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Apresentação: Giovanni de P. Uzuelli Larissa Del Bianco Morgana Lima Maia Thiago Vilela Castro editores de falha do CPAPnasal precoce e efeitos de vários critérios intubação na taxa de ventilação mecânica nos recém-nascidos pré-term menores que 29 semanas de idade gestacional Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343 F347. ordenação: Paulo R. Margotto Brasília, 31 de agosto de 2

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Apresentação: Giovanni de P. Uzuelli Larissa Del Bianco Morgana Lima MaiaThiago Vilela Castro

Preditores de falha do CPAPnasal precoce e efeitos de vários critérios de intubação na taxa de ventilação mecânica nos recém-nascidos pré-termos

menores que 29 semanas de idade gestacional

Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347.

Coordenação: Paulo R. Margotto Brasília, 31 de agosto de 2011

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A ventilação mecânica ou nCPAP pode ser usado como suporte respiratório inicial em recém-nascidos (RN) prematuros.

Taxas semelhantes de displasia broncopulmonar (DBP) ou morte foram demonstradas com os dois métodos.

Embora nCPAP ajude a evitar a ventilação mecânica, algumas crianças precisarão de intubação e surfactante subsequentes.Os últimos trabalhos publicados sobre esse

assunto não mostraram superioridade da terapia com surfactante em comparação ao

CPAP nasal.

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A falta de critério de identificação precoce da falha do nCPAP em RN possibilita a ocorrência dos efeitos negativos do uso tardio do surfactante.

Além disso, existe pouca informação disponível sobre os efeitos do uso de diferentes critérios para intubação sobre a taxa de crianças que necessitam de ventilação mecânica.

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Estudo retrospectivo Inclusão: nascidos vivos com 23+0/7 –

28+6/7 semanas de idade gestacional (IG), no Hospital Universitário de Ulm - Alemanha, no período de janeiro/2005 a junho/2008

Exclusão: 04 crianças devido a anomalias congênitas que requereram intubação

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A reanimação neonatal foi realizada sob um aquecedor e as crianças foram enroladas em um saco plástico para evitar a perda de calor.

A SpO2 (Saturação de oxigênio) foi medida pelo oxímetro de pulso na mão direita.

Depois de aspirado o excesso de líquido amniótico, um tubo nasofaríngeo (2,5 mm de diâmetro interno) foi inserido até 3-4 cm) e o nCPAP (5 cm H2O; FiO2 1,0) foi aplicado usando um respirador F120.

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Quando a FC manteve-se < 100 bpm ou a SpO2 foi <70% (>15 s) foram aplicadas até 03 insuflações pulmonares sustentadas a pressões de 20,25 e 30 cm H2O. Posteriormente, nCPAP ou ventilação nasal mandatória intermitente (VMNI; tx de 60/min,insuflação com pressão de 14-25/5 cm H2O) foi mantido com FiO2 ajustada para manter SpO2 em 80-92%.

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Critérios para intubação durante a reanimação: FiO2 ≥0,6 , persistência da FC <100 bpm e IG<25 sem para terapia profilática com surfactante.

RN com IG < 25 semanas permaneceram com nCPAP caso estivessem estáveis.

Compressões torácicas foram feitas se houvesse bradicardia persistente após intubação e VM.

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Índices de troca gasosa como a relação (PaO2)/FiO2), o gradiente alvéolo- arterial de O2 (PAO2-PaO2) foram calculados a partir do primeiro sangue arterial ou capilar colhido depois da internação na UTIN.

Durante os 1º dias de vida, nCPAP em 3-6 cm H2O foi feito por tubo nasofaríngeo ou prongas binasais.

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Critérios de intubação na UTIN:- FiO2 ≥ 0,6 por 1h- FiO2 ≥ 0,5 com dispnéia severa- PaCO2 ≥ 65 mmHg

- > 6 apnéia/h

Alvo : SpO2 : 80-92%

Intubação por apnéia foi realizada apenas na falha de metilxantinas ou VMNI.

