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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDACURSO DE NUTRICcedilAtildeO
APOSTILA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
AULAS TEOacuteRICAS
Profa Tatiana Feijoacute Cardozo
INTRODUCcedilAtildeO AO ESTUDO DA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1- INTRODUCcedilAtildeO
uarr Taxa de natalidade rarr uarr Produccedilatildeo rarr EXCESSOuarr Necessidade de alimentos
2- DEFINICcedilAtildeO
Parte da tecnologia destinada ao estudo melhoramento defesa aproveitamento e aplicaccedilatildeo da mateacuteria prima para transformaacute-la atraveacutes de processos baacutesicos em produtos alimentiacutecios
SBCTA Aplicaccedilatildeo de meacutetodos e da teacutecnica para o preparo armazenamento processamento controle embalagem distribuiccedilatildeo e utilizaccedilatildeo dos alimentos
3- ASPECTOS HISTOacuteRICOS
1810 ndash Nicolas Apert Tratamento teacutermico em embalagens hermeticamente fechadas
1860 ndash Louis Pasteur Destruiccedilatildeo de formas microscoacutepicas
4- OBJETIVOS
MUDANCcedilA DO ALIMENTO NO TEMPO E NO ESPACcedilO
bull Preservar os alimentos da deterioraccedilatildeo aumentando sua vida uacutetil
bull Oferecer alimentos de qualidade uniforme em larga escala e durante todas as estaccedilotildees do ano
bull Desenvolver novos produtos de alto valor nutritivo destinado a clientelas especiacuteficas
bull Desenvolver alimentos prontos para o consumo
bull Controlar pragas e animais predadores para evitar desperdiacutecios de alimentos
5- BASES DA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
QUIacuteMICA Composiccedilatildeo e alteraccedilotildees quiacutemicas que podem levar a perda do alimento Anaacutelise de alimentos para controle
BIOLOGIA Melhoramento geneacutetico para obtenccedilatildeo de produtos mais adequados ao processamento
NUTRICcedilAtildeO Conhecimento dos nutrientes a serem preservados
ENGENHARIA Controle dos processos industriais e projetos de equipamentos
6- FATORES RELACIONADOS Agrave ESTABILIDADE DOS ALIMENTOS
61- Fatores intriacutensecos
bull Atividade de aacutegua (Aa aw)
Aacutegua livre rarr Crescimento microbiano
Aa = P (Pressatildeo de vapor da aacutegua no alimento) P0 (Pressatildeo de vapor da aacutegua pura)
Aa = UR (Umidade relativa) 100
Faixas de atividade de aacutegua onde ocorrem as alteraccedilotildees oxidativas
Aa X Microrganismos
Atividade de aacutegua e crescimento microbiano
Aa Valor miacutenimo090 a 091 Bacteacuterias deteriorativas087 a 088 Leveduras deteriorativas
080 Bolores075 Bacteacuterias halofiacutelicas065 Bolores xerofiacutelicos060 Leveduras osmofiacutelicas
Clostridium botulinun Natildeo cresce em Aa lt 093
Aa X Tempo
1 a gt 080 ( 3 a 4 dias)Aa rarr 080 (4 a 5 semanas)
le 070 (meses)
Aa X Enzimas
Aa gt 030 rarr Predominacircncia
LipasesFosfolipases rarr Decomposiccedilatildeo de lipiacutedios
Lipoxidases
Peroxidases rarr Escurecimento enzimaacutetico Fenolases
Aa X Outras reaccedilotildees
040 le Aa le 060 rarr Reaccedilotildees natildeo enzimaacuteticas (Maillard)
bull Valor do pH
C botulinum pH ge 46
Muito aacutecidos pH le 37Alimentos rarr Aacutecidos 37 lt pH le 45
Pouco aacutecidos pH gt 45
Faixas de valores do pH aproximadas para o crescimento de alguns microrganismos nos alimentos
Valores de pH aproximados de alguns alimentos in natura e industrializados
Muito aacutecidos Aacutecidos Pouco aacutecidosAlimento pH Alimento pH Alimento pHAzeitona 37 Picles 39 Sorvete 63Coca-cola 22 Palmito em lata 43 Pescados 66Vinagre 30 Chucrute 43 Leite 65Geleacuteias 34 Tomate 43 Presunto 61
bull Potencial de oxidoreduccedilatildeo
Capacidade das substacircncias contidas no alimento de serem oxidadas (ganhar eleacutetrons) ou reduzidas (perder eleacutetrons)
Presenccedila do O2 em contato com o alimento
Aeroacutebios Leveduras fungos e bacteacuteriasMicrorganismos rarr Anaeroacutebios Clostriacutedios (estritos)
Estafilococos (facultativos) Microaeroacutefilos Bacteacuterias laacuteticas
bull Constituintes dos alimentos
Constituiccedilatildeo quiacutemica harr DECOMPOSICcedilAtildeO
62- Fatores extriacutensecos
bull Temperatura do ambiente
As substacircncias quiacutemicas e as enzimas presentes nos alimentos variam sua taxa de reaccedilatildeo em funccedilatildeo da temperatura
(uarr Temperatura rarr uarr Razatildeo da reaccedilatildeo de decomposiccedilatildeo)
Psicroacutefilos -15 a 20degC (Oacutetimo 10 a 15degC) Bacteacuterias bolores e leveduras
Microrganismos rarr Mesoacutefilos 5 a 47degC (Oacutetimo 30 a 45degC) Bacteacuterias patogecircnicas
Termoacutefilos 45 a 70degC (Oacutetimo 50 a 55degC) Bacteacuterias esporuladas
bull Umidade relativa (UR)
Contribui para o aumento da Aa de um alimento possibilitando o crescimento de microrganismos e ocorrecircncia de reaccedilotildees quiacutemicas
Controle da UR durante o armazenamento de alimentos com baixa Aa
bull Luz
Oxidaccedilatildeo lipiacutedica de oacuteleos e gorduras
Alteraccedilatildeo de pigmentos ndash vegetal e animal
Fotossensibilidade de vitaminas ndash Riboflavina (B2) vit A aacutecido foacutelico
Intensidade luminosa X Tempo de exposiccedilatildeo
bull Atmosfera
Ar 20 de O2 79 de N2 e baixa concentraccedilatildeo de CO2 e gases nobres
Mistura de gases em proporccedilotildees diferentes do ar uarr CO2
darr O2 CONSERVACcedilAtildeO
7- PROCESSOS PARA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Eliminar parcial ou totalmente os agentes deteriorantes atraveacutes de alteraccedilotildees das condiccedilotildees oacutetimas para sua atuaccedilatildeo
71- Processos fiacutesicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de calorDesidrataccedilatildeo concentraccedilatildeo pasteurizaccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso do frioCongelaccedilatildeo refrigeraccedilatildeo e liofilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de irradiaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de alta pressatildeo
72- Processos quiacutemicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes quiacutemicosSalga defumaccedilatildeo aditivos quiacutemicos e uso do accediluacutecar
73- Processos bioloacutegicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes bioloacutegicosFermentaccedilatildeo
8- TRATAMENTO DA MATEacuteRIA PRIMA
81- Transporte
82- Limpeza
bull Separar efetivamente os contaminantes
bull Limitar a recontaminaccedilatildeo de produtos limpos
bull Tornar a mateacuteria prima ldquopotaacutevelrdquo para o processamento
Limpeza por via secaTamizaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e separaccedilatildeo magneacutetica
Limpeza por via uacutemida (H2O clorada)Imersatildeo aspersatildeo e flotaccedilatildeo
83- Seleccedilatildeo e classificaccedilatildeo
bull Garantir a uniformidade da produccedilatildeo
bull Necessaacuteria para aplicaccedilatildeo de operaccedilotildees mecanizadas
bull Necessaacuteria em processos onde a uniformidade do tamanho influencia a transmissatildeo de calor
bull Proporcionar maior aceitabilidade devido a uniformidade
bull Garantir sanidade pelo uso de mateacuteria prima de boa qualidade
84- Descascamento
Manual mecacircnico vapor ou aacutegua quente quiacutemico (lixiviaccedilatildeo) e abrasatildeo
85- Corte
86- Branqueamento
Tratamento teacutermico brando aplicado a produtos vegetais preacutevio aos processos de apertizaccedilatildeo congelaccedilatildeo e desidrataccedilatildeo
Objetiva inativar enzimas que alteram aroma consistecircncia e provocam escurecimento enzimaacutetico
Desidrataccedilatildeo
bull Inativaccedilatildeo enzimaacutetica
bull Facilitar a reidrataccedilatildeo
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Apertizaccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do gaacutes ocluiacutedo no interior dos tecidos
bull Facilitar o enchimento a quente
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Congelaccedilatildeo
bull Reduz perda de vitaminas (C tiamina-B1 e riboflavina-B2)
Perdas vitamiacutenicas em ervilhas congeladas (12 meses a -20degC)
Vitamina Sem branqueamento Com branqueamentoC 90 50B1 70 20B2 40 3
861- Meacutetodos de branqueamento
Imersatildeo vapor outros (radiaccedilatildeo UV e micro-ondas)
Esquema simplificado de um Branqueador-Resfriador integrado
862- Adequacidade do branqueamento
O tempo de tratamento teacutermico eacute determinado atraveacutes da determinaccedilatildeo da atividade de enzimas como peroxidase
863- Desvantagens
bull Consumo de aacutegua e vapor
1 ton aacutegua harr ton de produto02-03 ton vapor harr ton produto
bull Consumo de energia
Ex Gasto energeacutetico para o branqueamento de ervilhas
240 Kwh harr ton de produto (40 do gasto energeacutetico total)
RESFRIAMENTO
60degC
AacuteGUA 90degC AacuteGUA FRIA
AacuteGUA QUENTE
PREacute-AQUECIMENTO BRANQUEAMENTO
bull Perda de substacircncias soluacuteveis
Efeito do meacutetodo de branqueamento sobre a perda de aacutecido ascoacuterbico em alguns vegetais (Perda )
Tratamento(branqueamentoresfriamento)
Couve-flor Ervilha verde
AacuteguaAacutegua 387 291AacuteguaAr 306 250
VaporAacutegua 222 242VaporAr 90 140
bull Geraccedilatildeo de poluiccedilatildeo
O branqueamento eacute considerado a maior fonte de poluiccedilatildeo das induacutestrias de conservas
A aacutegua oriunda do branqueamento constitui um efluente industrial concentrado que pode ser comparado agrave aacuteguas geradas numa zona urbana de vaacuterios milhotildees de
habitantes
Apesar dos inconvenientes o branqueamento eacute indispensaacutevel ao processamento eficiente de vegetais
Branqueamento em aacutegua X Branqueamento em vapor
Criteacuterios Branqueamento em aacutegua
Branqueamento em vapor
Produccedilatildeo de efluentes - +Perdas por lixiviaccedilatildeo - +
Lavagem complementar do produto + -Consumo de aacutegua - +
Consumo de energia + -Trocas teacutermicas + -
Controle de temperatura + -Eficaacutecia teacutermica do tratamento + +Homogeneidade do tratamento + -
Facilidade de manutenccedilatildeo + -Possibilidade de incorporaccedilatildeo de aditivos
quiacutemicos+ -
Custo do tratamento + -
+ VANTAGEM
- DESVANTAGEM
87- Sulfitagem (Dioacutexido de enxofre ndash SO2)
A partir de 1947 o SO2 comeccedilou a ser usado como substacircncia conservadora em uma seacuterie de alimentos Atualmente apesar de restriccedilotildees quanto ao aspecto toxicoloacutegico continua a ser empregada e eacute indispensaacutevel para a produccedilatildeo de diversos produtos
871- Formas comerciais
SO2 (poacute)
SO2 (pressurizado)
Na forma de sulfitos
Na2 SO3 7H2O
K2SO3
CaSO3
Na2S2O5
K2S2O5
NaHSO3
KHSO3
872- Finalidades do uso
bull Inativaccedilatildeo de enzimas
bull Diminui taxa de reaccedilatildeo de Maillard
bull Retenccedilatildeo de vitamina C
bull Accedilatildeo antimicrobiana
bull Accedilatildeo antioxidante
Facilita a desidrataccedilatildeo por romper as ceacutelulas superficiais
O tratamento eacute feito normalmente pela imersatildeo em soluccedilatildeo de metabissulfito de potaacutessio (2) por alguns minutos
Ex Escurecimento enzimaacutetico em camaratildeo
Caracterizado pelo aparecimento de manchas negras (melanose) formadas pela melanina decorrente da accedilatildeo da tirosinase
Eacute necessaacuterio que haja O2 presente
Em camarotildees receacutem-capturados
2-12 horas para ocorrer
Se mantido em aacutegua do mar resfriada ocorre em 72 horas
Ocorre em ampla faixa de temperatura -10 a 50degC
Prevenccedilatildeo
Retirar imediatamente o cefalotoacuterax do camaratildeo
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
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CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
1- INTRODUCcedilAtildeO
uarr Taxa de natalidade rarr uarr Produccedilatildeo rarr EXCESSOuarr Necessidade de alimentos
2- DEFINICcedilAtildeO
Parte da tecnologia destinada ao estudo melhoramento defesa aproveitamento e aplicaccedilatildeo da mateacuteria prima para transformaacute-la atraveacutes de processos baacutesicos em produtos alimentiacutecios
SBCTA Aplicaccedilatildeo de meacutetodos e da teacutecnica para o preparo armazenamento processamento controle embalagem distribuiccedilatildeo e utilizaccedilatildeo dos alimentos
3- ASPECTOS HISTOacuteRICOS
1810 ndash Nicolas Apert Tratamento teacutermico em embalagens hermeticamente fechadas
1860 ndash Louis Pasteur Destruiccedilatildeo de formas microscoacutepicas
4- OBJETIVOS
MUDANCcedilA DO ALIMENTO NO TEMPO E NO ESPACcedilO
bull Preservar os alimentos da deterioraccedilatildeo aumentando sua vida uacutetil
bull Oferecer alimentos de qualidade uniforme em larga escala e durante todas as estaccedilotildees do ano
bull Desenvolver novos produtos de alto valor nutritivo destinado a clientelas especiacuteficas
bull Desenvolver alimentos prontos para o consumo
bull Controlar pragas e animais predadores para evitar desperdiacutecios de alimentos
5- BASES DA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
QUIacuteMICA Composiccedilatildeo e alteraccedilotildees quiacutemicas que podem levar a perda do alimento Anaacutelise de alimentos para controle
BIOLOGIA Melhoramento geneacutetico para obtenccedilatildeo de produtos mais adequados ao processamento
NUTRICcedilAtildeO Conhecimento dos nutrientes a serem preservados
ENGENHARIA Controle dos processos industriais e projetos de equipamentos
6- FATORES RELACIONADOS Agrave ESTABILIDADE DOS ALIMENTOS
61- Fatores intriacutensecos
bull Atividade de aacutegua (Aa aw)
Aacutegua livre rarr Crescimento microbiano
Aa = P (Pressatildeo de vapor da aacutegua no alimento) P0 (Pressatildeo de vapor da aacutegua pura)
Aa = UR (Umidade relativa) 100
Faixas de atividade de aacutegua onde ocorrem as alteraccedilotildees oxidativas
Aa X Microrganismos
Atividade de aacutegua e crescimento microbiano
Aa Valor miacutenimo090 a 091 Bacteacuterias deteriorativas087 a 088 Leveduras deteriorativas
080 Bolores075 Bacteacuterias halofiacutelicas065 Bolores xerofiacutelicos060 Leveduras osmofiacutelicas
Clostridium botulinun Natildeo cresce em Aa lt 093
Aa X Tempo
1 a gt 080 ( 3 a 4 dias)Aa rarr 080 (4 a 5 semanas)
le 070 (meses)
Aa X Enzimas
Aa gt 030 rarr Predominacircncia
LipasesFosfolipases rarr Decomposiccedilatildeo de lipiacutedios
Lipoxidases
Peroxidases rarr Escurecimento enzimaacutetico Fenolases
Aa X Outras reaccedilotildees
040 le Aa le 060 rarr Reaccedilotildees natildeo enzimaacuteticas (Maillard)
bull Valor do pH
C botulinum pH ge 46
Muito aacutecidos pH le 37Alimentos rarr Aacutecidos 37 lt pH le 45
Pouco aacutecidos pH gt 45
Faixas de valores do pH aproximadas para o crescimento de alguns microrganismos nos alimentos
Valores de pH aproximados de alguns alimentos in natura e industrializados
Muito aacutecidos Aacutecidos Pouco aacutecidosAlimento pH Alimento pH Alimento pHAzeitona 37 Picles 39 Sorvete 63Coca-cola 22 Palmito em lata 43 Pescados 66Vinagre 30 Chucrute 43 Leite 65Geleacuteias 34 Tomate 43 Presunto 61
bull Potencial de oxidoreduccedilatildeo
Capacidade das substacircncias contidas no alimento de serem oxidadas (ganhar eleacutetrons) ou reduzidas (perder eleacutetrons)
Presenccedila do O2 em contato com o alimento
Aeroacutebios Leveduras fungos e bacteacuteriasMicrorganismos rarr Anaeroacutebios Clostriacutedios (estritos)
Estafilococos (facultativos) Microaeroacutefilos Bacteacuterias laacuteticas
bull Constituintes dos alimentos
Constituiccedilatildeo quiacutemica harr DECOMPOSICcedilAtildeO
62- Fatores extriacutensecos
bull Temperatura do ambiente
As substacircncias quiacutemicas e as enzimas presentes nos alimentos variam sua taxa de reaccedilatildeo em funccedilatildeo da temperatura
(uarr Temperatura rarr uarr Razatildeo da reaccedilatildeo de decomposiccedilatildeo)
Psicroacutefilos -15 a 20degC (Oacutetimo 10 a 15degC) Bacteacuterias bolores e leveduras
Microrganismos rarr Mesoacutefilos 5 a 47degC (Oacutetimo 30 a 45degC) Bacteacuterias patogecircnicas
Termoacutefilos 45 a 70degC (Oacutetimo 50 a 55degC) Bacteacuterias esporuladas
bull Umidade relativa (UR)
Contribui para o aumento da Aa de um alimento possibilitando o crescimento de microrganismos e ocorrecircncia de reaccedilotildees quiacutemicas
Controle da UR durante o armazenamento de alimentos com baixa Aa
bull Luz
Oxidaccedilatildeo lipiacutedica de oacuteleos e gorduras
Alteraccedilatildeo de pigmentos ndash vegetal e animal
Fotossensibilidade de vitaminas ndash Riboflavina (B2) vit A aacutecido foacutelico
Intensidade luminosa X Tempo de exposiccedilatildeo
bull Atmosfera
Ar 20 de O2 79 de N2 e baixa concentraccedilatildeo de CO2 e gases nobres
Mistura de gases em proporccedilotildees diferentes do ar uarr CO2
darr O2 CONSERVACcedilAtildeO
7- PROCESSOS PARA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Eliminar parcial ou totalmente os agentes deteriorantes atraveacutes de alteraccedilotildees das condiccedilotildees oacutetimas para sua atuaccedilatildeo
