Apostila_Saberes_Matemtica
-
Upload
jaspernambuco6741 -
Category
Documents
-
view
1.642 -
download
5
Transcript of Apostila_Saberes_Matemtica
1. CONJUNTOS 1.1 CONCEITOS INICIAIS a) Conjunto: A noo de conjunto, em Matemtica, a mesma da linguagem corrente, ou seja, conjunto sinnimo de agrupamento, coleo, classe etc. b) Elemento: Os objetos que constituem determinado conjunto so chamados de elementos do conjunto. c) Pertinncia: Se um elemento constituinte de um conjunto significa que ele pertence ao conjunto. Este fato indicado pelo smbolo
Conjunto vazio Chama-se vazio e indica-se porconjunto que no possui elemento algum. Exemplos:
o
. Por exemplo, chamando de P o
conjunto dos nmeros pares, escrevemos:
2 P (2 pertence a
P ) e 3 P (3 no pertence a P ).Embora os elementos de um conjunto possam ser quaisquer objetos (inclusive outros conjuntos), costume representar os conjuntos com as letras maisculas e os elementos com as letras minsculas. 1.2 REPRESENTAO DOS CONJUNTOS a) Por enumerao: Podemos representar um conjunto enumerando seus elementos. Exemplos: 1- O Conjunto dos nmeros pares positivos menores que 10 :
1- O conjunto dos meses do ano que comeam pela letra c (na lngua portuguesa). 2-O conjunto dos nmeros pares maiores que 4 e menores que 6. 1.3 IGUALDADE DE CONJUNTOS Dois conjuntos, A e B , so iguais quando tm os mesmos elementos. OBS: Na definio de igualdade de conjuntos no h qualquer referncia ordem segundo a qual os elementos de um conjunto so escritos. Assim:
{a,.b,.c}, {a,.c,.b}
e
{2,.4,.6,.8}.2O conjunto dos nmeros mpares positivos :
{b,.c,.a} , por exemplo, so o mesmo conjunto. E {a,.b,.b,.c,.c,.c} e {a,.b,.c} , por exemplo, so umconstar duas vezes e
mais: nico
conjunto, pois ambos tm os mesmos elementos, apesar de b
{1,.3,.5,.7,...}.b) Por propriedade : Quando todos os elementos de um conjunto A , e somente eles, satisfazem a uma certa propriedade, podemos descrever o conjunto A especificando essa propriedade. Para isso, usamos o smbolo
c trs vezes no primeiro conjunto.
Subconjuntos de um conjunto Se A e B so dois conjuntos, pode ocorrer que todo elemento de A seja tambm elemento de B . Quando isso ocorre, dizemos que A subconjunto de B ou que A parte de B ou, ainda, que A est contido em B . Indicamos esse fato por A B (leia:
(l-se: tal
que). Exemplos: 1-
A est contido em B ) ou por B A (leia: B contm A ).
A = {x x mpar e 3 < x < 11} o conjuntosignifica que
{5,.7,.9}. ( 3 < x < 112-
x est compreendido
entre 3 e 11; o sinal < l-se: menor).
B = {x x par e 0 < x < 8} o conjunto
{2,.4,.6} .c) Por diagrama Para a visualizao geomtrica dos conjuntos usam-se os chamados diagramas de Venn. O diagrama de Venn do conjunto
Se existir pelo menos um elemento de A que nopertena a
A = { ,.2,.3} est 1
B, ento A no subconjunto de B, fato este
representado a seguir.
que se indica por
A B (l-se: A no est contido em
B ).Exemplos: 1- O conjunto positivos,
A = {2,.4,.6,.8, }, dos nmeros paressubconjunto do conjunto
B = {0,.1,.2,.3,.4,.5, }, formado por todos os nmerosnaturais
( A B ).
2- O conjunto dos paraibanos um subconjunto do conjunto de todos os brasileiros. 3- Para os conjuntos e
2-
Sendo
A = {a,.b,.c} e
B = {a,.b,.c,.d },
ento
A B = {a,.b,.c} = A .
A = {0,.2,.6}, B = {0,.2,.4,.6,.8,.10}
C = {0,.2,.4,.8}.
3- Sendo Temos:
A = { ,.2,.3} e B = {4,.5}, ento A B = . 1
A B; C B; A C (pois 6 A e 6 C ) C A (pois 4 C e 4 A )A definio de subconjunto induz a admitir que cada
conjunto est includo em si prprio:
A A. A.Da definio de interseco de conjuntos conclumos facilmente as seguintes propriedades, vlidas para todo conjunto
OBS: O conjunto vazio est contido em todo conjunto; simbolicamente:
A,
para todo conjunto
1.4 OPERAES COM CONJUNTOS Interseco Se
A e B so dois conjuntos quaisquer,
A e B;
sua interseco o conjunto dos elementos que pertencem simultaneamente a
A e B. A e B por
A A = A; A = ; A B = B AUnio Se
Indica-se a interseco dos conjuntos
A e B so dois conjuntos quaisquer, sua A ou a B. A e B por A B
A B (l-se: A inter B ).
unio o conjunto dos elementos que pertencem a Indica-se a unio dos conjuntos (l-se: A unio
A B = {x .x A e x BSe
}
B ).
A B = , ou seja, se A e B no tm
A B = {x x A ou x BExemplos: 1Sendo
}e
elemento em comum, dizemos que Exemplos: 1Sendo
A e B so disjuntos.
A = {a,.b,.c}
e
B = {b,.c,.d },
ento
A = {a,.b,.c}
B = {d ,.e},
ento
A B = {b,.c}.
A B = {a,.b,.c,.d ,.e}.
