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Apresentação ao Senado Realizada nos dias 08 a 13 de maio/2015 Analistas consultados: 22 PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

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Apresentação ao Senado

Realizada nos dias 08 a 13 de maio/2015Analistas consultados: 22

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES

MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

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Apresentação ao Senado

Variáveis Macroeconômicas

Efetivos Efetivos Pesquisas

anteriores Pesquisa atual

2013 2014Mar/15 Mar/15 Mai/15 Mai/15

2015 2016 2015 2016

Crescimento do PIB Total (var. %) 2,3 0,19* -0,70 1,40 -1,27 1,05Crescimento do PIB Agropecuário (var.%) 7,0 1,7* 1,63 2,62 1,15 1,95

Crescimento do PIB Industrial (var.%) 1,3 -1,4* -2,31 1,48 -3,37 1,52

Crescimento do PIB Serviços (var.%) 2,0 0,8* 0,05 1,39 -0,52 0,98

Produção Industrial (variação anual %) 1,1 -3,2 -2,4 1,5 -3,2 1,6

IPCA (%) 5,91 6,41 7,9 5,6 8,26 5,5

IGP-M (%) 5,51 3,69 5,9 5,5 6,72 5,5

Taxa Selic Meta1 (fim de período) 10,00 11,75 13,25 12,00 13,50 12,00

Nota: (1) - Mediana

PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Taxas de crescimento esperadas – médias) (%)

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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO

As previsões para o crescimento econômico seguem recuando, refletindo a baixa confiança das famílias e empresariado, pelo aumento da taxa de desemprego e pelo elevado nível da inflação corrente. Para 2015, a previsão de retração do PIB se acentuou de -0,70% para -1,27%. Para 2016, é esperada recuperação no PIB, mas a projeção de crescimento voltou a recuar de 1,40% para 1,05%;

Por setores, a maior contribuição negativa para o PIB em 2015 segue sendo a Indústria, cuja retração projetada em 2015 passou de 2,31% para 3,37%, enquanto o desempenho para 2016 avançou ligeiramente de 1,48% para 1,52%; parte relevante deste desempenho é explicada pela queda significativa dos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), cujo recuo projetado em 2015 é de 5,76%;

Em relação à inflação oficial, a previsão para 2015 avançou de 7,90% na pesquisa anterior para 8,26%, enquanto a previsão para o IGP-M avançou de 5,90% para 6,72%. Para 2016, a previsão para o IPCA recuou de 5,60% para 5,50% e para o IGP-M permaneceu estável em 5,50%;

A taxa Selic esperada para o fim de 2015 avançou para 13,50% a.a. na pesquisa atual, de 13,25% a.a. na pesquisa anterior. Para 2016, a previsão é de recuo da Selic para 12,0% a.a., estável em relação à pesquisa anterior.

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Variáveis Macroeconômicas

Efetivos Efetivos Pesquisas

anterioresPesquisa

atual

2013 2014 Mar/15 Mar/15 Mai/15 Mai/15

2015 2016 2015 2016Taxa de Câmbio (R$ / US$ - fim de período) 2,34 2,66 3,11 3,13 3,16 3,29

Balança Comercial (US$ bilhões) 2,6 -3,9 4,1 10,0 3,9 10,0Saldo em transações correntes (US$ bilhões) -81,4 -90,9 -79,0 -72,3 -78,6 -73,4

Investimento direto estrangeiro (US$ bilhões) 64,1 62,5 57,7 59,5 63,3 65,1

Reservas Internacionais (US$ bilhões) 375,8 374,1 366,7 368,8 369,0 370,1Risco Brasil - EMBI (pontos) 229 259 295,4 274,5 279,8 242,9Resultado Nominal (% do PIB) -3,3 -6,7 -5,2 -4,4 -5,5 -4,2Resultado Primário (% do PIB) 1,9 -0,6 1,0 1,8 0,9 1,8Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 33,8 36,7 37,7 38,7 36,4 37,2

Crescimento do PIB – EUA (var.%) 1,9 2,4 3,0 3,0 2,8 2,9CPI – EUA (var.%) 1,5 0,8 1,2 2,1 1,3 2,0Taxa do fed funds - EUA (fim de período) 0,25 0,25 0,7 1,5 0,7 1,6

PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Taxas de crescimento esperadas – médias) (%)

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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO

As projeções fiscais apresentaram piora, com o resultado primário esperado em 2015 recuando de um superávit de 1,0% do PIB na pesquisa anterior para 0,9%; para 2016, a projeção de superávit permaneceu estável em 1,80%. A relação Dívida Líquida/PIB esperada para 2015 recuou de 37,7% para 36,4%, enquanto para 2016 observou-se recuo de 38,7% para 37,2%. Por sua vez, o déficit nominal esperado para 2015 avançou de 5,2% para 5,5% do PIB, com projeção de recuo para 4,2% em 2016, de 4,4% na pesquisa anterior;

Em relação ao setor externo, as previsões para a balança comercial recuaram de um superávit de US$ 4,1 bi na pesquisa anterior para US$ 3,9 bi nessa pesquisa, enquanto a projeção para 2016 permaneceu estável em US$ 10,0 bi. O déficit em transações correntes previsto para 2015 recuou de US$ 79,0 bi para US$ 78,6 bi, mas avançou de US$ 72,3 bi para US$ 73,4 bi em 2016. Já o Investimento estrangeiro direto esperado avançou de US$ 57,7 bi para US$ 63,3 bi em 2015 e de US$ 59,5 bi para US$ 65,1 bi em 2016. Reservas cambiais previstas avançaram de US$ 366,7 bi para US$ 369,0 bi em 2015, com projeção de US$ 370,1 bi para 2016;

A taxa de câmbio esperada avançou de R$ 3,11 para R$ 3,16 para o final de 2015 e de R$ 3,13 para R$ 3,29 para o final de 2016, com um ajuste em função dos desdobramentos esperados para economia doméstica e o possível reajuste dos juros básicos nos EUA. Em relação a este último, diante dos recentes indicadores de atividade, 65% dos analistas consultados esperam uma elevação dos juros apenas no 4º trimestre de 2015. As previsões para o PIB dos EUA em 2015 recuaram de 3,0% para 2,8%;

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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Variáveis do Setor Bancário Efetivos Pesquisas anteriores Pesquisa atual

(Variação Anual) 2013 2014Mar/15 Mar/15 Mai/15 Mai/15

2015 2016 2015 2016

Operações de Crédito da Carteira Total (var. %, total do SFN)

14,6 11,3 9,5 9,6 8,6 9,7

Operações de Crédito com Recursos Direcionados (var. %, total do SFN)

24,5 19,6 15,2 14,2 14,8 14,1

Operações de Crédito com Recursos Livres (var. %, total do SFN)

7,8 4,6 4,5 5,5 4,2 5,6

Operações de Crédito para Pessoas Físicas (var. %, total do SFN com recursos livres)

7,6 5,5 5,2 6,4 4,8 6,0

Operações de Crédito para Pessoas Físicas - Crédito Pessoal (var. % , incluindo consignado)

14,5 10,8 9,8 10,2 8,9 9,6

Operações de Crédito para Pessoas Jurídicas (var. %, total do SFN com recursos livres)

8,0 3,8 4,2 5,0 4,0 5,0

Taxa de Inadimplência (acima de 90 dias, em %)

4,4 4,3 5,2 5,1 5,1 5,0

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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADOAs previsões gerais para o crescimento do crédito em 2015 recuaram de 9,5% para 8,6%, com crescimento projetado de 9,7% em 2016, aqui praticamente estável ante a pesquisa anterior. As projeções indicam a permanência da atual dinâmica diferenciada entre o crédito direcionado e livre, embora com maior convergência entre as taxas de crescimento desses segmentos em 2015 e 2016;

O avanço previsto do crédito com recursos livres recuou para 4,2% em 2015, de 4,5% anteriormente e, para 2016 recuou de 5,5% para 5,6%; em relação ao crédito direcionado, a estimativa para 2015 recuou de 15,2%, para 14,8% e para 2016 de 14,2% para 14,1%, refletindo a sinalização de moderação nos repasses do Tesouro para os bancos públicos, feita pela nova equipe econômica;

No crédito com recursos livres, o crescimento previsto em Pessoa Jurídica recuou de 4,2% em 2015, para 4,0%, enquanto para 2016 a projeção é de 5,0%. Em Pessoa Física, a expansão prevista também recuou de 5,2% para 4,8% em 2015, com projeção de ligeiro avanço de 6,0% em 2016. Em PF, o desempenho seguirá mais forte no crédito pessoal (inclui consignado), de 8,9% em 2015 e 9,6% em 2016, mas com desaceleração frente os anos anteriores;

A taxa de inadimplência (Recursos Livres) prevista recuou ligeiramente de 5,2% para 5,1% em 2015 e de 5,1% para 5,0% em 2016 e 50% dos economistas esperam mesmo que a elevação no ano será moderada e sem maiores impactos sobre o setor, que já estaria preparado;

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