71- Processos fiacutesicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de calorDesidrataccedilatildeo concentraccedilatildeo pasteurizaccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso do frioCongelaccedilatildeo refrigeraccedilatildeo e liofilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de irradiaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de alta pressatildeo
72- Processos quiacutemicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes quiacutemicosSalga defumaccedilatildeo aditivos quiacutemicos e uso do accediluacutecar
73- Processos bioloacutegicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes bioloacutegicosFermentaccedilatildeo
8- TRATAMENTO DA MATEacuteRIA PRIMA
81- Transporte
82- Limpeza
bull Separar efetivamente os contaminantes
bull Limitar a recontaminaccedilatildeo de produtos limpos
bull Tornar a mateacuteria prima ldquopotaacutevelrdquo para o processamento
Limpeza por via secaTamizaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e separaccedilatildeo magneacutetica
Limpeza por via uacutemida (H2O clorada)Imersatildeo aspersatildeo e flotaccedilatildeo
83- Seleccedilatildeo e classificaccedilatildeo
bull Garantir a uniformidade da produccedilatildeo
bull Necessaacuteria para aplicaccedilatildeo de operaccedilotildees mecanizadas
bull Necessaacuteria em processos onde a uniformidade do tamanho influencia a transmissatildeo de calor
bull Proporcionar maior aceitabilidade devido a uniformidade
bull Garantir sanidade pelo uso de mateacuteria prima de boa qualidade
84- Descascamento
Manual mecacircnico vapor ou aacutegua quente quiacutemico (lixiviaccedilatildeo) e abrasatildeo
85- Corte
86- Branqueamento
Tratamento teacutermico brando aplicado a produtos vegetais preacutevio aos processos de apertizaccedilatildeo congelaccedilatildeo e desidrataccedilatildeo
Objetiva inativar enzimas que alteram aroma consistecircncia e provocam escurecimento enzimaacutetico
Desidrataccedilatildeo
bull Inativaccedilatildeo enzimaacutetica
bull Facilitar a reidrataccedilatildeo
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Apertizaccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do gaacutes ocluiacutedo no interior dos tecidos
bull Facilitar o enchimento a quente
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Congelaccedilatildeo
bull Reduz perda de vitaminas (C tiamina-B1 e riboflavina-B2)
Perdas vitamiacutenicas em ervilhas congeladas (12 meses a -20degC)
Vitamina Sem branqueamento Com branqueamentoC 90 50B1 70 20B2 40 3
861- Meacutetodos de branqueamento
Imersatildeo vapor outros (radiaccedilatildeo UV e micro-ondas)
Esquema simplificado de um Branqueador-Resfriador integrado
862- Adequacidade do branqueamento
O tempo de tratamento teacutermico eacute determinado atraveacutes da determinaccedilatildeo da atividade de enzimas como peroxidase
863- Desvantagens
bull Consumo de aacutegua e vapor
1 ton aacutegua harr ton de produto02-03 ton vapor harr ton produto
bull Consumo de energia
Ex Gasto energeacutetico para o branqueamento de ervilhas
240 Kwh harr ton de produto (40 do gasto energeacutetico total)
RESFRIAMENTO
60degC
AacuteGUA 90degC AacuteGUA FRIA
AacuteGUA QUENTE
PREacute-AQUECIMENTO BRANQUEAMENTO
bull Perda de substacircncias soluacuteveis
Efeito do meacutetodo de branqueamento sobre a perda de aacutecido ascoacuterbico em alguns vegetais (Perda )
Tratamento(branqueamentoresfriamento)
Couve-flor Ervilha verde
AacuteguaAacutegua 387 291AacuteguaAr 306 250
VaporAacutegua 222 242VaporAr 90 140
bull Geraccedilatildeo de poluiccedilatildeo
O branqueamento eacute considerado a maior fonte de poluiccedilatildeo das induacutestrias de conservas
A aacutegua oriunda do branqueamento constitui um efluente industrial concentrado que pode ser comparado agrave aacuteguas geradas numa zona urbana de vaacuterios milhotildees de
habitantes
Apesar dos inconvenientes o branqueamento eacute indispensaacutevel ao processamento eficiente de vegetais
Branqueamento em aacutegua X Branqueamento em vapor
Criteacuterios Branqueamento em aacutegua
Branqueamento em vapor
Produccedilatildeo de efluentes - +Perdas por lixiviaccedilatildeo - +
Lavagem complementar do produto + -Consumo de aacutegua - +
Consumo de energia + -Trocas teacutermicas + -
Controle de temperatura + -Eficaacutecia teacutermica do tratamento + +Homogeneidade do tratamento + -
Facilidade de manutenccedilatildeo + -Possibilidade de incorporaccedilatildeo de aditivos
quiacutemicos+ -
Custo do tratamento + -
+ VANTAGEM
- DESVANTAGEM
87- Sulfitagem (Dioacutexido de enxofre ndash SO2)
A partir de 1947 o SO2 comeccedilou a ser usado como substacircncia conservadora em uma seacuterie de alimentos Atualmente apesar de restriccedilotildees quanto ao aspecto toxicoloacutegico continua a ser empregada e eacute indispensaacutevel para a produccedilatildeo de diversos produtos
871- Formas comerciais
SO2 (poacute)
SO2 (pressurizado)
Na forma de sulfitos
Na2 SO3 7H2O
K2SO3
CaSO3
Na2S2O5
K2S2O5
NaHSO3
KHSO3
872- Finalidades do uso
bull Inativaccedilatildeo de enzimas
bull Diminui taxa de reaccedilatildeo de Maillard
bull Retenccedilatildeo de vitamina C
bull Accedilatildeo antimicrobiana
bull Accedilatildeo antioxidante
Facilita a desidrataccedilatildeo por romper as ceacutelulas superficiais
O tratamento eacute feito normalmente pela imersatildeo em soluccedilatildeo de metabissulfito de potaacutessio (2) por alguns minutos
Ex Escurecimento enzimaacutetico em camaratildeo
Caracterizado pelo aparecimento de manchas negras (melanose) formadas pela melanina decorrente da accedilatildeo da tirosinase
Eacute necessaacuterio que haja O2 presente
Em camarotildees receacutem-capturados
2-12 horas para ocorrer
Se mantido em aacutegua do mar resfriada ocorre em 72 horas
Ocorre em ampla faixa de temperatura -10 a 50degC
Prevenccedilatildeo
Retirar imediatamente o cefalotoacuterax do camaratildeo
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
__________________________________________________________________________________________
CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
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DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
ENGENHARIA Controle dos processos industriais e projetos de equipamentos
6- FATORES RELACIONADOS Agrave ESTABILIDADE DOS ALIMENTOS
61- Fatores intriacutensecos
bull Atividade de aacutegua (Aa aw)
Aacutegua livre rarr Crescimento microbiano
Aa = P (Pressatildeo de vapor da aacutegua no alimento) P0 (Pressatildeo de vapor da aacutegua pura)
Aa = UR (Umidade relativa) 100
Faixas de atividade de aacutegua onde ocorrem as alteraccedilotildees oxidativas
Aa X Microrganismos
Atividade de aacutegua e crescimento microbiano
Aa Valor miacutenimo090 a 091 Bacteacuterias deteriorativas087 a 088 Leveduras deteriorativas
080 Bolores075 Bacteacuterias halofiacutelicas065 Bolores xerofiacutelicos060 Leveduras osmofiacutelicas
Clostridium botulinun Natildeo cresce em Aa lt 093
Aa X Tempo
1 a gt 080 ( 3 a 4 dias)Aa rarr 080 (4 a 5 semanas)
le 070 (meses)
Aa X Enzimas
Aa gt 030 rarr Predominacircncia
LipasesFosfolipases rarr Decomposiccedilatildeo de lipiacutedios
Lipoxidases
Peroxidases rarr Escurecimento enzimaacutetico Fenolases
Aa X Outras reaccedilotildees
040 le Aa le 060 rarr Reaccedilotildees natildeo enzimaacuteticas (Maillard)
bull Valor do pH
C botulinum pH ge 46
Muito aacutecidos pH le 37Alimentos rarr Aacutecidos 37 lt pH le 45
Pouco aacutecidos pH gt 45
Faixas de valores do pH aproximadas para o crescimento de alguns microrganismos nos alimentos
Valores de pH aproximados de alguns alimentos in natura e industrializados
Muito aacutecidos Aacutecidos Pouco aacutecidosAlimento pH Alimento pH Alimento pHAzeitona 37 Picles 39 Sorvete 63Coca-cola 22 Palmito em lata 43 Pescados 66Vinagre 30 Chucrute 43 Leite 65Geleacuteias 34 Tomate 43 Presunto 61
bull Potencial de oxidoreduccedilatildeo
Capacidade das substacircncias contidas no alimento de serem oxidadas (ganhar eleacutetrons) ou reduzidas (perder eleacutetrons)
Presenccedila do O2 em contato com o alimento
Aeroacutebios Leveduras fungos e bacteacuteriasMicrorganismos rarr Anaeroacutebios Clostriacutedios (estritos)
Estafilococos (facultativos) Microaeroacutefilos Bacteacuterias laacuteticas
bull Constituintes dos alimentos
Constituiccedilatildeo quiacutemica harr DECOMPOSICcedilAtildeO
62- Fatores extriacutensecos
bull Temperatura do ambiente
As substacircncias quiacutemicas e as enzimas presentes nos alimentos variam sua taxa de reaccedilatildeo em funccedilatildeo da temperatura
(uarr Temperatura rarr uarr Razatildeo da reaccedilatildeo de decomposiccedilatildeo)
Psicroacutefilos -15 a 20degC (Oacutetimo 10 a 15degC) Bacteacuterias bolores e leveduras
Microrganismos rarr Mesoacutefilos 5 a 47degC (Oacutetimo 30 a 45degC) Bacteacuterias patogecircnicas
Termoacutefilos 45 a 70degC (Oacutetimo 50 a 55degC) Bacteacuterias esporuladas
bull Umidade relativa (UR)
Contribui para o aumento da Aa de um alimento possibilitando o crescimento de microrganismos e ocorrecircncia de reaccedilotildees quiacutemicas
Controle da UR durante o armazenamento de alimentos com baixa Aa
bull Luz
Oxidaccedilatildeo lipiacutedica de oacuteleos e gorduras
Alteraccedilatildeo de pigmentos ndash vegetal e animal
Fotossensibilidade de vitaminas ndash Riboflavina (B2) vit A aacutecido foacutelico
Intensidade luminosa X Tempo de exposiccedilatildeo
bull Atmosfera
Ar 20 de O2 79 de N2 e baixa concentraccedilatildeo de CO2 e gases nobres
Mistura de gases em proporccedilotildees diferentes do ar uarr CO2
darr O2 CONSERVACcedilAtildeO
7- PROCESSOS PARA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Eliminar parcial ou totalmente os agentes deteriorantes atraveacutes de alteraccedilotildees das condiccedilotildees oacutetimas para sua atuaccedilatildeo
71- Processos fiacutesicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de calorDesidrataccedilatildeo concentraccedilatildeo pasteurizaccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso do frioCongelaccedilatildeo refrigeraccedilatildeo e liofilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de irradiaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de alta pressatildeo
72- Processos quiacutemicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes quiacutemicosSalga defumaccedilatildeo aditivos quiacutemicos e uso do accediluacutecar
73- Processos bioloacutegicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes bioloacutegicosFermentaccedilatildeo
8- TRATAMENTO DA MATEacuteRIA PRIMA
81- Transporte
82- Limpeza
bull Separar efetivamente os contaminantes
bull Limitar a recontaminaccedilatildeo de produtos limpos
bull Tornar a mateacuteria prima ldquopotaacutevelrdquo para o processamento
Limpeza por via secaTamizaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e separaccedilatildeo magneacutetica
Limpeza por via uacutemida (H2O clorada)Imersatildeo aspersatildeo e flotaccedilatildeo
83- Seleccedilatildeo e classificaccedilatildeo
bull Garantir a uniformidade da produccedilatildeo
bull Necessaacuteria para aplicaccedilatildeo de operaccedilotildees mecanizadas
bull Necessaacuteria em processos onde a uniformidade do tamanho influencia a transmissatildeo de calor
bull Proporcionar maior aceitabilidade devido a uniformidade
bull Garantir sanidade pelo uso de mateacuteria prima de boa qualidade
84- Descascamento
Manual mecacircnico vapor ou aacutegua quente quiacutemico (lixiviaccedilatildeo) e abrasatildeo
85- Corte
86- Branqueamento
Tratamento teacutermico brando aplicado a produtos vegetais preacutevio aos processos de apertizaccedilatildeo congelaccedilatildeo e desidrataccedilatildeo
Objetiva inativar enzimas que alteram aroma consistecircncia e provocam escurecimento enzimaacutetico
Desidrataccedilatildeo
bull Inativaccedilatildeo enzimaacutetica
bull Facilitar a reidrataccedilatildeo
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Apertizaccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do gaacutes ocluiacutedo no interior dos tecidos
bull Facilitar o enchimento a quente
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Congelaccedilatildeo
bull Reduz perda de vitaminas (C tiamina-B1 e riboflavina-B2)
Perdas vitamiacutenicas em ervilhas congeladas (12 meses a -20degC)
Vitamina Sem branqueamento Com branqueamentoC 90 50B1 70 20B2 40 3
861- Meacutetodos de branqueamento
Imersatildeo vapor outros (radiaccedilatildeo UV e micro-ondas)
Esquema simplificado de um Branqueador-Resfriador integrado
862- Adequacidade do branqueamento
O tempo de tratamento teacutermico eacute determinado atraveacutes da determinaccedilatildeo da atividade de enzimas como peroxidase
863- Desvantagens
bull Consumo de aacutegua e vapor
1 ton aacutegua harr ton de produto02-03 ton vapor harr ton produto
bull Consumo de energia
Ex Gasto energeacutetico para o branqueamento de ervilhas
240 Kwh harr ton de produto (40 do gasto energeacutetico total)
RESFRIAMENTO
60degC
AacuteGUA 90degC AacuteGUA FRIA
AacuteGUA QUENTE
PREacute-AQUECIMENTO BRANQUEAMENTO
bull Perda de substacircncias soluacuteveis
Efeito do meacutetodo de branqueamento sobre a perda de aacutecido ascoacuterbico em alguns vegetais (Perda )
Tratamento(branqueamentoresfriamento)
Couve-flor Ervilha verde
AacuteguaAacutegua 387 291AacuteguaAr 306 250
VaporAacutegua 222 242VaporAr 90 140
bull Geraccedilatildeo de poluiccedilatildeo
O branqueamento eacute considerado a maior fonte de poluiccedilatildeo das induacutestrias de conservas
A aacutegua oriunda do branqueamento constitui um efluente industrial concentrado que pode ser comparado agrave aacuteguas geradas numa zona urbana de vaacuterios milhotildees de
habitantes
Apesar dos inconvenientes o branqueamento eacute indispensaacutevel ao processamento eficiente de vegetais
Branqueamento em aacutegua X Branqueamento em vapor
Criteacuterios Branqueamento em aacutegua
Branqueamento em vapor
Produccedilatildeo de efluentes - +Perdas por lixiviaccedilatildeo - +
Lavagem complementar do produto + -Consumo de aacutegua - +
Consumo de energia + -Trocas teacutermicas + -
Controle de temperatura + -Eficaacutecia teacutermica do tratamento + +Homogeneidade do tratamento + -
Facilidade de manutenccedilatildeo + -Possibilidade de incorporaccedilatildeo de aditivos
quiacutemicos+ -
Custo do tratamento + -
+ VANTAGEM
- DESVANTAGEM
87- Sulfitagem (Dioacutexido de enxofre ndash SO2)
A partir de 1947 o SO2 comeccedilou a ser usado como substacircncia conservadora em uma seacuterie de alimentos Atualmente apesar de restriccedilotildees quanto ao aspecto toxicoloacutegico continua a ser empregada e eacute indispensaacutevel para a produccedilatildeo de diversos produtos
871- Formas comerciais
SO2 (poacute)
SO2 (pressurizado)
Na forma de sulfitos
Na2 SO3 7H2O
K2SO3
CaSO3
Na2S2O5
K2S2O5
NaHSO3
KHSO3
872- Finalidades do uso
bull Inativaccedilatildeo de enzimas
bull Diminui taxa de reaccedilatildeo de Maillard
bull Retenccedilatildeo de vitamina C
bull Accedilatildeo antimicrobiana
bull Accedilatildeo antioxidante
Facilita a desidrataccedilatildeo por romper as ceacutelulas superficiais
O tratamento eacute feito normalmente pela imersatildeo em soluccedilatildeo de metabissulfito de potaacutessio (2) por alguns minutos
Ex Escurecimento enzimaacutetico em camaratildeo
Caracterizado pelo aparecimento de manchas negras (melanose) formadas pela melanina decorrente da accedilatildeo da tirosinase
Eacute necessaacuterio que haja O2 presente
Em camarotildees receacutem-capturados
2-12 horas para ocorrer
Se mantido em aacutegua do mar resfriada ocorre em 72 horas
Ocorre em ampla faixa de temperatura -10 a 50degC
Prevenccedilatildeo
Retirar imediatamente o cefalotoacuterax do camaratildeo
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
__________________________________________________________________________________________
CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
le 070 (meses)
Aa X Enzimas
Aa gt 030 rarr Predominacircncia
LipasesFosfolipases rarr Decomposiccedilatildeo de lipiacutedios
Lipoxidases
Peroxidases rarr Escurecimento enzimaacutetico Fenolases
Aa X Outras reaccedilotildees
040 le Aa le 060 rarr Reaccedilotildees natildeo enzimaacuteticas (Maillard)
bull Valor do pH
C botulinum pH ge 46
Muito aacutecidos pH le 37Alimentos rarr Aacutecidos 37 lt pH le 45
Pouco aacutecidos pH gt 45
Faixas de valores do pH aproximadas para o crescimento de alguns microrganismos nos alimentos
Valores de pH aproximados de alguns alimentos in natura e industrializados
Muito aacutecidos Aacutecidos Pouco aacutecidosAlimento pH Alimento pH Alimento pHAzeitona 37 Picles 39 Sorvete 63Coca-cola 22 Palmito em lata 43 Pescados 66Vinagre 30 Chucrute 43 Leite 65Geleacuteias 34 Tomate 43 Presunto 61
bull Potencial de oxidoreduccedilatildeo
Capacidade das substacircncias contidas no alimento de serem oxidadas (ganhar eleacutetrons) ou reduzidas (perder eleacutetrons)
Presenccedila do O2 em contato com o alimento
Aeroacutebios Leveduras fungos e bacteacuteriasMicrorganismos rarr Anaeroacutebios Clostriacutedios (estritos)
