ApostilaFiltrosPassivos
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Filtros Passivos 1
F i l t r os P as s ivos O f i l t r o é um circuito que permite a passagem de s inais apenas em determinadas freqüências . Ele pode ser clas s ificado em:
• Filtro Pas sa Baixas (F.P.B.) • Filtro Pas sa Altas (F.P.A.) • Filtro Pas sa Faixa (F.P.F.) • Filtro Rejeita Faixa (F.R.F.)
Os filtros são cons iderados pas s ivos quando são formados apenas por dispos itivos pas s ivos , como res is tores , capacitores e indutores . Outra caracter ís tica dos fi ltros pas s ivos é o fato de o ganho de tensão ser sempre menor ou igual a 1 (ou 0db), já que não pos suem nenhum dispos itivo ativo capaz de amplificar os s inais . F i l t r o P as s a B aixas – F .P .B . Um filtro pas sa baixas (F.P.B.) ideal tem uma curva de respos ta em frequência como mostrada na figura abaixo:
Cur va de R es pos t a em F r equência do F i l t r o P as s a B aixas I deal
Para as freqüências abaixo da freqüências de cor te (ù c), o ganho é igual a um, is to é, a tensão de saída é igual a tensão de entrada. Para freqüências acima da frequência de cor te, o ganho é zero, is to é a tensão de saída será nulo. Porém, na prática, não é pos s ível cons truir - se um fi ltro com um cor te tão brusco na respos ta em frequência. F i l t r o P as s a B aixas com Cir cuit o R L O circuito RL sér ie, como mos trado abaixo, funciona como um filtro passa baixas , pois nas baixas freqüências , o indutor comporta- se como uma res is tência baixa (XL < < R), fazendo com que a maior par te da tensão recaia sobre o res is tor de saída. Já nas freqüências altas , o indutor comporta- se como uma res is tência alta (XL > > R), fazendo com que a tensão no res is tor de saída seja muito pequena.
A
v
0
ùc ù
Filtros Passivos 2
F i l t r o P as s a B aixas com Ci r cui t o R L
Nes te circuito, a expres são da tensão de saída Vs (tensão no res is tor ) em função da tensão de entrada VE é dada por :
EVLJR
⋅+
=ω
RAv
Des ta forma, o ganho de tensão des te filtro é:
LJRVVs
E ω+== R
Av
Dividindo-se o numerador e o denominador por R, tem-se:
+
=
RL
jω
1
1A V
A expres são do ganho de tensão des te fi ltro pode ser apresentada em função de sua frequência de cor te:
Ganho de T ensão:
+
=
c
jωω
1
1A V Frequência de Cor te:
LR
C =ω
Como podemos observar , o ganho de tensão é um número complexo e ,
por tanto, pos sui um módulo e fase. As s im, o ganho de tensão será representado gener icamente por um número complexo na forma AV = AV á As expressões do módulo e da fase do ganho de tensão em função da frequência são dadas por:
Módulo: 2
C
V
)(1
1A
ωω+
= Fase: C
arctgωωα −=
A partir da expressão do módulo do ganho em função da freqUência, pode-se esboçar a curva de resposta em frequência AV x ù deste filtro, cons iderando-se que:
VE VS
L
R
Filtros Passivos 3
ù =0 ◊ AV = 1
ù = ù C ◊ 707,02
1A V
==
0→⇒∞→ Avω
Resposta em Frequência do F.P.B. (Módulo) Obs er vação: A freqüência de cor te é também conhecida como frequência de meia potência, pois é nes sa frequência que a potência de saída é a metade da potência de entrada. A par tir da expressão da fase do ganho em função da frequência, pode- se esboçar o gráfico á x ù , cons iderando-se que:
ù =0 ◊ -arctg 0 = 0° ù = ù C ◊ á = -arctg 1 = -45º
°−→⇒∞→ 90αω
A curva de respos ta em frequência (Módulo) des te fi ltro pode, também, ser dada em decibel(dB), calculando-se o módulo do ganho de tensão por : AV(dB) = 20.log AV As s im: ù =0 ◊ AV (dB) = 20.log 1 = 0dB
ù = ù C ◊ dBdB 32
1log.20)(A V
−==
dBdBAv
C
C
C 20100
1log.20
101
1log.20)(.10
2−=≅
+
=⇒=
ωω
ωω
dBdBAv
C
C
C 40100
1log.20
1001
1log.20)(.100
22−=≅
+
=⇒=
ωω
ωω
Pode- se então, esboçar a curva de respos ta em frequência (módulo) AV(dB) x ù
0 ù ùC
AV 1
0,707
0 ù
ùC á
-90°
-45°
Resposta em frequência do F.P.B. (fase)
Filtros Passivos 4
Pelos resultados obtidos , percebe-se que, a par ti da frequência de cor te ù C, cada vez que a frequência aumenta de um fator igual a 10, o ganho diminui em 20dB. Diagr ama de B ode Uma forma s imples e prática de representar a curva de respos ta em frequência de um filtro é através do diagrama de Bode (pronuncia- se Bode). Es te diagrama representa o módulo do ganho AV(dB) em função da frequência, fazendo-se a aprox imação por trechos de retas (as s íntotas ). A figura abaixo mos tra o Diagrama de Bode do filtro pas sa baixas analisado. Des tes gráficos , podemos concluir que:
a) A escala do ganho de tensão é l inear , mas a escala de frequência é logar ítmica, devendo o gráfico ser feito em papel monolog.
