Apostila Sistemas de Informação - Parte 2
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1 Sistemas de Informação e Sistemas Cooperativos
2 O processo de colaboração
o 2.1 Comunicação
o 2.2 Cooperação
o 2.3 Eficácia dos grupos
3 Trabalho cooperativo apoiado por computador
o 3.1 Interpretando CSCW
o 3.2 O ambiente dinâmico do trabalho
o 3.3 Requisitos de groupware
o 3.4 As tecnologias envolvidas em groupware
3.4.1 Comunicação de dados
3.4.2 Banco de dados
3.4.3 Hipermídia
o 3.5 Engenharia de groupware
o 3.6 Desafios para projetistas de groupware
4 Classes de aplicação
o 4.1 Sistemas de mensagens
o 4.2 Sistemas de co-autoria
4.2.1 PREP
4.2.2 GROVE
4.2.3 QUILT
4.2.4 MACE
4.2.5 Collage
4.2.6 CASCADE
o 4.3 Sistemas de coordenação
o 4.4 Sistemas de suporte à decisão em grupo
4.4.1 IBIS
4.4.2 QOC
4.4.3 DRL
o 4.5 Sistemas de suporte a reuniões
4.5.1 Apoio a reuniões face-a-face
4.5.2 SISCO
o 4.6 Sistemas de conferência
4.6.1 Conferência assíncrona
4.6.2 Conferência por desktop
4.6.3 Teleconferência
4.6.4 Telecooperação
o 4.7 Aprendizagem cooperativa
o 4.8 Outras classes de aplicação
5 Workflow
o 5.1 Sistemas cooperativos e workflow
o 5.2 Workflow segundo a WfMC
o 5.3 Tipos de workflow
5.3.1 Ad hoc
5.3.2 Colaborativo
5.3.3 Administrativo
5.3.4 Produção
6 Sistemas de correio eletrônico
7 Referências
8 Ligações externas
Sistemas Cooperativos ou Sistemas Colaborativos são Sistemas de Informação que
fornecem suporte computacional aos indivíduos que tentam resolver um problema em
cooperação com outros, sem que todos estejam no mesmo local, ao mesmo tempo.
Com base nas pesquisas realizadas na área denominada
internacionalmente CSCW (Computer Supported Cooperative Work ou trabalho cooperativo
suportado por computador), foram desenvolvidas diversas ferramentas de software para
implantação de Sistemas Cooperativos. Estas ferramentas, denominadas groupware, aplicam
conceitos de sistemas distribuídos,comunicação multimídia, ciência da informação e teorias
socio-organizacionais. A primeira tese acadêmica escrita no Brasil nesta área foi a de Ned
Kock, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica, orientada por Clovis Torres Fernandes.
Sistemas de Informação e Sistemas Cooperativos
Sistemas de Informação desempenham papéis fundamentais em qualquer tipo de organização.
Dentre esses papéis, podemos destacar o suporte aos processos e operações, apoio à tomada
de decisão por funcionários e gerentes de todos os níveis hierárquicos e suporte às estratégias
competitivas da empresa. Em quaisquer desses papéis podemos encontrar a necessidade de
fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. Os Sistemas de Informação com foco
específico no trabalho em equipe dentro das organizações são denominados Sistemas
Cooperativos ou Colaborativos.
Diversos autores situam os Sistemas Cooperativos como um tipo específico de Sistema de
Informação, dentre os sistemas voltados para o apoio às operações (O'Brien, 2002) . Por outro
lado, o crescente uso de redes de computadores, tais como a Internet e as redes locais, tem
contribuído para que os conceitos envolvidos nos Sistemas Cooperativos possam ser utilizados
também dentro dos outros tipos de sistemas.
Os sistemas colaborativos permitem a comunicação de idéias, compartilhamento de recursos e
coordenação dos esforços de trabalho.Sua meta é permitir o trabalho em conjunto de maneira
mais fácil e eficaz, ajudando a: comunicar, coordenar e colaborar.
[editar]O processo de colaboração
Colaborar é o simples fato de que membros que compartilham determinadas informações
possam cooperar entre si com o intuito de produzir ou manipular informações.
O processo de colaboração inicia-se em uma comunicação, onde a partir disso passa a ocorrer
negociações com o propósito de concluir um determinado "trabalho". Todas tarefas são
gerenciadas por uma "coordenação" que fica responsável pela gestão das tarefas, garantindo
que todas sejam cumpridas de forma correta e alcançando os objetivos especificados. Todas
as tarefas são compartilhadas entre os membros e estes passam a comunicar, negociar e
tomar decisões referentes as tarefas impostas.
Para que se tenha uma colaboração é preciso no mínimo dois membros, onde estes passam a
colaborar entre si para realizar uma determinada tarefa. O papel da Coordenação é fazer com
que as tarefas designadas aos membros sejam executadas de forma eficiente e objetiva.
A coordenação é um fator de extrema importância nos sistemas cooperativos, uma vez que
sem ela é impossível realizar uma gestão de qualquer tarefa e, como estas tarefas devem ser
realizadas, garantindo que os membros não irão realizar tarefas iguais e, que, estes irão
realizar as tarefas de forma correta.
Os membros envolvidos na coordenação devem ter um espírito de liderança e carisma. Estes
devem estar conscientes que ficarão responsáveis pelos outros membros e, que o sucesso ou
insucesso das tarefas é de sua responsabilidade. A coordenação surge a partir dos
compromissos originados das comunicações realizadas entre os membros.
[editar]Comunicação
A comunicação é a base de qualquer Sistema Cooperativo. Todos os membros que trabalham
em processos de colaboração, precisam estabelecer uma forma para a troca de mensagens,
de forma que as mesmas possam ser repassadas para todos de forma plausível. Caso isto não
ocorra, os membros terão dificuldades na finalização das tarefas, gerando vários transtornos,
uma vez que algumas tarefas podem exigir negociações ou até mesmo dependências.
Em reuniões em que os membros estejam presentes fisicamente, além das expressões
verbais, estes contam com gestos e expressões. Em reuniões virtuais estes elementos são
subitamente substituídos por recursos tecnológicos de imagem e som.
Geralmente o objetivo de uma comunicação entre duas ou mais pessoas é de repassar algum
tipo de conhecimento. Contudo, as formas de pensar de cada indivíduo pode variar. Isto faz
com que cada um tenha uma interpretação diferente em relação as informações obtidas. O
emissor tenta passar a informação ao receptor de forma que este possa entendê-la. As
palavras escritas ou faladas fazem parte do canal de percepção e são responsáveis pela
transmissão dos dados. Existem dois tipos de comunicações medidas pelo computador:
assíncrona e síncrona.
[editar]Cooperação
Cada vez mais, a cooperação vêm apontando os benefícios da adoção de práticas
educacionais ligadas ao aprendizado colaborativo que, segundo Jaffe (apud Souto et al., 1999)
envolve três princípios importantes: interação, mediação e participação ativa. É importante
lembrar, todavia, que o sucesso da aplicação de métodos colaborativos depende da criação de
ambientes adequados para a cooperação, sejam eles presenciais ou não (Graves, 1994).
