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APRENDIZAGEM ACELERADA Qualquer pessoa pode aprender mais e melhor se estiver "condicionada para aprender". E este condicionamento é obtido a partir das técnicas de relaxamento, que abrem os "poros do subconsciente" para a memorização perfeita. Na década de 60, o médico e educador búlgaro Georgi Lozanov fez uma descoberta interessantíssima. Ele descobriu que há um "estado mental" propício para a aprendizagem e que qualquer aluno conduzido a este estado mental aprende mais e melhor num espaço de tempo bem menor. Fantástico, não é mesmo? Este estado mental foi denominado estado de vigília relaxada e é obtido quando o nosso cérebro passa a operar na faixa de 8 a 12 ciclos por segundo, ou seja, quando o cérebro entra em "alfa". Para abaixar a freqüência mental dos seus alunos, Lozanov experimentou começar as aulas com sessões de relaxamento bioenergético associado à música barroca. O resultado foi o melhor possível. Seus alunos, livres de tensão e do estresse, começaram a refletir uma melhora substancial na percepção, processamento, memorização e recuperação das informações aprendidas. Principalmente na aprendizagem de língua estrangeira. Nota: está cientificamente provado que 80% das dificuldades da aprendizagem estão relacionadas com o estresse e que, reduzindo-se o estresse, melhoramos a qualidade da aprendizagem. Entusiasmado com os resultados, Lozanov resolveu utilizar a música (principalmente a música barroca, por causa das suas 60/70 batidas por minuto) como veículo da informação e passou a dividir a sua aula em três sessões bem definidas: 1ª parte) Relaxamento bioenergético (semelhante ao da tradição iogue) 2ª parte) Um concerto passivo, onde a matéria era lida de forma sugestiva para os alunos, tendo como fundo musical peças de Handel, Bach e Corelli 3ª parte) Um concerto ativo, onde a matéria era lida novamente, de forma sugestiva-expressiva, ao som de peças, como por exemplo, o Concerto nº 7 para violino e orquestra, de Mozart. Lozanov acreditava - e isso veio a ser provado cientificamente - que a música mantém a informação (por ela canalizada) viva na consciência do aluno até à noite (nas primeiras horas do sono) quando, de fato ocorre, ocorre a aprendizagem. É exatamente nesta fase do sono que se abrem os poros que ligam o consciente ao subconsciente e onde todas as informações aprendidas (eficazmente), durante o dia, são transferidas para a memória de longo prazo. Esta técnica de Lozanov foi denominada sugestopedia. Através dela, hoje em dia é possível aprender- se uma língua estrangeira em tempo recorde, no máximo em trinta dias, e memorizar capítulos inteiros da História Universal em poucos minutos, como fazem os alunos dos Supercamps americanos e outros similares ingleses e neo-zelandeses. É, realmente, fantástico! Na realidade, entretanto, o fator musical na sugestopedia não apresenta uma grande novidade aos olhos do investigador curioso. Veja: as religiões (todas elas) sempre utilizaram a música como pano de fundo para "estimular a fé" nas pessoas. Há milênios se sabe que a música suave é profundamente relaxante. E é relaxante porque não cobra "ação intelectual", isto é, não exige raciocínio e isto faz abaixar a freqüência das ondas cerebrais. Ela é percebida pelo ouvido e não há necessidade de ser "processada" de forma cansativa pela mente. Ora, isto é ótimo para "estimular" as emoções; e a fé, de certa forma, é uma emoção. É preciso que se entenda também, que o conceito de "informação" não abrange somente o campo da comunicação verbal ou visual; as emoções também são

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Qualquer pessoa pode aprender maise melhor se estiver "condicionada para aprender".

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APRENDIZAGEM ACELERADA Qualquer pessoa pode aprender mais e melhor se estiver "condicionada para aprender". E este condicionamento é obtido a partir das técnicas de relaxamento, que abrem os "poros do subconsciente" para a memorização perfeita. Na década de 60, o médico e educador búlgaro Georgi Lozanov fez uma descoberta interessantíssima. Ele descobriu que há um "estado mental" propício para a aprendizagem e que qualquer aluno conduzido a este estado mental aprende mais e melho r num espaço de tempo bem menor. Fantástico, não é mesmo? Este estado mental foi denominado estado de vigília relaxada e é obtido quando o nosso cérebro passa a operar na faixa de 8 a 12 ciclos por segundo, ou seja, quando o cérebro entra em "alfa". Para abaixar a freqüência mental dos seus alunos, Lozanov experimentou começar as aulas com sessões de relaxamento bioenergético associado à mú sica barroca. O resultado foi o melhor possível. Seus alunos, livres de tensão e do estresse, começaram a refletir uma melhora substancial na percepção, processamento, memorização e recuperação das informações aprendidas. Principalmente na aprendizagem de língua estrangeira.

Nota: está cientificamente provado que 80% das difi culdades da aprendizagem estão relacionadas com o estresse e que, reduzindo-se o e stresse, melhoramos a qualidade da aprendizagem.

Entusiasmado com os resultados, Lozanov resolveu utilizar a música (principalmente a música barroca, por causa das suas 60/70 batidas por minuto) como veículo da informação e passou a dividir a sua aula em três sessões bem definidas: 1ª parte) Relaxamento bioenergético (semelhante ao da tradição iogue) 2ª parte) Um concerto passivo, onde a matéria era lida de forma sugestiva para os alunos, tendo como fundo musical peças de Handel, Bach e Corelli 3ª parte) Um concerto ativo, onde a matéria era lida novamente, de forma sugestiva-expressiva, ao som de peças, como por exemplo, o Concerto nº 7 para violino e orquestra, de Mozart. Lozanov acreditava - e isso veio a ser provado cientificamente - que a música mantém a informação (por ela canalizada) viva na consciência do aluno a té à noite (nas primeiras horas do sono) quando, de fato ocorre, ocorre a aprendizagem. É exatamente nesta fase do sono que se abrem os poros que ligam o consciente ao subconsciente e onde todas as informações aprendidas (eficazmente), durante o dia, são transferidas para a memória de longo prazo. Esta técnica de Lozanov foi denominada sugestopedia . Através dela, hoje em dia é possível aprender-se uma língua estrangeira em tempo recorde, no máximo em trinta dias, e memorizar capítulos inteiros da História Universal em poucos minutos, como fazem os alunos dos Supercamps americanos e outros similares ingleses e neo-zelandeses. É, realmente, fantástico! Na realidade, entretanto, o fator musical na sugestopedia não apresenta uma grande novidade aos olhos do investigador curioso. Veja: as religiões (todas elas) sempre utilizaram a música como pano de fundo para "estimular a fé" nas pessoas. Há milênios se sabe que a música suave é profundamente relaxante. E é relaxante porque não cobra "ação intelectual", isto é, não exige raciocínio e isto faz abaixar a freqüência das ondas cerebrais. Ela é percebida pelo ouvido e não há necessidade de ser "processada" de forma cansativa pela mente. Ora, isto é ótimo para "estimular" as emoções; e a fé, de certa forma, é uma emoção. É preciso que se entenda também, que o conceito de "informação" não abrange somente o campo da comunicação verbal ou vi sual; as emoções também são

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informações; a dor é uma informação, a sensação de frio ou calor também, o medo idem, etc. Esta propriedade da música - a de carregar a informação de forma prazerosa - permite que a usemos como "veículo" para passarmos informações muito importantes ao cérebro. As professoras primárias exploram muito esta "possibilidade didática" com os seus alunos. Contudo, tal técnica não se presta só à crianças pequenas; adolescentes e até adultos podem e devem usar esta propriedade da música. Por outro lado, sabe-se também que a nossa memória tem uma preferência toda especial pelas informações recheadas de prazer (quem não lembra do primeiro beijo, da primeira namorada, não é mesmo?). Todos nós memorizamos bem os eventos que dão muito prazer. E a música suave propicia este prazer. Vale lembrar também que os velhos iogues já associavam a música aos seus exercícios de relaxamento com o propósito de conseguirem a "iluminação" que, no nosso caso, podemos entender como "aprendizagem". Ocorre, entretanto, que a aplicação prática da sugestopedia requer a participação de alguém experiente no processo e que funcione como monitor ou orientador. A aplicação auto-didata de tais técnicas não é recomendável, embora dela possamos tirar dois ou três pontos fundamentais que são de grande valia para quem quer aprender mais rápido e com mais eficácia. São eles: 1 - Uma breve sessão de relaxamento, antes de começ ar a estudar, pode aumentar em mais de 50% a retenção do conteúdo aula na memória; 2 - A música barroca pode ser altamente eficaz dura nte o estudo quando funciona como pano-de-fundo; 3 - Fazendo relaxamento, usando a música barroca co mo suporte e explorando os recursos mnemônicos (que você pode ler na nossa sessão "Memo rização") com certeza você poderá livrar-se do estresse, que responde por 80% das dificuldad es da aprendizagem, e dos riscos de vir a ter aquele terrível Bloqueio Mental por tensão. Para obter melhores resultados na aprendizagem, recomendamos também visitar o nosso capítulo sobre Hipnose e Auto-hipnose onde o leitor poderá encontrar exemplos práticos de formulações que poderão ativar seu potencial criativo, melhorar a memória e manter-se equilibrado nos dias de prova. HIPNOSE E AUTO-HIPNOSE Nosso consciente - onde mora a razão - constitui apenas um quinto da nossa existência. A hipnose e a auto-hipnose, cuja origem, de tão antiga chega até mesmo a ser desconhecida, têm permitido que milhões de pessoas no mundo inteiro achem diariamente o caminho para os quatro quintos restantes. E quem pode negar que estes quatro quintos não são exatamente os mais interessantes? De nossa parte, pretendemos aqui apresentar aos leitores uma visão bem objetiva sobre este assunto tão fascinante, traduzindo da forma mais didática possível alguns princípios universais desta prática que PODE TRAZER BENEFÍCIOS INCALCULÁVEIS para qualquer pessoa. Cabe ressaltar, entretanto, que no Brasil a prática da hipnose é regulamentada por decreto sendo seu exercício profissional restrito aos profissionais médicos. Não há, todavia, qualquer restrição legal ou médica para a prática da auto-hipnose, que chega a ser recomendada por psiquiatras, clínicos e psicólogos, como terapia coadjuvante em diversas patologias, tais como: 1 - Dores de cabeça crônicas de natureza conhecida ou não 2 - Dores de estômago 3 - Dores dos ovários 4 - Dores reumáticas e nevrálgicas 5 - Insônia 6 - Perburbações histéricas (principalmente paralisias das extremidades e afonia -

