Apresentação_Treinamento_Caldeiras1

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PALESTRA SOBRE CALDEIRA TIPO AZ 200 Cliente: Usina Eldorado Local: Rio Brilhante Palestrante: Eng. Laércio Rosolem 2007 Elaborado por: Engº J.C.Galdino Engº L.Rosolem

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PALESTRA SOBRE CALDEIRA

TIPO AZ 200Cliente: Usina Eldorado

Local: Rio Brilhante

Palestrante: Eng. Laércio Rosolem

2007Elaborado por: Engº J.C.Galdino

Engº L.Rosolem

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I - INTRODUÇÃO

 A presente palestra tem como objetivo auxiliar na operação emanutenção do gerador de vapor  da serie AZ-200, fabricado pela

DEDINI INDUSTRIAS DE BASE, visando complementar, mas demaneira alguma substituir a experiência e o julgamento dos operadoresenvolvidos, a quem seria atribuída a responsabilidade pelo sucesso esegurança.

Para operar a Caldeira com segurança e eficiência, o operador deveráinicialmente instruir-se com respeito ao equipamento e em seguidamanter interesse contínuo com relação à performance diária deste esua operação segura. 

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II – CONCEITOS BÁSICOSa) Vapor ização 

Dá-se o nome de vaporização a transformação do estado líquido

 para o estado de vapor.Na natureza verificamos esse fenômeno nosrios, mares e lagos que quando aquecidos pelo sol, evaporam aágua formando as nuvens.

b) Gerar Vapo r 

Para obtermos vapor devemos fornecer calor à água, esse calor éobtido através da queima de combustíveis, o calor é então, transferido para a água através de um trocador de calor ou gerador de vapor, ouseja, as caldeiras ou geradores de vapor são trocadores de calor que produzem vapor a partir da absorção da energia térmica liberada pela

queima de combustível sólido.

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c) Gerado res de Vapor 

II – CONCEITOS BÁSICOS

Chamados de recipientes fechados onde à água é mantida em seuinterior, transformando-se em vapor pelo aquecimento. As caldeiras sãoprojetadas e construídas para uma condição especifica, fornecendouma quantidade de vapor, pressão e temperatura do vapor, quando

também alimentada com água a uma temperatura pré-fixada e umcombustível em quantidade e qualidade previstas.

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III – DEFINIÇÕESa)  Pressão    – É a força exercida por unidade de área, aplicada emlíquidos e gases. Em caldeiras a pressão é manométrica, sendo omanômetro o equipamento utilizado na medição dessa variável.

b) Temperatura   – É a variável aplicada para líquidos, gases e sólidos,sendo sua sensação de quente (calor) ou frio. O equipamento utilizado

para medi-la é o termômetro.

c) Vazão de Vapor - É a quantidade de vapor produzida por unidade detempo, medida através de placa de orifício ou bocais.

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d) Vapor Saturado   –  Quando o vapor está à temperatura correspondente àde ebulição, para a pressão à que está submetido, chama-se vapor saturado.

No caso em que não haja líquido presente é chamado de vapor saturado seco.Havendo umidade presente, será chamado de vapor saturado úmido.

e) Vapo r Superaqu ecido    –  Enquanto o vapor está na presença de água, já

vimos que a sua temperatura não pode aumentar, pois o calor cedido é usadopara evaporar mais água, entretanto, quando está água terminar e a adição decalor continuar, a sua temperatura aumentará rapidamente, o mesmoacontecendo com o seu volume. Este vapor denomina-se vapor superaquecido

III – DEFINIÇÕES

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IV – CARACTERÍSTICAS

Tipo * Aquatubular Capacidade 200.000 Kg/h

Pressão de Operação 42 Kgf/cm2

Temp. do Vapor de Saída 420 ºC ± 5ºC

Temp. da Água de Alimentação

110 ºC

* Aquatubular  – São equipamentos que mantém a água no interior dos tubos,

passando externamente a eles gases da combustão.

a) Dados do Equip amento 

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IV – CARACTERÍSTICASb) Iden t if icação 

CALDEIRA AZ – 200

Auto Suportada 

(Apoiada)

SÉRIE Z - 200 engloba:

Pressão de trabalho: 21 a 80 Kgf/cm2 man.

Capacidade: 20 a 200 T/h.

Temp. Vapor: 300 a 500º C

M  – Membrama  –

(Paredes menbranadas daFormalha )

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IV – CARACTERÍSTICASc) Desc ri t ivo 

 As Caldeiras do tipo AZ, projetadas para trabalho ao tempo, são constituídas

basicamente de dois tambores, um de vapor e outro de água, conectados por um feixe vertical de tubos convectivos, uma fornalha vertical formada por tubosde água aletados, sendo que a parede frontal é curvada na parte superior, paraformar o teto da fornalha.

 A caldeira em questão é dotada de grelha basculante apropriada para queima

de combustíveis fibrosos.Para que se tenha um eficiente desempenho da produção de vapor, o tambor 

de vapor possui chapas defletoras e secadores tipo chevron, que têm a funçãode separar a umidade do vapor, a fim de que este seja enviado aossuperaquecedores com alta pureza.

