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  • 1

    MATRIZES

    Definio : Uma matriz pode ser definida como um ente matemtico composto por

    elementos dispostos em um nmero m linhas e em um nmero n de colunas, onde cada

    elemento, geralmente obtido atravs de uma lei de formao.

    Notao : A notao mais comum A = (aij)mXn nesta notao indicamos:

    A : Matriz

    aij : Elemento localizado na linha i e na coluna j

    mXn : Ordem, ou tipo, da matriz

    Observaes :

    1 ) Para se calcular a quantidade de elementos de uma matriz, basta efetuar o produto m.n.

    2 ) Uma matriz pode ser representada geometricamente, usando-se:

    3 ) Podemos indicar a matriz tambm pela notao simplificada AmXn , mais utilizada quando

    no mostramos a matriz na forma geomtrica.

    TIPOS DE MATRIZES

    Matriz linha m = 1.

    Exemplo : A1X3 = )731(

    Matriz coluna n = 1.

    Exemplo : B4X1 =

    2

    sen

    5ln

    4

  • 2

    Matriz nula aquela composta apenas por elemento zero .

    Exemplos : C = 3X2

    000

    000 D =

    2X300

    00

    00

    Matriz quadrada m = n, definida simplesmente como matriz quadrada de ordem n.

    Exemplos : E =

    3X3761

    136ln

    021

    F2 = 01

    89

    Obs. :

    Numa matriz quadrada, temos...

    a ) An =

    nXnnn2n1n

    n22221

    n11211

    aaa

    aaa

    aaa

    b ) Trao de uma matriz a soma ou somatrio dos elementos da sua diagonal

    principal e indicamos Tr (matriz).

    Exemplo : G =

    4X42011

    5498

    7240

    3651

    Tr (G) = 1 - 4 + 4 + 2 Tr (G) = 3.

    Diagonal principal i = j

    Diagonal secundria

  • 3

    Matriz identidade In : uma matriz quadrada de ordem n, onde todos os elementos

    da diagonal principal so o algarismo 1 e todos os demais elementos so o algarismo 0.

    Exemplos : I4 =

    1000

    0100

    0010

    0001

    I2 =

    10

    01

    Matriz transposta Seja AmXn uma matriz qualquer ( Pode tambm ser uma matriz

    quadrada ), dizemos que sua transposta a matriz AtnXm , ou seja, aquilo que era linha em

    A transforma-se em coluna em At e aquilo que era coluna em A transforma-se em linha em At

    .

    Exemplos : H =

    3X2746

    501 Ht =

    2X375

    40

    61

    J =

    3X3359

    872

    401

    Jt =

    3X3384

    570

    921

    Obs. : Quando temos as matrizes quadradas de ordem n, onde A = At, dizemos que A

    matriz simtrica.

    Matriz oposta Seja AmXn uma matriz qualquer, chamamos de matriz oposta de A e

    indicamos ( AmXn ), aquela matriz onde cada elemento correspondente ao da matriz A o

    oposto a ele.

    Exemplo : K2X4 =

    9786

    5432 logo, -K2X4 =

    9786

    5432

  • 4

    LEI DE FORMAO :

    uma regra que define como sero os elementos de uma matriz qualquer.

    Exemplo : Construa a matriz K3X2 onde kij = 2i + j.

    Resoluo : Temos a matriz K3X2 =

    3231

    2221

    1211

    kk

    kk

    kk

    portanto...

    k11 = 2(1) + (1) = 2 + 1 k11 = 3

    k12 = 2(1) + (2) = 2 + 2 k12 = 4

    k21 = 2(2) + (1) = 4 + 1 k21 = 5

    k22 = 2(2) + (2) = 4 + 2 k22 = 6

    k31 = 2(3) + (1) = 6 + 1 k31 = 7

    k32 = 2(3) + (2) = 6 + 2 k32 = 8

    Logo... K3X2 =

    87

    65

    43

    IGUALDADE DE MATRIZES

    Duas, ou mais, matrizes so iguais quando so de mesma ordem, e quando seus

    elementos correspondentes (i, j ) so iguais, ou seja :

    a11 = b11 = c11 = . . .

    a21 = b21 = c21 = . . .

    aij = bij = cij = . . .

  • 5

    Exemplo :

    Sejam as matrizes L = 3X2

    543

    210

    e M =

    3X2543

    210

    Como...

    l11 = m11 l21 = m21

    l12 = m12 l22 = m22

    l13 = m13 l23 = m23

    Temos que L = M.

    ADIO DE MATRIZES

    Sejam duas, ou mais, matrizes de mesma ordem, para que efetuemos a adio,

    necessrio somarmos os elementos correspondentes das matrizes, ou seja :

    a11 + b11 + c11 + . . .

    a21 + b21 + c21 + . . .

    aij + bij + cij + . . .

    Exemplo :

    Sejam as matrizes N =3X2

    530

    124

    e O =

    3X2987

    326

    Como A e B so de mesma ordem.podemos efetuar a operao P = N + O, da :

    P =

    530

    124 +

    987

    326

    =

    )95()83()70(

    )31()22()64(

    P=

    4117

    2010

    Nota : A operao de subtrao de matrizes anloga adio.

  • 6

    PRODUTO DE MATRIZES

    O Produto entre duas matrizes A e B ( nesta ordem ) s pode ser efetuado quando ambas

    satisfazem os requisitos da equao abaixo:

    AmXn . BnXp = CmXp

    Analisando esta equao, notamos que o produto A.B s existe se o nmero de colunas

    da primeira matriz (A) for igual ao numero de linhas da segunda matriz (B), no que resulta em

    uma terceira matriz (C) que possui o mesmo nmero de linhas da primeira matriz e o mesmo

    nmero de colunas da segunda matriz.

    Exemplos : A2X3 . B3X4 = C2X4 D5X1 . E1X5 = F5X5

    Repare agora que tomaremos as mesmas matrizes do primeiro exemplo, porm mudaremos a ordem, ao invs de A.B, tentaremos efetuar B.A... B3X4 . A2X3 ... Note que o nmero de colunas da primeira matriz (B) no igual ao numero de

    linhas da segunda matriz (A), logo, no obtemos a matriz C = B.A. Portanto conclumos

    que no vlida a propriedade comutativa do produto de matrizes, pois existem matrizes A e

    B tais que A.B B.A. Caso ocorra uma situao onde A.B = B.A, dizemos que A e B

    comutam.

    A seguir vamos apresentar, detalhadamente o procedimento para se efetuar o produto entre duas matrizes :

    Sejam as matrizes A =

    533

    601

    342

    e B =

    53

    24

    21

    Efetue, caso seja possvel, .

    C = A.B D = B.A

  • 7

    Resoluo : A3X3 . B3X2 = C3X2 , portanto ...

    533

    601

    342

    .

    53

    24

    21

    =

    )5.5()]2.(3[)2.3()3.5()4.3()1.3(

    )5.6()]2.(0[)2.1()3.6()4.0()1.1(

    )5.3()]2.(4[)2.2()3.3()4.4()1.2(

    =

    =

    256615123

    30021801

    15849162

    N

    B3X2 . A3X3 , como o nmero de colunas de B diferente do nmero de linhas de A,

    conclumos que no existe C = B.A.

    MATRIZ INVERSA Seja uma matriz quadrada de ordem n, dizemos que a matriz inversa de A, indicada por A-

    1 aquela tal que:

    Onde In a matriz identidade de ordem n. Obs. : Nem todas as matrizes quadradas possuem inversa. Exemplo :

    Determine ( Caso exista ) a matriz inversa de P =

    13

    54.

    Resoluo :

    P2 . P2-1 = I2

    13

    54 .

    dc

    ba =

    10

    01 , portanto resolvendo o produto ...

    4a 5c = 1 3a + c = 0 4b 5d = 0 3b + d = 1

    Temos pois dois sistemas lineares bsicos:

    0ca3

    1c5a4

    e

    1db3

    0d5b4

    C =

    2530

    3219

    199

    An. An-1

    = An-1

    . An = In

  • 8

    Resolvendo tais sistemas, obtemos : a = 19

    1 , b =

    19

    5 , c =

    19

    3 e d =

    19

    4 .

    De forma anloga, efetuamos P2-1 . P2 = I2

    dc

    ba .

    13

    54 =

    10

    01 .

    Logo, obtemos P-1 =

    19

    4

    19

    3

    19

    5

    19

    1

  • 9

    DETERMINANTES

    Em linhas gerais, um determinante, um nmero associado uma matriz quadrada de

    ordem n. Da, seja uma matriz quadrada, o seu determinante indicado por det (A) ou det A;

    lembrando que escrevemos a matriz usando :

    , mas para o determinante usamos apenas , ressaltando que no se

    refere a mdulo.

    Exemplos :

    A = 3 , portanto det (A) = 3 no mdulo de - 3.

    B =

    03

    52, portanto det (B) =

    03

    52

    .

    C =

    5400

    2156

    7804

    2391

    , portanto det (C) =

    5400

    2156

    7804

    2391

    .

    CLCULO DO DETERMINANTE a ) Primeira ordem n = 1

    A1 = 11a det (A1) = 11a = a11.

    Exemplos :

    A = 8 det (A) = 8 = 8 ( No mdulo de 8 )

    B = 5 det (B) = 5 = - 5 ( No mdulo de -5 )

    b ) Segunda ordem n = 2

    A2 =

    2221

    1211

    aa

    aa det (A2) = ( a11. a22 ) - ( a12. a21 ).

    Manter

    sinal

    Inverter

    sinal

  • 10

    Exemplo :

    C =

    43

    21 det (C) = = ( -1. 4 ) [ 2. (-3) ] = - 4 + 6 det (C) = 2

    3 ) Terceira ordem n = 3 ( Regra de Sarrus )

    A3 =

    333231

    232221

    131211

    aaa

    aaa

    aaa

    det (A3) =

    3231

    2221

    1211

    333231

    232221

    131211

    aa

    aa

    aa

    aaa

    aaa

    aaa

    A partir deste ponto, o processo anlogo ao da resoluo do determinante de segunda ordem. Exemplo :

    D =

    203

    342

    531

    det (D) =

    03

    42

    31

    203

    342

    531

    = 8 - 27 + 0 60 - 0 - 12

    det (D) = - 91 Ordem maior ou igual a quatro n 4 ( Regra, ou teorema de Laplace ) Podemos aplicar a regra ( ou teorema ) de Laplace para o clculo de determinantes de

    ordem n 2, porm, na prtica, a utilizaremos quando o determinante for de ordem n 4.

