Apostila_BCI_Intermediária_24h_2013.pdf
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BRIGADA DE COMBATE A INCNDIO NVEL INTERMEDIRIO 24h NBR 14276
COMBATE A INCNDIO E PRIMEIROS SOCORROS
Autoria: Equipe Sampling de Desenvolvimento 1 edio junho/2012
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Prezado aluno,
A Sampling considera a vida como o bem mais precioso. por isso que escolhemos como nossa
misso valoriz-la!
No trabalho voc desempenha suas tarefas e tem a oportunidade de transformar a sua vida e a de
outras pessoas, para isso, conhecimento fundamental.
Este treinamento foi desenvolvido, com todo cuidado, para contribuir na construo do
conhecimento, habilidade e atitude necessria para que voc adquira competncias essenciais para
a preservao da vida.
Esperamos que voc desfrute de todos os momentos deste treinamento: as aulas tericas, onde
importantes informaes sero apresentadas ou relembradas; as aulas prticas, que vo coloc-lo,
de forma controlada, em situaes semelhantes as que voc poder encontrar em situaes de
emergncia e os intervalos das aulas, que devem ser aproveitados para solucionar dvidas e
desenvolver os temas aprendidos.
Queremos melhorar sempre, pois assim exige a dinmica da qualidade e para isso precisamos que
voc registre na avaliao de reao, ao final do curso, qual a sua impresso sobre a nossa
atuao.
Valorize a vida!
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SUMRIO
INTRODUO ............................................................................................................................. 4
1. RESPONSABILIDADE DO BRIGADISTA .............................................................................. 5
2. TEORIA DO FOGO................................................................................................................... 7
3. FONTES DE IGNIO............................................................................................................11
4. PROPAGAO DO FOGO .................................................................................................... 13
5. CLASSES DE INCNDIO....................................................................................................... 15
6. PREVENO DE INCNDIO................................................................................................. 16
7. MTODOS DE EXTINO..................................................................................................... 19
8. AGENTES EXTINTORES....................................................................................................... 20
9. EQUIPAMENTOS DE PROTEO........................................................................................ 22
10 EQUIPAMENTOS FIXOS DE COMBATE A INCNDIO.......................................................30
11. EQUIPAMENTOS DE DETECO, ALARME E COMUNICAO .................................... 40
12. ABANDONO DE REA........................................................................................................42
13. PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA........................................................................ 44
14. RISCOS ESPECFICOS DA PLANTA ................................................................................. 45
15. PSICOLOGIA EM EMERGNCIA........................................................................................ 56
16. FERRAMENTAS DE SALVAMENTO .................................................................................. 58
17. SISTEMA DE CONTROLE DE INCIDENTES ...................................................................... 59
18. PROTEO RESPIRATRIA.............................................................................................. 60
19. PRIMEIROS SOCORROS....................................................................................................78
20. AVALIAO DO CENRIO.................................................................................................78
21. ABORDAGEM INICIAL DA VTIMA.....................................................................................81
22. RESSUSCITAO CARDIOPULMONAR (RCP)................................................................82
23. ASFIXIA................................................................................................................................87
24. HEMORRAGIA......................................................................................................................90
25. FERIMENTOS......................................................................................................................91
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26. QUEIMADURA.....................................................................................................................95
27. FRATURAS.........................................................................................................................102
28. LUXAO.........................................................................................................................103 29. ENTORSE...........................................................................................................................103
30. CRISE CONVULSIVA....................................................................................................... .104
31. TCNICAS DE RESGATE E TRANSPORTE DE VTIMAS...............................................104
BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................108
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INTRODUO
Segundo dados do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, nos ltimos 30 anos, os incndios
tornaram-se mais perigosos e destrutivos.
Hoje, os incndios como frutos do desenvolvimento tecnolgico caracterizam-se pela produo
de resduos e fumaa cada vez mais txicos, havendo necessidade de melhores tcnicas e
equipamentos que sejam capazes de oferecer melhores condies de trabalho ao homem que
combate o fogo.
Os riscos atuais de um incndio em relao ao passado podem ser observados atravs das
seguintes situaes:
aumento significativo da energia trmica liberada em j/m2;
maior liberao de produtos txicos decorrentes do processo da combusto;
aumento do potencial corrosivo de um incndio;
maior probabilidade da ocorrncia de flashover e backdrafts;
aumento considervel no nmero de acidentes nos incndio em decorrncia da fumaa e
resduos txicos produzidos.
As brigadas de combate a incndio so grupos organizados de pessoas treinadas e capacitadas
para atuar no combate a qualquer tipo de ocorrncia anormal, seja vazamento de combustvel,
incndio, resgate de acidentados em locais de difcil acesso e prestao de primeiros socorros
bsicos dentro da sua unidade operacional.
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1. RESPONSABILIDADE DO BRIGADISTA
No Brasil, os requisitos do curso de formao de Brigada de Incndio seguem as diretrizes da
NBR 14276/06, cujo objetivo estabelecer condies mnimas para a composio, formao,
implantao e reciclagem das Brigadas de Incndio, preparando-as para atuar na preveno e no
combate ao incndio visando proteger a vida e o patrimnio, bem como reduzir as conseqncias
sociais do sinistro e dos danos ao meio ambiente. Possui o respaldo tcnico da NR 23 - Proteo
contra Incndio, regulamentada atravs da Portaria 3214/78 do Ministrio do Trabalho e
Emprego.
O nmero de componentes de Brigada de Incndio varia de acordo com o grau de risco da
planta.
A ao imediata das equipes de brigada, salvando vidas e protegendo o patrimnio, resultado
de um intenso programa de treinamento, que proporciona conhecimentos e habilidades para a
atuao no controle de vrios sinistros. importante que a equipe de brigada alm dos exames
mdicos peridicos, tenham um bom condicionamento fsico, necessrio para o desempenho de
suas atividades. Outra prtica eficiente so os exerccios simulados peridicos, onde feita uma
espcie de ensaio das estratgias e tticas usadas para manter a equipe de brigada em
condies de uma atuao eficaz durante uma possvel emergncia.
Segundo a Norma ABNT NBR 15219:2005 - Plano de Emergncia Contra Incndio, o plano de
emergncia tem o objetivo de proteger a vida e o patrimnio, bem como reduzir as conseqncias
sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente. Portanto este plano deve ser elaborado pela
empresa, prevendo recursos humanos e materiais necessrios para controle de possveis
sinistros. O plano de emergncia contra incndio deve fazer parte dos treinamentos da equipe de
brigada.
As Normas Regulamentadoras (NRs) relativas segurana e medicina do trabalho so de
observncia obrigatria pelas empresas privadas e pblicas e pelos rgos pblicos da
administrao direta e indireta. A Delegacia Regional do Trabalho (DRT) o rgo responsvel
pela fiscalizao do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurana e
medicina do trabalho.
Da NR-23 Proteo contra Incndio, extramos:
Disposies gerais
Todas as empresas devero possuir:
Proteo contra Incndio;
Sadas suficientes para a rpida retirada do pessoal em servio, em caso de incndio;
Equipamento suficiente para combater o fogo em seu incio;
Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos;
Em hiptese alguma as portas de emergncia devero ser fechadas pelo lado
externo, mesmo fora do horrio de trabalho.
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Item 23.8.4 Nas fbricas que mantenham equipes de bombeiros, os exerccios devem se
realizar periodicamente, de preferncia, sem aviso e se aproximando o mais possvel das
condies reais de combate ao incndio.
Item 23.8.5 As empresas que no tem equipe de brigada devem ter pessoas treinadas e
capacitadas para atuar no combate a qualquer tipo de ocorrncia anormal, seja vazamentos
de combustveis, incndios, resgate de acidentados em locais de difcil acesso e prestao de
Primeiros Socorros.
Principais Atribuies da Brigada de Incndio
Atuar de forma permanente na preveno;
Saber qual a sua funo no Plano de Emergncia contra Incndio no seu local de trabalho;
Participar da avaliao e controle dos riscos existentes no seu local de trabalho;
Inspecionar os equipamentos de combate a incndio e emergncia;
Manter rotas e escadas de fuga desobstrudas;
Participar dos exerccios simulados;
Durante uma emergncia, aplicar os conhecimentos adquiridos durante os treinamentos de
adestramento, conforme o plano de emergncia da unidade operacional;
Em caso de sinistro, o Corpo de Bombeiros e/ou outros rgos oficiais locais, como Defesa
Civil, devem ser acionados imediatamente, preferencialmente pelo lder ou coordenador da
brigada;
Recepcionar a equipe dos Bombeiros ou outros rgos oficiais acionados, fornecendo as
informaes necessrias e apoio operacional.
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2. TEORIA DO FOGO
Fogo uma reao rpida de oxidao com desenvolvimento de luz e calor.
Oxidao uma reao qumica e orgnica complexa, envolvendo oxignio ou outro agente
oxidante, resultando na formao de mais compostos estveis. Matrias orgnicas so
substncias que contm carbono, que est presente em todas as plantas, animais e combustveis
da classe dos hidrocarbonetos.
Incndio quando o fogo foge ao controle do homem.
Exploso um processo caracterizado por sbito aumento de volume das chamas e grande
liberao de energia, geralmente acompanhado por altas temperaturas.
2.1.Tringulo do Fogo
O fogo ocorre sempre que houver a unio entre calor, oxignio e
combustvel em propores adequadas.
Convencionou-se representar os trs elementos sob a forma de um
tringulo.
A seguir trataremos de cada um dos vrtices do tringulo:
Calor: forma de energia que se transfere de um corpo para outro, quando h entre eles diferena
de temperatura.
Oxignio: o elemento que sustenta e alimenta o fogo. A concentrao de O2 na atmosfera de
21%.
21% a 12% O2 queima completa (menos resduos)
12% a 6% O2 queima incompleta (mais resduos)
6% a 0% O2 no h combusto
Combustvel: todo o elemento suscetvel a combusto e compreende praticamente todos os
materiais que nos cercam e apresentam-se nos trs estados fsicos da matria.
slido lquido gasoso
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Tetraedro do Fogo
conseqncia do Tringulo do Fogo. A reao em cadeia s acontece enquanto a combusto
se mantm. Ela torna a queima auto-sustentvel. O calor irradiado das chamas atinge o
combustvel e este decomposto em partculas menores que se combina com o oxignio e
queima irradiando outra vez o calor para o combustvel, formando um ciclo constante. O tetraedro
do fogo representado pelas faces combustvel, oxignio, calor e reao em cadeia.