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 A fornalha da Caldeira e constituída de paredes inteiriças, formadas por tubos

interligados por aletas soldadas longitudinalmente ao longo destes, produzindoassim uma parede resfriada e estruturalmente auto-suportada. Onde existedescontinuidade das aletas, são colocados invólucros de chapas, protegidospor refratários, assegurando a estanqueidade aos gases.

 As Caldeiras do tipo AZ possuem fornalha balanceada, operando através decirculação natural de água, e se utiliza o combustível biomassa. A biomassa éintroduzida no interior da fornalha, onde se dá a queima. A razão dessa queimapode ser controlada manualmente ou automaticamente para manter constantea pressão de saída do vapor da Caldeira, sob cargas variadas. São projetadase construídas sob especificações ditadas pelo código ASME.

IV – CARACTERÍSTICASc) Descr i t ivo 

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V – COMPONENTES DA CALDEIRA

a) Par tes de Pressão 

.Tambor de vapor 

.Tambor de Água

.Coletores de Parede

.Tubulação das Paredes

.Tubulação do Feixe Tubular 

.Superaquecedor (Primário e Secundário)

.Dessuperaquecedor (Localizado entre oSuper primário e o secundário)

.Economizador 

.Condensador 

.Grelha Fixa Resfriada a Água

.Tanque de Flash

.Desaerador 

.Resfriador de Amostras

.Sopradores de fuligem

.Encanamentos

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.Sistema de alimentação de Combustível 

.Acionamento da Grelha Basculante

.Interligação – Elétrica /Instrumentos 

.Ar de combustão para Pré-ar de Alta 

.Ar de combustão para Pré-ar de Baixa 

.Sistema de gases de combustão

.Sistema de injeção de produtos químicos

.Sistema de remoção e descarga de cinzas 

.Portas, Tomadas e Visores

.Grelha Basculante

.Lavador de Gases

.Invólucro metálico

. Refratários e Isolantes

. Escadas e Plataformas 

.Instrumentação de campo 

.Painel de Instrumentos 

.Ar de espargidores

. Iluminação

.Isolamento. 

V – COMPONENTES DA CALDEIRAb) Par tes Não Pressão 

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VI – SISTEMA DE ÁGUA E VAPORCircuito 

A água de al imen tação , proveniente do Desaerador é bombeada através de bombasdimensionadas para esta finalidade, e encaminhada através de tubulação para oEconomizador , onde é aquecida, dirigindo-se em seguida para o Condensador.

O Condensador  tem essencialmente a função de fornecer condensado de alta purezaao sistema de controle de temperatura do vapor (dessuper) e também a de aquecer aágua de alimentação antes de sua entrada no tambor de vapor da Caldeira.

 Ao sair do Condensador a água de al imentação é então distribuída uniformemente nointerior do tambo r de vapor , através de uma tubulação especialmente instalada paraesta finalidade. A água é direcionada para os circuitos descendentes do feixe tub ular ,fluindo até o tam bor de água e deste para os coletores inferiores das paredes dafornalha, através dos dow-commers e retornando ao tambor de vapor através doscircuitos ascendentes do feixe tubular , já se transformando em vapor. 

Parte 1/5

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VI – SISTEMA DE ÁGUA E VAPOR

Circui to 

Nas paredes tubulares da fornalha ocorre a mudança de fase e a mistura de

água e vapor e encaminhada ao tambor de vapor, existindo para isso umconjunto de tubos de retorno, interligando o tambor aos coletores superiores.Os tubos das paredes frontal e traseira são ligados diretamente ao tambor devapor.

O vapor saturado que deixa o tambor de vapor é encaminhado para osuperaquecedor, sendo constituído de dois estágios, primário e secundário.

Parte 2/5

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VI – SISTEMA DE ÁGUA E VAPORCircuito 

Sistema pu ri f icador de vapo r:  Composto de chapas def letoras e 

chevrons.

Chapas defletoras : separam o tambor de vapor em duas zonas,turbulenta e calma, diminuindo o arraste de água, promovendo ochoque das partículas de água arrastadas e o retorno das mesmas aocircuito principal e garantem uma maior estabilidade do nível de água

no tambor de vapor. 

Chevrons são cestos de chapas corrugadas, tendo a finalidade de promover uma contínua mudança de direção no fluxo do vapor, a fim decoletar as gotículas de água e redireciona-la para o circuito principal de

água da caldeira, através de drenos apropriados. Parte 3/5

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Chevron

Tubo dosFeixe

Saída deVapor Saturado

Tubosdo Teto

Tubos ParedeTraseira

Placadefletoras

DescargaContinua

AlimentaçãoProdutos

Químicos

Alimentação D`água

Tubos da

traseira do feixe

Vapor 

Águ

a

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A limentação quím ica e de descarg a con tinua 

No interior do tambor de vapor existem estes sistemas, o último serve

 para manter a concentração de sólidos em suspensão, devendo operar  permanentemente em funcionamento com abertura da válvula regulada para até 5% da vazão nominal da caldeira.

