Apresentação1

12

Transcript of Apresentação1

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 1/12

· O s O b j e t o s T e m V i d a F i n i t a ? * '

S U S A N M. BR AD LEY

Uma infima percentagem de todos os objetos ja produzidos pelo homem

encontra-se hoje em museus, galerias, instituicoes ou colecoes particulates. A maioria

dos artefatos humanos se perdeu, por te r side danifi cada pelo usa e jogada no Iixo,

reutilizada de outras maneiras, destrufda durante ataques a povoacoes ou em guerras,

ou entao se deteriorou, enterrada Oll esquecida no inter ior de construcoes . Mas , uma

vez escavado ou redescoberto urn objeto, a sociedade modern a espera que ele dure

para sempre. E como se 0 proprio ate de coloca- lo num museu fosse capaz de preser-

va -le, Apesar do que lemos sobre as condicoes dos museus, a verdade e que muitos

objetos so sobreviveram por estarem guardados neles. Entretanto, apos se tornarem

parte de urn acervo, nem todos os objetos tern a mesma possibi lidade de sobreviver ,

pois se alguns sao feitos de materiais muito duraveis, outros compoern-se de materiais

sujeitos a uma rapida deterioracao.

Est e a rt ig o f oi o ri gi na l men te publ ic ado em S . Keene ( or g. ). Care oj Collections Leicester Reads

ill Museum Studies. Londr es : Rou tl edge , 1994 , p . 51- 59 .

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 2/12

D iversos fatores in fluern na sobrevivencia dos objetos guardados em m u-

M ' lh , 1 \l ll bo ra 0 material do qua l silo feitos se ja im portante, a hist6ria d os o bje to s

.lillI'S lc estes faze rem parte de um acervo afeta suas probabilidades d e s o b re v iv e n-

till, p oi~ c sr a p od c te r alterado sua es tab il idade. 0 papel da con erva,.ao e 0 potencial

ill' d (!1 'rio ra <;a o n os m us eu s ta rn be m d ev cm SCI' le va do s e m c on ta ,

Quando ur n o bje to in gr es sa nurn a ce rv o, to do csforco deve ser Ieito para

1 \l lI lI ll lir s ua obrevivencia. Quando a preservacao de urn o b je to u l tr ap a ss a 0 nivel

11111:11in teoria e da pratica da conservacao, c preciso fa ze r u m re gi stro c om pl ete des-

~,I'uto. in clu in do iJ us tl' 3< ;o es o u foiografias.

P R Q U E S E F iZ E R A M O B jE T O S E 0 Q U E A C O N T E C E C O M E L E S

A Iinalidade para a qual um dado o bj eto f oi p ro du zi do , 0 m aterial d o qual foi

kilo, 0 m odo com o foi utilizado e se fo i ou nao e n te rr ad o d c te rm i na ra o s e e le sobre-

vi v erti po r tem po suficiente para fazer pa rte de um a colecao do seculo xx. P o r e x er n pl o,

lIS objcios Icitos para lISO dornestico sa o mu i to u t il iz ad o s e tendem a quebrar ou a se

dl'sl'asiarcill e a serern jogados fo ra . A le rn d is so , a m on os que tenham sido feitos para

II~O de I u rn i li a s a bas ta da s, elcs te nd ern a ser de qualidad e inferior. P or isso e que urn

11111111'0 r cl at iv am en te p cq u en o de a rte fa to s p ro du zid os pa ra u so d or ne stic o s ob re vive u

0111' I0SS0S dias. O s objetos legad os a gcracoes d e farnflia s tem m ais p robabilidade de

',IIi1I'I'v ivcr do que os que sao cnterrados, A lguns tam bern tendcm a ser rerirados de

t "I l' :I V: II ;O C S e m e st ad o instavel,

D os s ftio s d e e sc av ac ao r etirn m-s c objetos de cerarn ica quebrados ou com

111111l'(\1' de s al , p ed ra s s al ga da s, m e ta is c or ro fd os , o ss os e a rt ig os t e xt e is e ncha r cado s

16 CON£EIIVA!;AO: coscmos E P A A T I C A S

.I. 1111111,em com o objetos de couro e m adeira. A s c er ar ni ca s p o ro sa s e as pedras, ao

, II III cutcrradas, p od em te l' s id e perm ead as pela agu a do s l e nco is s ub te r ra neo s , cujos

III ~()ltiveis podem causal ' dererioracao continua depois qu e elas s ao d ese nte rr ad as .

I lI 'd l' a n ao e nt er ra d a tambern e afetada pe l a p ermea ci lo do s l en co is I re at ic o s e por

1 1 11 1l lS o u rr o s p r oc e ss o s armosfcricos, que a fazem perder pelo m enos parte de sua

1IIIt'II I c ic c s cu lp id a , Os objetos de m etal podem ja tel' cornecado a s of re r c or ro sl io

IIIII'~ de scrern e nt er ra do s. D u ra nt e 0 perfodo de sepultamento ocorre uma mine-

1I111/IH,i io completa d e a lg un s o bje to s. Mesmo quando 0 meta l e t ot al me nte m i no ra -

il tulu, os objeros de ferro, em particular, podern sofrer lim a alreracao dos produtos de

I 1 I1 1 11 S fi od ep oi s d e desenterrados. 0 qu e provoca su a laminacao, Os materials en -

, 1 II II l' II do s d e a gu a a pr es en ta rn p ro bl em a s e sp ec ia is , urna ve z que s u as d im ens oe s sa o

1 II,Id vc is e e nc olh em q ua nd o comecarn a secar. A conservacao de materiais enchar-

••Hlns de agua a in da n ao e ur n processo r ot in e ir ame n te b cm -s u ce d id o .

Exisrem objetos cerim on ia is e decora tivos, feitos de ouro, esrnalte e pe-

tllll~ prcciosas, qu e sobrevivern po r g er ac oe s, p or s er er n s tr nb ol os d e p od er . Quan-

. 1 1 1 rlcscn terrados de sftios de escavacao, m uitas vezes esses objetos revclarn ter

uhicvivido em boas condicoes, gracas ~l natureza dunive l d os s eu m at er ia ls . D u ra nt e

I I I 'M 'ilv a< ;a o d a n av e funeraria de S ulton H oo', um a fivela de cinro e u rn a b ol sa , am -

IHI~ de D uro e g ra na da , forarn encontrados quase e m p erfeito estad o. Ourros artefa-

III till sftio de e sc av ac ao h av ia m s of rid o u m a c or ro sa o c on si de ra ve l, e a pe na s a l-

S ep ultu ra d e u rn a ntig o rei an glo -saxa o, p ro vav elm cn tc Aerhclhcre, m orro em 65 4, con rcud o

1 1 1 1 1 u av io in te ira men te eq uip ad o p ara a v id a n o A 16 m. D esco be rtu C I I 1 1 9 39 , n u rn a l oc al id ad e

I 'l i. ,x im a de Wool b ri dg e, e m S uf fo lk . e um raro excm plo d e sepu ltam ento em n av es fun cn lrias

1 1 1 1 lnglaterru, Os iesouros rccuperados encontram-se no Museu B rit5n ico. (N . da T .)

as OB IE T OS M V ID A F tN IT A? • SU SA N M. BRADlEY 17

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 3/12

gu ns fragrnentos do m ateria l organico do navio , do casco e dos p rodu tos tex teis

sobreviveram.