Limites de Explosividade / Inflamabilidade
No caso de gases ou vapores que formam mistura inflamvel com ar ou oxignio, h uma
concentrao mnima de vapor ou gs no ar que, havendo contato da mistura com uma fonte de
ignio, no h propagao da chama (Mistura Pobre).
H tambm uma proporo mxima de vapor ou gs no ar, acima da qual a propagao da
chama no ocorre (mistura rica).
Quando os trs elementos (combustvel, oxignio e calor) esto em propores ideais,
chamamos de mistura ideal.
Chamam-se limite inferior e superior de explosividade ou inflamabilidade essas concentraes-
limite, entre as quais a mistura dita explosiva ou inflamvel. Essas misturas so usualmente
expressas em termos de percentagem em volume de gs ou vapor no ar.
Em outros termos, uma mistura abaixo do limite inferior de inflamabilidade demasiada "pobre"
para queimar ou explodir. Uma mistura acima do limite superior de inflamabilidade demasiada
rica" para queimar ou explodir.
A chama s ocorre quando os trs elementos esto na proporo ideal.
Os valores dos limites de inflamabilidade so referentes presso atmosfrica e temperatura
normal, a no ser quando indicados de outra maneira.
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ACETILENO
100% AR
100% ACETILENO
0% AR
0% ACETILENO
MISTURA IDEAL/MISTURA INFLAMVEL
MIS
TU
RA
PO
BR
E
MISTURARICA
98%
2%LIE
80%
20%
LSE
Formao do Fogo
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2.2.Caractersticas dos Combustveis
A NR-20 (Lquidos Combustveis inflamveis) nos fornece algumas definies importantes:
Lquido combustvel: todo aquele que possui ponto de fulgor igual ou superior a 70C e inferior
a 93,3C, sendo considerado lquido combustvel classe III.
Lquido inflamvel: todo aquele que possui ponto de fulgor inferior a 70C e presso de vapor
que no exceda 2,8 kg/cm a temperatura de 37,7C.
Quando o lquido inflamvel tem o ponto de fulgor abaixo de 37,7C classificado como lquido
combustvel de classe I. Quando o lquido inflamvel tem o ponto de fulgor superior a 37,7C e
inferior a 70C se classifica como lquido combustvel de classe II.
Nota: Ponto de fulgor ou flash point a menor temperatura na qual um material libera molculas
suficientes para gerar um instante de ignio semelhante a um relmpago.
Ponto de Fulgor
a menor temperatura na qual o combustvel desprende vapores inflamveis que, em mistura
com o ar, se inflamam na presena de uma fonte externa de calor, sem manter a combusto
(flash point).
Ponto de Combusto
a menor temperatura na qual o combustvel desprende vapores inflamveis que, em mistura
com o ar e em contato com uma fonte externa de calor, inflama-se, mantendo a continuidade da
combusto.
Temperatura de Auto-Ignio
a menor temperatura na qual os vapores emanados do combustvel, em presena do ar
atmosfrico, inflamam-se, mesmo sem a presena de uma fonte externa de calor.
Combustvel Ponto de Fulgor
Ponto de Combusto
Ponto de Auto-Ignio
Faixa Inflamabilidade
Gasolina -43 C -41 C 280 C 1,4 a 7,6
leo lubrificante 180 C 183 C 417 C no informado
leo diesel
terrestre 38 C 41 C 257 C no informado
Querosene
comum 64 C 67 C 254 C 0,7 a 5
2.3.Classificao dos Incndios
Segundo os especialistas em combate a incndio, necessrio classificar o fogo, tanto na
proporo como em relao ao combustvel envolvido, a fim de que se defina o agente extintor
mais eficiente.
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Quanto proporo, os incndios so classificados levando em considerao o poder de
destruio e os recursos necessrios para seu fim. A saber:
Princpio de incndio: nesta fase a gravidade baixa, portanto o combate pode ser efetuado
com extintores portteis. Normalmente, o princpio de incndio ocorre quando h falha no
comportamento prevencionista (fogo em trapos, pequenas poas de leo, lixeira, ventiladores,
etc).
Pequeno incndio: esta fase exige material e pessoal treinado para extino do fogo. O risco de
propagao baixo
Mdio incndio: o risco de propagao grande, se no for combatido por pessoas treinadas e
equipamentos adequados. Exemplo: fogo em mquinas e equipamentos, oficinas, lojas,
escritrios e automveis.
Grande incndio: oferece um elevado risco de propagao e grande risco de destruio. H
necessidade de ao de vrios profissionais do fogo, utilizando equipamentos especiais.
Exemplo: incndios em planta de processo, edifcios, shoppings, cinemas, postos de gasolina,
etc.
Quanto ao combustvel envolvido, os incndios sero combatidos atravs de agente extintor
apropriado. Para isto, os incndios so classificados, conforme a NR-23, em quatro grupos
distintos, o que facilita sua extino, principalmente na fase inicial do incndio, atravs de
extintores portteis. As classes so A, B, C e D.
3.FONTES DE IGNIO
importante efetuar a anlise das fontes de ignio presentes (ou que possam vir a existir) no
local.
As fontes de ignio, facilmente identificveis, so eventuais pontos aquecidos e equipamentos
eltricos centelhantes. Porm, h uma lista considervel de dispositivos que podem fazer a
ignio de uma atmosfera explosiva. Alguns, no entanto, escapam anlise do projetista da
instalao. Abaixo, segue uma apresentao sucinta das fontes de ignio provavelmente
encontradas nas reas classificadas industriais.
Superfcies Quentes
Essas fontes de ignio surgem das perdas trmicas do sistema produtivo, das mquinas
pertencentes aos sistemas industriais em operao normal. Exemplos tpicos so os
aquecedores de processo (a gs ou eltricos) e os trocadores de calor. Geralmente essas
temperaturas podem ser controladas. Porm, importante analisar as conseqncias em caso
de anormalidade no funcionamento, como, por exemplo, uma sobrecarga nos rolamentos de
grandes mquinas.
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Centelhas Geradas por Atrito
Equipamentos de corte podem gerar centelhas em determinadas situaes previstas nas
condies normais de funcionamento. Portanto, sua instalao deve ser evitada em reas
classificadas, e analisada em caso de falhas mecnicas, como quebra de peas devido a atrito
excessivo (falha na lubrificao, por exemplo).
Arcos Eltricos e Raios
Geralmente possuem energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva. Por esta razo,
merecem a adoo de medidas adequadas no projeto da unidade.
Eletricidade esttica
Independentemente da existncia de tenso no sistema eltrico, centelhas podem ocorrer devido
eletricidade esttica. A energia acumulada pode ser liberada na forma de uma centelha e, desta
forma, inflamar uma atmosfera explosiva. Cabe ressaltar que essa energia pode estar acumulada
em equipamentos no eltricos existentes no local, o que exige uma acurada avaliao.
Por isso, um sistema de equipotencializao adequado deve ser previsto na planta industrial.
Energias Radiantes
Nesta categoria, esto includos os sistemas ultra-snicos, radiaes eletromagnticas e
radiaes ionizantes. Equipamentos ou sistemas que utilizam essas energias devem ser
monitorados para que possam operar com segurana em reas classificadas.
Outras fontes de ignio podem ocorrer em ambientes industriais. Desta forma, importante
realizar um estudo adequado de classificao de reas como ponto de partida para uma
instalao eltrica segura nas indstrias que processam substncias inflamveis.
Reao qumica exotrmica: ocorre em decorrncia da incompatibilidade no manuseio e
estocagem de produtos qumicos.
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4. PROPAGAO DO FOGO
A conduo de calor de qualquer corpo depende apenas da sua massa e das suas caractersticas
fsicas. O calor percorre todo o corpo e transmite-se a outros corpos que estejam em contato com
este ou na sua proximidade.
O calor nos incndios um dos elementos essenciais para a combusto. tambm um dos
fatores que mais dificulta a ao do brigadista durante o combate ao incndio. Por isso conhecer
seus efeitos e forma de propagao, so fatores essenciais para o combate e preveno.
Alguns especialistas explicam que o calor uma energia trmica em trnsito, entre corpos ou
sistemas, decorrentes apenas da existncia de uma diferena de temperatura entre eles. Como
conseqncia do aumento da intensidade do calor nos corpos, estes podero apresentar
sucessivas modificaes, inicialmente fsicas e posteriormente qumicas. Por exemplo: ao se
aquecer um pedao de ferro, inicialmente a temperatura aumenta, em seguida o volume;
continuando o aquecimento o ferro troca de cor, perde a forma inicial, at atingir seu ponto de
fuso (quando se transforma em lquido), continuando o aquecimento ele se gaseifica e, em
contato com o oxignio ambiente, os vapores queimam, transformando-se em outra substncia.
O calor pode ser produzido das seguintes formas:
pela transformao da energia mecnica em energia calorfica, como acontece quando
friccionamos um corpo sobre o outro, e/ou quando h presso e/ou choque;
pela transformao de energia eltrica em energia calorfica, como acontece na passagem de
uma corrente eltrica atravs de um corpo;
pela transformao da energia qumica em energia calorfica, atravs das reaes
endotrmicas e exotrmicas.
O calor passa de um corpo para outro de trs maneiras diferentes:
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Conduo
O calor se propaga de um corpo para outro, por contato
direto ou de um condutor intermedirio. O calor se
transfere atravs de materiais slidos. Os lquidos e os
gases so maus condutores de calor devido a
movimentao relativa das molculas.
Radiao
A energia do calor transmitida atravs da atmosfera em
linhas retas atravs do espao. Por exemplo: a energia do
Sol (chega at de carona) nas ondas eletromagnticas.
Conveco
Processo de troca de calor que ocorre entre os lquidos ou
gases. Neste caso o calor transportado de um lugar para
o outro atravs do movimento de quantidades de matria.