Os estudos na área de Informática têm se concentrado no desenvolvimento de ambientes
adequados. Para que esses ambientes obtenham sucesso, é preciso que eles forneçam mais
do que apenas ferramentas de comunicação, como email, fóruns de discussão e programas de
chat. É necessário prover recursos que possibilitem a organização e a manipulação das
mensagens recebidas, de modo que eles possam encontrar conteúdos específicos e redigir
mensagens de forma a expressar melhor suas idéias.
Pode-se resumir que a cooperação é a execução de um trabalho qualquer, sendo feito por um
grupo de pessoas dentro de espaço virtual que visam chegar a um produto final, que pode ser
uma tabela, uma reportagem, um software ou qualquer tipo de artefato digital.
Para realizar o propósito do Modelo 3C, o Groupware deve permitir que duas ou mais pessoas
trabalhem juntas, ajudando a compartilhar seus conhecimentos e especialidades, automatizar
suas atividades, criar uma memória organizacional, e conectá-las, mesmo através de pontos
geográficos e tempos diferentes.
A cooperação é uma ferramenta indispensável para os Sistemas Cooperativos, ou seja sem a
colaboração entre os membros os Sistemas Cooperativos não conseguem sobreviver.
Para que a cooperação ocorra é imprescindível haver uma comunicação entre os participantes
do grupo. Sendo que esta comunicação deve ser de interesse comum a todos os integrantes.
Para que ocorra um consenso em relação a um determinado assunto, é preciso que tenha uma
negociação entre os interessados do grupo. Lembrando que é necessário criar regras para
dissolução caso ocorra algum conflito entre os integrantes.
A coordenação ganha cada vez mais espaço com a evolução da informática, uma vez que a
coleta e disseminação das informações crescem gradativamente em relação a estes avanços
tecnológicos. A co-relação envolve a execução dos trabalhos, objetivando um produto ou
artefato entre os integrantes. A fase final é o compartilhamento deste artefato.
[editar]Eficácia dos grupos
Algumas condições para que o trabalho em grupo seja bem sucedido devem ser atendidas.
São elas:
Deve existir um contexto organizacional adequado e consistência de projeto do grupo;
Desafios, motivação e prêmios oferecidos por conquistas;
Comprometimento de todos;
Grupo deve ter autonomia;
FeedBack deve ser fornecido a todos;
Não se pode deixar o trabalho cair na rotina, e ainda, na composição do grupo, os indivíduos
devem possuir qualidades relevantes à realização da tarefa.
Deve-se também observar aspectos de relacionamento humano:
Hierarquia: existir líderes e funções definidas;
Não cooperação: resistência de componentes do grupo à mudanças;
Conflitos: devem ser monitorados pelo sistema;
[editar]Trabalho cooperativo apoiado por computador
A comunicação é necessária para que um grupo de pessoas consiga realizar tarefas
interdependentes, com um objetivo como de alinhar e refinar idéias para a obtenção de êxito
nas tomadas de decisões. Seguindo esse propósito, nos anos de 1970, houve a necessidade
de transformação de aplicações monousuários para aplicações que auxiliam o acesso
simultâneo a um grupo de usuários. Isso deu início à área de pesquisa chamada
de Automação de Escritório ("Office Automation -- OA").
Ao estudar o trabalho em equipe, surguiu a necessidade de também estudar o comportamento
dos grupos ao desempenhar uma atividade. A partir daí, os técnicos da área de informática
procuraram se aliar a sociólogos, psicólogos e educadores para buscarem tecnologias mais
adequadas ao trabalho cooperativo. Nesse momento, o termo Automação de escritório foi
susbstituido pelo termo CSCW - Computer Supported Cooperative Work, ou seja, Trabalho
Cooperativo Apoiado por Computador.
O termo "apoiado" refere-se tanto a um acesso bem simples, não coordenado a informações
compartilhadas quanto a um modelo complexo, sincronizado de relações e interações internas
a um grupo.
O CSCW é algo recente para a Ciência da Computação e áreas afins. Hoje, porém, não existe
um consenso sobre se o CSCW é realmente um campo de pesquisa completamente novo ou
um leque de atividades com objetivos semelhantes nas disciplinas da Ciência da Computação,
das Telecomunicações, do gerenciamento de informação, da sociologia e da teoria
organizacional. Hughes et al. (1991), diz que CSCW pode ser visto como uma nova
perspectiva, na qual o suporte do computador é planejado e aplicado.
Apesar das pesquisas já realizadas, os resultados ainda não são tão abrangentes. O termo
CSCW foi criado oficialmente em 1986, por Greif e Cashman, com o título de uma conferência
organizada pela ACM. A partir deste momento, muitos pesquisadores da área estão realizando
inúmeros trabalhos, nos quais o enfoque é testar os sistemas já existentes e desenvolver o
aperfeiçoamento das técnicas que não estão obtendo a função desejada...
De acordo com Borges et al. (1995:2), o auxílio ao trabalho cooperativo é algo bem recente,
mas apesar disso, as suas aplicações e funcionalidades dentro das organizações estão sendo
amplamente estudadas. O enfoque de CSCW é atuar de forma precisa nas mais diversas
formas de aproximar as pessoas e até mesmo de troca de informações.
Alguns autores consideram o termo groupware como sinônimo de CSCW. Entretanto, é mais
comum designar CSCW com a área de pesquisa do trabalho em grupo e da maneira como
computador pode apoiar, enquanto groupware é a tecnologia (software ou hardware) gerada
pela pesquisa. Groupware é um termo relativamente novo, tendo sido utilizado pela primeira
vez em1978. As principais definições mais usuais são:
Processos intencionais de grupo, mais software para suportá-lós (Eter and Trudy Johnson-
Lenz, 1978);
Um sistema co-envolvendo homens e ferramentas (Doug Engelbart, 1988);
Colaboração mediada por computador que aumenta a produtividade ou funcionalidade dos
processos entre pessoas (David Coleman, 1922);
Na realidade, não existe uma padronização na área de trabalho cooperativo. Além dos termos
CSCW e groupware existem vários outros com sentido semelhante, tais como: Apoio
tecnológico para colaboração do trabalho em grupo, computação para trabalho em grupo,
computação colaborativa, comunicação media por computador, grupos apoiados por
computador, sistemas de apoio à decisão em grupo, comunicação assistida por computador,
workhops para o conhecimento, tecnologias interativas flexíveis para tarefas em grupo.
[editar]Interpretando CSCW
Computer Supported Cooperative Work ou CSCW define o estudo de sistemas baseados em
computador que suportam grupos de pessoas engajadas em uma tarefa ou objetivo comum.
Não deve ser confundido com o conceito de Groupware, que nada mais é senão uma
ferramenta que apoia o CSCW, ou seja, uma aplicação desenvolvida a partir de conceitos
estudados em CSCW. Podemos encontrar várias interpretações de CSCW, onde o foco se
alterna entre os aspectos de equipe, individual e cooperativo.