A análise da água da Caldeira tem que ser retirada dessa linha de

descarga contínua, onde a mesma é colhida após passagem peloresfriador de amostra. A dosagem dos produtos químicos no interior dotambor de vapor será em função da análise da água retirada dasamostras. Isso vale também para a Água do Desaerado r . 

VI – SISTEMA DE ÁGUA E VAPOR

Parte 4/5

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VI – SISTEMA DE ÁGUA E VAPOR

Descarga de fund o ou intermitente se localiza no tambor de água queserve para retirada do interior da caldeira dos sólidos precipitados e sua

operação dá-se através de descargas rápidas e com maior freqüência.

O Condensador opera como um trocador de calor do tipo casco  – tubos, tendo como fluido frio à água de alimentação da Caldeira e como

fluido quente o vapor saturado proveniente do tambor de vapor. 

Parte 5/5

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FLUXOGRAMA DE ÁGUA E VAPOR

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VII – SISTEMA DE AR E GASES DECOMBUSTÃOa) Conceito 

 A Caldeira requer uma fonte de calor a uma certa temperatura para produzir vapor.Os combustíveis utilizados na geração de vapor são geralmente queimadosdiretamente na fornalha da Caldeira. 

 A combustão pode ser definida como rápida combinação química sob oxigêniocom os elementos combustíveis. Existem três elementos químicos significativos  – carbono, hidrogênio e o enxofre. O enxofre é normalmente menos significativocomo fonte de calor, mas é o mais significado no que diz respeito à corrosão e poluição.

O ar é a fonte natural de oxigênio nas fornalhas das Caldeiras. Na falta de ar veremos fumaça preta na chaminé, caso não haja lavador de gases, por outro ladose houver excesso de ar não observaremos nada. 

Parte 1/9

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b) Seqüencial da Queima 

 A biomassa (bagaço de cana) é admitida no sistema através de esteirasde alimentação de combustível, instalado na parte frontal da Caldeira.Da esteira, o combustível é enviado para o interior da caldeira atravésdos dosadores (sete dosadores) que ficam instaladas em sua parteinferior da esteira de bagaço e estes descarregam nas roscas

dosadoras, que têm a função de alimentar a biomassa necessária.O bagaço por gravidade alcança os espargidores, que contam com umsistema de ar pulsante, para promover a perfeita distribuição docombustível no sentido de  profundidade da grelha. 

VII – SISTEMA DE AR E GASES DECOMBUSTÃO

Parte 2/9

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b) Seqüencial da Queima 

Para assegurar a queima de partículas finas e voláteis carregadas pelos gases, existe

um sistema de ar composto de ventilador auxiliar, dutos e bicos multibocais (over-fire)que injetam jatos de ar em alta pressão na fornalha.

O circuito desse ar é passando pelo pré-aquecedor de ar a gás de alta (HT). aquecendoo ar que é encaminhado por meio de dutos aos bicos estrategicamente localizados, promovendo turbulência e completa mistura do combustível e do ar.

 As partículas finas do combustível são rapidamente queimadas em suspensão,enquanto as maiores e mais pesadas são espalhadas uniformemente sobre a grelhafixa resfriada a água, formando um leito de bagaço fino.

Para a queima desse leito que fica sobre a grelha, a Caldeira é provida de um ventilador forçado, onde o circuito do ar, passa pelo pré-aquecedor de ar a gás de baixa (LT)

aquecendo este que é encaminhado por meio de dutos sob a grelha fixa.

VII – SISTEMA DE AR E GASES DECOMBUSTÃO

Parte 3/9

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b) Seqüencial da Queima 

Gases provenientes da combustão sobem à região superior da fornalha, passando em seguida pela parede traseira (screen), pelos superaquecedoresconvectivos, feixe tubular, pré-aquecedor de alta, economizador e pelo pré-aquecedor de ar de baixa.

 Após esta sequência, os gases são dirigidos através de dutos ao sistema deretenção de fuligem, tipo lavador de gases, com a finalidade de reduzir aemissão de particulados na atmosfera.

Por fim, os gases são limpos no Lavador, sendo encaminhados para osventiladores induzidos e lançados a atmosfera pela chaminé. 

VII – SISTEMA DE AR E GASES DECOMBUSTÃO

Parte 4/9

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COMBUSTÃO SOBRE GRELHA FIXARESFRIADA A ÁGUA

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VII – SISTEMA DE AR E GASES DECOMBUSTÃOc) Sistema de l impeza do g relhado 

Grelha b asculante:  a limpeza é realizada através da abertura do grelhado que é

acionao por pistões hidráulicos. A limpeza é feita alternadamente, sendo secções 1 e 4, 2 e 5 e 3 e 6, com o sistemacomandado pelo operador de supervisório. 

Parte 5/9 

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d) Sistema para limp eza de ful igem  Tem como finalidade a limpeza periódica das superfícies de troca térmica, nas regiões demaior tendência à deposição de fuligem. O vapor utilizado para a sopragem é oriundo dotambor de vapor e os sopradores são acionados pela lógica do PLC. O sistema de sopragemé constituído pelos seguintes sopradores: Quatro sopradores de fuligem tipo rotat ivo f ixo  instalado no feixe tubular e dois sopradores fuligem do tipo  ret rátil   instalado nosuperaquecedor.

