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    SISTEMAS SUPERVISRIOS

    NEURY BOARETTO

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    JOINVILLE - 2008

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    ndice

    Captulo 11.1. AS NOVAS FRONTEIRAS DA AUTOMAO............................................................021.2. A AUTOMAO INDUSTRIAL.....................................................................................031.2.1. CLP - Controlador Lgico Programvel.........................................................................041.2.2. Sensores e atuadores.......................................................................................................051.3. ARQUITETURAS DE REDES INDUSTRIAIS...............................................................061.3.1 Rede de informao Corporativa.....................................................................................061.3.2 Rede de controle Industrial..............................................................................................071.3.3 Rede de campo.................................................................................................................071.3.4 Exemplo de arquitetura para rede

    industrial....................................................................071.4. SISTEMAS SCADA ........................................................................................................081.5 CONCEITOS ERGONMICOS PARA A CONSTRUO DE TELAS........................11

    Captulo 22.1. ELIPSE SCADA................................................................................................................122.2. OPES DE MENU.........................................................................................................132.3. BARRA DE FERRAMENTAS.........................................................................................132.3.1. Barra de Ferramentas Aplicao.....................................................................................132.3.2. Barra de Ferramentas Objetos.........................................................................................14

    2.3.3. Barra de Ferramentas Arranjar........................................................................................152.4. ORGANIZER.....................................................................................................................16

    Captulo 33.1. COMUNICAO EM REDE ENTRE PROGRAMA SUPERVISRIO E CLPSIEMENS S7-200.......................................................................................................18

    Captulo 44.1. PROJETOS.........................................................................................................24

    Referncias...........................................................................................................35

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    Captulo 1

    1.1. AS NOVAS FRONTEIRAS DA AUTOMAO

    Segundo Seixas (2000), a automao rompeu os grilhes do cho-de-fbrica e buscoufronteiras mais amplas, se abrangendo a automao do negcio ao invs da simplesautomao dos processos e equipamentos.

    Para o cho-de-fbrica, a automao, por exemplo, atravs de sistema SCADA,permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produo, possuindo, tambm,interfaces para a transferncia dos dados para os sistemas administrativos da empresa(MARTINS, 2002).

    Nessa configurao, o PC a plataforma preferida de superviso e operao deprocessos. Os softwares de superviso e controle apareceram em diversos tamanhos, em

    diversos sistemas operacionais, com diversos repertrios de funcionalidades e os fabricantesde CLP, tambm, passaram a produzir sistemas SCADA (SEIXAS, 2000).

    Assim, o sistema SCADA tem como objetivo principal o monitoramento do cho defbrica, atravs de uma comunicao em tempo real, ou seja, a funo principal do SCADA mostrar o que est ocorrendo no cho de fbrica naquele exato momento. Na seo 2.4. apresentada a definio de um sistema SCADA e a descrio detalhada dos seuscomponentes.

    Martins (2002) aponta que, na hierarquia da automao industrial, os sistemasSCADA, ilustrado na figura 1.1, oferecem funes importantes no monitoramento de

    problemas, como parada de mquinas por problemas mecnicos ou falta de matria prima,usualmente chamados de motivos de parada da produo. Ou seja, a produo pode apresentargargalos influenciados por um processo comumente lento ou por mquinas que sempre estocom algum problema.

    Figura 1.1 Hierarquia da automao industrial

    Verifica-se, tambm, na figura 2.2, que o controle sobe um nvel na pirmide deautomao, de forma que ele deixa de ser exclusividade do CLP para interagir com o sistemaSCADA, facilitando a interao com o usurio e aumentando a flexibilidade do projeto. Areceita que comea a ser planejada e definida no ERP refinada e personalizada para os

    equipamentos de uma determinada linha (SEIXAS, 2000).2

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    Nessa hierarquia, o sistema ERP possui funcionalidades para a integrao entre todosos departamentos da empresa. O ERP, alm de atuar no planejamento, controla e fornecesuporte a processos operacionais, produtivos, administrativos e comerciais da empresa.

    De forma geral, de acordo com Martins (2002), os sistemas ERP fornecem suporte s

    atividades administrativas (finanas, recursos humanos, contabilidade e tributrio); comerciais(pedidos, faturamento, logstica e distribuio) e produtivas (projeto, manufatura, controle deestoques e custo).

    Utilizando-se essa arquitetura, realizada a integrao entre os dados coletadosautomaticamente do cho de fbrica com um sistema ERP.

    1.2. A AUTOMAO INDUSTRIAL

    O termo automao descreve um conceito amplo, envolvendo um conjunto detcnicas de controle, das quais criado um sistema ativo, capaz de fornecer a melhorresposta em funo das informaes que recebe do processo em que est atuando.

    Dependendo das informaes, o sistema calcular a melhor ao corretiva a serexecutada (WEG, 2002).

    Entende-se tambm por automao, qualquer sistema, apoiado em computadorou equipamento programvel, que remova o trabalhador de tarefas repetitivas e quevise a solues rpidas e econmicas para atingir os objetivos das indstrias.

    O controle, sob o ponto de vista tecnolgico, tem um papel importantssimo nodesenvolvimento de aes planejadas, modelando processos desde os mais simples at osmais complexos. Na figura 1.2, verifica-se, atravs de um diagrama de blocos, um sistemade automao inteligente em que os blocos so realimentados, o controlador (CLP)verifica os estados do processo atravs dos sensores, toma a deciso que foi programadae interfere no processo atravs dos atuadores, alm de receber e enviar informaes para

    o sistema de superviso e operao do processo.Segundo Mamed (2002), at o fim do sculo passado, a produo de bens utilizavaexclusivamente a fora muscular. Com o advento da Revoluo Industrial, a foramuscular cedeu lugar s mquinas. A esse processo foi denominado produomecanizada porque, nessa situao, o homem era ainda parte ativa, no como executorda tarefa produtiva, mas como controlador do processo.

    Figura 1.2 - Diagrama de blocos de um sistema de automao3

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    As mquinas, porm, foram gradativamente evoluindo, tornando-se cada vezmais independentes do controle do homem, assumindo tarefas e tomando decises.

    Essa evoluo se deu, inicialmente, por meio de dispositivos mecnicos,hidrulicos e pneumticos, mas, com o advento da eletrnica, esses dispositivos foram,

    aos poucos, sendo substitudos, de tal maneira que, hoje, a microinformtica assumiu opapel da produo automatizada. A partir da, o homem, utilizando tcnicas deinteligncia artificial, materializadas pelos sistemas computadorizados, instrui umprocessador de informaes que passa a desenvolver tarefas complexas e tomar decisesrpidas para controle do processo.

    Assim, a automao industrial passou aoferecer e gerenciar solues desde o nvel do cho de fbrica e volta o seu foco

    para o gerenciamento da informao.Desta forma, o grau de complexidade de um sistema de automao pode variar

    enormemente. Os sistemas mais simples ainda mantm uma forte participao dohomem no processo. Os sistemas mais sofisticados basicamente dispensam a

    interferncia do homem, a no ser como gerenciador do processo.Segundo Silveira & Santos (1998), todo o sistema dotado de retroao e controle

    implica na presena de trs componentes bsicos, cuja principal caracterstica arealimentao para que seja feito o controle. Esses componentes bsicos so: Sensor,atuador, controlador - CLP

    1.2.1. CLP - Controlador Lgico Programvel

    Para Mamed (2002), os CLPs so dispositivos que permitem o comando demquinas e equipamentos de maneira simples e flexvel, possibilitando alteraesrpidas no modo de oper-los, por meio da aplicao de programas dedicados, queficam armazenados em sua memria.

    Segundo a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), CLP umequipamento eletrnico digital com hardware e software compatveis com aplicaesindustriais. J, segundo aNational Electrical Manufacturers Association (NEMA), CLP um aparelho eletrnico digital que utiliza uma memria programvel para oarmazenamento interno de instrues para implementaes especficas, tais como lgica,seqenciamento, temporizao, contagem e aritmtica, para controlar, atravs demdulos de entradas e sadas, vrios sensores e atuadores.

    Esse equipamento foi batizado, nos Estados Unidos, como Programmable LogicController(PLC), em portugus Controlador Lgico Programvel (CLP) e este termo

    registrado pela Allen Bradley (fabricante de CLPs).Segundo Mamed (2002), os Controladores Lgicos Programveis podem serempregados em diversos setores da indstria. Utilizados sozinhos ou acoplados a outrasunidades, no caso de projetos que ocupam grandes extenses, eles operamsincronizadamente fazendo todo o controle do processo. Nesses casos, a automaoassume uma arquitetura descentralizada, dividindo-se a responsabilidade do processopor vrias unidades de CLPs, localizadas em diferentes pontos estratgicos dainstalao.

    A figura 1.3 mostra atravs do diagrama de blocos, como o CLP atua no sistema:os sensores alimentam o CLP (processador), a cada instante, com os dados (variveis deentrada) informando, atravs de nveis lgicos, as condies em que se encontram. Emfuno do programa armazenado em sua memria, o CLP atua no sistema por meio de

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    suas sadas. As variveis de sada executam, a cada instante, os acionamentos dosatuadores no sistema, (NATALE, 1995).

    Figura 1.3 Diagrama de blocos simplificado de um CLPFonte: WEG (2002)

    Segundo esse mesmo autor, o processamento feito em tempo real, ou seja, asinformaes de entrada so comparadas com as informaes contidas na memria, as decisesso tomadas pelo CLP, os comandos ou acionamentos so executados pelas sadas, tudoconcomitantemente com o desenrolar do processo.

    1.2.2. Sensores e atuadores

    Sensor definido como sendo um dispositivo sensvel a fenmenos fsicos, tais

    como: temperatura, umidade, luz, presso, entre outros. Por meio dessa sensibilidade, ossensores enviam um sinal correspondente para os dispositivos de medio e controle(SILVEIRA, 1998). O sinal de um sensor pode, entre outras funes, ser usado paradetectar e corrigir desvios em sistemas de controle.

    Os atuadores so dispositivos que aplicam uma determinada fora dedeslocamento ou outra ao fsica, definida pelo sistema controlador, por meio de umaao de controle. Podem ser magnticos, hidrulicos, pneumticos, eltricos ou deacionamento misto. Como exemplo, h: vlvulas e cilindros pneumticos, vlvulasproporcionais, motores, aquecedores, entre outros (SILVEIRA, 1998).

    Enquanto os sensores captam informaes sobre o processo, os atuadoresinterferem neste mesmo processo, gerando assim, o controle.

