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Apresentação ao Senado Realizada nos dias 07 a 11 de Junho Analistas consultados: 29 PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

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Apresentação ao Senado

Realizada nos dias 07 a 11 de Junho

Analistas consultados: 29

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES

MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Previsões para 2013 e 2014 seguem indicando aceleração do crescimento

em relação ao desempenho mais fraco de 2012, quando o PIB cresceu 0,9%. Porém, dados do PIB do 1T13 motivam nova redução nas previsões de expansão, para 2,5% em 2013 e 3,2% em 2014, de 3,0% e 3,5% na pesquisa anterior. Projeções alteram de forma importante a composição prevista para o PIB, com aceleração mais forte no setor agropecuário e recuo nas previsões para indústria e serviços. Maioria dos economistas mostra ceticismo em relação à intensificação do ritmo de atividade a curto prazo via retomada dos investimentos e/ou sustentação do consumo das famílias;

Previsões para inflação oficial (IPCA) tem pequena elevação para 2013, para 5,8%, de 5,7% na pesquisa anterior e ficam estáveis em 5,7% para 2014. Estabilidade pode estar refletindo tom mais duro da Ata e intensificação do ritmo de elevação da Selic, que, para maioria dos economistas, ajudará a ancorar as expectativas. Ações evitam deterioração das expectativas, mas não garantem convergência para centro da meta;

Decisão do Copom e Ata fazem economistas projetarem um ajuste total mais rápido e maior na Selic, bem como ampliam a dispersão das previsões. Há forte consenso em nova elevação de 0,50 p.p. na Selic na próxima reunião do Copom, para 8,50% a.a. A partir daí, economistas divergem mais sobre ritmo de ajuste, entre alta de 0,25 p.p. ou 0,5 p.p.. Selic esperada passa a 9% a.a. ao final de 2013 e de 2014, de 8,25% a.a. na pesquisa anterior, mas há grande dispersão. Cerca de 60% dos economistas, esperam uma Selic maior ou igual a 9% a.a. ao final desses anos.

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Apresentação ao Senado

Notas: 1 Mediana;

PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Taxas de crescimento esperadas – médias) (%)

2

Variáveis Macroeconômicas

Efetivos

EfetivosPesquisas anteriores

Pesquisa atual

2011 2012mai/13 mai/13 jun/13

jun/13

2013 2014 2013 2014

Crescimento do PIB Total (var. %) 2,7 0,9 3,0 3,5 2,5 3,2

Crescimento do PIB Agropecuário (var.%) 3,9 -2,3 4,5 4,0 6,9 4,0

Crescimento do PIB Industrial (var.%) 1,6 -0,8 2,9 3,5 1,7 3,1

Crescimento do PIB Serviços (var.%) 2,7 1,7 3,0 3,5 2,6 3,3

Produção Industrial (variação anual %) 0,3 -2,7 3,0 3,8 2,5 3,3

IPCA (%) 6,5 5,84 5,70 5,70 5,80 5,70

IGP-M (%) 5,1 7,82 4,98 5,50 4,50 5,30

Taxa Selic Meta1 (fim de período) 11,00 7,25 8,25 8,25 9,00 9,00

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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADOTaxa de Câmbio esperada tem primeiro ajuste importante e sobe para R$ 2,10 e R$ 2,15 para 2013 e 2014, refletindo a recente influência externa. Para a maioria dos economistas, esse movimento poderá tornar cenário internacional inflacionário para economia doméstica.

Previsões do setor externo tem nova piora, com nova redução importante do superávit comercial previsto, para U$ 7,6 bi em 2013 e U$ 10 bi em 2014, de U$ 11 bi e U$ 12 bi, respectivamente, na pesquisa anterior. Déficit em transações correntes esperado sobe para U$ 73 bi em 2013 e U$ 78 bi em 2014, de U$ 70 bi e U$ 72 bi, respectivamente. Investimento direto previsto para esses anos se mantém no patamar de US$ 60 bi, cobrindo maior parte do déficit em conta corrente e reservas devem crescer nos dois anos;

Projeções fiscais mostram piora em relação às últimas pesquisas, com recuo na previsão de superávit primário para 1,8% em 2013 e 1,7% em 2014, de 2% na pesquisa anterior e aumento no déficit nominal esperado para 2,8% em 2013 e 2,9% em 2014, de 2,4%. Relação Dívida Líquida/PIB esperada sobe marginalmente para os dois anos, mas sem piora ante o patamar de 2012.

