Apostila de Aulas Praticas de Bromatologia para nutrição

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unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS Laboratório de Tecnologia dos Produtos Agropecuários Apostila de Práticas de Bromatologia para o Curso de Nutrição Prof. Dra. Léa Silvia Sant'Ana Prof. Dra Maria Isabel F.V. Gomes Prof. Dra Regina Marta Evangelista 2006

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Transcript of Apostila de Aulas Praticas de Bromatologia para nutrição

  • unesp

    UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU

    FACULDADE DE CINCIAS AGRONMICAS Laboratrio de Tecnologia dos Produtos Agropecurios

    Apostila de Prticas de Bromatologia para o

    Curso de Nutrio

    Prof. Dra. La Silvia Sant'Ana

    Prof. Dra Maria Isabel F.V. Gomes

    Prof. Dra Regina Marta Evangelista

    2006

  • 1

    I - MTODOS GERAIS DE ANLISE DE ALIMENTOS

    1 - DETERMINAO DO TEOR DE UMIDADE

    Mtodo gravimtrico

    Procedimento:

    Pesar de 2 - 5 g da amostra em uma cpsula pesa filtro, previamente tarada.

    Aquecer em estufa a 105 C por 16-24 horas.

    Resfriar em dessecador e pesar.

    Clculo:

    Perda de peso = Peso amostra mida - Peso amostra seca.

    % Umidade = Perda de peso * 100

    Peso amostra mida

    ou

    % Umidade =

    (Peso cadinho + Amostra mida ) - (Peso cadinho + Amostra Seca) *100

    (Peso cadinho + Amostra mida ) - ( Peso cadinho )

    Referncia:

    ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis. Washington: Association of Official Agricultural Chemists. 937 p. 1984.

    2 DETERMINAO DA ATIVIDADE DE GUA

    Mtodo instrumental

    Procedimento:

    Colocar uma quantidade amostra que preencha o recipiente de leitura, sem

    encher em demasia.

    Levar ao analisador de atividade de gua e esperar at a estabilizao e

    leitura.

  • 2

    3 - DETERMINAO DE CINZAS

    Mtodo gravimtrico

    3.1 - CINZAS TOTAIS

    Incinerao em mufla a 550 C at obteno de cinzas brancas ou

    acinzentadas.

    A 550 C ocorre a calcinao de todos os minerais, e no permite a

    volatilizao de cloretos, que ocorre a 600 C.

    Procedimento :

    Tarar o cadinho.

    Pesar 2 - 5 g da amostra no cadinho.

    Carbonizar em bico de gs.

    Levar a mufla a 550 C e calcinar at que as cinzas se tornem brancas ou

    acinzentadas.

    Resfriar em dessecador.

    Pesar a amostra de cinzas

    Clculo

    % Cinzas = (Peso cadinho + Cinzas ) - (Peso cadinho ) x100

    (Peso cadinho + Amostra mida ) - ( Peso cadinho)

    Observao: Normalmente utiliza se o cadinho onde j analisou o teor de

    umidade para anlise de cinzas.

    3.2 -CINZAS SOLVEIS EM GUA

    Uma parte das cinzas totais constituda de substncias solveis em gua.

    As substncias solveis em gua so:

  • 3

    Nitratos = NO3

    _ ,

    Cloretos = Cl

    _ ,

    Sulfatos = SO4

    _ .

    DETERMINAO DE CLORETOS (CINZAS SOLUVEIS)

    Mtodo titulomtrico

    Procedimento :

    Tarar o cadinho.

    Pesar 2 - 5 g da amostra no cadinho.

    Carbonizar em bico de gs.

    Levar a mufla a 550 C e calcinar at que as cinzas se tornem brancas ou

    acinzentadas.

    Resfriar em dessecador.

    Preparar um funil de vidro com papel de filtro qualitativo e para receber o

    filtrado em um Erlenmeyer de 250 ml.

    Adicionar 2 gotas de soluo de HNO3 (1:9) s cinzas.

    Lavar o resduo de cinzas do cadinho com gua desmineralizada fervente,

    utilizando um basto para retirar toda a cinza, e filtrar.

    Lavar novamente o cadinho e filtrar.

    Verificar o pH do filtrado utilizando papel de pH ( o pH deve estar entre 6,5

    e 10,5 - se no estiver acertar o valor com cido ou base).

    Adicionar 1 ml de soluo de cromato de potssio 5%.

    Titular com soluo de nitrato de prata 0,1 N , at viragem para vermelho

    tijolo.

    Anotar o volume de nitrato gasto.

    Clculo

    % cloretos = Volume de AgNO3 x 0,1N x fator do AgNO3 x 58,5 x 100

    Peso da amostra (g) x 1000

  • 4

    Referncia

    INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analticas, mtodos qumicos e fsicos para anlise de alimentos. So Paulo: IAL, 1985, v.1, 371p.

    4 - MTODOS DE DETERMINAO DE PROTENA

    Mtodo de destilao e titulao

    Mtodo de Kjedahl

    Procedimento:

    Primeira fase: Digesto

    Colocar no balo de Kjeldahl 0,1 - 1 g de amostra, adicionar 1 g de mistura

    digestora e 3- 10 ml de cido sulfrico concentrado.