O que acontece que partes do lquido se movimentam
dentro do recipiente (a parte mais quente sobe e a mais
fria desce) fazendo com que a energia dentro do recipiente
seja distribuda e quanto aos gases aquecidos, sua
tendncia subir, provocando novos focos de incndio.
Exemplos: dutos de ventilao, poos de elevador,
escadas.
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5. CLASSES DE INCNDIO
As substncias combustveis so agrupadas nas classes a seguir:
Classe A - Material slido que deixa resduo (papel, tecido,
madeira).
Classe B - Lquidos e gases inflamveis
Classe C - Equipamento eltrico energizado.
Classe D - Metais Inflamveis Puros no estado de p
finssimo (magnsio, sdio, titnio).
O material de classe D pode ser encontrado em abundncia nos helicpteros (tambm as classes
A, B e C). Esses materiais so usados na fabricao da aeronave em funo da leveza e
durabilidade. Na ocorrncia de um sinistro, o combate eficaz exige conhecimento e habilidade da
equipe.
A ttulo de informao, listamos abaixo partes da aeronave onde esto localizados os elementos
com material classe D:
magnsio e ligas de titnio: motor, caixa de transmisso.
alumnio: fuselagem da aeronave.
titnio: escapamento do motor.
kevlar: cauda, ps, fuselagem.
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6. PREVENO DE INCNDIO
Preveno de incndio o conjunto de medidas que limitam a probabilidade de que um incndio
tenha incio.
Para que a preveno de incndios seja bem sucedida, preciso, antes de tudo, ter
comportamento prevencionista e esprito de colaborao.
Deve-se adotar medidas de preveno que atuem sobre um ou mais componentes do tringulo
do fogo para evitar o incio do incndio ou da exploso.
A atuao sobre o combustvel poder ser feita por intermdio de:
Substituio ou diluio do combustvel para reduzir sua periculosidade, sempre que possa
cumprir a mesma funo.
Limpeza de derrames e restos de combustveis; armazenamento em lugar isolado e protegido;
utilizao de recipientes seguros e bem fechados; realizao de transferncia em condies de
segurana; emprego de Permisso para Trabalhos Especiais em instalaes ou equipamentos
que tenham contido produtos inflamveis; exausto localizada e ventilao geral na presena
de focos que possam gerar incndios ou exploses; e tratamento ou revestimento anti-chamas
para evitar a propagao.
A atuao sobre o comburente (oxignio), para torn-lo sem efeito, s pode ser feita em casos
determinados, como por exemplo, a soldagem de um recipiente ou tubulao que ainda contenha
restos de um lquido inflamvel, mediante inertizao com vapor ou com nitrognio, dependendo
do recipiente e combustvel existente com nitrognio ou esgotamento (transbordar o recipiente)
ou encher o recipiente com gua.
A atuao sobre as fontes de ignio pode ser feita mediante proibio de fumar; localizao
externa de instalaes geradoras de calor; instalaes eltricas protegidas; e o uso de
ferramentas anti-fasca em locais de risco de incndios e exploses etc.
importante seguir os procedimentos de segurana e atender as recomendaes da Anlise de
Perigo.
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Principal Causa de Incndio
Podemos afirmar com segurana, que o mais eficiente mtodo de combater incndios evitar
que eles tenham incio. A maioria das ocorrncias de fogo derivada de falha humana: no
observncia dos cuidados na utilizao do material, manuteno deficiente dos equipamentos e
desconhecimento dos procedimentos de segurana, no seguir procedimentos operacionais etc.
Fogo ou exploso podem ser os grandes perigos potenciais durante servios de manuteno, que
podem destruir armazns, equipamentos e, em casos extremos, causar a perda da instalao e
de vidas. O combate a grandes incndios difcil e pode ser um desafio de alto risco para as
brigadas, considerando que seus componentes no so bombeiros em tempo integral. Com bons
sistemas de preveno de incndios, treinamento e exerccios, esses riscos e dificuldades podem
ser enormemente reduzidos e quase eliminados. Se voc quer manter seu trabalho e sua casa
intactos, ento gerencie os riscos de incndio pela adoo do sistema correto de preveno de
fogo, colocando em prtica o plano/controle do fogo atravs de treinamentos e exerccios
regulares. A teoria da combusto e a propagao do fogo devem ser entendidas. A preveno de
incndio em uma instalao deriva do entendimento destes conceitos, bem como a questo de
cuidado, bom senso e boa manuteno das instalaes.
Estratgia de Combate
Considerando-se que na prtica, a ecloso de um incndio em uma rea industrial ou residencial
no pode ser definitivamente impedida.
A preveno adequada de incndio deve incluir utilizao de equipamentos de boa qualidade,
manuteno constante nas instalaes, evitar sobrecarga em equipamentos a limitao da
presena de materiais combustveis, bem como o controle daqueles que podem ser introduzidos
para o atendimento de determinadas convenincias ou exigncias do servio.
Dinmica de um Incndio
Durante ocorrncia de incndios, possvel observar algumas fases que, se no iniciado o
combate, podem tornar-se verdadeiras catstrofes. Normalmente, durante um sinistro envolvendo
incndio, as principais fases observadas so:
Fase
Inicial
Quando o fogo comea, normalmente por falta de preveno e adoo de
medidas de controle, falhas de manuteno, sobrecargas de equipamentos e
falhas de anlise de risco.
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2 Fase
Fogo est se desenvolvimento em determinado equipamento, local ou
sistema restrito. Nesta fase indica que houve falha no combate inicial que
poderia ser local ou distncia. Dependendo do tipo e da quantidade de
combustveis disponveis, o incndio poder desenvolver-se muito rpido,
dificultando o controle, desencadeando a necessidade de envolver muitos
recursos e equipamentos especiais para o combate.
3 Fase
Fase total do incndio. Neste momento, a preveno falhou totalmente, tanto
pelas pessoas presentes no local, como pelos equipamentos de deteco,
alarme e combate. Dependendo dos tipos de combustveis presentes no local
ou proximidades, comea a reao simultnea, liberando vapores e
inflamando-se em seguida, alterando em alguns casos a classificao inicial
do fogo, transformando-se em um grande incndio, com grande poder de
destruio, tanto do patrimnio, como de vidas humanas. Da a importncia
de pessoas capacitadas e treinadas, e da existncia de bons equipamentos
de deteco e combate eficientes que possam neutralizar estes tipos de
incndio.
4 Fase
Fase de Combate. Aps ser detectado o fogo, atravs de observao local ou
sistema fixo de alarmes, entra em ao o conhecimento e habilidade do
observador ou equipe (grupo de ao), pronta para agir e controlar o sinistro.
importante que, ao iniciar o combate, seja acionado o sistema de alarme e
que seja informada a ocorrncia aos rgos competentes, como Corpo de
Bombeiros e Defesa Civil, para que outras medidas de controle paralelo ao
combate sejam seguidas, evitando sua propagao e prestando assistncia
aos envolvidos.
5 Fase
Fase de diminuio da intensidade do fogo independente da ao da 4 fase.
A extino do fogo ocorre aps o consumo de material combustvel,
deficincia de O2 no local ou atravs de ao de bloqueio do prprio
equipamento.
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7. MTODOS DE EXTINO
A extino do fogo conseguida pela remoo de qualquer dos quatro componentes do fogo pelo
resfriamento, abafamento, isolamento, quebra da reao em cadeia ou qualquer combinao
destas. Como mostrado abaixo, o componente removido depende do tipo de agente extintor
empregado.
Mtodo Agente Extintor Representao
Resfriamento (remoo do calor)
O resfriamento exige a aplicao de algo que absorva o
calor. Embora existam outros meios, a gua o mais
comum dos meios de resfriamento.
gua
Espuma
Abafamento (remoo do oxignio)
O oxignio pode ser removido de um fogo se este for
coberto por um cobertor molhado, por terra ou areia, ou
ainda com espuma mecnica. Alguns gases mais
pesados que o ar, tal como o dixido de carbono,
podem ser usados para cobrir o fogo, evitando que o
oxignio entre em contato com o mesmo.
CO2
P Qumico
Espuma
gua
Isolamento (remoo do combustvel)
Geralmente a remoo do combustvel de um incndio
difcil e perigosa, mas h excees. Os tanques de
armazenagem de lquidos inflamveis podem ser
arranjados de tal forma que seu contedo possa ser
bombeado para tanques vazios e isolados em caso de
incndio. Quando gases inflamveis pegam fogo ao
serem transportados por uma tubulao, o fogo se
extinguir se este fluxo for interrompido pelo
fechamento de uma vlvula.
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21
Quebra da reao em cadeia
Estudos feitos em anos recentes indicam que a
conhecida afirmao "Remover o calor, remover o
oxignio ou remover o combustvel para extinguir um
fogo" no se aplica quando o p qumico seco
usado como agente extintor. Este agente desativa
produtos intermedirios da reao qumica,
resultando da no rompimento da cadeia e assim,
interrupo da combusto. Caso no seja adotado
um dos processos anteriores poder haver nova
combusto.
P qumico Seco
8. AGENTES EXTINTORES
gua: principal agente extintor, encontrado com facilidade, age por resfriamento e
abafamento;
Dixido de Carbono (CO2): gs inodoro, incolor, anti-corrosivo, no condutor de eletricidade e
facilmente disponvel no mercado. O CO2 extingue o fogo pela reduo do oxignio existente no
ambiente; age por abafamento e resfriamento.
Espuma Mecnica: formada por pequenas bolhas aderentes entre si, constituindo um verdadeiro
cobertor que se estende sobre a superfcie do lquido inflamvel, impedindo o suprimento de
oxignio para continuar a combusto. Para formao de espuma mecnica so necessrios
equipamentos portteis tais como: esguicho lanador de espuma, proporcionadores de linha com
tubo pescante e bombonas com LGE Lquido Gerador de Espuma. Existem sistemas fixos
instalados em unidades industriais, cmaras de espuma, formados por canho monitor e tanque
com LGE. Age por abafamento e resfriamento;
P Qumico: Pode ser bicarbonato de sdio, potssio ou monofosfato de amnia. Agem atravs
da quebra da reao em cadeia e por abafamento;
Halon: extingue o fogo pela reduo do oxignio existente no ambiente. Apesar de ser um agente
extintor eficiente, no est mais sendo usado nos novos projetos de sistemas de incndio, em
razo do efeito nocivo a camada de oznio (Protocolo de Montreal). A comercializao do halon
est proibida no Brasil, desde 2000 atravs da Resoluo CONAMA 267.