A s co le90e s e tn og rafic as c on te rn m ui to s o bje to s d e m ateriai s d e b aix a

d urab ili dad e, c om o c ap irn , p en a s, co uro s m al cu rti d os , p ap el, p ro du to s te xteis e

c om e st fv ei s. O s e tn o gr af os t am b em c ol ec io n am o bj et os f ei to s e sp ec ia l m e nt e p ar a e le s

em su as ex ped icdes d e coleta. A o ch egarem a seu destine, esses objetos as vezes

a pre se nta rn i nf es ta 90 es d e i ns eto s e p re ci sa m s er f um ig ad os . O s i ns eto s p od er n te r-

lh es c au sa do s erio s d an os , q ue p rec is am se r rep arad os. A lg un s d es ses o bje to s co -

lec io na do s fo ram feiro s p ara a co rn em ora ea o d es te o u d aq ue le fes tiv al a nu al e , p or

c on se gu in te, h av ia u ma e xp ecta tiv a d e q ue tiv es se rn v id a cu rta. M u ita s v eze s, s ua

confeccao e to sca e ele s s e q ueb ra m c om fac ilid ad e. A ss irn , p od ern re pres en tarp ro bl em a s p ar ti cu l arm en te d if fc ei s p ar a a preservacgo.

O s o bjeto s fei to s p ara fin s deccrarivos e artistico s sao o s q ue ten dern a

ap res en tar m aio r p ro bab ili dad e d e s ob re viv er in tac to s e d e fig ura r n os a cerv os d os

m u se u s a tu a is , Isso se d ev e ao fa ro d e te rern sid o s em pre v alo riza do s, p ou co m an u-

s ea do s e tr at ad os c om e xtr em e c ui da do e d e n un ca te re m s id o e nte rr ad os . O s q u ad ro s

a 6 le o e a s g rav ura s e d es en ho s s ob rev iv era m p or e ss as ra zo es , em bo ra, II primeira

v is ta , p ar ec am f ei to s d e p el o m en os a lg un s c om p on en te s p ou co d ur av ei s.

O s a rr efa to s u sa do s p ar a 0 tran sp orte em ep oca s p ass ad as , e q ue h oje se

c nc on tr ar n e m m u se us , i nc lu em a uto mo ve is , tre ns e a vi oe s, E s se s m ei os d e tr an sp or te

m u is r cc en te s s of re rn u rn d es ga st e d ife re nc ia do d as p ec as e c on re m c or np on en te s,

WIllO p neu s d e b orrach a, q ue s ofrem c on sid erav el d esg as te, te m v id a titil cu rta e

1 11'(' .is am se r su bs tilu fd os. A b orra ch a, p or si s 6, e d i ff ci l d e c ons e rv a r, E freqtiente

18 C O N SE R VA C A O : C O N C El lU S E P R A TI CA S

IIII I I xirrosao d a c arc ac a m etalic a e d os c om po ne nte s m 6v eis d uran te 0 u so e no

III

I llI do su bs eq uen te d e n eg lig en cia . A re po sic ao o u a co ns erv aca o d as p ecas d es -I' I u u ln s s ao o bje to d e d eb ate e ntr e c on se rv ad or es e e ng en he ir os , q ue c os tu m ar n s er

I> p ll lI s( !v ei s p el a r es ta u ra ca o e m a nu te nc ao d es se t ip o d e o b je to s.

A sobrevivencia dc rnu itos objetos antes de su a cheg ada aos m useu s e

til 1 1 1 \ ' ) ) iu c fo rtu ita . O s o bje to s feito s p or g ra nd es a rtis tas e arte sa os s ao o s q ue rn ais

I I1111Ill a s ob re viv er, p ar te rem sid o p ro teg id os p ar m ecen as e p ro prie tarie s p os-

h I htl ·S. E m g era l, o s o bjeto s q ue n ao fo ra m en terrad os m os trarn -s e em m elh or e s-

Ioltllld e conservacao do q ue os enterrado s e acarre tam m eno s p roblem as para os

1 11 1 1~ (' II S .d et er io ra ca o c on ti nu a d o s o b je to s a rq u eo l6 g ic os p od e t ra ze r g ra ve s p ro -

h it 1 1I II S ar a a s c on se rv ad ore s, m as a lg un s m ate ri ai s m od er no s, c om o o s p ri me iro s1 1 1 1I i (' ti u isl as ti co s , s a o i g u al rn e nt e d i ff ce i s d e c ons e rv a r.

U r na v ez lev ad o a u rn m us eu , 0 o bje to to rn a- se p ar te d e u rn a ce rv o n o q u al

I I u sa do e s ub metid o a o utra s d ern an das q ue n ao as d a c on serv aca o.

A r lN A L ID A D E D O S M U SE US

A finalidade de u rn m useu , no q ue concerne aos ob jetos q ue ficam sob

111 1-\uu rda, e a p ro te ca o d es tes b en s p or m eio d a s eg ura nc a e d a co ns erv aca o. C om

1 1 '~ ll \'i lOa o p u bl ic o, s u as f in al id ad es s ao a c u ra do ri a, q u e i nc lu i 0 e stu do d o a ce rv o

I"tl u c ad em i co s e e st ud io so s em v is it a, a e xp o si ca o, q u e i nc lu i 0 e rnp rc s ti rn o d e ob je to s

1111111x ib ica o e m o utras in stitu ic oe s e p arse s, eo e ns in o, q ue p od e en vo lv er 0 rna-

1III'Ido d e o bje to s d a c ole ca o p or es tu da nte s, g ru po s es co lare s e , o ca sio na lm en te,

1I111111Se s so a s d o p ub li co , I

Os O S I E TO S T IM V ID A F I N IT ~? • S U S " M. B R A D L E Y 1 9

--~~-

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 4/12

o efe ito da se gu ra nc a c onsiste em limitar 0 acesso ao s o bj et os d o acervo,

Jsso contribul d e m an e ira decisiva para ua sobrevivencia, uma v ez q ue apenas as

pcss oas habilita da s a rna nu sc a-los c intc ressa da s n o v alo r academico e nao no valor

cconornico d os o b je to s l em perrnissao para entrar e m c on ta to c om eles, 0 efeito da con-

scrvacao deve se r 0 de estabilizar e p ro te g er 0 o bj et o, g ar a nt in do su a sobrevivencia.

A finalidade de estudar urn ob jeto consiste em aprender 0 que ele e ,

p ara q ue e ra usado , de que e com o foi feito e com o se relaciona co m outros objetos

s im il ar es . C om o parte desse estudo, o s o bje to s p od ern s er s ub rn etid os a analises, 0

qu e as vezes irnplica a ret irada permnnente de l ima pequena amost ra d o o bj et o.

Port.anto, os objetos sa o valorizados p elo q ue s e pode aprender c om e le s e m termos de

tccnologia, como resultado dos exames cientfficos, e tarnbern em rerrnos esteticos,

Durante se u estudo, o s o bje to s s ao manipulados pelas equipes do s museus

e por estudiosos confiaveis. A causa mais cornum de prejufzos ao s artefatos de

muscus e 0 m an use io , Q ua nd o o s o bje to s s ao d es lo ca do s c examinados, at e 0 mais

cstavel do s m ate ri al s p od e sofrer c st ra go s. A s si rn , e importante que todo 0 pessoal

dos museus receba formacao quanto a s tecnicas corretas de manipulacan e que se

c ri cr n n or rn as para 0 manuseio d os o bj et os pe l o s cs tud i oso s, a s e re rn a p li ca da s pelo

p cs so al d e s up erv isa o d os m use us , A lg un d os p ro ble ma s d e o co rre nc ia c orn um s ao ,

p er c xe r np lo , os o bj er os s er er n s us te nt ad os POl' alcas qu e na o sa o f irr nc s e p ag in as de

l ex t o s c r as ga re rn a o serern folheadas.