2-
Sendo
A = {a,.b,.c}
e
B = {b,.c,.d }
ento
OBS: Quando
B A, a diferena A B chama-se
A B = {a,.b,.c,.d }.3- Sendo
conjunto complementar de complementar de
B em relao a A. Indica-se o
A = {a,.b}, ento A = {a,.b} = A .A e B:
B B em relao a A por C A
Da definio de unio de conjuntos conclumos as seguintes propriedades, vlidas para todo conjunto
Assim, simbolicamente, temos:B C A = A B, com B A
A A = A; A = A; A B = B ADiferena A diferena elementos de
A B o conjunto dos
Exemplo: Se
A = {0,.1,.2,.3} e B = {0,.1} (note que
A que no pertencem a B.
B B A ), ento C A = A B = {2,.3}.
A B = {x x A e x BExemplos: 1- Sendo
}
A = {a,.b,.c,.d } e B = {a,.b}, ento A B = {c, d }.
Propriedade Representamos por elementos de um conjunto finito
n( X ) o nmero de
X qualquer; assim sendo
n( A),.n( B),.n( A B) e n( A B ) representam o nmerode elementos dos conjuntos 2- Sendo
A,.B,. A B e A B,
A = {a,.b,.c,.d } e B = {a,.b,.e} ento A B = {c,.d }.
respectivamente. Utilizando esta notao, podemos enunciar a seguinte propriedade, vlida para todo conjunto
A e B:
n( A B) = n( A) + n( B) n( A B)Acompanhe a explicao desta propriedade pelo exemplo seguinte. Sendo: Temos: portanto:
A = {a,.b,.c} e B = {b,.c,.d ,.e} A B = {b,.c}e,
A B = {a,.b, c,.d ,.e},
n( A) + n( B) n( A B) = 3 + 4 2 = 5 = n( A B). E3- Sendo
A = {a,.b,.c,.d } e B = {e,. f } ento A B = {a,.b,.c,.d }.
, assim, verificamos numericamente por este exemplo a propriedade:
n( A B) = n( A) + n( B) n( A B)1.5 CONJUNTOS NUMRICOS Os nmeros, cujas propriedades e cujas interaes so o objetivo da lgebra elementar, so classificados da seguinte forma: a) Conjunto dos nmeros naturais Nmeros naturais so aqueles que so utilizados na contagem dos elementos de um conjunto. Temos ento:
IN = {0,.1,.2,.3,.4,.5, }
OBS: O zero o nmero mais novo dos naturais. Os naturais positivos so representados pelo smbolo:
0,222 = 0, 2 =
2 9 4 9 4 13 = + = 9 9 9 9
IN = { ,.2,.3,.4, } 1b) Conjunto dos nmeros inteiros Nmeros inteiros so todos os nmeros naturais e tambm os opostos dos naturais; os opostos dos naturais so os nmeros
1,444 = 1, 4 = 1 + 0, 4 = 1 + 0,999 = 0, 9 = 9 =1 9
Agora vamos apresentar a definio formal de nmero racional, indicando por
1,. 2,. 3,. 4, A operao subtrao causou o surgimento do conjunto
Q o conjunto formado por eles:
Z = { ,3,. 2,. 1,.0,.1,.2,.3,.4, } Alguns subconjuntos de
p Q = p Z ,.q Z ,.q qPela definio dos conclumos facilmente que:
0 1e dos racionais,
Z merecem destaque, como:
inteiros
Z = { ,. 2,. 1,.1,.2,.3, }(Inteiros no-nulos)
IN Z Q
f) Conjunto dos nmeros irracionais O conjunto dos nmeros irracionais formado pelos nmeros cujas formas decimais no so exatas nem peridicas. Facilmente podemos construir nmeros decimais no exatos e no peridicos. Veja, por exemplo:
Z + = {0,.1,.2,.3,.4, } (Inteiros no-negativos) Z = { ,. 3,. 2,. 1,.0}(Inteiros no-positivos) c) Nmeros Pares e mpares Um nmero inteiro chamado de par quando pode ser dividido por conjunto dos pares:
2. Eis o
0,101001000100001 , onde o nmero de 1.
zeros aumenta de uma unidade aps cada algarismo
P = { ,. 4,. 2,.0,.2,.4,.6,.8, } De modo contrrio, um nmero inteiro dito impar quando no pode ser dividido por mpares:
Nmeros como esse, cuja representao contm infinitas casas decimais aps a vrgula e onde no ocorre repetio de perodo como nas dzimas, no so nmeros racionais; esses nmeros so chamados de irracionais. Veja agora mais alguns exemplos de nmeros irracionais:
2. Eis o conjunto dos
I = { ,. 5,. 3,. 1,.1,.3,.5,.7,.9, } d) Nmeros Primos Um nmero, diferente de
1 e de
Exemplos:
1, chamado de primo quando pode ser dividido apenas porele mesmo, o oposto dele mesmo, por
3 = 1,7320508 2 = 1,4142135623730950488
1 e por 1.
e) Conjunto dos nmeros racionais Chama-se racional todo nmero que o quociente entre dois nmeros inteiros. Vamos agora apresentar alguns exemplos de nmeros racionais: Os nmeros inteiros.
= 3,141592654 Representamos o conjunto dos nmeros irracionais por
I.g) Conjunto dos nmeros reais A unio do conjunto
Q dos nmeros racionais com o conjunto I dos nmerosExemplo: O inteiro
2 o quociente entre os inteiros 2 e 1 ou2 4 10 = = 1 2 5
irracionais chama-se conjunto dos nmeros reais e representase por
4 e 2 ou 10 e 5 etc.; portanto, 2 = Os decimais exatos.
