Apostila Capacitação
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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FO ME
Secretaria Nacional de Renda de Cidadania
Capacitação
Brasília/2009
Apostila compilada pela Equipe de Capacitação/MDS/Senarc
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Índice
1. Apresentação ............................................................................................................... 3
2. Conceitos Básicos ........................................................................................................ 4
2.1 Educação Continuada............................................................................................ 4
2.2 Os Quatro Pilares da Educação ............................................................................ 4
2.3 Princípios de Educação Corporativa ...................................................................... 5
3. Ações para Capacitação ............................................................................................. 7
3.1 Tipologias de Ações para Capacitação.................................................................. 7
4. O Processo de Planejamento ..................................................................................... 10
4.1 Considerações Iniciais ......................................................................................... 10
4.2 O Levantamento de Necessidades – conhecimento da realidade ....................... 11
4.3 Definição do Público-alvo ................................................................................... 12
4.4 Delimitação dos Objetivos ................................................................................... 12
4.5 A Organização do Conteúdo ................................................................................ 13
4.6 Elaboração do Material de Avaliação................................................................... 14
4.7 O Planejamento da Aula ...................................................................................... 16
4.8 Discriminação dos Custos ................................................................................... 16
5. Infraestrutura .............................................................................................................. 17
6. A Operacionalização da Capacitação ....................................................................... 18
6.1 Checklist de Ações Demandadas para a Execução de Evento de Capacitação . 18
7. Relatórios de Capacitação ......................................................................................... 21
7.1 Elaboração do Relatório ...................................................................................... 21
7.2 Comunicação dos Resultados ao MDS ............................................................... 21
Referências .................................................................................................................... 22
Apêndice 01 - Formulário para Levantamento de Necessidades de Treinamento e Desenvolvimento ........................................................................................................ 23
Apêndice 02 - Ementas da programação dos conteúdos do PBF ............................ 29
Apêndice 03 - Instrumento de Avaliação ................................................................... 45
Apêndice 04 - Planilha de Custos ............................................................................. 47
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1. Apresentação
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) tem como
meta fortalecer a operacionalização descentralizada das políticas de assistência social
e de transferência condicionada de renda em todo o Brasil. Partindo deste princípio e
considerando as características dos programas sociais que estão em constante
evolução e transformação e as eleições municipais que tiveram como consequência um
novo plantel de prefeitos municipais e gestores do Programa Bolsa Família (PBF), que
assumiram seus cargos no início do ano de 2009, a Secretaria Nacional de Renda de
Cidadania (Senarc) planejou ações contínuas e sistemáticas com vistas a subsidiar
estados e municípios nas atualizações do PBF.
Este manual sintetiza uma dessas ações e tem como objetivo esclarecer sobre
as etapas a serem consideradas no planejamento, execução e avaliação de ações de
capacitação. Portanto, não representa um “receituário” a ser seguido, mas sim, objetiva
ser material para pesquisa e apoio em ações de capacitação.
Assim, aborda de forma sucinta todo o processo de planejamento, execução e
avaliação de ações de capacitação. Na primeira parte, trata dos princípios que norteiam
o treinamento e desenvolvimento de profissionais nas organizações. Na segunda parte
orienta para a elaboração do planejamento das atividades, fornecendo subsídios para
que as equipes possam desenhar os seus planos considerando as peculiaridades
regionais e locais. Na terceira parte faz uma abordagem prática para garantir o sucesso
no controle de todas as etapas a serem seguidas. Encerra, esclarecendo sobre a
importância da avaliação e discorre sobre o relatório de avaliação a ser elaborado pela
equipe envolvida.
Dessa forma a Senarc pretende fornecer instrumentos que facilitem, esclareçam
e orientem ações de capacitação, não buscando a uniformidade, mas, sobretudo, a
sistematização, para que as diferentes regiões brasileiras atinjam os objetivos maiores
da gestão efetiva das políticas públicas de assistência social e de transferência
condicionada de renda.
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2. Conceitos Básicos
2.1 Educação Continuada
Neste início do século XXI vive-se uma nova era: a da tecnologia, a do mundo
globalizado que lança os novos desafios da modernidade e que requer uma sociedade
do conhecimento, disposta a aprender de forma continuada e que apresente
competências de acesso, avaliação e gestão da informação.
O mundo do trabalho é agora um universo de incertezas e exigências, o que
requer não apenas uma educação que forme, mas que vise a processos contínuos de
formação. Estes não podem ser entendidos apenas como aprendizagem de técnicas,
mas vão além e expressam a necessidade de aprendizagem compartilhada, em rede,
aberta, integrada, holística, com vistas não só ao desenvolvimento pessoal, mas
também ao coletivo.
A educação continuada requer o desenvolvimento de competências como
capacidade para pensar e decidir; saber mobilizar os saberes para atuar nos diversos
contextos; manejo das relações interpessoais: saber ouvir e observar; perspicácia para
mudar, transformar, inovar; assumir posturas de autonomia, de assumir riscos, de ser
pró-ativo.
Enfim, a nova era exige um modelo de profissional que tenha atitudes de
constante busca, de auto-formação e que seja agente do próprio desenvolvimento.
É nesta perspectiva da formação continuada dos profissionais responsáveis pela
gestão do PBF que se fundamentam os atuais rumos de capacitação da Senarc.
2.2 Os Quatro Pilares da Educação
As características do mundo atual e as necessidades de educação citadas
pressupõem que a educação tradicional bancária de cunho meramente instrucional não
contempla mais os requisitos para a formação do profissional para os novos tempos.