Quando emprestados a o u tr as i ns ti tu i co es , o s o bj et os ficarn s uje ito s a o

m anu scio, a o se re rn em ba la dos e desernbalados, 1 \ trepidacao e It m udancas das con-

lilioes ambientais d ur an te a viagern. I ss o p o d e c a us a r- Ih e s p re ju iz o s, s obr etu do q ua n-

till s c rra tn d e pecas fra ge is . U rn a d us tarcfas do s conservadores d os r nu se us e Iazer

20 C O N S [ R V A ~ A O : C ON CE llOS E P R A T I C A S

I 1 1I1 1I1 'lld :l(;o CS ob re o s o bje to s a s ere m c ed id os p or e rn pre stim o, M as h 6 o utra s

1111dl'I'II~'oes implicadas n a e s co lh a do s objetos a s e re rn e rn pr es ta d os , de m od o que

IIi Il lS d o c on se rv ad or a s v ez es s ao ig no ra da s. N e ss e c as o, o s o bje to s d ev eriio p as -

o i l 1 " 1111111rabalho de conservacao q ue lo me s ua v ia ge m segura.

s d epar ta r nen to s d e e ns in o gostam de u s ar a ti v ar ne n te 0 acervo em seu

u n hn lh u, E m 1 98 3,0 D ep arta me nto d e E du ca ca o d o M use u B rira nic o o rg an iz ou u ma

I I'". 1~'110ntitulada "E favor toc ar ", na q ua l 0 p ub lic o e ra inceruivado a rnanusear os

1I!t1!IIIN , perfodo cia e xposicao foi lim irado a cin co sernanas, a pedido dos con-

I I v nd orc s, q ue ju lg ara rn q ue m e 1 1 1 0 os objeros d e r oc ha s 61 id a e sc ol hi do s p o de ri ar n

I " 1 1'1d an os p el o r na nu sc io c on sta nt e, E m c on se q ue nc ia d o s uc es so d es sa e xp os ic ao

I till qu e sc eguiu a e la , " Urn to qu e hu man o" , ren liz ad a em 1985 , l ima serie de escul-

' "111~111I1lan<lSa G alc ria W olfs on fo i colocada a disposicao de de fic ien les visuais

\111111ue e le s a s tocassem , Colocar u ma p ar te c lo acervo a disposicao d o s d e fi ci en -

II v is ua ls C u ma fa cc ta le gftim a d as a tiv id ad es d os m us eu s, m as c on tra ria lllll de s

1'11111'ios c ia c o n ervacao, segundo 0 qual 0 rnanuseio c le v e f ic a r r es tr it o a o p es so al

I " pl 'l 'i al iz ad o e a u rn ru irn cro lim ita do de outras pessoas.

S e ja q ua l f or a a bordage rn a dota da e m relar;:ao a f in a li da d e d e se d is po r d e o b-

h'llI~ IlUITI museu, 0 trabalho ,1;1 conservacao e a s se g u ra r s u a p re s er va c ao p e rr na n en re .

o P A PE L D O C O N S E R V A D O R

A primeira vista, 0 departamento de conservacao do s m us eu s pare ce , m uira s

"t'/L'S, trabalhar por urn objetivo q ue n ao e cornpartilhado pe los outros departamentos.

fo. la,· i sso nao e verdade, pois todos es l1 io in te r essados na sobrevivencia dos artc-

Os Oesro s HM VID A FIN ITA ? • S U S AN M. B R A D L E Y 21

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 5/12

r:1IOS. E mbora a preservas:ao perm anente seja muito mais facil de conseguir se os

objeros nunca forern m anipu lados e se forem mantidos e m a po se nto s escuros, com

u mid ad e rel ativ a (U R ) e tem pe ra tu ra c on sta nte s, 0 papel do conservador nao deve ser

o de afasta-los da cquipe do museu e do publico , mas 0 de garantir qu e eles sejarn

usados em seguranca para os objetivos adequados do museu . Para isso, 0 conserva-

d ol ' p od e u s ar r ne to dos de c on s er va ca o a ri vo s ou passives. Os rnetodos ativos irn-

plicam a intervencao no objeto - pO J' e xernplo , estabilizar lim bronze afetado pela

doenca do bron ze, u san do benzotriazol, Os m e to d os p a ss iv e s incluem 0 exame do

a ce rv o, r ec orn en da co es sa bre 0 modo de u sar lim obje to , sobre a possibi lidade de

coloca-lo em exposican ou ernpresta-Io e recornendacoes sob re con dicoes am bien -

t ai s s egu r as . 0 o bj eti vo d o c on tr ol e a rn bi en ta l e retardar au impedir a dercrioracao do s

objetos, algu ns dos qu ais podem ser in trinsecam ente instaveis e requerer providen-

cias especiais para seu uso e exposicao .

Os conservadores devem estabelecer, em conjunto com a equipe de cu -

radores, ur n prograrna regu lar d e levantamentos do ac erv o a fim de identificar os

objetos que precisam de conservacao, Alern disso, no decorrer de seu trabalho, a

equipe de curadores pede . e deparar com objetos que ju lgue necessitarern de CO Il-

scrvacao. 0 prograrna de trabalho de conservacao d ev e s er su fi ci en te men te fl ex fv el

para acolher a em ergencias que cssas ativ idades podem produ zir.

Devido ao mimero de obje tos dos acervos de rnuseus, nem sernpre cpossfve l que os conservadores realizem lim t ra ta m e nt o c o m pl et e de conservacao

de I d os e les . Os levantam entos d o acervo destacarn os objetos que precisam de

cu ns erv aca o u rg en te, e es sa ta re fa essencial pode ser realizada sem que se faca 0

u u ba lh o c o sm e ti co q ue a m iu de e e xig id o n os o bje to s a se rem e xp o tos. Po r exemplo,

22 CO N S f R V A ~A O :C ON CE IT OS E P!UiTiCAS

p dc-se proteger um vasa de cerarnica quebrando os pontos de articu lacao antigos e

instaveis e reconstitu in do-os. A lirnp eza d os fragrnentos e 0 retoq ue de areas de res-IIIUfa<;1iO, p ar a I he s d ev ol ve r 0 m esrno tom da ceram ica, sao dem orados e cosm eticos,

,. lI ao sa o necessaries se 0 objeto nao estiver sendo exposto ou fotografado p ara lim

'u latogO . 0 objetivo p rincip al do processo de conservacao c e st ab il iz ar o s o bj eto s.

A D ET ER I O RA c ; :A O D O S O B J E T O S N O S M U S EU S

A lg un s o bje to s do s ac erv os d os mu se us d et er io ram- se a ti vame nte . I ss o n ao

",'OITe porque 0 arnbiente do s m useu s e ru im , com parado ao de outros locais, m as

purque os objetos em si siio instaveis. Na o e incom um ou virm os dizer q ue urn objeto

i lurou centenas ou a te m il ha re s de anos e esta agora em franca deterioracao nurn

11,','1vo. N a v er da de , os o bj et os ja estavam em d ere rio ra cao d esd e q ue forarn c ria do s. 0

rndlcc de deter ioracao pede ser lento, ate atingir urn ponto crftico em q ue 0 equilfbrio

I I I - r iurbado e a reacao ganha impulse.