    Vamos aqui, tomar um exemplo numrico e a,partir dele extrair os elementos necessrios

    para o clculo de um determinante de ordem 4, tal procedimento ser estendido para qualquer

    determinante em que se possa aplicar Laplace.

    Exemplo :

    Seja a matriz A =

    1304

    2013

    3124

    0231

    , calcule det (A) =

    1304

    2013

    3124

    0231

    .

    Manter

    sinal

    Inverter

    sinal

    Manter

    sinal

    Inverter

    sinal

  • 11

    Resoluo : Usando Laplace, primeiramente vamos escolher uma fila ( Linha ou coluna ) do

    determinante, como sendo a base para nossos clculos. Esta escolha arbitrria, porm mais

    adiante daremos uma sugesto, para facilitarmos os clculos.

    Escolhendo, por exemplo, a segunda linha temos :

    det (A) = 24232221 A.3A.1A.2A.4

    1304

    2013

    3124

    0231

    onde A21, A22, A23 e A21 so chamados de cofatores dos respectivos elementos.

    Genericamente podemos indicar como cofator de aij como sendo:

    onde Dij o determinante que se obtm ao eliminarmos a linha i e a coluna j referente ao

    elemento do qual estamos calculando o cofator.

    No nosso caso, os elemento envolvidos, referentes segunda linha, so a21, a22, a23 e a24,

    ento temos :

    A21 = (-1)2+1. D21 = (-1)

    3 .

    130

    201

    023

    130

    201

    023

    = - ( -16) A21 = 16

    A22 = (-1)2+2. D21 = (-1)

    4 .

    134

    203

    021

    134

    203

    021

    = 16 A22 = 16

    Aij = (-1)i+j. Dij

  • 12

    A23 = (-1)2+3. D23 = (-1)

    5 .

    104

    213

    031

    104

    213

    031

    = - ( -32) A23 = 32

    A24 = (-1)2+4. D24 = (-1)

    6 .

    104

    213

    031

    304

    013

    231

    = - 32 A24 = -32

    Voltando ao determinante principal ...

    det (A) = 24232221 A.3A.1A.2A.4

    1304

    2013

    3124

    0231

    Substituindo os cofatores, temos : det (A) = )32.(3)32.(1)16.(2)16.(4

    det (A) = 64 + 32 + 32 96 Finalmente.....

    det (A) = 32

    DICA : Quando aplicar Laplace procure usar a fila que contenha a MAIOR QUANTIDADE de ZEROS, pois como voc multiplica cada cofator por seu respectivo elemento, se este for zero,

    voc no precisar calcular o cofator.

  • 13

    PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES

    1. Caso TODOS os elementos de uma fila de um determinante forem NULOS, o resultado

    deste ser ZERO.

    Exemplos

    0

    060

    270

    430

    0

    436897

    0000

    4205

    13108

    2. Caso DUAS filas do determinante forem IGUAIS ou PROPORCIONAIS, o resultado

    deste ser ZERO.

    Exemplos

    0

    271

    271

    432

    0

    4314897

    220010

    41035

    116108

    3. Caso UMA fila do determinante for COMBINAO LINEAR de outras filas, o resultado

    deste ser ZERO.

    Exemplo

    0

    61376

    4314897

    41035

    2341

    Linha 4 = Linha 1 + linha 2

  • 14

    4. O DETERMINANTE de uma matriz quadrada A IGUAL ao determinante de sua matriz

    transposta At.

    Exemplo

    det (A) = 497

    1667

    0892

    0533

    6241

    det (At) = 497

    1006

    6852

    6934

    7231

    Resumindo...

    5. Ao TROCARMOS de posio DUAS filas de um determinante, o resultado do NOVO

    determinante ser o OPOSTO do resultado do primeiro.

    Exemplo

    det (A) = 036.2

    1677

    0982

    0953

    6422

    det (B) = 036.2

    1767

    0892

    0593

    6242

    det (A) = det (At)

  • 15

    6. Ao MULTIPLICARMOS TODOS os elementos de uma fila por um escalar k real, o

    resultado do NOVO determinante ser o resultado do primeiro MULTIPLICADO por k.

    Exemplo

    036.2

    1677

    0982

    0953

    6422

    .

    Seja k = 3 e multiplicando cada elemento da 3 linha por este k, obtemos :

    )036.2.(3108.6

    1677

    027246

    0953

    6422

    7. Caso TODOS os elementos situados ACIMA ou ABAIXO da DIAGONAL PRINCIPAL

    do determinante forem NULOS, o resultado do mesmo ser o PRODUTO dos elementos

    da DIAGONAL PRINCIPAL.

    Exemplos

    168

    400

    270

    136

    688

    436897

    02310

    0015

    0008

    8. Vale a pena lembrar aqui, de forma rpida, dois pontos no estudo de determinantes que

    so de grande utilidade:

    Teorema de Binet det (A.B) = det (A) . det(B).

    Determinante ma matriz inversa det(A) = )Adet(

    1, com det(A) 0.

  • 16

    SISTEMAS LINEARES

    Um sistema linear formado por um conjunto de m equaes lineares, equaes estas que se

    caracterizam por apresentarem todas as incgnitas com potncia de grau um.

    Exemplos :

    a )

    25

    632

    yx

    yx

    b )

    0112

    026

    yx

    yx

    c ) 932 wzyx d )

    1115

    9

    yx

    zyx

    MATRIZES ASSOCIADAS

    No sistema

    2y5x2

    1y3x4

    temos...

    52

    34 Matriz incompleta

    252

    134 Matriz completa

    REPRESENTAO MATRICIAL DE UM SISTEMA LINEAR

    O sistema

    53

    32

    yx

    yx

    pode ser escrito na forma matricial :

    5

    3.

    31

    12

    y

    x, onde :

    31

    12 a matriz incompleta ( ou dos coeficientes).

    y

    x a matriz das incgnitas.

    5

    3 a matriz dos termos independentes.

  • 17

    SOLUO DE UM SISTEMA LINEAR

    A soluo de um sistema linear a seqncia ordenada ( n-upla ) que soluo de cada uma das

    equaes do sistema.

    Exemplos :

    No sistema

    1

    3

    yx

    yx

    , temos o par ordenado ( 2, 1 ) como soluo do sistema, pois ele

    soluo das duas equaes do sistema.

    No sistema

    02

    2

    zy

    zyx

    , temos a terna ordenada ( 0, 2, 4 ) como soluo do sistema, pois

    ele soluo das duas equaes do sistema.

    CLASSIFICAO DE UM SISTEMA LINEAR

    Um sistema linear classificado de acordo com seu nmero de solues...

    SISTEMA LINEAR

    POSSVEL IMPOSSVEL

    DETERMINADO INDETERMINADO

    Possui soluo

    Soluo nica Infinitas solues

    No possui soluo

  • 18

    Exemplos :

    a ) O sistema

    3yx3

    5yx

    S.P.D, pois o par ordenado ( 1, 6 ) sua NICA soluo.

    b ) O sistema

    2zyx

    10z5y5x5

    S.P.I, pois apresenta INFINITAS solues, entre elas, podemos

    citar : ( 1, 1, 2 ); ( 0, 2, 4 ); ( 1, 0, 1 ).

    c ) O sistema

    3yx

    5yx

    S.I, pois NO apresenta soluo.

    EXERCCIOS :

    1 ) Verifique se ( 2, -1 ) soluo do sistema linear

    1

    52

    yx

    yx

    .

    2 ) Idem para ( 1, 1, 1 ) no sistema

    2z32

    y

    2

    x

    1zx2

    0yx

    .

    3 ) Idem para ( 0, -2, 5 ) no sistema

    7

    4

    73

    zy

    zyx

    zyx

    .

    4 ) Considere o sistema {x - y = 1.

    a ) Apresente algumas solues do sistema.

    b ) Classifique o sistema.

  • 19

    5 ) Construa a matriz incompleta e a matriz completa de :

    a )

    13

    243

    21

    21

    xx

    xx

    b )

    64

    1

    523

    yx

    yx

    yx

    6 ) Escreva o sistema associado s equaes matriciais :

    a )

    3

    0.

    13

    12

    y

    x

    b)

    12

    2

    8

    z

    y

    x

    .

    400

    210

    531

    c )

    3

    8.

    101

    124

    z

    y

    x

    REGRA DE CRAMER

    Existem alguns mtodos para classificarmos e/ou resolvermos um sistema linear. Vamos recordar a

    Regra ( ou mtodo ) de Cramer. Tal regra consiste em separar o sistema em matrizes e calcular seus

    determinantes. Ento, a partir de divises entre estes determinantes, encontramos a soluo do sistema.

    Vamos a um exemplo prtico...

    Resolva o sistema

    44

    332

    52

    zyx

    zyx

    zyx

    , usando Cramer.

  • 20

    Resoluo :

    Calculando o determinante principal D ...

    D =

    114

    321

    121

    D = -36 0, portanto S.P.D.

    Calculando os determinantes das incgnitas ...

    Dx =

    114

    323

    125

    Dx = -36.

    Dy =

    144

    331

    151

    Dy = 72.

    Dz =

    414

    321

    521

    Dz = -72.