Assim, diversos estudiosos debruçam-se na busca de outros caminhos. Nesta
perspectiva Delors (1999), propõe quatro pilares para embasar e nortear os processos
5
de educação para toda a vida: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
conviver e aprender a ser.
• Aprender a conhecer - também significa aprender a aprender. É a capacidade de
conhecer linguagens e metodologias a partir dos quais os conhecimentos são
gerados e transferidos;
• Aprender a fazer – refere-se a habilidades e atitudes que tornem o indivíduo
constantemente apto a enfrentar novas e desafiadoras situações, inclusive de
trabalho;
• Aprender a conviver – diz respeito às habilidades e atitudes que permitem a boa
convivência em ambientes de trabalho cada vez mais complexos e que exigem a
atuação em equipes interdisciplinares para a solução de problemas;
• Aprender a ser – relaciona-se ao desenvolvimento integral da pessoa, de sua
personalidade, para que possa participar de projetos comuns e gerir conflitos,
com base em valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.
A percepção de que se precisa ter como base a combinação dos quatro pilares é
fundamental no trabalho de quem planeja e executa ações de capacitação e de quem
procura promover a formação continuada.
2.3 Princípios de Educação Corporativa
Com base no que foi abordado sobre educação continuada e sobre os quatro
pilares da educação, considera-se importante versar, embora de forma compactada,
sobre os princípios da educação corporativa, que é a maneira encontrada pelas
organizações para manter seus profissionais atualizados técnica, cultural e
profissionalmente. Segundo Silva, educação corporativa “é o conjunto de práticas
educacionais planejadas para promover oportunidades de desenvolvimento do
funcionário, com a finalidade de ajudá-lo a atuar mais efetiva e eficazmente na sua vida
institucional”.
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Apesar de ser bastante recente, o conceito avança no Brasil e no mundo e o
número de universidades corporativas prolifera e reflete como as empresas buscam
investir na formação de seus funcionários, criando, inclusive, as suas próprias
universidades corporativas, como é o caso da CAIXA e do Banco do Brasil, por
exemplo.
O MDS, por ser um Ministério bastante recente, busca soluções rápidas e
efetivas para a capacitação dos profissionais que fazem a gestão descentralizada dos
programas sociais, como o Programa Gestão Social com Qualidade, que entre outras
ações, criou a capacitação a distância para implementação do SUAS e do PBF.
Dessa forma, procura por diferentes meios e metodologias promover a formação
e a educação profissional em todas as instâncias utilizando as Novas Tecnologias da
Informação e Comunicação (NTICs) como suporte e reestruturando as formas
convencionais para que melhor atendam as necessidades de capacitação dos entes
federados.
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3. Ações para Capacitação
3.1 Tipologias de Ações para Capacitação
Na organização de capacitações é preciso verificar o tipo de evento que melhor
se ajusta às necessidades levantadas. Dessa forma é importante conhecer o conceito e
diferentes tipos de eventos. Todo o evento nada mais é do que uma forma de reunião.
Para Meirelles (1999), “A reunião caracteriza-se como o embrião de todos os tipos de
eventos. Trata-se do encontro de duas ou mais pessoas, a fim de discutir, debater e
solucionar questões sobre determinado tema relacionado com suas áreas de atividade”.
Alguns autores, como Martins (1999) definem de forma didática alguns eventos,
conforme abaixo:
• Palestra: uma pessoa, conhecida como palestrante se propõe ou concorda em
levar aos ouvintes o seu conhecimento, a sua experiência ou o seu entendimento
sobre determinado assunto. Não existe uma regra fixa quanto ao tempo de
duração e a participação do público. Normalmente, realiza-se no intervalo de 30
e 60 minutos, com ou sem perguntas durante a exposição. O comum é que
perguntas ocorram após o término da palestra;
• Ciclo de palestras: é uma série de palestras. Tanto pode ser um assunto
desdobrado em várias apresentações como vários assuntos que se
complementam. Igualmente, pode ser ministrado por um ou vários palestrantes,
especialistas no assunto;
• Conferência: é uma reunião formal, em que um especialista desenvolve
determinado tema sobre o qual tem amplo domínio. Ao final de sua exposição,
responde perguntas;
• Congresso: são reuniões promovidas por entidades de classe ou associações
diversas, para apreciação, estudos, debates de interesses seus, de seus
participantes ou sobre algum ramo de conhecimento que queira criar,
desenvolver ou colaborar. Normalmente, o congresso se desenvolve em módulos
ou sessões organizados de diversas formas: mesas-redondas, sessões
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plenárias, reuniões de comissões mistas, subcomissões, subgrupos ou grupos
de trabalhos;
• Convenção: é o esforço de um determinado agrupamento social. Normalmente
busca a integração, o conhecimento recíproco dos seus participantes, a
homogeneização de procedimentos, comportamentos ou informações;
• Fórum: destinado exclusivamente às pessoas que dominem o assunto a ser
tratado. O participante poderá debater com liberdade suas posições, sem
restrições quanto à quantidade de participantes. Existe um mediador para
garantir a participação livre dos interessados, direcionando-os na busca do
consenso e no registro de opiniões significativas;
• Mesa redonda: técnica utilizada por pequenos grupos comprometidos com um
mesmo ramo de conhecimento ou interesse, para esclarecimentos, troca de
idéias, discussão de casos. Cada participante tem tempo para expor os seus
pontos de vista, para serem apreciados e debatidos. Para se garantir a boa
ordem dos trabalhos é nomeado um coordenador que todos devem acatar;
• Seminário: destinado a pessoas que apresentem praticamente o mesmo nível de
conhecimento. Os participantes têm prévio conhecimento do que será tratado.
