Apostila - Introdução à Parasitologia

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Introdução à Parasitologia

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1. Introdução:

A Parasitologia estuda os organismos (parasitos) que vivem no interior ou exterior de outro hospedeiro,

extraindo deste seu alimento e abrigo, sendo que essa associação nem sempre é nociva ao hospedeiro. Ou

seja, estuda os organismos e suas relações com o hospedeiro.

Nesta unidade estudaremos os parasitos uni e pluricelulares abaixo relacionados, seus vetores e as

parasitoses associadas.

- Ascaris lumbricoides; (ascaridose)

- Ancilotomídeos e larva migrans; (ancilostomose)

- Taenia sp.; (teníase e cisticercose

- Giardia lamblia; (giardíase)

- Plasmodium spp. e vetor; (Malaria)

- Leishmania spp. e vetor; (Leishmaniose)

- Trypanossoma cruzi. e vetor; (Doença de Chagas)

- Enterobius vermicularis; (Oxiurose)

- Entamoeba histolytica e amebíase;

- Miíase;

Serão abordados a classificação, forma de transmissão, tratamento e controle

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Conforme foi abordado na unidade 1 – Saúde e Ação humana no meio ambiente, o impacto de nossas ações

sobre o meio ambiente resulta em condições que afetam diretamente a saúde e a qualidade de vida dos

humanos. A poluição, a pobreza e a doença estão intimamente relacionadas. Neves reforça esta ideia na frase:

“... é na esteira da pobreza, da falta de educação e de saneamento básico que as doenças parasitárias

encontram um campo fértil...”

O êxodo rural e a formação de favelas na periferia das cidades associados à falta de higiene, de moradia

adequada e serviços sanitários amplos, propiciou que as doenças antes, "endemias rurais" sejam hoje

estudadas como "endemias urbanas". Tudo isso reflete o resultado das relações entre as espécies. O

relacionamento entre os seres vivos visa fundamentalmente a obtenção de alimento elou proteção. Portanto,

a Parasitologia é fundamental, pois as parasitoses é um dos reflexos de pobreza e desigualdades e constitui

problema de Saúde pública e associadas à má nutrição podem causar déficit de aprendizagem e

desenvolvimento físico.

2. Conceitos gerais

2.1 - Relações entre organismos:

As relações entre os seres vivos podem ser (1) harmônicas ou positivas ou (2) desarmônicas ou negativas.

As de interesse na Parasitologia podem ser:

Comensalismo: na qual um organismo se beneficia, mas o outro não é prejudicado (rêmoras e tubarões)

Parasitismo: Em que há unilateralidade de benefícios. Nesse caso, o hospedeiro fornece abrigo e alimento ao

parasita.

As Doenças parasitárias ou parasitoses são o reflexo da “luta” entre parasito e hospedeiro e de pende dos

mecanismos de agressão do parasito e dos meios de defesa do hospedeiro.

Desta situação podemos observar três situações

1- Quando Fp > Fh, desenvolve-se a parasitose;

2- Quando Fp < Fh, o parasito morre e;

3- Quando Fp = Fh, o hospedeiro torna-se um portador são. Esta é a situação mais frequente e de

grande importância, pois nesta condição torna o hospedeiro um suporte para o parasita. Embora

ele não apresente sintomas, dissemina o parasito na coletividade.

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2.2- Desenvolvimento de parasitoses

2.2.1- Fatores inerentes ao parasito:

- Número de exemplares (parasitemia): Quanto maior a parasitemia mais intensa a manifestação.

Ex.: infecção discreta por Giardia lamblia é assintomática, enquanto a intensa pode resultar em deficiência de

vitaminas lipossolúveis, vitamina B12m ácido fólico e ácidos graxos.

- Tamanho dos exemplares: Alguns parasitos absorvem alimento através da cutícula.

Ex.: A infecção por Taenia sp (solitária) apresentará sintomas mais quanto maior for o indivíduo .

- Localização: O local de fixação do parasito influencia a sintomatologia.

Ex.: Ascaris lumbricoide (lombriga), muitas vezes assintomática, poderão obstruir canais e o intestino

produzindo pancreatite, necrose de alças intestinais e morte.

- Virulência: É a severidade e rapidez com que um agente infeccioso provoca lesões no hospedeiro.