    Adaptar ao balo de haste longa e aquecer na capela at obteno de um

    lquido lmpido.

    Mistura digestora:

    8 g de sulfato de cobre (CuSO4)

    8 g de selenito de sdio(Na2SeO3)

    80 g de sulfato de sdio (Na2SO4)

    Mistura bem em gral.

    Segunda fase : Destilao

    Transferir quantitativamente, com auxlio de gua destilada o produto da

    digesto para um balo volumtrico de 100ml. Completar o volume com gua

    destilada.

    Pipetar 5ml de soluo receptora ** e transferir para um Erlenmeyer de 125 ml.

    Adaptar o Erlenmeyer ao refrigerador do aparelho de Kjeldahl de maneira que

    sua extremidade fique mergulhada no lquido.

    Pipetar 5ml da amostra e transferir para o funil do aparelho e deixar escoar

    para seu interior.

    Lavar o funil alimentador com pequenas quantidades de gua destilada.

    Adicionar, aproximadamente 40 ml de soluo de NaOH a 50% ao funil

    alimentador. Lavar duas vezes com gua destilada.

  • 5

    Aquecer e destilar, aproximadamente um volume de 50 ml.

    Afastar o Erlenmeyer do tubo de sada do destilado para que o prprio

    destilado o lave.

    Titular o destilado com soluo de H2SO4 0,01 N em microbureta.

    **Soluo receptora

    20 g de cido brico

    6 ml de soluo alcolica de vermelho de metila a 0, 1%

    15 ml de soluo alcolica de verde de bromocresol a 0, 1%

    Completar para 1 litro de soluo.

    Clculo

    % de nitrognio = Volume de H2SO4 x fator do cido x 0,01 N x 14 x 100

    Peso da amostra (g) x 1000

    Em geral 100 g de protena tem em mdia 16 g de nitrognio

    Assim calcula se o teor de protena multiplicando se pelo fator 6,25 o teor de

    nitrognio.

    % de protena = % de nitrognio x 6,25

    Excees Fator para soja = 5,77

    Fator para o leite = 6,38

    Referncia:

    ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis. Washington: Association of Official Agricultural Chemists. 937 p. 1984.

  • 6

    5 - MTODOS DE DETERMINAO DE LIPDEOS

    5.1 -Determinao de extrato etreo

    Mtodo gravimtrico

    Procedimento:

    Pesar 2 - 5 g de amostra em um cartucho de papel

    Dessecar em estufa a 105 0 C

    Cobrir a boca do cartucho com algodo

    Colocar no aparelho extrator de Soxhlet, utilizando eter etlico como solvente.**

    Obs: O balo receptor do Soxhlet deve ser previamente tarado em estufa a

    105 0C.

    Extrair por 6 horas.

    Clculo:

    % Extrato etreo = 100 x N

    P

    Onde:

    N= Gramas de gordura no balo

    P = Peso da amostra

    Referncia

    INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analticas, mtodos qumicos e fsicos para anlise de alimentos. So Paulo: IAL, 1985, v.1, 371p.

    6.2 - Determinao de cidos graxos por cromatografia gasosa

    Mtodo instrumental

    Esterificao do leo

    Com o auxlio de pipeta volumtrica, transferir 0,1ml da amostra de leo para o

    frasco de esterificao.

    Adicionar:

    - 3,0ml de Hexano.

  • 7

    - 15,0ml de H2SO4 - 2% em metanol

    Refluxar por 1 hora.

    Adicionar 40ml de salmoura concentrada e agitar por 1 minuto.

    Completar volume, at o gargalo, com salmoura concentrada.

    Com o auxlio de pipeta pasteur, transferir o sobrenadante para um vidro de

    com tampa.

    Injetar em cromatgrafo a gs.

    Referncia

    INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analticas, mtodos qumicos e fsicos para anlise de alimentos. So Paulo: IAL, 1985, v.1, 371p.

    Anlise de Substancias Reativas ao Acido Tiobarbitrico

    Curva Padro

    1. Preparar uma soluo de cido tiobarbitrico 0,02M (0,342 g/100ml). Para

    diluio adicionar 0,5 ml de HCl 0,1 N e aquecer com agitao. Esfriar e

    completar o volume com gua destilada. Conservar em geladeira por no

    mximo 5 dias.

    2. Preparar soluo me de tetrametoxipropano (TMP), diluindo 0,1 ml de

    TMP em 100 ml de gua destilada.

    3. Preparar soluo padro de TMP com volume adequado em 100 ml de

    gua destilada.

    4. Prepara os pontos da curva padro colocando os seguintes volumes em

    tubos com tampa rosqueada:

    TMP (ml) TCA 7,5% (ml)*

    0 5

    1 4

    2 3

    3 2

    4 1

    * cido tricloroactico

  • 8

    Adicionar 5ml de soluo de cido tiobarbitrico 0,02 M e agitar mecanicamente.

    5. Aquecer em banho Maria fervente por 10 minutos.

    6. Esfriar em gelo.

    7. Ler em espectrofotmetro a 532 nm.

    8. Construir a curva padro em Excel.

    Anlise de amostras

    1. Adicionar 10 g de amostra a 50 ml de TCA 7,5% e homogeneizar em Turrax

    por 5 minutos.