    Logo x =

    36

    36

    D

    Dx x = 1

    y =

    36

    72

    D

    Dyy = -2

    z =

    36

    72

    D

    Dz z = 2

    Portanto ... S = { ( 1, -2, 2 ) }

    Exerccios :

    1 ) Resolva os sistemas lineares, usando Cramer :

    a )

    2yx

    6yx

    b )

    3zyx2

    3z2y2x

    0zyx

    c )

    1z2x

    3zy

    1y2x

    S = { ( 4, 2 ) } S = { ( 1, 3, 2 ) } S = { ( 3, 1, 2 ) }

  • 21

    DISCUTINDO UM SISTEMA LINEAR

    Por Cramer, quando

    I.S

    ou

    I.P.S

    0D

    D.P.S0D

    .

    Na primeira parte do nosso curso, no vamos estudar os modos de determinar se um sistema S.P.I ou

    S.I, logo, ao classificarmos um sistema linear com D = 0, basta deixar indicado com S.P.I ou S.I.

    Exemplos :

    1 ) discuta o sistema

    2myx2

    3yx

    em funo de m :

    Resoluo :

    D = m2

    11 D = m 2.

    Logo ... S.P.D D 0 m 2 0 m 2.

    I.S

    OU

    I.P.S

    D = 0 m 2 = 0 m = 2.

    2 ) Idem para

    9z5ymx

    6z3yx2

    1zyx

  • 22

    TRIANGULARIZAO DE GAUSS

    A idia do Mtodo de Triangularizao de Gauss construir um sistema triangular equivalente

    ao sistema original, isto , que tenha a mesma soluo.

    Triangularizar um sistema consiste em efetuar operaes bsicas com suas linhas, tais como,

    multiplic-las por uma constante diferente de zero, trocar a ordem das linhas, som-las e/ou subtra-

    las entre si.

    Exemplo :

    Seja o sistema

    5yx2

    3y6x5

    )6.(5yx2

    3y6x5

    30y6x12

    3y6x5

    ...

    somando menbro-a-membro de cada equao, temos (5x + 12x) + (6y 6y) = 3 + 30 17x = 33 .

    Chegamos pois ao sistema equivalente

    33x17

    3y6x5

    17

    33x

    Logo 3y617

    335

    6

    1.

    17

    114y

    17

    19y , portanto

    17

    19,

    17

    33S .

    OBS : Fazendo um tratamento matricial, triangularizar um sistema zerar os elementos abaixo da diagonal principal da matriz dos coeficientes.

    DISPOSITIVO PRTICO DE GAUSS (D.P.G)

    Vamos usar o Dispositivo Prtico de Gauss, que nada mais do que um algoritmo que nos

    auxilia na resoluo de grande parte dos sistemas lineares. Tal algoritmo consiste em dividir o sistema em

    matrizes quadradas de ordem 2 e resolver seus determinantes de modo a se obter um sistema equivalente

    triangularizado.

    Tomemos um exemplo prtico para ilustrar o tema ...

    Seja o sistema linear

    1zyx

    2zy3x4

    4zy3x2

    , representaremos o sistema com o uso do D.P.G da

    seguinte maneira :

  • 23

    Equao x y z Termo indep.

    E1 2 3 -1 4

    E2 4 -3 1 2

    E3 1 -1 1 1

    E2 // -18 6 -12

    E3 // -5 3 -2

    E3 // // -24 -24

    Algoritmo de construo da tabela ...

    1 ) As equaes E1, E2 e E3 so compostas pelos coeficientes das incgnitas de cada equao

    respectivamente, bem como seus termos independentes.

    2 ) Clculo da equao E2 ... Tomamos os coeficientes referentes a x em E1 e E2 bem como os

    coeficientes referentes a y em E1 e E2 e calculamos o determinante 34

    32

    = -18, analogamente,

    tomamos os coeficientes referentes a x em E1 e E2 bem como os coeficientes referentes a z em E1 e

    E2 e calculamos o determinante 14

    12 = 6 e finalmente tomamos os coeficientes referentes a x em E1

    e E2 bem como os termos independentes em E1 e E2 e calculamos o determinante 24

    42= -12.

    3 ) Clculo da equao E3 ... Tomamos os coeficientes referentes a x em E1 e E3 bem como os

    coeficientes referentes a y em E1 e E3 e calculamos o determinante 11

    32

    = -5, analogamente,

    tomamos os coeficientes referentes a x em E1 e E3 bem como os coeficientes referentes a z em E1 e

    E3 e calculamos o determinante 11

    12 = 3 e finalmente tomamos os coeficientes referentes a x em E1

    e E3 bem como os termos independentes em E1 e E3 e calculamos o determinante 11

    42= -2.

    4 ) Clculo da equao E3 ... Tomamos os coeficientes referentes a y em E2 e E3 bem como

    os coeficientes referentes a z em E2 e E3 e calculamos o determinante 35

    618

    = -24, analogamente,

    tomamos os coeficientes referentes a y em E2 e E3 bem como os termos independentes em E2 e E3

    e calculamos o determinante 25

    1218

    = -24.

    5 ) Temos portanto o sistema equivalente formado pelas equaes E1, E2 e E3 ()...

    24z24

    12z6y18

    4zy3x2

    Resolvendo o sistema a partir da terceira equao temos: z = 1, y = 1 e x = 1 .

    Logo 1,1,1S .

  • 24

    Exerccios :

    1 ) Resolva o sistema utilizando o dispositivo prtico de Gauss.

    1z3y2x7

    6zy4x2

    11zy4x3

    4,3,1S

    2 ) Resolva o sistema utilizando o dispositivo prtico de Gauss.

    2z2yx

    3zy2x4

    7zyx2

    11,

    3

    52,

    3

    20S

    3 ) Resolva o sistema utilizando o dispositivo prtico de Gauss.

    4w3z2y2x4

    3w2z2y4x3

    2wz2y3x

    3w2z4y3x2

    86,4;86,24;15,24;88,19S

  • 25

    DECOMPOSIO (OU FATORAO) LU

    Estudaremos agora, mais um mtodo de resoluo de sistemas de equaes lineares, tal mtodo uma

    variante do mtodo de Gauss, sendo conhecido por decomposio ( ou fatorao ) LU. O objetivo deste

    mtodo decompor uma matriz, a qual denominaremos de A, no produto de duas matrizes, uma delas

    denominada L ( matriz triangular inferior ) e outra U ( matriz triangular superior ).

    Lembrando que :

    Matriz triangular inferior : Ln onde os elementos acima da diagonal principal so todos nulos.

    Exemplos de matrizes triangulares inferiores:

    978

    023

    001

    B

    0604

    0591

    0078

    0002

    C .

    Matriz triangular superior : Un onde os elementos abaixo da diagonal principal so todos nulos.

    Exemplos de matrizes triangulares superiores:

    500

    830

    741

    D

    4000

    6200

    5010

    3014

    E .

    Nota : Vale a pena lembrar que, em particular neste mtodo, todos os elementos da diagonal principal de L sero o algarismo 1.

  • 26

    Tomemos um sistema de equaes lineares do tipo Ax = b e sabendo que A = LU, iremos na

    verdade, solucionar dois sistemas mais simples de equaes lineares :

    tUx

    e

    bLt

    obtidos a partir de

    A = LU Ax = ( LU )x Ax = L ( Ux ) , considerando Ux = t , temos Ax = Lt, como

    Ax = b Lt = b. C.M.Q.D

    Seja um sistema linear de ordem trs, obtemos a matriz dos coeficientes

    333231

    232221

    131211

    aaa

    aaa

    aaa

    A,

    ento

    dzayaxaE

    czayaxaE

    bzayaxaE

    3332313

    2122212

    3112111

    .

    Pela lgica usada no mtodo de Gauss, calculamos os multiplicadores

    11

    3131

    11

    2121

    a

    am

    e

    a

    am

    , da efetuando

    as transformaes lineares elementares

    3131'3

    2121'2

    EE.mE

    EE.mE

    , equivalente a efetuarmos a operao

    A = M(0). A onde temos

    333231

    232221

    131211

    31

    21)0(

    aaa

    aaa

    aaa

    A

    10m

    01m

    001

    M

    , obtendo

    '33

    '32

    '23

    '22

    131211'

    aa0

    aa0

    aaa

    A.

  • 27

    Continuando o processo, iremos calcular o multiplicador '22

    '32

    32a

    am

    bem como efetuar a

    transformao linear elementar '3

    '232

    ''3 EE.mE , equivalente a efetuarmos a operao

    A = M(1). A onde temos

    '33

    '32

    '23

    '22

    131211'

    32

    )1(

    aa0

    aa0

    aaa

    A

    1m0

    010

    001

    M

    , obtendo

    ''33

    '23

    '22

    131211''

    a00

    aa0

    aaa

    A.

    Temos ento as seguintes Matrizes ...

    ''33

    '23

    '22

    131211')1(''

    32

    )1(

    '33

    '32

    '23

    '22

    131211)0('

    31

    21)0(

    333231

    232221

    131211

    a00

    aa0

    aaa

    A.MA

    1m0

    010

    001

    M

    aa0

    aa0

    aaa

    A.MA

    10m

    01m

    001

    M

    aaa

    aaa

    aaa

    A

  • 28

    Observe que A = M(1).A e A= M(0).A, ento A = M(1). [M(0).A] = M(1).M(0). A, ou seja:

    333231

    232221

    131211

    31

    21

    32''33

    '23

    '22

    131211)0()1(''

    aaa

    aaa

    aaa

    .

    10m

    01m

    001

    .

    1m0

    010

    001

    a00

    aa0

    aaa

    A.M.MA.

    Se pr-multiplicarmos ambos os membros da equao acima, pela inversa de [M(1)

    .M(0)

    ] temos...

    [M(1)

    .M(0)

    ]-1

    . A = [M(1).M(0)]-1. M(1).M(0). A , onde { [M(1).M(0)]-1. M(1).M(0)m } = I, conclumos que

    [M(1)

    .M(0)

    ]-1

    . A = I. A A = [M(1).M(0)]-1. A A = [M(0)]-1.[M(1)]-1. A onde temos ...

    1mm

    01m

    001

    M.M

    1m0

    010

    001

    M

    10m

    01m

    001

    M

    3231

    21

    1)1(1)0(

    32

    1)1(

    31

    21

    1)0(

    Finalmente ...

