Apostila CTP 2012 1 - Leitura de Livros Iluminadores. · 4a Aula: Oficina – Altar simples e...

CENTRO DETREINAMENTO

DE PRELETORES

Práticas e CerimôniasSuperintendência das Atividades dos Preletores da

SEICHO-NO-IE DO BRASIL

“Aquele que segueum ensinamento devecolocá-lo em prática

imediatamente”.

(TANIGUCHI, Masaharu. Lições para o Cotidiano. 2008,16a imp, p.17)

Centro de Treinamento de Preletores CTP

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Superintendência das Atividades dos Preletores daSEICHO-NO-IE DO BRASIL

CTP - 2012

SUMÁRIO

1a Aula: Práticas e Cerimônias: Os aspectos de natureza mental ................................................................52a Aula: Fidelidade aos manuais ........................................ 133a Aula: Cerimônia de vinculação de alma .......................... 234a Aula: Oficina – Altar simples e completo ................... 344a Aula: Oficina – Cerimônias específicas ...................... 414a Aula: Oficina – Práticas Recitativas ........................... 464a Aula: Oficina – Registros espirituais - O que pode e o que não pode? ............................................ 525a Aula: O porquê das mudanças nas práticas e cerimônias. .. 636a Aula: Como alcançar a excelência na condução das práticas?............................................................ 707a Aula: Práticas e Cerimônias: Os aspectos de natureza formal .................................................. 778a Aula: A Consagração da Missão Sagrada......................... 859a Aula: A Meditação Shinsokan de Oração Mútua ............... 9110a Aula: Cerimônia Fúnebre .............................................. 9411a Aula: A Prática de Purificação da Mente .......................... 9812a Aula: Oficina - A leitura da Sutra Sagrada ............... 10812a Aula: Oficina - Manifestações Espirituais ................. 11812a Aula: Oficina - Postura dos participantes ................ 12113a Aula: Práticas e Cerimônias: Fenômeno ou Imagem Verdadeira? ...................................................... 129

Tudo é Vida de Deus! Recicle! A natureza agradece.


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1ª AulaPráticas e Cerimônias: Os aspectos de natureza mental

A postura mental que antecedem as práticas (participantes)

Todas as práticas e cerimônias encerram dois aspectos: os de natureza formal e os de natureza mental. Ambos são importantes e serão estudados separadamente. Nesta aula, estudaremos o aspecto de natureza mental, ou seja, a postura mental do orientador religioso e também dos participantes de nossas atividades:

Lembrando-se, do fundo da alma, de que Deus é Amor, que Ele é Amor sagrado e perfeito, mentaliza-se firme-mente que esse Amor preenche todo o ambiente onde o praticante se encontra, protegendo-o e vivificando-o. (TANIGUCHI, Masaharu. Explicações Detalhadas sobre a Meditação Shinsokan; 1ª ed.; p. 171).

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Antes de iniciar qualquer prática ou cerimônia, o condutor deverá dar ao participante a dimensão que essa prática ou cerimônia possui. Todas elas possuem um profundo significado espiritual e deverão ser realizadas com essa mente de espiritualidade.

É através de práticas espirituais que nos conscientiza-mos de que eu e o outro somos um. Quando essa cons-cientização atingir toda a sociedade, não existirá mais quem lese o próximo, pois a pessoa se conscientiza de


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que não está lesando o próximo e sim, a si mesmo. E não haverá, também, quem fira o próximo, nem tampouco, quem mate o próximo. Surgirá, enfim, um mundo paradisíaco. Incentivemos todos os adeptos a praticarem assiduamente as três práticas espirituais da Seicho-No-Ie, a saber, Meditação Shinsokan, leitura de escrituras sagradas, e prática de dedicação de amor ao próximo (Plano de Ação 2010-2012; p.1).

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De maneira geral, o que se espera de nossos adeptos – ao participarem das práticas e cerimônias – é que sintam a profunda vibração de Amor e Misericórdia. Que sintam-se preenchidos de paz espiritual e com a certeza de que aquela prática/cerimônia já surtiu efeito.

Precisamos do pão material para nos alimentar, mas temos maior necessidade do pão espiritual. (TANIGUCHI, Masaharu. Explicações Detalhadas sobre a Meditação Shinsokan; 1ª ed.; p. 23).

É necessário fazer com que o adepto/participante entre na vibração da prática/cerimônia e para isso deverá ser orientado pelo orientador a:

• Desligar todo tipo de aparelho eletrônico (principalmente telefones);

• Evitar conversas paralelas durante a explicação (o silêncio é sagrado);

• Concentrar-se nas palavras do condutor e repeti-las com convicção quando for solicitado;


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• Sentar-se corretamente na cadeira etc.

Todos estes aspectos, se não forem observados, podem resultar diretamente na falta de concentração do participante e com a mente desvirtuada, dificilmente entrará na vibração de espiritualidade que a prática/cerimônia requer.

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Não oramos para modificar o “mundo já consumado” (mundo da Imagem Verdadeira), e sim para contem-plá-lo e manifestá-lo no mundo fenomênico. (TANIGU-CHI, Masaharu. A Verdade da Vida, Vol. 6; 2ª ed.; cap. 1; p.20).


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O segredo para a concretização da oração é manter sempre a mente descontraída, o mais natural possível. A oração não se concretiza se você ficar muito tenso a ponto de não sintonizar com as ondas do Universo.

Ter o sentimento de total entrega a Deus. Ao orar, você precisa se sentir em comunhão com Deus. (...) Deve confiar totalmente na força onipotente e onisciente dEle. “Entrego a Deus este problema. Que seja feita a Sua vontade, e que Deus me oriente com a Sua sabedoria que só conduz para o bem”. Enquanto continuar orando desse modo, você terá boas ideias, bons projetos, boas invenções ou boas soluções jamais imaginadas até então. (TANIGUCHI, Masaharu, Explicações Detalhadas sobre a Meditação Shinsokan; 1ª ed.; Cap. 6; p. 228).

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Entrega total a Deus. Essa frase deve ficar clara na mente do participante. Para que se produzam os resultados esperados em qualquer atividade de cunho espiritual, o participante precisa estar disposto a se entregar a Deus e agradecer a Ele pela oportunidade de estar ali. ________________________________________________________________________________________________________


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O sentimento do condutor de práticas

O sentimento dos condutores reflete diretamente na cerimônia e na maneira com que esta será conduzida. Portanto, é necessário que os condutores estejam vibrando paz e serenidade na mais alta intensidade.

“Não alcançamos a felicidade com nossa própria força, mas (...) a recebemos da Grande Vida”. (...) Deus, a grande raiz, reparte Seu Espírito para Seus filhos. Se recebermos o Espírito de Deus, nosso espírito se mul-tiplicará. (...) Vivemos recebendo o Espírito originário de Deus, Senhor do Universo. (TANIGUCHI, Masaharu. Explicações Detalhadas Sobre a Meditação Shinsokan; 1ª. ed.; p. 95).

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Mente harmoniosa: manter o seu lar harmonioso, viver no cotidiano os ensinamentos e chegar à localidade em que se realizará a atividade com a mente pacífica é o que se espera do condutor.

Manifeste o filho de Deus que é: não podemos pregar algo se nós mesmos deixamos de praticar; conhecer a nossa Natureza Divina e fazê-la manifestar plenamente em nossas vidas. Devemos manifestar as qualidades que o nosso Pai tem.


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Anulação do ego do orientadorPostura mental: devemos estar sempre atentos à simplicidade

e modéstia. Os elogios que podemos receber como sendo pessoas eminentes, tratamentos especiais etc. são formas tentadoras para a manifestação do ego. Deixar-se levar pelo ego nessas circunstâncias é semelhante ao ato de corromper-se. Isso não quer dizer que o preletor não deva receber elogios ou não possa receber presentes após uma atividade. Mas cuidado com a postura com que os recebe: devemos atribuí-los ao coração generoso das pessoas que os oferecem, ou ainda, atribuir o mérito ao mestre ou a Deus.

Os monges da Tenrikyo fazem pregações e ao mesmo tempo varrem os salões, lavam os pratos, enfim, fazem tudo com humil-dade e simplicidade. Não nos coloquemos num pedestal, olhando os outros filhos de Deus como pobres criaturas que precisam da nossa orientação. Se assim encararmos os semelhantes estaremos subestimando a “suprema obra de Deus”, em última análise, o pró-prio Deus. Os preletores jamais devem se julgar donos da Verdade.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Não atrair adeptos para si: se um preletor criar uma espécie de “fã-clube” à sua volta, não estará procedendo de maneira correta. Isso é produto da manifestação do seu ego. Devemos estar sempre “vacinados”; conscientes da nossa missão como preletores e não nos deixar seduzir por estas tentações.


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2ª Aula

Fidelidade aos manuais

Faz-se necessário abordar esse tema para que possamos esclarecer alguns procedimentos que se espera dos orientadores e condutores das práticas e cerimônias de nossa entidade.

Lemos no manual Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie (manual que o preletor regional ou líder da iluminação deve ter sempre consigo – porque nele são encontradas todas as práticas e cerimônias em que o preletor ou líder da iluminação poderá atuar como condutor), o seguinte:

Quando da realização de qualquer das práticas aqui descritas, não se esqueça de ler as Explicações Iniciais. Nesta parte do manual, serão encontradas informações úteis à boa realização das práticas.

(Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie, 2012, p. 5).

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Pensamentos básicos em relação às cerimônias da Seicho-No-Ie:

Portanto, os “Pensamentos básicos em relação aos cerimoniais da Seicho-No-Ie” que aqui tratamos não se referem a “modelos cabais de cerimônias”, mas sim ao “pensamento” que constitui a “base” para elaborar as “cerimônias” que sejam aceitas com naturalidade pela sociedade no âmbito cultural peculiar de cada país no qual a Seicho-No-Ie venha a realizar a divulgação.

(Pensamentos Básicos em Relação aos Cerimoniais da Seicho-No-Ie – Item 3)

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Durante algum tempo, os adeptos que hoje são veteranos na Seicho-No-Ie do Brasil, se acostumaram com as práticas e cerimô-nias sendo realizadas conforme a tradição japonesa – seguindo o modelo xintoísta. Porém, o dinamismo do nosso ensinamento nos permite fazer adequações de modo a possibilitar que mais e mais pessoas possam participar de nossas atividades sem sentir estra-nhamento com o modo de sua realização.

“Ao desenvolvermos o Movimento de Iluminação visando o mundo, há necessidade de expressar também no âmbito formal a diversidade da Grande Vida. Ou seja,


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reconhecendo a diversidade de tradição e cultura em cada país ou território, devemos ir expressando essa diversidade por meio da forma (cerimonial e regras de conduta)”.

(Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie, 2012, p. 15).

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Há obrigatoriedade de o apresentador ler os tópicos de todas as práticas e cerimônias?

Não! Não há obrigatoriedade.

O fato de os tópicos estarem em negrito, significa apenas que é uma parte que deve ser anunciada com tom mais solene e o próprio condutor pode anunciar. Afinal é o condutor quem conduz.

Por outro lado não é proibido ao apresentador fazer a leitura dos tópicos. O condutor tem a liberdade de combinar com o apre-sentador o que for mais conveniente para o bom andamento da prática/cerimônia.

Em se tratando da Meditação Shinsokan de Oração Mútua, a participação do apresentador se restringe a anunciar o início da prática e apresentar o condutor. Quanto aos títulos dos tópicos e todas as leituras serão feitas pelo próprio condutor.


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Abandone o “é preciso ser assim...”.Achar que “tem que ser desta ou daquela maneira” é obstinação da inteligência superficial. A pessoa estabe-lece uma lei e passa a ter obstinação de que “precisa ser de tal maneira”. (...) Porém, quando abandona a obstinação com que está segurando algo na mente, a pessoa obtém a liberdade que é inata ao ser humano. (TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida. Vol. 5; 1999, 3ª ed. p. 146).

É bom que saibamos que tudo o que está no manual precisa ser seguido com fidelidade e o que não está deve ser perguntado. O fato de na Academia de Treinamento Espiritual ser feito de determinada forma, não significa obrigatoriamente que esta forma deve ser seguida em todos os núcleos.

Por exemplo: Na Academia de Ibiúna – quando realizamos a Cerimônia em Memória aos Antepassados – as Palavras de Despedida são eliminadas do roteiro original que consta no Manual de Cerimônias, porque os registros espirituais evocados são diretamente consagrados no Santuário Hoozo. Porém, a sequência do manual deve ser seguida na íntegra em todas as demais localidades.

Todas as alterações nos procedimentos de práticas e cerimônias sempre saem em publicações específicas para que cheguem ao conhecimento dos preletores e líderes da iluminação.


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A explicação da Prática de Purificação da Mente não deve inserir o sentimento de culpa e sim, extraí-lo.

Por que ocorre a ideia do pecado no ser humano, que é originariamente isento de pecado e impurezas? A ideia de pecado ocorre justamente porque nós, seres humanos, sabemos que originariamente somos isentos de pecado. (TANIGUCHI, Masaharu. A Humanidade é Isenta de Pecado- 1997; 1ª. ed. p. 167).

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Porém, uma vez confessado o pecado, não deveis torturar vossa mente, que é extensão da mente de Deus, voltando a vos prender àquele pecado. O pecado desaparece simultaneamente à confissão. A treva não se extingue quando exposta à luz? (Revelação Divina da Confissão).

Precisamos esclarecer em nossas explicações que uma vez que o “pecado” foi confessado, não devemos voltar a nos apegar a ele e principalmente evitar remoer o sentimento de culpa. Aliás, a


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prática de Purificação da Mente tem a finalidade de extinguir a culpa e não inserir no participante essa sensação. Sejamos fiéis ao tipo de explicação que sugere o manual de Práticas da Seicho-No-Ie.

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A Cerimônia em Memória dos Antepassados, não deve gerar medo, tampouco misticismo.

Com relação ao sentido da Cerimônia em Memória dos Antepassados, devemos considerar o seguinte:

• É uma cerimônia solene que deve ser realizada com respeito;

• As almas evocadas não são incorporadas em nenhum partici-pante;

• Devemos explicar que a cerimônia não tem a intenção de “ilu-minar” as almas de nossos ancestrais, e sim, de manifestar o sentimento de gratidão daqueles que participam;

• Não atribuir a “culpa” de doenças físicas ou infelicidades aos antepassados:

É um erro considerar que todas as doenças, sem exce-ção, são causadas pela captação de ondas mentais de espíritos que estão em ilusão.


