Apostila Montagem e Manutencao

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ndicendice .......................................................................................................................... 1 Captulo 1 Introduo a Manuteno....................................................................... 01.1 Anatomia de um Computador ....................................................................................... 0 1.2 Principais Componentes............................................................................................... 0

Captulo 2 Instalao Eltrica .................................................................................. 02.1 Instalao Eltrica ........................................................................................................ 0 2.2 Imperfeies da Rede Eltrica...................................................................................... 0 2.3 Aparelhos de Proteo ................................................................................................. 0

Captulo 3 Gabinetes e Fontes ................................................................................. 03.1 Gabinetes ..................................................................................................................... 0 3.2 Fontes de Alimentao ................................................................................................. 0 3.3 Fonte AT e ATX............................................................................................................ 0

Captulo 4 Placa Me................................................................................................. 04.1 A Placa Me ................................................................................................................. 0

Captulo 5 Principais Componentes da Placa Me ................................................ 05.1 Principais Componentes da Placa Me ........................................................................ 0

Captulo 6 Unidade de Medidas e Seus Mltiplos .................................................. 06.1 Unidade de Medidas e Seus Mltiplos.......................................................................... 0 6.2 Mltiplos do Byte .......................................................................................................... 0 6.3 Conhecendo Mais Sobre as Memrias ......................................................................... 0 6.4 Memria Principal......................................................................................................... 0 6.5 Memrias Auxiliares ..................................................................................................... 0 6.6 Conhecendo Mais Sobre Memrias RAM ..................................................................... 0 6.7 Tempo de Acesso......................................................................................................... 0

Captulo 7 Disco Rgido ............................................................................................ 07.1 Disco Rgido ................................................................................................................. 0 7.2 Instalao Fsica do Risco Rgido................................................................................. 0

Captulo 8 Drive de Disquete, CD-ROM, ZIP Drive, DVD-ROM e CD-RW .............. 08.1 Drive de Disquete ......................................................................................................... 0 8.2 CD-ROM / CD-RW / DVD-ROM.................................................................................... 0 8.3 Disco Rgido ................................................................................................................. 0

Captulo 9 Monitor de Vdeo ................................................................................... 26Pgina: 0/85

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9.1 Monitor de Vdeo ........................................................................................................ 26 9.2 Freqncia Vertical..................................................................................................... 26 9.3 Freqncia Horizontal................................................................................................. 26 9.4 Varredura Entrelaada................................................................................................ 26 9.5 O Funcionamento ....................................................................................................... 26

Captulo 10 T eclado e Mouse ................................................................................. 2610.1 Teclados................................................................................................................... 26 10.2 Mouse....................................................................................................................... 26

Captulo 11 Sistema Operacional .......................................................................... 2611.1 Sistema Operacional ................................................................................................ 26

Captulo 12 Comandos do DOS ............................................................................. 2612.1 Comando do DOS .................................................................................................... 26 12.2 Caracteres Globais................................................................................................... 26 12.3 Programas Utilitrios do DOS................................................................................... 26 12.4 Comandos ................................................................................................................ 26 12.5 Diretrios .................................................................................................................. 26 12.6 Arquivo em Lote ....................................................................................................... 26

Captulo 13 Microprocessadores ........................................................................... 2613.1 O Microprocessador ................................................................................................. 26 13.2 Bits Internos do Processador.................................................................................... 26 13.3 Bits Externos ............................................................................................................ 26 13.4 Clock do Processador............................................................................................... 26 13.5 Voltagem do Processador......................................................................................... 26 13.6 Co-Processador........................................................................................................ 26 13.7 Microventilador (Cooler) ........................................................................................... 26 13.8 Overclock ................................................................................................................. 26

Captulo 14 CMOS-SET UP ...................................................................................... 2614.1 Fazer o SETUP ...................................................................................................... 26 14.2 O Que Necessrio Para a Configurao................................................................ 26

Captulo 15 Instalao Lgica do Disco Rgido (HD) ........................................... 2615.1 Instalao Lgica do Disco Rgido (HD) ................................................................... 26 15.2 Criar Parties e Unidades Lgicas.......................................................................... 26 15.3 Fdisk/Format............................................................................................................. 26

Captulo 16 Instalao Lgica do ZIP Drive .......................................................... 2616.1 Instalao Lgica do ZIP Drive Paralelo no Windows XX ......................................... 26Pgina: 0/85

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Captulo 17 Instalao do Sistema Operacional Windows .................................. 2617.1 Instalao do Sistema Operacional Windows ........................................................... 26

Captulo 18 Instalao da Placa de Vdeo ............................................................. 2618.1 Vdeo........................................................................................................................ 26 18.2 Como Calcular a Quantidade de Memria de Vdeo ................................................. 26 18.3 Quanto mais Memria de Vdeo Melhor.................................................................... 26 18.4 Configurando o Vdeo............................................................................................... 26

Captulo 19 Instalao da Placa de FAX-MODEM ................................................. 2619.1 Instalao da Placa de FAX-MODEM ....................................................................... 26 19.2 Instalao de um MODEM PnP ................................................................................ 26 19.3 FAX-MODEM............................................................................................................ 26 19.4 Configurando............................................................................................................ 26 19.5 Conexes Abaixo do Esperado ................................................................................ 26 19.6 A Verdadeira Velocidade do MODEM....................................................................... 26

Captulo 20 Instalao da Placa de Som ............................................................... 2620.1 Instalao da Placa de Som ..................................................................................... 26 20.2 Principais Componentes da Placa de Som ............................................................... 26 20.3 As Principais Conexes de um Drive de CD-ROM ................................................... 26 20.4 Instalando Uma Placa Sound Blaster AWE64........................................................... 26

Captulo 21 Introduo a Rede............................................................................... 2621.1 Introduo a Rede de Computadores ....................................................................... 26 21.2 Tipos de Redes Segundo a Abrangncia Geogrfica ............................................... 26 21.3 Topologia de Redes.................................................................................................. 26 21.4 Sistema Operacional ................................................................................................ 26 21.5 Cabeamento............................................................................................................. 26 21.6 Dispositivos de Rede ................................................................................................ 26

Captulo 22 Instalao de Placa de Rede .............................................................. 2622.1 Instalao de Placa de Rede .................................................................................... 26 22.2 Instalando Uma Placa de Rede PnP de 10 Mbits/s................................................... 26 22.3 Instalando Uma Placa de Rede PnP de 100 Mbits/s................................................. 26

Glossrio de Termos Tcnicos .............................................................................. 26 Referncias Bibliogrficas ..................................................................................... 26

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Captulo 1 Introduo a Manuteno1.1 Anatomia de um ComputadorA anatomia de um computador se compe de dispositivos externos para captar e emitir informaes(teclado, monitor, etc.); e internos para calcular, comparar e controlar (processador, memria, etc. ).A seguir veremos, especificamente, os componentes que constituem a arquitetura de um computador pessoal.

1.2 Principais ComponentesGabinete Caixa metlica onde so instalados os componentes internos do computador. Os trs principais modelos so: Torre , Desktop e Slim , e podem ser do tipo At e Atx. Fonte De Alimentao A fonte de alimentao que se encontra na traseira do gabinete serve para fornecer as tenses para alimentar os diversos circuitos e componentes do computador. Placa Me Todos os componentes dos computadores tm a sua devida importncia e o funcionamento do computador depende da troca de informao entre eles, mas pode-se dizer que a placa me e o processador nela anexados so os principais. A placa me (Motherboard) o componente onde so encaixadas alm dos cabos de dispositivos externos outros componentes como as placas de vdeo, som, modem, etc. Alm disso , a placa me tambm possui outras partes importantes como as memrias RAM e a BIOS. Processador (Cpu) O processador um ship responsvel pela Unidade Central de Processamento de dados, que trabalha a altssimas velocidades para realizar operaes lgicas e aritmticas. do processador que se originam os nomes das mquinas. Cooler Pequeno ventilador utilizado sobre o processador para resfria-lo. Memrias As memrias so constitudas de pequenos pedaos de silcio que formam os circuitos integrados. As memrias so responsveis pelo armazenamento das informaes utilizadas durante as operaes de escrita e leitura nas unidades de armazenamento. Disco Rgido (Hd) O disco rgido (hard disk) um componente de grande capacidade, responsvel pelo armazenamento de informaes. Em seu interior ,compacta-se os dados necessrios para o funcionamento do seu computador , como o sistema operacional e os programas. Ele formado por vrios discos empilhados que ficam numa caixa hermeticamente fechada. Drive De Disco Flexvel (Floppy Disk) Os drives de disco flexveis so responsveis pelo armazenamento de dados para consultas futuras. O tipo de disco flexvel mais usado atualmente o de 31/2 de tamanho e 1.44Mb de armazenamento de dados. Controladora De Vdeo As controladoras de Vdeo so dispositivos de sada responsveis pelo controle de varredura do monitor. Os dados emitidos por esta controladora podem ser tanto em forma de desenhos e de grficos como em forma de texto , ou ambos. As controladoras podem ser encontradas j anexadas placa me (on board) ouPgina: 0/85

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em placas separadas (off board). As on board utilizam a memria RAM do computador e as off board possuem memria prpria. Controladora De Som A controladora de som tem a funo de processar e amplificar os snais de udio provenientes de cds de udio , arquivos de som , programas e outros. Estas controladoras tambm so encontradas on board ou off board. Fax/Modem O modem responsvel pela comunicao do computador com a internet, permitindo a transmisso e a recepo de dados. Alguns modens funcionam como fax (FaxModem) e secretria eletrnica. Elas tambm podem ser on board e off board. Placa De Rede Este componente permite a comunicao entre dois ou mais computadores. Alem desta propriedade, a placa de rede tambm necessria para conexes com a internet banda larga como o Speed da telefnica. atravs da placa de rede que pode se fazer um compartilhamento de internet numa rede privada. Esta placa tambm pode ser on board ou off board. Teclado um dispositivo de entrada de dados. Possui aparncia semelhante ao teclado de uma mquina de escrever.O teclado possui trs conjuntos de teclas que chamamos de bloco alfanumrico e as teclas de controle Podemos encontrar dois modelos de teclado, o XT com 83 teclas, e o AT com 101 teclas. Mouse Este tambm um dispositivo de entrada de dados. Com o surgimento do windows, o mouse tornou-se indispensvel aos computadores. O seu uso simples e baseia-se no arrasto e cliques em seus botes.Dependendo do modelo do mouse ele pode ter dois ou trs botes. Drive De Cd-Rom O drive de Cd-Rom um dispositivo de armazenamento tico para leitura dos discos de Cd-Rom (Compact Disc Read-Only Memory) e de cds de udio. A sua leitura mais rpida do que as unidades de discos flexveis. O drive de Cd-Rom utiliza a mesma controladora utilizada para controlar os Hds. Monitor De Vdeo um dispositivo de sada que apresenta imagem na tela, apresentando de forma grfica os resultados do processamento. Quanto resoluo de imagens, os monitores possuem alguns padres medidos por pixels ou pontos por polegada. Podemos citar alguns, CGA,EGA, VGA, SVGA, XGA.