    MemriaProcessador

    Barramento(dados, endereos, controle)

    Entradas Sadas

    Fonte

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    Para um bom funcionamento de qualquer sistema de controle necessrio que ossensores e atuadores sejam escolhidos e instalados adequadamente. Todo o mapeamentodo processo de produo pode ficar comprometido caso esses elementos da automaosejam relegados a segundo plano.

    1.3. ARQUITETURAS DE REDES INDUSTRIAIS

    Nos processos produtivos, vem-se verificando uma tendncia em substituirsistemas com processamento centralizado, geralmente baseado em equipamentos degrande porte, por sistemas distribudos, compostos por diversos similares de menorporte. Porm, o controle distribudo somente ser vivel se todos os integrantes dosistema puderem trocar informaes entre si de modo rpido e confivel.

    Para atender a essa necessidade, surgiram diversos tipos, padres, protocolos emredes de comunicao industrial.

    Rede de comunicao industrial o conjunto de equipamentos e softwares

    utilizados para propiciar o trnsito de informaes da produo, entre os diversos nveishierrquicos de um processo industrial.

    As informaes (dados) so transmitidas em quadros ou pacotes, que so umaseqncia de bytes definida por um protocolo de rede. Os dados podem compor umconjunto maior chamado de mensagem. Se a mensagem tiver um tamanho maior queum quadro, necessita ser fragmentada. Nas redes industriais, como se trata deinformao de sensores na maioria das vezes, a quantidade de bytes a transmitir emcada mensagem pequena (em mdia, na ordem de algumas dezenas de bytes). Assim,um quadro pode transportar uma mensagem inteira.

    Diferentemente das redes locais de escritrio, em que as redes esto instaladas emambientes limpos e normalmente com temperaturas controladas, no caso de redesindustriais, o ambiente nos quais as redes so instaladas usualmente hostil, uma vezque rudos eletromagnticos de grande intensidade podem estar presentes. Por exemplo,no acionamento de motores eltricos, em funo das altas correntes envolvidas,radiaes eletromagnticas so geradas, podendo induzir rudos nos equipamentoseletrnicos nas proximidades. Alm disso, ambientes industriais podem apresentartemperaturas e umidades elevadas, dois aspectos prejudicais aos componentes utilizadosem sistemas computacionais e de comunicao. Desta forma, equipamentos para redesindustriais so, em geral, especialmente construdos para trabalhar nessas condiesadversas e os protocolos de comunicao adotados tambm devem considerar aspectosde segurana e disponibilidade do sistema desenvolvido (PEREIRA & LAGES, 2004).

    Para se conceber uma soluo na rea de automao, o primeiro passo projetara arquitetura do sistema, organizando seus elementos vitais: remotas de aquisio dedados, CLPs, instrumentos, sistema de superviso, etc, em torno de redes decomunicao de dados apropriadas. A escolha da arquitetura determinar o sucesso deum sistema em termos de alcanar os seus objetivos de desempenho, modularidade,expansibilidade, etc (SEIXAS, 2004).

    Para esse mesmo autor, uma das arquiteturas mais praticadas a que definehierarquias de redes independentes: rede de informao, rede de controle e rede decampo.

    1.3.1 Rede de informao Corporativa

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    O nvel mais alto dentro de uma arquitetura representado pela rede deinformao. O trfego baseado em dados sem criticidade temporal, caracterizada pelogrande volume de dados, porm com baixa freqncia de transmisso. Nessas redes, avelocidade de transmisso um fator importante, porm a latncia (tempo entre o envio

    e recebimento dos pacotes de dados) uma varivel incerta.Exemplos so as redes em sistemas de gesto corporativos em que h grandetrfego de dados.

    Em grandes corporaes, natural a escolha de uma rede de grande capacidadepara interligao dos sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning), Supply Chain(gerenciamento da cadeia de suprimentos), e EPS (Enterprise Production Systems).

    1.3.2 Rede de controle Industrial

    Interliga os sistemas industriais de nvel 2 ou servidor SCADA aos sistemas denvel 1 representados por CLPs ou remotas de aquisio de dados.

    O trfego baseado em dados em que a criticidade temporal pode ou no seressencial, normalmente com volume mdio de dados e freqncia de transmisso emfuno de eventos do sistema.

    Nessa rede, os aspectos mais importantes so a disponibilidade e a imunidade afalhas.

    1.3.3 Rede de campo

    A rede de campo permite a interao dos diversos dispositivos de monitorao econtrole presentes em uma planta de produo, atravs de aquisio de variveis eatuao sobre equipamentos. Por meio dela esses dispositivos trocam informaes e

    coordenam o controle dessa planta.O trfego baseado em dados na maior parte com criticidade temporal,

    caracterizada pelo pequeno volume de dados entre dispositivos, mas com freqncia detransmisso elevada. Exemplo clssico o envio de temperatura de um dispositivo decampo (sensor) para o CLP, onde o valor ser utilizado no controle de temperatura dedeterminada rea (atuador).

    Nessa rede, a latncia entre o envio do pacote e o recebimento do mesmo obedecea valores mximos bem definidos.

    1.3.4 Exemplo de arquitetura para rede industrial

    Com base nas definies de Seixas (2004), uma configurao de arquitetura pararede industrial com essas caractersticas pode ser vista na figura 1.4 . Nessa figura,observa-se que as estaes clientes SCADA se comunicam com seus servidores SCADAe com cliente e servidores ERP atravs da rede de informao. A estao servidor SCADAse comunica com os CLPs atravs da rede de controle. Os CLPs se comunicam com ossensores e atuadores atravs da rede de campo. Do ponto de vista de segurana, favorvel isolar o trfego de controle do trfego de informao atravs de equipamentosroteadores de rede.

    As redes de controle e informao tambm podem estar fundidas em uma redenica, rede ethenet, por exemplo. Porm, como o trfego na rede de controle caracterizado por mensagens curtas e muito freqentes e de natureza diversa do trfegona rede de informao, em geral representada por arquivos maiores transmitidos com

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    baixa freqncia, tornando os requisitos de desempenho e segurana das duas redesdiferentes, Seixas (2004), no recomenda esta fuso.

    Figura 1.4 Exemplo de Arquitetura de uma Rede Industrial

    1.4. SISTEMAS SCADA

    Os sistemas SCADA (Supervisory Control and Acquisition Data System) soaplicativos que permitem que sejam monitoradas e rastreadas informaes do processoprodutivo, as informaes podem ser visualizadas por intermdio de quadros sinticosanimados com indicaes instantneas das variveis de processo (vazo, temperatura,presso, volume, etc).

    Os dados so provenientes do controle do CLP, podendo os softwaressupervisrios gerenciar processos de qualquer tamanho ou natureza. Estes auxiliam no

    processo de implantao da qualidade e de movimentao de informaes paragerenciamento e diretrizes. Desta forma, a escolha do software de superviso muitoimportante na estratgia de automao de uma empresa.

    Segundo Boyer (1993), um sistema SCADA permite a um operador, em umalocalizao central, controlar um processo distribudo em lugares distantes, como, leoou gs natural, sistemas de saneamento, ou complexos hidroeltricos, fazer set-pointoucontrolar processos distantes, abrir ou fechar vlvulas ou chaves, monitorar alarmes, earmazenar informaes de processo.

    De acordo com esse mesmo autor, quando as dimenses do processo tornam-semuito grandes, os benefcios, em termos de reduo de custos de visitas rotineiras,podem ser verificados, porque torna desnecessria a presena do operador ou a visita emoperao normal.

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    Hoje, os sistemas SCADA podem ter uma arquitetura aberta, ligada em rede, deforma a permitir que o fluxo de dados do processo ultrapasse o limite das paredes daempresa e percorra o mundo atravs dos meios de comunicao existentes.

    Num ambiente industrial, esses sistemas auxiliam na gesto da produo, porque

    possibilitam: Comunicaes significativamente melhores entre todas as reas da operao; Um melhor planejamento da produo; Um melhor rastreamento das ordens de produo, incluindo listas de materiais,

    alm de uma melhor administrao do plano de produo; Um acompanhamento mais preciso dos nveis de estoque alocado e real de

    matrias-primas e produtos acabados; Uma melhor administrao e manuteno dos equipamentos da planta,

    incluindo o acompanhamento de defeitos e a programao de ordens de trabalho paramanuteno.

    Caetano et al (aput FAVARETTO, 2001) apresentam uma soluo denominada

    Sistemas de Monitoramento, Superviso e Diagnstico da Produo, composta dosseguintes mdulos funcionais:

    Monitoramento da produo: faz o sensoreamento e coleta em tempo realdos dados de produo;

    Superviso da produo: anlise dos dados coletados: Repositrio de informaes da produo: armazena as informaes da

    produo. Diagnstico do cho de fbrica: trata as informaes tecnolgicas.

    Segundo Rodrigues & Coelho (2000), os sistemas SCADA podem ser subdivididosem:

    a) Sensores e Atuadores: so dispositivos conectados aos equipamentoscontrolados e monitorizados pelos sistemas SCADA.Os sensores convertem parmetros fsicos, tais como velocidade, nveis de gua e

    temperatura, para sinais analgicos e digitais legveis pela estao remota.Os atuadores so usados para atuar sobre o sistema, ligando e desligando

    determinados equipamentos.b) Estaes remotas: O processo de controle e aquisio de dados inicia-se nas

    estaes remotas, CLPs (Controlador Lgico Programvel) e RTUs (Remote TerminalUnits), com a leitura dos valores atuais dos dispositivos a que esto associados e orespectivo controle.

    Os CLPs apresentam como principal vantagem a facilidade de programao econtrole de I/O. Por outro lado, os RTUs possuem boas capacidades de comunicao,

    incluindo comunicao via rdio, estando especialmente indicados para situaesadversas onde a comunicao difcil.