    2. Filtrar em papel de filtro qualitativo, recolhendo em balo volumtrico de 50

    ml.

    3. Completar o volume com TCA 7,5%.

    4. Adicionar 5 ml a 5ml de soluo de cido tiobarbitrico 0,02 M e agitar

    mecanicamente.

    5. Aquecer em banho Maria fervente por 10 minutos.

    6. Esfriar em gelo.

    7. Ler em espectrofotmetro a 532 nm.

    Referncia

    Vyncke, W. (1970) Direct determination of the TBA value in trichloroacetic acid extract of fish as a measure of oxidative rancidity Fette-Scifen Anstrichmittel, 72, 1084 -1087.

    II- MTODOS DE ANLISES DE CARBOIDRATOS

    1 . DETERMINAO DO TTULO DO LICOR DE SOXHLET

    A. Definio:

    Ttulo: a quantidade em gramas de acares redutores, expressa em

    glicose, necessria para reduzir todo o cobre de 1 ml de licor de soxhlet.

    Acares redutores: so todos os acares (monossacardeos) que tem a

    propriedade de reduzir o cobre das solues cupro-alcalinas.

  • 9

    Licor de Soxhlet: uma soluo cupro alcalina suscetvel de ter o seu cobre

    reduzido da forma cprica para cuprosa, por acares redutores.

    Preparo das solues:

    O licor de Soxhlet prepara-se no momento da anlise, juntando-se volumes iguais

    de uma soluo de sulfato de cobre (soluo A) e de uma soluo de tartarato

    duplo de sdio e potssio alcalino (soluo B).

    Soluo A: pesar 34,639 g de sulfato de cobre, puro e cristalizado;

    dissolve-lo e completar o volume a 500 ml, com gua destilada.

    Soluo de CuS04. H20- 34,639g/ 500ml.

    Soluo B: Pesar 50 g de NaOH/ dissolver em 200 ml de gua destilada.

    pesar 173 g de tartarato duplo de sdio e potssio e dissolver

    na soluo de NaOH e completar o vol. para 500ml, deixar em repouso por

    24 horas e filtrar.

    Soluo de glicose: pesar 5 g de glicose anidra para anlise, dissolve-la e

    completar o volume para 1000 ml com gua destilada.

    Soluo de azul de metileno: dissolver 1 g de azul de metileno purssimo

    em gua destilada e completar o volume para 100 ml.

    Tcnica

    Tomar volumes iguais da soluo A e B (25 ml de cada colocar a sol.

    B primeiro) em um erlenmeyer.

    Tomar 10 ml da sol. obtida em 3.1 em erlenmeyer, adicionar 100 ml de

    gua destilada e levar ao fogo at ebulio.

    Adicionar a sol. de glicose pura bureta, e comece a gotejar sem paralizar

    a ebulio, at obter uma colorao pardo-avermelhada.

    Esperar 2 minutos em ebulio

  • 10

    Adicionar 3 gotas de azul de metileno a 1%.

    A cor volta a ficar azul continua-se a titulao at cor pardo-avermelhada

    Anote o volume gasto de glicose.

    Reinicia-se o mtodo no item 3.2. por pelo menos 5 vezes.

    Clculo do ttulo

    Despreza-se a primeira leitura, bem como todas aquelas que derem resultados

    disparatados, e estabelece-se a mdia aritmtica das outras.

    M: N2 + N3 + N4 + Nn

    n

    5 g de glicose --------- 1000ml

    X g de glicose --------- M

    Ento : X: 5. M : g de glicose (1)

    1000

    X g de glicose reduzem o cobre de 10 ml do licor, 1 ml do licor ser reduzido

    por T (ttulo).

    X ------- 10 ml

    T-------- 1 ml

    T: X substituindo o valor de X na equao (1), teremos T: 5 .M T: 5. M

    ento T: 0,0005M

    10 1000 10000

    10

  • 11

    Exemplo numrico:

    N1: 10,4; N2: 10,6; N3: 10,4; N4: 10,6; N5: 10,8; N6: 10,4 e N7: 10,4

    M: N2 + N3 + N4 + Nn DESPREZA A 1a leitura e as muito diferentes.

    n

    M: 10,6 + 10,4 + 10,6 + 10,4 + 10,4

    M: 52,4 : 10,5

    5

    Ento o T ser: T: 0,0005 .M T: 0,0005 . 10,5 : 0.00525 T: 0,00525

    2 - GLCIDES REDUTORES TOTAIS

    Mtodo qumico de Lane-Enyon

    Procedimento

    1- Pesar 5g da amostra slida (ou pipetar 5ml da lquida)

    2- Transferir para um balo de 100ml, com auxlio de 50 ml de gua.

    3- Se necessrio clarificar a amostra

    4- Completar o volume com gua destilada e filtrar

    5- Receber o filtrado num becker (ou erlenmeyer) seco e transferir para uma

    bureta de 50ml e reservar

    6- Colocar em erlenmeyer seco de 250 ml, 5ml de cada uma das solues de

    Fehling ( A e B) (obs: sempre colocar a soluo B primeiro) e adicionar 40

  • 12

    ml de gua destilada, aquecer a ebulio, quando comear a ebulio titule com a

    soluo da amostra que esta na bureta at que a cor fique avermelhada

    7- Adicionar 3 gotas de soluo de azul de metileno a 1% a esta soluo a quente

    (ficara novamente azulada) e continue a titulao at obter a colorao vermelho

    tijolo.