b) Na frequência de cor te, o ganho de tensão é de –3dB em relação ao patamar .
c) Acima da frequência de cor te, o ganho diminui à taxa de 20 dB por década.
d) D) Usando a aprox imação de retas (diagrama de Bode), o maior er ro
cometido é de 3 dB na frequência de cor te. E xemplo: Dado o circuito a seguir , pede- se:
0
ù
10ùC AV(dB)
-40
-20
100ùC ùC
-3
Resposta em Frequência do F.P.B. (Módulo em dB)
0
ù
10ùC AV(dB)
-40
-20
100ùC ùC
-3
Diagrama de Bode do F.P.B.
Filtros Passivos 5
a) Frequência de cor te em rd/s e em Hz.
srdLR
C /1010.100
10.1 43
3
=== −ω Hzf CC 1592
210
2
4
===ππ
ω
b) Expres são complexa do ganho
43
V
101
1
101,0.
1
1
1
1A
ωωω jjRL
j +=
+
=
+
=
c) Expressão do módulo do ganho
2
4
2
C
V
101
1
)(1
1A
+
=+
=ω
ωω
e) Esboçar o gráfico do módulo do ganho em dB em função da frequência e) A frequência quando a diferença de fase entre a entrada e a saída é –45° .
CC
srdtgarctgarctg ωωωωωωωα ==⇒=⇒=°⇒−=°−⇒−= /10
101
1045
1045 4
444
F i l t r o P as s a B aixas com Cir cuit o R C O circuito RC sér ie, como mos trado na figura abaixo, funciona como um filtro pas sa baixas , pois nas baixas freqüências , o capacitor de saída compor ta- se como uma res is tência alta (XC> > R), fazendo comque a maior par te da tensão recaia sobre ele.
L = 100mH
R = 1KÙ VE VS
0
ù
105 AV(dB)
-40
-20
106 104
-3
Filtros Passivos 6
Já nas altas freqüências , o capacitor compor ta- se como uma res is tência baixa (XC< < R), fazendo com que a tensão na saída seja muito pequena.
Nes te circuito , a expressão da tensão de saída VS (T ensão no capacitor ) em função da tensão de entrada VE é dada por :
EC
CS V
jXRjX
V .−
−=
F i l t r o P as s a B aixas com Ci r cu i t o R C Des ta forma, o ganho de tensão des te filtro é:
CjR
CjjXR
jXVV
AC
C
E
SV
.1
.1
ω
ω
+=
−−
== Dividindo-se o numerador e o denominador por R e
s implificando a expres s ão , tem-se:
CRjAV ..1
1ω+
=
A expressão do ganho de tensão des te filtro pode ser apresentada em função de sua frequência de cor te, com segue: Ganho de T ens ão: F r equência de Cor t e:
C
V
jA
ωω+
=1
1
RCC
1=ω
Como o ganho de tensão é um número complexo, ele pode ser representado gener icamente na forma AV = AV á. As expressões do módulo e da fase do ganho de tensão em função de frequência são dadas por: Módulo Fase
2
C
V
)(1
1A
ωω+
= C
arctgωωα −=
Como se vê, estas expressões são iguais às do filtro passa baixas com circuito RL analisado anteriormente, com a ressalva de que as freqüências de corte são calculadas de formas diferente, pois elas dependem dos dispositivos utilizados nos filtros (RL ou RC). Desta forma, o esboço das curvas de resposta em frequência (módulo: AV x á e fase: á x ù ) deste filtro, tem o mesmo aspecto que as do filtro anterior, como mostra a figura abaixo:
R
C VS VE
Filtros Passivos 7
A curva de respos ta em frequência (módulo) des te filtro pode, também, ser dada em decibel (dB), calculando-se o módulo do ganho de tensão por : AV(dB) = 20.log AV Pode-se, então esboçar a curva de respos ta em frequência (em módulo) AV(dB) x ù , e na forma normal em diagrama de bode:
E xemplo: -Projetar um filtro pas sa baixa com fc = 1KHZ . S olução: -Adotando-se R= 10KÙ, tem-se:
nFfR
CCR
fC
C 1610.110.10.2
1..2
1..2
133 ===⇒=
πππ
Usando o valor comercial mais próximo C=15nF, a frequência de corte sofrerá uma pequena alteração, porém insignificante face às tolerâncias dos dispositivos, como pode ser observado a seguir:
KHzCR
fC 061,110.1510.10.2
1..2
193 === −ππ
F i l t r o P as s a Alt as – F .P .A.
