cotagem em srie), na qual as ( g ), q

    cotas de uma mesma direo so referenciadas umas nas outras.

    tendo um nico elemento de referncia (cotagem por elemento de referncia)(cotagem por elemento de referncia).

    cotagem em paralelo cotagem aditiva cotagem aditiva

  • Tipos de CotagemTipos de Cotagem

    Na cotagem em srie, durante os processos de fabricao da pea, ocorrer a soma sucessiva dos erros cometidos na execuo de cada elemento cotado.

  • Tipos de CotagemTipos de Cotagem

    Na cotagem por elemento de referncia, no ocorrer a soma dos erros cometidos na execuo de cada cota.

  • Tipos de CotagemTipos de Cotagem A cotagem aditiva uma variao simplificada

    da cotagem em paralelo, que pode ser usada onde houver problema de espao.

    Na prtica a cotagem aditiva no muito utilizada porque existe a possibilidade deutilizada porque existe a possibilidade de dificultar a interpretao do desenho e conseqentemente gerar problemas naconseqentemente gerar problemas na construo da pea.

  • Tipos de CotagemTipos de Cotagem

    A origem localizada no elemento de referncia e as cotas dos outros elementos

    cotagem em paralelo cotagem aditiva

    A origem localizada no elemento de referncia e as cotas dos outros elementos da pea so colocadas na frente de pequenas linhas de chamadas que vinculam a cota ao seu respectivo elemento.

  • Tipos de CotagemTipos de CotagemA lh d ti d t t di t t i l d A escolha do tipo de cotagem est diretamente vinculada fabricao e futura utilizao do objeto e, como em quase todos os objetos existem partes que exigem uma maior preciso de fabricao e tambm existem partes que admitem o somatrio defabricao e tambm existem partes que admitem o somatrio de erros sucessivos, na prtica muito comum a utilizao combinada da cotagem por elemento de referncia com a cotagem em srieem srie

  • Cotagem de Cordas e ArcosCotagem de Cordas e Arcos

    A diferena entre a cotagem de cordas e arcos a forma da linha de cota.

    Q d bj ti d fi i Quando o objetivo definir o comprimento do arco, a linha de cotadeve ser paralela ao elemento cotado.

  • Cotagem de Cordas e ArcosCotagem de Cordas e Arcos

    Na parte superior (cota de 70) a cotagem de arco e na parte inferior (cota de 66) a cotagem de cordacotagem de corda.

  • Cotagem de ngulos, Chanfros e Escareados

    Para definir um elemento angular so necessrias pelo menos duas cotas, p ,informando

    os comprimentos de seus dois lados ou os comprimentos de seus dois lados ou o comprimento de um dos seus lados

    i d l d d lassociados ao valor de um dos seus ngulos

  • Cotagem de ngulos, Chanfros e Escareados

    Quando o valor do ngulo for 45, resultar em ngulos iguais e lados iguais e,nesta situao pode-se colocar em umanesta situao, pode se colocar em uma nica linha de cota o valor dos dois ladosou de um lado associado ao ngulo.

  • Cotagem de ngulos, Chanfros e Escareados

    P it bj t d t t t i Para evitar nos objetos que sero manuseados o contato com cantos vivos, usual quebrar os cantos com pequenas inclinaes chamadas de chanfros.

    A cotagem dos chanfros segue os princpios utilizados na cotagem de elementosA cotagem dos chanfros segue os princpios utilizados na cotagem de elementos angulares.

  • Cotagem de ngulos, Chanfros e Escareados

    O t i d f t b b d f iOs cantos vivos dos furos tambm so quebrados com pequenas superfcies inclinadas, que no caso dos furos so chamadas de escareados.

    A cotagem dos escareados segue os princpios da cotagem de elementosA cotagem dos escareados segue os princpios da cotagem de elementos angulares.

  • Cotagem de Elementos Eqidistantes e/ou Repetidos

    A cotagem de elementos eqidistantes pode ser A cotagem de elementos eqidistantes pode ser simplificada porque no h necessidade de se colocar todas as cotas.

    Os espaamentos lineares comprimento total e o nmero de espaos comprimento total e o nmero de espaos. cotar um dos espaos e informar a dimenso e a quantidade

    de elementos.

    Os espaamentos eqidistantes angulares valor do ngulo de um dos espaos e da quantidade de

    elementos

  • Cotagem de Elementos Eqidistantes e/ou Repetidos

  • Cotagem de Elementos Eqidistantes e/ou Repetidos

    Os espaamentos no eqidistantes cotagem dos espaos, indicando a quantidade de elementos

  • Cotagem de objetos em Meio Corte

    As vistas em Meio Corte podem ser utilizadas para cotagem do As vistas em Meio Corte podem ser utilizadas para cotagem do objeto utilizando linhas de cota somente com uma seta indicando o limite da cota na parte que aparece em corte.

