Apresentação segundo reinado 2012

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D. PEDRO II A POLÍTICA A ECONOMIA A SOCIEDADE A POLÍTICA EXTERNA A CRISE DA MONARQUIA A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA O Segundo Reinado (1840-1889)

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D. PEDRO IIA POLÍTICA

A ECONOMIAA SOCIEDADE

A POLÍTICA EXTERNAA CRISE DA MONARQUIA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

O Segundo Reinado(1840-1889)

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Orientações Gerais:Esse power point não substitui a leitura do capítulo

14 do seu livro didático; Esse arquivo digital tem o objetivo de dar ênfase

ao conteúdo do livro;Consultar os exercícios referentes a este conteúdo

presentes no livro e no caderno de exercícios;Bons estudos!

Professora Cynthia

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A família Imperial

D. Pedro II e família em Petrópolis, em foto de Otto Hees, a última antes do fim do Império. Da esquerda para a direita: a imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o imperador, D. Pedro Augusto (filho de D. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará)

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A crise da Regência

• Início com a política centralizadora com Araújo Lima• Não conseguiu reunir forças suficientes para levar

adiante a política centralizadora (muitas províncias criaram uma série de dificuldades, pois temiam perder sua autonomia).

• Surgiu, assim um movimento progressista (liberal), que reivindicava a antecipação da maioridade de D. Pedro de Alcântara.

• Embora as divergências entre os grupos políticos crescessem a cada dia, a antecipação da maioridade de D. Pedro passou a ser vista como uma solução para ambos os lados.

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Além disso, a imagem de um imperador fazia muita diferença na liderança do país.

Desta forma, em julho de 1840, o imperador, com apenas 14 anos, foi declarado maior de idade, assumindo então o trono.

Golpe da Maioridade

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Que comparações podem ser feitas entre a política praticada no século XIX e nos dias atuais?

Há grandes semelhanças: a disputa entre os partidos marcou a história do período imperial brasileiro no século XIX e mantém-se como uma característica da história política recente.

Mas também há diferenças. Durante o Primeiro Reinado (1822-1831) e no período das Regências (1831-1840), o governo central, os grupos reunidos em partidos e as elites provinciais enfrentaram-se diversas vezes (recorrendo às armas).

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Jogo Político: Disputa entre Liberais e Conservadores

Dois partidos fortaleceram-se ao longo do Segundo Reinado e se constituíram nas correntes dominantes da política imperial. As origens dos dois partidos podem ser encontradas no Primeiro Reinado e nas Regências:

1- Partido Conservador ( Antigos regressistas)2- Partido Liberal (Antigos progressistas)

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“Nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder”

Com base nessa afirmação, muitos historiadores declaram que conservadores e liberais, ao assumirem o poder, comportavam-se de forma parecida.

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Eleições do “Cacete”

D. Pedro II escolheu homens ligados ao partido Liberal para compor o primeiro ministério de seu reinado.

Convocação das eleições para escolher os novos deputados que comporiam a Câmara → disputa acirrada e violenta entre candidatos liberais e conservadores.

Eleições fraudulentas e conflituosas. Os políticos conservadores exigiram que o Imperador anulasse as eleições.

Dissolução da Câmara e convocação de novas eleições.

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O Parlamentarismo no Brasil

Em 1847 foi criado o cargo de presidente do Conselho de Ministros, ou ministério, o que alguns autores consideram como o início do parlamentarismo.

Além de chefiar o ministério, o presidente do conselho também organizava o gabinete ministerial. Um dos objetivos dessa medida era pôr fim às constantes crises políticas.

Entretanto, o funcionamento do “parlamentarismo à brasileira” não deve ser confundido com o modelo clássico britânico.

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Os cidadãos elegem o

Parlamento

O Parlamentarismo Inglês

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Os cidadãos elegem a Câmara

O Parlamentarismo às avessas

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As transformações: Economia e Sociedade

A segunda metade do século XIX foi um período de intensas transformações econômicas e sociais no Brasil. Muitas dessas transformações ocorreram na esfera do trabalho.

O centro econômico do país deslocou-se das antigas áreas agrícolas do nordeste para o centro-sul, devido principalmente à expansão da lavoura cafeeira.

Em algumas fazendas de café do oeste paulista o trabalho escravo foi sendo substituído pelo trabalho assalariado, sobretudo de imigrantes europeus, mas também de ex-escravos.

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Os centros urbanos passaram a representar papel importante na economia nacional:

o comércio oferecia grande variedade de artigos importados da Europa;

Presença dos escravos de ganho: escravos que trabalham por conta própria, entregando uma quantia fixa, diária ou semanal, a seus senhores. Alguns indivíduos conseguiram comprar a carta de Alforria com o resultado do seu trabalho. Diferentemente do que ocorria nas áreas rurais, os escravos urbanos tinham certa autonomia, pois trabalhavam longe do controle do senhor.