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Captulo 2 Instalao Eltrica2.1 Instalao EltricaOs computadores em geral podem funcionar com tomadas residncias. Entretanto podem funcionar melhor ainda e ficarem protegidos de possveis problemas eltricos se for utilizada uma instalao apropriada para computadores. A instalao baseada numa tomada de trs pinos. Nesta tomada encontraremos os fios: fase, neutro e terra. No podemos esquecer que o computador foi projetado para trabalhar ligado a rede eltrica com aterramento. Caso no exista uma tomada com aterramento instalada no local onde ficar o computador, deve ser providenciada a sua instalao (Veja a figura 1).

Figura 1 Tomada eltrica. Apesar de funcionarem, as tomadas convencionais sem aterramento podem causar vrios problemas ao computador. Veja: O gabinete pode dar choque; Curto circuito quando for ligado a outro equipamento; As placas podem queimar, caso haja defeito na fonte de alimentao; Os equipamentos de proteo no funcionam com eficincia. O grande problema dessas instalaes a ausncia do chamado fio TERRA. Neste caso podemos usar o NEUTRO em lugar do TERRA, apesar de no ser a melhor soluo. Para a ligao do NEUTRO ao TERRA, coloque um fio como uma ponte ligando os dois conectores

2.2 Imperfeies da Rede EltricaA concessionria fornece a todas as residncias, comrcio e industria uma tenso eltrica de 110 ou 220 volts. Diversas imperfeies podem ocorrer na rede eltrica, ocasionando a perda de dados e at defeitos fsicos nos computadores. Vejamos as imperfeies da rede: Transiente - Rpida variao na tenso. Picos De Tenso - Variao de tenso mais intensa. Sobretenso - Tenso elevada por longo perodo. Queda De Tenso - Tenso muito abaixo do normal.Pgina: 0/85

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Falta De Tenso - Interrupo no fornecimento de energia.

2.3 Aparelhos de ProteoExiste basicamente, trs tipos de aparelhos de proteo conhecidos: O Estabilizador de voltagem, basicamente formado por um transformador acoplado a um filtro de linha, utilizado para maior proteo do computador contra picos de tenso e transientes. O Filtro de Linha , verdadeiro (Muitas extenses de tomadas so vendidas como se fossem filtros de linha) apenas capaz de bloquear os chamados transientes . Na verdade as rpidas variaes de tenso so desviadas para o TERRA, caso a sua instalao tenha sido feita corretamente. O No Break na verdade um estabilizador ligado a uma bateria, que dependendo da forma de como ela estiver ligada, poder fornecer alimentao continua ou somente quando houver interrupo no fornecimento de energia. No primeiro caso o No Break chamado de ON LINE e no segundo (mais econmico) o STAND-BY. A grande vantagem de se trabalhar com um No Break saber que numa interrupo no fornecimento de energia, ele estar mantendo o computador ligado. Dependendo da capacidade de carga da bateria e dos equipamentos ligados a ele, este fornecimento poder variar de tempo, mas o suficiente para que todos os dados sejam gravados.

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Captulo 3 Gabinetes e Fontes3.1 Gabinetes

Figura 2 Gabinete do micro.

a caixa metlica onde instalada a CPU do computador. Dentro desta caixa encontram-se os principais componentes do computador. Os trs principais modelos de gabinetes so: Torre, Desktop e Slim. Podemos optar pelos tipos AT ou ATX, dependendo da Placa-me a ser instalada. Embora aparentemente semelhantes, eles diferem bastante na qualidade do material. Contudo, alguns itens podemos encontrar em vrios deles, como: Fonte de alimentao; Boto de power; Boto de acionamento do reset; Led informativos de acesso ao Hard Disk (LED HDD) e Led informativo de que o equipamento est ligado(LED POWER). Dependendo da sua utilizao, podemos dispor das medidas : MINI TORRE(Mini Tower) MIDI-TORRE (Midi Tower) TORRO (Full Tower). Quando necessrio instalar um grande nmero de drives, sejam eles internos ou no, recomendado o uso de gabinetes de maior tamanho, como o Midi-torre ou o Torro. Os MINI TORRE normalmente so utilizados em residncias e escritrios, pois geralmente no dispem de muito espao destinados a vrios drives, unidades de CD-ROM, Discos Rgidos e outras unidades adicionais

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3.2 Fontes de AlimentaoA Fonte de Alimentao um componente vital para o computador. Ela responsvel pela distribuio de energia eltrica para os componentes, como os drives, unidades de disco rgido, placa-me etc. A tenso eltrica recebida por ela e transformada, enviando tenses menores que alimentam tais circuitos.

Figura 3 Fonte de alimentao. Atualmente, encontramos dois tipos de fontes:

3.3 Fonte AT e AT XNas fontes AT, encontramos uma chave liga/desliga (power) ligada na extremidade de 2 ou 4 fios, dependendo do modelo. quando colocamos na posio desligada a fonte interrompe o seu fornecimento de energia aos circuitos. A chave liga/desliga (power) dos gabinetes ATX so ligadas a placa-me atravs de um par de fios. Quando pressionamos este boto, enviado um comando placa, que avisar a fonte para desligar ou ligar os circuitos. Os cabos comuns aos dois tipos de fontes so os seguintes: Alimentao da Placa de CPU (diferentes entre si); Alimentao de Drives de 3 conector pequeno com 4 fios e Ligao ao HD, CD-ROM, Drives de 5 conector grande com 4 fios Fonte AT As cores dos fios da fonte de alimentao correspondem s seguintes funes: Fio Vermelho Amarelo Azul Branco Laranja Preto Funo 5 volts 12 volts 12 volts 5 volts Power Good Terra

Obs.: O Power Good fornece uma tenso contnua de 5 volts atrasada em relao ao fio vermelho, utilizada para a inicializao das placas de expanso. Muita ateno ao ligar os conectores dos cabos que alimentam a placa-me, pois caso haja a inverso (os 4 fios pretos devero ficar juntos), causar consequentemente um dano irreversvel a todos os componentes. No caso de fontes ATX este perigo no existe, pois s h um nico conector, que inclusive, impede a conexo invertida.

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Com relao a potncia, hoje em dia, devemos trabalhar com fontes entre 250 e 450 watts, sendo necessria uma potncia maior para aqueles utilizam grande quantidade de componentes internos, como por exemplo: os servidores de rede, pois utilizam mais de uma unidade de disco rgido. Fonte ATX As cores dos fios da fonte de alimentao correspondem s seguintes funes: Fio Laranja Preto Vermelho PWPrpura Amarelo Azul Verde Branco Funo 3,3 volts Terra 5volts OK 5 volts sb 12 volts 12 volts PS-ON 5 volts

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Captulo 4 Placa Me4.1 A Placa Me

Figura 4 Placa Me. Como o prprio nome j sugere, a principal placa do microcomputador, pois a partir dela que adicionamos novos dispositivos: fax/modem, som etc. nesta placa que podemos expandir a memria principal e efetuar outras alteraes, fazendo que melhore o seu desempenho. Por vezes, encontramos computadores que so aparentemente iguais, mas apresentam velocidades diferentes. Essa diferena pode residir no fato de que existem placas-me boas, e outras ruins. A verdade esta: pouqussimos usurios se preocupam com a marca da placa-me na hora de comprar um micro. E ser que deveriam ? Testes realizados por laboratrios especializados comprovam que a escolha de uma boa placa-me garante mais velocidade para o micro. As marcas de placa-me mais comuns no Brasil so: DFI, Soyo, Asus, Alton, QDI, PC-Chips e Tomato, entre outras. Entretanto, vrias placas-me simplesmente no possuem marca. So placas de baixa qualidade (e baixo desempenho) produzidas no extremo oriente, principalmente na China. Portanto, ao adquirir um novo micro ou uma placa-me, procure saber sua marca. Muitos profissionais, entretanto, "inventam" marcas. A principal caracterstica de uma placa-me o seu chipset, ou seja, o conjunto de circuitos integrados que nela existem. H vrias marcas de chipset . As mais comuns so Intel, Via, OPTi e SiS.

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Muitos tcnicos chamam placas-me com chipset Intel de "placa-me Intel", o que est completamente errado, uma vez que a marca da placa-me no Intel, apesar da Intel tambm produzir placas-me. Na hora de comprar uma placa-me, saber o seu chipset de extrema importncia, principalmente nas placas-me "sem marca". Quando uma placa-me no possui marca, devemos nos orientar pelo seu chipset e pela sua quantidade de memria cache. Uma placa-me "sem marca" poderia ser chamada, por exemplo, de "placa-me com chipset 430VX e 512 KB de cache de memria", caso ela possusse estas caractersticas. Algumas questes sobre placas-me rondam nosso cotidiano, como por exemplo: * H marcas melhores e piores? Normalmente dizemos que h marcas melhores e marcas piores. Porm, esta uma noo aprendida na prtica. Para isto, foram testadas algumas placas-me de marcas diferentes, porm com as mesmas caractersticas (mesmo tamanho de cache de memria e mesmo chipset), de forma que caractersticas extras no atrapalhassem o resultado (por exemplo, uma placa-me com 512 KB de cache mais rpida que uma com apenas 256 KB). Os resultados confirmam que h placas melhores e piores: 100% foi a performance obtida pela placa Soyo, uma das mais vendidas no Brasil. Uma placa testada (que no tinha marca) atingiu uma performance de processamento bem inferior a outras duas placas testadas. * Chipset influi no desempenho ? H um rumor no mercado de que as placas-me com chipset Intel 430TX possuem um desempenho maior do que as placas-me com outros chipsets. Foram testadas trs placasme Soyo, cada uma com um chipset diferente. O resultado foi preciso: o chipset Intel 430TX realmente o que apresenta maior performance para micros com processador Pentium. A placa-me com chipset 430VX possui performance de processamento 7% inferior. * Existe placa-me falsificada? Sim, mas em alguns casos pode ser consertada. Quem tem o hbito de ler revistas de informtica talvez se lembre da histria do cache de memria falso. Alguns fabricantes, como a PC-Chips, ao invs de instalarem circuitos de cache de memria na placa-me, colocam circuitos plsticos ocos no lugar. Estes circuitos possuam a nomenclatura "Write Back" e no passavam de enfeites colados sobre a placame. Foi testada uma placa-me com cache de memria falso instalado. Como a placa-me possua um soquete COAST (tipo de soquete que permite a instalao de cache de memria atravs de uma plaquinha), foi instalada 256 KB de cache de memria nela e repetido o teste. O resultado foi surpreendente. A performance de processamento aumentou 30%, a de disco, 20 %, e a de vdeo, 10 %. Isto significa que o problema do cache de memria falso pode ser resolvido simplesmente instalando-se memria cache na placa, se esta tiver um slot COAST, que a placa-me fica "boa". Recursos extras Esses recursos extras consistem, em sua maioria, de componentes de hardware "on-board". Um dos recursos extras que hoje nem percebemos a interface IDE on-board, que ser discutida posteriormente.

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Muitas placas possuem recursos extras como, por exemplo, udio on-board. Por sinal, placas on-board esto cada vez mais comuns, como: placa de vdeo, placa de rede, placa de FAX/MODEM, placa de TV, etc. Podemos concluir que uma placa-me de boa qualidade faz com que o micro d menos dor de cabea, alm de fazer com que o equipamento apresente desempenho superior. Conclumos ainda, do que foi dito, que a placa me a principal placa do computador; sem ela no teramos onde conectar todos os outros componentes.

Captulo 5 Principais Componentes da Placa Me5.1 Principais Componentes da Placa Me

Figura 5 - 0 Layout da placa me. Slots De Expanso - So lugares destinados a expanso dos circuitos do microcomputador. Digamos que voc tem um micro que no aceita o uso da Internet. Logo, voc ir providenciar uma placa que permitir acrescentar tal funo, ou seja, uma placa fax/modem. Essa placa ser encaixada num dos SLOTS disponveis na sua placa-me. Veja abaixo os tipos de slots existentes: ISA (Industry Standard Architecture)- Quando lanado pela IBM, operava com um barramento de 8 bits. Posteriormente, este barramento foi expandido para 16 bits. PCI (Peripheral Component Interconect) Criado pela INTEL, com o objetivo de acompanhar o alto desempenho dos micros PENTIUM, possuindo um barramento de 32 ou 64 bits. AGP (acelerated Graphics Port) Criado tambm pela INTEL, com o objetivo de acelerar o desempenho das Placas de Vdeo dos computadores PENTIUM II, possuindo um barramento de 32 bits. Local De Encaixe Do Processador - No caso dos processadores PENTIUM, PENTIUM MMX e compatveis, usa-se o chamado soquete ZIF, que possui uma alavanca para o seu

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encaixe. J nos processadores PENTIUM II usado o SLOT 1 que utiliza peas especiais para sustent-lo. Essas peas acompanham a Placa-me. Os antigos computadores 386 e 486 utilizavam placas-me com soquete 3. J os PENTIUM, PENTIUM MMX, CIRYX MII, CIRYX 6x86, AMD K5, AMD K6 utilizavam soquete 7. Sendo que o AMD K6-2 utiliza soquete Super 7, que permite um melhor desempenho para o processador. Entre as placas Super 7 mais comercializadas no Brasil esto as seguintes: PC-Chips M598 FIC VA-503+. Os modernos PENTIUNS II, III e CELERON-A so instalados nos slots 1 (conector com 242 contatos). A exceo do Celeron PPGA, que utiliza o soquete 370. Aparentemente esse soquete assemelha-se ao soquete 7. Contudo, seus 370 pinos conferem-lhe o desempenho de um PENTIUM II. Tais como o CIRYX MII, o AMD K6-2. Dessa forma, o Celeron soquete 370 precisa de uma placa prpria, com esse tipo de soquete. A maioria dos fabricantes oferecem modelos que o utilizam. Bateria - Todos os ATs possuem uma bateria que mantm funcionando o relgio permanente e uma memria conhecida com o nome de CMOS, que armazena os dados do SETUP, ou seja, a configurao de hardware do sistema. Antigamente a bateria possua a forma de um cilindro e era recarregvel, do tipo nquel-cdmio. Enquanto o computador estivesse ligado, a bateria armazenava carga. Quando o computador era desligado, a bateria entrava em funcionamento. Essa bateria possua autonomia de 30 dias ou mais. Isso significava que o computador deveria ser ligado no mnimo uma vez por ms, para que a bateria recebesse carga. Como as baterias de nquel-cdmio podem ser carregadas e descarregadas cerca de 1000 vezes, conclui-se que sua durao seria de muitos anos, certamente mais que a vida til do computador. Atualmente, mais encontrada a bateria de ltio, no recarregvel e com formato similar ao de uma mo eda. Esse tipo de bateria dura cerca de 2 anos. Local Para Encaixe De Memria - Ao falarmos do local para encaixe de memria, precisamos conhecer o chamados mdulos de memria, e assim saberemos as caractersticas de cada um deles. Um PC possui vrios tipos de memrias, com diversas caractersticas. So pequenas placas de circuito, nas quais so soldados os circuitos integrados (CI) que funcionam como memrias: SIMM (Single In-line Memory Module) 30 PINOS Estes mdulos j no so mais usados. Eram muito comuns em placas equipadas com o processadores 286, 386 e alguns 486. Seu comprimento de cerca de 9 centmetros. Fornecem 8 bits ao mesmo tempo. SIMM 72 PINOS Muito comum em mquinas PENTIUM, fornecem 32 bits. Entretanto, como os processadores PENTIM utilizam 64, so usados em pares. DIMM (Double In-line Memory Module) Possuindo cerca de 13 centmetros de comprimento, estes mdulos so, at hoje, muito comuns nas placas que possuem processadores PENTIUM, PENTIUM MMX, PENTIUM II e III e compatveis, como o K6 e K6 II. Um nico mdulo suficiente para fechar um banco de memria, pois fornece 64 bits simultneos. COAST (Cache on a Stick) Raramente utilizados nas placas atuais, servem para aumentar a capacidade de armazenamento da memria Cache. Hoje em dia encontramos os circuitos de memria Cache soldados na prpria placa-me, com uma capacidade de armazenamento considervel, tornando desnecessrio o uso de mdulos COAST.

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Conector Da Fonte De Alimentao - Iremos encontrar sempre um conector utilizado para ligar o cabo de fora da fonte que alimenta os circuitos da placa-me. Atualmente, so de dois tipos: AT e ATX. O conector AT possui 12 pinos e o ATX vem com 20 aberturas para o encaixe do cabo da fonte. Chipset - O Chipset um dos circuitos vitais para o funcionamento da placa-me. atravs deste circuito que o sistema controla o funcionamento das memrias, as chamadas Interfaces IDE, os barramentos ISA e PCI, e outros recursos encontrados na referida placa. Alm de tais funes, este circuito tambm possui uma pequena quantidade de memria, que antigamente vinha num chip separado, que era chamado de CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor). Nela so armazenados os dados que so utilizados pelo programa CMOS SETUP (Ser visto mais adiante). Memria Rom - Como j foi visto, a memria ROM (read only memory) possui informaes gravadas de fbrica, que dependendo da tecnologia empregada neste circuito, ser possvel alter-la. Dentre os tipos de memria ROM, encontramos as chamadas: PROM, EEPROM, EAROM e atualmente muito comum a FLASH ROM. Nesta ltima, atravs de programas especficos, podemos alterar os seus dados. E a, voc pergunta: Que dados so esses armazenados nesta memria?. Encontramos um sistema denominado BIOS (basic inputoutput system) que entra em ao assim que o computador ligado, fazendo os testes de memria e de outros dispositivos ligados ao micro. Este teste tem um nome especial, chama-se POST (power on self test). Aps os testes feitos pelo BIOS, este entrega o controle ao Sistema Operacional, que faz o que ns chamamos de BOOT. O BIOS, quando usado pelo MS-DOS, realiza a tarefa de controle de alguns dispositivos, tais como: drives de disquete, discos rgidos, as interfaces serial e paralela etc. Quando usado pelo WINDOWS 9X, a situao j muda, pois o prprio Sistema Operacional possui controladores para a maioria dos dispositivos. Na memria ROM, alm do BIOS, existe, tambm, um outro programa que chamamos de CMOS SETUP UTILITY. Este ser comentado mais adiante. Conectores De Jumpers - Os jumpers so pequenos pinos metlicos (conectores). encontrados nas diversas placas. Os STRAPS, pequenas peas plsticas, internamente metalizadas, que servem para serem encaixadas nestes pinos fazendo uma ligao eltrica entre eles. A utilizao destas pequenas peas permitem a programao de diversas funes. Entre elas podemos citar: definio do clock externo, fator de multiplicao e voltagem, que so funes importantes ligadas diretamente ao funcionamento do microprocessador. Conectores Das Interfaces - As Interfaces so circuitos capazes de manter a comunicao do processador com um meio externo (perifricos). Antigamente, a maioria dessas interfaces usavam placas de expanso encaixadas nos slots, que permitiam tal comunicao. Uma placa que era muito comum na poca dos 286 e 386, at mesmo em alguns 486, chamava-se IDEPLUS. Nela encontrvamos circuitos controladores para Disco rgido, drive de disquete, impressoras etc. Hoje, estas funes so encontradas na prpria Placa-Me. Da a expresso ON BOARD . Vejamos os seguintes conectores: IDE 40 pinos - As placas atuais possuem dois conectores usados para encaixar os cabos de diversos dispositivos, tais como: Unidade de Fita, Zip drive interno, drive LS-120 e, principalmente, os HDs e as unidades de CD-ROM. A Interface IDE (Integrated Drive Electronics) foi criada com o objetivo de padronizar o uso de diversos perifricos, sem a necessidade de se colocar placas especficas. Como j foi

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dito, hoje em dia muito comum encontrarmos os discos rgidos e as unidades de CD conectadas nessa interface, atravs de cabos apropriados, chamados de FLAT CABLE. Drive De Disco Flexvel(Floppy) 34 pinos - No conector da interface de disco flexvel podemos instalar duas unidades, conhecidas como A e B. Geralmente utilizamos apenas uma nica unidade. Devemos instala-la na extremidade do cabo para que o sistema a reconhea como unidade A.PS/2 Mouse LAN Port Parallel Port VGA Port Game/MIDI Port

PS/2 Keyboard

Line-Out Jack

Microphone Jack

USB Ports Serial Port COM1/3 Line-In Jack

Figura 6 Conectores do painel traseiro. Teclado - Em qualquer placa de CPU existe um conector para o teclado. Este conector fica sempre localizado no mesmo lugar na Placa-me. Novas placas j esto sendo fabricadas com um novo conector para teclado PS/2, mesmo assim, ainda comum encontrarmos o tipo DIN, muito utilizado em teclados antigos. Mesmo que a placa tenha o conector PS/2, poderemos adquirir um adaptador para usarmos no outro modelo Portas Seriais 10 pinos - Assim como a interface IDE, as placas atuais possuem dois conectores usados para ligar dispositivos seriais, como o caso do MOUSE. Estes conectores possuem 10 pinos e neles so ligados os cabos que vo traseira do gabinete. Porta Paralela - O conector da Interface paralela permite a conexo com a impressora, alm de outros dispositivos paralelos, como o ZIP drive externo e a maioria dos modelos de SCANNER. Conector USB - Sigla de Universal Serial Bus, ou Barramento Serial Universal. Padro de perifrico desenvolvido em conjunto por empresas de informtica e de telecomunicaes. Leva as facilidade do Plug and Play para perifricos que esto fora do micro, por exemplo, os aparelhos de som.Assim, pode-se ligar novos dispositivos ao PC sem a necessidade de instalar placas e reconfigurar o sistema. Tambm no preciso abrir o gabinete. Uma porta USB permite que at 127 aparelhos rodem simultaneamente num PC: telefones, mouses, modems, teclados, drives de CD-ROM, impressoras etc. As placas-me dos novos micros j trazem um conector para essa tecnologia. Conectores Da Parte Frontal Do Gabinete - Todos os gabinetes possuem um painel, com botes e lmpadas (chamadas de LEDs) power, reset e HDD. Os boto Reset e os LEDs do power e HDD so ligados na placa-me e no caso dos fios do boto Power de gabinetes ATX devem ser conectados na Placa-me.A melhor maneira de saber onde tais fios devem ser encaixados observando os conectores da placa-me que so apresentados nos manuais. Vale lembrar que muitos gabinetes atuais j no possuem display e nem chave de teclado, pois so recursos considerados ultrapassados. O display era muito usado quando informavaPgina: 0/85

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o clock que o processador estava utilizando, pois era possvel ligar e desligar o chamado modo Turbo.Tnhamos a freqncia mxima e mnima. E a chave de teclado era usada para ligar e desligar o funcionamento do teclado. Recurso muito utilizado quando o usurio deixava o micro ligado e iria fazer outra coisa, impossibilitando o uso do micro. Obviamente, a chave era retirada para que no pudessem mexer no microcomputador. Outros Possveis Conectores - Dependendo do modelo da placa-me, ser possvel encontrarmos outros conectores de interfaces que esto a cada dia sendo utilizadas na prpria placa (interface on board).Como exemplo, podemos citar, as controladoras de Som, Rede, Fax/Modem, Vdeo etc. Para o reconhecimento destes conectores, devemos consultar o manual da placa adquirida. Furos Para Fixao - As placas-me possuem diversos furos que devem ser usados para fix-la ao gabinete. Nestes furos so utilizados espaadores plsticos e parafusos metlicos fornecidos junto com o gabinete.

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Captulo 6 Unidade de Medidas e Seus Mltiplos6.1 Unidade de Medidas e Seus MltiplosO computador trabalha num sistema binrio, que reconhece apenas ZERO E UM. Cada zero e cada um chamado de BIT, que a menor unidade com que o computador trabalha. Ao conjunto de oito bits chamamos de byte, que o caractere definido.

6.2 Mltiplos do ByteQuilobyte (KB), Megabyte (MB), Gigabyte (GB) e Terabyte (TB). 1 KB = 1024 Bytes 1 MB = 1024 KB 1.048.576 Bytes 1 GB = 1024 MB 1.073.741.824 Bytes 1 TB = 1024 GB 1.099.511.627.776 Bytes

6.3 Conhecendo Mais Sobre as MemriasMemrias So meios de armazenamento de informaes. Nela podemos gravar e utilizar os nossos programas.

6.4 Memria PrincipalA memria principal do computador, como j diz o nome, o principal meio de armazenamento de informaes. Esta memria encontra-se dentro do gabinete, fixada a uma placa conhecida por placa me. ROM (Read Only Memory) - uma memria somente de leitura, no podemos gravar nada nela; j vem com informaes de fbrica, no sendo permitido qualquer tipo de alterao Variaes: PROM vinha com seu contedo gravado de fbrica e no podia ser regravada, EPROM podia ser regravada e apagada atravs de raios ultra violetas. EEPROM podia ser apagada eletronicamente. FLASH ROM modelo utilizado hoje em dia, pode ser regravada vrias vezes, inclusive atualizada atravs de update pela internet, recurso utilizado pelos melhores fabricantes de placa me. Dentre todas as ROMs, a mais conhecida a que encontramos na placa me, que chamada de BIOS por armazenar um programa chamado BIOS, mas ela no armazena somente o BIOS, armazenando tambm o Diagnstico que uma rotina de testes (teste de memria, placa de vdeo, funes do microprocessador, etc.), e ainda o programa CMOS Setup, programa este encarregado de manter as configuraes de funcionamento de hardware (tipos de drives, temporizao de acesso memria, parmetros do HD, etc.). RAM (random access memory) - uma memria de leitura e gravao onde pode-se gravar e ler informaes, desde que o computador esteja ligado.Pgina: 0/85

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VRAM um tipo especial de RAM, que tem como caracterstica principal poder ser acessada por dois circuitos simultaneamente ( envia dados para o monitor e recebe dados do microprocessador simultaneamente) A memria RAM tambm possui outras variaes. Mais a frente veremos como so conhecidas.

6.5 Memrias AuxiliaresMEMRIAS AUXILIARES So meios auxiliares de armazenamento, tambm chamadas de memrias secundrias.

Figura 7 Disco Rgido (HD) e Disquete. Exemplos: Disco Flexvel- (Disquete) - Disco flexvel recoberto por uma camada de xido de ferro e xido de cromo, que esto protegidos por uma capa plstica. Disco Rgido - Disco semelhante ao descrito anteriormente, porm de metal e fechado a vcuo dentro do dispositivo que o aciona. Possui uma capacidade de armazenamento e velocidade superior a de um disquete. CD-ROM - Disco ptico com informaes gravadas de fbrica, que podem ser lidas atravs de drive especfico para CD-ROM.

6.6 Conhecendo Mais Sobre Memrias RAMDe um modo geral, os chips de memria RAM so classificados em: DRAM (Dynamic RAM) So utilizados para aumentar a capacidade de armazenamento da memria principal do microcomputador. Ao informar que seu computador possui 64 megabytes de memria, voc estar dando referncia a capacidade de armazenamento dos chips DRAM. Estes chips vm em mdulos, como j foi comentado, conhecidos por SIMM e DIMM. A vantagem de se trabalhar com esses circuitos que torna-se possvel em um pequeno espao a grande capacidade de armazenamento. Mas, infelizmente, os chips no so to velozes, a ponto de no acompanharem o grande desempenho dos microprocessadores. Principais tecnologias aplicadas nos chips DRAM: FPM DRAM (fast page mode) Este tipo de circuito foi muito utilizado desde a dcada de 80 at os primeiros modelos de PENTIUM (por volta de 1995). Seu encapsulamento sofreu mudanas desde ento. Foram adotados nos mdulos SIMM de 30 e 72 pinos, mas no foi muito comum em mdulos DIMM. EDO DRAM (extended data out) Foi desenvolvido a partir da metade da dcada de 90, visando um aprimoramento do tempo de acesso dos antigos chips FPM. Tambm, encontrados em mdulos SIMM e DIMM. S DRAM (syncronous) Este tipo de chip proporciona um aumento de desempenho ainda maior sobre a EDO DRAM. Com o tempo de acesso super reduzido, possvel diminuir o tempo perdido entre o processador e a memria. Hoje, j existem mdulos de memria que conseguem trabalhar com o processador usando o mesmo clock da CPU. So os chamados DIMM PC-100 e PC-133. SRAM (Static RAM)Pgina: 0/85

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So utilizados para o armazenamento de dados, temporariamente, mas o suficiente para aumentar o desempenho entre a memria principal (DRAM) e o microprocessador. Quando usados para tal, passam a ser chamados de circuito de memria CACHE. Entretanto, os chips so caros e menos densos, inviabilizando o seu uso em grandes capacidades.

6.7 Tempo de AcessoO tempo de acesso define a velocidade da memria. Quanto maior for o tempo, menor ser a velocidade do circuito. O tempo de acesso medido em nanossegundos(ns). Um nanossegundo igual a um bilionsimo de segundo, que igual a 0,000000001 ns. Para verificarmos o tempo de acesso, devemos olhar no mdulo de memria como est definido. Se encontrarmos aps o cdigo do modelo a especificao 6 ou 60, saberemos que o circuito trabalha 60 nanossegundos.

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Captulo 7 Disco Rgido7.1 Disco RgidoTambm chamado de hard disk (HD), winchester ou disco fixo. um componente que tem a funo de armazenamento de dados, onde instalamos nossos programas (software) e mantemos gravados nossos arquivos. Tem como caracterstica a grande capacidade de armazenamento e a elevada taxa de transferncia de dados. Hoje em dia encontramos no mercado dois tipos de discos rgidos: IDE (Integrated Drive Electronics), sendo esse tipo o mais comum no mercado e utilizados nos micros caseiros em quase sua totalidade. Antes havia a necessidade de uma placa controladora IDE para o seu funcionamento. Porm, as placas-me atuais j vm com interface IDE, no havendo mais a necessidade de placa controladora. SCSI (Small Computer System Interface), utilizado por aqueles que necessitam de uma taxa de transferncia mais alta, como no caso dos servidores de rede, porm para a utilizao deste modelo, h a necessidade de uma placa controladora SCSI, pois por no ser este o padro atual do mercado, as placas me no possuem interface SCSI em quase sua totalidade. A capacidade de armazenamento atual dos discos rgidos : para IDEs, variam entre 4.3 GB a 50.4 GB; enquanto a dos SCSI alm de abranger as capacidades dos IDEs, alcanam limites de armazenamento muito superiores.

7.2 Instalao Fsica do Risco Rgido

Figura 8 Conexes do Disco Rgido Todo HD possui um conector para a fonte de alimentao e outra para a conexo da interface IDE; quanto conexo de energia no h muito segredo, devendo apenas conectar um dos cabos da fonte de alimentao, sendo o cabo compatvel. Quanto conexo de dados, essa deve ser feita atravs do cabo flat, que possui trs conectores: um destinado conexo na interface IDE, seja essa na placa me ou na placa controladora e os outros dois conectores servindo conexo de HDs ou CD-ROM. Deve-se observar a posio do pino 1, indicado pelo fio vermelho do cabo flat e pelo nmero 1 indicado no HD ambos devem ficar para o mesmo lado. Apesar de no ser obrigatrio, aconselhvel a ligao do HD principal (aquele que mantm o Sistema operacional) na IDE 1 (porta primria), e na condio de master, seja atravs do jumpeamento ou da posio do cabo flat. Outro detalhe a ser observado o pino 1 do cabo flat que deve ficar posicionado para o lado do pino um no conector do cabo de dados do HD. O mtodo de acesso a discos rgidos maiores que 504 MB, diretamente, sem a necessidade de driver, chamado LBA; e o BIOS que possui tal mtodo de acesso chamado EIDE. Para que o acesso a discos rgidos maiores seja possvel, o modo LBA dever estar habilitado no SETUP do microcomputador.Pgina: 0/85

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Para discos rgidos menores, a opo LBA dever estar desabilitada. Sempre aparecero, no SETUP, trs alternativas de escolha: (procure selecionar a que estiver com "Y" em destaque) Mode Descrio LBA Destinada a HDs com capacidade maior que 504 MB. NORMAL Recomendada para HDs com capacidade menor que 504 MB. LARGE Destinada para HDs com capacidade maior que 504 MB, que no podem usar LBA.

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Captulo 8 Drive de Disquete, CD-ROM, ZIP Drive, DVD-ROM e CD-RW8.1 Drive de Disquete um dos dispositivos mais conhecidos no microcomputador. Este componente tem por finalidade o armazenamento de dados, apesar da pouca capacidade de armazenamento. muito utilizado em funo do seu baixo custo. No decorrer dos tempos ns podemos encontrar vrios tipos e capacidades de drives de disquete, dentre eles: drive de 5 (com capacidade de 360 KB e 1.2 MB) e drive de 3 (com capacidade de 720 KB, 1.44 MB e 2.88 MB), porm o que se tornou padro no mercado foi o drive de 3 com 1.44 MB de capacidade de armazenamento. importante saber que os drives de alta capacidade podem operar os drives de baixa capacidade, no entanto, o inverso no possvel. Por exemplo: podemos utilizar um drive de 1.44 MB para operar um disquete de 720 KB. Instalao O drive deve ser conectado tanto na fonte de alimentao, atravs do menor conector da mesma, quanto na placa controladora on-board, interface para drive de disquete, (placa IDE ou placa me), esta ltima atravs do cabo de dados, chamado cabo flat. Uma ponta do cabo (a com o conector mais distante dos outros) deve ser conectada interface de drives, restando ento dois ou quatro conectores, dependendo da possibilidade ou no da utilizao do drive de 5 , sendo o extremo utilizado como unidade A: e o meio do cabo como unidade B. O fio vermelho do cabo flat, indica a posio do pino 1, que deve ficar na direo do pino 1, tanto do drive, quanto da interface de drive (placa controladora ou placa me). Obs. Deve-se observar no setup, se o drive foi reconhecido corretamente, como veremos a seguir, no tpico sobre SETUP.

8.2 CD-ROM / CD-RW / DVD-ROMO drive de CD-ROM companheiro quase inseparvel da placa de som. A elevada capacidade de armazenamento dos CDs (650 MB) necessria para armazenar os grandes arquivos com udio e vdeo digitalizados, muito comuns nos programas de multimdia, por esta razo, praticamente todas as placas de som possuem uma conexo para drive de CDROM; um drive de CDROM utilizado na reproduo de CD-ROM (armazena dados digitais, na forma de arquivos), e de CD-udio (onde so armazenadas trilhas musicais). Para poder reproduzir esses dois tipos de disco, o drive deve ser ligado atravs de dois cabos: o cabo de dados e o cabo de udio. Cabo de dados: trata-se de um cabo flat, semelhante ao usado pelos HDs, passando por eles os comandos e os dados digitais lidos pelo drive nos CD-ROMs. Cabo de udio: Este por sua vez, transporta sinais analgicos resultantes do som gerado por CDs de udio que estejam sendo tocados no drive de CD-ROM. Os dados de um CD de udio so digitais, mas para que sejam ouvidos, so convertidos em analgicos pelo prprio drive e enviados placa de som, que depois envia os mesmos s caixas de som. O drive de CD-ROM pode tambm ser de padro SCSI, porm para a utilizao desse drive, de maior velocidade, necessitaremos de uma placa controladora SCSI. Velocidade : Um drive de CD-ROM pode ter vrias velocidades, ou seja, vrias taxas de transferncia, podemos encontrar hoje no mercado drives de 24X 50X, onde cada X representa uma taxa de transferncia de 150 KB/s , temos ento num drive de 48X uma taxa de transferncia de 7200 KB/s ou 7 MB/s. Os drives de CD-ROM antigos operavam no modo CLV (velocidade linear constante), quando a partir de 1996 comearam a operar no modo CAV (velocidade angular constante), este atual modo, tem como problema a diminuio de velocidade quando operando nas trilhas internas, mas em contraposio h a vantagem dePgina: 0/85

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uma velocidade de rotao constante, evitando pausas para acelerao e desacelerao, fazendo com que tenha um tempo de acesso bem menor. Instalao O drive de CD-ROM obedece basicamente o mesmo processo de instalao que o HD; quanto ao cabo de dados, obedece o mesmo sistema do HD, sendo diferente somente a posio que vai ocupar, que ser a porta IDE 2 (porta secundria) como master ou como slave na IDE 1 (porta primria); o cabo de udio deve ser conectado na parte traseira do CD-ROM e no local indicado pela placa de som, observando-se somente a posio do fio vermelho, que dever ficar voltado para o lado indicado como pino 1 na placa de som ou placa me no caso de som on-board. Em relao ao cabo de energia segue-se o mesmo procedimento do HD.

8.3 Disco Rgido

Figura 9 Zip drive (100Mb e 250MB). O ZIP Drive um componente que se tornou extremamente til, ou at necessrio em alguns casos, depois que os arquivos tomaram um grande porte como 100 MB ou at mais, tamanho este que invivel para um simples drive de disquete. Tem vantagens sobre o drive de disquete em funo de sua capacidade de armazenamento como j vimos, e sobre o CD-R, em funo deste no poder ser regravado, enquanto o ZIP drive pode ser repetidas vezes regravado. Os ZIP drive tm um custo relativamente baixo assim como seus cartuchos, tendo os cartuchos uma capacidade de armazenamento de 100 MB. Podemos ento dizer que o ZIP drive um dispositivo de armazenamento removvel, regravveis, de baixo custo e alta capacidade de armazenamento. O ZIP drive pode ser interno ou externo, utilizando a interface paralela ou uma placa controladora SCSI, no caso do drive ser do tipo SCSI. O ZIP drive visto pelo computador como um disco rgido, permitindo ento que o utilizemos para todas as funes dos HDs. Instalao Fsica A instalao simples, o ZIP drive deve ser sempre instalado com o PC desligado, ele vem com um cabo de dados que deve ser conectado interface paralela, sobrar uma sada na parte traseira do ZIP drive onde dever ser conectada a impressora, no caso de haver uma. J no caso do modelo de ZIP drive interno, ele trabalha com a interface SCSI, neste caso teremos que ter uma placa SCSI e sua conexo atravs de um cabo de dados, que ser liga sua parte traseira e na placa SCSI. Aps instalado ao micro, o Zip Drive ganha uma "letra" do sistema operacional.

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Captulo 9 Monitor de Vdeo9.1 Monitor de VdeoO MONITOR o principal meio de comunicao entre o computador e o usurio. Embora paream iguais, os monitores diferem bastante nas suas arquiteturas e na qualidade de seus componentes. Resultando assim na definio da imagem apresentada. O mercado sugere diversas marcas e tamanhos de monitores. Adquiridos conforme a sua aplicao. Os de 14 polegadas so os mais utilizados, devido ao alto custo dos monitores com telas maiores. Como as de 29, usadas em salas de aula, palestras e convenes. Mas, existem tambm os de 9 e 12 usados no comrcio. E os de 17, 20 e 21, utilizados para diversos fins. Esto se tornando comuns os monitores de cristal lquido, similares aos utilizados nos s portteis. Contudo, deve-se conhecer as caractersticas que um bom monitor deve possuir, para que se possa avaliar entre os disponveis, o que houver de melhor. Quando preciso operar com resolues elevadas, necessrio utilizar um monitor de tela de maior tamanho. Em geral a resoluo mxima depende do tamanho da tela: Tamanho da Tela 14 15 17 20 21 Resoluo Mxima 1024x768 1024x768 1280x1024 1600x1200 1600x1200

Esta tabela nem sempre seguida risca. possvel encontrar monitores 14 que chegam a 1280x1024. Alm de outras excees. Eletronicamente, o tamanho da tela no tem nenhuma relao com a resoluo. Como telas pequenas no nos permitem perceber a diferena entre, por exemplo, 1024x768 e 1600x1200, os fabricantes no implementam resolues altas em monitores com telas de menor tamanho. DOT PITCH A tela do monitor formada por minsculos pontos vermelhos, verdes e azuis. Cada grupo de trs pontos (um verde, um vermelho e um azul) chamado de TRADE. Chamamos de DOT PITCH a medida de trade.Quanto menor for o Dot Pitch, melhor a qualidade da imagem. Os bons monitores SVGA tm trades com Dot Pitch de 0,28mm. Existem monitores de altssima qualidade que chegam a Ter 0,27mm, 0,26mm ou 0,25mm. Por outro lado, existem os pssimos monitores com 0,39mm ou 0,41mm de Dot Pitch.

9.2 Freqncia VerticalA quantidade de quadros por segundo que um monitor de vdeo capaz de preencher chamada freqncia vertical. Esta quantidade no pode ser inferior a 60 quadros por segundo ou 60 Hz. Se a freqncia vertical for menor que 60 Hz, haver um fenmeno chamado cintilao ou flickering. Esta cintilao ocorre porque a quantidade de quadros por segundo neste caso baixa e se consegue perceber os quadros se formando. A cintilao principalmente percebida nas bordas da tela e das janelas.

9.3 Freqncia HorizontalA freqncia horizontal a velocidade com que a varredura consegue preencher os quadros. Um monitor de vdeo com freqncia horizontal de 31.500 Hz consegue preencherPgina: 0/85

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31.500 linhas por segundo. A freqncia horizontal mede, portanto, a velocidade do monitor. Quanto maior a freqncia horizontal, melhor.Quando se aumenta a resoluo, automaticamente a freqncia horizontal aumentada, pois o nmero de linhas ir aumentar, porm deveremos continuar formando 60 quadros por segundo. Ou seja, quanto maior a resoluo, mais rpido dever ser o monitor, para conseguir preencher 60 quadros por segundo e no ocorrer a cintilao.

9.4 Varredura EntrelaadaNa varredura entrelaada, cada quadro dividido em dois campos: o campo mpar onde so varridas somente as linhas mpares, e o campo par, onde so varridas somente as linhas pares. Ou seja, cada campo possui metade das linhas de um quadro. A varredura feita de tal modo campos mpares e pares so intercalados. Como a varredura feita rapidamente, o usurio no percebe que, na verdade, cada campo formado por apenas metade da imagem. A imagem de um monitor de vdeo no entrelaada melhor, pois cada quadro ser formado por telas completas, ao contrrio do monitor com varredura entrelaada, onde cada quadro formado apenas por metade da imagem.

9.5 O FuncionamentoAtrs da tela que enxergamos h uma tela de fsforo (chamada mscara). Quando o feixe de eltrons parte do tubo de imagens e atinge a mscara de fsforo, o fsforo comea a brilhar, fazendo com que um ponto seja aceso na tela. No caso dos monitores coloridos, h trs mscaras, uma para cor primria de vdeo: vermelho, verde e azul (RGB, Red, Green and Blue). A tela dividida em linhas. Na varredura utilizada pela maioria dos monitores de vdeo (no-entrelaada) cada linha varrida seqencialmente. Com as informaes sobre a cor e a intensidade de cada ponto que so passadas pela placa de vdeo do micro, o feixe de eltrons passa por cada ponto da tela fazendo com que cada ponto seja aceso ou ento, apagado (nesta situao o feixe de eltrons passa direto pelo ponto, pois o fsforo, depois de algum tempo, apaga-se sozinho). Quando a tela totalmente preenchida, dizemos que a varredura terminou de preencher um quadro. As imagens da tela so, portanto, uma seqncia de quadros preenchidos pela varredura do monitor de vdeo.

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Captulo 10 Teclado e Mouse10.1 TecladosEm geral, os teclados possuem entre 101 e 105 teclas. Deve ser conectado placa de CPU, pois nela onde est localizada a interface de teclado. A conexo fsica, pode ser feita atravs de um conector DIN de 5 pinos, ou por um conector padro PS/2. Podemos encontrar teclados tpicos ou os ditos teclados ergonmicos, como os da Microsoft que oferecem conforto digitao, em funo de sua disposio especial das teclas. So de excelente qualidade. H tambm os teclados especiais como os mini-teclados, com menos teclas, em funo da ausncia da parte numrica. E por outro lado, existem em contrapartida os teclados numricos, comumente encontrados em caixas de Bancos.

10.2 MouseOs melhores mais usados no Brasil, so: Genius, Microtec e Logitech. Enviam informaes a CPU atravs da conexo COM1 da interface serial on-board.

Captulo 11 Sistema Operacional11.1 Sistema OperacionalO S.O. funciona como uma espcie de tradutor entre o homem e o computador. Ou seja submetemos os dados em nossa linguagem , e o sistema operacional transforma-os em linguagem binria , para que sejam entendidas pelo computador. O Sistema Operacional um conjunto de programas que estabelece uma comunicao com o hardware de seu computador, agindo diretamente sobre todos componentes internos (CdRom , HD, etc.) ou perifricos (Scanners, Impressoras, etc.) para que estes obedeam aos comandos dos usurios. Os Sistemas Operacionais executam diversas tarefas, tais como o controle de entrada e sada, leitura/escrita em disco, escrita em monitores e controle de uso da memria dividindoa em vrias partes para cada tipo de aplicao. O Sistema Operacional que mais se popularizou foi o MS-DOS (Microsoft Disk Operating System). Alm destes , temos o PC DOS (IBM) e o Novell DOS 7 (antigo RD DOS ) e so bastante limitados no uso de microprocessadores de 32 bits. Hoje, os Sistemas Operacionais mais populares so o WINDOWS e o LINUX. Estes so mais apropriados para os processadores de 32/64 bits atuais e no impem limitaes de memria como o DOS. Alm disso , implementam interfaces grficas (GUI), multitarefa real, multiprocessamento simtrico, etc.Pgina: 0/85

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Captulo 12 Comandos do DOS12.1 Comando do DOSExtenses de nome arquivo, padronizadas: .$$$ - arquivo temporrio. .TMP - arquivo temporrio. .BAK - cpia reserva de arquivo. .DOC - arquivos Documento do Word. .XLS - arquivos Planilha Excel. .PRG - arquivos de rotina em linguagem texto(Fontes). .COM - arquivos compilveis. .EXE - arquivos executveis. .PRN - arquivos com rotinas de drivers de impresso. .SYS - arquivos com informaes de sistema. .TXT - arquivo texto. .BAT - arquivo com rotina autoexecutvel (batch file).

12.2 Caracteres GlobaisQuando nos utilizarmos dos comandos do D.O.S. ou mesmo durante a execuo de um programa poderemos utilizar dois caracteres do teclado que junto a um nome de arquivo, so reconhecidos pelo sistema operacional de forma padro. So chamados de caracteres globais ou wildcards e so utilizados para uma maior amplitude de alcance dos comandos. So eles: o e o . - o [?] - compara caracteres substituindo-os um a um. Por exemplo se tivermos 4 arquivos com os seguintes nomes e desejarmos apagar os 3 primeiros : aula.doc aula1.doc aula20.doc. aula300.doc Podemos apag-los um a um. Ou podemos apag-los de uma s vez com o caracter [?] da seguinte forma: del aula??.doc. Este comando permitir apagar qualquer arquivo com a extenso .Doc desde que tenha o nome aula ou inicie pelo nome aula e tenha um mximo de 6 caracteres. O exemplo aula300.Doc no ser apagado, pois tem sete caracteres. - o [*] - significa tudo. Usando o exemplo acima poderamos apagar os 4 arquivos da seguinte forma: del *.doc. Apagaria qualquer arquivo com a extenso .Doc . Ateno !!! necessrio bastante cuidado no uso destes caracteres, principalmente quando estivermos apagando informaes do computador. Quanto mais amplo for o alcance do comando, maior a possibilidade de cometermos erros e apagarmos coisas que no desejamos eliminar. Qualquer Comando do DOS +/? Fornece as funes e parmetros do comando.:

12.3 Programas Utilitrios do DOSSo programas de comandos que executam funes para facilitar o trabalho com os discos. Existem dois tipos de comandos no sistema operacional. Os comandos internos e os externos.

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Comandos Internos - so comandos que por serem usados com maior freqncia, so inerentes ao sistema, sendo carregados na memria toda vez que o sistema operacional carregado. Fazem parte do COMMAND.COM. Ex.: DIR, COPY, DEL, PROMPT, MD, CD, RD, PATH e outros. Comandos Externos - so comandos usados com menor freqncia e que por isso tem que ser carregados em R.A.M. toda vez que for necessria sua utilizao. Ex.: FORMAT, DISKCOPY, FDISK etc. Sintaxe - a maneira correta de escrever um comando. Nesta apostila, usaremos a seguinte notao para descrevermos sintaxe dos comandos do D.O.S. : Ex.: COMANDO [drive:][nomearq.ext][/parametros] COMANDO - que ser o nome do comando em questo. [drive:] - que representar a unidade de drive A:, B:, C:. [nomearq.ext] - nome do arquivo e extenso (quando houver) [/parmetros] - parmetros, normalmente, opcionais dos comandos.

12.4 ComandosComandos: DIR - dispe no vdeo o contedo do diretrio de um disco. Sintaxe : DIR [drive:][/p][/w][/s] [/p] - faz uma pausa cada tela. [/w] - divide o diretrio em cinco colunas de informao. [/s] Pesquisa em todos os diretrios. Ex.: DIR A: O volume da unidade A Faetec diretrio de A:\ COMMAND COM 38371 20/04/89 12:00 FORMAT COM 23211 20/04/89 12:00 CHKDSK COM 18315 20/04/89 12:00 LABEL COM 4540 20/04/89 12:00 SYS COM 11648 20/04/89 12:00 AUTOEXEC BAT 422 12/04/92 17:15 06 Arquivo(s) 39936 bytes livres Exerccio : Digite : Dir/w Dir/p Dir *.exe Observe o resultado na tela e analise o que aconteceu. FDISK - o Programa para particionar HDs. Ou seja, estabelece parties primria do DOS e Extendida do DOS,. Sintaxe : FDISK Utilizando FDISK/MBR o contedo da memria ROM ser apagado. FORMAT.COM - o formatador de discos do D.O.S.. Ou seja, estabelece marcos eletrnicos que determinam a diviso do disco em trilhas, setores e capacidade de bytes, de forma que este possa ser reconhecido pelo sistema operacional e ento receber e transmitir informaes. Sintaxe : FORMAT [drive:][/s][/u][/q] [/s] - formata um disco transferindo para este o D.O.S. [/u] - formata um disco limpando todas as informaes. [/q] - formata um disco rapidamente Para formatarmos um disquete seguimos os seguintes passos :Pgina: 0/85

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- Digite FORMAT tecle um espao + a letra do drive onde esta o disco a ser formatado, no caso a letra A seguida de dois pontos. Ficar assim : - C:\>format a: Tecle ENTER. Aparecer a seguinte mensagem: Pergunta se quer dar um nome (VOL) ao diretrio. O D.O.S. apresenta uma estatstica da formatao. Pergunta se deseja formatar outro disco : DISKCOPY.COM - permite fazer uma cpia integral de um disquete para outro formatando o disquete destino ou apagando-o caso j tenha algo gravado, e copiando todo o contedo o disco de origem para o de destino: Sintaxe : DISKCOPY [drive-origem:] [drive-destino:] Ex.: para realizar uma cpia integral, utilizando o drive A: Coloque o disquete que contm as informaes que deseja copiar no drive A: e digite: DISKCOPY A: A: Vai aparecer a seguinte mensagem: Insira o disco de origem no drive A: e pressione qualquer tecla para continuar....... Vai aparecer a seguinte mensagem: Lendo do disco de origem... Quando aparecer a seguinte mensagem : Insira o disco de destino no drive A: e pressione qualquer tecla para continuar....... Coloque o disco de destino ,tecle algo e aguarde Aparecer a seguinte mensagem: Gravando para o disco de destino Ao termino da cpia aparecer a seguinte mensagem: Voc deseja gravar outra cpia deste arquivo (S/N)? Se voc pressionar (S) o processo de cpia se repetir (no pedindo mais disco de origem). Se voc pressionar (N), aparecer a seguinte mensagem: Copiar outro disco (S/N)? Se voc pressionar (S) o processo de cpia recomeado pedindo para voc colocar outro disco de origem. SE voc pressionar (N), o processo interrompido. OBS.: Durante o processo de cpia, o D.O.S. pode pedir para colocar o disco de origem e o disco de destino mais de uma vez. LABEL.COM - permite que voc crie, modifique ou apague o volume (nome) de um disco. O volume de um disco pode ter at 11 caracteres ou nenhum. Sintaxe : LABEL [drive:][nome do disco] Ex.: Mudar o volume de um disco chamado Faetec para Centro, em A: LABEL A:Centro VOL - permite checar o volume de um disco. Sintaxe : VOL [drive:] Ex.: VOL A: Aparecer a mensagem: Volume in drive A is Faetec DEL - remove um ou mais arquivos especificados de um diretrio. A especificao pode ser de um arquivo em particular ou de um grupo de arquivos, utilizando-se os caracteres Globais[*][?] ATENO: o comando DEL deve ser usado com muita ateno. Sintaxe : DEL [drive:][nomearq.ext] Ex.: DEL A:SCAN.EXE (Apaga o arquivo do drive A com o nome de scan.exe)Pgina: 0/85

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DEL A:*.* (Apagar todos os arquivos do drive A) DEL A:*.BAT (Apagar todos os arquivo do drive A com a exteno .BAT) DELTREE - Apagar um diretrio e todo o seu contedo (Arquivos e subdiretrios.) Sintaxe: DELTREE C: \Teste Aparecer a seguinte mensagem: Excluir diretrio c:\Teste e todos os seus subdiretrios?[S/N] Se voc pressionar (S), apagar todo o diretrio, seus arquivos e subdiretrios. Se voc pressionar (N), o processo ser interrompido. COPY - a principal funo de COPY copiar um ou mais arquivos para outro diretrio no mesmo disco ou para outro disco. Sintaxe : COPY [driveorigem:][nomearq.ext] [drivedestino:] onde : [driveorigem] a letra do drive ( A:, B:, ou C:) onde se encontra o arquivo que voc deseja copiar. [nomerq.ext] o nome do arquivo que voc deseja copiar. [drivedestino] o drive para o qual voc deseja copiar o arquivo escolhido. Veja os exemplos abaixo : Ex.: Copiar o arquivo VIRLIST.TXT do drive A: para o drive C: COPY A:VIRLIST.TXT C: Ex.: Copiar o arquivo CLEAN.EXE do drive A: para o drive C: trocando o nome para LIMPA.EXE. COPY A:CLEAN.EXE C:LIMPA.EXE RENAME - [REN] - permite que se mude o nome de um arquivo ou que se movam arquivos de um diretrio para outro. Sintaxe para renomear: REN [drive:][nomevelho.ext] [nomenovo.ext] onde : [nomevelho.ext] o nome atual do arquivo que voc deseja renomear. [nomenovo.ext] o novo nome que voc deseja atribuir ao arquivo em questo. Ex.: Mudar o nome do arquivo aula.doc para turma.txt no drive A: REN A:AULA.DOC TURMA.TXT Ex.: Mudar o nome do arquivo prog.prg para programa.prg no drive em uso. REN PROG.PRG PROGRAMA.PRG Sintaxe para mover arquivos : REN [drive:][\diretrio1\nomerq.ext] [drive:][\diretrio2] onde : [drive:][\diretrio1] o local onde se encontra(m) o(s) arquivo(s) que voc deseja mover para outro diretrio. [drive:][\diretrio2] o local para onde voc deseja mover o(s) arquivo(s) escolhidos. Ex.: Mover o arquivo TESTEREN.DBF do diretrio \MONTAGEM do drive C: para o diretrio \OUTRO no drive C: REN C:\MONTAGEM\TESTEREN.DBF C:\OUTRO Ex.: Mover todos os arquivos do diretrio \AULA do drive C: para o diretrio \TESTE do drive C: REN c:\aula\*.* c:\teste ATTRIB - permite que se estabelea nveis de proteo a um arquivo (atributo). Sintaxe : ATTRIB [drive:][nomearq.ext][+/-a][+/-r][+/-s][+/-h] onde : + --> coloca o atributo - --> retira o atributo [a] - marca de atributo. [r] - impede que o arquivo seja alterado e visualizado.Pgina: 0/85

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[s] - identifica os arquivos de sistema e impede que sejam apagados ou alterados. [h] - oculta um arquivo de forma a no aparecer no diretrio. Ex.: ATTRIB ibmdos.com +h --> ocultar este arquivo. ATTRIB config.sys +r --> impedir a leitura e a excluso do arquivo. SCANDISK - Analiza e corrige erros em uma unidade de disco. Sintaxe: Scandisk [unidade:] (analiza a unidade especificada). Scandisk [unidade: [unidade: ...]/ALL] [/CHECKONLY /AUOFIX [/NOSAVE] /CUSTOM][/SURFACE][/MONO][/NOSUMMARY] (procura erros em mais de uma unidade). Scandisk nome-do-volume [/CHECKONLY | /AUTOFIX [/NOSAVE] | /CUSTOM][/SURFACE] [/MONO] [NOSUMMARY] (procura erros em um arquivo de volume compactado que foi desmontado. unidade-a-recuperar: (especifica a unidade que contm o disco de recuperao). opes : /ALL (verifica e corrige todas as unidades locais). /AUTOFIX (recupera danos sem avisar antes. Pode ser usado com as opes /CHECKONLY OU /CUSTOM). /CHECKONLY ( procura erros em uma unidade, mas no os corrige. No usar com as opes /AUTOFIX OU CUSTOM). /CUSTOM (executa o Scandisk usando as configuraes na seo [CUSTOM} do arquivo SCANDISK.INI. No usa com as opes /AUTOFIX ou /CHECKONLY. /MONO (configura o Scandisk para usar uma tela monocromtica). /FRAGMENT [unidade:][caminho]nome-de-arquivo (procura fragmentao em um ou vrios arquivos. /NOSAVE (instrui o Scandisk para excluir todos os grupamentos perdido que encontrar Pode ser usado apenas com a opo /AUTOFIX). /NOSUMMARY (evita que o Scandisk pea disco de recuperao caso encontre erros e evita tambm que exiba um resumo depois de examinar cada unidade.) /SURFACE (executa automaticamente o exame de superfcie depois de verificar outras reas de uma unidade). /UNDO [unidade-a-recuperar:] (recupera correes anteriormente efetuada). Se o Scandisk encontrar um problema, exibir uma caixa de dilogo Problema Encontrado contendo uma breve explicao do problema e o que acontecer se voc corrigi-lo. Normalmente estas caixas de dilogo contm os botes Corrigir, No Corrigir e Informaes. Se voc executar o Scandisk em uma unidade compactada montada ou desmontada, este perguntar se pode verificar a unidade hospedeira (fsica) primeiramente. Deve-se permitir esta verificao uma vez que um erro na unidade hospedeira pode provocar problemas na unidade compactada. Se o Scandisk encontrar problemas e voc escolher Corrigir , o Scandisk perguntar se voc deseja que ele crie um disco flexvel de recuperao que pode ser utilizado para restaurar o estado anterior do seu disco. A recuperao s possvel se voc no tiver alterado o seu disco desde que as correes foram feitas. Para criar um disco de recuperao, insira um disco na unidade A ou B, em seguida escolha o boto Unidade A ou Unidade B quando a caixa de dilogo for exibida. Para corrigir problemas na unidade C digite: Scandisk C: Para corrigir problemas na unidade A digite: Scandisk A:

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MOVE - Move um ou mais arquivos para um local especificado. O comando move tambm pode ser usado para renomear diretrios. Sintaxe: MOVE [/Y] [/-Y] [unidade:] [caminho]nome-de-arquivo [[unidade:] [caminho] nome-de-arquivo [...]] destino Parmetros: [unidade:] [caminho]nome-de-arquivo Especifica a localizao e o nome do arquivo ou arquivos a ser (em) movidos. Tambm especifica o nome do diretrio que voc deseja renomear. Destino especfica a nova localizao do arquivo ou o novo nome do diretrio. O destino pode consistir de uma letra de unidade e : (dois-pontos), um nome de diretrio ou uma combinao. Se voc estiver movendo s um arquivo, pode incluir tambm um nome de arquivo para renome-lo enquanto move. Caso esteja movendo mais de um arquivo, o destino deve ser um nome de diretrio. opes /Y Indica que voc deseja que o move substitua o (s) arquivo (s) existente (s) sem pedir confirmao. Por padro, se for especificado um arquivo existente, o MOVE perguntar se voc deseja substituir o arquivo existente. /-Y Indica que voc deseja que o MOVE pea confirmao antes de substituir um arquivo existente. Se voc especificar esta opo, sero substitudos todos os padres e a definio atual da varivel de ambiente COPYCMD. SYS - comando utilizado para transferir os arquivos de sistema do D.O.S. de um disco para outro. utilizado, principalmente, para restaurarmos o D.O.S. num disco onde este tenha sido perdido ou corrompido. Sintaxe : SYS [drive:] Ex.: SYS C: -- > instalar o COMMAND.COM mais os arquivos de sistema do D.O.S(IO.SYS E MSDOS.SYS) no drive C: PROMPT - permite mudar o tipo de apresentao do prompt do DOS. Sintaxe : PROMPT [TEXTO] [$CONTROLE] [texto] - texto que ser exibido junto ao prompt na tela. [$controle] - cdigos que emitem informaes sobre o D.O.S. Os cdigos de controle so : $$ - exibe um cifro. $p - exibe o diretrio corrente. $g - exibe o sinal >. $l - exibe o sinal < $b - exibe o sinal :. $t - exibe a hora atual do sistema. $d - exibe a data atual do sistema. $v - exibe a verso do D.O.S. $n - exibe a unidade de drive corrente. $e - exibe um caracter de escape ( ficar assim : [Pedra] C:\= EDIT.COM - Inicia o editor do MS-DOS, que pode ser utilizado para criao e edio de arquivos. Este editor possibilita a criao, edio, gravao e impresso de arquivos de texto ASCII. O editor do MS-DOS possui ajuda on-line.Pgina: 0/85

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Sintaxe: EDIT [[unidade:][caminho]nome-de-arquivo] [/B] [/G] [/H] [/NOHI] Parmetros: [unidade:][caminho]nome-de-arquivo Especifica o local e nome de um arquivo de texto. Se o arquivo no existe, o editor do MS-DOS o criar e exibir seu contedo na tela. opes: /B Exibe o editor do MS-DOS em preto e branco. Utilize esta opo se o editor no for exibido corretamente em um monitor monocromtico. /G Utiliza a atualizao de tela mais rpida para um monitor CGA. /H Exibe o nmero mximo de linhas possveis para o monitor que est sendo utilizado. /NOHI Possibilita a utilizao de monitores de 8 cores com o editor do MS-DOS. Normalmente, o MS-DOS utiliza 16 cores. Exemplos: EDIT autoexec.bat EDIT config.sys EDIT c:\dos\autoexec.old TYPE - apresenta o contedo de um arquivo texto na tela. Se voc tentar apresentar um programa ou arquivo binrio usando TYPE, ver apenas uma sucesso de caracteres ininteligveis. Os arquivos visveis com TYPE normalmente tm as seguintes extenses : .BAT .PRG .TXT Sintaxe : TYPE [drive:][nomearq.ext][>prn] [>prn] - listar o arquivo na impressora Ex.: O seguinte comando listar o arquivo AUTOEXEC.BAT no vdeo e o prximo, na impressora. TYPE AUTOEXEC.BAT --> (no vdeo) TYPE AUTOEXEC.BAT > PRN --> (na impressora) CLS - limpa a tela posicionando o prompt no alto do vdeo. Sintaxe : CLS VER - permite visualizar a verso do D.O.S. em uso. Sintaxe : VER TIME - apresenta e permite alterar a hora. usado pelo D.O.S. para gravar a hora em que um arquivo foi criado ou alterado. Sintaxe : TIME DATE - apresenta e permite alterar a data. usado pelo D.O.S. para gravar a data em que um arquivo foi criado ou alterado. Sintaxe : DATE PATH - permite que criemos um caminho para acessarmos arquivos .EXE ou .COM sem entrarmos no diretrio onde se encontram. Sintaxe : PATH [drive:][\dir1];[drive:][\dir2];...[drive:][\dirN] Ex.: O exemplo abaixo colocar os programas dos diretrios \DBASE e \WS no caminho de memria do D.O.S., para acesso direto. PATH C:\DBASE;C:\WS;

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12.5 DiretriosDiretrio um espao fsico onde gravam-se informaes em um disco. O diretrio principal de um disco identificado pela letra do drive A:, B:, C:, chamado de Diretrio Raiz. Os diretrios criados a partir do Raiz so chamados Subdiretrios e seus nome so precedidos pela barra invertida (\). Para facilitar o armazenamento de informaes gravadas e ter um acesso mais rpido elas, podemos criar diretrios e subdiretrios nos discos, principalmente nos discos rgidos (Winchester) para gravarmos arquivos. MD [diretrio] - cria um diretrio. CD [diretrio] - ativa um diretrio (entra no diretrio). CD.. - retorna ao diretrio anterior (retrocede um diretrio). CD\ - retorna ao diretrio raiz. RD [diretrio] - elimina um diretrio vazio. CRIANDO UM DIRETRIO Para criarmos diretrios existe um comando apropriado: MKDIR ( make-a-directory (MD)) - faa um diretrio. Sintaxe : MD [nomedir] MD [nomedir]\[nomedir]...[\nomedir] Ex.: para criarmos o diretrio camp em C: C:\>MD CAMP Para criarmos o diretrio arqdados em \ camp C:\>MD CAMP\ ARQDADO Para criarmos o diretrio dados em \ arqdado C:\>MD CAMP\ ARQDADO\dados ACESSANDO (ATIVANDO) UM DIRETRIO Para acessarmos um diretrio usamos o seguinte comando: CHDIR ( change-a-directory (CD) ) - mude um diretrio. Sintaxe : CD [nomedir]\[nomedir]...[\nomedir] Ex.: para acessarmos o diretrio camp em C: C:\>CD CAMP ficar assim C:\ camp> Continuando at o diretrio dados: C:\ CAMP>CD ARQDADO ficar C:\ CAMP\ ARQDADO> Continuando : C:\ CAMP\ ARQDADO>CD dadoS Ficar assim : C:\ CAMP\ ARQDADO\dados APAGANDO (ELIMINANDO) UM DIRETRIO Para apagarmos um diretrio tambm existe um comando apropriado: RMDIR ( remove-a-directory ) - remova um diretrio. Porm, importante lembrar que antes de apagarmos um diretrio, necessrio apagarmos todo o seu contedo, sejam arquivos ou subdiretrios e que este no esteja sendo utilizado como diretrio corrente ou seja, no estejamos dentro dele. Sintaxe : RD [nomedir] O D.O.S. no apaga diretrio que no esteja vazio, nem tampouco o diretrio em que voc estiver no momento (diretrio corrente). Portanto, para apagarmos os diretrios que criamos nos exemplos, precisamos seguir os seguintes passos: Estando o prompt em C:\ CAMP\ ARQDADO\dados> Para apagarmos \dados primeiramente temos que sair deste diretrio voltando para o anterior: C:\ CAMP\ ARQDADO\dados>CD.. C:\ CAMP\ ARQDADO>RD dados Pgina: 0/85

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Se quisssemos apagar \ ARQDADO, seguiramos o mesmo processo e assim sucessivamente, at chegarmos ao diretrio raiz.[C:\].

12.6 Arquivo em LoteO Sistema Operacional permite que agrupemos uma srie de comandos dentro de um arquivo de forma a serem executados seqencialmente toda vez que este arquivo for chamado a nvel de Prompt. Este processo chamado de Processamento em Lote, ou arquivo Autoexecutvel ou ainda, Batch File. Estes arquivos podem ser criados diretamente no Prompt do sistema operacional ou num editor de arquivos texto, como o EDIT do MS/DOS 5.0, 6.0 ou 6.2, o EDITOR do DR/DOS 6.0., o Sidekick e outros. Os arquivos em lote tm em comum entre si, a sintaxe de comandos e a extenso .BAT no seu nome-dearquivo. Pode-se criar arquivos .BAT para diversas aplicaes, tais como : - exibio de diretrios; - mudana de PATH; . - cpias de segurana; - compresso de arquivos; - parametrizao do sistema, etc. O arquivo .BAT mais presente nos computadores de modo geral o chamado AUTOEXEC.BAT, que normalmente utilizado para estabelecer parmetros de utilizao do sistema e do equipamento, visto que executado, toda vez que o sistema inicializado. Como j foi citado, podemos criar um arquivo BATCH num editor especfico ou no prompt do D.O.S., neste caso nos utilizamos do comando COPY da seguinte forma: Sintaxe: COPY CON NOMEARQ.BAT CON=console(teclado) Digitamos o comando e teclamos ENTER para que possamos utilizar a tela do D.O.S. como editor. Digitamos um comando por linha, seguido de ENTER at finalizarmos. Na ltima linha digitamos CTRL+ Z (marca de fim-de-arquivo) para encerrarmos. Quando desejarmos executar o arquivo, basta digitar o seu nome no prompt e teclar ENTER. Ex.: Criar um arquivo BATCH que solicite a confirmao de data e hora do sistema e mostre o diretrio de C: COPY CON EXEMPLO.BAT DATE TIME DIR C: ^Z ^Z --> Control Z pode ser obtido apertando-se a tecla F6. Aps ^Z e ENTER o arquivo ser gravado e pode ser executado para avaliao. Para isso, digite EXEMPLO, tecle ENTER.

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Captulo 13 Microprocessadores13.1 O MicroprocessadorO microprocessador dito como o principal componente do computador. a partir dele que os programas (conjunto de instrues) so executados. Controla a leitura e gravao dos dados nas unidades de disco, grava e faz a leitura dos dados na memria, recebe e envia dados a diversos dispositivos. A velocidade de um microprocessador um dos fatores mais importantes relacionados com a evoluo do hardware para microcomputadores. O desenvolvimento tecnolgico na computao tem sido to grande, que rapidamente so lanados microprocessadores cada vez mais rpidos. O processador chamado tambm de CPU (Central Processament Unit unidade central de processamento) e para realizar todo o seu trabalho, conta com a ajuda de diversos circuitos chamados de interfaces ou circuitos de apoio. De um modo geral, podemos dizer que o microprocessador faz: Leitura e escrita da memria Leitura e escrita em dispositivos I/O (input/output - entrada/sada), o microprocessador pode receber e/ou transmitir dados atravs de(o): teclado, monitor de vdeo, drives, mouse, impressora etc.

13.2 Bits Internos do ProcessadorA palavra binria a quantidade de bits que uma CPU pode processar por vez. Antes de existir o microprocessador 8088, os micros utilizavam microprocessadores de apenas 8 bits. Esses antigos microprocessadores eram capazes de operar com 1 byte de cada vez. Hoje j encontramos processadores que trabalham com 4 bytes simultaneamente, isso quer dizer que o circuito consegue operar com 32 bits. A tabela mostra quais so os microprocessadores de 16 e 32 bits mais usados em PCs: 16 bits 8088 8086 80286 32 bits 80386 80486 PENTIUM

13.3 Bits ExternosUm outro fator importante o nmero externo de bits, que o nmero de bits que um microprocessador pode ler ou gravar na memria em uma nica operao. O 8086, lanado pela Intel, operava com 16 bits interna e externamente. Pouco depois foi lanado o 8088 que era uma verso mais simples do 8086. Internamente o 8088 era idntico ao 8086. A diferena que seu acesso memria utilizava 8 bits. A tabela mostra a relao de bits internos e externos dos microprocessadores: Microprocessador 8088 8086 80286 80386SX 80386DX 80486 Bits internos 16 16 16 32 32 32 Bits externos 8 16 16 16 32 32Pgina: 0/85

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PENTIUM 32 64 Desta forma, se um microprocessador trabalha com palavras binrias de 32 bits, s conseguir trabalhar com circuitos na Placa-me que tambm trabalhem com palavras binrias de 32 bits.

13.4 Clock do ProcessadorUm outro dado muito importante o nmero de instrues que podem ser executadas a cada segundo. Estas instrues esto diretamente ligadas a velocidade do processador. O Clock um sinal de sincronismo obedecido por todos os circuitos existentes, quanto maior for, mais rpidas as instrues podero ser executadas. A unidade usada para medi-lo o HERTZ. Quando dizemos que um computador tem 500 Megahertz (500 MHz), estamos nos referindo a no mximo 500 milhes de ciclos por segundo que o microprocessador poder trabalhar. H instrues que utilizam apenas um ciclo para a sua execuo. Outras, utilizam mais de uma, pois so mais complexas para funcionarem. At uma determinada poca, os demais circuitos atingiam um clock igual ao do processador, poderamos dizer que o clock interno era igual ao externo. Com a evoluo dos microprocessadores, esta colocao passou a ser falsa, pois o clock interno superou o externo. Hoje em dia muito comum encontrarmos placas-me operando com clocks diferentes do mximo suportado pelos processadores. Vejamos o exemplo: o processador Pentium III 500, do ponto de vista extern