0 ù ùC
AV 1
0,707
0 ù
ùC á
-90°
-45°
Resposta em frequência do F.P.B. (fase)
Módulo
0
ù
10ùC AV(dB)
-40
-20
100ùC ùC
-3
Normal
0
ù
10ùC AV(dB)
-40
-20
100ùC ùC
-3
Diagrama de Bode do F.P.B.
Diagrama de Bode
Filtros Passivos 8
Um filtro pas sa altas (F.P.ª ) ideal tem uma curva de respos ta em frequência, como mos trada na figura abaixo.
Para freqüências abaixo da frequência de cor te (ù c), o ganho é zero, is to é, a tensão de saída é nula. Para freqüências acima da frequência de cor te, o ganho é igual a um, is to é, a tensão de saída é igual à tensão de entrada. Porém, na prática, não é pos s ível cons truir - se um fi ltro com um cor te tão brusco na respos ta em frequência. F i l t r o P as s a Alt as com Cir cuit o R L O circuito RL sér ie, como mos trado na figura baixo, funciona como um filtro pas sa altas , pois nas baixas freqüências , o indutor de saída comporta- se como uma res is tência baixa (XL< < R), fazendo com que a tensão sobre ele seja muito pequena. Já, nas altas freqüências , o indutor comporta- se como uma res is tência alta (XL> > R), fazendo com que a tensão de saída seja muito alta.
Nes te circuito, a expres são da tensão de saída VS (T ensão no indutor ) em função da tensão de entrada VE é dada por :
EVLJR
L ⋅+
=ω
ω.jAv
Des ta forma, o ganho de tensão des te filtro é:
LJRVVs
E ωϖ+
== L.jAv Dividindo-se o numerador e o denominador por R, tem-se:
−
=
LR
j.
1
1AV
ω
A expres são do ganho de tensão des te filtro pode ser apresentada em função de sua frequência de cor te:
0
ùc ù
AV
1
Curva de Resposta em frequência do Filtro Passa Altas Ideal
L
R
VS VE Filtro Passa Altas com Circuito RL
Filtros Passivos 9
Ganho de T ensão:
−
=
ωωCj1
1AV Frequência de Cor te:
LR
C =ω
Como podemos observar , o ganho de tensão é um número complexo e ,
por tanto, pos sui um módulo e fase. As s im, o ganho de tensão será representado gener icamente por um número complexo na forma AV = AV á As expressões do módulo e da fase do ganho de tensão em função da frequência são dadas por:
Módulo: 2
V
)(1
1A
ωωC+
= Fase: ωω
α Carctg=
A partir da expressão do módulo do ganho em função da freqUência, pode-se esboçar a curva de resposta em frequência AV x ù deste filtro, cons iderando-se que:
00 →⇒∞→⇒= VC A
ωωω
ù = ù C ◊ 707,02
1A V ==
10 →⇒→⇒∞→ AvC
ωωω
Resposta em Frequência do F.P.A. (Módulo) A par tir da expressão da fase do ganho em função da frequência, pode- se esboçar o gráfico á x ù , cons iderando-se que:
900 →⇒∞→⇒= αω
ωω C
ù = ù C ◊ á = arctg 1 = 45º
°−→⇒∞→ 0αω
A curva de respos ta em frequência (Módulo) des te fi ltro pode, também, ser dada em decibel(dB), calculando-se o módulo do ganho de tensão por : AV(dB) = 20.log AV
0 ù ùC
AV 1
0,707
0 ù ùC
á -90°
-45°
Resposta em frequência do F.P.A. (fase)
Filtros Passivos 10
Ass im:
dBdBAv
C
C
C 40100
1log.20
1001
1log.20)(
100 22−=≅
+
=⇒=
ωω
ωω
dBdBAv
C
C
C 20100
1log.20
.101
1log.20)(
10 2−≅
+
=⇒=
ωω
ωω
dBdBAvC 32
1log.20)( −==⇒=⇒ ωω
dBdBAv
C
C
C 01log.20
.101
1log.20)(.10
2=≅
+
=⇒=
ωω
ωω
Pelos resultados obtidos , pode-se perceber que, cada vez que a frequência aumenta de um fator igual a 10, o ganho aumenta em 20dB, até chegar à frequência de cor te ù C. Pode- se então, esboçar a curva de respos ta em frequência (módulo) AV(dB) x ù , na forma normal e como diagrama de Bode.
Exemplo: Dado o circuito a seguir , pede- se:
a) Frequência de cor te em rd/s e em Hz
srdLR
C /1010.1010.10 6
3
3
=== −ω kHzf CC 15,159
210
2
6
===ππ
ω
b) Expres são complexa do ganho
0
ù
ùC/10
AV(dB)
-40
-20
ùC ùC/100
-3
Resposta em Frequência do F.P.A. (Módulo em dB)
10ùC 0
ù
ùC/10
AV(dB)
-40
-20
ùC ùC/100 10ùC
Diagrama de Bode do F.P.A.