    A ponta da linha de cota que no tem seta deve se estender ligeiramente alm do eixo de simetria.

  • VISTAS AUXILIARES EVISTAS AUXILIARES E OUTRAS REPRESENTAES

  • Vistas AuxiliaresVistas AuxiliaresD id ili d j i h d Devido utilizao de projees ortogonais, em nenhuma das vistas principais as superfcies inclinadas aparecem representadas em suas verdadeiras grandezas.

  • Vistas AuxiliaresVistas AuxiliaresA d f d d d i d d A representao da forma e da verdadeira grandeza de uma superfcie inclinada s ser possvel fazendo a sua projeo ortogonal em um plano paralelo parte inclinada. Ou seja, faz-se o tombamento da pea perpendicularmente superfcie inclinada.

  • Vistas AuxiliaresVistas Auxiliares

    A projeo feita no plano auxiliar chamada de vista auxiliar.

    A i t ili d As vistas auxiliares so empregadas para mostrar as formas verdadeiras das superfcies inclinadas contidas nos objetos representados.representados.

  • Vistas AuxiliaresVistas Auxiliares

    A ABNT recomenda a utilizao de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas, p , p p ,que representam somente as partes que aparecem as formas verdadeiras dosaparecem as formas verdadeiras dos objetos.

  • Vistas AuxiliaresVistas Auxiliares

    As vistas auxiliares devem ter o sentido de observao indicado porAs vistas auxiliares devem ter o sentido de observao indicado por uma seta designada por uma letra, que ser usada para identificar a vista resultante daquela direo.

  • Vistas AuxiliaresVistas Auxiliares

    A i ili l d f d bj As vistas auxiliares, alm de representar a forma do objeto com maior clareza, permite que as cotas sejam referenciadas s verdadeiras grandezas das dimenses cotadas.

  • Vistas Auxiliares DuplasVistas Auxiliares Duplas Quando o objeto contiver superfcies inclinadas em relao aos trs Quando o objeto contiver superfcies inclinadas em relao aos trs

    planos de projees, sero necessrias duas projees auxiliarespara determinar a verdadeira grandeza da superfcie.

    O primeiro rebatimento, no caso a Vista de A, sempre feito de modo a representar por uma linha a superfcie que se quer obter em verdadeira grandeza. g A primeira projeo dever ser feita em um primeiro plano auxiliar

    perpendicular superfcie inclinada e a um dos planos ortogrficos.

    O segundo rebatimento, no caso a Vista de B, feito no sentido perpendicular superfcie que se deseja representar em verdadeira grandeza.

    A d i t ili btid l j d bj t A segunda vista auxiliar obtida pela projeo do objeto em um segundo plano auxiliar paralelo superfcie inclinada e perpendicular ao primeiro plano auxiliar.

  • Vistas Auxiliares DuplasVistas Auxiliares Duplas

    O primeiro rebatimento - Vista de A - primeiro plano auxiliar perpendicular superfcie inclinada e a um dos planos ortogrficos.p p g

    O segundo rebatimento - Vista de B- segundo plano auxiliar paralelo superfcie inclinada e perpendicular ao primeiro plano auxiliar.

  • Outras Representaes (Representaes em Uma nica Vista)

    Existem objetos que pela simplicidade de suas formas so plenamente caracterizados por somente duas vistas (a)vistas.(a)

    Fazendo a cotagem com a utilizao dos smbolos que Fazendo a cotagem com a utilizao dos smbolos que facilitam a identificao das formas cotadas, a representao pode ser com uma nica vista.(b)ep ese ao pode se co u a ca sta (b)

  • Outras Representaes (Representaes em Uma nica Vista)

    Para facilitar a interpretao dos objetos representados com uma s vista, as superfcies planas so caracterizadas pelo traado das diagonais dos polgonos que as representam.

    As diagonais que identificam a superfcie planaAs diagonais que identificam a superfcie plana so traadas com linhas finas e contnuas.

  • Outras Representaes (Representaes em Uma nica Vista)

    Al bj t l t i j t d d l t d d Alguns objetos planos, tais como juntas de vedao, placas etc., desde que no contenham detalhes que necessitem de mais de uma vista, podem ser representados em uma nica vista, fazendo-se a identificao das suas espess ras com notas escritasespessuras com notas escritas.

