Apresentação tcc final_rev2
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SISTEMÁTICA PARA GESTÃO DE BARREIRAS EM ANÁLISES DE RISCO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
AUTOR:LEANDRO OHARA OLIVEIRA SANTA ROSA.ORIENTADORA: PROFª DRª REGINA FERREIRA
VIANNA.
Introdução
Histórico de Acidentes: - Union Carbide, Bhopal (1984);- P-36, Rio de Janeiro (2001).- BP, Texas (2005);
Gerenciamento de Risco1- Process Safety Management – OSHA (1992)2- Gerenciamento de risco do Estado da Bahia – NT 01/2009 – CEPRAM
Barreiras de Proteção-Histórico, evolução dos estudos e classificação das barreiras.
Comparação entre Elementos das Normas.
PSM OSHA NT 01/2009
1-Participação dos Empregados 1-Gestão de Informações
2-Informações sobre SEPRO 2-Análises de Risco
3-Análise dos Perigos de Processo3-Procedimentos Operacionais
4-Procedimentos Operacionais
5-Treinamentos 4-Treinamentos
6-Plano para Contratados 5-Plano para contratados
7-Revisão de Segurança pré-partida 6-Integridade e Manutenção
8-Integridade Mecânica7-Gerenciamento de Mudanças
9-Trabalho à quente
10-Gerenciamento de Mudanças 8-Investigação de Acidentes e Incidentes11-Investigação de Acidentes
12-Plano de Resposta à emergências 9-Procedimentos de emergência, Plano de Evasão e Respostas a Emergências13-Auditoria de conformidades
14-Segredos Comerciais 10-Auditorias
Barreiras de Proteção
MORT (1983)
-Controle (permitem fluxos de energia) ou Segurança (impedem fluxos de energia)
TAYLOR (1988)
-Passivas, Ativas ou de procedimentos.
-Critérios para qualificação: Adequação, Confiabilidade, Robustez e Especificidade.
SVENSON & AEB Model (1996)
-Humana, técnica ou humano-organizacional.
HOLLNAGEL (1999)
-Físicas, funcionais, simbólicas ou imateriais.
Objetivos
1. Identificação e estudo do Sistema;2. Estudo de HAZOP para parte do sistema;3. Aplicação do LOPA para cenários com
riscos mais elevados;4. Aplicação do diagrama Bow-Tie;5. Classificação das barreiras de proteção para
estes cenários;6. Proposta para gestão das barreiras
identificadas.
Apresentação do Sistema
C2-
C3+
HAZOP - Descrição
Técnica Qualitativa de Risco mais utilizada;Simples e Subjetiva;Baseada em desvios operacionais.
PARÂMETRO PALAVRAS-GUIAS DESVIO
TemperaturaMenor Temperatura Menor
Maior Temperatura Maior
PressãoMenor Pressão Menor
Maior Pressão Maior
NívelMenor Nível Menor
Maior Nível Maior
VolumeMenor Volume Menor
Maior Volume Maior
Fluxo
Menor Fluxo Menor
Maior Fluxo Maior
Nenhum Nenhum Fluxo
Reverso Fluxo Reverso
Também Contaminação
HAZOP - Resultados
Matriz de Aceitabilidade
FREQÜÊNCIATotal
IM RE OC PR FR
SEVERIDADE
CA 1 3 - - - 4
CR 1 11 - - - 12
MO - 11 6 1 - 18
BA - - - - - 0Total 2 25 6 1 0 34
Fechamento indevido da FCV-11015 provocando pressurização excessiva com possibilidade de ruptura de linhas e equipamentos de topo da coluna TD-1101.
Falha no sistema de controle de pressão PC-11010 A com fechamento da FCV-11015.
Perda de refluxo para a torre TD-1101, devido a: parada da bomba BO-1101 /S ou fechamento indevido de bloqueio manual.
LOPA - Descrição
Técnica Semi-quantitativa de análise de riscos
Baseada em Camadas de Proteção Independente (Independent Protection Layers – IPL’s)
Objetivo: -Avaliar se as IPL’s existentes para o cenário são suficientes para manter um risco aceitável.
Número do cenário:
Número do Equipamento: Descrição do cenário:
Data: Revisão:
Item Descrição ProbabilidadeFrequência (por ano)
Descrição da Consequência / Categoria
Critério de tolerância de risco (Categoria de frequência)
A
Evento Iniciador (tipicamente uma frequência)
B
Condição ou evento para ocorrência C
Fatores Modificadores (se aplicável)
Probabilidade de Ignição DProbabilidade de presença de pessoas em áreas afetadas
E
Probabilidade de acidente fatal F
Outros G
Frequências de consequências não mitigadas
I=B*C*D*E*G
Camadas independentes de proteção (IPL)IPL 1 JIPL 2 KIPL 3 L
Salvaguardas (não IPLs)
Probabilidade Total de Falha na Demanda (PFD) para todos os IPLs M=J*K*L
Frequências das consequências mitigadasN=M*I
Critério de tolerância de risco alcançado? (Sim ou Não ):Se N>A - Não;
Se N<ou = A - Sim
Ações necessárias para redução de risco
Probabilidade de Falha na Demanda (PFD) para as IPLs propostas OReavaliação do Risco P=O*N
Critério de tolerância de risco alcançado? (Sim ou Não ):Se P>A - Não;
Se P<ou = A - SimNotas: Referências: Equipe de LOPA
Modelo de Planilha de LOPA.