As reacccs im plicadas na corrosao do s metals e na de te r io r ac ao d e p olf-

IIII'IOS organicos naturais estao b em d oc umen ta da s. E po ss f ve l r e ta r ds -l a s atraves do

I 1 11 11 ro le das con dicoes arnbien tais, a fim de redu zir a q uantidade de agu a n a atm osfera

I til' c st ab il iz ar a t emp er at ur a. A u midade e 0calor a fe ta rn a velocidade d as reacoes. E

Itil I lfv cl re mo ve r g as es corrosives d a a tm osfe ra, m ed ia nte 0 uso de fi ltro s e a bs or-

lilli'S C a escolha criteriosa des rn ateriais u sado s na arm azenagem e exposis:ao do

1111 V O, lim a vez que eles podem l ib e ra r qu an ti da de s a p re ci av ei s d e g as es corrosivos. '

E ntre os m ateriais de que sao feitos os objetos, nao ha nenhu ma categoria

' 1 1 1 1 ~I' possa i de nti fic ar e sp eci fic am en te c om o e sta ve l. A pederneira, po r c x e m p l o , e

I fl ll Il 11)( 'l la e stav el, m as 0 calcario m acio , com o alguns calcarios egfpcios u sados nas

OsOBIfTOS IMV , D A F IN IT A? • S U S A M. B R A D L E Y 23

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 6/12

c sc u lt ur as d a A n ti gu id ad e, e propenso il deterioracao, em vista de seu teor de argila e

sal.! N orm alm ente, as c er am i ca s pode rn se r considerada s c s taveis , mas as pecas ma l

cozidas qu e estiveram enterradas podem center sais que provocarn a esfol iacao da

su perffc ie , por m igragiio e cristaliza gao. 0 ou ro e lim m etal estavel, m as ou tros, com o

os bronzes clo solo da Asia Ocidcm al, sao panicu larmente instaveis e, mu itas vezes,

so frern d a doenca do bronze. O s objetos de ferro, sobre tu do os provenieiues de

cscavacoes arqueol6gicas, sof rem co rr os ao e l a rn inac f lo a tivas depois cia escava<;iio.

o chumbo se co rr6i e a p ra ta fi ca manchada no s museus, em virtu cle da presenea de

gases corrosives na a tm osfera , os q ua is derivarn pre dom ina nte me nle da poluicao

c au sa da p elo h or ne rn .

S e os ob jetos fo ssem novos e sern uso ao serern adquiridos p el os I 1l U Se ll S,

seria rnais facil preserva-los. A s condicoes am bientais desernpenham u m papel irn-

portante no controle dos mecanism os de dcterioracuo a que os m aterial sao SlIS-

c etf ve is . P ar a irnpedir a migracao do s sais, os objetos de pedra e cerarnica devem ser

mamidos com u rn a u r ni da d e relativa de 35% a 40% , mas a cor rosao do chumbo e as

manchas da prata s6 podern se r i rnpedidas pela elirninagiio dos gases qu e dispararn

cssas rea~oes a partir da atmosfera .•

Os rn at e ri a is o rg an ic os - q ue inc lu em pape l, produros t ex te is , p lum a s, couro,

()SSOS, marfim e madeira - sao afetados pelas varia90es da um idade relativa e cIa tern-

pcrntu ra, qu e provocarn su a expan ao e contracao, exercendo pres sao sobre os objetos

. provocando deform acoes, rachadu ras, dcscam aeno e deteriora< ;:ao estru tu ral. E les

u un bc m s of rc rn d ec er io rn <;: ao e st ru tu ra l p ro vc nie nte d os r ai os u lr ra vlo le ta (UV) e cIa

11i1.vis lvcl. A lgu ns pigm entos u sados na cIecora9 ao de objctos desbotarn ao ficarern

-x pOS los 0) lu z e, ern algu ns cases, sofrern a lt er ac de s q u ir ni ca s . Pigmeruos orgfmicos

24 C ON Sf RV A <; AO : C QN CE Il QS f rR A TI CA S

--~-. . - -- - - -- - -

- -_.. --.- -

lIiI " 1'"11111 gura sa o m u it o p a ss fv e is cI e desbotar , Os pigmentos terrosos lendem a

II.. I I ,IIi'IfitiOSpe l a luz, ma s 0 vermelhao (cinabrira, HgS) torna-se negro ao ser

Ihl h' " 1 1 1 1 . , f orr na ndo a m eta cin ab rita , q ue ta mb ern te rn a formula H gS .$ To da s e ss as

I ,II l'"d~ 1ll sc r c ontrola das restringindo-se a e xposic ao de sse s obje tos a luz.

/\Iguns objeros sao instaveis por causa da rnistu ra de materiais u sados em

• 1 11 11 II I,' o, As porcelanas esrnaltadas renasceruistas e a lg un s t ipos de vidro sa o

1 1 1 1 " ' " disso. 0 v ie Ir o, q u e tern alto reor de chumbo, na o sofre cxsudacao e cres-

1 1 1 0 IIIu, " ill houve quem sugerisse que 0 churnbo a ge c om o e st ab il iz ad or no vidro

" 1 1 1, ,1 1 '1 1 1: 11 · s u a r e si st en ci a 1 1 agua." O s vitrais e a vitrificacao dos e s r n a l t c s pro-

III Iii.. IIIlSscculos XIV e XV t inharn baixo teor de chu mbo. Por conscguinte, esse

I I I Ii , vldro C c m u m en te i ns ta ve l, e xi bi nd o e x su d ac ao e crestarnento. Esses dois

,101.1 11 11 ~ :I () causados pelo ataque da u rnidade ao vidro. A e xs ud ac ao c ar ac te ri za -s e

1 1 1 1 1 1 1 ' 1 1 1 , ' 1 1 0 d e g ora s d 'a gu a o u de urna p el fc ula d e agua sobre a superf fc ie do vidro.

" l il lW'l llu caracteriza-se pela presence d e r ac ha du ra s na supcrffcie ou por u rn

' " 1 1 11 1 . 1 ;1 opac ida de, a cornpanha dos de lixivia cjo p or L im a lc ali hidrossohive l. N urna

1 1 1 1 1 . dl p u rc cl an as e sm a lt ad as de L imoges que exibiarn sinais de detcrioracao,

"It, 1 1 1 1 ' ,( ' qu e o. tons opacos que nao estavarn se deteriorando, brancos e cor de

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 a lto te or de churnbo, ao passo qu e o s e sr na lte s a zu is , COl" d e a rn or a,

I II 1 I iI XO S, j{ j em d e te ri or ac ao , r in h am b a ix o t eo r d e c hu rn bo .' O s p cs qu is ad orc s

I' 1 1 . 1 1 1 1 esse i ra ba lh o s u ge ri ra rn qu e as porcelanas fossern arm azenadas e exposras

II I" .1 IH% de u rnidade relativa do ar (UR). N urn estu do sobre a deterioracao de

1 1 1 , 1 .Ii V ill i U c tnografic as , su ge riu -s e u ma UR de 35% a 40% 8 c, 1 1 1 1 1 1 1 c st ud o s ob re

I I • • • • 1 1 1 1 l"xs llc iac ;a o, B irnson e O rga n su ge rira rn u ma UR abaixo de 42% . R eco-

I"1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I I I I 1 1 1 c I1 1 que os objetos instavei de vidro fossern guardados em vitrinas,

Os OSJHOS HM V ,D A F IN IT A? • S US AN M. BRADlfY 25

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 7/12

para qu e pu dessem ser vistos com facilidade sem serem m anu seados.? A s diferentesrccom endacoes sobre as condicoes am bientais sao confu sas, e a iin ica m aneira de ju l-

gar qu al delas e correIa consiste em com parar 0 r ac io cfn io s ub ja ce nte a s re co rn en -

d aco es e d eterrn in ar a te q ue p on to se u u so fo i b ern -su ce did o,

Ou tro exemplo de um a confeccao que torna u rn objeto intrinsecarnente

instavel eo das "cabecas de acu car" feitas em C olu mbia no "D ia dos M ortos" . M enos

de um ana depois de serern cornprados, os c ranios comecaram a a dq uirir u ma tonalidade

marrom. Um a in ve st ig ac ao a trib uiu e ss a m u da nc a a um a r ea 9a o e ntre aminoacidos

protei cos do glace de acu car e os ayu cares em decornposicao pel a qu ebra da sacarose .