Nos sopradores de fuligem do tipo rotat ivo f ixo , o elemento de sopro permanece no interior 

da caldeira e é equipado com um bocal de sopragem em cada espaçamento entre tubos.Está instalado nas regiões de temperaturas moderadas e sujeitas à formação deincrustações leves.

Os sopradores do tipo ret ráti l  caracterizam-se por uma lança, provida em sua extremidadede dois bicos venturi opostos, que introduzida na caldeira com um movimento helicoidal.Estão instalados na região da caldeira de elevadas temperaturas dos gases de combustão.

VII – SISTEMA DE AR E GASES DECOMBUSTÃO

Parte 6/9

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f) Sistema para descarga de cin zas 

No circuito dos gases existem válvulas de descargas de cinzas localizadas nasmoegas do feixe tubular e na moega do pré-aquecedor de ar/economizador.Elas deverão ser obrigatoriamente ligadas antes do acendimento da Caldeira

e) Sistema de Lim peza do s Gases.

Este é um sistema de via úmida, tendo como vantagens a proteção dosventiladores induzidos (desgastes por abrasão) e a diminuição da potênciaconsumida dos motores (diminuição da temperatura dos gases).

VII – SISTEMA DE AR E GASES DECOMBUSTÃO

Parte 7/9

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 Mediante o exposto, concluímos que todos os componentes da Caldeira ,como o

 sistema de água e vapor, sistemas de ar e gases trabalham como um trocador de

calor ou sejam:

FORNALHA: A água interna ao tubo, troca calor com o fogo externo aos tubos 

SUPERAQUECEDORES:  Gases provenientes da queima do combustível na

 fornalha que passa externamente aos tubos dos superaquecedores, troca calor por 

convecção com o vapor que passa internamente aos tubos. FEI XE TUBULAR: Gases provenientes da queima do combustível na fornalha que

 passa externamente aos tubos do feixe, troca calor por convecção com a água que

está internamente nos tubos. 

VII – SISTEMA DE AR E GASES DECOMBUSTÃO

Parte 8/9

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PRÉ-AQUECEDOR DE AR A GÁS DE ALTA: Ar proveniente da atmosfera

t roca calor com os gases quentes da combustão. ECONOMIZADOR: Água internamente dos tubos, t roca calor com gasesquentes da combustão. 

PRÉ-AQUECEDOR DE AR A GÁS DE BA IXA : Ar proveniente da atmosferat roca calor com os gases quentes da combustão. 

CONDENSADOR: Água de alimentação que passa nos internos dos tubos,t roca calor com o vapor saturado que vem do tambor superior, no lado docasco. 

VII – SISTEMA DE AR E GASES DECOMBUSTÃO

Parte 9/9

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FLUXOGRAMA DEAR E GASES

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VIII – TRATAMENTO DA ÁGUA

O tratamento de água, por ser uma das maiores responsabilidades naoperação de Caldeiras, deve-se confiá-lo a uma empresa especializada no

assunto. Suas recomendações devem ser seguidas quanto às quantidades de produtos químicos a serem adicionados, quanto à freqüência e duraçõesintermitentes e quanto taxa de descarga continua.

Não descartando hipótese alguma , as inspeções visuais periódicas nosinternos dos tambores, coletores e tubulação, por técnicos especializados noassunto 

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IX – INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE

 As malhas de controle descritas a seguir compõem o sistema de controle recomendado para este tipo de Caldeira e Desaerador.

•CONTROLE DE PRESSÃO DO VAPOR PRINCIPAL -.Controla a pressão do vapor nasaída do vapor superaquecido. O sinal do transmissor de pressão de vapor e enviado aum regulador PID, que comanda a maior ou menor quantidade de combustível para acaldeira, até que a pressão se equilibre com o set-point ajustado da pressão de vapor.Pode operar em manual ou automático.

•CONTROLE DE COMBUSTÃO - .Essa malha permite o controle dos alimentadores de

combustível, assim como o volume de ar necessário para a combustão. A principio daregulação baseia-se em uma malha de controle paralelo simples  – isso significa que aar de combustão e o combustível são aumentados ou diminuídos em função da pressãodo vapor ao mesmo tempo. O combustível e ar de combustão são comandados pelasaída do sinal do máster  – pressão do vapor principal. Opera em manual ou emautomático.

Parte 1/5

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IX – INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE.NÍVEL DA CALDEIRA -.Controla o nível da caldeira propriamente dito, vazão devapor e vazão de água, é chamado de controle de nível a três elementos. A malha permite operar em manual  e  ou em automático. Elemento final de controle é aválvula pneumática que controla a vazão de água. 

•CONTROLE DE PRESSÃO DA FORNALHA-  .Esta malha controla a pressão defornalha. Chamamos malha de um elemento, onde a malha consiste em regulador PID que recebe a pressão da fornalha e compara com set-point. Sua saída comandaos atuadores pneumáticos dos dampers dos ventiladores induzidos. 