[editar]O ambiente dinâmico do trabalho
A organização de um trabalho em grupo é desenvolvida de acordo com as mudanças nos
relacionamentos dos indivíduos, nos processos de trabalho e modificações do ambiente. As
interações em um grupo de trabalho podem ocorrer em quatro dimensões de tempo e espaço:
Interação síncrona: (ou face-a-face): ocorre na mesma hora e lugares.
Interação síncrona distribuída: ocorre ao mesmo tempo, mas em diferentes lugares.
Interação assíncrona : ocorre em tempos diferentes mas em um mesmo lugar.
Interação assíncrona distribuída: ocorre em tempos diferentes e lugares diferentes.
Muitos dos fracassos de softwares projetados para auxiliar grupos não são devidos a
problemas técnicos, mas sim em não se considerar fatores sociais e humanos no que tange a
interação com esses usuários. O desafio é desenvolver um sistema de groupware que se
torne mais fácil de usar e que o usuário não tenha dificuldades de usar. Um exemplo de
groupware a ser observado de acordo com esses parâmetros é o TUTOS.
TUTOS é um programa para atender às necessidades organizacionais de pequenos grupos,
equipes de trabalho e departamentos. Para atingir esses objetivos, inclui algumas ferramentas
baseadas em web, tais como:
Gerenciador de tarefas
Gerenciador de projetos ("timeline")
Gerenciador de documentos
Gerenciador de instalações
Correio eletrônico para usuários e grupos
Um calendário para usuários e grupos (imap/pop)
Gerenciador de contatos para usuários e grupos
Bug tracking system
Repositório de projetos e arquivos
Com este sistema, todos os membros do grupo de trabalho ficarão sempre informados sobre o
status de todos os projetos em andamento. Todas as ferramentas foram desenvolvidas com
uma consistência tal que proporciona uma interface única para as necessidades do dia a dia de
pessoas envolvidas em um projeto.
Siga rigorosamente as instruções de instalação disponíveis no site e na documentação inclusa.
Por ser um sistema em PHP, é necessário ter um servidor rodando Apache com suporte a PHP
e um banco de dados MySQL, Oracle ou PostgreSQL. O programa pode ser instalado em
diversos idiomas, incluindo o português do Brasil.
Nome: Tutos - The Ultimate Team Organization Software Licença: Livre Tamanho: 663 KB
Sistema Operacional: Linux Fabricante: Gero Kohnert Língua: Português Categoria: TI -
Produtividade - Trabalho em grupo
FONTE: Revista info
[editar]Requisitos de groupware
Classificações para groupware
A Classificação de Groupware tem como objetivo buscar uma complexidade de contexto social,
organizacional e cultural do Homem. Se destacando nas seguites fases:
1) Espaço-Tempo;
2) Previbilidade;
3) Tecnologias Envolvidas no Groupware;
1)Espaço-Tempo: É a 1º fase da classificação do Groupware e como o próprio nome diz,
refere-se ao tempo e espaço, no momento em que as interações estão acontecendo.
Classificação espaço-tempo:
No mesmo lugar:
Interação face a face:
Reunião eletrônica;
Aplicação de suporte a tomada de decisão em grupo;
Em lugares diferentes:
Interação Assíncrona:
Videoconferência;
Teleconferência;
A ponto de vista técnico e social sobre epaço e tempo há uma diferença no aspecto social com
relação a diferença entre o físico de pessoas e uma interação num ambiente virtual, mesmo
esse encontro sendo em tempo real.
2) Previbilidade Quando fazemos uso de tarefas pre-definidas. Ou seja, é feito um
planejamento das atividades que ocorrerão em um determinado tempo.
[editar]As tecnologias envolvidas em groupware
Groupware-é uma palavra da língua inglesa que designa as ferrementas computacionais
existentes para facilitar a comunicação, colaboração e coordenação de ações de diversas
pessoas.Trata-se de uma série de ferramentas que permitem que pessoas trabalhem melhor
juntas, o que facilita a integração, possibilita mais criatividade e inovação dentro da empresa,
além de também permitir que respostas sejam encontradas rapidamente.
Segundo CRUZ (2002:80), o groupware pode ser considerado como um "Guarda-Chuva", sob
o qual estão inúmeras outras tecnologias oriundas da idéia principal de permitir que as pessoas
trabalhem em grupo, fazendo com que as atividades que compõem um determinado processo
sejam bem- sucedidas.
Por isso, muitos produtos podem ser caracterizados como da família Groupware, mais é
preciso saber dividir as aplicações de forma correta.
As tecnologias de groupware podem ser dividas em 3 grupos, quanto à sua categoria de
aplicacões:
aplicações baseadas em comunicação organizacional;
aplicações baseadas em grandes volumes de dados e transações;
aplicações baseadas em documentos em formulários;
A figura 12 mostra como várias tecnologias utilizam o mesmo conceito de Groupware, ou seja,
trabalho cooperativo na realização de tarefas.
Figura ()
Nos dois primeiros grupos estão as aplicações como: e-mail, gerenciadores e documentos,
controladores de fluxo de formulários, workflow, DBMS (Sistema Gerenciador de Banco de
Dados), gerenciadores de imagem e recuperação de dados e informações. E, no último grupo,
estão as aplicações como: calendário, agendas eletrônicas, videoconferência e workflow.
A aplicação de conceitos de áreas das ciências do computador não garante o sucesso no
desenvolvimento de ferramentas de suporte ao trabalho cooperativo. O desenvolvimento
destas ferramentas envolve conceitos e tecnologias de diversas áreas da ciência da
computação. A área de Interação Homem-Máquina apresenta soluções para o projeto de
interfaces com o usuário. As áreas de Redes e Comunicações contribuem com o suporte a
sistemas distribuídos, e a de Sistemas Operacionais fornecem os modelos de controle de
concorrência. A tecnologia de Banco de Dados é a chave no suporte ao compartilhamento de
informações, enquanto as tecnologias de Hipermídia e Multimídia apresentam soluções para a
associação do tratamento de informações multimídia. Conceitos de Inteligência Artificial (IA)
são fundamentais para a construção de agentes inteligentes em ferramentas de groupware. A
seguir, serão detalhadas essas tecnologias que auxiliam ao trabalho cooperativo.
[editar]Comunicação de dados
A tecnologia de redes e comunicação de dados propiciou um espantoso aumento no volume de
interações entre computadores, em pouco tempo.
Para atender a necessidade de interação e comunicação entre vários usuários, com inúmeros
programas rodando, ao mesmo tempo, precisando de comunicação, houve a necessidade de
mudança profundas nas tecnologias de redes para que fossem preenchidos todos os
requisitos. Com o surgimento de redes mais rápidas, mais conexões entre redes e maior
diversidade de serviços disponível novas aplicações que vieram para mudar definitivamente a
forma como a informação é usada.