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Intubação antes de 48h de vida foi considerada um falha do nCPAP.

DBP: necessidade de O2 suplementar para manter SpO2 ≥ 90% em crianças com idade gestacional pós concepção (IGpc) de de 36 semanas.

Foram analisados:O impacto sobre a taxa de intubação, idade no momento da intubação e aplicação dos diferentes critérios de intubação.

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Análise estatística:- Média ou mediana foram dadas- Teste x², Testes Mann-Whitney ou análise de variância quando apropriado- Significância: p < 0,05

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Dos 225 RN, 85 (38%) tiveram que ser intubados devido a:

FiO2 >0,6, bradicardia persistente ou para terapia profilática com surfactante em RN<25 semanas de IG.

RN intubados: mais imaturos e menor peso de nascimento.

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Dos 140 RN mantidos em nCPAP dentro das 48h de vida:

60 (43%) intubação orotraqueal (IOT) devido FiO2>0,6; 3(2%) por PaCO2>65mmHg e 9 (6%) por apnéias não responsivas a metilxantinas ou VMIN.

Taxa de resposta do nCPAP nas primeiras 48 h de vida: 68 (49%), correspondendo a 30% do total de RN.

Terapia com surfactante: 66 (47%) RN:

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Dados clínicos do pacientes

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O sucesso na estabilização com o nCPAP foi menor nos RN mais imaturos.

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Parâmetros de troca gasosa foram calculados da primeira amostra de sangue, na admissão da UTI neonatal, para identificar os preditores de falência do nCPAP precoce, como PaO2/FiO2 e PA-aO2

A elevação da PaCO2 foi um preditor ruim de subseqüente falência do nCPAP.

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Predicção de falha do CPAPnasal na admissão da UTI Neonatal

NOTA: AaDO2 é o mesmo que o gradiente Alvéol-arterial de O2 a/APO2: é a relação da PaO2/PAO2 (arterial/alveolar).Se dúvida,Consulte agora:

AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE CLÍNICA NOS RN SOB ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA

Paulo R. Margotto          

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A idade média de falência do nCPAP foi de 5,6 (3,3-19,3) h.

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Efeitos de diferentes critérios na idade de intubação e a taxa de intubações desnecessárias

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Lactentes com sucesso no CPAP nasal precoce tiveram excelentes resultados com taxas baixas de hemorragia intraventricular e displasia broncopulmonar, logo, não se beneficiariam da intubação para oferta de surfactante profilático.

No entanto, atraso da terapia com o surfactante pode ser ruim para os RN que falham no CPAPnasal.

Assim, é importante poder identificar precocemente aqueles bebês que vão falhar

no CPAP para evitar que usem futilmente CPAP prolongado

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Quanto maior a prematuridade, maior será a necessidade de intubação na sala de parto.

Fatores maternos de risco para doença da membrana hialina, como corioamnionite e o não uso de esteróide pré-natal foi semelhante entre os grupos que responderam e os que não responderam ao CPAnasal, assim como os índices de troca gasosa analisados. Assim, estes não foram preditores de falha

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Muitos usam, então os níveis de FiO2 e PaO2 para decidir a intubação

A taxa de intubação desnecessária aumentou pouco se o limiar for reduzido de FiO2≥0.6 para FiO2≥0.35-0,45 .

Uma FiO2≥0,6 parece adiar o tempo de intubação com pouco efeito sobre a posterior taxa de intubação.

O aumento da necessidade FiO2 indica maior gravidade do desconforto respiratório e o tratamento precoce com surfactante pode diminuir a lesão pulmonar.

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Metanálise de quatro ensaios: Tratamento precoce versus tardia com surfactante no

prematuros ventilados mecanicamente reduziu incidência de pneumotórax, displasia broncopulmonar e mortalidade com o uso de surfactante exógeno.