Estafilococos (facultativos) Microaeroacutefilos Bacteacuterias laacuteticas
bull Constituintes dos alimentos
Constituiccedilatildeo quiacutemica harr DECOMPOSICcedilAtildeO
62- Fatores extriacutensecos
bull Temperatura do ambiente
As substacircncias quiacutemicas e as enzimas presentes nos alimentos variam sua taxa de reaccedilatildeo em funccedilatildeo da temperatura
(uarr Temperatura rarr uarr Razatildeo da reaccedilatildeo de decomposiccedilatildeo)
Psicroacutefilos -15 a 20degC (Oacutetimo 10 a 15degC) Bacteacuterias bolores e leveduras
Microrganismos rarr Mesoacutefilos 5 a 47degC (Oacutetimo 30 a 45degC) Bacteacuterias patogecircnicas
Termoacutefilos 45 a 70degC (Oacutetimo 50 a 55degC) Bacteacuterias esporuladas
bull Umidade relativa (UR)
Contribui para o aumento da Aa de um alimento possibilitando o crescimento de microrganismos e ocorrecircncia de reaccedilotildees quiacutemicas
Controle da UR durante o armazenamento de alimentos com baixa Aa
bull Luz
Oxidaccedilatildeo lipiacutedica de oacuteleos e gorduras
Alteraccedilatildeo de pigmentos ndash vegetal e animal
Fotossensibilidade de vitaminas ndash Riboflavina (B2) vit A aacutecido foacutelico
Intensidade luminosa X Tempo de exposiccedilatildeo
bull Atmosfera
Ar 20 de O2 79 de N2 e baixa concentraccedilatildeo de CO2 e gases nobres
Mistura de gases em proporccedilotildees diferentes do ar uarr CO2
darr O2 CONSERVACcedilAtildeO
7- PROCESSOS PARA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Eliminar parcial ou totalmente os agentes deteriorantes atraveacutes de alteraccedilotildees das condiccedilotildees oacutetimas para sua atuaccedilatildeo
71- Processos fiacutesicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de calorDesidrataccedilatildeo concentraccedilatildeo pasteurizaccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso do frioCongelaccedilatildeo refrigeraccedilatildeo e liofilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de irradiaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de alta pressatildeo
72- Processos quiacutemicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes quiacutemicosSalga defumaccedilatildeo aditivos quiacutemicos e uso do accediluacutecar
73- Processos bioloacutegicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes bioloacutegicosFermentaccedilatildeo
8- TRATAMENTO DA MATEacuteRIA PRIMA
81- Transporte
82- Limpeza
bull Separar efetivamente os contaminantes
bull Limitar a recontaminaccedilatildeo de produtos limpos
bull Tornar a mateacuteria prima ldquopotaacutevelrdquo para o processamento
Limpeza por via secaTamizaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e separaccedilatildeo magneacutetica
Limpeza por via uacutemida (H2O clorada)Imersatildeo aspersatildeo e flotaccedilatildeo
83- Seleccedilatildeo e classificaccedilatildeo
bull Garantir a uniformidade da produccedilatildeo
bull Necessaacuteria para aplicaccedilatildeo de operaccedilotildees mecanizadas
bull Necessaacuteria em processos onde a uniformidade do tamanho influencia a transmissatildeo de calor
bull Proporcionar maior aceitabilidade devido a uniformidade
bull Garantir sanidade pelo uso de mateacuteria prima de boa qualidade
84- Descascamento
Manual mecacircnico vapor ou aacutegua quente quiacutemico (lixiviaccedilatildeo) e abrasatildeo
85- Corte
86- Branqueamento
Tratamento teacutermico brando aplicado a produtos vegetais preacutevio aos processos de apertizaccedilatildeo congelaccedilatildeo e desidrataccedilatildeo
Objetiva inativar enzimas que alteram aroma consistecircncia e provocam escurecimento enzimaacutetico
Desidrataccedilatildeo
bull Inativaccedilatildeo enzimaacutetica
bull Facilitar a reidrataccedilatildeo
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Apertizaccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do gaacutes ocluiacutedo no interior dos tecidos
bull Facilitar o enchimento a quente
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Congelaccedilatildeo
bull Reduz perda de vitaminas (C tiamina-B1 e riboflavina-B2)
Perdas vitamiacutenicas em ervilhas congeladas (12 meses a -20degC)
Vitamina Sem branqueamento Com branqueamentoC 90 50B1 70 20B2 40 3
861- Meacutetodos de branqueamento
Imersatildeo vapor outros (radiaccedilatildeo UV e micro-ondas)
Esquema simplificado de um Branqueador-Resfriador integrado
862- Adequacidade do branqueamento
O tempo de tratamento teacutermico eacute determinado atraveacutes da determinaccedilatildeo da atividade de enzimas como peroxidase
863- Desvantagens
bull Consumo de aacutegua e vapor
1 ton aacutegua harr ton de produto02-03 ton vapor harr ton produto
bull Consumo de energia
Ex Gasto energeacutetico para o branqueamento de ervilhas
240 Kwh harr ton de produto (40 do gasto energeacutetico total)
RESFRIAMENTO
60degC
AacuteGUA 90degC AacuteGUA FRIA
AacuteGUA QUENTE
PREacute-AQUECIMENTO BRANQUEAMENTO
bull Perda de substacircncias soluacuteveis
Efeito do meacutetodo de branqueamento sobre a perda de aacutecido ascoacuterbico em alguns vegetais (Perda )
Tratamento(branqueamentoresfriamento)
Couve-flor Ervilha verde
AacuteguaAacutegua 387 291AacuteguaAr 306 250
VaporAacutegua 222 242VaporAr 90 140
bull Geraccedilatildeo de poluiccedilatildeo
O branqueamento eacute considerado a maior fonte de poluiccedilatildeo das induacutestrias de conservas
A aacutegua oriunda do branqueamento constitui um efluente industrial concentrado que pode ser comparado agrave aacuteguas geradas numa zona urbana de vaacuterios milhotildees de
habitantes
Apesar dos inconvenientes o branqueamento eacute indispensaacutevel ao processamento eficiente de vegetais
Branqueamento em aacutegua X Branqueamento em vapor
Criteacuterios Branqueamento em aacutegua
Branqueamento em vapor
Produccedilatildeo de efluentes - +Perdas por lixiviaccedilatildeo - +
Lavagem complementar do produto + -Consumo de aacutegua - +
Consumo de energia + -Trocas teacutermicas + -
Controle de temperatura + -Eficaacutecia teacutermica do tratamento + +Homogeneidade do tratamento + -
Facilidade de manutenccedilatildeo + -Possibilidade de incorporaccedilatildeo de aditivos
quiacutemicos+ -
Custo do tratamento + -
+ VANTAGEM
- DESVANTAGEM
87- Sulfitagem (Dioacutexido de enxofre ndash SO2)
A partir de 1947 o SO2 comeccedilou a ser usado como substacircncia conservadora em uma seacuterie de alimentos Atualmente apesar de restriccedilotildees quanto ao aspecto toxicoloacutegico continua a ser empregada e eacute indispensaacutevel para a produccedilatildeo de diversos produtos
871- Formas comerciais
SO2 (poacute)
SO2 (pressurizado)
Na forma de sulfitos
Na2 SO3 7H2O
K2SO3
CaSO3
Na2S2O5
K2S2O5
NaHSO3
KHSO3
872- Finalidades do uso
bull Inativaccedilatildeo de enzimas
bull Diminui taxa de reaccedilatildeo de Maillard
bull Retenccedilatildeo de vitamina C
bull Accedilatildeo antimicrobiana
bull Accedilatildeo antioxidante
Facilita a desidrataccedilatildeo por romper as ceacutelulas superficiais
O tratamento eacute feito normalmente pela imersatildeo em soluccedilatildeo de metabissulfito de potaacutessio (2) por alguns minutos
Ex Escurecimento enzimaacutetico em camaratildeo
Caracterizado pelo aparecimento de manchas negras (melanose) formadas pela melanina decorrente da accedilatildeo da tirosinase
Eacute necessaacuterio que haja O2 presente
Em camarotildees receacutem-capturados
2-12 horas para ocorrer
Se mantido em aacutegua do mar resfriada ocorre em 72 horas
Ocorre em ampla faixa de temperatura -10 a 50degC
Prevenccedilatildeo
Retirar imediatamente o cefalotoacuterax do camaratildeo
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
__________________________________________________________________________________________
CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Valores de pH aproximados de alguns alimentos in natura e industrializados
Muito aacutecidos Aacutecidos Pouco aacutecidosAlimento pH Alimento pH Alimento pHAzeitona 37 Picles 39 Sorvete 63Coca-cola 22 Palmito em lata 43 Pescados 66Vinagre 30 Chucrute 43 Leite 65Geleacuteias 34 Tomate 43 Presunto 61
bull Potencial de oxidoreduccedilatildeo
Capacidade das substacircncias contidas no alimento de serem oxidadas (ganhar eleacutetrons) ou reduzidas (perder eleacutetrons)
Presenccedila do O2 em contato com o alimento
Aeroacutebios Leveduras fungos e bacteacuteriasMicrorganismos rarr Anaeroacutebios Clostriacutedios (estritos)
Estafilococos (facultativos) Microaeroacutefilos Bacteacuterias laacuteticas
bull Constituintes dos alimentos
Constituiccedilatildeo quiacutemica harr DECOMPOSICcedilAtildeO
62- Fatores extriacutensecos
bull Temperatura do ambiente
As substacircncias quiacutemicas e as enzimas presentes nos alimentos variam sua taxa de reaccedilatildeo em funccedilatildeo da temperatura
(uarr Temperatura rarr uarr Razatildeo da reaccedilatildeo de decomposiccedilatildeo)
Psicroacutefilos -15 a 20degC (Oacutetimo 10 a 15degC) Bacteacuterias bolores e leveduras
Microrganismos rarr Mesoacutefilos 5 a 47degC (Oacutetimo 30 a 45degC) Bacteacuterias patogecircnicas
Termoacutefilos 45 a 70degC (Oacutetimo 50 a 55degC) Bacteacuterias esporuladas
bull Umidade relativa (UR)
Contribui para o aumento da Aa de um alimento possibilitando o crescimento de microrganismos e ocorrecircncia de reaccedilotildees quiacutemicas
Controle da UR durante o armazenamento de alimentos com baixa Aa
bull Luz
Oxidaccedilatildeo lipiacutedica de oacuteleos e gorduras
Alteraccedilatildeo de pigmentos ndash vegetal e animal
Fotossensibilidade de vitaminas ndash Riboflavina (B2) vit A aacutecido foacutelico
Intensidade luminosa X Tempo de exposiccedilatildeo
bull Atmosfera
Ar 20 de O2 79 de N2 e baixa concentraccedilatildeo de CO2 e gases nobres
Mistura de gases em proporccedilotildees diferentes do ar uarr CO2
darr O2 CONSERVACcedilAtildeO
7- PROCESSOS PARA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Eliminar parcial ou totalmente os agentes deteriorantes atraveacutes de alteraccedilotildees das condiccedilotildees oacutetimas para sua atuaccedilatildeo
71- Processos fiacutesicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de calorDesidrataccedilatildeo concentraccedilatildeo pasteurizaccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso do frioCongelaccedilatildeo refrigeraccedilatildeo e liofilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de irradiaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de alta pressatildeo
72- Processos quiacutemicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes quiacutemicosSalga defumaccedilatildeo aditivos quiacutemicos e uso do accediluacutecar
73- Processos bioloacutegicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes bioloacutegicosFermentaccedilatildeo
8- TRATAMENTO DA MATEacuteRIA PRIMA
81- Transporte
82- Limpeza
bull Separar efetivamente os contaminantes
bull Limitar a recontaminaccedilatildeo de produtos limpos
bull Tornar a mateacuteria prima ldquopotaacutevelrdquo para o processamento
Limpeza por via secaTamizaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e separaccedilatildeo magneacutetica
Limpeza por via uacutemida (H2O clorada)Imersatildeo aspersatildeo e flotaccedilatildeo
83- Seleccedilatildeo e classificaccedilatildeo
bull Garantir a uniformidade da produccedilatildeo
bull Necessaacuteria para aplicaccedilatildeo de operaccedilotildees mecanizadas
bull Necessaacuteria em processos onde a uniformidade do tamanho influencia a transmissatildeo de calor
bull Proporcionar maior aceitabilidade devido a uniformidade
bull Garantir sanidade pelo uso de mateacuteria prima de boa qualidade
84- Descascamento
Manual mecacircnico vapor ou aacutegua quente quiacutemico (lixiviaccedilatildeo) e abrasatildeo
85- Corte
86- Branqueamento
Tratamento teacutermico brando aplicado a produtos vegetais preacutevio aos processos de apertizaccedilatildeo congelaccedilatildeo e desidrataccedilatildeo
Objetiva inativar enzimas que alteram aroma consistecircncia e provocam escurecimento enzimaacutetico
Desidrataccedilatildeo
bull Inativaccedilatildeo enzimaacutetica
bull Facilitar a reidrataccedilatildeo
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Apertizaccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do gaacutes ocluiacutedo no interior dos tecidos
bull Facilitar o enchimento a quente
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Congelaccedilatildeo
bull Reduz perda de vitaminas (C tiamina-B1 e riboflavina-B2)
Perdas vitamiacutenicas em ervilhas congeladas (12 meses a -20degC)
Vitamina Sem branqueamento Com branqueamentoC 90 50B1 70 20B2 40 3
861- Meacutetodos de branqueamento
Imersatildeo vapor outros (radiaccedilatildeo UV e micro-ondas)
Esquema simplificado de um Branqueador-Resfriador integrado
862- Adequacidade do branqueamento
O tempo de tratamento teacutermico eacute determinado atraveacutes da determinaccedilatildeo da atividade de enzimas como peroxidase
863- Desvantagens
bull Consumo de aacutegua e vapor
1 ton aacutegua harr ton de produto02-03 ton vapor harr ton produto
bull Consumo de energia
Ex Gasto energeacutetico para o branqueamento de ervilhas
240 Kwh harr ton de produto (40 do gasto energeacutetico total)
RESFRIAMENTO
60degC
AacuteGUA 90degC AacuteGUA FRIA
AacuteGUA QUENTE
PREacute-AQUECIMENTO BRANQUEAMENTO
bull Perda de substacircncias soluacuteveis
Efeito do meacutetodo de branqueamento sobre a perda de aacutecido ascoacuterbico em alguns vegetais (Perda )
Tratamento(branqueamentoresfriamento)
Couve-flor Ervilha verde
AacuteguaAacutegua 387 291AacuteguaAr 306 250
VaporAacutegua 222 242VaporAr 90 140
bull Geraccedilatildeo de poluiccedilatildeo
O branqueamento eacute considerado a maior fonte de poluiccedilatildeo das induacutestrias de conservas
A aacutegua oriunda do branqueamento constitui um efluente industrial concentrado que pode ser comparado agrave aacuteguas geradas numa zona urbana de vaacuterios milhotildees de
habitantes
Apesar dos inconvenientes o branqueamento eacute indispensaacutevel ao processamento eficiente de vegetais
Branqueamento em aacutegua X Branqueamento em vapor
Criteacuterios Branqueamento em aacutegua
Branqueamento em vapor
Produccedilatildeo de efluentes - +Perdas por lixiviaccedilatildeo - +
Lavagem complementar do produto + -Consumo de aacutegua - +
Consumo de energia + -Trocas teacutermicas + -
Controle de temperatura + -Eficaacutecia teacutermica do tratamento + +Homogeneidade do tratamento + -
Facilidade de manutenccedilatildeo + -Possibilidade de incorporaccedilatildeo de aditivos
quiacutemicos+ -
Custo do tratamento + -
+ VANTAGEM
- DESVANTAGEM
87- Sulfitagem (Dioacutexido de enxofre ndash SO2)
A partir de 1947 o SO2 comeccedilou a ser usado como substacircncia conservadora em uma seacuterie de alimentos Atualmente apesar de restriccedilotildees quanto ao aspecto toxicoloacutegico continua a ser empregada e eacute indispensaacutevel para a produccedilatildeo de diversos produtos
871- Formas comerciais
SO2 (poacute)
SO2 (pressurizado)
Na forma de sulfitos
Na2 SO3 7H2O
K2SO3
CaSO3
Na2S2O5
K2S2O5
NaHSO3
KHSO3
872- Finalidades do uso
bull Inativaccedilatildeo de enzimas
bull Diminui taxa de reaccedilatildeo de Maillard
bull Retenccedilatildeo de vitamina C
bull Accedilatildeo antimicrobiana
bull Accedilatildeo antioxidante
Facilita a desidrataccedilatildeo por romper as ceacutelulas superficiais
O tratamento eacute feito normalmente pela imersatildeo em soluccedilatildeo de metabissulfito de potaacutessio (2) por alguns minutos
Ex Escurecimento enzimaacutetico em camaratildeo
Caracterizado pelo aparecimento de manchas negras (melanose) formadas pela melanina decorrente da accedilatildeo da tirosinase
Eacute necessaacuterio que haja O2 presente
Em camarotildees receacutem-capturados
2-12 horas para ocorrer
Se mantido em aacutegua do mar resfriada ocorre em 72 horas
Ocorre em ampla faixa de temperatura -10 a 50degC
Prevenccedilatildeo
Retirar imediatamente o cefalotoacuterax do camaratildeo
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
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CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Luz
Oxidaccedilatildeo lipiacutedica de oacuteleos e gorduras
Alteraccedilatildeo de pigmentos ndash vegetal e animal
Fotossensibilidade de vitaminas ndash Riboflavina (B2) vit A aacutecido foacutelico
Intensidade luminosa X Tempo de exposiccedilatildeo
bull Atmosfera
Ar 20 de O2 79 de N2 e baixa concentraccedilatildeo de CO2 e gases nobres
Mistura de gases em proporccedilotildees diferentes do ar uarr CO2
darr O2 CONSERVACcedilAtildeO
7- PROCESSOS PARA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Eliminar parcial ou totalmente os agentes deteriorantes atraveacutes de alteraccedilotildees das condiccedilotildees oacutetimas para sua atuaccedilatildeo
71- Processos fiacutesicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de calorDesidrataccedilatildeo concentraccedilatildeo pasteurizaccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso do frioCongelaccedilatildeo refrigeraccedilatildeo e liofilizaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de irradiaccedilatildeo
