Apostila de Primeiros Socorros Completa
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8/19/2019 Apostila de Primeiros Socorros Completa
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INSTITUTO BATISTA DE ENSINO SUPERIORDE ALAGOAS – IBESA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA - FACEF
SOCORROS URGENTES
Professor MSc. Adriano Guilherme Schmaedecke Tonial
Maceió, agosto de 2008.
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ÍNDICE
1 – PRIMEIROS SOCORROS .............................................................................
1.1 CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS .............................................
1.2 SOCORRISTA .........................................................................................
1.3 QUALIDADES DO SOCORRISTA ...........................................................
1.4 DEVERES DO SOCORRISTA .................................................................
1.5 CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS .........................................................
1.6 ORDEM DE PRIORIDADE NO ATENDIMENTO ........................................
1.6.1 Atendimento inicial à vítima.(APOSTILA BONBEIROS ABCD)....
1.6.2 Primeira Prioridade .........................................................................
1.6.3 Segunda prioridade .......................................................................
1.6.4 Terceira prioridade ........................................................................1.7 COMO O SOCORRISTA DEVE COMPORTAR-SE ..................................
1.8 EXAME DA VÍTIMA ....................................................................................
1.8.1 Determinar rapidamente se há ........................................................
1.8.2 Observar a cor da pele ....................................................................
1.8.3 O exame começa pelo crânio (apalpação) ......................................
1.9 O QUE FAZER APÓS O SOCORRO DE URGÊNCIA ................................
2 – SINAIS VITAIS ...............................................................................................2.1 O VALOR DA PULSAÇÃO E DA RESPIRAÇÃO PARA O DIAGNÓSTICO.
2.2 A PULSAÇÃO NORMAL .............................................................................
2.3 A CONTAGEM DA PULSAÇÃO .................................................................
2.4 TIPOS DE PULSAÇÃO ..............................................................................
2.5 A RESPIRAÇÃO NORMAL .......................................................................
2.6 ALTERAÇÕES RESPIRATÓTIAS .............................................................
2.7 PRESSÃO ARTERIAL – TÉCNICA (TRANSPARENCIA) .........................2.8 TEMPERATURA .......................................................................................
2.8.1 Os termômetros e seu uso ..............................................................
2.8.2 Precauções .....................................................................................
2.8.3 Locais onde se deve tomar a temperatura ....................................
2.8.4 Horas apropriadas ........................................................................
2.8.5 Temperatura axilar ........................................................................
2.8.6 Temperatura bucal .........................................................................
2.8.7 Temperatura retal .........................................................................
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2.8.8 Precauções ao usar os termômetros ..........................................
2.8.9 Variações de temperatura ...........................................................
3 – MEDICAÇÃO PARENTAL ..............................................................................
3.1 AS SERINGAS E SUE MANEJO ................................................................
3.2 TÉCNICA GERAL DE APLICAÇ ÃO DE INJEÇÕES ..................................
3.3 A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR .................................................................
3.4 A INJEÇÃO SUBCUTÂNEA .......................................................................
3.5 A INJEÇÃO ENDIVENOSA ........................................................................
3.6 PERIGOS E ACIDENTES ...........................................................................
4 – QUEIMADURAS ...............................................................................................
4.1 CONCEITOS ................................................................................................
4.2 CLASSIFICAÇÃO E SINTOMAS ..................................................................4.2.1 Queimaduras de Primeiro Grau ........................................................
4.2.2 Queimaduras de Segundo Grau ......................................................
4.2.3 Queimaduras de Terceiro Grau ........................................................
4.3 AVALIAÇÃO DAS QUEIMADURAS .............................................................
4.4 OBJETIVOS DO TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA ..................................
4.5 COMO PROCEDER .....................................................................................
4.5.1 Em casos de Queimaduras Térmicas ............................................4.5.2 Tratamento em Casa de Pequenas Queimaduras ..........................
4.5.3 Queimaduras por agentes Químicos ................................................
4.5.4 Queimaduras nos Olhos ...................................................................
5 – ASFIXIAS .......................................................................................................
5.1 OBSEVAÇÕES INICIAIS ............................................................................
5.2 ASFIXIA GASOSA ....................................................................................
5.2.1 Sintomas ..........................................................................................5.2.2 Primeiras providências ....................................................................
5.3 MASSAGEM CARDIO RESPIRATÓRIA ( BOMBEIROS) ..........................
5.4 ASFIXIA MECÂNICA ..................................................................................
5.4.1 Tratamento ........................................................................................
5.5 CUIDADOS ESPECIAIS COM A VÍTIMA DE ASFIXIA ................................
6 – A TRAQUEOSTOMIA ...................................................................................
7 – AFOGAMENTOS ...........................................................................................
7.1 EMERGÊNCIA NOS AFOGAMENTOS .....................................................
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7.2 A EXPULSÃO DA ÁGUA ............................................................................
7.3 RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL PELO MÉTODO DE SCHAEFER ...................
7.4 RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL MECÂNICA .....................................................
7.5 REESTABELECIMENTO DA VÍTIMA ..........................................................
7.6 CUIDADOS COM OS AFOGADOS .............................................................
7.7 O VALOR DO AQUECIMENTO ....................................................................
7.8 OS ESTIMULANTES ...................................................................................
8 – ATAQUES .....................................................................................................
8.1 O ASPECTO FÍSICO DA VÍTIMA ...............................................................
8.2 VERTIGEM, DESMAIO E SÍNCOPE ..........................................................
8.3 ATAQUES CARDÍACOS .............................................................................
8.3.1 Angina Pectóris ................................................................................8.3.2 Trombose das Coronárias ...............................................................
8.4 COMA DIABÉTICO ...................................................................................
8.5 COMA INSULÍNICO ....................................................................................
8.6 ATAQUES CONVULSIVOS ........................................................................
9 – CHOQUE ELÉTRICO ....................................................................................
9.1 CAUSAS ...................................................................................................
9.2 O QUE DEVEMOS SABER SOBRE ELETRECIDADE E OS SEUSEFEITOS NO CORPO HUMANO .............................................................
9.3 PREVENÇÃO DOS ACIDENTES ...............................................................
9.4 CUIDADOS POSTERIORES ......................................................................
9.5 CHOQUE TRAUMÁTICO ..........................................................................
9.5.1 Definição ..........................................................................................
10 – FERIMENTOS ................................................................................................
10.1. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FERIMENTOS ................................10.2. FERIDAS INCISAS (INCISÕES) ............................................................
10.3. PERFURAÇÕES .....................................................................................
10.4. ESCORIAÇÕES .....................................................................................
10.5. MEDIDAS INDISPENSÁVEIS .................................................................
10.6. CURATIVOS E TIPOS DE CURATIVOS .........................................
10.7. ANTI – SÉPTICOS ............................................................................
10.8. TÉTANO E SORO ANTITETÂNICO ..................................................
10.9. CICATRIZAÇÃO .................................................................................
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11 – BANDAGENS E IMOBILIZAÇÃO .................................................................
11.1. ATADURAS ......................................................................................
11.2. BANDAGENS ......................................................................................
11.3. FINALIDADES ...................................................................................
11.4. MATERIAL USADO ..............................................................................
11.5. DIRETRIZES BÁSICAS NA IMOBILIZAÇÃO .......................................
12 – CONTUSÕES ...................................................................................................
12.1. CONCEITOS ..............................................................................................
13.2. MANIFESTAÇÕES ..................................................................................
13.3. PROCEDIMENTO ....................................................................................
13 – ENTORSE .......................................................................................................
13.1. CONCEITO ...............................................................................................13.2. SINTOMAS ................................................................................................
13.3. AÇÃO .........................................................................................................
14 – LUXAÇÃO ........................................................................................................
14.1 CONCEITO ...............................................................................................
14.2. SINTOMAS ................................................................................................
14.3. AÇÃO .........................................................................................................
15 – FRATURAS ...................................................................................................15.1. CONCEITO ................................................................................................
15.2. TIPOS ......................................................................................................
15.2.1 Coberta ou fechada .........................................................................
15.2.2 Exposta ou aberta ...........................................................................
15.3. SINAIS E SINTOMAS ..........................................................................
15.4. AÇÃO ........................................................................................................
15.5. CONDUTA ESPECÍFICA NOS SEGUINTES CASOS DE FRETURA ....15.5.1. Fratura de clavícula ........................................................................
15.5.2. Fratura de braço ............................................................................
15.5.3. Fratura de punho e mão ................................................................
15.5.4. fratura de fêmur ............................................................................
16 – CAIMBRA ......................................................................................................
16.1. CONCEITO ............................................................................................
16.2. CAUSAS ................................................................................................
16.3. TRATAMENTO ......................................................................................
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17 – TRANSPORTE DE ACIDENTADOS .............................................................
17.1. ANTES DE PROVIDENCIAS A REMOÇÃO DA VÍTIMA ........................
17.2. CUIDADOS COM A VÍTIMA .....................................................................
17.3. MEIOS EMPREGADOS PARA O TRANSPORTE ....................................
17.3.1. Maca ................................................................................................
17.3.2. transporte de apoio ..........................................................................
17.3.3. transporte em braços ........................................................................
17.3.4.transporte nas costas ........................................................................