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perda da voz) 7 - Distúrbios da menstruação 8 - Sonambulismo espontâneo 9 - Sonhos aflitos 10 - Perda assintomática do apetite 11 - Alcoolismo 12 - Distúrbios da fala, principalmente a gagueira 13 - Perturbações nervosas da vista 14 - Zumbido nos ouvidos 15 - Agorafobia (medo de ficar em grandes lugares abertos e lugares públicos) 16 - Cãimbras 17 - Distúrbios da aprendizagem 18 - Maus hábitos (como roer unhas, por exemplo) 19 - Ansiedade 20 - Perda da capacidade de concentração etc. Como você pode ver, as possibilidades das técnicas hipnoterápicas são imensas. Particularmente no que diz respeito à "aprendizagem" os resultados chegam a ser impressionantes. Através de um relaxamento bem feito e formulações apropriadas, pode-se em curto espaço de tempo: 1) Desenvolver a capacidade criativa 2) Melhorar substancialmente a memória 3) Aumentar a auto-estima 4) Corrigir maus hábitos (como a gula, que leva à obesidade) 5) Obter um sono reparador (que é fundamental para a aprendizagem) 6) Vencer a timidez 7) Vencer determinados medos (até mesmo a síndrome do pânico) 8) Acabar com a ansiedade ou reduzi-la a níveis aceitáveis 9) Corrigir erros de postura 10) Melhorar o raciocínio etc. Para melhor compreensão do assunto, dividimos o capítulo em duas sessões: a) Hipnose , onde apresentamos uma visão geral sobre o tema e também algumas técnicas reconhecidamente eficazes para a indução do transe hipnótico. Esta sessão, contudo, tem somente caráter informativo. Nosso objetivo é unicamente mostrar ao leitor que hipnotismo é uma ciência e que, como tal, é aceita e vem servindo como terapia coadjuvante para os mais diversos males, em todo o mundo. b) Auto-hipnose , onde apresentamos, dentre outros assuntos, uma técnica eficaz de relaxamento, ensinamos como auto-induzir-se hipnoticamente e mostramos como devem ser feitas as formulações pós-hipnóticas. Com certeza, a aprendizagem destes conhecimentos serão de grande utilidade para você. Boa sorte! AUTO-HIPNOSE Vencendo as próprias barreiras

Hoje em dia, ninguém mais duvida que o estudo do hipnotismo aumenta em muito nossa capacidade de viver plenamente sob diversos aspectos; este estudo nos torna capazes de solucionar muitos enigmas que nos têm intrigado. Quando descobrimos que até mesmo

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alterações orgânicas podem ser causadas por sugestões, passamos atribuir, imediatamente, um maior valor às influências mentais na nossa vida e passamos também a entender como as moléstias chamadas imaginárias (mas que realmente não o são) podem ser curadas através dessas mesmas influências mentais. Poucas são as pessoas que não se impressionam quando um vizinho ou amigo (às vezes até de brincadeira) diz que parecem doentes, não é mesmo? E se impressionam mais ainda quando estas considerações são cumulativas; o vizinho diz, o colega de trabalho diz, o cunhado diz, o dono do boteco diz... Pois bem, assim como a sugestão pode afastar a dor (nos seus múltiplos significados) , pode também criá-la e fortalecê-la. É por isso que pouco ajudamos a estas pessoas impressionadas dizendo que tais doenças são imaginárias, pois mesmo que sejam realmente imaginárias, pertubam-nas tanto como se fossem reais. A expressão “dor imaginária”, ou “doença imaginária”, que é usada por muitos médicos e até por leigos, é cientificamente falsa. Breuer comparou muito bem “dores imaginárias” com alucinações. Ora, podemos dizer que o objeto da alucinação seja imaginário, mas é falso dizer-se que a percepção seja imaginária. Esta será a mesma, quer seja o objeto imaginário ou não. O mesmo se passa quando a dor é sentida, seja o médico capaz ou não de descobrir sua causa física. Podemos dar a uma dor, sem sintomas objetivos, o nome que quisermos dar, porém, devemos estar certos que ela é uma conseqüência necessária de algum distúrbio real. Certas idéias subjetivas causam tanta dor quanto um espinho penetrante na nossa pele. Eliminá-las é tão dever de um médico quanto é seu dever tirar o espinho que o atormenta. Também podemos estender esta idéia de "dor" ao campo comportamental, e, no nosso caso, particularmente ao campo educacional. Quantos estudantes fazem refletir nas suas notas a dor do medo, da insegurança, da "consciência de incapacidade"? Soubessem eles que tudo isso pode ser resolvido sem remédios ou aulas particulares, e que ter ou não ter talento é uma decisão própria de cada um, as coisas se tornariam bem mais fáceis. Qualquer pessoa, seja ela quem for, pode obter uma supermemória, tornar-se mais criativo, melhorar a concentração, vencer a timidez, acabar com a gagueira, emagrecer ou até mesmo parar de roer as unhas, apenas incutindo no seu subconsciente uma "outra associação". E é isto que nós vamos ver agora. Portanto, respire fundo e clique aqui para fazer cessar as suas dores (físicas ou psicológicas) e começar um novo destino! Eu tenho plena convicção de que você pode conseguir isto. Boa

sorte! Programa integrado para acelerar a aprendizagem, melhorar a memória e condicionar a mente para acertar muito mais.

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O QUE É AUTO-HIPNOSE Auto-hipnose é uma técnica hipnótica levada a efeito pelo próprio indivíduo, sem a necessidade da presença de um hipnotizador (ou operador). Esta técnica - e isto é uma afirmação cientificamente comprovada - pode trazer grandes benefícios a sua vida, como melhorar a saúde, melhorar a aprendizagem, manter estável o nível do estresse cotidiano, elevar a auto-estima, enfim, permitir que a pessoa alcance uma paz de espírito duradoura que se refletirá, sem dúvida alguma, em êxito e felicidade no seu dia a dia. De uma forma bastante didática podemos dizer que toda hipnose, em síntese, é uma auto-hipnose e que qualquer pessoa pode aprender esta técnica para aumentar sua confiança e entusiasmo pela vida sem correr qualquer risco de efeito colateral. Na auto-hipnose, o indivíduo influencia a si próprio por pensamentos e sugestões que lhes são interessantes e que ele mesmo formula. “Num processo hipnótico, é você quem hipnotiza a si mesmo pelo poder emanado de sua própria inteligência e concentração”, afirma Merlin Powers, uma das maiores autoridades sobre o assunto no mundo. "O hipnotizador é meramente um instrumento através do qual o indivíduo é capaz de atingir um estado de hipnose. Ele tão-somente orienta e conduz o paciente para o estado hipnótico mas, na realidade, é o próprio paciente, por seus esforços, que consegue atingir o estado hipnótico. Se o paciente não quiser ser hipnotizado - já dissemos isto antes - é impossível induzi-lo ao transe." Muitas pessoas recorrem, cada vez mais, a medicamentos (principalmente tranqüilizantes) para aliviarem suas tensões e angústias, como se um simples comprimitido pudesse restaurar sua paz de espírito, não é verdade? Sem querer subestimar o valor destes remédios (nem poderíamos fazê-lo), podemos afirmar seguramente que é muito mais eficaz conseguir o auto-relaxamento - que é uma forma natural de relaxament o através da auto-hipnose - para obter a tranqüilidade desejada do que tentar obtê-l a através de remédios. E com a vantagem de não ter qualquer contra-indicação. Da mesma forma, através da auto-hipnose qualquer pessoa pode melhorar a sua auto-estima, acreditar mais em si mesmo e adquirir uma confiança que jamais havia experimentado antes. A "chave mágica" é o pensamento, dirigido de forma po sitiva ao seu subconsciente. Assim como você conseguiu decorar a tabuada, e consegue recuperá-la na memória imediatamente quando precisa dela, você pode induzir também o seu subconsciente a reproduzir determinadas reações diante de situações específicas definidas por você mesmo. Por exemplo, você pode sugerir que seu organismo responda com calma e tran qüilidade sempre que você tiver que fazer uma prova ou concurso. E ele responderá a ssim, com calma e tranqüilidade. O Dr. Shindler, autor do livro Como viver 365 dias por ano, afirmou que de 60 a 75% dos males que as pessoas se queixam são psicossomáticos. Isto quer dizer que o fator emocional desempenha papel muito importante na doença. Diz ele: “já que a doença ocasionada pela emoção é tão freqüente assim, parece lógico que o controle das emoções ou o aprimoramento das atitudes conseguido por meio da auto-hipnose muito pode fazer no sentido de impedir o