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Mesmo que não haja necessariamente a influência do mundo espiritual, são muitos os casos de pessoas que adoecem devido ao erro da mente delas mesmas. (Manual do Preletor – Vol. 1 – pp. 63-64).

• Esclarecer que o mundo espiritual também é fenomênico;

• Não deixar a impressão de que o preletor tem capacidades para normais como a de “ver” entidades espirituais ao lado do adepto;

• Não sugerir práticas que não são da Seicho-No-Ie, como a de ir sete segundas-feiras ao cemitério lavar o túmulo ou fazer a leitura da Sutra Sagrada diante dos túmulos.

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Pontos que devemos observar ao ler a Sutra Sagrada para os Antepassados:

Ao oferecer a Leitura da Sutra Sagrada aos antepassados, não devemos pensar ou dizer:

– Vou ler essa Sutra Sagrada para que você ouça com atenção, desperte para a Verdade e deixe de nos incomodar com suas vibrações negativas.


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• A atitude correta ao oferecer a leitura da Sutra Sagrada para os antepassados é a seguinte:

1. Ler com sentimento de respeito e gratidão e

2. Explicar o significado da Sutra Sagrada.

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• Não existe espírito nenhum em Ilusão

Se, na hora de orarmos aos antepassados, o fazemos reconhecendo a existência de espíritos em ilusão, não se torna verdadeira oração de gratidão, por melhor que seja a forma de orar. Ler a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade diante do oratório dos espíritos dos antepassados indubitavelmente é a maior oferen-da, o melhor modo de dedicar-lhes orações. (FUJIWA-RA, Toshiyuki. Você Será Salvo Infalivelmente. 2005, 1ª ed. p. 218).

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Existem várias imagens espirituais: existem espíritos doentes, existem espíritos sofredores, espíritos que não têm estômago e sofrem de doença gástrica, espí-ritos que não têm coração e sofrem de doença cardía-ca; tudo isso é ilusão (TANIGUCHI, Masaharu. Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade. 10ª imp., 2008. p. 30).

• Não dê ênfase a carmas e sofrimentos.

Certas pessoas andam afirmando que acontecem infe-licidades por culpa dos espíritos dos antepassados em ilusão. De onde trouxeram isso? Trata-se de um tre-mendo engano.

A Seicho-No-Ie deve ser sempre Seicho-No-Ie, pois do contrário será confundida com outras seitas e acaba-rá parecendo superstição. (FUJIWARA, Toshiyuki. Você Será Salvo Infalivelmente. 2005, 1ª ed. p. 219).

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3ª Aula

Cerimônia de Vinculação de alma

A sequência das Cerimônias de Vinculação e Desvinculação podem ser encontradas conforme abaixo:

Cerimônia de Vinculação de Alma à Tabuleta Memorial:

Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie – p. 79.

Cerimônia de Desvinculação da Alma da Tabuleta Memorial:

Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie – p. 82.

O corpo carnal morre, mas o homem continua a existir, pois é espírito, e o espírito é imortal. Para orar pelo espírito do falecido, deve-se providenciar uma tabuleta memorial, de madeira (ou de cartolina), cortada em forma retangular, escrever nela o nome dele e colocá-la no oratório.

(TANIGUCHI, Masaharu. Melhore seu Destino Orando Pelos Antepassados; p. 39).

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No budismo, a pessoa falecida recebe um novo nome, por ter nascido no mundo espiritual. É o que se chama kaimyo. Mas, na confecção da tabuleta memorial, é melhor escrever o nome que a pessoa usava neste mundo, pois o espírito dela pode ignorar que recebeu um novo nome enquanto estava inconsciente, e, nesse caso, não atenderia ao ser chamado pelo novo nome. Isso dificultaria a sua vinculação à tabuleta memorial.

É aconselhável que o nome do falecido seja escrito pelo parente mais próximo (filho, pai, etc.), porque nas letras ficam contidas as vibrações mentais de quem as escreveu, e o fato de serem semelhantes as vibrações mentais dos parentes mais próximos facilita a sintonização com o espírito do falecido.

(TANIGUCHI, Masaharu. Melhore seu Destino Orando Pelos Antepassados; pp. 39, 40).

Onde conseguir a tabuleta memorial

A tabuleta de madeira encontra-se disponível na livraria da Sede Central da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, na Academia Sul-Americana de Treinamento Espiritual – Ibiúna (SP) e esporadicamente nas demais Academias de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie.

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Nesta sequência apresentaremos a tabuleta devidamente preenchida, para que possamos orientar corretamente as pessoas interessadas.

O preletor deve estar seguro de todos os procedimentos, para passar serenidade às pessoas que participarão. Para facilitar a execução, confira a lista de materiais necessários, na página 29 deste manual.

Quando fazemos vinculação de tabuleta memorial, é neces-sário orientar a forma correta de fazer oração em casa. Veremos posteriormente.


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FORMA DE PREENCHER TABULETA SIMPLES

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No caso de almas individuais a ordem de preenchimento obedecerá a ordem de falecimento.

FORMA DE PREENCHER TABULETA DUPLA

LADO DA ESPOSA LADO DO MARIDO

Se não couber os nomes na frente da tabuleta; poderá usar o verso.

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Que nomes são inscritos na tabuleta memorial?

Escreve-se apenas família direta que são:

Família direta vertical superior:Pais, avós, bisavós, etc.

Família direta vertical inferior:Filhos, netos, bisnetos, etc.

Família direta horizontal:Marido, esposa, irmãos, tios, cunhados.

Na tabuleta, se houver anjinhos do casal, coloca-se do lado da esposa.

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VINCULAÇÃO DE ALMAS À TABULETA MEMORIAL

Lista de Materiais

1- Manual de Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie

2- Uma mesa para montar o altar

3- Uma toalha branca

4- Dois castiçais

5- Duas velas

6- Um incensório

7- Uma caixa de fósforos

8- Oferenda simples (arroz, sal e água)

9- Tabuleta memorial devidamente preenchida

10- Uma vestimenta cerimonial para o preletor

11- Incenso

12 Dois vasos de flores

13 2 folhas de papel sulfite (colocar sob o incensório)

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Disposição dos materiais


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Oração de Gratidão aos Antepassados (em casa)

1 – Oratório: colocar flores, água, sal, arroz, alimentos que a pessoa gostava em vida, vela, incenso e a Tabuleta Memorial.

2 – A sequência desta oração encontra-se na página 56 do Manual Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie.

Nota 1: Caso não tenha oratório pode-se providenciar um altar forrando uma mesa com uma toalha branca. Não tendo a Tabuleta Memorial pode-se escrever os nomes dos antepassados e almas individuais da família direta em uma cartolina.

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Nota 2: Quando fizer a desvinculação de uma tabuleta memorial, para substituí-la por uma nova, não há necessidade de fazer duas cerimônias. Isto é, após desvincular as almas da tabuleta antiga, deve seguir com a cerimônia até o tópico Canto da Iluminação. Depois do Canto da Iluminação deverá anunciar: “A partir deste momento realizaremos a Cerimônia de Vinculação a uma nova tabuleta memorial”. Depois disto, deverá seguir com o roteiro da Cerimônia de Vinculação, do manual Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie.

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4ª Aula: Oficina

O significado das oferendas

O ritual de oferenda de alimentos surgiu num passado remoto, quando os povos antigos, em sinal de gratidão a Deus, que lhes proporcionou colheita farta, depositaram no altar as primeiras espigas de suas safras.

Ao realizar cerimônia em memória de alguém, é acon-selhável fazer oferenda de uma iguaria que ele aprecia-va em vida. É evidente que os espíritos não se alimen-tam de matéria, e os mais evoluídos são totalmente indiferentes às oferendas materiais. Mas os que ape-nas começaram a recuperar a consciência no mundo espiritual julgam-se ainda possuidores de corpo carnal e sentem fome. A fome não lhes permite concentrar a atenção na oração ou na leitura da sutra sagrada que lhes é oferecida. Nessa condição, a leitura da su-tra não surtirá efeito neles. A esses espíritos devemos primeiramente oferendar seus alimentos prediletos e, depois, realizar um ofício religioso adequado.

Os espíritos mais evoluídos, que têm consciência de estar sendo vivificados pela Vida de Deus, não sentem necessidade de alimentos, mas aceitam com alegria o sentimento de amor que motiva a oferenda e evoluem ainda mais. (TANIGUCHI, Masaharu. Melhore seu Des-tino Orando pelos Antepassados. pp. 44-45)

1. Há diferença de altar para realizar a cerimônia em casa, no Núcleo ou Academia?

Para a cerimônia realizada em casa não é necessário seguir rigorosamente as orientações de oferendas, podendo-se colocar aquelas disponíveis no momento.

Nas Associações Locais, Núcleos, Regionais e nas Academias, as Cerimônias em Memória dos Antepassados devem ser realizadas com o altar completo.


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2. Adepto pode trazer qualquer coisa que o antepassado gostava para colocar no altar?

Sim, podem colocar várias comidas numa mesa à parte, exceto carnes, cachaça, cigarro ou outros. Esse tipo de oferenda pode ser oferecida apenas quando a cerimônia for realizada em residência.

* Se o adepto levar essas oferendas por falta de esclareci-mento, devemos aceitar, e colocar na mesa a parte instruindo-o a não trazer novamente.

3. Sambôo, (bandeja de madeira com três “olhos”), prato, travessa, o que utilizar para montar as oferendas? Existe cor es-pecífica?

Atualmente não estamos utilizando o sambôo, assim, podemos utilizar qualquer tipo de recipiente com visual que fique bonito no altar. A cor branca seria melhor, pois simboliza a pureza, mas nada impede que use recipientes incolores ou coloridos.

(Superintendência das Atividades dos Preletores – Setembro – 2011)

Altar Simples e Altar Completo4. Altar simples e completo. Qual a diferença entre um altar

e outro?

Altar simples: São colocados apenas arroz cru, sal e água.


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Altar Completo: Há algumas variantes, desde altar completo mais simplificado até altar com mais de dez bandejas. A seguir apresentamos alguns exemplos de disposição de oferendas no altar completo:Bandeja 1: arroz cru, sal e água;Bandeja 2: legumes;Bandeja 3: frutas; eBandeja 4: doces.

Todo tipo de altar deverá conter vela, incenso, fósforo, castiçal ou pires e se desejar... flores.


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A disposição das oferendas no altar é aquela que fica de maneira

mais harmoniosa visualmente.

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Altar completo para cerimônias de grande porte, realizadas na Sede Central

Quando realizamos cerimônia ao Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, à Sagrada Irmã Teruko Taniguchi e ao Professor Seicho Taniguchi, além das quatro oferendas acrescentamos uma bandeja com o bolinho de arroz (bolinho de arroz duplo), e outra bandeja com produtos do mar como algas, peixes, polvo etc. (estes produtos do mar devem ser secos).

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(Fonte: Modelo de Procedimentos nos Rituais da Seicho-No-Ie, pp. 19-24).

Posições das oferendas para um altar completo:Cerimônia ao Mestre Masaharu Taniguchi, a professora

Teruko Taniguchi e ao Professor Seicho Taniguchi:

Nessa montagem temos algumas diferenças não apenas por termos sete oferendas, mas a montagem das bandejas e a posição das mesmas no altar também mudam.

A primeira bandeja contém apenas arroz cru (é um prato grande de arroz), colocada à direita do centro do altar, a segunda bandeja contém o bolinho de arroz duplo, colocada a esquerda do altar, a terceira bandeja com os produtos do mar (secos) é colocada a direta do altar, a quarta bandeja de legumes colocada a esquerda do altar, a quinta bandeja com frutas é colocada na parte de baixo da mesa, entre o arroz e o bolinho de arroz, a sexta bandeja com doces do lado direito do altar, sétima bandeja com sal e água (recipientes grandes) é colocada do lado esquerdo do altar.

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Na Cerimônia em Memória às Almas dos povos negros e índios que foram escravizados na América Latina, que realizamos no dia 7 de setembro, oferecemos também os produtos que os índios e os negros comiam, tais como mandioca, cana, fubá, farinha de man-dioca, coco, etc.

Dependendo da situação e condição pode-se mudar as oferen-das. Não há nenhuma imposição sobre os produtos e a quantidade.


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4ª Aula: Oficina

Cerimônias específicas

Casamento e batismo, quem pode celebrar?

Por ora, estão autorizados a celebrar casamentos e batizados os preletores da Sede Internacional, aspirantes a preletor da Sede Internacional, o Supervisor Administrativo Doutrinário Regional (du-rante sua gestão), o presidente da associação dos preletores regionais (durante sua gestão) e os preletores ou líderes da iluminação que tenham recebido treinamento específico do Departamento de Ofícios Religiosos da Sede Central, para celebração de casamentos e batizados. Observamos que estas pessoas especialmente treinadas são indicadas pelas regionais, que poderão, por deliberação do Conselho Doutrinário Organizacional Regional, suspender a auto-rização dada a estas pessoas ou anualmente renová-la.

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Batismo

A realização da Cerimônia de Batismo pela Seicho-No-Ie no Brasil teve início a partir da solicitação dos próprios adeptos, pois, até então, esta era uma cerimônia que não existia na Seicho-No-Ie. Vários adeptos vinham solicitar o batismo dos filhos ou de si próprios e então passamos a realizá-la.

No cristianismo o batismo marca a iniciação do fiel: “O batismo é a inserção na comunidade dos fieis (...). A partir desse momento o neobatizado está integrado na vida cristã e deve dar testemunho da sua fé e observar os mandamentos para alcançar a vida eterna”. (NOCENT, A. [et al.]. Os Sacramentos - teologia e história da celebração. São Paulo: Paulinas, 1989. p.19). Na Seicho-No-Ie, o batismo não tem o significado de iniciação ou rito de passagem, e não é obrigatório, para que alguém possa ser considerado integrante de nossa comunidade, que seja batizado.

O significado do batismo

Nas igrejas cristãs do Japão de hoje, parece que não mais batizam de corpo inteiro. Disseram-me que, em vez disso, o padre joga um pouco de água na cabeça do fiel. Mas, no tempo em que Jesus vivia, batismo significava submergir inteiramente o corpo no rio Jordão. Mergulhando uma vez, não havia mais o corpo carnal e, ao voltar a emergir na superfície do rio, já era o Eu espiritual. Esta conscientização era o objetivo da cerimônia de batismo.

Segundo esse significado verdadeiro, não haveria necessidade nem de o padre molhar a cabeça do fiel por ocasião da cerimônia de batismo. Se vocês lerem A Verdade da Vida e compreenderem que o homem não é corpo carnal, não é matéria, e sim uma Vida espiritual, já terão conseguido renascer espiritualmente. É o mesmo que batizar a si mesmo, através da autoconscientização.