    Atualmente, nota-se uma convergncia no sentido de reunir as melhorescaractersticas desses dois equipamentos: a facilidade de programao e controle dosCLPs e as capacidades de comunicao dos RTUs.

    c) Redes de comunicaes: A rede de comunicao a plataforma atravs da quala informao de um sistema SCADA transferida. Tendo em considerao os requisitosdo sistema e as distncias a cobrir, as redes de comunicao podem ser implementadas,entre outros, atravs dos seguintes meios fsicos:

    Cabos - Os cabos esto indicados para a cobertura de pequenas distncias,normalmente em fbricas, no sendo adequados para grandes distncias

    devido ao elevado custo da cablagem, instalao e manuteno;

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    Linhas Discadas - As linhas discadas podem ser usadas em sistemas comatualizaes peridicas, que no justifiquem conexo permanente. Quandofor necessrio comunicar com uma estao remota efetuada uma ligaopara o respectivo nmero;

    Linhas Dedicadas - As linhas dedicadas so usadas em sistemas quenecessitam de conexo permanente. Essa conexo, no entanto, umasoluo cara, pois necessrio o aluguel permanente de uma linha dedados ligada a cada estao remota;

    Rede Wireless - Esses dispositivos so usados em locais onde no estoacessveis linhas discadas ou dedicadas. Por vezes, em situaes onde umaligao direta via rdio no pode ser estabelecida devido distncia, sendonecessria a instalao de dispositivos repetidores.

    d) Estaes de monitorao centralAs estaes de monitorao central (servidor SCADA) so as unidades principais

    dos sistemas SCADA, responsveis por recolher a informao gerada pelas estaesremotas e agir em conformidade com os eventos detectados. Podem estar centralizadas

    num nico computador, ou distribudas por uma rede de computadores de modo apermitir a partilha de informao proveniente do servidor SCADA.

    A interao entre os operadores e as estaes de monitorao central (servidorSCADA) efetuada atravs de uma Interface Homem-Mquina, em que comum avisualizao de um diagrama representativo da instalao fabril, a representao grficadas estaes remotas, os valores atuais dos instrumentos fabris e a apresentao dosalarmes ativos.

    Sob esta perspectiva a figura 1.5 mostra todos os componentes bsicos de umsistema SCADA, desde a estao de monitorao central, onde est o software desuperviso, passando pela rede de comunicao, CLP, sensores e atuadores at asmquinas e equipamentos (processo).

    Figura 1.5 - Componentes de um sistema SCADA

    CLP

    ESTAO DE MONITORAO

    REDE DE COMUNICAO

    SENSORES EATUADORES

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    1.5 CONCEITOS ERGONMICOS PARA A CONSTRUO DE TELAS

    Os olhos tendem a se mover de: Uma imagem grande para uma menor

    Uma cor saturada para uma no saturada Uma cor brilhante para uma cor pastel Uma imagem colorida para outra monocromtica Formas simtricas para formas assimtricas Algo que se move e pisca para uma imagem esttica.

    Logo ao construir uma tela devemos obedecer aos seguintes critrios: Dar preferncia a vdeos de 19" A construo da tela deve ser bem balanceada: o nmero de elementos de informao

    por tela deve ser coerente com a capacidade humana de interpret-los. Evite telas

    congestionadas ou vazias demais.

    O sistema grfico deve propiciar: Resoluo suficiente para tornar a imagem legvel Diversas cores simultneas Caracteres com diversas formas e tamanho Representao grfica dinmica (animaes). Evite objetos grandes piscantes Deve haver redundncia na forma de representar uma informao: valor, barras,

    enchimentos, etc. A representao mais natural a mais indicada. Por exemplo,

    enchimento para tanques e silos, rotao para um forno de cimento ou britador demartelos, etc.

    Equipamentos devem ser desenhados de acordo com sua forma e tamanhos exatos. Arepresentao fotogrfica com excesso de detalhes, sombra, etc. desaconselhvel.

    A seqncia para ligar ou desligar equipamentos ou realizar aes de controlesimilares deve ser simples e intuitiva. Simplesmente selecione o objeto com o mouse eselecione a opo LIGA no menu.

    Mensagens devem ser claras, explcitas e auto suficientes. Contra exemplo: Erro 46A:Execute o procedimento de emergncia 78

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    Captulo 2

    2.1. ELIPSE SCADA

    Uma maneira fcil de compreender o funcionamento do Elipse SCADA partir dasferramentas disponveis e sua apresentao em tela.

    A ilustrao a seguir mostra a tela principal do Elipse SCADA quando uma aplicaoest aberta, no mdulo Configurador, identificando seus elementos.

    A Barra de Ttulo mostra o caminho e o nome de sua aplicao, bem como o ttulo datela corrente que est sendo mostrada na rea de trabalho. A rea de trabalho o espao ondedesenvolvemos a aplicao. A edio de telas e de relatrios feita nessa rea. A Barra deTelas mostra o ttulo da tela corrente e permite que voc alterne entre uma tela e outra. A

    Barra de Menuspermite a escolha das diversas opes para a configurao da aplicao. Osbotes da Barra de Ferramentas permitem que voc execute determinadas tarefasrapidamente sem usar os menus.

    Assim, com apenas um clique, voc pode criar objetos de tela ou chamar o Organizer,por exemplo. A Barra de Status mostra vrias informaes auxiliares quando editando umaaplicao, como por exemplo indicadores da ativao do teclado numrico (NUM), letrasmaisculas (CTRL) e rolagem de tela (SCRL) e coordenadas do ponteiro do mouse. Elatambm mostra uma pequena descrio de um determinado objeto, por exemplo um Boto daBarra de Ferramentas ou um item de menu.

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    2.2. OPES DE MENU

    atravs das opes de menu que podemos acessar os recursos e funes do software.

    2.3. BARRA DE FERRAMENTAS

    2.3.1. Barra de Ferramentas Aplicao

    Figura 7: Barra de Ferramentas Aplicao

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    2.3.2. Barra de Ferramentas Objetos

    Figura 8: Barra de Ferramentas Objetos

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    2.3.3. Barra de Ferramentas Arranjar

    A Barra de Ferramentas Arranjar possui comandos para edio de Telas agindosobre os Objetos de Tela que estiverem selecionados; os mesmos comandos esto disponveis

    no menu Arranjar. Para selecionar mais de um Objeto de Tela, utilize o boto esquerdo domouse mantendo a tecla [Ctrl] pressionada; o ltimo objeto selecionado ficar com o foco emvermelho para ser usado como referncia. Para desselecionar um objeto use a combinao deteclas: [Ctrl]+[Shift]+BotoEsq.

    Figura 9: Barra de Ferramentas Arranjar

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    2.4. ORGANIZER

    O desenvolvimento de uma aplicao no Elipse SCADA baseado na ferramenta

    Organizer. Ele permite uma viso simples e organizada de toda a aplicao, ajudando naedio e configurao de todos os objetos envolvidos no sistema atravs de uma rvorehierrquica.

    A estrutura do Organizer pode ser comparada rvore de diretrios do Gerenciador deArquivos do Windows. Desta forma, a estrutura da aplicao comea no canto superioresquerdo com a raiz da aplicao. Todos os objetos da aplicao descem a partir da raizagrupados de acordo com seu tipo: Tags, Telas, Alarmes, Receitas, Histricos, Relatrios,Drivers, Databases, que constituem os principais elementos de sua aplicao. Selecionando-sequalquer um dos ramos da rvore da aplicao, ele ir se expandir, mostrando seu contedo;desta forma, voc pode facilmente navegar pela aplicao tendo disponveis todas as opesde configurao desde a criao de Tags at o redimensionamento de objetos em uma tela

    especfica.A estrutura bsica do Organizer apresentada a seguir:

    Figura 11: rvore de classes de objetos no Organizer

    A partir do Organizer voc pode criar toda a sua aplicao, simplesmente navegandoatravs da rvore da aplicao. Selecionando-se qualquer um de seus ramos, as propriedadesdo objeto selecionado sero mostradas no lado direito da janela, onde podero ser editadas.

    Por exemplo, se voc selecionar Tags na rvore do Organizer voc poder criar novos Tags eeditar suas propriedades selecionando a pgina desejada a partir das abas no topo da janela.

    Os botes na Barra de Ferramentas do Organizer permitem realizar determinadastarefas rapidamente sem utilizar os menus. Existem 13 botes como pode ser verificado natabela a seguir:

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    Captulo 3

    3.1. COMUNICAO EM REDE ENTRE PROGRAMA SUPERVISRIO E CLPSIEMENS S7-200

    Arquivo: Freeport32.dllFabricante: SiemensEquipamentos: Linha S7-200 (Porta Freeport)

    IntroduoO driver Freeport permite a comunicao entre o Elipse SCADA e um ou mais CLPS da linhaS7-200. Esta verso suporta comunicao atravs de modem, e leitura e escrita destrings.

    Configurao do CLP:Para o perfeito funcionamento do driver, necessrio a incluso de algumas rotinas em Step7(fornecidas pela Elipse), que determinam um protocolo de comunicao entre o CLP e oElipse SCADA.

    O seguinte arquivo acompanha o driver para a configurao do Step 7:Comunica v301 (9600 bps) porta0.mwp,Comunica v302 (9600 bps) porta1.mwp.

    Utilizando o Software Step-7 Microwin deve-se abrir o projeto (comunica.mwp para verses

    3 e acima) com as seguintes observaes:

    1. Definir um caminho para o projeto;2. O programa principal (antes do comando END) deve estar no incio (antes de todos osoutros programas);3. Todas as rotinas abaixo do comando END devem ser jogadas para o fim (depois dos outros

    programas);4. O baud rate definido internamente no programa como 9600. No esquecer de ajustar oconversor 232/485 para 9600;5. A chave "Stop/Run/Term" do PLC deve estar em "RUN" para comunicar Freeport.

    OBS: No utilize VW0 (VB0, VB1) e o Timer 37 pois eles so usados internamente, bemcomo a rea de memria compreendida entre VW300 e VW600.

    Aps estas configuraes no Step-7, basta configurar o Driver no Elipse SCADA.

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    Parametrizao no Elipse SCADA

    Parmetros (p) de comunicao do Driver:P1No utilizado (manter em zero)

    P2No utilizado (manter em zero)P3No utilizado (manter em zero)P4No utilizado (manter em zero)

    Parmetros (n) de endereamento para Tags tipo PLC:N1 - Tipo do dado (0=VW, 1=IW, 2=QW)N2 - Endereo InicialN3 - Tipo da varivel (0=word, 1=string, 2=double-word, 3= double-word-2*)N4 - Se string, tamanho do string em bytes (mx. 509 bytes)

    * A diferena entre a double-word e a double-word-2 a ordem dos bytes e das words notelegrama de leitura e escrita. Na double-word a ordem a padro: LL, LH, HL, HH.Enquanto que na double-word-2 a ordem : HL, HH, LL, LH.