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Presença do escravo de aluguel: Os senhores cediam seus escravos a donos de estabelecimentos comerciais e industriais em troca de pagamento periódico.

Em meados do século XIX, a cidade brasileira de maior importância era o Rio de Janeiro.

De modo geral, os centros portuários estavam em melhor situação do que os estabelecidos no interior, e eram um reflexo da estrutura econômica voltada para as exportações de produtos primários.

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O fim do Tráfico Negreiro

Lei Bill Aberdeen (lei inglesa 1845): Tornava legal a apreensão de navios negreiros de qualquer nacionalidade pela Marinha Britânica. Além disso, estabelecia que o julgamento dos infratores fosse da competência dos juízes ingleses. Pressionado pela lei britância, o governo brasileiro não teve como recuar.

Lei Eusébio de Queiróz (1850): proibiu a entrada de escravos no Brasil e liberando os capitais anteriormente empregados no tráfico negreiro para atividades cafeeira e industrial.

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Razões das pressões inglesas para o fim do tráfico

Existia um interesse econômico: com o fim do tráfico teríamos a liberação de capital no Brasil (o que aumentaria o consumo de produtos ingleses);

Interesse político: A Inglaterra desejava mostrar que era a toda poderosa e que suas ordens deveriam ser obedecidas;

Ideológico: Pregava o discurso do iluminismo e que era humanista.

Ela não foi boazinha, pois caso os navios ingleses encontrassem os navios tumbeiros (desobediência as ordens) , estes eram afundados como todos dentro!

Não há um motivo único para as pressões inglesas.

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Produtos primários

Atividades complementares: a extração do látex e plantio de algodão ganharam destaque

a partir da Revolução Industrial; a seringueira tornou-se uma riqueza importante no século

XIX; o algodão ganhou mercado garantido no comércio inglês; desenvolvimento da cultura do cacau (Bahia), tabaco, açúcar

e a pecuária (espalhados por todo país); desenvolvimento do tabaco; É importante destacar que grande parte da população

manteve-se à margem das melhorias econômicas. As dificuldades econômicas levaram parte da população nordestina a migrar para a Amazônia e dedicar-se à produção de borracha.

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O carro chefe da economia: O café

Razões da ascensão: Quadro natural favorável; Contribuição técnica dos imigrantes; Ausência de países concorrentes no mercado

internacional; Ausência de produtos concorrentes no mercado

interno; Presença das ferrovias no transporte; Lei Eusébio de Queiróz.

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As fases e os locais de produção do café:

1° FASE: Vale do Paraíba R.J. (1840-1870)

Formas tradicionais de trabalho;

Agricultura arcaica - solo montanhoso e mal utilizado;

Aristocracia escravocrata e conservadora;

Dependência do patrocínio oficial;

Resistência ao movimento abolicionista;

Ideologia monarquista; Inércia cultural

2ª FASE: Oeste Paulista S.P.(1870-1889)

Formas capitalistas de ocupação e uso da terra;

Agricultura moderna – solo menos montanhoso e bem utilizado;

Aristocracia imigrantista e liberal;

Iniciativa privada independente;

Indiferença ao movimento abolicionista;

Ideologia Republicana; Intensidade do mov. Cultural.

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O incipiente processo de industrialização:

Razões da ascensão: Lei Eusébio de Queirós – Com essa lei os preços dos escravos se

elevam, estimulando a vinda dos imigrantes; Contribuição dos imigrantes (mão-de-obra mais qualificada e

assalariada); Não renovação em 1843 dos Tratados de 1810 com os ingleses

favoreceu a economia brasileira; Tarifa Alves Branco (1844): Com esta tarifa o imposto da

maioria dos produtos importados passou a ser de 30%; mas se no Brasil fosse fabricado um produto semelhante, o imposto chegava a 60%. A nova política de taxação abalou os exportadores ingleses.

Expansão da lavoura cafeeira –crescimento dos centros urbanos, multiplicando ferrovias.

Destaque: Atuação de Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá);

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Era Mauá (1845-1863)

A sua capacidade empresarial e visão capitalista são responsáveis, dentre outras, pelas seguintes realizações:

Primeira ferrovia do país: Rio-Petrópolis; Iluminação pública a gás, no Rio de Janeiro; Fundação de Bancos (Casas Bancárias Mauá) Construção de estaleiros; Estímulo à navegação no Rio Amazonas; Ligação telegráfica Brasil-Europa.

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A fragilidade

Não se deve entretanto, supervalorizar a indústria nacional. É uma atividade ainda incipiente no século XIX.