    A = [M(0)

    ]-1

    .[M(1)

    ]-1

    . A

    U.LA

    a00

    aa0

    aaa

    .

    1mm

    01m

    001

    A''33

    '23

    '22

    131211

    3231

    21

  • 29

    Exemplo de resoluo de sistema de equaes lineares, utilizando a decomposio LU...

    Etapas de Resoluo ( Mtodo de Doolittle )

    1 ) Determinar as matrizes L e U;

    2 ) Substituir Ux pela matriz T;

    3 ) Resolver o sistema triangular inferior Lt = b;

    4 ) Resolver o sistema triangular superior Ux = t, solucionando assim, o sistema Ax = b.

    1 ) Determine a soluo do sistema linear

    29z5y6x4

    15zy8x2

    11z2y3x

    .

    Resuloo :

    1200

    320

    231

    A

    360

    320

    231

    .

    130

    010

    001

    A.MA

    130

    010

    001

    M

    1m0

    010

    001

    M

    3m2

    6

    a

    am

    360

    320

    231

    A

    564

    182

    231

    .

    104

    012

    001

    A.MA

    104

    012

    001

    M

    10m

    01m

    001

    M

    4m1

    4

    a

    am

    e

    2m1

    )2(

    a

    am

    564

    182

    231

    A

    ''')1(''

    )1(

    32

    )1(

    3222'

    32'

    32

    ')0('

    )0(

    31

    21)0(

    3111

    3131

    2111

    2121

  • 30

    Ento temos:

    1200

    320

    231

    U

    a00

    aa0

    aaa

    U

    134

    012

    001

    L

    1mm

    01m

    001

    L

    ''33

    '23

    '22

    131211

    3231

    21

    Resolvendo o sistema Lt = b ...

    36

    7

    11

    T

    29tt3t4

    15tt2

    11t

    ...Da

    t

    t

    t

    T

    29

    15

    11

    t

    t

    t

    .

    134

    012

    001

    BLT

    134

    012

    001

    L

    ...sistemaosolvendoRe

    312111

    2111

    11

    31

    21

    11

    13

    12

    11

    Matriz dos termos independentes

  • 31

    Resolvendo o sistema Ux = t ...

    3

    1

    2

    z

    y

    x

    X

    36z12

    7z3y2

    11z2y3x

    ...Da

    z

    y

    x

    X

    36

    7

    11

    z

    y

    x

    .

    1200

    320

    231

    TUX

    1200

    320

    231

    U

    ...sistemaosolvendoRe

    3,1,2S

  • 32

    DISPOSITIVO PRTICO DE RESOLUO DA DECOMPOSIO LU

    Da mesma forma que utilizvamos dispositivos prticos para agilizar a soluo de alguns mtodos

    numricos de resoluo de sistemas, vamos aqui apresentar um dispositivo, muito parecido com aquele

    utilizado no mtodo de triangularizao de Gauss, que nos auxiliar quanto a configurao das

    matrizes L e U. Vamos reestudar a soluo do sistema que acabamos de solucionar...

    Equao Multiplicadores x y z Transfomaes

    Elementares

    E1

    1 -3 2

    E2 -2 8 -1

    E3 4 -6 5

    E2 2

    1

    )2(

    a

    am

    11

    2121

    0 2 3 * 2121

    '2 EE.mE

    E3 41

    4

    a

    am

    11

    3131 0 6 -3 ** 3131

    '3 EE.mE

    E3 326

    a

    am

    '22

    '32

    32 0 0 -12 ***'3

    '232

    ''3 EE.mE

    *

    3a)1()2.(2aa.2a

    2a8)3.(2aa.2a

    '232313

    '23

    '222212

    '22

    **

    3a)5()2.(4aa.4a

    6a)6()3.(4aa.4a

    '333313

    '33

    '323212

    '32

    *** 12a)3()3.(3aa.3a ''33'33'23''33

    Portanto

    1200

    320

    231

    U

    E

    E

    E

    U

    134

    012

    001

    L

    1mm

    01m

    001

    L

    ''3

    '2

    1

    3231

    21

    A partir daqui, o processo o mesmo j apresentado.

    29z5y6x4

    15zy8x2

    11z2y3x

  • 33

    Exerccio :

    Resolva o sistema abaixo usando a decomposio LU...

    29z5y6x4

    15zy8x2

    11z2y3x

    Respostas :

    00,0;00,5;00,3S

    00,0

    67,1

    00,1

    T

    00,800,000,0

    67,033,000,0

    00,400,200,3

    U

    00,100,133,1

    00,000,133,0

    00,000,000,1

    L

  • 34

    DECOMPOSIO (OU FATORAO) DE CHOLESKY

    Este processo ser aplicado na resoluo de sistemas lineares onde temos An a matriz do sistema sendo

    simtrica e definida positiva, a qual ser fatorada na forma A = LLt e det(A) = [det(L)]. Onde Ln

    triangular inferior, com os elementos da diagonal principal estritamente positivos.

    Para fins didticos, iremos estudar matrizes 4x4.

    Ento ...

    44434241

    34333231

    24232221

    14131211

    aaaa

    aaaa

    aaaa

    aaaa

    A

    44434241

    333231

    2221

    11

    llll

    0lll

    00ll

    000l

    L

    44

    3433

    423222

    41312111

    t

    l000

    ll00

    lll0

    llll

    L

    Como A = LLt, temos ...

    44

    3433

    423222

    41312111

    44434241

    333231

    2221

    11

    44434241

    34333231

    24232221

    14131211

    l000

    ll00

    lll0

    llll

    .

    llll

    0lll

    00ll

    000l

    aaaa

    aaaa

    aaaa

    aaaa

    Ento conclumos que a diagonal principal ...

  • 35

    a11 = l11.l11 = (l11)2

    a22 = l21.l21 + l22.l22 = (l21)2 + (l22)

    2

    a33 = l31.l31 + l32.l32 + l33.l33 = (l31)2 + (l32)

    2 + (l33)

    2

    a44 = l41.l41 + l42.l42 + l43.l43 + l44.l44 = (l41)2 + (l42)

    2 + (l43)

    2 + (l44)

    2

    Estendendo o conceito, temos ...

    n...,,3,2i;lal

    al

    )(l + + )(l + )(l = .ll + ... + .ll + .ll = a

    1i

    1k

    2ikiiii

    1111

    2nn

    2n2

    2n1nnnnn2n2n1n1nn

    Analogamente, temos abaixo da diagonal principal

    jjnjj22nj11nnj

    jjj,2jj22,2jj11,2jj,2j

    jjj,1jj22,1jj11,1jj,1j

    222n211n2n1n1n1n

    2242214142113131

    2232213132112121

    ll...lllla

    ll...lllla

    ll...gllla

    colunasimaj

    l.ll.lal.la

    l.ll.lal.la

    l.ll.lal.la

    coluna2coluna1

    Logo temos

    ij2;l

    l.la

    l

    n...,,3,2i;l

    al

    jj

    1j

    1k

    jkikij

    ij

    11

    1i1i

    Agrupando as igualdades acima em ordem, temos l11, l21, ..., ln1; l22, l32, ..., ln2; ...; lnn.

    Agora podemos complementar, com base na decomposio LU ( J estudada anteriormente ),

    que det(A) = [det(L)] = [ l11.l22.l33. ... .lnn ]2.

  • 36

    Portanto, conclumos que a soluo do sistema Ax = b depende de calcularmos a matriz L,assim

    sendo, bastar solucionarmos os sistemas Lt = b e Ltx = t.

    Exemplo :

    Resolva o sistema

    5z3y

    1zy2x

    2yx

    .

    Resoluo :

    Determinando as matrizes do sistema ...

    5

    1

    2

    Be

    310

    121

    011

    A

    Verificando se a matriz A pode ser decomposta em LLt ...

    A simtrica.

    02

    310

    121

    011

    )Adet()Adet(

    0121

    11)Adet(

    011)Adet(

    3

    2

    1

    Portanto, A pode ser decomposta em LLt .

  • 37

    ...

    l00

    ll0

    lll

    Le

    lll

    0ll

    00l

    L matrizes as Caculando

    33

    3222

    312111t

    333231

    2221

    11

    2l103)1(03llallal

    1ll

    )1.0(1

    l

    l.la

    l

    l.la

    ll

    l.la

    ll

    1l12l2lalalla

    0l1

    0

    l

    al

    1l1

    1

    l

    al

    l

    al

    1l1al

    2222

    2

    1k

    232

    23133

    13

    1k

    232

    2313333

    3222

    1

    1k

    213132

    22

    12

    1k

    213132

    32jj

    1j

    1k

    jkikij

    ij32

    222

    1

    1k

    22122

    12

    1k

    2212222

    1i

    1k

    2ikii

    3111

    3131

    2111

    2121

    11

    1i1i

    111111

    Portanto ...

    200

    110

    011

    .

    210

    011

    001

    310

    121

    011

    LLA

    200

    110

    011

    l00

    ll0

    lll

    L

    210

    011

    001

    lll

    0ll

    00l

    L

    t

    33

    3222

    312111t

    333231

    2221

    11

  • 38

    Solucionando os sistemas Lt = b e Ltx = t.

    2

    1

    1

    z

    y

    x

    Xsistemaoresolvendo

    22

    1

    2

    z

    y

    x

    .

    200

    110

    011

    txL

    22

    1

    2

    t

    t

    t

    Tsistemaoresolvendo

    5

    1

    2

    t

    t

    t

    .

    210

    011

    001

    b =Lt

    t

    3

    2

    1

    3

    2

    1

    Finalmente ...

    A soluo do sistema

    5z3y

    1zy2x

    2yx

    ===========================================================================

    Exerccios :

    1 ) Sejam as matrizes

    5

    2

    1

    Be

    210

    011

    001

    A do sistema Ax = b. Determine a sua soluo usando

    a decomposio de Cholesky.

    2 ) Sejam as matrizes

    5

    2

    1

    Be

    310

    121

    011

    A do sistema Ax = b. Determine a sua soluo usando

    a decomposio de Cholesky.