IR : IR = Q IPela definio dos racionais e dos reais, conclumos
facilmente que: Exemplos:
1,3 =
13 243 317 ; 0,243 = ; 3,17 = 10 1000 100
IN Z Q IRPodemos, portanto fazer a seguinte representao:
Os decimais no exatos e peridicos (dzimas).
a)
] ; a] = {x IR ] ;.a[ = {x IR
x a}
b)
x < a}
c)
[a;. + [ = {x IR ]a;. + [ = {x IR
x a}
Os nmeros reais podem ser representados numa reta de tal modo que a todo nmero real corresponde um ponto na reta e a todo ponto da reta corresponde um nmero real.d)
x > a}
1.6 INTERVALOS LINEARES Intervalos finitos Alguns subconjuntos de
e)
] ;. + [ = IR
IR, porPor exemplo, o conjunto intervalo infinito
aparecerem frequentemente, tm nomes e notaes especiais. Por exemplo, o conjunto
H = {x IR 1 x 2},1 e 2, incluindo os
{x IR
x 1} o
formado por todos os nmeros reais entre extremos extremos
[1;. + [.
1 e 2, recebe o nome de intervalo fechado de 1 e 2 e passa a ser representado por [1;.2].
J o conjunto
J = {x IR 1 < x < 2} chama-se1 e 2 e representado por
1.
(Osec-SP)
Dados
os
conjuntos ento
A = {a,.b,.c},o conjunto
intervalo aberto de extremos
B = {b,.c,.d } e C = {a,.c,.d ,.e},
]1;.2[.
P = ( A C ) (C B ) ( A B C ) :a)
{a,.b,.c,.e} b) {a,.c,.e}c) d)
Outros casos possveis:
A
K = {x IR 1 x < 2} o intervalo fechado esquerda eaberto direita de extremos 1 e
{b,.d ,.e}
2. representado por [1;.2[.
e) n.d.a.
2. (UFPB) O conjunto
{x IR;. 2 x < 3}
est contido
L = {x IR 1 < x 2} o intervalo aberto esquerda efechado direita de extremos
em: a) b)
1 e 2. representado por
{x IR;. x 3 e x < 2}
]1;.2].
{x IR;. x 2} c) {x IR;. x 3}d)
Intervalos infinitos Sendo
a um nmero real
{x IR;.0 x + 1 4}
qualquer, os intervalos infinitos so conjuntos da forma:
e)
{x IR;. x < 1 ou
x 4}
3. (Acafe-SC) Se tais que
M = { ,.2,.3,.4,.5} e N so conjuntos 1
cursos de cursos de a) b) c)
A, B e C. Quantos candidatos se inscreveram em
M N = { ,.2,.3,.4,.5} e M N = { ,.2,.3}, 1 1N :
A e tambm em cursos de B ou C ?d)
ento o conjunto a) vazio.
700 950
500
900 e) 600
b) impossvel de ser determinado.
{4,.5}. d) { ,.2,.3} 1 . 1 . e) { ,.2,.3,.4,.5}c) 4. (FGV-SP) Seja
8. (Vunesp) Numa classe de Matemtica e
30 alunos, 16 gostam de
20, de Histria. O nmero de alunos desta 16. 10. 6. 6. 18.
classe que gostam de Matemtica e de Histria :
A um conjunto com 8 elementos. O A :
a) exatamente b) exatamente c) no mximo d) no mnimo e) exatamente
nmero total de subconjuntos de a) b) c)
8 256 6
d) 128 e)
100
5. (Fatec-SP) Se
A = {x x Z ,. 3 < x 1} e
9. (PUC-SP) Um nmero racional qualquer: a) tem sempre um nmero finito de ordens (casas) decimais. b) tem sempre um nmero infinito de ordens (casas) decimais. c) no pode expressar-se em forma decimal exata. d) nunca se expressa em forma de uma decimal inexata. e) nenhuma das anteriores. 10. (Fuvest-SP) O nmero de extremos
B = x x IN ,.x 2 < 16 , ento ( A B ) ( A B ) oconjunto: a)
{
}
{ 2,. 1,.0,.1,.2,.3} b) { 2,. 1,.2,.3} c) { 3,. 2,. 1,.0} d) {0,.1,.2,.3} e) {0,.1}6. (F.C Chagas-BA) Consultadas
x no pertence ao intervalo aberto
1 e 2. Sabe-se que x < 0 ou x > 3. Pode-se
ento concluir que: a) b)
x 1 ou x > 3 x 2 ou x < 0 x 2 ou x 1 x>3
500 pessoas sobre as
c) d)
emissoras de TV a que habitualmente assistem, obteve-se o resultado seguinte: assistem ao canal
280 pessoas assistem ao canal A, 250
e) n.d.a 11. (UF-Viosa) Sejam os conjuntos:
B e 70 assistem outros canais distintos de
A e B. O nmero de pessoas que assistem a A e noassistem a a)
B :200 210e)
A = {x IR 1 x < 5}a) b) c) d) e)
e
B = {x IR 2 x 6} .