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desencadeamento de distúrbios psicossomáticos. A auto-hipnose pode também beneficiar o doente que sofre de males físicos ou orgânicos, tornando-o menos apreensivo e mais tolerante com seu próprio padecimento, ao ponto de lhe fazer aumentar o desejo de viver.” Há também que se considerar a tese, hoje largamente admitida nos meios médicos, que nenhuma doença é exclusivamente somática ou exclusi vamente psicológica. Desta forma, a auto-hipnose passa a ser recomendada para um espectro ainda maior de males, já que o desequilíbrio emocional pode estar na raiz de doenças até então tidas como de absoluto cunho somático. Já sabemos, por exemplo, que capacidade imunológica da pessoa é diretamente afetata pela qualidade das suas emoções. A imunoglobulina A, encontrada na saliva e que impede a proliferação de microoranismos nas vias aéreas, reduz sua concentração quando a pessoa se sente diminuída em sua auto-estima, é humilhada ou repreendida publicamente. É comum o aparecimento de males - por exemplo, a gripe - imediatamente após um evento desta natureza. A auto-hipnose tem se mostrado também eficaz na melhoria da comunicação interpessoal. A autodisciplina e o autocontrole possíveis de serem obtidos pela auto-hipnose funcionam como verdadeira proteção, tanto do seu casamento quanto do seu emprego e das suas relações pessoais com amigos e vizinhos. Nada tão difícil que não possa ser tentado. Afinal de contas, você vai “perder“ somente alguns minutos diários que, quando menos, servirão para reduzir a tensão muscular e esfriar a cuca. Já seria um bom lucro, não é mesmo? Uma curiosidade: Pela auto-hipnose, o homem agüentaria viver, até mesmo, com pouco oxigênio, você sabia disso? Os faquires na Índia deixam-se enterrar naturalmente depois se submeterem a uma rápida sessão; cinco ou seis respirações por minuto passam a ser suficientes para eles, invés das 15 ou 20 normais nos homens adultos. No seu leito de pregos pontiagudos, os faquires não sentem as espetadas, da mesma forma como o paciente hipnotizado não percebe a agulhada da injeção.

Vamos em frente? A SUGESTÃO HIPNÓTICA

Sugestão é a imposição temporária da vontade de uma pessoa no cérebro de outra (ou no seu próprio) por um processo puramente mental. Um professor que todos os dias repete os mesmos preceitos e ensinamentos a seus alunos está, em verdade, impondo-lhes suas opiniões. O pai que censura o filho por algum erro está, de algum modo, inculcando novos padrões de conduta na mente do garoto. A mãe que acaricia seu filho tenta por meio desse carinho, acalmar, motivar e equilibar o emocional da criança. Na verdade, se observarmos direitinho, tudo isso é sugestão. Tudo nesse mundo é sugestão; nossas próprias idéias não são nossas, são "sugestões" que admitimos e incorporamos à nossa memória como sendo nossas e passam a ser as "nossas verdades". E nenhuma "hipnose" é necessária para aceitarmos estas sugestões, não é verdade? Elas chegam até nós e tomam a nossa mente com a maior naturalidade. Outros agentes externos também produzem efeitos sugestivos sobre nós; um livro, um acidente, um filme, os acordes de uma música ou até mesmo um gesto de uma pessoa podem encher nosso espírito das mais diversas impressões, que vão da felicidade à dor. E isso tudo é "sugestão". Ninguém contesta também o fato de que o ser humano é, naturalmente, inclinado a obedecer. Afinal de contas, somos eternos aprendizes e, aprendizagem, de certa forma é uma espécie de obediência, de acatamento, de concordância, mesmo nas circunstâncias contestatórias. Porém, isso não quer dizer que estamos todos condenados a obedecer sistematicamente e que sempre seguiremos as sugestões que nos forem enviadas. Mesmo no

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estado hipnótico a sugestão não é todo poderosa; ela tem suas limitações positivas. Assim sendo, podemos dizer que a sugestão hipnótica é uma ordem obedecida por uma pessoa em estado de sono induzido, por alguns segundos; no máximo por alguns minutos. Não pode ser comparada, a não ser vagamente, às sugestões em estado de vigília, comunicadas a indivíduos que nunca estiveram sob influência hipnótioca. A sugestão hipnótica pode ser repetida, mas é absolutamente impotente para transformar - como já se afirmou - um criminoso em um homem honesto ou vice-versa. Napoleão costumava dizer que “a imaginação controla o mundo”. Realmente, se você estiver numa rodinha de amigos e supreendê-los informando que há uma epidemia de piolhos no bairro, poderá reparar que em poucos minutos todos estarão coçando a cabeça, expressando preocupação. Assim como um eletrocardiograma acusa os mais finos impulsos elétricos de seu coração, o eletroencefalograma também demonstra os menores impulsos elétricos do seu cérebro. Se alguém se sente realmente ameaçado por um inimigo, surgem então no eletroencefalograma registros que são exatamente iguais aos que se originam quando alguém apenas imagina que está sendo ameaçado. Se alguém tem a certeza que está passando por um grande vexame, as curvas do seu eletroencefalograma se assemelham por completo às que teria apenas com a imaginação viva de estar se tornando alvo do vexame. Podemos, desta forma, estabelecer alguns princípios fundamentais sobre a ação/reação da imaginação sobre a realidade. 1 - O que determina o nosso modo de agir não é a realid ade existente, mas aquilo em que cremos e que, para nós, é a verdade. A pessoa que se sente ameaçada ou perseguida, mesmo que não haja nenhum perigo em torno dela e que nada lhe ameace, vive com medo da sua realidade que, mesmo sem ter relação com a realidade externa, é muito poderosa para ela. 2 - A imaginação é capaz de provocar alterações de toda sorte no organismo de uma pessoa. E, comprovadamente, estas alterações têm correlação qualitativa: pensamentos positivos - fé, amor, esperança, alegria etc. - provocam reações saudáveis na pessoa. Sentimentos negativos - ódio, ressentimento, medo etc. - provocam reações desagradáveis, como por exemplo, dores assintomáticas, prisão de ventre, indisposição estomacal, insônia e, segundo comprovam as pesquisas, também fazem baixar o nível imunológico tornando a pessoa predisposta à infecções de diversos tipos. 3 - Tudo o que pensamos, com clareza e firmeza, transp lanta-se, dentro dos limites do bom senso, para a faixa somática. Ao imaginarmos que estamos comendo uma fatia gostosa de abacaxi, não raro as glândulas salivares começam a segregar saliva, já repararam isso? Se imaginarmos, com firmeza, que não podemos fazer uma coisa, por exemplo, soltar as mãos fortemente encaixadas uma na outra, então não poderemos mesmo. 4 - Nosso consciente é constantemente influenciado pelo subconsciente. Desta forma, podemos programar nosso subconsciente para o sucesso da mes ma forma como podemos programá-lo para o fracasso. 5 - Quando o intelecto e a imaginação têm pontos de vistas diferentes, vence sempre a imaginação (como definiu Coué). Ela é mais forte que a inteligência. Mesmo sabendo (intelecto) dos riscos estéticos de ficar comendo doces a toda hora, poucos resistem à idéia (imaginação) de provar uma fatia daquele pudim de laranja gostoso que está na geladeira. Assim sendo, nenhuma pessoa inteligente deve fazer tentativas a partir, exclusivamente, da “força de vontade”. Antes disso, ela precisa, necessariamente, reprogramar sua imaginação. 6 - O acesso mais fácil para o subconsciente é o estado de total relaxamento. Quando as ondas cerebrais caem para em torno de oito ciclos p or segundo - nível alfa - abrem-se os poros do nosso subconsciente. Vamos ver, então, como atingir este estado de "total relaxamento" , que é o ponto de partida para modificarmos - de acordo com as nossas necessidades e interesses - os padrões existentes

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no nosso subconsciente.

A TÉCNICA DA AUTO-HIPNOSE

A hora mais indicada para aprender e exercitar o relaxamento profundo, isto é, a auto-hipnose, são os minutos antes de você adormecer(*). Nesse momento, a pessoa ainda tem pleno domínio sobre a consciência ao mesmo tempo em que, lentamente, suas ondas mentais baixam de nível, situando-se em torno de 8 a 10 ciclos por segundo. Mesmo sem esse relaxamento, em poucos minutos o consciente abre espaço à hegemonia mental do subconsciente e a pessoa dorme. O "relaxamento programado, entretanto, abre passagem para o subconsciente antes mesmo que a pessoa durma. Isso é importante porque, durante o sono, ninguém não pode dar ordens a si mesmo.