FM 200 (gs heptafluoropropano): descrito como o mais eficiente substituto do Halon. Ativo
contra o fogo, mas inerte para o meio ambiente e pessoas, o FM-200 mantido sobre presso
como um lquido, o que minimiza o espao de armazenagem. liberado como um gs, de modo
a cobrir todos os pontos da rea protegida.
-
22
Water Mist: um sistema de distribuio conectado a uma fonte de suprimento de gua
desminerazlizada, equipado com um ou mais aspersores, capazes de fornecer gua atomizada
para controlar,suprimir ou extinguir um incndio.
A gua atomizada corresponde a nvoa dagua na qual 99% do volume total de gua saindo dos
aspersores formada de gotas com uma dimetro menor que 1000 micra, na presso mnima de
operao do aspersor.
Esse sistema apresenta os seguintes aspectos positivos:
seguro para as pessoas e para o meio ambiente;
adequado para uso em compartimentos de mquinas;
fornecido como uma unidade autnoma e compacta, montada sobre um skid;
requer quantidade reduzida de gua para o combate a incndio;
no requer cuidados especiais com a estanqueidade do compartimento;
eficaz mesmo quando aplicado em ambientes com as portas parcialmente abertas.
Embora o sistema de asperso de gua atomizada oferea excelente controle do incndio, nem
sempre garante sua extino. Pequenos e obstrudos focos de incndio podem requere
interveno da Brigada de Incndio de modo a atingir completa extino.
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23
9. EQUIPAMENTOS DE PROTEO
Equipamento de Proteo Individual
Conforme a NR-06 define, EPI todo dispositivo ou meio de uso pessoal, destinado a preservar
e proteger a integridade fsica do empregado durante o exerccio do trabalho contra as
conseqncias resultantes do acidente do trabalho.
A utilizao do EPI no significa que a pessoa possa
diminuir seu alerta com relao sua prpria segurana
nem que os riscos esto eliminados. Ele apenas fornece
proteo limitada em caso de acidentes.
O EPI deve ser do tipo e padro aprovados pela
autoridade competente. Uma grande variedade de
equipamentos est disponvel e essencial que nenhum
item seja pedido ou recebido sem que seja apropriado
para o trabalho especfico.
As instrues dos fabricantes devem ser mantidas junto
ao equipamento e consultadas para fins de uso ou
manuteno. A eficincia do EPI no depende apenas do seu projeto, mas tambm de sua
manuteno e bom estado. Todos devem ser treinados sobre o uso do EPI e alertados sobre
suas limitaes. As pessoas que usam estes itens devem verific-los sempre antes do uso.
Obrigaes dos empregadores
Fornecer, gratuitamente, aos empregados os EPIs necessrios
em perfeito estado de conservao e funcionamento e Instruir os
empregados e trein-los para esse fim.
Obrigaes dos empregados
Usar obrigatoriamente o EPI indicado apenas para a sua
finalidade.
Responsabilizar-se pela guarda e conservao do seu EPI.
Comunicar alteraes no EPI, que o torne parcial ou totalmente danificado.
Responsabilizar-se por danos ou uso inadequado do EPI, bem como seu extravio.
9.1 Roupas Especiais para Combate a Incndio
Durante atividade de combate a incndio, os brigadistas devem utilizar roupa de proteo
composta de:
Balaclava:
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Composio Capuz em malha, simples ou dupla.
Caractersticas:
proteo total da cabea, pescoo, ombros, contra chama direta e calor irradiado;
abertura total (olhos, nariz, boca), para pe rmitir acoplagem de equipamento autnomo de ar;
tamanho nico;
cor crua.
Capa / Jaqueta (Conjunto de aproximao e Combate a Incndio):
Composio Camada externa fixa, em tecido composto por 93% de meta-
aramida, 5% para-aramida, 2% fibra anti-esttica, resistente a chama e abraso,
com tratamento de hidrorepelente. Possui fechamento frontal duplo, gola forrada e
fecho em velcro, composta de multicamadas de tecido, com faixas refletivas
aplicadas.
Obs.: Tanto para capa/jaqueta quanto para cala, as camadas de proteo se
apresentam da seguinte forma:
1 camada externa 100% fibra com acabamento de teflon repelente a gua;
2 camada intermediria lmina de poliuretano impermevel;
3 camada interna mescla de fibras (anti-chamas) e viscose.
Cala
Composio composta de multicamadas, sem braguilha e com elstico na parte traseira da
cintura, com faixas refletivas aplicadas.
Caractersticas da Roupa de Bombeiro
impermeabilidade;
barreira antivapor: tem como funo bsica no permitir que os vapores de gua entrem em
contato com a pele ocasionando queimaduras;
barreira trmica: isola termicamente o usurio mantendo a temperatura corporal estvel;
design: permite alta flexibilidade de movimentos;
conforto trmico;
tecido antichama;
faixas refletivas: proporcionam maior segurana e visualizao do profissional.
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Luvas
Composio Em couro trmico, possui dorso sem emendas, tira de reforo do
mesmo material entre os dedos polegar e indicador, punho de 10cm em malha,
com protetor de artrias em couro trmico e forrao interna.
Caractersticas:
no permite a passagem de vapor, dando maior conforto ao usurio;
mantm a integridade fsica sem provocar excesso de transpirao;
resistente alta temperatura;
tamanho nico.
Capacete
Composio casco externo moldado em material ignfugo, reforado em para-
aramida. Seu acabamento superficial deve ser liso e brilhante. Tendo viseira, esta
constituda de policarbonato de 3,0 mm de espessura.
Casco interno: dever ser constitudo em espuma de alta densidade, resistente a
impacto, encapsulado em plstico, com tratamento retardante a chama.
Carneira constituda de forma que permita o ajuste do permetro da cabea pelo
sistema de catraca.
Caractersticas:
proteger a cabea e a face do brigadista;
permitir escoamento da gua;
permitir a manuteno de todos os movimentos naturais;
possibilitar o uso de viseiras e EPR;
permitir substituio de seus componentes de ajuste por serem de fcil manuseio;
propiciar o ajuste sem a necessidade de remoo do capacete da cabea, por meio do
sistema de catraca;
proteger a nuca.
Bota
Composio constituda em borracha natural vulcanizada, de cor preta com uma
faixa amarela tambm em borracha natural de aproximadamente 15 mm,
envolvendo toda borda da bota com o solado.
Deve seguir as recomendaes: altura do cano 350 mm contados da palmilha na
regio do tornozelo at a borda do cano. Revestido internamente em tecido.
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Caractersticas:
suporte lateral no permitindo deformaes;
apresenta uma proteo de tbia na parte frontal do cano;
resistente a choque eltrico;
dotada de duas alas laterais para facilitar o calamento;
forro laminado com tratamento anti-fungo;
desenho antiderrapante;
padro de conforto, seguido o contorno anatmico da perna.
Roupa Aluminizada
Esta roupa confeccionada com amianto aluminizado, proteo mxima em ares com
presena de chamas ou com altas temperaturas.
Equipamentos Portteis de Combate a Incndio
A no ser em condies de grandes incndios ou exploses, a maioria dos incndios comea
relativamente pequena e pode ser controlada pelo uso de extintor manual. importante,
entretanto, que todo empregado esteja familiarizado com os extintores e equipamentos de
combate distribudos na instalao de acordo com o risco.
9.2.Extintores
Extintores de incndio so equipamentos portteis cujo objetivo combater princpios de
incndio, de acordo com o combustvel que est sendo queimado, portanto no serve para
incndio j caracterizado.
Para serem vlidos, os extintores devem:
estar prontamente disponveis e visveis;
ser apropriados ao risco que cobrem;
ser fceis de operar;
ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.
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Extintor de gua Pressurizada
Contedo gua pressurizada com nitrognio
Extingue o fogo por Resfriamento
Usado em incndios Classe A
Operao
verificar manmetro;
conduzir o extintor pela ala de
transporte;
retirar o pino de segurana;
testar a operao apertando o gatilho;
dirigir o jato para a base do fogo;
pode ser usado intermitentemente.
Extintor de gua a Pressurizar
Contedo gua pressurizada com CO2
Extingue o fogo por Resfriamento
Usado em incndios Classe A
Operao
conduzir o extintor pela ala de
transporte at as proximidades do foco
de fogo;
retirar o lacre de segurana;
abrir a ampola de gs propelente (co2)
segurar o mangote direcionando o jato
de gua para a base do fogo;
no pode ser usado intermitentemente.
Extintor de Espuma Mecnica
Contedo gua e Lquido Gerador de Espuma (LGE)
Extingue o fogo por Abafamento e Resfriamento
Usado em incndios Classe B
Operao verificar o manmetro;
conduzir o extintor pela ala de
transporte at o foco de fogo;
retirar o pino de segurana;
testar a operao apertando o gatilho;
dirigir o jato para uma antepara;
pode ser usado intermitentemente.
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Extintor de P Qumico Seco Pressurizado
Contedo Bicarbonato de Sdio e Estearato
pressurizado com Nitrognio
Extingue o fogo por Quebra da Reao em Cadeia e
secundariamente, Abafamento.
Usado em incndios Classe B e C
Operao verificar o manmetro;
conduzir o extintor pela ala de
transporte prximo do foco de fogo;
retirar o pino de segurana;
testar o extintor apertando o gatilho;
dirigir o jato para a base do fogo em
movimento de varredura;
Extintor de P Qumico Seco a Pressurizar
Contedo bicarbonato de sdio e estearato
pressurizado com co2
Extingue o fogo por quebra da reao em cadeia e
secundariamente, abafamento.
Usado em incndios classe b e c
Operao
abrir o gs propelente (co2) tendo o
cuidado de prender o mangote na
cavidade da ala de transporte,
inclinando o cilindro de modo a se
proteger do tampo;
testar o extintor apertando o gatilho;
dirigir o jato para a base do fogo em
movimento de varredura.