30 180
d)
Assinale a alternativa CORRETA;
b) 150 c)
A B = {2,.3,.4} A B = {x IR 2 x 5} A B = {x IR 2 < x < 5} A B = {x IR 2 < x 5} A B = {x IR 2 x < 5}
7. (UFPB) Trs instituies de ensino, aqui denominadas por
A, B e C , oferecem vagas para ingresso de novos alunos emseus cursos. Encerradas as inscries dos candidatos, verificou-se que exatamente cursos de
540 deles se inscreveram para
A e B, 240 para cursos de A e C , e 180 para
2. RELAES BINRIAS Vamos introduzir agora um dos conceitos mais importantes de toda a matemtica: o conceito de relao entre dois conjuntos. A partir da, construiremos a definio de funo de um conjunto em outro; este ltimo conceito simplesmente a viga mestra de toda a chamada matemtica moderna. 2.1 PARES ORDENADOS Dados dois elementos indicado por
2.4 RELAES Se
A e B so dois conjuntos quaisquer, podemos relacionar A com elementos de B de alguma A e
ou associar elementos de
maneira, nossa escolha. Quando fazemos isso, dizemos que fica estabelecida uma relao binria entre os conjuntos
B. Vejamos alguns exemplos:1- Dados os conjuntos
A = {2,.3,.4} e B = {6,.8,.9},
podemos associar um elemento qualquer elementos
x de A com
a e b formamos um novo elementoe denominado par ordenado, cujo
y de B atravs, por exemplo, da sentena: x se y se, e somente se, x dividir y. 2 divide 6 e 8;
(a;.b )
associa com
primeiro elemento
a e o segundo elemento b. Impomos a
Com a sentena acima e com os conjuntos dados, temos: 2 associa-se com 6 e 8, pois
seguinte condio de igualdade entre pares ordenados:
(a;.b ) = (c;.d ) a = c e b = dCom a definio de igualdade acima, temos, por exemplo:
2 no se associa com 9, pois 2 no divide 9; 3 associa-se com 6 e 9, pois 3 divide 6 e 9; 3 no se associa com 8, pois 3 no divide 8; 4 associa-se com 8, pois 4 divide 8; 4 no se associa com 6 nem com 9, pois 4 no divide 6 nem 9. Obtemos assim uma relao ou correspondncia do conjunto
(1;.2) (2;.1); (2;.3) = ( x;. y ) x = 2 e ( x;.1) = (0;. y ) x = 0 e
y = 3; y = 1.
A no conjunto B.
2.2 REPRESENTAO GRFICA a representao grfica de um par ordenado um ponto pertencente a um plano (chamado plano cartesiano).
2- No conjunto
A = {0,.1,.2,.3} formemos uma relao Rx A com um elemento y A se,
associando um elemento e somente se,
(1;.2) representado pelo ponto da figura seguinte; indica-se: A(1;.2 ).Exemplo: O par ordenado
A
x < y. R so, ento, todos os paresA A, nos quais o primeiro elemento menor
Os elementos da relao ordenados de
que o segundo. Logo,
R = {(0;.1),.(0;.2 ),.(0;.3),.(1;.2 ),.(1;.3),.(2;.3)}.
OBS: O 1 elemento do par ordenado sempre representado no eixo
Ox e o 2, no eixo Oy.
2.3 PRODUTO CARTESIANO DE CONJUNTO Se
A e B so conjuntos no vazios, o produto cartesiano de A e segundo elemento em B. IndicaA por B por A B.
1.
(UFPB)
Sejam
A = {x IR 0 x 2}
e
A por B o conjunto de todos os pares ordenados comprimeiro elemento em se o produto cartesiano de
B = {x IR 0 x 3} Quantos pares ordenados, cujas .coordenadas so todas inteiras, existem no produto cartesiano
A B ?a)
A B = {(a,.b ) a A e b B )Se
129 8 6
A ou B vazio, coloca-se A B = . IR por IR indicamos por
b) 10 c) d) e)
OBS: O produto cartesiano de
IR 2 . Isto : IR IR = IR 2 .
2. (F.C. Chagas-BA) Dados os conjuntos
A = {0,.1}, o
3. FUNES Sejam dois conjuntos
B = { ,.2} e C = {0,.2}, ento 1conjunto: a)
( A B ) (B C )
A e B e seja f uma relao de A em
B. Diz-se que f uma funo de A em B se, e somente
{(1,.1),.(1,.2)} d) {(1,.1),.(0,.2 ),.(2,.2 )}b) 3. (UFPA) Dados os conjuntos
{(0,.1),.(2,.0),.(2,.2)} e) {(0,.1),.(0,.2 ),.(1,.1)}c)
se, para todo elemento
x A existir um nico elemento
y B, tal que ( x;. y ) f .Exemplo: Considere os conjuntos
A = { ,.2,.3} 1
e
A = {a,.b,.c} e B = {a,.b},A em B ?
B = {4,.5,.6} e as relaes g , h e f , de A em B, dadaspor:
qual dos conjuntos abaixo uma relao a)
{(a,.a ),.(b,.b ),.(c,.c )} b) {(a,.a ),.(b,.b ),.(b,.c )} c) {(a,.a ),.(b,.b ),.(a,.c )} d) {(a,.a ),.(b,.b ),.(a,.b )} e) {(c,.b ),.(b,.c )}4. (UFMT) Sejam os conjuntos
g = {(1;.4 ),.(1;.5), (2;.5),.(3;.6 )}; h = {(1;.5),.(2;.6 )}; f = {(1;.4),.(2;.5),.(3;.6)}.
A e B tais que
A B = {( 1,.0 ),.(2,.0 ),.( 1,.2 ),.(2,.2 ),.( 1,.3),.(2,.3)}.O nmero de elementos do conjunto a)
A B :e)
0
b) 1
c)
2
d)
3
4Observe, ento, que: na relao
5. (Santa Casa-SP) Sejam
A e B conjuntos no vazios. Se
g , o elemento 1 A associa-se com dois B (o 4 e o 5); isto contraria a g no uma funo de A
A B tem 12 elementos, ento A B pode ter, nomximo: a) b) c)
elementos distintos de
7 elementos 8 elementos
definio de funo. Portanto, em
B. h, o elemento 3 A no se associa com B; o que tambm contradiz a h, tambm, no funo de
11 elementos13 elementos
na relao
d) 12 elementos e)
nenhum elemento de
definio de funo. Logo,
A em B.Enumerar os pares ordenados, representar por diagrama de flechas e construir o grfico cartesiano da relao na relao
f , no existe elemento de A que no esteja B, e mais ainda cada
R de A em
B, definida por:
associado a algum elemento de elemento de
R = {( x,. y ) A B .x + y = 3}.Dados:
A est associado com um nico elemento de
B. Portanto, a relao f uma funo de A em B.3.1 DOMNIO DE UMA FUNO Se
A = { 1,.0,.1,.2} e B = { ,.2,.3,.4}. 1f uma funo de A em B, o conjunto de partida A f e o conjunto
passa a ser chamado de domnio da funo
B, contradomnio de f .