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de alta pressatildeo
72- Processos quiacutemicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes quiacutemicosSalga defumaccedilatildeo aditivos quiacutemicos e uso do accediluacutecar
73- Processos bioloacutegicos
Conservaccedilatildeo de alimentos pelo uso de agentes bioloacutegicosFermentaccedilatildeo
8- TRATAMENTO DA MATEacuteRIA PRIMA
81- Transporte
82- Limpeza
bull Separar efetivamente os contaminantes
bull Limitar a recontaminaccedilatildeo de produtos limpos
bull Tornar a mateacuteria prima ldquopotaacutevelrdquo para o processamento
Limpeza por via secaTamizaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e separaccedilatildeo magneacutetica
Limpeza por via uacutemida (H2O clorada)Imersatildeo aspersatildeo e flotaccedilatildeo
83- Seleccedilatildeo e classificaccedilatildeo
bull Garantir a uniformidade da produccedilatildeo
bull Necessaacuteria para aplicaccedilatildeo de operaccedilotildees mecanizadas
bull Necessaacuteria em processos onde a uniformidade do tamanho influencia a transmissatildeo de calor
bull Proporcionar maior aceitabilidade devido a uniformidade
bull Garantir sanidade pelo uso de mateacuteria prima de boa qualidade
84- Descascamento
Manual mecacircnico vapor ou aacutegua quente quiacutemico (lixiviaccedilatildeo) e abrasatildeo
85- Corte
86- Branqueamento
Tratamento teacutermico brando aplicado a produtos vegetais preacutevio aos processos de apertizaccedilatildeo congelaccedilatildeo e desidrataccedilatildeo
Objetiva inativar enzimas que alteram aroma consistecircncia e provocam escurecimento enzimaacutetico
Desidrataccedilatildeo
bull Inativaccedilatildeo enzimaacutetica
bull Facilitar a reidrataccedilatildeo
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Apertizaccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do gaacutes ocluiacutedo no interior dos tecidos
bull Facilitar o enchimento a quente
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Congelaccedilatildeo
bull Reduz perda de vitaminas (C tiamina-B1 e riboflavina-B2)
Perdas vitamiacutenicas em ervilhas congeladas (12 meses a -20degC)
Vitamina Sem branqueamento Com branqueamentoC 90 50B1 70 20B2 40 3
861- Meacutetodos de branqueamento
Imersatildeo vapor outros (radiaccedilatildeo UV e micro-ondas)
Esquema simplificado de um Branqueador-Resfriador integrado
862- Adequacidade do branqueamento
O tempo de tratamento teacutermico eacute determinado atraveacutes da determinaccedilatildeo da atividade de enzimas como peroxidase
863- Desvantagens
bull Consumo de aacutegua e vapor
1 ton aacutegua harr ton de produto02-03 ton vapor harr ton produto
bull Consumo de energia
Ex Gasto energeacutetico para o branqueamento de ervilhas
240 Kwh harr ton de produto (40 do gasto energeacutetico total)
RESFRIAMENTO
60degC
AacuteGUA 90degC AacuteGUA FRIA
AacuteGUA QUENTE
PREacute-AQUECIMENTO BRANQUEAMENTO
bull Perda de substacircncias soluacuteveis
Efeito do meacutetodo de branqueamento sobre a perda de aacutecido ascoacuterbico em alguns vegetais (Perda )
Tratamento(branqueamentoresfriamento)
Couve-flor Ervilha verde
AacuteguaAacutegua 387 291AacuteguaAr 306 250
VaporAacutegua 222 242VaporAr 90 140
bull Geraccedilatildeo de poluiccedilatildeo
O branqueamento eacute considerado a maior fonte de poluiccedilatildeo das induacutestrias de conservas
A aacutegua oriunda do branqueamento constitui um efluente industrial concentrado que pode ser comparado agrave aacuteguas geradas numa zona urbana de vaacuterios milhotildees de
habitantes
Apesar dos inconvenientes o branqueamento eacute indispensaacutevel ao processamento eficiente de vegetais
Branqueamento em aacutegua X Branqueamento em vapor
Criteacuterios Branqueamento em aacutegua
Branqueamento em vapor
Produccedilatildeo de efluentes - +Perdas por lixiviaccedilatildeo - +
Lavagem complementar do produto + -Consumo de aacutegua - +
Consumo de energia + -Trocas teacutermicas + -
Controle de temperatura + -Eficaacutecia teacutermica do tratamento + +Homogeneidade do tratamento + -
Facilidade de manutenccedilatildeo + -Possibilidade de incorporaccedilatildeo de aditivos
quiacutemicos+ -
Custo do tratamento + -
+ VANTAGEM
- DESVANTAGEM
87- Sulfitagem (Dioacutexido de enxofre ndash SO2)
A partir de 1947 o SO2 comeccedilou a ser usado como substacircncia conservadora em uma seacuterie de alimentos Atualmente apesar de restriccedilotildees quanto ao aspecto toxicoloacutegico continua a ser empregada e eacute indispensaacutevel para a produccedilatildeo de diversos produtos
871- Formas comerciais
SO2 (poacute)
SO2 (pressurizado)
Na forma de sulfitos
Na2 SO3 7H2O
K2SO3
CaSO3
Na2S2O5
K2S2O5
NaHSO3
KHSO3
872- Finalidades do uso
bull Inativaccedilatildeo de enzimas
bull Diminui taxa de reaccedilatildeo de Maillard
bull Retenccedilatildeo de vitamina C
bull Accedilatildeo antimicrobiana
bull Accedilatildeo antioxidante
Facilita a desidrataccedilatildeo por romper as ceacutelulas superficiais
O tratamento eacute feito normalmente pela imersatildeo em soluccedilatildeo de metabissulfito de potaacutessio (2) por alguns minutos
Ex Escurecimento enzimaacutetico em camaratildeo
Caracterizado pelo aparecimento de manchas negras (melanose) formadas pela melanina decorrente da accedilatildeo da tirosinase
Eacute necessaacuterio que haja O2 presente
Em camarotildees receacutem-capturados
2-12 horas para ocorrer
Se mantido em aacutegua do mar resfriada ocorre em 72 horas
Ocorre em ampla faixa de temperatura -10 a 50degC
Prevenccedilatildeo
Retirar imediatamente o cefalotoacuterax do camaratildeo
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
__________________________________________________________________________________________
CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
81- Transporte
82- Limpeza
bull Separar efetivamente os contaminantes
bull Limitar a recontaminaccedilatildeo de produtos limpos
bull Tornar a mateacuteria prima ldquopotaacutevelrdquo para o processamento
Limpeza por via secaTamizaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e separaccedilatildeo magneacutetica
Limpeza por via uacutemida (H2O clorada)Imersatildeo aspersatildeo e flotaccedilatildeo
83- Seleccedilatildeo e classificaccedilatildeo
bull Garantir a uniformidade da produccedilatildeo
bull Necessaacuteria para aplicaccedilatildeo de operaccedilotildees mecanizadas
bull Necessaacuteria em processos onde a uniformidade do tamanho influencia a transmissatildeo de calor
bull Proporcionar maior aceitabilidade devido a uniformidade
bull Garantir sanidade pelo uso de mateacuteria prima de boa qualidade
84- Descascamento
Manual mecacircnico vapor ou aacutegua quente quiacutemico (lixiviaccedilatildeo) e abrasatildeo
85- Corte
86- Branqueamento
Tratamento teacutermico brando aplicado a produtos vegetais preacutevio aos processos de apertizaccedilatildeo congelaccedilatildeo e desidrataccedilatildeo
Objetiva inativar enzimas que alteram aroma consistecircncia e provocam escurecimento enzimaacutetico
Desidrataccedilatildeo
bull Inativaccedilatildeo enzimaacutetica
bull Facilitar a reidrataccedilatildeo
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Apertizaccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do gaacutes ocluiacutedo no interior dos tecidos
bull Facilitar o enchimento a quente
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Congelaccedilatildeo
bull Reduz perda de vitaminas (C tiamina-B1 e riboflavina-B2)
Perdas vitamiacutenicas em ervilhas congeladas (12 meses a -20degC)
Vitamina Sem branqueamento Com branqueamentoC 90 50B1 70 20B2 40 3
861- Meacutetodos de branqueamento
Imersatildeo vapor outros (radiaccedilatildeo UV e micro-ondas)
Esquema simplificado de um Branqueador-Resfriador integrado
862- Adequacidade do branqueamento
O tempo de tratamento teacutermico eacute determinado atraveacutes da determinaccedilatildeo da atividade de enzimas como peroxidase
863- Desvantagens
bull Consumo de aacutegua e vapor
1 ton aacutegua harr ton de produto02-03 ton vapor harr ton produto
bull Consumo de energia
Ex Gasto energeacutetico para o branqueamento de ervilhas
240 Kwh harr ton de produto (40 do gasto energeacutetico total)
RESFRIAMENTO
60degC
AacuteGUA 90degC AacuteGUA FRIA
AacuteGUA QUENTE
PREacute-AQUECIMENTO BRANQUEAMENTO
bull Perda de substacircncias soluacuteveis
Efeito do meacutetodo de branqueamento sobre a perda de aacutecido ascoacuterbico em alguns vegetais (Perda )
Tratamento(branqueamentoresfriamento)
Couve-flor Ervilha verde
AacuteguaAacutegua 387 291AacuteguaAr 306 250
VaporAacutegua 222 242VaporAr 90 140
bull Geraccedilatildeo de poluiccedilatildeo
O branqueamento eacute considerado a maior fonte de poluiccedilatildeo das induacutestrias de conservas
A aacutegua oriunda do branqueamento constitui um efluente industrial concentrado que pode ser comparado agrave aacuteguas geradas numa zona urbana de vaacuterios milhotildees de
habitantes
Apesar dos inconvenientes o branqueamento eacute indispensaacutevel ao processamento eficiente de vegetais
Branqueamento em aacutegua X Branqueamento em vapor
Criteacuterios Branqueamento em aacutegua
Branqueamento em vapor
Produccedilatildeo de efluentes - +Perdas por lixiviaccedilatildeo - +
Lavagem complementar do produto + -Consumo de aacutegua - +
Consumo de energia + -Trocas teacutermicas + -
Controle de temperatura + -Eficaacutecia teacutermica do tratamento + +Homogeneidade do tratamento + -
Facilidade de manutenccedilatildeo + -Possibilidade de incorporaccedilatildeo de aditivos
quiacutemicos+ -
Custo do tratamento + -
+ VANTAGEM
- DESVANTAGEM
87- Sulfitagem (Dioacutexido de enxofre ndash SO2)
A partir de 1947 o SO2 comeccedilou a ser usado como substacircncia conservadora em uma seacuterie de alimentos Atualmente apesar de restriccedilotildees quanto ao aspecto toxicoloacutegico continua a ser empregada e eacute indispensaacutevel para a produccedilatildeo de diversos produtos
871- Formas comerciais
SO2 (poacute)
SO2 (pressurizado)
Na forma de sulfitos
Na2 SO3 7H2O
K2SO3
CaSO3
Na2S2O5
K2S2O5
NaHSO3
KHSO3
872- Finalidades do uso
bull Inativaccedilatildeo de enzimas
bull Diminui taxa de reaccedilatildeo de Maillard
bull Retenccedilatildeo de vitamina C
bull Accedilatildeo antimicrobiana
bull Accedilatildeo antioxidante
Facilita a desidrataccedilatildeo por romper as ceacutelulas superficiais
O tratamento eacute feito normalmente pela imersatildeo em soluccedilatildeo de metabissulfito de potaacutessio (2) por alguns minutos
Ex Escurecimento enzimaacutetico em camaratildeo
Caracterizado pelo aparecimento de manchas negras (melanose) formadas pela melanina decorrente da accedilatildeo da tirosinase
Eacute necessaacuterio que haja O2 presente
Em camarotildees receacutem-capturados
2-12 horas para ocorrer
Se mantido em aacutegua do mar resfriada ocorre em 72 horas
Ocorre em ampla faixa de temperatura -10 a 50degC
Prevenccedilatildeo
Retirar imediatamente o cefalotoacuterax do camaratildeo
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
__________________________________________________________________________________________
CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Reduccedilatildeo da carga microbiana inicial
Congelaccedilatildeo
bull Reduz perda de vitaminas (C tiamina-B1 e riboflavina-B2)
Perdas vitamiacutenicas em ervilhas congeladas (12 meses a -20degC)
Vitamina Sem branqueamento Com branqueamentoC 90 50B1 70 20B2 40 3
861- Meacutetodos de branqueamento
Imersatildeo vapor outros (radiaccedilatildeo UV e micro-ondas)
Esquema simplificado de um Branqueador-Resfriador integrado
862- Adequacidade do branqueamento
O tempo de tratamento teacutermico eacute determinado atraveacutes da determinaccedilatildeo da atividade de enzimas como peroxidase
863- Desvantagens
bull Consumo de aacutegua e vapor
1 ton aacutegua harr ton de produto02-03 ton vapor harr ton produto
bull Consumo de energia
Ex Gasto energeacutetico para o branqueamento de ervilhas
240 Kwh harr ton de produto (40 do gasto energeacutetico total)
RESFRIAMENTO
60degC
AacuteGUA 90degC AacuteGUA FRIA
AacuteGUA QUENTE
PREacute-AQUECIMENTO BRANQUEAMENTO
bull Perda de substacircncias soluacuteveis
Efeito do meacutetodo de branqueamento sobre a perda de aacutecido ascoacuterbico em alguns vegetais (Perda )
Tratamento(branqueamentoresfriamento)
Couve-flor Ervilha verde
AacuteguaAacutegua 387 291AacuteguaAr 306 250
VaporAacutegua 222 242VaporAr 90 140
bull Geraccedilatildeo de poluiccedilatildeo
O branqueamento eacute considerado a maior fonte de poluiccedilatildeo das induacutestrias de conservas
A aacutegua oriunda do branqueamento constitui um efluente industrial concentrado que pode ser comparado agrave aacuteguas geradas numa zona urbana de vaacuterios milhotildees de
habitantes
Apesar dos inconvenientes o branqueamento eacute indispensaacutevel ao processamento eficiente de vegetais
Branqueamento em aacutegua X Branqueamento em vapor
Criteacuterios Branqueamento em aacutegua
Branqueamento em vapor
Produccedilatildeo de efluentes - +Perdas por lixiviaccedilatildeo - +
Lavagem complementar do produto + -Consumo de aacutegua - +
Consumo de energia + -Trocas teacutermicas + -
Controle de temperatura + -Eficaacutecia teacutermica do tratamento + +Homogeneidade do tratamento + -
Facilidade de manutenccedilatildeo + -Possibilidade de incorporaccedilatildeo de aditivos
quiacutemicos+ -
Custo do tratamento + -
+ VANTAGEM
- DESVANTAGEM
87- Sulfitagem (Dioacutexido de enxofre ndash SO2)
A partir de 1947 o SO2 comeccedilou a ser usado como substacircncia conservadora em uma seacuterie de alimentos Atualmente apesar de restriccedilotildees quanto ao aspecto toxicoloacutegico continua a ser empregada e eacute indispensaacutevel para a produccedilatildeo de diversos produtos
871- Formas comerciais
SO2 (poacute)
SO2 (pressurizado)
Na forma de sulfitos
Na2 SO3 7H2O
K2SO3
CaSO3
Na2S2O5
K2S2O5
NaHSO3
KHSO3
872- Finalidades do uso
bull Inativaccedilatildeo de enzimas
bull Diminui taxa de reaccedilatildeo de Maillard
bull Retenccedilatildeo de vitamina C
bull Accedilatildeo antimicrobiana
bull Accedilatildeo antioxidante
Facilita a desidrataccedilatildeo por romper as ceacutelulas superficiais
O tratamento eacute feito normalmente pela imersatildeo em soluccedilatildeo de metabissulfito de potaacutessio (2) por alguns minutos
Ex Escurecimento enzimaacutetico em camaratildeo
Caracterizado pelo aparecimento de manchas negras (melanose) formadas pela melanina decorrente da accedilatildeo da tirosinase
Eacute necessaacuterio que haja O2 presente
Em camarotildees receacutem-capturados
2-12 horas para ocorrer
Se mantido em aacutegua do mar resfriada ocorre em 72 horas
Ocorre em ampla faixa de temperatura -10 a 50degC
Prevenccedilatildeo
Retirar imediatamente o cefalotoacuterax do camaratildeo
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
__________________________________________________________________________________________
CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Perda de substacircncias soluacuteveis
Efeito do meacutetodo de branqueamento sobre a perda de aacutecido ascoacuterbico em alguns vegetais (Perda )
Tratamento(branqueamentoresfriamento)
Couve-flor Ervilha verde
AacuteguaAacutegua 387 291AacuteguaAr 306 250
VaporAacutegua 222 242VaporAr 90 140
bull Geraccedilatildeo de poluiccedilatildeo
O branqueamento eacute considerado a maior fonte de poluiccedilatildeo das induacutestrias de conservas
A aacutegua oriunda do branqueamento constitui um efluente industrial concentrado que pode ser comparado agrave aacuteguas geradas numa zona urbana de vaacuterios milhotildees de
habitantes
Apesar dos inconvenientes o branqueamento eacute indispensaacutevel ao processamento eficiente de vegetais
Branqueamento em aacutegua X Branqueamento em vapor
Criteacuterios Branqueamento em aacutegua
Branqueamento em vapor
Produccedilatildeo de efluentes - +Perdas por lixiviaccedilatildeo - +
Lavagem complementar do produto + -Consumo de aacutegua - +
Consumo de energia + -Trocas teacutermicas + -
Controle de temperatura + -Eficaacutecia teacutermica do tratamento + +Homogeneidade do tratamento + -
Facilidade de manutenccedilatildeo + -Possibilidade de incorporaccedilatildeo de aditivos
quiacutemicos+ -
Custo do tratamento + -
+ VANTAGEM
- DESVANTAGEM
87- Sulfitagem (Dioacutexido de enxofre ndash SO2)
A partir de 1947 o SO2 comeccedilou a ser usado como substacircncia conservadora em uma seacuterie de alimentos Atualmente apesar de restriccedilotildees quanto ao aspecto toxicoloacutegico continua a ser empregada e eacute indispensaacutevel para a produccedilatildeo de diversos produtos
871- Formas comerciais
SO2 (poacute)
SO2 (pressurizado)
Na forma de sulfitos
Na2 SO3 7H2O
K2SO3
CaSO3
Na2S2O5
K2S2O5
NaHSO3
KHSO3
872- Finalidades do uso
bull Inativaccedilatildeo de enzimas
bull Diminui taxa de reaccedilatildeo de Maillard
bull Retenccedilatildeo de vitamina C