    Funes de acesso ao modem,N1 = -1N2 = 0 - (Leitura/Escrita) Nmero do telefone a discar (Texto)N2 = 1 - (Apenas Escrita) Comando de discagem (sem valor)N2 = 2 - (Apenas Leitura) Status do Modem (Texto)N2 = 3 - (Apenas Leitura) Portadora (Carrier Detected, numrico, 0 = Falso, 1 =Verdadeiro)

    N2 = 4 - (Apenas Escrita) Comando de desconectar (sem valor)N2 = 5 - (Apenas Leitura) Taxa da conexo (numrico)

    Parmetros (b) de endereamento para Tags tipo Bloco:B1 - Tipo do dado (0=VW, 1=IW, 2=QW)B2 - Endereo InicialB3 - Tipo da varivel (0=word, 2=double-word)B4 - No Usado (0)

    Exemplos:1) VW30: N1=0, N2=30

    2) IW0: N1=1, N2=03) QW0: N1=2, N2=0

    1. Orientaes para o contedo

    A seguir orientaes pra fazer o Elipse ler os sinais do CLP.

    a. No CLP

    i. Providenciar o Drive Freeport32 para MicroWin

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    ii. Passos a realizar no CLP

    a) Abrir no MicroWin o programa padro Comunic_V301 com as configuraes eparmetros j existentes, ou seja, a partir deste programa padro voc introduzir o seu

    programa de controle;b) No MAIN, NO ALTERAR o que j est escrito. Escrever o seu programa a partir daNetWork 3. NO alterar as networks 1 e 2;c) NO ALTERAR o INT_0 e INT_1;d) Escrever o seu programa de controle;e) Compilar;f) Gravar no CLP;g) Fechar o MicroWin, isto muito importante!!!h) Colocar o CLP em modo RUN usando a micro-chave

    b. No Elipse

    i. Drive Freeport32 para Elipse

    Este drive possui os seguintes arquivos: Freeport.dll Freeportbr.rtf Freeportus.rtf

    ii. Passos a realizar no Elipse

    a) Abrir no Elipse o seu projeto;b) No ambiente Organizer ir em Drivers;c) Clicar em Novo, e selecionar a pasta onde est o drive (arquivo Freeport.dll)

    conforme item 1.2.1. dever ficar conforme abaixo:

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    OBS.: Confira se o drive foi realmente inserido.

    d) Configurar os parmetros de comunicao, siga os passos:

    I. Clique no Drive;II. Clique em AJUDA, para abrir o arquivo texto que informar comoconfigurar os parmetros (Px);

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    e) Configuraes das TAGs PLC, siga os passos:

    I. Adicionar nova TAG, tipo PLC;

    II. Conferir se o drive est adicionado;III. Clique em AJUDA, para abrir o arquivo texto que informar comoconfigurar os parmetros (Nx) da Tag.

    IV. Exemplo de configurao dos parmetros de comunicao:

    V. Outras configuraes dos parmetros da TAG:

    Obs. Destivar a escrita automtica.

    VI. Clique na Tag criada e depois clique em Acessar Bits para configurar osparmetros dos Bits do Byte a ser usado. Cuidado com as observaesabaixo:

    Byte00.7 0.0

    Byte11.7 1.0

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    VII. Agora Clique sobre o Bit que voc deseja que fique atrelado a Tag:

    VIII. Mudar o nome da Tag e conferir as configuraes.

    Tag = 0.0

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    Captulo 4

    4.1. ProjetosPROJETO 1: ELABORE UMA APLICAO COM O SOFTWARE ELIPSE SCADAPARA A DESCRIO A SEGUIR, UTILIZANDO SOMENTE TAG DEMO

    A aplicao consiste na elaborao de trs telas, uma tela de abertura do aplicativo, uma telade processo e uma tela de anlise histrica, esta atividade dever ser conduzida e orientada

    pelo instrutor.

    a) A tela de abertura deve conter: Caixa de texto com nome da aplicao e autor, boto deacesso a tela de processo, boto para sair do aplicativo, boto de logoute boto de login com

    liberao ou no de usurio para a tela de processo, conforme nvel de acesso.

    Figura 4.1 - Exemplo de tela de abertura

    b) A tela de processo deve conter: boto para voltar a tela de abertura, boto para acessar atela de histrico, indicador analgico com ponteiro para temperatura, grfico de tendncia

    para indicar temperatura e nvel e nvel de alarme alto, display para indicar nvel atual edisplay para indicar nvel de alarme alto, quadro de alarme, boto deslizante para modificar onvel de alarme alto, animao para agitar o liquido do tanque e boto para desligar oagitador, inserir funil para despejar liquido no agitador, grfico de barra para indicar nvel dotanque.

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    Figura 4.2. - Exemplo de tela de processo

    c) A tela de anlise histrica deve conter: Browser para visualizar arquivo de banco de dadosde temperatura. Com indicao de ms, dia hora e minuto do evento.

    Figura 4.3 - Exemplo de tela de histrico

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    PROJETO 2 : PARA O SISTEMA DESCRITO A SEGUIR ELABORE UMAAPLICAO UTILIZANDO O SOFTWARE SUPERVISRIO ELIPSE SCADA,SOMENTE COM TAG DEMO

    a) O sistema composto por uma animao que serve para visualizarmos um sistemade medio de altura, conforme a figura a seguir. Elabore a animao quepossibilite visualizar a movimentao de uma caixa passando pelas diferentesetapas do processo. Dever ser previsto uma pea sendo colocada na posio dada

    por S1, quando ento o motor liga, indo at a posio dada pelo sensor S2. Apsfeito o teste, que demora um certo tempo, o motor ligado novamente levando a

    pea at a posio dada pelo sensor S3.b) O sistema se inicia quando um boto pressionado momentaneamente e prossegue

    em ciclo contnuo at que um outro boto pressionado momentaneamente.c) Toda vez que o motor for ligado ele deve ficar com a cor verde, quando desligado

    com a cor cinza.

    d) Sabe-se que o tempo total de cada ciclo de 20 segundos e que o teste demora 5segundos.

    e) Enquanto o sistema estiver fazendo a medio da altura dever aparecer umamensagem piscando indicando medio de altura. Em qualquer outra situao amensagem no dever aparecer. Dever ser feito utilizando um outro objeto e nona animao.

    f) Dever ter um contador de nmero de ciclos feitos, que dever mostrar quantosciclos foram feitos e dever ficar no lado superior esquerdo. No lado superiordireito dever aparecer uma mensagem piscando inicie um novo lote, toda vezque o nmero de ciclos for maior que 20. Dever ser feito utilizando um outroobjeto e no na animao.

    g) Dever ter um boto para resetar o contador de ciclos, comeando a contagemnovamente.

    Figura 4.4 Exemplo de tela para o projeto 2

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    PROJETO 3 : ELABORE O PROGRAMA DO CLP E O SOFTWARESUPERVISRIO PARA OS EXERCCIOS ABAIXO:

    Exerccio 01: A figura 4.5 mostra um equipamento de estampar peas plsticas. formado

    por dispositivo de carregamento de peas ( por gravidade ), um cilindro 1 (alimentador), umcilindro 2 ( estampador), e um cilindro 3 ( extrator ). Todos os trs cilindros so de simplesao com retorno por mola, e tm seu avano comandado pelas eletrovlvulas EV1, EV2 eEV3 respectivamente. A mxima excurso de cada cilindro monitorada pela atuao dossensores S1, S2 e S3 do tipo reed-switch. A expulso da pea realizada por um sopro de arcomprimido, obtido a partir do acionamento da eletrovlvula EV4 e efetivamente monitorada

    pela atuao do foto sensor.

    Modo de funcionamento:

    O funcionamento prev como condio inicial que os cilindros no estejam avanados,

    ou seja, essa condio traduz que todas as eletrovlvulas estejam desligadas.Assim, com a chave de partida acionada e estando a mquina na condio inicial,

    deve-se iniciar a operao. A seqncia consiste em primeiramente, colocar uma pea nomolde, recuar o mbolo do cilindro alimentador, prensar o estampo sobre a pea (deve-seaguardar um tempo de dois segundos com a pea sendo prensada), aturar o extrator e o bicode ar par retirada da pea pronta.

    Figura 4.5 - Estampador de peas.

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    Exerccio 02:

    Figura 4.6 - Tanque de Agitao de Produtos

    Mapa das entradas / sadas:

    Entradas:Botoeira Liga I _ _Botoeira Desliga I _ _Sensor de Nvel Mximo I _ _Sensor de Nvel Mnimo : I _ _Sensor de Tanque Vazio: I _ _

    Sadas:

    Motor do Agitador: Q_ _ Vlvula de Entrada : Q_ _Vlvula de Sada : Q_ _

    Funcionamento:

    1 - A botoeira liga inicia o processo e a Desliga interrompe o processo;2- A Vlvula de entrada aberta at o Nvel Mximo ser atingido;3 - O Motor do Agitador ligado por 10 segundos.4 - A Vlvula de Sada aberta, at que o Nvel Mnimo seja atingido;5 - Reinicia o ciclo.

    VLVULADE

    SENSOR DENVEL MXIMO

    SENSOR DENVEL MNIMO

    SENSOR DETANQUE VAZIO

    VLVULA DESADA

    MOTOR DOAGITADOR

    PAINEL

    LIGA

    DESL.

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    Exerccio 03:

    Figura 4.7 - Controle de Mistura.

    Mapa das entradas / sadas :

    Entradas :Botoeira Liga I _ _ Botoeira Desliga I _ _

    Sadas:V1 - Vlvula de Entrada de Leite; Q _ _

    V2 - Vlvula de Entrada de Glucose; Q _ _V3 - Vlvula de Entrada de Essncia; Q _ _V4 - Vlvula de Entrada de Gordura; Q _ _Vlvula de Entrada do Tanque; Q _ _ Vlvula de Sada do Tanque; Q _ _ Motor do Agitador; Q _ _

    Funcionamento :1- A Botoeira liga inicia o processo e a Desliga encerra;2 - A Vlvula de Entrada do Tanque acionada;3 - A Vlvula do Tanque de Leite acionada por 10 segundos, fechando - se em

    seguida;

    LEITE GLUCOSE ESSNCIA GORDURA

    V 1 V 2 V 3 V 4

    VLVULA DEENTRADA

    MOTOR DOAGITADOR

    VLVULADE SADALIGA

    DESL.

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    4 - A Vlvula do Tanque de Glucose acionada por 15 segundos, fechando - se emseguida;

    5 - O Motor do Agitador ligado;6 - A Vlvula do Tanque de Essncia acionada por 5 segundos, fechando - se em

    seguida;7 - A Vlvula do Tanque de Gordura acionada por 10 segundos, fechando - se emseguida;

    8 - O Motor do Agitador desligado depois de 15 segundos da entrada de todos osingredientes.

    9 - Aps o Motor do Agitador ser desligado, a Vlvula de Sada do Tanque de Mistura acionada.