De acordo com Borges, et.al, 1995, as novas tecnologias na área de comunicações tendem a
viabilizar o acesso aos mais diversos serviços externos através de um simples computador:
correio-eletrônico, fax, videoconferências, chamadas telefônicas, entre outros. Assim, novas
tecnologias já estão permitindo a transmissão remota de dados juntamente com novas formas
de processamento de voz e imagens, viabilizando a realização de conferência à longa distância
. Os avanços nesta área tendem a popularizar serviços que ainda são pouco usados por causa
das restrições impostas pelos meios de comunicação hoje disponíveis.
Na verdade todos os tipos de tecnologias passando por cabos de fibra ótica, estão sendo
considerados como os novos meios para esta revolução da era da informação. Novas
aplicações se tornam possíveis com o aumento da velocidade da comunicações e com novas
tecnologias sendo disponibilizadas, são elas:
· ISDN – integrated Serices Digital Networks · ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line ·
ATM _ Asyncronous Tranfer Mode
[editar]Banco de dados
Segundo Borges et.tal.1995, o suporte a um espaço de informações compartilhadas é um dos
problemas críticos do trabalho cooperativo tendo em vista os aspectos da cooperação. Um
sistema de Banco de Dados (SGBD) fornece os mecanismos necessários para o suporte dos
processos da cooperação assumindo não só o papel de repositório de informações para a
memória do grupo, mas também o de intermediário no armazenamento de informações
compartilhadas pelos diferentes processos.
Basicamente o banco de dados deve oferecer serviços que garantam o acesso eficiente e
concorrente às informações, permitam notificação e conhecimento das atividades de outros
membros do grupo e realizem o acompanhamento da evolução das atividades e informações
do grupo, dentre outros.
Um conjunto básico de característica onde o suporte de Banco de Dados se faz necessário
compreende: · controle de concorrência aos objetos utilizados; · controle de versões dos
diversos objetos compartilhados; · manutenção da história de uso dos diversos objetos do
sistema; · acesso estruturado e não-estruturado aos objetos armazenado; · gerenciamento de
informações sobre o grupo e seus membros, incluindo seus privilégios e papéis; ·
gerenciamento das interações entre os membros. (Borges et.al 1995).
Os objetos comumente compartilhar pelo grupo compreendem os mais variados tipos: texto,
som, imagens, vídeo, programas e dados estruturados de diversos formatos. Além disso, deve-
se considerar a natureza dinâmica dos processos num ambiente de cooperação que impõe
novos requisitos tratamento e armazenamento destes objetos. Dessa forma, um texto pode
estar sofrendo alterações por vários autores. O fato destas ações se darem síncrona ou
assincronamente também traz importantes implicações quanto aos requisitos de suporte do
banco de dados.
Sob o ponto de vista das transações que atuam sob o Banco de Dados , o ambiente multi-
usuários das aplicações de groupware é caracterizado por (Kim,1995): longa duração - as
atividades de acesso podem durar de minutos até horas; controle interativo onde os usuários
escolhem suas ações ao longo de suas atividades; compartilhamento dinâmico onde os
usuários compartilham resultados parciais de suas atividades enquanto estas ainda em
andamento.
[editar]Hipermídia
É a denominação genérica para sistemas de representação de conhecimento onde diversos
elementos de informação podem ser articulados de diferentes maneiras,de acordo com as
diferentes perspectivas dos usuários do sistema. Através de links(um link é uma conexão feita
entre os modos de um hipertexto) a hipermídia oferece mecanismos para se descobrir as
ligações conceituais entre seções de assuntos relacionados. Algumas vantagens de um modelo
hipermídia
a interface proporciona facilidades de navegação em grandes espaços de informação;
anotações em um documento podem ser feitas em tempo real;
informações não estruturadas podem ser organizadas em hierarquias múltiplas;
unidades de informação podem ser estruturadas de várias maneiras permitindo que o
documento tenha múltiplas funções;
partes do mesmo documento podem ser referenciadas de vários lugares, as idéias podem
ser expressas com pouca sobreposição ou duplicação;
as referências estão embutidas no documento tornando a informação consistente;
vários autores podem cooperar na criação de um mesmo documento.
[editar]Engenharia de groupware
[editar]Desafios para projetistas de groupware
[editar]Classes de aplicação
As aplicações relacionadas ao trabalho cooperativo, como o próprio nome diz, devem ser
capazes de possibilitar a comunicação e integração entre pessoas que se distribuem
geograficamente. As atividades realizadas de maneira colaborativa buscam uma maior
eficiência e rapidez na solução de problemas complexos, pois muitas pessoas pensam melhor
que uma. O mercado atual oferece várias ferramentas de groupware.O desenvolvedor da
aplicação pode referenciar classes de uma aplicação aos componentes, visando usar os
métodos oferecidos pelo componente. Cabe à empresa analisar qual dessas irá atender a seus
requisitos de forma mais adequada. Existe métodos abstratos que podem ser implementados
pela classe da aplicação ou por outro componente. Sendo assim, as duas relações entre uma
classe da aplicação e os vários componentes associados possui as seguintes características: •
Uma classe da aplicação pode não necessitar de todos os métodos existentes na estrutura de
um componente. • Uma classe da aplicação pode utilizar ou implementar métodos de diferentes
componentes. • Um método abstrato de um componente pode ser implementado por método
concreto da aplicação ou por método concreto de outro componente. • Os métodos da
aplicação podem ter nomes diferentes dos nomes que possuem nos componentes.
[editar]Sistemas de mensagens
Os sistemas de mensagens são processos de comunicação onde duas ou mais pessoas
transmitem e/ou recebem mensagens através de um sistema completo ou parcialmente
compartilhado de sinais, símbolos e comportamentos. Os sistemas modernos manipulam além
de mensagens, gráficos, imagens, som e vídeo.
-> Sistemas de Mensagens Síncronas:
Nos sistemas de comunicação síncrona o agente espera por uma resposta antes de executar
uma ação. Esses sistemas necessitam da presença temporal de seus usuários.O sistemas
síncronas, o interesse maior se concentra no momento atual, então não há necessidade de
manter as informações de percepção por mais tempo do que aquele momento, pois passado
este, elas não serão mais úteis. Logo, o tempo de utilidade destas informações é baixo, e por
conseqüência, há a necessidade de uma baixa persistência Alguns exemplos são:
chats,sistemas de mensagens instantâneas, fóruns, etc.
Os sistemas de mensagens instantâneas são usados principalmene por usuários que
compartilham um mesmo grupo, utilizando-se de recursos de comunicação. Dentre os vários
sistemas temos: o ICQ, AOL, MSN, etc.
Web mail: interface para recebimento, leitura e envio de e-mail. As mensagens são
personalizadas e podem ter o envio direcionado a um grupo já predeterminado. Através da
comunicação por e-mail é possível aliar altas taxas de resposta a um custo quase zero.
Chat: a utilização do Chat vai desde um simples bate-papo, entrevista online até a
transmissão de eventos e suporte ao cliente.