Trata-se de um a reacao qu frn ica conhecida - a reacao de M aillard ." N ao h: i nenhum

m odo comprovado de im pedi-la, m as fez-se lim a recom endacao de arm azenagern a

b a ix a s t e rn p er at u ra s e b ai xa um id ad e r el at iv a, q u e deveria r es ulta r n um retardamento

da velocidade d a r ea ca o.

A le os objetos estave is podem ser acidenta lm ente danificadas durante a

rnanu seio ou por operarios qu e trabalhem em areas adjacentes aos predios, Pessoas

do publico tambem podem provocar danos deliberados. E stes podem assum ir, na

m elhor das hip6 teses, a form a de chicle tes gru dados nos objetos expostos e, na pior,

a de tin ta esguichada nos obje tos, ou tiros disparados contra urn quadro . E sse tipo de

estrago pode ser evitado, colocando-se todos os objetos em vitrinas seguras, m as, em

m uitos casas, isso im pede a plena apreciacao do acervo. A s barreiras que im pedem as

pcssoas de locarem os objetos costu mam ser su fic ientes para im pedir qu e vandalos

portu nistas cau sem preju fzos. M as e sem pre rnais d iffcil lidar com 0 va nda lo q ue

v iaju co m a in te nc ao de lib erad a d e d estru ir.

26 C O N S E R V A y \ O : C O N C E I T O S E p R A TI C A S

lilt I' , 1 )1 P R E V E N IR A D E T E R IO R A \J .O

I I I I varias p ergu ntas a se rem form ulad as so bre os acervos:

• )s ob je lo s en co ntra m-se em born estado? ..

.aso nao se acbern em bom estado, eS llio eSlablim ldos ou

dcteriora9ao ? . ?

• E m que ponto se p od e co nsid erar qu e urn objeto esta perdido.

• lin notfc ia de objeto q ue te nh am se d eterio rad o a e sse p on to ?

e m fr an ca

M uiLos objetos ja haviam come9ado a se deteriorar antes de entrarem

do assirn e provavel qu e nunca tenham estado emIIllvn de ur n museu e , s en , ,

II" •

museu Os objetos novos ou deI '" Illlld it<ocs em qualqu el' epoca de su a V I a no .born estado m as uma vez que

I I1 II I I I, 0 r ec en te d e ve ri am entrar nos acervos e m ", ,._

•illl 1 1I1 IIe ria is _ co mo os p rim eiro s tipo s d e plastico , a b orra~ l~a e.o ~ap el a cid o

, 'I e n lio ta rdern a exib ir sm ais dos danos, I ' 1 1 1 I1 II 11 1- Sea p i d a m e nt e, e possive qu , .

I II I Id llS . S om en te p ela o bserva cac c rite rio sa e sistem atica e p os sl .v el d IZ :~ : ~t i: :

II Iestavel ou se esta em franca deteriorac;ao . Quando se verifica es

11111 ' dsqu eII II, l'O l1 V Cm in ve sti ga r a s itu ac ;a o e im ple me nta r to do s o s m eto do s c om pro va 0

1111\'1,\11111deterioraC ;ao . t de,,' .. das cole90es do D epartam en 0

A I guns bronzes pO lencialm ente a l1V OS ,

111I1 'u idades do O este A sia tico . no M useu B ritan ico, nao apr~s~ntaram ne~hd~fim, tOS em vitnnas desum l I 1-

111111e deteriorac;l io desde que passaram a ser expos " .

I . n U R abaixo de 40% . A inda nlio se identificaram metod OS s lm llarmente

I I II IIQ, C I , . s e da borracba , mas ha1 11 '1 'le S de c on tr ola r a d ete rio ra C;a o d os p ia stL co s m od ern o

I •• bl P exemplo um trabalho recente1111\1 .111105endo desenvolv idos sobre esse pro erna , or ,

O s O B t t T O S TI M V IO A F IN IT A ? • 5 u S A M. B R A D L E Y27

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 8/12

de Vcdll<;ao de objetos de borracha e h'III sacos e nn ct Jc a me nt e f ec h' ld os

absorvente de oxigenio, m ostTO l! result d . . ' ,usando urna os PIOITi iSsores II Iss . T

q ue os objetos na o I icam dispon". . 0 slgnl rca, no entanto,I VC IS pal a esrudo e p ara fins de e . _

m en te u rn o bje to cleve se r consid . d' XPOsl< ;ao. Provavel-. e ra 0 perdIdo no m Om enco e .io rm a r ec o» he cfv el. O bs erv ou -s m qu e deixn de ter

. e que a doenca do bronze provO ca a decomposi l 'aocom ple ta d o o bjeto, transl'orm an do_o cm po : nesse ., .f , . ponto, ele perd e totalorma e d ev e se r consideraclo di d c m ente sua

pe r I o. Os desenhos em "rafit d . .veis quando 0 chum bo se d ec _ < > e po em Iicar mvisr-

. om poe e m carbona to basico de ch .

c on tlllu a v is {v el s ob lu z ultravioleta e . um bo, mas a imegen:, p o rt a nto , 0 ob je ro na o s e p er d E b .

bem conhectso s os efeitos deleteri d' I e. rn ora sejarn. os a uz nas gravuras e desenhos > •

du imagen, a p OllIO de se tornar . " I' ,0 esmaecl lnento, mvrsive e uma O c or re nc ia l 11 u it o rara M

podem descoforir-ss seri:lm cnle. . as as gravuras

N o M us eu B ritiln ico , a "C I 7

o ecao de gravuras e desenho " ' 6 ' < ' .n ur na s er ie de exposi<;oes tern ,. s s e eX I bida

. _ poranas, cada lim a das quais dura ate seis .C Xp os l< ;o es , o s n fv eis d e ilu miJ n< ;'io c o t IS meses. N e sas

cu,-c S u ma Y am ser lIla ntidos em 50 1de 75mW per l um e n d e u lt ra v io le ta (U V ) R ux e C om rnenos

. e ce nte me nte 0 nf Ide il .I ne nt ad o p ar a 8 0 lux, em vista d dif I . ' rve e I um llla< ;ao foi au-

a I IC U d ade de se visua lizare .50 lux c do breve perfodo d . _ ' m IIl1ugens deta lhadas a. . . e eXpOS lyaO a lu z a que as <> ravuras' .