    8- Anotar o volume gasto na titulao para efetuar os clculos

    * vamos repetir o procedimento para confirmar o volume gasto

    9- Completar novamente a bureta com a soluo da amostra obtida no item 5

    10- Colocar em erlenmeyer seco de 250 ml, 5ml de cada uma das solues de

    Fehling ( A e B) (obs: sempre colocar a soluo B primeiro) e adicionar 40

    ml de gua destilada, adicionar a soluo que esta na bureta colocando 1ml a

    menos do que o gasto na primeira titulao (ex. se voc gastou 10ml - coloque

    9ml) aquecer a ebulio, colocar 3 gotas de azul de metileno e continuar a

    titulao at a viragem da cor para vermelho tijolo

    11- Anotar o volume gasto (deve ser bem prximo ao obtido na 1a titulao) para

    fazer os clculos)

    Calculo: % acares redutores: 1000 T

    tomada de ensaio

    Referncia

    ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis. Washington: Association of Official Agricultural Chemists. 937 p. 1984.

    3 - SACAROSE (ACAR INVERTIDO)

    Mtodo titulomtrico

    1- Pesar 5g da amostra slida (ou pipetar 5ml da lquida)

    2- Transferir para um balo de 100ml, com auxlio de 50 ml de gua, aquecer at

    65oC (usar termometro).

    3- Acidificar 10 ml HCl concentrado e deixar esfriar

    4- Adicionar 3 gotas de fenolftaleina

  • 13

    5- Neutralizar com NaOH concentrado at que a soluo fique vermelha e

    completar o volume

    6- Pipetar 50ml desta soluo para um balo de 100ml e complete o volume e

    transfira par uma bureta de 50ml.

    7- Colocar em erlenmeyer seco de 250 ml, 5ml de cada uma das solues de

    Fehling ( A e B) (obs: sempre colocar a soluo B primeiro) e adicionar 40

    ml de gua destilada, aquecer a ebulio, quando comear a ebulio titule com a

    soluo da amostra que esta na bureta at que a cor fique avermelhada

    8- Adicionar 3 gotas de soluo de azul de metileno a 1% a esta soluo a quente

    (ficara novamente azulada) e continue a titulao at obter a colorao vermelho

    tijolo.

    9- Anotar o volume gasto na titulao para efetuar os clculos

    * vamos repetir o procedimento para confirmar o volume gasto

    10- Completar novamente a bureta com a soluo da amostra obtida no item 6

    11- Colocar em erlenmeyer seco de 250 ml, 5ml de cada uma das solues de

    Fehling ( A e B) (obs: sempre colocar a soluo B primeiro) e adicionar 40

    ml de gua destilada, adicionar a soluo que esta na bureta colocando 1ml a

    menos do que o gasto na primeira titulao (ex. se voc gastou 10ml - coloque

    9ml), e aquecer a ebulio, colocar 3 gotas de azul de metileno, e continuar a

    titulao at a viragem da cor para vermelho tijolo

    12- Anotar o volume gasto ( deve ser bem prximo ao obtido na 1a titulao) para

    fazer os clculos.

    Clculo :

    acar invertido aps a hidrlise: 1000 T

    tomada de ensaio

    % de sacarose: (acar invertido depois da hidrlise- acar redutor antes da

    hidrlise) X 0,95

  • 14

    4 - GLICIDES REDUTORES PELO MTODO DE SOMOGYI-NELSON

    Mtodo instumental : Espectrofotomtrico

    Princpio do mtodo:

    A glicose desproteinizada da amostra reduz sal de cobre, em meio alcalino

    e a quente. A forma reduzida do sal de cobre atua sobre o reativo arseno

    molibdico determinando o aparecimento da cor azul, cuja intensidade

    proporcional ao teor de glicose da amostra. Sob a ao do calor e do lcali, os

    acres redutores se decompem parcialmente em fragmentos oxidveis pelo

    hidrxido cprico existente no reativo de Somogyi - Nelson, resultando em cido

    oxlico, malnico, etc. Nesta reao o hidrxido cprico (azul) se reduz hidrxido

    cuproso (amarelo).

    Continuando o aquecimento, o hidrxido cuproso perde uma molcula de

    gua, transformando em xido cuproso (vermelho).

    O xido cuproso assim formado, vai reduzir o reativo arsenomolbdico

    dando o xido de molibdnio (MO3O8) de colorao azul, cuja intensidade

    proporcional a quantidade de glicose existente na amostra.

    Extrao da amostra:

    - Pesar 1g de amostra (ou pipetar 5 ml de suco) em um Becker de 50 ml

    - Adicionar 5 ml de NaOH - 0,5N e agitar

    - Lavar as paredes do Becker com gua destilada

    - Neutralizar com cido actico glacial ( 0,1ml)

    - Transferir o extrato para um balo de 100ml, lavando bem o Becker,

    completar o volume.