ICQ: utilizando uma lista de amigos é possível a troca de mensagens, recados idéias.
-> Sistemas de Mensagens Assíncronas:
O agente continua sua ação até que receba uma resposta. Na comunicação assíncrona, um
pedido pode originar várias respostas em intervalos de tempo irregulares e indefinidos.Os
sistemas assíncronas, como o interesse maior reside na percepção de eventos no passado ou
no passado contínuo, as informações seguem sendo úteis ao grupo, mesmo passado o
momento de sua ocorrência, havendo a necessidade por uma alta persistência. Estes sistemas
não necessitam da presença dos usuários ao mesmo tempo. Exemplos: e-mails, listas de
discussão, fóruns e blogs.
Correio eletrônico:
Possibilita comunicar uma informação imediatamente a uma ou mais pessoas, realizando a
comunicação de acordo com a conveniência do remetente, permitindo ao receptor ler a
mensagem quando e como achar mais conveniente. Trata-se da primeira ferramenta de
colaboração real implementada pelas empresas.
Listas de discussão;
Aqui qualquer pessoa pode enviar sua contribuição se comunicar com um grupo. Para a
criação e envio de mensagens pode-se utilizar o correio eletrônico ou outras ferramentas para
esse fim. Atualmente é uma das ferramentas de intranet mais usada para colaboração e
compartilhamento.
[editar]Sistemas de co-autoria
Sistemas de co-autoria (editores cooperativos)
São aplicações que permitem que um grupo possa compor e editar um objeto conjuntamente.
Possuem área de trabalho comum onde os usuários atuam e podem visualizar a atuação dos
outros. Porém, quando dois ou mais usuários manipulam o mesmo objeto e possuem direitos
para isto toda atividade realizada sobre o objeto por um usuário deve ser apresentada a todos
os outros usuários instantaneamente.
[editar]PREP
(Work in Preparation): é um ambiente assíncrono de edição colaborativa com suporte à autoria,
revisão e inserção de comentários durante o processo de edição (Neuwirth et al., 1990). Este
ambiente enfatiza o aspecto de comunicação através da representação visual da informação.
No Prep não há definição de papéis explicitamente, entretanto, existe a definição de níveis de
permissão de atualizações.
[editar]GROVE
(GRoup Outline Viewing Editor), é um editor multi-usuário síncrono para a criação de
documentos a partir do seu esboço. A estruturação preliminar é utilizada para a organização do
documento e para o controle de acesso concorrente. O GROVE foi projetado para ser utilizado
em encontros do tipo face-a-face ou remotos síncronos. Para cada usuário existe uma visão
diferente dependendo do número de nós abertos no documento.
[editar]QUILT
é um sistema para autoria colaborativa assíncrona que gera uma infra-estrutura de
gerenciamento de aspectos de cooperação do grupo de autores com distribuição de papéis
(Dourish & Bellotti, 1992). Durante a cooperação, o Quilt adota, basicamente, enfoque
hipermídia para anotação de texto, mecanismos de e-mail e conferência eletrônica para
discussão entre os usuários-editores. Direitos de acesso são atribuídos a cada editor de acordo
com o seu papel, definido explicitamente a partir da natureza da informação e do estágio em
que o trabalho se encontra.
[editar]MACE
é um editor colaborativo síncrono que utiliza como controle de concorrência o bloqueio de
partes do documento, segundo a definição de papéis (Newman-Wolfe & Pelimuhandiram,
1991). MACE utiliza o paradigma de visualização WYSIWIMS através do qual o emissor (editor)
e os receptores (visualizadores) têm controle sobre a granulosidade da visão compartilhada.
[editar]Collage
[editar]CASCADE
[editar]Sistemas de coordenação
Os sistemas de coordenação são responsáveis pelo planejamento, coordenação,
supervisionamento e execução de ações relacionadas ao desenvolvimento de sistemas de
informação, bem como a racionalização ao uso de recursos de informática e controle dos
respectivos equipamentos. Os sistemas de coordenação são compostos por duas
coordenações: 1ª)Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas: Responsável por executar
serviços de especificação e documentação, implantação, manutenção e a avaliação de padrões
e os procedimentos para a integração da informação com os sistemas de microinformática,
assim como a comunicaçaõ com os sistemas de maior porte. 2ª)Coordenação de Operação:
Sua principal atividade é prestar serviços de orientação técnica para instalação, manutenção
física, controle de equipamentos e acessórios. É responsável também por avaliar o
desempenho das redes de comunicação de dados quanto a sua utilização, manutenção e
performance dos equipamentos.
[editar]Sistemas de suporte à decisão em grupo
São ferramentas que oferece recursos não somente no auxílio à discussão, mas também a
tomada de decisões através de incorporação de ténicas específicas. O suporte a tomada de
decisões é considerado necessário durante as reuniões, onde são realizadas as discussões de
vários temas, sendo que os participantes muitas vezes tem de tomar decisões, escolhendo
uma proposta que satisfaça a maioria. Para facilitar a tomada de decisões, o modelo proposto
por Otsuka [OTS 98] prevê a criação de uma ferramenta de votação, que possibilita o cadastro
de propostas a serem votadas, a votação destas, a contagem dos votos e a divulgação dos
resultados. Suporte à tomada de decisão: considera que a ferramenta permita a resolução de
conflitos, através da negociação de propostas entre os participantes para a tomada de uma
decisão em conjunto; O seu objectivo principal é a análise em grupo de diversos projectos,
cada qual caracterizado por dados próprios, embora alguns dados possam ser partilhados
entre projectos. Para cada projecto, ou para vários projectos simultaneamente, estão
disponíveis diversos métodos de análise. Com eles, um só projecto pode ser analisado (por
exemplo para verificar o efeito de diferentes taxas de juro na sua rendibilidade) ou vários
projectos podem ser comparados (através de ferramentas de decisão mono ou multicritério
presentes no sistema).
[editar]IBIS
O modelo IBIS - “Issue-Based Information System” - compreende três elementos: questão,
posição e argumento, que correspondem respectivamente, aos problemas em discussão, às
possíveis soluções para os problemas, e às opiniões favoráveis ou não às soluções levantadas.
O IBIS propõe a categorização das mensagens em Questão, Posição e Argumentação.
Questão é utilizada para propor perguntas e tópicos para discussão; Posição é utilizada para
expressar uma opinião e responde a uma questão; e Argumentação é utilizada para fornecer as
razões onde se apóiam as posições. No IBIS, além das mensagens serem categorizadas, elas
são ligadas umas as outras num hipertexto, e estas ligações também são categorizadas. Uma
questão pode ter várias posições para resolvê-la, e cada posição de uma questão pode, por
sua vez, ter um ou mais argumentos favoráveis ou não.O sistema de suporte à
argumentação,O modelo IBIS pode ser usado para representar um processo de discussão
através do QFD [Jacobs & Kethers, 1994].