(*) Quando você começa a ficar com sono - aquele período crepuscular entre estar totalmente acordado e totalmente dormindo - suas ondas cerebrais mudam, para ficar na faixa de 4 a 7 ciclos por segundo, ou seja, nível teta. Antes, entretanto, de você você atingir este estado, sua mente opera no nível alfa (baixo) por alguns minutos, e que segundo o Dr.Terry Wyler Webb, é a faixa apropriada para que sejam atingidos os níveis mais profundos da mente, ou seja, a mente subconsciente. É nos estados alfa e teta que as grandes proezas da supermemória - juntamente com os poderes de concentração e criatividade - são atingidos.

Faça de acordo com este roteiro: Recorte uma rodelinha de cartolina branca ou amarela, de dois centímetros de diâmetro, e cole na parede onde se encosta a cabeceira da sua cama, a uns oitenta centímetros acima do colchão. Esta rodelinha deve ficar nesta posição para que você seja obrigado a olhar para trás durante o exercício. Isto vai forçar os músculos oculares e cansá-los em pouco tempo. Você já está na cama, pronto para dormir. Nada mais tem a fazer; as portas já estão fechadas e as janelas isolam o excesso do barulho de fora, se bem que o barulho ininterrupto e sempre da mesma da mesma intensidade, como o do trânsito que flui lá fora, perturba menos que um despertador, a campainha do telefone ou o latido de um cão no quintal do vizinho. Mas você está pronto, as luzes estão apagadas e você está deitado, de costas; as pernas não se cruzam e os braços estão dispostos ao longo do corpo, sem tocá-lo. Fixe então os olhos na tal rodelinha de cartolina, respire fundo duas ou três vezes e, sem jamais tirar os olhos deste ponto, pense nos seus pés. Diga a si mesmo, mentalmente, que você usou estas pernas o dia todo e ponha na cabeça que está muito cansado de uma longa caminhada que acaba de fazer. Imagine que seus pés estão cansados, pesados, parecendo de chumbo. Espere alguns instantes até sentir, realmente, seus pés pesados. Depois faça com que esta sensação de peso vá subindo pelo corpo: barriga da perna, joelhos, coxas, costas, nuca. Procure sentir que estão realmente pesados, muito pesados. Em geral, suas pálpebras se fecham naturalmente, por si mesmas, enquanto você se concentra no sentimento de peso nas canelas, joelhos, e por todo o corpo. Se isto ocorreu, você já atingiu a fase mais importante do relaxamento profundo. Nos primeiros dias, isso poderá levar até uns cinco minutos, porém, normalmente, isto ocorre mais depressa. Depois de algum treinamento, isto ocorrerá antes mesmo de você contar até três. Pessoas inteligentes, disciplinadas, de grande força de vontade, mental e espiritualmente sadias são as que atingem este ponto mais rapidamente. Esta prática, contudo, não é recomendável para pessoas com arteriosclerose acentuada ou doentes mentais. As pessoas mais jovens aprendem

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o relaxamento profundo em pouco tempo. Continuando... Assim que perceber os olhos fechados, diga mentalmente a si mesmo: “Da próxima vez entrarei mais depressa e mais intensamente no estado de profundo relaxamento; a cada vez que pratico o relaxamento profundo chego mais depressa e mais intensamente a este estado”. Neste exato momento, os poros do seu subconsciente estão abertos e isso quer dizer que você pode ditar tarefas para si mesmo, tarefas esta s que posteriormente se realizarão, supondo-se, naturalmente, que estas tarefas ou orde ns sejam racionais, executáveis e possíveis de serem realizadas por você. Veja um exemplo de uma ordem racional e executável que pode ser dada por qualquer pessoa e realizada, posteriormente, com êxito: “Daqui em diante, comerei vagarosamente, mastigando bem”, ou, “para mim não existem mais os alimentos que engordam, como frituras e chocolate.” Você também pode melhorar sensivelmente a sua aparência, adquirindo até mesmo ares atraentes, dando esta ordem ao seu subconsciente : “De hoje em diante, aparentarei uma expressão mais jovial, meus olhos estarão sempre brilhantes e manterei sempre uma postura atraente”.

A ordem pós-hipnótica e a conversão em energia Admite-se uma ordem pós-hipnótica como uma sugestão racional e executável que não vá de encontro aos princípios éticos, morais, religiosos e de comportamento do hipnotizado. Quando é própria pessoa que se hipnotiza, também pode dar ordens pós-hipnóticas e certamente as cumprirá. Não fosse assim, nem a hipnotização de outro, nem a auto-hipnose teriam sentido de ser. A mesma coisa que um médico hipnotizador ordena a seu paciente hipnotizado, nós também nos podemos sugerir na auto-hipnose. Chamamos isso, na linguagem médica, de “formação da intenção”. A voz do povo diz que o caminho do inferno está ladrilhado de bons propósitos e, geralmente, a voz do povo não erra, principalmente nesta frase. Vejam este relato que tem muito a ver com pessoas que conhecemos bem de perto: Arthur Brington era um empresário de renome internacional e que fumava entre 60 e 70 cigarros, diariamente. Um dia, decidido, Arthur comentou com seus amigos mais íntimos que abandonaria o fumo pois tinha entendido, perfeitamente, que este vício era prejudicial a sua saúde. Não foram os médicos que lhe disseram isso; foram suas próprias conclusões a partir da constatação do seu baixo desempenho nos esportes, da dificuldade que estava enfrentando para subir escadas etc. Desta forma, Arthur colocou até a sua honra em jogo; afirmara em alto em bom tom que, definitivamente, não poria mais um cigarro sequer na boca e que deixaria de se chamar Arthur Brington se voltasse a fumar. E até desafiou alguns amigos para uma aposta. Só que Arthur esqueceu-se de avisar ao subconsciente, que continuava com a velha imagem de “como o cigarro é gostoso!!!” Com isso, a cada momento, a cada minuto, uma voz interna (o seu subconsciente) voltava e lhe repetia a mensagem gravada: “Como o cigarro é gostoso!!!” Logo nas primeira horas após a decisão anunciada, Arthur começou a se martirizar com a falta do cigarro, como é normal naqueles que querem abandonar o vício. Mas percebeu logo que luta seria mais difícil do que imaginara. Começava aí um terrível sofrimento: de um lado a sua honra,

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sua palavra, sua decisão; de outro, seu subconsciente relembrando “como é gostoso fumar!!!”

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Quem venceria?

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Não precisou muito tempo. O relógio não tinha ainda marcado o meio-dia quando veio então um grande choque pelo fax da empresa: um negócio de muitos milhões de dólares que estava praticamente fechado fora desfeito pelo cliente, trazendo um grande prejuízo para ele e seus acionistas. Arthur não se conteve: “- Desgraça!!! E não tenho nem um cigarrinho aqui como consolo! Que se dane o mundo! Prefiro expor minha vida ao perigo!!!” O que Arthur Brington não sabia - e pouca gente sabe - é que não tem nenhum sentido o consciente propor alguma coisa contra a qual o subconsciente se revolta. Enquanto a pessoa não convencer seu inconsciente de que o fumo lhe é inteiramente indiferente, enquanto tiver na cabeça que fumar é algo muito prazeroso, nada adiantará. Nenhuma decisão perdurará, por mais lógica e sensata que seja. É preciso, antes, reprogramar a mente com uma sugestão forte e definida, do tipo “o cigarro é totalmente indiferente para mim”. Quem já foi um dia fumante inveterado e para quem agora o cigarro nada mais representa, sabe como se pode mudar definitivamente o ponto de vista a respeito de uma coisa. Quando através da hipnose ou auto-hipnose, se inculca no subconsciente que isto ou aquilo é completamente indiferente, seja o fumo, a bebida ou até mesmo alguma pessoa, o subconsciente reponde naturalmente, no mesmo grau e intensidade. Arthur não teria se martirizado nem apelado para o cigarro naquele momento crítico se tivesse, previamente, “avisado” ao inconsciente que ele não tinha mais o menor interesse em fumar cigarros. As fórmulas, ou ordens ao subconsciente, devem ser sempre: curtas, sonoras, positivas, rítmicas e fáceis de se decorar. Vejam algumas destas ordens, comprovadamente eficazes: - Alguém que se irrita muito no seu ambiente de trabalho, deve sugestionar-se assim: “No trabalho, muita calma e paz!” - Alguém que se enrubesce por qualquer coisa: “Se eu enrubescer, o sangue vai para as pernas e não para a cabeça!” - Alguém que em contato com clientes começa a suar nas mãos: “Na presença de alguém, mãos sempre calmas, secas e firmes!!!” Outras dicas para você formular seus propósitos que se converterão em ordens ao subconsciente: 1 - Examine bem o que você quer propor. 2 - Formule este propósito (por escrito) SEMPRE positivamente. Não faça nunca formulações negativas, do tipo "não quero mais", "não vou mais" etc. 3 - Feita a formulação, leia algumas vezes em voz alta, até sabê-la de cór. 4 - Em estado de profundo relaxamento (auto-hipnose) pense intensamente nessa frase. Não precisa pronunciá-la em voz alta. Ela é para ser pensada. 5 - Saiba que fórmulas curtas, repetidas com freqüência (mesmo durante o dia) produzem mais efeito do que frases longas que você possa dizer de vez em quando ou mesmo relembrar. Um exemplo de formulação para quem tem o hábito de roer unhas: "Se a mão quiser ir para a boca, muda de direção". Veja a seguir três exercícios auto-hipnóticos que você pode começar a praticar agora mesmo, se for o seu caso. Leia muitas vezes até que as idéias propostas penetrem, definitivamente, no seu subconsciente. E assim, que se convertam em verdade! 1 - Para vencer a timidez