(TANIGUCHI, Masaharu. Imagem Verdadeira e Fenô-meno. 4ª imp. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2009. p. 29).


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Porque não utilizamos água para batizar

No texto acima, o professor Taniguchi explica que o objetivo do batismo é a conscientização de que nosso “Eu verdadeiro” é o “Eu espiritual”, portanto, não há necessidade nem de molhar a cabeça do fiel. Isto não quer dizer que desprezamos ou achamos errada a tradição de mergulhar a pessoa na água ou espargir água na cabeça. O próprio Jesus Cristo aceitou com reverência o ritual de batismo pela água, mesmo sendo Jesus, segundo as escrituras, o que veio batizar com o “fogo do Espírito Santo”. Isto é, ele não repudiou o ritual tradicional.

Então vem Jesus da Galiléia ao Jordão e apresenta-se a João, para ser por ele batizado. Queria João dissuadi-lo e dizia-lhe: “Eu é que devo ser preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” Jesus, porém, respondeu-lhe: “Deixa por ora, pois assim convém que cumpramos toda justiça” (Mateus 4, 13-15).

O professor Masaharu Taniguchi explica no livro Preleções So bre a Interpretação do Evangelho Segundo João à Luz do Ensinamento da Seicho-No-Ie que “João Batista efetuava a tarefa de purificar os pecados das pessoas, batizandoas com água. Jesus Cristo batizava com o Espírito Santo. Batizar com o Espírito Santo significa retirar a ilusão por meio da conscientização espiritual da Verdade”. Por isto, na Seicho-No-Ie batizamos utilizando o “poder da palavra”, para a conscientização espiritual da Verdade. O próprio cristianismo faz distinção entre o batismo com água e o batismo pelo Espírito Santo: “Os apóstolos receberam o batismo na água, conferido pelo Batista, que se situa mais na linha da purificação: é o batismo para a remissão dos pecados; o batismo no Espírito Santo está mais na linha da santificação” (NOCENT, A. [et al.]. Os Sacramentos - teologia e história da celebração. São Paulo: Paulinas, 1989. p.19).


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Exigências para o batismo na Seicho-No-Ie

Para o batismo na Seicho-No-Ie, deve ser apresentada a certidão de nascimento ou documento de identidade da pessoa a ser batizada. Podem ser batizadas crianças ou adultos. Não há nenhum impedimento ao batismo relacionado ao estado civil dos pais. Para o batismo, deverá haver um casal de padrinhos, que deverão comparecer à cerimônia e participar dela.

Exigências para o casamento na Seicho-No-Ie

Para o casamento, os nubentes (noivos) deverão estar com sua situação civil regularizada, devendo apresentar até a data do casamento religioso a certidão de casamento civil ou, no caso de o casamento estar programado para depois da cerimônia religiosa, a certidão de habilitação civil emitida pelo cartório. O casamento religioso também poderá ter efeito civil. Neste caso, o casal deverá dar entrada no cartório normalmente e apresentar a certidão de habilitação civil e o formulário do termo de casamento.

Casamento religioso com efeito civilDe acordo com a Lei Federal número 6015/73, do Código Civil

Brasileiro, o casamento religioso pode ter efeito civil, desde que sejam tomadas as providências necessárias para esta finalidade.

Para realizar essa modalidade de casamento, a regional da Seicho-No-Ie deve fornecer aos noivos um requerimento informando ao cartório que o casamento religioso terá efeito civil e solicitando o fornecimento, por parte do cartório, da Certidão de Habilitação Civil. O requerimento deverá estar datado e será assinado pelo celebrante e pelos noivos. Os noivos deverão comparecer ao cartó rio perto de sua residência (ou perto da residência de um dos dois), 30 a 60 dias antes da data em que pretendem se casar, acompanhados de duas testemunhas (não há necessidade de serem as mesmas testemunhas [padrinhos] que assinarão o termo no dia do casamento), levar o requerimento fornecido pela regional e os documentos habituais (certidão de nascimento para os solteiros, certidão de casamento averbada para os divorciados e as cédulas de identidade dos noivos).


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Passado o prazo de 20 dias, o cartório fornecerá a Certidão de Habilitação Civil. Este documento será entregue à regional para que, a partir dele, seja preparado o Termo de Casamento Religioso com efeito civil. O termo será assinado pelos noivos, por duas testemunhas (padrinhos) e pelo celebrante, no ato da cerimônia. É bom solicitar ao cartório o modelo de Termo de Casamento Religioso com efeito civil utilizado por eles, pois costuma haver diferença de um cartório para outro.

Para que produza efeito, os noivos ou o próprio celebrante têm o prazo de 90 dias, a partir da data da celebração, para entregar o Termo de Casamento no cartório, com a firma do celebrante reconhecida. Depois de o termo ser entregue, o cartório informará o prazo para que possa ser retirada a certidão de casamento.

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4ª Aula: Oficina

Práticas Recitativas

As práticas recitativas também são práticas de cunho espiritual e é necessário que as realizemos com a mesma seriedade de todas as demais. Para que possamos atingir a maestria na condução das mesmas, seguem alguns esclarecimentos:

Porquê da repetição

“Aparece no mundo material aquilo que é desenhado na mente. Na Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade consta: ‘Quando a Mente deste Deus onipotente, deste Deus perfeito, entra em vibração e se torna Palavra, desenvolve-se todo o Fenômeno e todas as coisas passam a ser’. Portanto, pronunciar em palavras o que foi desenhado na mente, é induzir a mente a concretizá-lo no mundo fenomênico”.

“Partindo deste princípio, recitando a concretização de infinita provisão do Reino de Deus, esta se realiza em primeiro lugar no subconsciente humano, e depois, concretiza-se como infinita provisão na vida da pessoa” (Manual de Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie, p. 147).

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Considerando a força criadora da Palavra...

Nas práticas recitativas devemos esclarecer que não se trata de um simples método de autossugestão que será aplicado, pois


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o objetivo não é inserir informações – de fora para dentro – até que o participante se convença do que diz. O verdadeiro objetivo é fazer – através das palavras da verdade – com que essas palavras sejam atraídas para onde já se encontram as suas características.

Por exemplo: Ao recitar “Imagem Verdadeira, Harmonia, Perfeição”, não quer dizer que o praticante deva se convencer – a força – que ele possui Imagem Verdadeira, que ele é perfeito e harmonioso. A Imagem Verdadeira já existe nele, bem como a harmonia e a perfeição; ao recitar essas palavras, elas encontrarão ressonância naquilo que já existe em seu interior e o encontro do conteúdo do consciente com o que há no inconsciente – o encontro do externo com o que já existe internamente abrirá o canal para aquilo que já existe se manifestar!

“‘No princípio era o Verbo, o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle...’ (...) O princípio, aqui citado, não significa apenas princípio do Universo, mas sim origem das coisas e fatos. (...)‘No princípio era o Verbo’ quer dizer que ‘no princípio havia pensamento’. Portanto, (...) tanto a força idealizadora da Criação como a força motriz para a execução dessa obra foram os pensamentos. (...) Como consta no Evangelho de São João: ‘O Verbo estava com Deus’ , onde está Deus ou a Mente Universal dotada de Sabedoria ocorre sempre palavra, ou seja, pensamento. O pensamento torna-se matéria-prima, força idealizadora, força motriz, e assim ‘desenvolve-se todo fenômeno e todas as coisas passam a ser’”.

Essa Mente Universal dotada de Sabedoria está dentro de cada um de nós e se manifesta como mente individual. (...) Portanto, nosso destino é determinado pelos pensamentos que formulamos. O pensamento, a palavra, ou declaração da Vida, determina e proclama o nosso destino.

(TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade, Vol.4. 1ª ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2006. pp.188-189).


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As palavras têm grande importância. Quando utilizamos palavras de som imperfeito, acabam se tornando im-perfeito também o nosso caráter e a nossa perso-nalidade. (TANIGUCHI, Masaharu. Imagem Verdadeira e Fenômeno, 3ª ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2008. p. 144).

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O motivo pelo qual é necessária a “oração em grupo” é que quando todas as forças se unem em direção a um só objetivo, torna-se uma ação poderosa e construtiva. As vibrações produzidas pela repetição constante de um grupo de pessoas, durante certo período, se espalham pelo Universo fazendo manifestar o que foi mentalizado e recitado.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Há tempo mínimo e máximo de recitação?Segundo o Manual de Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie,

páginas 153 e 158, o tempo de recitação poderá ser entre 10 e 30 minutos, de acordo com a disponibilidade, devendo ser ininterrupto


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nesse período. Para encerrar a prática, o condutor começa a recitar mais lentamente e, em seguida, declara: “Obrigado, obrigado. Término da recitação“.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Queremos alertar os condutores para levarem em consideração o ambiente em que a prática ocorre: Associação Local, Reunião de Vizinhança, Visita de Benção etc., se há pessoas que estão participando pela primeira vez ou não e, baseados nisso, estipularemos o tempo mais apropriado entre os 10 e 30 minutos sugeridos.

Tom de VozSendo a Prática Recitativa de natureza verbal, conforme

explicado na página 156 do manual Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie, nela se recitam palavras da Verdade que devem ser carregadas de fé, convicção e ritmo cadenciado. Desta forma, todos vibram na mesma frequência e intensidade.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Conforme dito anteriormente é sempre necessário considerar o ambiente em que a prática ocorre. Se a Associação Local tem vizinhos próximos não é necessário recitar em voz tão alta. Aliás,


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em nossas práticas não há necessidade de gritar. Convicção não é transmitida em decibéis.

Quem participa da prática recitativa são as pessoas que estão dentro do ambiente em que a mesma ocorre: dentro do salão da Regional ou dentro da casa do adepto e são as pessoas deste ambiente que deverão ser envolvidas nas vibrações da prática – auditivamente também serão estas que devem ser influenciadas.

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4ª Aula: Oficina

Registros espirituais: O que pode e o que não pode?

REGISTROS ESPIRITUAIS USADOS NASREGIONAIS E ASSOCIAÇÕES LOCAIS

Nas regionais e associações locais, podem-se utilizar Registros provisórios, bem como os registros do Santuário Hoozo que são confeccionados das seguintes formas:

a) Registros espirituais para Antepassados da Família;b) Registros espirituais para Almas Individuais; ec) Registros espirituais para Anjinhos.Na parte da frente do registro, coloca-se o nome daquele a

quem a oração é destinada.Não se coloca o nome atrás do registro espiritual pro vi sório,

apenas no registro espiritual usado para o Santuário Hoozo. O verso do registro provisório deve permanecer em branco.

Após a cerimônia todos os registros provisórios são incinerados. A incineração deve ser feita preferencialmente por preletores ou líderes da iluminação, e, na ausência destes, poderão ser incinerados por divulgadores indicados pelo Presidente da Associação Local.

Durante a incineração algumas pessoas deverão realizar a leitura da Sutra Sagrada e quando terminada a incineração deverá continuar a leitura até o final do capítulo. Não há necessidade de fazer a leitura da sutra na íntegra.

A incineração deve ser efetuada preferencialmente no mesmo dia, mas não durante a cerimônia. As cinzas deverão ser descartadas. Assim como os restos mortais do corpo humano é enterrado, deve-se preferir enterrar as cinzas advindas dos registros incinerados. Mas, não sendo possível, podem ser envolvidos em papel e postos no lixo. Não é correto dispersar no vaso sanitário.

As contribuições relativas aos registros provisórios ficam a critério de cada regional doutrinária.


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Almas individuais e almas dos Antepassados da família

Podem receber oração tanto os nossos antepassados como os nossos descendentes. A saber:

Família direta vertical superior:

Pais, avós, bisavós, etc., estes são antepassados; que recebem oração por meio do registro de antepassados da família.

Exemplo: A avó da adepta chamava-se Emengarda das Carapuças Perdidas. Podemos escrever um registro para evocar as almas das raízes da família Carapuças Perdidas e também podemos evocar a alma individual dessa avó, colocando-se no registro o nome completo.

Registro de Antepassados: Carapuças Perdidas

Registro de Alma: Emengarda das Carapuças Perdidas

Família direta vertical inferior:

Filhos, netos, bisnetos etc. são almas individuais, caso haja aborto coloca-se o nome no registro de alma angelical.

Família direta horizontal:

Marido, esposa, irmãos, tios e cunhados. São almas individuais. Caso haja aborto, coloca-se o nome no registro de alma angelical.

Mesmo que o nome esteja em registro errado, devemos fazer a evocação. Mas é importante fazer uma boa explicação para evitar que isso ocorra.


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Quando utilizamos o registro de Sublime e Abençoado Anjo do Reino de Deus?

• Aborto (Provocado ou espontâneo)

• Natimorto (No momento do nascimento é constatado que a criança está morta)

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Quando utilizamos o registro de Alma Individual?• Quando a criança nasceu, respirou (viveu alguns instantes)

e faleceu. Neste caso, a criança nasceu viva.

Por exemplo: se o nome do pai do adepto (alma indi vi dual) for colocado no registro de almas dos antepassados da família, poderemos fazer a evocação.

Preenchimento de registro:

Existem sobrenomes simples e sobrenomes compostos.

Os sobrenomes simples devem ser colocados individualmente em cada registro.

EX 1: Fulano Souza da Silva. Se o sobrenome Souza é por parte de mãe e Silva por parte de pai (um sobrenome de cada família). Coloca-se um sobrenome em cada registro.

EX 2: Fulano Souza da Silva Sá. Souza é o sobrenome da mãe e da Silva Sá é o sobrenome (composto) do pai. Pode-se fazer um registro com o sobrenome para família Souza e outro para a família da Silva Sá. Porém, nada impede que o sobrenome composto também possa ser acompanhado de um registro para a família da Silva e outro para a Família Sá – já que possivelmente, se retrocedermos no tempo, perceberemos que estes sobrenomes inicialmente eram separados.


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Explicação sobre Sublime e Abençoado Anjo do Reino de Deus e Alma Individual.

Aborto: do ponto de vista religioso, na Seicho-No-Ie conside-ramos como alma angelical as almas dos embriões ou fetos mortos durante qualquer momento entre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide e o momento prévio ao nascimento.

Aqui é usado registro de Sublime e Abençoado Anjo do Reino de Deus.

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Natimorto: no momento do nascimento é constatado que a criança está morta.