SUjel los. T erm ipadas as exposi<;oes bi 0 e d e se nh os I icam. ' os 0 ~etos vo lram a ser acondicion d .

c ar qu : vo s solnnder", o n d e ficam 'd a os em carxasguai ados no escuro, ate serem requisilados para

Illllhalagem en. formaro de livro .) .• g em m en re rcvesnda de cour

Ildu bOlanico succo Daniel C. Solander onde )" 0 e Co m mrnpn de encaixe, criada

"cchlluo.l. (N.• In T.) ,'vros e d Oc um cn lo s f ic am herrncl ic"menlc

28CONSf R V" '~ AO : CONCmO s [ P R AT ICAS

III ill ,'sIuda ou para n ovas exposicces. Co m ur n acervo de 1 ou 2 rnilhoes de pecas,

, I'" 1,10 de gravuras e d es en h os individuals fica l imitada. 0 perfodo de exposicaoI , , ,1 "lu rn s japonesas vem sendo restringido a urn m axim o de dois rneses a 80 lux,

I II " u cu n tc cc 110 Jap iio. C om respeito ao m aterial pintado, a preocupacao nao e a

I 'III., I im ngern de ixe de existir, m as sim a de que as cores se esm aecarn ou se ai-

I III. II o br a d ei xe d e se r 0 qu e 0 a rti sta h av ia p rc te nd id o. A a bo rd ag ern q ue c on s is le

, I I Ii u ingir 0 perfodo das exposicoes pode ser adotada co m todos os obje tos

II' !'II~ rvcis, caso e mantenha urn rcgistro da s exibicces, para que 0 perfodo

ruuuludo de exposicao a luz es te ja d ispon fve l no memento de se tornarern decisoes

, I'll 1 II IU l" 3S expos icoes do accrvo." Dada a natureza compos ta da maior ia do s

I ,l l I llS , i nc lu s iv e gravuras e d es en h os , so e p os siv el im po r urn l imite arbitrario it

1"1 i , 10 total i t 1 1 Iz .Na ar mazenagern e expos icao de todos os mat er ia is o r gan icos , os

I 1111 ' , da IlIZ , quc p odem p rovocar deterioracao e strutura l, as oscila co es da urnidade

IIIIVII, qu e a fe tam a e sta bilid ad e d as dimensoes e provocam enrugam enio do papel,

1 1 1 1 1<';( s de tem pe ratura , que p ro v oc am e xp an sa o e contracao, e a p re se nc a de

II I •poluentes, qu e podern au rnentar a acidc z, s ao to do s fa to re s im po rta ntc s. A

Il i l l l l lp,raria e especffica quanto ao que sao a um id ad e r el ati va e a temperatura

"I 1IIII 'l'is, sendo norm alm erue citadas a U R de 55% ± 5% e a tem peratu ra de 19 Oll

11 I "'(',!1 Contudo, ha indfcios c re sc en te s d e q ue as co nd ico es m ais ecas sao d e Iato

1 1 1 1 1 l id . quada s para as co lecoes e tnogra fic a s e as b ib li ote ca s. ": " 0 risco d e ataque

ItI,dul'il'll e deccm posicao hidrolftica dim inui com a baixa u midade relativa, mas,

h i li 1 t /11 l l! l 1tC , materiai como 0 couro exibem um a reducao da flexibilidade. Q uando os

,j'I' 1m s il o m anu s ea do s co m cu id ado, isso na o chega a cau sar preocu paciio. U ma da s

a s OS J E l OSM V I D A F I N I T " '? • S U S A N M. B R A D L E Y 29

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 9/12

vantagens d e o pt ar po r urn nfvel ba ixo de U R e q ue m uitos ou tros m ate riais do aC el'V II ,

com o os rnetais, a pedra e algu mas ceram icas, ficam estabilizados, porqu e algu ns till

mecanismos im plicados em su a deterioracao sao p a ra l is ad os . A menos que se instal

u rn s is te ma c om ple te d e r ef rig er ac ao , e i mp os sf ve l o bt er 0 c on tr al e p le no d a u rn id ad e

relativa do ar e da tem peratu ra. Os efeitos das variacoes da u midade sao m ais nocivo

do que os das oscllacoes de temperatura, desde que a temperatu ra nao seja execs

sivam ente ele vada, 0 re qu isito principa l e qu e a u rnidade relativa se m antenha eS lrt

vel, seja qu al for 0 nfvei escolhido, porem e m ais facil m anter urn nfvel estavel qu e

e s te ja p ro x im o A u midade relativa m edia do predio. Tarnbern e m ais facll manter um

a mb ie nt e to ta l m en te estavel num espaco pequeno do que em grandes deposi tos '

galerias de exposicao, Os objetos sensfveis podem exigir um meio inerte , alern de

condicoes de controle am bie ntal. Isso po d e inc lu ir 0 usa de e mb a lag e n s h e r rn e t ic a s

eva cu adas, a bsorvente s de oxigenio e g as es inertes, como 0 nitrogenio.

Os objetos feitos de materiais com graves problemas de deterioracao po -

dem ser dificeis de estabilizar, e e possfvel q ue ha ja necessidade de medidas mais ra-

d ic ai s p ar a garantir su a sobrevivencia, E stas incluem a producao de replicas dos obje -

tos, qu e podern abranger hologram as, ou a com pra de dois objetos. D esse m odo, a pec;a

pode ser man tida nu m arnbiente t o ta l men te estavel, enqu anto su a replica ou du pli-

cata e u sada para estu do e exposicao." E ntretanto, 0 custo da producao de uma re-

plica

ealto e a da compra de u rna duplicata pode ser proibitivo, donde talvez se Iaca

necessario repensar seriam ente a maneira como usamos os objetos. Se forem usa-

das embalagens hermetic as e absorventes de oxigenio na armazenagem de algu -

las pec as, e las nlio fic arlio disporu veis para estu do e exposic ao, pois isso exigiria q ue

30 C ON S E R V A~ A O; e ON eE I T OS E P A A TI C A S

ladas ao final do perfodo de estu do, 0 que im -I 1 11 11 11 " du ~ SHCOSe reernba . d ainda se r

. stos extras Os objetos po em11111 I I l I ij ll ntiicional da equipe e cu . . . terior

III' ,llm l" o u so de I 'ec ipienles e spec ialm ente la crados, cnando-se no In arios

/. . erode foi em prega do com sucessc em vI hi I IIilIulli '1\1' necessano. E sse m ·'d de

I" r hi I'll U ritu nico, qu ando se u tilizou gel de stlica para c~la~lIm ~ ~:: paos_

. p • n o i nt er io r das vttnnas., " 1 11 11 1\' 'Ill caixas h ermetlcas erspex .

. . tacao de atm osferas inerles dentro de carxas" '1IIvI'I um sistema para a en "

It, 1 1 1 1 '

. .( hoi .penas por estarem guardados em1 \ 1 1 1 III o b j e t o s sobre vlveram a te oje a . sa o

II I II~ m us eu s n ao s li o a pe na s tugares an d e se guardam O~j~tos -

. . - A c om bina9 ao dessa s au vlda ele s c om

til I," Iii II - pcsqu isa, ensmo e e xposl~ao. d a c ontinu al' a faze-lo.

IIr esu lto u n a s ob re viv en cia d os acervos, e ever . H<

I III , ' , • • de objetos ". co sobre a d eteriorac;ao de vanes npos .

II I 1 0 , 1 11 11 . C muito pou . como os nlveis def . da luz e sobre a manelra

III II Il 1l jl rc cn sl io s ob re o s e enos ., N decada de 1950,deteriorac;iio do s matenals. a c

1 • 111 '" '01 1I 'llIcionam-se c om a . -0. a lu z provocava a detenora 9a

1 1 1 1 1 1 1 InvcS ligac;iio da velocldade com que d f no s da lu z na ce lu lose

d. t e urn estudo os e er

Ohms como a se a e a jU a, .. da nao se conduziu ne nhu m Ira -

Entretanto, ames ,11111,11 I I I "

d1~.19

,II I II 1111 \' lculo do s anos.

c m a r es in a a cr il ic a s em el ha nl e 0 0 P le xi gh lS .I .1 ,II , 1 1 1 1 I,hlslico Iran sparen le du ro, qu e u

, \ 0 , I.)