[editar]QOC
Semelhante ao modelo IBIS, o modelo QOC, “Question, Option, Criteria”, envolve quatro
elementos: questão, opção, critério e argumento. As questões são os problemas chave a
resolver, as opções são as alternativas levantadas para resolver os problemas identificados, os
critérios justificam as opções existentes, e finalmente, os argumentos são usados para conduzir
a discussão sobre os demais elementos .
[editar]DRL
O modelo DRL, “Design Rationale Language”, é considerado uma extensão da notação IBIS,
pois inclui, explicitamente, a noção de “objetivos”. Os objetivos estão relacionados ao Problema
em discussão, sendo as alternativas de solução avaliadas através de alegações, em relação a
estes objetivos. No modelo IBIS os objetivos estão implícitos nos argumentos que apoiam as
alternativas (posições).É um modelo de argumentação bem mais completo, envolvendo 7
abstrações (e.g. objetivo, alternativa, argumento, questão, etc) e mais de 20 relacionamentos.
[editar]Sistemas de suporte a reuniões
As reuniões são encontros virtuais do grupo, que ocorrem durante todo o processo de
colaboração realizados para o tratamento de questões relacionadas ao projeto de colaboração
do grupo, tais como o planejamento das atividades, debate de temas relacionados ao trabalho
desenvolvido e avaliação do trabalho realizado. As reuniões virtuais podem ser realizadas com
o auxílio de ferramentas de chat, videoconferência ou listas de discussões. Observa-se que tais
facilidades são explanadas e relacionadas neste trabalho. GroupSystems V (da Ventana
Corp.), VisonQuest (da Collaborative Technologies Corp.) e o Meeting Room (da Eden Systems
Corp.) são exemplos deste tipo de sistemas.
[editar]Apoio a reuniões face-a-face
Salas de reunião eletrônicas são sistemas que oferecem ambientes especiais com suporte de
hardware e software de apoio a reuniões face-a-face, opcionalmente envolvendo estações em
rede, projetores e equipamentos de áudio e vídeo. Superfícies de trabalho compartilhadas
consistem em dispositivos, e.g. lousas eletrônicas de tamanhos variados, sobre os quais
membros de uma reunião podem escrever e traçar desenhos que são visualizados
sincronamente por outros membros participantes.
[editar]SISCO
O projeto SISCO (Sistema Cooperativo Apoiado por Computador para Suporte a Reuniões) é
um projeto de investigação latino-americano que visa desenvolver um sistema de computação
que suporte as atividades de preparação de reuniões (a pré-reunião) com o objetivo de diminuir
as dificuldades associadas a estas atividades e incrementar a produtividade da reunião em si.
Este sistema terá como base o comportamento do indivíduo na cultura latino-americano que
difere bastante da cultura européia ou americana, baseada nas quais a maioria das
ferramentas são desenvolvidas. Dois dos principais tipos de sistemas que se encaixam neste
grupo são os sistemas de suporte à tomada de decisão em grupo (GDSS - “Group Decision
Support Systems”) e as salas de reunião eletrônicas (EMS - “Eletronic Meeting Systems”).
[editar]Sistemas de conferência
Conhecidos por facilitar a vida de muita gente, os sistemas de conferência são muito utilizados
onde vários ou mesmo todos os participantes necessitam ser precisamente ouvidos e não
estarem propriamente presentes. Os sistemas são geralmente compostos de vários
equipamentos; existem tecnologias que permitam acionar ou desligar os mesmos permitindo
assim discussões laterais durante o período de conversação. Este sistema independe da
localização dos participantes no recinto ou de permissão prévia de um moderador. Existem
quatro tipos de conferência: · Conferência em tempo não real (assíncrona) · Conferência em
tempo real (síncrona) · Conferência por desktop · Teleconferência
[editar]Conferência assíncrona
Os sistemas assíncronos foram projetados para suportar o trabalho seqüencial de um grupo,
passando versões de um documento entre os vários membros do grupo. Isto requer suporte
para comunicação de comentários/anotações e modificações que ocorreram no documento.
Em geral, as conferência assíncronas, num momento e lugar diferentes, suscitam debates e
interacções mais amplas e mais interessantes para os alunos do que o ambiente tradicional. Os
alunos podem exprimir opiniões de maneira muito mais descontraída e no momento que mais
lhes convém, o que gera um clima propício à reflexão criativa.
Um ponto negativo em relação a este tipo de conferência, é que devido ao fato dos membros
do grupos não estarem participando na conferência de forma interativa, isto pode gerar perda
de tempo no esclarecimento de dúvidas.
Infelizmente quando trabalhamos com sistemas cooperativos dependendo da disponibilidades
dos membros do grupo, esta é o meio de conferência que mais ocorre.
[editar]Conferência por desktop
Além de conexões de áudio e vídeo, a conferência por desktop usa computadores pessoais
que dão suporte a aplicações compartilhadas, possibilitando, dessa forma,uma manipulação
em grupo de informações eletrônicas comuns. As imagens de vídeo são integradas em uma
janela na tela. O foco principal é a integração dos ambientes de trabalho dos membros de um
grupo geograficamente disperso, e não a mostra de vídeos dos membros do grupo na tela.
Para a comunicação entre áudio, vídeo e dados, é usada a rede multimídia. Exemplos:
MMConf, Rapport e Massive.
[editar]Teleconferência
Permite uma maior integração entre os membros da equipe por proporcionar audição e visão
de uns aos outros (necessita-se de que cada membro possua uma câmera de vídeo,
microfone, caixas de som e um software de teleconferência). Desta forma é como se todos
estivessem numa mesma sala de reunião. Alguns softwares de Teleconferência, permitem
ainda a visualizar os aplicativos que estão sendo utilizados pelo outro membro da linha. Com
isso, cada um pode cooperar entre si na realização de tarefas, seja sugerindo soluções,
trocando idéias ou buscando melhores resultados.
Conferências Vídeo e Áudio Permite-nos comunicar com outras pessoas através da Net.
Assim, podemos manter uma conversa do gênero conversa telefônica ou, melhor ainda,
podemos ter uma conversa "cara a cara" com recurso a som e imagem (videoconferência). A
videoconferência pode acontecer a partir de todos os tipos de lugares, de salas de aula para
escritórios e de salas de conferência para auditórios. O ambiente em que os usuários farão a
conferência vai de encontro à complexidade e custo dos terminais que será preciso.
Papel da voz na vídeo conferência A qualidade de voz deveria, e normalmente é, mais
importante que o vídeo durante uma conferência. Uma conferência fracassa se uma das vozes
não está claramente audível. A largura de banda alocada para a porção auditiva de uma
videoconferência é normalmente de 16Kbps a 64Kbps, dependendo do codec de áudio usado.
Uma transmissão de 64Kbps dá tipicamente uma qualidade mais alta de voz já que o nível de
compressão não é tão significativo e porque ele tem um alcance dinâmico mais amplo. Porém,
isto não é sempre o caso já que algoritmos de 16Kbps melhorados estão agora em produção.