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2 - Para se tornar mais criativo 3 - Para evitar o Bloqueio Mental por Tensão Estamos só nós dois aqui. Eu falando com você através da tela do seu computador, e você, o mais imóvel possível, lendo o que estou escrevendo. Se você aprendeu, se você SABE, nada pode impedir que recupere estas informações na memória. Muito menos o medo. O medo é só uma ilusão, nada mais do que isso. E, como toda ilusão, ela terá sempre o tamanho e a importância que você quiser que ela tenha. No entanto, você não pode admtir que uma ilusão tenha mais valor do que as coisas que você aprendeu e que compõem o seu "mundo verdadeiro". Portanto, se você sabe, se você aprendeu, VAI LEMBRAR SEMPRE QUE QUISER LEMBRAR. Leia esta frase em voz alta, tantas vezes quantas forem necessárias para que ela tome conta do seu subconsciente. Decore-a e repita sempre, mentalmente, várias vezes por dia. À noite, antes de dormir, faça o exercício de relaxamento e pense firmemente nesta frase:

"Eu fico sempre MUITO calmo nos dias de prova. Consigo lembrar de tudo o que estudei e, mais do que isso, sou tomado nestes dias por uma imensa capacidade criativa. Nada me perturba, pelo contrário, fico animado, feliz e consciente de que vou obter um EXCELENTE RESULTADO. Afinal de contas, EU SOU MUITO INTELIGENTE E CRIATIVO. E medo é uma palavra que eu desconheço." ------XU 1 - Aprender é a coisa mais natural do mundo

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Das milhões de informações que você tem armazanadas na memória, 99,99% foram aprendidas sem que você sequer percebesse que estava aprendendo. Aprendeu tão naturalmente que, com certeza, você nem lembra mais como aprendeu. Quer ver um exemplo disso?

Tente lembrar como você aprendeu o que é "azul", "como acender a luz da sala", "como abrir a torneira da pia" etc. Você não lembra porque a maioria das coisas que sabemos foram aprendidas sem que sequer percebêssemos que estávamos aprendendo. Aprendemos, porque "aprender é da natureza humana".

2 - Você pode aprender tudo o que quiser Para que você tenha uma idéia da sua capacidade de aprendizagem, observe como você aprendeu a fazer coisas "dificílimas" como andar e falar quando seu cérebro ainda nem estava completamene formado. Aprendeu e nunca mais esqueceu. E mais importante ainda: você aprende, diariamente, muitas coisas novas sem mesmo perceber que está aprendendo. A sua capacidade de aprendizagem é ilimitada. Tudo o que alguém aprendeu a fazer, você também é capaz de aprender. Aquela história de que "algumas pessoas são mais inteligentes do que outras" é história da carochinha. Está cientificamente provado que não há cérebros superiores ou inferiores na raça humana. Todos os cérebros são estruturalmente iguais; a diferença fica por conta do uso que se faz dele.

"Um homem pode fracassar muitas vezes, mas só é um fracassado quando começa a culpar outra pessoa." John Burroughs

3 - O normal é acertar sempre Desde que uma determinada informação ou procedimento sejam aprendidos e armazenados na memória, o normal é que sejam reproduzidos fielmente quando for necessário. Um exemplo: quando você aprende que 7 x 8 = 56 , sua memória deverá dar sempre a mesma resposta - 56 - toda vez que for solicitada. Ocorre, entretanto, que nem sempre acontece assim. Há dois fatores principais que podem interferir na hora da "realização do pensamento", ou seja, na hora em que vamos executar o que aprendemos:

1 - O estresse (por medo, ansiedade, insegurança etc.) 2 - A falta de concentração (por excesso de confiança, euforia, desleixo etc.)

Para que você tenha uma idéia da importância da "concentração" na realização daquilo que aprendemos e sabemos, faça este teste bastante curioso: Não leia as palavras abaixo, diga simplesmente as c ores com que elas estão escritas:

AMARELO - VIOLETA - AZUL - LARANJA VERDE - PRETO - AMARELO - AZUL BRANCO - ROSA - CINZA - LILÁS

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AZUL-MARINHO - MARROM - PRETO Viu só como você teve dificuldade em responder corretamente? Isto ocorre porque envolvemos diversas partes do cérebro para realizar tarefas aparentemente simples. Neste problema, cada palavra escrita encerra duas informações: o que está escrito e a cor como está escrita. Por isso é preciso estar muito concentrado para não se deixar confundir. Reduzindo o estresse e aprimorando a capacidade de concentração, com certeza, conseguimos eliminar, no mínimo, 95% das possibilidades de erro. Veja, a seguir, como é possível reduzir o estresse e melhorar a concentração, condicionando a mente para a realização perfeita.

Não abandone suas ilusões! Quando elas partem, você pode até continuar existindo, porém deixou de viver. Mark Twain 4 - Convivendo com o estresse O ser humano tem um dispositivo natural que, diante do perigo (real ou imaginário), faz aumentar a freqüência das ondas cerebrais para que todo o organismo fique em "estado de alerta", ou seja, pronto para "reagir". Esse "estado" é caracterizado pelo aumento dos batimentos cardíacos, respiração acelerada, tensão etc. E a isto chamamos "estresse". Assim sendo, o estresse não é um mal (como muita gente pensa); ele é só uma defesa do organismo contra diversos tipos de agressão, sejam elas físicas ou psicológicas. E repetimos: além de não ser um mal, é o estresse que mantém a pessoa pronta para reagir ou fugir destas agressões. Ele só se torna um mal, quando perdemos a capacidade de controlá-lo e começamos a reagir de forma inadequada. Hoje já se sabe que 80% das dificuldades de aprendizagem estão relacionados com o estresse. Por outro lado, sabe-se também que mais de 90% dos "erros", ou seja, da "realização imperfeita do pensamento", também têm a mesma origem. Pois é justamente a partir da compreensão do fenômeno estresse que devemos organizar nosso programa de Condicionamento Mental. O pensamento não passa de um clarão na noite; mas e sse clarão representa tudo. Henri Poincaré 5 - O estado ideal para a aprendizagem A Ciência já comprovou que há um "estado mental" próprio para a aprendizagem, e que este estado - "estado de vigília relaxada" - é obtido quando o cérebro da pessoa está operando na faixa de 8 a 12 ciclos por segundo. O "estado de vigília relaxada" também é conhecido por "estado (ou nível) alfa". Em "estado de alerta", a pessoa não consegue perceber detalhes subjetivos, não consegue formular boas associações lógicas, a recuperação de informações memória é prejudicada, enfim, é um estado muito bom para enfrentar um tigre fugido do zoológico, porém, péssimo para a aprendizagem. Em contrapartida, o "estado alfa" é altamente favorável. A insatisfação é oprimeiro passo para o progresso d e um homem ou de

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uma nação. Oscar Wilde </TR

6 - Os iogues já sabiam disso Muitos séculos antes de Cristo, os velhos iogues, na Índia, já praticavam a meditação e outras técnicas de relaxamento para atingirem o estado alfa. Eles afirmavam que seus exercícios levavam o homem à "iluminação" (o que, em outras palavras, pode ser traduzido por "compreensão"). Com a mente calma e tranqüila, a informação é retida com mais facilidade na nossa memória de curto prazo e estará pronta para se encaminhar à nossa mente subconsciente (memória de longo prazo) nas primeiras horas do sono (quando o cérebro opera no nível teta - 4 a 7 ciclos por segundo). Hoje, os cientistas não têm mais dúvida de que é justamente nessa primeira fase do sono que as informações são transferidas da memória de curto prazo para a de longo prazo. Portanto, quanto mais informações forem aprendidas no estado de vigília relaxada, mais chances de memorizá-las.

CLIQUE AQUI para saber mais sobre a importância do sono na aprendizagem.