Divide-se em três fases: exposição, discussão e conclusão;
• Simpósio: os expositores debatem os assuntos com o público assistente, dentro
de normas pré-estabelecidas;
• Solenidade: normalmente é um evento que consegue concentrar muitas
pessoas. Não raro, destina-se a homenagens que prevêem a entrega de
prêmios, de placas comemorativas, prática de discursos, etc;
• Workshop: trata-se de uma Loja de Trabalho, cuja finalidade é promover o
aprendizado de forma prática;
• Oficina: refere-se a atividades práticas em grupos pequenos, onde os
participantes deverão produzir ou analisar um conhecimento ou realizar uma
atividade prática, como um estudo de caso;
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• Laboratório: refere-se à aula de estudos experimentais para trabalhar conteúdos
científicos com objetivos práticos;
É importante ressaltar que o presente manual refere-se à organização de evento
denominado curso, que tem o objetivo de treinar habilidades e aprofundar ou transmitir
conhecimentos específicos e desenvolver atitudes para tornarem os cursistas aptos
para o desempenho de uma determinada função. Destina-se a um grupo específico de
indivíduos, tornando-os capazes a realizarem algum tipo de tarefa ou trabalho. Um
curso pode ser ministrado por diversos instrutores, por meio de aulas.
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4. O Processo de Planejamento
4.1 Considerações Iniciais
A educação é uma manifestação da cultura e depende do contexto histórico e social
em que está inserida. Seus fins variam, portanto, com as épocas e as sociedades.
Deste modo, o contexto atual pede um ser humano mais atento à diversidade de
opiniões, à vastidão das informações e consequentemente a uma visão crítica sobre
essas informações, influenciando na forma dos sujeitos se relacionarem no mundo do
trabalho, onde as tecnologias estão transformando a nossa relação com o tempo e com
o espaço.
Enquanto a educação designa-se ao processo de formação humana, o ensino é a
orientação da aprendizagem. E neste processo educativo, a didática se refere aos
conteúdos do ensino e aos processos próprios para a construção do conhecimento.
A Didática pode ser compreendida como uma ciência cujo objetivo fundamental é
ocupar-se das estratégias de aprendizagem. Apóia-se em bases filosóficas,
principalmente, no tocante à visão de educação e de mundo que cada educador
constrói na sua prática pedagógica. Funcionando como um elemento transformador da
teoria e prática.
Ensinar e aprender são como as duas faces de uma mesma moeda, ou seja, são
processos que não podem ficar separados, pois são fundamentais para a
sistematização e organização de estratégias efetivas e de qualidade no que se refere
às capacitações do PBF. O planejamento, portanto, é imprescindível, pois evita o
improviso e surpresas desagradáveis tanto para quem ensina como para quem
aprende.
Apresentam-se abaixo, as etapas a serem seguidas, sob o ponto de vista didático,
visando ao alcance dos resultados esperados.
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4.2 O Levantamento de Necessidades – conhecimento da realidade
A análise da demanda educacional e a escolha da modalidade se constituem na
primeira e importante etapa do planejamento, e dela dependem todas as demais fases
que serão abordadas a seguir. Para a análise da demanda, é preciso conhecer as
características do público-alvo e identificar as necessidades educacionais que vão
desencadear as ações de aprendizagem em determinada modalidade.
A qualidade da análise da demanda educacional exerce influência decisiva sobre
a efetividade dos cursos a serem planejados.
Essa análise, quando é bem realizada, define com clareza e precisão os
conhecimentos, habilidades e atitudes que se necessita desenvolver. Além disso,
possibilita a construção de estratégias compatíveis com as expectativas, necessidades
educacionais e contextos do público-alvo.
São exemplos de necessidades educacionais:
• Aprender a operar os sistemas do PBF;
• Aprender a preencher o formulário do Cadastro Único.
As pessoas, portanto, precisam integrar diversos tipos de saberes:
• Saber o quê – por exemplo: o formulário do Cadastro Único;
• Saber como – por exemplo: realizar o preenchimento;
• Saber por quê – por exemplo: atualizar e validar cadastros para melhorar a
gestão do PBF;
• Saber para quê - por exemplo: melhorar a gestão do PBF e os índices do IGD
nos municípios;
• Saber com que agir - por exemplo: conhecer o trâmite legal dos processos
envolvidos na gestão do PBF; utilizar corretamente os sistemas do PBF.
É importante fazer o levantamento das necessidades por meio de instrumentos
como questionários ou entrevistas, por exemplo e que pode ser feito por amostragem.
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No Apêndice 01 encontra-se sugestão de formulário a ser preenchido para
tabulação dos dados coletados. Esse instrumento tem como objetivo nortear o
planejamento de capacitações.
4.3 Definição do Público-alvo
Neste item deve-se considerar:
• Nível maior ou emergencial da necessidade de conhecimentos, habilidades e
atitudes;
• Número de pessoas a serem treinadas;
• Características pessoais e funcionais dos treinandos;
• Disponibilidade de tempo das pessoas.
Esta análise é importante para otimizar tempo e custos, buscando que todos os
esforços empreendidos sejam válidos.