Papel do vídeo na vídeo conferência Outro lado importante é a exibição do vídeo. Se seu
sistema captura vídeo usando câmeras PTZ de alta resolução, mas o exibe em um monitor
pequeno, o efeito da qualidade do vídeo fica seriamente comprometido. Quando a qualidade de
vídeo importar, ou quando os participantes estarão sentando há certa distância dos monitores,
monitores maiores devem ser usados. “Os monitores de TV 32” ou maiores podem ser usados,
mas eles não se ajustam bem em salas de conferência ou auditórios grandes. Telas de plasma
e projetores digitais (projeção traseira ou projeção “padrão" dianteira-) são opções mais caras,
mas provavelmente mais satisfatórias.
Uma empresa modelo em Teleconferencia no Brasil é a Wittel.
[editar]Telecooperação
Conhecidos também como sistemas de trabalho em grupo suportados por computadores, a
telecooperação tem como objetivo realizar atividades em conjunto. Permite que não só as
pessoas de uma empresa troquem informações rapidamente como também a interação entre
diferentes organizações, eliminando distâncias e aproximando pessoas, reduzindo tempo e
viagens, aumentando produtividade e desta forma reduzindo custos. Segundo Reichwald et al.
(1998), a telecooperação é diferenciada de acordo com três dimensões: - Teletrabalho:
estruturação da execução da tarefa e suas pré-condições. - Telegerenciamento: Coordenação
e administração da execução da tarefa; - Teleserviços: o serviço resultante, seu mercado e
seus clientes.
[editar]Aprendizagem cooperativa
Aprendizagem cooperativa é um processo onde os membros de um determinado grupo se
ajudam e confiam uns nos outros para atingir um determinado objetivo. Sendo que neste
processo a responsabilidade pela informação é individual, possuindo interdependência
positiva,de forma que os estudantes sintam que terão sucesso juntos. A aprendizagem
cooperativa é interativa,onde se desenvolve um objetivo comum e se compartilha sua
compreensão do problema.
Neste processo cada membro permite ao outro falar e contribuir e considera suas
contribuições.Onde todos são responsáveis e dependentes uns dos outros.
Referência: www.studygs.net
O mundo virtual vivo, heterogêneo e intotalizável do ciberespaço abriu os caminhos para a
reflexão do papel do educativo dentro deste espaço nômade.O conceito de consciência coletiva
foi o eixo encontrado para navegar este espaço opaco.As comunidades virtuais têm se
desenvolvido através de interações de diversos tipos, que raramente transcorrem sem conflitos,
uma vez que, transformam determinadas capacidades cognitivas e refinam modelos mentais
comuns como a memória, o cálculo e o raciocínio. Este processo de flutuação do saber traz
como consequência o sentimento de desordem e de desorientação. Este universo
indeterminado redesenha o labirinto das relações humanas que agora conta com mais uma
ferramenta - a rede. A presença do virtual redefine as hierarquias de acesso à informação e a
navegação abre caminhos para aprendizagens cooperativas.
[editar]Outras classes de aplicação
PROJETO LUAR - "Levando a universidade à aprendizagem remota" Responsável: Liane
Margarida Rockenbach Tarouco
Participantes: Ana Vilma Tijiboy, Joice Lee Otsuka, Maria Cristina Biazus, Débora L. Maçada,
Maria A. Gravina, Rosane Aragón de Nevado, Iris Tempel Costa, Cleci Maraschin, Márcia de
Borba Campos e Airton Cattani.
Descrição: As futuras gerações trabalharão cada vez mais com tecnologias de aprendizagem
interativas pois as rápidas transformações nos meios e nos modos de produção vão requerer
um constante aprendizado por parte da força de trabalho.
O retorno aos bancos escolares nem sempre será possível ou factível mas o mergulho em
ambientes de aprendizagem apoiados por redes e computadores, que viabilizaram cenários de
ensino-aprendizagem virtuais, com interação mediada por computador e que poderão estar
disponíveis em qualquer momento e a partir de qualquer lugar, poderá assegurar a
possibilidade de educação continuada. Mesmo para as crianças, o acesso a ambientes de
aprendizagem apoiado por redes e computadores oferece oportunidade impar de um salto em
qualidade pela oportunidade de participação de redes cooperativas e dinâmicas de
aprendizagem de grupos que interagem assincronamente através de listas, de IRCs e outras
formas. Também a utilização deste ambiente para a construção e exposição de seus próprios
trabalhos é capaz de incentivar os alunos a buscar um aprimoramento maior e de uma forma
mais estimulante encontrar reconhecimento para seus resultados. Este novo processo de
ensino-aprendizagem é apoiado por um ambiente de sala de aula virtual com participação
assíncrona, onde as interações ocorrem entre alunos e destes com os professores, no
momento e local mais conveniente para cada um.
Por outro lado, o uso de multimídia nas aplicação para a sala de aula virtual, os sistemas de
CSCW-Computer Supported Cooperative Work, permitem construir um ambiente de
aprendizagem apoiado por um ambiente de aprendizagem apoiado por computador muito
estimulante e eficiente.
Adicionalmente, em coerência com a pesquisa moderna da psicologia cognitivista, utilizando
sistemas de ensino-aprendizagem altamente interativos é possível oportunizar um ambiente
ativo e aberto de aprendizagem onde os estudantes trabalham visando desenvolver seus
planos individuais, com base em suas habilidades, conhecimento e interesses. Os recursos a
serem utilizados não estão mais limitados às paredes de uma sala de aula ou de um biblioteca
local. Ao contrário, podem ser encontrados, através da Internet, nos mais remotos recantos da
grande teia.Este novo ambiente de aprendizagem virtual com acesso remoto, utiliza novos
conceitos e situações, diferentes do ensino tradicional e por este motivo foi iniciado este
projeto, que visa o desenvolvimento experimental de diferentes ambientes de suporte à
aprendizagem interativa e sua avaliação.
Um conjunto de projetos estão sendo desenvolvidos como atividade da disciplina Laboratório
de Teleducação do Programa de doutorado de Informática na Educação da UFRGS. Neles
estão sendo estudados, projetados e testados diferentes cenários que oportunizem a interação
capaz de dar suporte à aprendizagem remota. Este é o foco do projeto LUAR- Levando a
Universidade à Aprendizagem Remota, através de experiências conduzidas em áreas bastante
heterogêneas. Pretende-se que estes protótipos possam servir como exemplo e assim ensejar
outras atividades de construção de ambientes interativos de
teleducação. http://penta.ufrgs.br/pgie/pgieprdo.htm
[editar]Workflow
[editar]Sistemas cooperativos e workflow
A expressão "Workflow" pode ser definida como seqüência de passos necessários para que se
possa atingir um determinado objetivo de negócio de uma organização. Eles se inserem no
contexto geral de software cujo objetivo é o suporte ao trabalho cooperativo, onde se enfatiza a
interação entre usuários, e não apenas a interação usuário/sistema.