•CONTROLE DE TEMPERATURA DO VAPOR SUPERAQUECIDO-.Esta malha permite o controle de temperatura do vapor superaquecido na saída da caldeira por injeção de água entre os superaquecedores. Chamamos malha de um elemento,onde a malha consiste em um regulador PID, que recebe a temperatura do vapor superaquecido e compara com o set-point. Sua saída comanda uma válvula pneumática para controle de vazão de água em um dessuperaquecedor. Opera de

modo manual e ou automático.  Parte 2/5

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IX – INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE

•CONTROLE DA VÁLVULA DE PARTIDA-.Esta malha permite o controle de vazão mínima

(30% da capacidade da caldeira) do vapor principal no coletor de saída do superaquecedor,

 garantindo a refrigeração das serpentinas.Caso ocorra de temperatura alta, a válvula é

comandada automaticamente abrindo para atmosfera. 

•CONTROLE DE NÍVEL DO DESAERADOR -. Essa malha recebe o sinal do transmissor de

nível, alimentando um PID implementado no PLC de controle e atuando em uma válvula de

controle de alimentação de água para o Desaerador. Tem-se também o controle o sistema over-

 flow. Essa malha opera em manual e ou em automático. 

•CONTROLE DE PRESSÃO DO DESAERADOR-. Essa malha regula a pressão do

 Desaerador, recebendo o sinal do transmissor de pressão, alimentado um PID implementado no

 PLC de controle e atuando em uma válvula de controle de admissão de vapor do Desaerador.

 Essa malha pode operar em manual e ou em automático. 

Parte 3/5

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•CONTROLE DE DESCARGA CONTINUA E INTERMITENTE-  Estão configurados no

 PLC, sendo seus parâmetros ajustada via supervisório.

•CONTROLE DOS SOPRADORES DE FULIGEM - Todo o seu comando de sopragem, bem

como o sua seqüência e ajustes de tempo estão configurados no PLC. Sistema opera em manual e

ou em automát ico.

•CONTROLE DE LIMPEZA DA GRELHA FIXA E BASCULANTE - Todo o seu comando

de limpeza é feito pelo operador de supervisório. 

•ALARMES

• Nível alto tambor de vapor; 

• Nível baixo tambor de vapor; 

• Nível baixo/baixo tambor de vapor; 

• Pressão alta do vapor superaquecido; 

•Temp. alta do vapor superaquecido; 

IX – INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE

• Parada dos ventiladores induzidos; 

• Pressão baixa água de alimentação; 

• Pressão baixa de ar de instrumentos; 

• Pressão alta na fornalha. 

Parte 4/5

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IX – INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE

INTERTRAVAMENTOS - PARADA DO EQUIPAMENTO 

.Nível baixo/baixo do tambor de vapor; 

.Nível alto/alto do tambor de vapor; 

.Parada dos ventiladores de tiragem induzida (IDF’s) 

.Parada do ventilador de ar forçado (ar primário); 

.Parada do ventilador auxiliar para over-fire; 

.Parada do ventilador para espargimento; 

.Pressão baixa dos instrumentos; 

.Alta pressão do vapor superaquecido; 

.Emergência (manual  – painel).

Nota Impo rtante: Para parâmetros de calibração e operação, deverão ser seguidos os recomendados no projeto especifico.

Parte 5/5

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X – PROBLEMAS TÍPICOS

Parte 1/2

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X–

PROBLEMAS TÍPICOS

Obs.: Para os componentes não produzidos pela DIB (venti ladores, motor es, válvulas, etc.), r ecomenda-se 

leitura e observância dos manuais específicos. Parte 2/2

PROBLEMAS O QUE PROVOCA 

Incrustação Aumenta a perda de carga (lados água, vapor, ar e gases)

Combustão Secundária Aumenta temperatura dos gases

Excesso de ar elevado Aumenta temperatura dos gases e diminui a porcentagem de CO2

Excesso de ar baixo Dimunui a temperatura dos gases e aumenta a porcentagem de CO2

Arraste de água Queda súbita da temperatura do vapor superaquecido

Acúmulo de fulígem Aumenta a perda de carga lado gás, bem como sua temperatura

Vazão de vapor aumenta Temperatura do gás aumenta / Nível Aumenta

Vazão de vapor diminui Temperatura do gás abaixa / Nível Diminui

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XI – RECOMENDAÇÕES

Parte 1/3

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XI – RECOMENDAÇÕES

Parte 2/3

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XI – RECOMENDAÇÕES

Parte 3/3

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CURVA DE AQUECIMENTO

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XII – PARTIDA FRIA DA UNIDADEa)  Preparativos 

•Inspecionar   o interior da fornalha verificando a existência de materiais que impeçam o

acendimento como: andaimes, extensão elétricas, etc.•Fechar as portas de inspeção superiores da Caldeira e Pré- aquecedores de ar de alta e baixatemperaturas, Economizadores e Ventiladores.

•Abrir as portas de lenha localizadas na parte frontais da caldeira.