L=10mH
R = 10KÙ
VS VE
Filtros Passivos 11
ωωω
6
3
3 101
1
10.10.10.10
1
1
.1
1
jjL
Rj
AV
−=
−=
−=
−
c) Expres são do módulo do ganho
262V
101
1
)(1
1A
+
=+
=
ωωωC
d) A tensão de saída para VE = 5 0° V e ù = 1,5. ù C Módulo do ganho:
83,0
5,11
1
1
)5,1
(1
1A
22
V =
+
=+
=
c
C
ωω
Fase e do ganho: 7,33
5,11
5,1=== arctgarctg
C
C
ωωα
Para ù = 1,5. ù C : AV = 0,83 33,7° V Por tanto, a tensão de saída nes ta frequência vale: VS = AV VE = 0,83 33,7° . 5 0° = 4,15 33,7° V e) Esboçar o gráfico do módulo do ganho em dB em função da frequência. F i l t r o P as s a Alt as com Cir cuit o R C O circuito RC sér ie, como mos trado abaixo, funciona como um filtor pas sa altas , pois nas baixas freqüências , o capacitor comporta- se como uma res is tência alta (XC> > R), fazendo com que a tensão sobre o res is tor de saída seja muito pequena. Já, nas altas freqüências , o capacitor comporta- se como uma res is tência baixa (XC< < R), fazendo com que a tensão de saída seja muito alta.
0
ù (rd/s)
-40
-20
104
-3
AV(dB)
105 10
6 107
Filtros Passivos 12
Filtro Passa Altas com Circuito RC
Nes te circuito, a expres são da tensão de saída VS (tensão no res is tor ) em função da tensão de entrada VE é dada por :
EC
S VjXR
RV .
−=
Des ta forma, o ganho de tensão de entrada VE é dada por :
Cji
R
RJXRV
Vs
CE
.
RAv
ω+
=−
==
Dividindo-se o numerador e o denominador por R e s implificando a expres são, tem-se:
−
=
CRR
j..
1
1AV
ω
A expres são do ganho de t ens ão des te fi ltro pode ser apresentada em f unção de s ua f r equência de cor t e:
Ganho de T ensão:
−
=
ωωCj1
1AV Frequência de Cor te:
CRC .1=ω
Como podemos observar , o ganho de tensão é um número complexo e ,
por tanto, pos sui um módulo e fase. As s im, o ganho de tensão será representado gener icamente por um número complexo na forma AV = AV á As expressões do módulo e da fase do ganho de tensão em função da frequência são dadas por:
Módulo: 2
V
)(1
1A
ωωC+
= Fase: ωωα Carctg=
Como se vê, estas expressões são iguais às do filtro passa altas com circuito RL analisado anteriormente, com a ressalva de que as frequências de corte são calculadas de forma diferentes, pois elas dependem dos dispositivos utilizados nos filtros (RL ou RC).
Desta forma, o esboço das curvas de resposta em frequência (módulo:AV x ù e fase: á x ù ) deste filtro, tem o mesmo aspecto que as do filtro anterior, conforme a figura baixo:
R
C
VS VE
Filtros Passivos 13
Resposta em Frequência do F.P.A. (Módulo) A curva de respos ta em frequência (Módulo) des te fi ltro pode, também, ser dada em decibel(dB), calculando-se o módulo do ganho de tensão por : AV(dB) = 20.log AV Pode- se então, esboçar a curva de respos ta em frequência (módulo) AV(dB) x ù , na forma normal e como diagrama de Bode.
Exemplo: Projetar um filtro pas sa altas com fc = 200Hz:
Adotando- se C= 0,1 uF, tem-se:
Ω===⇒= − KfC
RCR
fC
C 8200.10.1,0.2
1..2
1..2
16πππ
Usando o valor comercial mais próx imo R= 8k2Ù, a frequência de cor te
sofrerá uma pequena alteração, porém ins ignificante face às tolerâncias dos dispos itivos , como pode ser observado à seguir :
HzCR
fC 19410.1,0.10.2,8..2
1..2
163 === −ππ
0
ù
ùC/10
AV(dB)
-40
-20
ùC ùC/100
-3
Resposta em Frequência do F.P.A. (Módulo em dB)
10ùC 0
ù
ùC/10
AV(dB)
-40
-20
ùC ùC/100 10ùC
Diagrama de Bode do F.P.A.
R
C
VS VE
0 ù ùC
AV 1
0,707
0 ù ùC
á -90°
-45°
Resposta em frequência do F.P.A. (fase)
Filtros Passivos 14
I n t egr ador e D if er enciador Os circuitos integradores e diferenciadores são muito util izados para gerar formas de onda muito específicas como a tr iangular e a impuls iva, a par tir de uma onda quadrada. T ais formas de onda têm muitas aplicações na eletrônica. Pelo nome des tes circuito, ver ifica-se que o integrador e o diferenciador executam eletr icamente, respectivamente, as funções integral e der ivada nos s inais de entrada. I n t egr ador O integrador é um fi ltro pas sa baixas operando numa frequência muito maior que a frequência de cor te.Des ta forma, a função de saída representa a integral da função de entrada. Caso a funão de entrada seja uma onda quadrada com frequência f> > fc, a saída do integrador apresentará uma onda praticamente tr iangular , como mos tra a figura abaixo.
