apresenta o tablado - Tribo12 · A exposição comemorativa dos 60 anosd’O Tablado saiu - viva! -...

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o tablado cartaz original de Bea Feitler em cartaz apresenta

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o tablado

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otabladoemcartaz

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A exposição comemorativa dos 60 anos d’O Tablado saiu - viva!

- contando por meio de cartazes a história desse pequeno teatro, es-

condido atrás de uma ponte, próximo à Lagoa Rodrigo de Freitas (como

descrito pelo poeta Carlos Drummond de Andrade). E foi nesse peque-

no grande teatro que Maria Clara Machado escreveu suas 29 peças

infantis e 5 adultas. Mas sua obra vai além, tendo ela fundado em

1964 o curso de improvisação d’O Tablado, que formou grandes nomes

da história do teatro brasileiro.

Os números são redondos: 60 anos d’O Tablado e 10 sem Ma-

ria Clara Machado.

Apesar da reforma física que se fez necessária no teatro, O Tabla-

do mantém o mesmo espírito generoso legado por sua mestra, um

sonho que persiste e que não é menos que a construção diária

de um ideal.

Foi através de um encontro casual com Julieta Sobral que surgiu

a ideia de se fazer uma exposição comemorativa. Nosso encontro foi

tão bom que, mesmo não havendo na época possibilidade financeira,

tivemos certeza de que a ideia acabaria dando frutos. É o que agora se

tornou realidade.

Agradeço a todos que acreditaram e acreditam no sonho.

Vida longa ao Tablado!

Cacá Mourthé

O CAVALINHO AZUL . montagem 1979

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Diz-se com alguma frequência que o Brasil “é um país sem memória”.

Como a memória é inerente à experiência, podemos tirar desse dito

popular, entre outras coisas, que o Brasil é um país que não preserva

nem revisita sua memória. No entanto, o país está mudando. Estamos

amadurecendo politicamente, economicamente e, por que não dizer,

culturalmente. Cada vez mais, cuidamos e difundimos nossa memória,

inclusive com o apoio de instituições federais, que hoje se dão conta da

importância desta preservação. O mergulho em nosso passado gráfico

aumenta o repertório das novas gerações, fomentando projetos inova-

dores que o terão como referência.

“Ser original é voltar às origens”, disse Paul Klee.

O Instituto Memória Gráfica Brasileira tem como objetivo preservar

nossa memória gráfica tornando-a disponível para consulta e discussão.

Uma iniciativa pioneira, cujo portal www.memoriagraficabrasileira.org

vem atraindo um número cada vez maior de visitantes. Nesse contexto,

nada mais apropriado do que resgatar a memória gráfica de um dos

mais importantes teatros do Rio de Janeiro, o Teatro Tablado.

Inerente à vida carioca, o universo lúdico criado por Maria Clara

Machado merece sem dúvida ser lembrado. Quem não tem, em seu

baú infantil, recordações de PLUFT, o fantasminha; Maria Minhoca; O

Boi e o Burro no caminho de Belém? O Tablado tornou-se uma grande

referência no mundo artístico brasileiro, formando não apenas exímios

atores, como também grandes profissionais das áreas de iluminação,

cenografia, figurino, etc. O resgate desta incrível trajetória pretende levar

às novas gerações todo um legado pertencente à memória afetiva ca-

rioca sob a perspectiva do design.

O Tablado e a memória gráfica carioca

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“Impressos efêmeros” é como chamamos tudo aquilo que foi pro-

jetado para o presente: cartazes, jornais, revistas, rótulos, etc. – ou seja,

um material criado para ter uma circulação restrita no tempo. O fato de

serem projetados para dar conta de uma tarefa breve, sem maiores

consequências, faz com que tenham no seu processo de criação um

tipo de liberdade despretensiosa que os livros, por exemplo, não ne-

cessariamente têm. A liberdade aí contida traz consigo um potencial de

“presentificação” capaz de revelar todo o espírito de uma época. Assim

é com as revistas dos séculos XVIII e XIX, com os cartazes de Toulouse-

Lautrec, da Primeira Guerra, de Rock dos anos 1970 e por aí vai.

E, como não podia deixar de ser, os cartazes produzidos pel’O

Tablado têm em comum um viço, uma alegria e uma espécie de inocên-

cia que parecem trazer à tona o contexto de sua criação. Que delícia

devia ser aquele espaço/tempo em que viveram seus criadores!

Convenhamos: um teatro que, apesar de toda a fama, se quer

amador desde o início, faz pensar no que dizia Tom Jobim – amador

é aquele que ama! E é mesmo amor o sentimento que dos cartazes

transborda!

Oxalá conseguíssemos todos ser profissionais amadores!

Vida longa ao Tablado!