17.3.5. transporte em “Cadeirinha” ..............................................................
17.3.6. transporte de bombeiros .................................................................
17.3.7.transporte em cadeira ........................................................................
17.3.8. transporte em padiola .......................................................................17.3.8.1paiola improvisada ................................................................
17.3.9.transporte em 3 pessoas ..................................................................
17.3.10. meio mais correto para o transporte de um fraturado da coluna ...
17.4. TÉCNICA DE BANDAGEM .......................................................................
18 – HEMORRAGIAS .......................................................................................
18.1. CONCEITO .............................................................................................
18.2. TIPOS ....................................................................................................18.2.1 Arterial ................................................................................
18.2.2 Venosa ....................................................................................
18.2.3 Capilar .......................................................................................
18.3. CLASSIFICAÇÃO ..............................................................................
18.3.1 Externas .........................................................................................
18.3.1 Internas ...........................................................................................
18.4. SINTOMAS GERAIS ...............................................................................18.5. TRATAMENTO DE URGÊNCIA ............................................................
18.6. MÉTODOS PARA SE DETER A HEMORRAGIA .................................
18.6.1 Compressão .................................................................................
18.6.2 Pontos de Pressão ........................................................................
18.6.3 Compressas ....................................................................................
18.6.4 Torniquete .....................................................................................
18.7. HEMORRAGIAS EM LOCAIS ESPECIAIS ..........................................
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18.7.1 Na cabeça ..................................................................................
18.7.2 No Pescoço ................................................................................
18.7.3 Nasal ..........................................................................................
19. MORDIDAS E PICADAS DE INSETOS .........................................................
19.1. ABELHAS, VESPAS E FORMIGAS .......................................................
19.1.1 Conceito ......................................................................................
19.1.2 Sintomas .....................................................................................
19.1.3 Ação ............................................................................................
19.2. ESCORPIÃO .........................................................................................
19.2.1 Ação ............................................................................................
19.3. LAGARTA ..............................................................................................
19.3.1 Sintomas .......................................................................................19.3.2 Ação .............................................................................................
19.4. ARANHAS .........( MARROM ) ................................................................
19.4.1 Conceito .........................................................................................
19.4.2 Sintomas .........................................................................................
19.4.3 Ação ................................................................................................
20. CORPOS ESTRANHOS .....................................................................................
20.1. CONCEITO ..............................................................................................20.2. OLHOS ....................................................................................................
20.3. NARIZ .....................................................................................................
20.4. OUVIDO ..................................................................................................
20.5. PELE .......................................................................................................
21. ENVENENAMENTO ........................................................................................
21.1. CONCEITO ...........................................................................................
21.2. VIAS RESPIRATÓRIAS .......................................................................21.3. COMO SE MANIFESTA .......................................................................
21.3.1 Nos casos de venenos corrosivos ............................................
21.4. CASOS EM QUE SE DEVE SUSPEITAR DE ENVENANAMENTO ..
21.5. COMO PROCEDER ..........................................................................
21.5.1 Venenos ingeridos ...................................................................
21.5.2 O que não se deve fazer .........................................................
21.6. VENENOS ASPIRADOS ...................................................................
21.6.1 Como proceder .........................................................................
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21.7. ENVENENAMENTO ATRAVÉS DA PELE ..........................................
21.7.1 Como proceder ...........................................................................
21.8. O USO DO CARVÃO ATIVADO ...........................................................
21.9. VENENOS MAIS COMUNS .................................................................
21.10. EMBRIAGUEZ ALCOÓLICA ...............................................................
21.11. ESTADO GERAL DA VÍTIMA DE ENVENENAMENTO ......................
21.12. RESUMO DAS MEDIDAS ACONSELHÁVEIS ...................................
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1 – PRIMEIROS SOCORROS
1.1 CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS:
É o tratamento dado por pessoa leiga de imediato, ao acidentado ou
portador de mal súbito antes da chegada do médico ou enfermeiro, até que se
possa dar a vítima o tratamento definitivo.
1.2 SOCORRISTA:
É aquele que está habituado a prática de primeiros socorros, o que
implica na aquisição de conhecimentos básicos e espirito de solidariedade
humana.
1.3 QUALIDADES DO SOCORRISTA:
Improvisação Compreensão
Segurança Paciência
Liderança Comunicação
Rapidez Experiência
Bom Senso Persistência
Firmeza Tolerância
1.4 DEVERES DO SOCORRISTA:
• Tomar providências para que o acidente não origina outros;
• Selecionar os acidentados em grau de gravidade;
• Evitar o pânico;
• Afastar curiosos;
• Providenciar transporte;• Providenciar médico ou enfermeiro;
• Avisar as autoridades policiais locais.
1.5 CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS:
Tenha sempre em casa, no seu automóvel ou seu local de trabalho, uma
caixa de primeiros socorros, e esta deverá conter alguns itens básicos:
• Compressas de gaze esterilizada;• Rolos de ataduras;
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• Gaze tipo chumaço para os olhos;
• Caixa de curativos adesivos;
• Cotonetes;
• Rolos de esparadrapo;
• Pacotes de algodão;
• Solução anti-séptica;
• Pomada contra irritação da pele,
• Vidro com álcool;
• Vidro de leite magnésia;
• Tubo de vaselina esterilizada;
• Sal de mesa;
• Água boricada
• Colírio neutro;
• Analgésico em gotas ou comprimidos
• Antiespasmódicos;
• Tesoura;
• Termômetro;
• Bolsa de água quente ou fria;
• Sacos plásticos;
• Caixa de fósforos;
• Lanterna elétrica;
• Conta gotas;
• Copos descartáveis;
• Colheres descartáveis;
•
Sabão não caustico (sabonete);• Pinça;
• Vinagre;
• Carvão ativado;
• Aparelho de pressão;
• Luvas
Estes materiais devem ser guardados em local de fácil acesso, e bem
ventilados. A caixa de primeiros socorros deverá ser, no mínimo de 6 em 6 mesesrevisada para a troca ou substituição de materiais que foram inutilizados.
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Obs.: Nunca coloque na caixa de primeiros socorros medicamentos que
são de uso pessoal como: cardiotônicos, anticoncepcionais, diuréticos, etc.
1.6 ORDEM DE PRIORIDADE NO ATENDIMENTO:
Se houver mais de uma vítima, socorra-as na seguinte ordem:
1.6.1 ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA:
O atendimento inicial à vítima visa identificar situações que coloquem a
vida em risco, iniciar o suporte básico de vida e desencadear a continuidade dos
cuidados necessários (acionar o serviço de atendimento pré-hospitalar quando
houver ou transportar a vítima ao hospital).
Compreende: Avaliação Primária e Avaliação Secundária.A – AVALIAÇÃO PRIMÁRIA:
O objetivo da avaliação primária é identificar situações de ameaça à vida
e manejar com elas de imediato. Dessa forma se garante maiores chances de
sobrevida.
É feita sem mobilizar a vítima de sua posição inicial, salvo condições
especiais como risco de explosão, incêndio, afogamento, desabamento.
• Aproxime-se da vítima e pergunte como ela está, ao mesmo tempoimobilize a cabeça da vítima com uma das mão e determine se está consciente.
Tentar tranqüilizá-la e pergunte o que aconteceu.
Neste momento está acontecendo a avaliação primária.
• Passos a seguir: Abordagem primária ou Controle de cena
A = Via Aérea com Controle Cervical
B = Respiração
C = Circulação e Controle de GrandesHemorragias
D = Estado Neurológico
Só se avança para o passo seguinte após completar o anterior.
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CONTROLE DE CENA.
Antes de iniciar o atendimento à vítima, você deve garantir sua própria
condição de segurança, a(s) da(s) vítima(s) e dos demais presentes. De forma
nenhuma se exponha a riscos. Solicite ajuda especializada.
ACIONE: Bombeiros – 193
Polícia – 190
SAMU – 192
A = Vias aéreas com controle cervical.
Se a vítima não responde (está Inconsciente) verifique se está respirando.
Na vítima inconsciente a queda da língua contra a faringe é causa freqüente de
obstrução de vias aéreas. Essa situação prejudica a passagem de ar,consequentemente, impede a respiração.
Sangue, vômitos, corpos estranhos, também podem ser causas de
obstrução de vias aéreas.
É imperativo manter a permeabilidade das vias aéreas para garantir a
oxigenação do sangue.
Duas manobras são indicadas para desobstruir as vias aéreas: Manobra
da Inclinação da Cabeça e Elevação do Queixo, indicada para a vítimainconsciente de causa clínica ou que certamente não sofreu qualquer trauma, e
Manobra de Elevação do Ângulo da Mandíbula, técnica mais segura para
vítimas com evidência ou suspeita de trauma de cabeça ou coluna cervical.
Manobra de Inclinação da Cabeça e Elevação do Queixo.
• Colocar uma das mão na testa da vítima e aplicar pressão firme para trás
pendendo a cabeça contra o chão;
• Colocar os dedos da outra mão sob o queixo e eleva-lo para cima.Manobra de Elevação do Ângulo da mandíbula.
• Segurar o ângulo da mandíbula com ambas as mãos, uma de cada lado
da cabeça da vítima, empurrando a mandíbula para frente;
Esta manobra embora eficiente é tecnicamente mais difícil, entretanto.