O funcionamento é bas tante s imples . Cons iderando o capacitor inicialmente descar regado VC(0) = 0, em t = 0 é aplicada uma tensão pos itiva na entrada com amplitude VE(0) = E. As s im, o capacitor começa a se car regar com uma cons tante de tempo T < < τ
Como a frequência da onda quadrada é muito maior que a frequência de cor te do filtro, ou seja, T < < τ , antes do capacitor se car regar completamente, a tensão de entrada muda seu valor para VE(T /2) = -E. Então, o capacitor , que se encontrava com a tensão VC(T /2)= VC, pas sa a se descar regar com a mesma cons tante de tempo, até atingir o valor negativo VC(T )= -VC em τ = T , e as s im sucess ivamente. Como vis to anter iormente, a carga do capacitor não é linear .Por tanto, quanto maior for a cons tante de tempo do circuito em relação ao per íodo da tensão de entrada, mais a forma de onda no
capacitor se aprox ima da onda tr iangular , pois maior é a l inear idade, embora a sua amplitude seja menor . E xemplo: Dado o fi ltro passa baixas a seguir , qual deve ser a frequência da onda quadrada de entrada para que o circuito funcione como integrador , ou seja, para que a forma de onda no capacitor seja aprox imadamente uma onda tr iangular?
R
C VS VE
VE
0 T/2
T 3T/2
0 T/2 T 3T/2
2T
2T
t
t
-VE
Vc
-Vc
Circuito Integrador
Forma de Onda do Circuito Integrador
Filtros Passivos 15
S olução:
HzCR
fC 22610.47,0.10.5,1..2
1..2
163 === −ππ
Para funcionar como integrador , a frequência de entrada tem de ser muito maior que fC. Na prática, is to é pos s ível cons iderando- se a frequência pelo menos 10 vezes maior que a frequência de cor te, is to é: kHzf 26,2≥
Dif er enciador O dif er enciador é um fi ltro pas sa altas operando numa frequência muito menor que a frequência de cor te. Desta forma, a função de saída representa a der ivada da função de entrada. Caso a função de entrada seja uma onda quadr ada com frequência f< < fc, a saída do diferenciador apresentará uma onda praticamente impuls iva, como mostra a figura abaixo:
Nes te caso, o pr incípio de funcionamento é baseado no fato de que o capacitor é um cur to circuito para var iações muito bruscas de tensão, o que ocor re nos ins tantes em que a tensão de entrada var ia de –E para E e vice-ver sa, fazendo com que es sas var iações apareçam na saída do circuito, ora na forma de impulsos pos itivos , ora na forma de impulsos negativos .
A par tir des tas var iações , como a tensão de entrada permanece cons tante por um tempo T /2, ele atua como um circuito aber to. S endo T > > τ , o capacitor descar rega- se rapidamente, dando o aspecto mos trado na figura ao lado.
R
C VS VE
Circuito Integrador
1 k5 Ù
0 ,4 7 uF
C
R VS VE
VE
0 T/2
T 3T/2
0 T/2 T 3T/2
2T
2T
t
t
-VE
Vc
-Vc
Circuito Diferenciador
Forma de Onda do Circuito Diferenciador
Filtros Passivos 16
E xemplo: Dado o fi ltro pas sa altas a seguir , qual deve ser a frequência da onda quadrada de entrada para que o circuito funcione como diferenciador?
S olução:
kHzCR
fC 823,410.10.10.3,3.2
1..2
193 === −ππ
Para funcionar como diferenciador , a frequência de entrada tem de ser muito menor que fC. Na prática, is to é pos s ível cons iderando-se a frequência pelo menos 10 vezes menor que a frequência de cor te, is to é: kHzf 3,482≤
Cir cui t os R L C Cir cuit os R L C S ér ie O circuito RLC sér ie é formado por um res is tor , um indutor e um capacitor ligados em sér ie como mos tra a figura abaixo, cuja cor rente foi cons iderada, arbitrar iamente, como tendo fase inicial nula.
Em um circuito RLC sér ie, a tensão total aplicada é a soma vetor ial das tensões no res is tor , capacitor e indutor , is to é: v = vR + vL + vC Com relação ao diagrama fasor ial, sabe-se que:
• A tensão no res is tor es tá em fase com a cor rente; • A tensão no indutor es tá adiantada de 90° em relação à cor rente; • A tensão no capacitor es tá atrasada de 90° em relação à cor rente.