A = D( f ) = domnio de f
B = C.D.( f ) = contradomnio de fExemplo: Considere a relao domnio o conjunto conjunto
f do exemplo anterior. O
A = { ,.2,.3} e o contradomnio o 13.4 FUNO POLINOMIAL DO 1 GRAU
B = {4,.5,.6}.Funo polinomial, ou funo afim, aquela que associa a todo nmero real
3.2 IMAGEM DE UMA FUNO Vamos agora destacar um subconjunto importante do contradomnio de de
x, o nmero real ax + b (sendo a e b
f . Esse subconjunto, denominado imagem
nmeros reais quaisquer e a
0 ). Simbolicamente temos:
f , e indicado por Im( f ), formado pelos elementos do
f : IR IR, sendo f ( x ) = ax + b; a 0Exemplos: 13-
contradomnio que so de fato imagens de elementos do domnio. Por exemplo, no diagrama seguinte:
f (x ) = 2 x + 1
2- y
= 2 x 5
f ( x ) = 3x (neste caso particularmente como b = 0 a
funo tambm chamada linear).
Grfico: o grfico da funo reta no paralela aos eixos 1 caso: a A imagem de
f ( x ) = ax + b uma
x e y.
> 0 (funo crescente): IR IR, definida por f ( x ) = 3x,
f formada pelos elementos m, n eExemplo: A funo f crescente em IR.
p (observe que q e r no so extremidades de flechas, ouseja, no so imagens de elementos do domnio). Para esse diagrama, temos:
Im( f ) = {m,.n,. p}3.3 FUNO CONSTANTE a funo que associa a todo nmero real nmero real. Isto : ( .x IR ). Grfico: o grfico da funo constante uma reta paralela ao eixo dos
x um mesmof (x ) = k
f : IR IR, com
x, e que intercepta o eixo y no ponto
D( f ) = IR e Im( f ) = IR2 caso: a
(0;.k ).Exemplo: Dada a funo
< 0 (funo decrescente)A funo
f : IR IR, definida por
Exemplo:
g : IR IR,
definida
por
f ( x ) = 1 temos que:para x para x
g ( x ) = 3x, decrescente em IR.para x
= 0, f (0 ) = 1;
= 1, f (1) = 1;
= 2, f ( 2 ) = 1; para x = , f ( ) = 1 etc.
2- Para resolver a equaoabrimos os parnteses:
3x + 2 3(x + 1) = 0
/ / 3 x + 2 3 x 3 = 0 ou 1 = 0.
A concluso absurda a que chegamos tem um significado muito simples: no existe valor algum da incgnita
x que satisfaa a equao proposta. Em outras palavras, aequao impossvel e seu conjunto-soluo
S vazio, ou
D( g ) = IR e Im( g ) = IR
seja,
S = IR,
3- Para resolver a equao, em
2( x + 1) 3x + 2 (4 x ) = 0abrimos os parnteses: 3.5 EQUAES DE 1 GRAU Equao de 1 grau em IR, na incgnita igualdade do tipo:
2 x + 2 3x + 2 4 + x = 0 x, toda 2 x 3 x + x = 2 2 + 4
0=0Na verdade, essa igualdade equivalente a:
ax + b = 0ou redutvel a esse tipo, onde no nulo. Observe que a equao de 1 grau, pois a incgnita
0x = 0
a e b so nmeros reais e a
que verdadeira para qualquer valor de conjunto-soluo :
x; portanto o
S = IR.
x tem maior expoente igual a 1. O valor da incgnita x, se existir, chama-se raiz ousoluo da equao; o nmero que, substitudo no lugar de
3.6 INEQUAES DE 1 GRAU Inequaes do 1 grau so aquelas redutveis forma
ax + b > 0, onde a 0 (ou ,. 1} 2
relao
R = {( x,. y ) A B y = 2 x 1} O domnio e a .
imagem dessa relao so: a)
{1,.3} e {2,.5} b) {0,.1,.2} e {2,.4} 1 c) {0,.1,.2,.3} e { }d)
1. Represente graficamente e determine o domnio e a imagem das seguintes funes: a) b) c)
AeB R de A = {x Z 1 x 1} em
f (x ) = x 2 f ( x ) = 2 x 4f ( x ) = ( x + 3) + ( x 2 ) .2 2
6. (PUC-RS) A relao
B = {y IR 0 y < 2}, definida por y = 1 x, a)
2. A reta
r que passa pelos pontos P(1,.2 ) e Q(3,.3) oy = ax + b. Determine as constantes a e
grfico da funo
b.
{( 1,.0),.(0,.1)} b) {(0,.1),.(1,.0 )} c) {( 1,.0 ),.(0,.1),.(1,.0 )} d) {( 1,.0 ),.(0,.1),.(1,.2 )} e) {( 1,.2 ),.(0,.1),.(1,.0 )}
7.
(UFPA)
Qual
das
relaes
de
A = { ,.2} em 1
d)
k
2 3
B = {3,.4,.5}, dadas abaixo, uma funo?