Utilizou-se capital inglês, sobretudo nos setores bancário, de transportes (bondes e ferrovias) e de serviços gerais (correios, por exemplo), fornecedores de uma infra-estrutura adequada ao crescimento inicial da indústria. Destacam-se indústrias de moagem e torrefação de café, sacarias, tecidos, chapéus, farinhas, etc...

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A presença de imigrantes

Com a proibição do tráfico negreiro muitos fazendeiros passaram a fazer o tráfico interprovincial, porém esse não resolveu o problema da mão-de-obra.

Os imigrantes (a partir de 1845) : Sistema de parceria: As despesas com a viagem do imigrante

eram pagas pelo fazendeiro. O imigrante assumia o compromisso de cultivar, colher e beneficiar o café, dividindo com o proprietário da terra os lucros com a venda do produto. O imigrante, chamado de colono, assumia a dívida contraída pelo preço da passagem, incluindo os juros de 6% ao ano, e custos com a alimentação. Diante das dificuldades de efetuar os pagamentos exigidos, e por serem em geral maltratados pelos fazendeiros, muitos imigrantes acabaram se revoltando contra seus patrões.

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A partir de 1870, o governo brasileiro e as autoridades paulistas passaram a investir em propaganda na Europa, para atrair imigrantes.

Alguns países europeus, como a Itália e a Alemanha, viviam em períodos de crise política devido a desemprego e às guerras associadas á unificação italiana e alemã. Essa conjuntura acabou trazendo milhares de trabalhadores europeus para a América.

Vieram, nesse momento, através do sistema de contrato: que definia salários e prêmios em função da colheitas.

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A concentração do latifúndio

Lei de Terras (1850):Determinava que as terras públicas fossem vendidas e não doadas. E a posse da terra somente teria validade após o registro nos cartórios apropriados.

Na prática, os grupos que aprovavam a lei queriam garantir que o alto custo do registro imobiliário impedisse os posseiros mais pobres de obterem a propriedade plena do solo onde plantavam. Aumento dos latifúndios.

Observação: Aprovada no mesmo ano da extinção do tráfico e da entrada de imigrantes no Brasil - Dificultar que esses grupos tivessem acesso as terras.

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Processo Abolicionista

Lei Eusébio de Queirós (1850);Lei do Ventre Livre (1871): Assegurou que os filhos de

escravas nascidos após aquela determinação seriam livres. Os seus donos poderiam entregá-los ao governo e receber uma indenização ou só os manteriam como escravos até completarem 21 anos.

Década de 1880: Intensos debates sobre a questão abolicionista. destaque para o pernambucano Joaquim Nabuco e José do Patrocínio.

Lei dos Sexagenário (1885): Declarava livres todos os escravos com mais de 60 anos. Essa lei ainda desobrigava os proprietários de sustentar os escravos idosos, que já não tinham condições de trabalhar.

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Essas leis que não puseram fim a escravidão, permitiram aos senhores de escravos que ganhassem tempo até o momento da abolição.

É importante destacar que durante todo o processo escravagista no Brasil sempre ocorreu alguma forma de resistência: quilombos, revoltas, fugas, abortos, suicídios, etc..

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Lei Áurea (1888): Fim da escravidão.

Os sentidos da Lei:1- Libertação: a data é vista positivamente . É comemorada como

uma doação de liberdade da monarquia, representada pela princesa Isabel, a "Redentora".

2- Enganação: a data é vista negativamente, pois a abolição legal da escravidão não aboliu efetivamente a opressão que o negro sofria. Construíram uma outra data história para a comemoração da abolição: 20/11 (consciência negra - data provável da morte de Zumbi.

3- Crítico: a data é vista positivamente, mas sob novo enfoque: Não se valoriza a "dádiva" da monarquia abolindo a escravidão, mas sim a pressão do movimento popular (incluindo alguns proprietários de escravos). Em vez da doação real, a data é vista como conquista popular.

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Versões sobre a Guerra do Paraguai

1ª: O Brasil, Argentina e Uruguai iniciaram a guerra para tirar Solano López do poder por contar do seu governo ditatorial;

2ª: A guerra teria sido incentivada pelos interesses ingleses (imperialismo inglês) em prejudicar a economia paraguaia, uma vez que esta não dependia dos seus produtos;

3ª: Disputa pela hegemonia na região do rio da Prata. Chama atenção, assim para o processo de formação dos Estados nacionais da América latina e da luta deles para assumir uma posição dominante no continente.

VERIFICAR MAPA PÁG. 233.