•Verificar se o silo pulmão de biomassa está abastecido, ou seja, nível normal.

•Verificar se as roscas extratoras, dosadores e válvulas rotativas estão prontas para operar.

•Abrir  todas as válvulas de bloqueio dos transmissores, manômetros e medidores de vazão,mantendo as respectivas válvulas de dreno fechadas.

•Colocar em linha os visores de nível local do tambor de vapor e manter drenos fechados.

•Garantir  a selagem do sistema de retirada de cinzas na região da fornalha e o do lavador de

gases.

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XII – PARTIDA FRIA DA UNIDADEb) Manob ras que antecedem o atendimento 

•Colocar os compressores de ar de comando em operação.

•Certificar que: O nível de água do TV esteja com 40 % no indicador do visor local;

O nível de água do Desaerador esteja com 60% no indicador dovisor local;

O nível de cavaco no Silo esteja normal.

•Abrir injeção química para o tambor e tanque de alimentação (Desaerador), mantendo fechadasàs tomadas de amostras.

•Fechar as válvulas de isolação e válvulas da linha de descarga continua para o tanque flash.•Abrir válvulas de bloqueio mantendo-se as válvulas automáticas de descarga intermitente dotambor inferior fechadas. Se necessário abri-las na sala de comando.

•Alinhar a válvula de controle de alimentação de água, deixando o by-pass fechado, poremabrindo a válvula gaveta da linha que vai direto para tambor de vapor, by-passando oeconomizador/condensador.

Parte 1 / 3

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XII – PARTIDA FRIA DA UNIDADEb) Manob ras que antecedem o atendimento 

•Colocar   os sistemas de controle em manual:

•Controle de nível do tambor superior;

•Controle de combustão;•Controle de depressão da fornalha;

•Controle de temperatura do vapor no superaquecedor;

•Manter  fechada a válvula de vapor que sai do tambor para o condensador;

•Abrir os drenos e vents do Economizador;

•Abrir as válvulas de vents dos coletores das paredes de água e tambor de vapor;

•Verificar se os drenos da caldeira, coletores das paredes de água estão fechados;

•Manter  abertas as válvulas de drenos de vapor dos coletores de entrada e saída dosuperaquecedor;

•Abrir a válvula manual de partida do superaquecedor;Parte 2 / 3

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•Abrir pelo painel a válvula de partida automática do superaquecedor;

•Testar todos os atuadores pneumáticos dos ventiladores e das grelhas basculantes,abrindo e fechando os mesmos, verificando a sua funcionalidade;

•Manter as bandejas dos espargidores  –300, ou seja, para baixo;

•Abrir  os dampers de controle dos ventiladores primário, over-fire, espargidores e induzidos,mantendo os ventiladores desligados;

Ligar as válvulas rotativas de cavaco, permanecendo as roscas extratoras/dosadoras desligadas;•Ligar as válvulas de descargas de cinzas do feixe de convecção e pré- ar/economizador;

•Abrir as válvulas de água para as canaletas de cinzas, deixando a linha de água para a moega dagrelha fechada.

•Abrir a válvula superior de água para o Lavador de gases e manter uma pressão de 0.3Kgf/cm2;

XII–

PARTIDA FRIA DA UNIDADEb) Manob ras que antecedem o atendim ento 

Parte 3 / 3

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XII–

PARTIDA FRIA DA UNIDADE

c) Acendimento da caldeira 

•Proceder à alimentação de lenha fina e seca sobre a grelha fixa;

•Acender a caldeira colocando fogo sobre a lenha espalhada na grelha;

•Manter os ventiladores desligados;

•Manter  o fogo constante durante 03 horas de dosagem de lenha manualmente através dasportas de lenha localizada na parte frontal da caldeira;

•Quando a pressão do vapor atingir 1,0 Kgf/cm2, fechar os vents dos coletores das paredes de

água, do tambor de vapor e drenos dos coletores dos superaquecedores, mantendo-se a válvulade partida do superaquecedor aberta;

•Ligar  uma das bombas de água de alimentação, mantendo a linha de recirculação da mesmaaberta para garantir o fluxo mínimo;

•Fechar o damper pelo painel do ventilador induzido a ser ligado, mantendo o damper do outroventilador induzido aberto;

Parte 1/7

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•Ligar  o ventilador induzido selecionado. Após a rotação atingir a nominal, se necessário

abrir lentamente o damper e manter a depressão da fornalha em  –5mmCA;

•Fechar  o damper do outro ventilador induzido e ligá-lo. Após atingir a rotação nominal, senecessário abrir lentamente o damper de controle do mesmo mantendo-se a depressão nafornalha e a estabilidade da combustão;

•Fechar o damper de controle do ventilador primário (pré-ar de baixa) e ligá-lo. Após atingir a

rotação nominal, abrir lentamente o damper até 10%;•Preparar para iniciar a dosagem continua de cavaco quando a temperatura atingir 100 0C ea pressão do vapor 1,0 Kgf/cm2, após cerca de 03 horas do acendimento;

XII–

PARTIDA FRIA DA UNIDADEc) Ac endimento da caldeira 

Parte 2/7

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XII–

PARTIDA FRIA DA UNIDADEc) Acendimento da caldeira 

•Regular os registros dos dutos do over-fire, saída do pré-ar de alta do seguinte modo:

.Registro frontal superior  – 60% aberto;

.Registro traseiro superior  – 40% aberto;

.Registro frontal inferior  – 30% aberto;

.Registro traseiro intermediário - 30% aberto;

.Registro traseiro inferior - 60% aberto.