4.4 Delimitação dos Objetivos
Os objetivos indicam as linhas, os caminhos e os meios para a ação educacional. A
partir do levantamento das necessidades e do perfil do público-alvo, o próximo passo a
ser dado no processo do planejamento é definir os objetivos gerais e específicos da
capacitação.
Ressalta-se que na elaboração dos objetivos é preciso considerar as características:
clareza, simplicidade, validade. Também se deve tomar o cuidado para que sejam
alcançáveis e observáveis. Na prática, procede-se elaborando em primeiro lugar o
objetivo geral, que é amplo e observável a médio ou longo prazo (deve-se ter em mente
a pergunta: que comportamento os cursistas deverão apresentar no final do curso?).
A seguir, elaboram-se os objetivos específicos, que são mais completos e
detalhados sendo que por meio deles se alcançará o objetivo geral (deve-se ter em
mente as perguntas: os cursistas devem fazer o quê? Com quê? Com qual
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rendimento?). O exemplo abaixo de uma situação hipotética procura esclarecer melhor
o assunto:
Exemplo: “Capacitação para técnicos operacionais do CadÚnico”
Objetivo geral:
• Conhecer os procedimentos necessários para a operacionalização do CadÚnico.
Objetivos específicos:
• Realizar a organização do Cadastro Único;
• Identificar o passo a passo necessário para o preenchimento do formulário do
CadÚnico;
• Organizar a base de dados do Município;
• Descrever a importância da atualização cadastral.
Importante: na elaboração dos objetivos deve-se ter como foco o aluno.
4.5 A Organização do Conteúdo
A humanidade possui um saber acumulado durante séculos. E é por meio dos
conteúdos que transmitimos e assimilamos conhecimentos, mas é também por meio
deles que praticamos as operações cognitivas, desenvolvemos hábitos e habilidades e
trabalhamos as atitudes.
O conteúdo é o conhecimento sistematizado e organizado de modo dinâmico sob a
forma de experiências didáticas.
O instrutor tem liberdade para selecionar os conteúdos que sejam os mais
adequados ao seu grupo. Para selecionar e organizar os conteúdos a serem
transmitidos, o instrutor precisa dominá-los e conhecer as necessidades e interesses de
seus alunos/cursistas.
Ao selecionar os conteúdos a serem trabalhados, o instrutor deve ter como base os
seguintes critérios: validade, utilidade, significação, adequação ao nível de
desenvolvimento do aluno, flexibilidade, e adequação ao tempo disponível.
Deste modo, para que se tenha um trabalho qualitativo do instrutor, seja no domínio
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de conteúdo, seja no domínio metodológico, a fim de que o trabalho tenha efeitos
formativos duradouros, é fundamental que ele saiba organizar e selecionar o conteúdo
a ser discutido de forma que os conhecimentos referentes ao PBF sejam apreendidos e
aplicados efetivamente no processo de gestão do Programa.
No Apêndice 02 encontram-se ementas com sugestões de programação de
conteúdos relacionados ao PBF.
4.6 Elaboração do Material de Avaliação
A avaliação é um processo complexo. Quando se faz o levantamento de
necessidades, a delimitação do público-alvo, a formulação dos objetivos e as demais
etapas de um curso já se está avaliando. Avaliar significa acompanhar o processo,
emitir um juízo de valor, interpretar resultados.
Para que avaliar?
• Para corrigir rumos, rever ações, melhorar procedimentos;
• Para obter evidências e estabelecer níveis de eficiência, para comparar
resultados.
Como avaliar?
Existem diversas formas de avaliar: por meio de observação e registro escrito,
provas orais, questionários, trabalhos, relatórios. Da mesma forma, existem vários tipos
de avaliação dentre os quais destacamos:
• Diagnóstica – determina a presença ou ausência de habilidades que são pré-
requisitos para efetivação das tarefas de instrução, como também, determina o
nível inicial de conhecimentos dos cursistas em relação ao conteúdo que será
desenvolvido.
• Formativa ou avaliação de processo – verifica se os cursistas estão atingindo
cada um dos objetivos propostos, localizando, desta maneira, as fases do
processo instrucional a fim de adotar estratégias corretivas ao longo do processo
educacional.
• Somativa – verifica em que medida o cursista atingiu os objetivos propostos
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(avaliação aplicada no final do processo)
• Reação – verifica sentimentos e/ou satisfação após a conclusão da capacitação,
possibilitando também, a verificação dos elementos do curso (metodologia,
instrutor, material etc.) se corresponderam ou não às expectativas iniciais.
As três primeiras definições são mais usadas em âmbito escolar,
correspondentes à avaliação da aprendizagem. E a avaliação de reação é mais
utilizada nas capacitações/cursos.
Como este manual trata de um curso, sugere-se que os instrutores organizem
formas de avaliar o conteúdo trabalhado em suas aulas e que os organizadores do
curso utilizem um instrumento de avaliação para ser aplicado no final do mesmo,
conforme Apêndice 03. O instrumento sugerido pode ser modificado, segundo
necessidades locais.
Como utilizar os resultados?
Após a avaliação é imprescindível que os dados sejam tabulados e que dessa
tabulação seja feito um relatório. Este é um instrumento muito valioso para o
acompanhamento da gestão do PBF nos estados e municípios.