bull Accedilatildeo antimicrobiana
bull Accedilatildeo antioxidante
Facilita a desidrataccedilatildeo por romper as ceacutelulas superficiais
O tratamento eacute feito normalmente pela imersatildeo em soluccedilatildeo de metabissulfito de potaacutessio (2) por alguns minutos
Ex Escurecimento enzimaacutetico em camaratildeo
Caracterizado pelo aparecimento de manchas negras (melanose) formadas pela melanina decorrente da accedilatildeo da tirosinase
Eacute necessaacuterio que haja O2 presente
Em camarotildees receacutem-capturados
2-12 horas para ocorrer
Se mantido em aacutegua do mar resfriada ocorre em 72 horas
Ocorre em ampla faixa de temperatura -10 a 50degC
Prevenccedilatildeo
Retirar imediatamente o cefalotoacuterax do camaratildeo
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
__________________________________________________________________________________________
CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
A partir de 1947 o SO2 comeccedilou a ser usado como substacircncia conservadora em uma seacuterie de alimentos Atualmente apesar de restriccedilotildees quanto ao aspecto toxicoloacutegico continua a ser empregada e eacute indispensaacutevel para a produccedilatildeo de diversos produtos
871- Formas comerciais
SO2 (poacute)
SO2 (pressurizado)
Na forma de sulfitos
Na2 SO3 7H2O
K2SO3
CaSO3
Na2S2O5
K2S2O5
NaHSO3
KHSO3
872- Finalidades do uso
bull Inativaccedilatildeo de enzimas
bull Diminui taxa de reaccedilatildeo de Maillard
bull Retenccedilatildeo de vitamina C
bull Accedilatildeo antimicrobiana
bull Accedilatildeo antioxidante
Facilita a desidrataccedilatildeo por romper as ceacutelulas superficiais
O tratamento eacute feito normalmente pela imersatildeo em soluccedilatildeo de metabissulfito de potaacutessio (2) por alguns minutos
Ex Escurecimento enzimaacutetico em camaratildeo
Caracterizado pelo aparecimento de manchas negras (melanose) formadas pela melanina decorrente da accedilatildeo da tirosinase
Eacute necessaacuterio que haja O2 presente
Em camarotildees receacutem-capturados
2-12 horas para ocorrer
Se mantido em aacutegua do mar resfriada ocorre em 72 horas
Ocorre em ampla faixa de temperatura -10 a 50degC
Prevenccedilatildeo
Retirar imediatamente o cefalotoacuterax do camaratildeo
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
__________________________________________________________________________________________
CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Usar compostos quelantes de Cu++ da enzima
Usar metabissulfito de soacutedio
Norma legal imergir o camaratildeo em soluccedilatildeo contendo 125 de metabissulfito de soacutedio O SO2 residual natildeo deve ser maior que 100ppm Pode tambeacutem ser adicionado agrave aacutegua de
fabricaccedilatildeo do gelo
__________________________________________________________________________________________
CONSERVACcedilAtildeO PELO USO DO CALOR
Fatores que influenciam o tratamento teacutermicobull Qualidade e quantidade de microrganismos a destruirbull PH do produtobull Velocidade de penetraccedilatildeo do calor da periferia ateacute o centro da embalagembull Duraccedilatildeo do aquecimento e temperatura atingidabull Temperatura inicial do produtobull Sistema de aquecimento e resfriamentobull Aquecimento com sistema giratoacuterio
Resistecircncia dos microrganismos ao calorbull Coagulaccedilatildeo de proteiacutenasbull Inativaccedilatildeo de sistemas enzimaacuteticosbull Esporos satildeo uma forma de resistecircncia do microrganismobull O tempo e temperatura de processamento foram estabelecidos tendo em vista a
resistecircncia ao calor de esporos de Clostridium botulinum
Fatores que influenciam a termoresistecircncia das formas vegetativas e esporos1- Organismobull Nuacutemero de ceacutelulasbull Espeacuteciebull Condiccedilotildees de crescimentobull Idade
2- Meio ambientebull PHbull Composiccedilatildeo bull Concentraccedilatildeo
3- Natureza do calorbull Uacutemido ou secobull Tempo X temperatura
4- Condiccedilotildees depois do tratamentobull PH
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Tempo de incubaccedilatildeobull Composiccedilatildeo
ESTERILIZACcedilAtildeO
Esterilizaccedilatildeo comercialPor natildeo eliminar absolutamente os microrganismos (9999)
A esterilizaccedilatildeo de alimentos eacute feita em unidades envasadas e a granel a aplicaccedilatildeo teacutermica em produtos embalados eacute mais conhecida por apertizaccedilatildeo
Durante o tratamento teacutermico aleacutem da influecircncia esterilizante os alimentos satildeo cozidos parcialmente
Operaccedilotildees para a esterilizaccedilatildeo de produtos envasadosbull Enchimento do recipientebull Retirada de ar por vaacutecuobull Fechamento dos recipientes
Curva de sobrevivecircncia teacutermica
Sendo uma destruiccedilatildeo logariacutetmica os vaacuterios pontos formam uma linha reta cuja inclinaccedilatildeo eacute chamada de tempo de reduccedilatildeo decimal ou tempo D
VALOR D rarr Tempo em minutos a uma certa temperatura necessaacuterio para destruir 90 dos organismos de uma populaccedilatildeo ou para reduzir uma populaccedilatildeo a um deacutecimo do nuacutemero original Tambeacutem pode ser definido como o tempo em minutos necessaacuterio para a curva atravessar um ciclo logariacutetmico na escala de sobrevida teacutermica
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
1- INTRODUCcedilAtildeO
REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
A conservaccedilatildeo de alimentos pelo controle da umidade eacute conseguida pelas operaccedilotildees de concentraccedilatildeo secagem e desidrataccedilatildeo
Tipo de processoUmidade final Produtos
Concentraccedilatildeo 30-60 Leite condensado geleacuteias doces pastosos
Secagem natural 10-25 Carnes peixes frutasDesidrataccedilatildeo 3-5 Leite em poacute cafeacute soluacutevel
sopas desidratadas
2- OBJETIVOS
bull Conservaccedilatildeo dos alimentos
bull Reduccedilatildeo de peso e volume
bull Praticidade no uso
Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
Alimento Umidade maacutexima ()Amido e feacuteculas 13-14
Cafeacute soluacutevel 3Doce de leite 30
Farinhas 12-15Frutas secas 25
Geleacuteia de frutas 35-38Sopa desidratada 10
Massas alimentiacutecias 13
Rendimento de produtos desidratados
Produto Rendimento ()Batata 100
Beterraba 77Cebola 70
Cenoura 60Espinafre 50
3- PRINCIacutePIOS FIacuteSICOS
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
uarr Temperatura rarr Facilita a transferecircncia de calor e massauarr Superfiacutecie de contato
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A umidade presente nos alimentos pode ser distinguida de diferentes maneiras
bull Aacutegua livre
bull Aacutegua ligada
bull Aacutegua fortemente ligada
5- CURVA DE SECAGEM
6- ISOTERMA DE SORCcedilAtildeO
Curvas que relacionam a umidade absoluta do produto com a atividade de aacutegua (g aacutegua100g de produto)
Faixa de Aa Alteraccedilotildeesgt 08
AacuteGUA LIVRECrescimento microbiano atividade
enzimaacutetica reaccedilotildees oxidativas escurecimento quiacutemico reaccedilotildees
hidroliacuteticas03-08
AacuteGUA LIGADARestriccedilatildeo do crescimento microbiano
reaccedilotildees oxidativas hidroliacuteticas e enzimaacuteticas escurecimento quiacutemico
0-03AacuteGUA FORTEMENTE LIGADA
Estabilidade do crescimento microbiano oxidaccedilatildeo lipiacutedica
7- PROCESSOS DE SECAGEM
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Secagem natural
Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
bull Etapas rarr Sol 50-70 umidade
Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
bull Produtos rarr Frutas (uva ameixa tacircmaras damasco figo) cereais carnes e pescados
Desidrataccedilatildeo
bull Meios de secagem rarr Ar aquecido vapor superaquecido gaacutes inerte vaacutecuo e aplicaccedilatildeo direta de calor
bull Vantagens em relaccedilatildeo a secagem natural rarr Rapidez controle das condiccedilotildees aacuterea fiacutesica
8- DESIDRATACcedilAtildeO ADIABAacuteTICA
Conduzida em equipamentos que utilizam gaacutes aquecido (geralmente ar) para conduzir calor ao alimento provocando evaporaccedilatildeo da aacutegua sendo tambeacutem veiacuteculo no transporte
do vapor uacutemido liberado do alimento
9- FASES DA SECAGEM COM AR
bull Fase de velocidade constante (A-B) rarr A razatildeo de evaporaccedilatildeo da aacutegua natildeo se altera A superfiacutecie do material encontra-se saturada de umidade Retirada de aacutegua livre
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Fase de velocidade decrescente (B-C) rarr Parte da aacutegua eacute evaporada da superfiacutecie e parte movimenta-se no interior do material difundindo-se ateacute a superfiacutecie e daiacute para as correntes de ar do secador Retirada de aacutegua fortemente ligada
bull Fase de estabilizaccedilatildeo (C-D) rarr A eliminaccedilatildeo de aacutegua ocorre por difusatildeo do vapor desde o interior do produto ateacute a superfiacutecie jaacute seca e entatildeo daiacute se difunde para o ar
As alteraccedilotildees com perda de vitamina C e de compostos do aroma ocorrem em maior proporccedilatildeo na fase de velocidade decrescente de secagem
10- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE SECAGEM COM O AR
bull Temperatura
bull Velocidade do ar
bull Conteuacutedo de substacircncias soluacuteveis
bull Velocidade de transferecircncia de massa no interior do alimento
bull Conteuacutedo de gordura
Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
bull Carga no desidratador
bull Umidade relativa
11- EQUIPAMENTOS
Desidratadores adiabaacuteticos calor conduzido por ar quente
SECADORES DE CABINE
bull Destinados a desidrataccedilatildeo em pequena escala de frutas e hortaliccedilas
bull Constituiacutedo por cacircmara composta por bandejas postas sobre vagonetes
bull O ar impulsionado por ventiladores passa por um sistema de aquecimento e daacute entrada na cacircmara
bull O produto pode ser colocado antes ou apoacutes o aquecimento da cacircmara
bull O aquecimento deve ser iniciado gradualmente para evitar rompimento e endurecimento da parte externa do produto
bull Controlar temperatura (55-70ordmC) UR (60-70) velocidade do ar (2-3ms)
SECADORES DE TUacuteNEL
bull Destinado a desidrataccedilatildeo de frutas e hortaliccedilas
bull Maior capacidade de produccedilatildeo
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Composto por bandejas que percorrem o tuacutenel sobre esteira
bull A movimentaccedilatildeo do ar pode ser atraveacutes de corrente paralela oposta ou combinada
bull Sistema semicontiacutenuo
bull Satildeo tuacuteneis de 10-25 metros
TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Entrada de ar 2 Fluxo de ar quente 3 movimento de carretas 4 Exaustatildeo
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
bull Partiacuteculas do alimento ficam suspensas e em turbulecircncia pelo ar quente utilizado para retirar umidade
bull Raacutepida troca de calor e secagem
bull Velocidade do ar 3-6ms
bull Operaccedilatildeo contiacutenua
bull Aplicaccedilatildeo em alimentos com dimensotildees pequenas (3-20mm) como ervilhas ou para alimentos cortados em cubos ou fatiados como batatas cenouras e cebolas
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Ar frio 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute 7 Produto desidratado
SECADORES ATOcircMICOS (ATOMIZADOR SPRAY-DRYER)
bull Empregados para secagem de alimentos sensiacuteveis ao calor liacutequidos ou pastosos como leite ovos cafeacute soluacutevel
bull O alimento eacute atomizado em gotiacuteculas microscoacutepicas (10-200microm) que entram em contato com fluxo de ar quente (180-230ordmC)
bull Secagem raacutepida (15-45s)
bull Qualidade excelente do produto final visto que atingem no maacuteximo 80ordmC
bull Importante a uniformidade no tamanho das partiacuteculas
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
ATOMIZADOR1 Alimentaccedilatildeo 2 Ar quente 3 Disco centriacutefugo 4 Ciclone 5 Exaustatildeo 6 Poacute
FOMATIZADORES
bull O material a ser desidratado eacute transformado numa espuma estaacutevel para dar maior superfiacutecie de evaporaccedilatildeo antes de receber o ar quente
bull Sistema contiacutenuo
Secadores com transferecircncia de calor por superfiacutecie soacutelida
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
TAMBORES OU ROLOS
bull Alimentos liacutequidos ou pastosos previamente concentrados
bull O material eacute aplicado na forma de um filme de 1-2mm de espessura na superfiacutecie aquecida
bull Transmissatildeo de calor por conduccedilatildeo
bull A medida que os tambores giram o alimento vai desidratando
bull Tempo de secagem 20s a 3min
bull Tambores de diacircmetro e comprimento de 05-15m e de 2-5m respectivamente
bull Satildeo aquecidos internamente por vapor e a temperatura da superfiacutecie varia entre 120-150ordmC
TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO1 Tambor 2 Alimentaccedilatildeo 3 Vapor 4 Faca raspadora 5 Produto desidratado
12- FLUXOGRAMAS DE PROCESSAMENTO
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Leite em poacute
Recepccedilatildeo do leite
Desnatado Integral
Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
(Centrifugaccedilatildeo)
Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
Preacute-concentraccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desidrataccedilatildeo Preacute-concentraccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo (opcional) Desidrataccedilatildeo
Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
Embalagem em atmosfera de N2
Cafeacute soluacutevel
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
Torrefaccedilatildeo e resfriamento
Moagem
Extraccedilatildeo com aacutegua quente (Percolaccedilatildeo)
Filtraccedilatildeo do extrato
Concentraccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo Liofilizaccedilatildeo
Instantaneizaccedilatildeo Embalagem
Embalagem
Ovo em poacute
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Seleccedilatildeo dos ovos
Quebra
Pasteurizaccedilatildeo
Atomizaccedilatildeo
Embalagem
13- EFEITOS DA DESIDRATACcedilAtildeO SOBRE OS ALIMENTOS
bull Textura
bull Aroma e sabor
bull Cor
bull Valor nutritivo
Exemplo Perdas de vitamina C durante a preparaccedilatildeo de maccedilatildes em flocos
Corte 8
Branqueamento 62
Reduccedilatildeo a purecirc 5
Desidrataccedilatildeo 5
CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS PELO USO DO FRIO
CALOR X FRIO
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
O calor irradia de um corpo para outro
O frio natildeo se desprende ou se irradia justamente porque natildeo eacute uma propriedade e sim uma ausecircncia de calor
Os processos de conservaccedilatildeo por baixas temperaturas se realizam por extraccedilatildeo de calor
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONDUCcedilAtildeO
Alimento soacutelido
Progressatildeo do frio pela retirada do calor
Gradiente teacutermico em direccedilatildeo ao centro geomeacutetrico
Porccedilatildeo mais fria eacute a superficial e a mais quente eacute a interna
TRANSMISSAtildeO DE CALOR POR CONVECCcedilAtildeO
Alimentos liacutequidos ou pastosos
Formaccedilatildeo de correntes frias de convecccedilatildeo que descem pela regiatildeo do centro do alimento em direccedilatildeo ao fundo
Pelos bordos sobem as correntes quentes
PRODUCcedilAtildeO DE FRIO ARTIFICIAL
Por accedilatildeo quiacutemica rarr Atraveacutes de reaccedilotildees quiacutemicas para extraccedilatildeo de calor
Por accedilatildeo fiacutesica rarr Atraveacutes de processos mecacircnicos
ACcedilAtildeO DE TEMPERATURAS BAIXAS
bull Retardo de reaccedilotildees quiacutemicas
bull Retardo de atividade enzimaacutetica
bull Retardamento ou inibiccedilatildeo do crescimento e atividade de microrganismos nos alimentos
INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS OU UNIDADE DE REFRIGERACcedilAtildeO
Sistema baseado na compressatildeo liquefaccedilatildeo e expansatildeo de um gaacutes
A substacircncia refrigerante sofre mudanccedila de estado ao percorrer as seccedilotildees do equipamento
COMPRESSOR CONDENSADOR E EVAPORADOR
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
LADO QUENTE
Pressurizaccedilatildeo do gaacutes de refrigeraccedilatildeo pelo compressor provido de duas vaacutelvulas (admissatildeo e escape)
Liquefaccedilatildeo do gaacutes e consequumlente mudanccedila de estado fiacutesico
Reaccedilatildeo exoteacutermica
LADO FRIOExpansatildeo do liacutequido com retorno ao estado gasoso apoacutes passagem atraveacutes da vaacutelvula de expansatildeo
Absorccedilatildeo de calor
1- Compressor
bull Fornece calor agrave substacircncia refrigerante que foi perdido no evaporador
bull O gaacutes ao sair do evaporador recebe uma forte compressatildeo sendo entatildeo levado ao condensador
2- Condensador
bull Subtrai do vapor do refrigerante certa proporccedilatildeo de calor para transformar o gaacutes em liacutequido