{(1,.3),.(1,.4),.(1,.5),.(2,.3), (2,.4),.(2,.5)} b) {(1,.3),.(2,.5)} c) {(1,.3),.(2,.4 ),.(2,.5)} d) {(1,.4 ),.(1,.5)} e) {(2,.3),.(2,.4 )}a)
13. (UF-S. Carlos) O conjunto soluo do sistema de inequaes
3 x 1 > 5 x + 2 : 4 x + 3 < 7 x 11
a)
3 14 S = x IR x < ou x > 2 3
b)c)
S = {x x IR} 1 5 S = x IR x > ou x < 3 3 S =
8. (Cescem) Se
f ( x ) = a + 1 e g ( z ) = 2 z + 1, ento
g ( f ( x )) vale:a) d)
d)e)
2a + 2 2a + 3
b) e)
a+4 a+3
c) 2a 3
5 1 S = x IR < x < 3 3
9. (Mack) Sejam
f dada por f ( x ) = 2 x 1 e g dada por
14. (Um.Bauru-SP) Assinale a alternativa que indica o domnio da funo real a)
g ( x ) = x + 1. Ento g ( f (2 )) igual a:a)
f (x ) =
x 1 : x +1
1
b)
2
c)
3
d)
4
e)
5
10. (F. C. Chagas-BA) A funo inversa da funo
f (x ) =a)
2x 1 : x+3x+3 2x 1b)
f f f
1
(x ) =
f f
1
(x ) = 2 x + 1x3
{x IR 1 < x < 1} b) {x IR x 1} c) {x IR x < 1 ou x 1} d) {x IR x 1} e) {x IR x 0}15. Considere o sistema abaixo.
c)
1
(x ) = 1 2 x3 x
d)
1
(x ) = 3x 1x2
e)
1
(x ) = 3x + 12 xf : IR IR definida por1
11. Considere a funo invertvel
x + y = 1 x y = 1 3 x + k y = kO conjunto formado por todos os valores reais de tornam esse sistema possvel, :
f ( x ) = 2 x + b, onde b uma constante. Sendo finversa, qual o valor de passa pelo ponto a)
a sua1
k , que
b, sabendo-se que o grfico de f
A(1,. 2 )?c)
{ 1,.0,.1} d) { 1,.1}a)
{0,.1} e) {0}b)
c)
{ 1,.0}
2
b)
1
2
d)
3
e)
53.7 FUNO POLINOMIAL DO 2 GRAU Uma funo
12. (PUC-SP) Para que a funo do 1 grau dada por
f : IR IR chamada de funo polinomial
f ( x ) = (2 3k )x + 2 seja crescente, devemos ter:a)
de 2 grau, ou funo quadrtica, quando associa a cada elemento
k=
2 3
b)
k
2 3
x IR o elemento ax 2 + bx + c IR, onde
(
)
a, b e c so nmeros reais dados e a no nulo.
Resumindo: A funo quando for da forma
f : IR IR ser quadrtica f ( x ) = ax 2 + bx + c,com
Exemplo:
Seja
a
funo
f : IR IR,
dada
por
f ( x ) = x 2 + 4. a = 1 < 0, b=0e
a,.b,.c IR e a 0.Exemplos: So quadrticas as funes:
c = 4;
Substituindo
em
= b 2 4ac temos = 16 > 0.
f ( x ) = 3 x 2 2 x + 1, onde a = 3, b = 2 e c = 1; g ( x ) = x + 3 x + 2, onde a = 1, b = 3 e c = 2;2
h( x ) =
1 2 1 x + 5 x, onde a = , b = 5 e c = 0; 2 2
+4 x = 2 = 2 b 4 = x= 2 2a x = 4 = 2 2
p( x ) = x 2 1, onde a = 1, b = 0 e c = 1; q ( x ) = x 2 , onde a = 1, b = 0 e c = 0.Grfico: o grfico da funo quadrtica uma curva denominada parbola, que pode ter a concavidade voltada para cima se 1 caso:
a > 0 ou voltada para baixo se a < 0.
> 0 ( f ( x ) tem duas razes)a > 0 ( concavidade voltada para cima)Seja
i) quando
Exemplo:
f : IR IR,
dada
por
Observe o grfico e verifique que:
f ( x ) = x 2 4 x + 3. a = 1 > 0, = b 2 4ac x= b = 4e
D( f ) = IR e Im( f ) = ] ;.4];O vrtice da parbola localiza-se acima do eixo
c = 3;temos
Substituindo
em
x.
= 4 > 0.e
2 caso: i) quando
=0a > 0; ( concavidade voltada para cima)Seja a funo
4+2 b 42 = x = =3 2a 2 2 42 =1 2
x =
Exemplo:
f : IR IR,
dada
por
f ( x ) = x 2 2 x + 1. a = 1, b = 2 e c = 1; Substituindo em = b 2 4actemos
= 0.
x=
b 2 = =1 2a 2
Observe o grfico e verifique que:
Observe o grfico e verifique que:
D( f ) = IR e Im( f ) = [ 1;. + [ ;O vrtice da parbola localiza-se abaixo do eixo
D( f ) = IR e Im( f ) = [0;. + [;O vrtice da parbola localiza-se no eixo
x.
x.
ii) quando ii) quando
a < 0; (concavidade voltada para baixo) f (x ) = x 2
a < 0; (concavidade voltada para baixo)
Exemplo resolver: 3 caso:
< 0 ( f ( x ) no tem razes reais)
i) quando Exemplo: por
a > 0; (concavidade voltada para cima)Seja a funo
Equao de 2 grau em dada igualdade do tipo:
IR, na incgnita x, toda
f : IR IR,
f ( x ) = 3 x 2 + x + 1.
ax 2 + bx + c = 0ou redutvel a esse tipo, onde
a = 3, b = 1 e c = 1; Substituindo em = b 2 4actemos
a, b e c so nmeros reais e
= 11 < 0. x, pois no tem raiz real.
a no nulo.A equao chamada de 2 grau devido incgnita
Seu grfico no corta o eixo dos
As coordenadas do vrtice da parbola so dadas por:
x apresentar maior expoente igual a 2 . Quando b 0 ec 0 ( a sempre no nulo), a equao chamada decompleta. Se
b xv = e yv = 2a 4a
b = 0 ou c = 0, a equao diz-se incompleta.