Ex.: Entamoeba histolytica pode provocar lesões severas, rapidamente.

2.2.2- Fatores inerentes ao hospedeiro:

- Idade: Crianças são mais susceptíveis.

- Imunidade: Resposta depende da posição do parasito no hospedeiro. Parasitas teciduais ou sanguíneos

desenvolvem melhor resposta que os intestinais.

- Nutrição: Bloqueio da ação do parasito favorecida pela boa nutrição.

Ex.: Ancilostomose pode ser assintomática, mas provocará anemia em crianças desnutridas.

- Hábitos e costumes: Uso de calçados pode impedir penetração de larvas de ancilostomídeos e a ingestão de

carne crua ou mal passada aumenta risco de teníase.

- Medicamentos: Uso de doses inadequadas, não adesão ao tratamento, utilização de medicações

imunossupressoras como os corticoides dificultam a eliminação do parasita.

Vale ressaltar que ao êxito do parasita interessa a sobrevivência do hospedeiro. A morte do hospedeiro

representa a morte do parasita. Portanto, ação do parasita é variável no sentido de garantir a manutenção dos

indivíduos.

2.2.3- Mecanismos de ação dos parasitos sobre o hospedeiro

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- Ação obstrutiva ou mecânica: Obstrução de ductos glandulares, órgãos (Ascaris lumbricoides ) ou podem

impedir ou, pelo menos, dificultar a absorção alimentar (Giardia lamblia).

- Ação Compressiva: Com seu crescimento e desenvolvimento, o parasito comprime os órgãos próximos e

provoca modificações estruturais nos tecidos

Ex.: Hinoccoccus granulosos: Cisto hidático – forma larvária

- Ação espoliativa: Absorção\ingestão de nutrientes ou sangue (Fe e O 2) do hospedeiro, como ocorre na

infecção por Ancilostomídeos.

- Ação destrutiva ou traumática: A migração cutânea, pulmonar e intestinal das larvas provocando ulcerações,

o rompimento de hemácias pelo Plasmodium (Malária), as lesões lesões mucosa buconasal, observadas na

leishmaniose.

- Ação irritativa: O parasito provoca irritação local pela presença, sem lesões traumáticas.

Ex.: Taenia sp : ventosa Ascaris lumbricoides: lábios

- Ação alergizante: Substâncias produzidas e liberadas podem Sensibilizar o organismo do hospedeiro,

causando fenômenos alérgicos, como ocorre na picada de ectoparasitos que resultam em edema ou prurido.

- Ação enzimática: Enzimas utilizadas pelos parasitos para favorecer a penetração e que lesionam o

hospedeiro. As cercárias, larvas do Schistosoma mansoni, produzem proteases que facilitam a penetração pela

pele e causam dermatite no local de penetração.

- Ação tóxica: Resulta da inoculação ou da introdução no organismo de secreções do parasito.

Ex.: Entamoeba histolytica secreta substância lítica, destruindo células no intestino ou órgãos

2.2.4- Mecanismos de defesa do hospedeiro

- Resistência natural: Conjunto de fatores que impedem a instalação de agressores, tais como a impossibilidade de parasitos de animais em colonizar humanos por não encontrarem condições fisiológicas adequadas. - Alimentação: Os parasitos são monofágicos, ou seja, dieta um único tipo de alimento. Por isso, somente sobrevive se o hospedeiro pode oferecer a dieta obrigatória .

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- Resposta imune: A capacidade de fagocitose e de produzir anticorpos são estratégias para eliminação dos parasitos.

2.3- Tríade epidemiológica das doenças

-A transmissão e a manutenção de uma doença na população humana são resultantes do processo interativo

entre o agente, o meio ambiente e o hospedeiro humano.

O agente é o fator cuja presença é essencial para ocorrência da doença; o hospedeiro é o organismo capaz de

ser infectado por um agente, e o meio ambiente é o conjunto de fatores que interagem com o agente e o meio

ambiente. Os vetores de doenças, como os mosquitos, os carrapatos, entre outros, são frequentemente

envolvidos neste processo.

Para que a interação aconteça é necessário que o hospedeiro seja suscetível. Fatores de suscetibilidade

humana são determinados por uma variedade de fatores, incluindo os biológicos, genéticos, nutricionais e

imunológicos.