bull O gaacutes que veio do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a temperatura fria do condensador armazenado em depoacutesito onde aguardaraacute oportunidade para ir ao evaporador
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Garante a dispersatildeo desse calor para o ar atmosfeacuterico ou agrave substacircncia capaz de absorvecirc-lo
3- Evaporador
bull A substacircncia refrigerante sob a forma liacutequida necessita de calor para passar ao estado de gasoso
bull Ocorre absorccedilatildeo de calor do ambiente para a evaporaccedilatildeo da substacircncia refrigerante dentro do evaporador consequumlentemente o produto se resfriaraacute
bull Sob a forma gasosa o refrigerante volta ao compressor fechando o ciclo
SUBSTAcircNCIAS REFRIGERANTES
Satildeo gases ou liacutequidos
Caracteriacutesticas
bull Baixo ponto de ebuliccedilatildeo
bull Pressatildeo de compressatildeo baixa
bull Natildeo ser inflamaacutevel ou explosiva
bull Alto calor latente de vaporizaccedilatildeo
bull Natildeo ser corrosiva nem alterar oacuteleos lubrificantes
bull Estaacutevelbull Atoacutexicabull Faacutecil detecccedilatildeo de fugasbull Baixo custo
Exemplos
bull Dioacutexido de enxofre
bull Dioacutexido de carbono
bull Cloreto de metila
bull Amocircnia
bull Hidrocarbonetos fluorados ndash Freon 11 12 21 22 113
bull Nitrogecircnio liacutequido
REFRIGERACcedilAtildeO
Objetiva manter a qualidade original do alimento ateacute o ato de sua ingestatildeo transporte transformaccedilatildeo industrial ou submissatildeo a outros processos
CARACTERIacuteSTICAS
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Temperaturas acima do ponto de congelaccedilatildeo (-1degC a -10degC)
bull Natildeo tem accedilatildeo esterilizante natildeo melhora as condiccedilotildees sanitaacuterias precaacuterias mas retarda o prosseguimento de atividades contaminantes jaacute instaladas e impede novas contaminaccedilotildees
bull Promove bacteriostase
bull Natildeo evita apenas retarda as atividades microbiana e enzimaacutetica
bull O abaixamento da temperatura deve ser feito imediatamente apoacutes a colheita do vegetal ou morte do animal
PREacute-RESFRIAMENTO
Abaixamento raacutepido de temperatura feito em uma mateacuteria-prima com a finalidade de em curto espaccedilo de tempo atingir-se temperaturas mais proacuteximas daquela na qual o
alimento seraacute armazenado
ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
Conservaccedilatildeo do alimento por intervalo de tempo curto atraveacutes da reduccedilatildeo de efeitos prejudiciais promovidos por vaacuterios fenocircmenos
bull Crescimento de microrganismos
bull Atividade metaboacutelica de tecidos e oacutergatildeos animais e vegetais
bull Razatildeo de reaccedilotildees quiacutemicas e enzimaacuteticas de escurecimento
bull Reaccedilotildees oxidativas e hidroliacuteticas de substacircncias lipiacutedicas
bull Reaccedilotildees de degradaccedilatildeo da cor e de outras substacircncias responsaacuteveis por outros atributos sensoriais
bull Reaccedilotildees de destruiccedilatildeo de substacircncias responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo do valor nutritivo
bull Reaccedilotildees de autoacutelise
MEacuteTODOS
1- Refrigeraccedilatildeo natural
Utiliza como agente de refrigeraccedilatildeo locais de sombra noites frias gelo dos mares rios e lagos
Pouco usada
2- Refrigeraccedilatildeo por gelo artificial
Gelo branco gelo transparente gelo britado gelo em escamas gelo seco gelo com adiccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas e antibioacuteticos
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
3- Refrigeraccedilatildeo por aacutegua refrigerada
4- Refrigeraccedilatildeo mecacircnica
Tem por finalidade produzir transmitir e manter em uma substacircncia ou espaccedilo confinado temperatura menor do que a da atmosfera circulante
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
bull Temperatura de armazenamento
bull Umidade relativa
bull Circulaccedilatildeo do ar
bull Atmosfera de armazenamento (3 O2 + 5 CO2 + 92 N2)
Na refrigeraccedilatildeo a temperatura da cacircmara natildeo eacute tatildeo baixa e quase nunca inferior a 0degC
CONGELACcedilAtildeO
bull Temperaturas mais baixas
bull Maior periacuteodo de conservaccedilatildeo
bull Inibiccedilatildeo do crescimento e retardo de praticamente todo processo metaboacutelico
bull Manutenccedilatildeo de caracteriacutesticas sensoriais e nutritivos
bull Alimentos prontos ou semiprontos para o consumo
bull Meacutetodo caro por exigir a ldquocadeia de friordquo
Diferenccedilas entre a refrigeraccedilatildeo congelaccedilatildeo e supergelaccedilatildeo
REFRIGERACcedilAtildeO CONGELACcedilAtildeO SUPERGELACcedilAtildeO
TEMPERATURA DE CONSERVACcedilAtildeO
- 4degC ou mais -10 a -18degC
Congelaccedilatildeo abaixo de 0degC
Pressatildeo atmosfeacuterica de 47mmHg Conservaccedilatildeo a
-18degC ou menos
QUALIDADE
DE CONSERVACcedilAtildeO
Conservaccedilatildeo da qualidade original
Manutenccedilatildeo da qualidade do produto e de caracteres sensoriais Semelhante a congelaccedilatildeo
Retardo de multiplicaccedilatildeo
Supressatildeo total de crescimento microbiano
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
ACcedilAtildeO ANTIMICROBIANA
microbiana e alteraccedilotildees
bioquiacutemicas
e atividade metaboacutelica Semelhante a congelaccedilatildeo
PONTO DE CONGELACcedilAtildeO
A congelaccedilatildeo estaacute relacionada ao teor aquoso do alimento e aos compostos neles
dissolvidos sendo o tempo de congelamento da aacutegua diferente dos alimentos
Ponto de congelaccedilatildeo de um liacutequido eacute a temperatura na qual a fraccedilatildeo liacutequida estaacute em
equiliacutebrio com a soacutelida
O ponto de congelaccedilatildeo de uma soluccedilatildeo eacute mais baixo que o do solvente puro sendo o
ponto de congelaccedilatildeo dos alimentos mais baixo que o da aacutegua pura
De um modo geral os alimentos congelam entre 0degC a - 4degC
CRISTALIZACcedilAtildeO DA AacuteGUA E RAZAtildeO DE RESFRIAMENTO
A aacutegua do alimento eacute que congela sendo necessaacuterio a cristalizaccedilatildeo
A cristalizaccedilatildeo ocorre quando inicia a formaccedilatildeo de cristais organizados comeccedilando pelo
aparecimento da fase soacutelida
Fenocircmenos rarr Nucleaccedilatildeo Crescimento dos cristais
O tamanho dos cristais dita a qualidade do alimento
1- Nucleaccedilatildeo
bull Corresponde a orientaccedilatildeo e associaccedilatildeo das moleacuteculas de aacutegua para formar o nuacutecleo de cristalizaccedilatildeo tambeacutem chamado de ldquocristal-matildeerdquo
bull Homogecircnea ou heterogecircnea
Homogecircnea rarr Aacutegua pura
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Heterogecircnea rarr Apoacutes a nucleaccedilatildeo os cristais comeccedilam a crescer pela estratificaccedilatildeo sucessiva de novas finas camadas
2- Crescimento dos cristais
bull As moleacuteculas adjacentes organizam-se e comeccedilam a formar outras camadas que vatildeo sendo adicionadas por superposiccedilatildeo promovendo o crescimento dos cristais
Os cristais formados teratildeo formas e localizaccedilatildeo diferentes dependendo da razatildeo de
resfriamento
Baixa razatildeo rarr Formaccedilatildeo de gelo de maiores dimensotildees inicialmente na porccedilatildeo extracelular
Gelo no estado cristalino - grandes e de formas cristalinas diferenciadas
Alta razatildeo rarr Forma-se primeiro gelo de dimensotildees reduzidas dentro da ceacutelula e a seguir fora dela
Gelo no estado amorfo - satildeo pequenos numerosos e natildeo tem forma definida
Recristalizaccedilatildeo rarr fusatildeo e cristalizaccedilatildeo entre cristais adjacentes
CURVAS DE CONGELAMENTO
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
A - B rarr Natildeo ocorre congelamento
Supercooling
C rarr Iniacutecio da congelaccedilatildeo
C - D rarr Congelaccedilatildeo da aacutegua livre
D - E rarr Abaixamento final da temperatura
TIPOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo lenta
bull Processo demorado (3 a 12h)bull Diminuiccedilatildeo gradativa da temperatura ateacute o valor desejadobull Formaccedilatildeo de cristais grandes de gelo no interior da ceacutelula e espaccedilos extracelulares bull Os cristais afetam a constituiccedilatildeo fiacutesica da ceacutelula podendo causar reaccedilotildees
indesejaacuteveis
2- Congelaccedilatildeo raacutepida
bull Abaixamento brusco da temperaturabull Formaccedilatildeo de cristais pequenos no interior da ceacutelula
FATORES QUE CONDICIONAM A VELOCIDADE DE CONGELACcedilAtildeO
t = ΔH γ ∙ D ( D + 1 ) ΔΘ N 4λ α
t = tempo γ = densidade
A
B
C
D
E
Tempo (h)
Temperatura (degC)
0
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
ΔH = quantidade de calor retirado N = fator de forma
ΔΘ = diferenccedila entre a temperatura inicial de congelaccedilatildeo do produto e a temperatura do meio
λ = condutividade teacutermica do produto
α = coeficiente de transferecircncia de calor entre o meio e o produto
D = espessura
MEacuteTODOS DE CONGELACcedilAtildeO
1- Congelaccedilatildeo por corrente de ar frio
Sem movimentaccedilatildeo rarr O alimento permanece na cacircmara ateacute completa congelaccedilatildeo
Meacutetodo barato poreacutem muito lentoAr insuflado rarr Movimentaccedilatildeo do ar frio em alta velocidade produzindo
uma congelaccedilatildeo raacutepida
Produtos de grande tamanho
A embalagem eacute fundamental
Equipamentos rarr tuacutenel de congelaccedilatildeo congelador de banda transportadora e congelador de leito fluidizado
A movimentaccedilatildeo do ar rarr fluxo paralelo ou oposto
Tuacutenel com leito fluidizado
bull O produto eacute colocado num leito sem embalagem
bull O ar resfriado eacute insuflado de baixo para cima
bull A velocidade do ar eacute tal que excede a velocidade de caiacuteda das partiacuteculas (fluidizaccedilatildeo)
bull Congelamento IQF rarr congela raacutepido e individualmente
bull Manutenccedilatildeo da qualidade
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Tuacutenel de congelaccedilatildeo
bull Cacircmaras com evaporadores e ventiladoresbull O ar frio circula atraveacutes do produto disposto em bandejas vagonetes ou ganchos
Tuacutenel com cinta transportadora em helicoacuteide
bull O ar passa sobre o produto disposto em correias transportadoras
bull Produtos de pequenas dimensotildees ou embalados
bull Temperatura de - 30degC a - 45degC
2- Congelaccedilatildeo por contato
bull Propagaccedilatildeo do calor por conduccedilatildeobull O produto eacute colocado em contato com duas superfiacutecies metaacutelicas e no interior
delas circula o refrigerante
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Temperatura de - 37degC a - 40degC
Equipamentos rarr placas tambores ou correias
Congelador de placas
bull Produtos embalados e de superfiacutecie regular
Congelador de tambor
bull Produtos na forma de purecirc suco ou soacutelidos triturados
bull Os produtos natildeo embalados
bull O congelamento eacute raacutepido pois o produto eacute colocado na forma de fina camada
3- Congelaccedilatildeo por imersatildeo
bull Oacutetima transmissatildeo de calor mesmo para produtos de superfiacutecie irregular
bull Direta rarr o alimento eacute posto em contato direto com o meio refrigerante
bull Indireta rarr o produto protegido por acondicionamento metaacutelico ou embalagens eacute imerso no liacutequido
bull Congelaccedilatildeo quase que instantacircnea
bull Liacutequidos utilizados rarr Soluccedilatildeo de NaCl 233 (-21degC) Soluccedilatildeo de glicerol 67 (-45degC) Soluccedilatildeo de sacarose 67 (-20degC)
bull O procedimento envolve imersatildeo em tanques por cerca de 30 a 40 minutos
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
4- Congelaccedilatildeo super raacutepida ou criogecircnica
bull Pulverizaccedilatildeo de gases liquefeitos
bull Raacutepido tempo de congelaccedilatildeo
bull Facilidade operacional
bull Rendimento de produccedilatildeo
bull Eliminaccedilatildeo do O2
bull Liacutequidos criogecircnicos rarr gases liquefeitos com ponto de ebuliccedilatildeo muito baixo rarr N2 (-195degC) CO2 (-80degC)
Os equipamentos para congelaccedilatildeo devem ser concebidos de modo a efetuar as trecircs
etapas do processo
bull Resfriamento da temperatura original ateacute o ponto inicial de congelaccedilatildeo
bull Congelaccedilatildeo propriamente dita
bull Reduccedilatildeo de temperatura do ponto final de congelamento ateacute a temperatura de armazenamento (-10degC a - 40degC)
DESCONGELAMENTO
Realizar pouco antes do uso pois uma vez descongelado as reaccedilotildees de alteraccedilotildees satildeo
muito raacutepidas
SUPERGELACcedilAtildeO OU SUPERCONGELACcedilAtildeO
bull Processo de congelaccedilatildeo raacutepido
bull Difere da congelaccedilatildeo convencional por manter fixos temperatura e tempo aplicados durante seu processo
bull Rapidez na passagem pela faixa criacutetica de 0 a - 4degC
bull Formaccedilatildeo de cristais pequeniacutessimos e numerosos que natildeo afetam a estrutura do produto
bull O alimento natildeo perde suco no descongelamento preservando substacircncias nutritivas e qualidade sensorial
bull Temperatura de impacto rarr - 40 a - 50degC por 30 minutos e manutenccedilatildeo a - 18degC
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
O produto eacute preparado e acondicionado em embalagens
O processo de supergelaccedilatildeo pode ser por ar contato ou imersatildeo
DESUPERGELACcedilAtildeO
Se for muito lenta pode levar a deterioraccedilatildeo
bull Raacutepido rarr aacutegua corrente
bull Lento rarr temperatura ambiente
bull Com umidade extra rarr vapor drsquoaacutegua ou banho-maria
ARMAZENAMENTO CONGELADO
Durante o armazenamento congelado deve-se evitar
bull Elevaccedilatildeo da temperatura
bull Armazenamento prolongado
bull Baixa UR para produto natildeo embalado
bull Variaccedilotildees de temperatura rarr favorece a recristalizaccedilatildeo mudando o tipo e tamanho dos cristais
bull Pode ocorrer alteraccedilotildees na cor e aroma
bull Bacteacuterias natildeo se desenvolvem mas continuam viaacuteveis
EMBALAGEM PARA ALIMENTOS CONGELADOS
bull Evitar a desidrataccedilatildeo durante a congelaccedilatildeo
bull Alteraccedilotildees rarr queimaduras cor textura sabor e valor nutritivo
bull A embalagem evita a oxidaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo da atmosfera no interior da cacircmara
bull Exemplo de materiais rarr madeira metal vidro papel plaacutesticos
ALTERACcedilOtildeES DURANTE A CONGELACcedilAtildeO - DESCONGELACcedilAtildeO
bull Rompimento da membrana rarr ataque do material celular por enzimas hidroliacuteticas
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Alteraccedilatildeo fiacutesica do produto rarr variaccedilotildees na temperatura
bull Queimaduras rarr secagem lenta do produto congelado por sublimaccedilatildeo
A congelaccedilatildeo em si natildeo leva a perda de nutrientes rarr Menor a temperatura melhor a
retenccedilatildeo de substacircncias nutritivas rarr O processamento preacutevio eacute que ocasiona perdas
ALIMENTOS CONGELADOS
1- Carnes
bull Apoacutes o abate a respiraccedilatildeo aeroacutebia continua ateacute o consumo do O2 disponiacutevel
bull Com a supressatildeo do O2 o mecanismo passa a ser anaeroacutebio formando aacutecido laacutetico que vai se acumulando nos tecidos
bull A medida que ocorre a glicoacutelise anaeroacutebia estaacute se consumindo o ATP tornando o muacutesculo inextensiacutevel
bull Instala-se o Rigor Mortis devido a acidificaccedilatildeo do muacutesculo pelo acuacutemulo de aacutecido laacutetico e consequumlente diminuiccedilatildeo do pH
bull O aparecimento do Rigor Mortis estaacute relacionado ao desaparecimento de ATP
bull Na ausecircncia de ATP actina e miosina combinam-se para formar cadeias riacutegidas de actomiosina
bull Ocorre ateacute que se atinja pH entre 54 - 55pH 55 rarr ponto isoeleacutetrico de proteiacutenas musculares diminuindo a capacidade de
retenccedilatildeo de aacutegua
As proteiacutenas satildeo desestabilizadas perdendo a capacidade de retenccedilatildeo de aacutegua levando agrave
desidrataccedilatildeo parcial da mateacuteria prima
Tempo para estabelecer o Rigor Mortis
Frango rarr 2-4h
Porco peru rarr 4-8h
Ovinos rarr 10-16h
Bovinos rarr 10-30h
Apoacutes o estabelecimento do Rigor Mortis a carne resfriada torna-se gradualmente menos riacutegida rarr MATURACcedilAtildeO (a 4degC)
Porco rarr 2 dias
Ovinos rarr 4 dias
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Bovinos rarr 2-3 semanasCongelamento do muacutesculo no estaacutegio de preacute-rigor rarr aparecimento do Rigor Mortis
durante o descongelamento
Apoacutes a maturaccedilatildeo a carne pode ser congelada
2- Pescado
bull Satildeo estacionaacuterios e a congelaccedilatildeo garante o fornecimento todo o ano
bull Substancial conteuacutedo aquoso (cerca de 90) rarr Congelaccedilatildeo com bastante facilidade
bull Faacutecil deterioraccedilatildeo em refrigeraccedilatildeo tendo que ser congelado