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Extintor ABC
Contedo P ABC multiuso, contendo monofosfato de amnia
Extingue o fogo por
classe A: isolamento proporcionado pelo derretimento do agente sobre o combustvel;
classe B: resfriamento e interrupo da reao em cadeia;
classe C: abafamento e resfriamento rgido.
Usado em incndios A, B, C.
Operao
retirar o pino de segurana para romper o lacre
testar o extintor apertando o gatilho.
aproximar-se do foco a favor do vento
atacar a base do fogo movimentando o jato em forma de leque.
Extintor de Dixido de Carbono (CO2)
Contedo CO2 Lquido
Extingue o fogo por Abafamento
Usado em incndios Classe B e C
Operao
conduzir o extintor pela ala de
transporte at o foco do fogo;
retirar o pino de segurana;
testar o extintor apertando o gatilho;
dirigir o jato base do fogo sem
movimento de varredura
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30
P-50
retirar a pistola e desenrolar mangote;
abrir a vlvula do cilindro de nitrognio;
no caso de extintor pressurizado, retirar o lacre;
acionar o gatilho da pistola em direo base do fogo, fazendo movimentos rpidos de varredura;
recomendvel que a utilizao seja por 2 pessoas.
Vantagens dos Extintores Desvantagens dos Extintores
Ao rpida
So portteis
Manuseio individual
Localizao prxima aos locais de
possveis riscos
Curta durao
Curto alcance
No serve para todas as classes de incndio, exceto
o extintor ABC
No protege o usurio do calor irradiado.
9.3.Mangueiras
So equipamentos portteis normalmente utilizados no
combate a incndio com utilizao de gua atravs do anel
de incndio.
O carretel de mangueira instalado para que seja possvel
dar o ataque inicial ao fogo. Na presena do carretel, fica
eliminada a necessidade de extintores portteis tipo gua.
As mangueiras de incndio normalmente tm dimetro de
1 ou 2, com aproximadamente 15 metros de
comprimento e conexes de engates rpidos nas extremidades.
So fabricadas atendendo padres conforme a ABNT 1186, e classificadas em cinco tipos
conforme a caracterstica de construo e sua presso mxima de trabalho, a saber:
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Tipo 1: construda com reforo txtil, presso de trabalho 10kgf/cm2, e destina-se a
guarnecer edifcios de ocupao residencial.
Tipo 2: construda com um reforo txtil, mais resistente, presso de trabalho
14kgf/cm2, e destina-se a guarnecer edifcios comerciais, industriais e Corpo
de Bombeiros.
Tipo 3: construda com dois reforos txteis sobrepostos, presso de trabalho
15kgf/cm2, e destina-se a guarnecer a rea de construo navais e industriais
onde desejvel uma maior resistncia abraso e Corpo de Bombeiros
Tipo 4: construda com um reforo txtil, acrescida de uma pelcula externa de
plstico, presso de trabalho 14kgf/cm2, e destina-se a guarnecer rea
industrial, onde desejvel uma maior resistncia abraso.
Tipo 5: construda com um reforo txtil, acrescida de um revestimento externo de
borracha, presso de trabalho 14kgf/cm2, e destina-se a guarnecer rea
industrial, onde desejvel uma alta resistncia abraso e a superfcies
quentes.
Para armazenamento, quando no esto sendo usadas, as mangueiras devem ser recolhidas e
acondicionadas nos seguintes mtodos:
enrolados a partir do centro - mtodo marinha (americano)
enroladas a partir da extremidade (Dutch rolled) - mtodo alemo
em gomos (flaked) ou zig/zag (no usado na Petrobras).
Algumas situaes podem causar danos mangueira:
abraso - causada pelo arrastamento;
movimentos bruscos - pressurizao ou fechamento rpido;
mofo - causado pela umidade da mangueira antes do seu recolhimento;
corrosivos (lcalis e cidos) - deteriorizao qumica da mangueira;
impactos das conexes - metal macio.
As mangueiras requerem cuidados bsicos, que asseguram que, no momento da emergncia,
elas estejam adequadas para o combate:
-
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a mangueira nunca deve ser "pressionada" por equipamento pesado;
deve ser limpa aps o uso;
guardada corretamente;
armazenada em local seco e limpo;
inspecionada regularmente quanto a mofo ou deteriorao;
no devem ser arrastadas pelo cho desnecessariamente;
as conexes no devem ser atiradas ou jogadas ao cho.
Esguichos e Difusores
Esguicho o termo aplicado ao componente montado na sada da mangueira. projetado para
aumentar a velocidade, lanar e direcionar o jato d'gua para o fogo.
O difusor a parte do esguicho que modifica o perfil do fluxo d'gua.
Duas situaes demandam cuidados especiais no manuseio do esguicho so:
Reao do jato:
Quando a gua projetada pelo esguicho, uma reao igual e oposta ao jato se faz sentir,
causando o recuo do esguicho em direo oposta ao fluxo. Portanto, a pessoa ou pessoas que
estiverem segurando o esguicho, devem exercer esforo suficiente para anular este efeito.
Golpe de Arete:
Quando o fluxo de gua estancado subitamente pelo fechamento rpido do esguicho, ondas de
choque so transmitidas ao longo da extenso da mangueira ou tubo. Isso pode resultar no
enfraquecimento ou ruptura das mangueiras. Abertura rpida do hidrante para pressurizao em
uma mangueira provoca chicoteamento.
-
33
Regulagem do Esguicho
Jato d'gua o nome dado ao fluxo de gua lanado de um esguicho. O esguicho pode ser
regulado para lanar gua em jato pleno (jato slido de gua) ou em neblina (fluxo d'gua
consistindo formada por gotculas em ngulos de 30, 60 e 90.
Jato Pleno Neblina
S
a
m
p
l
i
n
g
-
34
10. EQUIPAMENTOS FIXOS DE COMBATE A INCNDIO
Todas as indstrias so providas de um sistema de combate a incndios com gua, que consiste
de bombas, rede de incndio com hidrantes, mangueiras de incndio com unies e esguichos de
jato pleno/neblina. A rede de incndio dispe de um nmero de hidrantes, de acordo com o risco
e rea a ser protegida.
H duas grandes vantagens em um sistema de proteo de incndio fixo. Primeiramente, ele
normalmente ligado a um sistema de deteco de fogo e ser ativado automaticamente. Isso
assegura resposta mais rpida possvel ao incndio, mesmo em reas onde geralmente no h
ningum. Em segundo lugar, o incndio pode ser apagado sem o pessoal ter que entrar na rea
envolvida.
Os tipos de sistemas mais comumente encontrados nas indstrias so:
rede de incndio e hidrantes.
sprinklers.
dilvio.
canhes monitores de gua ou espuma.
inundao total CO2/Halon/FM200/ECARO-25(Fe-25).
espuma
Estes sistemas iro operar automaticamente ou, se isso falhar, manualmente (com a exceo dos
sprinklers, que h necessidade do rompimento do bulbo quartezide para liberar o spray).
10.1.Hidrantes requisito estabelecido por lei que toda instalao guarnecida de
pessoal seja provida de um circuito principal de suprimento de
gua para incndio. Esse circuito permanentemente alimentado
pelas bombas de incndio.
Os bocais de sada dos hidrantes so estrategicamente
posicionados nesse circuito especificamente para combate a
incndios.
10.2. Sprinklers O sistema de dilvio/sprinkler composto por tubulaes interligadas
ao sistema fixo de combate a incndio localizado em reas
classificadas de produo de leo, gs ou acomodaes e outros
equipamentos. O suprimento de neblina de alta velocidade feito por
uma rede de gua sob alta presso e pulverizadores de alta
velocidade.
Um sistema de sprinklers geralmente comandado por uma vlvula
de governo e alarme, que em situao normal funciona como uma
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vlvula de reteno. A partir do acionamento de um ou mais bicos de sprinklers, essa vlvula
libera gua para o abastecimento da rede e, ao mesmo tempo, uma chave de fluxo acusa baixa
presso na rede de incndio acionando alarme.
Os sprinklers so hermeticamente vedados atravs de um bulbo de vidro chamado quartezide
(tipo lmpada) que contm a quantidade de lquido e uma pequena bolha. medida que a
temperatura aumenta, o lquido se expande e o tamanho da bolha diminui at que ele
desaparea. quando o ambiente atinge a temperatura do referido bulbo instalado naquele local
e este, explodindo, libera a passagem da gua; este sistema mantido pressurizado com baixa
presso, com o rompimento do bulbo a presso do sistema diminui, fazendo com que a bomba de
incndio entre em operao.
Ajustando a composio do lquido (que no congela), as cabeas de tipo lmpada podem ser
ajustadas para operar a qualquer temperatura. Como resultado, o lquido recebe um cdigo de
cores que significam a temperatura de operao.
Variao Sprinkler Cor do Bulbo Quartezide
57C Laranja
68C Vermelho
79C Amarelo
93C Verde
141C Azul
182C Malva
204 a 260C Preto
Para situaes de ocupao normal, a temperatura recomendada 68C (lquido vermelho).
10.3.Sistema de Dilvio Os sistemas de dilvio utilizam basicamente projetores
instalados em tubulaes secas, em que o fluxo de gua
controlado manual ou automaticamente por uma vlvula de
controle, disparada pela ativao de um detector de calor.
Os projetores que descarregam jatos cnicos de gua
nebulizada em mdia velocidade e em densidade uniforme,
extinguem o incndio pelo processo de resfriamento e so
denominados projetores. Estes sistemas so utilizados na proteo de equipamentos e reas
classificadas tais como:
equipamento de processo, tanques etc;
compressores de gs;
recipientes pressurizados;
bombas e geradores;
manifolds de leo e gs/tubulao.
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10.4.Sistema de CO2
O dixido de carbono (CO2) um gs inodoro, incolor, anti-corrosivo, no condutor de eletricidade
e facilmente disponvel no mercado. O CO2 extingue o fogo pela reduo do oxignio existente no
ambiente.