C= 1 0 nF
R = 3 ,3 kÙ VS VE
Circuito Diferenciador
R
L
C
i
vR
vL
vC
v,i
i vR
vL
vC
ù
Circuito RLC Série Diagrama Fasorial
vR
Filtros Passivos 17
Por tanto, as tensões VL e VC es tão defasadas de 180° entre s i, sendo que a soma vetor ial delas é a diferença entre seus módulos , com fase igual à da tensão de maior módulo.
Por exemplo, cons iderando que VL > VC, tem-se que: vL + vC = ( VL - VC ) 90°
A figura abaixo, mos tra o diagrama de tensões obtido a par tir do diagrama fasor ial da figura anter ior e o respectivo diagrama de impedância, cons iderando que VL > VC. Da figura anter ior , pode-se obter o módulo da t ens ão t ot al aplicada pelo gerador :
( )22CLR VVVV −+=
Como VL > VC. A defasagem Ö da tensão do gerador em relação à cor rente é pos itiva, porém menor que 90° , devido à influência do res is tor . I s to s ignifica que a fase da impedância é também pos itiva, caracter izando um circuito indutivo, no qual a reatância indutiva predomina sobre a capacitiva. No circuito RLC sér ie, a impedância complexa equivalent e do circuito pode ser calculada por :
( )CL XXjRZ −+= ou
−+=
CLjRZ
.1
.ω
ω
O módulo da impedância equivalent e do circuito vale:
( )22CL XXRZ −+= ou
22
.1
.
−+=
CLRZ
ωω
vR
vL
VL -VC V
Ö
Ö
TV
Z
IV
R R=
( )I
VVX CL −=
(a) Diagrama de Tensões (b) Diagrama de Impedâncias
Filtros Passivos 18
A f as e da impedância equivalent e do circuito vale:
( )
RXX
arctg CL −=φ ou R
CL
arctg
−
= .1
.ω
ωφ
O fator de potência do circuito pode ser obtido do diagrama de impedância e vale:
ZR
FP == φcos
De tudo o que foi vis to até aqui, podemos tirar algumas conclusões gerais : * Caso XL > XC ◊ o circuito é indutivo (Ö> 0° ); * Caso XL < XC ◊ o circuito é capacitivo (Ö< 0° ); * Caso XL = XC ◊ o circuito é res is tivo (Ö= 0° ). Es ta última condição (XL = XC) é chamada de r es s onância. Cir cuit o R es s onant e Um circuito res sonante é aquele que apresenta a menor opos ição pos s ível à pas sagem de cor rente elétr ica numa determinada frequência f o, denominada de f r equência de r es s onância do circuito. I s to s ignifica que as freqüências maiores e menores que f 0 encontrarão maior opos ição por par te do circuito res sonante. A figura abaixo mos tra um cir cuit o r es s onant e s ér ie no qual é aplicada uma tensão alternada numa determinada frequência.
Quando a frequência de tensão é tal que XL = XC, a reatância indutiva é anulada pela reatância capacitiva, já que es tão defasadas de 180° . I s to s ignifica que o circuito compor ta- se como se fos se uma r es is t ência pur a. A f r equência de r es s onância f 0 , na qual es te fenômeno ocor re, pode ser determinada da seguinte forma:
⇒=⇒===CLC
LXX CL .1
.1
. 20
00 ω
ωω
CL.1
0 =ω
Como 00 .2 fπω = , tem-se que:
R
L
C
i
v(t)
Circuito Ressonante Série
Filtros Passivos 19
CL
f.2
10 π
= ◊ Frequência de res sonância do circuito
Os gráficos da figura anter ior ( Z = f(ù ) e i= f(ù )) mos tram o comportamento do circuito res sonante sér ie em função da frequência.