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4.7 O Planejamento da Aula
O plano de aula é a previsão de atividades que o instrutor e alunos devem
realizar num determinado período. As aulas constituem-se de um conjunto significativo
dividido em partes proporcionais com início, meio e fim. Saiba como planejar uma aula,
lendo a Apostila “Técnicas de Apresentação e Comunicação e Formação de Instrutores
de Capacitação”, na página 29.
4.8 Discriminação dos Custos
É de suma importância fazer o levantamento dos custos na elaboração do
planejamento do curso a ser realizado.
A discriminação dos custos abrange três áreas:
• despesas com pessoal: salários, deslocamentos e diárias, instrutores técnicos e
pessoal de apoio;
• despesas com material: custo e de execução, como alugueis, serviços de
terceiros e outros; e
• despesas diversas.
No Apêndice 04 encontra-se o quadro com exemplos de forma de calcular os
custos envolvidos no planejamento de um curso.
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5. Infraestrutura
Os recursos utilizados no treinamento são importantes, pois possibilitam sua
aplicação de forma visual e/ou auditiva para que os alunos/cursistas obtenham
conhecimentos de maneira clara e objetiva.
Atualmente a tecnologia possibilita realizar treinamentos de forma ágil e prática
com a utilização de recursos como o projetor multimídia (data show), DVD, micro
system com CD, notebook e etc.
Outro recurso importante e complementar à aula teórica é o uso de sala para
prática (laboratório), onde é possível aplicar simulações de atividades de forma lúdica.
Para garantir a qualidade e padronização dos eventos é necessária a alocação
de recursos de treinamento. Os equipamentos necessários para garantir a infra-
estrutura em cada sala são:
• 01 Data show;
• 01 Quadro branco;
• 01 Flip chart;
• Cadeiras universitárias;
• 01 Tela branca para projeção (preferencialmente retrátil);
• Micro computadores para aula prática e simulação, quando necessários.
Recomenda-se como configuração: Processadores Pentium IV ou compatível
com velocidade mínima de 03 Ghertz - Memória RAM mínima de 1 GBytes -
Unidade de disco de no mínimo 80 GBytes-Placa de rede ethernet de 100 Mbps -
Monitor de 17 polegadas - Sistema Operacional Windows XP. É ideal que esteja
instalado nas máquinas os dois navegadores de internet o Mozilla-Firefox
(Software Livre) e o Explore (Windows).
Quando a dependência não dispuser dos equipamentos e materiais, deverá ser
providenciado pelos organizadores e testado para que estejam em perfeitas condições
no início de cada dia do curso. Da mesma forma é indispensável que as apresentações
dos instrutores sejam testadas com antecedência.
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6. A Operacionalização da Capacitação
A operacionalização da capacitação ou curso começa pela elaboração do
planejamento. De forma resumida, a operacionalização do plano de capacitação
significa fazer acontecer tudo o que foi previsto, fazendo a gestão dos obstáculos e das
oportunidades surgidas durante o processo.
O acompanhamento deverá ser feito por meio de “checklist” padrão de ações
necessárias à realização de eventos e nesse caso, de curso/capacitação.
6.1 Checklist de Ações Demandadas para a Execução de Evento de
Capacitação
Com antecedência de dois meses:
• Reunir a equipe organizadora para planejar a operacionalização;
• Definir o número de vagas;
• Escolher um local adequado;
• Listar o material de apoio necessário para viabilizar o evento: microfone:
pedestal/sem fio/lapela, tela para projeção, projetor multimídia, aparelho de som,
filmadora, máquina fotográfica ou outros, conforme a necessidade;
Com antecedência de um mês:
• Elaborar e enviar o convite/comunicado/folder, informando: título do evento,
conteúdo programático, público-alvo, nome do capacitador/instrutor, data, horário
e local do evento, quantidade de vagas, indicação de como fazer a inscrição,
preparo técnico para o evento: leituras com indicação no site do MDS, por
exemplo;
• Programar a data-limite para receber confirmação de participação.
Com antecedência de 15 dias:
• Confirmar a locação/cedência do espaço;
• Encaminhar materiais de divulgação do evento;
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• Iniciar o levantamento de inscrições confirmadas;
• Providenciar reservas de transporte, estadia e alimentação aos participantes
quando for o caso;
• Verificar a qualidade do material de suporte.
Um dia antes do evento:
• Reunir a equipe organizadora para reafirmar as últimas ações;
• Confirmar com os encarregados o horário para instalação dos equipamentos de
som e multimídia;
• Confirmar a disponibilidade permanente de água aos participantes;
• Confirmar o coffee-break para os horários programados;
• Providenciar a arrumação do local do evento: cadeiras, mesas de apoio, flip-chart
com papel, pincéis atômicos, kit com canetas, fita crepe, tesoura etc.
No dia do evento:
• Toda equipe organizadora deve estar no local do evento com 30 minutos de
antecedência;
• Adequar o local;
• Providenciar água e copos para o instrutor;
• Supervisionar a instalação dos equipamentos;
• Supervisionar os demais serviços.
No final do evento:
• Controlar para que todos os participantes preencham com legibilidade a lista de
presenças;
• Orientar sobre a importância da avaliação do evento.
Após o evento:
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• Tabular os dados de avaliação;
• Reunir a equipe organizadora e elaborar um parecer avaliativo sobre o evento e
enviá-lo às instituições que foram representadas pelos participantes.
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7. Relatórios de Capacitação
7.1 Elaboração do Relatório
Segundo Aurélio (2004), o termo relatório se caracteriza por “narração ou
descrição verbal ou escrita, ordenada e mais ou menos minuciosa, daquilo que se viu,
ouviu ou observou”, onde podemos destacar a importância do instrutor fazer o relatório
de sua prática pedagógica, pois é uma forma de sistematizar os acontecimentos de sua
aula/curso.