Os OBIE105 HM V ID A F IN IT A ? • S US AN M. B R A D L E Y31

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 10/12

balho scrnelhante para estudar 0 Indice de detcr ioracao causado pela urnidade e pela

temperatura, 0 trabalho refercnte aos efeitos dos gases poluentes nao resultou numa

comprecnsao clara do indices de deterioracao que se aplicariarn as antiguidades,

Ainda se esta por Iazer u m trabalho definitivo sobre as c on dic oe s a rn bie nta is p ara

prevenir a deterioracao. H a tarnbem lima rnargem consideravel para 0 aperfeicoarnento

dos rncrodos intervencionistas de con se r va c ao . Mesmo assim, e bom 0 progn6stico

de sobrevivencia de muitos objetos guardados em museus. Par exernplo, desde que

s ej a p os sf ve l p re ve nir as m anc ha s c ia prata , nilo h a razao para que objetos de prata

nao durem indefinidamente. Ja as "cabecas de aciicar" nao tem probabiJidade de

sobrevi ver pOI' prazo indefinido, por maier que seja 0 esforco para pesquisar 0

mecanisme de ua deterioracilo e conceber condicoes de armazenagern inova-

dor as, Njio se pode prever 0 tempo real de sobrevivencia dos objetos, mas eJe esui

estrcitamente l igado a capacidade de os seres humanos manterer n urn arnbiente

favoravel e estavel, 0 que se aplica nao somente aos museus, mas tambem a todos os

o bje to s e c on str uc oe s de fab ricacao h um an a q ue fazem parte do !'lOSSO dia-a-dia.

NOTAS

I. D . M . W ils on . The B r it is h M u s eu m purpose and po li t ic s . Londres: B ritish M us eu m P ub lic a-

tions, 1989.

2. S , M . B lackshaw ; V. D . Daniels. The testing of materials of use in storage and display ill

museums. The C onse r v at o r, n. 3, p. 16-19, 1979.

3. S . M . Bradley; A . P. M iddleton. A study of the deterioration of E gyptian L imestone scu lp

turc, JAlC, n. 27, p. 64-86, 1988.

II. S . M . Bradley. I lydrogen sulphide scavengers for the preservation of silver tarnishing. III

___ . Environmental monitoring and control. E dim bu rg o: S SC R, 1989, p. 65-67.

32 CONS£RVA<;JiO: C O N CE tT O S E p RA T IC A S

I), nnnlcls. T he blackening of verm ilion by light. In: J. Black (org.), R ec en t a dv an ce s i n t he

'" , , v nt lo n a nd a na ly si s o f a rt efa ct s. Londres: Su mm er Schools Press, 1988.It M, Morey; N. L . Bow en. The decomposition of glass by w ater at high temperatu res and

til 1IIl', , J ou rn al o f t he S oc ie ty o f G la ss T ec no lo gy , n. II, p. 97-100,1927,

I "lIllIh; J. Carlson; R . M . New man. An investigation into the deterioration of painted

1 11 11 11 " N enamel plaq ues, c 1470-1530. S t udi e s i ll C ons er v a ti on , n. 32, p. 102-1[3, 1987.

I I Il1 gh ec ds . T he d ete rio ra tio n o f g la ss beads o n eth no grap hic o bje cts . In : R c u ni ao A n u al do

1 1 1 , 1 1 1 1 1 1 1 1Group, 1986, W in nip eg . In te rn ation al I nstitu te o f C on se rva tio n [ HC ], W in nip eg , 18

I 1 ' 1 1 1 1 1 1 1986. (Trnbalho aprescntado.)

I I M Organ. T he safe storage of unstable glass. T h e M u s eu m s J ou rn a l, v. 5, n. II , p. 265-

1'1/,

li t II I o il m i s, A n inv es tiga tio n in to th e d eterio ra tion o f S lig ar s ku lls. British Museum Depar t -

" " / t 'o ns er va ti on I nt er na l R ep or t, Londres, v. 6, n. 3, 1986.

II II t l ruuon. Ageless oxygen absorber project statu s, uma carta dirigida a todos que se

,I I nuuru p el o p ro je to , 6 de abril de 1990.

M B radley. T he effect of light on ethnographic m aterial. In: E thnographic Colloqu iu m,

I , I urulrcs. Proceedings . .. Londres: British M useum, novembro de 1989.

t I IIII11II50n. Tile museum env ir onmen t. 2. e d. L on dre s: B un er wo rt hs , 1986.

I , I Ivluson, com unicacao pessoal a respeito do arrnazenarnento das colecoes etnograficas no

"'Ih 1111 M useu m of N atu ral H istory.

II I ) Hurgess, comunicacao pessoal sobre 0 armazenarnento no National A rchives do

'" "I, I tin Nu tional Gallery do Canada; P . Law son, comunicacao pessoal a respeito do

, , , , I '"IIIIll 'lito das condicocs de b i b li o tecas .

, , Oddy. Comparison of different methods of treating w aterlogged w ood as revealed by

" 1 1 1 1 1 cxnm ination and thou ghts on the fu tu re of the conservation of w aterlogged w ood. In:I h il ly (org.). P ro bl em s o f t he conservation o j w a te rl og g ed w o od , M a r it im e M o n og ra p hs

/ ' / ,, ,, /, 1, I I. [6, p, 45-50, 1975.

I 1 , , 1 1 1 1 ' 0 1 1 ; A. R ae; B . W ills; C. W ard; J. L ee. O rganic m aterials. In: S . M . B radley (org.).

1 ,/ , , ,, t /I (' s t or ag e, e xh ib it io n a nd h an dl in g o f a nt iq ui ti es , e th no gr ap hi c a nd p ic to ri al a rt .

II,h. II, I t~h M useu m Publications, no prelo. O ccasional Paper, n. 66.

Os OB IE TOSH M V ,D A F tN IT A ? • S US A N M. B R A D L E Y 33

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 11/12

balho scmelhante para estudar 0 fndic e de d et cr io ra ca o c au s ad o pela um idade c pela

temperatura. 0 trabalho re fe rc nte a os efeitos d os g ase s po lu en te s n a o r es u lt ou numa

cornpreensao clara do s indic es de deterioracao qu e se aplicariam as antiguidades,

A inda se esta por I az er u m tra ba lh o definitivo sobre as condicoes a mb ie nta is p ar a

prevenir a d et er io ra ca o. H a t am b er n ur na r nargem consideravel para 0 aperfeicoarnento

dos rnetcdos intervencionistas de conservacao. Mesmo assirn, e bom 0 prognostico

de sobrevivencia de m u ito s o bje to s g ua rd ad os er n museus , Por exempJo, desde que

seja p o ss fv e l p re v en ir as m anchas da prata, nilo hl! razao para qu e objetos de prata

n ii o d u re rn indefinidarnentc. H i a s " ca be ca s de aciicar" nao lem probabilidade de

sobre vi ver por prazo indefinido, por rnaior que seja 0 esforco p ar a p es qu is ar 0

mecanisme de sua deterioraciio e c on ce be r condicoes de armazenagern inova-

doras. N ao se p od e p re ve r 0 tempo real de s ob re vi ve nc ia d os o bj eto s, m as eJe esui

e st re it ar ne nte l ig ad o a capacidade de os seres hu rn an os manterern um ambientc

f av o ra v el e e s ta v el , 0 que se a p li ca n a o s o rn e nt e ao s museus, ma s ta mb em a todos os

objetos e cons tr ucoes de f ab ri ca c ao h u m an a que fazem parte do ! 'laSSO dia-a-dia.

NOTAS

I.D . M . W ils on . T h e B r it is h M u s eu m purpose and po li t ic s . L on dr es : B ri ti sh M u se um P u bl ic a-

t io ns , 1 98 9.

2 . S . M . B la ck sh aw ; V. D . D anie ls. T he te sting of m ate ria ls of u se in storage and display ill

museums. The Conservator, n. 3 , p. 1 6- 19 , 1 97 9 .