Des ta figura, podem-se tirar as seguintes conclusões : * Na frequência de ressonância ù 0 , o circuito é puramente res is tivo e a opos ição à cor rente é mínima, resultando numa cor r ent e máxima I M; * Abaixo da frequência de res sonância, a impedância é capacit iva ( XC> XL ) e a cor rente es tá adiantada em relação à tensão aplicada; * Acima da frequência de res sonância, a impedância é indut iva ( XL > XC) e a cor rente es tá atrasada em relação à tensão aplicada. L ar gur a de F aixa ( L F ) e F at or de Qualidade ( Q) Define- se lar gur a de f aixa ( L F ) ou banda de frequência, como sendo: ciCS ffLF −= Onde fcs ◊ frequência de cor te super ior fci ◊ frequência de cor te infer ior Na frequência de cor te, o valor da cor rente é aprox imadamente 70,7% da cor rente de res sonância I M, como mos tra o gráfico abaixo:
Z
ù
R
ùo
Circuito Capacitivo
Circuito Indutivo
0 0
RV
IM =
ù0
(b) Gráfico da Corrente (a) Gráfico da Impedância Comportamento do Circuito Ressonante Série
ù
Filtros Passivos 20
Es te valor 70,7% cor responde
a 2
MI , ou a uma queda de 3dB
na cor rente máxima. A largura de faixa depende da qualidade da bobina. Uma bobina ideal tem res is tência ôhmica nula, porém, na prática, o fio da bobina possui res is tência. O fator de qualidade QL de uma bobina é definido como sendo:
B
LoL R
XQ =
Onde: LfX oLO ..2π= ◊ reatância da bobina na frequência de res sonância RB ◊ res is tência ôhmica da bobina O f at or de qual idade Q do circuito é dado por :
T
Lo
RX
Q =
Onde: RT ◊ res is tência ôhmica total do circuito A largura de faixa do circuito es tá relacionada com o fator de qualidade através da expres são:
Qf
LF o=
Por tanto, quanto maior é a qualidade da bobina, menor é a largura da faixa ou mais aguda é a curva i= f(ù ), is to é, melhor é o circuito res sonante, pois ele se torna mais seletivo, como mos tra a figura abaixo:
i
f fci fo fcs
0,707.IM
RV
I M =
0
Largura de Faixa do Circuito Ressonante
0,707.IM
RV
IM =
i
f 0 f0
LF1
LF2
Q2
Q1 > Q2
Qualidade do Circuito Ressonante
Filtros Passivos 21
E xemplo: 1) Em um Circuito RLC sér ie, tem-se: R= 100Ù, L= 1mH e C= 0,1uF. S e a tensão do gerador é 10 0° V, pedem-se: a) Frequência de res sonância do circuito
S olução:
kHzCL
fo 915,1510.102
1.2
173
===−−ππ
b) A cor rente fornecida pelo gerador na frequência de res sonância. S olução: -Na res sonância, o circuito é somente res is tivo, por tanto: Z = R= 100Ù
mAZV
I 10010010 ===
c) O ângulo de defasagem entre tensão do gerador e cor rente na res sonância. S olução: -Na res sonância, o circuito é somente res is tivo e, por tanto, o ângulo de defasagem é zero (Ö = 0). d) A cor rente e defasagem se f = 20kHz S olução: XL = 2ð.f.L = 2ð.20.103.10 -3 = 125,7Ù
Ω=== − 6,7910.10.20.2
1..2
173ππ Lf
XC
Ω∠=Ω+=⇒−+=−+=
7,241101,461006,797,125100.1
. jzjjC
jLjRZω
ω
Por tanto: mAZv
i
7,249,907,24110
010 −∠=∠∠==
Como XL > XC, nes ta frequência o circuito é indutivo (20kHz > fo). e) Cor rente e defasagem se f = 10kHz S olução:
XL= 2ð.f.L = 2ð.10.103.10 -3 = 62,8Ù Ω=== − 2,15910.10.10.2
1..2
173ππ Cf
XC
Filtros Passivos 22
mAjZjjC
jLjRZ
9,439,1384,961002,1598,62100.1
. −∠=Ω−=⇒−+=−+=ω
ω
Por tanto: mAZv
i
9,433,729,434,138
010 ∠=−∠
∠==
Como XC > XL, nes ta frequência o circuito é capacitivo (10kHz < fo). 2- Em um circuito RLC sér ie, tem-se: VR = 6V; VC = 20V; VL = 12V e
i = 10 0° mA. Pede- se:
a) A impedância complexa: S olução:
Ω=== − 60010.106
3IV
R R Ω=== − kI
VX L
L 2,110.1012
3 Ω=∴ kjX L 2,1
Ω=== − kI
VX C
C 210.1020
3 Ω−=∴ kjX C 2
Ω−∠=Ω−=−+=−+= kkjjjC
jLjRZ o5318,06,022,16,0.1
.ω
ω
b) T ensão aplicada no circuito S olução:
ViZv
5310010.531. −∠=∠−∠== c) Diagrama Fasor ial
v,i
I (10mA)
VL(12V)
VC(20V)
VR(6V)
VC-VL(8V) V(10V)
ù
Filtros Passivos 23
3- Dado o circuito res sonante a seguir , pedem-se:
a) Frequência de res sonância S olução:
kHzCL
fo 68,21210.6,5.10.1002
1.2
196
===−−ππ
b) Fator de qualidade da bobina S olução: XLo = 2ð.212,68.103.100.10 -6 = 133,63Ù
7,168
63,133 ===B
LoL R
XQ
c) Fator de qualidade do circuito S olução:
42,7810
63,133 =+
==T
Lo
RX
Q
d) Largura de faixa do circuito S olução:
kHzQf
LF o 66,2810.68,212 3 ===
e) Valor de R para que a largura de faixa seja 10% da frequência de res sonância
1010.68,212
10.268,213
3 =⇒=⇒= QQQ
fLF o Ω=⇒
+=⇒
+= 363,5
863,133
10 RRRR
XQ
B
Lo
Cir cuit o R L C P ar alelo
v
R=10Ù
L=100uH
RB = 8Ù
C = 5,6nF
i
0,707.IM
IM
0 198,35 212,68 227,01 F(kHz)
LF = 28,66kHz
Filtros Passivos 24
O circuito RLC paralelo é formado por um res is tor , um indutor e um capacitor ligados em paralelo, como mos tra a figura abaixo, cuja tensão foi cons iderada, arbitrar iamente, como tendo fase inicial nula.