Este documento precisa ser claro e objetivo, contendo um início, meio e fim, pois
o relatório é uma forma de registro do que foi consolidado na avaliação de
reação/satisfação no final da capacitação.
Neste contexto, a prática de elaboração de relatório de capacitação realizada
pelo instrutor do PBF, poderá viabilizar entre outras coisas, de maneira qualitativa, uma
visão mais geral e também, uma reflexão sobre os resultados alcançados.
7.2 Comunicação dos Resultados ao MDS
Diante da breve explanação sobre a importância de se elaborar um relatório,
neste item pretende-se destacar a relevância de socializar os resultados, ou seja, faz-se
necessária a comunicação dos resultados obtidos pelos municípios e estados das
capacitações realizadas, ao MDS.
Essa comunicação pode ser feita por meio de relatórios enviados ao Ministério, o
que permitirá um acompanhamento mais pontual das capacitações, como também,
possibilitará uma interlocução maior entre os entes federados a fim de qualificar ainda
mais o processo de gestão do PBF.
22
Referências
DELORS, Jaques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da
comissão Internacional sobre educação para o Século XXI. 2ed. São Paulo: Cortez.
Brasília, DF: MEC/UNESCO, 1999. P. 89, 101 e 102.
SILVA, Deborah Ribeiro. Educação Corporativa. Disponível em
http://www.fecap.br/Portal/Arquivos/Graduacao_Rev_Estudante_On_Line/Educacao_Co
rporativa_Deborah_Ribeiro_Silva.pdf. Pesquisado em 10/02/2009.
MARTINS, Ana Maria Santana. Apostila sobre o curso Gestão de Eventos e Cerimonial.
São Paulo, 2000.
MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo sobre eventos. São Paulo: STS, 1999.
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 8. Ed. São Paulo: Ática, 2006.
327p.
ENAP Cursos, Didática para facilitadores de aprendizagem. Apostila. Brasília, 2007.
_____________, Didática para Instrutores. Apostila. Brasília, 2007.
_____________, Elaboração de Planos de Capacitação para o Setor Público. Apostila. Brasília, 2007.
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 3ª. Edição. Positivo. Versão Eletrônica.
2004.
23
Apêndice 01 - Formulário para Levantamento de Neces sidades de Treinamento e
Desenvolvimento
Registre em cada item abaixo o seu nível de compreensão sobre os temas abordados, apontando os principais pontos que poderiam ser desenvolvidos. 1 . Cadastro Único 1.1 Como você considera o seu nível de conhecimento em relação aos conceitos gerais de Cadastro Único? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.2 Qual é o seu nível de conhecimento em relação ao processo de cadastramento, incluindo povos e comunidades tradicionais? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 1.3 Como você considera o seu nível de conhecimento em relação ao aplicativo off-line? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
24
Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 1.4 Como você classifica o seu nível de conhecimento em relação ao sistema de conectividade social? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 1.5 Como você avalia o seu nível de conhecimento em relação ao SASF? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Gestão de Benefícios 2.1 Como você considera o seu nível de conhecimento em relação aos conceitos gerais de Gestão de Benefícios?
25
( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2.2 Qual é seu nível de conhecimento em relação ao SIBEC? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. Condicionalidades 3.1 Qual é o seu nível de conhecimento em relação aos conceitos gerais de Condicionalidades? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
26
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3.2 Como você considera o seu nível de conhecimento em relação ao acompanhamento da freqüência escolar? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3.3 Como é o seu nível de conhecimento em relação ao Sistema Bolsa Família na Saúde/SISVAN? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3.4 Como você classifica o seu nível de conhecimento em relação ao sistema de Recursos On-line? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4. Programas Complementares
4.1 Como você avalia o seu nível de conhecimento em relação aos Programas Complementares? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4.2 Qual é seu nível de conhecimento em relação à Instância de Controle Social (ICS)? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5. Fiscalização 5.1 Como você classifica o seu nível de conhecimento em relação ao processo de Fiscalização?
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( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5.2 Qual é o seu nível de conhecimento em relação ao Índice de Gestão Descentralizada (IGD)? ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado Quais são os principais pontos que precisam ser desenvolvidos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Apêndice 02 - Ementas da programação dos conteúdo s do PBF
Nome da Capacitação/Evento
Capacitação de 1 DIA
Estado:
Local:
Período:
Dia XX/XX – dia da semana – MANHÃ
8h30h às 9h
Abertura do Evento
9h
Palestra : O Programa Bolsa Família
• Panorama geral do PBF;
• Pequena abordagem histórica;
• O PBF: Cadastro Único; Benefícios; Condicionalidades;
Fiscalização; IGD; ICS, Programas Complementares;
• Situação atual do Programa;
• Atualizações, novidades e avanços;
• Desafios para 2009.
10h30 Debate – Perguntas e Respostas
30
11h
Palestra : Processo de Cadastramento
• Atualização /Revisão Cadastral;
• Identificação do Público alvo;
• Coleta de dados;
• Inclusão dos dados no sistema;
• Manutenção da base de dados local – Atualização cadastral;
• Exclusão de cadastros;
Povos e Comunidades Tradicionais.