    ===========================================================================

    ===========================================================================

    S= { ( 1, 1, 2 ) }

  • 39

    MTODO ITERATIVO DE GAUSS-SEIDEL

    Introduo :

    Todo sistema apresentado da forma Ax = b pode ser reescrito, seguindo o algoritmo de Gauss-Seidel,

    na forma equivalente x = Bx + d.

    A partir da forma equivalente acima, podemos construir uma seqncia de vetores de x0 at xn da

    seguinte forma :

    x0 (Vetor arbitrrio)

    x1 = Bx0 + d (Primeira iterao)

    x2 = Bx1 + d (Segunda iterao)

    x3 = Bx2 + d (Terceira iterao)

    .

    .

    .

    xn = Bxn-1 + d (n-sima iterao)

    Caso esta seqncia apresente convergncia, ou seja, se nn

    xlimx

    , ela aceita o clculo

    dBxdxlimBdBxlimxlimx 1nx

    1nx

    nx

    , demonstrando ser x soluo do sistema.

    Em linhas gerais, para determinarmos a soluo de um sistema, iteramos k vezes e verificamos se existe uma convergncia dos resultados obtidos, tal convergncia xk ser considerada um valor aproximado da soluo x. A diferena x - xk ser chamada de erro de truncamento.

    Algoritmo iterativo de Gauss-Seidel :

    Seja o sistema Ax = b de terceira ordem temos :

    3333231

    2232221

    1131211

    bzayaxa

    bzayaxa

    bzayaxa

    Vamos agora dividir a resoluo deste sistema em trs passos bsicos ...

    1 Passo

    Dividir todos os termos da primeira equao por a11 , dvidir todos os termos da segunda equao por

    a22 e assim por diante.

    Logo temos :

  • 40

    33

    3

    33

    33

    33

    32

    33

    31

    22

    2

    22

    23

    22

    22

    22

    21

    11

    1

    11

    13

    11

    12

    11

    11

    a

    bz

    a

    ay

    a

    ax

    a

    a

    a

    bz

    a

    ay

    a

    ax

    a

    a

    a

    bz

    a

    ay

    a

    ax

    a

    a

    33

    3

    33

    32

    33

    31

    22

    2

    22

    23

    22

    21

    11

    1

    11

    13

    11

    12

    a

    bzy

    a

    ax

    a

    a

    a

    bz

    a

    ayx

    a

    a

    a

    bz

    a

    ay

    a

    ax

    .

    2 Passo

    Isolando x, y e z em cada linha respectivamente, temos :

    33

    3

    33

    32

    33

    31

    22

    2

    22

    23

    22

    21

    11

    1

    11

    13

    11

    12

    a

    bz0y

    a

    ax

    a

    az

    a

    bz

    a

    ay0x

    a

    ay

    a

    bz

    a

    ay

    a

    ax0x

    .

    3 Passo

    Atribumos valores arbitrrios para x, y e z os quais sero identificados como x(0)

    , y(0)

    e z(0)

    , tais valores,

    so chamados de valores iniciais e em linhas gerais sero usados os termos independentes de cada linha

    do sistema, logo temos : 33

    3)0(

    22

    2)0(

    11

    1)0(

    a

    bz,

    a

    by,

    a

    bx . Cada grupo de novos valores de x, y e z

    que sero encontrados, tero como base os ltimos valores anteriormente encontrados iterando-se cada

    linha do sistema acima, da temos :

    33

    3)0()1(

    33

    32)1(

    33

    31)1(

    22

    2)0(

    22

    23)0()1(

    22

    21)1(

    11

    1)0(

    11

    13)0(

    11

    12)0()1(

    a

    bz0y

    a

    ax

    a

    az

    a

    bz

    a

    ay0x

    a

    ay

    a

    bz

    a

    ay

    a

    ax0x

    33

    3)1()2(

    33

    32)2(

    33

    31)2(

    22

    2)1(

    22

    23)1()2(

    22

    21)2(

    11

    1)1(

    11

    13)1(

    11

    12)1()2(

    a

    bz0y

    a

    ax

    a

    az

    a

    bz

    a

    ay0x

    a

    ay

    a

    bz

    a

    ay

    a

    ax0x

    .

    .

    .

  • 41

    33

    3)n()1n(

    33

    32)1n(

    33

    31)1n(

    22

    2)n(

    22

    23)n()1n(

    22

    21)1n(

    11

    1)n(

    11

    13)n(

    11

    12)n()1n(

    a

    bz0y

    a

    ax

    a

    az

    a

    bz

    a

    ay0x

    a

    ay

    a

    bz

    a

    ay

    a

    ax0x

    .

    Tais iteraes sero efetuadas at que seja encontrada a convergncia total, ou seja, os valores de x, y e

    z duas iteraes imediatamente seguidas devem ser exatamente iguais um a um , da x(n)

    = x(n+1)

    , y(n)

    = y(n+1)

    e z(n)

    = z(n+1)

    .

    Vamos agora, ilustrar esta teoria com alguns exemplos prticos...

    Exemplo 1

    Encontre a soluo do sistema abaixo, pelo mtodo iterativo de Gauss-Seidel, utilizando uma casa

    decimal depois da vrgula.

    18z15yx2

    8zy8x

    9zy2x10

    Resoluo:

    1 Passo

    Temos a11 = 10, a22 = 8 e a33 = 15.

    Da :

    15

    18z

    15

    15y

    15

    1x

    15

    28

    8z

    8

    1y

    8

    8x

    8

    110

    9z

    10

    1y

    10

    2x

    10

    10

    2,1zy1,0x1,0

    0,1z1,0yx1,0

    9,0z1,0y2,0x

    .

    2 Passo

    Isolando x, y e z em cada linha respectivamente, temos :

  • 42

    2,1z0y1,0x1,0z

    0,1z1,0y0x1,0y

    9,0z1,0y2,0x0x

    .

    3 Passo

    Valores iniciais

    2,1z

    0,1y

    9,0x

    )0(

    )0(

    )0(

    .

    1 Iterao

    0,1z2,12,100,11,00,11,0z

    0,1y0,12,11,00,100,11,0y

    0,1x9,02,11,00,12,0)9,0(0x

    )1()1(

    )1()1(

    )1()1(

    .

    2 Iterao

    0,1z2,10,100,11,00,11,0z

    0,1y0,10,11,00,100,11,0y

    0,1x9,00,11,00,12,0)0,1(0x

    )2()2(

    )2()2(

    )2()2(

    .

    Como temos x(2)

    = x(1)

    , y(2)

    = y(1)

    e z(2)

    = z(1)

    , respectivamente, dizemos que houve convergncia e

    que portanto as solues aproximadas do sistema so:

    0,1zzz

    0,1yyy

    0,1xxx

    )2()1(

    )2()1(

    )2()1(

    .

    Exemplo 2

    Encontre a soluo do sistema abaixo, pelo mtodo iterativo de Gauss-Seidel, utilizando duas casa

    decimal depois da vrgula.

    6z9y3x2

    5zy10x

    4zy2x7

    Portanto S = { ( 1,0 ; 1,0 ; 1,0 ) }

  • 43

    Resoluo:

    1 Passo

    Temos a11 = 7, a22 = 10 e a33 = 9.

    Da :

    9

    6z

    9

    9y

    9

    3x

    9

    210

    5z

    10

    1y

    10

    10x

    10

    17

    4z

    7

    1y

    7

    2x

    7

    7

    67,0zy33,0x22,0

    50,0z10,0yx10,0

    057z14,0y29,0x

    .

    2 Passo

    Isolando x, y e z em cada linha respectivamente, temos :

    67,0z0y33,0x22,0z

    50,0z10,0y0x10,0y

    57,0z14,0y29,0x0x

    .

    3 Passo

    Valores iniciais

    67,0z

    50,0y

    57,0x

    )0(

    )0(

    )0(

    .

    1 Iterao

    41,0z67,067,0037,033,062,022,0z

    37,0y50,067,010,050,0062,010,0y

    62,0x57,067,014,050,029,0)57,0(0x

    )1()1(

    )1()1(

    )1()1(

    .

    2 Iterao

    40,0z67,041,0040,033,062,022,0z

    40,0y50,041,010,037,0062,010,0y

    62,0x57,041,014,037,029,0)62,0(0x

    )1()2(

    )2()2(

    )2()2(

    .

    3 Iterao

    40,0z67,040,0040,033,063,022,0z

    40,0y50,040,010,040,0063,010,0y

    63,0x57,040,014,040,029,0)62,0(0x

    )3()3(

    )3()3(

    )3()3(

    .

  • 44

    4 Iterao

    40,0z67,040,0040,033,063,022,0z

    40,0y50,040,010,040,0063,010,0y

    63,0x57,040,014,040,029,0)63,0(0x

    )4()4(

    )4()4(

    )4()4(

    .

    Como temos x(4)

    = x(3)

    , y(4)

    = y(3)

    e z(4)

    = z(3)

    , respectivamente, dizemos que houve convergncia e

    que portanto as solues aproximadas do sistema so:

    40,0zzz

    40,0yyy

    63,0xxx

    )4()3(

    )4()3(

    )4()3(

    .

    DISPOSITIVO PRTICO DE GAUSS-SEIDEL

    Os clculos que acabamos de realizar podem ser simplificados usando-se uma tabela que discrimina os

    elementos do sistema, de forma a otimizar os clculos. Tal tabela conhecida pelo nome de

    DISPOSITIVO PRTICO DE GAUSS-SEIDEL.

    Vamos detalhar passo a passo a sua construo usando para isso o exemplo 1 ...

    ... Encontre a soluo do sistema abaixo, pelo mtodo iterativo de Gauss-Seidel, utilizando uma casa

    decimal depois da vrgula.

    18z15yx2

    8zy8x

    9zy2x10

    1 Passo

    Temos a11 = 10, a22 = 8 e a33 = 15.

    Da :

    15

    18z

    15

    15y

    15

    1x

    15

    28

    8z

    8

    1y

    8

    8x

    8

    110

    9z

    10

    1y

    10

    2x

    10

    10

    2,1zy1,0x1,0

    0,1z1,0yx1,0

    9,0z1,0y2,0x

    .