Este achado sugere que:prematuros ventilados mecanicamente o surfactante deve ser dado precocemente.

No entanto,intubação precoce em RN mais prematuros respirando espontaneamente com nível de FiO2 >0,4 comparado com o manuseio expectante não se associou com melhor evolução

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Rojas et Al: comparou terapia precoce com surfactante (idade < 1 h) com intubação seletiva com altos limiares em recém-nascidos de 27-31 semanas com leve desconforto respiratório.

Menor necessidade de ventilação mecânica posterior e menos fuga de ar no grupo intubação precoce.

Sobre o manuseio dos RN pré-termos extremos na Sala de Parto: há vários trial: COIN trial (comparou CPAP nasal com VM),CURPAP (comparou CPAPnasal com Intubação-Surfactante-Extubação) e o SUPPORT (comparou CPAnasal com surfactante seguido de VM)

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Todos estes trial sugerem que : o CPAP nasal como primeira de linha de

suporte respiratório não resulta em diferenças à curto prazo, mas podem

impedir ventilação mecânica e preservar função pulmonar

Dados preliminares da Rede Vermont Oxford dão suporte a estas observações

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Associação de pneumotórax nos trial de Rojas et al e COIN trial pode ser explicado pelos diferentes níveis escolhidos para a intubação nos RN que estavam em CPAPnasal (FiO2>0,6 e PaCO2>60mmHg e apnéias e FiO2>0,75,PaCO2>65mmHg e apnéia, respectivamente).

No trial CURPAP, os RN no CPAPnasal foram intubados para FiO2>0,4, PaO2>65mmHg, pH<7,2 ou apnéias

No trial SUPPORT, estes níveis eram FiO2>0.5, PaCO2>65mmHg ou instabilidade hemodinâmica

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Estes menores níveis para intubação seletiva REDUZIU A MÉDIA DE IDADE DE INTUBAÇÃO E TRATAMENTO COM O SURFACTANTE, eventualmente resultante em melhor evolução do bebê.

(4 hs no CURPAP versus 6,6 horas no COIN trial)Estas observações dão suporte a metanálise de

Stevens (Cochrane), sugerindo que a adoção de menor FiO2 (<=0,45) para intubação e surfactante

resulta em menor incidência de penumotórax

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Não há preditores clínicos adequados de fracasso CPAP nasal na admissão.

Um limiar de FiO2 ≥0.35-0,45 em relação a ≥0,6 para intubação seletiva,pode reduzir o tempo até a oferta do surfactante em recém-nascidos com falha do CPAP nasal sem um aumento relevante na taxa de intubação.

Abordagem inicial individualizada com CPAP nasal precoce, mas com uma rápida

intubação e tratamento com surfactante em uma baixa FiO2 limite pode ser a melhor abordagem em prematuros de

muito baixo peso .

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ESCS!

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Observações do Editor do site, Dr. Paulo R.Margotto

No dia 12 de setembro de 2011, estaremos em Fortaleza para um ENCONTRO ENTRE NEONATOLOGISTAS e entre os temas a serem discutidos, está justamente este: Assistência Respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo

extremo

A seguir, trouxe 10 eslides desta Apresentação que está sendo elaborada a partir de dados das evidências da literatura. As

evidências apontam para:

uso do CPAP precoce e a adoção de menor FiO2 que possibilitaria identificar PRECOCEMENTE aqueles RN que se

beneficiariam do surfactante (o que é chamado de surfactante seletivo!)

VENTILAÇÃO MECÂNICA, VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA, CPAP nasal inicial, SURFACTANTE CPAP nasal

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Assistência respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo extremoVENTILAÇÃO MECÂNICA, VENTILAÇÃO NÃO

INVASIVA, CPAP nasal inicial, SURFACTANTE CPAP nasal

ENCONTRO NEONATAL EM FORTALEZA22-23/9/2011

Paulo R. MargottoProf. Do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde

(ESCS)/SES/DFwww.paulomargotto.com.br

[email protected]

Apresentação em preparação!