Pode ser realizada sem estender o pescoço sendo mais segura para vítimas com
suspeita de trauma de coluna cervical.
Durante o exame e a manipulação das vias aéreas, tome muito cuidado
para evitar a movimentação excessiva da coluna cervical. A cabeça e o pescoço
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da vítima não podem ser hiperextendidos, hiperfletidos ou rodados para o
estabelecimento da permeabilidade das vias aéreas. Consideramos
potencialmente portadores de lesão de coluna cervical todas as vítimas
politraumatizadas, com alteração do nível de consciência ou com qualquer
ferimento acima do nível das clavículas.
Para a adequada avaliação das vias aéreas a vítima deve estar deitada.
Caso esteja em decúbito ventral, o socorrista deve girar o corpo da mesma “em
blocos”, de forma que a cabeça, pescoço, ombros e tronco mantenham-se
alinhados (Manobras de rolamentos).
B = Respiração.
Para determinar a presença ou ausência da respiração espontânea navítima, aproxime seu ouvido próximo a boca e nariz da vítima, enquanto mantém
as vias aéreas desobstruídas, e:
• Observe o tórax da vítima se faz movimentos para cima e para baixo –
VER.
• Ouça se há saída de ar durante a expiração – OUVIR .
• Sinta se há fluxo de ar – SENTIR.
Uma vítima só consegue falar se tiver ar nos pulmões que passe pelascordas vocais. Portanto se a vítima responder normalmente às suas perguntas é
porque as vias aéreas estão permeáveis (A = resolvido) e a pessoa respira (B =
resolvido).
Estando presente a respiração, analise sua qualidade: lenta ou rápida,
superficial ou profunda, silenciosa ou ruidosa.
Se observa sinais de respiração difícil (vítima fazendo esforço para
respirar), reavalie as vias aéreas, desobstrua-as e mantenha-se de prontidão. Avítima pode para de respirar e o socorrista deve iniciar a respiração artificial.
Resumindo, se a vítima não responde normalmente, examine as vias
aéreas:
• Se obstruídas, utilize a manobra adequada para desobstruí-la;
• Examine a respiração: se ausente, inicie a respiração artificial.
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C = Circulação.
Estando a vítima consciente, verifique inicialmente o pulso radial, se este
não for percebido, então tente palpar o pulso carotídeo ou femural. Em vítimas
inconscientes, verifique o pulso carotídeo do lado da vítima que você se encontra.
Se o pulso está ausente: falta bomba cardíaca? Iniciar massagem
cardíaca externa.
Existe grande hemorragia? Realizar controle de hemorragia.
Estando presente o pulso, analise a sua qualidade:
- lento ou rápido;
- forte (cheio) ou franco (filiforme);
- de rítimo regular ou irregular.
D = Estado neurológico (nível de consciência).
Tomadas as medidas possíveis para garantir o ABC, importa conhecer o
estado neurológico da vítima, de maneira sucinta.
Avaliação do estado neurológico:
- Análise do nível de consciência;
- Verificação de pupilas.
1) Nível de consciência – verifique se a vítima se encontra:
• Alerta;
• Reagindo à voz;
• Reagindo a dor;
• Não reagindo.
2) Pupilas – observar se estão:• Isocóricas (iguais no tamanho);
• Anosocóricas (diferentes no tamanho).
Vítimas que apresentem nível de consciência alterado (se não estiveram
totalmente alertas) merecem observação cuidadosa dos itens ABC (vias aéreas,
respiração e circulação).
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Vítimas com pupilas desiguais no tamanho (anisocóricas) e diminuição do
nível de consciência merecem atenção especial, pois pode desenvolver parada
respiratória.
B – AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA DA VÍTIMA – passo E.
Só então se chega ao passo E na abordagem da vítima: o exame físico à
procura de lesões que não tão evidentes no momento da Abordagem Primária.
É importante lembrar que só se inicia a Abordagem Secundária após
completar e resolver todas as etapas A-B-C-D.
Para a avaliação secundária, examine os segmentos do corpo,
procurando realizar:
• Inspeção: verifique a cor da pele, a simetria das estruturas, oalinhamento, a presença de deformidades ou sangramentos;
• Palpação: em busca de deformidades, rigidez, flacidez e dor.
Mantenha o controle cervical (imobilização da cabeça) durante toda a
abordagem secundária, assim como a reavaliação do ABC.
Somente remova as roupas da vítima para expor lesões sugeridas por
suas queixas ou reveladas no exame primário.
É importante examinar cada um dos segmentos do corpo.• Cabeça: inspecione a cor da pele da face e observe as pupilas quanto ao
tamanho a à simetria (iguais ou desiguais), palpe o crânio, examine olhos
procurando por objetos estranhos, observe se há sangramento ou saída de líquor
de nariz ou ouvido. Inspecione boca e garganta à procura de corpo estranho
(dentem vômito). Palpe os ossos da face, observe se há sinal roxo atrás das
orelhas (equimose retroauricular), sugestivo de lesão de coluna cervical ou fratura
da base do crânio.• Pescoço: inspecione a traquéia e simetria do pescoço, verifique se as
veias do pescoço estão cheias demais (sugestivo de lesão intratorácica grave).
Palpe as veias do pescoço estão cheias demais (sugestivo de lesão intratorácica
grave). Palpe a coluna cervical verificando alinhamento, dor, crepitação, rigidez da
musculatura.
• Tórax: inspecione a face anterior do tórax buscando assimetria com a
respiração, sinais de contusão e ferimentos. Palpe o tórax delicadamente eobserve se há dor.
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• Abdomem: inspecione e palpe delicadamente observando dor e rigidez.
• Pelve: analise mobilidade e dor.
• Membros inferiores: inspecione e apalpando da coxa aos pés. Observe
ferimentos, alinhamento, deformidades, dor e rigidez.
• Membros superiores: inspecione e apalpe dos ombros às mãos,
observando ferimentos, alinhamento, deformidades, dor e rigidez
• Dorso: realize a manobra de rolamento para examinar o dorso, observe
o alinhamento da coluna.
Durante todo o exame, fique atento ao A-B-C-D.
1.6.2 PRIMEIRA PRIORIDADE
- Obstruções das vias respiratórias;
- Parada cardíaca e respiratória;
- Hemorragias;
- Fraturas de crânio ou de coluna;
- Envenenamento;
- Estado de coque.
1.6.3 SEGUNDA PRIORIDADE- Queimaduras;
- Fraturas múltiplas.
1.6.4 TERCEIRA PRIORIDADE
- Fraturas simples;
- Ferimentos de menor importância;
- Morte.
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ABORDAGEM PRIMÁRIA (RESUMO)
Compreende as seguintes etapas:
Segurança do local;
Controle Cervical e identificação;
A (AIRWAY) – Vias aéreas com controle cervical;
Verificação da cavidade oral
Manobra modificada
B (BREATHING) – Respiração
C (CIRCULATION) – Circulação com controle de hemorragias
D (DISABILITY) – Estado Neurológico ( A V D I )
A = AlertaV = Voz = estado de semi-inconsciência
D = Dor = Estado de semi-inconsciência
I = Inconsciência.
Verificar a reação das pupilas. (Testes para verificar a gravidade).
E (EXPOSURE) Exposição da vítima.
1.7 COMO O SOCORRISTA DEVE COMPORTAR-SE:• Inteirar-se imediatamente da causa do acidente;
• Transmitir segurança;
• Verificar se a vítima está respirando;
• Falar com a vítima para ver se esta está consciente;
• Verificar se as vias aéreas (nariz, boca, laringe) estão desobstruídas;
• Estancar hemorragias imediatamente;
• Alargas a roupa apertada, no pescoço, cintura e abdômen, bem como,cintos, gravatas, etc. só tirar a roupa absolutamente necessária para o
socorro;
• Não movimentar o acidentado desnecessariamente;
• cuidar do vômito;
• evitar estado de choque;
• não dar bebidas alcoólicas;
• executar todos os testes indicados, antes de considerar o acidentadomorto.
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1.8 O QUE FAZER APÓS O SOCORRO DE URGÊNCIA:
• Transportar a vítima adequadamente;
• Manter a vítima adequadamente deitada;
• Acompanhar o transporte e se possível sempre registrar dados acerca do
acidente, bem como a identificação do paciente e outros dados que julgar
relevante e que possam auxiliar o atendimento e diagnóstico médico;
• Se possível, durante o transporte, procure levar junto alguém que
conheça a vítima. É importante durante o transporte o socorrista sempre
acompanhar a vítima, pois é a pessoa mais habilitada para fornecer informações
acerca do acidente e dos cuidados que foram prestados;
• Se possível, deixe sempre a comunicação do acidente aos familiares sob
a responsabilidade do hospital ou de alguém que conheça a vítima.
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2 – SINAIS VITAIS
2.1 O VALOR DA PULSAÇÃO E DA RESPIRAÇÃO PARA O DIAGNÓSTICO:
A pulsação, a respiração e ainda a temperatura, guardam entre si estreita
relação, de onde a necessidade de tomá-las em conjunto, para determinar-se o
estado real do paciente.