12h30 Almoço Dia XX/XX – dia da semana - TARDE
14h
Benefícios:
• Atualização /Revisão Cadastral;
• Controle de Ofícios – (Fluxograma de operação do PBF);
• Habilitação/Seleção/Concessão de benefício;
• Legislações;
• Sibec ;
• Sipas;
• Revisão de Benefícios.
15h30
Debate – Perguntas e Respostas
31
16h
Condicionalidades:
• Compromissos dos municípios e das famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família;
• Acompanhamento;
• Ação Intersetorial;
• Cumprimento de Condicionalidade;
• Repercussão por não cumprimento;
• Desafios para 2009.
17h
Gestão Compartilhada e IGD
17h30 Debate – Perguntas e Respostas
18h Encerramento
32
Nome da Capacitação/Evento
Capacitação de 2 DIAS
Estado:
Local:
Período:
Dia XX/XX – dia da semana – MANHÃ (1ºdia)
8h30h às
9h
Abertura do evento
9h
Palestra: O Programa Bolsa Família
• Panorama geral do PBF;
• Pequena abordagem histórica;
• O PBF: Cadastro Único; Benefícios; Condicionalidades;
Fiscalização; IGD; ICS, Programas Complementares;
• Situação atual do Programa;
• Atualizações, novidades e avanços;
• Desafios para 2009.
11h Debate – Perguntas e Respostas.
12h Almoço
33
Dia XX/XX – dia da semana - TARDE
14h
Palestra : Cadastro Único
• Atualização /Revisão Cadastral;
• Identificação do Público-alvo;
• Coleta de dados;
• Inclusão dos dados no sistema;
• Manutenção da base de dados local – Atualização cadastral;
• Exclusão de cadastros;
• Povos e Comunidades Tradicionais.
15h30
Debate – Perguntas e Respostas
16h Intervalo
16h20
Benefícios:
• Atualização /Revisão Cadastral;
• Controle de Ofícios – (Fluxograma de operação do PBF);
• Habilitação/Seleção/Concessão de benefício;
• Legislações;
• Sibec ;
• Sipas;
• Revisão de Benefícios;
• Inclusão Bancária.
17h30
Debate - Perguntas e Respostas.
18h Encerramento
34
Dia XX/XX – dia da semana – MANHÃ (2ºdia)
8h30h às
9h
Abertura
9h
Condicionalidade s:
• Compromissos dos municípios e das famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família;
• Acompanhamento;
• Ação Intersetorial;
• Cumprimento de Condicionalidade;
• Repercussão por não cumprimento;
• Desafios para 2009.
10h30 Gestão Compartilhada e IGD - Índice de Gestão Descentralizada
11h30 Debate – Perguntas e Respostas.
12h Almoço
Dia XX/XX – dia da semana - TARDE (2ºdia)
14h Programas Complementares
14h30
ICS – O Controle Social no Programa Bolsa Família
35
15h30 Debate – Perguntas e Respostas.
16h Intervalo
16h30
Fiscalização do Programa Bolsa Família
17h30 Debate – Perguntas e Respostas.
18h Encerramento
36
Nome da Capacitação/Evento
Capacitação de 2 Dias com Laboratório
Estado:
Local:
Período:
1°Dia XX/XX – dia da semana – MANHÃ
8h30h às
9h
Abertura do Evento
9h
Palestra: O Programa Bolsa Família:
• Panorama geral do PBF;
• Pequena abordagem histórica;
• O PBF: Cadastro Único; Benefícios; Condicionalidades;
Fiscalização; IGD; ICS, Programas Complementares;
• Situação atual do Programa;
• Atualizações, novidades e avanços;
• Desafios para 2009.
10h30 Debate – Perguntas e Respostas.
37
11h
Palestra: Processo de Cadastramento:
• Atualização /Revisão Cadastral
• Identificação do Público alvo;
• Coleta de dados;
• Inclusão dos dados no sistema;
• Manutenção da base de dados local – Atualização cadastral;
• Exclusão de cadastros;
• Povos e Comunidades Tradicionais.
12h30 Almoço
1º Dia XX/XX – dia da semana - TARDE
14h
Benefícios:
• Atualização /Revisão Cadastral;
• Controle de Ofícios – (Fluxograma de operação do PBF);
• Habilitação/Seleção/Concessão de benefício;
• Legislações;
• Sibec ;
• Sipas;
• Revisão de Benefícios;
• Inclusão Bancária.
15h30
Debate – Perguntas e Respostas.
38
16h
Condicionalidades:
• Compromissos dos municípios e das famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família;
• Acompanhamento;
• Ação Intersetorial;
• Cumprimento de Condicionalidades;
• Repercussão por não cumprimento;
• Desafios para 2009.
17h
Gestão Compartilhada e IGD
17h30
Debate – Perguntas e Respostas.
18h
Encerramento
2º Dia XX/XX – dia da semana - MANHÃ
8h30 às
9h Abertura
9h às 12h
Cadastro Único
• Aula Prática - Navegação pelo Sistema
39
12h Almoço
2º Dia XX/XX – dia da semana - TARDE
14h
Cadastro
• Exercícios 15h
Sibec
• Exercícios
16h30
Intervalo
16h50 Debate – Perguntas e Respostas
17h30 Encerramento
40
Nome da Capacitação/Evento
Capacitação de 3 DIAS com Laboratório
Estado:
Local:
Período:
Dia XX/XX – dia da semana – MANHÃ (1ºdia)
8h30h às
9h
Abertura do evento
9h
Palestra: O Programa Bolsa Família
• Panorama geral do PBF;
• Pequena abordagem histórica;
• O PBF: Cadastro Único; Benefícios; Condicionalidades;
Fiscalização; IGD; ICS, Programas Complementares;
• Situação atual do Programa;
• Atualizações, novidades e avanços;
• Desafios para 2009.