Aqui é usado registro de alma angelical

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Registros espirituais da Festividade do Santuário Hoozo.Os registros espirituais da Festividade do Santuário Hoozo

atualmente são confeccionados em modelos padrão, que continuam sendo utilizados de uma campanha para outra. Em anos anteriores tivemos modelos diferentes. Porém, todos os modelos, atuais ou os antigos, têm a mesma finalidade, que é a de serem consagrados no Sacrário do Santuário Hoozo do Brasil, portanto, independente do modelo, todos são tratados com o mesmo respeito e devoção e devem estar em perfeito estado de conservação.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Na parte da frente do registro é inscrito o nome daquele a quem a oração é dedicada (antepassados da família, alma individual ou anjinho).

O nome do responsável, escrito no verso de cada registro, não é lido. Porém, é necessário que conste seu nome, caso haja necessidade de o registro ser substituído será possível identificar o responsável por ele.

A evocação deve ser realizada com a máxima perfeição, seriedade e sinceridade, apenas uma vez, de forma ágil.

Também é importante a forma como seguramos os registros quando evocamos: segurar os registros espirituais com a mão esquerda e retirá-los com a mão direita. Jamais os coloque ou apoie sobre as pernas. Os registros devem ser manuseados à altura do tórax, no ato da evocação.

Para separar os registros espirituais, jamais molhar os dedos com saliva. Para este fim, devese utilizar o “molhadedo” colocado nas mesas de evocação.

Os evocadores estarão divididos da seguinte forma:a) Evocadores para Almas de Antepassados e Almas Individuaisb) Evocadores para Almas angelicaisc) Evocadores para nomes estrangeirosd) Evocadores para Almas de Antepassados e Almas Individuais

em japonêse) Evocadores para Almas Angelicais em japonês

Os registros espirituais evocados deverão ser colocados com o verso virado para cima para diferenciar dos que ainda não foram evocados e colocar no lado direito da caixa.

Os registros espirituais que não estiverem corretos ou ilegíveis deverão ser separados e entregues para os recolhedores (oficiantes e auxiliares).

Se, por ventura, houver registros espirituais de anjinhos, misturados com os registros para ante passados ou almas individuais,


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ou escritos em japonês, pedimos para separá-los, entregando-os aos recolhedores (oficiantes e auxiliares).

Assim, devemos evocar corretamente os no mes inscritos nos registros espirituais. Caso haja nomes ou sobrenomes estrangeiros que não saiba pronunciar direito deverão ser separados, para que os recolhedores encaminhem para os evocadores de nomes estrangeiros. Mesmo um nome japonês, caso não saiba ler corretamente, deve entregar para os recolhedores. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Os Registros Espirituais abaixo relacionados não poderão ser evocados, portanto, se encontrados misturados aos outros, devem ser entregues aos recolhedores. São eles:Registros Espirituais que não podem ser evocados:

a) “Sagrado Mestre” Masaharu Taniguchi, “Sagrada Irmã” Teruko Taniguchi, “Sagrado Professor” Seicho Taniguchi.

b) Grande Deus xxx, Bodisatva xxx, Buda xxx, Jesus Cristo, Nossa Senhora, Siddarta Gautama, santos, divindades afrobrasileiras, divindades da umbanda, divindades do candomblé, divindades budistas, divindades xintoístas, papas, etc.

c) Todas as almas sintonizadas com a família xxx, indigentes sem identificação, esquecidos, almas necessitadas do mundo espiritual, almas sintonizadas com fulano, almas dos anjinhos anônimos de tal local, almas dos pioneiros de tal local, almas encostadas no terreno tal, etc.


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d) Imóveis como casas, terrenos, nomes de empresa, de orga ni za ção e todos os espíritos sintonizados com endereços, cemitérios, terrenos, casas, moradas, acidentes e tragédias.

e) Espíritos dos animais.

f) Espíritos da Natureza, elementais (por exemplo, duendes, fa das, etc.), espíritos do folclore brasileiro (por exemplo Cuca, Curu pira, etc.).

Se por ventura forem encontrados estes registros, ou registros com letras ilegíveis, não serão evocados. Porém, serão consagrados separadamente no Sacrário do Santuário Hoozo.

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Durante as cerimônias, os evocadores deverão evitar conversas, para não interferir negativamente no ambiente.

Durante a evocação, os evocadores deverão evitar retirar-se do recinto para o bom andamento da cerimônia. Portanto, aqueles que desejarem ir ao sanitário deverão fazê-lo antes de iniciar a evocação. Porém, havendo necessidade de os evocadores saírem


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do Salão Nobre para ir ao banheiro, deverão deixar a vestimenta no local indicado pela comissão.

Os evocadores que terminarem de evocar deverão ler em voz baixa a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade.

A cerimônia de evocação do primeiro dia é interrompida para o almoço às 12h00 e reiniciada às 13h00, dando prosseguimento até as 18h00. No dia seguinte, a cerimônia reinicia às 8h00, encerrando-se às 12h00. Caso ainda haja registros a serem evocados, a equipe da coordenação pedirá para alguns evocadores permanecerem para reiniciar a evocação às 13h00, ficando os demais evocadores dispensados.

Quando surge alguma dúvida, o evocador levanta a mão para ser orientado pelos responsáveis da cerimônia.

Nas cerimônias realizadas durante Seminários e Cursos da Academia de Ibiúna, o condutor não deve fazer as palavras de despedida na cerimônia, pois os mesmos são diretamente consagrados no Sacrário do Santuário Hoozo. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Evocadores para a Festividade:

Os preletores das Regionais distantes que desejarem fazer evocação durante a Festividade deverão manifestar seu intento ao Presidente da Associação dos Preletores até meados de janeiro. Em posse desses nomes, o presidente deverá encaminhá-los à Su pe-rintendência das Atividades dos Preletores até o final do mesmo mês.

Atenção:

A indicação não é garantia de participação. As regionais deverão aguardar o contato da Superintendência confirmando ou não a participação de seus indicados.

Para evocar, o indicado deve ter condições físicas para ficar sentado por muitas horas, disciplina com relação a horários (os intervalos são muito rápidos) e capacidade de concentração, dentre outros.

Não há obrigatoriedade de os evocadores serem preletores mais graduados. Podem participar da evocação preletores de todos os graus e os líderes da iluminação.

• Solicitamos às Regionais que utilizem o bom senso na indicação de candidatos à evocação, evitando repetir os mesmos preletores todos os anos. Deve haver revezamento, dando oportunidade a vários preletores de passar por esta experiência tão gratificante.

• O fato de um preletor ter participado como evocador por 2 ou 3 anos é maravilhoso e a Seicho-No-Ie agradece profundamente. Porém, o fato de ter participado suces-sivamente na evocação não reserva o direito ou a obrigação de se tornar um “evocador oficial”, tampouco pensar que a mesma indicação continuará sendo aceita.

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Nos Núcleos e Regionais a auxiliar da cerimônia pode entre-gar aos evocadores os próximos registros, mesmo que o condutor ainda não tenha acabado de evocar.____________________________________________________

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Quando a evocação estiver acabando e um preletor ainda tiver quantidade significativa de registros para evocar, devese di-vidir esses registros com o preletor ao lado, que já acabou a evo-cação.

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Lembre-se: Cada registro espiritual para antepassados deve conter apenas o nome de apenas uma raiz familiar. Ou seja, ape-nas um sobrenome. Conforme orientações da página 54.


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5ª Aula:

O Porquê das mudanças nas práticas e cerimônias.

Por que não usamos mais o termo “Culto” aos Antepassados

No Brasil viemos utilizando a denominação Culto aos Antepassados, para definir a oração que oferecemos aos nossos antepassados, e, na sua prática, viemos adotando a prática do estilo japonês utilizado no xintoísmo. Mas tivemos a orientação da Sede Internacional de que o termo culto não é adequado, pois culto tem, entre outros, o significado de adoração, e, se for tomado nesse sentido, estaremos colocando os antepassados no mesmo nível de Deus criador do Universo, o que foge totalmente ao sentido da Oração aos Antepassados, que consiste em oferecer a oração com sentimento de gratidão aos antepassados. Assim, após minucioso estudo, ficou definido que a denominação culto seria abolida, passando essa prática a se denominar:

CERIMÔNIA EM MEMÓRIA DOS ANTEPASSADOS – quando a oração for realizada em conjunto, nos seminários e em Regionais etc.

ORAÇÃO DE GRATIDÃO AOS ANTEPASSADOS – quando a oração for realizada individualmente, na própria residência.

Este fato também mostra a dificuldade e a importância da tradução de livros originais de uma religião.

E, para tornar esta prática mais acessível ao público brasileiro não-descendente de japoneses, a formalidade também foi reestudada e viemos efetuando testes para sentir a receptividade do público presente nos seminários em Academias da Seicho-No-Ie. Como foi bem-aceito pelo público, em breve estará sendo adotado como estilo oficial da Oração aos Antepassados, em âmbito nacional.


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(TAKAHASHI, Sinji. Sobre Furyūmonji. In: REGISTRO do Curso Internacional da Seicho-No-Ie pela Paz Mundial – Brasil 2004. 2ª ed. (revisada). São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2006. p. 63).

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Uma reverência ou duas reverências?

Até algum tempo, no início das cerimônias e práticas da Seicho-No-Ie realizávamos duas reverências – duas palmas – leve curvatura. Este é um procedimento de cunho xintoísta que era a base dos rituais realizados no Brasil, até então. Este procedimento é bastante familiar aos japoneses, uma vez que o xintoísmo, de certa forma, permeia toda a cultura nipônica. Contudo, o procedimento não é familiar à cultura ocidental, já que as pessoas vinham a ter o primeiro contato com ele na própria Seicho-No-Ie, o que constantemente gerava indagações sobre o significado das reverências e das palmas.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Por ocasião do processo de adaptação das práticas e ceri-mônias da Seicho-No-Ie à cultura brasileira, a Sede Central do Brasil houve por bem simplificar o procedimento, padronizando em uma reverência, uma vez que o ato de reverenciar (uma reverência) está presente em quase todas as culturas como representação de respeito.

Na oração de abertura e de encerramento, assim como na oração matinal realizada nas Academias de Treinamento Espiritual foi mantido o procedimento de duas reverências – duas palmas – leve curvatura porque os procedimentos realizados nestas ocasiões não fizeram parte da discussão pertinente à adaptação do cerimonial à nossa cultura. Portanto, por enquanto, permanecem como estão.

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Hino Sagrado Canto da Vida EternaA gravação do Hino Sagrado Canto da Vida Eterna em japonês,

com locução em português, inicialmente foi suprimida da Cerimônia em Memória dos Antepassados e na Prática da Purificação da Mente, sendo substituída pela leitura do Canto da Vida Eterna pelo condutor, com fundo musical do Hino Sagrado Viver Junto com Deus. Porém, por recomendação da Sede Internacional foi especialmente composto um fundo musical e feita a gravação do texto, para serem usadas nessas ocasiões. Assim, tanto na Cerimônia em Memória dos Antepassados como na Prática da Purificação da Mente devemos utilizar a gravação com a locução do Canto da Vida Eterna, na voz do preletor Jonnie Victor Roscito Bento, tendo como fundo musical a composição da preletora Helenice Audi.


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O princípio de convergência e a docilidade do preletor na aceitação do que é novo

Os procedimentos religiosos na Seicho-No-Ie são pautados pelo respeito, pela convergência ao centro e pela anulação do ego. Estes são princípios que podem ser considerados de “natureza mental” e que assumindo forma, passam a ser de “natureza formal”.

Primeiramente, devemos lembrar que não há uma forma determinada como cerimonial exclusivo da Seicho-No-Ie.

O ritual das cerimônias religiosas que efetuam na Seicho-No-Ie baseia-se no enunciado de que todas as religiões são originariamente uma só. Por isso foi estabelecido segundo formalidade de cunho xintoísta, que vem desde a antiguidade japonesa. Estas são facilmente aceitas por pessoas que pertencem a qualquer religião.

Portanto, não há uma forma especialmente determinada como cerimonial exclusivo da Seicho-No-Ie. Como a Seicho-No-Ie não adota procedimento sectário, ou seja, aceita a unicidade de todas as religiões, aqui se reúnem pessoas xintoístas, budistas, cristãs etc. Todavia, se for realizada uma cerimônia fúnebre, ou festiva, no estilo budista, possivelmente as pessoas cristãs ficariam ressentidas. Ou, em caso contrário haveria repulsa por parte das pessoas budistas. Por isso, já que os japoneses, sejam budistas ou cristãos, frequentam santuários xintoístas, foi adotado como ritual das cerimônias religiosas o estilo xintoísta.


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Geralmente, as pessoas consideram como religião o ritual xintoísta. Este é, porém, o caminho de Deus, em outras palavras, o caminho natural assim como ele é, que está sendo manifestado como hábitos e costumes no viver cotidiano. Portanto, não é que a Seicho-No-Ie tenha a intenção de difundir uma determinada forma particular de religião.

(TANIGUCHI, Masaharu. Introdução. In: Modelo de Procedimentos nos Rituais da Seicho-No-Ie. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2000. p. 3).

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Ao celebrarmos uma cerimônia, devemos nos esforçar ao máximo para expressarmos as virtudes de Deus. E respeitar as formalidades determinadas pelos superiores é um exercício de anulação do ego, para a manifestação de virtudes. Quanto às for-malidades, assim explana o professor Masaharu Taniguchi, tomando como exemplo o ensino das formalidades da cerimônia de chá:

Obedecer fielmente às formalidades sem se apegar ao estilo próprio é uma espécie de treinamento para anular o ego. Se a aluna estiver apegada ao ego, não conseguirá obedecer às formalidades. Aprendendo


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primeiro as formalidades e seguindo-as fielmente, a aluna estará efetuando treinamento para anular o ego.

(TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida, Vol.26. 3ª ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2007. p. 100).

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O celebrante que anular seu ego através do cumprimento fiel das formalidades, não somente terá sua alma purificada, como também contribuirá para a purificação da alma das pessoas que participam do ritual.


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6ª Aula

Como alcançar a excelência na condução das práticas?

Para alcançarmos a excelência – seja no que for – precisamos sempre lembrar os três princípios fundamentais para que algo seja bem realizado: Disciplina é o primeiro passo. O segundo passo é essencial: disciplina! E seguramente o terceiro passo é o mais importante: disciplina!

Transmitir corretamente os ensinamentos“Os preletores precisam transmitir corretamente os ensinamentos da SeichoNoIe. (...) Precisam estar sempre sustentados por firme convicção” (Manual do Preletor, Vol.1, p.7).