Em um circuito RLC paralelo, a cor rente total fornecida pelo gerador é a soma vetor ial das cor rentes no res is tor , capacitor e indutor , is to é: i = iR + iL + iC
Com relação ao diagrama fasor ial, sabe-se que: * A cor rente no res is tor es tá em fase com tensão;
* A cor rente no indutor es tá atrasada de 90° em relação à tensão; * A cor rente no capacitor es tá adiantada de 90° em relação à tensão. Por tanto, as cor rentes iL e iC es tão defasadas de 180° entre s i, sendo que a soma vetor ial delas é a diferença entre seus módulos , com fase igual à da cor rente de maior módulo. Por exemplo, cons iderando que I C > I L, tem-se que: iC + iL = (I C- I L) 90° A figura abaixo mos tra o diagrama de cor rentes obtido a par tir do diagrama fasor ial da figura anter ior e o respectivo diagrama de impedância, cons iderando que I C > I L.
v R L C
i
iR iL IC
Circuito RLC Paralelo
v,i
v iR
iL
iC
(b) Diagrama Fasorial
ù
Filtros Passivos 25
Da figura (a), pode- se obter o módulo da cor r ent e t ot al fornecida pelo gerador :
( )22LCR IIII −+=
Como I C > I L, a defasagem Ô da cor rente em relação à tensão é pos itiva, porém menor que 90° , devido à influência do res is tor . I s to s ignifica que a fase da impedância é negativa, caracter izando um circuito capacitivo, no qual a reatância capacitiva predomina sobre a indutiva. No circuito RLC paralelo, a impedância complexa equivalente do circuito pode ser calculada por :
CL jXjXRZ −
++= 1111
Desenvolvendo- se es ta expres são, obtém-se a impedância complexa:
( )CLCL
CL
XXjRXXXXR
Z−+
=....
ou )1..(.
..2 −+
=CLjRL
LRZ
ωωω
O módulo da impedância equivalent e do circuito vale:
( ) 222 ).(
..
CLCL
CL
XXRXX
XXRZ
−+−= ou
( )LCLR
arctg.
1... 2
ωωφ −−=
O f at or de pot ência do circuito pode ser obtido do diagrama de impedância da figura (b), e vale:
⇒==Z
RFP1
1cosφ
RZ
FP =
v,i
(IC - IL)
iR
i
iC
iL
v
ù
Ô Ô
VZ11 =
VI
RR=1
( )V
IIX
CL −=1
(a) Diagrama de Correntes (b) Diagrama de Impedâncias
Correntes e Impedância no Circuito RLC Paralelo
Filtros Passivos 26
Nes te caso, as conclusões que podem ser tiradas são as seguintes :
• Caso XL > XC ◊ o circuito é capacitivo ( Ô < 0° ); • Caso XL < XC ◊ o circuito é indutivo ( Ô > 0° ); • Caso XL = XC ◊ o circuito é res is tivo ( Ô = 0° ).
Es ta última condição também cor responde à r es s onância do circuito. Para o circuito RLC paralelo valem também as expres sões da frequência de res sonância (ù o ou fo), is to é:
CLo .
1=ω ou CL
fo .21
π=
Mas nes te caso, como os dispos itivos es tão em paralelo, os gráficos da impedância e da cor rente (Z = f(ù ) e i= f(ù )) são como mos tra a figura abaixo:
Des ta figura, podem-se tirar as seguintes conclusões :
• Na frequência de res sonância ù o, o circuito é puramente res is tivo e a opos ição à cor rente é máx ima, resultando numa cor rente mínima I m;
• Abaixo da frequência de res sonância, a impedância é indut iva ( XC > XL ) ;
• Acima da frequência de res sonância, a impedância é capacit iva ( XL > XC) . E xemplo:
1- Dado o circuito a seguir , pedem-se:
ù
R
Z
ùo
Circuito Capacitivo
Circuito Indutivo
ùo ù
i
RV
Im =
(a) Gráfico da Impedância (b) Gráfico da Corrente
Comportamento do Circuito Ressonante Paralelo
Filtros Passivos 27
a) Cor rente complexa em cada componente e cor rente total S olução:
mARv
iR 2002010
0203 =°∠=°∠== mAj
Xv
iC
C 40904090500
020 =°∠=°−∠
°∠==
mAjXv
iL
L 1009010090200020 −=°∠=
°∠°∠==
mAjjjiiii LCR °−∠=−=−++=++= 6,7125,6360201004020
b) I mpedância complexa S olução:
Ω°∠=°−∠
°∠== − 6,712,3166,7110.25,63
0203i
vZ
c) Diagrama Fasor ial S olução:
R 1kÙ
XL 200Ù
XC 500Ù
Vv o020∠=
i
iL
IR
IC
V(20V)
v,i
IC(40mA)
IR(20mA)
IL-IC (60mA)
i (63,25mA)
IL(100mA)
71,6°
ù