Julieta Sobral . INSTITUTO MEMÓRIA GRÁFICA BRASILEIRA

O CAVALINHO AZUL . montagem 1960

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Em meio a cartazes e peças gráficas de todo tipo, na meia-luz da sala

que abrigava as mapotecas do arquivo da Funarte, num dia há dez anos

atrás, deparei-me com algo embrulhado em papel manilha, papel muito

simples, utilizado noutros tempos para embalar peixe. Com uma bolsa

concedida pela RioArte, antiga instituição municipal de cultura do Rio

de Janeiro, tentava reunir alguns objetos gráficos – cartazes, cartões e

folhetos – para uma pesquisa sobre esses nem sempre bem tratados

sinais da nossa cultura. De vida efêmera, esses impressos não cos-

tumam ser muito notados. No entanto, o tal pacote, de porte peque-

no, atraiu-me a atenção. Ao desembrulhá-lo, um pequeno conjunto de

imagens quase reluziu na pouca claridade da sala. Eram cartazes d’O

Tablado, dos seus primeiros momentos. Devo lhes dizer que a emoção

não foi pequena.

Eis que agora, o Instituto Memória Gráfica Brasileira1 vem revelar a

novos públicos essa tão significativa produção.

O pequeno – grande – teatro criado em 1951 por Maria Clara

Machado no Patronato da Gávea, perto da Lagoa Rodrigo de Freitas,

introduziu muitas gerações às artes da encenação teatral, através das

líricas histórias escritas e encenadas por sua fundadora.

A cada nova montagem, ao longo dos quase cinquenta anos

de dedicação até a sua morte em 2001, a alegria era revivida, as dimen-

sões da sensibilidade sendo experimentadas pelo retorno ao pequeno

palco tão querido de todos. Em “O rapto das cebolinhas”, um sinistro

1 O Instituto Memória Gráfica Brasileira – iMGB, conduzido pela designer Julieta Sobral, reúne

um grupo de designers e pesquisadores interessados em resgatar e valorizar o grande legado

do design praticado no Brasil, antes mesmo do seu reconhecimento como, de fato, design.

Para tanto, mantém um portal na internet, onde acervos diversos terão a oportunidade de ser

expostos ao público em geral: www.memoriagraficabrasileira.org

encenando a gráfica d’O Tablado

DONA ROSITA, A SOLTEIRA . montagem 1960

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personagem, o vilão de chapéu e capa pretas – o Camaleão Alface –

assustava o público ao surgir em meio à plateia. “Pluft, o fantasminha”

falava com a prima Bolha por uma linguagem em borbulhas, enquanto o

Perna de pau – o pirata! – insistia na busca por seu tesouro, mal sabendo

que iria se defrontar com a coragem da pequena e gentil figura fantas-

magórica que perguntava à mãe, também fantasma, logo ao início do

espetáculo – Mãe, gente existe? “O Cavalinho azul” de Vicente não era

sonho, era pura fantasia, e em sua perseguição, o menino experimenta-

va a vida. Em “Tribobó City”, a cantoria imperava, nas canções especial-

mente compostas por Ubirajara Cabral para o musical.

Tudo transportava a plateia de toda idade – as crianças, seu primeiro

mas não único público, e os adultos que ali nunca faltavam – a um mundo

de poesia composto por seus inusitados personagens e pelas luzes, pela

música, pelos cenários e por tão fabulosa interpretação dos atores.

A escassez de recursos, sempre tão limitados, não impedia o

acontecimento mágico.

Maria Clara foi a real e legítima possuidora da “vara de prodígios” a

que o poeta Carlos Drummond de Andrade se referiu, aludindo à heran-

ça de seu pai, o mineiro escritor Aníbal Machado, em “Balada em prosa

de Aníbal Machado”.2

O convívio com artistas de todas as artes, cultivado desde cedo

em sua vida na casa do pai, em Ipanema, ganhou continuidade n’O

Tablado. Maria Clara tinha enorme capacidade de agregar talentos em

torno de si, pessoas tão engajadas quanto ela no sonho cênico, a se

realizar em cada montagem, com indiscutível qualidade.

Foi assim, com a revelação do humano que persiste em nós, que

Maria Clara Machado deu seguimento à sua obra teatral, operando

tal qual um artífice, em contínuo aprimoramento da realização que se

2 Citada por Luiz Raul Machado, na Introdução de “Maria Clara Machado, Teatro infantil comple-

to”, editado pela Nova Aguilar em 2010.

estabeleceu como matriz para os modos de interpretar e de encenar

em nosso país. Inteiramente dedicada à sua construção poética, de-

monstrou como o bem fazer independe do volume disponível de recur-

sos financeiros.

Nesta exposição se encontra apenas uma seleção dos muitos

cartazes d’O Tablado, selecionados da produção realizada até a déca-

da de 1990. Os nomes dos seus autores, quase sempre amadores no

exercício do informar – com competência elaborada na vivência direta

com as artes – se repetem; eram poucos. Todos eles companheiros no

ato de fé que se estabelecera às margens da Lagoa.