    10 - O ciclo termina.

    Exerccio 04:

    Fazer um programa para contar o nmero de embalagens de xampu em duas linhas de produo, sendoque as embalagens passam pelas esteiras de forma seqencial. O programa deve contar a produo porlinha e total, indicando em um sinalizador qual est com maior produo, os contadores seroresetados s 22:00 horas.

    Exerccio 05: Para medir a temperatura de um forno se utiliza um sensor cujo transdutor foi ajustadopara entregar sinal zero a 0 C e sinal mximo a 1200 C. O mdulo de entrada analgica tem umapreciso de 4000.Elabore um programa para mostrar na tela o valor atual da temperatura.

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    PROJETO 4 : ELABORE UMA APLICAO COM O SOFTWARE ELIPSE SCADAPARA A DESCRIO A SEGUIR, UTILIZANDO SOMENTE TAG DEMO

    No treinamento, apresentado um estudo de caso que simula uma aplicao real:

    um sistema de superviso e controle.O sistema em questo apresenta um sintico de uma fbrica de balas,exemplificando vrios aspectos e recursos disponveis no Elipse SCADA.

    Figura 1: Tela de abertura

    Para a produo, so necessrios 4 produtos bsicos: gua, xarope, glucose eacar, cujas quantidades sero controladas a cada novo tipo de bala a ser produzidaatravs da utilizao de receitas pr-definidas e programadas.

    Aps a pesagem individual dos produtos, estes so homogeneizados no misturadorque por sua vez transfere a mistura para um tanque de estocagem. Esta transferncia entretanques pode ser automtica ou controlada pelo acionamento de uma vlvula.

    A partir do tanque de estocagem, a mistura transferida para os cozinhadores porbombeamento, tambm controlado pelo aplicativo. O operador do sistema pode, nestamesma tela, visualizar as temperaturas de cada tanque, controlar a freqncia dos motorese abrir ou fechar as vlvulas que levam a mistura para os cozinhadores.

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    Figura 2: Tela de Dosagem

    O sistema tambm mostrar condies de alarme no caso de algum parmetroultrapassar os limites estabelecidos (como por exemplo, um aumento excessivo detemperatura), alm de criar grficos de tendncia das temperaturas, gerao de base dedados de operao e respectivos relatrios.

    Figura 3: Tela de utilizao dos alarmes histricos32

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    Figura 4: Tela de Tendncia

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    Atravs da tela de receitas, podem ser criados novos produtos e editados aqueles jexistentes.

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    Finalmente, um procedimento de consulta dos processos de batelada, que permiteconsulta, visualizao e impresso dos dados de histrico.

    Figura 5: Tela de Batelada

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    Figura 6: Tela de Impresso

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    1 INICIANDO O SCADA

    Exerccios1. Criar uma nova aplicao.

    Salve a aplicao com o nome EXEMPLO.APP.

    2. Definir estilo da nova aplicao

    Digite "Aplicao de Treinamento Elipse Scada" na propriedade

    Descrio. Nas propriedades Estilo escolha Barra de Ttulo e na guiaJanela escolha Iniciar Maximizado.

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    2 TAGSExerccios com Tags Demo

    1. Criar tags tipo Demo para representao das entradas digitais.

    Selecionar o objeto Tags no Organizer, clicar no boto Novo Tag. Digite "DI" na propriedade nome do Tag. Digite "1" no campo Quantidade. Escolha o tag tipo Demo, clicando depois no boto OK. Definir o tipo de curva como triangular. Definir limite inferior "0", limite superior "7", incremento "1", espera "1" e

    perodo "2000". Deixar habilitado.

    Criar um tag tipo Demo para representao de uma sada digital. Selecionar o objeto Tags no Organizer, clicar no boto Novo Tag. Digite "DO" na propriedade Nome do Tag. Digite "1" no campo Quantidade. Escolha o tag tipo Demo, clicando depois no boto OK. Definir o tipo de curva como triangular. Definir limite inferior "0", limite superior "3", incremento "1", espera "1" e

    perodo "2000". Deixar habilitado.

    2. Criar um novo grupo de tags tipo Demo com trs tags para representar nveisde tanques.

    Selecionar o objeto Tags no Organizer, clicar no boto Novo Grupo. Digitar"Nveis" na propriedade Nome. Selecionar o grupo Nveis e clique em Novo Tag. Digitar "Tank01" no Nome. Digite "3" no campo Quantidade. Escolha o tag tipo Demo, clicando depois no boto OK. Definir o tipo de curva como senoidal. No tag Tank01, definir limite inferior "0", limite superior "1024", espera "1"

    e perodo "500". No tag Tank02, definir limite inferior "0", limite superior "1024", espera "1"

    e perodo "1000". No tag Tank03, definir limite inferior "0", limite superior "1024", espera "1"

    e perodo "1500". Deixar todos habilitados.

    OBS: Quando geramos um grupo, so criados 3tags do tipo Demo com parte do nome idnticoporm com ndice numrico diferente (emordem crescente), pois no podem existir doistags com o mesmo nome.

    3. Criar um novo grupo de tags tipo Demo com trs tags para representartemperaturas.

    Selecionar o objeto Tags no Organizer, clicar no boto Novo Grupo.

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    Digitar "Temperaturas" na propriedade Nome. Selecionar o grupo Temperaturas e clique em Novo Tag. Digitar "Temperatura01" no campo Nome Digite "3" no campo Quantidade. Escolha o tag tipo Demo, clicando depois no boto OK. Definir o tipo de curva como senoidal. No tag Temperatura01, definir limite inferior "0", limite superior "1024",

    espera "1" e perodo "200". No tag Temperatura02, definir limite inferior "0", limite superior "1024",

    espera "1" e perodo "800". No tag Temperatura03, definir limite inferior "0", limite superior "1024",

    espera "1" e perodo "1200". Deixar todos habilitados.

    4. Separar em bits os tags DI e DO.

    Selecione atravs do Organizer o tag DI e logo aps Acessar bits.

    Escolha os bits 0 a 2, especificando a opo Criar um tag para cada bit.Sero criados bits associados ao tag DI, representando as entradasdigitais.

    Selecione atravs do Organizer o tag DO e logo aps Acessar bits. Escolha os bits 0 a 1, especificando a opo Criar um tag para cada bit.

    Sero criados bits associados ao tag DO, representando as sadasdigitais.

    5. Criar variveis RAM para o cadastramento e armazenamento das quantidadesde matrias primas.

    Criar um novo grupo de tags, chamados produtos. Criar a partir deste grupo os tags RAM: cdigo, gua, acar, xarope,

    glicose e numero_receita. No necessrio especificar um valor inicial.

    6. Criar um tag tipo Demo para animao do misturador no funil.

    Selecionar o objeto Tags no Organizer, escolher Novo Tag. Napropriedade Nome digite "Mix" e aceite, clicando OK.

    Nas propriedades do tag Mix, escolha a opo de onda triangular, comlimite inferior 0 e superior 9.

    7. Criar um tag expresso que ser a combinao de trs tags digitais, chamadoStatus.

    Este tag mostrar um exemplo til quando se deseja mostrar na tela umaindicao ou animao que possui mais de dois estados (ligado,desligado, falha, etc.). Neste caso necessrio criar um tag expresso.Seguir os mesmos procedimentos para a criao de tags, escolhendoagora o tipo Expresso.

    No campo Nome, digite "Status". Clique agora no campo Expresso. Neste momento, h dois caminhos:

    voc pode digitar diretamente o texto desejado ou utilizar a ferramentaAppBrowser para navegar pela aplicao, permitindo copiar a funo,atributo ou objeto desejado diretamente para local de edio.

    No primeiro caso, digite: Tags.DI.CampoBit1*4+Tags.DI.CampoBit2*2+Tags.DI.CampoBit3.

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    O resultado final ser um valor de 0 a 7, segundo as seguintespossibilidades.

    No segundo caso, acesse o boto AppBrowser e clique em Tags,selecionando o tag DI.

    Clique duas vezes e procure o item DI. Depois de selecionado, clique emCopiar para script, onde o item desejado ser transferido para aexpresso no tag Status.

    Agora voc deve digitar os sinais * e 4 para completar a primeira parteda expresso.

    Complete o procedimento para a expresso ficar igual ao primeiro caso.

    8. Criar uma ligao entre uma clula do Excel e um tag tipo DDE.

    Selecionar o objeto tags no Organizer, clicar no boto Novo Tag. Digite Planilha na propriedade Nome. Digite 1 no campo Quantidade. Escolha Tag DDE e clique OK. Abra o Microsoft Excel e numa nova planilha, digite um valor qualquer na

    primeira clula e salve-a.

    Nas propriedades do tag Planilha, escolha Excel para Nome do servidor,Sheet1 para Tpico e no campo item: R1C1 (para a verso do Excel emingls) ou L1C1 (portugus).

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    Clique em Testar Conexo e o valor digitado na clula aparecer.

    Exerccios de Alarmes

    1. Criar alarmes para os tags de temperatura e nvel.

    Selecionar o tag Temperatura01 e na pagina de alarmes criar as opesLow e High, especificando nvel baixo e alto, conforme:Low = 300, com a seguinte mensagem: Temperatura01 baixa;High = 600, com a seguinte mensagem: Temperatura02 alta.

    Selecionar o tag Tank01 e na pagina de alarmes criar as opes Low eHigh, especificando nvel baixo e alto, conforme:Low = 100, com a seguinte mensagem: Nvel baixo Tanque 01;High = 800, com a seguinte mensagem: Nvel alto Tanque 01.

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    3 CRIAO DE TELASExerccios

    1. Criar a Tela Principal para monitorao da produo.

    Clique no boto Nova Tela na barra de ferramentas. Caso voc j tenhauma tela vazia criada (ao iniciar um novo aplicativo sempre criada umatela automaticamente), v para o passo seguinte.

    A partir dessa nova tela pode-se definir os objetos de animao, odesenho de fundo do sintico e todas as caractersticas especficas datela. A lista das telas existentes na aplicao fica disponvel na barra deferramentas para o carregamento durante o processo de configurao ecriao.

    Para configurar as propriedades da tela, clique no boto Propriedades. Nas propriedades da tela nova digite Dosagem na propriedade Nome e

    Tela de Dosagem na propriedade Titulo. Marque a opo Bitmap pressione o boto Localizar e selecione o

    Arquivo fundomodelo.bmp. Na guia Estilo, marque as opes estilo Tela Cheia e rolagem automtica.