2.2 A PULSAÇÃO NORMAL:
A pulsação normal varia de acordo com a idade. No homem adulto é de
60 a 70 batimentos por minuto; na mulher é ligeiramente mais rápida, 70 a 80
pulsações por minuto. Em crianças, será mais rápida a medida que decresce a
idade, 90 a 95 em crianças de +- 10 anos, cerca de 100 para as de +- 5 anos e de120 a 130 nas de +- 1 ano.
2.3 CONTAGEM DA PULSAÇÃO:
A pulsação pode ser contada sobre qualquer artéria superficial, que passe
junto a um plano ósseo. Neste caso acha-se a artéria radial, carótida, braquial e
pédis ou fibular. De todas a mais usada é a radial, que é encontrada na direção
do dedo polegar, parte interna do punho.Técnica: Aplica-se sobre a artéria, no ponto indicado, a ponta dos dedos
indicador, médio e anelar, fazendo pequena pressão.
Contagem: 6” x 10/ 10” x 6/ 15” x 4/ 20” x 3/ 30” x 2/ 1’ .
CAROTIDA
Erro: avaliar com o polegar.
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Radial Femoral
Poplítea
2.4 TIPOS DE PULSAÇÃO:
Durante os estados mórbidos, a pulsação pode apresentar os seguintes
estados: Arritmia: quando bate sem regularidade, Taquicardia: quando bate
aceleradamente, Bradicardia: quando bate lentamente e Filiforme: é aquele
que se apresenta débil como um fio.
2.5 A RESPIRAÇÃO NORMAL:
Respiração é a função pela qual o organismo realiza a troca gasosa, do
que necessita para sua sobrevivência, exalando gás carbônico e absorvendo o
oxigênio.
O número dos movimentos respiratórios, em estado normal, varia de
acordo com a idade. Assim no homem adulto a média da respiração é de +- 16
movimentos por minuto; na mulher +- 18; nas crianças é de 25 a 30 e lactantes.
De 30 a 40.
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Técnica: O número de movimentos respiratórios é contado por
observação do peito ou do ventre, dilatados a cada inspiração e reprimidos com a
expiração. Esses dois movimentos são contados como um só.
Não é conveniente alertar o paciente sobre o que deseja fazer, o que iria
modificar o ritmo de sua respiração. Em geral inicia-se contando a pulsação,
terminando esta, inicia-se a contagem da respiração, continuando a segurar o
punho do paciente e observando ao mesmo tempo os movimentos de sua
respiração, sem alerta-lo da mudança.
Contagem: 20” x 3/ 30” x 2/ 1’ .
2.6 ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS:
Diversas doenças determinam alterações no ritmo da respiração,acelerando-a ou deprimindo-a: doenças do pulmão, do coração, do cérebro etc. e
ainda certas drogas.
As alterações mais encontradas são: Dispnéia ou respiração difícil,
Bradipnéia ou respiração vagarosa e Traquipnéia ou respiração acelerada.
2.7 PRESSÃO ARTERIAL – TÉCNICA:
A tomada arterial é, muitas das vezes e porque não dizer sempre,extremamente importante, pois da uma idéia rápida e muito próxima da realidade
de como se encontra um paciente em termos de condição cardiovascular.
Sendo o coração um músculo situado no meio do tórax, que, como todo e
qualquer músculo do organismo, se contrai e se relaxa, no ato de seu trabalho.
Não fugindo à regra, a sua contração envia sangue a todo o corpo e o seu estado
de relaxamento corresponde à entrada de sangue nele.
A contração do coração recebe o nome de sístole e a fase derelaxamento, diástole.
Na maioria dos indivíduos adultos, a média da pressão arterial é
de 120 x 80 mmHg, ou em outras palavras; a máxima é de 120mmHg e a mínima
de 80mmHg (mmHg = milímetros de mercúrio).
PROCEDIMENTO PARA MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL
• Reuna o equipamento necessário em local de fácil visualização.
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• Explique o procedimento à vítima (se consciente) e ajude-a a adotar uma
posição confortável.
• Levante a manga bem acima do cotovelo ou remova-a se for muito apertada.
Certifique-se de que a roupa não esteja apertando o braço.
• Estenda o braço da vítima com a palma da mão para cima. Confirme que o
braço esteja bem apoiado.
• Certifique-se de que o manguito esteja sem ar. Enrole o manguito vazio ao
redor do braço, acima do cotovelo, com os tubos que dele saem estendidos
para baixo e para frente da mão da vítima. Centralize a bolsa de borracha do
manguito sobre a artéria braquial, alta o suficiente para não interferir na
colocação do estetoscópio. Se possível, use o braço não traumatizado.
• Ajuste o manguito de forma que fique firme e uniforme, sem apertá-lo demais.
• Feche a válvula perto da pêra, girando o parafuso no sentido horário.
• O examinador deve visualizar diretamente o mostrador ou ter a coluna de
mercúrio ao nível dos olhos.
• Localize a artéria braquial no lado interno do cotovelo.
• Bombeie ar no manguito apertando rápido a pêra. Eleve o ponteiro ou a coluna
de mercúrio até que não possa mais sentir o pulso.
• Coloque o estetoscópio na parte interna do cotovelo.
• Abra a válvula perto da pêra, torcendo-a em movimento anti-horário com o
polegar e o indicador e, vagarosamente, libere o ar até ouvir o primeiro som da
batida. Então, observe o número no mostrador ou na coluna de mercúrio. Essa
é a pressão sistólica ou máxima. Use somente números inteiros.
• Continue ouvindo enquanto libera o ar do manguito, até que o barulho pare.
Observe o número no mostrador ou na coluna de mercúrio. Essa é a pressão
diastólica ou mínima. Use somente números inteiros.
• Uma vez iniciada a liberação do ar, não pare e não reencha o manguito. Se os
números forem esquecidos, esvazie o manguito até zero e recomece.
• Esvazie todo o ar do manguito quando o último som for ouvido. Assegure-se
de ler corretamente; caso esteja inseguro, espere um minuto e repita. Se as
leituras deixarem dúvidas, use o outro braço. Não alarme a vítima.
• Remova o manguito do braço e guarde-o.
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2.8 TEMPERATURA:
2.8.1 Os termômetros e seu uso
Constam os termômetros, de um tubo de vido com perfuração capilar em
cuja extremidade encontra-se um pequeno depósito contendo mercúrio. Baseia-
se o funcionamento dos termômetros na dilatação desse metal, provocado pelo
calor. Os termômetros para uso clínico são graduados de 35 a 41 graus em
escala centigrada. Chamam-se graus aos espaços existentes entre um número e
outro.
2.8.2 Precauções: Desinfeção.
Os termômetros devem ser desinfetados antes e depois de usados. Essa
desinfeção é feita basicamente com álcool.
2.8.3 Locais onde se dever tomar a temperatura.
A temperatura pode ser tomada na axila, na boca e no reto. No Brasil dá-
se preferência à temperatura axilar, sendo os outros dois métodos de uso
corrente na Europa e Estados Unidos.
Qualquer que seja o método empregado, obtém-se resultados
satisfatórios desde que se observe a técnica recomendada.
2.8.4 Horas apropriadas.
Em geral a temperatura dos doentes deve ser tomada duas vezes por dia,
pela manhã e à noite. Não esquecendo que a temperatura normal é sempre mais
baixa pela manhã, aumentando com o correr do dia cerca de 5 décimos.
2.8.5 Temperatura axilar.A temperatura axilar é tomada colocando-se a extremidade do
termômetro onde se encontra o depósito de mercúrio exatamente debaixo da axila
e levando o braço de encontro com o tórax, de forma a prender o termômetro.
Técnica: - Desinfetar o termômetro com álcool
- Verificar se a coluna de mercúrio encontra-se abaixo de 35 graus
- Fazer o paciente deitar-se, enxugar-lhe a axila
- Esperar de 3 a 5 minutos
- Retirar o termômetro e fazer a leitura
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- Fazer baixar a coluna de mercúrio e desinfetá-lo novamente.
2.8.6 Temperatura Bucal
É verificada na boca, introduzindo-se o depósito de mercúrio sob a língua
do paciente e fazendo-o cerrar os lábios, durante +- 3 minutos. Não é
recomendável para crianças, que podem quebrar o termômetro entre os dentes,
com conseqüências desagradáveis.
Técnica: É a mesma da temperatura axilar.
Principais cuidados: Evitar a tomada de temperatura bucal quando o paciente
houver ingerido água fria ou quente, aguardar dez minutos mais ou menos,
também deve-se evitar esta técnica com pessoas que, por qualquer doença,
estejam respirando pela boca.
2.8.7 Temperatura retal.
Toma-se a temperatura retal inserindo-se o termômetro no reto, cerca de
2 centímetros, sempre pela extremidade que guarda o depósito de mercúrio, e
deixando-se permanecer por cerca de 1 a 2 minutos. Há que Ter o cuidado prévio
de lubrificar a ponta do termômetro a ser introduzida no reto e desinfetar após
com álcool.Técnica: É a mesma já vista para os outros tipos de temperatura.