Ainda neste manual o professor Seicho Taniguchi nos lem-bra sobre a importância da leitura assídua dos livros e revistas sagra das e sobre a necessidade de fundirmo-nos com o público compartilhando dos sentimentos e pensamentos destes. Explica que a nossa conduta diária deve ser pura, caracterizada pela observância fiel dos ensinamentos da SeichoNoIe, revelada na prática. Assim, as palavras proferidas emocionarão e calarão fundo no coração de quem as ouve.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Percebemos que para alcançar a excelência na condução de práticas e cerimônias os preletores da Seicho-No-Ie precisam estar disciplinados para:

• Ser fiel às 3 práticas espirituais;

• Ler e reler livros e revistas sagradas (Tanto os assuntos mais conhecidos como os chamados temas da atualidade);

• Estar sempre com o manual Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie atualizado (para acompanhar todas as mudanças de um ensinamento tão dinâmico quanto o nosso);

• Sentir a alegria de realizar práticas e cerimônias (gostar de realizá-las) – aplicando na prática toda a teoria que lê nos manuais e estuda nos livros e revistas;

• Que o preletor funda-se com o público – o que acontecerá naturalmente na medida em que os preletores atuarem mais;

• Ser fiel para com a transmissão do Ensinamento da SeichoNo-Ie:

O fato de a Seicho-No-Ie pregar a identidade das religiões na sua essência não justifica que o preletor atue em mais de uma frente de trabalho religioso. Quem é preletor da Seicho-No-Ie e se declarar devoto de outra religião deve urgentemente optar por uma delas e seguir esse caminho.

(Aprovado na Reunião do Conselho Doutrinário Orga-nizacional Central de 05/03/08)


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Atenção: Tanto as explicações como as práticas da Seicho-No-Ie devem contemplar a doutrina da Seicho-No-Ie. Poderemos, esporadicamente, fazer menção a outro segmento religioso, se constar nas explicações dos manuais ou livros sagrados.

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• Atentar para o tipo de traje:

Os preletores devem usar roupas adequadas para a atividade que estão exercendo como preletor da Seicho-No-Ie. A roupa que usa reflete o estado mental da pessoa.

No caso de preletores homens, o traje normal é terno com gravata, sendo que nos locais de clima quente, o paletó poderá ser dispensado.

No caso de preletoras, deve-se usar vestido discreto, saia e blusa ou calça comprida social, evitando-se a bermuda, saia-calça, blusas sem mangas ou decotadas.

(Recomendações com relação à postura e atuação dos Preletores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL – Material do CDOR Set/05).


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• O orientador religioso precisa estar ciente de que todas as atividades que executa na condição de orientador (práticas, cerimônias e palestras) são de caráter religioso, e desta forma, requerem um comportamento digno de religioso: seriedade, serenidade e postura adequada.

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• Ser respeitoso com o horário. Os orientadores devem incentivar os dirigentes locais a sempre cumprir o horário.

Sendo os preletores os primeiros a praticar o ensinamento, cada prática deve ser conduzida com Amor, Sabedoria e preparo prévio (estudo), como se fosse a primeira vez. Todos nós devemos voltar repetidas vezes ao ponto inicial, isto é, como adeptos, compartilhando alegria e emoção! (Manual do Preletor, Vol. 1, p. 7).

• Quanto mais realizarmos práticas, mais experiência e credi-bilidade teremos.

Torna-se extremamente importante, neste aspecto, sempre preparar novos roteiros, a cada prática a ser conduzida, nova abordagem do tema a ser explicado para gerar credibilidade, segurança e entusiasmo. “O público é sempre novo!”


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Como fazer uma boa explanação de Práticas e CerimôniasDe acordo com o manual Cerimônias e Práticas da Seicho-No-

Ie, antes da realização efetiva de cada uma delas, faz-se necessária uma boa explicação, em que serão apresentados os princípios básicos com relação à prática, para preparar o público, tornando-o receptivo. Para tanto devemos, considerar o tempo total da mesma e dividi-lo em:

1. Introdução: é o momento de conquistar a simpatia, atenção, interesse e receptividade do público.

2. Preparação: é o momento de revelar o tema a ser desenvolvido, indicar a fonte onde obteremos mais fundamentos sobre o assunto. Isto ajudará o ouvinte a compreender melhor, o que refletirá na postura mental correta ao participar da prática.

3. Desenvolvimento: o ponto mais importante neste momento é a compreensão do público quanto ao comportamento mental para receber e manifestar a Natureza Divina em todos os aspectos da vida cotidiana.

4. Conclusão: reflexão do público quanto à prática a ser realizada, pois um bom preparo mental torna o ouvinte cada vez mais receptivo. Se for necessária uma breve recapitulação, este é o momento certo para esclarecer dúvidas. Assim, a prática será perfeita!

Obs.: Pesquisar material do CTP Comunicação Verbal

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• Antecedência para ajudar nos preparativos:

O sucesso da atividade a ser realizada depende do preparo de todos os participantes, inclusive e, principalmente, do condutor. Chegando antecipadamente, além de oferecer a leitura da Sutra Sagrada para o êxito da prática ou cerimônia, haverá tempo hábil para verificar se tudo foi providenciado pelos dirigentes.

• Pontualidade no início e término das atividades:

Tão importante como o preparo, recepção e organização nas associações, é a pontualidade. Dela depende o Sucesso da atividade, uma vez que existe a introdução da reunião, (hino sagrado, oração de abertura, palavras de boas vindas), o período da prática de acordo com o roteiro da explanação e recitação propriamente dita, e a finalização do evento, (oração de encerramento, agradecimentos, sorteios, etc.), deve haver controle do próprio condutor para finalizar as suas atividades dentro do tempo determinado. Como Tempo é Vida, devemos vivificálo, pois somos exemplos para os dirigentes.________________________________________________________________________________________________________


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7ª Aula

Práticas e Cerimônias: Os aspectos de natureza formal

É necessária a ablução em todas as práticas e cerimônias?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A ablução é uma importante questão de etiqueta religiosa, pois o condutor, condutores adjuntos e auxiliares, ao praticarem a ablução estão, simbolicamente, purificando a própria mente, com o intuito de entrar em contato com o “Sagrado”.

Em todas as ocasiões, no local em que será realizada a prática ou cerimônia, pratique a ablução, isto é, lave as mãos e a boca. No caso de precisar preparar o altar e as oferendas, a ablução deve ser feita antes deste procedimento.

O mestre zen-budista Dōgen escreveu o seguinte a respeito da ablução: “... nossa mente e nosso corpo são originalmente imaculados; apesar disso, existem regras para a purificação do corpo e regras para a purificação da mente. Não só corpo e mente, também se purificam o país e a sombra da árvore. Purificar o país apesar de jamais ter sido maculado constitui o grande amor de Buda. Mesmo após conseguir o despertar espiritual, Buda jamais abandonou esta prática. É difícil apreender integralmente a doutrina. Boas maneiras são a própria doutrina, e apreender o Caminho é agir em conformidade com a etiqueta”.(TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade, Vol.8. 6ª ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2008. p. 28).


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Qual o ângulo das reverências e da leve curvatura?As reverências e a leve curvatura devem ser realizadas

mantendo, na medida do possível as costas perfeitamente retas e o pescoço alinhado à coluna vertebral, sem abaixar ou erguer a cabeça. O movimento da reverência será realizado apenas na cintura, sem arquear as costas.

O ângulo correto para duas reverências é de 90º e o da leve curvatura de 30º. No caso de fazer apenas uma reverência, o ângulo correto é de 60º.

Ao procedermos às reverências, o homem deverá colocar as mãos espalmadas na parte lateral das pernas e a mulher na parte frontal. À medida que realizamos as reverências, as mãos devem deslizar pela perna, acompanhando o movimento do tronco.

Para as palmas, não devemos erguer as mãos abertas e bater palmas. O correto é erguer as mãos e uni-las na altura do tórax, com os braços levemente estendidos e então executar as palmas.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Qual o momento de colocar e retirar a vestimenta cerimonial

O condutor deverá colocar a vestimenta cerimonial apenas no momento de iniciar a prática ou cerimônia e despi-la imediatamente após o encerramento. Durante as explicações que precedem as práticas e cerimônias o condutor deverá trajar somente a roupa indicada para proferir palestras.

No caso em que houver relatos de impressão sobre a prática, o condutor poderá permanecer com a vestimenta e retirá-la após a finalização dos relatos. Isso porque esses relatos fazem parte do roteiro.

Tanto para vestir como para despir a vestimenta de cerimônia o condutor, auxiliares e demais participantes como evocadores e apresentador, deverão se retirar a um recinto fora da vista do público.

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A cor das vestimentas apropriadas para cada situação figuram na página 21 do Manual de Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie.

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Obs.: Na Cerimônia do Fogo realizadas nos Seminários de Trei-namento Espiritual nas Academias e na prática da Meditação Shinsokan, que não seja de Oração Mútua, não se deve utilizar as vestimentas de cerimônia.


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Quais os significados das palmas

Alguns hábitos e costumes são praticados pelos japoneses com tanta naturalidade que, quando um estrangeiro os interpela quanto à razão desses atos, não conseguem dar uma resposta satisfatória.

Bater palmas / Mãos justapostas

No livro “Rei Kuyô Nyumon” (tít. prov. Introdução ao Culto dos Espíritos pp. 288 – 292), lemos:

Certa vez, o responsável pela Seicho-No-Ie nos Estados Unidos foi indagado por um cidadão norte-americano: “Por que nos rituais religiosos da Seicho-No-Ie batem palmas duas vezes?” Ele respondeu: “Ao bater palmas a pessoa abre as mãos, esvaziando-as. É um sinal de desprendimento, um ato que simboliza a mente limpa e vazia, diante de Deus”.

Realmente, as mãos abertas têm o sentido de desapego, mas, na explicação acima, faltou acrescentar o significado de unir as palmas ao batê-las. Outro preletor esclareceu desta forma: “A mão esquerda representa o fogo, o céu, o polo positivo; a mão direita representa a água, a terra, o pólo negativo. Através da união destes dois polos, Deus realiza todo o processo de criação do Universo”. Podemos aceitar esta explicação como correta. E, quanto às mãos justapostas, podemos dizer que simbolizam a união dos polos negativo e positivo para evocar o poder criador de Deus.

Antes, porém, de dar a minha explicação, é preciso que todos saibam o fundamento científico que existe para bater palmas e justapor as mãos. Não são apenas rituais simbólicos. O corpo humano é semelhante a um acumulador de eletricidade. A atividade desse “acumulador humano” se processa através de uma “energia elétrica” que percorre o corpo humano. Tanto isso é verdade que a vida e a morte do homem são definidas pela existência ou não da emissão de ondas


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cerebrais. As mãos representam as extremidades negativa e positiva, do “acumulador de eletricidade espiritual” que é o corpo humano.

Unir as palmas das mãos significa, então, unir os polos da “bateria humana” e criar “corrente elétrica”. Muitas vezes sentimos, efetivamente, uma vibração semelhante à corrente elétrica, quando unimos levemente os dedos das mãos, deixando um espaço entre as palmas das mãos.

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8ª Aula:

A Consagração da Missão Sagrada

Como manifestar no adepto a vontade de contribuir

Cada membro da Seicho-No-Ie deve ter sempre bem claro na mente o que é prioritário no Movimento de Iluminação da Humanidade, o objetivo principal da RAZÃO DE SER DA FUNDAÇÃO DA SEICHO-NO-IE. (TANIGUCHI, Masaharu; TANIGUCHI, Seicho. O que deve fazer o dedicado à iluminação; 6ª ed.; p. 22).

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Significado espiritual do surgimento da Seicho-No-Ie

A humanidade encontra-se agora diante do perigo. Variadas formas de miséria avançam sobre a humanidade. (...) quero mostrar à humanidade como ser feliz, como se libertar das algemas da situação, como governar o destino, como dominar as doenças, como eliminar a causa da miséria, superar os sofrimentos causados pelos problemas familiares etc.

(Revista Seicho-No-Ie. Nº 1, pp.4-5).

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“Deus Criador do Universo, vendo o sofrimento da humanidade, manifestou como expediente Sua sagrada imagem e abriu as portas do amplo lar de misericórdia, o qual se chama Seicho-No-Ie. Sua finalidade é despertar todos os homens para a Verdade” (Sutra Sagrada Louvor aos apóstolos da Missão Sagrada; 6ª ed. p.11).____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Significado espiritual da Missão SagradaPara salvar o outro, torna-se imprescindível que se faça

conhecer o justo caminho da vida. Orientar o maior número possível de pessoas a fim de que se tornem elementos que tenham seus nomes registrados no “Livro da Verdade”.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

O professor Seicho Taniguchi, assim escreveu na página 121 do livro O Amor Tudo Cura:

Quando manifestamos dessa maneira concreta a nossa gratidão a Deus, é espantoso como recebemos de volta dezenas, centenas de vezes mais o valor da nossa oferta (...). Isso acontece porque, quando a nossa mente se


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sensibiliza e passa a sentir gratidão e desejo de retribuir a Deus, tal como a oferenda do dízimo, abrem-se os olhos da nossa mente e surge a Mente Divina.

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Se não for aumentado o número de membros da Missão Sagrada, a ampliação do movimento de Iluminação não se tornará realidade.

A Cerimônia de Consagração da Missão SagradaA forma correta de preparar o altar para essa cerimôniaMontar o altar simples. “Deve-se colocar, em frente ao altar, somente sal, água, e arroz nos recipientes adequados, sobre uma bandeja”. (Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie, p. 62).

O que se coloca na mesa são os recibos, carteirinhas...?Exclusivamente as fichas de inscrição.

Atenção: Embora conste no manual, sugerimos que sejam colocadas apenas as fichas de inscrição no altar, evitando valores em espécie e envelopes com valores, para que não deixemos


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constrangidas as pessoas que porventura não puderam contribuir naquele dia.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Divulgadores podem realizar essa cerimônia?Podem realizar esta cerimônia, os preletores e líderes da

iluminação. Além do Presidente da Associação Local, caso ele seja divulgador de uma das organizações.

É importante que esta cerimônia seja feita todos os meses, de forma que os Apóstolos da Missão Sagrada possam consagrar, nesta ocasião, sua sagrada con-tribuição a Deus. (Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie, p.62).

* Esse tipo de cerimônia poderá ser realizada antes, durante ou depois da reunião.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Há necessidade de vestimenta?