    2. Criar uma tela de alarmes para o sistema.

    Crie uma nova tela e configure com nome Alarmes e ttulo Tela deAlarmes.

    Coloque a cor de fundo laranja, atravs da opo Outras Cores. Na

    pgina principal. Configure os estilos Janelada, rolagem Automtica e opes Boto de

    Fechar, Mvel e Barra de Ttulo marcadas. Desmarque a opo Tela Inicial.

    3. Criar Tela de Tendncias, nos mesmos moldes na Tela de Alarmes.

    Uma das opes seria repetir o procedimento anterior. Porm, outramaneira interessante seria duplicar a tela anterior e modificar apenas ospontos necessrios.

    Atravs do Organizer selecione a tela de alarmes. Clique no cone Duplicar na barra de ferramentas, que permite fazer

    cpias de qualquer objeto. Em seguida, aparece uma caixa de dilogo,onde deve ser informado o nmero de cpias (no caso, uma). Ser criadauma nova tela, chamada Alarmes2.

    Modifique esta tela colocando o nome Tendncias e ttulo Tela deTendncias.

    Escolha cor de fundo preta.

    4. Criar uma Tela de Abertura.

    Configure como tela cheia com cor de fundo vinho.

    5. Criar uma Tela de Receitas.

    Configure como janelada, cor de fundo preta, barra de ttulo e boto defechar.42

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    6. Criar uma Tela de Batelada.

    Configure como tambm janelada, cor de fundo verde, barra de ttulo eboto de fechar.

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    4 OBJETOS DE TELAExerccios

    Colocar reservatrios de abastecimento das matrias primas no cantoesquerdo superior da tela de dosagem.

    Clique no cone para inserir um objeto bitmap e marque a rea na tela. Clique duas vezes no objeto para chamar as propriedades. No campo Nome do Bitmap, clique em Localizar e escolha o arquivo

    Funil2.bmp. Clique em Tamanho Original para que o objeto se ajuste ao tamanho

    correto da imagem. Marque agora a opo Transparente e escolha comofundo a cor cinza.

    Aps a colocao de um reservatrio, pode-se copi-lo trs vezes. Para

    isso, basta selecionar o objeto e arrast-lo, pressionando juntamente atecla [Ctrl] e soltando-o no local desejado.

    2. Colocar nmeros de identificao dos reservatrios de matria-prima.

    Escolha o cone do objeto texto e selecione uma rea na tela. Para que fique sobreposto ao desenho do tanque, basta coloc-lo na

    regio do tanque e traz-lo para frente, atravs do menu Arranjar/Trazerpara frente.

    Clique duas vezes no objeto para chamar as propriedades. Selecione a guia Zonas. Clique em Adicionar para criar uma nova zona de mensagem.

    Digite 1 no campo Mensagem marcando a opo Zona Padro. Repita o processo para os outros reservatrios.

    3. Colocar o funil de mistura das matrias primas.

    Repetir o procedimento de insero do objeto bitmap, escolhendo o arquivofunil.bmp, configurando a cor de fundo para Cinza Claro.

    Insira um objeto Texto em cima do bitmap. Na opo Zonas, adicione amensagem Tank01 - Misturador e na aba Moldura, desabilite a opoVisvel.

    4. Colocar o reservatrio da mistura das matrias primas, no canto esquerdoinferior da tela de dosagem.

    Repetir o procedimento de insero do objeto bitmap, escolhendo o arquivosilo6.bmp.

    Insira um objeto Texto em cima do bitmap. Na opo Zonas, adicione amensagem "Tank02 - Estocagem e na aba Moldura, desabilite a opoVisvel.

    5. Colocar o reservatrio intermedirio para transferncia da mistura para oscozinhadores.

    Repetir o procedimento de insero do objeto bitmap, escolhendo o arquivosilo5.bmp.

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    6. Prximo aos motores 98 e 74, no lado esquerdo superior, inserir oscondensadores.

    Repetir o procedimento inserindo o bitmap condens.bmp.

    7. Inserir os silos ao lado direito superior dos mesmos motores.

    Repetir o procedimento inserindo o arquivo silo4.bmp.

    8. Inserir a vlvula de transferncia de material do funil para o reservatrio, paracontrole manual via mouse.

    Inserir um objeto boto no local mencionado. Acesse as propriedades do objeto, clicando duas vezes. Marque em Funcionalidade Liga/Desliga. Em Botes, aperte o tipo Bitmap (com o desenho de polgonos coloridos). No campo Mensagens, escolher para o estado Normal o arquivo

    v_vertical_off.bmp e para o estado Pressionado o arquivov_vertical_on.bmp.

    9. Inserir um boto para controle manual da agitao de material no funil.

    Inserir um boto no lado esquerdo central na tela, prximo ao funil. Em Funcionalidade, marcar Liga/Desliga; em Botes, tipo Mensagens de

    Texto (primeira opo). Na aba Mensagem, escreva para o estado normal o texto Off com fonte

    Arial, tamanho 9, cor branca. Para o estado Pressionado coloque o texto On, cor de fundo azul escuro

    com a mesma fonte. Na aba Moldura, marque Visvel e no texto do ttulo, escreva Agitao.

    Na aba Tags adicione a propriedade Mix.Enabled do tag Mix.

    10. Inserir uma animao representando a agitao de material.

    Escolha o objeto tipo animao e coloque em qualquer lugar da tela.Na pgina Zonas, adicione os arquivos agit_1.bmp, agit_2.bmp, agit_3.bmp,agit_4.bmp e agit_5.bmp em uma seqncia crescente e depois de agit_4.bmp devolta a agit_1.bmp em uma seqncia decrescente, totalizando 9 zonas diferentes.

    Selecione agora todas as zonas (arraste com o mouse) e clique no botoAuto Ajuste, informando de 0 a 9 como limites. Agora cada zona estassociada a uma faixa de valores do tag que ser associado.

    Marque a Zona 1 como Zona Padro.

    Na pgina Tags, adicione um tag de nome Mix. Na pgina Geral faa os seguintes ajustes: marque Transparente; emFundo, escolha a cor verde-limo; clique no boto Ajustar Tamanho.

    Leve a animao at o funil e clique no boto Trazer para Frente, paraposicionar a animao em cima da imagem.

    11. Inserir a visualizao da vlvula do condensador atravs de animao.

    Sobre cada um dos condensadores, inserir um objeto de animao. Na pgina Zonas, insira duas imagens: valv_off.bmp, marcando como Zona

    Padro e valv_on.bmp, marcado com mnimo 1 e mximo 1. Na pgina Geral, clique em Ajustar Imagem.

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    Na pgina Tags, associe cada um deles a um bit do tag DO. Assim, quandoa sada digital associada a este bit se encontrar ligada, a animaomostrar a vlvula acionada.

    12. Criar animaes sobre os motores, de modo a monitorar sua operao.

    Sobre cada um dos motores, inserir um objeto tipo animao. Na pgina Zonas, escolha o arquivo m&pumpoff.bmp como zona Padro e

    o arquivo m&pumpon.bmp com valor mnimo e mximo 1. Clique no boto Ajuste Imagem. Na pgina Tags, associe agora cada uma das trs animaes os trs

    primeiros bits do tag DI.

    13. Criar botes de controle para as vlvulas de sada. Repetir os procedimento anteriores, escolhendo na pgina Mensagens o

    bitmap horizon_contr.bmp para o quadro Normal e horizon_contr_on.bmpno quadro Pressionado

    Escolha na pgina de mensagens o valor 0 para Normal e 1 paraPressionado. Na pgina Tags, associe para cada uma das vlvulas, um outro bit do tag

    DI.

    14. Inserir um objeto texto que ir indicar se os motores esto ligados oudesligados, a partir de trs bits do tag DI.

    Embaixo do terceiro motor (n. 74) insira um objeto texto e desabilite suamoldura.

    Na aba Zonas, adicione zonas de mensagens de acordo com o que segue: Zona1: Mensagem Motores Desligados, Zona Padro, cor de

    fundo amarela, cor da fonte vermelha;

    Zona2: Mensagem Motor 3 Ligado, valor mnimo 1 e valor mximo1, cor de fundo preta, cor da fonte verde;

    Zona3: Mensagem Motor 2 Ligado, valor mnimo 2 e valor mximo2, cor de fundo preta e cor da fonte vermelha.

    Zona4: Mensagem: Motores 2 e 3 Ligados, valor mnimo 3 e valormximo 3, cor de fundo preta e cor da fonte azul.

    Zona5: Mensagem: Motor 1 Ligado, valor mnimo 4 e valor mximo4, cor de fundo preta e cor da fonte amarela.

    Zona6: Mensagem: Motores 1 e 3 Ligados, valor mnimo 5 e valormximo 5, cor de fundo preta e cor da fonte laranja.

    Zona7: Mensagem: Motores 1 e 2 Ligados, valor mnimo 6 e valormximo 6, cor de fundo preta e cor da fonte rosa.

    Zona8: Mensagem: Todos os motores ligados, valor mnimo 7 evalor mximo 7, cor de fundo preta e cor da fonte branca.

    Na aba Tags, associe o objeto ao tag expresso Status. Supondo que os bits que compem o tag Status indiquem que o motor est

    ligado ou desligado, o objeto texto mostrar vrios tipos de mensagens, deacordo com o valor recebido:

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    15. Inserir um display com o cdigo do produto que est sendo processado.

    Logo acima dos silos de abastecimento de matria prima, inserir um objetodisplay.

    Na aba Geral, desabilitar a moldura e escolher a fonte MSSansSerifRegular, tamanho 10.

    Na pgina Formato marque Texto e no campo Prefixo, digite Produto. Na pgina Tags, associe o tag Cdigo. O valor de cdigo ser tratado em

    outro exemplo adiante.

    16. Inserir um relgio na tela principal.

    Insira um objeto display no canto inferior direito da tela principal. Escolha a fonte Arial Regular, tamanho 9. Em Moldura, desmarque a opo Visvel. Na pgina de Tags, selecione o item Gerenciador Global. Escolha a

    propriedade currentTime. Na pgina Formato, marque Data/Hora e pelo boto Formato, selecione o

    formato hh: mm. No exemplo da janela, equivale ao 17:30.

    17. Inserir um display para as temperaturas, ao lado dos cozinhadores e do silo dematria-prima.

    Insira um objeto display para cada cozinhadores e para o silo.

    Em Moldura, desmarque a opo Visvel. Coloque fonte MsSansSerif Regular, tamanho 8, cor branca. No fundo, escolha a cor azul; Em Formato, escolha numrico, tamanho 3, preciso 0. No campo Sufixo,

    digite C. Na pgina Tags, associe o tag de temperatura apropriado. Faa o mesmo procedimento para todos os objetos displays criados.