LOPA - Resultados
Cenário IPL's Recomendações Status
1
1-PSV-11003 A/B/C2-Controle de pressão da TD-1101 (PC-11004).3-Controle de pressão do VA-1101 (PC-11010).
1-Incluir no procedimento operacional ações para corte de carga da TD-1101 atuando do painel na FCV-10003 e FCV-10007 e corte de carga térmica atuando na FCV-11006.
OK
2
1-PSV-11003 A/B/C2-Controle de pressão da TD-1101 (PC-11004)3-Procedimento operacional para abertura da PCV-11010 em manual
1-Alterar malha de controle da PCV-11010, tornando-o independente da FCV-11015.2- Incluir no procedimento operacional ações para corte de carga da TD-1101 atuando do painel na FCV-10003 e FCV-10007 e corte de carga térmica atuando na FCV-11006.
Ok
3
1-PSV-11003 A/B/C2-Controle de pressão da TD-1101 (PC-11004) e do VA-1101 (PC-11010).
1-Implementar intertravamento por alta pressão.2- Incluir no procedimento operacional ações para corte de carga da TD-1101 atuando do painel na FCV-10003 e FCV-10007 e corte de carga térmica atuando na FCV-11006.
Ok, com recomendaçõe
s.
Localização dos Equipamentos críticos e Barreiras
Bow-Tie
I A M OInstrumentação Automação Manutenção/ Inspeção Operação
Barreiras Preventivas
Barreiras Mitigadoras EfeitosCausas
Classificação das Barreiras
Físicas: Dique de contenção e válvulas (PSV-11003A/B/C e PCV-11010 e 04).
Funcionais: Malhas de controle e intertravamento.
Simbólicas: Alarmes, indicações de equipamentos operando e placas de identificações.
Imateriais: Procedimentos.
Gestão das barreiras
Lista de Recomendações;
Plano de Manutenção e Inspeção;
Gestão de Procedimentos Críticos;
Revisão das Análises.
Lista de Recomendações
1. Aumentar periodicidade da manutenção corretiva na FCV-11015; (Cenário 1)
2. Incluir no procedimento operacional ações para corte de carga da TD-1101 atuando do painel na FCV-10003 e FCV-10007 e corte de carga térmica atuando na FCV-11006; (Cenário 1, 2 e 3)
3. Alterar malha de controle da PCV-11010, tornando-o independente da FCV-11015.(Cenário 2)
4. Implementar intertravamento por pressão alta na FCV-11006. (Cenário 3)
Plano de Manutenção e Inspeção
PSV-11003 A/B/C :Prazo de inspeção de no máximo 1 ano;
PCV-11004 e 11010: Funcionam como válvulas de segurança, logo devem possuir o mesmo prazo de inspeções;
Dique de contenção: Devem ser inspecionados visualmente e sempre que acionados.
Plano de Manutenção e Inspeção
Malhas de Controle: Criar índice (com foco em segurança) para manter malha de equipamentos com cenários críticos fechada;
Intertravamento: Investigar possíveis interferências em outros sistemas.
Plano de Manutenção e Inspeção
ALAMES: “Operation Guide”.
Sinalizações: Garantir visibilidade e retirar volantes das válvulas;
Indicação de operação de equipamentos: Redundância com outras variáveis de processo.
Procedimentos Críticos
1. Procedimento operacional de monitoramento pelo operador de painel durante o processo de parada e partida.
2. Procedimento operacional para corte da carga da TD-1101 através do fechamento das FCV-10003 e FCV-10007 e corte da carga térmica do refervedor através do fechamento da FCV-11006.
3. Procedimento operacional para abertura da PCV-11010 em manual.
Listá-los e divulgá-los amplamente, devido a sua relação com cenários relevantes;
Revisão das Análises
Equipes diferentes, resultados diferentes;
Gerenciamento de Mudanças;
Criar cronograma para revisões.
Conclusão
Importância de um Programa de Gerenciamento de risco sólido;
Vantagens na realização das análises: Segurança e aprendizado sobre o processo;
Aplicação do Bow-Tie;
Referências
CCPS - Center for Chemical Process Safety. Guidelines for Process Safety Documentation. New York, American Institute of Chemical Engineers, 1995.
CCPS - Center for Chemical Process Safety. Layer of Protection Analysis: Simplified Process Risk Assessment. New York, American Institute of Chemical Engineers, 2001.
CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – CEPRAM. NT 01/2009: Gerenciamento de Risco no Estado da Bahia. Salvador, 2009
YANEIRA E.SAUD & CHRIS ISRANI. Application of Cause-Consequence Diagrams in Operational Risk Assessment. 8th Global Congress on Process Safety, 2012
ERIK HOLLNAGEL, IFE. Accident Analysis and Barrier Functions. Version 1.0. Fevereiro, 1999
DENNIS P. NOLAN, P.E. Application of hazop and what-if safety review to the petroleum, petrochemical and chemical industries. Noyes Publication, New Jersey, USA, 1994
SILVA, A.S., PINTO, G. de A., & de Abreu, R.S.S. SEGURANÇA DE PROCESSO: INTEGRIDADE E MANUTENÇÃO DE VÁLVULAS DE SEGURANÇA. Salvador, 2008
OSHA, OCCUPATIONAL SAFETY & HEALTH ADMINISTRATION. Process safety management of highly hazardous chemicals - 29 CFR 1910.119. EUA, 1992
OBRIGADO!