2.8.8 Precauções ao usar o termômetro.
A principal precaução, deve ser a verificação da coluna de mercúrio, que
deve estar de início pouco acima do depósito. Para conseguir baixar a coluna de
mercúrio, basta segurar o termômetro pela extremidade oposta ao depósito de
mercúrio d dar-lhe 3 a 4 sacudidas enérgicas.Outra preocupação é jamais esquecer s desinfeção do aparelho, antes e
depois de tomar a temperatura.
Nunca comunicar ao doente o grau de temperatura obtido.
2.8.9 Variações de temperatura.
Num homem adulto a temperatura obtida na axila é de 37 graus (variando
de 36,2 a 37).
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Esta temperatura pode variar por razões diversas, nem sempre
patológica: idade, temperatura atmosférica, hora do dia, exercícios, agitação
nervosa, repouso, sono etc.
A elevação de temperatura constitui um estado mórbido que se chama
febre. É acompanhada por aceleração da pulsação , mal-estar e perturbação da
várias funções.
A febre é, quase sempre, um sintoma que acompanha uma infecção
interna ou externa.
A temperatura chama-se febril, quando se eleva até 38 graus. Passando
de 38 graus a febre é considerada ligeira; moderada aos 39 e elevada daí em
diante. Para o organismo humano a temperatura máxima é de 41 graus.
Em certos casos observa-se também a queda de temperatura, assim énos casos de colapso e hipotermia.
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3 – MEDICAÇÃO PARENTAL
3.1 AS SERINGAS E SEU MANEJO
Chama-se injeção à introdução de um líquido medicamentoso ,um
músculo ou numa veia, por meio de um aparelho “seringa”.
De acordo com sua capacidade as seringas são graduadas a 1, 3, 5, 10,
20 e 50 centímetros cúbicos e suas agulhas tem também calibres e
comprimentos diversos.
Para encher-se uma seringa, deve-se inicialmente monta-la, a seguir
serra-se a ponta da ampola, que se quebra protegendo os dedos com um pouco
de algodão; mergulha a agulha no recipiente e espira-se o remédio para dentro da
seringa. Quando o líquido vem em frasco-ampola, deve-se fazer em primeirolugar, a assepsia da rolha de borracha, encher com volume de ar idêntico à
quantidade de líquido que se deseja retirar, perfura-se com a agulha a rolha do
frasco e introduz o ar; inverte-se o frasco e o líquido, impelido pela pressão do ar,
passará para a seringa. Antes de aplicar a injeção deve-se, neste caso, trocar a
agulha.
3.2 TÉCNICA GERAL DE APLICAÇÃO DE INJEÇÕES.Qualquer que seja a via de introdução há, na técnica de aplicar injeções,
uma série de precauções e cuidados comuns a todas, indispensáveis ao trabalho
perfeito.
O primeiro desses cuidados deve ser o de ler com atenção a receita
médica, verificando o tipo de remédio prescrito, a dose indicada e a via de
introdução recomendada.
Em seguida, escolhe-se a seringa apropriada de acordo com o volume ainjetar, e a agulha, tendo em vista o tipo de líquido. Faz-se depois a esterilização
do aparelho.
A Seguir:
- Colocar o doente na posição apropriada;
- Encher a seringa e depois retirar qualquer bolha de ar que se tenha
introduzido;
- Fazer a assepsia do local, geralmente com álcool iodado em algodão;
- Aplicar a injeção segundo a técnica recomendada para cada caso;
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- Ao terminar, fazer ligeira massagem no local.
3.3 INJEÇÃO INTRAMUSCULAR.
Deve ser aplicada em pleno tecido muscular, dando-se preferência aos
locais em que não haja nervos ou artérias próximas à superfície. Assim, os locais
de eleição para uma aplicação desse tipo são a região glútea, na nádega; a
região deltóide, na parte superior do braço e também a parte externa da coxa.
Material necessário:
- Seringa descartável com agulhas;
- Algodão em bolas;
- Álcool iodado;
- Pinça e seringa.Técnica: Segurar o músculo com a mão esquerda, fazendo a distensão da pele e
introduzir a agulha em ângulo reto, com firmeza e rapidez num só golpe. Puxar
ligeiramente o êmbolo, fazendo aspiração, a fim de verificar se a ponta da agulha
não atingiu algum vaso, o que se constata pela presença de sangue na seringa,
se houver sangue, é forçoso retirar a agulha e escolher outro local para a
aplicação da injeção. Estando em perfeitas condições, injetar lentamente e, ao
terminar, fazer massagem no local, facilitando a dispersão do líquido.Precauções:
- Não esquecer de usar material descartável e desinfeção local;
- Antes de injetar fazer sempre a aspiração.
Perigos e acidentes: Formação de abscesso, devido geralmente à falta de
cuidados na aplicação, negligenciando a esterilização e desinfeção. Fazer a
injeção em um vaso sangüíneo, esquecendo de fazer a verificação por aspiração
(isso pode provocar a morte do paciente). Choque devido à sensibilidade dopaciente.
3.4 A INJEÇÃO SUBCUTÂNEA.
É feita com cuidados idênticos àqueles citados para as injeções
intramusculares, sob a pele. Os locais para sua aplicação são diversos, dando-se
preferência à face anterior do antebraço e a pele do ventre.
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Técnica: Quando se houver enchido a seringa e feito a assepsia do local,
levanta-se uma prega da pele entre o indicador e o polegar esquerdo, e com a
mão direita introduz-se a agulha de um só golpe.
3.5 A INJEÇÃO ENDOVENOSA.
Esse tipo de aplicação é feito geralmente nas veias do antebraço,
exatamente na prega de flexão do cotovelo, onde as veias atingem a superfície da
pele, torrando-se bem sensíveis e apresenta maior calibre, facilitando a operação.
Material necessário:
- Seringa e agulhas descartáveis;
- Álcool iodado;
- Éter;- Algodão;
- Pinça e serrinha;
- Garrote.
Técnica: Colocar o paciente em posição adequada, sentado com o braço
apoiado a uma mesa ou deitado com o braço apoiado a uma mesa ou o braço
sustentado por um travesseiro. Fazer a assepsia do braço com álcool iodado e
deixar sobre o local um pouso de algodão molhado em éter. Amarrar o garrote umpouco acima do cotovelo, cuidando para não exercer constrição demasiada, o que
iria impedir a circulação profunda. Firmar a pele distendendo-a entre o indicador e
o polegar esquerdo, e, com um movimento hábil, introduzir a agulha em posição
oblíqua à veia. Verificar se a veia foi atingida, puxando ligeiramente o êmbolo, o
sangue será aspirado misturando-se ao líquido contido na seringa. Retirar o
garrote restabelecendo a circulação, e iniciar a aplicação comprimindo o êmbolo
levemente uma vez que a injeção endovenosa deve ser feita de maneira lenta,para evitar um choque. Ao terminar a aplicação retirar rapidamente a agulha e,
com o algodão molhado em éter, fazer a compressão da veia por alguns
instantes, impedindo o reflexo de sangue pelo orifício deixado pela agulha, eu iria
provocar um pequeno derrame deixando mancha azul arroxeada.
As veias da mão e do pé podem ser usadas nas aplicações endovenosas,
quando, por uma razão qualquer, a veia do antebraço torna-se impraticável.
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Precauções: Na aplicação das injeções endovenosas devem ser observadas
todas as precauções concernentes à técnica geral de aplicação dos outros tipos
de injeção. Acrescenta-se: Ter o máximo cuidado em retirar o ar da seringa
antes da aplicação, prevenindo a embolia gasosa. Unicamente ao médico
compete indicar as aplicações endovenosas. As injeções que trouxerem
indicação muscular, como as de óleo, nunca devem ser aplicadas na veia.
3.6 PERIGOS E ACIDENTES.
- Aplicar a injeção fora da veia, provocando irritação do tecido;
- Permitir a penetração de ar na veia, causando a morte do paciente por
embolia gasosa;
- Choque motivado por fatores de ordem geral.Devido a isso as injeções somente devem ser feitas por pessoas
habilitadas, que conhecem perfeitamente toda a técnica, seus perigos e sob
supervisão médica.
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4 – QUEIMADURAS
4.1 CONCEITO.
É a lesão dos tecidos produzidos por agentes variáveis, como: fogo, água
fervente, ácidos, metal aquecido, corrente elétrica, calor, frio, etc.
4.2 CLASSIFICAÇÃO E SINTOMAS.
De acordo com a profundidade da queimadura ela é classificada em: 1º ,
2º e 3º grau.
4.2.1 Queimaduras de Primeiro Grau.
É mais superficial, atinge somente a epiderme. Queimadura seca.
A) Sintomas:- Dor que desaparece em 48 horas;
- Vermelhidão;
- Às vezes apresenta inchaço das áreas da queimadura;
- Não há formação de bolhas.
Exemplo: Aquelas causadas pelos raios solares.
4.2.2 Queimaduras de Segundo Grau.
Atinge camadas mais profundas da pele, a epiderme e a derme. Sem
caracteriza pela presença de flictemas (bolhas), que surgem imediatamente ou
mais tarde.
A) Sintomas:
- Edema (inchaço);
- Dor forte mais ou menos 5 dias;
- Eritema;
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- Umidade;
- Desprendimento da camada da pele;
- Há risco de infeção.