    - Neste extrato sero feitos os acares redutores(1a SOLUO)

    Hidrlise cida da sacarose

    - Do extrato obtido acima pipetar 20ml e transferir para um balo de 100ml

  • 15

    - Adicionar 0,5ml de HCL concentrado

    - Aquecer em banho Maria fervente por 15 min.

    - Esfriar em banho de gelo

    - Neutralizar com sol. saturada de carbonato de sdio ( 1,5ml)

    - Completar o volume do balo para 100ml.

    - Usar esta sol. para desproteinizao (2a SOLUO)

    Desproteinizao da amostra

    -Colocar respectivamente em dois tubos de ensaio: 3ml da 1a soluo (tubo 1)

    3 ml da 2a soluo (tubo 2)

    Em cada um dos tubos adicionar:

    - 9,0 ml de gua destilada

    - 1,2 ml de sol de hidrxido de brio 0,3N

    - 1,2 ml de sol. sulfato de zinco a 5%

    - agitar os tubos e deixar em repouso por 1o min.

    - filtrar

    Doseamento:

    Usar para o doseamento 1,0 ml do extrato desproteininizado para acares

    redutores e 2,0 ml da sol. hidrolizada e desproteinizada para a sacarose, seguindo

    a seqncia da tcnica usada na curva padro.

    Curva Padro de glicose:

    Tubos de

    ensaio

    Sol. padro

    de glicose

    (ml)

    Extr.

    Redutores

    (ml)

    Sol. hid.

    Sacarose

    (ml)

    H20 dest.

    (ml)

    Reativo

    cprico

    (ml)

    ********

    Reativo

    arsenomolbdi

    co (ml)

    Branco 2,0 1,0 1,0

    Padro 1 0,2 1,8 1,0 1,0

    Padro 2 0,4 1,6 1,0 1,0

    Padro 3 0,6 1,4 1,0 1,0

  • 16

    Padro 4 0,8 1,2 1,0 1,0

    Padro 5 1,0 1,0 1,0 1,0

    Padro 6 1,2 0,8 1,0 1,0

    Amostra

    redutores

    1,0 1,0 1,0 1,0

    Amostra

    sacarose

    2,0 1,0 1,0

    **** colocar os tubos em banho maria fervente por 20 min.

    - Esfriar em gua gelada e colocar 1,0 ml do reativo arsenomolobdico

    - Completar o volume final dos tubos para 10 ml, usando 6,0 ml de gua destilada

    - Ler a D. O. em espectrofotmetro a 510 nm.

    Preparo da solues:

    -sol de Sulfato de Zinco (ZnSO4) a 5%

    - sol. de hidrxido de brio Ba(OH)2 . 8H2O 0,3N

    Pesar 47,2 g de Ba(OH)2 e diluir para 1000 ml com H2O destilada

    Equivalncia das solues

    Colocar em erlenmeyer de 250ml, 5 ml da sol. de (ZnSO4), 20 ml de H2O

    destilada e 2 gotas de sol. de fenoftaleina alcolica 1%. Titular com a sol. de

    Ba(OH)2, at viragem para colorao rsea.

    Reativo A:

    Carbonato de sdio anidro ................................25g

    Tartarato duplo de Na e K ...................................25g

    Bicarbonato de sdio ................................20g

    Sulfato de sdio anidro. ................200g

    H2O destilada q.s.p ....................................1000ml

    Reativo B:

    Sulfato de cobre (CuSO4. H2O) .......................................................................25g

  • 17

    H2O destilada q.s.p. .........................................................100 ml

    H2SO4 conc............ ............................................. ..............................2 gotas

    Reativo cprico

    Reativo A............................................................................................................25 ml

    Reativo B .............................................................................................................1 ml

    *** preparar na hora do uso

    Reativo Arsenomolbdico:

    Dissolver 25 g de molibdato de amnea em 450 ml de H2O destilada

    Adicionar 21 ml de H2SO4 conc e misturar bem

    Separadamente, dissolver 3 g de arseniato dissdico (Na2HASO4. 7H2O) em 25 ml

    de H2O destilada. Juntar essa sol. primeira e agitar. Colocar a mistura em banho

    Maria regulado a 56oC por 25 min. Guardar em frasco mbar (escuro)

    Soluo padro de glicose: (sugesto 1g/1000ml --- retira 100ml/1000ml.)

    Pesar 100mg de glicose pura e diluir para 1000 ml com H2O destilada

    Cada 1ml da soluo contm 100 g de glicose

    Clculo

    AR e ART: leitura.K.100

    Diluio da amostra em g

    Referncia

    Nelson, N.A. A photometric adaptation of Somogyi method for determination of glicose. Journal Biological Chemistry, Baltimore, v.135, p. 375, 1944.

    5 - AMIDO

    Procedimento

    - Pesar 5 g de amostra e transferir para erlenmyer de 500 ml com auxlio de 150

    ml de gua destilada.

  • 18

    - Agitar por 15 min.

    - Filtrar em papel de filtro, lavando com 500 ml de gua destilada e dispensar o

    filtrado

    - Furar o papel de filtro com um basto de vidro e recolher a amostra em um

    erlenmyer de 500 ml com 150 ml de gua.