bull A glicoacutelise post-morten ocorre da mesma forma que em outros animais
bull A quantidade de glicogecircnio inicial eacute menor ocorrendo o rigor mais raacutepido
Tempo para desaparecimento do rigor
Bacalhau inteiro rarr 3 diasArenque rarr 24h
Encurtamento pelo frio rarr filetagem e embalagem do pescado antes do Rigor Mortis
3- Frutas e hortaliccedilas
bull A respiraccedilatildeo aeroacutebia durante o armazenamento
bull Alteraccedilatildeo da integridade celular
bull Perda de conteuacutedo celular durante a congelaccedilatildeo - descongelaccedilatildeo
bull Congelamento com adiccedilatildeo de xarope
USO DO ACcedilUacuteCAR
bull Natildeo atua sobre microrganismos
bull Mecanismo osmoacutetico
bull Reduccedilatildeo da atividade de aacutegua rarr meio improacuteprio para accedilatildeo de microrganismos
bull Flora osmofiacutelica rarr destruiacutedos por processos combinados de conservaccedilatildeobull Accediluacutecar rarr sacarose
bull Outros accediluacutecares rarr conferir maior brilho e melhorar a consistecircncia
PRODUTOS OBTIDOS POR ESSA TECNOLOGIA
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Geleacuteia de frutas
Geleacuteia rarr suco clarificado sem partiacuteculas em suspensatildeo
Geleiadas rarr polpa de frutas
Fatores envolvidos na formaccedilatildeo do gel
rarr Pectina (fruto no estaacutedio oacutetimo de maturaccedilatildeo)
Acidez
Brix (accediluacutecar + aacutecidos + pectina rarr soacutelidos soluacuteveis)
Equiliacutebrio peacutectico rarr pectina + teor de soacutelidos soluacuteveis + acidez rarr para formar o gel peacutectico
Poder geleificante da pectina
rarr relacionado com a quantidade de accediluacutecar necessaacuteria para geleificar 1g de pectina nas condiccedilotildees padronizadas
Formaccedilatildeo de geleacuteia em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo pectina accediluacutecar e acidez
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
RESISTEcircNCIA DA GELEacuteIA
Continuidade da estrutura
de pectina
05 10 15
Oacutetima(dependendo do tipo de pectina)
Rigidez da geleacuteia
Acidez de accediluacutecar
pH
640 675 710
Geleacuteia deacutebil
Formaccedilatildeo de cristais
Oacutetima
27 32 36
Oacutetima
Geleacuteia dura Natildeo forma geleacuteia
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
Produtos glaceados e cristalizados
Glaceados rarr Imersatildeo do fruto em xarope
rarr Concentraccedilatildeo inicial - 30oBrix
Concentraccedilatildeo final - 72oBrix
O xarope eacute elaborado com 321 (accediluacutecaraacuteguaglicose) aquecido agrave 112oC sendo o produto imerso logo vapoacutes secar a 50oC por 2 horas
Cristalizados rarrNatildeo emprega glicose
O brilho da fruta eacute garantido pelos cristais de sacarose
Doces em corte ou cremosos
Mateacuteria-prima em pedaccedilos Desintegrar a quente Miacutenimo de 85oC
Aquecimento em aacutegua para solubilizaccedilatildeo da pectina (86oC)
Clarificaccedilatildeo
Suco clarificado
Controles- Brix- Teor de pectina- Acidez (pH)
Formulaccedilatildeo da geleacuteia
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Fluxograma de produccedilatildeo
bull Adiccedilatildeo de conservante seraacute funccedilatildeo do pH
Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
Compota ou doce em calda
bull Xarope rarr 75 sacarose + 25 glicose
bull Acidificaccedilatildeo do pH para 38 com adiccedilatildeo de aacutecido ciacutetrico
bull Pasteurizaccedilatildeo como tratamento adicional de conservaccedilatildeo
Fluxograma de produccedilatildeo de compota de frutas
Trituraccedilatildeo da mateacuteria-prima (86oC)
Polpa do fruto
Formulaccedilatildeo
Cremoso 105
Corte70-75oBrix
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Mateacuteria-prima
Limpeza
Descascamento
Corte em fatias
Acondicionamento
Adiccedilatildeo do xarope Exaustatildeo Fechamento
Pasteurizaccedilatildeo
Resfriamento
Controles pH 38 35oBrixTemperatura 80oC
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
SALGA E CURA
bull Isoladamente a salga perdeu importacircncia como processo de conservaccedilatildeo
bull A aplicaccedilatildeo do sal promove a cura e modificaccedilotildees sensoriais
bull Impede o crescimento microbiano por elevar a pressatildeo osmoacutetica do produto
bull Pode ser feita por via seca ou uacutemida (salmoura)
A accedilatildeo osmoacutetica do NaCl durante a salga forma duas correntes de migraccedilatildeo de
substacircncias em sentidos opostos
rarr Soluccedilatildeo de NaCl penetra o alimento
Aacutegua arrastada para fora do alimento
AGENTES DE CURA
Fundamental rarr Cloreto de soacutedio
Coadjuvantes rarr NitratoNitritoAccediluacutecarEspeciariasGlicerina
CLORETO DE SOacuteDIO
bull Refinado ou cristais
bull A medida que o teor de sal decresce a possibilidade de alteraccedilatildeo do alimento aumenta
bull Inibe o crescimento microbiano por aumentar a pressatildeo osmoacutetica e reduzir a atividade de aacutegua
bull Bacteacuterias halofiacutelicas conseguem se desenvolver
Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
Vantagens
bull Poder higroscoacutepico diminui a atividade de aacutegua dos alimentos
bull Promove morte de microrganismos por osmose
bull Restringe a solubilidade do O2 em aacutegua impedindo o crescimento de aeroacutebios
bull Proporciona melhor palatabilidade
bull Baixo custo
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Desvantagens
bull Facilita a perda de nutrientes soluacuteveis
bull Natildeo destroacutei toxinas
bull Natildeo impede o crescimento de halofiacutelicos em produtos mal armazenados
bull Se for impuro transfere ao produto caracteriacutesticas desagradaacuteveis
NITRITO
bull Natildeo eacute eficaz como agente conservador
bull Atua na manutenccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
bull O valor bacteriostaacutetico do nitrito estaacute condicionado ao pH do meio
bull Aumenta o poder conservador do sal
bull Perde sua estabilidade em alta temperatura e baixo pH
NITRATO
bull Preservaccedilatildeo da coloraccedilatildeo vermelha de carnes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica fraca potencializada pela adiccedilatildeo de cloreto de soacutedio e pH baixo
bull O nitrato atua de forma indireta atraveacutes do nitrito que produz por reduccedilatildeo
O consumo de nitrito e nitrato em grande quantidade pode ocasionar reaccedilotildees adversas
ACcedilUacuteCAR
bull Dissimula o sabor amargo provocado pelo nitrito e por impurezas presentes no cloreto de soacutedio
bull Atua como conservador indireto por baixar o pH do meio
O aumento da acidez eacute resultante da accedilatildeo de bacteacuterias laacuteticas que fermentam o accediluacutecar
produzindo aacutecido laacutetico
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
ESPECIARIAS
bull Interferem no sabor
bull Conteacutem oacuteleos eteacutereos que inibem o crescimento de microrganismos
bull Atuam como antioxidantes
bull Accedilatildeo bacteriostaacutetica
__________________________________________________________________________________________
DEFUMACcedilAtildeO
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
rarr Atualmente natildeo eacute aplicado isoladamente como meacutetodo de conservaccedilatildeo
rarr Altera caracteriacutesticas sensoriais
Contato com a fumaccedila rarrPerda de aacutegua na superfiacutecie
Coloraccedilatildeo
Sabor e odor
Perda de aacutegua e accedilatildeo dos constituintes da fumaccedila
rarr Barreira fiacutesica e quiacutemica contra a penetraccedilatildeo e a atividade de microrganismos
CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
Combustatildeo incompletararr Madeira
Serragem
Carvatildeo
Madeira para defumaccedilatildeo rarr 20-30 celulose
40-60 hemicelulose
20-30 lignina
Constituintes da fumaccedila rarr Acetaldeiacutedo e outros aldeiacutedos
Aacutecidos alifaacuteticos
Aacutelcoois primaacuterios e secundaacuterios
Cetona
Creosoacuteis
Fenoacuteis
Formaldeiacutedo
Mistura de ceras e resinas
Accedilatildeo bactericida atribuiacuteda aos aldeiacutedos
Fumaccedilararr Fase liacutequida dispersa - constituiacuteda de partiacuteculas de fumaccedila Fase
gasosa dispersante
PRODUTOS DA COMBUSTAtildeO
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Celulose Hemicelulose
rarrBaixas temperaturas
rarr Aacutecidos e aacutelcoois
Lignina
rarr Temperatura elevada (gt 310degC)
rarr Fenoacuteis
rarr Temperatura acima de 350degC
rarrSubstacircncias canceriacutegenas
34-benzopireno1256-fenantraceno
FUMACcedilA LIacuteQUIDA (SMOKE FLAVOR)
bull Livre de substacircncias nocivas
bull Obtida por condensaccedilatildeo e destilaccedilatildeo fracionada da fumaccedila
Destilaccedilatildeo fracionada rarr A fumaccedila eacute tratada com aacutegua para que haja a
separaccedilatildeo do benzopireno (hidrossoluacutevel) do liacutequido
restante
A fumaccedila liacutequida se constitui do liacutequido restante onde
estatildeo dissolvidos os demais elementos
bull Pode ser produzida sinteticamente
Vantagens da fumaccedila liacutequida
bull Natildeo conteacutem substacircncias toacutexicas
bull Economicamente mais barata
Sua aplicaccedilatildeo se realiza por injeccedilatildeo pulverizaccedilatildeo ou por adiccedilatildeo de agraves substacircncias de cura
PROCESSO DE DEFUMACcedilAtildeO
Sem controle rarr Contato direto do produto com a fumaccedila e o calor produzido pelo material queimado
Controlado rarr A fumaccedila eacute originada numa cacircmara de onde eacute transportada a outra contendo o alimento por meio de tubos e ventiladores
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
TIPOS DE DEFUMACcedilAtildeO
A frio
bull Conservas e embutidos cozidos
bull Fumaccedila elaborada em pontos centrais distribuidores
bull A temperatura da fumaccedila eacute de ateacute 18degC
bull Combustatildeo de serragem
bull Duraccedilatildeo de 1 a 4 dias
A quente
bull Cacircmaras dispostas em seacuterie
bull A fumaccedila eacute produzida por queima de serragem ou aparas de madeiras e o calor gerado por gaacutes engarrafado
bull Temperatura de 70 a 100degC
Eletrostaacutetica
bull Maior aproveitamento dos constituintes da fumaccedila (85)
bull Processo raacutepido
bull Componentes do sistema de produccedilatildeo da fumaccedila
rarr Tuacutenel de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de dessecaccedilatildeo
Prancha aquecida eletricamente
Seccedilatildeo de defumaccedilatildeo
Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
Retificador de alta tensatildeoVANTAGENS DA DEFUMACcedilAtildeO
bull Confere sabor agradaacutevel
bull Impregnaccedilatildeo da superfiacutecie do produto pela fumaccedila protegendo contra microrganismos
bull Poder conservador devido ao calor alcanccedilado e penetraccedilatildeo dos componentes da fumaccedila
bull O sal presente e a desidrataccedilatildeo resultante da defumaccedilatildeo ajudam na conservaccedilatildeo do produto
bull Quase a totalidade de bacteacuterias natildeo esporuladas satildeo destruiacutedas pela defumaccedilatildeo
bull Controle de contaminaccedilotildees posteriores pela accedilatildeo residual dos constituintes bactericidas absorvidos durante a defumaccedilatildeo
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
bull Retarda a oxidaccedilatildeo de gorduraIRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Processo fiacutesico de emissatildeo e propagaccedilatildeo de energia por intermeacutedio de fenocircmenos ondulatoacuterios ou por meio de partiacuteculas dotadas de energia cineacutetica
OBJETIVOS
Esterilizaccedilatildeo Pasteurizaccedilatildeo
Desinfecccedilatildeo Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
HISTOacuteRICO
1986 rarr Antoine Henri Becquerel Minsch publica a proposta de se utilizar radiaccedilatildeo ionizante para preservar alimentos e destruir microorganismos nocivos
1905 rarr Iniacutecio das pesquisas dos efeitos da irradiaccedilatildeo
1983 rarr Padrotildees mundiais para a irradiaccedilatildeo de alimentos foram adotados pelo Codex Alimentarius Commision
Resoluccedilatildeo RDC nordm21 de janeiro de 2001 da ANVISA aprovou o REGULAMENTO
TEacuteCNICO PARA IRRADIACcedilAtildeO DE ALIMENTOS aplicado a todos os alimentos
tratados por irradiaccedilatildeo
TIPOS DE RADIACcedilAtildeO
Caloacutericas rarr Baixa frequumlecircncia rarr Ondas eleacutetricas
Ondas sonoras
Ondas de raacutedioInfravermelho
Ionizantes rarr Alta frequumlecircncia rarr Radiaccedilotildees α β γ
Raios X
Neutrons
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
Radiaccedilotildees ionizantesrarr Partiacuteculas rarr Raios α β
Ondas eletromagneacuteticas rarr Raios γ e X
Raios αrarr
Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
Pouco penetrantes
Raios β ou eleacutetronsrarr Mais penetrantes
Raios γ rarr Altamente penetrantes
Raios X rarr Baixo rendimento
Neutrons rarr Alta energia e grande poder de penetraccedilatildeo
Os produtos resultantes da ionizaccedilatildeo podem ser neutros (radicais livres) ou carregados eletricamente (iacuteons)
UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
rad rarr Quantidade de radiaccedilatildeo ionizante que resulta na absorccedilatildeo de 100 ergs de energia por grama de material irradiado
RADIACcedilOtildeES IONIZANTES NA CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS
Conservaccedilatildeo de alimentos rarr raios γ e β
Raios γ rarr Obtidos a partir de cobalto-60 e ceacutesio-137 rarr Materiais radioativos
A quantidade de radiaccedilatildeo a ser utilizada dependeraacute do alimento e do objetivo a ser
alcanccedilado
DL50 rarr Dose de radiaccedilatildeo que destruiraacute mais de 50 da populaccedilatildeo
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Para o homem eacute de ~ 500 rads
Dose Efeito
4000 a 10000 rads Inibiccedilatildeo de germinaccedilatildeo
20000 a 50000 rads Destruiccedilatildeo de insetos
200000 a 500000 rads Pasteurizaccedilatildeo
20 a 40 Mrads E sterilizaccedilatildeo
APLICACcedilOtildeES DA IRRADIACcedilAtildeO
Baixas doses - Radurizaccedilatildeo (lt 1KGy)
bull Reduz o nuacutemero de microorganismos (patogecircnicos) viaacuteveis
bull Efeito semelhante ao branqueamento
bull Previne o brotamento durante a estocagem de hortaliccedilas
bull Retarda o amadurecimento de frutas frescas e vegetais
bull Promove a desinfestaccedilatildeo de insetos em cereais frutas frescas e secas
bull Controla parasitas em carnes e peixes frescos
Doses intermediaacuterias - Radiciaccedilatildeo (1 a 10KGy)
bull Reduz ou destroacutei todas as bacteacuterias patogecircnicas natildeo formadoras de esporos (Samonella Shigella Neisseria Streptococcus Staphylococcus e Mycobacterium)
bull Anaacutelogo a pasteurizaccedilatildeo com finalidade higiecircnica
bull Retarda a deterioraccedilatildeo prolongando o tempo de conservaccedilatildeo
bull Melhoria das propriedades tecnoloacutegicas de alimentos como uvas (aumentando a produccedilatildeo de suco) e hortaliccedilas desidratadas (diminuindo o tempo de cocccedilatildeo)
Altas doses - Radapertizaccedilatildeo (10 a 71KGy)
bull Elimina microrganismos patogecircnicos
bull Dose aplicada para obtenccedilatildeo de alimentos comercialmente esteacutereis
bull Esteriliza carnes embaladas frangos produtos de origem marinha alimentos preparados e dietas hospitalares
bull Descontamina aditivos alimentares e outros ingredientes como especiarias temperos chaacutes e substacircncias vegetais secas para condimentos
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
A eficiecircncia das radiaccedilotildees depende natildeo soacute da penetrabilidade como tambeacutem da sua
habilidade em remover eleacutetrons dos substratos
Accedilatildeo da passagem das radiaccedilotildees pelo alimento
rarrFormaccedilatildeo de iacuteons e
radicais livres
Reaccedilatildeo de radicais livres com outras moleacuteculas
Recombinaccedilatildeo de radicais livres
rarrAlteraMicrorganismos
Enzimas
Constituintes dos alimentos
INSTALACcedilOtildeES
bull Os alimentos satildeo dispostos em caixas de alumiacutenio e colocados no interior do irradiador
bull O irradiador consiste numa fonte de isoacutetopos de alta energia
bull Nas instalaccedilotildees industriais se utiliza a radiaccedilatildeo γ procedente do Cobalto-60 ou Ceacutesio-137
bull A energia passa atraveacutes do produto sem deixar resiacuteduos
bull A quantidade iacutenfima de energia que natildeo passa atraveacutes do alimento eacute retida na forma de calor
bull Natildeo torna o produto radioativoEFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS MICRORGANISMOS
bull Iacuteons radioativos produzidos pela irradiaccedilatildeo de alimentos danificam ou destroem os microrganismos de forma imediata
bull Modificam a estrutura da membrana celular e afetam as atividades enzimaacuteticas e metaboacutelicas
bull A rapidez com que uma ceacutelula morre depende da velocidade que os iacuteons se geram e interagem com o DNA
bull A reduccedilatildeo de uma determinada populaccedilatildeo microbiana depende das doses recebidas