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Morley CJ et al (2008):estudo multicêntrico randomizado (ao nascer)

CPAP nasal (307 RN) ou Intubação e Ventilação (303 RN) (RN pré-termo extremo: 25-28 semanas)-Morte/DBP IGpc de 36sem:34% x 37%): OR:0,8(0,58-1,12)-Falha do CPAP: 46% ;redução em 50% do uso surf-Complicação: Pneumotórax (9,1%-CPAP x 3%-Int)Sem diferenças na HIV,Leucomalácia, ECN,PCA,

esteróide

Estes RN muito prematuros, 25-26-27-28 semanas podem ser tratados com CPAP desde o nascimento

Margotto PR

Assistência respiratória imediata ao recém-nascido ao pré-termo

extremo

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Rojas etal Colombian Neonatal Research Network):2009. IG:27-31 sem

Intubação-Surfactante-Extubação-CPAP nasal (141 RN)

X CPAP nasal (138 RN) Resultados: VM:26% (tratado) X 39%(controle):p<=0,05 PTX*: 2% (tratado) x 9% (controle):p<-0,05 Surfac resgate:12% (tratado) x 26%

(controle):p<=0,05 DBP: SEM DIFERENÇAS

Níveis para intubação: FiO2>0,75,PaCO2>65mmHg e apnéia

Considerados muito altos

PTX*:pneumotórax Margotto PR

Assistência respiratória imediata ao recém-nascido ao pré-termo

extremo

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Support Study Group: 2010 (NICHD)

CPAP (663 RN) x Surfactante (653 RN):2010 24 sem a 27sem6dias Randomização antes do nascimento

Margotto PR

Assistência respiratória imediata ao recém-nascido ao pré-termo

extremo

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Como ajudar os neonatologistas com este

ensaio?Morley CJ (Austrália)-Editorial Iniciar o CPAP ao nascer nos RN pré-termos extremos

tem importantes benefícios, mesmo que falhe em alguns e não apresenta sérios efeitos colaterais

Prever quais bebês que não responderão ao CPAP e vão necessitar de VM constitui objetivo de futuros estudos

N Engl J Med. 2010 May 27;362(21):2024-6. Epub 2010 May 16

Margotto PR

Assistência respiratória imediata ao recém-nascido ao pré-termo

extremo

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CURPAP: Sandri et al, 2010 Surfactante profilático ou seletivo precoce

combinado com CPAPnasal nos recém-nascidos prematuros extremos: 25sem a 28sem6 dias

Estudo multicêntrico, randomizado (antes

do parto)

Comparar: -a administração de surfactante profilático

seguido por nCPAP (intuba-surfactante-extuba para CPAPnasal) COM

-CPAPnasal precoce seguido por surfactante precoce seletivo.

REDUZ A NECESSIDADE DE VM NOS PRIMEIROS 5 DIAS?

Assistência respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo extremo

Margotto PR

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Em neonatos pré-termo respirando espontaneamente, não houve diferença em relação à necessidade de VM nos primeiros 5 dias de vida entre os que foram tratados com CPAP e surfactante profilático nos primeiros 30 minutos de vida e aqueles que utilizaram surfactante seletivo precocemente

Um estudo retrospectivo recente (Booth C et al, 2006) mostrou que a maioria dos RN < 28 semanas de IG que foram inicialmente intubados, receberam surfactante e foram posteriormente colocados em CPAP poderiam ser mantidos em CPAP apenas.

Margotto PR

Assistência respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo extremo

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Como não houve diferença significativa entre os 2 grupos estudados, os achados do presente estudo sugerem que neonatos entre 25-28 semanas de IG, respirando espontaneamente, podem ser colocados inicialmente em CPAP e receberem surfactante posteriormente apenas em caso de Doença da membrana Hialina (48,5%).