    - Adicionar 10 ml de HCL concentrado a amostra

    - Tampar com condensador de refluxo e levar ao banho maria fervente por 50 min.

    - Esfriar neutralizar com NaOH concentrado 10 ml, completar o volume par 500

    ml e filtrar

    ** prosseguir como na determinao de acares redutores totais a partir do item

    5

    Clculo: 1000T x 0,9: % amido

    tomada de ensaio

    Referncia

    ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis. Washington: Association of Official Agricultural Chemists. 937 p. 1984.

    IV- MTODOS DE ANLISES DE VITAMINAS

    1 - VITAMINA C

    A vitamina C ou cido L-ascrbico encontrada principalmente nas frutas

    ctricas. Tomate, batata, e em vrias outras frutas e verduras. Pode ser

    adicionada a alimentos ou medicamentos, como aditivo ou como nutriente.

    1.1 Vitamina C - Mtodo do iodeto de potssio

    Mtodo titulomtrico

    Reagentes:

  • 19

    - soluo de cido sulfrico a 20%, v/v.

    - soluo de iodeto de potssio a 10%, p/v.

    - soluo de amido a 1%, p/v.

    - soluo de iodato de potssio 0,1N: pese 3,5668g para 1litro de gua

    destilada (1ml de iodato a 0,1N equivale a 8,806 mg de cido ascrbico).

    - soluo de iodato de potssio 0,01N: pipete 10ml da soluo de iodato de

    potssio 0,1N e dilua at 100ml em balo volumtrico (1ml de iodato de

    potssio 0,01N equivale a 0,8806mg de cido ascrbico).

    *** Dependendo da quantidade de vitamina C contida na amostra, utiliza a soluo

    de iodato de potssio a 0,1N ou 0,01N.

    Procedimento

    Pesar em um bequer de 250ml uma quantidade da amostra, de tal forma que

    contenha ao redor de 5,0mg de vitamina C.

    Filtrar a amostra e receba o filtrado em um erlenmeyer de 300ml, pipete 10 ml

    do filtrado.

    Adicionar 10ml da soluo de cido sulfrico, a 20%.

    Adicionar 1ml da soluo de iodeto de potssio a 10%.

    Adicionar 1ml da soluo de amido a 1%.

    Titular com soluo de iodato de potssio at colorao azul.

    Clculo: 100. V. F. = mg de vitamina C por cento p/p

    P

    Onde: V: volume de iodato de potssio gasto na titulao

    F: 8,806 se for 0,1N e o,8806 se for 0,01N

    P: no de gramas da amostra

  • 20

    Referncia

    INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analticas, mtodos qumicos e fsicos para anlise de alimentos. So Paulo: IAL, 1985, v.1, 371p.

    1.2 Vitamina C - Mtodo Leme e Malavolta

    Mtodo fotomtrico

    Procedimento:

    Filtrar o material que foi guardado na primeira aula.

    Pipetar 1, 5, 10 ou 20ml do filtrado dependendo da quantidade de vitamina que

    contm o material e transferir p/ balo de 100ml e completar o volume.

    Pipetar 10ml do balo para todos os frutos e transferir para um copo descartvel

    Adicionar 3ml de sol. Tampo

    Num copo descartvel limpo pipete 5ml de diclorofenol e adicione 5ml da soluo

    acima (ateno estas duas solues s podem ser misturadas na hora de fazer a

    leitura a 530 nm)

    Reagentes:

    Soluo tampo: pesar 78,4g de cido ctrico e adicionar 746,7ml de Na OH

    1N, completar o volume para 1000ml.

    2,6 diclorofenol indofenol: dissolver a quente 120mg e completar para 1000ml

    com gua destilada acrescentar uma pitada de bicarbornato de sodio.

    Clculo:

    mg/100g de vitamina C = (B L) . K. 100 .

    tomada de ensaio . 1000

    Curva padro para determinar o K: Pesar 100mg de cido ascrbico e diluir

    para 500ml

  • 21

    Retirar desta soluo

    0ml Completar p/

    100ml

    Retirar 10 e adicionar 3ml de tampo Colocar 5ml de

    diclorofenol + 5ml da

    sol. anterior

    5ml Completar p/

    100ml

    Retirar 10 e adicionar 3ml de tampo 5+5

    10ml 100ml Retirar 10 e adicionar 3ml de tampo 5+5

    15m 100ml Retirar 10 e adicionar 3ml de tampo 5+5

    20ml 100ml Retirar 10 e adicionar 3ml de tampo 5+5

    25ml 100ml Retirar 10 e adicionar 3ml de tampo 5+5

    Referncia:

    LEME, J. J.; MALAVOLTA, E. Determinao fotomtrica do cido ascrbico. Anais da ESALQ, Piracicaba- SP. V.17, p.11-129,1950.

    V MTODOS DE ANLISES DE LEITE

    1 -Acidez em graus Dornic

    Usando Acidmetro Dornic

    Material:

    Erlenmeyer de 125 mL ou bquer de 100 mL

    Pipeta volumtrica de 10 mL

    Acidmetro Dornic

    Reagentes:

    Soluo de NaOH 0,111 N ou N/9 - (Soluo Dornic)

    Soluo alcolica de Fenolftalena a 1%

    Procedimento:

  • 22

    Transferir com pipeta volumtrica, 10 mL da amostra homogeneizada para

    erlenmeyer ou bquer.

