Apresentação Dina e Carla - Goffman

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  • 7/30/2019 Apresentao Dina e Carla - Goffman

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    Universidade Nova de LisboaFaculdade de Cincias Sociais e HumanasMestrado em Sociologiarea de Especializao em Sociologia Econmica das OrganizaesCadeira de Teorias Sociolgicas

    Exposio baseada em:

    GOFFMAN, Erving (1982), A Ordem da Interaco - Os Momentos e os Seus Homens,Relgio Dgua, 1999, pp.190-235

    Carla Sofia dos Santos MeloDina Maria Serrano Santos Coelho

    Alunas n. 6735 e 2198924/11/2007

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    A Ordem da Interaco um domnio de anlise autnoma de pleno

    direito

    - mais ligados entre si que a elementos exteriores- fornece um meio e um motivo para analisar comparativamente

    diferentes sociedades

    Conceptualizao da ordem da interaco como ordem social

    Surge em situaes sociais ambientes nos

    quais dois ou mais indivduos esto

    fisicamente em presena um do outro

    Ordem da Interaco

    domnio da micro-anlise

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    Quaisquer que sejam os actos, tm a probabilidade de estar socialmente

    situados podemos esperar que a situao social tenha alguma influncia,

    mesmo na intimidade

    A interaco face a face circunscrita no espao e no tempo

    A absoro, empenhamento ou a ateno, so elementos determinantes na

    ordem da interaco

    A palavra tem um papel fundamental na coordenao da interaco

    permitindo trazer elementos que esto fora da situao

    Os interlocutores / actores sociais caracterizam-se mutuamente:-de forma categorial (colocar o outro numa ou vrias categorias sociais)

    - de uma forma individual (associando-o a uma identidade nica e distinta, composta

    pela aparncia, tom de voz, nome ou outros)

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    As situaes sociais fornecem um teatro natural onde as

    demonstraes corporais so desempenhadas e lidas

    a) Os actores sociais utilizam experincias de

    interaces passadas

    b) Os actores baseiam-se em

    pressupostos cognitivos dominados por

    ambos

    Significao da actividade comportamental e verbal

    Funcionamento da ordem da interaco como consequncia de sistemas de convenes

    e regras

    Contrato social

    Pequeno preo

    vs

    Grande benefcio

    Consenso social

    Respeito pela norma, por ser

    considerada justa

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    Unidades de base e estruturas recorrentes na interaco

    a) Unidades humanas ambulantes solitrios ou agrupados (unidades autnomas para as

    necessidades de participao nos fluxos da vida social da rua

    b) Contacto um indivduo est alcance da resposta de outro (fsica, telefnica ou

    correspondncia)

    c) Crculo fsico restrito numa actividade partilhada e interdependente (delimitado por

    rituais) encontros conversacionais

    d) O formato de cena apresentada perante uma audincia (presente ou distante

    atravs das novas tecnologias)

    e) Ocasies sociais assembleias de indivduos admitidos sob regras (so as maiores

    unidades interaccionais podendo durar vrios dias)

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    A interface entre a ordem da interaco e os elementos da organizao

    social

    1. Organizaes complexas que dependem de indivduos em situao dedeciso, podem sofrer fortes impactos na organizao, se esses indivduos

    forem alvo de um ataque sua pessoa

    3. Existem situaes em que a impresso formada durante uma interaco

    pode afectar as oportunidades de vida ou de carreira de um indivduo ex:

    entrevista de recrutamento

    2. Grande parte do trabalho nas organizaes desempenhado face a face; a

    influncia que os outros podem ter sobre os indivduos que trabalham nas

    organizaes tem, potencialmente, impactos sobre a prpria organizao

    Atributos estruturais: raa,

    classe, sexo, idade, pertena

    a grupo ou apadrinhamento

    Atributos pessoais:

    Sade, vigor, modo de

    andar, estilo

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    Toda a envolvente cnica de uma cerimnia permite a incorporao do seu

    sentido, a identificao dos participantes, a afirmao da sua filiao eligao colectividade.

    O vesturio, gestos e disposio dos corpos fornecem-lhe um sentido e uma

    permanncia no tempo atravs da memria

    Ligaes entre as estruturas sociais e a ordem da interaco

    Tudo o que macroscopicamente significativo resulta de uma cerimnia

    Por oposio s cerimnias os rituais de contacto (aces quotidianas entre

    2 indivduos) so as menores unidades de interaco

    As estruturas no determinam culturalmente manifestaes standard,

    limitam-se a ajudar a seleccionar entre o reportrio disponvel destas

    manifestaes

    Mas mesmo os grupos sociais que recorrem a um no formalismo partilham

    entre si certas afinidades

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    O elo entre as relaes e a interaco fundamental

    Uma relao social encarada como devendo durar toda a vida

    As relaes sociais esto intimamente ligadas ordem dainteraco

    Conhecer e ter o direito de usar o nome do outro, implica a capacidade de lhedirigir directamente o discurso

    Manter um quadro actualizado de informao sobre o outro, e demonstrar

    interesse na sua situao familiar e nos acontecimentos em que ele se

    envolve, permite manter viva a relao, mas constitui uma obrigao dos

    interlocutores

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    Principais caractersticas determinadas pelo estatuto

    A idade, o sexo, a classe e a raa permitem situar de forma pertinente umindivduo em funo de um estatuto social

    Estatutos sociais difusos

    O nosso corpo transmite (nas situaes sociais) a nossa posio nos atributos

    identificando-nos em termos de categoria

    Nas transaces de servios existe um pressuposto de base de tratamento

    igualitrio, estando implcito um tratamento de cortesia

    Quando existe uma relao pessoal prvia, o tratamento pode ser algo

    diferente, desde que no ultrapasse o mbito da transaco no ser sentido

    pelos outros como uma transgresso

    Em determinadas situaes, os indivduos podem ceder a sua posio,

    discriminando positivamente algum que consideram mais fraco ou mais

    necessitado

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    O nosso trabalho estudar a sociedade, porque ela existe

    Se devemos justificar as necessidades sociais, que o seja por anlises e que elas

    se liguem ao estudo dos arranjos sociais

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    Concluses

    Todos os elementos da vida social tm uma histria e so submetidos a

    mudanas considerveis ao longo do tempo e nenhum deles pode ser

    compreendido fora da cultura particular em que se manifestou

    A preocupao analtica que caracterizou toda a obra de Goffman foi aateno voltada para a vida quotidiana, o

    espao social em que as cincias humanas procuram dados paralevar a cabo as suas investigaes cientficas.

    A interaco social como forma de co-construo de significados

    a prtica social dos sujeitos que d sentido ao contexto em que elesactuam, bem como as regras de conduta e os princpios ideolgicos do

    espao social, ou enquadramento, legitimam ou no os vrioscomportamentos dos agentes sociais inseridos nesses contextos