Os sistemas de CO2 so normalmente recomendados para a
proteo de reas desabitadas, devido ao risco potencial de
asfixia, entretanto, podem ser utilizados em reas ocupadas,
desde que haja sistema de bloqueio adequado para evitar
descargas na presena de seres humanos. O CO2
normalmente armazenado em cilindros de 45Kg. As reas
protegidas por CO2 so providas de alarmes sonoros que so
disparados normalmente entre 20 a 40 segundos antes do
acionamento do sistema de CO2.
importante que depois da descarga de CO2, mantenha-se as portas fechadas pelo mximo de
tempo possvel (mnimo de uma hora). O pessoal que entrar na rea deve estar usando
aparelhos respiratrios e estar ciente que um dispositivo de contagem de tempo geralmente
acoplado ao sistema. Ele projetado para liberar o agente de extino durante um perodo de
tempo e no todo de uma vez. Isso permite um nvel mnimo de concentrao de gs a ser
sustentado.
Uma vantagem do sistema de inundao total que no h necessidade de direcionar o gs, j
que ele naturalmente permeia a rea.
10.5.ECARO-25 ou FE-25
agente extintor de incndio produzido pela Dupont. Absorve o calor gerado pelo fogo no nvel
molecular, mais rpido do que o calor que pode ser gerado.
Portanto o fogo no pode sustentar-se por si prprio, forma
radicais livres que quimicamente interferem com a reao em
cadeia do processo de combusto.
considerado um agente limpo e altamente eficaz, seguro para
as pessoas e equipamentos e para o meio ambiente. No ataca
a camada de oznio, no condutor, no deixa resduo e pode
ser usada em rea ocupada por pessoas.
-
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10.6.Equipamento de Gerao de Espuma A extino de incndio normalmente obtida pelo uso de gua, devido as suas caractersticas de
resfriamento. No entanto, com leo, que tem uma gravidade especfica menor, a extino eficaz
pode ser alcanada abafando o combustvel com espuma, cortando desse modo o oxignio que
alimenta o fogo.
A eficcia dos lquidos geradores de espuma no combate a incndio pode se perder sem o uso
de equipamentos adequados, tais como proporcionadores de linha, esguicho, canhes monitores,
tubo pescante e esguichos lanadores. Eles permitem ao usurio uma rpida montagem,
tornando o combate mais gil e eficiente. Existem sistemas fixos de espuma que utilizam canhes
monitores fixos, alto-oscilantes e de controle remoto, vlvulas de controle, tanques com diafragma
e sistema de presso balanceada para a proteo de todos os tipos de complexos industriais,
instalaes offshore, navios, etc.
LGE Lquido Gerador de Espuma do tipo sinttico (AFFF- Aqueaus Filme Forming Foam).
Durante a formao da espuma sobre o lquido inflamvel, forma-se uma pelcula aquosa a partir
da sua decomposio, a qual flutua sobre o combustvel, sendo responsvel pela extino do
fogo e selagem dos vapores inflamveis. Este LGE destina-se ao combate a incndio de classe
B, envolvendo derivados de petrleo como gasolina, querosene, diesel, naftas, nas propores de
3% e 6%.
Tipos de LGE
LGE Protenico
O LGE Protenico utilizado somente em combustveis de hidrocarboneto.
Produz uma cobertura de espuma estvel e homognea que tem uma grande resistncia ao calor
e caractersticas de drenagem. Tem baixo poder de extino, mas oferece boa resistncia
reignio. Pode ser usado com gua doce ou salgada. Deve ser aspirado adequadamente e no
deve ser utilizado em esguichos que no contenham estrutura para aspirao. Esse foi o primeiro
tipo de espuma mecnica a entrar no mercado e tem sido utilizada desde a Segunda Guerra
Mundial. produzida atravs da hidrlise de queratina granulada como tutano de boi, pena de
-
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aves, etc. Em seguida, estabilizadores e inibidores so includos para prevenir corroso, resistir
decomposio de bactrias e controlar a viscosidade.
LGE Fluorprotenico
Possui surfactantes fluorqumicos com grande ganho de performance para a rpida extino e
compatibilidade com p qumico seco. Utilizado em combustveis de hidrocarboneto e aditivos
selecionados de combustveis oxigenados. Tem excelente resistncia ao calor e resistncia
reignio. Pode ser usado com gua doce ou gelada. Deve ser aspirado adequadamente e no
deve ser utilizado com esguinchos que no contenham estrutura para aspirao.
produzido atravs da mistura de surfactantes fluorqumicos com concentrado protenico,
resultando em uma melhor fluidez e enriquecendo as propiedades do concentrado protenico
comum, tendo como resultado uma excelente tolerncia aos combustveis e maior poder de
extino.
LGE Fluorprotenico com formao de Filme (FFFP)
produzido atravs da mistura de surfactantes fluorqumicos com concentrado protenico.Foi
criado com o intuito de combinar a tolerncia ao combustvel do concentrado fluorprotenico com
um grande poder de extino. Essa espuma libera uma pelcula aquosa sobre a superfcie do
combustvel de hidrocarboneto.
Espuma Sinttica de Detergente ( Mdia e Alta Expanso)
Eficiente no combate a incndio de classe A, muito usada em espao confinados e como agente
umidificante.
Pode ser usada em menor escala para combate a incndio classe B.
uma mistura de agentes espumantes sintticos e estabilizadores.A espuma de mdia expanso
utilizada para impedir a liberao de gases perigosos.Alguns tipos especiais de espuma devem
ser usadas dependendo do tipo de combustvel.A espuma de alta expanso pode ser usada em
instalaes fixas como armazns, para proporcionar uma inundao completa de locais que
tenham estoque de papel, plstico, borracha ou madeira.Cuidado com a eletricidade na rea.O
combate ao incndio, nestes casos, bem diferente do combate usando espuma de baixa
expanso.
LGE Formador de Filme Aquoso (AFFF)
Foi criado com o intuito de criar a maior e mais rpida extino possvel em incndios causados
por hidrocarbonetos. Sua fluidez permite excelente fluxo atravs de obstculos.Diferentes
porcentagens devem ser selecionadas de acordo com a necessidade.Pode ser pr-misturado,
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compatvel com p qumico seco, pode ser usado com gua doce ou gelada e pode ser usado
atravs de dispositivos no aspirados.
Trate-se de uma combinao de surfactantes fluorqumicos com agentes de espuma sinttica.
Extingue o fogo atravs da formao de uma pelcula aquosa.Essa pelcula uma cobertura fina
de soluo de espuma que se espalha facilmente atravs das superfcies de um combustvel de
hidrocarboneto causando rpida extino. produzido pela ao de um sufactante fluorqumico
reduzido a tenso superficial da soluo de espuma a ponto da soluo ser mantida na superfcie
do hidrocarboneto.
LGE Formador de Filme Aquoso Resistente lcool ( AFFF/ARC)
Inicialmente foi desenvolvido para ser usado em hidrocarbonetos na concentrao de 3% e para
solventes polares na concentraes de 6%. compatvel com p qumico seco e pode ser
utilizado com gua doce ou salgada.
Atualmente tambm est disponvel na concentrao de 3% tanto para hidrocarbonetos como
para solventes polares e tambm na concentrao de 1% para hidrocarbonetos e 3% para
solventes polares, trazendo ainda mais vantagens na utilizao, pois estes novos LGEs
possibilitam minimizar o estoque enquanto a capacidade de extino maximizada.
Os LGEs do tipo AFFF so compatveis com p qumico seco e podem ser usados com gua
doce ou salgada.
Trata-se da combinao de composto de tensoativos Fluorados e hidrocarbonos, polmero de alto
peso molecular e solventes.Solventes polares como o lcool podem destruir espumas que no
so resistentes ao lcool. O LGE Formador de Filme Aquoso Resistente a lcool (AFFF/ARC)
age formando um filme aquoso sobre o combustvel de hidrocarboneto.Quando usado com
solventes polares, forma uma membrana polimrica resistente que separa a espuma dos
combustveis e previne a destruio do colcho de espuma.
As nossas mais novas formulaes foram produzidas para serem usadas a 3% em ambos os
grupos de combustveis em 1% para hidrocarbonetos e 3% para solventes polares.Com novas
frmulas tem se uma maior proteo utilizando-se menor quantidade de concentrado.
Fogo Service Plus
Um Lder Global
Servio de bombeiros alm disso tem o compromisso de salvar vidas e proteger o meio ambiente,
fabricando os agentes de espumas mais completas e avanadas de combate a incndios. Ns
somos o lder mundial na fabricao dos mais respeitadores do ambiente e custo agentes de
espuma eficazes de combate a incndio no mundo. Fire de 2000, nosso principal produto,
redefine os novos padres para a indstria de combate a incndios, resultante de trinta anos de
pesquisas inovadoras e desenvolvimento e testes ambientais rigorosos.
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Ns nos Preocupamos com o Meio Ambiente
Hoje, h uma maior conscientizao e preocupao com as espumas de combate a incndios
ambientais pegada criar.Usamos ingredientes base de gua e alimento de grau para proteger a
integridade do meio ambiente.Nossos inovadores ramos de tecnologia longe da tradicional
qumica agente de combate a incndio de espuma, criando assim Fire Ade 2000, o agente de
espuma mais amiga do ambiente, no txico e no corrosivo combate a incndio j produziu.
Simplificao
Nossa introduo de Fire Ade 2000, o primeiro da classe true um agente umectante ( NFPA 18-
2006) e Classe B Concentrado Lquido espuma ( UL 162, NFPA 11 e 16), simplificou a indstria
de espuma de combate a incndios.Fire Ade 2000 permite Corpo de Bombeiros e indstrias para
aumentar os nveis de segurana e eficincia, reduzindo os custos gerais.
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11.EQUIPAMENTOS DE DETECO, ALARME E COMUNICAO
Por que instalar detectores de fogo nas unidades operacionais?
Quanto mais rpido o fogo for detectado, mais eficiente ser o controle e extino, reduzindo os
prejuzos.
Os sistemas de deteco e alarme podem estar interligados a sistemas de supresso, utilizando
metodologia de distribuio adequada e diversos agentes de extino, como CO2, dilvio,
espuma, etc. Esses sistemas so geralmente ligados s seqncias de parada de emergncia, os
quais atendem aos seguintes critrios de operao:
atender filosofia de segurana atravs do Plano de Segurana;
aumentar a segurana das pessoas e equipamentos;
deteco rpida;
ser do tipo apropriado para o incidente;
fornecer velocidade mxima de resposta ao fogo;
acionar o alarme automaticamente no painel central e identificar a rea envolvida;
ser confivel e no ter defeitos que propiciem falsos alarmes;
estar localizado apropriadamente;
ser adequado para instalao em reas perigosas;
ser capaz de operar em condies ambientais adversas;
permitir que o fogo seja extinto rapidamente.
