Apresentação TSJ 14

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tudo sobre jardins P.V.P. € 4.20 (Continente) IVA incluído N.º 14 . ANO IV . 2010 | 11 Lareiras 32 Holland Park Urbanismo de excelência PARA QUEM SENTE A NATUREZA Entrevista D. Duarte de Bragança Buddha Eden Jardim da Paz Sugestões Presentes modelos para o seu jardim

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Apresentação de conteúdo da Tudo Sobre Jardins edição número 14

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tudo sobre jardins

P.V.P. € 4.20 (Continente) IVA incluído N.º 14 . ANO IV . 2010 | 11

Lareiras32

Holland ParkUrbanismo de excelência

P A R A Q U E M S E N T E A N A T U R E Z A

EntrevistaD. Duarte de Bragança

Buddha EdenJardim da Paz

Sugestões Presentes

modelos para o seu jardim

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inverno2010 | 11

Editorial

Fotografia de CapaJardim Buddha Eden(pág.50)

Praceta Mato da Cruz, 182655-355 Ericeira - PortugalCorrespondência - P. O. Box 242656-909 Ericeira - PortugalTel. +351 261 867 063www.lobodomar.net

Directora Luisa GonçalvesEditor Lobo do MarResponsável editorial Catarina GonçalvesColaboradores GDesigns, Lobo do Mar, Vasco de Melo Gon-çalves, Ambiodiv, Astrid Inverno Bishop

Grafismo

Impressão e acabamento

Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, Núcleo Empresarial de Mafra - Pav. 142640-486 MAFRATel. +351 261 816 500Fax +351 261 816 501email [email protected]

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Publicidade Lobo do MarContactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041e-mail [email protected]

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DistribuiçãoVASP, Lda. Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca 2735-511 Agualva-CacémTel.: +351 21 433 70 00

Viva a floresta!Depois do tema biodiversidade ter marcado o ano de 2010, a floresta será o assunto dominante em 2011.A nível mundial vão ter lugar várias iniciativas relacionadas com a protecção das florestas. No website das Nações Unidas está disponível uma lista de eventos de importância relevante chamando à união de todos na protecção do meio ambiente. Também no nosso País, estão a ser preparadas diversas actividades relacionadas com esta temática. Destacamos desde já a próxima edição do Festival Internacional de Jardins de Ponte Lima que terá como tema a floresta.Neste número, a Tudo Sobre Jardins, foca especialmente os jardins orientais. Aquando da nossa deslocação a Londres para o Chelsea Flower Show tivemos a possibilidade de visitar o magnífico Jardim de Quioto, no Holland Park. Em Portugal, o Jardim da Paz da Fundação Berardo foi um dos nossos destinos. Entrevistámos Dom Duarte de Bragança na sua quinta em S.Pedro de Sintra, foi uma conversa muito interessante em que abordámos temas relacionados com a sua formação académica, o urbanismo e o meio ambiente.Relembramos que a Tudo Sobre Jardins tem também uma edição digital mensal gratuita, visite o nosso site (www.tudosobrejardins.com) para subscrever ou envie-nos um e-mail. Junte-se aos mais de 4 000 leitores que nos acompanham todos os meses.Infelizmente tivemos que aumentar o preço de capa e o preço de assinatura da revista devido ao aumento dos custos de produção.

A equipa da Tudo Sobre Jardins deseja-lhe um bom ano de 2011.

Contamos consigo,

Catarina Gonçalves

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tudo sobre jardins

Edição n.º 14 Dezembro 2010, Janeiro e Fevereiro 2011

9058

Sumário6 Notíciário16 Em Foco22 Decoração28 Sugestões de Presentes

34 Eventos Spoga+Gafa Tendence

44 Técnica: Jardins Japoneses50 Paisagismo Nacional: Buddha Eden, o Jardim da Paz Idealizado e concebido pelo Comendador Joe Berardo um espaço que nos transporta para outros lugares.

58 Jardins com História: Holland Park66 Entrevista: Dom Duarte Pio de Bragança

74 Paisagismo Internacional: Jardim Atlântico No telhado de uma das maiores estações de comboio de Paris surge este jardim que surpreende os visitantes.

80 Projecto: Parque de Valdebebas

84 Ambiodiv:Ecossistemas enquanto fornecedores de valor90 Dossier Especial: Lareiras de exterior

98 Empresas & Negócios: John Deere em Portugal

102 Passear: Monserrate

106 Livros107 Web108 Planta109 Cursos110 Blogue Monte do Laranjal114 Anunciantes & Parceiros

84Leia a totalidade

dos artigos na edição da Tudo Sobre Jardins Nº 14

Já na banca!