Exemplos de agentes causadores de doenças

Agentes Exemplos

Agentes biológicos Protozoários, metazoários, bactérias, fungos

Elementos nutritivos Excesso: colesterol; deficiência: vitaminas, proteínas

Agentes químicos Veneno, Alérgenos, medicamentos

Agentes físicos Traumas, radiação, fogo

Fatores do hospedeiro associados ao aumento de risco para o aparecimento de doenças

Fatores dos hospedeiros Exemplos

Demográficos Sexo, idade, grupo étnico

Biológicos Fadiga, estresse, estado nutricional

Sociais Dieta, exercícios físicos, ocupação, acesso aos serviços

de saúde

Resposta imune Resistência natural à infecção, doença auto imune

Susceptibilidade

Resistência

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O meio ambiente: conjunto de fatores que mantêm relações interativas entre o homem e o agente etiológico,

pode ser classificado em biológico, social e físico:

- Meio ambiente biológico: inclui reservatórios de infecção, vetores que transmitem as doenças (moscas,

mosquitos, triatomíneos), plantas e animais.

- Meio ambiente social: é definido em termos da organização política e econômica e da inserção do indivíduo

dentro da sociedade.

- Meio ambiente físico: inclui situação geográfica, recursos hídricos, poluentes químicos, agentes físicos e

ambientais, que são os seus componentes. Temperatura, umidade e pluviosidade são variáveis climáticas que

mais de perto se relacionam com as doenças.

As interações observadas para doenças infecciosas também são observadas para as doenças não-infecciosas.

Embora algumas doenças sejam de origem genética, o aparecimento destas doenças é também resultante da

interação genética e dos fatores ambientais..

2.4- Formas de disseminação ou modo de transmissão

- Veículo comum: Transferência do agente etiológico por fonte única (água, alimentos, ar), podendo resultar

de exposição simples ou continuada durante período de tempo. Ex.: intoxicação alimentar, cólera

- Propagação pessoa a pessoa: Transferência do agente etiológico através de contato entre indivíduos

infectados e suscetíveis por via respiratória (sarampo), oral-anal, genital (HIV), vetores (malária, leishmaniose,

doença de chagas).

- Porta de entrada no hospedeiro humano: trato respiratório (tuberculose), trato gastrintestinal (cólera),

geniturinário (HIV), cutâneo (Leishmania, doença de Chagas).

2.4.1- Reservatório dos agentes

- Antroponose: O homem é o único reservatório;

- Zoonose: O homem e outros vertebrados são reservatórios (Leishmania, doença de Chagas).

2.4.2- Ciclo dos Agentes

- Simples ou monoxeno: Transmissão direta do homem a homem;

- Ciclos complexos ou heteróxenos:

A transmissão depende da presença do hospedeiro intermediário para ocorrer: Homem – Hospedeiro

intermediário – homem (Malária) ou Homem – Hospedeiro intermediário, incluindo forma de vida livre –

homem (Esquistossomose).

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2.5- Dinâmica da distribuição das doenças na população

- Endemia: Presença constante de uma doença em uma população de determinada área geográfica.

- Epidemia: ocorrência de uma doença em uma população, que se caracteriza por uma elevação progressiva,

inesperada e descontrolada, ultrapassando os valores endêmicos ou esperados.

- Pandemia: Epidemia que corre em vários países.

2.6- Medidas Preventivas

- Prevenção primária: procuram impedir que o indivíduo adoeça, controlando os fatores de risco; agem,

portanto, na fase prépatogênica ou na fase em que o indivíduo encontra-se sadio ou suscetível. Podem ser:

Primordiais: moradia adequada, saneamento ambiental, incluindo tratamento de água, esgoto e

coleta de lixo, educação, alimentação adequada, áreas de lazer)

Específicas: imunização, equipamento de segurança, uso de camisinha, proteção contra acidentes. As

ações de controle de vetores, por interromperem os ciclos biológicos dos agentes infecciosos na natureza, são

medidas de prevenção primária específica (exemplo: uso de inseticida para controle de triatomíneos que são

os vetores do Tiypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas).

Estratégias: Podem ser direcionadas para grupos populacionais com o objetivo de uma redução média do

risco de adoecer ou dirigida para indivíduos que estejam sujeitos a maior exposição a um fator de risco.