    2 Passo

    Isolando x, y e z em cada linha respectivamente, temos :

    2,1z0y1,0x1,0z

    0,1z1,0y0x1,0y

    9,0z1,0y2,0x0x

    .

    Portanto S = { ( 0,63 ; 0,40; 0,40 ) }

  • 45

    3 Passo

    Valores iniciais

    2,1z

    0,1y

    9,0x

    )0(

    )0(

    )0(

    .

    Note que at aqui nada mudou em relao resoluo sem o D.P.G-S. Vamos agora a construo do

    dispositivo propriamente dito...

    Tabela ...

    Usando o resultado do 2 Passo temos :

    A prxima linha ( Iterao 0 ) ser preenchida pelos valores iniciais, ou seja, os termos independentes

    do 3 Passo ...

    A prxima linha ( Iterao 1 ) ser preenchida da seguinte forma:

    O elemento x(1)

    resultado da soma de cada elemento da linha L1 multiplicado pelo ltimo elemento de

    cada coluna, este resultado somado ao termo independente da linha L1, ou seja :

    x(1)

    = 0.0,9 + 0,2.1,0 0,1.1,2 + 0,9 = 1,0

    Linha x y z Termo indep. ( T.I )

    L1 0 0,2 -0,1 0,9

    L2 -0,1 0 0,1 1,0

    L3 -0,1 -0,1 0 1,2

    Linha x y z Termo indep. (T.I )

    L1 0 0,2 -0,1 0,9

    L2 -0,1 0 0,1 1,0

    L3 -0,1 -0,1 0 1,2

    Valores Iniciais ( T.I ) 0,9 1,0 1,2 0

    Iteraes ...

  • 46

    O elemento y(1)

    resultado da soma de cada elemento da linha L2 multiplicado pelo ltimo elemento de

    cada coluna, este resultado somado ao termo independente da linha L2, ou seja :

    y(1)

    = -0,1.1,0 + 0.1,0 + 0,1.1,2 + 1,0 = 1,0.

    O elemento z(1)

    resultado da soma de cada elemento da linha L3 multiplicado pelo ltimo elemento de

    cada coluna, este resultado somado ao termo independente da linha L3, ou seja :

    z(1)

    = -0,1.1,0 0,1.1,0 + 0.1,2 + 1,2 = 1,0.

    A prxima linha ( Iterao 2 ) ser preenchida da seguinte forma:

    Linha x y z Termo indep. (T.I )

    L1 0 0,2 -0,1 0,9

    L2 -0,1 0 0,1 1,0

    L3 -0,1 -0,1 0 1,2

    Valores Iniciais ( T.I ) 0,9 1,0 1,2 0

    1,0 1

    Linha x y z Termo indep. (T.I )

    L1 0 0,2 -0,1 0,9

    L2 -0,1 0 0,1 1,0

    L3 -0,1 -0,1 0 1,2

    Valores Iniciais ( T.I ) 0,9 1,0 1,2 0

    1,0 1,0 1

    Linha x y z Termo indep. (T.I )

    L1 0 0,2 -0,1 0,9

    L2 -0,1 0 0,1 1,0

    L3 -0,1 -0,1 0 1,2

    Valores Iniciais ( T.I ) 0,9 1,0 1,2 0

    1,0 1,0 1,0 1

    Iteraes ...

    Iteraes ...

    Iteraes ...

  • 47

    O elemento x(2)

    resultado da soma de cada elemento da linha L1 multiplicado pelo ltimo elemento de

    cada coluna, este resultado somado ao termo independente da linha L1, ou seja :

    x(2)

    = 0.1,0 + 0,2.1,0 0,1.1,0 + 0,9 = 1,0

    O elemento y(2)

    resultado da soma de cada elemento da linha L2 multiplicado pelo ltimo elemento de

    cada coluna, este resultado somado ao termo independente da linha L2, ou seja :

    y(2)

    = -0,1.1,0 + 0.1,0 + 0,1.1,0 + 1,0 = 1,0.

    O elemento z(2)

    resultado da soma de cada elemento da linha L3 multiplicado pelo ltimo elemento de

    cada coluna, este resultado somado ao termo independente da linha L3, ou seja :

    z(2)

    = -0,1.1,0 0,1.1,0 + 0.1,0 + 1,2 = 1,0.

    Como temos x(2)

    = x(1)

    , y(2)

    = y(1)

    e z(2)

    = z(1)

    , respectivamente, dizemos que houve convergncia e

    Linha x y z Termo indep. (T.I )

    L1 0 0,2 -0,1 0,9

    L2 -0,1 0 0,1 1,0

    L3 -0,1 -0,1 0 1,2

    Valores Iniciais ( T.I ) 0,9 1,0 1,2 0

    1,0 1,0 1,0 1

    1,0 2

    Linha x y z Termo indep. (T.I )

    L1 0 0,2 -0,1 0,9

    L2 -0,1 0 0,1 1,0

    L3 -0,1 -0,1 0 1,2

    Valores Iniciais ( T.I ) 0,9 1,0 1,2 0

    1,0 1,0 1,0 1

    1,0 1,0 2

    Linha x y z Termo indep. (T.I )

    L1 0 0,2 -0,1 0,9

    L2 -0,1 0 0,1 1,0

    L3 -0,1 -0,1 0 1,2

    Valores Iniciais ( T.I ) 0,9 1,0 1,2 0

    1,0 1,0 1,0 1

    1,0 1,0 1,0 2

    Iteraes ...

    Iteraes ...

    Iteraes ...

  • 48

    que portanto as solues aproximadas do sistema so:

    0,1zzz

    0,1yyy

    0,1xxx

    )2()1(

    )2()1(

    )2()1(

    .

    Exerccios :

    Resolva os sistemas abaixo, pelo M.I.G-S, utilizando o D.P.G-S, usando, durante os clculos, DUAS

    CASAS decimais aps a vrgula.

    1 )

    2z5yx

    3z4y10x

    2zy3x10

    S = { ( 0,29; -0,44; -0,43 ) }

    2 )

    12z7y3x2

    4zy4x

    5z2y2x5

    S = { ( 1,00; 1,00; 0,99 ) }

    3 )

    0w5zyx

    1w2z15y3x2

    2wzy8x

    1w4z3y2x10

    S = { ( 0,21; -0,20; 0,10; -0,10 ) }

    Portanto S = { ( 1,0 ; 1,0 ; 1,0 ) }

  • 49

    CONVERGNCIA

    Nos exemplos e exerccios vistos at agora, todos apresentaram CONVERGNCIA. Todavia, alguns

    sistemas lineares no apresentam tal caracterstica. Quando tal fato ocorre, o mtodo iterativo de Gauss-

    Seidel no resolve tais sistemas.

    Veja o exemplo abaixo, num sistema que S.P.D.

    10z10yx

    13zy10x2

    7z2y10x

    .

    Resolvendo o sistema por G-S temos:

    0,1z0y1,0x1,0z

    3,1z1,0y0x2,0y

    0,7z0,2y0,10x0x

    .

    Da ...

    Valores iniciais

    0,1z

    3,1y

    0,7x

    )0(

    )0(

    )0(

    .

    1 Iterao

    6,1z

    2,2y

    0,4x

    )1(

    )1(

    )1(

    . 2 Iterao

    6,2z

    8,3y

    8,11x

    )2(

    )2(

    )2(

    .

    3 Iterao

    3,4z

    8,6y

    0,26x

    )3(

    )3(

    )3(

    . 4 Iterao

    4,7z

    1,12y

    0,51x

    )4(

    )4(

    )4(

    .

  • 50

    5 Iterao

    1,13z

    9,21y

    4,99x

    )5(

    )5(

    )5(

    .

    Nota-se claramente que o sistema estudado NO APRESENTA CONVERGNCIA. Da, no

    podemos usar o Mtodo iterativo de Gauss-Seidel.

    Ento, sempre que formos resolver um sistema pelo M.I.G-S, devemos antes verificar se o mesmo

    CONVERGENTE. Um dos mtodos mais conhecidos o chamado CRITRIO DA SOMA POR

    LINHAS e o CRITRIO DE SASSENFELD.

    1 - CRITRIO DA SOMA POR LINHAS

    Seja, por exemplo, A a matriz dos coeficientes de um sistema linear de 3 ordem dada por:

    333231

    232221

    131211

    aaa

    aaa

    aaa

    A

    Temos :

    11

    13

    11

    121

    a

    a

    a

    aS

    22

    23

    22

    212

    a

    a

    a

    aS

    33

    32

    33

    31

    3a

    a

    a

    aS

    As barras ao lado das fraes representam MDULOS.

    Se S1 < 1, S2 < 1 e S3 < 1, ento as seqncias

    )n()1n()2()1()0(

    )n()1n()2()1()0(

    )n()1n()2()1()0(

    z,z,...,z,z,z

    y,y,...,y,y,y

    x,x,...,x,x,x

    so CONVERGENTES.

    Exemplos :

    Verifique as convergncias das seqncias de vetores dos sistemas:

    a )

    15z9y5x3

    9z7y10x2

    7z2yx5

    Resoluo :

    953

    7102

    215

    A , logo

    9a

    10a

    5a

    33

    22

    11

    O critrio de soma por linhas s

    vale para dizer se o sistema

    convergente. Se no for satisfeito,

    nada podemos concluir !!!

  • 51

    Temos :

    0,16,0S5

    3

    5

    2

    5

    1

    5

    2

    5

    1S 11

    0,19,0S10

    9

    10

    7

    10

    2

    10

    7

    10

    2S 22

    0,19,0S9

    8

    9

    5

    9

    3

    9

    5

    9

    3S 33

    b )

    12z11y4x5

    10zy10x2

    4z2yx3

    Resoluo :

    1145

    1102

    213

    A , logo

    11a

    10a

    3a

    33

    22

    11

    Como todos os valores so em MDULO, no usaremos tal notao e escreveremos todos os valores

    como sendo POSITIVOS ...