    Adicionar 2 gotas de Fenolftalena.

    Titular com soluo de NaOH 0,111 N ou N/9 (Soluo Dornic) at aparecimento

    de colorao levemente rsea persistente.

    Fazer a leitura direta e expressar em graus Dornic (D)

    Acidez em graus Dornic = Cada grau Dornic equivalente a 0,1 mL da Soluo de

    NaOH 0,111 N ou N/9 (Soluo Dornic).

    OBS.: A colorao no ponto final da titulao dever ser a uma mistura de 10 mL de

    leite e 1 mL de Soluo aquosa de Fucsina a 0,00024%.

    2- Densidade a 15 C :

    Material:

    Termolactodensmetro

    Proveta de 250 mL

    Papel de filtro

    Procedimento:

    Transferir para uma proveta de 250 mL a amostra (previamente homogeneizada,

    temperatura de 15 C ou o mais prximo possvel de 15 C).

    Introduzir lentamente o termolactodensmetro evitando mergulh-lo alm do

    ponto de afloramento e tambm que encoste nas paredes da proveta. Fazer a

    leitura na altura do nvel do lquido.

    Levantar um pouco o termolactodensmetro e enxugar a haste com papel de filtro

    de cima para baixo, girando o termolactodensmetro. Mergulh-lo novamente at

    prximo ao trao anteriormente observado. Esperar que a coluna de mercrio do

    termmetro e o densmetro se estabilizem. Proceder a leitura da temperatura e

    da densidade.

  • 23

    Correo da densidade:

    Procurar fazer a leitura a 15 C. Se no for possvel fazer a correo

    acrescentando 0,0002 para cada grau abaixo. Esta correo no deve ser feita

    em temperatura inferior a 10 C ou superior a 20 C.

    A correo poder ser feita tambm atravs de tabelas.

    3 - Gordura Mtodo Gerber

    Material

    Butirmetro de Gerber para leite

    Pipeta volumtrica de 11 mL

    Pipetas graduadas de 1 e 10 mL ou

    Medidor automtico

    Centrfuga de Gerber

    Banho-maria a 65 C

    Protetor para butirmetro

    Reagentes:

    cido Sulfrico dens. 1,820

    lcool Amlico

    Preparo dos reagentes:

    Quando o cido sulfrico no estiver na concentrao adequada, prepar-lo da

    seguinte forma:

    cido sulfrico dens. 1,820: misturar com cuidado 120 mL de gua com 925 mL de

    cido sulfrico dens. 1,840. Resfriar e conferir com densmetro.

    Procedimento:

    Colocar no butirmetro 10 mL de cido sulfrico dens. 1,820. Adicionar 11 mL de

    leite, com cuidado para no misturar com o cido, em seguida l mL de lcool

    amlico.

  • 24

    Enxugar com papel de filtro as bordas da boca do butirmetro e fechar com a

    rolha apropriada.

    Colocar o butirmetro dentro do protetor e agitar vigorosamente de modo que os

    trs lquidos se misturem.

    Tomar cuidado pois h violento aquecimento, logo deve-se segur-lo com uma

    flanela.

    Centrifugar durante 5 minutos a 1000-1200 rpm em centrfuga de Gerber.

    Levar ao banho-maria a 65 C durante 5 a 7 minutos com rolha para baixo.

    Retirar o butirmetro do banho, mantendo a rolha para baixo e manejando a

    mesma, colocar a camada de gordura dentro da escala do butirmetro.

    A leitura dever ser feita na parte inferior do menisco e dar diretamente a

    percentagem de gordura.

    Se a coluna no est bem delineada, homogeneizar e centrifugar novamente e

    levar ao banho-maria, fazendo nova leitura.

    4 - Extrato Seco Total - Disco de Ackermann

    Determinar o Extrato Seco Total, fazendo coincidir as graduaes dos crculos

    interno e mdio correspondentes e densidade corrigida e a percentagem de

    gordura respectivamente.

    A posio da flecha indicar no crculo externo o Extrato Seco Total por cento.

    Clculo:

    Extrato Seco Total pela frmula de Fleishmann

    % Extrato Seco Total = 1,2 x G +[ 2,665 x (100D 100)]

    D

    G = gordura

    D = densidade

    4.1- Extrato Seco Desengordurado

    Para obter o Extrato Seco Desengordurado basta subtrair do Extrato Seco Total,

    a percentagem de gordura encontrada.

    % Extrato Seco Desengordurado = % Extrato Seco Total - % Gordura

  • 25

    5 -Determinao da Redutase

    Procedimento:

    Colocar em tubo de ensaio esterilizado 10 ml de leite e 1ml da soluo de azul de

    metileno.

    Agitar bem e colocar em estufa ou banho-maria a 370C, observando a cada 20

    minutos at que o leite volte a sua cor branca.

    Anlise dos resultados:

    TEMPO

    Superior a 5.30 horas BOM

    Entre 5.30 e 3.00 horas TOLERVEL

    Entre 2 horas e 20 minutos MAU

    Menos de 20 minutos PSSIMO

    Referncia:

    ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis. Washington: Association of Official Agricultural Chemists. 937 p. 1984.