Detectores de Fumaa
Os detectores de fumaa so normalmente instalados nos mdulos de acomodaes, camarotes,
corredores, dentro de tetos falsos etc. Este tipo de detector no instalado em reas onde
ocasionalmente haja fumaa e vapores (cozinha e salas de geradores).
A operao se d em um dos seguintes princpios:
ionizao;
tico (foto eltrico);
amostragem de ar
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Detectores de Calor
So instalados para detectar o fogo em estgios mais avanados
quando a temperatura na rea protegida comea a aumentar.
Os efeitos do calor que fornecem os princpios de operao bsicos para os detectores de calor
so:
derretimento (ou fuso) de metais (fusvel plug);
expanso de slidos, gases e lquidos;
efeito eltrico;
bulbo quartezide (o vidro rompe quando aquecido, atingindo a
temperatura pr-determinada ao ambiente, liberando gua sobre forma
de spray em cima da rea protegida).
Detector de Chama
Os sistemas e detectores de chama proporcionam uma deteco
rpida e segura do fogo, atravs da sensibilidade radiao
emitida pela chama, em numerosas bandas das faixas do espectro
de ultravioleta e infravermelho.
Estes equipamentos so utilizados especialmente na deteco de
incndios em reas de lquidos e gases inflamveis de combusto pura, como petrleo,
querosene, solvente, dentro de casulos de turbo geradores e turbo compressores, onde existe um
rpido crescimento de fogo intenso.
Detectores de Gs
Tipo point watcher, que operam segundo o princpio de absoro de raios
infravermelhos. Esto localizados em reas de processo onde h fontes potenciais
de vazamento de produtos inflamveis e combustveis e onde h anteparas,
estruturas e equipamentos que dificultam e obstruem a ventilao natural,
favorecendo o acmulo de nuvens inflamveis. Para monitorar as reas onde possa
ocorrer concentrao de gases, o sistema mede continuamente a concentrao de
gs.
Comunicao
So recursos utilizados pelos coordenadores para se comunicarem com as pessoas das reas
envolvidas (rdio transceptores portteis e megafone, servio de alto-falantes, sinais, placas de
aviso).
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12. ABANDONO DE REA
Identificando uma situao de emergncia, qualquer pessoa pode alertar, atravs dos meios de
comunicao disponveis, a equipe de combate, sejam os brigadistas ou Corpo de Bombeiros.
Aps o alerta, a equipe de emergncia avalia a situao e age providenciando os primeiros
socorros s vtimas, caso existam, dando-lhes o suporte adequado at que o socorro
especializado chegue. Este procedimento de avaliao e atuao da equipe de brigada
compreende desde o incio do sinistro at o final, caso haja necessidade, acionar o Corpo de
Bombeiros e apoio externo, e desencadear os procedimentos necessrios, que podem ser
priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o nmero de brigadistas e os recursos
disponveis no local.
Caso a situao oferea risco s pessoas presentes, convm abandonar a rea. O abandono
pode ser parcial ou total, conforme a necessidade, mediante comunicao pr-estabelecida,
removendo as pessoas para um lugar seguro, onde recebero orientao do coordenador do
Ponto de Reunio, sobre a situao.
A aplicao correta dos procedimentos de abandono evita pnico e auxilia no objetivo principal
dos brigadistas, que salvar vidas.
As pessoas devero ser conduzidas de forma organizada atravs das rotas e escadas de fuga
para uma rea, que deve estar, se possvel, a 100m do local do acidente, onde devem permancer
at que o sinistro seja controlado.
O objetivo principal do abandono poupar vidas, por isso, procedimentos adequados auxiliam
para que o abandono seja seguro e o pnico entre as pessoas seja evitado. A ordem de
abandono deve ser dada pelo coordenador geral, chefe de brigada ou lder, priorizando o local,
pavimentos, reas de riscos, rea com maior concentrao de pessoas etc.
Principais recomendaes do Corpo de Bombeiros em caso de incndio:
manter a calma;
caminhar em ordem, sem atropelar os outros;
no correr, nem empurrar;
no gritar e nem fazer algazarras;
no ficar na frente de pessoas em pnico. se no puder acalm-las, evite-as e procure um
brigadista;
todos os empregados, independente do cargo que ocupam na empresa, devem seguir
rigorosamente as instrues da equipe de emergncia;
nunca voltar atrs para pegar objetos;
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ao sair de um local, fechar as portas e janelas, sem tranc-las;
solicitar s mulheres que esto de sapatos de salto alto que os descalcem;
no ligar ou desligar luzes, principalmente se sentir cheiro de gs;
deixar as rotas de fuga desobstrudas para ao dos brigadistas e/ou bombeiros;
se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar bem as roupas, sapatos,
colocar um pano mido no nariz e boca e deslocar-se o mais prximo possvel do piso.
utilizar o lado direito da escada de emergncia, ao utiliz-la.
nunca retirar as roupas, procurar molh-las a fim de proteger a pele da temperatura elevada.
sempre que precisar abrir uma porta verifique se ela no est quente, e mesmo assim abra-a
lentamente.
nunca saltar de escadas ou andares superiores, mesmo que haja queimaduras ou
intoxicaes, manter a calma.
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13. PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA
A maioria dos edifcios pblicos, comerciais ou residenciais, proporciona facilidades de acesso
(rampas e equipamentos transportadores) para pessoas portadoras de necessidades especiais.
No entanto, apesar das facilidades estruturais para facilitao da evacuao em caso de
emergncia, as pessoas que habitam estes locais esto totalmente despreparadas.
Durante um incndio, por exemplo, a energia eltrica rapidamente cortada, interrompendo o
funcionamento dos elevadores. Neste momento, as escadas de emergncia passam a ser nica
rota de fuga possvel. E a aparece uma deficincia de segurana: a retirada dos portadores de
necessidades especiais pelas escadas, que uma tarefa difcil e improvisada, que requer de
duas a quatr pessoas com bom preparo fsico e flego suficiente para enfrentar dezenas ou at
mesmo centenas de degraus abaixo.
Fica evidente que o risco de um acidente grave muito grande para todos os envolvidos nesta
operao.
As diversas situaes de emergncia requerem preparao e um estado de prontido de todas as
pessoas que fazem parte do ambiente de trabalho, com a finalidade de evitar perda de preciosos
minutos que podem fazer a diferena entre a vida e a morte, em caso de evacuao.
Pessoas obesas, gestantes, idosos, crianas e portadores de deficincia sensorial e motora
requerem ateno especial durante a emergncia. O brigadista conduz essas pessoas, atravs
dos meios disponveis, que podem ser uma cadeira de rodas, macas ou aplicao de tcnicas de
remoo, as quais sero descritas no captulo que trata de Primeiros Socorros.
O atendimento s necessidades de pessoas com mobilidade reduzida, requer um treinamento
prtico especializado para os membros da equipe de brigada/socorristas.
No que tange aos aspectos tcnico-prevencionistas, as empresas devem providenciar um plano
de emergncia para orientar todas as pessoas sobre os procedimentos a serem adotados no
caso de evacuao, visando o abandono do local com rapidez e segurana para todos.
Devemos considerar que cada empregado na empresa diferente e cada um tem necessidades
especficas a serem respondidas pelo plano de emergncia. Sendo assim, possvel que
pessoas aparentemente frgeis se mostrem mais fortes diante de uma emergncia do que as
outras.
Sempre que possvel as empresas devem ter recursos para que os portadores de deficincia
sejam socorridos e transportados de forma segura do local sinistrado para rea fora de perigo.
Por isso o treinamento peridico necessrio para orientar e auxiliar estas pessoas em cada
compartimento da empresa.
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14. RISCOS ESPECFICOS DA PLANTA
O mais importante a ser considerado que quando uma emergncia ocorre, as respostas
planejadas devem ser rpidas e eficazes, para que os prejuzos tanto materiais, quanto pessoais,
sejam minimizados ao mximo, j que no existe uma aplice de seguro que cubra todas as
perdas e danos.
Incndios e exploses constituem os principais riscos de uma planta. Em situao de
normalidade o maior potencial de exposio a risco de incndios verificado quando os
operadores transitam pela unidade para coletar amostras de produtos decorrentes de processo.
No caso de trabalhadores de manuteno, o potencial maior comparativamente aos
operadores, no que ser refere aos contaminantes atmosfricos.
Uma atmosfera contaminada por produtos inflamveis a deixar explosiva representando riscos
para a planta.
Alguns exemplos de riscos para a planta so:
vazamentos nos selos mecnicos de bombas;
vazamento nas vlvulas, flanges e raquetes, durante o trabalho de manuteno;
gotejamento das bombas de produtos inflamveis;
resduos inflamveis;
fontes de ignio geradas em funo de:
- falha no isolamento trmico das descarga dos motores
- manuteno eltrica de bombas e equipamentos
- instalaes eltricas inadequadas ou sobrecarregadas
14.1. Conseqncias dos Riscos de uma Planta de Processo
O entendimento comum que bombeiros e brigadistas esto treinados e aptos para lidar com
todos os tipos de incndio e que respondero rpida e eficazmente. Teoricamente isto possvel
desde que toda a equipe tenha conhecimento dos recursos de combate e conheam todos os
riscos especficos da planta de processo e saibam identificar onde estes riscos esto localizados.
Esta tarefa praticamente impossvel, visto que o colaborador no um brigadista de dedicao
exclusiva, via de regra um profissional que atua em outras frentes e compe a de brigada de
incndio. Tornando necessrio o conhecimento dos riscos especficos da planta e o Plano de
Emergncia, que dever ser atualizado e ser de conhecimento de todos os componentes da
Brigada de Incndio atravs de treinamento peridico.