A vida seria impossível se retivéssemos tudo na mem ória; o importante é escolher o que devemos esquecer. Maurice Du Gard 7 - A importância da memória É perfeitamente aceitável afirmar-se que memória e inteligência são, em síntese, a mesma coisa. Afinal de contas, só conseguimos pensar sobre as coisas que temos guardadas na memória. Assim sendo, a qualidade e a quantidade das informações que temos armazenadas na memória são decisivas para a "realização do pensamento", ou seja, para fazer bem feito. Se você deseja "fazer bem" alguma coisa, deve, em primeiro lugar, armazenar adequadamente todas as informações pertinentes a este processo na sua memória de longo prazo. E isso se faz utilizando-se recursos mnemotécnicos e exercitando sistematicamente o procedimento (treinamento). Quanto mais você treina a execução de um procedimento, mais esta informação se torna acessível na memória de longo prazo e é mais prontamente recuperável. É por isso que os atletas, músicos, trapezistas etc., precisam treinar exaustivamente. Os grandes arremessadores do basquete brasileiro - Oscar e Hortência - sempre treinaram mais o fundamento do arremesso do que os demais jogadores. E justamente por isso sempre acertaram mais. Por outro lado, é preciso lembrar que os procedimentos mal aprendidos e não treinados, são sempre dificílimos de serem recuperados quando precisamos deles. Para os tímidos e vacilantes tudo é impossível, por que assim lhes parece. Walter Scott 8 - Só que o treino não é tudo O treinamento de qualquer procedimento é fundamental para a realização perfeita, porém, não é único fator da equação, ou seja, treinar, simplesmente, não basta. Prova disso é que muitos estudantes e profissionais altamente qualificados e

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treinados erram na hora H, quando mais precisariam do desempenho perfeito. Dissemos que estas "falhas" decorrem, quase sempre, do terrível Bloqueio Mental por Tensão. Isto é incontestável. Mas, então, o que fazer para evitar este Bloqueio? Ora, o que causa este Bloqueio é a "identificação do perigo". Repare que ninguém tem Bloqueio Mental para abrir a torneira da pia, acender a luz da sala ou abotoar a camisa. Estes procedimentos, além de "treinados" insistentemente no dia a dia, não "ameaçam" a integridade física ou emocional da pessoa. Logo, sem perigo, não há Bloqueio. E, sem Bloqueio, as chances de acerto são próximas de 100%. Veja, a seguir, o que deve ser feito para evitar o bloqueio através do condicionamento da mente para a realização perfeita. Não espere pelo Juízo Final. Ele ocorre diariamente . Albert Camus

9 - Sua mente é "obediente" Todas as informações percebidas pelos sentidos são interpretadas pelo cérebro como verdades, de acordo com os padrões anteriormente registrados. Por exemplo: se você diz ao seu cérebro que um vulto indecifrável que surge durante a noite é alma-penada, ele "aceitará" esta informação como verdade e passará a identificar todos os vultos assim como almas-penadas. Mesmo que elas não existam. Da mesma forma, seu cérebro entende como "verdadeiras" todas as opi niões que você tem a seu próprio respeito. Se você "repete" que é inteligente, seu cérebro "aceitará" esta informação e passará a seguir os padrões de raciocínio de uma pessoa inteligente. Se você afirma que é "feio", seu cérebro também aceitará e registrará a sua imagem como "padrão de feiura" sempre que for requisitado. É exatamente neste princípio que se sustentam todos os programas de Condicionamento Mental. Além de deter conhecimentos específicos que lhe tornem "competente" para a realização de determinada tarefa, você vai precisar compor um "padrão ideal" de você mesmo e passar essa infor mação para o seu cérebro, insistentemente, até que ele "admita" e "armazene" esta informação no seu "arquivo de verdades". Vamos ver o exemplo de um atirador olímpico: um atleta desse nível, treina várias horas, diariamente, para registrar na sua memória profunda cada detalhe do ato de atirar e, desta forma, "recuperar a informação na memória" automaticamente, na hora da competição. Ocorre, entretanto, que na hora da competição este atleta estará sujeito a uma gama imensa de outros fatores (ambientais, climáticos, emocionais etc.) que, de certa forma, vão inteferir no seu desempenho, mesmo que ele esteja suficientemente treinado.

O que vai fazer a diferença aí, é o nível do seu co ndicionamento. Se ele estiver condicionado corretamente para vence r, certamente não sofrerá interferências externas e conseguirá assim "recuperar automaticamente" o procedimento aprendido e treinad o, e executar com precisão. Se, entretanto, seu condicionamento " permitir" a interferência, por exemplo, da "platéia", com certe za ele sentirá dificuldade para "realizar satisfatoriamente" o seu intento.

CLIQUE AQUI para saber mais um pouco sobre "Concentração"

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A única coisa que devemos temer é o próprio medo. Franklin Roosevelt

10 - Regras gerais de Condicionamento Mental Evidentemente, é muito difícil estabelecer um progr ama de condicionamento Mental único para todas as pessoas. Cada indivíduo tem um tipo psicológico diferente, nível cultural diferente, emocional dife rente, história diferente. Estas diferenças inviabilizam um programa padronizado, ca paz de atender interesses e perfis tão variados. Todavia, há alguns pontos co muns a todos e que servem, pelo menos a princípio, como guia para que você est abeleça o seu próprio programa de autocondicionamento. Vejamos:

a) Estude detalhadamente todo o procedimento que vo cê quer ou precisa executar com precisão. Adquira o maior núme ro de informações possíveis sobre o assunto. Quanto mais informações você tiver a respeito desse procedimento, maior será sua confiança. Essa confiança "minimiza o perigo" e, conseqüentemente, reduz os riscos de Bloqueio Mental por Tensão. b) Treine esse procedimento. Quanto mais treinar, m ais facilidade terá para reproduzi-lo fielmente. Lembre-se que "o treinamento exaustivo acaba facilitando a repetição automática". Repare que você amarra o cadarço do sapato, assina seu nome, pára quando o f arol fica vermelho e digita no seu computador, sem jamais parar para p ensar "como isso deve ser feito". Você "reproduz" estes procedimento s naturalmente, sem o menor esforço mental. c) Escreva num caderno, um conjunto de "verdades" q ue você gostaria, de fato, que fossem verdades. Por exemplo: "Eu sou preciso nos arremessos!", "Eu tenho certeza que vou acertar!", "Eu estou, a cada dia, mais veloz!", "Eu sou muito inteligente!" etc. A sua memória retém bem de 70 a 90% das coisas que você diz a seu própr io respeito. E ela não faz julgamentos subjetivos; tudo que você diz p ara ela, é registrado como "verdade". d) Leia estas "verdades", em voz alta, no mínimo ci nco vezes por dia. Se você dispõe de um gravador, grave estas afirmaçõ es e ouça, no mínimo três vezes ao dia, enquanto estiver se "cond icionando para acertar". Veja um fato curioso: quando estamos num recinto onde um amigo ou colega cantarola insistentemente uma músic a, de repente nos surpreendemos cantarolando também a mesma música. J á reparou? Guarde isto: "tudo o que é insistentemente repetido , mesmo que não seja verdade, passa a ser verdade." e) Todas as noites, antes de se deitar, recolha-se a um quarto ou outro ambiente tranqüilo e faça exercícios respiratórios para relaxar, durante cinco minutos. Depois, dê sequência ao exercício, i maginando uma cena onde você reproduz, nos mínimos detalhes, o pr ocedimento em questão. "Veja-se" realizando o procedimento. Imagi ne-se "fazendo corretamente". Este "sonho" é fundamental. Se você ainda não domina bem alguma fase do procedimento (ou algum detalhe), pense nele nessa hora e deixe que sua mente subconsciente trab alhe por você durante o sono. No dia seguinte, com certeza, você deverá ter uma "boa idéia" a respeito do assunto ou uma solução de finitiva para o problema. Saiba que o seu subconsciente "pensa por você" enqu anto você dorme. Só a título de ilustração, cabe lembrar que Thomas Edison e mais uma centena de outros grandes cientistas usa vam regularmente

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este "recurso". E sempre funcionou. f) Jamais admita que "errar é humano"! "Acertar" é que é humano. É claro que o erro é uma circunstância, uma possibili dade, porém você não deve admitir isso. Sua mente precisa saber que você "só admite acertar". Condicione-se a isto. g) Lembre-se sempre que se você aprendeu a fazer corretamente, se você treinou exaustivamente, então você é capaz de realizar com perfeição. Assim sendo, na hora de realizar não questione sua competência. h) Tente melhorar o procedimento aprendido, a cada dia. Não admita jamais que é impossível melhorar, que você chegou a o seu limite. Sempre é possível melhorar. Pense como um recordist a mundial! i) Habitue-se a ser um vencedor. Faça tudo da melhor f orma possível. E, quando achar que já está bom, procure melhorar mais ainda. Sempre há como melhorar. j) Desenvolva sua mente expectante. Espere o melhor , sempre! l) Acredite na SORTE! Acredite que você tem muita S ORTE! Não entre em questionamentos filósoficos a respeito deste ass unto e que não levam a lugar algum. Acreditar na SORTE é fundament al para quem quer vencer. Pergunte ao Silvio Santos, ao Nelson P iquet, ao Pelé. Você quer ser um vencedor também, não é mesmo?

Este pequeno programa de Condicionamento Mental enc erra os princípios básicos que podem levar qualquer pessoa a uma melho ria substancial de vida. É claro que é um programa simplificado, porém sufic iente para mudar um grau no destino que estava reservado para você. E este " um grau" pode fazer uma diferença enorme no final do percurso. Creia nisso. E, por fim, grave esta última frase na sua memória: O destino de um homem não está no futuro e sim no p assado. Havelock-Ellis Leitura complementar: Recomendamos aos interessados em programas de "Cond icionamento Mental" que leiam o capítulo [ Hipnose e Auto-hipnose ] onde apresentamos técnicas eficazes para o relaxamento bioenergético e para a auto-indução hip nótica, indispensáveis para que se possa dominar plenamente o subconscient e.