    Temos :

    0,10,1S3

    3

    3

    2

    3

    1S 11

    c )

    19z4y10x2

    2z3yx

    131z2yx5

    Resoluo :

    4102

    311

    215

    A , logo

    4a

    1a

    5a

    33

    22

    11

    A seqncia de vetores

    CONVERGENTE, pois a

    matriz A satisfaz o Critrio

    da soma por linhas.

    A seqncia de vetores

    PODER ou NO ser

    convergente, pois a matriz A NO satisfaz o Critrio da

    soma por linhas.

  • 52

    Temos :

    0,16,0S5

    3

    5

    21S 11

    0,10,4S1

    4

    1

    31S 22

    d ) Usando o sistema do exemplo(c), permute as linhas 2 e 3 e estude a convergncia do sistema

    equivalente.

    Resoluo :

    Sistema equivalente

    2z3yx

    19z4y10x2

    131z2yx5

    ;

    311

    4102

    215

    A , logo

    3a

    10a

    5a

    33

    22

    11

    Temos :

    0,16,0S5

    3

    5

    21S 11

    0,16,0S10

    6

    10

    42S 22

    A seqncia de vetores

    PODER ou NO ser

    convergente, pois a matriz A NO satisfaz o Critrio da

    soma por linhas.

    A seqncia de vetores

    CONVERGENTE, pois a

    matriz A satisfaz o Critrio da soma por linhas.

  • 53

    0,17,0S3

    2

    3

    11S 33

    Obs.: Ao permutarmos as equaes de um sistema linear, as solues NO SE ALTERAM, por isso,

    sempre antes de estudarmos a CONVERGNCIA pelo C.S.P.L interessante reescrevermos o sistema

    de forma que os coeficientes de MAIOR PESO de cada varivel fiquem na DIAGONAL PRINCIPAL

    da matriz.

    Exemplo :

    e )

    15wzy6x2

    19w4z3y10x20

    17wz9y5x2

    20w9z3y2x

    Resoluo :

    Sistema equivalente

    20w9z3y2x

    17wz9y5x2

    15wzy6x2

    19w4z3y10x20

    ;

    9321

    1952

    1162

    431020

    A , logo

    9a

    9a

    6a

    20a

    44

    33

    22

    11

    Temos :

  • 54

    0,19,0S20

    17

    20

    4310S 11

    0,17,0S6

    4

    6

    112S 22

    0,19,0S9

    8

    9

    152S 13

    0,17,0S9

    6

    9

    321S 441

    Exerccios :

    Verifique se o sistema abaixo pode ser resolvido pelo processo iterativo que gera seqncia de vetores,

    considerando, caso necessrio, a permutao das equaes.

    1 )

    15z3y2x10

    20z15y5x10

    19z4y15x2

    Resp.: Nada podemos concluir sobre a convergncia

    2 )

    15z4y5x10

    25zy15x10

    10z9y5x2

    Resp.: Convergente

    3 )

    15z10y2

    7zyx5

    9z7x5

    Resp.: Nada podemos concluir sobre a convergncia

    4 ) A matriz abaixo a matriz completa associada a um sistema linear...

    a )

    1394a

    207102

    10a15

    4,4aS

    b )

    13943

    207a2

    10315

    ,99,aS

    A seqncia de vetores

    CONVERGENTE, pois a

    matriz A satisfaz o Critrio

    da soma por linhas.

  • 55

    c )

    1394a

    207a2

    10a15

    S

    Para que valores de a o sistema correspondente, SEM PERMUTAO DE EQUAES, pode ser resolvido por um processo iterativo?

    2 - CRITRIO DE SASSENFELD

    Seja, por exemplo, A a matriz dos coeficientes de um sistema linear de 3 ordem dada por:

    333231

    232221

    131211

    aaa

    aaa

    aaa

    A

    Temos :

    11

    1312

    1a

    aa

    22

    23121

    2a

    a.a

    33

    223131

    3a

    .a.a

    Se o mx i < 1, ento as seqncias

    )n()1n()2()1()0(

    )n()1n()2()1()0(

    )n()1n()2()1()0(

    z,z,...,z,z,z

    y,y,...,y,y,y

    x,x,...,x,x,x

    so CONVERGENTES.

    Exemplos :

    Verifique as convergncias das seqncias de vetores dos sistemas:

    a )

    15z9y5x3

    9z7y10x2

    7z2yx5

    Resoluo :

  • 56

    953

    7102

    215

    A , logo

    9a5a3a

    7a10a2a

    2a1a5a

    333231

    232221

    131211

    Temos :

    60,05

    3

    5

    21

    5

    21

    a

    aa

    11

    1312

    1

    82,010

    20,8

    10

    720,1

    10

    760,0.2

    a

    a.a

    22

    23121

    2

    mx i = 2 = 0,82 < 1

    65,09

    90,5

    9

    10,480,1

    9

    82,0.560,0.3

    a

    .a.a

    33

    232131

    3

    b )

    0z2yx

    6zy4x3

    5zyx5

    Resoluo :

    211

    143

    115

    B , logo

    2b1b1b

    1b4b3b

    1b1b5b

    333231

    232221

    131211

    Temos :

    40,05

    2

    5

    11

    5

    11

    b

    bb

    11

    1312

    1

    55,04

    20,2

    4

    120,1

    4

    140,0.3

    b

    b.b

    22

    23121

    2

    A seqncia de vetores

    CONVERGENTE, pois a

    matriz A satisfaz o Critrio

    de Sassenfeld.

  • 57

    48,02

    95,0

    2

    55,040,0

    2

    55,0.140,0.1

    b

    .b.b

    33

    232131

    3

    mx i = 2 = 0,55 < 1

    c )

    15wzy6x2

    19w4z3y10x20

    17wz9y5x2

    20w9z3y2x

    Resoluo :

    1162

    431020

    1952

    9321

    C , logo

    1c1c6c2c

    3c3c10c20c

    1c9c5c2c

    9c3c2c1c

    44434241

    34333231

    24232221

    14131211

    Temos :

    00,121

    12

    1

    932

    1

    932

    c

    ccc

    11

    141312

    1

    > 1

    A seqncia de vetores

    CONVERGENTE, pois a

    matriz B satisfaz o Critrio

    de Sassenfeld.

    A seqncia de vetores

    NO CONVERGENTE,

    pois a matriz C no satisfaz

    o Critrio de Sassenfeld.

  • 58

    Exerccios :

    Verifique se o sistema abaixo pode ser resolvido pelo processo iterativo que gera seqncia de vetores,

    considerando, caso necessrio, a permutao das equaes.

    1 )

    15wzy6x2

    19w4z3y10x20

    17wz9y5x2

    20w9z3y2x

    2 )

    15z3y2x10

    20z15y5x10

    19z4y15x2

    Resp.: Nada podemos concluir sobre a convergncia

    3 )

    15z4y5x10

    25zy15x10

    10z9y5x2

    Resp.: Convergente

    4 )

    15z10y2

    7zyx5

    9z7x5

    Resp.: Nada podemos concluir sobre a convergncia

  • 59

    MTODO DE NEWTON PARA SISTEMAS TRANSCEDENTES

    Tomemos o sistema

    0)y,x(G

    0)y,x(F , ele pode ser reescrito na forma

    )y,x(Gy

    )y,x(Fx__

    __

    , onde a soluo a

    ser determinada )y,x(u____

    .

    Considerando que 0x

    G.

    y

    F

    y

    G.

    x

    F)y,x(D

    esteja em uma vizinhana de )y,x(u

    ____

    ,

    utilizaremos o Mtodo de Newton para encontrar a soluo deste sistema. Tal mtodo consiste em um

    algoritmo que chega a tal soluo de forma iterativa.

    Num primeiro momento, escolhe-se x0 e y0 como valores iniciais da soluo do sistema. A partir da

    usamos as frmulas iterativas abaixo para obteno das seqncias ...

    x

    G.

    y

    F

    y

    G.

    x

    F

    )y,x(G.y

    F

    y

    G.)y,x(F

    xx r1r

    ( 1 )

    x

    G.

    y

    F

    y

    G.

    x

    Fx

    G).y,x(F)y,x(G.

    x

    F

    yy r1r

    O ndice r indica que o clculo feito para xr e yr .

    Se as seqncias forem CONVERGENTES, ento elas convergem para a SOLUO do sistema.

    Exemplo :

    Encontre, usando o mtodo de Newton para sistemas transcendentes, a soluo do sistema

    01xy

    01yx2

    2

    .

  • 60

    Resoluo :

    Temos F(x, y ) = x2 + y 1 e G(x, y ) = y2 + x 1, logo encontramos as derivadas parciais de

    primeira ordem so:

    1y

    F

    x2x

    F

    y2y

    G

    1x

    G

    Utilizando as frmulas ( 1 ), temos :

    y

    G

    x

    G

    y

    F

    x

    F

    y

    G)y,x(G

    y

    F)y,x(F

    xx r1r

    e

    y

    G

    x

    G

    y

    F

    x

    F

    )y,x(Gx

    G

    )y,x(Fx

    F

    yy r1r

    Considerando

    1y

    1x

    0

    0 e utilizando as frmulas acima, obtemos :

    67,0y

    67,0x

    1

    1

    62,0y

    62,0x

    2

    2

    62,0y

    62,0x

    3

    3

    Como temos

    62,0yy

    62,0xx

    32

    32 ento a soluo do sistema S = { ( 0,62 ; 0,62 ) } .

    Exerccios :

    Encontre, usando o mtodo de Newton para sistemas transcendentes, a soluo dos sistemas :

    a )

    02yx

    01yx com x0 = -1 e y0 = 2 S = { ( -0,70; 1,70 ) }

  • 61

    b )

    01xyln

    01yxln com x0 = 1 e y0 = 1 S = { ( 1,00; 1,00 ) }

    c )

    0xyln

    01yxln com x0 = 0,50 e y0 = 1,69 S = { ( 0,51; 1,67 ) }

    MTODO DE NEWTON RAPHSON

    O mtodo de Newton-Raphson um dos mais utilizados quando a finalidade calcular as razes de

    uma equao.