Aps a constatao do sinistro, ocorre a comunicao e convocao dos brigadistas para que se
renam em local especfico (ponto de reunio), equipem-se e dirijam-se ao local do incndio com
o objetivo de control-lo ou extingui-lo. Por isso muito importante que haja constante
treinamento terico e prtico (simulados) como forma de adestramento da equipe, para que se
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possa atenuar possveis falhas de planejamento de combate, sabendo qual o melhor recurso
(material) e a melhor tcnica a ser utilizada no controle do sinistro.
Brigada de incndio bem adestrada no garantia de que no haver incndios ou exploses em
uma planta de processo. Mas caso ocorram importante que sejam capazes de agir
prontamente de forma planejada e eficiente. Para isto necessrio estarem disponveis
equipamentos adequados ao risco existente.
Preparar bem uma equipe, de forma que seja capaz de lidar com um sinistro no tarefa fcil,
demanda muito treinamento, pois o tempo para a tomada de deciso, em meio ao contexto de
uma emergncia, muito curto. Por isso importante que o brigadista tenha controle sobre o seu
medo e mantenha o raciocnio lgico durante a ao contra o fogo.
O brigadista deve ter em mente cada detalhe do planejamento para alcanar os resultados
necessrios na ao de combate. Da, para um melhor planejamento na avaliao dos riscos,
para fins de treinamento o combate a incndio dividido em duas categorias: externo e interno.
primordial conhec-los e suas caractersticas individuais, para se entender os fenmenos que
podero surgir durante a combusto.
14.2. Combate a Incndio Externo
Os incndios ocorrem na maioria das vezes em
equipamentos instalados na planta de produo, tanques
com materiais combustveis ou produtos qumicos. Todos
esto normalmente interligados aos equipamentos
pressurizados, o que exige por parte da equipe de combate a
incndio conhecimento tcnico e habilidade no combate e
controle do incndio nestes equipamentos.
Pontos a Considerar:
Antes de iniciar qualquer combate a um incndio em equipamento
pressurizado, cabe ao coordenador/lder e equipe de combate a
incndio manter contato com sala de controle e analisar qual a melhor
maneira de combater o fogo, apagando ou fazendo resfriamento de
equipamentos das proximidades, enquanto so providenciadas
medidas operacionais apropriadas antes da sua extino. Mantendo a
rea isolada, deve-se utilizar equipamento fixo de combate a incndio (dilvio ou canho monitor)
no apoio s aes da equipe de combate.
Nota: Em caso de fogo nas proximidades destes equipamentos, a equipe de Combate a Incndio
deve-se:
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dar condies para efetuar fechamento e isolamento de vlvulas;
cuidado com produto que est sendo queimado e a rea prxima;
proteger da exposio:
- recipientes pressurizados
- tubulaes com material inflamvel dentro;
- verificar a direo do vento;
- resfrie os locais onde h exposio;
- elimine quaisquer fontes de ignio;
- use um ataque combinado com neblina total para fechar quaisquer vlvulas;
- use espuma para proteger qualquer lquido inflamvel;
- no apague a fonte a no ser que o combustvel tenha sido isolado.
Existem outros gases que tm outras particularidades de armazenamento e transporte, os quais
passamos a tratar:
Gs natural
O gs natural basicamente metano (entre 80 a 90%) etano (5 a 10%) e outros gases em menores
propores como o propano, butano, pentano, hexano, e outros gases. O gs natural pode ou no
ocorrer associado com o petrleo. Quando essa associao ocorre, ele produzido como
decorrncia da produo de petrleo e pode ser reinjetado no campo petrolfero para manter a
presso do reservatrio e assim melhorar a recuperao primria de leo do campo. Tambm
podendo ser usado no prprio campo de extrao de petrleo, para a gerao de vapor/eletricidade
atravs de mquinas e equipamentos.
Perigos mais importantes
Gs extremamente inflamvel. Contm gs sob presso: pode explodir sob efeito do calor. Pode
causar irritao respiratria ( Irritao da rea respiratria). Pode causar sonolncia e vertigem (
efeitos narcticos). Este produto contm sulfato de hidrognio, gs extremamente inflamvel e
txico.
Efeitos do Produto
Efeitos adversos sade humana: Pode causar irritao ocular. Pode causar irritao em contato
direto com a pele. Pode causar irritao ao trato respiratrio. Pode causar efeitos narcticos se
inalado.Em elevadas concentraes, causa asfixia atravs da reduo da concentrao de oxignio
no ar.
Efeitos ambientais:
No esperado que o produto apresente perigo ao meio ambiente.
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Perigos fsicos e qumicos:
Gs comprimido. Gs extremamente inflamvel.
Perigos especficos: Explode espontaneamente com cloro sob luz solar.
Principais sintomas: Dores de cabea, nusea, tonturas e confuso mental. Tosse e falta de
ar.Hipxia causada por asfixia pode levar a fadiga, alteraes visuais e incoordenao motora,
alteraes comportamentais, cianose, perda de conscincia e em casos severos morte.
Perigo e precaues:
Gs extremamente inflamvel
Contm gs sob presso: pode explodir sob efeito do calor.
Pode causar irritao respiratria ( irritao da rearespiratria).
Pode causar sonolncia e vertigem (efeitos narcticos).
Mantenha afastado de calor fasca e chama , no fume.
Armazene em local fresco,baixa temperatura em local bem ventilado seco afastado de
fontes de calor e de ignio.
Nunca aspire ( poeira, vapor ou nvoa).
Quando em uso no fume, coma ou beba.
No use em local sem ventilao adequada.
Evite contato com olhos e pele.
Use equipamento de proteo individual apropriado.
Em caso de indisposio, consulte um mdico.
Use meios de conteno para evitar contaminao ambiental.
No permita o contato do produto com corpos dagua.
Medidas de combate a incndio
Meios de extino apropriados: Produto inflamvel. Compatvel com p qumico, espuma
resistente a lcool, dixido de carbono ( Co2) e neblina de gua.
Meios de extino no recomendados: Jatos dgua no jogue gua diretamente no ponto de
vazamento, pois pode ocorrer congelamento.
Mtodos especiais de combate: Mantenha longe de tanques.Combata o incndio mxima
distncia possvel ou monitorar os esguichos. Se possvel, combata o incndio a favor do vento.
No extinguir o fogo antes que o vazamento seja contido.Para grandes incndios, utiliza
suportes de mangueiras ou monitore os esguichos, se isto for possvel abandonar a rea. Resfrie
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os contineres com grandes quantidade de guas at que o fogo tenha sido extinguido. Remova
os recipientes da rea de incndios, se possvel, sem correr riscos adicionais.
Perigos especficos referentes s medidas: Riscos de exploso, se ignio for em rea
fechada. Espontaneamente explosivo luz do sol com cloro.Forma mistura explosiva com ar e
agentes oxidantes. Gs extremamente inflamvel.
Proteo de bombeiros/Brigadistas: Equipamentos de proteo respiratria do tipo autnomo
( SCBA) com presso positiva e vesturio protetor completo.
Equipamento de proteo individual apropriado:
Proteo respiratria: Recomenda-se a utilizao de respirador com filtro para vapores
orgnicos para exposies medidas acima da metade do TLV-TWA.Nos casos em que a
exposio exceda 3 vezes o valor TLV- TWA, utilize respirador do tipo autnomo ( SCBA) com
suprimento de ar de pea facial inteira , operado em modo de presso positiva. Siga orientao
do programa de preveno respiratria( PPR) 3 ed.So Paulo: Fundacentro,2002.
Proteo das mos: Luvas de proteo de PVC.
Proteo dos olhos: culos de proteo ou protetor facial com proteo lateral.
Proteo da pele e corpo: Vestimenta impermevel.
Precaues especiais: Evite usar lentes de contato enquanto manuseio este produto.
GLP
uma mistura de hidrocarbonetos compostos de trs e quatro tomos de carbono. O GLP
ocorre naturalmente no petrleo, normalmente em pequenas propores, da ordem de no
mximo 2% em volume. Este GLP ento recuperado no topo da torre de destilao
atmosfrica. Ocorre tambm em associao com o gs natural, sendo dele separado nas
unidades de processamento de gs natural. O nome gs liquefeito deve-se ao fato de ser um
gs que se liquefaz na temperatura ambiente mediante a aplicao de presses na faixa de 6 a
11 kgf/cm.
Ao sair da refinaria o GLP odorizado, geralmente com mercaptan, para que possa ser
detectado com mais facilidade em eventuais vazamentos.
Gs Sulfdrico
produzido pela decomposio de material orgnico. um dos mais temidos agente de riscos
encontrado em alguns campos de petrleo. Pode-se dizer que o gs sulfdrico quase to
venenoso quanto o gs ciandrico. J foram feitas vrias vtimas, principalmente pelo uso
incorreto do EPR e tambm da falta de conhecimento do perigo. um gs solvel em gua,
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queimando facilmente produzindo uma chama azul que libera de dixido de enxofre (SO2). um
gs irritante e corrosivo.
Oxignio
o gs mais importante para os seres vivos, pois sem ele no seria possvel a vida animal ou
vegetal. Sua funo no organismo oxigenar o sangue que transporta a todas as partes do
corpo para as oxidaes indispensveis manuteno da vida. Cerca de 50% de O2 produzido
consumido em siderurgias, os outros 50% tm aplicaes diversas.
Gs Acetileno
composio Qumica: C2H2 (H-C-C-H)
densidade: 0,908 (Ar=1)
solubilidade em gua: pouco solvel
solubilidade em solventes orgnicos: solvel (acetona)
presso de trabalho ps regulador de presso (na mangueira): 1,2 bar / 1,2 kg/cm / 1,2 ATM
(em valores aproximados)
temperatura de Auto-Ignio: 300 C (no oxignio puro)
335C (no ar)
LIE (Limite Inferior de Explosividade): 2%
LSE (Limite Superior de Explosividade): 82%
faixa de inflamabilidade: Entre 2 e 82%
O acetileno deve ser armazenado em local arejado, em ambiente onde no exceda temperatura
de 52C; deve ficar a uma distncia aproximada de 6 m do cilindro de oxignio e outros
oxidantes, isto porque um gs instvel e que pode se decompor violentamente em seus
elementos constituintes (hidrognio e carbono), gerando muito calor (reao qumica
exotrmica). Os cilindros de acetileno so totalmente preenchidos com uma ma