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Concentração e Criatividade Concentrar quer dizer convergir para o centro. Em t ermos práticos, podemos dizer que concentrar-se é voltar a atenção exclusiv amente para um único alvo, um único objetivo. A mente humana tem a propriedade fantástica de capt ar uma infinidade de informações por segundo, sem que sequer percebamos isso. Repare que enquanto lemos um livro, a mente está atenta também à iluminação do ambiente, ao calor, aos sons, enfim, ela está capta ndo e processando tudo o que está a nossa volta e os sentidos percebem. Se por um lado isto é magnífico, por outro tem suas desvantagens. É que quanto mais nos ligamos no ambiente, ou seja, quant o mais estamos sensíveis às outras informações, mais perdemos a "convergênci a". No entanto, a concentração é fundamental tanto na a prendizagem quanto na realização do que foi aprendido. É fundamental porq ue, além de limitar a percepção de detalhes que não nos interessam, facil ita a organização do nosso fluxo mental. É importante ressaltar o seguinte: nossa mente é extremamente obediente. Se dizemos a ela, por exemplo, que "queremos saber tud o sobre esportes", sempre que alguma coisa ligada a esporte acontecer a nossa volta, ela dará o sinal. Isto também é concentração, é concentrar-se. Os filatelistas, quando recebem uma carta, observam imediatamente o selo. Eles fazem isso porque estão "concentrados em filat elia". Quem gosta muito de ler, tem sempre a atenção atraída por livros, on de quer que esteja pois ele está sempre "concentrado em livros". Veja só como a coisa funciona: No conjunto de palavras abaixo, há o nome de dois times de futebol. Não se preocupe em ler as palavras; bata apenas os olhos n o texto e localize os times, o mais rápido que puder.

Laranja - Arquivo - Cadeira - Uva - Isqueiro Vela - Porta - Sapato - Copo - Armário - Perna Luva - Mesa - Livro - Cadeira - Vasco - Telefone Pasta - Impressora - Quadro - Telhado - Navio Luminária - Garrafa - Pão - Joelho - Parede - Pente Feijão - Palmeiras - Cerveja - Brinco - Relógio - P ato

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Viu só ? Você conseguiu identificar rapidamente porque "co ncentrou -se" num objetivo definido: localizar dois times de futebol. As demais palavras não interessavam, eram informações descartáveis. Você p ode agir também desta forma para se concentrar nas matérias que tem mais dificuldade ou se ligar num determinado assunto que é importante você saber . Um boa regrinha para melhorar a concentração é "ord enar" à mente, previamente, o que você quer. Por exemplo, se você vai executar uma tarefa que exija concentração, antes de começar respire fu ndo, relaxe e repita mentalmente, três vezes: "Estarei o tempo todo concentrado unicamente neste trabalho. Nada vai tirar minha concentração. Vou fa zer da melhor forma possível." E assim acontecerá. Experimente!

Já que estamos destinados a viver no cárcere da men te, nosso único dever é mobiliá-la bem. Peter Ustinov, ator A importância do sono na aprendizagem O sono é fundamental para a vida; o próprio cérebro precisa do sono. Só que não devemos pensar no sono não apenas como u m repouso para o cérebro, mesmo porque ele continua ativo enquanto dormimos, muito mais ativo do que imaginamos. Os cientistas acreditam que o sono não só serve par a para apagar informações desnecessárias apreendidas durante o dia, como tamb ém para para reforçar o que foi aprendido e que é importante que seja memor izado. Hoje, ninguém discute de que é necessária uma boa noite de sono p ara "consolidar" o que foi aprendido durante o dia. Pesquisas feita pelos israelenses Dov Sagi e Avi Ka rni, em 1993, e confirmadas pelos norte-americanos Allan Hobson e Robert Stickg old, comprovaram que o sono profundo, durante a primeira metade da noite, é essencial para a consolidação do aprendizado. Mas isso não quer dizer que o sono cheio de sonhos da segunda metade seja inútil. Muito pelo contrário: eles também comprovar am quem dorme a noite toda consegue resultados quase três vezes melhores do que quem dorme pouco, ou seja, só dorme a primeira metade do sono. Eles definiram, então, que o processo de aprendizad o se dá em três fases: a primeira durante a prática (durante a aula, por exe mplo); a segunda durante as primeiras horas do sono, e a terceira, durante o so no do final da madrugada, o "sono dos sonhos". Esta descoberta permite afirmar, por conseguinte, q ue aquelas pessoas que costumam estudar até altas horas da noite, principa lmente às vésperas de provas, obtêm resultados pouco satisfatórios já que a tendência é que esqueçam tudo o que aprenderam (ou pensam que apren deram). É preciso respeitar a ordem natural das coisas. Est á também comprovado que

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os estudantes que fazem exercícios de relaxamento feitos antes de dormir, obtêm um sono mais rápido e mais profundo, e isso t ende a tornar a aprendizagem do dia mais eficaz. Vocês podem ter mais informações sobre "o sono na a prendizagem", lendo o capítulo sobre Aprendizagem Acelerada. [ VOLTA ] ------------- MEMORIZAÇÃO

Não é errado afirmar-se que memória e inteligência são essencialmente a mesma coisa. E eu explico por quê: Na realidade, a função intelectual só é possível a partir das informações que temos registradas na memória. Ninguém consegue pensar sobre o que não sabe, no entanto, consegue pensar muito bem se tiver "armazenadas" boas informações a respeito do assunto. Deu pra entender?

Importante: raciocinar nada mais é do que "comparar informações que temos na memória". Assim sendo, pode-se afirmar com segurança que todo raciocínio é uma comparação, seja ela entre da dos isolados, conceitos, procedimentos etc.

Todos nós sabemos, entretanto, que é tão fundamental "aprender" quanto "lembrar" daquilo que aprendeu, não é mesmo? Sem "lembrar" das coisas que aprendemos, toda esta aprendizagem perde o seu valor prático e não nos serve para nada. Para facilitar essa "lembrança", todavia, existem diversas técnicas agrupadas numa ciência bastante interessante chamada Mnemotécnica (ou Menmônica) que já era praticada pelos antigos gregos, pelos fenícios, árabes etc. O que a ciência moderna fez foi, simplesmente, recuperar e adapatar tais técnicas para a nossa realidade cultural. . Só a título de curiosidade, vale lembrar que antes da invenção do primeiro alfabeto linear (por volta de 1.700 a.C., pelos fenícios) todo o processo de transferência da informação era basicamente oral e, para tanto, estes povos antigos precisaram desenvolver técnicas eficazes de memorização para asseguram as suas unidades políticas, sociais e religosas. O princípio das técnicas mnemônicas consiste basica mente em estabelecer associações criativas entre as informações a serem memorizadas . Assim, quanto mais associações são criadas, mais fácil será a lembrança da informação aprendida. Veja: quando aprendemos o que é uma laranja, registramos na memória diversos outros detalhes como: que a laranja tem formato arrendondado, que é rica em vitamina C, que serve para fazer sucos etc. Assim, quando queremos lembrar de frutas que servem para fazer suco, lembramos também da laranja. Quando queremos lembrar de frutas que tenham formato arredondado, outra vez lembramos da laranja. Entendeu? Quanto mais associações, melhor! A nossa memória tem uma dificuldade muito grande para registrar dados isolados. Ocorre, entretanto, que você pode associar as informações a serem memorizadas de diversas formas, como por exemplo, pelas cores, pelas emoções e até pela música. A música, a rima e o ritmo permitem associações fantá sticas. Repare como as pessoas têm sérias dificuldades para decorar um texto de apenas três linhas e, no entanto, conseguem memorizar dezenas de músicas e conseguem se lembrar delas, muitas vezes, a partir de apenas uma nota. Já percebeu isso?

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E você sabe por que as pessoas conseguem memorizar mais facilmente uma música do que uma poesia? É simples: é porque a música não faz "cobranças intelectuais"; ela penetra diretamente no subconsciente, exatamente porque a pessoa está "descompromissada" com a razão enquanto ouve. Além do mais, as músicas tem ritmo e muitas delas são rimadas. Isso estabelece uma associação bastante fácil de ser recuperada na memória. Outro detalhe importante é a relação que há entre a memória e o sistema límbico (ou nosso segundo céreb ro). Esse sistema límbico é que controla nossa sexualidade e grande parte das nossas emoções. Você já reparou que nos lembramos com muita facilidade daqueles fatos que tiveram grande representação emocional na nossa vida e esquecemos também com facilidade daqueles que nada representaram para a gente? Portanto, cara, ponha sempre emoção em tudo aquilo que você quiser lembrar. É uma dica.

Importante: a nossa memória registra muito bem todo s os fatos carregados de emoção e não registra os fatos desint eressantes, banais, corriqueiros.