A adoção de vestimentas próprias para as cerimônias visam estabelecer uma formalidade que expresse na forma de vestir o sentido de religiosidade e sacralidade nas cerimônias e práticas da SEICHO-NO-IE DO BRASIL.

Nota 1: Tanto o condutor como o apresentador deverão, por ocasião das práticas e cerimônias, se apresentar com traje social, sendo permitido aos homens colocar a vestimenta cerimonial diretamente sobre a camisa, não sendo obrigatório que continuem com o paletó no momento de trajarem a vestimenta cerimonial.

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É obrigatório em todas as cerimônias da Seicho-No-Ie que constam no manual Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie e em todas as práticas que constam no manual Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie o uso de vestimentas.

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Nota 2: A vestimenta deve ser colocada no intervalo entre a explicação e a prática, fora do palco e do campo de visão dos participantes. (Material Para A Reunião Do Conselho Doutrinário Organizacional Regional Seicho-No-Ie Do Brasil. Nº 4/2011).

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9ª Aula:

A Meditação Shinsokan de Oração Mútua

Tomando como base a definição desta prática, colocada no manual de Práticas da SeichoNoIe, verificamos a importância do preparo mental dos ouvintes participantes desta grandiosa atividade. Sendo assim, devemos observar:

• Como despertar o sentimento de quem nos ouve?

O princípio que nos rege, sendo filhos de Deus, é o de Amor. Portanto, orar, se colocando no lugar do outro, faz manifestar o ajuste da vibração mental individual com as ondas de Deus. E é esse sentimento de amor sintonizado com Deus que faz fluir as bênçãos da salvação, ocorrendo consequentemente diversas experiências pessoais milagrosas. É fundamental que a “Meditação Shinsokan de Oração Mútua” seja realizada com seriedade e correto preparo mental de ambas as partes (a que vai orar e a que vai receber a oração) para que o participante possa se entregar nessa prática.

• O sentimento de arrependimento e o desejo de retribuição devem ser evidenciados na explanação.

Atenção: O orientador deve falar sobre a importância de se arrepender, não sobre a importância de se sentir culpado!

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• É aconselhável pedir aos participantes a entrega de remédios, cigarros e outras drogas?

Em respeito ao público presente, para não haver exposição e constrangimento, bem como em nome da ética, não deve haver essa atitude por parte do condutor. Partimos da convicção de que “Todas as pessoas são originariamente perfeitas e harmoniosas”.

• Quanto tempo em posição de oração? Há outra posição?

Segundo o manual de Práticas da Seicho-No-Ie, p. 144, o ideal é que se permaneça durante 10 minutos, em silêncio. Cada uma das partes, silenciosamente se concentra nas palavras de oração.

• A posição de oração.

Essa prática chama-se “Meditação Shinsokan de Oração Mútua”. Porém, a posição é exatamente a mesma da Meditação Shinsokan convencional: Mãos justapostas, polegar na altura do nariz, coluna ereta, calcanhares juntos, olhos cerrados – ligeiramente voltados para cima etc. Esta é a postura básica que disciplina a nossa mente.

No caso de o praticante iniciante sentir algum incômodo durante a prática – gerado pela postura em que se encontra – poderá colocar as mãos sobre os joelhos e posteriormente, voltar a mesma posição inicial. Essa explicação poderá ser feita antes do início da prática.

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• A maneira de o condutor ler as orações: repete-se uma ou duas vezes?

No item 8, p. 144 do manual de Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie, consta:

“Após a mentalização, o condutor lerá a oração pausadamente, obedecendo às barras. Todos repetirão, em voz alta.”

Após a leitura da primeira frase separada por barra. O público repete. O condutor lerá apenas uma vez.

Obs.: Para a prática da Meditação Shinsokan de Oração Mútua após palestra, o tempo de mentalização em silêncio, deve ser adaptado, considerando a programação geral da reunião. (Vide: Manual Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie, p. 159).


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10ª Aula:

Cerimônia Fúnebre (de corpo presente)

A perda de um ente querido é sempre o momento mais difícil para a família e a cerimônia de corpo presente é importante tanto para o espírito, como para os familiares. A Seicho-No-Ie realiza esta cerimônia através dos preletores e líderes da iluminação. Portanto, todos devem estar aptos para conduzi-la com serenidade e segurança.

A sequência desta cerimônia encontra-se no Manual de Cerimônias da Seicho-No-Ie, da página 84 a 92. Existe a cerimônia de corpo presente com vinculação de alma à tabuleta memorial e cerimônia sem vinculação de tabuleta memorial. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Materiais necessários para conduzir essa cerimônia.

1- Manual Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie

2- Sutras para o público

3- Uma mesa para montar o altar com incensório

4- Duas toalhas brancas

5- Quatro castiçais

6- Quatro velas

7- Um incensório médio

8- Um incensório pequeno

9- Uma caixa de fósforos

10- Oferenda simples (arroz, sal e água)

11- Tabuleta memorial devidamente preenchida

12- Uma vestimenta para o preletor

13- Incenso

14- 4 folhas de papel sulfite

Não havendo tabuleta memorial, deve-se utilizar o registro espiritual da Festividade do Santuário Hoozo e depois encaminhar à Regional.

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Geralmente, a sala do velório dispõe de uma mesa. De forma que precisamos levar mais uma.

As quatro folhas de papel sulfite devem ser colocadas embaixo dos incensórios para não sujar as toalhas.

É imprescindível que o preletor tenha serenidade e segurança, para manter o recinto em harmonia.

No final do capítulo “Deus” da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade, o preletor anuncia:

“A partir deste momento, iniciando pelos familiares, todos podem fazer a oferta de incenso”.

A sequência da cerimônia fúnebre com vinculação de tabuleta memorial encontra-se no manual de Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie, p. 92 e a cerimônia sem vinculação, na p. 84 do mesmo manual.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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DISPOSIÇÕES DOS MATERIAIS


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11ª AulaA prática de Purificação da Mente

Qual a maneira correta de fazer a explicação

Sem dúvida, há diversas formas de fazer uma boa explicação sobre a Prática de Purificação da Mente. Cada uma segue a maneira particular do orientador – e é bom que seja assim. Entretanto, queremos esclarecer algumas questões e contar com a colaboração dos preletores e líderes da iluminação, para que sejam esclarecidos os seguintes pontos em suas explanações.

Significado

É de suma importância esclarecer o significado dessa prática para que as pessoas entendam o objetivo e os procedimentos a serem realizados.

“A ‘Purificação da Mente’ é uma prática em que se eliminam os pensamentos e sentimentos negativos e ilusórios dos seres humanos, sob a bênção e a orientação de Deus, que faz derramar a Chuva de Néctar da Verdade”.

“Através desta prática, são purificados os pecados e causas cármicas maléficos decorrentes do agir, falar e pensar, nossos e de nossos ancestrais, graças ao fogo purificador do céu, manifestando a original Imagem Verdadeira, perfeita e harmoniosa”. (Cerimônias e Práticas da Seicho-No-Ie. 2009; p. 123).

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Até aqui, cremos que não haja novidades para o orientador. Mas queremos estudar uma questão em particular, do primeiro parágrafo: “é uma prática em que se eliminam os pensamentos e sentimentos negativos e ilusórios dos seres humanos”.

Ao explanarmos sobre a prática, devemos incentivar o participante a escrever, sem reservas, as sensações negativas que foram provocadas pela própria pessoa, por outras, ou por determinadas situações. Não devemos fazer o adepto se sentir culpado pelo fato ocorrido. A culpa não ajuda em nada, pelo contrário, atrapalha o sucesso da prática.

Esta é uma prática para que se eliminem os sentimentos e pensamentos negativos e não para “enfatizarmos” estas memórias. As lembranças podem ser de um passado remoto ou recente, seja como for, precisam ser eliminadas.

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A Imagem Verdadeira do ser humano é de filho de Deus. Portanto, na essência o ser humano é absolutamente perfeito. Pecado é o encobrimento, isto é, a não-manifestação desse aspecto perfeito. Precisamos eliminar o pecado, pois ele é um empecilho que encobre a Imagem Verdadeira e impede a sua plena manifestação. (TANIGUCHI, Masaharu. Viver Junto Com Deus – A Verdade em 365 Preceitos. 1ª ed. 2000, p. 107).

Ao usar a expressão “pecado” em qualquer de nossas explanações, devemos em seguida, fazer a explicação da inexistência do mesmo: Eliminar o pecado é eliminar a ilusão. É a ilusão que será eliminada durante a prática.


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O verdadeiro aspecto (Imagem Verdadeira) do ser humano, que é espírito e criado à imagem e semelhança de Deus através da Sua palavra, é isento de doenças.

Doença é o estado em que a Imagem Verdadeira perfeita, isenta de doenças, não está manifestada por estar encoberta pela mente em ilusão. (TANIGUCHI, Masaharu. Viver Junto Com Deus – A Verdade em 365 Preceitos. 1ª ed. 2000, p. 109).

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Como o corpo carnal é reflexo da mente, o inchamento de alguma parte do corpo é manifestação da mente “inflada” pela insatisfação. O corpo carnal é um órgão no qual se manifesta a mente. Quando nos encolerizamos e “contraímos” a mente, cerramos os punhos. A mulher que cria um “nó mental” devido ao atrito conjugal pode contrair câncer ou mioma no útero. (TANIGUCHI, Masaharu. Viver Junto Com Deus – A Verdade em 365 Preceitos. 1ª ed. 2000, p. 110).


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Ilusão do corpo é ilusão da mente

O líquido que se acumula em alguma parte do corpo é manifestação de tristeza. Quando estamos tristes, saem lágrimas dos nossos olhos. Lágrima é matéria, e a tristeza vem da mente. Algumas pessoas pensam que mente e matéria são existências independentes, mas a tristeza mental se concretiza em forma de lágrimas, que são matéria. Lágrima é materialização do sentimento de tristeza. Toda energia mental extingue-se ao ser manifestada em forma, assim como a energia elétrica das pilhas de um farolete é eliminada quando se manifesta em forma de luz. Quando exteriorizamos a tristeza sob a forma de lágrimas, chorando até não poder mais, ela é eliminada e nos sentimos aliviados. Mas, se não exteriorizarmos a tristeza, ela se manifestará em alguma parte do corpo em forma de doença. (TANIGUCHI, Masaharu. Viver Junto Com Deus – A Verdade em 365 Preceitos. 1ª ed. 2000, p. 110).

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Para fazer em casa é preciso também seguir o manual?É bom que as pessoas privilegiem a realização da prática

nas dependências das Associações Locais, Regionais etc. Mas, caso desejem realizá-la na própria casa, poderão fazer de forma simplificada:

1) Canto Evocativo de Deus

2) Incineração e Leitura da Sutra Sagrada

3) Oração pela Paz Mundial


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4) Canto da Grande Harmonia

No livro Viver junto com Deus, lemos a história de uma jovem senhora que sofria de dores no corpo, pois nutria ódio pela sogra. Após várias opções descartadas pelo mestre, ele orientou para que a senhora escrevesse todo o desejo de vingança e raiva contra a sogra e incinerasse:

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Então, sugiro outro método: desabafar, por escrito, a tristeza, a raiva e o ódio que estão represados no coração. Por exemplo, ela poderá escrever: “No dia tal do mês tal eu disse tal coisa à minha sogra com a intenção de ajudá-la, mas ela me interpretou mal e me repreendeu aos gritos. Sua sogra maldita, velha rabugenta! Morra de uma vez!”. Mas não basta escrever. Deve depositar esse papel no oratório em que a família oferece culto a Deus e aos antepassados e orar sinceramente: “O meu coração está repleto de sentimentos desprezíveis. Deus, purifique-os com Sua sabedoria e Seu amor, que são puros e belos”. Após a oração, retirar o papel do oratório, pois a sogra poderá encontrá-lo, ler o que está escrito e pensar que a nora, com intenção de matá-la, está pedindo ajuda a Deus e aos antepassados. Por isso, a sua amiga deve queimar o papel e, olhando a chama, agradecer mentalizando: “Deus está me purificando e eliminando o ódio que sinto da minha sogra. Muito obrigada, muito obrigada. O meu ódio já foi eliminado completamente. Muito obrigada”.

Essa foi a orientação que dei à sra. Aoki.


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Ela aceitou os meus conselhos e, no mesmo dia em que recebeu a carta, escreveu num papel toda raiva e ódio reprimidos no coração, depositou-o no oratório e em seguida o queimou. Assim, nesse mesmo dia, conseguiu se livrar completamente da terrível neuralgia que a vinha atormentando por mais de um ano. Ela recuperou totalmente a saúde e voltou a dar aulas. (TANIGUCHI, Masaharu. Viver Junto Com Deus – A Verdade em 365 Preceitos. 1ª ed. 2000, pp. 114-115).

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Formulários para preenchimentoTemos conhecimento de algumas pessoas que levam os papéis

de purificação para casa e passam a semana toda escrevendo até o dia da prática. Isso é correto?

Não! Esta atitude não é aconselhável. Toda prática contempla também um período específico para que as pessoas possam escrever. De forma que não devemos criar no adepto o apego em andar com papel e caneta em mãos para que possa escrever os detalhes do dia a dia.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Mesmo nas instalações da Seicho-No-Ie não se deve entregar o formulário de preenchimento antes do momento específico para isso. Todos deverão – principalmente os veteranos – assistir com aten ção a explicação da prática, para somente depois iniciarem o preenchimento. De forma que o momento adequado para escrever será anunciado pelo orientador, pois estará contemplado na programação.

Como escreverNo manual de Cerimônais e Práticas da Seicho-No-Ie, página

125, temos algu mas observações importantes e que devem ser de conhecimento de todos os condutores. Aqui, fazemos questão de lembrar o seguinte:

Não é recomendável rabiscar, fazer círculos ou pontinhos no formulário de purificação da mente. Somente no caso de pessoas não alfabetizadas, que não conseguem se expressar através da palavra escrita... Poderão fazer rabiscos, mentalizando os fatos indesejáveis e impregnando suas vibrações no papel. Somente os não alfabetizados!

ATENÇÃO:

No caso de pessoas que se casaram mais de uma vez,

mesmo tendo filhos nos casamentos anteriores, os

sobrenomes dos antepassados que devem constar no

formulário de Purificação da Mente é o da própria

pessoa e do cônjuge atual.


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Há necessidade de colocar o mesmo fato todas as vezes que realizar a prática?