O valor da incgnita
x, se existir, chama-se raiz ou
soluo da equao; o(s) nmero(s) que, substitudo no lugar de
x , transforma a equao numa igualdade numrica;S.
o conjunto formado pelas razes de uma equao chama-se conjunto-soluo da equao e ser indicado por Observe o grfico e verifique que: Exemplos: 1Resolver a equao
D( f ) = IRIm( f ) = [ y v ;. + [ = [0.9166 ;+[.
3 x 2 + 12 = 0. 12 3
3 x 2 + 12 = 0 3x 2 = 12 x 2 =
O vrtice da parbola localiza-se acima do eixo
x.
ii) quando Exemplo:
a < 0; (concavidade voltada para baixo)Seja a funo
x 2 = 4,por que impossvel em
f : IR IR,
dada
IR; temos, ento: S = . x 4 + = 5. x 2 x 1
f ( x ) = x 2 + x 2. a = 1, b = 1 e c = 2. Substituindo em = b 2 4actemos
2- Resolver a equao
Observe que para a existncia da equao necessrio que os denominadores sejam diferentes de zero; portanto precisamos
= 7 < 0. x, pois no tem raiz real.
Seu grfico no corta o eixo dos
ter
x 2 e x 1.O m.m.c. dos denominadores
As coordenadas do vrtice da parbola so dadas por:
(x 2)(x 1).
Reduzindo todos os termos ao mesmo denominador, obtemos:
4( x 2 ) 5( x 2 )( x 1) x( x 1) + = (x 2)(x 1) (x 2)(x 1) (x 2)(x 1)Eliminamos o denominador comum e efetuando as operaes indicadas, temos:
x( x 1) + 4( x 2 ) = 5( x 2 )( x 1) x 2 x + 4x 8 = 5 x 2 x 2x + 2xv =
(
)
b , yv = 2a 4a
x 2 + 3x 8 = 5 x 2 3x + 22 2
(
)
x + 3 x 8 = 5 x 15 x + 10 x 2 5 x 2 + 3 x + 15 x 8 10 = 0 4 x 2 + 18 x 18 = 0
Observe o grfico e verifique que:
D( f ) = IRIm( f ) = ] ;. y v ] = ] ;. 1,75]O vrtice da parbola localiza-se abaixo do eixo
2x 2 9x + 9 = 0
x.
Agora,
resolvemos
a
equao
de
2
grau
calculando 3.8 EQUAES DE 2 GRAU2
= b 2 4ac
= ( 9 ) 4 2 9 = 81 72 = 9 e,
9 9 93 , obtendo-se: = Portanto: x = 22 4
x2 4 Na funo f ( x ), devemos ter o quociente 2 x 1(que o radicando) maior ou igual a zero, para que a funo esteja definida. Portanto, teremos para resolver uma inequao do tipo quociente:
9 + 3 12 x = = =3 4 4 x = 9 3 = 6 = 3 4 4 2 Como nenhum desses dois valores anulam os denominadores da equao proposta, o conjunto soluo :
x2 4 0 x2 1
3 S = ;.3. 2
3.9 INEQUAES DE 2 GRAU Inequaes de 2 grau so aquelas redutveis forma
ax 2 + bx + c > 0, onde a 0 (ou ,. 0, podemos concluir que o grfico desta
2km e 40km 2km e 10km 2km e 20km
funo: a) intercepta o eixo do
x em um nico ponto. x.
b) tangente ao eixo horizontal. c) no intercepta o eixo do d) secante ao eixo horizontal e o intercepta em dois pontos de abscissas, positivas ambas. e) corta o eixo horizontal em dois pontos de abscissas positiva e negativa. 12. (UFPB) A figura abaixo ilustra uma ponte suspensa por estruturas metlicas em forma de arco de parbola.
6. (Fatec-SP) Seja2
f : IR IR uma funo definida por
f ( x ) = (t 1)x + tx + 1, t IR. Os valores de t , paraque a) d)
f tenha duas razes distintas, satisfazem a sentena:b)
3 t 3 2
4 4(Osec-SP) O domnio da funo
2 1 + =2 x 1 x 2a) 3 b)
1 3
c)
3
9 2
e)
9
20.
y = 1 x 2 + x 2 1 :15. (UFPB) Sejam
f ( x ) uma funo quadrtica e g ( x ) uma f (7 ) f (1) = g (7 ) g (1). Se
funo afim, tais que
h( x ) = f ( x ) g ( x ) ento:a)
[ 1,.1] b) { 1,. + 1} c) ] ,. 1] [1,.[ d) ] 1,.1[ e) a)21. (UF-Viosa) O conjunto soluo da inequao
h(0) = h(4)
b)
h(0) = h(8)
c) h(2 ) =
h(5)
d)
h(4) = h(6)e)
h(6) = h(8)
x 2 6x + 5 0 : (x + 1) x 2 7 x + 10
(
)
a)
{x IR x < 1 ou 2 < x < 5 ou x > 5}
b)
{x IR 1 x < 1 ou 2 < x < 5 ou x > 5} c) {x IR x 1 ou x 5} d) {x IR 1 < x 1 ou 2 < x < 5 ou x > 5) e) {x IR 1 x 1 ou 2 x 5 ou x 5}f ( x ) = 2 x 6 e g ( x ) = x 2 + 5 x + 3, pode-se dizer que o
Como
1 + 3 positivo, o mdulo o prprio nmero, isto :
1 + 3 = 1 + 3.2-
1; 1 positivo, o mdulo o prprio nmero, isto
Como
22. (U.F. Uberlndia) Dadas as funes reais definidas por
1 = 1.3-
2 3; 2 3 negativo, o mdulo ser o oposto deste 2 3 = 2 3 = 3 2.
domnio da funo
h( x ) =
(f
g )( x ) :
{x IR x 5 ou x 0} b) {x IR x 0} c) {x IR x 5} d) {x IR 5 x 0} e) {x IR 5 < x < 0}a)
Como
valor, isto , OBS: Como Exemplos: 45-
(
)
x 0,. x 0 x 2 = x .