Uma outra dica interessante é a seguinte: para memorizar melhor, seja lá o que for, envolva todos os seus sentidos (audição, olfato, pa ladar, tato e visão) na aprendizagem. Nós aprendemos mais e retemos melhor na memória, quanto mais sentidos envolvemos neste processo. Lembre-se que as cores, a música, o gestual, os odores, também são informações fundamentais para a aprendizagem. Portanto, saia da mesmice das anotações lineares e do estudo "silencioso". Agite! Envolva-se! Invente! Experimente! Quanto mais "prazer" você produzir, melhores serão os resultados! Um outro ponto importante e que deve ser ressaltado, está expresso no seguinte princício: "a repetição é a mãe da aprendizagem". Dados ou fatos que sejam emocionalmente inexpressivos, que não permitam boas associações ou que não venham "embalados" pela música, podem ser memorizados pelo método da repetição. Lembra como você aprendeu tabuada? Pois é assim mesmo. Quanto mais você repete uma informação (que tanto pode ser uma informação científica como um conceito moral) mais ele penetra no subconsciente. É justamente por isso que os métodos de auto-hipnose recomendam "formulações" insistentes e sistemáticas sobre alguma coisa que você quer que seja verdade. Repare que você amarra o cadarço do sapato, naturalmente, "sem pensar" como deve fazê-lo, não é verdade? Pois bem, isto só é possível porque você "repetiu" o ato de "amarrar o cadarço" diversas vezes, até que esta informação se assentou de tal forma no seu subconsciente que sua recuperação na memória passou a ser automática. E você pode usar este mesmo princípio para "registrar" na memória conceitos bem mais complexos, sabia disso? Um exemplo: você costuma ficar nervoso nos dias de prova. Porém só fica nervoso porque "registrou" uma associação entre prova e medo/nervosismo/insegurança etc. Se você, no entanto, "memorizar pela repetição" uma associação mais ou menos assim: prova/tranqüilidade - sempre que a palavra "prova" acionar sua memória, seu subc onsciente responderá "tranqülidade" e você ficará naturalmente calmo. É incrível, mas é verdade. E, para você não pensar que isto tudo é história da carochinha, é bom ficar sabendo que alguns dos homens mais inteligentes que pisaram em nosso planeta utilizaram e atestaram a eficácia desta lição. Dentre eles podemos citar Pitágoras, René Descartes, Jung, Poincaré e o próprio Albert Einstein. Lembre-se de que dissemos, anteriormente, que as "emoções" também são informações. Da mesma forma como as pessoas "tremem " diante da idéia de prova, podem "ficar calmas" diante da mesma idéia. Tudo é uma simples questão

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de treinamento. No capítulo sobre Hipnose e Auto-hipnose você poderá obter mais detalhes sobre como proceder para "gravar" conceitos assim no seu subconsciente.

DIFICULDADES PARA MEMORIZAR?

Uma das afirmações mais freqüentes que ouço dos estudantes é a seguinte; "—Tenho sérias dificuldades para memorizar... acho que não tenho uma boa memória." Vou aqui então repetir o que respondo para eles, fundamentado nas mais recentes descobertas no campo da neurologia: desde que não haja uma história de doença grave (e isto é sempre diagnosticado antes mesmo de a memória fraquejar) nada justifica as dificuldades de memorização a não ser uma destas três causas: 1) Estresse - provocado principalmente pelo medo, p ela ansiedade ou pelo excesso de cobrança; 2) Desinteresse pelo assunto em questão (que pode t ambém ser provocado pelo antagonismo ou aversão ao professor, chefe ou líder ); 3) Auto-estima baixa (que pode ter sido provocada p elo excesso de críticas ao seu desempenho escolar ou profissional). O mais comum, entretanto, é encontrarmos estes três fatores associados entre si. A pessoa com a auto-estima em baixa estressa com facilidade e se torna ansioso, medroso ou, em algus casos, até mesmo agressivo. Problema de memória, no entanto, ele não tem nenhum. O que ele precisa é tão-somente ter sua auto-estima levantada. Isto aumentará seu poder de concentração, estimulará a sua capacidade de "sonhar" e sua criatividade, fortalecerá sua confiança e os problemas de memória desaparecerão naturalmente. Muita gente ainda pensa que "concentrar-se no estud o" é despejar toda a sua ansiedade e toda a sua vontade no ato de aprender. Só que este é um erro fatal. A concentração ótima para a aprendizagem não é aquela em que a pessoa estimula o seu "estado de alerta" que faz aumentar os batimentos cardíacos, a tensão muscular, o ritmo respiratório. A concentração ótima é a concentração passiva, quando a pessoa não está "preocupada em aprender", mas sim "divertir-se com o estudo", ou, numa linguagem bem jovem, "curtir o estudo". Repare que quando assistimos um filme sobre História, aprendemos muito mais sobre o fato do que quando nos debruçamos sobre um livro, ansiosos, e tentamos decorar tudo. "Aprender" é da natureza humana e memorizar é um at o intelectual tão natural que somos capazes de memorizar mesmo sem querer memoriz ar. O nosso cérebro foi criado para aprender. E não somos nós que vamos interferir neste destino; nós somos capazes de aprender tudo o que nos interessa aprend er e sem fazer grande esforço para isso. Aliás, fazer esforço para aprend er é um contrasenso. Ninguém tem que se esforçar para aprender. Basta ficar na sua (atento, mas relaxado) e deixar o cérebro aprender sozinho. E ele é capaz de fazer isto magistralmente por nós.

MAPAS MENTAIS

Por volta de 1970, o psicólogo inglês Tony Buzan desenvolveu uma técnica de memorização bastante eficaz conhecida por Mapeamento Mental. Segundo Buzan, não faz sentido estudar alguma coisa e não conseguir lembrar-se dela

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depois. E essa "falha" normalmente acontece porque as pessoas são habituadas a fazer anotações lineares, organizadas, item por item. Porém não é assim que o cérebro funciona. Buzan propôs aos seus alunos que "desenhassem" as informações em forma de árvores, com muitos galhos e, de preferência, bem coloridas. Esses galhos deveriam cruzar-se com outros galhos, estabelecendo assim uma espécie de "rede de comunicação" com todas as informações associadas entre si. O resultado foi o melhor possível. A técnica dos Mapas Mentais é, hoje em dia, um dos melhores e mais eficazes recursos didáticos, principalmente no estudo de matérias discursivas. Seria uma boa pra você inteirar-se sobre esta técnica que pode melhorar bastante a sua capacidade de memorização. Enquanto isso, aprenda que aquelas "anotações bonitinhas", lineares e organiza das que você faz no seu caderno não funcionam! Você precisa fazer anotações "expressivas" coloridas, ligadas entre si por setas e curvas, de preferência com muitos desenhos. É disso que a memória gosta! Lembre-se: a memória tem uma predileção especial po r informações extravagantes, absurdas, divertidas, grandiosas, coloridas e emocionantes. As informações lineares, banais, inexpressivas, bem comportadas e em preto-e-branco, são descartadas pela memória na primeira esquina. É assim que a banda toca. Agora, se você quer conhecer mais algumas dicas sensacionais para "acelerar" a sua aprendizagem, CLIQUE AQUI!

Dicas para acelerar a aprendizagem

De forma bem simples, podemos dizer que "aprender é memorizar (sejam dados ou procedimentos) de tal forma que essas informações s ejam facilmente lembradas quando precisarmos delas". Por isso mesmo, a maneira de aprender é decisiva. Se você tenta memorizar amontoando informações, desordenadamente, terá dificuldades de lembrar. No entanto, se você "associa" as informações, terá mais facilidade para recuperá-las na memória. Um exemplo: se você tem dúvida se sargento se escreve com G ou com J, pode memorizar simplesmente associando "SARGENTO" com "GARCIA" (aquele conhecido personagem dos filmes do Zorro).

Feito isso, basta colar este "desenho" na mesa onde você estuda ou trabalha, e deixar lá por alguns dias. Você nunca mais esquecerá. Você vai gastar pouco tempo para fazer esse desenho, bem menos do que gastaria se usasse os métodos convencionais de memorização. Há também outros aspectos importantes que devem ser considerados. Por exemplo: As pessoas costumam ler livros didáticos ou apostilas de forma desordenada, muitas vezes até alucinadamente, afinal elas "precisam aprender" e acham que lendo desta forma reterão mais informações. No entanto, isso é um erro grave. Invés de agir assim, faça desta forma: 1 - Só comece a estudar quando estiver relaxado. Não adianta estudar estando ansioso. Tome um

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refresco de maracujá ou um chazinho suave de erva-cidreira. Só então pegue no livro; 2 - Divida o tempo que você vai gastar na leitura, em blocos de no máximo 6 minutos. Enquanto lê, vá circulando as informações importantes e ligando-as por setas coloridas. Como se estivesse "brincando de estudar"; 3 - A cada 6 minutos, pare uns 2 minutos. Levante-se, ande um pouco, converse com alguém. Só depois continue a leitura; 4 - Não se preocupe em memorizar nada. Isso só fará aumentar sua tensão. Simplesmente vá lendo e circulando as informações importantes. 5 - A cada meia-hora, pare por uns cinco minutos. Dê uma relaxada. 6 - Recomece voltando ao início, passando os olhos pelas informações assinaladas e vá fazendo (numa folha de papel branco) um mapa mental, tal como mostramos na ilustração a seguir. Faça o mais colorido e expressivo que puder. A qualidade do seu desenho vale pouco; o que vai valer é o ato de "desenhar as informações". Isso facilitará muito o trabalho da memória. 7 - Cole este mapa na sua mesa ou na parede. Deixe-o lá por alguns dias e dê uma passadinha de olhos nele sempre que puder, porém, bem naturalmente. 8 - Se pretende continuar lendo por mais de meia-hora, divida o tempo em blocos assim como descrito acima. 9 - Não ultrapasse duas horas contínuas de leitura. Lembre-se que nosso cérebro esgota com facilidade quando submetido muito tempo a uma mesma operação. Se, contudo, for muito necessário, a cada duas horas dê uma paradinha de 15 minutos; ouça música, tome um suco, divirta-se um pouquinho. 10 - Lembre-se de que "correr para aprender" não é "acelerar a aprendizagem". Fonte: WWW.possibilidades.com.br