Margotto PR

Assistência respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo extremo

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Estudos prévios reportaram um aumento na incidência de pneumotórax nos tratados com CPAP em comparação àqueles em VM ou não tratados.

Surfactante profilático ou o uso de surfactante precoce Menor risco de pneumotórax (Stevens TP)

Pneumotórax:◦ CURPAP:3,8%

InSurE 6,7% CPAP na sala de parto 1%

◦ COIN trial: CPAP na Sala de Parto 9,1%

◦ Rojas et al: CPAP NA Sala de Part: 9%

Margotto PR

Assistência respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo extremo

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Preditores de falha do CPAPnasal (Fuchs,2011)

(RN de 23-28 sem;225 RN)51% DE FALHA entre 3-19 hs

(mediana:5,6hs) Preditores:FiO2 de 35%-45% Diminui o tempo para o uso do

surfactante (intubação seletiva precoce) sem aumento na taxa de intubação em relação a Fio2 >45% e 60%

Em estudo: contagem de corpos lamelares no aspirado gástrico(Verder, 2011)

Margotto PR

Assistência respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo extremo

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Estes achados permite-nos considerar o uso inicial do CPAP para estes RN como um alternativa AA rotina de intubação e

surfactante

1)Para os recém-nascidos pré-termos extremos (<1000g ao nascer/<28 semanas)), quanto à assistência ventilatória imediata, INTUBAR todos, INTUBAR-SURFACTANTE-CPAP nasal todos e CPAP nasal em todos: as evidências mostram que a conduta melhor no momento é

iniciar imediatamente ao nascer o CPAP nasal em selo

d´agua; se o RN apresentar necessidade de O2 acima de 35%-45%,deverá ser intubado e

receber o surfactante.

Assistência respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo extremo

MENSAGEN

Margotto PR

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Consultem:CPAP X Ventilação mecânicaAutor(es): Guilherme Sant`Anna (Canadá), Miltom Miyoshi (SP), José Henrique Moura (PE). Realizado por Paulo R. Margotto

  

Surfactante profilático ou seletivo precoce combinado com CPAPnasal nos recém-nascidos pré-termos extremos Autor(es): Fabrizio Sandri et al . Apresentação:Anne Freitas Cardoso, Maurício Carvalho Nieto, Paula Ribeiro Gontijo, Paulo R.Margotto

   

CPAP versus SURFACTANTE precoce nos recém-nascidos extremamente pré-termosAutor(es): SUPPORT Study Group of the Eunice Kennedy Shriver. Apresentação:Daniele Muniz, Fabiana Santos, Hellen Oliveira, Paulo R. Margotto

    

COIN TRIAL: CPAP ou intubação na sala de parto para pré-termosAutor(es): Colin Morley (Austrália). Realizado por Paulo R. Margotto (estudo apresentado pelo própria Colin Morley)

   

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COIN Trial: CPAP ou intubação na sala de parto de pré-termosAutor(es): Colin Morley et al. Realizado por Carlos A. Zaconeta e Paulo R. Margotto (estudo original)

Níveis de pressão positiva e pneumotórax: um estudo caso-controle em recém-nascidos de muito baixo pesoAutor(es): Ratchada K, Rahman A. Apresentação: Virgílio Luiz Ordone, Bruno Augusto Martins, Nickerson Lemos, Paulo R. Margotto

   

Identificação do pneumotórax nos recém-nascidos pré-termos extremosAutor(es): Bhadia R, Davis PG et al. Apresentação: Orlando C. Barbosa; Priscila C. Freitas; Rafael P. Geraldini, Paulo R. Margotto

   

Identificando pneumotórax!

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Obrigado a todos!

Entramos numa era mais iluminada na neonatologia onde a terapia intensiva de alta tecnologia somente será usada quando os métodos menos invasivos falharem. Temos ventiladores complexos com inúmeros botões. Devemos usá-los somente quando a terapia mais simples falhar (Fanaroff)