- Prevenção secundária: Medidas aplicáveis aos indivíduos que se encontram sob a ação do agente

patogênico (fase subclínica ou clínica). Procuram impedir que a doença se desenvolva para estágios mais

graves, que deixe sequelas ou provoque morte. Ex.: Diagnóstico da infecção ou da doença e o tratamento

precoce.

- Prevenção terciária: Consiste na prevenção da incapacidade através de medidas destinadas a reabilitação,

aplicadas na fase em que esteja ocorrendo ou que já tenha ocorrido a doença. Ex.: Reabilitação (impedir a

incapacidade total), a fisioterapia, a terapia ocupacional, as cirurgias de reparo e a colocação de próteses.

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Muitas vezes a prevenção secundária e a terciária são aplicadas em conjunto.

1. Classificação dos seres vivos

3.1- Conceito: “É a ordenação dos seres vivos em classes, baseando-se no parentesco, semelhança ou ambos”.

3.2 -Nomenclatura: “É a aplicação de nomes distintos a cada uma das classes reconhecidas numa dada classificação”.

3.3- Taxonomia: “É o estudo teórico da classificação, incluindo as respectivas bases, princípios, normas e regras”.

Reconhece, classifica e identifica os seres vivos.

3.4- Sistemática: “Estudo cientifico das formas de organismos, sua diversidade e toda e qualquer relação entre eles”.

Estuda as características físicas, fisiológicas ou comportamentais para permitir a classificação.

3.5- Nomenclatura zoológica: regras de nomenclatura promulgadas em congressos.

Regras Internacionais de Nomenclatura Zoológica

a) Ponto de partida para a nomenclatura binária (gênero e espécie), 10ª edição do Systema Naturae, de Carl Von Linné

(Linnaeus), 1758.

b) Unidade taxonômica (unidade, grupo, etc), denomina-se táxon (plural taxa), corresponde a diversos níveis de

classificação ou categoria taxonômica, em zoologia são sete: reino, filo, classe, ordem, família, gênero espécie.

c) Nomenclatura das espécies, latina e binominal. Espécie é designada por duas palavras: 1ª representa o gênero

(primeira letra maiúscula), a 2ª a espécie (letra minúscula). Devem ser sempre grifadas ou escritas em itálico.

d) Espécie possui subespécie, a palavra virá em seguida á da espécie, sem pontuação. Ex: Culex pipiens fatigans – Culex =

gênero; pipiens = espécie; fatigans = subespécie.

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e) Espécie possui subgênero, virá interposto entre gênero e a espécie, separados por parênteses. Ex: Anopheles

(Kerteszia) cruzi. Anopheles = gênero; (Kerteszia) = subgênero; cruzi = espécie.

Outras categorias são baseadas no gênero-tipo e acrescentando-se uma desinência TRIBO – acrescenta-se ini Ex: Culicini

SUBFAMÍLIA – acrescenta-se inae Ex: Culicinae

FAMÍLIA – acrescenta-se idae Ex: Culicidae

SUPERFAMÍLIA – acrescenta-se oidea Ex; Oxyroidea.

f) Descrever espécie, nome simples, homenageando uma pessoa ilustre, ou elucidativo. Grafia em latim ou latinizada.

Homem: i; mulher: ae (cruzi, mariae).

3.6- ESPÉCIE: “Uma coleção de indivíduos que se assemelham tanto entre si como os seus ascendentes e descendentes”

3.6.1- ESPÉCIE - TIPO: primeira espécie descrita que denomina um gênero.

3.7- SUBESPÉCIE: alguns indivíduos de determinadas espécie destacam-se do resto do grupo por possuírem uma

característica excepcional ou um conjunto de pequenas diferenças da forma específica típica, que se perpetuam nas

gerações seguintes.

3.8- GÊNERO: várias espécies apresentam caracteres comuns para reuni-las num grupo, dá-se o nome de gênero. Este

pode possuir várias espécies e subespécies.

Exemplo: Pernilongo: Reino – Animal; Filo – Arthropoda; Classe – Insecta; Ordem – Díptera;

Família – Culicidae; Subfamília – Anopheline; Tribo – Anopheline;

Gênero – Anopheles; Subgênero – Nyssorhynchus; Espécie – A. (N) darling.