4.2.3 Queimaduras de Terceiro Grau.
É a forma mais grave de queimadura, atinge epiderme, derme e camadas
subcutâneas, às vezes até músculos e órgãos.
A) Sintomas:
- Edema maior que na de segundo grau;
- Perda de líquidos (amarelado);
- Não há dor;
- Grande risco de infeção (septicemia e morte)
4.3 AVALIAÇÃO DAS QUEIMADURAS.
O risco de vida não será no grau da queimadura, reside na extensão da
superfície atingida, devido ao “estado de choque” e a maior possibilidade de
contaminação (infeção).
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Quanto maior a área da pele queimada, mais grave é o caso. Tem-se
uma idéia aproximada da superfície queimada usando a “regra dos nove”.
- Cabeça - 9% da Superfície do corpo.
- Pescoço - 1% da Superfície do corpo.
- Membro superior esquerdo - 9% da Superfície do corpo.
- Membro superior direito - 9% da Superfície do corpo.
- Tórax anterior e abdome (frente) - 18% da Superfície do corpo.
- Tórax posterior e região lombar - 18% da Superfície do corpo.
- Membro inferior esquerdo - 18% da Superfície do corpo.
- Membro inferior direito - 18% da Superfície do corpo.
- Área dos genitais (está incluído no tórax e abdome).
Assim temos:A) Pequena queimadura: a que atinge menos de 10% da área queimada
no corpo.
B) Grande queimadura: a que atinge mais de 10% da área queimada do
corpo.
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4.4 OBJETIVOS DO TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA.
- Prevenir o estado de choque;
- Controlar a dor;
- Evitar a contaminação prevenindo infeções.
4.5 COMO PROCEDER.
4.5.1 Em casos de Queimaduras Térmicas.
(líquidos quentes, fogo, vapor, raios solares, etc.)
Apague o fogo imediatamente, principalmente se for no vestuário, agindo
da seguinte forma:
- Não deixe a vítima correr;- Obrigue-o a deitar no chão com os lados das chamas para cima;
- Abafe as chamas usando cobertor, tapete, toalha ou peça semelhante;
- Comece pela cabeça, continue em direção aos pés;
- Após apagar o fogo, se houver água molhe a roupa da vítima;
- Não use água se a roupa estiver com gasolina, óleo, querosene ou
similares.
- Retire, quando possível e sem forçar as roupas queimadas e sujas dolocal da queimadura;
- Deite a vítima;
- Coloque a cabeça e o tórax da vítima em plano inferior ao resto do corpo,
levante as pernas se possível;
- Se a vítima estiver consciente dê-lhe bastante líquido para beber, água,
chá, café, sucos de frutas. Não de bebidas alcoólicas;
- Se possível e se estiver consciente, dê-lhe medicação contra a dor, queseja do seu conhecimento;
- Lave o local da queimadura com água filtrada, fervida, ou água corrente
com sabão neutro (sabonete);
- Coloque um pano úmido e limpo sobre a superfície da queimadura;
- Procure recursos médicos ou de enfermagem com urgência, removendo a
vítima para o hospital.
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4.5.2 Tratamento em Casa de Pequenas Queimaduras.
Se a área queimada for pequena, não exceder os 10% da área queimada
e não atingir áreas e órgãos importantes e vitais, proceder da seguinte forma:
- realiza as etapas de conduta acima, não esquecendo sempre que a
limpeza com água e sabão é primordial;
Após a limpeza você pode usar:
- Violeta de genciana a 1%;
- Vaselina esterilizada;
- Bicarbonato de sódio (3 colheres de sopa em meio litro de água);
- Sulfamylon pomada ou paraqueimol ou outra pomada especifica para
queimaduras;
- Coloque gaze ou panos limpos sobre a queimadura;- Não fure as bolhas e evite tocar na área queimada;
- Ao fazer novo curativo, retire toda a pomada velha, para após aplicar a
pomada nova, caso contrário, esta não fará o efeito desejado;
- Troque o curativo quantas vezes for necessário.
Obs.: Todas as queimaduras devem ser examinadas por um médico ou
enfermeiro. Exceto as queimaduras em que a pele esteja apenas avermelhada e
se trate de pequena área queimada.Importante: Não estoure as bolhas após queimaduras, pois se corre o risco de
infeção.
Não esqueça: Retire as vestes da área atingida e faça limpeza desta área.
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4.5.3 Queimaduras por Agentes Químicos.
- Afaste a vítima imediatamente do local, e observe o tipo de substância
química causadora da mesma;
- lave a área atingida com bastante água;
- aplique jatos de água enquanto retira as roupas da vítima;
- proceda como na queimadura térmica;
- não aplique ungüentos, graxas, bicarbonatos de sódio ou outras
substâncias;
- não retire corpos estranhos ou graxas das lesões, não fure as bolhas;
- não toque com as mãos as áreas queimadas;
- leve a vítima imediatamente para o hospital.
4.5.4 Queimaduras nos Olhos.Podem ser provocadas por substâncias irritantes, ácidos, álcalis, água
quente, vapor, cinzas quentes, etc.
Procedimento:
- Lave os olhos da vítima com água em abundância ou se possível com
soro fisiológico, durante vários minutos;
- Após lavar bem vede os olhos atingidos, com gaze ou pano limpo;
- Leve ao médico com urgência, o menor tempo pode levar o indivíduo acegueira.
Lavagem:
- Mantenha o olho aberto, segurando as pálpebras;
- Irrigue com bastante água durante 15 minutos, derramando a água bem
próxima aos olhos da vítima; Ou;
- Mergulhe a face da vítima em água limpa por 10 minutos, fazendo com
que a vítima pisque vigorosamente; - Não esqueça de paradas para respirar;
- Tape os olhos com um pano limpo e encaminhe ao posto médico mais
próximo.
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2º. Grau
3º. Grau
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5 – ASFIXIAS
5.1 OOBSERVAÇÕES INICIAIS.
O paciente com sofrimento respiratório, geralmente requer atendimento
imediato. A sensação de falta de ar, é denominada DISPINÉIA, seja ela
proveniente de que causa for, sempre provocando um estado de angústia no
paciente que, com freqüência, o leva ao desespero se não lhe for aliviado o
sofrimento. Sem oxigênio, nossos músculos não podem trabalhar porque lhes
falta energia necessária. Posto isto é fácil se perceber quão essencial é o
oxigênio que se encontra no ar que respiramos. Tanto que, ao diminuirmos sua
presença neste ar, ou impedir-mos o indivíduo de respirar, logo ele sentirá sua
falta e mobilizará todo seu organismo em busca deste ar. É a fase de angústiaque, rápido entre na do desespero. E se a falta perdurar, a morte por asfixia é
eminente.
Por isso além da remoção da causa que incapacita o homem de respirar,
temos de lhe oferecer o oxigênio do qual ficou privado pelo tempo em que esteve
com dispnéia, utilizando um método de respiração artificial conhecido.
As asfixias são caracterizadas pela dificuldade ou supressão da
respiração. Podem ser causadas pela respiração de gases nem sempre tóxicos,mas impróprios à vida, ou por obstáculos mecânicos: obstruções das vias
respiratórias, afogamento, estrangulamento, compressão do tórax, etc. Porem
ainda deve-se a causas patológicas como ataques cardíacos, edema do pulmão,
edema alérgico, hipoxia (baixa da concentração no ar inspirado, que acontece a
indivíduos pouco adaptados as grandes altitudes, por exemplo, em cidades como
o México, Bolívia, Denver, Quito, etc.) ou até a infeções nos brônquios
(bronquite), pulmões (pneumonia), traquéia (traqueíte), laringe (laringite) e poralergia (asma).
Um colapso respiratório pode também originar-se de acidentes diversos,
envenenamento por certas drogas depressoras, fraturas com esmagamento dos
nervos que controla os músculos intercostais.
Principais Sintomas: Respiração difícil ou imperceptível, acompanhada de
cianose ( cor azulada) das faces e lábios. O coração e a pulsação quase sempre
tornam-se imperceptíveis, embora isso não queira significar a morte. A vítima
geralmente está inconsciente.
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5.2 ASFIXIA GASOSA.
Observa-se esse tipo de asfixia em caso de incêndio, provocadas pelos
gases de combustão (fumaça). Também muito comuns são os acidentes
causados por gás de iluminação, gás engarrafado, etc. principalmente nos
aquecedores de banheiro. Ainda de grande preciosidade são as asfixias
provocadas pelo monóxido de carbono, gás desprovido de cheiro e de cor,
produto resultante da combustão nos motores a explosão.
5.2.1 Sintomas
Os primeiros sintomas notados nas asfixias por monóxido de carbono
são, a seqüência de surgimento: sensação de pressão frontal, ligeira dor de
cabeça, que logo evolui para uma de grande intensidade, a ponto de latejar astêmporas. Continuando o indivíduo aspirando o monóxido de carbono, começará
a apresentar franqueza, vertigens, escurecimento da visão, náuseas e vômitos. O
passo seguinte é o colapso, com o aumento da respiração e do pulso, que
progride para a convulsão intermitente (contrações e tremores generalizados).
Nesta fase, o paciente já está inconsciente ha algum tempo. A etapa final é
caracterizada pela queda da pressão arterial e da respiração, ocasionando o
aparecimento de pulso fraco, e, por fim a morte.