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Guerra do Paraguai1865-1870

Os atuais Paraguai, Argentina e Uruguai faziam parte do domínio espanhol com o nome de Vice-reino da Prata;

Independência da Argentina em 1810; Contrariando os interesses argentinos, um ano depois o

Paraguai tornou-se independente. A Argentina recusou-se a reconhecer a independência do país vizinho;

Após a independência o Paraguai deu início ao projeto de desenvolvimento autônomo:confisco de propriedades particulares, abolição do trabalho escravo; distribuição de terras aos camponeses, combate ao analfabetismo, crescimento das indústrias.

É importante salientar que este país importava produtos ingleses.

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Em 1854, os argentinos reconheceram a independência do Paraguai e estabeleceram um acordo de livre navegação na bacia do prata e no rio Paraná.

Entre o Brasil e o Paraguai havia uma tensão permanente em relação ao uso da Bacia do Prata para a navegação(Garantir o acesso ao Mato Grosso pelo Rio Paraguai – viagem por terra do RJ até Mato Grosso demorava, em média, quatro meses e meio. Logo, o Brasil defendia a livre circulação na bacia platina, com que os paraguaios não concordavam.)

O precário equilíbrio diplomático entre o Brasil e o Paraguai foi abalado devido a uma disputa política ocorrida no Uruguai, antigo território brasileiro.

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O governo brasileiro alegou que os estancieiros blancos estavam invadindo as terras do sul do Brasil e que não garantiam a segurança dos brasileiros que residiam no Uruguai. Os blancos que estavam fora do poder, sentindo-se sob a ameaça de uma intervenção brasileira no país, aproximaram-se de Solano López (presidente do Paraguai)

Em 1864, o governo brasileiro enviou um ultimato ao Uruguai. O não- cumprimento dessas exigências levou o Brasil a invadir o país, em 1864.

Solano López (presidente do Paraguai) interessado em ser a maior potência na América do Sul colocou-se contra a invasão do Uruguai, e tropas paraguaias apreenderam o navio brasileiro Marquês de Olinda no rio Paraná. Em seguida, as tropas paraguaias lançaram-se em ofensiva contra o Mato Grosso, e ocuparam parte da província.

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Solano acreditava que teria o apoio dos argentinos, devido a existência de divergências políticas com o Brasil, contudo ele não sabia que o atual presidente da Argentina Bartolomeu Mitre tinha assinado acordos com o Brasil no mesmo período; que teria o apoio do Uruguai, principal interessado, porém o presidente era colorado (grupo político aliado do Brasil)

Diante dessa ofensiva paraguaia quem obteve o apoio foi o Brasil e o Solano López ficou sozinho.

Em maio de 1865 foi assinado o Tratado da Tríplice Aliança, reunindo Brasil, Argentina e Uruguai → Início da Guerra.

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Importante: Paraguai contava com 77 mil combatentes contra 18 mil do Brasil,

6 mil da Argentina e 3 mil do Uruguai. População brasileira cerca de 11 milhões e do Paraguai 406 mil.

Por causa da guerra o governo imperial subordinou a Guarda nacional ao Exército;

Os paraguaios perderam o controle do rio Paraná, sua única via de acesso ao exterior. Sem abastecimento, as tropas paraguaias em território gaúcho renderam-se em setembro de 1865. Desse momento, até o final da guerra, os paraguaios estiveram na defensiva.

A guerra durou cinco anos, e só acabou no combate de Cerro Corá quando López foi derrotado e assassinado.

Ao terminar a guerra, o Paraguai se encontrava arrasado: perdera todo o seu exército e quase a metade de sua população.

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A queda da Monarquia

Questão militar: Mudança de situação alcançada pelo Exército Brasileiro: com a vitória no Paraguai, o prestígio dos militares aumentou e muitos oficiais passaram a se envolver com os rumos da política do país. A monarquia saía enfraquecida, pois os militares passaram a defender o abolicionismo e a republicanismo.

A formação do partido Liberal Radical: reivindicou reformas políticas e econômicas, como a abolição da escravidão, maior autonomia para as províncias e a extinção do poder moderador. Esse grupo deu origem ao Partido Republicano (1870).

Campanhas abolicionistas e dos republicanos se reforçavam mutuamente

Em 1870, publicado o Manifesto Republicano que apresentava críticas a monarquia. Apoio nas províncias de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas.

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A formação do Clube Militar, fundado em 1887 e presidido por Deodoro da Fonseca, passa conspirar contra a realeza.

Questão religiosa: Desentendimento do Imperador com a Igreja, por conta da maçonaria;

Questão com os latifundiários: Falta de apoio desse grupo social por conta da abolição da escravatura.

Baile da Ilha Fiscal; Proclamação da República; O povo sem saber de nada assistiu bestializado a

proclamação da república. D. Pedro II e sua família foram expulsos do país.