[editar]Workflow segundo a WfMC
Automação do processo de negócio, na totalidade ou em partes, onde documentos,
informações ou tarefas são passadas de um participante para o outro para execução de uma
ação, de acordo com um conjunto de regras de procedimentos.
A automação do processo de negócio está definida dentro da definição do processo (*), que
identifica as várias atividades do processo, regras de procedimento e controle de dados
associados para gerenciar o workflow durante a ativação do processo.
Muitas instâncias individuais do processo podem tornar operacionais durante a ativação do
processo, cada uma associada a um conjunto específico de dados relevantes dessa instância.
Uma simples distinção é algumas vezes caracterizada entre o workflow de produção
(Production Workflow), no qual a maioria das regras de procedimentos está definida, e o ad-hoc
workflow, no qual as regras de procedimentos podem ser modificadas ou criadas durante a
operação do processo.
[editar]Tipos de workflow
[editar]Ad hoc
Denomina-se Ad-Hoc por ter seu fluxo de trabalho conhecido somente após o término deste.
Esta aplicação caracteriza-se por compreender também ações não-previsíveis.
[editar]Colaborativo
É caracterizado quando um grupo de pessoas acompanham a execução de cada tarefa. São
processos onde diversos passos são executados por muitas pessoas antes que o processo
seja movimentado para o próximo passo. Um grupo de pessoas colaboram entre si para a
execução de cada tarefa em um processo.
Com o workflow colaborativo, todos os planejadores, colaboradores individuais a gerentes e de
diretores a executivos podem influir na estratégia de negócios. Visando um ambiente para
medir e melhorar o desempenho. Estabeleça as metas e os indicadores corporativos, para que
todos os planejadores possam realizar um planejamento bottom-up. O workflow colaborativo
possui o objetivo de notificar e escalar as notificações que irão auxiliar todos os colaboradores
a manterem-se dentro do prazo e de seus objetivos.
Os sistemas de workflow colaborativo são adequados para processos que envolvam trabalho
cooperativo realizado por equipes de pessoas com objetivos comuns. Podem ser adotados
para automatizar processos empresariais críticos que não são orientados à transação.
Diferentemente de outros tipos de workflow, baseados na premissa de que sempre há
progresso em avançar para a etapa seguinte, um workflow colaborativo pode demandar várias
repetições de um mesmo passo do processo até que alguma forma de acordo seja alcançada,
podendo até mesmo retornar a estágios anteriores. Além disso, workflows colaborativos
tendem a ser muito dinâmicos no sentido de que eles são definidos conforme progridem. Um
exemplo são os processos para revisão de artigos acadêmicos. As suas atividades consistem
basicamente na seleção de revisores, distribuição dos artigos e acompanhamento das
revisões; tudo de forma colaborativa para produzir uma revisão conjunta (consolidada) do
artigo.
[editar]Administrativo
Os sistemas de workflow administrativo são adequados para processos simples e estruturados.
Geralmente são processos burocráticos, repetitivos, com regras bem definidas para a
coordenação de suas atividades, que são do conhecimento de todos os participantes do fluxo
[AAAM 97] [Geor 95].
O processo para solicitação de adiantamento salarial para realização de viagem a serviço de
uma empresa é um bom exemplo deste tipo de workflow. O funcionário que necessita do
adiantamento preenche um formulário e o encaminha ao setor encarregado de realizar o
pagamento. Esse, ao receber a solicitação, confirma com a gerência do funcionário a
necessidade da viagem. Se houver autorização, o setor competente providencia o pagamento
de acordo com o nível salarial do funcionário.
É um processo simples, predefinido e burocrático.
[editar]Produção
Os sistemas de workflow de produção são adequados para processos em que haja pouca
intervenção de pessoas, e em que as intervenções, quando ocorrerem, sejam simples e de
curta duração.
Esse tipo de sistema pode ser utilizado para administrar processos extremamente complexos e
fortemente integrados com os sistemas já existentes numa organização. Pode ser aperfeiçoado
até atingir altos níveis de qualidadee precisão, principalmente na execução de atividades
repetitivas, com grande volume de instâncias, normalmente processadas de modo ininterrupto.
Um exemplo são os sistemas de análise e concessão de empréstimos e seguros de bancos e
seguradoras: repetitivos, previsíveis e de larga escala.
O Workflow tem como principais objetivos eliminar o papel que tramita nas empresas, eliminar
passos desnecessários de um processo, ciclos redundantes e identificar gargalos, a fim de
agilizar os processos de trabalho, reduzindo tempos de execução e custos totais.
Quando o Workflow é integrado com o sistema de GED - Gerenciamento Eletrônico de
Documentos - os documentos e arquivos não são simplesmente armazenados e localizados,
mas usados para conduzir as etapas dos negócios.
[editar]Sistemas de correio eletrônico
O que é e para que serve um servidor de Correio? Um servidor de correio gerencia os e-mails
que são enviados e recebidos. Os servidores de e-mail podem ser servidores Internet, onde e-
mails enviados e recebidos podem ser transitados para qualquer lugar do mundo, ou servidores
de correio de intranet onde as mensagens trafegam apenas dentro da empresa.
Embora não tenha sido desenvolvida como uma ferramenta de trabalho cooperativo, os
serviços de correio eletrônico adaptaram-se muito bem ao ambiente de grupos de trabalho.
Esta é uma das formas mais utilizadas para o estabelecimento de comunicações através do
computador.
Este serviço possibilita de uma maneira bastante simples a comunicação assíncrona,
distribuída ou não. Embora seja muito utilizado para o envio de textos (cartas), ele pode
transportar quaisquer tipos de documentos, incluindo-se sons e imagens.
O correio eletrônico recebeu este nome, pois como no correio tradicional, o remetente envia
uma correspondência quando for do seu interesse, e o destinatário, quando tiver tempo, pode
lê-la e respondê-la. Entretanto existem algumas diferenças entre estas formas de comunicação.
Enquanto no correio eletrônico o tempo para a entrega de uma mensagem é relativamente
curto, podendo variar desde alguns segundos até a um tempo indeterminado, dependendo das
condições da rede.
As aplicações de correio eletrônico, normalmente oferecem ao usuário uma série de
facilidades. A maior parte delas fornece um editor de textos embutido e a possibilidade do envio
de arquivos atados a correspondência. Além disso, a maioria das aplicações permite o envio de
correspondências para um único destinatário ou o envio para mais de uma pessoa ou para um
grupo de pessoas.
Através do correio eletrônico podem ser criados grupos de discussão sobre quaisquer
assuntos. Estes grupos são chamados de listas ou refletores. Um refletor é uma caixa postal
eletrônica falsa. Todas as mensagens enviadas para esta caixa postal, são transmitidas para
as pessoas cadastradas na lista deste refletor. Desta forma cada membro do grupo passa a
dispor das mensagens enviadas para o refletor em sua caixa postal ou mailbox. Cada membro,
pode ler as mensagens e dar a sua opinião sobre elas enviando uma nova mensagem para o
refletor.
[editar]Referências
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