( 5)2
= 5 = 5;2
4+ x o 23. (UFPA) O domnio da funo y = x 2 x 3x 4conjunto:
2
(1 2 )
= 1 2 = 2 1.
Grfico: Vejamos um exemplo para melhor entender o grfico de uma funo modular.
] 1;.4] b) ] ;. 2] ]4;. + [ c) [ 2;.1[ [2;.4[ {0} d) ] ;. 1[ ]4;. + [ {0} e) ] ;. 1[ ]4;. + [a)
Exemplo: Esboar o grfico da funo o domnio e a imagem desta
f ( x ) = x 2 1 dando
Aplicando a definio de mdulo teramos:2 2 x 1..se..x 1 0 f (x ) = x 2 1 ..se..x 2 1 < 0
(
)
Portanto o grfico ser:3.10 FUNO MODULAR a) Mdulo de um nmero real Sendo
x IR, temos
x..se..x 0 x = x..se..x < 0Da definio podemos concluir que se o valor que estiver entre mdulo for maior ou igual a zero o resultado ser esse prprio valor (veja os exemplos
1 e 2 ); mas se o valor
O domnio da funo ser:A imagem da funo ser:
D( f ) = IR. Im( f ) = IR+ g (x ), fazemos
que estiver entre mdulo for negativo o resultado ser o oposto desse valor (veja o exemplo Exemplos: 1-
3 ).
Outra maneira de fazer esta questo seria considerar que quando temos entre mdulo, uma funo primeiramente o grfico de
1+ 3 ;
g ( x ), rebatendo em seguida toda
parte que estiver abaixo do eixo
x para cima.
b) Equaes modulares So todas equaes que contiverem a incgnita em mdulo num dos membros. O valor da incgnita
x = 3
S = { 3,.3}
c) Inequaes Modulares
x se existir, chama-se raiz ou
Resolver uma inequao encontrar o conjunto de valores para Exemplos: 1- Resolver a inequao
soluo da equao; o nmero que, substitudo no lugar de
x que satisfaz a desigualdade. 3x + 2 > 5.2
x , transforma a equao numa igualdade numrica; oconjunto formado pelas razes de uma equao chama-se conjunto-soluo da equao e ser indicado por Exemplos: 1- Resolver a equao
S.
3 x + 2 > 5 3 x + 243 5 ou 3 x4 2 < 3 5 14 2 > 1 +2 41
3x 2 = x 1.
(1)
3x + 2 > 5 3x > 5 2 3 x > 3
Devemos ter
x 1 0 x 1.
x >1(2) 3 x + 2 1 oux 2 < 1 x < 1
x 2 < 1 x 2 >1 x > 3Logo: (2) ou
(1) x 2
= 3 2x x + 2x = 3 + 2 5 3
3x = 5 x =(2)
S1 = {x IR x < 1 ou x > 3}.
x 2 = (3 2 x ) x 2 = 3 + 2 x
x 2 < 5 5 < x 2 < 5S 2 = {x IR 3 < x < 7} . S = S1 S 2 temos:
x 2 x = 3 + 2 x = 1 x = 1 5 S = 1,. 33- Resolver a equao
5 < x 2 < 5 5 + 2 < x < 5 + 2 3 < x < 7Logo:
Fazendo
x + 2 x 15 = 0. y.
2
S = {x IR 3 < x < 1 ou 3 < x < 7}
Para resolver esse tipo de equao, usaremos um artifcio de clculo: uma varivel auxiliar, como, por exemplo,Assim, fazemos2
x = y, com y 0, e teremos:
1. (F.C. Chagas-BA) O maior valor assumido pela funo
y + 2 y 15 = 0
y = 2 x2 y = 3 e y = 5a)b) c)
= 64Mas
1 23
d) e)
4
y = 5 no serve, pois devemos ter y 0
Da temos:
x = y x = 3 x = 3 ou
2. (PUC-SP) A equao
2 x 1 = 5 admite:
9. (FGV-SP) O domnio da funo
f (x ) =
x + 2 :
a) duas razes positivas. b) duas razes negativas. c) uma raiz positiva e outra negativa. d) somente uma raiz real e positiva. e) somente uma raiz real e negativa. 3.2
a)
x 2
b) d)
x0 x2 f , definida por
c) o campo real
e) nenhuma das anteriores 10. (UFOP-MG) O domnio da funo real
(UCS-RS)
O
conjunto
soluo
da
equao
f (x ) =que: a)c) e)
1 2x 5 3
, o conjunto dos nmeros reais tais
x + 3 x 4 = 0 :a)
{1}
b)
{ 1,.1}
c)
{4}
d)
{1,.4}
e)
{ 1,.1,.4}
x < 1 ou x > 4 x 1 e x 4 1 x 4
b) 1 < d)
x (g f )(x ), podemos afirmar que:a) nenhum valor de b) se
Z b) Q c) IR Q
d)
Q e) Z +
x real soluo.
x < 3, ento x soluo. x> 7 , ento x soluo. 2
6. (UECE) Sejam
Z o conjunto dos nmeros inteiros,
S = x Z ;.x 3 x + 2 = 0 e T = {x Z ;. x 1 < 3} .2
{
}
c) se d) se e) se
O nmeros de elementos do conjunto a)
T S :
x > 4, ento x soluo. 3 < x < 4, ento x soluo.
1
b)
2
c)
3
d)
4
7. (Mack-SP) O conjunto soluo de
1< x 3 < 4 o
conjunto dos nmerosa) b) c) d) e)
x tais que:
4 < x < 7 ou 1 < x < 2
1 < x < 7 ou 3 < x < 1 1 < x < 7 ou 2 < x < 40< x