Em seu conjunto, o mais significativo é o traço profundamente

amador, que permeia de afeto o desenho da coisa projetada. Sobre a

maioria desses cartazes, seria possível afirmar tratar-se de uma mani-

festação não enquadrada nos rigores próprios ao que, por muito tem-

po, se considerou design gráfico, mas que frescor ali se manifesta! É

nesse registro que seu valor se sobressai, e o Instituto Memória Gráfica

Brasileira assim recupera um importante acervo da nossa história gráfica.

Pois bem, essas raras peças gráficas, por tão pouca atenção que

a elas usualmente se dá, por isso mesmo aqui estão expostas em re-

produções digitais, em outra dimensão, para seu melhor desfrute. Não

são os cartazes originais, mas evocam o clima e a atitude que ordenou

o seu bem fazer, que em todos se revela.

A gravadora Anna Letycia, responsável por muitos dos cartazes

expostos, foi companheira de Maria Clara em muitas encenações, dese-

nhando figurinos e cenários. O responsável por sua integração ao grupo

foi Napoleão Moniz Freire, que atuava e por vezes assinava algum car-

taz. A suíça Marie Louise Nery, com formação européia, contribuiu no-

tavelmente como cenógrafa e desenhando cartazes para várias peças.

A esses se agregaram muitos outros, cada qual com suas referências e

habilidades, sempre conferindo qualidade à comunicação d’O Tablado.

Bea Feitler, designer carioca que fez carreira em Nova York, diretora de

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arte da revista Harper’s Bazaar, assina o cartaz de “Dona Rosita, a sol-

teira”, peça de Federico Garcia Lorca encenada em 1960. João Cotrim,

sobrinho de Maria Clara, desenhou uma série de cartazes ao final da

década de 60. Entre outros, Vera Tormenta e Marcelino Goulart, que por

algum tempo mantiveram uma pequena oficina gráfica, o Atêlie de Arte,

ali perto na rua Lopes Quintas, o gravador pernambucano José Lima, o

ilustrador Rogério Cavalcanti, o artista plástico Barrão, que reproduziu o

desenho original de Pluft em cartaz dos anos 80, o designer Roberto de

Vicq Cumptich, hoje em Nova York, o publicitário Bob Gueiros e o artista

gráfico Elber Duarte.

Ainda, em um canto da sala, se encontram alguns cartazes de

outra procedência – anunciam montagens por países mundo afora.

Cumprem ali um papel exemplar – o de pontuar a dimensão internacio-

nal conquistada pelas peças escritas por Maria Clara Machado.

Esse conjunto de reproduções documentam essa rica história, tão

importante para o teatro brasileiro, e este que aqui vos escreve se emo-

ciona duplamente. Além de rever essas tão memoráveis peças gráficas,

a exposição evoca ainda uma lembrança sua do teatro de bonecos en-

cenado por Maria Clara em um aniversário seu, antes ainda da fundação

d’O Tablado!

Rio de Janeiro, agosto de 2012

João de Souza Leite

designer, professor e pesquisador

na Escola Superior de Desenho Industrial Uerj e na PUC-Rio

PLUFT, O FANTASMINHA . montagem 1955

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burro, que estrela é essa que

puxa ao mesmo tempo para este

lado da terra três reis?!

O BOI E O BURRO NO CAMINHO DE BELÉM . montagem 1953

cartaz: autor não identificado

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O BAILE DOS LADRÕES . montagem 1955

cartaz: Napoleão Moniz Freire

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TIO VANIA . montagem 1955

cartaz: Anna Letycia

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A HISTÓRIA DE TOBIAS E DE SARA . montagem 1955

cartaz: autor não identificado

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O CHAPÉUZINHO VERMELHO . montagem 1956

cartaz: Anna Letycia

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O EMBARQUE DE NOÉ . montagem 1957

cartaz: Anna Letycia

As girafas vão continuar a

raça das girafas. Os maiores

pescoços do mundo! Os bois,

a raça dos bois. Se eles não

embarcarem aos pares, o que

seria do mundo de láaaaaa?

Quem daria leite?

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O MATRIMÔNIO . montagem 1958

cartaz: Anna Letycia

O JUBILEU . montagem 1958

cartaz: Anna Letycia

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LIVING-ROOM . montagem 1959

cartaz: Anna Letycia

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DONA ROSITA, A SOLTEIRA . montagem 1960

cartaz: Bea Feitler

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O CAVALINHO AZUL . montagem 1960

cartaz: Anna Letycia

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O MAL-ENTENDIDO . montagem 1961

cartaz: Vera Tormenta e Marcelino Goulart

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MAROQUINHAS FRU-FRU . montagem 1961

cartaz: Anna Letycia

Fingida! Vocês querem saber de uma

coisa? Se o bolo dela for melhor que

o meu, nunca mais darei uma festa

à fantasia num concurso de bolos.