5.2.2 Primeiras Providências.
Em qualquer caso de asfixia por fumaça ou gases a primeira providência
deve ser arejar o ambiente, abrindo-se imediatamente todas as portas e janelas.
Em se tratando de gás de iluminação, ou engarrafado, evite acender fósforos ou
lidar com fogo ou eletricidade, enquanto o gás não houver se dispersado, para
não provocar uma explosão. Remover a vítima para um local de fraca ventilação,desapertar-lhe as roupas, observando uma possível parada cardiorespiratória ou
respiração irregular, que neste caso deve-se iniciar imediatamente a massagem
cardiorespiratória.
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5.3 ASFIXIA MECÂNICA.
A asfixia mecânica é um tipo de asfixia mais freqüente em crianças, que
constumam engasgar-se com os mais diversos tipos de objetos. Têm-se visto
crianças em perigo por haver tentado engolir moedas, botões, cascas e sementes
de frutas, pedaços de borracha ou plásticos, etc.
Também é observada em adultos, embaraçados ao alimenta-se com
fragmentos de osso, espinhos, caroços de azeitona, que errando o seu caminho
de esôfago, obstruem a traquéia.
5.4 CUIDADOS ESPECIAIS COM A VÍTIMA DE ASFIXIA.
Quando a respiração se houver restabelecido, observar os cuidados
seguintes:- O paciente deve submeter-se a repouso absoluto;
- Procurar manter o paciente discretamente aquecido;
- O organismo da vítima de asfixia terá necessidade de ar;
- Nesta oportunidade o paciente poderá fazer uso de estimulantes caseiros,
café, chá;
- Encaminhar o paciente a um Pronto Socorro.
POSIÇÃO CARACTERISTICA DO ASFIXIADO
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6 – DESOBSTRUÇÀO DAS VIAS AÉREAS
As vias aéreas compreendem boca, nariz, faringe, laringe (vias aéreas
superiores) e traquéia, brônquios e pulmões (vias aéreas inferiores). Para que o
processo de respiração se realiza adequadamente, as vias aéreas devem estar
livres, permitindo a entrada e saída de ar.
A obstrução das vias aéreas impede a entrada de oxigênio e se não
reconhecida e tratada precocemente pode levar o indivíduo à morte.
Causas de obstrução de vias aéreas: queda da língua nas vítimas
inconscientes, regurgitação do conteúdo do estômago, corpo estranho (dentes,
próteses), alimento (carne, chicletes, balas), sangramento nas vias aéreas por
trauma de face, etc.A obstrução das vias aéreas pode ser parcial ou total. Na obstrução
parcial, ainda passa certa quantidade de ar pelas vias aéreas. Neste caso, a
respiração pode estar ruidosa e muito difícil acompanhada de tosse. Enquanto a
troca de ar se mantiver, a vítima deve ser encorajada a tossir – sem outra
interferência. Caso a obstrução se agrave e a troca de ar se tornar inadequada, a
tosse passa a ser fraca e ineficaz; neste caso está indicada a intervenção como
no caso de obstrução total.Na obstrução total a vítima não consegue falar, respirar ou tossir. A não
entrada de ar nos pulmões leva a perda de consciência, a vítima pode apresentar
coloração cinza azulada e se o atendimento não for rápido, a vítima morre.
6.1 TRATAMENTO DA OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS PELA LÍNGUA.
Numa vítima inconsciente por qualquer motivo, a língua pode cair contra ofundo da garganta e obstruir a via respiratória.
Para restabelecer a passagem de ar pelas vias aéreas, deve-se
posicionar a vítima deitada de costas sobre uma superfície plana e rígida e
proceder uma das seguintes manobras:
1º Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo.
• Colocar uma das mãos na testa da vítima e aplicar pressão firme inclinando a
cabeça contra o chão;
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• Com os dedos da outra mão sob o queixo da vítima, elevar a mandíbula para
cima e sustentá-la assim.
Posição normal Inclinação
2º Manobra de elevação do Ângulo da mandíbula.
• Segurar os ângulos da mandíbula com ambas as mãos, uma de cada lado dacabeça da vítima, empurrando a mandíbula para frente;
• Se os lábios se fecharem, afaste o lábio inferior com o polegar.
Essa é a manobra indicada nas vítimas com evidência ou suspeita de
trauma, já que pode ser realizada sem estender o pescoço.
6.2 TRATAMENTO DA OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO
ESTRANHO. Para adultos e crianças acima de 1 ano, está recomendada a manobra de
compressões abdominais subdiafragmática (Manobra de Heimlich).
VÍTIMA SENTADA OU EM PÉ – MANOBRA DE HEIMLICH.
• O agente deve ficar atrás da vítima, colocando-lhe os braços em volta da
cintura;
• Fechar uma mão e colocar o lado do polegar contra o abdome da vítima,
pouco acima do umbigo e bem abaixo do apêndice xifóide;• Envolver a mão fechada com a outra mão e pressionar o abdome da vítima
com um golpe rápido para cima;
• Repetir os golpes (até 4 tentativas) e continuar até que o objeto seja expelido
das vias aéreas ou o paciente fique inconsciente;
• Cada golpe deve ser movimento separado e distinto;
• Após cada golpe o agente deverá efetuar quatro tapas, com a mão em forma
de concha entre as escapulas da vítima, e repetir a operação (MANOBRANÃO MAIS USADA, NOVO PROTOCOLO DE 2002).
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VÍTIMA DEITADA – MANOBRA DE REIMLICH.
• Colocar a vítima deitada de costas;
• Abrir a boda da vítima na tentativa de visualizar o corpo estranho – se
facilmente acessível pode ser retirado; confirmar a ausência de respiração;
• Ajoelhar-se ao redor das coxas da vítima e colocar a região hipotenar de uma
das mãos contra o abdome, levemente acima do umbigo, abaixo do apêndice
xifóide;
• Coloque a outra mão em cima da primeira e pressionar o abdome com um
golpe rápido para cima, sempre no centro do abdome (não dirigir para a
esquerda nem direita);
6.3 RESUMO DA TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO PARA A VÍTIMA QUE SE
TORMOU INCONSCIENTE. ♦ Coloque a vítima deitada de costas e abra sua boca na tentativa de visualizar
o corpo estranho. Se facilmente acessível retirá-lo, tomando cuidado para não
aprofundar ainda mais;
♦ Confirme a ausência de respiração e inicie a ventilação artificial;
♦ Se incapaz de ventilar mesmo após a tentativa de reposicionar a cabeça,
realiza a manobra de Heimlich (até 5 vezes);
♦ Tentar ventilar novamente;
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♦ Se incapaz de ventilar, repetir a seqüência da manobra de Heimlich – passo a
passo.
♦ Insistir na seqüência, enquanto necessário;
♦ Consiga atendimento médico.
6.3 TRATAMENTO DA OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS EM LACTENTES –
ATÉ 1 ANO DE VIDA.
• Deitar a criança de bruços (com a face para baixo) sobre o antebraço do
socorrista, segurando a cabeça do lactente firmemente, com as pernas
separadas, uma de cada lado do braço do socorrista, com a cabeça mais
baixa que o tronco;
• Esfregar o dorso do lactente, entre as escápulas, usando a região hipotena da
mão;
• Após os estímulos no dorso, envolva o lactante como um sanduíche entre
suas mãos e o braço, segurando firmemente a cabeça;
• Vire o lactante, suportando firmemente a cabeça e pescoço (uma mão do
socorrista apoia a cabeça e pescoço e a outra a mandíbula e tórax);
• Aplicar até 4 compressões torácicas, da mesma forma que a RCP ( 2 dedos
no esterno logo abaixo da linha entermamilar).
As medidas devem ser repetidas até o objeto ser expelido ou o lactente
perder a consciência. Iniciar ventilação artificial.
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7 – REANIMAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA.
A parada cardiorrespiratória (PCR), é a cessação repentina dos
batimentos cardíacos e dos movimentos respiratórios.
É emergência relativamente freqüente e, a sobrevivência da vítima
depende de um conjunto de medidas fundamentais, “a corrente da sobrevivência”,
ou seja; reconhecimento imediato dos sinais, acionamento precoce de um
serviço de emergência, início da reanimação cardiorrespiratória e chagada rápida
do serviço de atendimento pré-hospitalar.
A circulação sangüínea deve ser restabelecida num período máximo de 4
minutos, caso contrário se instalam alterações irreversíveis nos tecidos,
principalmente o tecido nervoso, um dos mais sensíveis a falta de oxigênio.A Reanimação Cardiorrespiratória (RCP), é o conjunto de
procedimentos utilizados nas vítimas em PCR com objetivo de restabelecer a
ventilação pulmonar e a circulação sangüínea.
7.1 CAUSAS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA.
A vítima pode iniciar com parada respiratória e caso não atendida a tempoevolui para parada cardíaca também; ou a parada cardíaca pode ser o primeiro
sinal com conseqüente parada respiratória.
• Obstrução de vias aéreas: inconsciência, trauma, corpo estranho, infecção
(epiglotite);
• Afogamento;
• Overdose de drogas;
• Choque elétrico;• Ataques cardíacos (infarto agudo do miocárdio);
• Trauma;
• Grandes hemorragias;
• Outros problemas clínicos (AVC).