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TEXTO LUÍSA GONÇALVES E FOTOGRAFIA LOBO DO MAR E D.R.

Os jardins têm que ser sustentáveis, vividos

todo o ano, atrair a biodiversidade nas

cidades e acima de tudo contribuir para a

felicidade do ser humano.

EvEntos: spoga+gafa34 . 35

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EvEntos: spoga+gafa

A Spoga Gafa, que decorreu de 5 a 7 de Setembro, constitui a maior plataforma

de negócios a nível mundial para o sector de jardins e onde a partir de agora com pe-riodicidade anual são apresentados os novos produtos e as tendências nas diferentes áreas: inovações para o jardim, viver o jardim, cuidar do seu jardim, o essencial para o jardim e o jardim topo de gama.Foram 40 800 visitantes, provenientes de 106 países, 56% estrangeiros e registou-se um nível elevado entre os visitantes no que diz respeito á concretização de negócios.Aqui estiveram presentes as principais mar-cas e 2056 expositores provenientes de 57 países.O novo projecto “Boulevard of Ideas”, que ocupou a principal artéria da Koelnmesse, convidava os visitantes a olhar para as dife-rentes estações do ano, com novos produtos em exposição e formas conceptuais de os apresentar, sobretudo para os donos dos cen-tros de jardinagem que daqui poderiam tirar algumas ideias.

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EvEntos: tEndEncE

Tendence 2010 Living and giving

Valores, autenticidade e qualidade

38 . 39

TEXTO LUÍSA GONÇALVES E FOTOGRAFIA LOBO DO MAR E D.R.

A Feira Tendence teve lugar em Frankfurt de 27 a 31 de Agosto último.A Tendence é considerada a maior Feira de bens de consumo para a casa e ofertas do segundo semestre do ano. Esta edição confirmou a sua robustez ajudada também por uma melhoria no ambiente da economia que se vive actualmente em primeiro lugar na Alemanha e por arrasto no continente europeu. O optimismo é real e espera-se que o Natal de 2010 em termos de negócios seja o melhor desde o ano de 2006.Este certame registou uma ligeira subida no número de expositores e 8% de acréscimo no número de visitantes em relação a 2009, num total de 57 000.Numa área total de 71 000 m² distribuída por 10 pavilhões, 2.130 expositores vindos de 57 países apresentaram os mais recentes produtos para o lar, decoração e ofertas para o Outono/Inverno, em particular para a época do Natal. Os visitantes oriundos de 90 países, sendo os de maior expressão no número de visitantes, a Suíça, Itália, a Holanda, Áustria e França.

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EvEntos: tEndEncE

Tendence 2010 Living and giving

Valores, autenticidade e qualidade

“Less and More …”Os clássicos de design da autoria de Dieter Rams em exposição foram um dos pontos fortes da Tendence. Este designer, conhe-cido pelos objectos que desenhou para a marca Braun ao longo de mais de 40 anos, continua a ser uma fonte de inspiração para os jovens designers em todo o mundo.

OOO ChinaO design chinês trouxe Originalidade, Orientalidade e Oportunidade. 14 jo-vens designers apresentaram as suas ideias para mobiliário. A China começa a dar os primeiros passos também no design e mostrando agora objectos originais e com um forte cunho oriental afirmando ao mundo que já têm assinatura própria con-trariando um pouco a ideia de que os chi-neses copiam tudo o que existe.

OOO ChinaDieter Rams

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BUDDHA EDENA PAZ RETRATADA NUM JARDIM

50 . 51 paisagismo nacional: Buddha EdEn

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tudo sobre jardins

paisagismo nacional: Buddha EdEn

A sensação é generalizada, todos os visitantes têm impressões semelhantes ao entrar neste jardim, pois é totalmente contrastante com a paisagem rural que o rodeia, transportando--nos imediatamente para outro lugar. O número imenso de esculturas neste jardim oriental é algo de impressionante, cerca de 6000 toneladas de mármore foram esculpidas a pedido do Comendador Joe Berardo. TEXTO CATARINA GONÇALVES E FOTOGRAFIA VASCO MELO GONÇALVES

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Jardins com história: holland park58 . 59

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tudo sobre jardins

Jardins com história: holland park

Holland Park

Um parque urbano de excelência TEXTO CATARINA GONÇALVES E FOTOGRAFIA LOBO DO MAR

Constitui uma das grandes tradições inglesas o gosto pelos jardins, pelos parques e pelo seu papel soCial e reCreativo. o Holland park não é exCepção, todos os fins-de-semana e ao fim do dia enCHe-se de visitantes sequiosos do ContaCto Com a natureza e para usufruírem de uma das mais belas zonas londrinas.

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TEXTO CATARINA GONÇALVES E VASCO DE MELO GONÇALVES E FOTOGRAFIA V.M.G.

EntrEvista dom duartE pio dE Bragança66 . 67

DOM DUARTE DE BRAGANÇA

A TUDO SOBRE JARDINS TEVE UMA CON-VERSA INFORMAL COM O DOM DUARTE DE BRAGANÇA NA SUA QUINTA EM SÃO PEDRO DE SINTRA. UMA TARDE BEM PASSADA, IN-TERESSANTE E NUM AMBIENTE ESPECIAL QUE É A SERRA DE SINTRA.

A PAISAGEM É A NOSSA ALMA…

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tudo sobre jardins

EntrEvista dom duartE pio dE Bragança

Tudo Sobre Jardins (TSJ) – Porquê a formação em Agronomia?

D. Duarte de Bragança (DDB) – Eu na altura estava muito interessado na agricultura biológi-ca, a defesa da natureza e nomeadamente, sobre a agricultura como forma de cultura. O agricul-tor não só como produtor de alimento mas tam-bém como um guardião da paisagem e guardião da natureza.Infelizmente encontrei no nosso ensino da altura uma atitude completamente diferente, ainda es-tavam todos com a fanta-sia do modernismo e con-sideravam a agricultura biológica uma coisa com-pletamente ridícula e sem base científica e estavam muito pouco interessados nos aspectos paisagistas, não havia ainda o curso de arquitectura paisagista em Portugal. De modo que fiquei um pouco desi-ludido com a orientação do Instituto Superior de Agronomia da altura, mas fiz lá bons amigos que ainda hoje encontro espalhados por todo o mundo, em Timor, na Guiné-Bissau. O Insti-tuto formou várias gerações de pessoas respon-sáveis e competentes o que tinha era uma visão muito tecnicista da agricultura. Hoje em dia já se evoluiu muito e há uma visão muito mais hu-manista da agricultura que o estado Português,

“...NÓS SOMOS FRUTOS DE UMA CULTURA E A PAISAGEM É UMA

PARTE IMPORTANTÍSSIMA DESSA CULTURA…”

na minha opinião, ainda não tem. A mentali-dade da União Europeia é de uma agricultura o mais rentável possível sem se preocupar com outros aspectos. Quanto ao que aos jardins diz respeito, fazem parte da paisagem que oficial-mente não se protege em Portugal, protegem-se monumentos mas não se toma em consideração a paisagem e eu acho que isto é extremamente urgente e necessário porque a paisagem é a nossa alma, nós somos frutos de uma cultura e a paisagem é uma parte importantíssima dessa

cultura. Nós temos paisagens lindíssimas mas desprezamo-las. Nada impede que os arquitectos da moda façam o caixote mais abominável no meio de uma paisagem fan-tástica assim como al-guns dos técnicos das

câmaras municipais que tanto têm estragado a paisagem de Portugal.Perante a indiferença geral das entidades cul-turais, nunca vi nenhuma preocupada com a de-fesa da paisagem Portuguesa, como é que quere-mos interessar as pessoas pelos jardins quando à paisagem global não é dado qualquer valor?É uma questão de educação, devíamos começar com a televisão, com as escolas, com a própria administração, o próprio Estado. Uma coisa é

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paisagismo intErnacional: Jardim atlântico74 . 75

O Jardim Atlântico No topo da Gare de

Montparnasse em Paris TEXTO CATARINA GONÇALVES E FOTOGRAFIA VASCO MELO GONÇALVES

o jardim atlântiCo é um espaço impressionante tanto pela sua di-mensão Como pelas suas estruturas, prinCipalmente pelo faCto de estar sobre o telHado de uma das prinCipais estações de Comboios de paris, a gare de montparnasse.

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tudo sobre jardins

paisagismo intErnacional: Jardim atlântico

Inaugurado ao público em 1994, os trabalhos neste jardim tiveram início 4 anos antes, em 1990. Com uma área de cerca de 3,5 hectares que cobrem completamente todo o telhado da estação.Os comboios vindos da costa do Atlântico Francesa chegam a Paris em Montparnasse daí o tema marítimo do jardim e o Atlântico como conceito. Os arquitectos envolvidos neste trabalho foram François Brun e Michel Péna. Vários aspectos importantíssimos foram tidos em consideração pelo facto de ser um jardim no telhado, nomeadamente, ao nível do su-porte da estrutura e do peso que se podia colocar na mesma, o ter que deixar entrar a luz natural na estação localizada no nível infe-rior e a ventilação na mesma. Todas as árvores do jardim foram plantadas directamente por cima dos principais pilares de suporte en-quanto diversas ventilações e aberturas no

jardim possibilitam que a luz natural invada a estação e permita também a circulação de ar. Por se localizar entre prédios bastante altos o visitante é surpreendido pois não dá a sen-sação de se estar num telhado, as várias es-truturas metálicas e os caminhos e avenida central claramente definidos possibilitam uma percepção quase imediata deste espaço. A zona central contrasta com alguns cami-nhos mais descontraídos nas laterais do jar-dim, onde às árvores e arbustos foi dada mais liberdade, e que por vezes invadem estes pequenos percursos. Existem também algumas fontes e cascatas cujo som ajuda o visitante a relaxar. Quando entrámos na estação imensa não nos aper-cebemos logo do acesso a este espaço e por isso acaba por ser surpreendente, rodeado por cores cinzentas e metalizados é um ver-dadeiro oásis. Quanto às espécies vegetais, temos a norte

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TEXTO E FOTOGRAFIA AMBIODIV

A primeira avaliação global do estado dos Ecossistemas Mundiais – Mil-

lenium Ecosystem Assessment – constatou que durante os últimos 50 anos, os Ecos-sistemas se degradaram mais rapidamente do que durante qualquer outro período da história da humanidade. Esta degradação acarreta consequências bastante graves, em termos de conservação da Biodiver-sidade e sobretudo ao nível dos serviços que os Ecossistemas nos prestam. E que serviços são estes que podem colocar em causa a nossa sobrevivência? Podem ser serviços tão básicos e essenciais como a retenção e o controlo da erosão ou a pre-venção da dispersão de espécies exóticas. Imagine-se uma aldeia situada na base de um vale, em que no topo deste vale toda a floresta foi cortada. Alguns dos serviços mais importantes que a floresta poderia prestar, caso existisse, seriam, sobretudo ao nível da retenção de solo, quer através das raízes, quer através das copas das árvores, que caso chovesse, iriam reduzir o impacto das gotas de chuva. Sem a existência des-ta floresta, e em dias de chuva torrencial, a aldeia corre o risco de ficar atulhada de terra, resultante de enxurradas. Transpon-do para a realidade, foi o que aconteceu no último Inverno na Ilha da Madeira: as construções de edifícios em cima de linhas de água juntamente com a inexistência de vegetação natural no topo da ilha, as águas começa-ram a descer rapidamente pelas montanhas, arrastando casas e pessoas à sua passagem. Encontramo-nos, portanto, totalmente dependentes destes serviços para sobreviver. Os Serviços de Ecossis-temas enquanto produtores de bens, como por exemplo, a madeira, cogumelos e plan-tas aromáticas ou compostos farmacêuti-cos, são indispensáveis à sociedade. Mas a sociedade consegue ainda obter através dos Serviços de Ecossistemas, funções de suporte de vida, como por exemplo, a pu-

amBiodiv

EcossistEmas Enquanto

fornEcEdorEs dE Valor

84 . 85

< Anfíbios - parte integrante dos ecossistemas

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tudo sobre jardins

amBiodiv

rificação da água que bebem ou a qualidade do ar que respiram. Contudo, a população actual não se encontra suficientemente alerta para estes factos, pois são funções que actualmente, não possuem preço no mercado. Se se pensar na formação do solo, enquanto, importante motor no controlo da erosão, há que pensar na composição do solo e na sua fertilidade. Pequenas áreas de solo chegam a albergar milhões de insec-tos, aranhas, minhocas, fungos e bactérias, que em muito contribuem para a sua ferti-lidade. Contudo estes pequenos organismos passam perfeitamente despercebidos, não sendo portanto imediata a percepção de que todos precisamos que eles existam no solo, muito mais do que eles precisam de nós. Há 4 grandes categorias dos Serviços de Ecos-sistemas: Serviços de Re-gulação, Serviços de Aprovisionamento, Serviços Culturais e os Serviços de Suporte, sendo que, estes últimos (os Serviços de Suporte), são os mais difíceis de se contabilizarem, uma vez que se encontram implícitos nos demais serviços e permitirem em última instância a sua realização. Serviços de Regulação, são todos aqueles que permitem a obtenção de benefícios através dos processos naturais de controlo do ecossistema (ex. clima, erosão, água, polinização e protecção contra riscos naturais). Todo e qualquer bem ou produto extraído a partir dos ecossistemas, como por exemplo, os alimentos, a água doce, a ma-deira e a fibra são fornecidos pelos Serviços de Aprovisionamento. Nos Serviços Cul-turais podem-se distinguir todas as activi-dades que promovam o bem-estar humano, tais como as actividades recreativas, o tu-rismo e ecoturismo ou a va-lorização da paisagem, e actividades do tipo didáctico ou científico, como actividades de investigação que promovam o conhecimento ecológico. Por último, os Serviços de Suporte, tal como já foi referido, são os mais difíceis de serem contabilizados, pois são serviços que

Hortelã-da-ribeira (espécie medicinal, um bom exem-plo de um serviço de aprovisionamento)

Carvalho - espécie importante no sequestro do carbono

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TEXTO VASCO DE MELO GONÇALVES E FOTOGRAFIA V.M.G.

Para chegarmos ao Parque de Monserrate podemos ir de carro ou deixá-lo na Vila de Sintra e fazer os cerca de 2,6 km a pé pela magnífica Estrada Velha que liga a vila a Colares. Nós optámos por fazer este trajecto a pé… Para obter alguma energia para a caminhada, na vila visitámos a famosa paste-laria Piriquita e comemos um travesseiro /

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Parque de Monserrate

A recuperação de um espaço de eleição

No coração da Serra de SiNtra temoS um lugar úNico. o Parque de moNSerrate tem Sofrido, ao loNgo doS aNoS, alteraçõeS Pro-fuNdaS No Seu aSPecto. Num PaSSado maiS receNte, o abaNdoNo foi quaSe total Situação que eStá a Ser iNvertida.

102 . 103

“barra energética”! Após cerca de 45 minutos de caminhada chegamos ao Parque de Monserrate onde a empresa Monte da Lua tem vindo a desen-volver um trabalho de recuperação digno de realce. A recuperação tem-se desenvolvido em duas frentes distintas por um lado temos os jardins e por outro, o palácio.

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tudo sobre jardins

O Parque de Monserrate é um espaço úni-co onde os amantes da flora encontram um grande número de espécies e algumas das quais raras. Mas não é preciso ser um espe-cialista em botânica para apreciar este espaço pois, a grande maioria das espécies estão refe-renciadas e existem placas de identificação. Temos diferentes áreas de interesse dento de um todo muito interessante. O Palácio é uma referência arquitectónica importante e um ponto de partida para as diferentes áreas do Parque. O esplendoroso relvado abre-nos ho-rizontes marcados por árvores de grande porte mesmo à nossa frente mas, se olharmos com atenção para a nossa direita temos um rosei-ral antigo que está a ser recuperado. À nossa esquerda temos o elemento água na forma de um lago e que funciona como zona de tran-sição para espaços mais fechados e ricos em vegetação. Não existe um percurso definido e a meu ver é positivo. Desta forma deambula-mos pelo Parque e vamos descobrindo peque-nos recantos de uma grande beleza. Contudo existem locais de visita obrigatória como são os casos do Jardim do México recentemente inaugurado, o vale dos fetos e a Capela, uma falsa ruína da autoria de Francis Cook criada a partir da capela edificada por Gerard De Visme em substituição da capela Nª. Srª. de Monserrate. Três espaços distintos e três belezas também elas distintas sendo que o Jardim do México tem um aspecto de “novo” apesar de uma história antiga. A Capela é um espaço algo fantasmagórico onde o elemento vegetal se apodera da arquitectura e cria um ambiente peculiar. Por fim temos o vale dos fetos com a sua sombra refrescante...Está na hora do nosso regresso à Vila de Sin-tra mas, antes de iniciar a nossa caminhada é tempo de retemperarmos as nossas energias na casa de chá existente dentro do Parque.À saída do Parque temos um agradável parque de merendas equipado com diversas mesas e bancos em madeira. O espaço é grande e cheio de sombra.

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