Fechar o damper do ventilador auxiliar para espargimento/ar pulsante e ligá-lo. Após atingir arotação nominal abrir lentamente o damper mantendo-se uma pressão de saída de 200mmCA;

•Fechar  o damper do ventilador auxiliar para over-fire (pré-ar de alta) e ligá-lo. Após atingir arotação nominal abrir lentamente o damper até 20%;

•Balancear a fornalha, deixando a mesma de -5 a -10mmCA;.

Parte 3/7

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XII–

PARTIDA FRIA DA UNIDADEc) Acendimento da caldeira 

•Passar  o controle da depressão da fornalha para automático, desde que não haja nenhumproblema de variação na fornalha, ficar atento!

•Ligar  as roscas dosadoras 2 e 5 e posteriormente às respectivas roscas extratoras mantendoalimentação de cavaco;

•Caso a pressão da Caldeira se eleve rapidamente desligar as roscas extratoras e ligá-lasnovamente, alternadamente;

•Quando a pressão atingir 5Kgf/cm2 e as roscas estarem funcionando sem ter que desligá-las,

aumentar gradativamente a velocidade das roscas ou colocar em funcionamento as roscas 3 e 6 ,para que a elevação da pressão ocorra conforme curva de aquecimento. Nessa fase a curva deaquecimento é de 4,0 Kgf/cm2 por hora;

•Controlar o nível de água no tambor de vapor em 40% e se necessário dar descargas de fundono tambor inferior de forma a controlar o nível, monitorando o nível pelo visor de nível local;

Parte 4/7

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XII–

PARTIDA FRIA DA UNIDADEc) Acendimento da caldeira 

•Elevar  a pressão da caldeira até 15Kgf/cm2, aumentando gradativamente as roscas

extratoras/dosadoras ou colocar em funcionamento as roscas 1 e 6, para que a elevação depressão ocorra conforme a curva de aquecimento;

•Nessa fase a curva de aquecimento é de 5,0 Kgf/cm2 por hora;•Verificar constantemente, possíveis arrastes de combustíveis que possam causar entupimentos;

.Monitorar a temperatura do ar em baixo da grelha, a mesma não deve ultrapassar 250 0C;

•Constatando que exista fluxo de água para manter o nível no tambor de vapor, é possível entãoa colocação em linha do economizador, abrindo lentamente a válvula gaveta localizada após aválvula de controle, aguardando que o ar interno saia totalmente da tubulação e dos coletoresinferior e superior do economizador, fechando os drenos e em seguida o vent assim que águacomeçar fluir, em seguida a água encaminha para o condensador e flui para o tambor de vapor.

 Abrir toda a válvula gaveta dessa linha principal e fechar a válvula gaveta do by-pass. O controlepassa a ser monitorado pelo painel.

Parte 5/7

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XII–

PARTIDA FRIA DA UNIDADEc) Acendimento da caldeira 

•Fluindo água pelo condensador, podemos alinhar o lado vapor do condensador deixando ovent aberto, abrir gradativamente as válvulas de vapor saturado que sai do tambor superior,

aquecendo o condensador lentamente e em seguida fechar o vent .•Aumentar  a pressão da caldeira até cerca de 45 Kgf/cm2 em uma hora aumentando-segradativamente a velocidade dos alimentadores.

•Nesse caso a curva de aquecimento é de 0.4 Kgf/cm2 por minuto.

•Caso necessário, os dampers dos ventiladores poderão ser abertos via PLC;

•Controlar a temperatura do vapor superaquecido através da válvula de partida, mantendo-seem torno de 350 0C;

•Estabilizar  a produção de vapor e proceder à passagem dos sistemas de controle de nível,combustão em automático;

•Ajustar o ar de espargimento quando a caldeira estiver com produção estabilizada, verificando

a distribuição do cavaco na grelha fixa resfriada;. Parte 6/7

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XII–

PARTIDA FRIA DA UNIDADEc) Acendimento da caldeira 

•Fechar   a válvula de partida somente acima de 30% da produção de vapor dacaldeira (60 T/h);

•Proceder ao rolamento da turbina com uma pressão da caldeira em 42 Kgf/cm2 ea temperatura do vapor em 420 0C;

•Após o rolamento de a turbina proceder à elevação da pressão da caldeira em 42

Kgf/cm2 a taxa de 0.4 Kgf/cm2 por minuto, aumentando-se gradativamente avelocidade dos alimentadores, ajustando o ar de combustão, verificando atemperatura dos gases na saída da chaminé, ajustando a entrada de água nolavador de gases.