3.8.1- GÊNERO-TIPO: primeiro gênero descrito que denomina uma família (nome da família é baseado em um gênero –

gênero-tipo)

3.9- TIPOS: descreve uma espécie, baseada em um ou mais exemplares, devem se guardados em museus próprios.

Podem ter as seguintes variações:

- Holótipo ou Tipo: exemplar que foi descrito e guardado em museu próprio Alótipo: espécie-tipo descrita e

guardada, mas do sexo oposto ou holótipo usado.

- Sintipo: vários exemplares de uma mesma espécie, mas descritos e guardados juntos, isto é, dois ou mais

exemplares utilizados na proposição original de um nome.

- Parátipo: exemplar escolhido como espécie-tipo, entre vários descritos e guardados juntos.

- Lectótipo: uma espécie descrita, não foi escolhido o exemplar-tipo (holótipo), seleciona-se um para ser o tipo,

isto é, lectótipo.

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- Neótipo: o holótipo se perdeu, seleciona-se novo exemplar-tipo.

- Topotipo: local onde se capturou a espécie-tipo.

3.10- GRUPOS DE ENTERESSE EM PARASITOLOGIA:

Protozoa = animais unicelulares

Platyhelminthes = vermes achatados

Aschelminthes = vermes redondos

Acantocephala = vermes arredondados, com pseudo-segmentação, probóscida armada (ganchos) e Arthropoda (insetos e

ácaros em geral).

3.11- NOMENCLATURA DAS DOENÇAS PARASITÁRIAS:

Sufixos ose, íase e ase – indicam doença.

“ose” – ao gênero do agente etiológico – doença ou infecção.

4. Referências bibliográficas

1. Neves DP. Parasitologia Humana, 11ª ed., Ed. Atheneu, R. de Janeiro, 2005.

2. CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e seus fundamentos gerais. São Paulo. Atheneu, 2008.

3. Coelho, MFL. Apostila de Parasitologia e protozoários. Poços de Caldas. Faculdade Pitágoras. 2013.

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5. Exercícios

1. Em algumas aldeias indígenas existem rituais em que órgãos humanos, como o coração, cérebro ou o fígado, devem ser comidos como sinal de heroísmo, hierarquia e/ou poder. Biologicamente, esta relação é determinada como: 1) simbiose 2) comensalismo 3) parasitismo 4) canibalismo 5) predatismo

2. (UNIRIO-RJ, modificada) Na Amazônia, as tartarugas, além de terem seus filhotes comidos pelas cobras, também podem ser vítimas das sanguessugas, que se fixam na sua pele (geralmente nas patas) para sugar-lhes o sangue. Neste caso, os tipos de relações ecológicas entre as cobras e as tartarugas e entre as sanguessugas e as tartarugas, são respectivamente chamados de: 1) predatismo e parasitismo 2) comensalismo e predatismo 3) parasitismo e simbiose 4) simbiose e comensalismo 5) comensalismo e simbiose

3. O agente causador ou responsável pela origem de uma doença é denominado: 1) Vetor 2) Agente etiológico 3) Agente transmissor 4) Agente infeccioso 5) Hospedeiro

4. Classifique os agentes abaixo de acordo com o modo de transmissão, a localização, a associação entre

organismos e o modo de coleta de nutrientes.

1) Ascaris lumbricoides(lombriga)

2) Schistosoma mansoni (Esquistossomose)

3) Trypanossoma cruzi (Doença de Chagas)

4) Leishmania sp (leishmaniose)

5) Ancilostomídeos (Amarelão)

5. Quanto às medicas preventivas, NÃO É CORRETO AFIRMAR: 1) Medidas preventivas primárias caracterizam-se pela intervenção no contágio do indivíduo pelo controle dos fatores de risco, agindo preventivamente; 2) Medidas preventivas secundárias caracterizam-se pela intervenção clínica sobre indivíduos já acometidos pelo agente patogênico; 3)Medidas preventivas secundárias caracterizam-se pela intervenção clínica, agindo preventivamente, sobre os indivíduos acometidos pelo agente patogênico; 4) Medidas preventivas terciárias caracterizam-se pela intervenção visando à prevenção da incapacidade do indivíduo; 5) Medidas preventivas terciárias caracterizam-se pela intervenção normalmente nos processos de reabilitação, reeducação e readaptação de pacientes com sequelas.

6. CONCEITUE:

Endemia:

Epidemia:

Pandemia: