Apostila Operador de Computador

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OPERADOR DE COMPUTADOR

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SUMÁRIO

FUNDAMENTOS DA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

1 O MERCADO DE TRABALHO E O PERFIL DO PROFISSIONAL MODERNO 6

1.1 Relações humanas.......................................................................................... 7

1.1.1 Conceito............................................................................................................ 8

1.1.2 Tipos de Relacionamentos............................................................................... 8

1.1.3 Intrapessoal...................................................................................................... 8

1.1.4 Interpessoal...................................................................................................... 9

1.1.5 Trabalho em Equipe......................................................................................... 10

1.1.6 Como trabalhar em equipe................................................................................ 11

1.2 Comunicação................................................................................................... 14

1.2.1 Conceito .......................................................................................................... 14

1.2.2 Tipos de comunicação...................................................................................... 15

1.2.3 Verbal................................................................................................................ 15

1.2.4 Não-Verbal........................................................................................................ 16

1.2.5 Dicas que facilitam a comunicação.................................................................. 17

1.3 Ética profissional............................................................................................ 18

1.3.1 Conceito........................................................................................................... 19

1.3.2 A Ética e o Indivíduo......................................................................................... 19

1.3.3 A Ética nas Relações de Trabalho................................................................... 20

1.3.4 Princípios Éticos................................................................................................ 21

1.3.5 Com o cliente interno........................................................................................ 21

1.3.6 Com o cliente externo....................................................................................... 21

1.3.7 Na prestação de serviços.................................................................................. 22

1.3.8 Com a Organização......................................................................................... 23

2“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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Referências...................................................................................................... 25

MELHORIA DA ESCOLARIDADE DA LÍNGUA PORTUGUESA2 Por que estudar a língua portuguesa?......................................................... 282.1 Leitura e reflexão do texto nóis mudemo.................................................... 292.2 Dificuldades mais frequentes da língua....................................................... 312.3 Crase................................................................................................................ 362.4 Novo acordo ortográfico da língua portuguesa......................................... 392.5 Classe das palavras....................................................................................... 472.6 Sons do x........................................................................................................ 482.7 Emprego dos sinais de pontuação.............................................................. 492.8 Redação oficial e comercial.......................................................................... 512.9 Tipologia textual............................................................................................ 55

Referências..................................................................................................... 57

INTRODUÇÃO À TECNCOLOGIA DA INFORMAÇÃOIntrodução.................................................................................................................... 593 Histórico.................................................................................................................... 603.1 Geração de computadores.................................................................................... 603.2 Entenda o que é hardware, software.................................................................... 633.2.1 Hardware.............................................................................................................. 633.2.2 Softwares.............................................................................................................. 633.3. Gabinete................................................................................................................. 643.4 Componentes do gabinete .......................................................................................643.5 Fontes AT / ATX..................................................................................................... ....643.6 Aterramento................................................................................................................653.7 Placa Mãe................................................................................................................ ....653.8 Memória..................................................................................................................663.8.1 Memória Primária..................................................................................................663.8.2 Memória Secundária.............................................................................................673.9 Processador ou CPU.............................................................................................683.10 Cooler....................................................................................................................683.11 Dispositivos de entrada e saída ........................................................................693.11.1 Dispositivos de Entrada .....................................................................................693.11.2 Dispositivos de Saída..........................................................................................713.12 Unidades de armazenamento ............................................................................743.13 Modem (interno ou externo)................................................................................773.14 Placa de vídeo......................................................................................................773.15 Placa de som........................................................................................................773.16 Placa de rede........................................................................................................773.17 Redes de computadores.....................................................................................783.17.1 Classificação das Redes Quanto à Extensão Física...........................................783.17.2 Equipamentos Necessários para a Conexão em Rede......................................783.18 Cabos de comunicação.......................................................................................803.18.1 Principais Cabos.................................................................................................803.19 Unidades de medida............................................................................................803.20 Programas (software)..........................................................................................813.20.1 Sistema Operacional ..........................................................................................813.20.2 Processador de Textos (Editor de Textos)..........................................................823.20.3 Planilha Eletrônica..............................................................................................82

3“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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3.20.4 Editor Gráfico......................................................................................................823.20.5 Banco de Dados.................................................................................................833.20.6 Sistema Operacional MS-DOS...........................................................................833.20.7 Sistema Operacional Windows...........................................................................833.21 Softwares utilitários.............................................................................................873.21.1 Vírus de computador...........................................................................................873.21.2 Os antivírus.........................................................................................................873.21.3 Cópia de segurança (Backup de um Computador).............................................883.22 Peopleware..........................................................................................................893.22.1 Gerente de Sistema............................................................................................893.22.2 Analista de Sistema............................................................................................893.22.3 Operador de Sistema..........................................................................................893.22.4 Técnico em manutenção.....................................................................................903.22.5 Programador.......................................................................................................903.22.6 WebDesing.........................................................................................................903.22.7 Cadista................................................................................................................903.23 Outros profissionais............................................................................................91

Referências ..........................................................................................................92

DIGITAÇÃO4 Teclado Alfanumeríco............................................................................... 994.1 Lições de 01 a 30....................................................................................... 994.2 Teclado Numérico..................................................................................... 116

Referências .................................................................................................. 123ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO

5 Mercado de trabalho...................................................................................... 1284.1 Exigências profissionais e oportunidades de trabalho............................. 1295.1.1 Profissões em alta............................................................................................ 1295.2 Empregabilidade............................................................................................ 1305.2.1 As bases da empregabilidade (Perfil do Profissional Moderno)...................... 1305.2.2 Dicas de como melhorar a empregabilidade.................................................... 1315.2.3 O que são competências?............................................................................... 1315.3 Processo seletivo........................................................................................... 1315.3.1 O que a empresa espera do profissional?....................................................... 1325.3.2 Etapas do Processo Seletivo........................................................................... 1325.4 O currículo...................................................................................................... 1325.4.1 Como deve ser um currículo?......................................................................... 1325.4.2 Dicas para elaboração do currículo................................................................. 1335.4.3 Confeccionando o currículo............................................................................. 1335.5 Entrevista....................................................................................................... 1395.5.1 Objetivo........................................................................................................... 1345.5.2 Áreas avaliadas.............................................................................................. 1345.5.3 Dicas para as entrevistas................................................................................. 1355.5.4 Cuidados necessários com a imagem pessoal................................................ 1355.6 Dinâmica de grupo......................................................................................... 1365.6.1 O que é?.......................................................................................................... 1365.6.2 O que é avaliado?............................................................................................ 1365.6.3 Atividades mais comuns nas dinâmicas de grupo........................................... 1375.6.4 Dicas de como participar de dinâmicas de grupo............................................ 1375.7 Legislação trabalhista – noções básicas..................................................... 1385.7.1 As leis trabalhistas........................................................................................... 138

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5.7.2 Contrato de Trabalho....................................................................................... 1395.7.3 Tipos de contrato.............................................................................................. 1395.7.4 Jornada de trabalho......................................................................................... 1405.7.5 Períodos de descanso...................................................................................... 1405.7.6 Vale Transporte................................................................................................ 1405.7.7 Férias............................................................................................................... 1415.7.8 Abono pecuniário............................................................................................. 1415.7.9 13º Salário........................................................................................................ 1415.7.10 Remuneração (Salário + Adicionais)............................................................... 1415.7.11 FGTS................................................................................................................ 1435.7.12 Desconto Previdenciário (INSS)...................................................................... 1435.7.13 Seguro Desemprego....................................................................................... 1435.8 O empreendedorismo.................................................................................... 1445.8.1 O significado das palavras empreendedor e empreendedorismo................... 1445.8.2 Um breve histórico do Empreendedorismo...................................................... 1445.8.3 Alguns conceitos de empreendedorismo e empreendedor.............................. 1455.8.4 Razões do Empreendedorismo....................................................................... 1455.9 Caminhos do empreendedor........................................................................ 1465.9.1 Perfil do Empreendedor................................................................................... 1465.10 Plano de negócio........................................................................................... 1465.10.1 O que é e para que serve?............................................................................... 1465.10.2 Como fazer um plano de negócios.................................................................. 1475.10.3 Componentes do Plano de negócios............................................................... 1475.11 Gestão de mercado....................................................................................... 152

Referências.................................................................................................... 154

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FUNDAMENTOS DA CAPACITAÇÃO

PROFISSIONAL

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1 O MERCADO DE TRABALHO E O PERFIL DO PROFISSIONAL MODERNO

O processo tecnológico cada vez mais acelerado, aliado com a globalização, produção flexível e as novas tendências do mercado está trazendo uma considerável mudança nas relações de trabalho no cenário atual. A produção, que antes necessitava de centenas de pessoas, hoje, realiza-se com número cada vez menor e em maior quantidade.

Na prestação de serviços, o progresso se mantém na mesma linha, as novas tecnologias favorecem serviços cada vez mais eficientes e automatizados, onde o diferencial competitivo como princípio de empregabilidade é o próprio sujeito no exercício consciente de uma aprendizagem permanente, movido pelo prazer da descoberta, onde na nova perspectiva de mercado não há espaço para as pessoas que não se adaptam às mudanças, não leem jornais, não investem em seu desenvolvimento, não desenvolvem habilidades de relacionamento interpessoal e trabalho em equipe, além da comunicação e princípios éticos.

6“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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Busca-se então, um perfil de profissional diferenciado, um trabalhador polivalente, capaz de desenvolver múltiplas competências tais como:

a) Multifuncional: É capaz de desenvolver diversas funções, possui múltiplas habilidades. Não apenas pensa, mas age, tendo atitude;

b) Proativo: Tem iniciativa, não espera que seja dito o que tem que ser feito, é um solucionador e não um criador de problemas;

c) Automotivado: Diz respeito ao entusiasmo daquele que trabalha mais pelos valores e metas que persegue, do que pelas circunstâncias;

d) Cooperativo: Gosta de trabalhar em equipe, reconhece que a contribuição do grupo pode ser superior à sua própria, uma vez que multiplica o conhecimento e compartilha as atividades desenvolvidas;

e) Responsável e ético: Tem consciência de sua função, bem como de suas condições em executá-la assumindo as consequências por possíveis acertos ou não, além de assumir suas responsabilidades com princípios baseados em confiança e lealdade;

f) Capaz de lidar com pressões usando a inteligência emocional: É capaz de administrar as próprias emoções e conflitos advindos do processo das relações;

g) Prontidão para a mudança: Diz respeito a capacidade de adaptação à velocidade das mudanças através do exercício de flexibilidade, criatividade, curiosidade e visão do todo.

Nesse sentido, competências profissionais diversificadas favorecem o ingresso no mercado, pois possibilita que o profissional articule seus conhecimentos em diferentes áreas. Cozinha de grandes redes de hotéis, por exemplo, já exigem dos cozinheiros familiaridade com computadores, porque as fichas técnicas das receitas são todas arquivadas em bancos de dados informatizados, assim como o controle de estoque de produtos e os custos. Um agente de turismo, indiscutivelmente, precisa aprender pelo menos outro idioma em razão da própria natureza de seu trabalho. O momento exige, portanto, que o profissional abra seu leque de competências.

1.1 Relações Humanas

7“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Pesquisando:

Qual a área de trabalho para a qual você está buscando formação?Pesquise junto aos espaços de trabalho da sua área de formação qual o perfil

profissional ideal para a atuação nesse mercado de trabalho.

Relações Humanas

Empatia

Flexibilidade de Comportamento

Repertório de conduta

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A formação do ser humano começa bem antes de seu nascimento. As relações sociais acontecem a todo momento e recebemos influência dessas emoções ainda no útero materno. Portanto, o homem é o único ser que ao nascer depende de cuidados de outros para sobreviver.

As relações humanas ocorrem em decorrência do processo de interação. Em situações de trabalho compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades a serem executadas, bem como interações e sentimentos recomendados: comunicação, cooperação, respeito, amizade, etc.

Assim, as relações interpessoais fazem parte da vida humana e acontecem em todos os contatos pessoais, níveis e grupos (família, escola,trabalho, igreja, etc).

Aprender a ser, a fazer, a viver juntos e a conhecer constituem aprendizagens indispensáveis que devem ser perseguidas de forma permanente pela política educacional de todos os países...Uma educação só pode ser viável se for uma educação integral do ser humano.

Morim (2000)

Dentro do ambiente de trabalho, o desenvolvimento dessas relações torna-se fundamental, pois esse é o eixo existencial para que as pessoas possam alcançar uma integração real e um rendimento efetivo, considerando que relacionar-se é dar e receber ao mesmo tempo, é abrir-se para o novo, é aceitar e fazer-se aceito, buscar ser entendido e entender o outro.

1.1.1 Conceito

Segundo Pierre Weil (2002), “é a ciência que trata da arte de viver bem”. Podendo ser também entendida como as interações entre duas ou mais pessoas com o objetivo de valorizar o outro por meio de respeito e enriquecimento pessoal.

Mas, como viver bem com outras pessoas tão diferentes de mim?

A resposta para essa questão reside no desafio das relações que estão estabelecidas ao longo da vida. Entretanto, uma reflexão cabe para ajudar nesta resposta: as relações humanas partem da ideia de que o que toda pessoa quer é sentir-se importante para alguém.

Assim, a arte do viver bem consiste na busca permanente da melhor forma de estabelecer a relação Eu - o Outro, tendo em vista o respeito às diferenças. Para tanto, convém destacar de que forma essa relação se configura.

1.1.2 Tipos de Relacionamentos

1.1.3 Intrapessoal

Diz respeito ao relacionamento que é estabelecido consigo mesmo, que por sua vez, resulta do conhecimento que a pessoa possui de si mesma, dos seus gostos,

8“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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valores, sentimentos, facilidades, dificuldades, desejos, limitações, frustrações, formas de agir em diferentes situações, etc. Enfim, é a percepção de si mesma e da importância desta percepção para vida em sociedade.

Para melhor compreender essa relação, basta ter em mente os seguintes questionamentos: Quem sou eu? O que eu quero? Aonde quero chegar?

1.1.4 Interpessoal

Diz respeito à percepção do outro e ao relacionamento que é estabelecido com ele nas mais diferentes formas, situações ou locais.

Ora, pessoas são seres dotados de características próprias, de personalidade, de individualidade, aspirações, valores, atitudes, motivações e objetivos individuais, bem como dotados de habilidades, capacidades, destrezas, etc.

Mas, como devo me relacionar com o outro?

Esse é sem dúvida o grande desafio das relações humanas e o ponto de partida para a compreensão desta relação. Contudo, a qualidade das relações interpessoais é potencializada através de várias condições pessoais que se traduzem pela presença ou ausência de atitudes, tais como:

9“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Figura 02: Como me vejo

Figura 03: Quem é esse outro?

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a) Educação e cortesia;

b) Simpatia;

c) Respeito e valorização das diferenças;

d) Disponibilidade e cooperação;

e) Tratar as pessoas pelo nome;

f) Autocontrole sobre as emoções;

g) Comunicar-se com clareza;

O cultivo dessas atitudes será sem dúvida, facilitador das relações humanas.

1.1.5 Trabalho em equipe:

Trabalho em Equipe

Atualmente, o mercado de trabalho exige cada vez mais do profissional habilidade para trabalhar em equipe, capacitado para mediar discussões e desenvolver trabalhos com grupo multidisciplinares, compostos por profissionais com diferentes formações e perfis. As múltiplas tarefas e as intensas responsabilidades exigem sempre a participação de todos, com metas e objetivos pré-estabelecidos em comum acordo. Todo trabalho é entendido como resultado de um esforço conjunto e, portanto, o sucesso e o fracasso dos serviços prestados são de responsabilidade de todos os membros da equipe e não de um único profissional.

“Ninguém é tão forte, que não tenha chorado.Ninguém é tão fraco, que nunca tenha vencido.

Ninguém é tão inútil, que nunca tenha contribuído.Ninguém é tão sábio, que nunca tenha errado.

Ninguém é tão corajoso, que nunca tenha tido medo.Ninguém é tão medroso, que nunca tenha tido coragem.

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Conclusão: ninguém é tão ninguém, que nunca precise de alguém, como eu preciso de você!”

Autor desconhecido

Assim, o resultado do trabalho em equipe depende da capacidade de negociação e de argumentação das pessoas envolvidas, o que implica saber ouvir e ceder diante de razões bem fundamentadas, dados convincentes, informações fidedignas e experiências referendadas. Em geral, o trabalho em equipe visa ao ajustamento de interesses entre o que pretendemos e o que os outros pretendem. Quando conseguimos estabelecer acordos, podemos ter certeza de que estamos melhorando nossa capacidade de relacionamento humano e, portanto, nossa competência para trabalhar em equipe. Mas não podemos esquecer de que os resultados do trabalho em equipe só serão positivos se todos do grupo tiverem um objetivo comum.

A seguir, apresentamos algumas vantagens do trabalho em equipe:

As diferenças que agregam

Aumento da motivação das pessoas envolvidas - uma vez que o trabalho tende a ser menos rotineiro;

Aumento da produtividade - pela otimização das competências e habilidades individuais;

Maior desenvolvimento pessoal e profissional de seus membros - propiciado pelos desafios multifuncionais.

1.1.6 Como trabalhar em equipe

Discutir exclusivamente ideias: um bom profissional busca e discute idéias e não pessoas. Evita questões pessoais no trabalho em equipe e considera apenas propostas concretas;

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Buscar um diálogo competente: os argumentos devem sempre ser apresentados de maneira clara, para que possam ser entendidos e discutidos pelas partes;

Saber ceder: fazer concessões em nome do grupo é uma atitude natural dos que trabalham em equipe. Desse modo, o profissional consegue também aceitação e aprovação de todo o grupo;

Discordar construtivamente: críticas são sempre construtivas quando feitas com critério, pois criticar é saudável, mas há pessoas que criticam tudo o tempo todo, pelo simples prazer de destruir.Por outro lado, há pessoas que concordam com tudo, só para não terem o trabalho de analisarem o assunto,há outros ainda,que não desejam se expor, nem se comprometer. O bom profissional sabe que as críticas com propostas alternativas, são sempre bem vindas no trabalho em equipe;

Construir ideias: uma ideia pode ser ampliada ou modificada através de discussões e acordos e assim resultar numa ação conjunta;

Não temer conflito: o bom profissional deve saber lidar com os conflitos e administrá-los com firmeza e habilidade. Conflitos não significam desavenças, mas diferentes pontos de vista.

Mas como lidar com os conflitos?

A convivência gera conflitos

Qualquer grupo que esteja trabalhando para alcançar seus objetivos, está sujeito a entrar em conflito. Mal entendidos podem surgir a partir da própria interação dos grupos,mas os resultados nem sempre podem ser negativos.

O conflito na verdade, pode trazer oportunidades para se encontrar alternativas que mantenham a integração, aprendizagem e desenvolvimento dos grupos na perspectiva de atingir seus objetivos. Para isso é necessário apenas que os integrantes do grupo reajam de forma adequada aos conflitos.

O conflito pode desestruturar o progresso de um grupo se não for bem administrado e poderá levar a tomada de decisões saudáveis quando bem administrados. Os resultados desses conflitos dependem de como você e o seu grupo os administram.

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Atitudes positivas para tornar os conflitos produtivos

O conflito como possibilidade de mudança

a) Reconhecer a existência do conflito;b) Disponibilidade para ouvir o outro;c) Respeitar a singularidade do outro;d) Ser honestamente empático;e) Disponibilidade em buscar alternativas de resolução;f) Evitar reações emocionais.

Assim, compreende-se o trabalho em equipe como a chave para o desenvolvimento das pessoas e das organizações, entretanto, muitas vezes esse processo torna-se difícil em virtude das diferenças individuais de seus membros, mas como toda competência, esta pode ser aprendida e aprimorada.A seguir algumas sugestões para desenvolvê-la:

Tolerância - Saber identificar o momento e a forma certa de apresentar seus pontos de vista e ter a humildade de reconhecer que, apesar disso, os resultados passarão pela avaliação do outro;

Flexibilidade- Levar em conta o respeito às diferenças individuais a fim de que a relação e os resultados sejam produtivos;

Capacidade para suportar críticas- diferentes pessoas terão certamente percepções também diferentes, o que poderá gerar criticas, que deverão ser acolhidas por uma escuta desprovida de sentimentos pessoais, mas como uma oportunidade de ver-se nas situações.

Timing- Cada um por ser único é também singular em seu ritmo e tempo, quer de entendimento ou mesmo de realização, que certamente é diferente do seu, mas, que merece respeito e incentivo para melhorar.

Comunicação- O compartilhamento é condição para a qualidade da equipe. Por essa razão, a comunicação precisa ser clara e acessível a todos os envolvidos no processo, pois o fracasso ou sucesso da mesma é de responsabilidade de cada um e de todos juntos.

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Administração de conflitos- Diferentes geram divergências que se bem administradas poderão ser oportunidades de revisão de atitudes e redirecionamento de práticas, enfim, aprendizagem. Assim, é importante que ao lidar com conflitos, sejam discutidas as atitudes e não as pessoas.

Integração e confiança- O sucesso de uma equipe é proporcional ao nível de integração e alinhamento de seus membros ao objetivo da mesma. Assim, é fundamental a confiança na proposta e nas pessoas que a desenvolverão.

O diferencial competitivo das organizações são as pessoas, que sua vez, tem seu diferencial pautado na competência interpessoal, na capacidade criativa, nas ideias, na iniciativa, na capacidade de motivar-se e persistir mediante frustrações, controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas. Enfim, na capacidade de adaptar-se às novas exigências do mundo do trabalho, no que Darwim torna-se atualíssimo em dizer com propriedade: “ Só os que se adaptam melhor sobrevivem”.

Dica para o estudo:

DVD Relações Interpessoais - SENACDVD As Diferenças Individuais - COMMIT

1.2 Comunicação

“A comunicação eficaz é aquela que garante

os resultados para os quais foi pensada ou planejada.”

(BADLER ; GRINDER)

Uma mensagem é transmitida de inúmeras formas

Na convivência humana verificamos que o nosso principal instrumento de acesso ao outro é a comunicação, seja ela verbal, visual ou sinestésica (de contato). Já nascemos nos comunicando e o choro é a primeira manifestação de comunicação. Contudo, esse dom inato nem sempre nos conduz ao estabelecimento de relações interpessoais qualitativas.

14“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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Mas o que é mesmo comunicação?

1.2.1 Conceito

A comunicação é o sistema de troca de informação, sendo necessário que o destinatário da informação a receba e a compreenda. Esse processo compõem-se pelos seguintes elementos:

Sabe-se que cada pessoa é única na sua singularidade, e como tal, interpreta uma mensagem de forma diferente, através de “filtros” individuais que são as percepções, interesses e expectativas pessoais, valores sociais, ou seja, de acordo com sua forma de perceber o mundo.

Vamos ver um exemplo?

Um comunicado de demissão, para alguns, pode ser percebido como uma grande ameaça e cria desmotivação, ansiedade, etc. Para outros pode ser visto como uma oportunidade de melhorar seu desempenho para manter seu emprego, ou ainda, a pessoa pode até se motivar em buscar um emprego melhor em outro lugar. Enfim, depende como cada pessoa recebe e interpreta a informação.

A comunicação está diretamente ligada às questões subjetivas, de atitudes, postura, capacidade de escuta, expressão, portanto, de competência interpessoal. Pois ela representa o ponto comum das relações humanas e vai além das palavras, podendo acontecer de diferentes formas.

1.2.2 Tipos de comunicação

1.2.3 Verbal

Verbal vem do latim verbu, e quer dizer palavra. Convém destacar, que é a palavra que distingue o homem das outras espécies, pois ele é o único que registra o que faz, vê e sente, podendo fazê-lo de forma oral ou escrita.

15“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

RECEPTOREMISSOR OU FONTE MENSAGEM

Ruídos

Feedback

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A mensagem nem sempre chega ao receptor

Oral- comunicação caracterizada pela fala e ocorre em diversas situações e contextos, desde os mais informais aos mais formais, tais como: conversas, contato telefônico, discussões, discursos, reuniões, aulas, palestras, programas de tv, etc.

Essa modalidade de comunicação, por acontecer em diferentes contextos, precisa ser ajustada às diferentes situações. Por exemplo:um atendente, um apresentador de tv, um político, um vendedor, ou qualquer outro profissional que faça uso constante da expressão oral, deve estar atento às palavras utilizadas. Gírias e expressões vulgares são inadequadas numa comunicação profissional.

A mensagem escrita

Escrita- Este tipo de comunicação cobre uma infinidade de mensagens: o bilhete, a carta, os avisos, o telegrama, o ofício, o jornal, os livros, etc. Portanto, as normas e regras gramaticais são mais consideradas e da mesma forma que a verbal, destina-se a públicos e contextos, diferenciados, desse modo, precisam ser adequadas a cada situação. Por exemplo, a linguagem utilizada para escrever um bilhete para um amigo não é a mesma para produzir um aviso aos clientes. Assim, é importante lembrar que sempre que uma mensagem for emitida, deverá ser levado em conta o que vai ser comunicado, para quem e como ( forma ).

1.2.4 Não-verbal

As comunicações não-verbais estão ligadas aos sinais que produzimos, gestos que fazemos, imagens que criamos ou percebemos, elas acontecem pela expressão do corpo, pois como se diz, o corpo fala, e ao falar traduz a emoção e sentimentos do emissor na sua relação com o outro.

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Contudo, essas comunicações não se restringem ao movimento corporal, mas estão também presentes nas cores, imagens visuais e sonoras, sinais, sabores, códigos e símbolos, a exemplo dos sinais de trânsito e o código de surdos (libras).

As mensagens estão por todos os lados

A expressão não-verbal nem sempre possui a clareza das palavras, mas é carregada de significados, consciente e inconsciente. Um exemplo, é o franzir de cenho, o levantar de sobrancelhas, o bater de ombros, etc, são movimentos involuntários que traduzem as emoções e sentimentos de quem os faz, ainda que verbalmente seja negado.

Exemplos de sinais que podem reforçar, substituir ou contrariar uma fala:

Os gestos- o tamborilar de dedos, movimento das mãos;

A expressão facial- olhares, sorrisos, movimento das sobrancelhas;

A postura- movimentos e inclinações do corpo;

A ocupação do espaço- proximidade / distância;

O toque- o abraço.

Como se pode perceber, vivemos impregnados de atos de comunicação, a roupa usada, o estilo de vida, as expressões fisionômicas, tom de voz, tudo, até o silêncio, fala. Assim, para se comunicar, não basta que as pessoas falem, escutem ou mesmo compreendam... é preciso mais: a comunicação humana existe quando as pessoas conseguem tornar comum uma mensagem, de modo que seu conteúdo possa ser mais que aprendido, seja vivenciado.

Mas, por que isso não acontece sempre?

Como vimos, a comunicação se estabelece nas relações interpessoais e estas, são permeadas da subjetividade dos envolvidos, o que poderá ocasionar distorções tais como:

Rótulos ou estereótipos - distorcer a percepção das coisas e pessoas, criando uma imagem falsa e “real”;

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Generalizações - a partir de uma impressão, positiva ou não, ampliá-la para outras avaliações, julgamentos, ou juízos de valor sobre as pessoas;

Projeção- mecanismo de defesa, onde a pessoa tende a atribuir (de forma inconsciente), ao outro aquilo que rejeita em si mesma;

Defesa perceptual - ocorre quando o observador distorce as informações;

Como podemos ver, comunicar-se não é tão fácil assim não é? Assim, para aumentar as chances de sucesso, a pessoa precisa ser natural, espontânea, falar com envolvimento, demonstrar conhecimento do assunto que transmite e ter coerência entre a mensagem que transmite e a forma como age. A seguir apresentamos algumas dicas.

1.2.5 Dicas que facilitam a comunicação:

Identificar a pessoa pelo seu próprio nome;

Ser prudente com as impressões;

Transmitir a mensagem com clareza adequada a quem ouve;

Dar atenção a quem fala, ouvir até o fim;

Mostrar-se acolhedor e solícito;

Não falar enquanto ouve. É impossível falar e ouvir ao mesmo tempo;

Não desviar sua atenção enquanto o outro fala;

Ser empático;

Fazer perguntas para esclarecer pontos obscuros;

Cuidar da postura corporal;

Praticar as palavras mágicas;

Adequar a linguagem à situação e pessoa;

A prática dessas atitudes e o policiamento de si mesmo para evitar as distorções apresentadas anteriormente, contribuirão de forma positiva para lidar com situações de conflitos, haja vista, as relações serem pautadas no convívio dos diferentes.

Dica para o estudo:

O que é Comunicação – SENAC

Cuidados com os Ruídos na Comunicação – Luiz Marins

1.3 Ética Profissional

18“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 19: Apostila Operador de Computador

“O exercício da dimensão ética depende fundamentalmente da

relação com o outro”

(Alda Baldez)

O respeito às diferenças

Atualmente no país têm-se falado muito em ética, ou da ausência dela, ou ainda que a sociedade moderna vive uma crise ética e moral.

Mas, afinal, o que é ética?Qual é a importância dela na vida das pessoas tanto no aspecto

pessoal quanto profissional?

1.3.1 Conceito

De origem grega, o termo ethos, significa costumes e deve ser entendido como um conjunto de princípios básicos que visam disciplinar e regular os costumes, a moral e a conduta das pessoas.

Vasquez (1985) entende ética como “a teoria ou a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade”.

A palavra ética está relacionada às normas e valores que regulam as relações de convivência entre as pessoas. Nesse sentido, ela é produto das ações do homem que no exercício de seu livre arbítrio, utilizando sua capacidade de pensar, poderá fazer escolhas conscientes para construção do bem ou do mal para si para o seus pares.

1.3.2 A Ética e o Indivíduo

Segundo Chauí (1995), para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre o bem o mal, o certo e errado,

19“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 20: Apostila Operador de Computador

o permitido e o proibido, a virtude e o vício. Ela acredita que o indivíduo ético ou moral, a pessoa, só pode existir se preencher as seguintes condições:

Ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz de reflexão e de reconhecer a existência dos outros como indivíudos éticos e iguais a ele.

Ser dotado de vontade, de capacidade para controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, sentimentos, (para que estejam em conformidade com a consciência) e de capacidade para deliberar e decidir entre várias alternativas possíveis.

Ser responsável, reconhecer-se como autor da ação, avaliar os efeitos dela sobre si e sobre os outros, e assumi-la, bem como às suas consequências, respondendo por elas.

Ser livre, oferecer-se como causa interna de seus sentimentos e ações, por não estar submetido a poderes externos que o fercem e o constranjam a sentir, a querer e a fazer alguma coisa. A liberdade não é tanto o poder de escolher entre vários possíveis, mas o poder de autodeterminar-se, ditando a sim mesmo as regras de conduta.

1.3.3 A Ética nas Relações de Trabalho

Como se pode ver a ética é uma atitude muito particular, vem de dentro, do caráter, da moral, enfim da personalidade de cada pessoa. Portanto, resultante do exercício de liberdade de cada um. Se cada pessoa começar a refletir sobre a qualidade das relações que podem construir no ambiente de trabalho, junto aos clientes internos e externos, certamente a ética e a qualidade de vida estarão fortalecidas, uma vez que a maior parte do tempo das pessoas é vivido no trabalho.

Como já foi abordada anteriormente, toda e qualquer mudança só acontece a partir do próprio sujeito, da revisão de suas atitudes, enfim do seu autoconhecimento.

Para ilustrar essa idéia, segue algumas considerações para serem refletidas.

O senso de justiça: eu e o outro

1º- Se chego atrasado, tive um contratempo. Se o outro se atrasa, é um irresponsável.

20“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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2º- Se cometo um ato agressivo, estou com problemas pessoais. Se o outro agride, é um descontrolado.

3º- Se erro, enganei-me. Se o erro é do outro, ele é incompetente.

4º- Se estou desmotivado, preciso de estímulo. A desmotivação do outro é preguiça.

5º- Se não entendi um assunto, a comunicação não foi adequada. Quando o outro não entende, é tolo.

6º- Se não atinjo metas, estou sobrecarregado. Metas não atingidas pelo outro, indicam falta de comprometimento com resultados

7º- Meu mau-humor é justificável. O do outro, é incompreensível.

8º- Se não cumprimento minha equipe com um “Bom dia!”, é porque estou distraído. Se não recebo “Bom dia” dos outros, eles não têm educação.

9º- Se falo uma tolice numa reunião, sou excêntrico. Se o outro se expõe, é ridículo.

10º- Se demoro a dar uma resposta, sou tranqüilo. O outro, é lento.

11º- Se aproveito uma idéia de alguém e falo que é minha, estou agregando valor ao meu trabalho. O outro, é espião.

12º- Se os preços praticados por minha empresa são altos, justificam-se pela qualidade. Os de meus fornecedores estão fora da realidade.

(Os 12 passos da cartilha de infalibilidade pessoal- Maria Rita Gramigna).

1.3.4 Princípios éticos

1.3.5 Com o cliente interno

A cooperação como diferencial

Seja educado e cortês com todos os funcionários da empresa;

Coopere com os colegas na transmissão de experiências e conhecimentos;

Seja discreto e leal com os companheiros;

Seja respeitoso com seus superiores e colegas;

Seja disponível sempre que for solicitada sua ajuda;

21“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 22: Apostila Operador de Computador

Fale com os colegas, não deles;

Conserve o bom humor.

1.3.6 Com o cliente externo

A qualidade do atendimento

Interesse-se sinceramente pelo cliente;

Ouça com atenção as necessidades do cliente;

Se não puder atender o cliente imediatamente, ou se tiver que interromper o atendimento, justifique sua atitude, expondo as razões;

Use vocabulário apropriado (evitando, intimidades ou gírias );

Evite conversas paralelas enquanto atende;

Tratar as informações confidenciais do cliente com respeito;

Evite preterir o cliente em favor de amigos ou conhecidos.

Por fim, lembre-se: o cliente não tem sempre razão, ele é a razão.

1.3.7 Na prestação de serviços

22“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 23: Apostila Operador de Computador

A empatia como diretriz

Não prometer o que não pode cumprir;

Responsabilidade sobre os serviços prestados;

Selar compromisso com a qualidade;

Assegurar direitos;

Reparar prejuízos ou danos.

1.3.8 Com a Organização

As atitudes como diferencial

Evite utilizar os recursos da empresa em benefício próprio;

23“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 24: Apostila Operador de Computador

Cuide do patrimônio da empresa;

Siga e zele pelas normas da empresa;

Esclareça suas insatisfações com seu superior imediato;

Evite utilizar o tráfico de influência para atingir objetivos pessoais com seu superior;

Ao receber um uniforme não modifique o modelo original.

Utilize as dicas acima para seu desenvolvimento, pois o sucesso profissional, quando conquistado com honestidade, boas atitudes, respeitando a moral, os clientes internos e externos e a organização, tem sabor especial de vitória.

Dica para estudo:

DVD Ética na Empresa- COMMIT

DVD A Ética da Qualidade – SENAC

DVD Ética entre colegas de trabalho - COMMIT

Caro Aluno,

O sucesso

Chegamos ao final da nossa apostila, entretanto, este final representa o início de sua caminhada.

Esperamos que as informações e sugestões aqui compartilhadas possam ajudá-lo (a) na busca do seu espaço e/ ou realização profissional e pessoal.

24“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 25: Apostila Operador de Computador

A seguir, apresentamos a você uma declaração de compromisso simbólica para ser lida em silêncio e com o coração cheio de vontade de realizar!

Em um segundo momento, escreva o seu nome nela e leia em voz alta para si mesmo (a), destaque - a e coloque em um lugar onde possa visualizá-la diariamente.

Sucesso e Boa Sorte!

Eu,___________________________________________, estou disposto(a) a assumir

o controle da minha vida.

Sei que a partir deste momento sou responsável pelas minhas escolhas. Caso os

resultados sejam insatisfatórios, buscarei novas estratégias, para melhorá-los.

Sendo os resultados satisfatórios, sei que posso me superar mais ainda.

Estou estabelecendo como referencia um novo padrão de excelência pessoal e

profissional, baseado no amor, respeito, coragem, lealdade, ética, superação,

determinação e entusiasmo.

Escolho compor minha vida com os melhores valores comportamentais da excelência

humana, com a consciência de que SOU O AUTOR DA HISTÓRIA DA MINHA VIDA.

Referências

CARVALHO, Maria do Carmo Nacif de. Gestão de pessoas. 4. reimp. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2009. 136p.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. Dicionário da Língua Portuguesa.Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2002.

http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Artigo/2996/rezar-em-qual-cartilha.html - acesso em 23.11.2011.

MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. São Paulo: Atlas, 1992.

SENAC, DN. Qualidade em prestação de serviços. Ed. atual. e ampl. 25. reimp. / Rose Zuanetti; Renato Lee; Lourdes Hargreaves. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011. 112p.

SENAC. DN. Comunicação verbal e não-verbal. Lenira Alcure; Maria N.S. Ferraz; Rosane Carneiro. Rio de Janeiro: Senac.

25“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 26: Apostila Operador de Computador

SENAC. DN. Ética e trabalho. 2. ed. 8. reimp. / Maria Helena Barreto Gonçalves; Nely Wyse Abaurre. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011. 80 p.

SENAC. DR. MG. Relações interpessoais: alavanca do desenvolvimento das habilidades pessoais e profissionais. Márcia Turi Marques. 76p. Belo Horizonte: SENAC/MG/SEMD, 2004.

WEIL, Pierre. Relações humanas na família e no trabalho. Petrópolis:Vozes, 2002.

Apostila revisada em 23.11.2011

26“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

MELHORIA DAS COMPETÊNCIAS

DA LÍNGUA PORTUGUESA

Page 27: Apostila Operador de Computador

Reflexão

“PORTUGUÊS É FÁCIL DE APRENDER PORQUE É UMA LÍNGUA QUE SE ESCREVE EXATAMENTE COMO SE FALA”.

Pois é. U purtuguêis é muito fáciu di aprender, purqui é uma língua que a genti iscreve

exatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti descobri

cumu é que iscreve algumas palavras. Im portuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur

exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si

iscrevi muito diferenti. Qui bom que a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi

iscrevê.

Jô Soares

27“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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2 Por que Estudar a Língua Portuguesa?

Antes de estudar qualquer outra disciplina, o indivíduo deve conhecer a própria língua, pois é basicamente através dela que entrará em contato com o mundo. Dessa forma, quanto melhor o sujeito dominar os códigos e convenções da língua portuguesa, mais fácil será entender as pessoas e fazer-se entender, em qualquer atividade.

A condição humana provém do fato do indivíduo possuir um sistema de articulação verbal com poder de simbolização. Isso quer dizer que somos todos humanos, devido à capacidade, através da língua, de fazer referências à acontecimentos que possam estar situados em tempos diferentes ou até mesmo à fatos hipotéticos.

28“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 29: Apostila Operador de Computador

A comunicação, portanto, se dá por meio da língua, cujas palavras se enquadram em um sistema no qual a pronúncia e o entendimento se fazem de maneira semelhante pelos membros de uma determinada comunidade linguística. Vale ressaltar que uma língua, quando escrita, alarga a comunicação, porque permite o entendimento entre pessoas não presentes simultaneamente.

Essas breves anotações quanto ao uso da língua permitem dizer que falar uma língua não exige, aparentemente, nada além de um esforço no sentido de aproximação com o outro na busca de compreensão, já que falar é um ato natural. Entretanto, vale considerar que toda língua está estruturada de tal forma que, sem o conhecimento de alguns princípios linguísticos, o falante não é capaz de dominá-la adequadamente. O seu domínio, portanto, passa pelo aprendizado, na medida que o idioma português, enquanto língua materna, é o veículo por onde circulam todas as experiências que a vida possibilita.

“Estudamos a língua portuguesa para nos distanciarmos de nossa condição animalesca, nos tornando pessoas humanas, que dialoga e interage no meio em que vive. Devemos conhecer a fundo nossa língua para usá-la como instrumento de transformação social, promovendo e enriquecendo a cultura. Quem lê, fala e escreve bem, é luz para os indivíduos que não têm visão crítica da realidade. E mais, além de detectar os problemas, apresenta soluções. Podemos concordar que o estudo de nossa língua nos leva a enfrentar os problemas sociais vantajosamente, além de enfrentar o mercado de trabalho em melhores condições”.

Elvisley Araújo

Diz o professor Rudolfo Ilari que o ensino do português é uma espécie de educação permanente. Para ele, essa educação consiste, ao mesmo tempo, em uma reflexão e em uma análise da situação linguística em que todo o indivíduo está envolvido.

Dessa forma, considera-se que o sujeito recorre à língua sempre que busca o estabelecimento de um equilíbrio entre o meio social e sua atividade: a leitura do jornal, a rádio, o cartaz, a televisão, o diálogo com os amigos, etc.

A prática maior da linguagem se assenta na relação se dá entre a fala, a escrita e a leitura. Enquanto a fala corresponde à uma realização concreta da língua, a escrita e a leitura é que permitem a prospecção do universo, dando ao leitor um espaço privilegiado, porque é do convívio com a palavra escrita que se retira não só uma forma de compreensão do mundo, mas também a possibilidade de cooperação para o seu desenvolvimento.

A leitura, portanto, é um modo de aprendizado permanente, não só porque possibilita a reconstrução e integração de certas mensagens, mas, sobretudo, porque é através dela que se exercita o conhecimento. Mas não é só aí que reside a importância da língua: é ela que possibilita, no seu mais expressivo sentido, a identidade que se assume ante atos e a fala.

Nesse rol de aspectos positivos envolvendo a língua, acrescenta-se que o conhecimento linguístico está associado ao poder. Em uma sociedade em que a vida se regula pela escrita, pelo livro, pelo cheque, pelo documento, o domínio linguístico passa a ser não só um objetivo, mas uma necessidade. É através da língua que se alcança os objetivos pessoais e sociais, em um caminho que começa na escola e se expande para a vida.

2.1 Leitura e Reflexão do Texto:

Limitar o estudo da variação às falas rurais ou urbanas sem prestígio é criar uma falsa sinonímia

29“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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entre variação linguística e “erro”, o que só serve para estimular o preconceito linguístico, já tão impregnado na nossa cultura.

(Marcos Bagno)

"NÓIS MUDEMO"                  

Ônibus da Transbrasiliana deslizava manso pela Belém-Brasilia rumo ao Porto Nacional. Era abril, mês das derradeiras chuvas. No céu, uma luzona enorme pra namorado nenhum botar defeito. Sob o luar generoso, o cerrado verdejante era um presépio, todo poesia e misticismo.

Mas minha alma estava profundamente amargurada. O encontro daquela tarde, a visão daquele jovem marcado pelo sofrimento, precocemente envelhecido, a crua recordação de um episódio que parecia tão banal... Tentei dormir. Inútil. Meus olhos percorriam a paisagem enluarada, mas ela nada mais era para mim que o pano de fundo de um drama estúpido e trágico.

As aulas tinham começado numa segunda-feira. Escola de periferia, classes heterogêneas, retardatários. Entre eles, uma criança crescida, quase um rapaz.

- Por que você faltou esses dias todos?- É que nóis mudemo onti, fessora. Nóis veio da fazenda. Risadinhas da turma.- Não se diz "nóis mudemo", menino! A gente deve dizer: nós mudamos, tá?- Tá, fessora!'No recreio, as chacotas dos colegas: Oi, nóis mudemo! Até amanhã, nóis mudemo! No dia

seguinte, a mesma coisa: risadinhas, cochichos, gozações.- Pai, não vô mais pra escola!- Oxente! Módi quê?Ouvida a história, o pai coçou a cabeça e disse: - Meu fio, num deixa a escola por uma

bobagem dessa! Não liga pras gozações da mininada! Logo eles esquece. Não esqueceram.Na quarta-feira, dei pela falta do menino. Ele não apareceu no resto da semana, nem na

segunda-feira seguinte. Aí me dei conta de que eu nem sabia o nome dele. Procurei no diário de classe e soube que se chamava Lúcio - Lúcio Rodrigues Barbosa. Achei o endereço. Longe, um dos últimos casebres do bairro. Fui lá, uma tarde. O rapazola tinha partido no dia anterior para a casa de um tio, no sul do Pará.

- É, professora, meu fio não aguentou as gozação da mininada. Eu tentei fazê ele continua, mas não teve jeito. Ele tava chatiado demais. Bosta de vida! Eu devia di té ficado na fazenda côa famia. Na cidade nóis não tem veis. Nóis fala tudo errado.

Inexperiente, confusa, sem saber o que dizer, engoli em seco e me despedi.O episódio ocorrera há dezessete anos e tinha caído em total esquecimento, ao menos de minha parte.

Uma tarde, num povoado à beira da Belém-Brasília, eu ia pegar o ônibus, quando alguém me chamou. Olhei e vi, acenando para mim, um rapaz pobremente vestido, magro, com aparência doentia.

- O que é, moço?- A senhora não se lembra de mim, fessora?Olhei para ele, dei tratos à bola. Reconstituí num momento meus longos anos de

sacerdócio, digo, de magistério. Tudo escuro.- Não me lembro não, moço. Você me conhece? De onde? Foi meu aluno?Como se chama? Para tantas perguntas, uma resposta lacônica:- Eu sou "Nóis mudemo”, lembra?Comecei a tremer.- Sim, moço. Agora lembro, Como era mesmo seu nome?- Lúcio - Lúcio Rodrigues Barbosa.- O que aconteceu com você?

30“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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- O que aconteceu ? Ah! fessora! É mais fácil dizê o que não aconteceu. Comi o pão que o diabo amasso. E êta diabo bom de padaria! Fui garimpeiro, fui bóia fria, um "gato" me arrecadou e levou num caminhão pruma fazenda no meio da mata. Lá trabaiei como escravo, passei fome, fui baleado quando consegui fugi. Peguei tudo quanto é doença. Até na cadeia já fui para. Nóis ignorante às veis fais coisa sem querê fazé. A escola fais uma farta danada. Eu não devia de té saído daquele jeito, fessora, mas não aguentei as gozação da turma. Eu vi logo que nunca ia consegui fala direito. Ainda hoje não sei.

- Meu Deus!Aquela revelação me virou pelo avesso. Foi demais para mim. Descontrolada comecei a

soluçar convulsivamente. Como eu podia ter sido tão burra e má? E abracei o rapaz, o que restava do rapaz, que me olhava atarantado. O ônibus buzinou com insistência.

- O rapaz afastou-me de si suavemente.- Chora não, fessora! A senhora não tem curpa. Como? Eu não tenho culpa? Deus do céu!Entrei no ônibus apinhado. Cem olhos eram cem flechas vingadoras apontadas para mim.

O ônibus partiu. Pensei na minha sala de aula. Eu era uma assassina a caminho da guilhotina.Hoje tenho raiva da gramática. Eu mudo, tu mudas, ele muda, nós mudamos, mudamos,

mudaamoos, mudaaamooos... Super usada, mal usada, abusada, ela é uma guilhotina dentro da escola. A gramática faz gato e sapato da língua materna - a língua que a criança aprendeu com seus pais e irmãos e colegas - e se torna o terror dos alunos. Em vez de estimular e fazer crescer, comunicando, ela reprime e oprime, cobrando centenas de regrinhas estúpidas para aquela idade.

E os lúcios da vida, os milhares de lúcios da periferia e do interior, barrados nas salas de aula: "Não é assim que se diz, menino!" Como se o professor quisesse dizer: "Você está errado! Os seu s pais estão errados! Seus irmãos e amigos e vizinhos estão errados! A certa sou eu! Imite-me! Copie-me! Fale como eu ! Você não seja você! Renegue suas raízes! Diminua-se! Desfigure-se! Fique no seu lugar! Seja uma sombra!"

E siga desarmado para o matadouro. Fidêncio Bogo

2.2 Dificuldades mais Frequentes da Língua Portuguesa

Limitar o estudo da variação às falas rurais ou urbanas sem prestígio é criar uma falsa sinonímia entre variação linguística e “erro”, o que só serve para estimular o preconceito linguístico, já tão impregnado na nossa cultura.

Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior freqüência, merecem atenção redobrada. Veja os erros mais comuns do português e use esta relação como um roteiro para fugir deles.

Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.

"Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.

"Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.

"Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.

Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.

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Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.

Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.

"Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.

"Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.

"Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.

Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.

Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.

O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas

denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.

Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).

Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.

Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.

Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.

"Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos./ É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.

"Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.

Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.

Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.

Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.

Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.

O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde,

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aváro, ibéro, pólipo. A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo

de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.

Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.

"Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de. Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de

negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.

A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.

Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.

O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).

Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?

"Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.

O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.

Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga. Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique:

Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui. A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou

nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você. A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais. Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro

emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.

Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.

Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.

"Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.

Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.

Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado. Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia:

Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal:

33“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas. Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista,

mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.

Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega. O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O

jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.

As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.

Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo "formado-me").

Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.

Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.

A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.

Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.

Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.

Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.

O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.

À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.

Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).

Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.

A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)

Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.

Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.

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Fique "tranquilo". O u é pronunciável depois de q e g e antes de e e i. Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo

país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.

"Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.

Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.

Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.

Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").

Vou sair "essa" noite. É este que designa o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).

A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.

A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.

Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.

Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.

Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.

Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeqüe", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.

Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.

Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.

Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.

O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.

A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...

Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a

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decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados. Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo

ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.

"Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.

A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).

Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).

O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.

Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.

"Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).

A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").

O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.

"Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.

A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.

É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...

Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").

Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.

A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.

"Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas idéias...

Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.

"Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

2.3 Crase

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A crase é a fusão da preposição “a” com o artigo “a”. Exemplo: João voltou à cidade natal./ Os documentos foram apresentados às autoridades.

Dessa forma, não existe crase antes de palavra masculina. Exemplo: Vou a pé./ Andou a cavalo.

REGRAS PRÁTICAS:

1. Substitua a palavra antes da qual aparece o “a” ou “as” por um termo masculino. Se o “a” ou “as” se transformarem em “ao” ou “aos”, existe crase; caso contrário, não.

2. No caso de nome geográfico ou de lugar, substitua o “a” ou “as” por “para”. Se o certo for “para a”, use a crase.

Exemplo: Foi à França (foi para a França).

Pode-se igualmente usar a forma “voltar de”. Se o “de” se transformar em “da”, há crase. Caso contrário, não há crase.

Exemplo: Retornou à Argentina (voltou da Argentina)./ Foi a Roma (voltou de Roma).

*Para não se esquecer dessa regrinha prática, lembre-se disso:

3. A combinação de outras preposições com “a” (para a, na, da, pela, com a) indica se o “a” ou “as” deve levar o acento grave. Exemplo: Emprestou o livro à amiga (para a amiga)./ As visitas virão às seis horas (pelas seis horas)./ Estava às portas da morte (nas portas da morte).

2.3.1 Outros usos da crase:

1. Nas formas àquela(s), àquele(s), àquilo quando o verbo exigir a proposição. Exemplo: Cheguei àquele lugar (a + aquele)./ Vou àquelas cidades (a + aquelas)./ Não dê importância àquilo (a + aquilo).

2. Nas indicações de horas, desde que determinadas (zero e meia também se incluem). Exemplo: Chegou às dez horas./ O aumento entra em vigor à zero hora./ Veio à meia-noite.

A indeterminação afasta a crase. Exemplo: Irá a uma hora qualquer.

3. Nas locuções adverbiais, propositivas e conjuntivas, com palavras femininas, tais como: às pressas, às vezes, à risca, à noite, à direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, à medida que, à força de, à espera de, à proporção que.

Obs.: Algumas locuções adverbiais de tempo iniciadas pela preposição “em” podem ser iniciadas pela preposição “a”. Nesse caso se usa o acento. Exemplo: Naquela época tudo era diferente ® Àquela época tudo era diferente.

NOTA: Não se dá o fenômeno da crase nas locuções adverbiais de instrumento ou modo. Porém o acento é, ainda assim, utilizado por força da tradição, sendo chamado de acento analógico. Exemplo: à máquina, à bala, à faca, à toa, à vista, etc. (Note que nestes casos não dá pra usar a regra prática de substituir “a” por “ao”).

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VOU A, VOLTO DA, ACENTO GRAVE NO A.VOU A, VOLTO DE, ACENTO GRAVE PRA QUÊ?

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4. Antes dos relativos que, qual e quais, quando o “a” ou “as” puderem ser substituídos por “ao” ou “aos”. Exemplo: A moça à qual você se referiu (o rapaz ao qual você se referiu)./ Situação semelhante à que passamos ontem (problema semelhante ao que passamos ontem).

2.3.2 Uso facultativo:

1. Antes do possessivo. Exemplo: Levou a encomenda a/à sua colega./ Faço referência a/à sua firma, e não a/à nossa.

*Na maior parte dos casos, a crase dá clareza a esse tipo de oração.

Obs.: Pronomes possessivos que antecedem nomes de parentesco rejeitam o uso do artigo, impedindo a ocorrência da crase. Exemplo: Refiro-me a sua mãe./ Faço referência a sua prima, e não a nossa avó.

2. Antes de nomes de mulheres. Exemplo: Declarou-se a/à Joana.

*Em geral, a crase indica que o enunciador é íntimo da pessoa de quem fala. Caso não haja essa relação de intimidade, não há crase. Exemplo: Refiro-me a Chiquinha Gonzaga./ Refiro-me à Regina, minha irmã.

3. Com a locução “até a”, antes de palavra feminina. Exemplo: Foi até a/à porta. Até a/à volta. Fui até a/à farmácia.

2.3.3 Não há crase:

1. Antes de palavra masculina. Exemplo: andar a pé, pagamento a prazo, cheirar a suor, viajar a cavalo, vestir-se a caráter.

*Exceção: Existe a crase quando se pode subentender uma palavra feminina. Exemplo: Salto à Luís XV (à moda de)./ Referiu-se à Apollo (à nave Apollo)./ Vou à Melhoramentos (à editora melhoramentos).

2. Antes de nome de cidade. Exemplo: Chegou a Brasília./ Irão a Roma este ano.

*Exceção: Há crase quando se atribui uma qualidade à cidade. Exemplo: Referiu-se a bela Lisboa, à Brasília das mordomias, à Londres do século passado.

3. Antes de verbo. Exemplo: Passou a ver./ Começou a falar.

4. Antes de substantivos repetidos. Exemplo: Cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta a ponta.

5. Antes de “ela”, “esta” e “essa”. Exemplo: Pediram a ela que saísse./ Dedicou o livro a essa moça.

6. Antes de pronomes que não admitem artigo, tais como: ninguém, alguém, toda, cujo, cada, tudo, você, alguma, qual, etc. Exemplo: Não entregue isso a ninguém./ Estamos dispostos a tudo.

7. Antes de formas de tratamento. Exemplo: Escreverei a Vossa Excelência./ Recomendamos a Vossa Senhoria...

8. Antes de “uma”. Exemplo: Fui a uma festa.

*Exceção: usa-se crase na locução à uma (ao mesmo tempo); usa-se crase quando “uma” estiver designando hora: sairá à uma hora.

9. Antes de qualquer nome feminino tomado em sentido genérico ou indeterminado. Exemplo: Não damos ouvidos a reclamações./ Não me refiro a mulheres, mas a meninas.

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*Não esqueça que se houver determinação a crase é indispensável (Superintendente admite ter cedido à pressão de superiores).

10. Antes de substantivos no plural que fazem parte de locuções de modo. Exemplo: Agrediram-se a bofetadas./ A reunião foi a portas fechadas.

*Obs.: se toda a expressão for para o plural, o acendo grave aparece. Exemplo: Mandei-os às favas./ Fez tudo às escondidas.

11. Antes de nomes de mulheres célebres. Exemplo: Ele a comparou a Maria Antonieta.

12. Antes de “dona” e “madame”. Exemplo: Deu o dinheiro a Dona Maria./ Já se acostumou a Madame Angélica.

*Exceção: Há crase se o “dona” ou o “madame” estiverem particularizados. Exemplo: Referia-se à Dona Flor dos dois maridos.

13. Antes de numerais. Exemplo: O número de mortos chegou a dez./ Visitou a cinco hospitais./ Nasceu a 8 de janeiro.

14. Antes de “distância”, desde que não determinada. Exemplo: A polícia ficou a distância.

*Mas quando se define a distância, existe crase. Exemplo: A polícia ficou à distância de seis metros dos manifestantes.

15. Antes de “Terra”, quando esta significa terra firme. Exemplo: O navio estava chegando a terra.

*Nos demais significados da palavra, usa-se a crase. Exemplo: Voltou à terra natal./ Os astronautas regressaram à Terra.

16. Antes de “casa”, considerada como lugar onde se mora. Exemplo: Voltou a casa./ Chegou cedo a casa.

*Se a palavra vier determinada, há a crase. Exemplo: Voltou à casa dos pais./ Fez uma visita à Casa Branca.

2.4 Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

BREVE POEMA EM DESACORDO COM O ACORDO

No passado minhas ideias eram mais acentuadas.Já não agudas minhas heroicas empreitadas

As pessoas não mais leem de chapéuMas ainda se veem os sinais no céu

As arguições de outrora eram mais tônicasAgora as plateias emudecem, ficam aefônicas

A ausência de circunflexo me causa enjooA asa foi arrancada e cortada em pleno voo

Eu perdi o traçado da autoestradaMas ainda há risco no peixe-espada

Não há quem não trema em consequênciaA língua camoniana nunca foi exata ciência

A paranoia me penetra pelos pelosA escrita carece de frequentes zelos

A escola para que se averigue e se assusteA regra é clara, e que a patuleia não se assuste.

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Existem vários países no mundo que falam o Português. Esses países, falantes da língua portuguesa, assinaram o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em 16 de dezembro de 1990.

Mais tarde, esse Acordo foi aprovado no Brasil pelo Decreto Legislativo nº 54, de 18 de abril de 1995. E após a sanção do Presidente Lula, em 2008, o acordo que muda a grafia de cerca de 0,5% das palavras da língua portuguesa passa a ser gradativamente implantado.

Mas o que muda na ortografia da Língua Portuguesa? Quais as diferenças que terão de ser adotadas e como aplicá-las no nosso dia a dia? É o que estudaremos a partir de agora:

Mudanças no alfabetoA primeira mudança é a reintrodução de 3 letras no nosso alfabeto, sendo que as letras, K,

W e Y voltam a fazer parte dele. Assim, nosso alfabeto completo passa a ser:

A B C D E F G H I J K LM N O P Q R S T U V W XY Z.

As letras K, W e Y não tinham desaparecido da maioria dos dicionários, mas agora passam a fazer parte oficial da nossa língua. Estas letras são, normalmente, usadas nas seguintes ocasiões:

Para descrever símbolos de unidades de medida, como: Km, Kg ou WPara escrever palavras e nomes estrangeiros e seus derivados, como: Palyground, William,

King Kong, Show, Windows, Playboy.

Uso do trema

O trema, aquele sinalzinho representado por dois pinguinhos em cima da letra U, não será mais utilizado. Ele era normalmente usado para indicar que a letra “U” era pronunciada nas palavras que tivessem GUE, GUI, QUE e QUI.

Vamos ver alguns exemplos que deixam de existir:

CINQÜENTA vira CINQUENTA SEQÜESTRO vira SEQUESTRO LINGÜIÇA vira LINGUIÇA FREQÜENTE vira FREQUENTE TRANQÜILO vira TRANQUILO BILÍNGÜE vira BILÍNGUE

Mas existem exceções: nas palavras estrangeiras que originalmente já possuam o trema e seus derivados, nestes casos eles continuarão existindo.

Por exemplo: MÜLLER e MÜLLERIANO

É preciso ressaltar, porém, que a alteração atinge apenas a forma escrita dessas palavras, continuando sua pronúncia, a mesma, isto é, a letra “u” é articulada.

Uso do hifen

O hífen é aquele tracinho que se usa para formar palavras compostas. O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa estabelece algumas alterações nas regras que eram utilizadas. Vamos analisar essas alterações.

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Quando tivermos um PREFIXO que venha antes de uma palavra iniciada pela letra H, sempre será colocado o Hífen.

Exemplos:Sobre-humanoSuper-homemAnti-higiênicoMini-hospitalMacro-história

Quando usados um prefixo terminado em uma vogal que seja diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento, também não usamos o hífen.

Exemplos:AnteontemAutoescolaCoautorExtraescolarInfraestruturaAeroestáticaPlurianualCoediçãoAutoaprendizagemSeminanalfabetoSemiaberto

Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com consoante, que não seja R ou S, também não se usa o hífen.

Exemplos:AntipedagógicoAutopeçaCoproduçãoGeopolíticaMicrocomputador

Quando usamos um prefixo terminando em uma vogal que seja diferente da vogal com que se indica o segundo elemento, também não usamos o hífen.

Exemplo:AnteoontemAutoescolaCoautorExtraescolarInfranestruturaAeroestáticaPlurianualCoediçãoAutoaprendizagemSemianalfabetoSemiaberto

Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com consoante, que não seja R ou S, também não se usa o hífen.

Exemplo:AntipedagógicoAutopeça

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Page 42: Apostila Operador de Computador

CoproduçãoGeopolíticaMicrocomputadorUltramodernoSemideusSeminovoPseudotrabalhador

Atenção: No caso do prefixo VICE, não se aplica esta regra, pois com VICE sempre se usa o hífen.Por exemplo:

Vice-reiVice-campeãoVice-presidente

Quando o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar por R ou S, não se usa o hífen, mas duplica-se o R ou o S.

Por exemplo:

AntirrugasBiorritimoContrarregraInfrassomUltrassomUltrarresistenteMinissaiaMicrossistemaSemirretaNeorrealismo

Se tivermos um prefixo terminado e o segundo elemento começar pela mesma vogal, aí teremos que utilizar o hífen.

Anti-imperialistaAnti-inflacionárioContra-ataqueSemi-internoMicro-ônibusAnti-inflamatórioMicro-ondasAuto-observação

Um caso semelhante acontece quando o prefixo terminar por consoante, e o segundo elemento começar pela mesma consoante. Neste caso, também se usa o hífen.

Por exemplo:Inter-racialSuper-resistenteSub-bibliotecárioSuper-reacionárioInter-regional

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Page 43: Apostila Operador de Computador

Mas nos demais casos, de prefixos terminados por consoante mas com os segundos elementos não começando com a mesma consoante, aí não se usa o hífen.

HipermercadoIntermunicipalSuperproteçãoSuperinteressante

Porém, existem exceções. Quando aparecer o prefixo SUB diante de palavra iniciada pela letra R, temos que usar o hífen.

Por exemplo:Sub-raçaSub-região

E quando aparecerem os prefixos CIRCUM e PAN, usamos o hífen antes de palavras iniciadas por M, N e VOGAL.

Circum-navegaçãoPan-americano

Quando tivermos uma palavra cujo prefixo terminar por consoante e o segundo elemento começar por vogal, não devemos usar o hífen.

Por exemplo:

HiperativoHiperatletaInterestadualInterescolarSuperaquecimentoInterestelarSuperexigenteSuperamigo

Temos que usar o hífen quando aparecerem os prefixos EX, SEM, ALÉM, AQUÉM, PÓS, PRÉ, PRÓ. Por exemplo:

Ex-professorEx-alunoAlém-túmuloAquém-marPós-graduaçãoPré-históriaPró-americanoRecém-nascidoRecém-divorciadoSem-terraSem-teto

E quando aparecerem palavras indígenas, de origem tupi-guarani, como sufixo, temos que usar o hífen.

Amoré-guaçuCapim-açuAnajá-mirim

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Quando temos duas ou mais palavras que são ocasionalmente ligadas, formando encadeamentos vocabulares, devemos usar o hífen.

Por exemplo:Ponte Rio - NiteróiEixo Rio- São Paulo

No caso de algumas palavras que já perderam a noção de composição, não precisamos mais usar o hífen.

Por exemplo:PontapéParaquedasParaquedistaGirassol

Por outro lado, para ficar mais claro, quando estivermos escrevendo uma frase e no final da linha a partição de uma palavra acabar coincidindo com o hífen, aí ele deve ser repetido na linha de baixo, ou seja, na linha seguinte.

Vamos ver alguns exemplos:

No supermercado, falava-se que o gerente era muito bravoA diretora ouviu tudo o que os ex-alunos tinha para falarNinguém conseguia vencer o super-homem e sua força descomunal.

Mudanças nas regras de Acentuação

Para concluir nossos estudos sobre as novas mudanças ortográficas da língua portuguesa, vamos analisar agora o que muda no que se refere à acentuação.

As palavras PAROXITONAS, aquelas que têm o acento tônico na penúltima sílaba, e que tiverem os ditongos abertos ÉI e ÓI, não são mais acentuadas.

Exemplos:Alcatéia vira AlcateiaBóia vira BoiaAnadróide vira AndroideCelulóide vira CeluloideColméia vira colmeiaTramóia vira tramoiaJóia fica joiaCoréia fica coreiaJibóia fica jiboiaParanóia fica paranoiaGeléia fica geleia

Mas preste atenção: esta regra vale apenas para as palavras paroxítonas. As palavras oxítonas terminadas em ÉIS, ÉU, ÉUS, ÓI e ÓIS continuam sendo acentuadas normalmente.

Por exemplo:Papéis continua com acentoHerói e heróis tambémE o mesmo acontece com troféu e troféus

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Page 45: Apostila Operador de Computador

Nas palavras PAROXÍTONAS que tiverem I ou U tônicos e vierem depois de um ditongo, não se usa mais o acento.

Bocaiúva vira bocaiuvaFeiúra vira feiuraBaiúca vira baiuca

Não se usa mais acento também nas palavras terminadas em ÊEM E ÔOS.Ex: Abençôo vira abençoo

Crêem vira creemDêem vira deemVôos vira voosPerdôo vira perdooMagôo vira magoo

Também não se usa mais o acento para diferenciar os paras PÁRA (verbo) de PARA (preposição); PÊLO (substantivo) de PELO (preposição); e também PÉLA de PELA, PÓLO de POLO e PÊRA de PERA.

Ex:Ele pára o trem com sua força (antes)Ele para o trem com sua força (atual)Ele viajou ao Pólo Sul (antes)Ele viajou ao Pólo Sul (atual)O Cachorro tem pêlo bonito (antes)O cachorro tem pelo bonito (atual)Eu adoro comer pêra (antes)Eu adoro comer pêra (atual)

Mas, em alguns, casos o acento diferencial permanece.

No caso de PÔDE, como forma do passado do verbo PODER, o acento continua existindo. Assim ele se diferencia de PODE, que é a forma do presente do indicativo do mesmo verbo poder.

Ex: Ontem, ele não pôde jogar futebol, mas hoje ele pode.

Da mesma forma, continua existindo o acento para diferenciar PÔR (verbo) de POR (preposição)

Ex: Eu vou pôr a roupa que foi feita por minha tia.

Também continuam existindo acentos que servem para diferenciar o singular e o plural dos verbos TER e VIR.

Ex: Ele tem um cachorro. Eles têm vários cachorros.

Ela vem da Europa. Elas vêm da Europa.

Esta regrinha também é usado nos verbos derivados de TER e VIR, como MANTER, DETER, RETER, CONTER, CONVIR, INTERVIR, ADVIR, etc).

Ex:Ele mantém o macaco preso;Eles mantêm o macaco preso.A matéria convém aos estudantesAs matérias convêm aos estudantesO Presidente detém o PoderOs Presidentes detêm o PoderEle intervém em todas as reuniões

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Page 46: Apostila Operador de Computador

Eles intervêm em todas as reuniões

Mas se quisermos diferenciar a palavra FORMA DE FÔRMA, o uso do acento é facultativo, ou seja, pode ser usado ou não. Mas fica claro que o uso do acento acaba deixando a frase mais clara.

Esta é a forma mais clara de se entender a questão;A fôrma do bolo tinha defeito.

Existem dois verbos que são usados muito raramente, ARGUIR E REDARGUIR, que não levam mais acento agudo nas formas do presente do indicativo.

Ex:Tu argúis fica tu arguisEle argúi fica ele arguiEles argúem fica eles arguem

Os verbos terminados em GUAR, QUAR e QUIR, como AGUAR, APAZIGUAR, OBLIQUAR, DELINQUIR, possuem uma variação na pronúncia.

Assim, se forem pronunciadas com A ou I tônicos, essas formas devem ser acentuadas.Ex: vamos analisar o verbo enxaguar

EnxáguoEnxáguasEnxáguamEnxáguemEnxáguesEnxáguem

O mesmo acontece com o verbo DELINQUIR:DelínquoDelinquesDelinqueDelínquaDelínquasDelínquam

Conteúdo, se esses verbos forem pronunciadas com “U” tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.Ex: No caso do verbo ENXAGUAR, teremos:

EnxaguoEnxaguasEnxaguaEnxaguamEnxagueEnxaguesEnxaguem

Vale lembrar que, no Brasil, a forma mais comum é a pronúncia do “A” tônico, como ENXÁGUAS, ENXÁGUA, etc.

No que se refere ao verbo DELINQUIR, teremos:DelinquoDelinques

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Page 47: Apostila Operador de Computador

DelinqueDelinquemDelinquaDelinquasDeliquam

Texto: Como uma onda

Nada do que foi seráde novo do jeito que já foi um dia

tudo passatudo sempre passaráa vida vem em ondas

como um marnum indo e vindo infinito

tudo que se vê não éigual ao que a gente viu há um segundo

tudo muda o tempo todo no mundonão adianta fugir

nem mentir pra si mesmo agorahá tanta vida lá foraaqui dentro sempre

como uma onda no mar!Lulu Santos e Nelson Motta

2.5 Classes das Palavras

Neste capítulo, trataremos da classificação das palavras da língua portuguesa. A esta altura, você poderá estar perguntando: por que temos de classificar as palavras de uma língua?

Em primeiro lugar, é bom que tenhamos bem claro o conceito de classificação. Classificar significa “distribuir em grupos (ou classes), segundo um critério”.

Na língua portuguesa, existem milhares de palavras (cerca de quatrocentas mil), das quais usamos no máximo umas três mil. Como então estudar as palavras da língua uma a uma? Seria impossível, concorda?

Por isso existe a necessidade de classificar, isto é, fazer agrupamentos de palavras que apresentam algo em comum entre si.

Conforme a função que exercem, podemos agrupar todas as palavras da língua portuguesa em dez classes.

Observe no quadro seguinte a função de cada uma das classes palavras, bem como se admitem ou não flexão.

CLASSE DEFINIÇÃO FLEXÃO

Substantivo

Nomeia os seres em geral. São portanto, substantivo:a) Os nomes de coisas, pessoas, animais, vegetais e lugares;b) Os nomes de estados, ações, qualidades, tomados como seres.

Varia em gênero, número e grau.

Adjetivo Caracteriza o substantivo, indicando Varia em gênero, número e

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Page 48: Apostila Operador de Computador

atributo, estado ou modo de ser. grau.

ArtigoPrecede o substantivo, determinando-o

de modo vago ou preciso, indicando o gênero e a número.

Varia em gênero e número.

PronomeSubstitui ou acompanha o substantivo,

relacionando-o a uma das pessoas do discurso.

Varia em gênero e número e pessoa.

NumeralIndica qualidade exata de seres, ou a

posição que o ser ocupa numa série.Pode variar em gênero e

número.

Verbo

Exprime um processo situado no tempo. Esse processo pode ser uma ação, um estado, um fenômeno ou uma mudança de estado.

Varia em número, tempo, pessoa, modo e voz.

AdvérbioModifica o verbo, o adjetivo ou outro

advérbio, exprimindo uma circunstância,A grande maioria não

varia. Alguns podem variar em grau.

PreposiçãoRelaciona dois termos de uma oração

subordinando um ao outro.Não varia.

ConjunçãoLiga duas orações ou dois termos da

oração que exerçam a mesma funçãoNão varia.

InterjeiçãoExprime sentimentos e emoções

instantâneos. Não varia.

2.5.1 As classes de palavras na oração

A classificação das palavras deverá sempre levar em conta o contexto em que elas aparecem. Como classificar, por exemplo, palavras como a, casa, inglês isoladamente? Tais palavras, assim como muitas outras, serão classificadas de acordo com o contexto em que elas aparecem.

Observe os exemplo:A casa é antiga. (artigo)Convidei-a para sair. (pronome)Estou disposto a estudar. (preposição)Ela casa em setembro. (verbo)Recebi o jornal em casa. (substantivo)O inglês recebeu o prêmio. (substantivo)Um avião inglês aterrissou. (adjetivo)

Além disso, as classes gramaticais exercem diferentes funções sintáticas dentro da oração.

Observação: A preposição e a conjunção não exercem função sintática: são palavras relacionais. A interjeição é uma palavra-frase.

2.6 Sons do X

Você já percebeu quantos sons diferentes a letra x pode representar?

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Page 49: Apostila Operador de Computador

Leia o texto e entenda:

Alex, um experiente explorador foi para uma floresta exótica acompanhado pelo seu cão Rex e o seu ajudante Max.Ia examinar as árvores que ali existiam para descobrir um xarope que curasse as gripe das aves.Sentiu que a floresta tinha pouco oxigênio e muito dióxido de carbono.O ar estava muito tóxico.De repente começou a ficar roxo e extenuado.Rex correu para Max e começou a puxar-lhe as calças até ele perceber que Alex estava em perigo.Rapidamente, Max foi prestar auxílio a Alex e pôs-lhe a máscara de oxigênio.Quando o explorador começou a mexer-se o amigo disse-lhe para relaxar. Caiu-lhe um fruto em cima da cabeça. Ele deu uma dentada e sentiu-se melhor.Eureca! Disse Alex . Descobri a cura para a gripe da aves.

Você consegue identificar no texto os diferentes sons que o x pode produzir?

2.7 Emprego dos Sinais de Pontuação

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50“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 51: Apostila Operador de Computador

2.8 Redação Oficial e Comercial

VOCÊ CONHECE OS DOCUMENTOS OFICIAIS E COMERCIAIS E SUAS UTILIDADES?

VAMOS ESTUDÁ-LOS:

Circular

A circular caracteriza-se como uma comunicação (carta, manifesto ou oficio) que, reproduzida em muitos exemplares, é dirigida a várias pessoas ou a um órgão. Serve para transmitir avisos, ordens ou instruções. Em geral, contém assunto de interesse geral.

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Page 52: Apostila Operador de Computador

Modelo de Circular

Ata

É um registro em que se relata pormenorizadamente que se passou em uma reunião, assembleia ou convenção. Várias são as espécies: ata de assembleia geral extraordinária, de assembleia geral ordinária, de condomínio. Uma de suas particularidades é que a ata deve ser assinada pelos participantes da reunião em alguns casos (conforme estatuto da empresa), pelo presidente ou secretário, sempre.

52“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Fundação Terceiridade CNPJ: 32.003.003/0001-01Rua do João, 600640030-300 – Porto Alegre – RS

CIRCULAR Nº 02/09. Em 16 de fevereiro de 2009.

Ementa: Feriado de carnaval

Senhores funcionários:

Comunicamos que no dia 21 deste mês teremos expediente normal. Porém, nos dias 23 e 25 que, respectivamente, antecede e precede a data do feriado (24), não haverá expediente. Em relação a este fato, estimo bom descanso a todos.

Atenciosamente,

___________________Joaquim João de Oliveira.Gerente administrativo

R:ACMD: CVS

Page 53: Apostila Operador de Computador

Memorando

Na linguagem comercial, significa a nota ou comunicação ligeira entre departamentos de uma mesma empresa, ou entre a matriz e suas filiais e vice-versa, ou entre as filiais. E conhecido também como comunicado interno (CI).

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Memorando nº (informar) Em, (dia) de (mês) de (ano).

Ao Senhor (indicar o nome e/ou cargo):

Assunto: Aquisição de Equipamentos de Informática.

Nos termos do plano de estratégia estabelecido na reunião mensal de julho deste ano, solicitamos a Vossa Senhoria a tomada de orçamentos para aquisição de equipamentos dos novos informática para o departamento de Recursos Humanos.As especificações deverão ser obtidas junto a departamento de informática, e os orçamentos deverão ser apresentados na próxima reunião que ocorrerá no próximo dia 28 para deliberação.

Atenciosamente,(assinatura)

(nome completo)(cargo)

Page 54: Apostila Operador de Computador

Procuração

É um documento que uma pessoa passa a alguém para que possa tratar de negócios em nome de outra. E um documento em que se estabelece legalmente essa incumbência, em que se outorga um mandato e se explicitam os poderes conferidos.

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Outorgante: (nome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº (informar), e no RG nº (informar), residente e domiciliado à (informar o endereço), na cidade de (informar com sigla do estado).

Outorgado: (nome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito na OAB-MT sob o nº (informar), com escritório profissional à (informar o endereço), na cidade de (informar com sigla do estado).

Poderes: Plenos poderes para representar o outorgante junto ao (especificar o órgão onde a procuração será utilizada, se for o caso), para prática de todos os atos necessários para (descreva a finalidade da procuração), cessando os poderes dessa procuração em (data em que a procuração perde a validade).

(localidade), (dia) de (mês) de (ano).

(nome do outorgante - assinar acima)

Page 55: Apostila Operador de Computador

Edital

É um traslado, copia autentica de leis, decretos ou posturas para se publicar pela impressa periódica ou por meio de afixação nos lugares públicos.

Tipos:

Concorrência: Contratação de serviços;Concurso: Contratação de funcionários, abertura de inscrição para vestibular;Convocação: De pessoas ou empresas para uma determinada finalidade;Leilão: Venda de produtos, veículos, equipamentos, etc.

Carta comercial

Documento de correspondência externa tradicionalmente utilizada por empresas (comerciais e /ou industriais) entre si, com seus clientes e vice-versa, visando iniciar, manter as transações.

2.9 Tipologia Textual

1. texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras, impregnado de subjetivismo. Ex: um romance, um conto, uma poesia...

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Page 56: Apostila Operador de Computador

2. texto não-literário: preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma notícia de jornal, uma bula de medicamento.

Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação ou composição textual.Basicamente, existem três tipos de redação: narração (base em fatos), descrição (base em

caracterização) e dissertação (base em argumentação).Cada um desses tipos redacionais mantém suas peculiaridades e características. Para fazer

um breve resumo, pode-se considerar as proposições a seguir:

NarraçãoModalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado

tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Estamos cercados de narrações desde que nos contam histórias infantis como Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano.

Exemplos:Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu

atraso e o medo de não mais ser esperada...

DescriçãoTipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou

um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos.

Exemplos:Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso

aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha.

Observação: Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos.

DissertaçãoEstilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de ideias. Tem por base a

argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no tocante a suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco de seu temperamento, numa espécie de psicotécnico.

Exemplos:Tem havido muitos debates em torno da ineficiência do sistema educacional do Brasil.

Ainda não se definiu, entretanto, uma ação nacional de reestrutura do processo educativo, desde a base ao ensino superior.

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Page 57: Apostila Operador de Computador

Referências

BECHARA, E. Moderna gramática da língua portuguesa. 22. ed. São Paulo, Nacional, 2004.

CUNHA, C. e outro. Nova gramática do português contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro,

Nova Fronteira, 2000.

MARTINS, D. S. e outra. Português instrumental. 21. ed. Porto Alegre, Sagra Luzzatto, 2000.

TELLES VINÍCIUS. Reação Gramática. Novo Ensino Médio –Ed. Ática, 2006.

ERNANE E NICOLA. Curso de Língua. Ed. Sipione, 2009.

POLITO, Reinaldo. Como falar em público, 3ª Ed. Ediouro. 2005.

TUFANO. Guia prático da nova ortografia, Editora Michaels; Melhoramentos, 2009.

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Apostila Revisada em 30.11.2011

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INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

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INTRODUÇÃO

Não há exagero na afirmação de que a vida contemporânea se desenvolve sobre o alicerce da informática. Muitas das mais importantes atividades relacionadas com o nosso cotidiano seriam absolutamente impossíveis se não fosse o advento do computador. Nessa nova sociedade, não só o desempenho de qualquer atividade profissional, como o próprio relacionamento com o meio e os seus semelhantes impõem o conhecimento da tecnologia dos computadores.

A tecnologia da informática pós as ferramentas da computação nas mãos das pessoas comuns. Contudo trouxe para nossa vida cotidiana uma terminologia nova e de certo modo, misteriosa. Não são apenas os temos enigmáticos pertencentes ao universo dos computadores e a ciência do gerenciamento das informações, mas também aqueles que não nasceram da informática, ainda que alguns desses termos sejam indissociáveis das aplicações dos computadores. O conhecimento da terminologia é indispensável para o uso produtivo e inteligente dos computadores.

Há de se observar que, os conceitos fundamentais são surpreendentemente estáveis, mesmo que dificilmente se passe muito tempo sem que surja um equipamento revolucionário baseado numa tecnologia de última geração usando um programa que seus criadores chamam de incrível. São estes conceitos, bem como suas terminologias, que pretendemos compartilhar neste nosso estudo e ao longo dos nossos trabalhos.

Para que este trabalho pudesse ser realizado a Coordenação de Cursos com a Equipe de Instrutores do Núcleo de Formação em Informática (NFI) – SENAC –

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Page 60: Apostila Operador de Computador

MA, colaboram com sugestões, materiais didáticos e para-didáticos. Esperamos tornar o seu estudo, da Introdução à Tecnologia da Informação, profícuo e prazeroso.

3 Histórico

Os primeiros computadores, construídos com válvulas, além de enormes desajeitados, lentos e caríssimos, estavam sujeitos a falhas freqüentemente que só podiam ser sanadas por pessoas altamente capacitadas em linguagem de programação. Naquela época os computadores serviam principalmente às grandes corporações e fundamentalmente ao Estado, para uso militar.

Com a invenção dos transistores, essas máquinas tornaram-se menos lentas, menores e mais confiáveis. Mas mesmo assim mantinham-se inacessíveis à maioria das empresas, devido o seu alto custo e ao conhecimento ainda bastante especializado necessários para manuseá-las. Depois vieram os circuitos integrados e a eletrônica entrou em um processo de acelerada evolução. Os computadores tornaram-se mais rápidos ainda, mais baratos, mais eficientes e menores, mais fácies de serem entendidos, instalados e conservados, servindo cada vez mais e mais pessoas.

Hoje, essas máquinas, feitas de silício, plástico e metal, têm influenciado quase todos os aspectos de nossa vida. Sempre que o homem e a tecnologia se encontram, o computador está presente. Seu manuseio tornou-se muito mais simples e todo mundo que lida com ele, mesmo sem ser um especialista em eletrônica digital, deveria conhecer seus meandros, para poder usar da melhor forma possível tudo o que essa máquina pode oferecer

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Page 61: Apostila Operador de Computador

3.1 Geração de computadores

Em 1943, um projeto britânico, sob a liderança do matemático Alan Turing, colocou em operação uma série de máquinas mais ambiciosas, o COLOSSUS, pois ao invés de relés eletromecânicos, cada nova máquina usava 2.000 válvulas eletrônicas (por coincidência, mais ou menos o mesmo número de válvulas que Zuze propusera para a nova máquina que não lhe permitiram desenvolver...). O Colossus trabalhava com símbolos perfurados numa argola de fita de papel, que era inserida na máquina de leitura fotoelétrica, comparando a mensagem codificada com os códigos conhecidos até encontrar uma coincidência. Ele processava 25.000 caracteres por segundo. Em 1945, John Von Neumann delineia os elementos críticos de um sistema de computador.

Já em 1946, surgiu o ENIAC - Eletronic Numerical Interpreter and Calculator, ou seja, "Computador e Integrador Numérico Eletrônico ", projetado para fins militares, pelo Departamento de Material de Guerra do Exército dos EUA, na Universidade de Pensilvânia. Era o primeiro computador digital eletrônico de grande escala e foi projetado por John W. Mauchly e J. Presper Eckert (Gênio em engenharia, pois quando tinha apenas 8 anos construiu um rádio a cristal e colocou-o num lápis).

O ENIAC tinha as seguintes características:

Totalmente eletrônico 17.468 válvulas 500.000 conexões de solda 30 toneladas de peso 180 m² de área construída 5,5 m de altura 25 m de comprimento 2 vezes maior que MARK I Realizava uma soma em 0,0002 s Realizava uma multiplicação em 0,005 s com números de 10 dígitos

Só que o ENIAC tinha um grande problema: por causa do número tão grande de válvulas, operando à taxa de 100.000 pulsos por segundo, havia 1,7 bilhões de possibilidades a cada segundo de que uma válvula falhasse além da grande tendência de elevado aquecimento. Pois as válvulas liberavam tanto calor, que mesmo com os ventiladores a temperatura ambiente subia, às vezes, até 67°C. Então Eckert, aproveitou a idéia utilizada em órgãos eletrônicos, fazendo com que as válvulas funcionassem sob uma tensão menor que a necessária, reduzindo assim as falhas a 1 ou 2 por semana. Nesta época, as válvulas representavam um grande avanço tecnológico, mas apresentavam os seguintes problemas:

Aquecimento demasiado provocando queima constante

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Page 62: Apostila Operador de Computador

Elevado consumo de energia Eram relativamente lentas

O ENIAC foi desativado em 2 de Outubro de 1955. O sucessor do ENIAC foi o EDVAC - Eletronic Discrete Variable Computer ou "Computador Eletrônico de Variáveis Discretas". O EDVAC foi planejado para acelerar o trabalho armazenando tanto programas quanto dados em sua expansão de memória interna. Os dados, então, eram armazenados eletronicamente num meio material composto de um tubo cheio de mercúrio, conhecido como linha de retardo, onde os cristais dentro do tubo geravam pulsos eletrônicos que se refletiam para frente e para trás, tão lentamente quanto podiam, de fato a reter a informação, semelhante a um desfiladeiro que retém um eco, que Eckert descobriu por acaso ao trabalhar com radar. Outra grande característica do EDVAC era poder codificar as informações em forma binária em vez da forma decimal, reduzindo bastante o número de válvulas.

COMPUTADORES DE SEGUNDA GERAÇÃO

Já em 1952, a Bell Laboratories inventou o Transístor que passou a ser um componente básico na construção de computadores e apresentava as seguintes vantagens:

Aquecimento mínimo Pequeno consumo de energia Mais fiável e veloz do que as válvulas

No mesmo ano, John Mauchly e Presper Eckert abriram sua própria firma na Filadélfia e criaram o UNIVAC - Universal Automatic Computer, ou seja, " Computador Automático Universal ", o qual era destinado ao uso comercial. Era uma máquina eletrônica de programa armazenado que recebia instruções de uma fita magnética de alta velocidade ao invés dos cartões perfurados. O UNIVAC foi utilizado para prever os resultados de uma eleição presidencial. Também em 1952, Grace Hopper transformou-se em uma pioneira no processamento de dados, pois criou o primeiro compilador e ajudou a desenvolver duas linguagens de programação que tornaram os computadores mais atrativos para comércio. Em 1953, Jay Forrester, do MIT, construiu uma memória magnética menor e bem mais rápida, a qual substituía as que usavam válvulas eletrônicas. Já em 1954, a IBM concluiu o primeiro computador produzido em série, o 650, que era de tamanho médio e enquanto isso, Gordon Teal, da Texas Instruments, descobre um meio de fabricar transístores de cristais isolados de silício a um custo baixo. Conclui-se em 1955, o primeiro computador a transístores, feito pela Bell Laboratories: o TRADIC, o qual possuía 800 transístores, sendo cada um em seu próprio recipiente.

COMPUTADORES DE TERCEIRA GERAÇÃO

A explosão no uso dos computadores começou com a 'Terceira Geração' de computadores. Estes se

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Page 63: Apostila Operador de Computador

baseiam na invenção independente do circuito integrado (ou chip) por Jack St. Claire Kilby e Robert Noyce, que posteriormente levou à invenção do microprocessador por Ted Hoff da Intel.

No final da década de 1950, pesquisadores como George Gamow notaram que longas seqüências de nucleotídeos no DNA formavam um código genético, assim surge outra forma de codificação ou programação, desta vez com expressões genéticas. Na década de 1960, foi identificado análogos para a instrução de parada halt, por exemplo. Na virada do milênio, pesquisadores notaram que o modelo descrito pela mecânica quântica poderia ser visto como elementos computacionais probabilísticos, com um poder de computação excedendo qualquer um dos computadores mencionados anteriormente, a Computação quântica.

COMPUTADORES DE QUARTA GERAÇÃO

Na década de 70, foi criado o ICLSI - Integratede Circuit Large Scale Integration, ou seja, "Circuito Integrado em Larga Escala de Integração", onde foram desenvolvidas técnicas para se aumentar cada vez mais o número de componentes no mesmo circuito integrado. Alguns tipos de ICLSI incorporavam até 300.000 componentes em uma única pastilha. Em 1975/77, ocorreram avanços significativos, surgindo os microprocessadores, os microcomputadores e os supercomputadores.

Em 1977 houve uma explosão no mercado de microcomputadores, sendo fabricados em escala comercial e a partir daí a evolução foi sendo cada vez maior, até chegarmos aos micros atuais. O processo de miniaturização continuou e foram denominados por escalas de integração dos circuitos integrados: LSI (Large Scale of Integration), VLSI (Very Large Scale of Integration) e ULSI (Ultra Large Scale of Integration), utilizado a partir de 1980. Nesta geração começa a utilização das linguagens de altíssimo nível, orientadas para um problema.

1975/ 1977 Aparecimento dos aplicativos de quarta geração: Surgem os softwares integrados; Processadores de Texto; Planilhas Eletrônicas; Gerenciadores de Banco de Dados; Gráficos; Gerenciadores de Comunicação.

3.2 Entenda o que é hardware e software

Não podemos falar de informática sem utilizar as palavras Hardware e Software, mesmo porque os computadores atuais são formados por estes dos elementos. Vejamos:

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3.2.1 Hardware:

Hardware são conjuntos de componentes elétricos, eletrônicos e mecânicos que formam o equipamento que chamamos de computador, ou seja, tudo aquilo que forma a parte física do computador como: fios, cabos, placas, monitor de vídeo, teclado, HD, unidade de DVD, unidade de disquete, Porta USB, mouse etc. Alguns outros dispositivos que são conectados no computador mais conhecidos como periféricos também recebem a denominação de hardware. Impressoras, Modems e Scanners, são os exemplos mais comuns de periféricos.

3.2.2 Software:

O software que também é conhecido como “programa” é um conjunto de instruções que o computador recebe para executar ou processar determinada tarefa. Esse conjunto de instruções, são os verdadeiros responsáveis pela funcionalidade do computador e pelo processamento de transformação das informações. Geralmente os programas são gravados em disquetes, CD’s, fitas magnéticas e zips, e quando instalados no seu computador ficam armazenados no disco rígido ou HD.

O computador pode ser dividido basicamente em 3 unidade, como apresentado na figura abaixo:

3.3 GABINETE

O gabinete, torre de computador ou caixa de computador (não confundir com CPU), é uma caixa, normalmente de metal, que aloja o computador. Existem vários padrões de gabinete no mercado, sendo que os mais comuns são AT e ATX. O formato do gabinete deve ser escolhido de acordo com o tipo de placa-mãe do computador.

3.4 Componentes do gabinete

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Page 65: Apostila Operador de Computador

Placa-mãe; Processador ou CPU; Coller; Pente de Memória; Disco Rígido ou HD; Placa de Vídeo; Placa de Som; Placa de Rede; Placa Fax- modem; Drives de DVD; Fonte de Alimentação; Cabos de Comunicação.

3.5 Fontes AT / ATX

Encontramos também na parte traseira da fonte de alimentação, uma chave seletora de voltagem (110/220 volts). As fontes normalmente saem da fábrica configuradas para 220 volts, pois se for ligada em uma rede elétrica de 110 volts, não queimará. Se fossem configuradas na fábrica com 110 volts, e um usuário distraído a ligasse em 220 volts, a fonte queimaria. Quando um computador é montado, uma das primeiras coisas que o técnico deve fazer é configurar a voltagem da fonte de acordo com a rede elétrica onde o computador será usado. O próprio usuário, quando compra um computador pronto, também deve verificar se esta voltagem está de acordo com a da sua rede elétrica.

As fontes AT, usadas nos PCs antigos, ficavam totalmente desligadas quando atuávamos no botão Power (liga-desliga) na parte frontal do gabinete. Inclusive a energia da tomada para ligação do monitor também era cortada. Já nas fontes novas (ATX), o botão liga-desliga existente na parte frontal do gabinete não desliga a fonte totalmente.

Existe uma voltagem de Standby que mantém algumas partes do computador operando. E a tomada para ligação do monitor, existente na parte traseira da fonte, continua ativa, mesmo com o PC desligado. No caso de fontes ATX, se quisermos desligar totalmente o computador, devemos atuar sobre o botão liga-desliga do estabilizador de voltagem ou filtro de linha.

3.6 AterramentoO terceiro pólo da tomada tripolar é a terra. Enquanto a fase e o neutro são

obrigatórios para o funcionamento do computador, o terra faz parte do sistema de proteção elétrica do seu equipamento. Ele é conectado a um sistema de aterramento. O Aterramento é um caminho para que a carga elétrica indesejada seja direcionada para a terra. Sem ele, essas cargas podem danificar o computador e até gerar interferência no cabeamento da rede, ocasionando corrupção do sinal

3.7 Placa Mãe:

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Page 66: Apostila Operador de Computador

A Placa mãe, também chamada de "placa de CPU", também conhecida como "motherboard" ou "mainboard", é a placa mais importante do computador. Nela fica localizado o processador e a memória, além de vários outros circuitos importantes.

É preciso saber que existem placas de boa e de má qualidade, placas de alto e baixo desempenho. Normalmente os computadores muito baratos usam placas de CPU de baixa qualidade.

Conhecer a placa mãe (ou placa de CPU) requer muito tempo e atenção. É preciso conhecer detalhes técnicos como: Soquete para instalação do processador, soquetes para instalação de memórias, conectores para drive de disquetes, discos rígido, unidades de CD/DVD, bateria, conexões com a fonte de alimentação, conectores para instalação de outras placas, fixação no gabinete, conexões para o painel frontal do gabinete e etc. Se um computador é comprado para uso em uma loja ou em alguma aplicação que não requer muito desempenho, a compra de um computador com placa-mãe onboard pode ser viável.

No entanto, quem deseja uma máquina para jogos e aplicações mais pesadas deve pensar seriamente em adquirir uma placa-mãe "offboard", isto é, com nenhum item integrado, ou no máximo, com placa de som ou rede onboard. Existe uma série de empresas que fabricam placas-mãe. As marcas mais conhecidas são: Asus, Abit, Gigabyte, Soyo, PC Chips, MSI, Intel e ECS.

Apesar da maioria desses fabricantes disponibilizarem bons produtos, é recomendável pesquisar sobre um modelo de seu interesse para conhecer suas vantagens e desvantagens. Para isso, basta digitar o nome do modelo em sites de busca. Geralmente, o resultado mostra fóruns de discussão onde os participantes debatem sobre a placa-mãe em questão. A pesquisa vale a pena, afinal, a placa-mãe é um item de extrema importância para o computador.

Figura Placa Mãe do Computador

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O usuário que compra um computador pensando somente no processador e na memória pode acabar recebendo uma placa mãe qualquer. Já os que querem um computador sob medida, ajustado e avançado o suficiente para aplicações específicas deve se preocupar com as especificações da placa mãe.

3.8 Memória

A memória do computador é normalmente dividida entre primária e secundária (sendo possível também falar de uma memória "terciária").

3.8.1 Memória Primária

A memória primária é aquela acessada diretamente pela ULA - Unidade Lógica e Aritmética. Tradicionalmente essa memória pode ser de leitura e escrita (RAM) ou só de leitura (ROM). Atualmente existem memórias que podem ser classificadas como preferencialmente de leitura, isto é, variações da memória ROM que podem ser regravadas, porém com um número limitado de ciclos e um tempo muito mais alto. Normalmente a memória primária se comunica com a ULA por meio de um bus ou canal de dados. A velocidade de acesso a memória é um fator importante de custo de um computador, por isso a memória primária é normalmente construída de forma hierárquica em um projeto de computador. Parte da memória, conhecida como Memória Cache fica muito próxima a ULA, com acesso muito rápido. Normalmente a memória é nitidamente separada da ULA em uma arquitetura de computador. Porém, os microprocessadores atuais possuem memória cache incorporada, o que aumenta em muito a velocidade.

Existem basicamente dois tipos de memórias primárias em um computador: memória RAM e memória ROM.

Memória RAM

A memória RAM - Random Access Memory é uma seqüência de células numeradas, cada uma contendo uma pequena quantidade de informação. A informação pode ser uma instrução para dizer ao computador o que fazer. As células podem conter também dados, que o computador precisa para realizar uma instrução. Qualquer célula pode conter instrução ou dado, assim o que em algum momento armazenava dados pode armazenar instruções em outro momento. Em geral, o conteúdo de uma célula de memória pode ser alterado a qualquer momento – A memória RAM é um rascunho e não um bloco de pedra. As memórias RAM são denominadas genericamente de DRAM (RAM dinâmica), pelo fato de possuírem uma característica chamada refrescamento de memória, que tem a finalidade de manter os dados armazenados enquanto o computador estiver ligado. O tamanho de cada célula e o número de células, variam de computador para

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computador, e as tecnologias utilizadas para implementar a memória RAM variam bastante. Atualmente o mais comum é a implementação em circuitos integrados.

Memória ROM

A memória ROM - Read-Only Memory é uma memória que só pode ser lida e os dados não são perdidos com o desligamento do computador. A diferença entre a memória RAM e a ROM é que a RAM aceita gravação, regravação e perda de dados. Mesmo se for enviada uma informação para ser gravada na memória ROM, o procedimento não é executado (esta característica praticamente elimina a criação de vírus que afetam a ROM). Um software gravado na ROM recebe o nome de firmware, são basicamente três existentes nessa memória para um computador da linha IBM-PC, que são acessados toda vez que ligamos o computador: BIOS, POST e SETUP.

3.8.2 Memória Secundária

A Memória secundária ou Memória de Massa é usada para gravar grande quantidade de dados, que não são perdidos com o desligamento do computador, por um período longo de tempo. Exemplos de memória de Massa: CD-ROM, DVD, Disco Rígido, Disquete e Pen drive. Normalmente a memória secundária não é acessada diretamente pela ULA, mas sim por meio dos dispositivos de Entrada e Saída. Isso faz com que o acesso a essa memória seja muito mais lento do que o acesso a memória primária.

3.9 Processador ou CPU

O Processador ou CPU - Central Processing Unit (Unidade Central de Processamento) é a parte principal do Hardware do Computador e é responsável pelos cálculos, execução de tarefas e processamento de dados. A velocidade com que o computador executa as tarefas ou processa dados está diretamente ligada à velocidade do processador. A CPU é o “cérebro” do computador, é formada por milhões de circuitos integrados em um pequeno suporte de silício chamado "chip". Uma famosa empresa americana, a INTEL, foi uma das primeiras a produzirem microprocessadores. Seu primeiro microprocessador era chamado de “4004”. Aliás, essa é uma característica muito comum nos chips: são normalmente chamados por números, e não por nomes. O transístor é a unidade básica do processador, capaz de processar um bit de cada vez. Mais transístores permitem que o processador processe mais instruções de cada vez, enquanto a freqüência de operação determina quantos ciclos de processamento são executados por segundo.

O processador é encarregado de processar a maior parte das informações. Ele é também o componente onde são usadas as tecnologias de fabricação mais recentes. Existem no mundo apenas quatro grandes empresas com tecnologia para fabricar processadores competitivos para micros PC: a Intel (que domina mais de 60%

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do mercado), a AMD (que disputa diretamente com a Intel), a Via (que fabrica os chips Via C3 e C7, embora em pequenas quantidades) e a IBM, que esporadicamente fabrica processadores para outras empresas, como a Transmeta.

O processador é o componente mais complexo e freqüentemente o mais caro, mas ele não pode fazer nada sozinho. Como todo cérebro, ele precisa de um corpo, que é formado pelos outros componentes do micro, incluindo memória, HD, placa de vídeo e de rede, monitor, teclado e mouse. Tudo começou com o 8088, lançado pela Intel em 1979 e usado no primeiro PC, lançado pela IBM em 1981. Depois veio o 286, lançado em 1982, e o 386, lançado em 1985. O 386 pode ser considerado o primeiro processador moderno, pois foi o primeiro a incluir o conjunto de instruções básicas, usadas até os dias atuais. O 486, que ainda faz parte das lembranças de muita gente que comprou seu primeiro computador durante a década de 1990, foi lançado em 1989, mas ainda era comum encontrar micros com ele à venda até por volta de 1997.

3.10 Cooler

Cooler (refrigerador em inglês) na informática é o conjunto de dissipação térmica instalado sobre o processador que é responsável pela diminuição do calor. Diferentemente do que muitos pensam os coolers e dissipadores não são tão novos assim. Os dinossauros dos computadores, os chamados "Mainframes" já tinham os coolers tamanho família, dissipadores, e uma coisa que poucos sabem, mas em 1990 o IBM ES/9000 já tinha um sistema de water cooling.

Water cooling é um sistema de refrigeração onde é usada a idéia de um radiador de carro. Ele é “movido” a água e ajuda na refrigeração do processador. A função deste é não deixar que o calor atrapalhe o desempenho do computador. Depois dos mainframes os coolers e dissipadores ficaram na gaveta e não eram usados em máquinas como o Apple2, Commodore, PC’s XT, AT (286), 386 e quando chegou o 486 as coisas começaram a mudar, não que fosse necessário ter um cooler ou dissipador, mas o 486DX2-66 já era opcional o dissipador para um melhor performance. Com o lançamento da família Pentium da Intel as coisas mudaram e uma máquina sem cooler seria não funciona por muito tempo.

3.11 Dispositivos de Entrada e Saída

Os dispositivos de Entrada e Saída - E/S (também chamados de periféricos ou ainda Input/Output – I/O) permitem ao computador obter informações do mundo externo, e enviam os resultados do trabalho para o mundo externo. Existe uma infinidade de tipos de dispositivos de E/S, dos familiares teclados, monitores e drive de disquetes, até outros menos usuais como webcams e placas de captura de vídeo (dispositivos que capturam seqüências de vídeo ou frames de vídeo e os armazenam no computador).

3.11.1 Dispositivos de Entrada

O que todos os dispositivos de entrada têm em comum é que eles precisam codificar (converter) a informação de algum tipo em dados que podem ser processados pelo sistema digital do computador. Entre alguns exemplos de dispositivos de entrada,

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pode-se citar: teclado, mouse, scanner, microfone, joystick, câmera filmadora, câmera fotográfica digital etc. Nas seções seguintes são abordados mais detalhadamente alguns desses exemplos.

Teclado - O teclado de computador é um tipo de periférico utilizado pelo usuário para a entrada manual no sistema de dados e comandos. Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever. Basicamente, os teclados são projetados para a escrita de textos, onde são usadas para esse meio cerca de 50% delas, embora os teclados sirvam para o controle das funções de um computador e seu sistema operacional. Essas teclas são ligadas a um chip dentro do teclado, responsável por identificar a tecla pressionada e por mandar as informações para o PC. O meio de transporte dessas informações entre o teclado e o computador pode ser sem fio (ou wireless) ou a cabo (PS/2 e USB).

Principais teclas e funções do teclado do computador

Tecla Função

Backspace ou Retorna o cursor para a esquerda apagando o caracteres.Tab Faz com que o cursor avance vários espaços de uma só vez.

Caps LockQuando ligada fixa letras maiúsculas (mas não ativa caracteres superiores das teclas que tiverem dois ou três caracteres).

Shift ou Se pressionada simultaneamente com outras teclas de caracteres, obtém-se letras maiúsculas e também os caracteres superiores das teclas com dois ou três caracteres.

CTRL (Control)Tecla de controle, normalmente utilizada combinada com outras teclas para efetivação de comandos. Ex.: Ctrl +Q, Crtl + C

Esc (escape)Normalmente tem a função de retornar o programa para o estágio anterior ao atual ou ainda fazer “volta” uma tela (sair do programa).

EnterTecla mais utilizada no computador. Faz com que o computador leia o comando desejando ou, dependendo do programa, faz o cursor mudar de linha.

Insert ou Ins

Quando ligada faz com que os caracteres digitados sejam inseridos entre palavras, caso o cursor esteja entre duas palavras ou caracteres já digitados. Quando desligado o cursor vai “passando por cima” eliminando os caracteres já digitados que estejam a sua frente.

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Delete ou Del Apaga os caracteres que estiver à direita do cursor.

HomeFaz o cursor ir direto para o inicio do texto ou da linha, depende do programa.

End Faz o cursor ir direto para o final do texto ou da linha, depende do programa.

Page UP ou PgUP Faz com que o texto avance uma pagina para cima.

Page Down ou

PgDnFaz com que o texto avance uma pagina para baixo.

Setas de Direção Movem o cursor na direção desejada.

NumLockQuando ligada ativa o teclado numérico (à direta). Caso desligada funcionam os demais comandos que ficam juntos aos números do teclado numérico .

Teclas de Funções

(F1 ate F12)Tem a função definidas pelo programa, ou seja, a função de cada uma depende do programa que estamos utilizando

Mouse - O mouse é um item praticamente obrigatório nos computadores. Graças a esse dispositivo, que orienta uma seta na tela do computador, conseguimos realizar tarefas de tal forma que o mouse parece ser uma extensão de nossas mãos. O mouse surgiu no ano de 1964, tendo sido inventando por Douglas Englebart, em Standford. Feito de madeira, o primeiro modelo, chamado XY Position Indicator For A Display System, demorou, mas chamou a atenção por proporcionar melhor facilidade de uso do que os dispositivos existentes até então. A partir daí, vários mouses foram sendo criados em centros de pesquisas, até que em 1979, Steve Jobs, principal executivo da Apple, visitou a Xerox e viu vários protótipos de equipamentos sendo testados. Um deles era um modelo de mouse. Steve Jobs gostou da idéia e passou a estudá-la melhor. Como conseqüência, em 1984, o computador Apple Macintosh foi lançado tendo o mouse como grande novidade. A grande questão é que a Microsoft já tinha lançado o mouse antes para PC, mas naquela época não havia de maneira fortalecida os conceitos de interfaces gráficas e o mouse não se mostrou muito útil. Somente após o lançamento da Apple, cujo sistema operacional frisava a interface com o usuário, é que o mouse começou a ficar popular.Funcionamento e Tipos de Mouse: Atualmente, existem dois tipos básicos de mouse: os tradicionais, que operam com uma "bolinha" em sua base inferior e os mouses ópticos, que usam um sensor óptico no lugar da "bolinha", que é muito mais preciso. Apesar da simplicidade, o mouse com esfera começou a perder espaço para os mouses ópticos. Isso porque o mouse com esfera apresenta alguns

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problemas, como por exemplo, quando há sujeira nos roletes e estes não se movimentam adequadamente quando a bola gira.Além disso, há certas aplicações onde é preciso ter uma precisão enorme do movimento do mouse (aplicações gráficas principalmente) e o mouse tradicional não consegue ser tão eficiente. Essas e outras razões incentivaram o desenvolvimento de um modelo melhor, que hoje conhecemos como "mouse óptico". A Microsoft foi a criadora deste tipo de mouse. Além da precisão, esse tipo de mouse acumula muito menos sujeira e funciona em qualquer superfície, sendo que em muitos casos o uso de mousepad (tecido de borracha ou de plástico que serve como superfície para o mouse) chega a ser dispensável.

3.11.2 Dispositivos de Saída

Os dispositivos de saída decodificam os dados em informação que é entendida pelo usuário do computador. Neste sentido, um sistema de computadores digital é um exemplo de um sistema de processamento de dados. Entre alguns exemplos de dispositivos de saída, pode-se citar: monitor (vídeo), caixa de som, impressora etc.

Monitor - Um monitor de vídeo, ou simplesmente monitor, é um dos dispositivos de saída de um computador que serve de interface ao utilizador, na medida em que permite visualização e interação dos dados disponíveis. Existem duas tecnologias disponíveis: CRT e LCD, em relação aos componentes internos para produção das imagens.

História do Monitor - Um dos principais problemas da computação sempre foi visualizar os dados processados. No início estes dados eram impressos. Depois, percebeu-se a necessidade de disponibilizar as informações de uma forma mais visual e rápida. Surgem assim os monitores. Também é conhecido com vídeo e é o dispositivo de saída, onde o usuário visualiza todos os dados inseridos no computador e todas as informações que foram processadas e retornadas para o usuário. È controlado por uma placa de vídeo. Apresentamos a seguir alguns tipos de adaptadores que surgiram no mercado.

Tipo Descrição

MDA ( Monochrome Display Adapter)

É um tipo de adaptador mais antigo que pode ser usado com monitores monocromático, ou seja, as informações são mostradas de uma única cor (verde ou amarelo).

CGV (Color Graphics Adapter)

Permite que o monitor mostre imagens coloridas com até 16 cores.

VGA (Video Graphics Array)

Permite que o usuário tenha uma melhor visualização de seus trabalhos, pois este tipo de vídeo proporciona no modo gráfico de 640 x 480 pixel e 256 cores.

SVGA (Super Video Graphics Array)

É um padrão mais utilizado que o VGA, que permite resolução de 1024 x 768 pixel com 1 milhão de cores

Resolução – nada mais é a qualidade da imagem que está sendo exibida na tela do monitor.

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Pixel – representa um ponto da imagem.

Tecnologias dos Monitores:

CRT (Cathode Ray Tube ou Tubo de Raios Catódicos) é o monitor "tradicional”. A maior desvantagem é o mal que fazem à visão, devido à taxa de atualização da imagem (refresh) que origina intermitência na imagem (o cansaço deve-se ao fato do cérebro reduzir esta percepção de intermitência);

LCD (Liquid Cristal Display ou Monitor de Cristal Líquido), cujos cristais são polarizados para gerar as cores, tem preço consideravelmente mais alto, mas como vantagens tem uma imagem estável, que cansa menos a visão, e não emite radiação. Existem monitores LCD com boa qualidade de imagem, o seu preço é que muitas vezes é inibidor. Até 1997 este tipo de monitor era utilizado apenas em computadores portáteis, passando desde então a ser uma alternativa ao convencional CRT. Estes monitores se tornam uma tendência, pois usualmente ocupam um espaço menor nas áreas de trabalho.

Impressora - A impressora é um periférico que, quando conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem a função de imprimir textos, gráficos, figuras, fotos ou qualquer outro resultado de uma aplicação.

Características das Impressoras: As impressoras são tipicamente classificadas quanto à escala cromática (em cores ou em preto e branco), páginas por minuto (medida de velocidade) e tipo.

Resolução: É o numero de pixels por unidade do tamanho impresso para representar uma imagem. Usualmente, a resolução é medida como pontos por polegada (dpi - dots per inch ou ppi - pixels per inch). Com as mesmas dimensões impressas, uma imagem com uma alta resolução contem mais e menores pixels do que uma imagem com baixa resolução.

Velocidade: Quando se trata do desempenho das impressoras, quanto mais rápidas forem, melhor são. No entanto, o número referido como páginas impressas por minuto pode ser algo enganador. O modo texto é normalmente classificado pelos fabricantes como modo "econômico" ou "de alta velocidade", o

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que representa, em termos práticos, baixa qualidade. PPM é a medida de velocidade das impressoras, ou seja, “páginas por minuto”.

Impressora matricial ou impressora de agulhas é um tipo de impressora de impacto, cuja cabeça é composta por uma ou mais linhas verticais de agulhas, que ao colidirem com uma fita impregnada com tinta (semelhante a papel químico), imprimem um ponto por agulha.Assim, o deslocamento horizontal da cabeça impressora combinado com o acionamento de uma ou mais agulhas produz caracteres configurados como uma matriz de pontos. A definição (qualidade) da impressão depende, basicamente, do número de agulhas na cabeça de impressão, da proximidade entre essas agulhas e da precisão do avanço do motor de acionamento da cabeça de impressão. As impressoras mais freqüentemente encontradas têm 9, 18 ou 24 agulhas.Embora já sejam consideradas antigas, ainda encontram uso em aplicações, tais como: Impressão de documentos fiscais, devido à possibilidade de imprimir usando papel carbono; Sistemas onde é necessário manter um custo baixo; Grandes volumes de impressão.

Impressora Jato de Tinta: As impressoras a jato de tinta têm processo semelhante ao das matriciais, pois também possuem cabeça de impressão que percorre toda a extensão da página, só que esta cabeça de impressão possui pequenos orifícios, através dos quais a tinta é lançada sobre o papel. Podem imprimir textos e gráficos com qualidade variável, a cor e a preto. O seu único defeito é que podem borrar ao se ter contato com água. Essas impressoras são as mais populares atualmente, pela sua relação custo/qualidade/benefício.

Impressora a Laser: As impressoras a laser são o topo de gama na área da impressão e variam de algumas centenas a milhares de Reais. É o método de impressão preferencial em tipografia e funcionam de modo semelhante às fotocopiadoras.

Plotter: Uma plotter ou lutter é uma impressora destinada a imprimir desenhos em grandes dimensões, com elevada qualidade e rigor, como por exemplo plantas arquitetônicas, mapas cartográficos, projetos de engenharia e grafismo. Primeiramente destinada à impressão de desenhos vetoriais, atualmente encontram-se em avançado estado de evolução, permitindo impressão de imagens em grande formato com qualidade fotográfica, chegando a 2400 dpi de resolução. Conhecidas como plotters de impressão, dão saída como as impressoras desktop convencionais, utilizando

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programas específicos que aceitam arquivos convencionais de imagem como TIF, JPG, DWG, EPS e outros. Essas impressoras podem usar diversos suportes como papel comum, fotográfico, película, vegetal, auto-adesivos, lonas e tecidos especiais.

Obs.: - Podemos ter dispositivos que funcionam tanto para entrada como para saída de dados. Entre alguns exemplos de dispositivos de entrada e saída, pode-se citar: discos (CD-ROM, DVDROM, disquete), drives dos discos, modem etc.

3.12 Unidade de Armazenamento

Disco Rígido - (Winchester ou HD - Hard Disk) A unidade de disco rígido localiza-se dentro do computador (CPU), portanto é um disco fixo e não portátil como os disquetes (discos flexíveis). O winchester tem uma capacidade de armazenamento muito maior que a de um disquete. Ele também é muito mais rápido na leitura e na gravação de informações. Sua durabilidade também é maior que a de um disquete, pois, além de ser de metal, fica guardado dentro da CPU sem pegar sol, umidade, manuseios etc.É a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória permanente" propriamente dita (não confundir com "memória RAM"). Caracterizado como memória física, não volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é desligado. O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recobertos por material magnético onde os dados são gravados através de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do computador por parafusos. É nele que normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas mais usados. Este sistema é necessário porque o conteúdo da memória RAM é apagado quando o computador é desligado. Desta forma, temos um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados da próxima vez em que o computador for ligado. O disco rígido é também chamado de memória de massa ou ainda de memória secundária. Existem vários tipos de discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial_ATA, SCSI, Fibre channel. A capacidade de um disco rígido atualmente disponível no mercado para uso doméstico/comercial varia de 40 a 500 GB, mas um HD para empresas pode variar até 1 TB. Normalmente a letra atribuída ao winchester é C, ou seja, um dos “nomes” mais comuns do winchester é Drive C:

Disquete - Os Discos Flexíveis são os populares Disquetes. É um hardware importantíssimo que tem a função de armazenar programas e principalmente os nossos trabalhos (arquivos). São pequenos, portáteis (não ficam “fixos” ao computador) e, por isso, muito úteis quando necessitamos “carregar”

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nossos trabalhos de um computador para outro ou ainda quando desejamos ter uma cópia de reserva (backup) dos nossos arquivos. Mas lamentavelmente estragam com certa facilidade e não possuem espaço para muitos trabalhos. Ele é dividido em trilhas e setores. “A capacidade dos disquetes atuais que são de tamanho 3,5” é de 1.44 MB.

Pen-drive - Memória USB Flash Drive (comumente conhecido como pen drive, pen, disco removível ou chaveiro de memória) é um dispositivo de armazenamento constituído por uma memória flash tendo aparência semelhante à de um isqueiro ou chaveiro e uma ligação USB tipo A, permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador. As capacidades atuais de armazenamento são 64 MB a 1 GB, 2GB, 4GB e 8GB . A velocidade de transferência de dados pode variar dependendo do tipo de entrada.Eles oferecem vantagens potenciais com relação a outros dispositivos de armazenamento portáteis, particularmente disquetes, dispositivo praticamente extinto pelo desuso após a popularização do pen drive. São mais compactos, rápidos, têm maior capacidade de armazenamento, são mais resistentes devido à ausência de peças móveis. Adicionalmente, tornou-se comum computadores sem drives de disquete.Portas USB por outro lado, estão disponíveis em praticamente todos os computadores pessoais e notebooks. Os drives flash utilizam o padrão USB mass storage ("armazenamento de massa USB" em português), nativamente compatível pelos principais sistemas operacionais modernos como Windows, Mac OS X, Linux, entre outros.

Disco Óptico - Também é possível armazenar informações em um CD (Compact Disk – Disco Compacto) ou em DVD (Digital Versatile Disc - antes denominado Digital Video Disc). Devido à avançada tecnologia que incorporam, os CDs têm maior capacidade de armazenamento e são mais resistentes que os discos magnéticos. Os DVDs possuem por padrão a capacidade armazenar 4.7 GB de dados, enquanto que um CD armazena em média 700 MB. Atualmente existem vários tipos de CD’s e DVD’s, como por exemplo:

CD-R / DVD-R: são mídias graváveis. Podem-se gravar dados nelas e copiar delas, mas não é possível apagar ou alterar os seus dados. CD-RW / DVD-RW: funciona como um disquete, pois pode-se gravar, apagar, alterar, gravar novamente.

Drives de Leitura: Um drive é um neologismo importado do inglês que pode ser comparado como uma unidade de armazenamento. Um drive pode ser de disquete, disco rígido, CD-ROM etc.

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A unidade de disco flexível, ou seja, o drive de disquetes do computador é aquela abertura estreita na parte frontal da CPU. É no drive que se coloca o disquete para que o computador possa acessá-lo.Através dos drives conseguimos enviar e recuperar informações do computador. Sempre que a “luzinha” do drive estiver ligada, não deve-se tirar nem colocar disquetes, pois pode danificá-los (drives e/ou disquetes). Para se referir aos drives, ou seja, identificá-los, pois o computador pode possuir mais de um, estes recebem nomes de acordo com o alfabeto. Por exemplo, se tiver 1 drive no computador, normalmente será chamado de Drive A:, se tiver 2 drives, um será o A: e o outro o B: e assim por diante.

Observação: Sempre que nos referirmos a drives, devemos colocar a letra correspondente a ele e dois-pontos, ou seja, sempre que você ver uma letra seguida de dois-pontos, então não é uma simples letra é o “nome” de um drive!!! Por exemplo - A:

3.13 Modem (interno ou externo)

Modem, demodulador, é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o reconverte para o formato digital original. Utilizado para conexão à Internet ou a outro computador.

Basicamente, existem dois tipos de modems: para acesso discado e banda larga. Os modems para acesso discado geralmente são instalados internamente no computador ou ligados em uma porta serial, enquanto os modems para acesso em banda larga podem ser USB, Wi-Fi ou Ethernet.

Os modems ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line) diferem dos modems para acesso discado porque não precisam converter o sinal de digital para analógico e de analógico para digital porque o sinal é transmitido sempre em digital.

3.14. Placa de vídeo

Esta é uma placa de circuito muito importante. Seu objetivo é apresentar as imagens que são enviadas ao monitor. Existem placas de vídeo com diferentes graus de sofisticação.

As placas de vídeo modernas são inclusive capazes de gerar imagens tridimensionais.  Muitos computadores simples não possuem placa de vídeo, e sim, o chamado "vídeo onbaord". São circuitos localizados na própria placa mãe que substituem a placa de vídeo. Normalmente o vídeo onboard é menos sofisticado que as placas de vídeo verdadeiras.

3.15 Placa fe Som

É uma placa de circuito capaz de gerar e captar diversos tipos de sons. Graças a ela podemos ouvir música

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pelo computador, ter jogos sonorizados, gravar nossa voz para reproduzir posteriormente, comandar um computador através de voz, ouvir e transmitir sons através da Internet. São inúmeras as aplicações.

Muitos computadores atuais possuem som onboard, ou seja, circuitos de som embutidos na própria placa mãe. Nesse caso não precisam ter uma placa de som avulsa.

3.16 Placa de Rede

É muito útil interligar vários computadores, formando uma rede. Desta forma os computadores podem trocar dados entre si e compartilhar recursos. Por exemplo, uma impressora pode ser compartilhada entre vários computadores, o que a torna economicamente viável.

Para permitir a formação de redes, os PCs precisam ter uma placa de rede, como a mostrada ao lado.

3.17 Redes de Computadores

Redes de computadores são estruturas físicas (equipamentos) e lógicas (programas, protocolos) que permitem que dois ou mais computadores possam compartilhar suas informações entre si. Imagine um computador sozinho, sem estar conectado a nenhum outro computador: Esta máquina só terá acesso às suas informações (presentes em seu Disco Rígido) ou às informações que porventura venham a ele através de disquetes e Cds.

Quando um computador está conectado a uma rede de computadores, ele pode ter acesso às informações que chegam a ele e às informações presentes nos outros computadores ligados a ele na mesmo rede, o que permite um número muito maior de informações possíveis para acesso através daquele computador.

3.17.1 Classificação das Redes Quanto à Extensão Física

As redes de computadores podem ser classificadas como:

- LAN (Rede Local): Uma rede que liga computadores próximos

(normalmente em um mesmo prédio ou, no máximo, entre prédios próximos) e podem

ser ligados por cabos apropriados (chamados cabos de rede). Ex: Redes de

computadores das empresas em geral.

- WAN (Rede Extensa): Redes que se estendem além das proximidades

físicas dos computadores. Como, por exemplo, redes ligadas por conexão telefônica,

por satélite, ondas de rádio, etc. (Ex: A Internet, as redes dos bancos internacionais,

como o CITYBANK).

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3.17.2 Equipamentos Necessários para a Conexão em Rede

Para conectar os computadores em uma rede, é necessário, além da estrutura física de conexão (como cabos, fios, antenas, linhas telefônicas, etc.), que cada computador possua o equipamento correto que o fará se conectar ao meio de transmissão. O equipamento que os computadores precisam possuir para se conectarem a uma rede local (LAN) é a Placa de Rede, cujas velocidades padrão são 10Mbps e 100Mbps (Megabits por segundo).

Ainda nas redes locais, muitas vezes há a necessidade do uso de um equipamento chamado HUB (lê-se “Râbi”), que na verdade é um ponto de convergência dos cabos provenientes dos computadores e que permitem que estes possam estar conectados. O Hub não é um computador, é apenas uma pequena caixinha onde todos os cabos de rede, provenientes dos computadores, serão encaixados para que a conexão física aconteça.

Quando a rede é maior e não se restringe apenas a um prédio, ou seja, quando não se trata apenas de uma LAN, são usados outros equipamentos diferentes, como Switchs e Roteadores, que funcionam de forma semelhante a um HUB, ou seja, com a função de fazer convergir as conexões físicas, mas com algumas características técnicas (como velocidade e quantidade de conexões simultâneas) diferentes dos primos mais “fraquinhos” (HUBS).

Arquitetuta de uma Rede de Computadores.

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3.18 Cabos De Comunicação

Cabos são usados para interligar várias partes do computador. Podemos citar os cabos externos (para conectar periféricos), como os do teclado, mouse, impressora, monitor. Existem também os cabos internos, ou seja, que ficam dentro do computador. Entre eles citamos os cabos usados para ligar o disco rígido, o drive de disquetes, drives de CD-ROM, drives de DVD e gravadores de CDs.

3.18.1 Principais Cabos

Cabo flat IDE de 80 vias: Para conectar o disco rígido. Suporta velocidades até 133 MB/s. Este cabo acompanha a placa de CPU. Cabo flat IDE de 40 vias: Não indicado para discos rígidos, pois só suporta MB/s.

Pode ser usado para drives de CD-ROM, gravadores de CDs e drives de DVD, pois esses dispositivos trabalham bem com 33 MB/s. Este cabo acompanha a placa de CPU. Também é fornecido quando compramos um drive de CD-ROM, gravador de CDs, drive de DVD, etc. Cabo flat para drives de disquetes. Fornecido junto com a placa de CPU. Cabo de áudio para o drive de CD-ROM: Usado quando o drive de CD-ROM (ou similar) está reproduzindo um CD musical. É fornecido juntamente com o drive de CD correspondente. Algumas placas de som também podem ser acompanhadas deste cabo.

3.19 Unidades de Medida

Em Informática é muito importante considerar a capacidade de armazenamento, já que quando se faz algo no computador, trabalha-se com arquivos que podem ser guardados para uso posterior. Evidentemente, quando se armazena algo, isto ocupa um certo espaço de armazenamento. Assim como a água é medida em litros ou o açúcar é medido em quilos, os dados de um computador são medidos em código binário. Onde cada valor do código binário é denominado "bit" (binary digit), que é a menor unidade de informação.

Bit: é uma informação tão pequena, que junta-se os pequenos bits em grupos de 8, formando 1 byte. Os bits são entendidos pelo computador em código binário, que é formado unicamente por zeros (0) e uns (1). Por exemplo, a letra "A", ocupa 1 byte para o computador e é codificada como um grupo de 8 bits, que são: 11000001.

Byte: é um grupo de 8 bits e gera um caractere (letra ou símbolo do teclado). A quantidade de espaço disponível é medida em bytes sendo os seus múltiplos, apresentados abaixo:

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Tabela Unidade de Medida Espaço Ocupado Quantidade de caracteres:

Unidade de Medida Espaço Ocupado Quantidade de Caracteres1 byte 8 bits 1

1 Kilobyte (KB) 1024 bytes (mil bytes) 1.0241 Megabyte (MB) 1024 Kb (1 milhão de bytes) 1.048.5761 Gigabyte (GB) 1024 Mb (1 bilhão de bytes) 1.073.741.824

1 Terabyte (TB) 1024 Gb (1 trilhão de bytes)1.099511628 x e

12Tabela de Capacidade das unidades:

Unidade de Armazenamento CapacidadeDisquete 3 ½” (A:): 1,44 MB Aproximadamente 1.2 milhões de Bytes

Disco Rígido (C:): 1 GB até 500 GB De 1 bilhão de Bytes até 500 bilhões e Bytes

CD-ROM (D:): 650 até 800 MBDe 650 milhões de bytes à 800 milhões de

Bytes

DVD-ROM (E:): 4 até 17 GB De 4 bilhões de bytes à 17 bilhões de Bytes

PENDRIVE (E: ou F:) 518 MB até 8

GBDe 512 milhões de bytes à 8 bilhões de Bytes

3.20 Programas (Software)

Programas, ou Softwares, são simplesmente grandes listas de instruções para o computador executar. Muitos programas de computador contêm milhões de instruções, e muitas destas instruções são executadas repetidamente. Um computador pessoal (PC - Personal Computer) típico (no ano de 2003) podia executar cerca de 2-3 bilhões de instruções por segundo. Os computadores não têm a sua extraordinária capacidade devido a um conjunto de instruções complexo.

Apesar de existirem diferenças de projeto com CPU com um maior número de instruções e mais complexas, os computadores executam milhões de instruções simples combinadas, escritas por bons "programadores". Estas instruções combinadas são escritas para realizar tarefas comuns como, por exemplo, desenhar um ponto na tela. Tais instruções podem então ser utilizadas por outros programadores.

Hoje em dia, muitos computadores aparentam executar vários programas ao mesmo tempo. Isto é normalmente conhecido como multitarefa. Na realidade, a CPU executa as instruções de um programa por um curto período de tempo e, em seguida, troca para um outro programa e executa algumas de suas instruções. Isto cria a ilusão de vários programas sendo executados simultaneamente através do compartilhamento do tempo da CPU entre os programas.

3.20.1 Sistema Operacional

Um computador sempre precisa de no mínimo um programa em execução por todo o tempo para operar. Tipicamente este programa é o Sistema Operacional. O sistema operacional determina quais programas vão executar, quando, e quais recursos (como memória e E/S) ele poderá utilizar. O sistema operacional também

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fornece uma camada de abstração sobre o hardware, e dão acesso aos outros programas fornecendo serviços, como programas gerenciadores de dispositivos ("drivers") que permitem aos programadores escreverem programas para diferentes máquinas sem a necessidade de conhecer especificidades de todos os dispositivos eletrônicos de cada uma delas.

Os computadores não funcionariam sem os sistemas operacionais, sendo que os mais conhecidos são o Windows, MS-DOS, UNIX, GNU/Linux e o Mac-OS. Além da tarefa importantíssima de fazer com que o computador funcione, um Sistema Operacional também auxilia em nossas tarefas diárias de manipulação dos arquivos e discos. Podemos dizer que um computador não possui nenhuma utilidade prática sem pelo menos um sistema operacional instalado. Resumidamente, ele é responsável pelo funcionamento do computador, controle dos periféricos, execução de aplicativos, gerência de memória, rede etc. Para poder utilizar os programas que têm função definida (como os citados acima), é necessário que o computador tenha um programa chamado Sistema Operacional.

O SO é o primeiro programa a “acordar” no computador quando este é ligado, ou seja,quando ligamos o computador, o SO é automaticamente iniciado, fazendo com que o usuário possa dar seus comandos ao computador. Entre as atribuições do SO, estão: o reconhecimento dos comandos do usuário, o controle do processamento do computador, o gerenciamento da memória, etc. Resumindo, quem controla todos os processos do computador é o sistema operacional, sem ele o computador não funcionaria. Os softwares podem ser adquiridos através de Disquetes, CD´s, DVD´s ou também através de downloads feitos pela Internet. Exemplos de programas: Word, Excel, CorelDraw, PowerPoint, Jogos de Computador, FrontPage, PhotoShop etc.

Programas e Aplicativos podem ser considerados sinônimos, embora exista uma tendência no Windows a chamar os seus “programas” de “aplicativos”. Um programa serve para que possamos fazer ou criar algo através do computador. Exemplos de “tipos” de programas:

3.20.2 Processador de Textos (Editor de Textos)

Fornece todas as ferramentas necessárias para que possamos digitar um texto no computador, inserir figuras, tabelas, bordas, imprimir esse texto e inúmeras outras facilidades. O Word, Write, Bloco de Notas, são exemplos de processadores de textos.

3.20.3 Planilha Eletrônica

Permite a criação de planilhas de cálculos. Desde simples fórmulas como um somatório de valores até cálculos envolvendo variáveis poderão ser efetuados a partir deste tipo de programa. Além disso, diversos tipos de gráficos (barras, pizza, colunas, etc.) poderão ser criados a partir dos resultados da planilha. O Excel (do pacote Office da Microsoft) e o Calc (do pacote OpenOffice) são exemplos de planilhas eletrônicas.

3.20.4 Editor Gráfico

Fornece todas as ferramentas necessárias para que possamos criar figuras,desenhar ou manipular figuras já prontas. Este tipo de software é muito usado

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na criação de logotipos, capas de trabalhos, cartazes etc. CorelDraw, PhotoShop, FireWorks, Flash são exemplos de editores gráficos.

3.20.5 Banco de Dados

São programas para fazer cadastros (fichas) de clientes, fornecedores, produtos, por exemplo, ou qualquer outra informação pode ser armazenada por este tipo de aplicativo. O Access pode ser considerado um exemplo de um banco de dados simples.

3.20.6 Sistema Operacional MS-DOS

O nome DOS é a sigla de Disk Operating System - Sistema Operacional de Disco. Foi criado para computadores da família IBM PC, que utilizavam os processadores Intel 8086/8088 de 16 bits, e foi o primeiro sistema operacional popular para esta plataforma. Tem uma interface de linha de comandos através do seu interpretador de comandos, command.com. Existem várias versões de DOS. A mais conhecida é o MS-DOS, da Microsoft (por isso, as iniciais MS). Outros sistemas são os PC-DOS, DR-DOS e, mais recentemente, FreeDOS. FreeDOS é um DOS open-source compatível com os demais programas DOS. Com o aparecimento dos sistemas operacionais com interface gráfica, como o Microsoft Windows95, o DOS ficou em segundo plano.

3.20.7 Sistema Operacional Windows

De uma forma ou de outra você provavelmente já ouviu falar do Windows. Microsoft Windows é uma popular família de Sistemas Operacionais, criado pela Microsoft, empresa fundada por Bill Gates e Paul Allen. O Windows é um produto comercial, com preços diferenciados para cada uma de suas versões, embora haja uma enorme quantidade de cópias ilegais instaladas, ele é o sistema operacional mais usado do mundo.

A palavra Windows em inglês significa janelas. A sua interface é baseada num padrão de janelas que exibem informações e recebem respostas dos utilizadores através de um teclado ou de cliques do mouse. Este padrão de interface não foi, no entanto, criado pela Microsoft. O Windows só começa a ser tecnicamente considerado como um SO a partir da versão Windows95 lançada em Agosto de 1995. O que havia antes eram sistemas gráficos sendo executados sobre alguma versão dos sistemas DOS.

Principais versões do Windows:

- Windows 1.0: Era uma interface gráfica bidimensional para o MS-DOS e foi lançado em 20 de Novembro de 1985. Era necessário o MS-DOS 2.0, 256 KB RAM e um hard drive. Naquela altura, o MS-DOS só consegue suportar 1 MB de aplicações. Era uma primeira tentativa de criar um sistema multitarefa. Nessa época, instalado em computadores XTs que tinham apenas 512Kb de memória, ocupava praticamente toda a memória disponível. O Windows 1.0 não foi nenhum grande sucesso comparado com seus sucessores da década de 90, devido à limitação do hardware da época.

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Inicialmente, ele foi lançado em 4 disquetes de 5.25 polegadas de 360 KB cada um. Continha o Reversi (jogo), um calendário, bloco de notas, calculadora, relógio, “command prompt”, Write,Control Panel, Paint e programas de comunicação. Permite a utilização de mouse, janelas e ícones. Nesta versão ainda não havia sobreposição de janelas.

- Windows 2.0: Foi lançado em 1º de Novembro de 1987 e praticamente tem a mesma interface do Windows 1.0, com a diferença de apresentar mais recursos, ferramentas e maior paleta de cores, embora os computadores daquela época eram ainda muito lentos quando estes utilizavam uma interface gráfica de boa qualidade. Permite a sobreposição de janelas e estas podem maximizar e minimizar. Era apresentado em 8 disquetes de alta densidade de 5,25" de 360 KB cada um. Existe uma versão especial, o Windows 2.0/386, que era otimizada para microprocessadores 386 e similares.

- Windows 3.x: Foi o primeiro sucesso amplo da Microsoft e foi lançado em 22 de Maio de 1990. Ao contrário das versões anteriores, ele era um Windows completamente novo. Tecnicamente, esta versão é considerada o primeiro sistema operacional da empresa.

Era um S.O. de 16 bits, mas ainda precisava ativar primeiro o MS-DOS para depois ativar o Windows. Substituiu o MS-DOS Executive pelo Gerenciador de Programas e o Gerenciador de Arquivos que simplificavam as aplicações e tornava o sistema mais prático. Desenvolveu as redes locais (LANs). Melhorou bastante a interface, o gerenciamento de memória e o sistema multitarefa. Conseguiu ultrapassar o limite de 1 MB do MS-DOS e permitiu a utilização máxima de 16 MB de aplicações. Naquela época era o único possível de compatibilizar todos os programas das versões anteriores. Utilizava o CPU Intel 80286 e Intel 80386.

Existem quatro versões especiais do Windows 3.0: Windows 3.1: foi lançada em 18 de Março de 1992 e tinha softwares para multimídia e fontes TrueType (aumenta muito o número de tipos de letras disponíveis) e era mais estável do que o Windows 3.0.

- Windows 95: É o primeiro S.O. de 32 bits e foi lançada em 24 de Agosto de 1995. Ele era um Windows completamente novo, e de nada lembra os Windows da família 3.xx. O salto do Windows 3.0 ao Windows 95 era muito grande e ocorreu uma mudança radical na forma da apresentação da interface. Introduziu o Menu Iniciar e a Barra de Tarefas.

Nesta versão, o MS-DOS perdeu parte da sua importância visto que o Windows já consegue ativar-se

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sem precisar da dependência prévia do MS-DOS. As limitações de memória oferecidas ainda pelo Windows 3.0 foram praticamente eliminadas nesta versão. O sistema multitarefa tornou-se mais eficaz. Utilizava o sistema de arquivos FAT-16 (VFAT). Os arquivos puderam a partir de então ter 255 caracteres de nome (mais uma extensão de três caracteres que indica o programa que abre o arquivo). Existe uma outra versão do Windows 95, lançada no início de 1996, chamada de Windows 95 OEM Service Release 2 (OSR 2), com suporte nativo ao sistema de arquivos FAT32. Já o Windows 95, a partir da revisão OSR 2.1, incluía o suporte nativo ao Barramento Serial Universal (USB).

- Windows NT: Foi lançado pela primeira vez pela Microsoft em 1993 com o objetivo principal de fornecer mais segurança e comodidade aos utilizadores de empresas e lojas (meio corporativo), pois as versões do Windows disponíveis até então não eram suficientemente estáveis e confiáveis. Foi um sistema operacional de 32 bits, multitarefa e multiutilizador. A sigla NT significa New Tecnology (nova tecnologia). Trazia a funcionalidade de trabalhar como um servidor de arquivos. Os NTs têm uma grande estabilidade e têm a vantagem de não ter o MS-DOS. A arquitetura desta versão é fortemente baseada no microkernel. Assim, em teoria, pode-se remover atualizar ou substituir qualquer módulo sem a necessidade de alterar o resto do sistema. Foi criado com base no sistema operacional OS/2 da IBM - que havia deixado de ser comercializado e não representava mais um competidor no mercado.

- Windows 98: Esta versão foi lançada em 25 de Junho de 1998. Foram corrigidas muitas das falhas do seu antecessor. A maior novidade desta versão era a completa integração do S.O. com a Internet. Utilizava o Internet Explorer 4. Introduziu o sistema de arquivos FAT-32 e começou a introduzir o tela trabalho (só foi possível devido à integração da Web).

Melhorou bastante a interface gráfica. Incluiu o suporte a muitos monitores e ao USB (Universal Serial Bus). Mas, por ser maior do que o Windows 95 e possuir mais funções, era também mais lento e mais instável. Existe uma versão especial, conhecida como Windows 98 Segunda Edição (Windows 98 SE). Foi lançada em 1999 e esta versão visava corrigir as falhas (bugs) e resolver os problemas de instabilidade do Windows 98. Incluia drivers e programas novos. Substituiu o Internet Explorer 4 pelo Internet Explorer 5, que era mais rápido, e introduziu a Internet Connection Sharing que permite a partilha de uma “rede de internet” para muitos computadores. Acrescentou também a Netmeeting 3 e suporte a DVD. Muitos utilizadores classificam este sistema como um dos melhores da Microsoft.

- Windows ME: Foi lançado pela Microsoft em 14 de Setembro de 2000, sendo esta a última tentativa de disponibilizar um sistema baseado, ainda, no antigo Windows 95. Essa versão trouxe algumas inovações, como o suporte às máquinas fotográficas digitais, aos jogos “multi-player” na Internet e à criação de redes domésticas (home networking). Introduziu o Movie Maker

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e o Windows Media Player 7 (para competir com a Real Player) e atualizou alguns programas. Possuía a Restauração de Sistema (um programa que resolvia problemas e corrigia bugs). Introduziu o Internet Explorer 5.5.

Algumas pessoas crêem que este foi apenas uma terceira edição do Windows 98 e que foi apenas um produto para dar resposta aos clientes que esperavam por uma nova versão. Muitas pessoas achavam-no defeituoso e instável, o que seria mais tarde comprovado pelo abandono deste segmento em função da linha OS/2-NT4-2000-XP, criada originalmente pela IBM e posteriormente adquirida pela Microsoft.

Na mesma época, foi lançada uma nova versão do Mac OS X e a Microsoft, com receio de perder clientes, lançou o Windows ME para que os fãs aguardassem o lançamento do Windows XP.

- Windows XP: A versão mais recente, conhecida como o primeiro sistema operacional da Microsoft, de fato independente do DOS e feito do zero, lançada em 25 de Outubro de 2001 e é também conhecida como Windows NT 5.1.

Roda em formatações FAT32 (File Allocation Table, em português: "tabela de alocação de arquivos") ou NTFS (New Tecnology File System, em português: "Sistema de Arquivos de Nova Tecnologia"). A sigla XP deriva da palavra eXPeriência. Uma das principais diferenças em relação às versões anteriores é quanto à interface.

Trata-se da primeira mudança radical desde o lançamento do Windows 95. Baseada no antigo OS/2 da IBM, cujos direitos foram comprados pela Microsoft, e, seguindo a linha OS/2-NT-2000-XP, a partir deste Windows, surgiu uma nova interface, abandonando o antigo formato 3D acinzentado.

Também é notável a incrível diferença de velocidade com qualquer versão anterior, o suporte a Hardware também foi melhorado em relação às versões 9x-Millenium, abandonada definitivamente. Esta versão do Windows foi considerada como a melhor versão já lançada pela Microsoft, possui uma interface totalmente simples a arrojada.

Um dos problemas é seu consumo, ele só pode ser instalado em estações com mais de 128Mb de memória, e cada vez que a Microsoft lança uma nova versão, é cada vez maior e mais abstraído do hardware. Versões: Home, Professional, Tablet PC, Media Center Edition, Embedded , Starter Edition e Windows XP 64-bit Edition.

- Windows Vista: a Microsoft divulgou recentemente alguns detalhes do Windows Vista, também conhecida como Windows NT 6.0 ou pelo nome de código Longhorn, é o sistema operacional que substituirá o Windows XP e que terá sete versões, uma delas simplificada e destinada aos países em desenvolvimento. O Windows Vista começará a ser vendido em 30 de Janeiro de 2007.

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3.21 Softwares Utilitários

Softwares Utilitários são programas utilizados para suprir deficiências dos sistemas operacionais. Sua utilização pode estar condicionada ao pagamento de licenças (Mas normalmente pode se encontrar na internet cracks e serial's keys para contornar isso), no caso da plataforma Windows, mas existem vários utilitários livres. Podemos incluir nos utilitários programas para: compactação de dados, aumento de desempenho de máquinas, limpeza de discos rígidos, antivírus e Backup. Os utilitários geralmente são mais técnicos do que os programas aplicativos, e por isso costumam ser usados por pessoas com níveis mais avançados de conhecimento sobre computação.

3.21.1 Vírus de computador

Em informática, um vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por programadores que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios.

A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário, executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um e-mail. A contaminação também pode ocorrer por meio de arquivos infectados em pen drives ou CDs. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem correções de segurança, que poderiam corrigir vulnerabilidades conhecidas dos sistemas operacionais ou aplicativos, que poderiam causar o recebimento e execução do vírus inadvertidamente.

Ainda existem alguns tipos de vírus que permanecem ocultos em determinadas horas, entrando em execução em horas especificas.

3.21.2 Os antivírus

Os antivirus são programas utilitários desenvolvidos e preparados para detectar a existencia ou não de um virus. Este programa são frequentemente atualizados, pois não podem ficar desatualizados nunca, devido à possibiliade de contaminação por um virus novo. A empresas fabricantes de antivirus possuem equipe treinada e capacidade para descobrirem a existência de novos vírus, como eles funcionam e como eles atingem os arquivos e os programas do usuário. Sempre que é dectado um novo vírus, a equipe começa o desenvolvimento da “vacina”, que é na verdade um programa com rotinas e funções especificas para combater o vírus encotrado.

Sintomas de computador Infectado

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Aparecimento de janelas de mensgens na tela, sem relação com a tarefa.

Travamento continuo do equipamento e sistema operacional.

Desaparecimentos de arquivos

Processamento muito lento e fora do normal

Cuidados Básicos

Nunca deixe seu computador sem um antivírus instalado

Fazer verificação de virus em: disquete, pendrive, hd e email

Fazer Bakup de seus trabalhos

Tipos de Vírus

Virus de Arquivo

Virus de Boot

Virus de Macro

Virus que Atacam virus

Como Eliminar o virus do seu computador

Execute o antivirus, para que ele possa localizar o arquivo contaminando

Faça atualização do antivius

3.21.3 Cópia de segurança (Backup de um Computador)

Em informática, cópia de segurança (em inglês: backup) é a cópia de dados de um dispositivo de armazenamento a outro para que possam ser restaurados em caso da perda dos dados originais, o que pode envolver apagamentos acidentais ou corrupção de dados. Meios difundidos de cópias de segurança incluem CD-ROM, DVD, disco rígido, disco rígido externo (compatíveis com USB), fitas magnéticas e a cópia de segurança externa (online).

Esta transporta os dados por uma rede como a Internet para outro ambiente, geralmente para equipamentos mais sofisticados, de grande porte e alta segurança. Outra forma pouco difundida de cópia de segurança é feita via rede. Na própria rede local de computadores, o administrador ou o responsável pela cópia de segurança

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grava os dados em um formato de arquivo, processa e distribui as partes constituintes da cópia nos computadores da rede, de forma segura (arquivos são protegidos), criptografada (para não haver extração ou acesso aos dados na forma original) e oculta (na maioria das vezes o arquivo é ocultado).

Cópias de segurança são geralmente confundidas com arquivos e sistemas tolerantes a falhas. Diferem de arquivos pois enquanto arquivos são cópias primárias dos dados, cópias de segurança são cópias secundárias dos dados. Diferem de sistemas tolerantes a falhas pois cópias de segurança assumem que a falha causará a perda dos dados, enquanto sistemas tolerantes a falhas assumem que a falha não causará. As cópias de segurança devem obedecer vários parâmetros, tais como: o tempo de execução, a periodicidade, a quantidade de exemplares das cópias armazenadas, o tempo que as cópias devem ser mantidas, a capacidade de armazenamento, o método de rotatividade entre os dispositivos, a compressão e criptografia dos dados. Assim, a velocidade de execução da cópia deve ser aumentada tanto quanto possível para que o grau de interferência desse procedimento nos serviços seja mínimo.

A periodicidade deve ser analisada em função da quantidade de dados alterados na organização, no entanto se o volume de dados for elevado, as cópias devem ser diárias. Deve-se estabelecer um horário para realização da cópia, conforme a laboração da organização, devendo ser preferencialmente nocturno. Para uma fácil localização, a cópia deve ser guardada por data e categoria, em local seguro

3.22 Peopleware

Peopleware é um complexo que envolve as pessoas da organização e os diversos elementos estruturais intimamente ligados a elas: políticas e sistemas de recursos humanos (recrutamento e seleção, avaliação de desempenho, remuneração, premiação, carreira), papéis e responsabilidades, lógica da estruturação dos objetivos e estrutura organizacional. A seguir detalharemos uma breve descrição sobre eles.

3.22.1 Gerente de Sistema

É responsável pelo planejamento e organização das atividades das equipes de analise e de definição de sistema. Propõe normas e procedimentos a serem adotados, visando melhorar a utilização os equipamentos de processamento de dados disponíveis na organização.

3.22.2 Analista de Sistema

Planeja supervisiona e coordena a analise e o levantamento de serviços, identificando suas principais características e estudando a viabilidade econômica e técnica das soluções possíveis, propondo conseqüentemente alterações, visando à melhoria no desempenho. Define e supervisiona a construção e implantação de novos sistemas. Orienta as revisões de projetos e supervisiona diretamente a elaboração da documentação em nível de sistema.

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Realiza, coordena e controla a elaboração e implantação de sistemas referente a área especificas. Estuda as necessidades, possibilidades e métodos referentes a sistemas, visando à segurança, precisão e rapidez das diversas formas de registros e tratamento de informações. Define os programas de sistemas ou subsistemas, avaliando e orientando a realização de testes.

3.22.3 Operador de Sistema

Opera sistema de computador controlando a sua performance observando suas operações e provendo os requisitos necessários à execução de rotinas. Recomenda mudanças nas instruções e seqüência operacionais, a fim e obter maior rendimento e produtividades no sistema. Realizando procedimentos de backup, cópias de segurança, Assiste os operadores menos experientes, assegurando o melhor desempenho do equipamento.

3.22.3 Técnico em manutenção

Planeja as atividades de manutenção de sistemas operacionais projetando e coordenando modificações, para melhoria de performance e da instalação do hardware e software.

Elabora documentação de sistema, avaliando constantemente os procedimentos estabelecidos. Desenvolve estudos de software e hardware estabelecendo as melhores soluções. Avalia o rendimento dos sistemas operacionais e máquinas e, através de relatórios específicos, informa desvios propondo soluções.

3.22.4 Programador

Recebe do analista, a descrição dos programas a serem executados. Codifica programas, partindo de fluxogramas que podem representar diversas etapas de programação que exigem analise acurada na codificação a ser realizada.

Escreve procedimentos de testes, analisando os resultados e corrigindo as falhas do programa.

3.22.5 WebDesing

O webdesign é um profissional que pode ser visto como uma extensão da prática do design, onde o foco do projeto é a criação de web sites e documentos disponíveis no ambiente da web. O webdesign tende à multidisciplinaridade, uma vez que a construção de páginas web requer subsídios de diversas áreas técnicas, além do design propriamente dito.

Áreas como a arquitetura da informação, programação, usabilidade, acessibilidade entre outros. A preocupação fundamental do webdesigner é agregar os conceitos de usabilidade com o planejamento da interface, garantindo que o usuário final atinja seus objetivos de forma agradável e intuitiva.

3.22.6 Cadista

Você certamente já ouviu se perguntou como são feitas as plantas arquitetônicas de imóveis, projetos urbanísticos, além de design de produtos feito em três dimensões. Atualmente estes desenhos são feitos por programas chamados CAD’s , Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador.

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A atividade profissional do Cadista consiste em elaborar desenhos de arquitetura e engenharia civil utilizando softwares específicos para desenho técnico, assim como podem executar plantas, desenhos e detalhamentos de instalações hidrossanitárias e elétricas e desenhos cartográficos, são feitos pelos comumente chamados de Cadistas.

Além da formação específica do software são exigidas competências que permitam interpretar projetos existentes, calcular e definir custos do desenho, analisar croquis e aplicar normas de saúde ocupacional e normas técnicas ligadas à construção civil, podendo atualizar o desenho de acordo com a legislação.

Para exercer a profissão de Cadista, comumente exige-se o Ensino Médio completo, além de uma profissionalização por meio de cursos livres ou escolas técnicas. Além desta formação Básica, já são oferecidos em forma de extensão universitária e até pós-graduação, para profissionais de Arquitetura, Urbanismo, Engenharia Civil, entre outros. Os Cadistas atuam principalmente no segmento da construção civil, em escritórios de engenharia e arquitetura. Podem atuar também no apoio a projetos paisagísticos e urbanistas. Podem também desenvolver projetos 3D como móveis e outros produtos.

3.23 Outros profissionais

Diretor de informática: Gerente de Processamento de Dados Administrador de Redes LAN, Gerentes de Banco de Dados, Gerente de Telecomunicação, Coordenador de Teleprocessamento, Coordenador de Operações, Encarregado de Operações, Instrutor de informática, Digitador e Computação gráfica

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Referências

CAPRON. H. L., JOHNSON, J. A. Introdução a Informática. Editora: Pearson / Prentice Hall (Grupo Pearson), 8ª EDIÇÃO, São Paulo, 2004.

GONÇALVES, Maria Helena Barreto. KRITZ, Sonia (Org.). Introdução à Tecnologia da Informação. Editora Senac Nacional, RJ. 1998.

FELIX, WELLINGTON. INTRODUÇÃO A GESTÃO DA INFORMAÇÃO. EDITORA ALINEA, 2003

Informática indispensáveis nos dias atuais. São Paulo, 2004. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/informatica/. Acesso em: 11/04/2011.

Informática - Histórico E Noções Preliminares. Disponível em: http://www.unifesp.br/pradmin/dac/eaoc/win98.pdf . Acesso em: 07/04/2011.

ALECRIM, EMERSON. MOUSES: FUNCIONAMENTO, TIPOS E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS. DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.INFOWESTER.COM/MOUSE.PHP . PUBLICADO EM 21/04/2008 - ATUALIZADO EM 21/04/2008. ACESSO EM: 07/04/2011.

MOTA, JOSÉ CARLOS. DICIONÁRIO DE COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA. EDITORA CIÊNCIA MODERNA, SÃO PAULO, 2009.

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* Apostila atualizada em 29.11.2011

ANEXOS

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Anexo1

UM DIA DE CÃO

Gutemberg trabalha como Consultor de Informática e estava em casa, apreensivo, pois era quinta-feira dia 12 do mês, o que significava que teria que visitar todos os seus clientes, porque no dia seguinte, quem tivesse seu computador infectado pelo vírus de nome “Sexta-feira 13” perderia todos os dados do seu winchester. Ele desligou seu micro onde estava trabalhando, um Pentium III de 1,5GHz, e saiu apressado, pois já era tarde.

Sua primeira visita seria ao escritório de Dra. Margareth, advogada, que possuía uma beleza de hardware: um Pentium IV 2.0 GHz com 2 gigabytes de RAM, com entrada para DVD e placa de Fax/Modem. Ele introduziu no drive seu pen-drive contendo um anti-vírus e rodou o programa utilitário em busca do famigerado vírus, mas felizmente não encontrou nenhum problema. Logo depois, Gutemberg foi à Lindiane Móveis e Eletrodomésticos, empresa do comércio varejista que usava seus serviços. Lá também não havia sinais do vírus, mas o dono lhe disse que estava querendo um programa para fazer o controle de estoque. Gutemberg disse que ia solicitar a um programador amigo dele, para desenvolver o software.

Dentre as várias visitas que tinha a fazer, a pior seria ao escritório de contabilidade do Sr. Antenor, que usava um Pentium III 800 MHz com apenas 128 megabytes de RAM (devia fazer um upgrade...). Volta e meia, Gutemberg tinha que fazer alterações nos arquivos de configuração da máquina, porque, muitas vezes, a memória não era suficiente para rodar os programas aplicativos de seu Antenor. Sem falar na lentidão do micro, que mais parecia “movido à manivela”. Apesar de tudo, ele não detectou vírus na máquina. Em compensação, teve que configurar a impressora jato de tinta (deskjet), porque o digitador não estava conseguindo imprimir uns relatórios.

Após um dia cansativo, Gutemberg voltou para casa tranqüilo, satisfeito por estarem os seus clientes protegidos contra “Sexta-feira 13”. No dia seguinte, acordou, tomou café e foi ligar seu micro para realizar suas tarefas diárias, inclusive, tinha uns pen drives para formatar. Ao acionar o computador, qual não foi sua surpresa quando, durante o processo de Boot, surgiu no monitor uma tenebrosa mensagem informando que seu hard disk acabara de ser apagado. Exatamente, era o vírus “Sexta-

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feira 13” atacando. Na pressa do dia anterior, Gutemberg esqueceu de usar o anti-vírus em sua própria máquina. Pra piorar, ele não havia feito uma cópia Back up das informações do disco. Quem mandou ele ser esquecido? Afinal, o computador tem memória, mas Gutemberg, neste momento, tinha apenas uma vaga lembrança...

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Anexo 2 Exercitando o conhecimento

1. Qual das proposições melhor definiria o computador?

a) É um dispositivo eletrônico.b) Dispositivo eletrônico desenvolvido para a execução de cálculos.c) Dispositivo eletrônico para processamento e armazenamento de dados.d) Dispositivo eletrônico capaz de ser utilizado.

2. Relacione as duas colunas abaixo e marque a alternativa correspondente:

a) Hardware ( ) são usuários/profissionais da áreab) Peopleware ( ) é a parte lógica ou os programasc) Software ( ) são os componentes físicos do computador

3. No ciclo básico, uma etapa de saída corresponde a:

a) Processamento dos dados para serem enviados a um periférico de saída.b) Execução de uma série de instruções para obter um resultado desejado.c) Envio dos dados para serem processados.d) Impressão dos resultados das operações de processamento com utilização de um periférico de saída.

4. Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmação seguinte:O ciclo básico de processamento constitui-se em:

a) Processamento, execução e saída.b) Transformação, processamento e saída.c) Entrada, processamento e saída.d) Entrada, processamento e retroalimentação.

5. São exemplos de memórias auxiliares no seu computador:

a) Unidade de disquete, rom e ram.b) Unidade de disco rígido e ram.c) Unidade de disquete, disco rígido e cd-rom.d) CD-ROM, HD e CARTÃO DE MÉMÓRIA.

6. Analisando os periféricos de memória secundária (auxiliar) em relação às características de velocidade de acesso e capacidade, podemos classificá-los em ordem decrescente da seguinte forma:

a) Disco rígido, dvd-rom, disquete, rom, cd-rom.b) Disquete, disco rígido, dvd-rom, cd-rom.c) Cd-rom, dvd-rom, disco rígido, zip drive e disquete.d) Disco rígido, dvd-rom, pendrive, cd-rom, e disquete.

96“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 97: Apostila Operador de Computador

7. Diferencie MEMÓRIAS RAM e ROM, conceituando-as._____________________________________________________________________

_________________________________________________________________

8. O que são periféricos e como são classificados? Dê exemplos._____________________________________________________________________

_________________________________________________________________

9. Complete:

Todos os computadores possuem três funções essenciais:__________________________________ de dados__________________________________ de operações (aritméticas e lógicas)__________________________________ de informações

10. O diagrama abaixo representa as etapas do processamento eletrônico de dados. Complete os quadros informando as etapas deste tipo de processamento:

11. Que são Rede de Computadores.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

12. Com suas palavras o que é INTERNET e INTRANET

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

13. Complete o parágrafo abaixo:

O computador é uma máquina usada para o processamento de dados. Ele é divido em

_________________ e __________________ . O primeiro refere-se à parte física do

computador e o segundo refere-se aos programas que fazem o computador funcionar.

14. Descreva sobre:

a)Software Básico____________________________________________________

b)Software Utilitário___________________________________________________

c)Software Aplicativo__________________________________________________

15. Cite os nomes de Três profissionais da área informática e diga o que esses profissionais executam nas empresas.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

97“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 98: Apostila Operador de Computador

16. Descreva sobre Backup.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

17. Dê exemplo de Periféricos de:

Entrada: ____________________________________________________________

Saída:______________________________________________________________

Armazenamento:_____________________________________________________

18. O que você entendeu por Resolução?

______________________________________________________________________

________________________________________________________________

19. Para que servem as Unidades de armazenamento secundários?___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

20. Descreva sobre Hub?

______________________________________________________________________

________________________________________________________________

21. Enumere as peças que formam o equipamento (Computador - Gabinete)

______________________________________________________________________

________________________________________________________________22. O

que você entende sobre Sistema Operacional .

______________________________________________________________________

________________________________________________________________

23. Quais as principais dicas de um computador infectado..

______________________________________________________________________

________________________________________________________________

98“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 99: Apostila Operador de Computador

99“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

DIGITAÇÃO

Page 100: Apostila Operador de Computador

4 Teclado Alfanumérico

4.1 Lições 01-30

LIÇÃO 1

EXERCÍCIOS

1

a; sl dk fj a; sl dk fj a; sl dk fj a; sl dk fj a; sl dk fj

a; sl dk fj a; sl dk fj a; sl dk fj a; sl dk fj a; sl dk fj

a; sl dk fj a; sl dk fj a; sl dk fj a; sl dk fj a; sl dk fj

2AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;KAD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;KAD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K AD ;K

3SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJSF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJSF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ SF LJ

LIÇÃO 2

EXERCÍCIOS

1

asdfgf ;lkjhj asdfgf ;lkjhj asdfgf ;lkjhj asdfgf ;lkjhj

asdfgf ;lkjhj asdfgf ;lkjhj asdfgf ;lkjhj asdfgf ;lkjhj

asdfgf ;lkjhj asdfgf ;lkjhj asdfgf ;lkjhj asdfgf ;lkjhj

2FGFJHJ ;LKDSA JHJFGF ASDKL; FGFJHJ ;LKDSA JHJFGF ASDKL;FGFJHJ ;LKDSA JHJFGF ASDKL; FGFJHJ ;LKDSA JHJFGF ASDKL;FGFJHJ ;LKDSA JHJFGF ASDKL; FGFJHJ ;LKDSA JHJFGF ASDKL;

3ASG ;LH FGH JHG ASG ;LH FGH JHG ASG ;LH FGH JHG ASG ;LHASG ;LH FGH JHG ASG ;LH FGH JHG ASG ;LH FGH JHG ASG ;LHASG ;LH FGH JHG ASG ;LH FGH JHG ASG ;LH FGH JHG ASG ;LH

100“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 101: Apostila Operador de Computador

LIÇÃO 3

EXERCÍCIOS

1

aq;p aqfg ;pjh aq;p aqfg ;pjh aq;p aqfg ;pjh aq;p aqfg ;pjh

aq;p aqfg ;pjh aq;p aqfg ;pjh aq;p aqfg ;pjh aq;p aqfg ;pjh

aq;p aqfg ;pjh aq;p aqfg ;pjh aq;p aqfg ;pjh aq;p aqfg ;pjh

2FDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;PFDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;PFDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;P FDSAQ JKL;P

3AQSGFD ;PLHJK AQSGFD ;PLHJK AQSGFD ;PLHJK AQSGFD ;PLHJKAQSGFD ;PLHJK AQSGFD ;PLHJK AQSGFD ;PLHJK AQSGFD ;PLHJKAQSGFD ;PLHJK AQSGFD ;PLHJK AQSGFD ;PLHJK AQSGFD ;PLHJK

LIÇÃO 4

EXERCÍCIOS

1

aqef ;pij deqa kip; aqef ;pij deqa kip; aqef ;pij deqa kip;

aqef ;pij deqa kip; aqef ;pij deqa kip; aqef ;pij deqa kip;

aqef ;pij deqa kip; aqef ;pij deqa kip; aqef ;pij deqa kip;

2AP;Q AQ;P DEKI DIKE AP;Q AQ;P DEKI DIKE AP;Q AQ;P DEKI DIKEAP;Q AQ;P DEKI DIKE AP;Q AQ;P DEKI DIKE AP;Q AQ;P DEKI DIKEAP;Q AQ;P DEKI DIKE AP;Q AQ;P DEKI DIKE AP;Q AQ;P DEKI DIKE

3AQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJHAQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJHAQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJH AQEFG ;PIJH

101“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 102: Apostila Operador de Computador

EXERCÍCIOS

1AQSWDEF ;PLOKIJ FDESWAQ JKILO;P AQSWDEF ;PLOKIJ FDESWAQ JKIAQSWDEF ;PLOKIJ FDESWAQ JKILO;P AQSWDEF ;PLOKIJ FDESWAQ JKIAQSWDEF ;PLOKIJ FDESWAQ JKILO;P AQSWDEF ;PLOKIJ FDESWAQ JKI

2ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJPADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJPADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP

3AWDFG GFDSWA ;OKJH HJKLO; AWDFG GFDSWA ;OKJH HJKLO; AWDFG GF

ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJPADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP ADWFQ ;KOJP

LIÇÃO 6

EXERCÍCIOS

1ASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUYASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUYASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUY ASDRT ;LKUY

2QWEFRFT POIJUJY QWEFRFT POIJUJY QWEFRFT POIJUJY QWEFRFT POIJQWEFRFT POIJUJY QWEFRFT POIJUJY QWEFRFT POIJUJY QWEFRFT POIJQWEFRFT POIJUJY QWEFRFT POIJUJY QWEFRFT POIJUJY QWEFRFT POIJ

3ARGFTFR ;UHJYJU ARGFTFR ;UHJYJU ARGFTFR ;UHJYJU ARGFTFR ;UHJARGFTFR ;UHJYJU ARGFTFR ;UHJYJU ARGFTFR ;UHJYJU ARGFTFR ;UHJARGFTFR ;UHJYJU ARGFTFR ;UHJYJU ARGFTFR ;UHJYJU ARGFTFR ;UHJ

LIÇÃO 7

EXERCÍCIOS

1AQZAFGF ;P/JHJ AQZAFGF ;P/JHJ AQZAFGF ;P/JHJ AQZAFGF ;P/JAQZAFGF ;P/JHJ AQZAFGF ;P/JHJ AQZAFGF ;P/JHJ AQZAFGF ;P/JAQZAFGF ;P/JHJ AQZAFGF ;P/JHJ AQZAFGF ;P/JHJ AQZAFGF ;P/J

2

ZSDFTG /LKJYH ZSDFTG /LKJYH ZSDFTG /LKJYH ZSDFTG /LKJYH Z

ZSDFTG /LKJYH ZSDFTG /LKJYH ZSDFTG /LKJYH ZSDFTG /LKJYH Z

ZSDFTG /LKJYH ZSDFTG /LKJYH ZSDFTG /LKJYH ZSDFTG /LKJYH Z

3

AZSQADFG ;/LP;KJH AZSQADFG ;/LP;KJH AZSQADFG ;/LP;KJH AZS

AZSQADFG ;/LP;KJH AZSQADFG ;/LP;KJH AZSQADFG ;/LP;KJH AZS

AZSQADFG ;/LP;KJH AZSQADFG ;/LP;KJH AZSQADFG ;/LP;KJH AZS

LIÇÃO 8

102“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 103: Apostila Operador de Computador

EXERCÍCIOS

1

zxpoiuy /.qwert zxpoiuy /.qwert zxpoiuy /.qwert zxpoiuy /.q

zxpoiuy /.qwert zxpoiuy /.qwert zxpoiuy /.qwert zxpoiuy /.q

zxpoiuy /.qwert zxpoiuy /.qwert zxpoiuy /.qwert zxpoiuy /.q

2

ZXDFGFT /.KJHJY ZXDFGFT /.KJHJY ZXDFGFT /.KJHJY ZXDFGFT /.K

ZXDFGFT /.KJHJY ZXDFGFT /.KJHJY ZXDFGFT /.KJHJY ZXDFGFT /.K

ZXDFGFT /.KJHJY ZXDFGFT /.KJHJY ZXDFGFT /.KJHJY ZXDFGFT /.K

3

AZAQSXSWDFG ;/;PL.LOKJH AZAQSXSWDFG ;/;PL.LOKJH AZAQSXSWDFG

AZAQSXSWDFG ;/;PL.LOKJH AZAQSXSWDFG ;/;PL.LOKJH AZAQSXSWDFG

AZAQSXSWDFG ;/;PL.LOKJH AZAQSXSWDFG ;/;PL.LOKJH AZAQSXSWDFG

LIÇÃO 9

EXERCÍCIOS

1

zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh

zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh

zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh zxcfg /.,jh

2ZXC;LK /.,ASD ZXC;LK /.,ASD ZXC;LK /.,ASD ZXC;LK /.,ASD ZXCZXC;LK /.,ASD ZXC;LK /.,ASD ZXC;LK /.,ASD ZXC;LK /.,ASD ZXCZXC;LK /.,ASD ZXC;LK /.,ASD ZXC;LK /.,ASD ZXC;LK /.,ASD ZXC

3

ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH

ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH

ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH ACFTG ;,JYH

LIÇÃO 10

103“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 104: Apostila Operador de Computador

EXERCÍCIOS

1

adfvfbfg ;kjmjnjh adfvfbfg ;kjmjnjh adfvfbfg ;kjmjnjh adfv

adfvfbfg ;kjmjnjh adfvfbfg ;kjmjnjh adfvfbfg ;kjmjnjh adfv

adfvfbfg ;kjmjnjh adfvfbfg ;kjmjnjh adfvfbfg ;kjmjnjh adfv

2

AFRTFVBFG ;JUYJMNJH AFRTFVBFG ;JUYJMNJH AFRTFVBFG ;JUYJMNJH

AFRTFVBFG ;JUYJMNJH AFRTFVBFG ;JUYJMNJH AFRTFVBFG ;JUYJMNJH

AFRTFVBFG ;JUYJMNJH AFRTFVBFG ;JUYJMNJH AFRTFVBFG ;JUYJMNJH

3

ASDFBV ;LKJNM ASDFBV ;LKJNM ASDFBV ;LKJNM ASDFBV ;LKJNM ASD

ASDFBV ;LKJNM ASDFBV ;LKJNM ASDFBV ;LKJNM ASDFBV ;LKJNM ASD

ASDFBV ;LKJNM ASDFBV ;LKJNM ASDFBV ;LKJNM ASDFBV ;LKJNM ASD

LIÇÃO 11

EXERCÍCIOS

1

aA bB cC dD eE fF gG hH iI jJ kK lL mM nN oO pP qQ rR Ss

aA bB cC dD eE fF gG hH iI jJ kK lL mM nN oO pP qQ rR Ss

aA bB cC dD eE fF gG hH iI jJ kK lL mM nN oO pP qQ rR Ss

2TT UU VV WW XX YY ZZ AA BB CC DD EE FF GG HH II JJ KK LLTT UU VV WW XX YY ZZ AA BB CC DD EE FF GG HH II JJ KK LLTT UU VV WW XX YY ZZ AA BB CC DD EE FF GG HH II JJ KK LL

3

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ; ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ;ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ; ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ;ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ; ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ;

LIÇÃO 12

EXERCÍCIOS

1

DEL [unidade] , [/p] , [caminho] , [DOS] , [...] , [mouse].

DEL [unidade] , [/p] , [caminho] , [DOS] , [...] , [mouse].

DEL [unidade] , [/p] , [caminho] , [DOS] , [...] , [mouse].

2TREE /F, MD .. /VENDAS/MENSAL, RD /REL/COMPRAS, [ÚTIL], ...TREE /F, MD .. /VENDAS/MENSAL, RD /REL/COMPRAS, [ÚTIL], ...TREE /F, MD .. /VENDAS/MENSAL, RD /REL/COMPRAS, [ÚTIL], ...

3

CD JOGOS/XADREZ, XD[GERENCIADOR], S/N, CAOS, PRTSC, CD ..//

CD JOGOS/XADREZ, XD[GERENCIADOR], S/N, CAOS, PRTSC, CD ..//

CD JOGOS/XADREZ, XD[GERENCIADOR], S/N, CAOS, PRTSC, CD ..//

104“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 105: Apostila Operador de Computador

LIÇÃO 13

EXERCÍCIOS

1

a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj

a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj

a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj a1sdf ;0lkj

2

FGFDSA1A JHJKL;0; FGFDSA1A JHJKL;0; FGFDSA1A JHJKL;0; FGFDS

FGFDSA1A JHJKL;0; FGFDSA1A JHJKL;0; FGFDSA1A JHJKL;0; FGFDS

FGFDSA1A JHJKL;0; FGFDSA1A JHJKL;0; FGFDSA1A JHJKL;0; FGFDS

3A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0 A1QF1 ;0PJ0

LIÇÃO 14

EXERCÍCIOS

1

a1fd3df ;0jk8kj a1fd3df ;0jk8kj a1fd3df ;0jk8kj a1fd3df ;

a1fd3df ;0jk8kj a1fd3df ;0jk8kj a1fd3df ;0jk8kj a1fd3df ;

a1fd3df ;0jk8kj a1fd3df ;0jk8kj a1fd3df ;0jk8kj a1fd3df ;

23DCD3FA 8K,K8J; 3DCD3FA 8K,K8J; 3DCD3FA 8K,K8J; 3DCD3FA 83DCD3FA 8K,K8J; 3DCD3FA 8K,K8J; 3DCD3FA 8K,K8J; 3DCD3FA 83DCD3FA 8K,K8J; 3DCD3FA 8K,K8J; 3DCD3FA 8K,K8J; 3DCD3FA 8

3A1D3F ;0K8J A13DF ;08KJ A31DF ;80KJ A1D3F ;0K8J A13DF ;08A1D3F ;0K8J A13DF ;08KJ A31DF ;80KJ A1D3F ;0K8J A13DF ;08A1D3F ;0K8J A13DF ;08KJ A31DF ;80KJ A1D3F ;0K8J A13DF ;08

LIÇÃO 15

EXERCÍCIOS

1

a1s2d3f ;0l9k8j a1s2d3f ;0l9k8j a1s2d3f ;0l9k8j a1s2d3f ;

a1s2d3f ;0l9k8j a1s2d3f ;0l9k8j a1s2d3f ;0l9k8j a1s2d3f ;

a1s2d3f ;0l9k8j a1s2d3f ;0l9k8j a1s2d3f ;0l9k8j a1s2d3f ;

2

A0S9D8;1L2K3 A0S9D8;1L2K3 A0S9D8;1L2K3 A0S9D8;1L2K3 A0S9D

A0S9D8;1L2K3 A0S9D8;1L2K3 A0S9D8;1L2K3 A0S9D8;1L2K3 A0S9D

A0S9D8;1L2K3 A0S9D8;1L2K3 A0S9D8;1L2K3 A0S9D8;1L2K3 A0S9D

3F3D2S1A J8K9L0; F3D2S1A J8K9L0; F3D2S1A J8K9L0; F3D2S1A JF3D2S1A J8K9L0; F3D2S1A J8K9L0; F3D2S1A J8K9L0; F3D2S1A JF3D2S1A J8K9L0; F3D2S1A J8K9L0; F3D2S1A J8K9L0; F3D2S1A J

105“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 106: Apostila Operador de Computador

LIÇÃO 16

EXERCÍCIOS

1

asdf4f5 ;lkj7j6 asdf4f5 ;lkj7j6 asdf4f5 ;lkj7j6 asdf4f5 ;

asdf4f5 ;lkj7j6 asdf4f5 ;lkj7j6 asdf4f5 ;lkj7j6 asdf4f5 ;

asdf4f5 ;lkj7j6 asdf4f5 ;lkj7j6 asdf4f5 ;lkj7j6 asdf4f5 ;

2A45F;76J A45;76J A45;76J A45F;76J A45;76J A45;76J A45;76JA45F;76J A45;76J A45;76J A45F;76J A45;76J A45;76J A45;76JA45F;76J A45;76J A45;76J A45F;76J A45;76J A45;76J A45;76J

3AD3F4F5 ;K8J7J6 AD3F4F5 ;K8J7J6 A3F4F5 ;K8J7J6 AD3F4F5 ;AD3F4F5 ;K8J7J6 AD3F4F5 ;K8J7J6 A3F4F5 ;K8J7J6 AD3F4F5 ;AD3F4F5 ;K8J7J6 AD3F4F5 ;K8J7J6 A3F4F5 ;K8J7J6 AD3F4F5 ;

LIÇÃO 17

EXERCÍCIOS

1

Datado de 21-09-94, juros = 1.57 ao dia. C/C 001-9, 5x6=30.

Datado de 21-09-94, juros = 1.57 ao dia. C/C 001-9, 5x6=30.

Datado de 21-09-94, juros = 1.57 ao dia. C/C 001-9, 5x6=30.

2CEP 27.932-100, TEL. 239-0461, CO-AUTOR, [C\WORD\WORD.EXE].CEP 27.932-100, TEL. 239-0461, CO-AUTOR, [C\WORD\WORD.EXE].CEP 27.932-100, TEL. 239-0461, CO-AUTOR, [C\WORD\WORD.EXE].

3

ÀS CEGAS, ÀS TURRAS, À RISCA, À REVELIA, À PAISANA, ÀS BOAS.

ÀS CEGAS, ÀS TURRAS, À RISCA, À REVELIA, À PAISANA, ÀS BOAS.

ÀS CEGAS, ÀS TURRAS, À RISCA, À REVELIA, À PAISANA, ÀS BOAS.

LIÇÃO 18

EXERCÍCIOS

1

Prezados Senhores: Caro amigo: Senhor Diretor: Despesas:

Prezados Senhores: Caro amigo: Senhor Diretor: Despesas:

Prezados Senhores: Caro amigo: Senhor Diretor: Despesas:

2

"É CURIOSO", ... "PRA FRENTE","CARTA-CONVITE","VAGA-LUMES";

"É CURIOSO", ... "PRA FRENTE","CARTA-CONVITE","VAGA-LUMES";

"É CURIOSO", ... "PRA FRENTE","CARTA-CONVITE","VAGA-LUMES";

3

"PEIXE FORA D'ÁGUA", "GUARANI", "BANDEIRANTES", "O TOQUE",

"PEIXE FORA D'ÁGUA", "GUARANI", "BANDEIRANTES", "O TOQUE",

"PEIXE FORA D'ÁGUA", "GUARANI", "BANDEIRANTES", "O TOQUE",

106“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 107: Apostila Operador de Computador

LIÇÃO 19

EXERCÍCIOS

1

W = { [x, y] ; x,y = z}. W = { [x, y] ; x,y = z}.

W = { [x, y] ; x,y = z}. W = { [x, y] ; x,y = z}.

W = { [x, y] ; x,y = z}. W = { [x, y] ; x,y = z}.

2A = { B = [C,D] ; [E,F] }. A = { B = [C,D] ; [E,F] }.A = { B = [C,D] ; [E,F] }. A = { B = [C,D] ; [E,F] }.A = { B = [C,D] ; [E,F] }. A = { B = [C,D] ; [E,F] }.

3Y = { Z = [A,B,C] . [E,F,G] . [I,J,K] . [M,N,O] }.

- Y = { Z = [A,B,C] . [E,F,G] . [I,J,K] . [M,N,O] }.- Y = { Z = [A,B,C] . [E,F,G] . [I,J,K] . [M,N,O] }.

LIÇÃO 20

EXECÍCIOS

1

7>2; 100 > 99; 0,01 < 1,00; 1.001 artigos < livro; 5,0>0,5;

7>2; 100 > 99; 0,01 < 1,00; 1.001 artigos < livro; 5,0>0,5;

7>2; 100 > 99; 0,01 < 1,00; 1.001 artigos < livro; 5,0>0,5;

2

QUAL? QUANDO? POR QUE? AMBOS? QUANTOS? AONDE? COMO FAZER?

QUAL? QUANDO? POR QUE? AMBOS? QUANTOS? AONDE? COMO FAZER?

QUAL? QUANDO? POR QUE? AMBOS? QUANTOS? AONDE? COMO FAZER?

3

ITEM: CARACTERÍSTICAS - QUANTIDADE - VALOR UNITÁRIO? TOTAL?

ITEM: CARACTERÍSTICAS - QUANTIDADE - VALOR UNITÁRIO? TOTAL?

ITEM: CARACTERÍSTICAS - QUANTIDADE - VALOR UNITÁRIO? TOTAL?

107“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 108: Apostila Operador de Computador

LIÇÃO 21

EXERCÍCIOS

1

Botão; Padrão; Bastão, Discussão, Emulsão, mãe, travessão,

Botão; Padrão; Bastão, Discussão, Emulsão, mãe, travessão,

Botão; Padrão; Bastão, Discussão, Emulsão, mãe, travessão,

2

|A) - BOX + LACRE = SURPRESA;| V.LÍQUIDO+DESCONTOS = V.BRUTO

|A) - BOX + LACRE = SURPRESA;| V.LÍQUIDO+DESCONTOS = V.BRUTO

|A) - BOX + LACRE = SURPRESA;| V.LÍQUIDO+DESCONTOS = V.BRUTO

3

DITO E FEITO! AI! PUXA! ZÁS-TRÁS! PASSA-FORA! ORA BOLAS! OI!

DITO E FEITO! AI! PUXA! ZÁS-TRÁS! PASSA-FORA! ORA BOLAS! OI!

DITO E FEITO! AI! PUXA! ZÁS-TRÁS! PASSA-FORA! ORA BOLAS! OI!

LIÇÃO 22

EXERCÍCIOS

1

dir a: # - c:\tmp\*.* - del *.* - *.TXT, del a:*.tmp - *.*

dir a: # - c:\tmp\*.* - del *.* - *.TXT, del a:*.tmp - *.*

dir a: # - c:\tmp\*.* - del *.* - *.TXT, del a:*.tmp - *.*

2DIR C:\WORD\*.DOC - MEGABYTE** - ATTRIB C:\*.* - LABEL** -DIR C:\WORD\*.DOC - MEGABYTE** - ATTRIB C:\*.* - LABEL** -DIR C:\WORD\*.DOC - MEGABYTE** - ATTRIB C:\*.* - LABEL** -

3HIPERTEXTO* - MULTIMEDIA** - INTERATIVO* - SISTEMA* - DIR*HIPERTEXTO* - MULTIMEDIA** - INTERATIVO* - SISTEMA* - DIR*HIPERTEXTO* - MULTIMEDIA** - INTERATIVO* - SISTEMA* - DIR*

LIÇÃO 23

EXERCÍCIOS

1

@ echo off - (> ou <) ou conexão (|); (@ - 14,7 kg / 15 kg)

@ echo off - (> ou <) ou conexão (|); (@ - 14,7 kg / 15 kg)

@ echo off - (> ou <) ou conexão (|); (@ - 14,7 kg / 15 kg)

2SINAL DE MAIOR QUE (>); ("CREIO EU"); (CAPCIOSA NATUREZA!)SINAL DE MAIOR QUE (>); ("CREIO EU"); (CAPCIOSA NATUREZA!)SINAL DE MAIOR QUE (>); ("CREIO EU"); (CAPCIOSA NATUREZA!)

3@ - 32 ARRÁTEIS = +/- 14,7 KG; SINAL DE MENOR QUE (<); @@ - 32 ARRÁTEIS = +/- 14,7 KG; SINAL DE MENOR QUE (<); @@ - 32 ARRÁTEIS = +/- 14,7 KG; SINAL DE MENOR QUE (<); @

LIÇÃO 24

108“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 109: Apostila Operador de Computador

EXERCÍCIOS

1

prompt $p – rem de origem (1%) - Souto Maior & Cia. ônix;

prompt $p – rem de origem (1%) - Souto Maior & Cia. ônix;

prompt $p – rem de origem (1%) - Souto Maior & Cia. ônix;

2

ÂMBAR; MARTELLUS & CIA. LTDA.; LÂMINA; INTELIGÊNCIA; ÔNUS;

ÂMBAR; MARTELLUS & CIA. LTDA.; LÂMINA; INTELIGÊNCIA; ÔNUS;

ÂMBAR; MARTELLUS & CIA. LTDA.; LÂMINA; INTELIGÊNCIA; ÔNUS;

3XCOPY %1 %2 %3 /S /E - % TO DIR % - RETÂNGULO; ELETRÔNICA;XCOPY %1 %2 %3 /S /E - % TO DIR % - RETÂNGULO; ELETRÔNICA;XCOPY %1 %2 %3 /S /E - % TO DIR % - RETÂNGULO; ELETRÔNICA;

LIÇÃO 25Primeiro Texto – 07 min. No máximo 06 erros

Teclados antidores. Há mais de cem anos que os teclados de

máquinas de escrever, depois dos microcomputadores, conservam a mesma

forma, retangulares e compactos. E, no entanto, estudos mostraram que os

utilizadores não têm diante deles uma posição confortável, permitindo evitar

dores e outras formas de artrite. Depois de testes, a Microsoft acaba de lançar o

Natural Keyboard, um computador cujo teclado tem uma forma bicórnica, toda

em curvas, mas totalmente adaptada aos movimentos e ao conforto da mão.

LIÇÃO 25.1

109“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 110: Apostila Operador de Computador

Segundo Texto – 07 min. No máximo 06 erros

Teclados antidores. Há mais de cem anos que os teclados de máquinas

de escrever, depois dos microcomputadores, conservam a mesma forma,

retangulares e compactos. E, no entanto, estudos mostraram que os utilizadores

não têm diante deles uma posição confortável, permitindo evitar dores e outras

formas de artrite. Depois de testes, a Microsoft acaba de lançar o Natural

Keyboard, um computador cujo teclado tem uma forma bicórnica, toda em

curvas, mas totalmente adaptada aos movimentos e ao conforto da mão.

LIÇÃO 26

PRIMEIRO TEXTO – 10 min. No máximo 10 erros

Depois de um dia de trabalho às vezes você tem a sensação de que vai

ficar cego(a)? Uma boa notícia: não há evidências de que o olho humano possa

sofrer lesões permanentes pelo uso do computador. Então, você não corre

sequer o risco de ter de usar óculos por causa disso. Mas qualquer função que

exija trabalho visual intenso e contínuo pode fazê-lo(a) sentir cansaço nos olhos.

Os sintomas dessa fadiga são turvação da visão, dor de cabeça e dança das

linhas durante a leitura. Se você tem miopia ou astigmatismo, vai se sentir ainda

pior. Mas é possível evitar esses problemas tomando alguns cuidados simples.

LIÇÃO 26.1

110“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 111: Apostila Operador de Computador

SEGUNDO TEXTO – 10 min. No máximo 10 erros

As LERs geralmente afetam os membros superiores (braços,

antebraços, mãos, punhos), a região cervical (pescoço), a cintura escapular

(ombros e terço superior das costas) e a coluna vertebral. No caso de quem

trabalha com computadores, o problema se concentra principalmente nos

braços. A princípio os sintomas são locais, como o aumento da tensão muscular,

sensação de peso, desconforto, dor, cansaço muscular. Se você está neste

estágio é hora de se cuidar. Mais tarde a dor pode se espalhar para todo o

membro e vêm o formigamento, os inchaços e, até, a perda de movimentos e a

atrofia muscular. Entre as várias doenças desse grupo, a mais conhecida é a

tenossinovite.

LIÇÃO 27

PRIMEIRO TEXTO – 10 min. No máximo 10 erros

Uma boa postura é fundamental para qualquer pessoa que trabalhe

sentada por muito tempo. Depois de horas na frente de um computador, você

pode sentir dores no corpo e dor de cabeça. Recomendações: 1 - Sente-se ereta,

com as costas e a cabeça em linha reta. Coloque o peso do corpo sobre os ossos

da bacia e apóie as coxas no assento. Os pés devem estar apoiados no chão ou,

quando isso não for possível, use um suporte para os pés. Os braços têm de

formar um ângulo de 90 graus. Os punhos devem estar retos em continuidade ao

antebraço com pequena inclinação para baixo em direção ao teclado; 2 - Use um

suporte de papéis colocado de pé ao lado da tela, para não ter de ficar movendo

a cabeça de um lado para o outro.

LIÇÃO 27.1

111“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 112: Apostila Operador de Computador

SEGUNDO TEXTO – 10 min. No máximo 10 erros

Atenção especial nos modelos anatômicos de teclado. A pioneira foi a

Apple, fabricante dos Macintoshes, que lançou, há cerca de um ano e meio, um

teclado ajustável. O Apple Adjustable Keyboard, à primeira vista, é um teclado

comum. Mas seu design ergonômico permite que a posição das teclas

acompanhe o contorno dos pulsos e dedos das mãos, deixando braços e

ombros em posição neutra. O sofisticado periférico ainda vem com um mini-

teclado separado com as teclas numéricas, que pode ser colocado onde o

usuário quiser. Até que enfim alguém pensou nos canhotos! Este é o único

teclado ergonômico já disponível no Brasil, mas precisa ser encomendado

porque não há estoque para pronta-entrega.

LIÇÃO 28

TEXTOS COMPLEMENTARES – 10 min. No máximo 10 erros

Procure fazer os trabalhos datilográficos com atenção. A cada exercício você

deverá se esforçar em aumentar gradativamente a sua velocidade.

Experimente.

A estética é parte muito importante de um trabalho datilográfico, porque reflete

o bom gosto e o senso de organização que se pretendeu oferecer à pessoa que

irá lê-lo.

A tecla de Limpeza do Teclado deve ser pressionada quando não se deseja

mais que o carro pare no ponto fixado anteriormente. Cada vez que se

pressiona esta tecla, o detentor se recolhe.

Papel pautado é aquele que tem linhas horizontais impressas. Exemplos: papel

almaço pautado, folha de caderno com pautas e papel para cartas com pautas.

Essas linhas são chamadas de pautas.

112“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 113: Apostila Operador de Computador

A vitrina é a peça principal da promoção de vendas no varejo.

Esta é o cartão de visita do estabelecimento. Atrai e sugere, constituindo, em

muitos casos, o ponto inicial do processo de venda.

LIÇÃO 28.1

TEXTOS COMPLEMENTARES – 10 min. No máximo 10 erros

Correspondência oficial é o conjunto de normas que rege a forma de redigir,

datilografar e expedir documentos oficiais relativos às comunicações escritas

realizadas pelas repartições públicas.

Num texto datilografado, a largura da margem esquerda do papel deve

corresponder, em geral, a 14 espaços lineares e a direita, 7. Em geral, a da

direita corresponde à metade da esquerda, aproximadamente.

Estética significa beleza. A estética é muito importante num trabalho

datilográfico, pois ela reflete o bom gosto e o senso de organização que se

pretende oferecer à pessoa que irá ler esse trabalho.

A diferença entre uma carta comercial e um ofício está na colocação dos dados

do destinatário. No ofício, esses dados são colocados na margem esquerda do

texto, após o espaço reservado à assinatura.

Cheque nominal é aquele que indica o nome do recebedor. Ele só pode ser

sacado se for endossado no verso. Após o endosso, qualquer pessoa poderá

apresentá-lo ao banco para receber o valor nesse expresso.

LIÇÃO 29

TEXTOS COMPLEMENTARE10 min. No máximo 10 erros

113“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 114: Apostila Operador de Computador

A correspondência é um dos meios de comunicação que a empresa mais

utiliza. Sua importância é suficientemente avaliada quando vemos que, por seu

intermédio, podem ser resolvidos negócios de grande valor.

Os egípcios acreditavam que pela conservação do corpo haveria a

sobrevivência da alma; daí, a origem do embalsamento e da construção de

monumentos funerários. Exemplos destes monumentos são as pirâmides.

A carta comercial dirigida por uma firma a uma alta autoridade do serviço

público é chamada de carta no estilo ofício ou carta ofício. Neste caso, os

dados do destinatário também são colocados no final da carta.

Cheque ao portador é o cheque que não indica o nome do recebedor. Qualquer

pessoa que estiver de posse dele poderá retirar, na agência bancária em que o

emitente mantém a conta, a importância nele especificada.

Documento é toda peça escrita ou impressa que serve para provar ou dar

informação sobre algum assunto. É toda base de conhecimento, fixada

materialmente, e suscetível de ser utilizada para consulta, estudo e prova.

LIÇÃO 29.1

TEXTOS COMPLEMENTARES - 10 min. No máximo 10 erros

114“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 115: Apostila Operador de Computador

Para se adquirir agilidade em datilografia, o método prático e eficaz consiste em

tocar as teclas de leve, com ritmo, procurando manter constante a pressão e a

velocidade, repetindo-se várias vezes um mesmo exercício.

Trabalho bem planejado é trabalho quase realizado. Recebendo diversas

incumbências de uma só vez, antes de iniciá-las, é imprescindível determinar o

que pode ser feito ao mesmo tempo e o que deve ser executado sucessivamente.

Cheque cruzado é aquele sobre o qual se traçam duas linhas transversais e

paralelas. O portador deste cheque não pode apresentá-lo ao caixa do banco

para receber o valor nele especificado, mas pode depositá-lo na sua conta

bancária.

A Nota Fiscal é o documento emitido todas as vezes que uma mercadoria sair de

um estabelecimento.

A Nota Fiscal de Venda e Consumidor poderá ser emitida, nas vendas à vista, a

consumidores, em substituição à Nota Fiscal.

Embora o equipamento de processamento de dados seja um instrumento

extraordinário e muito versátil, o processamento de dados é tão recente, que foi

durante os últimos 40 anos que se verificou seu período de maior

desenvolvimento.

LIÇÃO 30

PRIMEIRO TEXTO – 07 min. No máximo 10 erros

TEXTO EM INGLÊS

115“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 116: Apostila Operador de Computador

Mathematica. When it was released in 1988, the New York Times wrote

that Mathematica "fundamentally alters the mechanics of mathematics". Four

and a half years later, with several hundred thousand scientists, engineers,

students, financial analysts, medical researchers, and others using the system,

Mathematica is firmly established as the standard environment for technichal

computing. When you first get started, you can use Mathematica just like a

calculator. But it is a calculator that lets you do calculations as large as you

want, and that can handle the full range of mathematical functions, matrices,

algebraic manipulation, and calculus as well as creating publication-quality 2D

and 3D graphics.

LIÇÃO 30.1

SEGUNDO TEXTO – 06 min. No máximo 05 erros

Les disques durs. Par opposition aux disques souples, on traite de

disques durs lorsque le support est rigide. Leur diamètre le plus courant est de

14 pouces, soit 34,5 cm, bien qu'il en existe depuis peu de diamètre de 8

pouces. Leur capacité de stockage est, elle aussi, bien supérieure puisque selon

les types, on disposera de 2,5 millions de mots, ou de 5 ou 10 millions, ou même

davantage par disque. La disponibilité de disques durs avec un micro-

ordinateur peut prendre un aspect important dès lors qu'il faut stocker de

grandes quantités d'informations.

LIÇÃO 30.2

TERCEIRO TEXTO – 06 min. No máximo 05 erros

116“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 117: Apostila Operador de Computador

Areas especialmente problematicas para los profesores de

informática. Habilidades relacionadas con el teclado. Es usual que los alumnos

sean novatos tanto en computadores como en el manejo del teclado. El

profesor deberá, por lo tanto, ayudarles a desarrollar las habilidades

relacionadas con el mismo, es decir a digitar correctamente y a realizar

operaciones con las teclas especiales de funciones que presenta un teclado

típico de computador.

2. TECLADO NUMÉRICO

2.1 Lições 01-15

LIÇÃO 1

EXERCÍCIOS

1

54 545 454 45 5445 4554 5455 5454 4455 5544 455 4545 4445 55

54 545 454 45 5445 4554 5455 5454 4455 5544 455 4545 4445 55

54 545 454 45 5445 4554 5455 5454 4455 5544 455 4545 4445 55

256 565 656 65 6556 5656 6565 566 655 6655 5565 5556 5656 56656 565 656 65 6556 5656 6565 566 655 6655 5565 5556 5656 56656 565 656 65 6556 5656 6565 566 655 6655 5565 5556 5656 566

3546 456 465 654 4564 5654 55654 654656 654456 54564 56544 64546 456 465 654 4564 5654 55654 654656 654456 54564 56544 64546 456 465 654 4564 5654 55654 654656 654456 54564 56544 64

LIÇÃO 2

117“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 118: Apostila Operador de Computador

EXERCÍCIOS

1

547 457 574 475 5475 5745 4754 4574 7457 7547 7574 7475 7745

547 457 574 475 5475 5745 4754 4574 7457 7547 7574 7475 7745

547 457 574 475 5475 5745 4754 4574 7457 7547 7574 7475 7745

2567 576 5765 5756 5675 5657 5667 5676 6657 6675 6557 6575 67567 576 5765 5756 5675 5657 5667 5676 6657 6675 6557 6575 67567 576 5765 5756 5675 5657 5667 5676 6657 6675 6557 6575 67

3467 476 4764 4746 4676 4647 4667 4676 6647 6674 6447 6474 67467 476 4764 4746 4676 4647 4667 4676 6647 6674 6447 6474 67467 476 4764 4746 4676 4647 4667 4676 6647 6674 6447 6474 67

LIÇÃO 3

EXERCÍCIOS

1

548 458 584 485 5485 5845 4854 4584 8457 8548 8584 8485 8845

548 458 584 485 5485 5845 4854 4584 8457 8548 8584 8485 8845

548 458 584 485 5485 5845 4854 4584 8457 8548 8584 8485 8845

258 568 586 5865 5856 5685 5658 5668 5686 6658 6685 6558 658558 568 586 5865 5856 5685 5658 5668 5686 6658 6685 6558 658558 568 586 5865 5856 5685 5658 5668 5686 6658 6685 6558 6585

35478 5487 5784 5748 5847 5874 4578 4785 4587 8745 8754 78455478 5487 5784 5748 5847 5874 4578 4785 4587 8745 8754 78455478 5487 5784 5748 5847 5874 4578 4785 4587 8745 8754 7845

118“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 119: Apostila Operador de Computador

LIÇÃO 4

EXERCÍCIOS

1

549 459 594 495 5495 5945 4954 4594 9459 9549 9594 9495 9945

549 459 594 495 5495 5945 4954 4594 9459 9549 9594 9495 9945

549 459 594 495 5495 5945 4954 4594 9459 9549 9594 9495 9945

259 569 596 5965 5956 5695 5659 5669 5696 6659 6695 6559 659559 569 596 5965 5956 5695 5659 5669 5696 6659 6695 6559 659559 569 596 5965 5956 5695 5659 5669 5696 6659 6695 6559 6595

3546789 546978 456789 456879 654789 645789 674958 679458 5974546789 546978 456789 456879 654789 645789 674958 679458 5974546789 546978 456789 456879 654789 645789 674958 679458 5974

LIÇÃO 5

EXERCÍCIOS

1

57 476 674 764 576 675 765 5467 5647 5764 5467 4567 7456 765

57 476 674 764 576 675 765 5467 5647 5764 5467 4567 7456 765

57 476 674 764 576 675 765 5467 5647 5764 5467 4567 7456 765

258 584 548 586 587 684 648 678 685 768 758 748 785 486 478 458 584 548 586 587 684 648 678 685 768 758 748 785 486 478 458 584 548 586 587 684 648 678 685 768 758 748 785 486 478 4

359 694 649 695 659 697 679 689 698 579 597 594 549 569 596 859 694 649 695 659 697 679 689 698 579 597 594 549 569 596 859 694 649 695 659 697 679 689 698 579 597 594 549 569 596 8

LIÇÃO 6

EXERCÍCIOS

1

51 541 514 591 519 581 518 571 517 451 415 471 417 481 418 1

51 541 514 591 519 581 518 571 517 451 415 471 417 481 418 1

51 541 514 591 519 581 518 571 517 451 415 471 417 481 418 1

261 561 651 671 617 681 618 156 165 167 176 591 519 951 915 561 561 651 671 617 681 618 156 165 167 176 591 519 951 915 561 561 651 671 617 681 618 156 165 167 176 591 519 951 915 5

35471 5741 5147 7541 7514 7415 4571 4751 5417 1547 1754 14755471 5741 5147 7541 7514 7415 4571 4751 5417 1547 1754 14755471 5741 5147 7541 7514 7415 4571 4751 5417 1547 1754 1475

119“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 120: Apostila Operador de Computador

LIÇÃO 7

EXERCÍCIOS

1

524 542 245 254 452 425 248 284 428 482 824 842 528 582 258

524 542 245 254 452 425 248 284 428 482 824 842 528 582 258

524 542 245 254 452 425 248 284 428 482 824 842 528 582 258

2526 562 256 265 625 652 628 682 268 286 826 862 246 264 462526 562 256 265 625 652 628 682 268 286 826 862 246 264 462526 562 256 265 625 652 628 682 268 286 826 862 246 264 462

35246 5264 5426 5462 5624 5642 2546 2564 2456 2465 2654 26455246 5264 5426 5462 5624 5642 2546 2564 2456 2465 2654 26455246 5264 5426 5462 5624 5642 2546 2564 2456 2465 2654 2645

LIÇÃO 8

EXERCÍCIOS

1

543 534 345 354 435 453 593 539 359 395 935 953 493 439 349

543 534 345 354 435 453 593 539 359 395 935 953 493 439 349

543 534 345 354 435 453 593 539 359 395 935 953 493 439 349

2563 536 365 356 653 635 639 693 396 369 936 963 593 539 359563 536 365 356 653 635 639 693 396 369 936 963 593 539 359563 536 365 356 653 635 639 693 396 369 936 963 593 539 359

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LIÇÃO 9

EXERCÍCIOS

1

416 461 146 164 614 641 571 517 157 175 715 751 541 514 145

416 461 146 164 614 641 571 517 157 175 715 751 541 514 145

416 461 146 164 614 641 571 517 157 175 715 751 541 514 145

2524 542 245 254 425 452 258 285 528 582 825 852 245 254 452524 542 245 254 425 452 258 285 528 582 825 852 245 254 452524 542 245 254 425 452 258 285 528 582 825 852 245 254 452

3634 643 346 364 436 463 563 536 365 356 635 653 369 396 639634 643 346 364 436 463 563 536 365 356 635 653 369 396 639634 643 346 364 436 463 563 536 365 356 635 653 369 396 639

120“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 121: Apostila Operador de Computador

LIÇÃO 10

EXERCÍCIOS

1

456 465 564 546 546 564 462 426 264 246 624 642 482 428 248

456 465 564 546 546 564 462 426 264 246 624 642 482 428 248

456 465 564 546 546 564 462 426 264 246 624 642 482 428 248

2576 567 657 675 756 765 547 574 457 475 745 754 567 576 675576 567 657 675 756 765 547 574 457 475 745 754 567 576 675576 567 657 675 756 765 547 574 457 475 745 754 567 576 675

3541 514 145 154 415 451 156 165 561 516 651 615 571 517 157541 514 145 154 415 451 156 165 561 516 651 615 571 517 157541 514 145 154 415 451 156 165 561 516 651 615 571 517 157

LIÇÃO 11

EXERCÍCIOS

1

546 564 456 465 645 654 582 528 258 285 852 825 547 541 574

546 564 456 465 645 654 582 528 258 285 852 825 547 541 574

546 564 456 465 645 654 582 528 258 285 852 825 547 541 574

2584 548 458 485 845 854 581 518 158 185 815 851 842 824 248584 548 458 485 845 854 581 518 158 185 815 851 842 824 248584 548 458 485 845 854 581 518 158 185 815 851 842 824 248

3524 542 245 254 425 452 247 274 427 472 724 742 241 214 142524 542 245 254 425 452 247 274 427 472 724 742 241 214 142524 542 245 254 425 452 247 274 427 472 724 742 241 214 142

LIÇÃO 12

EXERCÍCIOS

1

564 546 456 465 654 645 567 576 561 516 568 586 562 526 165

564 546 456 465 654 645 567 576 561 516 568 586 562 526 165

564 546 456 465 654 645 567 576 561 516 568 586 562 526 165

2594 549 459 495 945 954 597 579 759 795 957 975 951 159 971594 549 459 495 945 954 597 579 759 795 957 975 951 159 971594 549 459 495 945 954 597 579 759 795 957 975 951 159 971

3537 573 357 375 735 753 359 395 531 513 315 351 139 239 439537 573 357 375 735 753 359 395 531 513 315 351 139 239 439537 573 357 375 735 753 359 395 531 513 315 351 139 239 439

121“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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LIÇÃO 13

EXERCÍCIOS

1

507 503 509 501 508 502 750 850 950 150 250 350 230 210 890

507 503 509 501 508 502 750 850 950 150 250 350 230 210 890

507 503 509 501 508 502 750 850 950 150 250 350 230 210 890

25410 4510 1540 4150 1450 5140 5710 7510 1750 5170 1570 71505410 4510 1540 4150 1450 5140 5710 7510 1750 5170 1570 71505410 4510 1540 4150 1450 5140 5710 7510 1750 5170 1570 7150

354610 54160 51460 56410 54061 56014 54016 51046 50641 5164054610 54160 51460 56410 54061 56014 54016 51046 50641 5164054610 54160 51460 56410 54061 56014 54016 51046 50641 51640

LIÇÃO 14

EXERCÍCIOS

1

54.645…6.456…1.546…1.645…46.145…51.641…45.165…1.65…4.55…14.5

54.645…6.456…1.546…1.645…46.145…51.641…45.165…1.65…4.55…14.5

54.645…6.456…1.546…1.645…46.145…51.641…45.165…1.65…4.55…14.5

25.28…2.5…4.62…4.82…52.846…45.628…58.245…55.826…56.248…8.245.28…2.5…4.62…4.82…52.846…45.628…58.245…55.826…56.248…8.245.28…2.5…4.62…4.82…52.846…45.628…58.245…55.826…56.248…8.24

35.639…4.936…4.593…6.935…9.63…6.39…3.69…45.963…55.369…54.9365.639…4.936…4.593…6.935…9.63…6.39…3.69…45.963…55.369…54.9365.639…4.936…4.593…6.935…9.63…6.39…3.69…45.963…55.369…54.936

LIÇÃO 15

EXERCÍCIOS

1

2/3 + 1.645 - 349 * 0.27 + 17.935 + 1.092.753 - 395.146 / 63

2/3 + 1.645 - 349 * 0.27 + 17.935 + 1.092.753 - 395.146 / 63

2/3 + 1.645 - 349 * 0.27 + 17.935 + 1.092.753 - 395.146 / 63

27.415.963 - 582.456 / 357 * 123 + 103.570 * 109 - 248 / 75.67.415.963 - 582.456 / 357 * 123 + 103.570 * 109 - 248 / 75.67.415.963 - 582.456 / 357 * 123 + 103.570 * 109 - 248 / 75.6

3900.021 * 0.73 + 381.279 - 143.648 / 27 + 857.293 * 298 / 10900.021 * 0.73 + 381.279 - 143.648 / 27 + 857.293 * 298 / 10900.021 * 0.73 + 381.279 - 143.648 / 27 + 857.293 * 298 / 10

Chegamos ao término da disciplina.

122“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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Esperamos que você tenha aprendido utilizar a técnica correta de digitação. Tudo aquilo que foi ensinado seja colocado em prática no dia-a-dia, não olhar para o teclado, usar os dez dedos, cada um em sua posição correta.

Rapidez no teclado requer prática. Sempre que puder, treine. Sua velocidade depende de exercícios.

Lembre-se do que seu instrutor falou: “..não olhe para o teclado. Coloque os dedos na posição correta..”

Seja um ótimo digitador. Só os melhores chegam lá.

Boa Sorte...

123“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 124: Apostila Operador de Computador

Referências

VALE. Vera de Almeida (Org). Dedos e Movimentos. Centro de Informática Educacional Aplicada. São Paulo. Ed. Senac São Paulo, 1999.

* Apostila atualizada em 29.11.2011

124“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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ANEXO

125“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 126: Apostila Operador de Computador

Anexo 1

126“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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Anexo 2

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Page 128: Apostila Operador de Computador

128“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO

DE TRABALHO

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5 Orientação para o Mercado de Trabalho

Conhecendo melhor o mercado de trabalho

O tempo passa e o mundo evolui, contribuindo para o surgimento de diversas oportunidades para profissionais de todas as áreas. Cabe a cada pessoa identificar oportunidades nesse processo de mudança. Sendo assim, é importante conversar com profissionais das diversas áreas de interesse e ouvir a opinião deles sobre o futuro da profissão e das suas reais possibilidades. Assim, fica mais fácil vislumbrar uma carreira sendo formada com o tempo, facilitando a escolha dos primeiros passos para chegar lá. A boa notícia é que as informações que são necessárias estão todas disponíveis na Internet, no círculo familiar, com contatos pessoais, amigos e pessoas que se pode vir a conhecer. A tomada de decisão deve ser concretizada somente após ter sido realizado todo esse trabalho de pesquisa e análise das informações necessárias para conhecer quais possibilidades agradam mais, portanto até lá não deve haver precipitação.

O que é mercado de trabalho?

O mercado de trabalho pode ser ilustrado como um ambiente onde há pessoas querendo “vender” sua mão de obra e outras querendo “comprar”.

É uma espécie de supermercado onde as empresas procuram produtos e marcas (profissionais), escolhendo um ou outro levando em conta alguns elementos importantes como: custo (seu salário), benefícios (a sua contribuição para a empresa), duração (por quanto tempo a empresa poderá contar com você), assistência técnica (a capacidade de pessoa se renovar e se manter funcionando e produzindo) e outros valores agregados (comportamento pessoal, currículo, referências e outros).

A relação entre a oferta e a procura por determinados produtos (ou profissionais) neste mercado é que determinará o valor de cada um para uma empresa. Todos os dias novas profissões surgem e outras deixam de existir ou perdem sua relevância, de acordo com a nova realidade e necessidade por profissionais. Por esse motivo, estar por dentro do que acontece no mercado de trabalho é imprescindível para quem pretende iniciar uma carreira. Compreender o que as empresas esperam de um profissional, como são as regras do “jogo”, como a globalização afeta estas relações, porque há tanta competição, tudo isso ajudará a compreender mais amplamente a força da expressão “mercado de trabalho”.

129“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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5.1 Exigências Profissionais e Oportunidades de Trabalho

O progresso tecnológico cada vez mais acelerado, aliado com a globalização da economia, está trazendo uma considerável mudança no perfil profissional exigido pelo mercado atual, bem como nas relações de trabalho. A produção, que antes necessitava de centenas de pessoas para realizá-la, hoje se dá com número cada vez menor de pessoas e com uma exigência maior de resultados. Na prestação de serviços o cenário se mantém na mesma linha, as novas tecnologias favorecem serviços cada vez mais eficientes e automatizados, onde o diferencial competitivo como princípio de empregabilidade, é o próprio sujeito no exercício consciente de uma aprendizagem permanente, em um mundo de mudanças constantes.

O aprendiz permanente é um curioso continuamente movido pelo prazer da descoberta e pela coragem de descartar modelos antigos.

O mundo moderno não perdoa as pessoas que não se adaptam às mudanças, não lêem jornais, não investem em seu desenvolvimento e não se comunicam.

Assim, para ter empregabilidade é preciso estar afinado com as exigências do mercado de trabalho e as mudanças cada vez mais velozes.

5.1.1 Profissões em alta

Basta olhar em volta para perceber como as coisas mudaram e como diversas profissões deixaram de existir ou perderam importância, além de tantas outras novas que surgiram. Alguns fatores contribuíram muito para que ocorressem mudanças no cenário de profissões no Brasil e no mundo. O advento de novas tecnologias e a globalização permitiu que surgissem novas demandas por profissionais com conhecimentos cada vez mais específicos para executar novos tipos de trabalhos em segmentos que se encontram em franca expansão e mutação.

Existem carreiras que oferecem um futuro promissor e com mais oportunidades do que outras e para saber quais são basta estar atento às informações e tendências de mercado. O importante é acompanhar o que está acontecendo no cenário nacional e internacional e tentar identificar oportunidades que possam surgir nas diferentes áreas, procurando se manter atualizado e preparado para entrar em campo.

130“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Otimização do tempo

Page 131: Apostila Operador de Computador

5.2 Empregabilidade

Segundo Minarelli, “é a capacidade de gerar trabalho e renda permanente”. Isto é, a capacidade de um profissional estar empregado e ter sua carreira protegida dos riscos inerentes ao mercado de trabalho.

“Uma pessoa verdadeiramente inteligente estará sempre voltada para novas opções futuras e não se contentará em simplesmente estar disponível para aquilo que as organizações possam oferecer. Esse, no fundo, é um dos sentidos da idéia de empregabilidade: a qualidade de pessoas de atitude, sempre prontas a assumir novos desafios e até mudar de ramo e setor, se necessário. São pessoas que, familiares com a realidade do mercado, sabem cuidar de si mesmas tanto em termos profissionais como pessoais”.

(Roberto Justus).

Segundo Idalberto Chiavenato, “significa o conjunto de competências e habilidades necessárias para uma pessoa manter-se inserida no mercado de trabalho”.

5.2.1 As bases da empregabilidade (Perfil do Profissional Moderno)

Multifuncional – Diz respeito a fazer várias coisas, possuir múltiplas habilidades. Não apenas pensa, mas age, tendo atitude.

Proativo – Está relacionado à iniciativa, a não esperar que seja dito o que deve ser feito. Em suma, é um solucionador, não um criador de problemas.

Cooperativo – Relativo àquele que sabe e gosta de trabalhar em equipe, por reconhecer que a contribuição do grupo pode ser superior a sua própria, uma vez que multiplica o conhecimento e divide o trabalho;

Responsável e ético – Diz respeito à consciência de sua função, bem como de suas condições em executá-la assumindo as conseqüências por possíveis acertos ou não. A responsabilidade constitui-se numa atitude que pavimenta o caminho para a confiança e lealdade;

Capaz de lidar com pressões usando a inteligência emocional – Relacionado a capacidade de administrar as próprias emoções e os conflitos advindos das relações;

Prontidão para mudança – Diz respeito à capacidade de adaptar-se as mudanças de forma rápida e verdadeira, através do exercício de: flexibilidade, criatividade, curiosidade e visão de todo. Estar adaptado não quer dizer acomodado, mas estar atento às mudanças e adaptar-se a elas de forma consciente.

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Page 132: Apostila Operador de Computador

5.2.2 Dicas de como melhorar a empregabilidade

Avalie e diversifique suas atividades;Melhore e amplie sua capacidade de comunicação;Atualize-se constantemente;Trate sua carreira como um negócio ou como um sonho;Faça seu próprio marketing pessoal;Desenvolva e cuide de sua rede de relações;Aprenda a lidar com as pessoas;Adicione mobilidade e multifuncionalidade;Desenvolva visão estratégica;Mantenha interesse e comprometimento;Desenvolva consciência de cidadania global;Saiba viver com paradoxos;Persiga o equilíbrio interno e externo;Assuma o gerenciamento de sua carreira.

5.2.3 O que são competências?

Podemos definir competência como um conjunto de:

Conhecimentos: escolaridade, cursos e especializações;

Habilidades: experiência nos conhecimentos técnicos e práticos;

Atitudes e comportamentos: flexibilidade, criatividade, habilidade de relacionamento interpessoal, com foco em resultados, etc;

As competências permitem ao indivíduo desempenhar com eficiência e eficácia, determinadas tarefas, em qualquer situação.

Faça uma lista de empresas que gostaria de trabalhar. Procure saber quem, nessas empresas é o responsável pela contratação e busque falar diretamente com ela e não descarte as empresas pequenas, pois poderão ser a oportunidade de iniciar uma carreira consistente.

5.3 Processo Seletivo

É o conjunto das etapas cumpridas por uma empresa ao preencher uma vaga, incluindo: recrutamento de candidatos, entrevista inicial, testes, entrevistas finais, busca de informações confidenciais sobre o candidato escolhido, acerto de salário e benefícios.

O processo de seleção constitui-se no portão de entrada de novos colaboradores em uma organização, daí a necessidade de que esse processo seja cada vez mais criterioso, pois o sucesso e a saúde da empresa dependem das pessoas que são selecionadas para nela trabalharem.

132“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

De olho no Mercado

Page 133: Apostila Operador de Computador

Assim, cada organização estrutura o seu processo seletivo de acordo com suas necessidades e vagas a serem preenchidas.

5.3.1 O que a empresa espera do profissional?

Identificar o candidato que possua características, habilidades e potencialidades pessoais e profissionais que atenda ao perfil da empresa.

5.3.2 Etapas do Processo Seletivo

Avaliação de currículo; Entrevista individual ou coletiva (RH); Dinâmica de grupo/ Prova situacional; Testes: Psicológicos; Conhecimentos gerais; Conhecimentos específicos. Entrevista final com a área requisitante.

5.4 O Currículo

O termo Curriculum Vitae vem do latim e quer dizer: “resumo da vida”. Assim, o currículo nada mais é do que um breve relato da vida profissional, que informa as habilidades e experiências anteriores e atuais, com o objetivo apresentar o candidato ao mercado de trabalho.

Ter um currículo é muito importante, pois não apenas ajuda você a se apresentar à empresa a qual está se candidatando, como também o possibilita a:

Organizar sua vida profissional, para poder falar dela; Orientar as empresas às quais se candidata sobre o que é mais importante

sobre você mesmo e mais importante ainda, sentir-se um profissional moderno e atualizado.

5.4.1 Como deve ser um currículo?

Antes de tudo, é preciso ter em mente alguns requisitos essenciais a um currículo (Oliveira, 2004. p 206). São eles:

Sério – É aquele currículo que transmite uma imagem de profissionalismo e confiabilidade, tanto pelas informações que contém e pela forma como é redigido, quanto pela maneira como é entregue ou encaminhado à empresa;

Claro – É aquele que não dá informações confusas, mas sim aquelas que todos conseguem entender imediatamente. Traz informações bem organizadas, numa ordem que permite a quem o pega logo achar o que está procurando;

Honesto – É aquele que diz a verdade, não tenta enganar. Evite, de todas as maneiras, incluir no seu currículo informações falsas, exageradas ou mentirosas;

Objetivo – É o que evita dar informações confusas, mas concentra-se naquelas que interessam à empresa. Trazem informações de fatos de sua vida profissional, não suas opiniões sobre eles. Possuindo no máximo duas páginas;

133“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Page 134: Apostila Operador de Computador

Leve – É aquele agradável de ler, impresso em letras de tamanho e formato satisfatórios, sem possuir excessos;

Limpo – É um currículo sem erros de digitação ou de gramática, de impressão, ou ainda rasurados, corrigidos à mão ou com corretivo;

Atualizado – dever conter informações atualizadas.

Como foi visto, montar um currículo não significa simplesmente gastar alguns minutos para inserir todas as informações sobre sua vida profissional no computador. Assim, você terá que ficar atento a cada linha que escrever, pois um selecionador experiente demora em média 30 segundos para identificar os pontos fortes e os fracos de um currículo. Portanto, cuide da formatação. Formatação confusa, mal distribuída pode não atrair a atenção para o seu currículo, o que pode diminuir suas chances.

5.4.2 Dicas para elaboração do currículo

A elaboração do currículo

Adeque o seu currículo à vaga pretendida: Fale para cada empresa exatamente o que ela quer ouvir;

Use palavras-chave: Use palavras específicas da sua área para ressaltar sua experiência e especialização;

Seja realista: Saiba ressaltar os seus pontos fortes sem parecer exibicionista;

Revise: Ao acabar de escrever, revise, revise, revise. Erros de português e digitação são imperdoáveis, tanto no papel quanto na web.

5.4.3 Confeccionando o currículo

O currículo deve conter:Dados pessoais;Nome;Endereço; Idade/ Data de nascimento;Telefone;Estado Civil;Objetivo (cargo ou área pretendida);Qualificação (resumo das qualificações profissionais);Formação educacional (escolaridade);Cursos/Idioma;Experiência profissional (empresa onde trabalhou função e período);Trabalho voluntário.

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Page 135: Apostila Operador de Computador

Mas e se você não tiver experiência profissional? O que fazer?

Não se preocupe, isso não é problema. Além das informações básicas, há muitos dados importantes sobre você que podem ser colocados no currículo, tornando-o mais atraente para o mercado e destacando suas capacidades, veja:

Dicas de currículo para quem não tem experiência profissional

Se você trabalhou ou trabalha em empresa da família, coloque esta informação, mesmo que não esteja dentro de sua área de atuação, pois ter bom relacionamento e manter contato com público são habilidades importantes para qualquer empresa;

A prática de esportes radicais pode sugerir que você é um profissional com espírito de liderança, tomada de decisão e pró- atividade. Portanto, vale indicar qual o esporte praticado e há quanto tempo pratica;

Você já fez ou faz algum trabalho voluntário? Se a resposta for sim, agregou valor, pois hoje a responsabilidade social é muito valorizada pelas empresas;

Relacione os grupos e associações que você faz parte. Pode ser o grupo de jovens da igreja ou grêmio de faculdade. Isso denota seu interesse em fazer parte de um grupo social.

5.5 Entrevista

“A maior recompensa para o trabalho do homem não é o que ele ganha com isso, mas o que ele se torna com isso”

(John Ruskin)

5.5.1 Objetivo

Do ponto de vista da empresa: Conhecer o perfil do candidato quanto às habilidades de desempenho profissional e competências para preencher o perfil exigido pelo cargo;

Do ponto de vista do candidato: Conseguir demonstrar ser o candidato ideal para aquele posto de trabalho.

5.5.2 Áreas avaliadasApresentação pessoal;Posturas e atitudes;Perfil profissional;Formação educacional;Nível de conhecimento e habilidades gerais e específicas;Trajetória profissional (experiências anteriores);

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Page 136: Apostila Operador de Computador

Expectativas futuras. Interesses;Lazer;Vida familiar;Vida Comunitária.

5.5.3 Dicas para as entrevistas

Comparecer ao local alguns minutos antes para familiarizar-se com o ambiente;Não se desvie dos assuntos abordados;Fale o que de fato sabe fazer, nem mais, nem menos;Procure ficar atento e olhar para o entrevistador;Responda as perguntas feitas;Desligue o celular;Não fale mal da empresa anterior;Procure não demonstrar muita ansiedade;Seja discreto na maneira de se vestir, procure usar roupas que não impeçam

seus movimentos;Seja objetivo em suas respostas;Fale apenas o que souber de fato;Procure dialogar com os participantes, não se estendendo demais, nem sendo

muito breve;Procure informar-se antecipadamente sobre a empresa: ramo de atividade,

origem, etc;Seja autêntico.

5.5.4 Cuidados necessários com a imagem pessoal

o Cabelos

Limpos e penteados; No caso de gel e similares, cuidado com a fragrância; Cabelos longos devem estar presos; Enfeites de cabelos devem ser discretos.

Barba

Aparada e limpa; Caso não utilize barba, cuide para que esteja devidamente feita.

Roupas e Acessórios

Roupas sempre passadas e em ordem (botões, costuras, sem manchas, etc); Cuidado com roupas justas, decotadas, cores extravagantes, curtas, etc. Use acessórios em pequenas quantidades e discretos; Cuidado com o uso de piercing e tatuagem.

Unhas

Limpas e cortadas; Se esmaltadas, mantenha o esmalte em dia; Cuidado com modismos “unha do dedinho comprida” pode não ficar bem.

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Page 137: Apostila Operador de Computador

Maquiagem

Nunca extravagante; O retoque deve ser feito sempre que necessário.

Higiene Pessoal

Cuidado com a limpeza corporal e dos dentes; Usar desodorantes, colônias e perfumes de fragrância moderada.

Calçados

Limpos e polidos;

Saltos sem exageros;

Cuidado com sandálias e chinelos.

Pontualidade

Não chegue atrasado.

Evitar

Fumar, comer e mascar chiclete; Colocar qualquer objeto na boca; Pentear-se ou arrumar os cabelos; Roer unha.

5.6 Dinâmica de Grupo

4.6.1 O que é?

Instrumento utilizado para seleção de grupo de 6 a 15 candidatos que participam de jogos coletivos, sendo seu desempenho analisado pelos observadores. Sua duração média é de duas horas.

5.6.2 O que é avaliado?

Atenção e interesse; Fluência verbal; Liderança; Cooperação; Tolerância; Flexibilidade e trabalho em equipe;

A dinâmica de grupo, através da aplicação de técnicas específicas, permite levar o grupo a um movimento onde seja possível ao facilitador observar como cada candidato se comporta em grupo, sua comunicação, de que forma negocia o processo de pensamento, reação à frustração e perdas quando suas ideias não são aceitas, além de saber algo específico sobre o candidato e sua possível adequação ao perfil estabelecido pela empresa ao cargo. Por exemplo, para selecionar um vendedor, a observação do selecionador estará voltada para identificar as seguintes características no candidato: poder de persuasão, negociação, criatividade, etc. Ao passo que para um professor, seriam outros aspectos observados.

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Page 138: Apostila Operador de Computador

5.6.3 Atividades mais comuns nas dinâmicas de grupo

Desenvolvimento de projetos

Apresentação: Tem o objetivo de fazer com que todos se conheçam, além de quebrar a tensão inicial. Pode ser feita de inúmeras formas: oral, desenho, etc;

Desenvolvimento de projetos em comum: Tem o objetivo de perceber o nível de colaboração, criatividade, comunicação, etc.

Exercício de consenso: Permite ao selecionador perceber o estilo de liderança, flexibilidade, argumentação, negociação, etc.

Cases: Apresentação de situações do cotidiano das empresas, para possíveis soluções. Tem o objetivo de identificar valores (econômicos, religiosos, humanos) de vida do candidato.

Como se vê, cada técnica aplicada possui objetivos diferentes a serzem alcançados, portanto não existem “receitas”. Porém, algumas dicas poderão ajudá-lo.

5.6.4 Dicas de como participar de dinâmicas de grupo

1. Antes de qualquer coisa, procure conhecer o perfil da empresa. Isso o ajudará a ter uma idéia do que ela está querendo de você.

2. Evite roupas justas ou complicadas, bem como tênis e moletom . Muitas técnicas exigem movimentos como sentar no chão, ajoelhar ou mesmo correr.

3. Tenha controle emocional. Tente ser o mais natural possível, controlando a agressividade nas situações onde haja discussões.

4. Mantenha-se atualizado. Poderá ser proposta alguma atividade que necessite de informações atuais;

5. Por fim, procure executar as tarefas da melhor maneira possível ficando atento a todos os comandos do facilitador.

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Page 139: Apostila Operador de Computador

As empresas sempre querem preencher cada oportunidade de trabalho com o “melhor” candidato a executá-la, o que justifica o motivo dos processos seletivos tornarem-se cada vez mais criteriosos.

Agora que você já viu cada uma das principais etapas de um processo seletivo, a seguir serão apresentadas mais algumas dicas para que você obtenha sucesso no seu próximo processo seletivo.

Pesquise bastante sobre a empresa à qual se candidata, o negócio, área de atuação, valores, etc;

Mesmo não gostando de sujeitar-se a entrevistas, testes, provas situacionais, dinâmicas de grupo, aceite-as como oportunidade de aprendizagem;

Somente considere o emprego garantido após ser admitido. Até lá, fique atento mesmo que a empresa assegure que você é o escolhido. Se tiver que sair do emprego atual para ingressar na nova empresa, peça alguma garantia de que será mesmo contratado, antes de pedir demissão;

Lembre-se de que o importante é passar uma imagem do que você é verdadeiramente. Não adianta fazer marketing pessoal de um “falso produto”!

Mantenha seus dados atualizados junto às empresas de RH.

5.7 Legislação Trabalhista – Noções Básicas

“Todo mundo é ignorante, só que em assuntos diferentes”.

(Will Rogers

5.7.1 As leis trabalhistas

Atualmente, para exercer qualquer profissão é indispensável estar bem informado e atualizado, por essa razão serão apresentadas neste capítulo noções básicas acerca das leis que regem as relações de trabalho tomando como referência a CLT- Consolidação das Leis do Trabalho.

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Page 140: Apostila Operador de Computador

CLT significa Consolidação das Leis Trabalhistas, é a principal norma legislativa brasileira referente ao Direito do trabalho e o Direito processual do trabalho. Ela foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda legislação trabalhista então existente no Brasil. Seu objetivo principal é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. CF é Constituição Federal, sendo que é preferível usar CRFB/88 (Constituição da República Federativa do Brasil de 1988) ou CR/88 (Constituição da República de 1988). Ela é o conjunto de normas (regras e princípios) supremos do ordenamento jurídico de um país, sendo superiores às demais normas.

A Constituição, elaborada pelo poder constituinte originário, limita o poder, organiza o Estado e define direitos e garantias fundamentais. Situa-se no topo da pirâmide normativa, recebe nomes como Lei Fundamental, Lei Suprema, Lei das Leis, Lei Maior, Carta Magna.

5.7.2 Contrato de Trabalho

É um acordo expresso ou tácito, correspondente à relação de emprego entre empregado e empregador, em que o primeiro se compromete a trabalhar para o segundo, que o remunera. Ele é um acordo expresso quando é escrito e tácito quando realizado verbalmente. Nas relações trabalhistas, predomina o acordo expresso. O acordo verbal deve ser evitado na medida do possível.

5.7.3 Tipos de contrato

Contrato de trabalho por prazo determinado (art. 443- CLT) : este tipo de contrato possui duração preestabelecida e se desdobra em:

Contrato de experiência – É aquele cuja duração máxima é de 90 (noventa) dias corridos. Se estipulado por prazo inferior a 90 dias, somente poderá ser prorrogado por uma vez, respeitando-se o prazo máximo de 90 (noventa) dias corridos;

Contrato de trabalho por Obra Certa – É o tipo de contrato de Trabalho que especifica o seu término ou indica algum acontecimento de previsão aproximada que põe fim ao mesmo. A sua duração máxima é de 02(dois) anos e poderá ter apenas uma prorrogação, ou seja, quando estipulado por período inferior ao máximo legal previsto.

Contrato de trabalho por prazo indeterminado (443, 451 e 452 da CLT) : é o contrato que é feito sem fixação de seu término ou sem previsão do mesmo. De um modo geral, é a modalidade mais largamente adotada na maioria das empresas com atividades contínuas. Uma das características fundamentais desse tipo de contrato é a concessão de AVISO PRÉVIO pela parte que toma a iniciativa da rescisão contratual.

Aviso prévio - Com a publicação da Lei 12.506/2011, do dia 13 de outubro, sofreu uma alteração significativa. A nova lei estabelece além do prazo mínimo de 30 dias, previsto nos termos do artigo 7º, inciso XXI da Constituição Federal, será acrescido três dias por ano trabalhado na mesma empresa, não podendo ultrapassar o período de 90 dias.

A alteração vale somente para os contratos rescindidos a partir da publicação da nova lei, não possuindo portanto, efeito retroativo.

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Page 141: Apostila Operador de Computador

5.7.4 Jornada de Trabalho

Nas empresas onde trabalham mais de 10(dez) empregados, há obrigatoriedade de se ter o registro das horas trabalhadas por estes, por meio de cartão ou livro de ponto, podendo-se adotar ou não, o relógio de ponto.

A duração normal da jornada de trabalho para empregados em qualquer empresa, não excederá de 08(oito) horas diárias, 44(quarenta e quatro) horas semanais e 220(duzentos e vinte) mensais, desde que não seja fixado expressamente outro limite. Algumas atividades especiais têm a sua jornada mensal de trabalho reduzida por força da lei, como por exemplo, operador de telefonia e raio x, digitador, etc, que possuem: jornada diária de 06(seis) horas.

Jornada semanal de 36(trinta e seis) horas Jornada mensal de 180(cento e oitenta) horas.

5.7.5 Períodos de descanso

Entre duas jornadas de trabalho, ou seja, um dia e outro de serviço, na mesma empresa, haverá um período mínimo de 11(onze) horas consecutivas para descanso.

Se a jornada diária de trabalho não ultrapassar a 4(quatro) horas, o empregado não terá descanso.

Em cada período de mais de 4(quatro) horas e menos de 6 (seis) horas de trabalho, na mesma empresa, o empregado terá direito a 15(quinze) minutos de descanso, os quais não serão assinalados no cartão, por fazer parte integrante da jornada de trabalho.

Quando a duração do trabalho exceder a 6(seis) horas, em trabalho contínuo, haverá um período mínimo de 01(uma) hora e no máximo de 02(duas) horas, para alimentação e repouso, as quais são assinaladas no cartão de ponto, por não fazer parte da jornada diária de trabalho.

É assegurado a todo empregado um descanso semanal remunerado de 24(vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir como domingo, no todo ou em parte.

5.7.6 Vale - Transporte

Constituem-se em beneficiários do Vale-Transporte, os trabalhadores em geral e os servidores públicos federais.

Ao empregado cabe o custo de 6%(seis por cento) de seu salário básico ou vencimento

Para o exercício do direito de receber o Vale–Transporte, o beneficiário deverá informar ao empregador, por escrito seu endereço residencial, bem como os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento (residência/ trabalho e trabalho / residência), firmando o compromisso de utilizá-lo exclusivamente, para seu efetivo deslocamento diário. A declaração falsa ou uso indevido do benefício constituem falta grave.

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Page 142: Apostila Operador de Computador

5.7.7 Férias

A cada período de 12(doze) meses de vigência do contrato de trabalho (chamado período aquisitivo) todo empregado tem anualmente, direito a gozar um período de férias de 30(trinta) dias corridos sem prejuízo da remuneração.

Decorridos o período de aquisição, o empregado terá suas férias, na seguinte proporção:

30 dias corridos quando não houver faltado ao serviço mais de 05 dias; 24 dias corridos se cometer de 06 a 14 faltas 18 dias corridos se cometer de 15 a 23 faltas 12 dias corridos se houver tido de 24 a 32 faltas.

Por ocasião do gozo de férias, o trabalhador recebe um adicional correspondente a pelo menos 1/3 de salário mensal.

5.7.8 Abono pecuniário

Caso deseje, o empregado pode requerer ao empregador o pagamento, em dinheiro, de 1/3 do número de dias de férias a que tem direito. Nesse caso, ele ganha o correspondente a 10 dias de suas férias, em dinheiro, e goza apenas 20 dias, recebendo-os como adiantamento. Tal solicitação deverá ser feita ao empregador até 15 (quinze) dias antes de completar o período aquisitivo.

5.7.9 13º Salário

O 13º salário é uma gratificação que visa auxiliar os empregados nas despesas do final de ano, sendo devido a todo e qualquer trabalhador e corresponde a 1/12 avos da remuneração integral devida em dezembro, por mês de serviço, também entendido como tal, a fração igual ou superior a 15 dias.

Esta gratificação é paga em duas parcelas:

A primeira, de fevereiro até o dia 30 de novembro;A segunda (ou a quitação), até o dia 20 de dezembro;

Convém destacar, que a primeira parcela pode ser adiantada nas férias, desde que o empregado a requeira durante o mês de janeiro.

5.7.10 Remuneração ( Salário + Adicionais )

Salário mensal: é a contraprestação direta do serviço, devida e paga diretamente pelo empregador, equivalente as horas trabalhadas no mês, de acordo com a jornada de trabalho contratada. O salário em hipótese alguma pode ser reduzido e o seu

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Atenção

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pagamento deve ser feito contra – recibo, onde serão discriminadas todas as parcelas pagas e devidamente assinado pelo empregado.

Adicional de horas extras

O adicional de hora extra é devido quando o empregado ultrapassa a carga horária de trabalho diária ou semanal.

A hora extra equivale ao valor da hora normal mais 50% (cinqüenta por cento), no mínimo quando realizado em dias normais, e 100% (cem por cento), nos domingos e feriados. Por força de acordos coletivos, esses percentuais podem ser elevados.

Adicional Noturno

O trabalho noturno é aquele compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia às 05(cinco) horas do dia seguinte.

A hora noturna é de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos, ou seja, 07(sete) minutos e 30 (trinta) segundos a menos do que a hora diurna.

A hora noturna terá um acréscimo de, no mínimo 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna, ou conforme acordo coletivo ou sentença normativa proferida em dissídio.

Adicional de Insalubridade

Tem direito a esse adicional, o empregado submetido às atividades ou operações que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, se expõem a agentes nocivos a saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente, além do tempo de exposição aos seus efeitos.

O adicional de insalubridade varia em três graus:

Grau mínimo: 10% do salário mínimoGrau médio: 20% do salário mínimoGrau máximo: 40% do salário mínimo

A definição desses graus é realizada por meio de perícia de medido de Segurança do Trabalho, e a base de cálculo sobre a qual incidem esses adicionais pode ser alterada em decorrência de acordo coletivo de trabalho;

Adicional de Periculosidade

O trabalho em contato com inflamáveis ou explosivos, em condição de risco, assegura o adicional mínimo de periculosidade correspondente a 30% (trinta por cento) do salário do empregado, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

Dependendo da atividade e ocorrendo direito aos dois adicionais, ou seja, insalubridade e periculosidade, será pago ao empregado, o que lhe parecer mais vantajoso.

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Atenção!!Nenhum empregado poderá ganhar menos que o salário mínimo, exceto o menor aprendiz.

Page 144: Apostila Operador de Computador

5.7.11 FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

É garantido a todo e qualquer trabalhador, o direito ao FGTS, exceto para o trabalhador doméstico, que é facultado.

O percentual a ser recolhido é de 8% (oito por cento) sobre a remuneração bruta efetivamente paga ao empregado.

Os depósitos são feitos pelo empregador em conta vinculada, mensalmente e corrigidos monetariamente pela CEF, com base em parâmetros ofícios.

É ainda devido ao empregado demitido sem Justa Causa, uma multa rescisória correspondente a 40% (quarenta por cento) sobre o montante do FGTS (valor informado pela CEF, devidamente atualizado mais os depósitos ainda não realizados).

5.7.12 Desconto Previdenciário (INSS)

Tanto os empregados como empregadores têm a obrigação de recolher suas contribuições para o INSS, por iniciativa do último.

As contribuições são descontadas em folha de pagamento e recolhidas ao INSS, conforme tabela fixada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, em valores que variam de 8 a 11%, conforme o salário.

A contribuição destes segurados é calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota, de forma não cumulativa, sobre o seu salário-de-contribuição mensal, de acordo com a tabela abaixo aprovada pela Portaria nº   77, de 12 de março de 2008.

Salário-de-contribuição (R$)Alíquota para fins de recolhimento ao

INSS (%)

até R$ 911,70 8,00

de R$ 911,71 a R$ 1.519,50 9,00

de R$ 1.519,51 até R$ 3.038,99 11,00

5.7.13 Seguro Desemprego

Quando o trabalhador é dispensado sem Justa causa, ele tem direito a uma prestação mensal paga pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador, desde que se enquadre em determinadas condições estabelecidas por lei.

O valor a ser pago é calculado pelo ministério do trabalho, considerando o salário e o tempo de trabalho do empregado.

Esse benefício é concedido por um período máximo variável de 3 a 5 meses, observando-se a seguinte relação:

03 parcelas – se comprovar vínculo empregatício de no mínimo 6 meses e máximo de 11, nos últimos 36 meses;

04 parcelas – se comprovar vínculo empregatício de no mínimo 12meses e no máximo 23 meses no período de referência;

05 meses – se comprovar vínculo empregatício de no mínimo 24 meses, nos últimos 36 meses.

Esse benefício pode ser cancelado ou suspenso quando o trabalhador é admitido em novo emprego.

O sistema já mudou em 15 estados. Com as mudanças, o candidato deixará o currículo em um cadastro on-line que contém vagas oferecidas por empresas e

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comércios locais. Os dados serão cruzados e, se identificadas oportunidades, o trabalhador tem de fazer entrevista sob pena de ficar sem o benefício.

O Ministério do Trabalho criou o portal Mais Emprego, cadastro das vagas existentes e dos profissionais disponíveis, que é abastecido pelo SINE, CEF e pelo próprio Ministério.

5.8 O Empreendedorismo

5.8.1 O significado das palavras empreendedor e empreendedorismo?

Palavra de origem francesa (entrepreneur) que sinaliza positivamente para capacidade individual e coletiva, gerando valores para toda comunidade e possibilitando a capacidade de inovar, de ser autônomo, ou seja, de buscar a sua própria sustentabilidade. Ser empreendedor é ser ousado, é acreditar em seus projetos, em seu sonho, transformando-o em metas.

5.8.2 Um breve histórico do Empreendedorismo

O termo empreendedor começou a ser empregado na França, no início do século XVI para denominar os homens envolvidos na coordenação de operações militares. Sendo que por volta de 1765, o termo foi utilizado para designar a pessoas que se associavam aos proprietários de terras e aos trabalhadores assalariados. Na realidade o primeiro autor identificado a mostrar interesse pelos empreendedores foi Cantillon no ano de 1755. Para esse autor, empreendedores eram pessoas que compravam matérias-primas por um preço certo, processava-as e as revendia por um preço incerto.

De acordo com Chiavenato (1999,p. 9), um empreendedor é “uma pessoa visionária que assume riscos e utiliza a inovação e criatividade para aproveitar oportunidades de negócio em ambiente incerto, em que em outras pessoas veriam problemas ou ameaças”.

Empreendedorismo: é a palavra utilizada para designar os estudos relativos ao empreendedor. Segundo Fillion(1999), não existe uma definição para o empreendedor, o que existem são conceitos que são dados pelas pessoas de acordo com os seus interesses e necessidades, haja vista, os conceitos que foram e continuam sendo dados.

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Um pouco de conceitos ...

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Empreendedorismo corporativo: O termo empreendedor é aqui utilizado não no sentido de quem abre empresas, mas no sentido de quem imagina, desenvolve e realiza visões dentro de organizações.

O intraempreendedor atua dentro de uma empresa. Ele não é o proprietário das máquinas e dos equipamentos, do capital – o que não significa que ele não possa, dentro daquela organização, desenvolver um projeto ou um produto. As qualidades e características do empreendedor e do intraempreendedor vão ser as mesmas: autoestima, capacidade de argumentação, capacidade de decidir por conta própria, capacidade para correr riscos. O mais importante no intraempreendedorismo é identificar e desenvolver as características empreendedoras das pessoas.

Para ser um funcionário empreendedor não basta ter apenas ideias, é necessário que estas ideias sejam desenvolvidas e implantadas. Essas visões são as ideias de inovação, de criação de novos produtos ou serviços que os funcionários possuem. Os intraempreendedores, assim como os empreendedores, segundo Pinchot (1989, p. 26), “não são necessariamente inventores de novos produtos ou serviços. Sua contribuição está em tomar novas ideias ou mesmo protótipos e transformá-los em realidades lucrativas.”

5.8.3 Alguns conceitos de empreendedorismo e empreendedor

“Empreendedor é alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar oportunidades, buscando e gerenciamento recursos para transformar a oportunidade em negócio de sucesso”. (Jeffry Timmons).

“Empreendedor é uma pessoa que se arisca em algum processo.” (Peter Drucker).

“Empreendedorismo é um movimento educacional que visa desenvolver pessoas dotadas de atitudes empreendedoras e mentes planejadas.” (Eder Luiz Bolson).

5.8.4 Razões do Empreendedorismo

O empreendedorismo busca a autorealização de quem utiliza este método de trabalho, estimulando o desenvolvimento com um todo e o desenvolvimento local apoiando a pequena empresa, ampliando as bases tecnológicas, criando empregos, evitando armadilhas no mercado em que está atuando, bem como reorientando o ensino para velocidade das mudanças, as novas tendências internacionais, adaptando-se ao novo mercado, com ética e cidadania.

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Pesquisando...www.empreendedor

.com.br

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5.9 Caminhos do Empreendedor

Caminho 1 (Auto-conhecimento): Conhecimento de si mesmo; Caminho 2 (Perfil do empreendedor):Comparação das características do

empreendedor e da pessoa; Caminho 3 (Aumento da criatividade):Dominar os processos internos para gerar

inovação e criatividade; Caminho 4 (Processo visionário):Desenvolver uma visão e aprender a identificar

oportunidades; Caminho 5 (Rede de relações):Estabelecer relações que possam servir de

suporte ao desenvolvimento; Caminho 6 (Avaliação das condições para iniciar um plano):Reunir e avaliar

todas as condições para elaborar um plano; Caminho 7 (Plano de negócio): Metas mensuráveis, flexibilidade no plano,

indicadores de evolução, compromisso coletivo, revisão de metas, aprender com experiência.

5.9.1 Perfil do Empreendedor

Percepção e aproveitamento de oportunidades; Autoconfiança; Definição de objetivos a longo prazo; Formulação de estratégias; Busca de informações; Capacidade de aceitar riscos (calculados); Aprendizado com experiências de fracasso; Buscar formas de fazer melhor e mais barato; Possuem paixão pelo que faz; São planejadores e executores ao mesmo tempo.

5.10 Plano de Negócio

5.10.1 O que é e para que serve?

O Plano de Negócio é o processo de validação de uma ideia, que o empreendedor realiza através do planejamento detalhado da empresa. Sendo que, ao prepará-lo, terá elementos para decidir se deve ou não abrir a empresa que imaginou lançar um novo produto que concebeu, proceder a uma expansão, etc.

Logo, qualquer atividade empresarial, por mais elementar que seja, deveria se fundamentar em um Plano de Negócio, haja vista que, um dos resultados possíveis desse plano é a indicação da inviabilidade do empreendimento.

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Page 148: Apostila Operador de Computador

Assim, o Plano de Negócio surge como uma linguagem para descrever um empreendimento ou uma empresa consubstanciando-se em um documento básico para negociação e obtenção de recursos.

5.10.2 Como fazer um Plano de Negócio

Lembre-se de que se trata de um documento vivo, e não de um árido demonstrativo contábil ou legal. E que uma de suas principais finalidades é convencer (a equipe, os investidores, o banco, os fornecedores, ou até mesmo os clientes potenciais) de que o seu negócio é viável e pode ser vantajoso a eles.

Portanto, ao criar o seu plano de negócio, coloque o foco nestes importantes leitores, e lembre-se de incluir, de forma simples e fácil de encontrar, as respostas às principais dúvidas deles. Se você não sabe quais são, eis algumas sugestões:

Sobre o negócio em si: o que é o negócio (em uma frase!), quais produtos e serviços serão oferecidos, quais as razões que levam a crer que será atingido o sucesso, quais são as oportunidades (já existentes ou que serão criadas) que você percebe e pretende explorar.

Sobre a administração: quem administrará o seu negócio? Que experiência e formação essas pessoas têm? Que qualificações buscam para a equipe? Quantos empregados precisarão quais suas atividades e remuneração? Onde eles trabalharão? Qual será a estrutura organizacional? Qual a missão e a visão?

Sobre o mercado: quantos ou quem são os clientes potenciais, onde eles estão, como você os atrairá, por que eles escolherão você e não o concorrente, quem serão seus parceiros e fornecedores, quem são os concorrentes, quais os fatores do sucesso atual destes concorrentes, qual o seu diferencial competitivo, qual o seu nicho, qual a sua delimitação geográfica, como você vai promover e divulgar seu negócio, como vai distribuir seu produto.

Sobre economia e finanças: fontes do capital, projeção de faturamento, investimentos e despesas para os 2 primeiros anos (trimestral), projeção de fluxo de caixa mensal para o primeiro ano, volume de negócios necessário para alcançar o ponto de equilíbrio ou o resultado operacional positivo e em quanto tempo você espera alcançá-lo, quais as condições para começar a vender e faturar, e quando você espera alcançá-las, valor do capital imobilizado em instalações e equipamentos, lista de fontes financeiras potenciais, garantias de empréstimo.

5.10.3 Componentes do Plano de negócio

Parte 1 - Sumário Executivo

Sintetiza os diversos módulos do Plano de Negócio, e tem como objetivo oferecer ao leitor, de forma objetiva e resumida, uma visão geral do negócio, as estratégias propostas e os principais resultados a serem alcançados. Tal sumário é decisivo, ou seja, é um momento de “venda” da ideia, do negócio, as estratégias propostas e os principais resultados a serem alcançados. Vale ressaltar que o mesmo só deve ser feito após a elaboração dos demais itens.

Componentes do Sumário Executivo

Enunciado do projeto : é a definição sintética do Plano de Negócio que se pretende desenvolver e implantar, indicando como a empresa será estruturada para

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iniciar suas atividades, os produtos ou serviços que serão oferecidos, as características do mercado almejado, bem como as estratégias a adotar para o alcance dos objetivos.

Competência dos responsáveis : consiste na descrição sumária das funções que os executivos e gerentes exercem na empresa, enfatizando a formação, o conhecimento e a experiência de cada um.

Os produtos, serviços e a tecnologia: apresenta as principais características dos produtos e/ou serviços oferecidos pela empresa, bem como a tecnologia empregada para realizá-los.

O mercado potencial : define o segmento da população que será visado, com suas características (renda, faixa etária, potencial de compra e outros) e necessidades a serem satisfeitas pelo produto/serviço.

Elementos de diferenciação: constituem as vantagens comparativas frente à concorrência (ou vantagens competitivas). São as características dos produtos/serviços que os tornam únicos diante dos olhos do consumidor, atraindo sua preferência, salientando-se que, as estratégias de marketing e as vantagens competitivas são, na maioria das vezes, os fatores mais expressivos para diferenciar uma empresa da outra.

Previsão de vendas: é uma estimativa da demanda, elaborada em função do segmento de mercado pretendido, das tendências mercadológicas a curto, médio e longo prazo, da capacidade do público alvo de aceitar e absorver o produto/serviço e da competência e capacidade de comunicação e vendas na empresa.

Rentabilidade e projeções financeiras: constituem os mais importantes indicadores do controle e da solvência do negócio, sendo utilizado pelo empreendedor para conduzir desvios e se adequar às mudanças na conjuntura, possibilitando a confrontação entre resultados esperados e reais e a avaliação precisa do desempenho da empresa como um todo ou de produtos/serviços isolados.

Necessidades de financiamento: quase sempre o empreendedor não dispõe de recursos próprios para a montagem e proposta em marcha do seu empreendimento, sendo oportuno dimensionar as necessidades de financiamento e fazer a análise de suas fontes possíveis.

Parte 2 - A Empresa

Missão: descreve a filosofia da empresa, seus propósitos e razão de existir. A missão orienta todas as decisões e ações da empresa, sendo que, depois de iniciada a operação, é fundamental que todos os seus colaboradores percebam claramente qual a contribuição de suas atividades para o alcance da mesma.

Ex.: Missão da xxxxx: Prover soluções em gestão e tecnologia que melhorem o desempenho e a competitividade de nossos clientes através da otimização da gestão dos processos de negócio.

Ex.: Visão da Empresa xxxx: Ser uma das maiores provedoras de soluções empresariais com foco em otimização e gestão de processos de negócio.

Objetivos: a empresa deve estabelecer seus objetivos de curto, médio e longo prazo e a forma como irá alcançá-los em função do foco principal de seu negócio.

Estrutura organizacional e legal : a estrutura funcional de uma empresa é seu corpo orgânico e legal, isto é, aqueles que efetivamente realizam as operações no dia-a-dia. Enquanto que a estrutura legal é a forma adotada para constituição da empresa.

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A síntese das responsabilidades: da equipe dirigente: consiste na descrição sumária das principais funções dos dirigentes da organização, bem como na apresentação de seus currículos, que constituem um dos alvos prediletos de investidores e capitalistas de risco.

O plano de operações: trata da forma como a empresa se organiza internamente para executar as tarefas rotineiras e atender aos clientes de maneira eficiente e diferenciada.

Parcerias: também chamadas de “alianças estratégias”, as parcerias são conexões estabelecidas com organizações ou pessoas com o objetivo de agregar valor e qualidade aos produtos/serviços. Elas envolvem colaboração na busca de objetivos comuns e geração de benefícios para todas as partes envolvidas.

Parte 3 - Plano de Marketing

O plano de marketing é constituído por ações em dois momentos: análise prévia de mercado e estratégia a ser executada após o início da operação. A análise de mercado é voltada para o conhecimento de clientes, concorrentes, fornecedores e do ambiente em que a empresa vai atuar, tendo por objetivo saber se o negócio é realmente viável. Na estratégia de marketing, faz-se o planejamento da forma como a empresa oferecerá seus produtos ao mercado, visando otimizar suas potencialidades de sucesso.

Marketing é uma forma de fazer negócios que focalizam na identificação das necessidades e preferências dos clientes. Ao focalizar no cliente, a empresa pode-se moldar seus bens e serviços, assim como estratégias que utiliza para entregar estes bens e serviços ao público.

Percebe-se, portanto que o marketing não é somente uma área funcional, haja vista que atualmente é observado como uma preocupação constante em companhias que tentam crescer com um mercado global cada vez mais competitivo.

Os 5 passos do Marketing são:

Produto Posicionamento Preço Promoção Embalagem.

Não ouvir; Ouvir demais; Não fazer pesquisas; Confiar completamente em números de pesquisa; Fazer a coisa errada; Fazer coisas demais; Evitar procurar o fechamento da venda; Confiar demais em diferenças minúsculas; Tentar vender um conceito que você não consegue explicar com simplicidade; Ignorar o mundo lá fora.

Parte 4 – Plano Financeiro

A parte financeira do Plano de Negócio constitui-se em um conjunto de informações, controles e planilhas de cálculos que, sistematizadas em diferentes documentos contábeis, compõem as previsões referentes à operação e servem como

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Os erros mais comuns em marketing ...

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ferramentas gerenciais para o planejamento financeiro da empresa. Ela é utilizada também como documento para divulgar a empresa, convencer parceiros, investidores, e captar capital de risco. É uma boa ferramenta para fornecedores e instituições bancárias fazerem a análise de crédito da empresa.

O Plano Financeiro representa a principal fonte de referência e controle da saúde da empresa, sendo utilizado pelo empreendedor para conduzir suas atividades dentro de parâmetros planejados, corrigirem distorções, adaptar-se a novas variáveis decorrentes de mudanças na conjuntura e projetar novos investimentos com base em níveis de crescimento previstos e desejados.

Identificação e caracterização da firma

Razão Social Empreza XYZ Ltda.

Nome Fantasia Empresa XYZ Ltda

Endereço Av. Getúlio Vargas, 5524/Sala 211

Município Canoas

U.F. Rio Grande do Sul

CEP 92010-012

Data de Constituição

Código CNAE

Enquadramento Tributário Lucro Presumido

Capital Social R$ 3.000,00

Telefone +55 51 3476-8793

CNPJ 07.888.127/0001-40

Inscrição Estadual 22685820

Contato XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

E-mail Contato xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Nome dos sócios e participação no capital social

NOME DO SÓCIO % CAPITAL

João da Silva 25%

Pedro da Silva 25%

Rafael Cortez 25%

Milton nascimento 25%

151“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

Vamos praticar..

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Dados dos empreendedores

xxxxxxxxxxxxxxx

Casado, 30 anos, formado em Ciências Jurídicas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, especialista em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas de Porto Alegre. Atua como consultor na área de finanças e controladoria pela Datasul. Atua na Xxxxxxx nas áreas estratégicas e operacionais.

E-mail: xxxxxxxxxxxxxTelefone de Contato: 51 9999-9999

xxxxxxxxxxxxxxx

Casado, 35 anos, formado em Análise de Sistemas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atuou como consultor na área de logística pela Datasul. Possui vastos conhecimentos e experiência profissional na área de logística e tecnologia da informação. Atua na Xxxxxxx nas áreas estratégicas e operacionais.

E-mail: xxxxxxxxxxxxxxxxxTelefone de Contato: 51 9999-9999

xxxxxxxxxxxxxx

Solteiro, 28 anos, formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, atuou como consultor na área de logística pela Datasul. Possui vastos conhecimentos e experiência profissional nas áreas de controladoria, finanças, estratégia, logística e tecnologia da informação. Atua na Xxxxxxx nas áreas estratégicas, operacionais e também é responsável pela área administrativa e financeira da empresa.

E-mail: xxxxxxxxxxxxxxxTelefone de Contato: xxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxx

Casado, 42 anos, formado em Ciências Contábeis e Administração pela FAPCCA/POA, pós-graduado em Gestão Empresarial pela PUC/RS, Mestre em Controladoria pela UFRGS, atuou como Consultor na Datasul nas áreas de Controladoria e Finanças, Logística, Produção. Desenvolveu atividades como Gestor de TI em diversas empresas. Na Datasul também atuou na área Comercial, em atividades de Pré e Pós-vendas e Gerente de Negócios, onde possui diversas certificações (CRM, BI, SalesSolution).

Professor do Instituto de Informática da Unisinos e FSG (Faculdade da Serra Gaúcha – Caxias/RS).

Atua na Xxxxxxx nas áreas estratégicas e também é responsável pela área Comercial da empresa.

E-mail: XXXXXXXXXXXXXXXTelefone de Contato: XXXXXXXXXX

152“Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens,

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Concepção do negócioNecessidades do mercado que pretende atender

A Xxxxxxx pretende atender uma grande necessidade das empresas, dos mais variados tamanhos e segmentos de negócio, que é unir as melhores práticas de gestão com a mais avançada tecnologia de informação, auxiliando assim as empresas no gerenciamento e conseqüente alavancagem de seus negócios.

Atualmente as empresas tem visualizado que o modelo de silos, ou departamentos, já não atende mais as necessidades de um mercado altamente exigente e volátil, marcado pela globalização e conseqüente aumento da concorrência.

Com isto, os gestores estão vendo que suas organizações são um conjunto de processos que tem por objetivo satisfazer as necessidades dos clientes para conseqüente obtenção de lucro.

Como satisfazer tais necessidadesA experiência acumulada dos sócios e associados proporciona um total de

aproximadamente 15 anos de consultoria em aproximadamente 100 projetos de implantação e gestão de sistemas ERP nos mais variados segmentos e portes de negócio.

Aliando então o conhecimento em sistemas de gestão (ERP) com processos de negócio a Xxxxxxx pretende implantar no mercado serviços que agregue as melhores práticas de gestão a mais avançada tecnologia.

Imagem que pretende passar ao mercado

A imagem que a Xxxxxxx pretende passar ao mercado é de uma empresa séria e altamente competente que atue como um verdadeiro parceiro na melhoria dos processos de negócio e tecnologia de seus clientes, atuando tanto nas áreas estratégicas quanto operacionais.

Xxxxxxx sócio-econômico do empreendimento

Histórico do empreendimentoA Xxxxxxx iniciou suas atividades em junho de 2004 atuando primeiramente nas

áreas de consultoria administrativo-financeira e tributária. Em meados de 2006, com a entrada de novos sócios, houve uma reestruturação do foco de atuação da empresa objetivando a gestão de processos de negócios em conjunto com sistemas de gestão empresarial (ERP).

Expectativa dos empreendedores

A expectativa dos sócios é a criação de uma empresa sólida e altamente conceituada no mercado por sua competência e sua visão abrangente e sistêmica das organizações, trazendo a seus clientes inovações em gestão e tecnologia buscando sempre os melhores resultados.

5.11 Gestão de MercadoQuem é o concorrente?

É o elemento que disputa as mesmas entradas (fornecedores) e as mesmas saídas (clientes) da organização. O concorrente desenvolve estratégias nem sempre esperadas ou conhecidas para ganhar espaço e domínio que interferem no ambiente de tarefa gerando incerteza quanto as suas decisões e ações. Conhecer o concorrente e saber lidar com eles é tarefa vital para a organização.

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Quem é o fornecedor?

É o elemento que proporciona entradas ou insumos na forma de recursos, energia, serviços e informação à organização. Os fornecedores oferecem recursos como capital, matérias-primas, máquinas e equipamentos, tecnologia, conhecimentos, propaganda, serviços jurídicos, contábeis etc. Com a terceirização, cada vez mais o trabalho interno, que não é essencial para a missão da organização, está sendo transferido para fornecedores externos, transformando custos fixos em custos varáveis e aumentando a dependência da organização em relação a esses elementos ambientais.

Gestão de Resultados

A gestão de resultados é uma ferramenta administrativa que alinha o planejamento, a ação e o controle, promovendo a eficiência e a eficácia da organização.

Quais as finalidades da Gestão de Resultados?Determinar a direção da estratégia da organização;Implementar e administrar o processo de mudança alinhado com a direção

estratégica e;Melhorar continuamente o desempenho das atividades em andamento.O alcance dos objetivos propostos se dá somente se houver: A impossibilidade de alcançar os melhores resultados sem o vínculo contínuo do

planejamento, da ação e do controle é evidenciada na definição de eficiência e eficácia:A eficiência significa executar as atividades corretamente; A eficácia significa obter resultados positivos.

Caros Estudantes,

Ao chegarmos ao final do nosso estudo, observamos ser de fundamental importância que vocês percebam a emergente necessidade de uma reflexão sobre o que foi trabalhado em sala de aula, no sentido de despertarem para o entendimento dos assuntos abordados, a fim de que possam utilizar tais conhecimentos no desempenho prático de suas funções no mercado de trabalho.

Pensamos ter sido facilitadores de sua aprendizagem através das informações, discussões e questionamentos trabalhados no decorrer deste curso.

Hoje a qualificação profissional e pessoal é fundamental para obtenção das melhores oportunidades na vida em um mundo tão competitivo.

Sendo assim, sigam em frente com garra, determinação e competência!Boa Sorte!

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Referências

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia efi ciente para iniciar e tocar seu próprio negócio / Idalberto Chiavenato. - 2.ed. rev. e atualizada. - São Paulo: Saraiva, 2007.

ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócio / Cláudio Afrânio Rosa. -- Brasília : SEBRAE, 2007.

OLIVEIRA, Marco A. O novo mercado de trabalho. Guia para iniciantes e sobreviventes. SENAC Rio de Janeiro, 2004.

DOLABELA, F. Empreendedorismo. Uma forma de ler. Brasília: AED,2003.

ÁVILA, Célia M. de. Orientações para o empreendedorismo: planejamento e Gestão. São Paulo : Associação de Apoio ao Programa Capacitação Solidária, 2000. – (Coleção Gestores Sociais).

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo, Cultura, 2000.

____________________.O segredo de Luíza. São Paulo: Cultura, 1999.

FILION,L.J. Boa idéia! E agora? São Paulo: Cultura, 2000.

SENAC. DN. Rotinas de Pessoal. José Diniz da Penha. Minas Gerais, 2001.

SENAC. DN. Legislação Trabalhista.José Diniz da Penha. Minas Gerais, 2001.

Disponível em: <http: //www.empregos.com.br > acesso em 05 de dezembro de 2006.

Disponível em: <http: //www.rh.com.br > acesso em 07 de dezembro de 2006.

*Atualizada em 06/12/2011

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