Apresentação plasticidade

12
e-Tec - TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES MECÂNICA DOS SOLOS Eng. Civil – Elton Valiente Encontro 5

description

Apresentação plasticidade

Transcript of Apresentação plasticidade

  • e-Tec - TCNICO EM EDIFICAES

    MECNICA DOS SOLOS

    Eng. Civil Elton Valiente

    Encontro 5

  • I PLASTICIADE E CONSISTNCIA

    Inicio do sculo XX: o qumico sueco Albert Atterberg realizou pesquisas sobre as

    propriedades dos solos finos (consistncia).

    Os solos finos apresentam variaes de estado de consistncia em funo do

    teor de umidade, ou seja, suas caractersticas de consistncia so diferentes

    conforme os teores de umidade que possuem.

    Limites de consistncia: teores de umidade limite que foram definidos por

    Atterberg.

    O termo consistncia refere-se primariamente ao grau de resistncia e

    plasticidade do solo, que dependem das ligaes internas entre as partculas

    do solo.

  • I PLASTICIADE E CONSISTNCIA

    O termo plasticidade entendido, na Mecnica dos Solos, como sendo a

    propriedade que um material apresenta de suportar deformaes rpidas, sem

    variao volumtrica aprecivel e sem haver fissurao.

    Para que a plasticidade possa manifestar-se em um solo necessrio que a

    forma de suas partculas finas permita que elas deslizem, umas por sobre

    outras, desde que haja quantidade suficiente de gua para atuar como

    lubrificante.

    Existem entre os extremos, onde a argila se apresenta seca ou com consistncia

    de lama, existe um intervalo de umidade para o qual a argila se comporta

    plasticamente.

  • I PLASTICIADE E CONSISTNCIA

    Os limites de consistncia so baseados no conceito de que um solo constitudo

    por partculas de pequeno tamanho pode se situar em qualquer dos 4 estados:

    slido, semisslido, plstico e lquido, dependendo da sua umidade.

    Um solo se apresenta no estado lquido quando tem a aparncia fluida, ou de

    lama.

    No estado plstico, ele se apresenta com caracterstica moldvel;

    No estado semisslido, j com caractersticas slidas, o solo ainda apresenta

    retrao ao secamento;

    E no estado slido ele no sofre mais variao volumtrica.

    As respectivas umidades que definem a passagem de um estado de consistncia

    para outro, so chamadas de limite de consistncia.

  • I PLASTICIADE E CONSISTNCIA

    Estado lquido o solo apresenta aparncia fluida;

    Estado plstico solo se apresenta com caracterstica moldvel;

    Estado semisslido o solo ainda apresenta retrao ao secamento;

    Estado slido o solo no sofre mais variao volumtrica;

  • I PLASTICIADE E CONSISTNCIA

    Os limites de liquidez (LL) e de plasticidade (LP) so obtidos atravs de

    ensaios bastante simples.

    A interpretao fsica e o relacionamento quantitativo dos seus valores com

    os fatores de composio do solo, tipo e quantidade dos minerais, forma e

    tamanho das partculas difcil e complexo.

  • II LIMITE DE LIQUIDEZ

    O limite de liquidez de um solo o teor de

    umidade que separa o estado de consistncia

    lquido do plstico e para o qual o solo apresenta

    uma pequena resistncia ao cisalhamento.

    O ensaio utiliza o APARELHO DE CASAGRANDE e

    seu procedimento e normalizado pela

    NBR6459/84.

    No ensaio de limite de liquidez mede-se a resistncia ao cisalhamento do

    solo para um dado teor de umidade, atravs do numero de golpes necessrios

    ao deslizamento dos taludes da amostra;

  • II LIMITE DE LIQUIDEZ

    2- Utilizando o cinzel,dever ser aberta umaranhura

    3- Tem-se quedas dealtura 1 cm e intensidadeconstante

    1- Pasta da amostra dasolo que passa napeneira #40

    4- Ao juntar as partes em10 mm anota-se onmero de quedas.

    5- Retira-se uma amostrae determina o teor deumidade.

    6- Repete-se 5 vezes eter pares de valores.

    N degolpes

    h

    LL

    25

  • III LIMITE DE PLASTICIDADE

    O limite de plasticidade o teor de umidade mnimo, no qual a coeso

    pequena para permitir deformao, porm, suficientemente alta para garantir

    a manuteno da forma adquirida.

    O equipamento necessrio realizao do ensaio consiste em uma placa de

    vidro com uma face esmerilhada e um cilindro padro com 3 mm de dimetro

    e cerca de 10 cm de comprimento.

    O ensaio normalizado pela NBR 7180/84.

  • III LIMITE DE PLASTICIDADE

    1-Rolando-se umaamostra de solo comum teor de umidadeinicial prximo dolimite de liquidez.

    2- O rolinho deve ter umdimetro igual ao docilindro padro e teriniciado a fragmentao,com o aparecimento defissuras, simultaneamente.

    3- O teor de umidadedo rolinho, nestacondio, representa olimite de plasticidadedo solo.Repete-se 3 vezes e amdia ser o LP.

  • VI NDICE DE PLASTICIDADE

    Dos diversos ndices relacionando os limites de liquidez e de plasticidade, o

    mais utilizado e o ndice de plasticidade.

    Fisicamente representa a quantidade de gua que seria necessrio acrescentar

    a um solo, para que ele passasse do estado plstico ao lquido.

    definido como a diferena entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade:

    =

    Quanto maior o IP, tanto mais plstico ser o solo e que as argilas so tanto

    mais compressveis quando maior for o IP.

    Jenkins classifica os solos em:

    fracamente plsticos 1 < IP 7

    medianamente plsticos 7 < IP 15

    altamente plsticos IP > 15

  • V NDICE DE CONSISTNCIA

    =

    O ndice de consistncia (IC) expressa a consistncia de um solo no seu estado

    natural, com teor de umidade h:

    As argilas saturadas so classificadas pelo seu ndice de consistncia em:

    moles 0 < IC < 0,50 so facilmente moldadas pelos dedos

    mdias 0,50 < IC < 0,75 podem ser moldadas pelos dedos

    rijas 0,75 < IC < 1,00 grande esforo para serem moldadas pelos dedos;

    duras IC > 1,00 no podem ser moldadas pelos dedos.

    O IC situa o teor de umidade do solo entre o limite de liquidez e o de

    plasticidade.