bull A sensibilidade dos microrganismos agraves radiaccedilotildees se expressa como valor D ( doses de radiaccedilatildeo capaz de reduzir a populaccedilatildeo microbiana a 10 de seu valor original)
bull A velocidade com que os microrganismos morrem depende da espeacutecie
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Viacuterusrarr Muito resistentes
Ceacutelulas vegetativas rarr Menos resistentes que esporos
InsetosParasitasFungos
Leveduras
rarr Destruiacutedos por doses mais baixas
Microrganismos mais resistentes
rarr Formadores de esporos
rarr Clostridium botulinum Bacillus cereus
rarr Reparar com rapidez os danos
no DNA
rarr Deinococcus radiodurans
Para conseguir 12 reduccedilotildees decimais em uma populaccedilatildeo de Clostridium botulinum se requerem doses da ordem de 48 kGy
Bacteacuterias causadoras de toxinfecccedilotildees (Salmonela tiphimurium) satildeo menos resistentes e doses da ordem de 3-10 kGy satildeo suficientes
EFEITO DA IRRADIACcedilAtildeO SOBRE OS NUTRIENTES
Proteiacutenas rarr Hidroacutelise de grupos sulfidrila dos aminoaacutecidos sulfurados
- Alteraccedilotildees de aroma e sabor
Carboidratos rarr Hidroacutelise oxidaccedilatildeo ou despolimerizaccedilatildeo
- Ataque de enzimas hidroliacuteticas
Lipiacutedios rarr Semelhante a auto-oxidaccedilatildeo
- Hidroperoacutexidos
Vitaminas rarr Hidrossoluacuteveis
Lipossoluacuteveis
rarr Depende da dose
rarr D e K
rarr A e E
rarr Muito resistentes
rarr Sensiacuteveis
A irradiaccedilatildeo natildeo modifica o grau de assimilaccedilatildeo dos compostos natildeo modificando o valor nutritivo dos mesmos
Os efeitos podem ser reduzidos congelando previamente os alimentos
Alimentos muito gordurosos natildeo satildeo adequados para este sistema de conservaccedilatildeo
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
PRODUCcedilAtildeO E CONSERVACcedilAtildeO DE ALIMENTOS POR FERMENTACcedilAtildeO
FERMENTACcedilAtildeO rarr Participaccedilatildeo de microrganismos selecionados que transformam componentes do alimento
rarr Laacutetica
Aceacutetica
Alcooacutelica
CONTROLE
DAS
FERMENTACcedilOtildeES
rarr Valor de pH
rarr Fonte de energiararr Disponibilidade de oxigecircniorarr Temperaturararr Accedilatildeo do cloreto de soacutedio
A concentraccedilatildeo de sal eacute dada em graus salocircmetros
100degSalocircmetros = Soluccedilatildeo a 265 de NaCl
FERMENTACcedilAtildeO ALCOOacuteLICA - Produccedilatildeo de vinho e cerveja
bull Transformaccedilatildeo realizada pela presenccedila de enzimas de leveduras
bull Invertase rarr responsaacutevel pela transformaccedilatildeo de sacarose em glicose e frutose
bull As leveduras natildeo produzem amilases ou outras enzimas capazes de decompor accediluacutecares complexos rarr Seraacute necessaacuterio transformar o amido em accediluacutecares diretamente fermentaacuteveis rarr SACARIFICACcedilAtildeO
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
OCH2OH
HO
OH
OH
OH
2 CH3-CO-COOH 2CH3 - CO-COOHTPP
2 CO2
2CH3-C
O
HTPP
TPP
2CH3-C
O
H
2 CH2H5OH
NADH + H+
NAD+
ROTA EMP
AacuteCIDO PIRUacuteVICO PIRUVATO ATIVADO
PIRUVATODESCARBOXILASE
ACETALDEIacuteDO ATIVADO
TIAMINAPIROFOSFATO
CARACTERIacuteSTICASDO MOSTO
rarr Concentraccedilatildeo de accediluacutecares - 16-20degBrixrarr pH - 45rarr Temperatura - 28degC
RENDIMENTO
180g glicose -------- 92g etanol100g glicose -------- 511g aacutelcool ou 646mL (densidade 079) de aacutelcool
Nem todo accediluacutecar eacute transformado em aacutelcool1degBrix -------- 05degGL de aacutelcool
FERMENTACcedilAtildeO ACEacuteTICA - Produccedilatildeo de vinagre
CH3CH2OH
CH3COOH
(Bacteacuterias aceacuteticas)
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Vinagre rarr Alimento do grupo dos condimentos cuja acidez volaacutetil
miacutenima eacute de 40 gL em aacutecido aceacutetico
rarr Eacute obtido de duas fermentaccedilotildees sucessivas rarr alcooacutelica e
aceacutetica
MATEacuteRIAS-PRIMAS
bull Frutas rarr uva maccedilatilde abacaxi laranja pera
bull Tubeacuterculos e amilaacuteceos rarr batata mandioca
bull Cereais rarr cevada centeio trigo milho
bull Outras rarr aacutelcool diluiacutedo mel melaccedilo
Fermentaccedilatildeo
alcooacutelica
rarr Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces uvarum
Fermentaccedilatildeo
aceacutetica
rarr Gecircnero
Acetobacter
rarr A aceti
A xylinoides
A orleanense
A acetigenum
A schuetzenbachii
A curvum
A rances
Fermentaccedilatildeo aceacutetica oxidaccedilatildeo bioquiacutemica do etanol
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
CH3CH2OH
O212 H2O
CH3CHO CH3CH(OH)2
H2O
CH3COOH
NADP+
NADPH + H+
AacuteLCOOLDESIDROGENASE
ALDEIacuteDODESIDROGENASE
HIDRATO DE ACETALDEIacuteDO
CH3CH2OH + O2CH3COOH + H2O + 4956 KJ
Aacute C I D O A C Eacute T I C O
E X C R E T A D O N O M E I O
I N T R O D U Z I D O N OC I C L O D E K R E B S
FERMENTACcedilAtildeO LAacuteTICA
21 ndash As bacteacuterias laacuteticas e suas transformaccedilotildees
211 - Caracteriacutesticas
Cocos e bacilos de tamanho variado
Bacteacuterias Gram (+) fisiologicamente uniformes que soacute utilizam o substrato de modo fermentativo formando aacutecido laacutetico
Satildeo aerotolerantes
Necessitam de nutrientes complexos
Habitat leite e produtos laacutecteos plantas intactas intestino e mucosas do homem e animais
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Incluem-se em trecircs famiacutelias
Lactobacillaceae
Streptococcaceae
Bacillaceae
212 ndash Bacteacuterias laacuteticas homofermentativas
accediluacutecar aacutecido laacutetico (90)
Gecircneros Streptolactobacillus Lactobacillus e Sporolactobacillus
Rota fermentativa
C6H12O6H3C - C - COOH
O
2 NAD2 NADH2
glicoseaacutecido piruacutevico
lactato desidrogenaseH3C - C - COOH
aacutecido laacutetico
OH
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo homolaacutetica
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Lactobacillus termofiacutelicos Lactobacillus mesofiacutelicos
L bulgaricus L casei spp caseiL lactis L casei sppalactosusL leichmannii L casei spp
pseudoplantarumL delbruekii L casei spp rhamnosusL helveticus L casei spp fusiformisL iogurti L casi spp toleransL acidophilus L plantarum
213 ndash Bacteacuterias laacuteticas heterofermentativas
Grande grupo formado principalmente por Lactobacillus cuja atividade
fermentativa gera cerca de 50 de aacutecido laacutetico 30 de etanol ou aacutecido aceacutetico
e 17 de CO2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OH
NAD NADH2
C
HC - OH
HO - CH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
OOH
HC - OH
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HC - OH
H2C - O - P
H2C - OH
C O
HO - CH
Pi TPP
C - OPO
CH3
ADP ATPCOOH
CH32 NAD 2NADH2
CH3
H2C - OHaacutecido aceacutetico
etanol
C
HC - OH
H2C - O - P
OH
Pi + 2ADP 2 ATPC O
CH3
COOH
CH3
COOH
HC - OH
NADNADH2
4
+
aacutecido 6-fosfo-glucocircnico
glicose-6-fosfato ribulose5-fosfato
xilulose5-fosfato
1 2 3
acetilfosfato
gliceraldeiacutedo3-fosfato
aacutecido piruacutevicoaacutecido laacutetico
1 = Glicose 6-fosfato desidrogenase
2 = 6-Fosfogluconato desidrogenase
3 = Epimerase
4 = Pentose fosfocetolase
Microrganismos que efetuam fermentaccedilatildeo heterolaacutetica
Lactobacillus Streptococcus
Leuconostoc Pediococcus
L fermentum
S thermophilus
L cremoris P acidilactici
L cellobiosus
S faecium L mesenteroides
L brevis S lactis L dextranicumL hilgardii S cremoris L lactisL vermiformis
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
L reuteri
Produtos alimentiacutecios obtidos por fermentaccedilatildeo laacutetica
- Leites fermentados- Queijos e outros derivados do leite- Produtos derivados da carne- Produtos vegetais em conserva
Efeitos adicionais das bacteacuterias laacuteticas
a - Produccedilatildeo de antibioacuteticos
Streptococcus lactis nisina
Lactobacillus brevis lactobrevina
b - Efeitos terapecircuticos e probioacuteticos
- Eliminaccedilatildeo de microrganismos patogecircnicos pelos antibioacuteticos- Efeito do aacutecido laacutetico na digestatildeo - Proteccedilatildeo das paredes intestinais- Produccedilatildeo de anticarcinogecircnicos
22 - Produccedilatildeo de alimentos por fermentaccedilatildeo laacutetica
221 - Iogurte
- Eacute o leite fermentado mais estudado e conhecido
- Definido como o leite coagulado pela accedilatildeo do Streptococcus salivarium sp S thermophilus e do Lactobacillus delbrueckii sp L bulgaricus
- Deve conter os microrganismos fermentativos vivos
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
UTILIZACcedilAtildeO DE ADITIVOS QUIacuteMICOS EM ALIMENTOS
Portaria nordm 540 de 27 de outubro de 1997 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash ANVISA
DEFINICcedilOtildeES Ingrediente
darrQualquer substacircncia incluiacutedos os aditivos alimentares empregada na fabricaccedilatildeo ou preparaccedilatildeo de um alimento e que permanece no produto final ainda que de forma
modificada
Aditivo Alimentardarr
Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propoacutesito de nutrir com o objetivo de modificar as caracteriacutesticas fiacutesicas quiacutemicas bioloacutegicas ou
sensoriais durante a fabricaccedilatildeo processamento preparaccedilatildeo tratamento embalagem acondicionamento armazenagem transporte ou manipulaccedilatildeo de um alimento
Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeodarr
Toda substacircncia excluindo os equipamentos e os utensiacutelios utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo de um produto que natildeo se consome por si soacute como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboraccedilatildeo de mateacuterias-primas alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnoloacutegica durante o
tratamento ou fabricaccedilatildeo Deveraacute ser eliminada do alimento ou inativada podendo admitir-se no produto final a presenccedila de traccedilos de substacircncia ou seus derivados
Contaminantedarr
Qualquer substacircncia indesejaacutevel presente no alimento como resultado das operaccedilotildees efetuadas no cultivo de vegetais na criaccedilatildeo de animais nos tratamentos zoo ou
fitossanitaacuterios ou como resultado de contaminaccedilatildeo ambiental ou de equipamentos utilizados na elaboraccedilatildeo eou conservaccedilatildeo do alimento
PRINCIacutePIOS FUNDAMENTAIS REFERENTES AO EMPREGO DE ADITIVOS ALIMENTARES
bull A seguranccedila dos aditivos eacute primordial rarr aspectos toxicoloacutegicosbull Restriccedilatildeo de uso dos aditivos rarr o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos
especiacuteficos em condiccedilotildees especiacuteficas e ao menor niacutevel para alcanccedilar o efeito desejado
bull Necessidade tecnoloacutegica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnoloacutegica
O emprego de aditivos justifica-se por razotildees tecnoloacutegicas sanitaacuterias nutricionais ou sensoriais sempre que bull Sejam utilizados aditivos autorizados em concentraccedilotildees tais que sua ingestatildeo
diaacuteria natildeo supere os valores de ingestatildeo diaacuteria aceitaacutevel (IDA) recomendadosbull Atenda agraves exigecircncias de pureza estabelecidas pela FAO-OMS ou pelo Food
Chemical Codex
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
bull houver evidecircncias ou suspeita de que o mesmo natildeo eacute seguro para consumo pelo homem
bull interferir sensiacutevel e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimentobull servir para encobrir falhas no processamento eou nas teacutecnicas de manipulaccedilatildeobull encobrir alteraccedilatildeo ou adulteraccedilatildeo da mateacuteria-prima ou do produto jaacute elaboradobull induzir o consumidor a erro engano ou confusatildeo
FUNCcedilOtildeES DE ADITIVOS ALIMENTARES
Agente de Massa rarr Aumento de volume eou da massa dos alimentos sem contribuir significamente para o valor energeacutetico
Antiespumante rarr Previne ou reduz a formaccedilatildeo de espuma
Antiumectante rarr Reduzir as caracteriacutesticas higroscoacutepicas e diminuir a tendecircncia de adesatildeo de partiacuteculas individuais
Antioxidante rarr Retarda o aparecimento de alteraccedilatildeo oxidativa
Corante rarr Confere intensifica ou restaura a cor
Conservador rarr Impede ou retarda a alteraccedilatildeo provocada por microrganismos ou enzimas
Edulcorante rarr Confere sabor doce
Espessantes rarr Aumenta a viscosidade
Geleificante rarr Confere textura atraveacutes da formaccedilatildeo de um gel
Estabilizante rarr Torna possiacutevel a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de duas ou mais substacircncias imisciacuteveis
Aromatizante rarr Conferir ou reforccedilar o aroma eou sabor
Umectante rarr Protege da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissoluccedilatildeo de uma
substacircncia seca em meio aquoso
Regulador de Acidez rarr Altera ou controla a acidez ou alcalinidade
Acidulante rarr Aumenta a acidez ou confere um sabor aacutecido
Emulsificante rarr Torna possiacutevel a formaccedilatildeo ou manutenccedilatildeo de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imisciacuteveis
Realccedilador de Sabor rarr Ressalta ou realccedila o saboraroma
Espumante rarr Possibilita a formaccedilatildeo ou a manutenccedilatildeo de uma dispersatildeo uniforme de uma fase gasosa em um alimento liacutequido ou
soacutelido
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
-
Os alimentos foram divididos em 23 categorias dessa forma a ANVISA estabeleceu para cada categoria os tipos e quantidades de aditivos a serem empregados no processo tecnoloacutegico
CATEGORIA ALIMENTOS1 Leite 2 Oacuteleos e gorduras 3 Gelados comestiacuteveis 4 Frutas e hortaliccedilas 5 Balas confeitos bombons chocolates e similares 6 Cereais e produtos de ou a base de cereais 7 Produtos de panificaccedilatildeo e biscoitos 8 Carnes e produtos caacuterneos 9 Pescados e produtos da pesca 10 Ovos e derivados 11 Accediluacutecares e mel 12 Caldos sopas e produtos culinaacuterios 13 Molhos e condimentos 14 Produtos proteicos e leveduras 15 Alimentos para fins especiais 16 Bebidas 17 Cafeacute chaacute erva-mate e outras ervas e similares 18 Snacks (petiscos) 19 Sobremesas e poacutes para sobremesas 20 Alimentos enriquecidos ou fortificados 21 Suplementos nutricionais 22 Preparados para adicionar ao leite 23 Outros Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
- REMOCcedilAtildeO DE AacuteGUA DOS ALIMENTOS
- Tipo de processo
- Teor maacuteximo de umidade para diversos alimentos
- Rendimento de produtos desidratados
-
- Vantagens rarr Econocircmica e sensorial (cor)
-
- Desvantagens rarr Perda de accediluacutecar tempo de secagem contaminaccedilatildeo
-
- Sombra para garantir caracteriacutesticas sensoriais
-
- Preparaccedilatildeo preacutevia do alimento
-
- SECADORES DE CABINE
- SECADORES DE TUacuteNEL
-
- TUacuteNEL DE DESIDRATACcedilAtildeO
-
- SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
-
- ESQUEMA GERAL DE UM LEITO FLUIDIZADO PARA DESIDRATACcedilAgraveO
-
- FOMATIZADORES
- TAMBORES OU ROLOS
-
- TAMBOR DE DESIDRATACcedilAtildeO
- Recepccedilatildeo do leite
- Desnatado Integral
- Desnatamento Padronizaccedilatildeo do teor de gordura
-
- Pasteurizaccedilatildeo Homogeneizaccedilatildeo
- Embalagem Instantaneizaccedilatildeo (opcional)
-
- Recepccedilatildeo e limpeza dos gratildeos
-
- Torrefaccedilatildeo e resfriamento
- Moagem
- Concentraccedilatildeo
- Embalagem
-
- Seleccedilatildeo dos ovos
- Embalagem
- Corte 8
- Branqueamento 62
- Reduccedilatildeo a purecirc 5
- 1- Nucleaccedilatildeo
- Fluxograma de elaboraccedilatildeo de geleacuteia
- Produtos glaceados e cristalizados
-
- Natildeo emprega glicose
-
- Doces em corte ou cremosos
-
- Fluxograma de produccedilatildeo
-
- Adiccedilatildeo de pectina e aacutecidos
-
- Compota ou doce em calda
-
- CLORETO DE SOacuteDIO
- Vantagens e desvantagens do NaCl como agente de conservaccedilatildeo
-
- Vantagens
- Desvantagens
- NITRATO
- ESPECIARIAS
-
- Perda de aacutegua na superfiacutecie
- CARACTERIacuteSTICAS DA FUMACcedilA
-
- Combustatildeo incompleta
-
- Formaldeiacutedo
- Mistura de ceras e resinas
-
- Fumaccedila
- Baixas temperaturas
-
- Substacircncias canceriacutegenas
-
- Vantagens da fumaccedila liacutequida
- A frio
-
- A quente
- Eletrostaacutetica
-
- Seccedilatildeo de preacute-refrigeraccedilatildeo
- HISTOacuteRICO
-
- Ondas de raacutedio
-
- Neutrons
- RADIACcedilOtildeES IONIZANTES
-
- Podem ocasionar ionizaccedilatildeo da mateacuteria
- Radiaccedilotildees ionizantes
-
- Raios α
- Aacutetomos de He sem 2 eleacutetrons na camada externa
- Pouco penetrantes
- Raios β ou eleacutetrons
- UNIDADES DE RADIACcedilAtildeO
- Para o homem eacute de ~ 500 rads
- MECANISMO DE ACcedilAtildeO DAS RADIACcedilOtildeES
-
- Formaccedilatildeo de iacuteons e radicais livres
- Altera
- Viacuterus
- Ingrediente
-
- Aditivo Alimentar
- Coadjuvante de Tecnologia de Fabricaccedilatildeo
- Contaminante
- Eacute proibido o uso de aditivos em alimentos quando
- Fonte Portaria nordm 1003 de 11 de dezembro de 1998 da ANVISA
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