7.2 SINAIS DE PARADA CARDIOPULNOMAR – PCP.
Inconsciência (vítima não responde); Ausência de batimentos cardíacos;
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Ausência de movimentos respiratórios.
Os casos de PCP requerem ação imediata:
Colocar a vítima deitada sobre uma superfície firme (chão);
Ajoelhar-se junto a ela;
Determinar se a vítima está irresponsiva – seqüência ABC (vias
aéreas/circulação);
Chamar sempre ajuda especializada;
Iniciar seqüência de reanimação – respiração artificial e massagem
cardíaca.
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A – VIAS AÉREAS:
RESPIRAÇÃO: Confirmado a ausência de respiração (ver, ouvir e sentir),
proceder as manobras de abertura de vias aéreas:
• Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo;
• Manobra de elevação do ângulo da mandíbula.
REAVALIAÇÃO: confirmar se a vítima continua sem respiração:
• Respira – observar (posição de recuperação se não sofreu trauma);
• Não respira – iniciar respiração artificial.
Inclinação da cabeça
B – VENTILAÇÃO:
RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL BOCA A BOCA.
Mantenha as vias aéreas desobstruídas (manobras de desobstrução);
Pince o nariz da vítima usando o polegar e dedo indicador da mão que está na
testa da vítima;
Inspire e coloque seus lábios na boca da vítima, vedando-a completamente,
impedindo vazamento de ar.
Insufle duas vezes lentamente (cerca de 2 segundos para cada insuflação);
O volume de ar deve ser suficiente para expandir o tórax da vítima (para adultoum volume de cerca de 1000 ml de ar). Observar o tórax subindo e descendo,
ouvir e sentir o fluxo de ar.
Manter a respiração de resgate a um ritmo de 10 a 12 insuflações por minuto.
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C – CIRCULAÇÃO.
A parada cardíaca é identificada pela ausência de pulso nas grandes
artérias na vítima inconsciente.
1. Verificar pulso da artéria carótida: tanto em crianças como adultos, esta é a
artéria mais fácil de verificar o pulso – localizar a laringe da vítima e deslizar
dois dedos lateralmente entre a traquéia e o músculo do pescoço
(esternocleidomastoideo).
Gasta-se entre 6 a 20 segundos para verificar o pulso.
- Vítima com pulso e sem respiração – manter a ventilação artificial;
- Vítima sem pulso – iniciar as compressões torácicas.
2. Compressões torácicas: consiste na aplicação rítmica de pressão na parte
inferior do tórax.• Apoiar a região hipotenar de uma das mãos no meio do peito da vítima
(metade inferior do osso esterno), exatamente entre os mamilos.
Pode-se dizer também: localizar a margem inferior da caixa torácica, região do
apêndice xifóide e medir dois dedos acima.
• Ajoelhar-se junto à vitima, com os cotovelos retos, de maneira que o peso do
corpo ajude na compressão;
• Colocar a outra mão sobre a primeira, no esterno da vítima, de forma que as
mãos fiquem paralelas (os dedos podem estar estendidos ou entrelaçados,
mas devem estar afastados da caixa torácica).
• O esterno deve ser deprimido de 3,5 a 5 cm para um adulto normal;
• Liberar a pressão entre cada compressão. Manter uma freqüência de +- 100
compressões por minuto.
• Com um ou dois socorristas, manter a relação compressão/ventilação de 30:2
para adulto.
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Esta é uma recomendação atual da American Heart Association (AHA)
(Associação Americana do coração).
7.3 RESUNO DA TÉCNICA.
♦ Abrir vias aéreas e checar a respiração (ver, ouvir e sentir);
♦ Ventilar os pulmões com duas respirações lentas e cheias;
♦ Conferir o pulso e, se ausente:
- Realizar 30 compressões;
- Parar as compressões e efetuar duas ventilações lentas e plenas;
- Continuar as compressões e ventilações fazendo 4 ciclos de 30x2;
- Para a RCP e reavaliar o pulso (após o primeiro minuto);
- Pulso carotídeo ausente, recomece a RCP com duas respirações
plenas e lentas;
- Se houver pulso, verifique a respiração: se presente monitorize a vítima;
se ausente, reinicie a ventilação.
7.3 REANIMAÇÃO DE INFANTES E PRÉ – ESCOLARES (1 A 8 ANOS).
• Seqüência de vias aéreas – A, igual ao adulto;
• Ventilação artificial com freqüência de 20 por minuto. Após 2 ventilações
iniciais de 1 a 1 e ½ segundos cada.
• Pulso de checagem: carotídeo como no adulto;
• Ponto de compressão do esterno: metade inferior do esterno (linha mamilar);
• Utilizar somente uma das mãos (região hipotenar);
• Comprimir o esterno de um terço a metade de sua profundidade ( 2,5 a 4 cm);
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• Realizar cerca de 100 compressões por minuto (cadência 1e2e3e4e5..........,
ventile)
• Relação compressão/ventilação sempre 30:2, com um ou dois socorristas.
7.4 REANIMAÇÃO DE LACTENTES (0 A 1 ANO).
• Seqüência de vias aéreas –A, como adulto e crianças maiores, tomando maior
cuidado na manipulação porque os tecidos são mais delicados. Na manobra
de inclinação da cabeça e elevação do queixo, apenas um dedo ( indicador)
eleva a mandíbula;
• Ventilação artificial: 2 insuflações iniciais de 1 a 1 e ½ segundos, com
freqüência subsequente de 20 por minuto;
• Para a ventilação artificial a boca do socorrista cobre boca e nariz do lactante;
caso não seja possível, fazer a vedação completa dessa forma o socorrista
pode fazer a ventilação boca a nariz, que tem a mesma eficácia;
• Pulso de checagem: braquial (face interna do braço, entre o cotovelo e o
ombro).
Pontos de compressão: metade inferior do esterno, um dedo abaixo da
linha entre os mamilos.Usar um ou dois dedos para comprimir o esterno cerca de 1,5 a 2,5 cm.
• Quando houver 2 socorristas está indicado a técnica de circular o tórax da
criança com as mãos e comprimir o esterno com os dois polegares.
• Se 1 socorrista: uma das mãos mantém a cabeça e tronco do lactante,
enquanto 1 ou 2 dedos da outra mão comprime o esterno (1/3 de sua
profundidade).
Realizar cerca de 100 compressões por minuto (cadência1, 2, 3, 4, 5.......)(ventile).
Com 1 ou 2 socorristas a relação compressão/ventilação é sempre 15:2.
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7.5 QUANDO INTERROMPER A REANIMAÇÃO?
Quando a circulação e respiração espontânea forem restabelecidas;
Quando outro agente assume o suporte básico de vida;
Quando um médico assume a responsabilidade pelo atendimento;
Quando o agente está exausto e não tem condições de prosseguir.
A DECISÃO DE INTERROMPER A RCP POR
IRREVERSIBILIDADE DO QUADRO É DE COMPETÊNCIA
EXCLUSIVA DO MÉDICO.
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FLUXOGRAMA DE RCP.
NÃO
SIM
S
N
S
N
N
S
N S
S
N
N
S
N S
Avaliação inicial da vítima
Consciente?Manobra de abertura de vias aéreas
Manter as vias aéreas abertasEstáRespirando?
Iniciar ventilação artificial (posicionara vítima se necessário
O ar está entrando?Ventilar 2vezes(1 ½ a 2segundoscada)
Avaliação: determinar aausência de pulso
Reposicionar a cabeça etentar ventilação novamente
O ar está entrando?
Manobra de Heimlich
O ar está entrando?
Reposicionar a cabeça etentar ventilar novamente
O ar está entrando?
Repetir a seqüência até conseguir
HáPulso
Compressõestorácicas e
ventilação artificial
Continuar aventilaçãoartificial, 10a 12insuflaçõespor minuto
CompressõesTorácicas eRespiraçãoartificial
Há Pulso
Transportar para opronto socorro
1 socorrista 30:2
2 socorrista 30:2
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8 – AFOGAMENTO
Afogamento é um tipo de asfixia devido a submersão em líquido. Trata-se
de uma obstrução respiratória causada tanto por reflexo laringoespástico, ou por
inundação das vias aéreas. Há basicamente dois tipos de afogamentos: a – em
água doce (hipotônica), b – em água salgada (hipertônica).
Afogamento: morte por sufocação à submersão, geralmente em água.
8.1 EMERGÊNCIA NOS AFOGAMENTOS:
O afogamento revela-se como dos acidentes cujos resultados a ser
obtidos na recuperação dependem de uma pronta e bem orientada assistênciainicial. Da maior ou menor rapidez da pessoa que atender à vítima de asfixia, por
submersão dependerá sua vida: tanto maiores as “chances” do sucesso no
tratamento quanto maior a presteza das providências. Em última análise, o
afogamento é um caso especial de asfixia e como tal deve ser tratado, cuidando-
se da aplicação de um dos métodos de respiração artificial, tão depressa quanto
possível.
8.2 SALVAMENTO:
Lembrar sempre:
A segurança de quem faz o salvamento é o principal cuidado inicial.
Não tentar a ressuscitaç