11h Debate – Perguntas e Respostas.
12h Almoço
41
Dia XX/XX – dia da semana - TARDE
14h
Palestra: Cadastro Único
• Atualização /Revisão Cadastral;
• Identificação do público-alvo;
• Coleta de dados;
• Inclusão dos dados no sistema;
• Manutenção da base de dados local – Atualização cadastral;
• Exclusão de cadastros;
• Povos e Comunidades Tradicionais.
15h30 Debate – Perguntas e Respostas
16h
Intervalo
16h20
Benefícios:
• Atualização /Revisão Cadastral;
• Controle de Ofícios – (Fluxograma de operação do PBF);
• Habilitação/Seleção/Concessão de beneficio;
• Legislações;
• Sibec;
• Sipas;
• Revisão de Benefícios;
• Inclusão Bancaria.
17h30 Debate - Perguntas e Respostas.
18h
Encerramento
42
Dia XX/XX – dia da semana – MANHÃ (2ºdia)
8h30h às
9h
Abertura
9h
Condicionalidade:
• Compromissos dos municípios e das famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família;
• Acompanhamento;
• Ação Intersetorial;
• Cumprimento de Condicionalidade;
• Repercussão por não cumprimento;
• Desafios para 2009.
10h30
Gestão Compartilhada e IGD - Índice de Gestão Descentralizada
11h30
Debate – Perguntas e Respostas.
12h
Almoço
Dia XX/XX – dia da semana - TARDE (2ºdia)
14h Programas Complementares
14h30
ICS – O Controle Social no Programa Bolsa Família
15h30
Debate – Perguntas e Respostas.
43
16h Intervalo
16h30
Fiscalização do Programa Bolsa Família
17h30 Debate – Perguntas e Respostas.
18h Encerramento
Dia XX/XX – dia da semana - MANHÃ (3ºdia)
8h30 às
9h Abertura
9h às 12h
Cadastro Único
• Aula Prática - Navegação pelo Sistema.
12h Almoço
Dia XX/XX – dia da semana - TARDE (3ºdia)
14h
Cadastro
• Exercícios 15h
Sibec
• Exercícios
44
16h30
Intervalo
16h50 Debate – Perguntas e Respostas.
17h30 Encerramento
45
Apêndice 03 - Instrumento de Avaliação
AVALIAÇÃO DA CAPACITAÇÃO (Colocar o nome)
Caro Participante,
Este formulário visa avaliar a eficiência do treinamento que você acaba de
participar. Sua opinião sincera é imprescindível para que possamos analisar a sua
importância dentro do programa de capacitações da Senarc/MDS.
I – Quanto ao conteúdo Ótimo Bom Regular Fraco Aplicabilidade do conteúdo Atendimento dos objetivos esperados Encadeamento lógico na abordagem dos assuntos
Carga horária Contemplação dos conteúdos abordados Nível de complexidade dos conteúdos trabalhados
II – Quanto à metodologia Ótimo Bom Regular Fraco Adequação da metodologia para o desenvolvimento dos conteúdos
Interação e participação dos membros do grupo nas atividades
Relação entre teoria e prática Troca de experiências entre os participantes no decorrer do curso
III – Quanto ao (s) instrutor (es) / palestrante (s) Ótimo Bom Regular Fraco Pontualidade Conhecimento dos conteúdos ministrados Capacidade de desenvolvimento dos conteúdos Cumprimento dos conteúdos propostos Habilidade em envolver os participantes Interação entre instrutor(es) e participantes
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IV – Quanto à Organização do Evento Ótimo Bom Regular Fraco Material didático distribuído Recursos instrucionais utilizados (equipamentos) Instalações físicas Coffee-break Cumprimento dos horários estabelecidos na programação
V – Quanto a você Ótimo Bom Regular Fraco Atendimento das expectativas quanto ao conteúdo programático
Nível de participação Conhecimentos adquiridos Aplicabilidade do conteúdo em trabalho
VI – Este espaço é reservado para seus comentários e sugestões (pontos positivos,
pontos negativos e sugestões para melhorias):
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Apêndice 04 - Planilha de Custos
Itens a considerar Base de cálculo Valores encontrados
Honorários e salários a) instrutor b) coordenador c) apoio administrativo d) web designer e) monitores
Valor alocado para cada item X o nº de pessoas
Valor resultante por item
Serviços Prestados a) consultor b) técnico de suporte
Valores alocados para cada item X o nº de pessoas
Valores resultantes
Deslocamentos e diárias a) viagens b) hospedagens
Material didático a) reprodução de apostilas b) compra de livros
Valor unitário X nº de unidades
Valor resultante
Outras despesas a) aluguel de sala b) aluguel de equipamentos c) aquisição de filmes
Valor de cada item X nº de itens se for o caso
Valores resultantes
Custos indiretos a) salário/dias de curso dos treinandos
Valor referente a cada treinando X nº de dias de treinamento
Valor global resultante
Custos com a avaliação a) honorários e salários b) deslocamento e diárias dos avaliadores c) produção de relatório d) divulgação dos resultados obtidos
Valor referente a cada item
Valor global resultante
Total Soma de valores da coluna