    VI MTODOS DE ANLISES DE MEL

    CARACTERSTICAS:

    - Lquido, bastante viscoso, pastoso ou slido, de cor varivel, cheiro aromtico

    e agradvel sabor adocicado.

    - gua 22,5% do peso (mximo)

    - Slidos Totais 67.5% (mnimo)

    - Substancias Insolveis 1% dos slidos totais

    - Cinzas 0.1 A 0.6%

    - Aucares Redutores 70%

    - Sacarose mximo 3%

    - Dextrina - 8%

    - HMF mximo 0.5%

    - ndice de diastases 8 a 10%

  • 26

    COMPOSIO %

    Umidade ------------------------------------15-20

    Aucares-------------------------------------75-80

    Sais minerais-------------------------------0.2-0.6

    Protenas------------------------------------0.4-0.5

    Gorduras------------------------------------0.1-0.2

    ACARES %

    Frutose--------------------------------------38-40

    Glicose--------------------------------------34-38

    Sacarose------------------------------------2-3

    Protenas

    Aminocidos

    Enzimas

    cidos orgnicos

    Minerais

    Plen

    FRAUDES

    - Adio de caramelo

    - Adio de agua

    - Adio de qualquer tipo de acar, melado, dextrina, agar, gelatina, fcula ou

    tanino

    - Adio de corantes, edulcorantes artificiais, substncias aromticas, etc

    - Utilizao do nome mel em produtos aucarados ou rotulos destes produtos

    com desenhos de abelhas, colmeias, etc

    - Denominao ou declarao de mel em produtos que no o contm.

    -

  • 27

    ANLISES

    1- HIDROXIMETILFURFURAL - HMF

    Aparece quando houver inverso da sacarose com cido

    A hidrlise cida promove a desidratao da frutose e formao de HMF

    Inverso enzimtica e cida : glicose e frutose

    Recebe o nome de acar invertido

    Se o mel for muito aquecido tambm pode formar HMF

    PROCEDIMENTO

    Colocar em um tubo de ensaio: 20 ml da soluo de mel a 50% e 10 ml de ter

    etlico. Agitar bem.

    Repousar at tornar clara a camada etrea. Passar 2ml da camada etrea para

    outro tubo de ensaio e adicionar 5 gotas de soluo recente de resorcina a 1%,

    em cido clordrico concentrado.

    Agitar e observar a colorao que tomam as gotas de resorcina no fludo de]o

    tubo de ensaio.

    Colorao vermelho cereja imediata = Presena de acar invertido

    Colorao salmo = Mel aquecido intensamente ou armazenado a

    temperaturas elevadas

    2- FERMENTOS DIASTSICOS

    No mel deve haver enzimas diastsicas naturais que se perdem por aquecimento

    acima de 450C.

    PROCEDIMENTO:

    TUBOS

    Soluo de mel 1

    (ml)

    Soluo de amido solvel

    (ml)

    Soluo de iodo 2

    ( ml)

    Amostra 10 1* 1

    Branco 10 1** 1

  • 28

    1 Soluo de mel = 10 ml de mel + 20 ml de gua destilada fervida e resfriada.

    Misturar bem

    2 Iodo...............1g e iodeto de potssio ...........2 g diluir para 100ml om gua

    destilada.

    * Deixar em banho maria por 1 hora

    ** No aquecer

    RESULTADOS:

    Presena da enzima = cor verde oliva ou castanha

    Ausncia da enzima ( Aquecimento) = Cor azulada

    3- REAO DE LUGOL

    Na presena de glicose comercial o iodo reage e promove colorao vermelha ou

    violeta.

    PROCEDIMENTO:

    Reao de Lugol

    Iodo .............................................1g

    Iodeto de potssio .......................2g

    gua destilada .............................50 ml

    Transferir 10 ml da amostra de mel para um becker de 50 ml.

    Adicionar 10 ml de gua destilada e agitar

    Adicionar 1 ml da soluo de Lugol e agitar.

    Observar a colorao

    Presena de glicose comercial = Cor vermelha ou violeta

    Referncia:

    LIMA, L.C. de O., CARVALHO, V. D.de Bromatologia Aulas prticas. Universidade Federal de Lavras, s.d.

  • 29

    VIII - ANLISE SENSORIAL

    Seleo de provadores

    Teste triangular

    Teste de sabor

    Existem duas amostra iguais e uma diferente.

    Faa um crculo na amostra diferente

    Amostra

    325 675 192

    Teste de cor

    Faa um crculo na amostra que possui cor diferente

    Amostra

    371 458 543

    Teste de odor

    Avalie o odor (cheiro) de cada recipiente e anote qual o produto:

  • 30

    AMOSTRA PRODUTO

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    Perfil de sabor

    Coloque em ordem crescente a intensidade de sabor doce das amostras

    Amostra

    143 ----------------

    892 ----------------

    462 -----------------

    IX CALORIMETRIA

    Pesar de 0,5 1,0 g do alimento e adicionar 0,3 g de leo mineral ( 10 a 11 gotas).

    Efetuar a leitura em calormetro.