    Tomemos f(x) = 0 uma equao, temos x = F(x) uma transformao de f(x) = 0. Tal transformao

    pode ser representada pela seqncia :

    x1 = F(x0)

    x2 = F(x1)

    x3 = F(x2)

    .

    .

    .

    xn+1 = F(xn)

    Se tal seqncia for convergente, temos lim xn = r, seja F(x) contnua, temos:

    r = lim xn+1 = lim F(xn) = F(lim xn) = F(r)

    onde r raiz de x = F(x), logo f(x) = 0.

    O mtodo de Newton-Raphson nos leva a transformar f(x) = 0 em uma equao conveniente onde a

    nica dependncia para que seja convergente a escolha do x0, da temos )x('f

    )x(fx)x(F , donde

    obtm-se a frmula

    APLICANDO A FRMULA . . .

    )x('f

    )x(fxx

    n

    n

    n1n

    Frmula de Newton-Rapson

  • 62

    1 ) Resolvendo a equao x2 5 = 0, com preciso de 2 casas decimais.

    Resoluo :

    5x5x05x 22 Uma das razes x] 2, 3 [ , pois 5 maior que 2 e menor

    que 3.

    x2)x('f

    5x)x(f 2

    temos

    .25,2x4

    9

    4

    18

    4

    12

    4

    )1(2

    4

    542

    )2(2

    5)2(2

    )2('f

    )2(f2

    )x('f

    )x(fxx 1

    2

    0

    0

    01

    .24,2x...)25,2(2

    5)25,2(25,2

    )25,2('f

    )25,2(f25,2

    )x('f

    )x(fxx 2

    2

    1

    112

    .24,2x...)24,2(2

    5)24,2(24,2

    )24,2('f

    )24,2(f24,2

    )x('f

    )x(fxx 3

    2

    2

    223

    Como x3 = x2 temos .

    2 ) Idem para 2x21

    xln

    ; [00,1;50,0]x com preciso de 2 casas decimais.

    Resoluo :

    02x4xlnx42xln)x21(2xln2x21

    xln

    Logo ...

    x

    1x44

    x

    1)x('f

    2x4xln)x(f

    temos

    )x('f

    )x(fxx

    n

    n

    n1n

    Para x0 = 2 . . .

    Resp. : x 2,24

    )x('f

    )x(fxx

    n

    n

    n1n

    Para x0 = 0,50 . . .

  • 63

    .62,0x...

    50,0

    1)50,0(4

    2)50,0(4)50,0ln(50,0

    )50,0('f

    )50,0(f50,0

    )x('f

    )x(fxx 1

    0

    0

    01

    .62,0x...

    62,0

    1)62,0(4

    2)62,0(4)62,0ln(62,0

    )62,0('f

    )62,0(f62,0

    )x('f

    )x(fxx 2

    1

    112

    Como x2 = x1 temos .

    Exerccios :

    1 ) Idem para 2x3 + ln x - 5 = 0 , sabendo-se que x ] 1,00 ; 2,00 [. Use 2 casas decimais de preciso.

    33,1x:.spRe

    Observao para os execcios 2 e 3 : Na maioria das vezes, indicamos um erro de preciso (E) que o

    fator de comparao da nossa resposta. Para verificarmos se o valor de x calculado est dentro desta margem de erro, basta efetuarmos E = | xn+1 xn | e compararmos o resultado com o erro E solicitado no

    exerccio, caso ele no se enquadre, devemos continuar as iteraes at o seu enquadramento. Desta forma, ns no precisamos comparar o resultado de x encontrado, com o resultado de x anterior e

    assim a resposta ser 2

    xxx n1n

    . Vamos ver se voc entendeu ...

    2 ) Idem para x3 + x 3 = 0 com erro de preciso E 0,005, sabendo-se que x] 1, 2 [.

    Use 2 casas decimais de preciso SOMENTE NA RESPOSTA FINAL.

    21,1x:.spRe

    3 ) Idem para ln x + x = 0 com erro de preciso E 0,005, sabendo-se que x] 0, 1 [.

    Use 2 casas decimais de preciso SOMENTE NA RESPOSTA FINAL.

    57,0x:.spRe

    Resp. : x 0,62

  • 64

    MTODO DE NEWTON-RAPHSON - SEPARAO DE RAZES

    Vamos aprender agora, um mtodo que nos permite localizar o intervalo aonde se encontram as razes

    de uma equao. Tal mtodo nos auxiliar para que efetuemos a escolha do x0 de forma a tentarmos

    minimizar o nmero de iteraes.

    O mtodo consiste em uma srie de procedimentos que indicaremos a seguir ...

    1 ) Verificar a condio de existncia principal das funes envolvidas na equao.

    2 ) Considerando que a funo principal f(x) estudada no exerccio seja definida nos intervalos

    ;aea; , calcular :

    )x(flim

    )x(flim

    )x(flim

    )x(flim

    x

    ax

    ax

    x

    3 ) Determine x , tal que f (x) = 0.

    4 ) Localizar, por qualquer mtodo, os pontos de mximo e mnimo relativos da funo. Sugerimos

    aqui, usar o mtodo da segunda derivada por ser mais rpido do que a tabela de intervalos estudada

    em CDI II, apesar desta ser mais confivel, pois no apresenta inconsistncia quando f (x) = 0.

    5 ) Determine x , tal que f (x) = 0.

  • 65

    6 ) Localizar os pontos de inflexo da funo.

    7 ) Testar valores de x na funo f(x) com a finalidade de definir os intervalos aonde a mesma muda de sinal e assim podermos aplicar o mtodo de Newton-Raphson, e localizarmos as razes da equao

    estudada.

    8 ) Esboar o grfico da funo f(x).

    Vamos agora apresentar um exemplo para que possamos aplicar esta metodologia ...

    Determine as razes da equao 02x

    1xln e esboce o grfico das funo f(x) correspondente,

    utilizando para tal, o mtodo de separao de razes.

    Resoluo :

    1 )

    ;0x:E.C

    0x

    0x

    :E.C , ou simplesmente, x > 0.

    2 )

    .2x

    1xlnlim)x(flim

    .)x(flim

    x

    122

    0xln

    02x

    1xlnlim)x(flim

    xx

    0x0x0x

    3 ) 1x01x0x

    1x)x('f

    x

    1

    x

    1)x('f2

    x

    1xln)x('f

    22

    '

    ( Valor crtico ).

    4 ) Logo, aplicando x = 1 em 2x

    1xln)x(f , temos 1y2

    )1(

    1)1ln()1(fy , da obtemos

    o ponto P ( 1, -1 ).

    Fazendo o teste da segunda derivada temos, x

    2x)x(''f...

    x

    1x)x(''f

    '

    2

    .

    Logo, aplicado em x = 1 em x

    2x)x(''f

    , temos

    01

    )1(

    2)1()1(''f ( Mnimo relativo ).

  • 66

    Da temos, P ( 1, -1 ) Ponto de mnimo relativo.

    5 ) .2x02x0x

    2x)x(''f...

    x

    1x)x(''f

    '

    2

    ( Valor crtico de inflexo ).

    6 ) Logo, aplicando x = 2 em 2x

    1xln)x(f , temos 81,0y2

    )2(

    1)2ln()2(fy , da

    obtemos o ponto Q ( 2; -0,81 ) Ponto de inflexo.

    7 ) Como

    )x(flim0x

    temos f(x) > 0.

    .0)1(f12)1(

    1)1ln()1(fy Logo f(x) possui uma raiz 1;0x r .

    . 7 6; xraiz outra possui f(x) Logo.009,0)7(f2)7(

    1)7ln()7(fy

    004,0)6(f2)6(

    1)6ln()6(fy

    .019,0)5(f2)5(

    1)5ln()5(fy

    .036,0)4(f2)4(

    1)4ln()4(fy

    .057,0)3(f2)3(

    1)3ln()3(fy

    .081,0)2(f2)2(

    1)2ln()2(fy

    r

    Agora utilize o M.N.R para, finalmente encontrar as razes da equao 02x

    1xln e depois,

    esboce o grfico da funo correspondente 2x

    1xln)x(f .

    Exerccio :

    Determine as razes da equao x7- x5 + 3 = 0 e esboce o grfico da funo f(x) correspondente, utilizando para tal, o mtodo de separao de razes.

  • 67

    MTODO DE NEWTON-RAPHSON INTERPRETAO GEOMTRICA

    J vimos que, para determinarmos a raiz ( ou razes ) de uma equao, podemos utilizar o mtodo de

    Newton-Raphson onde )x('f

    )x(fxx

    n

    n

    n1n , a partir de um x0 determinado adequadamente; tal raiz

    obtida pela convergncia de resultados, essa convergncia pode ser demonstrada

    geometricamente, utilizando-se um grfico cartesiano...

    y

    x 0

    P

    P

    P

    P

    f(x)

    _

    x (Raiz) X2 X1

    f(x0)

    f(x1)

    x0

  • 68

    Note que o ponto P escorrega at o ponto P ( _

    x , 0 ) , com _

    x raiz de f(x).

    Usando as relaes trigonomtricas no tringulo retngulo, temos :

    Portanto .)x('f

    )x(fxx

    )x('f

    )x(fxx

    xx

    )x(f)x('f

    CA

    COtg

    0

    0

    01

    0

    0

    10

    10

    0

    0

    Portanto .)x('f

    )x(fxx

    )x('f

    )x(fxx

    xx

    )x(f)x('f

    CA

    COtg

    1

    1

    12

    1

    1

    21

    21

    1

    1

    Da, continuando o processo, temos ...

    x0 f(x0) P

    x1

    x1 f(x1) P

    x2

    )x('f

    )x(fxx

    n

    nn1n

    Frmula de Newton-Raphson

  • 69

    Quando xn+1 = xn ( Dentro dos critrios de arredondamento ), dizemos que _

    x = xn+1 = xn a

    soluo, ou raiz, da equao ( funo ) estudada.