    18. Criar botes para navegao entre as telas.

    Criar um boto, que ser inserido na parte inferior da tela de dosagem. Na aba Geral, escolha a funcionalidade do tipo momentneo. Associe o boto tecla F1 (configurada no campo Tecla de Funo). No campo Ir para Tela, escolha a tela Abertura.

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    Na aba Mensagens, escolha a fonte Arial Regular, tamanho 9, coramarela com cor de fundo verde-escuro. Digite o texto F1 Abertura paraas duas mensagens (em estado normal e pressionado).

    Atravs das ferramentas de cpia, copiar este boto mais cinco vezes,colocando os demais lado-a-lado. Os novos botes devem ter a mesma

    funcionalidade, porm levando as outras telas. Para os novos botes,escolha os textos: F2 Alarmes, F3 Tendncia, F4 Receitas, F5 -Histrico, F6 - Batelada, F7- Relatrio, F8 - Receita e F9 - DB.

    19. Inserir um quadro de alarmes.

    No canto superior direito da tela de dosagem, inserir um objeto Alarmes. Marcar no tipo de alarme: Resumido. Em Formato da Mensagem, marcar as opes de Data, Hora, Tipo de

    Alarme, Comentrio (tamanho 20) e Valor (tamanho padro).

    20. Inserir um grfico de barras para mostrar o nvel dos cozinhadores e do silo deestocagem.

    Num espao qualquer da tela, inserir um objeto Grfico de Barras ( BarGraph).

    Na pgina Geral, marcar a faixa de valores de 0 a 1500, orientao debaixo para cima e espaamento 0.

    Desabilite a rgua e a moldura. Na pgina Tags, associe ao tag Tank01. Posicione o objeto sobre o cozinhador e escolha a opo Trazer para

    Frente. Repita o procedimento para o outro cozinhador, associando o tag Tank02 e

    para o silo de estocagem de matria prima, com o tag Tank03.

    21. Inserir um ttulo na Tela de Abertura.

    Na tela de abertura, inserir um objeto texto, configurando uma zona demensagens.

    Marc-la como padro, com cor de fundo vinho e fonte Arial Negrito,tamanho 20 e cor amarela.

    Digite como texto do objeto: Aplicao de exemplo Fbrica de Balas.

    22. Inserir uma barra de suporte para ferramentas.

    Inserir outro objeto texto, de forma que ocupe toda a extenso inferior datela.

    Crie uma zona de mensagem, marcada como padro. No digite nenhumamensagem.

    Na pgina de moldura, desmarque o ttulo e borda. Na opo Efeito 3D, marque para dentro, com tamanho 4.

    23. Inserir um grfico de tendncias na Tela de Tendncias.

    Insira um objeto tendncia na Tela de Tendncias. Na pgina Geral, seo tipo de grfico, marque Tempo x Dado e defina o

    intervalo de 10 segundos. Na pgina Avanado, marque Tempo-Real, somente quando a tendncia

    est no topo.

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    Na pgina Grfico, digite para o eixo Y os limites de 0 (inferior) a 250(superior).

    Para associar tags ao objeto Tendncia, selecione a aba Penas.Associe as penas aos tags de temperatura. Configure o grfico de acordocom as especificaes do instrutor. Recomenda-se utilizar as cores

    vermelho, amarelo e azul para a criao das penas. Repita o procedimento de insero de penas para os tags de nvel.

    24. Inserir um alarme histrico na tela de Alarmes.

    Insira o objeto de Alarmes na tela reservada para o mesmo. Marcar tipo Histrico, com opes de Data, Hora, Tipo de Alarme,

    Comentrio (tamanho 20) e Valor.

    25. Inserir nveis de alarme no objeto de tendncia, atravs do uso de marcas.

    Na tela de tendncia, selecione as propriedades da tendncia.

    Na pgina Geral, clique em Adicionar Marca, selecione Linha Horizontal eformate-a como uma linha tracejada. Na pgina de tags associe ao nvel dealarme alto do tag Temperatura01, Temperatura01.High.Limit. Repita oprocedimento para o alarme baixo com propriedadeTemperatura01.Low.Limit.

    26. Inserir na tela de tendncia, dois botes deslizantes para modificar os nveis dealarme.

    Crie na tela de tendncia dois objetos Slider (botes deslizantes), eassocie-os s propriedades temp01.High.Limit e temp01.Low.Limit, demodo que possam ser modificadas em execuo.

    O mesmo procedimento tambm poder ser realizado com objetos

    Setpoint.

    27. Inserir botes na tela de tendncia para exibir ou no uma pena da tendncia.

    Crie na tela de tendncia um boto do tipo check box para cada penavinculada tendncia.

    Associe cada boto propriedade Tendencia1.Plotagem.Pen1.Penvisiblede cada pena, de modo que ao clicar sobre o boto estaremos habilitandoou desabilitando a visualizao da pena escolhida.

    Para um melhor resultado, selecione a cor do texto do boto de acordocom a cor da pena que ele representa. Selecione a cor de fundo igual a dofundo da tela.

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    5 SCRIPTSExerccios

    1. Substituir, no boto na tela de Dosagens, a chamada automtica da tela deAlarmes por um script.

    Na pgina Geral, na lista Ir Para Tela, escolher nenhum. Na pgina de scripts, escolher OnRelease. Atravs do AppBrowser, procure a tela de alarmes, escolhendo no canto

    direito inferior suas funes. Escolha a funo Activate ( ). Copie para o script. Compile o script. No resultado, dever aparecer:

    Alarmes.Activate()

    Execute a aplicao, testando a funcionalidade.

    2. Fazer um objeto trocar de cor na ocorrncia de um alarme.

    No tag Temperatura01 fazer atravs de um script OnAlarmHigh mudar acor de um display na tela, atravs da alterao da propriedadebackgroundColor e da ajuda da funo RGB (r, g, b) presente noGerenciador Global.Exemplo:

    Script Temperatura01.OnAlarmHighDosagem.Display01.backgroundColor = RGB(255,0,0)// seta vermelho para cor de fundoScript Temperatura01.OnAlarmReturnDosagem.Display01.backgroundColor = RGB(0,0,255)// retorna para azul

    3. Criar um cone de login na tela de abertura, que muda seu desenho ao sepassar o mouse sobre o mesmo.

    Insira um objeto bitmap sobre a barra de ferramentas criada, trazendo-opara frente (sobre a barra).

    Escolha como bitmap o arquivo Login2.bmp, tipo transparente e cor defundo branca.

    Crie um script para receber a movimentao do mouse sobre ele.

    Script OnMouseMoveAbertura.Bitmap1.SetMouseCapture()IF Abertura.Bitmap1.IsMouseInside()Abertura.Bitmap1.fileName="login.bmp"ELSEAbertura.Bitmap1.fileName="login2.bmp"ReleaseMouseCapture()ENDIF

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    O script OnMouseMove executado quando o mouse movido paradentro ou fora da rea do objeto. J a funo SetMouseCapture faz comque todas as mensagens do Windows geradas pelo mouse sejam enviadaspara o objeto em questo. Desta maneira, pode-se testar se o ponteiro estdentro ou fora da rea, de modo a trocarmos os desenhos.

    Execute a aplicao e ao passar o mouse sobre o bitmap, ver que odesenho muda de preto e branco para colorido.

    4. Criar um boto na tela de Dosagem, que liga e desliga o modo automtico emanual, desabilitando os botes de controle dos motores e vlvulas.

    Insira um boto, direita da rea dos botes na tela de Dosagem. Escolha um boto do tipo Liga/Desliga. Na pgina de mensagens digite Auto para Normal e Manual para

    Pressionado. Criar dois scripts: OnPress e OnRelease. As instrues do primeiro servem

    para habilitar os objetos, quando escolher operao manual e o segundo

    para desabilit-los, de acordo com o script:Script OnPressDosagem.Boto1.enabled = 1Dosagem.Boto2.enabled = 1Script OnReleaseDosagem.Boto1.enabled = 0Dosagem.Boto2.enabled = 0

    5. Criar um sinal sonoro ao entrar em alarme.

    Crie um script OnAlarm no item Alarmes do Organizer. Insira o comando StartSound(1,1000), presente no Gerenciador Global.

    Este comando comea a tocar um ndice sonoro em intervalos regulares.

    6. Criar um boto para desligar o alarme.

    Insira um boto sobre o objeto de Alarmes, trazendo-o para a frente. Escolha a funcionalidade Momentneo Escolha o tipo Bitmap Utilize os arquivos Calaron.bmp e Calaroff.bmp. Crie um script OnRelease para o boto, executando a funo StopSound( ),

    presente no Gerenciador Global.

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    6 RECEITASExerccios

    1. Criar um modelo de receita para cadastro de produtos.

    No item Receitas, criar uma nova receita, com o nome de modelo1.rcp. Especifique arquivo modelo1.rcp. Associe os tags gua, Aucar, Xarope, Glicose.

    2. Criar exemplos de receitas.

    Clicar no campo Editar Dado, onde ser aberta uma caixa de dilogo parao cadastro das receitas (conjunto de valores) que podem estar associadosaos tags, alm do nome de cada receita.

    3. Criar na tela Receitas, setpoints para digitao de valores.

    Criar na tela Receitas, cinco setpoints para digitao e visualizao devalores nos tags gua, Aucar, Xarope, Glicose.

    Criar um setpoint associado ao tag Codigo (este ltimo necessariamentecom formato texto).

    4. Criar na tela Receitas os procedimentos para manipulao das receitas.

    Criar na tela Receitas, quatro botes que executaro scripts para realizaroperaes bsicas com as receitas. So eles:

    Selecionar e Carregar: permite escolher qual receita se deseja editar. Noarquivo que foi criado, modelo1.rcp, podem existir vrias receitas, ou seja,vrios conjuntos de valores. Atravs de um procedimento de seleo,escolheremos qual das receitas que desejamos manipular. Para tal,devemos obter um nmero, que a posio no arquivo ou nmero dareceita, o que ser armazenado no tag numero_receita.

    numero_receita=Modelo1.ChooseRecipe("Escolha oproduto",1)

    A linha acima faz com que seja aberta uma janela para a escolha da receitadesejada. Ao adicionar no mesmo script as linhas abaixo, a receitaselecionada ser carregada, cujo nome ser copiado para o tag Cdigo.