Expansão prevista para a atividade (PIB) nos EUA em 2013 permanece em 2%, relativamente estável ante desempenho de 2012 e acelera para 2,6% em 2014.

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PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Taxas de crescimento esperadas – médias) (%)

4

Variáveis Macroeconômicas

Efetivos

EfetivosPesquisas anteriores

Pesquisa atual

2011 2012mai/13 mai/13 jun/13

jun/13

2013 2014 2013 2014

Taxa de Câmbio (R$ / US$ - fim de período) 1,88 2,04 2,00 2,05 2,10 2,15

Balança Comercial (US$ bilhões) 29,8 19,4 11,0 12,0 7,6 10,0Saldo em transações correntes (US$ bilhões)

-52,6 -54,2 -70,0 -72,0 -73,0 -78,0

Investimento direto estrangeiro (US$ bilhões)

66,6 65,3 60,0 60,0 60,3 60,0

Reservas Internacionais (US$ bilhões) 352,0 378,6 393,8 407,1 394,1 403,9

Risco Brasil - EMBI (pontos) 205,0 142 157,5 150,0 178,1 168,2

Resultado Nominal (% do PIB) -2,6 -2,5 -2,4 -2,45 -2,8 -2,9

Resultado Primário (% do PIB) 3,1 2,4 2,0 2,0 1,8 1,7

Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 36,5 35,1 34,5 33,9 35,0 34,9

Crescimento do PIB – EUA (var.%) 1,7 2,2 2,0 2,7 2,0 2,6

CPI – EUA (var.%) 3,2 2,1 2,0 2,1 1,8 2,1

Taxa do fed funds - EUA (fim de período) 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25

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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Crescimento esperado do crédito de 15,5% e 15,4% para 2013 e 2014, respectivamente, segue em ritmo importante e em nível próximo do observado em 2012, de 16,2%. Manutenção, em linhas gerais, dos níveis das pesquisas anteriores aponta para consolidação das expectativas nesse patamar;

Contudo, para a maioria dos economistas, dados tem sido mais fracos que o esperado e uma recuperação efetiva do consumo das famílias depende, entre outros fatores, de recuos na inflação e no comprometimento da renda. Inadimplência (Recursos Livres) prevista fica estável em 5,3% em 2013 na pesquisa, mas está abaixo dos 5,8% de 2012 e dos atuais 5,5% (abr/13). Para 2014 se espera novo recuo na taxa de inadimplência para 5%, também inalterada.

Crédito direcionado segue liderando, deve crescer 18,6% em 2013 e 18% e 2014 e crédito com recursos livres deve crescer 13,6% em 2013 e 13,5% em 2014. Ambos com ligeira desaceleração, na margem, nas previsões para 2013;

No crédito com recursos livres, desempenho esperado para 2013 e 2014 é mais uniforme em relação à 2012, com ligeira acomodação no segmento de Pessoa Jurídica e aceleração em Pessoa Física. Em PF, a recuperação é observada, sobretudo, em veículos, após estagnação em 2012, mas desempenho previsto segue mais forte no crédito pessoal (inclui consignado).

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PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO – Setor Bancário

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Variáveis do Setor Bancário EfetivosPesquisas anteriores

Pesquisa atual

(Variação Anual) 2011 2012mai/13 mai/13 jun/13 jun/13

2013 2014 2013 2014

Operações de Crédito da Carteira Total (var. %, total do SFN)

19,0 16,2 15,6 15,4 15,5 15,4

Operações de Crédito com Recursos Direcionados (var. %, total do SFN)

23,2 20,5 18,8 18,0 18,6 18,0

Operações de Crédito com Recursos Livres (var. %, total do SFN)

16,8 13,9 13,7 13,5 13,6 13,5

Operações de Crédito para Pessoas Físicas (var. %, total do SFN com recursos livres)

16,4 11,2 12,2 12,7 12,1 12,7

Operações de Crédito para Pessoas Físicas - Crédito Pessoal (var. % , incluindo consignado)

19,1 14,9 15,2 15,3 15,1 15,3

Operações de Crédito para Pessoas Físicas - Aquisição de Veículos (var. %, incluindo leasing)

7,9 0,3 11,9 12,2 11,7 12,2

Operações de Crédito para Pessoas Jurídicas (var. %, total do SFN com recursos livres)

17,1 16,5 15,4 15,0 15,2 15,0

Taxa de Inadimplência (acima de 90 dias, em %)

5,5 5,8 5,3 5,0 5,3 5,0