3 . S . M . B ra dle y; A . P . M i dd le to n. A s tu dy o f th e d ete rio ra tio n o f E gy ptia n L im est on e s cu lp

turc, JAlC, n . 2 7, p. 6 4- 86 , 1 98 8.

II. S . M . B ra dle y. I lyd rog en s ulph id e s ca ve ng ers f or th e p re se rv atio n o f s ilv er t arn is hin g. I n

___ . Environmental m o ni to ri ng a n d c o nt ro l. E dim bu rg o: S SC R , 1 98 9, p , 6 5- 67 .

32 C O N S E R V A < ; A O : CONCEITOS E p R A Tl C A S

I I. I a ni cl s. T he b la ck en in g o f v er mi li on b y l ig ht . I n: J. Black (o rg . ). R e ce n t a d va n ce s i ll t he

" ' I, /I 'r lt /( /l i a nd ana ly s is o f a r te f ac t s. L on dr es : S umm er S ch oo ls P re ss , 1 98 8.II M, Morey; N. L. B ow en . T he d ec om pos it ion of g la ss b y w ate r a t h ig h te mp er atu re s a nd

I" 1 1 1 1 ' S . Journal o f th e S oc ie ty o J G l as s Tecnology, n. II, p. 97-100 ,1927.

I ': llIl th; J. C ar ls on; R . M . N ew ma n. A n i nv es ti ga tio n in to the d ete rio ra tio n of p ain te d

I t l ll l1 , '~ enamel p la qu es , c 1 47 0- 15 30 . Studies ill Conservation, n. 3 2, p. 1 02 -11 3, 1 987 .

I I ll I l\ h ecd s. Th e d e te r io r at io n o f g la s s beads o n e th no gr ap hi c o bj ec ts . I n: Rcuuiao Anu a l d o

1 1 1 , " 1 1 1 1 1 1 lroup, 1 98 6, W i nn ip eg . I nt er na ti on al I ns ti tu te o f C on se rv at io n [ Il C] , W i nn ip eg , 1 8

I 1 1 1 1 1 1 1 1 11)86. (Trnbalho aprescntado.)

I I M (l!' 'an. T he s af e s to ra ge of u ns ta ble g la ss . T i le M u s eu m s J ou rn a l, v. 5, n. II , p. 265-

1') I.

ill II l o he ni s. A n i nv es ti ga ti on i nt o t he d et er io ra ti on o f s ug ar s ku ll s. B r it is h M u se u m D e pa r t-

II II/ tonservation I n te rna l Report , L ondres, v. 6 , n. 3, 1 986 .

I t II t lru uon. A gele ss oxyge n absorbe r projec t statu s, u ma ca rta dirigida a todos q ue se

,I I . 1 1 1 1 1 1 1 1 pclo proje to, 6 de abril de 1 99 0.

M urudley,T he e ff ec t o f l ig ht o n e th no gr ap hi c m a te ri al . I n: E th no gr ap hi c C ol lo qu ium ,

II 1 1 1 I 1 ! l r e s . Proceedings . .. Londres: B ritis h M u se um , n ov em bro d e 1 98 9.

II lluuuson. T h e m u se um e n vi ro n me n t. 2 . e d. L on dre s: B utt erw onh s, 1 98 6.

I I, v u son , comun i ca c ao p es so al a r es pe it o d o a rm az en am en to d as c ol ec oe s e tn og ra fi ca s n o

t il l it , " I M u se um o f N atu ra l H is to ry .

I II t I Hurgess, comunicacao pcssoal sobre 0 a rm az en am en to no N atio na l A rc hiv es d o

III "I, I 1111 N ational G allery do C ana da ; P . L aw son, c om unica cao pessoal a respeito do

1 1 1 . 1 I 1 1 1 1 1 III'lito das condicocs de bibliotecas.

, , O (!dy. C om pa ri so n o f d if fe re nt m et ho ds o f t re at in g w at er lo gg ed w oo d a s r ev ea le d b y

I I 'I 1 1 1 1 1 e xami na ti on a nd t ho ug ht s o n the f ut ur e o f t he c on se rv at io n o f w a te rl og ge d w oo d. I n:Ihl i ty (o rg .) . P ro bl em s o f t he c on se rv a ti on o j w a te rlo gg ed w oo d. M a ri ti me M o no gr ap hs

/ ' I "" t ,\ , II. 16 , p. 4 5-5 0, 1 97 5.

I I I lI hl l~ l) n; A . R a e; B . W i ll s; C . W a rd ; J. L ee . O rg an ic m at er ia ls . I n: S . M . B ra dl ey ( or g. ).

1,1. I" t i ll ' s torage, exhibition and handling of antiquities, ethnographic a nd p ic to ri al a rt .

1 1 0 1 1 ' I Id t~ h M u se um P ubl ic ati on s, n o p re lo . O cc as io na l P ap er , n. 6 6.

O s O B )E T O SH M V IOA F INITA? • SU SAN M . BRAOLEY 3 3

5/14/2018 Apresenta o1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apresentacao1-55a92fbeed5bc 12/12

1 8. E . S tro mb erg. D yes an d light, tCOM [ In te rn at io na l C ou nc il o f M u se um s] News, n . 3 , 1 95 0.

1 9.. L . S . H arriso n. R ep ort on the d eterio ra tin g effects o f m od ern lig ht so urces. US National

Bureau oj Standards Report, N ova Y ork : T he M etropolitan M useum of A rt, n . 2.254 , 1953 .

34 C ON SE R VA ,A O: C ON CE IT OS E P A A TI CA S

. P t es er v a d io d e A c e r v o s e m P o is e s T r o p i c a i s * •

C OL IN P EA R SO

P ara o s acerv os d e m useu s, 0melhor ambiente e aq uele q ue e e st av el . E n tr e

1 1 1 1 1 1 1 1 ' > .oisas, isso significa urn am biente onde haja apenas alreracoes rnoderadas da

It 1 1 1 1 1 1 ' 1 .u ura e da um idade relariva do ar (UR). A s o scilacoes ex trernas de q ualq uer u ma

Ii III" podern exercer sobre os objetos um a pressao signifieativa, cu jos resu ltados

1 , " i I " 1 I 1 sc r destrutivos, A tinta de u rna lela pode rachar, ou soltar-se de objetos pin-

IIIIIII~, s vernizes da madeira podem descascar, as juncoes coladas dos m6veis de

IIll1 d('il ':1 p odern d esprend er-se e o s ob jetos d e m adeira p od ern ficar perrnan cnte-

1 1 1 1 I I l l' deformados.

No s pafscs industrializados, a m aioria dos gran des m useus oferecc < 1 1 1 1 -

l il l 1 I1 ( 's estav eis a seu s acervos, u sand o sistem as com plexo s d e refrig eracao do H I'q ue

1 1 1 1 1 , 1 0 1 1 ; 1 0 1 vinte e q uatro h oras pO I' d ia. E m m uitos m use u s m en ores, entrctanro, [ > , 1 1 ' -

II I 1IIIIIIH enle os dos paises tropicais, nao ha dinheiro para instalar, operar e Iazcr a

1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 'n<rao de sistem as sofisticados de contro le clim atico. E m decorrcncia da [alta

.I , rornprecnsao deste controle nos m useus, algum as pessoas dessas instilu ir,:5cs

1 , I ,' : u li g o f o i o r ig i na lm e n tc pu b li ca do em C o ns er v au on , Th e G C I N e ws le t te r, v . 1 2, n . 2 , I '. 1 7-I lI , 1 99 7.