Várias pessoas questionam até quando devem colocar o mesmo fato, ao participar da Prática de Purificação da Mente. Este é um esclarecimento legítimo, pois vários adeptos têm a sensação de, ao invés de não pensar mais no ocorrido, se prenderem à necessidade de colocá-lo.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Após vários estudos, concluímos que devemos colocar o mes-mo fato até que aquela lembrança não traga mais raiva ou tristeza, mágoa, ciúme ou outros sentimentos negativos. Devemos estar cientes de que muitas coisas, jamais serão esquecidas, mas, poderão ser lembradas sem ódio ou mágoa. Isto é, o objetivo da Prática da Purificação da Mente não é que esqueçamos os fatos ou sentimentos, mas que sejam eliminadas as cargas emocionais negativas.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Por exemplo: uma pessoa que foi violentada na infância ou adolescência, provavelmente não irá se esquecer disso por toda a vida. A Prática de Purificação da Mente não é uma magia que apaga a memória das pessoas, mesmo porque, ainda que sejam aparentemente esquecidos, os conteúdos mentais não purificados continuam agindo em surdina no nível inconsciente. Porém, após a realização da prática por algumas vezes, a tendência é ela continuar a lembrar do fato, mas, então, com menor intensidade de carga emocional, evoluindo até a eliminação da carga negativa. Assim entendemos que devemos escrever o fato ou sentimento no formulário de purificação sempre que existir carga emocional negativa, até que passe a ser apenas uma memória. Então poderemos deixar de escrevê-lo. Esse é um processo natural que a própria pessoa perceberá. Naturalmente, o participante não deve, em cada ocasião, “vasculhar a mente”, procurando se ainda há resquício de sentimentos antigos. Buscando a ilusão, ela aparece indefinidamente. Não buscando, ela desaparece porque não tem existência real.

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Como eliminar o pecado

Um dos métodos para eliminar o pecado é a visualização da Imagem Verdadeira praticada na Seicho-No-Ie. Enquanto seguramos mentalmente o pecado, não conseguimos eliminá-lo, por mais que tentemos nos livrar dele. Tentar eliminar o pecado segurando-o com a mente e acreditando na sua existência é o mesmo que tentar afastar a fumaça do cigarro agitando a mão que o segura: a fumaça aumentará mais ainda. Mas, quando jogamos fora o cigarro a fumaça se afasta naturalmente. (TANIGUCHI, Masaharu. Viver Junto Com Deus – A Verdade em 365 Preceitos – 1ª ed. 2000 – p. 107).

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12ª Aula – Oficina:

A leitura da Sutra Sagrada

Como cremos ser de conhecimento de alguns, a palavra “Sutra” originalmente é um substantivo masculino. Porém, já encontramos dicionários renomados que definem a palavra como substantivo feminino, conforme dicionário Michaelis:

su.tra

sf (sânsc sûtra) Na literatura da Índia, tratado em que se acham reunidas, sob a forma de breves aforismos, as regras do rito, da moral e da vida cotidiana.

Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/> Acesso em 10 out. 2011.

Portanto não há problema algum em continuarmos nos referindo a ela, a Sutra Sagrada, como sempre fizemos.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A Sutra é Sagrada. Ao lê-la, os participantes devem estar cientes disso. É dever do orientador instaurar o clima de sacralidade toda vez em que for realizar a leitura das sutras e preparar a mente dos participantes para essa leitura.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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“Chuva de Néctar da Verdade” é pregação de Kanzeon Bosatsu

“No capítulo Fumonbon Nº 25, da Sutra do Lótus, denominado comumente de Sutra Kannon, consta a frase de Kanzeon Bosatsu: ‘Apago a chama da ilusão espargindo a chuva de néctar da Verdade’. Ou seja, Kanzeon Bosatsu espargiu Chuva de Néctar da Verdade para redenção de todos os seres viventes. Diz-se Chuva de Néctar da Verdade, mas não se trata de chuva material. É Chuva da Verdade. Desse modo, consta na Sutra do Lótus que Kanzeon Bosatsu, espargindo chuva de palavras da Verdade, apaga a chama da ilusão e salva os seres viventes. A manifestação concreta dessas palavras da Verdade é esta Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade”.

Sempre digo que a divindade budista venerada pela Seicho-No-Ie é Kanzeon Bosatsu. E esta Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade contém as palavras da Verdade que Kanzeon Bosatsu disseminou para salvar a humanidade, espargindo chuva de néctar da Verdade (TANIGUCHI, Masaharu. Preleções Sobre a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade; 1ª ed.; p. 17).

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“A Seicho-No-Ie em si não se iniciou como uma reli-g ião. Não tive, em absoluto, a audaciosa ambição de fundar uma religião. Quando o poema foi publicado e começaram a ocorrer graças milagrosas, as pessoas se reuniram e passou, naturalmente, a tomar forma


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de religião. Religião não é algo criado pelo homem. Ela parte de Deus, transforma-se em ação de espíritos elevados, que se manifesta no mundo humano e revela naturalmente poder de redenção” (TANIGUCHI, Masaharu. Preleções Sobre a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade; 1ª ed.; p. 18).

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“Os versos livres que ‘eu’ escrevi por inspiração repentina, no segundo ano de publicação dessa revista, é a Chuva de Néctar da Verdade. Disse ‘eu’, mas essa obra não é minha. Foi Kanzeon Bosatsu que espargiu esta Chuva de Néctar da Verdade fazendo de mim um canal. Sou, portanto, o canal da Chuva de Néctar da Verdade. Significa que, através desse canal, passou a chover palavras da Verdade, tal qual uma ducha” (TANIGUCHI, Masaharu. Preleções Sobre a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade; 1ª ed.; p. 19).

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Há um ritmo recomendado para a leitura?

A Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade é um poe-ma constituído de mensagens que subitamente me foram inspiradas em ritmo poético. Depois de escrito, notei, surpreso, que ele é uma síntese da Verdade con tida nos quarenta volumes da coleção A Verdade da Vida.

(TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida – Vol. 21. 1988, 6ª ed. p.7)

Se observarmos bem o conteúdo das Sutras Sagradas da Seicho-No-Ie, veremos que se trata de poemas dialogados entre um anjo e um querubim. De forma que é importante imprimir um ritmo nesse diálogo que ao mesmo tempo é poema, e tentar fazer o leitor perceber o conteúdo dessa “comunicação”.

Quando falamos de ritmo na leitura, estamos falando de uma leitura cadenciada. Nem uma leitura rápida, tampouco devagar.

Na página 77 de A Verdade da Vida – Vol. 21 o mestre, ao escrever um trecho do capítulo Realidade, faz a observação entre parênteses “Em tom de leitura de sutra”. De forma que percebemos – mais uma vez – que existe ritmo na leitura da Sutra Sagrada.

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Também na página 139 do livro já referido, o mestre escreve: “Como se lê neste trecho, os poemas da Seicho-No-Ie mostram a ine xistência do pecado, desmascarando sua natureza pelo poder da palavra”.


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Poemas dialogados! Devemos ler a Sutra Sagrada sabendo que leremos um poema dialogado entre um anjo e um querubim.

Façamos um teste. Quem se pronuncia nos trechos abaixo? Deus, o querubim, o anjo ou o mestre?

1) “Supor existente o que é inexistente, nisto consiste a ilusão”. p. 46

2) “Eu também, através da Palavra, faço escrever Poemas da Seicho-No-Ie e pelo Poder da Palavra revelo a natureza do pecado...”. p. 51

3) “Aquele que lê as minhas Palavras extingue todos os pecados, pois conhece a Imagem Verdadeira da Realidade”. p. 52

4) “(...) para o despertar espiritual dos homens, esclarecei a natureza da ilusão”. p. 46

5) “As palavras que digo não são ditas por mim, mas por Deus, que está em mim (...)”. p. 81

6) “(...) Os cientistas modernos dizem que o homem raciocina com o cérebro e sente através dos neurônios”. p. 84

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E então? Acertou todas? Parabéns!

É preciso esclarecer que muitas vezes, as pessoas se acostumaram a ler a Sutra Sagrada, mas ainda não compreenderam o seu significado. Outras, nem mesmo fazem a leitura, por já haverem decorado. Mas aprendemos na escola que decorar não é aprender!


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Devemos incentivar os participantes a ler a Sutra Sagrada com o desejo de compreendê-la. E enquanto o participante estiver ocupado em prestar atenção nesse poema dialogado, as palavras serão melhor compreendidas e, ao mesmo tempo, ninguém ficará preocupado com o que acontece à sua volta, se já evocaram a alma inscrita no registro espiritual que ele ofereceu, se a fila para oferecer incenso está chegando perto dele etc.

Dessa forma, assim como uma música deve ser cantada no mesmo ritmo do cantor, a sutra deve ser lida no mesmo ritmo do condutor. Ou seja, de maneira compassada, como se todas as vozes fossem uma só. Sem longas pausas e sem acelerações.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Os colegas preletores e líderes da iluminação, precisam ler as palavras de maneira compreensível – de forma que todos pos-sam acompanhar. Além disso, atentar para a entonação e signifi-cado das palavras. Por exemplo:

Coros = Plural de coro, proveniente de coral.

Algumas pessoas leem a palavra coros como se houvesse um assento circunflexo no primeiro “o”, (côros). Porém, salienta-


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mos que a leitura correta desta palavra deve ser feita como se o primeiro “o” fosse grafado com um assento agudo (córos).

Algo similar acontece com o plural de corpo, que alguns leem como “côrpos”, quando deve ser lida como “córpos”.

Dessa forma, pedimos mais atenção aos colegas orientado-

res para a correta leitura das palavras contidas na Sutra Sagrada.

Existe uma recomendação quanto à maneira de se sentar para ler a Sutra?

Não devemos praticá-la mantendo o corpo em posição desleixada. (...) A parte de cima fica em cima; a parte de baixo fica em baixo; a parte da frente fica na frente; a parte de trás fica atrás – assim é a Verdade. (TANIGUCHI, Masaharu. Explicações Detalhadas Sobre a Meditação Shinsokan; 1ª ed.; pp. 71-72).

Nosso corpo também se posiciona totalmente com a Verdade do Universo. Uma postura correta proporciona resultados corretos. (TANIGUCHI, Masaharu. Explicações Detalhadas Sobre a Meditação Shinsokan; 1ª ed.; p. 73).

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Geralmente a postura correta é sentar-se com a coluna ereta, os pés para baixo da cadeira, as duas mãos devem segurar o “livro”, que deve estar posicionado à altura do rosto ou à altura do tórax.


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Porém, não estamos falando de Meditação Shinsokan. O leitor pode encostar as costas no encosto da cadeira – não é necessário sentar na ponta da cadeira; mas também não é proibido.

O importante é não deixar as pernas esticadas para frente da ca deira, não deixar os glúteos escorregarem no assento etc. Para a leitura da Sutra Sagrada, espera-se uma postura respeitosa e elegante.

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Também devemos lembrar que não é apropriado a pessoa preferir assumir a posição de oração e recitar a sutra ao invés de lê-la. Na maioria de nossas práticas/cerimônias há um momento no roteiro reservado para a “LEITURA da Sutra Sagrada”, e não “Recitação da Sutra Sagrada”. Portanto, devemos também instruir os participantes a LER a sutra, mesmo que a pessoa saiba “de cor”.

Além dos motivos expostos acima, o “recitador” pode passar a imagem de prepotência, como quem diz: “Olhem como eu não preciso ler. Já tenho tudo decorado, de tanto que oro!”. Sabemos que não é a imagem que a pessoa quer passar, mas é a imagem que passa. A leitura é coletiva, conjunta. Todos os participantes devem LER.

Ainda que haja alguém que não tenha levado a sua própria sutra e não haja uma sutra disponível para empréstimo, a leitura deve ser realizada conjuntamente com alguém.


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Fim da Sutra Sagrada

Aqui cabe um esclarecimento: A frase “Fim da Sutra Sagrada” deve ser lida apenas pelo condutor da leitura, as-sim como os títulos dos capítulos “Deus”, “Espírito”, “Homem” etc. Assim como no início é somente o condutor que decla-ra “Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade”, e seguida-mente os seus capítulos, o término também deverá ser lido somente pelo condutor. Solicitamos aos preletores e líderes da iluminação que difundam essas informações entre nossos associados, adeptos e alunos de módulos e ciclo de estudos.

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A rogativa

Temos percebido que em algumas localidades, após a leitura da frase “Fim da Sutra Sagrada”, os participantes não


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leem a rogativa em voz alta. Devemos esclarecer que os participantes devem ler a Sutra Sagrada juntamente com o condutor. Os títulos dos capítulos e a frase “Fim da Sutra Sagrada” serão lidos apenas pelo condutor. Porém, a rogativa deverá ser feita conjuntamente por todos os presentes.

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12ª Aula – OficinaManifestações espirituais

É bom atentar para a seguinte advertência contida no livro Alegria de Cultuar os Antepassados, p. 16:

“Não devemos nos envolver em fenômenos espirituais mais do que o necessário para compreender que o espírito continua existindo após a morte do corpo carnal”.

Sabemos que há em nossa organização, preletores e líderes da iluminação originados de vários seguimentos religiosos. Porém, aqui veremos a postura e comportamento esperado dos orientadores da Seicho-No-Ie.

• O que fazer quando ocorrem manifestações espirituais durante a prática ou cerimônia?

- O preletor possui autoridade espiritual e deve exercê-la pelo poder da palavra.

- Fé, tranquilidade e amor.

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• A prática ou cerimônia deve ser interrompida quando houver manifestação espiritual?

- Não há uma forma padrão para agir. Haverá casos em que outro preletor presente poderá encarregar-se de solucionar


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os problemas paralelos e o condutor seguirá com a prática e haverá também ocasiões em que o condutor deverá assumir a situação de urgência.

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• Tenho medo dos espíritos que se incorporam. Devo evitar as práticas e cerimônias?

- É raríssimo ocorrerem fenômenos espirituais nas práticas da Seicho-No-Ie.

- O preletor ou líder da iluminação deve ter consciência de que atua com o poder de Deus.

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• Os espíritos realmente vêm se incorporar no homem?

Isso depende da definição da palavra incorporação. No primeiro sentido, o homem é filho de Deus e por isso não


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será possuído por nenhum espírito mau. Despertando para essa sua natureza original, ele não será possuído por maus espíritos. No sentido secundário, se tiver a crença de que pode ser possuído por espíritos maus, ele se torna receptor de ondas de maus espíritos, capta-as e emite a voz dos mesmos ou faz os gestos deles. É como um rádio: reproduz os sons e as falas da emissora, mas isso não significa que o locutor venha realmente junto ao aparelho e fale ali. Da mesma forma, mesmo que a pessoa fale como um espírito mau, este não está na verdade incorporado na pessoa. O que há é apenas a ilusão de que o espírito mau existe e que ele se incorpora. Tudo o que há de mau neste mundo não é criação de Deus, mas sim fantasia criada pela ilusão.

(TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida, Vol.16. 6a imp. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2009. p.64)

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Sempre é bom lembramos que nós, preletores, também somos espíritos, com a única diferença de estarmos encarnados e que neste mundo terreno temos a “preferência”, e que um espírito desencarnado iludido se fortalece através de nossos medos, ignorâncias e preconceitos. Porém, nenhuma força é mais poderosa que o amor.


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12ª Aula – OficinaA postura dos participantes

Devemos lembrar que quando falamos em “participan tes” não nos referimos apenas aos iniciantes, mas princi pal mente aos veteranos – incluindo os preletores não condutores da atividade no momento.

• Como instaurar a atmosfera de respeito e religiosidade durante as práticas.Para garantir um ambiente de religiosidade é preciso ter

respeito pelo que é sagrado: lugar, pessoas, situações, ensinamento. Esta postura deverá partir do próprio preletor que reflete na própria atitude e na sua missão.

Nas reuniões das Associações Locais deve-se primeiramente realizar “práticas” que transmitem aos presentes calor humano. É importante criar uma atmosfera em que todos sintam esse calor humano quando comparecem à Seicho-No-Ie.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Todas as vezes que vejo esse texto – palavras de DEUS – curvo-me, dominado pela contrição. E minha alma vibra e treme, perguntando a mim mesmo se de fato este Taniguchi correspondeu plenamente à imensa e insondável vontade divina, à Sua providência e à Sua orientação. Nestes meus noventa e poucos anos de vida, consegui retribuir-LHE em dedicação, sem precisar sentir qualquer remorso? À imensa graça concedida ao Taniguchi, só tenho gratidão e reverência, sentindo


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ondas de alegria se alastrando a perder de vista dentro da minha mente.

(TANIGUCHI, Masaharu. Imagem Verdadeira e Fenô-meno; 2008. 3ª ed. pp.12-13).

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O silêncio é sinônimo de espiritualidade?

É muito triste quando nos deparamos com situações de muito barulho e demasiada agitação quando se requer silêncio e serenidade.

O sagrado mestre Masaharu Taniguchi nos fala da virtude do silêncio de várias formas:

Tudo que faz muito barulho é perigoso. O revólver faz barulho, assim como todas as outras armas de fogo. Os explosivos e as bombas nucleares produzem um tremendo barulho. O que faz barulho é inerente à destruição. (TANIGUCHI, Masaharu. Ensinamento da Verdade para Jovens, Vol.2; 1998, 1ª ed. p. 163).

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Após as agitações do dia, chega a noite. E, graças ao seu silêncio acolhedor, os seres vivos descansam o corpo e a mente desgastados durante o dia e restauram a energia para o dia seguinte. É na quietude que está contido o verdadeiro alimento da Vida. (TANIGUCHI, Masaharu. Ensinamento da Verdade para Jovens, Vol.2; 1998, 1ª ed. p. 166).

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Quando falamos na virtude do silêncio, não estamos falando em perder a alegria de nossas reuniões, mas sim, em manter o respeito dentro do horário dedicado ao aprimoramento espiritual. Desta forma, contamos com os preletores e líderes da iluminação para – se quiserem – cumprimentar todos os participantes: diretoria e adeptos – antes do Hino Sagrado que inicia a atividade. Durante a atividade todos os participantes deverão:

• Desligar os celulares (o preletor deve ser o primeiro).

Não deve pensar “Vou deixar assim porque ninguém vai me ligar. Nunca ninguém me liga mesmo”. Não pensemos dessa forma. O aparelho deve ser desligado.

• Caso chegue atrasado (após o Hino de abertura), cumprimente os colegas apenas com um sorriso e um aceno.

- É muito deselegante quando o orientador está fazendo a oração de abertura e as pessoas que chegam cumprimentam em voz alta as que já estão, com estalos de beijos, como se nada estivesse acontecendo.


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• Sente-se sem chamar a atenção.

- Às vezes, as pessoas se deslocam até uma cadeira vaga, mas está com um salto alto que denuncia “Olhem para mim! Cheguei!”. O que precisamos é chamar o mínimo de atenção. Chegue em silêncio, sente-se em silêncio e participe das atividades de maneira compenetrada.

• Devemos evitar concentração de pessoas em qualquer ambiente após o início da reunião:

- Nas atividades normais das AL’s, Núcleos e Regionais; Se realmente for necessário deixar uma pessoa na livraria no horário da reunião, esta deverá ficar sozinha, sem acompanhantes que possibilitem conversas paralelas. O mesmo deve acontecer nos demais setores (Forma Humana/Missão Sagrada) e principalmente na cozinha. TODOS os participantes devem estar concentrados e participativos na reunião.

- Nas atividades de grande porte, a quantidade de pessoas que ficará em cada setor será definida pela comissão organizadora do evento. Ainda assim, deverão ser instruídos com relação a necessidade de serem silenciosos.

• Tudo o que acontece na reunião é motivo de gratidão:

Agradecer a todas as coisas do céu e da terra é o primeiro passo dos praticantes da Seicho-No-Ie. É uma


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norma muito simples e fácil, por isso muitas vezes acabamos nos esquecendo de praticá-la. Parece-me que os adeptos veteranos têm a tendência de deixar essa prática de lado, pensando que já se diplomaram nessa prática. (IUASSACA, Yoshishico. Superando Obstáculos; 1ª ed; p. 17).

• Procurar transmitir ao adepto um semblante de alegria e um tratamento carinhosamente respeitoso:

É surpreendente o número de pessoas que, mesmo sabendo que deve corrigir seus atos, continua persistindo no erro; mesmo aprendendo que não deve falar mal dos outros, continua fazendo isso diariamente e pensando que são adeptas da Seicho-No-Ie. Tais pessoas têm o nome registrado na lista de adeptos, mas, no mundo mental, não pertencem à Seicho-No-Ie. (TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade, Vol. 3; 1ª ed, p. 137).

• Precisamos padronizar o comportamento em nossas atividades: alegria, respeito e silêncio.

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Não crie a fé falsa nos adeptos, não idolatremos e nem criemos misticismo.

O mestre Taniguchi nos ensinou que há dois tipos de fé, ou seja, a fé verdadeira e a crença supersticiosa. A fé verdadeira nos leva à salvação, mas a superstição não nos proporciona a Verdadeira Salvação.

(FUJIWARA, Toshiyuki. Você Será Salvo Infalivelmente. 2008, 2ª ed. p. 50)

Não devemos causar nos adeptos a crença supersticiosa com relação às nossas práticas e cerimônias, como por exemplo, dizer que as palavras das orações no idioma japonês são “mais fortes” que no idioma português. Ou que os antepassados são como espíritos de “espiões” que te perseguem durante todo o dia e te observam a cada ato, prontos para enviarem “efeito” para cada “causa” errônea cometida pelo descendente. Nossa religião deve ser a da libertação e não a do apego.

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A fé pregada pela Seicho-No-Ie tem como ponto de partida reconhecer o Eu verdadeiro (...) e acreditar


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nesse Eu verdadeiro. Isso torna-se a base da fé, ela se manifesta em toda nossa vida, em todas as coisas, fatos, enfim, em tudo. Ou seja, fé verdadeira é auto-confiança.

(FUJIWARA, Toshiyuki. Você Será Salvo Infalivelmente. 2008, 2ª ed. p. 51).

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Crença Supersticiosa é espírito de dependência: como a pessoa não tem autoconfiança, deseja apoiar-se em alguém. Elas pensam equivocadamente que esse forte espírito de dependência seja fé.

A característica comum daqueles que possuem crença supersticiosa é ficar na expectativa do resultado dessa crença, e viver esperando apenas pelo resultado.

(FUJIWARA, Toshiyuki. Você Será Salvo Infalivelmente. 2008, 2ª ed. p. 51).

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13ª AulaPráticas e cerimônias: Fenômeno ou Imagem Verdadeira?

A Seicho-No-Ie nos ensina que são três as práti cas fun-damentais: “Meditação Shinsokan”, “leitura da Sutra Sa grada Chuva de Néctar da Verdade”1 e “De dicação de amor”. Eis as práticas básicas, mas por que elas são importantes? Porque são práticas fundamentais para nos ligarmos a Deus e manifestarmos Deus em nossa vida. Deus é Imagem Ver da deira, e nós vivemos no mundo fenomênico. O mundo da Ima gem Verda dei ra está repleto de todas as virtudes de Deus, está infini-ta mente provido.

Porém, elas são como cheque e não dinheiro vi vo. En-quanto permanecer como cheque, o valor não será moeda corrente, assim, é necessário que o che que passe pelo pro cesso de desconto para ser trocado pela mesma quantia em dinheiro vivo. Aquelas três práticas a que me referi mais aci ma correspondem à formalização desse processo, de des con tar o cheque para receber a moeda circulante. Portanto, assim como descontar o cheque não é fabricar dinheiro que ine xis-te, nem aumentar o pouco que existe, as práticas da Sei cho-No-Ie não são feitas para transformar em bem o que é mal, nem para fabricar o que não existe. Trata-se de método para fazer manifestar em forma o que já existe (Imagem Ver da deira).

1 A segunda prática fundamental – na verdade – é “leitura das Sutras Sagradas e Livros Sagrados”. Lamentavelmente na tradução houve um erro e deixaram de fora os Livros Sagrados, sendo publicado no livro “Você Será Salvo Infalivelmente” de forma equivocada. Porém, no livro original consta claramente o termo “Livros Sagrados”. (TAKAHASHI, Sinji).


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Portanto, aquelas pessoas que, ao ouvir que as prá ticas são importantes, ficam apegadas, presas e amarradas a elas, imobilizadas por elas, e sofrendo por isso, precisam cons cien tizar com clareza que o mais importante é a verda deira natureza da prática religiosa, ou seja, esclarecer o seu obje ti vo e o conteúdo. A pri mei ra das três práticas, a Medi ta ção Shinsokan, é a fun damental, a mais importante das três. Essa prática contemplativa é que constitui o único método para manifestar Deus, e, sem ela, é absolutamente im pos sível apreendermos Deus. Como me referi anterior mente, Deus não possui imagem ou forma, é incolor, inodoro, e preenche todo o espaço. Não há como captá-Lo. Por tanto, para nos ligarmos a Deus e vê-Lo, não existe outra forma senão atra vés do pensamento (...).

Meditação Shinsokan significa, literalmente, me ditar pa ra ver Deus. Em termos mais claros, significa que não pensamos nem vemos absolutamente nada que não seja Deus. É viver, manifestar a filosofia da Imagem Verdadeira que admite a existência única de Deus. Portanto, a verdadeira Me ditação Shinsokan consiste na extinção do ego, no desprendimento total. A Medi-tação Shinsokan praticada pelo “eu”, apesar da forma


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externa, no conteúdo não é a ver da deira Meditação Shin sokan, e sim pensamento e visualização de outras coisas que não Deus. Por exemplo, se praticamos a meditação preo cupando-nos com a doença e pensando “Deus, peço-Vos que curais esta doença”, torna-se Meditação Byosokan com apa rência de Shinsokan.

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Também a segunda prática, que é a leitura das sutras sagradas1, se feita visando a algum objetivo, dei xa de ser prática sagrada. Por mais que seja feita de forma impecável, não se torna prática sagrada se a lei tu ra for feita para a sa tis fação pessoal, ou com a in ten ção de adular Deus. Por estar acompanhada de inten ções interesseiras, ela não é pura, e, lá no fundo da mente, existe o pensamento mesquinho de dese jar apro veitar-se de Deus; logo, apesar de ler com todo o em pe nho, a pessoa não sente a mente purificada, pelo con trá-rio, é acompanhada de intranquilidade. Se alguém lê visando a algum objetivo, tende a se inquietar “Será que isto basta?”, e a se preocupar com a eficácia ou o resultado. Esse tipo de Me ditação Shinsokan ou a leitura das sutras sagradas não são prá ticas prazerosas,

1 Tal qual página 88.


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e sim mortificações. Na Seicho-No-Ie não pode existir prática de mortificação. A Seicho-No-Ie pre ga o pensa-mento iluminador, e é uma doutrina que apregoa a inexistência absoluta do mal e da imperfeição; logo, não pode con ter prática de mortificação; nela existe somente práticas prazerosas. (FUJIWARA, Toshiyuki. Você Será Salvo Infalivelmente. 2ª ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2008.pp. 210-212).

• A importância das 3 práticas espirituais

Expressemos Deus no nosso modo de viver

Ler atentamente os livros sagrados da coleção A Verdade da Vida; tendo assim aprofundado a compreensão a respeito da relação entre Deus e o homem, fazer a Meditação Shinsokan, para que o sentimento de união com Deus fique fortemente gravada no subconsciente; vivenciar no cotidiano esse sentimento, praticando atos de amor e bondade ao próximo. Se você observar esses três pontos fundamentais, com certeza Deus Se manifestará em sua vida, concretizando a saúde e a felicidade.

(TANIGUCHI, Masaharu. Expressemos Deus em Nós Mesmos, no Nosso Modo de Viver. In: _____. Fonte de Luz. nº 400. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2003. p. 27).

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• O que está voltado para o fenômeno e o que está voltado à Imagem Verdadeira

O mestre Masaharu Taniguchi sempre nos ensina “A prá tica da Seicho-No-Ie é a de entrega total a Deus”. Reco me çarmos com essa conscientização clara consiste no cami nho fundamental para a salvação. Como é a prática de en tre ga total a Deus? É nortear-se na gratidão. Tudo que não seja gratidão, por melhor que seja a forma aparente, deixa de ser prática da Sei cho-No-Ie. Se o objetivo da prática fosse a reso lu ção de problemas fenomênicos, na qual, em vez de ne gar a exis tência do ego, o praticante reconhecesse a exis tên-cia do fenômeno, e a prática religiosa passasse a ser esforço ou método para acabar com problemas, tor nar-se-ia tentativa de acabar com o que existe, e dei xaria de ser verdadeiro expediente de salvação. O objeti vo desse expediente não é outro senão fazer desa parecer o que não existe.

(FUJIWARA, Toshiyuki. Você Será Salvo Infalivelmente. 2ª ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2008. p.212).

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SEICHO-NO-IE DO BRASILSuperintendência das Atividades dos Preletores

Av. Engo Armando de Arruda Pereira, 1.266CEP 04308-900 – São Paulo-SP

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