    Modelo1.LoadRecipe (numero_receita)Produtos.Codigo=Modelo1.GetRecDescription

    (numero_receita)

    Criar Nova Receita: permite a abertura de um novo registro ou conjunto dedados no arquivo modelo1.rcp.

    numero_receita=Modelo1.CreateNewRecord(Produtos.Codigo)

    Deletar Receita: a partir do nmero do registro de uma receita, podemosretir-la do arquivo modelo1.rcp.

    Modelo1.DeleteRecipe(numero_receita)

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    Uma outra sugesto para deletar uma receita pode ser a seguinte:

    IF MessageBox("Deseja Realmente Deletar a Receita?",_"Deletar a Receita", 0124h) == 6Modelo1.DeleteRecipe(numero_receita)

    Modelo1.LoadRecipe(1)Produtos.Codigo= Modelo1.GetRecDescription(1)ENDIF

    A funo MessageBox usada para confirmar se o usurio desejarealmente deletar a receita. Esta funo est presente no GerenciadorGlobal e serve como interface de dilogo com o usurio quando se faznecessrio alguma informao ou interveno. Alm disso, este script deexemplo tambm carrega a primeira receita, de modo que os setpoints nofiquem com valores de uma receita que no existe mais.

    Editar Receita: uma funo j pronta, presente no software, que substituios procedimentos anteriores. Realiza a abertura de uma janela padro,onde o usurio pode criar, editar ou deletar receitas. No caso deste

    exemplo, permitiremos a manipulao dos dados de duas formas: atravsda janela padro de edio, ou ainda atravs dos setpoints.

    Modelo1.EditRecipe()

    Salvar Receita: permite carregar os valores, presente nos tags, para umareceita ou posio no arquivo de dados, a fim de armazen-los. Para tal,devemos informar o nmero da receita, que deve ter sido previamentecriada.

    Modelo1.SetRecDescription(numero_receita,Produtos.Codigo)Modelo1.SaveRecipe(numero_receita)

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    7 HISTRICOS

    Exerccios

    1. Criar um objeto histrico, para gravao contnua.

    A partir do Organizer, criar um novo histrico, com o nome de Hist1. Especifique o nome do arquivo como continuo.dat, o tempo de escrita em

    1000ms e o nmero mximo de registros em 1000. Habilitar a gravao ao iniciar a aplicao (por scan). Acessar o HAnlises dentro do Hist1 pela rvore da aplicao do

    Organizer e na aba Consulta definir "sem consulta por data". Na aba Tags, inserir os tags de nvel.

    2. Criar um boto na tela, chamando a funo Anlise Histrica na tela de Dosagem.

    Insira um boto do tipo momentneo, na tela Dosagem. Crie um script OnRelease para o boto, inserindo a funo

    Hist1.Analysis( ), para chamar a anlise histrica. Na pgina Mensagens, digite F5 Anlise para o texto normal e

    pressionado.

    3. Criar um objeto histrico com gravao por batelada.

    A partir do Organizer criar um novo histrico, com o nome Hist2. Especifique o nome do arquivo como Batch.dat. Marque o histrico como

    batelada. No item Cabealho que pode ser acessado via Organizer (dentro do

    objeto Hist2), associe o tag Codigo (que o cdigo do produto) como umstring de 10 caracteres e a propriedade AplicaoUserName, que onome do usurio que est logado no sistema, tambm como uma string de10 caracteres.

    Na aba Tags do objeto Hist2, adicione os tags de temperatura. Clique no boto Atualizar da aba Geral, para gerar a estrutura dos

    arquivos.

    4. Configurar a tela para cadastro das bateladas.

    Insira trs botes do tipo momentneo na tela de Bateladas, para executartrs tarefas bsicas das bateladas, que so o Incio, Fim e Reincio. Taisaes poderiam ser executadas via algum sinal proveniente do campo,mas para efeitos de testes, o faremos manualmente atravs dos botes.

    Nas mensagens dos trs botes digite Iniciar, Finalizar e Reiniciar. Para o primeiro, crie um script OnRelease, executando a funo

    Hist2.StartBatchProcess( ). Para o segundo, a funo Hist2.FinishBatchProcess( ). Para o terceiro, a funo ser Hist2.RestartLastBatch( ).

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    5. Criar atravs do uso de dois objetos browser, um sistema para escolha deanlise por batelada.

    Inserir na tela de batelada, dois objetos browser. O browser superior serchamado de Browser1 e o browser inferior ser chamado de Browser2.

    Neste exemplo, o browser permitir, atravs da navegao no arquivo.HDR, a escolha da batelada que desejamos visualizar. Assim, o primeirodeve estar associado ao arquivo Batch.hdr.

    Na pgina Consulta, deixe sem consulta. Na pgina Banco de Dados, clique em Atualizar estrutura do arquivo.

    Depois, clique no campo Cdigo, especificando a palavra Codigo comoEtiqueta e no campo Aplicao.UserName a palavra Operador.

    No segundo browser, faa a associao ao arquivo de dados Batch.dat.Na pgina de configuraes, escolha a opo Batelada Especfica.

    Crie um script para o primeiro browser no evento OnLButtonDblClk, queser executado ao pressionar o boto esquerdo do mouse 2 vezes:

    Cabealho.Open()Cabealho.GoTo(Browser1.curSel)Cabealho.Edit()Browser2.Consulta.criteria = Cabealho.CodigoHAnalysis.Consulta.criteria = Cabealho.CodigoCabealho.Close()Browser2.UpdateQuery()

    Basicamente, o script acima abre o arquivo .HDR na mesma linha que estsendo clicada pelo usurio na tela. Logo aps, ajustado como critrio debusca para o Browser2 e para a Anlise Histrica, a batelada cujo cdigo o que est sendo visto pelo operador. O objeto browser no possuiatualizao de dados automtica, ou seja, o arquivo de dados no reconsultado automaticamente a intervalos regulares. Esta tarefa TutorialSCADA realizada apenas ao entrar na tela que possui o objeto, ou aindaatravs de uma funo de atualizao, chamada de UpdateQuery( ), queest presente na ltima linha de nosso exemplo.

    Para o segundo boto Termina podemos adicionar a funoUpdateQuery( ), de modo que ao terminar a batelada os browser estaroatualizados. Neste caso, o script deste boto ficaria com a seguinteconfigurao:

    Hist2.FinishBatchProcess()Browser1.UpdateQuery()

    6. Criar um setpoint para a digitao do cdigo do produto. Inserir na tela de batelada, um objeto setpoint, escolhendo na pgina de

    formato o dado como tipo texto. Na aba Tags, associe ao tag Codigo.

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    8 RELATRIOSExerccios

    1. Criar um relatrio tipo texto para a impresso de alarmes.

    Criar um relatrio. Especificar nome Relatorio1. Escolher o arquivocontinuo.dat. Escolher na consulta o critrio Intervalo de tempo.

    2. Criar uma nova tela para seleo de intervalo de impresso.

    Criar uma nova tela do tipo janelada. Como bitmap de fundo, inserir oarquivo datahora.bmp. Inserir os setpoints que permitiro a escolha dosintervalos iniciais e finais. Cada setpoint ser associado a uma daspropriedades da consulta do relatrio:

    Relatorio1.Consulta.StartHourRelatorio1.Consulta.StartMinuteRelatorio1.Consulta.StartSecondRelatorio1.Consulta.StartDayRelatorio1.Consulta.StartMonthRelatorio1.Consulta.StartYearRelatorio1.Consulta.FinalHourRelatorio1.Consulta.FinalMinuteRelatorio1.Consulta.FinalSecondRelatorio1.Consulta.FinalDayRelatorio1.Consulta.FinalMonthRelatorio1.Consulta.FinalYear

    3. Criar objetos bitmap para a impresso.

    Inserir dois objetos tipo bitmap, nos cantos inferiores da tela. O primeirodeve ser associado ao bitmap disquete.bmp e o segundo, impres.bmp.

    Criar um script do boto esquerdo do mouse como segue: Script OnLButtonUp

    Relatorio1.PrintToFile("teste.txt",0,' ')

    Para o segundo bitmap, um script como segue: Script OnLButtonUp

    Relatorio1.Print()

    4. Criar na tela de impresso um procedimento de configurao da impressora.

    Criar um relatrio formatado. Inserir um objeto bitmap, com o arquivo tools.bmp. Marcar como

    transparente, com fundo verde-limo. Criar um script OnLButtonDown para configurar e salvar esta

    configurao:

    Form1.SetupPrinter()Form1.SaveCfg("printer.ptr")

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    Criar tambm um script OnStartRunning na aplicao, de modo que aoreligar o computador, os dados sobre a impressora tambm sejamrecarregados.Form1.LoadCfg("printer.ptr")

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    8 USURIOS E SENHASExerccios

    1. Criar usurios e cadastr-los.

    Criar usurios com vrios nveis de acesso e alterar os nveis de acessonas telas do sistema, menos na tela de Abertura que ter acesso liberadopara todos os usurios.

    2. Criar procedimento de login do usurio na tela de Abertura.

    No objeto bitmap de login da tela de abertura, criar um scriptOnLButtonUp, executando a funo Login( ), presente na aplicao.

    3. Criar procedimento de manuteno de senhas.

    Insira um objeto bitmap na tela de abertura para chamar a manuteno desenhas.

    Associe os arquivos manut.bmp e manut2.bmp, que iro variar se omouse estiver sobre o objeto ou no.

    Criar um script OnLButtonUp, associado ao bitmap, que execute a funoAplicao.UserAdministration( ).

    4. Inserir nome do usurio que foi logado na tela de abertura.

    Inserir um display na tela de abertura, sobre a barra de ferramentas,

    trazendo-o para frente. Configure a fonte como Arial Regular, tamanho 10, cor preta, comalinhamento esquerda. No campo Prefixo, digite Usurio:.

    Na aba Tags, associe a varivel de sistema Aplicao.UserName Insira tambm um display mostrando o nvel de acesso do usurio, via

    propriedade UserAccessLevel.

    5. Criar boto para chamar a tela de dosagem, com o texto: Entrar no Sistema.

    6. Criar verificao de usurio logado ou no.

    Utilize as funes MessageBox, para fazer a interface com o usurio.

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    Referncias

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    BOARETTO, Neury. Apostila de Informtica Industrial, UTFPR, Pato Branco, 2006.

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    FAVARETTO, Fbio. Uma contribuio ao processo de gesto da produo pelo uso dacoleta automtica de dados de cho de fbrica. 2001. Tese de Doutorado do Programa dePs-Graduao em Engenharia Mecnica, USP, So Carlos.

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