  • Exemplos de Objetos Representados por Uma nica Vista

  • Exemplos de Objetos Representados por Uma nica Vista

  • Outras Representaes (Vistas de Objetos Encurtados)

    P it tili d l it Para evitar a utilizao de escalas muito reduzidas ou a utilizao de folhas de papel com grandes dimenses, a representao decom grandes dimenses, a representao de objetos longos feita com aplicao de rupturas, desenhando-se somente as partes da pea que contm detalhespea que contm detalhes.

    As rupturas so aplicadas nas partes que tm As rupturas so aplicadas nas partes que tm formas constantes ao longo de seu comprimento, fazendo-se a remoo da partecomprimento, fazendo se a remoo da parte localizada entre as rupturas e a aproximao das extremidades.

  • Outras Representaes (Vistas de Objetos Encurtados)

    As linhas de cotas no so interrompidas e oAs linhas de cotas no so interrompidas e o valor da cota corresponde ao valor real da pea integral.p g

  • Outras Representaes (Vistas de Objetos Simtricos)

    O bj i i d d i Os objetos simtricos podem ser representados por vistas que mostram somente a metade ou a quarta parte da pea

    As linhas de simetrias so identificadas por dois traos curtos p paralelos traados perpendicularmente nas suas extremidades.

    simetria horizontal simetria horizontal e vertical

  • Exemplos de Representaes de Objetos Simtricos

  • Outras Representaes (Interseces Geomtricas)

    As interseces de superfcies que geram cantos vivos, chamadas de interseces , reais so representadas por linhas que podero ser contnuas ou tracejadaspodero ser contnuas ou tracejadas, dependendo do sentido de observao, a interseco poder ser visvel oua interseco poder ser visvel ou invisvel.

  • Outras Representaes (Interseces Geomtricas)

    Q d t d i t f d d d i d f iQuando os cantos de interseco forem arredondados por meio de superfcies de concordncia, as interseces sero imaginrias e podero ser representadas nas vistas por meio de linhas contnuas e finas.

    As linhas que representam as interseces imaginrias no devem atingir as linhas de contorno.

  • Outras Representaes (Interseces Geomtricas)

    C d t d i t i i t Comparao das representaes das interseces reais com as interseces imaginrias.

  • Exemplos de representaespara indicar interseces de superfcies

  • Outras Representaes (Interseces Geomtricas)

    As normas da ABNT permitem a simplificao da representao das p p interseces reais e das interseces imaginrias nos seguintes casos:imaginrias nos seguintes casos:

  • Outras Representaes (Interseces Geomtricas)

    Na interseco de duas superfcies cilndricas as linhas curvas podem ser substitudas por linhas retas

  • Outras Representaes (Interseces Geomtricas)

    Na interseco de um cilindro com um prisma retangular pode-se omitir o deslocamento da reta de interseco

  • Outras Representaes (Detalhes Repetitivos)

    O d lh l id Os detalhes ou elementos que aparecem repetidamente nos objetos podem ser representados de forma simplificada.

    A quantidade e a especificao dos detalhes ou elementos q p repetidos so feitas na cotagem ou por anotaes especficas.

  • Outras Representaes (Detalhes Ampliados)

    P lh t f ilit t d d t lh Para melhorar a representao e facilitar a cotagem de pequenos detalhes de um objeto, faz-se a identificao do detalhe, circundando-o com uma linha fina, contnua e identificada por uma letra maiscula, desenhando posteriormente em escala ampliada e com a de ida identificao oposteriormente, em escala ampliada e com a devida identificao, o detalhe marcado no desenho do objeto.

  • Outras Representaes (Comprimento Desenvolvido e Partes Adjacentes)

    Nos desenhos de objetos que so conformados a partir de superfcies planas Nos desenhos de objetos que so conformados a partir de superfcies planas(objetos construdos a partir do dobramento de chapas), necessrio mostrar o comprimento desenvolvido que deu origem forma espacial.

    O comprimento desenvolvido representado por linha fina constituda de trao e dois pontos.

  • Outras Representaes (Comprimento Desenvolvido e Partes Adjacentes)

    A li h tit d d t d i t t b tili d As linhas constitudas de trao e dois pontos tambm so utilizadas para representar, quando for necessrio, pea adjacente ao objeto representado no desenho.

    Se o objeto estiver representado em corte, as peas adjacentes no devem ser hachuradas.

    As linhas trao dois pontos, ou linhas fantasmas, tambm podem ser utilizadas para representar mudanas de posio de um objeto que tenha movimento, por exemplo, as posies limites do curso de um brao de alavanca.