Juro que não darei. Passar a vida

fazendo bolos para depois esta... esta...

esta gorducha ganhar o prêmio...

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A GATA BORRALHEIRA . montagem 1962

cartaz: Napoleão Moniz Freire

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O MÉDICO À FORÇA . montagem 1962

cartaz: Anna Letycia

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BARRABÁS . montagem 1963

cartaz: José Lima

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SONHO D’UMA NOITE DE VERÃO . montagem 1964

cartaz: Marie Louise Nery

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A MENINA E O VENTO . montagem 1963

cartaz: Marie Louise Nery

Veja, Pedro, o vento,

dormindo. Será que ele está

doente? Caiu, será?

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ARLEQUIM, SERVIDOR DE DOIS PATRÕES . montagem 1965

cartaz: Anna Letycia

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PIQUENIQUE NO FRONT . montagem 1966

cartaz: José Lima

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MARIA MINHOCA . montagem 1968

cartaz: João Coimbra

Quem quiser conquistar

minha mão tem que primeiro

conquistar o coração

de meu pai, não é, papai??

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CAMALEÃO NA LUA . montagem 1969

cartaz: João Coimbra

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MAROQUINHAS FRU-FRU . montagem 1970

cartaz: João Coimbra

Oh, como cansa ser honesta.

Prefiro a morte, seu Petrônio, a ganhar

um prêmio desonesto... Nunca!

Nunca! Oh, meu bolo de chocolate!

Que difícil é vencer...

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TRIBOBÓ CITY . montagem 1971

cartaz: Elber Duarte (página anterior)

A MENINA E O VENTO . montagem 1972

cartaz: João Coimbra

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PLUFT, O FANTASMINHA . montagem 1974

cartaz: Celso Schlesinger (foto)

O PATINHO FEIO . montagem 1976

cartaz: Anna Letycia

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Quem é que pôs o meu ovo?

Quem foi que mandou eu nascer?

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O RAPTO DAS CEBOLINHAS . montagem 1982

cartaz: Rogério Cavalcanti

exemplos de arte-finais analógicas:a esquerda, o desenho original em nanquim com as marcas de corte e, a direita o overlay em papel manteiga com as indicações cromáticas

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exemplos de arte-finais analógicas:acima, o desenho original em nanquim com overlay e, a direita o lay-out para a fotocomposição do cartaz/programa com a marcação da mancha de texto

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O DRAGÃO VERDE, 1984cartaz: Ricardo Queiroz e Anna Letycia

exemplos de arte-finais analógicas:acima, duas etapas do desenho original e, a direita o lay-out do cartaz

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PLUFT, O FANTASMINHA . montagem 1985

cartaz: Jorge Barrão

mãe,

gente existe?

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ADVOCACIA, 1992

cartaz: Roberto de VicqO INIMIGO, 1992

cartaz: Bob Gueiros

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Estes são cartazes de outra proce-

dência – anunciam montagens por

países mundo afora. Cumprem aqui

um papel exemplar – o de pontuar a

dimensão internacional conquistada

pelas peças escritas por Maria Clara

Machado.

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Este catálogo foi composto em

Helvética Neue 9,5/16,

impresso em papel Offset 90g/m2

na primavera de 2012.

Em virtude da impossibilidade de identificar fotógrafos e

fotografados em sua totalidade, optou-se por creditar as fotografias

unicamente ao acervo d’O Tablado.

presidente da república

Dilma Vana Rousseff

ministro da fazenda

Guido Mantega

presidente da caixa econômica federal

Jorge Fontes Hereda

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

realização

instituto memória gráfica brasileira

curadoria

joão de souza leite e julieta sobral

projeto expositivo

julieta sobral . estudio \o/ malabares

produção

julieta sobral e ana dias . estudio \o/ malabares

design

julieta sobral e ana dias . estudio \o/ malabares

audiovisual

bernard krivochein . estudio \o/ malabares

reprodução fotográfica dos cartazes

clara ramalho

iluminação

ronald cavaliere

cenotécnica

camuflagem

montagem fina

alessander batista de sousa

recorte em vinil

ginga design

revisão catálogo

julia sobral campos

tratamento de imagens

julieta sobral . estudio \o/ malabares

projeto gráfico do catálogo

julieta sobral e ana dias

estudio \o/ malabares

fotos

estudio \o/ malabares

produção gráfica

sidnei balbino

. . . . . . . . v i s i t a ç ã o . . . . . . . .

terça a domingo, das 10h às 19h

tel: 21 . 2262-8152

www.caixa.gov.br/caixacultural

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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o tabladoem cartaz

REALIZAÇÃO PATROCÍNIO