Parte 7/7

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XIII–

CONSERVAÇÃO DE CALDEIRASFORA DE OPERAÇÃO

Um mês ou menos para colocação da caldeira em marcha.

•Procedimento: - Utilizar água tratada aquecida (desaerada ou condensada);

- Adicionar inibidor de corrosão;

- Manter pH 11;

-Verificar concentração de 15 em 15 dias;

a) Apl icar em períodos cu rto s 

. Notas:- Caldeira sem superaquecedores: Encher totalmente a Caldeira

- Caldeira com superaquecedores não drenavéis:

- Encher com água até o nível normal em seguida preencher o tambor de vapor e osuperaquecedor com N2, ou encher o super com água (desminerizada oudesaerada/condensada) e adcionar hidrazina mantendo pH9,5 a 10,5.

Parte 1/3 

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 Acima de um mês. (Proteção seca)

•Procedimento:

ABERTA

-Drenar completamente e secar com ar quente e mantendo a temperatura interna de 30 a 400C com lâmpadas/resistências elétricas.

-Tapar o topo da chaminé para evitar a entrada de água da chuva.

-Colocar capas plásticas em todas as bocas dos ventiladores, bem como nos motores deacionamentos.

-Colocar desumidificante nas seções internas dos dutos.

-Fazer Inspeção periódica mensal para constatar não formação de condensação.

XIII–

CONSERVAÇÃO DE CALDEIRASFORA DE OPERAÇÃO

b) Ap licar em períod os lon go s 

Parte 2/3

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FECHADA

- Drenar completamente e secar com ar quente e distribuir dessecante (sílica-gel, calvirgem, alumina ativa) em seu interior) .

-Inspeção periódica mensal para constatar saturação do dessecante.

XIII–

CONSERVAÇÃO DE CALDEIRASFORA DE OPERAÇÃO

b) Ap licar em períod os lon go s 

OUTRAS PARTES – LADO EXTERNO

- Inspeção/limpeza manual e ar comprimido isento de água (seco). Nas regiões criticasaquecida por lâmpadas ou resistência elétricas.

c) Em todas as cond ições 

Parte 3/3

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XIII–

MANUTENÇÃO DIÁRIA / SEMANAL /PROGRAMADA.DIARIA (Caldeir a em operação) 

•Moto-Bombas   – Pressões de sucção/recalque, desgaste no rotor,

temperatura dos mancais, lubrificação, limpeza dos filtros. •Variad.. /redut./motores   – Sistema de refrigeração, nível de óleo, lubrificação. 

•Motor Elétrico   – Temperatura , monitoramento da amperagem.

•Partes de Pressão   – Monitorar estado e dados de projeto.

•Instrumentos   – Monitoramento campo/painel.

•Economizador    – Monitorar dados de projeto.

•Ventiladores   – Temperatura dos mancais.•Pré-ar   – Monitorar dados de projeto.

•Sistema pneumático   – Lubrificação.

•Grelha basculante   – Funcionamento. 

•Registro de ar   – Funcionamento

•Visor de nível   – Drenagem.

•Válvulas   –  Vazamentos. 

•Flanges   –  Vazamentos. 

•Sopradores de fuligem   –   Lubrificação. 

•Portas,Tomadas e Visores   – Estado geral  

•Over-Fire/Bandeja   – Regulagem. 

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SEMANAL (Caldeira em operação)

•Visor de Nível   – torneira superior/inferior vazamentos.

•Garrafa de Nível   – Drenagem, by-pass no trip do eletrodo.

•Sopradores de Fuligem   – Se travado , programar parada para inspeção interna.

•Grelha basculante   – Sistema de ar e lubrificação. 

•Registro de ar    – Verificar abertura e fechamento.

•Câmara de Combustão   – Estado. 

•Selagem/Invólucro   – Estado. 

•Pré-ar    – Entupimento de tubos , programar parada e limpar. 

XIII–

MANUTENÇÃO DIÁRIA / SEMANAL /PROGRAMADA

Parte 2/3

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PARADA PROGRAMADA (Caldeira fora de operação)

•Visor de Nível   –  Substituição dos vidros, lamina de mica, juntas e gaxetas.

•Sopradores de Fuligem   –  Desmontagem e manutenção nos cabeçotes, lanças.

•Variadores/Redutores    –  Manutenção se necessária.

•Garrafa de nível   –  Chave de nível, juntas..

•Moto-bombas   –  Manutenção se necessária.

•Motor Elétrico   –  Manutenção se necessário.

•Flanges   –  Substituição de juntas. 

Pré-ar/Economizador  – 

Inspeção geral.•Caldeira propriamente dita   –  Inspeção Geral.

•Instrumentos   –  Recalibração.

•Câmara de Combustão   –  Inspeção geral.

•Grelha Basculante   –   Inspeção geral. 

XIII–

MANUTENÇÃO DIÁRIA / SEMANAL /PROGRAMADA

.  .Desaerador – 

  Inspeção geral  .Ventiladores  –   Inspeção geral  

.Válvulas  –   Manutenção. 

Parte 3/3

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OBRIGADO PELA 

 ATENÇÃO & 

SUCESSO